Resultados da pesquisa

Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS)

Thumbnail

Força-tarefa retira toneladas de entulho de uma casa e oferece suporte em saúde mental

Na manhã desta terça-feira (18), agentes da Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com profissionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Administração Regional de Taguatinga, iniciaram a remoção de entulhos e objetos guardados na residência de um possível acumulador compulsivo. A estimativa é de que até 15 caminhões sejam necessários para a coleta de todos os materiais. O agente Uziel Alves explica que o excesso de objetos acumulados favorece a proliferação de pragas e doenças, como dengue, baratas, escorpiões e roedores. “Dentro da casa há materiais de todo tipo: roupas destinadas à doação, materiais de construção, alimentos vencidos e objetos recolhidos das ruas, como madeira, ferro, latas e até medicamentos”, relata. O acúmulo de entulho pode ocasionar o aparecimento de baratas, escorpiões e ratos, bem como de doenças como a dengue | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O trabalho dos profissionais deve durar toda a semana e inclui poda de árvores, sanitização e desinfecção do local, além da vacinação antirrábica dos animais presentes na residência: sete cães e dois gatos. Apoio em saúde mental Além da remoção do lixo, a SES-DF disponibiliza suporte especializado para o morador. Pessoas com transtorno de acumulação costumam apresentar dificuldades significativas para descartar objetos, mesmo sem valor real, o que pode comprometer sua segurança e bem-estar. A rede de saúde do DF conta com atendimento específico para esses casos nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e nas unidades básicas de saúde (UBSs). Nesses espaços, os pacientes recebem acompanhamento multiprofissional com psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, visando à melhora da qualidade de vida e à reinserção social. A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, reforça a importância desse suporte. “O transtorno de acumulação vai muito além da questão ambiental. Essas pessoas precisam de acolhimento, orientação e tratamento adequado para que possam reorganizar suas vidas e evitar recaídas. Nossa rede está preparada para oferecer esse apoio de maneira humanizada”, destaca. Como notificar situações semelhantes A população pode acionar a Vigilância Ambiental quando verificar situações de acúmulo excessivo de lixo e objetos em residências que possam representar risco à saúde pública. As solicitações podem ser feitas pelo telefone (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Vigilância Ambiental em Saúde fortalece ações contra a dengue no Varjão

O combate à dengue no Distrito Federal não para. Desta vez, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram as quadras 3 e 8 do Varjão para reforçar as ações de combate à doença. A iniciativa incluiu inspeções em residências, eliminação de criadouros, aplicação de larvicida e conscientização da população sobre a importância da prevenção. A moradora Maria Santos, 64, recebeu a equipe e demonstrou estar atenta aos cuidados necessários. “Aqui na minha casa sou muito cuidadosa, gosto de tudo limpo, faço furinhos nos pratos das plantas para não acumular água, eu reparo em tudo. Esse trabalho dos agentes é muito importante, porque eu já tive dengue e fiquei um bom tempo de cama”, conta. Segundo a Ava Giselle Ando, o exemplo de Maria mostra como pequenas ações fazem a diferença no combate ao mosquito. “É fundamental que os moradores tomem as devidas providências, como emborcar objetos que estão virados para cima acumulando água da chuva e jogar o lixo fora. A casa da dona Maria está de parabéns. Já tínhamos passado as orientações e ela está bem consciente sobre os perigos. Está tudo bem cuidado”, afirma. Assim como Maria, o jardineiro José Ferreira, 69, também reforçou os cuidados após visitas anteriores dos agentes. “Fui orientado a recolher o material que estava com água parada e desde então procuramos fazer a limpeza de tudo. Eu só tenho a agradecer pelas instruções”, diz. Combate ao mosquito Além de orientações, os profissionais também aplicaram um larvicida biológico em pontos estratégicos. Esse produto impede que as larvas do mosquito se desenvolvam e se tornem transmissores da dengue. Quando não é possível eliminar certos depósitos com água, essa é uma medida eficaz para o controle da proliferação. “O larvicida pode agir de um a três meses a depender do local, mas a melhor forma de prevenção sempre será eliminar os depósitos”, explicou o Ava Elvis Oliveira. No período chuvoso, os cuidados devem ser redobrados, pois pequenos objetos esquecidos ao ar livre, por exemplo, podem se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. De acordo com Oliveira, a atenção dos moradores é essencial para evitar novos casos. “Às vezes, um copo jogado no quintal acumula água e vira um depósito ativo. Nosso olhar técnico ajuda a identificar esses riscos, mas o morador é nosso principal aliado nessa luta”, ressalta. Dados O último boletim epidemiológico registrou, aproximadamente, 2,9 mil casos prováveis de dengue, uma redução expressiva em relação ao mesmo período de 2024, quando houve mais de 70 mil notificações. Para fortalecer a prevenção, a SES-DF conta com 858 Avas. Somente no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Agentes de Vigilância Ambiental passam por treinamento sobre aplicativo contra dengue

