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Unidades Básicas de Saúde

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Novembro começa com vacinação no DF

O brasiliense poderá atualizar a caderneta de vacinação logo no início do mês de novembro. Neste sábado (1º), 47 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estarão preparadas para imunizar pessoas de todas as faixas etárias, de bebês aos idosos, conforme o calendário de rotina e grupos prioritários. As equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) também prepararam ações itinerantes em Ceilândia, com destaque para o evento GDF Mais Perto do Cidadão. A lista dos locais de atendimento e horários está disponível no site da pasta. A orientação é que a pessoa leve a cardeneta de vacinação, mas a ausência do documento não impede a imunização | Foto: Divulgação/SES-DF [LEIA_TAMBEM]Em todos os locais, a orientação é levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de vacinas. Em caso de perda desta última, será preciso procurar a sala onde tomou as doses para tentar resgatar o histórico. Se não for possível, a pessoa será imunizada de acordo com os imunizantes preconizados para cada faixa etária, anotadas em um novo cartão. A ausência da caderneta de vacinação não é um impeditivo para se proteger. Ressalta-se, contudo, que o cartão é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais. Não haverá imunização no domingo (2). Na segunda-feira (3), mais de 100 salas de vacina voltam ao atendimento normal, a partir das 7h. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Outubro Rosa: unidades básicas de saúde intensificam ações de prevenção

A campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama, segue com ações voltadas para a saúde feminina em hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. As atividades incluem educação em saúde, com palestras sobre alimentação saudável, hipertensão arterial, diabetes mellitus e exames voltados para a saúde da mulher, como a marcação de exames citopatológicos (preventivo) e de mamografia para o público-alvo. Algumas unidades também estão com agendas abertas para inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Enfeitada em cor-de-rosa, a UBS 2 de Samambaia oferece diversas atividades para o público feminino cuidar da saúde | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF A UBS 5 de Samambaia está enfeitada com a cor rosa, em comemoração à campanha. A comunidade pode participar de palestras com equipe multiprofissional com dicas de alimentação saudável e atividades físicas, além de se informar sobre a prevenção do câncer e de outras doenças. Outra unidade que está com a programação para o Outubro Rosa é a UBS 2 do Gama. Na última sexta-feira (17), foram oferecidos coleta de exame citopatológico (preventivo), pedidos de mamografia, inserção de DIU, testagem de ISTs, autocuidado com maquiagem, além de orientações educativas e momentos de acolhimento com nossa equipe multiprofissional. Luciana Bernardes, gerente da unidade, ressalta que as ações irão continuar durante o mês. “É só a pessoa procurar a equipe de referência, aqui na UBS 2 Gama, para receber as orientações e fazer o agendamento”, informa. Mamografia As UBSs são a porta de entrada para vários exames preventivos As UBSs são a porta de entrada para agendar a mamografia. Após avaliação e indicação clínica, os pacientes são direcionados ao exame por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A análise é fundamental para a detecção de casos de câncer de mama. Para saber qual sua unidade de referência, acesse aqui. Neste ano, a SES-DF registrou um aumento de 21,8% na realização de mamografias, o que representa cerca de 13 mil exames realizados na rede. Campanha para o cuidado feminino [LEIA_TAMBEM] Nesta semana, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realiza o 10º mutirão de reconstrução de mamas, que faz parte da campanha Outubro Rosa. O hospital realizará reconstruções mamárias (cirurgias plásticas reparadoras) em pacientes que foram submetidas à remoção completa da mama. O mutirão será realizado até sábado (25) e conta com uma equipe multiprofissional além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF tem 75 unidades básicas de saúde com atendimento aos sábados ou à noite

No Distrito Federal, cerca de 41% das unidades básicas de saúde (UBSs) funcionam em horário diferenciado, garantindo acesso a quem não pode buscar atendimento durante os dias úteis. Do total, 35% atendem aos sábados e 6% oferecem funcionamento no período noturno.  A flexibilização dos horários amplia o acesso a serviços essenciais, como consultas médicas, atendimento odontológico, enfermagem e distribuição de medicamentos nas farmácias das UBSs. À noite, o atendimento é voltado principalmente a demandas espontâneas e situações que necessitam de acolhimento imediato. Atualmente, são 11 unidades que funcionam em horário estendido, até as 22h, e 64 unidades que funcionam aos sábados, das 7h às 12h. Arte: Agência Saúde A medida tem feito diferença na vida de usuários como Camila Silva, 23 anos, que buscou o atendimento na UBS 5 de Taguatinga no período noturno. “Eu estava sentindo muitas dores nas costas e vim para ver se tomava alguma medicação. Eu pesquisei e vi que aqui funcionava até mais tarde. Geralmente, venho aqui ser atendida e acho tudo muito bom, o atendimento, os profissionais”, conta. Situação semelhante viveu Luiza Carla Lacerda, 48, que se surpreendeu ao descobrir o funcionamento estendido da unidade. “A médica atendeu a gente muito bem. Meu filho estava sem querer beber água e vomitando e achei muito bom aqui funcionar até mais tarde, porque eu pensava em como eu ia levar para uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento] nesse horário. Eu consegui ir buscar os outros irmãos na escola, retornar, e deu tudo certo”, relatou. Atualmente, mais de 60 unidades funcionam aos sábados e 11 atuam em horário estendido, até as 22h | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Os horários de funcionamento dos serviços são orientados pelas dinâmicas do próprio território e da necessidade da população por horários diferenciados. De 2019 para cá, foram mais de três milhões de atendimentos individuais e mais de 100 equipes de Estratégia de Saúde da Família. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF apresenta resultados do primeiro ano do Plano Plurianual à Câmara Legislativa

O Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, nesta segunda-feira (18), na Câmara Legislativa, os resultados do primeiro ano de execução do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. O relatório de monitoramento e avaliação destaca projetos voltados às áreas social, educação, saúde e atendimento à população. O documento foi elaborado pela Subsecretaria de Planejamento Governamental, da Secretaria-Executiva da Fazenda, da Secretaria de Economia (Seec).  Segundo gestores e técnicos da pasta, 76,44% dos indicadores registraram índices de execução entre 76% e 100%. No caso das metas, 70,04% estão em andamento, conforme o previsto — com previsão de conclusão até 2027. Para o secretário-executivo de Finanças, Orçamento e Planejamento, Thiago Conde, os números refletem a seriedade do trabalho de monitoramento das ações governamentais. “Os resultados comprovam que o planejamento não fica apenas no papel. Estamos acompanhando de forma permanente cada indicador e ajustando as metas quando necessário, sempre com foco em melhorar os serviços entregues à população”, apontou. Relatório de monitoramento e avaliação destaca projetos voltados às áreas social, educação, saúde e atendimento à população | Fotos: Divulgação/Seec Entre os principais resultados, está o Programa Direitos Humanos, do qual faz parte a Defensoria Pública do DF (DPDF). A instituição, por exemplo, superou amplamente a meta de conciliações e mediações extrajudiciais: foram 8.021 acordos em 2024, número quase três vezes maior que o previsto, de 2.900. Outro avanço ocorreu no programa GDF Mais Perto do Cidadão, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A meta inicial era alcançar 150 mil atendimentos itinerantes até 2027, mas só em 2024 foram registrados 159.700 atendimentos. Essa ação motivou a revisão da meta para um patamar mais elevado. Mais resultados Na área da saúde, houve alteração metodológica nos indicadores, com foco no número de unidades básicas de saúde (UBSs) que registram mais de 200 coletas mensais, em vez de anuais, de material para exames laboratoriais. A meta de 2024 era 42 UBSs, mas o resultado foi de 54 unidades, reforçando o compromisso da Secretaria de Saúde em oferecer serviços contínuos e alinhados ao Plano Distrital de Saúde. Na educação, a meta de estabelecer duas novas parcerias para ampliar espaços e oportunidades de aprendizagem em tempo integral cresceu para seis. Em 2024, duas parcerias foram celebradas, e a previsão é atingir as demais até 2027. Documento foi elaborado pela Subsecretaria de Planejamento Governamental, da Secretaria-Executiva da Fazenda, da Secretaria de Economia (Seec) [LEIA_TAMBEM]No campo fiscal, a Secretaria de Economia superou a meta do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) para dívidas não tributárias. O objetivo era recuperar R$ 31 milhões até 2027, mas o valor arrecadado já em 2024 ultrapassou essa marca, alcançando R$ 39,47 milhões. A projeção é que o montante supere R$ 42 milhões até o fim da vigência do PPA. Os resultados apresentados refletem o esforço do GDF em promover políticas públicas efetivas e garantir o acompanhamento constante do planejamento estratégico estabelecido para os próximos anos. Neste ano, além da apresentação integral da avaliação, exigida por lei para ampla transparência e prestação de contas, foi também elaborado um formato resumido, com destaques dos principais avanços alcançados no primeiro exercício do PPA, em uma versão mais acessível ao cidadão — e bastante inclusiva. “A proposta é democratizar o acesso à informação pública, tornando-a compreensível para todos os públicos, além de estimular o controle social e fortalecer a relação entre governo e cidadão”, observou Luiza Londe, subsecretária de Planejamento Governamental da Secretaria de Economia. *Com informações da Secretaria de Economia

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Teste do Pezinho: resultado garante saúde para milhares de crianças no DF

Com apenas 8 dias de vida, Pedro Henrique já passou pelo exame que pode mudar o destino de muitas crianças: o Teste do Pezinho. A mãe, Ana Paula Rodrigues, 21, lembra do momento em que recebeu o resultado: “A gente fica mais tranquila, porque o exame ajuda a detectar várias doenças. Agora é só continuar o acompanhamento normal, sem preocupações”, conta. Assim como Pedro Henrique, todos os recém-nascidos do Distrito Federal têm direito ao exame (Lei nº 4.190/2008), que faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Realizado a partir de algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê, o teste é fundamental para identificar doenças graves que não apresentam sintomas ao nascer, mas que podem comprometer o desenvolvimento da criança e até mesmo levá-la à morte. Pedro Henrique, hoje com 24 dias de vida, já garantiu um futuro saudável ao fazer o Teste do Pezinho | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF "Hoje, o Teste do Pezinho não é só um exame, é um programa que envolve vários departamentos e impacta diretamente na qualidade de vida das crianças e na redução da mortalidade infantil. Temos um programa bem estruturado no DF, e isso salva vidas", afirma o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Vitor Araújo. A importância do exame de triagem neonatal no Brasil é tão grande que até ganhou uma data especial do calendário. Nesta sexta-feira (6), celebra-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho - um marco da medicina preventiva. Com o exame, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual. "Essa detecção precoce é capaz de permitir que o bebê cresça normalmente, sem limitações. Também impacta a família, que não precisa viver em função dos cuidados especiais, e reduz os custos para o Estado com saúde e previdência social", elenca Araújo. Quando fazer? A coleta do sangue deve ser feita, preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia de vida, mas pode ser realizada até o sétimo. “É importante não atrasar, porque a agilidade no diagnóstico é essencial para o sucesso do tratamento”, reforça Araújo. No teste, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual Em geral, o resultado sai entre 48 e 72 horas. Se houver demora, costuma estar relacionada ao transporte das amostras, e não ao processo de análise em si. Na capital federal, o teste é realizado gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas maternidades cadastradas. Pioneirismo O DF foi o primeiro no Brasil a ampliar o Teste do Pezinho. Até 2011, o exame cobria apenas três doenças. Com o avanço tecnológico na triagem neonatal, o número cresceu e, hoje, o exame abrange 62 patologias. Somente no ano passado, foram feitas 37,3 mil coletas. Para garantir agilidade e segurança no processo, o Laboratório de Triagem Neonatal da SES-DF conta com tecnologia de ponta e uma equipe composta por farmacêuticos, biólogos e técnicos responsáveis pela análise dos resultados. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Serviços da UBS 2 do Riacho Fundo II são realocados durante obras de modernização

As obras de modernização da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Riacho Fundo II, localizada na QC 1, começam nesta quarta-feira (14). Visando garantir a continuidade do atendimento à população, os serviços ofertados serão realocados para a UBS 5 do Riacho Fundo II – localizada na Quadra QS 09, conjunto 01, lote 01. As consultas agendadas serão mantidas, sem qualquer prejuízo aos pacientes. Também está garantido o acolhimento pelas equipes de Saúde da Família (eSF) para pacientes agendados e demandas espontâneas. Não haverá prejuízo para os pacientes: as consultas serão mantidas e os serviços, oferecidos | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Na UBS 5, foi reservado um espaço para a realização das atividades coletivas oferecidas na UBS 2, de modo a prosseguir com todas as práticas. A equipe está empenhada em manter normalmente todos os atendimentos para as mais de 15 mil pessoas cadastradas na unidade, oferecendo atendimento à população sem interrupções. A sala de vacina, os serviços de coleta de exames, os atendimentos pela equipe multiprofissional (eMulti) e as equipes de Saúde Bucal (eSB) também serão mantidos e realizados, no período dos trabalhos, na UBS 5. Estrutura A UBS 2 do Riacho Fundo II conta, atualmente, com cinco equipes de Saúde da Família, uma de Saúde Bucal e uma multiprofissional. Ao todo, a Região de Saúde Centro-Sul, que abrange SCIA/Estrutural, SIA, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Park Way, dispõe de 20 UBSs, 79 eSFs, 32 eSBs, oito eMultis, três equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP) e um Consultório na Rua (eCR). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Modelos por um dia: bebês atendidos no HRC ganham ensaio fotográfico de Páscoa

A primeira Páscoa do pequeno Gabriel Carneiro, de apenas 4 meses, vai ter um sabor especial. Prematuro, o bebê ganhou uma sessão fotográfica com coelhinhos e ovos de pelúcia. Feitos na casa do paciente, os cliques e a produção são resultado do empenho de uma equipe dedicada: a do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad), no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O pequeno Gabriel, que nasceu prematuro em novembro do ano passado, é acompanhado pela equipe do Hospital Regional de Ceilândia desde que recebeu alta, em março | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Gabriel nasceu em novembro de 2024, em um parto prematuro de apenas 25 semanas, e recebeu alta em março deste ano. Desde então, a equipe do Nrad do HRC tem acompanhado a família, uma vez que bebê ainda ainda utiliza oxigênio complementar.   “Eu digo que ele nasceu na ligeireza”, lembra a mãe, Michele Carneiro da Silva, 42. “Tive um dia normal, andei no shopping e, de madrugada, passei mal. Quando amanheceu, fui até a UBS [Unidade Básica de Saúde], onde me falaram que eu estava em trabalho de parto. Cheguei ao Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília] às 12h. Às 12h55 ele já havia nascido.”  Ao ver o filho em casa, rodeado pelas figuras em pelúcia, Michele se emocionou: “Desde o momento em que ele nasceu, temos lutado muito, mas hoje enxergo uma vitória e fico ‘babando’ nele”. Vínculo afetivo Realizados sempre em datas comemorativas, os ensaios fotográficos viraram tradição. Para as mães, o projeto pode significar mais que uma recordação: é um vínculo que se fortalece, ao reduzir a distância que o cuidado especializado, muitas vezes, traz.  “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou” Mariana Fialho, terapeuta ocupacional do HRC “Quando o bebê nasce e ele não é a representação do que a mãe idealizou, isso pode atrapalhar na vinculação entre os dois”, explica a terapeuta ocupacional Mariana Fialho, da equipe do Nrad do HRC. “Portanto, os ensaios desempenham um papel importante na redução  do distanciamento entre o bebê ideal e o bebê real. As fotos conseguem remeter, um pouco, a imagem da criança que a mãe imaginou.” Esse vínculo entre mãe e filho é, segundo a terapeuta, fundamental para a continuidade do tratamento, pois reduz riscos de problemas na saúde mental materna. “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou, vivenciando apenas o luto das coisas que esse bebê passou ou pode vir a passar”, complementa.  Heitor, que passou por uma reanimação ao nascer; “hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio”, conta sua mãe, Ingrid dos Santos Ao lado de Heitor, de 11 meses, está Ingrid Mariana Miranda dos Santos, 23. De olhos fixos no filho com orelhas de coelho, ela se desmancha: “Ele está tão lindo!” Heitor nasceu natimorto e foi reanimado no centro cirúrgico. “Hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio. Depois de um mês, meu filho teve alta. Desde então, somos acompanhados pela Atenção Domiciliar do HRC”.  Assistência domiciliar [LEIA_TAMBEM]  O serviço prestado pelo Nrad é oferecido a pacientes que recebem alta da internação hospitalar, mas permanecem acamados, necessitando do uso de algum dispositivo – sondas de alimentação, oxigênio, traqueostomia. O intuito é dar continuidade ao cuidado por meio de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiros, técnico de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros. Os núcleos de assistência domiciliar estão disponíveis em todos os hospitais regionais da Secretaria de Saúde (SES-DF). Para ser atendido, é preciso que o paciente esteja totalmente acamado e que faça uso de algum dispositivo ou possua úlcera por pressão (escara). O usuário é encaminhado pela Gestão de Leitos do respectivo hospital, no caso dos pacientes já internados, ou pela Atenção Básica, por meio do direcionamento das UBSs. Em seguida, é feita a avaliação do Formulário de Desospitalização ou do encaminhamento médico e do próprio paciente. Caso a pessoa se enquadre, a documentação necessária é entregue ao setor, o prontuário é aberto e as visitas são agendadas para definir a linha de tratamento.  

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Inauguradas e reformadas, UBSs potencializam atenção primária à saúde no DF

Para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou mais de R$ 41 milhões ao setor nos últimos quatro anos, resultando na entrega de 13 unidades básicas de saúde (UBSs), além de continuar investindo na construção de novas estruturas para ampliar o atendimento e levar mais saúde para a população, que usufrui das 176 unidades existentes na capital. Porta de entrada para os usuários da saúde pública, UBSs garantem a qualidade de vida de milhares de pessoas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As unidades entregues foram a UBS 20 de Planaltina, UBS 11 de Samambaia, UBS 5 do Recanto das Emas, UBS 1 do Jardins Mangueiral, UBS 3 do Paranoá Parque, UBS 7 do Buritizinho (em Sobradinho II), UBS 8 de Planaltina (no Vale do Amanhecer), UBS 15 de Ceilândia (na QNR 2), UBS 7 do Gama, UBS 15 do Gama (próximo à Penitenciária Feminina), UBS 3 da Fercal, UBS 5 do Riacho Fundo II e UBS 2 de Santa Maria. São estruturas que mudaram a qualidade de vida de milhares de pessoas que buscam atendimento em saúde no DF. A Agência Brasília conta, a seguir, algumas dessas realidades que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nos últimos seis anos. Entre as novas construções, destaca-se a UBS 5 do Recanto das Emas, inaugurada em 2020 e, com uma área com 831 metros quadrados, planejada para atender cerca de 20 mil moradores da Quadra 800. A estrutura, fruto de um investimento de R$ 2,4 milhões, oferece consultas médicas, atendimento odontológico e o suporte de quatro equipes de Saúde da Família, além de contar com 12 consultórios, farmácia e salas de inalação. Caroline Souza fez todos os acompanhamentos de gravidez na UBS 5 do Recanto das Emas: “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito” Esse espaço esteve presente em momentos importantes da vida da dona de casa Caroline Souza, 33, que fez todos os acompanhamentos de gravidez na nova unidade. “O atendimento sempre foi muito bom e rápido, com agilidade para remarcar”, ressalta. “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito”. 4 milhões Número de atendimentos individuais prestados em 2024 pelas UBSs do DF Em 2024, as UBSs registraram números expressivos: cerca de 4 milhões de atendimentos individuais e 1,1 milhão de pacientes atendidos. Somente na UBS 20 de Planaltina, foram 58.443 atendimentos individuais a 16.131 pacientes. A UBS 7 do Gama também se destacou, com 52.637 atendimentos para mais de 17 mil pessoas. O volume de atendimentos reflete a importância da ampliação da rede de atenção primária à saúde, que também inclui a construção, por este GDF, de novas UBSs em regiões como Gama, Brazlândia e Santa Maria. Retorno positivo A aposentada Maria Aparecida da Silva frequenta a UBS 5 do Recanto das Emas: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Aqui estamos sempre bem-assistidas” Na UBS 5 do Recanto foram 9.785 assistências individuais para 2.862 pacientes no último ano. Também atendida no espaço inaugurado em 2020, a aposentada Maria Aparecida da Silva, 65, é moradora na região desde o início da cidade e se diz satisfeita com o trabalho realizado pelos profissionais: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Antes era um sufoco, tínhamos que ir mais longe para tentar um serviço. Aqui estamos sempre bem-assistidas”. Maria Celma Lima, vendedora, também elogia o atendimento da UBS 5 do Recanto das Emas: “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento” Outra moradora do Recanto das Emas que elogia a chegada da nova estrutura é a vendedora Maria Celma Lima, 50. Além dela, a UBS trouxe praticidade para o tratamento do sogro, feito na unidade há cerca de quatro anos e antes oneroso para a família poder arcar na rede particular. “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento”, conta ela. “Ficou bem melhor para a gente não ter que se deslocar até outras cidades para fazer certos exames. Todo mundo na UBS atende superbem, conseguimos resolver tudo aqui. Estão fazendo sempre o melhor para atender a população”. Antônia Alves, gerente da UBS 5 do Recanto das Emas: “Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita” A gerente da unidade, Antônia Cléa Alves, detalha que o atendimento clínico é o mais demandado e explica que as unidades básicas de saúde são a porta de entrada para os principais problemas de saúde da população. Com equipes compostas por diferentes profissionais como enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentistas, os profissionais são qualificados para atender quaisquer condições de saúde dos usuários de todas as idades, de recém nascidos a idosos. “Aqui na unidade nós temos o atendimento da odontologia, pré-natal, curativos, vacinas e demais acolhimentos. Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita”, afirma. Há também uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, entre outros. Em alguns casos, pode haver a necessidade de encaminhamento para atendimento por um profissional especializado ou para os serviços de urgência e emergência, prestados pelas unidades de pronto atendimento (UPAs). Mais informações como endereços e telefone para as UBSs estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. 

