Reforma de UTI no HRL prevê cirurgias de alta complexidade mais ágeis
A reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, iniciada em agosto, envolve melhorias estruturais em todo o setor. Estão contemplados piso, teto, paredes, redes elétrica, hidráulica e de gases (oxigênio, ar comprimido e vácuo) e sistema de climatização. A expectativa é que as adequações tragam mais agilidade à realização de cirurgias complexas. Novos equipamentos serão incorporados ao hospital, que possui equipe multiprofissional de 70 servidores | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O HRL é referência da Secretaria de Saúde (SES-DF) em procedimentos ortopédicos de alta complexidade, como nas mãos e na coluna vertebral, além de receber pacientes vítimas de traumas causados por acidentes. Contudo, mesmo quando marcadas de maneira eletiva, essas cirurgias demandam permanência pós-operatória dos pacientes na UTI. As reformas permitirão aumentar o número de cirurgias, explica Maria de Lourdes Castelo Branco, superintendente da Região Leste de Saúde. “O intuito é otimizar o fluxo para que haja uma retaguarda de leitos; além disso, a entrega das melhorias vai ocorrer junto à chegada de anestesistas", informa. [LEIA_TAMBEM]A unidade da Região Leste também tem recebido equipamentos para a execução dessas cirurgias e feito adequações de gestão de treinamento, como ocorre com o projeto Telescope II, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. O número de leitos permanecerá o mesmo: dez. Porém, novos equipamentos poderão ser instalados no ambiente, e a equipe multiprofissional de 70 servidores terá um espaço mais confortável e adequado a especificações técnicas para desenvolver o trabalho. Planejamento Enquanto os serviços avançam, o HRL continua a ter cinco leitos de UTI, em um espaço adaptado. O chefe do setor, Sidney Sotero, lembra que essa mudança foi possível graças aos contratos assinados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para a ocupação de leitos de UTI em unidades da rede privada. “O HRL sempre teve uma pressão assistencial muito grande, por ser um centro de trauma e referência para cirurgias de coluna e de mão", reforça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde amplia rede de atendimento com contratação de mais 33 leitos de UTI
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) segue avançando no fortalecimento da assistência à população. Nesta quarta-feira (25), foram contratados mais 33 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na rede privada, sendo 28 leitos adultos e 5 neonatais, que estarão à disposição de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os contratos firmados com o Hospital Anchieta Ceilândia e o Hospital São Mateus foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal. Em menos de um mês, já foram contratados 93 leitos de UTI na rede privada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O investimento total é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogada conforme a necessidade assistencial por até 120 meses. A iniciativa visa ampliar a capacidade da rede pública para atendimento de casos graves, garantindo assistência qualificada e oportuna aos pacientes em momentos de maior complexidade clínica. Desde o início de junho, por meio do edital de credenciamento 5/2024, a SES-DF já contratou 93 leitos de UTI na rede complementar. O edital prevê a contratação de mais de 200 vagas de UTI adulta, além de 14 vagas de UTI neonatal e 17 de UTI pediátrica. A expectativa é de que, nos próximos meses, novas empresas habilitadas sejam convocadas, permitindo a ampliação progressiva da oferta de leitos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF contrata 30 leitos de UTI em hospital do Gama
Com o objetivo de ampliar a assistência intensiva a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), firmou contrato com o Hospital Santa Lúcia Gama, antes chamado Hospital Maria Auxiliadora. Os novos leitos de UTI foram contratados na modalidade adulto; contrato tem vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 120 meses Serão disponibilizados para a rede pública 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na modalidade adulto. O extrato contratual foi publicado nesta semana (5), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O valor do contrato é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 120 meses, conforme conveniência da administração pública. A medida contribui para fortalecer a rede pública de saúde, ampliando a capacidade de atendimento a pacientes em estado crítico. “A contratação desses leitos representa um avanço importante na nossa capacidade de atender pacientes em estado grave com mais agilidade e segurança. É uma ação estratégica para fortalecer a rede pública e garantir cuidado intensivo a quem mais precisa", afirmou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. *Com informações da SES-DF
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Técnica de pesquisadores de neurotrauma do HBDF agiliza alta de pacientes internados em UTIs
A UTI Neurotrauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de pesquisadores de um hospital privado de São Paulo em busca de aprender mais sobre a Neuromodulação por Estimulação Elétrica Periférica (Neep) e sobre como implementar o Time de Suporte Neuromuscular Avançado. Criado em 2021 pelo pesquisador Paulo Eugênio Silva e pela chefe do Serviço de Saúde Funcional do HBDF, a fisioterapeuta Agda Ultra, esse time de suporte busca mudar o paradigma atual (conhecido como survival), em que médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e nutricionistas focam a garantia de que os pacientes sobrevivam ao período de internação na UTI. Com os avanços tecnológicos, o maior desafio atual é dar alta aos pacientes da UTI de forma mais rápida e com o máximo de independência funcional (survivorship). O maior desafio atual é dar alta aos pacientes da UTI de forma mais rápida e com o máximo de independência funcional | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Na UTI, o fisioterapeuta assistencial desempenha um papel fundamental, sendo responsável por até dez pacientes, com foco na reabilitação respiratória e motora. Além disso, ele colabora ativamente em atividades compartilhadas com a equipe multidisciplinar, como transporte intra-hospitalar. Enquanto isso, nosso time especializado trabalha no tratamento específico do sistema neuroimunoendócrino, com ênfase na manutenção da força, massa muscular e na redução do processo inflamatório de baixo grau. Ambos os fisioterapeutas, assistenciais e especializados, têm papéis distintos, mas essenciais e complementares, garantindo um cuidado integral e otimizado ao paciente”, comenta Marília Mendes Rodrigues, pesquisadora e membro do Time de Suporte Neuromuscular Avançado. Segundo Paulo Eugênio Silva, mais da metade dos pacientes que recebem alta desenvolve uma condição chamada de fraqueza adquirida na UTI. “O uso de medicamentos e a restrição ao leito durante a internação afetam o sistema nervoso periférico, reduzindo significativamente a força muscular. Para que não permaneçam muito tempo internados na UTI, que é um ambiente de alto potencial de infecção, os pacientes costumam ter alta sem conseguir caminhar, tomar banho sozinhos ou se alimentar. Muitos não conseguem voltar ao trabalho, o que se tornou um problema de saúde pública mundial”, explica. A nova técnica diminui o número de casos de fraqueza adquirida na UTI Com a aplicação do Suporte Neuromuscular Avançado, a chance de alta sem sequelas é considerável. “Desde que implantamos essa tecnologia, em 2021, atendemos mais de 5 mil pacientes. Em um ensaio clínico com 60 pacientes no Hospital de Base do DF, demonstramos que 50% dos que receberam tratamento convencional desenvolveram fraqueza adquirida na UTI, enquanto que nenhum dos que receberam o Suporte Neuromuscular Avançado apresentou essa condição”, afirma Paulo Eugênio Silva. O estudo foi publicado em 2019 em um importante periódico da sociedade japonesa de terapia intensiva. Como funciona? Para aplicar a técnica, o time utiliza um dispositivo específico, desenvolvido a partir de pesquisas científicas que envolvem a Neep. “Venho estudando a Neep desde 2007. Em 2008, realizei um fellowship [programa de complementação especializada voltado a médicos e profissionais de outras áreas da saúde] na Bélgica, o que me permitiu absorver novas ideias. Em 2012, já no Brasil, foi desenvolvido um dispositivo para a aplicação de Neep em pacientes críticos, o único no mundo com certificação da Anvisa para uso em UTI, o que resulta em maior segurança na prática assistencial”, explica o professor. Os pacientes passam por uma rigorosa avaliação individual para aplicação do tratamento Os pacientes passam por uma rigorosa avaliação individual para aplicação do tratamento, que envolve a despolarização dos motoneurônios-α, duas vezes por dia, cinco vezes por semana. “Os equipamentos convencionais não possuem características fundamentais como frequência, largura de pulso e intensidade adequadas para nossos pacientes”, explica Marília Mendes. Atualmente, o time da UTI Neurotrauma do HBDF está vinculado ao grupo de pesquisa Fisiologia Clínica e Inovação Tecnológica, certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e localizado no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Por conta do grupo, conduzimos estudos clínicos, orientamos alunos de mestrado e doutorado e temos publicado artigos científicos em periódicos importantes”, relata Silva. Ana Carolina Lagoa, gerente de pesquisa da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) afirma que a Gerência de Pesquisa (Gerpe) atua no fortalecimento da produção científica no IgesDF, apoiando projetos inovadores como o desenvolvido pelo Time de Pesquisadores da UTI Neurotrauma do HBDF. O grupo tem quatro pesquisas em andamento, duas nacionais e duas internacionais. Recentemente, Silva contribuiu para um livro oficial da International Functional Electrical Stimulation Society (IFESS) e foi convidado para palestras nos Estados Unidos. “Lançaremos o livro na RehabWeek 2025, em Chicago, e depois palestrarei na Universidade de Maryland”, conta. *Com informações do IgesDF
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Projeto Humanizar contribui para a prevenção de infecções hospitalares no HBDF
Em uma iniciativa integrada, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) convidou a equipe do projeto Humanizar para que os auxiliares de humanização pudessem realizar o acolhimento de visitantes e acompanhantes de pacientes internados na UTI do Hospital de Base com o objetivo de orientar sobre a prevenção de bactérias multirresistentes. Os profissionais do projeto Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um grande desafio em conter as bactérias multirresistentes no hospital como um todo. As unidades mais desafiadoras são as UTIs, pois os pacientes com frequência utilizam acessos vasculares centrais e tubos orotraqueais, o que aumenta o risco de infecção por bactérias hospitalares”, conta o infectologista e coordenador da NCIH, Julival Ribeiro. “A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões” Letícia Angelo, chefe do Núcleo de Humanização Como estes pacientes estão em estado grave, muitos recebem visitantes e acompanhantes que desejam estar com eles neste momento tão difícil. De acordo com o infectologista, se não forem orientados adequadamente, estes visitantes podem se contaminar com bactérias multirresistentes e propagá-las para outros pacientes internados, ou até para o ambiente domiciliar. “Por essa razão criamos a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolvida como parte do Projeto de Pesquisa que o HBDF tem com o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos EUA. Essa cartilha é entregue a todos, visando orientar os visitantes e acompanhantes a como minimizar estes riscos de contaminação e transmissão”, explica Julival. Integração com o Núcleo de Humanização Porém, o NCIH, junto com a equipe assistencial das UTIs, percebeu que apesar da cartilha ter sido escrita para o público em geral em linguagem acessível, muitos visitantes estavam tão apreensivos e fragilizados com a situação crítica do seu familiar que não abriam o folheto. “A partir desta percepção, se fez necessário pensar em novas estratégias para acolher e pedimos ajuda ao projeto Humanizar”, contou Julival. O Humanizar tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). Após visitas nas UTIs e conversas com os visitantes e acompanhantes, os profissionais do Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a cartilha. “Os visitantes recebem uma breve orientação sobre o conteúdo do material e sua relevância, visto que o não cumprimento coloca seu ente querido em risco e compromete sua recuperação. A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões”, explica a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo. A cartilha tem sido bem recebida, principalmente na primeira visita. Em caso de reincidências, os usuários já conhecem o procedimento. A entrega é feita na chegada do familiar, momento em que são coletados os dados para identificação na recepção da UTI. Segundo Julival, já se pode observar uma melhora importante da adesão às medidas de controle pelos visitantes. Segundo Letícia, diversos resultados positivos são esperados daqui para frente, tanto no nível clínico quanto no nível organizacional e psicológico. “Além da redução das taxas de infecção e da resistência antimicrobiana, nossa expectativa é que essa abordagem realize uma melhora no bem-estar do ecossistema hospitalar, proporcionando um ambiente seguro a todos”, conclui Letícia. *Com informações do IgesDF
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UTI do HRSM recebe certificado de participação no Registro Nacional de Terapia Intensiva
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulta do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu, nesta semana, o certificado de participação no Registro Nacional de Terapia Intensiva, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). A iniciativa certifica as UTIs que coletam dados para mensuração dos principais indicadores de desempenho na terapia intensiva, contribuindo para a melhoria da qualidade e segurança dos pacientes. Certificado de participação no Registro Nacional de Terapia Intensiva, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), reconhece trabalho desenvolvido na UTI adulta do Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Divulgação/IgesDF “Ter este certificado é ter o reconhecimento de que a nossa UTI está inserida em um sistema oficial de UTIs brasileiras seguindo as normas e metas adequadas a uma UTI, que se monitora com a correta compilação de dados informados. Para isso, temos um colaborador exclusivo para este serviço e o pessoal do administrativo”, explica o chefe do Serviço da UTI Adulto do HRSM, Alberto Gurgel. “Eu e o dr. Thiago Omar, gerente de pacientes críticos, entramos há cerca de dois anos e, juntos, instituímos protocolos e uma gestão profissional e técnica. Tudo com o aval da nossa diretoria e superintendência, que confiaram no nosso trabalho e nos deram apoio. Além da integração da equipe multidisciplinar, importantíssimo para o andamento do serviço, pois no final geral tais reconhecimentos”, conclui. Registro Nacional de Terapia Intensiva O projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), visa caracterizar o perfil epidemiológico das UTIs brasileiras e compartilhar informações que possam ser úteis para orientar políticas de saúde e estratégias para melhorar o cuidado dos pacientes críticos no país. Além disso, o projeto pretende estimular o uso de indicadores de qualidade e desempenho na gestão das UTIs adulta e pediátrica e, com isso, melhorar a qualidade da medicina intensiva e aumentar a segurança dos pacientes no Brasil. Os hospitais participantes recebem certificados com selos de participação no registro nacional e de gestão de indicadores. *Com informações do IgesDF
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GDF dobra capacidade de UTI coronariana
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Primeiro Hospital de São Sebastião terá capacidade para 100 leitos
O primeiro Hospital de São Sebastião (HSS) terá um investimento de R$ 157 milhões – já considerando o custo dos equipamentos – e capacidade para 100 leitos. O anúncio ocorreu durante a apresentação da maquete do projeto na sede da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) nessa sexta-feira (2). Localizada no Alto Mangueiral, na Vila do Boa, a construção contará com 17 mil metros quadrados, com inauguração prevista para 2026. Maquete do projeto do Hospital de São Sebastião foi apresentada na sede da Novacap nessa sexta-feira (2) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é fruto da união de esforços da pasta com a Novacap. “É um momento de realização conjunta de um governo que trabalha na transversalidade, unido e absolutamente focado nas necessidades da população”, afirma. No projeto, a equipe técnica da SES elaborou o plano de necessidades conforme o perfil epidemiológico e demográfico da região e a lista de equipamentos fundamentais para a execução do plano de atendimento. Com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, o novo hospital será uma retaguarda para as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. “Permitirá ampliar o escopo de atuação das nossas UPAs”, explica a gestora. A nova unidade também terá atendimento de emergência pediátrica, com dez leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), uma demanda da população da área. “A emergência pediátrica na Região Leste hoje carece de ampliação”, completou a secretária. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é fruto da união de esforços da pasta com a Novacap, que tem como diretor-presidente Fernando Leite O diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, acrescentou ainda que a meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é ter, além da unidade hospitalar de São Sebastião, mais duas com condições de licitação até junho deste ano nas regiões do Guará e do Recanto das Emas. “Estamos na reta final para cumprir esse compromisso, trabalhando com muito afinco e determinação.” Estrutura moderna Dos leitos que ficarão disponíveis, 60 serão dedicados à clínica médica adulta, 30 ao público infantil e dez leitos de UTI pediátrica. Já o centro cirúrgico contará com duas salas, um laboratório de apoio e outro de diagnóstico por imagem, além de ambulatório com dois consultórios. Há ainda uma praça externa de convivência ofertada para a comunidade, com um auditório, uma capela e um anfiteatro. Já o estacionamento possuirá capacidade para 432 vagas. Em sua estrutura, o futuro HSS terá ainda tecnologia avançada e sustentável. A construção está dentro dos moldes de captação de água para irrigação de áreas verdes, com energia solar, placas fotovoltaicas e segurança contra incêndio, de acordo com Lucilene. “Temos a modernidade, a tecnologia, a sustentabilidade e a economicidade andando juntas com a necessidade da população.” O cuidado com a sustentabilidade não apenas reduz o impacto ambiental, como também traz economia operacional significativa. A engenheira da Novacap Maruska Lima, uma das responsáveis pelo projeto da nova unidade, ressaltou que o atendimento será focado no pediátrico e no adulto Dentro do campo da assistência, o hospital será uma unidade de saúde terciária, de alta performance, capaz de realizar transplantes, neurocirurgia e cuidados neonatais de alta complexidade. A SES planeja também implementar no local leitos de enfermaria prisional, em resposta ao perfil epidemiológico local e à proximidade com essa população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A engenheira da Novacap Maruska Lima, uma das responsáveis pelo projeto da nova unidade, ressaltou que o atendimento será focado no pediátrico e no adulto. “Esse será o primeiro hospital da rede pública para atendimento das pessoas naquela região. Hoje apresentamos o projeto para a aceitação da SES”, esclareceu. Após a anuência da pasta de Saúde, será realizada a publicação da licitação, ainda sem data estabelecida. Nova UBS à vista Dentro do rol de construções de 17 UBSs em todo o Distrito Federal, São Sebastião também será contemplada em uma segunda etapa. No projeto arquitetônico, já estão previstas cinco unidades no Gama e Brazlândia, duas em Santa Maria e uma no Riacho Fundo. “Estamos fazendo captação de recursos e teremos essas entregas”, garantiu a secretária. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF libera recursos para novo Hospital Clínico Ortopédico do Guará
[Olho texto=”“O governador está muito comprometido com a melhoria da saúde pública do DF e por isso, por determinação dele, estamos priorizando os recursos para projetos que estão prontos para serem licitados”” assinatura=”Ney Ferraz, secretário de Planejamento e Administração ” esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) destinou R$ 6 milhões para dar início aos trâmites licitatórios para a construção do novo Hospital Clínico Ortopédico do Guará. A liberação da verba foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta quarta-feira (12). Ao todo, a nova unidade hospitalar receberá um investimento de R$ 204 milhões e terá perfil de assistência em ortopedia, ofertando atendimentos nas áreas de coluna, ombro, braço, cotovelo, mão, quadril, perna, joelho, pé, tornozelo, alongamento e reconstrução óssea. As obras serão executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O governador Ibaneis Rocha comentou o acréscimo à saúde na região. “Estamos lançando neste abril, durante o mês de aniversário da cidade, mais um hospital na região do Guará com 200 leitos. Vamos trabalhar firme para tirar o Distrito Federal dessa cena tão ruim da saúde, queremos avançar muito no atendimento da população mais carente”, afirmou. Segundo o secretário de Planejamento e Administração (Seplad), Ney Ferraz, o hospital é uma reivindicação antiga da população e o governo está trabalhando para que a obra tenha início ainda no próximo semestre. “O governador está muito comprometido com a melhoria da saúde pública do DF e por isso, por determinação dele, estamos priorizando os recursos para projetos que estão prontos para serem licitados”, explicou. [Olho texto=”“Esse hospital vem ao encontro da necessidade de ampliação de acesso e cuidado com a população do DF. Há necessidade de realização de cirurgias ortopédicas e leitos de retaguarda. A população cresceu muito e esses leitos vêm ao encontro desse crescimento”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Clínico Ortopédico do Guará será erguido em um terreno de 70 mil m² no SRIA II, QE 23, lote C. Serão 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica de retaguarda e 20 de UTI adulta; além de centro cirúrgico com seis salas de cirurgia, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório para prosseguimento de pacientes transferidos. De acordo com a coordenadora técnica do grupo de saúde da Novacap, Maruska Holanda, o novo hospital será uma unidade maior que a estrutura já existente na cidade. “É uma região com alta demanda de trauma de ortopedia, por isso a prioridade”, explicou a engenheira. Perfil de atendimento A nova unidade não terá atendimento emergencial “de porta aberta” – quando o paciente procura espontaneamente por atendimento. No entanto, conforme adianta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o hospital será referenciado em clínica médica e ortopédica com especializações em cirurgias eletivas. “Esse hospital vem ao encontro da necessidade de ampliação de acesso e cuidado com a população do DF. Há necessidade de realização de cirurgias ortopédicas e leitos de retaguarda. A população cresceu muito e esses leitos vêm ao encontro desse crescimento”, afirmou Lucilene. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária pontua, ainda, que a lista de equipamentos e hotelaria já está concluída e o convênio que solicita a transferência dos recursos financeiros deve ser assinado ainda este mês e, em seguida, será publicado o edital de licitação. A obra deve ser executada em um período de 30 meses a partir da contratação. Mais saúde para outras regiões A região de São Sebastião também receberá um novo hospital. Serão 100 leitos, sendo 60 de clínica médica e 30 de pediatria, contando também com uma UTI pediátrica. O complexo está sendo desenvolvido a partir do plano de necessidade da região. Segundo a Secretaria de Saúde, a lista de equipamentos e hotelaria será finalizada em abril, enquanto a previsão de assinatura do convênio e a publicação da licitação será em maio deste ano. Os recursos estão em instrução processual e o projeto arquitetônico, em andamento.
