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Bolsa Família: prazo para acompanhamento em saúde termina no dia 31

Os beneficiários do programa Bolsa Família têm até o dia 31 deste mês para fazer acompanhamento em uma unidade básica de saúde (UBS). O monitoramento das condicionalidades é obrigatório para a manutenção do benefício e garante o acesso a serviços essenciais a gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças com menos de sete anos. O não comparecimento pode acarretar bloqueio, suspensão ou até cancelamento do benefício. Beneficiários do programa precisam passar pelo monitoramento das condicionalidades | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Até o momento, pouco mais de 195 mil beneficiários realizaram esse procedimento — cerca de 63% do total de mais de 310 mil pessoas esperadas. Para efetuar o controle, basta comparecer à UBS mais próxima com o cartão do Bolsa Família ou o Número de Identificação Social (NIS), um documento de identidade com foto, a caderneta de vacinação da criança e o cartão da gestante (quando for o caso).  Condicionalidades Na área de saúde, as crianças com menos de sete anos devem cumprir o calendário de vacinação e fazer acompanhamento do estado nutricional (peso e altura), enquanto as gestantes precisam fazer o pré-natal. Já na área de educação, crianças, adolescentes e jovens devem frequentar a escola. A frequência escolar mensal mínima varia de acordo com a idade: 60% para beneficiários de 4 a 6 anos incompletos e 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica (ensino fundamental e ensino médio). A família deve apresentar justificativas para o descumprimento – como um atestado médico para mostrar por que o aluno faltou a mais aulas do que o permitido – ou procurar apoio para uma situação de vulnerabilidade que esteja enfrentando. O descumprimento dessas condicionalidades pode gerar desde advertência, bloqueio ou suspensão até o cancelamento do Bolsa Família. Para conferir qual a sua UBS de referência, acesse aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Dia Mundial do Diabetes: DF tem 12% da população convivendo com a doença

Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta: a doença é crônica e, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa, podendo permanecer sem diagnóstico por anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a condição. Desses, cerca de 46% desconhecem o diagnóstico, o que representa milhões de pessoas vivendo sem tratamento adequado. Pessoa faz aferição do nível de glicose com caneta específica: quanto mais cedo foi feito o diagnóstico, melhor | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF No Distrito Federal, estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 12% da população tem diabetes — cerca de 200 mil pessoas. Parte desse grupo pode ainda não ter sido diagnosticada, especialmente nos casos do tipo 2, que costuma apresentar sintomas sutis ou inexistentes nas fases iniciais. Esse cenário preocupa especialistas, já que o diagnóstico tardio aumenta os riscos de complicações graves, como doenças cardiovasculares, perda da visão, problemas renais e até amputações. Níveis de açúcar A endocrinologista do Hospital de Base (HBDF), Tatiana Wanderley, explica que o corpo pode se acostumar gradualmente aos níveis elevados de açúcar no sangue, o que dificulta a identificação da doença no início. “O diabetes é, basicamente, um excesso de açúcar circulando no sangue”, explica. “Isso pode ocorrer porque o corpo produz pouca insulina ou porque não consegue usar bem a insulina que produz. O problema é que, no tipo 2, esse processo se desenvolve de forma lenta. A pessoa pode seguir a rotina normalmente, sem perceber que algo está errado”. Tatiana Wanderley, endocrinologista do Hospital de Base, alerta: “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo” A médica acrescenta que os sintomas claros geralmente só aparecem quando o quadro já está mais avançado, o que torna o acompanhamento regular fundamental. “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo”, aponta. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para detectar o diabetes antes que cause danos maiores”. Tipos mais comuns A especialista explica que existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune em que o organismo deixa de produzir insulina, hormônio essencial para controlar a glicose no sangue. Por isso, quem recebe o diagnóstico precisa fazer uso diário da substância. Embora seja mais comum na infância e adolescência, pode surgir em qualquer fase da vida. O diabetes também pode se manifestar durante a gravidez, condição que exige monitoramento constante Já o tipo 2 está associado à resistência à insulina, quando o corpo não utiliza adequadamente o hormônio produzido pelo pâncreas. Essa forma da doença é mais frequente em adultos, especialmente após os 40 anos, e está fortemente ligada a fatores como alimentação inadequada, histórico familiar, predisposição genética, sedentarismo e excesso de peso. “No tipo 1, o organismo não produz insulina; no tipo 2, ele produz, mas não consegue utilizá-la corretamente”, detalha a médica. “Por isso, o tipo 2 pode passar despercebido por muito tempo, enquanto o tipo 1 costuma se manifestar de forma mais intensa e rápida.” O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue, entre eles a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica. Esses exames ajudam a identificar alterações nos níveis de açúcar no sangue e são fundamentais para detectar precocemente a doença. “Esses exames são simples e estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde”, lembra a endocrinologista. A doença também pode se manifestar durante a gravidez. Tatiana alerta que o diabetes gestacional exige monitoramento constante, pois pode trazer riscos para a mãe e o bebê. “Uma boa alimentação e o pré-natal adequado fazem toda a diferença”, orienta. Prevenção começa nos hábitos diários [LEIA_TAMBEM]Embora o diabetes tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Tatiana Wanderley ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados e realizar exames de rotina são atitudes que fazem toda a diferença para reduzir o risco de desenvolver a doença. A endocrinologista reforça que o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida. “O mais importante é lembrar que o diagnóstico precoce salva”, diz. “Com acompanhamento adequado, é possível controlar o diabetes e viver bem”. Aprenda a reconhecer No Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o alerta é para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Fique atento aos sinais e adote hábitos saudáveis para manter a doença sob controle. Procure atendimento médico se apresentar sede excessiva, fome constante, necessidade de urinar com frequência, cansaço persistente e emagrecimento sem causa aparente. A prevenção começa nos hábitos diários. Assim, a orientação é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ultraprocessados e fazer exames preventivos de rotina.   *Com informações do IgesDF        

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Dia Mundial da Psoríase: o desafio de cuidar da pele e das emoções

Quando as primeiras manchas começaram a surgir em sua pele, Estael Vieira, hoje com 61 anos, ainda era uma jovem de 19. Sem acesso a informações sobre o que era a psoríase, ela passou anos tentando esconder as lesões. “No começo eu sentia vergonha”, conta. “As pessoas achavam que era contagioso, e eu evitava usar roupas curtas”. Estael Vieira teve psoríase aos 19 anos, enfrentou preconceito e baixa de autoestima, mas hoje segue o tratamento sem problemas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF  O preconceito, lembra, chegou até dentro de casa: “Meu marido tinha receio de me tocar. Precisei levá-lo a uma consulta médica para que o doutor explicasse que psoríase não pega. Hoje ele entende que é uma condição que precisa de cuidado, não de preconceito”. O Dia Mundial da Psoríase, celebrado nesta quarta-feira (29), chama atenção para a importância do diagnóstico precoce, da desmistificação da doença e do acolhimento a quem convive com ela. Segundo a National Psoriasis Foundation (EUA), assim como Estael, cerca de 125 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com essa doença inflamatória, crônica e não contagiosa, que pode ser controlada com tratamento adequado. O que é a psoríase “Muitos pacientes relatam que as lesões surgem após momentos de tensão emocional ou sobrecarga no trabalho” Danielle Aquino, dermatologista do Hospital de Base A dermatologista Danielle Aquino, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), explica que a psoríase é uma doença autoinflamatória, resultado de uma disfunção do sistema imunológico que acelera o ciclo de renovação das células da pele. O processo gera o acúmulo dessas células, formando lesões avermelhadas e descamativas. “A pessoa já possui a carga genética, ou seja, a predisposição, e algum fator ambiental pode atuar como gatilho —  por isso ela não é contagiosa”, detalha. As placas da psoríase são geralmente secas e esbranquiçadas, podendo aparecer nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo, abdômen e lombar. Em alguns casos, a inflamação também atinge as unhas e articulações, provocando dor e rigidez, um quadro conhecido como artrite psoriásica. A propensão genética é o principal fator, mas situações de estresse, infecções, ferimentos na pele e o uso de certos medicamentos podem desencadear crises. “Muitos pacientes relatam que as lesões surgem após momentos de tensão emocional ou sobrecarga no trabalho”, observa Danielle Aquino. Impacto emocional  Mais do que uma condição dermatológica, a psoríase tem forte impacto psicológico. O psiquiatra Sérgio Cabral, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), lembra que os gatilhos emocionais podem não apenas agravar as crises, mas também gerar um ciclo vicioso entre o sofrimento psíquico e o avanço da doença. “A psoríase me ensinou a ter paciência e amor-próprio. Quando me aceitei, a pele também melhorou” Estael Vieira “Quando a pessoa está sob estresse ou ansiedade, há liberação de substâncias como cortisol e adrenalina, que intensificam a resposta inflamatória”, aponta. “Ao mesmo tempo, as lesões visíveis provocam queda de autoestima e isolamento social, o que aumenta o estresse e pode agravar a psoríase.” Segundo o especialista, o estigma social ainda é um grande desafio: “A sociedade historicamente associou doenças de pele à exclusão, como acontecia com a hanseníase. O preconceito reforça o sofrimento dessas pessoas. É essencial que busquem apoio psicológico e sigam o tratamento médico. Não escolhemos ter uma doença, mas podemos escolher cuidar dela com responsabilidade e esperança”. Tratamento e controle [LEIA_TAMBEM]A dermatologista Danielle Aquino explica que o tratamento é individualizado e depende da gravidade das lesões. Entre os tratamentos disponíveis estão cremes e pomadas à base de corticoides ou vitamina D3; fitoterapia, com aplicação controlada de luz ultravioleta; medicamentos orais, para casos moderados ou graves; e terapias biológicas injetáveis, indicadas quando há resistência aos outros tratamentos. A hidratação diária da pele também é fundamental. “Produtos com ureia ajudam a suavizar a descamação e a aliviar a coceira”, reforça a médica. “A psoríase não tem cura, mas é possível viver bem com acompanhamento médico e controle do estresse”. O tratamento da psoríase está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com acompanhamento especializado e fornecimento gratuito de medicamentos conforme prescrição médica. O encaminhamento pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com acompanhamento médico e apoio emocional, é possível ter qualidade de vida e autoestima preservadas. Para Estael Vieira, que convive com a doença há 42 anos, o segredo está na aceitação: “A psoríase me ensinou a ter paciência e amor-próprio. Quando me aceitei, a pele também melhorou”.   *Com informações do IgesDF    

