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Setembro Verde

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Evento encerra Setembro Verde com pacientes, familiares e profissionais de saúde reunidos

Diagnosticada com hepatite autoimune em 2007, a professora aposentada Maria Alice de Souza, 53 anos, recebeu um novo fígado há 12 anos. “A doação de órgãos me deu um tempo inestimável e me transformou depois de processos de espera e de recuperação difíceis”, revela.  Maria Alice se recorda do passado e do esforço para se sentir bem outra vez. Hoje, não esquece de tomar os remédios e segue vigilante ao ritual de cuidados que irão acompanhá-la para sempre.  “O transplante é um tratamento, por isso, é preciso ingerir as medicações continuamente. É um procedimento que, por si só, modifica a vida, mas temos que fazer a nossa parte”, ressalta.  Em evento, o ICTDF comemorou histórias como a de Maria Alice de Souza e de tantos outros pacientes transplantados | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Com o fígado em funcionamento, Maria reconhece que só leva a vida normal de hoje porque alguém aceitou doar os órgãos. “Não há um dia em minha vida que eu não agradeça à família que aceitou a escolha de alguém que se foi. É complicado: ao mesmo tempo em que meus familiares choravam pela incerteza da minha sobrevivência — e depois celebravam o novo fígado —, um outro lado chorava a perda de uma pessoa amada. Em meio à dor, eles ainda tiveram a coragem e a generosidade de autorizar a doação que iria me salvar”, conta.  Celebração Maria Alice de Souza: “Não há um dia em minha vida que eu não agradeça à família que aceitou a escolha de alguém que se foi" Para comemorar histórias como a de Maria Alice e de tantos outros pacientes transplantados, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) realizou, na última quinta-feira (25), um evento em alusão ao Setembro Verde.  “Quando um paciente transplantado recebe a oportunidade de uma nova vida, todos nós também ganhamos uma nova perspectiva”, afirma o assessor de Mapeamento e Estratégia Assistencial da Secretaria de Saúde, Lucimir Henrique Pessoa Maia.  Processo de transplantes  [LEIA_TAMBEM]Para que um paciente seja inscrito na lista de espera, é necessário passar por uma avaliação médica com profissionais autorizados. Após a confirmação da necessidade de um novo órgão, a pessoa será inserida na lista única do Sistema Nacional de Transplantes (STN).  Na capital federal, a Central Estadual de Transplante (CET-DF) coordena todo o processo de transplantes, desde o gerenciamento do cadastro de receptores até a logística e a distribuição dos órgãos. A lista é nacional e o gerenciamento passa pelo SUS, ainda que alguns transplantes possam ser realizados na rede complementar.  Atualmente, o DF realiza transplantes de coração, rim, fígado, pele, córnea, medula óssea, válvula cardíaca e músculo esquelético. Na rede pública, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a referência para transplantes de pele. Outros procedimentos passam pelas equipes do Hospital de Base (HB-DF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e ICTDF. Já o Hospital da Criança de Brasília (HCB) é responsável pelo transplante de medula óssea autólogo pediátrico. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novo episódio de podcast debate o Setembro Verde

O 13º episódio do Fala Aí, DPDF, o podcast da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) traz uma conversa sobre o Setembro Verde. O movimento aborda a conscientização sobre inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência (PCDs) durante o mês e usa a cor verde como símbolo de esperança, além de conscientizar a população e garantir mais direitos e oportunidades para esse segmento da sociedade.. A equipe do programa ouviu a defensora pública e chefe do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da DPDF (NDH/DPDF), Amanda Fernandes; e a coordenadora de Articulação e Participação Social da Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDPD/MDHC), Isadora Nascimento. O objetivo do programa é esclarecer questões legais e aproximar a instituição da comunidade, promovendo o entendimento sobre os direitos dos cidadãos. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o episódio tem um papel fundamental para conscientizar as pessoas sobre as dificuldades vividas por quem tem algum tipo de limitação de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, e de como podemos incluí-las na vivência em sociedade. “O Estatuto da Pessoa com Deficiência nos diz que elas possuem direito à igualdade de oportunidades e que não devem sofrer nenhuma espécie de discriminação. Mas a exclusão não vem apenas na forma como as tratamos, mas também quando ignoramos a falta de acessibilidade tanto nos espaços públicos quanto nos privados”, explica. O movimento aborda a conscientização sobre inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência (PCDs) durante o mês e usa a cor verde como símbolo de esperança | Foto: Divulgação/DPDF A defensora pública e chefe do NDH, Amanda Fernandes, explicou durante a conversa que o Setembro Verde é uma campanha sobre a luta das PCDs. “Eu falo que é para usar o verde da esperança para lembrar que essas pessoas existem. Meses temáticos são importantes porque podemos ir a vários locais, como empresas e escolas, para falar sobre a inclusão no ambiente onde se vive”, narra. A coordenadora de Articulação e Participação Social da SNDPD/MDHC, Isadora Nascimento, falou sobre sua experiência com o tema da inclusão no mercado de trabalho. “Às vezes, as pessoas com deficiência têm um currículo enorme e qualificado, mas quem está realizando a entrevista de emprego nunca vai considerar que ela será capaz de conquistar um cargo de destaque. Já se surpreenderam quando eu digo o que eu faço porque ninguém espera que uma mulher preta e PCD esteja em uma posição com tomada de posição. O próprio capacitismo estrutural atrapalha”, exemplifica. Para escutar o episódio, clique aqui. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)

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Setembro Verde: Hemocentro de Brasília já fez mais de 5 mil exames pré e pós-transplantes em 2025