Cerca de 50 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), iniciaram, nesta quinta-feira (26), um treinamento para usar o aplicativo e-Visitas. Desenvolvida pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS), a tecnologia busca monitorar as visitas domiciliares, por meio de gerenciamento, controle e disponibilização de dados coletados. Nessa primeira etapa, a ferramenta será utilizada por equipes do Plano Piloto. O aplicativo fortalece o trabalho dos profissionais que atuam na ponta, principalmente após o crescimento do número de casos de dengue, observado no final de 2023 e no início deste ano. “Vivemos mais de 380 mil ocorrências da doença e 440 óbitos. São índices que precisam ser traduzidos em dados provocativos para que busquemos outras ferramentas contra o Aedes aegypti”, apontou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os agentes poderão cadastrar os dados das visitas realizadas como quantidade de depósitos vistoriados focos de mosquitos encontrados amostras recolhidas e entre outros | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Presente na abertura do treinamento, a gestora destacou outras inovações realizadas pela pasta no enfrentamento às arboviroses. São estações disseminadoras, borrifação residual, instalação de ovitrampas e wolbachia – quando mosquitos esterilizados são soltos no ambiente para se reproduzir e multiplicarem. “Tudo isso, porém, só tem significado por causa das visitas que os agentes fazem. É preciso que esses profissionais se reconheçam como protagonistas desse processo”, reforçou Florêncio. Para o agente recém-empossado Kleber Henrique de Lima, 29, o treinamento e a atuação com o aplicativo no campo vão beneficiar a produção no dia a dia. “É uma ferramenta que deve ajudar principalmente no contexto de georreferenciamento epidemiológico, pois ela rastreia casos, permitindo o mapeamento em tempo real”, explicou. Como parte do projeto piloto, os agentes poderão cadastrar os dados das visitas realizadas, como quantidade de depósitos vistoriados, focos de mosquitos encontrados, amostras recolhidas e etc. A previsão é que, no decorrer do tempo, outras ferramentas sejam incluídas. e-Visitas Implementado em Mato Grosso do Sul em 2018, o e-Visitas foi criado após ser constatada a necessidade de uma ferramenta que facilitasse o trabalho do agente de saúde. Com os dados coletados, estratégias mais assertivas de controle da proliferação do Aedes aegypti podem ser criadas. A plataforma recebeu reconhecimento nacional, ficando em 1º lugar como projeto inovador pelo Consórcio Brasil Central em 2020. Trata-se de uma plataforma integrada, compreendendo website, sistema de gestão virtual e aplicativo móvel. No DF, a utilização do aplicativo pelos Avas irá permitir o aumento da eficiência no registro e no monitoramento das visitas domiciliares; a melhoria na precisão e na rapidez das respostas aos surtos endêmicos; a consolidação de dados para suporte de planos de contingência; e a implementação de um módulo de “Notificação de Riscos” para identificar situações de vulnerabilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Cruzeiro Novo recebe ação de combate à dengue

