Metrô-DF começa processo para implantar terminais de autoatendimento
Desde 2018, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) vem trabalhando na modernização do sistema de bilhetagem, com investimento em atualização tecnológica e aquisição de equipamentos, a fim de evitar a perda de arrecadação tarifária, possibilitar o seu correto controle, reduzir filas e facilitar a compra para os usuários do transporte público do Distrito Federal. O próximo passo é a aquisição de terminais de autoatendimento (ATMs). Metrô-DF investe na tecnologia que propicia mais praticidade aos usuários | Foto: Divulgação/Metrô-DF Ainda não há prazo para a implantação, mas a Diretoria de Operação e Manutenção (DOM) já iniciou os estudos internos para mais esta etapa. “A automação de vendas de créditos permitirá a priorização das atividades de apoio e orientação ao usuário, bem como das atividades de gestão administrativa e operacional da companhia”, afirma o titular da DOM, Márcio Aquino. Além disso, a racionalização das etapas de comercialização de créditos propiciará maior praticidade e acessibilidade ao usuário na aquisição do QR Code e na recarga de cartões do SBA (Sistema de Bilhetagem Automática), por meio de pagamento em espécie, cartão ou Pix. A meta é instalar 63 máquinas nas 27 estações, contratando a locação dos equipamentos com operação assistida humanizada aos usuários, manutenção técnica, fornecimento de suprimentos e monitoramento de operação do sistema. O próximo passo é iniciar a elaboração do termo de referência e edital de licitação para a contratação. Processo de modernização Implementado em 2022, o sistema EMV permite pagamento por aproximação direta nos bloqueios das 27 estações de metrô Até 2019, conviviam dois sistemas de bilhetagem no Metrô-DF: o Sistema de Bilhetagem Automática, que permitia a integração com o modal de ônibus por meio dos cartões, e o Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), com cartões smart card, bloqueios e equipamentos de venda (PDVs) específicos para tal sistema. Os dois sistemas não eram integrados, e ambos estavam sem manutenção. Naquele ano, a companhia assinou o contrato com a fornecedora de tecnologia do SBA, tendo como objeto a locação de equipamentos e prestação de serviços de manutenção corretiva e preventiva de validadores, com fornecimento de peças, licenciamento e suporte técnico de software e demais condições necessárias de modo a viabilizar a operacionalização do sistema. Com esse contrato ainda em vigência, o Metrô-DF conseguiu descontinuar o SBE e fazer a manutenção total do parque tecnológico, incluindo software e atualizações do SBA, além de ampliar e modernizar os bloqueios e os equipamentos de venda. Também foram adquiridos novos bloqueios de entrada, passando de 63 para 110, o que resultou no fim das filas e reclamações dos usuários no acesso das estações. Foi ampliado de 67 para 69 o número de equipamentos de venda. Para viagens unitárias, o Metrô-DF passou a emitir QR Codes. Em 2022, em conjunto com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e o BRB Mobilidade, operador do sistema de bilhetagem, o Metrô implantou o EMV, que permite o pagamento por aproximação diretamente nos bloqueios das 27 estações. Desde então, o ingresso no sistema pode ser feito diretamente pelos bloqueios, aproximando cartões de crédito, débito, smartphones, smartwatches ou pulseiras de pagamento dos validadores instalados nas catracas de entrada. Nesse caso, o usuário não precisa mais se dirigir às bilheterias. *Com informações do Metrô-DF
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Horário do posto de recarga do Cartão Mobilidade na Rodoviária do Plano Piloto é ampliado
A partir desta segunda-feira (8), os usuários do transporte público coletivo do Distrito Federal terão mais tempo para fazer a recarga do Cartão Mobilidade na Rodoviária do Plano Piloto. O horário de abertura do ponto de atendimento, que fica na plataforma B, próximo ao local de embarque do BRT, passa a ser das 5h30 às 21h. “Vamos ampliar o horário de atendimento da recarga para reduzir o tempo de espera dos usuários”, explicou o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves | Foto: Divulgação/ Semob Com isso, os passageiros poderão fazer a recarga do cartão em dois pontos, com horários distintos. No ponto da plataforma B, o atendimento será das 5h30 às 21h. E no posto que fica no subsolo, próximo