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Parkinson: dia de conscientização alerta para doença que afeta milhões no mundo

A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa progressiva e incurável que afeta cerca de 8,5 milhões de pessoas ao redor do globo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante do cenário, 11 de abril foi estabelecido internacionalmente como o Dia do Parkinson, a fim de ampliar a conscientização e a compreensão sobre a doença.  A doença pode causar sintomas como tremores nas extremidades da mão, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e transtornos da fala e do sono | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A doença causa uma perda gradual dos neurônios que produzem a dopamina – neurotransmissor responsável por, entre outras funções, controlar a mobilidade do corpo -, e costuma se manifestar após os 65 anos de idade. No entanto, segundo a OMS, o diagnóstico de casos em pessoas abaixo da faixa dos 60, 50 e 40 anos tem aumentado no mundo.  “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson” Marcelo Lobo, neurologista do Hospital de Base Entre os fatores de risco conhecidos, constam a predisposição genética, o sedentarismo e a exposição a agrotóxicos e metais pesados. Até o momento, não há nenhuma estratégia de prevenção definitiva para a condição. “Sabemos que pessoas que mantêm um alto nível de atividades físicas parecem ter maior proteção quanto ao avanço da doença”, afirma o neurologista Marcelo Lobo, do Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson.” Diagnóstico e assistência O diagnóstico da doença é feito pela associação de avaliações clínicas, histórico médico, exames físicos e, em alguns casos, testes adicionais de neuroimagem para descartar outras condições. No Distrito Federal, usuários da Secretaria de Saúde (SES-DF) que necessitam do serviço passam por uma avaliação inicial nas unidades básicas de saúde (UBSs), de onde são encaminhados aos hospitais regionais ou ambulatórios de reabilitação da rede pública. Casos mais complexos podem ser direcionados ao Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). Sintomas Divanice Araújo, 72, lembra que os primeiros sinais do Parkinson foram a rigidez nos membros e um leve tremor na mão esquerda. Em tratamento no centro de referência do HBDF, a aposentada enfatiza que a doença não a tem impedido de se manter ativa, embora admita que o agravamento dos sintomas represente uma batalha árdua. “Eu sempre fui uma pessoa muito dinâmica, e ainda consigo fazer tudo em casa – varro, cozinho… mas aceitar a doença é muito difícil”, confessa.  Na maioria dos casos, os sintomas começam de forma lenta e sem sinais alarmantes. A desaceleração dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas por amigos e familiares, costumam ser os sinais da doença mais visíveis. Podem ainda estar relacionados ao caso sintomas como rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos, problemas na fala, dificuldade para engolir, depressão, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários. O neurologista explica que, ao contrário do que se costuma pensar quando se fala de Parkinson, os tremores nem sempre são os sinais prevalentes da doença. “Na prática clínica, observamos muitos pacientes com sintomas não motores, como perda do olfato, constipação ou transtorno do sono, no qual a pessoa tem sonhos vívidos e, durante o sono, se movimenta, chuta, fala, briga”, detalha. “Muitas vezes esses sinais antecedem os tremores em vários anos, até décadas”. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Profissionais de saúde debatem desafios em assistência à população vulnerável

Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, a Secretaria de Saúde (SES-DF) abriu, nesta quinta (27), o 1º Encontro Distrital das Equipes de Consultório na Rua. O objetivo é fortalecer e aprimorar o atendimento à população em situação de rua, promovendo a troca de experiências entre os profissionais da área. Participantes do encontro assistiram a debates e apresentações sobre as equipes de consultório de rua (eCRs) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O diretor de Áreas Estratégicas da Atenção Primária da SES-DF, Afonso Mendes, lembrou que a iniciativa reforça o compromisso da pasta com a ampliação e melhoria do serviço: “Atualmente, o DF conta com oito eCRs [equipes de consultório de rua]. A ideia é expandir esse número para 12. O encontro permite a troca de saberes e a construção de um planejamento mais eficiente”.  Debates “Precisamos conhecer as diferentes realidades. Dessa forma, poderemos oferecer um atendimento verdadeiramente integral, tanto físico quanto mental” Léa Melo, enfermeira da eCR da UBS 5 de Taguatinga Durante o encontro, os participantes tiveram acesso a um levantamento dos temas prioritários para a qualificação do trabalho das eCRs. Foram definidos os principais desafios enfrentados no atendimento, que servirão como base para futuras capacitações. O evento também contou com um espaço para discussão sobre os próximos passos dessa iniciativa e formas de fortalecer a integração entre diferentes setores no atendimento a essa população. Uma das participantes, a  enfermeira Léa Graziela Melo, da eCR da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, resumiu o aprendizado: “Precisamos conhecer as diferentes realidades. Dessa forma, poderemos oferecer um atendimento verdadeiramente integral, tanto físico quanto mental”.  As atividades foram conduzidas pela equipe do Polo Descentralizado do DF, do Colaboratório Nacional Pop Rua – um projeto do Núcleo de Populações em Situações de Vulnerabilidade e Saúde Mental na Atenção Básica (NuPop) da Fiocruz Brasília. O grupo atua no desenvolvimento de estratégias para qualificação dos serviços voltados às pessoas em situação de rua, além de incentivar o controle social e a inclusão desses indivíduos nos debates sobre políticas públicas. Busca ativa O Consultório na Rua é composto por equipes multiprofissionais que incluem médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, técnicos em saúde bucal e cirurgiões-dentistas. Esses profissionais desenvolvem ações itinerantes para garantir atendimento à população em situação de rua. Quando necessário, o trabalho é executado em parceria com as equipes das UBSs, ampliando o alcance e a efetividade do serviço. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Influenza: vacinação contra gripe começa no DF

Esta semana marca o início da vacinação contra a gripe no Distrito Federal. São mais de 100 salas abastecidas com o imunizante em diversas unidades básicas de saúde (UBSs). Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas estão aptas para tomar a dose. Idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas estão entre os grupos prioritários para a vacinação contra a influenza | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A vacinação é a nossa principal ferramenta para diminuir complicações graves e internações causadas pela influenza. É fundamental que pessoas dos grupos prioritários busquem uma UBS. A imunização é um ato de cuidado consigo mesmo e com o outro”, reforça o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Cavalcante Júnior. Dentre os grupos prioritários, estão idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas (veja no quadro ao final da matéria). Para atender a todos os públicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, o DF já recebeu o primeiro lote com cerca de 80 mil doses contra a influenza. Por que se vacinar A vacina contra a gripe é atualizada anualmente, por isso pessoas que se vacinaram em anos anteriores devem garantir a nova dose | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aponta que, no Brasil, a vacinação contra a influenza reduz em 35% o risco de hospitalização associada ao vírus entre grupos de alto risco. Para pessoas com comorbidades, a redução foi de 58,7%; para crianças pequenas e idosos a contenção foi de 39% e 31,2%, respectivamente. A dose contra a gripe é atualizada anualmente e, na deste ano, a proteção é garantida contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem se vacinou em anos anteriores, é importante comparecer e garantir a nova dose. A aplicação pode ser feita em conjunto com outras vacinas do calendário de rotina. O que levar Para se vacinar, é preciso levar documentação e caderneta de vacinas, se possível. Dependendo do grupo prioritário, pode ser necessário apresentar comprovante da situação médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Quem pode se vacinar Além do grupo prioritário que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, o público-alvo também engloba outros perfis. Confira abaixo. Arte: Divulgação/SES-DF *Com informações da SES-DF  

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Saiba como se proteger do HIV após exposição de risco durante o Carnaval

O Carnaval é um período de festividade e diversão, mas também requer atenção aos cuidados com a saúde, especialmente para quem teve uma relação sexual desprotegida e quer se prevenir contra o HIV. Neste caso, a profilaxia pós-exposição (PEP) é uma alternativa segura e eficaz. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precisa ser iniciado até, no máximo, 72 horas após a exposição. Além do autoteste, há medicamentos que, combinados, podem ser utilizados até três dias após a suspeita | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia” Sérgio d’Ávila, psicólogo da Secretaria de Saúde Sérgio d’Ávila, psicólogo das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) da Secretaria de Saúde (SES-DF), adverte: é imprescindível seguir o prazo para ampliar a efetividade do tratamento. “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia”, ressalta. Combinação de medicamentos A PEP consiste em um tratamento combinado entre medicamentos antirretrovirais que devem ser tomados durante mais de três semanas seguidas. A adesão correta ao uso é essencial para reduzir significativamente as chances de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. “A pessoa que de alguma forma foi exposta ao risco deve procurar de imediato a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência e iniciar o tratamento”, indica o psicólogo. “Na oportunidade, esse paciente vai tomar, durante 28 dias, um remédio que reduz quase que por completo as chances de infecção.”  Os remédios utilizados no tratamento são eficazes contra diferentes cepas do HIV. Entre os fármacos utilizados estão o fumarato de tenofovir 300 mg associado à lamivudina 300 mg, além do dolutegravir 50 mg. “A combinação desses medicamentos ajuda a impedir a replicação do vírus no organismo, reduzindo significativamente o risco de infecção”, explica o infectologista Marcos Davi Gomes, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Quem pode fazer Depois de se medicar, é preciso fazer exames de acompanhamento A PEP é indicada para qualquer pessoa que tenha passado por uma situação de risco para infecção pelo HIV, como relação sexual sem preservativo ou que tenha sido rompido, contato direto com sangue ou outros fluidos corporais contaminados e acidente com material perfurocortante, principalmente no caso de profissionais da saúde. A profilaxia, contudo, não se restringe a um público específico, podendo ser procurada por qualquer cidadão que se encaixe em uma dessas situações. Após o período de medicação, a pessoa deve fazer exames de acompanhamento para verificar a condição de saúde. Marcos Gomes detalha: “O paciente precisa voltar para o acompanhamento, seguindo o cronograma estabelecido. O primeiro retorno é previsto para após os 28 dias do tratamento, quando será refeito o teste rápido de HIV; [o outro retorno se dá] três meses depois, quando o procedimento será repetido pela terceira vez”. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e pode ser encontrado em prontos-socorros, unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e centros especializados em infecções sexualmente transmissíveis. O atendimento é prestado por um profissional de saúde, que avalia a situação e prescreve a medicação quando necessário. Confira a relação completa das unidades de referência em PEP da Secretaria de Saúde.

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Saúde pública do DF terá esquema especial de atendimento no feriado de Carnaval

Para garantir uma assistência médica eficiente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) organizou um esquema especial para o Carnaval. O Serviço de Atendimento Móvel (Samu), por exemplo, terá ambulâncias e motolâncias posicionadas em pontos estratégicos da Esplanada dos Ministérios. Já os hospitais da rede pública e das unidades de pronto atendimento (UPAs) vão funcionar 24 horas por dia. O Hemocentro e as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) terão serviços em horários diferenciados. Samu disponibilizará ambulâncias e motolâncias em locais estratégicos do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Samu Durante as festividades, os foliões contarão com o apoio do Samu, que prestará suporte direto aos blocos carnavalescos, além de manter o teleatendimento pelo telefone 192. Neste último, as chamadas serão atendidas por médicos reguladores, que farão a triagem dos casos, fornecendo orientações ou acionando equipes móveis para assistência no local. “Vamos deixar um veículo de atendimento a múltiplas vítimas disponível na ‘cidade da segurança’, localizada próximo ao Museu Nacional”, destaca a gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (GAPHM), da SES-DF, Vanessa Rocha da Silva. Atendimento emergencial Como a maior parte dos eventos ocorre na região central do Plano Piloto, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será o local indicado para a assistência em casos de clínica médica, cirurgia geral, queimados e emergência em odontologia. O Hospital de Base (HBDF) atenderá ocorrências de politraumas e traumas cranioencefálicos. Apesar dos pontos centrais, todos os outros hospitais da SES-DF  vão funcionar 24h, com portas abertas para urgências e emergências. Além disso, o Distrito Federal conta com a atuação de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), também com funcionamento 24h. Centros de Atenção Psicossocial No feriado prolongado, estarão abertas em esquema 24h as seguintes unidades de saúde mental Caps III Samambaia, Caps AD Ceilândia, Caps AD Samambaia e Caps AD Brasília. Para atendimentos emergenciais em psiquiatria, as referências são o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o HBDF. Hemocentro Hemocentro terá horários diferentes neste Carnaval | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Quem quiser doar sangue neste Carnaval, atenção, pois o Hemocentro terá alterações nos horários. No sábado (1º), o funcionamento será normal, das 7h15 às 18h. Domingo (2) o local fecha, reabrindo na segunda-feira (3), somente pelo período da manhã, das 7h15 às 12h. Na terça (3), a unidade não funciona, voltando às atividades na quarta (4), a partir das 14h15. Vacinação Quem quiser atualizar o cartão de vacinação durante o Carnaval pode procurar as salas de vacina de UBSs que funcionam aos sábados. No sábado, os locais estarão abertos com imunizantes do calendário de rotina, dengue e covid-19. A lista dos pontos que realizam vacinação nesse dia está disponível no site da SES-DF. As demais salas voltam a funcionar normalmente na quarta (5), a partir das 14h. Odontologia A emergência odontológica do Hran mantém atendimento normal ao longo de todo o feriado, com assistência 24h. Haverá atendimento também no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no sábado e no domingo das 7h às 19h. Já no Hospital Regional do Gama (HRG), os horários de Carnaval serão os seguintes: no sábado, das 13h às 19h; no domingo, das 7h às 19h; e na terça-feira, das 19h à 1h. Farmácias de Alto Custo As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de Alto Custo, funcionam no sábado, das 7h às 12h, fechando no domingo, na segunda e na terça. O atendimento retorna na quarta, às 14h. Ambulatórios e policlínicas Não haverá atendimento de sábado a terça (4) nos ambulatórios e nas policlínicas. As unidades reabrem na quarta, a partir das 14h. Unidades básicas de saúde As UBSs seguirão o calendário oficial de feriados do Governo do Distrito Federal (GDF) e ficarão fechadas. Já as 63 UBSs tipo II, que atendem aos sábados, vão funcionar no sábado até as 12h. *Com informações da SES-DF  

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GDF promove conscientização sobre gravidez na adolescência

Para disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas acerca de gravidez na adolescência, a Secretaria de Saúde (SES-DF), durante todo este mês, distribuirá cartazes de sensibilização em diversos equipamentos de saúde e escolas particulares e públicas. A assistência, porém, se estende ao longo de todo o ano e envolve o trabalho de equipes multiprofissionais.   Em 2024, foram registrados mais de 2,3 mil partos de menores de 18 anos no Distrito Federal | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde A SES-DF conta com uma rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) que funciona como porta de entrada para consultas ginecológicas. Além do atendimento clínico, as equipes – compostas por enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais da área – proporcionam um acolhimento integral, acompanhando tanto os aspectos físicos quanto os emocionais do paciente.  “Trata-se de um ciclo de vida de desenvolvimento social, emocional e intelectual, para o qual o jovem pode se preparar para lidar apenas na fase adulta” Elizabeth Maulaz, assistente social da Secretaria de Saúde Os jovens contam ainda com diversos métodos contraceptivos, oferecidos gratuitamente pelas unidades da pasta. A primeira linha de escolha para os adolescentes são os chamados Métodos Anticoncepcionais Reversíveis de Longa Duração (Larc), projetados para oferecer prevenção à gravidez por um longo período, sem a necessidade de intervenções frequentes, como o dispositivo intrauterino (DIU), por exemplo. Números altos A gravidez na adolescência é uma preocupação crescente, e a informação é a chave para reduzir os índices, segundo a assistente social Elizabeth Maulaz, da SES-DF. “Queremos conscientizar a sociedade sobre o tema”, afirma. “Trata-se de um ciclo de vida de desenvolvimento social, emocional e intelectual, para o qual o jovem pode se preparar para lidar apenas na fase adulta”.  Contudo, dados do InfoSaúde mostraram que, em 2024, foram mais de 2,3 mil partos de menores de 18 anos no Distrito Federal. No âmbito nacional, o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos 2025 (Sinasc) aponta quase 2,6 milhões de partos realizados em 2023 no país. Desses, 303 mil foram de adolescentes grávidas, sendo 13,9 mil em jovens de 10 a 14 anos e quase 290 mil em jovens de 15 a 19 anos.  De acordo com a lei brasileira, a relação sexual com adolescentes menores de 14 anos é considerada crime, tipificado como estupro de vulnerável – bem como o casamento infantil ou qualquer relacionamento envolvendo práticas sexuais com adolescentes dessa faixa etária.  Informação e desafios Ginecologista e obstetra do Adolescentro, Cecília Vianna assegura que, no local, o assunto é abordado tanto no consultório quanto em rodas de bate-papo: “Promovemos o diálogo em todas as oportunidades, essencial para a compreensão dos riscos associados à gravidez não planejada. A adolescência é um período ainda de imaturidade, instabilidade econômica, onde a jovem está se descobrindo”.  Para a gerente do Adolescentro, Bibiana Coelho Monteiro, o tema vai além de uma questão de saúde e precisa ser discutido abertamente. “É necessário ampliar o debate, levando o tópico para as escolas, para dentro das casas e todos os espaços da comunidade em que os adolescentes estão inseridos”, avalia.  Segundo a gestora, a falta de informação sobre o uso de métodos contraceptivos e planejamento reprodutivo ainda são desafios na prevenção da gravidez não planejada de adolescentes. Quando ela ocorre, os riscos de morte da mãe e do bebê se elevam, além de comprometer a vida escolar, gerando impactos sociais e afetivos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Saúde mental: Samu 192 também atende casos de crises psíquicas

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Distrito Federal é referência nacional no atendimento de crises psíquicas. Somente em 2024, foram registrados 7,5 mil acionamentos de unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. O serviço integra a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES-DF).  Equipe multiprofissional do Samu agiliza atendimento e, quando necessário, encaminha pacientes a unidades específicas de tratamento | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “As situações de crise são as mais desafiadoras para a nossa rede e para as famílias”. pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Poder contar com o atendimento especializado da equipe do Samu 192 enriquece muito o cuidado que é oferecido para a população do Distrito Federal.” 301 Total de atendimentos em saúde mental prestados pelo Samu em 2024 O atendimento ocorre conforme a necessidade. Há situações que exigem a contenção física do paciente, por apresentar riscos à própria vida ou a de outros. “Os atendimentos do Núcleo de Saúde Mental [Nusam] do Samu 192 abrangem crises de ansiedade, crises psicóticas, ideações ou tentativas de suicídio, pessoas vítimas de violência, casos de dependência química grave e pessoas que se encontram em situação de emergência por necessidade de cuidados psicossociais”, detalha a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Christina Porfirio. O Samu conta com uma equipe multiprofissional que, composta por assistente social, psicólogo, enfermeiro e condutor socorrista, encaminha corretamente o paciente ao serviço adequado a fim de evitar uma internação hospitalar injustificada. Essa equipe atuou em 301 atendimentos em 2024. A Raps atualmente envolve desde o atendimento de rotina às urgências e emergências, em unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (Upas) das policlínicas e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O Hospital de Base (HBDF) também atua nesse segmento. Acolhimento e escuta qualificada  “A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação” Christina Porfirio, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial O atendimento psicossocial é prestado nos mesmos moldes dos demais. O solicitante aciona o serviço pelo número 192, a ligação passa pelo técnico auxiliar de regulação médica e este cadastra e transfere a chamada para o médico regulador, responsável pelo caso. O profissional analisa a situação, e, sendo identificada uma emergência na área, pode contar com o apoio de equipe especializada em saúde mental. Em seguida, é definida a melhor maneira de interceder, sendo alguns casos resolvidos até mesmo pelo telefone. A gerente da Ceitap lembra que cada ocorrência é única e demanda ações próprias. “Às vezes, é necessário que a equipe vá até o paciente”, exemplifica. “Nem sempre ele será removido para um ambiente hospitalar, nem sempre ele precisará de medicação. A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação. Vai tentar identificar também todos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar aquela pessoa em uma determinada localidade, e isso pode levar em consideração se ela está acompanhada ou não, se está com a família, se está em alguma situação de vulnerabilidade, entre outros motivos”. Muitas vezes a ocorrência é concluída no local, quando o atendimento é suficiente para estabilizar a crise, com o posterior encaminhamento por escrito a uma unidade para continuidade do tratamento. Há casos, porém, em que não é possível finalizar o atendimento no local, sendo necessária a remoção do paciente para um ambiente hospitalar.  Onde buscar atendimento Além do Samu, a Raps tem outras portas de entrada para os tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 UBSs, indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF

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Práticas integrativas oferecem convívio em comunidade como benefício à saúde mental

Os benefícios da acupuntura, meditação ou yoga para a saúde mental são bastante conhecidos e recomendados. Além de servir à redução do estresse, da ansiedade e tensão, as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) promovem a melhoria da qualidade de vida ao oferecer também um ambiente propício ao convívio em comunidade. A motorista Valéria da Silva participa do grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo: “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza uma série de serviços desse segmento. A campanha Janeiro Branco, de abrangência nacional, é  dedicada à promoção da saúde mental e emocional. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a finalidade de assistir os pacientes de acordo com suas demandas de saúde mental em todos os níveis de atenção.  A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento pode, inicialmente, procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa. Caso seja necessário, a equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento. Em atendimentos individuais ou coletivos, consultas e sessões são oferecidas em UBSs e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) –  também em formato virtual – como formas de promover e recuperar a saúde em sua integralidade. Inserção social A Técnica de Redução de Estresse e o tai chi chuan estão entre as modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde A saúde mental não se restringe apenas às condições individuais; há grande influência do ambiente ao redor. As PIS são formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade, levando em consideração aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. A vivência coletiva é utilizada como recurso terapêutico por diferentes tradições, explica o gerente substituto de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Felipe Tironi. “Um importante mestre do tai chi chuan certa vez disse: ‘o desenvolvimento da prática é individual, mas quando ela é partilhada coletivamente, torna-se capaz de fortalecer a comunidade, de fazer com que os indivíduos apoiem uns aos outros em suas necessidades’”, exemplifica.  A motorista Valéria da Silva, 55, encontrou apoio no grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo. Para ela, a atividade auxilia no bem-estar da mente e alivia a pressão do dia a dia. “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim”, conta ela. Há 11 meses participando da atividade, ela declara que descobriu no grupo uma outra família. “Aqui eu encontrei apoio, posso falar o que sinto e me expressar.” Estratégias de cuidado “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A TRE e o tai chi chuan são duas das 17 modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Cada modalidade oferece, ao seu modo, contribuição à funcionalidade do indivíduo – a capacidade de lidar com as adversidades da vida. “Um elemento importante da reabilitação psicossocial é o desenvolvimento da autonomia, a capacidade de ser protagonista da própria história”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será.” *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Janeiro Branco chama a atenção para a importância da saúde mental 

