Saiba como curtir o feriado prolongado nos pontos turísticos gratuitos da capital
A cada feriado, a capital federal tem atraído mais turistas. O aumento da procura de Brasília como destino passa por uma série de ações de incentivo ao turismo. Nos últimos anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na criação de rotas especiais e lançou o aplicativo Brasília de A a Z com dicas turísticas e o serviço City Tour Cívico, que percorre a cidade passando pelos principais pontos turísticos da cidade. Feriado prolongado com várias opções de passeios em marcos da cidade, como a Praça dos Três Poderes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Estamos felizes com a criação desse fluxo de turismo aqui em Brasília. Isso vem mudando ao longo dos anos e melhorando. Hoje estamos entre as capitais mais procuradas do Brasil. Temos também o fluxo internacional crescendo, passamos de dois voos internacionais diretos para 10. Estamos conectados com a América do Sul, com os Estados Unidos e com a Europa”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Além disso, o governo tem estimulado muito o turismo regional, de Brasília para Brasília”, completa. Para quem vai passar o feriado prolongado em Brasília, seja morador ou turista, a capital federal oferece uma variedade de opções para curtir os dias de descanso de forma gratuita. “Brasília tem toda uma reta com coisas para serem feitas”, aponta a atendente do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), Giulia Sabino, em referência ao trajeto do Eixo Monumental à Esplanada dos Ministérios. Giulia Sabino apresenta opções de passeios em Brasília no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Começando lá em cima, temos o Memorial JK, o Memorial dos Povos Indígenas e a Torre de TV. Descendo, temos a Catedral Metropolitana, o Museu Nacional, o Congresso Nacional e o STF, que vão funcionar normalmente no feriado para visitação”, indica. “Além disso, se o tempo estiver bom no feriado, dá para aproveitar o lago, fazer um passeio no parque e caminhar no Eixão do Lazer no domingo. Temos bastante opções”, completa Giulia. Alguns dos pontos indicados pela atendente do CAT integram o miniguia Para Aproveitar Brasília criado pela Secretaria de Turismo (Setur-DF), que apresenta os principais pontos turísticos gratuitos da capital. Confira a seguir! Praça do Cruzeiro Praça do Cruzeiro | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Considerado o ponto mais alto da área central da cidade, o local abrigou a primeira missa de Brasília. Hoje é bastante frequentado por quem deseja apreciar o diferenciado pôr do sol da capital. O local também costuma ser ponto de encontro de foodtrucks e de eventos de forró. Memorial dos Povos Indígenas Idealizado por Darcy Ribeiro e projetado por Oscar Niemeyer, a edificação remete à maloca dos yanomamis. O acervo conta com peças representativas de várias tribos indígenas. O espaço promove eventos com presença e participação de representantes dos povos originários. Funciona de terça a sexta-feira, das 9h30 às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Torre de TV Torre de TV | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Projeto de Lucio Costa, é a segunda estrutura mais alta do Brasil, com 230 metros de altura. É um ponto tradicional para quem busca artesanato, comidas típicas e lembranças da capital disponíveis na feira da Torre de TV. Também conta com um mirante, a 75 metros do chão, que proporciona uma vista panorâmica de Brasília. A visita completa ainda conta com o passeio pela fonte luminosa. O mirante funciona de terça a domingo, das 9h às 18h45. Já a feira de terça a sexta, das 9h às 17h, e sábado, domingo e feriados, das 9h às 18h. Parque da Cidade Parque da Cidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília É o maior parque urbano do Brasil. Inaugurado em 1978,é um verdadeiro oásis urbano, oferecendo opções para todos os gostos e idades, com lagos artificiais, ciclovia, pista de caminhada, quadras poliesportivas, parques infantis, centro hípico, pavilhão de exposições, restaurantes, quiosques e áreas para piqueniques. Complexo Cultural da República [LEIA_TAMBEM]É uma área imponente na Esplanada dos Ministérios projetada por Oscar Niemeyer que abriga o Museu Nacional. O museu apresenta exposições temporárias nacionais e internacionais, assim como exposições de médio e grande porte, temporárias, do acervo próprio. Funcionamento de terça a domingo e feriados, das 9h às 18h30. Catedral Metropolitana de Brasília Projetada por Oscar Niemeyer e inaugurada em 1970, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida é um dos cartões-postais mais famosos de Brasília. Possui uma forma única com 16 arcos de concreto e vitrais coloridos criados por Marianne Peretti. Recentemente teve os sinos reativados. Funciona para visitação de terça a sábado, das 8h às 16h45, e domingo, das 7h às 17h40. Praça dos Três Poderes Foi projetada por Lucio Costa e com monumentos assinados por Oscar Niemeyer. O espaço reúne as sedes dos três pilares do estado brasileiro: o Palácio do Planalto (Executivo), o Congresso Nacional (Legislativo) e o Supremo Tribunal Federal (Judiciário). Além disso, abriga o Panteão da Pátria, a escultura Os Candangos e a recém-inaugurada Casa de Chá.
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Celebração do aniversário de Brasília recebe 28º GDF Mais Perto do Cidadão
Na véspera da comemoração dos 64 anos de Brasília, o programa GDF Mais Perto do Cidadão ocupa, ao longo deste sábado (20), uma estrutura ao lado do Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios. O espaço oferece serviços gratuitos ao brasiliense. A área central da capital foi escolhida para receber a 28ª edição do projeto com o objetivo de atender as pessoas que estarão no centro para aproveitar a programação oficial do aniversário de Brasília e também pelo fácil acesso ao evento montado próximo à Rodoviária do Plano Piloto. A população poderá usufruir, até as 17h deste sábado (20), de serviços de vários órgãos do GDF em estrutura montada ao lado do Museu Nacional da República | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Até as 17h, os visitantes terão acesso aos serviços do Na Hora, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e da Polícia Civil, atendimentos psicológico e de assistência social e ações da Secretaria de Saúde (SES-DF), como testagem rápida, hidratação intravenosa, informações sobre dengue e vacinação antirrábica. Além disso, os presentes poderão aproveitar serviços de beleza e atividades artísticas e de lazer. “Estamos comemorando o aniversário de Brasília junto com a população, levando dignidade e cidadania para todos”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “É uma forma de mostrar nossos serviços e nos colocarmos à disposição para os moradores do Plano Piloto e também para quem veio de longe para fazer parte desse momento de celebração”, completou. Marcela Passamani: “Estamos comemorando o aniversário de Brasília junto com a população, levando dignidade e cidadania para todos” A advogada Cintia Fernandes, 46 anos, e a estudante Yasmin Fernandes, 13, escolheram passar a manhã deste sábado no GDF Mais Perto do Cidadão para comemorar a vitória da menina na competição de atletismo no colégio. As duas aproveitaram para fazer as sobrancelhas e colocar a carteira de vacina em dia. “Fizemos as sobrancelhas e agora vamos vacinar. Como minha filha ganhou a competição ontem, vi como uma oportunidade de celebrarmos, porque hoje em dia está tudo caro. Aqui temos tudo de graça”, afirmou a mãe. “O dinheiro que economizamos hoje vou dar para ela guardar”, acrescentou. Mãe e filha, Cintia e Yasmin Fernandes aproveitaram para fazer as sobrancelhas e colocar a carteira de vacina em dia As duas já moraram em cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte e disseram que não há iniciativas como essa nas outras capitais. “Já morei em vários lugares e nunca vi eventos tão democráticos assim. Me sinto privilegiada e orgulhosa de morar no DF. Só o governo daqui consegue proporcionar oportunidades únicas como essa”, definiu. A aposentada Vera Neide Alves, 67, saiu de Santa Maria só para aproveitar os serviços do projeto. “Fiquei sabendo pela televisão. Estava precisando vacinar e resolver algumas coisas. Então peguei o ônibus e vim”, contou. “Estou achando tudo muito bom”, elogiou Vera, logo após se imunizar contra hepatite B, única vacina que não estava em dia. Combate à dengue Lucilene Florêncio: “Esse evento coroa realmente todo o trabalho que vem sendo feito pelo GDF nesse momento de emergência em saúde pública” O especial do aniversário de Brasília marca, ainda, mais uma edição da parceria do GDF Mais Perto do Cidadão junto ao evento Dia D de combate à dengue. “Esse evento coroa realmente todo o trabalho que vem sendo feito pelo GDF nesse momento de emergência em saúde pública”, destacou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Temos enfrentado altos números e dado respostas de todas as maneiras em todas as regiões administrativas. Estamos falando de dignidade e saúde pública”, concluiu. O evento conta com o reforço nas ações de prevenção, com 25 agentes comunitários de saúde (ACSs) e de vigilância ambiental em saúde e apoio de 35 bombeiros militares. Eles visitam residências para identificar o mosquito transmissor da dengue e orientar sobre cuidados. Programa O GDF Mais Perto do Cidadão foi instituído em 8 de fevereiro de 2023 pelo Decreto nº 44.213/2023. O programa nasceu para forçar a política anterior batizada de Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Com a nova edição, o programa atingiu 200 mil atendimentos em Sobradinho II, Riacho Fundo II, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, São Sebastião, Colônia Agrícola 26 de Setembro, Paranoá, Água Quente, Vicente Pires, Cidade Estrutural, Varjão, Fercal, Ceilândia, Planaltina, Recanto das Emas, Sol Nascente, Santa Maria, Sobradinho e Arapoanga.
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Aniversário de Brasília terá megashow do DJ Alok na Esplanada dos Ministérios
O aniversário de Brasília terá como grande atração um dos artistas mais conhecidos em todo o mundo e que fez carreira na capital federal: DJ Alok. Ele integra a programação oficial e gratuita da celebração dos 64 anos da cidade. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19), no Museu Nacional da República, pelo governador Ibaneis Rocha ao lado de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do próprio DJ que apareceu com o cachorro robô Aulok. “Hoje é um dia muito importante para o Distrito Federal e para o mundo. Recebemos aqui um dos maiores artistas e que doa o seu cachê para a festa de 64 anos de Brasília. Vamos fazer uma grande festa, trazendo os nossos vizinhos e toda a população do DF para comemorar esses 64 anos”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. Também no aniversário de Brasília, o GDF promoverá a campanha ‘É Direito Delas Dizer Não’ para proteger todos os cidadãos que passem por situações de assédio, preconceito ou demais formas de violência no ambiente de lazer e entretenimento | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Goiano de nascimento, DJ Alok passou boa parte da vida em Brasília, onde despontou como um dos maiores DJs do planeta. Essa história com a capital federal o fez aceitar o convite e também abrir mão da cobrança de cachê para a participação. “O primeiro show da minha vida foi em Brasília. Grande parte da minha história foi escrita aqui. Já fui no evento de aniversário como público e queria muito poder estar tocando no evento. Quando fui convidado, me senti privilegiado. Para mim é uma honra e quis abrir mão do cachê como uma forma de retribuir o meu carinho à cidade”, explicou. “Será um show feito exclusivamente para cá. Quero poder trazer uma experiência única e memorável para o público de Brasília. Teremos a participação dos povos indígenas e de artistas locais. Mas ainda não posso dar muitos spoilers” DJ Alok Conhecido por apresentações emblemáticas, ele promete um megashow na Esplanada dos Ministérios em 20 de abril, véspera da data da inauguração da capital. A estrutura prevê uma pirâmide como palco, participações especiais e até o lançamento do novo álbum do artista. “Será um show feito exclusivamente para cá. Quero poder trazer uma experiência única e memorável para o público de Brasília. Teremos a participação dos povos indígenas e de artistas locais. Mas ainda não posso dar muitos spoilers”, disse o DJ em referência aos detalhes do show. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o nome de Alok foi o primeiro a aparecer durante as conversas da programação do aniversário de Brasília. Ele foi escolhido pela história com a cidade. O titular da pasta lembrou que o DJ chegou a se inscrever no início da carreira no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac), da Secec. Na ocasião, Abrantes entregou uma cópia do processo a Alok. “Desde o início queríamos artistas que tivessem uma ligação com Brasília, mesmo que não morassem mais aqui. O primeiro nome da lista foi o Alok, porque ele conviveu com a cidade durante muito tempo. Iniciamos as tratativas e contamos com esse lado afetivo dele. Ele queria muito estar aqui e chegamos a esse formato, onde o custo da estrutura vem da iniciativa privada dos nossos parceiros do BRB e o cachê do Alok, ele abriu mão para tocar em Brasília”, explicou Claudio Abrantes. “Quando fui convidado, me senti privilegiado. Para mim, é uma honra e quis abrir mão do cachê como uma forma de retribuir o meu carinho à cidade”, afirmou Alok sobre a festa dos 64 anos da cidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou que o banco participará da festa para valorizar ainda mais a celebração. “Há pouco mais de um mês o secretário nos procurou para comemorar o aniversário com uma série de celebrações valorizando a cidade. Estamos muito felizes em ajudar e fazer parte dessa data”, comentou. Mais atrações Alok será a grande atração do aniversário, mas a celebração, que se estenderá por toda a semana do dia 21 de abril, com diversas outras apresentações. Está confirmado também o show da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro na Concha Acústica – área recém-reformada pelo GDF – na tarde de domingo. O restante da programação será definido por meio de um edital em tramitação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa no valor de R$ 5 milhões, que prevê a contratação de organização da sociedade civil (OSC) para a execução da festividade, e em parceria com a Secretaria de Turismo. A ideia é contratar artistas locais e descentralizar a programação com atrações distribuídas em outras regiões administrativas para além da área central do Plano Piloto. “Estamos com um edital na rua e vamos ter várias atrações musicais que vão enfeitar a festa da nossa capital. A Secretaria de Cultura está cuidando para que tenhamos atrações em outros locais, para que a população possa se divertir nesse dia, que é de grandes comemorações para todos nós”, definiu o governador do DF, Ibaneis Rocha. Campanha Após ter tido o Carnaval da Paz, Brasília pretende repetir a atmosfera de segurança na celebração dos 64 anos. Para isso, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) promoverá a campanha “É Direito Delas Dizer Não” para proteger todos os cidadãos que passem por situações de assédio, preconceito ou demais formas de violência no ambiente de lazer e entretenimento. Durante o evento, Alok recebeu a camisa da campanha. Todo um esquema de segurança será montado junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP) para garantir que a festividade ocorra sem grandes problemas. “Esperamos poder celebrar esses 64 anos com muita alegria e com toda a população presente. O esquema de policiamento será totalmente montado para que tenhamos uma festa extremamente pacífica, onde a população possa se divertir, trazer sua família, seus filhos e suas crianças. Será um momento muito importante para todos nós”, decretou Ibaneis Rocha.
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Ação integrada de segurança pública reduz índices criminais no DF
Criado em 2015, o programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida tem reduzido os índices de criminalidade no Distrito Federal. Além do impacto no combate à violência, as ações integram também políticas de prevenção e de aproximação da polícia com a comunidade. Uma das frentes do programa, está no mapeamento das desordens urbanas – como mato alto, espaços públicos em má condições e falta de iluminação pública. As demandas chegam a partir da participação social junto com os Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs) ou pelos articuladores territoriais. Os moradores apresentam as principais demandas relacionadas à segurança da região ou que tenham impacto nessa área e o problema é encaminhado aos órgãos competentes para avaliação e solução. As informações são acompanhadas de perto pelo programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. O que não for resolvido na instância local dos Consegs, segue para os encontros das regiões integradas de segurança pública. Se ainda assim não forem concluídas, as demandas vão para o Comitê Executivo – formado pelo secretário da Segurança Pública e da Paz Social, comandantes-gerais e diretores-gerais das forças de segurança. A depender do caso, os assuntos podem também ser tratados na última esfera, o Comitê Gestor do Pacto pela Vida, que é presidido pelo governador do DF e conta com a participação de outras autoridades. Para o subsecretário de Gestão da Informação, da pasta da Segurança Pública, Marcelo Durante, as intervenções feitas por meio do mapeamento das desordens urbanas contribuem para a diminuição da criminalidade. “Na medida em que os órgãos de governo cumprem com suas obrigações e deixam a rua mais iluminada, limpa, além de lidar com os problemas sociais, a gente consegue ter um ambiente que constrange o criminoso” pontua Durante. Entre as atuações estão: Administrações regionais Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) Serviço de Limpeza Urbana (SLU) Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) Companhia Energética de Brasília (CEB) Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos De acordo com Durante, as regiões que apresentaram maior índice de solução de desordens até agosto deste ano foram: Taguatinga (70%); Riacho Fundo I e II (65%) e Guará (59%). [Olho texto='”Na medida em que os órgãos de governo cumprem as obrigações e deixam a rua mais limpa e iluminada, além de lidar com os problemas sociais, a gente consegue ter um ambiente que constrange o criminoso”‘ assinatura=”Marcelo Durante, subsecretário de Gestão da Informação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para quem queira colaborar com o mapeamento, as datas das reuniões dos conselhos comunitários de segurança pública são divulgadas no site da Secretaria da Segurança Pública do DF. Programas Sociais O trabalho de conscientização e prevenção com os programas sociais das forças de segurança integram o programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. De janeiro de 2015 a dezembro de 2018, mais de 200 mil pessoas foram atendidas por projetos de governo. Entre os projetos contemplados pelo programa está o Viva Brasília nas Escolas, que visa desenvolver ações para diminuir a criminalidade com envolvimento de jovens. São prioridades do projeto a aproximação das forças de segurança nas unidades de ensino e a capacitação de profissionais nas temáticas de: Mediação de conflitos Policiamento comunitário Conhecimento dos sistemas de garantias de direitos e deveres Além disso, há outras ações como o Picasso não Pichava, Esporte à Meia Noite e Bombeiro Mirim. Confiança nas forças de segurança Para monitorar o trabalho dos órgãos de segurança pública e estabelecer uma política mais eficaz, o Viva Brasília conta com a escuta da população sobre a atuação dos serviços de emergência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa de satisfação serve como parâmetro para medir a qualidade dos serviços prestados e a sensação de medo dos brasilienses. Em julho deste ano, 5 mil pessoas avaliaram os órgãos de segurança e 90% consideraram o atendimento satisfatório. Em janeiro, esse índice era de 88%, e em março, de 89%. Redução de homicídios e crimes contra patrimônio O Distrito Federal reduziu 41% da taxa de homicídios em comparação com 2014. Os dados são do balanço estatístico dos índices de criminalidade, monitorado pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. A expectativa da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social é que, até o fim do ano, esse índice chegue a 42%. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2018, o DF é a terceira unidade da Federação com a menor incidência de homicídios. Os crimes contra patrimônio, que incluem roubo de veículo, em residência, a pedestres, em comércio e em transporte coletivo, além de furto em veículo, tiveram redução de 22% entre 2014 e 2018. Edição: Vannildo Mendes
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Distrito Federal apresenta o menor índice de criminalidade dos últimos 32 anos
O Distrito Federal vai fechar o ano com queda de 42% na taxa de homicídios em relação a 2014. Quando levados em conta os Crimes Violentos Letais Intencionais – que incluem homicídio, lesão corporal e latrocínio, a redução chega a 41,5%. Os dados levam em conta a projeção para o mês de dezembro. O Distrito Federal vai fechar o ano com queda de 42% na taxa de homicídios em relação a 2014. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da apresentação do balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social nesta quinta-feira (6). Foto: Tony Winston/Agência Brasília O balanço estatístico dos índices de criminalidade, monitorado pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, foi divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, apresentado em entrevista coletiva com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, nesta quinta-feira (6) no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), na Asa Norte. Se considerado o período de janeiro a novembro, houve redução de 37,3% das ocorrências. Os números de homicídios decresceram de 664, em 2014, para 416, em 2018. Os crimes letais intencionais tiveram queda de 37,1%. Foram 711 de janeiro a novembro de 2014, contra 447 no mesmo período deste ano. “Se relacionarmos com os mesmos indicadores de 2014, nesta gestão, 785 vidas foram preservadas. No trânsito, tivemos 416 mortes evitadas no acumulado de 2015 a 2018, se comparado ao período referente, de 2011 a 2014. Lembrando que na mesma época houve mais de 200 mil registros de veículos”, detalhou Rollemberg. [Olho texto='”Se relacionarmos com os mesmos indicadores de 2014, nesta gestão, 785 vidas foram preservadas. No trânsito, tivemos 416 mortes evitadas no acumulado de 2015 a 2018, se comparado ao período referente, de 2011 a 2014″‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Distrito Federal é a terceira unidade da Federação com a menor incidência de homicídios, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2018. Crimes contra o patrimônio também caíram em 2018 Os crimes contra patrimônio, que incluem roubo de veículo, roubo em residência, roubo a pedestre, roubo em comércio, roubo em transporte coletivo e furto em veículo, tiveram redução de 16,2% quando comparados ao mesmo período de 2014. Foram 47.615 registros em 2018. Centro Integrado de Operações de Brasília O secretário da Segurança Pública, Cristiano Barbosa Sampaio, destacou a criação do Ciob, em 2018, entre as principais conquistas da atual gestão. A estrutura deu lugar à antiga Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele ressaltou a ampliação das ações nas demandas da segurança pública, mobilidade urbana, fiscalização e prestação de diversos serviços públicos. “É o nosso maior marco. A partir do Ciob passamos a ter 22 órgãos atuando de forma permanente, no lugar de sete”. Desde janeiro de 2015, foram cadastradas 42,1 mil ocorrências, 1,1 mil manifestações e atendidas mais de 120 mil pessoas. Somente de julho a outubro de 2018, o centro de operações monitorou 1.115 eventos. Entre os destaques estão o 8º Fórum Mundial da Água, o fechamento do lixão da Estrutural, a greve dos caminhoneiros e, atualmente, o planejamento das ações relacionadas à posse presidencial de 2019. Edição: Marcela Rocha
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Picasso não Pichava forma 290 alunos
O programa Picasso não Pichava, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, entregou nesta quarta-feira (21) os certificados de conclusão de curso para 290 jovens do sistema socioeducativo ou em situação de vulnerabilidade social e mulheres em situação de violência. Turma do segundo semestre de 2018 do Picasso não Pichava recebeu certificados na tarde desta quarta (21). Jovens do sistema socioeducativo participaram de oficinas de grafite, pintura em tela, cinema e audiovisual, entre outras. Foto: André Borges/Agência Brasília Eles fazem parte da turma de formandos do segundo semestre de 2018. Nesse período, participaram de oficinas de grafite, pintura em tela, introdução a serigrafia, rima e poesia (rap), cinema e audiovisual. A subsecretária da Segurança Cidadã, Andréia de Oliveira Macêdo, parabenizou os alunos e destacou a importância do programa durante a cerimônia de formatura, no auditório do Edifício Contag, na 509 Norte. “O Picasso não Pichava tem ajudado a milhares de jovens a terem contato com uma profissão. Estamos sempre trabalhando para aperfeiçoá-lo.” Na solenidade, foram expostas pinturas dos alunos e exibição de filmes produzidos pelos que tiveram aula de audiovisual. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das produções apresentadas foi o vídeo A história de Pedro, sobre um menino que cresceu vendo a violência doméstica e sonhava em ser jogador de futebol. O roteiro foi escrito por um jovem de 18 anos, da unidade de atendimento em meio aberto (Uama) de Samambaia. “Escrevi o texto em meia hora. Foi muito bom ver uma história minha filmada. Se eu tiver oportunidade gostaria de continuar produzindo”, conta o autor, que ainda não terminou o ensino médio. Para o professor de audiovisual Paulo Sérgio, conhecido como DJ Chokolaty, é muito gratificante constatar resultados como esses. “Além de formar cidadãos, damos oportunidades a eles para expressarem seus talentos.” Em 2018, cerca de 500 alunos concluíram os cursos do programa, que ocorrem nos centros de referência de assistência social (Cras) e em escolas parceiras. Objetivo do programa Picasso não Pichava Criado em 1999, o Picasso não Pichava insere-se nas estratégias do programa Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. O objetivo é buscar prevenir a violência ao criar alternativas de arte e de esporte. O programa já atendeu grande parte das regiões do DF e atualmente funciona nas regiões administrativas de Ceilândia, do Cruzeiro, do Itapoã, de Planaltina, do Recanto das Emas e de Samambaia. A parceria entre a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) possibilita que o programa chegue também a mulheres e homens do sistema prisional e os familiares com oficinas profissionalizantes.
