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Secretaria de Segurança Pública

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GDF intensifica uso de dados para orientar políticas de segurança pública

Dados orientam decisões — e, no Distrito Federal, essa lógica tem guiado medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na área de segurança pública. A mais recente, que restringe o funcionamento de distribuidoras de bebidas entre meia-noite e 6h, é um exemplo claro de como o uso inteligente das informações pode gerar ações efetivas no combate à criminalidade. A decisão, implementada por meio de uma portaria conjunta da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e da Secretaria de Governo, foi baseada em evidências que associam ocorrências de homicídios à movimentação nesses estabelecimentos durante a madrugada. "Embora os resultados ainda estejam em análise, os primeiros indicadores são bastante positivos, com redução perceptível da criminalidade nesses locais. Apesar de o foco principal ser a diminuição dos crimes contra a vida, também temos registrado queda em outros indicadores de segurança pública”, destaca o titular da SSP-DF, Sandro Avelar. Há uma década, o Distrito Federal conta com uma unidade especializada na análise de dados de segurança pública: a Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo o secretário, as estratégias da pasta – baseadas em evidências e diagnósticos técnicos – permitem ações de enfrentamento qualificado. “Cada medida adotada resulta de análises de dados que fortalecem a segurança da população. Recentemente lançamos o primeiro anuário de segurança pública do DF, um estudo que reúne informações que orientam políticas públicas e aprimoram a transparência e o diálogo com a sociedade civil”, acrescenta. Fortalecimento da gestão da informação Há uma década, o Distrito Federal conta com uma unidade especializada na análise de dados de segurança pública: a Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF. O setor é responsável por estudos diagnósticos sobre a criminalidade, a partir da integração de registros policiais, atendimentos do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e pesquisas junto à população. “O uso de tecnologia na análise integrada de diferentes bancos de dados nos permite elaborar estudos cada vez mais completos”, afirma o subsecretário George Couto. Com o objetivo de fortalecer ainda mais esse processo, a SSP-DF instituiu, em abril deste ano, a Secretaria Executiva Institucional e de Políticas de Segurança Pública, voltada à articulação entre as áreas de políticas públicas, prevenção criminal e gestão da informação. “O uso de tecnologia na análise integrada de diferentes bancos de dados nos permite elaborar estudos cada vez mais completos”, afirma o subsecretário George Couto “Com essa secretaria, conseguimos aperfeiçoar o processo de formulação e implementação de políticas públicas consistentes, duradouras e com resultados reais para a população”, explica o secretário executivo Thiago Frederico de Souza Costa. “Esse olhar técnico e estruturado permite avançar com medidas como a regulamentação das distribuidoras, pautadas na prevenção e na redução da criminalidade”, acrescenta. [LEIA_TAMBEM]Diagnósticos em ações qualificadas Além do embasamento técnico, as análises qualificam a atuação tático operacional das forças de segurança do DF. O policiamento ostensivo orientado pela inteligência, a repressão qualificada e o uso de tecnologias têm sido aliados essenciais para transformar os diagnósticos em resultados concretos. Segundo a SSP-DF, a estratégia atual se baseia na integralidade das ações, em que o combate à criminalidade é compartilhado com outras áreas do governo e envolve a participação ativa da população. “Contamos com a atuação de diversas instituições e da sociedade civil que, dentro de suas competências, somam esforços para que nossos diagnósticos resultem em desdobramentos operacionais efetivos”, finaliza Thiago. Resultados consistentes O aprimoramento da gestão da segurança pública no DF reflete-se em uma tendência de queda dos principais indicadores, com destaque para a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs), como homicídios e latrocínios. A queda é atribuída a ações integradas de inteligência, monitoramento por câmeras, parcerias entre órgãos e à adoção de estratégias baseadas em evidências. Um exemplo é o programa Segurança Integral, implementado em 2023, que fortalece a articulação entre as forças de segurança e levou o DF a alcançar um novo recorde histórico na taxa de homicídios por 100 mil habitantes.

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Venda e uso de fogos de artifício com barulho são proibidos no Distrito Federal; saiba as regras

Fim de ano é quase sinônimo de fogos de artifício. Mas, ao menos aqui no Distrito Federal, isso quer dizer apenas luzes no céu, nada de barulho. Desde 2023, uma portaria conjunta da Secretaria de Segurança Pública e do Brasília Ambiental proíbe o manuseio, a utilização e a comercialização de fogos com estampido. Os artefatos não podem ultrapassar 100 decibéis — medidos a 100 metros de altura — e não podem ser usados em eventos com participação de animais ou em áreas próximas a zoológicos, santuários, abrigos, parques públicos e áreas de preservação permanente. O objetivo é promover um ambiente mais tranquilo e seguro àqueles que são mais sensíveis a sons altos, como pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), idosos e animais de estimação. Os artefatos não podem ultrapassar 100 decibéis — medidos a 100 metros de altura — e não podem ser usados em eventos com participação de animais ou em áreas próximas a zoológicos, santuários, abrigos, parques públicos e áreas de preservação permanente | Foto: Divulgação “A lei foi regulamentada em 2023. A partir de então, todos os eventos que utilizam fogos de artifícios precisam de autorização. Essa autorização é dada pela Divisão de Armas, Munições e Explosivos (Dame) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O Brasília Ambiental é consultado no caso de interferência em áreas com unidade de conservação e fauna. Após as autorizações emitidas, a fiscalização ambiental vai fazer o monitoramento”, detalha a superintendente de Fiscalização e Monitoramento Ambiental do Brasília Ambiental, Simone Moura, acrescentando que, em 2024, não houve autuações por excesso de barulho, apenas uma por uso em local não permitido. A venda dos artefatos também é fiscalizada. Os interessados em comprar fogos de artifício precisam de uma autorização junto às autoridades do governo e essa compra só pode ser feita em comércios cadastrados. “A soltura eventual, pelo cidadão, é precedida pela compra dos fogos em lojas especializadas e que só podem vender os tipos de fogos sem estampidos. As lojas aqui no DF não podem vender fogos com estampido acima de 100 decibéis e essa fiscalização é feita pela Dame”, aponta Simone Moura. O uso dos fogos deve ser comunicado à Polícia Civil com antecedência mínima de 10 dias. As regras valem para eventos públicos e particulares, em recintos abertos ou fechados, para pessoas físicas e jurídicas. O descumprimento pode ser enquadrado no artigo 253 do Código Penal, que prevê pena de seis meses a dois anos de detenção e multa. Campanha O Instituto Cultural e do Bem-Estar Animal (ICBEM), com apoio do Brasília Ambiental e da Secretaria de Proteção Animal, tem realizado uma campanha contra os fogos de artifício neste fim de ano. O grupo defende o uso de fogos de baixo estampido como uma alternativa aos tradicionais. A ação prevê, entre outras coisas, a fiscalização de lojas, blitz para orientar a população e campanha nas redes sociais, por meio da tag #FogosSemRuido. Caso a população flagre uma violação dessas normas, pode fazer uma denúncia anônima à Polícia Civil pelo número 197, ou à Polícia Militar, pelo número 190. É possível denunciar ainda pela Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal, pelo telefone 162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br. Nesse caso, a denúncia será encaminhada ao Brasília Ambiental.

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Corpo de Bombeiros do DF: um ano de inovações, integração e atendimento humanizado

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) consolidou-se neste ano como um pilar fundamental da segurança e do bem-estar da população, reforçando seu compromisso com a proteção da sociedade e o aprimoramento do atendimento humanizado. Em 2024, a corporação não só buscou intensificar o melhor atendimento em suas operações, mas também estreitou ainda mais os laços de integração com o Governo do Distrito Federal (GDF), a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e as demais forças de segurança, visando a proporcionar um atendimento eficaz e ágil à comunidade. O Corpo de Bombeiros do DF investiu em treinamento contínuo para seus profissionais em 2024 | Foto: Divulgação/CBMDF “Este foi um ano de grandes realizações para o CBMDF”, afirma o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva. “Conseguimos não apenas manter nossa tradição de excelência no atendimento de emergência, mas também avançamos na humanização do nosso trabalho e no fortalecimento das parcerias com outras forças de segurança.” “Conseguimos não apenas manter nossa tradição de excelência no atendimento de emergência, mas também avançamos na humanização do nosso trabalho e no fortalecimento das parcerias com outras forças de segurança” Sandro Gomes Santos da Silva, comandante-geral do CBMDF Dedicação O destaque do CBMDF neste ano foi a ampliação das práticas de atendimento humanizado. A corporação adotou protocolos de atendimento com foco no cuidado e na acolhida das vítimas, com especial atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade. A instituição investiu em treinamento contínuo para seus profissionais, com ênfase na escuta ativa, na calma em momentos de tensão e no cuidado com o aspecto psicológico das vítimas. A prioridade no atendimento se estendeu também aos profissionais que atuam diretamente na assistência à comunidade. O CBMDF foi pioneiro, entre as corporações de bombeiros do Brasil, a implantar a Política de Qualidade de Vida no Trabalho. Novos protocolos de atendimento do Corpo de Bombeiros preveem atenção especial a pessoas em vulnerabilidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O sistema tem como objetivo reduzir o estresse, promover o bem-estar e prevenir a síndrome de Burnout entre os profissionais, alinhando a qualidade de vida dos servidores à eficácia na execução da missão institucional. “Ao cuidar de nossos servidores, garantimos que eles possam cuidar melhor da comunidade”, reforça o coronel Sandro. Tecnologia O avanço da tecnologia foi outro fator crucial para a instituição em 2024. O investimento em novos recursos tecnológicos, como drones para mapeamento de áreas de risco e sistemas de comunicação mais eficientes, garantiu maior rapidez nas operações, como no monitoramento dos incêndios florestais, e maior segurança aos profissionais envolvidos. O comando também deu continuidade ao projeto de melhoria das comunicações nas operações, iniciando a implantação da rede digital Tetra, que busca oferecer uma comunicação mais eficaz entre os militares durante as ocorrências. À medida que 2024 chega ao fim, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal reafirma o compromisso com a excelência no atendimento e a busca incessante por inovações e melhorias. “Em 2025, continuaremos firmes na nossa missão de salvar vidas e proteger a comunidade, com um olhar atento à humanização do atendimento e ao fortalecimento das parcerias institucionais”, frisa o coronel Sandro. *Com informações do CBMDF

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União cede imóveis ao Distrito Federal para projetos de saúde e segurança pública

O governo federal assinou, nesta quinta-feira (27), o contrato de cessão de dois imóveis ao Governo do Distrito Federal (GDF). O acordo foi firmado no âmbito do Programa de Democratização de Imóveis da União, cujo objetivo é destinar os espaços para implementação de políticas públicas estratégicas em benefício da população e dos entes federativos. Cerimônia da cessão dos terrenos foi realizada no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os endereços celebrados no contrato de cessão compreendem a sede do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), localizado dentro do Hospital das Forças Armadas, e um edifício na Quadra 506 Norte, onde será criado um espaço dedicado ao combate à violência doméstica e feminicídio. A assinatura ocorreu pela manhã, no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, e marcou, também, a instalação do fórum de apoio ao programa. O grupo de trabalho será composto por representantes de órgãos do GDF, do governo federal e organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Políticas públicas R$ 15 mil Valor do subsídio para entrada nas habitações populares do DF Presente à cerimônia, o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, celebrou a cessão dos dois imóveis e lembrou da recente concessão do terreno onde ficará, futuramente, a Policlínica do Gama: “Esses dois terrenos se somam a outra doação feita pelo governo federal, do espaço onde estamos fazendo a Policlínica. Serão três andares com 2,7 mil m² de área construída e cujo serviço vai ajudar muito na questão da saúde pública da região Sul do DF”. Araújo também ressaltou o investimento constante do GDF no fomento de políticas públicas voltadas para a moradia: “Há dez dias, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei de implantação do cheque moradia. Ele define um subsídio de R$ 15 mil para famílias darem entrada nas habitações populares do DF. Nesta quinta, entregamos os primeiros benefícios”. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou que o fórum com representantes da União, DF e movimentos sociais será um importante espaço de diálogo na deliberação de temas relacionados à moradia. “Vai ser um importante espaço de diálogo”, declarou. “Apesar de consultivo, quase tudo que vai sair do fórum será implementado”. Saúde e segurança Um dos endereços cedidos pela União ao DF tem quase 5 mil m² e abriga, hoje, o ICTDF. O instituto é referência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento especializado de alta complexidade de cardiologia e transplantes “O ICTDF presta um serviço de excelência à população e é a porta de entrada de todos os pacientes de alta complexidade do ponto de vista cardiológico e de transplantes”, lembrou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. “Além da parte assistencial, o instituto tem atuação dedicada ao ensino e pesquisa, que são muito importantes para a saúde pública do DF”. O outro diz respeito a um edifício na Quadra 506 Norte, destinado à Secretaria de Segurança Pública (SSP). Segundo o secretário-executivo da pasta, Alexandre Patury, o objetivo é transformar o espaço em sede de projetos e ações relacionadas ao combate à violência doméstica e feminicídio. “Ali era uma área com muita violência e circulação de criminosos; eles utilizavam o prédio abandonado”, apontou. “Além de trazer mais segurança para a região, vamos ter, naquele ponto específico, um prédio temático dedicado ao combate à violência contra a mulher.” A expectativa é de reunir no equipamento uma série de serviços públicos em segurança. “No local, teremos o Pró-Vida da Polícia Militar, as delegacias especiais de Atendimento à Mulher e a participação da Secretaria da Mulher”, acrescentou Patury.

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Servidores serão capacitados para atender vítimas de violência

Em mais uma ação de enfrentamento à violência contra a mulher, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta segunda-feira (25), o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres, para capacitar os servidores públicos no atendimento às vítimas de violência doméstica. O foco é qualificar todos os profissionais das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Administração Penitenciária (Seape) e da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), mas qualquer funcionário da administração pública poderá se inscrever pelo site da Escola de Governo (Egov) de forma voluntária. Inscrições para o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres ficam abertas até 10 de abril; as aulas do primeiro ciclo começam no dia 15 do mesmo mês | Fotos: Rodrigo de Castro/ SSPDF As inscrições estão abertas até 10 de abril. As atividades do primeiro ciclo começam em 15 de abril e seguem até 16 de maio. A cada 30 dias, novas turmas serão abertas pela Egov. A previsão é de que nove ciclos sejam necessários para capacitar todo o público-alvo, mas a ideia é manter a oferta por 12 ciclos. Sob coordenação da SSP-DF, o curso foi desenvolvido com a participação de representantes das forças de segurança e das secretarias envolvidas na temática – Seape, Sejus, Saúde (SES-DF) e Mulher (SMDF) – em cumprimento a determinação do Decreto nº 45.404, de janeiro deste ano. O documento instituiu um grupo de trabalho para a formação e aperfeiçoamento das forças de segurança no combate à violência contra a mulher. O objetivo é garantir um atendimento mais acolhedor e informativo às vítimas, com a apresentação dos programas e políticas públicas existentes e evitando a revitimização. “Queremos fazer tudo para proteger as nossas mulheres desde a infância, e a educação é fundamental” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “O curso decorre de uma preocupação do governo com a manutenção dos índices de violência. A Segurança Pública tem dado excelentes respostas, com todos os feminicídios elucidados e todos os autores respondendo pelos crimes. Mas nós achamos que isso ainda é pouco; precisamos dar uma atenção integral para a mulher, e o curso veio com esse enfoque”, explicou o coordenador do programa Ressignificar, o delegado Rafael Sampaio. “Não dá para somente prendermos os criminosos, temos que cuidar das vítimas dando uma atenção integral.” A meta é capacitar 24 mil servidores do público-alvo até outubro de 2025. “Esse programa é 100% voltado para as forças de segurança, mas esperamos que o curso vá além, que possamos realmente dar o exemplo. Queremos fazer tudo para proteger as nossas mulheres desde a infância, e a educação é fundamental. Nosso papel é lutar e mudar, para que possamos alcançar a meta de feminicídio zero no Distrito Federal”, definiu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, comemorou a concretização do curso e disse esperar que servidores de outras pastas também participem do projeto. “Essa pauta da mulher tem que ser falada e estudada. Precisamos ter servidores capacitados. Neste mês das mulheres, tivemos 250 ações, mas acho que essa é a principal, porque está diretamente ligada à pauta do combate à violência contra a mulher”, destacou. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, comemorou a concretização do curso: “Essa pauta da mulher tem que ser falada e estudada. Precisamos ter servidores capacitados” Conteúdo O curso é composto por três módulos. O primeiro aborda a história e o contexto social da violência contra as mulheres. O segundo apresenta as ações concretas do GDF, enquanto o último aponta as estratégias de enfrentamento à violência contra as mulheres nas instituições de segurança pública do DF. Metade do curso será oferecida de forma online pela plataforma da Egov, numa carga horária de 20 horas/aula, e a outra metade em aulas presenciais – esse último formato foi desenvolvido apenas para o público-alvo. A capitã Monica Pontes, que é coordenadora-geral do Programa de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), ficou responsável pelo desenvolvimento da primeira aula, com o tema “Contexto histórico da violência, agressividade e conflito”. Para ela, o curso tem como principal objetivo conscientizar os profissionais que farão o atendimento das vítimas. “Antes de ser um servidor da Segurança Pública, ele é um cidadão, então conscientizá-lo como cidadão é conscientizá-lo enquanto profissional, porque precisamos evitar a revitimização da vítima, que já está numa situação de vulnerabilidade”, explica. A coordenadora-geral do Provid destaca ainda que o curso será capaz de auxiliar servidores a identificarem antecipadamente casos de violência doméstica: “As mulheres em geral também precisam entender quando estão sofrendo violência, porque outro ponto muito difícil é elas se perceberem vítimas. Tudo isso é muito importante porque é uma violência que acontece em âmbito privado, o que torna muito complexa a nossa atuação, e tem também toda a questão da cultura social”, acrescenta. “Todos os meses teremos turmas do Ressignificar. Queremos abrir 12 turmas por ano. Além de qualificar os servidores da segurança pública, esse curso está disponível para todos os servidores públicos que queiram ampliar seu conhecimento. Cada um que fizer garante a disseminação do conhecimento, e isso impacta o resultado final do atendimento da população”, avaliou a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino.

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Mais um agressor preso por descumprimento de medida protetiva

O monitoramento realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) a vítimas de violência doméstica resultou em mais uma prisão de agressor nesta quinta-feira (25), a segunda desta semana. [Olho texto=”“O ideal é que não houvesse nenhum descumprimento das medidas, mas a rapidez da ação mostra a importância e a eficiência do serviço, operado com um sistema inteligente, que emite alertas sempre que a área de exclusão é acessada, e com o olhar atento de nossos servidores”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] A vítima integra o Serviço de Proteção à Mulher, em que ela e o agressor são monitorados. O autor violou a área de exclusão determinada pelo Judiciário e, mesmo após alertas sonoros e tentativas de contato feitas pelos servidores da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), ele permaneceu nas proximidades do local de trabalho da protegida. O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), foi imediatamente acionado e encaminhou a viatura mais próxima para efetuar a prisão em flagrante do agressor. “Esta é a segunda prisão realizada nesta semana, o que mostra a efetividade de nosso programa no monitoramento para proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. Mesmo com a medida protetiva de urgência, alguns agressores insistem em não respeitá-la. Nesses casos, nosso serviço é essencial”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “O ideal é que não houvesse nenhum descumprimento das medidas, mas a rapidez da ação mostra a importância e a eficiência do serviço, operado com um sistema inteligente, que emite alertas sempre que a área de exclusão é acessada, e com o olhar atento de nossos servidores”, completa Avelar. Esta é a 10ª prisão realizada desde o lançamento do Serviço de Proteção, em março de 2021. Nos demais casos, não foi necessário fazer prisões, evidenciando a efetividade dos protocolos criados pela Segurança Pública para proteção de vítimas de violência de gênero. Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob): no local, funciona a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas | Foto: Divulgação/SSP-DF Serviço O Serviço de Proteção à Mulher é realizado por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), que funciona no mesmo espaço físico do Copom, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A proximidade das instituições proporciona maior celeridade do atendimento. O serviço é oferecido às vítimas de violência doméstica com Medida Protetiva de Urgência (MPU) em vigor, e implementado por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceite por parte da vítima. “Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo. Concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor e ambos são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia”, explica o secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Quarenta e três mulheres e 49 agressores são monitorados atualmente por meio de dispositivos. “Desde a criação, já foram 357 monitorados”, enfatiza a diretora da DMPP, Andrea Boanova. Em atendimento complementar às vítimas que são monitoradas pela DMPP, funciona – também no Ciob – uma sala de acolhimento. O atendimento é feito pela Secretaria da Mulher (SMDF), por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher 4 (Ceam 4). Nele, as mulheres encaminhadas para receber o dispositivo de segurança podem receber acompanhamento interdisciplinar – social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica. “É muito importante para as mulheres, vítimas de violência de gênero, saberem que as forças de segurança do DF trabalham para protegê-las. E que a Secretaria da Mulher está preparada para recebê-las nos quatro Centros Especializados de Atendimento à Mulher que temos no DF. Lá, ela vai receber orientações e serviços de acolhimento e encaminhamento aos programas do GDF”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Servidores da Defesa Civil podem aderir ao serviço voluntário

Com a publicação da Portaria nº 34/2020, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) regulamentou que servidores da Defesa Civil podem aderir aos serviços voluntários, desde que haja compatibilidade de horário. O coordenador de Operações da Defesa Civil, Gabriel Motta, ressalta: “Com os voluntários, a gente consegue ter um aumento de 20% na efetividade dos nossos serviços” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Atualmente, a Defesa Civil conta com 46 servidores que atuam na formulação de diretrizes e políticas de governo para minimizar os riscos de desastres ambientais e sociais. Desses, cerca de 25 se inscreveram para prestar serviços voluntários em prol da segurança do Distrito Federal.  “Com os voluntários, a gente consegue ter um aumento de 20% na efetividade dos nossos serviços”, especifica o coordenador de Operações da Defesa Civil, Gabriel Motta. Os voluntários trabalham nas atividades típicas do órgão, como vistorias em edificações e eventos e levantamento de área de risco. “Normalmente, os voluntários atuam às sextas à noite, aos sábados e aos domingos”, detalha o gestor. “No mês de junho, temos muitas festas juninas; então, com os voluntários, vamos suprir a demanda de vistoriar esses estabelecimentos para que a população do DF não corra riscos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Defesa Civil paga R$ 50 por hora trabalhada, o que reflete em um extra de aproximadamente R$ 1,6 mil no fim do mês. Os interessados podem se inscrever para o serviço voluntário, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI), todo dia 25 de cada mês, referente ao mês subsequente. Vistoria preventiva Na tarde desta quarta-feira (17), uma equipe da Defesa Civil esteve na ponte sobre o Córrego Vicente Pires, que liga o Guará II ao Núcleo Bandeirante, para uma vistoria. A visita foi feita após recebimento de denúncia. Servidores dessa equipe estão entre os cadastrados para trabalhos voluntários.  Durante a vistoria, os técnicos analisaram as estruturas da ponte – se há rachaduras, trincas, fissuras ou pontos de aço exposto. Foi constatado que a via está segura; e, após a fiscalização, os técnicos farão um relatório sobre a situação.

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Diretores de escolas públicas terão formação contra violência

Diretores das escolas públicas do DF vão receber orientações relativas à prevenção e ao enfrentamento de situações de violência no espaço escolar. A ação faz parte do plano de segurança para as escolas anunciado em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (13), pelos secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Sandro Avelar. Os secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Sandro Avelar: pastas se alinham para garantir a segurança nas escolas | Foto: Mary Leal/SEE [Olho texto=”“Estamos vivendo um novo momento em todo o Brasil que gera uma comoção social muito grande. Nossos diretores precisam estar atentos, saber como vão chamar os pais” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Proferida por profissionais da área de segurança pública, a palestra está agendada para segunda-feira (17), durante todo o dia, no Auditório Coronel José Nilton Matos, da Academia de Bombeiros Militar, no Setor Policial Sul. No encontro, os protocolos de segurança definidos pela SSP serão transmitidos aos diretores das unidades de ensino. “Todos os diretores precisam saber como agir para manter o ambiente escolar seguro”, afirma a secretária Hélvia Paranaguá. O objetivo é que os diretores sejam multiplicadores do conhecimento e repassem as orientações para a comunidade escolar. “Essa é a melhor forma de fazer a formação em tempo rápido para os 40 mil professores”, explica Hélvia. “Eles levarão tudo às suas equipes, o que inclui não somente os professores, mas orientadores, pedagogos, porteiros, os presentes no dia a dia da rotina escolar. Temos que repassar essas orientações. Estamos vivendo um novo momento em todo o Brasil que gera uma comoção social muito grande. Nossos diretores precisam estar atentos, saber como vão chamar os pais”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a aproximação com educadores e gestores da educação é muito importante no momento. “Não só pela oportunidade de troca de experiências entre os profissionais de segurança e de educação, mas para tratar sobre as ações preventivas de segurança pública que visam dar tranquilidade ao pleno funcionamento das instituições de ensino”, avalia. A formação será dividida em dois grupos, de acordo com as etapas de ensino de cada escola. Pela manhã, das 8h30 às 12h, reúne-se o Grupo 1, formado por diretores de unidades escolares de educação infantil, ensino fundamental (anos iniciais) e de instituições educacionais parceiras. Já entre as 14h e as 17h30, será a vez do Grupo 2: diretores de unidades escolares de ensino fundamental (anos finais), do ensino médio, de Educação de Jovens e Adultos (EJA), de educação profissional e ensino especial. *Com informações da Secretaria de Educação

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Confira os canais de denúncia do GDF para casos de ameaças às escolas

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início a uma série de medidas preventivas para evitar casos de violência no ambiente escolar. Entre as ações, está o reforço da divulgação dos canais oficiais de comunicação criados para que as denúncias sejam feitas às autoridades policiais. [Olho texto=”“É uma soma de esforços que está sendo feita (pelo GDF). Tudo será feito para que nós possamos transmitir essa segurança à nossa sociedade, principalmente, à comunidade que tem filhos nas escolas”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A população pode contactar a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para o relato de ameaças e casos de apologia à violência nas escolas por meio dos telefones 190 (emergência) e 197, Opção 0; dos números de WhatsApp (61) 98626-1197 e (61) 99968-8950 (Batalhão Escolar); e de forma digital pelo site da Delegacia Eletrônica ou pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br. A denúncia é sigilosa e é necessário encaminhar informações que comprovem o fato, como áudio de aplicativos de mensagens, prints de mensagens em redes sociais, imagens diversas, nomes de perfis envolvidos, vídeos diversos e números de telefones envolvidos. Após o envio, as autoridades farão a apuração e a investigação. “É uma soma de esforços que está sendo feita [pelo GDF]. Tudo será feito para que nós possamos transmitir essa segurança à nossa sociedade, principalmente, à comunidade que tem filhos nas escolas”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Arte: Divulgação/SSP Alerta aos trotes O secretário destaca que a segurança pública tem recebido muitas denúncias falsas e reafirma a necessidade de que os fatos relatados não sejam trotes. “Já foram várias denúncias falsas, ainda assim isso acaba repercutindo na nossa atividade do dia a dia. Demanda o tempo e os esforços da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e do Detran. É preciso que haja um engajamento da nossa comunidade para que todos nós, somando os esforços, não deixemos que aconteça nenhum ato que venha comprometer a segurança das escolas”, ressalta. Nesta semana, o GDF publicou um decreto que prevê punição com multa aos autores de acionamento indevido feito de má-fé ou que não objetive ou justifique um atendimento aos canais de serviço de atendimento de emergência e urgência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A multa será aplicada a proprietários de linhas telefônicas de onde sejam feitos trotes aos serviços telefônicos de atendimento à emergência e combate a incêndios ou ocorrências policiais, e também a autores desse tipo de acionamento por telefones públicos, quando for possível a identificação. A punição varia de R$ 1.302 (recebimento de chamada) a R$ 3.906 (acionamento de serviços com diligências realizadas), a depender da gravidade. Plano de segurança O governo anunciou na quinta-feira (13) um conjunto de medidas para a prevenção da violência e o reforço da segurança em um universo de 1.624 escolas e creches das redes pública e privada, além de faculdades e universidades. As ações envolvem o reforço no efetivo policial, a participação de vigilantes e o monitoramento da deep web – uma área da internet que fica “escondida”, tem pouca regulamentação e que, pela dificuldade de acesso, é usada para o compartilhamento de conteúdo ilegal – e perfis em redes sociais que fazem apologia à violência nas instituições de ensino. Como denunciar Delegacia eletrônica (pcdf.df.gov.br) E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br WhatsApp: 61 98626-1197 Telefone: 197 – opção 0 Emergência: 190 Batalhão escolar: 61 99968-8950