Este mês é marcado por uma importante campanha de conscientização: o Janeiro Branco. Criado em 2014, esse movimento procura chamar a atenção da sociedade para a saúde mental, desmistificar tabus e incentivar a busca por tratamento. Para assinalar a data, o  Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) promove duas atividades que remetem ao segmento, com base no projeto Acolher. Colaboradores do IgesDF participam de atividades que, neste mês, têm como foco a saúde mental | Foto: Divulgação/IgesDF Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma em cada quatro pessoas no mundo enfrenta algum transtorno mental ao longo da vida Os trabalhos começaram na quarta-feira (15) e seguem até sexta (17), quando serão oferecidas aos colaboradores das unidades administrativas do IgesDF, no SIA e na Asa Norte, atividades de estimulação cognitiva, bate-papos com nutricionista e sessões de relaxamento com equipamentos de massagem e oficinas de automaquiagem. No Brasil, o Janeiro Branco ganhou força ao longo dos anos e busca se consolidar como um período de reflexão sobre o impacto das emoções e sentimentos nas vidas das pessoas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de uma em cada quatro pessoas no mundo enfrenta algum transtorno mental ao longo da vida. Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, transtornos alimentares e distúrbios de sono estão entre as condições mais comuns que afetam a população mundial. Projeto Acolher O objetivo do projeto desenvolvido pelo IgesDF é levar bem-estar para o ambiente de trabalho e fornecer aos colaboradores condições melhores para continuarem exercendo a sua missão, cuidando da saúde mental. O Acolher oferece uma variedade de serviços, incluindo psicologia, psiquiatria, acupuntura e nutrição. Além disso, o programa promove atividades de ginástica laboral, meditação e reiki, em parceria com os voluntários da Associação Amigos do Hospital de Base. “As pessoas estão reconhecendo que precisam de ajuda e estão buscando o serviço adequado para isso. A nossa ideia em 2025 é aumentar ainda mais esse número de atendimentos” Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho do IgesDF Em 2024, mais de 3 mil profissionais das unidades de saúde geridas pelo IgesDF tiveram acesso a atendimento psicológico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidades de pronto atendimento (UPAs), Hospital Cidade do Sol (HSol) e unidades administrativas. No total de serviços oferecidos pelo projeto, foram mais de 14 mil atendimentos. “Isso reflete o aumento significativo da procura pelo serviço”, aponta Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid) e responsável pelo projeto no instituto. “As pessoas estão reconhecendo que precisam de ajuda e estão buscando o serviço adequado para isso. A nossa ideia em 2025 é aumentar ainda mais esse número de atendimentos.”  Prevenção Além disso, o Acolher tem trabalhado em colaboração com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho para entender as causas do absenteísmo e promover ações que incluem apresentar os serviços oferecidos pelo núcleo, oficinas de alongamento e orientações sobre postura em unidades com alta incidência de afastamento, em parceria com a Diretoria de Inovação Ensino e Pesquisa (Diep). Outras frentes incluem ações de conscientização e materiais informativos para desmistificar o cuidado com a saúde mental. “Temos trabalhado para que as pessoas entendam que cuidar da saúde mental não é algo para quem está doente, mas uma forma preventiva de bem-estar”, pontua Paula Paiva.  *Com informações do IgesDF

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Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Investimentos de R$ 94 milhões garantiram obras e equipamentos para a saúde pública do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), investiu fortemente em reformas, obras e aquisições de equipamentos em 2024. Ao todo, foram empregados cerca de R$ 94 milhões. Um dos destaques de 2024 foi a modernização da subestação e do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Entre os equipamentos, foram obtidos mais de mil ares-condicionados, somando quase R$ 2,5 milhões. Além disso, os contratos de manutenção predial garantiram reparos e adequações em quase 300 unidades, como unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, policlínicas, laboratórios, centros de Atenção Psicossocial (Caps), entre outros. A construção de novos hospitais também foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha neste ano, como em São Sebastião e Recanto das Emas | Foto: Jhonatan Cantarelli/ Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o investimento traz melhorias significativas à assistência, facilitando acesso aos serviços públicos. “Também cumprimos um papel importante no atendimento das normas vigentes sobre adequação dos locais, além de considerar a demanda atual, tendo em vista o crescimento da população do DF e do Entorno”, diz. Reformas As reformas marcaram o ano com melhorias nas cozinhas dos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e da Região Leste (HRL). Só no HRT, por exemplo, as mudanças são visíveis também no setor de oncologia e no pronto-socorro (PS) pediátrico – locais onde os leitos foram ampliados – salas de acolhimento adaptadas, manutenções realizadas na parede, piso e teto. No primeiro semestre de 2024, os ambulatórios de oftalmologia e endocrinologia da unidade também receberam atenção. Somente em reformas, a SES-DF investiu mais de R$ 5 milhões, como no hospital de Brazlândia, na UBS da Penitenciária Feminina e na Unidade de Cuidados Neonatais do Hmib | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Já no Gama, o setor de nefrologia do hospital regional passou por otimizações, com o número de consultórios ampliado, novos equipamentos instalados e móveis substituídos. Em outubro, o processo de construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) tipo III na região foi iniciado. A obra está orçada em quase R$ 3,7 milhões. O centro obstétrico do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) e o Caps da região receberam novos pisos, paredes, tetos e portas, além de uma melhora na climatização. As UBSs 12 e 13 de Planaltina, localizadas na Bica do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e no Núcleo Rural São José, respectivamente, passaram por readequações. No HRL, além da cozinha, o Centro de Atenção Materno-Infantil e a Policlínica foram otimizados. Em São Sebastião, o laboratório da região foi renovado, com troca do telhado, instalação de manta asfáltica, adequação do almoxarifado, manutenção hidráulica e elétrica. No início do ano, em maio, o Hospital Regional do Guará (HRGu) foi beneficiado por meio de melhorias da Unidade de Pediatria e da brinquedoteca. Por meio de contratos de manutenções prediais, houve serviços para renovação nas cozinhas do HRL, HRS, HRC e HRT | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diversas unidades da Secretaria de Saúde tiveram suas estruturas totalmente refeitas e ampliadas. No Hmib, a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru ganhou novos revestimentos, sistemas de climatização e energia, esquadrias, impermeabilização da laje e recuperação da fachada. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), estão em curso as obras na unidade de queimados, no setor odontológico e no centro cirúrgico ambulatorial. Com investimento de R$ 20 milhões, o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) não só foi renovado, como também irá passar por ampliações. O projeto prevê o aumento de 26 para 60 leitos do pronto-socorro, além de intervenções em uma área de 2,4 mil metros quadrados. A construção do anexo no HRPl, iniciada em 2022, avança. O novo bloco contará com uma estrutura de 30 leitos de enfermaria, 13 de internação pediátrica, nove dedicados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais nove cadeiras para diálise. No final deste ano, em novembro, a população da Penitenciária Feminina, localizada no Gama, passou a contar com uma UBS remodelada. O investimento de quase R$ 4 milhões permitiu expandir consultórios, realizar nova pintura, revisar as partes elétrica e hidráulica e trocar grades, telhados, portas e janelas. Além dos hospitais regionais e UBSs, outras unidades passaram por melhorias, como o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). O terceiro andar do prédio, localizado na Asa Sul, foi renovado para trazer um ambiente de acolhimento mais discreto, com fácil acesso aos 30 consultórios, além de melhorias na farmácia e no laboratório. Equipamentos Secretaria de Saúde também fez aquisições de equipamentos ao longo do ano para ampliar a qualidade dos atendimentos e dar mais conforto à população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A SES-DF também adquiriu diversos equipamentos ao longo do ano. Em outubro, 73 novas ambulâncias brancas e vermelhas foram integradas à frota da pasta. As brancas auxiliam no deslocamento de pacientes internados; enquanto as vermelhas são utilizadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os hospitais e as unidades de saúde também receberam equipamentos para aperfeiçoar a realização de exames: oito bombas injetoras que ampliam os diagnósticos de imagem, 28 cardiotocógrafos para monitoramento fetal, mais de 4,5 mil equipamentos odontológicos, aparelhos de anestesia, cerca de 2,5 mil computadores novos e um cicloergômetro, aparelho que auxilia na reabilitação de pacientes ortopédicos. Em novembro, o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) inaugurou dois equipamentos que ampliam a capacidade de diagnóstico e pesquisa de doenças raras: o Biobanco e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração. O novo Biobanco, por exemplo, poderá receber mais de 500 mil amostras de materiais biológicos, que vão auxiliar na investigação clínica de inúmeras enfermidades. “As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, diz a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Obter novos aparelhos garante o bom funcionamento da saúde pública no DF. Por meio de transporte adequado e oferta de mais exames, conseguimos otimizar e ampliar o acesso aos serviços”, reforça a secretária Lucilene Florêncio. “Além disso, damos melhores condições de trabalho aos servidores que se dedicam na linha de frente”, acrescenta. Obras em 2025 Para o próximo ano, a rede de saúde pública no Distrito Federal (DF) tem perspectiva de grandes investimentos. Um novo hospital regional, desta vez no Recanto das Emas, foi anunciado em abril pelo governador Ibaneis Rocha. Serão empregados quase R$ 134 milhões na construção de uma unidade com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, 30 de clínica pediátrica e dez UTIs pediátricas. A área terá 17 mil metros quadrados. O novo Hospital Regional de São Sebastião também está na previsão da pasta. O aviso licitatório já foi publicado em junho de 2024. Com investimento de R$ 180 milhões, a unidade contará com 100 leitos. Nessa lista, entram ainda as reformas da Unidade de Fissurados do Hran, anunciada no final deste ano, e da subestação do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). As obras nas subestações do HRG, Samambaia (HRSam), HRGu, São Vicente de Paula (HRSVP) e no sistema de climatização do Hran já estão com as documentações técnicas prontas. Há ainda a estimativa de melhorias em projetos de acessibilidade e de prevenção e combate a incêndios do HRPl, HRBz, HSVP, HRC e Hran. Outras obras que também já possuem documentação finalizada são as reformas e ampliações na ala de queimados do Hran, no pronto-socorro do HRC, na Unidade de Atenção Especializada em Doenças Raras do HAB e na Casa de Parto de São Sebastião. “Em 2025, a saúde no DF irá avançar significativamente. As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, conclui a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da SES-DF  

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GDF aprimora atendimentos de saúde em 2024

Em 2024, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alcançou sólidos avanços na ampliação e melhoria dos serviços, com destaque para o aumento de 18% nos atendimentos da Atenção Primária, a nomeação de 2.335 novos servidores e a aplicação de mais de 2,2 milhões de vacinas. Avanços ocorreram no atendimento ambulatorial, na expansão das cirurgias e no crescimento no número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Além disso, investimentos em infraestrutura e gestão fortalecem a resposta da saúde pública, beneficiando não apenas os habitantes do DF, mas também moradores de municípios vizinhos da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). “Os dados mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, comemora a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O GDF investiu na saúde pública, reforçando a força de trabalho com contratações e aumento de carga horária, melhoria na infraestrutura de hospitais, novas UBSs [unidades básicas de saúde] e UPAs [unidades de pronto atendimento], além do reforço na vacinação.” “Os dados mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Atendimento reforçado  Os números revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Mais de quatro milhões de atendimentos individuais foram prestados pela Atenção Primária à Saúde, um incremento de 18% em relação a 2023. Os avanços também são vistos no atendimento ambulatorial, na expansão das cirurgias e no crescimento no número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs). Na Atenção Secundária, foram mais de 2,5 milhões de consultas, 13,5% a mais que em 2023, e 9% de aumento nas cirurgias ambulatoriais.  O DF continua a atender pacientes da Ride, com destaque para 36.333 internações hospitalares, o que equivale a 48,5% das internações da população de 33 municípios próximos ao DF. Também se atendem pacientes de todas as regiões do Brasil. Investimentos em infraestrutura Em 2024, o GDF investiu mais de R$ 93 milhões em revitalizações, aquisições de equipamentos, obras em unidades de saúde como hospitais e UBSs, manutenção predial e atualização de sistemas de climatização e exaustão. Força de trabalho Este ano, foram ainda nomeados 2.335 servidores, um aumento de 38,2% em relação ao ano anterior. Além de médicos, foram contratados técnicos de enfermagem, agentes de vigilância ambiental e comunitária. Durante este ano, a cobertura vacinal do DF passou de 2,9 milhões de doses aplicadas Imunização Em 2024, o Distrito Federal alcançou altos índices de cobertura vacinal, com mais de 2,2 milhões de doses aplicadas, incluindo vacinas de rotina, especiais e campanhas contra doenças como dengue, covid e influenza. A vacinação extramuros e a busca ativa foram estratégias eficazes, com ações em escolas, domicílios e locais de grande circulação. Ao longo dos últimos cinco anos, o GDF investiu mais de R$ 48,4 bilhões na saúde pública, com foco na ampliação de serviços e qualidade do atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Saúde capacita médicos sobre tratamento de dengue e febre maculosa

A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, no sábado (7), um treinamento com 80 médicos para aprimorar conhecimentos sobre a dengue e a febre maculosa. Os servidores atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), formada pela rede de unidades básicas de saúde (UBSs), principal porta de entrada do SUS. O treinamento ocorreu na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e abordou os protocolos desde a identificação dos sintomas ao cuidado nos casos mais graves.  O médico Thiago Castro, da UBS 01 da Asa Sul, participou da capacitação: “Saímos daqui mais seguros para manejar casos, como os de febre maculosa, que exigem rapidez no início do tratamento” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Com a sazonalidade da dengue e os casos inéditos de febre maculosa no DF, é fundamental que a rede esteja preparada para enfrentar esses desafios”, afirmou a médica de família e comunidade Lívia Mariosi, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps). Referência Técnica Distrital (RTD) em Medicina de Família e Comunidade da SES-DF, a médica Alice Lima reforçou: “A capacitação ajuda os médicos a reconhecerem os casos precocemente, manejarem de forma adequada e notificarem com agilidade”. Para o médico Thiago Castro, da UBS 01 da Asa Sul, o curso foi essencial para fortalecer a segurança clínica. “É uma oportunidade de qualificação da rede, aprendendo com nossos colegas sobre doenças tão prevalentes como a dengue, que causou tantas mortes este ano”, disse. “Saímos daqui mais seguros para manejar casos, como os de febre maculosa, que exigem rapidez no início do tratamento”. A capacitação integra uma série de ações de qualificação promovidas pela SES-DF. No próximo sábado (14), o curso terá como tema a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ampliando o foco para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos leves e moderados. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Festa dos Bebês celebra conquistas do serviço de Reprodução Humana do Hmib

Risos, abraços e histórias emocionantes preencheram o auditório do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na quarta-feira (4), durante a Festa Anual dos Bebês da Reprodução Humana Assistida. O evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo programa de reprodução do hospital. Há 26 anos, o serviço é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib. O tradicional evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo serviço de Reprodução Humana Assistida do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os depoimentos emocionados, Fabiana de Pádua, 39 anos, contou como o programa mudou sua vida. “Eu já estava há muito tempo casada e não conseguia engravidar de forma natural. Após um período aguardando, fui chamada e começamos os procedimentos. Fertilizamos um embrião, e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”. “Fertilizamos um embrião e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”, relatou Fabiana de Pádua Diagnosticada com trompa esquerda obstruída, Sabriny Freitas, 35 anos, iniciou o tratamento em 2020 e enfrentou duas tentativas de inseminação intrauterina (IIU) e uma fertilização in vitro (FIV) que deram negativo. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. É um sonho que está sendo realizado. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou. Os profissionais do Hmib também expressaram a emoção de participar dessa jornada. “Nos sentimos privilegiados de fazer parte de uma etapa tão importante na vida das famílias. Ver um embrião, que era menor que um grão de areia, crescer e se tornar uma criança saudável é uma realização indescritível”, afirmou o biólogo Victor Sousa. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou Sabriny Freitas Fundadora do serviço, a médica aposentada Rosali Rulli compartilhou sua gratidão. “Não somos curadores, mas realizadores de sonhos. Nosso compromisso é acolher com carinho os casais que chegam fragilizados e ajudá-los a reconstruir suas esperanças. Agradeço à Secretaria de Saúde por manter vivo esse serviço que faz tanto pelas famílias”. Acesso ao tratamento Ao longo deste ano, foram realizadas 140 fertilizações in vitro, 24 inseminações intrauterinas e 120 transferências de embrião congelado. A porta de entrada para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os pacientes são encaminhados para atendimento com ginecologistas e, em seguida, com profissionais de outras especialidades. Após essas etapas, há indicação à unidade de Reprodução Humana do Hmib. “Após o resultado dos exames realizados no Hmib, os pacientes são inseridos na lista de espera, com tempo médio de 18 meses, e podem tentar até duas inseminações intrauterinas e duas fertilizações in vitro, conforme os critérios estabelecidos pelo programa”, explica a referência técnica administrativa (RTA) do serviço, Mariana Roller. As regras estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). *Com informações da SES-DF  

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Dia Mundial do Diabetes: Especialistas dão dicas para prevenir a doença

Nesta quinta (14), quando é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, especialistas reforçam: adotar hábitos e alimentação saudáveis é essencial para prevenir e controlar a doença.  Associada principalmente ao sedentarismo e à obesidade, o diabetes acomete indivíduos cujo estilo de vida não inclui exercícios e alimentação balanceada. Rede pública de saúde do DF se destaca em atendimento e acompanhamento de pacientes diabéticos | Foto: Thais Cavalcante/Agência Saúde “É importante evitar produtos ultraprocessados, substituindo-os por uma dieta rica em alimentos naturais”, aconselha a gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alexandra Rubim. “Tudo isso, agregado à atividade física regular, pode manter a doença longe ou bem controlada.” O controle da doença vai além de apenas cortar açúcares da dieta. “Alimentos muito gordurosos e cheios de aditivos também merecem atenção, pois toda refeição pode afetar os níveis de glicose no sangue”, lembra a nutricionista Alicia Gomes, também da secretaria. Ela destaca, contudo, que alimentos que contêm açúcar, como a sacarose, não precisam ser completamente eliminados da dieta, mas consumidos com moderação. As frutas, por sua vez, embora sejam ricas em fibras, vitaminas e minerais, também precisam ser ingeridas de forma controlada –  sem, no entanto, serem excluídas. Já os alimentos adoçados com frutose devem ser ainda mais restritos. “Nenhuma hortaliça precisa ser retirada da dieta”, aponta Alícia. “Muitos acreditam que pessoas com diabetes não podem comer beterraba, por exemplo. No entanto, 100 g desse vegetal bem cozido contêm apenas 9 g de carboidratos. Precisamos deixar de acreditar em informações equivocadas divulgadas por alguns meios de comunicação e buscar orientação profissional e especializada.” Cuidados na gestação Aline Nunes foi diagnosticada com diabetes gestacional: “Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A publicitária Aline Nunes, grávida de quatro meses, descobriu a diabetes gestacional durante a sexta semana. A condição metabólica se deve ao aumento de resistência insulínica causada pelos hormônios da gestação. O controle evita complicações graves para a mãe e o bebê, como pré-eclâmpsia e hipoglicemia neonatal. “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “A recomendação foi cuidar da dieta”, relata. “Estou evitando carboidratos e o pãozinho francês, que adoro. Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez.” Tratamento começa na UBS A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) é a porta de entrada para atendimento de pacientes com diabetes na SES-DF. As ações incluem desde campanhas para promoção de alimentação saudável até o acompanhamento regular dos pacientes. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o investimento realizado para reforçar o atendimento e o acompanhamento de pacientes com diabetes: “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua. E, desde 2020, passamos a distribuir também bomba de insulina àqueles que precisam do suporte”. Em caso de necessidade, há o encaminhamento a locais destinados a esse tratamento específico, como o Cedoh, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e o Centro de Atenção a Diabetes e Hipertensão (Cadh). Clique aqui e saiba mais sobre o atendimento a pessoas com diabetes no DF. [https://www.saude.df.gov.br/diabetes] *Com informações da Secretaria de Saúde  

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UBSs intensificam ações para prevenir a dengue