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Hospital da Criança inaugura UTI respiratória com 5 novos leitos
O Hospital da Criança Brasília (HCB) inaugurou nesta segunda-feira (6) cinco leitos da unidade de terapia intensiva (UTI) Peixe – o nome para a UTI foi dado por remeter ao lúdico, uma vez que os pacientes do hospital são crianças -, dedicada a doenças respiratórias. O local tem capacidade para receber dez pacientes. Mas, devido à falta de médicos intensivistas, não foi possível abrir os dez leitos neste momento. [Olho texto=”“Temos leitos no Hospital de Base, no Hospital de Taguatinga, no HCB, no Hospital Universitário e no Hmib. No total, são 65. Fora desse período de sazonalidade, temos ociosidade de leitos. Mas, neste momento, é imprevisível saber quantos leitos teremos que ter a mais”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de Recursos Humanos do HCB, Vanderli Frari, disse que, embora estejamos no terceiro mês do ano, a unidade hospitalar já está iniciando o quarto processo seletivo para a contratação de intensivistas que possam atuar nos 38 leitos das três UTIs do hospital. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que hoje foram abertas cinco vagas de UTI no Hospital da Criança. Mas, em outras unidades, outros leitos pediátricos também foram abertos. “O Hmib aumentou 14 leitos em enfermarias, o Hospital do Paranoá também aumentou o número de leitos, assim como o Hospital de Taguatinga. No conjunto, realmente houve um acréscimo”, destacou a secretária. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a quantidade de leitos pediátricos abertos no DF, além dos inaugurados nesta segunda-feira: “O Hmib aumentou 14 leitos em enfermarias, o Hospital do Paranoá também aumentou o número de leitos, assim como o Hospital de Taguatinga. No conjunto, realmente houve um acréscimo” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Ainda de acordo com Lucilene Florêncio, a Secretaria de Saúde dispõe de um total de 65 leitos de UTI pediátrica. “Temos leitos no Hospital de Base, no Hospital de Taguatinga, no HCB, no Hospital Universitário e no Hmib. No total, são 65. Fora desse período de sazonalidade, temos ociosidade de leitos. Mas, neste momento, é imprevisível saber quantos leitos teremos que ter a mais”, frisou a secretária. A força-tarefa para a ampliação do cuidado crítico infantil no DF é realizada para suprir a alta demanda, ocasionada pelas doenças sazonais, com grande propagação entre os meses de março e junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esses leitos são muito importantes porque, durante esse período, as crianças desenvolvem uma condição conhecida como bronquiolite, que é grave e afeta os pulmões. Então, o reforço das unidades de terapia intensiva pediátricas são fundamentais para o atendimento crítico necessário das crianças”, explica a superintendente executiva do hospital, Valdenize Tiziani. A médica ainda reforça que equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, estão sendo treinadas para atuar nos hospitais. Os pacientes que apresentarem sintomas mais leves poderão receber o tratamento necessário nas unidades básicas de saúde (UBSs).
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Rede pública de saúde estimula desenvolvimento da pessoa com deficiência
Logo que o filho nasceu, a servidora pública Kênia Oliveira viu que havia algo estranho e não perdeu tempo. Assim que a criança saiu da UTI, seguindo orientação da equipe médica, a encaminhou para os grupos de estimulação precoce do Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga. Hoje, com dois anos, o menino, que tem paralisia cerebral, já fez tratamento fonoaudiológico, fisioterapêutico e agora faz terapia ocupacional. A oficina ortopédica é um dos serviços habilitados pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde e faz a entrega de cadeiras de rodas, de banho, motorizadas, andadores, muletas, bengalas, palmilhas e calçados especiais | Foto: Arquivo Agência Brasília “A estimulação precoce envolve um conjunto de tratamentos físico, pedagógico, fonoaudiólogo, terapia ocupacional, enfim, tudo que puder mexer de forma adequada com os estímulos da criança que apresenta atraso no desenvolvimento”, explica a supermãe, Kênia. “Os atendimentos são maravilhosos, há especialistas em todas essas áreas, acompanhamento com neurologista e enfermeira, se for o caso”, agradece. [Olho texto=”“Qualquer desconfiança tem que ser investigada, não pode achar que é normal, que vai passar”” assinatura=”Camila Medeiros, gerente de Serviços de Saúde Funcional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A segurança e o apoio médico encontrados por Kênia só foram possíveis graças à assistência e aos serviços ofertados a esse público por meio da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde. Instituída em 2012, pela Portaria GM/MS n° 793/2012, do Ministério da Saúde, o programa visa a prevenção, o diagnóstico precoce e a reabilitação das pessoas com deficiência. “A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência é importante porque é nos espaços vinculados que são realizados o diagnóstico precoce e a reabilitação das pessoas com deficiência, bem como os encaminhamentos necessários, como para o recebimento de órteses, próteses e cadeiras de rodas. Estamos sempre buscando ampliar o número de serviços habilitados para atender e dar assistência à população”, comenta a gerente de Serviços de Saúde Funcional da Secretaria de Saúde, Camila Medeiros. Qualquer pessoa pode e deve buscar atendimentos acerca de qualquer deficiência nas unidades de saúde do DF. Detectando o menor sinal de atrasos de desenvolvimento, de fala, de visão, a recomendação é ir atrás de atendimento nas unidades básicas de saúde (UBS). Ainda nas maternidades, devem ser realizadas as triagens neonatais – testes de pezinho, olhinho e orelhinha, que podem detectar precocemente alterações. [Numeralha titulo_grande=”2.594″ texto=”cadeiras de rodas, 2.500 aparelhos auditivos, 54 sistemas de frequência modulada e 1.029 órteses e próteses foram distribuídos pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo estabelecimento de saúde do DF acolhe a pessoa com deficiência ou com suspeita de algum atraso”, sinaliza Camila Medeiros, que tem formação em fisioterapia. “Qualquer desconfiança tem que ser investigada, não pode achar que é normal, que vai passar”, observa a gerente da SES. “A orientação é sempre buscar um serviço de saúde”, ensina. A gerente de Serviços de Saúde Funcional explica ainda que as UBSs são responsáveis por fazer acompanhamento do desenvolvimento da criança e, se detectarem algum atraso, encaminham para serviços de reabilitação. O atendimento às pessoas com deficiência, segundo a profissional, se estende também aos hospitais. Um exemplo são os casos em que há a necessidade de amputação. “A reabilitação se inicia ainda durante a internação, depois eles são encaminhados para os serviços de reabilitação e para a confecção da prótese de membro”, conta. Os serviços habilitados pelo Ministério da Saúde aos quais a gerente de Saúde se refere são os Centros Especializados em Reabilitação de Taguatinga, do Hospital de Apoio de Brasília; o Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP), localizado na Asa Norte; e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), referência para as cirurgias de implante coclear. Também fazem parte da rede os Centros de Especialidades Odontológicas. Importante lembrar que os pacientes ostomizados também são pessoas com deficiência. O DF conta com serviços para atendimento dessa população em todas as regiões de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos a Oficina Ortopédica, que também é um serviço habilitado, onde são entregues cadeiras de rodas, de banho, motorizadas, andadores, muletas, bengalas, palmilhas e calçados especiais”, elenca Camila Medeiros. “Além de próteses de membros, órteses, próteses mamárias externas para as mulheres que passam por mastectomia, que é a retirada da mama. São diversos dispositivos entregues pela oficina ortopédica”, destaca. Para se ter uma ideia da capilaridade do serviço e da assistência prestados pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, apenas neste ano foram distribuídas 1.029 órteses e próteses e 2.594 cadeiras de rodas. Já o Ceal ofertou 2.500 aparelhos auditivos e 54 sistemas de frequência modulada – tecnologia para pessoas com deficiência auditiva. “Todos esses serviços são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em nenhum dos nossos serviços o atendimento é cobrado”, reforça a gerente de Saúde Funcional da SES.
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Hospital de Planaltina terá leitos de UTI e estrutura para diálise
Uma demanda antiga da população de Planaltina será atendida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O hospital regional da cidade terá, pela primeira vez, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e estrutura para procedimentos de diálise. Atualmente, os pacientes são encaminhados, via Central de Regulação, para outras regiões, como Sobradinho, Ceilândia, Samambaia e Plano Piloto, para receberem esses atendimentos. O diretor de Edificações da Novacap, Rubens Oliveira, explica que serviços vão ampliar atendimento do hospital | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Os novos leitos fazem parte do projeto do novo bloco auxiliar do Hospital Regional de Planaltina, cujas obras já estão em processo de licitação. O valor estimado da contratação é de R$ 20.627.809,19. O certame está programado para o dia 19 deste mês. Com três pavimentos, a edificação terá uma área total de 3.935,49 m² para comportar nove leitos de UTI, dois consultórios e sete poltronas de diálise, além de áreas de internação pediátrica e para adultos; serviços de odontologia, fisioterapia e fonoaudiologia; núcleo de vigilância epidemiológica e de vacinas e unidade de serviço social, entre outros setores. A área administrativa do hospital também será transferida para o novo bloco. O Hospital Regional de Planaltina abrange todas as especialidades básicas e costuma receber pacientes com traumas devido à proximidade com rodovias. “Como [o hospital] atende a um número grande de pacientes, os leitos não comportam mais a população atual da cidade”, explica a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha. A unidade de saúde recebe uma média superior a 12 mil pacientes por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa é uma reivindicação de décadas e chega em boa hora”, avalia o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues. “O nosso governador Ibaneis Rocha está atendendo a um pedido da comunidade que trará um grande benefício. Nesse tempo de pandemia, ter um hospital em uma região de 200 mil habitantes sem UTI é algo muito crítico. Teremos essa adequação de serviços.” Projeto e obras O projeto do novo bloco foi desenvolvido por uma empresa credenciada à Novacap, com avaliação e aprovação da companhia urbanizadora, levando em consideração as necessidades da regional de saúde. “A demanda principal era a construção de uma edificação adjacente à principal para comportar leitos de UTI, salas de diálise e a parte administrativa para atender a população que carece desse serviço no hospital existente”, comenta o diretor de edificações da Novacap, Rubens Oliveira. Por não se tratar de uma reforma, mas da construção de um novo edifício no mesmo terreno, as obras não terão impacto no atendimento da regional. O bloco auxiliar será uma construção convencional de concreto e alvenaria. Após o término da obra, será preciso fazer uma ligação entre o prédio existente do hospital com o bloco. As obras serão tocadas a partir de fevereiro de 2022. As empresas interessadas na licitação devem apresentar propostas para participar do certame a ser realizado este mês. Após uma avaliação da Novacap, será escolhida vencedora a empresa que apresentar o menor preço. Depois do anúncio, a expectativa é de 60 dias para o início das obras.
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Ampliada a aplicação da dose de reforço para profissionais da saúde
Cerca de 6 mil profissionais de saúde, segundo estimativas da pasta, estão aptos a receber a dose de reforço | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde vai ampliar a aplicação da dose de reforço para os profissionais da saúde a partir desta sexta-feira (15). Poderão ser vacinados aqueles que tomaram a segunda dose ou a dose única até o dia 15 de abril. Para receber o reforço, será necessário apresentar o cartão de vacinação ou as informações do Conecte-SUS, bem como a identidade funcional que comprove ser um profissional da área da saúde. Os locais de vacinação foram definidos de acordo com a categoria profissional de cada trabalhador. Alguns poderão receber a vacina nos próprios locais onde trabalham. Os detalhes podem ser conferidos na animação abaixo: Para aqueles que se enquadram para o recebimento nas unidades básicas de saúde ou ponto drive-thru, a lista com os locais está disponível no site da Secretaria de Saúde. A pasta estima que a ampliação deva alcançar 6 mil trabalhadores aptos a receber a dose de reforço. As informações foram anunciadas pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (14) no auditório da Secretaria de Saúde. Vacinação dos adolescentes [Olho texto=”“Com esse reforço, vamos retomar (por completo) a vacinação do público de 12 a 17 anos. Essa nova remessa será suficiente para vacinar todo esse público com a primeira dose”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário também anunciou que o Ministério da Saúde liberou uma nova remessa de doses da vacina Pfizer-BioNTech, destinada para o público de 12 a 17 anos. A previsão é que as vacinas cheguem ao DF nesta sexta-feira (15). A pasta estima que cerca de 82 mil pessoas nesta faixa etária ainda não receberam a primeira dose da vacina. “Com esse reforço, vamos retomar (por completo) a vacinação do público de 12 a 17 anos. Essa nova remessa será suficiente para vacinar todo esse público com a primeira dose”, afirmou. A secretaria lembra que hoje a vacinação para os adolescentes está concentrada nos pontos que funcionam na Região de Saúde Norte, uma vez que o quantitativo de vacinas recebidas até o momento já foi todo utilizado nas demais regiões. [Numeralha titulo_grande=”86,29%” texto=”da população acima de 12 anos já se vacinou com a primeira dose e isso se reflete na diminuição de novos casos, na queda no número de mortes e na redução de casos mais graves da doença” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segunda dose O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, esclareceu que as 424.710 mil doses da vacina Pfizer-BioNTech em estoque na Rede de Frio Central estão programadas para aplicação da segunda dose. No DF, 86,29% da população acima de 12 anos já se vacinou com a primeira dose e isso se reflete na diminuição de novos casos, na queda no número de mortes e na redução de casos mais graves da doença. A segunda dose já alcançou, até o momento, 54,94% da população vacinável. A campanha de vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal teve início em janeiro deste ano e já aplicou mais de 3,5 milhões de vacinas na população local e da região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Transmissão da covid-19 A taxa de transmissão do novo coronavírus na capital federal está em 1.06 nesta quinta-feira (14). Houve uma queda em relação à semana passada, quando estava em 1.15. Há três dias, o índice RT estava em 1.14 e ontem estava em 1.08. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs gerais está em 77,78%. Já os leitos de enfermaria covid encontram-se com índice de 71,02% de ocupação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Feiras e eventos com público liberado, mas com restrições
Eventos cívicos, corporativos, gastronômicos, feiras e exposições culturais podem voltar a ser realizados no Distrito Federal. A liberação foi anunciada, nesta segunda-feira (2), em coletiva de imprensa, no Palácio do Buriti. Novo decreto com as liberações será publicado no Diário Oficial do DF desta terça (3). A presença de público em eventos esportivos também sofrerá mudanças. [Olho texto=”“Estamos em uma situação confortável em relação a ocupação de leitos de UTI-Covid, a menor desde início da pandemia”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O desfile do 7 de setembro, por exemplo, poderá ser realizado na capital depois de passar em branco em 2020. Já os shows continuam proibidos. O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou que dois dados foram fundamentais para a decisão do governo: a taxa de ocupação dos leitos UTI-Covid e a quantidade de leitos vagos nos hospitais de campanha com suporte de ventilação mecânica. Segundo ele, há 77 leitos de UTI vagos, com uma taxa de ocupação de 59,47%. Ele ainda destacou que, nos hospitais de campanha, no momento, são 154 leitos vagos. “Estamos em uma situação confortável em relação a ocupação de leitos de UTI-Covid, a menor desde início da pandemia”, afirmou. [Olho texto=”O decreto estabelece ainda alterações em eventos esportivos como jogos de futebol” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Eventos esportivos Exposições e feiras deverão seguir uma série de protocolos de segurança contra a covid-19 como aferição de temperatura, venda de ingressos exclusivamente on-line e funcionamento até meia-noite. O decreto estabelece ainda alterações em eventos esportivos como jogos de futebol. Os testes PCR para detecção de covid-19 deverão ser feitos no máximo 72 horas antes do evento e apresentados. Menores de 18 anos e gestantes poderão entrar, desde que cumpram as normas. E a ocupação dos estádios será limitada a 30% da capacidade. A fiscalização das medidas de segurança sanitária segue sob responsabilidade do DF Legal e de outros órgãos, que integram a força tarefa de acompanhamento dos protocolos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira outras medidas que serão exigidas para reabertura de feiras e exposições: – O evento deve ser realizado com o limite máximo de 50% da capacidade máxima prevista em licença de funcionamento; – Controle do fluxo da entrada e saída das pessoas e, em caso de formação de filas, deve haver demarcações para manter o distanciamento; – Circulação de pessoas em sentido único, organizando o fluxo nos corredores e nas entradas e saídas, com indução de linha de tráfego unidirecional; – Definição de áreas específicas para o consumo e comercialização de bebidas e alimentos, observados protocolos e medidas de segurança definidos para bares, restaurantes e lanchonetes; – Nos locais onde os assentos são individualizados, fixos ao chão e posicionados lado a lado deve haver meios para o uso intercalado entre eles; – Organização dos espaços físicos, garantindo a distância mínima entre participantes e grupos de participantes limitados a 6 pessoas; – Ampla divulgação nos locais dos eventos, com informações claras, concisas e precisas, das medidas obrigatórias de proteção e os perigos inerentes do contágio pelo novo coronavírus; – Distribuição, preferencialmente, de materiais digitais. As entregas individuais de kits promocionais (inclusive materiais gráficos) e brindes, quando houver, devem estar devidamente embaladas e higienizadas; – Higienização de móveis, equipamentos e objetos; – Proibido o funcionamento dos bebedouros, excetuado o uso de filtros de água para recarga de garrafas de uso pessoal; – Priorizar locais e estandes abertos e ventilados; – Disponibilização de produtos para higienização de bolsas, malas e afins nas dependências dos guarda-volumes; – Proibidos workshops e atividades práticas que necessitem de compartilhamento de material e proximidade entre os participantes; – A cada 150 indivíduos presentes nos eventos, deve haver, no mínimo, um profissional capacitado e qualificado para instruir, fiscalizar e fazer cumprir as regras estabelecidas neste decreto.