De prédio em prédio, em ações contínuas, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscam possíveis criadouros do mosquito da dengue e orientam moradores e zeladores sobre como combater o Aedes aegypti. Nessa quinta-feira (19), a quadra 1307, no Cruzeiro Novo, passou por uma inspeção minuciosa. No alvo, vasos de plantas com pratinhos, bromélias, garrafas vazias, lixeiras, lonas, caixas d’água ou qualquer local ou objeto que pudesse abrigar água parada. Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde buscam possíveis criadouros do mosquito da dengue no Cruzeiro Novo | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “É fundamental que a população nos receba e faça a sua parte. A maioria dos focos estão dentro das casas. Por isso, prestar atenção aos detalhes pode fazer uma grande diferença nos casos de transmissão”, destacou o Avas Hugo Ayala, da Secretaria de Saúde (SES-DF).  A agente Edierte Alves concorda. Ela lembra que o período chuvoso aumenta os riscos de proliferação do inseto: “Na visita domiciliar, o objetivo é ressaltar pontos que a população já sabe, mas esquece. Nessa época, o mosquito se desenvolve muito mais rápido”.  O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destaca o intenso empenho da pasta contra a dengue. “É nesse contato direto com as comunidades que fortalecemos a prevenção. A pasta tem o compromisso de se antecipar e combater o mosquito”, garantiu. Vasos de plantas com pratinhos, bromélias, garrafas vazias, lixeiras, lonas, caixas d’água ou objeto que possa abrigar água parada estão no alvo dos agentes Larvicida Caso os agentes detectem criadouros em uma das residências, o morador não recebe multa nem é censurado. Nessas situações, os profissionais da SES-DF realizam um tratamento específico com o larvicida Bacillus thuringiensis israelensis (BTi), seguro para humanos e animais domésticos. Quando aplicada na água, a substância é dissolvida e ingerida pelas larvas do mosquito. O inseticida interage com a parede intestinal das larvas e as rompe rapidamente. É esperada a morte dos insetos em até 24 horas após a aplicação do produto.  Zelador há nove anos, Pedro Ribeiro de Carvalho conta que dedica atenção redobrada quando o assunto é combater o mosquito da dengue. “Meu papel é manter tudo limpo. Não deixo poça de água, as escadas estão sempre limpas e as lixeiras secas e fechadas. A gente se preocupa com o bem-estar dos moradores e é meu local de trabalho. Nunca tive dengue e é um cuidado a mais para não ter”, relatou. Também zelador de um dos blocos da quadra, Ivo Vitalino da Silva Neto teve dengue há mais de 10 anos e conta não ter esquecido o mal-estar causado pela doença. “Fiquei ruim, com muita dor. Não quero mais pegar. Tanto aqui como em casa mantenho tudo limpo, não deixo acumular água, plástico. A prioridade é atender os agentes e deixar que eles entrem e confirmem que estamos seguros”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Governador anuncia nomeação de 75 AVAs e investimento de R$ 3 bi para o DF