ao acesso à estação do metrô, o atendimento continua sendo entre 6h e 22h. A medida, ajustada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) e o BRB Mobilidade, aumenta o horário de atendimento em uma hora e meia. Segundo o titular da Semob, Zeno Gonçalves, a decisão foi tomada foi devido ao aumento na procura pelo Cartão Mobilidade. “Tivemos um aumento significativo de aquisição do Cartão Mobilidade, sobretudo após o início da implantação do sistema 100% eletrônico para pagamento das passagens, aumentando também o movimento nos pontos de recarga, principalmente da Rodoviária, no início do dia. Com isso, vamos ampliar o horário de atendimento da recarga para reduzir o tempo de espera dos usuários”, explicou o secretário. Nos quatro primeiros dias de funcionamento do sistema de bilhetagem 100% eletrônico, em 52 linhas de ônibus do DF, o BRB Mobilidade emitiu 6.927 unidades do Cartão Mobilidade. Os acessos por meio de cartões, que correspondiam a 68% do total de embarques em julho de 2023, subiram para 82,8% na avaliação do último dia 4. Mais de 6.900 pessoas foram atendidas nos postos de emissão do Cartão Mobilidade, nos dias 3 e 4 deste mês. *Com informações da Semob
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Passageiros poderão acessar ônibus no DF com bilhete avulso
Os usuários do transporte público coletivo do Distrito Federal terão à disposição uma nova forma de pagamento das passagens. O acesso aos ônibus poderá ser por meio de bilhete avulso, emitido no ato do pagamento da tarifa. A medida da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) está prevista na portaria nº 116, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (5). Nos próximos 30 dias, o BRB Mobilidade vai apresentar o cronograma para implantar a tecnologia e o prazo para colocar o bilhete avulso à disposição dos usuários | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília De acordo com a portaria, o passageiro que optar pela modalidade avulsa não terá necessidade de fazer cadastro no BRB Mobilidade. Os bilhetes avulsos serão comercializados nos mesmos pontos de aquisição e recarga do Cartão Mobilidade. Além dos postos do BRB Mobilidade, o DF conta com 30 novos pontos, sendo cinco unidades do Na Hora (Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Gama e Riacho Fundo) e 25 geridos pelas operadoras em terminais rodoviários. Após pagar a passagem no ponto de comercialização, o usuário receberá um bilhete avulso com código de acesso (QR Code). Bastará aproximar o código no validador do ônibus para transpor a catraca. O pagamento avulso não dará direito à integração, que permite ao passageiro até três acessos com o pagamento de uma tarifa, no período de três horas. “Desde o início do programa, temos conversado com as pessoas, ouvindo sugestões de usuários, e assim vamos aprimorando o sistema de forma que haja universalidade de acesso ao transporte público e que nenhum cidadão seja prejudicado” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade do DF O bilhete avulso amplia ainda mais as formas de pagamento do sistema de bilhetagem do transporte público coletivo do DF. Desde segunda-feira (1º), 52 linhas de ônibus estão operando com o pagamento de passagens 100% eletrônico, por meio de cartões bancários (débito ou crédito) e cartões de transporte fornecidos pelo GDF. “Estamos ampliando as formas de pagamento, atendendo várias manifestações de passageiros que chegaram até nós”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Segundo ele, o sistema 100% eletrônico está sendo implantado de forma gradual, com os ajustes que forem necessários. “Desde o início do programa, temos conversado com as pessoas, ouvindo sugestões de usuários, e assim vamos aprimorando o sistema de forma que haja universalidade de acesso ao transporte público e que nenhum cidadão seja prejudicado”, afirmou o secretário. Nos próximos 30 dias, o BRB Mobilidade vai apresentar o cronograma para implantar a tecnologia e o prazo para colocar o bilhete avulso à disposição dos usuários do transporte coletivo do DF. Antes de começar a funcionar, o novo modelo será amplamente divulgado. Uso irregular do cartão A nova portaria da Semob estabelece também a responsabilidade do passageiro pelo uso e guarda do Cartão Mobilidade. O cartão é de uso pessoal e intransferível. No caso de perda, o titular do cartão deve comunicar imediatamente ao BRB Mobilidade e solicitar o bloqueio. Se houver uso dos créditos do cartão extraviado, sem a devida solicitação de bloqueio, a responsabilidade será do titular do cartão. Havendo indícios de uso indevido ou irregular, será aberto um processo administrativo para apurar a ocorrência. *Com informações da Semob
