Especialistas alertam sobre os perigos do diabetes e a importância do diagnóstico precoce
Nesta quinta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, instituído pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar sobre fatores de risco, diagnóstico e prevenção contra a doença, que pode acarretar outros problemas de saúde se não for tratada corretamente. Controle de peso e das taxas de glicose deve ser feito com frequência no tratamento do diabetes | Foto: Divulgação/IgesDF Gilda de Resende Lopes, 54 anos, moradora do Gama, convive com o diabetes tipo 2 desde 2003. Há cerca de dez anos, passou a fazer acompanhamento regular no ambulatório do Hospital de Base (HBDF), onde é atendida a cada três meses. Atualmente, a doença está sob controle, uma realidade bem diferente de quando ela chegou à unidade. “Cheguei bastante debilitada, mas recebi um excelente atendimento, e até a insulina que eu uso recebo da rede pública”, relata Gilda. “No momento, aguardo o nutricionista para somar ao tratamento que já faço regularmente”. Taxas de açúcar A endocrinologista Alessandra Martins, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), lembra que o diabetes é uma doença metabólica causada pela hiperglicemia. “O excesso de glicose no sangue ocorre devido à ausência ou deficiência da ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e isso pode provocar diversos efeitos no organismo”, explica. O aumento das taxas de açúcar pode ocasionar complicações no coração, nos rins e na retina. Segundo a médica, a doença é multifatorial e pode decorrer tanto de fatores genéticos quanto de causas externas. “Manter um peso saudável, atividade física frequente, sono adequado e uma boa alimentação, também ajudam a reduzir o risco da doença”, afirma. Existem cinco tipos de diabetes, mas três são mais frequentes. “O tipo 1 é aquele em que o corpo não produz a insulina; o tipo 2, o mais comum, ocorre devido à ação ineficiente da insulina; e o diabetes gestacional, diagnosticado durante a gravidez e que precisa de cuidados especiais para evitar problemas sérios de saúde tanto na criança quanto na mãe”, esclarece Alessandra. Um desafio mundial O diabetes é hoje um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, com números que crescem a cada dia. Em 2020, cerca de 463 milhões de adultos entre 20 e 79 anos viviam com a doença, segundo o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de incidência da doença, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. A projeção é que, até 2030, esse número salte para 21,5 milhões. No ano passado, o Hospital de Base atendeu 3,5 mil pacientes portadores de diabetes. Em abril deste ano, houve um aumento: cerca de 400 pessoas por mês. Sintomas e tratamentos Os sintomas mais comuns do diabetes são a necessidade de urinar frequentemente e uma sede incessante. “A vontade de beber água é constante, e há uma fome excessiva”, orienta a endocrinologista. “Outros fatores que aparecem também são a perda de peso e as infecções frequentes”. Alguns pacientes com diabetes podem desenvolver uma complicação conhecida como pé diabético, caracterizada por alterações nos membros inferiores, como úlceras, calosidades e perda de sensibilidade. “A doença compromete a circulação sanguínea e os nervos da região, provocando a chamada neuropatia periférica, o que torna o paciente mais suscetível a infecções”, explica Alessandra. A prevenção e o tratamento do pé diabético exigem cuidados intensos, principalmente com a higienização. O controle da glicemia também é muito importante para evitar infecções. Cuidado contínuo O tratamento do diabetes começa, essencialmente, com mudanças no estilo de vida. Além do monitoramento regular da glicemia, é importante manter uma rotina de atividade física, adotar uma alimentação equilibrada e seguir corretamente a prescrição de medicamentos — tanto os orais quanto os de aplicação subcutânea, como as insulinas. Essas insulinas, que incluem versões de longa duração e ultrarrápidas, estão disponíveis gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Farmácia Popular, para pacientes cadastrados. *Com informações do IgesDF
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Saúde destaca avanço no cuidado precoce do câncer de mama
“Nós estamos construindo caminhos não só para o tratamento, mas também para o cuidado precoce do câncer de mama”. Assim a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, abriu o evento CB Debate nesta quinta-feira (24). Profissionais da área de saúde discutiram o tema “Câncer de mama: uma rede de cuidados” em dois painéis, no auditório do Correio Braziliense, na sede dos Diários Associados, em Brasília (DF). A secretária de Saúde contou que o Distrito Federal é o primeiro pioneiro no País a oferecer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o exame de sequenciamento de nova geração (NGS) para identificar variantes genéticas associadas aos cânceres hereditários de mama e de ovário. O Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) começou a realizar os testes de mapeamento genético. “Agora, essas pacientes que têm histórico familiar de câncer podem ter a avaliação do seu DNA e, se houver o gene positivo para um tumor, nós poderemos fazer um cuidado singular e individualizado e nos antecipar. Em quatro estados há esse exame, mas só no Distrito Federal é feito gratuitamente”, explicou a secretária. Os dez mamógrafos da rede pública do DF realizam atualmente mais de dois mil exames mensais | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Segundo Lucilene Florêncio, o câncer ainda é motivo de temor na saúde pública mundial. Há um aumento no número de casos e também no número de mortes. “Temos um caminho que é trabalhar o diagnóstico precoce e é nele que nos ancoramos para termos uma possibilidade de cura de até 95%”. A porta de entrada para a detecção do câncer de mama é a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Se há uma desconfiança de câncer de mama, a mulher é conduzida para o rastreio. Ou seja, é regulada para a mamografia. “A SES conta com 10 mamógrafos adaptados para pacientes que tenham dificuldade de locomoção e cadeirantes. Nossos mamógrafos são ajustáveis e detectam lesões pequenas. Por isso, é importante que a mulher conheça seu corpo e faça o autoexame”, esclarece Florêncio. Atualmente, 932 mulheres encontram-se reguladas para a realização de mamografia. A fila é dinâmica e o atendimento é realizado de forma célere, não caracterizando demanda reprimido. Isso porque a rede pública do DF realiza mais de 2 mil exames mensais, com o uso de dez mamógrafos. A rede de Unidades Básicas de Saúde é a porta de entrada para os serviços de diagnóstico e tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Farmácia Oncológica A secretária de Saúde lembrou que, no início deste mês, foi inaugurada a primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal (DF). A unidade funciona no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e está preparada para atender pacientes do SUS de todas as regiões do DF e do Entorno. “A nossa busca é o exercício pleno da assistência na linha de cuidado oncológico”, assegura. O espaço fica junto ao ambulatório, ao lado de uma das saídas do HRT, próximo ao setor de oncologia. A ideia é facilitar o acesso a todos os pacientes, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Para receber o medicamento, é necessário apresentar o cartão do SUS, a prescrição médica e a autorização. Dados sobre câncer de mama Em Brasília, para este ano, são esperados mais de mil novos casos de câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 73,6 mil novos casos da doença sejam registrados até 2025, causando 18 mil óbitos. Embora raro, o câncer de mama também pode acometer homens, representando cerca de 1% das ocorrências. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Seminário debate oportunidades e riscos do modelo de Organizações Sociais de Saúde
O Tribunal de Contas da União (TCU) sediou, nesta segunda-feira (27), o seminário “Oportunidades e Riscos do Modelo de Organizações Sociais de Saúde”. O evento teve como objetivo debater as potencialidades e os desafios do modelo de Organizações Sociais de Saúde (OSS) do terceiro setor para o Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, que representou o Conass no evento, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O seminário foi promovido pelo TCU em parceria pelo Instituto Rui Barbosa, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross). Na mesa de abertura, a secretária-geral de Controle Externo do TCU, Ana Paula Sampaio, ressaltou a importância do encontro. “O propósito desse evento é criar um espaço para discutirmos esse modelo que comporta muitas críticas e polêmicas. Precisamos compreender os problemas, as oportunidades que esse modelo trouxe e os riscos que ele apresenta para podermos aprimorar e contribuir para que o serviço de saúde seja prestado da melhor forma possível”, afirmou. Representando o Conass, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país. “Neste fórum, obteremos segurança jurídica e aprenderemos a consolidar conhecimentos, de modo que os gestores iniciantes não tenham receios. Este modelo pode ser exitoso, desde que haja uma organização com expertise, experiência, transparência, e com o entendimento de que o objetivo maior é fortalecer o SUS. Isso envolve entregar uma saúde de qualidade, ágil, humanizada e que atenda às necessidades da nossa população”, ressaltou. Durante o evento, gestores de Organizações Sociais de Saúde e servidores de órgãos de controle interno e externo das esferas federal e estadual participaram de palestras e mesas de discussão sobre os diferentes aspectos do modelo de OSS. A secretária de Controle Externo de Desenvolvimento Sustentável do TCU, Vanessa Lopes de Lima, abriu os trabalhos com uma palestra sobre a importância de uma gestão eficiente e transparente para o sucesso do modelo. Também foram apresentados os riscos do modelo OSS e os impactos para o poder público ao implementar este formato. O ciclo de palestras seguirá nesta terça-feira (28), no Auditório Ministro Pereira Lira, no TCU. Entre os temas estão as oportunidades de melhoria na transparência do modelo OSS e congêneres e as oportunidades do modelo para o poder público e para as instituições do terceiro setor. Clique aqui e saiba mais sobre o seminário. *Com informações da SES-DF
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Conferência Distrital discute futuro do trabalho e educação na saúde
Com o tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”, a 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CDFTES) foi promovida nas regiões de saúde Sul e Centro-Sul nesta quinta-feira (23). “Daqui vão sair grandes temas para discussões no âmbito distrital e nacional”, afirma o chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, Ab-Diel Andrade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os encontros têm o objetivo de compartilhar experiências, trocar conhecimentos e buscar soluções para os desafios comuns no trabalho e na educação da saúde. Um dos principais objetivos é discutir, de forma aprofundada, a gestão do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). Na conferência da Região de Saúde Sul, Ab-Diel Andrade, chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, destacou que as etapas do DF vão subsidiar a conferência nacional do Ministério da Saúde. “Aqui são construídas as propostas que mudarão o curso da gestão do trabalho e educação em saúde. Esse espaço promove o debate, a integração da sociedade no processo de construção de uma política pública mais eficiente e mais adequada ao controle social, bem como atender as necessidades da população”, afirma. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, afirmou o usuário do Caps II Cleyton Silva | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF As propostas mais votadas na 2ª CDGTES serão apresentadas na 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (CNGTES), que será realizada em dezembro deste ano. Participação e integração Usuário do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo, Cleyton Silva acompanhou a Conferência da Região de Saúde Centro-Sul e acredita que a integração entre os profissionais e a sociedade é fundamental para o fortalecimento das políticas públicas de saúde. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, disse. Ronan Garcia, superintendente da Região Centro-Sul, destacou a importância do encontro para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “É um dos caminhos para dar maior visibilidade aos servidores da Saúde que lutam pelos seus direitos em prol de atender as necessidades da população”, afirmou. Já o Superintendente da Região Sul, Willy Pereira Silva Filho, celebrou a participação dos profissionais e da sociedade nos debates. “O evento é um tempo que a gente tem para olhar para todos os elementos que compõem o SUS. Não é só parede, não são apenas os equipamentos. Mas são pessoas, são os usuários e os servidores”. *Com informações da SES-DF
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Nova dose da vacina bivalente disponível para públicos prioritários
A partir desta sexta (8), a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza a nova dose da vacina bivalente aos públicos prioritários de pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos. A vacinação, que começa nesta sexta-feira (8), segue orientação do Ministério da Saúde. Pessoas que tomaram a última dose há pelo menos seis meses podem receber o reforço | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde A recomendação observa a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante de covid-19 no Brasil. A rede do DF está abastecida em todos os pontos de vacinação, além de possuir estoque na Rede de Frio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para receber a vacina, é preciso ter tomado a última dose há pelo menos seis meses. Os usuários devem apresentar documento de identidade com foto, CPF e o cartão de vacina. Os imunizantes disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país. Prevenção necessária “A estratégia do Ministério da Saúde é evitar a propagação das novas variantes, e a vacinação é a melhor estratégia de prevenção”, reforça a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira. “É muito importante que o público-alvo se vacine para que todos estejam protegidos, se as variantes chegarem.” [Olho texto=”Novas variantes de covid-19 já foram detectadas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, até novembro, mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas, desde o início da campanha de vacinação, em 2021. Neste ano, mais de 82,1% da população recebeu uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, a variante JN.1 foi detectada no Ceará e, globalmente, tem aumentado a proporção, atingindo 3,2% das detecções no mundo. Já a variante JN.3, também identificada no Nordeste, nos últimos meses está sob investigação em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. As novas variantes, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram detectadas em 47 países. Confira os pontos de vacinação no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública é responsável por mais da metade dos transplantes do DF
Dono do maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, o Brasil é também o segundo país que mais realiza os procedimentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados do Ministério da Saúde. Os números só são possíveis graças ao Sistema Único de Saúde (SUS) que, sozinho, é responsável pelo financiamento de 88% de todas as cirurgias feitas em território nacional. Maria Olindina Araújo ficou 42 dias à espera de um coração. “Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos”” assinatura=”Gabriella Ribeiro Christmann, diretora da CET” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Só nos últimos cinco anos, a rede pública de saúde foi responsável pela realização de mais da metade dos transplantes entre pacientes da capital. Foram 3.118 procedimentos realizados desde 2019, sendo 1.633 bancados pelo SUS – um total de 52%. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Central Estadual de Transplantes do DF (CET-DF). Do total de cirurgias, 543 procedimentos haviam sido realizados até 25 de setembro: 213 de córnea, 135 de medula óssea, 93 de rim, 81 de fígado e 21 de coração. Trata-se de uma média, em 2023, de 60 transplantes por mês – uma média superior à dos últimos quatro anos. Esse aumento se dá em função da retomada das cirurgias no período pós-pandemia. “Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos. Além disso, no transplante de córnea, houve um período em que não se pôde captar de doadores de coração parado”, explica a diretora da CET, Gabriella Ribeiro Christmann. Atualmente, a capital está habilitada a realizar transplantes de coração, fígado, rim, córnea, medula óssea e pele. No âmbito da rede pública, quatro unidades são tidas como referência na realização dos procedimentos, entre as quais estão o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital de Base do DF (HBDF) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Esperança “Até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9%”, afirma o médico Vitor Salvatore Barzilai Atualmente, há 1.260 pacientes do DF à espera de um órgão. Eles integram a lista nacional de receptores, que já contabiliza 66,2 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde. As maiores demandas por transplantes são entre pessoas que precisam da doação de córneas, além de pacientes renais e hepáticos. A diretora da CET explica, porém, que o problema não está no tamanho da lista em si, mas no baixo índice de doadores. As negativas de familiares de possíveis doadores falecidos, muitas vezes por desconhecimento da importância do procedimento, também leva dificuldade a quem precisa de um novo órgão para viver. “Ainda existe a triste realidade de termos muito protocolo para poucos doadores. Na maioria dos casos, só o transplante é capaz de dar uma sobrevida aos pacientes graves”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paciente do ICTDF, Maria Olindina Araújo, 51 anos, viveu na pele a ansiedade de quem aguarda por um transplante. Diagnosticada com insuficiência cardíaca, ela ficou 42 dias à espera de um coração. “Descobri essa doença aos 29 anos e iniciei meu tratamento, que durou cerca de dez anos. Mas meu quadro foi piorando, fiquei muito mal e me colocaram na lista. Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova”, relata. Na unidade pública de saúde, Maria Olindina foi atendida por médicos como Vitor Salvatore Barzilai, intensivista do ICTDF, que vê na prática os desafios do transplante de órgãos no Brasil. “Apenas uma baixa porcentagem de pacientes precisará de terapias avançadas, nas quais o transplante se mostra como melhor tratamento. Mesmo assim, existe um gargalo de pessoas para tratar e, por conta de uma série de desafios, não conseguimos assistir essas pessoas”, enfatiza. “Especialmente no caso de transplante de coração: até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9% e, se a gente conseguir dobrar esse percentual, consequentemente, conseguimos dobrar a quantidade de transplantes de coração realizados”, detalha o servidor.