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Taxa de ocupação de leitos covid-19 em queda acentuada
[Olho texto=”“Temos que enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde à frente da vacinação e daqueles que atuam diariamente na fiscalização” ” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A ocupação dos leitos de UTI para atendimento de pessoas acometidas pela covid-19 tem apresentado queda no Distrito Federal. Em 30 de março, 98,02% dos 404 leitos ativos estavam ocupados. Nesta sexta-feira (23), a ocupação está em 78,31%, sendo que atualmente há 166 leitos ativos e mobilizados para esse perfil. A mesma baixa ocorre com pacientes que ocupam as enfermarias covid. Em março, a taxa de ocupação era de 91,94%, com 335 leitos ativos no DF. Hoje, são 269 leitos ativos e a ocupação está em 54,28%. Considerando os leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), no final de março, a taxa de ocupação era de 48,84%, com 129 leitos ativos. Ainda nesta sexta (23), essa taxa passou para 52,03%, com 123 leitos ativos. Taxas de ocupação nos leitos destinados a tratamento de covid-19 seguem em declínio no DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, atribui essa queda acentuada a uma conjunção de fatores, principalmente a aceleração do processo vacinal no DF e a constante vigilância dos órgãos de fiscalização do GDF e da Secretaria de Saúde (SES) quanto ao cumprimento das medidas sanitárias. “Temos que enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde à frente da vacinação e daqueles que atuam diariamente na fiscalização”, pontua. Vacinação Um dos principais fatores que evidenciam a redução da taxa de internações é o avanço da campanha de vacinação contra a covid-19. Até a noite da última quinta-feira (22), a Secretaria de Saúde já havia aplicado a primeira dose da vacina em 1.148.771 pessoas e completado o esquema vacinal em 431.724. Outras 46.965 receberam a vacina Janssen, administrada em dose única. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova nomenclatura dos leitos dos hospitais de campanha do DF
A Secretaria de Saúde (SE) inaugurou, recentemente, 300 novos leitos para atender pacientes acometidos pela covid-19. Trata-se dos leitos dos hospitais de campanha do Gama, do Autódromo de Brasília e de Ceilândia. Na Sala de Situação, esses espaços possuem a nomenclatura de Leitos de Suporte Pulmonar Ventilatório (LSPV). Cada leito dispõe de ventilador mecânico, monitorização contínua e equipamento para hemodiálise | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Foi criada uma nota técnica que define qual tipo de paciente deve ir para cada leito”” assinatura=” Raquel Beviláqua, secretária adjunta de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, explica por que esses leitos não estão definidos como de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI): “A nomenclatura foi atualizada na Sala de Situação para dar mais transparência para os órgãos de controle e para a população. Foi criada uma nota técnica pela Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde que define qual tipo de paciente deve ir para cada leito”, informa. Retomada das cirurgias eletivas Segundo Raquel, o paciente com um risco menor vai para uma UCI; o que precisa de um suporte ventilatório, desde ventilação não invasiva até a necessidade de intubação, é encaminhado para um leito de suporte pulmonar ventilatório (LSPV), disponível nos hospitais de campanha. Se houver a necessidade de cirurgia ou algo mais específico, o paciente vai para os leitos de UTI tradicional. “Esses leitos são 100% regulados pelo Complexo Regulador, que, a partir dos critérios da nota técnica, direciona os pacientes para o leito apropriado. Com os 300 novos leitos, parte das UTIs dos hospitais da rede podem ser retomadas aos pacientes não covid. Assim, podem ser retomados os serviços assistenciais que tiveram sua demanda extremamente aumentada nesse período de pandemia, como as cirurgias eletivas”, explica a gestora. Novos leitos possuem equipamentos de UTI tradicional; a denominação foi elaborada por portarias do Ministério da Saúde [Olho texto=”Apesar de todo o suporte necessário, normativas do Ministério da Saúde impedem que leitos mobilizados em hospitais de campanha sejam tratados formalmente como “leitos de UTI”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os componentes Apesar de todo o suporte necessário, normativas do Ministério da Saúde impedem que leitos mobilizados em hospitais de campanha sejam tratados formalmente como “leitos de UTI”. Os hospitais de campanha possuem, em cada leito, ventilação mecânica, suporte de diálise e monitores paramétricos, além de bombas de infusão para conduzirem as drogas vasoativas. “Se pegarmos todos esses componentes que foram contratados e jogarmos dentro de uma estrutura hospitalar fixa, podemos sim chamar esse leito de UTI. Portanto, nós não podemos chamar esse leito de UTI em hospitais de campanha, mas ele tem todos os componentes de um leito de UTI complexo”, explica o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia. Portarias De acordo com as portarias nº 471/2021 e nº 1.514 de junho de 2020, do Ministério da Saúde, leitos de UCI com os suportes especificados podem ser mobilizados no tratamento de pacientes com covid-19 em hospitais gerais ou especializados, unidades de saúde mistas cadastradas – ou não – como hospitais, hospitais de pequeno porte e hospitais de campanha. Ainda de acordo com as normativas do órgão federal, não é permitida a instalação de leitos de UTI nos hospitais de campanha, porque essas unidades não possuem centro cirúrgico e são estruturas temporárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A empresa contratada para gerir os 300 leitos dos hospitais de campanha é a Mediall Brasil, que ficará responsável pelo gerenciamento técnico, assistência multiprofissional (de forma ininterrupta), com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos (incluindo computadores e impressoras) e atendimento dos pacientes (medicamentos, materiais médico-hospitalares, gases medicinais e esterilização de equipamentos e materiais, alimentação, nutrição enteral e parenteral). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com mais um hospital de campanha, cirurgias são aceleradas
Com a entrega de mais uma unidade hospitalar de campanha destinada ao tratamento de pacientes com covid-19, o Distrito Federal será capaz de reduzir a fila por cirurgias eletivas, impactadas pela pandemia. Inaugurado nesta sexta-feira (14), o Hospital de Campanha do Autódromo Internacional de Brasília amplia em mais 100 leitos o atendimento para cuidar de pacientes com covid-19. Com isso, o sistema de saúde será desafogado. Inauguração do Hospital de Campanha do Autódromo: investimento na qualidade da saúde do DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Estamos remodelando a estrutura de saúde do DF para retomar a vida com tranquilidade dentro dos nossos hospitais da rede pública” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o governador Ibaneis Rocha, 2,5 mil cirurgias mais graves poderão ser retomadas nos próximos meses com a ampliação do número de leitos. “Nós tivemos que transformar os leitos de UTI geral em leitos de UTI covid-19, isso em todos os hospitais do DF”, pontuou. “Com isso, paramos quase todas as cirurgias eletivas, inclusive cirurgias cardíacas tiveram que ser adiadas por conta da ausência de UTIs. Agora, vamos deslocar esses pacientes, reverter esses leitos de UTI que estavam sendo utilizados para covid-19, para que a gente possa destravar a fila de cirurgias”. A inauguração do hospital traz boas perspectivas para todo o DF, ressaltou o governador: “Agora nós temos condições médicas e hospitalares de oferecer os leitos de UTI que são necessários para essas cirurgias e também para outras cirurgias que têm um risco maior. Estamos remodelando a estrutura de saúde do DF para retomar a vida com tranquilidade dentro dos nossos hospitais da rede pública”. O hospital Os 100 leitos do hospital de campanha são equipados com suporte de diálise, monitores paramétricos e bombas de infusão. A unidade conta com cinco alas que comportam 20 leitos cada uma. Os espaços também têm salas de triagem, salas para procedimentos invasivos, salas de insumos, salas de descompressão, farmácias, pontos de hemodiálise, salas de raios-X e de tomografias. [Olho texto=”“Temos que elogiar o que é feito, como esse hospital de campanha. Com ele, teremos condições de atender a uma terceira ou quarta onda, se elas vierem” ” assinatura=”Deputado distrital Jorge Vianna” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, a unidade dispõe de área de desembarque de ambulâncias, setor administrativo, setor de tecnologia da informação (TI), setor de manutenção, espaços de descanso para médicos e enfermeiros, banheiros adaptados para pessoas com necessidades especiais (PNEs), copa e necrotério. Todos os ambientes contam com sistema de ar-condicionado e renovação de ar. O projeto foi desenvolvido pela Novacap em parceria com a Secretaria de Saúde (SES). Além dessa unidade, o GDF entregou o Hospital de Campanha do Gama, com 100 leitos, e concluirá, nos próximos dias, mais uma unidade, em Ceilândia, também com 100 leitos. A estrutura montada assegura o atendimento de primeira linha aos usuários | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Fica mais essa estrutura à disposição do DF e Entorno de modo que a gente possa trazer saúde para a população, mesmo neste momento de tanta dificuldade”, destacou Ibaneis durante a inauguração. A unidade do Autódromo de Brasília foi erguida pela DMDL Montagens de Stands Ltda, que apresentou a proposta de custo de R$ 6,5 milhões no pregão eletrônico promovido pela Novacap. A estrutura impressiona o deputado distrital Jorge Vianna, servidor do DF e defensor da saúde. “De fato, nós não estávamos preparados para a pandemia, mas o governador Ibaneis Rocha tem feito muito e trabalhado”, destacou o parlamentar. “As críticas acontecem, mas também temos que elogiar o que é feito, como esse hospital de campanha. Com ele, teremos condições de atender a uma terceira ou quarta onda, se elas vierem.” A deputada federal Celina Leão também elogiou as ações do governo: “Temos orgulho de dizer que em Brasília ninguém morreu em fila. Todas as pessoas que tiveram covid-19 puderam contar com um atendimento adequado. O DF vai sair dessa luta contra a covid-19 de cabeça erguida”. Gestão [Numeralha titulo_grande=”R$ 199,4 milhões ” texto=”Valor total do contrato, sendo R$ 66,4 milhões por hospital” esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como na unidade em funcionamento no Estádio Bezerrão, no Gama, a Mediall Brasil é a contratada para gerir o hospital do Autódromo. A empresa é responsável pelo gerenciamento técnico, assistência multiprofissional – eles de forma ininterrupta –, com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos – incluindo computadores e impressoras – e atendimento dos pacientes – medicamentos, materiais médico-hospitalares, gases medicinais e esterilização de equipamentos e materiais, alimentação, nutrição enteral e parenteral. O valor total do contrato é de R$ 199,4 milhões para o período de 180 dias, sendo R$ 66,4 milhões por hospital – há ainda a unidade de campanha em Ceilândia para entrar em funcionamento. O pagamento será realizado por diária, sendo R$ 3,6 mil o valor de cada uma, um valor que ficou abaixo do estimado pela pasta, gerando uma economia de R$ 81 mil para os cofres públicos no total da contratação. Mais hospitais, mais saúde [Olho texto=”Nesta sexta (14), também foi inaugurada uma UBS nos Jardins Mangueiral. Outras serão construídas no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os esforços do GDF para melhorar o atendimento na saúde vão além das estruturas temporárias dos hospitais de campanha. Está em construção uma unidade modular com 102 leitos no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que vai permitir o remanejamento de leitos para cirurgias e de outras unidades para atendimento à covid-19. “Temos feito muito na área da saúde”, reforçou o governador Ibaneis. “Criamos mais leitos que os dois ou três governadores que passaram pelo DF antes de nós. Contratamos, pelo Iges-DF e Secretaria de Saúde, sete mil profissionais da saúde ao longo desse período de governo. É isso não é pouco, é quase que dobrar a capacidade dos profissionais de saúde do DF.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda nesta sexta-feira (14), a população recebeu mais uma Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada nos Jardins Mangueiral. Outras UBSs estão por vir ainda no primeiro semestre – em Ceilândia, no Paranoá, no Riacho Fundo II –, e também, até o final do ano, no Buritizinho e no Vale do Amanhecer. Ainda está prevista a construção de uma UBS no Gama, onde o GDF vai recuperar uma estrutura abandonada desde 2015 e investir R$ 6 milhões para colocá-la em funcionamento. Há ainda sete unidades de pronto atendimento (UPAs) em obras. A primeira a ser entregue será a de Ceilândia, nas próximas semanas. Além dessa, devem ser concluídas ainda em 2021 as outras seis unidades com obras em andamento: as de Brazlândia, Vicente Pires, Paranoá, Gama, Planaltina e Riacho Fundo II.
