Brasília recebe fórum nacional sobre empregabilidade de pessoas autistas
Apesar dos avanços no debate sobre diversidade e inclusão, jovens e adultos autistas ainda enfrentam barreiras significativas para acessar e permanecer no mercado de trabalho. Foi diante desse cenário que Brasília sediou, nesta segunda-feira (15), o 1º Fórum da Empregabilidade e das Relações Profissionais Saudáveis para o Jovem e o Adulto Autista, encontro nacional dedicado a discutir caminhos concretos para uma inclusão profissional mais justa, efetiva e sustentável. Realizado no Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com programação presencial e transmissão online, o evento reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades, organizações da sociedade civil, famílias e a comunidade autista. A iniciativa foi realizada pela Major Tom Comunicação e Publicidade, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Presente na cerimônia de abertura, o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, destacou que a pauta da empregabilidade de pessoas autistas precisa ser tratada como prioridade pelo poder público. Segundo ele, o desafio passa, especialmente, pela atuação do poder público enquanto empregador. “O governo é o maior empregador do Distrito Federal e, muitas vezes, nossas áreas de gestão de pessoas ainda não estão preparadas para realizar as melhores alocações e extrair, com excelência, o potencial de jovens e adultos autistas. Fóruns como este são essenciais porque informam não apenas a sociedade, mas também o próprio Estado, que precisa se preparar para ser mais inclusivo”, completou. Realizado no Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com programação presencial e transmissão online, o evento reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades, organizações da sociedade civil, famílias e a comunidade autista | Foto: FAPDF/Divulgação A mesa de abertura contou ainda com autoridades estratégicas para a pauta do autismo no Distrito Federal, entre elas o deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar do Autismo do DF; o presidente da Specialisterne Brasil, Marcelo Vitoriano; a diretora de Inclusão Profissional da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Andressa Matias; a subsecretária da Subsecretaria de Saúde Mental, Fernanda Falcomer; e Célia Leão, que representou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. A diretora de Inclusão Profissional da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Andressa Matias, reforçou a importância de olhar para a empregabilidade a partir de uma perspectiva humana e estruturada. “Falar de inclusão profissional é falar de acessibilidade, de respeito às singularidades e de ambientes preparados para acolher diferentes formas de existir e trabalhar. Pessoas autistas têm competências valiosas e precisam de oportunidades reais”, destacou. Já o deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar do Autismo do Distrito Federal, ressaltou o papel das políticas públicas na transformação desse cenário. “A inclusão de jovens e adultos autistas no mercado de trabalho precisa sair do discurso e se transformar em ação concreta, com políticas públicas, protocolos e compromissos institucionais claros”, afirmou. Representando a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, Célia Leão também se pronunciou durante a mesa de abertura e enfatizou o caráter coletivo da pauta da inclusão. “Quando falamos em inclusão, estamos falando de um compromisso coletivo. Nós, enquanto sociedade e enquanto poder público, precisamos garantir que todas as pessoas tenham oportunidades reais, sejam tratadas com dignidade e tenham suas capacidades reconhecidas”, afirmou. Segundo ela, a construção de políticas públicas voltadas às pessoas autistas deve ser orientada pelo princípio da equidade. “Tratar todos de forma igual não é ignorar as diferenças, mas oferecer as condições necessárias para que cada pessoa possa desenvolver seu potencial e participar plenamente da vida social e profissional”, completou. O fórum contou ainda com a participação do presidente da Specialisterne Brasil, Marcelo Vitoriano. A Specialisterne é uma empresa global socialmente inovadora, presente em 26 países, especializada na oferta de serviços na área de Tecnologia da Informação (TI), como tratamento de dados e documentos, testes de software e qualidade (QA), além de software e operações. Reconhecida internacionalmente, a organização foi a primeira empresa no mundo a estruturar modelos de negócios baseados no aproveitamento das habilidades de pessoas autistas, formando equipes de consultores capazes de atuar com alto nível de qualidade, rendimento e precisão — características frequentemente associadas à chamada “paixão pelos detalhes”. Além da atuação no mercado, a Specialisterne desenvolve um Programa de Formação Inicial voltado a pessoas autistas nas áreas de TI e sociolaboral, com foco na identificação e no desenvolvimento de talentos individuais, promovendo inclusão profissional a partir de uma lógica de vantagem competitiva e impacto social. Ao longo da programação, o fórum promove palestras magnas, painéis técnicos, debates interativos e a apresentação de cases nacionais e internacionais. Um dos destaques foi a construção colaborativa da TéIA — Manual Interativo de Boas Práticas para a Empregabilidade, iniciativa inovadora que utiliza inteligência artificial para apoiar empresas e instituições na adoção de práticas inclusivas voltadas a jovens e adultos autistas. Para o Distrito Federal, o fórum chama a atenção para o papel de Brasília como espaço de diálogo, inovação social e formulação de políticas públicas voltadas à inclusão. A iniciativa contribui para o fortalecimento de práticas inclusivas no setor público, mobiliza empresas e instituições de ensino e pesquisa e amplia o debate sobre empregabilidade a partir de uma perspectiva ética e baseada em evidências. O evento contou ainda com apoio institucional e parcerias da Specialisterne, parceiro estratégico internacional, do Espaço Vivências, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da Universidade de Brasília (UnB). Serviço 1º Fórum da Empregabilidade e das Relações Profissionais Saudáveis para o Jovem e o Adulto Autista Local: Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal Data: 15 e 16 de dezembro de 2025 Horário: 8h às 18h Público-alvo: profissionais de RH, gestores públicos, empresários, estudantes, familiares e pessoas autistas Indicação: Livre Inscrições: https://tea.mjtom.com.br Inclusão: Tradução em libras e legendagem *Com informações da FAPDF
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Audiência propõe criação do Estatuto das Famílias Atípicas do DF