[Olho texto=”“No ano passado foram inúmeros projetos importantes para a cidade aprovados. Há uma expectativa muito positiva para 2024. Os deputados têm colaborado bastante com a gestão. Então, só temos a agradecer aos deputados e esperamos ter um 2024 bastante proveitoso”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Na abertura do ano legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quinta-feira (1º), o governador Ibaneis Rocha encaminhou o projeto que autoriza a mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para a contratação de 75 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAs). Eles vão se juntar aos 75 contratados anteriormente, somando 150 novos profissionais. Além do tema prioritário de combate à dengue, o chefe do Executivo anunciou investimento de R$ 3 bilhões para o DF e que vai encaminhar em breve o projeto sobre o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB). O projeto de lei trata das regras urbanísticas de áreas tombadas do DF. O chefe do Executivo anunciou investimento de R$ 3 bilhões para o DF e que vai encaminhar em breve o projeto sobre o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governador lembrou o apoio da CLDF em 2023 em assuntos como o reajuste de 18% do funcionalismo público e nas investigações sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, e destacou que o governo fechou as contas de forma equilibrada. Quando se referiu às questões de mobilidade, o governador Ibaneis Rocha citou a inauguração dos viadutos de Sobradinho e do Sudoeste e a construção dos viadutos do Itapoã/Paranoá e Riacho Fundo, além da duplicação da BR-080 na região de Brazlândia Para 2024, ele adiantou que o governo vai avançar na construção dos hospitais do Guará, Recanto das Emas e São Sebastião, assim como um novo hospital no Gama com licitação para 2025. Na educação, serão 40 novas escolas e 18 novas creches, com a abertura de 4 mil novas vagas. A pauta social também foi citada por Ibaneis Rocha ao falar dos cartões Prato Cheio, Vale Gás e Creche, bem como a inauguração dos restaurantes comunitários do Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira. A mobilidade também foi pauta no discurso do governador. Ele citou a inauguração dos viadutos de Sobradinho e do Sudoeste e a construção dos viadutos do Itapoã/Paranoá e Riacho Fundo, além da duplicação da BR-080 na região de Brazlândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A construção da Rodoviária do Itapoã também foi mencionada entre as ações. A pavimentação em concreto rígido no DF também foi tema. Ibaneis citou a entrega da Estrutural e de parte da W3 Sul e reforçou que a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) receberá o mesmo pavimento assim que a obra do Viaduto do Riacho Fundo for concluída. Ibaneis Rocha ainda elogiou a atuação da Casa na aprovação de leis que beneficiam a população do DF. “No ano passado foram inúmeros projetos importantes para a cidade aprovados. Há uma expectativa muito positiva para 2024. Os deputados têm colaborado bastante com a gestão. Então, só temos a agradecer aos deputados e esperamos ter um 2024 bastante proveitoso”, finalizou o governador.

Ler mais...