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Acompanhe a apresentação do plano de segurança para escolas

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Mulher Mais Segura completa dois anos nesta sexta-feira

Programa de enfrentamento aos crimes de gênero e feminicídio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o Mulher Mais Segura completa dois anos nesta sexta-feira (31). Criado com objetivo de fortalecer as ações integradas, aperfeiçoar processos e protocolos e reforçar mecanismos de proteção às mulheres, o programa reúne uma série de ações e medidas voltadas para o combate da violência de gênero, garantindo mais sincronia entre as medidas e, consequentemente, mais eficiência. “É uma união de esforços e ações sistemáticas da SSPe também de políticas coordenadas pelas forças de segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como a Secretaria da Mulher. Esta é uma luta de toda sociedade”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Desta forma, o Mulher Mais Segura deu espaço a novas estratégias de ação e fortalecimento daquelas já empregadas.” Entre as ações, está o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), que também completa dois anos de lançamento nesta sexta. O Viva Flor, a Aliança Distrital, o Painel de Feminicídio, o Protocolo de Operações Integradas, a campanha #MetaaColher e a reformulação da estratégia de divulgação dos vídeos de combate à violência de gênero da Turma – que têm sido trabalhados com alunos dos colégios de gestão compartilhada de ensino – também integram as ações do programa. Da mesma forma, o Mulher Mais Segura prevê estratégias já implementadas pelas forças de segurança, como unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I e Deam II), Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), Provid e Maria da Penha Online. Vítimas de violência doméstica e agressores são monitorados no Centro Integrado de Operações de Brasília | Fotos: Divulgação/SSP Monitoramento de vítimas O Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) é utilizado a partir da determinação do judiciário local. É oferecido às vítimas de violência doméstica com Medida Protetiva de Urgência (MPU) em vigor, e implementado por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após o aceite por parte da vítima. Neste caso, a vítima de violência recebe um dispositivo que poderá ser acionado sempre que a pessoa se sentir em perigo. Concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor. [Olho texto=”“O software nos possibilita ainda verificar se a vítima está em perigo e, assim, alertá-la a buscar um local seguro. Este é o grande diferencial desse dispositivo, pois a vítima não precisará acionar a Segurança Pública; nós iremos avisá-la”” assinatura=”Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Ambos são monitorados de forma simultânea, diretamente do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Agressores e vítimas são monitorados 24h, sete dias por semana, com localização da vítima por meio da tecnologia de georreferenciamento e abrangência em todo o DF. “Atualmente, 27 mulheres e 30 agressores são monitorados por meio do dispositivo. Desde a criação, já foram 283 monitorados”, enfatiza o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “O software nos possibilita ainda verificar se a vítima está em perigo e, assim, alertá-la a buscar um local seguro. Este é o grande diferencial desse dispositivo, pois a vítima não precisará acionar a Segurança Pública; nós iremos avisá-la”, completa Patury. Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) é utilizado a partir da determinação do judiciário local Caso haja emergência, por acionamento do dispositivo ou por conta de o agressor infringir alguma das regras de permanência com o equipamento, como danificar o equipamento ou por adentrar zonas de exclusão, ou proibidas, de acordo com determinação judicial, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da PMDF, será acionado imediatamente pela equipe de plantão da DMPP, e a ocorrência será priorizada pela viatura mais próxima. Nesse caso, o agressor será orientado a deixar o espaço, via SMS ou ligação. Caso ele não responda aos comandos, a PMDF será acionada tanto para detê-lo quanto para proteger a vítima. O Viva Flor, outro programa de monitoramento da SSP-DF, segue o mesmo fluxo de acionamento prioritário da PMDF, a partir do momento em que a vítima aciona o botão do dispositivo eletrônico. [Olho texto=”“Poder contar com todo o apoio e estrutura que a Segurança tem permite à Secretaria da Mulher trabalhar com tranquilidade para oferecer serviços de acolhimento, orientação e encaminhamento das mulheres em situação de violência. Por exemplo, o Ceam 4 é uma porta para promovermos as ações educativas e de conscientização sobre os direitos das mulheres e o combate à violência de gênero”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em dois anos de funcionamento, oito agressores foram presos por descumprimento de medidas. Nos demais casos, não foi necessário realizar prisões, o que mostra a efetividade do sistema, como afirma a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova. “O suporte e proteção às protegidas por meio da tecnologia e do olhar atento de nossos servidores é essencial para maior segurança dessas mulheres, o que indica que os protocolos criados pela Segurança Pública para protegê-las têm sido eficazes”, afirma a diretora. Em atendimento complementar às vítimas que são monitoradas pela DMPP, funciona – também no Ciob – uma sala de acolhimento. O atendimento é feito pela Secretaria da Mulher (SMDF), por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher 4 (Ceam 4), instalado no local. Nele, as mulheres encaminhadas para receber o dispositivo de segurança podem receber acompanhamento interdisciplinar – social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica. “Poder contar com todo o apoio e estrutura que a Segurança tem permite à Secretaria da Mulher trabalhar com tranquilidade para oferecer serviços de acolhimento, orientação e encaminhamento das mulheres em situação de violência. Por exemplo, o Ceam 4 é uma porta para promovermos as ações educativas e de conscientização sobre os direitos das mulheres e o combate à violência de gênero”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira Os Ceams têm como objetivo promover e assegurar o fortalecimento da autoestima e da autonomia e o resgate da cidadania, além da prevenção, interrupção e superação das situações de violações aos direitos. [Olho texto=”“O novo protocolo tem como objetivo garantir maior sincronia entre as medidas já adotadas e, consequentemente, prestar um serviço cada vez mais eficiente”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Protocolo Em dezembro do ano passado, a SSP lançou o Protocolo de Operações Integradas – Procedimento-Padrão de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, como parte do Mulher Mais Segura. O objetivo é aperfeiçoar os processos de atendimento às vítimas de violência doméstica e fortalecer mecanismos de proteção às mulheres. O documento reúne uma série de ações e medidas internas que dão mais celeridade e uniformidade aos atendimentos realizados às vítimas de violência de gênero. A elaboração do protocolo contou com a participação de representantes das polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran) e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), sob a coordenação da SSP, por meio da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) e da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi). A SMDF também participa da ação. “O novo protocolo tem como objetivo garantir maior sincronia entre as medidas já adotadas e, consequentemente, prestar um serviço cada vez mais eficiente”, argumenta o titular da pasta. Painel Outra medida que é parte das ações é o Painel Interativo de Feminicídios, disponível no site da SSP há cerca de dois anos. O objetivo é dar mais transparência e aumentar a interação dos diversos segmentos da sociedade com o governo no enfrentamento à violência contra a mulher. Os dados do Painel Interativo de Feminicídios são disponibilizados por meio de tecnologia de Business Intelligence (BI), semelhante ao Painel Covid, utilizado pelo GDF para divulgação das informações referentes à pandemia no DF. De forma dinâmica e interativa, é possível ter acesso a análises e estudos da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da SSP. São informações detalhadas de todos os feminicídios ocorridos no Distrito Federal desde a publicação da Lei nº 13.104, em março de 2015. “O estudo é aprofundado. Colhemos informações de todo o crime, desde o registro na delegacia até a condenação ou finalização do processo pelo Judiciário. Conseguimos disponibilizar informações detalhadas, que direcionam políticas públicas de prevenção e podem contribuir para que a população conheça melhor como este crime ocorre e, principalmente, como evitá-lo”, detalha o coordenador da CTMHF,  delegado Marcelo Zago. Arte: SSP #MetaaColher A campanha contínua de prevenção ao feminicídio #MetaaColher foi reformulada e reforçada neste mês de março. O objetivo é alertar a população sobre a importância da denúncia dos casos de violência doméstica e convida toda a população a repensar a máxima de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Com o slogan “A melhor arma contra o feminicídio é a denúncia”, o movimento se pauta em estatísticas levantadas pela CTMHF. Um dos dados mostra que, em 71,1% dos casos de feminicídio, a vítima não havia feito nenhum registro de violência doméstica. Ocorre que, durante a investigação, entre essas que não registraram, em 48,7% dos casos há informações no processo – a partir de depoimentos de parentes, vizinhos ou amigos – de que haviam sido vítimas de violência anterior – seja física, psicológica, moral, patrimonial ou sexual. Turma da Mônica A temática das animações é sobre a construção de relações saudáveis entre meninos e meninas, com vistas ao enfrentamento à violência contra a mulher. O objetivo é disseminar valores relacionados a respeito, tolerância e empatia em relação às mulheres entre estudantes. Os vídeos foram lançados em 2020 pela SSP, em parceria com a Secretaria de Educação (SEE), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e ONU Mulheres. Esta passou a ser uma importante ferramenta para trabalho de disseminação em sala de aula. Atualmente, esses temas são trabalhados junto às 12 escolas de gestão compartilhada de ensino e estão disponíveis para acesso no YouTube da SSP. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Grupos reflexivos O artigo 35 da Lei Maria da Penha fomenta a criação de ações de educação e reabilitação voltadas para agressores. Na segurança pública do DF, em parceria com o Núcleo Judiciário da Mulher/TJDFT, foi criado o Grupo Refletir, integrante do programa Mulher Mais Segura. Por meio dele, busca-se prevenir a reincidência da violência e o feminicídio. Trata-se de grupo reflexivo composto exclusivamente por profissionais da segurança pública do DF (PMDF, PCDF, CBMDF, Detran e Seape), que responderam ou respondem a processo por violência doméstica e/ou familiar contra a mulher. Anualmente, são realizados quatro ciclos de oito encontros, sendo um por semana, para trabalhar temas como autorresponsabilização, masculinidades, habilidades relacionais, gênero e violência. O Grupo Refletir recebe e atende os profissionais encaminhados pelo Poder Judiciário e pelas corregedorias das forças de segurança do DF. “Em quase cinco anos, o Grupo Refletir teve 159 concludentes, de todas as forças de segurança do DF, sendo que em 2020 não tivemos ações devido à pandemia, mas em 2021 adaptamos os encontros à modalidade virtual para dar continuidade ao programa” explica a diretora de Valorização Profissional da SSP, Larissa de Jesus. Outras estratégias O aplicativo Viva Flor, disponibilizado às mulheres do Programa Sistema de Segurança Preventiva para Mulheres em Medida Protetiva de Urgência, permanece em pleno funcionamento. O objetivo é garantir maior celeridade ao atendimento e proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade social. Está disponível para todas as varas de Violência Doméstica e Familiar e Tribunais do Júri do DF para encaminhamento dos casos a critério do juiz competente. O aplicativo é integrado ao Sistema de Gestão de Ocorrências (SGO) operado pelo Ciob, da SSP, e permite a localização da vítima por meio da tecnologia de georreferenciamento com abrangência em todo o Distrito Federal. Atualmente, 270 mulheres são atendidas pelo programa. Desde a implementação, 342 mulheres já foram monitoradas. O Projeto Aliança Distrital foi redefinido. Além da mudança do nome para Aliança Protetiva, passa a ter como foco a formação de lideranças religiosas e sociais para atuarem como multiplicadores no enfrentamento à violência contra a mulher. Com abordagens conceituais práticas dos temas, destaca-se a atuação conjunta da sociedade civil com a Segurança Pública para maior ressonância das ações de proteção. “Serão realizados encontros nas regiões administrativas com pessoas que são referência em temas relevantes de segurança pública, relacionados à proteção da mulher. O primeiro com a nova configuração ocorreu nesta semana, em Ceilândia”, afirma o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira. Delegacia Especial de Atendimento à Mulher funciona 24 horas Atendimento especializado Para atender as vítimas de violência, o Distrito Federal conta com a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I) e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II), que funcionam 24 horas. Além disso, todas as delegacias circunscricionais contam com seções de atendimento à mulher. Em 2022, o número de ocorrências registradas pela PCDF, incluindo as especializadas, a Maria da Penha Online e circunscricionais, chegou a 17.887. Somente as especializadas registraram 5.369 e outras 1.054 por meio digital. Neste ano, as delegacias já somam 3.193 ocorrências registradas até o início de março. O número de medidas protetivas de urgência solicitadas pela PCDF em 2022 chegou ao total de 14.518, incluindo pedidos de todas as delegacias, inclusive as especializadas, que concentram maior número. A Maria da Penha Online é pioneira no país. A ferramenta possibilita a solicitação virtual de medidas protetivas, preenchimento do Questionário de Avaliação de Risco, representação contra o autor da violência, solicitação de acolhimento da vítima em Casa Abrigo, autorização para intimação durante o processo via telefone, e-mail, WhatsApp ou outro meio tecnológico sério e idôneo e, ainda, a possibilidade de anexar arquivos, como vídeos, documentos e imagens. A PMDF oferece policiamento especializado para atendimento às mulheres por meio do programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Em 2022, o programa realizou 24.312 visitas e atendeu 3.181 pessoas, entre vítimas, agressores e testemunhas. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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1ª Operação DF Livre de Carcaças do ano recolhe 21 veículos das ruas

Vinte e um veículos abandonados nas ruas do Cruzeiro e do Sudoeste foram recolhidos, durante esta sexta-feira (17), na Operação DF Livre de Carcaças de 2023. Esta é a primeira edição do ano. O trabalho consiste na remoção de carcaças que trazem insegurança e riscos à população, em uma ação integrada dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) A Operação DF Livre de Carcaças recolhe automóveis largados que não sejam produtos de algum ato ilícito, como furto, roubo ou assalto. A primeira ação do ano removeu 21 veículos abandonados nas ruas do Cruzeiro e do Sudoeste | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília As cidades foram escolhidas para abrir a operação deste ano devido à quantidade de veículos deixados nas áreas públicas. As carcaças são mapeadas pelas administrações regionais a partir de monitoramento e denúncias na Ouvidoria do GDF. O tenente-coronel Jasiel Fernandes ressalta a questão de saúde pública, com a redução da proliferação do mosquito da dengue a partir da retirada das carcaças abandonadas nas ruas “A partir do momento que as denúncias chegam para a Secretaria de Segurança Pública (SSP), temos a possibilidade de identificá-las e geomapeá-las. A partir daí, vamos atrás para fazer a operação integrada do recolhimento dos veículos”, explica o chefe da Unidade de Políticas Públicas da SSP, o tenente-coronel Jasiel Fernandes. São recolhidos os automóveis largados que não sejam produtos de algum ato ilícito, como furto, roubo ou assalto. No caso de identificação de situações criminosas, a Polícia Civil é chamada. As demais carcaças são removidas e encaminhadas para a garagem do Departamento de Trânsito (Detran) ou do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O aposentado José Almeida Filho defende que, além de mais limpa, a cidade fica mais bonita sem as carcaças “A retirada traz uma sensação de segurança. Ela serve para evitar que atos ilícitos sejam praticados na carcaça ou com ela. Também tem a questão da saúde pública, porque diminui a possibilidade de proliferação do mosquito da dengue”, afirma o tenente-coronel. Limpeza e segurança Morador do Cruzeiro, o aposentado José Almeida Filho, 74 anos, fazia sua caminhada quando viu a ação do governo. Ele elogiou a iniciativa. “Tem que limpar a cidade mesmo. Isso quer dizer mais segurança, além de deixar a cidade mais bonita”, defende. O administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, diz que fica satisfeito com a operação, já que ela atende a “uma reivindicação que é sempre reiterada pela nossa população” O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, conta que a retirada das sucatas é um pedido constante da população local. “É uma reivindicação que é sempre reiterada pela nossa população. Então ficamos bastante satisfeitos por essa operação ter começado por aqui”, destaca. O administrador do Sudoeste, Reginaldo Sardinha: “É uma ação contínua, porque carros ainda são abandonados nas ruas, mas a gente vem monitorando e fazendo as notificações aos proprietários” | Foto: Ascom Sudoeste Para Aires, a operação auxilia a deixar a cidade mais limpa, evita o acúmulo de água e inibe a criminalidade. “É uma questão de desordem urbana que acaba atrapalhando todo o funcionamento e os trabalhos do nosso dia a dia”, avalia. O administrador do Sudoeste, Reginaldo Sardinha, diz que as carcaças retiradas nesta sexta-feira completam a lista de veículos abandonados que a administração vem monitorando desde 2020. “Estamos retirando essas 12 carcaças e finalizando o relatório que contava com 40 veículos. Óbvio que é uma ação contínua, porque carros ainda são abandonados nas ruas, mas a gente vem monitorando e fazendo as notificações aos proprietários”, comenta. “A expectativa é ter mais uma operação no próximo semestre”, completa Sardinha. A Operação DF Livre de Carcaças de 2023 é encabeçada pela Secretaria de Segurança Pública, com apoio das administrações regionais, da Polícia Militar (PMDF), do Detran, do DER, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da DF Legal e da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como denunciar O governo conta com dois canais para denúncias: a Ouvidoria do GDF, pelo site (https://www.participa.df.gov.br/) ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. Ao enviar a informação, é importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos.

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Mais de 24 mil atendimentos especializados para mulheres em 2022

Com uma população feminina que representa 52,2% do total de habitantes locais, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, o governo reserva um olhar especial para esse público. Nos últimos quatro anos, o GDF investiu na construção e na reforma de equipamentos especializados na assistência às mulheres. A Casa da Mulher Brasileira ganhou sede nova em Ceilândia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Desde 2020, a cidade conta com o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e mais uma unidade de Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), construída em Ceilândia. No ano anterior, a Deam I, da Asa Sul, foi reformada e, em 2021, a Casa da Mulher Brasileira, antes no Plano Piloto, foi reaberta em novo endereço em Ceilândia. Juntos, os quatro espaços somaram mais de 24 mil atendimentos em 2022. Localizado na 514 Sul, o Cesmu nasceu de uma parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e da Mulher (SMDF). O local é responsável pelo atendimento às mulheres acima de 18 anos com suspeita ou confirmação de câncer ginecológico e que já foram tratadas para outros tipos de câncer, além de apresentarem outras doenças, como obesidade e diabetes. A clínica também presta assistência a vítimas de algum tipo de violência e que já passaram por uma das 17 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). “Queríamos uma unidade onde as mulheres fossem acolhidas em sua integralidade; para isso, nossos servidores foram capacitados para oferecer atendimentos exclusivos visando à assistência integral à saúde da mulher”, explica a gerente substituta do Cesmu, Polyanna de Freitas Silva. “Lidamos com mulheres fragilizadas. São pacientes oncológicas, vítimas de violência… Então, precisamos de um espaço acolhedor que tenha a cara das mulheres, com uma abordagem diferenciada e singular.” Encaminhamento Inaian Silva Sousa faz tratamento de saúde no Cesmu: “É um espaço que transmite segurança e confiança” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por se tratar de uma unidade da atenção secundária, as pacientes chegam ao centro, via regulação, após encaminhamento do médico da família das unidades básicas de saúde (UBSs). Os atendimentos podem ser feitos nas especialidades de ginecologia, mastologia, práticas integrativas de saúde (homeopatia e acupuntura), psicologia, serviço social, dermatologia, endocrinologia, reumatologia, colposcopia e nutrição. Só em 2022, a unidade bateu a marca de 10.199 consultas. A dona de casa Inaian Silva Sousa, 37, recebeu encaminhamento para consulta de mastologia para verificar a estrutura dos gânglios. Essa é a segunda vez que ela é atendida no Cesmu. “Já estive aqui para uma consulta com ginecologista também”, lembra. Para ela, o grande diferencial do local é exatamente ser uma clínica específica para as mulheres. “O atendimento é maravilhoso. Me sinto mais segura e acolhida aqui. É um espaço que transmite segurança e confiança. As médicas são todas muito boas”. A clínica também oferece exames de ecografia e mamografia, a partir de encaminhamento médico, também via regulação. “Nossos exames estão disponíveis para as mulheres de todo o DF”, afirma a gerente substituta. “É importante falar que, quando o serviço veio para o Cesmu, tínhamos uma fila de espera muito grande, e conseguimos evoluir muito. Hoje a fila está andando mais rápido”. No ano passado, o centro fez 2.104 mamografias. O Cesmu ainda conta com uma farmácia exclusiva para as mulheres, além de sala de vacinação. Lá, também é possível marcar o pré-operatório de lesões mamárias, serviço que, durante a cirurgia, possibilita a rápida localização da área afetada. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h.  Proteção e investigação [Numeralha titulo_grande=”7.458″ texto=”Número de ocorrências contra mulheres registradas no ano passado ” esquerda_direita_centro=”direita”] As delegacias especializadas são um importante instrumento de enfrentamento à violência contra a mulher. O DF tem duas unidades da Deam – na 204/205 Sul, no Plano Piloto, e na QNM 2, em Ceilândia – que nunca fecham. O trabalho é prevenir, proteger e investigar crimes contra as mulheres, com registro de ocorrências, apuração dos fatos e solicitação de medidas protetivas. No ano passado, as duas unidades da Deam registraram 7.458 ocorrências e tiveram 4.642 medidas protetivas requisitadas. Na delegacia eletrônica foram 1.172 registros feitos por meio do canal Maria da Penha Online. Apesar da existência das unidades especiais, todas as delegacias de polícia do DF têm profissionais preparados e uma sala reservada para atendimento das vítimas, de forma a  garantir o acolhimento . Desde 2019, a Polícia Civil do Distrito Federal obedece um protocolo de atendimento específico. “As delegacias estão sempre se especializando e oferecendo cursos aos servidores. Temos uma série de boas práticas aplicadas nas Deams que são repassadas às demais delegacias”, afirma a delegada-chefe da Deam, Ana Carolina Litram Andrade. O sistema do DF conta ainda com cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) distribuídas na Deam I, Deam II, e nas 11ª (Núcleo Bandeirante), 29ª (Riacho Fundo) e 38ª  (Vicente Pires) delegacias de polícia. Em parceria com órgãos públicos e universidades, os núcleos ofertam serviços complementares de acolhimento e assistência psicológica e jurídica . Também há um trabalho para incentivar a denúncia dos fatos, que pode ser feita em qualquer delegacia do DF – especializada ou não – ou em formato digital pelo site Maria da Penha Online. Para denúncias anônimas e de terceiros, o contato deve ser feito pelo 197, opção 0 (zero), e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou WhatsApp (61 98626-1197). A PMDF também está à disposição pelo 190. Acolhimento Localizada no centro de Ceilândia, a Casa da Mulher Brasileira é um espaço de atendimento humanizado e seguro. Com funcionamento 24 horas por dia e no formato “porta aberta”, é voltada para todas as mulheres, estando ou não em situação de violência. “Qualquer mulher pode bater à porta da Casa da Mulher Brasileira, que será atendida dentro daquilo que ela tem necessidade”, destaca a diretora da CMB, Rosi Machado. De janeiro a dezembro de 2022, a casa registrou 5.175 atendimentos. Só em janeiro deste ano já foram prestados 868 atendimentos a 238 mulheres. A casa conta com espaço de acolhimento para mulheres com risco iminente e atendimento psicossocial com equipe multidisciplinar, além dos programas de capacitação para promover autonomia econômica Empreende Mais Mulher, com capacitação presencial e online, e Mão na Massa, que oferece cursos técnicos nas áreas de gastronomia e estética. “As mulheres que passam pela casa são assistidas, orientadas e capacitadas para terem as suas vidas fortalecidas. Ajudamos a lhes dar oportunidade de sobreviver e viver com dignidade e com a possibilidade de uma transformação”, explica a diretora. Ajuda especializada Jucemar do Nascimento: “Fui bem-acolhida na Casa da Mulher Brasileira. Lá, me disseram que eu não tinha que ter vergonha” | Foto: Eline Luz/Agência Brasília “Às vezes a mulher não sabe onde buscar ajuda”, pontua Rosi Machado. “Ela vai ser atendida, ter todas as dúvidas tiradas e os encaminhamentos. Se ela é vítima de violência e não consegue ter coragem de ir à delegacia, nós recebemos essa mulher; e, se houver necessidade de um boletim de ocorrência, fazemos esse trâmite e encaminhamentos para os outros órgãos do GDF parceiros nessa rede de enfrentamento à violência.”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradora de Ceilândia, a dona de casa Jucemar do Nascimento, há um ano, buscou na Casa da Mulher Brasileira ajuda psicológica e capacitação. Ela foi até lá após passar por um processo complicado no relacionamento, com muitas desavenças e a iminência de uma separação. “Aconteceu a questão emocional dentro de casa e eu fui lá para conversar”, conta. “Eu só fiz chorar. Fui bem-acolhida na Casa da Mulher Brasileira. Lá, me disseram que eu não tinha que ter vergonha. Depois disso, tudo mudou.” Jucemar passou a se sentir fortalecida emocionalmente, fez curso de computação e também recebeu atendimento médico, com realização de exames e aplicação de vacinas. Sua situação, hoje, é outra: “A Casa da Mulher Brasileira é como uma mãe para nós. Tem um antes e depois para mim. Tudo mudou para melhor”.  

