Adote Uma Praça: sucesso de público, Sesi Lab fomenta a economia criativa no entorno do museu
A transformação de duas praças adjacentes ao Sesi Lab, no Setor Cultural Sul do Plano Piloto, tornou-se um dos exemplos mais expressivos do impacto do programa Adote Uma Praça, do Governo do Distrito Federal (GDF). Há três anos, o museu adquiriu o prédio do antigo Touring Club e aderiu à iniciativa, recuperando as praças para uso coletivo. O local passou, então, a abrigar atividades gratuitas ao ar livre, o que fortaleceu o corredor cultural que inclui ainda a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional da República. Além de ampliar a convivência e o acesso à cultura, a adoção impulsionou a economia criativa. De novembro de 2022 até agora, o Sesi Lab recebeu cerca de 122 mil estudantes em visitas educativas e ajudou a movimentar R$ 177 milhões no setor cultural, atendendo tanto moradores do Distrito Federal quanto turistas. Segundo o secretário de Projetos Especiais, Marcos Teixeira, o programa reforça o papel social do espaço urbano. “Quando empresas, organizações e cidadãos participam do cuidado das áreas públicas, o resultado vai muito além da manutenção. A qualidade de vida melhora porque a convivência se fortalece. Além disso, a iniciativa privada que adota uma área insere sua marca, mas o ganho é coletivo: a população passa a ter locais organizados para lazer, atividades educativas e integração social”, afirma. Além de ampliar a convivência e o acesso à cultura, a adoção impulsionou a economia criativa | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a coordenadora de exposições e ações culturais do Sesi Lab, Carolina Villas Boas, a adesão ao programa permitiu que o museu se conectasse ao espaço público e ao cotidiano da cidade. “As áreas hoje funcionam como extensão da experiência do museu, abertas às pessoas que passam pelo Setor Cultural Sul e às famílias que se apropriaram do lugar. Isso possibilitou atividades externas, momentos de convivência e acesso para quem nunca teve oportunidade de frequentar equipamentos culturais”, explica. Novidades no Setor Cultural Sul Carolina adianta novidades ambientais para uma das duas praças adotadas, localizada entre o Sesi Lab e a Biblioteca Nacional. “Em 2026 teremos um sistema agroflorestal educativo, com quatro biomas brasileiros representados nos jardins. A proposta é que a praça também seja usada para educação ambiental”, revela. Outro ponto destacado pela coordenadora é que o local recebe públicos que não estão acostumados a consumir cultura. “A maior parte dos estudantes que recebemos é da rede pública. Muitos vêm pela primeira vez ao Plano Piloto. O uso do espaço público faz com que a experiência da visita comece antes da porta do museu.” Para a coordenadora de exposições e ações culturais do Sesi Lab, Carolina Villas Boas, a adesão ao programa permitiu que o museu se conectasse ao espaço público e ao cotidiano da cidade Frequentadores aprovaram a iniciativa Entre os frequentadores das praças ao redor do museu, dois pais chamavam atenção pela cena que formavam: Júlio César Fernandes, 36 anos, professor de educação física, e o amigo Guilherme Rodrigues, 48 anos, servidor público deram folga às esposas e levaram ao local um grupo de sete meninas, entre filhas e amigas delas. Elas que corriam entre os bancos, exploravam as instalações interativas e brincavam em volta das estruturas sonoras que amplificam a voz. Júlio contou que costuma levar a filha para explorar o espaço sempre pela manhã ou à tarde. “É uma extensão da nossa casa. As crianças brincam, exploram, aprendem. Para elas, isso é valioso. A cidade fica mais viva quando tem espaço público assim”, afirma. Guilherme, pai de duas das meninas do grupo, também frequenta as praças com as crianças durante o dia, mas costuma ir ao local em eventos noturnos com a esposa. “Eu venho sempre de dia com as meninas para passear. Mas à noite eu já vim para os eventos daqui, só com a minha esposa. São públicos diferentes, mas o espaço serve para todos”, comenta. Para ele, ocupar o espaço público de forma contínua contribui para preservar e qualificar o ambiente coletivo. “Usar é uma forma de preservar. Quando o espaço público é gratuito e com qualidade, a educação melhora, a cultura se aproxima e o bem-estar vira hábito.” Júlio complementou que a existência de um equipamento cultural acessível a famílias contribui para criar memórias e ampliar o repertório das crianças. “Para as crianças, isso aqui marca. A gente chega, deixa brincar, ver as experiências, conversar. Não é só o passeio. É aprendizado junto com diversão. Isso fica para elas”, afirma. Guilherme Rodrigues, pai de duas das meninas, frequenta as praças com as crianças durante o dia, mas costuma ir ao local em eventos noturnos com a esposa Exposições em cartaz: Clima: o Novo Anormal A exposição está em cartaz desde outubro e fica até o fim dessa semana (14 de dezembro). Ela convida o público a repensar a relação com o planeta diante da emergência climática global. A proposta é provocar reflexão, conscientização e, principalmente, mobilizar ações ambientais concretas. Clima: O Novo Anormal é uma adaptação brasileira da mostra Urgence Climatique, originalmente concebida pela Universcience e apresentada na Cité des Sciences et de l’Industrie, uma das mais importantes instituições científicas da Europa, localizada em Paris. No Brasil, a realização conta com o apoio da Embaixada da França. 40 Anos da Resposta Brasileira à Aids A mostra foi lançada em homenagem ao Dezembro Vermelho e fica em cartaz até 30 de janeiro de 2026. Ela reúne relatos de vida, documentos, obras de arte, campanhas históricas e experiências interativas que recuperam a memória coletiva da epidemia no Brasil. Palavras que Voam O Sesi Lab inaugurou em 6 de novembro a exposição Palavras que Voam: Acervo Aurélio Buarque de Holanda. Produzida originalmente pela Casa Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), a mostra é dedicada à celebração dos 50 anos do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Esta é a primeira vez que a mostra sai da Casa Firjan, que, desde 2018, é responsável pela guarda do acervo do dicionarista, marcando um momento especial para Brasília. A exposição fica em cartaz no Sesi Lab até 30 de março de 2026. Em breve A exposição dedicada ao grupo Palavra Cantada está prevista para janeiro, além da implantação do sistema agroflorestal nas praças adotadas.
