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Sob ataques de abelhas, saiba como agir

Com a chegada do período de estiagem, é comum o aumento das queimadas no Cerrado, o que desabriga enxames de abelhas e outros animais silvestres. A migração forçada desses animais para áreas urbanas em busca de abrigo pode deixá-los estressados e desencadear ataques em defesa de um novo território. Área interditada por risco de ataques de abelhas: Corpo de Bombeiros do DF recomenda precaução | Foto: Divulgação/CBMDF  No último mês, o Corpo de Bombeiros Militar do DF atendeu duas ocorrências de ataques de abelhas. Uma foi no canteiro central de uma rua em frente à Paróquia São João Evangelista, na altura da Quadra 207 de Samambaia; a outra, na Rua 6 do Setor Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Taguatinga. Em ambos os casos, as vítimas foram hospitalizadas. Diante do risco apresentando, a Agência Brasília separou algumas orientações passadas pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) do que fazer - ou não fazer - ao se deparar em situações de risco com as abelhas. A principal recomendação para evitar ataques é nunca provocar as abelhas ou mexer em colmeias ou enxames, pois elas podem se sentir ameaçadas e reagir com agressividade. Caso haja formação de colmeias em residências ou prédios e os insetos estejam oferecendo risco à população, o Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193. O que fazer Em casos de ataques já desencadeados de abelhas, a orientação é evitar movimentos bruscos ou agitar as mãos perto do rosto e se afastar rapidamente do local, procurando abrigo em um ambiente fechado, como uma casa ou veículo; e, o quanto antes, acionar o Corpo de Bombeiros. Caso a pessoa seja picada, a recomendação é lavar a área com água fria e aplicar compressas frias ou gelo para aliviar a dor e o inchaço. Em casos de reações alérgicas, múltiplas picadas ou sintomas como falta de ar, inchaço na garganta ou tontura, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O que não fazer Ao identificar a presença de um enxame, o principal cuidado a ser tomado é não tentar removê-lo nem provocar a colmeia. O tenente do CBMDF Éber Silva explica que, dependendo da situação em que as abelhas se encontram - às vezes localizadas em copas altas de árvores -, as pessoas podem sofrer quedas, lesões ou até causar incêndios ao utilizar produtos inflamáveis ou perfurocortantes. “As situações podem evoluir, e as pessoas se machucar ou sofrer danos mais graves do que o risco do enxame apresenta com as tentativas de retirada, então nada de utilizar materiais ou provocar as abelhas”, frisa o bombeiro. Em casos de picadas de abelhas, também não é recomendado pressionar o ferrão com os dedos ou pinças, pois essa ação pode piorar a condição da vítima, porque a pressão pode aumentar a injeção de peçonha na pele. O ferrão deve ser removido com cuidado, raspando a pele com um objeto rígido (como um cartão). “Depois do ataque, é importante não entrar em pânico e buscar apoio ou ir até a unidade hospitalar mais próxima em casos mais graves”, reforça o militar. “E podem sempre entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, estamos sempre a postos para esse tipo de atendimento.” Abelhas em casa Se for preciso remover a colmeia, é mais seguro chamar um apicultor | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Em alguns locais do Distrito Federal, em especial os que possuem um maior espaço com vegetação, é comum que abelhas formem morada, por se tratar de um habitat na natureza. Caso elas estejam oferecendo risco, os bombeiros podem ser acionados para que uma avaliação seja feita. [LEIA_TAMBEM]Em situações que não representem risco iminente, como colmeias afastadas de locais de circulação ou espécies nativas do Cerrado (sem ferrão e sem peçonha), recomenda-se acionar um apicultor para fazer a remoção adequada. A proteção às abelhas é abrangida por leis federais e estaduais que visam à preservação da fauna silvestre e à promoção da apicultura e meliponicultura. A lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) proíbe a destruição e a captura de abelhas - que, no Cerrado, já se encontram ameaçadas de extinção. “O equilíbrio ecológico depende muito das abelhas, porque muitas espécies de plantas precisam dessa polinização para sobreviver e continuar a espécie; sem elas, entramos em um desequilíbrio climático”, recomenda o tenente.  O CBMDF, enfatiza o militar, não realiza atividades de vigilância ou prevenção relacionadas a abelhas, e o atendimento é sempre reativo, devendo ser acionado pelo telefone 193 em caso de emergência.  

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DF inicia Campanha de Atualização de Rebanhos 2025

Começa nesta quinta-feira (1°) a Campanha de Atualização de Rebanhos 2025 no Distrito Federal. A ação, que vai até o dia 15 de junho, é obrigatória para todos os produtores que criam animais de produção, como bovinos, suínos, aves, peixes, caprinos, ovinos, equídeos, crustáceos e abelhas. Durante a campanha, os criadores devem informar, obrigatoriamente, a quantidade, o sexo e a faixa etária dos animais que possuem, além de manter atualizados os dados da propriedade, como endereço, telefone e e-mail. Essas informações são essenciais para o controle sanitário e podem ser atualizadas pela internet, por meio do sistema Siagro-DF, disponível no site da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri), ou presencialmente em uma das Unidades Locais de Defesa Agropecuária. Campanha de Atualização de Rebanhos incentiva a atualização cadastral dos produtores, contribuindo para respostas rápidas diante de emergências sanitárias | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa integra o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), que visa reforçar a prevenção e o monitoramento da doença no país. “O Governo do Distrito Federal está atuando de forma firme e coordenada para fortalecer a saúde animal e garantir a segurança do rebanho no DF. Esta é mais uma ação concreta que reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário. A atualização de dados dos rebanhos é uma prioridade estratégica, fundamental para o controle sanitário, a rastreabilidade e a prevenção de doenças. Por isso, o GDF convoca todos os produtores a atualizarem suas informações, demonstrando que, juntos, podemos avançar rumo a uma pecuária cada vez mais forte, segura e reconhecida mundialmente”, afirma o secretário de Agricultura, Rafael Bueno. O gerente de Saúde Animal da Seagri, Pablo Marsiaj, destacou a importância da campanha: “Por meio da atualização cadastral dos produtores e da estratificação dos rebanhos, o serviço oficial consegue manter um banco de dados confiável, que sustenta a emissão de documentos zoossanitários, como a Guia de Trânsito Animal (GTA), e permite respostas rápidas diante de emergências sanitárias. Além disso, a campanha fortalece o monitoramento de doenças de interesse, contribuindo para a segurança da produção pecuária e a credibilidade sanitária do DF.” “É uma oportunidade de otimizar a coleta de informações e elevar nossos índices de vacinação contra outras doenças importantes para a saúde animal e humana”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo. Penalidades Após o fim do prazo da declaração, os produtores que não cumprirem a exigência estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação, incluindo multas administrativas aplicadas pela Seagri-DF, além da impossibilidade de emissão da GTA.  A expectativa da Secretaria é incrementar significativamente o percentual de produtores que realizam a atualização cadastral de seus rebanhos dentro do prazo estabelecido, contribuindo para o fortalecimento da vigilância e da sanidade animal no Distrito Federal. *Com informações da Seagri-DF

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GDF estabelece critérios para indenização de apicultores com colmeias sacrificadas por ações sanitárias

