Mais viagens de ônibus da Rodoviária do Plano Piloto para a UnB
A partir desta segunda-feira (31), a linha 0.110 para a UnB terá 21 viagens a mais. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) determinou o aumento na oferta de ônibus para melhorar o atendimento aos estudantes da Universidade de Brasília (Campus Darcy Ribeiro). Serão 249 viagens por dia na linha 0.110, além das 54 partidas que compõem a tabela de horários da linha 110.2, totalizando uma oferta de 303 viagens por dia. Juntas, as duas linhas atendem mais de 18 mil alunos por dia. Os ônibus saem da Rodoviária do Plano Piloto. Na linha 0.110, com as novas alterações, os estudantes terão ônibus saindo a cada dois minutos numa parte da manhã. Todos os horários podem ser consultados no DF no Ponto. A linha 0.110, que sai da Rodoviária do Plano Piloto para a UnB, terá 21 viagens a mais a partir de segunda-feira (31) | Foto: Divulgação/Semob-DF Segundo o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, a 0.110 é a linha que oferece a maior quantidade de viagens por dia em todo o sistema de transporte coletivo do DF. “A Semob faz o monitoramento constante das linhas da UnB e todo início de período letivo a gente faz os ajustes necessários para atender à demanda. Já alteramos o itinerário na viagem de volta para reduzir o tempo de retorno dos ônibus, já alteramos o sistema de embarque na Rodoviária para agilizar as saídas dos veículos, e estamos sempre aumentando a oferta de viagens para melhorar o atendimento aos estudantes”, afirmou Zeno. Embarque fácil, viagem rápida O sistema operacional da linha 0.110 é diferente do convencional. Mesmo antes dos ônibus estacionarem na plataforma B, de onde saem os veículos na Rodoviária do Plano Piloto, os estudantes podem passar o cartão nos validadores, que foram instalados no solo do terminal. Depois, os estudantes aguardam o embarque em ambiente exclusivo para atendimento à UnB, havendo acesso específico para os passageiros com prioridade de embarque. Quando o ônibus estaciona na plataforma, os alunos podem entrar por qualquer uma das portas traseiras, já que não precisam mais passar pela catraca. Esse esquema organizado pela Semob torna o embarque fácil, agiliza as saídas dos veículos, e possibilita reduzir o intervalo entre as viagens para apenas 2 minutos em horários de maior demanda, além de possibilitar a chegada dos alunos o mais rápido possível na universidade. Integração Na Rodoviária do Plano Piloto, os estudantes da UnB fazem integração com linhas de ônibus para todo o Distrito Federal, além do metrô e o sistema BRT. Além disso, os universitários são atendidos por outras 30 linhas de ônibus que oferecem viagens diretas de várias regiões do DF para a UnB. Juntas, essas linhas oferecem um total de 280 viagens por dia, com opções de ida e volta para as seguintes localidades: Samambaia Sul e Norte, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Ceilândia, Setor O, Setor M Norte, Guará II, Setor P Sul, Taguatinga Sul, Itapoã e Gama. *Com informações da Semob
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GDF e UnB firmam parceria para criar a primeira UBS Escola do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Universidade de Brasília (UnB) assinaram, nesta segunda-feira (18), um protocolo de intenções para a criação da primeira Unidade Básica de Saúde (UBS) Escola do Distrito Federal. O novo modelo irá funcionar como campo de prática para estudantes de graduação e pós-graduação na área da saúde. As UBSs Escola são definidas como unidades voltadas à saúde, ensino, pesquisa e preceptoria de graduandos, pós-graduandos e servidores | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “É um espaço que irá auxiliar tanto alunos como pacientes. Nele, teremos as etapas técnica, científica e cultural. Vamos cuidar da saúde das pessoas. Teremos qualificação, crescimento, quebra de barreiras e rompimento de bolhas. O objetivo é trabalhar essa vocação para os hospitais”, declara a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Para nós, a UBS Escola é a possibilidade de termos uma formação direcionada para um SUS melhor, mais resolutivo. Essa construção será riquíssima e vai nos dar luz para muitas outras unidades de excelência” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária à Saúde Presentes na Portaria n.º 77/2017, que estabelece os protocolos da Atenção Primária na capital federal, as UBSs Escolas são definidas como unidades voltadas à saúde, ensino, pesquisa e preceptoria para estudantes de nível técnico, superior, pós-graduação modalidade lato sensu e stricto sensu, aperfeiçoamento de servidores, desenvolvimento e inovação tecnológica e científica. A reitora da UnB, Márcia Abrahão, reconhece o Sistema Único de Saúde (SUS) como instrumento de promoção do bem-estar entre os cidadãos. “A UBS Escola é um avanço. Para preservar a saúde do DF, precisamos também cuidar da saúde de quem está aqui dentro [na UnB]. Ela será um elo entre a universidade e a população. É uma construção da área técnica, principalmente”, enfatiza. Formação direcionada Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo, a iniciativa, iniciada ainda em 2022, foi elaborada de forma coletiva e representa um momento histórico. “Para nós, a UBS Escola é a possibilidade de termos uma formação direcionada para um SUS melhor, mais resolutivo. Essa construção será riquíssima e vai nos dar luz para muitas outras unidades de excelência”, avalia. *Com informações da SES-DF
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Nanossatélite desenvolvido em Brasília e lançado ao espaço ganha mostra no Planetário do DF
Já imaginou um satélite que se desintegra em vários pedacinhos, montando uma rede de informação para captar informações climáticas e outros dados importantes? Parece um filme futurístico, mas é o resultado real do primeiro nanossatélite totalmente desenvolvido por órgãos públicos locais e lançado com sucesso, marcando um avanço histórico na tecnologia espacial do Distrito Federal. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Universidade de Brasília (UnB), colocando a capital da República na vanguarda da inovação científica no Brasil e reforçando o potencial do país no cenário global. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para comemorar o sucesso da missão, o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebeu uma réplica em tamanho real do Alfa Crux. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista. Nos três primeiros dias de evento, estão programadas também atividades educativas para crianças e jovens e entrega de brindes. A iniciativa integra as comemorações de aniversário do espaço, que completou 50 anos em 2024. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial” Alexandre Villain, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação O projeto teve um investimento de mais de R$ 2 milhões do FAPDF e, em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”. O secretário-executivo também comentou sobre o programa Retina Space, realizado em uma parceria entre o Planetário de Brasília e a startup Ideia Space, onde 30 alunos do ensino médio vão construir um nanossatélite real que será lançado em conjunto com a Agência Espacial da Índia. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o GDF, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e a UnB | Foto: Divulgação “Isso vai ser muito importante para o Brasil e para o desenvolvimento econômico, científico e acadêmico dos nossos jovens. A gente já tem uma tecnologia desenvolvida aqui e algumas startups trabalhando no setor aeroespacial. Então, começamos a construir uma ampliação desse setor econômico tão importante para além das cidades onde ele já é tradicional. Agora, o Brasil de fato está dentro desse roteiro”, completou Villain. Também participando da cerimônia de abertura, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país. “Esta iniciativa só foi possível com a perfeita integração da tríplice hélice entre governo, academia e setor produtivo. É muito importante, porque coroa o resultado desse fomento que a fundação fez em uma área tão estratégica para o Brasil e que está na vanguarda do mundo, que é a tecnologia espacial. Além de ser uma mostra que busca inspirar novas gerações de cientistas em Brasília, é também uma prestação de contas à sociedade no Planetário, um espaço interativo que destaca os avanços científicos da capital para que as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre a ciência que estamos produzindo aqui”. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Inovação tecnológica O Alfa Crux foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de testar tecnologias de pesquisa, monitoramento climático, comunicações e outras áreas do setor espacial. Ele foi lançado ao espaço em 1º de abril de 2022, a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, em Cabo Canaveral (EUA) – o mesmo lugar de onde foi lançada a Apollo 11, a principal missão que levou o homem à Lua. O nanossatélite comunicou-se perfeitamente com a Terra até abril de 2024, quando foi desintegrado após a reentrada na atmosfera terrestre, cumprindo sua missão após dois anos de operação. O equipamento possui um formato de cubo, medindo 10 cm e pesando cerca de 1 kg, feito com materiais especiais como liga de alumínio e substratos de fibra de carbono. Mesmo sem câmeras, ele possui capacidade de coletar dados sobre o que ocorre em lugares distantes, como o Cerrado e a Amazônia. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O vice-reitor da Universidade de Brasília, Márcio Farias, ressaltou que o projeto gerado no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília foi premiado entre os melhores da FAPDF e é motivo de muito orgulho. Ele explicou que o nome Alfa Crux faz referência a estrela Alfa, que é a principal da constelação do Cruzeiro do Sul – por não ser um satélite único e formar uma constelação com os nanossatélites. “A ideia é, ao invés de lançar um satélite grande, que é uma carga pesada e tem um custo muito elevado, lançar uma série de pequenos satélites com dimensão de alguns centímetros, os quais se comunicam entre si formando uma rede no espaço e transmitindo a informação de volta”, detalhou. Entre os principais objetivos do equipamento está também o treinamento e formação de recursos humanos no projeto, além da operação de missão espacial para estudar a viabilidade de conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas. “É o primeiro passo de um projeto ousado, para que outros nanossatélites semelhantes possam ser lançados e auxiliem o Brasil e o mundo em pesquisas espaciais e terrestres. Esses pequenos satélites podem realizar missões em benefício de toda a sociedade. Gostaria de ver esse modelo replicado no Brasil inteiro”, reforçou o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon. Para o marítimo Lorran Aragão, que mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Popularização da ciência O Planetário de Brasília é um dos espaços públicos mais visitados do Distrito Federal, recebendo em torno de 100 mil visitantes por ano. O diretor de difusão científica e cidades inteligentes no Planetário, Junior Berbet, acentuou que trazer um satélite para perto da população é uma questão totalmente inovadora, despertando novos interesses com a exposição permanente no Planetário. “Tem essa questão da população poder tocar e ver como é o tamanho, porque tem muita gente que pensa que é enorme, mas aí começa a entender as dimensões e se torna algo muito mais acessível, instigando a curiosidade. E o Planetário é um excelente ponto, porque além da exposição, nós também temos aulas e oficinas relacionadas ao tema. O espaço aqui é para todos”, observou. O marítimo Lorran Aragão, 24, mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição. Para ele, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração. “Acho que é um espaço fundamental que pode abrir zonas de interesse para pessoas que nem fazem ideia do que é isso aqui, desenvolvendo mais talentos. Trazer uma tecnologia que seja nossa nos torna cada vez mais independentes, além desse monitoramento ser necessário para manter riquezas como a Amazônia. É muito interessante descobrir que o Brasil está tendo uma oportunidade tão grande que pode mudar a gente de patamar e nos colocar em primeiro plano”. Programação Esta quinta-feira (24) foi marcada pela solenidade de abertura oficial da mostra, seguida da exibição do filme Alfa Crux e um painel de debate. O Planetário seguiu aberto a visitações, incluindo horários de oficinas para as crianças e adolescentes. Já nos dias 25 e 26 de outubro, o espaço promoverá visitações de grupos escolares com a temática Educação e Ciência para Jovens Estudantes, com as visitas programadas das 9h às 12h e também das 14h às 17h. Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais do Planetário.
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Parceria entre GDF e programa da UnB promoverá ações educativas para a valorização de idosos
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) firmou Acordo de Cooperação Técnica com o programa Universidade do Envelhecer: UniSER, da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo da parceria é promover ações educativas e integrativas para a valorização da vida adulta e idosa, fomentando um envelhecimento saudável e consciente, por meio do desenvolvimento de programas de programas específicos para atender às necessidades das mulheres idosas, abordando questões como saúde mental, segurança e acesso a serviços de apoio, além de capacitação profissional e ações para a promoção de um envelhecimento ativo. “O envelhecimento populacional é um fenômeno global com impactos significativos em todas as esferas da sociedade. Muitas vezes, as mulheres idosas não encontram alternativas para se manterem ativas. Essa nossa iniciativa é essencial para incentivar a autonomia e a participação social dessas mulheres” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O acordo também visa ofertar cursos gratuitos, tanto presenciais quanto online, para ampliar as habilidades e fomentar a intergeracionalidade. Com duração de 24 meses, neste primeiro momento a SMDF irá realizar palestras sobre violência contra à mulher idosa, aulas de música e campanhas de conscientização e materiais educativos voltados à prevenção de situações de risco e ao fortalecimento da cidadania e do empoderamento feminino. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, essa nova política pública é fundamental para a criação de espaços de aprendizado que valorizem o conhecimento acumulado ao longo da vida e promovam o desenvolvimento humano e social das idosas. “O envelhecimento populacional é um fenômeno global com impactos significativos em todas as esferas da sociedade. Muitas vezes, as mulheres idosas não encontram alternativas para se manterem ativas. Essa nossa iniciativa é essencial para incentivar a autonomia e a participação social dessas mulheres”, disse. A coordenadora geral do UniSER, Camila Areda, reforçou que o objetivo é criar um ambiente de aprendizado e integração, destacando a importância de promover a convivência em grupo e a troca de experiências. A parceria ainda tem como meta ofertar cursos de educador político social do envelhecimento humano, estimular a educação continuada, viabilizar a emancipação e o empoderamento das mulheres por meio do acesso à educação, e qualificar as participantes para a emancipação financeira através do empreendedorismo. Também serão estabelecidos diálogos com o mercado de trabalho para possibilitar o ingresso e a permanência das mulheres idosas, além de desenvolver formas de enfrentamento à violência doméstica e contra a mulher. Conheça os editais para participar das turmas do UniSER. *Com informações da SMDF
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Evento do CED 01 do Riacho Fundo II debate educação antirracista
O Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II iniciou, nesta quinta-feira (17), o 1º Seminário de Educação Antirracista da escola. O evento tem por objetivo promover ações e práticas de combate ao racismo no cotidiano escolar e na comunidade. Até sexta-feira (18), os estudantes participarão de diversas atividades, com saraus de cultura de paz, oficinas e debates sobre as temáticas com palestrantes convidados. Estudantes participaram de sarau, oficinas e debates sobre direitos humanos e a relevância de um espaço educacional antirracista | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A abertura do seminário contou com a presença de autoridades, incluindo a promotora de justiça do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Polyanna Silvares; a deputada federal Erika Kokay; o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Carlos Fernandes; a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva; o professor doutor da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Ortegal; e os gestores do CED 01, Júlio César Moronari e Adeir Ferreira. Júlio Moronari, diretor do CED 01, falou sobre a importância de criar um espaço educacional que promova a diversidade e a inclusão, além da perspectiva de tornar o seminário um núcleo permanente para o estudo e o diálogo sobre relações raciais. “Uma das nossas preocupações é que este seminário se torne um núcleo permanente para o estudo e o debate sobre as relações inter-raciais. É muito comum ver eventos apenas no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, mas no dia 21 já não há mais reflexões. Nossa proposta é que essa discussão aconteça diariamente, pois o racismo está presente no nosso cotidiano. Não adianta ser antirracista apenas em datas específicas, precisamos combater todas as formas de racismo e intolerância continuamente”, comentou Moronari. Relatos de experiências “O racismo não afeta só quem o sofre, mas também quem o pratica. É importante discutir isso”, afirmou Júlia Brandão, de 17 anos, que compartilhou suas experiências sobre o impacto do racismo na vida escolar junto com colega Matheus Miranda, de 18 anos A estudante Júlia Brandão, de 17 anos, compartilhou suas experiências sobre o impacto do racismo na vida escolar. “O racismo não afeta só quem o sofre, mas também quem o pratica. É importante discutir isso”, afirmou Júlia. O amigo Matheus Miranda, de 18 anos, recordou sua primeira experiência com discriminação e como a educação tem sido uma ferramenta para entender e enfrentar essas situações. “Se alguém age de forma preconceituosa, procuro reclamar e fazer com que essa pessoa reflita sobre suas atitudes” Matheus Miranda, estudante “Minha primeira experiência com racismo aconteceu quando eu tinha 11 anos, em uma padaria. Uma mulher começou a me olhar de maneira estranha. Ela se incomodou tanto que, quando minha madrasta, que é branca, chegou, ela se acalmou. Foi a primeira vez que percebi que minha pele mais escura fazia diferença”, relembrou o estudante. Matheus ainda contou como aprendeu a lidar com situações semelhantes e de que forma a escola contribuiu para isso. “O que me ajudou muito foi um projeto realizado na escola, que começou em julho, chamado Afrocientistas. Aprendi a lidar melhor com essas situações, buscando me entender e me posicionar. Se alguém age de forma preconceituosa, procuro reclamar e fazer com que essa pessoa reflita sobre suas atitudes”, disse. Projetos A abertura do seminário nesta quinta-feira (17) contou com a presença de autoridades O Afrocientistas é um projeto nacional desenvolvido pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). A iniciativa proporciona aos estudantes do ensino médio a oportunidade de construir repertório político, científico e tecnológico pautado na educação antirracista. Além disso, desenvolve habilidades e valores condizentes com uma sociedade democrática para a formação de futuros cientistas negros nas diversas áreas do conhecimento. O vice-diretor do CED 01, Adeir Ferreira, destacou a importância do projeto na formação dos alunos. “Buscamos parcerias com instituições como a UnB, que oferece o GEPERG, um grupo de estudos em políticas públicas voltadas para as relações étnico-raciais. Trouxemos o projeto Afrocientista para nossa escola, proporcionando bolsas de seis meses para 11 estudantes, focando na temática étnico-racial e antissexista”, explicou. Ferreira acrescenta que a busca pelo projeto partiu de intervenções que atendam às necessidades dos alunos, que enfrentam situações de vulnerabilidade, incluindo a racial. “Dos nossos alunos, 66% se autodeclaram negros, o que reforça a necessidade de projetos que abordem questões de raça”, pontuou. Na sexta-feira, os estudantes ainda participarão de atividades sobre as temáticas. O seminário contará com a presença de indígenas dos povos Wapichana e Terena, além promover uma série de oficinas e debates abertos ao público, visando expandir a discussão para além dos muros da escola. As atividades incluem sarau, minicursos e debates sobre direitos humanos, enfatizando a relevância de um espaço educacional inclusivo e antirracista. *Com informações da SEEDF
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Planaltina realiza a etapa regional do 13º Circuito de Ciências
Os estudantes das 69 escolas e 14 creches da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Planaltina tiveram a oportunidade de conhecer, nessa quarta-feira (25), os 20 melhores projetos das feiras de ciências promovidas nas escolas desde o começo de 2024. Isso porque a etapa regional do 13º Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) chegou à cidade, no Centro Educacional (CED) Stella dos Cherubins Guimarães Trois. Os 20 melhores projetos das feiras promovidas nas escolas da CRE de Planaltina foram expostos na etapa regional do 13º Circuito de Ciências | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O tradicional Circuito de Ciências da SEEDF funciona assim: as escolas de cada uma das 14 regionais de ensino promovem feiras de ciências, apresentando os projetos desenvolvidos desde o começo do ano letivo. Nestes eventos, são escolhidos os melhores projetos, que concorrem, então, na etapa regional, para selecionar quais pesquisas participarão da etapa distrital, em novembro. “Quando a gente fala de Circuito de Ciências, a gente fala de iniciação científica, de instigar o estudante, para que ele veja que ninguém faz nada sem ciência” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Diante das mudanças climáticas intensas pelas quais o mundo passa, a SEEDF promoveu o debate com a temática “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “O Distrito Federal está sofrendo, junto ao restante do Brasil, com queimadas criminosas em um momento de seca estendida. Infelizmente, as gerações anteriores não tiveram o cuidado de preservar a natureza exuberante do nosso país. Os estudantes aqui presentes, que são a nova geração, estão desenvolvendo a responsabilidade de cuidar do que ainda existe, e de preservar e reconstruir o que já foi destruído”, ponderou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Estiveram presentes na feira cerca de 2 mil visitantes, entre expositores e alunos de todas as escolas da CRE de Planaltina, que tem o segundo maior contingente de estudantes do DF A gestora visitou os estandes para conhecer os diferentes projetos apresentados. “É uma alegria muito grande estar aqui em Planaltina. Quero saudar meus colegas, professores, que são a base dos projetos que estão aqui hoje. Quando a gente fala de Circuito de Ciências, a gente fala de iniciação científica, de instigar o estudante, para que ele veja que ninguém faz nada sem ciência”, declarou. Protagonismo Estiveram presentes na feira cerca de 2 mil visitantes, entre expositores e alunos de todas as escolas da CRE de Planaltina, que tem o segundo maior contingente de estudantes do DF, atrás apenas de Ceilândia. Raíssa Monteiro, coordenadora da Regional de Ensino de Planaltina, acredita que a iniciação científica leva o trabalho pedagógico para a comunidade que a escola atende, promovendo o protagonismo dos jovens. “Nossos estudantes aprendem a atuar na área de ciências e tecnologia, e podem ver que o tema está em nossa cidade e em nosso dia a dia. É extremamente importante que eles possam mostrar sua criatividade, com o apoio dos professores e a participação de toda a comunidade escolar, aumentando o engajamento de todos”, disse Raíssa. Trabalho do Centro de Ensino Fundamental 3 de Planaltina abordou dois biomas brasileiros e trouxe soluções práticas para problemas climáticos Biomas Os projetos apresentados exploraram os diferentes biomas do Brasil. A professora de ciências Crislane Rocha, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3 de Planaltina, orientou seus alunos em um trabalho de educação ambiental chamado “O protagonismo juvenil para a recuperação do Bioma Pampas: o caso do Rio Grande do Sul”. A iniciativa trabalha a redução de danos de catástrofes ambientais, consequência de eventos climáticos extremos, como o ocorrido neste ano, no Sul do Brasil. “Devido às fortes chuvas na região, que causaram aquele desastre, milhares de vidas foram afetadas. Os nossos alunos, tendo em vista as pesquisas realizadas, desenvolveram conhecimento a respeito do assunto e decidiram trabalhar ideias de prevenção das enchentes e de redução de danos, para melhorar a vivência da população após as inundações”, detalhou a professora. O trabalho abordou ainda o bioma Cerrado, ao buscar por um padrão de redução de danos que possa ser utilizado para remediar os efeitos das queimadas. O grupo desenvolveu eco cápsulas feitas de gelatina, contendo sementes, de fácil absorção pelo solo. O material visa gerar nutrientes suficientes para dar àquelas espécies de árvores condições de germinar, promovendo o reflorestamento em regiões degradadas pelos incêndios florestais. A estudante Alice Martins Pereira, 11 anos, disse que essa foi sua primeira participação no Circuito de Ciências. “Foi muito emocionante participar, estou super feliz. Pesquisamos como diminuir os efeitos das catástrofes naturais, um tema muito importante. Em relação às queimadas do Cerrado, o projeto trouxe uma solução com as eco cápsulas, que podem ser semeadas com a ajuda de drones”, explicou Alice. Escola nas estrelas Além dos projetos, uma novidade da etapa regional de Planaltina nesse ano foi a presença do recém-inaugurado Planetário Móvel do campus da Universidade de Brasília (UnB) em Planaltina. Paulo Brito, professor de Física e Astronomia da UnB, que atua no curso de Ciências Naturais, recepcionou os alunos que visitaram o grande inflável, montado na entrada do evento. O novo Planetário Móvel da UnB, inaugurado há quatro meses, esteve presente na etapa regional do Circuito de Ciências de Planaltina “Esse é um projeto de extensão da UnB, chamado Escola nas Estrelas, que já tem 16 anos e a gente trabalha com divulgação de astronomia e ciências em geral, mas principalmente o conceito de astronomia e cosmologia. No novo Planetário Móvel, inaugurado há quatro meses, projetamos filmes que representam a posição das estrelas e dos planetas no céu”, contou o professor universitário. Na etapa regional do Circuito em Planaltina, foram apresentados os filmes Krunka e o Foguete Mágico e Viajando pelo Sistema Solar, para os alunos mais jovens. Já para os estudantes do ensino médio, havia um software estelário que simulava a posição das estrelas, com a explicação guiada ao vivo pelo professor. *Com informações da Secretaria de Educação
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Servidores do GDF iniciam mestrado na UnB
Na noite dessa segunda-feira (15), representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) participaram da aula inaugural do mestrado em Gestão, Inovação, Economia e Tecnologia, o primeiro totalmente gratuito oferecido a servidores públicos. O evento ocorreu na Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (FACE/UnB). Parceria entre GDF e UnB oferece curso de mestrado gratuito para 40 servidores públicos; aulas começaram nesta segunda (15) | Foto: Divulgação/FAPDF No processo seletivo para concessão de bolsas a servidores do GDF, foram aprovados 40 profissionais. A iniciativa recebeu investimento de R$ 1,2 milhão, em recursos provenientes do próprio GDF, e contou com parceria da Universidade de Brasília (UnB), da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), da Escola de Governo do DF (Egov) e da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). “Participar deste projeto inédito reforça o nosso compromisso de estimular, apoiar e promover o desenvolvimento científico e tecnológico do Distrito Federal. Espero que vocês aproveitem muito esta oportunidade. Quero agradecer também pelo empenho do Paulo Nicholas, vice-presidente da FAPDF. Ele foi o maior entusiasta desta parceria e quem trabalhou incansavelmente para que este projeto saísse do papel”, ressaltou o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Para a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, “a iniciativa do mestrado fortalece o compromisso dessa gestão com a educação e com a formação acadêmica, proporcionando oportunidades de desenvolvimento e reconhecimento para os servidores. A concessão das bolsas é, sem dúvida, um instrumento fundamental para correta aplicação de recursos, construção de políticas públicas baseadas em evidências e promoção da qualidade de vida no ambiente de trabalho”. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)