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DF ganha 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem do transporte público
Para facilitar a rotina dos usuários de transporte público do Distrito Federal, a partir de segunda-feira (1º), 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem estarão em funcionamento pela cidade. A medida ocorre no mesmo dia em que 52 linhas de ônibus deixarão de receber o pagamento em dinheiro. Os novos locais serão operados pelas empresas de coletivos: Urbi, Marechal, Piracicabana, BsBus e Pioneira. “A retirada gradual do dinheiro a bordo está sendo feita por uma questão de segurança e para dar mais agilidade ao embarque e ao desembarque. Estamos vivendo um período de transição até que o sistema esteja mais maduro e o que os usuários compreendam os benefícios” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade “As operadoras foram credenciadas para oferecer mais opções para aquele usuário que ainda não tem o Cartão Mobilidade e não quer usar débito e crédito no pagamento, para que ele possa rapidamente converter em bilhete único e acessar o transporte. O bilhete único é uma grande facilidade, porque permite a integração com a realização de até três embarques no prazo de três horas”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Cada empresa ficou responsável pelo treinamento dos funcionários que atuarão também nas filas abordando os passageiros para oferecer o serviço. Trata-se de uma ampliação do número de locais habilitados para compra do Cartão BRB Mobilidade e inserção de crédito com pagamentos em dinheiro e cartões bancários. O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix. A ação integra o processo de modernização do método de pagamento dentro dos coletivos. Em fase de implantação, o novo sistema de bilhetagem dos ônibus aceitará apenas pagamentos eletrônicos em cartões de transporte e bancários (nas modalidades crédito ou débito) ou por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes. O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A retirada gradual do dinheiro a bordo está sendo feita por uma questão de segurança e para dar mais agilidade ao embarque e ao desembarque. Estamos vivendo um período de transição até que o sistema esteja mais maduro e o que os usuários compreendam os benefícios”, comenta o titular da pasta. Até maio, 30% do pagamento nos coletivos ainda havia sido feito em dinheiro em espécie. Em junho, o número já caiu para 24%. “Esperamos que, com a implementação, esse número vá caindo gradativamente”, acrescenta. “Ressaltamos que toda a população procure um posto de comercialização e emita o seu Cartão Mobilidade para ter acesso ao sistema de integração, que é um ganho que poucas cidades contam”, completa. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estação do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços. Confira os novos pontos de recarga do sistema de bilhetagem – Urbi (6h às 18h, em dois turnos): Terminal 143 – Recanto das Emas (AE, Qd. 311); Terminal 251 – Recanto das Emas Q.600 (Avenida Ponte Alta, Qd. 400/600); Terminal 262 – Terminal Riacho Fundo II (AE QS 18); Terminal 93 – Samambaia Sul (QN 327, AE 1); Terminal 110 – Riacho Fundo (Qd. 4, Lotes 6 a 8) – Marechal (6h às 12h, 8h00 às 14h, 12h às 18h e 14h às 20h): Terminal Taguatinga Sul (St. F Sul, QSF 12); Terminal Psul (EQNP 24/28); Terminal Guará I (QE 16); Terminal Guará II (AE 10, Módulo A); Terminal Plano Piloto (Rodoviária do Plano Piloto) – Piracicabana (6h às 20h, de segunda a sexta-feira; horário variado nos finais de semana): Cruzeiro (Terminal Rodoviário, Sala 5); Planaltina (Terminal Rodoviário – Unidade 21); Sobradinho (Terminal Rodoviário, Unidade 5, Módulo B); Sobradinho II (Terminal Rodoviário, Unidade 6); Asa Sul (Terminal Rodoviário, unidades 4, 6 e 7) – BsBus (5h às 21h): Terminal Setor O (AE C, QNO 14); Terminal QNR (QNR 1 AE, Setor R); Terminal MNorte (QNM 42 AE 3, Lotes 3 a 7); Terminal Estrutural (SCIA Qd. 2, Cj. 1); Terminal Veredas (Setor Veredas, Praça Central AE, Lote 1 – Brazlândia) – Pioneira (5h30 às 22h, em três turnos): Terminal Gama Sul; Terminal Itapoã; Terminal Paranoá; Terminal São Sebastião; Terminal Santa Maria Sul