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Equipamentos da Saúde do GDF reforçam desfile de 7 de Setembro
O personagem Zé Gotinha terá destaque no desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Ele estará no Carro da Saúde, uma atração que vai reunir profissionais do Sistema Único de Saúde, incluindo servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O personagem Zé Gotinha terá destaque no desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios | Foto: Agência Saúde-DF O Carro da Saúde terá a bordo um médico, uma enfermeira, uma farmacêutica, um técnico em enfermagem e um agente comunitário de saúde. “Esses servidores da SES-DF vão representar todos os profissionais envolvidos nas campanhas de vacinação no Distrito Federal e em todo o País”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora também participa do evento, no setor destinado às autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF). Apoio do Samu O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal terá na Esplanada dos Ministérios um posto de atendimento com cinco tendas para atuar em casos de incidentes locais ou mesmo de múltiplas vítimas. O local de atendimento ficará no estacionamento da Cúria Metropolitana de Brasília, junto à Catedral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Samu também contará com doze motolâncias e cinco ambulâncias, sendo uma unidade de suporte avançado, duas de suporte básico e duas de suporte a múltiplas vítimas. Além disso, a Cidade Policial montada pelo GDF contará com um posto médico de regulação. “Todo o planejamento foi organizado na expectativa de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Temos previsto a disponibilidade de equipes móveis tanto do Samu quanto do Corpo de Bombeiros, aliado a profissionais escalados no Posto de Atendimento, que terá estrutura capaz de acolher, estabilizar ou remover pacientes”, explica o diretor do Samu-DF, Victor Arimateia. No ano passado, foram registrados 56 atendimentos, incluindo cinco remoções para unidades hospitalares. A maioria envolve casos de baixa complexidade, atendidos nas próprias tendas, geralmente provocados por quedas ou desidratação. A orientação das equipes de saúde é se proteger do sol, garantir a hidratação, usar roupas leves e evitar levar objetos muito volumosos. *Com informações da SES-DF
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Médicos da Emergência do HRT passam por capacitação para uso do ultrassom
Cinco médicos do setor de Emergência do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) participaram, neste domingo (23), de um treinamento para uso de equipamentos de ultrassom para facilitar diagnósticos de pacientes em estado grave. A capacitação foi realizada no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), em parceria com o hospital Sírio-Libanês. De acordo com os médicos, com o uso do ultrassom em pacientes com politraumatismo causado por acidentes, quedas ou violência, é possível identificar rapidamente hemorragias internas, facilitando a atuação da equipe médica | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um dos alunos, o cirurgião-geral e urologista Jae de Oliveira destaca a importância do uso do ultrassom para pacientes com politraumatismo causado por acidentes, quedas ou violência. É possível identificar rapidamente, por exemplo, hemorragias internas, facilitando a atuação da equipe médica. “A gente treinando pode agilizar e trazer benefícios aos pacientes”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O encontro realizado neste domingo teve oito horas de aula prática, precedidas por dez horas de capacitação teórica, à distância. Encontros semelhantes já foram realizados no Hospital de Base, no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e nos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Asa Norte (Hran) e Santa Maria (HRSM), cada um com turmas de até dez alunos, entre servidores da Secretaria de Saúde e residentes. Instrutor do curso, o médico radiologista Diego Nascimento dos Santos, explica que, além de ensinar sobre como é o uso do aparelho, a capacitação é focada nas situações em que o equipamento pode ser utilizado e o diagnóstico correto. É um curso prático. A partir daqui, eles passarão a utilizar o ultrassom no seu dia a dia”, acrescenta. *Com informações da SES-DF
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DF ganha destaque em evento do Programa Brasil Sorridente
Paciente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Recanto das Emas, a auxiliar de cozinha Eunice Pereira dos Santos, de 58 anos, participou hoje (8) de solenidade que sanciona a Lei da Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), no Palácio do Planalto. Com a sanção da Lei nº 8.131 de 2017, nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, a odontologia passa oficialmente a ser uma obrigação do Estado. Uma das principais ações será a ampliação do Programa Brasil Sorridente | Fotos: Walterson Rosa/Ministério da Saúde Há oito anos em acompanhamento periódico, ela contou a experiência positiva de ser atendida em uma das unidades da Secretaria de Saúde (SES) do Distrito Federal, onde chegou com perdas dos dentes. “Eu raramente ia ao dentista, como todo mundo de baixa renda. Dentista é caro, então a gente ia numa emergência, em uma dor insuportável”, conta. [Olho texto=”“A SES tem buscado o aumento da cobertura das equipes de saúde bucal. Queremos uma população sem estigmas, sorrindo, e termos no DF 13 centros especializados de odontologia, que fazem trabalho de excelência”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento da Eunice na UBS 3 do Recanto das Emas é um exemplo de sucesso do Programa Brasil Sorridente, uma iniciativa do governo federal em parceria com estados, municípios e com o DF para ampliar o acesso à saúde bucal. “A SES tem buscado o aumento da cobertura das equipes de saúde bucal”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Queremos uma população sem estigmas, sorrindo, e termos no DF 13 centros especializados de odontologia, que fazem trabalho de excelência”, completa. A brasiliense Eunice Pereira dos Santos, auxiliar de cozinha, recebeu um atendimento do Programa Brasil Sorridente A gerente de Serviços de Odontologia da SES, Francielle Gonçalves, destaca que a capital está à frente de muitos estados em termos de atendimento odontológico à população e trabalha para ampliar a habilitação de novas equipes de saúde bucal. “A intenção é começar pelas regiões mais vulneráveis”, explica. Somente em 2023, foram nomeados 132 cirurgiões dentistas aprovados em concurso público, integrando um efetivo de 658 profissionais. Atualmente, já são 345 equipes de saúde bucal em atividade na SES, que também dispõe de 13 Centros de Especialidades Odontológicas, uma unidade móvel e equipes de consultório na rua. A pasta oferece ainda serviços específicos, como a participação da odontologia no Programa Saúde na Escola, e especializados, como periodontia, prótese, atendimento a pessoas com deficiência, estomatologia, cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, endodontia e pronto-socorro odontológico. Política de Estado A solenidade no Palácio do Planalto teve como foco a sanção da Lei nº 8.131 de 2017, que institui a Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do SUS. Na prática, a odontologia passa oficialmente a ser uma obrigação do Estado, um direito de todos os cidadãos, a ser oferecido em parceria entre governo federal, estados, municípios e o DF. Uma das principais ações será a ampliação do Programa Brasil Sorridente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, as iniciativas devem abordar o tratamento odontológico e as ações educativas, inclusive nas escolas. “O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária porque recupera não só o sorriso, mas a dignidade do ser humano”, afirma. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o investimento nas equipes de saúde bucal, realizado pelo governo federal, estados e municípios. “O SUS precisa oferecer o tratamento completo de saúde bucal, começando pela atenção primária à saúde”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país
[Olho texto=”“Os rins são responsáveis por manter o nosso sangue em equilíbrio, sem acúmulo de toxinas, além de auxiliar na produção de hormônios” – Lizandra Caroline Barbosa Carvalho, médica referência técnica distrital em nefrologia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país, de acordo com os dados do censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia. A capital registra 737 pacientes por milhão de habitantes, o que totaliza 2.280 pessoas em tratamento. Os hospitais da rede pública daqui são procurados por pacientes de outras unidades da Federação em busca do procedimento. O relatório aponta que, dos 44.037 pacientes em diálise no Brasil, 33.040 são atendidos pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. As principais causas de diálise no Brasil são doenças como hipertensão e diabetes, que impactam no funcionamento do rim, traz o documento. No calendário de saúde, março também é lembrado como mês do rim. A médica referência técnica distrital em nefrologia, Lizandra Caroline Barbosa Carvalho, alerta para a importância de fazer o acompanhamento da função renal em pacientes diagnosticados com as duas doenças. Os hipertensos e diabéticos, ou que tenham histórico familiar, devem fazer exames rotineiros ao menos uma vez por ano. Os leitos ambulatoriais para hemodiálise, que também são ocupados por pacientes de outros estados, registram um total de 2.280 pessoas em tratamento no Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque / Arquivo – Agência Saúde DF A nefrologista explica que “os rins são responsáveis por manter o nosso sangue em equilíbrio, sem acúmulo de toxinas, além de auxiliar na produção de hormônios”. Ela alerta que a complicação renal é uma doença silenciosa, como diabetes ou hipertensão. “Quando se tem algum sintoma de alteração da função, já é significativo.” Sintomas como náusea, vômito, baixo apetite, períodos de confusão mental e cãibras podem ser relacionados ao desequilíbrio da ureia. Além desses, a médica reforça que as pessoas devem prestar atenção na presença de espuma na urina. “Isso acontece porque o órgão, que atua como um filtro, está deixando passar proteína”, esclarece a especialista. A médica ainda reforça a importância de fazer acompanhamento para quem adota uma dieta baseada no consumo excessivo de proteína ou com suplementação. “Os atletas que fazem suplementação e dieta hiperproteica precisam fazer acompanhamento e cuidar para que não tenha repercussão nos rins.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela ainda destaca que o uso de anti-inflamatório e o cigarro devem ser evitados. Lizandra lembra da importância da prática de atividade física, do controle da pressão arterial e da diabetes, de manter boa hidratação e alimentação saudável. Os exames de controle podem ser feitos pela rede pública. Para isso, é necessário marcar com um médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) para checar pressão, glicemia e a função renal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Busca Saúde facilita acesso às unidades de todo o DF
O portal Info Saúde-DF foi atualizado para facilitar a vida de quem procura atendimento em todas as regiões do Distrito Federal. O Busca Saúde UBS dá acesso à localização de todas as 175 Unidades Básicas de Saúde e informações detalhadas, como horário de funcionamento e serviços disponíveis. Na plataforma, basta inserir o CEP da residência e o sistema mostra a unidade básica de Saúde de referência para seus atendimentos. Há até o botão “Traçar rota”, que cria o caminho dentro do aplicativo Google Maps, agora com a localização de todas as UBSs. A UBS é a porta de entrada para todos os serviços do SUS, como marcação de consultas e início de tratamento. Porém, para vacinação, farmácia básica e em situações de urgência, o cidadão poderá buscar o atendimento em qualquer unidade, independentemente do endereço de moradia. Busca por serviços específicos O Info Saúde-DF também permite a busca detalhada por serviços específicos. É possível, por exemplo, listar as unidades básicas de saúde de determinada região onde há, dependendo do caso, a disponibilidade da vacina BCG. Outra opção é verificar quais UBSs funcionam até as 22h. Clique aqui para acessar a busca detalhada. Também já está disponível a busca de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e informações detalhadas sobre os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), hospitais, Centros de Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav) e a respeito do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Saiba mais sobre os serviços de saúde aqui. Convênios As novidades do portal Info Saúde são resultado do convênio firmado pela Secretaria de Saúde com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para promover a digitalização do Sistema Único de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Diretoria de Gestão de Informações Estratégicas (DGIE) da Subsecretaria de Planejamento em Saúde é responsável pela gestão do portal Info Saúde com o auxílio de consultores contratados pela Fiocruz. “As informações são trabalhadas e disponibilizadas para garantir ao cidadão a melhor forma de acessar os serviços de saúde no DF”, explica Tiago Flores, servidor da secretaria à frente da DGIE. A equipe multiprofissional, formada por especialistas em Tecnologia da Informação, estatística, ciências humanas e da área de saúde, trabalha agora em novas aplicações, como o acesso on-line de cada paciente. Um novo convênio com o Ministério Público entrou em vigor e tem como foco as ações de transparência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Planifica-DF vai melhorar vida do usuário da Saúde
A Secretaria de Saúde abriu nesta sexta-feira (6) o Planifica DF – Oficina Mãe. O objetivo foi discutir assuntos relacionados à integração de todos os níveis de atenção à saúde (primária, secundária e hospitalar). [Olho texto=”“A meta agora é ampliar o Planifica-DF para todas as regiões de saúde e inserir a parte materno-infantil”” assinatura=”Raquel Beviláqua, secretária-adjunta de Assistência” esquerda_direita_centro=”direita”] A planificação tem como objetivo fortalecer o papel de ordenadora e coordenadora do cuidado da atenção primária, integrada à atenção secundária, buscando a organização da rede de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal. “O Planifica-DF é uma estratégia que visa melhorar a atenção ao usuário. O modelo implantado no DF é voltado para pacientes crônicos (diabéticos e hipertensos), com atendimento especializado para essas doenças. A meta agora é ampliar o Planifica-DF para todas as regiões de saúde e inserir a parte materno-infantil”, destaca a secretária-adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua. De acordo com o secretário Osnei Okumoto, o Planifica-DF ajuda a melhorar a situação de vida dos pacientes e inovar a forma de trabalho dos profissionais de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF De acordo com Raquel Beviláqua, os indicadores das regiões Leste e Centro-Sul, onde o Planifica-DF já foi inserido, demonstram que o modelo de gestão é melhor, pois há queda no índice de mortalidade e redução de doenças crônicas. Por isso, a necessidade de ampliá-lo para todas as regiões de saúde. “Devemos, sim, debater os três níveis de atenção, sem esquecer do hospital, pois a atenção primária, através de seu fortalecimento, consegue desafogar os hospitais”, enfatiza Raquel. [Olho texto=”“Não podemos parar de fazer os procedimentos e nem deixar as doenças crônicas aumentarem, porque isso preocupa muito e impacta lá na frente, na atenção hospitalar”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário da Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador nacional do projeto PlanificaSUS, Márcio Paresque, representando o Hospital Israelita Albert Einstein, participou do evento e ressaltou que a pandemia mostrou que a planificação é a melhor alternativa para a assistência aos pacientes. Ele afirmou que o desafio agora é levar o projeto para outras regiões de saúde, tendo em vista que a segunda linha de cuidados para inserção no Planifica DF, na atenção ambulatorial especializada, será a materno-infantil. Qualidade de vida Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a implantação do Planifica DF em todas as regiões tanto ajuda a melhorar a situação de vida dos pacientes que buscam por assistência quanto inova na forma de trabalho dos profissionais de saúde. “Não podemos parar de fazer os procedimentos e nem deixar as doenças crônicas aumentarem, porque isso preocupa muito e impacta lá na frente, na atenção hospitalar. Por isso, nossa intenção é incluir a Atenção Hospitalar no Planifica DF. Este é um trabalho que traz esperança de vida para a população”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, destaca que a Atenção Primária à Saúde é a base do sistema único de saúde, não só no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. “Infelizmente, não podemos parar por conta da pandemia, pois ela pode demorar a acabar. A atenção primária é a coordenadora do cuidado e precisa ser fortalecida cada vez mais”, afirma. O evento contou com a presença de superintendentes e profissionais de todas as regiões de saúde. Na ocasião, houve também uma apresentação do professor Eugênio Vilaça, consultor do Conass e membro do Conselho do Instituto Todos Pela Saúde, sobre as redes de atenção à saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Entenda como é feito o procedimento de transplante de córnea
