Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos
Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF
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Treinamento com 26 novas motolâncias aprimora serviços emergenciais do Samu
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) deu um passo importante rumo à modernização de seus serviços. Após a chegada de 26 novas motos (motolâncias), equipes passaram por um treinamento de pilotagem nesta quarta-feira (1º). A simulação envolveu viaturas e o auxílio dos veículos recém-adquiridos. O simulado desafiou uma dupla de motociclistas a chegar o mais rápido possível ao local da ocorrência, fazer a segurança da cena e, após verificação primária da condição do paciente, iniciar a assistência antes da chegada da viatura | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo foi adaptar os técnicos às novas motolâncias, uma vez que possuem tecnologia mais avançada, dando estabilidade aos deslocamentos. A previsão é que os veículos já entrem em operação a partir desta quinta-feira (2), substituindo os equipamentos antigos. As novas motolâncias, mais modernas e seguras que as anteriores, estão munidas com materiais necessários para dar assistência pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto de problemas clínicos, desde risco moderado, até demandas graves como paradas cardíacas Para o diretor do Samu, Victor Arimatea, o acréscimo auxilia a tornar o tempo de resposta à vítima ainda mais ágil. “Aqui no DF, temos horários de pico ao longo do dia e, nesse cenário, as motolâncias conseguem desviar com facilidade do trânsito e das dificuldades que são encontradas pelo caminho”, argumenta. Associado ao treinamento de pilotagem, a equipe realizou ainda avaliação e atendimento a uma vítima de trauma. O simulado desafiou uma dupla de motociclistas a chegar o mais rápido possível ao local da ocorrência, fazer a segurança da cena e, após verificação primária da condição do paciente, iniciar a assistência. A dupla de moto, em conjunto com a viatura do Samu, consegue finalizar o tratamento provisório, segundo explica o enfermeiro e instrutor do Núcleo de Educação em Urgências (Nuedu), Reinaldo Siqueira. “As motolâncias facilitam o transporte da vítima ao abrir passagem no trânsito para a ambulância até o hospital, no qual será feito o tratamento definitivo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estrutura e segurança Com um investimento de R$ 2,3 milhões do governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), os veículos representam um salto qualitativo nos serviços de atendimento antes da chegada ao hospital. Cada motolância está munida de materiais necessários para dar assistência pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto de problemas clínicos, desde risco moderado, até demandas graves como paradas cardíacas. A principal diferença em relação aos modelos anteriores é que as novas motos são mais seguras, com maior cilindrada, facilitando o deslocamento. “Como elas têm freios ABS (sigla em inglês para Sistema de Freio Antibloqueio) nas rodas dianteira e traseira, isso acaba dando mais segurança durante o transporte, as manobras e os desvios que precisam ser feitos no trânsito, especialmente em períodos de chuva”, detalha Siqueira. *Com informações da SES-DF
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Samu recebe mais de 2,6 mil novos equipamentos de segurança
[Olho texto=”“O Samu oferece um atendimento de excelência, não só aqui no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. Essas aquisições chegam para fortalecer todo o trabalho realizado”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs). Os itens somam um investimento de R$ 1,086 milhão e foram adquiridos por meio de emenda parlamentar. Com o reforço, será possível cobrir todo o corpo técnico do Distrito Federal. Entre os equipamentos estão 800 conjuntos térmicos (capas de chuva), 800 coturnos e 940 joelheiras | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Durante a entrega, no Parque de Apoio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a governadora em exercício Celina Leão evidenciou o trabalho da instituição: “O Samu oferece um atendimento de excelência, não só aqui