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Mais de mil ônibus do DF já aceitam cartões de crédito e débito como forma de pagamento
Falta apenas uma semana para que os 2.900 ônibus do Distrito Federal comecem a adotar cartões de crédito ou débito como pagamento das passagens, além do BRB Mobilidade. Os novos validadores estão em fase de instalação nos coletivos. Até o momento, há aproximadamente mil veículos habilitados para aceitarem pagamentos com cartões e por aproximação. A previsão é que até 1º de julho todos os coletivos já estejam com os equipamentos habilitados. Até 1º de julho, todos os 2.900 ônibus do DF devem estar habilitados para aceitar pagamentos com cartões bancários e por aproximação | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Apesar de a novidade ainda ser pouco conhecida pelos usuários do transporte coletivo, os passageiros da linha 0.116, que corta a Asa Norte, aprovaram. “Isso é maravilhoso. Eu não sabia que já estava valendo. Vai facilitar muito a vida do passageiro, que muitas vezes não tem dinheiro trocado. Com o celular também vai ser ótimo; se esquecer o cartão ou a carteira, tem como pagar por aproximação”, avaliou a gerente administrativa Rosângela Carneiro Luz, 58. Já para a cobradora da Piracicabana Alcione da Silva, 48, o principal benefício da nova medida é a segurança que vai ganhar no trabalho: “Eu nunca sofri um assalto dentro do ônibus, mas sempre tinha medo. Agora os bandidos sabem que não temos dinheiro dentro do coletivo, então isso não vai ser mais um atrativo para eles, e a gente pode trabalhar mais tranquilo também. Eu já comecei a reparar que nos últimos dias o pagamento em espécie diminuiu bastante”. A nova medida visa modernizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC-DF), além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Segundo dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos. De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno José Andrade Gonçalves, o fim do pagamento das passagens em dinheiro será gradativo, conforme adesão dos usuários. “Até o final de junho, todos os ônibus já estarão com o novo sistema. O pagamento em dinheiro, por sua vez, será extinto aos poucos, começando pelas linhas em que esse método já é, usualmente, pouco utilizado pelos passageiros. A previsão é que até final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nos coletivos”, detalhou o chefe da pasta. O pagamento em dinheiro, por sua vez, será extinto aos poucos, começando pelas linhas em que esse método já é, usualmente, pouco utilizado pelos passageiros | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Bilhetagem Atualmente, existem seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior. Entre 15 de maio e o dia 20 deste mês, o BRB registrou 15,8 mil novos cartões Mobilidade no DF. Para recarregar, bem como solicitar um novo cartão, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito e Pix. Os mais de 280 mil usuários do aplicativo BRB Mobilidade também podem adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app, e o valor fica disponível em, no máximo, cinco minutos. O estudante e jovem aprendiz Israel Mota, 16, utiliza a linha 0.116 da Piracicabana todos os dias para ir ao trabalho. Normalmente, ele usa o vale-transporte, mas os novos métodos de pagamento trazem segurança para quando esquecer a carteira em casa. “Muito legal essa nova tecnologia. Quando eu não estiver com o meu cartão, sei que poderei pagar com cartão via aproximação, muito mais fácil e rápido também”, elogia o rapaz. A cobradora Alcione da Silva ressalta o aspecto da segurança que a nova medida traz: “Agora os bandidos sabem que não temos dinheiro dentro do coletivo, então isso não vai ser mais um atrativo para eles, e a gente pode trabalhar mais tranquilo também” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Integração O pagamento de passagem com cartão bancário (débito ou crédito) não permite integração. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte são os que garantem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarques. É possível, por exemplo, combinar uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus, depois embarcar no metrô ou BRT e completar o percurso em outra linha de ônibus. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.