Formada por 636 equipes de Saúde da Família (eSF), multiprofissionais e de saúde bucal distribuídas pela rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o Distrito Federal, a Atenção Primária à Saúde (APS) tem intensificado a atuação para o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue. Simone Lacerda, gerente de Apoio à Saúde da Família, distribui material informativo: “Os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Atividades educativas para prevenir a proliferação do mosquito e reconhecer os sintomas da dengue passaram a ocorrer em escolas e estabelecimentos comerciais, além de terem sido incorporadas à rotina dos atendimentos nas UBSs e nas visitas domiciliares. “Com o esforço conjunto, vamos fazer a diferença e proteger a saúde de todos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que cita o Plano de Contingência para Respostas às Emergências em Saúde Pública por Dengue, Chikungunya e Zika, com ações previstas para 2024 e 2025, conforme a evolução dos números da doença. Ao longo do mês de outubro, profissionais da APS receberam material informativo para ser distribuído em ações junto à população, como cartazes e cartilhas. “A educação em saúde é uma ferramenta essencial nesse processo, e os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família, Simone Lacerda.   Vigilância epidemiológica Apesar de o Distrito Federal ter registrado, em 2024, uma elevação de 873,5% no número de casos prováveis de dengue comparado a 2023, o momento atual mostra um cenário mais tranquilo. Agora, a cada semana, são cerca de 200 pacientes com suspeita da doença, mantendo a tendência de poucos números para o mês de outubro. É preciso manter a atenção, lembra  o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Victor Bertollo. “Neste momento, a nossa incidência de casos está dentro do esperado para este período do ano”, sinaliza. “É diferente, por exemplo, do que nós vivemos ano passado, quando nesta época já estávamos acima do esperado”.  Ainda assim, a Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém a vigilância epidemiológica dos números, com novos boletins emitidos semanalmente. Mais ações de combate à dengue vão ocorrer para prevenir a doença. A pasta também oferece a vacinação de crianças e adolescentes de dez a 14 anos, conforme indicado pelo Ministério da Saúde (MS). *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Unidades de saúde recebem segundo lote de aparelhos de ar-condicionado

Começou a instalação de 500 aparelhos de ar-condicionado recebidos na última semana pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Os equipamentos serão destinados a unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF), como hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs), farmácias de alto custo e centros de atenção psicossocial (Caps). O lote de 500 unidades faz parte da aquisição total de 1.108, realizada em julho deste ano. Os equipamentos serão destinados a unidades da Secretaria de Saúde, como hospitais, unidades básicas de saúde, farmácias de alto custo e centros de atenção psicossocial | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a chegada do segundo lote é mais um passo em busca de oferecer melhores condições para o atendimento da comunidade. “Estamos muito satisfeitos com esses ares-condicionados, que vão melhorar significativamente o conforto e a qualidade do atendimento nas nossas unidades. Não apenas melhora a experiência dos pacientes, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável para nossos profissionais de saúde”, comentou. Do segundo lote, metade já foi distribuído e está em processo de instalação. As regiões de saúde Norte (Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal), Centro-Sul (Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA)) e Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral) já receberam as máquinas e estão em processo de instalação, aguardando o cronograma. O restante dos equipamentos ainda será distribuído e está com previsão de instalação para novembro. O subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto, ressalta que o investimento teve como objetivo valorizar as estruturas das unidades de saúde, além de promover mais conforto. “Para o ano de 2025, está previsto em processo licitatório a aquisição de mais 3 mil aparelhos de ar-condicionado, para garantir a continuidade deste compromisso”, declarou. Investimento A aquisição dos aparelhos foi realizada por meio de adesão à ata de registro de preço da Secretaria de Economia (SEEC), conforme contrato publicado em junho. O investimento total é de R$ 2,48 milhões. Cada ar-condicionado possui capacidade de 12 mil BTUs e certificação dos principais órgãos reguladores, sendo equipados com tecnologia “inverter” para maior eficiência energética e menor consumo. *Com informações da SES-DF

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Zoológico terá vacinação no Dia das Crianças

Quem for passear no Zoológico de Brasília no Dia das Crianças, neste sábado (12), feriado de Nossa Senhora de Aparecida, terá a oportunidade de atualizar a caderneta de vacinação. A Secretaria de Saúde (SES-DF) montará no local um ponto para atendimento de crianças e adultos, com funcionamento das 9h às 16h. Ação no zoo faz parte do engajamento do GDF na conscientização sobre a importância de se imunizar | Foto: Arquivo/Agência Saúde “Comemorar o Dia das Crianças também significa cuidar, e levar os pequenos para se vacinar é uma forma de cuidado”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A orientação aos pais ou responsáveis é levar o documento de identificação da criança e a caderneta de vacinação. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, reforça a importância dessa parceria: “No Dia das Crianças, além de proporcionar momentos de lazer e aprendizado sobre a biodiversidade, queremos contribuir para a saúde pública, oferecendo a vacinação infantil em um ambiente acolhedor e de fácil acesso”. Vacinas disponíveis Uma equipe de 13 servidores da SES-DF vai avaliar a caderneta de vacinação e indicar quais as vacinas a serem tomadas para cada criança, conforme a faixa etária. Haverá disponibilidade de imunizantes contra a covid-19 para adultos dos grupos prioritários e da gripe (influenza) para pessoas de todas as idades, a partir dos seis meses. Não haverá vacinação contra a dengue nem a aplicação da BCG. O feriado de 12 de outubro vai alterar o funcionamento de serviços da Secretaria de Saúde. Confira abaixo. ⇒ Samu – Atendimento 24 horas pelo telefone 192. ⇒ Emergências – As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h. ⇒ Saúde bucal – Não haverá atendimento odontológico nas UBSs nem nos centros de especialidades odontológicas (CEOs) no feriado e no domingo (13). Três prontos-socorros odontológicos funcionam normalmente: no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), 24 horas; e nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e do Gama (HRG), das 7h às 19h.  ⇒ UBSs – As unidades básicas de saúde não abrem no feriado de sábado nem no domingo. O atendimento retorna na segunda-feira (14).  ⇒ Vacinação – A lista dos locais de vacinação para o fim de semana está disponível no site da Secretaria de Saúde. ⇒ Caps – As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionam normalmente, com acolhimento 24 horas, durante o feriado e o domingo (13). Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) não abrem no fim de semana. ⇒ Farmácias de alto custo – As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como Farmácias de Alto Custo, fecham no sábado e no domingo, retornando às atividades na segunda-feira (14). ⇒ Ambulatórios e policlínicas – Os ambulatórios e as policlínicas fecham no sábado e no domingo, retornando às atividades na segunda-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRSM promove matriciamento em psiquiatria para colaboradores e atenção primária da região sul

O auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem sido palco para o matriciamento da atenção especializada em psiquiatria e atenção primária. As equipes assistenciais do hospital e das unidades básicas de saúde (UBSs) da Região de Saúde Sul tiveram dois encontros, nos dias 2 e 6 de agosto. “O objetivo é tentar desafogar as nossas portas de entrada, tanto na demanda espontânea lá na UBS como aqui na urgência do hospital. Muitas vezes o paciente chega em crise e a gente tem essa necessidade de manejo clínico lá na ponta. Assim como reduzir a nossa fila de regulação em psiquiatria, porque hoje temos 1.392 pacientes aguardando por uma consulta na especialidade” Raiane Alves, gerente do ambulatório do HRSM Devido à alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento na especialidade de psiquiatria, a chefia do Ambulatório do HRSM viu a necessidade de reunir todas as equipes e realizar o matriciamento. “O objetivo é tentar desafogar as nossas portas de entrada, tanto na demanda espontânea lá na UBS como aqui na urgência do hospital. Muitas vezes o paciente chega em crise e a gente tem essa necessidade de manejo clínico lá na ponta. Assim como reduzir a nossa fila de regulação em psiquiatria, porque hoje temos 1.392 pacientes aguardando por uma consulta na especialidade”, explica a gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves. Durante as consultas, os médicos perceberam uma grande demanda por troca de receitas médicas, coisas que as equipes das UBSs conseguem apoiar e fazer, assim como atender pacientes nos sintomas iniciais ou mais brandos de crises. Devido à alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento na especialidade de psiquiatria, a chefia do Ambulatório do HRSM viu a necessidade de reunir todas as equipes e realizar o matriciamento | Foto: Divulgação/IgesDF “Esse é um dos nossos objetivos, além de auxiliar as UBSs, com o manejo clínico desses pacientes, capacitar todas as pontas, todas as equipes da atenção primária, desde o agente comunitário de saúde, até o médico de família que está lá na unidade atendendo. Por isso, temos a participação de enfermeiros, técnicos, ACS, médicos, psicólogos, entre outras especialidades, que vieram participar do nosso matriciamento e manejo clínico em psiquiatria”, informa. A psiquiatra do HRSM, Amanda Rampinelli, foi quem ministrou todo o matriciamento e levou diversos casos clínicos para debater com os profissionais o manejo clínico mais assertivo e indicado. Além disso, explorou situações que podem acontecer no dia a dia e falou das medicações que podem e devem ser utilizadas a depender do quadro clínico de cada paciente. “Geralmente, as pessoas já levam pacientes com transtornos mentais direto para o hospital ou UPA, então acaba sobrecarregando também os profissionais dessas pontas. Às vezes, se o paciente já tem um primeiro atendimento ali na UBS, muitas vezes ele consegue ficar bem e não precisa encaminhá-lo para as outras situações. Então, é importante tentar certificar os graus de gravidade e tudo mais”, explica a médica. A psiquiatra destaca que essa é uma primeira conversa e que a ideia é dar continuidade ao matriciamento para que, mais na frente, esses profissionais possam trazer casos clínicos para discussão e aprofundamento do tema. “Gosto de abordar não só a parte medicamentosa, mas também a não medicamentosa. Então, esse trabalho da equipe multiprofissional é super importante. Esses profissionais podem aprender a aplicar escalas, ou fazer busca ativa pelo paciente, ou até já iniciar mesmo uma medicação para evitar que ele evolua para um surto ou estado mais grave. É importante saber o que fazer, qual conduta clínica ter nessas situações”, afirma Amanda. Hoje, cerca de 900 pacientes fazem acompanhamento com a equipe de psiquiatria do ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria. Os atendimentos ocorrem de terça a sexta no período da manhã e precisam de agendamento via regulação. *Com informações do IgesDF

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Região de Saúde Leste recebe visita técnica de auditores do TCDF

Cerca de 30 auditores do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) fizeram uma visita técnica a duas unidades de saúde da Região de Saúde Leste para conhecer o Modelo de Atenção às Condições Crônicas (Macc) implantado no atendimento a usuários com diabetes e hipertensão. Eles visitaram a Unidade Básica de Saúde (UBS) 19 Vila do Boa e o Centro de Atenção às Pessoas com Diabetes e Hipertensão (Cadh), na Policlínica do Paranoá. A diretora de Atenção Secundária da Região Leste de Saúde, Jane Franklin, apresenta o modelo de cuidado praticado nas unidades visitadas: “Essa modelagem de integração entre Atenção Primária e Secundária garante acesso aos usuários” | Foto: Divulgação Os auditores conheceram as estruturas físicas, a organização dos processos e o trabalho das equipes na oferta do serviço de saúde. A UBS Vila do Boa já tinha sido visitada anteriormente pelo TCDF, e uma das observações foi quanto à estrutura. A partir da recomendação dos auditores, a UBS passou por melhorias que permitiram acolhimento mais adequado aos usuários, além de ter ficado mais ergonômica para os servidores. “Foi possível verificar uma melhora significativa na estrutura da UBS 19 desde a visita que fizemos no ano passado, além do trabalho de excelência desenvolvido no Cadh” Daniel Oliveira, secretário de Fiscalização de Educação, Áreas Sociais e Saúde Pública do TDCF “É uma honra servir como referência para o TCDF no modelo de cuidado integrado e ampliado, funcionando em rede”, afirmou a diretora de Atenção Secundária da Região Leste de Saúde, Jane Franklin. “Essa modelagem de integração entre Atenção Primária e Secundária garante acesso aos usuários, trabalho em equipe interdisciplinar e melhor manejo da condição clínica, resultando em menor incidência de internação hospitalar.” Acompanhamento As visitas ocorrem a partir da cooperação técnica firmada entre o Conselho Nacional de Saúde (Conass) e a Secretaria de Saúde do DF (SES) para a implementação do projeto de planificação nas UBSs da Região Leste. Essa assistência começa na Atenção Básica com os usuários classificados como de alto e muito alto risco, atendidos na Atenção Secundária no Cadh. “O processo de planificação permite o acompanhamento sistemático de usuários de alto risco de acordo com o Macc, segundo o qual o manejo da condição deve ser realizado por equipe multiprofissional, com atuação interdisciplinar, e esta equipe encontra-se no Cadh”, detalhou Jane Franklin. “Essa composição amplia a possibilidade de um apoio e manejo adequados nas várias situações clínicas, funcionais e sociofamiliares.” Segundo o secretário de Fiscalização de Educação, Áreas Sociais e Saúde Pública do TDCF, Daniel Oliveira, a visita foi proveitosa: “Permitiu aos auditores compreender melhor como promover a integração desse nível assistencial com a atenção especializada, a partir da organização dos serviços mediante a planificação implementada na Região de Saúde Leste. Foi possível verificar uma melhora significativa na estrutura da UBS 19 desde a visita que fizemos no ano passado, além do trabalho de excelência desenvolvido no Cadh”.  *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Brasilienses terão 48 locais para vacinação neste sábado (15)

Sábado (15) é dia de vacinação para os brasilienses. A Secretaria de Saúde do (SES-DF) terá 48 locais de atendimento, incluindo escolas, unidades básicas de saúde (UBSs) e o Alameda Shopping, em Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. A vacinação vai contemplar desde bebês até idosos. Em todos os locais, haverá a disponibilidade de doses contra a covid-19 e outras doenças, como febre amarela, tétano, HPV, sarampo, pólio etc. A única exceção será a BCG, que permanece disponível de segunda a sexta-feira nas UBSs. Também haverá aplicação de imunizantes contra gripe, dengue e covid-19, conforme o calendário de rotina. A orientação é levar um documento oficial com foto e, se possível, a caderneta de vacinação. Seguindo a avaliação da equipe de saúde, será possível tomar mais de uma vacina no mesmo dia. *Com informações da SES-DF

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UBS é referência em acolhimento de pacientes com dengue

A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) da Secretaria de Saúde do DF (SES) volta a ser a principal porta de entrada a pacientes com sintomas de dengue. A partir desta segunda-feira (10), respeitando um cronograma, serão desativadas as tendas de acolhimento, começando pela do Guará.  Conforme estabelecido no contrato, todas as tendas serão desativadas 60 dias a contar do início de suas atividades | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Em uma UBS é possível ter o mesmo tratamento oferecido nas tendas, incluindo a medicação e a hidratação, principais procedimentos a pessoas com dengue” Sandra França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde “Foi uma estratégia acertada”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “No instante em que percebemos um aumento do número de casos, a instalação das tendas permitiu a realização de mais de 50 mil atendimentos. Com a redução de 63% nas duas últimas semanas, as UBSs voltam a ser referência nos atendimentos. Foi um trabalho de sucesso e que mostra, igualmente, a capacidade do Governo do Distrito Federal de encontrar soluções rápidas e eficientes.” Todas as tendas serão desativadas 60 dias após o início de suas atividades, conforme estabelecido previamente por contrato. A última tenda a passar pelo processo é a de Arniqueira/Areal, que tem previsão de funcionar até o dia 27 deste mês. Rede de Atenção Primária Principal porta de entrada da rede pública e responsável pela resolução de mais de 80% das demandas dos pacientes, a Atenção Primária à Saúde (APS) se destaca pela capilaridade: além das 176 UBSs instaladas em todas as regiões administrativas, 632 equipes da Estratégia Saúde da Família (eSF) prestam atendimentos em suas áreas de atuação.  Esses grupos agora voltam a ter protagonismo na assistência aos pacientes com dengue, podendo acolher e tratar os casos leves e moderados fazendo a indicação às unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais de pacientes com sintomas de agravamento. “Em uma UBS é possível ter o mesmo tratamento oferecido nas tendas, incluindo a medicação e a hidratação, principais procedimentos a pessoas com dengue”, detalha a coordenadora de APS da SES, Sandra França. Uma vantagem adicional é conseguir, na mesma unidade, ter acompanhamento também de outras enfermidades, como doenças crônicas – diabetes, hipertensão etc. As UBSs têm áreas de atuação definidas em todo o DF, e os pacientes devem procurar a sua unidade de referência. Por meio do portal InfoSaúde, é possível localizar a unidade a partir da busca pelo CEP residencial. Redução dos casos de dengue Dados da SES apontam o registro de 630 casos prováveis de dengue na Semana Epidemiológica (SE) mais recente (nº 22), entre 26 de maio e 1º de junho. No período anterior, de 19 a 25 de maio, foram 1,7 mil. A incidência da doença caiu: em fevereiro, chegou a 2.814 casos por 100 mil habitantes. Já o mês de maio fechou com 278 casos por 100 mil habitantes. Cronograma de desativação das tendas – Guará: segunda-feira (10) – Gama: dia 11 – Paranoá: dia 12 – Planaltina: dia 13 – Ceilândia: dia 15 – Taguatinga: dia 22 – Vicente Pires: dia 23 – Samambaia: dia 24 – Hospital Regional da Asa Norte (Hran): dia 25 – Varjão: dia 26 – Areal: dia 27. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF está há quatro anos livre do sarampo

Unidades básicas de saúde do Distrito Federal e no restante do país contam com vacinas contra o sarampo para imunizar desde bebês a partir de um ano de idade até adultos com 59 anos. O resultado desse esforço é que o Brasil atingiu nesta semana a marca de dois anos livre da doença. No Distrito Federal, o último caso foi registrado em fevereiro de 2020, há mais de quatro anos. Esquemas de vacinação contra o sarampo começam com as crianças a partir de um ano, mas também incluem adultos de até 59 anos | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “A eliminação do sarampo, que era uma das principais causas de mortalidade e morbidade infantil antes da introdução das vacinas de maneira ampla, é consequência direta do tremendo sucesso das campanhas de vacinação”, comemora o assessor de mobilização institucional e social para a prevenção de endemias da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Victor Bertollo Gomes Porto. No DF, são mais de 100 salas de vacinação com atendimento de segunda a sexta-feira. Arte: Agência Saúde-DF Nem sempre foi assim. De acordo com o Ministério da Saúde, em 1990, o Brasil registrou 61.471 casos de sarampo, com 478 mortes, sendo 19 no Distrito Federal, onde foram confirmados 4.372 casos naquele ano. Apesar de a vacina ser aplicada no país desde 1967, só em 1992 foi feita a primeira campanha nacional de vacinação. O número de casos, então, despencou: em 1995, pela primeira vez, ficou abaixo de mil, com 972. Em 2001, houve apenas um caso. Em 2016, o Brasil recebeu o título de país livre da doença, porém, em 2018, ocorreram 9.325 casos, com um novo pico de 20.901 em 2019. “O sarampo tem uma enorme capacidade de transmissibilidade. Assim, quando começam a aparecer situações de baixa cobertura vacinal fora do Brasil, sobretudo em regiões da América do Norte e Europa, que possuem grande intercâmbio comercial e de pessoas com o país, aumenta de forma significativa a chegada de pessoas infectadas. Se tivermos coberturas vacinais satisfatórias, isto é, acima de 95%, nosso panorama epidemiológico permanece estável. O grande risco acontece quando aqui também as coberturas vacinais diminuem”, alerta o médico infectologia da SES-DF David Urbaez. Foi o que aconteceu entre 2018 e 2022. Na capital brasileira, onde há trânsito de pessoas de todas as partes do Brasil e do exterior, a SES-DF se mantém atenta a eventuais casos vindos de outros locais. “A grande maioria dos casos confirmados que ocorreram no DF após 1999 foram importados ou relacionados a importação”, explica a diretora de vigilância epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta. Os últimos pacientes diagnosticados aqui tinham vínculo epidemiológico com os estados de Rio de Janeiro e São Paulo: as pessoas haviam viajado para lá e foram diagnosticadas com a doença aqui. Todos foram tratados e tiveram alta. A vigilância também está de olho na adesão às vacinas. Em 2023, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e 89,5% para a primeira aplicação, índices abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95% para a cobertura vacinal. “Para continuarmos livre do sarampo, precisamos manter as altas coberturas vacinais, com as cadernetas atualizadas. Lembrando que a vacina contra o sarampo não é só para crianças, é para as pessoas com até 59 anos. Quem está nessa faixa etária, precisa se manter com a vacina tríplice viral atualizada que, além de proteger contra o sarampo, também imuniza contra a caxumba e a rubéola”, finaliza a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. *Com informações da SES-DF

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DF vai investir R$ 4,5 bilhões em obras em 2025, detalha secretário de Governo

O investimento em obras no Distrito Federal para 2025 será da ordem de R$ 4,5 bilhões. A informação foi transmitida pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, durante entrevista ao programa CB.Poder, do Correio Braziliense, na tarde desta segunda-feira (3). O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou que o GDF vai reforçar a drenagem nas cidades | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Responsável pela pasta que gerencia áreas importantes da administração pública, José Humberto Pires de Araújo destacou também que o investimento do governo em novas unidades básicas de saúde (UBSs). Na entrevista, ele também lembrou dos cinco hospitais e sete unidades de pronto atendimento (UPAs) que serão construídos nos próximos anos e que o governo local já entregou 650 km de calçadas. “Nossa previsão é de R$ 4,5 bilhões. São R$ 1,9 bilhão de financiamento que estamos buscando no BNDES, mais R$ 600 milhões já aprovados do Banco do Brasil, mais R$ 1,8 bilhão da Lei Orçamentária (LDO) e os dividendos que vêm da Terracap e outros”, detalhou o secretário de Governo. “A cidade acontece na porta do cidadão, é lá onde ele sente cada vez que tem um probleminha, como um bueiro, uma calçada com alguma coisa que incomoda, ele fica muito revoltado e com razão. Estamos vendo esse governo investindo pesadamente nisso. O que está acontecendo é que nós estamos reconstruindo uma cidade, obras que estão paradas ou ficaram paradas por mais de 20 anos estão sendo retomadas. Obras grandes e as pequenas nós estamos fazendo também” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Segundo o secretário, o GDF vai reforçar a drenagem nas cidades, a exemplo do que vem sendo feito no Plano Piloto, por meio do Drenar DF, e em Taguatinga. A região do Sol Nascente/Pôr do Sol também vem sendo atendida pela gestão local. Durante a entrevista, o gestor lembrou que o governo já entregou 650 km em calçadas desde 2019 e que mais mil km serão feitos até dezembro. Deste total, foram investidos R$ 110 milhões e mais R$ 20 milhões serão desembolsados, totalizando R$ 130 milhões. Além disso, o GDF prepara-se para lançar a obra da Rota de Fuga da Cidade do Automóvel, interligando a região à Asa Norte sem a necessidade de passar pela Via Estrutural. A previsão é que esta obra seja lançada no sábado (8). “A cidade acontece na porta do cidadão, é lá onde ele sente cada vez que tem um probleminha, como um bueiro, uma calçada com alguma coisa que incomoda, ele fica muito revoltado e com razão. Estamos vendo esse governo investindo pesadamente nisso. O que está acontecendo é que nós estamos reconstruindo uma cidade, obras que estão paradas ou ficaram paradas por mais de 20 anos estão sendo retomadas. Obras grandes e as pequenas nós estamos fazendo também”, acrescentou José Humberto Pires de Araújo ao comentar o trabalho pelas cidades. Saúde O secretário de Governo também lembrou dos R$ 48 bilhões investidos na Saúde, adiantou novas obras e falou de outras em andamento e retomadas. Segundo José Humberto Pires de Araújo, o planejamento é chegar a 200 ou 202 unidades básicas de saúde até 2026, sendo que, atualmente, o DF dispõe de 176 unidades. Além disso, o governo entregou sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e vai construir mais sete. O gestor falou ainda da construção dos hospitais do Recanto das Emas e do Guará e da retomada da licitação e da obra do Hospital Oncológico, onde a empresa vencedora da licitação abandonou o processo. Fora essas unidades, o GDF prepara a construção de um hospital no Gama e outro em São Sebastião.