Thumbnail

Agentes ensinam moradores a fazer vistoria semanal contra a dengue

Em meio ao período de chuvas, agentes da Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçam ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Os profissionais visitaram quintais de residências no Cruzeiro Velho para identificar possíveis focos e ensinar aos moradores o passo a passo de uma vistoria que leva apenas 10 minutos semanais para avaliação da casa e do quintal. Para isso, o morador tem a ajuda de um checklist entregue pelo agente na visita. O panfleto mostra os cuidados necessários contra o mosquito e o acúmulo de água parada. Conforme a inspeção é feita, basta preencher o encarte, “dando check” nos itens cumpridos. Seguindo o manual, galhos e folhas devem ser retirados de calhas; pratinhos de plantas devem receber areia; pneus devem ser guardados em locais cobertos; e caixas d’água devem ficar tampadas, entre outras ações. Na visita casa a casa, os agentes eliminam possíveis focos ou tratam prováveis depósitos de ovos do mosquito com o uso de larvicida | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF “Precisamos muito conscientizar o morador ou proprietário de que ele é responsável pelo seu imóvel. Nós passamos a cada 60 dias ou 90 dias, se ele não fizer essa inspeção e verificar se há depósito de água acumulada, nosso serviço é perdido, porque até a próxima visita vários mosquitos já terão nascido”, alerta o coordenador do Controle Químico e Biológico do Distrito Federal da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo (Gevac), Reginaldo Feliciano da Silva Braga. Na visita casa a casa, os agentes eliminam possíveis focos ou tratam prováveis depósitos de ovos do mosquito com o uso de larvicida. Um único ovo do Aedes aegypti consegue sobreviver até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir. [Olho texto=” “Plantas como bromélias, baldes, lixo acumulado, ocos de árvores, bebedouros de animais, degelo das geladeiras, todos os locais que acumulam água precisam ser inspecionados por nós e pelo morador”,” assinatura=”Reginaldo Feliciano Braga, coordenador do Controle Químico e Biológico do Distrito Federal da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo” esquerda_direita_centro=”direita”] A rotina de inspeções ocorre também em comércios e órgãos públicos e é semelhante à realizada nas residências. “Fazemos a inspeção interna e externa olhando todo tipo de possível criadouro que possa acumular água. Plantas como bromélias, baldes, lixo acumulado, ocos de árvores, bebedouros de animais, degelo das geladeiras, todos os locais que acumulam água precisam ser inspecionados por nós e pelo morador [ou responsável pela área]”, reforça Braga. Parceria com a população Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF para combater o mosquito estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas. Todo esse trabalho, no entanto, só é efetivo com a colaboração e participação da população. A colaboração da população é crucial para o sucesso da operação contra a dengue; agentes podem ser identificados pelo uniforme e pelo crachá funcional “O combate à dengue é diário. É essencial receber o agente de vigilância ambiental para fazer a inspeção e orientar o que deve mudar, como proceder. Isso é muito importante. É um trabalho conjunto”, explica a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. Como identificar os agentes? O papel dos agentes é fundamental no combate ao mosquito e às doenças transmitidas por ele, por isso, é preciso permitir as visitas de rotina. Todos eles usam uniforme composto por camiseta branca e colete caqui identificados com o brasão do Distrito Federal, além da logomarca do GDF e o nome da Diretoria Ambiental em Saúde (Dival). Os profissionais ainda utilizam crachá de identificação com logomarcas da Secretaria de Saúde do DF contendo nome, foto, matrícula e dados funcionais. Para checar as informações e se sentir mais seguro, é possível ligar no telefone 3449-4428 e confirmar a identidade do servidor. [Olho texto=”“Aqui em casa, estamos sempre atentos, vendo se tem alguma vasilha com água parada, ainda mais nas áreas externas”” assinatura=”Fernanda Costa Melo da Silva, moradora do Cruzeiro Velho” esquerda_direita_centro=”direita”] Com os esforços contra a dengue, as equipes já inspecionaram, neste ano, 2.056.344 imóveis no Distrito Federal. Fernanda Costa Melo da Silva, de 41 anos, moradora do Cruzeiro Velho recebeu a visita de uma das equipes. Agora, após a vistoria, ela continua o trabalho de prevenção na residência. “A dengue mata. É muito importante receber os agentes. Aqui em casa estamos sempre atentos, vendo se tem alguma vasilha com água parada, ainda mais nas áreas externas. Já tive dengue e foi a pior coisa da minha vida. Foi a única doença que me deixou de cama. Fiquei muito dolorida, com febre alta”, relata. “Faço de tudo para não sentir isso de novo. Muitos riscos podem ser sanados pela conscientização da população. Depende de nós também”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A agente de vigilância ambiental de saúde ?Mirian de Souza ressalta que a cumplicidade com a comunidade é um diferencial e que muitos já estão habituados ao serviço. “As pessoas já conhecem o nosso trabalho e ficam mais à vontade para atender. Isso facilita porque separam um tempo para nos dar mais atenção, mesmo na correria do dia a dia. E a gente tenta se encaixar na rotina deles”, avalia. Dengue no DF Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Em 2023, até o começo de dezembro, haviam sido notificados 43.265 casos suspeitos de dengue, dos quais 31.997 eram prováveis. Houve uma redução de 55,5% no número de casos prováveis de dengue em residentes no DF se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 67.950 casos prováveis da doença. ?Checklist de 10 minutos para vistoria de imóvel contra o mosquito da dengue ? Retire galhos e folhas das calhas; ? Guarde garrafas com a boca viradas para baixo; ? Faça a manutenção de piscinas; ? Guarde pneus em locais cobertos; ? Mantenha lajes sempre limpas; ? Tampe tonéis e caixas d’água; ? Preencha pratinhos de plantas com areia e lave-os uma vez por semana; ? Mantenha os ralos sempre limpos e com telas de proteção; ? Estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água; ? Feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais; ? Limpe bandejas de geladeiras e ares-condicionados; ? Cheque se há acúmulo de água em outros objetos. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador