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Cesta verde complementa Cartão Prato Cheio e reforça segurança alimentar no DF

Desembalar menos, descascar mais. Esse é um desafio cada vez maior para concretizar hábitos alimentares mais saudáveis. Nesse sentido, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) tem um benefício na modalidade cesta verde, composta por frutas, verduras e legumes e ofertado como complemento ao programa Cartão Prato Cheio. A cesta verde é concedida em duas circunstâncias distintas. Primeiramente, como um auxílio adicional ao Cartão Prato Cheio, que fornece um auxílio pago de nove parcelas de R$ 250 a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Em segundo lugar, o item também é oferecido de forma complementar à cesta básica emergencial, destinada àqueles beneficiários não elegíveis ao recebimento do cartão. Portanto, não é possível solicitar a cesta verde de forma individual ou avulsa. A Sedes tem um benefício na modalidade cesta verde, composta por frutas, verduras e legumes, ofertado como complemento ao programa Cartão Prato Cheio | Fotos: Divulgação/Sedes-DF Formas de acesso Para ter acesso ao programa Prato Cheio, o titular deverá buscar atendimento socioassistencial na sua unidade de referência (Cras, Creas, Centro Pop, unidade de acolhimento). No caso dos centros de referência de assistência social (Cras), é necessário realizar agendamento pelo site ou ligar no telefone 156. Durante o atendimento é feita avaliação da situação de insegurança alimentar e nutricional da família. Os indivíduos que estejam com dificuldade de adquirir, com regularidade, alimentos em quantidade e qualidade suficiente podem estar aptos a entrar no programa Cartão Prato Cheio desde que atendam aos seguintes critérios: * Possuir renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família; * Morar no Distrito Federal; * Estar em situação de insegurança alimentar (é aplicado um questionário durante o atendimento socioassistencial); * Estar inscrito no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou no Sistema Assistência Social do (SAS) do DF. Para ter acesso ao programa Prato Cheio, o titular deverá buscar atendimento socioassistencial na sua unidade de referência (Cras, Creas, Centro Pop, Unidade de Acolhimento) Entrega Com peso mínimo de 13 kg, a cesta é entregue por meio de empresas transportadoras parceiras da Sedes, que, antes de enviarem o alimento, confirmam o endereço com as famílias por meio de ligação ou mensagem via WhatsApp. A cesta será disponibilizada apenas uma vez, a qualquer momento, durante o período de recebimento das nove parcelas do Prato Cheio, ou no recebimento da cesta básica. Mensalmente, são entregues cerca de 10 mil cestas verdes aos beneficiários do programa. O envio pode estar sujeito à disponibilidade orçamentária, contratual e logística operacional. Produção Os itens são produzidos por cooperativas de agricultores familiares do Distrito Federal, que em parceria com a Sedes preparam os alimentos que vão chegar até a mesa do beneficiário. A secretaria faz um acompanhamento quinzenal junto às cooperativas, garantindo a qualidade na produção da cesta. “Isso não apenas fornece uma cesta de alimentos saudáveis às famílias beneficiadas, mas também valoriza a produção da agricultura familiar local”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes)

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Cestas verdes levam alimentação saudável para famílias em vulnerabilidade

