Abrigo do GDF contra o frio já fez mais de 4,6 mil atendimentos de pessoas em situação de rua
Desde sua abertura, em maio deste ano, o abrigo provisório para pessoas em situação de rua, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF), já contabiliza mais de 4,6 mil atendimentos e 176 acolhimentos de pets. Instalado no ginásio do Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, o espaço funciona todos os dias, das 19h30 às 6h, com capacidade máxima para 110 pessoas. No local, são oferecidos jantar e café da manhã, colchões, cobertores limpos, banho quente, kit de higiene e casacos, por meio da Campanha do Agasalho Solidário – iniciativa coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Também há atendimento socioassistencial e duas tendas da Defesa Civil, especialmente voltadas para mulheres e crianças. Os portões do abrigo fecham às 22h ou antes, em caso de lotação. Além de contar com colchões e cobertores limpos, o abrigo oferece jantar e café da manhã ao público em situação de rua | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Casa Civil tem trabalhado em diferentes frentes, articulada com diversos órgãos do GDF, para disponibilizar acolhimento a pessoas em situação de rua. “Atuamos para garantir que as ações sejam coordenadas, efetivas e respeitosas, oferecendo alternativas de acolhimento e proteção social”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Ele salienta que Ceilândia, uma das regiões mais populosas e diversas do DF, é uma das contempladas com o projeto. “Estamos levando uma resposta concreta a uma realidade complexa, com foco na dignidade das pessoas e na efetivação de políticas públicas que vão além da emergência – mirando reinserção, cuidado e cidadania”, acrescenta o secretário. O GDF também vai inaugurar, em breve, o primeiro hotel social permanente. O espaço, localizado na área central de Brasília, será destinado ao pernoite de pessoas em situação de rua, com 200 vagas. Será o único em atividade no país a receber também animais de estimação. [LEIA_TAMBEM]Agasalho Solidário No sábado (5), Brasília registrou a temperatura mais baixa do ano: 8,4 ºC. Para esta semana, a mínima deve chegar a 9 ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com o frio intenso, o GDF reforça a mobilização e promove a 6ª edição da Campanha do Agasalho Solidário. Podem ser doados casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado, para todos os públicos e idades. Os donativos devem ser entregues até 17 de julho, de preferência em sacos plásticos transparentes, identificados com tipo, tamanho e público da peça, o que facilita a triagem e distribuição. “Nossa intenção é proporcionar o mínimo de dignidade para essas pessoas: uma noite quente, uma alimentação adequada. Também é uma forma de viabilizar o acesso dessas pessoas à rede de proteção social do GDF”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Onde doar Os pontos de coleta estão distribuídos em locais estratégicos, como o Palácio do Buriti, secretarias, administrações regionais e outros órgãos do GDF. Para mais informações, acesse as redes sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 99195-4079.
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Ação do GDF atende 17 pessoas em situação de rua em Arniqueira e Águas Claras
O Governo do Distrito Federal (GDF) fez, nesta quinta-feira (22), nova ação coordenada para o atendimento à população em situação de rua, em pontos de Águas Claras e Arniqueira. É o primeiro atendimento realizado nas regiões administrativas. Antes, as equipes estiveram em Ceilândia. Ação do GDF nesta quinta (22), em Águas Claras e Arniqueira, atendeu pessoas em situação de rua e removeu ocupações irregulares de áreas públicas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O governo do Distrito Federal tem um lado social muito forte. Oferecemos à população uma série de benefícios para que os mais carentes tenham melhores oportunidades no presente e no futuro. As ações do nosso plano de ação são oportunidades para mostrarmos à população de rua uma série de programas e iniciativas para uma vida mais digna”, destacou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um bônus de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel Ao todo, 17 pessoas receberam atendimentos das secretarias presentes e 13 ocupações irregulares foram removidas de áreas públicas. Na ocasião, foram retirados seis caminhões de entulho e materiais considerados inservíveis. O objetivo das ações é ofertar assistência e abrigo àqueles que desejarem, além de promoverem a desobstrução de áreas públicas ocupadas. Durante os atendimentos, são oferecidos serviços de saúde, educação, assistência social, orientação sobre tratamento a animais domésticos, deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para quem não consegue arcar com aluguel. Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar. As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF, coordenado pela Casa Civil. Política pública O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um bônus de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são ofertadas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais.