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Expo Favela Brasília reúne empreendedores para promover a economia criativa do DF
O Sesi Lab recebeu, nesse fim de semana, a segunda edição da Expo Favela Innovation Brasília. A iniciativa foi realizada por meio de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a Projeto S.A e Central Única das Favelas (Cufa-DF) e promoveu uma verdadeira vitrine de ideias inovadoras, além de atividades culturais que valorizaram as raízes e o potencial das comunidades locais. Ao todo, mais de 2 mil pessoas passaram pelo evento. Além de oficinas, workshops e exposição fotográfica, foram realizados painéis de debate e talk shows sobre temas estratégicos, como educação, economia criativa, responsabilidade social, políticas públicas e inovação. Além de oficinas, workshops e exposição fotográfica, foram realizados painéis de debate e talk shows sobre temas estratégicos | Foto: Divulgação/Secti-DF “A Expo Favela Brasília 2024 reafirmou seu compromisso em conectar empreendedores das favelas com oportunidades reais de crescimento. Mais que um evento, tivemos um espaço de troca, visibilidade e transformação social. Com histórias inspiradoras e resultados expressivos, a expectativa agora recai sobre a final nacional em São Paulo, onde os representantes do DF terão a chance de levar suas ideias ainda mais longe, mostrando que das periferias nascem soluções que podem transformar o Brasil”, destaca Bruno Kesseler, presidente da Cufa DF e do Projeto S.A. A importância da participação social e da economia criativa para o desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o empreendedorismo deram o tom da mesa-redonda “O futuro das economias emergentes: perspectivas do G20 para empreendedores da favela”. Durante o debate, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Alexandre Villain, destacou o papel das ações de inclusão digital e formação profissional a fim de que os produtos e serviços oferecidos pelos empreendedores locais tenham mais valor agregado. “Com o objetivo de estimular a criação de novos negócios e de oferecer noções de educação empreendedora, a Secti-DF tem implementado uma série de políticas públicas para a qualificação dos nossos jovens”, afirmou. A programação incluiu rodadas de negócios, mentorias práticas e pitches de startups, nos quais os empreendedores tiveram a chance de impressionar investidores e o público Responsável pela pesquisa Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal, o professor Alexandre Kieling, da Universidade Católica de Brasília, apresentou os principais resultados do estudo que identificou as potencialidades de cada região administrativa. De acordo com ele, todas as indústrias criativas, atualmente, contam com a mediação da tecnologia. “A elaboração deste levantamento foi fundamental para que a gente pudesse identificar a vocação e os agentes criativos de cada RA e, assim, contribuir para a ampliação das políticas públicas para este segmento”, avaliou. Inovação e negócios na feira Dos mais de 300 inscritos para participar como expositores, 40 foram selecionados para apresentar seus negócios durante os dias de evento. Além disso, o Camelódromo contou com a participação de 20 empreendedores, que expuseram e comercializaram produtos criativos e artesanais, destacando a diversidade das quebradas do DF. A programação incluiu rodadas de negócios, mentorias práticas e pitches de startups, nos quais os empreendedores tiveram a chance de impressionar investidores e o público. Dentre os destaques, 10 finalistas foram escolhidos para representar o Distrito Federal na grande final nacional da Expo Favela Brasil, que ocorrerá em São Paulo de 6 a 8 de dezembro, e ganharam bolsas de graduação na Universidade Católica de Brasília. Entre os finalistas, o empreendimento Amandla, liderado pelo casal formado entre o professor e escritor Dlaman Kobina e o multiartista Kyas Imani, foi coroado como o grande vencedor da edição. O negócio, que desenvolve materiais educativos focados na história e cultura africana, como jogos e livros, conquistou o público e o júri pela proposta inovadora e educativa. “A Amandla é uma iniciativa autônoma de pessoas pretas que existe desde 2021 produzindo conteúdo que traz história e cultura africana em uma perspectiva de empoderamento do povo preto. Visamos alcançar famílias, escolas e crianças pretas com o objetivo de trazer a nossa história e a nossa cultura como ponto de fortalecimento e conexão com o poder ancestral que nos foi negado pelo preconceito e racismo”, explica Kobina. Sobre a participação da Expo, o empreendedor ressalta: “Foi importante para fazermos conexões com novas pessoas, famílias, professores e trouxemos para esse mundo do negócio e da inovação a marca preta e africana no mundo, que vai muito além da escravidão. Estamos na expectativa de investimentos para expansão do nosso impacto”. *Com informações da Secti-DF
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Brasília recebe a 2ª edição da Expo Favela 2024
Nos dias 16 e 17 de novembro, a partir das 13h, o Sesi Lab receberá a 2ª edição da Expo Favela Innovation, um evento dedicado a fomentar o empreendedorismo periférico e criar uma plataforma de visibilidade para negócios nascidos na favela. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e a Central Única das Favelas (Cufa), a feira de negócios reúne empreendedores, startups e empresários do Distrito Federal para estimular a criação de redes, promover parcerias e fortalecer a economia criativa nas comunidades. Arte: Secti-DF A Expo Favela vai além de uma simples exposição: é uma iniciativa social que conecta comunidades e investidores, promovendo oportunidades de crescimento para empreendimentos periféricos. Criada por Celso Athayde, em 2022, a feira, que ocorre nas principais capitais do país, já se consolidou como uma referência nacional para acelerar negócios e abrir portas para projetos periféricos inovadores. O evento em Brasília manterá a essência de sua primeira edição, mas agora em um formato ainda mais abrangente e interativo, com mesas de debate, exposições, mentorias, pitches de startups e camelódromo para a comercialização de produtos e marcas locais, além de atividades culturais. “Neste ano, queremos expandir o alcance do evento e oferecer uma experiência ainda mais intensa e completa para os empreendedores locais,” afirma Bruno Kesseler, presidente da Cufa-DF. “Nossa expectativa é que essa edição seja um marco de transformação, com mais conexões e mais oportunidades de empregabilidade e visibilidade para os negócios das quebradas do DF.” “Teremos convidados com perfis divergentes e convergentes para enriquecer cada discussão e promover diálogos transformadores” Anderson Quack, diretor artístico da Expo Favela A superintendente de cultura do Sesi, Cláudia Ramalho, explica que o Sesi Lab mantém parceria com a Cufa desde a abertura do museu. “Nosso objetivo é que o Sesi Lab seja um espaço para todas as pessoas e sirva de palco para projetos que falem sobre educação, arte, ciência, tecnologia e, sobretudo, inclusão. Iniciamos, em 2024, um projeto importante com territórios periféricos no Distrito Federal, buscando incluir diferentes públicos em nossas atividades e também aprender sobre suas realidades e potencialidades. A realização da Expo Favela pela segunda vez em nosso espaço coroa esse esforço”, afirma. Mesas temáticas A programação inclui mesas de debates que abordarão temas essenciais para o desenvolvimento periférico, como inovação, comunicação, economia criativa e tecnologia. A composição das mesas busca representar um equilíbrio entre diferentes perspectivas, trazendo vozes de empresários, comunicadores e especialistas, criando uma ponte entre o conhecimento da favela e do asfalto. “As mesas foram idealizadas para refletir a diversidade de experiências e ampliar o debate sobre temas que impactam diretamente as comunidades periféricas”, explica Anderson Quack, diretor artístico da Expo Favela. “Teremos convidados com perfis divergentes e convergentes para enriquecer cada discussão e promover diálogos transformadores.” Palco da Expo Favela pela segunda vez, o Sesi Lab iniciou, em 2024, um projeto importante com territórios periféricos no DF, buscando incluir diferentes públicos nas atividades do museu | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Programação ⇒ Além das mesas temáticas, a programação geral da Expo Favela Brasília 2024 inclui uma série de atividades: ⇒ Rodadas de negócios – Onde empreendedores terão a oportunidade de apresentar seus projetos a potenciais investidores; ⇒ Mentorias – Orientações práticas e técnicas para capacitar empreendedores no desenvolvimento de suas ideias e apresentações de pitches; ⇒ Pitches de startups – Espaço para novos empreendedores exporem suas ideias de negócio, com a chance de conquistar investidores e ampliar sua visibilidade; ⇒ Shows e apresentações culturais. Oportunidade acadêmica A Expo Favela Brasília oferece aos finalistas dez bolsas de graduação na Universidade Católica de Brasília e, ainda, uma bolsa de mestrado em Economia Criativa, a ser sorteada entre os participantes. Impacto Desde sua criação, a Expo Favela tem promovido uma transformação no cenário empreendedor brasileiro, abrindo caminhos para que empresas e startups periféricas ganhem espaço e reconhecimento. Na edição passada, Igor Pereira, fundador da Piff, venceu a competição e compartilhou seu entusiasmo com o impacto do evento: “A Expo Favela expandiu a minha mente e visão de negócio, me fez entender a importância da autoestima e autoconfiança, uma coisa normalmente muito difícil para um jovem periférico. Veio para me mostrar que eu posso muito mais do que imaginava”. Expo Favela Innovation • Datas – 16 e 17 de novembro • Horário – Das 13h às 21h • Local – Sesi Lab (Setor Cultural Sul) • Ingressos gratuitos disponíveis pelo Sympla *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
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Alunos da rede pública do DF participam de encerramento do programa Embaixadores do Brasil
Após viver uma experiência focada nas relações internacionais, por meio de uma imersão nas embaixadas de diferentes países e um passeio pela capital federal, 21 estudantes participaram, nesta quinta-feira (10), do encerramento do projeto “Embaixadores do Brasil Central”, que começou na última terça-feira (8). A cerimônia de encerramento aconteceu no Sesi Lab. Com o tema Diplomacia e Inovação, a primeira edição da iniciativa do Consórcio Brasil Central, em parceria com a Azul, Sesi Lab, Instituto Rio Branco, Fecomércio e o Governo do Distrito Federal (GDF), visa aprimorar o conhecimento dos jovens. Os três estudantes do DF selecionados para participar do projeto são alunos do Centro Educacional (CED) do Lago | Fotos: Divulgação/Consórcio Brasil Central O programa promoveu a vinda de 21 estudantes da rede pública dos estados-membros do consórcio a Brasília, para quatro dias de imersão em órgãos relacionados à diplomacia, como diferentes embaixadas e a sede do programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (Pnud). “O programa não só reforça nosso compromisso com a formação de futuros líderes, mas também exemplifica a união de esforços para promover um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo”, comentou o secretário executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira Filho. O objetivo é promover o conhecimento na área de relações internacionais e a troca de experiências. Participam alunos do Distrito Federal e dos estados do Goiás, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Os três estudantes do DF selecionados para participar do projeto são alunos do Centro Educacional (CED) do Lago. Experiência aprovada Uma delas é Bruna de Melo Silva, que descreveu a experiência como “gratificante e rica”. “Eu me sinto muito realizada por ter conseguido participar de um projeto de tamanha importância e relevância. Estou triste porque chegou ao final, mas muito feliz de poder conhecer lugares que eu nunca tive a oportunidade de visitar mesmo sendo de Brasília”, relatou. A aluna do CED do Lago Bruna de Melo Silva recebeu o certificado de participação na cerimônia de encerramento As atividades, que incluíram visitas às embaixadas e passeios por Brasília, aconteceram desde terça (8) e se encerraram com uma cerimônia de entrega de certificados de participação, na qual os estudantes compartilharam relatos e trocaram experiências. Os estudantes enfatizaram a importância das oportunidades que o programa trouxe, como a troca de contatos. “Eu sou muito grato porque eu não imaginaria que um dia eu chegaria até aqui, em Brasília, e participaria deste momento, que eu acho que é um momento crucial para a minha formação como pessoa, como estudante, como profissional lá na frente. Foi uma experiência incrível, maravilhosa, eu estou levando muito do Brasil, muito de Brasília”, contou Rafael William, estudante de Mato Grosso do Sul. *Com informações da SEEDF