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Programa Expedição Cuidar vai oferecer serviços de saúde de forma itinerante

Com o objetivo de atendimentos de saúde à população mais vulnerável e com menor acesso às unidades básicas de saúde (UBSs), o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu, nesta segunda-feira (27), o programa Expedição Cuidar: Serviços Itinerantes de Assistência, Prevenção e Promoção à Saúde por meio da publicação da Portaria nº 255 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Programa vai oferecer atendimentos médicos, exames, medicamentos e procedimentos laboratoriais a comunidades de alta vulnerabilidade e de áreas rurais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A finalidade do programa é oferecer à população atendimentos médicos, exames laboratoriais e clínicos, medicamentos da farmácia básica e alguns procedimentos laboratoriais de forma itinerante. O próprio serviço irá até as pessoas, beneficiando a população que reside nas comunidades de alta vulnerabilidade e em áreas rurais. A ação garantirá diagnóstico, controle, tratamento e prevenção de doenças. Os atendimentos itinerantes de saúde também incluem a atualização do cadastro no e-SUS e a orientação sobre procedimentos e cuidados relativos à saúde da mulher, do homem, da criança e do adolescente, inclusive com disponibilização de material didático. O programa terá conexão com as equipes de Saúde da Família, dos Consultórios na Rua, de Saúde Bucal, de Práticas Integrativas e de e-Multi. O objetivo é aumentar a resolutividade da Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada da população no sistema público de saúde do Distrito Federal.

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Maio Roxo promove conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais

Maio Roxo é o mês de conscientização e visibilidade sobre doenças inflamatórias intestinais (DIIs), como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as DIIs atingem mais de cinco milhões de pessoas no mundo; só no Brasil, são cerca de 100 diagnósticos para cada 100 mil habitantes. Dores abdominais e perda de peso estão entre os sintomas da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa | Foto: Free Pik A doença de Crohn afeta o intestino delgado e o cólon, da boca ao ânus. A forma grave pode atuar ainda profundamente nos tecidos gastrointestinais. Já a retocolite ulcerativa é uma condição que atinge as extremidades do intestino grosso (reto e cólon), causando uma inflamação na região que pode ou não ter úlceras. Os sintomas das duas enfermidades são parecidos: dores abdominais, perda de peso e mais de seis semanas com diarreia e sangramento. Por se tratar de doenças crônicas, ambas são fatores de risco para o câncer de intestino, não têm cura e são consideradas autoimunes. “Antes, as doenças inflamatórias intestinais eram consideradas doenças raras; hoje, não o são mais” Renata Filardi, gastroenterologista da SES Embora não possuam uma causa direta, essas doenças estão ligadas ao histórico familiar, alterações no sistema imune, mudanças na flora intestinal, alimentação e influência do meio ambiente. Fatores e diagnóstico A gastroenterologista Renata Filardi, especialista em doenças inflamatórias intestinais da Secretaria de Saúde do DF (SES), aponta fatores como tabagismo, estresse, uso de medicamentos (antibióticos, anti-inflamatórios), infecções e dieta ocidentalizada como gatilhos. Nos últimos anos, lembra, houve aumento da prevalência e incidência dessas doenças na população brasileira. “O Maio Roxo é muito importante para ajudar na conscientização”, afirma a médica. “Falar sobre sintomas intestinais ainda é um tabu para muitos pacientes. Antes, as doenças inflamatórias intestinais eram consideradas doenças raras; hoje, não o são mais. O número de casos novos também tem aumentado.” O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações, e o exame considerado padrão ouro para detecção é a colonoscopia – além de observar alterações visuais como vermelhidão e lesões de mucosa, ajuda na obtenção de material para biópsias. Adaptação Vômitos constantes, perda de peso e dores abdominais incessantes levaram Maiara Luize Neves, 32, a procurar ajuda médica. Após a indicação de gastroenterologista para acompanhamento conjunto com um proctologista, ela fez realizou exames de videocolonoscopia e uma enterorressonância, que confirmaram o diagnóstico da doença de Crohn. “É um desafio entender que, a partir do momento do diagnóstico, o seu estilo de vida, principalmente a alimentação, vão mudar, porque 80% da recuperação será sua alimentação”, aponta ela. “Você pode encontrar um medicamento que dá certo, porém, se não mudar o estilo de vida, a alimentação, o psicológico e realizar atividades físicas, não vai adiantar.” Atendimento na rede pública A SES conta com dois serviços de referência no DF para pacientes com doença inflamatória: o Hospital de Base (HB) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), que possuem ambulatórios específicos. A rede pública também oferece práticas integrativas em saúde (PISs) – como meditação e yoga -, que podem auxiliar os pacientes e estão disponíveis em 30 regiões administrativas e em 87 unidades básicas de saúde (UBSs). Atividades físicas e uma dieta equilibrada, que devem ser planejadas junto a especialistas, são fundamentais no controle das crises. Os pacientes com DIIs apresentam maior risco de carências nutricionais e precisam de uma nutrição reforçada de suplementos alimentares, além do uso correto dos medicamentos prescritos. O SUS dispõe de medicamentos nas farmácias de alto custo para pacientes com tratamento convencional por meio de comprimidos das classes – de aminossalicilatos como mesalazine e sulfassalazina – e para casos mais graves baseados em terapia imunobiológica, como o Infliximab (anti-TNF). Maio Roxo O Maio Roxo foi instituído com o mês da conscientização e a cor roxa simboliza a luta e solidariedade em relação a essas condições de saúde. O objetivo é aumentar o debate sobre o problema e sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, assim como do tratamento correto. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Mais de R$ 48,4 bilhões destinados à saúde pública do DF em cinco anos

Cuidar da saúde dos cidadãos é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF). Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Artes: Agência Brasília Recursos que têm acompanhado o aumento da população e o desenvolvimento das cidades. Entre 2010 e 2022, o DF teve a segunda maior média de crescimento da população do país, chegando a 2,8 milhões de habitantes – uma evolução de 9,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento” Ney Ferraz, secretário de Economia O crescimento no subsídio para a saúde não foi diferente e evoluiu a cada ano da atual gestão. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5%. “Todas essas ações vêm ao encontro de uma situação que é um aumento da população e, consequentemente, das demandas. Então, é preciso aumentar profissionais, investir em equipamentos e reforçar a estrutura. Precisamos desse olhar e desse aporte, ter a saúde como um fronte de atuação institucional, ou seja, como prioridade de governo”, defende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nessa mesma linha, o secretário de Economia, Ney Ferraz, defende os aportes destinados à Saúde: “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento”. Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Os valores direcionados para a área incluem recursos provenientes do GDF, do governo federal e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Uma soma de esforços importantes para atender quem está na ponta e que demanda uma organização na gestão dos investimentos. “Nos últimos anos temos conseguido nos organizar para utilizar melhor esses recursos. Com apoio da Secretaria de Economia, conseguimos gerar melhor essas três fontes de recurso e beneficiar a população”, afirma a subsecretária de Administração Geral da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gláucia Silveira. “Temos feito de tudo um pouco: abertura de novas unidades, investimentos em hospitais, reposição de pessoal e compras de equipamentos”, acrescenta. Ampliação da estrutura Só para construir novas unidades de saúde e hospitalares no período foram empenhados R$ 164,4 milhões. Destes, R$ 39,6 milhões foram usados para erguer 12 unidades básicas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Mais de R$ 50,4 milhões foram utilizados para ampliar o número de UPAs. Sete delas foram entregues em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina, expandindo de seis para 13. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o GDF vai erguer as seguintes unidades: Guará, Estrutural, Sol Nascente, Arapoanga, Águas Claras, Água Quente e Taguatinga Sul. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Sônia Rosa Gomes, que passou a ser atendida na UBS 7 do Gama: “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar” | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Se durante a pandemia o GDF deixou um legado com as estruturas mencionadas, agora se trabalha na construção de mais hospitais. Para tanto, o governo vai investir R$ 406 milhões no Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF; no Regional do Recanto das Emas (HRE) e no Clínico Ortopédico do Guará (HCO). Há ainda a previsão de construção do Hospital Regional de São Sebastião, que servirá como retaguarda das UPAs. Benefício na ponta A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado. Desde 2023, a confeiteira Sônia Rosa Gomes, 48 anos, passou a ser atendida na UBS 7 do Gama, a maior unidade do Distrito Federal, que conta com uma área total de 1,8 mil metros quadrados e capacidade para atender 30 mil pessoas. “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar”, comenta. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs | Foto Geovana Albuquerque (2) Antes, ela chegava a pegar dois ônibus para conseguir marcar consulta, fazer exames e garantir o remédio para hipertensão. Agora, faz tudo em um único local. “Aqui tem tudo ao nosso alcance. Dá para fazer exame preventivo, medir a pressão e a glicemia, tomar vacina e pegar os remédios. Como é centralizado, fica bem mais fácil”, completa. Equipamentos e novos servidores Além do investimento em espaços físicos, a saúde pública ganhou mais equipamentos, reforçou o número de servidores e expandiu o número de procedimentos, como as cirurgias. Desde 2021 foram mais de R$ 111 milhões investidos em aquisição de aparelhos com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Entre os dispositivos de raios-X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios e termômetros. A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A compra de equipamentos teve um resultado efetivo na ponta, melhorando as nossas cirurgias, por exemplo. Com mais equipamentos, tivemos como aumentar a quantidade de cirurgias”, afirma a subsecretária de Administração-Geral da SES-DF, Gláucia Silveira. De 2019 até 2023 foram feitos mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos em cinco anos. Deste total, 401.632 procedimentos de maior complexidade, com média de 80 mil cirurgias nos últimos dois anos, quando houve um aumento no número de operações. Além disso, foram realizadas outras 155 mil cirurgias ambulatoriais de menor complexidade, quando não há a necessidade de internação. A ampliação dos procedimentos também ocorreu em função dos contratos com hospitais da rede particular para a realização de mutirões de cirurgias eletivas. Foram mais de 20 milhões em custeio para os procedimentos contratados. “Um dos maiores impactos da pandemia de covid-19 foi nas cirurgias eletivas. Em 2022, a SES lançou o programa para a realização de mutirões e ações para atender a fila represada pela necessidade emergencial da época. Fizemos essas contratações com investimentos do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas do governo federal”, complementa a gestora. A operadora de caixa Joelma Souza, 42, foi uma das beneficiadas com os editais de cirurgias eletivas. No ano passado, ela fez a retirada da vesícula biliar no mutirão. “Passei mal, fiz uma consulta particular e o exame deu que eu estava com pedras na vesícula. Como eu não tinha condições de pagar o procedimento, fui atrás do SUS”, lembra. A mulher foi até uma UBS e depois encaminhada ao Hospital de Base de Brasília (HBB), onde fez a solicitação e conseguiu a vaga na força-tarefa. “Em pouco tempo fui chamada para o Hospital das Clínicas de Ceilândia para fazer a cirurgia. Não posso reclamar de nada. Foram todos muito receptivos comigo”, comenta. “Espero que o governo continue fazendo esse tipo de mutirão, porque ajudam não só pessoas como eu, mas outras também que estão aguardando”. A contratação de profissionais também resultou no aumento do recurso para a saúde e na maior oferta de atendimentos, com empenho de R$ 30 milhões. Até abril deste ano, o DF chegou à marca de mais de 27 mil profissionais contratados para compor o quadro da SES-DF entre esses, mais de sete mil médicos, somando Secretaria de Saúde, IgesDF e Hospital da Criança de Brasília (HCB).

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Serviço social promove saúde com garantia de direitos

Cidadão sem documentos busca serviço em uma unidade básica de saúde (UBS); idoso que vive sozinho precisa se internar em hospital; pessoa sofre um acidente e precisa se afastar do trabalho; vítimas de violência são acolhidas pelo Estado. Esses cenários são parte do cotidiano dos 232 assistentes sociais da Secretaria de Saúde (SES-DF), profissão homenageada nesta quarta-feira (15), Dia do Assistente Social. Atendimento aos usuários se dá em diversos âmbitos, consolidando um ambiente de acolhimento a todos | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde “Todas as pessoas que precisam, de alguma maneira, acessar direitos sociais, inclusive políticas para além dos serviços de saúde, são atendidas pelo serviço social”, resume a gerente de Serviço Social da SES-DF, Mariana Mota. Na prática, esses servidores analisam as condições de vida dos usuários atendidos em seus territórios e identificam e orientam aqueles que possam ser encaminhados para acessar direitos como aposentadoria por incapacidade permanente, Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou Bolsa Família.  Os cidadãos também são orientados sobre o acesso a políticas de habitação, de proteção a crianças e adolescentes, entre outras. “Tais intervenções estão diretamente alinhadas com um conceito de saúde que leva em consideração a influência dos determinantes sociais – moradia, renda, trabalho, entre outros – e a importância de que a construção do cuidado em saúde seja integral e equânime”, afirma a gerente.  Atuação “O serviço social trabalha com o paciente juntamente com sua família e rede apoio para compreendê-lo em sua totalidade” Mariana de Souza Palacios, chefe do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Apoio Os assistentes sociais da SES-DF estão lotados em diversos níveis de atenção à saúde da população. Há os que fazem parte das equipes das UBSs, atuando mais próximos à população. Também integram as equipes das unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), do Centro Especializado em Reabilitação (CER), do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), núcleos de serviços social nas unidades hospitalares e núcleos de atenção domiciliar (NRADs), além de diversos outros serviços da atenção ambulatorial especializada. O atendimento é, fundamentalmente, acolhedor. “O serviço social trabalha com o paciente juntamente com sua família e rede apoio para compreendê-lo em sua totalidade”, detalha a chefe do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Mariana de Souza Palacios.  Saber as condições de moradia e transporte faz parte das atribuições desses profissionais. No caso daqueles com deficiência, muitas vezes, são os servidores da SES-DF que têm a primeira conversa a respeito dos direitos específicos desse público. “Nós avaliamos a situação social de cada paciente, orientando acerca dos entraves socioeconômicos que possam atrapalhar a recuperação ou manutenção da saúde do paciente”, detalha a assistente social Priscila Lúcia Moura, do CER Taguatinga. Cabe ao profissional dessa área adicionar a visão social às equipes multiprofissionais, algo fundamental para concessões de cadeiras de rodas, órteses, próteses e outros equipamentos ofertados pela SES-DF, além dos encaminhamentos possíveis. “O nosso trabalho é entender a pessoa dentro da sua realidade social”, pontua Mariana Mota. “Tudo o que está na vida da pessoa interfere. Serviço social é promoção da saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Tendas montadas pelo GDF superam 34,5 mil atendimentos de casos de dengue

Mais de 34,5 mil pessoas com suspeita de dengue já passaram pelas 11 novas tendas de acolhimento montadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para reforçar os atendimentos na rede pública de saúde. Nesta segunda-feira (13), foram 1.266 pacientes assistidos nas instalações.  Funcionamento das tendas é similar ao dos hospitais de campanha; assim, população tem acesso facilitado | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desse total, foram 480 atendimentos pediátricos e a transferência de nove pacientes para outras unidades da rede em razão do agravamento do quadro clínico da doença.  As tendas funcionam todos os dias da semana em esquema semelhante ao dos hospitais de campanha, para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três estruturas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além disso, esses espaços estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Veja, abaixo, os endereços das tendas de atendimento. Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional local (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional local (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.

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Inserção de DIU aumenta 38,7% após procedimento ser realizado por enfermeiros da rede pública

Facilitar o acesso a métodos contraceptivos a mulheres, especialmente aquelas em situações mais vulneráveis, é um dos objetivos que norteiam as políticas públicas da rede pública de saúde. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), as mulheres contam com pílulas anticoncepcionais, preservativos, aplicação de injeções e o procedimento cirúrgico de esterilização permanente, a laqueadura. Michele Vasconcelos (D):  “O remédio todo dia não estava fazendo bem para o meu corpo. O DIU é mais seguro e cômodo, sem contar que não senti dor nenhuma”| Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Antes da portaria, precisávamos fazer a regulação da paciente, e isso demorava muito. Agora, as mulheres chegam aqui com a demanda e em uma semana nós conseguimos agendar e fazer a inserção” Rosilda Neves, enfermeira da UBS 2 de Santa Maria Também há disponível, para o público feminino, o dispositivo intrauterino (DIU). O procedimento, antes realizado exclusivamente por médicos da rede, passou a ser autorizado para enfermeiros. Desde que a Portaria nº 422 entrou em vigência, em outubro do ano passado, o número de mulheres beneficiadas com a inserção de DIU aumentou em 38,7%. Em 2022, quando a inserção de DIU era feita apenas por médicos, foram registrados 3.742 procedimentos. Em 2023, quando profissionais da enfermagem passaram a ser autorizados para a prática, o número subiu para 5.190. “Desde que nós fomos autorizadas a fazer o procedimento, a fila de espera praticamente zerou”, reforçou a enfermeira Rosilda Neves, da UBS 2 de Santa Maria. “Antes da portaria, precisávamos fazer a regulação da paciente, e isso demorava muito. Nesse intervalo de tempo, elas acabavam engravidando. Agora, as mulheres chegam aqui com a demanda e em uma semana nós conseguimos agendar e fazer a inserção.” Os enfermeiros e médicos que inserem o dispositivo precisam passar por uma capacitação, conforme recomenda uma nota técnica do Ministério da Saúde. Para isso, foi firmada uma parceria com a Associação Brasileira de Enfermagem. “O nosso objetivo é aumentar o acesso das mulheres a esse método contraceptivo, porque são pacientes mais vulneráveis” Fabiana Fonseca, médica de família e comunidade da UBS 2 de Santa Maria “O que diferencia é o treinamento e não o curso de formação”, pontuou a médica de família e comunidade Fabiana Fonseca, também da UBS 2 de Santa Maria. “Se o profissional está bem-capacitado, ele está apto a fazer a inserção do DIU. O nosso objetivo é aumentar o acesso das mulheres a esse método contraceptivo, porque são pacientes mais vulneráveis.” Benefícios Uma das principais vantagens do DIU é que a mulher não precisa ativar diariamente o método contraceptivo. Após a inserção, o equipamento está efetivado. Outro ponto positivo é a longa duração do dispositivo. Nas UBS, são utilizados os DIUs de cobre, sem hormônio, que têm duração de aproximadamente dez anos. A auxiliar administrativa Monica dos Santos, 26, foi até a UBS para agendar o procedimento e, devido a uma brecha na agenda das profissionais, conseguiu fazer a inserção no mesmo dia. “Foi muito rápido; eu nem estava esperando colocar o DIU hoje”, contou. “O procedimento também foi muito tranquilo, senti apenas um leve incômodo”. Já a dona de casa Michele Vasconcelos, 38, agendou o procedimento após suspender o uso da pílula anticoncepcional. “Eu já tenho três filhos e não quero mais [engravidar]”, relatou. “O remédio todo dia não estava fazendo bem para o meu corpo. O DIU é mais seguro e cômodo, sem contar que não senti dor nenhuma”. Planejamento familiar O DIU é oferecido como parte das opções de planejamento familiar disponibilizadas pela SES-DF nas UBSs. As pacientes passam por avaliação obstétrica e ginecológica para determinar a adequação do dispositivo ou a sugestão de outros métodos, como contraceptivos orais ou preservativos. Além disso, devem assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) antes da inserção. “Nós sempre estimulamos que o DIU seja abordado em palestras do planejamento familiar”, disse a médica Fabyanne Mazutti, referência técnica distrital (RTD) colaboradora de ginecologia da SES-DF. “Agora, o procedimento está muito mais acessível porque não precisa ser regulado. A paciente que está saudável e precisa de um método, basta procurar uma das unidades básicas de saúde, que funcionam como porta de entrada para o SUS. Lá, ela será orientada e terá o procedimento agendado.”