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Pessoas em situação de rua de Ceilândia recebem atendimento de equipes do GDF
O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu nesta quinta-feira (15) novas ações coordenadas de acolhimento à população em situação de rua em seis pontos de Ceilândia Norte e do Setor O. Ao todo, 12 pessoas foram localizadas e atendidas pelas secretarias presentes. Nesta quinta (15), ações coordenadas de acolhimento à população em situação de rua visitaram seis pontos de Ceilândia Norte e do Setor O | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Nove estruturas precárias foram removidas, totalizando três caminhões de entulho e materiais inservíveis, que foram encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). As ações foram estabelecidas para ofertar assistência e abrigo àqueles que desejarem, além de promoverem a desobstrução de áreas públicas ocupadas. Participaram da ação servidores das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Departamento de Trânsito (Detran), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. A atuação das equipes do governo ocorre em conformidade com o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado no mês de maio e coordenado pela Casa Civil. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento de ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para este público. Pioneirismo O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional, sendo o Distrito Federal a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Durante a operação, nove estruturas precárias foram removidas, totalizando três caminhões de entulho e materiais inservíveis Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
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Equipes do GDF atendem 21 pessoas em situação de rua na Asa Norte
O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou, durante o fim de semana, novas ações coordenadas para o atendimento à população em situação de rua. No sábado (3) e domingo (4), equipes do GDF estiveram em sete pontos da via L4 Norte. As ações foram estabelecidas para ofertar assistência e abrigo àqueles que desejarem, além de promoverem a desobstrução de áreas públicas ocupadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao todo, 21 pessoas receberam atendimentos e 12 ocupações irregulares foram removidas de áreas públicas, totalizando quatro caminhões de entulho e materiais inservíveis. As ações foram estabelecidas para ofertar assistência e abrigo àqueles que desejarem, além de promoverem a desobstrução de áreas públicas ocupadas. Durante os atendimentos, são oferecidos serviços de saúde, educação, assistência social, orientação sobre tratamento a animais domésticos, deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para quem não consegue arcar com aluguel. Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar. As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF, coordenado pela Casa Civil. Política pública O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um bônus de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são ofertadas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais.
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Equipes do GDF reforçam visitas em cinco locais em ação de acolhimento à população de rua
A ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) para acolher a população em situação de rua revisitou cinco pontos estratégicos do Plano Piloto, nesta terça-feira (2). O objetivo é dar assistência e abrigo às pessoas que se interessarem. A atividade integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Foram revisitados três pontos no Setor de Rádio e TV Sul, um ponto próximo ao Hospital de Base e outro na Rodoviária interestadual. No total, sete estruturas de lona e madeira foram removidas | Fotos: Divulgação/DF Legal As equipes encontraram 12 pessoas, que foram atendidas pelas diversas secretarias presentes. Foram revisitados três pontos no Setor de Rádio e TV Sul, um ponto próximo ao Hospital de Base e outro na Rodoviária interestadual. No total, sete estruturas de lona e madeira foram removidas. Também foram retirados dois caminhões com entulho. Acolhimento O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é referência para o país, já que o GDF foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública depois da suspensão pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado das ações de abordagens da população de rua. Durante as abordagens, o GDF oferece aos moradores em situação de rua serviços de saúde, educação, assistência social – vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios – a exemplo do deslocamento interestadual e benefício excepcional no valor de R$ 600 para quem não consegue arcar com aluguel – e políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. As operações devem ser realizadas em outras regiões administrativas. O objetivo é atender até 2 mil pessoas em situação de rua O plano começou a entrar em ação após uma fase de teste, em maio, quando o GDF fez ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Ao longo das próximas semanas, as operações devem ser realizadas em outras regiões administrativas. O objetivo é atender até 2 mil pessoas em situação de rua, a mesma quantidade de novas vagas que passarão a ser ofertadas nos abrigos da cidade, segundo previsto em edital. Política pública Em 27 de maio, o GDF deu mais um passo para a implementação de políticas públicas de atendimento e inclusão social dos cidadãos em vulnerabilidade, com a oficialização do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. A concretização do protocolo se deu com a assinatura, pelo governador Ibaneis Rocha, do acordo de cooperação técnica que incentiva o desenvolvimento e monitora as ações para as pessoas em situação de rua e do decreto que regulamenta a reserva mínima, para este público, de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas. O acordo de cooperação técnica envolve o GDF, representado pela Casa Civil, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio das comissões de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF) e de Planejamento Estratégico (CPE), e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A resolução estabelece o plano de ações para executar políticas em assistência social, educação, saúde, cidadania, cultura, habitação, trabalho e renda voltadas para a população mais vulnerável do DF. O pacto tem o intuito de promover a defesa dos direitos das pessoas em situação de rua, bem como facilitar a troca de informações e o acompanhamento das políticas públicas pelo Ministério Público. O decreto regulamenta a Lei nº 6.128, de 1º de março de 2018, para promover a inclusão socioeconômica das pessoas em situação de rua, que terão uma reserva de 2% nas vagas das empresas contratadas para realizar serviços e obras na administração pública do Distrito Federal. Além disso, o governo anunciou um novo ciclo do RenovaDF, programa de capacitação profissional na área de construção civil, com o intuito de preparar as pessoas em situação de rua para a futura contratação.