no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. Essas aquisições chegam para fortalecer todo o trabalho realizado”. [Olho texto=”“Todo esse material faz a diferença na hora de salvarmos vidas. O bem-estar dos nossos profissionais é indispensável na garantia do atendimento zeloso que o Samu leva à população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os equipamentos estão 800 conjuntos térmicos (capas de chuva), 800 coturnos e 940 joelheiras. Atualmente, o Samu possui 776 servidores e todos podem ser acionados, mesmo aqueles em funções administrativas. Por isso, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância de ampliar os EPIs. “Todo esse material faz a diferença na hora de salvarmos vidas. O bem-estar dos nossos profissionais é indispensável na garantia do atendimento zeloso que o Samu leva à população”, explicou a secretária. A chefe da pasta ainda ressaltou que também constam nas aquisições 25 unidades de cada um dos seguintes equipamentos: macacões antichamas, japonas (casacos de tecido grosso), luvas antichamas e conjuntos de inflajack (macacão de proteção para motociclistas). O Samu conta com 23 tripulantes de motolâncias e 25 aeromédicos, que atuam no helicóptero do Corpo de Bombeiros e farão uso diário das proteções. Expostos a atendimentos de urgência e de emergência em locais não controlados, como vias públicas e domicílios, os profissionais do Samu passam por treinamento para o uso correto dos EPIs Enfermeiro do Samu há 14 anos, Renato da Silva Ferreira atua no grupamento de motos e foi o primeiro a receber os novos equipamentos. “É muito gratificante. Com esse material, podemos oferecer o apoio à população com maior destreza e com a tranquilidade de saber que nós também estamos resguardados, seguros”, comemorou. Segurança Com os novos materiais, a SES-DF busca garantir um serviço ainda mais ágil e de qualidade. “Devemos lembrar que a segurança da equipe de socorro e atendimento vem em primeiro lugar. O risco sempre fará parte do trabalho. Então, temos de fornecer as ferramentas adequadas para o cumprimento dessa missão. A segurança dos profissionais resulta em uma operação mais rápida, resolutiva e segura para a população”, afirma o diretor do Samu, Victor Arimatea [Olho texto=”“As condições de trabalho são completamente diferentes daquelas de um ambiente controlado. Na rua, enfrentam-se os riscos físicos inerentes ao local do atendimento e à exposição a riscos biológicos”” assinatura=”Victor Arimatea, diretor do Samu ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Expostos a atendimentos de urgência e de emergência em locais não controlados, como vias públicas e domicílios, os profissionais do Samu passam por treinamento para o uso correto dos EPIs. Segundo o Núcleo de Educação em Urgências (Nuedu) do Samu, antes de todas as simulações, é reforçada a necessidade dos equipamentos de proteção. “As condições de trabalho são completamente diferentes daquelas de um ambiente controlado. Na rua, enfrentam-se os riscos físicos inerentes ao local do atendimento e à exposição a riscos biológicos”, explica Victor. No treinamento também são feitas as indicações do EPI adequado para a assistência de acordo com a patologia provável do paciente. Com a covid-19, por exemplo, foram feitos vídeos institucionais com o passo a passo para o devido uso das máscaras N95, a paramentação e a desparamentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apoio parlamentar A emenda que possibilitou o processo licitatório para os novos equipamentos é de autoria do deputado distrital Jorge Vianna. Presente na cerimônia, o parlamentar celebrou a entrega e ressaltou a importância em garantir boas condições de trabalho, segurança e saúde emocional aos profissionais que fazem o atendimento emergencial, muitas vezes em situações de alto estresse e de risco. Outra emenda do parlamentar também permitiu a compra de aparelhos de ar-condicionado para a SES-DF. Neste caso, foram investidos R$1 milhão para os hospitais e R$ 800 mil para a Atenção Primária, destinados à aquisição dos equipamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades de saúde prestaram 45 atendimentos na terceira noite de Carnaval