As famílias atípicas enfrentam desafios peculiares. Pensando nessa realidade, a Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) promove, no dia 30 de abril, uma audiência pública que discutirá o anteprojeto de lei que institui o Estatuto das Famílias Atípicas do DF, o documento que expressa os direitos e deveres desse núcleo da sociedade. A reunião está prevista para iniciar às 14h, no auditório da SEFJ-DF, localizado na Quadra 04, edifício Luiz Carlos Botelho, 6° andar, Setor Comercial Sul – Asa Sul. A audiência é aberta a entidades representativas de pessoas com deficiência, famílias e à sociedade civil interessada. O governo deseja ouvir sugestões e contribuições que possam enriquecer a elaboração deste importante documento. A audiência é aberta a entidades representativas de pessoas com deficiência, famílias e à sociedade civil interessada | Foto: Divulgação/SFJ-DF Na ocasião, os participantes poderão apresentar sugestões, discutir melhorias e trocar experiências com o objetivo de reunir o máximo de informações necessárias para a criação do Estatuto. “As famílias atípicas existem e precisam estar no radar das políticas públicas, muitas das vezes, olhamos apenas para a pessoa atípica, mas esquecemos que existe uma família para oferecer o suporte necessário às custas de um desgaste emocional, econômico e social muito grande. pela primeira vez, temos um governo atento às mudanças que precisam acontecer para que essas famílias possuam direitos reconhecidos por elas mesmas e pela sociedade como um todo”, destacou, Rodrigo Delmasso, gestor da SEFJ. Maria Ricardina é mãe de Jonatas Novais, uma criança de 10 anos com transtorno do espectro autista e comemora esse momento de discussão sobre a pauta. “As famílias atípicas enfrentam desafios enormes desde o diagnóstico à inclusão do nosso familiar ao ambiente social, são desafios na educação especial, nos cuidados e nas terapias necessárias para o desenvolvimento. Eu e o pai dele nos revezamos, às vezes, precisamos sair mais cedo do trabalho ou chegar um pouco mais tarde, devido à atenção que o nosso filho exige. Mas, nem sempre, as pessoas entendem e um documento como esse é o início de uma transformação de mentalidade da sociedade e aceitação”, revelou. De acordo com o edital, durante a audiência, será permitida a manifestação oral dos participantes que previamente inscreverem-se pelo e-mail subadf.sefj@buriti.df.gov.br, ou de forma presencial na secretaria. O tempo de fala será de cinco minutos por entidade inscrita, podendo ser ajustado conforme a quantidade de inscritos. Após formatado, o anteprojeto de lei seguirá para análise da Casa Civil e, posteriormente, para análise e aprovação da Câmara Legislativa do DF. Serviço Audiência Pública sobre Anteprojeto de Lei que Institui o Estatuto da Família Atípica no Distrito Federal • Data: 30 de abril • Horário: 14h • Local: Setor Comercial Sul – Edifício Luiz Carlos Botelho Quadra 4, Bloco A, 5° andar, Asa Sul. *Com informações da Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SFJ-DF)
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Dia do Autismo: Servidor se destaca com trabalho no Museu da Limpeza Urbana
Nesta quarta-feira (2), é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2007 para informar as pessoas sobre as particularidades dos autistas e lutar contra o preconceito. Há décadas, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) abre oportunidades de trabalho para as pessoas com algumas limitações, sejam elas físicas ou mentais. Hoje, a autarquia conta com 73 colaboradores terceirizados pelo Instituto Lucimar Malaquias atuando em diversas áreas. Gabriel Chaib (D), é recepcionista e guia no Museu do SLU, que reúne mais de 600 peças | Foto: Divulgação/SLU “Aprendi a aceitar o meu autismo e também sobre respeito, disciplina e determinação. Ninguém é perfeito” Gabriel Chaib, servidor do SLU Um exemplo é Gabriel Chaib, que tem transtorno do espectro autista (TEA) e trabalha há 16 anos no SLU. “Quando cheguei, em 2009, foi muito difícil a adaptação ao trabalho sendo pessoa com deficiência, mas aos poucos eu fui me adaptando e me descobrindo”, conta. “Aprendi a aceitar o meu autismo e também sobre respeito, disciplina e determinação. Ninguém é perfeito”. Atualmente, Gabriel recepciona os visitantes do Museu da Limpeza Urbana, que funciona no Venâncio Shopping desde 1996 e conta com um acervo de mais de 600 peças encontradas no lixo e algumas doadas. Fora do expediente, ele pratica artes marciais e dança de salão. “Respeitamos os limites dos nossos colaboradores e servidores e suas individualidades para que possam desempenhar suas atribuições com entusiasmo e felizes com o ambiente de trabalho” Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU “Eu me sinto muito bem em receber as pessoas”, afirma ele. “Elas olham o nosso acervo e se lembram de épocas que viveram, se emocionam e ficam felizes. Hoje no SLU eu me sinto muito valorizado e respeitado. Trabalhar com a comunicação e a mobilização realmente fez bem para minha autoestima, e hoje estou muito feliz e realizado.” O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, reforça: “Respeitamos os limites dos nossos colaboradores e servidores e suas individualidades para que possam desempenhar suas atribuições com entusiasmo e felizes com o ambiente de trabalho”. Tratamentos Os transtornos do espectro autista (TEAs) são condições que começam na infância e podem durar a vida toda. Geralmente, os primeiros sinais aparecem antes dos 5 anos de idade. Pessoas com TEA podem ter outras condições, como epilepsia, depressão ou ansiedade. O autismo afeta cada pessoa de um jeito: algumas precisam de muita ajuda, enquanto outras vivem de forma independente. Os sintomas variam muito, mas podem incluir dificuldade em se relacionar com outras pessoas, problemas para falar ou usar a fala para se comunicar, repetição de movimentos, interesse excessivo em alguns assuntos, alta capacidade de linguagem e inteligência e dificuldade em manter contato visual. As principais formas de tratamento são terapias e programas de treinamento para pais que ajudam na comunicação e no comportamento. É importante criar ambientes acolhedores e acessíveis para essas pessoas. Também é recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra. *Com informações do SLU
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Estudantes com TEA de Taguatinga têm momento de diversão em banho de chuveiro no pátio