O Governo do Distrito Federal (GDF) definiu os critérios para a indenização de apicultores e meliponicultores que tiverem colmeias destruídas por ações sanitárias. A Resolução nº 02/2025, publicada na sexta-feira (4) pelo Conselho de Administração do Fundo Distrital de Sanidade Animal (FDSA), estabelece as diretrizes do apoio financeiro, com o objetivo de mitigar os prejuízos causados por medidas de controle de doenças infectocontagiosas em abelhas. Medida foi criada para proteger apicultores e toda a cadeia produtiva do mel | Foto: Divulgação/Seagri-DF A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e contempla produtores em diferentes escalas — desde os que atuam comercialmente até os de subsistência, incluindo agricultores familiares. A ação se aplica exclusivamente aos casos em que a destruição das colmeias for determinada pelo Serviço Veterinário Oficial do DF (SVO/DF), como parte de programas oficiais de sanidade apícola. “Ao garantir melhores condições para a atividade apícola, o Governo do Distrito Federal investe em sustentabilidade, segurança alimentar e no futuro da nossa agricultura” Rafael Bueno, secretário de Agricultura De acordo com a nova regra, o valor da indenização poderá chegar a até 50% do preço de mercado por colmeia com colônia ativa, desde que esteja devidamente cadastrada no Sistema de Vigilância Agropecuária do Distrito Federal (SVO/DF). O limite máximo por propriedade rural será de R$ 12 mil, independentemente da quantidade de colmeias sacrificadas. Cadeia produtiva A avaliação será feita in loco por uma comissão, responsável por elaborar um laudo técnico que considerará a presença efetiva das colônias e o tipo de abelha. O valor de referência utilizado para o cálculo da indenização será definido com base nas cotações da Confederação Brasileira de Apicultura e Meliponicultura (CBA). “Trata-se de uma iniciativa estratégica do Governo do DF, que visa a proteger não apenas os produtores, mas também toda a cadeia produtiva do mel, que depende diretamente da saúde e preservação dos polinizadores”, afirma o secretário de Agricultura, Rafael Bueno. “Ao garantir melhores condições para a atividade apícola, o Governo do Distrito Federal investe em sustentabilidade, segurança alimentar e no futuro da nossa agricultura.” Danielle Kalkmann, presidente do Conselho de Administração do FDSA e subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, lembra que o cadastro das colmeias junto ao SVO é fundamental para garantir o direito à indenização. “Esse é o primeiro passo para garantir que eles efetivamente possam ser indenizados caso ocorra algum evento sanitário nas colmeias deles ou de vizinhos”, afirma a gestora. “O cadastro é simples e pode ser feito em qualquer escritório de Defesa Agropecuária.” A resolução ressalta que a indenização não abrange produtos apícolas derivados, como mel, cera, própolis ou geleia real. Apenas os criadores que apresentarem diagnóstico positivo de doença, emitido por médico veterinário habilitado no Programa Nacional de Saúde das Abelhas (PNSAb), com exames realizados em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ou pela Seagri-DF, terão direito ao benefício. Não serão contemplados apicultores com colônias em condições inadequadas de manejo ou com pendências fiscais ou sanitárias. Casos omissos serão analisados individualmente pelo Conselho do FDSA. *Com informações da Seagri-DF

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Época de seca traz aumento nos ataques de abelhas. Saiba como evitar acidentes

Durante a época de seca, os incidentes com abelhas costumam aumentar, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) – em parte, porque é o período da divisão dos enxames que migram em busca de um lar para a nova rainha. As queimadas, porém, obrigam esses e outros animais a fazerem a migração forçada para se salvar do fogo. Desde 2018, foram registradas 44.103 ocorrências de averiguações para captura de insetos e outras 15.916 de capturas, de acordo com o CBMDF. Para evitar agravamento dos casos, é importante tomar alguns cuidados. Em cerca de duas semanas, foram relatados pelo menos dois episódios no DF. No mais recente, no início deste mês, uma família só conseguiu sair de casa quando os agentes do CBMDF chegaram e dispersaram os insetos, que atacaram quatro cães que estavam do lado de fora da casa. Em cerca de duas semanas, foram relatados pelo menos dois episódios de ataques no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Antes, em 21 de junho, abelhas de uma colmeia que estava em uma palmeira no Parque Estação Biológica, na Asa Norte, atacaram quatro pessoas. O CBMDF acionou um apicultor para fazer a captura do enxame e dispersou com fumaça as abelhas que não puderam ser recolhidas. Ninguém precisou ser encaminhado para o hospital. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os ataques também podem acontecer quando as colmeias estão com muito mel, o que atrai outros insetos, como formigas, e deixam as abelhas extremamente agressivas. Se isso ocorrer durante o processo migratório, as pessoas devem procurar um local fechado para se abrigarem e evitar fazer movimentos bruscos ou se abanar com roupas. As pessoas também não devem matar as abelhas. Ao serem mortas, elas liberam feromônios que fazem com que outras abelhas também ataquem. Se isso acontecer quando a colmeia estiver com muito alimento, é importante se afastar. Em geral, as abelhas que protegem a colmeia não se distanciam muito do local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os ataques também podem acontecer quando as colmeias estão com muito mel | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O oficial de Informação Pública do CBMDF, Tenente Palomino, ressalta que ao se deparar com abelhas é importante isolar o local, afastar-se e não permitir que crianças e animais se aproximem. Em caso de ataque, é importante deixar o local imediatamente. “Quando estiver em local seguro, é importante retirar os ferrões. Não é aconselhado tirar com a ponta dos dedos, para não inocular ainda mais a toxina que está na bolsa dos ferrões. [O procedimento] deve ser feito raspando com cuidado com um cartão de crédito ou uma lâmina não afiada, por exemplo. Depois disso, deve-se lavar e colocar gelo. Se a pessoa ficar tonta ou sentir falta de ar, deve procurar imediatamente assistência médica”, explica. Em qualquer dos casos, a orientação do Corpo de Bombeiros é sempre solicitar o auxílio da corporação e nunca tentar exterminar o enxame. A quantidade de abelhas dentro da colmeia é cerca de dez vezes maior do que as que estão do lado de fora. Quando não houver danos às pessoas ou animais, a recomendação da corporação é chamar um apicultor para fazer a retirada do enxame. Para acionar os bombeiros, basta ligar 193, mobilizando o quartel mais próximo do local da ocorrência. Após a retirada, a corporação entra em contato com apicultores para que os animais sejam encaminhados a um apiário. Os enxames são exterminados apenas em casos em que há risco iminente e a captura é inviável.

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Abelhas ajudam a aumentar 30% produtividade de abóbora orgânica

Introduzir abelhas em áreas de plantio é uma estratégia barata e sustentável para melhorar o rendimento de diversas culturas agrícolas, em pequenas e grandes propriedades. Por isso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) tem incentivado parcerias entre meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão) e produtores rurais. Na fazenda Malunga, de alimentos orgânicos, as abelhas da Schappo Jardim de Mel promoveram aumento de 30% na produtividade da abóbora em uma área experimental. A Emater-DF faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais | Fotos: Divulgação/Emater-DF Segundo o extensionista rural da Emater-DF Carlos Morais, “trata-se de uma relação ganha-ganha, pois, por um lado, as abelhas contribuem para aumento da produtividade das propriedades e da biodiversidade e, por outro, há a produção de mel de alta qualidade, contribuindo para o aumento da renda dos produtores”. Em agosto, quando as abóboras estavam em floração, os meliponicultores Evandro Schappo e Diana Schappo fizeram parceria com a fazenda Malunga. Foram instaladas 10 caixas de abelhas Mandaguari próximo ao plantio de 1 hectare de abóbora e vários ninho-isca. Cinco caixas foram compradas pelo produtor Joe Valle, que quer também implantar um meliponário na propriedade a partir da multiplicação das abelhas. A Emater e os produtores Evandro e Diana vão contribuir assessorando sobre o manejo correto das colmeias e sobre as melhores espécies de flores e plantas que contribuem para o fornecimento de resina, néctar e pólen para as abelhas. Para Diana, a parceria contribui para demonstrar os resultados do trabalho das abelhas em uma área maior de cultivo. “Queremos ampliar nosso trabalho e montar meliponários nas propriedades com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambiental e das abelhas para a produção de alimentos. Já temos mais de 20 meliponários na região da Serrinha (Lago Norte)”, diz. Na fazenda Malunga, de alimentos orgânicos, as abelhas da Schappo Jardim de Mel promoveram aumento de 30% na produtividade da abóbora em uma área experimental Para o produtor Joe Valle, “é uma iniciativa importante, tanto economicamente, com aumento da produtividade, quanto ambientalmente, para manutenção e aumento da biodiversidade da propriedade rural, ainda mais utilizando abelhas nativas da região. Quero implantar um meliponário para que as pessoas que visitam a propriedade também conheçam as vantagens de termos uma produção sustentável, com ambiente propício para as abelhas que, em contrapartida, nos ajudam com a produção agrícola”, conta. Meliponicultura As abelhas nativas sem ferrão são mais eficientes polinizadoras do que a exótica Apis mellifera (que tem ferrão) para grande parte das plantas cultivadas no DF, ajudando os produtores tanto na produção quanto na preservação ambiental de suas propriedades. As abelhas Jataí, por exemplo, polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado do que o de abelhas com ferrão. A produtividade das abelhas Jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa de abelha por ano, quantidade baixa se comparada à produção da abelha com ferrão, de 25 kg a 30 kg por ano por caixa. Entretanto, enquanto o mel da abelha com ferrão custa em média R$ 30 o litro, o mel de abelha sem ferrão é comercializado em pequenas porções e chega a atingir preços acima de R$ 300 o litro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Emater-DF faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais. Nos cursos realizados pela empresa, são apresentadas as principais espécies de abelhas nativas que podem ser criadas no DF, as características de cada uma, a importância biológica e econômica das abelhas, como montar e onde instalar iscas, as características das colmeias, entre outros temas. Preservação E para contribuir com a conservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão, foi publicada neste ano a Lei 7.311 d, de 27 de julho de 2023. O objetivo é normatizar a preservação, o resgate, a captura, a remoção, a criação, a reprodução, o manejo, a exposição, o comércio e o transporte dessas abelhas. No Distrito Federal, existem 35 espécies de abelhas nativas, localizadas nas regiões dos rios Paranoá, Maranhão, São Bartolomeu e São Marcos, Descoberto e Corumbá e Rio Preto. Para o extensionista rural da Emater-DF, Carlos Morais, “todo criador de abelhas é um preservacionista, pois precisa manter as nascentes e florestas que alimentam as abelhas. E a regulamentação diminui o risco de extinção das espécies criadas, seja por hobby, preservação ou para fins econômicos ou zootécnicos dessa atividade, que é praticada há séculos por populações tradicionais”. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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Acidentes com animais peçonhentos no DF cresceram 34% no 1º semestre