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Mediação de conflitos nas escolas é tema de workshop da Segurança Pública
Mediação de Conflitos em Ambiente Escolar é o tema do workshop que será promovido pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social nesta quarta (21) e quinta-feira (22). O encontro pretende reunir comunidade escolar, profissionais e gestores de segurança pública e educação e sociedade civil com o objetivo de discutir os principais conflitos vivenciados no cotidiano da rede pública de ensino. São 150 vagas, e as inscrições podem ser feitas por e-mail (mediacaossp@gmail.com) ou no local do evento (Espaço Croma, 509 Norte) durante o credenciamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O workshop é parte da estratégia de prevenção à criminalidade e à violência e de promoção da cultura de paz propostos pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, vigente desde 2015. Além disso, integra as tratativas iniciadas em torno do projeto Educação para Segurança Cidadã, em 2018, com o apoio da Secretaria de Educação e das forças de segurança pública. Ao final, será produzido um relatório com as principais estratégias de gestão e fluxos integrados para a promoção de políticas preventivas a violências no contexto estudantil. Workshop Mediação de Conflitos em Ambiente Escolar 21 e 22 de novembro No Espaço Croma — 509 Norte, Bloco B, 4º andar, Edifício Contag Inscrições pelo e-mail mediacaossp@gmail.com ou no local do evento Programação 21 de novembro (terça-feira) 8h30: Credenciamento 9h30: Cerimônia de abertura 10 horas: Tipos de conflitos e violências: perspectivas transformadoras no contexto escolar 10h30: Coffee break 10h45: Apresentação da pesquisa de violências em ambiente escolar e perímetro 11 horas: Experiências e desafios para adoção da mediação de conflitos no contexto das escolas públicas do Distrito Federal 11h20: Debates e encaminhamentos 14 horas: Acolhimento e formação de grupos de trabalho 14h20: Reunião dos grupos de trabalho 16h30: Coffee break 16h50: Apresentação cultural dos projetos da Subsecretaria de Segurança Cidadã de prevenção às violências 17h30: Encerramento das atividades do dia 22 de novembro (quarta-feira) 14 horas: Atividade cultural 14h30: Apresentação e discussão dos resultados dos grupos de trabalho 16 horas: Exposição da agenda de trabalho: Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e Secretaria de Educação 16h30: Coffee break 17 horas: Encerramento
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DF confirma tendência de redução de homicídios
Os casos de homicídios tiveram redução de 11,3% em outubro no Distrito Federal. No mês passado, foram registrados 47 crimes dessa natureza, seis a menos do que os ocorridos no mesmo período em 2017. Os casos de homicídios tiveram redução de 11,3% em outubro no Distrito Federal. Dados foram apresentados em coletiva de balanço dos índices do Viva Brasília, nesta terça-feira (6). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os dados foram apresentados nesta terça-feira (6), em coletiva de imprensa do balanço dos índices de criminalidade monitorados pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, na sede da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do DF. Quando se observa os índices do acumulado do ano, a tendência de diminuição também se confirma. De janeiro a outubro de 2018, foram registrados 382 homicídios no Distrito Federal. Em 2017, por sua vez, foram 409 assassinatos. Com a redução continuada, o DF é a terceira unidade da Federação com menor índice de homicídios, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A prevenção aos crimes violentos contra a vida é resultado do trabalho integrado das forças de segurança, como destaca o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Cristiano Sampaio. [Olho texto=”Crimes contra o patrimônio tiveram redução significativa, com destaque para a queda nos roubos em coletivos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “De janeiro de 2015 a outubro de 2018, tivemos a preservação de 753 vidas. O cálculo das pessoas que deixaram de morrer é feito a partir da meta de redução desse índice [de 6%]. Isso na contramão do restante do País, que caminha para um aumento do registro de homicídios”, disse. Hoje, o Distrito Federal acumula redução anual de 6,6% dos homicídios. Outro índice com significativa redução foi o de crimes contra o patrimônio, em especial, os roubos em transporte coletivo: 47,1%. Em outubro deste ano, foram 99 casos, em comparação aos 187 de 2017. DF tem rede de atendimento a mulheres vítimas de violência Os estupros também tiveram redução no período: foram 45 em outubro e 72 no mesmo mês em 2017. Em mais da metade dos registros mais recentes, as vítimas eram do sexo feminino e tinham menos de 14 anos, o que configura estupro de vulnerável. A rede de enfrentamento à violência contra a mulher, no DF, é formada por 17 equipamentos públicos, ligados à Secretaria de Saúde e à Adjunta de Políticas para as Mulheres. Entre as estruturas, há nove Núcleos de Atendimento à Família Vítima de Violência e quatro Centros Especializados de Atendimento à Mulher. Em outubro, foram feitos 2.124 atendimentos a mulheres em situação de vulnerabilidade. Desde o início do ano, a rede soma 17.532 acolhimentos. “Temos trabalhado muito para eliminar a chaga que é a violência contra a mulher”, afirmou a secretária-adjunta da área, Joana D’Arc Mello. Edição: Amanda Martimon
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Crimes violentos letais tiveram queda de 36% no DF em 2018 até junho
Os crimes violentos letais intencionais tiveram uma queda de 36% no Distrito Federal, de janeiro a 25 de junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2017. Além disso, houve redução de 19% nos crimes contra o patrimônio. O governador Rollemberg acompanhou reunião do Comitê Gestor do Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida na noite desta terça-feira (26) no Palácio do Buriti. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Esses foram os principais destaques do levantamento feito pelo Comitê Gestor do Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. Os dados foram apresentados, na noite desta terça-feira (26), em reunião no Palácio do Buiriti. Com a presença do governador Rodrigo Rollemberg, a reunião foi convocada para analisar os resultados das operações das forças de segurança da cidade este ano. A redução expressiva dos dois índices criminais chamou a atenção por ter ficado acima das metas estabelecidas para 2018. Segundo os dados do comitê, com base na média histórica, as operações de segurança preservaram 574 vidas no DF neste período. Edição: Vannildo Mendes
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Pesquisa mede sensação de insegurança dos brasilienses
Equipes de empresa contratada pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social percorrerão, até agosto, as 31 regiões administrativas do Distrito Federal para ouvir os brasilienses sobre a atuação das forças de segurança e a sensação de medo. Equipes de empresa contratada pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social percorrerão, até agosto, as 31 regiões administrativas do Distrito Federal para ouvir os brasilienses sobre a atuação das forças de segurança e a sensação de medo. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Essa é a terceira edição da pesquisa, que ocorreu também em 2015 e 2017. Sigilosos, os dados auxiliam na criação de políticas públicas mais eficazes e complementam outras estatísticas já estudadas pela pasta. “Mesmo com a criminalidade caindo, percebemos que o medo das pessoas vem aumentando”, observa o subsecretário de Gestão da Informação, Marcelo Durante. A ideia, segundo ele, é alimentar o sistema com o máximo de informações possível para a gestão do tema. Serão ouvidos 5 mil moradores do DF. As primeiras localidades a receber a pesquisa são: Asa Norte Brazlândia Ceilândia Jardim Botânico Lago Norte Riacho Fundo I São Sebastião Taguatinga Os questionários são aplicados pessoalmente, e as visitas duram, em média, 20 minutos. [Numeralha titulo_grande=”5 mil” texto=”Quantidade de moradores em todo o DF que serão ouvidos pela pesquisa sobre sensação de segurança” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os contratados estão uniformizados e com crachá de identificação. Quem quiser tirar dúvidas sobre o processo pode ligar para o telefone (61) 3441-8668. Além de avaliar a sensação de insegurança, o levantamento analisará a percepção das pessoas acerca do atendimento das forças de segurança. “Mais do que baixar a criminalidade, queremos que todos tenham um atendimento de qualidade”, resume o subsecretário Durante. Diminuição de homicídios no DF O DF tem apresentado quedas constantes no número de homicídios. De janeiro a maio deste ano, por exemplo, foram dez homicídios a menos que no mesmo período de 2017. A redução foi de 4,8% no acumulado do ano. Os seis crimes contra o patrimônio acompanhados pela metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida também tiveram decréscimo no acumulado do ano. Se considerado apenas o mês passado, somente roubo em residência aumentou: passou de 63 para 66 (4,8%). Nas duas comparações, roubo em transporte coletivo foi o tipo de registro que teve a diminuição mais expressiva: de janeiro a maio, houve 804 casos, e 1.220 em igual período do ano anterior. Já apenas em maio de 2017, registraram-se 238 ocorrências, contra 139 no mesmo mês deste ano. Edição: Raquel Flores
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Cidades Limpas contribui para queda nos crimes contra o patrimônio
Os crimes contra o patrimônio tiveram queda de 17% de janeiro a maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Todos os seis tipos de delitos acompanhados dentro da metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida tiveram decréscimo. Reparos no parquinho em Samambaia são parte do Programa Cidades Limpas, que ajuda a melhorar a segurança local. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante, impactam a mudança de cenário medidas como o mapeamento de 41 tipos de desordens que contribuem para a insegurança no Distrito Federal e o Cidades Limpas. Esse programa, voltado para melhorias no ambiente urbano, foi responsável pela remoção de 117 mil toneladas de entulho e 250 carcaças de veículos, o reparo de 2,8 mil pontos na rede elétrica e o corte de 30 milhões de metros cúbicos de mato alto. Além disso, desobstruiu sete lotes públicos. Vicente Pires, por exemplo, foi a região com maior queda no número de crimes contra o patrimônio (-66%) desde que o mapeamento começou, no meio do ano passado. O Cidades Limpas passou por lá entre 23 de abril e 4 de maio, e a ação resultou em: 44.468 toneladas de entulho removido 36 metros cúbicos de galhos recolhidos 88,95 toneladas de massa asfáltica utilizadas para tapar buracos 157 árvores podadas 14 reparos de rede elétrica Imóveis vazios foram inspecionados e fechados. Lançado em novembro de 2016, o programa está em Samambaia, na 38ª edição. Até agosto estão previstas ações em regiões como Fercal, Sobradinho II, Guará e Plano Piloto. “Entulhos nas cidades, iluminação precária e terrenos sujos e abandonados favorecem diretamente a incidência de crimes. Nosso papel é reduzir ao máximo esses fatores que contribuem para a insegurança”, resume o secretário das Cidades, Hamilton Esteves Júnior. [Olho texto='”Entulhos, iluminação precária e terrenos abandonados favorecem a incidência de crimes. Nosso papel é reduzir ao máximo esses fatores que contribuem para a insegurança”‘ assinatura=”Hamilton Esteves Júnior, secretário das Cidades” esquerda_direita_centro=”direita”] O mapeamento das desordens integra a metodologia do principal programa na área de segurança pública do governo, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. Tanto na iniciativa quanto no Cidades Limpas, o princípio é a integração entre os órgãos de governo para resolver problemas que afetam a segurança local. Na prática, o programa tocado pela Secretaria das Cidades se baseia nos pontos apontados pela análise feita pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social para planejar as intervenções. Apesar de as estatísticas mostrarem a queda especialmente de crimes contra o patrimônio, também é analisada a diminuição de crimes contra a vida, como homicídio. No Riacho Fundo, que também já recebeu as ações do Cidades Limpas, houve queda de 31,31% nos crimes contra a pessoa e 33,33% nos de contra o patrimônio. A região teve 57% das desordens resolvidas desde o começo do mapeamento. Até o começo do mês, 4.550 desordens já tinham sido mapeadas nas 31 regiões administrativas do DF — 35% delas em resolução ou resolvidas. Os problemas podem ser de origens física (2.033), pública (1.531) ou social (986). Entre as situações mais comuns constam: via pública com lixo, entulho ou mato alto asfalto danificado presença de flanelinhas São desordens físicas, públicas e sociais, respectivamente. Os pontos são indicados pelos articuladores territoriais e por parte dos presidentes dos conselhos comunitários de segurança do Distrito Federal (Conseg), que começaram a ser capacitados em 25 de maio. As demandas recebem as cores vermelha, caso não estejam resolvidas; amarela, se estiverem em andamento; e verde, quando são concluídas. Edição: Vannildo Mendes
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Quantidade de homicídios cai em 2018
De janeiro a maio deste ano, o Distrito Federal registrou dez homicídios a menos que no mesmo período do ano passado. A redução foi de 4,8% no acumulado do ano. Os dados fazem parte do balanço mensal divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, apresentado nesta sexta-feira (8). De janeiro a maio deste ano, o Distrito Federal registrou dez homicídios a menos que no mesmo período do ano passado. A redução foi de 4,8% no acumulado do ano. Os dados fazem parte do balanço mensal divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, apresentados nesta sexta-feira (8). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Quando levado em conta apenas o mês de maio, no entanto, houve acréscimo de sete ocorrências, passando de 31 para 38. “Apesar do aumento, esse é o segundo menor número desde 2003”, explicou o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Cristiano Sampaio. Em 2017, segundo ele, o DF teve a menor quantidade de assassinatos desde 2003. No ano passado, a taxa anual de homicídios a cada 100 mil habitantes foi de 16.3. A projeção para 2018 é chegar a marca de 15.5. O número, de acordo com o secretário, superará a meta estabelecida no lançamento do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, em 2015, de queda anual de 6%. “Isso é fruto de uma política movimentada permanentemente, com o mapeamento das manchas criminais para checarmos onde ocorrem os crimes”, resume o secretário. De acordo com ele, a partir desse estudo, as forças de segurança e os outros órgãos envolvidos conseguem planejar suas ações para melhorar o ambiente e torná-lo mais seguro. Crimes contra o patrimônio também caíram O balanço também mostrou que todos os seis crimes contra o patrimônio acompanhados dentro da metodologia do Viva Brasília tiveram queda no acumulado do ano. Se considerado apenas o mês passado, apenas roubo em residência teve aumento (4,8%) e passou de 63 para 66. O tipo de registro que teve o decréscimo mais expressivo em ambos os casos foi referente a roubo em transporte coletivo. De janeiro a maio, foram 804, enquanto no mesmo período do ano anterior, 1.220. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Considerando apenas maio, foram 329 casos neste ano, contra 424 em 2017. “O trabalho integrado entre as secretarias e as forças de segurança possibilita um trabalho muito mais inteligente e objetivo”, avaliou o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, que também participou da coletiva. Para a secretária-adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Joana D’Arc de Mello, a integração também foi uma das principais causas para a queda na quantidade de estupros. Em maio deste ano, foram 34 crimes — 37 a menos. Durante o ano, os números passaram de 312, em 2017, para 242, em 2018. Edição: Paula Oliveira
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DF está entre unidades da Federação com menor taxa de homicídios
O Distrito Federal é a sexta unidade da Federação com a menor taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na terça-feira (5). O estudo é referente ao ano de 2016. Com taxa de 25,5, o DF fica atrás de São Paulo (10,9), de Santa Catarina (14,2), do Piauí (21,8), de Minas Gerais (22) e de Mato Grosso do Sul (25). Brasília teve uma das maiores quedas de 2011 a 2016. A variação foi de -26,1%, atrás apenas do Espírito Santo, com variação negativa de 32,2%. [Olho texto=”Apenas sete unidades federativas apresentaram diminuição da taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes, entre elas o DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante, a realidade vai contra a percebida no País. A taxa total de homicídios no Brasil é 30,3. De acordo com a análise, essa é a primeira vez na história que se supera a marca de 30 mortes a cada 100 mil habitantes. Apenas sete unidades federativas apresentam diminuição do indicador. Oito têm aumento inferior a 50%; outras oito, aumento entre 50% e 100%; e quatro apresentam crescimento superior a 100%. No entanto, a análise publicada pelo Ipea, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, baseia-se no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, o que não leva em conta, por exemplo, se são casos de homicídio doloso ou culposo. Por isso, há uma diferença nos dados apresentados no estudo e nos acompanhados oficialmente pela secretaria. Nos registros internos, a taxa é de 21,5, considerando apenas assassinatos em que o autor teve a intenção de matar. O número foi o menor últimos 23 anos no DF. Em 2017, a taxa de 16,3 foi a menor dos últimos 29 anos. Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida ajudou a reduzir registros A integração entre os órgãos de governo com as forças de segurança e a comunidade foi determinante para que o DF alcançasse o resultado, na visão de Durante. A medida é o princípio do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, programa de governo na área de segurança. “A gente consegue cada vez mais pacificar o ambiente atuando na melhoria dele, em termos de limpeza, iluminação e policiamento”, resume o subsecretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pesquisa ainda apresenta recortes relacionados a faixa etária, sexo e utilização de armas de fogo no crime. Se comparados 2014 e 2016, por exemplo, o DF teve queda em crimes contra jovens de 15 a 29 anos (11,6%) e negros (20,3) e em homicídios praticados com arma de fogo (21,7), que ainda representam o principal meio utilizado para os crimes. Isso, segundo Marcelo Durante, é resultado de maior inclusão dos jovens com iniciativas como o Viva Brasília nas Escolas. “Os jovens tanto são vítimas como autores”, explica. “Então, é positivo vermos esses dados para perceber que a política de 2014 para cá está tendo impacto.” Veja resumo dos dados da pesquisa divulgada pelo Ipea sobre homicídios nos estados e no DF. Edição: Marina Mercante
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Criminalidade cai, e número de homicídios em abril é o menor em 13 anos
O balanço da criminalidade no Distrito Federal mostrou redução em vários indicadores, em abril, e apontou o número de homicídios (38) como o menor para o mês desde 2005. Houve queda também nos índices de roubo de celulares e de roubo em transportes públicos. ?? De modo geral, os dados, divulgados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, reforçam a tendência de diminuição significativa da violência e dos crimes contra o patrimônio. O balanço da criminalidade no Distrito Federal foi apresentado nesta segunda-feira (7) pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O levantamento também comparou os quatros primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2017. No caso dos assassinatos, foram registrados 159, contra 179 (-11,2%) no mesmo período do ano passado. De acordo com a projeção da pasta, 2018 mantém reais condições de chegar a dezembro com uma taxa de 14,5 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, uma das menores do Brasil e quase 2 pontos percentuais inferior à registrada em 2017 (16,3). A taxa dos crimes violentos letais intencionais, que inclui as notificações de latrocínio e de lesão corporal seguida de morte, caiu 9,9% no acumulado janeiro/abril. Ao avaliar os resultados alcançados pelo programa Viva Brasília, a conclusão da pasta é positiva. “Nossa meta é reduzir os homicídios em 6% a cada ano”, estimou o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Cristiano Sampaio. [Olho texto='”Nem sempre a redução da criminalidade é percebida pela sociedade. É um processo de cultura, de educação e de informação”‘ assinatura=”Cristiano Sampaio, secretário da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele calculou que a redução de 9,9% na violência letal, maior do que a prevista, aponta para uma diminuição de 1,8% ao mês ao longo do ano. “Pode-se estimar que 574 vidas foram preservadas entre janeiro de 2015 e abril de 2018”, calculou. Crimes contra o patrimônio também caem A média dos percentuais dos crimes contra o patrimônio, tais como roubos a pedestres (-6,9%), de veículos (-5%), em transporte coletivo (-24,2%), em comércio (-10,6%), em residências (-34,9%) e em veículos (-12,9%), ficou 9,4% abaixo quando comparada à de abril de 2017. O total de aparelhos celulares roubados e furtados também apresentou significativa redução. Foram 3.533 unidades a menos no acumulado 2018, o equivalente a 17,4% menos em comparação com 2017. Para o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, o resultado reflete o desempenho do programa Fora da Rede, voltado ao combate do comércio ilegal dos aparelhos. “É um avanço no sentido de desestimular os assaltos. Quem compra é tão criminoso quanto quem rouba”, comparou o diretor-geral. [Olho texto='”O programa Fora da Rede é um avanço no sentido de desestimular os assaltos de celulares. Quem compra é tão criminoso quanto quem rouba”‘ assinatura=”Eric Seba, diretor-geral da Polícia Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] O acumulado dos crimes contra o patrimônio entre janeiro e abril deste ano, comparado com o mesmo período de 2017, foi 17% menor. Porém, o secretário Cristiano Sampaio reconhece que a redução da criminalidade ainda não repercutiu na população no que se refere à percepção da violência. “Nem sempre ela é percebida pela sociedade. Nossa primeira preocupação é a de educar. As pessoas precisam saber que o crime está reduzindo. É um processo de cultura, de educação e de informação”. Violência sexual também mostra redução Os casos de estupros em abril deste ano foram 45,8% menores que os de 2017 – 39 contra 72. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A comparação do acumulado no primeiro quadrimestre também resultou em diminuição de 17,9% (193 contra 235). E as mulheres são as maiores vítimas, com 86% dos casos. Já as mortes no trânsito contrariaram a tendência. Foram 34 em abril deste ano, contra 19 em 2017. O diretor do Detran, Silvain Fonseca, acredita que o período das chuvas prolongado e em maior volume quando comparado com o ano passado justifica o aumento. Edição: Vannildo Mendes
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Roubos em ônibus no DF caem por dez meses consecutivos
Os roubos em coletivo no Distrito Federal se mantêm em queda há dez meses consecutivos. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017, os números caíram 36% — de 755 para 483. Abordagens a coletivos e ações integradas de forças de segurança estão entre os motivos que mantiveram a queda desse tipo de crime no período. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante, esses foram os três meses com menos registros dos últimos seis anos. Segundo ele, isso influi na sensação de segurança da população. “Grande parte das pessoas depende do transporte público para ir e vir. Estamos cercando cada vez mais a prática criminosa e acabando com o campo de ação de quem quer cometer algum delito.” O trabalho, conta Durante, é resultado da integração da pasta com diversos órgãos do governo, como a Secretaria de Mobilidade e as Polícias Militar e Civil. Essas iniciativas conjuntas para coibir a criminalidade são o princípio do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política de segurança pública do DF. A Segurança Pública estuda os registros e repassa às forças de segurança dados como dias, horários e locais em que os crimes mais ocorrem. Dessa forma, é possível organizar com mais exatidão ações que impeçam a prática, com distribuição de efetivo em áreas mapeadas como prioritárias e investigações mais precisas. O 15° Batalhão de Polícia Militar, por exemplo, promove diariamente a Operação Anjo da Guarda, que ocorre em todo o Distrito Federal. Os policiais militares param os ônibus do sistema de transporte público para revista dos carros e dos passageiros. “Vemos se não foi dispensado nada, se não há nenhum objeto suspeito”, explica o coordenador de policiamento do batalhão, tenente Jeremias Santana. Se julgarem necessário, eles ainda seguem parte do itinerário dentro dos veículos. As abordagens dessa unidade são feitas na maior parte das vezes na Via Estrutural, onde são parados coletivos com destino à própria região administrativa (Estrutural), a Brazlândia, a Ceilândia e a Taguatinga. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Queda na quantidade de roubos em coletivos em Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Ceilândia, por exemplo, esse tipo de crime diminuiu 70%, se comparado o primeiro trimestre de 2018 — quando houve 63 — com o mesmo período do ano passado (211): 148 ocorrências a menos. O delegado-chefe da 23ª Delegacia de Polícia, no P Sul, Victor Dan, avalia que a resposta imediata às ações criminosas é determinante. Nos últimos dois meses, foram feitas duas prisões em flagrante de pessoas que cometiam assaltos no interior dos ônibus, e há investigações em curso para descobrir outras autorias. A parceria com a Polícia Militar, com os funcionários das empresas que operam o sistema de transporte público e com os próprios passageiros é outro fator relevante para a queda, na visão do delegado. “É importante que os autores dos roubos sejam denunciados pelo 197. Essas informações são muito valiosas”, incentiva Victor Dan. Ações da Mobilidade também refletem na queda de assaltos em coletivos Para o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, as melhorias no sistema de transporte público também foram pontos importantes para a diminuição dos assaltos. Em janeiro, a pasta lançou o aplicativo +Ônibus. Com ele, além de traçar rotas, o passageiro sabe a hora atualizada em que a linha que deseja pegar chegará à parada. Assim, ele fica menos vulnerável, pois permanece menos tempo no ponto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na mesma ocasião, o governo também entregou o Centro de Supervisão Operacional, por onde é possível fazer toda a gestão do sistema, com acompanhamento do itinerário dos veículos. Tudo isso foi possível graças à instalação de GPS nos coletivos. Damasceno considera que a maior utilização do Bilhete Único é outro fator que contribuiu para aumentar a segurança. “Com isso, estamos retirando do sistema a circulação de dinheiro”, resume o secretário de Mobilidade. O trabalho integrado para combater roubos em coletivos, segundo ele, começou depois de uma série de reuniões. Foram traçados, em conjunto, planejamentos e metas, que culminaram, por exemplo, no maior compartilhamento de informações e na adoção de um boletim de ocorrência padronizado. Edição: Raquel Flores