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Plantio comunitário beneficia o Parque Ecológico de Santa Maria
Por meio de parceria com a organização não governamental (ONG) Serviço de Paz, Justiça e Não Violência (Serpajus), a Administração Regional de Santa Maria tem mobilizado sua equipe em uma ação de plantio no parque ecológico da cidade e na nascente do Ribeirão de Santa Maria. A iniciativa conta com apoio da Novacap, da UnB e da Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria. Ação envolve a participação de toda a comunidade | Foto: Divulgação/Ascom Santa Maria Já foram concluídas três etapas do trabalho, totalizando o plantio de 250 mudas nativas do Cerrado – a meta é atingir mil mudas plantadas. É um movimento que envolve toda a comunidade de Santa Maria, como os alunos do Centro Educacional 310 e da Escola Sargento Lima, que vêm participando ativamente das ações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um mapeamento prévio do parque apontou como prioritária na ação a área do ribeirão, que se encontra degradada e, agora, passa a ter manutenção contínua. Com uma área de mais de 50 hectares, o Parque Ecológico de Santa Maria recebe cerca de 8 mil visitantes por mês, estando aberto diariamente das 6h às 22h. *Com informações da Ascom Santa Maria
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Candidatos ao PAS 3 terão ‘aulão’ na Biblioteca Nacional de Brasília
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), vai oferecer aulões de revisão e dicas em várias disciplinas para a terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS 3) da Universidade de Brasília (UnB). Os encontros, no auditório da maior biblioteca pública de Brasília, serão na sexta-feira (8), das 14h às 18h, e no sábado (9), das 8h às 17h, com uma hora de almoço, entre 13h e 14h. O exame do PAS 3 está marcado para o dia 17 de dezembro. Na sexta-feira, os candidatos terão aulas de química, matemática, geografia e história com professores de um cursinho preparatório de Brasília que entrou como parceiro da Secretaria de Cultura nesse projeto. No sábado pela manhã, as disciplinas revisadas serão gramática, redação, física e biologia. À tarde, a professora Joana Melo, que já vem promovendo aulas de revisão de literatura e redação, vai abordar a análise de obras literárias. “Estamos felizes porque, além de contribuir com essa fase importante na vida dos estudantes do ensino médio, ainda estamos divulgando os produtos e serviços da BNB para o público dessa faixa etária”, celebra a diretora do equipamento da Secec, Marmenha Rosário. Literatura Neste último encontro, Joana, formada em Letras e História pela UnB, destrinchará as escolas literárias do século XX aos tempos atuais – Pré-Modernismo, Modernismo e Literatura Contemporânea. “A pegada do aulão será a mesma: revisar escola, autor e obra. Pretendo abordar o máximo possível de livros”, adianta ela. [Olho texto=”“A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São títulos com representantes de todas as fases do modernismo. Ela informa que “as obras mantêm o padrão do PAS de abordar questões sociais, raciais e de gênero.” Destaca ainda, na lista de livros, a presença de grandes nomes da poesia, como Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. A docente, pós-graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, alerta que uma autora que tem caído muito em prova é a contemporânea Conceição Evaristo. Escritora belo-horizontina, doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense, ex-empregada doméstica, Conceição Evaristo aparece na lista de textos do PAS com o conto Maria. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, fortalecer essa iniciativa é fundamental para democratizar o acesso às bibliotecas públicas, com destaque para a BNB. “A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”, destaca Abrantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No último sábado foi realizada a aula de revisão das escolas literárias para o PAS 2, que bateu o recorde de público no auditório da BNB, totalizando 132 alunos que permaneceram das 9h às 12h. Alimentação A BNB, ainda como fruto de parceria, vai oferecer aos presentes ao aulão de sábado uma refeição de cuscuz com refrigerante e suco. A biblioteca também dispõe de micro-ondas para quem quiser levar sua própria comida. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas na bio do perfil da BNB no Instagram. Serviço Aulões PAS 3 – Dias 8 e 9 de dezembro – Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília – Inscrições na bio da BNB no Instagram. *Com informações da Secec
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DF amplia número de paradas de ônibus com abrigos em 40%
A quantidade de abrigos para passageiros nas paradas de ônibus do Distrito Federal passou de 2.889 para 4.056 estruturas, um aumento de 40,4% em menos de 5 anos. Nesse período, o GDF implantou 1.167 abrigos, beneficiando os moradores de 31 regiões administrativas, incluindo localidades como Noroeste, SMU, setores de clubes Sul e Norte, Ponte Alta e Universidade de Brasília (UnB). Foram implantados no total 1.167 novos abrigos de concreto pré-moldado e de metal com fechamento em vidro. As estruturas garantem mais conforto e segurança para os usuários do transporte público coletivo do DF | Foto: Divulgação/Semob-DF Os abrigos mais comuns são os de concreto, que passaram de 1.939 para 2.727 estruturas. O GDF instalou 788 abrigos pré-moldados, um aumento de 40,6% nas paradas desse modelo. Os abrigos de metal com fechamento em vidro passaram de 950 para 1.329, resultando num acréscimo de 379 estruturas ou 39,8% de aumento. [Numeralha titulo_grande=”2.000″ texto=”novas estruturas serão licitadas, todas de concreto, com calçadas e acessibilidade, para garantir mais conforto e segurança aos usuários do transporte público coletivo do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É importante que cada ponto de ônibus tenha abrigo de passageiros e, por isso, estamos elaborando um edital para licitar 2 mil novas estruturas para ampliar o atendimento à população”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates. Segundo ele, as novas paradas serão de concreto, todas com calçadas e acessibilidade, dando mais conforto e segurança aos usuários do transporte público coletivo. Os abrigos são implantados de maneira proporcional para atender às necessidades das regiões administrativas. A gerência de mobiliário da Semob mantém um cadastro dos pontos sem abrigos ou com estruturas antigas que precisam ser substituídas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o subsecretário de Terminais da Semob, Denyson Franklin de Souza, em grande parte os abrigos são implantados por sugestão dos próprios usuários do transporte público coletivo. “A população nos ajuda a escolher os locais onde há maior necessidade de implantar um abrigo, registrando suas sugestões na Ouvidoria ou nas administrações regionais. A equipe da Semob avalia esses locais indicados e outros que os técnicos identificam como prioritários devido às novas linhas de ônibus ou mudança de itinerários. E assim são definidos os locais e as quantidades de abrigos a serem implantados”, explicou o subsecretário. Regiões beneficiadas e quantidades de abrigos implantados Arte: Semob-DF *Com informações da Semob-DF
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Mais opções de horários e nova linha de ônibus a partir de segunda (28)
Os passageiros da Universidade de Brasília (UnB), do Itapoã, da Granja do Torto e da Ponte Alta (Gama) terão mudanças em linhas de ônibus a partir de segunda-feira (28). A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) implementa as melhorias após sugestões feitas pelos usuários e o trabalho de monitoramento da equipe técnica da pasta. A linha circular 0.110, que sai da Rodoviária do Plano Piloto para a UnB, passará a ter partidas com intervalo de quatro minutos no período de 22h05 às 22h49. Aos sábados, serão acrescidos os horários de 11h50 e 12h10, possibilitando o intervalo de 10 minutos entre nas partidas realizadas entre 11h40 e 12h20. Além disso, a Semob criou a linha 605.2, que vai sair da Rodoviária do Plano Piloto às 22h30, de segunda a sexta, com destino a Planaltina, via Estâncias, passando pela L2 Norte e pela UnB. A tarifa é R$ 5,50. Já os moradores do Condomínio La Font, no Itapoã, ganharão uma opção de deslocamento até a unidade do Hospital Sarah Kubitschek do Lago Norte. A linha 783.2, que já passa pela região, terá o percurso alterado para atender à instituição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, a linha 128.4, que tem origem no Terminal da Asa Sul com destino à Granja do Torto, terá o trajeto alterado até a marginal da BR-020, sentido Plano Piloto. A mudança vai beneficiar os passageiros do Núcleo Rural Boa Esperança II. A linha 3212 – que liga a Ponte Alta ao Terminal do BRT do Gama, via DF 475 – tem o percurso ampliado para atender aos moradores que precisam se deslocar até a Avenida Buritis. O subsecretário da Operações da Semob, Marcio Antonio de Jesus, explica que essas alterações visam melhorar o atendimento aos usuários do transporte coletivo, atendendo às sugestões feitas pelos usuários das próprias localidades. “Os moradores do DF podem fazer pedido para melhorias das linhas de Sistema de Transporte Público coletivo pelo 162 ou pelo site do Participa DF. Todas as sugestões são encaminhadas para a área técnica, que faz a análise dos pleitos”, acrescenta. Serviço A partir de segunda-feira (28): Nova linha ? 605.2 – Rodoviária do Plano Piloto/L2 Norte/UnB/Planaltina/Estâncias Tarifa: R$ 5,50 Horário: 22h30 (dias úteis) Reforço de horários ? 0.110 – Rodoviária do Plano Piloto/UnB Mais viagens entre 22h05 e 22h49 (dias úteis), uma partida a cada 4 minutos Mais viagens entre 11h40 e 12h20 (sábados), uma partida a cada 10 minutos Ampliação de trajeto ? 783.2 – Condomínio La Font/Itapoã/Paranoá/Varjão/Lago Norte Passa a atender ao Hospital Sarah Kubistchek do Lago Norte ? 128.4 – Terminal Asa Sul/W3 Sul/L2 Norte/Granja do Torto Trajeto estendido até a marginal da BR-020, sentido Plano Piloto ? 3212 – Terminal de Integração BRT Gama/DF-475 Itinerário estendido para atender a Avenida Buritis. *Com informações da Semob
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Profissionais são certificados em qualificação na Atenção Primária à Saúde
A cerimônia de certificação do Programa de Qualificação da Atenção Primária do Distrito Federal (Qualis-APS) foi realizada nesta terça-feira (22), no auditório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Programa de Qualificação da Atenção Primária do Distrito Federal (Qualis-APS) certificou 116 especialistas e 1.011 concluintes do curso de aperfeiçoamento em Estratégia de Saúde da Família (eSF). A cerimônia de reconhecimento ocorreu, nesta terça-feira (22), no auditório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma das parceiras na iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), que tem também a participação da Universidade de Brasília (UnB). Os cursos têm o objetivo de estimular a articulação entre teoria e situações reais de trabalho. A proposta é motivar e engajar os profissionais para a superação dos desafios, tomada de decisões e inovação nos processos de gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) do DF. Presente na solenidade, a secretária Lucilene Florêncio afirmou que quer “abraçar e adotar cada uma dessas boas ideias que vocês construíram coletivamente” No programa, são ofertados especialização em gestão e de aprimoramento em Estratégia de Saúde da Família. Neste ciclo, 116 gestores concluintes e quatro em processo de conclusão da modalidade de especialização propuseram mais de 700 intervenções para a gestão da APS. As ideias compõem o livro digital Coletânea de Propostas de Intervenção APS-DF , disponível no repositório da Fiocruz. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirmou, no evento, que vai analisar todas as sugestões. “Quero abraçar e adotar cada uma dessas boas ideias que vocês construíram coletivamente.” Atualmente, está vigente o segundo ciclo de formação iniciado em outubro de 2022. A previsão de encerramento é novembro deste ano. Alta adesão A modalidade de aperfeiçoamento recebeu 1.369 inscrições. Ao todo, 1.011 profissionais concluíram a formação, sendo 630 profissionais do corpo técnico do DF e 381 de outras unidades da Federação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Alcançamos quase 74% de conclusão. Esta é uma taxa de aproveitamento bastante relevante em um curso de modalidade híbrida”, avaliou a diretora-executiva da Escola de Governo da Fiocruz Brasília, Luciana Sepúlveda. Q?ualis-APS A certificação do Qualis-APS utiliza o Ipê, árvore símbolo do Cerrado, para criar os selos de qualidade da Atenção Primária do DF. “Hoje foi dia de uma importante colheita, mas também é o momento de seguir plantando novas sementes de esperança por uma APS cada vez mais reconhecida em toda a sua potencialidade”, afirmou a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, em referência ao emblema da certificação. A metodologia do programa é estruturada em torno de um ciclo avaliativo, composto de quatro fases, e de um eixo de desenvolvimento contínuo, que é transversal e consiste em um conjunto de ações com o intuito de promover estratégias para mudanças e aprimoramento na gestão e atenção à saúde em benefício da população. *Com informações da SES-DF
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Nas galerias e a céu aberto, conheça a arte de Athos Bulcão em Brasília
São mais de 200 obras inventariadas no Distrito Federal. Presente em todos os cantos, o pintor, escultor e desenhista Athos Bulcão deu cor e movimento à capital do Brasil. Mesmo quem não o conhece já viu alguma de suas obras por aí: são os painéis de azulejos do Aeroporto Internacional de Brasília, do Parque da Cidade, da Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima e de muitos outros pontos. Um dos painéis do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck: marca registrada | Foto: Edgard Cesar/Fundação Athos Bulcão Falecido em julho de 2008, o artista completaria 105 anos neste domingo (2). Ele veio para Brasília em 1958, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer; tão logo chegou, criou os azulejos da Igreja de Nossa Senhora de Fátima (conhecida como Igrejinha da 308 Sul) e do Brasília Palace Hotel. Em 1962, após a inauguração da capital federal, passou a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília (UnB). Painel em metal esmaltado no Plenário Ulysses Guimarães, no Congresso Nacional | Foto: Edgard Cesar/Fundação Athos Bulcão “A função principal de Athos em Brasília foi trazer cor para a arquitetura monocromática, e podemos ver que ele cumpriu a missão muito bem”, pontua o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramón Rodríguez. “A autoria dele já se dissolveu, é quase como se essas formas tivessem sido criadas por Brasília. Estão tão entranhadas no nosso imaginário que se confundem com a própria estética da cidade.” C?artões de visita Para quem chega a Brasília de avião, o primeiro contato com a obra de Athos Bulcão se dá já no aeroporto. No local, existem três painéis feitos pelo artista. Um é composto por azulejos estampados em amarelo e laranja e está localizado na Sala de Espera Nacional. O outro, também em azulejos, está na Sala de Espera Internacional e é todo feito em azul e verde. O terceiro painel, em metal, encontra-se na parede posterior do terraço do Aeroshopping. Imagem icônica do artista à frente de uma de suas mais famosas obras: o painel de azulejos da Igrejinha da 308 Sul | Foto: Mila Petrillo/Fundação Athos Bulcão ?Outras grandes obras estão na Esplanada dos Ministérios. Brasilienses e turistas podem ver de perto trabalhos de Athos na Catedral Metropolitana de Brasília, no Palácio da Alvorada, no Congresso Nacional e nos ministérios, como o das Relações Exteriores. A Câmara dos Deputados também reúne peças do artista que, graças às transmissões em plenário, ocupam as televisões brasileiras corriqueiramente. ?Cenário de muitos cliques e ensaios fotográficos, a parte externa do Teatro Nacional Claudio Santoro também é assinada por Athos. A área revestida por um painel formado de blocos de concreto nas fachadas laterais finaliza o monumento desenhado por Oscar Niemeyer. Há ainda outras obras dentro e na cobertura do teatro, produzidas em diferentes materiais, mas não disponíveis para observação. [Olho texto=”“Ele não ficava esperando a inspiração bater à porta, ia lá e criava e os trabalhos, sempre no sentido de contribuir com essas esculturas gigantes que temos em Brasília – não para roubar o protagonismo, mas para participar da construção da capital” ” assinatura=”Felipe Ramón Rodríguez, subsecretário do Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] ?No Parque da Cidade Sarah Kubitschek, há mais arte para encantar os olhos de quem vê. As paradas de descanso – formadas por banheiro, bebedouros e bancos – são iluminadas por uma composição abstrata. Os desenhos pretos no fundo branco, dispostos em sentidos variados, contrastam com o verde do equipamento público idealizado pelo paisagista Roberto Burle Marx, que era amigo de Athos Bulcão. ?Há ainda traços do artista no Cine Brasília, na UnB, na Escola Francesa de Brasília, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Torre de TV, no Hospital Sarah Kubitschek e em muitos outros locais. Segundo inventário do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), existem 261 peças de Athos na capital federal. Interior do Cine Brasília também tem a marca registrada de Athos Bulcão | Foto: Divulgação/Fundação Athos Bulcão ?Legado Para que as peças sejam mantidas em perfeitas condições de preservação, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secec, promove ações de fiscalização e, caso necessário, restauração. Os procedimentos são executados por equipe especializada da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). O acompanhamento é feito para evitar danos e a remoção dos painéis. ?A obra de Athos Bulcão está protegida por tombamento desde 2009 e não se limita aos famosos painéis. Existem também relevos, vitrais, pisos, divisórias, muros, pinturas, castiçais e até uma pia batismal. Painel no tradicional Brasília Palace Hotel, uma das primeiras criações de Athos ao chegar à capital federal | Foto: Divulgação/Fundação Athos Bulcão “Ele não ficava esperando a inspiração bater à porta, ia lá e criava e os trabalhos, sempre no sentido de contribuir com essas esculturas gigantes que temos em Brasília – não para roubar o protagonismo, mas para participar da construção da capital”, relata o subsecretário de Patrimônio Cultural. “E hoje uma coisa é indissociável da outra, não conseguimos pensar em Brasília esteticamente sem pensar nos traços de Athos.” Identidade brasiliense A secretária-executiva da Fundação Athos Bulcão, Valéria Cabral, reforça: “É uma presença muito marcante na nossa vida, está no nosso caminho diário. Tem Athos Bulcão espalhado pela cidade, faz parte da nossa identidade”. Ela lembra que Athos foi “o responsável por trazer cor e movimento às obras criadas por Oscar Niemeyer e por outros arquitetos, para órgãos públicos, escolas e até hospitais”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Há mais de 30 anos preservando o legado do artista, a Fundação Athos Bulcão promove ações de difusão do conhecimento sobre as peças, com exposições na AB Galeria e visitas guiadas com estudantes de escolas públicas. “O professor Athos é matéria obrigatória no quarto e quinto ano do ensino fundamental na grade de educação pública do DF, e nós estamos sempre disponíveis para receber escolas, administradores e o público em geral para mostrar quem foi esse grande artista”, convida Valéria Cabral. ?A fundação funciona de segunda-feira a sábado – em dias úteis, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 14h. Localizado na 510 Sul, o espaço físico oferece também uma loja com produtos da marca do artista. Arte: Agência Brasília
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Quer participar do projeto Cocreation Lab? Inscrições estão abertas
Iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cocreation Lab – uma das maiores pré-incubadoras de negócios do Brasil – chega à quinta edição. Com atividades gratuitas, a iniciativa mantém inscrições abertas até o dia 12 deste mês. Proposta do Cocreation Lab é trabalhar a partir de metodologias inovadoras, em iniciativas da própria comunidade | Foto: Divulgação/FAPDF Para participar, basta ter uma ideia criativa com o intuito de transformá-la em negócio. Os selecionados receberão cinco meses de mentorias, palestras, workshops, metodologia exclusiva e networking. “É um projeto que aplica metodologias inovadoras para o desenvolvimento de novos negócios, geração de emprego e renda, focado em iniciativas da própria comunidade”, explica o chefe da Coordenação Tecnológica e de Inovação da FAPDF, Gilmar Marques. O valor do programa é de R$ 15 milhões; a FAPDF investiu, no projeto, cerca de R$ 2,9 milhões. Inovação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A professora e coordenadora do Cocreation, Renata Aquino, ressalta a importância do apoio a quem for selecionado: “O Cocreation permite que pessoas com diferentes perspectivas, habilidades e experiências colaborem no aprimoramento de ideias, soluções e produtos. O apoio e a mentoria dos negócios permitem um processo de inovação e amadurecimento mais rápido e eficiente”. As atividades são divididas em cinco polos: Campus Samambaia/IFB, Faculdade Gama da Universidade de Brasília (FGA/UnB), Universidade de Brasília Edifício CDT/UnB e Instituto Federal de Brasília – Campus São Sebastião. Apoiam o programa a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), a UnB, o Instituto Federal de Brasília (IFB) e o Sebrae, com o fomento da FAPDF. As inscrições podem ser feitas neste link. Início Os primeiros passos em direção ao Cocreation Lab no DF foram dados pela FAPDF, em 2019, como destaque do edital 03/2019. O projeto é uma parceria entre a UnB, o IFB e a Finatec. Atualmente, conta com o apoio do Sebrae-DF e tem mais um polo no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), totalizando uma rede de cinco unidades. * Com informações da FAPDF
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Viagens diretas para três regiões beneficiam estudantes da UnB
Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) de três regiões administrativas vão ganhar viagens diretas. A partir desta segunda-feira (5), os novos horários vão beneficiar, no período noturno, os estudantes que têm como destino as regiões do Itapoã, Paranoá e São Sebastião. Para quem mora em São Sebastião, a Linha 147.9 ganhará mais uma viagem, com partida do Terminal da Asa Norte, às 22h30. Também no mesmo horário, a nova Linha 760.3 sairá da Rodoviária do Plano Piloto com destino ao Itapoã e Paranoá, passando pela UnB. “A oferta de mais viagens para esses destinos visa atender aos passageiros no horário de término das aulas, atendendo às solicitações da comunidade acadêmica feita à Secretaria de Transporte e Mobilidade”, afirma o subsecretário de Operações, Marcio Antônio de Jesus. Para solicitar a criação de novas linhas ou novos horários, a população pode acionar a Ouvidoria do GDF, ligando para o número 162 ou acessando o site ParticipaDF. Arte: Semob Serviço ?Linha 147.9 – São Sebastião / L2 Norte (Esplanada/UnB) Novo horário: 22h30, de segunda a sexta-feira ?Nova Linha 760.3 – Itapoã / Paranoá / EPPR / L2 Norte (UnB) Horário: 22h30, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Semob
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Inscrições abertas para cursos gratuitos de idiomas
Parceria entre a Secretaria da Família e Juventude (SEFJ) e a Universidade de Brasília (UnB) abre uma boa oportunidade para quem quer estudar idiomas. O Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução da UnB promove cursos básicos de espanhol, francês e japonês que estão abertos à participação de inscritos nos programas da SEFJ, como o Jovem Candango. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São aulas presenciais, que terão início no próximo dia 6 e serão sempre ministradas aos sábados, das 8h às 12h, nas salas do Pavilhão João Calmon, na UnB. Os cursos serão realizados em três semestres, para os idiomas francês e japonês, e em quatro semestres, para espanhol. “Dominar uma língua estrangeira, muitas das vezes, é determinante na disputa por uma vaga de trabalho”, lembra o secretário de Juventude e Família, Rodrigo Delmasso. “Sabemos que os jovens socialmente mais vulneráveis não possuem recursos suficientes para pagar cursos particulares, e a iniciativa visa alcançar essas pessoas”. A inscrição pode ser feita a partir do preenchimento deste formulário. *Com informações da SEFJ
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Filme biográfico de Jorge Bodanzky eterniza primeiros anos da UnB
Prestes a completar 80 anos no próximo mês de dezembro, Jorge Bodanzky é a memória viva dos anos seminais da Universidade de Brasília (UnB) e da capital. Aliás, seus anos de juventude se confundem tanto com uma quanto com outra. Um sentimento de nostalgia, saudade e registro histórico presente no seu documentário biográfico Utopia Distopia, exibido na tarde desta quarta-feira (16) no Cine Brasília. A projeção abriu a mostra paralela que homenageia o cineasta no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB). Bodanzky em bate-papo após a exibição de ‘Utopia Distopia’: “Esse filme foi exibido de forma virtual no Festival de Brasília durante a pandemia. Meu sonho era que ele fosse exibido aqui no Cine Brasília, o que acontece agora, então é uma emoção muito grande” | Foto: Henrique François/Divulgação “Esse filme foi exibido de forma virtual no Festival de Brasília durante a pandemia. Meu sonho era que ele fosse exibido aqui no Cine Brasília, o que acontece agora, então é uma emoção muito grande”, diz o veterano cineasta. Utopia Distopia é um projeto que acalentava há mais de dez anos e que saiu do papel graças à parceria com o produtor de cinema do DF Bruno Caldas. “Estava em Pirenópolis dando uma palestra e conheci o Bruno, que estava interessado em produzir um projeto sobre Brasília. Foi quando o projeto ganhou vida”, lembra Bodanzky. “Na verdade, o Bodanzky já fazia parte da minha vida desde O Bicho de Sete Cabeças, da Laís, sua filha; esse sobrenome está presente na minha vida há bastante tempo”, afirma Bruno. É uma homenagem à Universidade de Brasília e aos personagens que orbitaram ao seu redor no início do surgimento do icônico espaço de cultura e saber. Nomes símbolos dos primórdios de Brasília, como Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira, Oscar Niemeyer, Lucio Costa e uma infinidade de professores e alunos, como Maria Coeli, Márcia Neves, Alex Chacon e Bodanzky, que integrou a segunda turma de cinema e fotografia da UnB. Bodanzky em cena do curta-metragem ‘Brasília em Super 8’ | Foto: Divulgação “Na época, eu era um estudante cheio de ideias e pouco confuso”, narra o diretor de fotografia e cineasta, que chegou a Brasília por acaso, depois de desistir de viajar para o Peru. “A UnB surgiu como importante núcleo cultural do país”, continua narrando. Inegável a importância histórica do filme, com imagens incríveis de uma Brasília que estava nascendo física e intelectualmente. Cenas em preto e branco que são testamento de uma época, endossado por depoimentos cheios de afetos e recordações vivas. Durante o debate, realizado no hall do Cine Brasília, Bodanzky se juntou à esposa Márcia e amigos como Vladimir Carvalho, entre outros, para falar sobre sua carreira, sobre a Amazônia e o Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Antes da projeção de Utopia Distopia, uma raridade. A exibição do curta-metragem Brasília em Super 8, que, como o nome indica, traz registros poéticos da cidade pelas lentes de um jovem fascinado pela bela arquitetura do lugar e os horizontes deslumbrantes. Uma cena chama atenção: Bodanzky filmando a cidade com sua Super 8 para fora do carro, beijando o vento do cerrado e passando pelo Buraco do Tatu. Nesta quinta-feira (17), às 14h, no Cine Brasília, uma sessão imperdível. A projeção do longa Compasso de Espera, único filme dirigido pelo diretor de teatro Antunes Filho, e no qual Bodanzky faz a direção de fotografia. “Talvez seja um dos primeiros filmes sobre a temática negra do país, que traz o ator Zózimo Bulbul como protagonista, hoje homenageado pelo festival com o nome de um prêmio”, frisou Bodanzky. “Foi uma experiência única, estou curioso para rever esse filme”, confidenciou.