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Conheça as principais políticas públicas do GDF voltadas para as mulheres

Alcançar a igualdade de gênero, proteger e empoderar as mulheres são alguns dos objetivos das políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para o público feminino. Ao longo desta gestão, foi adotada uma série de programas para garantir o enfrentamento à violência, a autonomia econômica e o acesso à saúde integral. Casa da Mulher Brasileira organiza reuniões e atividades periódicas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A nossa missão enquanto Secretaria da Mulher é trabalhar a prevenção [da violência e do feminicídio], mas essa não é uma pauta só da nossa secretaria: todo o Governo do Distrito Federal tem trabalhado em rede. Essa união é que faz a diferença”, ressalta a secretária da Mulher, Gisele Ferreira. “Nós precisamos ter as nossas políticas efetivas e mostrar para a mulher a autonomia econômica por meio da capacitação”, afirma a secretária da Mulher, Gisele Ferreira | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Criada em 2019, a Secretaria da Mulher concentra os trabalhos na articulação e promoção de ações para mulheres. A principal política pública da pasta é o serviço de acolhimento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência. A assistência ocorre por meio das unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), do Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd), da Casa Abrigo e da Casa da Mulher Brasileira. “Nós damos só o registro de feminicídio e violência, mas a secretaria tem que divulgar as ações de ajuda antes de ser cometido um crime”, afirma Gisele. “A Casa da Mulher Brasileira tem esse atendimento psicológico e também de capacitação”. Só neste ano, lembra a gestora, o espaço prestou 868 atendimentos a 238 mulheres. A Casa da Mulher Brasileira abriga dois projetos profissionalizantes. O primeiro é  o Empreende Mais Mulher, em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedest), com capacitação presencial e online e mentoria para empreendedorismo. O segundo é o Mão na Massa, que, elaborado em parceria com o Instituto BRB, oferece cursos técnicos de temas como gastronomia e estética. “Nós precisamos ter as nossas políticas efetivas e mostrar para a mulher a autonomia econômica por meio da capacitação”, completa a secretária da Mulher. A pasta também tem outros projetos voltados ao empreendedorismo feminino, como a articulação Rede Sou + Mulher, o programa Realize, com oficinas e workshops, e a ação Mulher no Campo, que, no ano passado, concedeu um box na Torre de TV para as integrantes do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e Cerrado comercializarem artesanato e produtos alimentícios. Defesa dos direitos Com objetivos semelhantes, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) tem políticas próprias para o público feminino com enfoque na defesa dos direitos das mulheres. Para isso, conta com a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). “A Sejus vem trabalhando na conscientização, com o objetivo de vencer as desigualdades de gênero, atuando no amparo psicológico das vítimas de violência doméstica e propiciando a independência financeira, o que garante acesso às várias dimensões da cidadania”, declara a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. [Olho texto=”“O que a gente quer é que, desde a infância, a temática de respeito às mulheres seja amplamente discutida por meio de palestras educativas que tratam da importância de tipificar o que é a violência”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as políticas ofertadas, a principal é o programa Pró-Vítima, que oferece assistência psicológica e social a vítimas de crimes violentos em oito núcleos de atendimento espalhados pelo Distrito Federal. Ao longo de 2022, 893 mulheres foram atendidas pelo programa. Em janeiro deste ano, o Pró-Vítima já contabilizou 96 atendimentos. Cooperação técnica A pasta também coordena os projetos Mentes em Movimento, com promoção de atividades terapêuticas em grupos, e Renovação, uma articulação com a Defensoria Pública do DF, com ações de prevenção, diminuição e enfrentamento das violências doméstica e intrafamiliares sofridas por mulheres. Ao lado de outras pastas, a Sejus é partícipe do Acordo de Cooperação Técnica do Programa Maria da Penha Vai à Escola (MPVE), coordenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O projeto promove palestras e ações para divulgar a Lei Maria da Penha nas escolas públicas do DF. Entre 2021 e 2022, foram alcançadas, de forma direta, aproximadamente 6 mil pessoas por meio das diferentes atividades preventivas realizadas pela equipe da Subav/Sejus no âmbito do MPVE. “O que a gente quer é que, desde a infância, a temática de respeito às mulheres seja amplamente discutida por meio de palestras educativas que tratam da importância de tipificar o que é a violência”, pondera Marcela Passamani. Enfrentamento à violência Dispositivos de segurança ajudam a monitorar a vida de mulheres atendidas por programas do governo | Foto: Divulgação/SSP A estratégia de prevenção ao feminicídio e à violência doméstica na Secretaria de Segurança Pública (SSP) conta com iniciativas e ações voltadas para o combate dos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção. “O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade da segurança pública do DF”, afirma o titular da SSP, Sandro Avelar. “Temos uma série de ações e projetos integrados a outros órgãos de governo para garantir a segurança da mulher.” Entre essas ações, destaca-se o caso do programa Mulher Mais Segura, que, a partir de determinação judicial, monitora vítima e agressor pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) por meio do Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). O item pode ser acionado sempre que a vítima se sentir em perigo. Atendimento especializado [Olho texto=”“Denunciar permite que a polícia, a Justiça e o Estado atuem, inibindo e interrompendo o ciclo da violência, impedindo que casos de agressão se tornem mais graves”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro recurso é uma ferramenta similar a um smartphone, direcionado para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. O dispositivo tem como função o acionamento prioritário de emergência, que disponibiliza a localização da vítima, em tempo real, para que uma viatura da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) vá imediatamente até ela. A PMDF oferece policiamento especializado para atendimento às mulheres por meio do Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo de violência. No ano passado, essa ação realizou 19.383 mil visitas familiares. Já a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conta com delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2), além de possibilitar que as vítimas registrem boletim de ocorrência por meio do site Maria da Penha Online. Em 2022, as delegacias especiais registraram 7.458 ocorrências e a delegacia eletrônica, 1.172. “Denunciar permite que a polícia, a Justiça e o Estado atuem, inibindo e interrompendo o ciclo da violência, impedindo que casos de agressão se tornem mais graves”, ressalta Sandro Avelar. “Temos investido em tecnologia para ampliar e integrar cada vez mais os canais de denúncia e a rede de proteção.” A segurança pública tem diversos meios para recebimento de denúncias: a denúncia online, os telefones 197 Opção 0 (zero) e 190, o e-mail  denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 98626-1197. Acesso à saúde [Olho texto=”“A nossa atenção ao público feminino é integral. Nossa prioridade é a humanização e a qualificação nesse acolhimento”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa Saúde da Mulher, da Secretaria de Saúde (SES), é uma política que promove melhorias entre a população feminina levando em consideração o trabalho preventivo de doenças e de ações de planejamento reprodutivo. “Temos uma grande preocupação com os assuntos que envolvem os direitos das mulheres”, diz a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A nossa atenção ao público feminino é integral. Nossa prioridade é a humanização e a qualificação nesse acolhimento, nesse atendimento.” Parte das políticas da Atenção Primária, o programa envolve todos os cuidados relacionados à saúde da mulher prestados nas unidades básicas de saúde (UBSs), como o direito sexual, o planejamento reprodutivo, a prevenção dos cânceres de mama e de colo de útero e a promoção do parto natural e humanizado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] São ofertados métodos contraceptivos, como anticoncepcionais orais, minipílulas de progestógeno, injetáveis, DIU (dispositivo intrauterino) de cobre, preservativos, contracepção de emergência e laqueadura (método cirúrgico). No caso das mulheres que desejam ter filhos ou estão grávidas, o programa conta com acompanhamento desde o processo de engravidar passando pelo pré-natal, todo ciclo gestacional e o puerpério, com auxílio na amamentação. O outro pilar da saúde da mulher é a prevenção do câncer, com realização de exames preventivos – o de câncer do colo de útero, com o citopatológico em mulheres de 25 a 64 anos, e o de câncer de mama, preconizado para mulheres com mais de 50 anos. A pasta atua ainda na questão da diversidade para o atendimento do público LGBTQIA+, por meio da Gerência de Saúde das Populações Vulneráveis.  

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GDF pede suspensão de processo de intervenção no DF

A governadora em exercício Celina Leão encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (1º), o pedido de suspensão do processo de intervenção no DF. O documento solicita a extinção da petição inicial de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental ajuizada pelo Partido Verde (PV), em 8 de janeiro deste ano, após os atos antidemocráticos e invasões às sedes dos três poderes. Conforme revela a declaração do GDF, a petição inicial não apresenta evidências de que houve, de fato, omissão por parte do governador afastado. “Simplesmente mencionar, de forma absolutamente genérica, a suposta existência de omissão por parte do Governo do Distrito Federal, não é fundamento suficiente, em si, para nenhum dos pedidos deduzidos”, diz trecho. O documento também discorre sobre as providências adotadas pelo Distrito Federal em relação aos acampamentos de extremistas políticos localizados em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro. “Como visto, a manutenção do comércio e demais estruturas irregulares que permitiam que o acampamento funcionasse quase como se uma cidade autônoma fosse deu-se por força de circunstâncias alheias à atuação das forças de segurança do Distrito Federal, sendo, por isso, infundados os pedidos iniciais”, revela parte da solicitação. [Olho texto=”“Simplesmente mencionar, de forma absolutamente genérica, a suposta existência de omissão por parte do Governo do Distrito Federal, não é fundamento suficiente, em si, para nenhum dos pedidos deduzidos”” assinatura=”Trecho do documento encaminhado ao STF” esquerda_direita_centro=”direita”] Há, ainda, informações sobre as medidas implementadas pelo Executivo local na data da depredação das sedes dos três poderes, como a determinação de Ibaneis Rocha para que a Secretaria de Segurança Pública retirasse os criminosos do local e a prisão dos envolvidos, conforme áudios revelados pela imprensa. Por fim, o pedido de suspensão do processo de intervenção pontua que a petição ajuizada pelo PV tem como intenção alterar a Constituição por via interpretativa ao sugerir a intervenção federal no DF, por Ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. “Fosse acolhido o pedido, a representação interventiva, reestrutura à titularidade do procurador-geral da República, poderia ser objeto de ações de controle abstratos de constitucionalidade, que podem ser aforadas por qualquer um dos legitimados arrolados no art. 103 da Constituição”, crava o documento. “O pedido inicial, portanto, envolve mutação constitucional contra a letra expressa do texto constitucional, com potencial de desequilibrar o sistema federativo brasileiro”, destaca outro trecho.

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Comitê de combate ao feminicídio define primeiras ações

Expandir para outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) o programa Maria da Penha vai à escola, fazer campanhas publicitárias para o combate à violência contra a mulher e dar prioridade aos cursos de capacitação àquelas que sofrem violência foram algumas das ações definidas na primeira reunião do Comitê de Combate ao Feminicídio, realizada nesta quinta-feira (9), no Palácio do Buriti. “Essa política deve ser por meio de um enfrentamento contínuo. Nós sabemos que o resultado não será da noite para o dia, porque será preciso mudar a cultura, todo um sistema, mas acho que vamos conseguir com a união de todos esses órgãos e entidades que estão aqui”, afirmou a secretária da Mulher, Gisele Ferreira. A secretária enfatizou a necessidade de uma rápida resposta à sociedade, uma vez que, desde o início deste ano, já ocorreu no DF um crime de feminicídio a cada semana. A governadora em exercício Celina Leão externou sua preocupação com os filhos das mulheres assassinadas, sobretudo os menores, que de uma hora para outra ficam sem pai e sem mãe e, muitas vezes, vão parar em abrigos. “A igualdade estabelecida pela Constituição não há na sociedade”, frisou. A governadora ressaltou, ainda, a importância do projeto Todas por Elas, lançado em 2022 pelo Governo Federal. A iniciativa é destinada a empresas e seus funcionários, e reúne vídeos e conteúdos interativos para capacitar e combater a violência contra a mulher no país. Governadora em exercício Celina Leão coordenou a primeira reunião do Comitê de Combate ao Feminicídio, nesta quinta (9) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Uma das iniciativas mais exitosas no combate ao feminicídio na cidade é o programa Maria da Penha vai à escola, criado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que consiste em educar para prevenir e coibir a violência contra as mulheres. A iniciativa consiste em levar a legislação às unidades de ensino para que o corpo docente e os alunos aprendam a importância do respeito entre gêneros. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, garantiu que o programa não só terá continuidade como também será reforçado. A representante da Secretaria da Saúde na reunião, a psicóloga Fernanda Falcomer, garantiu que o programa vai ser instituído na rede pública de saúde. Representante do TJDFT na reunião e coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher, a juíza Gislaine Campos destacou a importância de uma mudança na cultura de desrespeito à mulher. “A Justiça pode punir, mas a violência contra a mulher deve ser tratada desde a infância”, disse ela, ao explicar a importância do programa Maria da Penha vai à escola. O MPDFT também faz parte do comitê. Na reunião desta quinta, a coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos, a procuradora Polyana Moraes, afirmou: “Sou otimista. Acredito que juntos podemos desenvolver muitas ações”. A representante da Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB-DF), Fernanda Tubino, disse que para mudar o quadro terá que se mudar uma cultura, mas que a união de órgãos e entidades surtirá efeitos positivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A família se sente protegida pelo fato de a escola ser acolhedora. No último feminicídio que aconteceu na cidade, em Ceilândia, uma criança, filho de homem que assassinou a mulher, procurou ajuda na escola. Temos o cuidado de acolher a família, além de a escola ser o lugar onde a criança aprende a respeitar o próximo”, ressaltou a secretária Hélvia Paranaguá. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, afirmou que a pasta está à disposição para atuar junto ao comitê. Avelar destacou o fato de que 70% das mulheres assassinadas não procuraram ajuda dos órgãos oficiais e ainda que, nesses casos, 63% dos familiares sabiam do que estava ocorrendo. “A grande maioria das mortes acontece dentro das residências, no ambiente familiar, por isso acredito que uma campanha publicitária seja elementar”, defendeu. O presidente da CEB Iluminação Pública, Edison Garcia, disse que a contribuição da empresa será dando prioridade ao programa Luz que Protege às regiões que, por falta de iluminação adequada, são propícias a atos de violência. “O ponto de ônibus e o caminho das mulheres até suas residências precisam ser iluminados para que haja segurança. A CEB participa dessa força-tarefa fazendo com que a luz LED seja instrumento de proteção para as mulheres”, disse. O secretário de Comunicação do GDF, Wellington Moraes, destacou que a campanha de publicidade a ser produzida deve ser eficiente e efetiva. Para que esse objetivo seja atingido, ele vai se reunir com os demais órgãos e entidades membros do comitê para definir os eixos a serem tratados. O secretário de Trabalho, Thales Mendes, falou que a capacitação de mulheres para o mercado de trabalho é importante para quebrar o ciclo de violência. Ele prometeu dar prioridade às vítimas de violência nos cursos de capacitação promovidos pela pasta. Na ocasião, o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, apresentou uma proposta de projeto de lei que cria a Força-Tarefa de Enfrentamento ao Feminicídio. O documento deve ser apreciado pelo grupo e, se acolhido, encaminhado à Câmara Legislativa como projeto de lei.  

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Forças de segurança estimam 300 mil pessoas na posse de Lula

A Esplanada dos Ministérios deverá ser ocupada por 300 mil pessoas no dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas na Praça dos Três Poderes o acesso será limitado a 30 mil participantes e todos serão rigorosamente revistados antes de entrar no local. A estimativa de público e as restrições de acesso estão contidas no Protocolo de Operações Integradas (POI), que define o plano de policiamento a ser executado nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2023 para garantir que a cerimônia da posse do presidente e os shows programados para a Esplanada dos Ministérios transcorram num ambiente pacífico e seguro. [Olho texto=”“Existe um esquema muito bem feito e planejado para que a gente possa garantir não só a segurança das autoridades que participarão da cerimônia da posse, mas também das pessoas e do patrimônio público”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] As ações do protocolo foram apresentadas à imprensa nesta quinta-feira (29), em coletiva realizada no Palácio do Buriti pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a Casa Civil do Governo do Distrito Federal, que, em conjunto com o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa, definiram o esquema de policiamento para a posse do próximo presidente da República. Conforme o plano, todo o contingente de segurança do GDF estará participando diretamente das operações ou de prontidão para reforçar o policiamento. Todo o esquema de segurança para os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2023 foi apresentado nesta quinta-feira (29), em entrevista coletiva no Palácio do Buriti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Sem contar com o contingente da Polícia Militar e do Exército, o policiamento na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes terá pelo menos 1.500 agentes de segurança. Serão 1.000 policiais federais, 300 policiais civis e 150 homens e mulheres do Corpo de Bombeiros Militar do DF. O policiamento contará ainda com servidores, guinchos e 35 viaturas do Departamento de Trânsito do DF (Detran), além de reforço aéreo com helicópteros da Polícia Militar, que por questão de segurança não informou o contingente que empregará nos eventos da posse do futuro presidente. As caravanas de ônibus trazendo turistas para a posse também passarão por fiscalização antes mesmo entrarem em Brasília. Nos municípios do Entorno, a Polícia Rodoviária Federal já montou postos de revistas de passageiros das caravanas. Segundo a PRF, até esta quinta-feira, 1.000 ônibus haviam sido cadastrados. Os veículos poderão ficar estacionados em três locais específicos: Parque da Cidade, Arena BRB (antigo Estádio Nacional Mané Garrincha) e Granja do Torto, além de escolas públicas do Plano Piloto. Áreas com maior policiamento O coração urbano da capital a será rigorosamente policiado e monitorado por câmeras de vídeos e drones, cujas imagens serão acompanhas em tempo real pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). O policiamento será mais intenso na Esplanada dos Ministérios, onde acontecerá o Festival do Futuro. São shows que começam as 11h do dia 1º (domingo) e terminam na madrugada do dia 2 de janeiro. No domingo, o acesso à Praça dos Três Poderes encerra às 12h30 ou até chegar ao limite de 30 mil pessoas. Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública: “Nós estamos atentos e garantiremos a segurança, esse é o nosso compromisso” Além da Espanada, os principais pontos que ficarão sob forte policiamento são: a Praça dos Três Poderes, a Torre de Televisão, a Rodoviária do Plano Piloto e os Setores Hoteleiro, de Diversões, Bancário e Comercial Sul e Norte, além do Aeroporto Internacional de Brasília e estações do metrô. “Estamos atentos às diversas estruturas da cidade”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Existe um esquema muito bem feito e planejado para que a gente possa garantir não só a segurança das autoridades que participarão da cerimônia da posse, mas também das pessoas e do patrimônio público”, afirmou. “Nós estamos atentos e garantiremos a segurança. Este é o nosso compromisso”. Gustavo Rocha, secretário chefe da Casa Civil: “O Governo do Distrito Federal está preparado para oferecer infraestrutura e segurança para a posse do presidente e do governador” O secretário chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, enfatizou que a preocupação do GDF é garantir um ambiente pacífico e seguro para todos que participarão dos eventos da posse presidencial. “A nossa ideia é tranquilizar a todos”, afirmou. “O Governo do Distrito Federal está preparado para oferecer infraestrutura e segurança para a posse do presidente e do governador. Estamos empenhados na realização dessa festa”. Ponto facultativo e interdições O governador Ibaneis Rocha decretou ponto facultativo nesta sexta-feira (30) para os servidores do GDF. A medida visa contribuir para as ações de varreduras que serão feitas na Esplanada dos Ministérios, o que inclui prédios, palcos dos shows, barracas de venda de alimentos e outros equipamentos públicos. Às 5h desta sexta-feira, a Esplanada dos Ministérios, entre a Catedral e a Praça dos Três Poderes, estará completamente interditada para que a PM possa fazer a varredura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já na madrugada de sábado (31), serão interditadas as vias N2 e S2. E no domingo, dia da posse, o acesso do público será apenas pela via N1, onde a Polícia Militar também revistará todas as pessoas que entrarem na área. Quem for de carro ao evento, poderá estacionar no Setor Bancário Norte, no Setor de Autarquias ou no Setor de Diversões. Proibido porte de armas O esquema de segurança também se preocupou em prevenir o porte de armas ou de objetos que possam ser usados durante os eventos. Estão proibidos o porte e uso de armas brancas, armas de fogo, objetos pontiagudos, garrafas de vidro e latas, hastes de bandeira, espetos de churrasquinhos, apontador a laser, armas de brinquedos, barracas, tendas, fogões, fogos de artifício, substâncias inflamáveis, drogas ilícitas, dispositivos de choques elétricos ou sonoros e álcool líquido. A recomendação para quem pretende levar comida e água é a de utilizar embalagens plásticas transparentes. Mas os participantes podem recorrer às barracas de alimentação instaladas na Esplanada dos Ministérios, que foram previamente cadastradas pela Secretaria de Governo do DF. As manifestações de grupos contrários ao futuro presente não serão permitas na área central de Brasília, podendo ser admitidas fora do centro da capital. Ainda assim, esses atos serão monitorados. Outra medida: apenas as forças de segurança e equipes de filmagens devidamente autorizadas poderão operar drones no centro de Brasília.

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Força-tarefa de combate à dengue atua em Sobradinho

Uma grande ação de combate à dengue foi promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) neste sábado (19) em Sobradinho. A cidade foi escolhida por ter média incidência de casos da doença e necessitar de um cuidado maior, que foi prontamente adotado com uma mobilização pelas ruas.  Agentes inspecionam residências em busca de possíveis focos da dengue: prevenção e cuidados devem ter a participação de toda a sociedade | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”Expectativa da ação é alcançar 4 mil moradias em Sobradinho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A medida faz parte do Dia D Nacional de Combate à Dengue, que ocorre sempre no penúltimo sábado de novembro, e reuniu as secretarias de Saúde, Governo, Segurança Pública e DF Legal, além do Corpo de Bombeiros Militar e equipes da administração local. Antes de percorrer as ruas, os gestores participaram de um evento no ginásio da cidade onde foi oferecida vacinação antirrábica, contra covid-19 e influenza.  Ao longo do dia, foram inspecionados imóveis nas quadras 6, 8 e 12 pelos cerca de 200 bombeiros militares e aproximadamente 200 agentes de vigilância ambiental (AVAs) e comunitários de saúde (ACSs). Como cada agente vistoria, em média, 20 residências, a expectativa é que a ação em Sobradinho alcance pelo menos 4 mil moradias, além dos domicílios verificados pelos militares. Todos devem participar Um ponto comum no discurso das autoridades é que o combate às arboviroses – doenças transmitidas por vírus, como dengue, zika e chikungunya – deve ser feito por todos e não somente pelos agentes de saúde. Isso se dá pelo fato de o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, ter maior incidência em domicílios.    “De forma contínua, a gente precisa ter essa percepção junto à sociedade de proposição colaborativa”, afirmou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. “Todos os entes precisam estar envolvidos para combater e evitar a proliferação do mosquito.” Com um trabalho unificado e esforço contínuo, o DF para 300 a 400. Por isso, o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, reforçou o pedido: “O combate à dengue não é só do setor de saúde. Depende de todos os atores, de todos os cidadãos presentes e atuando diariamente contra o mosquito Aedes aegypti”.  Trabalho pelo DF [Olho texto=”“Aqui no DF, 97% dos mosquitos coletados e dados como Aedes aegypti estão dentro dos domicílios”” assinatura=”Divino Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Para combater o Aedes aegypti, o DF conta com 15 núcleos da Vigilância Ambiental e um total de 1,2 mil agentes. De acordo com o último boletim da dengue, divulgado na sexta-feira (18), foram registrados 65.868 casos prováveis da doença em 2022.  O aposentado João de Matos destacou a ação: “A presença do governo aqui é muito importante por nos incentivar a prestar mais atenção e a manter os depósitos limpos” O número sempre tende a cair com o extermínio dos mosquitos. “Eliminando os mosquitos, vamos eliminar a dengue”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero Martins. “Aqui no DF, 97% dos mosquitos coletados e dados como Aedes aegypti estão dentro dos domicílios. Nós, enquanto governo, estamos fazendo nossa parte, orientando, vistoriando, e por isso pedimos para a população ajudar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O próprio subsecretário fez questão de ir às ruas orientar a população e vistoriar residências. Uma delas foi a do aposentado João de Matos, onde foram encontradas larvas do mosquito. As equipes da Secretaria de Saúde fizeram o trabalho de inspeção e conversaram com o dono da casa, que aprendeu a lição.  “A gente passa o período do ano de seca meio relaxado, não se preocupa muito com essas coisas, até porque não tem acúmulo de água, mas começou a chuva, e aí o cuidado dobra, né?”, observou João. “A presença do governo aqui é muito importante por nos incentivar a prestar mais atenção e a manter os depósitos limpos.”.  Apenas em 2022, a Vigilância Ambiental já vistoriou quase 2,3 milhões de imóveis e assim prosseguirá pelos próximos meses. Durante as inspeções, foram verificados mais de 5,5 milhões de depósitos, dos quais 490 mil foram tratados com larvicida e 114 mil, eliminados.  

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Modelo cívico-militar de educação pública completa três anos com 17 escolas

Em 2019, o Distrito Federal passou a contar com um novo modelo educacional na rede pública de ensino: o projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e o Ministério da Educação. O modelo visa promover o desenvolvimento cívico nos colégios. Três anos após o início do projeto já são 15 escolas com o formato implementado e mais duas aprovadas para a execução, ainda a ser definida. Implantado em 2019 em quatro escolas piloto, hoje o conceito cívico-militar atende a mais de 15 mil alunos e tende a crescer porque é considerado um modelo eficiente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Mais de 15 mil alunos são atendidos pelo modelo. Do total de 17 colégios cívico-militares, 13 adotam a gestão compartilhada entre as secretarias do GDF de Educação e Segurança Pública, sendo seis com apoio da Polícia Militar e cinco com o Corpo de Bombeiros, totalizando um efetivo de 140 militares. As outras quatro são uma parceria com o Ministério da Educação, com a presença do efetivo das Forças Armadas. As corporações ficam responsáveis pela área disciplinar, além de atividades extracurriculares. [Olho texto=”“Já colhemos os frutos. O fato de ter uma equipe que trabalha exclusivamente com a parte disciplinar faz com que a gente possa se dedicar mais à parte pedagógica”” assinatura=”Toshiro Celestino Yamaguti, diretor pedagógico do CEF 19 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga, que conta com mais de 600 alunos do 6º ao 9º ano, é uma das escolas do projeto. Implementado em agosto de 2019, o modelo já muda a rotina do colégio. “Já colhemos os frutos. O fato de ter uma equipe que trabalha exclusivamente com a parte disciplinar faz com que a gente possa se dedicar mais à parte pedagógica”, classifica o diretor pedagógico do CEF 19 de Taguatinga, Toshiro Celestino Yamaguti. O diretor conta que a mudança não se limita à área administrativa, professores e alunos também foram impactados positivamente pela transformação. “Para o estudante, o convívio interno melhorou bastante, porque aqui dentro não tem ocorrências de violência e brigas. A parte externa também se beneficiou, porque diminuiu a presença de elementos estranhos e assaltos nos arredores da escola”, conta. “Para o professor, temos a otimização do tempo em sala de aula. Os alunos se mantêm mais em sala de aula, porque a equipe ajuda a organizar a rotina interna”, completa. O capitão José Augusto, responsável pela direção disciplinar no CEF 19 de Taguatinga, diz que o papel dos militares é facilitar o trabalho dos professores e desenvolver a vida dos alunos No caso do CEF 19, a gestão é compartilhada com o efetivo do Corpo de Bombeiros. A corporação prefere indicar aos colégios militares que tenham formação ou afinidade com a área. Mesmo assim, todos são capacitados. Responsável pela direção disciplinar, o capitão José Augusto conta que a equipe dos bombeiros faz o acolhimento dos alunos, mantendo a organização, a disciplina e promovendo a formação cívica e de ordem básica, além de atender as famílias no caso de problemas disciplinares. “É um desafio para nós. Aqui é igual ao Corpo de Bombeiros, todo dia é um incêndio para apagar. Mas a gente acaba se envolvendo. Chegamos militares e vamos sair educadores”, comenta. “A questão não é de doutrinação, é de organização. A educação é responsabilidade de todos, se a gente consegue facilitar o trabalho dos professores e desenvolver a vida dos alunos, então estamos fazendo nosso papel. Buscamos criar um ambiente tranquilo”, afirma. Resultados Quando começou em 2019, o projeto das Escolas de Gestão Compartilhada teve início em quatro escolas piloto. “Hoje já estamos na casa dos 17. Vem dando certo. O modelo cívico-militar é eficiente. Os números mostram isso”, afirma o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Ferro. Os índices aos quais o coronel se refere passam desde a elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e o aumento no número de aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até a pesquisa de aprovação do modelo com a comunidade escolar. “As escolas onde o modelo foi implantado a evasão escolar despencou. A procura por vagas aumentou muito. Passamos a ter cadastro reserva para matrícula de novos alunos. O índice de reprovação caiu”, acrescenta. [Olho texto=”“Nós tivemos um dificultador muito grande que foi a pandemia. Mas avaliando tudo tem sido muito positivo, uma vez que mais escolas têm nos procurado porque gostam do modelo. O professor consegue ter mais tempo em sala de aula, a escola se torna um ambiente mais tranquilo. A prova disso é o saldo da média dentro das escolas. A curva ascendente é um sinal claro”” assinatura=”Wagner Santana, chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o coronel Ferro, uma pesquisa aplicada pela subsecretaria apontou que 85% dos entrevistados, entre professores, servidores, alunos e pais, aprovam o modelo. Já 93% concordaram que a escola passou a ser um lugar melhor para estudar. “Acho que isso mostra que o modelo está cumprindo seu papel, a partir do momento que o Estado fica mais presente, não só pelo braço da educação, mas pelo da segurança”, diz. Para o chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Educação, Wagner Santana, o modelo, que ainda está em fase de desenvolvimento, tem dado certo. “Nós tivemos um dificultador muito grande que foi a pandemia. Mas avaliando tudo tem sido muito positivo, uma vez que mais escolas têm nos procurado porque gostam do modelo. O professor consegue ter mais tempo em sala de aula, a escola se torna um ambiente mais tranquilo. A prova disso é o saldo da média dentro das escolas. A curva ascendente é um sinal claro”, afirma. As primeiras escolas do modelo foram escolhidas levando em consideração as áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública. No entanto, as mais recentes têm partido de uma demanda da comunidade escolar que solicita o modelo. Antes da implementação, é feita uma consulta pública em formato de votação com a participação de alunos, professores, servidores e pais. As escolas de Brazlândia e Lago Norte, que tiveram a aprovação do modelo cívico-militar, neste ano são exemplos de colégios que solicitaram o formato. Devido ao período eleitoral, as escolas tiveram a execução paralisada. Mas a expectativa é de que até o próximo ano o formato já esteja em funcionamento. Confira as escolas cívico-militares do DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Secretarias de Educação e de Segurança Pública – Centro Educacional 3 de Sobradinho – Centro Educacional 308 do Recanto das Emas – Centro Educacional 1 da Estrutural – Centro Educacional 7 da Ceilândia – Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina – Centro Educacional 1 do Itapoã – Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga – Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante – Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia – Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II – Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá – Centro Educacional 2 de Brazlândia* – Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan)* *Essas escolas ainda terão a implementação do projeto, que já foi aprovado pela comunidade escolar Ministério da Educação e Forças Armadas – Centro Educacional 416 de Santa Maria – Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama – Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina – Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia

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Jornada Zero Violência termina com caminhada de conscientização no Gama

A sexta edição do programa Jornada Zero Violência Contra Mulheres e Meninas chegou ao fim, na manhã desta quinta-feira (27), no Gama, com a caminhada de conscientização e panfletagem no comércio da cidade. Ao longo de quatro dias, a iniciativa promoveu na região administrativa bate-papos e capacitação de lideranças sobre o tema, além de apresentar, para a população, os equipamentos públicos de enfrentamento à violência. A secretária da Mulher, Vandercy Camargos, e a administradora do Gama, Joseane Feitosa, passaram pelo comércio da cidade entregando panfletos com o número para denúncia (180) e os endereços de equipamentos públicos dedicados ao apoio às vítimas | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher “É sempre muito importante essa oportunidade de estarmos nas cidades. O nosso objetivo é levar a toda a sociedade a importância da mulher estar consciente de que tem equipamentos [públicos] em que ela pode se sentir segura para buscar extinguir esse ciclo de violência. Por isso é muito importante que a comunidade esteja informada”, explica a secretária da Mulher, Vandercy Camargos. A região do Gama tem nove equipamentos públicos que dão assistência social e de saúde, acompanham autores e vítimas de violência, preservam os direitos das crianças e dos adolescentes e servem como pontos de denúncia e prevenção. “Os equipamentos estão motivados e prontos para receber, apoiar e encaminhar essa mulher que esteja em qualquer estado de violência”, afirma a secretária. Os locais foram visitados pela equipe do Jornada Zero na terça-feira (25) para reafirmar o papel de amparo às vítimas de violência. Voluntários caminharam pelo Gama disseminando informação sobre o tema e convidando a comunidade a participar do combate à violência contra a mulher Esses espaços são o Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Cepav Gardênia, 14ª Delegacia de Polícia, 20ª Delegacia de Polícia, Provid – 9º Batalhão da Polícia Militar, Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (NAFAVD) e os Conselhos Tutelares I e II. Além disso, o espaço da Administração Regional do Gama pode ser considerado o décimo local de apoio, por serviços para ajudar e capacitar as mulheres. Durante a jornada, a administração abrigou um bate-papo para homens e foi o ponto de partida das atividades. Os homens também foram incluídos na Jornada Zero Violência com a realização de palestra sobre o tema “Essas ações políticas de enfrentamento à violência são muito importantes. Esse programa vem conscientizar as mulheres a fazerem as denúncias e assim também dar autonomia às mulheres, fortalecendo os programas de capacitação”, comenta a administradora do Gama, Joseane Feitosa. A Jornada Zero é um projeto da Secretaria da Mulher em parceria com o Fundo de Populações da ONU (Unfpa) e com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Nas ruas Tradicionalmente, o programa Jornada Zero conta com uma caminhada pelas cidades em que passa para disseminar informação sobre o tema e convidar a comunidade a participar do combate à violência contra a mulher, uma pauta de todos. Na manhã desta quinta-feira, a secretária da Mulher, a administradora do Gama e voluntários estiveram no comércio entregando panfletos e colocando pôsteres informativos com o número do telefone para denúncia (180) e os endereços de cada equipamento público dedicado ao apoio às vítimas. A vendedora Rosimeire Roque elogiou a iniciativa: “Aumenta a cada dia (o número de casos) e as mulheres não podem ficar caladas, têm que dizer não à violência” | Foto: Divulgação A vendedora Rosimeire Roque da Silva, 49 anos, recebeu um dos panfletos ao lado da filha, a estudante Maria Vitória Roque Cassiano Dias, 10, e elogiou a iniciativa. “Aumenta a cada dia [o número de casos], e as mulheres não podem ficar caladas, têm que dizer não à violência. Em primeiro lugar, é importante esse amparo para as mulheres se tornarem corajosas para a sua defesa”, diz. Mesmo ainda muito nova, Maria Vitória também consegue identificar a importância do projeto de divulgar os locais de assistência e denúncia: “Acho muito importante porque, se um dia eu precisar, já sei onde falar ou denunciar”. A vendedora Janaina de Paula afirmou que o amparo é essencial para que as mulheres possam deixar a situação de violência: “Eu já passei por isso e não tive apoio de ninguém” | Foto: Divulgação Quem também destacou a relevância da Jornada Zero foi a vendedora Janaina de Paula, 45. A mulher foi vítima de violência no passado e afirma que o amparo é essencial para que as mulheres possam deixar a situação. “Acho superimportante. Eu já passei por isso e não tive apoio de ninguém. Na época, não tinha muita informação. Todo o apoio que o governo puder dar para a mulher, porque ela fica sozinha e se sentindo culpada, acho supernecessário. É dever de todo cidadão ajudar as mulheres”, classifica. Apoio dos homens A iniciativa faz questão de incluir os homens no combate, seja com uma palestra focada neste público, seja com a abordagem durante a caminhada. O vendedor Flávio Martins, 39, foi um dos homens que recebeu o panfleto, e prometeu multiplicar a informação. “Achei uma campanha legal. Hoje em dia, as mulheres sofrem muita agressão física e psicológica e isso é algo que levam para vida toda”, comenta. O vendedor Flávio Martins foi um dos homens que recebeu o panfleto e prometeu multiplicar a informação: “Se a gente não der educação para os nossos filhos, amanhã eles se tornam adultos violentos” | Foto: Divulgação Ele também destaca que esse é um problema cultural no Brasil. “Quando se torna cultural, é mais difícil de lidar, precisa muito de informação e começa na educação dos nossos filhos”, diz. Martins conta que tenta quebrar esse paradigma em casa. “Se a gente não der educação para os nossos filhos, amanhã eles se tornam adultos violentos. Temos que estar sempre orientando e mostrando a forma de tratar a nossa esposa, porque somos espelho”, acrescenta. O psicólogo Luis Henrique Aguiar foi responsável pela palestra que ocorreu na administração regional. “A proposta foi trazer o debate sobre a importância do engajamento de homens no enfrentamento à violência contra a mulher. Isso se dá pelo reconhecimento do problema”, destaca. Além disso, o programa promoveu bate-papo com diretores e coordenadores da regional de ensino do Gama, conduzido pela assistente social Angélica Pereira de Souza e a servidora Rafaela Ximenes, da Casa da Mulher Brasileira. Equipamentos públicos do Gama Assistência social a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ?Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas): Área Especial 11/13, Setor Central. Telefone: 3773-7504. E-mail: creasgama@sedes.df.gov.br ?Centro de Referência em Assistência Social (Cras): Área Especial 11/13, Setor Central. Telefone: 3773-7395. E-mail: crasgama@sedes.df.gov.br Assistência à saúde para violência sexual, familiar e doméstica ?Cepav Gardênia: Hospital Regional do Gama (HRC), Área Especial 1, Setor Central. Telefone: 2017-1808. E-mail: nupav.sul@gmail.com Preservação dos direitos das crianças e adolescentes ?Conselho Tutelar do Gama I: EQ 12/13, Área Especial, Setor Oeste. Telefone: 2244-1564. E-mail: uaactgama_1@sejus.df.gov.br ?Conselho Tutelar do Gama II: Área Especial 5, Setor Sul. Telefone: 2244-1562. E-mail: uaactgama_2@sejus.df.gov.br Acompanhamento de autores e vítimas de violência ?Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (NAFAVD): Ed. da Promotoria de Justiça do Gama – Quadra 1, lotes 860/800, subsolo, Setor Industrial, Gama. Telefone: 3385-6944. E-mail: nafadv.gama@mulher.df.gov.br Denúncia e prevenção ?14ª Delegacia de Polícia: Área Especial 1, Setor Central. Telefone: 3207-7291. E-mail: dp14_delegadochefe@pcdf.df.gov.br ?20ª Delegacia de Polícia: EQ 13/17, Área Especial 2, Setor Oeste. Telefone: 3207-7790. ?Provid – 9º Batalhão da Polícia Militar: Área Especial 2, Setor Sul. Telefone: 3190-0983. E-mail: pmdf.09bpm.provid@gmail.com *Além de buscar ajuda em qualquer uma dessas instituições, as denúncias podem ser feitas via 180. A ligação é gratuita

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Auditores e inspetores fiscais ganharão identidade mais moderna

Buscando se modernizar e dar ao contribuinte mais segurança em suas ações, além de combater qualquer tentativa de golpe, a Secretaria DF Legal adotará uma nova cédula de identidade para seus auditores e inspetores fiscais. A medida foi publicada, nesta quinta-feira (6), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), por meio do Decreto nº 43.810. As novas identidades também alcançarão as carreiras de auditoria da Vigilância Sanitária, Instituto Brasília Ambiental e Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). O objetivo é trazer no novo documento o maior número de informações possíveis, além de um QR Code, para que no momento da abordagem o próprio cidadão possa comprovar que se trata de um agente de fiscalização do Distrito Federal. Serão três modelos: auditor de Atividades Urbanas, auditor fiscal de Atividades Urbanas e inspetor fiscal de Atividades Urbanas, com versões para servidores inativos | Foto: DF Legal Diferente de um crachá ou uma carteira funcional de identificação, o documento será uma identidade – como um RG ou CPF –, com número próprio servindo, inclusive, como documento oficial para identificação dos servidores em qualquer evento oficial e acesso a repartições públicas. Além da foto do servidor e da digital do mesmo, na identidade constarão diversas informações simultaneamente, como nome, matrícula funcional, data de admissão, RG, CPF, data de nascimento, assinatura do servidor, filiação, nacionalidade, naturalidade, PIS/PASEP, Cartão Nacional de Saúde (CNS), título de eleitor, tipo sanguíneo, QR Code e as assinaturas do secretário da DF Legal e do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. [Olho texto=”O objetivo é trazer no novo documento o maior número de informações possíveis, além de um QR Code, para que no momento da abordagem o próprio cidadão possa comprovar que se trata de um agente de fiscalização do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Queremos moldar a forma como o cidadão vê as carreiras de fiscalização típicas de Estado. A cor vermelha tem inspiração no documento de outros agentes, como juízes, advogados, auditores da Receita Federal. Essa é a primeira cédula de identidade funcional das carreiras de fiscalização do Distrito Federal e é a partir dela que pretendemos dar transparência ao cidadão sobre quem o está abordando e garantir o reconhecimento de toda a sociedade”, explica o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira. Ao todo, para os servidores da ativa, serão três modelos: uma para auditor de Atividades Urbanas, outra para auditor fiscal de Atividades Urbanas e a última para inspetor fiscal de Atividades Urbanas. Há previsão no decreto para que todas tenham versões para servidores inativos, destacando a palavra aposentado. As cédulas terão um QR Code que levará ao Portal da Transparência do Distrito Federal, onde apenas com o nome do servidor será possível saber se ele realmente é lotado como funcionário público do GDF. Todos os dados já estão sendo inseridos em uma base de dados da DF Legal e em breve as primeiras cédulas de identidade já estarão à disposição dos servidores da ativa e dos cidadãos. *Com informações da Secretaria DF Legal

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Ação integrada leva serviços médicos e jurídicos a vulneráveis

Uma operação conjunta, coordenada pela Casa Civil e pelas secretarias de Governo e de Segurança Pública, intensificará o atendimento a pessoas em situação de rua, prioritariamente, no Setor Comercial Sul. De quarta-feira (13) até sexta-feira (15), as ações serão realizadas de forma integrada entre as forças de segurança – polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran) – e demais órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). O objetivo é orientar e prestar serviços voltados à população vulnerável que circula na região, a fim de promover dignidade e cidadania, disponibilizando serviços necessários para melhorar a qualidade de vida, além de garantir a ordem pública e a prevenção à criminalidade. As tendas com os serviços funcionarão das 9h às 14h, na estrutura montada ao lado do BRB, na Quadra 5 do Setor Comercial Sul | Fotos: SSP/DF O projeto envolve as secretarias da Mulher (SMDF), de Saúde (SES), de Desenvolvimento Social (Sedes), do Trabalho (Setrab), de Justiça e Cidadania (Sejus) e o DF Legal, o BRB, a Defesa Civil (DCDF), a Defensoria Pública (DPDF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Administração Regional do Plano Piloto. Serão oferecidos serviços como emissão gratuita de RG, orientações quanto à expectativa de trabalho, exames de DNA, regularização de cadastro para acesso aos programas assistenciais do governo. As tendas com os serviços funcionarão das 9h às 14h, na estrutura montada ao lado do BRB, na Quadra 5 do Setor Comercial Sul. A estrutura provisória é para atender, preferencialmente, a população vulnerável do local. Serviços ofertados Para apoiar a ação, servidores da Sedes realizarão serviço de abordagem social para acolher o público-alvo, informando sobre os serviços ofertados. O Comando Móvel (CMóvel) da PMDF também estará no local do evento, como base de apoio para as equipes que estarão atuando. “Estaremos com toda a estrutura de serviços da segurança pública disponível para atender a quem mais precisa. Além disso, reforçaremos o policiamento comunitário, com policiais voltados para ouvir e cuidar das principais demandas das pessoas que convivem e transitam por essa região de extrema relevância histórica e cultural para a capital do país”, destaca o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Polícia Civil e Corpo de Bombeiros são dois dos órgãos que prestarão serviços de quarta a sexta-feira no local O serviço itinerante Identidade Solidária, da PCDF, fará 40 atendimentos por dia para emissão de documentos. A Unidade Móvel da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) estará disponível para registros de ocorrências relacionadas a crimes contra mulheres e para esclarecimentos acerca da Lei Maria da Penha. O público poderá, ainda, assistir palestras com orientação de primeiros socorros, manobras de desengasgo e operação contra a dengue do CBMDF. A ação também contará com a participação da Defensoria Pública do DF para atendimento psicossocial e jurídico em geral, consulta processual, regulamentação de documentos – emissão gratuita de 2ª via de RG e 2ª via de certidão de nascimento – na sexta-feira (13). A Sedes, por meio das equipes especializadas, se responsabilizará pelas abordagens sociais e demais serviços referentes à política socioassistencial, visando a inclusão em programas daqueles que tiverem perfil e se encaixarem nos pré-requisitos estabelecidos. “Essa união de esforços mostra como a unidade do GDF é importante para o atendimento ainda mais efetivo desse público em situação de vulnerabilidade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Vítimas de violência serão orientadas pela Sejus sobre como buscar os mecanismos de ajuda disponíveis. Outras ações importantes serão disponibilizadas pela Setrab, como a intermediação de mão de obra pelas agências do trabalhador. O público será orientado quanto à carteira de trabalho e ao seguro desemprego. A pasta também fará o cadastramento de lavadores de veículos e orientará para matrículas em cursos do governo. Com a finalidade de reestruturar o espaço físico, a Novacap e o SLU retiraram oito caminhões de entulho somente nesta terça-feira (12), além de promoverem ações de lavagem, capina, varrição, pinturas de meio-fio, podas de árvore, entre outras benfeitorias. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública  

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Efetivo de 350 policiais reforça segurança no Recanto das Emas

Fotos, selfies e muita curiosidade marcaram o início da Operação Quinto Mandamento na noite desta sexta-feira (10) nas cidades do Recanto das Emas e Riacho Fundo II. A ação, que segue até domingo (12), conta com a participação de 350 agentes de segurança das polícias Civil e Militar, Detran, Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Ainda, participam a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por conta da proximidade com a BR-060, e as polícias Militar e Civil de Goiás, devido ao fato de ser uma região de fronteira com municípios goianos. Sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a Quinto Mandamento é realizada há dois anos no Distrito Federal e consiste em uma ação conjunta das forças de segurança em todas as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. A cada semana a operação se dirige a uma RA. As operações de trânsito também são intensificadas, com ação conjunta do Detran, DER e batalhões de trânsito da PMDF e PRF | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília O vendedor ambulante Dickson Adair, que acompanhava com atenção a reunião que antecedeu a Quinto Mandamento, elogiou a iniciativa. “Uma operação dessas é ótima para mostrar a presença da segurança pública”, opinou. O vendedor ambulante Dickson Adair disse: “Uma operação dessas é ótima para mostrar a presença da segurança pública” O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, ao fazer a abertura da ação na Quadra 102 do Recanto das Emas, reiterou a importância da integração entre as forças do DF. “É uma ação de fiscalização e repressão aos crimes que atentem contra a vida. Fazemos fiscalização de pontos de venda de álcool, alcoolemia de motoristas, porte de drogas, de armas. A operação vem dando muito resultado. Desde 2020, quando a operação começou, observamos uma redução nos crimes. Em 2021, tivemos o menor número de homicídios dos últimos 40 anos”, avaliou o secretário. No Riacho Fundo II, outra região administrativa onde a Operação Quinto Mandamento ocorre, o principal foco será o combate ao tráfico de drogas. “O trabalho é acabar com a saturação desse tipo de crime na região e fiscalizar bares e comércios, porque traficantes se agrupam próximo a esses locais, sendo o ambiente ideal para eles agirem. Buscamos evitar crimes que acontecem principalmente à noit, como roubos, assaltos e crimes de morte”, disse o delegado da 29º Delegacia de Polícia, do Riacho Fundo II, Lúcio Valente. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, ressalta: “Em 2021, tivemos o menor número de homicídios dos últimos 40 anos” O delegado acrescentou que com a presença reforçada da polícia a cidade vai ficar mais tranquila por um bom período de tempo. “Quando a polícia age com força, imediatamente existe um efeito colateral que são os criminosos desaparecerem por vários dias”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos que assistia à preparação da operação na noite dessa quinta-feira (9) no Recanto das Emas era o morador Thiago Araújo. Para ele, “uma operação dessas é muito positiva para a cidade”. Ações Durante a Quinto Mandamento, o CBMDF fará orientações e ações preventivas junto à comunidade, principalmente nas áreas de prevenção de incêndios e primeiros socorros. O policiamento será reforçado pelo 27º Batalhão da PMDF, responsável pela área e por tropas especializadas, como os batalhões de Policiamento com Cães (BPCães) e de Operações Especiais (Bope), por exemplo. As ações de trânsito também serão intensificadas, com ação conjunta do Detran, DER e batalhões de trânsito da PMDF e PRF.

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Operação Quinto Mandamento leva segurança a Sobradinho

Na mesma semana em que Sobradinho abriga a oitava edição da Cidade da Segurança Pública (CSP), a região administrativa recebe a Operação Quinto Mandamento, que atuará também em Sobradinho II e Fercal. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, a ação tem como objetivo reduzir os crimes contra a vida, com abordagens preventivas e repressivas. A operação foi oficialmente iniciada na noite desta sexta-feira (6), com solenidade comandada pelo secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, na estrutura da CSP, nas proximidades da Galeria Central de Sobradinho. Até domingo, um efetivo de 300 servidores estará atuando nas ruas de Sobradinho | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “A expectativa é de que realmente a gente consiga reduzir os índices criminais. É uma fiscalização que integra as forças e traz segurança à nossa população”, destacou o secretário de Segurança Pública. Segundo Júlio Danilo, durante a passagem da Cidade da Segurança em Sobradinho, houve redução de 47% dos crimes. Com a Operação Quinto Mandamento, espera-se uma diminuição ainda maior. [Olho texto=”Segundo Júlio Danilo, durante a passagem da Cidade da Segurança em Sobradinho, houve redução de 47% dos crimes. Com a Operação Quinto Mandamento, espera-se uma diminuição ainda maior” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Até domingo, um efetivo de 300 servidores atuará nas ruas. Participam da operação as polícias Militar (PMDF), Civil (PCDF) e Rodoviária (PRF-DF), o Departamento de Trânsito (Detran-DF), o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), a Secretaria DF Legal, o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), o Instituto Brasília Ambiental e a Vigilância Sanitária. Ação tem como objetivo reduzir os crimes contra a vida, com abordagens preventivas e repressivas A atuação é feita em subdivisões. A primeira é a fiscalização dos bares, onde avalia-se questões como o uso da área pública e a documentação. A outra vertente é a intensificação do policiamento na área. Também há a blitz de trânsito pela BR-020. A missão, em todas as circunstâncias, é combater e coibir ações criminosas. “Fazemos o trabalho preventivo e repressivo, se for o caso. Esse policiamento vai aparecer por toda a cidade para garantir segurança e evitar ocorrências”, explicou o tenente-coronel Alexandre, comandante do 13° Batalhão da Polícia Militar. “Também fazemos um trabalho educativo de orientar a população, mas, principalmente, queremos garantir essa sensação de segurança”, acrescentou. Histórico Operação acumula mais de 27 mil abordagens Criada em julho de 2020 e parte do programa DF Mais Seguro, a operação acumula mais de 27 mil abordagens. Só em 2022, de janeiro até maio, foram 6.785. Só em 2022, de janeiro até maio, foram 6.785 As abordagens têm caráter preventivo e são parte da rotina policial. São feitas ações como apreensões de armas e drogas e recuperação de veículos, celulares e outros itens furtados ou roubados. O objetivo é resguardar a própria população. A operação é desenvolvida com base em estudos de manchas criminais e relatórios de inteligência da Secretaria de Segurança Pública.

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Sexta edição da Cidade da Segurança Pública chega a Santa Maria

Santa Maria vai receber, a partir desta quinta-feira (17), a sexta edição da Cidade da Segurança Pública (CSP), um dos principais projetos do DF Mais Seguro, programa norteador de ações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). O evento faz parte da programação do 29º aniversário da região administrativa, comemorado neste mês. O lançamento da CSP será às 11h, no Ginásio Poliesportivo, local que irá concentrar grande parte das ações, com a presença dos chefes e gestores da segurança pública do DF, entre outras autoridades do governo. A prestação de serviços ao público segue até sábado (19) e as ações de policiamento e fiscalização serão realizadas na cidade até domingo (20). A última edição da Cidade da Segurança Pública foi realizada em São Sebastião, em dezembro; nesta quinta (16) a sexta edição do evento começa em Santa Maria | Foto: Divulgação/SSP-DF A CSP contará com a participação ativa e integrada das forças de segurança – polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran-DF – e demais órgãos e instituições parceiras, como a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, da Secretaria de Administração Penitenciária, com a fiscalização de apenados, do Departamento de Estradas de Rodagem e da Polícia Rodoviária Federal, atuando em ações de fiscalização de trânsito. [Olho texto=”“Durante a realização das edições anteriores, não registramos crimes contra a vida nas regiões e, ainda, tivemos a redução de cerca de 40% das demais incidências criminais”, afirma o secretário Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esta edição contará, ainda, com atuação das secretarias da Mulher, de Saúde, de Desenvolvimento Social, do Trabalho, de Justiça e DF Legal; do Banco de Brasília, Defesa Civil, Serviço de Limpeza Urbana, Caesb, Administração Regional do Gama e Neoenergia BSB. “Desde a última edição, realizada em dezembro, em São Sebastião, aproveitamos para rever os processos internos do projeto e avaliar resultados para que as reduções criminais continuem. A CSP é, sem dúvida, uma das grandes apostas para isso. Em 2021 tivemos o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos e nosso objetivo é que, este ano, a redução permaneça”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo. “Durante a realização das edições anteriores, não registramos crimes contra a vida nas regiões e, ainda, tivemos a redução de cerca de 40% das demais incidências criminais. O que comprova a eficiência deste projeto, que, com apoio do governador Ibaneis Rocha, nos possibilita trabalhar cada área de forma individualizada”, completa. Imagem: Divulgação/SSP-DF Escolha da região Para definir a região de realização da CSP, alguns fatores são analisados. Entre eles, a estrutura das forças de segurança locais, levantamentos e análises criminais realizadas pelos setores de estatística e inteligência e a identificação de desordens, que verificam situações como mato alto e falta de iluminação, que incidem diretamente na sensação de segurança da população local. Assim como foi feito em edições anteriores, a administradora regional de Santa Maria, Marileide Romão, receberá um relatório com todas as desordens, que poderá contribuir com a segurança, segundo o secretário, mesmo após a finalização da CSP. “Esse evento está sendo realizado no mês de aniversário de nossa cidade e está sendo mais marcante ainda. Os serviços e reforço do policiamento serão de extrema importância para nossa Santa Maria e região”, comemora Marileide. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte da programação da CSP, está prevista a realização da operação DF Livre de Carcaças, que completará dois anos esta semana. A operação Quinto Mandamento, que ocorre todo final de semana, sempre de sexta a domingo em duas regiões administrativas diferentes por dia, ocorrerá exclusivamente em Santa Maria, de sexta-feira (18) a domingo (20). Durante a CSP, seguindo protocolos de segurança sanitária, serão realizadas ações voltadas para o atendimento ao público, como emissão de carteiras de identidade, visitas ao Museu de Drogas da PCDF e palestra com orientações de primeiros-socorros, entre outros temas. Também serão realizadas orientações do programa de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), da Polícia Militar do DF, além de oferta de serviços pelos demais parceiros, como emissão de conta de luz, orientações sobre carteira de motorista e orientações sobre enfrentamento da violência doméstica. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Governo reajusta alimentação e dá auxílio inédito à Polícia Civil

O Governo do Distrito Federal encaminha nesta quinta-feira (3), à Câmara Legislativa, dois projetos de lei do Executivo propondo à Polícia Civil a equiparação de benefícios já garantidos às outras forças de segurança pública do DF. No primeiro texto, fica instituído o auxílio uniforme, no valor de R$ 3 mil, a todas as carreiras da ativa da Polícia Civil, como delegados, médicos legistas, peritos criminais, papiloscopistas, agentes de polícia e escrivães. O benefício, já garantido aos servidores da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, será pago em parcela única anual nos meses de dezembro. “É a garantia de um compromisso de gestão feito pelo governador Ibaneis de tratar com isonomia as forças que cuidam, de forma integrada, da segurança dos cidadãos no Distrito Federal”, destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Até então, os policiais civis em operações de rotina, diligências e plantões precisavam custear por conta própria a padronização do fardamento. “Trata-se de um ganho inédito para a carreira em toda a história da PCDF”, afirma o delegado geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido. [Olho texto=”Os dois projetos de lei do Executivo serão submetidos à análise dos deputados distritais para futura aprovação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo projeto propõe a suplementação de R$ 392 mensais ao auxílio alimentação dos policiais civis, que atualmente é de R$ 458. Com isso, a verba indenizatória passa a ser de R$ 850 por mês, mesmo valor pago aos policiais militares e bombeiros desde 2015. Os dois auxílios serão incorporados aos subsídios dos servidores. “É a garantia de um compromisso de gestão feito pelo governador Ibaneis de tratar com isonomia as forças que cuidam, de forma integrada, da segurança dos cidadãos no Distrito Federal”, ressalta o secretário de Segurança Pública Júlio Danilo. Os dois projetos de lei do Executivo serão submetidos à análise dos deputados distritais para futura aprovação.