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Futuro da mobilidade urbana do DF em debate
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) promoveu, esta semana, o I Semob – Seminário de Mobilidade de Brasília, com o objetivo de integrar a sociedade ao debate sobre o futuro da mobilidade urbana no Distrito Federal e compartilhar o conhecimento sobre o tema. O evento, nos dias 16 e 17 de novembro, reuniu especialistas do setor, agentes do Governo do Distrito Federal (GDF), empresas operadoras, prestadores de serviços em mobilidade urbana, entidades da sociedade civil e órgãos de controle. O secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, destacou a importância do seminário: “Queremos discutir soluções para melhorar o sistema de transporte para a nossa cidade e para a população”. Casimiro ressaltou que a pandemia da covid-19 abriu os olhos dos governantes sobre a necessidade de modelagem de um novo marco regulatório para o sistema de transporte no Brasil, a ser discutido em âmbito federal. “A vertente do custo está em voga e precisamos achar equações que melhorem a logística do transporte”, afirmou. A subsecretária da Seduh, Janaína Vieira, o presidente da TCB, João Raimundo de Oliveira, o secretário da Semob, Valter Casimiro, e o presidente do DER, Fauzi Nacfur | Foto: Semob Os debates tiveram início com o palestrante português Antônio Óscar Rodrigues, que discursou sobre o futuro da mobilidade urbana. Óscar trabalha há 25 anos na área de transporte e atua na Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa. Segundo ele, a cidade do futuro tem que reunir algumas características básicas, como ser digital, multimodal, inclusiva, eficiente e sustentável. Óscar exemplificou e reforçou o impacto dos sistemas de transporte no meio ambiente. “Cada cidade tem que fazer a sua parte na questão da sustentabilidade ambiental, tem que pensar na emergência climática”, disse. Sistemas inteligentes e financiamento Também foram abordados temas como a utilização de sistemas inteligentes para o transporte e a mobilidade e como utilizar a tecnologia na otimização do sistema. Estudioso no assunto, o professor da Universidade de Brasília (UnB) pastor Wili Gonzales ressaltou que as tecnologias precisam facilitar e estimular a opção dos usuários pelo transporte coletivo ou outros modos sustentáveis. “As tecnologias têm que estar voltadas para quem? Centradas nas pessoas. O suporte está nos veículos e na infraestrutura”, explicou o pesquisador. Seguindo a temática, o superintendente de mobilidade do BRB, Saulo Nacif, destacou a evolução do sistema de bilhetagem no Distrito Federal, que tem facilitado a experiência dos usuários no pagamento das tarifas. De acordo com Nacif, houve redução de cerca de 10% nos pagamentos de passagens em dinheiro. “São R$ 76 milhões a menos circulando nos ônibus de 2019 para 2022. Com isso, tem a redução do erário, de risco de roubo, entre outros fatores”, revelou o gestor, exemplificando o resultado do incentivo de pagamento por aplicativo. Já no metrô, a novidade ficou por conta da implantação do sistema de utilização de cartões de crédito diretamente nas catracas, inaugurado no último mês de setembro. Diante das medidas apresentadas, o debate encaminhou para a origem dos recursos e novas fontes de financiamentos possíveis para custear o transporte coletivo. Para o consultor especialista em mobilidade urbana Rodrigo Tortoriello, com a pandemia ficou claro que é importante que o transporte seja financiado e fomentado pelo poder público, assim como saúde e educação. “Quando todos precisavam ficar em casa, mas era necessário ir a uma farmácia ou supermercado, viu-se a importância do transporte coletivo”, destacou o especialista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As possibilidades de custeio do transporte público foram apontadas por Antônio Óscar Rodrigues, que explicou que Lisboa reverte parte dos valores dos estacionamentos rotativos e de uma porcentagem de impostos sobre combustíveis e automóveis para os coletivos. “Esses valores complementam a tarifa paga pelos usuários, entre outras fontes. O objetivo é ter mais transporte público e melhor”, ressaltou o português, que ainda destacou que mais ônibus significam menos carros e mais sustentabilidade, principalmente com a integração de diferentes modais. Foco em desafios e proposições O segundo dia do evento apresentou o tema Integração entre Planejamento Urbano e Planejamento da Mobilidade. O