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Zoológico celebra o nascimento de 51 filhotes de tartaruga-de-orelha-vermelha

Neste mês, o Zoológico de Brasília celebra o nascimento de 51 filhotes de tigres-d'água da espécie Trachemys scripta. Esse réptil também é popularmente conhecido como tartaruga-de-orelha-vermelha, por causa da faixa vermelho-alaranjada que apresenta em ambos os lados da cabeça. Nesta primeira fase, filhotes estão sendo acompanhados por uma equipe de veterinários, biólogos e tratadores; posteriormente, público poderá visitá-los | Foto: Divulgação/FJZB Os novos habitantes do zoo pesam cerca de 7 gramas, mas podem chegar a até 3 quilos, com comprimento médio de 20 a 30 cm, quando adultos. A tartaruga-de-orelha-vermelha é nativa dos Estados Unidos, mas já está introduzida na América do Sul, na Europa e na Ásia. Trata-se de uma espécie semiaquática, com hábitos onívoros, ou seja, alimenta-se tanto de pequenos animais quanto de vegetais. “O nascimento das tartarugas representa um indicativo dos bons resultados das estratégias de manejo e conservação da equipe do Zoológico de Brasília”, avalia o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), Wallison Couto. “Trata-se de um resultado que é fruto de um trabalho diário contínuo, sempre voltado para a saúde e o bem-estar dos animais.” Para garantir o desenvolvimento saudável dos filhotes, eles estão sendo acompanhados por uma equipe multidisciplinar formada por veterinários, biólogos e tratadores. Por isso, ainda não podem ser visitados pelo público. Saiba mais sobre a espécie A tartaruga-de-orelha-vermelha possui manchas circulares na parte inferior e nas bordas do casco. Os indivíduos dessa espécie são frequentemente comercializados de forma ilegal como animais de estimação. Por isso, acabam sendo encontrados em locais fora do seu habitat natural, possivelmente por terem sido abandonados e introduzidos na fauna silvestre. Há registros de chegada desta espécie ao Brasil na década de 1980. Os machos tendem a ser menores do que as fêmeas, embora possuam as garras anteriores mais longas. Esses animais enxergam muito bem e usam a visão para se comunicar. Outros métodos comumente utilizados para comunicação são as vibrações e o toque com as patas. *Com informações do Jardim Zoológico de Brasília

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Programa Direito Delas registra aumento de 35% nos atendimentos no primeiro quadrimestre de 2025

O programa Direito Delas, criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), tem se consolidado como uma importante política pública no acolhimento de vítimas de violência no Distrito Federal. A iniciativa, que oferece atendimento social, psicológico e jurídico para mulheres, crianças e idosos, registrou, no primeiro quadrimestre deste ano, um aumento de 35% nos atendimentos gerais em relação ao mesmo período de 2024, passando de 2.005 para 2.701 atendidos. Os acolhimentos saltaram de 512 para 830 casos, enquanto os acompanhamentos psicológicos subiram de 1.838 para 2.316. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, comemora o sucesso do programa com a equipe da Sejus-DF | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Esses resultados evidenciam o impacto positivo da reestruturação que transformou o antigo programa Pró-Vítima no Direito Delas, ampliando significativamente a capacidade de acolhimento e apoio às vítimas de violência e seus familiares”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Suporte jurídico Os números também apontam um expressivo crescimento no suporte jurídico, que dobrou em relação ao ano anterior, passando de 77 para 165 atendimentos. Esse serviço tem se mostrado crucial para muitas vítimas, como relata Ana Laura (nome fictício), dona de casa de 40 anos. “Eu estava em um relacionamento abusivo, sem ninguém da minha família aqui no DF, e me falaram do Direito Delas”, conta. “Dois dias após entrar em contato com a iniciativa, foi expedida uma medida protetiva contra o ex-companheiro. Também recebi acolhimento e acompanhamento psicológico. Hoje me reconheço, tenho coragem para viver e ver o mundo”. Outro exemplo de superação é o da aposentada Maria Regina (nome fictício), 67, que enfrentou situações de violência doméstica e depressão antes de participar do programa: “Aqui encontrei um lugar para mim, me reencontrei. Hoje tenho coragem para viver o mundo, como fazia antes de tudo acontecer. Sei que ninguém pode me agredir, nem com palavras, nem com nada. Me reconheci e hoje sou feliz, vou atrás dos meus direitos”. Equipe multiprofissional Os serviços são oferecidos por uma equipe técnica multiprofissional, composta por assistentes sociais, psicólogos, especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. O atendimento abrange tanto as vítimas diretas quanto seus familiares, incluindo acompanhamento psicossocial para famílias de órfãos como requisito para o recebimento de auxílio financeiro. O programa Direito Delas pode ser acionado diretamente pelos núcleos de atendimento ou por meio de encaminhamento de órgãos governamentais competentes. Em ambos os casos, ocorre um acolhimento inicial e, caso seja verificado que a pessoa se enquadra nos critérios do programa, são agendados seis encontros nas semanas seguintes. Após esse período, o participante é inserido em grupos de apoio semanais, promovendo um acompanhamento contínuo e estruturado. Atendimento  [LEIA_TAMBEM]Todos os serviços do Direito Delas são gratuitos. Podem ser beneficiadas mulheres, pessoas idosas, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, vítimas de violência doméstica, familiar e crimes violentos. Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas – cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. Atualmente, o programa conta com 11 núcleos de atendimento, localizados em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Gama, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. Veja abaixo o comparativo de dados de janeiro a abril que demonstram o impacto crescente do programa. 2024 → Acolhimentos: 512 → Atendimentos psicológicos: 1.838 → Atendimentos jurídicos: 77 → Atendimento geral: 2.005 2025  → Acolhimentos: 830 → Atendimentos psicológicos: 2.316 → Atendimento jurídicos: 165 → Atendimento geral: 2.701. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania  

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Psicóloga da rede pública de saúde alerta sobre atenção dos pais com redes sociais