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Cultura dos bororos do Centro-Oeste é tema de mostra virtual
[Numeralha titulo_grande=”230″ texto=”Número aproximado de povos indígenas existentes no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] Com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF), pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um projeto de divulgação científica para o Museu Virtual de Ciência e Tecnologia sobre a cultura indígena dos bororos. A pesquisa Bororo Vive deu origem à exposição virtual Funeral Bororo, que tem abordagem antropológica e o intuito de dar mais visibilidade à cultura indígena. O Brasil tem cerca de 230 povos indígenas que falam 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar, e todas enfrentam graves problemas de subsistência. Ornamento dos ossos e cortejo final: parte dos rituais funerais dos bororos | Foto: Kim-Ir-Sen Pires Leal O termo bororo significa, na língua nativa boe wadáru, “pátio da aldeia”, o que remete à tradicional disposição circular das casas de suas aldeias, formando um pátio central que é o espaço ritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial. Os índios dessa etnia habitavam toda a região Centro-Oeste do Brasil, mas atualmente estão confinados em reservas, especialmente no Mato Grosso. Com projeto coordenado pelo pesquisador Lúcio Teles, a mostra virtual foi montada a partir de um portal que contextualiza a situação dos bororos no Brasil. As seções mostram a história e a evolução de sua ocupação do território do Centro-Oeste, com imagens, vídeos e textos explicativos. Ritos de passagem [Olho texto=”“O museu virtual vem levando adiante sua missão de promover a ciência e a tecnologia junto ao grande público, nas mais diversas áreas do conhecimento” ” assinatura=”Lúcio Teles, pesquisador” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo foi elaborado em duas dimensões diferentes: Desenvolvimento dos aspectos geográficos, culturais, pesquisas antropológicas e Fotografias dos cerimoniais, rituais e cotidiano da tribo. A pesquisa revela a forte presença dos rituais na construção da identidade e da cultura dessa etnia. Os ritos de passagem, eventos em que os indivíduos migram de uma categoria social a outra, têm destaque entre as cerimônias, como as de nominação, iniciação e funeral. O objetivo da mostra é divulgar e compartilhar a cultura indígena brasileira, especialmente entre estudantes e professores, em um trabalho aliado à tecnologia. Além do enfoque na área da fotografia, a exposição on-line contempla interesses das áreas de sociologia, história e geografia. Essa produção integra o acervo do Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da UnB, plataforma que conta com outras cinco mostras virtuais ativas e cinco exposições previstas. Entre essas, uma sobre o cerrado e outra sobre os 50 anos de Brasília. “O museu virtual vem levando adiante sua missão de promover a ciência e a tecnologia junto ao grande público, nas mais diversas áreas do conhecimento”, resume o pesquisador Lúcio Teles. *Com informações da Fundação de Amparo à Pesquisa do DF
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Dia do Psicólogo destaca a importância deste profissional
Em 27 de agosto é celebrado o Dia do Psicólogo. O profissional é essencial na assistência, pois seu trabalho visa ajudar as pessoas a incluírem no seu projeto de vida um conjunto de atitudes e comportamentos ativos que as levem a promover a saúde e prevenir doenças, sejam elas de origem física ou mental, colaborando com técnicas de enfrentamento no processo de ajustamento diante de situações adversas. Artes: SES De acordo com Rúbia Marinari, gerente de Serviços de Psicologia, tem-se observado uma crescente procura pelos profissionais de psicologia com atuação em instituições de saúde ao longo dos últimos anos, pois pesquisas têm demonstrado que o comportamento e o estilo de vida das pessoas interferem diretamente no desenvolvimento e/ou agravamento de doenças. “Nesse sentido, esses profissionais desempenham um importante papel na rede pública de saúde, visto a necessidade de compreender e pensar o processo saúde/doença numa dimensão psicossocial, intervindo sobre o contexto de cada indivíduo ou grupos específicos, expostos a diferentes doenças e condições de saúde”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a pandemia de covid-19, observou-se o aumento da demanda e da carga de trabalho dos psicólogos, independentemente do serviço ao qual estavam vinculados. Os impactos emocionais da pandemia na vida das pessoas já estão bem descritos pela literatura científica, mas um aspecto em especial demandou a atenção desses profissionais: a grande quantidade de pessoas impactadas pela morte de familiares e entes queridos pela covid-19. Diante do cenário da maior crise sanitária dos últimos tempos e pensando no compromisso ético e técnico da psicologia enquanto ciência e profissão, a Diretoria de Serviços de Saúde Mental e a Gerência de Serviços de Psicologia estabeleceram parceria com a Universidade de Brasília (UnB), a fim de promover um curso de extensão para capacitação dos psicólogos da Secretaria de Saúde, com o objetivo de desenvolver metodologia grupal de apoio psicológico aos enlutados pela doença. “No período de maio a agosto de 2021, 36 psicólogos e psicólogas da Secretaria de Saúde estiveram envolvidos no projeto, atuando com 19 grupos on-line”, explica Rúbia Marinai que acrescenta que a procura dos usuários foi grande: “As 285 vagas foram preenchidas em menos de 24 horas. Aproximadamente 150 pessoas terminaram o primeiro ciclo dos grupos. A Gerência de Serviços de Psicologia mantém uma lista de espera com cerca de 200 pessoas interessadas em novas turmas”. Segundo a gerente, a maioria dos profissionais de psicologia que participaram desse primeiro ciclo, pretende dar continuidade à proposta dos grupos. Portanto, a partir de setembro as pessoas da lista de espera serão contatadas para mais informações a respeito. Além disso, a Gerência de Serviços Psicologia estuda junto a outras áreas de atuação da Secretaria de Saúde, a possibilidade de oferta direcionada à população enlutada pela covid-19 que não teve acesso às primeiras turmas devido à dificuldade de manejo das tecnologias remotas. “Desta forma, alguns dos profissionais capacitados no primeiro ciclo poderão multiplicar a metodologia a outros colegas e profissionais de saúde, visando abarcar mais pessoas que demandem atenção ao luto”. Atendimentos A professora aposentada Nuali Muhsen Madureira já vivia o luto de seu irmão, que faleceu em março do ano passado por conta de um câncer e em outubro de 2020 perdeu o pai, João Madureira, de 88 anos, a mãe, Marlene Madureira, de 86 anos e a tia, Maria do Rosário Generoso, de 90 anos, todos na mesma semana, com diferença de apenas dois dias para cada óbito. Ela soube do grupo para enlutados e decidiu participar, pois sentia a necessidade de receber ajuda. [Olho texto=”“Cada um do grupo mostrou sua dor e compartilhou de seus sentimentos, o que foi muito importante para me fortalecer”” assinatura=”Nuali Madureira, aposentada” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu estava sentindo necessidade de pedir ajuda. Ver o luto pela covid é difícil demais, principalmente no meu caso que foram três pessoas da família e praticamente de uma vez só. Fiquei sem chão, a família já era pequena e só restou eu e minha filha. Ter o momento de fala e escuta no grupo foi fundamental para mostrar tudo que eu estava sentido”, relembra. Segundo ela, participar do Grupo de Enlutados foi um processo maravilhoso, que teve todo um acolhimento dos psicólogos. Além disso, todos puderam compartilhar suas experiências e nisso, ela ainda se viu agraciada por ter conseguido ficar ao lado dos pais no hospital nos últimos dias de vida deles, pois por conta da idade e necessidades, a equipe abriu uma exceção e ela cuidou deles até o último momento. Eles ficaram internados no Hospital Regional da Asa Norte. “Foi um projeto que fez muita diferença e impactou na minha vida. Cada um do grupo mostrou sua dor e compartilhou de seus sentimentos, o que foi muito importante para me fortalecer. Acho de extrema importância que esse projeto continue porque o pior de quem perdeu alguém para a covid-19 é justamente não poder se despedir. Eu só tenho a agradecer por ter participado desta iniciativa”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde
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‘Rota Brasília Capital do Rock’ inaugura placa na Colina
O guitarrista Philippe Seabra vai apresentar os hinos de Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial, em uma breve homenagem à origem do rock brasiliense que conquistou o Brasil nos anos 1980. O show está programado para esta quinta-feira (12), no Bloco A da Colina, na Universidade de Brasília (UnB). Lá, com atividades que começam às 10h30, será inaugurada a placa da Colina, que integra a Rota Brasília Capital do Rock, lançada pela Secretaria de Turismo (Setur). [Olho texto=” “Só foi possível estruturar um projeto como esse graças à atuação integrada do nosso governo com a iniciativa privada, os acadêmicos e os músicos que carregam no DNA o melhor do rock e de Brasília” ” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] A Rota Brasília Capital do Rock foi oficializada pelo Decreto nº 42.074 (6/5/2021), assinado pelo governador Ibaneis Rocha. Com isso, moradores do DF e turistas contarão com uma experiência única pelo olhar do estilo musical que consagrou a história da cidade e foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, pela Lei Distrital nº 5.615. A Setur mapeou 40 pontos que fazem parte da história do rock brasiliense, em um trabalho conjunto com a Secretaria de Economia (Seec), Faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis), curadoria de Philippe Seabra e produção de Tata Cavalcante. Placas são sinalizadas com notas musicais e trazem, no verso, explicações também em inglês e espanhol | Foto: Divulgação/Setur “Essa rota ressignifica a história do rock de Brasília e faz uma justa homenagem ao movimento musical que fixou a cidade no mapa da música brasileira”, reforça a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Vamos fazer também uma homenagem ao Toninho Maia, figura importante nos bastidores da cena roqueira de Brasília e que faleceu recentemente vítima de covid-19”, informa Philippe Seabra, que convidou para o evento a mãe de Renato Russo, Carmem Manfredini, e o pai dos músicos Fê e Flávio Lemos, o professor Briquet de Lemos. História da capital “Agora, o segmento musical do rock como destino turístico será tratado como atração principal e com as luzes que realmente merece”, valoriza a secretária de Turismo. “Considerar esse estilo tão importante para a história da nossa capital sob a perspectiva da consolidação de um destino é uma conquista inédita e de valor estratégico para o desenvolvimento de todos os setores, em especial o do turismo. E só foi possível estruturar um projeto como esse graças à atuação integrada do nosso governo com a iniciativa privada, os acadêmicos e os músicos que carregam no DNA o melhor do rock e de Brasília.” Para o vocalista e guitarrista dos Raimundos, Digão, a rota é uma conquista importante, que será uma grande viagem no túnel do tempo para os amantes do rock brasiliense e do Brasil. “Brasília merece demais uma iniciativa como essa”, diz. “Quando tocávamos fora da cidade e até do país, sentíamos um imenso respeito do público e o reconhecimento da nossa cidade como capital do rock! Estamos fortalecendo e sacramentando ainda mais isso.” Philippe Seabra explica que o movimento que inspirou toda uma geração não veio ao acaso. “A curiosidade intelectual, lucidez e urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”, acredita. “Com milhões de discos vendidos, filmes e documentários com milhões de espectadores, teses e doutorados dedicados às letras dessas bandas, o rock de Brasília é um alicerce da contestação e liberdade de expressão no Brasil, e isso tem que ser celebrado”. O circuito A Rota Brasília Capital do Rock passa a integrar uma coleção criada pela Setur para ajudar moradores e visitantes a conhecerem melhor os atrativos da capital federal e segue um padrão internacional de sinalização, com informações também em inglês e espanhol, para atender o turista estrangeiro. A coleção conta com as rotas Fora dos Eixos, do Cerrado, da Paz, Cultural, Náutica, Cívica e Arquitetônica. Essas já estão mapeadas e disponíveis no site da Setur. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o público chegar a uma dessas estações, terá a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura do DF. Acessando um QR Code, será possível ampliar esse conteúdo no Google Earth, após baixar o aplicativo no celular. As placas, com iconografia padronizada e identificação por uma nota musical, contam a história resumida remetida àquele local. Placas já instaladas na primeira fase do projeto Torre de TV – local onde vários grupos se apresentaram nos anos 1980 Upis – local de shows de rock nos anos 1980 QI 8 Lago Norte – residência de Philippe Seabra Colina UnB – local onde moravam vários músicos Edifício Rádio Center – local onde as bandas ensaiavam Esplanada dos Ministérios – local dos grandes shows de aniversário da cidade Estádio Nacional Mané Garrincha – local onde já foram realizados vários shows das bandas Legião Urbana e Capital Inicial SQS 303 – residência de Renato Russo Espaço Cultural Renato Russo (antigo Teatro Galpãozinho, na 508 Sul) – local onde já ocorreram várias apresentações musicais Entrequadra 110/111 Sul, no Food’s – onde as bandas subiam em caminhões para tocar Centro de Convenções Ulysses Guimarães Concha Acústica de Brasília – lançamento do LP Rumores, que reunia trabalhos de várias bandas locais Centro Comercial Gilberto Salomão (QI 5, Lago Sul) – local do primeiro show da banda Aborto Elétrico QI 9 do Lago Sul – residência dos Raimundos Ermida Dom Bosco – local onde também foram promovidos shows de rock. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Passagens de pedestres do Eixão estão limpas! Vamos preservar?
As passagens subterrâneas do Eixo Rodoviário (Eixão) passaram por uma boa limpeza nessa semana. O reforço na higienização dos espaços foi tarefa realizada pelo programa GDF Presente, que, até sexta-feira (16), vai concluir a faxina dos oito túneis da Asa Sul. Até agora, foram retiradas 6 toneladas de lixo da rede de drenagem pluvial. As da Asa Norte já haviam sido limpas na semana passada, em parceria com a Administração Regional do Plano Piloto. As 16 passagens, construídas a cada duas quadras residenciais, garantem a travessia segura de pedestres sob os eixos W, L e o Eixão. Todas as canaletas para drenagem de águas pluviais, além do piso e paredes dos espaços, estão sendo higienizadas por servidores da Novacap e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). As 16 passagens, construídas a cada duas quadras residenciais, garantem a travessia segura de pedestres sob os eixos W, L e o Eixão | Fotos: Divulgação / GDF Presente A ação também é executada por um grupo de oito operários, composto por reeducandos do programa Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), e servidores da administração regional, sob a coordenação do Polo Central Adjacente III do GDF Presente. “As passagens subterrâneas bem-cuidadas são essenciais para a segurança e conforto das pessoas que passam por ali diariamente”, explica a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro. “Esse trabalho demonstra o comprometimento do governo com a mobilidade e segurança da população.” Segundo o coordenador do polo, Leandro Cardoso, as equipes recolheram milhares de garrafas plásticas e latas e papelão. Cobertores deixados por pessoas em situação de rua também estavam abandonados pelo caminho. Além disso, as equipes encontraram restos de fezes e urina. Vias de acesso à UnB receberam a operação tapa-buraco “Infelizmente, muitos cidadãos preferem se arriscar e atravessar o Eixão, pois não se sentem confortáveis em usar as passagens”, aponta Cardoso. “O mau-cheiro e a sujeira [nas passagens subterrâneas] afastam os usuários, mas estamos entregando todas bem limpas.” Operação tapa-buraco [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com apoio da Novacap, a operação tapa-buraco chegou às vias de acesso que levam até a Universidade de Brasília (UnB). As ruas da comercial da 713 Norte também foram reparadas. Nas duas ações, foram usadas 11 toneladas de massa asfáltica. Já na Asa Sul, alguns pontos de encontro comunitário (PECs) foram lavados, entre esses, o da SQS 106.
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FAP-DF investe em pesquisa sobre produção de vinho
Nos últimos dias, o governador Ibaneis Rocha anunciou a criação do projeto que pretende transformar o Distrito Federal em um dos maiores produtores de vinho do Brasil. O projeto Desenvolvimento de tecnologias para o fomento da vitivinicultura no DF e Ride contará com investimento de R$ 786 mil da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) para aprimorar toda a cadeia produtiva e estruturar o enoturismo na capital federal, consolidando a cidade como parada obrigatória na rota do vinho. Projeto financiado pela FAP-DF vai acelerar estudos sobre as características do solo da região de cultivo da uva | Fotos: Divulgação/FAP-DF O projeto busca aproveitar o grande potencial que o DF tem para a produção de vinhos finos, em virtude do clima com elevada amplitude térmica, o que contribui para a intensidade na coloração da bebida e na produção de tanino, substância responsável pela estrutura dos vinhos tintos. “Nós temos aqui vários produtores que já estão entregando vinho aqui na região e vamos incentivar, agora, também através da FAP-DF para que tenhamos uma produção cada vez melhor, estudando os terrenos, os solos e as melhores uvas para plantar na região”, declarou o governador”. O mercado já tem atividade relevante na região desde 2019, quando um conjunto de empreendedores criou a Vinícola Brasília no Programa de Assentamento Dirigido do DF (PAD-DF). Localizada na região leste, a área tem vocação agrícola com aplicação de alta tecnologia, enquanto a cooperativa já trabalha na construção de um complexo vitivinícola. A safra de 2020 bateu recorde e renderá cerca de 1,7 mil garrafas de vinhos genuinamente brasilienses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Enxergamos que os investimentos em tecnologia e inovação formam uma valiosa ferramenta para a geração de conhecimento e riquezas para todos os setores da nossa sociedade. Nosso intuito é direcionar cada vez mais os investimentos do GDF para projetos e pesquisas aplicadas que atendam a este objetivo. Nosso apoio ao projeto Desenvolvimento de tecnologias para o fomento da vitivinicultura no DF segue essa estratégia, pois vai acelerar os estudos sobre as características únicas da nossa região, como de solo e clima, potencializando a capacidade de produção e qualidade dos vinhos finos, transformando Brasília em uma rota de turismo vinícola e gastronômico”, afirma o diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior Marco Antônio cita, ainda, o desdobrar dessa cadeia: “Existe um potencial real de desenvolvimento desse novo polo econômico para aquecer esse mercado, gerar novos negócios, empregos e oportunidades”. [Olho texto=”Depois de cerca de 20 anos de pesquisas, a uva que se mostrou mais adaptada à produção no cerrado foi a Syrah, tipo que embasará o projeto de pesquisa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Vocação vinícola do cerrado Tudo começou com a descoberta, por pesquisadores mineiros, de uma nova metodologia de cultivo de uvas. De acordo com a enóloga da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) Isabela Peregrino, o ambiente do cerrado é propício para uvas devido a características do solo arenoso e com boa drenagem, além do clima e da amplitude térmica entre dia e noite. A produção de vinhos comuns no bioma, os chamados vinhos de mesa, existe desde os anos 1980, principalmente em Goiás. Porém, a introdução do método da dupla poda, técnica desenvolvida pelo pesquisador Murilo Albuquerque (Epamig), proporcionou a plantação e a colheita de uvas no local que dão origem a vinhos finos. Depois de cerca de 20 anos de pesquisas, a uva que se mostrou mais adaptada à produção no cerrado foi a Syrah, tipo que embasará o projeto de pesquisa Desenvolvimento de tecnologias para o fomento da vitivinicultura no DF e Ride, coordenado pela pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Márcia Terezinha Longen Zindel e financiado pela FAP-DF. O trabalho vai mapear os processos produtivos, elaborar cartas de controle estatístico da produção, estabelecer um planejamento enoturístico da região do DF e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) e detalhar a estrutura regulatória do vinho e produção vitivinícola no Brasil. Clima do cerrado favorece a produção de tanino, substância presente nos vinhos tintos “Nosso objetivo é mapear todo o processo produtivo de vinhos do DF, desde a cadeia produtiva até a proposta do circuito de enoturismo. Assim, poderemos oferecer aos nossos produtores toda a informação necessária para que já cresçam de maneira organizada, seguindo padrões de qualidade e produtividade que possam facilitar, inclusive, o processo de certificação dos vinhos, o que eleva muito a competitividade dos negócios locais. No futuro, em uma segunda etapa do projeto, também pretendemos mapear toda a parte logística e distribuição da produção”, explica Márcia Terezinha. O programa de pesquisa é estruturado em três principais eixos: a adequação da produção às melhores práticas de gestão da qualidade por meio da aplicação estudos técnico-científicos ao solo, vinicultura e métodos de gestão da produção; o estabelecimento de um mapeamento enoturístico da região e análise regulatória do vinho e produção vitivinícola no Brasil. Com esse objetivo, os pesquisadores vão trabalhar para desenvolver seis objetivos específicos: 1. Pesquisar e implementar uma metodologia qualitativa e quantitativa de mapeamento de processo e elaboração das cartas de controle para este segmento da vitivinicultura; 2. Compreender o contexto técnico dos solos de plantio, garantindo um tratamento adequado da terra e a maximização dos nutrientes disponíveis. Ainda, as formas de poda que deverão ser utilizadas e a definição das melhores plantas que se adaptem às características geoclimáticas do Centro-Oeste; 3. Adequar os parâmetros de produção de vinhos conforme as melhores práticas, levando em consideração as restrições impostas pela região, desde restrições de equipamentos, logística e climáticas; 4. Estabelecer catálogo de atividades e empreendimentos para compor a oferta enoturística da nova região produtora de vinhos; 5. Elaborar proposta de alteração legislativa relativa ao arcabouço regulatório de vinhos no Brasil; 6. Estabelecer procedimento de submissão para registro de propriedade industrial (Denominação de Origem Controlada). Enoturismo já é possível no DF O conjunto da Vinícola Brasília já tem uma significativa produção de vinhos, e algumas delas já oferecem visitação e degustação. Os visitantes podem fazer tour pelos vinhedos, conhecer as famílias que cuidam da produção e desfrutar de uma experiência gastronômica. As informações sobre as visitações, produtos, protocolos de segurança, reservas e contatos podem ser encontradas no perfil da Vinícola Brasileira no Instagram. *Com informações da FAP-DF
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Governador Ibaneis Rocha lamenta morte do Dr. Lisboa
Nota de Pesar Domingo, 13 de junho de 2021 “Dr. Lisboa, que morreu hoje aos 94 anos, é um símbolo da crença na consolidação da nova capital do Brasil. Ele acreditou que Brasília pudesse guiar um novo Brasil, deixou uma carreira de muito sucesso no Rio de Janeiro e veio para a nova capital fundar a Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília. A cidade deve a ele a formação de centenas de médicos e o cuidado com incontáveis crianças brasilienses, como pediatra. Agradeço a dedicação do dr. Lisboa, e acredito que falo em nome de todo o Distrito Federal, esperando que seu exemplo continue iluminando nossos profissionais de saúde.” Ibaneis Rocha Governador do Distrito Federal
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Lives debatem o cerrado na Semana do Meio Ambiente
Para comemorar a Semana Nacional do Meio Ambiente, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) realizará lives sobre “Aspectos do Bioma Cerrado e a Ciência e Seus Resultados”. As palestras virtuais serão nos dias 31 de maio e 1º e 2 de junho, abordando o tema “Restauração de Ecossistemas”. No dia 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O 1º Webinário JBB será feito por meio de lives pelo canal do JBB no Youtube e terá interação com os participantes. Os registros poderão ser feitos no link http://bit.ly/1webinarioJBB. Os inscritos receberão certificado de participação no evento. As apresentações estão a cargo de pesquisadores que desenvolvem trabalhos nas áreas do JBB e da Estação Ecológica do JBB. Participantes terão direito a certificado | Banner: Divulgação / JBB A primeira live será realizada na segunda-feira, 31 de maio, às 11h. Nela, o pesquisador Reuber Brandão, doutor em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB), falará sobre a “Fragmentação no Cerrado”. Na terça-feira, 1° de junho, às 10h, a pesquisadora Luciana Galvão, doutora em Ecologia pela UnB, abordará o “Monitoramento de Ecossistemas Aquáticos no Programa Ecológico de Longa Duração”. No mesmo dia, às 11h, o pesquisador Marcelo Kuhlmann, e doutor em Botânica pela UnB, dividirá com os internautas seus conhecimentos sobre as “Interações da Flora e da Fauna no Bioma Cerrado”. [Olho texto=”“Essa é mais uma oportunidade que oferecemos para disseminar ainda mais conhecimento sobre o cerrado” ” assinatura=”Aline De Pieri, diretora executiva do Jardim Botânico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Flora para controle do Aedes Aegypti E as lives não param por aí! Na quinta-feira, 2 de junho, às 14h30, o pesquisador Guarino Colli, mestre em Ecologia pela UnB e Ph.D. em Organismic Biology pela University of California, vai abordar com os internautas o tema “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Biota do Cerrado (INCT Biota do Cerrado): Biodiversidade, Mudanças Climáticas e a Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Cerrado”. Por fim, no mesmo dia, às 15h30, o pesquisador Thiago Mello, doutor em Ecologia pela UnB, vai conversar sobre a prospecção de espécies da flora do cerrado com potencial para controle de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, explica que a proposta da realização do evento virtual tem intuito educativo promovendo a apresentação e discussão sobre os aspectos do cerrado. “Em época de pandemia e isolamento social, as palestras virtuais no formato de videoconferências ganharam força promovendo diversos assuntos em diferentes áreas do conhecimento. Essa é mais uma oportunidade que oferecemos para disseminar ainda mais conhecimento sobre o cerrado. Contar com a participação de profissionais conceituados em nosso webinário é uma honra e algo que deve ser comemorado ”, destacou. Jardim Botânico de Brasília desenvolve atividades de educação ambiental e projetos científicos com instituições como a UnB e a Embrapa| Foto: Divulgação / JBB O cerrado e o JBB [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O JBB é uma área da Reserva da Biosfera do Cerrado e, entre outras atividades, promove a conservação das espécies desse bioma. Em uma extensão de 5 mil hectares, reúne 1,1 mil espécies de plantas e 500 de animais, além de diferentes fitofisionomias do bioma. No JBB são realizadas diferentes atividades científicas pelo corpo técnico, contando ainda com diversas pesquisas desenvolvidas por pesquisadores de instituições como a UnB, a Universidade Católica de Brasília (UCB) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além das atividades científicas, são desenvolvidos trabalhos de atendimento ao público na área de educação ambiental e projetos de ciência cidadã. Dessa forma, a realização de webinários constitui uma ferramenta com potencial de promover a interação e participação de diferentes públicos no JBB. Serviço Calendário de lives: 31 de maio (segunda-feira) – 11h – dr. Reuber Brandao – “Fragmentação no Cerrado” 1° de junho (terça-feira) – 10h – dra. Luciana Galvão – “Monitoramento de Ecossistemas Aquáticos no Programa Ecológico de Longa Duração” 1° de junho (terça-feira) – 11h – dr. Marcelo Kuhlmann –”Interações Flora-Fauna no Bioma Cerrado” 2 de junho (quarta-feira) – 14h30 – dr. Guarino Colli – “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Biota do Cerrado (INCT Biota do Cerrado): Biodiversidade, Mudanças Climáticas e a Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Cerrado” 2 de junho (quarta-feira) – 15h30 – Dr.Thiago Mello – Prospecção de espécies da flora do Cerrado com potencial para controle de Aedes aegypti *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Assistentes sociais recebem homenagem por trabalho durante a pandemia
A equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social foi homenageada, nesta quarta-feira (12), pelo trabalho realizado com as famílias em risco social neste período de pandemia da covid-19. O projeto Cartas Solidárias, uma parceria da Universidade de Brasília (UnB) com o Conselho Regional de Serviço Social do DF (Cress/DF), destacou o serviço prestado pela coordenadora de Proteção Social Básica da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Nathália Eliza de Freitas. Assistentes sociais foram homenageadas em carta de agradecimento por prestar serviços aos mais necessitados em plena pandemia | Foto: Sedes/Divulgação “É uma honra participar dessa campanha tão simbólica para os profissionais que trabalham tanto na pandemia”, disse a servidora pública. Ela foi escolhida para representar o trabalho de todos os assistentes sociais da Sedes e recebeu uma carta de agradecimento escrita por uma cidadã do Distrito Federal identificada como Anita Souza. [Olho texto=”“Eu e minha família somos gratos por cada um de vocês que lutam todos os dias para fazer o seu melhor, faça chuva ou faça sol!” ” assinatura=”Anita Souza, autora da carta de agradecimento às assistentes sociais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Vocês se colocaram e se colocam em risco para prestar um serviço em prol daqueles que mais precisam, aqueles em situação de vulnerabilidade, e isso com certeza é motivo de elogios”, diz o texto. “Gostaria que essa carta lhe trouxesse um pouco de alegria ao ver que seu trabalho não passa despercebido. Eu e minha família somos gratos por cada um de vocês que lutam todos os dias para fazer o seu melhor, faça chuva ou faça sol!”, completa Anita Souza. A iniciativa já homenageou profissionais das áreas de medicina, enfermagem e de outras profissões que estão na linha de frente do combate à pandemia. Suporte às famílias A assistente social Flávia Aparecida Squinca, da Coordenação de Articulação de Redes para Prevenção e Promoção da Saúde (CoRedes) da UnB, ressaltou o papel dos profissionais da assistência social para o enfrentamento da pandemia. “Todo mundo trabalhou muito. Quem atua em plantão em unidades trabalhou muito, e quem está em home office também precisa atuar com grande intensidade”, afirmou. “A gente entende que o Serviço Social é muito importante para dar suporte às famílias durante a pandemia, pois há muitas pessoas em período de reabilitação e muitas também com perda de renda”, explicou a presidente do Cress/DF, Karina Aparecida Figueiredo. Dia do Assistente Social No próximo sábado, 15 de maio, é comemorado o Dia do Assistente Social, o profissional que colabora com a promoção do bem-estar social e garantia de direitos. Para celebrar a data, a Sedes vem realizando várias atividades ao longo desta semana, como o podcast realizado nesta quarta-feira (12). O programa contou com a mediação do jornalista Ádamo Dan, e a presença das assistentes sociais Catiane Farias, Kamylla Rodrigues e Marina Melo. Durante o bate-papo, além da abordagem sobre o cotidiano e as perspectivas para a profissão, foram debatidas as dificuldades e orientações para as equipes das unidades socioassistenciais durante o atendimento com o cidadão. Outras ações virtuais estão previstas para celebrar o Dia do Assistente Social. Na sexta-feira (14), haverá uma live com representantes do Conselho Regional de Serviço Social, com o tema “A importância do assistente social”, a partir das 10h, pelo Instagram da entidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação é voltada para todos os assistentes sociais do Distrito Federal, em especial, os servidores da Sedes e de entidades da sociedade civil, para qualificar o trabalho desses profissionais com o aumento da demanda por serviços e benefícios sociais em meio à pandemia da covid-19. Fruto de parceria entre a Sedes e o Conselho Regional de Serviço Social, o curso será realizado nos dias 14, 21 e 28 deste mês e em 4 e 11 de junho, das 8h às 11h30. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Bikes compartilhadas vão circular no segundo semestre
O secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, testou, na tarde desta terça-feira (27), as bikes que irão compor o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas do Distrito Federal. E anunciou que a experiência será expandida para outras cidades, de acordo com a adesão dos moradores a essa alternativa de transporte. A estação de amostra dos equipamentos está sendo testada no pátio do anexo do Palácio do Buriti e ficará sob avaliação dos técnicos da Secretaria ao longo desta semana. Está sendo finalizado o aplicativo por meio de smartphones, sem acesso por ora ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“À medida que as estações forem sendo instaladas e a demanda aumentar, esperamos que o sistema seja expandido para outras cidades” ” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a amostra, os técnicos da secretaria verificam se as bicicletas seguem o termo de referência do processo de chamamento público. As bikes passam por testes de segurança e conforto, onde são checados os sistemas de marchas e de freios, peso, para-lamas, bagageiros e a oferta dos equipamentos de segurança definidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O objetivo dos testes é oferecer equipamentos de boa qualidade ao usuário. Também está sendo testado o funcionamento da estação, para que o usuário possa ter acesso aos equipamentos sem embaraços. A empresa Tembici, escolhida para a parceria com o GDF, está finalizando o aplicativo de acesso aos equipamentos por meio de smartphones, e o funcionamento dos cartões também está sendo checado. Nesta fase de testes, as bikes não podem ser utilizadas pelo público. Os acessos foram programados somente para os técnicos da Secretaria. Secretário Valter Casimiro, de Transporte e Mobilidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Após a aprovação dos equipamentos, a Secretaria de Transporte e Mobilidade dará encaminhamento da documentação para a assinatura do contrato. A partir da assinatura, a empresa terá 75 dias para colocar o sistema em operação. A previsão é que as primeiras estações estejam instaladas até julho. Ao testar as bicicletas, o secretário Valter Casimiro explicou que o objetivo do GDF é expandir o serviço para as cidades do Distrito Federal. “À medida que as estações forem sendo instaladas e a demanda aumentar, esperamos que o sistema seja expandido para outras cidades”, disse. A gerente regional da Tembici, Marcella Bordallo, disse estar animada com a chegada do projeto na cidade. “Temos certeza que as bikes se tornarão parte da rotina dos brasilienses, contribuindo com deslocamentos mais eficientes da população e uma cidade mais sustentável”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas será uma alternativa de transporte e mobilidade para a população do Distrito Federal. Ao todo serão implantadas 70 estações com oferta de 500 bicicletas. De acordo com a proposta aprovada, inicialmente as bicicletas compartilhadas ficarão disponíveis na Asa Norte, Asa Sul, UnB e Sudoeste. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
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Voltam a funcionar os núcleos da PCDF de atendimento à mulher
A Secretaria de Segurança Pública planeja que outras delegacias tenham o mesmo espaço de acolhimentos das agredidas | Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=”“Lançamos o programa Mulher Mais Segura. O nosso foco é a proteção das vítimas, mas precisamos dar o melhor atendimento e acolhimento, para que ela se sinta segura, quando a violência acontece” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após recesso e suspensão de atividades, devido ao agravamento da pandemia, voltam a funcionar, a partir desta semana, as quatro unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Os serviços estão disponíveis de forma presencial. As unidades do Nuiam são espaços que integram a política de acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Estão localizados na 29ª Delegacia de Polícia (DP), no Riacho Fundo; junto à 38ª DP, em Vicente Pires, e nas duas unidades da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). O atendimento nos locais é multidisciplinar, buscando ofertar acolhimentos nas áreas de psicologia, direito e serviço social. Para isso, foram firmadas parcerias com instituições de ensino superior e organizações das sociedades civis. Vítimas recebem orientação psicológica e sobre seus direitos, como manter a guarda dos filhos e receber cestas básicas | Foto: Divulgação/ SSP Mulher Mais Segura Para o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, esses locais são de extrema importância para o acolhimento e direcionamento das vítimas. “O combate à violência contra a mulher é uma das prioridades da Segurança Pública e do Governo do Distrito Federal”, destacou o gestor. “Lançamos no mês passado o programa Mulher Mais Segura, que engloba o fortalecimento dessa e de outras ações das forças de segurança. O nosso foco é a proteção das vítimas, mas precisamos dar o melhor atendimento e acolhimento, para que ela se sinta segura, quando a violência acontece”. Busca ativa De acordo com a coordenadora-geral das unidades do Nuiam, Jun’Áurea Carvalho, o objetivo é realizar uma busca ativa dos casos de violência contra a mulher e recebê-la de forma diferenciada, em um ambiente separado da delegacia. “Queremos evitar que a mulher seja revitimizada, propiciando a ela um acolhimento integrado, o que possibilitará a ela superar a situação de violência da melhor forma”, pontua. “Por isso, contamos com os atendimentos das instituições de ensino superior para que elas sejam direcionadas e acolhidas num momento tão complicado, em que essa mulher precisa estar segura para interromper o ciclo de violência no qual está inserida.” Funcionamento Nos locais, além do registro da ocorrência policial, é ofertado o suporte psicológico, juntamente com informações relacionadas aos direitos básicos dessa mulher. “Muitas mulheres ficam apreensivas em perder a guarda dos filhos; não sabem como poderão se manter financeiramente. No Nuiam, damos toda a assistência a essas mulheres, inclusive sobre os benefícios sociais como cestas básicas”, explica Jun’Áurea. Nos Nuaiams que funcionam no Riacho Fundo e em Vicente Pires, é feito o agendamento para atender essas mulheres a partir dos boletins de ocorrência. Já nas Deams I e II, como a rotatividade é maior por conta do atendimento ao público-alvo, não é necessário agendamento. O serviço é oferecido quando a vítima está sendo atendida no balcão, detalha a coordenadora. Horários Na Deam I, o funcionamento do núcleo ocorre às segundas e terças, das 13h30 às 18h30; e às quintas-feiras, das 13h às 19h. Na Deam II, o atendimento é oferecido às terças e quartas-feiras, das 13h às 18h. Os atendimentos dos núcleos do Riacho Fundo e de Vicente Pires ocorrem das 13h às 19h, às segundas e quartas-feiras. Expansão A Secretaria de Segurança Pública (SSP) trabalha para a expansão dos serviços, de forma que outras delegacias tenham o espaço, afirma a coordenadora dos núcleos, como acontecerá no Núcleo Bandeirante. “A regulamentação dos núcleos foi publicada em abril de 2020. Mesmo com a pandemia, estamos montando o próximo espaço que será inaugurado, no Núcleo Bandeirante, mas o objetivo é que o serviço seja disseminado nas delegacias de área para facilitar o acesso das vítimas. Junto à direção da instituição, verificamos essa necessidade, principalmente em locais mais distantes, como Planaltina”, exemplifica. [Olho texto=”As delegacias especializadas de atendimento à mulher prestam serviços psicológico e jurídico às vítimas, inclusive na modalidade on-line, por conta da pandemia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Delegacias O atendimento nas delegacias especializadas tem início com o registro da ocorrência pelo policial que está no plantão. Além da parceria com faculdades particulares, as vítimas atendidas pelas Deams I e II também contam com apoio da Universidade de Brasília. “Temos uma parceria com a UnB e a Cruz Vermelha, por meio do Projeto Maria da Penha, que tem feito o atendimento de vítimas nas especializadas de atendimento à mulher, nas áreas de Psicologia e Direito, na modalidade on-line, durante esse período de pandemia”, detalha a titular da Deam II, em Ceilândia, delegada Adriana Romana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A maior parte das vítimas aceita o serviço. “Oferecemos o atendimento psicológico e jurídico concomitantemente. Aquelas vítimas de violência que já fazem acompanhamento em outros lugares geralmente decidem por continuar. Mas temos uma aceitação muito grande da maior parte de quem faz o registro na delegacia”, relata a titular da Deam I, delegada Carolina Litran. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Projeto incentiva a igualdade de gênero na Ciência
Sentadas no laboratório, as estudantes se debruçam sobre a bancada para criar um sensor. O objeto vai ajudar um estudante com deficiência que contou sobre a dificuldade em se movimentar pela casa com a cadeira de rodas. Semelhante aos sensores existentes nos carros, o aparelho emite um sinal sonoro que avisa sobre a proximidade da cadeira com outros objetos. A cena do laboratório ocorreu no Centro de Ensino Médio Paulo Freire, sob a coordenação do professor Carlos Alberto de Oliveira. Mas há alguns anos, as estudantes não conheciam a linguagem de programação e esse era um universo distante. Tudo mudou com as adversidades vivenciadas por uma graduanda em Ciências da Computação, na Universidade de Brasília (UnB), que inspirou a criação de um projeto que incluísse meninas no campo científico. O podcast EducaDF desta semana aborda a parceria das escolas públicas com o projeto Meninas.comp. Para tanto, conversamos com o professor Carlos Alberto de Oliveira sobre o sucesso do projeto e o avanço das meninas. Confira o podcast nas plataformas de áudio. O projeto Meninas.comp foi criado por professoras do Departamento de Ciência da Computação da UnB, em 2010, com o objetivo de fomentar a inclusão de meninas de escolas públicas do Distrito Federal em cursos ocupados majoritariamente por homens. Em 2014, sob a batuta do professor Carlos Alberto, as estudantes passaram a ter aulas de linguagem de programação, eletrônica, noções de eletricidade, uso de protocolos entre outras e começaram a desenvolver produtos como braços robóticos, sistemas para casa inteligente e alarme para evitar acidentes com gás. “O resultado de todo esse empenho é o ingresso de diversas alunas em universidades. Elas ingressam em engenharia, física e outros cursos, como fruto dos projetos desenvolvidos em escolas públicas”, afirma o professor. [Olho texto=”“O resultado de todo esse empenho é o ingresso de diversas alunas em universidades. Elas ingressam em engenharia, física e outros cursos, como fruto dos projetos desenvolvidos em escolas públicas”, afirma o professor.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Ana Júlia Briceñoé uma das beneficiadas pelo projeto. Ela ingressou em 2015, quando estava no 1º ano do ensino médio e a escolha foi decisiva para sua vida profissional. “Hoje eu faço Engenharia de Software na UnB, graças ao projeto. Eu nunca havia pensado nesse curso, porque eu nem sabia da existência dele. Aulas de robótica e informática são essenciais, principalmente para meninas, porque expandem nosso horizonte. O projeto Meninas.comp nos mostra que somos capazes de estar nessas áreas, que são dominadas por homens”, explica Ana Júlia. Segundo Guilherme Baroni, da Diretoria de Governança em Projetos e Políticas Públicas, neste ano a meta é criar um contexto favorável para tornar a robótica educacional uma realidade na educação básica. “Também vamos incentivar a participação dos estudantes na Olimpíada de Robótica e na Mostra Nacional de Robótica, etapa distrital”, ressalta. * Com informações da Secretaria de Educação
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DF recebe programa de pré-incubação de ideias
O ecossistema de inovação do Distrito Federal e entorno irá receber um novo programa de pré-incubação para ajudar futuras startups a desenvolver e colocar todas as suas ideias no papel. O projeto é fruto de uma parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), com apoio da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB). O programa será sediado em quatro espaços de cocriação nestas instituições de ensino. Esses espaços, chamados de Cocreation Lab, foram idealizados pelo professor de design Luiz Salomão Ribas Gomez, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e rapidamente ganharam adeptos no Sul graças ao modelo inovador e à metodologia híbrida utilizada. Por meio de editais, qualquer pessoa pode inscrever sua ideia e, sendo selecionada, participa gratuitamente de mentorias com profissionais do mercado, palestras e seminários. Há, ainda, a possibilidade de networking com outros cocreators, tudo ao longo de cinco meses. Em Santa Catarina, a iniciativa tem apoio de parceiros como o Sebrae, universidades, entidades empresariais, Governo do Estado e prefeituras. No total, há 19 espaços em atividade e cerca de 400 projetos em fase de ideação no País. Os espaços, chamados de Cocreation Lab, foram idealizados pelo professor de design Luiz Salomão Ribas Gomez, da Universidade Federal de Santa Catarina, e ganharam adeptos no Sul graças ao modelo inovador e à metodologia híbrida utilizada | Foto/Divulgação No DF, dois polos de Cocreation Lab estarão localizados na UnB – um no campus Darcy Ribeiro e outro no campus FGA. Outros dois ficarão nos campi do IFB – em Samambaia e São Sebastião. Espera-se que esses espaços mobilizem as pessoas do Distrito Federal e entorno, aproximando-as do ecossistema de inovação da região e impulsionando seu potencial em inovação e economia criativa. Na primeira etapa do projeto, prevista ainda para o início de 2021, professores das instituições de ensino superior e a comunidade empreendedora irão receber informações e treinamento sobre o programa. Só depois disso será iniciada a inscrição e seleção dos projetos. Todas as mentorias e trabalhos utilizam a metodologia TXM, um modelo híbrido que une encontros presenciais e plataforma digital. Dados do Mapeamento da Economia Criativa no Brasil, levantamento feito pela Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan), indicam que o segmento movimentou R$ 171,5 bilhões em 2017, o equivalente a 2,61% do PIB brasileiro, e gerou 837 mil postos de trabalho em todo o País. Caracterizada por atividades em áreas tão distintas quanto a música, a moda, a propaganda, a tecnologia e a biotecnologia, a chamada “indústria criativa” garante salários médios de R$ 6,8 mil, patamar bastante superior aos R$ 2,7 mil médios do mercado de trabalho nacional. No Distrito Federal, o setor responde por 3,1% do PIB local e gera empregos com remuneração média pouco superior a R$ 9 mil. No total, porém, há apenas 21 mil pessoas empregadas na indústria criativa do DF (1,7% do total), número bastante inferior ao registrado em São Paulo (328 mil), Rio de Janeiro (88,8 mil), Minas Gerais (72,4 mil) ou Santa Catarina (47,2 mil). [Olho texto=”No DF, dois polos de Cocreation Lab estarão localizados na UnB – um no campus Darcy Ribeiro e outro no campus FGA. Outros dois ficarão nos campi do IFB – em Samambaia e São Sebastião. Espera-se que esses espaços mobilizem as pessoas do Distrito Federal e entorno, aproximando-as do ecossistema de inovação da região e impulsionando seu potencial em inovação e economia criativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Inovação na pandemia Vários negócios bem sucedidos saíram do Cocreation Lab. Um deles é a startup Agendaki, incubada na unidade de São José (SC), que criou um aplicativo para ajudar o varejo a controlar o fluxo de pessoas em tempos de pandemia. Em três meses, a ideia já foi testada e conseguiu investimento de uma grande empresa para escalar a solução. O Cocreation Lab possui mais de 200 mentores, dentre eles os que formam o time principal e mentores especializados no campo de atuação da ideia pré-incubada, sendo eles professores, empresários, donos de startups e profissionais consolidados no mercado. Cada projeto recebe um mentor individual de acordo com o campo de atuação e necessidade para o desenvolvimento da ideia. O Cocreation Lab é uma pré-incubadora que ajuda empreendedores a transformarem ideias em realidade. O programa oferece cinco meses de mentorias, palestras, workshops e networking, em encontros presenciais e pela plataforma da metodologia TXM Business | Foto: Divulgação Sobre o Cocreation Lab O Cocreation Lab é uma pré-incubadora que ajuda empreendedores a transformarem suas ideias em realidade. O programa oferece cinco meses de mentorias, palestras, workshops e networking, em encontros presenciais e também pela plataforma da metodologia exclusiva TXM Business, idealizada pelo professor de Design da UFSC e fundador do Cocreation Lab, Luiz Salomão Ribas Gomez. A pré-incubadora está presente em 18 cidades catarinenses e, em 2020, mais de 370 projetos foram pré-incubados em formato híbrido só em Santa Catarina. Com a eficiência da metodologia, outras cidades e estados como São Paulo (capital), Minas Gerais, Espírito Santo e o Distrito Federal mostraram interesse em adotar a metodologia única do Cocreation Lab. Desde a fundação, já passaram pelo Cocreation Lab várias startups de sucesso, entre elas a Smart Tour Brasil, iniciativa que visa a criação de rotas turísticas inteligentes com uso de tecnologia que conquistou o Prêmio Nacional do Turismo 2019 na categoria Inovação Tecnológica; o Guia Manezinho, que desenvolveu uma metodologia de “walking tour” diferenciada e foi vencedor no mesmo prêmio, na categoria Micro e Pequenos Empreendedores; e o Benvou, plataforma que permite agendar serviços de saúde física e mental por meio de um aplicativo. *Com informações da FAP-DF
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Elaborado Plano de Desenvolvimento Rural do DF
Plano será elaborado em conjunto, por meio de cooperação técnica dos órgãos envolvidos | Foto: Divulgação/Seagri Profissionais e autoridades do setor agropecuário local e nacional se reuniram, sexta-feira (15), no auditório da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) em torno do debate de estratégias para criação do Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal. “A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”, afirmou o secretário de Agricultura, Candido Teles de Araújo. Segundo ele, o Plano de Desenvolvimento Rural do DF estabelecerá os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades em longo prazo. [Olho texto=”“A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”” assinatura=”Candido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Ficou definido que início do projeto se dará por meio de cooperação técnica entre as áreas envolvidas. “Eu vejo que isso vai avançar rápido, e a gente poderá ter um desenho do que queremos nos próximos 20 anos para as pessoas que trabalham e moram no campo”, destacou o titular da Seagri. Além das equipes da Seagri, o encontro contou com a participação de representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa), Parque Granja do Torto (PGT), Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape), Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF/Mapa), Secretaria de Empreendedorismo (Semp), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Universidade de Brasília (UnB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados e Embrapa Hortaliças) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF (Senar). Representando o Legislativo, também esteve presente o deputado distrital Roosevelt Vilela. * Com informações da Seagri
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Plataforma on-line para escolas públicas e classes hospitalares
Jogos apresentam a aprendizagem de conceitos matemáticos básicos | Foto: FAP-DF Hércules e Jiló no mundo da matemática: concepção e desenvolvimento de um software, de apoio à educação matemática em uma perspectiva inclusiva. Esse é o título de um projeto da Faculdade de Educação (FE) da Universidade de Brasília (UnB), desenvolvido com o fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) e o apoio logístico da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), que resultou em um jogo para apoiar o ensino lúdico e inclusivo de matemática. Em 26 de outubro ficaram prontas as mil cópias da ferramenta em CD que serão entregues às escolas públicas com turmas de alfabetização e às classes hospitalares do DF. O jogo já está disponível para uso e download gratuitos no site http://herculesejilo.com.br/index.php. A história de Hércules, uma criança em busca de conhecimento, e seu fiel amigo, o cão Jiló, nasce no ano de 2000. É quando os professores da FE-UnB Amaralina Miranda de Souza – coordenadora do atual projeto, por ocasião dos seus estudos de doutorado – e Gilberto Lacerda dos Santos perceberam a necessidade de formular uma proposta que pudesse viabilizar práticas didático-pedagógicas mais inclusivas, dinâmicas e colaborativas. O intuito seria possibilitar que o professor enxergasse a capacidade de aprendizado em todas as crianças e favorecesse todas as formas e estilos de aprendizagem, considerando-se necessidades e especificidades de cada estudante. [Olho texto=”“Diante dos avanços da tecnologia, o grupo precisou aprimorar a iniciativa de diversas formas para potencializar as suas dimensões lúdicas e pedagógicas, com vistas a favorecer a aprendizagem matemática de forma colaborativa e inclusiva”” assinatura=”Amaralina Miranda, pesquisadora da UnB e coordenadora do projeto” esquerda_direita_centro=”centro”] À época, os docentes propuseram e obtiveram o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e construíram o software Hercules e Jiló, voltado para o apoio ao ensino de Ciências Naturais para todas as crianças em fase de alfabetização. Distribuído às escolas públicas, esse software teve uma grande receptividade junto às escolas e foi premiado pelo Ministério da Educação, em 2000, como “Objeto de Aprendizagem”. Nessa mesma perspectiva, e para a concepção de Hércules e Jiló no mundo da matemática, integrou-se à equipe o professor Cristiano Alberto Muniz, também da FE-UnB, e o apoio da FAPDF. A pesquisadora Amaralina explica que, além de todo o processo de planejamento e concepção dos jogos, a construção do software inclusivo integrou avaliações de professores especialistas da área de educação especial e inclusiva. O processo também incluiu a aplicação do Hércules e Jiló em turma de alfabetização com estudantes com necessidades educacionais específicas, cujos resultados foram analisados pela equipe do projeto e indicaram a necessidade de diversas mudanças. Programa possui interface intuitiva e visual, o que permite fácil exploração por parte das crianças | Foto: FAP-DF “Diante dos avanços da tecnologia, o grupo precisou aprimorar a iniciativa de diversas formas para potencializar as suas dimensões lúdicas e pedagógicas, com vistas a favorecer a aprendizagem matemática de forma colaborativa e inclusiva”, destaca Amaralina. Assim, com base na estrutura seguida de dez jogos para exploração lúdico-pedagógica, foram planejados e construídos cinco novos jogos virtuais: o Jogo dos Pratinhos, o Jogo Resta Mais, o Monta Buquê, o Passa Passa e o Jogo dos Porquinhos. Também foram construídos os cinco Jogos Concretos, utilizados em abordagens pedagógicas inclusivas: Jogo do Dominó, Jogo do Bingo, Jogo do Boliche, Jogo da Memória e o Jogo da Vendinha. Os jogos virtuais (programados para computador) e os jogos concretos (programados para serem montados no computador e jogados fora dele) foram construídos com o objetivo de promover situações de aprendizagens no contexto da educação matemática, de forma dinâmica, criativa e colaborativa. Para tanto foram elaborados e integrados ao software textos orientadores para apoiar o professor no uso do software. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em um processo interativo e intuitivo, os jogos apresentam a aprendizagem de conceitos matemáticos básicos, como as operações matemáticas e noções de espaço e ordem. Também abordam questões como compreensão do agrupamento, quantificação discreta, correspondência entre quantidade e símbolo numérico e regras e estruturas do sistema decimal, bem como o valor do numeral de acordo com seu posicionamento. “Para além do jogo em si, com o software o professor tem a liberdade de criar e conduzir ações pedagógicas variadas que atendam às demandas dos alunos, porque o princípio mais importante a se considerar nesse processo é que: cada aluno aprende do seu jeito e no seu tempo, que é importante que o professor o explore de forma diversificada e lúdica para que o aluno realize o seu processo de aprendizagem. Entendemos que esse seja o diferencial dos jogos”, acrescenta a coordenadora. O programa possui uma interface muito intuitiva e visual, o que permite fácil exploração por parte das crianças, além de um recurso de voz que orienta cada passo do jogador e se apresenta também como um interessante recurso lúdico pedagógico para funcionar como apoio ao professor. Assim, planejado com intencionalidade, o método funcionará como facilitador da construção de aprendizagens fundamentais da matemática. O projeto foi apoiado pela FAP-DF no âmbito do Edital da FAP-DF 13/2016 de Educação Inclusiva. * Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF)
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DF-205 começa a ser recuperada
A missão é arrumar a Fercal até o dia 30 de outubro| Foto: Divulgação/GDF Presente As equipes do GDF Presente começaram diversos serviços na Fercal e a missão é arrumar a cidade até o dia 30 de outubro, quando serão anunciadas várias obras por lá. Em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o governo começou atendendo a uma demanda de pelo menos dois anos dos motoristas que transitam pela DF-205 Leste, a avenida principal da cidade: a pavimentação de um retorno próximo à indústria de cimento Tocantins, que dá acesso à DF-150. Mesmo debaixo de chuva, o trabalho foi finalizado no mesmo dia que a fresagem, nivelamento do asfalto, colocação da capa asfáltica e limpeza. O administrador da Fercal, Fernando Gustavo Lima da Silva, disse que toda a DF-205, uma rodovia de quatro quilômetros, será recuperada nas próximas três semanas. “É uma rodovia com grande trânsito de caminhões por causa das cimenteiras, das fábricas de asfalto e da pedreira. A via tem muitos buracos, vamos tapar todos, praticamente vamos recapear a rodovia”, afirma. Segundo o DER, 15 mil veículos transitam por lá diariamente. O programa leva para a cidade vários órgãos com diferentes ferramentas para arrumar a cidade. Além do Polo Área Norte e da Administração Regional, servidores do DER, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) executam diferentes ações por lá. Estragos da chuva Uma ação das equipes na Fercal também impediu que os moradores do setor de chácaras da comunidade do Lobeiral ficassem ilhados em caso de uma chuva forte. A última tempestade carregou três manilhas que serviam para conter a água das chuvas na estrada na entrada do setor de chácaras. “A água passava por essas manilhas embaixo da estrada de terra. Se mais manilhas se rompessem, a comunidade ficaria ilhada”, explica o coordenador do Polo Área Norte, Ronaldo Alves. Cerca de 30 famílias foram beneficiadas com a recuperação de manilhas no setor de chácaras| Foto: Divulgação/GDF Presente O GDF Presente colocou novas manilhas no local, doadas por empresários da região, fixou uma na outra com cimento, reforçou a fixação das demais e cobriu com cascalho a estrada de acesso ao local. Cerca de 30 famílias que moram no local foram beneficiadas pela recuperação desse acesso. O pastor André Borges Aires, 48 anos, mora em uma das chácaras e conta que a chuva, que caiu há quatro dias, foi muito forte e veio acompanhada de vento que chegou a destelhar casas. “Essas manilhas foram colocadas há pouco tempo, a terra estava meio fofa e as manilhas não resistiram à chuva”, conta. Segundo ele, o rompimento das manilhas chegou a atrapalhar o acesso dos moradores ao setor de chácaras, mas a administração começou a consertar o local no dia seguinte. O serviço está finalizado. “O setor de chácaras tem outro acesso, mas ele passa dentro de uma propriedade e o portão fica fechado às vezes”, diz. Máquinas do GDF Presente também fizeram o patrolamento e ajustes de vias sem pavimentação na comunidade Fercal 2, recolheram entulhos na comunidade do Lobeiral e, em parceria com o SLU limparam e pintaram, manualmente e mecanicamente, meios fios na Comunidade Engenho Velho, nas margens da DF-150, próximo à administração regional. Limpeza da feira da Torre de TV Limpeza na Feira da Torre de TV| Foto: Divulgação/GDF Presente A Feira de Artesanato da Torre de TV recebe uma grande ação de limpeza feita por equipes do programa Feira Legal, com apoio dos servidores da Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap) e caminhões do GDF Presente. Desde o último dia 14, os servidores lavam o piso da feira com água e sabão. Eles permanecem no local até o fim de outubro para higienizar a feira, que recebeu pintura nova recentemente. A cada dia, 32 mil litros de água, armazenada em dois caminhões-pipa do GDF Presente, são usadas na ação, que inclui a limpeza da rede de águas pluviais. Universidade de Brasília Operação tapa-buracos na Torre de TV| Foto: Divulgação/GDF Presente Equipes do Polo Central Adjacente I também fizeram uma operação tapa-buracos na Universidade de Brasília (UnB), que utilizou 3,6 toneladas para melhorar o asfalto em frente à Biblioteca Central. Também retiraram entulhos em uma área vazia no Setor de Embaixadas Norte, ao lado da embaixada da Síria. O lixo encheu a caçamba de três caminhões basculantes.
