Nova UBS da Ponte Alta, no Gama, vai reforçar a saúde pública para 5 mil moradores da região
Com 65 anos recém-completados em 12 de outubro, o Gama vive um momento de transformações. Entre os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na região está a construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) da Colônia Agrícola Ponte Alta, em fase de acabamento. Com investimento de mais de R$ 6,1 milhões e executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a unidade vai ampliar o acesso à atenção primária e beneficiar cerca de 5 mil moradores. Em fase de acabamento, a nova UBS da Colônia Agrícola Ponte Alta, no Gama, vai beneficiar aproximadamente 5 mil moradores | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto contempla duas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e duas de saúde bucal. O espaço conta com recepção, sala de espera, consultórios médicos e odontológicos, banheiros adaptados, fraldário e farmácia, além de salas de vacinação, medicação, curativos e coleta. Também fazem parte da estrutura escovário, sala de acolhimento, sala de procedimentos, copa, rouparia e almoxarifado, entre outros ambientes. A unidade terá capacidade para atender cerca de 300 pacientes por dia. Segundo a gerente de Acesso e Qualidade da Atenção Primária da Região Sul, Gracimone Vasconcelos, a nova UBS vai facilitar o acesso dos moradores aos serviços básicos de saúde, uma vez que as unidades do Gama ficam distantes e nem sempre a população tem condições ou tempo para o deslocamento. “Essa unidade vem para favorecer essa comunidade, levando a assistência mais perto das pessoas e ajudando a desafogar outras unidades da região, que hoje estão sobrecarregadas”, destacou. Morador da Colônia Agrícola Ponte Alta há mais de 50 anos, o agricultor familiar Domingos Ferreira, 68, considera a construção da UBS a realização de uma antiga reivindicação da comunidade. Ele conta que a nova unidade está a cerca de um quilômetro de sua casa, o que facilita bastante o acesso aos atendimentos. “Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe. Lá onde a gente era atendido era uma casinha simples, sem muita estrutura. Aqui vai ser bem melhor, com mais espaço e condições de conversar com o médico com mais privacidade”, observa Domingos. A obra está a cargo da Construtora Queiroz Oliveira (C.Q.O). Entre os serviços em andamento estão pintura interna e externa, limpeza e acabamento do piso. A nova unidade contará ainda com estacionamento para carros e motocicletas, com vagas reservadas para ambulâncias, pessoas com deficiência (PCDs) e idosos. O espaço terá acessibilidade, iluminação externa, sistema de câmeras de segurança, área verde, reservatórios superior e inferior e fechamento em gradil metálico. O agricultor familiar Domingos Ferreira comemora a proximidade da nova UBS: "Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe" Impacto O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma significativa para fortalecer a rede pública de saúde. As intervenções fazem parte do conjunto de ações voltadas à ampliação e modernização dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária, que somam R$ 524.170.071,70 em todo o DF. O médico Fernando Ibiapina, que atua na região há cinco anos, destaca que a nova unidade representa um avanço importante no atendimento à população local. “Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado. Além disso, poderão receber as medicações aqui mesmo na região, sem precisar se deslocar até o Gama”, ressalta. Fernando Ibiapina, médico: "Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado" Fernando enfatiza que a proposta de trabalho da equipe é voltada principalmente para a medicina preventiva, sem deixar de lado os cuidados curativos. “Atendemos desde crianças até idosos, fazendo prevenção e acompanhamento contínuo. A ideia é que o paciente precise cada vez menos recorrer ao hospital, porque resolvemos a maior parte das demandas na atenção primária.” O médico também reforça a importância de ter uma UBS próxima às residências, especialmente em uma área rural. “Estar perto dos pacientes facilita o acesso e reduz as dificuldades de locomoção, que ainda são grandes por aqui. A proximidade estimula o cuidado contínuo e faz com que as pessoas procurem atendimento mais cedo, o que é essencial para a saúde da comunidade”, conclui.
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UBS 1 da Candangolândia realiza evento de conscientização do Outubro Rosa
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Candangolândia mobilizou a comunidade neste sábado (4) para um evento de conscientização do Outubro Rosa. A ação reuniu dezenas de moradores em torno de atividades educativas, serviços de saúde e momentos de integração social, destacando a importância do cuidado preventivo e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Ao longo da manhã, foram oferecidos testes rápidos, vacinação, inserção de DIU e atendimentos de prevenção, incluindo coleta de exames. Também foram realizadas práticas integrativas, como auriculoterapia, automassagem e atividades físicas, além de palestras sobre saúde da mulher. “A UBS recebe, em média, 1.100 pessoas por dia, número que aumenta bastante em períodos de campanhas como esta. Hoje, a expectativa é muito alta, porque Outubro Rosa é um mês muito importante para nós. A comunidade engaja nesse tipo de campanha e temos trabalhado em parceria com a administração regional para divulgar a programação”, destacou Maísa Marte dos Passos Santos, gerente da UBS 1 da Candangolândia. A gerente ressalta que a ação continua durante a semana. "Vamos continuar com coleta de prevenção, inserção de DIU e exames durante todo o mês". Ao longo da manhã, foram oferecidos testes rápidos, vacinação, inserção de DIU e atendimentos de prevenção, incluindo coleta de exames | Foto: Divulgação/SES-DF Maísa explicou que a unidade conta com diversos grupos ativos que contribuem para o engajamento da população. “Temos, por exemplo, grupos de fisioterapia com cerca de 40 pessoas por período, além de automassagem e artes. Essas atividades ajudam a trazer a população para dentro da UBS e facilitam o acesso aos serviços de saúde”, completou. Entre as participantes do evento estava Ana Pereira de Moraes, moradora da região há 10 meses, que participou das atividades pela primeira vez. “Está sendo tudo muito bem organizado, com palestras, bazar, orientações nutricionais e atividades físicas. Tudo isso faz bem pra saúde. A prevenção é essencial! Faço meus exames todos os anos e sempre procuro me cuidar”, contou Ana. Geni Rosa Santos, 73 anos, é exemplo de superação e cuidado com a saúde. Há 11 anos, ela enfrentou um câncer de útero, precisou passar por cirurgia para a retirada do órgão e, hoje, curada, celebra a vida ao lado dos filhos e netos. Moradora da Candangolândia, Geni é frequentadora assídua da UBS 1, participando regularmente dos eventos e acompanhando de perto sua saúde. “Vou ficar o dia todo aqui para aproveitar todos os serviços que estão sendo oferecidos. Fiquei sabendo do evento por vários grupos. A gente precisa se cuidar, né?”, afirmou enquanto esperava para aferir a glicemia. As ações do Outubro Rosa continuam ao longo do mês em várias Unidades Básicas de Saúde do Distrito Federal, com atividades voltadas para a conscientização, diagnóstico precoce e incentivo à realização de exames preventivos. A iniciativa integra a campanha da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para ampliar o alcance das ações de saúde da mulher em todo o território. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Práticas integrativas ampliam cuidados e transformam vidas na rede de saúde pública do Distrito Federal
“Eu tomava muita medicação e vivia dopada. A auriculoterapia e o reiki me ajudaram tanto que consegui reduzir quase todos os remédios. Mais do que isso: me inspiraram a estudar e hoje também sou terapeuta voluntária. Posso dizer que essa prática mudou a minha história.” O depoimento de Sheila Alves de Souza, paciente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Samambaia, resume como as práticas integrativas em saúde oferecidas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vêm transformando vidas. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais. Desde então, a SES-DF estruturou uma gerência própria: em 2010, com portaria específica, e em 2014, com a criação da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde. Atualmente, a rede da secretaria conta com as práticas de acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.). Todas elas são oferecidas por profissionais de saúde da secretaria e apoiadores voluntários cadastrados, habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas. Mais de 130 unidades básicas de saúde — cerca de 75% do total — oferecem ao menos uma dessas modalidades. Somados hospitais, Caps e policlínicas, a cobertura chega a 65% da rede da SES-DF. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O Distrito Federal foi o primeiro território do país a implantar PIS em sua rede de saúde. Elas não substituem tratamentos convencionais, mas ampliam o cuidado, promovem bem-estar e fortalecem o vínculo entre usuários e profissionais”, afirma o médico Marcos Trajano, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF. Para ele, o investimento promovido pela secretaria revela comprometimento com a qualidade dos serviços de atenção à saúde. “Mais que isso, demonstra um sistema de saúde que promove vínculo, humanidade e respeito ao direito democrático das pessoas de escolher as suas terapêuticas preferidas”, afirma. “A oferta de práticas integrativas em saúde é uma atitude de ampliação de acesso a recursos que antes só estavam disponíveis no âmbito privado e, nesse momento, fazem parte das políticas públicas do Distrito Federal”, conclui. A política distrital estruturou também uma rede de 37 hortos agroflorestais medicinais biodinâmicos, onde são cultivadas espécies do Cerrado e de outros biomas usadas em fitoterapia. Além de fornecer insumos, os hortos funcionam como espaços educativos e de convivência comunitária, aproximando a população das unidades de saúde. Trajano destaca que as práticas integrativas em saúde fortalecem a relação entre pacientes e equipes de saúde. “Essas práticas abrem espaço para escuta e convivência. É saúde feita com humanidade, em que a pessoa não é vista apenas pela doença, mas em sua integralidade”, completa o gestor. A lista completa de unidades da SES-DF, modalidades online e materiais de apoio está disponível neste site. Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos Impacto na vida dos pacientes A aposentada Gilvanete Maria Bueno, 70 anos, encontrou alívio no reiki. “Eu cheguei com ansiedade e depressão, problemas que refletiam no meu corpo. Em duas semanas já comecei a dormir melhor e a sentir mais leveza. Hoje tomo menos remédios, inclusive para arritmia, e quando saio das sessões parece que estou flutuando.” A fisioterapeuta Luciana Escarião Soares, referência técnica distrital em reiki, relata que a procura é crescente. “Muitos pacientes chegam com depressão, ansiedade ou fibromialgia e relatam melhora significativa”, comemora. Pesquisa e formação Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos. “É um dos maiores investimentos do país em práticas integrativas em saúde. Ele garante o direito democrático de a população escolher terapêuticas de sua preferência, com segurança e qualidade”, afirma Trajano. Neste ano, a SES-DF e a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal abriram a segunda residência em atenção básica com foco em PIS do Brasil, contemplando cinco categorias e 15 residentes na primeira chamada. As categorias são: educação física, nutrição, terapia ocupacional, fisioterapia e farmácia.
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Aberta licitação para construção de nova UBS em Sobradinho
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 12 de junho, aviso de licitação para contratar empresa especializada na construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Sobradinho – a ser implantada na Quadra 1 da Vila Rabelo, na Região de Saúde Norte. “GDF e Novacap de mãos dadas, atuando para fortalecer o atendimento em saúde no DF”, afirmou o presidente da companhia, Fernando Leite. “É mais um avanço em prol da população que tanto precisa dessa política pública.” O edital prevê investimento estimado em R$ 7.164.156,64, com prazo de execução de 240 dias corridos a partir da emissão da ordem de serviço | Foto: Divulgação/Novacap Segundo o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick, a rede de atenção primária tem se expandido nos últimos anos. “Temos um plano de ampliação e qualificação da atenção primária. Esta unidade faz parte dessa expansão, que vem sendo possível graças aos esforços do governador Ibaneis Rocha e à parceria com a Novacap, que compreende a necessidade de mais infraestrutura na saúde”, destacou. [LEIA_TAMBEM]O edital prevê investimento estimado em R$ 7.164.156,64, com prazo de execução de 240 dias corridos a partir da emissão da ordem de serviço. O projeto segue o modelo modular, já adotado em outras regiões do DF, como alternativa para acelerar a modernização da rede pública de saúde. A sessão de abertura da licitação será no dia 25 de julho, às 9h. O edital e seus anexos estão disponíveis no site da Novacap. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3403-2321 e 3403-2322 ou pelo e-mail nlc@novacap.df.gov.br. A previsão de início das obras será divulgada após a conclusão da fase licitatória, a depender do andamento do processo e de eventuais recursos administrativos. *Com informações da Novacap
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GDF amplia vacinação contra a gripe para todos os públicos a partir de segunda (19)
A partir de segunda-feira (19), toda a população do Distrito Federal a partir de seis meses de idade poderá se vacinar contra a gripe na rede pública de Saúde. A campanha, iniciada em 25 de março, era voltada inicialmente apenas aos grupos prioritários. Com a ampliação, a meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é aumentar o número de pessoas imunizadas, reduzindo complicações, internações e mortes associadas às infecções respiratórias causadas pelo vírus influenza. Segundo a Secretaria de Saúde, o estoque disponível atualmente é de 300 mil doses. Até a última terça-feira (13), 272 mil doses de imunizantes haviam sido aplicadas no público-alvo pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES). Somente no Dia D de mobilização, realizado em 10 de maio, foram aplicadas 11.861 doses. Atualmente, a Secretaria de Saúde dispõe de 300 mil doses de vacina contra a gripe | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília "Todo ano já temos um cenário em que o Ministério da Saúde lança a campanha inicialmente para os públicos prioritários e depois abre para outros públicos. Hoje o DF tem um quantitativo de doses, dado a oferta para o público prioritário e não havendo mais essa procura tão intensa, e considerando o momento de sazonalidade dos vírus respiratórios, é importante intensificar a ação de vacinação contra a gripe. É o instrumento que a Secretaria de Saúde e o GDF lançam mão para proteger a população contra essas infecções que circulam no período de outono e inverno”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos. [LEIA_TAMBEM]O vírus influenza é atualmente a principal causa do aumento de óbitos por doenças respiratórias no Brasil. De acordo com estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a vacinação contra a gripe reduz em até 35% o risco de hospitalizações entre pessoas dos grupos de alto risco. A vacina, atualizada anualmente, oferece proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e B, e pode ser aplicada simultaneamente a outras vacinas do calendário básico de imunização. Os imunizantes estão disponíveis nas 164 salas de vacina nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. A lista completa dos locais pode ser consultada no site da SES-DF. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação.
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Para manutenção, UBS 1 do Mangueiral ficará fechada neste sábado (22)
Neste sábado (22), a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Jardins Mangueiral ficará fechada para manutenção predial. A comunidade atendida pela UBS 1 poderá buscar assistência na UBS 3 do Paranoá e na UBS 1 do Itapoã, que estarão funcionando até o meio-dia. A UBS 1 do Mangueiral fica localizada na Praça de Atividades 2, Lote 1, sendo uma das unidades básicas que funcionam aos sábados até as 12h. Os atendimentos retornam normalmente na segunda-feira (24), das 7h às 19h. A diretora de Atenção Primária da Região Leste, Danielle Figueiredo, explica que, para não interromper o atendimento aos usuários, os reparos na unidade foram marcados para o fim de semana. Segundo ela, os serviços de saúde não serão prejudicados, pois a agenda foi reorganizada para realizar a manutenção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Reformas nas UBSs do Riacho Fundo modernizam estrutura para atender mais de 45 mil pacientes da região
As duas unidades básicas de saúde (UBS) do Riacho Fundo passam por obras para oferecer mais conforto aos mais de 45 mil usuários do serviço público na região. A UBS 1, maior unidade da região, está em processo de manutenção estrutural, com reparos no telhado, piso, sistema hidráulico e elétrico, além da substituição de revestimentos e pintura. O investimento é de R$ 500 mil para deixar o espaço mais moderno e acolhedor. As UBSs 1 e 2 do Riacho Fundo passam por obras de modernização para atender mais de 45 mil pacientes da região | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Durante as obras, os atendimentos foram transferidos para o Centro de Convivência do Idoso (CCI) da cidade e para uma área na rodoviária da cidade, onde funciona a farmácia e a sala de vacina. De acordo com o diretor administrativo da Região de Saúde Centro-Sul, Evillasio Ramos, essa é a primeira grande reforma na UBS 1 desde que foi inaugurada. “Essa unidade foi construída nos anos 1990 e estamos investindo em torno de R$ 500 mil para substituir o telhado para sanar infiltrações, canalizar a fiação que antes estava exposta e trocar parte do piso”, explicou. A UBS 1 tem cerca de 30 mil pessoas cadastradas, que contam com serviços de atendimento médico, pré-natal, controle de hipertensão e diabetes, além de vacinação e exames laboratoriais. “Mesmo com as obras, nenhum paciente ficou desassistido. A administração disponibilizou espaços alternativos para garantir a continuidade dos atendimentos. Os serviços odontológicos permaneceram nas dependências da UBS 1, em um prédio independente”, afirmou o diretor regional de Atenção Primária, Luiz Henrique Mota. “Mesmo com as obras, nenhum paciente ficou desassistido”, disse Luiz Henrique Mota, diretor regional de Atenção Primária As reformas são fundamentais para garantir um acolhimento de qualidade à população. “Ano passado, essa unidade fez 39 mil atendimentos e mais de 103 mil procedimentos, incluindo serviços odontológicos e curativos. Com essa revitalização, os moradores terão uma estrutura mais moderna e eficiente”, destaca Luiz Henrique. Já a UBS 2 recebeu pintura nova e manutenção predial, com um investimento de R$ 80 mil. A unidade, que conta com aproximadamente 15 mil pessoas cadastradas, segue funcionando normalmente, oferecendo atendimento à população sem interrupções.
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Rede pública de saúde do DF oferece vasectomia, opção segura de planejamento familiar
A escolha de não ter mais filhos é uma decisão que transforma vidas e reforça a autonomia no planejamento familiar. Para muitos homens no Distrito Federal, essa transformação se concretizou em 2024, quando 612 vasectomias foram realizadas na rede pública de saúde. O procedimento, que combina segurança, eficácia e acessibilidade, é oferecido gratuitamente na rede pública de saúde, por meio de atendimento inicial nas unidades básicas de saúde (UBSs). O urologista Álvaro Canuto, referência técnica distrital na área, da Secretaria de Saúde (SES-DF), enfatiza a importância da vasectomia no planejamento familiar. “É uma solução segura e eficaz, permitindo ao casal interromper o uso de outros métodos contraceptivos, sendo menos invasiva que a laqueadura tubária”, destaca. Uma das vantagens da vasectomia é que ela é um método menos invasivo do que opções femininas, como a laqueadura tubária | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O advogado Raphael Souza, pai de três crianças, foi um dos pacientes que optaram pela vasectomia em 2024. “Minha esposa e eu decidimos que não queríamos mais filhos e o procedimento para ela seria mais invasivo. Fiz a cirurgia no Hospital Regional de Samambaia e, em 19 dias, estava quase totalmente recuperado. Recomendo pela simplicidade e eficácia”, relata. Para a vasectomia é feita anestesia local e não há necessidade de internação. O procedimento consiste na interrupção do fluxo de espermatozoides para a uretra, impedindo a gravidez. “Os riscos são mínimos, como sangramento ou infecções. Quando ocorrem, evoluem favoravelmente, na maioria dos casos, se detectados e tratados adequadamente”, explica Canuto. Arte: Divulgação/Agência Saúde-DF Mitos sobre a vasectomia Apesar de ser um método seguro, a vasectomia ainda enfrenta resistência devido a mitos, especialmente no que se refere aos impactos na vida sexual. Muitos homens temem que o procedimento afete a libido ou cause disfunção erétil. “A cirurgia não interfere na produção hormonal nem no desempenho sexual, pois apenas interrompe o transporte dos espermatozoides”, esclarece Álvaro Canuto. Após a cirurgia, o paciente só é considerado estéril e pode suspender outros métodos contraceptivos após realizar um espermograma, exame que confirma a ausência de espermatozoides no sêmen. O exame deve ser feito entre 60 e 90 dias após o procedimento. Em casos de arrependimento, a reversão é possível, mas o sucesso depende de alguns fatores, como o tempo decorrido desde a vasectomia. Álvaro Canuto explica que não há método contraceptivo 100% eficaz, entretanto, a vasectomia é uma das técnicas que apresentam menores taxas de falha. Acesso ao procedimento Para ser elegível à vasectomia, o homem deve ter 21 anos ou mais, ou pelo menos dois filhos vivos, conforme a Lei nº 14.443/2022, que regulamenta o Planejamento Familiar. Além disso, é necessário manifestar a vontade por escrito, com assinatura de termo de consentimento 60 dias antes da cirurgia. Os interessados devem procurar a UBS de referência, onde serão orientados por uma equipe multidisciplinar e, após triagem inicial, encaminhados a um dos hospitais regionais capacitados, como o da Asa Norte (Hran), de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), da Região Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), Santa Maria (HRSM) e de Taguatinga (HRT). *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS promove festa de Carnaval com ações de saúde
Com o objetivo de aliar cuidados com a saúde ao bem-estar da população, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 do Paranoá, localizada na região do Café sem Troco, realizou neste sábado (22) uma festa de Carnaval. Durante o evento, os participantes tiveram acesso a serviços de prevenção a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) enquanto aproveitavam momentos de lazer. Ampliando o cuidado para além da saúde física, a UBS 7 do Paranoá realizou uma festa de carnaval e ofereceu testagem rápida para ISTs | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A equipe da UBS ofereceu testagem rápida para HIV e sífilis, além de orientações gerais sobre infecções sexualmente transmissíveis. Também foram distribuídos preservativos, lubrificantes e kits odontológicos. O evento contou ainda com palestras educativas, sorteio de brindes e música ao vivo, proporcionando um ambiente animado e acolhedor. A coordenadora da unidade, Juliana Marques Oliveira, destacou a importância da iniciativa para a comunidade: “Esta é uma região onde muitas pessoas vivem em situação de vulnerabilidade, e nem todos têm o costume de comemorar o Carnaval. Decidimos criar esse momento festivo e, ao mesmo tempo, promover ações de saúde relacionadas à temática, como a testagem para ISTs”. Entre os participantes, Maria Ivone da Silva, de 56 anos, elogiou a iniciativa e aproveitou a oportunidade para realizar a testagem gratuita. “Achei tudo muito bom, o povo estava animado. Quando meu menino me falou do evento, decidi participar. Quero aproveitar até o final”, contou. Maria Ivone da Silva realizou a testagem rápida para HIV e sífilis, e aproveitou a festa: “Achei tudo muito bom, o povo estava animado” Serviços A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibiliza gratuitamente preservativos, lubrificantes e materiais informativos em diversos pontos, como as 176 UBSs, o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Unidade de Testagem e Aconselhamento (Utai). Os endereços estão disponíveis no site da SES-DF por meio deste link. A testagem rápida para ISTs também pode ser realizada em qualquer um desses locais. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Distrito Federal e mais 11 estados são atingidos pela terceira onda de calor do ano
Uma nova onda de calor chega ao Distrito Federal, e, com a sensação térmica elevada e a intensa exposição ao sol, é necessário atenção redobrada para manter a saúde e evitar sintomas comuns nesse período, como cansaço e dores de cabeça. Esta é a terceira vez que as temperaturas altas atingem o território brasileiro desde o começo do ano. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que as temperaturas sigam intensas até o fim da semana em áreas do Sul, Sudeste e Nordeste, com máximas que podem ficar mais de 5°C superiores à média climatológica para o período. Temperaturas altas expõem as pessoas a diversos riscos, alerta a Defesa Civil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer” Capitão Mauro Coimbra, gerente da Defesa Civil A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e monitora continuamente as condições climáticas do DF aferidas pelo Inmet. Quando observados índices inferiores a 30% persistentes por dois dias consecutivos, a pasta emite alertas à comunidade. Os alertas são enviados por SMS, destacando a importância dos cuidados necessários neste período. Para recebê-los, é preciso fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199. O gerente da Defesa Civil, capitão Mauro Coimbra, reforça: “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer”. Entre as principais orientações da Defesa Civil estão manter a atenção com a hidratação de recém-nascidos, crianças, idosos e doentes; evitar a exposição direta ao sol nos horários de maior calor; usar roupas leves e arejadas e também utilizar umidificadores de ar ou toalhas molhadas. Com as altas temperaturas, também é inadequado deixar crianças ou animais no interior de veículos estacionados. Em situações de risco, a população deve acionar o Corpo de Bombeiros (CBMDF) pelo telefone 193. Cuidados com a saúde A chefe do serviço de Nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Núbia Moreira, afirma que durante o calor a perda de água pelo organismo é maior, aumentando a chance de desidratação: “As consequências são maiores chances de dor de cabeça, fraqueza, tontura, cansaço, cãibras e ressecamento da boca e pele, além da possibilidade de sintomas mais graves, como a queda brusca da pressão arterial, confusão mental, coma e até morte. A desidratação é mais comum em pacientes pediátricos e idosos, por isso é importante manter atenção redobrada com essa faixa etária”. Confira, a seguir, quatro dicas importantes com os principais cuidados que a população deve ter nesse período mais quente, de acordo com a especialista da área de saúde. Hidratação Uma das principais recomendações é manter bom nível de hidratação; cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml de água por quilograma de peso, diariamente | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Manter-se hidratado é essencial, sendo indicado tomar muita água durante o dia, mesmo sem sentir sede. Cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml por quilograma de peso diariamente; em dias quentes, esse valor pode extrapolar essa quantidade. Para uma pessoa de 60 kg, seriam 2,1 litros de água por dia. As exceções ficam para pacientes com restrição da ingestão hídrica (com deficiência da função renal que não conseguem eliminar líquido adequadamente pela urina) ou aqueles com insuficiência cardíaca, que também podem apresentar dificuldades – como inchaço e cansaço, a depender da quantidade de líquido ingerida. Também é primordial ter atenção ao consumo excessivo de álcool, visto que bebidas alcoólicas causam desidratação por ser uma substância diurética que aumenta o fluxo urinário. Logo, é importante que a pessoa que decida consumir álcool também opte por beber água constantemente. Alimentação balanceada A alimentação também precisa ser pensada para dias mais quentes, dando preferência para alimentos leves, de digestão mais rápida e ricos em água. Evitar consumo excessivo de sal que pode ajudar na retenção hídrica, aumentando a sede e necessidade do organismo por água. Optar por uma alimentação leve e rica em frutas, verduras e legumes ajuda não só a minimizar os sintomas causados pelo calor, mas também a manter o sistema imunológico preparado para enfrentar adversidades que podem surgir nesse período. Evitar esforços Outra dica importante é evitar esforço extenuante ou atividade física nos horários mais quentes do dia, interrompendo a atividade imediatamente sempre que sentir cansaço excessivo, dificuldade para respirar ou tontura durante o exercício. Roupas leves e baixa exposição ao sol É recomendado ter atenção às vestimentas, preferindo roupas mais frescas e tecidos mais naturais, como algodão e linho, evitando peças que esquentam mais como as que possuem poliéster na composição. A pele também requer proteção especial. Para uma proteção maior do corpo contra os raios solares, além do filtro solar, é recomendado o uso de roupas com fatores UV certificados. Esse material protege até 98% dos raios que atingem a pele, sendo indicado principalmente para crianças e idosos. Chapéus e bonés devem ser incluídos como parte da proteção. Outras orientações da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Defesa Civil incluem evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h, reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após contato com água ou suor, manter uma boa hidratação, usar hidratante facial e corporal à noite, buscar sombras e evitar exposições diretas ao sol. A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. Caso apresente qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) ou, em casos de emergência, a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima.