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Número de roubos em transporte coletivo e residências diminuiu em fevereiro
Crimes contra o patrimônio apresentaram queda de 23,4% em fevereiro no Distrito Federal. Cinco dos seis tipos de roubo e furto diminuíram — roubos a pedestres, veículos, residências, transporte coletivo e furto em veículo. Para o secretário da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, a queda expressiva dos índices é fruto do trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política de segurança do DF. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os índices caíram de 5.288 ocorrências em 2017 para 4.051 em 2018. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (5), no balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. A maior redução porcentual foi registrada no número de roubos em transporte coletivo, especialmente os ônibus. Comparada a fevereiro de 2017, a baixa foi de 39,5% (de 286 para 173). Em seguida, aparece o roubo em residências, com queda de 35,8% (de 67 para 43). Para o secretário da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, a queda expressiva dos índices é fruto do trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política de segurança do DF. “O registro de cada ocorrência e a informação qualificada são essenciais para o planejamento das forças de segurança”, avaliou o titular da pasta, na apresentação de hoje. [Olho texto='”O registro de cada ocorrência e a informação qualificada são essenciais para o planejamento das forças de segurança”‘ assinatura=”Cristiano Sampaio, secretário da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também com decréscimo, os roubos a pedestres passaram de 3.343 em fevereiro de 2017 para 2.511 em 2018, uma redução de 24,9%. Na sequência estão os roubos de veículos — os registros diminuíram de 457 para 352. O furto em veículo, que engloba as situações de arrombamentos ou subtração de rodas, passou de 979 casos para 796 (-18,7%). Na contramão dos demais índices, o número de roubo em comércio teve aumento de 12,7 % em relação ao segundo mês do ano passado. Índices de mortes violentas continuam a cair no DF Crimes contra a vida (homicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte) passaram de 53 para 47 ocorrências entre os meses de fevereiro de 2017 e 2018, o que mantém o DF com uma das menores taxas de mortes violentas do País. Em 2017, a unidade federativa fechou o ano com o menor índice de homicídios por 100 mil habitantes dos últimos 29 anos: 16,3 crimes contra a vida na proporção de 100 mil moradores do território. As tentativas de homicídio também apresentaram redução: de 85 para 79 (-7,1%). Já as tentativas de latrocínio mantiveram-se estáveis: 14 casos. Registros de ocorrências de estupro aumentaram em fevereiro De acordo com o balanço da Segurança, as ocorrências de estupro passaram de 42 para 64 em fevereiro de 2018, alta de 52,4%. Parte dos registros (22), no entanto, referem-se a casos de meses e anos anteriores. [Numeralha titulo_grande=”Ligue 180″ texto=”Telefone da Central de Atendimento à Mulher para denunciar casos de violência doméstica” esquerda_direita_centro=”direita”] “O aumento nos registros de estupro mostra uma maior conscientização da população e mais confiança no enfrentamento da violência contra a mulher”, defendeu o secretário. A delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, Sandra Gomes, alertou que a complexidade da investigação de crimes de violência contra a mulher se deve à construção social brasileira, o que resulta em uma subnotificação de 30 a 40% de casos. “Infelizmente, o Brasil ainda naturaliza e tolera esse tipo de violência, o que faz com que a mulher, muitas vezes, não se veja como vítima”, explicou. De acordo com ela, é fundamental que vítima denuncie e confie no trabalho das forças de segurança. “Nosso desafio é desenvolver um atendimento acolhedor, em que nenhuma mulher sofra discriminação, além de uma investigação meticulosa.” Edição: Marina Mercante
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Operação reforça policiamento em pontos críticos da Estrutural
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) iniciou operação nesta sexta-feira (2) para reforçar o policiamento em pontos tidos como críticos na capital. Santa Luzia, na Estrutural, recebe reforço no policiamento até domingo (4). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A principal medida é o incremento dos policiamentos motorizado e a pé de integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope). As ações começaram às 8 horas, no assentamento Santa Luzia e em outras partes da Cidade Estrutural. Eles ficam na região até as 7 horas de domingo (4), na primeira fase das Operações de Manutenção de Ordem. “O Bope é uma unidade especializada e sem responsabilidade de área definida. Iremos aos lugares indicados pelo Comando de Missões Especiais da PMDF”, explica o capitão Maurício Herbert, coordenador da operação. Ainda segundo Herbert, eles enviarão relatórios que devem ser usados nos balanços do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida, principal programa de segurança pública do DF. “Encontramos lixões e esgoto a céu aberto, casas de madeirite em péssimas condições e iluminação pública precária”, destaca. Cerca de 30 a 35 policiais do Bope ficam simultaneamente na área. Eles estão acampados em frente à Capela Santa Luzia, perto da entrada do assentamento. Distribuem panfletos com números de telefone fixo e celular para que a população faça denúncias anônimas. Sob a justificativa de não prejudicar a operação, a Polícia Militar não informa possíveis locais das próximas fases. Para denunciar, ligue nos números (61) 3190-4605 e (61) 99968-8995. Edição: Marina Mercante
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Ilumina Mais Brasília amplia e moderniza a rede pública de luz
Para melhorar a eficiência da iluminação pública e reduzir o consumo de energia elétrica, o Executivo local lançou, nesta segunda-feira (19), o Ilumina Mais Brasília. A cerimônia ocorreu em coletiva de imprensa, no Palácio do Buriti. Ordem de serviço para o início das obras do Ilumina Mais Brasília foi assinada no Palácio do Buriti pelo diretor-presidente da CEB, o secretário de Infraestrutura e o governador do DF. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O programa estabelece a ampliação da rede e a substituição, em vias públicas, de lâmpadas convencionais (do tipo vapor de sódio) por equipamentos de LED (diodo emissor de luz, em português). A ordem de serviço para o início das obras foi assinada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, pelo diretor-presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Lener Silva Jayme, e pelo secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antonio Coimbra. [Olho texto='”O Ilumina Mais Brasília trará muito mais conforto e segurança para a população, pois favorece a redução de roubos e furtos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A troca da iluminação das principais vias das maiores regiões administrativas do Distrito Federal contribui para aumentar a segurança pública, defendeu o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Isso significará uma redução na conta da iluminação pública. O Ilumina Mais Brasília trará muito mais conforto e segurança para a população, pois favorece a redução de roubos e furtos.” As substituições começarão assim que a CEB receber as luminárias adquiridas no mercado, de acordo com o secretário de Infraestrutura. “É um programa audacioso, grande. Não temos nenhuma iniciativa desse modelo em andamento no Brasil”, garantiu Coimbra. Áreas de convivência da população estão entre as prioridades do programa. Parque dos Pioneiros Cláudio Sant’Anna (Deck Sul) já recebeu os novos equipamentos de LED. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Para o diretor-presidente da CEB, o Ilumina Mais Brasília representa melhor aplicação dos recursos públicos. “Reduzimos os gastos com geração de energia e preservamos nossos recursos hídricos”, destacou Jayme. As prioridades serão áreas de convivência da comunidade, como a imediação de terminais rodoviários ou de centros de comércio e locais em que o sistema de iluminação pública precisa de manutenção. [Olho texto=”Terão prioridade áreas de convivência da comunidade, como a imediação de terminais rodoviários ou de centros de comércio e locais em que o sistema de iluminação pública precisa de manutenção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Terão preferência ainda pontos com maior concentração nos índices de criminalidade nas regiões administrativas, de acordo com levantamento feito pelo programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. O mesmo vale para praças e pontos turísticos. O intuito é melhorar a qualidade de vida da população e estimular a sensação de segurança de quem passa por esses lugares. O sucesso da revitalização do Setor Comercial Sul, com a introdução de lâmpadas de maior eficiência energética, foi uma das referências para a criação do Ilumina Mais Brasília. Parque dos Pioneiros Cláudio Sant’Anna (Deck Sul) e Eixo Monumental também receberam os novos equipamentos e respaldaram a decisão de seguir com a modernização de toda a rede elétrica. As melhorias foram definidas pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e executadas pela CEB. Troca das lâmpadas será feita em etapas Na primeira etapa, serão contemplados 18 pontos de melhorias, com a recuperação de cabos e postes e substituição de 8.342 luminárias. Elas serão instaladas nos seguintes locais: Avenida Central do Núcleo Bandeirante Avenida Elmo Serejo (até o P Sul) Avenida Hélio Prates e quadrado perto da caixa d’água Avenida Recanto, entre balão e terminal rodoviário, no Recanto das Emas Balão do Bombeiro na QNL, entre Samambaia e Taguatinga Buraco do Tatu Descida de São Sebastião (DF-463) DF-425, entre a BR-020 e a DF-150 de Sobradinho Eixos Rodoviários Norte e Sul Taguatinga Pistão Norte Pistão Sul Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), entre Pistão Sul e Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) Planaltina Avenida Independência Quadrado da rodoviária Praça Central do Paranoá Quadrado do Setor Central do Gama Setor Central de Brazlândia (administração regional e delegacia) Sol Nascente Trecho 1 (via atrás da Fundação Bradesco, via de acesso à Avenida das Palmeiras, via principal da Feira do Produtor) Trecho 2 (Vicinal 311) Trecho 3 (na via entre o Terminal do P Norte e da Escola Classe do P Norte) Via do Setor Terminal Norte, entre a W3 Norte e a Epia Via Estrutural, ligação Epia e Pistão Norte Os investimentos somam R$ 29.309.313,17, provenientes da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), taxa paga por todas as unidades consumidoras de energia elétrica. Por se tratar de uma política pública de investimento em iluminação, serão contínuas as obras para recuperação de cabos e postes destruídos por vandalismo ou colisões com veículos, a ampliação do sistema elétrico e as substituições pelas lâmpadas de LED. A expectativa é adequar toda a rede de abastecimento energético do Distrito Federal. As luminárias antigas serão reaproveitadas em estacionamentos e rodovias. Lâmpadas de LED são mais eficientes e econômicas Ao optar pelo novo equipamento, o governo de Brasília levou em consideração a diminuição dos gastos com energia. A economia é, em média, de 40%, se comparada a uma unidade de 600 watts convencional com uma de 325 watts de LED. Essa mudança está prevista, por exemplo, para o Eixão. Na Avenida Hélio Prates, por outro lado, as trocas serão de lâmpadas convencionais de 150 watts por 80 watts de LED, e as de 250 watts pelas de 160 watts do novo modelo. Edição: Vannildo Mendes e Raquel Flores
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DF tem menor índice de homicídios da história em janeiro
Janeiro teve o menor índice de homicídios já registrado no Distrito Federal desde o início da série histórica, em 2000. Foram 32 casos, contra 41 no mesmo período de 2017. Uma queda de 22%. A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgou, nesta quinta-feira (1º), dados do balanço mensal de segurança. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília “Isso é ainda mais significativo se levarmos em conta um passado recente, como janeiro de 2014, quando foram registradas 77 ocorrências”, avaliou o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, durante a apresentação do balanço mensal de segurança, na tarde desta quinta-feira (1º). Em relação ao período com maior número de ocorrências da história, em 2010, a diferença é de 63 notificações. Naquele ano, foram registrados 95 homicídios no mês de janeiro. Para Noaves, a queda constante na estatística de mortes é possível graças ao trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, que, além das forças de segurança, reúne o esforço de áreas essenciais, como mobilidade, saúde e educação. Segundo o subsecretário de Desenvolvimento Regional e Operação nas Cidades, da Secretaria das Cidades, Manoel Antônio Vieira Alexandre, as informações repassadas pela Segurança são essenciais para a efetividade do Cidades Limpas, a seu ver um dos programas mais bem-sucedidos do governo. [Olho texto='”A queda constante na estatística de mortes é possível graças ao trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, que, além das forças de segurança, reúne áreas essenciais”‘ assinatura=”Edval Novaes, secretário da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São informações estratégicas, que fazem com que o trabalho tenha o resultado esperado”, disse ele, ao acrescentar que muitos dos benefícios interferem diretamente na sensação de segurança da população, que muitas vezes vive em lugares vulneráveis. O Cidades Limpas está em sua 30ª edição e foi lançado na segunda-feira (29) em São Sebastião. O trabalho seguirá até o dia 9. Crimes contra o patrimônio também tiveram queda Em relação aos crimes contra o patrimônio, houve queda em cinco dos seis delitos acompanhados pela metodologia do Viva Brasília. Roubo em residência, com queda de 46,5%, e roubo em coletivo (-43,5%) foram os dois índices que mais tiveram baixa. No caso de roubo em coletivo, o governo credita parte do resultado aos investimentos na área de mobilidade, como a implementação do Bilhete Único e a instalação de câmeras e da biometria facial nos ônibus. Para o subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle da Secretaria de Mobilidade, Felipe Leonardo Santos Martins, outras entregas importantes terão impacto na segurança de quem utiliza o transporte público no DF. Na quarta-feira (31), foi entregue o Centro de Supervisão Operacional, que concentrará a gestão, a fiscalização e o planejamento do sistema de transporte público. Será possível, em tempo real, saber qual é o posicionamento da frota, por enquanto, de duas empresas de ônibus. Além disso, o governo entregou o aplicativo +Ônibus Brasília, que dará a informação do horário atualizado dos coletivos aos passageiros em tempo real. “Isso vai permitir que o usuário saia para o ponto no momento em que o veículo estiver para passar”, detalhou o subsecretário. “Assim, diminui-se o número de pessoas nas paradas e elas ficam menos vulneráveis.” [Olho texto=”Os crimes que registraram maior queda de índice foram roubo em residência (-46,5%) e roubo em coletivo (-43,5%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Também caiu a quantidade de roubos a pedestres (-13,9%), roubos de veículo (-28,4) e roubo em comércio (-7%). Apenas o roubo em veículos aumentou, 3,4%. Número de estupros também diminuiu A quantidade de estupros diminuiu 29,8%. Foram 40 casos em 2018, contra 57 no mesmo período do ano passado. Na maioria dos estupros de vulneráveis, que somam 41 dos 61 casos registrados, 98% das vítimas tinham vínculo com o autor. Em 83% das vezes, eles dividiam a mesma residência. As mulheres representam quase a totalidade das vítimas. Aumentaram as mortes no trânsito O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) avalia que o período de férias escolares e as festas de pré-carnaval tenham sido a causa do aumento em 11 mortes no trânsito de janeiro de 2017 para o mês passado. Foram 31 mortes neste ano, contra 20 no mesmo período do ano anterior. “Vale ressaltar que em 2017 tivemos o janeiro com menos mortes do século”, destacou o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Glauber Peixoto. Segundo ele, o departamento tem investido na instalação de tecnologias que coíbem a direção perigosa nos locais com maior índice de acidentes. Veja o balanço completo. Edição: Vannildo Mendes
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Homicídios no DF têm menor índice por 100 mil habitantes dos últimos 29 anos
O Distrito Federal atingiu, em 2017, o menor índice de homicídios por 100 mil habitantes dos últimos 29 anos: 16,3 crimes contra a vida na proporção de 100 mil moradores do território. Estatísticas inferiores a essas só foram registradas em 1988. [tabs type=”tabs”] [tab title=”Número de homicídios” active=”true”] [/tab] [tab title=”Por 100 mil habitantes”] [/tab] [tab title=”Em dezembro”] [/tab] [/tabs] Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa na sede da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social nesta segunda-feira (8). Em números absolutos, trata-se da menor taxa dos últimos 15 anos: 498 homicídios no ano passado, com 504 vítimas. Entrevista coletiva de balanço da Segurança Pública no DF em 2017 ocorreu nesta segunda-feira (8). Foto: Andre Borges/Agência Brasília A redução drástica se deve às ações integradas do Viva Brasilia — Nosso Pacto pela Vida, de acordo com o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes Júnior. “Isso é extremamente positivo para a população do Distrito Federal, porque faz com que a sensação de segurança seja cada vez mais resgatada por meio da redução objetiva do número de crimes”, analisou. Em relação a crimes contra o patrimônio, roubos em comércio foram o tipo de delito com maior diminuição no período: 23%. Esse porcentual representa 2.136 registros no ano passado contra 2.774 incidências dessa natureza em 2016. Roubos de veículos e em transporte coletivo também apresentaram significativo declínio: ambos com 14,3% a menos do que no ano passado. Em números absolutos, houve 4.855 roubos de veículos em 2017 contra 5.663 de janeiro a dezembro de 2016. Os roubos a coletivos, por sua vez, representaram 2.681 ocorrências, contra 3.130 no mesmo período em 2016. Mortes no trânsito também reduziram em 2017 Levantamento feito pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) mostra que 2017 apresentou o menor número de mortes desde que a autarquia passou a acompanhar a evolução dos casos, em 1995. No ano passado, 254 pessoas morreram vítimas de acidentes no trânsito e, no mesmo período em 2016, foram 390 — redução de 35% na comparação entre os dois anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dezembro, em especial, teve diminuição de 37% de óbitos em relação ao mesmo mês em 2016. Em dados absolutos, isso representa 14 mortes contra 30 no mesmo período do ano anterior. O diretor-geral do Detran-DF, Silvain Fonseca, atribui as quedas contínuas nos registros de vítimas fatais à intensificação de ações e de campanhas educativas. “É uma ação integrada de governo nas áreas de educação, fiscalização e engenharia e também do trabalho desenvolvido pelos veículos de comunicação”, destacou. Mais notificações de estupros têm chegado ao conhecimento das autoridades Na contramão das reduções contínuas dos crimes contra a vida e contra o patrimônio, os estupros apresentaram aumento de 32,4% nos registros e de 12% ocorridos no ano passado. Em 2017, forças de segurança e órgãos do governo de Brasília receberam 883 notificações sobre esse tipo de crime. Desse total, 687 se referem a violações ocorridas no ano passado e, 196, àquelas de anos anteriores. Os estupros de vulnerável, ou seja, quando a vítima tem menos de 14 anos, se destacam nesse montante: 543 casos se enquadram nessa tipologia. Por outro lado, em 2016 foram 667 registros, dos quais 616 no mesmo ano. Os demais 51 foram cometidos em anos anteriores. [Olho texto=”É necessário haver parceria entre família e escola para que os estupros sejam relatados, investigados e punidos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O incremento das notificações se explica, em parte, pelo fato de mais pessoas denunciarem esse tipo de crime. Historicamente, o estupro é uma violência com alto índice de subnotificação, uma vez que ocorre primordialmente dentro da residência da vítima e do autor e com vínculo entre os dois. Por isso a prevenção é tão complicada, avaliou o secretário Edval Novaes. Segundo ele, há de se ter uma parceria entre família e escola para que os estupros sejam relatados, investigados e punidos. “O primeiro passo é fazer o registro na delegacia, para que a polícia possa atuar e, consequentemente, o autor seja julgado e preso.” Programa Cidades Limpas colabora para redução da criminalidade Ações previstas pelo programa Cidades Limpas, como melhorias na iluminação e manutenção em áreas públicas têm feito com que as regiões administrativas se tornem mais seguras. Além disso, ficam menos suscetíveis à incidência do mosquito Aedes aegypti. São intervenções como poda de árvores, serviços de carpina, recolhimento de lixo e entulho e substituição de lâmpadas em áreas públicas, enumerou o subsecretário de Desenvolvimento Regional e Operações nas Cidades, Manoel Alexandre. “O planejamento do Cidades Limpas considera como fonte primária as áreas de maior ocorrência de dengue, zika e chikungunya e as manchas de criminalidade.” Veja a íntegra dos balanços de dezembro de 2017 em relação a 2016 e de janeiro a dezembro de 2017. Edição: Raquel Flores
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DF mantém queda no número de roubos em coletivo
Os roubos em coletivos no Distrito Federal caíram 26,8% em novembro deste ano se comparado ao mesmo período de 2016. O índice foi apresentado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social na quarta-feira (6). Os roubos em coletivos no Distrito Federal caíram 26,8% em novembro deste ano se comparado ao mesmo período de 2016. Motopatrulhamento é uma das táticas usadas para combater os crimes. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A queda do número de ocorrências desse tipo de crime vem se verificando desde o meio do ano. A maior delas foi em outubro. Foram 49,6% registros a menos que no mesmo período de 2016 — de 369 casos para 186. Antes disso, as baixas haviam sido de 5%, em setembro; 12,3%, em agosto; 26,1%, em julho; e 13%, em junho. Esses dados positivos são resultado de trabalho integrado das forças de segurança e das Secretarias de Mobilidade e da Segurança Pública e da Paz Social. As ações em conjunto dos órgãos de governo para coibir os crimes no Distrito Federal é o princípio do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. Estratégias conjuntas para coibir o roubo em coletivos Para conter os aumentos que estavam frequentes antes desse período, enquanto outros índices diminuíam, os órgãos se reuniram e traçaram estratégias que deveriam ser adotadas por cada um deles. A Secretaria de Mobilidade, por exemplo, intensificou a fiscalização para verificar os itens de monitoramento das empresas de ônibus. A ideia é facilitar o trabalho de investigação da Polícia Civil, que, por sua vez, estabeleceu protocolos para o registro de ocorrências nas delegacias. “Nos reunimos com as empresas, pedimos para que o registro fosse feito sempre na delegacia no destino ou na origem das linhas. Isso facilita o trabalho de investigação, a identificação dos criminosos e a condenação mais contundente dessas pessoas”, detalha o subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle, da Secretaria de Mobilidade, Felipe Leonardo Santos Martins. Outro fator que Martins define como determinante para a queda mais expressiva do crime é a maior utilização do Bilhete Único pelos passageiros do transporte público. Há 1,4 milhões de cartões cadastrados no sistema. “Com a retirada de dinheiro de circulação, a gente acredita que esse tipo de ação criminosa é inibido”, defende o subsecretário. Ações integradas das forças de segurança As operações da Polícia Militar e as investigações Polícia Civil também estão integradas para combater os assaltos no transporte público do DF. Em Ceilândia, onde as quedas são mais expressivas, a 15ª Delegacia de Polícia conseguiu aumentar a quantidade de flagrantes. “A vítima comunica que o crime ocorreu e nós vamos ao local e já conseguimos efetuar a prisão”, explica a delegada-chefe adjunta da unidade, Adriana Romana. Nesses casos, ela explica que a investigação do caso ocorre mesmo depois que os suspeitos são presos. “Quanto mais vítimas conseguimos encontrar, mais tempo eles pegam de pena.” De acordo com Adriana, a cooperação dos motoristas e cobradores dos coletivos tem sido fundamental para as investigações e desmonte das quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. “O reconhecimento dos autores é muito importante. Pegamos gente que tinha aquilo dali como meio de vida, que roubavam todo dia.” Operação Anjo da Guarda A Polícia Militar já havia desencadeado a Operação Anjo da Guarda, mas, no segundo semestre, determinou que Batalhão de Motopatrulhamento Tático, criado em julho, ficasse responsável pela ação. Segundo o subcomandante em exercício do batalhão, tenente Eder, o primeiro passo foi diagnosticar as regiões com maior índice criminal, além dos locais, horários e dias da semana em que os crimes são mais frequentes. De acordo com o resultado do levantamento, a operação foi deflagrada, a princípio, em Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas, onde os policiais ficaram de setembro a outubro. As ações continuam de acordo com as manchas criminais detectadas. Parte da estratégia consiste em colocar efetivo no interior dos coletivos e no entorno de paradas de ônibus. “Nosso grande diferencial é a mobilidade que a motocicleta traz para o policiamento. Podemos subir em canteiros, escadarias e passar por becos. Lugares que uma viatura não conseguiria”, explica o tenente. “A motocicleta possibilita que a gente, por exemplo, acompanhe o assaltante que fugir a pé.” Edição: Paula Oliveira
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Governador estabelece meta de diminuição de crimes para 2018
Na última reunião deste ano do comitê gestor do programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida, o governador Rodrigo Rollemberg ressaltou que, apesar da diminuição dos índices de crimes contra o patrimônio no Distrito Federal, é possível melhorar. Mesmo com queda nos índices de criminalidade, governador Rollemberg estabeleceu meta de diminuição de crimes para 2018. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Ele exemplificou com o número de homicídios de janeiro até novembro. “Até o momento, tivemos uma redução de quase 100 homicídios em relação ao ano passado. Esse número tem que ser a base para 2018. Ainda tivemos 444 mortes. Nós podemos diminuir esses números”, disse durante o encontro na Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) nesta quinta-feira (7). O comitê gestor do Viva Brasília inclui representantes de órgãos de segurança e de outras áreas para estabelecer metas que permitam a diminuição da criminalidade. Além de homicídios, houve queda no número de roubos a comércios, de 22,9% a menos em relação ao período de janeiro a novembro de 2016. Também diminuíram roubos em residências (23 ocorrências a menos); de veículos (-16,6%); a pedestres (-0,8%); em transporte coletivo (-26,8%); e furtos a veículos (-2,4%). Outros destaques dos números liberados no balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social na quarta-feira (6) foram o aumento de denúncias de estupro, 92% a mais que em 2016, e a queda de mortes provocadas por acidentes de trânsito (-34,7%). Edição: Marina Mercante