O transplante de córnea é o procedimento cirúrgico que permite a substituição total ou parcial da parede anterior do olho diante de doenças que atingem o tecido ocular e levam à cegueira. Possui alta demanda no Distrito Federal porque, aqui, há uma estrutura pública organizada e alinhada com as normas do Ministério da Saúde, a Central Estadual de Transplantes. Ao contrário do que muita gente imagina, esta cirurgia é altamente complexa e indicada somente nos casos em que nenhum outro tratamento da córnea pode ajudar na recuperação da visão do paciente. De acordo com a oftalmologista Micheline Borges Lucas Cresta, o trabalho do Banco de Olhos do DF é fundamental para diminuir o tempo de espera de pacientes por transplantes | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com Micheline Borges Lucas Cresta, médica oftalmologista responsável técnica pelo Banco de Olhos do DF, existem pacientes que, além de doenças da córnea (a principal delas é o ceratocone), apresentam também algumas distrofias, degenerações e cicatrizes. Essas doenças são acompanhadas durante vários anos, com constantes avaliações oftalmológicas em que os profissionais tentam conduzir sem que haja de fato a necessidade do transplante. [Olho texto=”“Não é uma cirurgia simples, por isso a gente só indica em último caso, se realmente for necessário, o último recurso de um paciente com doença na córnea”” assinatura=”Micheline Cresta, oftalmologista responsável pelo Banco de Olhos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O transplante é a última alternativa, quando a gente já não tem nenhum recurso para reabilitação da visão do paciente com um problema na córnea. A intervenção é de alta complexidade porque existem altos riscos de complicação. Por isso que existe toda uma fiscalização do Ministério da Saúde para credenciamento de centros cirúrgicos, clínicas e equipes de transplante, que são altamente qualificadas”, informa. A oftalmologista explica que a córnea é a parede anterior do globo ocular (um tecido totalmente transparente), com formato que lembra uma lente de contato. No procedimento cirúrgico, com duas indicações de realização (penetrante ou lamelar), é utilizado o trépano (instrumento cilíndrico regular) para substituir essa parede anterior pelo tecido transplantado. “Durante esse procedimento existem riscos elevados de perda do conteúdo ocular. Não é uma cirurgia simples, por isso a gente só indica em último caso, se realmente for necessário, o último recurso de um paciente com doença na córnea”, reitera Micheline Borges. A complexidade dos procedimentos de transplante de córneas, com altos riscos de complicações, exige fiscalização do Ministério da Saúde para credenciamento de centros cirúrgicos, clínicas e equipes de transplante, que são altamente qualificadas Para entrar na fila de espera por um transplante, os pacientes precisam se consultar com os médicos especialistas em córnea e na modalidade cirúrgica, que são inscritos como transplantadores e pertencem a um centro inscrito na Central Estadual de Transplantes (CET). O paciente aguarda numa fila, que é única por estado, com média de tempo de espera de 11 meses a 1 ano no DF, isso por conta da pandemia. Para que os transplantes ocorram e os pacientes fiquem menos tempo aguardando numa fila, o Banco de Olhos do DF trabalha 24 horas. É necessário convencer famílias que perdem entes queridos a fazer doações num prazo de 6 a 12 horas após o óbito. Esse é o tempo estipulado em lei para o procedimento, que pode fazer até duas pessoas voltarem a enxergar. Riscos [Olho texto=”“A visão costuma ficar muito melhor do que antes, mas o grau que o olho vai ter é imprevisível. Então, o resultado final mesmo só teremos depois de um ano”” assinatura=”Micheline Cresta, oftalmologista responsável pelo Banco de Olhos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Há riscos em relação ao transplante no transoperatório, no pós-operatório imediato e no pós-operatório tardio. Geralmente, no transplante de córnea penetrante o paciente leva 16 pontos na cirurgia. O acompanhamento no primeiro ano é essencial para que o médico avalie como o olho reagiu ao transplante. “Leva pelo menos um ano até a gente ter o resultado do transplante penetrante. A visão costuma ficar muito melhor do que antes, mas o grau que o olho vai ter é imprevisível. Então, o resultado final mesmo só teremos depois desse período”, afirma. Micheline destaca que os pacientes podem desenvolver uma rejeição à cirurgia até o final da vida, além da falência do transplante. Essa alteração, que pode ser primária, ocorre quando a qualidade do tecido, por algum motivo, não foi adequada para a necessidade do paciente. “Neste caso, a gente precisa refazer o transplante nos primeiros três meses. E tem a falência do transplante secundária, o que acontece com todos os transplantados um dia, porque o transplante de córnea não é eterno. O tecido transplantado tem uma duração média de 20 anos”, explica. Um transplante pode ser feito com anestesia geral ou com bloqueio anestésico, mais sedação. Existem os casos eletivos e os de urgência, necessários quando ocorrem alterações, como perfuração ocular, e lesões infecciosas graves, como a úlcera de córnea. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acompanhamento é feito no dia seguinte; depois, mensalmente, até completar um ano. Essa é a forma de detectar as alterações ou possíveis perdas de tecido, além de contornar e prevenir complicações. Só ao fim de um ano será possível identificar a visão final e a necessidade de utilizar óculos. Hoje, no DF são realizados transplantes de córnea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e Instituto de Cardiologia (ICDF). *Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Oficinas de saúde reforçam a importância do serviço humanizado
Superintendentes do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria participaram do evento, que observou todos os protocolos de segurança sanitária | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Para oferecer um atendimento com cada vez mais qualidade, chefes setoriais das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) participaram, nesta segunda-feira (11), do primeiro dia de interações do Circuito de Oficinas do Projeto Humanizar. Os encontros foram feitos no Hospital de Base (HB), na parte da manhã, e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no turno da tarde. Nos próximos dois dias, terça (12) e quarta-feira (13), o evento será voltado aos demais colaboradores do instituto. “Todas as áreas devem estar integradas neste processo de humanização, desde os gestores até os auxiliares lá na ponta. É preciso oferecer o atendimento com a maior qualidade possível, não apenas na prestação do serviço, mas principalmente no respeito aos direitos dos pacientes”, reforçou a organizadora do evento, Larissa Miriam Andrade, assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Atividade lúdica no HRSM durante oficina nesta segunda-feira | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O circuito de oficinas abrange os seguintes temas: ? Apresentação pessoal ? Direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde ? Gentileza no atendimento ? Gestão humanizada ? Identificação do paciente grave ? Libras ? Solução de conflitos de forma produtiva Os superintendentes do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria participaram do evento desta segunda-feira. “É fundamental o atendimento humanizado nos hospitais públicos, com acolhimento do paciente desde a entrada na unidade até a saída. O tratamento apresenta resultados bem melhores quando há essa preocupação”, afirmou Lucas Seixas, responsável pelo HB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A principal lição dessas oficinas é saber que hospitais podem ter tecnologias de ponta, os melhores médicos e as melhores técnicas, mas se não entregarem afeto e acolhimento ao paciente, não estão oferecendo nem metade do tratamento de que ele precisa”, completou o superintendente do HRSM, Willy Pereira. Sobre o Humanizar Criado em 19 de novembro de 2019, o projeto Humanizar segue as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. A proposta é melhorar a relação entre pacientes, familiares e profissionais, com acolhimento logo às portas de entrada das unidades de saúde. Inicialmente o projeto foi implementado no Hospital de Base, depois levado para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para as seis UPAs administradas pelo Iges-DF. Atualmente o projeto é composto por 111 colaboradores, entre gestores, consultores, analistas e auxiliares. * Com informações do Iges-DF
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Começa a distribuição de sensores para medir glicose de diabéticos
Aparelho que faz leitura do sensor armazena dados glicêmicos dos últimos 90 dias | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Os primeiros pacientes com diabetes tipo 1 começaram a receber, nesta sexta-feira (11), sensores para monitorar a glicose, com expectativa de que até 300 pessoas sejam beneficiadas nos próximos meses. A inovação substitui as picadas no dedo, o que dá mais qualidade de vida e conforto aos usuários. A tecnologia pioneira no Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser distribuída no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), em atividade que contou com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O gestor visitou as instalações da unidade e acompanhou a primeira paciente do Distrito Federal a receber o sensor. Foi a pequena Maria Heloísa, de quatro anos, que desde os seus sete meses precisa tomar insulina. Ela teve o dispositivo colocado no braço pela equipe de saúde do Cedoh, que no mesmo instante testou o equipamento. [Olho texto=”“Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”” assinatura=”Rafael Martins, estudante de 14 anos, paciente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”centro”] O sensor é pequeno, descartável e à prova d’água. O aparelho fica constantemente no braço do paciente por 14 dias, preso por um adesivo. Por meio de um aparelho recarregável é feita a leitura para transmitir, a distância, os dados ao médico. Já na primeira hora de uso os pacientes podem checar a sua glicose. Segundo a mãe da Maria Heloísa, Lidiane Blird, a nova tecnologia será um alento para sua filha. “Ela não gosta de medir a glicemia com a picada no dedo. Chora muito e pede até socorro. Com o sensor, vai ser muito melhor para ela. Daqui para frente, a medição da glicose vai ser muito mais fácil e tranquila”, comemora Lidiane. [Olho texto=”“Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica”” assinatura=”Eliziane Leite, referência técnica em Endocrinologia e Diabetes” esquerda_direita_centro=”centro”] Outro beneficiado foi o estudante Rafael Maciel, 14 anos. Desde criança ele frequenta o Cedoh para tratar a diabetes, assim como sua irmã, Ana Vitória Maciel, que também tem a doença. Ambos receberam o aparelho no dia. “Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”, recorda Rafael. Presente de Natal Para a Referência Técnica Distrital (RTD) em Endocrinologia e Diabetes da Secretaria de Saúde, Eliziane Leite, a entrega dos aparelhos é uma espécie de “presente de Natal” aos pacientes e profissionais do setor, que aguardavam há três anos pela oportunidade de implementar essa tecnologia. Uma nota técnica já foi publicada pela pasta sobre o uso do aparelho. A pequena Maria Heloísa foi a primeira paciente a receber os sensores para monitorar glicemia | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília “Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica. É oferecer uma forma de tratar a diabetes com muito mais segurança e garantia de resultado”, destaca Eliziane. Mais funcionalidades Além da glicemia do momento, o sistema também informa a tendência de glicose, demonstrada no leitor pelo sinal de uma seta. É capaz, ainda, de armazenar os dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia, realizados de forma simples e prática. “Essa tecnologia traz um conforto maior nas atividades do dia a dia. Na hora que faz a leitura, ainda determina se a glicemia tende a aumentar, mostrando qual a taxa normal naquele momento. Isso que é o mais importante: a comodidade e qualidade de vida que o paciente vai ter”, explica Osnei Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, o uso constante do equipamento vai impactar até mesmo na forma como o paciente confere sua glicemia. “Ele percebe quando tem mais hipoglicemia, se está mais dentro da meta, ou não. Isso faz com que se sintam mais motivados a melhorar, escanear mais, fazer um melhor autocontrole”, garante. Entregas em sequência Em um primeiro momento, os aparelhos serão entregues tanto no Cedoh quanto no ambulatório localizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa é de que, com o tempo, outros ambulatórios do DF para tratar diabéticos também possam entregar os aparelhos com a tecnologia. “Qualquer paciente com diabetes tipo 1 atendido por ambulatórios das redes pública e privada, que esteja dentro dos critérios de uso, poderá ter acesso aos sensores”, informa Eliziane Leite. Paciente do Cedoh há anos, o estudante Rafael Maciel agradeceu a equipe pela entrega dos sensores | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Por enquanto, a prioridade tem sido para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até sete anos, por serem mais sensíveis à doença e correrem mais riscos. “Essa população é a que mais sofre com esse diagnóstico. Por isso priorizamos aqueles que precisam receber essa tecnologia primeiro”, informa a especialista. De acordo com ela, os pacientes já estão sendo selecionados para receber os primeiros sensores. No futuro, o objetivo é alcançar cerca de 750 pacientes, a depender da dinâmica e do uso adequado e responsável dos sensores. Os que possuem diabetes tipo 1 foram escolhidos para receber os sensores por apresentarem um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente são pacientes que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue – diferentemente daqueles com diabetes do tipo 2, que começam o tratamento à base de comprimidos, que são ministrados por anos. Primeiro passo O acesso inicial da população será pela Atenção Secundária. Nas unidades, o médico endocrinologista responsável pelo paciente identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios de inclusão para uso desses aparelhos. Em caso positivo, o profissional de saúde responde ao questionário eletrônico e preenche um relatório. Em seguida o paciente encaminha esses documentos para análise, por e-mail, e aguarda até que ele seja selecionado. Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho. Nesta etapa do processo, deve assinar um termo de compromisso para só então buscar os sensores no Cedoh e no HRT, aparelhos que deverão ser trocados a cada 14 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS é reformada para atender até 35 mil pessoas em Ceilândia