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Circuito multissensorial em unidades básicas de saúde previne quedas em idosos
Mais de 50 unidades básicas de saúde (UBSs) estão aptas a oferecer os Circuitos Multissensoriais, programa da Secretaria de Saúde (SES-DF) que disponibiliza atividades para reforçar o equilíbrio e evitar quedas da população idosa. Um dos grupos, que funciona na UBS 2 da Asa Norte, oferece, semanalmente, um trajeto composto por diversas estações com atividades físicas específicas, como desvio de obstáculos, exercícios de coordenação motora e práticas de fortalecimento muscular. De acordo com a fisioterapeuta Daniele Hossaka, coordenadora do programa na UBS 2, o circuito conta com equipamentos variados, como pesos livres, cordas, estepes, argolas e camas elásticas. “Esses exercícios evitam a queda. Temos vários pacientes que relatam a volta do equilíbrio e da segurança ao fazer as atividades”, explica. O circuito conta com equipamentos variados, como pesos livres, cordas, estepes, argolas e camas elásticas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde A profissional relata que a participação também ajuda na melhoria do convívio social e saúde mental e destaca que é preciso mais atenção nessa fase da vida. “Com o envelhecimento, o corpo humano sofre algumas modificações fisiológicas, como a perda de músculos, de massa magra, massa óssea e visão. Por isso, o exercício físico é essencial para ter a manutenção do volume muscular e evitar sarcopenia – perda de massa e força muscular”, afirma. Suely Rosa, 68, moradora da Asa Norte, conta que o programa de equilíbrio da UBS tem sido fundamental para manter-se saudável. “Sou aluna do grupo há mais de dois anos e posso dizer que me sinto muito mais equilibrada agora. Antes, caía constantemente, tropeçava e perdia o equilíbrio, o que me causava muitos transtornos. Hoje, estou mais forte, consigo levantar da cadeira sem esforço e caminhar com mais facilidade”, relata. “Hoje, estou mais forte, consigo levantar da cadeira sem esforço e caminhar com mais facilidade” Suely Rosa Ela destaca também que a equipe multidisciplinar a ajudou a controlar o diabetes e a labirintite, doenças que antes pioravam a mobilidade. “A equipe de nutrição foi essencial para controlar o meu colesterol e a taxa de açúcar no sangue, algo que antes parecia impossível”, comenta. Além disso, a convivência com o grupo de amigos – formado por pessoas da mesma faixa etária – auxilia na saúde mental. Para Hossaka, além dos fatores biológicos, é necessário prestar atenção ao uso de medicamentos. “É comum que idosos tomem sedativos, ansiolíticos ou diuréticos, que também podem estar atrelados aos riscos de queda. Sem contar que a senilidade pode causar confusão mental e fazer com que a pessoa acabe trocando remédios ou errando na dosagem”, pontua. Como evitar quedas 22 milhões Número de idosos no Brasil, segundo o IBGE O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Brasil possui 22 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, o equivalente a 11% da população. As quedas representam um sério risco à saúde e à qualidade de vida dos idosos. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), 40% das pessoas com 80 anos ou mais sofrem quedas anualmente. Esse dado alarmante reforça a necessidade de ações eficazes de prevenção. O ortopedista Nicolay Jorge Kircov, da SES-DF, aponta que, para identificar pacientes vulneráveis que necessitam de maior atenção, recomenda-se a realização de testes de equilíbrio e de mobilidade durante as consultas de rotina. “Esses testes, em geral, consistem em avaliar a capacidade do idoso de se manter equilibrado por dez segundos em diferentes posições. É uma ferramenta valiosa para o rastreio do risco de quedas em pessoas dessa faixa etária”, pontua. Para o médico, a prática regular de atividades físicas em busca de fortalecimento muscular, a alimentação balanceada e o tratamento de comorbidades, como hipertensão e diabetes, são medidas essenciais para prevenir quedas. “A remoção de tapetes, o uso de calçados adequados e presos aos pés, a instalação de barras de apoio em banheiros e a melhoria da iluminação são também cuidados fundamentais”, reforça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Drenar DF, mais mobilidade, novas creches e UBSs vão marcar inaugurações em 2025
Se o ano de 2024 ficou marcado pela inauguração de grandes obras como os viadutos do Paranoá/Itapoã e do Jardim Botânico, da Escola Técnica do Paranoá e da entrega de centenas de moradias à população, 2025 não será diferente. Para a temporada que se inicia, estão previstas a conclusão de obras como o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal com investimento de R$ 180 milhões, e a abertura de novas creches e de unidades básicas de saúde (UBSs). O DF terá inaugurações e lançamentos de obras em suas 35 regiões administrativas. Áreas como saúde, educação e segurança pública serão priorizadas, ampliando a infraestrutura e a disponibilidade de equipamentos públicos à população. Somados, os investimentos para 2025 devem atingir R$ 4,5 bilhões. “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre” Governador Ibaneis Rocha “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre. Ainda temos muita coisa para fazer em 2025 e 2026 e vamos trabalhar focados para entregar essas realizações”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O Drenar DF tem previsão de entrega para o primeiro semestre. Paralelamente, o GDF vai trabalhar nos projetos do Drenar Taguatinga e do Drenar Ceilândia, cidades que demandam a ampliação da estrutura de águas pluviais. O Drenar vai ganhar obras para desafogar o escoamento pluvial em Ceilândia e em Taguatinga | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Vai ser um ano de grandes realizações para o GDF. Nós temos obras em todas as cidades e em todas as áreas do governo. Importante destacar que não se trata somente de obra da infraestrutura: temos muitas obras de equipamentos públicos para ajudar na qualidade do serviço prestado pelo GDF”, acrescentou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Novas UBSs e UPAS Em 2025, o governo vai iniciar o cronograma de entrega de 13 UBSs. Também vai começar a construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPA), que devem ficar com a inauguração para o próximo ano. Novos hospitais vão tomar forma, como o do Guará, o do Recanto das Emas e o de São Sebastião, assim como a reforma ou reconstrução dos hospitais de Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Taguatinga devem ser finalizadas. “A área da saúde está passando por uma reformulação completa nos equipamentos que já estavam edificados e que são equipamentos antigos”, acrescentou o secretário de Governo. Mais creches e salas de aula A Educação ganhará mais de 50 obras, como creches e salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Educação tem mais de 50 obras em andamento, incluindo quatro reconstruções, o que representa mais de 8 mil vagas para atender à crescente demanda no DF. A capital também terá a oferta de creches ampliadas em Samambaia, Santa Maria, Planaltina, Estrutural, Recanto das Emas, Guará, Vila Telebrasília, Taguatinga, Jardins Mangueiral e Setor Taquari, no Lago Norte. Mobilidade urbana O DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues e as iniciadas neste ano | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A mobilidade também será atendida com a conclusão do viaduto do Noroeste e a construção de mais três: um ligando o Jardim Botânico a São Sebastião e outro em Planaltina e na DF-079, entre o Park Way e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Com a ampliação da malha cicloviária, o DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues, e as iniciadas neste ano. O GDF vai ainda licitar a construção da Rodoviária da Estrutural e da Rodoviária do Arapoanga, além de finalizar a obra da Rodoviária do Gama. Também será feito um investimento de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões em asfaltos e calçadas. O cronograma inclui a construção do Terminal Asa Norte e o lançamento da primeira etapa do BRT Norte. No metrô, destaque para a expansão da linha 1 no trecho de Samambaia, que será de 3,6 km, a partir do atual ponto. No trajeto, serão construídas duas estações nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) e do Centro Olímpico. “Vamos começar pela supressão vegetal e construção de viadutos necessários para a obra e a drenagem”, detalha José Humberto Pires de Araújo. Mais segurança A Casa da Mulher Brasileira chegará a Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Novas delegacias de Polícia e grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar também vão reforçar a estrutura dos profissionais das forças de segurança. Para a segurança e acolhimento das mulheres, serão inauguradas as unidades da Casa da Mulher Brasileira no Recanto das Emas, em Sobradinho II e em São Sebastião. Agricultura e alimentação A área da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa) será reformada com um investimento estimado em R$ 24 milhões, contemplando a pedra (local onde os comerciantes podem vender seus produtos no atacado), o telhado, o asfaltamento e os banheiros de um dos principais pontos de hortifrutigranjeiros da capital. O GDF também vai construir novos empórios rurais, um em Planaltina e outro no Paranoá no mesmo molde do inaugurado em 2024 em Sobradinho. Turismo, cultura, esporte e lazer Na cultura, o início da segunda etapa das obras do Teatro Nacional Claudio Santoro vai marcar o calendário de 2025, assim como a reforma do Cine Itapuã do Gama. O esporte também será acolhido pelo governo, com a reforma do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, celeiro de atletas de alto nível, além de obras no Estádio Adonir Guimarães, em Planaltina. A iniciativa privada fará parte deste trabalho de renovação dos estádios, atuando no Serejão, em Taguatinga, e no Estádio JK, no Paranoá. Ainda no campo do esporte, terá andamento a obra do Centro Olímpico do Paranoá. A Feira da Torre também será reformada, com previsão para inauguração no aniversário de 65 anos de Brasília, em abril. Outras feiras lançadas no ano passado vão ganhar forma, como a do Paranoá e a de Santa Maria, as mais antigas da cidade serão reformadas.
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Brazlândia vai ganhar nova UBS para atender 14 mil pessoas
Nesta quinta-feira (19), o governador Ibaneis Rocha autorizou a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Incra 8, em Brazlândia. A medida visa ampliar a oferta de serviços de saúde na região, especialmente na atenção primária. As UBSs são a porta de entrada no atendimento à população e capazes de resolver até 80% das demandas de saúde, como o acompanhamento de uma gestação e de outras fases da vida, tratamentos dentários, aplicação de vacinas, distribuição de medicamentos, entre outras tarefas essenciais. Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha lembrou que o GDF está reconstruindo o hospital da cidade e falou de outros investimentos, como um campo sintético que será erguido na região. “Voltamos os olhos para Brazlândia, que estava abandonada, e conseguimos trazer tudo aquilo que nos foi pedido. Temos feito muitas entregas ao longo desses seis anos para a população que, com tanto carinho, nos recebe. Essa unidade básica vai atender uma comunidade que necessitava muito”, afirmou. As UBSs são a porta de entrada no atendimento à população e capazes de resolver até 80% das demandas de saúde | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A vice-governadora Celina Leão defendeu a importância da UBS na questão do conforto e praticidade para os moradores. “Levar saúde de qualidade para a população é um dos principais compromissos da nossa gestão. Essa UBS que será construída vai levar atendimento de qualidade sem que as pessoas precisem se deslocar para regiões distantes, o que também faz parte do olhar cuidadoso com a população”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. A UBS O projeto é uma parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A obra conta com investimento de R$ 10.976.426,30, sendo que R$ 6,3 milhões vêm de emenda parlamentar da deputada federal Bia Kicis. Lucimar Nogueira, vigilante: “A gente recebe tantas obras com muito entusiasmo. A DF-180 está quase concluída e, para nós que moramos aqui, vai facilitar muito o nosso acesso não somente ao Incra 8, mas aos outros vizinhos também” A nova unidade vai atender cerca de 14 mil pessoas da região, que fazem parte de uma população vulnerável situada na área rural e que, em breve, terão suas demandas atendidas mais perto de casa. “Aqui é uma área de bastante vulnerabilidade e os moradores tinham que percorrer grandes distâncias para ter um atendimento. Essa UBS é uma necessidade que a população tinha há muitos anos. Isso é um reflexo da necessidade do Sistema Único de Saúde, de estar próximo à comunidade. Então, isso significa ampliação de acesso, cuidado e vínculo da população com sua equipe de família”, defendeu a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os serviços incluem a instalação de tapumes, limpeza do terreno e a construção do canteiro de obra. Quando concluída, a UBS terá uma estrutura modular e padronizada, com vigas e pilares metálicos, o que garante agilidade na construção e flexibilidade para futuras ampliações. Inicialmente, serão instalados dois módulos interligados por passarelas cobertas, com infraestrutura capaz de acomodar até sete equipes de saúde da família. O projeto arquitetônico segue as diretrizes do Ministério da Saúde, permitindo a expansão conforme demanda. Além das áreas principais para o atendimento médico, a nova unidade contará com edificações de apoio para infraestrutura, como a central de gases medicinais, reservatórios de água e depósitos de resíduos. O entorno da UBS também será estruturado com estacionamentos, acessos e áreas para embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e a fluidez do atendimento. Adriely Cristina Lima, vendedora: “Temos sempre que ir para Brazlândia ou Ceilândia. A nova unidade vai atender principalmente os idosos e as crianças. Acredito que vai facilitar muito o acesso à saúde de quem mora aqui” Atualmente, os moradores do Incra 8 precisam se deslocar às regiões vizinhas para atendimentos, uma necessidade que não vai ser mais necessária com a nova UBS. Isso porque a nova unidade vai comportar quatro equipes de Saúde da Família (eSF), compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de quatro equipes de Saúde Bucal (eSB), com cirurgiões-dentistas e técnicos. “Temos sempre que ir para Brazlândia ou Ceilândia. A nova unidade vai atender principalmente os idosos e as crianças. Acredito que vai facilitar muito o acesso à saúde de quem mora aqui”, comemorou a vendedora Adriely Cristina Lima, de 33 anos. O mesmo foi celebrado pelo vigilante Lucimar Nogueira, 50. Morador do Incra 8 há mais de 40 anos, ele destacou que a nova unidade vai trazer mais segurança para sua família: “Isso é fruto de muita luta nossa. Tenho dois filhos e com certeza ficarei mais tranquilo, porque qualquer acontecimento com eles eu já fico preocupado. Com uma unidade perto de casa, vai agilizar no atendimento caso qualquer coisa aconteça”. Mais investimentos Outras unidades de saúde foram licitadas em 2024, como as UBSs de Ponte Alta (Gama), Santa Maria, Chapadinha (Brazlândia) e Estrutural. A licitação para a UBS da Vila Rabelo (Sobradinho) também está prevista para ser publicada nos próximos dias. Também no Incra 8, este GDF deu início às obras de recuperação da DF-180, no trecho do entroncamento entre a BR-070 e a BR-080. Por lá, os trabalhos de recapeamento ao longo de 7,5 quilômetros estão em estágio final e, quando entregue, a nova via vai beneficiar mais de 30 mil motoristas por dia. Além disso, parte da BR-080 será alargada em um trecho de 24 km ligando Brazlândia a Taguatinga. A duplicação da via conta com investimento de R$ 315 milhões e vai beneficiar cerca de 80 mil motoristas que passam pelo local diariamente. A obra é fruto de uma parceria do GDF com a União. “A gente recebe tantas obras com muito entusiasmo. A DF-180 está quase concluída e, para nós que moramos aqui, vai facilitar muito o nosso acesso não somente ao Incra 8, mas aos outros vizinhos também”, acrescentou o vigilante Lucimar Nogueira, 50.
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Bolsa Família: prazo para acompanhamento de saúde termina em menos de 20 dias
Atenção, beneficiários do Bolsa Família: em menos de 20 dias termina o prazo de acompanhamento das condicionalidades para o público do perfil saúde. Até 30 de dezembro, mulheres de 14 a 44 anos, gestantes e crianças menores de 7 anos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para fazerem o monitoramento. Não comparecer pode acarretar o bloqueio, a suspensão ou o cancelamento do benefício. O Distrito Federal possui quase 352 mil pessoas dentro do perfil saúde. Dados da última semana, entretanto, apontam que apenas 63,84% dos beneficiários incluídos no grupo realizaram o acompanhamento. Essa supervisão auxilia a garantir bem-estar, educação e assistência social – elementos fundamentais para mitigar vulnerabilidades. “Por meio de um monitoramento atento e comprometido, cada equipe contribui para que o programa alcance seu objetivo maior: transformar vidas”, reforça a coordenadora distrital do Bolsa Família na SES-DF, Christiane Viana. O Distrito Federal possui quase 352 mil pessoas dentro do perfil saúde. Dados da última semana, entretanto, apontam que apenas 63,84% dos beneficiários incluídos no grupo realizaram o acompanhamento | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente se destacam em relação ao maior número total de beneficiários acompanhados, com mais de 56 mil. Gama e Santa Maria alcançaram 76,91% dos cadastrados dentro do perfil, totalizando mais de 28 mil. Nas outras regiões o acompanhamento está em: 76,31% na Asa Sul, Asa Norte, Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal; 61,10% em Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, Fercal e Arapoanga; 57,08%, no Guará, Estrutural/SCIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II e Park Way; 55,90% no Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião; e 54,70% em Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Recanto das Emas. Documentação Ao chegar na UBS, é preciso apresentar ao profissional de saúde o documento de identificação com foto e o cartão do Bolsa Família. Para as gestantes, é necessário também levar a caderneta de pré-natal e, para as crianças menores de 7 anos, mostrar o cartão vacinal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Está com sintomas de dengue? Saiba quando procurar uma UBS ou uma UPA
O período chuvoso estabelecido no Distrito Federal nas últimas semanas acende o alerta em relação a possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que se reproduz em focos de água parada. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38º graus e manchas avermelhadas pelo corpo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A porta preferencial de atendimento é a Atenção Primária. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38 graus e manchas avermelhadas pelo corpo. “Esses sinais são considerados leves, portanto, o paciente deve procurar uma UBS”, orienta a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo de França. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na unidade básica, o usuário será recepcionado por um profissional da enfermagem que fará a avaliação dos sintomas e o teste PCR que identifica o tipo de vírus – até hoje, o DF só teve contato com os DENVs 1 e 2, sorotipos mais conhecidos da dengue. “Após o atendimento, verificou que é dengue, o paciente vai ser notificado e vai receber um cartão de acompanhamento com orientações, sinais de alerta e a data que ele deve voltar para uma segunda avaliação”, explica Sandra. Em caso de necessidade, o paciente pode iniciar a hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas e receber um pacote de hidratação oral para a continuidade em casa. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações” Sandra Araújo de França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde “Quando a gente faz a notificação também acionamos um agente comunitário de saúde para fazer a visita ao domicílio para verificar se naquela região há focos do mosquito. O objetivo é mitigar o mais rápido possível para evitar novos diagnósticos de dengue”, diz a coordenadora. É importante que os moradores recepcionem os profissionais e sigam as orientações de prevenção que envolvem a destinação adequada de resíduos e a eliminação de pontos de água armazenada. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações. Precisamos a cada dia aumentar a nossa prevenção. Todo mundo tem que fazer a cada dia mais”, acrescenta. Casos considerados mais graves são direcionados para a unidade de pronto atendimento (UPA). O paciente pode ser encaminhado pela própria UBS que assume a transferência de responsabilidade, ou ele mesmo procurar uma das 13 unidades do DF quando tiver sintomas como dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e cansaço extremo. “Esses são sinais clássicos que vão ser recepcionados nas UPAs na perspectiva de uma avaliação e uma consulta mais direcionada”, revela. A empresária Mariana Ângelo, 38 anos, foi diagnosticada com dengue há pouco tempo. Ela conta que fez o acompanhamento na UBS de Vicente Pires. “Fui atendida rapidamente, com solicitação de exame de sangue e, por estar desidratada, recebi soro e vitaminas. Retornei a cada três dias para reavaliação das plaquetas e acompanhamento dos exames. O atendimento foi ágil e extremamente cuidadoso, com medicação intravenosa para minha recuperação”, afirma.
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Contratações, novas UBSs e hospitais reforçam cuidado com a saúde no DF
Para qualquer gestor e qualquer pessoa, a saúde é uma prioridade. E não é diferente no caso do Governo do Distrito Federal (GDF). Esta gestão nomeou 7 mil profissionais na Secretaria de Saúde. Também foram investidos R$ 164,4 milhões na construção de novas unidades de saúde e hospitais. Desses recursos, R$ 39,6 milhões foram destinados à construção de 12 unidades básicas de saúde (UBS) em diferentes regiões, incluindo Fercal (UBS 3 – Lobeiral), Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), Samambaia (UBS 11), Recanto das Emas (UBS 5), Jardins Mangueiral (UBS 1), Riacho Fundo II (UBS 5), Paranoá Parque (UBS 3), Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), Ceilândia (UBS 15), Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais de R$ 50,4 milhões foram aplicados na ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com a construção de sete novas unidades em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina. Com isso, o número de UPAs passou de seis para 13, todas com atendimento 24 horas e infraestrutura moderna, incluindo raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja construir sete novas unidades, expandindo ainda mais a cobertura de atendimento. O projeto Saúde mais Perto do Cidadão é uma das novidades desta gestão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A atenção terciária recebeu R$ 74,4 milhões para a construção de três hospitais de campanha para o enfrentamento da pandemia de covid-19: no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia). Também foram construídos dois hospitais acoplados, nos hospitais de Samambaia e Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, que atuou como retaguarda para as UPAs. Todos esses equipamentos foram criados com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento e garantir a assistência à população no combate à covid-19. Atualmente, o governo trabalha na ampliação de unidades como o Hospital de Brazlândia, que passa por uma grande reconstrução, e o de Planaltina, que será ampliado. Também está construindo um hospital regional no Recanto das Emas e no Guará. O trabalho na saúde encontra outras frentes importantes. Uma delas é o Remédio em Casa, que leva remédios gratuitos a mais de 10 mil pacientes todos os meses. A iniciativa evita que os pacientes ou familiares tenham gastos de tempo e deslocamento com a retirada presencial das medicações em uma das unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) da Secretaria de Saúde, mais conhecidas como Farmácias de Medicamentos de Alto Custo, localizadas na Asa Sul, em Ceilândia e no Gama. Criado em agosto, o Saúde Mais Perto do Cidadão já realizou 96 mil atendimentos em várias regiões administrativas, com a oferta de atendimentos públicos gratuitos em saúde. Trata-se de mais uma iniciativa deste GDF para cuidar da população com atendimentos públicos gratuitos nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia.