Entre as 19h de domingo (19) e as 7h desta segunda-feira (20), a rede de urgência e emergência da Secretaria de Saúde (SES) atendeu um total de 45 ocorrências na terceira noite de Carnaval no DF. Os registros são dos hospitais e unidades de pronto atendimento. Entre as demandas, estavam casos de perfuração por arma branca, por arma de fogo, por abuso de substâncias lícitas/ilícitas e episódios de agressão física. Atendimento móvel tem base instalada junto a unidades dos Bombeiros, Detran e polícias Militar e Civil | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Uma base de operações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi instalada próximo à Torre de TV, onde também estão unidades de comando das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Ali, uma tenda foi responsável pelo acolhimento dos casos simples, enquanto duas ambulâncias ficaram destacadas para transferências de pacientes até as unidades hospitalares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF) faz os encaminhamentos de acordo com o grau de complexidade de cada caso. Os 13 hospitais e as 13 unidades de pronto atendimento funcionam durante todo o feriadão em regime de 24 horas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Servidores do Samu dão dicas para um Carnaval tranquilo
O Carnaval da Paz de 2023, no Distrito Federal, é o décimo em que a enfermeira Vanessa da Rocha trabalha. Exercendo diversas funções no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ela conhece bem o perfil das ocorrências durante os dias de festa e dá a dica: é possível evitar uma série de contratempos em meio a folia, a partir de cuidados simples. Equipes são habilitadas a entrar em ação a qualquer momento, mas é importante que quem brinca o Carnaval esteja atento aos cuidados preventivos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “A pessoa muitas vezes não tem intenção, mas provoca ferimentos; até mesmo fantasias com partes de metal podem causar cortes”, detalha. Os calçados, ela orienta, também fazem toda a diferença: é preciso que sejam confortáveis e fechados. Uma das principais ocorrências registradas pelo atendimento é a de queda, quase sempre por tropeços ou perda de equilíbrio. Subir em algum local pouco seguro também é ideia que pode acabar mal. Fazer uma avaliação geral do próprio bem-estar antes de ir para a folia é outra dica. O médico Odil Garrido completa as recomendações para os foliões. E a primeira delas é o uso de filtro solar: durante os blocos diurnos, casos de insolação são comuns. A hidratação precisa estar em dia, mesmo à noite. E, a qualquer instante, o excesso de álcool pode ser perigoso. “A bebida alcóolica, caso seja ingerida, aumenta mais ainda a desidratação”, explica. A hipoglicemia provocada pelo excesso de álcool é comum, porém há também casos de mal-estar por alimentação inadequada ou mesmo por questões psicológicas. [Olho texto=” “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”” assinatura=”Vanessa da Rocha, enfermeira do Samu” esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, nas tendas do Samu que funcionam neste Carnaval na Torre de TV e no Parque da Cidade, um dos serviços ofertados é o de atendimento de saúde mental. “É um atendimento diferenciado que nós temos aqui”, afirma Odil Garrido. Isso porque, além de pessoas feridas ou com alterações na saúde, há casos agudos de ansiedade, agravamento de quadros pré-existentes e até crises de pânico. Em todas as situações, a equipe do Samu faz o primeiro atendimento no local, e, se houver necessidade, as ambulâncias estão preparadas para encaminhar a pessoa a um hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Destacam-se ainda as motolâncias, capazes de chegar rapidamente aos locais das ocorrências, mesmo quando distantes das bases de operação. Todas as atividades ocorrem em parceria com as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Samu atua no Carnaval da Paz 2023 com tendas de atendimento na Torre de TV e no Parque da Cidade Quando procurar ajuda Atualmente na função de gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel da Secretaria de Saúde, Vanessa da Rocha alerta que o público também precisa saber a hora certa de pedir ajuda. “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”, explica. Ela lembra que o serviço deve ser procurado