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Portaria define ações de secretarias na Rodoviária

[Olho texto=”“A construção dessa portaria foi realizada a várias mãos pela Semob, SSP e DF Legal. Com isso, será possível aumentar o efetivo empregado nas ações fiscalizatórias nos terminais rodoviários, a fim de coibir o comércio ambulante e permitir a circulação dos usuários do sistema”” assinatura=”Cristiano Mangueira, secretário da DF Legal” esquerda_direita_centro=”direita”] As secretarias DF Legal, de Segurança Pública (SSP) e de Transporte e Mobilidade (Semob) do Distrito Federal publicaram, nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), portaria conjunta para definir o papel de cada pasta na fiscalização do comércio ambulante na Rodoviária do Plano Piloto. A elaboração do documento visa otimizar a liberação de espaços para transeuntes e evitar o comércio irregular nas plataformas e nos acesso à estação do metrô. A expectativa é que, com a portaria, as equipes de fiscalização cheguem próximas a 100 agentes das três pastas, cuja atividade primária será os terminais rodoviários. A construção da Portaria Conjunta nº 2/2022 foi feita em prol da circulação da população nas estações rodoviárias, especialmente na do Plano Piloto, o maior terminal de passageiros do Distrito Federal. “A construção dessa portaria foi realizada a várias mãos pela Semob, SSP e DF Legal. Com isso, será possível aumentar o efetivo empregado nas ações fiscalizatórias nos terminais rodoviários, a fim de coibir o comércio ambulante e permitir a circulação dos usuários do sistema”, afirma o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira. Os fiscais da Semob serão os responsáveis por fiscalizar a área que compreende os terminais, os auditores da DF Legal vão combater o comércio irregular nos arredores dos terminais e a SSP dará apoio aos agentes das duas pastas | Foto: Arquivo/Agência Brasília Os fiscais da Semob serão os responsáveis por fiscalizar a área que compreende os terminais, por se tratar de competência privativa dos auditores fiscais de atividades urbanas do transporte. Os auditores da DF Legal passarão a combater o comércio irregular nas áreas que compreendem os arredores dos terminais, como, por exemplo, a plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As duas secretarias não ficarão impedidas de atuarem juntas, uma vez que a DF Legal prestará apoio logístico e operacional, quando solicitados, para os agentes da Semob. Isso ocorrerá mediante a elaboração de um protocolo de ações integradas (PAI) desenvolvidas pela Secretaria de Segurança Pública. Por sua vez, a SSP dará apoio para os fiscais das duas pastas, garantindo a integridade deles nas operações de combate ao comércio ambulante irregular. Outro ponto que ficou definido será a destinação dos produtos apreendidos. Todo o material será enviado para o depósito da DF Legal, no SIA. Quando não se tratarem de gênero alimentício, os produtos ficarão no local à disposição dos responsáveis, que poderão retirá-los após o pagamento de taxas. *Com informações da Secretaria DF Legal  

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Aberto ponto de vacinação volante em São Sebastião

[Olho texto=”“O carro-chefe de tudo o que queremos fazer para estarmos bem com a possibilidade de uma nova onda de casos de covid-19 é a vacinação” ” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma nova ação volante reforça a campanha de vacinação contra a covid-19 nesta sexta-feira (3) e no sábado (4). Em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Secretaria de Saúde (SES) abriu um ponto de vacinação em São Sebastião para atender pessoas a partir dos 12 anos. Além da primeira e da segunda doses, estará sendo aplicada a dose de reforço. Essa iniciativa de ampliação da cobertura imunizatória vem ocorrendo desde 20 de novembro, quando o DF instituiu o Dia D da Vacinação. Público a partir de 12 anos poderá se imunizar no novo ponto até este sábado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Queremos o máximo possível de pessoas vacinadas no DF”, enfatiza o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. “O carro-chefe de tudo o que queremos fazer para estarmos bem com a possibilidade de uma nova onda [de casos de covid-19] é a vacinação. Vamos ter uma barraca nossa para fazer a vacinação e já estamos em contato com o nosso valoroso Corpo de Bombeiros, que vai nos ajudar de modo que a gente possa ir ao encontro da população na área urbana e também na área rural.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, também destaca o alcance dessa iniciativa. “A integração que sempre ressaltamos não se trata apenas das tratativas com as forças de segurança, mas com o governo, de forma geral”, afirma. “Será uma oportunidade de reforçar a importância da vacinação, seguindo os esforços que o Governo do Distrito Federal tem feito para que a população seja imunizada com mais celeridade”. Para se imunizar, a população conta com uma estrutura montada no estacionamento ao lado da Administração Regional de São Sebastião, com atendimento das 9h às 14h, nesta sexta e no sábado.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Combate à corrupção é tema de projeto com foco em estudantes

[Olho texto=”“É no ambiente escolar que o comportamento e bons valores de formação humana devem ser trabalhados” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A consciência de que sem corrupção é possível um futuro melhor para o país é a mensagem central do projeto Construindo Valores – #façasuaparte, desenvolvido pela da Polícia Federal (PF). A iniciativa, voltada para estudantes de todo o país, foi lançada nesta quinta-feira (9), no hangar da PF de Brasília. Ao evento estiveram presentes os secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Júlio Danilo, além do diretor executivo da PF, Cairo Costa, e outras autoridades, bem como alunos de quatro escolas de ensino compartilhado. A abertura contou com uma palestra do agente da PF Roberto Zayna sobre a importância da decisão pelos atos de honestidade no dia a dia. “É no ambiente escolar que o comportamento e bons valores de formação humana devem ser trabalhados”, pontuou a secretária de Educação. “A educação é parte ativa desse processo. Um projeto dessa natureza é de extrema importância para a cultura de combate à corrupção”. O projeto, de abrangência nacional, tem o objetivo de conscientizar estudantes do país sobre a prevenção primária à corrupção. Para tanto, servidores voluntários da Polícia Federal desenvolvem palestras e atividades socioeducativas em escolas. O programa O diretor executivo da PF, Cairo Costa, deixou um recado para os estudantes durante a cerimônia de lançamento: “Meus queridos alunos, peço a responsabilização de vocês nesse processo de combate à corrupção. Vocês são agentes de transformação capacitados para mudar um país. Queremos evoluir e mudar a cultura de corrupção”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A formação da PF para os estudantes debate o tema da corrupção de maneira abrangente, apresentando desde exemplos rotineiros de desonestidade até as consequências de grandes desvios de recursos públicos. A meta é mostrar que a decisão pela honestidade deve prevalecer em todas as situações, conscientizando os alunos que a mudança no país depende de uma atividade individual para romper com o ciclo de corrupção. “Esse projeto foca em uma temática muito importante para nossa nação”, destacou o secretário de Segurança Pública. “Temos que atuar na prevenção, e não depois que o mal já está feito. Trabalhar para construir cidadãos conscientes começa desde a infância. Essas situações de não passar o colega de classe para trás ou não colar na escola são momentos em que se impede a corrupção”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Webinário aborda os 15 anos de criação da Lei Maria da Penha

Resultado da luta da cearense Maria da Penha Maia Fernandes, brutalmente agredida pelo marido, a Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006, foi batizada com o nome da vítima. Há 15 anos, a história de agressão e abusos sofridos pela farmacêutica bioquímica virou instrumento de proteção para outras mulheres vítimas de violência doméstica e familiar: a Lei Maria da Penha, que tornou crime a violência cometida dentro de casa e deu a essas mulheres uma série de direitos. A Secretaria da Mulher (SMDF) abraça a causa. [Olho texto=” “Queremos compartilhar experiências exitosas e mostrar que é possível viver uma vida sem violência” ” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para falar sobre essas conquistas e como as mulheres podem ter acesso a elas, a pasta, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), promove nesta sexta-feira (6) o 2º Webinário 15 Anos da Lei Maria da Penha. A abertura será na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, com transmissão ao vivo pelo Twitter da Agência Brasília e pelo Facebook do GDF. A iniciativa faz parte das comemorações do Agosto Lilás, um mês dedicado à campanha de enfrentamento e conscientização da população pelo fim da violência contra a mulher. Programação vai até o próximo dia 12 | Arte: Divulgação/SMDF Durante o evento, será apresentado, de forma didática, o caminho percorrido desde a identificação dos tipos de violência à denúncia, passando pelo acolhimento das vítimas até as formas para construir uma nova trajetória, livre de violência. “Muitas mulheres têm medo de denunciar porque desconhecem os canais de denúncia ou não sabem o que vai acontecer depois de denunciar”, pontua a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “Queremos esclarecer como funciona todo o processo judicial e mostrar quais direitos elas têm garantidos, além de apresentar os equipamentos disponíveis para o acolhimento e a proteção das vítimas de violência. E o mais importante: queremos compartilhar experiências exitosas e mostrar que é possível viver uma vida sem violência.” [Olho texto=” “Além de incentivar a denúncia, será mais uma oportunidade de apresentar estudos qualificados realizados pela SSP” ” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Palestras Entre os dias 9 e 12, haverá palestras virtuais, abertas ao público e transmitidas pelo canal da SMDF no YouTube e pelo Facebook da pasta. Além da SMDF e da SSP, participarão dos painéis representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. “Participar de debates – em especial deste, que, além dos representantes do governo local, contará com a contribuição de representantes de órgãos federais – é uma forma de mostrar o que tem sido feito no DF para segurança e proteção deste público”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Além de incentivar a denúncia, por meio de nossa campanha #MetaaColher, será mais uma oportunidade de apresentar estudos qualificados realizados pela SSP e a série de ações e projetos que integram o programa lançado neste ano, o Mulher Mais Segura.” Entre os temas abordados, os convidados falarão da importância de denunciar uma situação de violência e quais são os canais disponíveis para fazê-lo, como o aplicativo Proteja-se. O webinário tem a proposta de esclarecer o que acontece depois de a mulher procurar uma delegacia, como funciona a investigação e até a condenação do agressor. Também serão temas abordados as medidas protetivas, a garantia de orientação jurídica gratuita sobre guarda dos filhos, partilha de bens, o funcionamento do trabalho da Defensoria Pública, do MPDFT e do TJDFT. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Proteção e acolhimento A rede de proteção e acolhimento existente no DF para apoiar e orientar essas mulheres, antes e depois da denúncia, também será apresentada durante as palestras. A proposta é mostrar como funcionam esses equipamentos e como ter acesso aos serviços oferecidos pela SMDF, como a Casa Abrigo, a Casa da Mulher Brasileira, as unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e do Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd). O encerramento do webinário trará uma discussão importante sobre como construir uma vida sem violência. A proposta é trazer para o debate as alternativas de apoio emocional e as oportunidades oferecidas, na prática, para que essas mulheres possam recomeçar e contar uma nova história de vida. Para garantir que o ciclo de palestras seja esclarecedor e interativo, a Secretaria da Mulher faz um convite para que os interessados encaminhem antecipadamente suas dúvidas, a serem esclarecidas pelos convidados durante o webinário. Basta enviar um e-mail para leimariadapenha@mulher.df.gov.br ou uma mensagem para o número (61) 99415-0635. Não é preciso se identificar. Confira, abaixo, a programação. Sexta (6), às 15h: live de lançamento. Transmissão pelo Twitter da Agência Brasília e pelo Facebook do GDF. Dia 9, às 17h: A denúncia – Qual a importância de denunciar? Transmissão pelo canal da SMDF no YouTube e pelo Facebook da SMDF, assim como as demais palestras. Dia 10, às 17h: Denunciei! E agora? Dia 11, às 17h: Tudo o que você precisa saber sobre o processo judicial nos casos de violência doméstica. Dia 12, às 17h: Uma vida sem violência. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Um mês de prestação de serviços e redução da criminalidade

Ao completar um mês de lançamento, o projeto Área de Segurança Prioritária (ASP), na Cidade Estrutural, lançado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF), contabiliza resultados positivos quanto à segurança na região e mudanças perceptíveis em relação à organização da cidade. No período, 3,3 mil pessoas foram abordadas e 635 fiscalizações de veículo foram feitas. Seis armas e porções de entorpecentes foram apreendidas. A PM fez 3,3 mil abordagens pessoais no primeiro mês. O total de veículos abordados chegou a 635. As ações foram realizadas pelo batalhão local – o 15º Batalhão – e tropas especializadas | Fotos: Divulgação/SSP Houve, ainda, mais de dois mil atendimentos relacionados à promoção de cidadania e prevenção da criminalidade na região. Antes de a ação ser iniciada, foi feito um trabalho de identificação de desordens. Com base no levantamento, criou-se um cronograma de ações pontuais e, nesse eixo, duas mil toneladas de entulhos e restos de podas de árvores foram retiradas da cidade. “A população já percebe as mudanças pela maior presença das forças de segurança e demais órgãos na Estrutural. Toda a programação preparada para a região, seja de enfrentamento qualificado à criminalidade, seja de prevenção e promoção da cidadania, foi pensada para proporcionar melhor qualidade de vida aos moradores. Isso perpassa pela redução da criminalidade, mas, também, por serviços para a população, como a emissão de carteira de identidade e atendimentos na área de saúde. A ASP é a presença mais atuante do Estado nas regiões”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. [Olho texto=”Por meio das abordagens, os policiais apreenderam, ainda, crack, cocaína, maconha, skank, balanças de precisão e radiocomunicadores. Os militares aplicaram 649 notificações de trânsito e removeram 24 veículos ao depósito” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O local de realização da ASP é definido a partir de fatores como extensão territorial e indicadores criminais altos em relação à média do DF. “Após um diagnóstico, com base em dados e levantamentos, elaboramos um plano de ação integrado junto aos órgãos do governo, como Casa Civil, Administração Regional, secretarias de Obras e da Mulher, CEB, DF Legal e as forças de segurança públicas”, completa. As mudanças são confirmadas pela administradora regional da Estrutural, Vânia Gurgel. “A população já sente as transformações na cidade. Há um mês que a nossa cidade passou a ter um olhar especial dos órgãos envolvidos na ASP e podemos contar com ações que beneficiaram toda a cidade. Nos sentimos amados e cuidados. Foram ações que mudaram a realidade de muitos dos nossos moradores”, confirmou. Redução equilibrada O Distrito Federal tem alcançado reduções criminais expressivas. Na última semana, foi destaque nacional, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Segundo o estudo, em 2020, a taxa de homicídios caiu 13,4%, comparado com o ano anterior, 2019. A marca vai na contramão do país, que obteve aumento de 5,6%, como avalia o secretário. “Este ano estamos mantendo a redução, mas precisávamos pensar em ações para equalizar a queda dos crimes em todas as regiões, de forma equilibrada. Por isso lançamos ações como a ASP, que integra o programa DF Mais Seguro, em consonância com as forças de segurança, para que pudéssemos alcançar resultados de forma rápida e sistemática”, explica o secretário. Mais segurança No primeiro mês do projeto na Estrutural, a Polícia Militar realizou 3,3 mil abordagens pessoais. O total de veículos abordados chegou a 635. As ações foram realizadas pelo batalhão local – o 15º Batalhão – e tropas especializadas, como o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv). Para o secretário executivo de Segurança Pública, delegado Milton Neves, as abordagens são essenciais para que sejam retiradas de circulação substâncias proibidas e armas, o que incide diretamente na redução de crimes contra a vida e contra o patrimônio. “Desde o início da ASP na Estrutural, já foram tiradas de circulação seis armas de fogo e diversas munições. Essas apreensões incidem diretamente na redução criminal, pois poderiam ser utilizadas para o cometimento de crimes”, explica. Os flagrantes são encaminhados para a 8ª Delegacia de Polícia, inaugurada como parte das entregas da Área de Segurança Prioritária (ASP) para a região Abordagens Por meio das abordagens, os policiais apreenderam, ainda, crack, cocaína, maconha, skank, duas balanças de precisão e dois radiocomunicadores. Os militares aplicaram 649 notificações de trânsito e removeram 24 veículos ao depósito. “Continuamos a utilizar o policiamento ordinário e o apoio operacional de tropas especializadas. Cerca de 60 policiais atuam nas diferentes ações de planejamento da corporação. Em ocorrências de médio e grande potencial, contamos com apoio do grupo tático operacional e estamos reativando o motopatrulhamento, para dar maior agilidade no atendimento de ocorrências”, explica o comandante do 15º Batalhão, major Alessandro Arantes. [Olho texto=”“Nos empenhamos cada vez mais para que as forças de segurança pública atuem de forma integrada em prol da população, mas é fundamental que possamos proporcionar cada vez melhores condições de trabalho e o novo batalhão na Estrutural vai ao encontro dessa premissa. Contamos com o apoio irrestrito do governador Ibaneis Rocha para isso”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os atendimentos de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar – Provid – também foram ampliados no período. Alunos do Curso de Formação VII, da PMDF, deram apoio às ações de policiamento. “O objetivo é que retornem nesses dois meses, até o final do projeto na Estrutural. Eles contribuem com o policiamento ostensivo a pé e em viaturas. Cadetes do Curso de Formação de Oficiais também têm dado apoio em nossas ações”, completa Arantes. Novo batalhão da PMDF para a região Dentro das ações de segurança da ASP, nesta semana foi publicado o aviso de licitação para construção da nova sede para funcionamento do 15º Batalhão. A publicação do aviso no Diário Oficial do Distrito Federal torna público a abertura do certame para contratação de empresa especializada em arquitetura e engenharia civil. O novo endereço está previsto para ser construído no Setor Central, Área Especial 01 da Cidade Estrutural. “Nos empenhamos cada vez mais para que as forças de segurança pública atuem de forma integrada em prol da população, mas é fundamental que possamos proporcionar cada vez melhores condições de trabalho e o novo batalhão na Estrutural vai ao encontro dessa premissa. Contamos com o apoio irrestrito do governador Ibaneis Rocha para isso”, reforça o secretário. Ação antidrogas Os flagrantes são encaminhados para a 8ª Delegacia de Polícia, inaugurada como parte das entregas da ASP para região. “A inauguração da 8ª DP, dentro da Cidade Estrutural, é um ganho para a população e atende a uma demanda antiga da comunidade. Diversos esforços estão sendo empenhados pela delegacia, com apoios e recursos disponibilizados pela SSP/DF, o que certamente renderá melhores índices de segurança e aumento da confiança e interação da população com a polícia”, ressalta a titular da 8ª DP, delegada Jane Klébia. Operação Guardiões A Polícia Civil do DF, por meio da 8ª DP e apoio de outras delegacias do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), deflagrou a Operação Guardiões, na Estrutural, nesta quinta-feira (22). O objetivo era cumprir sete mandados de prisão e três de busca e apreensão de autores de crimes como grilagem de terra e extorsão, como explica a delegada. “Duas pessoas foram presas. O foco da ação é tirar das ruas autores de crimes graves, como parte das ações estabelecidas para a ASP. A ação contou com a participação de 80 policiais”, conta. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) realizou 314 abordagens no período. Os agentes fizeram ainda 48 remoções de veículos ao depósito, autuaram 40 pessoas por alcoolemia e emitiram, ainda, 65 multas pelo cometimento de diferentes infrações. [Olho texto=”A Área de Segurança Prioritária foi selecionada com muito critério, considerando os índices criminais, o perfil da RA e a região geográfica envolvida, dentre outros. A Estrutural começou a ser pensada há meses, onde foi possível analisar cada área da sociedade a ser trabalhada com o objetivo de fazer a diferença para a comunidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Instituto Brasília Ambiental realizou 79 fiscalizações em bares e distribuidoras e apreendeu três caixas de som, que não estavam em conformidade com as regras de poluição sonora. A Secretaria DF Legal fiscalizou 23 estabelecimentos e aplicou três notificações. Mais de 2 mil atendimentos Os atendimentos voltados para promoção da cidadania chegaram a 2,8 mil no primeiro mês de ASP. Esse tipo de ação está prevista para serem realizadas até o final do projeto na Estrutural. A programação, definida pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec), da SSP/DF, foi dividida em três blocos: atendimento à população, projetos sociais e ocupação de espaços. Cada um dos eixos terá duração de cerca de um mês. A Área de Segurança Prioritária foi selecionada com muito critério, considerando os índices criminais, o perfil da RA e a região geográfica envolvida, dentre outros. A Estrutural começou a ser pensada há meses, onde foi possível analisar cada área da sociedade a ser trabalhada com o objetivo de fazer a diferença para a comunidade. “Dentre as atribuições da Suprec está a promoção da Cultura da Paz. Depois de um mês de trabalho na região, nos sentimos mais próximos da comunidade. Dentro do total de atendimento estão palestras, cursos, oficinas, teatro, serviços diversos das forças de segurança, além da parceria com lideranças religiosas e sociais. O objetivo final é trazer mais qualidade de vida para aquela população tão carente”, avalia o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira. Antes da definição da programação, foi feito um estudo sobre as necessidades da região para captar as principais demandas dos moradores. Proteção de vulneráveis A programação da ASP contempla atividades e entregas específicas para o enfrentamento da violência doméstica e familiar. Como parte da ação, foram inauguradas duas unidades do Espaço de Escuta em Saúde Mental e Cidadania em Direitos. Os atendimentos – psicológicos e de orientação jurídica – são gratuitos e contemplam orientações com psicólogos e advogados e ocorrem às quartas-feiras nos períodos da manhã – das 9h às 12h – e à tarde, das 14h às 17h. Os interessados podem procurar os locais para inscrição, que funcionam na igreja Assembleia de Deus Ministério Missão, localizada na quadra 5 do Setor Leste da Estrutural, próximo à 8ª Delegacia de Polícia e na Paróquia Nossa Senhora do Encontro com Deus, próximo à Administração Regional da Estrutural. Os locais integram a Aliança Distrital de Instituições Religiosas e Sociais. Lançado em fevereiro, o projeto busca prevenir a criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos. Os atendimentos vão ocorrer durante todo o projeto na Estrutural. “Poderemos contribuir de forma sistemática com os moradores que buscarem nossos serviços e de forma individualizada”, explica a policial civil, psicanalista e diretora de Prevenção Social das Mulheres da Suprec, da SSP/DF, Deise Lucy. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dentro do eixo do enfrentamento qualificado da criminalidade, a Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi), com apoio da PMDF, da Vara da Infância e da Juventude (VIJ), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e do Conselho Tutelar da Estrutural, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), fiscalizou bares e distribuidoras de bebidas na última semana. Os estabelecimentos sem placas de advertência de proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores foram orientados a providenciá-las. Durante a ação, quatro estabelecimentos foram vistoriados. Dois adolescentes foram identificados pelas equipes nos estabelecimentos e as tutoras foram orientadas a deixarem o local. Outros dois adolescentes, também com idades inferiores a 18 anos, foram encontrados num dos bares. Os pais, que moravam nas proximidades, foram chamados por fiscais dos órgãos de proteção. Eles serão acompanhados pelo Conselho Tutelar. “Conseguimos obter excelentes resultados em ações integradas, pois os órgãos atuam se complementando. O foco da Vara da Infância e da Juventude do DF é proteger as crianças e os adolescentes dos malefícios do consumo precoce do álcool, bem como orientar o responsável legal e os donos de estabelecimentos. Todos devem cumprir o que dispõe a legislação no que se refere a venda e fornecimento de bebidas alcoólicas ao público infanto-juvenil”, explica a supervisora da Seção de Apuração e Proteção da Vara da Infância e da Juventude do DF, Ana Luiza Müller. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Operação DF Livre de Carcaças chega a Águas Claras

Com a ação realizada em Águas Claras nesta quarta-feira (21), chega a 651 o total de carros abandonados retirados das ruas do Distrito Federal, desde o início da Operação DF Livre de Carcaças, em fevereiro de 2020. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação está alinhada com as medidas da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das ações de enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, do Governo do Distrito Federal (GDF). De acordo com o secretário de Segurança, delegado Júlio Danilo, o comprometimento dos órgãos é primordial para a operação, alinhada com as medidas do GDF para o controle da dengue e demais arboviroses | Foto: Divulgação/SSP Participam da operação as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também atuam junto às equipes. [Olho texto=”Os carros recolhidos passam por controle vetorial feito por agentes da Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde. O material é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esta é uma ação pioneira e já ultrapassamos a marca de 600 carcaças retiradas das ruas do DF. O comprometimento dos órgãos envolvidos tem sido primordial para continuidade da operação, que está alinhada com as medidas do GDF para o controle da dengue e demais arboviroses”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. De acordo com o secretário, a Operação DF Livre de Carcaças tem sido empregada nos programas implementados pela pasta, pela efetividade no aumento da sensação de segurança da população. “Temos incluído a operação na programação dos projetos implementados pela SSP/DF, como é o caso da Cidade da Segurança e Área de Segurança Prioritária. A limpeza da cidade e organização de desordens incide diretamente na segurança dos moradores”, explica. Os carros recolhidos passam por controle vetorial realizado por agentes da Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde. O material é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Águas Claras é a 23ª região a receber as equipes. “A escolha da cidade depende do mapeamento realizado. Contamos com o apoio irrestrito dos Conselhos de Segurança (Consegs) e das administrações regionais. A população também participa, com o envio de informações para nosso e-mail”, ressalta o coordenador dos conselhos de segurança da SSP, Marcelo Batista. Para o administrador regional de Águas Claras, André Queiroz, a operação é de extrema importância, pois é uma demanda recorrente dos moradores da região. “Com a retirada dos carros abandonados podemos agregar maior segurança para a população, além da eliminação de eventuais focos do mosquito Aedes aegypti“, afirma. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública  

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Boas práticas do Corpo de Bombeiros é tema de livro

[Olho texto=”“O CBMDF é uma instituição que se destaca por conta da excelência na prestação de serviços à sociedade e também pelas práticas institucionais internas adotadas. A publicação, sem dúvida, poderá contribuir com o trabalho de outros órgãos públicos e refletir positivamente na própria corporação”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como parte das ações comemorativas pelos 165 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), será lançado, nesta terça-feira (13), o livro Boas Práticas Organizacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A obra aborda pesquisas e práticas dos autores – bombeiros de diferentes formações – em áreas como orçamento público, comunicação, doutrina e ensino, gestão de projetos e processos e da gestão operacional. O lançamento ocorrerá às 17h, no Auditório Coronel José Nilton Matos, da Academia de Bombeiros Militar, localizado no Setor Policial Sul. “O CBMDF é uma instituição que se destaca por conta da excelência na prestação de serviços à sociedade e também pelas práticas institucionais internas adotadas. A publicação, sem dúvida, poderá contribuir com o trabalho de outros órgãos públicos e refletir positivamente na própria corporação”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. O prefácio da obra foi escrito pelo comandante-geral do CBMDF, coronel William Bomfim, que também contribuiu com o artigo Governança Para Resultados na Administração Pública: uma autoavaliação do CBMDF. “É uma honra poder contribuir com o livro. Ele apresenta resultados de pesquisas acadêmicas e experiências corporativas para executar a missão institucional de proteger vidas, patrimônio e meio ambiente.” Para o organizador e coautor da obra, que possui 19 capítulos, coronel André Telles Campos, a participação de diferentes profissionais que atuam na corporação é o grande diferencial da publicação. “Foi uma grata satisfação poder reunir profissionais que são referência em suas respectivas áreas de atuação para escrever esse livro. O resultado é uma contribuição ímpar para o aprimoramento da gestão administrativa e operacional de corpos de bombeiros pelo país. Além de difundir os resultados da pesquisa científica desenvolvida na corporação”, explica. Telles é coordenador de Ensino da Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep) da SSP. [Olho texto=”O livro custa R$ 65,00, tem 19 capítulos e faz parte das ações comemorativas pelos 165 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O engenheiro civil e tenente-coronel Rossano Soares Bohnert, que atualmente integra o quadro da Defesa Civil do DF, contribuiu com o artigo Estudos sobre Vazamentos e Incêndio GLP. O artigo aborda uma revisão bibliográfica sistemática sobre acidentes envolvendo o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), sua dispersão atmosférica e seu comportamento no ambiente. “Quando fui convidado para participar do livro não pensei duas vezes: meu tema será GLP, ou seja, gás de cozinha. Achei que era importante juntar o máximo de informações possíveis sobre este produto perigoso que está em praticamente 100% dos lares, comércios e indústrias. Então, ali discorro sobre características físicas, químicas, combustíveis e explosivas do GLP. Sem contar na realização pessoal de se escrever um livro e profissional de escrever uma espécie de manual”, explica. A primeira coronel combatente do CBMDF, Helen Ramalho, escreveu sobre a análise pericial por meio dos dados levantados pelos peritos comandante de socorro. “Por meio do levantamento realizado no 1º semestre de 2020, foi possível à Diretoria de Investigação de Incêndios do CBMDF compreender melhor os diversos elementos que compõem a mancha de calor relativa aos incêndios, bem como estabelecer campanhas de prevenção de incêndios”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a coronel, a partir da avaliação foi possível concentrar esforços para análise dos incêndios, tanto por Região Administrativa, quanto por incidência no período. “Foi possível verificar como a maioria dos incêndios tiveram início. Em estabelecimentos comerciais, foram provocados por fritadeiras elétricas e nos residenciais, os incêndios estavam ligados ao mau uso de carregadores de celular e equipamentos elétricos sem supervisão”, completa. A coronel é perita em Incêndios e Explosões do CBMDF desde 2001. Atualmente é gerente de Operações do Centro Integrado de Operações de Brasília – SSP/DF. O livro pode ser adquirido por meio do site da editora. Serviço: Lançamento do livro Boas práticas organizacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, nesta terça-feira (13), às 17h, na Academia de Bombeiro Militar, no Setor Policial Sul. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Corpo de Bombeiros conclui fase de formação de cadetes