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Enfermeiros da rede pública fazem 3 milhões de procedimentos em quatro meses

A partir deste domingo (12) – Dia do Enfermeiro -, a Secretaria de Saúde celebra a Semana da Enfermagem, que vai até o dia 20 de maio, Dia do Técnico em Enfermagem. A rede pública conta hoje com 4.109 enfermeiros e 8.745 técnicos em enfermagem, que realizaram, em apenas quatro meses, três milhões de procedimentos. O número é resultado do esforço para combater a epidemia de dengue que se instalou por todo o País em 2024. “Tenho que agradecer essa força de trabalho, que representa o maior contingente da Secretaria de Saúde. Agradeço aos técnicos e enfermeiros que, diariamente, prestam um serviço capacitado de cuidado e amor. Sem eles, nossas entregas à população não seriam concretizadas” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Diante do cenário, a média mensal de intervenções quase dobrou se comparada ao ano anterior. Em 2023, o índice era de 600 mil por mês; neste, foram quase um milhão por mês. Para a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, é inegável o papel fundamental dos técnicos e enfermeiros na entrega diária de um serviço repleto de cuidado e dedicação. Ela ressalta ainda que, sem eles, todas as iniciativas em prol da população não seriam possíveis. “Tenho que agradecer essa força de trabalho, que representa o maior contingente da Secretaria de Saúde. Agradeço aos técnicos e enfermeiros que, diariamente, prestam um serviço capacitado de cuidado e amor. Sem eles, nossas entregas à população não seriam concretizadas”, assegura. A gerente de enfermagem Patrícia da Silva Albuquerque afirma que, “nesses primeiros quatro meses, realizamos uma verdadeira operação de guerra, onde enfermeiros e técnicos estiveram na linha de frente, enfrentando desafios diários para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A gerente de Enfermagem da Diretoria de Atenção Primária da Região de Saúde Centro-Sul, Patrícia da Silva Albuquerque, relata que testemunhou de perto a dedicação e o esforço dos profissionais na tenda de acolhimento a pacientes com dengue da Estrutural e nas unidades básicas de saúde (UBSs) da região. “Nesses primeiros quatro meses realizamos uma verdadeira operação de guerra, onde enfermeiros e técnicos estiveram na linha de frente, enfrentando desafios diários para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas”, reconhece a gerente. “Enfrentamos longas horas de trabalho, condições adversas e um grande volume de pacientes. Mas, apesar de todas as dificuldades, o comprometimento deles nunca vacilou”, complementa. Lotada no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a técnica em enfermagem Jéssica Cristina Ramos jamais imaginara que desenvolveria tamanha paixão pela pediatria | Foto: Arquivo pessoal Convocações A SES-DF nomeou recentemente, em 2023 e 2024, mais 397 enfermeiros para reforçar o atendimento à população. O papel desses profissionais é promover assistência com qualidade e livre de riscos, tanto ao usuário quanto ao servidor. Essa atuação abarca também ações de prevenção, promoção e reabilitação dos pacientes, bem como a gestão dos serviços da área na rede do DF. “A enfermagem promove cuidados em saúde em todas as fases de vida das pessoas, desde o gestar, passando pelo nascimento, infância, fase adulta e até a morte. Tendo em vista tamanha dedicação e responsabilidade, é necessário valorizar esses profissionais”, reforça a diretora de Enfermagem da pasta, Gabriela Noleto. O técnico em enfermagem, por sua vez, atua como profissional auxiliar na administração de medicamentos, coleta de exames, realização de tratamento de lesões de pele, visitas domiciliares, vacinação, auxílio na passagem e troca de sondas, coordenação de equipes, acolhimento, estratificação de vulnerabilidades e aferição dos sinais vitais. Lotada no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), a técnica em enfermagem Jéssica Cristina Ramos nunca imaginou que iria gostar tanto de atuar na pediatria. “Na minha cabeça, criança foi feita para brincar, para rir. Achei que não teria estrutura psicológica para ver esses pequenos sofrerem. Mas tenho aprendido tanto com eles e com seus cuidadores. Ainda assim, confesso que vivenciar esse desafio diário causa arrepios e frio na barriga às vezes!” *Com informações SES-DF

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Tendas de acolhimento já atenderam quase 25 mil pacientes com dengue

As novas tendas de acolhimento aos pacientes com dengue iniciaram a semana com 24.970 atendimentos. Os 11 espaços inaugurados recentemente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além do atendimento rápido, tendas encaminham para outras unidades de saúde as pessoas que apresentarem quadro de agravamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Somente nesta segunda-feira (6), foram 1.470 pessoas atendidas, entre 1.004 adultos e 466 crianças. Desse total, 437 pessoas passaram pelo teste rápido de dengue, e 11 pacientes precisaram ser transferidos para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de acolhimentos nas últimas 24 horas foram a do Gama, com 164 atendimentos, e a do Paranoá, com 162 pessoas acolhidas. Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas. Em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Esses espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). ‌Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste ‌Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.

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Protocolo de atendimento pediátrico traz eficiência para rede pública de saúde

Os sintomas do pequeno Gabriel Rodrigues, 2, começaram em uma segunda-feira – no início, era só uma tosse, mas três dias depois, vieram os vômitos. A mãe, Sarah Rodrigues, 19, ficou preocupada com a possibilidade de ter passado gripe ao filho e, por isso, não pensou duas vezes antes de levá-lo à unidade básica de saúde (UBS) de sua região.  Jéssica Lobo levou o pequeno Ítalo à UBS 2 de Ceilândia: “O atendimento foi bom e rápido, porque eu via que era uma situação urgente” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Decidi vir ao postinho porque sei que lá sou atendida”, disse Sarah, que foi acolhida por uma das enfermeiras da UBS, Raquelline Campoe. “Ela me passou a receita com os medicamentos e me explicou que se ele piorar, tenho de voltar com ele.” O atendimento rápido e humanizado é uma característica não só da UBS 2 de Ceilândia, mas de toda a rede de saúde pública do Distrito Federal. A Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) tem 385 médicos e 704 enfermeiros capacitados. Capacitações A região Oeste – que abrange as regiões administrativas Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente – contabiliza a maior quantidade de capacitados: 148 enfermeiros e 82 médicos. As enfermeiras Carolina Bastos e Raquelline Campoe passaram pelo treinamento e se tornaram facilitadoras do assunto na unidade em que atuam. “A AIDPI é um protocolo em que a gente consegue detectar os sinais de gravidade precocemente e entrar com tratamento para evitar que a criança seja hospitalizada e necessite de um suporte mais complexo”, explica Raquelline. A AIDPI, lembra ela, propõe mais facilidade ao atendimento, por exigir poucos procedimentos – como a contagem da respiração da criança e a medição da temperatura. “São coisas simples que podem ser feitas tanto na cidade quanto em território indígena”, afirma a enfermeira. “A gente consegue ajudar as crianças de forma mais rápida, diminuir a mortalidade e diminuir as taxas de internação” Carolina Bastos, enfermeira Os profissionais capacitados em AIDPI possuem respaldo para prescrever medicamentos, inclusive antibióticos. O protocolo traz a estrutura para cada sintoma, inclusive com o prazo para o retorno e reavaliação. A cada agravamento, há uma estrutura definida, levando segurança ao profissional. Caso os sintomas fiquem muito graves, a criança é encaminhada ao hospital da região ou a uma unidade de pronto atendimento (UPA). Redução de mortalidade  O objetivo da AIDPI é propor uma avaliação sistemática dos principais fatores que afetam a saúde infantil, integrando ações curativas com medidas de prevenção dos problemas infantis mais frequentes. “A gente consegue ajudar as crianças de forma mais rápida, diminuir a mortalidade e diminuir as taxas de internação”, aponta Carolina Bastos. “Neste período, por conta da sazonalidade das doenças respiratórias, o protocolo nos auxilia muito.” A rapidez do atendimento, especialmente aos casos que necessitam atenção especial, foi observada por Jéssica Lobo, 21, que levou o pequeno Ítalo, 2, à UBS 2 de Ceilândia. Atendida pela enfermeira Carolina Bastos, a mãe ficou aliviada ao receber as orientações necessárias. “Ele estava apresentando tosse, febre e vomitando muito”, conta. “O atendimento foi bom e rápido, porque eu via que era uma situação urgente”.  Atendimento hospitalar Além do atendimento da atenção primária, a assistência hospitalar da região procurou medidas para otimizar e qualificar o atendimento pediátrico. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a rota rápida direciona os pacientes aos locais adequados, conforme a gravidade. Na Diretoria de Atenção Primária da região, a Equipe de Gerenciamento de Caso (EGC) é a responsável pelo encaminhamento correto, juntamente com a Gerência de Acesso e Qualidade. Crianças com fichas verde ou azul são encaminhadas às UBSs de referência, enquanto as com ficha amarela vão para as policlínicas e as que têm fichas vermelhas são atendidas no hospital. “Nós referenciamos para entrar na emergência e também usamos a rota rápida para tirar das portas de urgência os pacientes classificados como verdes ou azuis”, explica a gerente de Áreas Programáticas do HRC, Janaína Alves. “Isso favorece o atendimento na pediatria, porque as crianças que não deveriam estar nas portas de urgência são encaminhadas para a atenção primária.”   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Profissionais de saúde terão curso de contagem de carboidratos 

A partir do dia 27, o Ambulatório de Pé Diabético da Região de Saúde Sul, na Policlínica do Gama (Polic-Gama), promove o curso Contagem de Carboidratos – Educação em Saúde em Diabetes. Inscrições serão feitas presencialmente no Hospital Regional do Gama | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília A capacitação se destina a usuários e servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 ou que já estejam em acompanhamento na unidade. As inscrições são feitas presencialmente no próprio ambulatório, no Hospital Regional do Gama, localizado na Área Especial nº 1 – Setor Central. [Olho texto=”Alunos deverão fazer a contagem de carboidratos de seus alimentos por conta própria” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão oferecidas três turmas em 2024. O curso contará com dois encontros presenciais, uma vez ao mês. O objetivo é melhorar os desfechos dos tratamentos oferecidos no ambulatório, estimulando os usuários a aprimorarem seu autocuidado e o consumo nutricional. As inscrições são gratuitas. A primeira aula vai orientar sobre os métodos de educação alimentar, tirar dúvidas e identificar limitações dos usuários em aderir à terapêutica nutricional proposta no acompanhamento. Após o encontro, os alunos terão o prazo de um mês para colocar o aprendizado em prática, realizando a contagem de carboidratos de seus alimentos por conta própria. Na segunda aula, quando deverão ser apresentados os resultados obtidos, o grupo receberá instruções sobre a manutenção do tratamento. Acesso ao serviço O atendimento da pessoa com diabetes é iniciado na unidade básica de saúde (UBSs) de referência, de acordo com o seu endereço residencial. No InfoSaúde é possível identificar a unidade, usando o Código de Endereçamento Postal (CEP) do paciente. Aqueles que possuem diabetes tipo 2 são acompanhados por um médico de família e um enfermeiro em consultas intercaladas. Quando necessário, e de acordo com a avaliação de risco, os usuários são encaminhados para avaliação de um endocrinologista nos ambulatórios especializados, com a participação de equipe multiprofissional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já os pacientes com diabetes tipo 1 são encaminhados, prioritariamente, à endocrinologia do ambulatório de referência da região, e seguem com toda a assistência na UBS para entrega dos insumos (tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas). Diabetes mellitus O diabetes mellitus é um conjunto de alterações metabólicas que acarreta elevados níveis de glicemia no sangue, decorrentes da deficiência na produção de insulina. O quadro pode provocar complicações crônicas, como doenças cardiovasculares, oculares, renais e neurológicas. O tratamento do paciente com diabetes inclui educação e conscientização sobre a síndrome, estímulo para uma alimentação saudável, prática de atividade física regular e orientações para metas de controle adequado de pressão arterial, peso, lipídios e glicemia. Curso de Contagem de Carboidratos – Educação em Saúde em Diabetes  ? Turma 1: do dia 27 deste mês a 26/3 ? Turma 2: 21/5 a 18/6 ? Turma 3: 3/9 a 5/11 ? Local: Ambulatório de Pé Diabético no Hospital Regional do Gama (HRG) – Área Especial nº 1 – Setor Central ? Horário: das 13h às 18h. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Casos graves de dengue podem causar hepatite e insuficiência renal

Com o aumento dos casos de dengue, os cuidados precisam ser intensificados para o combate ao mosquito. Muitas vezes, o quadro da doença se agrava, exigindo hidratação e medicação intravenosa. Alguns casos graves, inclusive, necessitam de internações. Mas por que o vírus da dengue é perigoso? Recomendação da Secretaria de Saúde é que, ao primeiro sinal, a pessoa procure a UBS mais próxima | Foto: Sandro Araújo/SES-DF [Olho texto=”“Como os líquidos saem dos vasos, o indivíduo fica desidratado, daí a importância da hidratação” ” assinatura=”Clarisse Lisboa, infectologista da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gravidade decorre da inflamação causada nos órgãos e de como o vírus atua no organismo. Como se trata de uma infecção viral, o vírus penetra na corrente sanguínea, multiplicando-se em diversos órgãos; em seguida, substâncias nocivas são formadas no organismo humano. O ciclo se inicia quando o mosquito Aedes aegypti pica uma pessoa infectada e contrai o vírus. No inseto, o vírus se multiplica no intestino e passa para outros órgãos até chegar às glândulas salivares, por onde é transmitido às pessoas. Ação do vírus No ser humano, após a picada, o vírus se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecido linfático durante intervalo de quatro a sete dias – período denominado de incubação. A fase seguinte – viremia – dura cerca de seis dias e é marcada por febre. Nessa etapa, o vírus continua a se multiplicar e os sintomas mais comuns surgem, explica a médica Clarisse Lisboa, referência técnica distrital colaboradora em infectologia da Secretaria de Saúde (SES-DF). “O vírus provoca uma alteração na permeabilidade dos vasos sanguíneos, e acabamos perdendo líquido; o plasma que deveria estar dentro dos vasos vai para o interior das cavidades, como abdome e tórax e tecido subcutâneo”, enumera a especialista. “Como os líquidos saem dos vasos, o indivíduo fica desidratado, daí a importância da hidratação.” Além disso, a profissional alerta sobre a diminuição das plaquetas, uma vez que o vírus atinge a medula óssea. As quedas muito expressivas das plaquetas ocasionam o sangramento, sinal de alarme que deve ser tratado com ajuda médica. “O vírus também pode provocar danos no fígado, baço e rins, e alterações neurológicas também podem acontecer, embora não sejam comuns”, complementa a médica. Tratamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Geralmente, a doença se apresenta com sintomas de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele. Não há medicamento específico para a dengue, mas a febre pode ser controlada com o uso de paracetamol ou da dipirona. O AAS (ácido acetilsalicílico) e os anti-inflamatórios, porém, são contraindicados. Quando a doença se apresenta com sinais de alarme, os sintomas apresentados são dores fortes na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, boca ou fezes e tonturas seguidas de muito cansaço. “Nos casos graves, é possível que a pessoa desenvolva sequelas, principalmente relacionadas ao dano que a doença possa ter provocado nos órgãos, como hepatite [inflamação no fígado] e insuficiência renal crônica”, alerta Clarisse Lisboa. Atendimento Ao primeiro sinal de sintomas, a pessoa com suspeita de dengue deve procurar a unidade básica de saúde (UBSs) de referência. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) ou aos hospitais regionais. Além das UBSs e das UPAs, há tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, em nove regiões do DF: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Entenda a importância de se hidratar durante os dias de folia

Cuidar da saúde durante o Carnaval é um dos requisitos para uma diversão segura e prolongada. Aderir a cuidados simples pode ajudar a prevenir problemas, além de garantir saúde para curtir melhor os dias de folia. A hidratação adequada do corpo é um dos cuidados fundamentais. As altas temperaturas desta época do ano, o aumento da transpiração e a habitual ingestão de bebidas alcoólicas formam uma combinação que pode acabar mal. Consumo de água com fartura é aconselhável durante a folia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”  “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente” ” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Um dos efeitos do álcool é o de inibir o hormônio antidiurético, responsável por reter água no corpo”, afirma a médica Alice Ponte, referência técnica distrital (RTD) de Medicina da Família e Comunidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Com a inibição desse hormônio, o corpo libera mais água pela urina, podendo levar a um estado de desidratação.” Por isso, é preciso ficar atento aos possíveis sinais de desidratação, que podem ser sede intensa, boca seca, redução do volume urinário, urina escura, dor de cabeça, tonturas e fadiga. Ingestão de líquidos Para evitar esses problemas, a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama, aponta algumas dicas. “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente”, recomenda. Ela lembra que sucos naturais e água de coco também são opções para manter a hidratação nos dias de folia. “Na presença de qualquer sintoma de intoxicação pelo álcool, recomenda-se suspender a ingestão e hidratar-se”, complementa. Outra orientação importante, atenta a especialista, é que pessoas que estão com dengue não devem ingerir nenhuma quantidade de álcool. A procedência do líquido que será consumido também é um detalhe importante. De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária (Divisa) da SES-DF, André Godoy, a água contaminada pode levar a sérios problemas. “Existe o perigo de contrair doenças transmitidas pela água, a exemplo de verminoses, gastroenterites e até a hepatite infecciosa”, aponta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Levar a própria água para a folia é uma maneira de evitar a contaminação. Se isso não for possível, o gestor aconselha a compra apenas de água engarrafada,  e indica quais detalhes aos quais é preciso prestar atenção: “Tampa devidamente lacrada, embalagem íntegra com informações do fabricante e data de fabricação e validade vigente. Observar ausência de cor, sabor, odor e qualquer substância”. Fique atento Caso o folião sofra uma redução grave da coordenação motora ou mesmo da consciência, é preciso procurar atendimento médico de urgência nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e emergências dos hospitais mais próximos da rede. Em caso de perda completa da consciência, é necessário acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio do número 192. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF chega a dez mil doses de vacina contra a dengue aplicadas

O Distrito Federal atingiu a marca de 9.895 mil doses da vacina contra a dengue aplicadas na população, sendo que 2.091 crianças foram imunizadas nesta segunda-feira (12) na rede pública de saúde. Sofia, de 11 anos, foi levada pela mãe, Marciene Pereira, e além da vacina contra a dengue, ainda recebeu o imunizante contra a meningite | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília As 15 unidades básicas de saúde (UBSs) destinadas à vacinação contra a dengue seguem em funcionamento durante o Carnaval, com dez locais atendendo a partir das 8h e outros cinco com início às 13h. Os pontos funcionarão também nesta terça-feira (13) para atender apenas crianças de 10 e 11 anos (até 11 anos, 11 meses e 29 dias). Na UBS 2 da Asa Norte, na Entrequadra 114/115, muitos pais aproveitaram o feriado e levaram os filhos para receberem o imunizante. É o caso da dona de casa Marciene Pereira, que compareceu até a unidade com a filha Sofia, 11 anos, e não escondeu a ansiedade pelo momento. “Estamos esperando desde que foi falado que haveria essa vacina. Chegamos aqui e foi tudo muito rápido, em pouco tempo já fomos chamadas para vacinar”, revelou a mãe. Sofia ainda foi imunizada contra a meningite em uma atualização da caderneta de vacinação. Embora tenha sentido dor, Olívia da Silva, acompanhada pelo pai Márcio Alexandre, ficou feliz de poder prevenir-se da doença: “Acho que doeu, mas sei que é importante, porque não quero ter dengue” A estudante Olívia Lima da Silva, 10 anos, também esteve na UBS 2 da Asa Norte, acompanhada do pai Márcio Alexandre da Silva. Embora tenha sentido dor, ela ficou feliz de poder prevenir-se da doença. “Acho que doeu, mas sei que é importante, porque não quero ter dengue”, admitiu. O pai de Olívia, Márcio Alexandre, aponta a vacina como uma forma a mais de proteção, já que a família mora no Lago Norte, onde há muita área verde. “Lá perto de casa tem muita árvore e córregos, então não poderíamos deixar passar essa oportunidade dentro de uma perspectiva de epidemia de dengue. É muito importante esse trabalho do SUS”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a vacinação, os jovens devem comparecer à unidade acompanhados dos pais ou responsáveis, com o documento de identificação e a caderneta de vacinação da criança. Pessoas diagnosticadas com dengue devem aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal, que tem duas doses, com a segunda sendo aplicada três meses depois da primeira. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). O Ministério da Saúde planeja distribuir seis milhões de doses por todo o país. Locais de vacinação contra a dengue ? UBS 2 Asa Norte Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: EQN 114/115 ? UBS 1 Cruzeiro Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: SHCES 601, Lote 01, Cruzeiro Novo ? UBS 2 Sobradinho II Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: Rodovia DF-420, Complexo de Saúde, Setor de Mansões, ao lado da UPA Sobradinho ? UBS 5 Planaltina – Arapoanga Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: Quadra 12 D, Conjunto A, Área Especial Arapoanga ? UBS 3 Paranoá Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: Quadra 2, Conjunto 6, Área Especial 4, Paranoá Parque ? UBS 1 Jardins Mangueiral Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: Praça de Atividades 2 ? UBS 5 Gama Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: Quadra 38, Área Especial ? UBS 1 Santa Maria Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: QR 207/307 Conjunto T ? UBS 2 Guará Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: QE 23, Área Especial ? UBS 1 Riacho Fundo I Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13) Endereço: QN 7, Área Especial 9 ? UBS 6 Taguatinga Horário de vacinação: das 13h às 17h – terça-feira (13) Endereço: Setor C Sul, AE 01 ? UBS 2 Samambaia Horário de vacinação: das 13h às 17h – terça-feira (13) Endereço: QS 611 ? UBS 3 Ceilândia Horário de vacinação: das 13h às 17h – terça-feira (13) Endereço: QNM 15 Lote D

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DF chega a 7 mil vacinas contra a dengue aplicadas em crianças