assunto foi discutido pelo secretário Valter Casimiro, pelo professor da UnB Benny Schvarsberg e pela diretora de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Camila de Carvalho Lammers. O professor Benny detalhou um histórico sobre o território e o modelo de ocupação e de ordenamento do DF e apresentou desafios estratégicos de integrar a mobilidade orgânica sustentável e inclusiva com a dinâmica de uso e ocupação do solo. “É preciso reforçar os corredores exclusivos de ônibus, integrar os modos de transporte e ampliar a mobilidade ativa, por exemplo.” Camila Lammers falou sobre a importância do planejamento integrado urbano e de mobilidade mostrando o contexto e os desafios do DF. A painelista ponderou sobre a integração entre gestão e planejamento levando em consideração a Lei de Uso e Ocupação do Solo e o Plano Diretor de Ordenamento Territorial. “Nosso desafio é superar a dependência do automóvel, pois o DF possui características urbanísticas que desfavorecem a mobilidade ativa e de transporte público”, concluiu. A herança do rodoviarismo no Brasil em detrimento do transporte coletivo foi citada pelo secretário Valter Casimiro: “Estamos focados em melhorar a qualidade do transporte público e ampliar a mobilidade elétrica e ativa”. Casimiro também destacou algumas ações de melhoria para a mobilidade urbana. “O metrô está estudando a implantação de uma nova linha. Estamos trabalhando para implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ampliar as faixas exclusivas, criar bolsões de estacionamento e estacionamentos pagos, integrar os modais de transporte, construir mais terminais, mais ciclovias e ampliar o sistema de bicicletas compartilhadas”, finalizou o secretário. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
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Novos cartões para usuários do transporte coletivo
Já estão disponíveis os novos modelos do Cartão Mobilidade, que dão acesso ao Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal. São quatro tipos com novo visual, todos válidos para acesso integrado aos ônibus e ao metrô. As novas mídias estão sendo lançadas pelo BRB Mobilidade, em parceria com a Secretaria de Transportes e Mobilidade. A medida é mais um incentivo para que as pessoas paguem suas passagens por meio eletrônico, de acordo com as orientações das autoridades de saúde. O uso do cartão, em vez de dinheiro, ajuda a evitar o contágio da Covid-19. Foto: Semob/Divulgação O usuário que já possui qualquer categoria do Cartão Mobilidade não precisa trocá-lo, pois o antigo continuará funcionando normalmente. A substituição será gradual. As novas mídias estarão disponíveis para quem for adquiri-las pela primeira vez ou para aqueles que pediram segunda via. Além de ajudar a reduzir a transmissão do novo coronavírus, o uso do Cartão Mobilidade traz vantagem financeira para o usuário. O cartão permite que o passageiro utilize os benefícios da integração – o que não é possível para quem paga a passagem em dinheiro. Com ele, em vez de pagar duas ou três passagens, a pessoa pode fazer até três embarques – desde que sejam em sentido contínuo e no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarque. É possível combinar, por exemplo, uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus, depois embarcar no metrô ou BRT até a Rodoviária, e completar o percurso em outra linha de ônibus. A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do Metrô e nos terminais rodoviários do Distrito Federal. O valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão é de R$ 5,50, mesmo que se utilize em trajetos de diferentes preços. Por exemplo: se o usuário usa uma linha circular interna, que custa R$ 2,70, depois integra com o metrô, a R$ 5,50 e, por último, embarca em uma linha de curta duração, a R$ 3,80, o valor final de toda a viagem será de R$ 5,50 desde que utilize o cartão. Se essa mesma pessoa optasse por usar dinheiro, pagaria, pelos mesmos trajetos, R$ 12. Foto: Agencia Brasilia/Arquivo O Sistema de Bilhetagem Automática de Brasília registra cerca de 17,5 milhões de acessos por mês. Mais de 25% das passagens ainda são pagas em dinheiro, o que representa grande volume de notas e moedas circulando nos 2.811 ônibus que operam no transporte coletivo. O risco de assaltos, inclusive com violência contra motoristas, cobradores e passageiros, é outro grande inconveniente causado pelo uso de dinheiro para pagar as viagens. O pagamento das passagens por meio