Em meio ao calor e a baixa umidade que atingem o Distrito Federal nessa época do ano, as escolas de rede pública de ensino do DF pensam em estratégias para tornar o ambiente escolar mais agradável. Foi pensando nisso que o Centro de Educação Infantil (CEI) 11 de Taguatinga promoveu no início dessa semana uma atividade refrescante e divertida: um banho de chuveiro coletivo no pátio da escola. Além disso, foram distribuídos picolés de fruta para as crianças, proporcionando um momento de interação e lazer. A atividade foi destinada a alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Na atividade, quando as crianças aprenderam a compartilhar espaços, respeitar o tempo e as necessidades dos outros colegas, também foram oferecidos picolés de frutas para refrescar e proporcionar um momento saboroso | Foto: Mary Leal/SEEDF A iniciativa não foi apenas uma maneira de combater o calor, mas também uma atividade lúdica pensada para estimular a socialização entre as crianças. Durante o banho, os alunos tiveram a chance de explorar diferentes sensações, se divertir com os colegas e fortalecer os laços afetivos em um ambiente descontraído e acolhedor. Para os professores, momentos como este são essenciais, pois oferecem novas formas de interação e ampliam o repertório de experiências dos alunos, promovendo o bem-estar físico e emocional. “Esses momentos de banho ajudam muito no desenvolvimento das crianças, é uma oportunidade para socializar de maneira leve e divertida”, ressaltou Bárbara Teixeira, professora do CEI 11. A água, que naturalmente traz uma sensação de relaxamento, também contribuiu para o desenvolvimento sensorial, tão importante no processo de aprendizagem de estudantes com TEA. Além disso, o banho de chuveiro se mostrou uma ferramenta valiosa para trabalhar habilidades sociais e motoras. As crianças aprenderam a compartilhar espaços, respeitar o tempo e as necessidades dos outros, enquanto se movimentavam livremente sob a água. *Com informações da SEEDF
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Carreta da Inclusão chega ao Gama, com serviços para pessoas com deficiência
A Carreta da Inclusão estacionou no Estádio Valmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, oferecendo serviços como entrega de carteirinhas e assistência jurídica às pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA) do Gama. A iniciativa é fruto de parceria entre as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), e permanecerá na região até a próxima quinta-feira (29). A estrutura da Carreta da Inclusão tem à disposição todos os serviços da SEPD, além de assistência jurídica oferecida pela Defensoria Pública do Distrito Federal, auxílio na emissão do cartão BRB Mobilidade, veículos do DF Acessível — que promovem o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida severa — e uma arena gamer inclusiva para crianças e jovens. Todas as atividades são gratuitas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É um programa que valoriza as pessoas dentro da própria comunidade e isso transmite a essência do nosso governo, que é de ajudar as pessoas, em primeiro ponto, e de ir até as pessoas onde elas estão, saindo das quatro paredes”, apontou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. “Existem iniciativas específicas para isso, como as tecnologias assistivas. A tecnologia está presente em nosso cotidiano, desde a mobilidade, alimentação e entretenimento até a acessibilidade. O programa visa proporcionar independência e emancipação aos seus usuários” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Na estrutura, a população tem à disposição todos os serviços da SEPD — entre eles a já citada entrega de Carteiras de Identificação da Pessoa com Deficiência e a ajuda na busca por emprego —, além de assistência jurídica oferecida pela Defensoria Pública do Distrito Federal, auxílio na emissão do cartão BRB Mobilidade, veículos do DF Acessível — que promovem o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida severa — e uma arena gamer inclusiva para crianças e jovens. Todas as atividades são gratuitas. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, pontuou ser “fundamental que a tecnologia atue como vetor de inclusão. Existem iniciativas específicas para isso, como as tecnologias assistivas. A tecnologia está presente em nosso cotidiano, desde a mobilidade, alimentação e entretenimento até a acessibilidade. O programa visa proporcionar independência e emancipação aos seus usuários”. O garoto Guilherme aproveitou a arena gamer enquanto a mãe, Elenice Quintino, foi buscar uma carteirinha e o passe livre do menino Para a população, ter acesso a todos esses serviços na porta de casa é “uma mão na roda”, expressão usada pelo aposentado Flávio Miranda: “Vim buscar a carteirinha atualizada e não levou nem dois minutos para pegar”, exaltou ele. A cuidadora de idosos Elenice Quintino foi buscar a carteirinha e o passe livre do filho, Guilherme, e celebrou já poder economizar o gasto com a passagem sem precisar ir ao Plano Piloto. O garoto, por sua vez, aproveitou o tempo no local para desfrutar da arena gamer. “Está aproveitando, curtindo muito”, disse a mãe. Para o aposentado Flávio Miranda, que levou menos de dois minutos para atualizar a carteirinha de identificação, ter acesso a todos esses serviços na porta de casa é “uma mão na roda”, Já a dona de casa Gláucia Rodrigues também foi buscar uma carteirinha, além de procurar auxílio da Defensoria Pública. “Gostei muito da iniciativa. É uma forma de a pessoa não ter que se deslocar daqui do Gama para ir ao Plano”. Esta é a quarta edição da Carreta da Inclusão. Lançada em julho, a estrutura já passou por Guará, Recanto das Emas e Samambaia, tendo realizado mais de 5 mil atendimentos e entregue 1,4 mil carteiras de identificação. As próximas regiões a receberem a ação são Santa Maria (3 a 5 de setembro) e Planaltina (17 a 19 de setembro). PM acessível No Gama, a Carreta da Inclusão também foi palco para o lançamento de um QR Code nas viaturas da Polícia Militar, por meio do qual a população surda poderá ter acesso ao DF Libras CIL Online, uma intermediação na comunicação com os policiais. A plataforma DF Libras CIL Online funciona da seguinte maneira: a pessoa surda pode fazer uma videochamada em tempo real com intérpretes de Libras que, por sua vez, fazem a intermediação com outras pessoas. A ferramenta funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana e pode ser usada, inclusive, em outros momentos além da abordagem policial. Nesses casos, é necessário fazer um cadastro prévio junto ao GDF e baixar o aplicativo da iniciativa. “Entendemos a necessidade dessas pessoas em ter mais acesso a denúncias com uma excelente comunicação sem barreiras. Agora, a partir do momento em que o policial estiver em atuação e for abordar uma pessoa surda, ele terá como se comunicar com aquele cidadão”, destacou a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka. “É o primeiro lugar do Brasil onde as viaturas da Polícia Militar possibilitam o serviço de atendimento em Libras. Então isso é inovador e eu espero que seja uma referência para muita gente, para atender essa comunidade”, arrematou o secretário Flávio Santos.