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Moderno e antigo juntos: RAs aderem ao grafite
Planaltina respira cultura por meio de suas paradas de ônibus | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A Agência Brasília começou nessa terça-feira (15) uma série de reportagens sobre os investimentos do Governo do Distrito Federal para valorizar a arte urbana e, ao mesmo tempo, impedir atos de vandalismo a monumentos, fachadas, viadutos. Nesta segunda reportagem, conheça as ações das administrações regionais, entre 2019 e 2020, para transformar as cidades. A pichação deu lugar às cores, ilustrações e temáticas sociais em praças, muros, parques e paradas de ônibus em várias regiões administrativas do Distrito Federal. Desde o ano passado, as cidades da capital têm recebido cada vez mais a arte do grafite em diversos equipamentos públicos. Em outubro, o Complexo Cultural de Planaltina vai ser grafitado por 15 artistas. [Olho texto=”“A ideia é usar a arte para combater o vandalismo, como pichações. A população gosta e acha bonito esse tipo de expressão. Além de embelezar a cidade, também é uma forma de expor o trabalho desses artistas”” assinatura=”José Humberto Pires, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”centro”] Doutor em Cultura pela Universidade de Brasília (UnB), Saulo Nepomuceno explica que a arte de pintar paredes vem desde o período ancestral da humanidade. No Brasil e no DF, o grafite começou a se desenvolver na década de 1970, por influência de filmes. “É uma manifestação cultural pública e democrática, disponível para qualquer pessoa a todo momento. Nunca vimos a cidade tão colorida”, ressalta. “Por isso, o apoio da esfera pública é fundamental”, reforça. Especialista em arte urbana e cultura periférica, Nepomuceno salienta que incentivar o grafite pelas cidades da capital é uma forma de unir o moderno ao antigo, como é o caso de Planaltina – primeiro Núcleo Urbano do DF. “É uma mistura do antigo com o moderno, causando um efeito estético fabuloso. Mesmo com as mudanças do presente, é possível enxergar as referências artísticas do passado”, informa. [Olho texto=”“É uma manifestação cultural pública e democrática, disponível para qualquer pessoa a todo momento. Nunca vimos a cidade tão colorida”” assinatura=”Saulo Nepomuceno, doutor em Cultura pela UnB” esquerda_direita_centro=”centro”] Célio Rodrigues, administrador de Planaltina, concorda com a mistura. “Além da necessidade de reconhecer e fortalecer essa arte embelezando e enchendo a cidade de cores, é uma forma de valorizar os espaços que existem em cada região. É um complemento que ajuda e fortalece a identidade cultural de Planaltina”, comenta. Além do complexo cultural, as paradas da cidade também passaram por transformação. Ilustrações que remetem ao centenário da cidade mais antiga da capital estão pintadas em 50 paradas de ônibus. A ação foi uma parceria entre a administração regional e empresários da cidade. A meta é que cada setor da cidade tenha um abrigo de transporte público pintado. Parada em frente à igreja no centro de Planaltina agora enfeita um dos pontos de celebração da Festa do Divino Espírito Santo | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, afirma que o grafite é uma arte espontânea do movimento urbano das periferias e uma das linhas artísticas do hip hop, gênero musical tão forte nas RAs. “A Secretaria de Cultura dialoga naturalmente com essa força, propondo editais que não só fortaleçam o grafite, mas também gerem renda aos grafiteiros”, destaca o titular da pasta. Outras regiões O secretário de Governo, José Humberto Pires, lembra que o governo local tem incentivado cada vez mais a arte do grafite pelas ruas da capital. A prova disso são as diversas ações realizadas pelas regiões administrativas. Em Taguatinga, 40 paradas de ônibus receberam pinturas feitas por Fernando Cordeiro, servidor da administração regional e mais conhecido como Elom. O objetivo é que todas ganhem ilustrações. Em São Sebastião não foi diferente. Os locais por onde milhares de pessoas passam diariamente mudaram completamente. Sujeira, pichação e colagens irregulares não fazem mais parte da realidade dos usuários de transporte público. Desde o ano passado, 20 abrigos de ônibus passaram pela intervenção. Enquanto dois artistas voluntários doaram talento, comerciantes locais forneceram o material e a administração fez a limpeza dos pontos. Arte impulsionada: comerciantes doam material necessário para as pinturas | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Em novembro do ano passado, 60 artistas da capital e Entorno foram selecionados para pintar o Beco do Rato, localizado no Setor Comercial Sul (SCS). A Secec desembolsou R$ 90 mil para pagar o cachê dos grafiteiros. Durante dois dias, cada participante fez uma intervenção artística de tema livre com até 10 metros quadrados. A programação ainda contou com debates, painéis artísticos e apresentações de música e de dança. Praças, muros e paradas da Candangolândia também receberam pinturas, assim como a Administração Regional do Recanto das Emas, que é repleta de grafites. No Parque do Bosque, localizado no Sudoeste, áreas comuns como a administração e os banheiros ganharam ilustrações. “A ideia é usar a arte para combater o vandalismo, como pichações. A população gosta e acha bonito este tipo de expressão. Além de embelezar a cidade, também é uma forma de expor o trabalho destes artistas”, comenta o secretário de Governo, José Humberto Pires. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Investimento O grafite se tornou um aliado do governo para embelezar a cidade e evitar pichações em monumentos, prédios e fachadas da capital. Entre 2019 e 2020 foram investidos R$ 277,5 mil para que grafiteiros façam suas pinturas em espaços públicos da cidade. Do total investido, R$ 195 mil serão destinados à arte urbana da nova Galeria dos Estados, recentemente reinaugurada após obra de reconstrução decorrente da queda de um viaduto. Nas próximas semanas, a Secec também vai lançar um edital para que mais de 100 artistas façam intervenções urbanas em um local histórico de Brasília. * Confira na reportagem desta quinta-feira (17): os investimentos do GDF para evitar pichações e como é feita a fiscalização desta contravenção penal, prevista na Lei dos Crimes Ambientais.
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Brasiliense transforma roteiros de curtas em conteúdo de áudio
Natália, José de Campos e Walder formam o núcleo de ideias do projeto Curto! | Foto: Secretaria de Cultura Podcast, “podnovela”, áudio-história, audiodrama? Qualquer um desses termos serve para a nova denominação de um antigo produto, a radionovela – que, desde “Em Busca da Felicidade” (Leandro Blanco, com adaptação de Gilberto Martins), folhetim cubano de 1941, emocionava o público de vários cantos do Brasil que sintonizava todas as manhãs a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, alavancando as vendas da pasta de dente patrocinadora do dramalhão. Com essa história em mente, o brasiliense José de Campos escreveu o projeto batizado Curto!. Em parceria com a produtora Kocria Audiovisual, conseguiu financiamento do edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Audiovisual n° 16/2018, na linha de apoio Projeto Livre, para transformar em podcasts os roteiros de curtas-metragens adormecidos em gavetas. O projeto gera 31 empregos diretos e indiretos. Visite o site do Curto! Formado em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB) e em Cinema e Mídias Digitais pelo Instituto de Ensino Superior de Brasilia (Iesb), José de Campos propôs aos parceiros da Kocria garimpar histórias em roteiros não premiados pelo mesmo FAC, de modo a transformá-las em áudio-histórias. E assim foi feito por Natália Brandino, produtora e pesquisadora formada em Administração, com pós-graduação em Cinema e Finanças, e Walder Junior, produtor formado em Cinema e em Processamento de Dados. José conta que os três fizeram, a partir da premiação, “um trabalho de formiguinha”. Iniciou-se uma busca, nas listas de resultados finais do instrumento de fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por diretores e diretoras que topassem dar uma segunda chance a roteiros de curtas-metragens que não conseguiram recursos públicos para virar filme, transformando-os em podcasts. “A gente não tem acesso a dados de telefone ou endereço dos proponentes nas planilhas do FAC. Mas, como trabalhamos na área, alguns deles a gente conhece; outros, buscamos nas redes sociais”, explica José, que também é ator e trabalha na preparação de atores. Quando localizam a pessoa, ainda têm de convencê-la a topar fazer a migração entre as linguagens. “Há uma resistência natural, porque parece que o podcast é algo menor. Mas isso vai mudar quando a primeira temporada de programas for ao ar no ano que vem”, aposta. Projeto provoca entusiasmo No projeto de José de Campos, o podcast será uma história em áudio de até 30 minutos, gravada em estúdio, com diretor de dublagem e equipe de atores e atrizes escalados a partir de um banco de vozes com o auxílio do autor do roteiro original. Este fará o briefing – uma espécie de relatório – da equipe e supervisionará a construção da história no novo formato. O programador do Cine Brasília, Rodrigo Torres, entusiasma-se com a ideia: “O projeto traça uma analogia direta com as tão populares radionovelas brasileiras. É inegável a enorme influência desta linguagem em nossa teledramaturgia e cinema. Atualmente, essa modalidade expressiva indica uma independência em relação ao rádio e uma abertura para outras formas de difusão de conteúdo em áudio”. “Acho que é um projeto que tem como grande trunfo oferecer um novo processo e uma tecnologia de contar histórias que, talvez, nunca seriam contadas de outro modo. Mostraremos o que pode ser feito e como fazemos, para que outros possam usar isso em seu benefício”, referenda Walder, da Kocria. Ainda neste mês as histórias inscritas no site do projeto (leia mais abaixo) serão selecionadas pelo trio, reforçado pelo roteirista profissional Guilherme Sadeck, com formação no Canadá e no Brasil. Outros quatro roteiros serão escolhidos por votação popular no site. Novembro e dezembro serão período de produção. O lançamento está previsto para 1º de fevereiro de 2021. A planilha prevê 24 narrativas em duas temporadas. “O grande mérito dessa proposta apoiada pelo FAC consiste justamente em unir os fundamentos do audiodrama com as ideias de roteiros inéditos de cinema. É a oportunidade de oferecer uma nova chance a boas histórias que não tiveram recursos financeiros para serem materializadas no formato audiovisual”, emenda Rodrigo Torres. Diretor, ator e palhaço, Wellington Abreu inscreveu seu projeto e não esconde a ansiedade diante do processo de escolha dos roteiros que vão virar áudio-histórias: “Tomara que a minha seja selecionada. Será uma grande experiência, uma vez que poderei melhorar os diálogos do curta. O podcast vai me dar essa dimensão, esse entendimento do filme por meio dos diálogos. Depois da pandemia, pretendo rodar o filme”. Novos rumos Licenciado em Educação Artística e pós-graduado em Metodologia do Ensino de Arte, Wellington já atuou em filmes de curta, média e longas-metragens e também inscreveu no Curto! o roteiro do seu drama inédito, “Água Morta”. Com três personagens principais e nove secundários, o roteiro dramatiza casos de mortes e desaparecimentos de pessoas na barragem do Rio Descoberto, no DF. Essa é outra possível destinação para o produto do Curto!, acredita José de Campos, de olho nas oportunidades da economia criativa. “O podcast está em alta”, sentencia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele também diz acreditar que o novo formato seja uma maneira mais atraente para que diretores convençam produtores a respeito do potencial de suas histórias. E que se trata de uma maneira mais dinâmica de apresentar um roteiro para a equipe de produção de um filme antes de a trupe assumir os altos custos de um setting de filmagens. Torres concorda. “Muitos consideram o cinema como a arte mais cara do mundo. O Curto! oferece uma solução criativa e menos dispendiosa para colocar público e interessados em contato com estas produções”, diz, enquanto Campos ilustra com um exemplo: “Filmar um helicóptero é muito mais dispendioso do que soltar o efeito sonoro das hélices girando”. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Respirador de baixo custo vai ampliar atendimento a pacientes com Covid-19
Expectativa é de que 30 unidades fiquem prontas para uso em dois meses | Foto: FAP-DF Criar respiradores mecânicos baratos para ampliar o acesso de pacientes com Covid-19 em leitos de UTI. Esse é o objetivo do projeto apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), instituição vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), e coordenado pelo pesquisador Sanderson César Macêdo Barbalho. O cronograma do projeto é de 120 dias a partir da assinatura do Termo de Outorga e Aceitação (TOA) junto à FAP-DF, o que foi feito no início do mês de junho. Ao final deste período, a expectativa do pesquisador e sua equipe é de ter 30 unidades prontas para uso.Covi [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto recebeu investimento de R$ 1,1 milhão. O valor foi repassado pela Secti/FAP-DF no âmbito do Convênio 03/2020, que conta com orçamento global de R$ 30 milhões para apoiar projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão destinadas ao combate à Covid-19. “Nosso objetivo inicial é desenvolver um respirador de baixo custo, mas que atenda às normas de segurança médica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], validar o produto e certificá-lo de acordo com os padrões simplificados da agência para a pandemia, para que possamos entregar um lote-piloto”, explica o coordenador do projeto, que também é professor adjunto do Departamento de Engenharia de Produção (EPR) da Universidade de Brasília (UnB). “Estamos organizados em grupos divididos por área tecnológica – eletrônica e software, mecânica, testes médicos e logística de aquisições e fabricação. Cada grupo se reúne e planeja suas atividades semanalmente. Usamos metodologia ágil baseada em softwares de uso livre para registrar as atividades. Fazemos uma reunião semanal toda sexta-feira para consolidar o avanço do projeto, e assim por diante. Serão 17 semanas de trabalho nesse ritmo para atingir a nossa meta”, acrescenta Sanderson. Ele destaca ainda a importância do fomento em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e em Pesquisa Desenvolvimento (P&D) para que projetos como esse saiam do papel e, assim, possam efetivamente ajudar a população do DF, bem como os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia. “Sem o fomento o projeto não aconteceria. Tivemos contato com investidores de Brasília, os quais infelizmente não se prontificaram em contribuir minimamente com a proposta. E, com recursos próprios, conseguiríamos no máximo fazer um protótipo de bancada, não muito diferente do que encher um balão de festas”, arremata. * Com informações da FAP-DF
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Satélite vai ajudar produtores rurais
Nanossatélite terá o formato de um cubo, com aresta de 10 centímetros e peso em torno de 1,5 quilo | Imagem: Universidade de Brasília Primeira missão espacial financiada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o projeto Alpha Crux avança mais uma etapa. A iniciativa que vai permitir a comunicação de voz e texto (SMS) – por meio de um satélite – em regiões com baixa infraestrutura está na fase de aquisição de peças para montagem da estação de solo. A previsão é de que o conjunto de antenas e rádios, além de outros componentes necessários para rastreamento e controle do equipamento, estejam montados até o início do próximo ano. [Olho texto=”“Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial. Essa missão permite que a gente possa interagir com outros projetos”” assinatura=”Renato Borges, coordenador da missão espacial” esquerda_direita_centro=”centro”] Financiada no valor de R$ 1,6 milhão (R$ 1.686.943,76, mais precisamente) pela Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), instituição vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação (Secti), a missão também é uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB). “Nós temos a missão de transformar Brasília na primeira cidade inteligente da América Latina e de posicioná-la como uma referência em inovação no Brasil. E, para isso, o desenvolvimento em áreas estratégicas como a telecomunicações, segurança e mobilidade são essenciais”, destaca o titular da Secti, Gilvan Máximo. “A missão Alfa Crux é um passo importante nessa caminhada, pois, além de desenvolver uma importante solução de comunicação para essas e outras áreas, assinala o potencial que a capital federal tem na produção de novas tecnologias e conhecimentos capazes de solucionar as principais demandas não apenas do DF, mas de todo o país”, acrescenta o secretário. Projeto Coordenador da missão espacial, Renato Borges explica que o nanossatélite terá o formato geométrico de um cubo, com aresta de dez centímetros. O peso será em torno de 1,5 quilo. “Será possível coletar dados e fornecer ferramentas ao usuário para que ele consiga monitorar áreas rurais, por exemplo”, informa o também chefe do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB). Ele acrescenta que a tecnologia vai se comunicar com a estação de solo, que será construída na Faculdade de Tecnologia do campus Darcy Ribeiro, na UnB. Renato Borges: “Projeto é peça fundamental para novas tendências tecnológicas” | Foto: Instituto de Engenheiros Eletrotécnicos Além do docente, o projeto é desenvolvido por mais 13 membros, entre professores, alunos e servidores técnico-administrativos no Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Aeroespaciais (Lodestar). Renato Borges salienta a dimensão da iniciativa para o desenvolvimento tecnológico da capital. “Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial. Essa missão permite que a gente possa interagir com outros projetos. É uma peça fundamental para novas tendências tecnológicas”, aponta. Investimento O GDF tem fomentado os estudos científicos na busca para solucionar as principais necessidades locais. De 2018 para 2019, houve aumento de 64,5% no total empenhado (confira na ilustração abaixo). Até junho deste ano já foram investidos R$ 93,4 milhões, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), entidade vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Para conter a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, o governo local investe R$ 48 milhões em pesquisas. Além da FAP-DF, fazem parte da parceria a Secti, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e a Universidade de Brasília (UnB). No ano passado, a fundação investiu R$ 4,8 milhões na participação em eventos científicos, tecnológicos e de inovação – e ainda lançou três chamadas que contemplaram 83 pesquisadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretor-presidente da FAP-DF, Marco Costa Júnior destaca a importância do projeto para o desenvolvimento de soluções práticas eficientes contra os problemas da sociedade, nas mais variadas áreas. “Com o conhecimento de ponta gerado pelos pesquisadores da UnB e a parceria estratégica da AEB seremos inovadores ao lançar um nanossatélite com tecnologia embarcada capaz de contribuir para o aumento da conectividade em escala global”, reforça. Marco acrescenta que o projeto também reforça o potencial da mão de obra científica. “Não apenas contribuímos para o avanço da tecnologia aeroespacial, como daremos um grande salto para colocar a capital na rota dos pólos irradiadores de inovação e soluções baseadas em ciência e tecnologia aplicáveis a questões como segurança nacional, comunicações, agricultura e educação, entre outras”, conclui.