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Tai chi chuan da UBS em Sobradinho II recebe premiação por atuação em campeonato
Nesta terça-feira (3), profissionais e participantes do grupo de tai chi chuan da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Sobradinho II receberam medalhas pela atuação na Copa Mestre Woo, ocorrido em agosto. Durante a competição, o grupo composto por 17 participantes apresentou o taolu tradicional, um dos métodos existentes de kung fu. A Copa Mestre Woo é o Campeonato Brasiliense de wushu (conhecido como kung fu), tai chi chuan e qi gong. O torneio foi dividido em etapas demonstrativas e competitivas, reunindo praticantes amadores e profissionais, além de outras práticas corporais chinesas. Joyce de Oliveira valoriza a participação do grupo na Copa Mestre Woo: “Enfrentar outros mestres e outros participantes foi de uma coragem muito grande” | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde A odontóloga e facilitadora de tai chi chuan da UBS, Joyce de Oliveira, explica que a participação do grupo na competição representou um recomeço após o período de pandemia, quando a prática ficou suspensa. “Participar deste campeonato foi fantástico. Enfrentar outros mestres e outros participantes foi de uma coragem muito grande do grupo”, declarou. Essa prática incentiva a socialização e a autoestima, além de melhorar a saúde mental. “Esta turma veio se fortalecendo no ano passado e conseguiu se preparar para este grande desafio. Não é desafio de ‘ah, tenho de fazer esse movimento perfeito’, mas sim de enfrentar a você mesmo, sua vulnerabilidade”, explicou Oliveira. Rubens Stein ganhou flexibilidade após as aulas: “Não conseguia me agachar e me ajoelhar para o meu netinho” Para Madalena Viegas, 56 anos, o dia do campeonato foi marcado por uma energia que inspirou coragem e disposição no grupo. Ela afirma que realizar a prática é uma forma de melhorar a saúde física. “Com o tai chi chuan, eu aprendi a respirar, coordenar meus movimentos, ter mais agilidade e equilíbrio. Eu tomava 16 medicamentos, agora só tomo quatro”, relatou. Já para o participante Rubens Stein, 75, há um ano no grupo, realizar a modalidade surgiu da necessidade de aproveitar tempo de qualidade com o neto. “Antes de começar, eu estava com pouca flexibilidade nos movimentos. Não conseguia me agachar e me ajoelhar para o meu netinho”, contou. A prática de tai chi chuan na UBS 2 de Sobradinho II é realizada às terças, quartas e quintas, às 7h30, e aberta ao público. Qualquer pessoa pode participar sem necessidade de inscrição prévia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com investimento de R$ 10,9 milhões, GDF inicia a construção da UBS do Incra 8, em Brazlândia
Em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu início ao processo de construção de uma unidade básica de saúde (UBS) no Incra 8, em Brazlândia. A estrutura terá uma construção ágil e padronizada com vigas e pilares metálicos. Quando finalizada, será a 12ª unidade construída pelo governo desde 2019. Elaborado de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, projeto arquitetônico da nova UBS prevê, inicialmente, dois módulos interligados por passarelas cobertas | Foto: Divulgação/Novacap Localizada no km 31 da DF-180, a obra visa atender à crescente demanda por serviços de saúde na região, especialmente no âmbito da atenção primária. Caberá à empresa Civil Engenharia a execução do projeto, que conta com um investimento de R$ 10.976.426,30. “Estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap Desenvolvido com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pela SES-DF, o projeto arquitetônico segue um modelo modular que permite futuras expansões conforme as necessidades da população local. Inicialmente, serão construídos dois módulos interligados por passarelas cobertas, com a infraestrutura necessária para abrigar até sete equipes de saúde da família. Ampliação da rede “O projeto da UBS do Incra 8 é uma resposta direta à necessidade de ampliação da rede de atenção primária no Distrito Federal, e estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas”, afirma o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “A agilidade e a eficiência são prioridades para nós.” Além dos módulos principais, o projeto inclui edificações de apoio para abrigar equipamentos de infraestrutura predial, como central de gases medicinais e reservatórios de água, bem como áreas técnicas para depósito de resíduos. O entorno das edificações será equipado com estacionamentos, acessos e áreas de embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e o fluxo adequado de pacientes e colaboradores. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES-DF Cada nova UBS representa mais do que uma construção física: significa a aproximação do cuidado, o fortalecimento do vínculo entre os profissionais de saúde e a comunidade. “Com a UBS do Incra 8, para quatro equipes de saúde da família, cerca de 14 mil pessoas terão à disposição um espaço de acolhimento e atendimento contínuo, onde suas necessidades serão ouvidas e tratadas com dignidade e respeito”, enfatiza a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. “Esse é mais um passo concreto para garantir que a saúde chegue aonde as pessoas estão, com qualidade e humanidade”, reforça a gestora. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos.” Veja, abaixo, alguns diferenciais da nova UBS. ⇒ Conforto lumínico: é um dos principais aspectos do conforto ambiental na arquitetura e refere-se aos estímulos ambientais à visão incitados pela quantidade de luz, tanto natural ou artificial. O conforto lumínico tem como um de seus reflexos mais evidentes o conforto visual. ⇒ Brise soleil: elemento arquitetônico que serve para proteger a fachada de uma edificação e controlar a incidência solar. ⇒ Iluminação zenital: é uma técnica que permite a entrada de luz natural nos ambientes através de aberturas criadas no teto. *Com informações da Novacap
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Obras de infraestrutura na QR 119 de Santa Maria vão beneficiar 700 famílias
Os tempos de poeira e lama estão prestes a acabar para os moradores da QR 119 de Santa Maria. Em visita à região, nesta sexta-feira (2), o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para dar início às obras de drenagem de águas pluviais e pavimentação na quadra. Para atender o pedido da comunidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai construir 123 metros de nova rede de drenagem e pavimentar 2,3 km, um investimento de R$ 3.691.499,06 para beneficiar as mais de 700 famílias que moram na região. A autorização para iniciar a intervenção veio após um pedido da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), que pretende construir 204 unidades habitacionais para atender 704 famílias na QR 119. Essa também era uma demanda antiga de entidades da sociedade civil que aguardavam por melhorias de infraestrutura da região. Ao todo, serão gerados cerca de 150 empregos. Ibaneis Rocha: “Vamos realizar todo um trabalho de infraestrutura para atender a população daqui” | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Temos muitas demandas da comunidade que mora aqui, que não conta com asfalto nem drenagem de águas pluviais. Então, vamos realizar todo um trabalho de infraestrutura para atender a população daqui. Essa quadra é uma das últimas que ainda não tinha a infraestrutura adequada aqui em Santa Maria”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. As obras, coordenadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), visam minimizar os impactos decorrentes da ausência de pavimentação e de um sistema de drenagem adequado, condições que afetam a comunidade durante os períodos de chuva e seca. “É uma obra que tem um grande valor social” Fernando Leite, presidente da Novacap “O mais importante dessa obra, além de trazer drenagem e pavimentação, é a de colaborar com um programa do governo de habitação para beneficiar as famílias contempladas. É uma obra que tem um grande valor social. Os serviços também contemplarão meios-fios, calçadas, rampas e iluminação pública”, detalhou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O analista em TI Lindomar Rodrigues, 27, mora na QR 119 há quatro anos e, desde então, há a demanda para que levasse infraestrutura para a quadra: “A gente vem lutando para conseguir essas obras há muito tempo. Foram muitos pedidos feitos à administração e parlamentares e hoje é uma conquista maravilhosa que tivemos. A poeira estava insuportável. Nós só temos a agradecer.” Morador da região há quatro anos, Lindomar Rodrigues conta que a demanda por esses serviços existe há muito tempo “Ali temos casas e programas habitacionais da Codhab. Desde que começaram a ocupar o local, houve esse movimento para levar infraestrutura. É uma quadra bem-localizada, perto da escola técnica, na entrada na cidade. Agora, com as obras, a QR 119 vai ficar bem mais valorizada”, concluiu o administrador regional Josiel França. Mais investimentos Além das recentes ordens de serviço assinadas nesta sexta-feira (2), para construir a nova Feira Central de Santa Maria e levar infraestrutura à QR 119, há outras inúmeras obras em andamento na região. A cidade está prestes a ganhar uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). O equipamento está sendo erguido em uma área de 1.499,35 m² e terá capacidade para abrigar quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Atenção Primária. Serão investidos mais de R$ 10 milhões na obra coordenada pela Novacap sob intermédio da Secretaria de Saúde (SES). A BR-040 também passa por obras de mobilidade. Com o investimento total de R$ 13,1 milhões, a rodovia, utilizada por cerca de 100 mil motoristas por dia, vai ganhar uma marginal. O serviço compreende um trecho de 5,6 km na interseção da DF-495 com a BR-251 e beneficia milhares de moradores e pessoas que circulam entre Gama, Santa Maria e também por cidades do Entorno, como Valparaíso, Céu Azul e Cidade Ocidental. Já as obras do Centro de Educação para a Primeira Infância (Cepi) na área da 215/315 seguem avançando. Com investimentos de R$ 5.585.945,23, a creche terá capacidade para acolher 188 alunos. “Santa Maria é uma cidade que temos investido muito desde o nosso primeiro mandato, em 2019. Atualmente, estamos com uma UBS em construção, vamos dar início à nova feira, há obras de infraestrutura na QR 119 e estamos fazendo mais uma via de acesso na BR-040 para facilitar o trânsito das pessoas que se dirigem ao Distrito Federal. Então, são inúmeras obras que estão sendo feitas desde o início do nosso mandato para dar mais qualidade de vida à população da cidade”, concluiu o governador Ibaneis Rocha.
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Primeiros-socorros em casa são grandes aliados das equipes de emergência
Os primeiros segundos após uma emergência doméstica são extremamente importantes para salvar a vida de uma pessoa. Mesmo que a principal recomendação seja a busca por ajuda médica, é essencial que a vítima tenha acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro ou a ida a uma unidade básica de saúde (UBS), onde são prestados atendimentos a pequenas urgências, como ferimentos, escoriações leves, queimaduras de pequeno porte e reações alérgicas. É essencial que vítimas de acidentes domésticos tenham acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Os acidentes domésticos muitas vezes exigem que o socorro seja imediato, que aconteça nos primeiros minutos. Então, estar preparado pode fazer toda a diferença”, destaca a médica de família Fabiana Fonseca, da UBS 2 de Santa Maria. Segundo a profissional, situações como engasgo, queimadura, reação alérgica e intoxicação são alguns exemplos em que os primeiros-socorros são fundamentais para o paciente. Pensando nisso, a Agência Brasília apresenta a seguir dicas de primeiros-socorros para situações de emergência doméstica. Confira e lembre-se: em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192. Em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192 Queimaduras As queimaduras dentro de casa podem ocorrer por diversos fatores, como o contato com bebidas e alimentos quentes ou com tomadas sem protetores. A recomendação é que, imediatamente após ser queimada, a área do corpo seja resfriada com água corrente por alguns minutos. “Habitualmente as pessoas pensam em passar manteiga, borra de café e creme dental, mas isso não deve ser feito de maneira alguma. Queimou, a primeira coisa a se fazer é colocar o membro na água corrente mesmo que a pessoa não esteja com dor, porque o processo de queimadura continua acontecendo por um tempo. Isso pode evitar que a queimadura se torne mais grave”, explica a médica. Caso o local do acidente continue doendo ou seja criada uma bolha, a orientação é procurar a UBS mais próxima de casa, onde é possível fazer um curativo. Situações mais graves são encaminhadas para o hospital de referência a queimados no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Queimaduras mais graves são encaminhadas para o hospital de referência no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Engasgo Quando algum alimento ou objeto bloqueia as vias respiratórias impedindo a respiração, considera-se que a pessoa está engasgando. Se a obstrução for parcial, a indicação é estimular que o paciente tente expelir tossindo. Em situação de obstrução total, a recomendação é a execução da manobra de Heimlich, além do chamado do socorro. Trata-se de uma sequência de compressões abdominais que devem ser feitas após envolver os braços entre a caixa torácica e o umbigo da pessoa engasgada. “Essa é uma manobra voltada para crianças maiores e adultos. Para bebês, há uma manobra específica e que é orientada para gestantes e puérperas nas principais unidades básicas de saúde do DF, lembrando que a manobra é recomendada quando a pessoa não reage, não consegue falar, não consegue tossir”, revela Fabiana Fonseca. A manobra de Heimlich deve ser usada em casos de engasgo com obstrução total | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília No caso de bebês, a manobra é feita com o bebê apoiado no braço, com a cabeça mais abaixo que o corpo. Tendo cuidado em manter a boca do neném aberta, é preciso dar cinco batidas com o calcanhar da mão nas costas da criança na região entre as escápulas. Em seguida, o bebê deve ser virado. Com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, devem ser iniciadas cinco compressões no osso do peito da criança logo abaixo da linha entre os mamilos. O procedimento deve ser repetido até a criança expelir o objeto. Reação alérgica A reação alérgica mais comum ocorre na pele, com aparecimento de manchas vermelhas, inchaço da pálpebra e prurido. Em situações como essa, a sugestão é ir até uma UBS para que seja administrado um anti-histamínico oral ou intravenoso. Casos mais graves podem causar asfixia devido ao fechamento da glote, por isso é preciso procurar ajuda médica imediatamente para que seja aplicada adrenalina. “Esse é um caso que exige socorro imediato, porque a reação acontece nos primeiros minutos do contato. Quando a alergia é na pele demora de meia hora a uma hora”, alerta a médica da família. Intoxicação Ingestão, inalação ou contato com determinadas substâncias podem causar intoxicações. É o caso de plantas tóxicas, alimentos contaminados, remédios, inseticidas e produtos de limpeza. Os sintomas mais comuns são irritação nos olhos, garganta e nariz, além de convulsões, asfixia, tontura e sonolência. Nesse caso, a recomendação é entrar em contato o mais rápido possível com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelos números 0800-6446-774 ou 0800-7226-001. Também é necessário fazer a identificação da substância ingerida e evitar a provocação de vômito, a menos que este seja orientado por um profissional de saúde. Desmaios Desmaios são quedas causadas por um estado de inconsciência repentina. Pode acontecer devido ao calor, desidratação ou esforço físico, longos períodos sem ingerir alimentos, cansaço e emoções muito fortes. Para esses casos, a orientação é deitar a pessoa de barriga para cima, levantar as pernas e afrouxar roupas apertadas. Se a pessoa não recuperar a consciência entre um e dois minutos, é preciso chamar o socorro e monitorar a respiração e os sinais vitais.
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Atuação de equipes de Saúde da Família garante atendimento médico domiciliar a quem mais precisa
As lágrimas que escorriam pelo rosto de João Antônio Rodrigues, de 71 anos, não eram de tristeza, mas de profunda gratidão. Morador do Guará, o aposentado se emocionou com a visita de profissionais de saúde que integram uma das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3. A enfermeira Ana Maria Padue faz visita domiciliar aposentado João Antônio Rodrigues, que se emociona: “Como que não chora? A gente fica muito feliz com esse cuidado” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Devido a limitações físicas, o idoso não pode se deslocar até o equipamento público atrás de atendimento. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), através do Sistema Único de Saúde (SUS), demonstra que cuidar da saúde de todos, sem exceção, é uma missão levada a sério pelos profissionais da rede pública. Como João Antônio não pode ir à UBS, uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, se deslocou até a sua residência. A visita incluiu uma checagem completa da saúde de João, orientações sobre cuidados diários e a entrega de medicamentos necessários. Foi o esforço e a dedicação dos servidores da Secretaria de Saúde que emocionaram o idoso: “Como que não chora? É especial para mim. A gente fica muito feliz com esse cuidado”, diz o aposentado. Além da atenção e cuidado, a comodidade de ser atendido em casa também faz a diferença. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila. Geralmente, na UBS, está mais cheio e poder ser atendido no conforto de casa é melhor”, acrescenta a esposa de João Antônio, Silvia Rodrigues, 70. Os equipamentos públicos de saúde da capital contam atualmente com 634 equipes de saúde da família, sendo cada uma delas responsável pelo atendimento de pelo menos quatro mil usuários por área de abrangência Atenção básica Atualmente, os equipamentos públicos de saúde da capital contam com 634 equipes de saúde da família distribuídas entre 176 UBSs. Os números representam uma cobertura de 70,7% em todo território do DF, sendo cada equipe responsável pelo atendimento de, pelo menos, quatro mil usuários por área de abrangência. Um dos integrantes dessa importante rede de assistência básica é Octávio Gomes de Jesus. O agente de saúde atuou no atendimento a João Antônio e Silvia e é dele a responsabilidade de realizar uma busca ativa entre os pacientes do SUS para garantir assistência médica àqueles que mais precisam. “Eu faço o primeiro contato da equipe com a família. Tenho uma população descrita a mim e sou responsável por essa intermediação, por cadastrar as pessoas da minha área, identificá-las durante as visitas e entender suas necessidades”, detalha. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila”, diz Silvia Rodrigues A enfermeira Ana Maria Padue é a coordenadora da equipe na qual Octávio faz parte. Segundo ela, há 4,2 mil pacientes cadastrados na área de atendimento sob responsabilidade dos profissionais. “Uma vez feito o cadastro, a equipe já agenda uma consulta e, nessa primeira avaliação, o incluímos nas nossas planilhas, onde conseguimos um olhar mais detalhado das necessidades de atendimento”, explica. “Muitas vezes, o paciente não consegue vir até a UBS para fazer esse cadastro. Então, familiares nos procuram e indicam que há um membro da família com mais dificuldade de acessar os serviços do SUS. No próprio domicílio, fazemos de tudo para facilitar e agilizar o atendimento a esse paciente”, prossegue a servidora.
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Reforma da UBS da Penitenciária Feminina chega à fase de acabamento
As obras de reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Penitenciária Feminina, no Gama, chegaram à etapa de acabamento, com a execução dos últimos detalhes da nova estrutura. São investidos mais de R$ 3,2 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para proporcionar melhores condições aos trabalhadores e às mulheres privadas de liberdade. Nesta etapa, são executados serviços de instalação dos sistemas elétricos e hidráulicos, revestimento de pisos e paredes, colocação de louças e metais sanitários, além de pintura, esquadrias e demais detalhes estéticos. A obra é realizada por empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Serão, ao todo, 14 espaços para acolhimento das detentas e dois vestiários, um masculino e outro feminino | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O projeto desenvolvido para a nova UBS está em conformidade com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp), do Ministério da Saúde. A norma determina ações de saúde e segurança, voltadas à população privada de liberdade, que se encontra sob custódia em todo o itinerário carcerário. “A reforma reforça o compromisso do GDF com o cuidado da saúde de toda a população e onde há mais vulnerabilidade. A atenção primária é essencial para a prevenção de doenças e deve ser acessível a todas as pessoas”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Serão, ao todo, 14 espaços para acolhimento das detentas e dois vestiários, um masculino e outro feminino. As salas serão utilizadas como consultórios médicos, espaços de enfermagem e de espera e área para triagem. O ambiente também será adaptado à assistência médica, cujos serviços incluem análise preventiva, diagnóstico e tratamento das condições de saúde. “Esse projeto foi estruturado pensando nessas adequações para ampliar o atendimento e criar um ambiente mais acolhedor” Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária O secretário de Administração Penitenciária do DF, Wenderson Teles, defende como prioridade a atenção à saúde das reeducandas. “Também reconhecemos a necessidade de um ambiente que atenda às particularidades da penitenciária, como o acompanhamento dos grupos de gestantes e pessoas transgênero, além das práticas integrativas realizadas na unidade”, explica. “Esse projeto foi estruturado pensando nessas adequações para ampliar o atendimento e criar um ambiente mais acolhedor”. Atendimento e acolhimento Atualmente, o atendimento de saúde realizado na unidade penitenciária feminina dispõe de equipe formada por médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistente social, farmacêutico, cirurgião-dentista, técnico em saúde bucal, administrativo, gerente e supervisor. O acolhimento das mulheres privadas de liberdade é ampliado, com testes rápidos para vírus da imunodeficiência humana (HIV), sífilis, hepatites B e C, assim como exames complementares de covid-19 e dengue, entre outros.