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Evento debate inclusão e acessibilidade em museus
Em busca de promover a inclusão e garantir o acesso de todos nos espaços culturais, a Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), participou na última semana de uma conversa sobre o tema “Museus, acessibilidade e inclusão” no Sesi Lab. O evento, que contou com professores da rede pública, fez parte da 18ª edição da Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O evento proporcionou um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Ribeiro de Barros, abriu o evento destacando a importância de oferecer experiências inclusivas em museus, permitindo que todos se sintam parte e possam aprender e crescer. “É muito importante dar essa possibilidade da participação de todas as pessoas, seguindo esse conceito da equidade”, afirmou. A arquiteta Rafaela Alves Felício, do Ibram, apresentou o Programa Nacional de Acessibilidade em Museus, o Acesse Museus, que visa implementar diretrizes e fomentar a criação de espaços mais acessíveis para pessoas com deficiência. A educadora Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab, abordou os desafios enfrentados por profissionais com deficiência no setor cultural e a importância de sua representação em cargos de gestão. Lua destacou a importância do evento. “As pessoas estavam muito interessadas em conversar e entender as questões sobre o tema. Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, relatou. Visita Após proporcionar um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos, os participantes puderam visitar a exposição de longa duração do Sesi Lab ao final do encontro, o que permitiu observar na prática as ações de acessibilidade implementadas no espaço. “Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, diz Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab Eva Waisros Pereira, professora aposentada da SEEDF e da UnB, destacou que os museus, em geral, têm uma função educativa fundamental, que devem ser aliados permanentes da Secretaria de Educação no processo de educação informal das crianças, adolescentes e adultos. “Embora seja uma educação informal que aqui ocorra, ela tem uma autonomia e uma importância fundamental na consolidação do conhecimento”, disse. Matita Icó, da equipe do Museu da Educação, ressaltou que a participação de servidores na SEEDF no bate-papo demonstra o compromisso da Pasta em promover a inclusão e a acessibilidade em todos os âmbitos da educação: “A iniciativa reforça a importância de continuar trabalhando para garantir que todos tenham acesso aos bens culturais e possam participar ativamente da vida social”. *Com informações da SEEDF
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Estudantes participam de festival de inovação e criatividade no Sesi Lab
Cerca de 400 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal tiveram uma experiência enriquecedora nesta sexta-feira (16), ao participar da abertura do 1º Festival de Inovação e Criatividade (FIC) no Sesi Lab. O evento, gratuito e voltado para educadores e alunos, tem como objetivo principal despertar o interesse pela aprendizagem criativa e incentivar a integração de novas tecnologias. Durante o festival, os participantes puderam explorar uma variedade de palestras, seminários e exposições que abordam temas como inovação, tecnologia, artes e metodologias ativas. “O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente que elas não estão acostumadas e que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática” Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho A jornada dos estudantes pelo festival incluiu a participação de escolas como a Escola Classe 01 de Sobradinho, o Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia, a Escola Classe 115 da Asa Norte, o Centro Educacional do Lago e o Centro Educacional 310 de Santa Maria. Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho, acompanhou seis turmas e ressaltou o impacto positivo dessa experiência para os alunos. “O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente com que elas não estão acostumadas e a que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática”, afirmou Andréa. Entre as várias atrações do evento, a exposição BiOCAnomia Amazônica, do Sesi Lab, chamou a atenção dos estudantes. Com um foco na bioeconomia, a mostra busca conscientizar sobre a importância de conservar a biodiversidade e mitigar os impactos das mudanças climáticas nas diversas regiões da Amazônia. Benjamin Guedes Teixeira, de 7 anos, observa fascinado as imagens da Floresta Amazônica | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Benjamin Guedes Teixeira, de apenas 7 anos, ficou encantado com as imagens da Floresta Amazônica. “Eu amei ver a natureza e os animais e fiquei triste quando algumas árvores estavam sendo queimadas porque a gente precisa cuidar da natureza”, lembra o estudante. Oficinas Além das exposições, o FIC oferece uma série de oficinas interativas. A Oficina Aldeia Criativa, por exemplo, é um espaço que explora os fundamentos da aprendizagem criativa com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Participantes de todas as áreas têm a oportunidade de participar em atividades práticas e reflexivas que desvendam o processo de aprendizado. Outro destaque é o Cantinho Mão-na-Massa, um ambiente interativo projetado para que alunos e professores da educação básica explorem materiais e técnicas de forma lúdica, permitindo a criação e experimentação. O Cantinho OctoStudio, por sua vez, convida os estudantes a mergulharem no universo da programação por meio do aplicativo OctoStudio do MIT Media Lab, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade em um ambiente colaborativo e divertido. Organizado pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, com apoio da Casa Thomas Jefferson, o FIC reúne educadores, artistas, pesquisadores, empreendedores, alunos e outros interessados na construção de ambientes educacionais inovadores. “A Rede está presente em todo o Brasil, trabalhando com escolas públicas e espaços informais de aprendizagem, trazendo a essência da aprendizagem criativa. Pela primeira vez, o FIC é promovido aqui em Brasília, e é um grande prazer receber os alunos para compartilhar essa troca de saberes e aprendizado”, explicou Daniela Lyra, professora e voluntária do projeto. Para Daniele Freitas, professora da Escola Classe 115 Norte, a inserção dos estudantes em ambientes que estimulam a aprendizagem é essencial. “Eles ficam encantados e conseguem ver a aplicabilidade do que trabalhamos em sala de aula, seja com ciência, experiências ou outras vivências”, destacou. O estudante Francisco Figueiredo de Castro, de 10 anos, também elogiou o evento. “Eu gostei muito de vir aqui de novo, pois venho desde que tinha 3 anos. É um lugar onde posso brincar e aprender”, concluiu. *Com informações da SEEDF
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Fim de semana tem shows, festivais, teatro e cinema na programação
Diversas atividades promovidas pelas secretarias de Turismo (Setur) e Economia Criativa (Secec) garantem opções de lazer e diversão para os brasilienses neste fim de semana. Os eventos vão de shows a festivais, passando por teatro e cinema. Confira a programação cultural destacada pela Agência Brasília para sexta-feira (5), sábado (6) e domingo (7). O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. No sábado (6), haverá atividades gratuitas entre 10h e 16h. A partir das 18h ocorrem apresentações de três quadrilhas locais: a Ribuliço, Si Bobiá a Gente Pimba e Sabugo de Milho, além de food trucks com comidas típicas. O dia termina com show do cantor pernambucano Siba, às 18h30, na Praça da Árvore. No domingo (7), é a vez do músico Helio Ziskind, conhecido por suas canções para o público infantil. Neste dia, o Sesi Lab abre às 8h para promover uma visita exclusiva para pessoas autistas ou com outras neurodivergências. Depois, às 11h e às 15h, no Sesi Lab haverá visitas exclusivas para a comunidade surda. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online. A programação completa do Brinca+ pode ser conferida aqui. O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro ‘A Flor do Buriti’, com presença de equipe e elenco Telonas O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro A Flor do Buriti, com presença de equipe e elenco. Ficção premiada em 14 mostras internacionais, o filme narra as diversas formas de resistência do povo Krahô ao longo de oito décadas de luta. Já Espumas Ao Vento, do pernambucano Taciano Valério, exibido no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; La Chimera, longa ambientado na região italiana da Toscana; e Orlando, Minha Biografia Política, docu-ficção em homenagem a Virginia Woolf, estão na Cine Semana, que vai até o dia 10. Kung Fu Panda 4 segue como atração infantil. A programação completa está disponível neste link. Mais informações também pelo WhatsApp 61 99878-2198, e-mail contato@cinebrasilia.com ou redes sociais. Os ingressos estão à venda na bilheteria ou por este link. Os Melhores do Mundo apresentam o inédito ‘Tela Plana’, nos dias 6 e 7, no Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb Teatro de rua Durante o mês de julho, acontece o teatro de rua “Cirkus”, uma proposta de arte que mistura interpretação, contação de histórias e teatro de bonecos num picadeiro onde o público participa. O Riacho Fundo I será a primeira região a receber o grupo. Na sexta (5), começa às 19h30 e no sábado (6) e domingo (7), tem sessão às 17h, 18h e 19h30, na Biblioteca Pública. O teatro de rua Cirkus é patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal. A entrada é gratuita, com retirada dos ingressos no Sympla. Boas risadas Comédia é o destaque das apresentações de julho do Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal. Nos dias 6 e 7, o grupo brasiliense Os Melhores do Mundo apresentam o inédito Tela Plana. Serão duas apresentações: sábado (6), às 21h30; e domingo (7), às 20h30. Os ingressos podem ser adquiridos no site Bilheteria Digital. Mais informações pelo telefone (61) 3213-7266. Cerrado, artesanato e esportes no Eixão No domingo (7), Brasília recebe a 4ª edição do evento Feira Capital Cult, no Eixo Norte (altura da 207 Norte). O evento, fomentado pela Setur, acontece das 10h às 18h e promove a inclusão de diversas culturas em um ambiente para toda a família. Haverá oficinas de plantio de mudas do Cerrado, prática na pirâmide de Bambu e oficina de skate, uma feira criativa com produtos de artesãos da cidade, espaço kids e gastronômico, além de apresentações do DJ Maraskin, Tyayro, Samba G4, com participação de Cecy Wenceslau, e Dhi Ribeiro.