eletrônico contribui para reduzir as ocorrências de roubos nos ônibus. A quantidade desse tipo de crime no transporte coletivo do DF é considerada alta. A Secretaria de Segurança Pública registrou 1.587 casos de roubo em ônibus em 2018 e 1.538 casos em 2019. A média de crimes foi de 130 casos por mês, nos dois anos. Em 2020, mesmo com o isolamento social devido à pandemia da Covid-19, a quantidade de roubos nos ônibus continuou alta. Foram registrados 617 casos de janeiro a julho deste ano, uma média de 88 roubos ao mês. Enquanto a demanda de passageiros chegou a cair cerca de 74% durante o isolamento, a média de roubos no transporte coletivo caiu 32% nesse período. Onde comprar e recarregar As novas mídias, que substituirão os atuais cartões “+” do Bilhete Único, fazem referência aos pontos turísticos de Brasília, possuem a marca do BRB Mobilidade e a logo comemorativa dos 60 anos do aniversário da cidade. Os cartões podem ser recarregados de forma online por meio do aplicativo do BRB Mobilidade e nos mais de 110 pontos espalhados por todo o DF, abertos das 6h às 23h30. Os horários e o tipo de atendimento disponíveis em cada posto do BRB Mobilidade podem ser conferidos na página da instituição. Confira qual é o tipo ideal de cartão para a sua mobilidade Cartão Mobilidade Destinado a todos os usuários do transporte público (ônibus e metrô) que utilizam o sistema de integração. O cartão pode ser retirado na hora, nos postos BRB Mobilidade e em estações específicas do Metrô. A compra dos créditos pode ser feita pelo site mobilidade.brb.com.br, nos postos do BRB Mobilidade, estações do Metrô, terminais do BRT e do BRB Conveniência e também pelo app. Ao todo, são mais de 120 pontos de recarga. Vale-transporte Destinado aos trabalhadores que recebem o benefício de vale-transporte de seus empregadores. O empregador deve solicitar a emissão de cartão vale-transporte ao BRB Mobilidade. Após concluída a emissão, ele ou o próprio empregado pode retirar o cartão no posto da Rodoviária do Plano Piloto. Esse cartão permite o uso do benefício da integração. Estudantil Concedido, conforme previsto em legislação, aos alunos das escolas públicas e privadas do DF. O benefício garante 100% de gratuidade no transporte público. Para isso, a instituição de ensino deve comprovar a matrícula e presença escolar, mensalmente, à Secretaria de Transporte e Mobilidade. O cartão pode ser retirado nos postos BRB Mobilidade específicos para atendimento à estudantes. Especial Destinado às pessoas com deficiência permanente ou com determinadas doenças, de acordo com a Lei Distrital nº 4.887/12. Para adquirir o cartão, o usuário deve realizar o cadastro pelo site. O cartão pode ser retirado nos postos BRB Mobilidade específicos para gratuidade. * Com informações da Secretaria de Mobilidade
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Migração do sistema de bilhetagem será gradativa, explica titular da Semob
O secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, esclareceu dúvidas de internautas, nesta segunda-feira (29), sobre a extinção do DFTrans. Em vídeo ao vivo transmitido nas redes sociais do Governo do Distrito Federal (veja mais abaixo), o titular da pasta informou que toda a mudança de gestão do sistema de bilhetagem será gradativa e amplamente divulgada. A custódia de valores e distribuição de cartões agora é responsabilidade do Banco Regional de Brasília (BRB), mas toda a política do instrumento é do Executivo. A mudança promete tornar mais fácil a vida do passageiro. [Olho texto=”Não dá mais para ter desculpa de que o sistema não está funcionando. Essa mudança é para acabar de vez com as reclamações e para que tenhamos um sistema de bilhetagem que funcione no DF” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] “Não dá mais para ter desculpa de que o sistema não está funcionando. Essa mudança é para acabar de vez com as reclamações e para que tenhamos um sistema de bilhetagem que funcione no DF”, defende Casimiro. De acordo com ele, uma instituição financeira tem mais capacidade do que uma autarquia para poder fazer a custódia de valores e distribuição de cartões. “Por isso foi a opção do governo para poder passar esse sistema ao BRB”, explica. Neste primeiro momento do novo sistema, nada muda. Os 33 postos do DFTrans e o telefone 162 seguem em funcionamento com a mesma sistemática de solução de problemas. Também não há alterações no cadastramento de novos usuários. O interessado deve entrar no site, que