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Caem índices de crimes contra o patrimônio no DF
Índices dos seis tipos de crime contra o patrimônio apresentaram queda no DF em 2017. De janeiro a novembro, foram registradas 55.490 ocorrências — 5% ou 2.978 a menos que no ano passado. A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgou na tarde desta quarta-feira (6) balanço mensal da pasta. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A maior variação foi no número de roubos a comércio, que teve decréscimo de 22,9% de um ano para o outro e de 26,5% a menos no comparativo de novembro. Em relação a outubro, as ocorrências caíram de 208 para 158. Os dados monitorados mensalmente pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida foram divulgados pelo balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social na tarde desta quarta-feira (6). [Olho texto=”Os roubos em residências também tiveram queda expressiva no mês passado, com 23 ocorrências a menos do que no mesmo período de 2016 — de 80 para 57 — e 51 a menos em relação ao apanhado anual, passando de 827 para 776″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os roubos em residências também tiveram queda expressiva no mês passado, com 23 ocorrências a menos do que no mesmo período de 2016 — de 80 para 57 — e 51 a menos em relação ao apanhado anual, que passou de 827 para 776. Já os números do comparativo mensal de roubo de veículo e a pedestres foram 16,6% e 0,8% menores, respectivamente. No caso de roubos em transporte coletivo, a queda em novembro de 2017 foi de 26,8% em relação a 2016. Furtos a veículos tiveram a queda anual de 2,4%. Apesar disso, no comparativo mês a mês, o número teve um ligeiro aumento — passou de 941 para 1.186 ocorrências. Índices de homicídios são os menores desde 2000 De acordo com o balanço, a taxa de homicídios no DF continua a menor dos últimos 17 anos. No acumulado de janeiro a novembro, foram registradas 444 ocorrências — 95 a menos que no mesmo período de 2016 —, quantidade mais baixa desde 2000, quando começou a série histórica. No comparado mês a mês, o número de ocorrências de assassinatos também diminuiu, de 49 para 43. De acordo com o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, a prospecção para 2017 é a de que a taxa de homicídios chegue a 17,6 por 100 mil habitantes no fim de dezembro. Em 2016, o índice fechou em 19,7 para cada 100 mil brasilienses. “Confirmada essa estimativa, será a taxa mais baixa desde 1989 no DF”, informou o titular. Campanhas incentivam denúncias de estupros no DF As denúncias de estupro chegaram a 75 em novembro de 2017, 92% a mais que no mesmo período de 2016, em que foram registrados 39 casos. No ano, as ocorrências totalizaram 814, um aumento de 34,5%. Dos 75 registros de estupros notificados em 2017, 44 ocorreram neste ano e os demais em outros períodos. “Intensificamos o trabalho no encorajamento das vítimas e das pessoas que conhecem as vítimas nas políticas de assistência social, de saúde e transversais”, atribuiu a especialista em assistência social da Secretaria do Trabalho, Miriam Pondaag. [Olho texto=”Dos 75 registros de estupros notificados em 2017, 44 ocorreram neste ano e os demais em outros períodos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ela, o desafio de lidar com a violência sexual ocorre porque a maioria dos casos ocorre no ambiente fechado. “A dimensão dessa violência é maior do que imaginamos. Os casos registrados tardiamente mostram que há medo, e coação das vítimas, o que deve ser trabalhado por meio de campanhas de prevenção, enfrentamento e com o fortalecimento dos serviços”, avalia. “As políticas de governo têm como objetivo incentivar que as pessoas denunciem o estupro, bem como os demais crimes”, reforçou o titular da pasta da Segurança. Ele destacou ainda a importância de registrar boletim de ocorrência — o que pode ser feito virtualmente caso a vítima não vá até a delegacia. Número de mortes no trânsito foi reduzido em 2017 Em novembro, o número de mortes provocadas por acidente de trânsito caiu 42% no DF. Considerando os índices anuais, de janeiro a novembro de 2017 a redução foi de 34,7% — 235 mortes contra 360 registradas no mesmo período de 2016. De acordo com os dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), a expectativa é ultrapassar em 2018 a meta determinada pela Organização das Nações Unidas, de reduzir o número em 50% de 2011 até 2020. Em 2017, foram registradas 235 mortes no trânsito, 49,4% a menos do que as 465 ocorrências registradas em 2011. Edição: Paula Oliveira
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DF é a unidade da Federação com maior apreensão de drogas
Brasília é a unidade da Federação com o enfrentamento mais efetivo ao uso e porte de drogas. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que o Distrito Federal está em primeiro lugar nesse quesito. Equipe do GTOP 28 faz abordagem em Ceilândia: grande parte das apreensões de drogas é feita em ações de rotina. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O trabalho é diário, e grande parte das apreensões ocorre em rondas de rotina. Nessa quinta-feira (16), uma equipe do Grupo Tático Operacional do 8º Batalhão de Polícia Militar de Ceilândia apreendeu um jovem, de 17 anos, depois de abordar mais de dez pessoas no P Sul. O rapaz tinha uma tesoura no bolso que cheirava a maconha. Os policiais o acompanharam até em casa e encontraram 2 quilos do entorpecente. Ele foi levado à Delegacia da Criança e do Adolescente pelo ato infracional análogo ao tráfico de drogas. A capital do País também ocupa boa posição em apreensão de armas de fogo: 11° lugar. Segundo a Polícia Militar do DF, ambos os fatores influenciam na prevenção de crimes graves, como homicídio. A estimativa da corporação é que cerca de 70% desses delitos sejam cometidos com o uso de armamentos. De janeiro a outubro, a Polícia Militar tirou de circulação 1.738 armas, 80 a mais que no mesmo período do ano passado. “Com isso, evitamos vários crimes, principalmente os contra a vida, que é nosso principal foco”, explica o major do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar Michello Bueno. Após suspeitar de um jovem abordado nessa quinta (16), Polícia Militar o acompanhou até em casa, onde encontrou 2 quilos de maconha. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O Distrito Federal fechou outubro com a menor taxa de homicídios dos últimos 17 anos. Foram registradas 400 ocorrências desde janeiro — 90 a menos que no mesmo período do ano passado —, quantidade mais baixa desde 2000, quando começou a série histórica. Os dados integram a metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida e estão no último balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. A mesma lógica se aplica, segundo ele, à apreensão de pessoas pelo uso e porte de drogas. “Muitos consumidores de entorpecentes cometem alguns crimes, como roubo e furto, para manter o vício”, diz. [Olho texto=”Com isso, evitamos vários crimes, principalmente os contra a vida, que é nosso principal foco” assinatura=”Major Michello Bueno, do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A maior parte dos homicídios no DF, segundo o major, tem algum envolvimento com entorpecentes e ocorre por disputa de território ou por acerto de contas, por exemplo. Por isso, grande parte das prisões é de pessoas que já têm passagens pela polícia. De janeiro a outubro de 2017, em 73% dos casos, as vítimas tinham antecedentes criminais; e, em 74%, os autores já haviam praticado algum crime. De acordo com Michello Bueno, a dificuldade de hoje é caracterizar o tráfico de drogas, que depende de flagrante ou de apreensão de quantidade considerável de entorpecente. Mesmo assim, foram feitas, neste ano, a prisão de 1.588 traficantes. Os policiais levaram para as delegacias do DF mais de 1,6 mil pessoas por uso ou porte de drogas. [Numeralha titulo_grande=”2 toneladas” texto=”Quantidade de maconha apreendida pela Polícia Militar neste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, até outubro, foi retida maior quantidade, por exemplo, de maconha do que em todo o ano passado. Foram mais de 2 toneladas até agora. De crack, foram 44,2 quilos, além de 42,8 quilos de cocaína. Os locais costumam ser os mesmos para encontrar armas e drogas ilegais, segundo o major. Geralmente são em Ceilândia, Planaltina e Samambaia. “Temos conseguido mesmo com baixo efetivo aumentar nossa produtividade, com base em estudos e posicionando melhor o efetivo.” Colaborou Pedro Ventura. Edição: Paula Oliveira
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Número de homicídios no DF é o menor dos últimos 17 anos
O Distrito Federal fechou outubro com a menor taxa de homicídios dos últimos 17 anos. Ou seja, no acumulado de janeiro a outubro, foram registradas 400 ocorrências — 90 a menos que no mesmo período do ano passado —, quantidade mais baixa desde 2000, quando começou a série histórica. De janeiro a outubro, foram 400 homicídios, menor número desde 2000. Dados são do balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública, divulgado nesta terça (7). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os dados fazem parte do balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, divulgado nesta terça-feira (7). Desta vez, o levantamento também apresentou informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. De acordo com o documento, o DF ocupa a 22ª posição entre as outras unidades da Federação quanto a homicídios dolosos (cometido com a intenção de matar). Apesar disso, no comparado mês a mês, o número de assassinatos teve um ligeiro aumento — passou de 50 para 52 ocorrências. Em 73% dos casos, as vítimas tinham antecedentes criminais; e, em 74%, os autores já haviam praticado algum crime. A projeção da Secretaria da Segurança Pública é que Brasília feche 2017 com a menor taxa dos últimos 29 anos, com a proporção de 16,2 mortes a cada 100 mil habitantes. Crimes contra o patrimônio Também no acumulado do ano, houve decréscimo em todos os seis crimes contra o patrimônio monitorados mensalmente pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política local de segurança pública. As quedas mais significantes foram em roubo em comércio (-22,5%) e roubo de veículo (-13,8%). Roubo a pedestre, roubo em transporte coletivo, roubo em residência e furto em veículo tiveram quedas de 3,3%, 5,3%, 3,7% e 4,9%, respectivamente. Entre o total de 12 crimes acompanhados pela pasta, apenas estupro teve aumento no número de registros (31,3%). Foram comunicados à polícia, de janeiro a outubro deste ano, 743 casos, contra 566 no mesmo período de 2016. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A elevação, no entanto, não demonstra uma quantidade maior de crimes. “Temos nos esforçado para fazer com que esses casos sejam registrados para que a polícia possa atuar e para que essas pessoas sejam levadas à Justiça e paguem pelos seus crimes”, explicou o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval de Oliveira Novaes Júnior. Dos 97 registros em outubro, 64 foram estupros de vulneráveis (66%). A maior parte (81%) ocorre em locais fechados, geralmente na residência do autor ou da vítima (72%). Em 93% das ocorrências, há vínculo entre o infrator e quem sofreu a violência. Acesse a íntegra do balanço da segurança pública no DF em outubro de 2017. Edição: Raquel Flores
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Eficiência nos atendimentos da Ciade ajuda na redução de crimes
A Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) atende atualmente uma média superior a 95% das ligações de emergência que chegam a números como o 190, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), e o 193, do Corpo de Bombeiros Militar. Central atinge seu melhor índice desde 2013. A integração entre órgãos de governo e o posicionamento estratégico de viaturas contribuem para aumento das ligações atendidas. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O índice alcançado neste ano pelo serviço é o melhor desde 2013, quando foi instalado o programa que cataloga as ligações. Uma das principais medidas para chegar a essa marca tem relação direta com o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, plano de prevenção e combate à violência no DF. A integração entre a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e outros órgãos do governo é determinante não só para a queda na maioria dos crimes monitorados, mas também para o descongestionamento das linhas da Ciade, na visão do subsecretário de Operações Integradas, coronel Leonardo Sant’Anna. O oficial da PMDF pontua, como parte importante da estratégia, uma nova metodologia adotada pelo governo em março deste ano, vista como pioneira no País. Trata-se de quatro passos-chaves: tratamento, integração, monitoramento e estabilização. [Olho texto='”Com a leitura de locais onde há maior número de ocorrências, determinamos um ponto médio de atendimento”‘ assinatura=”Coronel Leonardo Sant’Anna, subsecretário de Operações Integradas da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na primeira etapa, são detectados os principais tipos de crime em determinada área. Na segunda, de forma integrada, desenvolvem-se medidas necessárias para colocar fim ao problema. Nesse caso, não precisam ser ações de polícia. Elas podem envolver órgãos como a Agência de Fiscalização (Agefis), no fechamento de um bar aberto fora do horário permitido, por exemplo, ou a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), na poda de árvores ou roçagem. Quando as ações de contenção terminam, entra em curso a terceira fase, de monitoramento. A ideia é checar se o que foi feito diminuiu a quantidade de ocorrências. Se sim, são tomadas medidas para estabilizar a situação. Posicionamento estratégico de viaturas A integração com as forças de segurança também resultou no posicionamento estratégico das viaturas tanto do Corpo de Bombeiros quanto da Polícia Militar. No primeiro caso, em uma operação interna, os veículos são dispostos em áreas pré-determinadas, próximo a locais onde há alto índice de crimes ou acidentes. No caso da Polícia Militar, esse posicionamento estratégico das viaturas ainda ganha outra função: combater a sensação de medo na população. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Com a leitura de alguns locais onde há maior número de ocorrências, determinamos um ponto médio de atendimento. Assim, se eu preciso circular, reduzo o tempo de deslocamento”, detalha o coronel Sant’Anna. No caso da Polícia Militar, esse posicionamento estratégico ainda ganha outra função: combater a sensação de medo na população. Isso também influencia, de acordo com o subsecretário, para que menos pessoas entrem em contato com o 190. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, os crimes afetam cerca de 25% da população, enquanto o medo, 80%. As desordens urbanas, como a precariedade na infraestrutura e até o som alto, são exemplos do que causa sensação de insegurança. Aumento no número de atendentes O aumento no número de atendentes para o 190 no início deste ano, aliado à capacitação constante dos que ficam por trás da linha telefônica, permitiu que o tempo de resposta do serviço de emergência caísse para 10 minutos, em média. Essa demora, em determinadas localidades, ultrapassava os 18 minutos. Na análise do subsecretário, há vários fatores que ainda dificultam a resposta ao cidadão. Um deles é a falta de endereçamento em grande parte do Distrito Federal. “Infelizmente, a falta de ordenamento adequado traz dificuldade para a chegada do serviço público.” Outro complicador é a quantidade de ligações que não condizem com a natureza do serviço. Os atendentes gastam muito tempo passando informações como horário de ônibus, dia de pagamento de salário e localização de pontos turísticos. O subsecretário explica que a central não deixa de atender esse tipo de demanda, mas, claro, não a prioriza. Das 37.824 ligações que o 190 recebeu de 4 a 13 de outubro, 16% eram para esse tipo de serviço. [Numeralha titulo_grande=”27%” texto=”Das chamadas para a Ciade são trotes ou pedidos incompatíveis com a natureza do serviço” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um terceiro problema são as falsas comunicações, que representam 11% do total. “O Distrito Federal perde, no mínimo, R$ 500 mil por ano com trote. Isso calculando apenas o tempo de atendimento”, revela Sant’Anna. A estimativa, ele esclarece, não leva em conta o deslocamento das viaturas. Ou seja, o número de emergência da PMDF chega a ter 27% das ligações ocupadas por esses dois tipos de demanda. A porcentagem é igual à das emergências de fato. O restante das ligações é referente a quedas de linha, telefone aberto (quando há problema no aparelho ou na operadora) e transferências ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Capacitação para fugir dos trotes Como escapar desse tipo de situação foi um dos conteúdos ministrados durante a última capacitação pelas quais os atendentes passaram. Analisar o tom de voz do solicitante, perceber se ele disfarça e checar se conta uma história coerente são algumas táticas aprendidas pelos servidores para não gastar tempo com trotes. “Quanto menos você leva para detectar que aquela ligação não é emergência, maior o volume de pessoas atendidas”, observa o coronel, para quem, qualquer detalhe pode ser determinante nessa descoberta. “É fundamental que a gente consiga conscientizar as pessoas sobre os serviços de emergência.” Modernização do sistema Na parte operacional, a central passou a ter também um sistema de filtragem, que direciona os solicitantes para linhas determinadas, a depender da gravidade do caso. Isso garante que emergências mais sérias tenham prioridade. A subsecretaria ainda começará a utilizar uma versão mais moderna do Sistema de Gestão de Ocorrências (Sigeo). Ela englobará uma quantidade maior de camadas de informações, como o posicionamento de todos os hidrantes, as vias congestionadas e o itinerário dos ônibus que circulam do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os atendentes também poderão ter acesso a aplicativos de trânsito, nos quais poderão saber, em tempo real, sobre acidentes e acionar viaturas com mais rapidez. “O novo sistema vai permitir que tenhamos, inclusive, outros tipos de acionamento, como o por aplicativo de celular.” A medida, segundo ele, evitaria congestionamento de linha e os trotes. Além da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, a Ciade ainda tem atendimentos relacionados ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), à Polícia Civil e à Defesa Civil. Edição: Vannildo Mendes
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União de Cidades Capitais Ibero-americanas completa 35 anos nesta quinta (12)
A União de Cidades Capitais Iberoamericanas (UCCI), organização da qual Brasília faz parte desde 1986, completa 35 anos nesta quinta-feira (12). O grupo é formado por 30 cidades — 25 membros natos e cinco observadores — e tem o objetivo de ser um fórum para troca de informações e experiências. Entre os temas debatidos estão segurança pública, participação social, cultura, desenvolvimento econômico e juventude. A entidade prevê também a cooperação entre os membros, com a construção de um diálogo fundamentado na promoção da paz e da solidariedade entre as cidades ibero-americanas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 13 de abril, a Brasília recebeu da organização o título de Capital Ibero-americana da Paz, pelo programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. A honraria vale para o biênio 2017-2018 e se deveu ao conjunto de políticas públicas adotadas contra a violência e pelo fato de a cidade abrigar forte presença diplomática sem ocorrência de xenofobia (em linhas gerais, aversão e temos a pessoas e valores estrangeiros). O título é compartilhado com Madri, na Espanha, pela iniciativa de provocar a reflexão sobre o assunto. Brasília ocupa a vice-presidência temática de Governança, à qual estão subordinados os comitês setoriais de Descentralização, Fazenda e Finanças Municipal; Novas Tecnologias, Segurança e Polícia Municipal; e Cultura. Para o aniversário, será editado o livro UCCI 1982-2017 — 35 años de historia y trabajo al servicio de las ciudades, com o panorama de atuação no período. Edição: Raquel Flores
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Brasília mantém queda no número de homicídios e de crimes contra o patrimônio
Pelo terceiro mês consecutivo, os seis tipos de crimes contra o patrimônio acompanhados pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política de segurança pública do governo do Distrito Federal, apresentaram queda. Balanço da segurança pública em setembro mostrou queda em crimes contra o patrimônio pelo terceiro mês consecutivo. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A redução no número de homicídios também se manteve. Foram 37 ocorrências em setembro, contra 58 no mesmo período do ano passado — a menor taxa mensal desde 2002. Se considerado o acumulado do ano, a diminuição é de 95 casos, a menor quantidade desde o início da série histórica, em 2000. Os dados constam do balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, apresentado na tarde desta quarta-feira (4). Para o secretário, Edval Novaes, o decréscimo de 9 dos 12 crimes monitorados dentro da série é resultado de um trabalho conjunto das forças de segurança e de outros órgãos do governo. “Trata-se de uma redução significativa, ainda mais quando, infelizmente, temos a maioria dos estados brasileiros com esses índices subindo”, comparou Novaes. [Olho texto=”Com a crescente utilização do Bilhete Único, os roubos em transporte coletivo tendem a cair ainda mais nos próximos meses” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Casos de roubo em transporte coletivo, que até junho preocupavam o governo — quando houve alta de 11,8% —, são alguns dos exemplos de crimes que foram combatidos com o suporte de ações integradas. Para o subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle, da Secretaria de Mobilidade, Felipe Leonardo, as ocorrências, que tiveram queda de 5% no período comparado, tendem a cair ainda mais nos próximos meses com a crescente utilização do Bilhete Único pelos passageiros. “O bilhete veio não apenas para reduzir custos para a população, mas ele também retira dos ônibus a circulação de dinheiro, o que vai desestimular o crime”, explicou Leonardo. De acordo com o subsecretário, com o apoio dos órgãos de segurança, a Mobilidade está em fase final de planejamento para implementação do botão do pânico e de GPS nos ônibus. Esforço para aumentar a sensação de segurança Em agosto, o governo definiu o combate ao medo como o quinto eixo do Viva Brasília. Um dos principais pilares para alcançar o objetivo é a redução de desordens urbanas. Presente na coletiva do balanço, o secretário das Cidades, Marcos Dantas, ressaltou que o trabalho é feito com base no mapeamento passado pela Secretaria da Segurança Pública, que identifica os principais pontos de criminalidade e de sensação de insegurança, não necessariamente coincidentes. Como exemplo, Dantas citou a recuperação de praças com poda de árvores, pintura e reparação de calçadas. “Com isso, a população passa a ocupar novamente esses espaços.” Segundo ele, antes dessa restauração, muitos lugares eram vistos como inseguros. Características do estupro dificultam o combate O estupro foi o único crime que teve aumento no número de casos em setembro: 53 ocorrências neste ano, contra 52 no mesmo mês de 2016. Registrados — ou seja, informados à polícia em setembro de 2017, mas não necessariamente ocorridos na época — foram 77 e, no ano passado, 71. As características do crime, na visão do secretário da Segurança Pública, dificultam o combate. No estupro a vulneráveis (a maior parte, com 45 casos), por exemplo, 72% das vítimas moram com o autor. Em 93% das ocorrências, há vínculo entre a vítima e o criminoso. A coordenadora de Políticas para Mulheres, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Miriam Pondaag, destacou que o governo tem tomado várias medidas para enfrentar a violência sexual. Entre elas, está a constituição de um grupo intersetorial para mobilizar a rede de serviços que atende as vítimas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O grupo, segundo Miriam, foi criado assim que houve o indicativo do crescimento de registros, “e elegemos o território de Ceilândia como piloto para as primeiras ações”, informou a coordenadora. Ainda em outubro, a região administrativa receberá um seminário com representantes de vários órgãos e da sociedade civil para discutir a metodologia de atendimento. Além disso, será debatido no encontro o estabelecimento de um fluxo que aumente a interligação entre as iniciativas do Estado para assistir as vítimas de forma mais qualificada e preventiva. “Prevenir a violência é desconstruir uma cultura patriarcal, que ainda coloca as mulheres em situação de objetos, que podem ser apropriados, usados e abusados, e essa é uma desconstrução de séculos de desigualdade, o que leva tempo”, concluiu. Veja a íntegra do balanço da segurança pública de setembro de 2017. Edição: Raquel Flores
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Governo de Brasília recebe prêmios de gestão
Brasília tem recebido prêmios de gestão mês a mês, em diversas áreas. O mais recente, em setembro, foi o Prêmio Latino-Americano ao Bom Governo Local, que reconhece ações de gestão dos 22 países da América Latina e do Caribe. O governo de Brasília recebeu o reconhecimento na categoria Prêmios Nacionais, no eixo temático Município Social e Saudável, pela desativação do Lixão da Estrutural. A honraria foi entregue na 11ª Cúpula Hemisférica de Prefeitos, na cidade de Pachuca, no México. Outro importante trabalho de melhoria da infraestrutura da cidade foi motivo para prêmio um mês antes. Brasília recebeu, em agosto, o Reconhecimento do Selo de Mérito da Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação, na categoria Ações, Planos e/ou Programas de Habitação de Interesse Social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É a primeira vez que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) recebe essa honraria. O prêmio vem pelo fato de a companhia apostar na modalidade de concurso público para projetos de arquitetura destinados a moradias. Em maio, a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg e o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes, receberam o Prêmio Neide Castanha. A honraria se deu pelo fato de o governo proporcionar um espaço multidisciplinar de acolhimento ao público com o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio. O prêmio é concedido pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em abril, Brasília foi eleita a Capital Ibero-americana da Paz para o biênio de 2017 e 2018. A entrega do prêmio ocorreu em Madri, na Espanha, na abertura do 1º Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz. No mesmo ano em que foi considerada a cidade da paz, Brasília tem conseguido diminuir os índices de diversos tipos de crime, como homicídios, fruto do trabalho do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. Em março, Brasília ficou em primeiro lugar no ranking de gestão do Conselho Federal de Administração. O levantamento considerou resultados em áreas como finanças públicas, planejamento urbano e habitação.