A professora Dayane Lopes, 39 anos, passou por um transplante de rim em agosto, após ter rins e pâncreas comprometidos por uma condição congênita. A trajetória da moradora da Candangolândia dá sentido ao Setembro Verde, mês de conscientização sobre a doação de órgãos, e evidencia o papel essencial da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), responsável pelos exames de alta complexidade que viabilizam os transplantes no Distrito Federal. Só em 2025, a fundação já fez mais de 5 mil análises pré e pós-transplantes. Para que pudesse fazer um transplante de rim, Dayane Lopes realizou exames de alta complexidade no Hemocentro de Brasília | Foto: Arquivo pessoal A jornada de Dayane começou quando, ao ajudar uma aluna com deficiência em crise, sofreu uma lesão no joelho que exigiu quase dois anos de tratamento. Durante esse período, o uso de anti-inflamatórios desencadeou 19 episódios de pancreatite. Com o agravamento do quadro, veio o diagnóstico de pâncreas divisum — uma malformação congênita. Em 2020, após a gravidez da filha, sua saúde piorou. Exames mostraram uma capacidade de funcionamento dos rins de apenas 11%, em uma situação irreversível. Ela passou por uma cirurgia para colocação de prótese pancreática, que controlou as crises, mas os danos já eram permanentes. “Naquele momento, eu já havia perdido totalmente a função renal, o que impactou profundamente minha vida”, relembra. Com os dois rins comprometidos, a única alternativa era o transplante. Em junho de 2024, entrou na lista de espera, onde permaneceu até agosto deste ano. Segundo o portal InfoSaúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), em 2025, até agosto, foram realizados 427 transplantes no DF. O Laboratório de Imunologia de Transplantes do Hemocentro tem equipamentos de alta precisão, reagentes importados da Alemanha e dos Estados Unidos e equipe especializada | Foto: Divulgação/Hemocentro Suporte Durante todo o processo, Dayane precisou ir ao Hemocentro de Brasília diversas vezes para exames e coletas de sangue. Ela conta que, em cada visita, foi recebida com atenção e acolhimento. Esse suporte humano fez toda a diferença nos momentos de fragilidade e foi decisivo para que se mantivesse firme até a hora da cirurgia. “Todos os profissionais foram amorosos e atenciosos, inclusive com a minha filha, quando me acompanhava”, lembra.  [LEIA_TAMBEM]Antes e depois de qualquer transplante no DF, o Hemocentro realiza uma série de análises para garantir a segurança e o sucesso do procedimento. São testes que verificam a compatibilidade genética entre doador e receptor, a presença de anticorpos que poderiam causar rejeição e a reação direta entre amostras de sangue. Paralelamente, o Laboratório de Sorologia confirma que não há risco de transmissão de doenças como HIV, hepatites, HTLV, sífilis e malária. No Laboratório de Imunologia de Transplantes (LIT), equipamentos de alta precisão, reagentes importados da Alemanha e dos Estados Unidos e uma equipe especializada atuam 24 horas por dia, sete dias por semana, explica o diretor de Procedimentos Especiais do Hemocentro, Pedro Henrique Diogo. “É um trabalho caro e altamente especializado, mas que garante que cada transplante realizado no DF tenha segurança e qualidade máximas. Além de referência em coleta e distribuição de sangue, a instituição reafirma sua relevância no suporte aos transplantes”, afirma. Antes do transplante, o Laboratório de Sorologia confirma que não há risco de transmissão de doenças como HIV, hepatites, HTLV, sífilis e malária | Foto: Divulgação/Hemocentro Recomeço O transplante de rim de Dayane foi realizado no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Ela relembra o momento em que recebeu a notícia: “Eu estava na terceira posição da fila, mas os dois primeiros não estavam aptos. Foi quando o telefone tocou e eu soube que era a minha vez. A emoção foi indescritível, chorei muito, foi a sensação de uma nova chance de vida chegando”. Desde então, segue em recuperação, adaptando-se ao uso de imunossupressores e às restrições do pós-operatório. Dayane recebeu o órgão de um doador falecido, dentro do processo previsto pela legislação brasileira. No país, a doação só ocorre com autorização da família, ainda que a pessoa tenha manifestado o desejo em vida. Por isso, especialistas reforçam a importância de conversar com familiares sobre essa decisão. No momento da perda, são eles que autorizam ou não o gesto de generosidade que pode salvar várias vidas. Ela expressa sua gratidão a quem tornou possível o recomeço. “Mesmo sem saber quem foi, agradeço profundamente ao meu doador. À sua família, deixo minha mais profunda gratidão. Quero que saibam que, em meio a essa dor imensa, vocês permitiram que outra vida florescesse. Prometo honrar essa oportunidade, vivendo cada dia com esperança e responsabilidade”, afirma. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Setembro Verde: Doação de órgãos salva vidas

A Campanha Setembro Verde, celebrada nesta sexta-feira (27), tem por objetivo chamar a atenção para a doação de órgãos. A data tem o objetivo de conscientizar sobre a importância desse ato e incentivar a conversa familiar aberta sobre esse gesto de esperança e solidariedade, já que a autorização é feita pela família. O mote da campanha do Ministério da Saúde (MS) deste ano é “Doação de órgãos: precisamos falar sim”, que alerta para o diálogo e desmistificação do assunto. Cerca de 66,2 mil pessoas aguardam na lista de espera por um órgão no Brasil. A lista para transplantes é única e vale tanto para pacientes do SUS quanto da rede privada. No Distrito Federal (DF), são 1,6 mil pessoas no aguardo: 801 por rins, 732 por córneas, 44 por coração e 23 por fígado. Até agosto deste ano, foram realizados 545 transplantes, sendo 207 de córnea, 177 de órgãos (incluindo rim, fígado e coração) e 161 de medulas ósseas. Campanha Setembro Verde tem o objetivo de conscientizar sobre a importância desse ato e incentivar a conversa familiar aberta sobre esse gesto de esperança e solidariedade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde 2007, foram realizados mais de 400 transplantes de coração no DF. O cirurgião e chefe do transplante cardíaco do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), Fernando Atik, destaca que a campanha é necessária para esclarecer e sensibilizar sobre doação. “O transplante cardíaco é o tratamento padrão ouro para pacientes com insuficiência cardíaca avançada e aumenta a sobrevida neste grupo de pacientes com melhoria substancial da qualidade de vida e da capacidade física e funcional”, aponta. De acordo com o Registro Internacional de Transplante de Coração e Pulmão, a sobrevida após o transplante de coração é de 13 anos, em média. Alguns critérios podem fazer o receptor ter prioridade na lista, como pacientes com maior gravidade no quadro de saúde, por exemplo, uma vez que a condição clínica inspira maior cuidado. Também é levado em conta a impossibilidade de diálise, para pacientes renais; a insuficiência hepática aguda grave, entre doentes do fígado; a assistência circulatória, para cardiopatas; e a rejeição a órgãos recém-transplantados, além de tipagem sanguínea, compatibilidade genética, peso e altura do paciente. Caso dois pacientes atendam aos mesmos critérios, é respeitada a ordem de entrada na lista. Doadores Há dois tipos de doador: O doador vivo que pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. O segundo tipo é o doador falecido. São vítimas de lesões cerebrais irreversíveis, com morte encefálica comprovada pela realização de exames clínicos e de imagem. A técnica de enfermagem Rita de Kassia de Souza Santos autorizou a doação de rins, coração, fígado e córneas de seu filho Gabriel Henrique de Souza Veras: “O meu sim renovou e restaurou outras vidas” | Foto: Arquivo Pessoal A técnica de enfermagem do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Rita de Kassia de Souza Santos, 40, praticou um ato de amor diante da perda de seu filho Gabriel Henrique de Souza Veras, que morreu em janeiro de 2023, aos 18 anos, após um choque elétrico durante uma partida de futebol. Ela doou os rins, o coração, o fígado e as córneas do jovem. “Em algumas conversas comigo, ele me contou que gostaria que seus órgãos fossem doados. Quando foi constatada a morte encefálica do meu filho, lembrei e fiz o desejo dele”, conta Rita diz ainda que acredita ter feito a escolha certa. “Pensar no próximo, ter amor e empatia foi a parte mais linda dessa história. Essa data tem um significado importantíssimo na minha vida porque, através do meu filho, salvamos outras seis famílias. O meu sim renovou e restaurou outras vidas. Falar em doação de órgãos, por mais que me doa, aquece meu coração”, completa. Serviço de transplante no DF A Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF) é responsável pela coordenação das atividades de transplantes no âmbito do DF, abrangendo a rede pública e particular de saúde. A diretora Gabriella Ribeiro Christmann, ressalta a importância da conversa com a família na busca pela ampliação de possíveis doadores de órgãos. “Sem a autorização familiar, não há doação. Por isso é muito importante que as pessoas que desejam doar conversem sobre esse assunto com seus familiares e deixem claro a sua vontade. Quando a pessoa fala que quer doar, facilita para a família tomar a decisão e aceitar a doação”, explica. Na saúde pública, o ICTDF, contratado pela SES-DF, faz transplantes de coração, rim, fígado, córnea e medula óssea. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza transplante de medula óssea autólogo pediátrico. No Hospital de Base (HB) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB) são feitos procedimentos de rim e córnea. O HUB também realiza transplante de medula óssea. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Culto ecumênico presta homenagem a famílias de doadores de órgãos