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Serviços de Saúde para a população do Jardim Botânico são ampliados
Moradores do Jardim Botânico ー região administrativa com cerca de 67 mil habitantes ー contam com uma nova organização dos serviços de saúde. Agora, cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dão assistência, conforme o endereço residencial. Ao todo, são 11 equipes de Saúde da Família (eSF), sendo três novas. “Em diálogo com a Administração Regional do Jardim Botânico e a partir de dados como população local e demandas, reforçamos e fizemos mudanças na rede de atendimento de forma a garantir a oferta de todos os serviços da Atenção Primária à Saúde”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para o novo arranjo, houve mobilização de diversas unidades da pasta, com remanejamento de servidores e lotação de mais profissionais. A UBS 1 do Lago Sul passa a atender também os moradores do Jardim Botânico | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Nas UBSs, as comunidades têm acesso a serviços como acompanhamento de doenças crônicas, saúde bucal e mental, rastreamento de câncer de colo de útero e de mama, planejamento reprodutivo, práticas integrativas em saúde (PIS), assistência aos beneficiários do Bolsa Família, coleta de exames, entre outros. As unidades são também a porta de entrada à assistência especializada da Secretaria de Saúde (SES-DF). Onde ser atendido A definição dos locais de referência das UBSs levou em consideração a população de cada área e a facilidade de acesso de moradores, como linhas de ônibus disponíveis e presença de ruas e avenidas, de forma a tornar o trajeto mais acessível. A UBS 2 de São Sebastião recebeu mais uma equipe de Saúde da Família Até o mês passado, eram quatro UBSs responsáveis pelo atendimento de toda a população do Jardim Botânico: UBS 1 Jardins Mangueiral e as UBS 2, 5 e 10, de São Sebastião. Em adição, a UBS 1 do Lago Sul se junta à cobertura da região. Com isso, foi necessário também redistribuir as áreas de referência a cada UBS. Moradores do Altiplano Leste e condomínios próximos, compreendendo todas as áreas com acesso rodoviário pela Estrada Parque Contorno (DF-001) até a Avenida das Paineiras, serão atendidos na UBS 1 do Lago Sul, localizada junto à policlínica. A unidade também é referência para a Avenida do Sol e para o início da Estrada do Sol, desde o acesso pela Avenida do Sol até a região da Estância Santa Paula. Já a área da Estrada do Sol entre os condomínios Chácaras Itaipú e Quintas dos Ipês tem como referência a UBS 2 de São Sebastião, que recebeu mais uma eSF. Na mesma estrada, a partir do condomínio Del Rey até os bairros João Cândido e São Gabriel, está a área da UBS 10 da região. A UBS 5, em Nova Betânia, continua como referência aos moradores do Tororó, Barreiros e Nova Betânia. Quem mora no Jardim Botânico 3, na margem da DF-463, deve ter como referência a UBS 1 do Jardins Mangueiral. A unidade também é referência a todas as quadras do Jardins Mangueiral. É possível conferir qual a UBS de referência a partir de busca pelo CEP residencial no portal InfoSaúde. *Com informações da Secretária de Saúde
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Saiba onde e como buscar atendimento pediátrico no Distrito Federal
A rota do atendimento pediátrico no Distrito Federal (DF) começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Elas são o primeiro local indicado para o acolhimento. São 176 unidades espalhadas pelo DF, preparadas para receber bebês e crianças, boa parte delas nesse período do ano com viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma unidade perto de você: Atendimento Pediátrico – Infosaúde. Arte: Agência Saúde-DF Qual a rota? Segundo a pediatra da Secretaria de Saúde (SES) do DF Juliana Macêdo, é por meio das UBS que as famílias terão o acolhimento imediato, especializado e capaz de orientar o melhor andamento do atendimento. “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde”, explica. É na UBS – conhecidas antigamente como Centros de Saúde, Postos de Saúde, Clínicas da Família – que a criança passará por uma triagem e terá os primeiros cuidados: aferimento de temperatura, checagem dos sinais vitais e poderá ser medicada. Se for o caso, o médico pode pedir a transferência desse paciente para uma UPA ou uma unidade hospitalar. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Unidades de Pronto Atendimento O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. As unidades são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e têm atendimento pediátrico 24 horas. O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas | Foto: Arquivo/Agência Brasília Na UPA, pacientes em observação são encaminhados para as salas de observação e permanecem por até 24h. Se necessitarem ficar mais tempo em observação, a equipe providenciará a transferência para os hospitais que tiverem vaga. Pacientes em estado pouco urgente recebem atendimento médico e medicação. Se o médico achar necessário, a UPA oferece suporte para exames de emergência e raio-X. Já os pacientes graves são encaminhados diretamente para a Sala Vermelha. Se necessitarem de internação por um período maior que 24h serão encaminhados para um dos hospitais do DF. Hospitais Pais e responsáveis têm nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA. São os hospitais regionais de Santa Maria, Ceilândia, Guará, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Brazlândia, Paranoá e o Hospital Materno Infantil de Brasília, o HMIB. O Hmib é uma das nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA | Foto: Arquivo/Agência Brasília Para reforço do atendimento principalmente no período da sazonalidade, o Hospital de Ceilândia (HRC) ganhou mais seis leitos pediátricos, sete foram abertos no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o de Santa Maria ganhou outros 15 e no HMIB foram ativados mais 14 leitos de enfermaria para as crianças. Um crescimento no investimento de 17% em relação ao ano de 2023. Entenda a sazonalidade A sazonalidade é a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno, daí a definição de sazonalidade. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças, registradas em maior quantidade entre os meses de março e julho, período da sazonalidade. As UBSs do DF registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. Já o número de atendimentos pediátricos em 2024 nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Tome cuidado, se cuide! Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja pontos de vacinação. O DF também ampliou a aplicação do palivizumabe, medicamento que favorece a prevenção contra doenças respiratórias graves até os dois anos de idade. A medicação é voltada a crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento ou displasia broncopulmonar, além de todas as crianças de até um ano que nasceram com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. No início de fevereiro, foi iniciada a aplicação do medicamento no HMIB, no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e nos hospitais regionais do Guará, Paranoá, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia, Taguatinga e Gama. A aplicação deve prosseguir até julho. Além disso, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal. Confira endereços e horários dos locais de atendimento: Unidade Básica de Saúde (UBS) Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial. Digite o seu endereço ou CEP residencial no campo de pesquisa para encontrar a sua UBS de referência: Busca Saúde DF UBS – Infosaúde. Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Unidade de Pronto Atendimento (UPA) UPA Ceilândia – Atendimento 24h, todos os dias da semana QNN 27 Área Especial D UPA São Sebastião – Atendimento 24h, todos os dias da semana QD 102 CJ 1 LT 1 UPA Recanto das Emas – Atendimento 24h, todos os dias da semana EQ 400 600 Área Especial Hospitais – Todos com atendimento 24h Santa Maria AC 102 S/N – Santa Maria Sul Ceilândia Área Especial 1 – Ceilândia Sul Guará Área Especial QI 6 Hospital Materno Infantil (HMIB) Avenida L2 Sul Quadra 608 Módulo A Planaltina Avenida W L 04 S/N Samambaia QS 614 CONJUNTO C 12 Taguatinga Setor C Norte 24 Brazlândia Área Especial 6 -Setor Tradicional Paranoá QD 02 CONJ K *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Atividades oferecidas nas UBSs aumentam bem-estar da população
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que estar saudável corresponde a um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas à ausência de patologias ou enfermidades. Tendo esse entendimento como ponto de partida, as unidades básicas de saúde (UBSs) são muito mais do que apenas espaços para tratar doenças, contemplando uma gama de atividades que promovem o bem-estar do corpo, da mente e da própria comunidade em que se situam. Exemplo disso são as hortas comunitárias, que unem terapia com o cuidado próximo à natureza. Os efeitos da “terraterapia” foram percebidos pela aposentada Maria de Fátima Oliveira Souza – a dona Fátima –, de 71 anos. Ela participa do projeto desde sua implementação na UBS 1 de Águas Claras. “A gente tem o prazer de plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma planta bonita, ou em uma couve, um tomate, um pimentão… algo feito para o nosso alimento. É gratificante”, diz. Maria de Fátima Souza: “É gratificante plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma bela planta, em uma couve, um tomate, um pimentão” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os trabalhos na horta comunitária, que incluem, por exemplo, a produção de citronela – eficaz em afastar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue –, geram benefícios à saúde física e mental dos pacientes. “Vale a pena. Conheço gente que estava com depressão e que, com a terraterapia, diz que melhorou 90%, se não 100%”, acrescenta Fátima. À frente da Diretoria de Estratégia de Saúde da Família (Desf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandro Rodrigues concorda com a aposentada. Ele explica que a promoção da saúde passa pela adoção de hábitos saudáveis. “Realizar atividades físicas, como caminhada ou natação, e manter uma alimentação saudável, mais balanceada, evitando o consumo de açúcares e de alimentos ultraprocessados, podem ser grandes aliados. Isso não significa ter necessariamente uma alimentação mais cara. As hortas comunitárias são importantes também nesse sentido”, aponta. As Práticas Integrativas em Saúde consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Além da terraterapia, a aposentada pratica exercícios físicos duas vezes na semana dentro da UBS e integra um grupo que se reúne todas as sextas-feiras para a confecção de artesanatos. As atividades oferecidas pelos profissionais da UBS 1 de Águas Claras à comunidade são variadas. Englobam ainda grupos de cuidado da obesidade, de aprendizagem para crianças com transtorno do espectro autista (TEA), de nutrição e hábitos saudáveis, entre outros. Por trás das ações As atividades desenvolvidas no âmbito das UBSs estão a cargo das equipes de Saúde da Família (eSF), formadas por um médico e um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e pelo menos um agente comunitário de saúde, podendo ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal e as equipes multiprofissionais (eMulti). Além do atendimento de pequenas urgências e ações comunitárias, a rede de 176 UBSs também oferece serviços como vacinação, acompanhamento de doenças crônicas, coleta de exames, administração de medicamentos, ações educativas e visitas domiciliares, entre outros. O trabalho integral desenvolvido pelas unidades está presente também nas chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Tratam-se de formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade. Elas consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem e fitoterapia | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.), assim como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB). Médico da Família e gerente de PIS da SES-DF, Marcos Trajano destaca especialmente os benefícios gerados pela RHAMB. Presentes já nas sete regiões de saúde do DF, os hortos são espaços de ampliação das estratégias de promoção da Saúde. “O que inicialmente consistia na produção de plantas medicinais, hoje articula qualidade de vida, mudança climática e promoção da saúde”, explica. Segundo o profissional, as atividades praticadas na RHAMB afetam a saúde do indivíduo em sua integralidade, incluindo alimentação saudável, autonomia, responsabilidade dos indivíduos de se autocuidar e de participar ativamente do processo de cuidado. “A atuação nos hortos tem a ver com a prática de atividades coletivas e corporais, que devolvam ao indivíduo os próprios mecanismos naturais de promoção da Saúde. Mas, acima de tudo, isso tem a ver com a participação popular e com a democracia no campo da saúde pública”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Circuito multissensorial previne quedas e promove interação social a idosos
Os servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Brazlândia foram capacitados, na terça-feira (9), para a implementação de um circuito multissensorial de prevenção de quedas, especialmente entre idosos. Dados de 2022 do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) estimam que, anualmente, 40% das pessoas com 80 anos ou mais sofram quedas. O circuito multissensorial consiste em um trajeto composto por diversas estações com atividades físicas a serem realizadas pelos idosos, como desvio de obstáculos, por exemplo. Os exercícios buscam promover o equilíbrio, a coordenação motora e o fortalecimento muscular. Podem ser utilizados pesos livres, cordas, estepes, argolas, camas elásticas e outros materiais. Os exercícios buscam promover o equilíbrio, a coordenação motora e o fortalecimento muscular. Podem ser utilizados pesos livres, cordas, estepes, argolas, camas elásticas e outros materiais | Fotos: Arquivo pessoal Segundo o fisioterapeuta Adilson Rebelo, apoiador técnico da Atenção Primária da região e organizador da oficina, o circuito também promove a interação e a participação ativa dos idosos. “Ele permite um envelhecimento ativo, melhora a capacidade funcional e previne quedas. Traz, ainda, um olhar ampliado a outras dimensões: cognitivas, funcionais e interação social”, detalha. A queda entre os idosos pode gerar consequências graves, como fraturas, além de deixar o indivíduo acamado, gerando atrofia dos músculos e dependência. Diante disso, os servidores também foram treinados em técnicas de avaliação de risco de quedas, estratégias de intervenção e adaptação de ambientes. Com o treinamento, explica Rebelo, os profissionais podem planejar e promover ações com maior segurança técnica, assim como criar estratégias que orientem essa população a integrar, de forma adequada, as atividades ao cotidiano. Participaram 24 colaboradores da área de saúde – entre servidores da UBS, acadêmicos de medicina residentes e estudantes do curso técnico em enfermagem da Escola Técnica de Brazlândia. A capacitação também foi ministrada pela professora da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em saúde do idoso Juliana Martins, e contou com o apoio do colaborador e educador físico da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) Thiago Fernandes. Próximas oficinas A expectativa dos organizadores é de promover, em breve, mais encontros em outras sete UBSs, a princípio da Região de Saúde Oeste – área que compreende Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Santa Maria terá nova UBS com investimento de mais de R$ 10 milhões
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir cerca de R$ 11 milhões em Santa Maria para construir mais uma unidade básica de saúde (UBS), implantar calçadas e estacionamentos e reformar um campo de grama sintética. O objetivo é garantir mais acesso aos serviços públicos aos moradores da região administrativa que conta com mais de 130 mil habitantes segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad 2021). A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (3) durante agenda do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na cidade. Na ocasião, o líder do Executivo assinou as ordens de serviço para o início da construção da UBS, das obras do gramado sintético e das calçadas e estacionamentos. A estrutura terá capacidade para abrigar quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (EsF) da Atenção Primária | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Desde o nosso primeiro mandato, Santa Maria tem sido atendida naquilo tudo que tem sido solicitado. Temos feito um esforço muito grande para dar solução a todos os problemas”, afirmou o líder do Executivo. Antes, o governador visitou o terreno onde será construída a nova UBS, na CL 109, Lote D. “Estamos lançando a construção de mais uma UBS para atender a região de Santa Maria. Estamos trabalhando no nosso orçamento para melhorar a qualidade do atendimento médico no Distrito Federal”, ressaltou. Saúde A nova UBS será construída em uma área de 1.499,35 m². A estrutura terá capacidade para abrigar quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (EsF) da Atenção Primária. Serão investidos mais de R$ 10 milhões na obra coordenada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) sob intermédio da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os recursos são do Fundo de Saúde do Distrito Federal, que teve o crédito orçamentário descentralizado para as despesas em portaria publicada no Diário Oficial do DF (DODF). “Desde o nosso primeiro mandato, Santa Maria tem sido atendida naquilo tudo que tem sido solicitado. Temos feito um esforço muito grande para dar solução a todos os problemas” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal “Nós estamos falando de uma cidade que carece de equipamentos públicos e que vai receber uma unidade básica de saúde porte 2, que comporta quatro equipes. Então, ela tem possibilidade de cuidar de uma população de uma área descrita em torno de 16 a 18 mil pessoas”, adianta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Esse é mais um reforço ao atendimento de saúde da população de Santa Maria, que, neste ano, já ganhou outra unidade básica inaugurada, a UBS 6, na EQ 304/307, com 450 m² de área e duas equipes de EsF. Juntas, as duas novas unidades realizarão consultas, acompanhamentos, orientações, vacinação, controle de doenças crônicas, cuidados paliativos, reabilitação e tratamento de doenças agudas e infecciosas. Infraestrutura A região da CL 415 terá a implantação das novas calçadas e a criação de estacionamentos. Serão utilizados R$ 500 mil na obra proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Daniel de Castro. “As calçadas são demandas dos moradores, por isso nós colocamos como prioridade. Para se ter uma ideia, a Novacap já fez mais de 650 quilômetros de calçadas em todo o DF”, comentou o presidente da companhia, Fernando Leite. Ele ressaltou que as calçadas serão em concreto usinado. “Todas as calçadas serão dentro da tecnologia moderna que estamos adotando em todas as calçadas que estamos fazendo. É uma coisa muito bacana e moderna”, classificou. Já o campo sintético no Núcleo Rural Santos Dumont terá o gramado substituído, o alambrado trocado e a adequação da acessibilidade, serviços que serão feitos por meio de um consórcio. O investimento é de R$ 300 mil proveniente de emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva. “Esse campo de grama sintética realmente precisava fazer uma obra. O campo existente estava detonado. Então vamos trocar o gramado e o alambrado”, adiantou o presidente da Novacap. *Colaboraram Ana Paula Siqueira, Ian Ferraz e Victor Fuzeira
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UBS 1 do Lago Norte recebe mural comunitário
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte se tornou motivo de orgulho para seus frequentadores. O mural de mais de 12 metros de comprimento e quatro de altura chama a atenção de quem passa pela rua e, mais que isso, representa os sentimentos de quem vê aquele espaço como um parceiro para uma qualidade de vida melhor. Conduzida pela artista chilena Catalina Cabrera, a iniciativa vai além do uso de tintas e envolveu a participação da comunidade. “A arte é saúde. Quando você faz arte você abre o coração das pessoas”, destaca a muralista. Conduzida pela artista chilena Catalina Cabrera, a pintura do mural envolveu a participação da comunidade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Nada naquela parede está ali por acaso. Uma oficina teatral foi realizada com 12 usuários da UBS, quando todos foram estimulados a pensar sobre a importância da saúde como um bem coletivo. Em seguida, houve a criação de um rascunho com base nesses sentimentos. Foi, então, que o mural surgiu, inclusive com a participação de voluntários. “Vou passar aqui e pensar: ‘participei daquela pintura, que legal!'”, diz Mangala Bloch, moradora do Córrego do Urubu, área rural do Lago Norte, e usuária da UBS 1. Além de se consultar e pegar medicamentos, ela participa das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) oferecidas na unidade. Trata-se de uma série de atividades incluídas no Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na integração comunitária e na promoção da saúde, como tai chi chuan, ioga, medicina antroposófica e fitoterapia. Esta última é um dos destaques na UBS 1 do Lago Norte, onde há um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb) com fitoterápicos ou plantas medicinais utilizados na prevenção e tratamento de doenças, além de produção de repelentes naturais. Equipe da UBS1 do Lago Norte com a artista chilena e uma participante da oficina de murais. “Utilizamos as PIS para prevenir doenças e promover saúde. A participação da comunidade é essencial”, ressalta a gerente da UBS 1 do Lago Norte, Cristiane Vieira | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Utilizamos as PIS para prevenir doenças e promover saúde. A participação da comunidade é essencial. É um momento de cura, de melhora da saúde e de integração”, ressalta a gerente da UBS 1 do Lago Norte, Cristiane Vieira. A gestora conta que esse tipo de oferta tem atraído até pessoas que não costumavam frequentar unidades da rede pública. Com o mural, a expectativa é de promover ainda mais a oferta das práticas. “É um projeto completo. Visa desde melhorar a imagem da UBS quanto integrar a comunidade nesse processo”, avalia. O gerente de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), Marcos Trajano, reforça que a rede de 176 UBSs conta com diversas ofertas de PIS, sendo uma política pública já consolidada. “A saúde tem uma perspectiva integral. Temos a vigilância e a assistência se articulando para a redução dos agravos e das doenças. Mas é fundamental lembrar da promoção e da prevenção”, afirma. A parceria com a artista Catalina Cabrera vai se repetir ainda este mês na UBS 1 do Itapoã. A iniciativa conta com o apoio das superintendências das regiões de saúde envolvidas e da Gerência Regional de Brasília da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Brasília). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Conheça as variações do vírus transmitido pelo Aedes aegypti
Considerada uma doença infecciosa, a dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença febril aguda se manifesta de forma rápida, sendo mais prevalente em períodos chuvosos e quentes, e possui quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 – que podem causar a forma clássica ou evoluir para quadros graves que chegam a comprometer órgãos como fígado, cérebro e coração. A distinção entre os vírus é importante para o monitoramento epidemiológico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No Distrito Federal, o DENV-1 é o sorotipo mais comum, embora tenha sido observado um aumento significativo do DENV-2. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgado na terça-feira (20), o sorotipo 2 foi detectado em quase 10 mil casos, enquanto o tipo 1 apareceu em cerca de 1,1 mil ocorrências. Os sorotipos 3 e 4 ainda não foram identificados na capital. [Olho texto=”“Crianças de até 2 anos, idosos e imunossuprimidos, como diabéticos e hipertensos, são os que têm mais risco de evolução para a dengue grave” ” assinatura=”David Urbaez, infectologista da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os quatro tipos de vírus podem gerar formas assintomáticas, leves ou graves e, inclusive, levar a óbito. Após contrair um vírus da dengue, o corpo desenvolve imunidade a ele. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a segunda infecção por qualquer sorotipo da doença tende a ser mais grave que a primeira, independentemente da ordem dos sorotipos. O DENV-2 e o DENV-3 são considerados mais virulentos. Nesse contexto, a reinfecção por um sorotipo diferente é fator de risco para a dengue hemorrágica, pois o sistema imunológico pode reagir de maneira intensificada. Embora a dengue afete todas as faixas etárias, alguns grupos têm maiores chances de desenvolver complicações. “Crianças de até 2 anos, idosos e imunossuprimidos, como diabéticos e hipertensos, são os que têm mais risco de evolução para a dengue grave”, afirma o médico David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) de infectologia da SES-DF. Sinais de alerta [Olho texto=”Sintomas da dengue comum e da grave são os mesmos nos primeiros dias da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira manifestação da dengue, normalmente, é a febre alta (acima de 38 graus), de início abrupto, que costuma persistir por dois a sete dias, acompanhada de dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, manchas vermelhas, erupções e coceira na pele. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. Entre os sinais de alerta que ocorrem, habitualmente, entre o quarto e o quinto dia, no intervalo de três a sete dias de doença, estão dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma. Detecção A distinção entre os vírus é importante para o monitoramento epidemiológico, enquanto os exames laboratoriais são fundamentais no diagnóstico da dengue, além de contribuírem para a implementação de medidas preventivas e controle da doença. No DF, a SES-DF oferece o exame PCR em Tempo Real (RT-PCR), responsável por determinar qual dos sorotipos está causando a infecção. O material é analisado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) a partir da amostra de sangue colhida na Atenção Primária – tendas de hidratação ou unidades básicas de saúde (UBSs). “A técnica é capaz de identificar o vírus precocemente, auxiliando na conduta terapêutica do paciente”, explica a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. “O diagnóstico é rápido, sensível e específico, o que a torna uma ferramenta diagnóstica de alta confiabilidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O tempo de coleta do sangue para a realização do exame RT-PCR é do primeiro ao quinto dia do início de sintomas. Quando a amostra chega ao laboratório, é processada para a extração e a identificação do material genético do vírus. Isso é feito com reagentes específicos e equipamentos próprios. Ao final, os profissionais analisam os resultados obtidos para subsidiar os laudos. A liberação dos resultados ocorre em até três dias após o recebimento das amostras, podendo ser menor nos casos prioritários ou graves previamente indicados. Desde o início deste ano, o laboratório registrou mais de 17 mil amostras de casos suspeitos de dengue processadas por meio da técnica de RT-PCR. Atendimento Ao primeiro sinal de sintomas, a pessoa com suspeita de dengue deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) ou aos hospitais regionais. Além das UBSs e das UPAs, há tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas seguintes regiões do DF: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Maior causa de falta ao trabalho, hérnia de disco tem tratamento nas UBSs
A hérnia de disco foi a principal causa de afastamento do trabalho no Brasil em 2023. Dados do Ministério da Previdência Social (MPS) apontam que 51,4 mil trabalhadores tiveram a incapacidade temporária declarada em decorrência do problema. A hérnia é uma lesão que ocorre com mais frequência na lombar e resulta em compressão das raízes nervosas da coluna. A consequência é desconforto e dores moderadas a intensas em várias partes do corpo, além das costas. Além disso, sintomas como formigamento e alterações na sensibilidade das coxas, pernas e pés também podem acontecer. A SES-DF possui uma rede de assistência com profissionais habilitados para tratar de pacientes que apresentam dores de coluna, como a hérnia de disco | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com uma rede de assistência com profissionais habilitados para tratar de pacientes que apresentam dores de coluna, como as causadas pela hérnia de disco. Conheça os canais de acesso e as possibilidades de assistência. Porta de entrada O primeiro contato do usuário com os serviços assistenciais da SES-DF ocorre no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Para isso, o cidadão precisa procurar a unidade básica de saúde (UBS) de sua referência, normalmente próxima a sua residência. Lá, o atendimento é realizado por uma Equipe de Saúde da Família (ESF), que fará as primeiras consultas. Clique aqui e procure a UBS mais próxima da sua casa. De acordo com a necessidade e as características da dor apresentada, o paciente pode ser encaminhado para avaliação de um fisioterapeuta que atua nas equipes multiprofissionais, conhecidas como eMulti, ainda no âmbito da UBS. Nas UBSs, os fisioterapeutas das equipes eMulti conduzem grupos de atividades para tratamento de dores crônicas nos pacientes | Foto: Divulgação/UBS 1 Águas Claras A fisioterapeuta Núbia Passos faz parte da equipe eMulti da UBS 1 de Águas Claras e esclarece o protocolo de atendimento. “Quando o paciente é encaminhado para a nossa avaliação, fazemos os testes, a avaliação física e damos as orientações”, explica. Caso seja constatado que o incômodo é crônico, ou seja, perdura por mais de três meses, o cidadão é inserido em algum grupo de atividades da eMulti. “Coordeno o grupo Manejo da Dor Crônica há 7 meses e temos tido resultados muitos positivos junto à população, com relato de melhora das dores e também retorno às atividades laborais e redução de uso de medicação”, destaca a especialista. Os encontros são realizados todas as terças-feiras, às 14h. Marilene Rodrigues, 46 anos, chegou ao grupo com uma lesão no joelho e três hérnias de disco na coluna. “Eu estava sentindo muita dor e me encaminharam para cá. Sou muito grata, porque a equipe conseguiu me ajudar. Participo do grupo duas vezes por semana e estou me sentindo ótima”, relata. ?Atenção Secundária [Numeralha titulo_grande=”60.180 ” texto=”Sessões feitas nos ambulatórios da SES-DF até novembro de 2023. Em média, são ofertadas 200 a 250 vagas por semana” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a avaliação na UBS, o paciente poderá ser encaminhado aos ambulatórios de fisioterapia localizados em todas as Regiões de Saúde do DF. Eles correspondem à Atenção Secundária em Saúde e, por isso, o acesso é por meio da regulação. “O paciente é inserido no Sistema de Regulação e incluído na agenda do fisioterapeuta do ambulatório de saúde funcional da sua localidade. A prioridade são os pré e pós-operatórios, mas outras demandas também são atendidas de acordo com o documento”, afirma a referência técnica distrital (RTD) de fisioterapia da SES-DF, Raquel Andrade. Até novembro de 2023, foram realizadas 60.180 sessões nos ambulatórios da SES-DF. Em média, são ofertadas 200 a 250 vagas por semana. O número de atendimentos varia de acordo com as necessidades do paciente e duram cerca de 40 minutos. “Na fisioterapia, o uso de exercícios terapêuticos associado à terapia manual é o que mais tem apresentado resultados nos estudos científicos, mudando um pouco o que era feito antigamente com técnicas mais passivas e uso de aparelhos”, explica o fisioterapeuta do Ambulatório de Saúde Funcional de Sobradinho, Ricardo Pontes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o profissional, também é realizado um trabalho de educação do paciente para que ele não olhe o diagnóstico e o exame de imagem como algo limitante. “Com isso, devemos iniciar o quanto antes a melhora da função do paciente, treinando as atividades do dia a dia e educando como deve ser seu comportamento ao longo do dia, para que ele possa viver sem medo de se movimentar e, se possível, introduzindo a atividade física em sua vida”, detalha Pontes. Cirurgia Segundo pesquisas, somente 5% dos casos de hérnia de disco precisam de procedimento cirúrgico. Na rede pública de saúde do DF, todos os casos de trauma de coluna são encaminhados para o Hospital da Região Leste (HRL), referência no tratamento ortopédico. Confira mais informações sobre a saúde do trabalhador. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Administração do Cruzeiro debate dengue com moradores e síndicos
A Administração Regional do Cruzeiro, em colaboração com a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da Secretaria de Saúde (SES-DF), se reuniu com os moradores e síndicos do Cruzeiro para debater sobre o cenário da dengue na cidade. A reunião ocorreu na noite desta quinta-feira (15), no Centro de Convivência do Idoso (CCI). Na ocasião, foram discutidos temas como a rota do fumacê, os canais de comunicação para denúncias e outras ações sobre a dengue, como a Portaria nº 16, que passa a multar o descarte irregular de lixo, e as vacinas, disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBSs) da cidade. Fumacê, Disque Dengue e vacinação foram alguns dos temas tratados na reunião entre a Administração Regional do Cruzeiro, a Dival/SES-DF, moradores e síndicos da cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro Outro assunto em relevância, trazido pela Dival, foi o último boletim epidemiológico publicado pela SES-DF. Segundo os dados do boletim, o Cruzeiro vem tendo quedas na taxa de incidência mensal de dengue em comparação com o mês passado. Apesar da taxa de incidência ter caído significativamente, a chefe da Dival na região central do DF, Sandra Silva, alertou: “É muito importante que toda a população siga com as recomendações de prevenção à dengue”. “Muitos moradores nos chamaram a atenção para o Cruzeiro Novo, por isso, resolvemos convidá-los para debater sobre o que seria melhor para essa parte da cidade”, explicou o administrador regional, Gustavo Aires. “Espero que a população continue participando ativamente da vida pública do nosso Cruzeiro”, frisou. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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DF terá 16 locais de vacinação para crianças de 10 e 11 anos no sábado
Primeiro público contemplado com a vacinação contra a dengue no Brasil, as crianças de 10 e 11 anos poderão ser vacinadas em 16 locais de atendimento no Distrito Federal neste sábado (17). Todos vão abrir às 8h e aplicar as vacinas até as 17h. A lista completa com os endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde. A orientação é para os pais ou responsáveis levarem as crianças com documento de identificação e caderneta de vacinação. Crianças com sintomas de dengue ou que tenham tido a doença devem aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal, composto por duas doses com intervalo de 90 dias. Mais orientações podem ser obtidas diretamente com as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs). Em uma semana de campanha foram imunizadas 15.675 crianças de 10 e 11 anos contra a dengue | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Nossa missão é imunizar o maior número possível de crianças de 10 e 11 anos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O DF recebeu do Ministério da Saúde um lote de 71.708 doses da vacina contra a dengue no dia 8 de fevereiro e manteve o serviço de vacinação ao longo de todo o feriado de Carnaval. Até esta quinta-feira (15), quando a campanha de vacinação completou uma semana, foram atendidas 15.675 crianças. Não haverá vacinação no domingo (18). Na segunda-feira (19), as salas de vacinação em todo o Distrito Federal voltam ao atendimento normal, incluindo as mais de 60 unidades onde é possível receber os imunizantes contra a dengue. Outras vacinas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As equipes das unidades básicas de saúde vão aproveitar a ida das crianças de 10 e 11 anos para atualizar todos os esquemas vacinais que estiverem em atraso, conforme a orientação da equipe de saúde. Para essa faixa etária, são previstas doses contra HPV, hepatite B, difteria e tétano (vacina dT) e meningite (meningocócica ACWY), além da covid-19. Não há restrição em receber outras vacinas juntamente com a imunização contra a dengue, desde que não sejam das que contenham vírus atenuados, como é o caso da aplicada contra a febre amarela. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Carnaval acaba, mas cuidados com as ISTs continuam
Os cuidados com a saúde sexual demandam atenção o ano inteiro, mas, passado o período de Carnaval, devem ser reforçados, seja por quem esteve protegido no período de festas, seja por quem não fez uso de preservativos. Para tanto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece tratamento gratuito em suas unidades e está à disposição da população. Quem teve relações sexuais deve ficar atento ao período de janela imunológica para saber quando procurar tratamento em caso de necessidade, conforme explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Beatriz Maciel Luz. “Após o Carnaval, há o aumento de buscas por testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C. Por isso é importante ressaltar que, para o período de janela imunológica, ou seja, os casos de exposição sexual durante o Carnaval, devem ser orientados para a profilaxia pós-exposição [até 72 horas após a situação de exposição sexual], pois a testagem antes de 30 dias da situação de risco não irá detectar as infecções sexualmente transmissíveis”, explica Beatriz. Na folia deste ano, a Secretaria de Saúde distribuiu preservativos e lubrificantes que foram entregues nos postos móveis durante todos os dias de festa. Foram distribuídos 43 mil preservativos externos, 4 mil internos e 4,5 mil lubrificantes. Durante o Carnaval, a Secretaria de Saúde distribuiu preservativos e lubrificantes nos postos móveis. Foram entregues 43 mil preservativos externos, 4 mil internos e 4,5 mil lubrificantes | Foto: Divulgação/SES-DF “O uso do preservativo interno ou externo ainda é a melhor forma de se proteger de todas as ISTs. Entretanto, é importante que todos conheçam as estratégias de prevenção combinada ao HIV e outras ISTs, que incluem o uso de uma ou mais formas de prevenção [PEP, PrEP, preservativo interno, externo, gel lubrificante, vacinas para hepatite B e HPV, testagem rápida da IST, entre outras]”, acrescenta a gerente da Secretaria de Saúde. Onde buscar atendimento [Olho texto=”“Após o Carnaval, há o aumento de buscas por testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C. Por isso é importante ressaltar que, para o período de janela imunológica, ou seja, os casos de exposição sexual durante o Carnaval, devem ser orientados para a profilaxia pós-exposição, pois a testagem antes de 30 dias da situação de risco não irá detectar as infecções sexualmente transmissíveis”” assinatura=” Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Vale lembrar que os tratamentos para as ISTs (HIV, hepatite B, hepatite C, sífilis, HPV, gonorreia, infecção por clamídia, doença inflamatória pélvica) estão disponíveis de forma gratuita na rede pública. Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência. A lista das UBSs pode ser conferida aqui. Em caso de suspeita de infecção por alguma IST, as UBSs e o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) fazem testagem para HIV, sífilis e hepatites B e C, com sigilo e confidencialidade. Para quem precisar recorrer basta comparecer ao NTA, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (CEDIN), na 508/509 Sul. Já as pessoas com alto risco de infecção pelo HIV podem buscar serviços de saúde para começar a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). Nesses casos, para conseguir tratamento e medicamento é necessária a prescrição médica (privada ou pública) ou a prescrição da enfermagem. Mais informações sobre as ISTs podem ser obtidas neste link. Monkeypox (Mpox) A gestora também alerta para a Mpox, transmissão que pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. O período de incubação da Mpox é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto entre pessoas (pele, secreções e contato com lesões cutâneas) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais – tais como pus e sangue das lesões – de uma pessoa infectada. Além disso, lesões na boca e nas regiões genitais também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva e das relações sexuais desprotegidas. “Após 30 dias da relação sexual desprotegida ou a qualquer momento caso surjam feridas nos órgãos sexuais ou pelo corpo ou sintomas como corrimentos e verrugas ano genitais, dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele, inclusive na palma das mãos, olhos e língua, e aumento de ínguas, deve-se buscar uma unidade básica de saúde ou o NTA para realizar os testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B, hepatite C e exame sorológico para confirmar ou descartar a Mpox”, alerta a especialista. Aumento de casos ?Segundo a Secretaria de Saúde, nos últimos anos houve um aumento de casos novos de sífilis, especialmente entre pessoas jovens e sexualmente ativas. De 2018 a 2022, foram notificados 10.676 casos novos de sífilis adquirida, 4.179 casos de sífilis em gestantes e 1.660 crianças com sífilis congênita. Em relação à infecção pelo HIV, de 2018 a 2022, foram registrados 3.684 casos novos notificados. No período, 1.333 casos evoluíram para Aids. A infecção pelo HIV predomina entre homens da faixa de 20 a 29 anos (45,5%), principalmente entre homens que fazem sexo com homens. Outro dado que levanta atenção é o de transmissão sexual de hepatites virais. De 2018 a 2022, foram detectados 552 novos casos novos de hepatite B e 841 novos casos de hepatite C.
