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Teatro Nacional

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Licitação da 2ª etapa do Teatro Nacional chega à fase recursal

A licitação da segunda fase das obras no Teatro Nacional Cláudio Santoro (TNCS) está em andamento e atualmente se encontra na etapa recursal. Depois de receber a autorização do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), a Novacap retomou o processo que havia começado em junho. Assim que essa fase for concluída, o passo seguinte será a homologação do resultado da licitação, seguida da assinatura do contrato e da emissão da ordem de serviço, tudo dentro do cronograma previsto pelas etapas legais. O Teatro Nacional foi fechado em 2014 por motivos de segurança, pois seu funcionamento não atendia às normas atuais de prevenção e combate a incêndio, acessibilidade e outros requisitos técnicos. Desde então, o espaço vem sendo reaberto aos poucos. A primeira fase envolveu a recuperação da Sala Martins Pena, seu foyer e camarins, incluindo a reforma da estrutura de concreto, a construção de novas saídas de emergência, reforma na acessibilidade e a instalação de um elevador. Além dessas obras, novas instalações elétricas, hidrossanitárias e cenotécnicas foram feitas, também foram trocadas as poltronas, carpetes e cortinas por materiais com tecidos antichamas. Foi implantado um novo sistema de climatização, construída uma sala de geradores e instalado um reservatório contra incêndios dimensionado para toda a estrutura. O Teatro Nacional foi fechado em 2014 por motivos de segurança, pois seu funcionamento não atendia às normas atuais de prevenção e combate a incêndio, acessibilidade e outros requisitos técnicos | Foto: Divulgação/Novacap “Estamos, realmente, muito animados com o andamento dessa etapa. O GDF entende o quanto é simbólico e representativo esse espaço para o cidadão que, finalmente, vai receber o cuidado merecido”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. Na mesma linha, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, enfatiza que o Teatro Nacional é mais do que um edifício; ele é um marco da identidade e da memória cultural do DF. "Ver a segunda etapa dessa obra avançar, com transparência e dentro das etapas legais, significa garantir que a cultura do Distrito Federal volte a ocupar plenamente um dos seus palcos mais simbólicos. Estamos trabalhando para que a Sala Villa-Lobos, a Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy sejam entregues ao público com a dignidade que esse patrimônio merece. Cuidar do Teatro Nacional é cuidar da história viva de Brasília", disse Abrantes. Com valor estimado em cerca de R$ 315 milhões, a nova fase das obras, que está em licitação, envolverá o restauro do foyer da Sala Villa-Lobos, do Espaço Dercy e da Sala Alberto Nepomuceno, além da própria Sala Villa-Lobos. Essa contratação será feita de forma única e integrada, abrangendo desde a elaboração dos projetos básicos e executivos até a execução das obras, montagem, testes, pré-operação e demais ações necessárias para deixar tudo pronto para uso. O TNCS faz parte do Conjunto Urbanístico de Brasília e é protegido por tombamento individual, conforme a Portaria MinC nº 55/2017. Por isso, a restauração seguirá rigorosamente as diretrizes de preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. Ao mesmo tempo, o projeto incorpora as normas mais recentes de segurança e acessibilidade, garantindo que esse importante espaço cultural do Distrito Federal possa voltar a funcionar plenamente para toda a comunidade. *Com informações da Novacap

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Projeto Brasília Independente comemora 15 anos com evento no Teatro Nacional

O palco da Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, recebe na quarta-feira (12), a partir das 19h, uma noite de celebração da força criativa das periferias e da música independente do Distrito Federal. O evento marca o lançamento do teaser do documentário Encruzilhada Sonora, seguido por apresentações musicais dos  artistas que integram o filme e pela cerimônia de entrega dos troféus Brasília Independente, que inicia as comemorações dos 15 anos da premiação, a serem celebrados em 2026. O Encruzilhada Sonora é resultado de uma vivência imersiva com oito artistas periféricos que transformaram suas experiências em música, afeto e resistência, culminando na produção de um documentário e neste grande espetáculo. A arte e a dificuldade de artistas independentes são o tema da noite | Foto: Divulgação/Secec-DF  “Um trabalho de arte, com muito afeto, contando as dores e as delícias da vida de um artista independente. Em breve lançaremos também um documentário com suas histórias”, conta  Márcia Witczak, idealizadora do Brasília Independente e do Encruzilhada Sonora. Durante a cerimônia, 15 personalidades que fomentam a cultura e a cena independente serão homenageadas com o Prêmio Brasília Independente. A noite contará com números autorais de Flor Furacão e Lyndon e performances de Prince Belofá, Laady B, Bruno Jacob, Anna Moura, Israel Paixão, Fábio dos Santos, Debby Zimmer e Tonhão Nunes, artistas que integram o documentário. "Ver esses artistas ocupando a Sala Martins Pena é afirmar que a cultura do DF pulsa nas ruas, nas cidades e nas vivências que moldam nossa identidade" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Encruzilhada Sonora é um gesto de reparação simbólica e de reconhecimento da potência criativa que nasce nos mais diversos cantos do Distrito Federal. "Ver esses artistas ocupando a Sala Martins Pena é afirmar que a cultura do DF pulsa nas ruas, nas cidades e nas vivências que moldam nossa identidade. Celebramos aqui a arte que move, transforma e revela quem nós somos”, enfatizou Abrantes. Com apoio da Secec-DF e do Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, o evento reforça o compromisso com a inclusão, a representatividade e o fortalecimento da economia criativa local. É uma celebração das vozes que transformam territórios e ampliam o imaginário cultural da capital. Encruzilhada Sonora Local: Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro Data: 12 de novembro Horário: 19h Entrada gratuita *Com informações da Secec-DF

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Gisèle Santoro, referência da dança na capital federal, morre aos 86 anos

A cultura do Distrito Federal perdeu, nessa quinta-feira (9), uma de suas maiores referências artísticas. Gisèle Loïse Portinho Serzedello Corrêa, conhecida como Gisèle Santoro — bailarina, coreógrafa e professora que marcou a história da dança em Brasília — faleceu aos 86 anos, no Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Grande referência da dança no Distrito Federal, Gisèle Santoro faleceu nessa quinta (9), na Asa Norte | Foto: Divulgação/Secec-DF Em junho deste ano, Gisèle foi agraciada com a Medalha do Mérito Distrital da Cultura “Seu Teodoro”, a maior honraria concedida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O reconhecimento coroou uma trajetória de mais de seis décadas dedicadas à arte e à formação de gerações de bailarinos. Formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e construiu uma parceria artística e pessoal que atravessou fronteiras. "Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Em 1966, o casal foi forçado a deixar o Brasil em razão do regime militar. Exilados, viveram na França e, depois, na Alemanha, onde Gisèle permaneceu por sete anos no Teatro Municipal de Heidelberg, além de fundar uma escola de dança. De volta ao Brasil em 1978, Gisèle participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também foi fundadora do Seminário Internacional de Dança de Brasília e criadora da Mostra de Dança de Brasília, eventos que consolidaram a capital como um dos polos mais importantes da dança no país. Gisèle contribuiu ainda para o ensino da dança clássica, formando diversas gerações de bailarinas e bailarinos no Centro de Dança do DF. “Tive a honra e o privilégio de reinaugurar o nosso Teatro Nacional ao lado de Dona Gisèle — um momento que levarei comigo para sempre. Foi mais que simbólico: foi um reencontro da arte com sua casa, com a presença de quem tanto lutou para que esse espaço existisse e florescesse. Sem dúvida, Gisèle Santoro foi uma das grandes construtoras da identidade cultural de Brasília. Sua dedicação à dança e à formação de artistas marcou gerações. Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também uma herança inestimável”, enfatizou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, ressaltou que “a importância de Gisèle Santoro reside na sua incansável dedicação à cultura. Pianista, bailarina, professora, produtora: doou sua vida à cultura do DF e do Brasil”. O velório da artista será realizado neste sábado (11), no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em horário a ser confirmado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Distrito Junino 2025 terá esquema especial de mobilidade e acessibilidade 

Uma das maiores celebrações culturais do calendário brasiliense, o Distrito Junino 2025 contará com um esquema especial de serviços para garantir comodidade, segurança e acessibilidade ao público durante as apresentações nesta sexta (29) e no sábado (30), na Esplanada dos Ministérios. O acesso principal será pela via N1, no trecho entre a Rodoviária do Plano Piloto e o Teatro Nacional. A via será interditada para veículos a partir das 18h, com circulação liberada apenas para pedestres. Já a via S2 terá duas faixas exclusivas destinadas ao tráfego dos ônibus que transportam as quadrilhas participantes. Metrô terá horário diferenciado durante os dois dias do Distrito Junino | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ônibus e metrô Para quem optar pelo transporte coletivo, o Metrô-DF manterá a Estação Central em funcionamento até as 2h30, nos dois dias de festa. Além disso, haverá reforço nas linhas de ônibus para atender ao fluxo de espectadores. [LEIA_TAMBEM]A organização também preparou dois pontos de ilhas de hidratação, fornecidas pela Caesb, distribuídas em áreas estratégicas do evento. Acessibilidade Pessoas com deficiência (PCDs) terão acesso facilitado pela via S1, que também levará à área reservada em frente ao palco. Para utilizar o espaço, será necessária a apresentação de documento comprobatório no momento da entrada. Com essa estrutura, o Distrito Junino 2025 reforça o compromisso em oferecer uma experiência cultural completa, com conforto e acessibilidade para todos os participantes. Confira, abaixo, a programação: Sexta-feira (29) →18h: abertura dos portões →19h: Trio Toin do Forró →19h30: Junina Filhos do Sol →20h - 21h30: Natanzinho Lima →21h40: Junina Sanfona Lascada →22h: Junina Santo Afonso →22h20: Junina Formiga da Roça →23h: Flávio José Sábado (30) →17h: abertura dos portões →18h: Trio Asa Branca →18h30: Junina Sabugo de Milho →18h50: Junina Arroxa o Nó →19h10: Junina Pau Melado →20h - 21h30: Wesley Safadão →21h40: Junina Si Bobiá a Gente Pimba →22h: Junina Rasga o Fole →22h30: Chambinho do Acordeon →0h: George Henrique & Rodrigo Ingressos gratuitos nos seguintes links: sexta-feira (29) e sábado (30). *Com informações da Secec-DF  

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Orquestra Sinfônica de Portugal leva mais de 400 estudantes a concerto no Teatro Nacional

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nessa terça-feira (5), um grande encontro entre 440 estudantes da rede pública de ensino e a Orquestra Sinfônica Amazing, de Portugal, na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Claudio Santoro. Os alunos de Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Taguatinga e Samambaia participaram de dinâmicas sobre a diferença entre notas musicais e a quantidade de cordas nos instrumentos da orquestra comandadas pelo maestro e violinista Eliseu Silva. O músico português também entreteve a plateia com histórias sobre os compositores das músicas tocadas. Os alunos subiram ao palco e puderam se apresentar sob a regência do português Eliseu Silva | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF No repertório, foram executadas canções de Arthur Napoleão, pioneiro da música clássica no Brasil cujo centenário do falecimento é lembrado em 2025, e de Claudio Santoro, renomado maestro e compositor que dá nome ao Teatro Nacional. Com o intuito de aproximar os estudantes do mundo dos concertos, Eliseu chamou alguns indivíduos para subir ao palco. O aluno do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit), Kauan Alves, de 15 anos, foi um dos escolhidos e chegou a reger a orquestra. “Mesmo sendo de escola pública, a gente consegue ter acesso a diversas culturas. Foi uma vivência única para mim, que nunca tinha visto algo assim antes”, confessou o estudante. Kauan Alves nunca havia assistido a um concerto: "Temos a ideia de que música clássica é para pessoas mais velhas, mas, na verdade, é para todas as idades" Ele ainda reafirmou a importância da iniciativa. “Temos a ideia de que música clássica é para pessoas mais velhas, mas, na verdade, é para todas as idades”, disse Kauan Alves. “Antigamente, nem todos tinham acesso ao Teatro Nacional, mas hoje, desde crianças do ensino fundamental até adolescentes do ensino médio estiveram presentes”, completou. Imersão musical  Uma das organizadoras do evento, Mariana Gopfert, representante da Gerência de Educação Infantil e Ensino Fundamental em Tempo Integral, ressaltou a relevância de promover atividades como esta. “A proposta desse projeto é justamente aproximar os estudantes da cultura, já que a escola em tempo integral tem um desses objetivos, que é fazer uma formação integral dos discentes, oferecendo contato com a cultura e a arte, gerando um desenvolvimento pleno e múltiplo do indivíduo.” Depois da aula, Eliseu Silva deu autógrafos para as crianças A servidora da Secretaria de Educação ainda destacou a presença de crianças que se apresentaram com a orquestra. “Isso é muito significativo, principalmente para os nossos estudantes, pois eles veem crianças tocando instrumentos. Só de ter esse contato, já é um grande pontapé para ampliar o horizonte de escolhas.” Durante a apresentação, o maestro ensinou aos meninos o nome dos instrumentos violino, viola d’arco, violoncelo e contrabaixo. Embora já tenha visto uma orquestra tocar durante uma visita escolar, o aluno do terceiro ano, Wellington de França, 18, mostrou entusiasmo com o concerto ao esperar pelo início da apresentação. Wellignton de França: "Adoro música. Ela transforma vidas, inclusive a minha" “Minhas expectativas estão altas, pois adoro música. Ela transforma vidas, incluindo a minha”, afirma. Admirador do violino, o jovem disse que irá compartilhar a experiência sensorial e educativa com a mãe quando chegar em casa. [LEIA_TAMBEM]Ao final da apresentação, Eliseu Silva distribuiu autógrafos para os estudantes e falou sobre os benefícios de iniciativas como essa. “A música é uma excelente maneira, se não uma das melhores maneiras, de educar o espírito e o caráter”, contou o músico. “O fato de os estudantes terem contato com músicas feitas de forma inteligente, com emoções profundas, acaba também por desenvolver emoções mais repensadas e maduras, especialmente numa época e geração em que tudo é muito descartável.” O maestro também elogiou a participação dos jovens. “Eles foram impressionantes. A maneira como estiveram aqui durante uma hora, atentos e com vontade de participar, é absolutamente notável.” *Com informações da Secretaria de Educação  

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Música e literatura no lançamento do 2º Prêmio Candango de Literatura

A cultura movimentará o coração de Brasília no dia 9 de maio. A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro será o cenário do lançamento do Prêmio Candango de Literatura 2025, voltado para países de língua portuguesa. Com a presença de autoridades e personalidades do mundo literário, a noite terá como destaque o show inédito Clodo Ferreira – Existência, uma homenagem ao cantor, compositor, escritor, fotógrafo e professor Clodo Ferreira (1951–2024), artista de forte ligação com o universo das palavras. O show Clodo Ferreira – Existência é uma homenagem de João Ferreira e Pedro Ferreira ao pai, falecido no ano passado | Fotos: Telmo Ximenes O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que o Prêmio Candango de Literatura é uma celebração da identidade cultural brasileira, promovendo a leitura como instrumento de transformação e fortalecendo os laços com os países lusófonos: “Para coroar esta edição, o show em homenagem a Clodo Ferreira reconhece a trajetória de um artista multifacetado, cuja obra é um patrimônio vivo da cultura brasileira”. O espetáculo, apresentado por João Ferreira e Pedro Ferreira, filhos de Clodo, aposta em um formato intimista, com vozes, violão e percussão. O repertório inclui canções de Constelação de Palavras (2024), último álbum do artista, além de sucessos como Cebola Cortada e Mentira da Saudade. Mais do que uma apresentação musical, o show é um tributo ao talento de Clodo, cuja trajetória dialogava profundamente com a palavra escrita – essência do Prêmio Candango de Literatura. [LEIA_TAMBEM]“Meu pai deixou muita coisa pronta e inédita, entre músicas, livros e outros trabalhos, além de tudo o que já havia lançado. O legado é enorme, e queremos que sua obra continue reverberando por aí”, afirma João. “A ideia da homenagem, de manter viva sua obra, nasceu no dia em que ele faleceu, e chegou a hora de compartilhar isso com o público. A gente sente muita falta dele, mas ficamos felizes com essa oportunidade dada pelo Prêmio Candango de Literatura”, completa Pedro. O evento também será uma oportunidade para o público conferir o resultado da reforma da Sala Martins Pena. Patrimônio da arquitetura modernista, o espaço projetado por Oscar Niemeyer começa a resgatar sua vocação de palco da efervescência artística no coração do país. A proposta é reforçar Brasília como um polo cultural vibrante, que valoriza suas raízes e oferece experiências de alta qualidade acessíveis a todos. Sobre o Prêmio Candango de Literatura Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Casa de Autores, o Prêmio Candango de Literatura chega à segunda edição em 2025, consolidando-se como um importante reconhecimento internacional para obras e projetos em língua portuguesa. As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 10 de maio a 25 de junho para autores, designers e responsáveis por projetos pedagógicos dos países lusófonos. Serão distribuídos R$ 195 mil em prêmios em sete categorias: Clodo Ferreira foi cantor, compositor e escritor - Melhor Romance - Melhor Livro de Contos - Melhor Livro de Poesia - Prêmio Brasília (exclusivo para autores do DF) - Melhor Capa - Melhor Projeto Gráfico - Melhor Iniciativa de Incentivo à Leitura O processo de seleção contará com a curadoria de João Anzanello Carrascoza, escritor e contista premiado. A cerimônia de premiação será realizada em 31 de outubro, também na Sala Martins Pena. Para mais informações, acesse @premiocandangodeliteratura. 2º Prêmio Candango de Literatura – Show Clodo Ferreira – Existência Lançamento: 9 de maio, às 19h Local: Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro Classificação: Livre Entrada: Gratuita (acesso por ordem de chegada, respeitando a capacidade do espaço) *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Cine Brasília, Teatro Nacional e Museu da República terão programação especial no aniversário de Brasília

Em celebração aos 65 anos da capital federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) prepara uma programação com atividades que vão envolver a população nos dias 19, 20 e 21 de abril. A agenda cultural da campanha “O melhor tempo é agora” inclui apresentações no Teatro Nacional, exposições no Museu da República, além de sessões no Cine Brasília, destacando a rica diversidade cultural e histórica da cidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, esses eventos representam mais do que uma comemoração, eles reafirmam o compromisso com a democratização da cultura. O Museu da República receberá as exposições ‘JK e Família – Fotos Históricas’ e ‘Brasília’ | Foto: Divulgação/Secec-DF “Brasília é uma cidade plural, que inspira e conecta pessoas de diversas origens. Este programa cultural, que celebrará nossas raízes e conquistas, é uma maneira de engrandecer ainda mais nossa história e de fortalecer o papel da cultura como ferramenta de inclusão e desenvolvimento”, afirmou. “Comemoramos os 65 anos de Brasília com a certeza de que a cultura une nossa população e nos projeta para o futuro”, completou o secretário. Vale destacar que todas as atividades terão entrada gratuita, buscando envolver a comunidade em um grande movimento cultural. Para algumas atrações será necessária a retirada de ingressos por meio de aplicativo digital. Confira a programação ⇒ Dia 19 de abril (Sábado) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade), direção de Gustavo Galvão 16h – Capitão Astúcia, direção de Filipe Gontijo 18h – A Câmara, direção de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 20h – Branco Sai, Preto Fica, direção de Adirley Queiroz Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Apresentação teatral ⇒ Dia 20 (Domingo) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – Dulcina, direção de Glória Teixeira 16h – O Último Cine Drive-In, direção de Iberê Carvalho 18h10 – Rodas de Gigante, direção de Catarina Accioly 20h20 – Somos Tão Jovens, direção de Antonio Carlos da Fontoura Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Espetáculo teatral ⇒ Dia 21 (segunda-feira) Cine Brasília 14h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 16h – Plano B, direção de Getsemane Silva e Santiago Dellape 18h – Democracia em Vertigem, direção de Petra Costa 20h30 – Eduardo e Mônica, direção de René Sampaio Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional 15h – Entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro 20h – Concerto Clássicos do Rock, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro *Com informações da Secec-DF

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Conselheiros regionais de cultura recebem certificação nesta quarta (19), no Teatro Nacional

Nesta quarta-feira (19), às 20h, o Teatro Nacional será palco da cerimônia de certificação dos novos conselheiros regionais de cultura do Distrito Federal. Representantes da sociedade civil, os conselheiros foram eleitos para um mandato de três anos (2024/2027) e atuarão em 24 regiões administrativas (RAs) do DF. O Teatro Nacional receberá, nesta quarta (19), a cerimônia de certificação dos novos conselheiros regionais de cultura do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Secec-DF Os conselheiros regionais de cultura (CRCs) atuam em parceria com o poder público e com os artistas locais, e têm como foco promover o desenvolvimento das expressões culturais na região onde vivem. A atuação deles é fundamental para articular apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) a propostas plurais e abrangentes, já que cabe aos conselheiros propor políticas, programas e diretrizes culturais da sua RA, além de acompanhar e avaliar as iniciativas públicas voltadas para o setor. Presidente do Conselho de Cultura do DF (CCDF), Felipe Vitelli explica que cabe aos CRCs, além de toda a vivência como agentes culturais, ter disponibilidade para estar próximo à comunidade, “protagonizando o movimento da cadeia da economia criativa dentro da RA”. De acordo com o titular da Secec-DF, Cláudio Abrantes, a posse dos novos conselheiros é um marco significativo para o fortalecimento da identidade cultural candanga. “Esses representantes serão fundamentais na construção de políticas públicas que reflitam a diversidade e a riqueza cultural de cada região administrativa do Distrito Federal. Juntos, trabalharemos para promover e valorizar as manifestações culturais locais, garantindo que a cultura seja um direito acessível a todos os cidadãos”, destacou. A cerimônia de posse contará com a presença dos administradores e gerentes de cultura regionais, representantes culturais e membros da comunidade, celebrando o fortalecimento e a valorização da cultura no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Estudantes vivenciam experiência musical com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

Musicalização e aprendizagem marcaram a manhã de cerca de 400 estudantes de escolas públicas de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Guará e Sobradinho nesta quinta-feira (6). Eles tiveram a oportunidade de mergulhar no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência do maestro Cláudio Cohen. A apresentação foi realizada na Sala Martins Pena, reinaugurada em dezembro de 2024. Estudantes da rede pública do DF mergulharam no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional | Foto: Mary Leal/SEEDF A ação é uma parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a própria Orquestra, com o objetivo de aproximar os alunos da arte sinfônica e ampliar o acesso à cultura. Além dos músicos, o evento contou com a presença da subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Barros, e do secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Essa experiência é uma oportunidade de transformação para os nossos estudantes. Estarmos aqui, no nosso Teatro Nacional, é algo que precisamos agradecer muito ao governador Ibaneis Rocha, pois foi graças a ele que esse espaço voltou a acolher projetos tão importantes como este”, destacou Vera. “A música e a arte permitem que nossos alunos sonhem e realizem esses sonhos. Já tivemos estudantes que assistiram a concertos e, anos depois, tornaram-se musicistas.” A gestora também destacou a continuidade da parceria entre a Orquestra Sinfônica e rede pública de ensino. “Uma vez por mês, a Orquestra abre o convite para a participação das nossas escolas, permitindo que os alunos conheçam os instrumentos, a música erudita e todo o universo da iniciação musical. Isso fortalece o trabalho que já realizamos dentro da grade curricular da educação em tempo integral”, finalizou. Durante a apresentação da Orquestra, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven e trilhas sonoras famosas do cinema “Estamos muito felizes em receber os alunos da rede pública do Distrito Federal no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Ele não é apenas a casa de grandes espetáculos dos músicos e dos artistas em geral, mas também a casa de todo o público do DF e do Brasil. Receber as crianças no teatro não é apenas uma medida de formação de público, mas também uma forma de inspirar as crianças a buscarem a proximidade com as artes e com a música”, apontou o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec-DF, Felipe Ramon. Conhecendo a orquestra Antes do espetáculo, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os sons dos instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão, entre eles violinos, violas, contrabaixos, harpa, flautas, oboés, trompetes e pratos. Já durante a apresentação, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven, além de trilhas sonoras do cinema, como Star Wars, de John Williams, e música brasileira, com Aquarela do Brasil e sucessos de Luiz Gonzaga. Uma experiência única para o aluno da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga Arthur Miguel de Souza, de 9 anos, que visitou o teatro pela primeira vez. “Achei maravilhoso porque é grande e bonito, e esta é minha primeira vez aqui. O instrumento de que mais gostei foi o bombo, porque ele faz um som muito legal. Adorei”, contou Miguel. O estudante Arthur Miguel de Souza foi ao teatro pela primeira vez: “Achei maravilhoso porque é grande e bonito” Concerto didático O maestro e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Cláudio Cohen, ressaltou a importância do projeto Concertos Didáticos, que busca aproximar os estudantes da música erudita de forma acessível e interativa.  “Nosso objetivo é garantir acessibilidade às crianças, permitindo que conheçam a Orquestra não apenas como espectadoras de um concerto tradicional, mas entendendo cada instrumento e família instrumental. Elas têm a oportunidade de ouvir obras clássicas e populares, além de se conectarem com essa manifestação artística que é a música de concerto”, explicou Cohen.   O regente também destacou o impacto da reabertura do Teatro Nacional para a formação cultural dos alunos e da comunidade. “Nossa orquestra é pública, pertence à população do Distrito Federal e deve estar acessível a todos. Muitas dessas crianças, especialmente as mais novas, nem sabiam que o Teatro Nacional existia, pois ficou fechado por 11 anos. Hoje, elas estão entrando pela primeira vez na Sala Martins Pena e tendo essa experiência única”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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De volta à casa, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro abre temporada 2025 de concertos

Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) está, oficialmente, de volta à sua casa. Com uma plateia lotada, o grupo abriu, nesta quinta-feira (6), a temporada 2025 de concertos no palco em que se acostumou a encantar os brasilienses, após mais de uma década longe. “É uma sensação de alguém que retorna depois de uma longa viagem. São 11 temporadas que nós ficamos fora da nossa sala, então, para nós, é uma satisfação muito grande. Estamos muito felizes com o resultado da reforma da sala, já experimentamos nessa semana toda de ensaios e pudemos ver as melhorias que foram implementadas. Para nós, realmente, está sendo muito bom, porque vai possibilitar que a orquestra possa desenvolver com mais excelência e qualidade o seu trabalho”, exaltou o maestro Claudio Cohen. Claudio Cohen: ” Estamos muito felizes com o resultado da reforma da sala, já experimentamos nessa semana toda de ensaios e pudemos ver as melhorias que foram implementadas” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sob a regência de Cohen, os músicos mostraram composições do alemão Robert Schumann. ”Nós abrimos a nossa temporada de concerto com uma pauta mais erudita, uma pauta mais clássica, tradicional, apresentando um dos grandes compositores do século XIX”, explicou o maestro. A apresentação teve, ainda, a participação da solista russa Anastasiya Evsina, definida por Cohen como uma pianista “virtuosa”. Enquanto o Teatro Nacional esteve fechado, a OSTNCS manteve os tradicionais concertos de quintas-feiras em outros espaços da capital federal. “A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos — Cine Brasília, quartel do Exército, recentemente estava na sala Plínio Marcos — e agora ela volta para sua casa. Isso gera uma interação, um pertencimento também com o público. Muito desse público que vem acompanhando a Orquestra ao longo desses 11 anos de Teatro fechado nunca tinha vindo ao Teatro Nacional e agora tem essa oportunidade. Então, é um momento de realização muito grande”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Claudio Abrantes: “A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos e agora ela volta para sua casa” A orquestra chegou a fazer duas apresentações no festival Viva o Teatro, que marcou a reabertura do Teatro Nacional. As duas, porém, foram restritas a convidados — sendo uma exclusiva para operários que trabalharam na obra e outra, na reabertura oficial, ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó. Nesta quinta, o público pôde retirar as senhas para assistir à apresentação gratuita uma hora antes do espetáculo — como ocorrerá semanalmente a partir de agora. A capacidade da sala é de 478 lugares. A população fez fila e rapidamente esgotou os ingressos para acompanhar o primeiro concerto aberto ao público após a reabertura do espaço. “Isso aqui é a realização de um sonho, porque nós ficamos sem esse patrimônio [o Teatro] por tanto tempo e a gente esperava com ansiedade essa volta. Então, estamos realmente muito felizes de ganhar esse presente”, celebrou a artesã Whang Pontes. João Erismar de Moura não se importou em enfretar fila para assistir ao concerto da OSTNCS: “Faz parte da minha vida” O advogado João Erismar de Moura também guarda relação especial com o espaço. “O Teatro Nacional faz parte da minha vida, da minha infância. Quando eu vi a notícia na televisão que ia reabrir aqui a sala Martins Pena, fiquei muito feliz e disse: ‘Vou pegar essa fila e vou assistir lá, a minha programação de hoje vai ser essa’, porque eu adoro música.” Já a professora Ítala de Sousa chegou a acompanhar concertos da Orquestra em outros locais, mas ansiava mesmo era pela reabertura do Teatro Nacional: “[É um sentimento] de volta, de conquista. O Teatro está voltando para o povo”. Restauro Ítala de Sousa define o sentimento de ter o Teatro Nacional de volta como uma “conquista” A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. A reabertura do espaço, em dezembro do ano passado, foi celebrada com o festival Viva o Teatro, que contou com seis atos. O primeiro deles, em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do local, contou com um concerto da própria Orquestra Sinfônica, que ainda se apresentou ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó na reabertura oficial. Ambos foram exclusivos para convidados. Na sequência — já abertos ao público —, houve show de Almir Sater; o dia do teatro, com uma peça infantil e a comédia Tela Plana, dos Melhores do Mundo; homenagem ao rock brasiliense com a Plebe Rude; e o dia da dança, que teve, entre outros, o Boi de Seu Teodoro, Patrimônio Cultural Imaterial do DF. Agora, serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Espetáculos de dança emocionam público no último dia da programação de reabertura da Sala Martins Pena

Quatro companhias de dança fecharam com chave de ouro a programação de reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta quinta-feira (26). Os espetáculos de dança contemporânea, urbana e brincante, além do tradicional balé, integram o projeto Viva o Teatro, que celebrou a reinauguração do espaço com seis dias de apresentações culturais. Dia de dança encerra a programação especial para comemorar a reabertura da Sala Martins Pena | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Voltar à Sala Martins Pena é motivo de alegria para a empresária Mônica Barros, que prestigiou todos os dias abertos ao público. “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura”, conta. “Vim para assistir o Almir Sarter, que é uma paixão minha, para ver os Melhores do Mundo, que me fizeram rir do início ao final, teve Plebe Rude e hoje foi o dia da dança.” A empresária Mônica Barros assistiu a todas as apresentações abertas ao público: “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura” Um mix de sentimentos também tomou conta da coreógrafa Norma Lillia Biavaty, fundadora de uma das maiores escolas de dança de Brasília. “A dança foi feita para teatro – e não foi feita para qualquer teatro. É muito importante para a cidade que esse teatro esteja aberto. Eu vi inaugurar, vi fechar umas duas ou três vezes e estou vendo reabrir”, pontuou. “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado.” O grupo Síntese Cia de Dança abriu a programação com o espetáculo Corpo em Serenata. Na sequência, Transições Companhia de Dança e Artes expôs a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. A equipe Shamsa Nureen encantou o público com a obra Magia do Oriente, seguida por apresentação do Boi de Seu Teodoro. O diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, falou da emoção dos bailarinos antes da apresentação desta quinta-feira (26): “Muitos choraram quando chegaram no camarim” Recém-chegado à Brasília, o diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, compartilhou que os dançarinos estavam encantados com a oportunidade de dançar em um espaço tão representativo para a cultura brasiliense. “É um elenco muito maduro que já atua no mercado de dança aqui de Brasília há muito tempo. Muitos choraram quando chegaram no camarim e estar aqui é um presente para eles que passaram a vida inteira dançando aqui e, agora, estão retomando logo na abertura”, comentou. Os espectadores preencheram quase todas as 470 cadeiras da sala – que conta ainda com dez locais específicos para pessoas com deficiência. Entre o público, estava a aposentada Minervina da Silva Neta. “Fui criada aqui em Brasília, mas não conhecia o Teatro Nacional. Então são duas emoções. Minha neta dançando e a inauguração desta sala”, afirmou ela, que sonhava em trabalhar com dança, mas não teve oportunidade. “Gostava muito de dançar, mas foi um sonho que eu não realizei, porque naquela época era muito difícil. Então é como se eu tivesse me apresentando também, me sinto realizada.” Festa “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado”, disse a coreógrafa Norma Lillia Biavaty O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Nas apresentações abertas ao público, os ingressos foram disponibilizados gratuitamente pela plataforma Sympla. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Dia de dança encerra programação especial da reabertura da Sala Martins Pena, assista!

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Dia da Dança encerra programação de reabertura do Teatro Nacional nesta quinta-feira (26)

Depois da música e das artes cênicas, chegou a vez da dança tomar conta do projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta quinta-feira (23), diferentes companhias sobem ao palco da Sala Martins Pena para apresentações gratuitas, cujos ingressos foram disponibilizados pela plataforma Sympla. Às 19h10, a Síntese Cia de Dança apresenta o espetáculo Corpo em Serenata. Às 19h50, é a vez da Transições Companhia de Dança e Artes mostrar a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. Às 20h30, quem sobe ao palco é a equipe Shamsa Nureen, com Magia do Oriente. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro fecha a noite, às 21h10. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro exalta a cultura popular no encerramento das apresentações na Sala Martins Pena nesta quinta (26) | Foto: Divulgação “É uma satisfação muito grande o Boi de Seu Teodoro poder fazer uma apresentação e se reencontrar com esse monumento de Brasília, com o público de Brasília. A gente fica muito feliz por já sermos Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal e por estarmos também nessa programação, que é de grande valia para nossa cidade. É verdadeiramente um presente de Natal”, exaltou Guará Freire, coordenador do Boi de Seu Teodoro. “O grupo está animado, vamos fazer uma apresentação para cima, com os nossos figurinos, levando nossas cores, nossos brilhos, representando uma das nossas artes da cultura popular do Distrito Federal”, acrescentou. O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Plebe Rude faz a Sala Martins Pena vibrar em dia de homenagem ao rock brasiliense

É claro que o rock brasiliense teria espaço na programação de reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta segunda-feira (23), a banda Plebe Rude subiu ao palco da Sala Martins Pena para representar o gênero no ato Hoje é Dia de Rock do projeto Viva o Teatro, que marca a reinauguração do espaço. A banda brasiliense Plebe Rude, formada nos anos 1980, encerrou o show com uma de suas canções mais conhecidas, ‘Até Quando Esperar’, e convidou o público a subir ao palco | Foto: Agência Brasília “Realmente uma honra para a Plebe Rude poder participar da reinauguração do Teatro Nacional, isso é muito importante para a cidade. E é um palco de shows memoráveis, inclusive da história do rock de Brasília”, exaltou o vocalista Philippe Seabra, acrescentando que o local foi palco do primeiro grande show do rock de Brasília, em 1966, com a banda Os Infernais, durante o Miss Brasília daquele ano. “E, desde então, o rock está no DNA do brasiliense.” A Plebe Rude, que, em 2025, comemora 40 anos do disco O Concreto Já Rachou, foi formada em Brasília no início dos anos 1980, em meio à Turma da Colina — referência à área destinada a residência de professores da Universidade de Brasília (UnB), nascedouro também da banda Aborto Elétrico, que, posteriormente daria origem ao Capital Inicial e à Legião Urbana. A banda guarda relação especial com o Teatro Nacional. Foi na sala Villa-Lobos que o grupo fez um show “espetacular, memorável” durante o retorno aos palcos, no início dos anos 2000, após um hiato. “Agora é a hora da Sala Martins Pena receber o bom e velho som da Plebe Rude”, celebrou Seabra. Os fãs da banda lotaram a Sala Martins Pena, que desde a última quarta-feira (18) tem programação especial para comemorar a reinauguração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, destacou o encontro do clássico, representado pelo teatro, com o rock: “Da mesma forma que o Teatro Nacional Claudio Santoro é um patrimônio de Brasília e do Brasil, o nosso rock também é esse patrimônio. Então, nada melhor do que a gente celebrar, nada melhor do que trazer o rock para dentro dessa grande casa, desse templo da cultura do país”. Público O casal paulista Marcelo Pereira e Luciana Hitomi comemorou a oportunidade de conhecer o Teatro Nacional assistindo ao show de um grupo do qual são fãs | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os fãs do grupo lotaram a Sala Martins Pena — que conta com 480 lugares —, fizeram coro a canções como Até Quando Esperar, Censura e A Ida, e até puxaram o grito de “olê, olê, olê, Plebe, Plebe”, e, ao final, foram convidados pela banda a invadir o palco. Os ingressos para a apresentação foram distribuídos gratuitamente, pela plataforma Sympla. “Foi muito legal ter conseguido [o ingresso] para a Plebe Rude e é muito legal estar aqui de volta. Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, pontuou o analista de negócios João Gabriel Danelon, nascido no Distrito Federal, mas que hoje vive no interior de São Paulo. Já o casal Luciana Hitomi e Marcelo Pereira fez o caminho inverso. Paulistas, eles se mudaram para a capital federal há cerca de dois anos e ansiavam por conhecer o Teatro Nacional. Melhor ainda com um grupo do qual são fãs. “Eu estava muito na expectativa da reabertura do teatro, são dez anos fechados, e escolheram uma banda muito legal, que é uma banda muito representativa de Brasília”, apontou a servidora pública. “Por toda simbologia que o teatro tem dentro da história de Brasília, hoje consegue amarrar tudo: a Plebe Rude, com a história que ela tem com a capital, no Teatro Nacional é um evento marcante”, emendou o engenheiro de alimentos. “Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, diz o analista de negócios João Gabriel Danelon | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia das artes cênicas, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda um espetáculo com diferentes tipos de dança, na quinta-feira (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Rock de Brasília é destaque na Sala Martins Pena com show da banda Plebe Rude; assista!

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Os Melhores do Mundo voltam ao Teatro Nacional, após mais de uma década

Responsável por conduzir centenas de sessões lotadas ao longo da história, a Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo voltou ao Teatro Nacional Claudio Santoro, após mais de uma década. O grupo subiu ao palco da sala Martins Pena – reaberta na última sexta-feira (20), neste domingo (22), com duas sessões do espetáculo TelaPlana, que, de forma bem-humorada, aborda o fenômeno atual da dependência das telas. “A reabertura da sala Martins Pena do Teatro Nacional traz força e esperança para todos os agentes culturais do Distrito Federal – artistas, produtores, técnicos. É muito importante para todos nós e, principalmente, para o público, porque o Teatro Nacional é uma das casas mais emblemáticas, não apenas de Brasília e do Distrito Federal, como do Brasil”, exaltou Adriano Siri, integrante da companhia. “Estamos muito felizes e honrados de estarmos fazendo parte desse momento de reinauguração”, acrescentou. As apresentações integram o projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do espaço | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília As apresentações integram o projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do espaço. Os ingressos foram disponibilizados gratuitamente pela plataforma Sympla. As 470 cadeiras da sala – que conta ainda com dez locais específicos para pessoas com deficiência – foram quase todas preenchidas por espectadores. A enfermeira Sheyla Lisboa, 44 anos, estava entre eles. “Eu gosto bastante, fazia muito tempo que eu não vinha. Estava sentindo muita falta”, apontou. O casal José Felício Dutra, 40 anos, e Tainá Sanches, 30, também fez questão de participar do Viva o Teatro. “Estamos falando do Teatro Nacional, viemos prestigiar a reabertura desse espaço fundamental para Brasília. Quando eu era adolescente, pegava o ônibus às terças-feiras à noite para assistir à apresentação da Orquestra Sinfônica, então é emocionante”, definiu o advogado e professor. “É um espaço cultural fundamental para o público daqui de Brasília, não apenas para o Plano, mas para todas as cidades.” O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. José Felício Dutra, 40 anos, fez questão de participar do Viva o Teatro No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. Neste domingo (22), além da cia. Os Melhores do Mundo, houve apresentação da peça infantil Saltimbancos, montada pela Agrupação Teatral Amacaca. A programação terá ainda uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude, na segunda-feira (23), e um espetáculo com diferentes tipos de dança, na quinta (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Teatro Nacional reabre as portas para o público infantil com a peça ‘Os Saltimbancos’

Após uma década fechada, a Sala Martins Pena reabriu suas portas para receber uma nova geração de brasilienses. Chegou a vez de os pequenos conhecerem de perto como é o Teatro Nacional Claudio Santoro. Para muitos, o espaço não era mais do que uma lembrança distante de histórias contadas por seus pais. Mas neste domingo (22), a nova geração pôde vivenciar a cultura que o local carrega com a apresentação infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), idealizada por Hugo Rodas. A peça ‘Os Saltimbancos’, da Agrupação Teatral Amacaca, empolgou o público infantil neste domingo de manhã, na Sala Martins Pena | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A peça teve início às 11h e faz parte do Projeto Viva o Teatro, que celebra a reinauguração da Sala Martins Pena com seis dias de programação gratuita. Baseada no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, a montagem narra a jornada de quatro animais que, cansados da exploração, deixam o campo em busca de um sonho: conquistar a cidade como músicos. “É uma alegria enorme voltar a pisar nesse palco”, disse, emocionada a atriz e produtora da Agrupação Teatral Amacaca, Dani Neri. “Para nós, da arte, temos esse teatro como um templo cultural. Então, é uma memória emotiva muito grande. Agora reaberto, a gente fica muito feliz de dar luz à classe teatral da cidade e encantar e integrar tantas gerações em um só coro”, concluiu. Um marco para a cultura local “É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, diz o biólogo Anderson Sena, que levou as duas filhas para assistir à peça neste domingo Com investimento de R$ 70 milhões, a reforma devolveu à população do Distrito Federal um espaço histórico, adaptado às exigências técnicas atuais e mais acolhedor para artistas e espectadores. “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações” Stela Fonseca, 11 anos Para os pais presentes neste domingo (22), como Anderson Sena, 53 anos, que levou as duas filhas para assistir à peça, a reabertura é motivo de comemoração. “É emocionante isso. Eu vim para Brasília muito pequeno e esse teatro era a minha infância. Ele fechou assim que as meninas nasceram. Para elas, é fantástico, um banho de cultura. É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, disse o biólogo. Já a pequena Stela Fonseca, 11, resumiu o sentimento com entusiasmo: “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações. Eu estou muito empolgada, vai ser divertido.” A jornalista Ana Resende, 36, sentiu a emoção em dobro. “Eu fui atriz por muitos anos e já apresentei, inclusive, a peça Os Saltimbancos na Sala Martins Pena. Então, é muito emocionante voltar, sentir novamente o cheiro do Teatro Nacional que me remete a tantas lembranças e recordações daquela época. Agora volto como espectadora e junto com meu sobrinho para que ele viva tudo isso”, compartilhou Ana. A jornalista Ana Resende se emocionou ao retornar ao Teatro, onde ela já se apresentou como atriz Viva o Teatro A programação de reabertura teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois primeiros eventos foram exclusivos para convidados. Nesse sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. Neste domingo (22), além da peça infantil Os Saltimbancos, tem apresentação da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude, nesta segunda-feira (23), e uma apresentação com diferentes tipos de dança, na próxima quinta (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. A primeira etapa, executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.  

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Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca comandam domingo (22) na Sala Martins Pena

Neste domingo (22), a programação da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro, será dedicada às artes cênicas. Batizado de “De volta aos palcos”, o dia terá três sessões de espetáculos dos grupos candangos Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca (ATA). A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo apresenta, neste domingo (22), na Sala Martins Pena, a peça ‘Tela Plana’ | Fotos: Divulgação A partir das 11h a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) vai encenar a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas criada em 1977. A história se inspira no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, para retratar a história de quatro animais, que estão cansados de serem explorados no campo e decidem partir para a cidade para tentar a vida como músicos. Às 17h e às 19h30, quem sobe ao palco é a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo com a peça Tela Plana, que será exibida pela primeira vez em Brasília. Dividido em oito esquetes, o espetáculo é uma crônica cênico-digital sobre a pálida tela azul. A Agrupação Teatral Amacaca (ATA) apresentará a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas A programação Viva o Teatro segue na segunda-feira (23) com show da Plebe Rude, às 20h. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Brasilienses celebram noite no Teatro Nacional com apresentação de Almir Sater

A noite deste sábado (21) teve um gosto de nostalgia para quem foi ao Teatro Nacional Claudio Santoro prestigiar o primeiro dia de programação aberta ao público. O espaço cultural foi reaberto após uma década, com a reinauguração da Sala Martins Pena, que passou por modernização e readequação para cumprir as normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Segundo o secretário de Cultura, Cláudio Abrantes, a programação de reabertura está sendo um teste para que as atividades culturais no espaço sejam retomadas de forma contínua e organizada a partir do ano que vem. O cantor e violeiro Almir Sater, acompanhado por sua viola de dez cordas, apresentou clássicos de sua carreira | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa programação de agora são momentos de teste, de avaliação de como é que está a obra, a acústica do espaço, para que a gente retome já em fevereiro a abertura com a programação normal, inclusive com a orquestra voltando à sua temporada aqui, e a abertura da pauta para novos espetáculos”, destacou. Entre o público presente neste sábado, muitos relembraram histórias de quando o Teatro Nacional era ponto de encontro para os amantes da arte. “É nostálgico vir aqui. A última vez que vim ao Teatro Nacional eu tinha 19 anos de idade. Poder caminhar e notar as nuanças de diferença é bem interessante. Vinha bastante com o meu pai. De certa forma, as memórias voltam”, ressalta o analista e desenvolvedor de sistemas, Gabriel Vogado, de 28 anos. Morador do Recanto das Emas, ele celebra a reabertura do Teatro Nacional. “O esforço deste GDF em reabrir o Teatro Nacional é muito importante porque esse espaço é um patrimônio. A população merece esse espaço, que é muito bonito e não merece ser desperdiçado. É um lugar interessante para termos acesso à cultura, à música e a artistas que acompanham a evolução do Distrito Federal.” Neuza Cardoso dos Santos: “Eu venho aqui desde que eu tinha 12 anos. Voltar aqui é uma emoção muito grande” Para celebrar a data e receber os brasilienses de todos os cantos do Distrito Federal, o cantor e violeiro Almir Sater, acompanhado por sua viola de dez cordas, apresentou clássicos de sua carreira, como Tocando em Frente, Chalana e Trem do Pantanal. O artista também apresentou projetos mais atuais, como AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, com faixas como D de Destino, Bicho Feio, Assim Os Dias Passarão e Venha Me Ver. “As condições [de estrutura] são as melhores possíveis. A qualidade do som, da acústica, está muito boa. Tocar em Brasília é tocar para o Brasil inteiro, porque há gente de todos os cantos do país”, pontuou Almir Sater. A nostalgia também marcou a noite de Neuza Cardoso dos Santos, 48, e da mãe, Domingas Cardoso dos Santos, 77. “Eu venho aqui desde que eu tinha 12 anos”, disse Neuza. “A minha mãe foi a primeira camareira do Teatro Nacional. Voltar aqui é uma emoção muito grande. E, claro, estou muito ansiosa para curtir o show, afinal, é o Almir Sater.” O estudante Kauan Andrade Sampaio, 17 anos, destacou a importância da reforma para as novas gerações A reabertura do equipamento público também traz um gostinho do que virá pela frente no cenário cultural brasiliense. Pela primeira vez no teatro, o estudante Kauan Andrade Sampaio, de 17 anos, destacou a importância da reforma para as novas gerações. “É muito importante estar aqui porque é através de apresentações como a de Almir Sater que nós podemos ter mudanças em pequenos aspectos da sociedade. Eu, como morador de Ceilândia, quando recebo uma carga cultural dessa, acredito que posso mudar o ambiente onde eu moro”, enfatizou. Programação de reabertura Esse foi o terceiro dia de festa no equipamento público. Na quarta-feira (18), coube aos operários e aos servidores dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) que trabalharam na obra o privilégio de serem os primeiros a assistirem um espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), que voltou ao espaço após 11 anos – a última temporada do grupo no complexo cultural foi em dezembro de 2013. Na sexta (20), o complexo cultural foi oficialmente reaberto pelo governador Ibaneis Rocha. O ato contou com apresentação da orquestra sinfônica e da dupla Chitãozinho & Xororó. A programação da reinauguração segue nos próximos dias. Neste domingo (22), o dia será voltado às artes cênicas. Sob o título de “De volta aos palcos”, as atividades começam às 11h com a apresentação do musical infantil “Os Saltimbancos”, dirigido por Hugo Rodas, além de duas sessões do espetáculo inédito em Brasília, TelaPlana, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, às 17h e às 19h30. Na segunda-feira (23), a cidade de Brasília e o rock serão homenageados com o show “Hoje é dia de rock”, da banda Plebe Rude e convidados, a partir das 20h. Já a quinta-feira (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Assista ao show de Almir Sater na programação especial de reinauguração da Sala Martins Pena

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GDF reabre a Sala Martins Pena e oficializa licitação da segunda etapa do restauro do Teatro Nacional

Em 1966, o Teatro Nacional Claudio Santoro – na época Teatro Nacional de Brasília – era inaugurado com a abertura da Sala Martins Pena. Cinquenta e oito anos depois, a história se repete. O complexo cultural volta ao circuito na noite desta sexta-feira (20), depois de quase 11 anos fechado, com a reinauguração da Sala Martins Pena, primeiro espaço a ser restaurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O ato contou com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e da dupla Chitãozinho e Xororó. Depois de o Teatro Nacional ficar fechado por quase 11 anos, o governador Ibaneis Rocha celebrou o retorno de um dos mais importantes equipamentos culturais do país: “Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A cerimônia contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, que reabriu oficialmente a sala. O chefe do Executivo também assinou a reestruturação da carreira dos músicos da OSTNCS. Na ocasião, o governador destacou a continuidade das obras com a publicação do edital de licitação da segunda etapa, que inclui todo o corpo do teatro: as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, o foyer da Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves. O documento foi publicado na última quarta-feira (18) no Diário Oficial do DF (DODF). “Para nós é um momento simbólico aqui para o Distrito Federal. O Mateus [filho do governador], eu estava contando os anos, ele não era nascido ainda, nós estávamos há 10 anos com o Teatro fechado. Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal, e a gente espera no prazo de 3 anos estar aqui comemorando a reabertura desse que é um marco da nossa cidade”, disse Ibaneis Rocha. Com transmissão ao vivo pelas redes do GDF, a reinauguração da Sala Martins Pena teve como atração a dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro “Eu falei que eu não pisava o pé aqui, me chamaram várias vezes para ver a obra, enquanto não estivesse lançado o edital da segunda fase. E conseguimos os recursos e vamos fazer. Muita alegria”, complementou. A primeira etapa da obra contemplou a restauração da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer, e a adequação da infraestrutura do teatro, que descumpria as normas vigentes de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Os trabalhos tiveram duração de dois anos e seguiram as diretrizes para respeitar o tombamento do equipamento público. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Saídas de emergência, reservatório de incêndio, sala de geradores, elevadores e espaços acessíveis foram construídos. Também foram renovadas as instalações elétrica, hidráulica e de águas pluviais, bem como os sistemas de ar-condicionado, de exaustão de ar, de incêndio, de água gelada e de abastecimento de energia. As emblemáticas poltronas foram substituídas respeitando a originalidade da cor e do design, mas incorporando modificações para atender às normas e a ergonomia. As mudanças proporcionaram a ampliação da capacidade para 470 lugares, além de mais 10 nas áreas específicas para pessoas com deficiência (PcDs). Com a reforma, a Sala Martins Pena está entre as mais modernas do país, com equipamentos cênicos de ponta, conforto sonoro para frequentadores e artistas e itens retardantes de chamas em caso de incêndio. Acesso à cultura O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha cumprimentaram os músicos ao final da apresentação na reinauguração da Sala Martins Pena, que terá programação especial até a próxima quinta-feira (26) O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que a entrega da Sala Martins Pena representa o governo cumprindo seu papel de garantir acesso à cultura aos cidadãos. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade”, afirmou. Abrantes revelou ainda que a reabertura já movimenta o setor cultural da cidade. “A gente tem uma demanda muito grande de pedidos para o próximo ano. A sala aberta aquece o mercado cultural para produções locais, nacionais e até internacionais”, afirmou. Segundo o titular da Cultura e Economia Criativa, após uma fase de testes, o espaço estará disponível para a programação a partir de fevereiro. Coube à dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, fazer o relançamento da sala. O show integra a programação do Projeto Viva o Teatro, que terá apresentações gratuitas nos dias 21, 22, 23 e 26, com nomes como Almir Sater, Os Melhores do Mundo e Plebe Rude, além de apresentação de dança. História O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro. O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público, e à atriz Dercy Gonçalves, que batiza o mezanino. Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.