UBS 8 de Ceilândia foi construída na década de 1980 | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A partir desta sexta-feira (11), a população de Ceilândia, principalmente quem reside nas proximidades da EQNP 13/17, passa a contar com atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 8. O prédio, que não passava por reforma desde 1981, foi totalmente revitalizado para atender até 35 mil pessoas por mês. Cerca de R$ 700 mil foram investidos pelo grupo Ambev – que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), patrocinou a reforma do espaço (confira no vídeo abaixo). Durante oito meses, tempo em que duraram as obras, a população foi atendida em outra UBS de Ceilândia, a de número 11. A espera pela reabertura da nova UBS valeu a pena: agora, a unidade conta com seis salas de atendimento, três consultórios odontológicos, farmácia e sala de vacinação, além de um espaço que ganhou obras de acessibilidade e atendimento mais humanizado. [Olho texto=”“A atenção primária é a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS). Tudo se inicia aqui e, depois, se conecta com a rede. Por isso, as UBS são tão importantes, pois são os recursos mais próximos da comunidade”” assinatura=”coordenador de Atenção Primária da Saúde, Fernando Erik Damasceno” esquerda_direita_centro=”centro”] Seis equipes de Saúde da Família que trabalham na unidade são responsáveis por atender as dezenas de milhares de pessoas por mês esperadas no local. Da dor de dente aos problemas mais sérios – infarto, por exemplo – a nova UBS está apta para resolver as urgências de quem procurar um profissional de qualidade. [Olho texto=”“Em um momento em que a saúde pública tanta necessita, gostaria de reafirmar a alegria da Ambev em poder, por meio do programa Brasília Vida Segura, reforçar nosso compromisso com a saúde do Distrito federal”” assinatura=”Rodrigo Moccia, diretor institucional da Ambev” esquerda_direita_centro=”centro”] “A atenção primária é a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS). Tudo se inicia aqui e, depois, se conecta com a rede. Por isso, as UBS são tão importantes, pois são os recursos mais próximos da comunidade”, explicou o coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erik Damasceno. “Todo esse espaço renovado faz a diferença para o usuário e também para o servidor. Agora, o trabalho é resgatar o vínculo das equipes com a comunidade, que ficou por alguns meses sendo atendida na outra unidade, e mostrar que nossa UBS está pronta para recebê-la de volta”, completou a superintendente da Região Oeste de Saúde, Lucilene Florêncio. Dependências novas em folha são o retrato do capricho com que a reforma foi feita | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Parceria e investimento A UBS 8 de Ceilândia foi construída na década de 1980. O prédio antigo apresentava muitos problemas estruturais e necessitava de uma reforma. Há dois anos a Secretaria de Saúde trabalha junto à Ambev e ao Instituto Trellus – contratado para elaborar o projeto arquitetônico da UBS – providências de capacitação dos servidores e de reestruturação do espaço, para entregar à população de Ceilândia uma unidade adequadamente reformada. Segundo dados da Ambev, o valor investido na reforma foi de R$ 1,7 milhão, em que R$ 759 mil daquele valor foi empregado em engenharia de obra (o restante do dinheiro cobriu despesas como contratação de pessoal, elaboração dos projetos de engenharia e arquitetura e custos com impostos). O financiamento veio do BNDES e arcou com os custos da reposição de toda a rede hidráulica e elétrica e da troca do telhado, além da readequação da calçada e da entrada da UBS e a criação de abrigo de resíduos. Toda a unidade ganhou pintura e sinalização novas. Confira o vídeo: “Em um momento em que a saúde pública tanto necessita, gostaria mais uma vez de reafirmar a alegria da Ambev em poder, por meio do programa Brasília Vida Segura, reforçar nosso compromisso com a saúde do Distrito federal e entregar para a comunidade de Ceilândia uma nova UBS 8”, destacou o diretor institucional da Ambev, Rodrigo Moccia. O programa é um dos maiores projetos, em toda a América Latina, de promoção do consumo responsável de bebida alcoólica. São mais de 20 pessoas integralmente dedicadas a promover o consumo responsável por meio das secretarias da Mulher, de Educação, de Saúde e de Mobilidade. Estantes cheias de remédio garantem segurança da saúde da população | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Ganhos para a população Para o vice-governador Paco Britto, a entrega da nova UBS beneficia não apenas a população, mas também os servidores da saúde. “O governador Ibaneis Rocha está fazendo por todo o Distrito Federal, por cada cidade. E fazendo pela população, mas também pelo servidor”, destacou. De acordo com Paco, o ganho é de todos com a entrega de uma Unidade Básica de Saúde totalmente reformada. “Ganha a população com um novo espaço, bem melhor e com atendimento mais humanizado, porque os servidores também ganham um espaço melhor para seus atendimentos – isso só enriquece o trabalho dessa equipe fantástica que temos na saúde do DF”, completou. Membros do GDF celebraram a entrega da unidade | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O discurso do vice-governador foi reforçado pelo secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. “São 35 mil pessoas que terão uma estrutura melhor para serem atendidas e o trabalho da equipe de saúde do DF – profissionais brilhantes, inovadores, que trazem o melhor atendimento para a população”, destacou o gestor. Osnei aproveitou para frisar que a UBS reformada conta com sala de imunização que, segundo ele, consta dos planos da pasta para receber a vacinação contra o coronavírus, assim que a vacina estiver disponível no DF. A UBS possui sala de vacina abastecida e está em plena campanha de vacinação contra a poliomielite. Tal campanha foi prorrogada para manter as crianças da região integralmente imunizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado distrital Jorge Viana, que atuou na saúde pública como técnico de enfermagem e enfermeiro antes de ser eleito, destacou a importância das UBSs para a população. “Hoje percebemos o quanto o SUS é importante e quanto precisamos dele. O sistema privado não tem capacidade de atender toda a população. O SUS é nosso porto seguro da saúde. A pandemia provou isso. Se todos soubessem da importância do atendimento primário, teríamos pelo menos 50% a menos de pessoas internadas nos hospitais”, enfatizou. A importância da reinauguração da UBS 8 para a comunidade também foi reafirmada pelo administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, que elencou algumas das entregas importantes feitas pelo GDF na região administrativa. “Este é o quinto equipamento público entregue neste ano. Fora que o governador Ibaneis entregou 73 leitos que foram integrados ao Hospital Regional de Ceilândia, que atende cerca de 900 mil pessoas. Temos, ainda, a UPA 3 e uma nova UBS para serem inauguradas”, elogiou.
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UBS 8 do Gama amplia cobertura para usuários do SUS
Equipe de Saúde da Família responsável pelo atendimento à população do Residencial Santa Maria | Foto: Agência Saúde A Unidade Básica de Saúde (UBS) 8 do DVO-Gama ampliou a área de cobertura e agora também passa a atender os moradores do Residencial Santa Maria, na divisa do Distrito Federal com o estado de Goiás. A equipe de Estratégia de Saúde da Família responsável por atender à região iniciou, no dia 5 de outubro, o cadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para conhecer melhor o perfil individual e familiar dos novos pacientes. O residencial está localizado na entrada do bairro Céu Azul, em Valparaíso (GO). O objetivo da equipe é verificar o quantitativo de usuários da região para ofertar o serviço de saúde. No primeiro dia, 20 novas famílias foram cadastradas pela UBS 8. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos cadastrando esses usuários no sistema e-SUS para que eles tenham atendimento, conforme é regido. Os profissionais de saúde são divididos em duplas e vão até as residências, batendo de porta em porta, se identificam e fazem os cadastros da família e individual. Além de explicar onde é o novo atendimento, o que oferta, como é o procedimento e como funciona”, explica a gerente de Serviços de Atenção Primária n° 4 de Santa Maria, Joelma Batista Soares. Outro local de atendimento Os moradores do Residencial Santa Maria eram atendidos pela UBS 1 de Santa Maria. No entanto, após uma nova territorialização, os habitantes foram transferidos para atendimento na UBS 8 do DVO-Gama. “O grande intuito desse cadastramento é orientar e informar a estes usuários ao que de fato eles têm direito. A equipe de saúde pretende, até a primeira quinzena de dezembro, ter 95% de toda área cadastrada, com cobertura de atendimento na Estratégia Saúde da Família”, informa. A UBS 8 oferece atendimento com médico da família, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas e agentes comunitários de saúde. Na unidade há confecção do cartão do SUS, dispensação de medicações, pré-natal, acompanhamento de crescimento e desenvolvimento da criança, exame preventivo, encaminhamentos a consultas especializadas, exames laboratoriais e específicos, entre outros procedimentos. Para evitar aglomeração, as consultas são marcadas com horários espaçados na unidade. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A UBS 8 do DVO fica na Travessa do Eucalipto, área especial lote 1/4, DVO-Gama. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Um gigante: documentário homenageia 60 anos do Hospital de Base
Antigo Hospital Distrital, Base agora reúne mais de 4 mil profissionais | Foto: Secretaria de Saúde Considerado a estrela entre os hospitais públicos do Distrito Federal e um gigante por possuir a maior estrutura física, o Hospital de Base (HB) completou 60 anos neste sábado (12). A história do hospital – projetado por Oscar Niemeyer e construído simultaneamente com Brasília – ganhou mais vida em um documentário feito para homenagear a grandiosidade da unidade de saúde. A própria concepção do projeto já previa que o hospital seria diferente, um modelo para ser o centro de uma rede hospitalar com outras unidades menores. Com o primeiro nome de Hospital Distrital, o Base foi inaugurado em 12 de setembro de 1960 pelo então presidente da república, Juscelino Kubitschek, mesma data de seu aniversário e poucos meses após ter inaugurado Brasília. Assista ao documentário O Hospital de Base atende a população do DF e pessoas que vêm de várias partes do Brasil em busca de atendimento de alta complexidade. Recebe alunos de graduação em Medicina, Enfermagem e outros cursos da área de saúde, bem como profissionais graduados pleiteando vagas nos Programas de Residência Médica e Profissional. Atende, no campo de estágio, a vários convênios da Secretaria de Saúde com instituições de ensino superior e médio. Linha do tempo informa e homenageia a maior estrutura de saúde do DF | Foto: Secretaria de Saúde Em 2019, o hospital passou por uma ampla reforma administrativa, de forma a impulsionar um sistema de gestão que já era inovador. O HB passou a ser gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que tem como finalidade desburocratizar a gestão da saúde, agora baseada em metas e indicadores de resultados. A unidade passou a ter autonomia e flexibilidade para solucionar demandas e anseios da sociedade, com manutenção integral do atendimento exclusivo e gratuito aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Números expressivos A gigante estrutura funciona como uma cidade. São 54 mil metros quadrados de área construída, 695 leitos e 33 especialidades, com destaque para atendimento de trauma, oncologia e neurocirurgia. Entre janeiro de 2019 e julho de 2020 foram feitos pelo Hospital de Base aproximadamente 2,1 milhões de procedimentos de alta complexidade, 1,4 milhões de exames e procedimentos diagnósticos, 408 mil consultas e 19 mil cirurgias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quase 85 toneladas de enxoval e roupas hospitalares são lavadas diariamente no Base. No total, mais de 4 mil trabalhadores atuam na unidade, que avança a cada dia. Além disso, aproximadamente 5 mil refeições são servidas todos os dias. Ao completar 60 anos, o Hospital de Base alcança um alto nível de qualidade e maturidade para prestar mais e melhores serviços à população do Distrito Federal e de todo o Brasil. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Centro-Sul ganha ambulatório para doenças crônicas
Pacientes da região são beneficiados com centro especializado em doenças crônicas | Foto: Agência Saúde A Região de Saúde Centro-Sul * recebeu o primeiro Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), núcleo especializado em atendimento ambulatorial. A unidade começou a funcionar no Hospital Regional do Guará nesta quarta-feira (9) e amplia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a oferta de serviços especializados para os moradores da região. [Olho texto=”“O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia: cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados”” assinatura=”Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”centro”] Com atendimento multidisciplinar, o novo ambulatório é destinado para pacientes da Região de Saúde Centro-Sul classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. O atendimento aos pacientes com doenças crônicas na região já era oferecido, mas de forma não integrada. “O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia – cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados. No mesmo dia o paciente passa por diferentes especialistas, tendo em vista serem pacientes de alto e muito alto risco”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa. Com o atendimento multidisciplinar, o resultado esperado é aumentar a resolutividade regional, de modo a serem reduzidas as ocorrências de infarto, acidente vascular cerebral e amputações. “Há substancial melhora na qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas, sem aumentar custos para o sistema de saúde”, analisa a gestora. Atendimentos são agendados pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde A expectativa é de atender cerca de 60 casos novos por mês, com perspectiva de multiplicação desse número por cinco ou seis vezes nos próximos seis meses. Porta de entrada Os pacientes atendidos pelo Cedhic são encaminhados para o ambulatório pelas unidades básicas de saúde (UBSs). São as UBSs que realizam o primeiro atendimento, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco para as atenções secundária ou especializada. Ao fundo, a superintendente Flávia Costa e o diretor administrativo da Cedhic, Evilásio Sousa Ramos, ao lado da cardiologista Luciane Santoro (de jaleco) e o diretor de Atenção Secundária, Thiago Braga | Foto: Agência Saúde Esse atendimento é feito nos ambulatórios e policlínicas que funcionam em todas as regiões de saúde. Com o modelo de atendimento integrado, a expectativa é de mais adesão e continuidade no tratamento dos doentes crônicos e de acesso à rede de atenção especializada. O novo ambulatório é mais um avanço da Região de Saúde Centro-Sul na proposta de Planificação de Atenção à Saúde, projeto viabilizado pelo Proadi-SUS, do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ambulatório O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca funciona no Hospital Regional do Guará. Trata-se de uma policlínica vinculada à Gerência de Serviços da Atenção Secundária. Os atendimentos serão realizados sob forma de circuito multidisciplinar composto por especialistas em cardiologia – especialmente insuficiência cardíaca e hipertensão arterial –, endocrinologistas, enfermeiras especializadas em cuidados com “pé diabético”, atendimento psicoterapêutico, nutricional, fisioterapêutico e com assistente social. * Com informações da Secretaria de Saúde. ** A Região de Saúde Centro-Sul é formada pelas seguintes regiões administrativas: Guará, Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II.