Cadetes do Curso de Formação de Oficiais (CFO), do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), receberam, durante cerimônia realizada nesta segunda-feira (12), o espadim – espada utilizada como honraria em cerimônias realizadas em academias militares. A solenidade marca a primeira fase de instrução dos cadetes, após seis meses de formação, que incluiu treinamentos como combate a incêndio, salvamento e atendimento pré-hospitalar. O evento ocorreu na Academia de Bombeiro Militar, no Setor Policial Sul. A duração do curso de formação chega a dois anos, em regime de internato. O espadim é o símbolo da honra e dignidade do cadete, futuro oficial combatente do CBMDF | Foto: Divulgação/SSP O secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, foi escolhido paraninfo pelas duas turmas em formação. “Foram horas de estudo e dedicação. Esta é a primeira fase de uma vida e não apenas do curso de formação. Sinto-me muito honrado em fazer parte desta fase da vida de vocês”, disse o secretário, ao discursar para os 46 cadetes. Em seguida, ele falou da importância da integração nas ações de Segurança Pública. “A primeira palavra para atuação interna e também externa é a integração”, explicou. A importância da formação dos militares para o CBMDF foi ressaltada pelo comandante-geral da corporação, coronel William Bonfim. “Mais de mil oficiais já passaram por aqui, e muitos deles, atualmente, são comandantes na corporação. Portanto, aproveitem toda a informação que será repassada a vocês”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A formação A duração do curso de formação chega a dois anos, em regime de internato. O espadim é o símbolo da honra e dignidade do cadete, futuro oficial combatente do CBMDF. Eles fazem parte das 40ª e 41ª turmas de oficiais do CBMDF. A fase seguinte de formação dos cadetes inclui estágios operacionais. “O próximo passo inclui a participação dos novos militares em serviços operacionais junto à tropa, com supervisão”, explica o comandante da academia do CBMDF, tenente-coronel Alberto Wesley Dourado. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Espaço de atendimento psicológico é inaugurado na Estrutural

O projeto Área de Segurança Prioritária (ASP), lançado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) na Cidade Estrutural, contempla uma programação específica para enfrentamento da violência doméstica e familiar. Dentro das ações, foi inaugurado, nesta quarta-feira (30), o Espaço de Escuta em Saúde Mental e Cidadania em Direitos. O local funcionará na Paróquia Nossa Senhora do Encontro com Deus, próximo à Administração Regional da Estrutural. Serão oferecidos atendimentos em saúde mental com psicólogos e orientações jurídicas com advogados, sempre às quartas-feiras, nos períodos da manhã e da tarde, durante os três meses de vigência do projeto na região. Os atendimentos no local, sediado na Paróquia Nossa Senhora do Encontro com Deus, próximo à Administração Regional da Estrutural, serão gratuitos, nas quartas-feiras, das 9h às 12h, e das 14h às 17h| Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=”“O combate à violência doméstica e familiar é uma determinação do governador Ibaneis Rocha e temos buscado constantemente parcerias e ações junto às forças e demais setores para o enfrentamento desses crimes”,” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esta ação é parte da Aliança Distrital de Instituições religiosas e sociais, lançada em fevereiro deste ano, cujo objetivo é prevenir a violência e a criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos. Estaremos neste período de três meses da ASP fazendo atendimentos de forma contínua, fazendo os encaminhamentos necessários e o acolhimento especializado dessas pessoas”, relata o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. De acordo com o titular da pasta, outros dois espaços serão inaugurados nos próximos dias. “Nossas equipes fizeram a interlocução prévia com instituições religiosas que tinham interesse em oferecer esses serviços. A partir daí, fizemos as parcerias necessárias para que os atendimentos fossem iniciados”, completa. Parcerias A participação de entidades religiosas é ressaltada pelo secretário. “O combate à violência doméstica e familiar é uma determinação do governador Ibaneis Rocha e temos buscado constantemente parcerias e ações junto às forças e demais setores para o enfrentamento desses crimes. Precisamos da contribuição de todos e esta é mais uma oportunidade de darmos seguimento às nossas ações”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os atendimentos serão gratuitos, nas quartas-feiras nos períodos da manhã, das 9h às 12h, e da tarde, das 14h às 17h. Os interessados podem procurar o espaço e se inscrever. “Nos dias do atendimento, haverá psicólogos, advogados e voluntários da região, que serão responsáveis pelos agendamentos, terapia, encaminhamentos e marcação de retornos”, explica o subsecretário da Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira. A policial civil, psicanalista e diretora de Prevenção Social das Mulheres da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec), da SSP/DF, Deise Lucy, explica a importância da ação continuada na região. “Poderemos contribuir de forma sistemática com aqueles moradores que buscarem nossos serviços. Além dos atendimentos individualizados, haverá terapias em grupo, quando indicado pelos psicólogos”, disse. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Solidariedade e alegria marcam a ASP neste sábado (26)

As máscaras faciais, necessárias e obrigatórias como medida de segurança sanitária, não impediram os sorrisos na manhã especial deste sábado (26), na Estrutural, durante as atividades do programa Área de Segurança Prioritária (ASP). Foram realizadas diversas atividades culturais e de cidadania voltadas à população local. As ações foram acompanhadas pelo secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, além de gestores da Secretaria de Segurança Pública (SS) e forças de segurança. Serviços como emissão de carteira de identidade também foram ofertados à população | Fotos: Divulgação/SSP [Olho texto=”“Olhar nos olhos dessas pessoas e estar por perto das atividades foi muito gratificante e emocionante” ” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o início da manhã, a população marcou presença nas atividades programadas, que tiveram início com a apresentação da Banda de Música da Polícia Militar do Distrito Federal e seguiu com palestras sobre primeiros socorros, atendimentos voltados à saúde da mulher, emissão de carteiras de identidade e demonstração das forças de segurança. Tudo foi feito respeitando os protocolos de segurança sanitária, como uso de máscaras, distanciamento e uso de álcool gel. “Tivemos dias intensos na Estrutural, com ações necessárias para contribuir com a qualidade de vida dessas pessoas, facilitar o acesso aos nossos serviços e levar uma programação leve e de interação com esse público”, relato o secretário de Segurança Pública. “O resultado não poderia ter sido melhor. Olhar nos olhos dessas pessoas e estar por perto das atividades foi muito gratificante e emocionante.” A programação, definida pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec), é dividida em três blocos: atendimento à população, projetos sociais e ocupação de espaços. Cada um dos eixos terá duração de cerca de um mês. “Nós dividimos a programação da ASP em blocos de atuação de forma que possamos atender a população da forma mais integral possível”, explicou o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira. Criançada também pôde se divertir, com brincadeiras e teatrinho As crianças aproveitaram bastante. As atrações encantaram os pequenos moradores, como de Júlia Souza, de 9 anos. “Eu amei o teatro e a demonstração de helicóptero! Podia ter esse evento todos os dias”, disse. O pai da pequena, Noel Gomes, levou toda a família para participar da programação. “É muito importante esse tipo de ação para nossa população”, declarou. Olhar infantil Mais de cem crianças participaram da oficina realizada pela Subsecretaria de Defesa Civil, iniciada na quarta-feira (23). Focada em de 3 e 12 anos, a atividade teve como objetivo ensinar a identificar riscos como buracos e erosões, ligações clandestinas de energia e paredes trincadas. A Defesa Civil distribuiu, ainda, 250 marmitas, doadas por um empresário de Taguatinga. “Ele nos procurou para fazer a doação, então identificamos a melhor forma de entregar os alimentos, de forma que não houvesse aglomeração”, relatou o gerente de Estudos, Pesquisas e Gerenciamento em Desastres, Cláudio Brasil. Até o final da edição da ASP na Estrutural, a Defesa Civil permanece disponível para fazer o cadastro de famílias vulneráveis e também de voluntários. “Será uma ação contínua, além da identificação de situações de risco que faremos na cidade”, detalhou o gestor. Mais de 300 agendamentos Foram agendados 310 atendimentos para o Posto de Identificação Biométrico (PIB) localizado no Cruzeiro, junto à 3ª Delegacia de Polícia, e também para o posto do Na Hora, na Rodoviária do Plano Piloto. “Esses agendamentos foram feitos para aqueles que não podiam aguardar nesses dias ou não conseguiram atendimento”, informou o chefe da Seção de Operações Papiloscópicas Externas do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF, Venceslau Franco. “A população compareceu em peso. Chegamos a atender famílias inteiras”. A solicitação para confecção dos documentos ocorreu no ônibus do Instituto de Identificação (II), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que funcionou no estacionamento da Administração Regional da Estrutural, das 9h às 13h, diariamente. Além dos agendamentos, outras 300 pessoas foram atendidas e poderão buscar os documentos no PIB do Cruzeiro nos próximos dias. O Museu Itinerante de Drogas da PCDF, que também fez parte da programação da ASP, registrou a participação de 120 pessoas nas visitas guiadas pelos policiais. Secretaria da Mulher [Olho texto=”“Esse serviço que estamos oferecendo por meio de nossa unidade móvel foi planejado de forma especial para levar orientação, cuidado e empoderamento para as mulheres” ” assinatura=”Fernanda Falcomer, subsecretária de Promoção das Mulheres da Secretaria da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A unidade móvel da Secretaria da Mulher (SM) atuou no atendimento de 97 mulheres por meio de serviços de promoção e proteção do público feminino. Houve explanações sobre prevenção do câncer do colo de útero e de mama. O enfrentamento da violência doméstica e divulgação dos canais de denúncia e serviços de atendimento da SMDF também foram temas abordados. Em parceria com a Secretaria de Saúde (SES) e a União Pioneira de Integração Social (Upis), foram feitas 25 abordagens clínicas, testagens e orientações para atendimento na Rede de Saúde. Unidade móvel da Secretaria da Mulher foi um dos destaques da ação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na avaliação da subsecretária de Promoção das Mulheres (da Secretaria da Mulher), Fernanda Falcomer, poder participar da ASP é essencial para busca ativa de mulheres. “Esse serviço que estamos oferecendo por meio de nossa unidade móvel foi planejado de forma muito especial para levar mais orientação, cuidado e empoderamento para as mulheres”, informou. “ É uma oportunidade maravilhosa de aproximação e um convite para que elas possam buscar nossos serviços, nossos cursos de capacitação e tambe?m para que estejam preparadas para ajudar outras mulheres na denúncia de casos de violência doméstica”. A ação foi elogiada pela população. “Fui atendida no ônibus da mulher [unidade móvel da SM] e achei ótimo, de fácil acesso, e pude fazer exames preventivos, sem precisar sair da minha cidade”, contou a moradora Valdinei dos Santos, de 60 anos. “É muito importante cuidar da saúde”. De acordo com a administradora da Estrutural, Vânia Gurgel, a população local sempre adere a essa programação. “É maravilhoso e muito importante para nossos moradores, que sempre participam de ações como essa, que foi preparada de forma tão especial para nossa população”, comemorou. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Creche no Paranoá recebeu ação solidária nesta quinta

[Olho texto=”“Poder ajudar uma instituição como esta, que passa por dificuldades devido ao cenário pandêmico, é muito satisfatório” ” assinatura=”Tenente-coronel Rossano Bohnert, coordenador de Operações da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Um grupo de cerca de 50 ex-alunos do Colégio Militar de Brasília (CMB) reuniu-se com um objetivo: ajudar o próximo. A ação acabou ganhando proporção maior que o esperado. Com isso, o grupo buscou ajuda da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP), que tem atuado constantemente na distribuição de donativos à população carente do Distrito Federal, principalmente neste período de pandemia. Cestas básicas contemplaram crianças assistidas pelo Instituto Nova Missão | Foto: Divulgação/SSP O local escolhido para receber a ajuda, o Instituto Nova Missão, funciona no Paranoá e atende crianças de até oito anos. Foram entregues cestas básicas e outros itens importantes para a família, como botijão de gás, roupas e brinquedos. A ação foi realizada nesta quinta-feira (17). “A Defesa Civil tem sido o braço do Governo do Distrito Federal em diversas ações de distribuição de cestas básicas e donativos em geral”, afirmou o subsecretário da Defesa Civil, coronel Alan Araújo. “Os procedimentos elaborados e seguidos por nossas equipes têm sido essenciais para respeitar os protocolos de segurança sanitária, sem deixar de lado uma de nossas missões, que é a ajuda humanitária.” Um dos ex-alunos do CMB, o tenente-coronel Rossano Bohnert, coordenador de Operações da Defesa Civil, participou da entrega. “Foi possível reunir a expertise da Defesa Civil, que trabalha com causas humanitárias, e a vontade de fazer a diferença social de ex-colegas de turma, que permaneceram em contato mesmo depois de tantos anos de formados”, disse. “Poder ajudar uma instituição como esta, que passa por dificuldades devido ao cenário pandêmico, é muito satisfatório, e fazemos isso com muita alegria”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Iniciativa frequente O grupo já se reuniu para ações similares. Uma de suas organizadoras, Biankka Jabrayan, conta que a turma se formou em 1996 e que, embora alguns morem em outros estados, eles sempre se reúnem para promover campanhas solidárias. Ela lembrou que a ação desta quinta-feira ganhou reforço com o apoio da Defesa Civil. “Embora solidariedade seja algo que se deseje em qualquer tempo, acredito que as dificuldades que essa pandemia nos impôs, a cada um de nós em algum grau, reforçaram a ideia – frequentemente esquecida na rotina anterior ao coronavírus –  de que estamos todos interligados, de que à mão que hoje oferecemos, alguém amanhã nos retribuirá”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Livro sobre inteligência policial é lançado nesta sexta (11)

[Olho texto=”São mais de 200 páginas com abordagens sobre vários temas. Entre eles, os tipos de crimes e como evitá-los, direitos humanos, privacidade e garantia de direitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Será lançado, na noite desta sexta-feira (11), o livro Os Direitos Humanos como Limites das Operações de Inteligência de Segurança Pública. A obra ressalta a importância da atividade de inteligência, a partir de análises de casos ocorridos no Brasil e em outros países. E ajuda em um melhor entendimento da importância da atividade de inteligência na Segurança Pública. O lançamento ocorrerá no restaurante Carpe Diem, na 104 Sul. O autor, coronel Alexandre Ferro, é subsecretário de Gestão de Escolas Compartilhadas (Segecom), da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF). “É uma honra ter um de nossos gestores lançando um livro sobre um assunto tão essencial para melhor entendimento de atividades relacionadas à eficiência e ao trabalho policial. Ter esse tipo de literatura à disposição é crucial para o desenvolvimento das atividades de Segurança Pública”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. São mais de 200 páginas com abordagens sobre os tipos de crimes e como evitá-los, direitos humanos, privacidade, garantia de direitos, mecanismos de controle interno e externo e comparações com modelos nacionais e outros países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O livro é destinado a todos que tenham curiosidade de conhecer um pouco mais sobre essa atividade, como professores e profissionais de Direito, policiais e demais interessados no tema. São 30 anos de experiência e espero poder contribuir com essa experiência”, relata o autor, que atuou por 16 anos na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e no Centro de Inteligência da Polícia Militar do DF, na Inteligência do Estado Maior da PMDF. Ele foi ainda reitor do Instituto de Ciências Policiais e Chefe de Educação e Cultura, também na PMDF. O prefácio do livro foi escrito pelo diretor-adjunto da Abin, Frank Márcio de Oliveira. Serviço: Lançamento do livro Os Direitos Humanos como Limites das Operações de Inteligência de Segurança Pública Local: Restaurante Carpe Diem, na 104 Sul (Asa Sul).   *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Capacitação em Libras para servidores da Segurança Pública

Estão abertas até sexta-feira (11) as inscrições de servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) para 120 vagas no curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), ministrado pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), por meio de um acordo de cooperação técnica com a pasta. A parceria inclui a capacitação dos participantes e a confecção do protocolo de atendimento às pessoas surdas. [Olho texto=”“Essa formação vai ser muito importante para os servidores conseguirem se comunicar com os surdos e prestar um atendimento coerente e humanizado” ” assinatura=”Alessandra Fonseca, coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB” esquerda_direita_centro=”direita”] O curso ocorrerá de forma on-line e ao vivo, pela plataforma Zoom, com carga horária de 120 horas. Com início no dia 22 deste mês, as aulas serão realizadas duas vezes por semana, às terças e quartas, das 9h às 10h30 ou das 13h30 às 15h. O professor será Leandro Torres, docente de Libras do Campus Taguatinga do IFB e também surdo. O secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, avalia como essencial essa iniciativa para melhor entendimento e comunicação entre os profissionais da SSP e a comunidade surda. “Além disso, após a capacitação, o objetivo é que se crie um protocolo para facilitar a atuação das forças de segurança, com abordagens policiais, registros de ocorrências em delegacias, atendimentos emergenciais pelos bombeiros e, ainda, a solicitação de documentos durante uma blitz feita por agentes de trânsito”, explica. A coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra Fonseca, lembra que a importância desse acordo entre o instituto e a SSP está na inclusão. “Essa formação vai ser muito importante para os servidores conseguirem se comunicar com os surdos e prestar um atendimento coerente e humanizado”, pontua. Outras parcerias O IFB também tem parceria firmada com a Secretaria de Saúde (SES), desde 2019, para o ensino de Libras a servidores da saúde, igualmente com o objetivo de promover um atendimento mais humanizado. Já foram ministrados cursos para profissionais dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Samambaia (Hrsam). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alessandra Fonseca ressalta que todo o amparo necessário deve ser oferecido às minorias, campo em que se destaca a divulgação da Libras, a segunda língua oficial do Brasil. “As pessoas surdas vão se sentir amparadas quando derem entrada em hospital ou delegacia”, ilustra. “Deve ser uma angústia muito difícil ir a esses lugares e não ter como se comunicar. A gente colaborar para uma comunicação inclusiva não tem preço”. A gestora diz esperar que mais ações de inclusão possam ser executadas futuramente, com enfoque em pessoas com outras deficiências. *Com informações do Instituto Federal de Brasília

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Defesa Civil reforça cadastro para envio de alertas na seca

Um novo alerta de baixa umidade foi emitido pelo Sistema de Defesa Civil nesta terça-feira (1º). Com isso, a pasta, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP), orienta a população a fazer o cadastro no Sistema de Alertas, via SMS, para que as mensagens e orientações sobre o período de estiagem cheguem ao maior número de pessoas. A previsão é que volte a chover no Distrito Federal apenas a partir de outubro. Os cuidados devem ser redobrados no período de seca para evitar doenças e idas aos hospitais, que estão com alta demanda de covid-19 | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília [Olho texto=”“O usuário será alertado sobre os dias ou períodos mais secos e receberá nossas orientações para amenizar os sintomas causados pelas temperaturas elevadas e umidade muito baixa” ” assinatura=”Coronel Alan Araújo, chefe da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os alertas são emitidos em situações de emergência, seja no período de estiagem, chuvoso ou ainda situações que mereçam algum tipo de mobilização da população, como ocorre quando há abertura de comportas da Barragem do Paranoá. “É um procedimento muito rápido; basta enviar o CEP para o número 40199. É possível cadastrar mais de um local. O mais importante é que o usuário será alertado sobre os dias ou períodos mais secos e receberá nossas orientações para amenizar os sintomas causados pelas temperaturas elevadas e umidade muito baixa”, explica o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Alan Araújo. Só em outubro A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet) é que volte a chover no Distrito Federal apenas a partir de outubro – já são 24 dias sem chuva. “A previsão é que as temperaturas registradas durante o dia permaneçam elevadas e à noite muito frias. Na última madrugada, chegamos a registrar 9 graus. Mas não temos previsão de chuvas antes de outubro. Em alguns pontos, chegamos a perceber alguma nebulosidade, mas pode ser apenas formação de nuvens”, explica o meteorologista Olívio Bahia. O volume de chuvas foi menor neste ano, e por isso o cuidado com a saúde deve ser redobrado, de acordo com Bahia. “É importante dar muita atenção aos cuidados preventivos para evitar qualquer situação que seja necessário ir ao hospital, pois ainda estamos em uma situação de pandemia. Portanto, bebam bastante água e tomem cuidado com o sol”, alerta. Umidade A Defesa Civil classifica os níveis de umidade em três tipos: estado de atenção, quando a umidade fica entre 20% e 30% por cinco dias consecutivos; estado de alerta, com umidade entre 12% e 20% por três dias consecutivos, e o estado de emergência, declarado quando a umidade fica abaixo dos 12% por, no mínimo, dois dias consecutivos. A Defesa Civil reforça as orientações: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ? Procure manter o corpo sempre bem-hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes; ? Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento; ? Evite a prática de exercícios físicos ao ar livre entre as 10h e as 17h; ? Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar; ? Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol; ? Aproveite o vapor produzido pela água durante o banho para lubrificar as narinas; ? Coloque toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos quartos de dormir; ?Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções das vias aéreas; ? Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis, cortinas e carpetes; ? Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Dê preferência a aspiradores ou panos úmidos; ? Ligue ventiladores de teto no modo “exaustor”, com ar direcionado para cima. Ligados para baixo, no modo “ventilação”, levantam a poeira que se mistura no ar; ? Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz. Não esqueça de usar máscara de proteção individual, importante neste período para evitar o contágio pelo novo coronavírus. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Bombeiros inspecionam 16 mil imóveis contra a dengue em 2021

Diariamente, militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) monitoram pontos característicos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Desde o início do ano, eles fizeram 16.262 vistorias em imóveis – o que resulta na média mensal de 3.252 inspeções. “Os bombeiros trabalham em diversas frentes de combate ao Aedes aegypti. Uma das ações é a ‘Supressão de Vetores’, com a instalação e monitoramento de armadilhas para reduzir a população de mosquitos e criando um indicador para direcionar a aplicação de UBV pesado, conhecido como fumacê”, diz a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota. De acordo com ela, a presença dos militares nas vistorias domiciliares vai muito além da simples identificação e eliminação dos focos. “Eles reforçam as orientações aos moradores sobre a importância na prevenção dos possíveis criadouros. A atuação dos militares é fundamental nas ações de combate ao Aedes aegypti”, afirma. Durante as visitas, que ocorrem de segunda a sexta-feira, cerca de 30 militares fazem a sanitização dos locais, com aplicação de biolarvicidas | Foto: Divulgação/SSP Durante as visitas, que ocorrem de segunda a sexta-feira, cerca de 30 militares fazem a sanitização dos locais, com aplicação de biolarvicidas. “Por meio do grupo de trabalho, além da inspeção de imóveis e de depósitos, de ferro velho, por exemplo, para verificar e eliminar focos do mosquito com aplicação de larvicidas, fazemos a orientação da população, com avisos sonoros emitidos por viaturas da corporação. Para isso, contamos com o apoio dos batalhões localizados nas regiões administrativas”, explica o coordenador do grupo de trabalho, tenente-coronel Ivan Santos. Estiagem Mesmo no período de estiagem, como ocorre até o mês de setembro, principalmente, é de extrema importância que a população permaneça atenta e não deixe de tomar os devidos cuidados para maior efetividade das ações do poder público, como afirma o tenente-coronel. “Os cuidados devem ser os mesmos. Podem ter locais em que a água fique reservada. Nosso intuito é visitar pontos já identificados e monitorá-los, antes do período chuvoso, para que possamos eliminar possíveis criadouros e impedir a disseminação das arboviroses, mas o cidadão tem um papel fundamental na luta contra o mosquito”, definiu Ivan Santos. As orientações e coordenação de atuação partem das reuniões semanais da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC). As ações do CBMDF, que é membro permanente da Sala, ocorrem por meio do Grupo de Trabalho de Combate à Dengue. Cuidados necessários: ? Manter os tonéis e caixas d’água tampados; ? Manter as calhas sempre limpas; ? Deixar as garrafas sempre viradas com a boca para baixo; ? Manter as lixeiras bem tampadas; ? Manter os ralos limpos e com aplicação de tela; ? Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia; ? Limpar os potes de água para animais; ? Retirar a água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa etc. ? Cobrir e realizar a manutenção periódica em áreas de piscinas e similares; ? Manter as canaletas externas sempre limpas e livre de água acumulada; ? Ficar atento a plantas como bromélia, babosa e outras que podem acumular água; ? Manter lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sinal sonoro Além das inspeções, viaturas do Corpo de Bombeiros fazem o aviso sonoro nas regiões administrativas, com orientações para combater os focos do mosquito. “Nosso objetivo é que o maior número de pessoas sejam alcançadas. Este foi o formato adotado”, explica Ivan. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Novo app ‘Proteja-se’ integra Disque 100 e Ligue 180

A população do Distrito Federal vai ganhar uma ferramenta para denunciar violações de direitos contra mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiências e demais grupos em situação de vulnerabilidade. O aplicativo Proteja-se, do Governo do Distrito Federal (GDF), é lançado em parceria com o Disque 100 e o Ligue 180, os canais de denúncias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A iniciativa é parte de um acordo que será assinado na segunda-feira (24), entre o ministério e o GDF. O objetivo é acelerar o encaminhamento e, por consequência, o atendimento de quem vive uma situação de risco e de violação de direitos humanos. Acordo permite que denúncias recebidas pelos canais vinculados à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, como Disque 100, Ligue 180, Telegram, Whatsapp e o aplicativo Proteja-se, do GDF, sejam encaminhadas aos órgãos de enfrentamento | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para a ministra Damares Alves, o projeto-piloto iniciado com o GDF reforça a importância das parcerias para levar, ao maior número de pessoas possível, o conhecimento dos canais de denúncias de violações de direitos. “É importante sempre enfatizar que direitos humanos são para todos. Não importa credo, cor ou classe social. O que importa é que parcerias como esta possam ser replicadas em todos os municípios do país e que, cada vez mais, as pessoas tenham conhecimento e confiança em denunciar. Chega de impunidade aos que violam os direitos humanos”, diz a ministra. [Olho texto=”“É um novo aplicativo que já nasce integrado. Nós vamos atender mulheres, além dos demais grupos vulneráveis, com mais efetividade. É a primeira vez que uma unidade da Federação cria esse canal de atendimento conjunto e personalizado, vinculado ao Sistema Integrado Nacional de Direitos Humanos.”” assinatura=”Ericka Filippeli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] O ouvidor nacional de direitos humanos do MMFDH, Fernando Ferreira, explica que o novo acordo permite que as denúncias de violações de direitos humanos recebidas por qualquer canal vinculado à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, como Disque 100, Ligue 180, Telegram, Whatsapp e, agora, o aplicativo Proteja-se, do GDF, sejam encaminhadas diretamente, via sistema informático, aos órgãos de enfrentamento às violações. “É uma política que busca encurtar o caminho para atendimento dessas vítimas”, afirma Ferreira. É muito simples utilizar a ferramenta. A pessoa que fizer a denúncia só precisa mandar uma mensagem. Ela poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. Também é possível incluir fotos e vídeos à solicitação. Um atendente irá receber o material e encaminhar as informações a um ou mais órgãos do Sistema Nacional Integrado de Direitos Humanos da ONDH, que inclui Ministério Público, Judiciário, segurança pública, conselhos tutelares e a rede de equipamentos de acolhimento do GDF. Para a secretária da Mulher do GDF, Ericka Filippelli, a parceria traz um ineditismo ao DF ao oferecer uma ferramenta de monitoramento do atendimento prestado às mulheres que denunciam uma situação de violência ou buscam apoio psicossocial. “É um novo aplicativo que já nasce integrado. Nós vamos atender mulheres, além dos demais grupos vulneráveis, com mais efetividade. É a primeira vez que uma unidade da Federação cria esse canal de atendimento conjunto e personalizado, vinculado ao Sistema Integrado Nacional de Direitos Humanos.” Polícia Civil As denúncias de violência contra a mulher feitas via aplicativo Proteja-se, quando ocorridas no Distrito Federal, serão encaminhadas à Polícia Civil do DF para apuração das informações. Paralelamente, a equipe da Ouvidoria da Secretaria da Mulher (SMDF) terá acesso a todas as denúncias feitas pelo Ligue 180 e irá encaminhá-las à Coordenação de Equipamentos da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres (Subev). A partir daí, os casos serão monitorados para que esta mulher tenha acesso aos serviços de acolhimento, capacitação e atendimento psicossocial, oferecidos pelos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), pela Casa da Mulher Brasileira e pelo Espaço Empreende Mais Mulher, todos da SMDF. “Assim, vamos conseguir acompanhar o andamento das denúncias, garantir que sejam tratadas com a maior agilidade possível, dando respostas e reforçando a credibilidade do sistema para que as vítimas sejam encorajadas a procurar ajuda. Além disso, teremos acesso a dados importantes para elaboração de políticas públicas voltadas ao combate da violência contra a mulher”, reforça a secretária Ericka. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] União de esforços O Proteja-se chega para somar força aos vários programas e projetos que o GDF tem no monitoramento da violação de direitos de grupos vulneráveis. “A SSP/DF acredita no fomento da cultura da denúncia como arma efetiva de prevenção de crimes mais graves, como o feminicídio que, só em 2020, teve queda de quase 50% no DF. Agora, com o aplicativo, certamente o processo será muito mais intuitivo e seguro para quem faz a denúncia e, certamente, será uma das políticas que podem nos ajudar a até mesmo reduzir esse índice em 2021”, reforça o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Somos parte desta rede de enfrentamento a qualquer violação de Direitos Humanos. E temos corresponsabilidade para o sucesso dessa iniciativa do Governo Federal com o GDF. O aplicativo trará, de modo ágil, uma nova ferramenta para denunciar e mapear casos de violência, que devem ser combatidos de maneira eficaz. Unindo esforços poderemos garantir que as políticas públicas possam chegar a todos que precisam”, acrescenta a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani. O evento será transmitido ao vivo pelo twitter da Agência Brasília e pelo facebook do GDF. *Com informações da SMDF, Sejus, SSP E MMFDH