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Ação contra o Frio: GDF inaugura abrigo em Ceilândia para pessoas em situação de rua
Em meio às baixas temperaturas registradas no inverno, o Governo do Distrito Federal (GDF) irá abrir as portas de um novo abrigo temporário para receber pessoas em situação de rua. A nova unidade será inaugurada nesta quarta-feira (3) em Ceilândia Sul. O espaço funcionará na Coordenação Regional de Ensino da cidade, na QNM 27 Área Especial B. A população em situação de rua será atendida das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. Serão acolhidas, por noite, 40 pessoas. O local estará aberto todos os dias, de domingo a domingo, enquanto durar o alerta de baixas temperaturas. Em duas semanas, o abrigo localizado na Asa Sul atendeu 1.429 pessoas | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília As iniciativas para acolher a população de rua fazem parte da campanha Ação contra o Frio. Nos locais, as pessoas recebem jantar e café da manhã, colchão, travesseiro, cobertor e kits de higiene e agasalhos. Parte desse material vem da campanha Agasalho Solidário – iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Quando as temperaturas caíram e lançamos o primeiro abrigo provisório para a população de rua na Asa Sul, seguimos acompanhando se haveria demanda nas outras regiões administrativas. Por isso, estamos abrindo este abrigo provisório aqui em Ceilândia, que é uma região do DF com grande concentração de pessoas em situação de rua. Essas pessoas agora também poderão ter mais dignidade com uma noite mais quentinha e mais confortável”, afirma Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social. O abrigo de Ceilândia é o terceiro que o GDF abre para atender a população de rua em época de baixas temperaturas. Um deles fica localizado no Centro Integrado de Educação Física (Cief) da 907 Sul e outro no Centro de Convivência (Cecon) do Gama Leste. Em duas semanas, a unidade da Asa Sul atendeu 1.429 pessoas. Os atendimentos no local seguem. Já o espaço do Gama recebeu 100 indivíduos, entre homens, mulheres e crianças desde que foi inaugurado. Em razão da baixa demanda, o abrigo realizará a última noite de atendimento nesta terça-feira (2). A escolha inicial pelo Plano Piloto se deu pela demanda observada em anos anteriores. Novos locais podem ser abertos conforme a necessidade, e seguirão à disposição enquanto o frio perdurar. Política pública Essa é mais uma atividade que integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, elaborado pelo GDF para acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. O DF foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública depois da suspensão pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado das ações de abordagens da população de rua. O conjunto de ações já é referência no país e inclui, além dos abrigos contra o frio, a oferta de serviços de saúde, educação, assistência social, orientação sobre tratamento a animais domésticos, acesso a benefícios – a exemplo do deslocamento interestadual e benefício excepcional no valor de R$ 600 para quem não consegue arcar com aluguel – e políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e o cadastramento para unidades habitacionais. Onda de frio Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), desde o início do inverno, considerado a estação mais fria do ano, o DF tem registrado mínimas entre 7,5ºC e 17,4ºC. A previsão é que, até sábado (6), a capital registre mínima de 12°C e máxima de 27°C.
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Pessoas em situação de rua podem ter abrigos permanentes para pernoite ainda neste ano
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) deve implementar de forma permanente, ainda neste ano, abrigos de pernoite para atender a população em situação de rua. Modalidade de acolhimento inédita no Distrito Federal, o serviço prevê a oferta de um espaço para receber pessoas que vivem nas ruas durante a noite, oferecendo a elas um local seguro para dormir, fazer as refeições, higiene pessoal e guardar os pertences. O pernoite vem sendo adotado de forma emergencial pela Sedes nos dois abrigos contra o frio, na 907 Sul e no Gama, neste período de baixas temperaturas. A ideia é que essa modalidade de acolhimento se torne permanente, conforme previsto no edital lançado pela Sedes com duas mil novas vagas de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua. O serviço será ofertado por meio de parcerias da secretaria com organizações da sociedade civil (OSCs). Em parceria com OSCs, o GDF vai oferecer 2 mil vagas de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em entrevista nesta segunda-feira (24) ao programa Barba na Rua, transmitido pelo YouTube da TV Comunitária de Brasília Capital, a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica que a pasta já recebeu propostas e o projeto está em fase de seleção. A expectativa, segundo ela, é lançar essa nova modalidade de acolhimento em outubro. “Na época da pandemia, nós instalamos um alojamento para acolhimento provisório, no Autódromo do Plano Piloto e no Estádio do Abadião, em Ceilândia, com 200 vagas em cada. A adesão foi excelente. Desde então, percebemos essa necessidade de implementar o pernoite esse serviço no Distrito Federal. O edital está em fase de acompanhamento, já foi publicado, já foram encaminhadas as propostas, e está em fase de seleção dessas propostas para que esse serviço seja implementado a partir de outubro deste ano”, pontua a gestora. Nas unidades de acolhimento de pernoite, os acolhidos terão autonomia para trabalhar durante o dia e serão recebidos nas casas durante a noite, das 19h às 7h | Foto: Divulgação/ Sedes O edital de chamamento público da Sedes funciona da seguinte forma: serão, no mínimo, mil vagas em abrigo institucional e 200 vagas em pernoite. A definição da natureza das 800 vagas restantes considerará as necessidades identificadas do público a ser atendido em cada região, a avaliação da adesão ao modelo