No primeiro semestre de 2023, os acidentes com animais peçonhentos notificados no Distrito Federal cresceram 34%, na comparação com o mesmo período de 2022. Foram notificados, ao todo, 1.904 acidentes, contra 1.176 no ano anterior. A Região de Saúde Norte, especialmente Planaltina, destacou-se como a área de maior ocorrência de acidentes. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Acidentes por Animais Peçonhentos no DF, elaborado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Secretaria de Saúde do DF (SES). Segundo o documento, a média de notificações em 2022 foi de 45 por semana epidemiológica, enquanto 2023 registrou 73 na mesma periodicidade. Agente de saúde faz inspeção em residência: principalmente em época de chuvas, cuidados devem ser redobrados | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Dos 1.904 acidentes notificados, 1.790 (94%) envolveram residentes no DF e o restante (6%), moradores de outros estados que estavam no DF. Desses, 78,1% representam ocorrências envolvendo escorpiões. “Os acidentes causados por esses animais são os que mais chamam a atenção, representando a grande maioria; o que preocupa é a tendência de crescimento identificada”, explica o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) Israel Moreira. Apesar do aumento no número de acidentes, não houve óbito no DF. Foi notificada, contudo, a morte de um adulto, causada por serpente em Goiás. O paciente apresentou complicações sistêmicas, mesmo com o uso de soroterapia. O documento na íntegra pode ser conferido no portal da SES-DF. Com o retorno das chuvas, especialistas afirmam que as ocorrências com escorpiões crescem, enquanto as lagartas lonomia – que queimam e podem provocar hemorragias – começam a aparecer nos pés de manga e de outras árvores frutíferas. Perfis Os dados de acidentes causados por animais peçonhentos no DF foram separados pelas notificações de picadas de escorpião, serpentes, aranhas, abelhas e lagartas. O perfil dos acidentes por escorpião, que representaram 78,1% dos casos, demonstra que 747 (53,4%) ocorreram com pessoas do sexo feminino. Desse total, 714 (51,1%) pessoas são da faixa de 20 a 49 anos e 1.265 (90,5%) residem em área urbana. A maioria dos episódios – 1.236 – é classificada como leve (88,4% do total). Em relação às serpentes, foram 68 acidentes, 50 dos quais (73,5%) com pessoas do sexo masculino, 37 (54,4%) na faixa etária de 20 a 49 anos, 29 (42,6%) residentes em zona rural e periurbana e 30 (44,1%) classificados como acidente moderado e grave, recebendo soroterapia. [Olho texto=”Registros apontam que acidentes com lagartas, no primeiro semestre deste ano, tiveram a maioria dos casos classificada como leve” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação a acidentes envolvendo aranhas, foram notificadas 75 ocorrências entre residentes do DF, sendo 41 (54,7%) do sexo masculino, 38 (50,7%) adultos jovens e a maior parte – 65 casos – entre moradores de áreas urbanas (86,7%). Os acidentes com lagartas, por sua vez, representaram 5,4% (88) do total, sendo 51,1% (45) do sexo feminino, 79,6% (70) residentes de área urbana e a maioria (82) classificada como caso leve (93,2%). Houve ainda notificação de 82 (4,6%) acidentes com abelhas em residentes de área urbana, 43 (52,5%) em pessoas do sexo masculino e 69 (84,2%) classificados como leve. Prevenção Para evitar os acidentes, é necessário um cuidado especial da população com os ambientes de trabalho e residencial, segundo Israel Moreira. A atenção visa eliminar as condições favoráveis de acesso, abrigo e alimentação dos animais peçonhentos. “Quando se elimina um desses componentes, é possível interferir na ocorrência de peçonhentos, reduzindo a exposição ao risco de picadas”, explica o biólogo. O especialista sugere manter os quintais livres de vegetação alta, entulhos e restos de materiais de construção, além de acondicionar o lixo corretamente. Além disso, é recomendável usar telas em ralos e janelas e vedar frestas e vãos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em caso de acidente, deve-se lavar o local da picada com bastante água e sabão, mantendo elevado o membro afetado, e procurar atendimento médico imediatamente. É importante informar ao profissional o máximo possível de características do animal e, se possível e seguro, capturá-lo e levá-lo junto para identificação. Vale ainda retirar acessórios que possam levar à piora do quadro, como anéis, fitas e calçados apertados. Em nenhuma hipótese, afirma o biólogo, deve-se fazer torniquete, garrote ou furar, cortar ou ainda aplicar qualquer substância no local da picada. Para acidentes com cobras, escorpiões ou aranhas, existem soros antivenenos disponíveis na rede pública de saúde. Confira aqui a lista das unidades que disponibilizam esse material. Assistência Em Brasília, a SES disponibiliza os serviços do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), por meio dos números 0800 644 6774 ou 0800 722 6001. As equipes auxiliam com informações sobre os primeiros cuidados. A recomendação é acionar a Dival (160) em caso de escorpiões, aranhas, lagartas e lacraias; o Corpo de Bombeiros (193), se forem abelhas, e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (190), quando se tratar de serpentes. Se um escorpião for encontrado na residência, é necessário comunicar à Vigilância Ambiental por meio do número 160 ou ainda pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com. Uma equipe será enviada para capturar o animal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Especialistas alertam para ataques de abelhas e orientam sobre socorro