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520 instrumentos são entregues a escolas cívico-militares do DF

O segundo lote de instrumentos musicais destinados às dez  escolas cívico-militares do Distrito Federal foi entregue nesta semana. Composto por 520 itens, o material foi aferido nessa sexta-feira (7). Eles serão distribuídos aos estabelecimentos de ensino para que sejam utilizados em aulas de iniciação musical e formação de bandas no retorno das aulas presenciais. A lista é composta por itens como trombone, flauta transversal, clarinete, trompete, sax, sax tenor, pratos e bumbo. O material foi conferido pelo secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo; pelo comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Márcio Vasconcelos; e pelo secretário de Gestão Integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), o delegado Alciomar Goersch. Também acompanharam a entrega os subsecretários de Gestão Compartilhada, coronel Alexander Ferro; de Administração Geral, delegado Celso Wagner; e o maestro auxiliar da banda do Corpo de Bombeiros, tenente Adilson Barbosa. Dirigentes da Segurança Pública prestigiaram a entrega do segundo lote de instrumento às escolas cívico-militares,  que atendem 16 mil alunos | Foto: Flávio Alves / SSP-DF [Olho texto=”“É uma atividade lúdica que irá contribuir com o processo de ensino e também será de grande importância para incentivar a construção de valores cívicos e da cidadania”” assinatura=” Delegado Júlio Delgado, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encaminhamento do novo lote foi comemorado pelo secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Com essa remessa, totalizamos 720 instrumentos musicais para os colégios cívico-militares, somando aos 200 já recebidos anteriormente. As aulas serão ministradas no contraturno das aulas regulares, sendo uma opção para os alunos permanecerem nas escolas, desenvolvendo uma atividade lúdica que irá contribuir com o processo de ensino e também será de grande importância para incentivar a construção de valores cívicos e da cidadania”, avalia o secretário. A participação nas aulas e bandas será uma forma de incentivar os alunos a ter melhor rendimento escolar, como explica o secretário executivo de Gestão Integrada, Alciomar Goersch. “Eles passaram por um processo de seleção para que possam participar das aulas, o que inclui boas notas e bom comportamento”, detalha. Identidade Além de a iniciação musical contribuir com habilidades cognitivas e sensoriais, a formação de bandas faz parte da tradição de colégios militares, aponta o subsecretário de Gestão Compartilhada, da SSP/DF, Alexandre Ferro. “Essa atividade faz parte da identidade cultural das escolas. As bandas são fundamentais em cerimônias realizadas nas escolas, tais como acompanhamento em desfiles, hasteamento de bandeira, canto do hino nacional e demais solenidades escolares”, ressalta. Os militares – bombeiros e policiais – permanecem juntos às dez escolas cívico-militares do DF, mesmo com as aulas remotas, por conta da pandemia. “Eles continuam contribuindo com as atividades escolares, na rotina disciplinar e atividades administrativas, como entrega e recolhimento de material impresso para aquelas crianças que não têm internet”, completa Ferro. Gestão compartilhada O modelo de gestão compartilhada é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. A SSP/DF é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a Secretaria de Educação responde pela gestão administrativa e pedagógica das unidades escolares e pelo cumprimento do projeto político-pedagógico, conforme as leis de diretrizes educacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. As pastas de Segurança e Educação realizam ações conjuntas e constroem estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas 10 unidades que adotaram o modelo. São elas: Centro Educacional 03 de Sobradinho; Centro Educacional 308 do Recanto das Emas; Centro Educacional 01 da Estrutural; Centro Educacional 07 da Ceilândia; Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina; Centro Educacional 01 do Itapoã; Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga; Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante; Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia; e Centro de Ensino Fundamental 01 do Riacho Fundo II. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Mais cinco novas delegacias para reforçar o combate à criminalidade no DF

[Olho texto=”“Vamos inaugurar agora uma das delegacias mais importantes, que é a da Estrutural. Vamos levar dignidade para aquela população” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”direita”] Construídas ou reformadas, cinco novas delegacias serão abertas no Distrito Federal nos próximos meses. Em Sobradinho II e Taguatinga, uma unidade será erguida em cada região. No Lago Sul e no Lago Norte, as estruturas existentes vão passar por uma ampla reforma. Por fim, a 8ª Delegacia de Polícia vai ser transferida do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) para a Estrutural, atendendo a uma demanda antiga da população. Novas unidades serão construídas com o padrão da 15ª Delegacia de Polícia | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília As novas delegacias estão alinhadas no esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) em ampliar o combate ao crime, além de dar melhores condições de trabalho e conforto aos policiais. “Vamos inaugurar agora uma das delegacias mais importantes, que é a da Estrutural. Vamos levar dignidade para aquela população, que enfrenta níveis de violência ainda altíssimos”, destaca o governador Ibaneis Rocha, ao lembrar dos investimentos feitos na segurança pública.  “Temos feito de tudo, seja na contratação de novos policiais, seja nos equipamentos, com os veículos entregues, as armas”. O delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, ressalta que a corporação tem se reorganizado para melhorar o atendimento. “A PCDF está num novo viés de reestruturação há dois anos”, informa. “Nós estávamos sucateados, mas o governador Ibaneis assumiu esse compromisso com a Polícia Civil e hoje estamos em outro patamar. Adquirimos novas armas, 850 viaturas, e começamos o processo de licitação da 35ª DP em Sobradinho II, que é um anseio daquela comunidade há muitos anos. E a 12ª DP também, no centro de Taguatinga, estará com a licitação nas ruas”. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9,8 milhões” texto=”serão investidos na 12ª Delegacia de Polícia de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, as novas unidades trarão benefícios a todos. “Ter delegacias adequadas às novas funcionalidades representa também a valorização do servidor, que terá melhor qualidade de vida na rotina de trabalho”, pontua. “Isso vai impactar diretamente a eficiência do trabalho policial e, como consequência, a melhoria da segurança das regiões administrativas do DF”. O gestor também lembra que, no fim do ano passado, Taguatinga recebeu uma nova 17ª Delegacia de Polícia, “com estrutura ampliada e modificada para garantir atendimento rápido, humanizado e específico para os diversos públicos que utilizam os serviços”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira, a seguir, o andamento das obras e esforços em cada uma das cinco delegacias mencionadas. Estrutural Instalada no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), a 8ª Delegacia de Polícia está de mudança para a Estrutural. A transferência atende ao empenho do GDF em equipar a cidade, ainda carente de estruturas físicas tão importantes como a de uma delegacia.  As obras estão avançadas; atualmente, a Polícia Civil trabalha na estrutura e reforma do prédio, que vai abrigar os profissionais da segurança pública. Sobradinho II  A 35ª Delegacia de Polícia será construída ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho II, na rodovia DF-420, Área Especial. Com investimento estimado em R$ 9 milhões e licitação prevista para a primeira quinzena deste mês, essa delegacia terá subsolo, pavimento térreo e superior, distribuídos em 2.203,83 m² de área construída. A unidade chega para substituir a estrutura atualmente instalada em um prédio alugado que não atende às normas de acessibilidade, no Lote 07, AR 5 Conjunto 11. Segundo a Polícia Civil, essa unidade é importante por estar em uma região em expansão e relativamente distante da área central do DF, ou seja, necessita de infraestrutura para atendimento adequado à população. Visa também ampliar o combate ao tráfico de drogas, roubo a transeunte, homicídios e violência contra mulher, alguns dos tipos de crime presentes na cidade. Taguatinga A 12ª Delegacia de Polícia será erguida no mesmo endereço onde funciona a atual, em Taguatinga Centro, na EQ C3/C5, AE, Setor Central. O investimento é de R$ 9,8 milhões, e a futura instalação terá subsolo, pavimento térreo e superior para atender uma das cidades mais populosas do DF. A estrutura atual será demolida e dará lugar à nova DP. Atualmente, o edital do certame está em fase final de elaboração na Comissão Permanente de Licitação da PCDF. Lago Sul e Lago Norte A 9ª DP, no Lago Norte, e a 10ª DP, no Lago Sul, serão reformadas ao custo de aproximadamente R$ 4 milhões cada. Os serviços são semelhantes aos prestados na 17ª DP, em Taguatinga Norte, que teve toda a sua estrutura modernizada.  

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Operação retira veículos abandonados de Ceilândia

Ceilândia recebeu mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças nesta sexta-feira (30). Esta é a quarta vez que a ação ocorre na região desde que a operação foi lançada, em fevereiro de 2020. Com as 16 carcaças recolhidas, chega a 81 o número de veículos abandonados retirados da região e 598 em todo o Distrito Federal desde que a ação foi lançada, em fevereiro de 2020. Ação integra série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya | Foto: Divulgação/SSP “Esta é uma operação pioneira e segue sendo realizada nas regiões administrativas do DF. Somente neste primeiro trimestre, já são mais de 150 veículos retirados das ruas. A ação é essencial para as medidas do Governo do Distrito Federal no combate à dengue e também compactua com as ações de segurança da Secretaria de Segurança Pública, pois um de nossos focos é o monitoramento e organização de desordens. Retirar esses materiais das ruas é essencial ”, avalia o secretário de Segurança, delegado Júlio Danilo. A ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. Sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação reúne, ainda, as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal; o Departamento de Trânsito (Detran); e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também integram a DF Livre de Carcaças. Para a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, os resultados são perceptíveis. “Vemos cidades mais limpas, mais seguras e protegidas dos perigosos focos de dengue. Esta é uma das mais importantes ações de combate à dengue e o grande êxito da operação está refletido na redução de 80% das notificações de casos de dengue no Distrito Federal e na melhoria da qualidade de vida e segurança da nossa população”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF. No local, os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. Identificação A parceria dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) com a população facilita a identificação dos materiais nas ruas, mas o apoio das administrações regionais é essencial, de acordo com o coordenador dos Consegs, Marcelo Batista. “É um trabalho conjunto, em que a participação de todos é essencial. Esse trabalho é fundamental para continuidade da ação”, garante. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Lei Maria da Penha é destaque em live nesta quarta (31)

Evento tem como convidada a cofundadora do Instituto Maria da Penha, Conceição de Maria | Arte: Divulgação/SSP [Olho texto=”“Conhecer os canais de denúncia e acesso aos serviços de proteção e acolhimento às vítimas de violência é fundamental para a população. Desta forma, a chance de agirmos antes da ocorrência de um crime mais grave é muito maior” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O balanço das ações voltadas ao Mês da Mulher, por meio do programa Mulher Mais Segura – lançado este mês pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) – e o alcance da Lei Maria da Penha serão os temas abordados em uma live com transmissão ao vivo, nesta quarta (31), às 15h30. Haverá transmissão simultânea pelo perfil da secretaria no Instagram. Participam o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, e a cofundadora do Instituto Maria da Penha (IMP), Conceição de Maria. “A transmissão de hoje faz parte de uma programação virtual que foi preparada com muito cuidado para resguardar nossos profissionais e convidados diante do agravamento da pandemia”, pontua o secretário. “Conseguimos abordar todas as ações voltadas para o enfrentamento da violência contra a mulher que fazem parte do Mulher Mais Segura, que pautará nossas ações nessa área.” A participação da representante do IMP é destacada por Danilo: “Contar com a presença da Conceição de Maria em nossa live é bastante simbólico para a Segurança Pública do DF, pois [se trata de] um instituto de representatividade ampla e criado a partir da lei que mudou a forma de proteger as mulheres vítimas de violência no país”. Todo o material fica salvo no perfil da SSP. Desta forma, é possível fazer o compartilhamento das informações. “Conhecer os canais de denúncia e acesso aos serviços de proteção e acolhimento às vítimas de violência é fundamental para a população”, afirma Júlio Danilo. “Desta forma, a chance de agirmos antes da ocorrência de um crime mais grave é muito maior”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Segurança Pública dá apoio à vacinação no final de semana

Em Taguatinga, o posto de vacinação do Sesc, montado no Taguaparque, contou com o apoio do 2º Batalhão da Polícia Militar | Foto: Divulgação/SSP-DF A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) apoiaram a vacinação de idosos a partir de 67 anos no final de semana. A Secretaria de Saúde (SES), com o auxílio de parcerias, montou 17 pontos de vacinação em oito regiões administrativas, das 9h às 17h. A ação contou com apoio dos laboratórios Sabin e Exame, além da Associação Médica de Brasília (AMBr), Sesc de Ceilândia, Sindicato dos Enfermeiros e conselhos regionais de Enfermagem e Odontologia. [Olho texto=”“Com a definição de estratégia, a Polícia Militar ficou responsável pela elaboração da logística e segurança, para que a vacinação continue ocorrendo bem”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estivemos em todos os pontos de vacinação. Realizamos policiamento por meio de patrulhamento e com pontos fixos em locais com maior concentração de pessoas, mediante avaliação dos policiais”, disse o chefe do Departamento Operacional (DOP) da PMDF, coronel Hemerson Rodrigues. Em Taguatinga, o posto de vacinação do Sesc, montado no Taguaparque, contou com o apoio do 2º Batalhão da corporação. “Todo final de semana intensificamos o policiamento no local e damos preferência para o motopatrulhamento pela facilidade de locomoção. No último final de semana, demos atenção especial para essa ação da Secretaria de Saúde”, afirmou o responsável pela área, coronel Marcelo Casimiro. Para o diretor financeiro do Sesc, Guilherme Reinecken, o apoio da Segurança Pública é primordial para a tranquilidade da ação. “Contar com o policiamento deu tranquilidade para que nossa equipe desempenhasse com segurança o trabalho proposto, que é a imunização da população. Foram mais de 70 profissionais de saúde no final de semana nos dois postos em que atuamos. Segurança também para quem buscou o serviço”, explicou. A organização do trânsito ficou sob responsabilidade do Detran. “Nesse fim de semana, intensificamos o patrulhamento nas localidades e montamos vários pontos fixos de controle do trânsito”, contou o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito, Lúcio Lahm. Operação A Operação Imunização, que tem como objetivo dar suporte à Secretaria de Saúde, segue com o planejamento definido após reuniões realizadas no Centro Integrado de Operações Brasília (Ciob). A ação começou em 17 de janeiro, antes do início da imunização no Distrito Federal. A Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) acompanha o andamento da operação. “Fizemos encontros com os diversos órgãos envolvidos na operação de vacinação no DF, inclusive federais. Com a definição de estratégia, a Polícia Militar ficou responsável pela elaboração da logística e segurança, para que a vacinação continue ocorrendo bem”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. A PMDF garante a segurança da logística da operação em todo o processo, desde o recebimento até a distribuição e aplicação da vacina nos postos. A segurança da Central de Armazenamento da Rede de Frio e dos oito Centros Regionais de Armazenamento é assegurada pela corporação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os militares também dão suporte durante a semana. “A PM traçou um plano operacional para apoio à Secretaria de Saúde, inclusive com policiamento diário nas proximidades dos postos de vacinação, para manter um ambiente tranquilo para os profissionais da saúde e a população”, explicou o chefe do DOP, coronel Hemerson Rodrigues. Todos os postos de vacinação na modalidade drive-thru estabelecidos pela SES contam com suporte dos agentes do Detran-DF, como garante o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do órgão. “Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, o Detran vem atuando em parceria com a Secretaria de Saúde, em todos os pontos de imunização afim de dar maior agilidade aos drive-thrus e impactar o mínimo possível no trânsito”, disse. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Quinto Mandamento especial abordou 250 pessoas em Ceilândia

Equipes das polícias Militar e  Civil atuaram nas principais vias, comércios e locais demandados por denúncia. Já a Polícia Rodoviária Federal atuou em seu posto fixo, na BR-070. O efetivo na ação foi de 130 servidores dos diferentes órgãos | Foto: Divulgação/SSP-DF A primeira noite da edição especial da Operação Quinto Mandamento pelo aniversário de Ceilândia, que, neste sábado (27), completa 50 anos, resultou na abordagem de 250 pessoas. A operação foi lançada na noite dessa quinta-feira (25), ao lado da Administração Regional da cidade, com a presença do secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, e representantes das forças de segurança. E segue até domingo (28), tendo como principal foco o combate aos homicídios e contribuir à redução da criminalidade. [Olho texto=”“Estamos numa semana em que tivemos baixas em nossos efetivos, que foram acometidos pela covid-19. Sentimos profundamente por todas essas perdas, mas a segurança pública não pode parar e não suspendemos nossos serviços em nenhum momento desde o início da pandemia”” assinatura=”Delegado Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Equipes especializadas, como Rotam, BPCães, RPMon, da Polícia Militar, e Departamento de Operações Especiais (DOE), da Polícia Civil, atuaram separadamente com planejamentos próprios com alternância de policiamento nas principais vias, comércio e locais demandados por denúncia e locais distintos, como ruas, e atuando em apoio a pontos de bloqueio. Já a Polícia Rodoviária Federal atuou no posto fixo da instituição, na BR-070. O efetivo utilizado na ação chegou a 130 servidores dos diferentes órgãos. “Estamos numa semana em que tivemos baixas em nossos efetivos, que foram acometidos pela covid-19. Sentimos profundamente por todas essas perdas, mas a segurança pública não pode parar e não suspendemos nossos serviços em nenhum momento desde o início da pandemia. Seguimos com nossas missões e este ano temos conseguido manter a queda de homicídios em cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2020, ano em que atingimos o menor índice de homicídios dos últimos 41 anos”, ressaltou o secretário. Sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a operação reúne integrantes das polícias Militar e Civil, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). Nesta edição, por conta da proximidade de Ceilândia com a BR-070, há participação da Polícia Rodoviária Federal. Durante os trabalhos, policiais da 15ª Delegacia de Polícia apreenderam 1,5 kg de cocaína, uma balança de precisão, uma pistola calibre 380 e a quantia de R$ 3,1 mil em poder de um traficante atuante da região norte da cidade. Ele foi preso. Atividades normais As atividades normais das unidades policiais continuaram sendo realizadas, como explica o secretário Executivo de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, que esteve presente no lançamento da operação. “Temos quatro delegacias de área, além da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II) e dos batalhões na região de Ceilândia. O trabalho nesses quatro dias de operação independe da atividade rotineira na cidade. Dessa forma, a presença policial e consequente aumento da sensação de segurança serão melhor percebidos pela população”, concluiu. O Detran-DF e o DER montaram barreiras na cidade e consultaram a situação de 125 veículos. Sete carros foram removidos ao depósito. A ação dos dois órgãos resultou na constatação de 12 condutores inabilitados. Cinco motociclistas foram autuados por alteração nos escapamentos das motos. Outras cinco pessoas foram autuadas por alcoolemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Bombeiros militares orientaram estabelecimentos comerciais sobre a importância de manter em dia a documentação e de cumprir exigências, como saídas de emergência. Três deles foram orientados quanto aos parâmetros de segurança predial. A Secretaria DF Legal fiscalizou cinco estabelecimentos nas seis regiões. Um deles foi multado por funcionar após 22h. Toque de recolher Os servidores envolvidos na ação observaram também as medidas impostas pelo decreto que suspende a circulação de pessoas no período de 22h às 5h. Em quase sua totalidade, os comerciantes estão encerrando suas atividades dentro do horário previsto. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Ceilândia faz 50 anos e ganha operação especial anticrimes

A ação reúne servidores das polícias Civil e Militar e de outros órgãos do GDF. Faz atividades contínuas desde julho de 2020 | Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=”“A operação envolve ainda o combate a roubo de veículos, tráfico de drogas, porte ilegal de armas, fiscalização de carros, autuação de condutores alcoolizados e interdição de estabelecimentos comerciais irregulares”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta quinta-feira (25), a operação Quinto Mandamento (Não Matarás) começou a ser realizada com mais policiais e agentes públicos em Ceilândia. A edição especial compõe a programação pelos 50 anos da região administrativa. Coordenada pela Secretaria de Segurança, a ação tem como foco a redução dos crimes contra a vida. A operação vai até o domingo (28), tendo como principal foco o combate aos homicídios. Reunirá servidores públicos integrantes das polícias Militar e Civil, do Departamento de Trânsito (Detran-DF), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), do DF Legal e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). Queda de delitos De acordo com o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, a Quinto Mandamento tem como foco preferencial o combate aos homicídios, mas está contribuindo também  para reduzir outras práticas criminosas. [Olho texto=”“Os locais foram mapeados por meio de levantamentos das subsecretarias de Inteligência (SI) e de Gestão da Informação (SGI)” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário Executivo de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] “A operação envolve ainda o combate a roubo de veículos, tráfico de drogas, porte ilegal de armas, fiscalização de carros, autuação de condutores alcoolizados e interdição de estabelecimentos comerciais irregulares.  É uma operação completa e que reflete a capacidade de integração e interação dos participantes”, destacou o secretário. “Nosso foco é a redução de crimes contra a vida em todas as regiões do Distrito Federal, mas percebemos a redução de outros delitos”, complementou. De acordo com o secretário, as equipes estarão em Ceilândia até o próximo domingo (28). “Será um esforço concentrado em toda região de Ceilândia, inclusive Sol Nascente e Pôr do Sol. Estaremos em todos esses dias realizando ações com apoio operacional de tropas especializadas, inclusive nas rodovias que cercam a cidade”, completou. Manchas do crime A ação será realizada com base em manchas criminais, ou seja, de acordo com locais, dias e horários em que crimes ocorrem nas regiões administrativas do DF, como explica o secretário Executivo de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os locais foram mapeados por meio de levantamentos das subsecretarias de Inteligência (SI) e de Gestão da Informação (SGI). A organização e integração dos demais órgãos ficou por conta da Subsecretaria de Operações Integradas, a SOPI”, finaliza. A Quinto Mandamento faz parte de nossa estratégia para redução de homicídios e ocorre, de forma contínua, desde o dia 31 de julho de 2020. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Fiscalização do toque de recolher segue com ações reforçadas

Ação envolve diferentes órgãos do GDF e zela pela garantia da prevenção à transmissão da covid-19 | Foto: SSP/Divulgação Em cumprimento ao decreto que suspende a circulação de pessoas das 22h às 5h – exceto em situações como deslocamento para hospitais –, a força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF), na segunda-feira (22), efetuou 15.693 vistorias a estabelecimentos comerciais. Foram 390 abordagens, 11 multas aplicadas e 24 interdições por descumprimento dos decretos de combate à covid-19. [Olho texto=”As vistorias envolveram 547 quiosques, com 45 abordagens e retiradas de 235 ambulantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e reúne as  polícias Militar (PMDF) e Civil Civil (PCDF), além de Detran, Corpo de Bombeiros (CBMDF), Vigilância Sanitária, Brasília Ambiental, Procon e as secretarias DF Legal, de Mobilidade (Semob), de Agricultura (Seagri) e de Economia (Seec). Foram vistoriados e 547 quiosques, com 45 abordados, além da retirada de 235 ambulantes. Quatro pessoas foram multadas por descumprirem o toque de recolher, mas ninguém estava sem máscara. Abordagens As abordagens resultam da ação integrada entre a DF Legal – responsável pela coordenação situacional – e a Polícia Militar, que dá o apoio necessário para que a ação ocorra com segurança. Os dois órgãos se dividem em 16 frentes de trabalho por turno – das 8h às 13h, das 13h às 18h e entre as 20h e as 4h. Desta forma, todas as regiões administrativas são supervisionadas pelas equipes. [Olho texto=”O Ciob precisou ser acionado para intervir em uma aglomeração no Setor de Oficinas de Ceilândia após as 22h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o chefe do Departamento Operacional (DOP), da PMDF, coronel Hemerson Rodrigues, a ação conjunta tem sido essencial para a fiscalização das medidas. “Estamos atuando de forma integrada”, destaca. “Diariamente as equipes dos dois órgãos reúnem-se nos batalhões da PMDF para dar início à ação. Atuamos de forma a dar segurança para que os fiscais da DF Legal realizem as vistorias com tranquilidade”. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, realizou 21 operações. Os militares precisaram acionar o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) por conta de uma aglomeração no Setor de Oficinas de Ceilândia após as 22h – horário limite de permanência da população nas ruas, de acordo com o decreto. As ações ocorreram ainda em Planaltina, Asa Sul e Norte, Sobradinho, Águas Claras, Brazlândia, Sudoeste, Núcleo Bandeirante, Ceilândia Centro, Candangolândia, Taguatinga, São Sebastião, Samambaia, SIA, Vila Planalto, Lago Norte e Gama. Bloqueios no trânsito Por meio do Comando de Polícia de Trânsito (Cptran), a PMDF montou pontos de bloqueio na via Estrutural, em Brazlândia, Samambaia, Planaltina e Lago Sul. Os militares fizeram 249 abordagens a veículos.  O Detran, por sua vez, abordou 200 condutores – três deles flagrados alcoolizados e dois inabilitados. Seis veículos foram removidos ao depósito. As equipes de fiscalização montaram pontos de bloqueio e fizeram patrulhamento em Santa Maria, Plano Piloto, Paranoá e Ceilândia. [Numeralha titulo_grande=”50 ” texto=”novos agentes foram integrados à operação” esquerda_direita_centro=”direita”] Os profissionais estão orientados a fiscalizar o funcionamento de estabelecimentos comerciais que também tiveram as atividades suspensas, independentemente do horário estabelecido pelo decreto que orienta a não movimentação de pessoas no período noturno. Desde a última semana, houve um aumento nas ações da PCDF. As delegacias especializadas – 12 no total – também passaram a integrar a força-tarefa. Mais 50 agentes estão reforçando as ações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da SSP

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Festas clandestinas aumentam taxas de transmissão da covid-19

“Vamos usar todos os nossos recursos para coibir essas festas que trazem problemas muito graves”, disse o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As festas clandestinas são o mais novo foco das ações de fiscalização da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). O endurecimento no combate a esses eventos ocorre porque eles são os grandes responsáveis pelo aumento do índice de contaminação do vírus da covid-19 do DF. Além de provocarem aglomeração em bares, residências ou galpões, essas festas escondidas são ilegais e as pessoas não cumprem os cuidados básicos para se evitar a doença. “Nosso trabalho é fazer cumprir o decreto e a lei. Vamos usar todos os nossos recursos para coibir essas festas que trazem problemas muito graves”, enfatizou o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (9), no Palácio do Buriti. [Olho texto=”“Preocupa muito que jovens estejam se infectando”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Direcionar tempo, recursos e pessoal para combater especificamente as festas clandestinas no Distrito Federal têm motivos peculiares. Durante o trabalho da força-tarefa, que reúne órgãos de segurança e fiscalização durante a pandemia no DF, a Secretaria de Segurança constatou que a efetiva atuação do grupo não intimidou os realizadores de festas clandestinas e também não desmotivou o comparecimento das pessoas, a maioria jovens. São esses jovens que, agora, estão contribuindo para aumentar o impacto da covid-19 no sistema de saúde do DF. Em ritmo alucinante, bem no estilo das festas. Levantamento apresentado durante a coletiva revelou o aumento de 25% no número de jovens infectados no país. Para atender a essa demanda de jovens, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, anunciou a abertura de sete leitos para pacientes de covid-19, com faixa etária abaixo de 18 anos, no Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Preocupa muito que jovens estejam se infectando”, desabafou o secretário.   Nessa segunda-feira (9), o índice de contaminação do vírus chegou a 1,38, ou seja, cada 100 infectados podem contaminar 138 pessoas. Toque de recolher Com o decreto do toque de recolher das 22h às 5h, a SSP-DF informou que vai reforçar as ações para coibir o trânsito de pessoas no período. A exceção diz respeito às pessoas que estiverem indo ou voltando do trabalho, buscando farmácias ou hospitais e trabalhando em aplicativos de transporte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No primeiro dia da vigência da nova norma, no entanto, a secretaria não registrou maiores problemas. Ao contrário, a ordem foi orientar a população. “Fizemos barreiras pela cidade para explicar o decreto às pessoas”, disse o secretário de Segurança. A força-tarefa reúne as forças de segurança – polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Corpo de Bombeiros (CBMDF) – secretarias do DF Legal, de Mobilidade, de Agricultura e de Economia, além da Vigilância Sanitária, Ibram e Procon. O grupo é coordenado pela SSP-DF.