Legumes, frutas e verduras fresquinhas, produzidas por agricultores locais, na mesa de quem realmente precisa. Ao longo de 2023, o Governo do Distrito Federal (GDF) distribuiu 86.377 cestas verdes para famílias que se encontravam em situação de insegurança alimentar. Os kits, com 13 kg de alimentos variados, foram entregues em domicílio para os beneficiários do Cartão Prato Cheio e da Cesta Emergencial. A cesta verde é entregue como um complemento para garantir refeições mais balanceadas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Os programas do GDF que universalizam o acesso a alimentos de qualidade atendem a população em duas modalidades: pecúnia e cesta básica. Nos dois casos, a cesta verde é entregue como um complemento para garantir refeições mais balanceadas. É o que explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Tatieli Paz. [Olho texto=”“Pedimos aos beneficiários que mantenham seus telefones de contato atualizados. Só assim poderemos marcar a data em que vamos levar os alimentos até a casa deles”” assinatura=”Tatieli Paz, diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional” esquerda_direita_centro=”direita”] “As famílias que atendem aos requisitos necessários, como residir no DF, estar em situação de segurança alimentar e ter renda per capita de até meio salário mínimo, participam do programa Cartão Prato Cheio, recebendo auxílio financeiro de R$ 250 por nove meses. Durante todo esse período, também ganham cestas verdes”, explica Tatieli. Cestas Já os beneficiários que não se enquadram nas exigências legais para receber cartão de crédito podem solicitar as cestas básicas, que são entregues sempre acompanhadas do kit com legumes, verduras e frutas. “Neste caso, a entrega não é feita de forma contínua. Atendemos as famílias de forma pontual, de acordo com a necessidade”, observa Tatieli. “Em 2023, foram entregues 7.740 cestas básicas”. Com 13 kg, os kits incluem frutas, verduras e legumes, produtos que vêm da agricultura familiar do Distrito Federal Para fazer parte do programa Cartão Prato Cheio, é preciso estar cadastrado no Sistema da Assistência Social. Para isso, o interessado deve passar por atendimento assistencial em qualquer um dos equipamentos oferecidos pelo GDF. Pode ser no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Crea), no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) ou em qualquer unidade de acolhimento. “A entrega das cestas verdes, bem como das cestas básicas, só é realizada mediante prévio agendamento”, informa Tatieli. “Por isso, pedimos aos beneficiários que mantenham seus telefones de contato atualizados. Só assim poderemos marcar a data em que vamos levar os alimentos até a casa deles.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sazonalidade Todos os produtos oferecidos nas cestas verdes vêm da agricultura familiar do Distrito Federal, o que colabora para o fomento do agronegócio local. Os kits, cada um com 13 kg, devem conter itens de oito grupos de alimentos, que incluem frutas, verduras e legumes, entre outros. “Esses grupos são padronizados – toda cesta deve ter pelo menos um produto de cada um deles”, conta Tatieli. “Mas respeitamos a sazonalidade da produção local. Por isso, os alimentos oferecidos variam de acordo com a época do ano.” Para saber mais sobre as cestas verdes e os programas de provimento alimentar do GDF, acesse o site oficial da Sedes-DF.

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Ceasa cria guia de classificação de qualidade de frutas e verduras