em caso de real necessidade. Os profissionais da linha de frente não fazem, por exemplo, renovação de receitas médicas nem distribuição de medicamentos de uso contínuo. Casos que necessitam de consulta médica eletiva devem ser atendidos pela rede de unidades de saúde. As unidades do Samu também não atuam na distribuição de água nem como abrigo em caso de sol forte ou chuva. Saúde no Carnaval da Paz [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Servidores da Secretaria de Saúde (SES) trabalham em esquema de plantão durante todo o Carnaval. Os 13 hospitais e as 13 UPAs mantêm o serviço de urgência e emergência com funcionamento 24 horas. Durante o feriadão, as UPAs também fazem a distribuição de preservativos. Os serviços de emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte e de emergência oftalmológica no Hospital de Base permanecem em regime de atendimento 24 horas. As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps e Caps AD) do tipo III, localizados em Samambaia, Ceilândia e no Setor Comercial Sul, também funcionam de forma ininterrupta ao longo do Carnaval. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde prepara estratégias para feriado de Carnaval
Para que os foliões aproveitem o feriado de carnaval, a Secretaria de Saúde prepara esquema com reforço de equipes, tendas em local estratégico e distribuição de preservativo nas unidades de pronto atendimento (UPA 24h). Entre as estratégias programadas, as tendas do Samu instaladas na Torre de TV e no Parque da Cidade servirão como apoio à rede de saúde com condições de fazer atendimentos mais urgentes e característicos de festas populares como o Carnaval | Foto: Divulgação/Ascom Saúde Nos dias 19, 20 e 21, as tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estarão na Torre de TV e no Parque da Cidade para atender casos leves. Além da tenda, o Samu estará com equipe reforçada no período pelo número 192. Em casos de maior gravidade, a região central terá o serviço de urgência e emergência de politrauma, ortopedia e oftalmologia do Hospital de Base. “Se a pessoa estiver próxima e torcer o pé, por exemplo, deve ir para essa unidade”, afirma a coordenadora da Rede de Urgências e Emergências da Secretaria de Saúde, Thaís Braga. [Olho texto=”É necessária a prevenção nas relações sexuais, mas caso uma pessoa tenha o contato íntimo desprotegido deve buscar em até 72 horas a profilaxia pós-exposição (PEP), de hepatites, HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O atendimento está disponível em toda a rede de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é indicado para clínicas médicas, que trata de alcoolemia, diarreia, desidratação, infecções intestinais e pontos em pequenos cortes. Para demandas de pediatria e ginecologia na região central, é recomendado o Hospital Materno-Infantil. UPAs 24h A coordenadora destaca que o atendimento inicial deve ser preferencialmente nas unidades de pronto atendimento. As UPAs ainda vão distribuir preservativos masculinos e femininos – o que geralmente é feito pelas unidades básicas de saúde. Thaís Braga ressalta que é necessária a prevenção nas relações sexuais, mas caso uma pessoa tenha o contato íntimo desprotegido deve buscar em até 72 horas a profilaxia pós-exposição (PEP), de hepatites, HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O atendimento está disponível em toda a rede de saúde. As equipes de saúde serão reforçadas para atender a demanda de carnaval. O Distrito Federal conta com 13 unidades de pronto atendimento e 13 hospitais com portas abertas de urgências emergências, e os endereços podem ser consultados nos links https://igesdf.org.br/unidades/ e https://www.saude.df.gov.br/infos-hospitais. Cuidados na folia [Olho texto=”“A pessoa tem que atentar para quantidade e rapidez com que toma a bebida alcoólica”” assinatura=”Camila Monteiro Damasceno, médica” esquerda_direita_centro=”direita”] As ações da Saúde vão auxiliar quem buscar ajuda, mas a secretaria também alerta para os cuidados para evitar algum mal-estar. Até porque doenças como infecção intestinal, desidratação e ressaca podem atrapalhar a diversão de qualquer folião. Por isso, tenha em mente estratégias para evitar esses desgastes. “O principal cuidado antes de