O Distrito Federal alcançou 7 mil doses de vacina contra a dengue aplicadas em crianças desde a última sexta-feira (9), quando teve início a imunização de jovens de 10 e 11 anos na rede pública. Daniele Belizário levou os dois filhos para a vacinação na UBS 2 do Guará: “É a melhor forma de se proteger, é quase uma tradição de família” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Ao todo, 15 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem o imunizante de forma gratuita. A UBS mais procurada foi a 02 da Asa Norte, que aplicou 966 doses nos dois primeiros dias de campanha. A servidora pública Daniele Belizário aproveitou o feriado para vacinar os dois filhos na UBS 2 do Guará. “Sempre tomamos vacina pelo SUS [Sistema Único de Saúde], e o cartão deles está completinho”, conta. “É a melhor forma de se proteger, é quase uma tradição de família”. Para se vacinar, é preciso que a criança esteja acompanhada do responsável, com documento de identificação e a caderneta de vacinação. Não é necessário agendamento. A vacina não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV) sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e em pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula. A restrição se estende às mulheres grávidas ou em período de amamentação. Quem teve a doença há menos de seis meses também não pode receber a dose. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Locais de vacinação contra a dengue ? UBS 2 Asa Norte Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: EQN 114/115 ? UBS 1 Cruzeiro Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: SHCES 601, Lote 01, Cruzeiro Novo ? UBS 2 Sobradinho II Horário de vacinação: das 8h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Rodovia DF-420, Complexo de Saúde, Setor de Mansões, ao lado da UPA Sobradinho ? UBS 5 Planaltina – Arapoanga Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 12 D, Conjunto A, Área Especial Arapoanga ? UBS 3 Paranoá Horário de vacinação: das 8h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 2, Conjunto 6, Área Especial 4, Paranoá Parque ? UBS 1 Jardins Mangueiral Horário de vacinação: das 8h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Praça de Atividades 2 ? UBS 5 Gama Horário de vacinação: das 8h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 38, Área Especial ? UBS 1 Santa Maria Horário de vacinação: das 8h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QR 207/307 Conjunto T ? UBS 2 Guará Horário de vacinação: das 8h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QE 23, Área Especial ? UBS 1 Riacho Fundo I Horário de vacinação: das 8h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QN 7, Área Especial 9 ? UBS 6 Taguatinga Horário de vacinação: das 13h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Setor C Sul, AE 01 ? UBS 2 Samambaia Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QS 611 ? UBS 3 Ceilândia Horário de vacinação: das 13h às 17h –  atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QNM 15 Lote D ? UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 500 AE, s/nº, Trecho 1, Sol Nascente ? UBS 1 Brazlândia Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Entrequadra 6/8 Área Especial 3 – Setor Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Unidades de pronto atendimento recebem 680 novos assentos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou, nesta quinta-feira (8), a distribuição de 149 novas longarinas de três, quatro e cinco lugares, destinadas a melhorar o conforto dos usuários nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal.  O investimento é de R$ 263 mil, abrangendo 14 longarinas de três lugares, 35 de quatro e 100 de cinco – o que totaliza 680 novos assentos. Equipamentos vão levar mais conforto aos usuários e ampliar a capacidade de atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF As entregas foram feitas nas UPAs de São Sebastião e de Vicente Pires. A iniciativa, viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado Rogério Morro da Cruz, visa garantir que todas as unidades recebam os novos assentos, especialmente em um contexto de aumento na procura por atendimento médico, em decorrência dos casos de dengue.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa aquisição reforça nosso compromisso com a população do DF, buscando várias fontes de recursos para atender suas necessidades emergentes”, afirma a chefe da Assessoria de Relações Institucionais do IgesDF, Mariana Diniz. *Com informações do IgesDF

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DF apresenta ações de combate à dengue em coletiva do Ministério da Saúde

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta (25), o Ministério da Saúde reuniu representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para anunciar a estratégia de vacinação pela dengue. A instalação de tendas de atendimento em nove regiões administrativas é uma das iniciativas do GDF que ganharam destaque durante a apresentação | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“O combate à dengue é uma ação de governo, mas tem de ser uma ação também de cada cidadão, de cada cidadã” ” assinatura=”Nísia Trindade, ministra da Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o encontro, que seguiu as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e da Organização Mundial de Saúde (OMS), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou a importância da soma de esforços para enfrentar a doença: “O combate à dengue é uma ação de governo, mas tem de ser uma ação também de cada cidadão, de cada cidadã. É necessário lembrar que os focos do mosquito estão 75% nas casas, então essa união de esforços é muito importante”. Nísia também comentou a chegada da vacina ao país e lembrou que o ministério seguirá atuando para que a imunização contra a dengue se consolide: “A vacina é, de fato, uma novidade auspiciosa, um instrumento de saúde fundamental. Não obstante, a indústria tem um número limitado de doses para atender um país grande como o nosso. Vamos continuar trabalhando para aumentar essa escala de produção de forma combinada com a empresa”. Ações do GDF [Olho texto=”“A vacina vem nos dar um alento. Mas temos de fazer nosso dever de casa, nossa parte” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, lembrou que os gestores de todo o país estão trabalhando em conjunto: “Estamos alinhados, sintonizados e focados na prevenção das arboviroses. As decisões são colegiadas, vindas de câmaras técnicas, de uma comissão tripartite, que inclui governo federal, estados e municípios. Estamos atentos ao uso de novas tecnologias para o enfrentamento da dengue”. A titular da Secretaria de Saúde (SES-DF) detalhou as principais ações adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento à doença, como o atendimento ampliado nas unidades básicas de saúde (UBSs), a instalação de tendas de atendimentos em nove regiões administrativas e a mobilização das equipes para os dias “D” de combate à doença, entre outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos trabalhando com vários órgãos, como SLU, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, para fiscalizar o descarte irregular de resíduos”, ressaltou. “A vacina vem nos dar um alento. Mas temos de fazer nosso dever de casa, nossa parte. Vamos conversar com o Ministério da Defesa e pedir apoio também ao Exército para ampliar a nossa frente de combate ao mosquito.” A SES-DF conta com duas carretas para ajudar no enfrentamento à doença. Uma ficará no Sol Nascente/Pôr do Sol, enquanto a outra vai atuar de forma itinerante – neste fim de semana, participa do programa GDF Mais Perto do Cidadão, no Recanto das Emas. Situação de emergência O risco de epidemia de dengue e outras arboviroses levou o GDF a declarar situação de emergência na saúde pública. A medida foi publicada em decreto na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), autorizando o governo a tomar as medidas administrativas necessárias para conter a doença, em especial a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços. *Com informações da SES-DF e do Ministério da Saúde

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Trabalho de combate à dengue de porta em porta em Santa Maria

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue traçando medidas estratégicas na tentativa de frear o aumento no número de casos de dengue. Depois de ampliar o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e de intensificar o trabalho realizado pelas equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, uma força-tarefa foi montada nesta quinta-feira (18) em Santa Maria. Por lá, 50 agentes bateram de porta em porta para identificar e erradicar focos do mosquito Aedes aegypti. Nas visitas que fizeram na RA, agentes da Vigilância Ambiental encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. A moradora recebeu orientações da equipe, que vai voltar ao local para verificar se as medidas foram tomadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o Boletim Epidemiológico elaborado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Santa Maria foi uma das cinco regiões que mais tiveram casos confirmados de dengue no DF. Entre 31 de dezembro do ano passado até 6 de janeiro, a cidade teve 56 registros da doença. A força-tarefa para combater o mosquito contou com a participação de aproximadamente 50 agentes de diversos órgãos do GDF. “Nós temos agentes de vigilância ambiental trabalhando junto com agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. A equipe da força-tarefa é multidisciplinar porque todos nós devemos abraçar essa causa”, afirmou a chefe do núcleo de vigilância ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. As visitas na cidade ocorreram nas quadras 307 e 207, incluindo o comércio local, com o objetivo não só de acabar com os focos do mosquito, mas de promover a educação e a conscientização entre os moradores. Em uma das vistorias nas residências, os agentes encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. “A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não é o suficiente para combater o mosquito”, diz o administrador regional de Santa Maria, Josiel França “Encontramos essa piscina com muita água acumulada e há dias sem tratamento. A moradora foi orientada a acabar com toda a água da piscina, lavar as bordas e vedar para não acumular mais nada dentro. Nós iremos voltar aqui amanhã para verificar se as medidas foram tomadas”, explicou Karina Raquel Veras, agente de Vigilância Ambiental em Saúde. “Se cada fêmea é capaz de colocar entre 200 e 400 ovos, quantos mosquitos já não devem estar voando por aí vindos desta piscina? É responsabilidade do morador ter esse cuidado”, concluiu. Após o contato com o proprietário do lote, os vigilantes aplicaram o comprimido solúvel em água capaz de interromper o ciclo do mosquito. Além disso, foi aplicado o fumacê em outros pontos da casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diariamente as equipes da Vigilância Ambiental visitam cerca de 25 residências em pontos estratégicos onde há a notificação de casos confirmados. O objetivo maior é conscientizar os moradores para que eles tomem os cuidados necessários para não colocar em risco a saúde da vizinhança. “Pedimos de forma muito insistente para que os moradores deixem que esses funcionários entrem em suas casas para que eles verifiquem e orientem. A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não será suficiente para combater o mosquito”, defendeu o administrador regional de Santa Maria, Josiel França.

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Adesivos do programa Direito Delas já estão sendo aplicados nas UBSs

Com destaque no atendimento a vítimas de violência e seus familiares, o programa Direito Delas, idealizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), tem divulgado ações por meio de adesivos que, durante este mês, estão sendo aplicados nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. [Olho texto=”“O programa Direito Delas está em várias frentes de atuação para proporcionar o acesso aos direitos que as vítimas de violência possuem e necessitam” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Equipes anexam material com as principais informações sobre o programa, para que quem precisa de ajuda possa acessá-lo| Foto: Divulgação/Sejus Serão seis adesivos com contatos do Direito Delas em cada uma das 178 UBSs para alertar a população sobre a iniciativa de ampliar a cobertura. O programa fornece atendimento social, psicológico e jurídico, em ações gratuitas e ofertadas por uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. A portaria conjunta nº 13/2023 publicada no Diário Oficial do DF (DODF) em dezembro do ano passado, firmou a parceria entre a Sejus e a Secretaria de Saúde (SES-DF) para divulgação de adesivos.  Suporte psicológico [Olho texto=”“Somos a primeira linha de acolhimento e cuidado” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “O programa Direito Delas está em várias frentes de atuação para proporcionar o acesso aos direitos que as vítimas de violência possuem e necessitam; a parceria com a Saúde soma muito no sentido de ajudar na divulgação de canais que auxiliam as vítimas a romper os ciclos de violência”, reforça a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A colagem do material começou no dia 5 deste mês e já percorreu as regiões administrativas do Guará e Cruzeiro. Até o dia 29, os adesivos irão para as unidades do Recanto das Emas, Ceilândia e Paranoá. Em fevereiro, a ação seguirá nos demais locais. “Somos a primeira linha de acolhimento e cuidado”, lembra a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Planejamos afixar adesivos do Direito Delas em todas as 178 UBSs e nas áreas de emergência hospitalar, contendo os números de telefone para plantões de atendimento. Nosso foco principal será oferecer suporte psicológico e assistência à saúde para as vítimas de violência, solidificando, assim, nossa missão de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor às mulheres.” O programa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) reforçou o atendimento às vítimas de violência e seus familiares na capital com a assinatura do decreto nº 45.223/2023, que criou o programa Direito Delas. A iniciativa foi uma reestruturação do Pró-Vítima, lançado em 2018 para o mesmo público. A mudança visa fortalecer o apoio às pessoas atendidas. O Direito Delas também possui uma cartilha, documento físico e digital que reúne todos os órgãos e meios de ajuda disponíveis a vítimas de violência no DF. Podem ser beneficiadas mulheres em situação de violência doméstica e familiar, vítimas de crimes contra a pessoa idosa, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e vítimas de crimes violentos.  Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas, como cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. Para todos os casos, o serviço pode ser acionado pelos núcleos de atendimento do Direito Delas ou por encaminhamento de órgãos do GDF.  *Com informações da Sejus  

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GDF projeta mais quatro hospitais e 17 UBSs até 2026

A Secretaria de Saúde (SES-DF) planeja, para 2024, avançar na construção de novas unidades, além de investir na reforma, ampliação e melhorias na infraestrutura atual. Quatro novos hospitais, sete unidades básicas de saúde (UBSs) e cinco unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) estão entre as novidades. Maquetes do Hospital de São Sebastião: unidade terá 60 leitos de clínica médica, 30 de pediatria e dez de UTI | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “O planejamento estratégico olha para as projeções de necessidades da população do Distrito Federal e a ampliação da capacidade de atendimento, com novas unidades, contratação de mais colaboradores e incorporação de equipamentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Cada novo projeto, explica ela, segue um fluxo que vai desde a incorporação do terreno até a futura requisição de novos servidores. Além do Hospital Oncológico de Brasília, que começou a ser construído em 2021, já foram publicados os editais licitatórios para a construção do Hospital do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico do Guará. O primeiro contará com pronto-socorro de pediatria, centro cirúrgico e 100 leitos, dos quais 60 serão de clínica médica, 30 de pediatria e dez de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. Já o segundo hospital terá 20 leitos de UTI, 50 de clínica médica e 90 para ortopedia. Também segue em trâmites o edital do futuro Hospital de São Sebastião, que terá 60 leitos de clínica médica, 30 de pediatria e dez de UTI. Editais Em relação às UBSs, já há um edital publicado para a construção de uma unidade na Ponte Alta do Gama e duas em Santa Maria. A SES-DF também trabalha com a expectativa de que cheguem a essa fase futuras UBSs para a Estrutural, Brazlândia e Arniqueira. Mais cinco unidades no DF estão sendo planejadas. A pasta investe ainda na construção de cinco unidades do Caps – duas do tipo AD, especializadas no atendimento de pacientes em tratamento contra álcool e outras drogas, e duas voltadas ao público infantil. O Serviço de Atendimento Médico de Urgências (Samu) também ganhará mais duas bases, uma em Ceilândia e outra no Riacho Fundo II.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ampliação e reforma De acordo com o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos (Agep) da SES-DF, Vinícius Lopes de Lima, todas essas iniciativas são fruto de cooperação com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). “Mantemos um diálogo próximo com a Novacap, Terracap, Codhab, Serinter [Secretaria de Relações Institucionais, Seduh e Segov em assuntos que vão desde a regularização dos terrenos até a parte orçamentária dos investimentos propostos”, enumera.  A Agep também acompanha, junto à Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde (Sinfra), projetos para ampliação e reforma de unidades. É o caso do Hospital de Apoio de Brasília, que terá um novo bloco voltado exclusivamente para o tratamento de pacientes com doenças raras. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), haverá reforma da ala de queimados e do setor destinado a pacientes com fissura labial ( lábio leporino). Já os prontos-socorros dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC) e Brazlândia (HRBz) serão ampliados. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde: mais de 8 milhões de atendimentos registrados

“Soluções avançadas de gestão, investimentos, convocação de servidores, parcerias e tecnologia. Foi com a soma desses esforços que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) ampliou o atendimento à população ao longo de 2023. GDF investiu no atendimento de qualidade a toda a população | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Somente na rede de unidades básicas de saúde (UBSs), o número de assistência oferecida superou os 2,7 milhões. Já as cirurgias somaram 120 mil nos dez meses. Considerando todos os níveis de atenção, 2023 deve ser encerrado com mais de 8 milhões de atendimentos. Mais que comemorar os resultados ao longo dos últimos 12 meses, é importante ressaltar ações que trarão melhorias à população por muitos outros anos. Adotamos medidas para que todo o investimento feito pelo Governo do Distrito Federal traga um atendimento de mais qualidade às pessoas e a quem está na ponta. Ao longo do ano, foram convocados 747 profissionais de medicina e 241 de enfermagem, além de 565 especialistas em saúde. Houve ainda concurso para agente comunitário em saúde e agente de Vigilância Ambiental. E para esses servidores trabalharem com eficiência, houve adequações na infraestrutura. Quando proporcionamos um ambiente melhor de trabalho aos servidores e pacientes, fazemos com que todos se sintam mais acolhidos. Foram mais de R$ 74 milhões investidos ao longo do ano em contratos de manutenção predial para hospitais, UBSs e outras unidades, além de outros R$ 50 milhões investidos em equipamentos como incubadoras, bisturis elétricos e carrinhos de anestesia. Já o Samu recebeu 26 novas motolâncias.” *Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF

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Água Quente chega ao primeiro ano como RA com anúncio de escolas e UBSs

Caçula entre as 35 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal junto com o Arapoanga, Água Quente comemora o primeiro aniversário neste dia 21 com a expectativa de receber R$ 60 milhões em investimentos e transformar a vida de seus quase 35 mil habitantes. Com apenas um ano de oficializada como região administrativa, Água Quente receberá diversos investimentos em infraestrutura | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A data marca a sanção pelo governador Ibaneis Rocha da lei nº 7.191 de 2022, que resultou na criação da RA. Dentro do planejamento para a cidade está prevista a construção de quatro unidades educacionais, contemplando todas as faixas etárias, da educação infantil ao ensino médio. “Vamos construir um centro de educação da primeira infância (Cepi), um jardim de infância, uma escola classe e um centro educacional”, detalha a administradora regional, Lúcia Gomes da Silva. A região já conta com três escolas – uma de ensino médio e duas de ensino fundamental –, duas creches em funcionamento e duas unidades básicas de saúde (UBSs). A perspectiva é ampliar a capacidade de atendimento público de saúde aos moradores, com a construção de mais uma UBS. Obras A nova estrutura de saúde será erguida dentro do Centro Administrativo de Água Quente, um terreno com 55 mil m² que está sendo desapropriado pela Agência de Desenvolvimento (Terracap). Os projetos urbanísticos serão executados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). [Olho texto=”Instalação de equipamentos públicos antecede outros benefícios a serem implantados na região, como a duplicação de 13 km da DF-280″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No espaço, além da construção do posto de saúde, haverá a instalação de outros equipamentos públicos, como postos de atendimento das polícias civil e militar, um quartel do Corpo de Bombeiros e uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Assim, o governo reúne a infraestrutura de que a população necessita em vários campos. Outra área que terá investimento do GDF é a mobilidade. Recentemente, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) anunciou o planejamento para iniciar, no primeiro semestre de 2024, as obras de duplicação de 13 km da DF-280. A rodovia, que corta a cidade, é a principal via de ligação com Santo Antônio do Descoberto. O alargamento das faixas de rolamento, em ambos os sentidos, levará mais segurança para 130 mil motoristas que trafegam diariamente pelo trecho. Vida nova Pioneiro na região, o feirante Raimundo Ferreira comemora: “A cidade vai ser outra, vai começar a se desenvolver, e coisas maravilhosas virão” Em breve, o Centro Administrativo também passará a abrigar a Feira Permanente de Água Quente, que será realocada para dar mais conforto aos feirantes e lojistas. Um dos beneficiados é o atual presidente da Associação dos Feirantes de Água Quente, Raimundo Nonato Ferreira, 58. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos pioneiros da cidade, Ferreira lembra dos tempos difíceis em que a região ficou desassistida. “A situação não era nada fácil”, conta. “Cheguei quando estava começando o loteamento. A gente não tinha o mínimo. E isso mudou quando nosso governador viu o que estávamos passando e que assim não dava para ficar”. Figura conhecida entre os moradores, o feirante projeta um futuro de desenvolvimento para Água Quente: “A cidade vai ser outra, vai começar a se desenvolver, e coisas maravilhosas virão. Nossa expectativa é de melhoria em tudo, no emprego, na renda, na valorização da cidade”. Essa empolgação do pioneiro se repete entre outros moradores da região. O artesão Antônio Costa da Silva, 43, fala com orgulho dos 22 anos em que vive no local. “Sou muito feliz com a minha escolha. É um lugar supercalmo, tranquilo demais”, afirma. “A gente fica ainda mais orgulhoso de ver a mudança acontecer, de ver saindo do papel todos esses projetos. É o nosso sonho sendo realizado”. ?