de acolhimento em pernoite e outras necessidades identificadas no momento da celebração das futuras parceiras. Nas unidades de acolhimento de pernoite, os acolhidos terão autonomia para trabalhar durante o dia e serão recebidos nas casas durante a noite, das 19h às 7h. Nos abrigos, terão direito à café da manhã e jantar, uma cama para dormir, local para tomar banho e guardar os pertences, espaço de convivência coletiva, além de ser acompanhados por profissionais e ter acesso a serviços e benefícios da política de assistência social e de outras áreas, como saúde, educação, trabalho e renda. De acordo com Ana Paula Marra, o objetivo é instalar as unidades de pernoite nas regiões administrativas com maior demanda. “Deixando claro que estamos tentando as regiões onde tem mais pessoas em situação de rua, conforme a última pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) de 2022, que são Plano Piloto, Gama e Ceilândia. Vamos tentar focar primeiro nessas regiões administrativas”, explica. *Com informações da Sedes
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Equipes levam acolhimento a pessoas em situação de rua em seis pontos do Plano Piloto
A ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) para acolher pessoas em situação de rua teve continuidade nesta quinta-feira (20). A operação começou às 9h e passou por seis pontos estratégicos do Plano Piloto para dar assistência e abrigo aos indivíduos. Essa é mais uma atividade que integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. O primeiro ponto da operação foi no Setor de Rádio e TV Sul, em seguida as equipes passaram pelo Eixo Monumental, pela Rodoviária Interestadual e por gramados e canteiros da Asa Norte. Durante a operação, foram ofertados serviços nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento. Nesta quinta, foram atendidas pela equipe 32 pessoas em seis pontos visitados. As ações retiraram seis caminhões de entulho e 21 estruturas foram removidas. O primeiro ponto da operação foi no Setor de Rádio e TV Sul, em seguida as equipes passaram pelo Eixo Monumental, pela Rodoviária Interestadual e por gramados e canteiros da Asa Norte | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A ação envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além de Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Detran, polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. Acolhimento O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é referência para o país, já que o GDF foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública depois da suspensão pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado das ações de abordagens da população de rua. Durante as abordagens, o GDF oferece aos moradores em situação de rua serviços de saúde, educação, assistência social – vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios – a exemplo do deslocamento interestadual e benefício excepcional no valor de R$ 600 para quem não consegue arcar com aluguel – e políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. Ao longo das próximas semanas, as operações devem ser realizadas em outras regiões administrativas A técnica de enfermagem Laiane dos Santos Faria, 26, disse que a ação é importante para acolher quem precisa e para aumentar a sensação de segurança dos pedestres que transitam pelos locais. “É uma ação muito importante por motivos de segurança, porque não são somente pessoas que não têm onde morar, há usuários de drogas e criminosos também. A ação é importante para inibir crimes e trazer alternativas para essas pessoas. Agora, passando aqui, me sinto mais segura e espero que eles não retornem para cá”, afirmou. O plano começou a entrar em ação após uma fase de teste, em maio, quando o GDF fez ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Ao longo das próximas semanas, as operações devem ser realizadas em outras regiões administrativas. O objetivo é atender até duas mil pessoas em situação de rua, a mesma quantidade de novas vagas que passarão a ser ofertadas nos abrigos da cidade, segundo previsto em edital. Política pública Em 27 de maio, o GDF deu mais um passo para a implementação de políticas públicas de atendimento e inclusão social dos cidadãos em vulnerabilidade, com a oficialização do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. A concretização do protocolo se deu com a assinatura do governador Ibaneis Rocha do acordo de cooperação técnica que incentiva o desenvolvimento e monitora as ações para as pessoas em situação de rua e do decreto que regulamenta a reserva mínima, para este público, de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas. A técnica de enfermagem Laiane dos Santos Faria, 26, disse que a ação é importante para acolher quem precisa e para aumentar a sensação de segurança dos pedestres que transitam pelos locais O acordo de cooperação técnica envolve o GDF, representado pela Casa Civil, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio das Comissões de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF) e de Planejamento Estratégico (CPE), e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A resolução estabelece o plano de ações para executar políticas em assistência social, educação, saúde, cidadania, cultura, habitação, trabalho e renda voltadas para a população mais vulnerável do DF. O pacto tem o intuito de promover a defesa dos direitos das pessoas em situação de rua, bem como facilitar a troca de informações e o acompanhamento das políticas públicas pelo Ministério Público. O decreto regulamenta a Lei nº 6.128, de 1º de março de 2018, para promover a inclusão socioeconômica das pessoas em situação de rua, que terão uma reserva de 2% nas vagas das empresas contratadas para realizar serviços e obras na administração pública do Distrito Federal. Além disso, o governo anunciou um novo ciclo do RenovaDF, programa de capacitação profissional na área de construção civil, com o intuito de preparar as pessoas em situação de rua para a futura contratação.
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Abrigo no Plano Piloto protege 80 pessoas em situação de rua do frio
Na segunda noite de funcionamento do abrigo no Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, o número de pessoas em situação de rua que buscaram o local para se proteger das baixas temperaturas registradas no Distrito Federal quase dobrou. Na terça-feira (18), 77 pessoas foram atendidas no local. Do total, 70 são homens, cinco são mulheres e duas são crianças. A iniciativa faz parte da Ação contra o Frio, da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes-DF). O abrigo tem capacidade para receber até 100 pessoas. No local, elas recebem kits de higiene e agasalhos, parte deles arrecadada pela Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Lá eles também têm jantar e café da manhã, contam com colchões, cobertores e travesseiros, além de banheiros aptos para banho. Duas tendas disponibilizadas pela Defesa Civil estão sendo usadas para alocar mulheres e crianças. As pessoas podem permanecer no Cief das 19h às 7h, de domingo a domingo. O horário limite para entrada é 22h. O abrigo tem capacidade para receber até 100 pessoas, que receberão kits de higiene e agasalhos, jantar, café da manhã e terão acesso a banheiros | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) planeja abrir outros abrigos conforme a demanda. A Ação contra o Frio é realizada em períodos de baixas temperaturas e os espaços ficarão abertos até o frio passar. O inverno começa esta semana, mas o frio já chegou. A temperatura mais baixa foi registrada na Estação de Águas Emendadas, em Planaltina, que teve a mínima de 9ºC, nesta terça-feira (18), conforme o Instituto Nacional de Meteorologia. De acordo com a Sedes, a escolha do Plano Piloto para iniciar a ação se deve pela demanda observada em anos anteriores em abordagens sociais realizadas nas ruas do DF. Mesmo com as casas de acolhimento, muitas pessoas optam por permanecer na região administrativa. O GDF vai recolher, até 17 de julho, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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GDF lança edital com duas mil novas vagas de acolhimento para população em situação de rua
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) publicou, nesta quinta-feira (25), edital de chamamento público nº 2/2024 para celebrar o Termo de Colaboração com Organizações da Sociedade Civil (OSC) e ampliar as vagas de acolhimento institucional para população em situação de rua no Distrito Federal. Serão duas mil novas vagas, no total, para oferta do Serviço de Acolhimento para Adultos e Famílias em abrigo institucional ou pernoite. As propostas deverão ser entregues com a ficha de inscrição e formulários preenchidos até 27 de maio, em horário comercial, na Gerência de Protocolo da Sedes, que fica na 515 Norte. Mais informações sobre o edital, em www.sedes.df.gov.br. Pessoas em situação de rua serão acolhidas em unidades de pernoite ou abrigo. Foram duas ações até o momento, na Asa Sul e em Taguatinga | Foto: Divulgação/Dedes-DF Além da ampliação das vagas em abrigos, a novidade do edital é o lançamento do pernoite, voltado ao acolhimento temporário de pessoas em situação de rua durante a noite, das 19h às 7h, todos os dias, incluindo fins de semana e feriados. No local, eles poderão passar a noite e dormir em quartos com camas limpas, fazer higiene pessoal, tomar banho, além de ter acesso a duas refeições diárias (jantar e café da manhã), a serviços e benefícios da política de assistência social e de outras áreas, como saúde, educação, trabalho e renda. A abertura de vagas de pernoite já estava prevista, conforme anunciado pela secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, em março, durante o lançamento do plano de ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para acolhimento de pessoas em situação de rua. “O pernoite vai garantir que as pessoas em situação de rua tenham dignidade,num lugar seguro e limpo para dormir durante a noite. É uma opção para atender aquelas pessoas que não aceitam acolhimento tradicional e garantir que elas tenham acesso a direitos e benefícios socioassistenciais. Nessas unidades de pernoite, elas poderão fazer as refeições e serão acompanhadas por profissionais que resgatem a autonomia do cidadão”, explica a gestora. No local, eles poderão passar a noite e dormir em quartos com camas limpas, fazer higiene pessoal, tomar banho, além de ter acesso a duas refeições diárias , a serviços e benefícios da política de assistência social e de outras áreas, como saúde, educação, trabalho e renda As novas vagas de acolhimento institucional vão atender pessoas adultas, entre 18 e 59 anos, com pessoas e famílias em variadas composições, incluindo crianças, adolescentes e pessoas idosas, além de grupos específicos, como indígenas, refugiados, migrantes internacionais e outros grupos específicos. No caso do abrigo institucional, conforme edital, o serviço será voltado a adultos e famílias em vulnerabilidade social que necessitem de acolhimento sem predeterminação de tempo de permanência, com a oferta de quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, lanche e jantar. O acolhimento é