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Consegs terão maior participação popular

Atualização no formato vai melhorar a dinâmica das reuniões dos Consegs | Foto: Divulgação/SSP O Governo do Distrito Federal (GDF) vai atualizar a estrutura e o funcionamento dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). A medida deve ser concluída em até 30 dias e será elaborada por um grupo de trabalho, instaurado em 17 de fevereiro por meio de publicação no Diário Oficial do DF (DODF). A atualização tem o objetivo de fortalecer as reuniões dos conselhos e dar maior credibilidade à população. [Olho texto=”“Não há como falar em segurança pública sem a participação da sociedade” ” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Os Consegs são importantes porque funcionam como uma integração entre a comunidade local e os órgãos de segurança. Esses conselhos acolhem reclamações, denúncias, sugestões e informações para, em seguida, encaminhá-las à Secretaria de Segurança Pública (SSP), responsável por intermediar esse elo entre a sociedade e governo. Assuntos como desordem pública, qualidade de vida, criminalidade e desenvolvimento de valores cívicos são sempre debatidos. Ou seja, são discutidos temas relevantes para uma melhor convivência da comunidade. “Estamos trabalhando em um novo formato dentro na estrutura da segurança pública para atender, de forma mais efetiva, todos os Conselhos Comunitários de Segurança”, explica o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Esse elo com a comunidade é fundamental para o resultado final de nossas políticas públicas. Não há como falar em segurança pública sem a participação da sociedade. Portanto, os Consegs são um mecanismo primordial nesse processo.” [Olho texto=”“Quando as demandas não são implementadas, elas se fragilizam e os conselhos perdem a força junto à comunidade” ” assinatura=”Marcelo Batista, coordenador dos Consegs do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador dos Consegs do DF, Marcelo Batista, reforça: “É importante para o cidadão ter o pleito atendido, ainda que a devolutiva seja negativa. Temos que dar satisfação para a população e faremos isso com mudanças no decreto. Temos que observar os meios mais eficazes para fortalecer os Consegs. Essas mudanças têm o intuito de dar maior efetividade às reuniões, ampliando assim o número de devolutivas à comunidade e fortalecendo o processo de construção desse instrumento tão importante”. Maior participação Segundo Marcelo, quando o governo não atende as demandas da população, as reuniões dos conselhos acabam enfraquecidas, reduzindo a participação popular. “O que fomenta as reuniões são as devolutivas”, pontua. “Quando as demandas não são implementadas, elas se fragilizam e os conselhos perdem a força junto à comunidade”. No DF há 38 conselhos, divididos em três tipos: os das regiões administrativas, os das zonas rurais e os temáticos, criados para uma atuação temporária com a finalidade de solucionar temas específicos de interesse da comunidade. Os conselhos devem se reunir, pelo menos durante quatro vezes ao ano, em local de fácil acesso à população.  Em novembro de 2019, 140 novos representantes foram eleitos para um mandato de quatro anos. Os Consegs têm caráter consultivo, sem fins lucrativos e de cooperação voluntária, e atuam como espaços para discussão e análise de problemas que impactam a área de segurança pública. Também auxiliam os órgãos de segurança no monitoramento, na avaliação e na gestão dos resultados alcançados. Objetivos dos Consegs: Receber reclamações, denúncias, críticas, sugestões e informações dos membros da comunidade, debatendo e encaminhando as demandas relacionadas à prevenção e repressão da violência, da criminalidade e das desordens públicas; Obter subsídios da sociedade para aperfeiçoar a atuação dos órgãos governamentais; Reunir lideranças comunitárias e autoridades locais com o intuito de aprimorar a segurança e a qualidade de vida da comunidade; Mobilizar a comunidade ou profissionais de um setor específico para discutir questões de segurança pública; Estimular a participação da comunidade no processo político que impacta diretamente na segurança da sua região administrativa; Estimular o desenvolvimento de valores cívicos e comunitários; Estimular a participação da comunidade em processos e ações que impactam diretamente a segurança da sua região administrativa; Sugerir programas que incentivam maior produtividade dos agentes de segurança pública da área; Incentivar a integração e a interação da comunidade com as lideranças comunitárias, com os órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal; Promover palestras, conferências, fóruns de debates, campanhas educativas e atividades culturais que orientem a comunidade na percepção de riscos à sua segurança; Empreender estudos e pesquisas com o fim de proporcionar o aumento do nível de segurança na comunidade e maior eficiência dos órgãos; Encaminhar às autoridades competentes, com a supervisão da SSP, propostas ou subsídios para elaboração de ações em prol da segurança pública; Levar as reivindicações e queixas da comunidade ao conhecimento das autoridades; Colaborar com outros órgãos da Administração Pública do Distrito Federal quando o objetivo das ações envolver problemas relacionados à segurança pública. 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Rotina de mulheres policiais é retratada em filme

Produção tem no elenco mulheres policiais que atuam em Brasília | Foto: Divulgação A realidade da atuação feminina na elucidação de crimes na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está retratada no filme Sem Maquiagem, que estreou em novembro do ano passado e ficou em cartaz por pouco tempo, devido à pandemia. O longa-metragem, do diretor Tony Rangel, será exibido pela Globo News, às 23h, neste domingo (7), véspera do Dia da Mulher. [Olho texto=”“Procurei mostrar o CSI da vida real, só que protagonizado por mulheres, e isso vai além do trabalho, pois explora também o lado pessoal das policiais, mostrando como elas levam a vida e encaram essa atividade tão pesada” ” assinatura=”Tony Rangel, diretor do filme Sem Maquiagem” esquerda_direita_centro=”direita”] Em formato de documentário, a história mostra a realidade e o cotidiano de cinco policiais civis – uma delegada, uma agente e três peritas criminais com especialidades em mortes violentas, incêndios, explosões e acidentes de trânsito – que atuam em investigações de campo, efetuam prisões e reúnem evidências nos inquéritos policiais. Numa mistura de ciência, tecnologia, intuição e muita coragem, a película retrata investigações, desde o chamado inicial ao local do crime, passando pela busca de vestígios, formulação de hipóteses e análises laboratoriais, até a resolução do caso. “Investigação criminal é um gênero comum na televisão e nos cinemas”, explica o diretor. “Quem nunca assistiu a algum episódio do CSI? Em Sem Maquiagem, procurei mostrar o CSI da vida real, só que protagonizado por mulheres, e isso vai além do trabalho, pois explora também o lado pessoal das policiais, mostrando como elas levam a vida e encaram essa atividade tão pesada. Ganhar a confiança para que expusessem o seu lado mais feminino e sensível foi particularmente delicado. Espero que sirva de inspiração para outras mulheres, do Brasil e do mundo.” Elenco da vida real [Olho texto=” “Não imaginava participar de um filme ao longo da minha carreira” ” assinatura=”Anie Rampon, delegada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao longo dos dez anos em que atuou na PCDF, a delegada Anie Rampon passou pelas delegacias especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), da Criança e do Adolescente (DCA) e de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Atualmente, é assessora institucional e trabalha na Delegacia-Geral. “Assim, acompanho de forma mais próxima decisões institucionais, mas durante as gravações do filme estava ainda na linha de frente”, conta. “Sem dúvida, a experiência ao longo desses anos contribuiu para minha participação”. Para a delegada, a exibição do longa durante a programação do Dia da Mulher é uma forma de homenagear outras mulheres. “Não imaginava participar de um filme ao longo da minha carreira”, diz. “Fiquei muito feliz com o resultado e espero que as pessoas gostem. Somos mulheres policiais representando outras mulheres nesta data. Isso é muito simbólico e significativo”. A agente de polícia Erika Kimie trabalha na 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas. Na PCDF desde 2006, a agente foi escrivã de polícia judiciária no interior de São Paulo antes de assumir a função no DF. “Ao chegar à PCDF, fui lotada na seção de crimes violentos”, lembra. “Apesar da minha experiência anterior em São Paulo, foi aqui que tive a oportunidade de trabalhar diretamente com investigações, e isso contribuiu muito para a experiência que tenho hoje. Fui tratada como membro da equipe, ou seja, em nenhum momento fui deixada de lado por ser mulher. Pelo contrário, acompanhava toda a investigação. Foi muito gratificante”. Experiência na perícia Três policiais do elenco são peritas criminais em diferentes áreas de atuação. Larissa Marins participou desde o início das tratativas do documentário. “Sempre fui muito discreta com minha profissão, mas participar do filme não foi difícil, pois evidenciamos nossa rotina”, diz. “Muitas pessoas ficam curiosas em saber como é o trabalho pericial, e somos sempre questionados se não nos tornamos mais frios por lidar diretamente com a morte. Acredito que seja o contrário, pois, sabendo da fragilidade da vida, damos ainda mais valor a ela e às pessoas à nossa volta”. A perita foi uma das fundadoras da Seção de Incêndio e Explosão na PCDF. “Nenhuma outra unidade da Federação tinha uma seção exclusiva para fazer perícia nessa área”, explica. “Não havia muita literatura em português sobre o tema. Fizemos muitos cursos, até mesmo por meio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do DF e na Polícia Federal, o que foi importante para criação de protocolos de atuação em conjunto”. Há oito anos na seção de crimes contra a pessoa, sendo os dois últimos como chefe, Beatriz Figueiredo também fala sobre sua atuação. “O grande diferencial é não pensar na morte ocorrida como o foco principal, mas em como nosso trabalho poderá contribuir para que a justiça seja feita, ou seja, prendendo culpados ou libertando inocentes”, resume. “Não há um curso que prepare para atuar diretamente com a perícia nos casos de homicídio. Ter perfil para lidar com essas situações é crucial”. Além da atuação em Sem Maquiagem, a experiência com a área levou a perita a participar da elaboração do curso sobre o Protocolo Nacional de Investigação e Perícias nos Crimes de Feminicídio, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). [Olho texto=”“O grande diferencial é não pensar na morte ocorrida como o foco principal, mas em como nosso trabalho poderá contribuir para que a justiça seja feita, ou seja, prendendo culpados ou libertando inocentes” ” assinatura=”Beatriz Figueiredo, perita técnica e integrante do elenco” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tudo o que está no documentário é real”, ressalta Beatriz. “Foram cenas reais. A equipe nos acompanhou por três meses em tempo integral. Foi uma chance de mostrar parte de nossa rotina. O que realmente me motivou a aceitar participar foi poder mostrar que podemos estar em cargos e funções ainda tão improváveis de serem ocupados por mulheres e, desta forma, incentivar outras.” A perita Camila Guesine, por sua vez, já atuou em crimes de trânsito e incêndio e explosão. Hoje, está lotada na Balística Forense. “O trabalho consiste em fazer exames em armas e munição apreendidas, projéteis recolhidos de cadáveres, elementos balísticos recolhidos em locais de crime, assim [fazer] como exames de confronto balístico”, relata. “Temos um trabalho de inteligência pericial fantástico na Balística. Essa é a beleza da perícia: unir conhecimento humano à tecnologia”. Para ela, que atualmente também é consultora de estudos para concursos públicos, o filme é uma oportunidade de mostrar o trabalho técnico, comprometido e de qualidade da PCDF. “O filme retrata várias áreas da resolução de um crime, mostrando a sincronia de todas elas. É também uma forma de mostrar em rede nacional que somos uma polícia de referência e a preocupação em dar condições de trabalho aos servidores”, pontua. *Com informações da SSP

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Retomada a operação DF Livre de Carcaças

Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya | Foto: Felipe Oliveira/SSP-DF A operação DF Livre de Carcaças, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi retomada nesta terça-feira (9) em Samambaia, com previsão de recolhimento de 25 veículos abandonados nas ruas da região. Ainda nesta semana, Plano Piloto, Sudoeste e Sobradinho receberão as equipes dos órgãos envolvidos. A ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. “Essa é uma operação pioneira e de extrema importância junto à Sala Distrital de Coordenação e Combate à Dengue, do GDF. Em um ano, foram retiradas 442 carcaças das ruas do Distrito Federal, o que demonstra a capacidade de interlocução e comprometimento dos envolvidos e deixa evidente que é prioridade para todo o governo”, destaca o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. A retirada dos materiais contribui para o aumento da sensação de segurança da população, como explica Torres. “Os carros abandonados podem servir como ponto para usuários de drogas ou esconderijos. Desta forma, retirá-los contribui com a tranquilidade de quem precisa passar por esses locais diariamente”, afirma. A retomada da ação em Samambaia é comemorada pelo administrador regional Gustavo Aires. “Ficamos muito felizes por nossa cidade ser a primeira a receber as equipes neste ano, pois é uma solicitação da população. A Secretaria de Segurança Pública e todo o governo têm acertado muito, pois a retirada desse material é primordial para reduzir casos de dengue e dar mais segurança à região”, disse. Dengue De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em janeiro houve redução de 65% dos casos de dengue no Distrito Federal. Para o responsável pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Secretaria de Saúde, a retirada dos carros abandonados das ruas tem sido primordial para a redução dos dados. “Retirando os veículos, estamos também eliminando focos do mosquito e evitando casos de dengue na região”, pondera. [Olho texto=”Em 2020, a operação ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho I, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Identificação A proximidade com a população por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) facilita a identificação dos materiais nas ruas. “Além do trabalho realizado pelos Conselhos, contamos com o apoio da população em geral, que envia a localização das carcaças, e, também, das administrações regionais, que são fundamentais para a continuidade da ação”, valoriza o coordenador dos Consegs, Marcelo Batista. Para contribuir com a identificação desses materiais, basta enviar um e-mail para o endereço do Conselho, com informações que facilitem a localização dos entulhos. Conscientização “Chegamos às regiões e conversamos com a população sobre a importância de não deixar essas carcaças nas ruas. Muitas vezes, conseguimos identificar os proprietários. Nesses casos, damos a opção da retirada, antes de levarmos para o depósito do DER-DF”, explica Batista. Além da retirada dos materiais, é realizado um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos. O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. Um ano de operação Neste mês, a DF Livre de Carcaças completa um ano. O projeto, desde então, vem sendo realizado de forma contínua. Em 2020, a operação ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho I, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, dos pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e do Setor de Oficinas Sul (SOF).   *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Policiais e bombeiros podem atuar nos colégios cívico-militares

Praças e oficiais da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) poderão ser contratados para atuar nas escolas cívico-militares. A medida, prevista na Lei nº 6.803, de autoria da Câmara Legislativa, foi sancionada e pelo governador Ibaneis Rocha e publicada nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O prazo para a lei ser regulamentada é de 90 dias, a contar da publicação da medida. Após esse período, as corporações poderão publicar editais direcionados para contratar os militares. “Essa medida é muito importante para que possamos dar continuidade à expansão desse projeto tão importante e que tem contribuído de forma tão benéfica para estudantes da rede pública do DF”, avalia o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. A experiência dos militares é uma das vantagens da contratação. “Traremos, de forma voluntária, militares que já contribuíram com a corporação e com a população, o que é extremamente vantajoso para os novos quadros que vão se formar”, complementa o secretário. Após a seleção, policiais e bombeiros passarão por capacitação para atuar junto às escolas. “Aqueles com experiência em docência ou atividades escolares que se candidatarem terão maior chance de ser selecionados”, adianta o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Logo depois serão capacitados junto à SSP e Secretaria de Educação”. Colégio Cívico-Militar Em outubro de 2019, foi publicada uma portaria que, elaborada por representantes das secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP), regulamenta o modelo compartilhado de ensino. Com a mudança, as escolas de gestão compartilhada passaram à categoria de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal (CCMDF). Atualmente, há dez escolas funcionando com o modelo de ensino compartilhado. Riacho Fundo II foi a última unidade a ter esse sistema implementado, em julho de 2020. Mais de 16 mil alunos estudam nessas unidades, que compreendem os centros educacionais (CEs) 03 de Sobradinho, 308 do Recanto das Emas, 01 da Estrutural, 07 de Ceilândia, CE Condomínio Estância III (Planaltina) e 01 do Itapoã, bem como os centros de ensino fundamental (CEFs) 19 de Taguatinga, 01 do Núcleo Bandeirante, 407 de Samambaia e 01 do Riacho Fundo II. * Com informações da SSP

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Operação Quinto Mandamento abordou mais de 600 pessoas

Nos três últimos finais de semana, mais de 600 pessoas foram abordadas nas ruas do Distrito Federal por meio da Operação Quinto Mandamento. Com foco na redução dos crimes contra a vida, a ação integrada, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP), reúne as forças de segurança – polícias Civil e Militar, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) – além de outros órgãos, como a Secretaria DF Legal e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). Mais de 400 servidores participaram da ação. A operação ocorreu de sexta-feira a domingo, em Ceilândia, Gama, Paranoá/Itapoã, Planaltina, Sobradinho, São Sebastião, Santa Maria, Sol Nascente, Vicente Pires, Samambaia, Núcleo Bandeirante e Candangolândia. O comprometimento dos participantes sob a coordenação da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi), da SSP, tem contribuído para o sucesso da operação, iniciada em 2019, como explica o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. “Está é uma operação contínua, iniciada no último ano e que permanecerá em 2021. A realização das ações é definida tendo como base análises e monitoramento de dados criminais, em que são observados os locais, dias e horários com maior incidência dos crimes monitorados pela SSP. Nosso objetivo é manter a redução de crimes conquistados nos dois últimos anos”, ressalta. [Olho texto=”Durante as abordagens, realizadas de forma conjunta entre a PMDF e a PCDF, foram consultados antecedentes criminais das 608 pessoas. A atuação tem como foco a prevenção e repressão de crimes relacionados aos crimes violentos contra a vida.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Durante as abordagens, realizadas de forma conjunta entre a PMDF e a PCDF, foram consultados antecedentes criminais das 608 pessoas. A atuação tem como foco a prevenção e repressão de crimes relacionados aos crimes violentos contra a vida. “O tráfico de drogas e o porte ilegal de armas, por exemplo, estão diretamente ligados aos homicídios. Quando retiramos esse material das ruas, conseguimos atuar com a redução desses crimes”, explica o secretário executivo de Segurança Pública do DF, delegado Júlio Danilo. “Além disso, durante as ações nas cidades percebemos que a presença do Estado nessas regiões causa um impacto positivo que resulta numa maior sensação de segurança da população”, argumenta. O Detran-DF montou barreiras nas cidades e consultou a situação de 118 veículos, com apoio do DER/DF. Dezoito veículos foram removidos ao depósito. Oitenta e dois estabelecimentos comerciais receberam orientações dos militares do Corpo de Bombeiros sobre a importância de manter em dia a documentação e cumprir exigências, como saídas de emergência. Fiscalização A Secretaria DF Legal fiscalizou 115 estabelecimentos nas regiões. Além de verificar a documentação de autorização de funcionamento, os agentes fiscalizam também se os protocolos sanitários estabelecidos para coibir a disseminação da Covid-19 estão sendo respeitados. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Anvisa aprova vacina e GDF está pronto para entrar em ação

Vacinação começa na quarta-feira (20), às 10h| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Na tarde deste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial das vacinas Coronavac e Astrazeneca para a imunização contra a Covid-19. A Secretaria de Saúde reforçou a estrutura já disponível para receber e transportar essas vacinas, a partir desta segunda-feira (18), quando o Ministério da Saúde iniciará a distribuição aos estados e municípios. “O Distrito Federal estará pronto para receber as vacinas. Todo o transporte e armazenamento será acompanhado pela Secretaria de Segurança Pública, e a partir de quarta-feira [20], às 10h, estaremos iniciando a vacinação, juntamente com todos os municípios do país”, garantiu o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Assim que recebidas pelo Governo do Distrito Federal, as doses serão direcionadas para a central da Rede de Frio, que será responsável por operacionalizar toda a logística de distribuição para as regiões e respectivas unidades de saúde. O local possui 95m³ de capacidade de armazenamento, sendo que 14m³ serão exclusivos para condicionar e aclimatar as vacinas contra a Covid-19. O secretário também lembrou que é preciso ter tranquilidade neste momento em que chegando ao tão esperado período de vacinação, sem esquecer de seguir as recomendações de higiene e distanciamento social para que seja contínuo o combate à propagação do novo coronavírus. “Solicito à população que tenha paciência e muita tranquilidade durante esse período. Tudo estará dando certo, tudo será perfeito neste caminhar”, ressaltou Okumoto.     * Com informações da SES

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Saúde está pronta para vacinar a população do DF

Assim que chegarem, vacinas serão distribuídas | Foto: Divulgação/SES Em uma semana movimentada, na iminência de receber o primeiro carregamento de vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2, a Secretaria de Saúde (SES) fez reuniões com setores logísticos e estratégicos do GDF, com o Ministério da Saúde e com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para acertar os últimos detalhes e ajustar as primeiras ações que serão executadas pelo Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19. Desde o início da última semana, um comitê de acompanhamento do plano de vacinação formado por diversos setores da SES vem se reunindo para detalhar os níveis de ativação que podem ser atingidos a partir do anúncio de quantas doses o DF vai receber. Desse primeiro carregamento, a SES já tem estrutura suficiente para ativar até 90 salas de vacinas e contará com 1,5 mil profissionais em todas as sete Regiões de Saúde. Na quinta-feira (14), em uma reunião no MPDFT, uma comitiva da pasta, incluindo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pôde apresentar e detalhar o plano, com a participação de outras áreas do GDF, como Educação, Segurança Pública e Planejamento. Na ocasião, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, ressaltou a estrutura da rede de saúde para campanhas de vacinação. Força de trabalho “É importante deixar bem claro que, independentemente do quantitativo das vacinas, nós já temos a força de trabalho, a capacidade de resposta para operacionalizá-la, de acordo com a demanda que surgir”, afirma o subsecretário. Ele lembra que a SES está pronta para fazer a distribuição das doses, tão logo sejam entregues, para a central da rede de frio e para sete câmaras situadas nas Regiões de Saúde do DF. A partir daí, o material segue para as salas de vacinação, de acordo com a logística de cada fase. Na sexta-feira (15), representantes da SES participaram de uma reunião com representantes das demais secretarias estaduais, do Ministério da Justiça e do Ministério da Saúde para definir o planejamento das possíveis datas, locais e horários em que as doses chegarão ao Brasil e, consequentemente, serão distribuídas aos estados. Existe uma expectativa de que, neste domingo (17), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial das vacinas Sinovac e Astrazeneca, o Ministério da Saúde possa divulgar a ordem de distribuição aos estados, finalizando assim o planejamento e dando início à fase de logística de distribuição. Rede de frio Assim que recebidas, as vacinas ficarão acondicionadas na Rede de Frio, responsável por operacionalizar toda a logística de distribuição para as regiões e respectivas unidades de saúde. O local possui 95m³ de capacidade de armazenamento, área da qual 14m³ serão exclusivos para condicionar e aclimatar as vacinas contra a Covid-19. A Rede de Frio Central do DF dispõe de uma câmara frigorífica de 73m³, oito câmaras frias verticais de 420 litros e oito câmaras frias verticais de 2 mil litros. Está em andamento a contratação de mais nove câmaras frias verticais com capacidade de 1,2 mil a 1,7 mil litros. O DF conta ainda com sete redes de frio regionais, instaladas nos hospitais das Regiões de Saúde e na UBS do Núcleo Bandeirante. Juntas, essas redes contam com 40 câmaras frias. As vacinas chegam primeiramente à Rede de Frio Central e são distribuídas às redes regionais. Na sequência, seguem encaminhadas aos pontos escolhidos para cada fase da vacinação. Todo o traslado será feito por 60 viaturas com cabine dupla. * Com informações da SES

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Decreto regulamenta programa do Código Sinal Vermelho no DF

Vítimas de violência doméstica poderão procurar farmácias, condomínios, hotéis e supermercados no DF e apresentar um sinal vermelho na mão, como alerta de que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Um pedido de socorro em forma de X. A sugestão é que a letra seja pintada a caneta ou em batom vermelho para deixar clara a urgência da ajuda. As mulheres agora poderão registrar na palma da mão que estão sofrendo uma violência doméstica e procurar estabelecimentos comerciais que estarão aptos a chamar a polícia para atendê-las. A ação faz parte do Programa de Cooperação e Código Sinal Vermelho, instituído pelo decreto Nº 41.695, que regulamenta a Lei nº 6.713, de 10 de novembro de 2020, e que foi publicado hoje no Diário Oficial do DF. O programa, que será colocado em prática pelas secretarias da Mulher (SMDF), de Segurança Pública (SSP) e unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), estabelece que as vítimas de violência doméstica poderão procurar farmácias, condomínios, hotéis e supermercados em funcionamento em todo o DF e apresentar um sinal vermelho na mão como alerta de que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade, ou até mesmo pedirem ajuda verbalmente. Os funcionários dos estabelecimentos que participarem da campanha serão orientados a acolher essas mulheres de forma sigilosa. A vítima deverá ser levada para um local seguro e discreto até que possa receber atendimento especializado. A orientação para quem receber a denúncia é manter a calma para não chamar a atenção das pessoas próximas sobre a condição da mulher e, menos ainda, levantar suspeitas do agressor, caso ele esteja por perto. Os participantes do programa serão capacitados por meio de vídeos tutoriais e cartilha elaborados pela SMDF, SSP e unidades da Deam. Entre as recomendações, quem receber o pedido de socorro deverá anotar os dados da vítima, caso ela tenha necessidade de sair do local, e ligar, imediatamente, para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) para reportar a situação às autoridades competentes. Todas as informações deverão ser mantidas em sigilo absoluto. [Olho texto=”Essa iniciativa é extremamente relevante porque amplia esforços e envolve toda a sociedade no enfrentamento à violência de gênero” assinatura=”Irina Storni, subsecretária de Enfrentamento à violência contra as mulheres” esquerda_direita_centro=”centro”] Caberá à equipe policial levar a vítima à delegacia para registro de ocorrência, bem como garantir o transporte gratuito e seguro até uma unidade de saúde para atendimento médico, caso ela necessite. A mulher também poderá ser conduzida a um dos centros de atendimento especializados, como o Centro Especializado de Atendimento a Mulher (Ceam), da Secretaria da Mulher, ou à Casa Abrigo, para que ela tenha acesso aos serviços de assistência social, psicológica e orientação jurídica. “Essa iniciativa é extremamente relevante porque amplia esforços e envolve toda a sociedade no enfrentamento à violência de gênero. A adesão e treinamento de funcionários de diversos estabelecimentos para acolher essas mulheres reforça a necessidade de todos participarem deste combate”, defende Irina Storni, subsecretária de Enfrentamento à violência contra as mulheres. Instituições interessadas em aderir ao programa deverão procurar a Secretaria da Mulher para ter acesso ao material de capacitação| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Pelo decreto, fica determinado que a Secretaria da Mulher deverá reforçar a ação dos canais de atendimento às situações de violência contra a mulher, bem como a rede de proteção, além de criar e divulgar campanhas publicitárias para que todos tomem ciência do Programa de Cooperação e Código Sinal Vermelho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As instituições interessadas em aderir ao programa, de forma espontânea, deverão procurar a Secretaria da Mulher para ter acesso ao material de capacitação. Elas também receberão um selo de identificação que será afixado em lugar visível para que as mulheres reconheçam que aquele local está preparado para acolhê-las em caso de estarem vivendo uma situação de violência doméstica. *Com informações da Secretaria da Mulher

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