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DF terá um lugar para tratar 9 mil pessoas com câncer
Mais um passo foi dado para o início das obras do Hospital Oncológico de Brasília. A licitação para a construção da unidade foi homologada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) na quarta-feira (5). A Endeal Engenharia e Construções Ltda., vencedora da concorrência, será contratada pela Secretaria de Saúde para executar a obra, que terá investimento de cerca de R$ 100 milhões (R$ 99.965.265,47). Só com a obra, 5 mil empregos serão criados. Arte: Divulgação/Novacap Os recursos são oriundos do Ministério da Saúde e foram disponibilizados por meio da Caixa Econômica Federal. O hospital, especializado no tratamento do câncer, será levantado em um terreno de 40 mil m² no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), onde funciona o Hospital da Criança. Já o projeto arquitetônico foi elaborado por uma empresa contratada pela Diretoria de Edificações da Novacap. Serão 172 leitos disponíveis, dos quais 20 de UTI e 152 de internação. A obra terá um prazo máximo de três anos para ser concluída. [Olho texto=”“Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”” assinatura=”Érica Batista, chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos passando por um momento delicado em que todas as prioridades giram em torno da saúde. O governador Ibaneis Rocha tem investido em hospitais e sua principal demanda é cuidar e proteger vidas. Essa obra tem um significado importante para nós”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Alta capacidade de atendimento Avançada em equipamentos e tecnologia, a unidade contará com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raio-X. Segundo projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até 9 mil atendimentos por ano. Uma boa estrutura para atender a demanda de pacientes oncológicos existente no Distrito Federal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o DF registra anualmente cerca de 5.500 casos novos da doença em adultos. Os casos infantis são direcionados para o Hospital da Criança. Arte: Divulgação/Novacap Centro de excelência Atualmente, a rede pública de saúde atende a esses enfermos nos hospitais de Base (HBB), Regional de Taguatinga (HRT) e Universitário de Brasília (HUB). Mas, de acordo com a chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria, Érica Batista, o reforço é mais do que necessário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São mais de 5 mil casos novos todo ano em Brasília, sem contar os pacientes que vêm de outros estados. E, no câncer, o tratamento precoce é essencial para que ele não se torne mais agressivo”, explica. A especialista lembra ainda a importância de se ter um hospital de referência para diagnosticar e tratar a doença. “Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”, pontua Érica. “Além disso, vamos centralizar o tratamento lá. Hoje, o paciente muitas vezes tem de fazer quimioterapia em um local e radioterapia no outro. Teremos um centro de excelência no DF”, finaliza. * Com informações da Novacap
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Psicólogos atendem pacientes e parentes de UTI Covid
Para minimizar a angústia e a ansiedades dos pacientes, a psicóloga Camila Mendes, que atua no Hospital de Base, promove chamadas de vídeo pelo celular para que eles vejam a família e os amigos | Foto: Arquivo Pessoal Os psicólogos vêm tendo papel fundamental na recuperação de pacientes vítimas do coronavírus. São eles que melhoram a saúde mental dos pacientes e amenizam a dor dos parentes dos enfermos. O trabalho desses profissionais é valorizado pela direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que mantém uma equipe de psicólogos nas unidades de terapia intensiva (UTI) Covid-19 do Hospital de Base (HB) e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrados pela instituição. [Olho texto=”“Além de reduzir o impacto do isolamento social exigido pela doença, a visita virtual, por meio de ligações de vídeo, funciona como mais uma aliada na recuperação”” assinatura=”Camila Mendes, psicóloga que atua no Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a missão de salvar mentes e vidas, os psicólogos que atendem vítimas do coronavírus utilizam tanto técnicas tradicionais, como estimulação cognitiva, quanto recursos tecnológicos, como transmissões ao vivo pelo celular, conforme explicam as psicólogas Camila Mendes, que atua na UTI Covid do HB, e Geigiane Silva, do HRSM. Elas esclarecem que a estimulação cognitiva atua diretamente nos mecanismos ligados ao cérebro. Durante o tratamento dentro das UTIs, os psicólogos recorrem a exercícios e atividades terapêuticas para preservar ou melhorar o desempenho de domínios do paciente, como memória, atenção, raciocínio e funções executivas. “Assim evitamos muitos danos emocionais e neuropsicológicos”, explica Geigiane. São submetidos ao tratamento tanto pacientes intubados e sedados quanto enfermos em processo de extubação e sem sedação. “O atendimento para quem está sedado consiste na estimulação cognitiva para evitar danos neurocognitivos, como perda de memória”, detalha. “Auxiliamos também os pacientes que estão saindo da sedação, ajudando-os a se localizar. E ainda prestamos suporte emocional aos familiares, por meio do teleatendimento.” “Auxiliamos também os pacientes que estão saindo da sedação, ajudando-os a se localizar”, explica a psicóloga Geigiane Silva do Hospital de Santa Maria | Fonte: Arquivo Pessoal “Santo remédio” O uso do celular tem sido uma espécie de “santo remédio” na recuperação psicológica dos pacientes, conforme explicam as psicólogas. Isso porque as chamadas minimizam as sessões de abandono, angústia e ansiedade que os pacientes com covid-19 manifestam durante a hospitalização, quando têm que ficar isolados, sem receber visitas de familiares e amigos. Estes, por sua vez, também se sentem impotentes por não poderem ajudar ou estar ao lado do parente hospitalizado. “Para minimizar esses sentimentos, promovemos chamadas de vídeo pelo celular”, explica Camila. “Além de reduzir o impacto do isolamento social exigido pela doença, a visita virtual, por meio de ligações de vídeo, funciona como mais uma aliada na recuperação. As ligações costumam ser de muita comoção, não apenas para os pacientes e os familiares, mas, também, para nós, profissionais de saúde.” Os efeitos das videochamadas podem ser imediatos. “Na semana passada, atendi um paciente intubado de 50 anos de idade”, conta Geigiane. “Fiz a estimulação cognitiva e não notei nenhuma reação física, porém, quando mostrei o áudio de um parente, ele imediatamente começou a reagir, a mexer o braço, a mão e até a perna.” A equipe de psicologia é responsável ainda por acompanhar os médicos durante o comunicado de más notícias, como o falecimento do paciente. Nessas horas, os psicólogos ajudam os familiares a enfrentarem a dor de perder um parente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Leitos covid nos hospitais do Iges Atualmente, o HB conta com 122 leitos para covid-19, sendo 57 na UTI, 40 no Pronto-Socorro Covid (3º andar), 13 na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e 12 destinados à recuperação dos enfermos no sétimo andar do prédio. Já o HRSM oferece 95 leitos para pacientes com coronavírus, sendo 40 leitos na UTI Covid no primeiro andar do prédio, 40 na UTI do quinto andar e 15 no Pronto-Socorro Covid-19. *Com informações do Iges-DF
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Diminui tempo de espera por vaga em UTI na rede pública
Graças aos novos leitos, a lista de pacientes à espera de uma UTI, que já foi de 324 pessoas, diminuiu para 288 | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O GDF abriu 160 leitos na rede pública de saúde para atender pacientes com covid-19 no Distrito Federal desde o último domingo (21). Esse número vai chegar a 257 até o próximo sábado (27). A novidade nas ações de combate à covid-19 foi anunciada em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (25), no Palácio do Buriti. Confira o vídeo: [Olho texto=”“À luz dessas informações, o governador Ibaneis Rocha pretende fazer uma abertura gradual das atividades econômicas a partir da próxima segunda-feira. Mas hoje ainda é quinta-feira. Se houver uma mudança brusca no cenário, o governador pode tomar outra medida”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Graças aos novos leitos, a lista de pacientes à espera de uma UTI, que já foi de 324 pessoas, diminuiu para 288. E tende a diminuir ainda mais, graças à queda da taxa de transmissão que, depois de bater 1,38 na primeira semana de março, se mantém estável desde a semana passada em 0,95, com tendência de queda. “Ainda estamos sofrendo as consequências da falta de atenção da população principalmente no carnaval”, disse o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “A taxa era de 0,83 antes da fase mais aguda e estamos trabalhando para baixar mais esse índice. Ficar abaixo de 1 é importante, mas está longe do ideal”, ressalta. Segundo o secretário, a queda na taxa é reflexo das ações tomadas pelo GDF e outros índices também caíram nos últimos dias, como os casos diários, a média semanal e o número de casos ativos, ou seja, pessoas que podem transmitir covid-19. “À luz dessas informações, o governador Ibaneis Rocha pretende fazer uma abertura gradual das atividades econômicas a partir da próxima segunda-feira. Mas hoje ainda é quinta-feira. Se houver uma mudança brusca no cenário, o governador pode tomar outra medida”, disse. Ao lado do secretário de Saúde, Osnei Okumoto, Rocha também falou do sucesso da vacinação. Segundo ele, 122% das pessoas com mais de 80 anos tomaram a primeira dose da vacina, percentual que chega a 106% no grupo de idosos que estejam em abrigos. “Tem mais de 100% por causa dos moradores do Entorno”, justifica. Entre o público-alvo de 75 a 79 anos, o percentual é de 98% de imunizados e cai para 89% entre as pessoas de 70 a 74 anos e para 87% entre as pessoas com 69 anos. “As pessoas estão vendo que a vacinação é a saída para essa crise, mas ainda temos 9.227 pessoas para serem vacinadas no grupo prioritário”, alerta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Osnei Okumoto afirmou que a variante do Reino Unido do Sars-CoV-2 foi identificada pelo Laboratório Central de Saúde (Lacen) em um caso autóctone, ou seja, transmitida dentro do DF. Segundo ele, essa é uma das novas variantes do vírus que têm alta transmissibilidade, principalmente entre os jovens, o que aumentou os óbitos na faixa etária de 30 a 39 anos. “Fizemos um levantamento da comparação dos óbitos registrados ano passado e em março deste ano por faixa etária. Entre pessoas com mais de 80 anos, 27,7% morreram em 2020. Quando a gente migra para março de 2021 tivemos uma redução de 32,5% de óbitos nessa faixa etária. Também tivemos uma redução de mortes entre pessoas de 70 a 79 anos enquanto os óbitos cresceram 243,4% entre pessoas de 30 a 39 anos”, afirmou o secretário.
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Cresce o número de jovens contaminados pelo coronavírus
Medidas preventivas são para pessoas de todas as idades; há muitos jovens que as ignoram e são contaminados | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF [Olho texto=”“Muitos relaxaram nas próprias medidas de proteção, e isso precisa ser corrigido o quanto antes” ” assinatura=”Daniel Pompetti, infectologista do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] Médicos de todo o mundo já avisaram e estão repetindo: a covid-19 não escolhe idade e mata idosos, adultos e jovens. O alerta vem sendo redobrado com a chegada da segunda onda do coronavírus, que tem elevado o número de pacientes jovens internados e mortos. Não é diferente no Distrito Federal, que já contabiliza, apenas neste ano, 168 mil contaminados por covid entre as pessoas que têm até 39 anos – essa é a faixa enquadrada na categoria dos jovens pela Saúde. “Há algumas semanas, estamos verificando que o número de pacientes jovens em estado grave da covid tem crescido muito nas nossas unidades de saúde”, relata o infectologista Daniel Pompetti, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Para o médico, isso ocorre porque os jovens são os que mais se expõem ao sair de casa para trabalhar ou simplesmente encontrar os amigos, seja em uma quadra de esporte, seja na balada. “Muitos relaxaram nas próprias medidas de proteção, e isso precisa ser corrigido o quanto antes”, adverte. Outro fator é que a nova cepa do coronavírus contamina mais e é mais letal, não poupando nem mesmo crianças. Até esta quarta-feira (24), as oito unidades administradas pelo Iges-DF contabilizaram 18 jovens internados em estado grave de covid-19, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HRSM, dois na UTI do Hospital de Base e dez nas unidades de pronto atendimento (UPAs). Todos eles têm até 39 anos de idade. [Olho texto=”“Não dê bobeira, porque eu dei bobeira, não levei a sério e quase morri” ” assinatura=”Samuel Silva dos Santos, 24 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O drama de Samuel Jovens que acreditam que jamais serão infectados pelo coronavírus nem passarão pelas dolorosas experiências vividas por adultos e velhos nos hospitais precisam conhecer o drama de quem, em plena juventude, quase foi levado pela covid-19. Há histórias trágicas, como a de Samuel Silva dos Santos, de 24 anos, que hoje está em um dos leitos de covid no Hospital de Santa Maria. Trabalhador autônomo, ele menosprezou as medidas e foi contaminado. O corpo não suportou a violência do vírus. Com extrema dificuldade para respirar, no dia 17 deste mês ele foi internado no HRSM. Ficou intubado durante seis dias até ser extubado na última segunda (22). Prostrado num dos leitos da UTI Covid e ainda respirando com a ajuda de aparelhos, Samuel concordou em gravar um vídeo sobre a sua dolorosa experiência. Falando com a voz debilitada, passou uma mensagem aos jovens que não se previnem: “Não dê bobeira, porque eu dei bobeira, não levei a sério e quase morri. Se não fosse intubado a tempo, teria morrido”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Samuel reconhece que, assim como muitos outros jovens, não deu tanta importância às regras básicas que previnem a contaminação pelo coronavírus: usar máscara, lavar as mãos com sabão, higienizá-las com álcool gel e evitar aglomeração. São práticas que, agora, passam a fazer parte de sua vida. *Com informações do Iges-DF
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Vinte dias para construir três hospitais de campanha
Cada hospital terá 100 leitos de UTI, totalizando 300 unidades intensivas| Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quinta-feira (25), a ordem de serviço para a construção de três hospitais de campanha que vão reforçar o combate ao coronavírus no Distrito Federal. Agora, as empresas contratadas têm até 20 dias úteis para entregar as estruturas montadas nos endereços escolhidos no Plano Piloto, Gama e Ceilândia. Cada um dos hospitais vai dispor de 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), totalizando 300 leitos a mais para acolher e tratar as vítimas da doença. Atualmente, o DF dispõe de 584 leitos para o tratamento da doença, segundo dados da Secretaria de Saúde (SES) atualizados às 6h desta quinta-feira (25). Os três hospitais de campanha serão administrados pela SES. As unidades vão contar com leitos de suporte ventilatório pulmonar e também outros equipamentos hospitalares, além de profissionais de saúde necessários para o seu pleno funcionamento. A contratação prevê custos com locação, montagem, manutenção e desmontagem das estruturas, bem como a execução das instalações prediais dos hospitais [Olho texto=”“Temos que exaltar o trabalho da Novacap, que conduziu esse processo dentro da maior lisura e transparência; conseguimos preços competitivos, e as empresas vencedoras têm experiência na montagem de hospitais de campanha”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Tanto a unidade do Plano Piloto, que será erguida no Autódromo Internacional Nelson Piquet, quanto a de Ceilândia, a ser montada na Escola Parque Anísio Teixeira, estão a cargo da empresa DMDL Montagens de Stands Ltda, que apresentou valor de R$ 6.597.500 por cada um dos lotes. Já unidade do Gama, que vai ocupar o centro olímpico daquela cidade, será construída pela Paleta Engenharia e Construções Ltda, propôs o custo de R$ 6.875.000 no pregão eletrônico promovido pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Temos que exaltar o trabalho da Novacap, que conduziu esse processo dentro da maior lisura e transparência; conseguimos preços competitivos, e as empresas vencedoras têm experiência na montagem de hospitais de campanha, já fizeram em São Paulo, em Belém”, destacou o governador Ibaneis Rocha. “Temos convicção de que os hospitais serão entregues em um prazo de 20 dias, e a gente espera com isso ajudar no combate à covid-19 e desafogar um pouco a rede hospitalar do DF, que está sobrecarregada em virtude da disseminação do vírus.” [Numeralha titulo_grande=”2,7 bilhões” texto=”já foram investidos pelo GDF no combate à pandemia, desde março do ano passado” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou o poneirismo da ação do GDF. “São 300 leitos de UTIs, é realmente algo inédito no Brasil. Hoje, o que vemos são hospitais da campanha com leitos de enfermaria e alguns de UTI”, detalhou. “Por isso, nosso modelo exigiu um trabalho muito detalhado da equipe técnica, inclusive utilizamos, na elaboração dos projetos básicos, arquitetos que tocaram o projeto do Hospital Oncológico”. A construção A construção dos três hospitais de campanha vem somar os esforços do GDF para combater a covid-19. Desde que a pandemia se instalou no país, em março de 2020, o governo local investiu mais de R$ 2,7 bilhões em obras, equipamentos, equipes médicas e medicamentos. Outras medidas recentes que podem ser destacadas é o processo seletivo para contratação de profissionais de saúde aposentados para reforçar o atendimento na rede e também a ampliação da carga horária de servidores ativos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do governador Ibaneis Rocha, participaram da cerimônia os secretários de Saúde, Osnei Okumoto; da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires; de Economia, André Clemente; de Comunicação, Weligton Moraes; e ainda o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite; o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e os representantes das empresas vencedoras do pregão eletrônico – Ronaldo Azevedo, da Paleta Engenharia, e Frederico Freitas, da DMDL Montagens de Stands.
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Mais uma semana de medidas de restrição para conter a covid
O novo decreto foi anunciado, em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira (19), no Palácio do Buriti | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decidiu prorrogar por mais uma semana as medidas de restrição adotadas pelo governo para reduzir o contágio do novo coronavírus. A determinação de manter o comércio e os serviços não essenciais fechados até o próximo dia 28 foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (19). O Decreto número 41.913 também mantém o recolhimento noturno da população entre as 22h e 5h da manhã. A venda de bebidas alcoólicas, inclusive em supermercados, continua proibida após as 20h. A multa pelo descumprimento é de R$ 2 mil. O principal objetivo da medida é diminuir as aglomerações, principalmente diante do aumento do número de casos de pacientes com covid-19 e da saturação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais públicos e particulares do DF. [Olho texto=”“Graças às medidas adotadas pelo decreto anterior estamos conseguindo dar os primeiros passos para a redução das taxas de internação, mas ainda temos muito a avançar”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (19), no Palácio do Buriti, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, informou que a transmissão da doença voltou a ultrapassar a taxa de 1, estando em 1,01 depois de três dias em 0,99. Isso significa que 100 pessoas contaminadas podem contaminar outras 101 pessoas. No início do mês o índice de transmissibilidade chegou ao pico de 1,38. “Graças às medidas adotadas pelo decreto anterior estamos conseguindo dar os primeiros passos para a redução das taxas de internação, mas ainda temos muito a avançar”, afirmou o secretário. Flexibilização Em um anexo do novo decreto, o governo prevê a flexibilização das regras e a volta do funcionamento do comércio e serviços não essenciais em 29 de março – caso o contágio e a demanda por leitos em UTIs diminuam. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é de que os estabelecimentos funcionem nos horários previstos nos alvarás, com algumas exceções: shoppings e centros comerciais das 13h às 21h; salões de beleza, barbearias e centros estéticos das 10h às 19h; bares e restaurantes das 11h às 19h; academias de ginástica das 6h às 21h. “Para chegarmos a essa flexibilidade não poderá ter aumento da taxa de transmissão e dos casos de contaminação.” Jovens O secretário da Casa Civil Gustavo Rocha voltou a alertar para o aumento do número de jovens infectados e internados em Unidades de Terapia Intensiva. Casos entre cidadãos na faixa etária de zero a 19 anos e de 20 a 29 anos representam atualmente 52% das ocorrências. “Essas pessoas que antes não tinham sintomas hoje estão tendo, e graves”, alertou. O número de internados em UTIs menores de 24 anos subiu de um em janeiro para 29 até a tarde desta sexta-feira (19).
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Base começa a instalar novos leitos de UTI para covid-19
Montagem de mais 20 leitos de UTI deve ser finalizada ainda nesta terça (16) | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Está em ritmo acelerado a montagem de toda a estrutura necessária para abrir mais 20 leitos de UTI covid-19 no Hospital de Base (HB). Ainda no início da manhã desta terça-feira (16), uma força-tarefa de trabalhadores entrou em ação para instalar leitos com equipamentos, entre eles, ventiladores mecânicos, monitores e aparelhos para quem precisa de hemodiálise. A expectativa é que, ainda nesta tarde, os leitos montados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal estejam prontos para receber pacientes graves. [Olho texto=”“O Hospital de Base é referência para pacientes graves, como aqueles que fazem tratamento oncológico e com imunidade baixa”” assinatura=”Gilberto Occhi, diretor-presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos fazendo o possível para entregar os leitos o mais rápido possível”, afirmou o secretário adjunto da Secretaria de Saúde, Petrus Sanchez. “Esses leitos são de fundamental importância porque vão atender pacientes em estado mais críticos.” Sanchez lembrou que a oferta de 100 novos leitos — 80 no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 20 no HB —, foi anunciada no sábado (13) pelo governador Ibaneis Rocha. A ação é monitorada por Gilberto Occhi, novo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que administra a unidade. “O Hospital de Base é referência para pacientes graves, como aqueles que fazem tratamento oncológico e com imunidade baixa”, ressaltou Occhi. Segundo ele, o HB já conta com 41 leitos para pacientes com covid, sendo 20 de UTI e 21 de unidade de cuidados intermediários (UCI). Dispõe ainda, no sétimo andar do prédio, de mais 14 leitos de enfermaria para pacientes em recuperação da covid-19. Mais leitos Começaram também a ser montados 80 leitos de UTI no HRSM, outro hospital gerido pelo Iges. Até a manhã de hoje (16), a Sala de Situação apontava que 70 pacientes estavam recebendo assistência nos leitos. Outros 10 ainda estavam bloqueados e devem ser liberados em breve. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para disponibilizar 40 vagas no primeiro andar do Hospital de Santa Maria, as equipes aceleraram os trabalhos para montar a infraestrutura necessária. Outros 40 leitos foram remobilizados no quinto andar, estrutura que já tinha sido usada na primeira onda da pandemia do coronavírus, mas que, com a redução da taxa de ocupação, voltou a receber pacientes com outras patologias. *Com informações do Iges-DF
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Mais 100 leitos de UTI para tratar a covid-19
Segundo Iges-DF, 80 leitos da unidade estarão disponíveis na próxima semana. Foto: Paulo Henrique Carvalho/Agência Brasília A rede pública de saúde do Distrito Federal vai receber o reforço de mais 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) covid-19, que já começaram a ser instalados pela Secretaria de Saúde. Serão abertos 80 leitos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e mais 20 no Hospital de Base (HB). As duas unidades são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que prevê a entrega dos novos leitos na próxima semana. A informação foi dada neste sábado (13) pelo governador Ibaneis Rocha, em postagem nas redes sociais. “Nos próximos dias, teremos mais 100 leitos covid-19 na rede pública de saúde do DF. Serão 80 leitos nos hospital de Santa Maria e outros 20 no Hospital de Base, esses últimos inclusive com suporte dialítico, para pacientes que precisam de hemodiálise”, escreveu o governador. E completou: “É mais um esforço que estamos fazendo para atender a nossa população, mas precisamos contar com todo mundo para combater essa doença.” [Numeralha titulo_grande=”100 novas UTIs” texto=”para tratamento exclusivo da covid 19″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário adjunto de Saúde, Petrus Sanchez, presidente do Comitê de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 do DF disse que a pasta está empenhada em buscar alternativas para quem precisa da internação. “Estamos trabalhando diuturnamente para ativar leitos para que nenhum paciente fique sem assistência”, ressaltou. “Mas precisamos contar com o esforço e a ajuda da população, que precisa atender ao chamado dos profissionais de saúde para que as pessoas fiquem em casa e evitem disseminar o vírus”. Instalações no HB O Hospital de Base trabalha em ritmo acelerado para disponibilizar mais 20 leitos de UTI com suportedialítico. Os equipamentos já chegaram e os técnicos priorizam a instalação dos aparelhos. A meta é liberar os leitos já na próxima segunda-feira (15), segundo Jair Tabchoury Filho, diretor de Atenção à Saúde do Iges-DF e superintendente em exercício do HB. Hoje, a unidade já conta com 41 leitos para pacientes com covid, sendo 20 de UTI e 21 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Dispõe ainda, no sétimo andar do prédio, mais 14 leitos de enfermaria para pacientes em fase de recuperação da doença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital de Base é referência em atendimento a pacientes imunodeprimidos, ou seja, aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecções estão comprometidos. Entre esses pacientes se encontram receptores de transplante e de implante, portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e indivíduos com câncer. Mobilização no HRSM Os trabalhos também estão acelerados no Hospital Regional de Santa Maria, onde estão sendo instalados, no primeiro andar, 40 leitos de UTI Adulto covid-19. As equipes também trabalham para remobilizar a UTI do quinto andar para o tratamento exclusivo da doença. Lá, são 40 leitos próprios. De acordo com o superintendente do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Ubiraci Nogueira, o HRSM já contava com 15 leitos de Cuidados Intermediários no Pronto-Socorro Covid. “Agora, estamos trabalhando nessa ampliação para aumentar novamente o acesso dos pacientes que necessitam de atendimento”, disse. Qualidade no atendimento Os leitos, tanto no Hospital de Base quanto no de Santa Maria, serão entregues completos. Todos serão bem equipados, com aparelhos como ventiladores mecânicos, monitores multiparamétricos, bombas de infusão de medicação endovenosa, desfibriladores e camas elétricas. Os dois hospitais contam, ainda, com sistemas de isolamento, que inclui divisórias e áreas de paramentação de desparamentação para evitar a disseminação do vírus e aumentar a proteção dos pacientes e dos profissionais. Além disso, os dois hospitais estão sendo devidamente abastecidos com anestésicos, medicamentos especiais e outros insumos necessários. Estão também assegurados os estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs) dos profissionais que atuam na linha de frente como: máscaras N95, luvas, capotes e álcool gel. Tanto no Hospital de Base quanto no de Santa Maria os novos pacientes a serem internados nos novos leitos vão ser assistidos por equipe completa de profissionais de saúde. São médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de equipe multiprofissional formada por nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêutico, fonoaudiólogo e profissionais de odontologia. *Com informações do Iges-DF
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Corpo de Bombeiros volta a transportar pacientes com covid-19
O Corpo de Bombeiros colocou quatro viaturas tipo ambulância à disposição para atendimento de pacientes acometidos pela covid-19 e que necessitem de remoção de uma unidade para outra | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) retomaram a cooperação para a remoção inter-hospitalar de pacientes acometidos com a covid-19. O serviço havia sido interrompido, em outubro passado, por falta de demanda. A finalidade da parceria é agilizar o transporte desses pacientes na rede hospitalar para que haja a desocupação dos leitos de UTI de maneira mais célere, aumentando, assim, as vagas disponíveis para acomodar os pacientes que apresentam quadro clínico mais grave e que necessitam de suporte avançado. “Isso vai agilizar o serviço de remoção e tornar o fluxo de liberação de leitos de UTI mais rápido, pois os pacientes que receberam alta da UTI serão transferidos para as enfermarias nas viaturas do Corpo de Bombeiros”, informa o secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez. [Olho texto=”“Enviaremos as ambulâncias de acordo com a demanda de cada região de saúde. Vale lembrar que o transporte de pacientes graves continuará sendo feito pelo Samu, pois as viaturas do CBMDF não possuem equipamentos avançados para pacientes com ventilação mecânica”” assinatura=”Tiago Pessoa, gerente de Regulação de Transporte Sanitário” esquerda_direita_centro=”direita”] O Corpo de Bombeiros colocou quatro viaturas tipo ambulância à disposição para atendimento de pacientes acometidos pela covid-19 e que necessitam de remoção de uma unidade para outra. São duas unidades de suporte intermediário, compostas por um condutor dos bombeiros e um enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e duas unidades de suporte básico, constituídas de um condutor do bombeiros e um técnico de enfermagem do Samu. De acordo com Tiago Pessoa, gerente de Regulação de Transporte Sanitário, o serviço de locomoção nas viaturas do Corpo de Bombeiros agora será regulado, visando colocar o recurso onde realmente há necessidade. “A regulação otimiza o serviço, pois enviaremos as ambulâncias de acordo com a demanda de cada região de saúde. Vale lembrar que o transporte de pacientes graves continuará sendo feito pelo Samu, pois as viaturas do CBMDF não possuem equipamentos avançados para pacientes com ventilação mecânica”, informa. Na primeira fase da cooperação, ocorrida entre julho e outubro de 2020, o CBMDF apoiou em 1.370 transportes sanitários de pacientes com covid-19 e havia uma viatura por região de saúde, totalizando sete. Agora, as quatro viaturas disponíveis ficarão no Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar, no Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As viaturas estarão à disposição para atender, inicialmente, os transportes do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e Hospital de Campanha da PMDF, podendo ser ampliado de acordo com a demanda. O serviço funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, podendo ser estendido aos finais de semana. O fluxo de pacientes será feito da seguinte maneira: após liberado da UTI, será verificado de qual região de saúde o paciente faz parte. Então, ele será transportado para uma enfermaria de sua região de saúde. Por exemplo: o paciente estava na UTI do HRC, mas é morador do Gama. Quando receber alta da UTI será transportado para uma enfermaria na Região de Saúde Sul, da qual o Gama faz parte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde ativa 88 leitos de enfermaria em menos de dois dias
Iniciativa de ativar leitos tem sido adotada para garantir que ninguém fique desassistido | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) abriu, na noite desta sexta-feira (5), dez leitos de enfermaria no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá). A novidade se desdobra neste sábado (6), quando serão abertos mais 38 leitos de enfermaria no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e 40 leitos de enfermaria no Hospital de Ceilândia (HC, antigo Hospital de Campanha de Ceilândia). Ao todo, no prazo de menos de 48 horas, estão sendo abertos 88 leitos de enfermaria na rede. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os leitos de enfermaria são importantes porque permitem mais agilidade no giro de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ajudam no acolhimento de pacientes que entram pelo pronto-socorro. Esses leitos são ocupados pelos pacientes que, estado menos grave, não tiveram a necessidade de ir para uma UTI, ou por pacientes que apresentaram melhora e podem ser liberados do atendimento intensivo. A ativação ocorre para garantir assistência a todos os casos. Ativação prossegue [Numeralha titulo_grande=”105″ texto=”leitos serão ativados nos próximos dias” esquerda_direita_centro=”direita”] Em sete dias, a SES ativou 110 leitos de UTI e de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) para pacientes com covid-19. Na sexta (5), foram ativados mais 14 leitos – quatro no Hospital de Campanha da Polícia Militar e dez no Hospital de Ceilândia. Ainda está prevista a ativação de mais 105 leitos nos próximos sete dias. No final da manhã deste sábado (6), a Sala de Situação da SES estava com um total de 284 leitos de UTI Covid-19. *Com informações da SES
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UTI Covid do Hospital de Base já atendeu 633 pacientes graves
Atualmente, há 20 leitos de UTI, todos com suporte ventilatório, para os pacientes em estado grave | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF Desde o início da pandemia, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base (HB) presta socorro ininterrupto a pacientes que precisam de atendimento de alta complexidade contaminados pela covid-19. Em um ano de serviço, o HB conseguiu atender 633 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e que também enfrentam doenças graves como o câncer ou são imunossuprimidas. Atualmente, há 20 leitos de UTI, todos com suporte ventilatório, para esses pacientes em estado grave. Ao todo, eles são assistidos por 73 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. [Olho texto=”“Todas as medidas sanitárias devem continuar até que toda a população seja vacinada”” assinatura=”Belchior Júnior, chefe da UTI Covid” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tratamos no Base aqueles com um perfil de prioridade muito maior, devido à gravidade. Por isso, o cuidado exigido é grande e o tratamento pode não ter o mesmo êxito do que o de outras pessoas”, observa o chefe da UTI, Belchior Oliveira Júnior. Essa complexidade exige que os profissionais de saúde avaliem, periodicamente, o quadro clínico dos pacientes. “Todos os dias, é feito um levantamento das condições fisiológicas dos internados e exames para saber como eles estão”, diz o médico. O objetivo principal é garantir a reabilitação dos acamados. “Buscamos sempre a resposta de estímulos, para encaminhá-los o mais rápido possível à Unidade de Cuidados Prolongados, onde eles vão se reabilitar”, acrescenta Belchior. Encaminhamento dos pacientes O fluxo de demanda para o Hospital de Base é feito pela Gestão de Leitos, regulada pela Secretaria de Saúde. “Quem chega à UTI Covid do HB são pessoas que necessitam de aparelhos e suporte intensivo para manter o organismo o mais próximo do ideal”, explica Matheus Henrique de Sousa, chefe do Núcleo de Enfermagem da Emergência. Assim que o paciente recebe alta da UTI, ele pode ser transferido para o serviço de reabilitação oferecido no Hospital de Base, voltado a quem apresenta sequelas da covid-19. O projeto é chamado Reab Pós Covid-19, executado desde novembro em parceria com o Hospital Sírio-Libanês e o Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alerta para a sociedade “Todas as medidas sanitárias devem continuar até que toda a população seja vacinada”, ressalta o chefe da UTI Covid, Belchior Júnior. Em um ano de pandemia, o médico avalia que, hoje, os profissionais de saúde se sentem mais seguros para tratar a doença devido a um maior conhecimento, porém, ele reforça que o tratamento continua difícil. “Assim como a agressividade da doença”, diz. O pedido que ele faz à sociedade é de que todos se cuidem, para evitar a transmissão do vírus e, consequentemente, diminuir os casos. “O cansaço é grande. A gente fez um ano de pandemia, e a doença é a mesma, mata do mesmo jeito”, alerta. “Mesmo assim, as pessoas insistem em menosprezar a sua gravidade”, lamenta. *Com informações do Iges-DF
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Índice de transmissão do coronavírus sobe
Vacinação para idosos de mais de 75 anos começou nesta quinta-feira (4)| Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O coronavírus está em alta pelas ruas do DF. A atenção e o cuidado da população precisam ser redobrados. O alerta foi feito pelo secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, durante entrevista, na manhã desta quinta-feira (4), à Rádio BandNews FM. Segundo o gestor, o índice de transmissibilidade pulou de 0,89 – cifra registrada há uma semana – para 1,32. “Tecnicamente, tudo precisa ser feito para diminuir esse índice e também o da taxa de ocupação de leitos de UTI”, explicou Okumoto. “Esse trabalho está sendo feito por meio da nossa epidemiologia”. Outra preocupação do secretário são os registros de internações por covid-19 nas unidades públicas e privadas. No caso da taxa de ocupação das UTIs, o gestor ressalta que não faltou leito para a população. “Não houve diminuição na quantidade de leitos e também não faltou atendimento”, afirmou, relembrando que em poucos dias a taxa de ocupação saltou de 75% para 98%. “Todo esse cenário justificou a tomada da decisão de medidas restritivas”. [Olho texto=”“Não houve diminuição na quantidade de leitos e também não faltou atendimento”” assinatura=”Osnei Okumuto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O combate à covid-19, de acordo com o secretário, deve ser feito em diversas frentes. Além de diminuir o índice de transmissão, é preciso também aumentar a oferta de leitos de UTI. Para tanto, o GDF abrirá dois hospitais de campanha: um no Ginásio do Gama e outro no Ginásio Nilson Nelson. “Teremos 50 leitos de UTI e outros 50 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários [UCI] em cada um deles. Isso nos dará mais 200 leitos na rede pública”, contabilizou o gestor. O secretário informou, ainda, que o governador autorizou a abertura de um terceiro hospital de campanha: uma unidade modular ao Hospital de Santa Maria. A preocupação é constante, porque a rede do DF recebe pacientes de diversas partes do Brasil. “Outros estados têm pedido leitos a nós, pois estão com sua capacidade esgotada”, contou Okumoto. “O SUS é universal, e nós não podemos deixar de atender quem nos procura”. Hoje, de acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES), cerca de 25% dos leitos de UTI Covid da rede pública são ocupados por pacientes de fora do DF. Na rede privada, segundo Okumoto, o número é ainda maior. “Para reverter isso, precisamos diminuir o índice de transmissão da covid-19, e isso justifica as medidas adotadas”, destacou. Vacinação [Numeralha titulo_grande=”25%” texto=”dos leitos de UTI Covid no DF estão ocupados por pacientes de outros estados” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DF é uma das unidades da Federação que mais vacinaram sua população. E o resultado disso já começa a aparecer, de acordo com o secretário. Segundo ele, o último boletim de óbitos da SES mostrou queda no número de mortes de pessoas com mais de 80 anos, as primeiras a receberem a vacina. “Esse número diminuiu em relação àqueles entre 75 e 80 anos, e vamos continuar vacinando nossa população”, garantiu Okumoto. Nesta quinta-feira (4), idosos com 75 anos começaram a receber a vacina. A SES espera vacinar 9.364 pessoas dessa faixa etária. Além disso, a campanha continuará imunizando outros grupos prioritários, inclusive quem já está em tempo de tomar a segunda dose da CoronaVac. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da SES
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Saúde suspende cirurgias eletivas até 15 de março
A Secretaria de Saúde decidiu suspender temporariamente, até o dia 15 de março, todas as cirurgias eletivas, exceto os procedimentos cardiovasculares, oncológicos, transplantes e judicializados. A medida ocorre considerando a taxa de ocupação dos leitos com suporte de ventilação mecânica, que chegou a 85,27% neste domingo (28), e para não comprometer o atendimento aos pacientes com Covid-19 que necessitam de intubação para ventilação mecânica. Leitos A Secretaria de Saúde informa que tem atuado na mobilização de leitos com suporte de ventilação mecânica para atender pacientes com Covid-19. Na última sexta-feira (26), foram mobilizados 16 novos leitos em três hospitais e, no sábado (27), outros 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte. Também há possibilidade, ao longo desta semana, de ampliação de mais 100 leitos para atender à população do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde mantém cirurgias eletivas
Apesar da alta na taxa de ocupação de leitos de Covid-19, a Secretaria de Saúde continuará realizando as cirurgias eletivas, que foram interrompidas por vários meses em 2020, resultando no aumento da fila de espera. “Os leitos que temos para retaguarda de cirurgias, que são leitos de alta complexidade, é um número pequeno e que não impacta no número de leitos de Covid-19. Então, não faz muita diferença torná-los específicos para Covid”, explica o secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez. A SES teve em 2020 a segunda maior produção histórica desde 2009, com a realização de 63.948 cirurgias | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília Segundo o gestor, a ideia de aumentar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para disponibilizar aos pacientes acometidos pela Covid-19 é transferir os pacientes que estão internados há muito tempo com Covid, mas que não são mais transmissores da doença, para leitos não Covid. Sanchez esclarece que a Secretaria de Saúde acompanha diariamente a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid e se for necessário parar novamente as cirurgias eletivas, a pasta tomará essa decisão. Ampliação de leitos A Secretaria de Saúde ativou cinco leitos de UTI Covid adulto no Hospital Daher. Agora, são 20 leitos disponíveis para atender pacientes do SUS na unidade. Até o final desta semana, a Secretaria de Saúde irá ativar outros 17 leitos no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Dez já existem e serão remobilizados. Outros sete serão reativados em uma nova ala. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aumento da produção cirúrgica em 2020 Mesmo com a pandemia, a Secretaria de Saúde alcançou, em 2020, a segunda maior produção cirúrgica hospitalar histórica, desde 2009, com 63.948 cirurgias realizadas de janeiro a dezembro. Mesmo com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, como a suspensão de cirurgias eletivas de junho a outubro – mês em que se iniciou a liberação gradativa dos procedimentos -, o ano passado só não supera 2019, quando foram feitas 68.247 cirurgias e não havia registro da Covid-19 no Brasil. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mãe de paciente agradece tratamento à equipe do Hran
Unidade pública prestou tratamento de excelência, na avaliação da mãe paciente recuperado após quatro meses | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília Como forma de agradecer o tratamento e assistência prestados ao filho, que ficou internado 120 dias com Covid-19, a aposentada Elza dos Santos, de 75 anos, escreveu uma carta e enviou para a direção do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Mãe de Edgar Leandro dos Santos, de 39 anos, Elza diz não ter como agradecer a cada um dos profissionais que cuidaram da saúde do filho. Encaminhou a correspondência como um gesto singelo de reconhecimento aos profissionais do hospital público, pois “não tem dinheiro que pague o cuidado que eles tiveram com meu filho”. O filho de dona Elza ficou internado desde setembro e só recebeu alta médica no início de janeiro. Foram meses de muita angústia e medo para o coração da mãe, que sempre recebia notícias de que o filho estava em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). [Olho texto=”Nesse período, ele teve várias paradas cardiorrespiratórias e emagreceu 50kg. Hoje, até os médicos falam que meu filho está vivo por milagre ” assinatura=”Elza dos Santos, aposentada, mãe de Leandro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Dos 120 dias que ele ficou internado, 100 deles foram dentro da UTI. Quando ele não estava sedado, estava entubado. Nesse período, ele teve várias paradas cardiorrespiratórias e emagreceu 50kg. Hoje, até os médicos falam que meu filho está vivo por milagre”, relata. Foto da carta: Divulgação/SES-DF Tratamento de excelência Elza conta que recebia ligações diárias dos médicos informando o estado de saúde de Edgar. “Me ligavam todos os dias e, apesar das notícias nunca serem boas, toda a equipe me tratava com muita gentileza, transparência e explicavam tudo direitinho”. Idosa, a mãe também recebia suporte psicológico durante o período de internação do filho. Após 100 dias internado na UTI, Edgar ficou cerca de oito dias se recuperando na enfermaria. Nesse período, Elza recebia videochamadas e podia matar um pouco da saudade que sentia do filho. “Eu só tenho a agradecer a toda equipe do Hran, porque graças a Deus e a eles meu filho está vivo. Continuo fazendo minhas orações para todos que cuidaram do meu filho. Foi um tratamento de excelência, acredito que melhor do que em um hospital particular”, afirma. [Olho texto=”Sinto orgulho da equipe de enfermagem que se manteve aos cuidados do paciente, dia a dia. Também tenho orgulho de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais” assinatura=” Pedro Zancanaro, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”direita”] Acompanhamento Hoje, Edgar está se recuperando em casa das sequelas da Covid-19, pois como ficou muito tempo na UTI, teve seus pulmões e habilidades motoras comprometidos. Atualmente ele faz acompanhamento periódico no Hran, com o cirurgião torácico. Além disso, desde quando saiu da intubação começou as sessões de fisioterapia, que continuam de maneira contínua até hoje. O superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, afirma que ações de gratidão como essas ajudam a reerguer os ânimos dos guerreiros que hoje estão cansados de tanta luta com o vírus. Especialmente quando, novamente, todos sentem que a batalha ainda não terminou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Sinto orgulho da equipe de enfermagem que se manteve aos cuidados do paciente, dia a dia. Também tenho orgulho de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais que apoiaram com decisões diagnósticas acertadas e, por fim, se juntaram com à resiliência e esperança do paciente, possibilitando sua alta médica”, avalia Zancanaro. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Residentes do Base estão em cartilha do Ministério da Saúde
Residentes do Hospital de Base (HB) vão representar a unidade em uma cartilha do Ministério da Saúde (MS). O documento, intitulado Plano de Valorização de Residências Médicas em Saúde, será lançado em março pela pasta federal e conterá informações da prática educativa dos residentes brasileiros em seus locais de trabalho. Os profissionais do HB foram fotografados nesta terça (9) pela equipe do MS. As imagens são de estudantes do Programa de Residência Multiprofissional em Rede: Terapia Intensiva da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS/Fepecs), da Secretaria de Saúde, no âmbito do HB. [Olho texto=”“É uma residência importante, principalmente neste atual cenário de pandemia, em que as UTIs estão sendo protagonistas dentro da saúde pública.”” assinatura=”Giselle Antunes, gestora do Programa de Residência da ESCS/Fepecs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a gestora do programa, Cibelle Antunes Fernandes, a escolha da residência no cenário do Hospital de Base representa a valorização da pós-graduação dentro do cenário nacional. “Estamos orgulhosos e honrados de poder representar o nosso país enquanto uma residência em saúde em área multiprofissional em terapia intensiva”, afirmou. O programa de residência multiprofissional conta com residentes do segundo ano de terapia intensiva. “Temos as profissões de enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia e psicologia”, listou Cibelle. “É uma residência importante, principalmente neste atual cenário de pandemia, em que as UTIs estão sendo protagonistas dentro da saúde pública.” Formada pela Universidade de Brasília (UnB), a fisioterapeuta Vitória Soares, 25 anos, integra o programa de residência que constará na cartilha do Ministério da Saúde. Ela conta que o cenário de prática do Hospital de Base para fazer residência é de grande importância, por ser um local de destaque no tratamento do trauma. “É referência no Brasil inteiro.” *Com informações do Iges-DF
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Hospital de Santa Maria abre dez leitos para Covid-19
Atualmente, o hospital tem dez leitos de unidade de cuidados intermediários (UCI), considerados semi-intensivos — destinados a casos que não necessitam da UTI —, segundo dados da Sala de Situação da Secretaria de Saúde | Foto: Divulgação/Iges-DF O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) abriu dez leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os equipamentos, destinados a adultos, ficam no 5º andar. Outros 30 leitos de UTI Covid estão previstos para serem disponibilizados até o fim de janeiro. O objetivo do Iges é reforçar a estrutura do HRSM para lidar com uma possível segunda onda da pandemia. “O Hospital Regional de Santa Maria está preparado para continuar o enfrentamento do novo coronavírus. Temos capacidade técnica instalada e gente competente para atuar contra a doença”, garante o superintendente da unidade, Willy Pereira da Silva Filho. Atualmente, o hospital tem dez leitos de unidade de cuidados intermediários (UCI), considerados semi-intensivos — destinados a casos que não necessitam da UTI —, segundo dados da Sala de Situação da Secretaria de Saúde. O espaço também será ampliado até o fim do mês, com disponibilização de outros dez leitos. [Olho texto=”Uma enfermaria Covid-19 está sendo criada para receber pacientes com necessidade de oxigenação. No local haverá 36 leitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Além disso, uma enfermaria Covid-19 está sendo criada para receber pacientes com necessidade de oxigenação. No local haverá 36 leitos. A compra dos equipamentos está em andamento. “O Pronto-Socorro Covid-19 e a UCI nunca pararam, e nosso objetivo é aumentar ainda mais a capacidade de atendimento, com o novo espaço. É um processo desafiador, porque até então o hospital nunca teve uma enfermaria Covid-19”, acrescenta o superintendente do HRSM. Na linha de frente Desde o início da pandemia, o HRSM atuou na linha de frente contra a Covid-19 no Distrito Federal. O local foi o que recebeu o maior número de leitos para os pacientes com o vírus, dentre os administrados pelo Iges: 110 no total, entre UTI, UCI e enfermaria. Com a queda nos números no fim do ano passado, alguns desses leitos foram desmobilizados, mas a Secretaria de Saúde e o Iges monitoram diariamente os casos para saber a necessidade de reabrir leitos. “Durante todo o ano passado, aprendemos muito com a doença e, hoje, estamos muito mais fortalecidos, com conhecimento e capacidade de atender a população”, afirma Willy Pereira. *Com informações do Iges-DF
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Radiologia do Hospital de Planaltina será reformada
O Hospital Regional de Planaltina vai ser reformado. O GDF publicou no Diário Oficial do Distrito Federal o aviso de licitação para contratar uma empresa especializada que vai executar as obras na unidade de radiologia. A área reformada abrangerá mais de 420 metros quadrados e o investimento será de cerca de R$ 1 milhão A concorrência será do tipo menor preço e ocorrerá no dia 14 de janeiro, às 14h. Empresas interessadas em concorrer deverão comparecer na sede da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O edital e seus anexos poderão ser retirados exclusivamente no site da Novacap. Dúvidas podem ser sanadas pelos telefones 3403-2321 ou 3403-2322 ou pelo e-mail dilic@novacap.df.gov.br. O cronograma de obras prevê a troca do piso, a redistribuição de salas, adequação do fluxo interno de circulação, acessibilidade e ampliação do espaço. “É a primeira reforma desde que a radiologia foi inaugurada. O objetivo é modernizar o setor, que é muito antigo”, afirma a diretora administrativa da Região Norte de Saúde, Kelly Lopes. “A rede de internet, por exemplo, é muito lenta e precisamos de mais velocidade para a visualização dos exames feitos”, ressalta. Segundo ela, as obras, além de proporcionar um novo espaço para os pacientes, mais moderno, também vão melhorar as condições de trabalho dos servidores. A reforma vai permitir que as áreas auxiliares tenham maior apoio na parte radiológica e de imagens para o diagnóstico dos pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ampliação Até março, deverá ser publicado outro edital para a ampliação do hospital, que vai ganhar mais 831,30 m² e uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Será construído o bloco auxiliar, composto por três pavimentos. O espaço ampliará a capacidade de atendimento do hospital e incluirá a implantação de UTI, áreas para internação adulta, pediátrica, diálise, odontologia, assistência social, fisioterapia, fonoaudiologia, vacinação e vigilância epidemiológica, além de salas administrativas. “O hospital não cresceu junto com a população. A gente hoje atende praticamente só emergência”, ressalta Kelly Lopes. A unidade hospitalar vai ganhar um setor de internação para adultos com posto de enfermagem, 30 leitos e quarto de isolamento e internação pediátrica, destinada a crianças de até 12 anos, composta de posto de enfermagem, sala de serviços, sala de equipamentos, sala de curativos, área de prescrição médica e 13 leitos de internação.
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Distribuídos equipamentos de hospital desativado
Itens foram distribuídos entre diversos hospitais da rede pública do DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Os equipamentos do Hospital de Campanha do Mané Garrincha, desativado em 15 de outubro, já estão distribuídos entre toda a rede pública de saúde. Como previsto no contrato, após o fechamento da unidade, todos os materiais foram incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde (SES). “Essa distribuição vai proporcionar a abertura de vagas que estavam bloqueadas e equipar melhor os leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] da rede”, explica o secretário-adjunto de assistência da SES, Petrus Sanchez. “Além disso, vai abrir novas vagas nos hospitais regionais do Guará e de Taguatinga e modernizar alguns serviços, como o de pneumologia do Hospital Regional da Asa Norte, que adquiriu um broncoscópico que era do hospital de campanha.” Os critérios de divisão dos quantitativos foram decididos com base no objetivo da ação: desbloqueio de leitos, criação de unidades de cuidados intermediários (UCIs) e substituição de equipamentos das UTIs da rede. Distribuição entre hospitais Entre os equipamentos, há camas hospitalares, bombas de infusão, monitores multiparamétricos, ventiladores pulmonares, respiradores, gasômetros, aparelhos de raios-X portáteis, maca para transporte, carro de parada, geladeira para conservação de sangue, biombos e cadeiras de roda. Todas as superintendências regionais e unidades de referência distritais foram contempladas, bem como o Hospital de Campanha de Ceilândia, que ficará equipado para retaguarda de leitos de Covid-19, caso ocorra uma segunda onda da doença. As demais unidades beneficiadas com os equipamentos são os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Samambaia (Hrsam), Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e Hospital São Vicente de Paulo (HSVP). * Com informações da SES
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Cinquenta leitos de UTI Covid são convertidos para outros pacientes
Foram desmobilizados 20 leitos de UTI no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), 20 no Hospital Regional do Gama (HRG) e dez no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde desmobilizou na rede pública, até o momento, 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19. Com isso, eles voltaram a atender pacientes com outras patologias não relacionadas ao coronavírus. A medida só foi possível depois da redução de casos e do índice de transmissibilidade da doença em todo o Distrito Federal. Foram desmobilizados 20 leitos de UTI no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), 20 no Hospital Regional do Gama (HRG) e dez no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A expectativa é que, nos próximos dez dias, mais 40 leitos de terapia intensiva voltados para Covid-19 sejam convertidos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), reforçando o atendimento a pacientes com outros agravos. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, comemora esses números por entender que essa conversão “vai ajudar a diminuir a fila por UTI no DF, contribuindo para salvar vidas e a aliviar o sofrimento de tantos pacientes que esperam por um leito”. Segundo o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, a desmobilização tem respaldo técnico e otimiza o uso dos leitos de terapia intensiva. “Entendemos que agora os pacientes portadores de enfermidades não Covid-19 é que têm maior necessidade, enquanto há leitos que estão ficando ociosos no atendimento ao paciente Covid-19. Com a desmobilização, teremos uma redução significativa na demanda reprimida por leitos de UTI”, ressaltou. Mudança A mudança mais recente foi na UTI Adulto do HRC. A partir dessa quinta-feira (12), eles retornaram como Unidade de Terapia Intensiva Geral. Ao longo de quase seis meses de atendimento restrito a esses pacientes, foram 71 enfermos recebidos na terapia intensiva adulto do hospital. “É com extrema sensação de dever cumprido que fizemos a ‘virada de chave’ da assistência, de UTI Covid para não Covid. Passamos por todas as etapas protocolares para desinfecção e, nesta data, retornamos com nove leitos de UTI não Covid dialíticos e um leito de isolamento”, informou a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Avaliação Outra unidade que “virou a chave” recentemente foi o HRSam, que já começou a atender enfermos de outras patologias. “Tudo foi desmobilizado para não Covid, com a exceção de três leitos de isolamento no pronto-socorro usados para atender pacientes com coronavírus”, afirmou o diretor do HRSam, Luciano Gomes. Na avaliação da diretora-geral do Complexo Regulador do Distrito Federal, Joseane Gomes, leitos considerados mais completos, não limitados apenas à hemodiálise, têm sido liberados primeiro conforme a necessidade. O objetivo é garantir que um perfil maior de pacientes sejam contemplados com a conversão. “O processo tem sido dinâmico e sempre buscando proporcionar os melhores recursos para os pacientes, no menor tempo possível”, ressaltou. Enquanto isso, os serviços têm sido centralizados em outras unidades, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital de Campanha da PM, que tem alas inteiras para Covid. “Mas de forma específica, cada hospital ainda tem um setor destinado a pacientes com coronavírus, a exemplo dos leitos de isolamento. Se em algum momento aumentar o número de casos, faremos a mobilização novamente”, completou a diretora. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Após vencer a Covid-19, mulher faz doação a hospital
Raquel (sentada) e sua irmã, Renata, comemoram triunfo sobre o coronavírus | Fotos: Divulgação/Agência Saúde Após 28 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Gama (HRG), Raquel Medeiros de Carvalho, 48 anos, tem motivos para comemorar: ela venceu a Covid-19. Em gesto de gratidão, a primeira providência de sua família foi fazer uma “vaquinha” para doar máscaras de Ventilação não Invasiva (VNI) ao hospital. Conseguiram quatro unidades. “Nós sofremos muito com todo esse processo”, conta a irmã de Raquel, Renata Medeiros de Carvalho Santos. “Foi muito doloroso vê-la lutando para viver, sem termos a menor certeza de que daria certo. Porém, apesar de tanta dor, tentamos manter a fé e a esperança de que ela venceria. O que nos ajudou muito nesse processo dolorido foi a comunicação e suporte que tivemos de toda a equipe multidisciplinar que esteve conosco.” Renata destaca também o envolvimento e o cuidado, especialmente da chefe médica da UTI, Cinara de Paula Guimarães, e da fisioterapeuta Bárbara Sarmento Dias, que, segundo ela, foram extremamente dedicadas. “Todos [os profissionais] sempre foram muito atenciosos e de uma empatia admirável”, descreve. Nova técnica “A Raquel foi uma das pacientes que fez grande diferença na nossa unidade, pois foi uma das primeiras, no perfil Covid-19, que teve como estratégia de ventilação a utilização de VNI”, conta Cinara, que comemorou o ato de doação. “Ficamos muito felizes com a manifestação de carinho e reconhecimento desses que na verdade são a nossa prioridade no atendimento, os pacientes. Isso Renova nossas forças diárias para continuar salvando vidas.” Assim como as equipes do HRG, Renata sabe que as máscaras doadas para a UTI poderão ajudar outras pessoas. Após receber alta, a paciente concluiu a recuperação na enfermaria do Hospital Regional de Samambaia. Ao todo, Raquel ficou internada durante 54 dias e voltou para casa no último dia 8, quando pôde reencontrar seus dois filhos e demais familiares. Infelizmente, uma semana antes de ela ser hospitalizada, seu marido perdeu a luta para a Covid-19. O equipamento O tipo de máscara utilizado em Raquel é o mais adequado para pessoas contaminadas pelo coronavírus. “Com essa máscara o paciente não precisa estar intubado ou traqueostomizado”, explica a fisioterapeuta Bárbara. A máscara é conectada a um respirador mecânico para fornecer o oxigênio necessário ao paciente. “É uma máscara que oferta pressão positiva na tentativa de expandir o pulmão e, consequentemente, melhora a respiração para que o paciente não precise chegar a um tubo ou traqueostomia”, explica a fisioterapeuta Bárbara. Leitos O HRG tem 16 leitos de UTI destinados a pacientes com o coronavírus, dos quais 15 estão ocupados. Oito pacientes receberam alta dessa UTI desde 15 de julho, quando esses leitos passaram a ser destinados ao tratamento da Covid-19. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Mais 20 leitos de UTI com hemodiálise na UPA de Sobradinho
Nesta sexta-feira (14), 20 novos leitos de UTI completos com respiradores e suporte de hemodiálise para pacientes com Covid-19 entraram em funcionamento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho, administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). O investimento é de R$ 17.928 milhões. O diretor-presidente do Instituto, Sergio Costa, foi pessoalmente vistoriar a nova estrutura e reforçou que os leitos já estão prontos e em plenas condições para entrar em uso. Agora, as vagas serão reguladas pela Secretaria de Saúde do DF, que vai encaminhar os pacientes de acordo com o perfil clínico. De acordo com a superintendente Pré-Hospitalar do Iges-DF, Nadja Carvalho, as UPAs já disponibilizaram 82 leitos. “São 42 na UPA do Núcleo Bandeirante, 10 na Ceilândia, 10 em São Sebastião e hoje mais 20”, contabilizou. “Os leitos estão sendo ativados de acordo com a projeção do número de casos. Esses 20 leitos potencializam nossas ações em reposta às necessidades da sociedade. É importante ressaltar que eles têm suporte dialítico para pacientes com evolução para o quadro de insuficiência renal, dando todo o suporte necessário e garantindo o restabelecimento da saúde”, disse. “Esses leitos chegam para dar apoio aos pacientes vítimas da Covid-19. É uma estrutura excelente, que dá uma maior segurança para a Secretaria de Saúde do DF dar o apoio à população no combate à pandemia da Covid-19”, reforçou o secretário adjunto de Saúde do DF, Olavo Muller, durante a vistoria. Suporte Os leitos de UTI ativados contam com ventiladores pulmonares, equipamentos de hemodiálise, pontos de gases medicinais, monitores multipârametros, bombas de infusão, cardioversores, entre outros aparelhos. A UPA continuará atendendo pacientes que busquem outros tipos de atendimento. Por isso, as alas que receberão esses pacientes foram isoladas e contam com sala de paramentação e desparamentação, evitando a contaminação em outros setores. Antes, já tinham sido erguidas tendas na área externa para atender pacientes com suspeita e casos confirmados da Covid-19 nas UPAs. Diferencial Os pacientes dos leitos de UTI da UPA de Sobradinho ganham um lugar especial para colocar fotos de parentes e familiares. O projeto Memória da Vitória tem como objetivo humanizar o atendimento. Basta que os familiares levem a foto, que será digitalizada, impressa e colocada num suporte de acrílico colado acima de cada leito. Quando receber alta, o paciente receberá um porta-retrato com a frase “Venci a Covid-19”, onde poderá colocar a foto e levar para casa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF recebe medicamentos para intubar pacientes
A Secretaria de Saúde recebeu cerca de 24 mil unidades de diferentes substâncias utilizadas para o procedimento de intubação de pacientes. As medicações foram enviadas pelo Ministério da Saúde para reforçar os estoques da rede pública devido ao aumento do consumo desse tipo de medicamento em decorrência das complicações causadas pela Covid-19. “A importância desse recebimento é enorme porque a Secretaria de Saúde tem encontrado muita dificuldade na compra desses medicamentos seja pela falta no mercado, pelo fracasso nos pregões, ou porque os fornecedores que mesmo tendo contrato com a secretaria não realizam as entregas”, relata a subsecretária de Logística, Mariana Mendes. [Olho texto=”São cinco substâncias, a maioria bloqueadores de junção neuromuscular, que já saíram da farmácia central e foram distribuídas para os hospitais públicos do DF. Os medicamentos são Fentanila, Norepinefrina, Atracúrio, Rocurônio e Suxametônio.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] São cinco substâncias, a maioria bloqueadores de junção neuromuscular, que já saíram da farmácia central e foram distribuídas para os hospitais públicos do Distrito Federal. Os medicamentos são Fentanila, Norepinefrina, Atracúrio, Rocurônio e Suxametônio. A subsecretária acrescenta que essa quantidade que chegou, apesar de importante, vai apenas amenizar a situação, a depender da quantidade do consumo de cada medicamento. “Foi só para dar um respiro mesmo. Continuamos na batalha para reabastecer a rede. A gente sabe que este não é um problema só do Distrito Federal, é um problema mundial, mas trabalhamos com cenários semanais e com isso conseguimos um respiro de duas semanas para finalizar nossos processos de aquisições ”, conclui Mariana.
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No Dia dos Pais, paciente na UTI ganha videochamada da família
Depois de nove dias internado com Covid-19, o paciente Jorge Eugênio de Carvalho, de 77 anos, recebeu neste domingo (9) um presente especial de Dia dos Pais. Poder ver toda sua família por uma videochamada feita por celular, graças à equipe de enfermagem que estava de plantão na UTI do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), onde faz tratamento. Confira a telechamada do paciente Jorge Eugênio com a família: /documents/d/guest/videochamada-paciente-covid-1-mp4 Ao aproveitar que o paciente tinha saído da sedação e estava mais disposto naquele momento, os profissionais de saúde decidiram fazer uma surpresa para Jorge e seus familiares. Ligaram no celular de sua filha para que todos pudessem se ver e interagir por um breve momento. “Ao me ligarem, falaram que iam dar um presente de Dia dos Pais. Quando vimos meu pai pelo celular foi uma emoção muito forte aqui em casa. Minha mãe, minha irmã e eu choramos e ficamos muito felizes”, contou, emocionada, a filha de Jorge, Tatiane Soares. “Como já tínhamos perdido um parente antes por causa dessa doença, estávamos todos sem chão. Vê-lo interagindo com a gente nos incentiva e dá esperança por uma situação melhor”, comenta. [Olho texto=”Tentamos ao máximo aproximar os pacientes das suas famílias, dentro dos limites impostos pela Covid-19.” assinatura=”Luciano Gomes, diretor do HRSam” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A técnica de enfermagem Iranilda dos Reis foi uma das responsáveis por conseguir reduzir a distância e a saudade entre os familiares. Mas essa não foi a primeira vez que ela ajudou em uma ação semelhante. Na semana passada, fez uma videochamada entre um paciente com Covid-19 e seus seis filhos que estavam na Paraíba. Poucos dias depois, ele recebeu alta. “Creio que esse tipo de ação ajuda no tratamento dos pacientes. Eles ficam sedados, em coma induzido e sem ver a família por muito tempo. Quando acordam, não entendem direito o que está acontecendo, e por ser uma área restrita, acabam ficando distantes daqueles que mais amam. Ao verem a família, isso acaba ajudando muito pelo lado psicológico”, acredita Iranilda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para a supervisora de Enfermagem da UTI do HRSam, Raquel Fonseca, a equipe do hospital compreendeu a apreensão dos familiares e sua necessidade de contato com os internados. Por isso, decidiu estabelecer essa ligação entre os parentes e pacientes. “Vemos o quanto isso é importante e quanto colabora na recuperação deles. Além de ser gratificante para a equipe”, ressalta. De acordo com o diretor do HRSam, Luciano Gomes, mais do que simplesmente atender os pacientes, é necessário um trabalho de humanização dos serviços de saúde, que passa por ações como manter esse vínculo familiar presente. “Tentamos ao máximo aproximar os pacientes das suas famílias, dentro dos limites impostos pela Covid-19. Sempre buscamos algum jeito deles conversarem e fazer essa ponte entre eles, porque esse contato ajuda na recuperação de todos, tanto dos pacientes como dos familiares que se sentem apreensivos”, pondera Luciano Gomes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Acordo entre Saúde e rede privada gera 35 leitos de UTI durante a pandemia
Em um esforço conjunto para combater a situação de pandemia do novo coronavírus no Distrito Federal, um acordo foi firmado, nesta quinta-feira (9), entre representantes da Secretaria de Saúde e da rede hospitalar privada. Sete hospitais privados se comprometeram com a pasta a disponibilizar, de forma gradual, 35 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender pacientes graves da rede pública.Na ata da reunião, foi registrado a seguinte quantidade de leitos oferecidos por cada hospital privado: São Mateus (10), Grupo Santa (10), Daher (5), Santa Marta, por meio do Hospital Anna Nery (4), São Francisco (2), Rede Impar (2) e Rede D’Or (2). Em contrapartida, a Secretaria de Saúde se comprometeu a iniciar um processo de contratação de serviço de auditoria de contas médicas, para dar maior celeridade ao processo. Com o acordo, a pasta pretende se mobilizar para transferir pacientes internados em hospitais públicos para os leitos que serão ofertados na rede privada. Dessa forma, terá 35 vagas de UTI na rede pública que poderão ser utilizados para atender acometidos pela Covid-19 em um período que o DF enfrenta o pico da pandemia. “Com muita dedicação e empenho, tanto o sistema público quanto o privado estão se unindo para ajudar o Distrito Federal no enfrentamento ao coronavírus. Esse é o momento de juntar esforços e cooperamos para combater a pandemia e garantir um atendimento digno à população”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Decreto O governador Ibaneis Rocha decidiu revogar, nesta quinta-feira, o decreto que requisitava 65 leitos de UTI de hospitais privados para a rede pública de Saúde. A mudança foi anunciada no mesmo dia, na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), depois da reunião realizada com os representantes dos hospitais da rede privada, que resultou no acordo. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde recebe 84 mil medicamentos usados por pacientes em UTIs
A Secretaria de Saúde recebeu, neste sábado (4), a doação de 84 mil medicamentos utilizados na sedação de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), muitos deles com complicações causadas pela Covid-19. Ampolas com anestésicos, analgésicos narcóticos e hipnóticos foram entregues pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pedido do Ministério da Saúde. Várias caixas com os medicamentos foram descarregadas na Farmácia Central da Secretaria de Saúde, localizada no Parque de Apoio da pasta. A expectativa é que ainda hoje eles passem por avaliação prévia de qualidade, para serem distribuídos entre os hospitais da rede pública de saúde. “Esses medicamentos chegam em boa hora. Há uma necessidade emergencial deles, não apenas no Distrito Federal, mas em todo o país. Eles são usados desde a anestesia dos pacientes intubados nas UTIs até a manutenção da sedação. Esperamos que até segunda-feira (6), no máximo, todos sejam distribuídos para a rede pública de saúde”, afirmou Silvana Moreira, farmacêutica da Farmácia Central da Secretaria de Saúde. A carga recebida não resolve o problema de escassez, mas gestores da pasta avaliam que o recebimento já alivia a situação. Esforço nacional Devido ao desabastecimento de medicamentos utilizados na intubação de pacientes que tiveram complicações causadas pela Covid-19, o Ministério da Saúde tem apoiado estados e municípios em uma ação conjunta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para que os estoques nos hospitais sejam normalizados o mais breve possível. De acordo com o Governo Federal, até o momento, foram requisitados administrativamente 21 medicamentos que estão sendo recebidos e distribuídos pelo Ministério da Saúde conforme o levantamento diário. Desta forma, os estados recebem e fazem a divisão para os seus municípios. Esse material está sendo entregue no depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), e transportado até as capitais.
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UTI do HRSam passa a atender pacientes de Covid-19
O espaço possui dez leitos com suporte respiratório e foi totalmente sanitizado, com mais de 100 profissionais da equipe multiprofissional treinados para receber os novos pacientes. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde A partir desta quinta-feira (25), uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) atenderá somente casos de Covid-19. O espaço possui dez leitos com suporte respiratório e foi totalmente sanitizado, com mais de 100 profissionais da equipe multiprofissional treinados para receber os novos pacientes. De acordo com o chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HRSam, Danilo Saigg, a UTI escolhida fica justamente no térreo do hospital, para evitar o uso de elevadores e reduzir a possibilidade de contágio entre os usuários e profissionais de saúde. “Terminamos nessa quarta-feira (24) a transferência dos pacientes que ficavam na unidade para a segunda UTI, no andar superior, enquanto dois precisaram ser encaminhados para outros hospitais. O espaço foi higienizado e nossos profissionais de saúde estão preparados para receber os pacientes com Covid-19”, informou Danilo Saigg. O gestor destacou que o hospital tem se organizado bem antes de receber a determinação da Secretaria de Saúde para atender pacientes com coronavírus na UTI. A preparação incluiu desde simulações de atendimentos de casos suspeitos até treinamentos de paramentação e desparamentação dos equipamentos de proteção individual (EPIs). “Quando chegasse essa hora queríamos que a equipe estivesse tranquila e preparada. Temos EPIs suficientes para os profissionais e nossa UTI conta com 60 horas disponíveis de atendimento odontológico, para dar todo o suporte aos pacientes com Covid-19 e evitar complicações”, afirmou. Segundo o diretor do HRSam, Luciano Gomes, há um processo constante de treinamento no hospital desde quando foi informado que o coronavírus chegava ao DF. “A equipe está preparada e consciente do que precisa ser feito para ajudar a população. E com a cobertura desses mais dez leitos, a rede pública tem mostrado que está cada vez mais equipada para dar todo o suporte necessário às pessoas”, ressaltou Luciano Gomes. Leitos Somando o HRSam, o Distrito Federal conta agora com o total de 453 leitos para pacientes da Covid-19. Desses, 316 estão em hospitais públicos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e no hospital de campanha no estádio Mané Garrincha. Os outros 125 leitos foram abertos por meio de contratos com hospitais privados, enquanto os 12 restantes ficam no Hospital Universitário de Brasília (HUB), usados graças a um convênio firmado com a Secretaria de Saúde. Síndrome gripal Além da UTI voltada aos pacientes com coronavírus, o hospital também ganhou recentemente uma área exclusiva de atendimento para pacientes com síndrome gripal e suspeita de Covid-19, no pronto-socorro. O local foi reformado e possui três leitos com ponto de oxigênio, vácuo, ar comprimido e ventilador mecânico e oferece isolamento para aqueles que necessitam de internação até ser possível o encaminhamento para uma unidade de referência, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ou o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A medida obedece às necessidades de atendimento emergencial em tempos de coronavírus. Além disso, a sala de medicação também foi reformada e a equipe conseguiu criar uma sala de evolução do paciente. Outra iniciativa no hospital foi a criação de um canal de telemedicina para que os servidores efetivos e terceirizados, com sintomas gripais ou da Covid-19, sejam atendidos. A medida reduz o trânsito de funcionários possivelmente infectados pelas dependências da unidade e diminui o índice de transmissão do vírus para outros profissionais e pacientes que aguardam atendimentos, exames, cirurgias e acompanhantes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Assistência odontológica é intensificada em pacientes de UTI
Apesar da pandemia do novo coronavírus, o serviço de Odontologia da Secretaria de Saúde continua funcionando normalmente e os pacientes que precisam do atendimento com mais urgência são assistidos pelas equipes odontológicas. Com a ajuda da equipe multiprofissional das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são realizados procedimentos odontológicos em pacientes entubados e assim é possível diminuir as pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVs). Segundo a Referência Técnica Distrital em Saúde Bucal da Secretaria de Saúde, Alessandra Fernandes de Castro, nas UTIs do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) apenas um caso foi registrado em abril, graças ao trabalho da equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, farmacêuticos, nutricionistas, técnicos e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “Devido à ventilação mecânica, pacientes sob intubação traqueal ou traqueostomia têm o risco de desenvolver pneumonia devido à proliferação de bactérias da cavidade bucal. Por esse motivo, os cuidados odontológicos aos pacientes internados nas UTIs da rede foi intensificado durante a pandemia da Covid-19 visando minimizar o risco de infecções secundárias”, explica Alessandra Fernandes de Castro.Entre os trabalhos realizados nas UTIs, são feitos tratamento de possíveis locais que possam acumular fungos ou bactérias, limpeza e extrações. “Nosso objetivo é dar condições para que os pacientes recebam alta logo, por meio da assistência odontológica, sem desenvolver uma infecção secundária”, afirma Alessandra. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Base terá mais 20 leitos de UTI
O Instituto de Saúde (Iges-DF) acaba de inaugurar 20 novos leitos de UTI no Hospital de Base (HB): 10 leitos em uma das salas utilizadas anteriormente como UTI pediátrica no quarto andar do prédio do Pronto-socorro e 10 no sétimo andar da internação. Isso significa mais suporte para demandas de pacientes acometidos pela Covid-19. “Nossa ideia é que o Hospital de Base, conforme sempre foi, seja um apoio à rede pública de saúde nesse momento de combate à pandemia. Agora, conseguiremos dar uma resposta mais efetiva para o população do Distrito Federal quando às demandas aumentarem”, afirma o presidente do instituto, Sergio Costa. Costa, que visitou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia neste sábado, destacou que a atuação do Iges-DF tem suprido as diretrizes da Secretaria de Saúde – o que, certamente, auxiliará quando o pico da Covid-19 atingir o Distrito Federal. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF “Temos agido de forma antecipada desde o início dessa pandemia, há 71 dias. E, justamente essa nossa antecipação, é que tem nos permitido estar em uma situação amena até o momento. Por isso, nosso trabalho continuará seguindo essa lógica”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A visita à UPA de Samambaia serviu para um contato direto com os profissionais que atuam na unidade. O presidente do Iges-DF destacou as medidas para com a saúde e bem-estar dos colaboradores e pacientes e reafirmou o compromisso com a segurança de todos. “A ideia dessa gestão é que possamos oferecer atendimento de excelência para a nossa comunidade”, comentou. “Estamos fazendo mudanças de fluxos e protocolos, porém o trabalho continua no mesmo sentido: prevenção e cuidado com todos”, salientou. * Com informações do Iges-DF
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UTI do HRC passa por desinfecção e descontaminação
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está funcionando em um espaço na Clínica Médica. A mudança foi necessária para realização de completa desinfecção e descontaminação do espaço original, onde os equipamentos também passarão por manutenção. Além da desinfecção serão feitas adequações emergenciais no espaço. As medidas para transferência da unidade, com capacidade para dez leitos, começaram a ser tomadas na quarta-feira (13). Seis pacientes estavam internados na UTI. Dois, que precisavam de leitos de UTI com suporte dialítico, foram removidos para os hospitais de Samambaia e Santa Maria. Um teve alta da UTI e foi removido para a clínica cirúrgica e outros três foram removidos no fim da tarde desta quinta-feira (14) para o novo espaço, onde a UTI funcionará nos próximos 15 dias. A medida se deu após dez servidores da UTI do HRC testarem positivo para a Covid-19. São quatro técnicos de enfermagem, quatro fisioterapeutas, um médico e um enfermeiro. Dois profissionais estão internados e os demais estão recebendo suporte da equipe de medicina do trabalho e cumprirão quarentena de 14 dias, de acordo com protocolos definidos pela Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hran abre 10 leitos de UTI para pacientes com Covid-19
Camas e monitores foram doados pelo Ministério da Saúde. O hospital conseguiu respiradores, estruturou a rede de gases e ofereceu recursos humanos. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) abriu, nesta terça-feira (5), mais 10 leitos de UTI Adulto, com suporte respiratório, para o tratamento de pacientes com a Covid-19. Referência no atendimento aos afetados pelo coronavírus, a unidade hospitalar conta agora com 20 leitos de terapia intensiva voltados aos que estão com a doença. “Estamos ampliando em 100% os serviços de UTI do Hran para os pacientes com a Covid-19. Essa é mais uma das medidas que temos adotado para fortalecer o combate ao coronavírus e melhorar os serviços prestados à população do DF”, afirmou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. De acordo com o diretor do Hran, Ulysses Castro, os leitos já estão ativados e serão disponibilizados ao público gradativamente, conforme a necessidade da demanda. As camas e os monitores foram doados pelo Ministério da Saúde ao Distrito Federal. Em contrapartida, a equipe do hospital conseguiu respiradores, estruturou a rede de gases e ofereceu os recursos humanos. “Esperamos que esse seja mais um reforço para a rede pública de saúde, que conta, ainda, com os hospitais de Santa Maria, e Universitário de Brasília, entre outros. Os 10 leitos vêm para se somar a toda a estrutura de proteção à saúde contra a Covid-19”, afirmou Ulysses Castro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O superintendente do hospital, Carlos Portilho, agradeceu o apoio do Ministério da Saúde e do GDF na ampliação do atendimento aos pacientes com Covid-19. Com isso e as medidas de isolamento social implementadas pelo governador Ibaneis Rocha, o gestor garante que o Hran está devidamente equipado para atender a população. “Agora, o Hospital Regional da Asa Norte está preparado para receber mais pacientes em estado grave. A partir de maio, quando aguardamos as maiores demandas, já teremos nossos serviços ampliados. Entre eles, a inauguração de um segundo tomógrafo para tórax, principal exame em quem tem Covid-19 e essencial para dar celeridade aos atendimentos no Hran”, destacou Carlos Portilho. Retaguarda Além do novo tomógrafo, é estudada pelos gestores a instalação de mais leitos de UTI no Hran, para receber mais pacientes graves. “Já estamos, junto com o secretário de Saúde, viabilizando mais leitos de UTI. Esperamos que sejam mais 40 a 50, dentro da estrutura do hospital. Vamos estar reorganizando os pontos de oxigênio e vendo a questão dos recursos humanos”, informou o diretor do hospital, Ulysses Castro. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Medidas diminuem fila de espera por UTI na rede pública