O recente falecimento de uma criança de oito anos após participar de um desafio viral nas redes sociais reacendeu um alerta urgente sobre os perigos escondidos no universo digital. A tragédia comoveu o país e levantou discussões sobre os limites e cuidados necessários do acesso de crianças e adolescentes a redes sociais e plataformas na internet. Psicóloga da infância da SES-DF alerta: mundo digital pode confundir até mesmo os adultos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias” Fernanda Jota, psicóloga da infância da Secretaria de Saúde A psicóloga da infância Fernanda Jota, da Secretaria de Saúde (SES-DF), lembra que a supervisão dos pais e o diálogo aberto são fundamentais para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. “É essencial que os pais orientem seus filhos sobre conteúdos perigosos, violentos ou que causem qualquer tipo de desconforto”, aponta. “Converse com seu filho sobre o que ele vê na internet. Ensine-o a refletir sobre o conteúdo consumido e a adotar uma postura crítica e de dúvida. É importante que ele saiba que pode procurar você sempre que se sentir inseguro ou incomodado.” Fernanda destaca que o mundo digital pode confundir até mesmo os adultos, e isso se intensifica para crianças e adolescentes, que ainda estão em fase de desenvolvimento cognitivo e emocional. “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias”, alerta. Tecnologia a favor da segurança A especialista recomenda o aplicativo gratuito Family Link, da Google. Com essa ferramenta, os pais podem monitorar o uso do celular dos filhos, controlar o tempo de tela e autorizar ou bloquear downloads de aplicativos. A plataforma também impede a navegação anônima, o que contribui para evitar o acesso a conteúdos impróprios, como pornografia. O Tempo de Uso, da Apple, oferece serviço semelhante. “Quando você entrega um celular a uma criança, ele precisa vir com regras claras e com uma configuração que permita o acompanhamento do que está sendo acessado”, pontua a psicóloga. “O Family Link permite essa supervisão com responsabilidade e respeito à privacidade. Seu filho precisa entender que você está presente para protegê-lo e não apenas para vigiá-lo. Quando há conexão, o adolescente compreende que o limite é uma forma de cuidado.” Recomendações A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que adolescentes usem telas por, no máximo, duas horas por dia, e que crianças menores tenham o uso ainda mais limitado. O ideal é que os pais estejam atentos não apenas ao tempo de exposição, mas principalmente à qualidade do conteúdo acessado. A SBP também orienta que os pais acompanhem as tendências virais e conheçam os aplicativos mais populares entre os jovens, para que possam conversar de maneira mais próxima e atualizada com seus filhos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Fêmea de cachorro-do-mato recuperada no DF é devolvida à natureza nesta sexta-feira (28)

Correndo de volta à natureza sem olhar para trás, uma fêmea de cachorro-do-mato foi devolvida ao seu habitat natural pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nesta sexta-feira (28). O animal foi resgatado pela Polícia Ambiental em setembro de 2024 após ser vítima de atropelamento e encaminhado ao Zoológico de Brasília, onde recebeu atendimento especializado até sua completa recuperação. Durante a ação, dois saruês resgatados também foram soltos na reserva natural. Após atropelamento, a pequena fêmea de cachorro-do-mato foi tratada, passou por testes e rapidamente se recuperou, podendo voltar à natureza | Foto: Divulgação/Zoo de Brasília A soltura foi coordenada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF) do Ibama e contou com o apoio do Zoológico de Brasília e do Instituto Brasília Ambiental, responsáveis por definir o local adequado para a reintegração da espécie e garantir que a ação não comprometa o equilíbrio ecológico da região, além de promover o monitoramento dos animais para garantir a readaptação. O retorno à vida selvagem ocorre de forma planejada, respeitando critérios que asseguram que o animal esteja apto a caçar, se defender de predadores e marcar território. Nesse intuito, antes de ser liberado, o animal é encaminhado para um recinto no Cetas dentro do Cerrado chamado “aclimatação”, com o ambiente natural que enfrentará em liberdade. Avaliação Júlio César Montanha, chefe do Cetas-DF: “A gente a considerava um fantasma, porque ela não aparecia para ninguém. E ela aprendeu a caçar, o mais importante. Esse era o objetivo, e foi cumprido” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o chefe do Cetas-DF, Júlio César Montanha, a fêmea de cachorro-do-mato foi avaliada do ponto de vista de saúde e comportamento e já estava pronta para voltar ao habitat de origem, por já apresentar apenas hábitos noturnos, caçar e se camuflar na presença humana. “A presença do cachorro-do-mato em uma região torna o Cerrado mais saudável” Júlio César Montanha, chefe do Centro de Triagem de Animais Silvestres “A gente a considerava um fantasma, porque ela não aparecia para ninguém”, relata. “Só foi pega em câmeras de vigilância dentro do recinto à noite; durante o dia ninguém a via, ela se camuflava muito bem. Esse é um tópico importante, a fuga do ser humano. E ela aprendeu a caçar, o mais importante. Tanto que, quando soltamos, ela nem deu tchau nem olhou para trás, só foi embora. Esse era o objetivo, e foi cumprido.” Júlio explica que o isolamento de área e o pouco contato com o ser humano promovido pelo Zoológico durante a estadia do animal colaborou fortemente para manter viva a parte selvagem da espécie: “É um exemplar muito importante para a fauna no controle de alguns animais, e, como ele tem uma dieta ampliada e também consome frutas, pode ser considerado um dispersor de sementes. A presença do cachorro-do-mato em uma região torna o Cerrado mais saudável”. Cuidado e recuperação Foram cerca de cinco meses de tratamento durante a permanência no Hospital Veterinário do Zoo, onde a filhote de cachorro-do-mato passou por um rigoroso processo de reabilitação, incluindo acompanhamento veterinário constante, alimentação balanceada e um ambiente controlado para garantir que desenvolvesse as habilidades essenciais para a sobrevivência na natureza. “A fêmea foi tratada com carinho, mas o contato humano foi sempre minimizado” Tânia Borges, diretora do Hospital Veterinário Na avaliação inicial, foi constatado que a fêmea apresentava uma luxação no membro posterior esquerdo e uma escoriação. Ela recebeu analgésicos e anti-inflamatórios e, posteriormente, passou por exames de ultrassonografia e recebeu sessões de acupuntura e cromoterapia. Além disso, foi avaliada por um fisioterapeuta e conduzida para várias sessões de reabilitação. A diretora do Hospital Veterinário, Tânia Borges, detalha o processo: “A fêmea foi tratada com carinho, mas o contato humano foi sempre minimizado. Ela era pesada semanalmente e, para garantir seu bem-estar, foi transferida para um recinto maior, que proporciona mais privacidade e várias opções de esconderijos. Quando ela atingiu o peso adequado para um adulto, foi transferida para um recinto de transição no Cetas-DF”.  Casos como esse são comuns no Zoológico de Brasília, que recebe animais resgatados pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) do DF e pelo Ibama. Muitos chegam feridos por atropelamentos, queimadas ou vítimas do tráfico de animais. O tempo de recuperação varia de acordo com a espécie, e filhotes exigem cuidados especiais para evitar que fiquem dependentes dos humanos. Para o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, a soltura do cachorro-do-mato reforça a importância da conservação da fauna e do trabalho contínuo na reabilitação de animais silvestres, permitindo que eles retornem ao seu habitat e cumpram seu papel ecológico no meio ambiente. “É um exemplo do compromisso do Zoológico de Brasília com a conservação da fauna e do impacto positivo da colaboração entre instituições”, aponta. “Ver este filhote saudável e pronto para voltar à natureza é uma grande conquista para todos nós”. Saruês    Dois saruês também foram devolvidos à natureza | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante a ação, as equipes do Ibama também devolveram dois saruês resgatados à natureza. Um deles chegou ao Cetas-DF por meio de uma apreensão da Defesa Civil na quinta-feira (27), saudável e com hábitos selvagens. Já o segundo foi para o Hospital da Fauna Silvestre do DF (Hfaus), onde passou por um período de recuperação até estar apto para a soltura. Caçar, perseguir ou manter animais silvestres sem autorização é crime ambiental, sujeito a penas que podem ultrapassar três anos de detenção, além de multas. *

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Servidores ambientais fazem treinamento para implantação da plataforma Harpia