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Pesquisa investiga resistência da bactéria da hanseníase a tratamento
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) desenvolveu um protocolo para entender o motivo pelo qual alguns pacientes com hanseníase não respondem adequadamente ao tratamento. O estudo nasceu em virtude de uma necessidade apresentada pelas equipes de saúde da rede pública, que muitas vezes têm dúvida em relação à falta de resultado das intervenções medicamentosas. Andréia Barros (D) com a apoiadora clínica de hanseníase Maria José Neiva: “Acho que se eu não tivesse passado por uma enfermeira que conhecia a doença, até hoje estaria tendo reação sem saber o que era” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para responder a esse questionamento, a pesquisa faz o sequenciamento genético do microrganismo para detectar mutações que levam a bactéria a ter resistência a antimicrobianos utilizados no tratamento. “A hanseníase tem uma peculiaridade”, explica o gerente de Biologia Médica do Lacen, Fabiano Costa. “Não conseguimos fazer a cultura do microrganismo no laboratório, como se faz com outras bactérias e isso também não permite que façamos um teste de sensibilidade para traçar o perfil”. O protocolo, prossegue o gestor, será capaz de verificar por técnica molecular o perfil do bacilo de Hansen, apontando se houve ou não mutação. “Muitas vezes, os médicos estão esperando um resultado negativo de uma baciloscopia depois de um ano ou três de tratamento, e quando o paciente volta para fazer o controle, ele continua com a positividade da doença”, detalha. “Esse protocolo é para tirar a dúvida se houve desenvolvimento de resistência da bactéria”. Por enquanto, o processo ainda está em fase de estudo e apenas com amostras do DF. A expectativa é de que em breve possa ser usado no dia a dia dos pacientes e médicos da rede pública. “Esperamos que logo estejamos credenciados para ser referência em hanseníase”, afirma o gerente. Doença silenciosa [Olho texto=”“Um dos sinais mais comuns são as manchas de coloração diferenciada mais esbranquiçada ou mais avermelhada com evolução para perda de pelo no local e de sensibilidade” ” assinatura=”Geandro de Jesus Dantas, gerente de Apoio à Saúde da Família da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é transmitida por meio de gotículas de saliva eliminadas pela fala, tosse e espirro. Os sintomas podem demorar de dois a sete anos para se manifestar no paciente depois da infecção. Além disso, os primeiros sinais costumam ser indeterminados, dificultando o diagnóstico do problema. “Um dos sinais mais comuns são as manchas de coloração diferenciada mais esbranquiçada ou mais avermelhada com evolução para perda de pelo no local e de sensibilidade”, aponta o gerente de Apoio à Saúde da Família da Secretaria de Saúde (SES-DF), o enfermeiro Geandro de Jesus Dantas. “Existem outros estágios, como aumento da sensibilidade e alterações do nervo. Nas fases mais complicadas, [os pacientes] apresentam deformidades, atrofia do nervo e alterações importantes nos movimentos das mãos e dos pés”. A gerente de recursos humanos Andréia Barros, 24, descobriu a doença por acaso. Aos 17, ela sofreu uma queimadura em uma das pernas e só percebeu minutos depois. O machucado foi tratado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas, mesmo após uso de medicamento e curativo, não teve evolução. Foi quando uma enfermeira suspeitou que Andréia tinha hanseníase e a encaminhou à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras. Acompanhamento À época, a jovem já não tinha sensibilidade nas pernas – por isso não sentiu a queimadura – e estava com um alto nível da bactéria hansênica no organismo. O tratamento começou logo após o diagnóstico e terminou no fim do ano passado. “Acho que se eu não tivesse passado por uma enfermeira que conhecia a doença, até hoje estaria tendo reação sem saber o que era”, relata a moradora do Recanto das Emas. Andréia suspeita que tenha adquirido a enfermidade em Tocantins, onde viveu parte da adolescência, tendo em vista que não há outros casos na família. Hoje, ela está livre da doença, mas convive com a falta de sensibilidade nas duas pernas, do joelho aos pés. Além disso, sonha em se formar em enfermagem para poder cuidar de mais pessoas que tenham esse problema. “Vocês que estão passando pelo tratamento, lembrem-se que a parte ruim vai valer a pena”, afirma. “Não desistam, continuem lutando, porque se correr atrás, dá tudo certo”. [Olho texto=”“O Ministério da Saúde define que só é considerado tratado, curado da hanseníase, quem faz o tratamento até o final – e ainda há o risco de sequelas graves, como problemas na visão” ” assinatura=”Maria José Leite, enfermeira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acompanhamento de Andréia foi feito pela enfermeira e apoiadora clínica da hanseníase Maria José Neiva Silveira e Leite, junto a uma médica. “Se não tiver o vínculo e empatia, o paciente acaba abandonando o tratamento”, pontua Maria José. “Não é fácil tomar remédio todo dia e todo mês ter que comparecer a uma unidade de saúde para pegar mais medicação. No dia em que a pessoa comparece, precisa tomar seis comprimidos na dose supervisionada, e o restante leva para casa, tomando dois por dia”. Tratamento [Olho texto=”Rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a medicação para a doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A especialista também lembra que o paciente deve completar o tratamento prescrito, uma vez que, caso haja interrupção, a doença será considerada como não tratada. “O Ministério da Saúde define que só é considerado tratado, curado da hanseníase, quem faz o tratamento até o final – e ainda há o risco de sequelas graves, como problemas na visão”, alerta. “Se o paciente tiver até cinco lesões e nenhum nervo comprometido, faz o tratamento de seis meses; mas, se tiver algum nervo comprometido, independentemente do número de lesões, ou seis manchas ou mais pelo corpo, o tratamento terá duração de um ano”, esclarece a enfermeira. “Até que as bactérias mortas sejam eliminadas do organismo, o paciente tem muitas reações hansênicas; é como se ficasse uma poeira de bacilos mortos no organismo. Às vezes demora cinco anos ou mais para terminar tudo”. Todos os remédios são ofertados pela rede pública. Onde procurar ajuda A doença pode ser diagnosticada e acompanhada em uma das 176 unidades básicas de saúde do DF. Policlínicas e hospitais de referência – Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e Hospital de Base de Brasília (HBB) – também fazem o acompanhamento e a reabilitação dos pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diagnóstico é feito mediante aplicação do teste. Em caso de positividade, é oferecido um coquetel medicamentoso que deve ser utilizado por até 18 meses. A medicação garante a estagnação do desenvolvimento da doença, bem como impede o paciente de transmitir a enfermidade. Durante o tratamento, também é oferecida aos pacientes a participação em grupos de apoio. “São estratégias interessantes para ajudar a reinserir o paciente socialmente e recuperar a autoestima dele”, reforça o gerente Geandro. “Em algumas unidades, também temos serviços de reabilitação para ajudar as pessoas com sequelas mais graves.” Neste ano, o DF já qualificou 35 médicos da Atenção Primária da rede pública para o diagnóstico e manejo da hanseníase. “É uma doença que preocupa muito a gente porque sabemos das consequências e da incapacidade física que ela pode gerar, por isso precisamos atacá-la de todas as formas possíveis”, defende o gestor.
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Pacientes da UBS 1 de Águas Claras produzem repelentes naturais
Um projeto da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras, conhecido como Terraterapia, promove a participação dos pacientes na produção e distribuição de difusores repelentes do mosquito transmissor da dengue. Durante a semana, os difusores foram distribuídos à população do Areal, com foco na entrega para as gestantes da região. O Terraterapia busca promover atividades de convivência para a população, buscando o bem-estar e atividades para a saúde mental. O projeto inclui uma horta, com plantações de hortaliças e fitoterápicos, que são distribuídos entre os integrantes do grupo. Um dos plantios realizados na UBS 1 foi o de capim citronela, que resultou na produção de difusores e aromatizadores de ar que atuam como repelentes naturais do mosquito Aedes aegypti. Os repelentes naturais foram entregues a algumas gestantes e usuários da UBS 02 de Águas Claras, localizada no Areal | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com a gerente da UBS 1 de Águas Claras, Joanna Lima Costa, a iniciativa é muito importante e útil para a população mais vulnerável, pois a produção é realizada pelos pacientes e para os próprios usuários. “Nós realizamos a fabricação desses repelentes com a nossa equipe, composta por farmacêuticos, nutricionistas e assistente social. É um repelente natural de insetos e, desta maneira, é seguro, inclusive, para as gestantes”, ressalta. Na última semana, os repelentes naturais foram entregues a algumas gestantes e usuários da UBS 2 de Águas Claras, localizada no Areal. Sarah Martins, 22 anos, grávida de 34 semanas, elogiou a iniciativa, pois está receosa com o aumento dos casos de dengue no Distrito Federal. “Achei bem interessante, principalmente para nós, grávidas em reta final, que ficamos muito suscetíveis”, conta. Sarah Martins, gestante de 34 semanas, recebeu um dos difusores. Em sua residência, a mãe teve o diagnóstico positivo para dengue De acordo com a assistente social e uma das supervisoras do grupo Joyce de Oliveira, um dos pilares do Terraterapia é a promoção do protagonismo do usuário. “O paciente planta, colhe, prepara o difusor e leva para casa, se protegendo de doenças como a dengue”, explica. Agora, de acordo com a profissional, o próximo passo será a realização de oficinas para que os pacientes levem mudas e realizem a produção em casa. Francisca Bruna Moraes, 24 anos, gestante de 24 semanas, não conhecia o poder de atuação do capim citronela contra o mosquito da dengue. “Não conhecia o potencial da planta e passarei a usar a partir de agora”, relata. A oficina de Terraterapia é realizada na horta da UBS 1 de Águas Claras, todas às quintas-feiras, a partir das 9h. A atividade é aberta ao público. Nesta quinta-feira (1), será realizada mais uma produção de difusores. Preparo do difusor Francisca Bruna Moraes, gestante de 24 semanas, não conhecia o poder de atuação do capim citronela contra o mosquito da dengue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a farmacêutica da UBS 1, Tatiana Borges, para realizar o preparo do difusor é preciso colher as folhas de capim citronela, de preferência pela manhã, antes das 9h, período em que o óleo essencial está mais concentrado. “Em seguida, cortamos as folhas em pequenos pedaços, de dois centímetros cada. As folhas precisam ser depositadas em um recipiente de vidro âmbar, de boca larga e tampa de plástico. Caso seja transparente, o vidro pode ser envolvido com papelão alumínio ou papel pardo”, orienta a profissional. Depois, é depositado o etanol de 70% INPM ou superior até cobrir todas as folhas. A mistura precisa ficar armazenada por sete dias, em um processo chamado maceração. Diariamente, é necessário agitar o recipiente, para que as partículas se movimentem. Após os sete dias, a mistura precisa ser filtrada e envasada para, então, estar pronta para o uso. Mais detalhes sobre o preparo aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Ação de militares nas ruas contra a dengue começa por Samambaia e Ceilândia
Depois de dois dias em treinamento pelas equipes especializadas da Secretaria de Saúde (SES-DF), os 247 militares do Exército Brasileiro se uniram aos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVA) e foram às ruas de Samambaia e Ceilândia em busca de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. A operação conjunta teve início, oficialmente, nesta quarta-feira (31) e os militares ficarão à disposição do Governo do Distrito Federal (GDF) até que seja decretado o fim da situação de emergência na saúde pública. [Olho texto=”“Nós teremos 92 militares por dia e, se houver necessidade, podemos aumentar esse efetivo. O objetivo é percorrer as regiões mais importantes de acordo com a SES e nós seguiremos os critérios passados por eles”” assinatura=”general Carmona, comandante militar do Planalto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a capital federal conta com aproximadamente 750 agentes empenhados em eliminar os focos do Aedes aegypti em todas as 35 regiões administrativas. Diante da alta dos casos de dengue, no entanto, a união de esforços entre GDF e Exército Brasileiro se fez mais uma vez necessária – nos primeiros 25 dias do ano, o Distrito Federal somou 16.570 casos notificados da doença. “Nesse momento, nós vamos intensificar as visitas aos domicílios visualizando locais que possam ser abrigos para as larvas. A programação do fumacê também continua e ganhará reforço com as equipes do Exército. O local de atuação das equipes será concentrado com base nas estatísticas. Ceilândia e Samambaia são as regiões que mais têm casos, então nossas atividades serão prioritariamente nesses pontos”, afirmou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Nos primeiros 25 dias do ano, o DF somou 16.570 casos notificados da dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os militares atuarão todos os dias da semana, das 8h às 17h, com pausa para almoço nas administrações regionais de cada cidade. Serão quatro frentes de trabalho essencial: reforço na aplicação de fumacê, que está previsto para percorrer as regiões na madrugada desta quinta-feira (1º); trabalho de campo, com visitas domiciliares e inspeções; fornecimento de ambulâncias para apoio no atendimento médico emergencial; e empréstimo de camas de campanha para as tendas de acolhimento. “Nós teremos 92 militares por dia e, se houver necessidade, podemos aumentar esse efetivo. O objetivo é percorrer as regiões mais importantes de acordo com a SES e nós seguiremos os critérios passados por eles. A nossa tropa atuará de maneira técnica e colaborativa e, caso algum proprietário não autorize a nossa entrada na residência, a recomendação é anotar para uma nova tentativa”, detalhou o comandante militar do Planalto, general Carmona. Trabalho conjunto Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “A programação do fumacê também continua e ganhará reforço com as equipes do Exército. O local de atuação das equipes será concentrado com base nas estatísticas. Ceilândia e Samambaia são as regiões que mais têm casos” A população desempenha um papel crucial no combate à dengue. Isso porque a maioria dos focos do mosquito são encontrados dentro das residências. Ciente da importância de manter a casa limpa, a aposentada Bárbara Cristina Amaral, 64 anos, recebeu a dupla de militares para se certificar de que nenhum foco passou despercebido. “Eu tive dengue no início do mês, foi horrível. Muita dor de cabeça, no corpo e náuseas. Eu lavo o quintal e a varanda todos os dias, não deixo acumular água. Mas todos os vizinhos estão com dengue. Alguma coisa está acontecendo. Nós temos que nos unir para melhorar a situação de todos. Então, abram a porta para os colegas e deixem eles que vistoriem tudo”, compartilhou. Fabiana Vilhena: “O pessoal tem que ajudar e fazer sua parte, fazer a limpeza e a manutenção das áreas externas” A artesã Fabiana Vilhena, 49 anos, ressaltou a importância de os agentes promoverem a educação durante as inspeções. “O pessoal tem que ajudar e fazer sua parte, fazer a limpeza e a manutenção das áreas externas. Tem que ter alguém para puxar orelha também, então que seja o Exército para fazer isso. Aqui em casa foi tudo muito tranquilo, eles olharam tudo e fizeram muito bem-feito”, elogiou. Onde buscar atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF disponibiliza tendas de acolhimento ao lado das administrações regionais das cidades com maior incidência da doença. O serviço está disponível, das 7h às 19h, em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. A população tem acesso a testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. Todas as 176 unidades básicas de saúde (UBSs) estão preparadas para receber os cidadãos. Do total, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Veja a lista com endereços aqui.
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Tendas voltadas a pacientes com dengue são portas extras de atendimento
Os sintomas de Irene Pereira Meira, 66 anos, começaram na terça-feira (23), de forma repentina. Após o almoço, ela se deitou para cochilar e, quando despertou, sentiu o corpo pesado e muitas dores. Bem-informada, ela suspeitou que poderia ser dengue. Ao buscar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sinais leves da doença, Irene foi direcionada a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Mas o filho dela lembrou da nova forma de atendimento disponibilizada pela rede: as tendas de hidratação. “Aqui no espaço do Recanto das Emas, fiz o teste, que deu positivo, e o médico me colocou imediatamente para tomar soro na veia”, conta. A medicação intravenosa leva em média 40 minutos para ser administrada e o paciente consegue sentir melhoras em pouco tempo. “Estou sem enjoos e já consigo me alimentar”, acrescenta. A medicação intravenosa leva em média 40 minutos e Irene Meira sentiu a melhora em pouco tempo | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Dados, triagem e teste Assim como Irene, diversas pessoas têm buscado as tendas de atendimento para casos suspeitos de dengue. No local, uma equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) colhe os dados pessoais e encaminha o usuário à triagem, durante a qual são verificados os sinais vitais e os sintomas. Em seguida, são realizados os testes rápidos de dengue, cujos resultados demoram de 15 a 25 minutos. Os casos positivos leves são tratados na própria tenda por um médico que avalia a necessidade de exames ou medicações adicionais; os negativos são direcionados à UBS de referência, munidos de orientações para complementar os cuidados. No manejo clínico, os testes positivos recebem classificações em grupos: A e B (sintomas leves) são tratados na tenda; e C e D (mais graves) são direcionados a portas de urgência. Sintomas graves Nos espaços localizados em nove regiões administrativas são realizados testes rápidos de dengue. Resultados demoram de 15 a 25 minutos Pacientes que apresentam sinais mais severos da doença são transportados às UPAs ou aos hospitais em ambulâncias. Foi o caso de Cássia Moura da Silva, 46, moradora do Recanto das Emas. Ela levou o filho adolescente a uma das tendas com sintomas comuns, além de sangramento nasal. “Ele já estava muito fraco. Então, a médica da tenda pediu para encaminhá-lo até o pronto-socorro”, detalha a mãe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Acolhimento O governo do Distrito Federal, por meio da SES-DF, instalou tendas de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue em nove administrações regionais: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. Os espaços funcionam todos os dias, das 9h às 19h. “Cabe ressaltar que as tendas são pontos de apoio. Isso quer dizer que todas as UBSs continuam a atender casos de dengue, inclusive com aumento das salas de hidratação. Lembro ainda que há diversas unidades funcionando também em horário estendido”, reforça o diretor regional de Atenção Primária da SES-DF, Julio Leite. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede de saúde conta com ambulatórios específicos de transtornos mentais
Pessoas com transtornos mentais graves têm acompanhamento especializado na rede pública do Distrito Federal por meio dos ambulatórios específicos. Esses locais têm o objetivo de conseguir uma resposta melhor para os pacientes em crise ou que não respondem a tratamento usuais, por se tratarem de espaços de apoio com a associação de tratamentos medicamentosos com abordagens psicoterapêuticas e multidisciplinares. No Hospital de Base (HBDF) há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria, da psiquiatria geral e egressos do hospital. Por mês, os locais realizam uma média de 200 atendimentos. “Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”, explica o chefe da psiquiatria do Hospital de Base, Sérgio Cabral. No Hospital de Base há unidades ambulatórias para transtornos alimentares e obsessivo compulsivo, além dos espaços voltados para os pacientes neurológicos, oncológicos, da enfermaria e da psiquiatria geral | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um dos transtornos que têm um olhar diferenciado na rede do DF é o obsessivo compulsivo. Mais conhecido como TOC é um distúrbio caracterizado por obsessão de pensamentos, ideias e imagens de forma ritualística e compulsivas que podem envolver as áreas de limpeza, organização, simetria, contagem, entre outros. [Olho texto=”“Temos um serviço de psiquiatria bem amplo e completo para atender tanto os pacientes internados de outras especialidades como aqueles que vêm via regulação. Nossos ambulatórios têm a característica de atender pacientes de alta complexidade”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”direita”] Há um ano, o Hospital de Base conta com um ambulatório específico para diagnóstico e tratamento da doença do TOC. O projeto é encabeçado por Thiago Blanco, médico psiquiatra e professor de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) — vinculada à Universidade do Distrito Federal (UnDF). “O Hospital de Base como um hospital terciário e especializado tem a prerrogativa para oferecer um serviço específico de determinadas condições que são de prevalência. E o TOC normalmente tem um impacto significativo na vida do paciente. Também houve uma percepção da gestão da unidade de psiquiatria de que havia uma demanda em Brasília”, destaca. Resultados significativos Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada. O próprio paciente pode levar o encaminhamento médico e fazer o agendamento. Em caso de confirmação do diagnóstico, ele faz o tratamento no local e, após ter alta, passa a ser acompanhado em uma unidade básica de saúde (UBS). “Todo paciente quando chega é submetido a uma investigação multiprofissional com médicos, psicólogos ou outros profissionais necessários. A partir do diagnóstico, começa o tratamento. E com a estabilidade volta para a Atenção Primária”, afirma Thiago Blanco. Os atendimentos no ambulatório são semanais sempre às quartas-feiras à tarde. Para marcar uma consulta é necessário ter um encaminhamento médico da rede pública ou da rede privada De acordo com a experiência do professor de medicina, o ambulatório especializado consegue respostas mais efetivas com os pacientes com sintomas graves devido à associação de duas intervenções: medicamento e psicoterapia. [Olho texto=”“Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”” assinatura=”Sérgio Cabral, chefe da psiquiatria do Hospital de Base ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, o espaço serve para ampliar a visão de futuros médicos, já que conta com a atuação de estudantes de medicina e residentes de psiquiatria, além de profissionais de diferentes especialidades da saúde. “O ambulatório também tem esse lugar de psicoeducação, para que profissionais possam aprender, porque qualquer médico precisa ser capaz de conhecer e reconhecer o sofrimento psíquico”, defende Blanco. Transtorno alimentar Outro ambulatório especializado do hospital é em transtornos alimentares, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar. O espaço existe há quatro anos para diagnóstico e tratamento em formato multidisciplinar dos pacientes que são encaminhados por outros profissionais da saúde. “É necessário esse encaminhamento detalhado para que a pessoa possa comparecer no hospital e fazer a marcação. É importante que haja uma triagem, porque precisamos verificar se é realmente um transtorno alimentar, porque muitas vezes pode haver confusão dos sintomas de outro quadro”, revela Sérgio Cabral. A avaliação deve ser marcada pelo e-mail transtornosalimentareshbdf@gmail.com. Para o chefe da psiquiatria do HBDF, é importante que as pessoas estejam sempre atentas às questões de saúde mental. “Na maioria das vezes os quadros não começam do dia para a noite. Costuma haver uma progressão para chegar num caso mais grave. Ainda é muito comum uma negação em relação aos sintomas, porque existe muito estigma e preconceito. Então as pessoas levam muito tempo para buscarem ajuda. É importante que não haja um atraso no diagnóstico nem no tratamento”, ressalta.