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Mais de 6 mil voluntários contribuem com educação inclusiva na rede pública do DF
Auxiliar estudantes com deficiência em atividades diárias, contribuindo com o ambiente educacional e o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Essa é uma das principais funções dos educadores sociais voluntários, programa do Governo do Distrito Federal (GDF) promovido pela Secretaria de Educação (SEE). A rede pública de ensino conta com mais de 6 mil profissionais atuando em 684 estabelecimentos de ensino. O Centro de Educação Infantil (CEI) 4 de Taguatinga é uma das 684 escolas que contam com o apoio dos ESVs. Há 16 educadores lotados na unidade, sendo que 14 auxiliam alunos específicos e dois prestam apoio no dia a dia escolar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Conforme a Portaria nº 28/2024, o educador social voluntário pode trabalhar junto a estudantes com deficiência ou com quadros como transtorno do espectro autista (TEA), estrangeiros e indígenas não falantes de Língua Portuguesa, assim como no contraturno das escolas de tempo integral. O leque de funções visa, sobretudo, o benefício do aluno. O educador deve auxiliá-lo no horário das refeições, com os hábitos de higiene pessoal, em atividades sociais – com o incentivo ao contato e interação com colegas de sala, durante as atividades pedagógicas, e mais. “Cada educador é responsável por duas crianças com deficiência, como síndrome de Down ou paralisia, ou com autismo” Sabrina Marques, diretora do CEI 4 de Taguatinga O Centro de Educação Infantil (CEI) 4 de Taguatinga é uma das 684 escolas que contam com o apoio dos ESVs. Há 16 educadores lotados na unidade, sendo que 14 auxiliam alunos específicos e dois prestam apoio no dia a dia escolar. “Cada educador é responsável por duas crianças com deficiência, como síndrome de Down ou paralisia, ou com autismo”, explica a diretora do CEI 4 de Taguatinga, Sabrina Marques, que trabalha na unidade desde 2009. Segundo a gestora, a presença dos ESVs em sala de aula contribui com a inclusão dos alunos com deficiência na turma e impacta diretamente no crescimento deles. “Os avanços no desenvolvimento das crianças é nítido já a partir da segunda semana de aula. Às vezes, a criança não tinha convívio social por diversas dificuldades e, aos poucos, vai se ligando ao ambiente escolar com a ajuda dos educadores”, explica Marques. A educadora social voluntária Esheley Bruna Sousa, 19 anos, acompanha o pequeno João Lucas Costa, 5, no dia a dia no CEI 4 de Taguatinga. Estudante de pedagogia, ela iniciou como ESV no ano passado, tendo atuado em outra escola de Taguatinga, em março assumiu os cuidados com o João, diagnosticado com autismo nível 3, em que há atraso ou ausência da comunicação verbal. “Assim que ele chega na escola, nós fazemos uma brincadeira até ele ficar tranquilo e topar entrar na sala de aula. Aí eu cuido dele e do Francisco – que é o melhor amigo do João e tem síndrome de Down. Nós fazemos as atividades, temos o lanche, a hora do banheiro, o recreio… O dia inteiro fico com eles, cuidando e ajudando”, relata Esheley. O apoio tem surtido efeito: João falou as primeiras palavras neste ano – “pai”, “mãe” e “quero”. “Ele também começou a fazer as atividades e a brincar com os meninos, que era uma coisa que ele não fazia antes da minha chegada.” A mãe de João, a autônoma Joyce Rodrigues Costa, 35, agradece o trabalho prestado pelos ESVs. “Aqui ele aprendeu a pintar, já aceita as texturas. Acho que sem os educadores eu não teria nem condição de trazer meu filho para a escola. Com eles aqui, me sinto segura e sei que ele tá aqui se desenvolvendo”, conta ela, que reconhece os avanços da jornada do filho. “Assim que saiu o diagnóstico do João, muitos falavam que ele não ia andar, que não ia falar nada, que não teríamos nenhum avanço. E hoje vemos que conseguimos muitas coisas”, celebra. A autônoma Joyce Rodrigues Costa, mãe de João, reconhece os avanços da jornada do filho e agradece o trabalho prestado pelos ESVs Outras unidades de ensino da região administrativa também dispõem do apoio dos educadores sociais voluntários. O coordenador regional de ensino de Taguatinga, Murilo Marconi, afirma que há mais de 700 pessoas exercendo a função em estabelecimentos educacionais da cidade. “Esta gestão do GDF está preocupada com a inclusão dos alunos e, por isso, vem aumentando cada vez mais o número de educadores sociais voluntários. Tivemos um acréscimo de quase 50% no último ano, sendo que eram 500 educadores e passamos para 700”, explica Marconi. Perfil dos educadores Entre os educadores sociais voluntários do DF, 83,5% são mulheres, 53% têm de 30 a 49 anos e 55% se identificam como pardos. Os dados foram divulgados em junho pela pesquisa “Educação inclusiva no Distrito Federal: o papel dos educadores sociais voluntários”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IpeDF). O coordenador regional de ensino de Taguatinga, Murilo Marconi, afirma que há mais de 700 pessoas exercendo a função em estabelecimentos educacionais da cidade A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IpeDF, Marcela Machado, destaca que a pesquisa “buscou suprir a lacuna de evidências científicas sobre essa política pública. Eles, ao lado de professores, monitores e responsáveis, desempenham um papel fundamental para a efetivação da educação inclusiva no Distrito Federal.” Foram utilizados métodos quantitativos e qualitativos, incluindo entrevistas com gestores da SEE e diretores de escolas públicas. “A pesquisa traz questões da rotina de como acontecem a interação dos educadores e outros atores que estão no ambiente escolar, como professores, gestores e alunos, ajudando a entender e refletir quais são os desafios que existem e as formas que a política pública pode ser aperfeiçoada”, agrega a coordenadora da pesquisa, Jaqueline Borges. Conforme o estudo, as atividades dos ESVs abrangem diversos aspectos do dia a dia escolar, principalmente o auxílio em sala de aula (89%), atividades recreativas (77%), locomoção (73%), refeições (69%) e higienização (67%). A maioria dos educadores possui formação nas áreas de ciências humanas, linguística, letras e artes (67%) e mais da metade dos respondentes não possuem outra ocupação além de educador social voluntário. As atividades do ESV devem ser realizadas de segunda a sexta-feira, em dias letivos presenciais, com carga horária diária de 4 horas. O educador pode atuar em até duas escolas ou em dois turnos na mesma unidade de ensino, sendo que cada turno voluntariado recebe R$ 40 como ajuda de custo para cobrir as despesas com alimentação e transporte.