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Viva Brasília reforça o combate à sensação de insegurança
Novo pilar do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, o combate ao medo no Distrito Federal divide-se em duas etapas. A primeira consiste no reforço do policiamento e do combate a crimes como roubos e ameaças. A segunda, na redução de desordens urbanas e na melhoria da infraestrutura das cidades. A revitalização da praça da Vila Dimas, em Taguatinga, pelo programa Cidades Limpas, vai aumentar a sensação de segurança dos moradores. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A estratégia tem pontos em comum com a política de combate à criminalidade, que, no Viva Brasília, se destaca pela redução de diversos tipos de crimes, especialmente homicídios. A abordagem, porém, se dá com base nos fatores mais relevantes que provocam o medo, como a forma de atuação da polícia, as informações que circulam sobre crimes e a precariedade na infraestrutura das cidades. “Os crimes afetam cerca de 25% da população, e o medo chega a 80%, pois ocorrências em outros locais, até em outros países, podem causar temor. Todas as semanas mostramos os mapas da criminalidade para os gestores envolvidos no Viva Brasília; agora, vamos mostrar também onde está o medo”, explica Marcelo Durante, subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. [Olho texto='”Todas as semanas mostramos os mapas da criminalidade para os gestores envolvidos no Viva Brasília; agora, vamos mostrar também onde está o medo”‘ assinatura=”Marcelo Durante, subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As ações são planejadas e executadas de acordo com as características de cada região administrativa com destaque no mapa do medo do DF. As mais afetadas pela sensação de insegurança são, nesta ordem: Recanto das Emas, Paranoá, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Itapoã, Santa Maria, São Sebastião, Gama e Guará. A única ação comum às dez cidades é a redução de desordens, com a aplicação da lei em questões como poluição sonora, jogos ilegais e prostituição. No Recanto das Emas, no Paranoá, em Planaltina, em Samambaia e em Santa Maria, haverá incremento na presença da polícia. No Gama, em Planaltina, em São Sebastião e em Taguatinga, o governo vai promover a melhoria da infraestrutura, com ações como pavimentação, reforma de praças de esporte, cultura e lazer e reforço na iluminação pública. No Recanto das Emas, em Samambaia e no Itapoã será intensificada a intervenção contra a criminalidade — em especial, roubos, ameaças, agressões físicas e ofensas sexuais. Como será a atuação nos pontos do mapa do medo O trabalho começou no diagnóstico das áreas de medo, feito pelos articuladores territoriais. Com base nisso, formam-se redes de intervenção, que incluem as forças de segurança e outros órgãos do governo, como a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e as administrações regionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de estabelecidas as redes, será elaborado um plano de trabalho para definir as atividades, os responsáveis e o cronograma. A execução das ações será monitorada mensalmente, assim como os resultados. Exemplo de articulação entre órgãos, o Cidades Limpas já utiliza informações do mapa do medo para definir as intervenções nas comunidades atendidas pelo programa. Foi assim com a revitalização da praça da Vila Dimas, na CSE 3, em Taguatinga Sul, promovida pela força-tarefa que está na região até 15 de setembro. Os fatores do medo no Distrito Federal A sensação de insegurança é traçada pelo perfil dos moradores, por fatores ambientais e pela atuação da polícia. Os dados são levantados pela Subsecretaria de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública. [Olho texto=”Mulheres de baixa renda de 40 a 59 anos são as que mais têm medo de ser atingidas pela violência, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os moradores foram avaliados em relação a renda, idade e gênero. A população mais pobre é a que mais se sente insegura. Pelo critério da idade, essa sensação é mais presente em pessoas de 40 a 59 anos, e as mulheres temem mais a violência urbana do que os homens. Quanto aos fatores ambientais, o que mais causa medo é a falta de confiança nos vizinhos. Depois, vem o temor de presenciar um assalto. Desordens como sons de tiro, música alta, gritaria e problemas relacionados a locais de prostituição também aumentam a sensação de medo. Fecha a lista a precariedade de serviços públicos, como ruas mal pavimentadas, ausência de praças de esporte, cultura e lazer e iluminação deficiente. Em relação ao policiamento, a aposta é na visibilidade. Para reduzir a sensação de insegurança, agentes e viaturas já estão sendo posicionados em locais de fácil identificação por parte dos moradores. A rapidez no atendimento das ocorrências, a qualidade do serviço e a confiança na Polícia Militar também contam. Além do enfrentamento à sensação de insegurança, os outros quatro pilares do programa Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida são: Redução dos crimes violentos letais intencionais, como homicídio Redução dos crimes contra o patrimônio, como roubos Melhoria da relação entre a polícia e a comunidade Redução das vulnerabilidades sociais e criminais Edição: Marina Mercante
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DF reduz em 37,3% os homicídios em relação a agosto de 2016, a melhor marca para o mês em 17 anos
Com redução de 37,3% no número de vítimas de homicídio em comparação a agosto de 2016, o Distrito Federal manteve a queda histórica desse tipo de crime. Foi a menor marca para o mês de agosto desde 2000. Dados do Balanço da Segurança referentes ao mês de agosto foram divulgados em entrevista coletiva nesta terça-feira (5). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Em números absolutos, a quantidade de vítimas caiu de 51 em agosto do ano passado para 32 no mesmo período de 2017. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social na tarde desta terça-feira (5). O titular da pasta, Edval Novaes, ressaltou que os resultados são fruto dos esforços conjuntos das forças que atuam no programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. “É uma redução extremamente significativa e fundamental. Vai na contramão de grande parte das unidades da Federação, em que esse crime tem subido”, avaliou. No acumulado de janeiro a agosto, também foi o menor registro de homicídios dos últimos 17 anos. Os crimes contra o patrimônio também registraram queda expressiva. Quando comparado com o mesmo mês de 2016, a diminuição foi de 546 ocorrências. Houve redução nos índices de todos os crimes do grupo, o que inclui roubos a transeuntes, de veículos, em transporte coletivo, em comércio e em residência, além de furto em veículo. [Olho texto=”Crimes contra o patrimônio também registraram queda expressiva. Isso inclui roubos a transeuntes, em coletivos, em veículos, em residências e no comércio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O peso maior foi verificado nos roubos e furtos a veículos. Em média, a redução foi de 20,6% em cada categoria. Os roubos desse tipo caíram de 1.110 para 881; os furtos foram reduzidos de 470 para 373. Mais vítimas de estupro denunciaram o crime à segurança pública local. No mês passado, 82 ocorrências foram registradas — em agosto de 2016 foram 63. Governo incentiva registro de crimes Diretor-geral da Polícia Civil do DF, Eric Seba pontuou que, nesse tipo de crime, que é subnotificado, é comum que as denúncias sejam feitas bem depois do ocorrido. Quase metade dos registros do último mês é referente a estupros ocorridos em outros meses e até anos. Das 82 denúncias, 56 se enquadram como estupro de vulnerável, sendo que 98% das vítimas tinham algum vínculo com o criminoso. São vulneráveis as vítimas menores de 14 anos, portadores de enfermidade ou deficiência mental, sem o discernimento necessário para o ato ou que, por qualquer outra causa, não possam oferecer resistência. A pasta também divulgou que, na maioria dos casos, o crime ocorre em locais fechados, principalmente na residência da vítima ou na do autor. Para o secretário da Segurança Pública, há mais incentivo por meio de campanhas e atuação do governo para que a população denuncie casos de estupro. “Temos de conscientizar cada vez mais. Esse crime é extremamente complexo. Como mostram os números, às vezes o autor é da família ou do círculo de amizade”, avaliou Novaes. Ele destacou ainda a importância de registrar boletim de ocorrência — o que pode ser feito virtualmente caso a vítima não vá até a delegacia. Combate a incêndios florestais quase dobrou em agosto No auge da seca, o combate a incêndios florestais teve um aumento de 97,5% — passando de 1.528 ocorrências em agosto de 2016 para 3.018 neste ano. Com isso, a área queimada subiu de 3.698 de hectares no mesmo período para 4.523 hectares. O DF também segue reduzindo a quantidade de mortos no trânsito. Segundo dados do Departamento de Trânsito (Detran-DF). No mês anterior foram 23 vítimas fatais contra 28 em agosto de 2016. Ainda de acordo com o balanço divulgado pela secretaria, houve melhora na percepção de segurança por parte da população. Para o titular da pasta, vários fatores influenciam nesse sentido. Além da própria atuação das forças e redução dos índices de criminalidade, Novaes exemplificou que ações de outros órgãos do governo, como melhorias de iluminação e poda de árvores, também geram maior sensação de segurança. Veja a íntegra do balanço de agosto de 2017 da segurança pública em Brasília. Edição: Vannildo Mendes
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Articuladores territoriais ajudam a manter a ordem no DF
Por onde José Raimundo Pinto, de 60 anos, passa no Núcleo Rural Tororó, em Santa Maria, os moradores o reconhecem. Desde o início do ano, Bigode, como o chamam, é articulador territorial da região. Servidores mapeiam problemas e fazem a ponte entre comunidade e órgãos públicos para buscar solução. Na DF-140, faixa de pedestres próximo a uma escola ganhou pintura nova. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Ele e outros 29 servidores do governo de Brasília são responsáveis, entre outras coisas, por mapear problemas locais e levá-los ao conhecimento dos órgãos públicos. Lotados na Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, eles são responsáveis pelo território do Distrito Federal. Todos foram nomeados por já exercerem algum tipo de liderança comunitária. “Essas pessoas foram escolhidas exatamente por terem um conhecimento da região. É a comunidade ganhando força para cobrar a solução dos problemas”, resume o subsecretário de Gestão da Informação da pasta, Marcelo Durante. [Olho texto='”É a comunidade ganhando força para cobrar a solução dos problemas”‘ assinatura=”Marcelo Durante, subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] José Raimundo, por exemplo, foi presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Núcleo Rural Tororó duas vezes antes de se tornar um articulador territorial. Agora, ele integra o colegiado como um representante do governo. Os pontos identificados com problema são georreferenciados e destacados em um mapa na internet com fotografia e data de visita. Cada reclamação é acompanhada mensalmente, até que seja completamente solucionada. Pinos vermelhos simbolizam as demandas que ainda não começaram a ser resolvidas; verdes, as que estão sendo solucionadas; e amarelos, as entregues. As queixas chegam principalmente por meio das reuniões do conselho, levadas pela própria população. Demandas mapeadas por código Cada pedido feito pela comunidade é colocado no mapa pelos articuladores por meio de um código e acompanhado pela Secretaria da Segurança Pública. São 31 itens que variam de lugares ou carros abandonados a via pública sem iluminação ou com lixo ou entulho. Para o subsecretário Durante, esse cadastro de desordens funciona como uma forma de controle de ações ligadas à segurança pública, mas que não necessariamente são responsabilidade de órgãos da área, como a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) ou o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “É uma rede para controlar a situação de criminalidade e de medo”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o morador do Tororó Elvis Cardoso, de 35 anos, Bigode é a ponte de que a comunidade precisava para chegar até o governo. O porteiro é um dos mais de 200 habitantes que integram o grupo de WhatsApp administrado pelo articulador e aprova o trabalho. “Ele aproxima o povo do policiamento”, elogia. Na DF-140, a faixa de pedestres em frente ao Centro de Ensino Fundamental Jataí foi um dos mais recentes pontos amarelos que o articulador territorial Bigode inseriu no mapa, há cerca de três semanas. A passagem estava apagada e causava preocupação em quem transitava por lá. [Olho texto=”O cadastro alimentado pelos articuladores mapeia pontos de criminalidade, como locais para consumo de drogas e com barulho de tiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da pintura da faixa, o local ganhou sinalização ao longo da pista para facilitar a visibilidade dos motoristas. “Isso foi muito importante para a gente. Aqui já teve acidentes por falta dessa sinalização”, conta o supervisor administrativo da escola, Cláudio Sérgio de Araújo. Retorno das demandas aos moradores é prioridade André Luiz de Lima Lopes, de 34 anos, nasceu na Asa Sul, onde mora até hoje. Membro do Conseg do Plano Piloto, ele também é articulador territorial responsável ainda por áreas como a Vila Telebrasília, a Granja do Torto e o Varjão. A principal demanda local, segundo ele, é a manutenção de calçadas quebradas, além de roçagem e retirada de entulho. André considera gratificante acompanhar de perto as reivindicações apresentadas pelos moradores e lhes dar retorno. “Nem que a gente só diga o porquê de não fazer agora já é importante. As pessoas veem que estamos trabalhando para o bem delas.” Trabalho ainda é novo O trabalho dos articuladores territoriais começou em março e é parte importante do principal programa de governo para a área de segurança pública, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. “Existia essa participação de outros órgãos além dos de segurança, mas não se falava a eles o que se esperava que fizessem”, destaca Marcelo Durante. Além de áreas críticas que contribuem para o medo da população, o cadastro alimentado pelos articuladores territoriais mapeia pontos de criminalidade, como locais para consumo de drogas ilegais, lugares com barulho de tiro e com pessoas que andam armadas. Combate ao medo é novo pilar do Viva Brasília O combate ao medo é uma das novas prioridades do Viva Brasília, repactuado em 24 de agosto. Isso porque, mesmo com a queda dos índices de violência no DF, a sensação de insegurança na sociedade tem aumentado. De acordo com Durante, um bom exemplo para o contraste é o Recanto das Emas, onde a sensação de medo é mais presente segundo levantamento da secretaria. A região, por outro lado, é a que apresenta maior queda no número de homicídios no acumulado do primeiro semestre. Edição: Raquel Flores
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DF adota monitoramento com tornozeleiras eletrônicas a partir desta segunda (4)
A partir desta segunda-feira (4), o Distrito Federal conta com tornozeleiras eletrônicas para monitorar, por exemplo, presos do regime semiaberto e pessoas que cumprem medida cautelar. Os dispositivos portáteis serão alugados ao custo unitário de R$ 161,92 por mês. O valor inclui, além do próprio equipamento, a estrutura necessária para utilizá-lo, como baias, computadores e software. O governador Rodrigo Rollemberg participou da inauguração do Cime, no SIA, onde o uso das tornozeleiras eletrônicas será acompanhado 24 horas por dia. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A apresentação da nova tecnologia ocorreu nesta segunda-feira (4), no Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), na Subsecretaria do Sistema Penitenciário, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Inaugurada hoje, a estrutura, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), vai concentrar informações sobre as pessoas com tornozeleira eletrônica 24 horas por dia. Quando uma for aberta, um alarme soará imediatamente no centro, onde um painel mostrará a situação de cada uma. [Olho texto='”Com este centro e as tornozeleiras, haverá uma descompressão do sistema prisional do DF”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com este centro e as tornozeleiras, haverá uma descompressão do sistema prisional do DF. Ao aumentar o número de presos monitorados, vamos ter melhores condições nos presídios, porque vamos reduzir a lotação”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Ainda como forma de melhorar as condições dos detentos no DF, o governador destacou o avanço em investimento em infraestrutura penitenciária. “Entregamos dois prédios com 800 vagas, um masculino e outro feminino, e estamos construindo outro com 3,2 mil vagas.” Quem poderá usar as tornozeleiras eletrônicas O serviço das tornozeleiras eletrônicas, segundo a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, só será pago quando for usado. Inicialmente, estarão disponíveis 175 unidades, mas o contrato — válido por um ano e prorrogável por cinco anos — permite que cheguem a 6 mil. A empresa vencedora da licitação é a UE Brasil Tecnologia Ltda. Os equipamentos resistem a até 1,5 metro de profundidade. Em regra, eles poderão ser utilizados, além dos presos em regime semiaberto, por detentos provisórios (que vão a audiências de custódia); pessoas que cumprem medidas relacionadas à Lei Maria da Penha; custodiados considerados vulneráveis, como mulheres com gravidez de alto risco; e por quem cumpre medida cautelar. O tempo de uso da tornozeleira e as condições são determinados pelo Poder Judiciário. O equipamento estará disponível para homens e mulheres. “É um sistema de alta tecnologia, que nos permite ter várias informações e controle total sem recolher as pessoas para presídios. É mais um passo importante do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida”, destacou o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes. Segundo ele, caberá ao usuário manter a tornozeleira carregada. A bateria está programada para durar pelo menos 24 horas e tem uma outra reserva, carregada do equipamento separadamente. Como vai funcionar o monitoramento por tornozeleiras eletrônicas no DF O Cime é um dos dois locais onde as tornozeleiras serão colocadas. O outro, o Núcleo de Audiência de Custódia, fica no Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil do DF, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, assim que for proferida a decisão judicial, será feito o encaminhamento para colocar o dispositivo portátil no acautelado. A pessoa será rastreada com o auxílio da tecnologia de GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global). Os dados serão transmitidos ao Cime, onde os operadores do sistema vão identificar a localização exata dos usuários e verificar se ela está de acordo com a área delimitada pelo juiz. Presente na inauguração, a juíza Leila Cury, titular da Vara de Execuções Penais, defendeu o uso da tecnologia. “Faz-se necessário que busquemos alternativa para humanizar o sistema penitenciário. O monitoramento eletrônico, nas mãos do Judiciário e do Executivo, vai ser uma ferramenta muito importante.” A monitoragem eletrônica será feita por servidores da subsecretaria que foram capacitados para essa finalidade e por funcionários terceirizados. As informações são criptografadas, portanto, inacessíveis para pessoas não autorizadas. Caso a equipe identifique uma infração, atuará com as Polícias Civil e Militar. O descumprimento das regras é comunicado à Justiça, que poderá suspender o uso da tornozeleira. Se esta for violada pelo apenado, o Cime acionará o monitor do interno, que avisará a polícia. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica. Edição: Raquel Flores
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Investigação é determinante para queda contínua de homicídios no DF
Os índices de homicídio diminuem no Distrito Federal desde 2015. O ano que apresentou maior queda foi 2017: de 334 para 270 registros, ou seja, 64 a menos no acumulado dos sete primeiros meses em relação ao mesmo período de 2016. Entre as 31 regiões administrativas do DF, o Recanto das Emas teve a maior redução desse tipo de crime — menos 13 ocorrências (foi de 26 para 13), se comparado ao ano passado. [Olho texto=”“Quando cheguei, percebi que tinha algumas organizações criminosas que atuavam principalmente com o tráfico de drogas e que uma grande quantidade de homicídios era relacionada a gangues rivais”” assinatura=”Pablo Aguiar, delegado-chefe da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em seguida, aparecem São Sebastião, com 12 ocorrências a menos (baixou de 29 para 17), e Ceilândia, com 9 a menos (caiu de 49 para 40). O subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante, atribui como principal razão para os resultados a melhoria constante das investigações feitas pela Polícia Civil do DF. Essas averiguações sistemáticas integram o programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. “Quando se tem um bom processo de investigação, as bases para lidar com tudo são melhores. Consegue-se sedimentar provas suficientes para impedir que aquela pessoa volte à rua para fazer tudo de novo”, exemplifica o subsecretário. Ações preventivas em horários e locais determinados também são importantes. “Temos a Polícia Militar onde precisa, em manchas de criminalidade”, destaca Durante. De acordo com o subsecretário, o DF é a segunda unidade da Federação que mais reduz índices de homicídios. No Recanto das Emas, o titular da 27ª Delegacia de Polícia, Pablo Aguiar, diz que a queda na taxa de homicídios na região deve continuar e é fruto de um trabalho extenso. Envolve, além de investigações mais bem qualificadas, contar com uma equipe que já conhece há alguns anos as especificidades da área. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando cheguei, percebi que tinha algumas organizações criminosas que atuavam principalmente com o tráfico de drogas e que uma grande quantidade de homicídios era relacionada a gangues rivais”, lembra Aguiar. “Isso acabava causando pavor na comunidade.” Para que o trabalho surta efeito, o delegado-chefe ressalta a importância de toda investigação ser bem qualificada, com provas contundentes, que resultem na prisão dos criminosos. Além disso, não basta prender apenas um membro, diz Aguiar. Por isso, ele conta que trabalha para desarticular toda a organização criminosa, o que ocorre depois de operações ou prisões em flagrante. “Temos a preocupação de cortar o mal pela raiz, prendendo um por um.” [Numeralha titulo_grande=”90%” texto=”Porcentagem de assassinatos no Recanto das Emas que tem como vítimas pessoas com passagem pela polícia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O delegado-chefe está lotado na 27ª Delegacia de Polícia há cinco anos e meio e entende que o comércio ilegal de entorpecentes é determinante para a ocorrência de outros crimes, como roubo, furto e até homicídio. Cerca de 90% dos assassinatos no Recanto das Emas têm como vítimas pessoas com passagem pela polícia, calcula. O restante abrange, principalmente, crimes passionais ou por alguma situação de desordem. Com base nesses fatos, a prioridade foi concentrar a maior parte do esforço na seção de crimes violentos, que investiga ainda casos de latrocínio. Neste ano, a cidade não teve nenhum registro desse tipo, contra dois no mesmo período de 2016. Edição: Raquel Flores
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Viva Brasília é destaque em encontro do BID sobre segurança cidadã
O programa do governo do DF Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida foi destaque no seminário do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que ocorreu no início do mês, em São Paulo. A apresentação foi conduzida pelo Instituto Sou da Paz, que, no início deste ano, divulgou um balanço das oito principais políticas de segurança desenvolvidas no País. A ideia foi avaliar a efetividade das ações de segurança promovidas pelas unidades da Federação, segundo a palestrante e assessora do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Reunimos os gestores para compartilhar experiências e descobrir os desafios e aprendizados de cada unidade federativa participante”, disse a pesquisadora da organização não governamental. De acordo com o balanço, o Viva Brasília trouxe uma nova forma de abordar o problema da segurança pública ao combater as causas. Desde que foi implementado, o programa brasiliense, coordenado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, contribui para a redução dos índices de criminalidade. Como exemplo, está a diminuição de 6,3% de crimes violentos letais intencionais — homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte — quando comparado o primeiro semestre de 2015 e o de 2016. Além do DF, foram apresentadas as políticas de segurança pública de Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida O programa criado em 2015 tem como meta reduzir os índices de criminalidade no DF. A intenção também é aumentar a confiança, promover a melhoria da prestação de serviços públicos e prevenir a violência nas áreas de vulnerabilidade social e criminal.