?Maiores polinizadoras da natureza, as abelhas costumam aparecer mais na primavera, quando há maior diversidade de flores e frutos. A picada dos insetos pode trazer graves consequências à saúde, sobretudo se o atingido for alérgico ao veneno. Nesta situação, a pessoa pode ter um choque anafilático, que causa desde dificuldade para respirar até sensação de garganta fechada, inchaço na boca e língua, entre outros sintomas. Por isso, é preciso ter cuidado com os insetos e saber o que fazer em caso de enxames. ?Maiores polinizadoras da natureza, as abelhas costumam aparecer mais na primavera, quando há maior diversidade de flores e frutos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Desde 2008, 53 pessoas foram internadas na rede pública de saúde do Distrito Federal devido ao contato com abelhas, vespas e vespões. Os dados são do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde. Em todo o Brasil, o número de internações devido ao contato com os insetos chega a 2.699. [Olho texto=”“É importante que, em caso de picada de abelhas, a pessoa procure uma unidade médica para fazer o diagnóstico e o tratamento correto. A população não deve tentar sozinha retirar as colmeias, sempre deve chamar um serviço especializado”” assinatura=”Andrea Amora de Magalhães, médica toxicologista do Centro de Informações e Assistência Toxicológica (Ciatox)” esquerda_direita_centro=”direita”] ?“A picada não tratada adequadamente pode até evoluir para óbito. É importante que, em caso de picada de abelhas, a pessoa procure uma unidade médica para fazer o diagnóstico e o tratamento correto. A população não deve tentar sozinha retirar as colmeias, sempre deve chamar um serviço especializado”, afirma a médica toxicologista Andrea Amora de Magalhães, do Centro de Informações e Assistência Toxicológica (Ciatox), vinculado à Secretaria de Saúde (SES). A médica toxicologista explica que a alergia pode ser desenvolvida no decorrer da vida, mesmo que a pessoa já tenha sido picada anteriormente, e que é comum que uma pessoa alérgica descubra a condição após ser picada. “Em todos os casos, a pessoa precisa ser levada para uma unidade de saúde o mais rápido possível para que seja prontamente medicada”, pontua. Arte: Agência Brasília As unidades básicas de saúde (UBSs) podem fazer o primeiro atendimento e encaminhamentos para hospitais regionais ou unidades de pronto atendimento (UPAs). Além disso, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica também pode ser acionado pelos telefones 0800 644 6774 e 99288-9358. Atenção Ao ser picado por uma ou mais abelhas, a pessoa deve imediatamente procurar ajuda médica, principalmente se já souber da alergia ao veneno do inseto, e retirar o ferrão, se possível, para interromper a inoculação do veneno. Já quando uma pessoa não alérgica é picada por uma única abelha, basta colocar gelo na região e retirar o ferrão. A picada da abelha pode causar dor intensa, eritema, calor e inflamação na região afetada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) atende aos chamados de socorro em caso de ataques, como também aos de remoção de colmeias que representem algum risco à comunidade. A corporação é acionada pelo número 193. De acordo com o major Fábio Bohle, em casos de enxames, é primordial que a população se afaste dos insetos. “Isole a área em, no mínimo, 30 metros e evite que pessoas e animais transitem próximo do local. Também indicamos que as pessoas não usem roupas vibrantes próximo ao local, pois chama a atenção dos insetos, e evitem barulhos muito altos”, afirma. Além disso, o Bohle ressalta a importância de não ferir ou ameaçar os insetos, uma vez que pode direcionar o ataque do enxame para uma única pessoa. “O enxame precisa ser deixado o mais tranquilo possível. Não bata nas abelhas nem tente matá-las. A abelha tem uma particularidade: quando é ofendida, solta um feromônio que chama a atenção do restante do enxame para o ofensor”, explica. Os militares fazem o resgate dos insetos, que são levados para apicultores autorizados, e, quando não há possibilidade de captura, o enxame é exterminado para proteção da saúde da população e de animais. Com ou sem ferrão Grandes aliadas da produção rural, as abelhas são responsáveis pela polinização da natureza, auxiliando no desenvolvimento das flores e dos frutos. O Distrito Federal reúne 180 apicultores, sendo que a maioria opta por espécies sem ferrão. Os dados são do sistema de cadastro da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que fornece assistência técnica e atividades de formação para os produtores. [Olho texto=”O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) atende aos chamados de socorro em caso de ataques, como também para a remoção de colmeias que representem algum risco à comunidade. A corporação é acionada pelo número 193″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O produtor que cultiva abelhas é beneficiado de forma ecológica, ambiental e econômica. As abelhas representam quase 80% da polinização da natureza e são os únicos insetos que produzem alimentos que podem ser diretamente ingeridos pelo homem, que são o mel, o pólen, o própolis e derivados. Na atividade comercial, também são vendidos subprodutos das abelhas, como colônias, ceras e até cosméticos”, explica o extensionista de campo da Emater-DF, Carlos Morais da Costa. Costa afirma que os criadores preferem abelhas sem ferrão para evitar acidentes e não prejudicar a segurança das pessoas. “A picada de uma abelha pode ser fatal para quem tem alergia”, pontua ele. A Emater-DF indica criadores aptos para receber enxames resgatados e oferece capacitações para os bombeiros sobre como atuar durante a captura. Entre os conhecimentos da capacitação, há a forma correta e efetiva de resgate dos insetos. “Durante o atendimento, é preciso ter cuidado com a captura da rainha do enxame, que controla a ação das demais abelhas, e recolher o máximo de material possível, como estoque de comida, cera, favos, para ter certeza de que os insetos não voltarão a se estabelecer no local. Sem pegar a rainha, a ação não terá efeito e as abelhas vão voltar mais agressivas”, afirma.

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Evento discute a importância da meliponicultura para o Cerrado

A abertura oficial da Semana do Produtor Rural do Paranoá, nesta terça-feira (15), contou com uma apresentação sobre criação de abelhas, regulamentação, orientações sobre o manejo das melíponas (abelhas que não possuem ferrão) e a importância da meliponicultura para o Cerrado. O evento foi realizado na propriedade do casal de produtores Evandro José Shappo, 57 anos, e Diana Shappo, 50, no Núcleo Rural Córrego do Palha, região do Lago Norte. Recentemente, o GDF sancionou a Lei nº 7.311, de 27 de julho de 2023. A criação da norma foi comemorada pelos meliponicultores locais. A medida visa regulamentar o manejo sustentável das abelhas sem ferrão entre produtores locais, além do comércio, da captura e do transporte das abelhas. No Distrito Federal, existem 35 espécies de abelhas nativas, localizadas nas regiões do rios Paranoá, Maranhão, São Bartolomeu, São Marcos, Descoberto, Corumbá e Rio Preto. A Semana do Produtor Rural do Paranoá foi oficialmente aberta com atividades sobre criação de abelhas sem ferrão | Fotos: Emater/ Divulgação O extensionista da Emater-DF Carlos Morais explicou que as abelhas Jataí polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado do que o de abelhas com ferrão. A produtividade das abelhas Jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa de abelha por ano, quantidade baixa se comparada à produção da abelha com ferrão, de 25 kg a 30 kg por ano por caixa. Entretanto, enquanto o mel da abelha com ferrão custa em média R$ 30 o litro, o mel de abelha sem ferrão é comercializado em pequenas porções e chega a atingir preços acima de R$ 300 o litro. Comunidade integrada As abelhas Jataí polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região, e produzem um mel de maior valor agregado do que o de abelhas com ferrão Com atividades como oficinas, palestras e um intercâmbio cultural para Olhos D´água, em Alexânia (GO), onde os produtores poderão conhecer mais sobre artesanato e turismo rural, a Semana do Produtor Rural do Paranoá segue até sexta-feira (18). De acordo com o gerente do Escritório da Emater-DF no Paranoá, Rafael Lima, o objetivo da semana é integrar a comunidade e mostrar o que a Emater-DF realiza na região. “É uma forma de a Emater-DF fazer um grande mutirão de capacitação e chamar a atenção dos produtores para outras oportunidades de cultivo e de criação que possam gerar renda para as famílias. Essas atividades são realizadas dentro da vocação de cada região e são importantes para ajudar os produtores a avançar um pouco mais e ampliar os negócios”, reforçou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente do Parque Granja do Torto, Vilmar Angelo Rodrigues, ressaltou que as ações da Emater no auxílio aos agricultores, principalmente em regiões onde a regularização fundiária ainda não chegou, são importantes para levar segurança ao produtor rural. “A Emater-DF sempre é muito presente nas propriedades rurais e isso faz uma diferença muito grande para o produtor e para o desenvolvimento da agricultura local.” Interessados em participar da Semana do Produtor Rural do Paranoá devem entrar em contato com o escritório da Emater-DF no Paranoá pelo telefone 3311-9431. *Com informações da Emater-DF

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Jardim de mel, uma alternativa econômica e ambiental