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Ação integrada intensifica assistência social no Setor Comercial Sul
| Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília As ações integradas no Setor Comercial Sul (SCS) têm intensificado o atendimento das pessoas em situação de rua. Isso porque, além do trabalho de abordagem da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e dos atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), já prestados diariamente na região, as pessoas conseguem ter acesso a outros serviços do Governo do Distrito Federal (GDF) em um só lugar. [Olho texto=”“Além do atendimento com relação à saúde, ouvimos as histórias deles e suas demandas para tentar estimular as potencialidades de cada um”” assinatura=”Marina Esseline, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”centro”] É o que explica o gerente de Abordagem Social da Sedes, André Santoro. “O trabalho das secretarias é diário, mas a iniciativa conjunta do governo local facilita e acelera a prestação de serviços às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em vez de irmos de órgão em órgão para resolver as demandas, conseguimos resolver tudo em um só lugar”, destaca. É o caso de Rodrigo Cardoso, 42 anos. Ele decidiu aceitar o tratamento para a dependência de álcool no Caps do SCS. “Se eu soubesse que aqui eu seria tão bem tratado, já teria vindo há muito tempo”, confessa Rodrigo, que mora há 30 anos pelas ruas de Brasília. “Não sinto mais vontade de beber e vou conseguir acabar com o vício”, promete. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Ele também vai aproveitar a força-tarefa do GDF, em andamento desde a semana passada, para tirar documentos como identidade e CPF. Também diz estar disposto a fazer o Cadastro Único (CadÚnico), procedimento que dará acesso a serviços públicos essenciais. Abordagem Porta de entrada para a assistência social, a abordagem desenvolvida por profissionais da Sedes é uma das principais formas de direcionar ao Caps essas pessoas em situação de vulnerabilidade. “A gente conversa para conhecer a história daquela pessoa e criar um vínculo. Depois encaminhamos, de acordo com a necessidade de cada um, para serviços como o Caps, por exemplo”, explica Santoro. O Caps é um serviço especializado em saúde mental do Sistema de Único de Saúde (SUS). Cada unidade tem uma equipe interdisciplinar composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, terapeuta ocupacional, assistente social e farmacêutico. Hoje, 18 unidades espalhadas por várias regiões administrativas da capital atendem desde jovens a adultos. No Caps do Setor Comercial Sul há 12 leitos – seis deles disponíveis em razão da pandemia de Covid-19 –, salas, enfermaria, copa, consultórios e banheiros. A terapeuta ocupacional Marina Esseline explica que a adesão das pessoas é voluntária, ou seja, com o consentimento da pessoa, e sempre há profissionais disponíveis para fazer o atendimento. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “A pessoa vem quando sente necessidade, quando há uso abusivo de álcool, drogas, por exemplo. Além do atendimento com relação à saúde, ouvimos as histórias deles e suas demandas para tentar estimular as potencialidades de cada um. Depois orientamos para que eles tenham uma vida com independência e autonomia”, comenta. Várias ações Na primeira semana da iniciativa conjunta do GDF foram realizados 574 atendimentos entre segunda (24) e sexta-feira (29). O mutirão segue no local até a próxima sexta (4) e a intenção do GDF é expandir a iniciativa para outras regiões administrativas. São várias ações oferecidas para a população carente, como a abordagem social feita por equipes da Sedes, o Cadastro Único (CadÚnico) para receber benefícios sociais do GDF e o acolhimento para dependentes químicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As pessoas em situação de vulnerabilidade social também podem realizar testes para Covid-19 e exames para hepatite B, HIV e sífilis, bem como emitirem gratuitamente carteira de identidade, CPF e carteira de trabalho e serem encaminhadas às vagas de emprego. As mulheres podem receber atendimento psicossocial na Unidade Móvel de Atendimento. Os serviços contam com a participação das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), de Justiça e Cidadania (Sejus), da Mulher, da Saúde, de Segurança Pública e do Trabalho, além das companhias de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Energética de Brasília (CEB) e de Saneamento Ambiental (Caesb), entre outros.
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DF tem seu primeiro Ambulatório Trans credenciado pelo SUS
Unidade oferece serviços como endocrinologia, enfermagem, ginecologia, psicologia, medicina de família, psiquiatria e terapia ocupacional | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Ambulatório Trans do Hospital Dia, na 508/509 Sul, teve uma importante conquista no início deste mês. A unidade, que atende à população trans de DF e Entorno, foi credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela Secretaria de Saúde e passa a receber repasses do Ministério da Saúde para tal tipo de atendimento. Um caminho cada vez mais próximo para a institucionalização de um serviço repleto de peculiaridades. O último levantamento feito pelo hospital aponta que cerca de 500 pacientes estão em atendimento. Desses, 207 são da faixa etária até 25 anos, 87 % são do Distrito Federal, 10% provenientes do Entorno e 3% de estados próximos. [Olho texto=”“A habilitação é muito importante, pois com ela teremos condições de receitar, por exemplo, hormônios usados no processo de afirmação de gênero, para o que não somos autorizados ainda”” assinatura=”Luiz Fernando Castro, idealizador do ambulatório” esquerda_direita_centro=”centro”] No local está disponível uma série de serviços médicos, como endocrinologia, enfermagem, ginecologia, psicologia, medicina de família, psiquiatria e terapia ocupacional. Todos especializados para o processo transexualizador. Ou seja, uma verdadeira rede de apoio à pessoa que busca sua identidade de gênero. Além da inauguração, em si, de serviços que passam a ser financiados pelo SUS, outras questões poderão ser trabalhadas a partir de agora: o desenvolvimento da linha de cuidado e a hierarquização dentro do próprio sistema de saúde, além do reconhecimento e do encaminhamento dos usuários para acolhimento. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Um espaço que mudou a vida de Caleb Carvalho, 28, um rapaz trans que frequenta o Hospital Dia há dois anos. Caleb veio de Teresina há 15 anos com a mãe, passou por uma série de conflitos de gênero e, com o apoio da família, foi amparado na unidade de saúde. Lá ele se consulta, regularmente, com endocrinologista e ginecologista, realiza exames e já fez terapia com psicólogos. Hoje esteve no ambulatório para buscar as receitas médicas. Além do cuidado médico, ele se reconheceu no local. “É o primeiro hospital que me reconheceu como homem e me tratou como homem. Aqui tive tudo: terapia em grupo, contato com jovens da minha idade, todo o atendimento médico. Hoje sou feliz e juro que não esperava isso de um hospital público”, relata. Luiz Fernando Castro estima que existam apenas 22 ambulatórios trans especializados em todo o Brasil | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O lamento do jovem, por agora, é que o ambulatório esteja com a maioria dos atendimentos no formato on-line, em virtude da pandemia de Covid-19. Apenas as especialidades de endocrinologia e psiquiatria estão divididas entre presenciais e à distância. As consultas ginecológicas foram suspensas temporariamente. Próximos passos Médico da família e um dos idealizadores do ambulatório, Luiz Fernando Castro reconhece o avanço, mas lembra que há os próximos passos a serem dados. “Com o credenciamento, temos um dos requisitos para a habilitação junto ao Ministério da Saúde. A habilitação é muito importante, pois com ela teremos condições de receitar, por exemplo, hormônios usados no processo de afirmação de gênero, para o que não somos autorizados ainda”, explica. Caleb Carvalho: “É o primeiro hospital que me reconheceu como homem. Hoje sou feliz e juro que não esperava isso de um hospital público” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Luiz Fernando Castro estima que existam apenas 22 ambulatórios trans especializados em todo o Brasil – ainda assim, no contexto em que apenas metade é habilitada no SUS. Nesta semana uma equipe da Secretaria de Saúde vistoriou o local para elencar todo o serviço prestado e produzir relatório a ser encaminhado ao Ministério da Saúde. Trata-se de um pré-requisito importante para o processo de habilitação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguir o credenciamento foi muito importante para a institucionalização do serviço de atenção aos nossos pacientes. Isto é, possuirmos uma linha de cuidado que vai desde o primeiro acolhimento até os procedimentos médicos para a afirmação de gênero”, explica a enfermeira da unidade, Leidiany Paz. Localizado na W3 Sul, a unidade atende à população trans desde agosto de 2017, em suas necessidades específicas, e ainda funciona como referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento. O ambulatório funciona de segunda a quinta-feira, das 7h às 12h, e das 14h às 16h. Às sextas-feiras o atendimento é somente no período matutino.
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Pioneiro em cirurgia de diabetes, DF atende 1,4 mil pacientes
Cirurgia é indicada para tratamento de diabetes tipo 2 | Foto: Agência Brasília / Arquivo O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a realizar a cirurgia metabólica para o diabetes na rede pública de saúde. Desde julho de 2019, quando o procedimento passou a ser feito na capital federal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 14 pacientes já fizeram a operação e outros 1,4 mil estão sendo preparados para se submeter à intervenção que controla a doença, quarta causa de mortes no Brasil. As primeiras cirurgias foram realizadas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), mas o hospital de referência é o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Todos os procedimentos passarão a ser feitos lá quando acabar a pandemia de Covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A operação é indicada para quem tem diabetes tipo 2, quando o pâncreas não produz insulina suficiente para manter as taxas de glicose normais no sangue. Trata-se de uma doença adquirida e, normalmente, está relacionada a sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados. Se o pâncreas do paciente não funcionar mais – o que acontece quando a pessoa nasce com diabetes ou fica muitos anos sem procurar tratamento –, a cirurgia não é indicada. “Não mexemos no pâncreas durante a intervenção. Ela é feita no estômago e no intestino de forma a modificar o trânsito do alimento, fazendo com que o organismo absorva menos glicose, o que já diminui os índices glicêmicos. Isso também estimula a produção de insulina pelo pâncreas”, explica o médico Renato Teixeira, coordenador do Serviço de Cirurgia Metabólica da Secretaria de Saúde. “Se o pâncreas não produz insulina a cirurgia não adianta”, salienta. O objetivo do procedimento é controlar o diabetes. Renato Teixeira afirma que a grande maioria dos pacientes não precisa usar mais medicamentos após o procedimento, seja insulina ou remédios orais. “Em um pequeno percentual ainda é necessário o uso de medicamentos. Mas tem paciente que toma medicamentos e mesmo assim a glicose não fica sob controle. A cirurgia é para esses”, diz. “Porque o grande perigo do diabetes é essa falta de controle, que pode levar o paciente à morte”, ressalta. Risco de morte A taxa de glicose normal, medida em jejum, pode variar entre 70 e 100. Se a glicemia em jejum der acima de 140 por mais de uma vez ou for acima de 200 uma única vez o paciente já é considerado diabético. A glicemia de jejum costuma ser feita em campanhas contra o diabetes por ser mais simples. Basta furar o dedo. Mas, diagnósticos normalmente são feitos depois de um exame chamado dosagem de hemoglobina glicada, que estabelece um parâmetro melhor, pois faz uma média de três meses da taxa. Glicemia acima de 300 pode tornar o sangue muito ácido e causar cetoacidose diabética, o que pode levar o paciente ao coma e à morte. Preparação psicológica Assim como a bariátrica, a cirurgia metabólica exige uma preparação dos pacientes por uma equipe multidisciplinar, o que costuma levar cerca de oito meses. Nesse período é preciso ter acompanhamentos de cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e até psiquiatras. “É semelhante à bariátrica. O paciente diabético deve seguir uma dieta especial, seja ele operado ou não. Mesmo depois da cirurgia ele deve ter uma alimentação balanceada e extremamente controlada”, diz o coordenador de cirurgias metabólicas. Saiba mais A cirurgia metabólica é um tratamento para diabetes autorizado pelo Conselho Federal de Medicina em 2017. Até o ano passado, porém, o procedimento era feito apenas em hospitais particulares. O DF é pioneiro a esse respeito: foi a primeira unidade da Federação a fazer a operação na rede pública. Atualmente, pelo menos mais três estados – Bahia, São Paulo e Paraná – também fazem a cirurgia pelo SUS. Pacientes interessados em se submeter à cirurgia metabólica devem procurar, inicialmente, uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O médico clínico pode encaminhar para o tratamento depois de avaliar o paciente. A Secretaria de Saúde vai promover, dia 11 de julho, um webinar (transmissão via internet) para comemorar o primeiro ano de experiência com a realização das operações. Ele terá a participação de médicos da França, dos Estados Unidos, de São Paulo e do Paraná, além da equipe do DF. O link da transmissão será divulgado para os médicos da família e para os que tratam pacientes com a doença. Nesta sexta (26), é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, data que surgiu em parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar os brasileiros sobre a doença, que afeta 10% da população de todo o mundo.
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UBS 7 faz primeira reunião de grupo de hipertensão e diabetes do ano
| Foto: Saúde-DF / Divulgação A Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 de Taguatinga iniciou o ano dando continuidade aos cuidados de pacientes portadores de doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Nesta sexta-feira (17), as equipes Laranja e Prata reuniram cerca de 40 pacientes para dar instruções, realizar avaliações e marcar consultas, conforme a necessidade de cada um. Os grupos que integram o Programa de Hipertensão e Diabetes (HiperDia) se encontram a cada 15 dias para acompanhamento. Além disso, os pacientes ainda recebem visita domiciliar uma vez por semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Compostas por enfermeiros, técnicos de Enfermagem e nutricionista, as equipes orientam seus pacientes de forma individualizada e coletiva. Nesses encontros de acompanhamento são feitas orientações sobre doenças crônicas, como pé diabético, além de avaliação e preenchimento da caderneta do idoso. Os pacientes também recebem orientações sobre alimentação saudável, entre outros assuntos. Quando necessário, o paciente já sai com o retorno da consulta médica marcado. O acolhimento inclui uma avaliação sobre pé diabético. “O objetivo é atualizar a situação clínica dos pacientes. Ensinamos sobre as patologias diabetes e hipertensão didaticamente, orientamos sobre os cuidados diários, fazemos o monitoramento e os cuidado com os pés dos diabéticos. Isso contribui para a fidelização dos pacientes junto à sua equipe de referência e garante a continuidade dos cuidados e do tratamento”, explica a enfermeira Cleia Mirtes da Silva Pinto. Hiperdia O programa se destina ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa HiperDia permite gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes. | Foto: Saúde-DF / Divulgação O Brasil é o quarto país com maior número de diabéticos no mundo, segundo o International Diabetes Federation (IDF), perdendo para China, Índia e Estados Unidos. São 12,5 milhões (7%) de brasileiros afetados, conforme os dados do Ministério da Saúde. A estimativa é de que, até 2045, a doença atinja 522 milhões de brasileiros. Já a hipertensão atinge 35% da população brasileira, estima o Ministério da Saúde, mas metade nem sabe disso. Ambas as doenças precisam de tratamento e acompanhamento constantes para evitar o agravamento e as complicações que podem levar à morte. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Na Hora divulga plataforma de monitoramento de consultas do SUS
Novo sistema será replicado nas sete unidades do Na Hora | Foto: Secretaria de Justiça / Divulgação O Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto vai ganhar novos serviços para melhorar a comunicação com a população e facilitar a vida dos que esperam por uma consulta ou um exame do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma das ações será a veiculação de mensagens, nos monitores do Na Hora, divulgando o serviço de Acompanhamento de Solicitações de Acesso aos Serviços de Saúde (Asass). A plataforma permite ao cidadão saber seu posicionamento na espera por exames ou consultas. A inauguração do novo serviço será na unidade da Rodoviária nesta sexta-feira (20), às 10h. O novo sistema será replicado nas demais seis unidades. Os monitores do Na Hora também veicularão mensagens lembrando aos usuários a importância de que mantenham seu cadastro, principalmente os dados referentes a telefones celulares, atualizados junto à Secretaria de Estado da Saúde. Outra ação será a colocação de banners nas instalações do Na Hora, divulgando o serviço de Acompanhamento de Solicitações de Acesso aos Serviços de Saúde. Além disso haverá distribuição de folders divulgando o serviço Asass a todos os usuários que receberam senha de atendimento nas instalações do Na Hora. * Com informações da Secretaria de Justiça
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Coordenação do PlanificaSUS é ampliada no DF
Nova composição conta com membros da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde e da Política Nacional de Humanização | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Com o objetivo de integrar ações de vários setores da Secretaria de Saúde, mais gestores da pasta passaram a compor o Grupo Condutor Central que coordena a implementação do programa Planificação da Atenção à Saúde do Distrito Federal (PlanificaSUS). A nova formação foi publicada no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (11). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A publicação oficializa a nova composição, que agora conta com representantes da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde e da Política Nacional de Humanização. Com eles, a ideia é melhorar o desenvolvimento do PlanificaSUS, responsável pela organização do sistema de saúde e do fluxo de assistência entre as atenções Primária e Secundária. “A ideia é deixar o grupo mais integrado e participativo, trazendo outros planos para dentro da planificação. Um exemplo é o da Vigilância à Saúde, que possui ações estratégicas com foco no enfrentamento a doenças crônicas e que podem ser inseridas no PlanificaSUS”, explicou a coordenadora da Atenção Secundária e Integração de Serviços da Secretaria de Saúde, Eliene de Sousa. Início A planificação dos serviços de saúde começou de forma piloto no fim de 2016, na Região de Saúde Leste. Desde então, a iniciativa tem apresentado resultados significativos. Entre eles a redução de 50% dos pacientes que sofriam de acidente vascular cerebral (AVC). Com o sucesso da iniciativa, a planificação foi ampliada neste ano para as regiões de saúde Centro-Sul, Sudoeste e Central, com previsão de expansão para Sul, Norte e Oeste em 2020. O programa é desenvolvido por meio de oficinas, workshops e atividades complementares com servidores no âmbito do Distrito Federal. Seminário Além do DF, outras vinte unidades da Federação também ampliaram o PlanificaSUS. Para apresentar os resultados desta medida, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) promove em Brasília, nesta semana, o II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde, com o tema “Desafios do SUS e a Planificação da Atenção à Saúde”. No evento, representantes da Região de Saúde Leste apresentaram o caso de um paciente no painel Usuário do SUS: as primeiras evidências. Ele falou da sua experiência na atenções Primária e Especializada, além da melhora que teve em sua saúde e autoestima. Na ocasião, a gestora e endocrinologista Érica Correia Garcia mostrou as estratégias deste ano para que a planificação atinja o maior número de pacientes e proporcione mais efetividade. “O trabalho em redes de atenção à saúde, proativo, integrado, focado na pessoa e na família e voltado para a promoção e manutenção da saúde é a solução para melhorar a qualidade de vida dos usuários”, destacou. O seminário, realizado no Centro de Convenções do Parque da Cidade, termina nesta quarta-feira (11). * Com informações da Secretaria de Saúde
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Integração de modelos de assistência em saúde pública é tema de workshop
Secretaria de Saúde tem se mobilizado para implantar o projeto “A organização da Atenção Ambulatorial Especializada em rede com a Atenção Primária à Saúde”, o PlanificaSUS | Foto: Mariana Raphael / Secretaria de Saúde A Região de Saúde Centro-sul encerrou, nesta terça-feira (3), o segundo workshop do projeto PlanificaSUS. Foram dois dias com 300 profissionais das atenções primária e secundária discutindo territorialização e gestão de base populacional. No fim da tarde, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, esteve no encontro para falar da importância do engajamento dos profissionais nesse trabalho. “A partir do PlanificaSUS a região poderá fazer a integração da atenção primária com a secundária. Parece uma coisa simples, mas não é. É preciso um trabalho para mudar o perfil do profissional em cima de processos pré-estabelecidos. Só teremos sucesso se houver comprometimento de todos nesse sentido”, observou Okumoto. O encerramento da parte teórica foi feito com dois médicos de família. Entre outras questões, eles falaram sobre sites com estimativa populacional que ajudam na territorialização e sobre a experiência de uma das equipes da UBS 3 do Guará II. Nestas quarta e quinta-feira os profissionais seguem para atuação in loco. Projeto A Secretaria de Saúde tem se mobilizado para implantar o projeto “A organização da Atenção Ambulatorial Especializada em rede com a Atenção Primária à Saúde (PlanificaSUS)”. O objetivo é consolidar o modelo de atenção para atender às necessidades de saúde da população, bem como integrar as ações da atenção primária e da atenção ambulatorial secundária e, desta forma, melhorar os resultados do Sistema Único de Saúde (SUS). O termo de adesão assinado no início deste ano prevê a realização de seis workshops. O primeiro, realizado em agosto, tratou da integração entre atenção primária e secundária. Outros quatro encontros devem ser realizados até dezembro de 2020. Desafio A necessidade de mudanças significativas no processo de trabalho em saúde pressupõe a elaboração de um novo perfil profissional, fundamentado no desenvolvimento e na avaliação de competências. Por isso, o PlanificaSUS poderá contribuir para a organização da atenção primária e da atenção ambulatorial especializada, na perspectiva do fortalecimento das Redes de Atenção à Saúde, por meio dos Modelos de Atenção às Condições Crônicas. O formato adotado para vislumbrar novos horizontes são os workshops temáticos, com base na construção social da atenção primária à saúde, a fim de fortalecer a estrutura atual. O projeto é viabilizado pelo Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), por meio do Hospital Israelita Albert Einstein, implantando a metodologia de Planificação da Atenção à Saúde (PAS) elaborada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). * Da Agência Saúde
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Servidores da Saúde são capacitados em curso de atualização em atenção domiciliar
Arte: Rafael Ottoni / Secretaria de Saúde Aproximadamente 50 servidores da Secretaria de Saúde participam, nestas segunda (2/9) e terça-feira (3/9), do curso Atualização em Atenção Domiciliar – 2019, realizado pelo Núcleo de Atenção Domiciliar (Nrad) do Gama. Os temas do curso incluem legislação, cuidados paliativos, atividade terapêutica, princípios e perfil do profissional da área. O objetivo é capacitar os novos servidores que compõem a equipe multiprofissional, além de renovar o conhecimento dos mais experientes com relação às últimas normas que redefiniram o setor no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) – tanto a Portaria Distrital n° 55/2018, que prevê mais critérios de complexidade dos pacientes atendidos em domicílio, como a Portaria do Ministério da Saúde nº 825/2016, que atualiza as equipes habilitadas. “Estamos treinando os novos profissionais e reciclando os antigos, sendo eles servidores das mais diversas áreas da Saúde. Queremos adequá-los totalmente às portarias. Serão dois dias de curso, das 8h às 18h”, informou a chefe do Nrad do Gama, Jamila Abdelaziz. Atualmente, a Secretaria de Saúde conta com 17 equipes multiprofissionais de atenção domiciliar, nove delas multiprofissionais de apoio em funcionamento no Distrito Federal, distribuídos em 11 núcleos regionais de atenção domiciliar, nas sete regiões de saúde. Avanço Em dezembro de 2018, o Serviço de Atenção Domiciliar do Distrito Federal foi selecionado para participar do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde. “Esta atualização será uma preparação para o Proadi-SUS, em que teremos as capacitações para alta complexidade”, informou Jamila. A participação se estende até dezembro de 2020, dentro do Projeto Complexidade do Cuidado na Atenção Domiciliar, sendo matriciado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (Haoc). “A ideia é que o projeto permita uma melhora na qualificação dos profissionais, na implantação e no desenvolvimento de ações assistenciais antes não realizadas no domicílio, bem como uma melhora no cuidado e na assistência aos pacientes por nós oferecidos”, destacou a chefe do Nrad do Gama. Atenção domiciliar A internação domiciliar é uma modalidade de atenção substitutiva à internação hospitalar, caracterizada por ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção da saúde prestadas em domicílio como forma de garantir a continuidade dos cuidados. Cerca de 900 pacientes são atendidos em casa pela equipe multiprofissional no DF, além de outros 1.200 que recebem oxigenoterapia domiciliar. Para ser admitido no Programa de Atenção Domiciliar é preciso observar alguns critérios e o principal deles é estar em estabilidade clínica. * Da Agência Saúde
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Doação de monitores e desfibriladores reabrirá dezenas de leitos em hospitais do DF
Secretário de Saúde, Osnei Okumoto anuncia a reabertura de quatro leitos no Hospital Regional do Gama a partir da doação dos aparelhos | Foto: Mariana Raphael / Saúde-DF A Secretaria de Saúde recebeu, nesta quarta-feira (28), a doação de 80 monitores e 47 desfibriladores do Ministério da Saúde, por meio da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Os equipamentos permitirão a reabertura de leitos de UTI e fortalecerão a estrutura de todos os centros obstétricos da rede pública de saúde do Distrito Federal. “No DF teremos a possibilidade de abrir de 47 a 50 leitos de UTI, que apenas aguardavam esses equipamentos para voltar a funcionar. Já temos o levantamento das unidades que irão receber e a primeira é o Hospital Regional do Gama, onde serão reabertos quatro leitos”, anunciou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Além do Hospital Regional do Gama, na primeira etapa de entregas serão contemplados o Hospital da Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá), onde serão reabertos cinco leitos, e o Hospital Materno Infantil de Brasília, com a reabertura de quatro leitos pediátricos. “Depois de patrimoniados, os equipamentos também irão para todos os centros obstétricos da rede, sendo dois monitores e um desfibrilador para cada”, adianta a gerente de Serviços de Terapia Intensiva da Secretaria de Saúde, Sâmara Godeiro. Parceria A doação dos equipamentos é feita em parceria que visa ampliar o acesso a medicamentos e produtos para saúde considerados estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do fortalecimento do complexo industrial do país. O objetivo principal é fomentar o desenvolvimento nacional para reduzir os custos de aquisição dos medicamentos e produtos para saúde que atualmente são importados ou que representam um alto custo para o SUS. “No DF teremos a possibilidade de abrir de 47 a 50 leitos de UTI, que apenas aguardavam esses equipamentos para voltar a funcionar”, anunciou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto | Foto: Mariana Raphael / Saúde-DF No caso dos monitores e desfibriladores os equipamentos vêm por meio de um termo de compromisso assinado com a Universidade Estadual da Paraíba. “Em 2013, assinamos contrato com o Ministério da Saúde e também com uma empresa privada. A duração é de cinco anos e, depois deste período, a empresa terá de nos passar a tecnologia para que possamos fabricar os equipamentos”, conta a coordenadora administrativa do Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde da Universidade Estadual da Paraíba, Kátia Galdino. Depois dos trâmites burocráticos, a primeira compra de equipamentos aconteceu em agosto de 2017 e a entrega foi feita no final daquele mesmo ano. “Na primeira etapa conseguimos um contrato de R$ 15 milhões e entregamos a seis estados. Posteriormente, conseguimos outro contrato, no valor de R$ 40 mil, e contemplamos 17 estados e o Distrito Federal”, comemora a coordenadora. Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 foram adquiridos 828 monitores e 457 desfibriladores para distribuição em todo o Brasil. Entrega De acordo com o coordenador geral de Atenção Hospitalar e Domiciliar do Ministério da Saúde, Rafael Leonardo Mendonça, a escolha dos estados que receberiam os equipamentos decorreu de mapeamento da necessidade de cada região pelos produtos. “Perguntamos aos estados e ao DF qual a necessidade deles e estamos tentando atender de acordo com o orçamento do Ministério da Saúde, priorizando aqueles com mais necessidade. Até o fim deste ano pretendemos contemplar todo o país com uma quantidade. Para aqueles que necessitarem de mais [peças], voltaremos no próximo ano com outras entregas”, adiantou. * Da Agência Saúde
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Segunda edição do Mulheres pelo DF tem ações voltadas a pacientes com câncer
Iniciativa do GDF, programa capitaneado por Mayara conta com a parceria da iniciativa privada e de influenciadores | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O programa Mulheres pelo DF levou informações e ações voltadas para a autoestima a pacientes com câncer nesta terça-feira (27). Primeira-dama da capital, Mayara Noronha comandou uma roda de conversa com médicos especialistas durante a segunda edição do evento, que durou toda a tarde no shopping DF Plaza, em Águas Claras. O projeto contou com a parceria de empresários que montaram uma área especial de acolhimento com oficinas de massagem, de maquiagem, de amarrações de lenços e de empoderamento. Iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), o encontro contou com parceria da iniciativa privada e de influenciadores. “O projeto foi idealizado para aproximar a sociedade no esclarecimento de vários temas. O primeiro tratou do empoderamento de mulheres que passam pela violência doméstica. Hoje, resolvemos dar atenção às mulheres que passam ou passaram pelo câncer, e todas as suas famílias. É uma doença que não escolhe classe social, sexo, idade”, destacou a primeira-dama. [Olho texto=”Nosso papel na terra é ser solidário. Vamos ser solidários juntos” assinatura=”Mayara Noronha, primeira-dama do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa foi lançado em março com objetivo de dar conhecimento, capacitação, empoderamento e autoestima às mulheres da capital. O trabalho percorre as regiões administrativas com debates, oficinas e ações de acolhimento. A ideia é que as conversas resultem em políticas públicas voltadas para o gênero feminino. Desta vez elas ganharam almoço, com a presença das deputadas federais Flávia Arruda e Celina Leão, receberam massagem, aprenderam a se maquiar e a usar lenços, receberam informações da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A primeira-dama abriu as portas de seu gabinete, no Palácio do Buriti, para receber propostas e projetos, como forma de instituir uma política pública que atenda às pacientes com câncer do Distrito Federal. “Nosso papel na terra é ser solidário. Vamos ser solidários juntos”, exortou. Roda de conversa O encontro também contou com uma roda de perguntas e respostas com três médicos do HRT. Os oncologistas Márcio Almeida e José Lucas Junior, além do cirurgião plástico Guilherme Cunha, foram provocados com perguntas da primeira-dama e das participantes do evento. Eles esclareceram sobre prevenção, tratamento e acompanhamento das pacientes. “Esse evento é muito importante para informar. É oportunidade de tirar dúvidas que as vezes não são possíveis em consultórios”, disse o médico José Lucas. De acordo com ele, não há uma causa específica ou culpado para o diagnóstico da doença. “São vários fatores que podem desenvolver [a doença]. Obesidade, falta de atividade física, alimentação. A gente tem que disciplinar nossa vida para prevenir”, recomenda. Experiência da advogada Raquel Carvalho, diagnosticada com câncer de mama em 2016 após o nascimento da filha, resultou na criação da ONG Vencedoras Unidas | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “No passado, o tratamento de câncer era sofrido e ficou o estigma. Temos medicamentos novos, reconstrução imediata, a mulher não sai mutilada do centro cirúrgico. Isso que ficou faz a pessoa não fazer prevenção, não procurar atendimento médico… e isso tem que acabar”, acrescenta o médico. Os doutores elencaram os quatro exames principais para prevenir: para câncer de mama, mamografia a partir dos 40 anos — ou aos 30 para pacientes com histórico familiar; para câncer de útero, papanicolau; para câncer no intestino, pesquisa de sangue oculto nas fezes; para câncer de próstata, exame de toque. “Temos sempre que orientar prevenção e diagnóstico precoce, possível com regularidade nos exames”, ressalta o oncologista Márcio Almeida. Feminilidade São registrados cerca de 14 milhões de casos novos da doença, anualmente, em todo o mundo, aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a Secretaria de Saúde, os tipos de câncer mais comuns no DF seguem o padrão nacional. Nas mulheres, o maior índice é o de mama, seguido por cólon e colo de útero. O cirurgião plástico Guilherme Cunha contou que muitas pacientes chegam ao seu consultório com medo de perder a feminilidade após o diagnóstico mais comum. “Nós entramos com a restituição para dar esperança”, diz. De acordo com ele, no HRT são feitas, diariamente, quatro mastectomias (retirada das mamas) com reconstrução imediata. Raquel Carvalho, 34 anos, foi diagnosticada com câncer de mama após nascimento da filha, em 2016. Ela fez radioterapia e passou por três cirurgias, incluindo mastectomia. “A partir do início do tratamento busquei por outras pacientes que passaram pelo que eu passaria”, conta a advogada. O encontro de experiências se tornou uma grande rede com 400 pacientes – a maioria é atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Juntas elas formam a organização não-governamental (ONG) Vencedoras Unidas e promovem encontros, bate-papos, palestras e eventos. Para ela, eventos como os que são gerados pelo programa Mulheres pelo DF são “super importantes”. “A paciente perde cabelo, perde mama, perde a própria identidade como mulher. Fortalecer a autoestima e a feminilidade contribui para o tratamento. Mostra que a beleza não se foi”, diz a advogada, revelando que, no início, chegou a usar lenços, mas assumiu a careca como individualidade. Agora, os fios voltam a crescer.