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Assinada reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro

O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (20), a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). O gesto ocorreu durante o evento oficial de inauguração de reabertura da Sala Martins Pena, com show da renomada orquestra brasiliense e da dupla Chitãozinho e Xororó. Na reabertura da Sala Martins Pena, nesta sexta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha assinou a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A reestruturação promove uma série de mudanças que adequa a rotina da orquestra sinfônica às necessidades profissionais desses artistas. A norma regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística. Além disso, garante a duplicação dos cargos gratificados e ajusta a divisão de tarefas e funções. “Fiz questão de sancionar essa lei hoje para mostrar o carinho que tenho por vocês e pelo que fazem pela nossa cidade e pelo nosso país”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística, por exemplo De autoria do Executivo, o PL 1.483/2024 atualizou a Lei n° 5.193, de 26 de setembro de 2013, que dispõe sobre a carreira de músico da OSTNCS, que é composta por instrumentistas de violinos I, violinos II, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes,trombones, tuba, harpa, piano, tímpanos e percussão. Medida que foi enaltecida pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Esse retorno é importantíssimo para eles do ponto de vista sentimental, mas o governador Ibaneis Rocha, o GDF, fez mais. Ele implementou uma reestruturação da carreira que não acontecia há décadas. Então, a nossa orquestra que é tão qualificada, que toda semana tem os seus espetáculos lotados, que é tão querida pela sociedade do Distrito Federal, merecia esse reconhecimento”, afirmou Claudio Abrantes. A lei incorpora a gratificação de cessão de direito de imagem e som para fins de aposentadoria e a indenização pela cessão e manutenção de instrumentos musicais. Há, ainda, gratificação para os músicos que participarem de espetáculos extraordinários, compensando as horas extras trabalhadas, e indenização de vestimenta de gala.

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Ao vivo: Acompanhe a reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional

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Programação na Sala Martins Pena e eventos natalinos agitam final de ano brasiliense

A agenda cultural do brasiliense está repleta de programações gratuitas neste final de ano, com destaque para a festa de reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional e para as festividades natalinas que enfeitam a capital federal. Os eventos são promovidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com apoio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e de Turismo (Setur-DF). Neste sábado (21), às 19h30, o cantor e violeiro Almir Sater animará o público na Sala Martins Pena. Já o domingo (22) será dedicado às artes cênicas com as peças Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, às 11h, e Tela Plana, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, às 17h e às 19h30. Programação do Teatro Nacional é gratuita e vai de Almir Sater a espetáculo infantil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A celebração da reabertura da sala continua na segunda-feira (23), com o show em homenagem a Brasília e ao rock com a banda Plebe Rude, às 20h. Último dia de festa, a quinta-feira (26) terá dança contemporânea, dança urbana, dança brincante e o tradicional balé, das 18h30 às 21h. As apresentações são gratuitas mediante a retirada de ingressos. Os tíquetes começaram a ser disponibilizados nesta quinta-feira (19), pelo site, com cada entrada sendo liberada em um dia diferente e com a restrição de um ingresso por CPF. Veja a programação ⇒ Sábado (21): O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater (ingressos esgotados) ⇒ Domingo (22): De Volta aos Palcos (ingressos disponíveis no sábado, 21) 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – Tela Plana 19h30 – Os Melhores do Mundo – Tela Plana ⇒ Dia 23: Hoje é Dia de Rock (ingressos disponíveis no domingo, 22) 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude ⇒ Dia 26: Dia da Dança (ingressos disponíveis na segunda, 23) 18h30 às 21h Nosso Natal No projeto Nosso Natal, o público pode visitar a casa de Papai Noel e ainda se divertir numa roda-gigante | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Evento comemorativo deste GDF, o Nosso Natal segue iluminando a Esplanada dos Ministérios. A população pode conferir gratuitamente todas as atrações montadas no local até o dia 30, das 17h às 23h, exceto no dia 24. O espaço encanta e diverte os visitantes com árvore de Natal de 30 metros, roda-gigante, carrossel, presépio e a grande novidade deste ano: a pista de patinação no gelo. Também está à disposição do público uma praça de alimentação e uma feira de presentes, além de apresentações musicais e artísticas. Para as crianças, há trenzinho, casa do Papai Noel, teatro infantil e oficinas de confecção de adereços natalinos e cartas ao Bom Velhinho. Para o teatro e as oficinas, é necessário retirar ingressos antecipados, de forma gratuita. São duas sessões por dia, às 18h e às 20h, com 80 ingressos para cada uma delas. A reserva dos bilhetes começa às 8h do dia da sessão, no site. Natal Flor do Cerrado A Torre Digital recebe programação variada, com atrações para todas as idades até dia 31 de dezembro | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Realizado na Torre Digital, o Natal Flor do Cerrado terá atrações culturais e atividades para toda a família. Serão 11 dias de festa, de 20 a 31 de dezembro (exceto no dia 24), das 17h às 23h. Na véspera do ano-novo, será das 15h às 21h. A entrada é franca, mediante retirada de ingressos pela plataforma parceira do evento. A programação diária inicia às 17h com a tradicional chegada do Papai Noel e atividades no Espaço Kids com pintura facial e oficina de desenho. Às 19h, haverá contação de história natalina com Nyedja Gennar, encerrando às 21h com o Coral Friends. Apenas no dia 31 o horário das atividades será alterado, com a chegada do bom velhinho às 15h. A decoração também está especial, uma Casa do Papai Noel, presépio e trenzinho natalino. Arte A trajetória de Marcos Antony é contada na exposição Arte: Estrela do Silêncio | Foto: Divulgação Quem estiver de passagem pela Esplanada dos Ministérios pode aproveitar para conferir a nova exposição do Museu Nacional da República. Intitulada Arte: Estrela do Silêncio, a mostra conta com 22 obras sobre a história do artista e arquiteto mineiro Marcos Anthony e estará disponível até 15 de março. Com elementos de cubismo, expressionismo e arte contemporânea, as peças são acessíveis a pessoas com deficiência (PcD), requisito essencial para acessibilidade e tratado com prioridade pelo artista, que é surdo. Por meio de QR Code, é possível ter as informações das telas com audiodescrição e linguagem de sinais pelo celular.

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Arquivo Público lança cartilha especial para a reinauguração da Sala Martins Pena

Em celebração à reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) vai lançar uma cartilha que conta a história do maior conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer e um dos maiores equipamentos públicos culturais do Brasil. Para comemorar a reabertura do Teatro Nacional com a nova Sala Martins Pena, o Arquivo Público do Distrito Federal preparou uma cartilha digital com a história de um equipamento público que é um marco da cultura nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O conteúdo foi preparado pela equipe do órgão para que a população possa conhecer mais sobre o espaço. Entre os temas abordados estão a previsão do teatro no plano de Lucio Costa, o projeto criado por Oscar Niemeyer, as várias etapas e inaugurações do equipamento público, a história de Claudio Santoro – que dá nome ao teatro desde 1989 – e uma entrevista com Oscar Niemeyer realizada na época da constituição do projeto. “Para comemorarmos, vamos presentear a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a população com uma cartilha eletrônica onde vai estar reunida toda a história do Teatro Nacional, desde a idealização até a conclusão. A população vai poder baixar isso no celular ou no computador, para entender um pouquinho mais da história do teatro. Esse vai ser o nosso presente”, explicou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Digitalizado, o documento poderá ser acessado por meio de um QR Code, que estará disponível nesta sexta (20), dia da cerimônia de reabertura da sala, ou pelo site do ArPDF.

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Reabertura do Teatro Nacional com nova Sala Martins Pena tem aval do Corpo de Bombeiros Militar do DF

A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro voltou a receber um espetáculo, após mais de 10 anos de fechamento, na noite desta quarta-feira (18), quando a Orquestra Sinfônica do local subiu ao palco para centenas de trabalhadores que atuaram na obra. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já havia realizado uma vistoria nas estruturas e avaliado positivamente as questões referentes à segurança dos frequentadores. Os militares vistoriaram os dispositivos de segurança contra incêndio e de evacuação da sala. O resultado da vistoria, segundo relatório técnico emitido pelo CBMDF, foi favorável à reabertura do espaço. O Corpo de Bombeiros Militar do DF realizou vistoria na Sala Martins Pena e constatou o devido funcionamento de sistemas de segurança | Fotos: Divulgação/Novacap Para a vistoria, os especialistas checaram os sistemas de segurança da Sala Martins Pena. Segundo o diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) — responsável pela reforma do teatro —, Carlos Alberto Spies, foram testados os sistemas de chuveiros automáticos, de hidrantes, de alarmes, de iluminação de emergência, as saídas de emergência, os extintores de incêndio, entre outros fatores de segurança para checar a adequação destes às novas normas de incêndio. “A corporação, juntamente com sua equipe técnica e sua diretoria de vistorias, fez todo o levantamento e toda a vistoria, testando, inclusive, as bombas de incêndio e o sistema de alarmes. Os testes foram realizados simulando alguns possíveis riscos de incêndio, foram captados os alarmes de incêndio para verificar se eles iriam funcionar, a pressurização do sistema de hidrantes também foi testada, e uma novidade que hoje temos no teatro, que é a escada de emergência pressurizada, uma escada que insufla ar para dentro e não permite a entrada de fumaça. Essa escada também foi liberada pela corporação, foi testada, e está hoje em pleno funcionamento”, explicou. Ainda segundo Spies, a vistoria da área técnica do CBMDF era a mais aguardada para a Sala Martins Pena, uma vez que o fechamento do Teatro Nacional, há 10 anos, se deu por ordem do próprio Corpo de Bombeiros, após constatação de que a situação do sistema de segurança das salas era precário e insuficiente para atendimento ao público. Contudo, o diretor ressaltou que o resultado esperado para a nova vistoria era positivo, visto que a obra foi realizada com base nas novas normas de incêndio. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies (à direita), diz que a vistoria dos bombeiros militares também contou com teste de equipamentos e do sistema de alarmes “Tendo em vista que toda a reforma foi baseada em cima dessas normas, com aprovação dos projetos dentro da fase de licitação do sistema de incêndio, a obra foi executada conforme os projetos. Após todos os testes e correções das ressalvas feitas, o CBMDF fez a aprovação da sala”, destacou Spies. De acordo com o diretor de vistorias do CBMDF, coronel Valber Costa, o processo de vistoria dos bombeiros foi realizado com foco na segurança do público que atende às apresentações na Martins Pena. O coronel explicou que, durante o processo de vistoria, algumas observações foram feitas pela corporação à Novacap, que foi solícita em atender a todas. A resolução dessas solicitações e dos problemas constatados à época do fechamento do teatro resultaram no relatório técnico com aval para a reabertura da sala. “As condições anteriores observadas eram de total degradação dos sistemas de combate a incêndio. No que concerne ao CBMDF, a intervenção foi nesse sentido. No que tange à parte do Corpo de Bombeiros, o que estava comprometido eram os sistemas de acionamento, de alarme e de bombeamento de água. Estavam totalmente comprometidos. Todos eles foram reparados e já estão em pleno funcionamento”, ressaltou. A Sala Martins Pena também recebeu a visita da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal para a realização de uma vistoria. Segundo Carlos Alberto Spies, que também é bombeiro militar, o relatório da Defesa Civil acompanha o posicionamento emitido pelo CBMDF. *Com informações da Novacap  

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Reabertura da Sala Martins Pena gera expectativa entre a classe artística do Distrito Federal

As últimas apresentações culturais dentro das salas do Teatro Nacional Claudio Santoro foram em dezembro de 2013, um mês antes da interdição do espaço. Quase 11 anos separam a classe artística do complexo cultural. Toda uma geração de artistas surgiu sem nunca ter pisado no local. Por isso, a reabertura da Sala Martins Pena, que foi reformada na primeira etapa da obra promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), gera uma expectativa de aquecimento da produção local, que voltará a ter o Teatro Nacional como casa. “A Sala Martins Pena é um dos principais teatros de Brasília. [O fechamento] foi uma perda horrível para a cidade e para a nossa classe”, lembra o ator e produtor cultural André Deca. “Voltar agora, depois de mais de 10 anos, é uma felicidade enorme. Estamos nesse período todo insistindo em fazer uma programação em Brasília, porque o teatro precisa de formação de plateia. Tendo esse espaço de novo vai facilitar bastante”, complementa. O ator André Deca comemora a possibilidade de aumentar a formação de plateia do teatro brasiliense com a volta da Martins Pena | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília André Deca começou a carreira de ator dentro da Sala Martins em 1991 com o espetáculo Noite de Hotel, do diretor e dramaturgo Robson Graia. “Tenho a relação mais próxima e afetiva possível com a Martins Pena. É um teatro maravilhoso, em que fiz vários espetáculos como ator e como produtor. Brasília só tem a ganhar com essa reabertura. É um teatro muito simbólico. Todo mundo está muito feliz e com uma expectativa enorme para se apresentar na Martins Pena”, acrescenta. Em 1983, quando tinha apenas 13 anos, a atriz Adriana Nunes, que integra a Cia de comédia Os Melhores do Mundo, encenou a peça Édipo Rei na Martins Pena. A partir daí, ela perdeu as contas de quantas vezes esteve nos palcos do Teatro Nacional, mas Adriana lembra bem que esteve entre os últimos artistas a se apresentar no local antes do fechamento, quando o grupo esteve com Dingou Béus, na Villa-Lobos. “Gostaria que nem tivesse fechado. É o único teatro nacional, é o teatro do Brasil. Ficamos sem casa. Sabemos que vários espetáculos deixaram de vir para Brasília. A cidade deixou de receber a cena cultural por causa do fechamento”, recorda. Adriana Nunes: “Temos o fomento mais interessante do Brasil, então é muito bom que a gente tenha a nossa casa também” Para Adriana, a reabertura vai movimentar o segmento, principalmente, local. “Acho que vai ser muito bom podermos ter esse espaço de volta. Não só para os espetáculos de fora, mas para os de Brasília. Temos o fomento mais interessante do Brasil, então é muito bom que a gente tenha a nossa casa também”, comenta. “Que todos possam usufruir desse espaço da melhor forma, que seja um espaço com toda a qualidade possível e que seja mantido assim”, deseja a humorista. Produtor cultural, diretor cênico, iluminador e cenógrafo, James Fensterseifer é outro que se anima com o retorno do espaço, pela qualidade e estrutura da Martins Pena para receber diferentes manifestações artísticas. “É um teatro com um pé direito altíssimo, com varas que escondem vários cenários e coxias muito amplas, onde você pode ter espetáculos grandiosos. Outros teatros no DF são bons, mas nenhum faz isso. A reabertura vai agregar muita qualidade e dar condições de novas criações”, analisa. James Fensterseifer destaca que o Teatro Nacional tem capacidade técnica de receber grandes espetáculos nacionais e internacionais Ele lembra que o fechamento afetou bastante o segmento artístico. “O fechamento foi muito triste para nós, por ficar tanto tempo fechado. É um espaço nobre público, que tem livre acesso para os artistas de Brasília. Tive muita sorte de ter isso no começo da minha carreira, mas muitos artistas novos nunca tiveram contato com esse teatro e agora vão ter”, define Fensterseifer que produziu espetáculos de comédia e atuou como iluminador em festivais de ópera e de dança na Sala Martins Pena. O subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón, diz que a pasta espera que a reinauguração da sala reaqueça o cenário cultural do DF. “Esperamos que isso desafogue essa grande indústria de produções e permita com que as pessoas obtenham o sustento do Próprio ofício. A Secec tem várias maneiras de fomento e de incentivar, mas reconhecemos que é preciso oferecer um espaço de qualidade para essas linguagens. Esperamos que todas as linguagens se beneficiem dessa reabertura”, afirma. Obra de restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado oficialmente em janeiro de 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Da música à dança: reabertura do Teatro Nacional terá festa em seis atos

Aguardada por todos os entusiastas da cultura do Distrito Federal, a reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro será celebrada com grande festa. Serão, ao todo, seis atos, que contemplarão diferentes manifestações artísticas: da música à dança, passando, é claro, pelo teatro. Os dois primeiros atos serão exclusivos para convidados. Nesta quarta-feira (18), os profissionais que participaram das obras de restauração do espaço serão homenageados com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que apresentará o espetáculo Sinfonia do Concreto. Dois dias depois, na sexta-feira (20), haverá a reabertura formal da sala, com um show conjunto da Orquestra Sinfônica com a dupla Chitãozinho e Xororó. Os profissionais que participaram das obras de restauração da Martins Pena serão homenageados com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os demais atos serão abertos ao público, mediante retirada de ingresso na plataforma Sympla, em data a ser divulgada. No sábado (21), no ato O Recomeço, a população poderá conferir o show do cantor Almir Sater, às 19h30. No domingo (22), o dia inteiro será dedicado ao teatro, no ato batizado de De Volta aos Palcos. Às 11h, haverá o espetáculo infantil Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca. Às 17h e às 19h30, a cia. Os Melhores do Mundo apresenta a montagem TelaPlana. O rock de Brasília será homenageado na segunda-feira (23), com o ato Hoje é Dia de Rock, que contará com show da banda brasiliense Plebe Rude, a partir das 20h. A programação da reabertura se encerra no dia 26 (quinta-feira), com o Dia da Dança: a partir das 18h30, o palco da Martins Pena será tomado pelas danças contemporânea, urbana e brincante, além do tradicional balé. Restauração A Sala Martins Pena será reinaugurada com 480 lugares | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia. Poltronas, carpetes e cortinas originais foram substituídos devido à presença de materiais inflamáveis na composição. Além disso, os banheiros foram reformados e se tornaram acessíveis, duas saídas de emergência foram construídas, a área expositiva foi recuperada para se tornar um memorial, e todo o sistema de ventilação e iluminação foi atualizado. Todas as mudanças foram feitas respeitando a originalidade do projeto. Confira a programação completa do projeto Viva o Teatro Dia 18: Sinfonia do Concreto 19h – Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para operários que trabalharam na reconstrução da Sala Martins Pena. Dia 20: O Novo Ato 19h – Abertura 20h – Orquestra Sinfônica de Brasília com Chitãozinho e Xororó. Dia 21: O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater Dia 22: De Volta aos Palcos 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – TelaPlana 19h30 – Os Melhores do Mundo – TelaPlana Dia 23: Hoje é Dia de Rock 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude Dia 26: Dia da Dança 18h30 às 21h. A dança contemporânea, a dança urbana, a dança brincante e o tradicional balé marcam presença na reabertura da Martins Pena para emocionar o público.

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Arquivo Público do DF abriga acervo histórico do Teatro Nacional Claudio Santoro

Grande parte da história do Teatro Nacional Claudio Santoro está reunida no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). O órgão reúne milhares de documentos relativos ao equipamento público. O acervo é composto por plantas originais do projeto arquitetônico, registros fotográficos da construção e de eventos, cartazes dos espetáculos, gravações em vídeo e películas. Entre as preciosidades estão fotos de Fernanda Montenegro atuando na Sala Martins Pena, que será reaberta pelo GDF após a restauração, as plantas baixas originais desenhadas pelo arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, e o cartaz de espetáculo do Balé de Bolshoi. “Temos aqui um acervo muito rico sobre o Teatro Nacional porque foram anos de acúmulo de documentação. Tudo o que aconteceu dentro do teatro – como espetáculos, reformas e a própria construção – foi registrado de alguma forma. Nós temos a missão institucional de guardar e custodiar essa história, tornando disponível para a sociedade”, revela Hélio de Alencar Júnior, arquivista do ArPDF. Hélio de Alencar Júnior: “Tudo o que aconteceu dentro do teatro – como espetáculos, reformas e a própria construção – foi registrado de alguma forma” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O conteúdo é proveniente da reunião dos acervos dos fundos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), da Fundação Cultural do Distrito Federal, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Comunicação (Secom-DF) do Governo do Distrito Federal. Para a historiadora do ArPDF Cecilia Mombelli, o acervo disponível no Arquivo Público demonstra a importância do Teatro Nacional. “Olhamos o teatro às vezes como uma coisa muito fechada só para peças. Quando vamos olhar os tipos de apresentação [por meio das imagens do acervo] percebemos que ele é muito mais amplo que isso. A gente vê que esse espaço é ocupado pela população de uma forma que vai além só do palco, ela está sempre presente ali na plateia em diferentes tipos de cultura que podem ter abrigo na sua construção”, defende. Diferentes formatos Cartazes, como o do espetáculo ‘O caso Greta’, logo serão digitalizados e disponibilizados ao público | Foto: Divulgação/Arquivo Público Há documentos em mídias diferentes e todos estão acessíveis à população e aos pesquisadores de forma gratuita, com a maior parte em formato digital. “Pensando em guardar a história por mais anos possíveis, sempre estamos fazendo a digitalização desse material. Para que a gente possa guardar o documento físico sem que seja preciso manusear tanto, para poder conservar a originalidade e os aspectos históricos”, acrescenta Júnior. No caso das plantas originais, o ArPDF conta com 1.029 digitalizadas que foram cedidas para a Secec e a Novacap, pastas do Governo do Distrito Federal (GDF) responsáveis pela obra, para servir de base ao novo projeto. Na ocasião foram disponibilizadas as plantas de edificação de autoria do arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, do painel de Athos Bulcão O Sol faz a Festa, localizado na fachada do prédio e dos jardins do paisagista Burle Marx. Os próximos itens a serem digitalizados são as películas da construção do Teatro Nacional que estão guardadas no acervo do Arquivo Público. “Nós nos orgulhamos de sermos os guardiões desse tesouro. Reunimos 22 suportes de mídias diferentes. O Arquivo Público está se empenhando na digitalização das películas e, em breve, a população vai poder ver cenas do Teatro Nacional nunca vistas sobre a construção e as apresentações”, anuncia o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Paisagismo do foyer da Martins Pena e da área externa do Teatro Nacional é repaginado

A primeira etapa da obra do Teatro Nacional Claudio Santoro está na reta final. Em fase de ajustes finos, o foyer da Sala Martins Pena e área externa passaram a receber os trabalhos de paisagismo. Foi feita a limpeza dos canteiros, além da manutenção e plantio de novas mudas. O serviço segue o projeto paisagístico de Burle Marx com adequações. “São 200 metros de canteiro que estão sendo repaginados. Tivemos que suprimir algumas espécies originais por não se adequarem, mantendo, claro, o projeto original de Burle Marx”, explica o titular da Diretoria das Cidades da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Raimundo Silva. Novas mudas para o foyer da Sala Martins Pena: o serviço atende ao projeto paisagístico de Burle Marx | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “No foyer, temos plantas pequenas e adequadas para as áreas sombreadas, como a estrelícia augusta. Já na área externa temos as yuccas”, complementa. Ao todo, estão sendo plantados 85 novos arbustos e 10 palmeiras, além de ervas e folhagens. Obra O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou a obra de restauração em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.    