realizado para viabilizar o processo de saída da situação de rua e/ou o fortalecimento pessoal e social do usuário por meio de atendimentos individuais e em grupo, além de articulação com a rede de proteção socioassistencial e sistema de garantia de direitos. “Com essas duas mil novas vagas de acolhimento, vamos fortalecer ainda mais nossa rede de proteção social e garantir direitos para a população que se encontra em situação de rua. É importante destacar que a ampliação do serviço também vai atender públicos diversos, incluindo migrantes e indígenas”, reitera Ana Paula Marra. No caso do abrigo institucional, conforme edital, o serviço será voltado a adultos e famílias em vulnerabilidade social que necessitem de acolhimento sem predeterminação de tempo de permanência, com a oferta de quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, lanche e jantar Atualmente, a Sedes dispõe de 862 vagas de acolhimento em casas de passagem para os adultos e famílias em 17 unidades de execução indireta e dois de execução direta instaladas em vários pontos do DF. Edital O Serviço de Acolhimento Institucional, dos tipos Abrigo Institucional e Pernoite, se destina a adultos e famílias que se encontrem com vínculos familiares e comunitários fragilizados ou rompidos (de forma situacional ou histórica), com histórico de violação de direitos, que tenham na rua seu espaço de moradia e sobrevivência. O prazo do Termo de Colaboração com as OSCs é de 60 meses, prorrogáveis pelo mesmo período. O quantitativo total do edital é de duas mil vagas, distribuídas em 40 lotes, sendo cada lote composto por 50 vagas. O edital de chamamento público funcionará da seguinte forma: serão, no mínimo, mil vagas em Abrigo Institucional e 200 vagas em Pernoite. A definição da natureza das 800 vagas restantes considerará as necessidades identificadas do público a ser atendido em seus territórios, a avaliação da adesão ao modelo de acolhimento em pernoite e outras necessidades identificadas no momento da celebração das futuras parceiras. A Cerimônia de Abertura dos Envelopes, pela Comissão de Seleção, contendo a documentação das Organizações da Sociedade Civil, será realizada no dia 27 de maio, a partir das 18h30. As propostas apresentadas serão classificadas separadamente de acordo com o tipo de execução. A Comissão de Seleção vai divulgar o resultado provisório de classificação das propostas no prazo de até 30 dias, após encerrado o período de recebimento. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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GDF amplia espaços de pernoite para proteger pessoas em situação de rua
[Olho texto=”“Pensamos nessa ampliação com vista à descentralização dessa iniciativa emergencial. Muitas pessoas preferem não vir para o Plano Piloto, então, oferecemos outras possibilidades de pernoite a eles”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Menos de um dia após abrir o Ginásio Poliesportivo do Centro de Interescolar de Esporte (CIEF) para abrigar pessoas em situação de rua durante o período de baixas temperaturas, o Governo do Distrito Federal (GDF) instalou mais três estruturas emergenciais. Os novos espaços ficam em Sobradinho (Ginásio de Esportes da Quadra 2 AE 3, ao lado do Centro Olímpico e Paralímpico), Ceilândia (Ginásio Regional do Setor N na QNN 16) e Gama (Estádio Bezerrão) e têm capacidade para cerca de 100 cidadãos. Entre sábado e domingo, todos abrem. A necessidade do funcionamento de cada um vai ser avaliado diariamente. Chamado de Ação Contra o Frio, o pernoite provisório garante a esse público um local seguro para passarem a noite e se resguardarem dos efeitos da massa de ar polar que chegou durante a semana no DF. Mais três espaços foram definidos pelo governo para abrigar moradores em situação de rua devido às baixas temperaturas no DF | Foto: Divulgação/Sedes “Pensamos nessa ampliação com vista à descentralização dessa iniciativa emergencial. Muitas pessoas preferem não vir para o Plano Piloto, então, oferecemos outras possibilidades de pernoite a eles”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. As instalações recém-abertas têm estrutura parecida com a primeira da 907 Sul, com colchões, cobertores, lanche da noite e café da manhã, além de banheiro para uso e higienização. O funcionamento também é o mesmo, das 20h às 8h do dia seguinte. As equipes de abordagem social de rua intensificaram o trabalho de informar essas pessoas acerca do pernoite. O GDF orienta que todo cidadão pode informar esse público sobre esses locais. Ao saírem do espaço, as pessoas são orientadas a buscarem os dois Centros Pop e os 14 Restaurantes Comunitários para almoçarem e receberem informações sobre os serviços socioassistenciais. Essa é uma ação integrada e podem ser abertas novas unidades em outras localidades. Como ajudar? Para colaborar com as pessoas em situação de rua, o cidadão pode entregar cobertores e agasalhos nos dois Centros Pop e nas 12 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), bem como em todos os pontos disponibilizados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para atendimento ao público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sedes ressalta que doar é um ato pessoal e voluntário e que a intenção é amenizar os efeitos das baixas temperaturas para esse público. “São unidades com atuação direta junto à população em situação de rua. O contato contínuo durante o atendimento vai ser fundamental para que as peças cheguem o mais rapidamente a quem mais precisa”, afirma Mayara Noronha Rocha. Confira abaixo os endereços das unidades socioassistenciais. Centros Pop (funcionam diariamente das 7h às 19h) – Taguatinga: QNF 24 A/E nº 2. Módulo A – Brasília: SGAS 903, Conjunto C Creas (funcionam de segunda a sexta-feira das 8h às 18h) – Brasília: SGAS 614/615, Lote 104 (L2 Sul) – Brazlândia: A/E nº 1, lotes K/L – Ceilândia: QNM 16, AE, Módulo A – Diversidade: SGAS 614/615, Lote 104 (L2 Sul) – Estrutural: AE 9 – Setor Central – Gama: AE 11/13 – Setor Central – Núcleo Bandeirante: Avenida Central, AE, Lote E – Planaltina: AE H, Lote 6 – Setor Central – Samambaia: QN 419, AE 1 – São Sebastião: Quadra 101, AE s/nº, Administração Regional – Sobradinho: Quadra 6, AE nº 3 – Taguatinga: AE nº 9 – Setor D Sul. *Com informações da Sedes
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A solidariedade que aquece
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Parceria entre GDF e Fiocruz potencializa atendimento à população de rua
Pastas de Saúde e de Desenvolvimento Social somam esforços com a Fiocruz na assistência | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Profissionais com formação específica para saúde de pessoas em situação de rua reforçam o atendimento no Distrito Federal e, desde o início da semana, participam da operação integrada de assistência social do governo no Setor Comercial Sul (SCS). Do total de 76 residentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, 24 já atuam com foco nessa população vulnerável em unidades de acolhimento e Consultórios na Rua. [Olho texto=”“É um jeito de devolver para a comunidade o que aprendemos na universidade. Essas atividades, preventivas, são importantes para prevenir agravos futuros”” assinatura=”Gleice Kelly, assistente social” esquerda_direita_centro=”centro”] O reforço de profissionais é uma parceria entre a Fiocruz Brasília e as secretarias de Saúde (SES) e de Desenvolvimento Social (Sedes). “Os residentes atuam com foco em educação e saúde com as pessoas acolhidas ou abordadas, com atendimento, orientação e cuidados. São enfermeiros, nutricionistas, educadores físicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, médicos que também trabalham na melhoria das capacidades física e mental desse público”, explica a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves. [Numeralha titulo_grande=”21 ONGs” texto=”recebem orientação de assistência social e reforçam ação” esquerda_direita_centro=”centro”] Pesquisador da Fiocruz Brasília, Guilherme Gomes conta que o plano interinstitucional consiste em levar a intervenção em saúde pública mais adequada à população em situação de rua. “Foi construído um reforço da força de trabalho e de ações qualificadas. Os residentes da Fiocruz receberam formação específica de 30 horas para saúde de pessoas em situação de rua, com clínica voltada para esse contexto, e também para emergência sanitária”, explica. Nesta sexta-feira (28), a equipe de atendimento à população vulnerável do SCS teve a participação de duas enfermeiras e uma profissional de serviço social vinculadas à iniciativa. Elas, que nunca tinham trabalhado com esse público específico e delicado, fizeram busca ativa pelo setor de forma a entender as demandas de cada um, inclusive com testes para Covid-19. “É questão de redução de danos e empatia, com um atendimento diferenciado. Na maioria dos casos têm questões de saúde mental, alcoolismo, abuso de drogas. Isso para a gente chega como um desafio na busca de garantir os direitos desse público”, observa a enfermeira Brenda Barros, 23 anos. União de forças entre diversos tipos de profissionais aumenta eficácia do serviço | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Em caso de necessidade, pacientes são encaminhados para uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Pela formação em Atenção Primária, as residentes da Fiocruz direcionaram dois turnos da carga horária que seria aplicada em UBS para o atendimento à população de rua. “É um jeito de devolver para a comunidade o que aprendemos na universidade. Essas atividades, preventivas, são importantes para prevenir agravos futuros”, observa Gleice Kelly, 27 anos, assistente social. Potencialização da assistência Gerente de Atenção à Saúde de Populações Vulneráveis e Programas Especiais da Secretaria de Saúde, Denise Leite Ocampos afirma que a iniciativa permite potencializar a assistência às pessoas que, por diversos motivos, acabam nas ruas e se tornam ainda mais vulneráveis devido ao coronavírus. “A parceria veio em excelente momento. Precisávamos muito de outros profissionais para nos ajudar dentro dos serviços de acolhimento, onde há equipes da Sedes, mas não tem profissionais da saúde e os integrantes da rede não podem se deslocar tanto”, explica. Os residentes, junto com essas equipes, conseguem dar mais orientações para as pessoas que trabalham com aqueles em situação de rua, assim como os próprios