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PMDF homenageia mais de 200 militares e civis com a Medalha Tiradentes
Mais de 200 civis e militares foram agraciados nesta sexta-feira (25) com a mais elevada comenda da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF): a Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier — Medalha Tiradentes. Entre os que receberam a condecoração estavam policiais, secretários de Estado, parlamentares, juízes, empresários e ministros. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, entregou a honraria a parte dos homenageados. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A cerimônia ocorreu no pátio da Academia de Polícia Militar, no Setor Policial Sul. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, entregou a honraria a parte dos homenageados. “É com muita honra que, em nome da população de Brasília, entregamos esta homenagem como reconhecimento que cada um de vocês prestou de serviços relevantes, em especial para a Polícia Militar”, discursou. Rollemberg destacou os atuais indicadores de redução de violência no DF, com o menor número de homicídios, no primeiro semestre deste ano, desde 2000. Por 100 mil habitantes, é o menor índice dos últimos 29 anos. “Claro que ainda não estamos satisfeitos, queremos avançar. Tenho a convicção de que melhoraremos com o apoio de todas as forças de segurança.” O governador citou ainda melhorias recentes para a Polícia Militar, como a entrega de mais de 3 mil coletes balísticos e de mais de 5 mil rádios, o reforço de 145 viaturas e a inauguração do Batalhão de Motopatrulhamento Tático. O que é a Medalha Tiradentes A medalha Alferes Joaquim José da Silva Xavier faz parte da tradição da Polícia Militar do DF há mais de três décadas. Foi criada pelo Decreto nº 5.272, de 6 de junho de 1980, e elevada à Ordem do Mérito pelo Decreto nº 32.783, de 1º de março de 2011. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A honraria tem o propósito de prestar reconhecimento àqueles que se destacaram no exercício de suas funções e motivá-los a continuar o bom trabalho para a comunidade de Brasília. A medalha também condecora cidadãos que contribuíram de maneira relevante com as atividades desempenhadas pela PMDF e, consequentemente, com a segurança pública. “Os ideais e o exemplo de coragem de Tiradentes inspiram o trabalho da nossa corporação na preservação da ordem, na promoção da tranquilidade pública e no esforço cotidiano de garantir o direito universal da paz a todos os brasileiros”, ressaltou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, durante a solenidade. Ele lembrou que hoje é comemorado o Dia do Soldado. A lista dos condecorados está publicada no Diário Oficial do DF desta sexta-feira, que também apresenta a formalização da composição do Conselho da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na solenidade de outorga da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier — Medalha Tiradentes. Edição: Marina Mercante
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Governo repactua Viva Brasília para elevar a sensação de segurança no DF
Embora os índices de violência registrem queda consecutiva no Distrito Federal desde 2015, levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social mostra aumento na sensação de insegurança da população. Para reverter o quadro, o governo repactuou nesta quinta-feira (24) seu principal programa de combate à criminalidade, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. O governador Rollemberg e os gestores da segurança pública no DF reuniram-se para repactuar o Viva Brasília nesta quinta-feira (24). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Uma das medidas tomadas consiste em reforçar atividades de outras áreas do setor público, não ligadas diretamente à segurança, para diminuir o medo das pessoas. “Senti necessidade de fazer esta reunião mais ampla para que possamos integrar ainda mais as ações do governo com a sociedade civil”, disse o governador Rodrigo Rollemberg. Ele recebeu hoje, na Residência Oficial de Águas Claras, o secretário da pasta, Edval de Oliveira, e os chefes das forças de segurança para traçar novas estratégias e avaliar os resultados do programa, lançado em 2015. [Olho texto='”Senti necessidade de fazer reunião ampla para integrar ainda mais as ações do governo com a sociedade”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Rollemberg, grande parte da sensação de insegurança advém de tarefas que devem ser cumpridas por outros órgãos públicos, que não a pasta da Segurança. Ele citou exemplos como limpeza urbana, instalação de iluminação pública e poda de árvore, desenvolvidos pelo programa Cidades Limpas. Desde 2015, O DF supera, por exemplo, a meta estabelecida no lançamento do programa de diminuição de pelo menos 6% nos números de homicídios. Esse tipo de crime caiu 19,2% de janeiro a julho, no comparativo com o mesmo período do ano passado. O combate ao medo, segundo o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, deverá ser o quinto pilar do Viva Brasília. Os outros quatro, já pactuados, são: Redução dos crimes violentos letais intencionais, como homicídio Redução dos crimes contra o patrimônio, como roubos Melhoria da relação entre a polícia e a comunidade Redução das vulnerabilidades sociais e criminais. Reuniões periódicas para implementar novas metas Participaram também do encontro representantes da sociedade civil e os titulares da Secretaria das Cidades, Marcos Dantas; da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), Bruna Pinheiros; e da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Marcelo Dourado. De acordo com Edval de Oliveira, também serão retomadas reuniões como a do comitê gestor, com participação do governador, e a das regiões integradas de segurança pública. “Sairemos dos encontros com encaminhamentos concretos”, revelou. O secretário destacou que o foco da nova fase do programa serão as áreas mapeadas com os maiores índices de criminalidade e os de sensação de insegurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes
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Polícia Militar do DF recebe 145 viaturas
Cento e quarenta e cinco novas viaturas vão reforçar e modernizar o trabalho da Polícia Militar do Distrito Federal, que já conta com uma frota de 3,5 mil veículos, entre motos, carros, ônibus e aeronaves. Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, fez a entrega simbólica nesta terça-feira (8), na Praça do Buriti, das 145 viaturas para Polícia Militar do Distrito Federal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, fez a entrega para a corporação em cerimônia na Praça do Buriti na manhã desta terça-feira (8). “Essa é uma garantia da melhoria das condições de trabalho da Polícia Militar para manter os bons números e aumentar a sensação de segurança.” Rollemberg ressaltou os índices positivos alcançados pelo Viva Brasília —Nosso Pacto Pela Vida. “Tivemos, no primeiro semestre deste ano, o menor número de homicídios desde 2000 e, no ano passado, a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes dos últimos 23 anos, além da redução de todos os índices de crimes contra o patrimônio em julho”, listou. O secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, também destacou a redução nos índices de diversos crimes e disse que o governo vai “começar a combater a sensação de insegurança com mais ênfase a partir desta entrega”. Viaturas são equipadas e adaptadas para a atividade policial As viaturas são do modelo Toyota Corolla e equipadas com câmbio automático CVT de oito marchas, duas baterias, sete airbags, rotolight com lâmpada de LED e equipamento de rádio com rastreador GPS. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes, disse que os 145 carros garantem melhores condições de trabalho, pois são “mais ágeis, rápidos e eficientes, têm ergonomia e tecnologia embarcada”. O investimento foi de R$ 14,5 milhões, para todas as regiões administrativas. O valor de mercado de cada carro, não equipado, é de R$ 105 mil. As viaturas custaram ao governo, com adaptação para a corporação, R$ 100,3 mil cada uma. “A licitação respeitou o princípio da economicidade. Recebemos os melhores equipamentos, com as melhores características, pelo menor preço”, observou o chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar do DF, coronel Helbert Borges. O governador enumerou outras entregas, como a distribuição de 5 mil rádios e 3 mil coletes balísticos, a criação do Batalhão de Motopatrulhamento Tático, a compra de caminhões para a cavalaria e de macacões com airbags para policiais motociclistas. As viaturas são do modelo Toyota Corolla e equipadas com câmbio automático CVT de oito marchas, duas baterias, sete airbags, rotolight com lâmpada de LED e equipamento de rádio com rastreador GPS. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Operação Brasília é lançada para potencializar policiamento Por meio da Operação Brasília, lançada hoje, o governo definiu pontos que vão receber o reforço das novas viaturas. O critério usado foi cobrir as áreas que passam maior sensação de insegurança para a população. A ação visa melhorar a mobilidade urbana e potencializar a ostensividade do policiamento diário feito pela Polícia Militar do DF. Os locais podem ser reavaliados por demanda da comunidade. Íntegra do pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na solenidade de entrega de viaturas à Polícia Militar do DF. Edição: Paula Oliveira
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Cai quantidade de crimes contra o patrimônio no DF
Todos os índices de crimes contra o patrimônio tiveram redução em julho deste ano. É o que mostra o balanço da Segurança, divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social nesta quinta-feira (3). Entrevista coletiva de balanço da Segurança ocorreu nesta quinta-feira (3). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Nesse conjunto, se destacam os roubos a comércio, que tiveram queda de 27,5% em relação a 2016. Em julho do ano passado, foram 1.752 ocorrências dessa natureza em todo o Distrito Federal. Em 2017, por sua vez, foram 1.271 casos registrados. Os dados refletem o trabalho unificado das forças policiais por meio do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. O resultado tem sido repressão mais qualificada aos crimes. Para tanto, as corporações se valem de análises estatísticas, serviço de inteligência e planejamento operacional de acordo com as áreas de maior incidência criminal. Além disso, para fortalecer a sensação de segurança da comunidade, a pasta vai reforçar o trabalho conjunto com as áreas social e de infraestrutura do governo. [Olho texto=”“A redução dos índices se deve ao trabalho unificado das forças de segurança e ao planejamento operacional de acordo com a mancha criminal”” assinatura=”Edval Oliveira de Novaes Júnior, secretário da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos locais que teve reforço do trabalho conjunto das diversas áreas do governo foi o Setor Comercial Sul. Por meio das ações do Centro Legal, que promove a revitalização do espaço e a ocupação urbana por meio de atividades culturais, foi possível reduzir significativamente os índices de criminalidade, inclusive o de homicídios. Os roubos em transporte coletivo também diminuíram no comparativo com o ano passado — o porcentual é de 26,1%. No mês passado, foram 167 ocorrências desse crime no território. Em julho de 2016, as estatísticas indicam 226 registros. “A redução dos índices se deve ao trabalho unificado das forças de segurança e ao planejamento operacional de acordo com a mancha criminal”, explicou o secretário da pasta, Edval Oliveira de Novaes Júnior. Índices de crimes violentos caíram no acumulado do ano Os homicídios diminuíram 19,2% de janeiro a julho, no comparativo com o mesmo período do ano passado. Foram 270 casos este ano, contra 334 em 2016. Se comparado o índice de 2017 ao de 2014, ano em que ocorreram 366 crimes nesses meses, a redução foi de 35,4%. [Numeralha titulo_grande=”19,2%” texto=”Redução do índice de homicídios no acumulado de janeiro a julho de 2017 em relação ao ano anterior” esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação à taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes, julho de 2017 registrou a porcentagem mais baixa em 25 anos: 19,7. Antes, o menor resultado havia sido em julho de 1992, quando a pasta notificou 18,4 casos por 100 mil habitantes. Estupros diminuíram em julho de 2017 Os casos de estupro em julho deste ano (44), diminuíram 24% em relação ao mesmo mês de 2016. No ano passado, foram registrados 58 crimes dessa natureza. No acumulado de janeiro a julho de 2017, porém, houve aumento de 28,2%. Ou seja, foram 486 relatos de violência sexual, contra 379 notificações em 2016. O aumento do índice de crimes sexuais, segundo a pasta, está relacionado ao registro de casos ocorridos em meses anteriores, mas só denunciados em julho. “Na maioria dos casos, os estupros ocorrem dentro de casa, ambiente em que vítima e autor se conhecem. É um crime muito difícil de ter prevenção por parte da polícia”, explica o secretário da Segurança Pública e da Paz Social. Edição: Paula Oliveira
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Roubo a postos de combustíveis cai 45% no primeiro semestre de 2017
Os assaltos a postos de combustíveis no Distrito Federal diminuíram 45% nos seis primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2016 — foram 172 contra 317, respectivamente. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, o primeiro semestre de 2017 foi o que registrou menos roubos a esses estabelecimentos em quatro anos. Desde 2015, quando foi lançada a política de segurança Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, a secretaria identificou uma queda considerável nos indicadores. No primeiro semestre de 2014, por exemplo, o DF contabilizou 965 roubos a postos de combustíveis. Já no ano seguinte, esse número caiu para 469 — decréscimo de 51%. Boletins de ocorrência ajudam trabalho das forças de segurança As forças de segurança trabalham com estratégia focada nas manchas criminais, estudos produzidos pela Segurança Pública com base nos boletins de ocorrências. Esses registros permitem que a Polícia Civil mapeie as características do roubo em postos de combustíveis e, assim, localize os autores. A Polícia Militar, por sua vez, distribui o efetivo nos pontos “mais quentes”, ou seja, aqueles em que os assaltos são mais frequentes, observando o dia e a hora mais comuns desse tipo de crime. Para o porta-voz da corporação, major Michello Bueno, a ajuda dos donos de postos de combustíveis é fundamental para o trabalho dos policiais. O militar recomenda a instalação de “sistema de monitoramento por câmeras, com imagens nítidas, alarmes e um rápido acionamento da polícia pelo telefone 190, quando necessário”. O levantamento da Secretaria da Segurança Pública mostra que 21 autores de roubos a postos de combustíveis foram presos em flagrante neste ano. Desses, quatro somente em junho. Junho de 2017 teve quatro roubos a menos do que em 2016 Nesse mesmo mês, segundo o estudo da pasta, houve quatro roubos a menos a postos de combustíveis do que em junho do ano passado: 40 em 2016 e 36 em 2017. Em pelo menos 67% das ocorrências, os criminosos usaram arma de fogo para ameaçar as vítimas e subtrair objetos de valor. Taguatinga é a região administrativa que registrou mais casos (8), seguida por Ceilândia (7).
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FAP-DF vai financiar pesquisas sobre segurança pública
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) vai selecionar propostas aplicadas à segurança pública, à justiça criminal e aos direitos humanos, eixos centrais do Viva Brasília — programa de segurança pública do governo local. Para o desenvolvimento das pesquisas, serão distribuídos R$ 2 milhões — até R$ 100 mil por proposta. O prazo para submissão começou hoje (19) e segue até 16 de agosto, e os projetos devem ser enviados on-line, pelo Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGFAP). Calendário do Edital nº 7/2017 da FAP-DF Período de submissão das propostas 19 de julho a 17 de agosto Previsão do resultado da etapa I – habilitação A partir de 22 de setembro Previsão do resultado preliminar A partir de 3 de novembro Previsão do resultado final A partir de 17 de novembro Assinatura do termo de outorga e aceitação (TOA) A partir de 22 de novembro O objetivo do edital (nº 7/2017) é estimular a elaboração de propostas práticas para o aperfeiçoamento da segurança pública que possam ser aplicadas em ações executadas pelos órgãos do DF, além de fomentar estudos específicos sobre a temática. O diretor-presidente da FAP-DF, Wellington Almeida, ressalta que o edital de segurança pública — assim como o de meio ambiente, também lançado nesta semana — inaugura um novo momento da fundação, o de incentivar trabalhos voltados para os problemas da cidade. “Vamos construir outros editais, com outras áreas de governo, para entender nossos problemas, discuti-los, transformá-los em linhas de pesquisa e desafiar nossos pesquisadores a refletir sobre eles, buscar soluções”, diz. Linhas de pesquisa As linhas de pesquisa abordam os temas prioritários da Secretaria da Segurança Pública e dos demais órgãos no âmbito do programa Viva Brasília: Perfil Profissiográfico e mapeamento de competências na Polícia Militar e Polícia Civil Mapeamento de competência do Corpo de Bombeiros Trajetórias de vida dos egressos do sistema penitenciário Comportamento organizacional em equipes de trabalho na Polícia Militar Avaliação dos resultados da implementação das audiências de custódia no DF Diagnóstico dos acidentes domésticos no Distrito Federal Juventude e segurança pública Pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de aproximação entre a população e os órgãos de segurança pública do DF Paz no trânsito no DF Quem pode participar do edital de segurança pública Podem participar do edital pesquisadores, gestores, técnicos e servidores que atuem nas áreas de segurança pública, que estejam vinculados a instituições públicas ou privadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””]
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Homicídios caem 22,1% no DF no primeiro semestre de 2017
As estatísticas relacionadas à maioria dos crimes monitorados pelo programa Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida apresentaram redução significativa nos seis primeiros meses de 2017 no Distrito Federal. De janeiro a junho deste ano, 240 pessoas foram vítimas de homicídio, contra 308 em 2016. A redução foi de 22,1%. No período analisado, ocorreram 7,7 execuções para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa do ano anterior ficou em 10,2. Quando o recorte leva em consideração apenas o mês de junho de cada ano, o resultado da política de combate à violência se mantém positivo, com queda de 16,7% no número de pessoas assassinadas. [Numeralha titulo_grande=”1.593″ texto=”Número de condutores autuados, apenas em junho de 2017, por dirigir sob efeito de álcool” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os latrocínios (roubos seguidos de morte) também diminuíram de 22 para 18 na comparação semestral. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (7), pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Roubos a residências, em veículos e no comércio Os números ainda apontam queda de 2,3% nos roubos a residências. Enquanto no primeiro semestre de 2016 ocorreram 469 delitos dessa natureza, foram 458 neste ano. Já na comparação apenas dos meses de junho de 2016 e de 2017, houve alta de 36,8%. Segundo a cúpula da Segurança Pública, o policiamento direcionado a áreas com maior mancha criminal fez com que a capital do País registrasse queda na quantidade de roubos a comércio. Foram 1.540 em 2016, contra 1.080 em 2017, o que configura uma redução de quase 30%. Caíram também os roubos de veículos (- 4,9%) e os furtos no seu interior (- 5,8%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das preocupações das forças que integram a segurança pública no DF é quanto aos roubos em transporte coletivo, que tiveram alta de 11,8%. Passaram de 1.269 ocorrências, nos seis primeiros meses de 2016, para 1.419 no mesmo período de 2017. Outro bom indicador nos números é a diminuição de 40% das mortes no trânsito. De janeiro a junho de 2016, 191 pessoas perderam a vida nas vias e estradas do Distrito Federal. Já em 2017, o número caiu para 115. As estatísticas em declínio são resultado das frequentes operações do Departamento de Trânsito (Detran) e da Polícia Militar do DF para retirar das ruas motoristas imprudentes. Só no mês de junho deste ano, 1.593 condutores foram autuados por dirigir sob efeito de bebida alcoólica. Veja a íntegra do balanço de junho de 2017 da segurança pública em Brasília. Edição: Vannildo Mendes
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Seminário debate políticas para melhorar a segurança pública no País
Depois de dois dias de debates sobre o sistema criminal e a segurança pública no Brasil, terminou nesta quarta-feira (21) o 7º Seminário Internacional de Direito Administrativo e de Administração Pública, com uma conferência no auditório do Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP). O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; e o deputado e advogado português Vitalino Canas. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Um dos conferencistas da cerimônia, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, elencou as realizações da sua administração no combate à violência e estabelecimento de uma cultura de paz, com redução dos principais indicadores de criminalidade. Segundo o governador, os resultados têm sido animadores. “Nós estudamos casos de segurança de outros estados, especialmente Pernambuco, para formulação do programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida, e criamos ações públicas com base nisso”, explicou. [Olho texto='”Em Brasília, nós usamos tecnologias para definir estatísticas das áreas com mais crimes e criar ações com essas informações”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele destacou o uso de inteligência como uma das marcas de sua gestão na definição de ações de segurança. “Aqui em Brasília nós usamos tecnologias para definir estatísticas das áreas com mais crimes e criar ações com essas informações.” Rollemberg fez a conferência com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o advogado e deputado português Vitalino Canas. “A exposição do governador mostra que a situação de Brasília apresenta um quadro positivo, mesmo se relacionada com outras capitais”, comentou o ministro. Segundo Mendes, uma das questões fundamentais debatidas no seminário diz respeito às superlotações em presídios no Brasil. “Hoje temos 300 mil vagas no sistema, mas 700 mil internos”, observou. Nos dias 20 e 21, os painéis do seminário levantaram discussões sobre segurança pública no Brasil com base no sistema criminal. Todo ano, o evento é organizado pelo instituto e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV Projetos), com apoio da Escola de Administração de Brasília (EAB). Edição: Vannildo Mendes
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Número de homicídios cai 25% em comparação com maio de 2016
Uma queda de 25% no número de homicídios no Distrito Federal foi registrada em maio deste ano em relação ao mesmo período de 2016 — de 40 para 30. Nos cinco primeiros meses, a redução foi de 24,5%, ou de 265 para 200. Para 2017, o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, estima que a taxa de homicídios por 100 mil habitantes ficará entre 15 e 16. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A quantidade de 6,6 homicídios por 100 mil habitantes de janeiro a maio ilustra a queda ininterrupta. Em 2016, foi de 8,9; em 2015, 9,3; e em 2014, de 10,4 — antes de o trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida ter início. Os números foram apresentados no balanço mensal do programa na sede da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social nesta sexta-feira (9). Segundo publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) da última semana, citada na entrevista coletiva, o DF é a sexta unidade da Federação com menor taxa de homicídio por 100 mil habitantes. O dado analisado foi de 2015 (21,2 em todo o ano), superior apenas a São Paulo, Santa Catarina, Piauí, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Em 2016, esse número foi de 19,7. Para 2017, o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, estima que a taxa de homicídios por 100 mil habitantes ficará entre 15 e 16. “Temos 14 números em queda, e o maior destaque, é claro, são os homicídios. Isso é fruto de um trabalho integrado entre secretarias e para além das forças de segurança”, analisou. Entre outros índices que apresentaram queda em maio, destacam-se roubo a comércio (de 232 para 191, ou -17,7%) e roubo a veículo (de 491 para 430, ou -12,4%). Balanço das polícias, dos bombeiros e do Detran no Viva Brasília Na mesma comparação com o ano passado, a Polícia Militar do DF apresentou redução, em média, de dois minutos para chegada aos locais acionados e aumento de 12% na quantidade de armas apreendidas. A corporação ainda autuou 1.593 motoristas por alcoolemia, prendeu 1.118 pessoas e apreendeu 778 quilogramas de drogas ilícitas. A Polícia Civil do DF criou a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, especializada em transgressões à lei no mundo on-line, elucidou o assassinato de um taxista em posto de combustível da 309 Norte e desmantelou quadrilhas de roubo a coletivos e de furtos a motocicletas. [Olho texto='”Temos 14 números em queda, e o maior destaque, é claro, são os homicídios. Isso é fruto de um trabalho integrado entre secretarias e para além das forças de segurança”‘ assinatura=”Edval Novaes, secretário da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) atuou em conjunto com a Polícia Militar e o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) para reduzir de 162 para 90 as mortes no trânsito de janeiro a maio em comparação com 2016. O Detran autuou 1.473 condutores por dirigir após ingerir bebida alcoólica. O Corpo de Bombeiros do DF fez 2.605 atendimentos pré-hospitalares e combateu 286 incêndios. A corporação ainda atuou em 1.382 acidentes de trânsito, nos quais 98% das vítimas foram levadas com vida ao hospital — no caso de ataque com arma branca, esse índice foi de 96%; com arma de fogo, de 66,67%. Mobilidade e direitos humanos no Viva Brasília A alta nos índices de estupro, de 53 ocorrências em maio de 2016 para 94 no mesmo mês deste ano (77,4%), e de roubo em transporte coletivo, de 187 para 245 (31%), levaram à formação de grupos de trabalho com outras pastas. São elas as Secretarias de Mobilidade e do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. No caso dos estupros, a secretaria responsável pelas mulheres e pelos direitos humanos formou comissão executiva com a Secretaria da Segurança Pública e as de Saúde, de Educação e de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Novaes, cerca de dois terços dos casos de estupro ocorrem dentro da casa da vítima, geralmente por alguém próximo — padrastos, vizinhos e amigos foram alguns exemplos. Impede-se, portanto, ação policial preventiva. “O importante é trabalhar a mudança de cultura”, observou a coordenadora de Políticas para Mulheres da pasta, Miriam Pondaag. Miriam listou análise de dados por região administrativa e intensificação de campanhas para conscientizar a população, com ações ostensivas na Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). Listou, ainda, locais de atendimento, como a Casa da Mulher Brasileira e o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio. Já nos roubos a coletivos, o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, disse que a pasta está em fase de testes com um aplicativo de botão do pânico (ou alerta) para acionar a polícia on-line quando houver suspeitas. Edição: Marina Mercante
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DF registra menor número de mortes no trânsito até maio desde 2000