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Brechas no projeto arquitetônico do Teatro Nacional permitiram a criação de novos espaços

Um dos maiores complexos culturais do país, o Teatro Nacional Claudio Santoro conta com uma área de 500 mil metros quadrados. Por se tratar de uma estrutura tão grande, a edificação foi construída com alguns “vazios” que foram descobertos durante o processo de concepção dos projetos para a obra de restauro do equipamento público. Essas brechas no projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer foram usadas para a inclusão de novos e importantes ambientes na primeira etapa da reforma. “O Teatro Nacional foi executado meio que ao mesmo tempo da execução do projeto. Então algumas informações nas plantas não condizem com que foi feito. Quem nos abriu as brechas foi o projetista Bruno Contarini [engenheiro da obra original]. Ele nos deu a possibilidade de vasculhar”, comenta a diretora executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo projeto, Antonela Solé. O novo sistema de ventilação do teatro ocupa uma área embaixo da plateia da Sala Martins Pena | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília É o caso do novo sistema de ventilação do teatro, que ocupa uma área embaixo da plateia da Sala Martins Pena, onde antes só havia terra. Agora, o espaço conta com uma estrutura para receber o ar da sala por meio de dutos de ventilação instalados debaixo das novas poltronas. O objetivo é garantir a troca de ar no ambiente. Outro espaço que foi aproveitado entre os vazios do teatro está no foyer da Sala Martins Pena. Uma área na sequência da bomboniere e da bilheteria deu lugar a novos banheiros, incluindo um acessível para pessoas com deficiência (PcDs) e um fraldário. Obra de restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Arquivo Público do DF cedeu mais de mil plantas originais do Teatro Nacional para as obras

Detentor da memória da capital federal, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) teve um papel fundamental no processo de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro. O órgão cedeu 1.029 plantas baixas originais do equipamento público para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), pastas do Governo do Distrito Federal (GDF) responsáveis pela obra, para servir de base ao novo projeto. Documentos do Arquivo Público do DF ajudam na restauração de equipamentos públicos como o Teatro Nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Foram disponibilizadas as plantas de edificação de autoria do arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, do painel de Athos Bulcão O Sol Faz a Festa, localizado na fachada do prédio e dos jardins do paisagista Burle Marx. “Essas plantas ajudam a restaurar e trazer as linhas e as ideias originais do que é o Teatro Nacional. Para nós é uma felicidade trabalhar com gênios como esses que participaram e se uniram em torno da construção do Teatro Nacional”, destaca o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Planta original do emblemático painel de Athos Bulcão O Sol Faz a Festa, localizado na fachada do Teatro Nacional | Imagem: Arquivo Público do DF O compartilhamento de informações originais de monumentos históricos de Brasília que estão em obras tornou-se uma prática do Arquivo Público. “Não fizemos isso só com o Teatro Nacional, mas em outras obras da cidade, como a Piscina com Ondas, o monumento Solarius [Chifrudo], Torre de TV e tantos outros que puderam ser revitalizados graças ao acervo do Arquivo Público”, afirmou Scigliano. Planta do Teatro Nacional com indicação das salas Villa-Lobos (à esquerda) e Martins Pena (à direita) | Imagem: Arquivo Público do DF Obras A restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro teve início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Estão sendo investidos R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e do restauro do foyer e da Sala Martins Pena. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Obras nos camarins da Sala Martins Pena preservam originalidade e trazem acessibilidade

Parte especial de um espaço cultural, os camarins da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro foram renovados durante a obra de restauro do equipamento público. As intervenções foram feitas nos três andares dos bastidores, onde estão localizados 12 salas com banheiros voltados para abrigar os artistas que se apresentarão no espaço. Os serviços foram variados, desde a implantação de elevador para garantir acessibilidade e de uma escada pressurizada para cumprir a exigência da norma de combate a incêndio, até a reforma dos ambientes com recuperação dos portais e das portas, pintura das paredes, reconstrução do teto e instalação de equipamentos de ar-condicionado com climatização individual por sala. A reforma dos camarins da Sala Martins Pena atenderam a exigência do tombamento do Teatro Nacional Claudio Santoro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Fizemos uma adaptação bem importante no sentido de trazer acessibilidade, porque é muito importante hoje para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa [Secec-DF] que a pessoa com deficiência não seja apenas um espectador e, sim, uma participação da fruição cultural. Então hoje, na Sala Martins Pena, uma pessoa cadeirante, com baixa mobilidade e com baixa visão vai poder ser o artista no palco e não apenas o espectador”, comenta o subsecretário de Patrimônio Cultural, Felipe Rámon. As madeiras das portas, as bancadas de pias e os mármores originais foram preservados para manter a originalidade do ambiente, conforme o tombamento. No caso das portas, será aplicada uma resina antichamas para evitar alastramento de fogo em situações de emergência. Restauro As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e restauro do foyer e da Sala Martins Pena. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Teatro Nacional: Trabalhos se concentram no foyer e dentro da Sala Martins Pena

Com o avanço da obra do Teatro Nacional Claudio Santoro, as frentes de trabalho estão concentradas nas áreas da Sala Martins Pena e do foyer. Nos dois locais, os operários fazem os acabamentos e as instalações. Tudo para deixar as áreas completas para o funcionamento, já que os serviços de demolição, alvenaria e estrutura foram concluídos. “Hoje estamos na parte de acabamento da obra, com instalação de carpete, revestimento e mobília, além da finalização da pintura e dos retoques. Nossos trabalhos estão sendo mais no foyer e dentro da sala”, explica a engenheira da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) Daiana Andrade, fiscal da obra. Poltronas da Sala Martins Pena são ergonômicas e foram instaladas de forma a não impedir a visão de quem está sentado na fileira de trás | Foto: Divulgação/Novacap Dentro da Sala Martins Pena, o carpete e as poltronas que foram os primeiros itens a serem retirados já estão de volta, mas agora em novas versões. Ambos precisaram ser substituídos devido ao risco. Os materiais utilizados anteriormente eram inflamáveis, enquanto os novos são antichamas, sistema que impede a propagação do fogo em caso de incêndio. Os novos assentos da Sala Martins Pena foram desenhados exclusivamente para o local seguindo o padrão e a estética originais esboçados pelo arquiteto e designer Sergio Rodrigues Já instalados, os novos assentos – um total de 470 – foram desenhados exclusivamente para o local seguindo o padrão e a estética originais esboçados pelo arquiteto e designer Sergio Rodrigues. Em tom laranja, a poltrona é mais ergonômica, em veludo, e tem um material adequado com a estrutura em madeira, que ajuda na acústica da sala. Outra novidade é que elas foram alocadas de forma a não impedir a visão de quem está atrás, ficando intercaladas para que todos consigam enxergar o palco. Agora, as equipes trabalham para instalar elementos cênicos, como as cortinas, a iluminação, a parte mecânica de som e retoque de pintura. No foyer, todo o caminho de acesso à sala está concretado aguardando apenas a aplicação do piso. No próprio salão, o trabalho é de instalação de piso, finalização de pintura e retoques nas áreas da recepção, da bilheteria, da bomboniere e dos novos banheiros. Todas as intervenções seguem as diretrizes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para manter a integridade do espaço público, que é considerado tombado. Evolução da obra A primeira etapa da obra do Teatro Nacional tem como foco a Sala Martins Pena e as alterações relativas à segurança. As duas novas saídas de emergência estão prontas, bem como os novos banheiros, o reservatório externo de incêndio com capacidade para 350 mil litros de água e as salas onde serão armazenados os cinco geradores de energia, dois deles já foram instalados. As obras do Teatro Nacional Claudio Santoro serão feitas em quatro etapas. A Sala Martins Pena e seu respectivo foyer foram escolhidos para a primeira fase. A reforma completa compreenderá ainda toda a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. Estão sendo investidos cerca de R$ 70 milhões na primeira etapa pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secec-DF e da Novacap.  

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Com reforma do Teatro Nacional, Sala Martins Pena estará entre as mais modernas do país

Equipamentos mais tecnológicos, adequação acústica e acessibilidade são alguns dos elementos que trazem a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro inaugurada em 1966 para o século atual. A modernização do ambiente está sendo feita junto à restauração do equipamento público, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimento de R$ 70 milhões. Na Sala Martins Pena, a plateia foi adaptada com uma angulação que permite a visualização dos espetáculos no palco de qualquer lugar | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Antes do fechamento, toda a parte cênica da sala era manual. Agora, foi feita uma qualificação para que o ambiente possa contar com varas motorizadas de iluminação cênica. Os equipamentos permitem a instalação de luzes e efeitos para serem utilizados em diferentes tipos de montagens, desde espetáculos a shows musicais. “A Sala Martins Pena estará no cenário cultural nacional representando Brasília magnificamente. Sem dúvidas, será a melhor sala da cidade e estará entre as mais qualificadas do Brasil” Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados “Já é uma praxe de mercado. Todos os grandes e bons teatros do Brasil trabalham com as varas de iluminação motorizadas”, explica Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo novo projeto do Teatro Nacional Claudio Santoro. Outra atualização foi feita no sentido de garantir melhor conforto sonoro para artistas e público. Para isso, foram feitas pequenas adequações acústicas no espaço. “A Orquestra Sinfônica queria uma sala mais absorvente. Conseguimos deixá-la mais viva, com um tempo de reverberação melhor, que é a resposta acústica da sala. Quando o som sai do palco de forma amplificada ou natural, ele tem que chegar aos ouvidos do público ao mesmo tempo sem dar eco ou se perder. Com uma pequena qualificação, teremos o mesmo patamar de outras salas brasileiras”, revela a diretora-executiva. A implantação da acessibilidade também é outro aspecto de modernização da sala. A plateia foi adaptada com uma angulação que permite a visualização dos espetáculos no palco de qualquer lugar. Isso foi feito para atender a parte superior, onde foram reservados espaços para cadeirantes e pessoas com deficiência visual, que poderão estar acompanhadas de cão-guia. Também foram instalados assentos específicos para pessoas obesas e com dificuldade de mobilidade. “Trouxemos toda essa questão de acessibilidade, tecnologia e conforto sonora para a sala com o objetivo de que as pessoas consigam trabalhar de forma rápida e veloz. Queremos que o artista possa fazer uma entrega de mais qualidade para o espectador. A Sala Martins Pena estará no cenário cultural nacional representando Brasília magnificamente. Sem dúvidas, será a melhor sala da cidade e estará entre as mais qualificadas do Brasil”, destaca Antonela Solé.

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Primeira etapa da obra do Teatro Nacional Claudio Santoro renova instalações de infraestrutura do espaço

Por conta da complexidade e do caráter histórico do espaço, a obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro foi dividida em etapas. A Sala Martins Pena e seu respectivo foyer foram escolhidos como a primeira fase da reforma. Mas não são as únicas frentes de trabalho do serviço, que começou em dezembro de 2022. Seria impossível para o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciar a recuperação do equipamento público sem considerar as instalações de infraestrutura. “Quando separamos o projeto em etapas foi para que o trabalho pudesse ser feito de forma independente, equalizando o valor de orçamento. A única exigência é que fosse iniciado pela Sala Martins Pena porque era a etapa que previa as instalações de estrutura, essencial para as outras etapas”, explica Antonela Solé, diretora executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo novo projeto do Teatro Nacional Claudio Santoro. As obras de infraestrutura na Sala Martins Pena são importantes para as próximas etapas da reforma | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As intervenções foram previstas no projeto de forma a serem preparadas para contemplar as outras três etapas que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. “Apesar de o foco da primeira etapa ser a Sala Martins e o foyer, tivemos um avanço em outras áreas na parte de instalações. Fomos executando algo que contemplasse a infraestrutura para as próximas etapas. Vamos concluir a Martins Pena possibilitando a reabertura da sala e também deixando as instalações para as outras áreas avançadas”, afirma a engenheira da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e fiscal da obra, Daiana de Andrade. Foram renovadas as instalações elétrica, hidráulica e de águas pluviais, com a implementação de registros e itens de interação com os outros ambientes, onde será preciso só dar continuidade conforme o andamento da obra. As mudanças eram necessárias, inclusive, para que o teatro passasse a cumprir as normas de segurança e de combate a incêndio. As escadas de incêndio reformadas dão mais segurança ao público e aos artistas que se apresentarem no local | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os sistemas de ar-condicionado, de exaustão de ar, de incêndio, de água gelada e de abastecimento de energia também contemplam todo o teatro. O reservatório de incêndio, por exemplo, conta com uma estrutura subterrânea de 202 metros quadrados em concreto com capacidade para 350 mil litros de água, capaz de atender todo o complexo cultural em situações de emergência. Já a sala de geradores foi construída para receber cinco equipamentos, dois deles já estão instalados. “Essa parte de instalações é uma etapa da obra que as pessoas não veem. Mas estamos fazendo já pensando nas outras etapas”, diz a engenheira. “Todo o equipamento bruto maior estamos fazendo nessa parte. Vamos dar continuidade nas outras etapas só com as instalações menores de infraestrutura”, complementa. Estão sendo investidos pelo GDF cerca de R$ 70 milhões na primeira etapa da reforma. A parte de infraestrutura está totalmente completa. Agora, as frentes de trabalho estão ligadas aos testes dos sistemas e serviços de acabamento, como pintura, implementação de pisos, revestimentos, louças, mármores e granitos, instalação de mobílias e retoques.

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‘Não há cidade no DF que não tenha investimento, graças à nossa capacidade’, afirma Ibaneis Rocha em entrevista

Em entrevista à rádio BandNews FM na manhã desta quarta-feira (19), o governador Ibaneis Rocha tratou de assuntos importantes do governo, entre eles as obras de viadutos e hospitais em andamento, bem como a do Teatro Nacional e a retomada da reforma do Autódromo de Brasília. Ao fazer um balanço das ações, Ibaneis Rocha cravou: “Não há cidade no DF que não tenha investimento, graças à nossa capacidade de pagamento.” O chefe do Executivo falou de obras como o Drenar DF e o Corredor Eixo Oeste, bem como projetos de passarelas e passagens subterrâneas. “Nós fizemos um plano de obras para o Distrito Federal que envolvia um plano de mobilidade, de reestruturação da cidade, de melhoria das vias, de melhoria das cidades, de implantação de infraestrutura básica em diversas cidades que não existia nada. Você pega vários bairros que foram construídos pelos governos anteriores, como é o caso do Paranoá Parque, que não tinham uma unidade de saúde, não tinham uma escola. Tudo isso foi implementado nessas regiões. Tivemos a oportunidade de fazer obras de arte que estavam paradas há muito tempo”, acrescentou o governador ao lembrar de entregas como os viadutos do Itapoã e Recanto das Emas/Riacho Fundo II. Veja os principais pontos da entrevista de Ibaneis Rocha para a BandNews FM “Só na área da educação, este ano nós vamos completar 51 escolas entregues”, contabiliza Ibaneis Rocha | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília Entregas na educação “Só na área da educação, este ano nós vamos completar 51 escolas entregues. Nós diminuímos a fila nas creches. Quando eu assumi o governo, eram 24 mil crianças aguardando uma vaga de creche. Hoje, nós temos pouco mais de 5 mil e o nosso projeto até o final do governo é zerar as vagas de creche no Distrito Federal”. Drenar DF “Temos programas importantes para a cidade que poucos governos teriam condições de fazer ou queriam fazer, como é o caso do Drenar DF, na Asa Norte. Entregamos a primeira etapa este ano, vamos acabar com as inundações no início da Asa Norte, um problema de décadas aqui no Distrito Federal, uma obra enterrada que quase ninguém vê, quando estão sendo investidos quase R$ 200 milhões com uma parceria com a Terracap”. Desafios na Saúde “Além desses quatro hospitais que nós estamos lançando, dois já estão em construção, o terceiro, de São Sebastião vem em seguida” Ibaneis Rocha, governador “Os profissionais são muito dedicados e colocam as vidas à disposição da comunidade. Mas, nós temos ainda muitas dificuldades. O DF passou por um período muito grande de falta de infraestrutura e nós estamos investindo agora, além desses quatro hospitais que nós estamos lançando, dois já estão em construção, o terceiro, de São Sebastião vem em seguida, nós estamos concluindo agora a parte de aprovação dos contratos junto à Caixa Econômica Federal. Temos para o ano que vem o lançamento do novo Hospital do Gama e está em construção o Hospital do Câncer, onde nós tivemos um problema com a empresa que estava construindo, ela quebrou, e nós tivemos que fazer uma nova licitação e esperamos recomeçar a obra agora no segundo semestre. Então são coisas que vão mudar a vida da saúde do Distrito Federal”. Parque da Cidade vai ganhar restaurante “Nós estamos com a licitação da piscina de ondas, está sendo escolhida a empresa que vai reconstruir o espaço. A gente espera que seja uma obra rápida. Está sendo feita a licitação agora para que a gente tenha um restaurante dentro do Parque da Cidade para atender a comunidade que visita aqui. E a gente vai buscando melhorias em todas as áreas, inclusive na área da segurança, que era uma reclamação muito grande dentro do Parque da Cidade. Hoje, a gente já não vê mais incidentes dentro do Parque da Cidade em virtude da melhoria da segurança aqui dentro”. Entrega da reforma do Teatro Nacional “Temos uma programação de entrega do projeto no mês de outubro deste ano e a gente ainda quer fazer a licitação restante do Teatro Nacional este ano ainda. Nós vamos fazer [toda a reforma] com dinheiro do Distrito Federal e nós vamos fazer essa obra, é uma obra que vai demorar entre 3 e 4 anos, mas o lançamento da licitação ainda vai ser este ano. Nós estamos com a parte da sala Martins Pena em andamento e esperamos entregar ela até o ano que vem, reabrindo o teatro mesmo que parcialmente”. Obras na Epig O governador afirmou que as obras trazem transtornos, mas que “temos que lembrar que o DF passou muitos anos sem ter obras de infraestrutura” “Temos uma obra muito importante que está sendo realizada aqui na Epig, que vai entrar no Setor Gráfico, e é a ligação que faz toda a parte do BRT, que vai ligar até o Eixo Monumental. É uma obra que tem algumas obras de arte, nós fechamos essa semana já para iniciar, serão três meses de obra nesse trecho, onde vão acabar os sinais, nós vamos acabar com todos os sinais de trânsito que existem nessa região ali da Octogonal. Isso vai resolver todo o problema de congestionamento. São obras que trazem transtornos, mas nós temos que lembrar que o DF passou muitos anos sem ter obras de infraestrutura. Nessa obra da Epig, por exemplo, vamos trabalhar em três turnos, vamos trabalhar inclusive à noite, para poder fazer as coisas mais rápido”. Viaduto do Jardim Botânico “Lá na região da Esaf, nós vamos lançar o segundo balão, que é o que vem de São Sebastião, porque aí a gente resolve todo o problema de trânsito naquela região porque nós estamos com um crescimento habitacional muito grande ali na DF-140, principalmente depois do início da duplicação. Então, nós temos todo o trânsito saindo por ali. Existe a previsão de uma nova saída do Jardim Botânico, nós estamos negociando, talvez tenhamos que fazer algumas desapropriações. Existe a previsão de uma nova ponte também na região do Paranoá”. Investimento no metrô “Estamos investindo no transporte de massa. Já liberei os recursos agora para o início das obras do metrô de Samambaia, foram R$ 16 milhões da nossa contrapartida que já foram colocados à disposição. A empresa está montando o canteiro de obras. Temos um contrato pelo BNDES que deve ser assinado agora no mês de junho, que vai complementar os recursos da ordem de R$ 400 milhões para a expansão do metrô da Samambaia. E já tem, por exemplo, no início do ano que vem, o metrô de Ceilândia também em expansão. Então, nós estamos trabalhando com isso aí e estamos trabalhando também na renovação dos carros no metrô e o investimento é da ordem de R$ 800 milhões. Passagens subterrâneas e passarelas “Nós reformamos as passagens subterrâneas do Plano Piloto no ano passado. Entregamos todas com iluminação nova, piso novo, fizemos a limpeza, mas, infelizmente, nós temos um problema muito sério aqui que é o vandalismo. Eu estou pedindo à Secretaria de Segurança agora que coloque câmeras de monitoramento em cada uma dessas passarelas para que a gente traga mais segurança para essa população. Nós estamos fazendo estudos junto à Novacap e à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) para melhoria dessas passagens subterrâneas. O DER-DF vem fazendo levantamento das diversas passarelas que nós estamos implementando e eles indicaram que são em torno de 12 que nós precisamos fazer. São 4 ali no Itapoã e Itapoã Parque, onde foi criado o viaduto”. Retomada do Autódromo de Brasília “Nós tivemos problema com a empresa que foi contratada, por virtude da necessidade da qualidade do asfalto. Ontem foi o pregão para a contratação da nova empresa que vai fazer toda a reforma do autódromo. A gente espera o resultado dessa licitação que o BRB está fazendo. A perspectiva é que após a contratação da empresa o prazo de entrega seja de 90 dias. Então, existe uma expectativa ainda para esse ano para que a gente devolva o autódromo para a população. É um projeto que está dentro da nossa perspectiva, a gente espera muito a entrega desse autódromo. Talvez seja o último, juntamente com o Teatro Nacional, os dois últimos pontos de encontro da comunidade que estão fechados no DF, fechados há muito tempo, foram abandonados pelos governos anteriores”. Obras em todas as cidades “A gente vem fazendo obras em todas as cidades do DF. Fiz um grande projeto de modernização de Ceilândia. Foi uma cidade que ficou velha, ficou antiga. Nós estamos fazendo um grande projeto de calçadas, de asfalto nas principais vias das cidades. A gente espera agora que essa nova licitação terminar, a Helio Prates, para poder ter um corredor de ônibus ali melhorando a vida e o transporte para aquela população toda. A gente vem trabalhando em todas as cidades do Distrito Federal. Não há cidade no Distrito Federal que não tenha investimento. Isso graças à nossa capacidade. Nós tivemos essa capacidade de organizar as finanças do Distrito Federal. Quando nós assumimos, a Capacidade de Pagamento (Capag) era a D, que era a última. Hoje nós somos Capag A, o que nos permite tirar em torno de R$ 3 bilhões de financiamento para investimento no DF. E o nível de endividamento da nossa cidade é muito baixo. Então, a gente tem muito ainda o que investir”.

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Reforma do Teatro Nacional recebe visita técnica de órgão fiscalizador

A reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro recebeu, nesta quarta-feira (6), a visita técnica do procurador distrital dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo Paes, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Ele esteve no local para acompanhar de perto o andamento das obras na Sala Martins Pena. O procurador José Eduardo Sabo Paes, do MPDFT, destacou o avanço das obras na Sala Martins Pena | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A inspeção foi acompanhada pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, e por engenheiros e técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Após a visita, o procurador do MPDFT destacou o avanço das obras. “Sabemos que é uma reforma complexa e temos acompanhado o andamento dessas obras nos últimos dois anos. Entendemos que há, sim, um esforço muito grande para concluir os serviços na Sala Martins Pena”, enfatiza Sabo. O procurador também ressaltou o engajamento de vários órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) na execução dos trabalhos. “Pelo que pude acompanhar, não só o governo, mas a Novacap, a própria Secretaria de Cultura e outros órgãos estão unidos para oferecer, em menor tempo possível, essa obra magnífica aos nossos cidadãos”, prossegue. O secretário Claudio Abrantes destaca a importância da fiscalização para dar transparência ao andamento da reforma Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, as visitas técnicas contribuem para dar transparência ao andamento da reforma. “A gente vem fazendo esse trabalho constante de monitoramento e fiscalização da obra. Esse controle é muito importante, porque mostra um interesse amplo de todas as instituições na reforma do Teatro Nacional”, explica. Ao todo, são investidos R$ 62 milhões na execução da obra, que está na fase de instalação das partes hidráulica, elétrica e de combate a incêndios. Desse total, em torno de R$ 8 milhões são provenientes de aditivos que se mostraram necessários com o avanço da reforma. “Reformas em edificações antigas sempre trazem surpresas e, durante a demolição, foram aparecendo algumas infiltrações e interferências em vigas”, pontua Carlos Alberto Spies, diretor de edificações da Novacap. Os próximos passos incluem a conclusão do forro, a instalação dos dutos e a ligação tanto da parte elétrica quanto de ar-condicionado e hidráulica De acordo com o engenheiro, a obra está dentro do cronograma. “Estamos em ritmo normal, mas constatamos a necessidade de fazer algumas mudanças importantes no projeto, como o reservatório de água, que não poderá ser colocado no interior do teatro para não interferir nas fundações. Havia também um banheiro atrapalhando a inserção do elevador de emergência”, detalhou. Progresso O progresso da obra segue em três etapas, avançando da parte externa para a interna e dos camarins para cima, subindo os quatro subsolos até alcançar a Sala Martins Pena e o palco. Os próximos passos incluem a conclusão do forro, a instalação dos dutos e a ligação tanto da parte elétrica quanto de ar-condicionado e hidráulica. O projeto tem como um dos pilares dar acessibilidade e conforto a pessoas com deficiência, trazendo rampas de acesso para quem tem limitações de locomoção e um elevador que dá livre acesso aos cadeirantes a todas as áreas do teatro, incluindo o palco, com autonomia. Já na parte externa do Teatro Nacional estão sendo feitas as instalações hidráulicas para alimentação do reservatório, além dos acabamentos da sala do gerador e instalação de grades. Dois geradores serão instalados para atender a Sala Martins Pena e, na próxima etapa da obra, mais três para atender toda edificação.