sair de casa é escolher uma roupa ou uma fantasia que seja leve e confortável”, alerta a Referência Técnica Distrital de Medicina da Família, a médica Camila Monteiro Damasceno. A profissional ainda destaca que é importante estar bem hidratado e dar preferência a comidas leves, ou seja, que não sejam gordurosas e de difícil digestão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem ingerir bebidas alcoólicas deve evitar misturar com energético e alternar o consumo do álcool com água, mantendo o corpo hidratado. “A pessoa tem que atentar para quantidade e rapidez com que toma a bebida alcoólica”, ressalta a médica. E fantasias? Os foliões que não abrem mão de muito brilho e glitter para aproveitar os dias de festa devem ficar atentos caso caia um pouco dos materiais nos olhos. Se isso acontecer, a recomendação é lavar bem o local apenas com água ou soro fisiológico. Outro cuidado é com o uso de pomadas ou ceras modeladoras para fazer tranças e penteados. “Esse produto fica no cabelo e com chuva ou suor pode escorrer e cair no olho, causando conjuntivite e até risco de cegueira”. A orientação é procurar o serviço de emergência oftalmológico o mais rápido possível. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Apesar de redução, trotes ainda afetam atendimento do Samu
Durante o ano de 2022, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu 15.810 ligações de falsas emergências. Esse é o menor número relativo a trotes nos últimos quatro anos. Segundo os dados do órgão, em 2021, foram registradas 26.443 ligações, enquanto em 2020 e 2019 os números foram de 51.744 e 68.002, respectivamente. Cerca de 99% dos trotes param na central de regulação, onde técnicos treinados identificam os chamados | Foto: Arquivo / Agência Brasília “A gente consegue entender de várias maneiras a contribuição para a diminuição do trote. A divulgação nas mídias, que fazem um processo de fixação e atualização contínua da população. Assim como projetos como o Samuzinho, onde explicamos as nossas ações nas escolas, e atividades em locais públicos”, afirma o diretor do Samu, Victor Arimatea. O diretor do Samu também diz que o órgão percebeu a redução nas falsas emergências, principalmente, no período da pandemia de covid-19. “Teve uma redução significativa. Acredito que porque a saúde e o Samu estavam na mídia. Trouxe esse alerta e o estado de conscientização da importância da saúde. Mas é claro que o trote ideal é o zero”, defende. [Olho texto=”“Existe um protocolo e uma nota técnica, além do aprendizado. Por isso, eles (técnicos auxiliares) já conseguem identificar o trote e impedir que cheguem até a mesa do médico regulador e até o atendimento avançado nas ruas”” assinatura=”Victor Arimatea, diretor do Samu” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Prejuízo aos atendimentos Apesar da redução dos casos, as falsas emergências ainda são uma realidade na central de atendimento do 192. Os operadores são treinados e, com a experiência, também passam a perceber os indícios de um trote. Porém, as ligações desnecessárias congestionam as linhas e impedem o atendimento rápido a casos de real urgência. “Existe um treinamento para cada um dos postos da central de regulação. O posto dos técnicos auxiliares de regulação médica é onde param a maior parte dos trotes, diria que 99%. Existe um protocolo e uma nota técnica, além do aprendizado. Por isso, eles já conseguem identificar o trote e impedir que chegue até a mesa do médico regulador e até o atendimento avançado nas ruas”, explica Arimatea. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso dos telefonemas falsos que acabam passando do primeiro filtro de atendimento na central, o prejuízo é ainda maior. “Quando acontece de ir uma viatura, é o que mais impacta. Temos uma demanda reprimida e precisamos utilizar os recursos de forma consciente. Quando acontece, é muito danoso. Porque a gente entende que um caso que precisa vai ficar sem uma viatura disponível”, diz o diretor do Samu. “Todo trote em si prejudica o sistema. Se tenho a linha congestionada, uma quantidade de ligações não puderam ser atendidas e temos que atender. O trote em qualquer nível vai ter impacto porque afeta o atendimento de uma pessoa com urgência”, complementa.
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GDF Presente recolhe 42 toneladas de entulho por dia em Planaltina
Força-tarefa do GDF Presente está há dois dias na cidade | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Maria de Fátima dos Santos, moradora da Quadra 3 do Condomínio Nova Petrópolis, em Planaltina, acompanhou de perto os serviços de nivelamento da pista de terra que passa em frente à sua casa, na manhã desta terça-feira (21). A ação faz parte das atividades do GDF Presente, que está há dois dias na cidade e já contabiliza o recolhimento de 84 toneladas de lixo e entulho, além da manutenção de mais de seis quilômetros de estradas não pavimentadas. “Apesar de estarmos distantes do centro da cidade, é bom saber que o governo colabora e ampara a gente”, afirma a dona de casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A satisfação de Maria de Fátima e de outros moradores daquele condomínio será ampliada. Segundo o coordenador do Pólo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, os serviços devem avançar por todas as quadras, para beneficiar mais de quatro mil moradores do local. “A patrola vai passar por todas as pistas esse condomínio, deixando as ruas mais seguras e acessíveis para todos os veículos”. Segundo ele, até o dia 31 de janeiro, as frentes de trabalho do GDF Presente estão na região com ações como poda de árvores, recolhimento de lixo, serviços de tapa-buracos, pintura de meio-fio; e, nivelamento de pistas. Até agora, as comunidades já beneficiadas pelo programa são: Bairro de Fátima, Mestre D’Armas e Buriti 3 e 4, além de algumas quadras do Condomínio Arapoanga. O administrador Gilson Amorim acredita que pelo menos mais outras três comunidades rurais sejam beneficiadas com atendimento de demanda de patrola de estradas. “Tudo vai depender da chuva. Mas estamos nos concentrando nas áreas de maior necessidade. Onde a manutenção é mais urgente”, explica. Trabalhadores melhoram o panorama no Condomínio Nova Petrópolis | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Ele conta que outro destaque da ação está voltado ao recolhimento de lixo e poda de árvores. “Hoje mesmo estamos podando algumas árvores na área central de Planaltina e também realizando o recolhimento de caminhões de entulho abaixo da Quadra 7-G do Arapoanga”, acrescentou. Chuvas e lixo O líder comunitário do Condomínio Nova Petrópolis, Itamar Pereira, também fez questão de assistir aos trabalhos de nivelamento na Quadra 3. “Aqui estava muito ruim mesmo. Vieram no ano passado, mas, com as chuvas, o trabalho precisou ser refeito”, explicou. Segundo Pereira, os moradores estavam com dificuldade de ter o lixo residencial recolhido pelos caminhões do Sistema de Limpeza Urbana (SLU). “Eram tantas crateras que nem caminhão de lixo, nem ambulância do Samu passavam por aqui”, detalhou o líder comunitário, referindo-se ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Morador da quadra 5, Manoel Luiz dos Santos disse que a dificuldade de transitar pelas ruas do condomínio não era apenas dos veículos pesados. “Ficávamos desviando de buracos e o amortecedor do carro ia embora. Isso sem contar que, em alguns pontos, não tinha mesmo como passar”, explica. “Mas agora ficou muito bom.”