Em 1991, o casal de produtores rurais Evandro Schappo e Diana Schappo comprou uma chácara de 5 mil m² no Núcleo Rural Córrego do Palha (Região Administrativa do Lago Norte). Dez anos depois, eles começaram a investir na produção de mel. Hoje, várias colmeias de abelhas de variadas espécies — uruçu-amarela, mandaguari, mandaçaia e jataí, entre outras, todas sem ferrão — habitam o rico minibioma da propriedade, que recebe assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Na última semana, o chefe de cozinha Vinícius Rossignoli esteve na chácara para conhecer o sistema e preparar uma receita com pólen de abelha. Evandro Schappo: “Eu mesmo plantei essa agrofloresta aqui” | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“Qualquer produtor rural pode manter colmeias na propriedade, independentemente de qual seja sua produção” ” assinatura=”Carlos Morais, coordenador de Floricultura da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Evandro conta que, quando adquiriu o local, havia apenas pasto, apesar de o terreno ser acidentado. O núcleo rural fica em uma área conhecida com Serrinha do Paranoá, separada do lago pelo Setor de Mansões do Lago Norte. “Eu mesmo plantei essa agrofloresta aqui”, relata o produtor, mostrando com orgulho as imensas árvores, plantas e flores que dominam mais da metade do terreno. As colmeias ficam espalhadas por todo o lote, tanto perto de casa quanto na minifloresta. As espécies são tão diversas que uma pessoa leiga pode confundir a abelha com um mosquitinho comum. “São abelhas que não fazem mal nenhum, pelo contrário: além de polinizar as plantas ao redor, produzem mel, própolis, pólen e outros produtos”, explica Evandro. Só no cerrado, existem mais de 30 espécies de abelhas sem ferrão. A chácara do casal é utilizada também como espaço para eventos. “Com a pandemia, porém, tivemos que fechar, daí nossa fonte de renda veio da venda de mel e da produção de caixas de colmeia”, revela Diana. “A demanda é muito alta, tem muita gente querendo criar abelhas no Distrito Federal, tanto na área rural quanto na zona urbana.” De acordo com o coordenador de Floricultura da Emater, Carlos Morais, a criação de abelhas tem vantagens econômicas e ambientais. “Qualquer produtor rural pode manter colmeias na propriedade, independentemente de qual seja sua produção”, detalha. “Elas polinizam as plantas, e ainda há a possibilidade de elevar a renda extraindo mel e outros produtos”. Gastronomia Por meio de uma parceria com a Emater, o chefe de cozinha Vinícius Rossignoli esteve na propriedade. Conhecido por seu trabalho de valorização dos alimentos do cerrado, Rossignoli elaborou um creme composto de inhame, queijo cottage e pólen, iguaria que vai bem com pães e torradas. “Procuro produtores que tenham responsabilidade ambiental”, diz o chefe de cozinha. “Os alimentos da nossa região são muito variados e extremamente saborosos. Desde que comecei essa experiência, já utilizei mais de 570 sabores do cerrado.” Seu principal objetivo, conta Rossignoli, é valorizar a culinária local e, ao mesmo tempo, trabalhar com conservação ambiental. “Precisamos estar atentos, pois grande parte do cerrado já foi destruído. Com isso, estamos acabando com nossa cultura secular. Cada ingrediente novo que encontro, é uma nova história que posso contar”, conclui. *Com informações da Emater

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Uma forma inovadora para dividir colmeias em pequenas áreas

[Olho texto=”“Em propriedades rurais de 1 ou 2 hectares, o pouco espaço pode dificultar a divisão de caixas pelo método mais tradicional” ” assinatura=”Névio Guimarães, extensionista da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Novidade para os apicultores: já está disponível uma nova técnica para divisão de enxames de abelhas em pequenas propriedades. No método tradicional, quando o apicultor faz uma nova colmeia, deve colocar a nova caixa de abelha a 1,5 km da caixa original. Agora, com a técnica desenvolvida pelo extensionista Névio Guimarães, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), uma caixa pode ficar ao lado da outra sem que os enxames se misturem. Apicultor manuseia caixa de abelhas: produção requer procedimentos especiais | Fotos: Arquivo/Agência Brasília Na apicultura, é importante que o produtor faça a divisão do enxame para aumentar a população do apiário quando uma caixa cresce muito. Com isso, ele evita a perda de abelhas caso elas decidam se dividir naturalmente. Como as propriedades rurais do DF se caracterizam em sua maioria por áreas pequenas, a técnica pode ser aplicada por qualquer produtor. “Em propriedades rurais de 1 ou 2 hectares, por exemplo, o pouco espaço pode dificultar a divisão de caixas pelo método mais tradicional”, explica Guimarães. Como funciona Ao fazer a divisão do enxame, deve-se repartir igualmente o número de quadros contendo favos de cria e alimento nas duas colmeias. A colônia que ficar sem rainha vai receber maior número de crias de três dias, que serão necessárias para a formação de uma nova rainha. A nova caixa pode ficar a 50 cm de distância da antiga. Nela são colocados um alimentador e água, em garrafas, para que as abelhas fiquem 48 horas presas na caixa, que deve ser coberta com algo que a escureça. [Numeralha titulo_grande=”21,9 toneladas ” texto=”de mel e derivados foram produzidas em 2020 pelos apicultores cadastrados do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Após essas 48 horas, as abelhas vão perder o feromônio e a localização da antiga caixa”, detalha Guimarães. “Assim, a nova caixa é aberta e as abelhas não se misturarão mais. Depois de 21 dias, vai nascer uma princesa, que vai voar, ser fecundada e voltar como uma nova rainha”. Dessa maneira, com qualquer tamanho de propriedade, é possível separar o enxame e aumentar a produção. A apicultura no DF No Distrito Federal há 132 apicultores cadastrados na Emater que, em 2020, produziram 21,9 toneladas de mel, além de derivados como o própolis, cera e pólen. A atividade tem sido aliada das práticas agrícolas, trazendo benefícios aos produtores e ao meio ambiente. Enquanto as abelhas colhem o néctar e o pólen necessários para se alimentarem e produzirem mel, a agricultura se beneficia da polinização, que amplia a produtividade e garante frutos de mais qualidade e, consequentemente, maior valor de mercado. [Olho texto=”A apicultura gera emprego na fabricação de diversos produtos, além do tradicional mel” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As abelhas com ferrão formam enxames de 70 mil a 90 mil indivíduos, em média, e produzem de 30 kg a 40 kg de mel por caixa por ano em apiários fixos. Para criar abelhas, é fundamental conhecer o inseto. Além de não poder ser alérgico ao veneno, o produtor precisa montar o local de cultura a uma distância de 300 metros a 500 metros de residências, de locais com animais domésticos e de estradas. “Buscar toda e qualquer informação é fundamental”, reforça o também extensionista Carlos Morais. “Livros, revistas, pesquisas científicas, sites na internet darão uma visão inicial”. Ele orienta interessados a procurar apicultores, conhecer apiários já instalados, certificar-se de como são os que já se encontram em produção. “Essas visitas vão ajudar a sanar dezenas de dúvidas para o iniciante na atividade”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos produtos provenientes das abelhas, a apicultura gera emprego na fabricação de caixas, vestimentas, utensílios para o manejo na criação, equipamentos industriais para processamento, embalagem, transporte e comercialização dos mais variados produtos. “O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva. Os produtos são utilizados para alimentação, estética, para fabricação de medicamentos, entre outros”, orienta Carlos Morais. A Emater pode contribuir com a assistência técnica e no contato com demais produtores da região. Interessados devem procurar a relação de escritórios da empresa. Baixe publicações gratuitamente, na Biblioteca Digital da Emater, sobre esse e outros assuntos. *Com informações da Emater

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Curso sobre abelhas pacíficas e sociáveis

Foto: Divulgação/Instituto Abelha Nativa As abelhas são criaturas sociais que fazem bem para a coletividade. Pelo menos as nativas brasileiras. Quem afirma a existência desse pacífico pacto de convivência entre nós, os seres humanos, e os bichinhos alados é o presidente da Associação dos Meliponicultores do DF e do Instituto Abelha Nativa, Luiz Lustosa, que irá ministrar neste sábado (20), no Parque da Cidade, a I Oficina de Confecção de Iscas para captura dos insetos. O evento acontece no Meliponário, localizado no Centro Hípico do Parque da Cidade, das 9h às 12h, e é gratuito. Qualquer pessoa pode participar do encontro que disponibiliza 35 vagas. As inscrições devem ser feitas neste link. “O objetivo é ensinar as pessoas a capturarem as abelhas e mostrar que elas são importantes para a polinização da nossa flora”, ensina. “Devemos respeitar as abelhas no sentido de preservação ambiental”, constata o criador. Polinização é o transporte do polén, ou seja, minúsculos grãos que ajudam na reprodução das plantas e flores. Esse transporte é feito, organicamente, pelo vento, pela água ou fretado pelas abelhas. “Quando você captura as abelhas e as instalam em sua propriedade, por exemplo, elas estão levando para aquele lugar melhorias para a polinização”, explica o especialista. [Olho texto=”Qualquer pessoa pode participar das aulas. A construção da isca, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é bem artesanal e simples” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A oficina Qualquer pessoa pode participar das aulas. A construção da isca, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é bem artesanal e simples. São necessários uma garrafa pet de 2 litros, atrativo líquido (água adocicada, por exemplo), cera, saco plástico, jornal e fita crepe. Com exceção da garrafa pet e do jornal, todos os outros utensílios serão disponibilizados na hora para inscritos na Oficina. “A comunidade tem gostado das parcerias que o GDF tem realizado aqui no Parque da Cidade com outras entidades”, conta o administrador do Parque, Silvestre Rodrigues. “Muitos problemas que tivemos com abelhas no Parque, ano passado, foram solucionados graças a esses especialistas”, revela o gestor. Cantinho das abelhas Há três anos que o meliponário do Parque da Cidade presta assistência técnica no local. Inclusive com laboratório para pesquisa sobre as espécies. Localizado numa área da Escola de Equitação, tem gestão do Instituto Abelha Nativa. Com aproximadamente 150 voluntários, realiza tarefa de identificar e capturar espécies não violetas de abelhas – bastante comum no Brasil -, migrando-as para seu habitat sem prejuízo ambiental. [Olho texto=”Cerca de 25 espécies desses insetos circulam pela área verde do Parque da Cidade” assinatura” assinatura” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o intuito de preservar as abelhas nativas do cerrado, foi plantado em frente ao estacionamento 4, do Parque da Cidade, no início deste ano, cerca de mil mudas de plantas originárias do Cerrado. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Abelha Nativa e o GDF, prevendo a criação de corredor ecológico com 45 mil árvores numa extensão de 10 quilômetros entre os parques da Cidade e Nacional. As categorias de abelhas comuns no território nacional são as melíponas e as apis. Além de não terem ferrão, são produtoras de mel. Cerca de 25 espécies desses insetos circulam pela área verde do Parque da Cidade. No Meliponário do Parque da Cidade também funciona um viveiro para doações de plantas para a comunidade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “Nossa atividade é sem fins lucrativos, sem nenhum interesse comercial, mas com o intuito de ensinar as pessoas”, esclarece Luiz Lustosa.