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Secretaria analisa benefícios da água magnetizada
A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) começou a implantar um projeto inovador sobre água estruturada aplicada à irrigação nas bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá. A ação, inédita no Brasil, tem como objetivo verificar o aumento de produtividade e/ou redução da necessidade de água para irrigação a partir do uso do tratamento magnético da água. O início da experiência-piloto foi marcado pelo plantio de algumas espécies selecionadas (alface, milho e rabanete) na Chácara Colina, em Brazlândia (DF). O teste será aplicado em duas áreas-piloto: em uma estufa da Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (sistema controlado), e na chácara localizada na área da Bacia do Descoberto (sistema aberto). Foto:Sema-DF/Divulgação O secretário de Meio Ambiente do DF, Sarney Filho, ressaltou que o local escolhido é uma propriedade certificada para produção orgânica, que conta com uma vegetação nativa preservada em volta de todas as áreas de produção e com nascente afluente do Córrego Barrocão. O plantio ocorre no período da seca para evitar a interferência da água da chuva na irrigação. “É uma alegria poder contribuir e participar do estudo. A falta de água é um problema grave em todo o mundo”, lembrou o produtor rural orgânico Luís Carlos Pinagé. A iniciativa integra o CITinova, um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, o projeto é executado, em Brasília, pela Sema, com gestão do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O estudo iniciado é desenvolvido com o apoio da Universidade de Brasília (UnB) e do Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat). Benefícios Tratamentos magnéticos estão sendo usados na agricultura, como técnica não invasiva, para melhorar a produtividade e a produção das culturas. A água tratada magneticamente interfere na fisiologia de plantas e, alguns estudos, apontam que ocorre a interação solo-água, apresentando maior umidade do solo, quando comparada com a água convencional. Segundo os estudos já realizados, o uso da água tratada magneticamente pode reduzir os intervalos de irrigação, o que seria mais eficiente, e aumentar a velocidade de germinação e percentual de germinação das sementes. O nome água estruturada refere-se às moléculas de água que se realinham de forma perfeita em grupos herméticos, fazendo com que a água se torne mais densa ou concentrada. Dessa forma, há ainda outros benefícios como aumento da germinação e peso seco de sementes; aumento da produção de folhas, frutos e comprimento de raízes; e aumento das propriedades bactericidas da água. “Estamos testando por meio do projeto novas abordagens no uso da água e a eficácia dessas abordagens. Explorar a nanoestrutura aplicada à irrigação tem como foco fazer uma melhor gestão da água. Temos um período crítico de seca no Distrito Federal, por isso é importante termos acesso a técnicas inovadoras que possam ser usadas na agricultura”, afirma Nazaré Soares, coordenadora Executiva do Projeto GEF/CITinova. Metodologia Os tratamentos serão constituídos por três níveis de indução magnética, a serem aplicadas na água de irrigação – além de um acompanhamento com água não magnetizada. Segundo o professor João José da Silva Júnior, da Faculdade de Agronomia da UnB, para cada espécie foram definidos critérios específicos de avaliação. “Com a experiência, espera-se obter a intensidade que proporciona maior desenvolvimento vegetativo, produção de fitomassa e produtividade da cultura das espécies selecionadas (milho, rabanete e alface)”, destacou. Marcelo Giovani Alves, coordenador do Cirat, explicou que a indução magnética é feita dentro de tubos e que foram adquiridos três equipamentos: um brasileiro, um chinês e um americano, para uma melhor análise. “Desenvolver essa pesquisa no Brasil é muito importante porque seus resultados podem ajudar milhares de agricultores”, disse. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Índice vai auxiliar GDF a criar políticas para crianças
O Imapi foi desenvolvido com base no modelo de nutrição de cuidados e utiliza indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Candangolândia, Riacho Fundo e Samambaia foram as regiões administrativas com melhores resultados no Índice Município Amigo da Primeira Infância do Distrito Federal (Imapi-DF). O levantamento foi criado para descrever os contextos mais ou menos favoráveis ao desenvolvimento na primeira infância nas 31 regiões administrativas do DF como forma de subsidiar os gestores na formulação de políticas públicas para cada localidade. Um dos indicadores analisados foi o cuidado responsivo realizado por meio das visitas das equipes do Programa Criança Feliz Brasiliense, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A ação viabiliza atendimentos domiciliares, realizados por visitadores treinados e identificados, para levar orientação e estímulos a gestantes e crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social. O resultado do estudo realizado no DF foi apresentado nesta sexta-feira (28) no Webinar “Imapi-DF – Uma ferramenta para monitoramento do cuidado integral às crianças do Distrito Federal”. O Imapi é um levantamento nacional realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com a associação da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e apoio de consultores sêniores em Primeira Infância. Investimento O Imapi foi realizado nos 5.570 municípios. Mas, no caso do DF, houve um investimento extra do governo local por meio do Fundo de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) para viabilizar um recorte mais detalhado, por região administrativa. “O Imapi é um instrumento gestão que analisa informações de diversas áreas, saúde, educação, segurança e assistência social, por exemplo. E permite um retrato de cada território. Com isso, nós conseguimos visualizar quais as políticas públicas que nós precisamos intensificar em cada região. Para a gestão pública, é um excelente instrumento para melhorias das condições de vida da população”, explica a secretária-executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro. Seguindo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Imapi considera cinco aspectos básicos para constituir o indicador final da situação da primeira infância: saúde, nutrição, cuidado responsivo, aprendizagem precoce, e segurança e proteção. Para a medição, são considerados dados enviados pelos gestores locais referentes, por exemplo, às consultas ao pré-natal, visitas domiciliares nos 10 primeiros dias de vida, cobertura de vacinação, mortalidade materna e infantil; visitas do programa Criança Feliz; cobertura de creche e pré-escola; notificação de casos de violência contra a mulher e a criança e cobertura do programa Bolsa Família. “É um somatório de fatores que refletem um maior cuidado com a primeira infância”, destaca Fernanda Monteiro. Segundo o Imapi -DF, as três regiões com piores indicadores são SIA, Fercal e Vicente Pires. A secretária-executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense ressalta que serão analisados cada um dos cinco aspectos para avaliar quais demandam maior atenção e levaram o índice para baixo naquela região. Dessa forma, o Comitê Gestor vai poder traçar ações personalizadas. “A Fercal, por exemplo, é uma região administrativa que nós estamos dando uma prioridade neste segundo semestre, justamente porque nós sabemos que é uma região de maior vulnerabilidade social da população que vive ali. Nossa intenção é, no momento que a gente traduzir essas informações, repassar para a ponta, para qualificar o atendimento dos servidores que atuam diretamente com a população”, pontua Fernanda Monteiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O Imapi é um índice global elaborado por pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), associada à Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com apoio da Bill & Melinda Gates Foundation, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, (CNPq), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e o Ministério da Saúde. O Imapi foi desenvolvido com base no modelo de nutrição de cuidados e utiliza indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil que traduzem os cinco domínios do modelo de Nutrição de Cuidados recomendado pela OMS e Unicef. Programa Criança Feliz Brasiliense O programa de visitação domiciliar foi instituído pelo Decreto nº 39.867, de 31 de maio de 2019, do governador Ibaneis Rocha, nos mesmos moldes do programa Criança Feliz, do governo federal. Atualmente, o Criança Feliz Brasiliense atende cerca de 1,6 mil crianças. Para agendar uma visita, basta procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região e pedir para ser encaminhado ao programa. Terão prioridade gestantes inseridas no Cadastro Único; famílias que têm na composição crianças de zero a 3 anos também inseridas no Cadastro Único; e famílias com crianças de três a seis anos e beneficiárias do Programa do Benefício de Prestação continuada (BPC). *Com informações da Secretaria de Educação
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Novo estacionamento do Campus UnB do Gama tem 435 vagas
Foto: Renato Alves / Agência Brasília Três mil pessoas entre alunos, professores e servidores do campus do Gama da Universidade de Brasília (UnB) serão beneficiadas a partir desta terça-feira (30) com um estacionamento. Com investimento de R$ 3,2 milhões, a área de 17.200 m² conta com 435 vagas e levará conforto e segurança para aqueles que circulam e trabalham no local assim que as atividades na universidade forem retomadas. A obra é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) e teve início em novembro de 2019. O amplo estacionamento construído nos arredores do campus contou com os serviços de drenagem pluvial, terraplenagem, colocação de bloquetes, sinalização, construção de calçadas e plantio de gramas. Toda essa infraestrutura deixou no passado o cenário de lama, barro e poeira que prejudicava quem utiliza o campus. Para a execução do estacionamento, o DER/DF contou com recursos de emendas parlamentares de dois deputados distritais: Chico Vigilante (PT) colaborou com R$ 500 mil e Leandro Grass (Rede) destinou R$ 150 mil para a obra. O restante do valor foi proveniente do CIDE (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico). “Estamos realizando um sonho da nossa comunidade e contribuindo para que a UnB continue sendo uma instituição de excelência”, pontuou Márcia Abrahão, reitora da UnB. “Brigamos e lutamos muito para sair essa obra. Estamos muito felizes porque a obra é no campo da educação e sem educação nós não vamos a lugar nenhum nesse país”, explicou Fauzi Nacfur, diretor-geral do DER/DF. A obra de implantação do estacionamento na área externa da Universidade de Brasília no Gama era uma demanda antiga. Há oito anos a população pedia a benfeitoria. Antes da construção do estacionamento o acesso era tomado por terra, que mudava para lama, barro ou poeira dependendo das condições climáticas. “Os estudantes chegavam na época da chuva atolando o carro e na seca comendo poeira. Passaram-se seis, sete, oito anos e nada acontecia. Felizmente, no ano passado, nosso governador Ibaneis Rocha nos autorizou a colocar a licitação em andamento e a obra andou”, acrescentou Fauzi Nacfur.
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App do Escola em Casa DF chega gratuito na próxima semana
O programa Escola em Casa DF, elaborado pela Secretaria de Educação para fazer a travessia exigida pela pandemia, vai ter um aplicativo no qual a comunidade escolar aproveita e a Secretaria paga. A partir da semana que vem, os estudantes e os professores podem baixar o app gratuitamente nas lojas da Apple Store ou na Play Store. Só é preciso informar o login com o e-mail @estudante e a senha escolhida para navegar no Google Sala de Aula. O app nasceu de uma parceria entre a Secretaria e o Laboratório Avançado de Pesquisa, Produção e Inovação em Software (Lappis) da Universidade de Brasília (UnB). O coordenador do Escola em Casa DF, David Nogueira, informa que a utilização do app pela comunidade escolar depende somente que a Secretaria de Economia, que faz a gestão dessa área, faça a inserção nas lojas (Apple Store e Play Store), o que deve acontecer até a semana que vem. Feito isso, é só baixar. A secretaria investiu R$ 17,6 mil na parceria com o Lappis. David lembra que o único pré-requisito para o acesso é ter um chip ativo. Quem já estava conectado ao Google Sala de Aula também deve baixar o app para ter acesso ilimitado ao conteúdo do Escola em Casa DF. Gratuidade só vale para o uso da plataforma “Do ponto de vista da funcionalidade, o aplicativo é uma interface. Seu objetivo é atender os estudantes sem computador ou acesso à Internet com uma franquia baixa de conteúdo”, esclarece a professora do Lappis da UnB Carla Rocha. “O GDF achou uma maneira inteligente de viabilizar o acesso remoto à educação.” Equipe Lappis (UnB) criando a distância: Guilherme Guimarães Lacerda, Laércio Silva de Sousa Júnior, João Guilherme de Paula e a professora Carla Rocha | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação A partir do app será possível acessar todos os conteúdos e links centralizados e postados gratuitamente no Escola em Casa DF. Por exemplo: se o professor publicar um vídeo do Youtube como sugestão para complementar a aula, o aluno vai poder clicar e assistir gratuitamente. Não vale acessar site externo. Fora da plataforma, os dados serão cobrados do próprio estudante, responsável ou professor. Além disso, o app vai facilitar a conexão 0800 à plataforma Google Sala de Aula. A equipe Lappis criou um dashboard (espécie de painel de controle) em que serão apresentadas as métricas e os indicadores de acessos ao Escola em Casa DF. “Isso proporciona uma grande transparência ao programa porque gera uma contraprova na fatura e confirma a quantidade de gastos do governo. A solução envolve desde o app em si até a gestão das políticas públicas relacionadas ao ensino em casa”, analisa a professora da UnB. As tratativas entre a UnB e a secretaria começaram em abril, mas alguns desafios tecnológicos precisaram ser superados para garantir a segurança dos dados dos estudantes, seus familiares e dos professores. A equipe testou amplamente o app para um lançamento seguro. Lançando tendência Tendência mundial, o aplicativo do Escola em Casa DF é um software open source. Beneficia os estudantes, mas pode ultrapassar limites e fronteiras, ajudando também alunos e escolas de outras regiões, porque seu código-fonte pode ser adaptado como interface também para outras plataformas, além de não possuir custo de licença. Todo o código-fonte do app está disponível para que qualquer pessoa ou instituição possa acessar e colaborar com mais informações e inovações. O que, consequentemente, também continuará acessível, de forma gratuita, para aqueles que buscam uma solução para o ensino mediado. *Com informações da Secretaria de Educação
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Todo o apoio em saúde para abrigados em unidades de acolhimento
Equipes multidisciplinares em saúde vão atender pessoas em situação de rua abrigadas nas unidades de acolhimento do Governo do Distrito Federal (GDF). A atuação começa a partir da próxima semana na Unidade de Acolhimento para Idosos (Unai), em Taguatinga Norte, onde vivem 20 pessoas. A estratégia de atendimento foi definida nesta quinta-feira (17), durante reunião que envolveu representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Secretaria de Saúde (SES), Universidade de Brasília (UnB) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na sede da fundação. “Dentro dessa população, o público idoso, por compor o grupo de risco da Covid-19, vai ser o primeiro a receber o acompanhado”, explica a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O atendimento vai envolver residentes de cursos ligados à saúde dessas instituições de ensino e pesquisa. Vindos de programas ligados à medicina residencial, à atenção à saúde e ao atendimento multiprofissional, são quase 80 estudantes das áreas de medicina, enfermagem, educação física, nutrição, fisioterapia, psicologia e assistência social. “Não sabemos quanto tempo vai durar a pandemia. Então, precisamos consolidar e fortalecer as ações existentes e ampliar novas possibilidades de atendimento a esse público”, enfatiza a diretora da Fiocruz Brasília, Maria Fabiana Damásio Passos. Antes de iniciarem às atividades nas unidades, eles estão participando de formação ligada ao atendimento voltado para a população de rua, no qual também aborda-se a Política de Assistência Social. Nas próximas semanas o trabalho vai ser expandido para outros abrigos de pessoas em situação de rua, entre os 12 que o GDF gere, seja de execução direta ou indireta. Outro passo a ser dado é ampliar a rede de parceiros, principalmente da sociedade civil. Como parte da parceria da Sedes com a Fiocruz está prevista uma capacitação para os trabalhadores do Suas sobre biossegurança, com o foco em ações de prevenção. O curso acontecerá no formato a distância, com o acompanhamento posterior desses trabalhadores. Segurança alimentar Também foi iniciada parceria entre a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan) e o Programa de Alimentação Nutrição e Cultura (Palim) da Fiocruz para o apoio técnico na construção de Plano de Ação de Segurança Alimentar e Nutricional para Pessoas em Situação de Rua, abordando medidos emergenciais e planejamento para os impactos posteriores da pandemia. O Palim é responsável pela coordenação do Observatório Brasileiro de Hábitos Alimentares (OBHA). A Fiocruz é vinculada ao Ministério da Saúde e é uma das mais destacadas instituições de ciência e tecnologia em saúde da América Latina. Seu objetivo é promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, e ser um agente da cidadania. A Fiocruz Brasília foi criada em 1976 e fica localizada no campus da UnB. *Com informações da Sedes
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Servidores do Samu recebem mensagens de apoio
Cartas Solidárias: reconhecimento da comunidade universitária aos profissionais da linha de frente da saúde pública | Foto: Divulgação / SES O alerta é claro: “Cuidado com o coronavíus! Eu não quero que vocês fiquem doentes!”. E quem dá o recado para os heróis da saúde que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é o pequeno Pedro Henrique Campos, de 6 anos. A mensagem chegou juntamente com outras enviadas aos socorristas do Samu, por meio do projeto Cartas Solidárias, desenvolvido pela comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB) para homenagear e motivar os profissionais de saúde do DF. Na carta, Pedro conta como nasceu, “antes da hora”, e precisou ficar em uma “caixinha de vidro no hospital”, mas graças ao trabalho de médicos e enfermeiros, que lhe deram um “arzinho”, ele pôde ir para casa e crescer. Agora, sabendo que os profissionais da saúde estão tendo de ir para a rua durante a pandemia do novo coronavírus, Pedro quis se solidarizar e escreveu: “Vocês não precisam ficar com medo. Tudo vai ficar bem um dia”. Reconhecimento ao trabalho A carta de Pedro Henrique foi entregue pelos membros do Cartas Solidárias na segunda-feira (15). O projeto é uma ação que busca levar o reconhecimento da comunidade universitária aos profissionais da linha de frente da saúde pública, que são os mais expostos ao contágio durante esse período de pandemia. “É uma forma de fomentar a saúde mental e também promover um acolhimento aos profissionais de saúde”, resume a professora do curso de ciências naturais Juliana Eugênia Caixeta, que coordenou a ação no Samu. Os servidores receberam 74 cartas de alunos e professores, dos colaboradores, estudantes egressos e familiares. O diretor do Samu, Alexandre Garcia, conta que as mensagens emocionaram muitos destinatários. “É muito motivador para nós”, destaca. “Temos visto várias homenagens na comunidade, algumas cestas básicas sendo distribuídas, e é um alento, um gás a mais”. Ajude a incentivar O projeto Cartas Solidárias já promoveu outras ações semelhantes para os servidores da saúde do DF. No início deste mês, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu várias mensagens endereçadas aos profissionais que tratam dos pacientes de Covid-19. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) também já foram contemplados com cartas do grupo. Qualquer pessoa pode enviar a sua mensagem de agradecimento aos médicos, enfermeiros, condutores e demais servidores da saúde. Basta encaminhar o texto ao e-mail promo.prev2020@gmai.com. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Estacionamento da UnB-Gama em fase de finalização
Com 17,2 mil metros quadrados, o local já passou por terraplanagem e drenagem pluvial e recebeu bloquetes | Foto: Divulgação / DER-DF Quando as aulas presenciais da unidade do Gama da Universidade de Brasília (UnB) voltarem, aproximadamente três mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários, poderão contar com um estacionamento de 17.200 m2 totalmente novo. As obras estão orçadas em R$ 3,2 milhões. Para esse serviço, o DER contou com a emenda parlamentar de dois deputados distritais e de recursos provenientes da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). [Numeralha titulo_grande=”R$ 3,2 milhões” texto=”Custo da obra” esquerda_direita_centro=”centro”] Iniciada pelo DER-DF em novembro de 2019, já se encontra na fase final a obra da construção da área reservada aos veículos da universidade. Nessa última etapa da obra, que já atingiu 85% do cronograma, estão em andamento os serviços de sinalização, construção de calçadas e plantação de grama. “Já finalizamos totalmente a parte da drenagem pluvial, da terraplanagem e da colocação dos bloquetes em toda a área”, informa o engenheiro do DER responsável pela obra, Eli Câmara. Comodidade e segurança O estudante de engenharia elétrica Marcus Vinícius Bittencourt, 26 anos, comemora o avanço dos trabalhos. “É muito bom saber que o estacionamento tão aguardado já está ficando pronto”, diz. “Vai ser muito melhor poder estacionar com segurança aqui perto de onde acontecem as aulas, bem melhor do que era antes, com aquele barro todo”. Quem também se mostra entusiasmada é a copeira Maria Janice Marques, 35 anos, que trabalha na faculdade. “Eu não uso carro e venho a pé do BRT até aqui”, conta. “Eu trazia outra muda de roupa da bolsa para ir embora depois porque, dependendo do tempo, eu sempre ficava suja. Agora não vou mais precisar carregar esse peso”. * Com informações do DER-DF
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Brasília Ambiental lança publicação sobre chuvas no DF
Acordo de cooperação técnica prevê a instalação de mais estações telemétricas | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação A Superintendência de Fiscalização do Brasília Ambiental (Sufam), por meio da Diretoria de Emergência, Riscos e Monitoramento, lançou a primeira edição do Boletim Precipitação online, que mostra uma análise mensal das chuvas no Distrito Federal. O documento tem linguagem simples, de fácil interpretação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A publicação leva ao conhecimento geral dados diários do volume de chuvas nas estações medidoras e um espaço dedicado aos destaques do mês. São informações relativas à quantidade de chuvas e ao local que registrou a maior precipitação mensalmente e, também, em um único dia. O boletim poderá subsidiar outros estudos e efeitos ambientais vinculados à pluviosidade, a exemplo de incêndios florestais, enchentes e poluição do ar. “Para se ter uma ideia, a incidência e extensão de incêndios florestais em 2018 foi menor, pois foi um ano de maior pluviosidade. Já em 2019 ocorreram mais incêndios devido às chuvas extras de 2018, que favoreceram maior crescimento da vegetação, com mais material combustível combinado com o aspecto de ter sido um ano mais seco”, esclareceu o diretor de Emergência, Riscos e Monitoramento, Sandro de Lima. Para o exemplar de lançamento, referente ao mês de abril de 2020, foram coletados dados de 21 estações pluviométricas/climáticas espalhadas pelo DF. Futuramente, essa análise terá ainda mais representatividade quando estiver em vigor acordo de cooperação técnica do Brasília Ambiental com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Universidade de Brasília (UnB) que prevê a instalação de mais estações telemétricas. A periodicidade do Boletim será mensal, com exceção ao período de estiagem, devido à óbvia ausência do registro de chuvas. Todas as edições da publicação ficarão disponíveis no site do Brasília Ambiental, no menu Informações Ambientais – Tempo e Clima. * Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Revista debate legado do coronavírus nas políticas públicas
As secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e da Educação do DF (SEEDF) unem-se à Universidade de Brasília (UnB) e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outros agentes, para produzir a edição de agosto da revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal (RCC). O desafio é mapear o papel da educação patrimonial durante e depois da pandemia do coronavírus. A publicação, indexada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como científica, terá como eixo central do primeiro número do segundo semestre os impactos da pandemia da Covid-19 nas políticas públicas, na gestão e no cotidiano escolar. A revista abrigará ainda um dossiê temático sobre as Jornadas do Patrimônio, evento realizado anualmente pela Secec e pela SEEDF voltado para discutir a educação patrimonial. A ideia é discutir o patrimônio cultural na nova normalidade. De suas casas, educadores, gestores e pesquisadores levantam hipóteses sobre as questões que desafiam pensadores do século 21. Na chamada aberta ao público – composto por instituições de ensino, de fomento à cultura e de proteção do patrimônio, movimentos culturais, sociedade civil organizada e setor privado –, a revista traz o desafio extra de se adaptar aos formatos das redes sociais. Entre os subtemas elencados na chamada pública da revista estão a educação como patrimônio, o papel educativo dos espaços da cidade e do campo, a ideia de patrimônio como algo humano e afetivo e as novas perspectivas que se abrem pela pandemia na relação entre patrimônio e educação. Discussões A arquiteta e restauradora Daniela Zambam Rodolfo, da Diretoria de Conservação e Restauração da Secec, entende que as conexões das pessoas com o patrimônio, seja ele edificado ou intangível, são extremamente frágeis na ausência da convivência. Mas ela acredita que o período de distanciamento trará mais teoria e conhecimento, por meio da educação patrimonial e, no momento em que for possível o acesso aos espaços e manifestações novamente, o pertencimento aos contextos se tornará ainda mais forte. Beatriz Couto, analista de Planejamento Urbano e Infraestrutura, também dos quadros da Secec, crê que as Jornadas do Patrimônio, que devem acontecer em ambiente virtual em 2020, e a discussão centralizada pela RCC reforçarão o papel do patrimônio cultural, da memória, da história e das identidades na produção do pertencimento. “São questões estruturais tanto para as reflexões em torno de mudanças de paradigma, quanto para nos ajudar a prosseguir de forma mais coerente, consciente e afetiva na relação com o nosso lugar no mundo”, diz ela. Vanessa Nascimento Freitas, professora de Artes Visuais da SEEDF e da equipe responsável pela política de educação patrimonial da pasta, afirma que as Jornadas do Patrimônio “sempre estiveram alinhadas às problemáticas de seu tempo e, na edição de 2020, não poderia ser diferente”. Segundo ela, o isolamento social permite uma reflexão sobre a nossa presença no mundo – seja ela física, emocional ou espiritual. Ela aposta que, ao voltar para o convívio social, as pessoas poderão ter um olhar renovado para observar seus espaços, criando oportunidades para se reapropriar de lugares esquecidos ou antes invisíveis e possibilitar a construção de novas relações com o patrimônio material e imaterial de onde habitam. Vanessa valoriza as atividades on-line desenvolvidas durante a pandemia nos museus e em outros equipamentos. “Esses canais de comunicação procuram recriar experiências e reflexões valiosas para os visitantes em isolamento”. [Olho texto=”Pertencimento e apropriação são frutos de sensações e emoções, portanto, temos o desafio de trabalhar e reviver essas relações, mesmo a distância” assinatura=”Ana Paula Paixão, arquiteta e urbanista mineira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De Minas, Ana Paula Paixão, arquiteta e urbanista da Secretaria de Cultura e Patrimônio de Ouro Preto, especialista em conservação e restauro de bens imóveis diz que a “sensação de privação de liberdade e de fruição da cidade, causada pelas medidas de isolamento social, nos faz refletir sobre a interligação entre os lugares e os sentidos humanos, entre o estar e o sentir”, o que ressalta a importância da educação patrimonial ao fim da pandemia. Ela acredita nas redes sociais como saída onde é possível “estar junto sem estar no mesmo lugar”. Pontua, contudo, que outros sentidos são igualmente importantes. “Os espaços patrimoniais são, sobretudo, espaços sensoriais, capazes de teletransportar as pessoas para outros tempos”, frisa. Alessandra Lucena Bittencourt, pedagoga e analista de Atividades Culturais da Secec, acredita que “o isolamento social proporciona um forçado contato intimista consigo e com o núcleo familiar restrito, onde a identificação com o patrimônio cultural pode se tornar uma ponte para a expansão da afetividade. Seja em sintonia com as referências reconhecidas dentro da família ou enquanto cidadão, o patrimônio nos aproxima”. A gestora defende que “as referências culturais criam diálogos educativos que superam o alcance das matérias fragmentadas que chegam pelas redes sociais e constituem um campo fértil para o desenvolvimento de diversas competências, além de contribuir para o respeito à diversidade sociocultural”. Serviço Veja aqui o link para a chamada aberta para a Edição RCC#22 v. 7 n. 3 (agosto 2020) da revista Com Censo. * Com informações da Secec
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Coronavírus: GDF investe R$ 30 milhões em pesquisas e estudos
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 30 milhões em pesquisas e estudos para contenção da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. Por meio de uma parceria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP) com a Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), o governo criou mais um canal de cuidado com a população voltado ao controle da disseminação do vírus no DF. O acordo foi firmado nesta quarta-feira (22) em cerimônia no Palácio do Buriti. “Somente por meio da pesquisa e da integração tecnológica nós vamos conseguir levar saúde à população do DF na forma que ela merece. No Brasil, durante muitos anos, achou-se que saúde era feita dentro dos hospitais. Não é por aí. Saúde se faz exatamente na ponta, cuidando de quem precisa no dia a dia, evitando, assim, que as pessoas cheguem às portas das UPAs e hospitais”, declarou Ibaneis Rocha. O projeto prevê a produção de materiais de testagem e mapeamento do contágio da doença na cidade. Uma iniciativa que vai envolver pesquisadores da UnB. O governador Ibaneis Rocha assinou a parceria com a reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvam Máximo; do diretor da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), José Alessandro Araújo; e do chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro. O secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Eduardo Pojo, também participou do ato. ? Márcia Abrahão, reitora da UnB: à disposição do GDF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “A nossa parceria com o GDF só tem avançado e se estreitado. Gostaria de parabenizá-lo pelas ações [no combate à Covid-19]. Pretendemos cada vez mais estar à disposição do DF e que passe logo esse momento”, declarou a reitora da UnB, Márcia Abrahão. O acordo atenderá dois programas selecionados na Chamada de Propostas de Projetos e Ações de Pesquisa, Inovação e Extensão para o Combate ao Covid-19, edital publicado pela universidade no final do mês passado. Firmado em 31 de março, essa parceria vai fomentar o desenvolvimento de pesquisas e a criação de produtos e serviços que auxiliarão o DF no enfrentamento do coronavírus. Os dois projetos são voltados para o diagnóstico da Covid-19. O primeiro prevê a aquisição de 15 mil testes PCR (padrão no diagnóstico da Covid-19), feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF). Também serão adquiridos 10 mil testes rápidos para testagem da população; máquinas extratoras de resultados; e insumos para a realização dos testes, como soluções, luvas, reagentes e indicadores de reações do exame. Cada resultado obtido será catalogado e enviado aos órgãos competentes, como a Secretaria de Saúde, para as tomadas de providências. Esses dados irão subsidiar as tomadas de decisões e a formulação de estratégias de ação no controle da doença. Os resultados positivos e negativos serão registrados em função da região onde mora cada pessoa testada e, assim, elaborar o mapa de distribuição da circulação do vírus na capital. As amostras coletadas também subsidiarão trabalho de sequenciamento de DNA para o estudo de possíveis mutações do coronavírus. “Trata-se de mais uma iniciativa sensível do GDF diante desse momento que estamos vivendo em que os investimentos devem estar voltados para a ciência, em que doutores e mestres apliquem seus conhecimentos em prol da saúde”, destaca o secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvan Máximo. A previsão, ainda de acordo com ele, é de que os investimentos sinalizados para todas as etapas sejam feitos em mais de 100 projetos. [Olho texto=”Esse convênio (com a UnB) vem em boa hora porque a Secretaria de Saúde está preparada para receber todo esse aparato” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse convênio vem em boa hora porque a Secretaria de Saúde está preparada para receber todo esse aparato. Fizemos, na semana passada, a nomeação de mais de 400 técnicos, enfermeiros e médicos exatamente para cuidar da saúde lá na ponta. Agora, esperamos que esse conjunto de tecnologia e estudos seja uma constante no Distrito Federal”, acrescentou Ibaneis Rocha. Validação dos testes Já o segundo projeto inclui diversos fatores. Consiste em montar um painel de amostras para validação dos testes de detecção da Covid-19; realizar estudo de validação de testes rápidos a serem ofertados na rede de diagnóstico do DF; estimar a prevalência da doença na população, na força de trabalho da saúde e nos residentes de áreas vulneráveis do Distrito Federal. Para isso, os pesquisadores preveem a realização de cerca de 20 mil testes e exames. Também serão realizados estudos para estimar a precisão dos testes rápidos e os de bancada (aquelas experimentações realizadas com equipamentos mais simples) que estão sendo incorporados ao arsenal de medidas voltadas ao controle da Covid-19 para uso no Brasil, assim como aplicá-los a campo para estimar a prevalência de infecção por SARS-CoV2. Diretor-presidente da FAP-DF, Alessandro Dantas acredita que a atuação articulada entre o governo, a academia e o setor produtivo é uma valiosa estratégia para o fortalecimento da capacidade de ação baseada em ciência, tecnologia e inovação. “Nosso maior objetivo é aplicar recursos para o enfrentamento das grandes demandas do DF, o que não seria diferente em um momento como este que estamos enfrentando.” Próximas ações Além de contemplar os projetos selecionados na chamada de propostas publicadas pela UnB no final de março, o aporte de R$ 30 milhões do GDF é sustentado por outros eixos prioritários a serem aplicados em etapas seguintes. Um será o apoio dado a programas voltados para a solução de demandas da Secretaria de Saúde, como o diagnóstico e a saúde das equipes de atendimento. O outro fomentará o setor produtivo – como startups, micro e pequenas empresas – que tenha ações e projetos de inovações tecnológicas e produtos voltados ao controle da doença e às consequências da pandemia de coronavírus no Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Ciência e Tecnologia e da FAP
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Obra no estacionamento da UnB Gama chega a 75% de conclusão
Mesmo durante o período chuvoso que têm sido intenso, o serviço de implantação do estacionamento externo do campus da UnB no Gama está com o cronograma avançado. Hoje, após cinco meses de início das obras, o serviço total já atingiu 75% de conclusão. A drenagem pluvial já foi 99% concluída, enquanto que o serviço de terraplenagem já teve 90% do cronograma cumprido. Já a colocação dos bloquetes, que serão o piso do estacionamento, está 50% pronta. “Após essas etapas concluídas, executaremos a sinalização, que é a última parte. Estimamos que até agosto entreguemos tudo prontinho para os alunos da universidade”, informou o engenheiro responsável pela obra, Eli Câmara. Histórico da obra A obra de implantação do estacionamento na área externa da Universidade de Brasília no Gama era uma demanda de oito anos da população da região administrativa da cidade, das cidades circunvizinhas e de docentes e alunos da UnB. A ordem de serviço para início imediato da obra foi assinado em 18 de novembro de 2019 pelo diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Júnior. Estiveram presentes no ato da assinatura a reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão Moura, o diretor do campus do Gama, Augusto Brasil, o vice-diretor do campus Gama, Sandro Haddad, o prefeito da UnB, Valdeci da Silva Reis, a secretária de Infraestrutura da UnB, Helena Zanella e o superintendente de obras do DER/DF, Cristiano Alves Cavalcante. Custo da obra A obra está orçada em R$3,2 milhões. Para a execução deste serviço, o DER/DF contou com a emenda parlamentar de dois deputados distritais ligados à educação. Do deputado Chico Vigilante (PT) veio R$500 mil de emenda, enquanto o deputado Leandro Grass (REDE) destinou R$150 mil para a obra. O restante do valor é proveniente do Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Após a conclusão, o estacionamento vai beneficiar aproximadamente três mil estudantes, além de professores e servidores do campus. “Trazer conforto e segurança aos alunos deste campus da universidade é essencial. Lutamos muito para que essa obra saísse do papel, e agora, enfim, está perto de virar realidade”, destacou o diretor-geral, Fauzi Nacfur Junior. * Com informações do DER/DF
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Rodrigo Nardotto, o pintor cuja musa é a capital
[Numeralha titulo_grande=”6″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Rodrigo pensa em Brasília o tempo todo quando pratica a arte da pintura. “É uma abdução, você é abduzido por Brasília”, confessa. Foto: Arquivo pessoal “Tinha um amigo meu, muito chato, que sempre me criticava. ‘Você só pinta Brasília’, ele dizia. Mas tem uma frase do escritor russo Liev Tolstói que sedimentou meu amor pela capital. ‘Quem pinta sua aldeia torna-se universal’. Depois de ouvir isso, perdi o receio de pintar Brasília. É a minha cidade e eu a amo. Estou começando a rodar o mundo com minha arte, mas quando eu volto é sempre aquele impacto: poxa, Brasília é incrível. É impossível não pintar Brasília. Todos os pintores da cidade têm quadros maravilhosos sobre ela. O cara que não pinta Brasília não é artista de Brasília. Se você morasse em Londres ia pintar o Big Ben, o rio Tâmisa. E Brasília é tão distoante, com todo esse modernismo, que não tem como. É uma influência, me falta um termo melhor, quase parasitária, que se infiltra em você, te domina, é quase uma abdução. Você é abduzido por Brasília, não tem jeito. [Olho texto=”Perdi o receio de pintar Brasília. É a minha cidade e eu a amo. Estou começando a rodar o mundo com minha arte, mas quando eu volto é sempre aquele impacto: poxa, Brasília é incrível.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando eu comecei a pintar, há uns 10 anos, fiz muitos estudos em ikebana, que é uma arte floral, e que me deu vários conceitos que eu precisava, como equilíbrio, forma, contraste, cor. Quando aprendi esses conceitos, comecei a pintar o óbvio de Brasília, os monumentos, os ipês, o céu. Tanto que fiz uma série chamada ‘Óbvia Brasília’, a minha primeira, entre 2011 e 2012. Depois dela eu fiz a série ‘Placas’. Eu vi, pela cidade, placas batidas, pichadas, fazendo parte da paisagem. Achei muita poesia no fato de nós interferirmos na paisagem (fazendo as placas) e depois interferir na interferência, seja com acidente de trânsito, com a pichação. Aí eu pintei as placas de Brasília com Brasília de fundo, ficou bem legal. Tanto que o embaixador da Bélgica na época, o Josef Smets, comprou uma tela e disse que nunca tinha visto, em lugar nenhum do mundo, uma placa avisando que as pessoas não buzinam, como tem aqui. Depois dessa eu pintei uma série sobre como teria sido se o Van Gogh tivesse pintado Brasília. Eu comecei pintando Brasília, pintei 24 telas aqui, fiz ‘A Noite Estrelada’ no Palácio da Alvorada. Mas achei pouco e nós (o Van Gogh e eu) viajamos para o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Agreste e Sertão. Pintei mais de 90 telas com esse tema. Eu não tenho tempo nem muita paciência pra fazer o plein air, aquela pintura ao ar livre. Como bom brasiliense, ando muito de carro. Quando eu vejo um cenário que acho que vai dar um bom quadro, eu paro, fotografo com a câmera do celular mesmo e depois pinto. Como a minha escola de arte é o expressionismo, eu pinto mais o que eu sinto do que vejo. Tenho a referência guardada e, quando vou para o ateliê, olho aquela foto, lembro do sentimento que tive quando vi aquela paisagem e faço a pintura. O que mais me impressiona em Brasília é a cor. E a luz, também, que é fantástica. Você mistura os sentimentos que você tem com as linhas de Brasília. Aí, tem os ipês que são maravilhosos, o céu que é uma abstração diferente todos os dias, mesmo na época da seca que a gente fica monotemático com o céu. Ainda assim você consegue capturar nuances diferentes. Eu tenho uma série que se chama ‘Céus’, que traz estudos sobre a dinâmica do céu de Brasília, ao mesmo tempo não desprezando os ipês, a escala monumental, mas sempre associados ao céu. Em primeiro plano, em 95% da imagem é o céu. Brasília é céu, natureza e modernismo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Quando eu era criança eu passava horas vendo o céu. Eu adorava, sabia todas as nuances dos tons do pôr-do-sol, dos dias de chuva. Quando chovia ficava cinza de um lado e sol no outro, um contraste maravilhoso, quando chovia muito longe, o céu ficava azul escuro, mas o pôr-do-sol, nas minhas costas, lançava uma luz amarela nesse azul. Um dia consegui pintar esse cenário que via na infância. Desde criança sempre tive a cabeça nas nuvens. Sou nascido e criado em Brasília, meus pais vieram pra cá em 1968 para fazer a vida. Eles se formaram em um dia, casaram-se no outro e no seguinte já estavam em Brasília. Minha mãe é assistente social e meu pai, engenheiro. Ele chegou de manhã e de tarde tinha dois empregos. Eu nasci em 1973, sou o filho do meio de três irmãos. Fui criado na Asa Norte, numa época em que você andava de dia ou à noite sem nenhum problema. Hoje até anda, mas não pode dar mole. Eu morava em apartamento, mas meu quintal era a quadra. Era uma delícia. Fiz UnB e Ceub e sou servidor público nas minhas 40 horas vagas semanais, quando não estou pensando em arte.” Rodrigo Nardotto, 47 anos, artista plástico, morador do Lago Norte Depoimento concedido à jornalista Gizella Rodrigues
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Hugo Rodas e seu poema para Brasília
[Numeralha titulo_grande=”8″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Com uma brilhante carreira à frente de incontáveis espetáculos teatrais, Hugo Rodas declara todo o seu amor pela terra que o acolheu. Foto: Arquivo pessoal [Olho texto=”E danço por teus eixos a liberdade que o espaço me provoca. E bato meu tambor no meio de toda a peste que em teus sessenta te rodeia.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] “Te conheci menina exuberante nos teus quinze anos, Quando na tua pele vermelha se desenhava uma esperança. Cresci com ela na crença fiel de um mundo novo. Tive as mãos atadas, logo soltas, hoje atadas novamente. Mas no teu horizonte aberto, a minha cabeça sem tampa Grita por justiça na certeza que não foste compreendida, Que não foste respeitada no teu sonho mais sagrado. E danço por teus eixos a liberdade que o espaço me provoca. E bato meu tambor no meio de toda a peste Que em teus sessenta te rodeia. E canto a céu aberto por mim, por ti. Um canto que está na boca De um povo que te ama E que grita nas tuas varandas Que a terra não é plana E teu sonho é redondo. Te amo, mãe querida E em teu colo Descansa meu sorriso.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Hugo Rodas, 80 anos, diretor de teatro, coreógrafo e ator, mora na Colina, Asa Norte
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Chiquinho, o bom e velho livreiro da UnB
[Numeralha titulo_grande=”10″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Chiquinho vende livros na UnB há quase cinco décadas. “Eu conheci o pai, que deve estar com 70 anos, o filho, que tá com 40 e o neto de 20. Muita gente lembra de mim de quando estudou na UnB”, diz. Foto: Arquivo pessoal “Hoje (sábado, 11/4), completo 60 anos, a idade de Brasília. Tudo começou quando meu pai faleceu no Piauí e minha mãe colocou seus oito filhos no pau de arara e veio para a capital recém-inaugurada em busca de melhores condições de vida. Atrás de trabalho, oportunidades. A viagem durou 10 dias. Era 1969 para 1970. Aqui nos instalamos em Sobradinho, onde moro até hoje e gosto muito daqui. Comecei a vender jornal, um jornal que não existe mais, chamava Diário de Brasília. Então, promoveram um concurso para eleger o maior vendedor do jornal e eu consegui vender 500 exemplares no mês. Ganhei até uma bicicleta Caloi. Nesse tempo, conheci a dona Chica, que já morreu. Foi ela que me levou para a UnB, em 1975 (ela tinha uma banca de jornal na universidade), o que mudou o meu destino. Eu era um jovem de 15 anos. Antes, eu vendia jornal para um público mais popular e lá, na Universidade de Brasília, o público era diferenciado. Eles não queriam ler só os jornais locais. Me pediam o Jornal do Brasil, a Folha de São Paulo, o Estadão, de circulação nacional. Pra mim esse início foi muito importante. [Olho texto=”Acho que o grande diferencial na minha história é, além do amor pelos livros, essas amizades e a lealdade delas. Meu grande tesouro são os leitores e os amigos que fiz. Faz diferença ter essas amizades, ainda mais em tempos de internet.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fiquei com a dona Chica até 1979. Aí, arrumei emprego em uma livraria, já extinta, chamada Galilei, e, depois, trabalhei em outra livraria chamada Literatura. Isso fora da UnB. Nisso conheci um livreiro que tinha vindo do Rio de Janeiro e que me ensinou muita coisa, o Nelson Abrantes. Ele me dava tanta informação sobre literatura brasileira e estrangeira que eu até sonhava com os livros à noite. Ele me falava de Lima Barreto, de Graciliamo Ramos. Foi a partir desse momento, nos anos 1980, que comecei a ter proximidade com esses autores. Aí, eu li O Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, um livro importantíssimo para a minha formação. Então, voltei para a UnB, fiquei desempregado e comecei a vender livro de mão em mão. O professor pedia uma bibliografia, eu corria atrás e conseguia o livro. Comecei a frequentar a universidade, ia no Departamento de História, e no de Economia, via os livros que os professores pediam para os alunos lerem, fui pegando amizade e ganhando a confiança dos professores. Trabalhei assim, informalmente, até os anos 1990, quando consegui o espaço onde eu tenho a livraria até hoje. Foi uma luta muito grande. Mas as amizades que fiz foram muito importantes. Até hoje mantenho contato com quem conheci naquela época. Eu sou privilegiado de ter conhecido três gerações de estudantes da UnB. Estou vendendo livros lá há quase cinco décadas. Eu conheci o pai, que hoje deve estar com 70 anos, o filho, que tá com 40 e o neto de 20. Muita gente ainda lembra de mim de quando estudou na UnB. Por exemplo, quando os netos prestam vestibular, o avô leva para fazer matrícula, lembra de mim, me apresenta e eles viram novos leitores. Acho que o grande diferencial na minha história é, além do amor pelos livros, essas amizades e a lealdade delas. Meu grande tesouro são os leitores e os amigos que fiz. Faz diferença ter essas amizades, ainda mais em tempos de internet. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Houve um distanciamento muito grande entre as pessoas e a gente sofre muito com essa questão. A juventude hoje gosta mais da internet do que do livro. Eu fico muito preocupado com as gerações futuras. É preciso voltar ao livro físico, à leitura diária. O livro causa um encantamento que não dá para explicar. O sonho de Dom Bosco foi concretizado por JK. E acho que foi muito difícil transferir a capital do Rio de Janeiro e construir uma cidade no meio do nada. JK, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, o calculista Joaquim Cardoso – e mais tarde, em 1962, com a fundação da UnB, o Darcy Ribeiro e o Anísio Teixeira -, entraram para a história e mudaram o Brasil ao construir Brasília, juntamente com Israel Pinheiro e Bernardo Sayão. Brasília vai fazer 60 anos e eu espero que ela chegue aos 600 dando a mesma alegria para seus moradores. Os grandes centros hoje no Brasil estão problemáticos e Brasília ainda é segura, confortável e muito boa de morar. Vida longa para a nossa capital.” Francisco Joaquim de Carvalho, o Chiquinho da livraria da UnB, 60 anos, morador de Sobradinho Depoimento concedido à jornalista Gizella Rodrigues
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Vladimir Carvalho e sua Brasília velha de guerra
[Numeralha titulo_grande=”17″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Vladimir Carvalho conta que Brasília foi, para ele, uma dádiva dos deuses, sobretudo a partir dos anos 1980, com a derrota do regime de exceção e com o start para a redemocratização. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Quando baixei em Brasília, em 1970, a nova capital não era mais o ermo que Vinícius de Morais vislumbrou antes das intervenções de Niemeyer e Lucio Costa. Já dobrara a esquina da história, deixando para trás a epopeia de JK e enfrentando a face sombria de feroz ditadura militar. Vim por conta de minha atividade no cinema para uma experiência de dois meses com o compromisso de montar, com Fernando Duarte, um núcleo de produção de documentários junto à UnB. Esse sonho compartilhado jamais se concretizou e neste ano já contabilizo meio século de permanência em Brasília, desde uma paixão à primeira vista até o desconforto do ódio, como acontece em toda paixão. [Olho texto=”Neste ano já contabilizo meio século de permanência em Brasília, desde uma paixão à primeira vista até o desconforto do ódio, como acontece em toda paixão.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aqui desfrutei de uma relação lírica com a natureza, interessando-me pelo cerrado de recôndita beleza, o que resultou em venturosas filmagens de alguns documentários, válvula de escape, talvez, para compensar o doloroso clima de perseguição e repressão atingindo em cheio a nossa UnB, que por pouco não sucumbiu no curso de tantas agressões. Ao mesmo tempo, descobri uma chacina de trabalhadores num canteiro de obras durante a construção da cidade, o que resultou em filme jamais tolerado pelo oficialismo. Nesse contexto também vivi amargura de ver meu longa O País de São Saruê (1971) ser proibido e interditado pela censura por quase uma década. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A travessia foi longa e só amenizada pelos lances de nossas lutas, bem dizer subterrâneas, para fazer a parte que nos cabia como educadores e cidadãos cônscios de suas tarefas. Tudo somado, mesmo na perspectiva de hoje, com todas as ameaças que nos cercam, com uma espada suspensa sobre nossas cabeças, a sensação é de que valeu a pena aqui ter vivido. Brasília foi para mim uma dádiva dos deuses, sobretudo a partir daqueles distantes anos de 1980, com a derrota do regime de exceção e com o start para a redemocratização do país. Esta foi a maior alegria de minha vida, o que contribuiu para vestir para sempre a camisa de Brasília, como se fosse o time do meu coração.”