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Secretaria de Governo: um ano de investimentos e entregas bem-sucedidas

“É gratificante olhar 2023 pelo retrovisor e registrar, sob a lente da Secretaria de Governo, o avanço do Distrito Federal. A partir da sua atuação transversal, com competência para coordenar e articular políticas públicas estratégicas ou prioritárias e seus resultados, pontuo medidas assertivas, desafios superados, programas implementados, projetos entregues à população. Equipes da Segov acompanharam de perto obras importantes, como o Túnel Rei Pelé, de Taguatinga | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O ano iniciou com a medida emergencial de cuidar das comunidades mais atingidas pelas tempestades que caíram em todo o DF. Um mutirão de serviços envolveu órgãos para recuperar as cidades e atender pessoas em situação de vulnerabilidade.  Após a pandemia, Brasília precisava viver o Carnaval, mas a cidade atravessava um momento tenso. A Segov coordenou um grupo de mais de 15 órgãos para organizar e cuidar da segurança, saúde, mobilidade e estrutura. Foi um Carnaval de alegria. Partimos para o acompanhamento de perto das obras, considerando a importância das entregas, como o Túnel de Taguatinga, viadutos de Sobradinho e Sudoeste, Estrutural, Teatro Nacional e Setor Comercial Sul. A atuação da pasta contribuiu para um salto na política fundiária.  Em parceria com o Sebrae-DF, foi lançado o prêmio Cidade Empreendedora para estimular o empreendedorismo nas RAs. Junto ao Codese-DF, a pasta trabalhou na convergência entre o Plano de Governo 2023-2026 e ações propostas pelo colegiado. Para melhor atender as necessidades de zeladoria, o GDF Presente passou de 11 para 16 polos. A política de convivência urbana avançou com a capacitação das câmaras regionais. A Segov atentou para a necessidade de regularizar e implantar os parques urbanos, e para isso foi criado o programa Nosso Parque Legal. Duas novas RAs, Arapoanga e Água Quente, foram criadas e estruturadas a partir de ação coordenada pela secretaria. O ano termina com a licitação de mais de 600 boxes de feiras sem exercício de atividade e, assim, revigora o segmento.  Agora o olhar é para frente. Sob a regência do governador Ibaneis, a Segov segue adiante em 2024 com objetivos e metas já bem traçados.” *José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo

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Obras no Teatro Nacional avançam em etapas de acesso e segurança

A governadora em exercício Celina Leão, os secretários José Humberto Pires de Araújo (Governo) e Cláudio Abrantes (Cultura e Economia Criativa) e o presidente da Novacap, Fernando Leite, estiveram, na manhã desta sexta-feira (1º), em visita às obras do Teatro Nacional Claudio Santoro. O grupo de autoridades conferiu o andamento dos trabalhos que foram iniciados pelas intervenções necessárias para cumprir as exigências de segurança e acessibilidade. Trabalhos abrangem toda a estrutura do teatro, fechado desde 2014 porque, até então, descumpria exigências de segurança e funcionamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A primeira etapa da reforma consiste na construção da infraestrutura para atender às normas vigentes, com duas novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, e no restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante do teatro, diferenciada pela arte de Athos Bulcão. Com investimento de R$ 60 milhões, a obra é conduzida pela empresa Porto Belo, contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com a participação de mais de 100 operários. [Olho texto=”“O teatro é uma obra da década de 1960, com projeto da década de 1950, quando não existiam normas de segurança. Estamos introduzindo uma série de modificações, fazendo esse salto no tempo, trazendo o Teatro Nacional para 2023” ” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa obra foi inaugurada num momento em que não havia  critérios [de segurança e acessibilidade]; não tinha nem saída de emergência, para vocês verem o nível da precariedade em que o espaço se encontrava”, declarou a governadora em exercício. “Mas isso é passado: nós estamos reconstruindo e estamos num momento muito importante”. O Teatro Nacional foi fechado em janeiro de 2014, sob recomendação do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público, por descumprir exigências vigentes ao funcionamento. Atualização O presidente da Novacap, Fernando Leite, ressaltou que a obra vem para atualizar o Teatro Nacional do ponto de vista das normas de segurança e acessibilidade e da modernização acústica. “As dificuldades foram enormes”, avaliou. “O teatro é uma obra da década de 1960, com projeto da década de 1950, quando não existiam normas de segurança. Aqui no teatro foram enumeradas mais de 100 irregularidades. Estamos introduzindo uma série de modificações, fazendo esse salto no tempo, trazendo o Teatro Nacional para 2023”. Por se tratar de um equipamento público tombado, os trabalhos no local são complexos. “É importante frisar que não estamos tratando somente de uma reforma; é um bem tombado e, portanto, tem todo um cuidado e um zelo para manter as características originais do projeto”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes.  Celina Leão destacou que a obra, além de adequar o equipamento público, tem como objetivo recolocar Brasília na rota cultural. “A nossa cidade hoje não tem nenhum local para grandes espetáculos”, argumentou. “Nós estamos perdendo tudo isso para Rio e São Paulo. É um investimento grande do Estado, mas não temos condições de receber eventos sem esse grande investimento, que, com certeza, retornará aos cofres públicos com hospedagem e hotelaria e todo um aparato de serviços”. [Olho texto=”“É um investimento grande do Estado, mas não temos condições de receber eventos sem esse grande investimento, que, com certeza, retornará aos cofres públicos com hospedagem e hotelaria e todo um aparato de serviços” ” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Avanço dos trabalhos O primeiro grande marco desta etapa da obra é a finalização do reservatório de incêndio, uma estrutura de 202 metros quadrados em concreto com capacidade para 350 mil litros de água, que está na fase da impermeabilização interna.  Atualmente, os serviços se concentram na construção das duas saídas de emergência – serão dois túneis com 37 metros de rampa, com concretagem e impermeabilização -, da salas de máquina para exaustão do ar-condicionado, com escavação e concretagem de estacas, e da sala dos geradores. Essa última estrutura está com fundação pronta na etapa do levantamento das paredes de concreto e da armação para, em seguida, ser feita a laje de cobertura. O local abrigará cinco equipamentos de energia, dois dos quais serão instalados na primeira etapa da obra para abastecer a Sala Martins Pena. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje estamos alimentando o Teatro Nacional com relação à exigência dos Bombeiros”, explicou a fiscal da obra pela Novacap, Uyara Mendes. “Toda essa infraestrutura servirá também para a segunda etapa da obra, que contemplará a Sala Villa-Lobos. Então, é muito importante começarmos pelas normas, tratando e sanando a parte de segurança e acessibilidade.”  O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, enfatizou que os trabalhos seguem avançando no teatro: “Essa etapa da Martins Pena está com todo o recurso garantido e a obra em andamento, com ritmo normal”.  Originalidade preservada Dentro da Sala Martins Pena, todo o revestimento de carpete foi retirado, bem como as cadeiras, para que pudesse ser feito o restauro da estrutura. O espaço contou com a recuperação dos patamares da plateia – que terá 490 lugares e quatro acessos -, a retirada das armaduras e dos dutos do forro que estão sendo tratados e a instalação de alarme de incêndio, ar-condicionado e equipamentos hidrossanitários. [Olho texto=”“Com essa obra, tenho certeza que o teatro estará qualificado e em condições internacionais para receber espetáculos do mundo inteiro” ” assinatura=”Claudio Cohen, regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estruturas metálicas foram montadas para a construção dos banheiros do foyer e da Central de Água Gelada (CAG). As lajes estão sendo demolidas para a execução de duas escadas e um elevador acessível que darão acesso aos camarins no subsolo. O projeto interno precisou de adaptação devido ao aparecimento de vigas e colunas que não constavam nas plantas anteriormente. Todas as intervenções dentro da sala seguem as diretrizes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para manter a integridade do espaço público. Serão mantidas as cores das poltronas e dos carpetes originais, assim como o granito nos banheiros, que precisaram ser retirados para que o espaço passasse por impermeabilização. Além disso, um painel de Athos Bulcão está sendo preservado durante toda a obra. “Estamos em contato direto com Iphan e com a Secec fazendo a autorização para a melhor especificação de material possível para se chegar à originalidade total sala; queremos restaurar e resgatar aquela lembrança afetiva do público”, reforçou Uyara Mendes. Arte: Agência Brasília Ansiedade da classe cultural Presente à visitação, o maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Claudio Cohen, destacou: “Sempre foi uma grande vontade essa renovação do teatro. Com essa obra, tenho certeza que o teatro estará qualificado e em condições internacionais para receber espetáculos do mundo inteiro”.  Ele se disse muito animado e ansioso com os serviços. “Para nós, é uma alegria muito grande essa reforma em andamento, realmente nos emociona, porque há um anseio da população, da orquestra e da classe cultural para a volta deste teatro”, ressaltou. Integrante da orquestra desde 2018, a musicista Mariana Costa Gomes nunca chegou a ter experiência de tocar no Teatro Nacional. Suas lembranças são apenas como público, na infância. “Estamos numa expectativa enorme”, disse. “Nosso sonho é ter a nossa casa de volta. Aqui é a casa da Orquestra, da cultura, da arte e da música. Para nós, tem um valor enorme essa obra”. História  O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro. O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público.  Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.  

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Reservatório de incêndio é construído na área externa do Teatro Nacional

Além de todas as intervenções na estrutura interna do Teatro Nacional, o icônico espaço da cultura local tem obras também do lado de fora. Em uma das laterais da casa de espetáculos, está sendo construído um reservatório de incêndio. Trata-se de uma estrutura de 202 m2 que está sendo concretada esta semana pelos operários e será capaz de atender a todo o teatro. Reservatório de incêndio está sendo concretado esta semana pelos operários e será capaz de atender a todo o teatro | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Iniciadas em janeiro, as obras na Sala Martins Pena estão avançando. O valor do investimento nesta primeira etapa é de cerca de R$ 49 milhões e a reforma é executada por uma empresa contratada pela Novacap. No momento, outros serviços, como a restauração do piso do palco, o tratamento das armações expostas e a escavação da sala do gerador, também estão em execução (veja a lista abaixo). “No ambiente externo, teremos esse reservatório com água em seu interior, que já está bem adiantada a construção. É um mecanismo anti-incêndio”, revela a fiscal da obra pela Novacap, Uyara Mendes. “E também estamos trabalhando na escavação do espaço que vai abrigar dois geradores de energia para atender a Sala Martins Pena”, diz. Segundo a fiscal da obra pela Novacap, Uyara Mendes, os próximos passos da reforma incluem o revestimento de piso, parede e teto dos camarins e das salas de apoio A arquibancada que abriga as poltronas e as escadas para o público acessá-las estão sendo concretadas. Outros locais onde as mudanças já são visíveis são nos corredores de entrada da sala de espetáculos, assim como no foyer do teatro, que ganhará um forro novo. Segundo a engenheira civil, os próximos passos incluem o revestimento de piso, parede e teto dos camarins e das salas de apoio. “E vamos investir também nas instalações elétricas, hidráulicas e na parte de ar condicionado”, avisa Uyara. Na Sala Martins Pena, a arquibancada que abriga as poltronas e as escadas para o público acessá-las estão sendo concretadas: capacidade de público será ampliada de 407 para 497 lugares. Mais segurança e acessibilidade Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, há a preocupação de que o novo teatro traga total segurança e conforto aos espectadores. “As obras caminham dentro do cronograma estabelecido e dentro daquilo que estabelece a legislação para garantir a acessibilidade e segurança ao público que vai ocupar, brevemente, o espaço”, diz. “A gente pede desculpa à população por conta dos transtornos da obra. Mas com a esperança de que tudo volte ao normal para que esse ícone da cultura nacional volte a brilhar”, finaliza Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Serviços em execução na Sala Martins Pena* ?- Restauração do piso do palco – Tratamento das armações expostas – Concretagem do fundo do reservatório de incêndio – Fabricação das formas do reservatório de incêndio – Escavação da sala do gerador de energia – Montagem dos dutos do ar-condicionado – Fixação de suportes para tubulações de SPK (sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos) – Início da passagem das tubulações *Fonte: Novacap

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Obra da Sala Martins Pena está na fase de demolição

Prestes a completar três meses de obra, a Sala Martins Pena segue sob os cuidados da Novacap para a restauração do espaço. Com investimento de mais de R$ 49,7 milhões, a reforma vai gerar cerca de 350 empregos até a conclusão dos trabalhos. A obra está na fase de demolição das estruturas da Sala Martins Pena para posterior início do trabalho de restauração | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Iniciada em 2 de janeiro, a obra está na fase de demolição das estruturas para posterior início do trabalho de restauração. O serviço será feito em cinco etapas, a começar pela Sala Martins Pena, a ser reaberta aos espetáculos assim que estiver em condições de uso. A capacidade da sala, inclusive, será ampliada de 407 para 497 espectadores. Cada uma das poltronas da Martins Pena e o simbólico carpete verde foram retirados. Os corredores de acesso à sala de espetáculos também já estão sendo restaurados. Por fim, o foyer do teatro é o outro local que já passa por intervenção: todo o forro foi removido para substituição por um mais moderno. Martins Pena em restauração: todas as poltronas e o simbólico carpete verde foram retirados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Aqui temos um equipamento de mais de 60 anos, uma espécie de ‘cápsula do tempo’ da época em que Brasília foi inaugurada. É uma restauração que está sendo feita com todo carinho, trazendo a modernidade”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Os serviços realizados pela empresa Porto Belo Engenharia incluem a reforma das instalações, sobretudo elétrica e climatização, recuperação estrutural, restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade. Após a conclusão da primeira etapa da obra, com as intervenções na Martins Pena, a próxima fase terá como foco outro espaço bem conhecido pelos espectadores: a Sala Villa-Lobos. Além dela, a Sala Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves – uma área de convivência – serão restaurados neste segundo momento. Interdição O Teatro Nacional foi interditado há dez anos, na esteira da repercussão do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), quando o Corpo de Bombeiros do DF elaborou mais de 130 exigências para que o espaço pudesse ser reaberto. Por esses e outros fatores, a obra tem todo um cuidado especial com a segurança e a acessibilidade. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, afirma que o Teatro Nacional “é uma espécie de ‘cápsula do tempo’ da época em que Brasília foi inaugurada. É uma restauração que está sendo feita com todo carinho, trazendo a modernidade” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Uma das principais razões do teatro ter sido interditado foi a falta de acessibilidade e também de uma saída para que o público possa se retirar numa situação de emergência. Agora, teremos todos os requisitos que a legislação exige”, pontuou Bartolomeu Rodrigues. O Teatro Nacional Claudio Santoro ganhará novas rotas de fuga e duas saídas de emergência, que serão construídas a partir da Martins Pena. Trata-se de túneis com 42,8 metros de comprimento que ligarão a sala até o estacionamento em frente à entrada principal. Diretor de edificações da Novacap, Rubens Oliveira explica: “Estamos criando rotas de fuga e mitigando todos os riscos das instalações elétricas, do ar-condicionado e adequando o espaço às normas vigentes” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “O teatro foi interditado em 2013 ,e aqui tinha mais de 100 irregularidades em relação a incêndio e acessibilidade. Nesta reforma, estamos resolvendo todos os problemas relacionados ao risco de incêndio, estamos criando rotas de fuga e mitigando todos os riscos das instalações elétricas, do ar-condicionado e adequando o espaço às normas vigentes”, detalha o diretor de edificações da Novacap, Rubens Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação à acessibilidade, o diretor da Novacap relata que todas as adequações necessárias para dar mobilidade às pessoas com dificuldades de locomoção estão sendo feitas. “Estamos substituindo as escadas por rampas, pois nem todos tinham acesso. As estruturas estão fora das normas atuais, e estamos adequando isso também, construindo e adaptando todos os espaços para atender todos os públicos. As cadeiras terão um espaçamento maior entre elas, e tem poltronas específicas para pessoas obesas”, explica Rubens Oliveira. Preservação Durante a reforma, todos os painéis e obras do artista Athos Bulcão estão sendo preservados e cobertos para evitar danos. Além disso, todos os detalhes que possam afetar de alguma maneira a originalidade do espaço precisam ser submetidos ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para aprovação e posterior substituição. O Teatro Nacional foi construído na década de 1960 e é um bem tombado pelo instituto. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720307094196

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Governo federal apoia trabalho conjunto para reabrir Teatro Nacional

Em encontro nesta quinta-feira (9) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Museu Nacional da República, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, pediu apoio do governo federal para a reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS). O secretário convidou o presidente a visitar as obras que estão sendo feitas na Sala Martins Pena, do teatro. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, com o presidente Lula (de costas), durante visita ao Museu da República | Foto: Hugo Lira/Secec O presidente Lula se comprometeu a colaborar com a recuperação do teatro e solicitou que Bartolomeu Rodrigues apresente uma proposta para que o governo federal possa atuar em conjunto para a reabertura do Teatro Nacional. Ele orientou que uma reunião fosse marcada para tratar do assunto. A conversa entre o presidente e o titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) ocorreu durante visita de Lula e comitiva à exposição Brasil Futuro: as Formas da Democracia, em cartaz no Museu Nacional da República desde janeiro. O objetivo da visita foi lembrar os 30 dias dos atentados às sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. “Vamos ajudar a reabrir o Teatro Nacional. Não vamos perder tempo. O teatro precisa voltar”, afirmou Lula. Obras Com investimento de R$ 49,7 milhões originários de recursos diretos do GDF, a obra da Sala Martins Pena do Teatro Nacional teve início no fim de 2022. A previsão é de que a reforma completa do espaço cultural, incluindo a Sala Villa Lobos e demais estruturas, custe R$ 250 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os engenheiros responsáveis, a fase atual corresponde à proteção das obras de arte que compõem o acervo do teatro – como os painéis do artista plástico Athos Bulcão, localizados no foyer da Sala Martins Pena -, além de desmontagem e remoção de louças, cabines, poltronas, carpetes, revestimento do piso da plateia, cabines e paredes, entre outros itens. Também participaram da visita ao Museu da República a primeira-dama Rosângela (conhecida como Janja) da Silva, as ministras Margareth Menezes (Cultura) e Nísia Trindade (Saúde), a historiadora Lilia Schwarcz, e a diretora do Museu da República, Sara Seilert, além de artistas e influenciadores digitais e outros trabalhadores da cultura do DF. *Com informações da Secec    

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Mais de R$ 20 milhões para reformar e entregar equipamentos culturais do DF

Nos últimos quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) devolveu à população diversos equipamentos públicos culturais. Foram investidos mais de R$ 20 milhões para que espaços considerados patrimônios e que estavam abandonados voltassem a poder ser visitados pelo público. Em 2023, estão confirmados mais R$ 55 milhões para a aguardada reforma do Teatro Nacional, fechado há dez anos, que teve a ordem de serviço assinada no ano passado. [Olho texto=”“É um trabalho às vezes demorado, mas nós estamos empenhados para que todos os equipamentos voltem a funcionar”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando chegamos nessa gestão, encontramos a maior parte desse patrimônio [cultural da cidade] largado. Foi um trabalho muito intenso para colocar de pé e preparar os equipamentos até ficarem funcionais”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “É um trabalho às vezes demorado, mas nós estamos empenhados para que todos os equipamentos voltem a funcionar”, acrescenta. Uma das entregas mais emblemáticas desse pacote foi a do Museu de Arte de Brasília (MAB), que ficou interditado por 14 anos. Orçada em R$ 9 milhões, a reforma garantiu que as instalações, antes consideradas um risco pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), se tornassem aptas para a reabertura do espaço, que ocorreu no aniversário de Brasília de 2021. Reformado com um investimento de R$ 9 milhões, o Museu de Arte de Brasília foi reaberto ao público depois de 14 anos interditado | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Brasília Natural de Londrina (PR) e passando uns dias em Brasília, o professor Eduardo Gomes Fávaro, 26 anos, que é admirador de arte contemporânea, fez questão de visitar o museu ao lado do irmão mais velho, o também professor Matheus Gomes Fávaro, 31. “É triste pensar que por muitos anos as pessoas não tiveram acesso a esse acervo tão rico e que nos traz tantas emoções”, comenta. “Gostamos muito do museu. É muito organizado, tem acessibilidade e, à disposição do visitante, peças muito bonitas. E tudo isso sem custo”, acrescenta Matheus. A arquiteta paulista Lígia Ferreira, 28 anos, lembra que há alguns anos visitou Brasília e o Museu de Arte estava fechado. Ver o espaço disponível para os visitantes a deixou feliz. “É um acervo bem variado, que contempla vários períodos e artistas. É muito bom que ele esteja aberto, principalmente por se tratar de um museu gratuito e de fácil acesso, sem nenhum tipo de restrição”, declara. Com obras ainda em execução, a reforma da Concha Acústica tem investimentos de R$ 442 mil para regularização das placas de concreto que compõem o piso, reconstrução do alambrado, pintura completa das estruturas, instalação de refletores e substituição de vidros | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Patrimônio cultural Ao longo dos quatro anos, outros 21 equipamentos culturais do DF passaram por alguma intervenção do governo para retomada das atividades. “Entregamos completamente reformados à população a Concha Acústica, o Museu do Catetinho, a Galeria Fayga Ostrower e o Teatro Plínio Marcos (no Eixo Cultural Ibero-americano, antigo Complexo Cultural Funarte de Brasília) e a Gibiteca TT Catalão (no Espaço Cultural Renato Russo)”, exemplifica o secretário. Na Concha Acústica, foram investidos R$ 442 mil para regularização das placas de concreto que compõem o piso, reconstrução do alambrado, pintura completa das estruturas, instalação de refletores e substituição de vidros. Também estão sendo investidos R$ 3,6 milhões para obras ainda em execução de urbanismo, paisagismo e drenagem, que integram meios-fios, pavimento de concreto, pista de caminhada, estacionamento, bocas de lobo e rede fluvial, além de árvores e arbustos. Reaberto no aniversário de 62 anos de Brasília, em 2022, o Museu do Catetinho recebeu manutenção do telhado e do piso, limpeza de ferros, troca de peças, renovação do estacionamento e melhoria na acessibilidade. Investimento: R$ 439 mil | Foto: Hugo Lira / Secec No Museu do Catetinho, foi feita a manutenção do telhado e do piso, a limpeza de ferros, a troca de peças, a renovação do estacionamento e a melhoria na acessibilidade, com investimento de R$ 439 mil. O espaço havia ficado fechado por dois anos para a realização dos serviços e foi reaberto em 21 de abril do ano passado, no aniversário de 62 anos da cidade. Na mesma data, ocorreu a reabertura da Gibiteca do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, que estava desativada desde 2013. Rebatizado de TT Catalão, em homenagem ao jornalista e poeta Vanderlei dos Santos Catalão, o espaço foi repaginado, ganhou acessibilidade e um sistema de prevenção a incêndios. Investimento de R$ 60 mil. Já no Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte, foram investidos R$ 2,060 milhões para reformar a Galeria Fayga Ostrower, que ficou fechada de novembro de 2021 a fevereiro de 2022, e o Teatro Plínio Marcos, sala principal do espaço, que ganhou uma nova fachada, revisão no circuito elétrico, impermeabilização e pintura nas paredes internas, instalação de novo sistema de incêndio, troca de carpetes, novo layout da sala, projeto luminotécnico, revitalização de palco e banheiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Futuras entregas Neste ano, o governo conduz as obras no Teatro Nacional Cláudio Santoro, iniciadas pela Sala Martins Pena, e dá continuidade aos trabalhos no Cine Itapuã. No caso do teatro, a ordem de serviço foi assinada em 20 de dezembro de 2022. “O nosso grande equipamento, que é o mais esperado, encerramos a gestão dando o pontapé para que ele volte muito em breve, que é o Teatro Nacional”, conta Bartolomeu Rodrigues. “Esse é um exemplo que tenho de um equipamento que não estava, na verdade, abandonado, o Cine Itapuã estava destruído. Praticamente estamos começando do zero, pegando um equipamento totalmente degradado, impossibilitado de receber qualquer tipo de espetáculo, qualquer tipo de apresentação, para fazê-lo funcional novamente”, explica o secretário.

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GDF inicia reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional

[Olho texto=”“É história na veia! Estamos hoje dando o pontapé inicial da reforma do Teatro Nacional e só vamos parar quando acabar. O Teatro Nacional é um patrimônio histórico não só de Brasília, mas da humanidade”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] É um dia para entrar na história do Distrito Federal. Foi assinada na manhã desta terça-feira (20) a ordem de serviço que marca o início da reforma de um dos espaços culturais mais emblemáticos da cidade fechado há mais de oito anos: o Teatro Nacional Cláudio Santoro. A reforma começará pela Sala Martins Pena, onde o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 55 milhões. Depois será reformada a Sala Villa Lobos. As obras da primeira etapa devem durar pelo menos 18 meses. Comemoração de gestores do GDF e da vice-governadora eleita Celina Leão, nesta terça-feira (20), na assinatura da ordem de serviço para o início da reforma do Teatro Nacional | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O início da reforma do Teatro Nacional marca o encerramento de um ciclo de quatro anos de grandes obras executadas pelo Governo Ibaneis Rocha, que nesse período deu prioridade à melhoria e modernização do sistema viário do DF. Mas, desde o início de 2019, reativar o teatro passou a ser um dos maiores desafios do governador Ibaneis. Por isso, o início da reforma é considerado pela equipe de governo como o presente de Natal que os brasilienses aguardavam há quase uma década. Emoção e euforia Operários instalam tapumes ao redor do Teatro Nacional para as obras de reforma A cerimônia de assinatura da ordem de serviço, que aconteceu no estacionamento, acabou se transformando numa festa de emoção e euforia, com direto a música e balões. O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, se emocionou. “É história na veia! Estamos hoje dando o pontapé inicial da reforma do Teatro Nacional e só vamos parar quando acabar”, afirmou o secretário. “O Teatro Nacional é um patrimônio histórico não só de Brasília, mas da humanidade, é um ícone da cultura e representa muito não só para a capital”. Emocionados também estavam outras autoridades que participaram da solenidade, entre elas, o vice-governador Paco Britto, a vice-governadora diplomada Celina Leão, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Leandro, e o secretário de Governo, José Humberto. “Se tiver um exemplo de resiliência, esse é o caso. É um momento histórico para Brasília”, resumiu o secretário de Governo, José Humberto. “Brasília é uma cidade que está sendo toda renovada e, sobretudo, esses equipamentos, que são patrimônios da humanidade, que já não nos pertence mais, são de todos nós”, enfatizou. O maestro Claudio Cohen celebrou o início das obras. “Estamos muito ansiosos para o momento em que estaremos no local para inaugurar a sala.” O vice-governador Paco Britto destacou que o Teatro Nacional é um dos espaços culturais mais importante do país. “É um local que já foi palco de tantos espetáculos memoráveis e agora vai voltar com tudo, mais moderno, mais seguro e com mais acessibilidade para o povo”, assegurou. “Investir em cultura é investir em crescimento econômico, o que significa mais emprego e mais tributos para o DF”. Fernando Leite, presidente da Novacap, empresa que elaborou o edital e que vai acompanhar as obras, lembrou que em 2014, quando o teatro foi fechado, o Corpo de Bombeiros fez mais de 130 exigências para que o espaço pudesse ser reaberto. Com a reforma, essas exigências serão sanadas, segundo Leite. “Não será uma simples manutenção”, explicou. “É uma obra ampla de modernização completa do espaço, com projetos bem definidos de acessibilidade, segurança, combate a incêndio e conforto”. O maestro Cláudio Cohen, que dirige a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, também não escondeu a emoção: “Estamos muito felizes com o início das obras”, declarou. “’E o fruto de todo um processo que culminou num ato histórico. Estamos muito ansiosos para o momento em que estaremos no local para inaugurar a sala”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias que serão feitas A obra será executada pela empresa construtora goiana Porto Belo Engenharia, que venceu a licitação com a menor proposta, no valor de R$ 49,7 milhões, abaixo dos R$ 55 milhões que o GDF destinou para a reforma da Sala Martins Pena. A empresa deu início aos trabalhos colocando tapumes ao redor do teatro. A partir do dia 2 de janeiro de 2023, cerca de 100 operários da empresa já estarão trabalhando efetivamente no local. As obras incluem os seguintes serviços: reforma das instalações prediais, sobretudo elétrica e climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade.