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Cruzeiro terá via interditada para retirada de colmeia

  Área que será interditada para retirada de colmeia | Arte: Divulgação/Detran Nesta quinta-feira (18), a partir das 19h, a Administração Regional do Cruzeiro, com o apoio de uma equipe de apicultores, fará a retirada de uma colmeia localizada na área verde da SHCES, Quadra 101. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Para garantir a segurança e a integridade física dos moradores e daqueles que circulam pela região, os especialistas recomendam o isolamento total da via pública próxima ao local. Agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) farão a interdição enquanto durar a operação de retirada da colmeia. * Com informações do Detran

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Arborização para proteger as abelhas do cerrado

O local, batizado de Bosque das Abelhas, está sendo construído a partir do plantio de espécies do cerrado para que os insetos possam se desenvolver em seu ambiente natural |  Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Um corredor ecológico de 45 mil árvores, com extensão de 10 quilômetros, que se inicia no Parque da Cidade passa pelo Sudoeste e vai até o Parque Nacional de Brasília com o objetivo de preservar as abelhas nativas. Essa é a proposta do Instituto Abelha Nativa, que com o apoio do Governo do Distrito Federal, de voluntários e outras entidades parceiras prossegue neste sábado (23) com o plantio de mil mudas do cerrado, em frente ao estacionamento 4 do maior parque urbano da América Latina. “Desde novembro, seguimos com a proposta de construirmos no Parque da Cidade o ponto de partida para preservar as abelhas do cerrado”, explica Luiz Lustosa, presidente do instituto e da Federação de Meliponicultura do DF. O local, batizado de Bosque das Abelhas, está sendo construído a partir do plantio de espécies do cerrado para que os insetos possam se desenvolver em seu ambiente natural. “Aqui teremos cedrinho, jatobá, ipês, barrigudas, aroeiras, alecrim do campo, jenipapo… Serão mais de 30 tipos de mudas diferentes”, completa. “Desde novembro, seguimos com a proposta de construirmos no Parque da Cidade o ponto de partida para preservar as abelhas do cerrado”, explica Luiz Lustosa (de blusa branca), presidente do instituto e da Federação de Meliponicultura do DF | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Quando completarem o plantio do bosque, o grupo vai avançar para as proximidades do Instituto de Meteorologia (Inmet), no Eixo Monumental. “A ideia é mantermos uma linha até a Água Mineral. Nossa proposta é criar um corredor com espaçamento de menos de um quilômetro entre os bosques, pois assim, as abelhas poderão migrar sem dificuldade. Teremos o maior corredor de abelhas do mundo”, avalia Lustosa. Administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues, está empolgado com o projeto e acredita que a iniciativa vai trazer mais um ponto turístico para o DF. “Vai ficar muito bonito. Quando as árvores estiverem florindo aqui no parque, naturalmente, vão aparecendo as abelhas nativas e elas vão ajudar a polinizar as espécies e tudo ficará ainda mais bonito”, prevê. “E melhor, sem perigo para ninguém já que essas abelhas nativas não têm ferrão e podem conviver em segurança com as pessoas”, completa. Rodrigues afirma que todo o governo, por meio de secretarias e empresas públicas como a Novacap, vê com bons olhos a iniciativa. “Estamos apoiando com insumos, maquinário e até o caminhão pipa de água para regar”, enumera. “No futuro, pensamos na possibilidade de construirmos mesas e bancos para que as pessoas possam contemplar o bosque”. No local, que possui mais de mil metros quadrados, a previsão é plantar mais de mil mudas. O plantio é feito de forma a transformar o descampado numa área fechada de mata do cerrado. “Estamos trabalhando para promover a recuperação dos lençóis freáticos, trazer mais qualidade ao solo e, adensar as espécies conforme encontramos na natureza”, explica João Bruno Moreira, representante do Projeto Reflorir, uma das entidades parceiras da implantação do Bosque das Abelhas. “É uma forma de reproduzirmos aqui o ambiente natural que as abelhas gostam para se reproduzir. Porque, só assim, vamos manter a natureza viva para outras gerações”, arremata o ambientalista. Voluntariado A criação do espaço mobiliza mais de 80 voluntários. A bióloga e moradora do Cruzeiro, Tatiana Lopes, 33 anos, levou a família toda para ajudar na ação. “Estamos aqui para ajudar na preservação das abelhas, que são tão importantes para o equilíbrio do meio ambiente”, explica. “Me inscrevi no portal e já trabalhei no zoológico e também no Ibram (Instituto Brasília Ambiental) em ações voltadas à preservação do meio ambiente”, explica a biológa Tatiana Lopes | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Acompanhada das filhas, Alana e Eliza, e do marido, o militar Gustavo Hidelbrando, 34 anos, a bióloga se envolveu na missão a partir do Portal do Voluntário, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “Me inscrevi no portal e já trabalhei no zoológico e também no Ibram [Instituto Brasília Ambiental] em ações voltadas à preservação do Meio Ambiente”, explica. A assistente social, Valéria Lopes, 36 anos, também participou das ações voluntárias de plantio. “Meu objetivo é aprender mais sobre as abelhas e as árvores nativas do cerrado para reproduzir o ambiente adequado lá em casa”. Moradora do Jardim Botânico, a servidora pública conta que o trabalho manual com a natureza serve até como terapia. “Estar em contato com o meio ambiente é algo gostoso de fazer e por isso, tenho estimulado isto com meus filhos”. Quem quiser participar das ações pode acessar o site do Portal do Voluntário ou mesmo entrar em contato com o Instituto Abelha Nativa.

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Hora de ter cuidado com animais peçonhentos

Aranhas surgem em maior número durante o período das chuvas, quando ficam desabrigadas | Foto: Carlos Eduardo/Zoológico de Brasília Os acidentes com animais peçonhentos são sempre uma preocupação para a população e para a rede de saúde. Neste ano, de janeiro a outubro, foram notificados 2.019 casos pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES). Desse total, a maior parte é de acidentes com escorpiões –  1.535 casos. Em seguida, vêm ocorrências com serpentes – 125 registros no mesmo período. [Numeralha titulo_grande=”2.019″ texto=”casos de acidentes com animais peçonhentos registrados de janeiro a outubro no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Israel Martins alerta sobre o possível aumento de incidência de escorpiões nas residências para os próximos meses. “No período chuvoso, esses animais entram mais na casa das pessoas porque as galerias de águas pluviais ficam mais cheias, e aí os escorpiões vão em busca de um lugar mais seguro”, explica. Ele também recomenda atenção às aranhas, que podem ficar desabrigadas devido às chuvas. Em 2019, entre janeiro e outubro, foram registrados 1.850 acidentes com animais peçonhentos. Em primeiro lugar, aparecem os escorpiões, com 1.363 ocorrências. Os demais registros foram de acidentes com serpentes (121), lagartas (112), abelhas (96), aranhas (83) e não especificados (75). Todo paciente que vai a uma unidade de saúde em busca de atendimento para esse tipo de ocorrência tem o caso  notificado no sistema do Ministério da Saúde e da SES. A partir desses dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Arte: SES Atendimento Em caso de acidente, a pessoa deve procurar rapidamente a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não está prestando esse serviço, devido à pandemia de Covid-19. A SES conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, que funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que oferecem orientação à população. “O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas”, destaca Israel Soares. O biólogo explica que é importante preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos – como corujas. Pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos, gansos e gansos também ajudam a evitar o surgimento dos escorpiões. “As galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos, enquanto os escorpiões são noturnos”, alerta. Inspeções Em caso de acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia, os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344 . Para agendar uma inspeção, deve-se entrar em contato com o e-mail gevapac.dival@gmail.com . Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com buscas em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. Já as  ocorrências com abelhas devem ser comunicadas diretamente ao Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193; e, no caso de serpentes, ao Batalhão de Polícia Ambiental (190). Cuidados básicos Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha Eliminar fontes de alimentos para os escorpiões, como baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados Evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões Fazer reparos nos rodapés soltos e colocar telas nas janelas Colocar as aberturas dos ralos, pias ou tanques Instalar telas com aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados Manter limpos quintais e jardins. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. · * Com informações da Secretaria de Saúde