Quem frequenta a Ceasa já deve ter escutado que determinada fruta ou verdura é “extra” ou “de segunda”. Esses dois termos denominam a classificação do produto comercializado, o que é fundamental para garantir transparência na cadeia produtiva. Com o objetivo de que vendedor e comprador falem a mesma língua, a Seção de Agroqualidade e Segurança Alimentar (Seagro) criou o guia de classificação de qualidade de frutas e verduras disponível digitalmente no site da Ceasa. O guia busca assegurar mais transparência à cadeia produtiva, explicando as particularidades das mercadorias e facilitando o entendimento entre comprador e vendedor | Foto: Arquivo/Agência Brasília A publicação explica as particularidades de cada mercadoria: a variedade de tipos, as informações nutricionais e as características que a classificam como extra – produtos de maior valor comercial por serem mais bonitos, uniformes e que não possuem defeitos – ou de segunda – mercadoria com o mesmo valor nutricional, mas com diâmetros e comprimentos distintos e podendo ter algum defeito. [Olho texto=”“Temos sete guias prontos que serão divulgados até o final do ano. A nossa preocupação era apresentar os produtos fornecendo elementos para os agricultores fazerem rótulos com informações e para que o público entendesse a variedade, inclusive os nutrientes de cada produto”” assinatura=”Washington Guimarães, chefe da Seagro” esquerda_direita_centro=”direita”] “Um dos motivos da criação do guia foi desenvolver um material que servisse para orientar as compras institucionais, como as do Pnae [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e do Papa [Programa de Aquisição da Produção da Agricultura], porque havia uma dificuldade dos agricultores na hora de entregar os produtos conforme as chamadas públicas”, explica o chefe da Seagro, Washington Pinheiro Guimarães. A outra razão, explica, foi aproximar os clientes do universo dos ceaseiros “para que eles pudessem identificar o que é um produto de extra e de segunda, quais são as variedades mais comercializadas e suas características”. Publicações Nanica, prata, orgânica, maçã, da terra, ouro e marmelo: conheça as diferentes espécies de banana| Imagem: Reprodução Desde março, quando o produto foi anunciado, foram disponibilizados dois guias, sobre banana e batata-doce. No caso do material de banana, o leitor poderá conhecer mais sobre as bananas nanica, prata, orgânica, maçã, da terra, ouro e marmelo e descobrir curiosidades, como, por que a banana-ouro é a mais indicada para a introdução alimentar das crianças e por que a banana-da-terra apresenta tamanho diferente a depender da origem, se vinda do Espírito Santo ou de Goiás. O guia da batata-doce apresenta os diferentes tipos comercializados na Ceasa – Brazlândia branca, Brazlândia roxa, beauregard, roxa-canadense, japonesa -, bem como os cultivadores de cada uma delas, classificados por casca rosada ou avermelhada, casca branca ou amarelada e casca e polpa roxas. O material também define a classificação das batatas: extra, medinha e batatão, representadas pelos pesos e tamanhos. A equipe também já produziu outros cinco guias que estão no processo de aprovação para publicação, sobre batata inglesa, goiaba, abacate, cenoura e brócolis. “Temos sete guias prontos que serão divulgados até o final do ano. Levamos em consideração as variedades preferidas dos clientes. A nossa preocupação era apresentar os produtos fornecendo elementos para os agricultores fazerem rótulos com informações e para que o público entendesse a variedade, inclusive os nutrientes de cada produto”, complementa Guimarães. Por enquanto, os guias estão disponíveis apenas na versão digital. Mas há intenção de imprimir algumas edições para atender o público que possa ser mais impactado pelo formato. “Essa geração é mais digital, mas queremos fazer as duas coisas. A ideia é imprimir o mínimo possível, pensando num público específico e manter na internet para as pessoas terem acesso quantos vezes quiserem”, explica o gestor. Confira abaixo os guias de classificação de qualidade da Ceasa: ? Banana ? Batata-doce  

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Redistribuição de vegetais atende mais de 47 mil pessoas mensalmente