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Dengue em crianças deve ter atenção redobrada dos pais e responsáveis
Com a alta nos casos de dengue no Distrito Federal, os pais precisam redobrar a atenção com as crianças. Isso porque os pequenos estão mais propícios a desenvolverem o quadro grave da doença, com quedas bruscas na pressão e hemorragias. Entre os dias 1º e 22 deste mês, foram registrados 2.383 casos de dengue em crianças e adolescentes de até 14 anos. Atualmente, o DF tem cerca de 595 mil crianças e adolescentes de até 14 anos. Esta faixa etária é considerada prioritária, tendo em vista que concentra o maior número de hospitalizações por dengue. É comum que a doença se apresente de forma assintomática neste grupo, mas é necessário que a família atente aos sinais e comportamentos para identificar a hora certa de procurar uma unidade de saúde. Entre 1º e 22 de janeiro deste ano, foram registrados 2.383 casos de dengue em crianças e adolescentes de até 14 anos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A principal medida de prevenção é evitar a proliferação do mosquito. A primeira coisa que os pais devem fazer é ter os cuidados necessários dentro da própria casa para não acumular água”, explica o médico e responsável técnico distrital em pediatria, Fabrício Nunes da Paz. Os repelentes também são uma alternativa para evitar a transmissão da doença. O efeito do remédio pode durar, em média, quatro horas e a recomendação é que seja adquirido o produto adequado para a faixa etária da criança. “Além do repelente, a gente indica a instalação de telas mosqueteiras na casa e no quarto das crianças, quando possível”, afirma o pediatra. “Apesar de todas essas dicas para evitar a contração da dengue, a ação mais efetiva e que realmente pode salvar vidas é cuidar da nossa casa para interromper a proliferação do mosquito”, defende o médico. Será que meu filho está com dengue? [Olho texto=”“A principal medida de prevenção é evitar a proliferação do mosquito. A primeira coisa que os pais devem fazer é ter os cuidados necessários dentro da própria casa para não acumular água”” assinatura=”Fabrício Nunes da Paz, médico e responsável técnico distrital em Pediatria” esquerda_direita_centro=”direita”] Os pais precisam ficar atentos aos sintomas, principalmente em bebês. Mudança de comportamento, choro insistente e febre podem ser sintomas de que a criança esteja com dengue. “Quando é uma criança pequena, que ainda não sabe falar, o pai precisa ficar atento se ela vai ficar irritada demais, com um choro inconsolável ou com dor em algum lugar mesmo tomando analgesia. Comportamento mais quieto, introspectivo e sangramento na gengiva ou no nariz também podem ser sintomas de dengue pediátrica”, alerta Fabrício Paz. Os pais devem frequentemente medir a temperatura da criança. As febres são comuns em casos de suspeita de dengue. Há constatações de que os pacientes pequenos tendem a ter uma piora no quadro de forma mais rápida do que se comparado com um adulto. “É normal que se tenha alta temperatura, mas, na criança, um sinal de piora no quadro é quando oscila e, às vezes, fica baixa demais. Quando der abaixo de 35º, já é um alerta para a criança ser direcionada a uma unidade de saúde”, recomenda o pediatra. “A doença na pediatria tende a ter um quadro muito variável. O sistema imunológico da criança ainda está em formação, então é comum que no início do quadro não tenha sintoma”, explica. Ao todo, o DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs) como porta de entrada para atendimento de pessoas com suspeita da doença. Em casos mais graves, os pacientes podem ser encaminhados para alguma unidade de pronto atendimento (UPA) ou a um hospital. Vacinação Em breve, o DF vai receber as doses da vacina contra a dengue. A primeira remessa, que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegou ao Brasil no dia 20. A imunização faz parte de uma série de ações iniciadas, ainda este ano, para o combate à dengue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda não há data para o início da vacinação no DF, nem o quantitativo exato a ser destinado pela União. Diante da capacidade limitada de fabricação, as vacinas serão destinadas a municípios de grande porte, com alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 e com maior predominância do sorotipo DENV-2. O público-alvo em 2024 são justamente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos e, depois, pessoas idosas, grupo para o qual a vacina ainda não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No DF, esta população é estimada em 194 mil pessoas. “Ainda não sabemos quando a vacinação vai começar, mas é de suma importância que, quando disponível, os pais mantenham o cartão de vacinação das crianças atualizado. O imunizante evita as formas graves quando estiver em contato com o vírus”, ressalta o pediatra.
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Teste rápido, PCR ou sorologia: entenda a função de cada exame de dengue
Com o crescimento de casos de dengue no Distrito Federal, a rede pública de saúde intensificou a testagem para diagnóstico da doença. Por dia, uma média de 600 testes rápidos estão sendo feitos. O exame é usado nas unidades básicas de saúde (UBSs) e tendas de acolhimento para fazer a triagem dos pacientes que apresentam sintomas, mas não reúnem todos os sinais da dengue clássica, que são febre, mal-estar, dor no corpo, dor atrás dos olhos, dor nas articulações, náusea e vômito. “Fazemos o teste rápido para que possamos fechar o diagnóstico clínico do paciente que não tem os sintomas clássicos. Ele tem que ser feito do primeiro ao nono dia de sintoma”, conta a enfermeira da UBS 2 de Ceilândia, Raquelini Campoe. “Essa é uma forma de conseguirmos adiantar o tratamento e os exames [de notificação] para casos que ainda estão no início dos sintomas”, completa. O teste rápido é feito a partir da coleta do sangue, que é colocado em um tubo, onde o material é homogeneizado e depois aplicado no dispositivo de teste. O resultado é detectado após 15 minutos. Uma barra significa que o exame foi feito com sucesso, mas não foi identificado o reagente. A positividade para a doença ocorre quando aparecem duas barras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso positivo, é efetuada a notificação do caso à Secretaria de Saúde (SES-DF) e a solicitação da realização dos exames RT-PCR e sorologia Elisa IgM, responsáveis pela confirmação do diagnóstico para dengue com identificação do sorotipo no caso do PCR, além da avaliação de zika vírus e chikungunya, para fins epidemiológicos. Esses testes são analisados no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) a partir da amostra de sangue colhida na Atenção Primária. “Aqui no Lacen temos essas duas metodologias diferentes da utilizada nas UBSs. Lá o trabalho acontece rápido. Aqui trabalhamos com o PCR que identifica o vírus e a sorologia que avalia a produção de anticorpos. Esses resultados são enviados para o Ministério da Saúde para fazer o mapa de controle da dengue”, conta a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. Os resultados podem sair em até cinco dias úteis. Acompanhamento Em situações de positividade para a doença, na própria UBS ainda são feitos outros dois exames complementares: hemograma e dosagem de enzimas hepáticas. “O paciente que é atendido aqui tem o acompanhamento todo. Ele não fica perambulando pelos serviços da rede. A UBS é a porta de entrada e todo o fluxo é estabelecido na Atenção Básica. Há o suporte da Atenção Secundária para os casos que necessitam realmente de hospitalização. Mas a maioria dos casos de dengue conseguem ser atendidos na [Atenção] Primária”, esclarece a profissional da saúde. Maria de Lurdes Guedes Fonseca, 82 anos: “Estava me sentindo mal, sem vontade de comer, com a cabeça muito ruim. Hoje levantei sentindo tontura e as dores no corpo e nas juntas estavam aumentando muito” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A aposentada Maria de Lurdes Guedes Fonseca, 82 anos, confirmou na UBS 2 de Ceilândia o diagnóstico de dengue. Após mais de uma semana de sintomas, a idosa foi em busca de atendimento médico, fez o teste rápido e, depois do resultado positivo, foi encaminhada para receber soro na veia para reidratação. “Estava me sentindo mal, sem vontade de comer, com a cabeça muito ruim. Hoje levantei sentindo tontura e as dores no corpo e nas juntas estavam aumentando muito. Cheguei, fiz o exame de sangue e deu positivo”, conta ela, que teve mais casos da doença em casa. Testes negativos também têm prosseguimento de atendimento dentro da rede pública, até porque os profissionais da saúde não excluem a possibilidade da doença. “O teste rápido ajuda a elucidar o caso positivo. O positivo vai ser sempre positivo, mas o negativo pode ser um falso negativo. Então, mesmo dando negativo, não excluímos o diagnóstico e continuamos investigando”, revela a enfermeira. O porteiro Cícero dos Santos Silva, 64 anos, foi atendido na UBS 2 de Ceilândia pela enfermeira Raquelini Campoe O porteiro Cícero dos Santos Silva, 64 anos, foi até a UBS sentindo dores no corpo e fraqueza. “Desde segunda-feira eu estava sentindo sintomas. Onde eu moro está tendo muitos casos de dengue”, diz. Ele fez o teste rápido, que deu negativo. Mesmo assim, a equipe de saúde não descartou o diagnóstico. “Não exclui a possibilidade de ser dengue. Serão colhidos os exames de laboratório para confirmar”, informa a enfermeira Raquelini Campoe. Qualquer pessoa que tenha sintomas deve procurar atendimento médico. Todas as 176 UBSs estão mobilizadas para o acolhimento de pacientes. Também há nove tendas instaladas nas regiões administrativas com maior incidência de casos.
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Estatuto da Pessoa com Diabetes garante direitos no Distrito Federal
Já está em vigor no Distrito Federal o Estatuto da Pessoa com Diabetes, criado pela lei nº 7.409, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e publicada no Diário Oficial do DF (DODF) do dia 18 deste mês. O estatuto assegura direitos aos pacientes diagnosticados com diabetes, como acesso aos serviços de saúde pública e prioridade de atendimento. Aproximadamente 115 mil pessoas fazem acompanhamento de diabetes nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). “A nova lei normatiza práticas que já adotamos no âmbito da Secretaria de Saúde. Temos o orgulho de termos aqui um tratamento que é referência nacional”, afirma a subsecretária de Assistência Integral à Saúde, Lara Nunes. Ela destaca o uso do Libre, equipamento para monitorar os níveis de glicemia no sangue. Os pacientes também contam com bombas de insulina. Pacientes com diabetes no DF têm acesso a tratamentos com o Libre e com bombas de insulina | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde O uso desses equipamentos é orientado pelos profissionais da SES-DF. O acompanhamento é feito em unidades especializadas no tratamento da doença, como o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (Cadh) e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) funciona tanto como porta de entrada quanto para o acompanhamento de quem está com a doença crônica controlada. Em caso de necessidade, o encaminhamento a um endocrinologista é rápido. “Todo paciente com diabetes tipo 1 é prioritário. Não há atraso para consulta com o especialista”, garante a endocrinologista Flávia Melo, referência técnica distrital da área. A SES-DF conta com 73 médicos endocrinologistas, 23 deles voltados para atendimentos pediátricos. Além disso, profissionais de diversas especialidades fazem o acompanhamento geral da saúde dos pacientes, e há ambulatórios para tratamento de complicações da doença, como o “pé diabético” e a retinopatia. Também são realizadas ações educativas, inclusive em escolas, em parceria com a Secretaria de Educação. A Secretaria de Saúde conta com 73 médicos endocrinologistas | Foto: Thaís Cavalcante/ Agência Saúde Diabetes: o que é e como evitar A diabetes é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. A doença pode ter diversas causas, que determinam o seu tipo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diabetes tipo 1 atinge de 5% a 10% dos pacientes. Nesse caso, as células produtoras de insulina são destruídas pelo próprio corpo. Já os demais 90% são acometidos pelo tipo 2, quando há deficiência na produção de insulina ou resistência à insulina. Também há a diabetes gestacional, que pode ou não persistir após o parto. Além disso, determinados tipos de doenças, uso de medicação, drogas, produtos químicos ou problemas genéticos podem levar a um quadro de diabetes. A melhor forma de prevenir a diabetes é praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas. Além disso, é fundamental fazer exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinação, dengue e obesidade infantil serão focos do Saúde na Escola
As secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEE-DF) já planejam as ações a serem realizadas em 505 escolas do Distrito Federal ao longo de 2024. A iniciativa deve envolver estudantes de 4 a 18 anos, da creche ao ensino médio, e abordar assuntos considerados relevantes pelas duas pastas para promover a saúde na comunidade escolar. A expectativa é alcançar cerca de 300 mil crianças e adolescentes. Um dos temas debatidos pela equipe pedagógica e por servidores de 149 unidades básicas de saúde (UBSs) incluídos no programa será a dengue. “A doença já é tratada por muitas escolas. É um tema de educação em saúde desenvolvido há muitos anos”, afirma a gerente de Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. Outro assunto a ser abordado pelo Programa Saúde na Escola (PSE) é a obesidade infantil. “A refeição fornecida nas escolas melhorou imensamente nos últimos anos, mas precisamos trabalhar a conscientização das famílias”, explica a coordenadora do PSE no âmbito da SES-DF, Dárika Ribeiro. O foco é promover bons hábitos para a vida dos estudantes. Oficinas de alimentação saudável estão no foco das ações a serem realizadas com crianças e adolescentes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A vacinação é outra área com destaque. Neste caso, além da conscientização, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal leva as equipes para dentro das unidades escolares. Em 2023, foram 130 mil doses aplicadas no ambiente escolar, sendo 65 mil vacinas contra a gripe, 41 mil contra a covid-19 e o restante de imunizantes previstos no calendário de rotina. Saúde na Escola Ações do Programa Saúde na Escola se destacam pelo uso de ferramentas pedagógicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em 2023, foram realizadas diversas atividades em áreas como saúde mental, odontologia, saúde sexual e reprodutiva, cultura de paz, combate à violência, saúde ocular e prevenção ao uso de álcool, tabaco e drogas, com a participação de mais de 294 mil membros da comunidade escolar. O Programa Saúde na Escola é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. O PSE foi criado em 2007 com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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DF registra aumento em casos de dengue e de atendimentos a pacientes
Novo boletim epidemiológico de dengue no Distrito Federal, com dados até 20 de janeiro, mostram um total de 16.079 casos prováveis notificados, um aumento de 646,5% frente ao mesmo período do ano passado. Até o momento, Ceilândia aparece como a região administrativa com maior incidência (3.963 casos), seguida por Sol Nascente/Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Mais um óbito por dengue foi confirmado, totalizando três em 2024. [Olho texto=”“Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em paralelo, aumentam também os números de acolhimento à população: em apenas três dias, de 20 a 22 de janeiro, ocorreram 7.569 atendimentos em unidades básicas de saúde (UBSs) e nas tendas montadas junto a nove administrações regionais. Desse total, 3.678 foram nas tendas e 3.891 nas UBSs. Mais de duas mil pessoas receberam hidratação venosa – o primeiro tratamento para a dengue. “A população está procurando tenda e UBS no momento certo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora lembra ainda que, da rede de 176 UBSs disponíveis, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. A lista com endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES). Tendas montadas ao lado de nove administrações regionais reforçam o acolhimento de pacientes com sintomas leves da doença | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As tendas e as UBSs são indicadas a pacientes que estejam com sintomas leves da dengue, como dor de cabeça e no corpo, prostração, febre, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos. Já os hospitais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) são voltados a quem tem sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, náusea, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, entre outros indicativos. A Secretaria de Saúde trabalha com planejamento para acionar os recursos necessários, conforme a necessidade do período. Nesta terça-feira (23), por exemplo, uma das ações é elevar o giro de leitos nos hospitais para garantir reservas a eventuais casos graves. “Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”, explica a gestora de Saúde. A hidratação é o principal tratamento a pacientes com sintomas leves de dengue, sendo desaconselhável a automedicação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os insumos, garante a secretária, estão garantidos. Na rede, há disponibilidade de cerca de 76,8 mil testes e mais 180 mil estão em aquisição. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) atingiu a marca de 500 testes processados por dia. Já estoques de medicamentos e materiais, como sais de reidratação, foram foco de um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Brasil Central para assegurar o fornecimento na rede pública do DF. Avançam também as ações de Vigilância Ambiental para combater as larvas do Aedes aegypti, e do fumacê, voltado aos mosquitos já adultos, sempre com aplicação das 4h às 6h e das 17h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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DF terá mais unidades básicas de saúde com atendimento no fim de semana
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar o atendimento a pessoas com sintomas de dengue. A partir do próximo final de semana (dias 20 e 21 de janeiro), as unidades básicas de saúde (UBSs) 2 de Ceilândia (Bloco F da QNN 15) e 2 de Brazlândia (Quadra 45 da Vila São José) passarão a funcionar aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Outras 60 UBSs já abrem aos sábados, das 7h às 12h, e 14 fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h. Mais informações estão disponíveis no site da SES. Todas as UBSs tiveram as salas de reidratação ampliadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Da mesma forma em que houve a elevação do número de casos, nós temos toda uma estrutura para aumentar o cuidado, o diagnóstico rápido e o tratamento”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Por conta do aumento de ocorrências de dengue, 60% de todos os atendimentos nas UBSs serão da chamada demanda espontânea – quando usuários procuram a unidade mesmo sem marcação prévia. Além disso, há previsão de UBSs de outras regiões administrativas também aderirem ao horário ampliado no fim de semana. [Olho texto=”Em casos mais graves, os pacientes são encaminhados para unidades de pronto atendimento (UPAs) ou hospitais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a coordenadora da Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, a população tem sido orientada a procurar a rede de UBSs sempre que houver sintomas da dengue. Todas as unidades tiveram ampliação das salas de reidratação, espaços onde há o atendimento para quem tem os sintomas da dengue, como febre alta (acima de 38 graus), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e possíveis manchas vermelhas pelo corpo. Em casos mais graves, quando há dores fortes na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, boca ou fezes, tonturas e muito cansaço, os pacientes são encaminhados para unidades de pronto atendimento (UPAs) ou hospitais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao mesmo tempo, quem estiver nesses espaços com sintomas leves fará o caminho inverso: do hospital ou UPA para uma UBS. O fluxo permite que as unidades fiquem com seus setores de emergência disponíveis aos casos que requerem tratamento mais amplo. “Às vezes a pessoa vai direto a uma UPA e tem uma UBS perto de casa pronta para atendê-la”, lembra a coordenadora. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Janeiro Branco: atenção à saúde mental começa nas UBSs
Todo primeiro mês do ano, a questão da saúde mental entra em destaque durante o Janeiro Branco. A campanha alerta para os cuidados, a prevenção e o tratamento ao adoecimento psíquico. Na rede pública do Distrito Federal, a assistência à saúde mental começa nas unidades básicas de saúde (UBSs) – onde são acompanhados os casos leves – e pode seguir para as policlínicas e unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) – que atendem quadros moderados e graves. [Olho texto=”“Temos estimulado que os profissionais das UBSs busquem compreender o estado mental do paciente no atendimento, analisando a prática de atividade física, a questão do sono e os aspectos psicossociais, porque a unidade é a porta de identificação das questões psíquicas”” assinatura=”Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O atendimento à saúde mental ocorre em toda a rede do DF. Temos estimulado que os profissionais das UBSs busquem compreender o estado mental do paciente no atendimento, analisando a prática de atividade física, a questão do sono e os aspectos psicossociais, porque a unidade é a porta de identificação das questões psíquicas”, explica a diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF), a psicóloga Fernanda Falcomer. Nas unidades básicas, o médico da família, o enfermeiro e a equipe multidisciplinar realizam ações com enfoque na promoção da saúde mental, com acompanhamento do caso de adoecimento, receita de medicamentos – quando necessário – e estímulo a hábitos saudáveis, com o encaminhamento para grupos de apoio e de práticas integrativas. A assistência à saúde mental na rede pública do Distrito Federal começa nas unidades básicas de saúde (UBSs) e pode seguir para as policlínicas e centros de atenção psicossocial (Caps) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os espaços coletivos na Atenção Primária têm o objetivo de cuidar do paciente de forma integrada. “É um processo em que o paciente tem condição de se identificar com outra pessoa pela semelhança, entender que a questão do sofrimento faz parte da vida. Essa é uma estratégia que notamos que potencializa o tratamento, além de ser fácil de ser realizada e poder ser feita por profissionais multidisciplinares”, analisa a diretora. Na UBS 4 do Recanto das Emas, foram criados espaços coletivos após o período da pandemia de covid-19 com o objetivo de tratar as questões de saúde mental. “Fizemos grupos de ansiedade, de luto e com enfoque em violências de gênero. Temos um grupo de caminhada e outro de psicoterapia. Todos são voltados para a promoção da saúde mental, que é um aspecto muito importante para a nossa saúde como um todo”, define a psicóloga Michelle Falcão, especialista em saúde da SES-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quebra de estigma A procura em relação aos cuidados com a saúde mental aumentou na rede pública, principalmente, após a pandemia de covid-19. “A questão do isolamento trouxe o agravamento dos quadros e, por outro lado, permitiu que as pessoas se observassem mais e falassem mais sobre o processo de sofrimento mental, que ainda é um tabu e tem muito estereótipo”, analisa Fernanda Falcomer. De acordo com a diretora de Serviços de Saúde Mental, o transtorno de ansiedade é o adoecimento mais recorrente entre os pacientes que buscam as unidades básicas. Entre as crianças, são percebidos problemas de desenvolvimento e questões ligadas às relações sociais. O principal sinal de adoecimento mental é o prejuízo da funcionalidade do paciente, bem como apresentar algum sofrimento e queda nas atividades diárias, aponta Michelle Falcão. “A qualquer mínimo sinal, deve ser procurada a ajuda”, afirma a psicóloga da UBS 4. Os casos considerados moderados a graves são encaminhados para os atendimentos especializados nas policlínicas e em uma das 18 unidades do Caps.
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UBS 6 de Santa Maria ganha unidade de apoio para 8 mil atendimentos mensais
Os moradores de Santa Maria terão mais opção na rede pública para realizarem seus atendimentos médicos. A Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 ganhou um posto de apoio, localizado na EQ 304/307. O reforço foi oficialmente entregue à comunidade nesta segunda-feira (8) – durante a inauguração, a governadora em exercício Celina Leão ainda assinou uma ordem de serviço para construção de um Centro de Educação de Primeira Infância (Cepi) na cidade. “Quando melhoramos a atenção básica, melhoramos a atenção secundária e as especialidades, fazendo um acompanhamento preventivo da população”, disse a governadora em exercício Celina Leão, na inauguração do posto de apoio da UBS 6 de Santa Maria | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A nova unidade ocupa o prédio do antigo posto policial da região sul de Santa Maria. O espaço cedido pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal contou com R$ 700 mil, verba proveniente de emendas parlamentares, para ser totalmente renovado, passando a abrigar duas equipes de Estratégia de Saúde da Família (EsF). A ideia é que a extensão atenda os moradores das quadras 203, 303, 204 e 304. “Estamos investindo muito na atenção primária, porque precisamos mudar uma cultura no Distrito Federal. Aqui, as pessoas só procuram um médico quando ficam doentes. Não há o hábito de fazer acompanhamento nas unidades básicas de saúde”, comentou Celina Leão. “Por isso, estamos fortalecendo a nossa rede. Quando melhoramos a atenção básica, melhoramos a atenção secundária e as especialidades, fazendo um acompanhamento preventivo da população.” O postinho de saúde tem cerca de 450 m² de área construída, com quatro consultórios, duas áreas de acolhimento, sala de curativo, área de espera, banheiros para o público, banheiros para funcionários, sala de esterilização, farmácia, sala de gestão e copa. Toda a estrutura foi projetada e reformada pela Secretaria de Saúde. Janelas e portas do antigo posto policial foram trocados, bem como o piso e as calçadas. A consultora de Beleza, Valdene Vidal, celebrou mais uma opção de atendimento de saúde na cidade De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a nova unidade expande o ambiente de cuidado, prevenção e acompanhamento de grávidas, diabéticos, hipertensos e pessoas com doenças crônicas. “A UBS 6 de Santa Maria já estava sobrecarregada, recebendo pacientes além da sua capacidade, que são 8 mil atendimentos por mês”, afirmou. “Esse ponto de apoio amplia nosso ambiente, permitindo que a gente possa cuidar melhor e mais 8 mil pessoas mensalmente”. Para a presidente do Conselho de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, a nova unidade é uma vitória para a população. “A comunidade poderá usufruir de equipes de saúde da família, que oferecem atendimentos básicos de prevenção. A gente vai conseguir fazer um mapeamento mais eficiente do território e atender melhor a nossa população”, ressalta Denise. Frequentadora assídua da UBS 1 na EQ 307, a consultora em beleza Valdene Vidal, 44 anos, comemorou a inauguração de mais uma unidade básica em Santa Maria. “Eu gosto bastante dos postinhos de saúde – fiz todo o meu pré-natal em um deles, costumo trazer meu filho para consultar e só recorro a um hospital em casos mais graves”, contou. “É ótimo ter mais uma opção de atendimento na cidade, com tudo novinho. Estou adorando”. Reforço na educação Celina Leão assinou, nesta segunda (8), a ordem de serviço para o Cepi 215/315, em Santa Maria, que terá a capacidade de atender até 200 crianças A assinatura da ordem de serviço para a construção do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) 215/315 tira do papel outra obra muito aguardada pelos moradores de Santa Maria. “As mulheres querem trabalhar, mas a pergunta vem: com quem nós vamos deixar as nossas crianças?”, observou a governadora em exercício Celina Leão. “É uma demanda antiga da região, que estamos muito felizes em atender”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou que Santa Maria já vai ganhar um novo Cepi no início do ano letivo. Localizado na CL 201, a unidade poderá atender até 200 crianças de até 3 anos – com esta inauguração, a região vai totalizar seis centros. “Em 2024, serão construídos 18 Cepis em todo o Distrito Federal, alguns deles com inauguração prevista ainda para este ano”, apontou Hélvia Paranaguá. “Ao todo, o GDF tem 40 obras de unidades de ensino em andamento no Mangueiral, no Itapoã, na Estrutural e em várias outras regiões do DF”. Diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies informou que a estrutura do Cepi 215/315 vai seguir o modelo das demais unidades. “Serão 1.300 m² de área construída, com mais de 10 salas, cozinha, lavanderia, lactário, playground e toda a estrutura necessária para o atendimento da população”, detalhou. “O investimento ficou em R$ 5,5 milhões – parte da verba foi financiada pelo FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] e a outra parte foi custeada pelo Governo do Distrito Federal”. ?
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Retinopatia diabética: cuidados para evitar a doença
O descontrole da glicemia, elevando os níveis de açúcar no sangue, é um dos fatores causadores da retinopatia diabética, doença que afeta cerca de quatro milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A enfermidade é ocasionada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, prejudicando o tecido no fundo do olho – responsável por captar imagens interpretadas pelo cérebro. A retinopatia diabética é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, prejudicando o tecido no fundo do olho. As principais complicações incluem visão embaçada ou flutuante, desenvolvimento de glaucoma, descolamento de retina e, em casos extremos, cegueira | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde De acordo com o oftalmologista Fabrício Borges, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), especialista na doença, a retinopatia é a principal causa de cegueira em pessoas com diabetes. Ele alerta que essa complicação pode ser evitada ou controlada com diagnóstico precoce. “É muito importante que os pacientes diabéticos façam anualmente o exame de fundo de olho da retina para detectar precocemente a doença. Com diagnóstico e tratamento oportunos, é possível prevenir complicações que podem levar à cegueira. Ela é considerada a maior causa de cegueira na população trabalhadora, abaixo dos 50 anos de idade”, explica Borges. Como prevenir [Olho texto=”“É muito importante que os pacientes diabéticos façam anualmente o exame de fundo de olho da retina para detectar precocemente a doença”” assinatura=”Fabrício Borges, oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran)” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção da retinopatia diabética envolve o controle dos níveis de açúcar no sangue e a manutenção da pressão arterial em níveis normais. Pessoas com diabetes devem realizar consultas periódicas com o oftalmologista e adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares. O diabetes pode causar sintomas em diversas partes do corpo, não necessariamente associados à condição. As principais complicações da retinopatia diabética incluem visão embaçada ou flutuante, desenvolvimento de glaucoma, descolamento de retina e, em casos extremos, cegueira. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chamado antiangiogênico, é de alto custo, mas essencial para estabilizar e tratar a doença. “Fazemos cerca de 200 procedimentos por mês na rede”, diz Borges. A porta de entrada na rede pública para o atendimento são as UBSs. Após avaliação, os profissionais encaminham os pacientes para os médicos especialistas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Hran conta com um quadro de especialistas no uso de antiangiogênicos — medicamentos que têm a possibilidade de inibir o crescimento de vasos sanguíneos anômalos —, contribuindo significativamente para o cuidado eficaz no tratamento. Atualmente, 70 oftalmologistas fazem parte da Secretaria de Saúde (SES-DF). A porta de entrada na rede pública para o atendimento são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os profissionais encaminham os pacientes para os médicos especialistas. O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), ampliou seu horário de funcionamento, buscando dobrar o número de pacientes acompanhados. Os atendimentos ocorrem às terças e quintas-feiras, das 7h às 12h e das 13h às 18h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Dezembro Laranja destaca cuidados para prevenir o câncer de pele
O sol é aliado da saúde, mas a chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. Por isso, a campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele. Do tipo mais comum entre os brasileiros, ele provoca crescimento anormal e descontrolado das células e representa 30% de todos os diagnósticos do tipo que acometem a pele. A chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. A campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A referência técnico administrativa (RTA) de dermatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Beatriz Medeiros Ribeiro, reforça os cuidados para prevenção. Ela destaca a importância do uso regular de protetor solar, além de evitar a exposição direta ao sol das 10h às 15h. “Todos os tipos de pele devem ter cuidados com a exposição excessiva ao sol. É preciso utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, mesmo em dias nublados”, alerta. Além disso, a orientação é reaplicar o produto a cada duas horas ou menos. Para o rosto e o pescoço, a quantidade ideal equivale a meia colher de chá, o que significa dois miligramas de produto para cada centímetro quadrado de superfície de pele, ensina a médica. Nas atividades ao ar livre, sombrinhas ou roupas com proteção UV e chapéus de abas largas também são aliados. “As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção. Pacientes com histórico familiar de câncer de pele do tipo melanoma precisam fazer avaliação dos sinais anualmente”, acrescenta. Atendimento especializado A Secretaria de Saúde (SES-DF) possui ambulatórios especializados em tratamento e cirurgias para câncer de pele. O paciente com lesão suspeita deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para avaliação. Caso necessário, ele será encaminhado para consulta com dermatologista na atenção secundária. Entre os sintomas de alerta para o câncer de pele estão manchas que coçam, ardem, descamam ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas difíceis de cicatrizar. Segundo o portal InfoSaúde, de 2017 a 2023, foram realizadas 214 cirurgias de ressecção múltipla de lesão da pele ou tecido celular subcutâneo em oncologia no DF, sendo 33 em 2022 e 18 em 2023. A maioria dos procedimentos ocorreu no Hran e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Existem diferentes tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer de pele não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando diagnosticada no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. A dermatologista do Hran Beatriz Medeiros Ribeiro reforça a necessidade de usar protetor solar e examinar manchas e pintas | Foto: Tony Winston/ Arquivo Agencia Saúde [Olho texto=”“O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, instrui as pessoas a conhecerem seus corpos e ficarem atentas a mudanças ou anormalidades na pele. O câncer de pele pode se assemelhar a pintas, eczemas e outras lesões benignas, atingindo regiões mais expostas ao sol como o rosto, pescoço e orelhas. “O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”, explica. Ribas destaca ainda que qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis ao sol. “A incidência dos raios UV está cada vez maior no planeta e é cada vez mais necessário a avaliação de cuidados à exposição ao sol, principalmente de pessoas com pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos.” Proteção e prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro, mês marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, para instituir a campanha Dezembro Laranja. O tema deste ano é Seu sol, sua pele, sua proteção. Cada um com a sua prevenção. A SBD promove campanhas de conscientização e prevenção desde 1999, sendo que desde 2014 a iniciativa recebe o nome de Dezembro Laranja. No Brasil, a previsão é de cerca de 200 mil casos novos de câncer de pele para cada ano do triênio 2023, 2024 e 2025. Fatores de risco ? Possuir membros na família que tiveram câncer de pele; ? Muitas ocorrências de queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo; ? Ter muitas sardas ou pintas pelo corpo; ? Pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia; ? Diagnóstico anterior de câncer de pele; ? Ter mais de 65 anos. ? Medidas de proteção ? Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares; ? Cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas; ? Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão); ? Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material; ? Usar filtros solares diariamente, não somente em horários de lazer ou de diversão. Dê preferência a produtos que protejam contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes do almoço; ? Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; ? Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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UBS 7 do Gama ganha nova sede e torna-se a maior do DF
[Numeralha titulo_grande=”R$ 8,1 milhões” texto=”investimento do GDF nas obras da UBS 7 do Gama” esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade Básica de Saúde (UBS 7) do Gama reabriu as portas à comunidade nesta terça-feira (19) em um novo endereço. O local, antiga sede do Centro de Saúde nº 8, fechado desde 2015, dobrará a capacidade de atendimento na região de 14 mil para 30 mil, com benefício direto para os moradores do Setor Central e também de outras áreas do Gama e até de Santa Maria, o que faz da UBS a maior do Distrito Federal e um dos principais pontos de apoio da Região de Saúde Sul. A UBS teve toda a edificação reestruturada, os ambientes internos foram redistribuídos e a fachada e a cobertura foram renovadas |Foto: Renato Alves/ Agência Brasília A inauguração contou com a presença do governador Ibaneis Rocha. Na obra, foram investidos R$ 8,1 milhões, com serviço executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Antes de passar para o novo endereço, no Setor Central, a UBS 7 funcionava de forma improvisada nas dependências do Estádio Bezerrão. Agora, passa a contar com um espaço de atendimento de acordo com os padrões da Secretaria de Saúde (SES-DF). Durante a visita ao local, o governador Ibaneis Rocha enumerou obras de infraestrutura na cidade, de feira até calçadas, e também o que foi já foi entregue na Saúde, a exemplo da UPA, e o que ainda precisa ser feito. “Por diversas vezes estive no Gama, e havia um pedido da população por essa UBS, com a qual os moradores têm um vínculo afetivo. É a maior UBS do DF, e sabemos que as melhorias na saúde do Gama são urgentes. Esperamos lançar no nosso governo a construção de um novo hospital do Gama, que se tornou antigo e obsoleto. A necessidade é a construção de um novo hospital”, disse o governador. Essa é a décima primeira UBS entregue pelo governo desde 2019. Já foram investidos mais de R$ 38,9 milhões nessas unidades, que, juntas, possuem capacidade de atendimento para mais de 200 mil pessoas. As estruturas inauguradas ficam no Paranoá Parque (UBS 3) e em Planaltina (UBS 8 e UBS 20), Ceilândia (UBS 15), Recanto das Emas (UBS 5), Jardins Mangueiral (UBS 1), Samambaia (UBS 11), Fercal (UBS 3),Sobradinho II (UBS 7) e Riacho Fundo II (UBS 5). O que foi feito A aposentada Graça Maia mora há mais de 30 anos no Gama e comemora o novo endereço da UBS 7 | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Para ficar de cara nova e voltar a receber a população, a UBS teve toda a edificação reestruturada, os ambientes internos foram redistribuídos e a fachada e a cobertura foram renovadas. A área total construída é de 1,8 mil metros quadrados, o que faz da unidade a maior do Distrito Federal. “Isso aqui era uma obra inacabada, e o esqueleto de obra pública é um negócio que incomoda todo mundo. Essa UBS foi construída com muito cuidado porque nós preservamos a estrutura física do Centro de Saúde. É um projeto novo, uma nova concepção. Não é nenhum exagero chamar isso aqui de hospital, porque é um hospital; em muitos lugares, seria um belo hospital”, avalia o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. A população do Gama conta com cinco equipes de Saúde da Família e atendimentos odontológicos completos, proporcionando cuidado integral com a saúde bucal. Além disso, haverá serviços de acupuntura, ginecologia, clínica médica e pediatria. A unidade também abrigará seis consultórios odontológicos do Centro Especializado de Odontologia, além de laboratórios para fazer as coletas, centrifugações e realização dos exames. Luiz Antônio Bueno com a filha, Heloísa, no colo: “é uma herança que fica para ela” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Haverá ainda uma equipe de consultório na rua para cuidar da população em situação de vulnerabilidade da região sul do Gama. Cada equipe de estratégia estará representada por uma cor, que remete às cinco cores de ipês que existem na capital. “Nessa unidade nós vamos ter a entrega de toda a carteira de serviço da Atenção Primária em Saúde, desde a prevenção, diagnóstico e acompanhamento do nosso paciente. Temos que agradecer a todos os trabalhadores que, durante todos esses anos, ficaram de maneira improvisada no estádio, cuidando da população com excelência”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Agora, nós estamos vindo com a farmácia ampliada, entrega de psicotrópicos, dois guichês, sala de curativos, sala de procedimentos, vacinação, consultórios médicos, consultórios de enfermagem e as práticas integrativas.” Comunidade agradece [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nova unidade vai beneficiar diretamente cerca de 20 mil moradores do Gama, entre eles Luiz Antônio Bueno. Além de enfermeiro, ele é pai da pequena Heloísa, que tem um ano de idade. “É ter mais acesso, um local mais próximo à comunidade, um serviço odontológico de qualidade. A equipe vai ter uma ampliação de território, toda uma estruturação, e quem ganha é a população. Enquanto pai, a emoção é um pouquinho maior, porque é uma herança que fica para ela [Heloísa] – principalmente a vacina, que é tão importante, ter mais um ponto de acesso. Saber que tem mais uma equipe atendendo ela, como pai, é uma emoção diferenciada”, admite. A aposentada Graça Maia mora há mais de 30 anos no Gama. Ela conta que utilizava os serviços do posto antigo, instalado provisoriamente no Estádio do Bezerrão, e que a nova UBS traz muito mais vantagens. “Na época em que eu fazia acupuntura eu me sentia muito bem; faz falta, vai ser muito bom ser aqui e mais perto”, comenta. A região administrativa do Gama está, atualmente, com 200 mil habitantes. Segundo a administradora da cidade, Joseane Feitosa, a obra é uma demanda antiga da população, que esperava havia mais de cinco anos pela entrega da nova unidade de saúde. “O prédio estava abandonado, precisando dessa força do nosso governador Ibaneis, juntamente com a nossa comunidade. A gente também já entregou a UPA do Gama, que era também uma demanda antiga”, lembra a administradora.
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Medicina de família e comunidade oferece assistência integral ao cidadão
Imagine médicos especialistas que mantêm vínculo com o paciente, conhecendo o histórico de saúde e as dificuldades do dia a dia, sabendo, inclusive, as relações familiares e as condições da região de moradia. Profissionais capazes de atender desde bebês até idosos, resolvendo mais de 80% das demandas de saúde e, se necessário, ainda fazer os encaminhamentos necessários a outra área. Tudo isso, sem deixar de acompanhar cada etapa. Sim, esses especialistas existem e constituem a linha de frente na maioria dos atendimentos realizados na rede pública. Por esse motivo, são homenageados nesta terça-feira (5), Dia do Médico de Família e Comunidade. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com 509 profissionais dessa especialidade. Eles atuam, principalmente, nas equipes de Saúde da Família (eSF), vinculadas à rede de 175 unidades básicas de saúde (UBSs). “É um profissional que deve, sobretudo, gostar de gente. Não só atender o indivíduo, mas se interessar pelo modo como essa pessoa vive, onde e como está estruturada a família dela e a comunidade ao redor. O médico de família e comunidade precisa de conhecimento amplo sobre as diversas áreas da medicina e da sociedade”, afirma a médica Paula Lawall, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES-DF. Atuação [Olho texto=”“Não só atender o indivíduo, mas se interessar pelo modo como essa pessoa vive, onde e como está estruturada a família dela e a comunidade ao redor. O médico de família e comunidade precisa de conhecimento amplo sobre as diversas áreas da medicina e da sociedade”” assinatura=”médica Paula Lawall, da coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A rotina é diversificada. Seja nas visitas domiciliares da eSF, nos consultórios das UBSs ou nos Consultórios na Rua, os médicos de família e comunidade tratam de todos os tipos de demandas. São servidores que atuam no pré-natal, no acompanhamento da criança que cresce, na assistência a pacientes com doenças crônicas diversas, no atendimento em saúde mental, nas indicações ao tratamento contra cigarro ou álcool, no enfrentamento à obesidade, e a lista continua. “O médico de família e comunidade realiza atendimento a todos os pacientes, independente da idade, da condição de saúde e do ciclo de vida. Ele acompanha a pessoa ao longo da vida, desde o pré-natal, o desenvolvimento da criança, a adolescência, a vida adulta e o envelhecimento”, resume a médica da SES-DF Alice Ponte Lima, que realiza atendimentos na UBS 1 do Guará. Ela destaca a atuação em conjunto a outros profissionais da eSF, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Há ainda a parceria com farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fonoaudiólogos, entre outros. O médico de família e comunidade Arthur Fernandes atende Flávia Barbosa e seus filhos na UBS de Arapoanga | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Essa multiplicidade de atuações em na UBS perto de casa é elogiada pela auxiliar de serviços gerais Flávia Barbosa, 40 anos. Com seis filhos, de idades entre 7 e 24 anos, ela é usuária da unidade localizada no Arapoanga, onde tem atendimento para si e seus filhos. “É muito bom ter esse profissional de saúde que pode avaliar não só o paciente, como o ser humano. Eu me sinto segura”, afirma. Em uma única consulta, ela fala desde o acompanhamento ginecológico até uma investigação em saúde mental. Quem atende Flávia é o médico Arthur Fernandes da Silva, acostumado a identificar, tratar e acompanhar muitas demandas de saúde ao mesmo tempo. “Às vezes, no primeiro contato, há muitas coisas a serem resolvidas que não cabem em uma consulta só. Mas como a UBS se encontra no território, perto de onde as pessoas vivem, conseguimos ter outros encontros”, conta. Referência Técnica Distrital na área de medicina de família e comunidade, o profissional destaca tanto a necessidade de o especialista da área gostar de lidar com pessoas quanto identificar equipamentos e características da comunidade que possam dialogar com questões de saúde, como a disponibilidade de calçadas para caminhadas, os Pontos de Encontro Comunitário (PECs), hortas, feiras etc. Evitando filas Letícia Mendes levou as filhas Amanda e Luana à UBS para tratar gripe, evitando a ida a um hospital Apesar de o caráter preventivo se destacar, médicos de família e comunidade também atendem demandas de pequenas emergências. São casos de gripe, dor de cabeça, diarreia, dor de barriga, pico de pressão, descontrole do diabetes ou mesmo sintomas da dengue. Dessa forma, há atendimento rápido a pacientes de baixa complexidade que poderiam aguardar por horas em unidades voltadas a casos mais graves, como os hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs). Foi a escolha da Letícia Mendes, 41, mãe de Amanda e Luana, de 5 e 4 anos, respectivamente. As meninas estavam gripadas, porém com baixa gravidade. Na UBS, o atendimento foi rápido e ainda Leticia ainda recebeu os medicamentos prescritos. “É o caminho mais tranquilo”, revela a mãe. Picadas de inseto, dor de dente, mordedura ou arranhadura de animais, palpitações e pequenos ferimentos também fazem parte do rol de situações que podem ser resolvidas na rede de UBSs. Por outro lado, se a avaliação indicar algum risco de agravamento, é feita a transferência a uma unidade de maior complexidade. Atendimento em todo o DF A medicina de família e comunidade começou no Brasil nos anos 1970, com o início dos primeiros sistemas de saúde comunitária e se aprofundou ainda naquela década com o início dos programas de residência na área. As diretrizes de descentralização e de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde ganharam destaque com as leis nº 8.080 e nº 8.142, ambas de 1990, que balizaram a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). No DF, além dos médicos da especialidade, a rede pública conta com o suporte de quase 100 servidores que realizam residência médica para a especialização na área. São dois anos de formação, envolvendo teoria e trabalho prático nas UBSs e nas eSF. Também há o reforço de profissionais do programa Mais Médicos, do governo federal. Assim, todas as 623 equipes da eSF da capital contam com ao menos um desses médicos. É possível cada cidadão saber qual a sua UBS de referência por meio do endereço residencial, no portal do InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF reforça prevenção e tratamento contra HIV e Aids no Dezembro Vermelho
Desde 2017 após a promulgação da Lei nº 13.504, a chegada do mês de dezembro marca uma grande mobilização nacional de luta contra o vírus HIV e a Aids. O objetivo é chamar atenção para a prevenção e o tratamento. No Distrito Federal, a data é sinônimo de reforço da atuação dos profissionais a fim de divulgar a assistência pública. Uma mobilização que vem dando resultado. Segundo o Boletim Epidemiológico do DF, entre 2018 e 2022 foram notificados 3.684 casos de infecção pelo HIV e 1.333 casos de adoecimento por Aids. O coeficiente de mortalidade por Aids no Distrito Federal diminuiu 21,6% em cinco anos – caiu de 3,3 para 2,7 no período. O boletim mostra também redução nos casos de infecção pelo HIV e de Aids: uma queda de 9,8 para 7,3 por 100 mil habitantes. O diagnóstico para o HIV é feito a partir do teste rápido, disponível em todas as 175 UBSs e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), na 508/509 Sul | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Os dados indicam que casos de HIV estão sendo detectados antes de evoluir para a Aids. Isso é fundamental. Se toda pessoa com HIV estiver realizando o tratamento adequado, ou seja, com a carga viral indetectável, além dos cuidados com a sua própria saúde, também estará contribuindo para a saúde coletiva, pois não há chance de transmissão”, analisa a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde (SES-DF), Beatriz Maciel Luz. [Olho texto=”“Os dados indicam que casos de HIV estão sendo detectados antes de evoluir para a Aids. Isso é fundamental. Se toda pessoa com HIV estiver realizando o tratamento adequado, ou seja, com a carga viral indetectável, além dos cuidados com a sua própria saúde, também estará contribuindo para a saúde coletiva, pois não há chance de transmissão”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O diagnóstico para o HIV é feito a partir do teste rápido,que está disponível em todas as 175 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), antigamente chamado de Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado na W3 Sul, nas entrequadras 508/509. “O teste rápido está disponível para toda a população e deve ser feito com regularidade. É muito importante que o paciente saiba se tem HIV, para buscar tratamento no tempo certo, possibilitando a continuidade da vida com saúde e sem desenvolver Aids”, explica a gerente. O exame é feito a partir da coleta de sangue venoso ou digital – pela ponta do dedo. O diagnóstico só é confirmado após o resultado reagente em dois testes rápidos – um de triagem, outro confirmatório. Após a infecção, o vírus pode levar até 30 dias para aparecer no exame, devido à janela imunológica. A infecção pelo HIV não apresenta sintomas. No início, quando o organismo começa a produzir os anticorpos para enfrentar o HIV, o paciente pode apresentar febre, mal-estar ou inchaço nos gânglios (ínguas). Por serem sintomas muito comuns a outras doenças, como a gripe, a infecção passa despercebida. Após essa fase, é iniciado o período marcado pela interação do vírus com as células de defesa – os linfócitos. Este processo pode durar anos, dependendo das condições de saúde de cada pessoa, e é chamada de fase assintomática. Tratamento e prevenção Ainda sem cura para o HIV, o tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde, realização de exames e uso de medicamentos antirretrovirais, que são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Os medicamentos mantêm o HIV sob controle. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo, recupera as defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida. O uso também faz com que as pessoas alcancem a chamada ‘carga viral indetectável’. Isto é, ter uma quantidade de vírus no organismo tão baixa que nem os exames são capazes de detectar”, revela Beatriz. Há uma série de métodos de prevenção que são disponibilizados na rede pública. São eles: os preservativos internos e externos; a profilaxia pré-exposição (PrEP), que consiste no uso diário de medicamentos antirretrovirais para pessoas soronegativas antes de uma exposição de risco ao HIV; a profilaxia pós-exposição (PEP), medida de urgência que deve ser iniciada em até 72 horas após situação de risco à infecção; e terapia antirretroviral (TARV), para pessoas infectadas. Importância do autocuidado Há mais de 30 anos, o jardineiro Claudinei Alves faz o tratamento contra o vírus HIV na rede pública de saúde do DF. Na época em que ele contraiu o vírus devido ao uso compartilhado de seringas, a prevenção e o tratamento não eram tão difundidos como hoje. Claudinei Alves: “Meu tratamento é acompanhado na rede pública. Tenho uma excelente infectologista e consigo todo o tratamento com antirretrovirais disponibilizados pela Secretaria de Saúde. Já cheguei a tomar 32 comprimidos diários” Ele descobriu que estava infectado em 1990, quando o companheiro foi diagnosticado. Três meses depois, ele também recebeu o diagnóstico de soropositivo. “De lá para cá tive inúmeras demandas. Me tornei ativista, tanto sensibilizando as pessoas sobre a doença quanto fazendo o autocuidado. Hoje me sinto muito bem. Tem 32 anos que estou vivendo com HIV e quem me vê não acredita. Mas foi muita adesão aos medicamentos e complicações para a aceitação. Estou há 14 anos indetectável [quando a pessoa não transmite mais o vírus]”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O tratamento de Claudinei se iniciou no Plano Piloto. Hoje ele é acompanhado em uma UBS em Planaltina. “Meu tratamento é acompanhado na rede pública. Tenho uma excelente infectologista e consigo todo o tratamento com antirretrovirais disponibilizados pela Secretaria de Saúde. Já cheguei a tomar 32 comprimidos diários”, lembra. Militante do movimento Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV, Alves faz um alerta: “Todo cidadão tem por obrigação fazer o teste. É a melhor forma de prevenir a doença, que é a Aids, e garantir uma vida saudável vivendo com o HIV. Porque hoje o protocolo é assim: foi diagnosticado, já tem medicamento para o paciente tomar”.