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Cultivo de abelhas nativas do Cerrado no Parque da Cidade

Você provavelmente nunca tenha ouvido falar, mas há oito meses o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck tem um meliponário. O nome soa estranho para leigos e nada mais é do que um espaço para cultivo de abelhas meliponas. O gênero, típico do Brasil, não tem ferrão, produz mel e é extremamente importante para o desenvolvimento do ecossistema. Acredita-se que o parque urbano de 420 hectares abrigue pelo menos 25 espécies dessas abelhas. O trabalho de cultivo de três espécies do inseto – Uruçu Amarela (rufiventris), Mandaçaia MQA (quadrifasciata) e Borá – é desenvolvido pelo Instituo Abelha Nativa, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Parque da Cidade. Em uma área da Escola de Equitação, de frente para o Sudoeste, a instituição realiza um trabalho de identificação dessas espécies não violentas para a mantê-las em seu habitat, sem prejuízo ambiental – e, menos ainda, risco aos frequentadores. Os tipos de abelhas existentes no Brasil são as melíponas e a apis. As primeiras não têm ferrão e, por isso, não oferecem risco à saúde e ao bem-estar das pessoas e animais. Produzem mel em pequena escala e não picam. O especialista que cuida delas é o meliponicultor. Já as segundas são as mais conhecidas da população. Grandes produtoras de mel, as abelhas africanizadas têm ferrão, reagem a ataques e podem até matar ao liberarem veneno pela picada. Ambas são fundamentais na polinização das flores e, consequentemente, na produção dos alimentos. São as abelhas quem fazem o acasalamento dos pólen macho e fêmea em uma flor, o que possibilita o desenvolvimento da flora e a produção de frutos (como mamão, abacaxi e morango) e hortaliças. Sem falar nos benefícios causados pelo mel e seus derivados (entre eles, própolis e cera). Luiz Lustosa é presidente da Associação dos Meliponicultores do DF e do Instituto Abelha Nativa. É ele quem cultiva algumas das espécies identificadas no Parque da Cidade e agora busca parceiros para a construção de pequenos jardins com identificação em volta das áreas onde as abelhas melíponas vivem no parque. A ideia é mantê-las na natureza e que a população saiba onde estão. “As abelhas não fazem mal, elas fazem mel”, brinca, ao defender as espécies produtoras de Brasília. Segurança no parque A administração do Parque da Cidade alerta aos frequentadores que identificarem um enxame ou colmeia de abelhas que os acione. Em caso de ataque de espécies com ferrão, quem deve ser acionado é o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193. “O parque conta com instituições colaboradores e caso alguém identifique algum ninho deve nos acionar por meio dos nossos seguranças”, alerta o administrador Silvestre Rodrigues da Silva. Nesta quarta-feira (22), uma instituição particular será responsável pela remoção de abelhas da espécie apis em um teto de alvenaria da área da Piscina com Ondas. Sem risco iminente à área de acesso à população, os insetos serão recolhidos no início da noite – que é o horário em que deixam de circular e permanecem na colmeia – e transferidos para uma área de produção particular. Extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e apicultor há mais de 30 anos, Névio Guimarães explica que a migração de abelhas da área rural para a urbana é fruto da desordenação ambiental causada pelas queimadas e consequentes desmatamentos nesta época do ano. Isso faz com que casos de incidentes envolvendo esses insetos sejam mais frequentes nesta época do ano, como que aconteceu no final de semana próximo ao estacionamento 6 do Parque da Cidade. Ele ressalta a importância desses insetos ao meio ambiente e reforça o pedido da administração do Parque da Cidade para que não sejam exterminados. “Quem tiver algum problema com algum enxame que chegou à sua casa ou região, avise o Corpo de Bombeiros e nãos os matem, pois eles são muito importantes na natureza.” Nunca atirar fogo O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) orienta a população a redobrar a atenção ao passar por locais arborizados. De acordo com o chefe da equipe de Informações Operacionais dos Bombeiros, tenente Fábio Bohle, é importante que crianças não brinquem próximas às abelhas e que tanto os menores quanto os adultos não tentem matar ou espantar os insetos atirando objetos ou fogo contra as colmeias. “Ao fazer isso a situação pode se agravar. Ao serem atacadas, as abelhas liberam hormônios, uma espécie de autodefesa. Desta forma, o enxame é atraído e a pessoa poderá ser atacada por um número ainda maior de insetos”, informa o tenente. *com informações do Corpo de Bombeiros

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A importância das abelhas na produção de alimentos