Entre as doações, também são montadas cestas básicas que atendem a quase 6,3 mil famílias | Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília Frutas, verduras e legumes com características que impedem a comercialização não precisam ir para a lata de lixo. Pelo contrário, mesmo que o produto não esteja perfeito esteticamente, ainda pode servir de fonte energética e nutricional para a população. O Banco de Alimentos de Brasília trabalha com o objetivo de intermediar a doação de itens como estes, que não são vendidos, a instituições sociais sem fins lucrativos que alimentam pessoas em situação de vulnerabilidade econômica. São atendidas, mensalmente, mais de 42 mil pessoas por meio de 155 instituições cadastradas. Do total de contemplados, 19.991 recebem refeições diárias, fornecidas pelas entidades sem fins lucrativos. Outros 22.264 moradores têm acesso a cestas básicas que, neste caso, são entregues a 6.350 famílias. Todos os meses, são distribuídas pelo banco, em média, 22 mil toneladas de alimentos. No ano passado, foram 1,230 milhão de toneladas. Entre janeiro e setembro deste ano, o montante chegou a 642.690 toneladas. A arrecadação ocorre por meio do Programa Desperdício Zero, de eixos de aquisição e de doações solidárias. A diretora Lidiane Pires explica que “o Banco de Alimentos de Brasília é um equipamento de segurança alimentar, que representa o abastecimento social público” De acordo com a diretora do banco, Lidiane Pires, o papel da instituição é complementar às refeições oferecidas pelas entidades sem fins lucrativos. “O Banco de Alimentos de Brasília é um equipamento de segurança alimentar, que representa o abastecimento social público. É um trabalho realizado por diferentes agentes engajados em melhorar a vida da população”, explica. A variedade de alimentos ocorre conforme a sazonalidade. Os mais comuns são abóbora, batata-doce, mandioca, cenoura, tomate, pepino, pimentão, banana, folhosos e temperos em geral. Para participar, as entidades sociais precisam se cadastrar por um formulário, disponível no site, e anexar documentos como estatuto social da instituição e estratificação do público beneficiário. Veja aqui a lista completa de entidades participantes. Arrecadação A variedade de alimentos ocorre conforme a sazonalidade. Os mais comuns são abóbora, batata-doce, mandioca, cenoura, tomate, pepino, pimentão, banana, folhosos e temperos em geral O Programa Desperdício Zero mobiliza agricultores e empresários a não jogarem fora alimentos sem condições de venda, mas ainda passíveis de consumo humano. As doações incluem desde itens frescos que não foram vendidos a outros que apresentam algum “defeito” na aparência, mas ainda preservam os componentes nutritivos. Os produtos são levados para a sede do banco, na Ceasa, pelos próprios doadores e passam por uma triagem visual, em que os nutricionistas verificam se há algo estragado ou com outros problemas. Depois, os alimentos são separados para a entrega às instituições, que buscam o alimento com caminhão próprio, em data e horário previamente agendados. A sede do banco, na Ceasa, recebe os produtos doados, que passam por uma triagem visual, em que os nutricionistas verificam se há algo estragado ou com outros problemas Por fim, no eixo de doações solidárias, trata-se da compra de alimentos da agricultura familiar, por meio de recursos federais e distritais, para a doação ao Banco de Alimentos. A aquisição é gerenciada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e os produtores recebem apoio e assistência técnica pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal. O banco faz a logística de recebimento e distribuição dos alimentos. Lidiane Pires analisa que o processo é benéfico para os produtores, que aprendem a produzir em larga escala, e para os beneficiários das entidades sociais, que recebem alimentos de qualidade gratuitamente. “Quando o alimento chega sem as condições exigidas, o agricultor é comunicado sobre o erro e recebe orientações de como melhorar a produção. É como se fosse uma escola”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Assim, ele consegue aprender a produzir em grandes quantidades e, futuramente, poderá vender com mais lucro, para maiores distribuidores. O objetivo é que não falte alimentos nem para quem pode pagar, nem para quem não pode que, por outro lado, é beneficiado ao receber as doações de produtos de qualidade”, completa a gestora. Por fim, há ainda o eixo de doação solidária. Ocorre quando empresas privadas, órgãos públicos federais e distritais realizam eventos e campanhas com arrecadação de alimentos diversos e doam ao Banco de Alimentos, responsável pela distribuição.

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GDF destina R$ 23 milhões para comprar alimentos da agricultura familiar