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Setor Hospitalar de Planaltina terá via de acesso à UBS da cidade
Boa notícia para a população de Planaltina: um acesso pavimentado à unidade básica de saúde (UBS) local será construído entre as vias W Q1 e a W Q2. O projeto, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), atende um pedido da Secretaria de Saúde do DF (SES) e também prevê a criação de um estacionamento com 81 vagas entre o Hospital Regional de Planaltina (HRP) e a entrada da UBS. Projeção do novo acesso: projeto seguirá agora para a Secretaria de Obras do DF | Foto: Divulgação/Seduh As alterações foram aprovadas pela portaria nº 108, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e incluem ainda a implementação de rotas acessíveis, plataformas elevadas e paisagismo. No total, serão recuperados mais de 520 metros de calçadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A implantação da via proporcionará acesso seguro e confortável da comunidade ao equipamento público de saúde de grande relevância em Planaltina”, afirma a coordenadora de Elaboração de Projetos da Seduh, Juliana Manganelli. “Além disso, vai promover mais capilaridade e permeabilidade à cidade, o que proporciona mais mobilidade aos pedestres e veículos.” O projeto será encaminhado à Secretaria de Obras do DF (SODF) para encaminhamento da licitação. Confira a portaria na íntegra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Pronto-socorro pediátrico do HRC tem novos fluxos para agilizar atendimento
O pronto-socorro da pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está aplicando novos fluxos ao atendimento de usuários, conforme a classificação de risco. Os pacientes sem risco de agravo, com classificação verde, são agora direcionados à consulta nas unidades básicas de saúde (UBSs) da Região Oeste de Saúde do Distrito Federal. Aqueles identificados com risco amarelo são encaminhados ao ambulatório do HRC, pela rota rápida. Os protocolos vigentes desde o final de outubro e alinhado neste mês contribuem para melhorar a alta demanda da assistência hospitalar. Consequentemente, uma estrutura mais adequada é oferecida ao atendimento de casos graves, com classificação de risco laranja ou vermelha, isto é, que necessitam de intervenção médica contínua ou imediata. Crianças acolhidas pelo pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia que recebem a classificação verde são redirecionadas à UBS mais indicada | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com quadro de vômito e diarreia, Anna Laura de Sousa, 4 anos, foi levada pela mãe, Myrelle de Sousa, ao pronto-socorro da pediatria do HRC no início de novembro. Em menos de duas horas, após consultar médico especialista em saúde da família da UBS 7 de Ceilândia, já apresentava melhora dos sintomas. “Eu não sabia da novidade. Funcionou muito bem para mim e para a minha filha”, relatou a mãe, que tem o hábito de procurar assistência de urgência na unidade hospitalar. De acordo com o novo protocolo, as crianças acolhidas pelo pronto-socorro do HRC que receberem a classificação verde são direcionadas à UBS de referência (preferencialmente) ou à outra com possibilidade de dar assistência. O procedimento ocorre por intermédio da Equipe de Gerenciamento de Casos (EGC) da Gerência de Acesso e Qualidade da Atenção Primária à Saúde da Região Oeste (Geaqaps). Dessa forma, o responsável recebe em mãos o formulário de transferência, com todas as informações necessárias ao atendimento, sem precisar passar por nova triagem ao chegar na unidade indicada. Reorganização A reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente, segundo a Secretaria de Saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As agendas de médicos pediatras do ambulatório estão sendo programadas de acordo com novas demandas espontâneas, vindas do pronto-socorro. Cada profissional escalado é capaz de oferecer 15 vagas por período. Caso verifique alguma alteração que julgue necessário um acompanhamento constante, o profissional conduz o paciente ao pronto-socorro para internação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente. Estamos buscando outras maneiras de cuidar da população com os recursos que já dispomos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A chefe da pasta ratifica, ainda, que já está sendo estudada a implantação da ferramenta em outras áreas. Regionalização e hierarquização do SUS As UBSs são a porta de entrada do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Distrito Federal conta com 175 unidades básicas, que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS) e atuam como centros de cuidados, onde é possível buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos essenciais. Cada UBS é responsável pela assistência à saúde de uma população definida. Para encontrar sua unidade de referência, definida pelo endereço de moradia, acesse o portal do InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Reforma da UBS do Gama inicia última etapa das obras
Uma importante medida para a saúde pública foi anunciada: a descentralização de créditos orçamentários no valor de R$ 789.999,15, provenientes do Fundo de Saúde do Distrito Federal. O montante será destinado à conclusão das obras de reforma da Unidade Básica de Saúde (UBS) 07, localizada no Setor Central do Gama. A reforma, que totaliza R$ 7.547.332,84, abrange uma série de melhorias na estrutura térrea do estabelecimento assistencial de saúde. As obras envolvem a redistribuição interna de ambientes, a adequação de todas as baterias de sanitários às normas vigentes, a renovação de fachadas e da cobertura. O projeto original previa um valor inicial de R$ 5.685.000,00, mas sofreu alterações mediante termos aditivos, chegando ao valor atual. Atualmente, as obras estão na última etapa. Os trabalhos em andamento incluem a limpeza das salas, a pintura final, a instalação de espelhos de interruptores, os testes de rede e a reparação da rede de som, além da instalação de placas de emergência e de esquadrias. Os trabalhos em andamento na UBS 7 do Gama incluem instalação de espelhos de interruptores, testes de rede, reparação da rede de som, instalação de placas de emergência, entre outros serviços | Fotos: Divulgação/Novacap O presidente da Novacap, Fernando Leite, expressou seu entusiasmo com o progresso do projeto, destacando a satisfação em entregar uma unidade de saúde totalmente reformada à população. “Este projeto é visto como um marco importante para a melhoria da qualidade do atendimento de saúde na região”, destaca. Segundo o gestor, a reforma proporcionará uma melhor organização dos espaços e facilitará o atendimento ao público, além de renovar a aparência da edificação, tornando-a mais acolhedora e funcional. O subsecretário de Infraestrutura da Secretaria de Saúde, Leonídio Neto, enfatiza a importância da reforma para a comunidade local: “A reforma da unidade atende a um apelo antigo dos moradores locais e traz mais conforto no atendimento à população. Será uma UBS tipo II, que poderá comportar mais Equipes de Saúde da Família, que poderá assistir à população das quadras que ficam próximas à UBS”. *Com informações da Novacap
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DF oferece monitores de glicose e bombas de insulina a pacientes diabéticos
Com atendimento especializado em todo o território, o Distrito Federal é considerado uma referência no tratamento do diabetes. A rede pública de saúde é destaque nacional por ofertar aparelhos para que pacientes possam monitorar níveis de glicose e treinar profissionais de outras unidades da Federação, além de ter atendimento especializado nas sete Regiões de Saúde do DF. Nesta terça-feira, 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, um momento de conscientização sobre a prevenção, os riscos e os cuidados com a doença. O tema adotado para a campanha, em 2023, é Acesso aos Cuidados do Diabetes. “O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”, afirma a endocrinologista e gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Alexandra Rubim Camara Sete. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar e oferece consultas ambulatoriais individuais e em grupo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, o diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla. A enfermidade é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. [Olho texto=”“O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”” assinatura=”Alexandra Rubim Camara Sete, gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), existem, atualmente, no Brasil, mais de 15 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 7,9% da população nacional. No DF, entre os usuários cadastrados nas unidades básicas de saúde (UBSs), aproximadamente 115.382 convivem com a patologia. Tratamento integrado Diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos de idade, a auxiliar de dentista Ana Luíza Santos, 23 anos, faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “A gente tem o atendimento completo aqui, equipe com endocrinologista, nutricionista, oftalmologista, dentista, psicólogo. Suporte com orientação e também com os materiais que a gente precisa, como o aparelho para medir a glicemia, as fitas, as seringas e a insulina, que é algo muito caro e o diabético não pode ficar sem”, relata. A paciente destaca ainda a importância do tratamento gratuito, acessível e de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear esse tratamento de forma particular”, pondera. Ana Luíza Santos, 23, foi diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos e faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no HRT: “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear” | Foto: Arquivo Pessoal Em todas as sete Regiões de Saúde do DF, há endocrinologistas nos ambulatórios. Além disso, a população conta com centros especializados no atendimento das pessoas com a doença. É o caso do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), localizado na Asa Norte. O local é referência para atendimento da Região Central de Saúde – integrada por asas Sul e Norte, Cruzeiro, Setor Militar Urbano, Noroeste, Setor de Indústrias Gráficas, Granja do Torto, Vila Planalto, lagos Norte e Sul, Sudoeste, Octogonal e Varjão –, onde está registrada a maior incidência do diabetes no DF. Mas também recebe pacientes de outras regiões, caso haja necessidade e disponibilidade de vagas. Em média, o tempo de espera para atendimento é inferior a 20 dias. Outras duas unidades também são voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é encaminhado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) também oferta atendimento especializado em Ambulatórios do Pé Diabético, que ficam em Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará, Gama e Plano Piloto. Acesso ao serviço O DF é referência no tratamento do diabetes, reconhecido, inclusive, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O atendimento da pessoa com diabetes é iniciado na UBS de referência, de acordo com o seu endereço residencial. No InfoSaúde é possível identificar a unidade, usando o CEP do paciente. Aqueles que possuem diabetes tipo 2 são acompanhados pelo médico de família e enfermeiro em consultas intercaladas. Quando necessário e de acordo com a avaliação de risco, os usuários são encaminhados para avaliação de um endocrinologista nos ambulatórios especializados com a participação de equipe multiprofissional. Já os pacientes com diabetes tipo 1 são encaminhados, prioritariamente, para endocrinologista do ambulatório de referência da região e seguem com toda a assistência na UBS para entrega dos insumos – tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas. ?Tipos de diabetes ? Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. ? Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. ? Diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida. ? Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Por exemplo, defeitos genéticos da função da célula beta ou na ação da insulina; doenças do pâncreas (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.). ?Prevenção A melhor forma de prevenir o diabetes é praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas da doença e realizar exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue. Para quem já possui a doença, é importante seguir uma dieta equilibrada e saudável, rica em alimentos in natura e minimamente processados, reduzir a quantidade de sal e consumir açúcar de forma moderada. Também deve-se manter acompanhamento médico regular para controlar a glicose no sangue e prevenir complicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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UBS 1 da Asa Sul leva crianças e pais ao Planetário de Brasília
A equipe multidisciplinar (e-Multi) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul organizou uma visitação de crianças e pais ao Planetário de Brasília Luiz Cruls na última semana. A ação está inserida na Estratégia Saúde da Família (ESF), que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária à Saúde (APS) à população. As crianças realizaram um passeio guiado pelas instalações do planetário, conferindo vídeos, imagens de telescópio e maquetes alusivas ao cosmos e à exploração espacial. De acordo com Marília Carvalho, psicóloga da e-Multi, a realização desses encontros visa proporcionar lazer a jovens com demandas emocionais acompanhadas pela equipe ESF, que oferece atividades de acordo as necessidades identificadas pela e-Multi, como a realização de oficinas de culinária e brincadeiras entre pais e filhos, por exemplo. “A e-Multi é quem dá suporte às equipes de Saúde da Família, fazendo acompanhamento mais esporádico e territorializado dessas crianças e famílias que chegam por meio da UBS”, ressaltou a psicóloga. Ação faz parte da Estratégia Saúde da Família, que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Residente na Cidade Ocidental, em Goiás, mas trabalhando no Plano Piloto, Expedito Oliveira é pai da pequena Mariana e se disse encantado com o passeio. “Moro aqui há mais de 20 anos, mas nunca tinha vindo ao Planetário. Minha filha está amando. Pra ela, é muita novidade — e ela é curiosa, quer sempre conhecer coisas novas,” contou. Segundo Fernanda Carpovicz, psicóloga da Secretaria de Saúde (SES-DF) e integrante da e-Multi da unidade, a equipe multiprofissional — composta por profissionais de diversas especialidades clínicas, como terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos — é imprescindível para a concepção do usuário de saúde como um todo, conforme o princípio da integralidade do sujeito. “O objetivo é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família,” afirma Fernanda Carpovicz, psicóloga da SES-DF e integrante da e-Multi Carpovicz explicou que as crianças são recebidas nas UBS quando apresentam questões de comportamento ou de saúde mental. Um profissional da ESF faz o acolhimento inicial e leva o caso até a e-Multi, que desenvolve um atendimento terapêutico de acordo com as especificidades daquele paciente. “O objetivo de realizar atividades lúdicas, brincadeiras, rodas de conversa com pais, é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família”, destacou. As famílias e os profissionais da UBS 1 contaram com apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBDF), que forneceu um ônibus até o Planetário. Um espaço de ciência e tecnologia A entrada para o Planetário de Brasília é gratuita, de terça a domingo, das 7h30 às 19h [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Planetário de Brasília Luiz Cruls é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Segundo Jhorge Evangelista, um dos supervisores do espaço, a finalidade dos passeios guiados é instigar os visitantes a se aprofundarem por si mesmos no estudo da astronomia. “Nós queremos levar para essas crianças um olhar mais amplo, de realidades além do nosso mundo. Sempre que olhamos para o céu, costumamos perguntar: ‘Onde estão as estrelas? Qual os tamanhos delas? São quentes como nosso sol?’ Nosso intuito é alargar o olhar desse jovem”, disse. O Planetário é um equipamento público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. O espaço oferece visita, livres ou guiadas, às exposições do acervo e à cúpula, onde ocorrem as projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica. A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Mutirão garante assistência médica aos moradores do Sol Nascente
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) realizou, neste sábado (11), um mutirão de atendimentos na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Sol Nascente. O objetivo da força-tarefa é reduzir a demanda reprimida da região administrativa, resultado do grande fluxo populacional da cidade. Das 7h às 12h, foram realizados mais de 400 atendimentos, incluindo vacinação, aferição de pressão arterial e glicemia, consultas de rotina com médico da família, atendimento de saúde bucal, planejamento familiar para inserção de DIU e testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). [Olho texto=”“Estão em construção mais 17 UBSs. Nós já publicamos o edital de licitação de uma no Gama, na Ponte Alta e uma em Santa Maria. Em breve, serão entregues as unidades de Brazlândia e da Estrutural”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a ação é estratégica e voltada para trazer mais celeridade e conforto ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). “É uma região que tem crescido bastante e, como a demanda é grande, observamos a necessidade de realizar essa ação para que o usuário pudesse ser atendido dentro da velocidade e da necessidade”, enfatiza. Segundo a titular da pasta, as ações são pontuais enquanto o DF não inaugura as novas UBSs que ajudarão a desafogar os atendimentos dos pacientes da rede pública. “Estão em construção mais 17 UBSs. Nós já publicamos o edital de licitação de uma no Gama, na Ponte Alta e uma em Santa Maria. Em breve, serão entregues as unidades de Brazlândia e da Estrutural”, detalha. Durante mutirão no Sol Nascente, comunidade foi vacinada, além de receber outros atendimentos de saúde | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Temos buscado ampliar o número de equipamentos públicos e nosso governador Ibaneis Rocha tem trabalhado nesse sentido. É um caminhar conjunto do Governo do Distrito Federal para atender nossa população que, hoje, é 70% dependente do SUS em atendimentos”, prossegue a secretária. População agradece Diretor de Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Marcondes Mendes: “Com base nessa ação, iremos fazer a estratificação dos dados para avaliar a necessidade de retorno desses pacientes atendidos e de, eventualmente, programar uma nova ação voltada para outros públicos” O diretor de Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Marcondes Mendes, afirma que há previsão de realização de outros mutirões futuramente. “Com base nessa ação, iremos fazer a estratificação dos dados para avaliar a necessidade de retorno desses pacientes atendidos e de, eventualmente, programar uma nova ação voltada para outros públicos”, explica. Mendes acrescenta que a receptividade das ações tem sido positiva. “Há um grande agradecimento da população do Sol Nascente, que nos pede para que sejam realizadas outras ações como essa. Podemos dizer, com certeza, que os mutirões são um sucesso.” Isis Chaves: “Fico muito agradecida pela atenção que nos dão; não mediram esforços para nos ajudar” A fala do diretor encontra respaldo entre os usuários da UBS. A auxiliar administrativa Isis Chaves, 43 anos, comemora a oportunidade de ser atendida de maneira tão célere e eficiente. “Cheguei cedo e logo fui atendida. Essa ação foi muito boa para a gente, fico muito agradecida pela atenção que nos dão; não mediram esforços para nos ajudar”, conta. Renata Cassiano: “Se não houvesse essa ação, dificilmente eu viria até aqui para agendar um exame ou fazer uma consulta. É realmente muito prático e só tenho a agradecer” Moradora da Quadra 105 do Sol Nascente, Renata Cassiano, 43, também chegou cedo para usufruir de todos os serviços disponibilizados no mutirão. “Como eu sou cadeirante, o meu deslocamento é dificultado. Se não houvesse essa ação, dificilmente eu viria até aqui para agendar um exame ou fazer uma consulta. É realmente muito prático e só tenho a agradecer”, pontua.
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Vacinação em 18 pontos e duas ações itinerantes neste sábado (11)
Quem precisar colocar a vacinação em dia terá opções de atendimento neste sábado (11). Serão 18 locais fixos para atendimento e mais duas ações itinerantes para ampliar as coberturas vacinais contra covid-19, gripe (influenza) e outras doenças, conforme o calendário de imunização. Em todos os locais, haverá doses para atender desde bebês até idosos. A única exceção será o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III localizado no Setor Comercial Sul, que fará o atendimento de adultos. A lista completa com endereços, horários de funcionamento e imunizantes disponíveis pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em cinco meses, foram aplicadas 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A vacinação extramuros é uma das estratégias da pasta para ampliar a cobertura vacinal. Entre 16 de maio e 31 de outubro, foram 224 ações do tipo, com aplicação total de 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina. Nos dias úteis, são mais de cem salas de vacina para atendimento. Aos sábados, unidades básicas de saúde (UBSs) também abrem, em esquema de rodízio, para facilitar o acesso. Há unidades, inclusive, com horários estendidos, até as 22h. Todos os locais de vacinação são publicados no site da pasta. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Profissionais de saúde orientam migrantes sobre acesso aos serviços no DF
Para difundir o conhecimento sobre direitos e promover a integração com parcela importante da população estrangeira na capital federal, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promove ações como vacinação e orientação de acesso aos serviços pelos migrantes. O cuidado com esse público é articulado na pasta pela Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), que abrange também refugiados e apátridas (sem nacionalidade reconhecida). “O objetivo dessa gerência é contribuir para a ampliação da consciência e do exercício da cidadania das populações vulneráveis, de modo a promover uma atenção à saúde integral e igualitária”, afirma a cirurgiã dentista e apoiadora técnica no tema migrantes na GASPVP, Ana Sampaio. O órgão é, além disso, responsável por conferir a esses segmentos populacionais parte da responsabilidade na gestão das políticas de saúde da rede, em fortalecimento ao controle exercido pela sociedade civil. Nessa linha, a SES-DF participou da Jornada de Saúde e Bem-Estar, da Embaixada da Colômbia em Brasília. O evento, no último fim de semana, contou com bate-papos entre profissionais da saúde de diversas especialidades e migrantes colombianos residentes no DF. Agentes da GASPVP acolheram os participantes, sanaram dúvidas e ofereceram orientações sobre os serviços disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). SES-DF participa da Jornada de Saúde e Bem-Estar da Embaixada da Colômbia | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A equipe de vacinação da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região de Saúde Central também esteve presente, ofertando imunização contra gripe, covid-19, hepatite B, febre amarela, difteria, tétano e tríplice viral. A pasta ainda disponibilizou luvas, batas e máscaras descartáveis, além de kits odontológicos e preservativos. ? “Às vezes, os colombianos chegam sem ter muitas informações, sem conhecer o sistema de saúde local. Portanto, uma atividade como essa ajuda não só na oferta de serviços de atenção à saúde, como também configura uma oportunidade para explicar às pessoas como funcionam esses serviços”, destacou o embaixador da Colômbia no Brasil, Guillermo Rivera, que agradeceu ao Governo do Distrito Federal (GDF) e à SES-DF pelo auxílio no evento. Embaixador da Colômbia no Brasil, Guillermo Rivera, afirma que encontro auxilia no repasse de informações sobre os serviços de saúde e como funcionam A costureira Maria Matilde Alvarez, residente na capital há 12 anos, participou da iniciativa e recordou os desafios de quando chegou ao país. “De início, tivemos dificuldade com o idioma, com a adaptação, com a matrícula do meu filho na escola. Hoje já está tudo bem”, relatou. Quase toda a família dela está na Colômbia, à exceção do marido e do filho, que moram com ela. No encontro, Matilde aproveitou para buscar informações sobre o atendimento ginecológico realizado pela rede pública. Dificuldades de adaptação De acordo com informações do consulado colombiano, há cerca de 2.300 colombianos residindo no DF. O perfil geral dos imigrados é jovem, cuja maior parte tem entre 25 e 40 anos, buscando novas oportunidades de trabalho ou a conclusão de estudos na educação superior – em cursos de mestrado, doutorado ou pós-doutorado na Universidade de Brasília (UnB). Os dados mostram ainda que a principal queixa é referente à saúde mental, sendo muitos relatos sobre estresse, ansiedade e depressão. “A saudade do vínculo familiar é uma questão muito difícil”, afirma a psicóloga colombiana Melba Revelo A psicóloga colombiana Melba Revelo, especialista em direitos humanos e, atualmente, mestranda em desenvolvimento, sociedade e cooperação internacionais, explicou que a migração tem implicações em muitas áreas da vida do indivíduo. ?“A saudade do vínculo familiar é uma questão muito difícil. Também, se a pessoa tem alguma perda de status econômico, se não pode trabalhar na área que gosta, encontrará muitas dificuldades nessa nova condição.” Saúde da população migrante A Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração) estabelece que “ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida”, bem como o acesso a serviços públicos de saúde sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória”. O direito à saúde é garantido a todos que estejam em território brasileiro, independentemente da nacionalidade e a qualquer título de estadia: sejam turistas, residentes ou requerentes de asilo. Todo migrante tem o direito de acessar os serviços do SUS, ainda que, no momento do atendimento, não esteja de posse de seus documentos de identificação, como o passaporte, o Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) ou um documento oficial de identidade emitido pelo país de origem. Se o migrante já possui o Cartão Nacional de Saúde (CNS), este será solicitado em todos os locais que prestem assistência à saúde no DF, permitindo sua identificação e registro. Na capital, existem unidades de saúde que podem ser acessadas de acordo com a necessidade de atendimento e seu domicílio: ? unidades básicas de saúde (UBS) – Nível de Atenção Primária à Saúde (APS) –, principal porta de entrada para a maior parte dos serviços disponibilizados no SUS; ? policlínicas – Nível Atenção Secundária à Saúde; ? unidades de pronto atendimento (UPA) – Nível de Atenção Secundária à Saúde; ? Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – Nível de Atenção Terciária Saúde; ? hospitais – Nível Atenção Terciária à Saúde. O atendimento inicial deve ser realizado na UBS de referência. No momento do cadastro na unidade, as informações do migrante serão coletadas e completadas na visita domiciliar pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Câncer de mama raro em homens tem tratamento na rede pública do DF
A chegada do Outubro Rosa desperta o alerta em relação ao câncer de mama. Mas o cuidado não é exclusivo das mulheres. A doença também acomete homens. A incidência é rara na população masculina – corresponde a apenas 1% do total de casos da doença, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o que se observa é que os homens descobrem a doença em estágio mais avançado. A manifestação do câncer de mama nos homens é bastante similar à das mulheres, com o surgimento de nódulos palpáveis na mama ou na axila. Também são sintomas dor, alteração na pele, aumento unilateral do volume mamário e secreção sanguinolenta. [Olho texto=”“A única diferença entre homens e mulheres é porque, como há pouco tecido mamário nos homens, o tumor se infiltra mais profundamente, o que pode dificultar o diagnóstico”” assinatura=”Farid Buitrago, referência técnica distrital de mastologia da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, a rede pública de saúde já diagnosticou quatro homens com a doença. No ano passado foram registrados três casos, enquanto em 2021 foram 12 homens com o diagnóstico de câncer de mama. “A única diferença entre homens e mulheres é porque como há pouco tecido mamário, nos homens, o tumor se infiltra mais profundamente, o que pode dificultar o diagnóstico. A falta de costume e de conhecimento dos homens é outro fator. O que vemos é que o câncer acaba sendo descoberto em estágios mais avançados”, destaca o referência técnica distrital (RTD) de mastologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Farid Buitrago. Diagnóstico e tratamento Neste ano, a rede pública de saúde diagnosticou quatro homens com câncer de mama. Em 2022 foram três casos, e em 2021, 12 | Foto: Divulgação A identificação da doença costuma ser feita a partir do autoexame da mama. Bastante conhecido pelas mulheres, o toque consiste na avaliação própria da região mamária em busca de caroços, secreções ou alterações na forma do mamilo. A análise é feita com um braço apoiado atrás da nuca. A mão livre é usada para apalpar a mama e a axila do lado do braço elevado. O toque deve ser feito nas duas mamas. É preciso observar se há nódulos na mama ou próximos ao mamilo ou à axila. Também se há liberação de líquidos pelos mamilos ou feridas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A rede pública do Distrito Federal está preparada para atender a casos raros de câncer de mama envolvendo homens. Ao notar qualquer nódulo ou alteração, o homem deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. No local, ele será encaminhado via regulação para a consulta de especialidade com o mastologista da rede pública. O diagnóstico é feito por mamografia e, se necessário, por biópsia para identificação do tipo do tumor. A depender do estágio do tumor, o tratamento envolve quimioterapia e radioterapia ou procedimento cirúrgico radical com a retirada completa da mama. Quanto mais cedo detectado, maiores são as chances de cura. “É importante reforçar que não é uma doença exclusiva das mulheres, qualquer homem pode ser acometido e costuma ser mais frequente em homens acima de 50 anos. Por isso, é preciso que eles estejam atentos ao autoexame, já que não há uma exigência de um exame de rastreamento para os homens, como as mulheres que fazem mamografia de rotina mesmo que não sintam nada”, reforça o médico.
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