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Ação sobre o autismo reuniu mães e profissionais de Saúde
Em comemoração ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado no dia 2 deste mês, a equipe de odontologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu na sexta-feira (5) um evento sobre o tema. Explanações sobre o quadro de autismo fizeram parte do evento no hospital | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A neuropediatra Ellen Siqueira, do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), apresentou a palestra “Atendimento humanizado em ambientes de saúde a pacientes com Transtorno do Espectro Autista” e falou sobre os desafios do atendimento. “Cada pessoa que possui o transtorno do autismo é diferente da outra”, apontou. “É necessário que os médicos estejam cientes de que muitas vezes será um atendimento demorado e que deve ser adaptado individualmente”. O dentista Diego Sindeaux Figueira, do ambulatório exclusivo para pessoas com deficiência (PcDs) do HRSM, reforçou a importância do atendimento diferenciado: “Todo o trabalho que temos hoje com os autistas no atendimento odontológico em Santa Maria foi construído na tentativa e erro, na observação dos paciente, na conversa com a família e, principalmente com calma, um passo de cada vez. Aqui aprendemos a respeitar a individualidade de cada um deles e saber até onde podemos e conseguimos ir”. O encontro também contou com depoimentos de mães de autistas atendidos no HRSM. Foi o caso de Leide Araújo, mãe de um jovem que faz tratamento no ambulatório da unidade hospitalar. Leide é idealizadora do projeto que, inicialmente conhecido como Associação Tudo Azul, se dedica a oferecer apoio a famílias afetadas pelo autismo. “Já passei por situações em que sabia que meu filho não estava bem, que sentia algo errado, e o médico disse ser coisa da minha cabeça, mas aqui eu fui acolhida”, relatou Leide. “Ele foi tratado com o respeito e a paciência necessária, e graças a Deus hoje ele tem um acompanhamento realmente humano.” *Com informações do IgesDF
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Mais de 9 mil carteiras para pessoas com autismo já foram emitidas no DF
“É a garantia de mais respeito e acessibilidade”. É como a servidora pública Aline de Azevedo Oliveira, 47 anos, define a importância da Carteira da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) para os dois filhos dela, os estudantes Amon Oliveira Freire, 21, e Artur Oliveira Freire, 18. Os jovens contam com o documento de identificação desde o ano passado. A incorporação do cartão na rotina dos irmãos tem permitido o acesso a direitos básicos, como cidadania e dignidade. “Eles usam para tudo quanto é lado, quando estão no ônibus, no mercado… Acho que fica mais visível para as pessoas e eles não precisam pedir a prioridade a que têm direito, porque antes olhavam torto. Também dá mais acessibilidade aos serviços públicos”, analisa a mãe. Aline de Azevedo Oliveira diz que a Carteira da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), usada pelos filhos Amon e Artur, garante mais respeito e acessibilidade | Foto: Arquivo pessoal Amon e Arthur estão entre as 9.159 pessoas autistas que fizeram o cadastro para a emissão do Ciptea desde a criação do projeto do Governo do Distrito Federal (GDF), com a sanção da Lei distrital nº 6642 de julho de 2020, até o início de abril, mês de conscientização sobre o autismo. O documento garante prioridade de atendimento e acesso aos benefícios das pessoas com deficiência. “É uma iniciativa que traz mais cidadania para esse grupo e se faz necessária, porque é uma atenção especial para que eles tenham um desenvolvimento maior em nível social e de inclusão” Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência “A adesão tem aumentado bastante, exatamente porque é uma necessidade para essa população que muitas vezes não pode ser identificada por ter uma deficiência oculta. Entendemos que muito em breve poderemos ter, se não a totalidade, um percentual muito alto de todos os autistas registrados no cadastro e com essa carteira”, afirma o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. A emissão da Ciptea é gratuita e pode ser feita de forma digital pelo site do Cadastro Único da Pessoa com Deficiência ou pela Central de Atendimento à Pessoa com Deficiência, localizada na Estação do Metrô da 112 Sul. Após a validação do cadastro é possível solicitar a versão impressa pelo telefone 3425-4702, 3961-4514 ou 9302-4197 (WhatsApp). O governo fornece a carteirinha em formato de cartão com porta-crachá e cordão de identificação com o símbolo do autismo. Vagas reservadas Além do direito a uma carteira de identificação específica, as pessoas com TEA no Distrito Federal contam com vagas reservadas nos estacionamentos públicos e privados. A medida é um pioneirismo da capital federal e cumpre a Lei distrital nº 4.568, de 16 de maio de 2011, que no parágrafo único do artigo 5º prevê que o veículo que estiver conduzindo pessoa autista tem o direito de usar vagas especiais de estacionamento reservada às pessoas com deficiência. Modelo da Ciptea: emissão é gratuita e pode ser feita online ou pela Central de Atendimento à Pessoa com Deficiência, na Estação do Metrô da 112 Sul | Foto: Reprodução Atualmente, o DF tem quase 2,8 mil credenciais do formato emitidas. Gratuita, a emissão deve ser solicitada ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), com o preenchimento de um requerimento disponível no site e a apresentação de um laudo assinado por psiquiatra ou neurologista. Os documentos precisam ser anexados em qualquer unidade do Detran-DF que tenha serviço de habilitação. A credencial tem validade de 10 anos. “A credencial da pessoa autista tem algumas diferenças da pessoa com deficiência. Hoje ela só tem validade no DF, porque se trata de uma lei específica. O grande ponto positivo é que ela é gratuita tanto na primeira emissão quanto na segunda, em caso de perda e roubo. Entendemos que é uma demanda importante desse público”, defende o gerente de Saúde do Detran-DF, Ricardo Sutarelli. A expectativa é que, em breve, a solicitação esteja disponível também no aplicativo do departamento. A intenção é facilitar ainda mais o processo de aquisição da credencial. “Entendemos que é muito importante para dar mais visibilidade à iniciativa, além de ser uma demanda das pessoas autistas que muitas vezes têm dificuldade de acesso. Pensando nessas pessoas, estaremos evoluindo o sistema”, completa. A credencial permite que os veículos possam ser estacionados nas vagas destinadas às pessoas com deficiência. Em outro caso de pioneirismo no DF também já é possível encontrar vagas específicas para os autistas em shoppings e supermercados que levam a identificação simbólica específica. “É uma iniciativa que traz mais cidadania para esse grupo e se faz necessária, porque é uma atenção especial para que eles tenham um desenvolvimento maior em nível social e de inclusão. É mais uma forma de agregar essas pessoas”, analisa o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos.