usuários dos serviços de acolhimento. “Assim é possível monitorar e prevenir a disseminação da doença”, acrescenta Denise. Medidas de proteção contra o coronavírus são plenamente cumpridas durante os trabalhos | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Modos de atuação São três conjuntos de ações no Plano de Ação Interinstitucional. Nos abrigos, os residentes fazem retaguarda especializada e são executados serviços de biossegurança, atendimentos individuais e atividades em grupo, inclusive voltadas para minimizar o estresse e dinamizar medidas para que as pessoas continuem abrigadas e protegidas. Nas ruas, para aqueles que não quiseram ser abrigados, é realizado apoio clínico assistencial para as ações dos Consultórios na Rua do DF. Além disso, ainda há apoio e orientação para voluntários de 21 organizações não-governamentais (ONGs). “Essa parceria vem para garantir o cuidado integral desta população que já vive em situação de risco social. E que, com a pandemia, ficou mais vulnerável. É a integração da assistência e da Saúde para acabar com as dificuldades de acesso aos centros de saúde”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Além das unidades provisórias do Autódromo Internacional Nelson Piquet, no Plano Piloto, e do Estádio Maria de Lourdes Abadia (Abadião), em Ceilândia – equipamentos públicos que, juntos, têm capacidade para até 400 pessoas –, os profissionais também atuam em outras frentes de acolhimento institucional: a Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias, a Unidade de Acolhimento para Mulheres (Unam) e Unidade de Acolhimento para Idosos (Unai). Além disso, também há reforço no Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, abrigo conveniado do GDF. Hoje, a Sedes atua como parceira em um Termo de Cooperação Técnica firmado entre a Fiocruz e a Secretaria de Saúde. A intenção é de que nas próximas semanas seja firmada uma parceria direta – sem custos extras à pasta – com expectativa de extensão das atividades para além da pandemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Forças somadas A ação integrada no Setor Comercial Sul visa prestar ações continuadas às cerca de 1,8 mil pessoas em situação de rua mapeadas no DF, com garantia de dignidade, valorização, respeito à vida e cidadania. Nesta semana, a equipe multidisciplinar fez 57 atendimentos de saúde para quem manifestou interesse voluntário, uma vez que o serviço não pode ser compulsório. Além das pastas de Desenvolvimento Social e Saúde, fazem parte do mutirão de ações e serviços as secretarias da Mulher, de Justiça e Cidadania (Sejus), de Segurança Pública (SSP) e de Trabalho, além da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), da Companhia Energética de Brasília (CEB), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Defensoria Pública, das polícias Militar e Civil, da Defesa Civil, do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF).
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Ceilândia ganha revitalização dos pontos de ônibus
Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A EQNP 6/10 de Ceilândia é a divisa entre P Sul e Sol Nascente/Pôr do Sol. As duas localidades são separadas por uma pista, mas unidas pelo descaso de gestões passadas. De um lado, havia uma parada de ônibus com abrigo, mas sem banco. Do outro, nem isso: apenas uma placa indicativa. Uma ação conjunta da Secretaria de Mobilidade (Semob) e da Administração Regional de Ceilândia, porém, tem mudado a situação dos pontos de ônibus locais. Agora, as paradas serão padronizadas: feitas de concreto, terão bancos largos, calçadas e meios-fios rebaixados para facilitar o acesso de cadeirantes. Moradores aprovam Os pontos de ônibus da EQNO 6/10 estão entre os que começaram a ser reformados. Ao passar pelo local, a moradora Edinalva Pereira, 42 anos, lembrou: “A gente esperava ônibus em pé”. E aproveitou para elogiar os novos abrigos: “Estão ficando lindos”. Edinalva Pereira: “A gente esperava ônibus em pé” O serviço também foi elogiado por Charles Costa, 47 anos, morador do lote em frente à parada do Sol Nascente – onde ainda não havia abrigo. “Ficou bonita a parada”, destacou. “Eu já cheguei a deixar que algumas pessoas se abrigassem da chuva aqui na minha casa enquanto esperavam os ônibus”. Etapas do trabalho A mudança em Ceilândia será feita em etapas. A primeira já começou a modificar a aparência de 14 paradas. Os pontos já contam com abrigo e meios-fios, sinalizando que ali passará uma calçada, na qual uma parte será rebaixada, para acessibilidade. Faltam apenas a pintura e a concretagem do piso. Na sexta-feira (22), funcionários de uma empresa terceirizada aturaram na impermeabilização das paradas. O trabalho ocorre simultaneamente nos demais 14 pontos: P Norte (dois abrigos), EQNO 05/07, QNOs 11, 12, 14, 16, QNN 19 (dois abrigos), EQNP 08/10 e 08/10, além da Via M3. O serviço de reconstrução da parada da QNO 14 foi acompanhado de perto pelo administrador regional de Ceilândia, Marcelo Martins da Cunha. “Nossa intenção é padronizar 100% das paradas de ônibus de Ceilândia”, informou. “Esse modelo traz o conforto e a segurança que a população merece”.
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