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Reforma do Teatro Nacional a um passo de começar

A Ordem de Serviço que marca a autorização para o início da reforma da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS), será assinada nesta terça-feira (20), em solenidade realizada no local. A ação é o primeiro passo para o começo das obras, orçadas em R$ 54 milhões, e que vão reformar a sala principal do teatro, uma das mais representativas e importantes casas de espetáculos do país. A reforma da Sala Martins Pena é a primeira etapa da reforma do TNCS | Foto: Júnior Aragão/Secretaria de Cultura Participam da cerimônia o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, o presidente da Novacap, Fernando Leite, e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no DF, Saulo Diniz. “O Teatro Nacional é a prioridade número um, número dois e número três desta gestão. Agora, nós não estamos mais falando em projetos de reforma, como uma coisa ainda a ser alcançada, mas de uma obra que já vai ser iniciada e que vai ser marcante para a cultura de todo o país”, afirmou o secretário Bartolomeu Rodrigues. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) homologou, na última quinta-feira (15), o resultado final do edital de concorrência n°2/2022, elaborado pela Novacap, que selecionou a Porto Belo Engenharia para a realização da reforma da Sala Martins Pena. Com isso, conclui-se o longo trâmite jurídico, que visava atender todos os rigores processuais para a plena execução da obra. [Olho texto=”“O Teatro Nacional é a prioridade número um, número dois e número três desta gestão. Agora, nós não estamos mais falando em projetos de reforma, como uma coisa ainda a ser alcançada, mas de uma obra que já vai ser iniciada e que vai ser marcante para a cultura de todo o país”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A empresa contratada será responsável pela reforma das instalações prediais, sobretudo elétrica e climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos, revestimentos, esquadrias e de imobiliários, incluindo revestimento acústico; além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade. “Essa será a grande obra da cultura, porque é uma ação que transcende Brasília, já que o Teatro Nacional é um símbolo da cultura nacional. Nós estamos vivendo novos tempos, de renovação no segmento cultural e de transformação nas políticas públicas. Nós queremos materializar esse tempo de esperança trazendo de volta o Teatro Nacional Claudio Santoro como o grande palco da cultura brasileira”, apontou o titular da cultura. A cerimônia que marca o pontapé inicial das obras ocorrerá às 9h desta terça-feira, na parte externa do TNCS voltada ao Eixo Monumental, e contará com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. “É uma extrema satisfação poder participar desse momento histórico do resgate do Teatro Nacional Claudio Santoro com o início de sua restauração, um anseio da sociedade e da classe artística”, compartilhou o maestro Cláudio Cohen, à frente da sinfônica. A cerimônia que marca o pontapé inicial das obras ocorrerá às 9h desta terça (20), na parte externa do TNCS voltada ao Eixo Monumental, e contará com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Júnior Aragão/Secretaria de Cultura Histórico Em janeiro de 2014, no rastro da tragédia da Boate Kiss, o Teatro Nacional foi fechado por recomendação do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público, por não atender a normas de acessibilidade e segurança vigentes. Foram identificadas 132 não conformidades. No mesmo ano, a então Secretaria de Cultura realizou licitação e posterior contratação do projeto executivo de reforma. [Olho texto=”“É uma extrema satisfação poder participar desse momento histórico do resgate do Teatro Nacional Claudio Santoro com o início de sua restauração, um anseio da sociedade e da classe artística”” assinatura=”Cláudio Cohen, maestro” esquerda_direita_centro=”direita”] A complexidade arquitetônica do projeto e sua ousadia quanto aos recursos tecnológicos pretendidos resultaram em um orçamento total de mais de R$ 200 milhões. Nos anos seguintes, a crise econômica do país e, em especial, a constatação de uma delicada situação financeira do Distrito Federal tornaram inviável a realização da obra como um empreendimento único que demandaria a execução do valor integral previsto no projeto. No governo Ibaneis Rocha, avaliou-se que a melhor alternativa seria a adequação do projeto executivo de forma a permitir a realização da obra em etapas, gradualmente, de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros. Tal encaminhamento permitiria que, em uma primeira etapa, fosse reaberta a Sala Martins Pena e, em etapas posteriores, as salas Alberto Nepomuceno e Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves. No final de 2019, a Secec captou, junto ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, R$ 33 milhões, que seriam destinados à reforma da Sala Martins Pena. Após assinatura de convênio com a Novacap para elaboração do processo licitatório de obras, formou-se um Grupo de Trabalho, com um mutirão de técnicos, engenheiros e gestores das duas pastas. No entanto, a falta de documentos e as inconsistências técnicas no projeto originário desenharam um verdadeiro périplo para entregar o projeto básico, que deveria ser aprovado pela Caixa Econômica Federal para liberação do recurso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram mais de 400 plantas refeitas e a equipe atendeu a mais de 2.000 pedidos de ajustes. Com o tempo exíguo e a urgência da reforma, o GDF resolveu desistir, em dezembro do ano passado, do Fundo, por meio de distrato, e resolveu aportar diretamente o recurso para o restauro. Assim, ao longo de 2022, correu o processo licitatório, que tem seu desfecho agora, com a assinatura da ordem de serviço para que a empresa selecionada inicie as obras. Serviço Cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço para início das obras no Teatro Nacional Local: Parte externa do Teatro Nacional Claudio Santoro Endereço: Setor Cultural Norte, Eixo Monumental Data: terça-feira (20) Horário: 9h *Com informações da Secretaria de Cultura

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Cultura e esporte com grandes obras e reformas nos próximos anos

A cultura, o esporte e o lazer no Distrito Federal vão receber grandes investimentos nos próximos anos. Só de reformas, o governo local prevê a entrega do Teatro Nacional, da Praça dos Três Poderes, da Piscina com Ondas e de novos campos sintéticos, quadras de areia e até de um skate park. O Teatro Nacional é a prioridade número um da Cultura: reforma começará pela Sala Martins Pena, no valor de R$ 54 milhões | Foto: Arquivo Agência Brasília As ações foram confirmadas pelos secretários de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, durante os trabalhos de planejamento de governo no Centro Internacional de Convenções do Brasil na sexta-feira (18). [Olho texto=”“Vamos dar muita ênfase à periferia do DF, que hoje é um aglomerado urbano, o terceiro mais expressivo do país. Precisamos atender comunidades que não têm acesso à ajuda do governo, do dinheiro público. O FAC é para todos”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O Teatro Nacional é a prioridade número um da Cultura. Após anos de imbróglio jurídico, o projeto andou, tem empresa vencedora e a reforma começará pela Sala Martins Pena, no valor de R$ 54 milhões. Além disso, o governo já trabalha para reformar a Sala Villa-Lobos em parceria com o Banco de Brasília (BRB). “Vamos começar pela Sala Martins Pena, que é uma sala importantíssima do teatro e, com fé em Deus, nós vamos ter neste segundo mandato as obras do teatro concluídas e ele de volta ao cenário nacional”, comenta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “A próxima obra que vem aí é a Praça dos Três Poderes. É determinação também do governador Ibaneis Rocha recuperarmos a praça”, adianta. O secretário Bartolomeu Rodrigues afirma que a Secretaria de Cultura vai “dar muita ênfase à periferia do DF, que hoje é um aglomerado urbano, o terceiro mais expressivo do país” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O investimento na economia criativa, potencializando a moda, o design e a gastronomia, também será tratado com carinho pela pasta. Outra missão para os próximos anos é dar continuidade à descentralização dos recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). “Vamos dar muita ênfase à periferia do DF, que hoje é um aglomerado urbano, o terceiro mais expressivo do país. Precisamos atender comunidades que não têm acesso à ajuda do governo, do dinheiro público. O FAC é para todos”, acrescenta Bartolomeu Rodrigues, lembrando que, quando a atual gestão assumiu, havia três mil artistas cadastrados e hoje esse número está próximo de nove mil. Segundo o secretário de Cultura, é determinação do governador Ibaneis Rocha a recuperação da Praça dos Três Poderes | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Esporte Grandes obras também vão atender a Secretaria de Esporte e Lazer, que, assim, poderá ampliar o seu caráter de transformação social. A obra da Piscina com Ondas está sendo analisada pelo Tribunal de Contas e aguarda liberação para ser licitada | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Nos centros olímpicos, por exemplo, quatro piscinas já foram reformadas e outras oito estão em processo. Há também a previsão de construção de um centro no Paranoá, que aguarda a liberação de recursos da Caixa Econômica Federal para ser licitada. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, destaca os cinco eixos de atuação da pasta: “Esporte e transformação social; esporte e obras de resgate social; nossos estádios que amamos, que reformaremos; investimento no atleta; e grandes eventos esportivos” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Os campos sintéticos e quadras de areia também vão ganhar atenção e novos endereços no segundo governo de Ibaneis Rocha. “Já entregamos mais de dez novos campos sintéticos, reformamos mais de 40 e temos em licitação mais 29 campos. Entregamos 20 quadras de areia e vamos construir mais”, detalha a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. A aguardada obra da Piscina com Ondas está sendo analisada pelo Tribunal de Contas e aguarda liberação para ser licitada. A construção de um skate park no Parque da Cidade também é aguardada para o próximo ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nós dividimos a atuação em cinco eixos: esporte e a transformação social; esporte e obras de resgate social; nossos estádios que amamos, que reformaremos; investimento no atleta; e grandes eventos esportivos. Esses são os nossos cinco eixos”, explica Gisele Ferreira. Ainda está prevista a criação do programa Areninha DF, no qual alunos da rede pública terão aulas de futebol nos campos sintéticos e também reforço escolar. Outros projetos de bolsa para atletas e entrega de uniformes e chuteiras serão mantidos.

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Banco lança programa de apoio à cultura

Brasília, 15 de setembro de 2022 – No mês em que completa 56 anos, o BRB apresentou o BRB Cultural, projeto que prevê uma série de ações de fomento à cultura, entre as quais análise da viabilidade para investimentos no setor até 2025. Com isso, o Banco de Brasília atuará em defesa dos valores culturais e afetivos da capital federal, símbolo da modernidade e reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade. O banco público vai estudar o desenvolvimento de ações de apoio à reforma da Sala Villa Lobos, do Teatro Nacional, de modernização da Orquestra Sinfônica, de investimento na 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, entre outras estratégias para espaços culturais. BRB irá atuar com programação diversificada e estratégias de ações nos museus de Brasília, entre os quais o Museu Nacional da República | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o intuito é estimular o DF como polo cultural e de entretenimento, atraindo mais turistas e gerando emprego e renda, “objetivos estatutários do BRB como banco público”, explica o gestor. [Olho texto=”“A parceria com o BRB tem um significado muito importante, ainda mais por toda a memória afetiva que o banco carrega junto à cidade. Temos muitos motivos para agradecer, pois era justamente o que faltava para concluirmos os projetos que farão a cultura do Distrito Federal romper fronteiras”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando para construir um programa que, certamente, vai transformar a realidade de Brasília. Esta será uma contribuição importante para a cultura local, pois fortalecerá os laços emocionais de vínculo dos nossos clientes com a cidade. A cultura faz com que sejamos mais humanos. Por isso, agora, passaremos a cuidar, também, da alma das pessoas, adentrando um campo da sociedade tão amplo e cheio de significados”, afirma Costa. “A parceria com o BRB tem um significado muito importante, ainda mais por toda a memória afetiva que o banco carrega junto à cidade. Temos muitos motivos para agradecer, pois era justamente o que faltava para concluirmos os projetos que farão a cultura do Distrito Federal romper fronteiras. Além de mostrar para todo o país a importância, a diversidade e tudo aquilo que a produção cultural carrega, como geração de emprego, geração de renda e o bem-estar da população em geral”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Outros espaços culturais De acordo com o memorando assinado na terça-feira (13), a Sala Villa Lobos, principal espaço do Teatro Nacional e o único de ópera e ballet da cidade, com capacidade para 1.407 pessoas, deve ser amplamente reformado e preparado para receber grandes espetáculos. O BRB Cultural também apoiará a modernização da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Além do Teatro Nacional, o BRB pretende atuar com programação diversificada e estratégias de ações nos museus de Brasília: Museu Histórico, Espaço Lúcio Costa, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, Memorial dos Povos Indígenas, Museu de Arte de Brasília, Museu do Catetinho, Museu Nacional da República e Museu Vivo da Memória Candanga. O BRB Cultural prevê, ainda, a realização de um edital de ocupação dos espaços públicos culturais, com o objetivo de promover a democratização e a formação de plateia por meio de produtos artísticos e culturais acessíveis à população do DF. *Com informações do BRB

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Um passo importante na restauração do Teatro Nacional

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Novacap estão finalizando os termos do edital para contratação de empresa que irá realizar as obras de restauração do Teatro Nacional Cláudio Santoro com recursos do próprio Governo do Distrito Federal, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha. A decisão parte da constatação de que como não haverá tempo hábil para utilização dos recursos previstos pelo Fundo de Direitos Difusos (FDD) no exercício de 2022, as obras poderiam sofrer atrasos, frustrando uma expectativa de profundo interesse público. O Teatro Nacional encontra-se fechado desde 2014, e a relevância desse equipamento público justifica essa ação imediata. Nesse sentido, a Secretaria de Cultura solicitou, no dia 29 de dezembro de 2021, o distrato com a Caixa Econômica Federal para o repasse de R$ 33 milhões do FDD. Em função do compromisso do GDF em trazer de volta um dos patrimônios mais simbólicos e preciosos de Brasília, a reforma da Sala Martins Pena seguirá agora sob égide do orçamento direto, sem descartar outras fontes de financiamento ao longo das obras que abrangem, além da Sala Martins Pena, as salas Villa Lobos, e Alberto Nepomuceno, bem como o Foyer e o terraço Dercy Gonçalves, cumprindo assim uma das metas mais nobres dessa pasta: a de reabrir o Teatro Nacional à cultura e à sociedade. Secretaria de Cultura e Economia Criativa  

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Orquestra sinfônica traz piano e vozes femininas em agosto

Com a presença forte do piano e da voz feminina soprano como solista, a programação de agosto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), promete ser impecável. Sempre às terças-feiras, às 20h, no canal da secretaria no YouTube, as apresentações são garimpadas dentro do acervo de concertos em tempos presenciais. A soprano Laetitia concluiu o mestrado na prestigiada Juilliard School, em Nova York | Fotos: Divulgação/Secec No dia 24, a voz da soprano francesa Laetitia Grimaldi é a estrela. Ela interpreta obras do compositor brasileiro Ricardo Calderoni, inspiradas em poemas de Luís Carlos Alcoforado, e também o clássico Summertime, da ópera Porgy and Bess, de George Gershwin (1898-1937). No Distrito Federal, Laetitia cantou em datas diferentes. No Iate in Concert, em junho de 2018 (Summertime e Bossa); e, na Escola de Música de Brasília (EMB), em dezembro do mesmo ano, quando interpretou a música Corpo de Criança. [Olho texto=”“Foi um prazer e uma honra trabalhar com o maestro Cohen nesses dois concertos, uma alegria participar da orquestra, que tem grandes músicos”” assinatura=”Laetitia Grimaldi, soprano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra soprano, Raquel Fortes, interpretou Sonho, também da dupla Calderoni-Alcoforado, no Santuário Dom Bosco. Essa apresentação também está na programação do dia 24. “Foi um prazer e uma honra trabalhar com o maestro Cohen nesses dois concertos, uma alegria participar da orquestra, que tem grandes músicos”, testemunhou Laetitia. A soprano cresceu entre Lisboa (Portugal) e Londres (Inglaterra). Licenciou-se em Nova York (EUA), na Manhattan School of Music, e concluiu o seu mestrado na mesma cidade, na prestigiosa Juilliard School. “Fiquei honrada por ter interpretado músicas de diferentes estilos, de Berstein a Mahler. Foi um grande privilégio fazer a première mundial do brilhante e jovem compositor Ricardo Calderoni”, disse. [Olho texto=”Nesta terça-feira (3), a Orquestra brinda à chegada de agosto com a abertura da ópera Tannhauser, de Richard Wagner” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Calderoni é compositor em residência da orquestra e dirige projetos socioculturais junto a milhares de crianças. A cantora também destacou a relação da OSTNCS com a audiência em Brasília: “Foi maravilhoso ver como a orquestra brinda a cidade com grandes performances e como o público aprecia esses eventos. Espero voltar a Brasília para repetir a experiência”. Ópera de abertura Nesta terça-feira (3), a orquestra brinda à chegada de agosto com a abertura da ópera Tannhauser, de Richard Wagner. “Um dos mais célebres compositores de óperas de todos os tempos”, ressalta o maestro Cláudio Cohen. O maestro lembra que Wagner (1813 — 1883) inovou em vários sentidos, tanto na grandiosidade das suas óperas, algumas das quais chegam a durar mais de cinco horas, quanto na parte cênica e na evolução das técnicas de composição inovadoras para a sua época, a segunda metade do século 19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa abertura é de grande dificuldade de execução e demonstra a maturidade técnica e artística elevada da nossa orquestra”, emendou. Na terça da próxima semana (10), será a vez do Concerto nº 1 para Piano e Orquestra, de Sergey Rachmaninov (1873-1943), com solo de piano do instrumentista radicado em Brasília Fernando Calixto. Sobre o artista russo, expoente do romantismo, Cohen explicou que “era um pianista virtuoso e dedicou a maior parte de suas composições a este nobre instrumento”. Calixto interpreta o russo Rachmaninov, no dia 10. O pianista fez doutorado em São Petersburgo Doutor com excelência em performance pelo Conservatório Rimsky Korsakov, em São Petersburgo, Calixto disse que “esse concerto traz elementos típicos do romantismo russo, como sentimentos de nostalgia e de amor à pátria” e que a peça “é de uma beleza singular”, destacando “principalmente o segundo movimento, quando há uma entrada fantástica da orquestra”. No dia 17, a OSTNCS apresentará “uma das mais belas sinfonias do compositor alemão Robert Schumann”, anunciou Cohen. A Sinfonia nº 3, Renana, de Schumann (1810-56), tem “um caráter vibrante e festivo”, pontuou Foi inspirada na catedral de Colônia (Alemanha), que o compositor visitou em duas ocasiões em 1850, na segunda para a elevação do arcebispo da cidade a cardeal. A literatura sublinha na obra a combinação de riqueza de detalhes em gradual transição entre a perplexidade e o entendimento contemplativo. Fechando o mês (31), a audição será com o pianista coreano Kim-Woo Paik na interpretação do elogiado Concerto para Piano em Sol Maior de Maurice Ravel (1875-1937). Programação 3/8 Richard Wagner – Abertura da ópera Tannhauser Maestro Cláudio Cohen Gravação original: Teatro Pedro Calmon, 11/10/2016 10/8 Sergey Rachmaninov – Concerto nº1 para Piano e Orquestra Solista – Fernando Calixto Maestro Cláudio Cohen Gravação original: Auditório Planalto, 29/3/2016 17/8 Robert Schumann – Sinfonia nº3 – Renana Maestro Cláudio Cohen Gravação original: Auditório Planalto 29/3/2016 24/8 George Gershwin – Summertime – com a soprano Laetitia Grimaldi Música de Ricardo Calderoni e letra de Luís Alcoforado. Bossa – cantora Laetitia Grimaldi Corpo de Criança – Laetitia Grimaldi Escola de Música de Brasília Maestro Cláudio Cohen Sonho – cantora Raquel Fortes Maestro Christian Schulz Gravação original: Santuário Dom Bosco 31/8 Maurice Ravel – Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior Gravação original: Teatro Pedro Calmon – Concerto Coreano (11/10/2016) Solista – Kun-Woo Paik Maestro Cláudio Cohen *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Amparo e suporte à comunidade artística

Lei Aldir Blanc O auxílio se destina ao trabalho de profissionais de diversos segmentos culturais e artísticos | Foto Divulgação Secec Criatividade e determinação para movimentar a economia cultural do DF em tempos de pandemia compuseram a proposta do Governo do Distrito Federal durante todo o ano de 2020. Após declarada situação de emergência por conta da Covid-19, em março de 2020, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lançou o programa Conecta Cultura, com três editais emergenciais de R$ 4,5 milhões para atenuar a rotina da comunidade artística, no período em que boa parte das atividades culturais estava suspensa. Dos editais emergências, o FAC Prêmios Brasília 60, de R$ 2 milhões, distribuiu a quantia de R$ 4 mil para 500 artistas, enquanto o FAC Apresentações Online validou mais R$ 2 milhões para 86 projetos com potencial de geração de 3.100 empregos diretos e indiretos. Para auxiliar grupos juninos, o edital Premiação Brasília Junina distribuiu R$ 501 mil para 40 grupos que não puderam se apresentar nos festejos de São João. Cada um recebeu R$ 12.525. O investimento faz parte de um convênio realizado com o Ministério da Cidadania. O processo se encontra em fase de empenho. Em paralelo, a Secec organizou uma força tarefa para a execução dos recursos da Lei Aldir Blanc da ordem de 36,9 milhões, repassados pelo governo federal ao DF. Em seis meses intensos de trabalho em diálogo com a classe artística, cumpre, até 31 de dezembro, o pagamento dos incisos 1 (pessoa física), 2 (empresas e espaços) e 3 (edital). “O setor cultural foi a primeira vítima da Covid-19”, lamenta o secretário Bartolomeu Rodrigues. “Nosso empenho venceu qualquer burocracia, com a secretaria trabalhando dia e noite para dar celeridade ao rito de todos os editais, inclusive todos os incisos da Aldir Blanc”, destaca. Na primeira linha, até a publicação desta reportagem, 300 dos 561 beneficiários já foram encaminhados para pagamentos de cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200 (mãe provedora do lar), enquanto 261 beneficiários foram habilitados para receber R$ 20 mil na linha 2 (290 seguem em análise). Na linha 3, 2.472 beneficiários se inscreveram no edital Aldir Blanc Gran Circular que vai contemplar 1.890 das 33 RAs com R$ 21 milhões no total. “A Secec uniu-se numa verdadeira missão, executar a Lei Aldir Blanc em sua plenitude. Nossas equipes estão trabalhando diuturnamente, inclusive aos fins de semana, com muita dedicação, amor e comprometimento. Resgatando o espírito da criação e aprovação da lei, o de união”, destaca o secretário-executivo, Carlos Alberto Jr.  “O governo trabalhou para não deixar ninguém desamparado. A pandemia deixou marcas profundas, mas ajustamos o que foi possível para que o impacto fosse o menor possível”, explica o governador Ibaneis Rocha. “Usamos bem os recursos do FAC, buscamos parcerias com o governo federal e o resultado é que a classe artística foi atendida. Investir em cultura é investir em desenvolvimento humano e econômico”, completou Bartolomeu Rodrigues. FAC em pagamento contínuo Esse investimento emergencial de R$ 4 milhões (Premiação e FAC On-line) somou-se a diversas políticas públicas de fomento da Secec, com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), que avançou com o pagamento de 74% do FAC Áreas 2018 (241 projetos de R$ 22 milhões), de 79% do FAC Ocupação 2019 (R$ 7 milhões para 97 projetos) e Conexão Cultura (R$ 130 mil para 30 beneficiados). Juntos, esses editais empenharam R$ 36 milhões, incluindo o gasto de R$ 1 milhão referente à contratação de pareceristas. A Lei de Incentivo à Cultura (LIC), outra força motriz de fomento, movimentou R$ 5 milhões, a partir da dedução de ISS e ICMS em projetos culturais. Democratização e Descentralização Visando dar mais participação e inclusão aos recursos, o edital Visual Periférico prevê abrir as portas para o mais simples, oferecendo cotas para mulheres negras, indígenas e diretores estreantes. O projeto vai destinar R$ 9 milhões para, ao menos, 90 projetos, dentre eles, um longa-metragem. Já o edital FAC Regionalizado, destinado aos projetos culturais desenvolvidos nas regiões administrativas do Distrito Federal, conta com aporte de R$ 13 milhões para 163 projetos, dando um caráter mais democrático e descentralizado das políticas públicas. Ao todo, foram inscritos mais de 1,2 mil projetos, realçando a força cultural do entorno da capital brasileira. Ao todo, 195 propostas foram aceitas em três linhas de apoio, englobando oito macrorregiões. O resultado final do certame foi publicado no início de dezembro. Periferia pulsante De janeiro até 16 de dezembro, 66 projetos foram realizados em 31 Regiões Administrativas, além de municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride). Foram ações sociais, tradicionais e comemorativas, que vão desde a Festa da Goiaba, em Brazlândia, ao Forroterapia, projeto de valorização do lazer para a terceira idade. O repasse, de cerca de R$ 20 milhões, atingiu um público intensificado pelas plataformas digitais, de mais de 1,5 milhão de pessoas. As ações foram desde encontro de forrozeiros na Casa do Cantador e rodas de teatros de bonecos em Planaltina, até apresentação de Jazz na Praça dos Três Poderes e realização de cordéis em bibliotecas do entorno do DF. Espaços culturais são revitalizados Aproveitando o período de isolamento social, que levou ao fechamento dos espaços culturais do DF durante a pandemia, a secretaria colocou em prática diversos projetos de manutenção e revitalização que estavam pendentes. O que poderia ter sido um período de ociosidade, ou paralisação total no setor, multiplicou-se em vários canteiros de obras. Assim, por meio de ação integrada com outros órgãos do GDF, sobretudo a Novacap, dez lugares cativos do lazer e diversão do Plano Piloto e entorno passaram por intenso processo de transformação: Espaço Oscar Niemeyer, Centro Cultural Três Poderes, Biblioteca Pública de Brasília, Espaço Cultural Renato Russo, Biblioteca Nacional de Brasília, Complexo Cultural de Planaltina, Museu do Catetinho, Museu Nacional da República, Centro de Dança de Brasília e o Complexo Cultural de Samambaia. “Deem uma volta na cidade e vejam que está tudo novo em folha e pronto para a reabertura”, observou o secretário Bartolomeu Rodrigues. “Esse trabalho de melhorar as condições estruturais de nossas edificações aprimora suas vocações e segue as determinações do governador”, defende o gestor. Os trabalhos foram muitos. Da simples dedetização, roçagem e podas das árvores próximas a esses lugares ou mesmo lavagem completa dos ambientes, a pinturas e instalações de acessórios que permitem a acessibilidade dos visitantes, como corrimãos ou rampas. Também foram feitos consertos de tubulações e fiações elétricas, limpezas de caixas d’águas e telhados, além da instalação de placas de sinalizações. As intervenções mais significativas foram no Complexo Cultural Planaltina – que ganhou amplo painel desenhado por 15 grafiteiros do DF. Em breve, teremos o Espaço Oscar Niemeyer, que ganhou o maior número de obras, reaberto ao público. A volta do MAB e do Teatro Nacional Está previsto para o 1º semestre de 2021 processo de licitação para reforma da Sala Martins Pena I Foto: divulgação Secec Duas joias da arquitetura moderna de Brasília, por sinal espaços culturais de primeira grandeza da capital, estão prestes a voltar a ser apreciadas pelos amantes da arte da cidade, graças ao andamento de projetos de revitalização: o Museu de Arte Moderna (MAB) e o Teatro Nacional Claudio Santoro. Após 13 anos fechado, o MAB, inaugurado junto com a cidade, deve abrir as portas em fevereiro de 2021. E o novo projeto não deixará nada a desejar ao que há de mais moderno em termos de concepção de obra pública para instalação do gênero. Para abrigar o acervo de mais de 1.300 peças, por exemplo, a novidade será a disponibilidade de uma reserva técnica com quase 600 metros quadrados, além de novos laboratórios de restauro e conservação, junto com sala de triagem para receber e avaliar as obras. O orçamento da empreitada executada pela Novacap tem recursos de R$ 9,3 milhões. Um dos símbolos da cidade, palco de grandes atrações de vários segmentos da cultura do DF e do Brasil, o Teatro Nacional Claudio Santoro entrou em fase de recuperação. Em setembro, foi assinado um protocolo de intenções entre a Secretaria de Cultura, Banco de Brasília (BRB) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), para fazer a análise financeira das ações de revitalização da Sala Martins Pena, na ordem de R$ 33 milhões. A obra deve ser lançada em edital a partir do primeiro semestre de 2021. Festival de Brasília   No final de 2020, a Secec segue, em carga máxima, com a execução da 53 edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo e tradicional do país, que não foi cancelado por conta da Covid-19, reinventando-se em modo virtual e atraindo, pela primeira vez, público de todo o país em torno de 30 filmes exibidos no Canal Brasil e plataforma Canais Globo, de 15 a 20 de dezembro. Com orçamento de R$ 2 milhões, o FBCB manteve a tradição de mesas de debates e premiou em R$ 400 mil os 30 cineastas. * Com informações da Secretaria de Cultura

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Viadutos da N2 são reconstruídos

Obras não interromperam o trânsito em uma das mais movimentadas regiões de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Construídos na época em que Brasília começou a ser erguida, os viadutos da área central da cidade nunca haviam recebido, nestes 60 anos, qualquer reforma ou sequer manutenção que garantisse a passagem segura de veículos sobre eles. Realidade que mudou neste governo. As obras de reforma nos viadutos sobre a Via N2, perto da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, seguem em ritmo acelerado e já estão entre 50% e 60% prontas. [Numeralha titulo_grande=”45 toneladas” texto=”é a capacidade dos novos viadutos da N2″ esquerda_direita_centro=”centro”] São dois elevados em obra, no mesmo ritmo de execução: um no começo do Eixo W Norte, perto do Conjunto Nacional, e outro no Eixo L Norte, ao lado do Teatro Nacional. Em ambos a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) contratou empresa para recuperar e reforçar a estrutura dos viadutos. Quem executa a obra é a Soltec Engenharia, contratada por meio de licitação. Os serviços envolvem um investimento de R$ 5 milhões e empregam aproximadamente 200 trabalhadores direta e indiretamente. A reforma foi iniciada em fevereiro de 2020. [Olho texto=”“Estamos fazendo outro viaduto em cima do velho”” assinatura=”Gaspar Ferreira Duarte, engenheiro da Novacap” esquerda_direita_centro=”centro”] Neste momento os trabalhadores finalizam a montagem da plataforma do lado direito do viaduto, estrutura que sustentará os operários responsáveis pela reforma. O mesmo trabalho já foi feito do lado esquerdo. “Fizemos o reforço dos pilares que receberam maior quantidade de concreto e aço, o que fez com que eles fossem acrescidos em 20 centímetros na parte superior e 30 centímetros na parte inferior”, afirma o engenheiro da Novacap Gaspar Ferreira Duarte, que fiscaliza a obra. Viadutos são reforçados para suportar dezenas de toneladas de veículos | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Carga pesada O objetivo da reforma também é aumentar a capacidade de carga da estrutura que, com o passar dos anos, recebe uma circulação de veículos cada vez maior. “O trânsito de veículos pesados no centro de Brasília não é permitido, mas esses viadutos estarão preparados para suportar cargas de até 45 toneladas”, tranquiliza o chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Spies. [Olho texto=”“Agora a área central do Plano Piloto está praticamente reforçada. Entregamos as obras do viaduto da Galeria dos Estados e a reforma das tesourinhas está em andamento”” assinatura=”Carlos Spies, chefe de Edificações da Novacap” esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo o especialista, ao reforçar a estrutura das passagens e adequar os viadutos às novas normas técnicas brasileiras, as estruturas suportariam o peso de um caminhão bitrem – combinação de dois semirreboques acoplados entre si e usados para o transporte de variados produtos agrícolas e até industriais. Antes, os viadutos suportavam peso de até 36 toneladas. Novo centro Essa ação faz parte do pacote de reforma estrutural do GDF, uma vez que, nestes 60 anos de capital federal, a grande maioria das obras urbanas de Brasília nunca passou por reparos. “Nós quebramos para ver como eles estavam por dentro e estava todo cheio de madeira podre. Fizemos a limpeza dele e quebramos a laje, por cima, para fazer a recuperação das vigas”, revela o engenheiro Gaspar Ferreira. Obra reforçou quantidade de concreto e aço nas estruturas | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Já Carlos Spies informa que as vistorias feitas pela empresa pública há mais de dez anos já apontavam a necessidade de reformas nas obras de arte da região central, mas nenhuma gestão fez os projetos de recuperação necessários para as obras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora a área central do Plano Piloto está praticamente reforçada. Entregamos as obras do viaduto da Galeria dos Estados e a reforma das tesourinhas está em andamento”, destaca o chefe de Edificações da Novacap. Ainda segundo os engenheiros, a Novacap já elabora os projetos para iniciar o reforço estrutural dos dois viadutos de ligação entre os eixos L e W, também no começo da Asa Norte. As obras na área central são feitas de maneira a não prejudicar o trânsito, que nunca foi totalmente fechado, mas apenas teve o número de faixas reduzido.

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União de forças para reformar o Teatro Nacional

Desde 2014 o teatro está fechado ao público | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília O Banco de Brasília (BRB) assinou nesta sexta-feira (11) um protocolo de intenções com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para fazer a análise financeira das ações de revitalização do Teatro Nacional Claudio Santoro. Patrimônio tombado, o teatro é referência cultural e arquitetônica do Distrito Federal, além de relevante ponto turístico do conjunto urbanístico de Brasília. [Olho texto=”“O Teatro Nacional é um símbolo da cidade e patrimônio da cultura nacional. O apoio do BRB ao projeto reforça o nosso compromisso em darmos uma contribuição efetiva para a revitalização desse importante instrumento de acesso à cultura e ao turismo do DF”” assinatura=”Paulo Henrique Costa, presidente do BRB” esquerda_direita_centro=”centro”] Nos termos do protocolo firmado, caberá à Secec disponibilizar as diretrizes para revitalizar o Teatro Nacional, além de fornecer acesso a toda a documentação disponível com este propósito. Também é responsabilidade da secretaria apoiar a interação entre as demais áreas envolvidas no desenvolvimento das ações previstas. À Novacap compete todo o processo de execução da obra, o que abrange contratação do projeto, orçamento, fiscalização, licitação, gerenciamento da obra, apresentação de plano de trabalho e informações técnicas. A assinatura do protocolo de intenções foi realizada na sede do BRB e contou com a presença, além do presidente do banco, Paulo Henrique Costa, do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues da Silva, e do presidente da Novacap, Fernando Rodrigues Ferreira Leite. História Com projeto arquitetônico desenhado por Oscar Niemeyer, o Teatro Nacional teve construção iniciada em julho de 1960 e inauguração 21 anos depois, em 1981. Desde 2014 o espaço está fechado ao público. “O BRB faz parte da história de Brasília.  O Teatro Nacional é um símbolo da cidade e patrimônio da cultura nacional. O apoio do BRB ao projeto reforça o nosso compromisso em darmos uma contribuição efetiva para a revitalização desse importante instrumento de acesso à cultura e ao turismo do Distrito Federal”, apontou o presidente do BRB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o secretário de Cultura, a assinatura do protocolo entre as três instituições representa mais um importante passo em direção à recuperação do teatro. “Esse é um passo decisivo para que possamos reabrir as cortinas de um dos palcos mais importantes do Brasil. O Teatro Nacional passa a integrar as prioridades do governo do Distrito Federal para dar início a uma nova fase de transformação do país, quando finalmente superarmos a crise da pandemia. A cultura é a alma do povo, e Brasília, patrimônio da Humanidade”, destacou Bartolomeu Rodrigues da Silva. “Há 70 anos o grande Niemeyer desenhou esse projeto. Agora, cabe a nós, a revitalização. É uma honra e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. O objetivo é devolver a Brasília este espaço tão rico – seja em histórias, seja em cultura. Um local que é uma das marcas da nossa capital”, emendou Fernando Leite.   * Com informações do Banco de Brasília

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Aos 50 anos, Catedral de Brasília ganha banho de conservação

Igreja projetada por Oscar Niemeyer completou 50 anos em 2020 | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Mais de 24 mil litros d’água e o empenho de oito homens – parte deles especialista em rapel – foram empenhados na lavagem dos vitrais da Catedral Metropolitana de Brasília nesta semana (veja mais no vídeo abaixo). Um dos cartões-postais mais visitados da cidade, a igreja projetada por Oscar Niemeyer completou 50 anos em 2020 e é mais um dos monumentos que passam por um processo de limpeza das suas estruturas. A ação do GDF Presente, programa de conservação e manutenção do Governo do Distrito Federal (GDF), foi finalizada nesta quarta-feira (9). Assista ao vídeo:   A última lavagem dos vitrais foi feita no segundo semestre de 2019, em uma iniciativa da própria Cúria Metropolitana de Brasília. A limpeza interna da estrutura foi necessária depois que um pássaro se alojou no interior da igreja. Consequentemente, a parte externa também acabou por ser lavada, mas a sujeira se acumulou em razão da poeira do período prolongado de seca e mais de cem dias sem chuvas. [Olho texto=”“Já lavamos as estruturas de Teatro Nacional, Museu do Índio, Casa do Cantador e Museu da República. Nos próximos dias decidiremos qual será o próximo”” assinatura=”Alexandro César, coordenador do Polo Adjacente I” esquerda_direita_centro=”centro”] Administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro lembra que Brasília tem a maior área urbana tombada do mundo, com arquitetura inovadora, de forma que cuidar do conjunto urbanístico é um dos principais compromissos da atual gestão. “Essa força-tarefa para limpeza dos monumentos no Plano Piloto, por meio do GDF Presente, contribui com a preservação dos espaços e equipamentos tombados e torna a nossa cidade mais bonita para a população, além de atraente para o turismo”, destaca. Pandemia de Covid-19 não afastou os visitantes da Catedral, relata pároco | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Brasiliense e pároco da Catedral há cinco anos, Padre Firmino, de 47, conta que mesmo na pandemia de Covid-19 a igreja localizada na Esplanada dos Ministérios continua muito procurada e visitada. “E tê-la bela e limpa é uma renovação de ânimo para todos nós. Além do mais, a equipe da lavagem foi muito cuidadosa com a estrutura de vidro”, garante. Patrimônio histórico Projetados pela arquiteta francesa Marianne Peretti, os vitrais coloridos da igreja possuem extensão de 2 mil metros quadrados erguidos sobre 16 colunas de concreto – estruturas que convergem em um círculo central. Inaugurado em 31 de maio de 1970, o monumento foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 19 de novembro de 1991. [Numeralha titulo_grande=”24 mil litros d’água” texto=”lavaram os vitrais da Catedral” esquerda_direita_centro=”centro”] Coordenador do Polo Adjacente I – que atende à região do Plano Piloto por meio do GDF Presente –, Alexandro César informa que mais um prédio monumental de Brasília será lavado em breve. “Já lavamos as estruturas do Teatro Nacional, do Museu do Índio, da Casa do Cantador e do Museu da República, que foi lavado e pintado. Nos próximos dias decidiremos qual será o próximo.” Paradas em Águas Claras Os caminhões-pipa do GDF Presente também chegaram a Águas Claras nesta quarta-feira (9). Mais de 20 paradas de ônibus e calçadas da cidade foram lavadas, priorizando áreas de grande circulação de moradores e visitantes como a praça da Estação Arniqueiras, do metrô. Paradas de Águas Claras são devidamente higienizadas por equipes do programa | Foto: GDF Presente Com o suporte da Administração Regional de Águas Claras foi iniciada a poda das copas das mangueiras no Parque Sul. Com baixa iluminação, a área tinha se transformado em abrigo de usuários de droga e palco de violência e assaltos. “Isso estava dificultando até a visibilidade da Polícia Militar, mas é um problema que começa a ser sanado”, afirma o administrador regional, Francisco de Assis da Silva, o Chicão. Força-tarefa em Sobradinho Já em Sobradinho e Sobradinho II, uma força-tarefa está em curso para deixar em ordem as duas regiões. Com o suporte do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), uma pá carregadeira e quatro caminhões trucados retiraram entulhos no Buritizinho e inservíveis na Vila Rabelo. Varrição manual e fresagem de meios-fios, seguidas de pintura, também foram feitas na Vila Rabelo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entulhos também foram recolhidos na avenida Contorno, nas proximidades da ponte de madeira e no Pólo de Cinema. O Polo Norte do GDF Presente faz também o patrolamento na DF-326, que liga Sobradinho II a BR-020 pelo Pólo de Cinema. Limpeza, desobstrução e reconstrução de bocas de lobo em todo o Setor de Mansões também foram realizadas antes da chegada das chuvas. Pedidos enviados por moradores à Ouvidoria do GDF também mudam panorama de Sobradinho II | Foto: GDF Presente Já a Administração Regional de Sobradinho II promoveu a limpeza das galerias de águas pluviais que chegam até a lagoa do parque Canela de Ema, além de pintura e recuperação do ginásio de esportes, da retirada de inservíveis na cidade e de entulhos em ruas residenciais. As ações atenderam a pedidos encaminhados por moradores à Ouvidoria do GDF. “A cidade vai ficar um ‘brinco’”, aposta o coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves.

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Pontos turísticos ganham atenção especial na Semana da Pátria

Equipes do programa fizeram lavagem especial na fonte em frente ao Palácio do Buriti | Foto: GDF Presente A seca aperta no Planalto central. Com umidade abaixo dos 40%, o poeirão vermelho levantado pelo vento também aumenta a fuligem dos carros. O resultado é sujeira para todo lado. Para amenizar cenário, o GDF Presente está intensificando a limpeza de monumentos na área central de Brasília. Nos últimos dias, equipes do programa já lavaram a fachada do Teatro Nacional Cláudio Santoro, do Museu Nacional, do Clube do Choro e do Memorial dos Povos Indígenas. Não pouparam tinta com retoques e nova demão onde foi necessário. Meios-fios também foram pintados e varrição reforçada. [Olho texto=”“Este tipo de iniciativa mostra o compromisso do nosso governo com o legado deixado por Juscelino Kubitschek. Brasília é um museu a céu aberto”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] Os trabalhos no Teatro Nacional começaram nesta semana. Nesta terça e quarta-feiras (2) foi feita a lavagem geral do teto e da cúpula do espaço cultural. Os vitrôs esverdeados voltaram a brilhar com ajuda do sol forte de Brasília nesta época do ano. Ponto histórico da capital, o teatro está fechado há seis anos e passa por um processo de restauração das salas Martins Pena e Villa Lobos. Por fora, no entanto, já ostenta novo visual. Próximo destino: a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, na próxima semana. Local de grande circulação de turistas, a Catedral de Brasília – um dos mais emblemáticos monumentos da capital – é sempre notada por quem atravessa o Eixo Monumental. Gente como Rivilane França, alagoana, que passa em Brasília o feriado de 7 de Setembro. Adorou o local, mas reforçou a necessidade de cuidados. Catedral será revitalizada na próxima semana | Foto: Secretaria de Turismo do DF “Está bem conservada, linda, mas tem que cuidar. A gente vê que a poeira já começou a sujar a parte de fora”, observa a moça, ressaltando a importância do programa. Relevância celebrada por outra entrevistada da Agência Brasília. “É um trabalho importantíssimo não só agora no feriado, em que Brasília recebe mais turistas, mas no ano inteiro. É o patrimônio de nossa cidade”, emenda Sabrina Rocha, moradora de Sobradinho. Parceria O trabalho de revitalização dos monumentos é feito pelo GDF Presente com apoio da Administração do Plano Piloto. A cúpula do Museu Nacional foi higienizada e pintada há 15 dias. O Museu do Índio e os espelhos d’água em frente ao Palácio do Buriti também foram revitalizados. Ponto histórico da capital, teatro passa por processo de restauração | Foto: Arquivo Agência Brasília Por fim, as paradas ovais de concreto, obras de Oscar Niemeyer próximas ao Clube do Choro, foram totalmente recuperadas. Pichações, cartazes colados e sujeira foram retirados dos monumentos que também ganharam nova pintura. Doze homens compõem a equipe que realiza o mutirão de limpeza. “Este tipo de iniciativa mostra o compromisso do nosso governo com o legado deixado por Juscelino Kubitschek. Brasília é um museu a céu aberto e por esse motivo é Patrimônio Cultural da Humanidade. É o esforço de revitalizar e ressignificar os pontos turísticos da cidade”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “É um cuidado importante com o patrimônio público. Em tempos de pandemia, muita gente acha que está tudo parado. Estamos nas ruas diariamente”, lembra o coordenador do Polo Central Adajacente 1, Alexandro Cesar. Parada oval e arredores da sede do governo foram totalmente recuperados | Foto: GDF Presente Recolhimento de entulho e limpeza de bueiros Ainda no Plano Piloto, as equipes do GDF Presente seguem com ações preventivas antes da chegada das chuvas. Entre as quadras 708 Norte e 702 Norte, em frente ao Colégio Militar, servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da administração regional desobstruíram 38 caixas de águas pluviais e recolheram 84 sacos de terra, ramagens de raízes e materiais descartáveis como plástico, garrafas pet e latas, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já na região de Água Quente, no Recanto das Emas, o Polo Sul do programa limpou uma imensa área que margeia a Rodovia DF-190. Quatro caminhões-caçamba recolheram 40 toneladas de lixo como restos de construção civil, pneus e podas de árvores. Na cidade do Gama, a Operação Buraco Zero continua a todo vapor e, hoje, recapeou diversas vias no Gama Oeste, próximas ao Centro de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos (Cose), unidade da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

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Bartolomeu Rodrigues: ‘O FAC é de toda a cultura’

O impacto que a pandemia tem causado na cultura local afeta artistas e a população, privada dos prazeres da diversão e do entretenimento. Mas, enquanto os bons ventos da alegria e do lazer não sopram por aqui, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) tem aproveitado o isolamento social e o vazio dos espaços culturais para, literalmente, arrumar a casa. Do início do ano até agora, pelo menos 11 equipamentos culturais passaram por algum tipo de reforma. Após 13 anos fechado, o Museu de Arte de Brasília (MAB), prestes a ser inaugurado, se consolida como a primeira grande conquista da gestão atual do GDF no setor. O próximo passo é a restauração do Teatro Nacional. “Durante toda a campanha, o governador Ibaneis Rocha sempre lamentou o fato de esses patrimônios importantes da cidade estarem fechados e a população, privada de acesso”, recorda o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, o Bartô, eficiente parceiro nas implementações das políticas públicas no DF. “Esse período da pandemia não foi motivo para nós pararmos; pelo contrário.”  E é verdade. Em pouco mais de sete meses à frente da pasta, o gestor tem se mostrado incansável perante a missão de que foi incumbido. Bem à vontade com o estilo de administração compartilhada do governo atual, o secretário vem buscando parcerias sólidas para tirar do papel projetos antigos – como as obras na Sala Martins Penna, no Teatro Nacional, que, com ajuda da Novacap, até o fim do ano devem começar. Num bate-papo com a Agência Brasília, o regente maior da cultura no DF falou sobre os preparativos para a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema, os planos de revitalização da Rádio Cultura, a implementação de projetos pontuais nas regiões administrativas e, claro, em relação à maior ferramenta de incentivo às artes no DF, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC).  “O FAC tem um caráter democrático, não é uma confraria, pertence à cultura do Distrito Federal”, valoriza. Acompanhe, a seguir, os principais trechos da entrevista. Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Museu de Arte de Brasília [MAB] está prestes a ser reinaugurado. Pode-se dizer que é uma das primeiras grandes conquistas da gestão Ibaneis na área cultural? A entrega do MAB à arte, à cultura de Brasília é uma demonstração da preocupação do governador Ibaneis com o setor. Durante toda a campanha, ele sempre lamentou o fato de esses patrimônios importantes da cidade, como o Teatro Nacional e o MAB, estarem fechados, e a população privada de ter acesso. Só que, para o MAB, nós temos um projeto mais ambicioso, porque a reinauguração do espaço vai desencadear um grande projeto de criação de um complexo cultural naquela área à beira do lago. Um complexo vai abarcar o MAB, aqueles lotes vazios que estão na frente, que serão ocupados com projetos bastante vigorosos na área de cultura, até a Concha Acústica. Vamos integrar aquilo dali a um amplo complexo cultural que vai marcar a cultura de Brasília e será um grande feito do governo Ibaneis. [Olho texto=”“O período de pandemia nos serviu como um alerta da necessidade que o governo tem de dar uma atenção maior a esses patrimônios”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O que a Secretaria de Cultura tem feito pelos outros equipamentos culturais da cidade? Esse período da pandemia não foi motivo para nós pararmos; pelo contrário, aproveitamos o fato de esses espaços estarem fechados e colocamos o corpo técnico da secretaria, que é bastante comprometido com o patrimônio da cidade, em ação. Aproveitamos para fazer uma reavaliação desse importante conjunto de equipamentos culturais que a cidade tem, que fazem de Brasília uma cidade diferenciada das demais capitais do país.  Uma coisa que constatamos é que todos eles estavam e estão precisando de um olhar mais atento. Na verdade, o período de pandemia nos serviu como um alerta da necessidade que o governo tem de dar uma atenção maior a esses patrimônios. Por exemplo, a Praça dos Três Poderes estava em completo estado de degradação. O próprio governador, durante uma visita ao local, ficou assustado com a situação do espaço, com todas as pedras portuguesas sujas, grama nascendo onde não era para nascer, um cenário de abandono total. De modo que estamos só começando a fazer a revitalização não apenas do Centro Cultural dos Três Poderes – que conta com uma parceria também do STF e do Gabinete de Segurança Institucional –, mas de outros equipamentos culturais da cidade. É um trabalho que vai continuar, será permanente. Nesta semana, foi publicado no Diário Oficial do DF um convênio entre a Secec e a Novacap que vai permitir a restauração da Sala Martins Penna… Finalmente o projeto de revitalização do Teatro Nacional vai sair do papel? Esse convênio deflagra um processo que já vem se arrastando durante alguns anos, e vai permitir à Novacap poder concluir a readequação do projeto básico. O trabalho de restauração do Teatro Nacional é muito abrangente e complexo. Necessita de especialistas em uma área que o corpo técnico da Novacap, o principal braço executor da obra, não possui. Então, esse recurso inicial, no valor de quase R$ 800 mil, é para contratação de consultorias especializadas. Aliás, nós já tempos o dinheiro da reforma de toda a Sala Martins Penna aprovado, que é no valor de R$ 33 milhões, uma verba do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça. Numa previsão otimista, se não houver nenhum entrave burocrático, até o final do ano já estamos começando as obras no espaço – mas não vamos nos fixar apenas na sala Martins Penna. O desejo do governador e o nosso objetivo é que, em 2022, estejamos reinaugurando o Teatro Nacional, devolvendo-o à população. É uma reforma que será feita por etapas. Começamos pela Martins Penna porque é a área do teatro mais degradada; em seguida, vamos para a Sala Villa-Lobos e terminamos com a Sala Alberto Nepomucemo. O GDF está buscando outras fontes de financiamento, mas o fato é que a restauração do Teatro Nacional é muito complexa e muito abrangente. E é bom que se diga: estamos consertando erros que deixaram se arrastar por muito tempo. Infelizmente herdamos uma sucessão de total descaso com o Teatro Nacional. É triste verificar a situação em que pegamos esse equipamento, completamente abandonado por má administração. A Novacap sempre esteve presente em todo o GDF, mas a parceria com a Secec nesta gestão está bem intensa. É o estilo Ibaneis Rocha de governar, com integração e união? Olhe, acho que isso reflete o nível de entrosamento na equipe do governo Ibaneis Rocha. Todos nós, gestores, nos conhecemos; os secretários estão todos comprometidos, é uma corrida de passar o bastão. Todo mundo quer o sucesso do outro. Nesse momento, estamos numa corrida, passando o bastão para a Novacap, e todos queremos chegar juntos lá na frente. Trabalhamos em sinergia, estamos tendo ao longo dos anos muitos obstáculos que superamos, sempre um ajudando o outro, não há competição entre as secretarias envolvidas. Um exemplo dessa união é que, quando foi dada a determinação para a reforma do Teatro Nacional, três pastas saíram juntas para concretização dessa tarefa: as secretarias de Cultura, de Obras e a de Governo, além da Novacap. Então, estamos de mãos dadas o tempo todo, com um alinhamento muito grande. Quais as novidades com relação ao Fundo de Apoio à Cultura [FAC] em tempos de pandemia? Lançamos dois FACs emergenciais: o FAC On-line, que está na fase de divulgação dos resultados, com mais de 100 selecionados e orçamento de R$ 2 milhões, e o FAC Premiação, que está na fase de recurso – e devemos estar pagando nos próximos dias. São FACs emergenciais lançados atendendo aos inúmeros apelos que recebemos da classe artística, que estava vivendo e ainda vive esse período de forte crise, com pessoas passando por necessidades básicas. Então, criamos o FAC Premiação para atender 500 agentes culturais, sendo que houve mais de 1.800 inscrições para o recurso, uma procura recordista; e o FAC On-line, que vai atender projetos pequenos em plataformas virtuais. Fora isso, já estava previsto o lançamento de um FAC regionalizado para atender a periferia. Estamos priorizando aqueles projetos culturais de agentes mais necessitados, das áreas mais urgentes. O último FAC Regional foi de R$ 8 milhões; agora fizemos um no valor de R$ 13 milhões que está em plena execução. [Olho texto=”“O FAC não tem dono, não é uma confraria. O FAC pertence à cultura do Distrito Federal”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]  A ideia é, mais do que nunca, fazer valer o espírito democrático do FAC? O FAC é um instrumento importante de fomento da cultura. Acho que, pela primeira vez, esse instrumento está tendo um tratamento mais voltado para os setores mais carentes. O FAC sempre ficou muito concentrado em determinadas áreas culturais que já se beneficiam dele há muito tempo. Estou descentralizando isso. O FAC não tem dono, não é uma confraria. O FAC pertence à cultura do Distrito Federal. O FAC é de toda a cultura. Hoje somos 4 milhões de pessoas aqui dentro, com muita gente fazendo arte e com muita gente que não teve acesso ao FAC. Já comecei, nos editais que lançamos, a garantir uma participação maior de agentes culturais que nunca tiveram acesso a esse recurso. Quero ampliar a atuação do FAC. Temos ainda neste semestre, por exemplo, um valor que não sei precisar para editais, que será direcionado nesse sentido. E mais: nós estamos trabalhando para que o próximo FAC atenda microprojetos culturais. Quero pulverizar ainda mais os recursos do FAC. Ele tem que ir para a periferia. O FAC não é para privilegiar pessoas, não é para ser usado politicamente. O FAC tem que ser democratizado. Nós queremos fazer uma gestão realmente democrática que atenda e defenda a cultura do Distrito Federal. O legado que eu quero deixar é esse. Eu escolhi um lado e estou do lado dos pequenininhos. Há projetos pontuais da secretaria direcionados a regiões administrativas? Sim. Temos um grande projeto para as RAs que acabamos de fazer e que será um marco na cultura do Distrito Federal – o Integra Cultura, que nasceu de uma portaria conjunta feita em parceria com a Secretaria de Governo e será instaurado em todo DF. Esse programa vai representar uma virada de página na implementação de políticas culturais locais. Está aí uma coisa de que me orgulho. O objetivo dessa iniciativa é tirar o papel de espectador, que hoje os gerentes de cultura das administrações regionais têm em relação às políticas públicas da cidade, e torná-los protagonistas da situação. Aliás, essa integração com os agentes culturais de cada cidade do DF está prevista na nossa LOC [Lei Orgânica da Cultura], mas faltava um instrumento para colocar em prática essa ideia, e nós criamos esse instrumento. Conversei muito com o [secretário de Governo] José Humberto sobre o assunto, e ele disse que essa ação será um passo gigantesco no setor, topou na hora, sobretudo porque sua secretaria trabalha diretamente com as administrações regionais. Alguma novidade na programação da Rádio Cultura nesta gestão? Encontramos a Rádio Cultura também numa situação de penúria. É outro instrumento importante da secretaria, do governo, que merece uma atenção especial porque é um veículo de comunicação da política cultural do governo. Ela já acusou os reflexos da nossa administração, e queremos, até o final, colocar essa estação no topo das grandes emissoras do DF. É uma rádio que tem mais de 30 anos de história, com um corpo de funcionários que está fazendo um trabalho heroico, e precisamos resgatar sua importância para a cidade. Quero aproveitar para – como não vamos ter alguns eventos importantes este ano, em função da pandemia – direcionar recursos que iam ser usados em shows, pelo menos parte deles, para reequipar a rádio. O investimento da estação não é alto, é mais uma vontade política, e nós vamos resgatar o seu prestígio. Em que pé estão os preparativos para a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro? Bom, o edital para o chamamento da OSC [Organização da Sociedade Civil] já foi lançado; e, uma vez escolhida a OSC, o que deve acontecer nos próximos dias, aí sim, vamos ter uma ideia do que será o festival, em quantas satélites haverá telões para apresentar em sistema drive in, enfim, esses detalhes estarão prontos, imagino, no final de agosto. Os preparativos para o Festival de Brasília estão numa animação muito grande, estou muito contente com os rumos que o evento está tomando, mesmo com a pandemia. Estou apostando todas as fichas no Festival. Vamos ter um festival maravilhoso, num formato híbrido, como já foi adiantando antes, e o desejo de fazer o festival é contagiante entre toda a equipe que está trabalhando para que ele aconteça. Como vai acontecer no mês de dezembro, queremos, inclusive, que o festival se transforme numa espécie de virada do ano. Os recursos não são milionários, mas suficientes para fazer uma boa festa. É uma demonstração de sensibilidade com a cultura da cidade que o governador apresentou, porque na verdade foi ele quem salvou o festival. Se eu fosse homenagear uma pessoa nesse momento, eu homenagearia o governador, por não deixar que ele [o festival] fosse interrompido. Da última vez que ele foi interrompido, nós estávamos vivendo um período conturbado da história do país, um momento político; e agora temos a pandemia, que está sendo uma sombra sobre todo mundo, sobre todos os eventos, porque muitos festivais foram cancelados, e o nosso festival poderia ser mais um desses – o que não aconteceu. Aliás, todas essas pessoas que são icônicas na história do festival, a exemplo do [cineasta] Vladimir Carvalho, estão engajadas. Venho recebendo telefonemas de pessoas que têm se apresentado como voluntárias, com muita disposição para ajudar, gente da maior representatividade, da maior importância na história do Festival de Brasília. Isso é muito animador, faz com que queiramos ainda mais que o festival saia redondinho, que ele seja um presente de fim de ano para a cultura do DF. O senhor falou em fim de ano. Quais as chances de os grandes eventos da virada acontecerem? Temos que ser realistas quanto a essa questão. Ainda não há uma posição do governo como um todo sobre o assunto, mas estamos vendo movimentos no país inteiro e temos que ter responsabilidade. Ou seja, cultura está sempre associada a eventos, momentos de alegria; queremos promover eventos e momentos de alegria, mas com responsabilidade. Não queremos promover aglomeração. Sem querer ser pessimista, tudo indica que teremos pela frente um percurso muito grande exigindo cautela da população. Se a decisão final não for comemorar o réveillon nas ruas, vamos encarar com toda a naturalidade. Temos que ter os pés no chão. Como não teve festa nos 60 anos de Brasília, não vamos forçar a barra com relação ao fim de ano, de jeito nenhum. Temos que pensar racionalmente como algumas grandes cidades que estão se antecipando, inclusive, com relação ao carnaval. O que estou fazendo é o seguinte: estamos na mesma toada. Estamos observando, vendo o desenrolar das coisas, da pandemia, vendo com preocupação que, provavelmente, não teremos um quadro que nos dê segurança, que estará tudo bem até lá. Vamos ser realistas; vamos trabalhar, nesse momento, para salvar vidas. A prioridade é essa. [Olho texto=”“Queremos promover eventos e momentos de alegria, mas com responsabilidade. Não queremos promover aglomeração”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] O Brasília Junina 2020 vai acontecer? Tenho conversado bastante com todos sobre isso. Quadrilha é uma festa de contato. É como uma escola de samba. Uma festa junina, a gente tem que ponderar. É como aconteceu, por exemplo, com a Via Sacra de Planaltina. Não vamos estimular nenhum modelo de festividade, de evento que promova contato. De novo: vamos ser realistas, vamos trabalhar com os pés no chão. Não dá para a gente imaginar quadrilha, por enquanto.