  Quase todos os dias, 458 mil estudantes da rede pública fazem refeições nas escolas pelo Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Atualmente, o DF tem mais de 40% da aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar. Em 2022, o GDF conta com R$ 123.379.188,40 para aquisição de alimentos, serviços de transporte e armazenamento de gêneros alimentícios. Deste total, R$ 23 milhões são destinados aos contratos por chamada pública com os produtores rurais do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). [Olho texto=”“Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor é superior ao previsto na Lei nº 11.947, de 2009, que determina que, no mínimo, 30% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios das organizações ligadas ao empreendedor familiar rural. Quinze cooperativas integram o contrato de 2022/2023, o equivalente a cerca de 700 produtores rurais. É de responsabilidade das entidades a entrega semanal dos produtos nas 669 escolas que integram as 14 regionais de ensino do DF. Dos 37 tipos de frutas, hortaliças e verduras que compõem os 59 produtos fornecidos na alimentação escolar, 32 são oriundos da agricultura familiar e são ofertados de acordo com a sazonalidade. São eles: abacate, abóbora japonesa, abobrinha italiana, acelga, alface americana, banana prata, batata doce, beterraba, brócolis cabeça única (japonês), cebolinha comum, cenoura, chuchu, coentro, couve-flor, couve manteiga, espinafre, goiaba, hortelã, inhame, limão tahiti, manjericão, maracujá, milho verde, morango, pepino comum, pimentão verde, repolho verde, repolho roxo, salsa, tangerina ponkan, tomate e vagem. Cerca de 700 produtores rurais fornecem gêneros alimentícios ao DF por meio de 15 cooperativas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Trabalhamos tanto o lado social quanto o econômico, fortalecendo esses dois aspectos. Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”, destaca a diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação, Fernanda Melo. Desenvolvimento [Olho texto=”“É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”” assinatura=”Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pela articulação junto à Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura compõe o grupo de acompanhamento do chamamento público por meio de portaria conjunta. Cabe à pasta, ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), propor soluções para viabilizar a alimentação educacional por meio de associações e cooperativas da agricultura familiar. “É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”, define o diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura, Lúcio Flávio da Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor explica que o PAE-DF permite que as famílias tenham uma renda fixa garantida. “O mercado hoje gera uma certa instabilidade para a agricultura. Quando o agricultor produz, não sabe se o mercado vai absorver toda a produção. Com o programa da alimentação escolar, ele tem garantia de recebimento por este produto”, afirma. Além disso, por se tratar de um contrato feito por meio das organizações, a responsabilidade da distribuição dos alimentos é das associações e cooperativas. Cabe a cada produtor fornecer as frutas, verduras e hortaliças estabelecidas às entidades, que enviam as escolas e repartem o valor do contrato com o agricultor. O que permite com que pequenos produtores possam participar do PAE-DF.  

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Agricultura familiar fornece alimentos a 669 escolas da rede pública do DF