A tabela publicada anteriormente tratava do número de acidentes. Ela foi substituída pela tabela correta, com o número de vítimas fatais. O número de mortes no trânsito nos primeiros cinco meses de 2017 é o menor no Distrito Federal em comparação com o mesmo período de todos os outros anos desde 2000, marco zero da informatização do banco de dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). No balanço individual de cada mês, as quantidades também são inferiores (veja quadro). A queda neste ano é consequência de uma série de fatores, sendo o principal deles o trabalho em cima de estatísticas. Traçar o perfil de cada via, com o histórico dos acidentes — data, horário e local — e a idade dos condutores envolvidos favorece a eficiência na fiscalização, ao colocar agentes de trânsito e policiais nos locais mais necessários. Vítimas fatais no trânsito do Distrito Federal Mês 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Janeiro 30 28 31 29 22 36 45 31 31 28 44 39 29 31 36 34 24 20 Fevereiro 30 34 25 34 34 25 31 26 37 29 29 39 32 27 34 34 20 20 Março 44 39 42 39 36 34 46 28 39 42 36 38 28 26 41 29 26 14 Abril 39 35 41 49 34 40 28 40 56 35 33 44 45 38 32 33 44 20 Maio 47 33 39 35 48 40 36 40 38 39 42 42 40 33 35 31 48 16 Junho 48 42 38 43 34 37 24 46 42 35 42 35 31 33 41 24 29 4* Julho 37 50 37 48 42 49 37 37 30 33 30 36 31 28 37 23 40 – Agosto 19 28 41 54 42 38 26 48 40 42 56 49 41 36 32 32 28 – Setembro 23 39 47 35 33 38 28 55 38 32 45 39 40 24 34 21 38 – Outubro 36 29 35 32 39 45 34 37 32 39 39 43 38 31 29 32 34 – Novembro 31 34 28 38 33 26 41 39 40 33 29 35 30 31 27 21 32 – Dezembro 48 30 40 76 26 34 38 40 33 37 36 26 33 46 28 34 28 – Total 432 421 444 512 423 442 414 467 456 424 461 465 418 384 406 354 391 94* *Dados contabilizados até 4 de junho de 2017 Fonte: Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) Segundo o diretor-geral do Detran-DF, Silvain Fonseca, esta é a melhor metade de ano que ele já testemunhou na carreira. “Tenho 29 anos de Detran e, ano a ano, esses são os cinco primeiros meses mais efetivos. Isso mostra que as ações de segurança no trânsito são um investimento para a população e para o Estado”, afirma. O trabalho em estatísticas muito se deve ao modelo de gestão do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. O principal programa de segurança pública do governo de Brasília atua com foco no resultado e na transparência nas estatísticas, com apresentação mensal de balanço de dados. Esta gestão registrou, além dos bons índices em 2017, dois dos três anos com menos mortes no trânsito desde 2000 no DF. Em 2015, foram registradas 354, menor número da história. No ano passado, 391 — a quantidade supera apenas 2013, quando foram contabilizadas 384, e 2015. Para o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Henrique Luduvice, os resultados “traduzem o compromisso da sociedade e do governo com a redução drástica do número de acidentes e mortes no trânsito”. “Esta gestão tem resgatado os princípios e valores da paz e da cidadania no trânsito”, diz. Fatores que levaram à redução do número de mortes no trânsito do DF As autoridades máximas do DER-DF e do Detran-DF listam outros fatores do trabalho deles que, em conjunto com o da Polícia Militar do DF, têm levado a um trânsito menos violento: Mudança na engenharia das vias em pontos críticos de acidentes. As intervenções incluem construção de rotatórias, de faixas de aceleração e desaceleração, de baias de ônibus, de alças em cruzamentos, além da separação física das duas mãos das vias Campanhas de conscientização com público definido, porém transversais. Uma peça voltada para ciclistas, por exemplo, lembra aos motoristas que o maior cuida do menor no trânsito, e, aos pedestres, que a ciclovia e a calçada são espaços distintos Campanhas específicas sobre temas. Um bom exemplo dado pelo DER-DF é que, mesmo com a não penalização, hoje 99% da frota trafega com farol baixo aceso nas rodovias. Isso aumenta a visibilidade dos veículos para motociclistas, ciclistas e pedestres Maio Amarelo. Os principais monumentos da cidade ficaram iluminados em amarelo — cor do semáforo que simboliza atenção —, agentes do Detran e do DER fizeram blitze educativas, houve mobilização da sociedade — com passeios ciclístico e motociclístico, e corrida —, e materiais educativos foram entregues em escolas e na Rodoviária do Plano Piloto Endurecimento e fiscalização para cumprimento da Lei Seca. A multa para quem bebe e dirige está em R$ 2.934,70 mais a suspensão de um ano da carteira de habilitação. Foram mais de 65 mil autuações desde 2006, 95% delas antes de o condutor se envolver em algum acidente Atualização do Código de Trânsito Brasileiro. A legislação passou, em 2016, pela primeira atualização geral nos valores das multas. A mudança ainda levou em conta o avanço tecnológico e elevou a gravidade da autuação de quem dirige ao celular de média para gravíssima Maior oferta de meios de transporte individual. A difusão de aplicativos para transporte contribui para jovens que vão a festas e fazem uso de bebida alcoólica deixassem o carro em casa. O governador Rodrigo Rollemberg observou isso ao assinar o decreto que regulamenta serviços como o Uber, na quarta-feira (7) Em junho, o DF tinha registrado quatro mortes no trânsito até o momento desta publicação. A comparação não cabe com os outros anos, pois o mês ainda está em andamento. Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020 Lançada em maio de 2011, a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020 visa reduzir o número de acidentes e mortes nas vias. A média mundial é de 1,3 milhão de óbitos por ano, além de 50 milhões de feridos. Governos de todo o mundo se comprometeram a tomar medidas para melhorar os índices. Esse resultado vai ao encontro das metas da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), à qual o DF aderiu em outubro de 2016. Um dos objetivos globais é, até 2020, reduzir pela metade as mortes e os ferimentos por acidentes. Edição: Paula Oliveira
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Em evento internacional, Brasília é reconhecida por cultura de paz
O governador Rodrigo Rollemberg recebeu por Brasília, nesta quarta-feira (19), o Prêmio de Capital Ibero-americana da Paz. A entrega ocorreu em Madri, durante a abertura do 1º Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz. A prefeita de Madri, Manuela Carmena, e o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, receberam o Prêmio de Capital Ibero-americana da Paz durante a abertura do 1º Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz, nesta quarta-feira (19), em Madri, na Espanha. Foto: Prefeitura de Madri “É o reconhecimento a um esforço de promover a cultura da paz e o respeito à diversidade. Ainda estamos muito distantes do que queremos, mas isso nos anima a continuar perseguindo o objetivo de construir uma cidade cada vez melhor para se viver, mais generosa e amorosa”, falou o governador. A capital espanhola também foi homenageada. Rollemberg e a prefeita de Madri, Manuela Carmena, receberam o prêmio das mãos de Luis Revilla, prefeito de Laz Paz, na Bolívia, copresidente da União das Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI) e presidente da Associação de Governos Locais da África do Sul. [Olho texto='”Experiências bem-sucedidas em Brasília podem servir de modelo, como também essa troca de boas práticas políticas entre os países”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Brasília foi escolhida por ganhar destaque com políticas públicas contra a violência, em especial o programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida, que envolve a colaboração entre a comunidade, as polícias e diversos outros órgãos de governo. “O Brasil é um país muito diverso, mas experiências bem-sucedidas em Brasília podem servir de modelo, como também essa troca de boas práticas políticas entre os países”, acrescentou Rollemberg após receber a honraria. O Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas A mudança climática, a desigualdade, a discriminação, a imigração e a chegada de refugiados foram alguns dos desafios mais urgentes listados pelos participantes do primeiro dia do evento em Madri. Autoridades destacaram a importância de as administrações públicas das cidades inserirem iniciativas pela paz nas estratégias de governo. Com mais de 2,5 mil inscritos, o 1º Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz segue até sexta-feira (21). Organização custeou viagem do governador Os custos com passagens aéreas e hospedagem do governador foram arcados pela UCCI. Já as diárias dos dias anteriores ao evento ficaram sob custeio de Rollemberg, com recursos próprios, bem como todos os gastos referentes à esposa dele, Márcia Rollemberg, que o acompanha na viagem. A equipe de apoio foi reduzida ao máximo. Apenas um segurança e um ajudante de ordem tiveram as despesas bancadas com dinheiro público para acompanhar o chefe do Executivo local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também com passagens e hospedagem arcadas pela organização internacional, a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim, e uma servidora do setor participam do fórum até sábado (22). Na ausência de Rollemberg, que volta para a celebração do aniversário de Brasília, elas seguem cumprindo a agenda do evento. Edição: Marina Mercante
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Brasília recebe Prêmio Capital Ibero-americana da Paz em Madri
O governador Rodrigo Rollemberg receberá por Brasília o Prêmio de Capital Ibero-americana da Paz, em Madri, na próxima semana, durante a abertura do I Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz. Ele embarca na sexta-feira (14) para a capital espanhola, onde terá ainda encontros bilaterais com autoridades de diferentes países. A cidade brasiliense foi escolhida em reconhecimento pela adoção de uma cultura de paz e por políticas públicas contra a violência, tendo como carro-chefe o programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida. A honraria, referente ao biênio de 2017 e 2018, também será concedida à cidade sede do evento pela iniciativa de debater o tema. Contou para a escolha da capital brasileira a forte presença diplomática na cidade, sem que haja contexto de xenofobia — que, resumidamente, é a aversão e o temor a pessoas e valores estrangeiros. Organizado por um comitê internacional, formado pela União das Cidades e Capitais Ibero-americanas (UCCI), além de órgãos como as prefeituras de Madri, de Barcelona e de Paris, o fórum vai reunir, até 21 de abril, governos locais, organismos internacionais e a sociedade civil para repensar temas relacionados à violência urbana. Organização custeará viagem do governador Os custos com passagens aéreas e hospedagem do governador, entre 17 e 19 de abril, serão arcados pela UCCI. A organização internacional também oferecerá transporte. Já as diárias dos dias anteriores ao evento ficarão sob custeio de Rollemberg, que usará recursos próprios. [Olho texto=”A escolha da cidade é em reconhecimento por cultura de paz e políticas públicas contra a violência, tendo como carro-chefe o programa Viva Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como ele será acompanhado pela esposa, Márcia Rollemberg, ficarão no orçamento da família as despesas relacionadas a ela, inclusive de passagem aérea. Os custos adicionais para acomodá-la na mesma hospedagem ofertada ao governador também serão pagos pelo casal, sem a utilização de verbas do governo. Para a viagem, a equipe de apoio foi reduzida ao máximo. Assim, apenas um segurança e um ajudante de ordem terão as despesas bancadas com dinheiro público para acompanhar o chefe do Executivo local. Também com passagens e hospedagem arcadas pela UCCI, a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim, e uma servidora do setor, participarão do fórum entre 17 e 22 de abril. Na ausência de Rollemberg, que voltará a Brasília para a celebração do aniversário da capital, elas seguirão cumprindo a agenda do evento e representando a cidade. O fórum O I Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz é resultado de compromissos firmados na 21º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2015, em Paris. A proposta é que líderes locais discutam, no evento, o que pode ser feito em conjunto para transformar as cidades em lugares de paz e convivência. Brasília faz parte da União das Cidades e Capitais Ibero-americanas desde 1985. O anúncio de premiação foi feito em junho de 2016, durante assembleia plenária da organização em La Paz, na Bolívia. A UCCI é uma organização internacional não governamental e sem fins lucrativos, criada em 1982, para garantir relações pacíficas e de desenvolvimento mútuo entre os países ibero-americanos. Desde 1989, a organização é membro consultivo do Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU). Edição: Vannildo Mendes
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Governador anuncia mudanças no comando de três secretarias
O novo secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Antônio Valdir Oliveira Filho; o governador Rodrigo Rollemberg; o futuro secretário da Segurança Pública e Paz Social, Edval de Oliveira Novaes Júnior; e o atual secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, que assume a Secretaria de Justiça e Cidadania. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, anunciou mudanças no comando de três secretarias, na tarde desta segunda-feira (27), no Palácio do Buriti. As alterações afetam as pastas de Justiça e Cidadania, de Economia e Desenvolvimento Sustentável e da Segurança Pública e da Paz Social. Com experiência no setor, Antônio Valdir Oliveira Filho, que deixará a Superintendência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Distrito Federal (Sebrae-DF), assume a pasta de Economia e Desenvolvimento Sustentável. O atual titular da secretaria, Arthur Bernardes, sairá para comandar a de Justiça e Cidadania, em substituição a Marcelo Lourenço Coelho de Lima. A da Segurança Pública e da Paz Social ficará a cargo do delegado federal Edval de Oliveira Novaes Júnior. Ex-subsecretário de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Novaes substituirá a secretária Márcia de Alencar. Ela assumirá o cargo de secretária adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, da pasta de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, na qual trabalhará em ações preventivas e na articulação com a sociedade civil. [Olho texto='”O governo tem de estar sempre se renovando para melhorar os serviços para a população. Nesse momento, a questão política absolutamente não entrou em pauta”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao agradecer a dedicação dos que deixam os cargos ou trocam de função, Rollemberg explicou que os primeiros dois anos foram de organização e que, agora, é um novo momento. “O governo tem de estar sempre se renovando para melhorar os serviços para a população”, disse ele. “Nesse momento, a questão política absolutamente não entrou em pauta”, assegurou. Para o governador, o que houve foi “a percepção de que algumas mudanças poderiam contribuir na qualidade dos serviços”. É essa a principal missão que ele atribuiu aos três secretários. Na Secretaria de Justiça e Cidadania, os esforços serão para dar mais agilidade ao atendimento nas unidades do Na Hora, segundo o governador. “Assim como o Arthur cumpriu a missão de agilizar a abertura de empresas, deverá fazer do Na Hora uma referência”, completou. Bernardes atuou, desde o início do governo, como secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável. O novo chefe da Segurança Pública deverá seguir o aprimoramento dos índices, como a redução no número de homicídios, por meio do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, além de proporcionar aos brasilienses maior sensação de segurança de fato. “O trabalho que vem sendo bem desenvolvido será reforçado, assim como toda a sinergia entre a Polícia Militar e a Polícia Civil para termos resultados cada vez melhores”, avaliou Novaes. Ele ainda se reunirá com os representantes das duas forças para delinear os próximos passos no comando da pasta. À frente da Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável a partir da próxima semana, Antônio Valdir Oliveira Filho terá o objetivo de focar na tomada do desenvolvimento, na criação de empregos e em novos modelos para o setor produtivo local. “Ter pessoas saindo da zona de conforto para ajudar Brasília é uma demonstração clara do compromisso. Eles vão aprofundar nossos resultados no caminho certo”, afirmou Rollemberg. Conheça o perfil dos novos secretários Antônio Valdir Oliveira Filho Bacharel em administração de empresas pela UniDF (Brasília-DF) e funcionário de carreira do Banco do Brasil, ele deixará o atual cargo de superintendente do Conselho Deliberativo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no DF (Sebrae-DF) para integrar o governo de Brasília. No Banco do Brasil, ele trabalhou na Unidade de Negócios com Governo. Também gerenciou a área responsável pela criação de emprego e renda (Assistência a Comunidades Urbanas e Rurais) e a montagem da rede de intermediação do projeto de apoio ao microcrédito. Em 2003, participou do grupo de trabalho que deu origem ao primeiro banco brasileiro especializado em microfinanças: o Banco Popular do Brasil. Foi gerente da área de Desenvolvimento de Produtos e Serviços de Microfinanças e de Microcrédito do Banco Popular do Brasil entre 2005 e 2006. Ex-presidente da Associação Brasileira de Sebraes Estaduais (Abase), integrou em 2006 a equipe responsável pelo Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, no Ministério do Trabalho e Emprego. Edval de Oliveira Novaes Júnior Ex-subsecretário de Comando e Controle do Estado do Rio de Janeiro na gestão do então secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame, o delegado da Polícia Federal deixará o comando da pasta de Segurança da prefeitura de Duque de Caxias (RJ). No governo fluminense, Edval Novaes implantou o Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Segurança, órgão central nas ações de segurança, mobilidade urbana e defesa social no Rio para a Copa das Confederações, a Copa do Mundo de 2014, a Jornada Mundial da Juventude, com a visita do papa Francisco, e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Ainda, ele comandou a Subsecretaria de Inteligência (2007 a 2008). Formado em direito pela Universidade de Caxias do Sul, esteve na ativa como tenente do Exército Brasileiro por cinco anos — hoje está na reserva não remunerada. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre as mudanças nas secretarias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes
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Polícia Civil lança protocolo de investigação de crimes contra mulheres
A Polícia Civil do Distrito Federal lançou, nesta quinta-feira (16), o Protocolo de Investigação de Feminicídio, um dos eixos do programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida, que traça as diretrizes de combate aos crimes violentos na capital do País. O protocolo também será aplicado em crimes cometidos contra transgêneros, travestis e transexuais. O DF é a primeira unidade da Federação a incluir essas pessoas nos casos de violência tipificados como feminicídio. Para a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, a medida é um avanço na política de enfrentamento à violência de gênero. “A Polícia Civil não é apenas referência nacional, mas é também o ponto de aglutinação entre o sistema de segurança e o de justiça”, enfatiza. [Olho texto='”A Polícia Civil não é apenas referência nacional, mas também ponto de aglutinação entre o sistema de segurança e o de justiça”‘ assinatura=”Márcia de Alencar, secretária da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O papel da instituição, segundo a secretária, é fundamental para evitar impunidade. “A partir dela, temos a garantia de que a justiça se confirme e, portanto, o reparo do dano à vítima — principalmente o aspecto de responsabilização — se faça presente”, diz Márcia. O lançamento foi na sede da Polícia Civil e contou também com a presença do diretor-geral da instituição, Eric Seba, e da secretária adjunta de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O modelo de investigação previsto no protocolo será aplicado não apenas em mortes, crimes consumados e tentados, mas também em suicídios, mortes aparentemente acidentais e desaparecimento de mulheres. “O protocolo será utilizado por todas as seções das delegacias do DF”, explica Seba. [Numeralha titulo_grande=”25″ texto=”Número de casos registrados no DF desde a aprovação da Lei do Feminicídio, em 2015″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O documento é resultado de estudos de delegados e peritos criminais, médicos legistas e papiloscopistas com experiência na aplicação da Lei Maria da Penha. A autoridade policial poderá adotar medidas emergenciais junto ao Poder Judiciário para garantir a produção de provas durante a investigação. Segundo estudo da Subsecretaria de Gestão da Informação, desde que foi aprovada a Lei do Feminicídio (nº 13.104, de março de 2015), foram consumados cinco casos em 2015 e 19 em 2016. De janeiro a março de 2017, foi anotada apenas uma ocorrência de feminicício, em Samambaia. Em todo o período, foram registradas 23 tentativas no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes
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Segurança vai ampliar ações de inteligência para reduzir crimes e violência contra a vida
Principal programa de segurança do Distrito Federal, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida vai avançar em duas frentes neste ano: ações de inteligência e redução da vulnerabilidade juvenil. A ideia é ampliar os resultados obtidos pelas políticas públicas de combate à violência, entre os quais a queda de quase 46% na taxa de homicídios no início de 2017 em comparação ao ano passado. Para tanto, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social vai reforçar medidas com uso de tecnologia, como o videomonitoramento da cidade e as tornozeleiras eletrônicas. No planejamento da pasta constam também o celular de socorro para mulheres em medidas protetivas de urgência e a intensificação de operações de combate ao tráfico de armas e de drogas no DF e no Entorno. [Olho texto=”“Chegamos ao final de 2016 com a menor taxa anual de homicídios em 23 anos, ou seja, 19,7 mortes por grupo de 100 mil habitantes”” assinatura=”Márcia de Alencar, secretária da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Está também em curso a remodelação da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade), para melhorar o funcionamento do contato com a população pelo telefone 190. Na perspectiva da proteção à juventude vulnerável, o Viva Brasília adotará um conjunto de ações integradas e projetos sociais com foco no jovem reincidente, por meio do programa Sigo Vivo. A secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar, assegura que a redução da criminalidade no DF é fato e continuará, sobretudo, em relação à violência contra a vida. “Chegamos ao final de 2016 com a menor taxa anual de homicídios em 23 anos, ou seja, 19,7 mortes por grupo de 100 mil habitantes.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O resultado, segundo Márcia, é fruto do trabalho integrado das forças de segurança. “Isso ocorreu em um momento em que a população do DF cresce a uma média de 65 mil habitantes/ano, e os números da violência no País também aumentaram”, frisa a secretária. De acordo com o levantamento mais recente da pasta, a capital federal teve, no primeiro mês do ano, o menor número de homicídios desde 2004. Há 13 anos, foram registradas 37 mortes violentas em janeiro — à época, Brasília tinha 2,3 milhões de habitantes, e hoje são cerca de 3 milhões. Em comparação com o mesmo período de 2016, este ano a redução foi de 45,9% — baixou de 74 casos para 40. A expectativa é que esses números continuem melhorando nos próximos meses. O combate à violência contra o cidadão requer, segundo a secretária Márcia, um pacto entre governo e sociedade baseado em ações integradas e compartilhadas, visando resultados de curto, médio e longo prazos. Diferentemente de políticas de redução da criminalidade adotadas em outras unidades da Federação, a metodologia do Viva Brasília aponta que o problema da segurança não está restrito apenas à atuação repressora das polícias, mas exige ações coordenadas das áreas de segurança com outros setores públicos e da comunidade. [Olho texto=”O esforço em combater à criminalidade e prevenir a violência valeu a Brasília o reconhecimento mundial com título de Capital Ibero-americana da Paz, para o biênio 2017 e 2018″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Márcia lembra que o esforço em combater à criminalidade e prevenir a violência valeu a Brasília o reconhecimento mundial com título de Capital Ibero-americana da Paz, para o biênio 2017 e 2018. A honraria foi concedida na Assembleia Plenária da União das Cidades e Capitais Ibero-americanas, em La Paz, na Bolívia, no ano passado. O governo de Brasília, destaca a secretária, investe na construção de uma cultura contra as mais diversas formas de violência — racial, religiosa, de orientação sexual e de gênero, entre outras. A entrega do prêmio será em 18 de abril, em Madri, cidade-sede da União das Cidades Capitais Ibero-americanas, durante o Fórum Mundial para a Cultura da Paz e da Não Violência. Edição: Vannildo Mendes
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Viva Brasília contribui para reduzir número de homicídios
O Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal programa de segurança pública do governo de Brasília, desempenha importante papel para a redução de homicídios no Distrito Federal. Como demonstrado no mais recente balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, a estatística de janeiro de 2017 — 40 assassinatos — é a menor registrada no primeiro mês do ano desde 2005. Em todo o ano passado, houve 588 homicídios contra 693 em 2014 — redução de 105 em números absolutos e de 15,2% nos dois anos do Viva Brasília. É a menor quantidade de pessoas assassinadas no DF desde 2007. Em 2015, foram 618. A taxa índice também apresentou queda expressiva: foram 19,7 por 100 mil habitantes, menor número desde 1992. Gestão compartilhada com foco em resultados A explicação dos representantes da Segurança Pública para esse sucesso é um trabalho com gestão compartilhada entre as Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e, por vezes, com outros órgãos de governo, com foco em resultados. Tudo pautado pela transparência, com balanços mensais dos diversos tipos de crime. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O Corpo de Bombeiros atua com alto padrão no pré-atendimento hospitalar, a Polícia Civil tem o maior índice de elucidação de homicídios do Brasil (de 60%), e a Polícia Militar faz operações eficazes para desbaratar gangues e apreender armas de fogo”, destaca a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo. Para o subsecretário de Gestão da Informação, Marcelo Durante, a atuação não apenas nas consequências mas também nas causas da violência é determinante para o sucesso do Viva Brasília. “A redução dos homicídios é uma demonstração clara de que a ação da polícia articulada com a de outros órgãos públicos e a sociedade é a solução de segurança pública”, avalia. Centro Legal revitalizou o Setor Comercial Sul Um exemplo sempre citado para mostrar a eficiência do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida é o Centro Legal. Iniciada em 11 de janeiro de 2016, a ação revitalizou o Setor Comercial Sul. Além da presença do policiamento preventivo permanente por meio de rondas, o governo melhorou a iluminação pública, levou eventos socioculturais para o local, mudou a sinalização do trânsito, coibiu o comércio irregular e retirou dali pessoas que vivem nas ruas. A maior parte dos assassinatos no DF ocorre das 21 horas às 6 horas. Em 2017, nenhum dos 40 registrados foi naquela região. De janeiro a junho do ano passado, não houve registro de homicídios nem estupros na área, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública. Edição: Raquel Flores
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DF aumenta quantidade de suspensões de CNHs e reduz mortes no trânsito
Aumento na retirada de motoristas infratores recorrentes, campanhas de conscientização para todos os integrantes do trânsito — e não apenas os condutores — e reparos rápidos de engenharia. Esses são os três fatores citados pelos representantes máximos do Departamento de Trânsito (Detran) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para explicar a redução no número de mortes no trânsito em janeiro de 2017. Foram 16, o menor índice registrado no sistema do Detran, que armazena informações mensais desde 2000. Fiscalização do Detran foi intensificada para reduzir o número de mortes no trânsito de Brasília. Foto: Tony Winston/Agência Brasília- 17.2.2015 O dado, apresentado no balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, é complementado de outros registros na Gerência de Penalidades do departamento. As suspensões de carteiras nacionais de habilitação (CNHs) por alcoolemia subiram 102% no Distrito Federal de 2015 para 2016. Foram 3.025 no ano passado, contra 1.583 no anterior. O total de CNHs suspensas (que engloba também outros tipos de infrações) no mesmo período, por sua vez, também aumentou – de 3.458 para 5.050, ou 46% –, assim como o de cassadas, que passou de 418 para 719, ou 72%. [Numeralha titulo_grande=”102%” texto=”Aumento de suspensões de carteiras de motorista por alcoolemia em 2016 em relação a 2015″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o diretor-geral interino do Detran, Silvain Fonseca, o perfil dos condutores infratores foi traçado na fiscalização. “Demos prioridade à fiscalização para cumprir o [tooltip title=” Assinado em 2011 pelo governo federal com a finalidade de reduzir pela metade o número de vítimas de acidentes de trânsito até 2020. A medida atende a apelo das Organizações das Nações Unidas.” placement=”top”]Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes de Trânsito – Pacto Pela Vida[/tooltip] e notamos um grande número de infrações, em especial o de motoristas alcoolizados. O Detran, em parceria com o DER e a Polícia Militar, tem conseguido reduzir o número de mortes”, destaca. “Temos promovido campanhas voltadas também para ciclistas e pedestres, que morrem alcoolizados no trânsito, e feito reparos que não precisam de grandes obras, como o guard-rail no viaduto da QNL entre Taguatinga e Samambaia, que evita colisões frontais.” O diretor-geral do DER, Henrique Luduvice, também lista algumas ações de seu departamento. “O DER tem atuado com a campanha da volta às aulas, com a distribuição de material na porta das escolas, além de intensificar a fiscalização nas rodovias”, afirma. Foram feitas outras intervenções, como a instalação de 27 baias de ônibus na DF-430, na região de Brazlândia, e a ampliação de uma faixa na rotatória que interliga a DF-001 com a DF-035, no Jardim Botânico. Tanto DER quanto Detran vão reforçar a fiscalização no trânsito durante o carnaval. Eles terão apoio dos Batalhões de Policiamento Rodoviário e de Policiamento de Trânsito, respectivamente. Edição: Paula Oliveira
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Policiamento comunitário será tema de seminário internacional
Policiais japoneses estão em Brasília para participar do Seminário Internacional de Polícia Comunitária. O encontro ocorrerá em 16 de fevereiro, das 8h30 às 12 horas, na Escola de Governo do Distrito Federal, no Setor de Garagens Oficiais Norte, próximo ao Memorial JK (Eixo Monumental). As inscrições devem ser feitas por meio do formulário eletrônico disponível no site da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Podem participar líderes comunitários, membros de conselhos comunitários de segurança (Consegs), policiais civis e militares e integrantes dos sistemas de segurança pública e de Justiça criminal, estudiosos e pessoas interessadas no tema. O evento é promovido pela secretaria, com o apoio das Subsecretarias de Valorização Profissional e de Segurança Cidadã. Programação inclui o modelo Koban A abertura ficará a cargo da perita da Polícia Nacional do Japão Hisami Ohashi. Ela vai falar sobre o modelo Koban, usado na segurança comunitária do país asiático. Na sequência, o perito Masahiro Kamei discorrerá sobre as percepções que teve das dependências e dos projetos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). As impressões do Brasil a respeito do trabalho desenvolvido no Japão serão apresentadas pelo capitão Diego Araújo, que esteve naquele país em outubro de 2016. O militar acompanha dois peritos japoneses que estão em Brasília para conhecer a estrutura de segurança comunitária da capital federal. O encerramento caberá à secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, que fará uma explanação da principal política de segurança do Distrito Federal, o Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. Cooperação técnica entre Brasil e Japão A visita dos policiais japoneses faz parte de um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Japão, fruto de uma parceria entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica – sigla em inglês para Japan International Cooperation Agency), a Agência Nacional de Polícia do Japão e a PMDF. Desde 2015, profissionais dos dois países trocam experiências e aperfeiçoam seus modelos de segurança comunitária. Seminário Internacional de Polícia Comunitária 16 de fevereiro (quinta-feira) Das 8h30 às 12 horas Na Escola de Governo do Distrito Federal (Setor de Garagens Oficiais Norte, próximo ao Memorial JK, no Eixo Monumental) Inscrições por meio de formulário eletrônico