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Sinfônica grava mensagem de paz com o clássico “Concerto de Aranjuez”

Violonista se junta a 43 músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para interpretar o clássico espanhol | Foto: Secretaria de Cultura / Divulgação Os primeiros arpejos de violão que abrem o segundo movimento do “Concerto de Aranjuez” (Joaquín Rodrigo, 1939) tocam o ouvinte com um misto de paz e melancolia. “Qualquer momento de dificuldade e incerteza encontra eco em determinadas músicas que nos permitem elaborar sentimentos de dor. O concerto de Rodrigo é um desses casos”, diz o violonista Fábio Zanon sobre fazer o solo em uma das obras mais populares do repertório clássico universal, no momento em que o mundo atravessa a pandemia de Covid-19. Nascido em Jundiaí (SP), com mais de 40 concertos e formação no Brasil e em Londres, Zanon se junta a 43 músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e, sob a regência do maestro Cláudio Cohen, produzem um vídeo com a joia da música erudita espanhola para ser veiculado nas redes sociais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), do Instituto Cervantes e da embaixada da Espanha. “Rodrigo foi muito feliz na concepção dessa peça num momento especialmente triste para ele, pessoalmente”, conta Zanon. O instrumentista se refere ao fato de que Aranjuez – que dá nome ao concerto para violão mais popular do século 20 – é a cidade a 50 quilômetros de Madri onde o compositor passara felizes momentos em lua de mel. Paradoxalmente, no momento da criação da peça, havia acabado de perder um filho no parto da esposa. O contexto era o de ascensão do fascismo, referência que ganha legenda no VT pela alusão à tela “Guernica” (1937), de Picasso, um protesto da arte contra o bombardeio da cidade de mesmo nome, naquele ano, pelos nazistas na Guerra Civil Espanhola. Cego desde a infância, Joaquín Rodrigo foi responsável por dar ao violão o status de um instrumento sinfônico, ensina Zanon. “Até os anos 20, pairava um ponto de interrogação sobre o violão, que não era considerado muito apropriado para as salas de concerto – seja pelo pouco volume, pela falta de repertório ou porque tinha reputação duvidosa dada a sua popularidade”, acrescenta o solista, que já se apresentou nos principais teatros em mais de 50 países e é, segundo o regente da OSTNCS, “nosso principal violonista da atualidade”. Fábio Zanon tem mais de 40 concertos e formação no Brasil e em Londres | Foto: Secretaria de Cultura / Divulgação Zanon também fala da dificuldade que a obra representa para solistas do instrumento: “Exige do violonista a bravura que se espera da música espanhola, mas também uma certa elegância e estabilidade na interpretação. É uma obra muito encrencada, com escalas rápidas e alternância entre técnicas que desestabilizam umas as outras”. O violonista, que já se apresentou com Yamandu Costa e cantores de todos os estilos – Claudia Riccitelli, Carole Farley, Rosana Lamosa, Rodrigo del Pozo, Toquinho, Ney Matogrosso e Maria Mulata, por exemplo –, anota que o concerto escrito por Joaquín Rodrigo também é complexo por beber, a um só tempo, nas fontes da música folclórica espanhola, dentro da qual pontifica o flamenco, e render tributo ao estilo neoclássico do século 18. Obra de arte “O Concerto de Aranjuez é uma das obras mais representativas da cultura musical espanhola, e o segundo movimento é admirado por ouvintes de todo o mundo. A interpretação de Zanon agrega ainda mais força a escolha desta belíssima obra”, diz Cohen. Além do mais, acrescenta o maestro, “a música traz uma mensagem poética de paz e reflexão adequadas para este momento de isolamento social”. Trompista da Sinfônica, Ellyas Lucas Souza e Veiga trabalhou três horas por dia na edição do VT, que contará com parcerias do Instituto Cervantes (mais de 25 mil seguidores, somados os perfis nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter) e da embaixada da Espanha (quase 50 mil de seguidores no Facebook e Instagram juntos) para divulgar a gravação pelo mundo. * Com informações da Secretaria de Cultura

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Do Planetário ao Cine Drive-In: conheça a cultura de Brasília sem sair de casa

Cine Drive-In é o único do gênero em toda a América Latina | Foto: Luís Tajes / Setur-DF No dia 8 de maio, o Brasil celebra o Dia Nacional do Turismo. Neste momento em que não é possível visitar Brasília presencialmente, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) convida toda a população a vivenciar as atrações culturais de Brasília sem sair de casa. O tour virtual está acessível permanentemente no site da pasta (clique aqui). Com 60 anos desde a sua criação, a capital federal é hoje um grande mosaico, formado pelas expressões culturais mais diversas, de todas as regiões do país. A capital federal respira cultura e se transformou em um grande palco para festivais nacionais e internacionais, além de reunir o melhor da produção cultural brasileira, com exibições, mostras e exposições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de reunir tanta diversidade, Brasília tem uma identidade ímpar. A capital federal mantém, desde 1973, o Cine Drive-In, único do gênero em toda a América Latina. Atualmente, diante das medidas de restrição de circulação adotadas contra o coronavírus, ele é um dos poucos cinemas em funcionamento no país, já que as pessoas assistem aos filmes de dentro de seus carros, com uma distância considerada segura por especialistas, e adotou medidas especiais de higiene. A capacidade também foi reduzida de 400 para 200 carros, a fim de respeitar o distanciamento e trazer segurança aos usuários. Além da projeção de filmes, o espaço é muito apreciado para quem gosta de contemplar as estrelas. Para quem não está em Brasília, o Cine Drive-In pode ser visitado de qualquer lugar do mundo através de celulares, computadores ou tablets. Planetário de Brasília: ipês são um dos principais atrativos naturais de Brasília | Foto Luís Tajes/Setur-DF O cinema faz parte da Rota Cultural do Tour Virtual de Brasília, criado em abril deste ano pela Secretaria de Turismo do DF em celebração aos 60 anos da cidade. “Nós ficamos muito felizes de o Cine Drive-In fazer parte do tour virtual. Ele é patrimônio cultural da cidade e um ponto turístico muito relevante, pois no Brasil só existe ele. Também fica localizado em uma área privilegiada da cidade”, conta a administradora do cinema, Marta Fagundes. Ao todo, dez atrativos culturais brasilienses estão disponíveis na rota cultural. O acesso é feito por meio da plataforma Google Earth e a ideia é impulsionar o turismo nos atrativos de Brasília e das regiões administrativas do DF. A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, destaca que as viagens virtuais são uma nova maneira de vivenciar as cidades. “Estamos passando por um momento de mudanças em todos os setores, e no turismo não é diferente. Essa é uma forma muito criativa e inovadora que encontramos de nos adequar a este novo mundo, que apresenta novas necessidades, sem deixar de lado a cultura, que é tão essencial para o bem-estar de todas as pessoas. O turismo está se reinventando e estamos atentos e acompanhando todas as mudanças”, disse. Astros O Planetário de Brasília é mais uma alternativa diferenciada para quem gosta de contemplar o céu. As estrelas e os planetas podem ser vistos na sala de projeção, mesmo durante o dia ou quando há muitas nuvens. O local também funciona como um centro científico, histórico e de entretenimento. Na visita virtual, o espetáculo fica por conta da arquitetura moderna. O edifício – que se assemelha a um disco voador pousado em pleno Eixo Monumental – foi projetado em 1974 pelo arquiteto Sérgio Bernardes, um dos principais nomes da segunda geração modernista brasileira. Além do cinema e do planetário, o tour cultural permite ver de perto exposições realizadas no Centro Cultural Banco do Brasil e outros museus. Cada local visitado durante o tour tem um texto descritivo que conta a sua história. Outro destaque da Rota Cultural que só Brasília tem é o Espaço Cultural Renato Russo, considerado o principal reduto da juventude brasiliense a levar o nome do líder da lendária banda local Legião Urbana. Sua fachada exibe obras coletivas de grafite assinadas por artistas urbanos da cidade, e seu interior dispõe de galerias de arte e salas de teatros para apresentações artísticas e culturais diversas, além de eventos, encontros e festivais. No contexto da cena musical, o Espaço Cultural do Choro de Brasília é referência internacional do gênero, quem tem origem brasileira. Além de receber grandes espetáculos, o local abriga a Escola de Choro Raphael Rabello, dedicada exclusivamente ao estilo. O prédio possui dois mil metros quadrados de área construída e foi projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012). O Choro feito em Brasília percorre os cinco continentes, e desperta o interesse de universidades, escolas e festivais pelo mundo inteiro. “Esse momento de confinamento nos ajuda a refletir e mostra que ninguém pode viver sem a cultura, sem um livro, um filme ou uma música. Ela é uma necessidade real do ser humano. Nesse contexto, o Clube do Choro vem realizando um trabalho especialmente importante no fortalecimento das nossas instituições. No Clube do Choro e na Escola Raphael Rabello colocamos em destaque a nossa gente, os nossos autores, a nossa cultura genuína”, explica o jornalista e presidente do clube, Henrique Santos, conhecido como Reco do Bandolim. Conheça os 10 pontos turísticos disponíveis no Brasília Tour Virtual: Complexo Cultural da República Formado pela Biblioteca Nacional e pelo Museu Nacional, fica localizado no ponto central da cidade e é considerado um dos principais polos de cultura de Brasília. A arquitetura moderna do Museu Nacional marca a paisagem com suas formas, que parecem saídas de um filme de ficção científica. É considerado uma das últimas obras projetadas por Oscar Niemeyer e foi inaugurado no dia do aniversário do arquiteto, em dezembro de 2006. Teatro Nacional Cláudio Santoro É um dos principais templos culturais de Brasília, e seu nome é uma homenagem ao compositor e maestro brasileiro fundador da renomada Orquestra Sinfônica de Brasília. Sua fachada exibe a maior obra de arte integrada à arquitetura no país, o painel intitulado “O Sol faz a festa”, formada por blocos de concreto de diferentes tamanhos. Complexo Cultural da Torre de TV A Torre de TV oferece uma impressionante vista panorâmica de Brasília e é um dos monumentos mais visitados da cidade. Projetado pelo arquiteto Lucio Costa e inaugurado em 1967, o complexo conta com uma tradicional feira de artesanato e comidas típicas, além de servir como palco para grandes shows e outras expressões culturais. Em frente à Torre de TV há uma fonte luminosa multicolorida. Clube do Choro O Clube do Choro de Brasília é palco dos mais importantes instrumentistas do país, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio cultural imaterial de Brasília e do Brasil. Planetário O Planetário de Brasília oferece ao público uma experiência inesquecível pelo espaço sideral e pela criação do universo. O edifício, que se assemelha a um disco voador pousado em pleno Eixo Monumental, foi projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes em 1974. Cine Drive-In Inaugurado em 1973, o Cine Drive-In é o único do gênero em funcionamento na América Latina e tem capacidade de receber até 400 veículos por sessão. O cinema possui a maior tela de projeção cinematográfica do país, com 312 metros quadrados. Além de patrimônio cultural, o Cine Drive-In é considerado patrimônio afetivo de Brasília. Cine Brasília Inaugurado em 1960, o Cine Brasília é palco do tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo do gênero no país. O edifício de beleza monumental também foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para receber grandes encontros e festivais ligados à sétima arte. Além da exibição de filmes, o Cine Brasília também recebe apresentações da Orquestra Sinfônica de Brasília. O Cine Brasília tem capacidade para 600 espectadores por sessão e exibe em seu interior um grandioso painel do artista Athos Bulcão. Espaço Cultural Renato Russo Sua fachada exibe obras coletivas de grafite assinadas por artistas urbanos da cidade. O Espaço Cultural Renato Russo dispõe de galerias de arte e salas de teatros para oferecer ao público apresentações artísticas e culturais diversas, além de eventos, encontros e festivais. Centro Cultural Banco do Brasil O CCBB Brasília é uma das mais visitadas instituições culturais do país. O moderno centro projetado por Oscar Niemeyer oferece exposições, espetáculos teatrais, shows musicais e festivais de cinema de altíssima qualidade. Os espaços ao ar livre recebem exposições interativas, enquanto seus gramados são ocupados pelo público para diversas práticas, tais como yoga, piqueniques e as mais variadas atividades coletivas. Devido à sua privilegiada vista para o horizonte, o CCBB foi escolhido como palco da Meditação da Lua Cheia, um evento que recebe mensalmente dezenas de pessoas para contemplar a lua cheia e o mais belo céu do país. Centro Cultural da Caixa A Caixa Cultural é um dos principais centros de arte e cultura de Brasília. O complexo cultural possui amplas galerias de arte, teatro, jardim de esculturas e um impressionante átrio de vitrais composto por 24 obras. Assinados pelo artista Lorenz Heilmair, os vitrais são a marca registrada do moderno edifício projetado pelo arquiteto João Diedman e representam os estados brasileiros, seus costumes e sua gente, uma homenagem da instituição ao povo brasileiro.   * Com informações da Secretaria de Turismo

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Garantidos recursos para restaurar a Martins Pena

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Caixa Econômica Federal assinaram convênio para o repasse dos R$ 33,4 milhões do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD). A restauração da Sala Martins Pena é o primeiro passo para trazer de volta aos brasilienses o Teatro Nacional Cláudio Santoro.   Com o dinheiro no caixa do GDF será possível iniciar os trâmites para as intervenções na Martins Pena – que seguirão integralmente o projeto do arquiteto Ismail Solé, já aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).  As obras preveem acessibilidade, segurança, acústica, iluminação cênica e mudanças nas poltronas, palco e também no piso. Além disso, serão realizadas melhorias no foyer e até mesmo na cafeteria que atende o espaço. Os painéis de Athos Bulcão nas áreas internas e externas e o paisagismo de Burle Marx também serão recuperados. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, a assinatura do convênio marca o início das comemorações dos 60 anos de Brasília. “É uma excelente notícia. Vamos devolver à capital e ao país um dos nossos principais monumentos, e um templo das artes”, comemorou. Sobre o FDD O Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) é um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e criado em 1988 para gerir recursos procedentes das multas e condenações judiciais e danos ao consumidor, entre outros. Os valores são utilizados para financiar projetos de órgãos públicos e entidades civis que visem a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos. O FDD destinou R$ 714 milhões para financiar projetos até o final de 2019. Mais de 80% desse montante são oriundos de multas aplicadas em ações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec)

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IFB oferece capacitações gratuitas e transporte a partir do Teatro Nacional

Evento de qualificação do Instituto Federal de Brasília (IFB) tem atividades entre 26 e 30 de agosto, com mais de 1500 vagas em cursos rápidos e oficinas gratuitas para a população do DF. Confira alguns destaques da programação: Qualific Express (cursos rápidos) – Oficina de biodiesel, alimentação vegana e “Como criar um aplicativo em um dia” são opções nas vagas para cursos rápidos. Sustentabilidade – “Produção de ervas e temperos em kokedamas” (terça-feira, 27/8, às 10h e às 14h); “Cosméticos ecológicos: a beleza da sustentabilidade” (terça-feira, 27/8, às 10h); compostagem (quarta-feira, 28/8, às 16h); oficina de biodiesel (quarta-feira, 28/8, às 14h); “Produção de mudas para consumo de animais de companhia” (terça-feira, 27/8, às 16h); “Hidroponia” (quarta-feira, 28/8, às 10h). Alimentação e bebidas – “Coquetelaria” (quarta-feira, 28/08, às 8h); “Oficina de Quibe assado vegetariano e vegano” (terça-feira, 7/08, às 14h); Técnicas de Cozinha com Produtos do Cerrado” (quarta-feira, 28/08, às 14h); “Produção de Cajuína” (quinta-feira, 28/08, às 8h); “Degustação e Cervejas Artesanais” (sexta-feira, 30/08, às 14h); “Workshop sobre vinhos” (terça-feira, 27/08, às 16h30). Tecnologia e outros – “Como criar um APP em um dia” (terça-feira, 27/8, às 11h); “Programação e aplicações com arduíno” (quarta-feira, 28/8, às 12h); “Oficina de meditação” (quarta-feira, 28/8, às 9h); “Noções de autocad para construção civil” (quinta-feira, 29/8, às 9h); e “Redes Sociais para profissionais de eventos”. Conexão empresarial (empreendedorismo) – Presença de empreendedores da área de inovação e coletivos de Brasília nas palestras. Nas palestras, o destaque são os convidados e os temas bem diretos entre o empreendedores de Brasília e o público, que vão enfatizar práticas sobre “Propriedade industrial” (sexta-feira, 30/8, às 17h); “Startup e investimento anjo” (quarta-feira, 28/8, às 16h); “Startups no empreendedorismo digital”; “Gamification e Storytelling para engajar clientes e equipes” (quarta-feira, 28/8, às 17h); “Como elaborar um pitch” (quarta-feira, dia 28/8, às 13h); “Como validar sua ideia com pouco ou nenhum dinheiro” (quinta-feira, dia 29/8, às 11h); equipe do “Comoequetalá” (quinta-feira, dia 29/8, às 16h); Picknick Festival (quinta-feira, dia 29/8, às 17h) e Ocupação Contém (quinta-feira, dia 29/8, às 19h). Diálogo e tendências marcam as Rodas de Conversa – Cultura BallRoom, inovação disruptiva na educação e economia criativa como ressignificação do mercado serão temas em discussão. As rodas de conversa acontecem de 27 a 29 de agosto, das 8h30 às 20h, no anfiteatro IFB/Campus Brasília durante o ConectaIF 2019, com convidados e presença de especialistas que falarão sobre assuntos tecnológicos, produções culturais, bem-estar e alternativas sustentáveis. A proposta é debater temas atuais em diálogos de curta duração em um momento de total descontração. Entre os destaques estão “A Cultura Ballroom” – com sua temática sobre grupos de cultura pop, conscientização, acolhimento e afeto entre jovens LGBTs, e até mesmo a tendência gastronômica sobre “Panc na Periferia” (“Panc” é a sigla para “plantas alimentícias não convencionais” – ervas e folhas antes tidas como pragas e que, hoje, são valiosas no cardápio de renomados chefs de cozinha). Quem curte o tema tecnologia também vai ter espaço com “Hackathons: Google para meninas” (terça-feira, 27/8, às 8h30) e “O uso das TICs como engajamento estudantil” (quinta-feira, 29/8, às 16h). O debate sobre “Prevenção ao suicídio e automutilação” (quinta-feira, 29/8, às 8h30) será conduzido pelo terapeuta João Batista, e o tema “Inovação disruptiva na educação” (quarta-feira, 28/8, às 10h30) será dirigido pela empresária Nathalia Keldaye, experiente na área de inovações e educação tecnológica (“edtech – education + technology”). Como se inscrever no Conectaif 2019 Inscrições presenciais no campus do IFB durante toda a semana e em https://conectaif.ifb.edu.br/ ou www.ifb.edu.br O ConectaIF 2019 é totalmente gratuito e aberto à população do Distrito Federal Local: IFB Campus Brasília – Via L2 Norte, SGAN 610 (610 Norte De 26 a 30 de agosto, das 9h às 21h Transporte gratuito com saída do estacionamento do Teatro Nacional das 8h às 20 horas   * Com informações do Instituto Federal de Brasília

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