Seguindo as comemorações do Setembro Verde, mês de conscientização sobre doação de órgãos e tecidos, a Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CETDF) e a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) realizaram um culto ecumênico na quinta-feira (19), no jardim interno do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em homenagem às famílias de doadores. Após o culto, familiares de pessoas que doaram os órgãos receberam uma rosa branca entregue por pessoas transplantadas que hoje levam a vida com tranquilidade, graças ao ato de generosidade. A presidente da CIHDOTT do Hospital de Base, Adriana Cavalcante, ressalta a importância de as famílias conversarem sobre a doação de órgãos e expressarem suas vontades. “A conscientização de que a doação é um ato de amor e que pode salvar muitas vidas precisa ser disseminado dentro das famílias brasileiras. É preciso conversar com os familiares que, diante de uma situação de morte, existe a possibilidade de doar órgãos”, explicou. Após o culto, familiares de pessoas que doaram os órgãos receberam uma rosa branca entregue por pessoas transplantadas | Fotos: Marcus Vieira/ IgesDF Um ato de amor Gabriel Henrique tinha apenas 18 anos quando levou um choque fulminante. Com a morte encefálica determinada pela equipe médica, a mãe dele, Rita de Kássia de Souza Santos, foi contactada pela equipe responsável e questionada se tinha intenção de doar os órgãos dele. “Um dia, no meio de nossas conversas, ele falou que, se algum dia precisasse, que ele seria doador. Eu só respeitei a vontade dele”, conta Rita. Gabriel acabou sendo um doador de córneas, coração, rins e fígado. Antônio Pereira Neto faleceu aos 47 anos de forma repentina. A irmã dele, Francineia Pereira Borges, foi contactada pouco tempo depois de receber a notícia, pelo Núcleo de Organização de Procura de Órgãos (Nopo). “Meu irmão tinha uma vida muito voltada para fazer o bem aos outros. Ele se doava muito em ações sociais. Então ele já tinha expressado o desejo de ser doador”, lembra Francineia. Francineia Pereira Borges: “Sou cristã e vejo a doação de órgãos como uma continuidade da vida” De acordo com Francineia, todos deveriam estar abertos a essa entrega: “Sou cristã e vejo a doação de órgãos como uma continuidade da vida. No sentido de ajudar o próximo, de poder dar vida por meio da nossa própria vida. Doar é como trazer vida nova a pessoas que precisam, que necessitam. É um gesto de amor, de solidariedade”. Robério Melo é portador de hemocromatose, doença em que o organismo produz muito ferro e acaba não eliminando. Por conta disso, precisou de um transplante de fígado. “Eu tinha apenas mais três dias de vida. No último dia eu recebi o órgão. Na minha cabeça, foi como se Deus tivesse me dado uma segunda chance”, conta. Robério Melo: “Quando chega a doação, você tem uma vida nova, é uma vida renovada no mundo” “Quando você está na fila de transplante, em um hospital internado, você não sabe se você vai viver para esperar a cirurgia, você não sabe se vai continuar vivo. É essa angústia, um medo misturado com esperança. Todo dia você acorda e agradece por mais um dia até chegar o transplante. Quando chega a doação, você tem uma vida nova, é uma vida renovada no mundo”, explica. Robério conta que enxergou a vida após o transplante como uma nova missão de vida. “Eu percebi que eu precisava devolver isso de alguma forma e criei o Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTX)”. Organização sem fins lucrativos, o instituto oferece apoio aos pacientes transplantados e aqueles que vão fazer um transplante. “Damos suportes com entrega de cestas básicas, ajudamos a família a pagar uma conta de água ou de luz. Quando o provedor da casa fica doente, a família toda fica doente e passa necessidade. Então, oferecemos esse suporte”, conta Robério. “É muito bom saber que, de alguma forma, alguém vive porque recebeu um pedacinho de quem a gente ama. E saber que agora outras famílias estão felizes é muito gratificante”, conclui Francineia Pereira Borges. *Com informações do IgesDF

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Evento em apoio à doação de órgãos leva serviços de saúde ao Parque da Cidade

Neste domingo (22), a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), promove o evento Setembro Verde – Doe Órgãos, Doe Vida. Entre 8h e 13h, estarão no estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, ofertando Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), aferição de pressão arterial e medição da glicemia, além do sorteio de brindes. A campanha Setembro Verde incentiva a doação de órgãos; no DF, até agosto deste ano, foram realizados 545 transplantes de órgãos, tecidos e medulas | Foto Breno Esaki/Agência Saúde DF O objetivo da unidade responsável pela coordenação de transplantes no âmbito do DF é conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e ampliar a lista de possíveis doadores. O evento conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTX) e busca esclarecer as etapas do processo. “Queremos promover um espaço onde as pessoas possam tirar as suas dúvidas e dissipar equívocos sobre o tema. Nosso trabalho não existe sem a participação voluntária da população”, reforça a diretora da CET-DF, Gabriella Christmann. Na programação, uma caminhada em grupo está prevista para as 9h. Às 11h30, pacientes transplantados, famílias doadoras e profissionais de saúde se reúnem para uma conversa, aberta ao público em geral. Os participantes da ação contarão com oferta de práticas integrativas e complementares em saúde, aferição de pressão arterial e medição da glicemia, além de sorteio de brindes O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo. No DF, até agosto deste ano, foram realizados 545 transplantes, sendo 207 de córnea, 177 de órgãos (incluindo rim, fígado e coração) e 161 de medulas ósseas. Na capital federal, é de exclusiva competência da CET-DF o gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, a organização logística da doação, bem como a distribuição dos órgãos ou tecidos removidos no DF. Serviço Setembro Verde – Doe Órgãos, Doe Vida Data: domingo (22) Horário: das 8h às 13h Local: Estacionamento 13 do Parque da Cidade, próximo à Administração Central. *Com informações da SES-DF

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Setembro Verde: Hospital de Base recebe evento sobre doação de órgãos

Com o objetivo de promover o Setembro Verde, que é o mês da conscientização pela doação de órgãos e tecidos, o Núcleo de Organização de Procura de Órgãos (Nopo) realizou na terça-feira (17), no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Encontro das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTS) no DF. O evento busca reunir as equipes que fazem parte das comissões de todos os hospitais, públicos e privados do DF para a troca de informações e experiências e atualização sobre os temas que envolvem a área. De acordo com a chefe do Nopo e presidente do CIHDOTTS do Hospital de Base, Adriana Cavalcante, alguns dos temas escolhidos para a edição deste ano foram: a entrevista familiar na captação de órgãos, os aspectos psicológicos da morte e vivência do luto e, análise e preenchimento dos termos de protocolo de morte encefálica. “Temos observado a importância de atualizar as equipes com relação ao preenchimento do termo de protocolo de morte encefálica e também, na avaliação clínica do potencial doador de córneas”, conta Adriana. De acordo com ela, no Brasil, o Distrito Federal é o principal notificador em morte encefálica e o Hospital de Base é o primeiro colocado de todos os hospitais do DF. Entrevista familiar na captação de órgãos, os aspectos psicológicos da morte e vivência do luto e análise e preenchimento dos termos de protocolo de morte encefálica foram alguns dos temas do encontro | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Hoje, no DF, temos muitas notificações de morte encefálicas para poder entrevistar a família para a doação de órgãos. Porém, a efetivação da doação é baixa. Precisamos melhorar o entendimento das famílias sobre a importância da doação”, explica. O evento teve a abertura da Diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal, Gabriela Ribeiro Christmann, que debateu com as equipes sobre a importância de se atualizarem dentro dos temas e sobre melhorar o número de doações efetivas. “A doação de órgãos em 2024 está abaixo dos números alcançados no ano passado. É preciso reverter essa situação com a conscientização das famílias”, declarou Gabriela. Outros temas abordados durante o encontro foram a busca ativa pelas Comissões, critérios de contraindicação absoluta da doação de órgãos, e uma participação da CIHDOTTS do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), que falou sobre estratégias aplicadas nas rotinas que impactam em um maior número de notificações no coração parado. Adriana lembra ainda que a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital de Base, com a apoio da Diretoria de Ensino e Pesquisa (DIEP) do IgesDF, tem realizado um curso mensal de capacitação de médicos do Distrito Federal para determinação da morte encefálica. “Já conseguimos capacitar 32 médicos e para o mês de setembro já temos uma turma fechada com mais 16 profissionais”, conta. Mais comemorações do Setembro Verde Seguindo com as comemorações do Setembro Verde, na quinta-feira (19) está sendo organizado, no jardim do Hospital de Base, um culto ecumênico em homenagem às famílias de doadores. “Haverá um momento de fala dos pacientes transplantados agradecendo as famílias doadoras do Distrito Federal”, conta Adriana. No domingo (22), a partir das 8h, no estacionamento 13 do Parque da Cidade, será realizada uma caminhada pela conscientização da doação de órgãos. “Teremos aferição de pressão arterial, verificação da glicemia, massoterapia e distribuição de brindes. Também será realizada uma roda de conversa com as famílias doadoras, pacientes transplantados e membros da central de transplantes que falarão sobre morte encefálica e a importância da doação”, lembra Adriana. *Com informações do IgesDF

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DF sanciona lei de conscientização para a doação de órgãos

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (10) a Lei Distrital nº 7.335 para a implantação da Política Distrital de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. O objetivo é, entre outros pontos, promover o debate, a informação científica e a desmistificação sobre o tema. O texto traz orientações de acolhimento às famílias enlutadas e acerca da doação de órgãos e tecidos após o diagnóstico de morte encefálica de pacientes internados em unidades críticas, de forma livre e esclarecida. Segundo o Ministério da Saúde, até agosto deste ano foram realizados 5.914 transplantes de órgãos no país. O número representa mais do que o dobro dos 2.435 mil procedimentos desse tipo feitos no mesmo período de 2022. O DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. De janeiro a agosto deste ano, a média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes na capital federal foi a maior do país, com 107,2 – a média nacional é de 43,1. Na rede pública do DF, três unidades realizam transplantes. No Hospital de Base e no Hospital Universitário de Brasília são feitos os procedimentos para rim e córnea. Conveniado à Secretaria de Saúde (SES-DF), o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) realiza aqueles que incluem coração, rim, fígado, córnea e medula óssea. DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. Apenas neste ano, índice por milhão de habitantes na capital foi o maior do país | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Autor da proposta que originou a nova lei, o deputado distrital Eduardo Pedrosa ressalta que o DF sai na frente ao aprovar uma política de conscientização. “É o primeiro projeto do Brasil que busca criar uma política distrital de doação de órgãos. Ao longo do tempo, tenho acompanhado diversas histórias e conhecido pessoas que enfatizam a importância dessa causa”, afirma. Conscientização é a chave [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os altos números, contudo, não barram o preconceito e a falta de informação, refletindo no número de doadores. “A constância do assunto possibilita maior esclarecimento. O tema deve ser pauta o ano todo. Não apenas quando um famoso recebe um órgão ou somente no Setembro Verde, que temos a campanha de incentivo à doação de órgãos”, avalia a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Gabriella Ribeiro Christmann. A lei, segundo ela, reforça a importância de conscientizar e informar. “Não só: incentiva ainda a cooperação dos envolvidos [doador, equipe técnica, família], trazendo melhorias dos serviços oferecidos e da colaboração entre os agentes”, destaca. Doação de Órgãos e Tecidos O diálogo é essencial no processo de doação, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. É preciso deixar claro o desejo de doar Pouca gente se dá conta, mas, além do doador falecido, é possível doar alguns órgãos em vida. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a própria saúde. Dentre os órgãos viáveis estão: um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Àqueles que não possuem um laço familiar, é permitido apenas com autorização judicial. Já o doador falecido é vítima de lesões cerebrais irreversíveis, com morte encefálica comprovada pela realização de exames clínicos e de imagem. As causas mais comuns são traumatismo crânio-encefálico e acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico (também conhecido como derrame cerebral). O diálogo é parte essencial do processo de doação de órgãos, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. Recomenda-se, portanto, deixar claro o desejo de ser doador, conversando com pessoas próximas ou sinalizando em documento como a carteira de identidade, por exemplo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Ampliação do banco de doadores de medula dá esperança a quem espera

Uma em 100 mil. Esta é a probabilidade de um paciente na lista de transplantes de medula óssea encontrar um doador não aparentado com quem seja compatível. Entre familiares, há 25% de chances de compatibilidade, geralmente com um dos pais ou irmãos. Esses números ajudam a dar o contorno à assustadora realidade de quem depende da doação do tecido para sobreviver. Dados do Registro Nacional dos Receptores de Medula (Rereme) apontam que, até o momento, 18.838 pessoas fizeram buscas por um doador de medula não aparentado. Deste total, 500 pacientes residem no Distrito Federal. Atualmente, o banco do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) conta com mais de 5,65 milhões de inscritos – 76 mil da capital federal. O número de doadores, ainda que expressivo, é insuficiente para atender quem está na lista de espera pela doação de medula. “É muito raro que uma pessoa seja compatível com a outra, por isso é necessário ter muita gente no banco de doadores. Isso aumenta as nossas chances de encontrar doadores compatíveis”, explica o hematologista André Domingues Pereira, coordenador de transplante de medula óssea do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF). Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), de 2020 para cá, foram realizados 529 transplantes de medula óssea; apenas 22% a partir da doação de terceiros, sendo eles aparentados ou não. A maior parte dos procedimentos na capital (412 deles) foram autólogos, condição caracterizada quando as próprias células-tronco do paciente são removidas, armazenadas e, posteriormente, infundidas. Houve aumento no número de transplantes de medula realizados na capital federal. Até agosto de 2022, foram 116 procedimentos. No mesmo período deste ano, o total de cirurgias chegou a 135 – um crescimento de 16%. Ampliação do banco de doadores é alternativa para dar mais esperanças a quem aguarda na lista por um transplante de tecido | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Hoje, o transplante de medula óssea é o segundo mais recorrente no DF, ficando atrás apenas do transplante de córnea. “O transplante, para quem vai receber, é a diferença entre curar e não curar. O alogênico é a única modalidade com possibilidade de cura para diversas doenças, em especial as leucemias”, acrescenta Pereira. Como é o transplante? A gerente de captação, registro e orientação de doadores da Fundação Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi, afirma que, atualmente, grande parte dos procedimentos de transplante de medula ocorrem por meio de aférese. O método não prevê a necessidade de internação ou anestesia do paciente. Na aférese, o doador faz uso de uma medicação por cinco dias, para aumentar a produção das células-tronco no sangue. No dia do transplante, é feita a coleta do sangue e a separação das células-tronco, devolvendo os componentes que não são necessários ao receptor. “Hoje, mais de 90% dos procedimentos são realizados por aféreses. É seguro e tranquilo, e é importante que a população entenda que a doação de medula tem sido feita de uma forma menos invasiva. Assim como seu sangue, a partir da doação, seu organismo recupera, em até 15 dias, todo o montante que foi doado”, defende a servidora. Hoje, o transplante de medula óssea é o segundo mais recorrente no DF, ficando atrás apenas do transplante de córnea | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Há, ainda, a modalidade da punção, menos recorrente nos dias de hoje. O método consiste na retirada da medula do interior do osso da bacia por meio de punções. Diferentemente da aférese, este procedimento requer a internação do doador e pode trazer dor ao local da punção. Como doar A doação de medula óssea é um procedimento simples com capacidade de salvar uma vida. No DF, apenas a Fundação Hemocentro de Brasília está habilitada a realizar o cadastro dos potenciais doadores. Para isso, é preciso ter entre 18 e 35 anos, estar em boa condição de saúde, livre de qualquer doença incapacitante ou infecciosa. Para fazer o cadastro, são necessários apenas 4 ml de sangue do doador. A amostra será encaminhada a um laboratório de referência no Paraná, que fará os exames de histocompatibilidade. O ato pode ser feito por agendamento ou na própria doação de sangue a terceiros. Na ocasião, é preciso preencher também uma ficha com dados pessoais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após a conclusão dessas etapas, os doadores podem consultar o cadastro no aplicativo do Redome, responsável por realizar os cruzamentos de dados entre doadores e pacientes inscritos no Rereme. Havendo compatibilidade com um receptor, o doador é chamado a retornar no Hemocentro para aprofundar os exames. Recentemente, a enfermeira Karina Rodrigues de Souza, 32 anos, foi convocada a realizar novas coletas de sangue e se animou com a possibilidade de ser compatível com algum paciente. “Eu vim porque em 2011 fiz meu cadastro no Redome e recebi uma ligação dizendo que há uma chance de compatibilidade. Fiz pela vontade de ajudar mesmo”, relata.

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Setembro Verde: entenda a lista de transplantes e como ser doador

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Nefrologia do HBDF realiza evento para conscientização da doação de órgãos

Neste domingo (24), a partir das 9h, no Estacionamento 11 do Parque da Cidade, será realizada a “Ação para Conscientização da Doação de Órgãos e Tecidos”, um evento de sensibilização e incentivo à doação de órgãos e tecidos. Evento realizado pela Nefrologia do HBDF recebe o apoio de importantes parceiros | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O encontro contará com uma série de atrações para toda a família, incluindo pintura facial para as crianças, teatro de bonecos, aula de alongamento, sorteio de brindes e música ao vivo. Confira o cronograma para planejar sua manhã de domingo: 9h – Abertura 9h30 – Alongamento 10h – Teatro de bonecos 11h -Sessão de conversa 11h30 – Sorteio de brindes Haverá profissionais e panfletos informativos disponíveis para todos que desejam aprender mais sobre como podem fazer a diferença por meio da doação. Este evento será realizado pela Nefrologia do HBDF e recebe o apoio de importantes parceiros, como o Sabin Diagnóstico, Flora Orgânicos, Essencial, Farmácia de Manipulação, Clínica Renal Luziânia, Vitafor, EMS, Lumiere Soluções em Energias Sustentáveis e a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Serviço Ação para Conscientização da Doação de Órgãos e Tecidos Domingo (24), a partir das 9h Estacionamento 11 do Parque da Cidade *Com informações do Iges-DF

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Doação de órgãos ganha destaque em evento no Parque da Cidade

São Silvestre, Volta da Pampulha e até campeonatos mundiais. Aos 51 anos, a professora Maria Alice Sousa acumula medalhas de participação em corridas e transforma a própria vida em um exemplo da importância da doação de órgãos. “Transplante significa vida”, comemora. Neste domingo (17), ela esteve no Parque da Cidade no evento promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em alusão ao Setembro Verde, campanha de conscientização sobre a doação de órgãos. O Distrito Federal tem registrado aumento no número de doações: em 2022, foram 747 procedimentos e nos sete primeiros meses de 2023 foram 500 | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Há dez anos com um novo fígado, Maria Alice estava ali como um exemplo do sucesso dos transplantes. “Ser doador de órgãos é poder ajudar a escrever histórias”, afirma. O Distrito Federal tem registrado aumento no número de doações: em 2022, foram 747 procedimentos e nos sete primeiros meses de 2023 foram 500. Porém, a meta é ampliar os números. “Cerca da metade das famílias dos potenciais doadores acabam recusando”, conta a diretora da Central Estadual de Transplantes (CET-DF) da SES-DF, Gabriella Christmann. De acordo com os servidores da área, a maior causa de recusa às doações é a família não ter conhecimento de qual seria a vontade do parente falecido. “Tentamos em eventos como este tratar sobre o tema de maneira leve, para que as pessoas possam conversar em casa”, explica a diretora. O vendedor de picolé Edson de Jesus, de 48 anos, por exemplo, aproveitou o dia de trabalho no Parque da Cidade para tirar algumas dúvidas. “Eu acho bem legal, porque a pessoa que faleceu não vai mais precisar dos órgãos”, opina. Ele disse que nunca conversou sobre o assunto com a família, mas ficou convencido a tratar a respeito do tema. Há dez anos com um novo fígado, Maria Alice estava ali como um exemplo do sucesso dos transplantes: “Ser doador de órgãos é poder ajudar a escrever histórias” O evento também contou com rodas de conversas, serviços de aferição de pressão e de glicemia, ginástica laboral e música com um dueto do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Solidariedade para salvar vidas Qualquer pessoa de dois anos a 75 anos pode se tornar doador de órgãos, em caso de falecimento decorrente de morte cerebral, mais comum em casos como acidentes, quedas, acidente vascular cerebral e afogamento, dentre outras ocorrências. É necessário que estivesse em condições gerais de saúde adequadas, sem doenças como câncer, por exemplo. Se identificadas as condições adequadas para o procedimento, a família é convidada para uma conversa sobre o tema tão logo seja iniciado o protocolo de morte encefálica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a diretora da CET-DF, todos os procedimentos ocorrem com o máximo respeito ao doador, aos familiares e aos rigores técnicos. A morte encefálica, por exemplo, só é confirmada após a análise de dois médicos diferentes, além de exames comprobatórios. “O protocolo não deixa dúvidas”, explica. Uma única pessoa pode se tornar doadora de coração, dois rins, fígado e córneas. Atualmente, cerca de 700 pessoas aguardam na lista por um transplante no DF, sendo a maioria por rins. Tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede complementar, o paciente entra na lista de transplantes por meio da inserção de seu nome no Sistema Nacional de Transplantes (SNT), sendo os receptores selecionados por ordem cronológica, em função da gravidade ou da compatibilidade sanguínea e genética com o doador. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Encontro debate ações para incentivar doação de órgãos

A campanha Setembro Verde alerta sobre o incentivo à doação de órgãos e tecidos. Este ano, até o momento, foram realizados no Distrito Federal 448 transplantes e, para fortalecer as ações sobre o tema, um encontro ocorreu nesta terça-feira (21) na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), reunindo o secretário de Saúde, general Pafiadache, e representantes dos hospitais multitransplantadores do DF. Na reunião com representantes dos hospitais multitransplantadores do DF, o secretário de Saúde, general Pafiadache, ressaltou que a doação de órgãos e tecidos é prioridade para a pasta| Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Nos próximos meses, o foco será no fortalecimento das comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes, que são as principais responsáveis pelo necessário aumento no número de doadores”, explica Camila Hirata, diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET). [Olho texto=”“O GDF já se projeta no cenário nacional em números de cirurgias realizadas e está acima da média nacional em transplantes realizados de coração, fígado, rim, córnea e medula óssea”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário de Saúde, general Pafiadache, a doação de órgãos e tecidos é prioridade para a Secretaria de Saúde do DF. “O GDF já se projeta no cenário nacional em números de cirurgias realizadas e está acima da média nacional em transplantes realizados de coração, fígado, rim, córnea e medula óssea. O maior beneficiário disso é o paciente que aguarda na fila por um órgão”, informou o secretário. O general também enfatizou o trabalho que o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), unidade contratada pela Secretaria de Saúde, realiza. “O ICDF tem compromisso com o paciente, desde a procura e a captação do órgão, até a cirurgia e o pós-operatório”, destaca. Transplantes feitos no DF O Distrito Federal realiza transplantes de córnea, tecido esquelético, medula óssea, rim, fígado e coração. Os procedimentos são feitos em hospitais da rede pública, conveniados e da rede privada. São eles Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital da Criança de Brasília – José Alencar (HCB), Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), Hospital Brasília, Hospital DF Star, Hospital Sírio-Libanês e Hospital Santa Lúcia. [Numeralha titulo_grande=”448″ texto=”transplantes foram realizados no DF este ano, até agora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Instituto de Cardiologia é referência em transplante de coração para pacientes do DF e de outros estados, principalmente das regiões Norte e Centro-Oeste. Somente nesta unidade são realizados transplantes de coração, fígado e medula óssea no DF pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que é referência no atendimento a queimados no DF e no Centro-Oeste brasileiro, faz transplantes de pele por meio de autorizações especiais e está em processo de credenciamento para realizar esse procedimento. Painel de Transplantes O portal InfoSaúde-DF conta com o Painel de Transplantes – ferramenta lançada em agosto de 2021 -, onde a população do DF pode acompanhar, de forma transparente, as informações sobre transplantes, em que é possível consultar dados como fila de espera por órgão, número de pacientes transplantados e hospitais onde cada procedimento foi realizado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também participaram do evento na Fepecs a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Arlene Badoch; a diretora executiva da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências em Saúde, Inocência Rocha; a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do DF, Joseane Gomes, e o tesoureiro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Fernando Atik. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Setembro verde acabou, mas lembre: doar órgãos faz a diferença 

 A história do jornalista Tiago Damásio, 32 anos, encerra a programação do Setembro Verde. Neste último dia do mês, dedicado ao incentivo à doação de órgãos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal chama atenção para a importância deste ato de solidariedade, capaz de salvar inúmeras vidas. Foi uma doação que salvou a vida de Tiago (foto). Após anos de sofrimento, ele conseguiu realizar um grande sonho, mas somente depois de um evento transformador. Em outubro de 2018, o rapaz passou por um transplante duplo, de pâncreas e rim, que lhe trouxe novas perspectiva de uma existência com maior qualidade, movimento e independência. Tiago: salvo por um transplante duplo – Foto: Mariana Raphael/Saúde-DF Diabético desde os oito anos de idade, o jornalista tornou-se dependente da hemodiálise aos 29 anos, após a paralisação total dos dois rins. Ele entrou na fila do transplante e enquanto esperava a doação levava uma vida de muitas privações. Podia sair da cidade por até três dias, tempo máximo que poderia ficar sem fazer hemodiálise. Com isso, não conseguia fazer viagens demoradas. A hemodiálise ainda provocava anemia e fraqueza, impossibilitando-o de participar de festas, realizar atividades físicas e passeios que exigissem caminhadas mais longas. Tomar banho em uma cachoeira, então, estava bem longe das possibilidades de Tiago.  Ao se tornar receptor de órgãos, em outubro de 2018, e ganhar autonomia e qualidade vida, o primeiro sonho da lista do jornalista era mergulhar no poço de uma queda d’água. E foi o que ele fez. Em dezembro de 2018, Tiago viajou com a família para a Chapada dos Veadeiros (Alto Paraíso, em Goiás), fez trilhas e deu o tão sonhado mergulho em uma cachoeira. Ele tem muitos outros planos e sonhos a realizar, o próximo é fazer uma viagem internacional. Seja um doador No Brasil, a doação de órgãos só é feita com autorização da família. Daí a importância deixar clara a vontade de ser um doador.  “É preciso que as pessoas reflitam, proponham o diálogo e conversem com a família sobre seu desejo. É uma atitude capaz de trazer vida nova a muita gente, como aconteceu comigo”, reforça Tiago Damásio. Neste Setembro Verde, mês destinado à conscientização sobre a doação de órgãos, a Secretaria de Saúde do DF, por meio da Central Estadual de Transplantes (CET), realizou atividades culturais e palestras para trazer à comunidade a discussão sobre a relevância deste ato.  “A campanha alertou e lembrou à população sobre a importância da doação e da mudança de vida proporcionada aos transplantado”, destaca o enfermeiro e gestor do Núcleo de Distribuição de Órgãos e Tecidos da CET, Anderson Galante. A programação do Setembro Verde terminou na sexta-feira (27), Dia Nacional de Doação de Órgãos. Nessa data, além da mostra fotográfica, em curso na galeria de artes do Pátio Brasil Shopping, desde o dia 23, aconteceu, na praça central do Pátio, um talk show com Tiago Damásio, além de um show musical com Davi Ramiro, encerrando as atividades do Setembro Verde.   Os órgãos doados Informações da Central Estadual de Transplante mostram que, do início deste ano até o dia 25 de setembro, já foram realizados 448 transplantes. [Numeralha titulo_grande=”49%” texto=”crescimento no número de doação de córneas no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram 24 de coração, 68 de fígado, 290 de córnea, sete de pele e 59 de rim, sendo dez destes de doadores vivos. Comparado ao mesmo período do ano passado, a doação de córnea teve um aumento de 49%, saindo de 194, em 2018, para 290 transplantes em 2019. Os doadores Existem dois tipos de doador, o vivo e o falecido. Qualquer pessoa que concorde com o ato pode ser um doador vivo, desde que a atitude não prejudique sua própria saúde, podendo doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Neste caso, pela lei, é possível doar apenas para parentes até o quarto grau e cônjuges (não parentes, só com autorização judicial). O segundo tipo é o doador falecido. São os pacientes com morte encefálica e a doação só acontece com autorização da família. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde lança hotsite para estimular a doação de órgãos

Tiago Damásio e Vinicius Sassine no talk show desta sexta-feira | Foto: Mariana Raphael / Saúde-DF A população do Distrito Federal passou a contar, nesta sexta-feira (27), com a plataforma online Doe Órgãos. Trata-se de um hotsite destinado à conscientização sobre a importância da doação. A proposta é disseminar informações oficiais e aumentar a rede de potenciais doadores. “O hotsite disponibiliza informações importantes com a intenção de desmistificar mitos sobre a doação de órgãos e trazer segurança para possíveis doadores e para as suas famílias. Com isso, sensibilizamos a população sobre a necessidade de dialogar com a família e deixar clara a vontade de se tornar um doador de órgãos”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, durante o lançamento do hotsite, em exposição fotográfica de transplantados. A doação de órgãos somente pode ser feita mediante autorização da família. Para favorecer essa manifestação de interesse, o site tem um cadastro para os interessados se declararem doadores, ao mesmo tempo em que envia um comunicado para a família informando sobre esse desejo do possível doador. “O site tem um caráter maior de sensibilização da família, que é quem determina a doação”, complementa a diretora da Central Estadual de Transplantes, Joseane Vasconcelos. Criação do hotsite ajuda a sensibilizar a população “sobre a necessidade de dialogar com a família e deixar clara a vontade de se tornar um doador de órgãos”, diz Okumoto | Foto: Mariana Raphael / Saúde-DF Na plataforma, ainda é possível encontrar depoimentos e agradecimentos de familiares e de receptores, mitos e verdades sobre a doação, notícias e informações sobre questões religiosas e legais. No site, também tem uma área médica, em que os profissionais têm acesso aos principais documentos de comunicação de um possível doador à Central de Transplante do DF. Do início do ano, até 25 de setembro, foram realizados 448 transplantes, sendo 24 de coração, 68 de fígado, 290 de córnea, sete de pele e 59 de rim, sendo dez de doadores vivos. Programação O encerramento do Setembro Verde contou um talk show, com Tiago Damásio, receptor de pâncreas e rim. O debate foi mediado por Vinicius Sassine, jornalista da revista Época e do jornal O Globo. Também houve uma apresentação musical com com o artista Davi Ramiro. O evento faz parte das ações promovidas pela Secretaria de Saúde, alusivas ao Setembro Verde, período de conscientização sobre a doação de órgãos. “Durante o mês foram realizadas ações para a divulgação da informação. A ideia era fazer chegar a discussão na comunidade”, explicou o chefe do Núcleo de Distribuição de Órgãos e Tecidos da Central de Transplantes, Anderson Galante.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional de Ceilândia celebra Dia Nacional da Doação de Órgãos

O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) celebrou, nesta sexta-feira (27), o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A ação contou com palestras e depoimentos voltados à conscientização dos profissionais de saúde e da população a respeito do transplante de órgãos e tecidos. “A conscientização da população é a nossa principal ferramenta para aumentar o número de doações”, enfatizou a enfermeira e coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HRC, Cíntia Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também foram apresentados dados técnicos sobre o sistema de transplantes do Distrito Federal e destacada a importância da cooperação entre a Secretaria de Saúde e os demais entes estatais. “Possuímos o maior sistema público de transplantes do mundo e a integração entre os diversos setores permite a realização de ações que resgatem a qualidade de vida para o transplantado”, explicou o chefe do Núcleo e Relacionamento Intra-hospitalar da pasta, Marcelo Balieiro. Exemplo prático da melhoria no estado de saúde dos pacientes é o relato de Marilea Martins, que recebeu um rim há dois anos. “A doação do órgão significou uma nova oportunidade de viver. Hoje, sou corredora de rua e, sem dúvidas, tenho uma nova vida”, comentou. Estímulo A campanha do Setembro Verde, realizada em todo o país, incentiva o debate sobre a doação e o transplante de órgãos. Para se tornar um doador, o cidadão interessado só precisa informar seu desejo à família, pois a doação só ocorre com autorização dos parentes mais próximos. Por isso, é importante que as pessoas conversem com seus familiares e expressem a vontade de se tornar doador após a morte. Atualmente, a negativa familiar é o principal motivo para a não doação. O objetivo da campanha é incentivar o cidadão a declarar a seus familiares e amigos a intenção de ser doador. Podem ser doados rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos (ossos, tendões, pele, córneas e válvulas cardíacas etc). Significa que um único doador pode salvar até dez vidas.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Exposição fotográfica mostra resgate da qualidade de vida de transplantados

Acervo conta com fotos pessoais cedidas por receptores de órgãos | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Moradores de todo o Distrito Federal têm até esta sexta-feira (27) para visitar uma mostra fotográfica organizada pela Secretaria de Saúde para sensibilizar sobre o Setembro Verde, período destinado à doação de órgãos. Aberta ao público na galeria de artes do Pátio Brasil Shopping, das 10h às 22h, a exposição convida o público a contemplar imagens que ilustram o antes e depois do transplante, expondo o resgate da qualidade de vida dos transplantados. É a primeira vez que essa atividade cultural faz parte da programação do Setembro Verde, em iniciativa da Central Estadual de Transplantes (CET). O setor já realizou neste mês cerca de 40 palestras e atividades culturais para destacar a importância da doação de órgãos. “Quem visitar a mostra fotográfica sairá do imaginário popular sobre o que é a doação de órgãos, visualizando e conhecendo, de perto, a vida de um receptor”, destaca o enfermeiro e gestor do Núcleo de Distribuição de Órgãos e Tecidos da CET, Anderson Galante. Beber água, mergulhar, caminhar, brincar com os filhos, praticar esportes parecem coisas simples. Mas, para os que aguardam a doação de um órgão, são situações difíceis e, muitas vezes, impossíveis. “Devolver vida e movimento a quem recebe um órgão é um gesto sublime de amor e desprendimento da família que doa, que faz de um momento de despedida e separação do seu ente querido. É a continuidade da vida de quem está em um leito de hospital ou em uma cadeira de rodas”, ressalta Anderson Galante. | Foto; Breno Esaki / Secretaria de Saúde O acervo conta com fotos pessoais cedidas pelos receptores de órgãos, com imagens mostrando as limitações vividas antes do transplante e registros da situação posterior. A comparação das fases do tratamento evidencia a superação, a independência, a autonomia e a nova vida dos transplantados. Um dos expositores, o jornalista Tiago Damásio, 32 anos, tornou-se diabético aos oito anos. Com o passar do tempo o problema se agravou, culminando na paralisação dos rins e na dependência da hemodiálise. Em 2018 ele passou por um transplante duplo (pâncreas e rim) que lhe trouxe a cura do diabetes e o fim das sessões de hemodiálise. “É preciso que as pessoas conversem em família sobre a doação de órgãos. O ato de doar, após perder um ente querido, vai além da generosidade, envolve compaixão e a consciência de que os órgãos podem salvar outras pessoas, como aconteceu comigo”, destaca Tiago. Programação Em 27 de setembro, Dia Nacional de Doação de Órgãos, será realizado um talk show, às 18h, com Tiago Damásio, receptor de pâncreas-rim. O evento acontece na praça central do Pátio Brasil Shopping, com mediação do jornalista Vinícius Sassine (revista Época e jornal O Globo). Também está programado para o local um show musical de Davi Ramiro, marcando o encerramento das atividades do Setembro Verde. Doador No Brasil, a doação de órgãos só é efetuada após a autorização da família. Quem quiser doar órgãos precisa informar aos familiares sobre seu desejo e deixar claro que eles, por sua vez, devem autorizar a doação. Ainda é elevado o índice de não permissão por parte das famílias. Para se ter ideia, seria possível zerar a fila das pessoas que esperam por um órgão compatível se as famílias de todos os possíveis doadores concordassem com o ato. Hoje, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 43% dessas famílias ainda se negam a doar.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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