Na manhã desta segunda-feira (6), servidores da Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) do Instituto Brasília Ambiental participaram de um treinamento para a implementação definitiva dos serviços na plataforma Harpia. A aula foi ministrada pelo chefe da Unidade de Gestão de Tecnologia da Informação (Ugin), Alex Costa, e teve como objetivo capacitar a equipe para a transição total do recebimento de documentos dos interessados em procedimentos que precisam da solicitação da autarquia. Treinamento reforçou a agilidade da equipe para lidar com documentações e processos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A plataforma é bem intuitiva, e contamos também agora com servidores capacitados para auxiliar quem tiver dificuldade” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental A medida faz parte do processo de modernização da gestão ambiental no Distrito Federal (DF), com a proposta de tornar o peticionamento eletrônico a única forma de entrada de documentação no instituto. Com a adoção do Harpia, os requisitantes poderão preencher e enviar seus requerimentos de qualquer lugar e a qualquer momento, o que garante uma maior agilidade nas análises dos processos. “Nossa rotina do dia a dia é muito corrida”, explica o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Às vezes precisamos protocolar documentos, e, com a limitação de horário de funcionamento da autarquia, o deslocamento pode se tornar uma barreira. Queremos melhorar a nossa comunicação com a sociedade e buscar soluções que ajudem no dia a dia. A plataforma é bem intuitiva, e contamos também agora com servidores capacitados para auxiliar quem tiver dificuldade.” Integração  Uma das vantagens da Harpia é a integração com a plataforma gov.br, que assegura a autenticidade e a segurança dos documentos recebidos, garantindo que todas as informações tenham sua veracidade comprovada. Isso elimina a possibilidade de fraudes e garante maior confiabilidade no processo de licenciamento ambiental e outras solicitações feitas à autarquia. Além disso, o sistema Harpia proporciona maior transparência ao permitir que os interessados acompanhem o status e o andamento de suas solicitações em tempo real, diretamente pela plataforma. A nova ferramenta trará mais comodidade aos cidadãos, ao mesmo tempo em que torna a administração mais eficiente e ágil, alinhada às práticas de sustentabilidade e inovação no setor público. Com a capacitação dos servidores e a adoção definitiva da plataforma, a partir de 1º de fevereiro, não serão mais aceitas nenhuma documentação que não seja protocolada por meio do Harpia. O Brasília Ambiental reforça o compromisso com a modernização dos processos administrativos e com a prestação de um serviço público mais eficiente e acessível à população. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Nova plataforma digital vai facilitar gestão, monitoramento e destino dos resíduos sólidos

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta quarta-feira (13) uma plataforma digital para facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos na capital. O sistema oferece maior transparência e controle sobre o destino dos materiais, permitindo um acompanhamento em tempo real das informações, o que facilita a fiscalização e garante o cumprimento das normas ambientais. Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A partir de agora, todas as grandes empresas e geradores de resíduos serão obrigados a registrar eletronicamente seus Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), fornecendo detalhes sobre os tipos de materiais gerados, a quantidade, o transporte e o destino final desses resíduos. A interface vai permitir que o GDF monitore o cumprimento dessas obrigações de forma eficaz e transparente. O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas O Sistema PGRS Digital integra todos os envolvidos na gestão de resíduos sólidos: a administração pública, as empresas e os profissionais do setor, como associações de catadores de recicláveis, por exemplo. Com o serviço, será possível identificar com precisão os tipos de resíduos gerados, quem são os responsáveis pela sua produção (os geradores), os transportadores e os destinos finais dos materiais. Ele também colabora com ações de logística reversa, que promovem a reintegração de materiais ao ciclo produtivo, além de garantir que os resíduos sejam descartados de maneira adequada e sem impacto ambiental. “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país” Celina Leão, governadora em exercício Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente. “É sobre o lixo que estamos falando: qual será a destinação, como estamos coletando, para onde vai o lixo e como ele é tratado. Cada secretaria e órgão agora têm a missão de se inscrever e cumprir suas metas de forma transparente, criando uma rotina de planejamento e acompanhamento coletivo”, explicou Celina Leão. Ela também enfatizou o compromisso com o desenvolvimento sustentável: “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país”. Mais reciclagem, mais empregos O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou o impacto positivo que a plataforma terá sobre as cooperativas de reciclagem. Ele explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente Gomes ressaltou ainda que o sistema contou com a colaboração de vários órgãos e associações de catadores, garantindo que atenda à realidade local. “Percebemos que muitos resíduos estão espalhados pelas cidades, muitas vezes originados pelo comércio. Com a nova rede de gestão, comércios que gerarem acima de 120 litros de resíduos terão que elaborar um plano de destinação. Isso permitirá que mais material reciclável chegue às cooperativas, o que facilitará a criação do primeiro plano distrital de gerenciamento de resíduos sólidos”, afirmou. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente. “No primeiro semestre deste ano, recolhemos mais de 500 mil toneladas de descarte irregular, grande parte proveniente de resíduos da construção civil. A assinatura deste decreto é um passo importante, pois além de digitalizar todo o registro de resíduos, traz mais transparência e facilita o controle de todos os geradores”, acrescentou. A Secretaria de Meio Ambiente explica que a padronização das informações será essencial para melhorar a qualidade da separação e destinação dos resíduos. O assessor de Políticas Públicas Ambientais da Sema, Glauco Amorim, detalhou a importância da plataforma: “Hoje, em Brasília, temos menos de mil planos de gerenciamento registrados na base de dados do governo, mas mais de 100 mil CNPJs de empresas. Isso significa que podemos dar escala ao processo e melhorar tanto a quantidade quanto a qualidade dos resíduos que estão sendo separados”.

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Começa processo eleitoral para o Conselho Distrital de Segurança Pública

Foi publicado nesta segunda-feira (14), o edital do processo eleitoral para composição do Conselho Distrital de Segurança Pública (Condisp), órgão colegiado que realiza o acompanhamento social das atividades de segurança pública, propondo diretrizes para a promoção da segurança pública e defesa social e à prevenção e repressão da violência e da criminalidade no Distrito Federal. O conselho é composto por 34 conselheiros titulares e o presidente, que é o titular da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). Reunião do Conselho Distrital de Segurança Pública (Condisp), realizada em fevereiro deste ano | Foto: Divulgação/SSP-DF As inscrições, que estão abertas a partir desta segunda-feira (14), são destinadas à seleção de oito representantes das associações ou sindicatos das forças de segurança pública do Distrito Federal, do Detran-DF e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), além de seis representantes de associações de organizações da sociedade civil, núcleos de estudo, grupos de pesquisa ou universidades e conselhos comunitários cuja finalidade esteja comprovadamente relacionada à promoção de políticas nas áreas dos direitos humanos, da cultura de paz e da prevenção da violência e da criminalidade. De acordo com o regulamento, são consideradas entidades de caráter associativo ou sindical das forças de segurança pública do Distrito Federal e órgãos vinculados aquelas que, cumulativamente: tenham personalidade jurídica própria e estejam regularmente constituídas e registradas há no mínimo um ano; prevejam, em seus objetivos estatutários a defesa dos interesses dos trabalhadores vinculados às instituições indicadas no edital; e que não tenham finalidade lucrativa. Os interessados em realizar a inscrição devem encaminhar um e-mail para condisp@ssp.df.gov.br, anexando o formulário de inscrição, disponibilizado no site da SSP-DF, além de todos os documentos comprobatórios constantes no edital, até o dia 25 de outubro. Eventuais dúvidas podem ser dirimidas por e-mail ou pelos telefones: (61) 3441-8256 /8262 e (61) 9.99249-2348. *Com informações da SSP-DF  

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Terracap segue com contratações para executar ligação da DF-001