Semanalmente, 669 escolas da rede pública do Distrito Federal recebem os itens produzidos pela agricultura familiar. Frutas, verduras e hortaliças saem direto da terra dos produtores para a despensa e a cozinha das instituições para compor o cardápio diário oferecido aos alunos como lanche, almoço e jantar. O DF oferece diariamente 505 mil refeições a 458 mil estudantes da educação infantil até a educação de jovens e adultos (EJA). Diariamente, mais de 450 mil estudantes da rede pública de ensino do DF se alimentam com refeições preparadas com itens da agricultura familiar | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A agricultura familiar é um dos grandes diferenciais do Programa Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Ao todo, são 32 gêneros alimentícios entre os 59 produtos que compõem as refeições nas escolas. “Temos uma variedade enorme de frutas, legumes e folhosos que fazem toda a diferença no prato do nosso aluno. Além de fomentar a agricultura do DF e Entorno, deixamos a alimentação mais saudável”, destaca a diretora da Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Fernanda Melo. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, diz a merendeira Maria Lucimar Liberato A nutricionista Juliene Santos explica que a presença dos produtos da agricultura familiar torna a alimentação oferecida aos estudantes mais nutricional, além de permitir que sejam seguidas as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Recebendo esses gêneros da agricultura familiar conseguimos fazer com que os cardápios tenham, na sua maioria, alimentos minimamente processados e in natura. Fomentar a produção rural é nutricionalmente muito bom, porque os estudantes estão comendo frutas e verduras”, comenta a responsável técnica pelo PAE-DF. Além de ofertar os alimentos, a equipe de nutricionistas da Secretaria de Saúde tem ações para incentivar e ensinar o consumo. “Incentivamos hábitos saudáveis e criamos toda essa relação com o alimento. Entendemos que a escola é um ambiente promotor de saúde. Para a gente promover a saúde, temos que oferecer e garantir alimentos saudáveis aos estudantes”, completa. Cardápio variado A estudante Julie Medeiros, 16 anos, elogia a oferta de alimentos saudáveis nas escolas A estudante Julie Medeiros, 16 anos, que está no 2º ano do Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1) do Guará, percebe esse esforço nos alimentos ofertados aos estudantes da escola. “Sempre tem muita salada, fruto e suco. Eu já tinha o hábito [de consumir esse tipo de alimento], mas vejo que a escola faz justamente isso para incentivar as pessoas que não têm o costume. Isso é bem legal”, define. A merendeira Maria Lucimar Liberato trabalha há nove anos preparando os alimentos para os estudantes da escola. Na cozinha, ela e as colegas buscam fazer pratos com amor e variedade, buscando receitas que alimentem verdadeiramente os estudantes. A maioria dos produtos utilizados na alimentação escolar vem de produtores rurais do DF No dia da visita da reportagem ao CEM 1, o cardápio do almoço era frango ao molho com arroz branco, purê de abóbora, salada de tomate, pepino e repolho roxo, farofa de cenoura e melancia. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, afirma a merendeira. Sobre os itens da agricultura familiar, ela rasga elogios: “A qualidade é muito boa e a gente trabalha bastante com eles”. A diretora Cynara Martins também enaltece os itens da agricultura. “Primeiro, é bom porque beneficia os próprios agricultores, que são microempreendedores. Depois, por ser algo saudável para os nossos estudantes, pois eles produzem de uma forma a tratar melhor os alimentos”, avalia. A profissional diz que os estudantes gostam bastante dos alimentos que vêm dos produtores. “Os alunos adoram a salada. Às vezes eles não comem em casa, mas aqui comem”, acrescenta.