Graças a uma série de medidas adotadas pela Secretaria de Saúde, a lista de espera por um leito de UTI na rede pública tem sido cada vez menor, assim como o tempo de espera para conseguir uma vaga. O aumento do parque dialítico do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que ofereceu vagas para pacientes da Secretaria de Saúde, ajudou nessa questão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Um dos pontos que geraram este impacto positivo foi a regulação da hemodiálise. Tínhamos muitos pacientes dependentes de suporte dialítico, que ficavam em leito de UTI”, destaca o diretor-geral do Complexo Regulador de Saúde, Petrus Sanchez. Segundo Petrus, a complementação no contrato de home care e a contratação de oxigenoterapia também foram fundamentais no processo de desospitalizar pacientes que já estavam de alta nas UTIs, mas não podiam sair por falta de suporte para continuar o tratamento. Para o secretário de Saúde, Francisco Araújo, a meta é alcançar níveis que evitem a apresentação de medidas judiciais, por parte de pacientes que possam se sentir pesados, em busca de uma UTI na rede pública. “A determinação do governador Ibaneis Rocha é humanizar o atendimento na saúde do DF, e esse é um dos passos mais importantes para isso. Quem precisa de uma UTI não pode esperar. Vamos continuar trabalhando para alcançar níveis jamais vistos antes na história do Distrito Federal”, conclui o gestor. Alta médica Outro ponto que ajudou a liberar leitos com mais rapidez foi a mudança na alta médica. “Os gestores, hoje, são obrigados a transferir os pacientes de alta médica em até 48 horas, sob pena de serem responsabilizados. Antes, esse prazo demorava até sete dias”, diz Petrus Sanchez. Isso significava leitos usados por pessoas que não necessariamente precisavam deles, enquanto centenas de outros pacientes tinham mais urgência em ocupar tais vagas. Além desses fatos, o diretor do complexo lembra que a contratação de novos leitos também colaborou para diminuir a espera e a fila. “Nos últimos 12 meses, contratamos cerca de 70 leitos de UTI. Também dispomos de mais leitos dentro da própria rede pública de saúde do DF”, complementa Petrus. A fila de espera, nesta sexta-feira (17), oscilava entre 26 e 22 pessoas. Em maio de 2019, pelo menos 160 pessoas aguardavam por um leito. “A fila é dinâmica e, por isso, não há de se esperar que ela seja zerada. O que se espera é que cada paciente que entra espere por até 12 horas até a liberação de um leito, contando a partir da hora da solicitação”, acrescenta. Qualquer pessoa pode acompanhar a quantidade de pacientes em fila de espera por leitos de UTI na rede pública de saúde do DF, a partir do site Sala de Situação. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Crescimento de casos da Covid-19 no DF está abaixo do previsto
Gestores de saúde inspecionam novos leitos no Hospital Regional de Santa Maria: DF reforça estrutura para enfrentar a Covid-19 | Fotos Breno Esaki / SES Os gestores da Saúde do DF acalmaram a população quanto aos dados sobre o registro de casos de coronavírus no território. Em coletiva realizada nesta segunda-feira (6), o secretário de Saúde, Francisco Araújo, afirmou que a pasta está trabalhando para manter a curva abaixo das projeções iniciais, tanto com a orientação da população sobre as medidas preventivas quanto na adequação da rede para o atendimento dos casos da Covid-19. Dias antes, também durante uma coletiva, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o risco maior de crescimento descontrolado do número de doentes pelo novo coronavírus nas próximas semanas, nos estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e no DF. O anúncio provocou insegurança. Logo, Francisco Araújo se preocupou em tranquilizar a população, assegurando que essa informação não procede e que aguarda apoio da pasta nas ações locais. “O Ministério da Saúde deveria se preocupar em ajudar os estados – dentre eles, o Distrito Federal”, reclamou o gestor. “Tudo o que encaminhamos à pasta não foi atendido. Solicitamos a habilitação de 318 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, e até agora não foi habilitado nenhum.” Quando a doença foi detectada no DF, no final de fevereiro, havia uma perspectiva de que nas primeiras semanas de abril poderiam ser confirmados até mil casos de Covid-19. No entanto, o último boletim informa sobre 468 casos registrados da doença e sete óbitos. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Eduardo Hage, explica que essa previsão estava baseada em parâmetros observados na China, na Itália e em outros países que adotaram as medidas de isolamento social posteriormente – diferentemente do que aconteceu em Brasília, onde as ações do governo tomaram corpo em tempo hábil. Hage, que é médico sanitarista, também questiona a informação divulgada pelo ministério. “Primeiro, é uma questão de termo. Esse termo, não há registro na literatura que o sustente. Segundo que, do ponto de vista da comunicação de risco à população, não traduz a dimensão do que é realizado aqui no DF ou outros estados”, revela o especialista. DF está preparado De acordo com o secretário Francisco Araújo, a rede pública do DF está preparada com 4.383 leitos, sendo 554 de UTI. Desses, 73 estão reservados para pacientes diagnosticados com a Covid-19. Outros 349 leitos de retaguarda estão previstos para o tratamento à doença, e 133 foram credenciados com a rede privada. “Estamos correndo para montar leitos de UTI com suporte respiratório, para dar conta da rede, para manter a população assistida”, concluiu. [Olho texto=”“Estamos correndo para montar leitos de UTI com suporte respiratório, para dar conta da rede, para manter a população assistida”” assinatura=”Francisco Araújo, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Durante a coletiva, o diretor-presidente do Instituto de Gestão e Estratégia em Saúde (Iges-DF), Sérgio Costa, anunciou a entrega de 40 novos leitos de UTI no Hospital de Santa Maria, com foco no tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19. “Ainda no curso desta semana, nós vamos entregar mais 26 leitos de UTI e os leitos de retaguarda, e temos a projeção de chegar a 120 leitos de UTI no Hospital de Santa Maria”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sérgio Costa esclareceu que a utilização dos leitos do Hospital de Base se dará dentro da especificidade de atendimento da unidade. No caso de um paciente vítima de trauma também estar contaminado por coronavírus, será tratado naquele local. Isolamento Os gestores voltaram a enfatizar a necessidade de a população cumprir as orientações de isolamento e distanciamento social. “É fundamental evitar aglomeração, é fundamental o isolamento social, sob o risco de que venha a haver o crescimento acelerado [dos casos de Covid-19]”, alertou Eduardo Hage. “Aqueles que descumprem ou que propagam o contrário estão agindo de forma irresponsável. Quem defende esse tipo de comportamento não tem base científica”. [Olho texto=”“É fundamental evitar aglomeração, é fundamental o isolamento social, sob o risco de que venha a haver o crescimento acelerado dos casos de Covid-19”” assinatura=”Eduardo Hage, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Testagem O DF também vem se destacando pela celeridade nos diagnósticos laboratoriais. Não há registro de fila de espera para os testes. A capacidade do Laboratório Central(Lacen) foi ampliada, passando de 100 para 360 amostras por dia. O aumento da capacidade é o resultado da parceria firmada com a Universidade de Brasília (UnB), que enviou equipamentos ao Lacen e profissionais para auxiliar no trabalho, bem como no reforço ao funcionamento 24 horas. Farmácia de alto custo Na última sexta-feira (3), teve início a fase de testes para entrega de medicamentos da farmácia de alto custo na casa dos pacientes. Um convênio com o Banco Regional de Brasília (BRB) garantiu a execução do serviço. Com o intuito de evitar que pacientes necessitem sair muitas vezes às ruas para buscar medicamentos, foi ampliado o prazo de vencimento das receitas médicas para 60 dias, além de ter sido aberta a possibilidade de cadastrar até cinco pessoas para a retirada dos remédios – medida que ajuda a evitar a contaminação da população de maior risco. * Com informações da SES
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Hospital de Santa Maria abre 40 leitos de UTI para pacientes com coronavírus
Todos os leitos recém-adquiridos estão aparelhados para atendimento a pacientes infectados pelo coronavírus | Foto: Leandro Cipriano / SES Para reforçar o atendimento aos pacientes com coronavírus, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) abriu 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de dez de pronto-socorro – instalados na Sala Vermelha – e 16 de retaguarda. Desses últimos, todos com pontos de oxigênio, dois são aparelhados para fazer diálise. “Utilizamos toda a estrutura do hospital e engenharia clínica para fazer a nossa parte e reforçar o atendimento em caso de necessidade”, informou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. “Nós estamos organizados para enfrentar essa pandemia. Nesse momento, temos 25 pessoas internadas e 73 leitos de UTI à disposição só para pacientes da Covid-19.” A unidade já estava disponível no hospital, mas precisava de adequações para receber os pacientes com a Covid-19. Ao longo de uma semana, a UTI ganhou nova pintura, vedação de entradas e mais portas de acesso aos profissionais. Além disso, as equipes de saúde participaram de treinamentos sobre a paramentação dos equipamentos de proteção individual (EPis) e os novos fluxos assistenciais voltados aos pacientes com coronavírus. “Tudo isso é fruto do empenho dos servidores, colaboradores, das equipes de saúde e do Iges-DF [Instituto de Gestão Estratégica em Saúde], que já estavam fazendo esse trabalho”, lembrou o secretário de Saúde. “Na semana que vem, já teremos mais entregas de leitos de UTI para pacientes com Covid-19, dentro do planejamento que a Secretaria de Saúde fez para enfrentar esse problema.” Atendimento preliminar Todo o fluxo do atendimento terá início em uma tenda instalada próximo à entrada do novo pronto-socorro do hospital e voltada aos pacientes com coronavírus. O objetivo é oferecer o atendimento preliminar à população, em um espaço protegido e que respeita as regras de distanciamento entre os atendidos. Dentro da meta de melhorar a capacidade do atendimento, uma empresa terceirizada foi contratada pelo Iges-DF, responsável pela gestão do HRSM, para instalar mais leitos no hospital. A expectativa é que até 70 novos leitos de UTI sejam abertos nos próximos dias. “A equipe tem trabalhado todos esses dias para ampliar a capacidade de resposta ao cidadão”, informou o diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa. Suporte O DF possui aproximadamente 500 leitos de UTIs com respiradores na Secretaria de Saúde, e pode caminhar para até 900. Quanto aos respiradores, o DF solicitou 200 ao Ministério da Saúde, 20 foram recuperados em Santa Maria e 600 estão sendo adquiridos, além das doações que vêm sendo feitas. A secretaria também tem se preparado para oferecer mais leitos de retaguarda, sendo 200 no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, caso necessário. O trabalho vai além, lembra Francisco Araújo: “Fizemos, até agora, mais de 10 mil testes da Covid-19, e estamos comprando mais 300 mil para testar um número grande da população”. Com o suporte do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que estendeu seu funcionamento para 24 horas por dia, e da Universidade de Brasília (UnB), que tem oferecido sua expertise, os testes para diagnóstico do coronavírus têm saído bem mais rapidamente. “Tudo isso está no nosso escopo de monitoramento de resultados e de ações”, disse o secretário de Saúde. * Com informações da SES
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Mais leitos de UTI: Saúde reforça atendimento de oxigenoterapia domiciliar
A Secretaria de Saúde está recebendo propostas referentes à contratação emergencial de 1,5 mil concentradores de oxigenoterapia domiciliar com o objetivo de auxiliar na desospitalização de pacientes em recuperação da Covid-19. Os cilindros serão disponibilizados aos pacientes em sistema de comodato (empréstimo) durante o término do tratamento em casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a medida, a pasta garante mais dez leitos de UTI pelo período de um ano, aumentando a capacidade da rede neste tipo de serviço. Em caráter emergencial, as propostas devem ser enviadas até as 10h do dia 3/4, por meio eletrônico (no e-mail dispensadelicitacao.sesdf@gmail.com). O aviso de abertura de dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial da União (DODF) do último dia 31 de março. O contrato terá a duração de 180 dias. Ainda focando nas medidas contra o coronavírus, foi ratificada no Diário Oficial desta quarta-feira, 1º de abril, a inexigibilidade de licitação em favor do credenciamento do Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (Home) para prestar serviços complementares na área de Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI). O valor total anual é de R$ 10,8 milhões. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Paciente com coronavírus tem equipe exclusiva de atendimento
A paciente diagnosticada com coronavírus no Distrito Federal tem uma equipe exclusiva para atendimento e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da área isolada para tratar da doença no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Desde que foi transferida do centro de saúde particular, ela teve melhora no quadro, mas voltou a piorar. A situação é agravada por doença preexistente. Segundo a Secretaria de Saúde (SES), a mulher, de 52 anos, apresentou melhora no quadro clínico nesta segunda-feira (9). Ainda em estado grave, mas estável, ela respira com ajuda de aparelhos e conta com suporte hemodinâmico. A paciente apresenta síndrome respiratória aguda severa e comorbidades que agravam a situação, razão pela qual se encontra sob cuidados intensivos da equipe multidisciplinar, com todo o suporte técnico-científico. A mulher esteve recentemente no Reino Unido e na Suíça. Começou a apresentar os sintomas em 26/2 e deu entrada no pronto-socorro de uma unidade particular sete dias depois, com febre, tosse e secreções. Lá, ela testou positivo para coronavírus e chegou a ser internada na UTI, mas foi removida para o Hran depois de o hospital privado informar que não estaria preparado para atuar no caso. Amostras enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, confirmaram o diagnóstico. Doença preexistente De acordo com o infectologista Eduardo Hage, o agravamento da situação da paciente se deu pela doença preexistente. Não fosse por isso, conforme o protocolo internacional, ela poderia estar em isolamento domiciliar ou internada em leito comum. Quando deixou o hospital particular, a paciente não estava entubada – condição à qual precisou voltar, no Hran, onde, após teve leve melhora, voltou a piorar. O Hran é unidade habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratamento e possui um andar isolado exclusivo, onde a paciente está internada a paciente. Eduardo Hage conta que ela tem uma equipe exclusiva de atendimento. “É uma situação diferente dos demais profissionais, que compartilham outros pacientes”, explica. Há cuidados padronizados de quem lida com pessoas em isolamento, como toda uma paramentação que é descartada ou higienizada quando o serviço termina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Alerta, mas sem pânico A SES concedeu entrevista coletiva para tratar do tema antes mesmo de o diagnóstico ser confirmado. O infectologista Eduardo Hage esclareceu que a pasta deu início ao protocolo de busca de pessoas com quem a paciente teve contato, seja durante a viagem, seja na chegada ao país. Ela teve contato direto com dois familiares, que receberam recomendação de isolamento domiciliar. A lista de passageiros que compartilharam os voos foi solicitada à Anvisa. “Todos serão monitorados, acompanhados e, quando necessário, terão amostras colhidas e analisadas”, relata o médico, segundo o qual a notícia não justifica pânico: “Não há motivo para reação exacerbada. Tratamos o caso como importado, e não há transmissão local no DF”. A capital federal está em situação de emergência no âmbito da saúde pública desde 29 de fevereiro. A medida tem como objetivo alinhar as ações de enfrentamento da doença. A situação permanecerá pelo período de 180 dias. Apesar disso, a pasta conseguiu antecipar as aquisições de insumos, o que, segundo o secretário Osnei Okumoto, torna a capital abastecida.
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Acompanhantes de internos em UTI terão direito a refeição
Foto: Arquivo / SES A partir de agora, os acompanhantes de pacientes das unidades de terapia intensiva (UTIs) passam a ter direito a refeição. A novidade foi divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), com a Portaria nº 100, por meio da qual Secretaria de Saúde (SES) normatiza procedimentos administrativos para fornecimento, distribuição e controle de refeições e gêneros alimentícios no âmbito das unidades da rede de saúde pública. Além disso, as escoltas de pacientes em regime carcerário terão permissão para fazer refeições no refeitório, assim como os servidores da SES, ou como acompanhantes, com a alimentação servida à beira do leito. Tipos de dieta Atualmente, todos os acompanhantes de pacientes internados em período integral – idosos, mulheres em trabalho de parto, pessoas portadoras de deficiência, crianças e adolescentes e pacientes terminais – têm direito a dieta padronizada, que compreende desjejum, almoço e jantar. Os acompanhantes de pacientes internados que não se enquadrem nos itens acima poderão também receber a dieta padronizada, mediante autorização da enfermeira da clínica e relatório do Núcleo de Serviço Social. Já os acompanhantes que sejam portares de diabetes mellitus, nutrizes ou gestantes têm direito à dieta fracionada para acompanhante, que compreende as seguintes refeições: desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. * Com informações da SES
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Hospital do Gama troca o telhado para não sofrer com as chuvas
O Hospital Regional do Gama (HRG) está passando por manutenção para se prevenir dos efeitos das chuvas, que devem começar na segunda quinzena de setembro. Até lá, o telhado de toda unidade já deverá ter sido trocado. Até agora, já foram substituídos os do Pronto-socorro, da UTI e do Centro Cirúrgico. “Vamos trocar tudo o que estiver danificado, fazendo por etapas. Além disso, estamos recuperando as calhas e substituindo a manta de impermeabilização”, explica a diretora administrativa da Região de Saúde Sul, Verbena Lúcia Melo. No Pronto-socorro, também está sendo colocada tubulação no telhado para aumentar a vazão da água da chuva e levantamento do piso para mudança de escoamento. Ainda para evitar que a água das chuvas entre na unidade, estão sendo consertadas todas as infiltrações. “Também fizemos o hidrojateamento do esgoto e mexemos na parte hidráulica”, complementa. As reformas fazem parte do pacote de manutenção predial do Hospital Regional do Gama. O valor total das obras está orçado em R$ 3,5 milhões e inclui diversas áreas da unidade, como a reforma do laboratório, dos banheiros, da Radiologia e do Pronto-socorro infantil. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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