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Hospital conta com ambulatório odontológico especial para pacientes autistas
Na data instituída como Dia Mundial da Conscientização do Autismo, os direitos das pessoas que se encontram nessa condição – que afeta aspectos da comunicação, linguagem, comportamento e interação social – são lembrados no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Para tratar do tema, a equipe de odontologia do HRSM promove, na sexta-feira (5), às 8h, no auditório do hospital, um encontro sobre atendimento humanizado ao paciente com TEA. Consultas oferecem abordagem e atendimento diferenciado no ambulatório, que funciona às quartas, quintas e sextas-feiras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “O tratamento é delicado e exige tempo e cuidado mais específico devido às particularidades desses pacientes” Diego Sindeaux Figueira, dentista do HRSM “Vamos trazer uma médica especialista nesse tipo de atendimento para repassar sua experiência e debater possibilidades”, antecipa a cirurgiã-dentista intensivista Ana Paula Araújo.” Queremos identificar o que pode melhorar ainda mais no serviço que já ofertamos”. De acordo com ela, algumas vezes é necessário encaixar os pacientes com TEA em tratamentos mais urgentes. Em outros casos, o paciente deve ser encaminhado ao centro cirúrgico, onde será feito o planejamento de tratamento, que engloba o estudo de caso com toda a equipe de odontologia. A unidade possui um ambulatório de odontologia exclusivo para pessoas com deficiência onde 30% a 50% dos pacientes são autistas, alguns com deficiência múltipla. Especificidade “No paciente com TEA [Transtorno do Espectro Autista], o desafio é grande”, explica o dentista Diego Sindeaux Figueira, do ambulatório. “Muitos deles têm hipersensibilidade a som, luz, toque e sabor, que são coisas que temos em uma grande intensidade durante o tratamento odontológico. Por isso, é necessário ter um profissional específico para o atendimento a pacientes com deficiência, especialmente TEA.” Para pacientes em que o manejo em ambulatório não é possível, o tratamento é feito sob anestesia geral ou sedação em ambiente de centro cirúrgico. “O tratamento é delicado e exige tempo e cuidado mais específico devido às particularidades desses pacientes”, detalha Diego. “A hipersensibilidade, a quebra de rotina e a dificuldade de comunicação têm que ser dribladas pelos profissionais. Isso leva tempo e técnica”. Segundo o profissional, muitos pacientes com deficiência conseguem ter atendimento na Atenção Básica, pois possuem um manejo mais fácil ou nem precisam de manejo. Grande parte dos pacientes com TEA, porém, precisa ser encaminhada para o ambulatório – que, no HRSM, funciona às quartas, quintas e sextas-feiras. O atendimento é prestado por meio de encaminhamento via regulação de outras unidades ou casos que cheguem até o pronto-socorro odontológico do hospital. A seletividade alimentar é um fator determinante em alguns autistas. Como muitos pacientes possuem essa condição para alimentos doces, são mais propensos a desenvolver cáries – o que não ocorre com os que evitam o açúcar. “Alguns pacientes autistas possuem resistência em fazer a higiene bucal, outros não; então, cada caso é um caso, e é essencial disponibilizar cuidados específicos e de forma individualizada e humanizada para atender às necessidades odontológicas de pacientes com condições especiais”, resume o dentista. *Com informações do IgesDF
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Alunos com autismo encontram acolhimento na rede pública de ensino
Estar em sala de aula é um dos momentos mais importantes na rotina de Davi Ferreira, 13 anos. O estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) da 104 Norte tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, graças aos estímulos do ambiente escolar, tem apresentado melhoras significativas no desenvolvimento. “Ele sempre teve estímulos pedagógicos por meio das escolas públicas do Distrito Federal. Temos uma adequação curricular, uma equipe multidisciplinar dentro da escola e uma monitora que o acompanha”, conta a mãe do menino, a administradora Geane Ferreira, 46. Frequentando o CEF 104 Norte, o estudante Davi Ferreira tem apresentado melhoras significativas no desenvolvimento | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A rotina de Davi começa cedo, com aulas de inglês no Centro Interescolar de Línguas 1 de Brasília. Depois, ele vai para as aulas no CEF 104 Norte e, em dias alternados, para a Sala de Recursos da instituição. O estudante afirma que gosta de frequentar o espaço de ensino e conta um pouco do dia a dia: “Eu vou para a escola de inglês, eu pego o livro, o caderno. [Estudo] matemática, biologia, artes…”, diz. Todas as unidades da rede pública de ensino do DF são inclusivas, não há qualquer distinção entre os alunos. Além disso, existem instituições especializadas dedicadas à complementação de necessidades específicas dos estudantes O diagnóstico veio quando ele tinha 2 anos. Geane conta que notou a ausência de contato visual e o levou para uma consulta neurológica. “Cheguei no fundo do poço, porque até então eu não sabia o que era o autismo. Mas tive amparo nas escolas públicas em que Davi estudou, que o ajudaram a se desenvolver, a ter maior interação social”, relembra. Nesta terça-feira (2) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, criado em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para levar informação à população e reduzir o preconceito contra quem tem a condição. Na capital do país, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece apoio e acolhimento a toda a população com autismo, sobretudo no ambiente escolar. Geane Ferreira elogia: “Tive amparo nas escolas públicas em que Davi estudou, que o ajudaram a se desenvolver, a ter maior interação social” Todas as unidades da rede pública de ensino do DF são inclusivas, não há qualquer distinção entre os alunos. Além disso, existem instituições especializadas dedicadas à complementação de necessidades específicas dos estudantes. São elas os centros de ensino especial (CEEs), o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), o Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), e a Escola Bilíngue Libras Português Escrito. “Quando falamos de inclusão, falamos de redução no número de alunos por turmas, no atendimento complementar na sala de recursos e na figura dos monitores e dos educadores sociais voluntários, que atuam nas escolas com a função de auxiliar os estudantes nas áreas de alimentação, locomoção e higiene e onde mais for necessário”, informa a gerente de Acompanhamento da Educação Inclusiva da Rede Pública do DF, Jane Corrijo. Todas as unidades da rede pública de ensino do Distrito Federal são inclusivas, não há distinção entre os alunos Cada caso é analisado pelas equipes pedagógicas das regionais de ensino, para identificação da necessidade de inclusão dos estudantes nos centros especiais e em outras iniciativas. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) é responsável por 14 unidades especializadas e mantém iniciativas que ensejam o desenvolvimento da pessoa com deficiência, como o Programa de Educação Precoce e a Educação de Jovens e Adultos Interventiva. Acolhimento Quem acompanha Davi em sala de aula e nas demais dependências da escola é a educadora social voluntária Sandra Alves Gomes, 37 anos. Ela relata que, em dois anos de suporte, o menino já apresentou diversas evoluções. “Ele escreve mais, lê mais, participa mais em sala e no intervalo, conversa mais com os alunos, brinca com eles. Antes não era assim, ele era muito na dele, ficava sempre quietinho, e hoje está mais livre, mais solto”, afirma. Monitora do CEF da 104 Norte, Priscilla Rocha explica que, com adaptações, alunos com necessidades específicas são atendidos em turmas regulares A monitora Priscilla Franco Rocha explica que as crianças com necessidades específicas são atendidas em classes regulares. “São as salas de aulas comuns em que os professores adaptam o material didático-pedagógico para o atendimento específico desses estudantes”, pontua. “Então, se ele tem TEA ou Síndrome de Down, o professor vai adaptando o conteúdo e avaliando o progresso daquela criança. Assim, o aluno vai adquirindo os conteúdos previstos no currículo de ensino no próprio tempo”, explica. Um dos professores da Sala de Recursos do CEF 104 Norte é Luiz Peres, que acumula mais de 30 anos de docência. Ele explica que as atividades aplicadas variam conforme o estudante. Para alguns, o tempo disponível serve para aprofundar conhecimentos e tirar dúvidas, enquanto para outros é o momento de desenvolver habilidades como concentração e memória. “Essa sala funciona como um complemento ao trabalho dos professores em sala de aula. Os alunos têm aula regular no turno normal e no turno contrário vêm aqui para o atendimento”, explica. “A filosofia fundamental é a ludicidade, com atividades e jogos feitos pela gente ou adaptado. Também priorizamos o acolhimento, porque caso não se sintam acolhidos, o trabalho não funciona”, completa o professor.