Fotos: Divulgação / Emater-DF Instituído nacionalmente como data a ser comemorada em 22 de maio, o Dia do Apicultor traz à tona a conscientização sobre o papel fundamental das abelhas na cadeia alimentar. No Distrito Federal, 80 apicultores cadastrados na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) produziram, em 2019, 13,8 toneladas de mel, além de outros derivados como o própolis, cera e pólen. [Numeralha titulo_grande=”13,8 mil toneladas” texto=”Quantidade de mel produzida, em 2019, por apicultores do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Aliada às práticas agrícolas, a apicultura gera benefícios para todos os envolvidos. Enquanto as abelhas conseguem o néctar e o pólen necessários para se alimentar e produzir mel, a agricultura se beneficia da polinização, que amplia sua produtividade e garante frutos com mais qualidade e, consequentemente, maior valor de mercado. Produção Segundo o extensionista rural da Emater Carlos Morais, as abelhas com ferrão possuem enxames de 70 mil a 90 mil indivíduos, em média, e produzem de 30 kg a 40 kg de mel por caixa, anualmente, em apiários fixos. [Numeralha titulo_grande=”90 mil” texto=”Número de abelhas de ferrão que podem compor um enxame” esquerda_direita_centro=”centro”] Há apicultores de enxames itinerantes que, em busca de índices maiores de produtividade, transportam as abelhas em caminhões para áreas com floradas variadas, em diferentes épocas do ano. Dessa forma, conseguem obter de 80 kg a 100 kg de mel por ano, por colmeia. “São criadores de enxames itinerantes que alugam os serviços de polinização das abelhas para os produtores de frutas cítricas, melões, maçãs, peras, café, hortaliças e algodão, por exemplo”, explica o extensionista. “Essa prática é mais comum em locais com grandes áreas de cultivo, como em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e um pouco no Paraná”. A apicultura Antes de começar a criar abelhas, lembra Carlos Morais, é preciso definir toda a estratégia de trabalho, identificar os objetivos da atividade e, a partir daí, fazer um planejamento. Também é importante conhecer o inseto. [Numeralha titulo_grande=”300 metros” texto=”Distância mínima que um espaço de apicultura deve manter de residências e estradas” esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor, que não pode ser alérgico ao veneno das abelhas, deve montar o espaço de cultura a uma distância de 300 metros a 500 metros de residências, de locais com animais domésticos e de estradas. “Buscar toda e qualquer informação é fundamental”, resume o extensionista rural, que sugere livros, pesquisas científicas e páginas da internet. A Emater pode contribuir com a assistência técnica e no contato com os demais produtores da região. “Essas visitas vão ajudar a sanar dezenas de dúvidas para o iniciante na atividade”, explica. Mel e própolis De acordo com Carlos Morais, o mel produzido no DF tem como vantagem em relação aos das outras regiões o teor menor de umidade. O preço médio do quilo do produto é de R$ 45, e, nesse período de pandemia, o própolis também tem sido muito procurado. Morais explica que as abelhas produzem própolis para sua defesa e proteção de crias, a partir de resinas e seivas das plantas. “Aqui no Cerrado, elas utilizam principalmente o alecrim-do-campo e produzem o melhor própolis do país – o própolis verde” detalha. “Criadores em outras regiões estão cultivando essa planta especialmente para a produção de própolis”. [Olho texto=”“O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva” Carlos Morais, extensionista rural da Emater-DF” assinatura=”Carlos Morais, extensionista rural da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos produtos provenientes das abelhas, a apicultura gera emprego na fabricação de caixas, vestimentas, utensílios para o manejo na criação, bem como equipamentos industriais para processamento, embalagem, transporte e comercialização dos mais variados itens. “O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva”, pontua o técnico. “Os produtos são utilizados para alimentação, estética, para fabricação de medicamentos, entre outros”. Espécies sem ferrão Uma alternativa à abelha melífera são as abelhas nativas sem ferrão, as meliponíneas. A espécie é conhecida por ser polinizadora mais eficiente do que a exótica Apis mellifera (que tem ferrão) para grande parte das plantas cultivadas. Na região do Lago Norte, um grupo de produtores vem investindo na criação de abelhas indígenas sem ferrão  como alternativa de atividade produtiva aliada à preservação ambiental. As abelhas jataí (Tetragonisca angustula) polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado que o de abelhas com ferrão. Além de a abelha indígena ter maior potencial como agente polinizador das flores que não são trabalhadas pela espécie com ferrão, ela não é agressiva, o que facilita seu manejo. A jataí produz um mel com maior umidade, menos denso, com sabor e aroma diferentes. A produtividade anual das abelhas jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa, quantidade baixa se comparada à produção da espécie com ferrão. Entretanto, enquanto o quilo do mel da abelha com ferrão custa em média R$ 45, a mesma quantidade do produto das abelhas nativas varia de R$ 60 a R$ 120. A importância das abelhas, contudo, vai além da produção de mel. “A criação das abelhas é apenas a ‘cereja do bolo’”, atenta Carlos. “Ela está associada também à preservação ambiental e à produção de frutas no Cerrado, já que as abelhas têm importante papel na fruticultura”. Trabalho premiado Com auxílio do escritório da Emater do Paranoá, um projeto sobre criação de abelhas sem ferrão, nascido de uma roda de contação de histórias na área externa do Centro de Educação Infantil Tia Nair, Unidade I, foi premiado pela Regional de Ensino da cidade. Quando a atividade começou, as abelhas que passavam pelo local chamaram atenção das crianças. Foi então que uma enxurrada de perguntas dos alunos terminou com a escola sendo campeã do projeto pedagógico de 2019 na região. Sem conseguir responder aos questionamentos das crianças com faixa etária de 4 anos, as professoras tiveram a ideia de buscar auxílio especializado. Carlos Morais, que atua no escritório da empresa na região, de pronto encarou o desafio. Além de orientar as professoras sobre todas as questões a esse respeito, foi à escola, ensinou as crianças a confeccionar iscas com garrafa pet, papel plástico e cera de abelha, com intuito de começar a fazer uma colmeia. “Foi na Emater que aprendemos mais sobre as abelhas”, conta a professora Jaqueline Oliveira. “Até então, só sabíamos que as abelhas produzem mel. Aprendemos ainda a diferenciação entre as abelhas que picam e as que não picam”. Com todo esse trabalho desenvolvido, as professoras investiram na proposta das crianças dentro do projeto pedagógico da regional de ensino com o tema da meliponicultura, que é a criação de abelhas sem ferrão. O trabalho foi um dos escolhidos para exposição no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) do Paranoá, concorrendo com todas as escolas das áreas rurais e urbanas da região. * Com informações da Emater-DF

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Saúde: o que fazer após uma picada de abelha

| Foto: Gabriel Jabur / Arquivo Agência Brasília O período de férias e a chegada do verão são atrativos para as atividades ao ar livre, de preferência onde a natureza seja predominante. Acontece que este é também o período em que se torna mais comum o aparecimento de insetos, entre eles a abelha, o que pode representar certo perigo para as pessoas. As picadas de abelha podem trazer consequências graves à saúde, principalmente se a pessoa atingida for alérgica ao veneno do inseto. Neste caso, a reação pode até mesmo levar à morte. “Uma picada apenas, dependendo, pode desencadear choque anafilático em pessoas hipersensíveis. Para se defender, as abelhas atacam, isoladas ou em massa. Seu veneno é constituído por enzimas, peptídeos e aminas, substâncias que podem exercer um efeito tóxico no organismo e, mais frequentemente, provocar reações alérgicas que podem ser fatais”, ressalta a bioquímica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF, Sandra Márcia da Silva. Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, do início de 2019 até o mês de novembro foram registrados 1.595 acidentes com animais peçonhentos no DF, dos quais 100 por picada de abelha. | Foto: Pedro Ventura / Arquivo Agência Brasília Se a pessoa não for alérgica, apenas cuidados locais resolvem a questão, como colocar gelo e retirar o ferrão. Porém, é recomendado sempre buscar orientação médica, pois a pessoa pode não saber que é alérgica e as complicações podem ser maiores. “É preciso procurar atendimento clínico numa unidade de saúde. É necessário remover o ferrão e ser examinado para verificar os sintomas apresentados. Pode causar uma dor intensa, reação inflamatória local, eritema e calor, que podem durar dias ou evoluir para sintomas mais graves como reação da hipersensibilidade imediata, com sinais e sintomas de anafilaxia em pacientes previamente sensibilizados”, destaca a bioquímica Sandra. Ajuda Qualquer unidade básica de saúde (UBS) pode fazer o atendimento. Se a pessoa for picada, o médico da UBS realiza o primeiro atendimento e, se necessário, providencia a remoção do paciente. De acordo com Sandra, o importante é procurar o serviço de saúde mais próximo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Corpo de Bombeiros atende aos chamados de socorro em caso de ataque de abelhas, como também para a remoção de colmeias que representem algum risco à comunidade. Para as orientações iniciais, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica também pode ser acionado pelos telefones 0800 644 6774 e (61) 9 9288-9358. Reação anafilática O choque anafilático, também conhecido como anafilaxia, é uma reação alérgica que surge momentos após a pessoa entrar em contato com uma substância à qual é sensível. O tempo de reação pode variar de minutos, até mesmo segundos. Existem muitas substâncias capazes de desencadear reações alérgicas, entre elas o veneno de abelha. Alguns dos sinais clássicos do choque anafilático são a dificuldade para respirar, coceira e vermelhidão na pele, aumento dos batimentos cardíacos, tonturas e sensação de desmaio.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Bombeiros fazem orientações em casos de ataque

Período é propício para o aparecimento de enxames e ataques de abelha. É importante não tentar matá-las. Foto: Arquivo/Agência Brasília Em Brasília é propício, nesta época do ano, o aumento do número de enxames de abelhas. Há muitas árvores frutíferas espalhadas pela cidade, o que chama atenção desses insetos. Desta forma, aumenta, também, a possibilidade de pessoas serem picadas no período que compreende as estações primavera e verão. “É importante que as pessoas tenham ainda mais atenção ao passar por locais muito arborizados. Além da maior quantidade de abelhas, elas podem, também, ser estimuladas de alguma forma, seja pelo cheiro forte de um perfume ou roupas com cores muito chamativas, e acabar picando as pessoas, o que na verdade é um mecanismos de defesa”, explicou o oficial de informação pública do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, capitão Wilson de Souza Mendes. Ao se deparar com um enxame de abelhas é importante não tentar matá-las, pois elas liberam hormônios que atraem ainda mais insetos. Caso não seja possível se proteger ao se deparar com uma grande quantidade, uma orientação da corporação é correr de forma desorientada, pois os insetos tendem a voar em linha reta. “Correr em zigue-zague é uma forma de sair da zona de ataque das abelhas”, afirmou Mendes. Emergências Em caso de emergências, o ideal é ligar imediatamente para o telefone 193. De acordo com o militar, muitas pessoas são sabem que são alérgicas. “Mesmo que não acione o Corpo de Bombeiros, é importante ficar atento aos sintomas e procurar um médico, pois grande parte dos alérgicos não sabe que é até ser picada. O cuidado deve ser redobrado com crianças e idosos”, disse. Outra orientação é que, ao encontrar uma colmeia em construções ou árvores, deve-se entrar em contato com o 193 para que seja feita a retirada para outro local. “Temos contato com apicultores que transportam as colmeias para locais seguros, sempre no período noturno, que é o ideal. Alertamos que o cidadão não deve tentar fazer isso sozinho, pois é necessário ter expertise e uso de roupas adequadas para esta remoção”, finalizou Mendes. *Com informações da Secretaria de Segurança

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