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Evento abre semana temática para combater abuso sexual infantojuvenil no DF
Cerca de 200 pessoas acompanharam na noite desta terça-feira (21), no Sesi Lab, o evento de abertura das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) alusivas ao Maio Laranja, mês de combate ao abuso sexual infantojuvenil. Autoridades do governo, políticos, juristas, ativistas e membros da sociedade civil estiveram presentes. Anualmente, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) participa da campanha do 18 de Maio e promove diversas iniciativas durante a semana, como palestras, blitzes educativas, peças teatrais, contação de histórias e serviços para a população. A titular da Sejus, Marcela Passamani, lembra que a semana temática Maio Laranja tem o objetivo de debater o assunto com a sociedade civil como forma de conscientização contra a violência sexual de crianças e adolescentes. “É importante que nos unamos nessa campanha e na conscientização de que é dever não somente do Estado, mas de toda a sociedade zelar pelos direitos das crianças e adolescentes do DF”, afirma. O movimento Maio Laranja tem alcance nacional e visa mobilizar a sociedade brasileira para o engajamento contra a violação dos direitos de crianças e adolescentes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O painel de abertura teve como tema “O panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil”. A diretora-presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, uma das palestrantes do painel, enfatizou os números da violência e a importância de o governo dar visibilidade ao tema. “Quatro menores de 13 anos são estupradas por hora no Brasil, e temos que enxergar essa realidade. Não existe atuação possível sem o governo com as políticas públicas, e uma ação como essa do GDF, trazendo a importância dessa pauta, é um avanço muito grande”, destaca. Empresária e ativista na luta contra violência sexual e doméstica, a atriz Luiza Brunet e o chefe de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Mário Volpi, também participaram do bate-papo. Durante toda a semana temática, o documentário que retrata a exploração sexual infantil Um crime entre nós será apresentado das 19h às 20h no espaço cultural. A cineasta e documentarista Adriana Yañez explica como o audiovisual pode combater um tema tão espinhoso: “O filme traz um panorama sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Filmamos em vários estados do Brasil, com especialistas e pessoas que trabalham em redes de apoio e prevenção no combate à violência. Com a sociedade civil, procuramos entender o fomento à violência e a naturalização que precisa ser combatida”. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani: “É importante que nos unamos nessa campanha e na conscientização de que é dever não somente do Estado, mas de toda a sociedade zelar pelos direitos das crianças e adolescentes do DF” Ações do GDF Até sexta-feira (24), a equipe do Centro Integrado 18 de Maio realiza blitzes educativas na Rodoviária do Plano Piloto, das 9h às 12h. A cada dia, o grupo de trabalho contará com integrantes da Vara da Infância e Juventude (VIJ), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e do Núcleo da Infância e Juventude (MPDFT). Ainda em frente ao Sesi Lab, a unidade móvel da Polícia Civil do DF fará a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), sem agendamento, para crianças e adolescentes, até sexta. “A identidade digital entra no Banco Nacional de Segurança, e com isso conseguimos inclusive resolver rapidamente questões de desaparecimento e até mesmo evitar que crianças e adolescentes saiam do território nacional”, explica Passamani. A CIN é a nova carteira de identidade e possui padrão nacional e número único, o CPF. É um documento digital e seguro. 18 de maio – Proteger é nosso dever! O movimento Maio Laranja tem alcance nacional e visa mobilizar a sociedade brasileira para o engajamento contra a violação dos direitos de crianças e adolescentes. O objetivo é conscientizar, orientar, sensibilizar e educar para a prevenção e o combate da violência sexual praticada diariamente contra crianças e adolescentes. A Lei Federal nº 9.970/2000 instituiu o 18 de maio como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. O objetivo da campanha é mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento na luta pelo fim da violência sexual. A data é alusiva ao crime cometido contra a menina Araceli Cabrera Crespo, em 1973, em Vitória, no Espírito Santo, quando a criança foi sequestrada, estuprada e assassinada.
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Maio Laranja terá programação para conscientizar sobre o abuso sexual infantojuvenil
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realiza, na próxima terça (21), às 19h, no Sesi Lab – Espaço de Arte, Ciência e Tecnologia, a abertura das ações alusivas ao Maio Laranja, mês de combate ao abuso sexual infantojuvenil, com um painel de tema Panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. A iniciativa vai contar com a presença da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, como mediadora; da diretora-presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer; da empresária e ativista na luta contra violência sexual e doméstica Luiza Brunet; do chefe de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes da Unicef no Brasil, Mário Volpi; e da cineasta e diretora do Documentário Um Crime entre nós, Adriana Yañez. Na ocasião será exibido o documentário que discute o tema da exploração sexual infantil, um fenômeno multifatorial, que tem demandado políticas públicas para a prevenção e enfrentamento, e que envolve aspectos econômicos e socioculturais. Maio Laranja é o mês alusivo ao combate ao abuso sexual infantojuvenil | Foto: Divulgação/Sejus-DF Segundo Marcela Passamani, o objetivo é mobilizar a sociedade e promover reflexão sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. “É preciso denunciar e agir em uma rede de proteção, em favor da infância e adolescência, para que o ciclo de violência cesse e termine o sofrimento psíquico e físico”, destaca. Acolhimento e sensibilização De 22 a 24 de maio, serão realizadas blitze da equipe do Centro Integrado 18 de Maio, na Rodoviária do Plano Piloto, das 9h às 12h. A cada dia, o grupo de trabalho vai contar com membros da Vara da Infância e Juventude (VIJ), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e do Núcleo da Infância e Juventude (MPDFT). No Sesi Lab, às 14h, haverá visita guiada e intervenção cultural. O evento terá a presença da contadora de histórias Nyedja Gennari. Os participantes também vão assistir às peças teatrais dos livros Pipo e Fifi, para crianças, e Tuca e Juba, para adolescentes, histórias consideradas ferramentas de proteção que ensinam acerca do abuso sexual infantojuvenil. Arte: Sejus-DF Haverá, ainda, emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), sem agendamento, às crianças e adolescentes, de 21 a 24 de maio, em frente ao Sesi Lab. O atendimento estará sujeito à capacidade de atendimento diário. A CIN é a nova carteira de identidade e possui padrão nacional e número único, o CPF. É um documento digital e seguro. 18 de maio – Proteger é nosso dever! A Lei Federal nº 9.970/2000 instituiu o 18 de maio como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Criança e Adolescente. O objetivo da campanha é mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento na luta pelo fim da violência sexual. A data é alusiva ao crime cometido contra a menina Araceli Cabrera Crespo, em 1973, em Vitória, no Espírito Santo, quando a criança foi sequestrada, estuprada e assassinada. Confira, abaixo, a programação completa das palestras no Sesi Lab. As atividades sobre o tema serão apresentadas das 18h às 19h: Quarta-feira (22) Palestra: Depoimento especial: equilíbrio como elemento de prova e instrumento de proteção de crianças e adolescentes. Parcerias: Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA) e Associação dos Conselheiros Tutelares do Distrito Federal. Quinta-feira (23) Palestra: Novas configurações das violências sexuais no mundo digital e a internet como possibilidade e lugar de proteção, acolhimento e atendimento. Parcerias: Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), CDCA e conselheiros tutelares. Sexta-feira (24) Palestra: Acolhimento e fluxo de denúncia de violência e abuso sexual infantil. Parceria com a Coordenadoria da Infância e da Juventude (VIJ), Secretaria de Saúde (SES-DF) e conselheiros tutelares. As atividades serão finalizadas, todos os dias, com a apresentação do documentário Um crime entre nós, das 19h às 20h. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Movimento Inspira Brasília será lançado nesta quarta-feira (29)
O governador Ibaneis Rocha participa nesta quarta-feira (29) do lançamento da primeira edição do Inspira Brasília, uma iniciativa feita em parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF). O evento será às 9h, no Sesi Lab. O Inspira Brasília foi criado como um extenso guarda-chuva de eventos que envolve diversos setores da economia, a serem realizados entre 28 de fevereiro e 10 de março de 2024 em Brasília e região. Produtores culturais e demais instituições poderão propor eventos para o calendário do GDF. A proposta é estimular a expansão dos negócios locais, potencializar oportunidades de desenvolvimento e ampliar os horizontes da população que reside na capital. O movimento nasce para ser uma plataforma de conexões, um hub de eventos que impulsionará a economia criativa do Distrito Federal. O movimento oferecerá ao público uma experiência única, destacando soluções capazes de impulsionar a economia local, como uma grande inspiração para micro, pequenos e médios negócios dos setores de turismo, economia criativa, inovação, comércio, serviços e indústrias. No lançamento, que contará com a participação de representantes de todas as instituições envolvidas, também será apresentada a landing page do Inspira Brasília, na qual produtores culturais e outras instituições terão a possibilidade de propor novos eventos que podem ser acrescentados ao calendário. Atrações confirmadas Confira, abaixo, as atrações já garantidas para o Inspira Brasília em 2024. ?Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF) ? Circuito Agro Senar BB ? Colha e Pague – Fruticultura ? Fape-DF/Senar Jovens Lideranças ? Oficinas de Fruticultura Senar – Parque Granja do Torto ?Fecomércio-DF ? Paladar Internacional ? Fecomércio mais perto de todos ? Exporta Games DF ?Fibra ? Festival Sesi de Robótica ? Corrida Inspira Brasília ? Sesi Lab, com visitação gratuita nos dias do Inspira Brasília e as atrações especiais Fim de Semana Cultural e Night Lab ?Sebrae-DF ? Movement 28/2/2024 – Sebrae Lab Day – Casa & Construção 29/2/2024 – Lançamento do Programa de Energia Solar no Distrito Federal 29/2/2024 -Brasília é de festivais – lançamento temporada 2024 4/3/2024 – Sunset Brasília Capital da Beleza 7/3/2024 – Café com Negócios & Conexões TI 7 a 10/3/2024 – Feira Panela Candanga 2024 ( feira de gastronomia artesanal) 10/3/2024 – Exposição – Eixão Agro 2024 Serviço Lançamento do movimento Inspira Brasília ? Data: quarta-feira (29), às 9h ? Local: Sesi Lab – Setor Cultural Sul, Bloco A, Asa Sul (ao lado da Rodoviária do Plano Piloto)
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Campanha Vem Brincar Comigo leva alunos de creche pública ao Sesi Lab
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Campanha Vem Brincar Comigo leva alunos de creche pública ao Sesi Lab
Visitar um museu onde as crianças podem tocar nos objetos e ainda ganhar presente depois do passeio? A pequena Mariah do Nascimento Cruz, de 4 anos, mal podia acreditar. Na manhã desta terça-feira (10), a menininha esteve pela primeira vez no Sesi Lab, junto com outros 111 colegas do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Macaúba, de Taguatinga. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha, idealizadora da campanha Vem Brincar Comigo, participou da excursão no Sesi Lab com alunos do Cepi Macaúba, de Taguatinga | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A excursão foi organizada pela Campanha Vem Brincar Comigo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que oferece momentos únicos para crianças em situação de vulnerabilidade social. Além de promover eventos e passeios, o projeto ainda distribui brinquedos para a garotada ao longo de todo mês de outubro. “Eu já fui a um museu uma vez, mas não podia mexer em nada, porque os objetos podiam cair em cima da gente e machucar. Tem certeza que nesse aqui a gente pode mexer nas coisas, tia?”, quis saber Mariah. “Bom, o passeio vai ser legal, mas eu quero mesmo é ganhar uma boneca. Quero uma que seja bem bonita e fofinha”, completou, antes ter o desejo realizado. Diversão no museu: os alunos de 3 a 5 anos de idade do Cepi Macaúba aprenderam sobre ciência e tecnologia de forma lúdica e interativa Em sua quarta edição, o Vem Brincar Comigo já recebeu mais de 16 mil brinquedos. E hoje, terça-feira, é o último dia de arrecadação. Os interessados têm até o final do dia para entregar as doações em qualquer administração regional, no Palácio do Buriti ou nos batalhões do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. “Brincadeira de criança é coisa séria e deve ser tratada como política pública”, observou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, fundadora da campanha. “Mas, para além da entrega de brinquedos, queremos proporcionar memórias afetivas que serão levadas junto com a garotada ao longo da vida”. Mariah do Nascimento Cruz, de 4 anos, ganhou uma boneca no passeio ao Sesi Lab A gerente de Programação Cultural do Sesi, Agnes Mileris, garante que visitar um museu pode ser uma experiência marcante e transformadora. “Existem várias pesquisas que falam sobre como isso contribui para a aprendizagem, como o repertório científico e cultural ajuda no desenvolvimento da criança como um todo”, ressaltou. Além de aprender sobre ciência e tecnologia de forma lúdica e interativa, os alunos de 3 a 5 anos de idade do Cepi Macaúba participaram de uma oficina. Com papel, cola, lápis de cor e pequenas pipetas de plástico, as crianças aprenderam a confeccionar foguetinhos de papel movidos a ar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essas experiências abrem portas e geram interesses que podem perdurar ao longo da vida”, apontou Agnes. “Lá na frente, a gente pode ter alguém trabalhando na área de ciência e tecnologia por conta da experiência que teve aqui no Sesi Lab.” Diretora do Lar da Criança Padre Cícero, instituição que administra o Cepi Macaúba, Maria Cristina Paiva também destacou o impacto positivo que a estimulação intelectual e artística tem na meninada. “A base do aprendizado é formada dos 3 aos 5 anos”, comentou. “Se for sólida o bastante, o aluno não costuma enfrentar dificuldades ao longo da vida estudantil”. Depois de participar da excursão no Sesi Lab, a primeira-dama esteve no Palácio do Buriti para receber uma doação coletiva de brinquedos para a campanha. A entrega foi feita pelos secretários de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, e de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo, além do diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, e da subcomandante da Polícia Militar, coronel Ana Paula Barros Habka.
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Exposição de Sebastião Salgado abre para visitação neste sábado (26)
Depois de um intervalo de mais de 20 anos desde a primeira montagem no Brasil, a exposição Trabalhadores, do fotojornalista Sebastião Salgado, está em cartaz em Brasília. A obra, que levou seis anos para ser produzida, está disponível para visitação do público no SESI Lab, a partir deste sábado (26), das 10h às 19h. Sebastião Salgado é o primeiro artista a expor na galeria de exposições temporárias do museu. A mostra conta com 150 fotografias, que representam uma visão ampla e impactante do mundo do trabalho em diferentes países. A mostra, aberta para visitação do público no SESI Lab a partir deste sábado (26), conta com 150 fotografias que representam uma visão ampla e impactante do mundo do trabalho em diferentes países | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As fotografias foram produzidas entre 1986 e 1992 e trazem a reflexão de como a tecnologia impactou nos processos de trabalho. A mostra representa uma espécie de arqueologia visual da Revolução Industrial, período em que o trabalho manual foi o eixo central da vivência de mulheres e homens pelo mundo. O objetivo da exposição é abordar e refletir sobre os processos manuais de produção que ainda existem, antes que desapareçam completamente. De acordo com o arquiteto especialista em exposição da equipe de Sebastião Salgado, Álvaro Razuk, “a ideia é retratar os tipos de trabalho que tendem a desaparecer, como cortadores de cana e as indústrias de motocicleta na Ásia, que antigamente era toda manual e hoje está praticamente toda robotizada” “Essa exposição está sendo apresentada no Brasil pela terceira vez. A última vez foi em 2014. A ideia é retratar os tipos de trabalho que tendem a desaparecer, como cortadores de cana e as indústrias de motocicleta na Ásia, que antigamente era toda manual e hoje está praticamente toda robotizada”, afirmou o arquiteto especialista em exposição da equipe de Sebastião Salgado, Álvaro Razuk. A mostra no SESI Lab está completa, com 150 fotografias divididas em sete capítulos, organizados em uma sequência narrativa que fica em exposição até 28 de janeiro de 2024. “Essa é uma exposição que Sebastião fez em película. Todas essas fotos foram ampliadas no estúdio de Sebastião Salgado, em Paris, e trazidas para Brasília. São impressões analógicas”, detalhou. O objetivo da exposição é abordar e refletir sobre os processos manuais de produção que ainda existem, antes que desapareçam completamente Neste fim de semana, excepcionalmente, as entradas do SESI Lab para conferir a exposição serão gratuitas. Nos outros dias, a mostra ocorre no mesmo horário de funcionamento do espaço: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h. Já aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h. A entrada é emitida na plataforma da Sympla ou na bilheteria física por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), além de ampla política de gratuidade. O mesmo bilhete dá acesso, também, a todas as galerias de longa duração que reúnem mais de 100 aparatos interativos, bem como participação nas atividades no Espaço Maker, mediante a programação e disponibilidade. SESI Lab Localizado no coração de Brasília, — em frente ao Conic Brasília e ao lado da Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto —, este é um dos espaços mais interativos e inovadores de Brasília. Com cerca de 8 mil metros quadrados de área construída e 33 mil metros quadrados de área externa, o local conta com uma infinidade de engenhocas criativas, inventivas e tecnológicas. Toda essa transformação foi possível graças à parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sistema S, que transformaram o antigo Edifício Touring no SESI Lab por meio do programa Adote uma Praça. Alunos da Escola Classe 53 de Taguatinga visitaram a exposição nesta quinta-feira, como Thomas de Moura de 8 anos, que sentenciou: “Eu estou achando a visita muito legal porque tem várias coisas aqui que dá pra testar, coisas que eu nem sabia que podia acontecer” A área interna dispõe de expositivos, criativos e maker, salas interdisciplinares, um painel de LED com 84 metros quadrados, café e loja conceito. O lugar perfeito para promover cultura e lazer para todas as idades. Desde a abertura, em novembro de 2022, até 23 de agosto deste ano, o espaço já recebeu mais de 172 mil visitantes. “Nós criamos o SESI Lab para estabelecer conexões entre processos criativos para disseminar a ciência, tecnologia, arte e cultura”, explicou a gerente-executiva de Cultura do SESI, Claudia Ramalho. “A nossa parceria com o GDF foi muito importante. Vale ressaltar a importância do governo para a gente viabilizar o funcionamento do SESI Lab. Pelo programa Adote uma Praça, foi muito importante para a gente devolver à cidade um espaço seguro e bonito de se circular”, pontuou. A gerente-executiva Claudia Ramalho reforçou: “A nossa parceria com o GDF foi muito importante. Vale ressaltar a importância do governo para a gente viabilizar o funcionamento do SESI Lab. Pelo programa Adote uma Praça, foi muito importante para a gente devolver à cidade um espaço seguro e bonito de se circular” Além de ser uma opção de lazer para as famílias aos fins de semana, o SESI Lab também é uma excelente alternativa para atividades educativas fora das salas de aula. Foram mais de 12,8 mil alunos de escolas públicas atendidas desde março, em visitas agendadas para grupos escolares. Nesta quinta-feira (24), a visitação ficou por conta dos alunos da Escola Classe 53 de Taguatinga. “Eu estou achando a visita muito legal porque tem várias coisas aqui que dá pra testar, coisas que eu nem sabia que podia acontecer”, compartilhou o Thomas de Moura, 8 anos. “Aqui é legal para aprender várias coisas. E como aqui é grande! Eu estou animada para conhecer tudo e muito curiosa para chegar a hora de a gente ir lá pra cima. Não sei o que tem lá, mas parece ser muito grande”, revelou, empolgada, Bianca Bezerra, 8 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A gerente-executiva Claudia Ramalho ressalta a importância de se ter um espaço fora das salas de aula para promover o ensino. “As escolas no Brasil, no geral, são muito conteudistas. O professor não tem tempo para atividades extracurriculares. A gente, então, trouxe o currículo aqui para dentro do SESI Lab. Olha que interessante o aluno ter a oportunidade de conhecer uma exposição do Sebastião Salgado”, defendeu. Serviço SESI Lab: arte, cultura, ciência e tecnologia – Onde fica: Setor Cultural Sul – Brasília, DF – Pontos de referência: Antigo Edifício Touring Club, em frente ao Conic Brasília e ao lado da Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto – Horário de atendimento: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h – Reserve seu ingresso pelo site do SESI Lab
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Sesi Lab e Edifício Lucena Roriz são premiados por reúso de água
A diretoria colegiada da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) premiou nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, instituições locais que se destacaram na preservação dos recursos hídricos por meio da prática de reúso de água cinza – proveniente de chuveiros, pias, máquina de lavar e outros processos domésticos – e aproveitamento de água da chuva. Os agraciados com a placa Guardião da Água foram o Sesi Lab e o Edifício Lucena Roriz, em Águas Claras. [Olho texto=” “Esperamos que as experiências reconhecidas inspirem outros empreendimentos, ampliando o uso de fontes não potáveis no DF e nos distanciando cada vez mais de uma situação de escassez hídrica. Combater o desperdício da água é um desafio que a população e órgãos do governo devem enfrentar”” assinatura=”Raimundo Ribeiro, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] A escolha dos vencedores da categoria Sistemas Prediais Urbanos Não Potáveis se deu a partir de vistorias feitas pela equipe da Superintendência de Água e Esgoto da Adasa em projetos selecionados no banco de dados da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Foram priorizadas estruturas já avaliadas, vistoriadas e com efetiva implantação. Um dos critérios adotados na análise foi que os empreendimentos seguissem determinações previstas na resolução do órgão regulador sobre diretrizes para implantação do sistema. Desde 2017, o Edifício Lucena Roriz pratica o reúso da água da máquina de lavar e dos tanques na limpeza em dois pavimentos de garagem, pisos externos e na rega do jardim do condomínio. A síndica Zenáide Lemos enfatizou a redução mensal do consumo de água no prédio, equivalente ao gasto de nove apartamentos, e a aceitação dos condôminos: “Estamos muito orgulhosos de estarmos aqui hoje, foi uma ideia abraçada pelos moradores das 152 unidades”. [Olho texto=”Desde 2017, o Edifício Lucena Roriz pratica o reúso da água da máquina de lavar e dos tanques na limpeza em dois pavimentos de garagem, pisos externos e na rega do jardim do condomínio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já o espaço Sesi Lab faz o reúso de água cinza e o aproveitamento de água da chuva desde a sua inauguração, em 2022. A edificação utiliza as duas fontes não potáveis para jardinagem, lavagem de pisos e nas descargas sanitárias do espaço. “Durante a revitalização do prédio onde funcionamos – um projeto original de Oscar Niemeyer, de 1961 –, unimos a preocupação histórica com a ambiental”, explicou o diretor de operações do museu interativo, Paulo Mol, que recebeu a placa juntamente com a gerente de engenharia Ana Cecília Reis. Para o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, a entrega das honrarias numa data em que a população mundial é alertada para a necessidade de repensar suas atitudes em relação ao uso e consumo de água tem um peso simbólico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esperamos que as experiências reconhecidas inspirem outros empreendimentos, ampliando o uso de fontes não potáveis no DF e nos distanciando cada vez mais de uma situação de escassez hídrica. Combater o desperdício da água é um desafio que a população e órgãos do governo devem enfrentar”, ressaltou. O prêmio Guardião da Águas foi concedido durante o Simpósio Água & Ambiente Construído, promovido pela Adasa e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB). O evento técnico prossegue até esta sexta-feira (24). Confira aqui a programação. *Com informações da Adasa
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Adote Uma Praça entrega mais um espaço público completamente novo
Um dos espaços mais interativos e inovadores de Brasília, o Sesi Lab abriu as portas nesta quarta-feira (30), com uma infinidade de engenhocas criativas, inventivas e tecnológicas. Além do museu multiatrativo, a área externa de 33 mil metros quadrados oferece ao público um amplo espectro de novidades, graças à parceria com o governo do Distrito Federal por meio do programa Adote uma Praça. A expectativa é de que 5.400 pessoas passem pelo local até 22h. Desde que foi implantado, em 2019, o Adote Uma Praça já contou com mais de 120 “padrinhos”, entre pessoas físicas e jurídicas de todas as regiões administrativas de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “A CNI [que inclui o Sesi] e o Sistema S atenderam a um chamado do governo com sensibilidade”, afirma o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. “O programa Adote Uma Praça tem este propósito, o de dar sentido de pertencimento às coisas públicas, ao que é do povo, foi uma iniciativa que deu certo”, reforça o gestor. [Olho texto=”No espaço de convivência a céu aberto, foi criado um anfiteatro para atrações culturais e musicais. Hoje mesmo, no dia de abertura, serão atração os grupos Batalá Brasília, Nós do Bambu, Udi Grudi e Fanfarra Calango Careta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde que foi implantado, em 2019, o Adote Uma Praça já contou com mais de 120 “padrinhos”, entre pessoas físicas e jurídicas de todas as regiões administrativas de Brasília. A adesão continua a crescer, sinalizando diversas solicitações de empresas e particulares atualmente em tramitação – são mais de 170 processos em andamento. No espaço de convivência a céu aberto, foi criado um anfiteatro para atrações culturais e aapresentações musicais. Hoje mesmo, no dia de abertura, serão atração os grupos Batalá Brasília, Nós do Bambu, Udi Grudi e Fanfarra Calango Careta. No mesmo ambiente foram instalados alguns dos aparatos mais simbólicos do Exploratorium, como o Archimedes, composto por duas conchas de bronze que funcionam como parabólica acústica. [Olho texto=”“A concha acústica é muito bacana, essa noção do espaço aberto com peças interativas dá uma liberdade maior, dá até para ensinar ciência para os meninos”” assinatura=”Dione Teixeira, bióloga” esquerda_direita_centro=”direita”] O casal Dione Mendes Teixeira e André da Rocha não perdeu tempo e levou os filhos de 9 e 7 anos para conferir as novidades do espaço. “Achei superlegal essa parte externa do museu, os meninos estão adorando, a concha acústica é muito bacana, essa noção do espaço aberto com peças interativas dá uma liberdade maior, dá até para ensinar ciência para os meninos”, comenta a bióloga. Outra atração externa é o Caminhada de Ritmos, uma espécie de passagem de pêndulos para criar ritmos visuais e sonoros, além do Ecotubos, uma espécie de bumerangue metal em que o som viaja para a extremidade do tubo e volta para fazer um eco. O espaço de circulação pública entre a Praça Zumbi dos Palmares e o edifício Touring será um dos acessos ao SESI Lab. Nathália Feitosa, 25 anos, estudante de mestrado na UnB na área de Design: “tem tudo a ver com o que estou estudando, essa interatividade com o design do espaço, imediações e as pessoas” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Estudante de Mestrado da Universidade de Brasília na área de Design, a alagoana de Maceió, Nathália Feitosa, 25 anos, está há um mês na cidade, mas já bem integrada com as atrações culturais da capital. Se encantou com as novidades futuristas e científicas do Sesi Lab, mais especificamente com a área externa do Touring. “O pessoal da área de Design da UnB indicou e vim explorar, tem tudo a ver com o que estou estudando, essa interatividade com o design do espaço, imediações e as pessoas”, diz, bastante empolgada. [Olho texto=”A passagem subterrânea foi completamente reformada e passará a ser utilizada como área expositiva e para a realização de sessões de cinema. Plantas nativas do cerrado dividem espaços com as 140 vagas para carros, bicicletário e seis ambulantes credenciados na Administração do Plano Piloto, por meio de edital, para comercializar bebidas não alcoólicas, pipocas e doces” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A passagem subterrânea foi completamente reformada e passará a ser utilizada como área expositiva e para a realização de sessões de cinema. Plantas nativas do cerrado dividem espaços com as 140 vagas para carros, bicicletário e seis ambulantes credenciados na Administração do Plano Piloto, por meio de edital, para comercializar bebidas não alcoólicas, pipocas e doces. E nesta quarta-feira, por conta da abertura do Sesi Lab, oito Food Trucks funcionam especialmente no local. É o caso da empreendedora Rosane Benício, dona de um estande móvel de frutas. Cândida Oliveira, gerente de Desenvolvimento Institucional do SESI Lab, explica que outras parcerias com o GDF, com as secretarias de Educação, Ciência e Tecnologia e Turismo, estão sendo desenvolvidas | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “É mais uma oportunidade de venda, para gente estar divulgando o nosso trabalho, que as pessoas possam conhecer o nosso produto, tem as mesinhas, as cadeiras para o público se sentir mais confortável e com várias opções de lanche”, destaca ela que comercializa sucos, saladas de frutas e vitaminas. “E como é uma área central, passa gente dos ministérios, da rodoviária, é um espaço muito bacana para nós comerciantes”, agradece a empresária.Novas parcerias com o GDF Gerente de Desenvolvimento Institucional do SESI Lab, Cândida Oliveira explica que a parceria do GDF vai além do programa Adote Uma Praça. Tratativas estão sendo realizadas com as secretarias de Educação – no sentido da rede pública do DF ser bem assistida pelo programa de visitas escolares -, Ciência e Tecnologia, na construção de um novo espaço dentro do Sesi Lab, e Turismo, no desenho de uma rota de ciência. Junto à administração do Plano Piloto e das secretarias de Segurança Pública e Desenvolvimento Social, a ideia é desenvolver práticas de atendimento humanizado e cuidado às pessoas em situação de rua que circulam pelo local. “Com o Adote Uma Praça nós temos uma responsabilidade aqui com a infraestrutura, com a segurança e com a oferta de uma programação cultural relevante para a população como essa neste dia especial de abertura”, salienta. “Mas estamos ampliando esse leque de diálogos com o GDF para desenvolver novas parcerias”, antecipa.
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Museu Sesi Lab é inaugurado no Touring Club com interatividade e inovação
Brasília ganhou um novo museu nesta terça-feira (29). Foi inaugurado o Sesi Lab, um espaço totalmente interativo e inovador que une educação, arte, ciência e tecnologia no centro da capital, nas instalações que eram bem conhecidas pelo brasiliense: o Touring Club, no Setor Cultural Sul. No local, exposições, cursos, filmes e atividades educacionais serão oferecidos à população em um local que promete se consolidar como referência nacional. O vice-governador Paco Britto representou o Governo do Distrito Federal no evento | Fotos: Vinícius de Melo/Agência Brasília Cerca de 600 mil pessoas passam, diariamente, pela região onde está instalada a Rodoviária de Brasília. Foram mais de dois anos de obra e R$ 240 milhões em investimento, incluindo a restauração do edifício projetado por Oscar Niemeyer na construção da capital. O Sesi Lab conta, ainda, com um painel inédito restaurado de Athos Bulcão. Na área externa do Sesi Lab, um amplo estacionamento, gramados, bancos, iluminação e espaço para o plantio de árvores e espécies nativas do cerrado foi acolhida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) por meio de uma parceria público-privada do programa Adote uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), do GDF. [Olho texto=”“Tenham certeza que este governo está feliz ao saber que muitas crianças e jovens poderão participar e se educar aqui. Só com educação, a ciência e a cultura, mudaremos o futuro do Brasil”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador” esquerda_direita_centro=”direita”] “Vivo nesta cidade desde criança. Vi a degradação que se instalou no Touring. O vi se transformar em uma cracolândia, depois em uma rodoviária para o Entorno. Mas não podemos deixar de lembrar que foi a segurança jurídica que o governador Ibaneis Rocha garantiu a todos que fez com que este espaço pudesse existir”, ressaltou o vice-governador Paco Britto, que representou o Governo do Distrito Federal no evento. “Queremos motivar os nossos jovens, as nossas crianças, os adultos a inovar. A pensarem na cultura, na arte, na matemática como uma forma de aprendizado e de vida”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. “E a conhecer as belezas que o Sesi e Senai podem proporcionar às pessoas em todo o Brasil, pois temos o objetivo de formar pessoas para a vida. E não será difícil motivar e transformar as pessoas com a experiência proposta pelo Sesi Lab. A expectativa é que o museu – que conta com três galerias, espaço de interação e multidisciplinar – receba anualmente cerca de 350 mil visitantes, além de 85 mil estudantes e 3 mil professores. Serão cerca de 300 oficinas por ano, 120 ações culturais e 10 edições de sessões noturnas voltadas para o público maior de 18 anos. [Olho texto=”“Queremos motivar os nossos jovens, as nossas crianças, os adultos a inovar. A pensarem na cultura, na arte, na matemática como uma forma de aprendizado e de vida”” assinatura=”Robson Andrade, presidente da CNI” esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço é uma iniciativa do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Contou com o arquiteto Gustavo Penna assinando o projeto de restauração e o apoio do Exploratorium, um dos principais centros interativos do mundo, baseado em São Francisco (EUA). “A inauguração do Sesi Lab é um momento para comemorar, mas é apenas o começo. Quando o público começar a usar este espaço, será o lançamento de um projeto que precisa evoluir para completar sua visão criativa e educativa. Conforme a filosofia educativa do Sesi e do Exploratorium, temos de continuar sempre fazendo e inovando”, afirmou o diretor Criativo do Exploratorium, Tom Rockwell. A entrada será gratuita no primeiro mês de abertura. A partir de janeiro, a entrada custará R$ 20 (R$ 10 a meia entrada). Uma vez por mês será escolhido um dia para entrada gratuita para todos os públicos no espaço | Fotos: Vinícius de Melo/Agência Brasília Futuro O Sesi Lab tem como missão promover a conexão entre processos artísticos, científicos e tecnológicos, em colaboração com a indústria e a sociedade, por meio de uma abordagem educacional interdisciplinar e criativa que inspire as pessoas a agirem no presente para criar possibilidades de futuro. O diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, ressaltou a “nova educação do século 21”, que é necessária para a transformação do país. “Um modelo baseado na experiência, na ciência, na tecnologia, na arte e na matemática. Os aparatos e as experiências do Sesi Lab vão contribuir muito para transformar a educação para o futuro”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A entrada será gratuita no primeiro mês de abertura. A partir de janeiro, a entrada custará R$ 20 (R$ 10 a meia entrada). Porém, uma vez por mês, será escolhido um dia para entrada gratuita para todos os públicos no espaço. “Tenham certeza que este governo está feliz ao saber que muitas crianças e jovens poderão participar e se educar aqui. Só com educação, a ciência e a cultura, mudaremos o futuro do Brasil”, finalizou o vice-governador Paco Britto.
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Espaço inédito de entretenimento é inaugurado no coração da capital
Uma área imensa na região central de Brasília passou a ser acolhida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) por meio do programa Adote Uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). Estruturado com um amplo estacionamento, gramados, bancos, iluminação e espaço para plantio de árvores e espécies nativas do cerrado, o espaço integra a parte externa do Sesi LAB, um museu 100% interativo que abre as portas ao público no próximo dia 30. Área externa do antigo Touring se configura como um amplo espaço de lazer e cultura | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com projeto de Oscar Niemeyer, esse Museu do Futuro, como vem sendo chamado pelo setor, fica localizado em local privilegiado da capital, bem no coração do Plano Piloto, nas antigas instalações do Touring Club. “A CNI [que inclui o Sesi] e o Sistema S atenderam a um chamado do governo com sensibilidade”, afirma o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. O Sistema S é formado por Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Social de Aprendizagem do Transporte (Senat), Serviço Social de Transporte (Sest) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). [Olho texto=”“O programa tem esse propósito, o de resgatar a consciência cidadã”” assinatura=”Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde que foi implantado, em 2019, o Adote Uma Praça já contou com mais de 120 “padrinhos”, entre pessoas físicas e jurídicas de todas as regiões administrativas de Brasília. A adesão continua a crescer, sinalizando diversas solicitações de empresas e particulares atualmente em tramitação – são mais de 17o processos em andamento. Além das praças, os interessados poderão adotar outros logradouros, como estacionamentos, parques e até campos de futebol – como ocorreu, recentemente, no Paranoá. “Foi um programa em Brasília que deu certo, dando um sentido de pertencimento, de que a coisa pública é do povo”, avalia o titular da Sepe. “O programa tem esse propósito, o de resgatar a consciência cidadã”. Instalações têm infraestrutura para abrigar grandes eventos O museu Espaço onde o passado e o futuro andam de mãos dadas com o saber, o sensorial e o lúdico, o Sesi LAB é uma iniciativa única no Distrito Federal e no país. Até 31 de dezembro, ficará aberto ao público gratuitamente. A partir dessa data, o acesso se dará mediante a cobrança de ingressos, salvo nos pacotes fechados para visitas escolares e programação cultural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Firmamos com o GDF uma parceria público-privada e, por meio do programa Adote Uma Praça, nós nos responsabilizamos por uma área em torno do edifício do museu de fazendo melhorias de infraestrutura e sendo responsáveis pela segurança”, explica a gerente de Desenvolvimento Institucional do Sesi, Cândida Oliveira. Incluindo as instalações internas, sinaliza ela, são 33 mil m². “Vamos ofertar uma programação cultural bem diversificada e especial nos fins de semanas e feriados”, reforça a gestora. Veja aqui mais informações sobre o projeto.
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Lei que permite museu no lote do Touring é sancionada
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei Complementar n° 992/2021, que define os parâmetros de uso e ocupação do lote 1 do Setor Cultural Sul (SCTS) do Plano Piloto, onde fica o prédio do antigo Touring Club. A norma foi publicada na edição desta quarta-feira (15) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A lei permite que seja instalado no local um museu tecnológico construído pelo Sesi/Senai, proprietário do lote, com investimento de aproximadamente R$ 160 milhões | Foto: Divulgação/Sesi De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a lei permite que seja instalado no local um museu tecnológico construído pelo Sesi/Senai, proprietário do lote, com investimento de aproximadamente R$ 160 milhões e previsão para ser inaugurado em abril de 2022, mês do aniversário de Brasília. Ele será um espaço de ciência, arte, tecnologia e inovação, localizado próximo à Biblioteca Nacional e ao Museu Nacional da República. O museu será chamado de Sesi Lab e terá um anfiteatro ao ar livre, quatro galerias para exposições, áreas de oficinas educativas, loja conceito, jardim e café. Contará ainda com o apoio e curadoria do Exploratorium, centro interativo instalado em São Francisco, nos Estados Unidos. [Olho texto=”“Esta é uma lei a ser comemorada, uma vez que põe fim a um problema que se arrastava há décadas, que era a falta de previsão legal do uso cultural para o prédio do Touring”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”direita”] A instalação será possível porque a lei incluiu o uso do local para atividades institucionais ligadas a cultura, educação, comércio e prestação de serviços. Estabelece ainda critérios como a taxa de ocupação máxima da área do lote, a altura de novas edificações, o número mínimo de vagas de estacionamento para carros e para bicicletas, a taxa máxima de ocupação do subsolo, entre outras medidas. Também permite o funcionamento e a manutenção da passagem pública que liga a Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto ao Setor Cultural Sul, garantindo a plena acessibilidade das pessoas nesse trajeto. Sem contar que impede o cercamento do lote ou a construção de guaritas. “Esta é uma lei a ser comemorada, uma vez que põe fim a um problema que se arrastava há décadas: a falta de previsão legal do uso cultural para o prédio do Touring. Assim, torna-se possível, de forma definitiva, a instalação de um museu que será um grande presente para Brasília”, elogiou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. A Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Aprovações A minuta da lei foi aprovada em julho pelo Conselho de Planejamento Territorial Urbano do Distrito Federal (Conplan). Na ocasião, os relatores do colegiado trouxeram aperfeiçoamentos ao texto, como a inclusão da possibilidade de comércio de souvenires e artigos de arte no local, e a previsão de vagas para bicicletas no estacionamento. Em novembro, foi a vez de o projeto ser aprovado no plenário da Câmara Legislativa do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes disso, a iniciativa já contava com a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Parecer Técnico n° 51/2021. Também seguia o entendimento da Portaria nº 166/2016 do instituto, que prevê a destinação dos Setores Culturais Norte e Sul do Plano Piloto para o uso de equipamentos públicos de caráter cultural. Reforma Além do museu, o espaço adjacente ao lote será recuperado pelo Sesi por meio do programa Adote uma Praça, administrado pela Secretaria de Estado de Projetos Especiais do Distrito Federal (Sepe). O projeto é iniciativa da Seduh e prevê a construção de uma grande praça na área pública existente entre o Touring e a Biblioteca Nacional. A execução será custeada pelo Sesi e já foi aprovada pelo Conplan. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Arte, ciência e tecnologia para BsB
A obra já está em andamento e será concluída no primeiro semestre de 2022 | Imagem/Reprodução Parceiro do Governo do Distrito Federal (GDF) na mais nova assinatura do programa Adote uma Praça, o Serviço Social da Indústria (Sesi) fará intervenções urbanas importantes no coração de Brasília. Em acordo assinado nesta quarta-feira (9), a entidade anunciou a construção de um museu tecnológico e de uma praça na região entre o Touring e a Biblioteca Nacional. O túnel do Touring também será reformado e integrado ao Sesi Lab, nome do museu que será erguido pelo Sesi. Confira o vídeo: Com investimento na ordem de R$ 160 milhões, o Sesi Lab vem para somar ao Setor Cultural Sul, localizado bem ao lado da Biblioteca Nacional e do Museu Nacional Honestino Guimarães. O novo museu vai contar com um anfiteatro externo para atividades culturais ao ar livre, quatro galerias para exposições, áreas de oficinas educativas, loja conceito, jardim e café. A implantação do projeto contará com o apoio do Exploratorium, centro interativo instalado em São Francisco, nos Estados Unidos. “Será um museu interativo com coleções em que os jovens interagem com experimentos científicos. É um projeto de tendência moderna, o de aprender fazendo”, explica Rafael Lucchesi, diretor-superintendente do Sesi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o túnel está prevista a reforma da passagem pública, o acesso seguro do público pelo pavimento térreo. A entidade também pretende adotar um mobiliário flexível para a programação cultural. “Essa é uma iniciativa transformadora para as gerações do futuro. A juventude do DF terá oportunidade de ter contato com a arte, cultura, tecnologia e ciência em um único ambiente”, observa o secretário de Governo (Segov), José Humberto Pires. “É a união de esforços do governo com a iniciativa privada que está gerando grandes resultados para os espaços públicos da nossa capital”, acrescenta Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). A obra está em andamento e deve ser concluída no decorrer de 2022 durante as comemorações do aniversário de 62 anos de Brasília. Veja, a seguir, como o túnel está hoje e como ele deve ficar.
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