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Hospitais da região norte passarão por manutenção
Secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ouviu de pacientes, servidores e gestores locais as demandas dos hospitais. Foto: Mariana Raphael/Saúde-DF A Região de Saúde Norte, formada por Sobradinho e Planaltina, está em um processo de recuperação estrutural das unidades de saúde. Os hospitais das duas cidades estão com manutenções em andamento e outras previstas para começar ainda este semestre. A ação faz parte de um esforço do Governo do Distrito Federal para oferecer melhor assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde e condições de trabalho aos servidores. Em visita aos hospitais das duas regiões administrativas, neste sábado (24), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, inspecionou as instalações, conversou com pacientes, servidores, gestores locais e acompanhou o andamento das obras. No HRPL, unidade que conta com 161 leitos ativos, foram concluídas, recentemente, nove intervenções estruturais para a retirada de infiltrações, troca de toda a tubulação do ambulatório, reativação da lavanderia, além da entrega da reforma do bloco de internação. Nesta mesma ala, no início de setembro, será iniciada a troca do piso. “Pela segunda vez estamos fazendo uma vistoria no hospital de Planaltina para que a gente possa entender a necessidade, que vai além da execução das reformas. Estamos vendo a necessidade de equipamentos, hotelaria e recursos humanos”, frisou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, acompanhado do secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Sérgio Luiz da Costa. Em Planaltina, estão previstas, ainda, a reforma do banco de sangue e da Radiologia. Esta última área nunca passou por intervenções desde a construção, em 1978. Outro local que será contemplado é o Centro Obstétrico, onde nascem, em média, 300 crianças por mês. Haverá reformulação do espaço para garantir maior conforto às pacientes e o cumprimento das normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. LEITOS – Por meio da adequação da estrutura dos hospitais regionais de Planaltina e Sobradinho, o superintendente da Região de Saúde Norte, Ricardo Tavares, estima que mais de 50 leitos de clínica médica possam ser reabertos. A previsão foi anunciada durante visita do titular da pasta ao HRS. “Somando os dois hospitais, conseguimos, com essas reformas, mais de 50 leitos, o que representa um ganho muito grande. Conseguiremos dar uma retaguarda melhor para a UPA e para os pacientes oriundos da Atenção Primária”, explicou Tavares. As reformas a serem realizadas em Sobradinho contemplam diversos setores. O primeiro a ter alterações será a cozinha, onde são preparadas mais de mil refeições por dia. Na unidade de saúde, que possui 235 leitos, também serão feitas manutenções no telhado, no sistema de esgoto, águas pluviais, pronto-socorro e Unidade de Terapia Intensiva. “Nós temos um levantamento, dentro de um planilhamento, de tudo o que precisa ser feito. A liberação da empresa para a realização dessas manutenções está prestes a acontecer, possivelmente nesta próxima semana”, concluiu Okumoto, após ouvir a demanda dos pacientes. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Instituto de Saúde Mental receberá melhorias
“Viemos para identificar as necessidades e definir o que podemos fazer de imediato para melhorar as condições de atendimento desses pacientes”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto | Foto: Divulgação / Saúde-DF Um lugar amplo e arborizado abriga o Instituto de Saúde Mental (ISM), onde se encontram o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Riacho Fundo, um ambulatório e a Casa de Passagem. Este local foi visitado pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, nesta sexta-feira (16), ao lado da secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Renata Rainha, e representantes da área de infraestrutura da pasta. Na ocasião foram discutidas as reformas e revitalizações de que o espaço necessita. Os gestores locais apresentaram ao secretário os trabalhos realizados pelos pacientes da oficina do Caco Terapêutico, que ficam expostos no ISM. Também foi visitado o borboletário de papel, onde Okumoto deixou a sua mensagem representando o seu sentimento do dia. Outro lugar visitado foi a Querência dos Maragatos, que, em formato de galpão, abriga atividades em grupo como yoga e outras práticas integrativas. “Viemos para identificar as necessidades e definir o que podemos fazer de imediato para melhorar as condições de atendimento desses pacientes. Estas obras serão realizadas no conjunto de ações que a pasta está fazendo neste segundo semestre para melhor a infraestrutura dos prédios da saúde, que encontramos sucateados no início do ano”, frisou Okumoto. Cerca de 1,8 mil atendimentos são realizados por mês pelos diferentes serviços oferecidos no ISM. Os pacientes são oriundos das regiões administrativas do Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Guará e Candangolândia, Estrutural, Park Way e Sia. Nas dependências do instituto também está a Casa de Passagem, que abriga pacientes com distúrbios mentais durante o tratamento. Atualmente são 36 homens e mulheres divididos em duas casas, de acordo com o gênero. “Essas construções carecem de revitalização e adequação de alguns ambientes para proporcionarmos maior conforto aos nossos pacientes”, frisou a superintendente da Região de Saúde Centro Sul, Moema Campos. O Instituto de Saúde Mental faz parte da Rede de Atenção Psicossocial do DF e tem atendimento feito por equipes multiprofissionais desde sua fundação, em 1987. A área foi doada pelo então presidente da República à Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O local foi uma das primeiras unidades brasileiras a atender usuários no novo modelo de atenção à saúde mental, preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). * Da Agência Saúde.
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Saúde começa a fazer cirurgias de catarata por meio de clínicas conveniadas
Quantidade de cirurgias de catarata aumenta em unidades de saúde do DF | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Pacientes com catarata começaram a ser operados, nesta sexta-feira (16), em clínicas particulares conveniadas com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Inicialmente, 1,6 mil vagas foram disponibilizadas, o que corresponde a 400 pacientes encaminhados a cada uma das quatro unidades que passaram a oferecer o serviço por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma dessas pacientes é Vera Carvalho Lima, 70 anos, moradora de Taguatinga. Desde o início do ano passado ela aguardava para se submeter ao procedimento. Agora, Vera finalmente terá a oportunidade da cirurgia. “Isso é excelente. Vou fazer a cirurgia do primeiro olho e, na próxima sexta-feira, farei do outro olho. Só uma semana de espera”, elogiou, quando se preparava para ser operada ao falar com a reportagem. Diabético e com 80 anos, José Ribamar também precisava da cirurgia. No dia 26 de julho ele foi um dos primeiros 80 pacientes chamados para fazer os exames pré-cirúrgicos em uma das clínicas conveniadas. Vera Lúcia Silva, filha de José, o acompanhou e elogiou a rapidez do atendimento. “Chegamos às 10h e às 10h45 ele já entrou. A expectativa de ele voltar a enxergar é grande”, comentou a filha, que aguardava o pai sair da cirurgia. O encaminhamento para o procedimento é feito pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde a uma das conveniadas. Atualmente, a fila tem aproximadamente 2,5 mil pessoas aguardando pela operação. Rede No primeiro semestre deste ano, o Hospital Regional de Taguatinga realizou cerca de 600 cirurgias de catarata. Foram 400 no mesmo período de 2018. O Hospital Regional da Asa Norte também faz o procedimento. “Uma vez que existe uma fila grande de pacientes em espera, ter um convênio com as clínicas garante um aumento nos procedimentos e maior eficácia no atendimento aos usuários da rede pública de saúde”, comentou a médica Núbia Vanessa Lima, referência técnica em oftalmologia no Distrito Federal. De acordo com a especialista, a validade do convênio firmado com as quatro clínicas de oftalmologia é de um ano, prorrogável por até cinco anos. * Com informações da Secretaria de Saúde.
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População do DF é chamada a atualizar cartão de vacina contra doenças
A enfermeira da Secretaria de Saúde, Rosa Mossri, e o o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, detalham as ações de prevenção contra epidemias | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Moradores do Distrito Federal que não tomaram todas as vacinas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência para atualizar o cartão de vacina. A administração das doses é essencial para manter a população protegida contra diversas doenças, em especial o sarampo, no contexto em que o número de casos tem crescido em diversos locais do país. No Distrito Federal não há registros de pessoas com sarampo, de modo que o panorama é de total controle. No entanto, por precaução e com o objetivo de aumentar a quantidade de indivíduos protegidos, a pasta convoca a população a procurar uma UBS para verificar se está imunizada ou não. “Não é uma campanha. A vacina está disponível em todas as salas de vacina da rede pública do DF. Qualquer pessoa pode ir, com o cartão de vacinas ou não, para tomar a dose. O profissional de saúde vai avaliar a necessidade da dose. Porém, se a pessoa já tiver tomado a vacina, mas não sabe, e repetir, mal não fará”, explica Rosa Mossri, enfermeira da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde. As vacinas são grandes aliadas na defesa do organismo contra vírus e bactérias. No caso do sarampo, a dose necessária para prevenção é a da tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola. A cobertura vacinal de tríplice viral, no DF, de janeiro a junho, foi de 84,4%. A da tetra viral, de 83%. Os últimos casos de sarampo no DF foram registrados em 1999. Nos anos de 2011, 2013 e 2018 foram confirmados casos importados, um em cada ano. Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, de janeiro a julho de 2019 foram investigados cerca de 30 casos suspeitos de sarampo no DF, mas nenhum foi confirmado. “Como temos notícia de casos em outras regiões, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estamos fazendo um trabalho de prevenção. Estamos atuando a vigilância com os viajantes, com processo pedagógico nos aeroportos, hotéis, com material explicando sintomas e como proceder em caso de suspeita da doença”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero. Sarampo Trata-se de uma doença viral, extremamente contagiosa, transmitida por meio de fala, tosse e espirro. Ela se caracteriza, principalmente, por febre alta (acima de 38,5°C), exantema (manchas) generalizado, tosse, coriza e conjuntivite. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Complicações infecciosas agravam a doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças com menos de cinco anos de idade. Em 2018 o Brasil perdeu o certificado de país livre da circulação do vírus do sarampo, documento concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Atualmente, há vírus circulando em Roraima, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro. Esquema vacinal De 1 a 29 anos: duas doses; de 30 a 49 anos: uma dose; maior de 50 anos: não vacinar; profissionais de saúde: independentemente da idade, administrar duas doses, conforme a situação vacinal encontrada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Atualização Na dúvida sobre qual vacina foi administrada, ao analisar a caderneta de vacinação (dupla viral, tríplice viral, tetra viral ou sarampo monovalente), pela impossibilidade de decifrar a dose administrada ou pela falta de registro da dose administrada, orienta-se administrar dose de tríplice viral conforme a idade do indivíduo. Em muitos casos, especialmente de cadernetas de vacinação da década de 1990, aparece o registro da dose no campo “contra sarampo”, sem especificação sobre qual vacina foi administrada. Nestes casos, em que não há certeza sobre se foi administrada a vacina tríplice viral ou a tetra viral, o correto é administrar a tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 1992 foi realizada uma campanha de vacinação contra sarampo, com a vacina sarampo monovalente. Esta dose não deve ser considerada, nem substitui a tríplice viral, caso em que se deve administrar a dose da tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 2008 foi realizada uma grande campanha de vacinação com a vacina dupla viral (sarampo e rubéola). Esta dose não pode ser considerada como dose da vacina tríplice viral. Portanto, se o indivíduo até 29 anos tiver uma dose de dupla viral e uma dose de tríplice viral, administrar uma dose de tríplice viral. No indivíduo de 30 a 49 anos que só tiver registro da dupla viral, administrar uma dose de tríplice viral.? * Com informações da Secretaria de Saúde.