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Histórias emocionantes marcam os 14 anos do Samu no DF
Os macacões azuis são conhecidos da população, com um trabalho indispensável à saúde pública do Distrito Federal. E agora em agosto, esse profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) festejam os 14 anos de atividades da unidade no Distrito Federal. Nos 6 mil atendimentos mensais que as 37 viaturas do Samu fazem em todo o território do DF, muitas histórias emocionantes marcaram seus servidores, que, todos os dias, lidam com a vida e a morte. Uma das ocorrências locais que ganhou projeção nacional foi a atitude do enfermeiro brasiliense Flávio Vitorino pelo diferencial humanizado no atendimento. No dia 28 de março, ele socorreu um homem de 87 anos com suspeita de infarto. Na ocasião, o idoso disse que gostava de bolero, mas que não se lembrava de nenhum – ele é portador de Alzheimer. Então, Flávio cantou para o paciente enquanto prestava socorro. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF “Fazemos o que é necessário para o atendimento acontecer. Sempre tento me colocar no lugar do paciente e oferecer um pouco de conforto no processo”, contou Flávio, que trabalha no Samu há 12 anos. “Para mim, é uma satisfação muito grande fazer parte dessa equipe”, ressaltou. Os que estão há poucos anos na unidade também têm histórias para contar. É o caso da enfermeira Melline Resende, que hoje trabalha na parte operacional do atendimento. Na época em que atuava na sala de trauma, recebendo os pacientes das viaturas, atendeu uma pessoa que, mais tarde, descobriu ser neta do seu vizinho. O salvamento rendeu agradecimentos desde então. Para Melline, os 14 anos de Samu representam toda a força de vontade dos profissionais para manterem a excelência do serviço. “Não importa as condições, ou as situações, fazemos o máximo que podemos para o melhor atendimento dos pacientes. Isso é o que mais importa para o Samu. Esse ‘sangue azul’ que dá forças para enfrentarmos todos os problemas”. Atuando desde o início do Samu no DF, o médico Alexandre Garcia, hoje diretor da unidade, acredita que um dos melhores momentos na vida de um samuzeiro é saber o quanto seu trabalho ajuda na reanimação de um paciente. Um exemplo recente foi quando um bebê se afogou em uma bacia em casa e foi levado por sua mãe a uma das bases do Samu. Lá mesmo foi iniciado o trabalho de reanimação, que salvou a vida do pequeno. “A mãe ficou muito grata e apresentou essa história comovente para nós. Toda vez que conseguimos reanimar alguém, e recebemos a visita dessa pessoa socorrida por nós, isso se torna uma história de sucesso. Quem salva uma vida, salva o mundo. E basta a visita de uma dessas pessoas aqui para ficarmos realizados”, contou Alexandre Garcia. Evolução nos trabalhos Para o diretor, em 14 anos de existência, houve uma evolução nos trabalhos do Samu. Ao longo desse período, a unidade precisou de mais profissionais, agora chamados por concursos públicos – uma vez que, no início, os servidores eram apenas deslocados de outras áreas para atuarem por meio de hora extra. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF Também foram necessários mais equipamentos. Atualmente, a frota conta com 30 viaturas básicas e sete avançadas, 20 motolâncias e um helicóptero. “Além disso, o tempo de resposta diminuiu, o treinamento dos médicos avançou, com uma quantidade de vidas salvas que não dá para mensurar. Inegavelmente, hoje não podemos ficar cinco minutos com o telefone fora do ar sem que a população sinta falta. O serviço já está enraizado na cabeça das pessoas”, ponderou. Ao contabilizar todo o ano passado, o Samu recebeu quase um milhão de ligações – chegaram, na verdade, a 903.157. Dessas, 275.375 foram triadas e atendidas pelos médicos via telefone, sendo que 76.245 precisaram enviar viaturas. [Numeralha titulo_grande=”903.157″ texto=”quantidade de ligações recebidas pelo Samu no ano passado” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, 68.004 ligações foram consideradas trotes, o que representou em torno de 7% do total. “Nesse ponto, ainda é preciso uma educação maior da população no uso do 192”, ressaltou o diretor. Já neste ano, até agosto, o Samu recebeu mais de 590 mil chamadas, com a possibilidade de superar os números do ano passado. “Por dia, são mais de 2 mil ligações atendidas apenas pelos médicos. Lembrando que atendemos todos os dias, porque nosso plantão é de 24 horas”, afirmou o diretor. Festa de aniversário Como forma de prestigiar os 14 anos de existência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, os profissionais da unidade vão organizar uma festa de aniversário para celebrar o momento. O evento será neste sábado (24), a partir das 8h30, no Parque de Apoio. A programação prevê oficinas de primeiros socorros, exposição de animais peçonhentos, aulas de maquiagem, food trucks, orientações do Centro de Informações Toxicológicas do DF, entre outras atividades. Serviço Aniversário de 14 anos do Samu do DF Data: 24 de agosto Horário: a partir das 8h30 Local: Parque de Apoio Endereço: SGAP, bloco G, ao lado do Clube da Saúde * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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