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Aberta Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva
Começa nesta terça (5) a Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Especiais, promovida pela Secretaria de Educação (SEEDF). As atividades serão coordenadas pelas subsecretarias de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Alunos com necessidades especiais e respeito à diversidade são os temas em torno dos quais a programação se desenvolve | Foto: Divulgação/SEEDF O foco é á defesa dos direitos dos alunos com deficiência ou com necessidades educacionais especiais, com a meta de assegurar a consolidação da educação inclusiva, combater a discriminação e a intolerância e promover o respeito à diversidade. A comunidade escolar poderá participar de três cursos a serem transmitidos pelo canal da Eape no YouTube. “Com esses cursos, temos o objetivo de buscar um alinhamento da nossa comunidade escolar sobre educação especial e inclusiva”, afirma a titular da Subin, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. “Temas como inclusão de estudantes autistas e comunicação para surdos serão tratados com o intuito de contribuir para uma formação mais completa dos nossos professores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Veja, abaixo, os temas e tópicos dos cursos da programação. Terça (5), das 9h às 12h Tema: Convivendo na diversidade: os vários atores no contexto da educação infantil/educação especial e seus papéis → A inclusão como um direito e um dever na escola atual → A convivência de pessoas típicas e pessoas com deficiência/TEA na educação infantil → As responsabilidades de toda a comunidade escolar, com destaque na ação docente → A função da escola no processo inclusivo das crianças com deficiência → Como assegurar os direitos das crianças com deficiência dentro da UE (adequação curricular e AEE) Quarta (6), das 14h às 17h Tema: Inclusão do estudante com transtorno do espectro autista → Estratégias de avaliação e planejamento para alunos com TEA → Protocolos e escalas de avaliação e intervenção para alunos com TEA → Práticas baseadas em evidências → Sugestões de adaptações → Organização de sala de aula e cuidados com materiais → Rotina diária estruturada e comunicação Quinta (7), as 14h às 17h Tema: Precisamos conversar sobre a educação bilíngue de surdos → Com coordenação dos professores surdos Adriana Gomes (SEEDF) e João Paulo Miranda (UnB), esse encontro abordará os principais desafios na implementação de uma educação bilíngue e a importância da formação dos profissionais que atuam na educação de surdos. Acompanhe a programação pelo canal da Eape no YouTube. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto gratuito de equitação e equoterapia volta às aulas com 360 alunos
Os alunos do projeto de equoterapia e equitação do Regimento Montado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Riacho Fundo, retornaram às aulas nesta semana. A iniciativa promovida em parceria com a Secretaria de Educação atende gratuitamente 360 praticantes, a maioria deles estudantes da rede pública do DF. O projeto de equoterapia acolhe pacientes com variados diagnósticos, como síndromes raras, de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, AVC e esclerose múltipla. Para participar, é necessário ter encaminhamento médico | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na equoterapia, método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, atende, por até dois anos, 120 pessoas com deficiência a partir de 3 anos. O projeto acolhe pacientes com variados diagnósticos, como síndromes raras, de Down, transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, AVC e esclerose múltipla. Para participar, é necessário ter encaminhamento médico. O tratamento é gratuito, individual e realizado no contraturno das aulas regulares, durante todo o ano letivo, com sessões de 30 minutos de duração, uma vez por semana. As sessões são conduzidas exclusivamente com cavalos e uma equipe multidisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação. O sargento Isaac Newton, equitador de equoterapia, destaca que todo um trabalho multidisciplinar é realizado antes do início das aulas para direcionar os profissionais, e até mesmo os animais, que atenderão cada um dos alunos O sargento Isaac Newton destaca que todo um trabalho multidisciplinar é realizado antes do início das aulas para direcionar os profissionais, e até mesmo os animais, que atenderão cada um dos alunos. “Antes de chegarem ao picadeiro, realizamos uma avaliação para determinar a melhor técnica de tratamento, qual cavalo oferecerá o melhor estímulo e qual material será utilizado. Quando o praticante chega, já temos a equipe montada e o cavalo que atenderá às suas necessidades”, explica o equitador de equoterapia, que atua no projeto há 8 anos. De acordo com o subcomandante do 3º Esquadrão, tenente Lucivaldo Dias, o reconhecimento das ações conquistadas através do normativo legitima a iniciativa que já existe há mais de 30 anos. Recentemente os projetos sociais da PMDF foram regulamentados por meio da Portaria Normativa nº 32, de 2023, e se enquadram como Projetos Sociais Preventivos de Segurança Pública, sob a coordenação, supervisão e controle do Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP). Para o subcomandante do 3º Esquadrão, tenente Lucivaldo Dias, o reconhecimento das ações conquistadas através do normativo legitima a iniciativa que já existe há mais de 30 anos. “Hoje, os projetos também fazem parte da atividade fim da PMDF, são ações de prevenção primária na área de segurança pública. Um dos nossos objetivos é a aproximação da comunidade com uma polícia voltada para o cidadão. A portaria nos possibilita adquirir materiais e contratar funcionários com mais facilidade”, destaca. Ana Clara, de 8 anos, sempre foi apaixonada por cavalos e sonhava aprender o esporte Outra vantagem foi a aquisição dos cavalos. Segundo o tenente, o normativo trouxe segurança jurídica, pois eles podem, inclusive, requisitar animais recolhidos por maus tratos pelo GDF. “A maioria dos cavalos são do batalhão de cavalaria que se aposentaram. Mas já foram requisitados à Justiça animais recolhidos pela Secretaria de Agricultura, depois das normas”, conta o subcomandante Dias. Aulas de Equitação Cerca de 240 crianças, adolescentes e adultos de todo o DF têm a oportunidade de fazer aulas de equitação gratuitas no espaço. De terça a sexta-feira e aos sábados pela manhã, em aulas de 50 minutos, os praticantes aprendem o esporte, hábitos disciplinares e o cuidado com os animais. Podem participar crianças a partir dos 8 anos; não há limite de idade. Letícia Guerreiro, estudante de 17 anos, que considera o esporte elitista, diz que não teria condições de praticá-lo em outro lugar; hoje disputa campeonatos e incentiva outras pessoas a participar da modalidade Na primeira semana de aula, os ensinamentos são dedicados aos cuidados com o cavalo, o trato inicial, a higiene e o encilhamento correto do animal. O segurança Márcio Rocha acompanhava a enteada Ana Clara, de 8 anos, durante a aula de equitação