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Da roça para casa, Sudoeste ganha Feira Rural com produtos orgânicos

Os moradores do Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro e região contam agora com uma boa opção para adquirirem produtos orgânicos frescos, vindos diretamente do campo. Aos sábados, a recém-criada Feira Rural do Sudoeste traz uma boa oferta de insumos para quem quiser adquiri-los nas tendas montadas em frente ao Parque Bosque (SQSW 301/302), de 8h às 13h30. A Feira Rural do Sudoeste agrada consumidores e produtores; os primeiros compram alimentos frescos e os agricultores ganham espaço de comercialização | Fotos: Acácio Pinheiro Frutas, verduras, temperos, leite, café, cervejas artesanais e tantos outros podem ser comprados junto a pequenos produtores que ocupam um espaço aberto e debaixo da sombra das árvores. Atenta aos produtos, a administradora Jarlene de Assis, de 60 anos, abasteceu sua sacola com berinjela, rúcula e abobrinha frescas, trazidas diretamente das regiões rurais do DF. Jarlene, que mora há 27 anos no bairro, aprovou a iniciativa. “Um local muito agradável, sombra boa, produtos orgânicos e frescos num lugar aberto. Espero que a feira cresça, ela humaniza o bairro, nós não tínhamos isso aqui”, observa. A feira também surpreende quem vende os produtos, como o tecnólogo Robson de Jesus, de 55 anos. De origem indígena, o maranhense de Barra do Corda espera que os moradores passem a frequentá-la cada vez mais, uma vez que a feira está em sua segunda semana de funcionamento. “A iniciativa é ótima. Facilita muito para os moradores daqui, que podem comprar produtos de qualidade e levá-los à mesa. Eu só como produtos orgânicos e sei que eles fazem diferença para manter a saúde em dia. Os produtos sem agrotóxico trazem outra qualidade”, afirma. A ideia da feira surgiu a partir de uma conversa da administradora do Sudoeste, Tereza Lamb, com uma prefeita Só neste ano, cinco novos pontos como a Feira do Sudoeste foram criados: as feiras rurais do Produtor de Vargem Bonita, do Condomínio Alto da Boa Vista (região administrativa de Sobradinho), do Parque da Cidade, do Núcleo Rural Barreiros e a do Sudoeste. Administradora do Sudoeste/Octogonal, Tereza Lamb, conta que a ideia da feira nasceu a partir de uma conversa com uma prefeita de quadra. Após meses de conversa e apoio da Emater e da Secretaria de Agricultura, nasceu a Feira Rural do Sudoeste. “Essa feira a gente nunca teve e é para abraçar o produtor rural, aquele que não consegue chegar no mercado, no Ceasa. É importante incentivá-los porque daqui a pouco pode ser que não existam mais os pequenos produtores rurais. Hoje nós temos 180 produtores envolvidos aqui”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Feira Rural do Sudoeste oferece produtos de integrantes da Cooperativa de Produção e Comercialização Agroecológica Carajás (CooperCarajas), da Associação dos Produtores Agroecológicos (AGE), da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu (Aprospera), da AgroOrgânica e da Central dos Cerrados. Varjão Outra iniciativa que nasceu recentemente é a Feira Livre do Varjão. Ela é semelhante à Feira Rural do Sudoeste, mas abraça outros tipos de produtos. Realizada todos os domingos na entrada da cidade, das 7h às 14h, a feira conta com produtos orgânicos, mas também a venda de roupas, material para celular, produtos de beleza, entre outros. “O domingo é uma boa oportunidade para os feirantes empreender, já que é quando boa parte do comércio está fechado. Nós temos uma feira diversificada e que tem atraído moradores não só do Varjão, mas também do Lago Norte, dos condomínios da região e do Taquari”, aponta o administrador Lúcio Rogério. Segundo o administrador, a feira tem seguido os protocolos de segurança, com aferição de temperatura e, além disso, ofertado cursos para os feirantes. “Tivemos reuniões sobre empreendedorismo com o Sebrae para levar conhecimento aos feirantes”, acrescenta. O domingo é considerado um bom dia de venda nas feiras livres, já que muitos mercados estão com as portas fechadas Feira do Parque Também realizada aos domingos, a Feira Rural no Parque chega para sua segunda edição. Ela é formada por produtores rurais e ocorre das 8h às 14h, na Praça Jatobá, no estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, próximo à administração. No local, cerca de 30 bancas vão vender frutas e verduras, artesanatos, bolos, biscoitos, geleias, mel, cogumelos, doces, pimentas, plantas ornamentais e uma variedade de outros produtos produzidos e processados no Distrito Federal. Também será possível comprar alimentos para o café da manhã e almoço. Segundo a Emater, há no DF, atualmente, cerca de 60 feiras rurais. Funcionamento das novas feiras rurais do DF Feira Rural no Parque Domingos, das 8h às 14, na Praça Jatobá / Estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do parque) Feira Rural no Sudoeste Sábados, das 8h às 13h30, na SQSW 301/302, em frente ao Parque Bosque do Sudoeste Feira Rural no CABV (Sobradinho) Terças-feiras, das 17h às 21h, na área multiúso do Condomínio Alto da Boa Vista, em Sobradinho Feira Rural do Produtor da Vargem Bonita Sábados, das 7h às 15h, em frente ao comércio local, ao lado da quadra de futebol. Feira Rural de Multiprodutos do Barreiros Sextas-feiras, das 16h às 21h, na DF-140, Km 11, Núcleo Rural Barreiros.