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Apoiados pela FAP-DF, pesquisadores da UnB sequenciam genoma do coronavírus
Com o auxílio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), pesquisadores do Departamento de Biologia Celular do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB) sequenciaram um genoma do novo coronavírus. O investimento da instituição, juntamente com outras agências de fomento, foi de R$ 2.998.999,94. A ação faz parte de um projeto que desenvolve soluções para a saúde pública e reduz a incidência de viroses na capital. “A missão institucional da FAP-DF é estimular, apoiar e promover o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do DF, e é buscando atingir esse objetivo que desenvolvemos nossos editais, chamadas e traçamos nossas parcerias”, destaca o diretor-presidente da fundação, Alessandro Dantas. Atuação integrada A fundação, informa Dantas, colaborou para a estruturação do laboratório de microscopia eletrônica e virologia da UnB, especializado no estudo de vírus emergentes. “É nessa atuação integrada entre governo, academia, setor produtivo e sociedade que nós acreditamos para vencer os principais desafios do DF, especialmente agora, diante dessa grave pandemia”, explica. “Ciência, tecnologia e inovação são as nossas principais ferramentas para superar situações como essa”. O laboratório conta com dois microscópios eletrônicos – um de transmissão e outro de varredura –, um microscópio confocal (que tem os mesmos focos), um microscópio invertido e de fluorescência. A unidade também é capacitada com infraestrutura para cultura de células de bactérias, células de insetos e de mamíferos, além de possuir equipamentos utilizados para purificação de proteínas, manipulação genética de bactérias e vírus e sequenciamento de ácidos nucleicos. Pesquisa Com a autorização de um paciente, uma amostra foi coletada em um laboratório particular e analisada com a ajuda de insumos cedidos pela cientista Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT/FM/USP). Com o estudo, será possível identificar informações importantes sobre a dispersão e variação do vírus. Coordenador da equipe, Bergmann Ribeiro explica que a pesquisa pode proporcionar avanços significativos no combate à Covid-19. “Até o momento, a diagnóstico da doença é feito usando técnicas moleculares com análise de uma pequena parte do genoma do vírus, menos que 1% do genoma”, explica. “Essa informação não é suficiente para conhecer a origem do coronavírus, as suas características e as mutações”. A ideia, adianta o coordenador, é expandir o estudo. “Planejamos incluir mais amostras de pacientes de todo o DF”, pontua. “Essas informações servirão para conhecer meios de disseminação da doença, elaborar estratégias de contenção e monitorar as mutações existentes e aquelas que surgirem e que poderão alterar a patologia da doença”. Convênio Recentemente, a FAP-DF e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) firmaram um convênio que beneficiará diretamente a Secretaria de Saúde (SES). A meta é apoiar a execução e o desenvolvimento de projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão destinadas ao combate à Covid–19. A fundação oferecerá recursos orçamentários e/ou financeiros no valor de R$ 30 milhões. O montante será repassado à Finatec de acordo com cronograma de desembolso contido no plano de trabalho. * Com informações da FAP-DF
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Convênio entre FAP-DF e Finatec fortalecerá ações contra a Covid-19
Secretaria de Saúde ressalta que será reforçada a capacidade de diagnóstico do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), com investimentos da ordem de R$ 5 milhões | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Com a finalidade de apoiar a execução e o desenvolvimento de projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão destinadas ao combate à Covid–19, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) firmaram um convênio em que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal será beneficiada diretamente. A Secretaria de Saúde ressalta que será reforçada a capacidade de diagnóstico do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), com investimentos da ordem de R$ 5 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário de Saúde, Francisco Araújo, o convênio “é um passo importante para superação de uma das grandes dificuldades que todo o Brasil enfrenta, ou seja, o de realizar testagens do coronavírus, a partir da aquisição de materiais e insumos”. A FAP-DF oferecerá recursos orçamentários e/ou financeiros no valor de R$ 30 milhões. O montante será repassado à Finatec de acordo com cronograma de desembolso contido no plano de trabalho. “Nosso maior objetivo, sempre destacado pelo governador Ibaneis Rocha, é aplicar nossos recursos para o enfrentamento das grandes demandas do DF e agora, não poderia ser diferente, já que o enfrentamento da pandemia de Covid-19 é um desafio não apenas aqui, mas em todo o mundo”, afirma o diretor-presidente da FAP-DF, Alessandro França Dantas. De acordo com ele, a atuação articulada entre governo, universidade e setor produtivo, especialmente em momentos difíceis, é uma valiosa estratégia para conseguir fortalecer a capacidade de ação baseada em ciência, tecnologia e inovação. Atuação Para atingir o objetivo geral, o convênio abrange três eixos principais de atuação. O primeiro deles é o apoio a projetos selecionados no âmbito da chamada de propostas de projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão para o combate à Covid-19, medida publicada pela Universidade de Brasília (UnB) em 25 de março. O segundo eixo é o apoio a projetos voltados para a solução de demandas da Secretaria de Saúde relacionados ao combate à Covid-19. O terceiro eixo é o fomento ao setor produtivo (startups, micro e pequenas empresas) que tenha por objetivo o desenvolvimento de ações e projetos de inovação tecnológica e produtos que se enquadrem no combate à Covid-19 e às consequências da pandemia. Benefícios Dentro desses eixos, diversos projetos serão desenvolvidos. O primeiro deles, feito em parceria direta com a Secretaria de Saúde, é para o fortalecimento da capacidade de diagnóstico do Lacen-DF, para o qual a previsão orçamentária é de R$ 5 milhões. Nesse sentido, o Instituto de Ciências Biológicas da UnB (ICB/UnB) já disponibilizou máquinas de PCR (termocicladores) com o objetivo de colaborar com o aprimoramento da infraestrutura do Lacen-DF. No contexto de pandemia – em que são essenciais a infraestrutura e os materiais de diagnóstico de pessoas infectadas e o impacto positivo que esse procedimento tem na saúde pública – a Finatec propõe a aquisição de 15 mil kits, reagentes para diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus; aquisição de 10 mil kits reagentes (teste rápido) e demais insumos para diagnóstico da infecção; e aquisição de máquinas de PCR (termocicladores) para detecção de coronavírus. Eixo de atuação envolve projeto de pesquisa no âmbito da Universidade de Brasília | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação “Tudo isso se trata de uma ação inicial prevista pelo convênio. Outras ações poderão ser contempladas por meio do mesmo convênio ou com outras instituições, tais como Fiocruz e agências da Organização das Nações Unidas”, explica o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da Finatec, Carlos Humberto Spézia. Segundo Spézia, a importância em se testar de forma maciça a população do Distrito Federal para o novo coronavírus, e não apenas os casos graves, tem respaldo na experiência internacional, já que países como Coreia do Sul, Taiwan e Japão conseguiram, até o presente momento, achatar a curva de transmissão com baixíssimas taxas de mortalidade. Isso se deve ao fato de que as nações intensificaram a testagem em massa e o distanciamento pessoal. “Se identificado um maior número de pessoas infectadas, em especial, as assintomáticas, pode-se isolar essa pessoa de modo a impedi-la de transmitir o vírus para outros – achatando, assim, a curva [de transmissão]. Menos pessoas infectadas no mesmo período de tempo significa menos pressão sobre os sistemas público e privado de saúde, reduzindo gasto e desgastes a longo prazo”, defende. Demandas Também constam entre os objetivos que constam no Documento de Oficialização de Demanda da FAP-DF: Monitorar a saúde dos profissionais de saúde e da segurança pública; Ampliar a capacidade geral da SESDF em atendimento da população do DF e a realização de diagnóstico da infecção causada pelo Covid-19; Desenvolver tecnologias digitais para o diagnóstico, o tratamento e a prevenção da infecção causada pela Covid-19; Preparar força de trabalho para atuar no ambiente de saúde digital; Fomentar a rede cooperativa de ciência e tecnologia da cadeia de inovação digital do DF para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de enfrentamento de doenças infectocontagiosas; Desenvolver atividades de comunicação, publicação e pesquisas para ampliar o grau de informação e bem-estar da comunidade do DF. Publicação O Convênio nº 3/2020, firmado entre a FAP-DF e a Finatec, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (02). O processo nº 00193-00000381/2020-22 foi assinado em 31 de março de 2020. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Lucília Garcez construiu-se junto à capital
[Numeralha titulo_grande=”25″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Lucília Garcez conta que adotar Brasília misturou-se com definir rumos da vida, fazer outras escolhas . “Tudo está enraizado naquelas manhãs ensolaradas nos gramados da UnB”, confessa. Foto: Arquivo pessoal Não nasci aqui, mas sou brasiliense. Ao acompanhar Brasília se construir como cidade, fui me construindo como sou hoje. Normalmente, as pessoas estão ligadas a uma cidade por meio dos ancestrais, das famílias, da sua história individual desde o nascimento. No caso de Brasília, principalmente para minha geração, é diferente. Nós nos ligamos à cidade em que vivemos por opção, por um vínculo simbólico genuíno, autêntico, voluntário. Em algum momento de nossas vidas escolhemos viver aqui e passamos a nos sentir mais de Brasília que de qualquer outro Estado. E essa escolha se renova todos os dias. Esse vínculo com Brasília não foi imediato. Em 1965, quando cheguei aqui, naquele julho frio e empoeirado de um talco vermelho, meu coração dilacerado de saudades se recusava a encontrar aconchego na paisagem horizontal. Eu procurava, sem encontrar, as encostas de Minas, os horizontes de Minas, os mistérios das serras indevassáveis. [Olho texto=”Sorvete na Pigalle, namorar na fonte sonora e luminosa em frente à Torre, pizza no Casebre ou no Roma, doces da confeitaria Flamingo, volta turística ao lago com parada obrigatória na Ermida – tão longe – tão perto, chá dançante nas tardes de domingo na Torre, Congressinho, Gilberto Salomão, festa dos Estados, cineminha no Bruni, Cultura ou Escola-Parque…” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mas aqui a linha do pôr-do-sol era desnuda, extravagante, aberta ao infinito. Como se a vida se oferecesse descarnada de obstáculos, como se o espectro de opções para o que viria estivesse inteiramente exposto, como se todos os caminhos estivessem disponíveis e se mostrassem sem subterfúgios. Minha melancolia inicial e meu recolhimento foram pouco a pouco se iluminando com esse sol desinibido e franco. E fui aprendendo a amar o cerrado, a reconhecer suas cores, suas árvores, suas flores, seus pássaros, seus movimentos, suas cachoeiras escondidas. Deslumbrei-me com as surpresas da convivência com amigos vindos de lugares tão diversos, com sotaques tão exóticos para meus ouvidos caipiras, com interesses tão diferentes e múltiplos. Na minha turma de segundo grau encontrei o Brasil e a vontade – que nunca mais me deixou e que me mobiliza ainda – de conhecer mesmo o meu País. O colégio de freiras era um catálogo de falares e de costumes que tornava a rotina escolar uma sequência saborosa de descobertas. Sorvete na Pigalle, namorar na fonte sonora e luminosa em frente à Torre, pizza no Casebre ou no Roma, doces da confeitaria Flamingo, volta turística ao lago com parada obrigatória na Ermida – tão longe – tão perto, chá dançante nas tardes de domingo na Torre, Congressinho, Gilberto Salomão, festa dos Estados, cineminha no Bruni, Cultura ou Escola-Parque… Depois a Universidade, próxima, acolhedora, convidativa, amigável e ao mesmo tempo catalisadora de tudo o que deveríamos aprender sobre a repressão e a truculência do arbítrio. O fim da inocência social e as experiências inaugurais da cidadania e da política. A consciência da ética. Os primeiros amores e os que viriam no futuro, as primeiras perdas – os amigos desaparecidos, os primeiros sucessos, os primeiros fracassos, as primeiras decepções, os livros fundamentais, os primeiros sonhos e esperanças compartilhados. E o mitológico Beirute: testemunha-cúmplice de paixões arrasadoras, flertes, mortes e ressurreições do amor, casamentos e separações, finais e recomeços. Não sei bem quando, nesses anos de juventude, eu fui me desligando de tudo o que ainda me prendia à infância remota e abraçando o novo, o desafio, a indagação sobre o futuro, o questionamento do mundo. Adotar Brasília como minha cidade misturou-se com definir os rumos da vida, fazer outras escolhas fundamentais. Tudo está enraizado naquelas manhãs ensolaradas nos gramados da UnB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]toys E então veio o trabalho, minha primeira sala de aula numa cidade-satélite. Os contrastes e as injustiças sociais, que se perpetuariam e se acentuariam nesta cidade-espelho do Brasil, já estavam colocados para mim, mal saía da adolescência. As reflexões e as decisões assumidas no interminável trajeto diário da Asa Sul para o Gama, naquele ano emblemático de 1968, galvanizaram um destino inarredável de educadora, que nunca me abandonou. Mais que nunca “o passado e o futuro convergem a um ponto que é sempre presente”. Todos os dias, na sala de aula, nas palestras, nas reuniões de trabalho, ou quando venho para o computador produzir meus textos, vem comigo aquela menina de dezessete anos que acordava de madrugada, deixando para trás a doce despreocupação burguesa, para ir, cheia de sonhos, esperanças, coragem e entusiasmo, encontrar seus alunos na escolinha de madeira encravada na terra vermelha, perto do hospital do Gama. Lucília Helena do Carmo Garcez, 69 anos, doutora em Linguística e professora aposentada da UnB, mora no Lago Norte
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Terapia comunitária online ajuda a superar isolamento social
| Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Em tempos de isolamento social, a saúde mental é mais um item que precisa entrar na lista de cuidados. Pensando nisso, a responsável técnica de terapia comunitária da Secretaria de Saúde, Doralice Oliveira Gomes, resolveu adaptar a prática à nova realidade e está fazendo grupos de terapia online para estudantes, pacientes, professores e servidores do Governo do DF. Para isso, tem contado com apoio da Universidade de Brasília (UnB). “Precisamos escolher um recurso de videoconferência que possibilitasse uma boa interação entre os participantes. Orientamos as pessoas a baixarem um aplicativo no celular ou computador e enviamos o convite pelo whatsapp. Os terapeutas fazem essa mediação. Temos utilizado automassagem, técnicas respiratórias, dentre outros recursos para estimular os grupos”, explica Doralice. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das participantes da roda de terapia comunitária online, a estudante Josenaide Santos disse que o mais interessante foi poder compartilhar experiências e sentimentos de todos diante da situação de quarentena. “Eu já tinha participado de terapia comunitária presencial e a online é diferente, mas este é um momento de ressignificar tudo diante do isolamento social imposto. É uma grata novidade”, diz. Para a também participante Daniela Silva Rodrigues a única diferença da modalidade virtual é não ter contato próximo com as pessoas. “Mas em relação à escuta, à partilha, não vi diferença. Eu me senti muito acolhida, respeitada, me senti em um espaço de cuidado”, conta. A professora de Saúde Coletiva da UnB, Muna Muhammad, também relata aprovação com a modalidade online. “Achei a roda com a mesma robustez de uma presencial, aponto aqui os fatores que ajudaram. Primeiramente, achei que a prática de relaxamento corporal ensinada é bem sucedida, efetiva e traz benefícios além do efeito imediato, pois fortalece na percepção da pessoa sua própria capacidade de autofortalecimento. A roda deixou para as pessoas um recurso disponível a qualquer hora, útil para ela mesma praticar e replicar para outras pessoas”, frisa. | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Nesta terça-feira (31), pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) do Riacho Fundo participaram da terapia comunitária online. As próximas estão agendadas para quinta-feira (2), com estudantes da UnB e moradores da Casa do Estudante, pela manhã. À tarde, com professores de escolas públicas. Quem tiver interesse em participar de uma roda de terapia comunitária pode enviar a solicitação para o e-mail tcintegrativa@gmail.com. Terapia Disponível na rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2011, o princípio da prática é aproveitar as experiências da comunidade para incentivar cada paciente a criar as soluções para suas próprias dificuldades. A TCI ainda fortalece os laços sociais e os benefícios de viver em conjunto. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Sérgio Maggio e um palco chamado “Brasília”
[Numeralha titulo_grande=”21″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Maggio é diretor e dramaturgo de teatro. Ele estreou em Brasília. “A cidade me deu a oportunidade de buscar sonhos engavetados e soltá-los ao ar como borboletas que hibernavam num longo casulo”, conta. Foto: Arquivo pessoal Quando cheguei em Brasília, em 1995, pisei pela primeira vez no Minhocão da Universidade de Brasília. Vim de ônibus de Salvador para o Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação. Discutir a profissão, dormir no chão em colchonetes, comer na hora errada e ir para todas as festas nos endereços mais mirabolantes. Foram 10 dias ao lado de estudantes de todo o Brasil entre debates, aulas de rádio e muitas descobertas. Era tão bom que não queria sair do mundo UnB para conhecer turisticamente a capital federal. Até que meu amigo André Manta me fez um convite: encontrar nossa colega Maíra Cristina, que estava temporariamente na cidade, hospedada num cinco estrelas do Setor Hoteleiro Norte e com um carro alugado na garagem. [Olho texto=”Saímos em tour pela cidade monumental. Parecia uma cena de filme europeu. Posso me lembrar de cada detalhe daquele passeio de ruas retas e paisagens curvas.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Saímos em tour pela cidade monumental. Parecia uma cena de filme europeu. Posso me lembrar de cada detalhe daquele passeio de ruas retas e paisagens curvas. Sob as nossas cabeças, havia aquele céu que mais parecia uma projeção cinematográfica. Gritei pela janela: “Oh, Brasília, quero morar aqui”. Seis anos depois, Brasília mandou me chamar. Chegava de Salvador para trabalhar na cidade num convite que veio de forma completamente enviesada. Não conhecia ninguém. Quase 20 anos depois, tenho ao meu redor um patrimônio de amigos e sete gatinhos adotados. Brasília me ensinou a me encontrar com o outro, a recebê-lo em casa, ir pro fogão para cozinhar, dividir o prato, as dores e as alegrias. Quase 20 anos depois, não me dedico unicamente à apaixonada função de jornalista. Sou também um diretor e dramaturgo de teatro com produção continuada. Estreei em Brasília, que me deu a oportunidade de buscar sonhos engavetados e soltá-los ao ar como borboletas que hibernavam num longo casulo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Quase 20 anos depois, descobri a delícia e a diversidade de morar e correr pelas cidades do DF. Brasília me deu esse salvo-conduto de transitar por entre os tantos territórios e testemunhar essa mistura de brasilidades e de outras nacionalidades. O maior patrimônio que herdei de Brasília foi mesmo a coragem. A cidade nasceu sob esse signo e acredito que, numa conexão mágica, quase espiritual, aspirei esse sentimento-fé. Brasília, a única forma sincera de retribuir a esses quase 20 anos depois é te dizer que “corajosamente, te amo.” Sérgio Maggio é jornalista, diretor-dramaturgo do coletivo Criaturas Alaranjadas Núcleo de Criação Continuada
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Carmem Moretzsohn e sua capital efervescente
[Numeralha titulo_grande=”23″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Carmem diz que Brasília é a cidade-parque onde ela construiu uma família de irmãos e irmãs escolhidos. Foto: Arquivo pessoal Nunca achei que criaria raízes. Nasci em Belo Horizonte. Com pouco mais de um ano fiz minha primeira mudança, para o Rio de Janeiro. E foi assim durante bastante tempo: pulando de um lugar para outro. Morei em vários bairros do Rio, em Resende, vivi dois anos em Caracas, na Venezuela, e quando cheguei a Brasília, em 1977, achei que seria mais uma passagem. Ainda estava no ensino médio e quem neste momento não considera que tem o mundo inteiro pra conquistar? Mas Brasília me conquistou. Vivi a juventude numa época rara: tempos do nascimento do rock brasiliense, do teatro do Grupo Pitu, dos Teatros Galpão e Galpãozinho, Escola Parque, Centro de Criatividade, Concertos Cabeças, shows no Karim, UnB vivendo greves contra o reitor almirante e por aí vai. A cidade efervescia. Beirute, Cafofo, política estudantil, poesia e música. [Olho texto=”Brasília, hoje, são muitas! Nem todas acolhedoras, nem todas belas. Uma senhora com imenso vigor e ainda com espírito jovem para se reinventar. Quero estar ao lado dela.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comecei como atriz no susto, em 1980, substituindo outra pessoa. Nunca mais passei um só ano sem subir ao palco! Participei de momentos referentes: cantando no Pessoal do Beijo e atuando no Vidas Erradas, na Companhia dos Sonhos e no Grupo Cena, entre outros. Meus dias eram divididos entre a UnB, ensaios e redações de jornal. Brasília era (também) minha! Gostava de dizer que a cidade tinha meu cheiro. O mundo era uma promessa e a cidade era nossa, com seus horizontes, seu céu imenso, seu ar puro; cidade-parque onde construí uma família de irmãos e irmãs escolhidos. Hoje, Brasília segue sendo minha casa, mas essa senhora de 60 anos cresceu muito, para o bem e para o mal. Brasília é a cidade-parque, mas é também a Brasília da minha amiga Genésia, que leva horas de ônibus para trabalhar no Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] E da amiga Ana, que enfrenta longos congestionamentos na região de Arniqueira. Ou da amiga Jô, que não deixa os netos brincarem na rua por causa da violência e do amigo Gilson, que deixa o celular em casa para não ser assaltado no ônibus. Brasília, hoje, são muitas! Nem todas acolhedoras, nem todas belas. Uma senhora com imenso vigor e ainda com espírito jovem para se reinventar. Quero estar ao lado dela. Carmen Moretzsohn, 59 anos, atriz e jornalista, mora no Plano Piloto
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UnB deve doar máquinas de teste ao Lacen-DF
Nesta terça-feira (24/03), o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Alessandro Dantas; o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvam Máximo; e a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, fizem reunião on-line para alinhar parcerias estratégicas para o combate ao novo coronavírus (Covid-19). Entre as ações discutidas, a oferta, ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), de cinco máquinas de testagem para auxiliar no diagnóstico da doença. Quatro das máquinas estão hoje alocadas no Instituto de Ciências Biológicas (IB) e uma na Faculdade UnB Ceilândia (FCE). Foto: Agência Brasília/Arquivo Outra possibilidade é a produção de álcool em gel em larga escala pela farmácia-escola do Hospital Universitário (HUB). Há, ainda, proposta para a fabricação de máscaras e para a implantação de salas de situação em 100 localidades do DF e do Entorno, entre outras. Para o presidente da FAPDF, em momentos de crise é preciso valorizar e utilizar ainda mais o conhecimento produzido pelas universidades. “Diante de uma pandemia, é imprescindível atuar de forma integrada e apoiar cada vez mais o desenvolvimento das capacidades criativas e técnicas da comunidade acadêmica para encontrar maneiras seguras e efetivas para lidar com os desafios atuais”, afirmou Alessandro Dantas. É exatamente o alto potencial da UnB para atuar no enfrentamento do Covid-19 que a reitora da UnB, Márcia Abrahão, destaca. “A UnB tem grande capacidade de dar apoio ao GDF e à sociedade para superarmos esta pandemia. Temos pesquisadores de alto nível e máquinas que podem ajudar enormemente os gestores públicos. Nossos estudantes também estão muito motivados para colocar em prática o conhecimento que já adquiriram”. Outras iniciativas A Reitoria da Universidade criou, na última segunda-feira (23/03), o Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de Combate à Covid-19, presidido pela decana em exercício do decanato de pesquisa e inovação (DPI), Cláudia Amorim – com participantes de 14 unidades da instituição. A Universidade ficou de apresentar à FAPDF até a próxima quarta-feira (1) uma lista de projetos prioritários. “O Comitê irá fazer uma chamada interna de projetos e, com isso, vamos prospectar iniciativas que podem incluir parceiros externos à UnB”, pontuou a Cláudia Amorim, que também participou da conversa com Secti e FAPDF. Foto: Agência Brasília/Arquivo Ficou acertado que a Secretaria de Saúde do DF, provavelmente por meio de representantes do Lacen, e o HUB serão convidados para analisar e priorizar os projetos da UnB a serem encaminhados à Fundação de Apoio. Outra instituição com quem a Universidade de Brasília deve firmar parceria institucional é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em ofício enviado à administração da UnB na última sexta-feira, a instituição propõe a criação de uma Unidade de Inteligência Cooperativa para enfrentamento da Covid-19. “Este é um momento em que gestores públicos e institutos de pesquisa precisam estar de mãos dadas. Somente com a colaboração de todos vamos conseguir enfrentar adequadamente o difícil cenário posto pelo vírus”, afirmou a reitora Márcia Abrahão. Recentemente, a UnB encaminhou ao Ministério da Educação propostas com foco no combate à pandemia de Covid-19. A instituição aguarda, agora, retorno quanto ao repasse de recursos e orçamento para a viabilização dos projetos. * Com informações da FAP-DF e UnB
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Saúde firma parceria com UnB para ampliar diagnósticos
Foto: Breno Esaki – Agência Saúde Uma parceria entre a Secretaria de Saúde e a Universidade de Brasília (UnB) foi firmada, nesta sexta-feira (20), para fortalecer o combate ao coronavírus (Covid-19). Os resultados dos exames feitos pela universidade podem demorar até dois dias para serem concluídos. Ficou definido que a universidade oferecerá apoio na realização de testes de diagnóstico da doença. De acordo com o professor de Imunologia da UnB, Jaime Santana, o laboratório da universidade tem capacidade para realizar entre 500 a 700 diagnósticos por dia. “A ideia é fazermos essa parceria e utilizar a expertise da universidade nessa área para aumentarmos o número de diagnósticos para o coronavírus”, afirmou Francisco Araújo, secretário de Saúde do DF, em reunião no Centro Empresarial PO 700. “Estamos todos prontos para começar. Assim que os insumos forem comprados para fazer a reação que detecta o vírus, começaremos imediatamente, como parte da função social que a universidade desempenha”, informou Santana. O laboratório da UnB possui dez máquinas capazes de amplificar o material genético do vírus e fazer as reações químicas que detectam o DNA do coronavírus. “Nessa ampliação se faz cópias do DNA até um nível que possamos avaliar e saber, com certeza, se o vírus analisado é do coronavírus ou algum outro”, explicou o professor. * Com informação da Secretaria de Saúde
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Ana Saggese vive um roteiro de sonho na cidade
[Numeralha titulo_grande=”36″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Ana Saggese diz que muitas cidades se parecem com outras, mas que Brasília “se parece com Brasília”. “Você pode gostar ou não, mas ela tem sua própria personalidade”, diz. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Se alguma vidente tivesse me dito que eu moraria em Brasília, eu teria dado risada. Minha vinda de São Paulo para cá foi decidida de forma muito rápida e em um mês eu já estava morando aqui. No caminho do aeroporto para o hotel, olhando pela janela do táxi, eu fiquei encantada com a beleza da paisagem. Para quem vem de uma realidade mondrianesca como São Paulo, as árvores floridas, o recuo dos prédios e a escala dos edifícios são como um respiro. O desenho limpo e organizado da cidade é, ao mesmo tempo, estranho e sedutor. Tudo isso embalado por um céu azul imenso. Em São Paulo não se vê céu, mas outdoor, balão de propaganda, poste de iluminação – que às vezes até se confunde com uma lua cheia. [Olho texto=”Aqui, a natureza é generosa e alivia qualquer tensão. Na minha quadra, a SQN 108, tem abacateiro, amoreira, goiabeira, e… acabaram de fazer uma horta. ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Poucas cidades têm um Parque Nacional com piscinas de água mineral. Já vi bandos de macacos e uma infinidade de pássaros por lá. Aqui, a natureza é generosa e alivia qualquer tensão. Na minha quadra, a SQN 108, tem abacateiro, amoreira, goiabeira, e… acabaram de fazer uma horta. Da janela, posso ouvir as crianças brincando e até chamá-las. Minha filha desce e anda de patins entre os pilotis. Ela chegou aqui com sete anos e se adaptou tão bem, que não podemos falar em voltar. Muitas cidades se parecem com outras, mas Brasília se parece com Brasília. Você pode gostar ou não, mas ela tem sua própria personalidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Aos poucos fui conhecendo o Plano e os problemas foram aparecendo. Não acho que seja um lugar fácil para quem não é funcionário público. É caro e, em muitos aspectos, os encontros são difíceis. Quase não se vê gente na rua e a vida para quem não tem carro é complicada. Mas posso me programar. Levo pouco tempo de um lugar a outro. E consigo fazer mais de uma coisa por dia, o que seria impossível em São Paulo. Quando eu conheci a UnB, minha vida tomou um rumo inesperado. Comecei a fazer mestrado em Comunicação e um novo mundo se abriu. A universidade é um lugar de encontro e ainda há um clima de utopia muito presente. É impossível não se lembrar de Darcy Ribeiro e do que o Brasil poderia ter sido. E, talvez, algum dia, ainda possa vir a ser. Ana Saggese, 53 anos, é roteirista e mora na 108 Sul
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