e afirma que a criança sempre foi apaixonada por cavalos e tinha o sonho de aprender o esporte. “É nossa alegria tê-la aqui. A abertura desse espaço pela PMDF é muito importante, pois agrega muitos valores às crianças; elas constroem momentos marcantes, são memórias afetivas que levarão para o resto da vida”, conta. “Não é fácil encontrar uma oportunidade como essa de forma gratuita. Entretanto, o que é oferecido aqui não tem preço. Somos privilegiados”, completa Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Letícia Guerreiro, de 17 anos, também faz aulas de equitação e já participa de competições. Ela afirma que “sempre fui apaixonada pela modalidade, mas é um esporte elitista; eu não teria condições financeiras para praticá-lo em outro lugar. Hoje, já participo de campeonatos de amazonas e recomendo que todos se inscrevam para participar. Os professores são pacientes, têm uma boa didática e, por fim, o projeto mudou minha percepção da PMDF. Pretendo, no futuro, fazer um concurso para ser policial”, diz. Inscrição Para se inscrever, o interessado deverá comparecer à Seção de Equitação Social do Comando de Policiamento Montado para preencher uma ficha. O nome será incluído em uma lista de espera e, quando houver vaga para iniciantes, a secretaria da escola de equitação entrará em contato via telefone. Das vagas, 60% são destinadas a alunos da rede pública, 30% são para dependentes dos policiais militares e o restante fica disponível para a comunidade em geral. A sede do batalhão é localizada na DF-075, km 8, Área Especial 1, Granja Modelo, no Riacho Fundo. Outras informações podem ser encaminhadas para o e-mail rpmon.eseq@pm.df.gov.br ou para o WhatsApp (61) 99676-1982.
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Acompanhe a entrega de documentos a pessoas com deficiência
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Como é a rede de atendimento das pessoas com TEA?
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) lançou, nesta sexta-feira (28), um edital para selecionar pesquisadores para o projeto “Diagnóstico da rede de atendimento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Distrito Federal”. Serão oferecidas três bolsas com duração estimada de sete meses. Uma para “Assistente de pesquisa V – Doutor”; e duas para “Assistentes de pesquisa III – Mestre”. A seleção será implementada pela própria Codeplan e o envio das candidaturas deve ser realizado entre 11 de junho e 2 de julho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Jean Lima, presidente da Codeplan, “entender como funciona a rede de atendimento de pessoas com qualquer tipo de necessidade especial é fundamental para que se possa melhorar cada vez mais a prestação de serviços e para que se possa otimizar a elaboração de políticas públicas que busquem a inclusão e a plena participação de pessoas, no caso deste edital, com Transtorno do Espectro Autista na vida em sociedade, e em igualdade de condições com as demais pessoas”. O edital faz parte da Chamada Pública Nº 03/2021 e está disponível no site da Codeplan. *Com informações da Codeplan
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Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado
O Centro Especializado em Reabilitação (CER) é um centro especializado em reabilitação física e também intelectual e por isso é o lugar referência na assistência a crianças com autismo e outras necessidades | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e por isso há a campanha Abril Azul, voltada para a conscientização sobre o transtorno do espectro autista. Para celebrar a data, a equipe de Residência em Saúde Mental Infantojuvenil, juntamente com a equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga (CER), produziram uma cartilha sobre o autismo. “O objetivo dessa cartilha é falar um pouco sobre o autismo. Tanto que ela foi elaborada para os profissionais da saúde, familiares e, também, população em geral, pois ainda é um assunto tratado com muito preconceito pela sociedade”, explica a gerente do CER, Amanda Cruz. [Olho texto=”“É muito importante mostrar as características dessa condição especial, destacando que não é uma doença, bem como, alertar para as dificuldades enfrentadas pelas famílias, já que o transtorno ainda é bastante desconhecido pela população”” assinatura=”Kelly Cristina, gerente do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Na cartilha há informações sobre a síndrome e orientações de atividades e brincadeiras que podem ser realizadas em casa, tendo em vista que as atividades em grupo foram suspensas por causa da pandemia e hoje, o atendimento do CER tem sido individual. De acordo com Kelly Cristina Vieira, gerente do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taguatinga, ter um mês dedicado ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é de fundamental importância para chamar a atenção da sociedade para essa temática tão abrangente e importante, pois, segundo ela, é preciso conhecer e entender para incluir e ajudar. “É muito importante mostrar as características dessa condição especial, destacando que não é uma doença, bem como, alertar para as dificuldades enfrentadas pelas famílias, já que o transtorno ainda é bastante desconhecido pela população”, avalia. Acabar com o estigma e preconceito também são objetivos essenciais para o desenvolvimento de diferentes atividades voltadas para a temática, durante o mês de abril. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diagnóstico e atendimento na rede A porta de entrada de pacientes com autismo na rede pública de saúde é por meio das unidades básicas de saúde (UBS). O diagnóstico é feito a partir do relato dos pais e avaliação médica. O autismo é uma síndrome de difícil diagnóstico, por isso, a partir do momento que a família suspeitar, ela será orientada e atendida inicialmente na UBS e, depois, encaminhada para o serviço especializado se houver a necessidade e demandas específicas do paciente. Hoje, os pacientes com grau classificado como leve e moderado são atendidos no CER. Já os casos considerados graves e gravíssimos são encaminhados para os Capsi (Sobradinho, Taguatinga, Asa Norte e Recanto das Emas) e Adolescentro (Asa Norte). Saiba mais CER: é um centro especializado em reabilitação física e também intelectual e por isso é o lugar referência na assistência a crianças com autismo e outras necessidades. As crianças recebem atenção humanizada voltada à saúde mental, além de estímulos ao desenvolvimento global como um todo. Capsi (Infantil): oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para crianças e adolescentes (menores de 18 anos) em sofrimento psíquico grave e menores de 16 anos que fazem uso de álcool e/ou outras drogas. Adolescentro: presta atendimento individual e em grupo para adolescentes de 10 a 18 anos de idade. Possui o Grupo Interação, voltado para adolescentes com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e seus pais e/ou responsáveis; realizado por equipe multiprofissional semanal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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