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Prazo para enviar sugestões para a segurança pública termina no dia 14
Organizações sociais civis e pessoas físicas que queiram fazer sugestões sobre temas e ações ligados à segurança pública devem preencher formulário e enviá-lo para o e-mail condisp.ssp@gmail.com até 14 de fevereiro. O documento de manifestação de interesse social está disponível no site da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Todas as propostas devem ter como foco públicos vulneráveis e estar ligadas à prevenção e ao combate da violência e ao fomento da paz. Posteriormente, as demandas mais recorrentes serão objeto de investimento e poderão ser implementadas pela secretaria por meio de licitações. As sugestões devem abranger uma das seguintes áreas: egressos e pessoas em conflito com a lei; cooperação social e prevenção das violências; pessoas em situação de rua e drogas; gênero; LGBT; criança, adolescente e idoso; paz nas escolas; pessoas com deficiência; juventude e igualdade racial. A iniciativa integra o programa Cultura de Paz, ligado ao Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. O objetivo é fortalecer a comunicação entre o Estado e a sociedade. Sugestões para a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social Até 14 de fevereiro Preencher a ficha no site da pasta e enviar para o e-mail condisp.ssp@gmail.com
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Projeto estimula equidade de gênero na rede pública de ensino
O governador Rodrigo Rollemberg assinou, nesta segunda-feira (6), acordo de cooperação internacional para ampliação do projeto Mulheres Inspiradoras, em solenidade no Palácio do Buriti. O Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) investirá US$ 20 mil, e a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) será gestora do recurso. O diretor-representante do Banco de Desenvolvimento da América Latina, Victor Rico; o secretário-geral da Organização de Estados Ibero-americanos, Paulo Speller; e o governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Com o montante, 15 escolas em sete regiões administrativas poderão participar da iniciativa, que oferece aos alunos da rede pública de ensino reflexões sobre equidade de gênero, representação feminina na mídia e violência contra a mulher. O projeto será ampliado por meio da capacitação de 30 professores, que atuarão em sete regiões mapeadas pelo programa Viva Brasília consideradas de vulnerabilidade social ou de alta criminalidade. A expectativa é beneficiar cerca de 1,55 mil alunos de escolas públicas das regiões de Ceilândia, da Estrutural, de Planaltina, do Plano Piloto, de Samambaia, de Santa Maria e de Taguatinga. Segundo a professora Gina Vieira, de 45 anos, criadora do programa, o investimento é importante, embora modesto. “Muitas escolas contam com um orçamento limitado, e projetos como esse não são tratados como prioridade”, conta. [Olho texto='”Em pleno século 21, ainda sofremos muito com a violência de gênero e com a subestimação do papel da mulher”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Rollemberg, a ação tem potencial para produzir mudanças. “É muito interessante como o papel de um educador é transformador na vida das pessoas e na sociedade”, observou ele, na cerimônia. “Em pleno século 21, ainda sofremos muito com a violência de gênero e com a subestimação do papel da mulher.” Também presente à solenidade, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg chamou os homens a participar dessa mudança. “Eles têm papel importantíssimo nisso. Principalmente aqueles que estão verdadeiramente ao nosso lado”, disse. Apoio internacional ao projeto Mulheres Inspiradoras Em evento do programa Brasília Cidade Internacional, a oportunidade de ampliação do Mulheres Inspiradoras se tornou possível. A Assessoria Internacional do governo atua para que projetos dessa dimensão tenham visibilidade. O diretor do CAF no Brasil, Victor Rico, avaliou que a tecnologia social dessa iniciativa é sofisticada e pode servir para muitas outras redes de ensino no futuro. “Promover a valorização do protagonismo feminino junto a estudantes é uma forma de trabalhar, desde cedo, a igualdade de direitos e o convívio sadio entre meninos e meninas”, enfatizou. Testemunha do documento, o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, também destacou o valor do projeto. “Pequenas coisas que professores como a Gina fazem propiciam aos alunos discutir a questão de gênero e dar a todos a possibilidade de trabalhar e de sermos iguais.” O edital para seleção dos participantes deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2017. Serão escolhidos dois professores por escola, após avaliação curricular. A banca avaliadora será composta por integrantes das instituições que assinaram o tratado e do Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação, da Secretaria de Educação. Como surgiu o Mulheres Inspiradoras Professora da rede pública de ensino há mais de 26 anos, Gina se sentiu desmotivada ao perceber a dificuldade de interação entre docentes e alunos. Pensando em desistir da profissão, percebeu que o modelo educacional aplicado a jovens deveria ser atualizado para despertar o interesse do público. “Estamos lidando com a geração de nativos digitais – pessoas que já nasceram no mundo tecnológico. Então é preciso utilizar a tecnologia para dialogar, pois conflitos iniciados na internet podem atrapalhar o desenvolvimento educacional”, relata. Segundo ela, um exemplo recorrente é o desrespeito e a sexualização da mulher. [Olho texto='”Promover a valorização do protagonismo feminino junto a estudantes é uma forma de trabalhar, desde cedo, a igualdade de direitos e o convívio sadio entre meninos e meninas”‘ assinatura=”Victor Rico, diretor do CAF no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] Decidida a mudar esse cenário, em 2014 a professora optou por trabalhar na parte de diversidade de projetos do Centro de Ensino Fundamental 12 de Ceilândia. Foi apoiada por Vitória Régia, coordenadora pedagógica da instituição. “Recebi o incentivo que precisava para desenvolver temas que mudariam a forma de pensar daqueles jovens e melhoraria a qualidade do ensino”. Gina conseguiu estreitar o diálogo com os alunos e alinhá-lo a práticas pedagógicas com a criação de uma rede social. Depois, passou a incentivar a leitura de obras escritas por mulheres que foram líderes, tinham histórias de superação ou efetuaram grandes feitos, como Anne Frank, Cora Coralina e Malala Yousafzai. Nascia o Mulheres Inspiradoras. Após ampliar os conhecimentos dos alunos, a mestra os incumbiu de entrevistar e produzir matéria com uma mulher de seu vínculo social que julgassem uma inspiração. “A maioria dos alunos escolheu as mães, avós e bisavós como personagem. Eles descobriram histórias e começaram a valorizar o papel da mulher. Pois ouviram relatos de dificuldades, abusos, violência e discriminação”. Os 95 textos, escritos em 2014 e 2015, resultaram na criação de um livro, com título homônimo. A obra foi organizada pelas duas professoras e lançada em 2016, no Dia da Mulher (8 de março). O modelo também serviu de inspiração para outras instituições. Palestras foram feitas em escolas públicas, ministérios, defensorias e universidades. No evento, o livro foi entregue às autoridades presentes por seis alunos do Centro de Ensino Médio 9, de Ceilândia. O projeto recebeu várias premiações, entre as quais o 4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos da Presidência da República (2014); o 8º Prêmio Professoras do Brasil, do Ministério da Educação (2014); e o Primeiro Prêmio Ibero-Americano de Educação em Direitos Humanos da OEI (2015). As honrarias renderam mais de R$ 100 mil, investidos na escola de origem. Edição: Vannildo Mendes
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Rollemberg destaca colaboração de distritais para evitar o colapso financeiro de Brasília
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, prestigiou nesta quarta-feira (1º) a primeira sessão de 2017 da Câmara Legislativa. Ele ressaltou a colaboração da Casa na aprovação de matérias fundamentais para evitar o colapso financeiro da cidade, destacou a importância da harmonia entre os Poderes Executivo e Legislativo e se colocou à disposição dos parlamentares no debate de temas que possam melhorar a qualidade de vida dos moradores de Brasília. O governador Rodrigo Rollemberg durante discurso na primeira sessão de 2017 da Câmara Legislativa. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília No início de seu discurso, Rollemberg ressaltou as dificuldades encontradas no começo da gestão, resumiu as medidas duras e necessárias a fim de evitar a interrupção de serviços e os atrasos de salários e destacou as várias realizações de seu governo. “Não estamos com os olhos voltados para as próximas eleições, mas sim com os olhos voltados para as próximas gerações”, disse o governador, ao citar as diversas operações para erradicar ocupações clandestinas de terras públicas no DF. [Olho texto='”Não estamos com os olhos voltados para as próximas eleições, mas sim com os olhos voltados para as próximas gerações”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A desobstrução da Orla do Lago Paranoá, que permitiu o início das obras de revitalização às margens do espelho d’água e a entrega de mais de 23 mil escrituras nos últimos dois anos foram outros feitos pontuados por Rollemberg para destacar a preocupação do governo em manter o solo do DF organizado. Na segurança pública, o governador relembrou que 2016 apresentou o menor índice de homicídio dos últimos 23 anos, reflexo das ações desenvolvidas pelo programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. Na área da saúde, ganhou destaque na fala de Rollemberg os quase 60% de obras executadas no Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que terá mais 202 leitos de internação. A desativação gradativa do Lixão da Estrutural e o início das atividades no Aterro Sanitário de Brasília também mereceram a atenção de Rollemberg. “Essa ação significa um imenso salto civilizatório, pois não podíamos mais admitir que a capital do País abrigasse o segundo maior lixão do mundo. Queremos dar dignidade aos catadores e tornar Brasília exemplo de sustentabilidade”. Para encerrar o pronunciamento, o governador ressaltou a disposição em trabalhar com os deputados distritais na discussão e na aprovação de matérias que levem benfeitorias à população. “Confio na capacidade dos parlamentares em nos unirmos em torno de questões fundamentais para melhorar a qualidade de vida da nossa cidade. Nenhum interesse pode ser maior do que a nossa cidade”, destacou. [Olho texto='”Todos os projetos serão discutidos tecnicamente e com respeito nesta Casa”‘ assinatura=”Joe Valle, presidente da Câmara Legislativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Câmara Legislativa, deputado Joe Valle (PDT), garantiu que os parlamentares estarão empenhados em contribuir com sugestões em prol de Brasília. “Todos os projetos serão discutidos tecnicamente e com respeito nesta Casa.” Veja a íntegra da mensagem do governador na abertura da sessão legislativa, que foi acompanhada por secretários de Estado e dirigentes de empresas públicas do Distrito Federal. Edição: Raquel Flores
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Secretaria recebe sugestões da sociedade sobre temas de segurança pública
A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social recebe, até 14 de fevereiro, sugestões da comunidade sobre temas ligados à pasta. Todas as propostas devem ter como foco públicos vulneráveis e estar ligadas à prevenção e ao combate da violência e ao fomento da paz. Posteriormente, as maiores demandas serão objeto de investimento e poderão ser implementadas pela secretaria por meio de licitações. Qualquer pessoa pode enviar ideias. As sugestões devem ser feitas por formulário e abranger uma das seguintes áreas: egressos e pessoas em conflito com a lei; cooperação social e prevenção das violências; pessoas em situação de rua e drogas; gênero; LGBT; criança, adolescente e idoso; paz nas escolas; pessoas com deficiência; juventude e igualdade racial. A iniciativa está ligada ao programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. “O objetivo é fortalecer a comunicação entre Estado e sociedade para que, por meio do contato direto, o povo indique os temas de urgência para a criação de políticas públicas”, explica a coordenadora do programa, Laiza Spagna. Após o envio das fichas, o Conselho Distrital de Segurança Pública — colegiado que reúne governo e sociedade civil — participará da seleção das sugestões encaminhadas e do desenvolvimento de futuros projetos instaurados pela secretaria. Segundo Laiza, a pasta deve publicar um edital já em março para a contratação de projetos ligados às propostas. Como enviar as propostas Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e encaminhá-la para o e-mail condisp.ssp@gmail.com. Com o objetivo de esclarecer possíveis dúvidas e orientar o preenchimento, uma reunião ocorrerá em 31 de janeiro, às 14 horas, na Sala 101 da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SAM, Conjunto A, Bloco A). Sugestões para a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social Preencher a ficha no site da pasta e enviar para o e-mail condisp.ssp@gmail.com Até 14 de fevereiro Edição: Marina Mercante
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Número de homicídios em dezembro de 2016 é o menor em dez anos
A secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, em balanço divulgado pela pasta nesta sexta-feira (13). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Dezembro de 2016 teve o menor número de homicídios desde 2006, na comparação com o mesmo mês nos últimos dez anos. Foram 48 mortes, 29,4% a menos que as 68 registradas em dezembro de 2015, por exemplo. No acumulado de 2016, a taxa desse crime foi a mais baixa dos últimos 23 anos, com 19,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Os dados constam do balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, divulgado nesta sexta-feira (13) em coletiva à imprensa. De acordo com a secretária Márcia de Alencar Araújo, os números são consequência do policiamento comunitário e do Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida, que tem ações com foco em resultado. “Brasília está em uma posição destacada em relação ao restante do País. A taxa Brasil [de homicídios] é de 29,5 a cada 100 mil habitantes”, ressaltou. Segundo ela, a pasta vai continuar priorizando o policiamento integrado nas áreas mais críticas, em dias, horários e locais apontados pelo monitoramento da Segurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pasta também apresentou números dos primeiros 12 dias de 2017. Foram dez assassinatos a menos que no mesmo período do ano passado, e a queda se repete em outros cinco dos nove tipos de crimes analisados. Apenas latrocínio (três ocorrências a mais que em 2016) e roubo a residência (cinco casos a mais) tiveram aumento. Casos de lesão corporal seguida de morte (um caso a menos), roubo a pedestre (menos 73), roubo de veículo (menos 33), roubo a transporte coletivo (menos 17), roubo em comércio (menos 51) e furto em veículo (menos cinco) diminuíram neste início de ano. [Olho texto='”É preciso atenção ao caminhar falando ao celular, com o fone de ouvido, de cabeça baixa”‘ assinatura=”Márcia Araújo, secretária da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária acredita ser importante que, aliado às ações policiais, a população se previna contra os chamados crimes de oportunidade e não reaja aos bandidos. “É preciso atenção ao caminhar falando ao celular, com o fone no ouvido, de cabeça baixa”, pontuou. De acordo com Márcia, os latrocínios ocorrem, na maior parte das vezes, quando a vítima reage ao roubo. Crimes contra o patrimônio Os crimes contra o patrimônio têm sido o grande desafio do governo desde o ano passado, quando foram registrados 2.129,6 casos a cada 100 mil habitantes. O número, também a cada 100 mil habitantes, é superior ao de 2015 — 1.788,9 — e menor do que o de 2014 — 2.153,1. Em alguns casos, o esforço apresentou resultados ainda em dezembro. Em roubos em comércio, por exemplo, registraram-se 217 episódios em 2016, contra 239 no ano anterior. O mesmo ocorreu com furto em veículo, que teve queda de 1,8% — de 962, em 2015, para 945, em 2016. Acesse a íntegra do balanço da criminalidade de 2016 no Distrito Federal. Edição: Raquel Flores
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Ações integradas de governo revitalizam região central do Plano Piloto
Com ações integradas entre governo e sociedade civil organizada em 2016, o Setor Comercial Sul é o principal exemplo dos resultados da metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. Desde outubro do ano passado, nenhum homicídio foi registrado na área, e crimes como tráfico, uso e porte de drogas diminuíram consideravelmente. Setor Comercial Sul: Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida tornou a região mais segura. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília No primeiro caso, os registros passaram de 177, de janeiro a novembro de 2015, para 99 no mesmo período deste ano. Já a quantidade de uso e porte de entorpecentes caiu de 246 para 103. A secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, conta que o diagnóstico para que as primeiras medidas fossem tomadas no Setor Comercial Sul começou em agosto de 2015. Com base nisso, foi construída a estratégia aplicada. “Essa ação teve como primeira fase a repressão qualificada. Depois de pacificado o território, entramos com outras ações de Estado.” Centro Legal revitaliza o Setor Comercial Sul Segundo Márcia, o primeiro passo foi instaurar a operação Natal Legal, que reuniu 12 órgãos de forma ostensiva na área central do Plano Piloto, de 1° de dezembro de 2015 a 4 de janeiro. Neuza Brilhante, de 57 anos, é ambulante formalizada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A iniciativa foi seguida por uma ação permanente, batizada de Centro Legal, que começou em 11 de janeiro e aos poucos se transformou a atual realidade no centro do Plano Piloto, com policiamento comunitário presente, atividades culturais e trabalho diário da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), por exemplo. Apenas camelôs, como Neuza Brilhante, de 57 anos, são autorizados a vender seus produtos em áreas públicas, em datas pré-determinadas. Há cerca de seis meses, a vendedora de produtos de beleza procurou uma associação e se formalizou para poder continuar no comércio ambulante. A segurança jurídica de Neuza também alegra a carioca Dilma Affonso Matura, de 74 anos. Ela conta que vem a Brasília pelo menos cinco vezes por ano para visitar o filho e sempre passa pelo Setor Comercial Sul. “Se tirar essas feirinhas daqui, a cidade perde a graça”, brinca. “Que bom que agora todos estão trabalhando com mais dignidade.” [Numeralha titulo_grande=”18.527″ texto=”Quantidade de produtos irregulares apreendidos pela Agefis na área central do Plano Piloto em 2016″ esquerda_direita_centro=”direita”] Sem frequentar a região desde 2015, Cyenne Costa, de 28 anos, diz ter se impressionado com as mudanças. “Aqui era bem mais bagunçado, tudo ficava no chão”, recorda. “Com certeza, a sensação agora é de mais segurança.” Desde setembro, a Agefis já faz operações diárias para o combate ao comércio irregular no setor. As ações ocorrem inclusive em fins de semana e feriados, com a presença de auditores e o apoio das forças de segurança. Neste ano, foram apreendidos 18.527 itens e recuperados 1.588,08 quilômetros de calçadas. Ação integrada das Polícias Militar e Civil permitiu prender líderes de tráfico de drogas Durante o ano, o efetivo policial no Setor Comercial Sul aumentou em 50%. A parceria entre as Polícias Militar e Civil possibilitou a prisão de pessoas que comandavam o tráfico de drogas na região. Segundo a oficial da Polícia Militar responsável pela área, tenente Adriana Almeida Vilela, a corporação prende média de sete envolvidos com o crime por mês. “Apreensões por uso e porte de entorpecentes são por volta de três ao dia.” Aumento do efetivo policial reduziu consideravelmente os crimes na área. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 7.3.2015 Apesar de o trabalho ostensivo continuar, a tenente destaca que o policiamento ganhou cunho mais comunitário. A rotina envolve visitas e contato direto com os comerciantes, que têm acesso a um telefone específico para se comunicar com os policiais. “Isso deixa o atendimento mais rápido. Eles sabem quem somos, e, se percebem pessoas com alguma atitude suspeita, já ligam para quem está no plantão”, conta. Melhorias urbanas e incentivo à cultura para aumento da segurança pública Para a secretária Márcia, a organização e as melhorias urbanas do Setor Comercial Sul, como forma de contribuir para a segurança pública, são a materialização do Viva Brasília. “Estamos construindo soluções definitivas e possibilitando que o policiamento seja como ele deve ser: preventivo e comunitário.” As ações para revitalizar a região envolveram ainda medidas como incremento na iluminação pública, mudança no fluxo das vias e fomento a atividades culturais. Tudo como forma de incentivar a população a se apropriar do espaço público. [Olho texto='”Estamos construindo soluções definitivas para que o policiamento seja como deve ser: preventivo e comunitário”‘ assinatura=”Márcia de Alencar Araújo, secretária da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 29 de setembro, ocorreu a última edição do ano do Quinta Cultural, que leva música e gastronomia ao setor. Foram 24 edições desde o início, em abril, e o projeto continua em 2017. Sob coordenação da Secretaria Adjunta do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, as atividades têm parceria com a iniciativa privada. Já a Administração Regional do Plano Piloto organizou em 14 de dezembro a última edição do ano de outro projeto que movimenta o Setor Comercial Sul: o Quarta Musical. Ele também será retomado em 2017. Em parceria com o Conselho de Entidades de Promoção e Assistência Social, a administração regional promoveu o primeiro arraial do local, com comidas típicas e apresentações artísticas. O projeto Quinta Cultural levou eventos musicais e food trucks ao setor. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília – 29.7.2016 Além disso, a Secretaria de Cultura apoia as iniciativas na área por meio do projeto Centro Vivo, publicação mensal distribuída em pontos públicos estratégicos, que mapeia e divulga as atividades na região. Atenção a pessoas que vivem nas ruas Outra preocupação da estratégia adotada no centro do Plano Piloto é a atenção a pessoas que vivem nas ruas. A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, que faz o serviço de abordagem social, atendeu em novembro 19 pessoas, das quais quatro aceitaram ser encaminhadas a entidades de tratamento a usuário de droga conveniadas à pasta. O trabalho também conta com o apoio de voluntários. Um grupo da Arquidiocese de Brasília, que reúne, por visita, média de 40 pessoas, leva alimentos e doações a quem fica no local.
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Rollemberg destaca avanços em balanço dos 2 anos de governo
Atualizado com a última versão da apresentação do governador Rodrigo Rollemberg sobre os dois anos de gestão. A grave crise econômica que atingiu o País obrigou gestores de todas as unidades da Federação a se reinventar para garantir a prestação de serviços públicos essenciais. No Distrito Federal não foi diferente. Mas, além de cortar despesas, o governo de Brasília lançou mão de várias medidas criativas, que resultaram em avanços na gestão administrativa e em projetos para melhorar a qualidade de vida da população. Nesta sexta-feira (16), o governador Rodrigo Rollemberg apresentou um balanço das principais realizações de 2015 e 2016. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Nesta sexta-feira (16), o governador Rodrigo Rollemberg apresentou um balanço das principais realizações de 2015 e 2016. Ele destacou que a cidade evoluiu apesar das dificuldades e disse vislumbrar um 2017 mais promissor. “Tivemos a capacidade de trabalhar juntos e fazer um 2016 melhor do que foi 2015. Com a tecnologia, pudemos observar uma grande participação popular no sentido de lideranças comunitárias atuarem como fiscais do governo, nos mandando fotos e vídeos. E essa interação nos permitiu identificar e solucionar os problemas com muito mais rapidez”, disse Rollemberg. A devolução para a sociedade de mais de 11,5 milhões de metros quadrados (m²) de terras públicas foi um marco e proporcionou conquistas a moradores de diversas regiões administrativas. No Sol Nascente, em Ceilândia, a retirada de invasões possibilitou o início das obras de infraestrutura. Até o momento, foram 63 vias asfaltadas e 13 quilômetros de drenagem de águas pluviais. Além disso, 612 lotes receberam ligações de água e esgoto. [Numeralha titulo_grande=”11,5 milhões” texto=”Quantidade, em metros quadrados, de terras públicas que estavam invadidas e foram devolvidas à população” esquerda_direita_centro=”direita”] A desobstrução de áreas públicas também permitiu que benfeitorias chegassem aos moradores de Vicente Pires e do Buritizinho, em Sobradinho. No primeiro caso, o histórico problema de alagamentos é atacado com a construção de galerias de águas pluviais nas Glebas 1 e 3. Também foram feitas 5.124 ligações de esgoto. Já no Buritizinho, onde vivem cerca de 6 mil pessoas, as obras de drenagem e pavimentação progridem em ritmo acelerado — 60% delas estão prontas. Recuperar glebas de propriedade do governo se mostrou essencial para aumentar as opções de lazer dos moradores da capital. O Projeto Orla Livre vai revitalizar 38 quilômetros de margens do Lago Paranoá, com quiosques, ciclovias, banheiros e áreas para a prática de esportes, entre outros benefícios. Em breve será concluída a trilha com 6,5 quilômetros de extensão entre o Parque Península Sul e o Parque Asa Delta, na QL 12. No início de 2017, a pista vai até o Deck Sul, totalizando 14 quilômetros de acesso pavimentado e iluminado a ser dividido por pedestres e ciclistas. [Numeralha titulo_grande=”38 km” texto=”Extensão das margens do Lago Paranoá a ser revitalizada pelo Projeto Orla Livre” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Investimentos para evitar falta de água Resolver os problemas causados pela crise hídrica que atingiu Brasília em 2016 foi outra prioridade. Após 16 anos sem qualquer tipo de investimento no setor, o governo determinou a construção do reservatório do Bananal, no fim da saída norte. A represa vai aliviar o reservatório do Descoberto — o maior do Distrito Federal — e levar água tratada para centenas de milhares de pessoas residentes no Plano Piloto, Cruzeiro e Lago Norte. Serão gastos R$ 12 milhões (mais R$ 8 milhões com equipamentos) na construção da bacia. Já as obras da Barragem de Corumbá 4 estão com 48% das obras concluídas e devem abastecer cerca de 1,3 milhão de casas em Goiás e no Distrito Federal. A inauguração da represa está prevista para 2018 e custará aos cofres públicos R$ 275 milhões. [Numeralha titulo_grande=”10,5 mil” texto=”Número de pessoas que se formaram em algum dos cursos do Portal da Qualificação Profissional” esquerda_direita_centro=””] Para alavancar a economia local, uma das medidas foi incentivar a qualificação profissional dos cidadãos. Por meio do programa Qualifica Mais Brasília, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, 10,5 mil pessoas se formaram em algum dos cursos ofertados gratuitamente em 2016. Em outra frente, 30% dos que procuraram alguma das 18 agências do trabalhador espalhadas pelo DF em 2016 conseguiram ser inseridos no mercado de trabalho. O índice é o dobro do registrado no mesmo período de 2015. A vida de quem usa diariamente o transporte público em Brasília tem melhorado com a construção ou reforma de 17 terminais rodoviários, todos equipados com lanchonetes, bicicletários e banheiros com acessibilidade. O pente-fino feito pelo Transporte Urbano do DF (DFTrans) resultou no cancelamento de 41 mil cadastros do Passe Livre Estudantil, o que levou o governo a economizar aproximadamente R$ 10 milhões. Atendendo a um apelo da população, o DF foi a primeira unidade federativa a regulamentar o serviço de transporte individual por meio de aplicativos, como o Uber. Avanços na saúde no DF em 2016 A construção do Bloco 2 do Hospital da Criança vai abrir mais 202 leitos — 164 de internação e 38 de unidades de terapia intensiva (UTIs). A rede pública brasiliense também se destacou pelo número de transplantes de coração e de fígado. Foram, respectivamente, 31 e 55 nos primeiros nove meses de 2016. Considerando a proporção de habitantes, por milhão de população (PMP), o DF é o primeiro em transplante de fígado, com 25,2 PMP, e está no mesmo patamar quanto aos procedimentos de coração (14,2 PMP), córnea (354 no total e 161,9 PMP) e medula óssea (53 no total e 24,2 PMP). [Olho texto=”Mais de 70% das gestantes brasilienses fizeram sete ou mais consultas de pré-natal, média acima da nacional” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília se recuperou no ranking de transplantes de rim. Em todo o ano passado, foram 84 cirurgias contra 89 apenas até setembro deste ano. Mais de 70% das gestantes do DF fizeram sete ou mais consultas de pré-natal em 2016 — número superior à média nacional, que é de 65,9%. Na segurança, as ações desenvolvidas pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida levaram o Distrito Federal a registrar em 2015 o menor índice de crimes contra a vida em 22 anos. A ação Centro Legal, que revitalizou e ocupou com cultura e lazer espaços antes degradados, zerou o número de mortes no Setor Comercial Sul. Em 2015, oito pessoas haviam sido assassinadas naquela área. Neste ano, nenhuma. Na área habitacional, o governo de Brasília entregou 22,4 mil escrituras, o que significa um terço do distribuído em toda a história da cidade. O Executivo ainda regularizou 35 templos religiosos no DF. Acesse a íntegra da apresentação do governador Rodrigo Rollemberg sobre os dois anos de gestão. Edição: Raquel Flores
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