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Lei inclui cirurgia para diabetes do tipo 2 como opção de tratamento no DF
O governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei n° 6.343/2019, aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que estabelece a inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) da cirurgia metabólica como opção de tratamento para pacientes com diabetes do tipo 2. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal? (DODF) desta sexta-feira (2). “O serviço era feito, mas não havia uma norma que o regulamentasse. Agora, a lei garante a continuidade do trabalho e o tratamento cirúrgico aos pacientes. A princípio, continuará sendo feito no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A depender da demanda, pode se espalhar para outras unidades da rede pública”, explicou o coordenador do Serviço de Cirurgia do Diabetes do DF, Renato Alves Teixeira. O especialista ressalta que a cirurgia metabólica só pode ser realizada em pacientes com diabetes do tipo 2 que não tenham respondido ao tratamento convencional contra a doença. O primeiro procedimento desse tipo no SUS foi realizado no Hran, em 25 de junho, tornando o Distrito Federal pioneiro no Brasil. Desde então, mais de 500 pacientes foram atendidos na unidade hospitalar, segundo o coordenador. “Depois que fizemos o serviço, especialistas da Bahia, Amazonas, Goiás e Mato Grosso já nos visitaram para conhecer o trabalho. A ideia é que eles utilizem nosso serviço como projeto-piloto em seus estados”, informou Teixeira. Conforme a publicação no DODF, os critérios de indicação, elegibilidade, contraindicação, técnicas cirúrgicas e acompanhamento pós-operatório são definidos pela Secretaria de Saúde do DF, de acordo com os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas padronizados e pactuados. Entre eles é possível destacar: o diagnóstico comprovado da doença, excluído a do tipo 1; comprovação de que o tratamento clínico não surtiu efeito contra a doença por dois anos; ter até 70 anos de idade; e exclusão de contraindicações, como doenças que possam afetar, de alguma forma, a recuperação pós-operatória. Procedimento Na cirurgia metabólica, considerada minimamente invasiva, o estômago é cortado em duas partes. Depois, o intestino é cortado em forma de Y e uma dessas partes é ligada ao estômago. Assim, o alimento é desviado para mais próximo do final do intestino. Lá, é produzida a substância incretina, que atua no pâncreas e o faz produzir insulina mais rápido, reduzindo os níveis de glicose no sangue. O objetivo do serviço é oferecer uma opção segura e efetiva ao paciente não obeso grave, antes que venha a falecer ou ter sequelas com a falta de efetividade do tratamento clínico. Entre as complicações relacionadas à doença é possível citar cegueira, infarto e insuficiência renal, entre outras complicações. As vantagens da cirurgia incluem: um controle efetivo dos níveis de glicemia; diminuição da mortalidade, das doenças renais, da cegueira, de amputações e dos custos para o SUS; na maioria dos casos, representa a retirada dos medicamentos, incluindo insulina; além do aumento na qualidade de vida do paciente e sua reinserção na vida social saudável. “Antes, só existia o tratamento clínico para esses pacientes, com uso de medicamentos e mudança dos hábitos de vida. Agora, com o avanço tecnológico, existe também a opção cirúrgica para tratar o diabetes do tipo 2”, comentou Renato Teixeira. Até há pouco tempo, a cirurgia era realizada no Brasil como pesquisa e de forma experimental, apenas na rede privada. Contudo, em 2018, o Conselho Regional de Medicina (CRM), por meio da Resolução n° 2.172, autorizou a inserção do tratamento cirúrgico para o diabetes. Diabetes É uma doença caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, sendo a primeira causa de morte não traumática no mundo. Existem o tipo 1 e o tipo 2 da doença. No tipo 1, a pessoa já nasce com ela devido a alterações no pâncreas. No tipo 2, a pessoa adquire a enfermidade devido, geralmente, à predisposição e associação à obesidade. No Brasil, a cada mil pessoas com diabetes do tipo 2, um total de 27 morrem por ano devido ao infarto do miocárdio. Metade das pessoas com diabetes do tipo 2 vai desenvolver doença renal grave. Aproximadamente, 80% das pessoas em hemodiálise têm diabetes. Além disso, um paciente, a cada dez, terá comprometimento grave da visão. A amputação é 20 vezes mais comum em pacientes com esta doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de epidemia para a doença, devido ao grande aumento no número de casos diagnosticados por ano. A OMS projeta um aumento de cerca de 70% dos registros, em 15 anos, se providências efetivas não forem tomadas. *Com informações da Secretaria de Saúde.
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Hran oferece encontro de gestantes nesta quinta-feira
Grávidas de todo o Distrito Federal poderão participar, nesta quinta-feira (25), às 14h, do encontro de gestantes promovido gratuitamente pelo Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A ação, que faz parte das diretrizes da Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, é uma forma de preparar as mamães para o parto, reduzindo a ansiedade e oferecendo as orientações necessárias para este momento especial. Enfermeiras e residentes de enfermagem do centro obstétrico, da maternidade e do banco de leite do Hran conduzirão o encontro. Psicólogos e assistentes sociais também compõem o grupo. Segundo a preceptora da residência em enfermagem obstétrica do hospital, Gerusa Amaral de Medeiros, o objetivo é passar segurança às gestantes. “Empoderamos essas mulheres. Queremos que elas saibam que o parto é um momento único”, destaca. O encontro permite tirar dúvidas com profissionais sobre todas as fases da gravidez, parto, puerpério e cuidados com o bebê. “Reforçamos ainda que o pai pode acompanhar o parto, seja normal ou cesariana”, frisa. Ao final, as participantes recebem um certificado. Acolhimento A iniciativa possibilita que as gestantes administrem melhor a ansiedade, o medo, o estresse do parto e dos cuidados iniciais do bebê. Os acompanhantes também se sentem mais seguros para auxiliar as mulheres durante todo o processo de parturição. É recomendável levar a caderneta da gestante. “Pedimos que tragam esse documento, pois realizamos uma revisão a fim de verificar se precisam de vacina, se a gravidez está classificada como de alto risco. Em caso positivo, são encaminhadas para consulta específica”, explica a enfermeira Gerusa. Outras unidades da rede pública de saúde promovem os encontros de gestantes. São eles: Hospital Materno Infantil, Hospital Regional de Ceilândia, Hospital Regional do Gama, Hospital Região Leste (Paranoá) e Casa de Parto de São Sebastião. Também são realizados na Estação do Metrô, na 102 Sul. Aberto ao público, o encontro de gestantes é realizado no Hran sempre na última quinta-feira de cada mês. Formação O Hran é uma das unidades da Região de Saúde Centro-Oeste que integram o Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice ON). Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde que se dispõe a qualificar os processos de atenção, gestão e formação relativos ao parto, nascimento, abortamento, planejamento reprodutivo e atenção às mulheres em situação de violência sexual em hospitais, por meio de um modelo baseado em evidências científicas, humanização, segurança e garantia de direitos. Rede Cegonha Estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. Tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério (28 dias após o parto). * Da Agência Saúde
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Ibaneis acompanha primeira cirurgia do Brasil pelo SUS para curar diabetes
Fotos: Breno Esaki / Secretaria de Saúde do DF A saúde pública do Distrito Federal fez história nesta terça-feira (25). O governador Ibaneis Rocha fez questão de acompanhar de perto a primeira cirurgia metabólica realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em procedimento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran; veja fotos e vídeo abaixo). Trata-se de uma espécie de cirurgia bariátrica de redução do estômago e que, desde 2017, é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma terapia de cura da diabetes mellitus tipo 2. “O grande sucesso dessa cirurgia é que ela não precisa ser feita em obesos. Ela ativa a produção de uma enzima que atua no controle do açúcar no sangue. É um conforto para aquelas pessoas que têm uma diabetes remitente, que não responde aos medicamentos”, explicou Ibaneis. O chefe do Executivo lembrou que há 5 anos passou por procedimento semelhante na rede privada de saúde. “Tive diabetes aos 29 anos. Durante 16 anos fiz uso de remédios para controle da glicemia. Mas desde que fiz a cirurgia, nunca mais usei nada, nem um remédio sequer”, relatou, passando a apontar uma série de vantagens no procedimento. “Não há necessidade de suplementação de vitaminas. A gente vive uma vida normal. Falo porque a conheço muito bem, convivo com ela há tempo.” “Essa cirurgia custou R$ 35 mil no Albert Einstein. Aqui, ela vai sair de graça”, acrescentou o governador, enfatizando o benefício que é levado ao público do Distrito Federal de agora em diante. Vídeo: Divulgação/Saúde-DF A cirurgia realizada pela manhã no centro cirúrgico do Hran foi transmitida ao vivo para autoridades, profissionais da saúde e visitantes, no auditório da unidade hospitalar. Além do governador, uma comitiva com integrantes do Executivo local e federal e até mesmo do Legislativo acompanharam os trabalhos. Entre os presentes estão o secretário de Saúde do DF, Osnei Okamoto; o presidente do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (IGES), Francisco Araújo; diretor nacional do SUS, Francisco Figueiredo; o deputado distrital Hermeto (MDB); e a diretora nacional de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Sandra Barros. “Essa cirurgia, dentro do SUS, é a primeira de muitas outras que darão certo. Isso garantirá uma expansão muito grande no atendimento em Brasília, possibilitando uma vida melhor para muitos desses pacientes”, afirmou o secretário Osnei Okumoto. Riscos A intervenção foi comandada pelo médico Renato Teixeira, coordenador do Serviço de Cirurgia do Diabetes do Distrito Federal. De acordo com ele, a paciente que protagonizou o teste pioneiro não respondia ao tratamento clínico contra a doença, que continuava a evoluir e lhe submetia ao risco de cegueira. “O GDF, de forma inovadora, e respeitando o CRM, foi o primeiro a regulamentar o procedimento no âmbito do SUS”, ressaltou Renato Teixeira. [Olho texto=”“Estamos sendo inovadores em Brasília. A cirurgia é efetiva para o diabetes, e muito segura. Com isso, podemos evitar mortes, sequelas, infarto e diminuir o custo dos medicamentos que esses pacientes usam a vida toda. Pelo Ministério da Saúde, são gastos em torno de R$ 1 bilhão somente com medicamentos”” assinatura=”Renato Teixeira, cirurgião” esquerda_direita_centro=”centro”] Renato Teixeira explicou ainda que o paciente com diabetes do tipo 2 é beneficiado quando o trânsito do alimento é desviado do estômago direto para o final do intestino. Lá, é produzida a substância incretina, que atua no pâncreas e o faz produzir insulina mais rápido, reduzindo, desta forma, os níveis de glicose no sangue. Procedimento de vanguarda Na cirurgia, considerada minimamente invasiva, o estômago é cortado em duas partes. Depois, o intestino é cortado em forma de Y e uma dessas partes é ligada ao estômago. Assim, o alimento é desviado para mais próximo do final do intestino. Antes, a cirurgia era realizada no Brasil como pesquisa e de forma experimental, apenas na rede privada. Contudo, em 2018, o Conselho Regional de Medicina (CRM), por meio da Resolução n° 2.172, autorizou a inserção do tratamento cirúrgico para o diabetes. [Olho texto=”“O que a saúde do Distrito Federal tem de melhor são seus servidores. O que faltava eram pessoas que fizessem a estrutura trabalhar em favor dos servidores. Isto, vamos fazer”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”centro”] O governador Ibaneis lembrou que o grande sucesso da cirurgia é que ela não precisa ser feita apenas em obesos, o que traz um conforto de vida a pessoas que têm diabetes remitente – agora o procedimento pode ser feito na fase inicial da doença, quando o pâncreas ainda funciona. “Vamos buscar recursos para tirar as mais de 2,5 mil pessoas da fila de cirurgia para diabetes no DF. E, certamente, essa fila vai se ampliar, quando tiverem notícias do êxito desse procedimento”, finalizou. Servidores de excelência Ainda segundo o governador, a rede pública de saúde está sendo reestruturada com reformas pontuais, aquisição de equipamentos e ainda com o redimensionamento dos insumos e medicamentos. “Queremos resgatar os servidores da saúde, que estavam abandonados. Faltava vínculo deles com a direção dos hospitais, com o secretário e também com o governador para fazer as coisas melhorarem”, afirmou. Em seis meses de gestão, o governador lembrou do esforço do governo em colocar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em pleno funcionamento, as reformas nos hospitais regionais e as contratações de novos profissionais de saúde. Vanguarda Com a criação deste procedimento, o Distrito Federal se iguala a grandes serviços e universidades internacionais. E, no Brasil, torna-se pioneiro ao realizar a primeira cirurgia desse tipo pelo SUS. O objetivo, com a criação do Serviço de Cirurgia do Diabetes, é oferecer uma opção segura e efetiva ao paciente com o tipo 2 da doença, não obeso grave, antes que venha a falecer ou ter sequelas com a falta de efetividade do tratamento clínico. Entre as complicações relacionadas à doença, é possível citar cegueira, infarto, insuficiência renal, entre outras complicações. As vantagens da cirurgia incluem: controle efetivo dos níveis de glicemia; diminuição importante da mortalidade, doenças renais, cegueira, amputações e custos para o SUS; na maioria dos casos, representa uma retirada dos medicamentos, incluindo insulina; além do aumento na qualidade de vida do paciente e sua reinserção na vida social saudável. Os resultados da cirurgia serão publicados em revistas científicas reconhecidas internacionalmente, colocando Brasília como referência e destaque no cenário mundial do tratamento cirúrgico do diabetes do tipo 2. Sobre a doença O diabetes é uma doença caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, sendo a primeira causa de morte não traumática no mundo. Existem o tipo 1 e o tipo 2 da doença. No tipo 1, a pessoa já nasce com ela devido a alterações no pâncreas. No tipo 2, a pessoa adquire a doença devido, geralmente, à predisposição e associação à obesidade. A prevalência de obesidade, no Brasil, é de 10%, afetando cerca de 450 mil pessoas no Distrito Federal e Entorno, e atingindo cada vez mais as crianças. O diabetes do tipo 2, ao contrário do que muitos pensam, tem mortalidade e sequelas maiores do que o do tipo 1. No Brasil, a cada mil pessoas com diabetes do tipo 2, um total de 27 morrem, por ano, devido a infarto do miocárdio. Metade das pessoas com diabetes do tipo 2 vão desenvolver doença renal grave. Aproximadamente, 80% das pessoas em hemodiálise têm diabetes. Além disso, um paciente, a cada dez, terá comprometimento grave da visão. A amputação é 20 vezes mais comum em pacientes com diabetes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de epidemia para a doença, devido ao grande aumento no número de casos diagnosticados por ano, sendo projetado um aumento de cerca de 70% em 15 anos se nada for feito. *Com informações da Secretaria de Saúde
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