A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) abriu licitação pública para contratar empresa especializada em engenharia estrutural para execução dos serviços de supervisão e apoio técnico com relação ao acompanhamento e fiscalização dos estudos e projetos necessários à ligação do lado sul-sudeste da DF-001 ao seu lado norte-nordeste. O certame é presencial e está marcado para o dia 3 de outubro, às 10h. O edifício-sede da Terracap está localizado no Bloco F, Setor de Áreas Municipais (SAM) – atrás do anexo do Palácio do Buriti. O projeto se localiza na Região Administrativa do Jardim Botânico, mas as interligações viárias se desenvolvem nas RA’s do Lago Sul e Jardim Botânico, ao sul, e na RA do Paranoá, ao norte | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A contratação prevê, ainda, as atividades de orientação dos trabalhos da projetista, validação das premissas, análise sobre a coerência de cálculos e valores apresentados, participação na definição da alternativa, conferência dos projetos básicos e executivos das Obras de Arte Especiais (ponte e viadutos), suas premissas, dimensionamentos e valores, emissão de relatórios e participação em reuniões técnicas. O projeto se localiza na Região Administrativa do Jardim Botânico, mas as interligações viárias se desenvolvem nas RA’s do Lago Sul e Jardim Botânico, ao sul, e na RA do Paranoá, ao norte. A licitação O critério de julgamento é o menor preço, ou seja, será declarado vencedor o licitante que apresentar a proposta mais vantajosa para a administração pública. O credenciamento do representante deve ser feito até o dia 2/10, às 17h, e a entrega dos envelopes até o dia 3, antes da abertura da licitação. As empresas interessadas em participar da concorrência já podem fazer o download do edital por meio do site da Terracap, na seção Licitações Compras/Serviços. Para acessar os demais documentos referentes à Licitação Presencial nº 19/2024, basta clicar aqui! Serviço Mais informações podem ser obtidas no call center da Terracap, no número (61) 3350-2222, ou via chat online, disponível no portal da Agência. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. *Com informações da Terracap

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Segurança Pública do DF mobilizada para o desfile da Independência

Desde as primeiras horas do dia, equipes da Segurança Pública estão na Esplanada dos Ministérios para acompanhamento das ações de planejamento previstas no Protocolo de Operações Integradas (POI). O Secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, juntamente do corpo técnico da pasta e forças de segurança acompanham a execução do plano. O planejamento, que foi divulgado nesta semana durante reunião que contou com a presença de representantes de órgãos distritais e federais, foi elaborado com base em levantamentos de inteligência, reuniões de alinhamento, visitas técnicas na esplanada e avaliação do mesmo evento realizado no último ano. Desde as primeiras horas do dia, equipes da Segurança Pública estão na Esplanada dos Ministérios para acompanhamento das ações de planejamento previstas no Protocolo de Operações Integradas (POI) | Foto: Divulgação/SSP-DF “Um evento dessa complexidade conta com uma preparação muito grande, com tantas instituições envolvidas. O cenário é o mais favorável, de acordo com os levantamentos realizados pelos setores de inteligência, mas garantir que o protocolo seja colocado em prática da melhor forma possível é essencial para o sucesso da operação”, ressalta o secretário de segurança, Sandro Avelar. “Nos reunimos com representantes de todos esses órgãos e, neste sábado, estamos juntos nesse acompanhamento, até o final da operação”, completa. Para a subsecretária de Operações Integradas da SSP/DF, Cintia Castro, o envolvimento dos órgãos no evento foi crucial para o desenvolvimento do protocolo. “A participação dos envolvidos na ação na elaboração do protocolo é essencial. Incentivamos e buscamos essa atuação conjunta. Conseguimos criar um documento que define, com precisão ainda maior, os papéis de cada um. Portanto, coordenar essa operação é de extrema relevância para que essa grande festa ocorra com tranquilidade e segurança”. A Cidade da Segurança Pública, montada ao lado do Museu da República, está servindo como ponto de apoio aos agentes de segurança e demais órgãos que atuam no evento Cidade da Segurança Pública Para facilitar a atuação das forças de segurança e demais órgãos, foi montada ao lado do Museu da República a Cidade da Segurança Pública. O local servirá como ponto de apoio aos agentes de segurança e demais órgãos que atuam no evento. Imagens de drones e das câmeras localizadas no comando móvel da PMDF vão contribuir com as ações de segurança . As unidades especializadas da PMDF – Rotam, Cavalaria, BPCães – atuarão em toda região da Esplanada. O BPChoque e o Bope estarão na Cidade da Segurança. O Bavop (da PMDF) e as unidades da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), como Divisão de Operações Especiais (DOE) e Divisão de Operações Aéreas (DOA), estarão de prontidão para atuar. O Detran fará fiscalizações rotineiras em apoio operacional à PMDF. A aeronave da instituição será empregada para contribuir com a fluidez de trânsito, que poderá ser alterado conforme necessidade. A equipe de atuação semafórica estará de prontidão, caso seja necessário fazer alguma intervenção na área central e fará a travessia de pedestres durante o evento. A Delegacia Móvel da PCDF estará na Cidade da Segurança Pública, onde será possível fazer o registro de ocorrências policiais e bloqueio de celulares roubados ou furtados, por meio do programa Fora da Rede. Os bombeiros estão atuando por meio do Comando Móvel, da Plataforma de Observação e de viaturas em pronto emprego, em conjunto com a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio do Samu. O objetivo é atender pessoas que não necessitem de serviços médicos de maior complexidade, além de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente a quem necessitar Os bombeiros utilizarão no local a Plataforma de Observação Elevada (POE), com câmeras de alta resolução e alcance acopladas, para melhor observação da movimentação do público. Haverá o emprego da viatura de Atendimento de Múltiplas Vítimas (AMV). Com ela, é possível atender um número maior de vítimas com primeiros socorros e resposta rápida, em casos necessários. A corporação atuará por meio do Comando Móvel, da Plataforma de Observação e de viaturas em pronto emprego, em conjunto com a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio do Samu. O objetivo é atender pessoas que não necessitem de serviços médicos de maior complexidade, além de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente a quem necessitar. De toda forma, os militares poderão ser acionados por meio do telefone 193 a qualquer momento. Crianças perdidas Será montada uma estrutura ao lado da Cidade da Segurança – entre o Museu da República e a Biblioteca Nacional – para direcionamento de crianças perdidas. Conselheiros tutelares e servidores da Vara da Infância e Juventude (VIJ) e forças de segurança estarão no local. É importante que pais e responsáveis identifiquem as crianças, para facilitar o acesso à informações, caso ela se perca. Aplicativos e táxis A plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto estará reservada para fluxo de passageiros que optarem por transporte por aplicativo. O estacionamento do Sesi Lab funcionará como ponto para táxis. *Com informações da SSP-DF

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Esclerose múltipla: 70% dos diagnosticados fazem tratamento na rede pública

Neste 30 de agosto, Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, a Secretaria de Saúde (SES-DF) chama atenção para o objetivo de dar visibilidade à doença, alertando para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Dados da Associação de Pessoas com Esclerose Múltipla (Apemigos) apontam que, no Distrito Federal, 1.200 pessoas têm diagnóstico de esclerose múltipla. Desse total, 70% fazem tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No DF, Hospital de Base e Hospital Universitário são referências na oferta de tratamento para a doença | Foto: Divulgação/Agência Saúde A esclerose múltipla atinge principalmente pessoas com idade entre 20 e 50 anos e compromete o sistema nervoso central. Autoimune, caracteriza-se pela desmielinização da bainha de mielina, envoltório das células nervosas (axônios) por onde passam os impulsos elétricos que controlam as funções do organismo. Com isso, há a inversão do seu papel: ao invés de proteger o sistema de defesa do indivíduo, essas células passam a agredi-lo, produzindo inflamações. Quanto antes as pessoas souberem, terão um diagnóstico precoce, evitando sequelas graves a longo prazo” Ana Paula Morais, presidente da Associação de Pessoas com Esclerose Múltipla “A bainha de mielina é um envoltório do neurônio, igual a um fio”, explica a neurologista Priscilla Mara Proveti, coordenadora do ambulatório de esclerose múltipla do Hospital Universitário de Brasília (HUB). “O fio elétrico possui aquela capa preta, e a mielina é como se fosse a capa preta do neurônio. Quando desencapa um fio, ele dá curto circuito. Da mesma forma, a mielina do neurônio é afetada.” Diagnóstico  Se não for devidamente diagnosticada e controlada, a esclerose múltipla gera sintomas físicos – déficit motor, de coordenação e da visão – e cognitivos, afetando a memória e a atenção. Entre os principais sintomas, estão fadiga, distúrbios visuais, rigidez, formigamento, fraqueza muscular, desequilíbrio, alterações sensoriais, dor, disfunção da bexiga ou do intestino, disfunção sexual, dificuldade para articular a fala, dificuldade para engolir, alterações emocionais e alterações cognitivas. “Este é um mês extremamente importante, quando nos unimos para falar da importância sobre a conscientização e os sintomas”, afirma a presidente da Apemigos, Ana Paula Morais. “Quanto antes as pessoas souberem, terão um diagnóstico precoce, evitando sequelas graves a longo prazo.” Diagnosticada com esclerose múltipla, a fotógrafa Vanessa Alves Ciqueira, 37, sentiu os primeiros sinais em maio de 2020, após episódios de cegueira temporária, tontura, falta de equilíbrio e vômitos. “Fiquei 15 dias sem enxergar do olho direito e com o olho esquerdo turvo”, lembra ela, que faz tratamento no HuB. “Dois anos depois, tive um episódio parecido com labirintite, não consegui levantar da cama de tanta tontura. Foi um processo de seis meses do segundo sintoma até fechar o diagnóstico definitivo. Ao mesmo tempo que a doença é grave, é tratável. Não tenho nenhuma sequela.” Arte: Divulgação/Agência Saúde Fatores como predisposição genética, infecções virais pelo vírus Epstein-Barr (herpes), níveis baixos de vitamina D, tabagismo e obesidade podem funcionar como “gatilho” para o aparecimento da esclerose múltipla. Embora ainda não exista cura para a doença, há tratamentos medicamentosos de alta eficácia que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos.  O Hospital de Base do DF (HBDF) também presta esse tipo de atendimento em seu centro de infusão e quatro ambulatórios para pacientes com condições neurológicas. Por meio da regulação médica, neurologistas das unidades regionais garantem que os pacientes recebam o cuidado especializado necessário. Principais tipos da doença ⇒ Esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR) – Manifesta-se por meio de surtos ao longo da vida do paciente. Esses surtos, em sua maioria, evoluem para remissão, ou seja, melhoram, e o paciente volta ao seu estado prévio ao evento. Ao longo dos anos, principalmente sem tratamento específico e a depender das características da doença, o paciente pode ter novos surtos. ⇒ Esclerose múltipla primariamente progressiva (EMPP) – Tem uma evolução progressiva desde o início dos sintomas. Ao contrário da EMRR, que apresenta surtos recorrentes, nessa forma eles seriam menos frequentes. Na EMPP, o paciente pode apresentar um primeiro surto e, a partir de então, vivenciar uma piora progressiva por um intervalo mínimo de 12 meses, caracterizando a progressão da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Estratégia de atendimento à beira-leito garante melhor adesão a tratamento no HSol

Se as visitas aos pacientes do Hospital Cidade do Sol (HSol) fossem realizadas no período da manhã, os familiares e amigos perceberiam uma cena curiosa: vários profissionais da unidade, portando pranchetas e canetas, se reunindo diariamente à beira dos leitos de cada um dos internados, discutindo o caso e a conduta clínica com os acompanhantes e pacientes. Sistema permite a atuação integrada de diversos profissionais da área de saúde | Foto: Divulgação/IgesDF “Com o round, conseguimos enxergar o paciente em 360 graus, sob pontos de vista das múltiplas especialidades, e isso tem um impacto muito significativo no desfecho do tratamento” Suzana da Câmara Tavares, médica do Hospital Cidade do Sol Esse é o round multidisciplinar beira-leito, estratégia implementada no HSol desde que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) assumiu a unidade e que vem ajudando a prestar um atendimento mais eficiente.   Médicos, enfermeiros, farmacêuticos clínicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas têm a atuação integrada por meio desse sistema. “Com o round, conseguimos enxergar o paciente em 360 graus, sob pontos de vista das múltiplas especialidades, e isso tem um impacto muito significativo no desfecho do tratamento”, avalia a médica Suzana da Câmara Tavares. “Cada serviço elenca problemas relacionados ao paciente e são propostos ajustes de conduta que possam otimizar o plano terapêutico necessário”, explica a  coordenadora médica do HSol, Juliana Barros. “Tal estrutura permite mais segurança ao paciente, minimização de danos e organização precoce da alta hospitalar com base nos fluxos e protocolos institucionalizados, garantindo otimização dos recursos gastos pelo hospital.”  Recuperação Suzana Tavares reforça que o round tem sido fundamental para uma recuperação mais rápida do paciente: “Conseguimos fazer um inventário da sua história clínica, estado nutricional, viabilidade da nutrição via oral e discutimos qual a melhor estratégia para aquele paciente considerando sua rede de apoio. Conseguimos dar suporte psicológico e ver quanto o estado emocional e as relações familiares impactam as manifestações clínicas da doença”. A médica ressalta ainda a atuação de outras áreas dentro do round: “Frequentemente identificamos situações de vulnerabilidade social e atuamos de forma ativa na busca apoio e soluções mais pertinentes ao contexto do paciente. Avaliamos juntos lesões cutâneas, status ventilatório, quadros infecciosos, discutimos os pareceres dos especialistas que nos dão suporte, enfim, observamos dia após dia a progressão dos nossos pacientes de modo acurado. Isso só é possível através de um round multidisciplinar”. O round beira-leito integra o paciente e acompanhante nas decisões de conduta, reforça as orientações e garante maior adesão ao tratamento. A comunicação integrada resulta em um tratamento individualizado, centrado no paciente. “Já tivemos rounds que duraram quatro horas de debate – isso devido ao compromisso que temos em conhecer a história clínica e as particularidades de cada paciente”, relata a médica. “A principal missão do Hospital Cidade do Sol é servir os pacientes com um atendimento humanizado e resolutivo”. *Com informações do IgesDF

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Rede pública de saúde do DF realizou mais de 107 mil consultas de pré-natal de janeiro a julho

No Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) lembra que diversos serviços são oferecidos para garantir a saúde do bebê e da mãe. Entre os meses de janeiro e julho deste ano, foram realizadas mais de 107 mil consultas de pré-natal na rede de saúde pública do DF. O tratamento precoce é fundamental na prevenção e no cuidado da evolução da gravidez, preparando a mulher para um parto seguro. O acompanhamento é fundamental na prevenção de complicações e no cuidado com evolução da gravidez, preparando a mulher para um parto seguro | Foto: Geovana Albuquerque/ Arquivo Agência Saúde “Durante o pré-natal, são solicitados diversos exames, como coleta de sangue e ultrassom, que servem, por exemplo, para identificar a idade gestacional, classificar o risco associado à gravidez, além de calcular a provável data do parto”, destaca a referência técnica distrital (RTD) de ginecologia e obstetrícia da SES, Marta de Betânia. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o atendimento gestacional, bem como para a maioria dos serviços de Atenção Primária. “O atendimento é sempre feito na UBS de referência, aquela mais próxima da casa da paciente, a menos que o caso seja considerado de risco, quando ocorre o encaminhamento a um ambulatório”, explica a coordenadora da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros. No InfoSaúde, é possível identificar a UBS e a maternidade de referência da gestante com base no endereço residencial. Clique aqui e saiba qual é a sua. Roseane Santana fez todo o pré-natal de sua filha Celine no Hmib: “As consultas foram impecáveis” | Foto: Arquivo pessoal Roseane Santana, 42 acredita que realizar o pré-natal foi essencial para preservar a saúde de sua filha e elogia a equipe do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) pelo suporte oferecido durante uma crise de trombose. “As consultas foram impecáveis. A equipe médica foi extremamente cuidadosa e me deu todo o apoio necessário durante um período muito sensível para mim”, relata.  Prematuridade De acordo com a coordenadora da Rede Cegonha, o pré-natal pode prevenir a prematuridade. Caso a mãe já tenha conhecimento prévio de uma doença, como hipertensão, diabetes, lúpus ou outra condição que possa se agravar durante a gestação, é essencial que a enfermidade esteja sob controle, além de realizar um acompanhamento. “Outro problema que pode ser prevenido é a pré-eclâmpsia, que é a principal causa de morte materna”, alerta. O pré-natal é considerado adequado pelo Ministério da Saúde (MS) quando inclui pelo menos seis consultas, com a primeira tendo ocorrido no primeiro trimestre da gestação. “Essa investigação é capaz de identificar, encaminhar e tratar condições que podem levar à prematuridade. Este é um período em que a gestante vivencia diferentes sentimentos, tornando fundamental o vínculo estabelecido com a equipe que a acompanha”, conclui a especialista. Saúde mental A prevenção de transtornos mentais maternos deve ter início com a assistência pré-natal, quando os profissionais de saúde observam o histórico de saúde da gestante, se a gravidez foi planejada e desejada, o contexto da rede de apoio e os fatores de risco. Caso seja identificado risco, a equipe de saúde faz o encaminhamento para os tratamentos necessários. “Outras formas de prevenção envolvem a educação da sociedade para uma redistribuição de carga doméstica e de cuidado com os filhos com outros atores, além do pai e família extensa”, detalha a psicóloga Carolina Leão, da SES. Caso seja necessário, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e às unidades do  Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Estratégia Saúde da Família aproxima relação com comunidade do Recanto das Emas

“A gente pode confiar no senhor?” Essa foi a pergunta que fizeram ao clínico geral do Programa Mais Médicos, Marcio Serrano, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Recanto das Emas. Dispostos a criar vínculo com cada paciente, médico e equipe apostam na essência da Estratégia Saúde da Família (ESF), por meio da proximidade com a população, para acolher demandas e tirar dúvidas além das paredes dos consultórios. “É na construção dessa relação que conseguimos ouvir as queixas, acolher e entender as demandas, falar sobre o que devem fazer, onde devem ir, como funcionam os fluxos e assim otimizar todo o serviço de saúde” Marcio Serrano, clínico geral do Programa Mais Médicos Para isso, a Equipe de Saúde da Família (eSF) da UBS concilia atendimentos e encontros com a comunidade como estratégia para alcançar ainda mais pessoas. Toda semana, às terças-feiras, são realizadas reuniões com os pacientes locais. Por meio desse processo, a equipe faz prevenção, diagnóstico, acompanhamento e cria vínculo. “É na construção dessa relação que conseguimos ouvir as queixas, acolher e entender as demandas, falar sobre o que devem fazer, onde devem ir, como funcionam os fluxos e assim otimizar todo o serviço de saúde”, explica o médico, que faz especialização em Medicina da Família e Comunidade. Na reunião de terça (16), no Salão Paroquial São Miguel, no Recanto, a professora aposentada Agna Xavier, 60 anos, sentiu algo que há tempos não sentia. “Consegui ver algo, percebi uma atenção, a forma de falar, parece que enxergam a gente de verdade”, afirma. Agna foi uma das mais de 50 pessoas que foram ao encontro destinado aos moradores da Quadra 106. Ela foi diagnosticada com um câncer de pele há cinco anos. Do diagnóstico ao acompanhamento, tudo foi feito na UBS. “Agradeço imensamente por isso.” Agna Xavier foi uma das mais de 50 pessoas que foram ao encontro destinado aos moradores da Quadra 106. Ela foi diagnosticada com um câncer de pele há cinco anos. Do diagnóstico ao acompanhamento, tudo foi feito na UBS | Foto: Sandro Araújo/Novacap Celi Fernandes Corrêa, 59 anos, também acredita que tem motivos para comemorar. Ela e as duas filhas fizeram todo o pré-natal na UBS e as consultas dos netos são todas na unidade. Hoje, para cuidar do corpo e da mente, Celi também faz atividade física por meio de serviços oferecidos no local. “Tudo que procurei sempre consegui, mas agora, com essas reuniões, com o médico aqui perto, é uma coisa que nunca tinha visto. Muito mais organizado”, comenta. Segundo Ana Cláudia Rodrigues, presidente do Conselho de Saúde da região, a proximidade entre especialistas e comunidade é um passo à frente para melhorar o serviço de saúde. “É assim que vamos conseguir estar perto da população, ouvir o que eles precisam e fazer alguma coisa, porque muitas vezes, sem esse vínculo, os tratamentos ficam pelo meio do caminho. Nesse formato, a população tem mais segurança”, pondera. A partir dessa proximidade, é possível orientar de forma mais precisa, transmitir informações adequadas de acordo com a escuta qualificada e com garantia da oferta de tratamento do início ao fim. “Estamos em um momento de abrir uma nova página, começar uma nova história, em que a gente possa fazer melhor”, completa o médico da ESF. Estratégia Saúde da Família Há sete anos, o Distrito Federal aderiu à ESF, que completou 30 anos no Sistema Único de Saúde (SUS) em abril de 2024. A taxa de cobertura no DF passou de 33,74%, em 2017, para 76,79%, em 2023. Somente em 2024, foram realizados mais de 1,1 milhão de atendimentos individualizados. Atualmente, 632 equipes fazem o atendimento de 2.177.510 de pessoas vinculadas. Quem ainda não estiver cadastrado para receber os cuidados das equipes, pode procurar a UBS mais próxima de casa. Como parte da constante melhoria do trabalho realizado no atendimento à população, o Programa de Qualificação da Atenção Primária do Distrito Federal (Qualis-APS) já certificou 116 especialistas e 1.011 concluintes do curso de aperfeiçoamento em ESF. A iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem também participação da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). *Com informações da SES-DF

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Beneficiários do Bolsa Família têm até o dia 12 para realizar acompanhamento em saúde

Os beneficiários do Bolsa Família têm até o dia 12 deste mês para realizar o acompanhamento das condicionalidades em saúde para manutenção do benefício. Como forma de amparar a população atendida, o programa determina que os participantes cumpram os compromissos nas áreas de saúde e educação para evitar bloqueio, suspensão ou cancelamento dos pagamentos. “Ao exigir a vacinação, o Bolsa Família ajuda a prevenir doenças evitáveis, como sarampo, poliomielite e outras infecções graves, uma vez que a vacina é uma das medidas mais eficazes para a prevenção de doenças e redução da mortalidade infantil” Christiane Viana, coordenadora distrital do Programa Bolsa Família Gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos estão inseridos no perfil Saúde do programa. Este público deve realizar o pré-natal, no caso das gestantes, e o acompanhamento nutricional e atualização do cartão de vacina, no caso das crianças. No Distrito Federal há 268.593 assistidos pelo Bolsa Família, sendo que 102.820 são crianças menores de 7 anos. Os últimos dados da Secretaria de Saúde (SES) demonstram que 62,51% dos acompanhamentos dos beneficiários já foram realizados. Como realizar o acompanhamento Para realizar o acompanhamento das condicionalidades em saúde, os beneficiários que se enquadram no público-alvo devem se dirigir à unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de onde residem. O DF conta com 176 UBSs distribuídas por diversas regiões e podem ser localizadas neste link. É importante avisar ao profissional de saúde que é beneficiário do programa durante o atendimento e apresentar o cartão do Bolsa Família. Para as gestantes, é necessário também levar a caderneta de pré-natal. Para as crianças menores de 7 anos, é preciso apresentar a caderneta de vacinação. Beneficiários da saúde incluem gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF Condicionalidades As condicionalidades de saúde avaliadas englobam a vacinação, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, e a assistência pré-natal. “Ao exigir a vacinação, o Bolsa Família ajuda a prevenir doenças evitáveis, como sarampo, poliomielite e outras infecções graves, uma vez que a vacina é uma das medidas mais eficazes para a prevenção de doenças e redução da mortalidade infantil”, explica a coordenadora distrital do Programa Bolsa Família na SES, Christiane Viana. O acompanhamento de crescimento e desenvolvimento infantil garante que as crianças estejam crescendo de forma saudável e recebendo a nutrição adequada. A assistência pré-natal é importante para identificar e tratar precocemente complicações na gravidez, garantindo a saúde da mãe e do bebê. Para a coordenadora do Bolsa Família na SES, o monitoramento das condicionalidades de saúde visa garantir que as famílias em condições de vulnerabilidade social tenham acesso aos serviços básicos de saúde. “Garantimos que as famílias beneficiárias tenham acesso aos serviços de saúde necessários, monitoramos o cumprimento das condicionalidades e trabalhamos para a melhoria contínua dos serviços oferecidos”, destacou. Bolsa Família O Programa Bolsa Família é uma iniciativa do governo brasileiro criada em 2003 com o objetivo de combater a pobreza e a desigualdade social, oferecendo auxílio financeiro para famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Por meio do benefício, as famílias recebem um valor mensal que varia de acordo com a composição familiar e a renda per capita. *Com informações da SES-DF

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Moradores do Sol Nascente e Pôr do Sol destacam obras e apresentam demandas ao GDF