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Diagnóstico precoce é a melhor medida para tratar a dislexia

Dificuldades na alfabetização, atrasos na leitura, na escrita e no acompanhamento da turma escolar, além de desafios na aprendizagem de regras ortográficas e gramaticais, podem indicar dislexia – transtorno do neurodesenvolvimento em que o cérebro não é ativado como deveria durante as tarefas de leitura e escrita. Para reforçar a importância de estar atento aos sinais que levam ao diagnóstico precoce, 16 de novembro é marcado como o Dia Nacional de Atenção à Dislexia. A dislexia é avaliada e tratada por profissionais diversificados, como neurologistas, psicopedagogos, fonoaudiólogos e psicólogos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“É fundamental diagnosticar cedo para avaliar as rotas de aprendizagem” ” assinatura=”Ocânia Costa, referência técnica distrital em fonoaudiologia  da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao perceber indícios do transtorno, é recomendado buscar uma unidade básica de saúde (UBS) para que o médico faça os encaminhamentos à assistência especializada, caso necessário. Foi esse o caminho percorrido pela aposentada Magda Ultra, que, semanalmente, leva o neto Danilo, de 11 anos, ao fonoaudiólogo na Policlínica de Ceilândia. “A dificuldade é identificar, saber o diagnóstico”, conta ela. “Depois, com o acompanhamento, eles deslancham. Com o atendimento, o Danilo melhorou bastante, está mais comunicativo, sociável, teve um grande avanço na escola. Agora conversa, brinca, sai mais de casa”. O neto recebeu o diagnóstico há dois anos. A identificação precoce da dislexia tem uma função crucial no desenvolvimento cognitivo dos pacientes. “É fundamental diagnosticar cedo para avaliar as rotas de aprendizagem, pois [o diagnóstico precoce] favorece a aquisição do conhecimento sem dificuldades maiores; ajuda a aprender da melhor forma”, pontua a referência técnica distrital (RTD) em fonoaudiologia Ocânia Costa, da Secretaria de Saúde do DF (SES). A investigação do transtorno é multiprofissional, envolvendo a atuação de neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, neuropediatra, entre outros. Bons resultados O acompanhamento correto fez a diferença na vida de João Victor Moreira, 19 e, atualmente, a caminho de concluir o ensino médio. Morador de Ceilândia, ele foi diagnosticado aos 9 anos e passou a ser assistido por neuropediatra e fonoaudiólogo na rede pública de saúde do DF.  [Olho texto=”“É muito importante que os pais deem suporte emocional aos filhos, uma vez que a dislexia causa baixa autoestima, ansiedade e até mesmo depressão” ” assinatura=”Renata Monteiro, fonoaudióloga da Policlínica de Ceilândia ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ele teve uma evolução muito boa, começou a se desenvolver, interagir com outras pessoas e passar nas provas”, revela a mãe do jovem, Rosângela Rodrigues, que buscou assistência tão logo percebeu a dificuldade do filho para leitura, escrita e interpretação. “Fico muito feliz, porque, mesmo com as limitações, vejo progressos.” Na Policlínica de Ceilândia, João foi atendido dos 9 aos 17 anos pela fonoaudióloga Renata Monteiro, que destaca o papel essencial dos familiares na evolução cognitiva e emocional dos pacientes disléxicos. “O apoio de quem está próximo pode vir por meio da busca de informações; além disso, é muito importante que os pais deem suporte emocional aos filhos, uma vez que a dislexia causa baixa autoestima, ansiedade e até mesmo depressão”, avalia ela.  Nesse contexto, a fonoaudióloga desenvolveu dois programas para crianças e adolescentes em atendimento por dislexia. Um deles é voltado aos que não conseguiram aprender a ler, e o outro tem como foco pacientes que não alcançam velocidade na leitura e apresentam dificuldade na compreensão textual. “As dificuldades podem diminuir com o desenvolvimento e o amadurecimento da pessoa e com algum tipo de suporte, desde que específico para a dislexia”, orienta Renata. “O transtorno não impede uma pessoa de ter sucesso e qualidade de vida, porque o disléxico pode contar com adequações curriculares que possibilitam o aprendizado.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dia Nacional de Atenção à Dislexia O tema ganha amplitude no Dia Nacional de Atenção à Dislexia, ocasião em que se divulga com mais ênfase os sinais, tratamentos e informações sobre o transtorno. “O conhecimento pode evitar restringir e estigmatizar as pessoas com dislexia”, reforça a fonoaudióloga da Policlínica de Ceilândia. “Há muita criança sem o diagnóstico adequado, privada de várias oportunidades e de uma condução correta ao seu desenvolvimento”. Apoio é lei É desafiadora a rotina das mães que têm filhos com dislexia. Por isso, a lei distrital nº 7.310/2023 institui o acesso ao programa Cuidando de quem cuida, com enfoque na atenção e na orientação às figuras maternas. A legislação, sancionada em julho deste ano, alcança ainda mães de filhos com deficiências, síndromes, doenças raras e transtornos como os do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e de Déficit de Atenção (TDA). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Moradores de Samambaia são vacinados em casa 

Neste sábado (4), a Secretaria de Saúde do DF (SES) promoveu vacinação volante em Samambaia Norte, nas quadras 629, 631 e 633, e em Samambaia Sul, na Quadra 613. Denominada Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV), a medida tem como objetivo avaliar a cobertura vacinal na região, em especial das crianças e adolescentes. Equipes da SES percorreram as quadras para verificar o cartão de vacinação dos moradores | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde De porta em porta, a equipe de saúde conferiu o cartão de vacinação de toda a família. Na ação, todo o calendário vacinal estava disponível, composto atualmente por 17 imunizadores. A única exceção para aplicação imediata era a vacina contra BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), que requer agendamento. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, participou da ação e lembrou da importância da estratégia de vacinação extramuros (fora das unidades de saúde):  “Nós nos engajamos neste movimento nacional de aumento da cobertura e, para isso, estamos nesta linha de realizar a vacinação em escolas, shoppings, mercados, residências”. Comodidade Soraia Barbosa, 3 anos, aproveitou a ação para tomar a vacina contra a influenza. A mãe, Gracilene Xavier Barbosa, 40, elogiou a ação, por facilitar o acesso a quem não tem disponibilidade em horário comercial. “Às vezes, as pessoas não têm tempo de ir ao posto; então, quando o pessoal da UBS vem, é muito bom”, disse. O gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 de Samambaia, Aderson Carlos Ferreira, destacou o trabalho multiprofissional envolvido na ação. “Assim que a gente detecta que falta alguma vacina, nós aplicamos imediatamente”, detalhou. Bianca Sousa, 10, vacinou-se contra febre amarela e tomou a primeira dose contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV). A avó, Rosilene Sousa, 58, também aprovou a iniciativa. “É muito importante, porque, muitas vezes, a mãe não atualiza o cartão de vacina, por estar ocupada demais; receber a vacina na porta é bom demais”, comemorou. Vacinação extramuros [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Monitoramento Rápido de Vacinação é uma metodologia que tem a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde (MS) como parceiros e faz parte da estratégia de vacinação extramuros. No MRV, as quadras são sorteadas para o monitoramento. Caso sejam encontradas duas crianças com vacinas em atraso nessas quadras, a equipe de saúde deve fazer uma varredura em toda a região. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Conheça o trabalho das equipes multiprofissionais da rede de saúde do DF

Imagine reunir o conhecimento de assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e farmacêuticos para disseminar na rede de saúde cuidados integrados no atendimento à população. Profissionais das eMultis se dividem em diferentes especialidades para garantir suporte aos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde É o que acontece com as 52 equipes multiprofissionais do Distrito Federal, chamadas de eMultis, formadas por diferentes especialistas da área da saúde, que atuam de maneira integrada e complementar para dar suporte clínico, sanitário e pedagógico aos profissionais de Saúde da Família (eSF) e de saúde bucal (eSB) nas unidades básicas de saúde (UBSs). “A base do trabalho das eMultis deve ser a integração com a eSF do seu território, com reuniões periódicas em que tratem das demandas prioritárias e casos complexos, onde sejam construídas, em conjunto, as soluções possíveis”, explica a gerente de Áreas Programáticas de Atenção Primária à Saúde da Região Sudoeste, Mariana Suguino. Os ganhos vão desde o aumento na oferta de serviço à troca de experiências entre os servidores, beneficiando a comunidade com soluções mais rápidas. “Aumentamos a resolubilidade da APS [Atenção Primária à Saúde], conseguimos diminuir o número de casos regulados e encaminhados para os outros níveis de atenção, reduzimos o número de internações sensíveis à APS e promovemos a autonomia e o autocuidado da população com a própria saúde”, exemplifica a nutricionista na eMulti da Gerência de Serviços da Atenção Primária (Gsap) de Sobradinho II, Cleide Lopes. Como funciona Niçon Glória Lopes recebe orientações na UBS 2 de Sobradinho: “Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde” Entre os projetos dessa eMulti, destaca-se o atendimento coletivo de nutrição para pessoas com obesidade. Nos encontros, que ocorrem na UBS 2 da região administrativa a cada 15 dias, os profissionais e residentes acolhem os pacientes e fazem controle de pesagem e triagem nutricional. Durante a conversa, que dura uma hora e meia, os participantes passam por dinâmicas de como montar refeições mais nutritivas, esclarecem dúvidas e apresentam demandas e contribuições. “A eMulti entra para ajudar a controlar, resolver uma demanda e passar as coordenadas para que as outras equipes mantenham o acompanhamento”, detalha a nutricionista. Se necessário, a eMulti também pode fazer um acompanhamento individual da situação do paciente. Direcionada ao grupo nutricional após exames que indicaram gordura no fígado, Niçon Glória Lopes fala com entusiasmo da nova experiência: “Estou empolgada para participar. Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde”. Encontros coletivos As dores geradas por uma hérnia de disco e a necessidade de perder peso levaram Adriana Maia ao atendimento coletivo de nutrição. “Estou gostando bastante de aprender sobre alimentação”, conta. “A equipe passa muitas informações boas, é prestativa e muito profissional”. Após os encontros coletivos, caso haja necessidade, o paciente pode ser encaminhado para atendimentos individuais. Para participar da atividade, é preciso que a equipe de eSF da UBS compartilhe o caso com a eMulti e que, juntos, os profissionais concluam ser necessário o acompanhamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a eMulti de Sobradinho II é formada por nutricionista, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e psicóloga. Além do projeto de nutrição, a equipe possui um grupo de dança e oferta práticas corporais –  como auriculoterapia, lian gong e meditação –, visitas domiciliares, projeto terapêutico e reuniões de matriciamento durante as quais são discutidos casos compartilhados e os momentos de educação permanente e continuada. Integração [Olho texto=”“As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população” ” assinatura=”Bruno Nery, gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte” esquerda_direita_centro=”direita”] As eMultis, antigos núcleos ampliados de apoio à saúde da família (Nasfs), devem ser vinculadas a equipes ou serviços, como Saúde da Família, Saúde da Família Ribeirinha, Consultório na Rua, Atenção Primária ou alguma unidade básica de saúde fluvial. É o que prevê a portaria 635/2023 do Ministério da Saúde. As equipes são classificadas em três modalidades: ampliada, complementar e estratégica. As duas primeiras cumprem carga horária mínima de 300 e 200 horas semanais, respectivamente. Já a estratégica faz 100 horas por semana, no mínimo. “As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população”, aponta o gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte, Bruno Nery. Unidades básicas de saúde ?Apenas na Região Norte de Saúde – integrada por Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal –, 27 profissionais formam eMultis. É possível encontrar as equipes na UBS 5 do Arapoanga, na UBS 4 Estância Planaltina, na UBS 3 Nova Colina (Sobradinho), na UBS 5 do Setor de Mansões em Sobradinho II e na UBS 1 da Fercal. As equipes multiprofissionais utilizam o espaço físico das unidades básicas para desenvolver atividades individuais e coletivas. Dessa forma, as UBSs funcionam como ponto de apoio, mas os profissionais atendem ao território de toda a região, o que pode significar mais de uma unidade básica. Além de integração no cuidado do paciente, o trabalho em conjunto resulta em mais qualidade para a rede de saúde. “As eMultis trouxeram especialistas para a APS; assim, permitiram ampliar o escopo das ações de saúde, qualificando o cuidado, melhorando a resolutividade da atenção primária”, pontua a gerente de Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, Mariana Suguino. *Com informações da Secretaria de Saúde Distrito Federal (SES-DF)

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Serviços de saúde bucal na rede pública vão da prevenção à urgência

Atendido pela equipe de odontologia da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Paranoá, Celismar André, 67, precisou iniciar um tratamento quimioterápico e recebeu a recomendação de ser acompanhado pela área de periodontia da Atenção Secundária. Isso porque a saúde bucal ajuda a evitar efeitos colaterais comuns na quimioterapia, além de ser importante para prevenir e evitar o agravamento de doenças. Profissionais da odontologia atuam em uma área crucial para a saúde humana | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“A odontologia interfere muito na saúde sistêmica, influencia o corpo como um todo” ” assinatura=”Rafaela Gallerani, cirurgiã-dentista do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, Celismar foi inserido na regulação e agendado no Centro de Especialidade Odontológica (CEO) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) antes mesmo das sessões de quimioterapia começarem. Aplicações periódicas de laser nas gengivas ajudam a evitar a mucosite, uma inflamação da parte interna da boca e da garganta que pode levar a úlceras dolorosas e feridas nessas regiões, e que ocorre em até 40% das pessoas que passam por quimioterapia. “A boca não é separada do nosso organismo, é um sistema integrado”, explica a cirurgiã-dentista Rafaela Gallerani. “A odontologia interfere muito na saúde sistêmica, influencia o corpo como um todo. As doenças da cavidade bucal podem levar a um parto prematuro, endocardite bacteriana em pacientes com doenças cardíacas, bem como alterar a glicemia, o que pode ser perigoso em pessoas diabéticas.” Para abordar a importância da saúde bucal, foi instituída uma data comemorativa no Brasil por meio da lei nº 10.465/2002. Por isso, 25 de outubro tornou-se o Dia Nacional da Saúde Bucal.  O objetivo é incentivar ações para reduzir a perda de dentes, doenças da gengiva e tecidos ósseos e a incidência de cáries, além de promover a detecção de lesões precoces. Excelência odontológica [Olho texto=”“Eles são verdadeiros guardiões dos sorrisos e corações, tornando a odontologia uma bênção na minha vida e de muitos outros pacientes” ” assinatura=”Maria Paula Gonçalves Abreu, auxiliar notarial” esquerda_direita_centro=”direita”] A auxiliar notarial Maria Paula Gonçalves Abreu, 26, é um dos exemplos de pacientes que puderam resolver questões complexas a partir do atendimento na rede pública de saúde. Há nove anos, ela descobriu que precisava de uma cirurgia ortognática, procedimento para corrigir o alinhamento de sua mandíbula e maxila. Procurou o CEO do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e diz ter sido muito bem-atendida. “Eles são verdadeiros guardiões dos sorrisos e corações, tornando a odontologia uma bênção na minha vida e de muitos outros pacientes”, comemora. “Temos investimentos contínuos em equipamentos, como microscópio para tratamento de canal na endodontia, e recursos humanos de referência com ampla abrangência da demanda do HRSM na odontologia hospitalar”, enumera a chefe do CEO da unidade, Erika Maurienn. “Além disso, contamos com o apoio do complexo regulador na regulação das vagas oferecidas conforme fundamentos do SUS, garantindo transparência e efetividade do serviço.” Acesso ao serviço A saúde bucal presta assistência em vários níveis no Sistema Único de Saúde (SUS), pois faz parte do princípio de atenção à saúde de forma integral. As UBSs são a porta de entrada, com prevenção, profilaxia, pequenas cirurgias, restaurações e tratamento básico de gengivas. As unidades com o serviço podem ser conferidas no site da Secretaria de Saúde do DF (SES). Na Atenção Secundária, há 13 centros de especialidade odontológica que, localizados nas sete regiões de saúde do DF, oferecem os atendimentos mais complexos por meio de encaminhamento, após avaliação nas UBSs. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as especialidades dos CEOs estão endodontia (tratamento de canal), periodontia avançada, extração de siso, atendimento à pessoa com deficiência, odontopediatria, tratamento de dores e de transtornos das articulações temporomandibulares e confecções de próteses dentárias removíveis. Esses procedimentos ocorrem depois de atendimento inicial nas unidades básicas e marcação por meio da regulação. “Fomos atendidos na UBS, e lá identificaram que os quatro dentes sisos [do meu filho] deviam ser extraídos”, relata Flávia Avancini, mãe de Felipe Reis, de 16 anos. “Ele entrou na regulação e, em poucos dias, marcaram as extrações no CEO”. O jovem confirma: “Fomos muito bem-atendidos, não senti nada e espero tomar muito sorvete agora”. Urgência [Olho texto=”“É nosso dever oferecer um serviço de qualidade à população, e atendemos de recém-nascidos a idosos” ” assinatura=”Fabiana Sindeaux, cirurgiã bucomaxilofacial do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento odontológico de urgência é prestado nas UBSs e também está disponível no Hran, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Hospital Regional do Gama (HRG) e no Hospital de Base do DF. O serviço de urgência funciona 24h, todos os dias da semana, no Hran e no Hospital de Base. No HRG, o atendimento é de segunda a sexta-feira das 19h à 1h e, aos finais de semana, das 7h às 19h. Já no HRT, é ofertado aos sábados e domingos, das 7h às 19h. “É nosso dever oferecer um serviço de qualidade à população, e atendemos de recém-nascidos a idosos”, afirma a cirurgiã bucomaxilofacial Fabiana Sindeaux, do CEO do Hran. “Se não houvesse esse serviço, algumas pessoas ficariam sem tratamento. O atendimento gratuito e espontâneo pode evitar agravamentos.” *Com informações da Secretaria de Saúde e do IgesDF  

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Com investimento de R$ 17 milhões, Gama e Santa Maria ganharão novas UBSs 

Moradores do Gama e de Santa Maria vão contar com novas unidades básicas de saúde (UBSs). A edição desta segunda (23) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) traz publicados os avisos de licitação (Concorrência nº 011/2023 e nº 013/2023) para contratar, por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES), empresas que construam os espaços. Projeção sinaliza espaço padronizado para as unidades, que terão novas equipes de Saúde da Família | Arte: Divulgação/Sinfra O investimento total é de R$ 17,3 milhões. Para a UBS do Gama, que será localizada na Colônia Agrícola Ponte Alta, o valor estimado da contratação é de R$ 6,4 milhões. Já para a unidade de Santa Maria, no Comércio Local 109, o valor estimado é de R$ 10,9 milhões. As unidades terão como foco a prestação de atendimento eletivo de promoção e assistência à saúde em regime ambulatorial e a expansão da Atenção Primária, com novas equipes de Saúde da Família (eSF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A alta vulnerabilidade desses territórios e a necessidade de ampliação de eSF foram os principais critérios para bater o martelo em relação às novas unidades”, explica o subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Leonídio Neto. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) será a responsável pelos dois processos. A licitação referente à UBS do Gama será realizada em 21 de novembro, às 9h; a que abrange Santa Maria, no dia seguinte, também às 9h. Os editais e seus anexos podem ser encontrados no site da companhia. “Santa Maria e Gama serão muito beneficiados com as construções dessas unidades básicas de saúde”, avalia o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Acesso à saúde é uma questão de cidadania e uma prioridade da gestão do governador Ibaneis Rocha. A Novacap recebe essas missões e se dedica para entregar as UBSs de forma rápida e eficiente.” Maior cuidado [Olho texto=”“Isso repercute em maior qualidade e facilidade do acesso, trazendo, assim, mais segurança e eficácia nos planos de saúde” ” assinatura=”Leonídio Neto, subsecretário de Infraestrutura em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A ampliação da cobertura da Atenção Primária vai ao encontro da melhoria do atendimento à população do DF, além de estar em consonância com o Plano Plurianual 2020-2023 e com as metas e prioridades estabelecidas pela SES. “Os espaços vão garantir o aumento da oferta de serviços aos usuários”, reforça Leonídio Neto. “Isso repercute em maior qualidade e facilidade do acesso, trazendo, assim, mais segurança e eficácia nos planos de saúde.” Além dessas duas UBSs que estão sendo licitadas, está prevista para este ano a publicação dos avisos de licitação das unidades da Estrutural, do Incra 8 e da Chapadinha. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Mais de 40 UBSs funcionam com horário estendido

Passava das 18h40 de terça-feira (10) quando Fabiano Cavour, 45 anos, se dirigiu à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul para tomar a dose de reforço da vacina contra a covid-19.  Para vacinação contra covid-19 e gripe, horários foram ampliados em várias unidades de saúde do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O horário pode surpreender, mas o serviço estava a postos. Fabiano mostrou o documento de identificação, o cartão de vacinação, informou o CPF e recebeu o imunizante de que precisava. “Entrei no site da Secretaria de Saúde e vi que a unidade ainda estava funcionando”, conta. “Para a gente que trabalha o dia inteiro, a ideia é fantástica. Às vezes, não conseguimos sair no horário por conta da correria do dia a dia”. [Olho texto=”“Estamos tentando ampliar a cobertura vacinal, tanto contra a gripe quanto contra o coronavírus” ” assinatura=”Laryssa Cristina da Silva Sales, responsável técnica em vacinas da UBS 1 da Asa Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A UBS 1 da Asa Sul é uma das várias que funcionam em horário estendido para a imunização, inclusive em formato de drive-thru, até as 22h, para doses contra a covid-19 e a gripe. O objetivo da Secretaria de Saúde do DF (SES) é oferecer maior facilidade ao usuário e aumentar a cobertura vacinal. A baixa procura, entretanto, é preocupante, avalia a enfermeira Laryssa Cristina da Silva Sales, responsável técnica (RT) em vacinas da unidade. “Buscamos conscientizar a população de que a vacina é um serviço muito necessário, especialmente porque os casos de covid-19 aumentaram”, alerta a enfermeira. “Estamos tentando ampliar a cobertura vacinal, tanto contra a gripe quanto contra o coronavírus.” Vacinação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 9, de acordo com os dados da unidade, somente 12 pessoas se vacinaram no horário estendido, das 18h à 22h – seis para vacina de gripe e seis para covid-19. Em setembro de 2022, no mesmo horário, a UBS 1 da Asa Sul chegou a aplicar mais de 400 doses. No momento, a média no período é de dez a 15 pessoas. Além da vacinação noturna na UBS 1 da Asa Sul, a SES tem atuado em outras estratégias para aumentar a cobertura vacinal. Uma delas é a vacinação extramuros, quando as equipes vão a locais de grande circulação de pessoas. Já foram mais de 200 ações do tipo neste ano, além de cerca de 400 escolas visitadas que receberam iniciativas de imunização. Em 2023, a pasta já aplicou mais de 1,6 milhão de doses de vacinas: 923 mil contra a gripe, 769 mil contra a covid-19 e o restante referente às demais doses previstas no calendário de vacinação. Você sabia? Para alcançar o público que não tem disponibilidade em horário comercial, a SES oferece atendimento em horário estendido em dez UBSs, além de outras 31 unidades que funcionam aos sábados, das 7h às 12h. Veja, abaixo, as unidades com esse serviço.  UBS 1 Águas Claras ? Av. Areal, QS 5, Lote 24 – Águas Claras ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Recanto das Emas ? Quadra 102 A / E- Avenida Recanto das Emas ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 Santa Maria ? Quadra 207/307, Conjunto T Área Especial, Santa Maria ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 3 Ceilândia ? EQNM 15, Lote D, Área Especial, Ceilândia Sul ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 7 Ceilândia ? EQNO 10, Área Especial, Setor O, Ceilândia Norte ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 São Sebastião ? Quadra 2 AE (ao lado da Regional de Saúde) ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Sobradinho ? Quadra 3, Área Especial, entre os conjuntos D/E ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 Paranoá ? Quadra 21 – Área Especial ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 da Asa Sul ? SGAS 612, lotes 38/39, Asa Sul ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Asa Norte ? EQN 114/115 ? De segunda a sexta-feira, das 8h às 19h; sábados, das 7h às 12h A lista completa com as unidades que abrem aos sábados pode ser conferida no portal da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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