continua como DFTrans, e preencher o formulário disponível para que a pasta analise as informações. Segundo o secretário, a efetivação da mudança vai levar de 30 a 90 dias. “Pedimos desculpas à população se, nesse período, houver alguns transtornos em função da mudança de toda a sistemática que vinha sendo adotada”, antecipou-se. As mudanças serão efetuadas aos poucos, com estudos que verificarão o que pode ser feito de melhoria para diminuir problemas recorrentes. Veja a entrevista: A migração será feita gradativamente, à medida que o BRB for assumindo o sistema de bilhetagem e novos postos forem abertos. A previsão é que seja possível ampliar o acesso da população às recargas. “A ideia é facilitar a vida do usuário, que poderá abastecer em diversos pontos comerciais para que não fique tão restrito como hoje”, explica o secretário. Assim, serão oferecidos à população pontos de recarga pela internet, em lotéricas, bancas de jornal e comércios, além de máquinas de cartão de crédito e débito. [Olho texto=”A ideia é facilitar a vida do usuário, que poderá abastecer em diversos pontos comerciais para que não fique tão restrito como hoje” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] O cartão é pessoal e intransferível. É proibido que comercialize os créditos. Por isso, a fiscalização também deve ser alterada. A Semob tem a intenção de aplicar um sistema específico de combate à venda ilegal. O plano é que fiscais passem com maquininhas dentro do transporte para confirmar se o cartão do usuário foi usado na roleta, principalmente no BRT, onde o item é obrigatório. Isso pode ser ampliado para o Metrô e, talvez, aos ônibus e microônibus. Nas estações da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), aumentará o número de catracas destinadas à integração, com unificação do sistema de bilhetagem. A substituição dos validadores está em andamento e a previsão é que toda as entradas possam ser feitas com o mesmo cartão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A transparência do sistema também será melhorada. Como ele é vinculado ao sistema bancário, a intenção é que seja possível tirar extrato dos cartões. A definição de novas tecnologias e estratégias serão discutidas no futuro. Casimiro ainda revela que idosos não precisarão mais de cartão. A gratuidade prevista em lei será comprovada com documento de identidade do passageiro. Passe Livre Hoje a regra diz que as instituições de ensino precisam mandar relação de alunos com carga horária e período de estudo para organizar as regras no sistema. Quando as informações não são repassadas, os alunos são prejudicados. “Temos observado falhas e cobrado assim que recebemos a reclamação dos alunos. Queremos melhorar o processo para que a gente tenha menos dependência desses encaminhamentos de formulários”, declarou o secretário de Transporte. [Olho texto=”Queremos melhorar o processo para que a gente tenha menos dependência dessas encaminhamentos de formulários (das escolas)” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta segunda-feira (29), na retomada do ano letivo, problemas com o passe livre foram identificados. A pasta trabalha para que tudo seja resolvido até o fim do dia, dando tranquilidade aos alunos na terça-feira (30). Para minimizar os transtornos, a Semob determinou às empresas de ônibus que, em caso de problema na identificação do usuário, permita que o estudante faça a viagem sem rodar a roleta. A orientação é que motoristas, cobradores e funcionários do Metrô permitam a entrada dos alunos. “Tudo para que o estudante não seja prejudicado por mais esta falha no sistema de bilhetagem do Distrito Federal”, acrescenta o secretário. O problema não tem relação com a mudança do sistema. Pelo contrário. É corriqueiro em inícios e retomadas de anos letivos. “A definição de mudar para o BRB foi devido a essa recorrência. Mais uma vez a gente comprova que esse sistema na mão da estrutura antiga causa problemas e esperamos resolver isso logo.” GPS nos ônibus A Secretaria de Transporte e Mobilidade vai começar a cobrar a instalação de GPS nos coletivos da capital. Até semana passada, quando foi publicada uma portaria com essa determinação, a fiscalização de horários e itinerários era feita pelo sistema de bilhetagem. Assim, se houver furo de linha as empresas serão punidas. “Isso otimiza o controle e dá mais poder de cobrança da administração”, arremata Valter Casimiro.
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