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Feira rural com apoio da Emater de volta ao Parque da Cidade

A feira rural no Parque da Cidade, formada por produtores da capital atendidos pela Emater-DF, será retomada neste mês de julho. Desta vez, a feira vai funcionar em dois domingos, dias 4 e 18, das 8h às 14h, no estacionamento 13 do Parque da Cidade, próximo à administração. A feira será realizada no Parque da Cidade respeitando o espaçamento entre as bancas, além do uso obrigatório de máscaras faciais e álcool em gel para clientes e produtores | Foto: Divulgação/Emater Frutas, verduras, artesanato, bolos, biscoitos, ovos caipiras, mel, geleias, plantas ornamentais e suculentas, entre diversos outros produtos da agricultura local serão oferecidos na feira. O já tradicional espaço gastronômico, com alimentos para o café da manhã e almoço, também estará montado no local. A feira é realizada em parceria com a Administração do Parque da Cidade e com apoio das secretarias de Esportes e de Agricultura do DF. [Olho texto=”Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo no espaço, pode fazer a compra antecipadamente por meio do site PõeNaCesta, entrar em contato com o produtor, fazer os pedidos e retirar os produtos no local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O novo formato, aos domingos, é fruto de uma enquete realizada pela Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor) da Emater-DF entre os produtores. “Diante das últimas versões da feira, os produtores perceberam que aos domingos o movimento era maior”, diz o extensionista José Nilton, que atua na organização do espaço. Neste ano, com o agravamento da pandemia, a feira teve que ser suspensa. A última edição foi realizada em fevereiro. De lá para cá, os produtores aguardavam o momento de recomeçar. “A feira é uma oportunidade de as pessoas conhecerem de perto quem produz e saber como produz. Os produtores estavam com muita vontade de retornar. Temos um desafio que é fomentar e fortalecer nossa feira, torná-la cada vez mais viável, presente e segura”, ressalta Nilton. Com as medidas de segurança em vigor, conforme orientações da Secretaria de Saúde e dos organismos sanitários federais e internacionais, a feira será realizada respeitando o espaçamento entre as bancas, além do uso obrigatório de máscaras faciais e álcool em gel entre os produtores e também consumidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Compra antecipada Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo no espaço, pode fazer a compra antecipadamente por meio do site PõeNaCesta, entrar em contato com o produtor, fazer os pedidos e retirar os produtos no local. Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular. Não é necessário baixar nenhum aplicativo. Basta acessar por meio do navegador do dispositivo o endereço do site dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta. Além de ampliar o espaço de comercialização de agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores para o contato direto com o consumidor, tirando o intermediário do processo e levando produtos de qualidade a preços justos para o público urbano. Feira Rural no Parque Dias: 4 e 18 de julho (domingos) Horário: 8h às 14h Local: Praça Jatobá, estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do Parque) Acesso livre *Com informações da Emater-DF

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Alimentação saudável é tema de live

“Meu lanchinho, meu lanchinho… vou comer… vou comer… pra ficar fortinho… pra ficar fortinho e crescer”. Quantos de nós cantamos essa música quando éramos crianças, na hora do lanche na escola? A consciência alimentar precisa estar inserida na educação de forma natural, assim como nas cantigas que marcam o momento da refeição escolar. Como parte dessa educação, frutas, legumes e verduras são homenageados em 2021, que é considerado o ano desses alimentos pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). [Olho texto=”2021 é considerado pela ONU o ano das frutas, legumes e verduras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dessa forma, para estimular uma educação alimentar de qualidade com base no tema, o YouTube do Educa DF vai ser palco do Bate-papo: Alimentação saudável nas escolas e o ano internacional das frutas, legumes e verduras, uma iniciativa do Fórum de Acompanhamento da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas do DF. A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Fernanda Melo, pontua que a pandemia da covid-19 impôs a necessidade de transformar e de reequilibrar a maneira como os alimentos são produzidos e consumidos. “O Programa Nacional de Alimentação Escolar ocupa um relevante papel para garantir o acesso aos alimentos para a população, promovendo a nutrição e a saúde, principalmente nesse momento de pandemia”, destaca a diretora. A live ocorrerá no dia 1º de julho, das 15h às 16h30, com mediação da nutricionista Dilian Silva, da Vigilância Sanitária do DF, e participação especial do diretor do Centro de Excelência Contra a Fome (WFP Brasil), Daniel Balaban.   *Com informações da Secretaria de Educação

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