Uma das prioridades da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) é manter o diálogo constante com a população, a fim de acelerar as entregas. Nesta terça-feira (14), o titular da pasta, Valter Casimiro, foi recebido pelos moradores do Sol Nascente e Pôr do Sol, que apresentaram as principais demandas da região. Obras executadas pela SODF podem ser vistas em todos os cantos da cidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É fundamental escutar os cidadãos que serão beneficiados. Dessa forma, temos um diagnóstico real do projeto” Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura Durante a visita, o secretário caminhou pelas ruas de Pedra Verde e Cachoeirinha, no Trecho 3 de Sol Nascente, e conferiu de perto o andamento das obras de drenagem e pavimentação. “É fundamental escutar os cidadãos que serão beneficiados”, disse. “Dessa forma, temos um diagnóstico real do projeto. Fazemos vistorias frequentes nessa região e, junto à equipe técnica, planejamos diferentes frentes de ataque para dinamizar a execução dos projetos”. Líder comunitária local, Claudinha do Pôr do Sol afirmou que o olhar do governo para a região tem sido cuidadoso: “A comunidade se sente abraçada pelo GDF. É muito gratificante ver o secretário caminhando junto, vendo a realidade dos moradores. Conseguimos avançar nas discussões do que está sendo feito por aqui”. Investimentos O GDF investe cerca de R$ 181 milhões em obras de pavimentação e drenagem, com o objetivo de aumentar a trafegabilidade das vias e garantir conforto e segurança aos moradores. As obras na região são executadas pela SODF em diferentes pontos. Os serviços incluem implantação de pavimento em asfalto e blocos intertravados, drenagem, meios-fios, calçadas e sinalização horizontal e vertical, além de bacias de detenção. Desde 2019, quando o Sol Nascente foi transformado em região administrativa, foram investidos mais de R$ 630 milhões para levar saneamento básico, água, luz e equipamentos públicos aos 95 mil moradores da cidade. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura  

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Protagonismo feminino é tema de ação no Cras Sobradinho

Uma manhã para realçar o protagonismo da mulher. Esse foi o objetivo da ação comunitária realizada nesta quarta-feira (27) no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho. Com a participação de aproximadamente 70 mulheres, o evento foi organizado pelos servidores da unidade e parceiros, tendo sido aberto com um café da manhã para as mulheres atendidas ou acompanhadas pela equipe do Cras.  A autônoma Bebel Mendonça pontuou: “O protagonismo feminino sempre existiu, mas a busca pelo reconhecimento é muito grande. Eu, que sou uma mulher trans, sempre luto para que outras mulheres se empoderem cada vez mais” | Foto: Flávio Anastácio/Sedes Em razão de março ser o mês internacional das mulheres, o encontro foi voltado para a discussão sobre autoestima, autonomia, autocuidado, relacionamentos saudáveis e empoderamento feminino. Houve distribuição de kits de higiene, sorteio de brindes, bazar de roupas, dicas de beleza e corte de cabelo ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Foram entregues mudas de plantas e flores doadas pela Terracap.  “O papel do Cras vai muito além da oferta de benefícios. É um espaço de reflexão e convivência comunitária, sobretudo para mulheres chefes de família, que compõem o maior público beneficiário dos programas socioassistenciais” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Conforme fazemos o atendimento e acompanhamento das famílias, nós identificamos algumas necessidades desse público”, disse a assistente social Mythsuer Monsueth, da Sedes. “A partir daí, pensamos em ações para suprir as demandas do território, como o debate sobre o empoderamento feminino, a prevenção da violência doméstica e também o acesso a direitos.” Atendida pelo Cras de Sobradinho, a autônoma Bebel Mendonça, 60, foi uma das participantes do evento. “O protagonismo feminino sempre existiu, mas a busca pelo reconhecimento é muito grande”, afirmou. “Eu, que sou uma mulher trans, sempre luto para que outras mulheres se empoderem cada vez mais”. Porta de entrada O Cras é a porta de entrada para a política de assistência social desenvolvida pelo GDF. Sua principal função é fornecer serviços socioassistenciais básicos às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, para promover o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, prevenir situações de fragilidade social e garantir a inclusão. “O papel do Cras vai muito além da oferta de benefícios”, pontuou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “É um espaço de reflexão e convivência comunitária, sobretudo para mulheres chefes de família, que compõem o maior público beneficiário dos programas socioassistenciais.” No Distrito Federal, há 33 unidades distribuídas em diferentes regiões administrativas. O atendimento é prestado com data e horário agendados pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. Veja a lista de endereço das unidades do Cras do DF. *Com informações da Sedes

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Empreendedores rurais são capacitados em gestão do agronegócio

A Emater-DF iniciou mais um curso do programa Empreender e Inovar, que tem como objetivo capacitar produtores para a gestão financeira e administrativa do negócio rural. As primeiras aulas, quinta e sexta-feiras (14 e 15), contaram com a participação de 55 pessoas. O programa existe há oito anos e tem como foco a qualificação por meio de aulas teóricas e acompanhamento de perto dos empreendimentos que se inscreverem. O programa Empreender e Inovar foi estruturado com foco na administração financeira da propriedade. O objetivo é capacitar produtores para a gestão do negócio rural | Foto: Divulgação/Emater-DF Para o coordenador do programa, Carlos Goulart, um dos papeis da extensão rural é dar suporte ao produtor — não apenas nos aspectos técnicos, mas também nas questões administrativas. “O Empreender e Inovar começou quando percebemos que o pequeno empreendedor rural tinha dificuldades de obter renda, apesar da alta tecnificação”, ponderou. O programa foi estruturado tendo como foco a administração financeira da propriedade. “Abordamos temas como o desenvolvimento de um plano de negócios, planilha de custos e outros detalhes que ajudam o produtor a gerir a atividade de forma lucrativa”, acrescenta Goulart, que é médico veterinário e tem especialização em gestão do negócio. “Ao falar em gestão do agronegócio, temos que mudar toda uma cultura, não só do produtor mas também do técnico. Temos aprendido bastante nesses últimos anos, o que nos leva a aperfeiçoar a metodologia” Carlos Goulart, coordenador do Programa Empreender e Inovar Nas duas primeiras aulas foi apresentado um resumo do que é o programa, com noções de plano de negócios, planilha de custos e outros aspectos. Na segunda parte da atividade, os participantes elaboraram um resumo de plano de negócios como exercício. “É uma forma de fazê-los enxergar a importância da gestão no planejamento da atividade”, ressaltou Goulart. Nas próximas semanas, extensionistas dos escritórios locais, junto com a equipe da Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da Emater-DF, deverão escolher quais produtores estão mais aptos a aderir ao Empreender e Inovar. “Devemos selecionar os empreendedores que estão realmente interessados, avaliando também a capacidade de produção, demandas regionais de mercado etc”, completou Goulart. Os empreendimentos cadastrados recebem visitas frequentes dos técnicos da Emater-DF, onde toda a gestão é acompanhada cuidadosamente. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, saudou os participantes do curso, reforçando o papel da empresa como multiplicadora de conhecimento. “Nossa equipe é muito preparada para compartilhar as informações necessárias ao bom desenvolvimento do negócio rural”, destacou. Cleison citou, ainda, a variedade de cursos de capacitação que serão oferecidos pela empresa durante o ano. “Estamos de portas abertas para receber vocês com atividades abordando todas as áreas da cadeia produtiva agropecuária. A Emater-DF é a nossa casa” Participaram das duas primeiras aulas não só empreendedores e trabalhadores rurais, mas também extensionistas da Emater-DF. “Ao falar em gestão do agronegócio, temos que mudar toda uma cultura, não só do produtor mas também do técnico. Temos aprendido bastante nesses últimos anos, o que nos leva a aperfeiçoar a metodologia”, concluiu Carlos Goulart. *Com informações da Emater-DF

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Criança diagnosticada com síndrome grave reage bem a transplante de medula

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou o primeiro transplante de medula óssea para tratamento de criança diagnosticada, ainda na triagem neonatal, com a síndrome da imunodeficiência combinada grave (Scid, na sigla em inglês). Miguel de Sousa foi encaminhado ao HCB depois que o hospital recebeu o resultado do teste do pezinho do menino e, aos três meses de idade, ele passou pelo procedimento. A confirmação de que o organismo aceitou o novo órgão se deu quase um mês após o transplante, realizado em novembro. O pequeno Miguel com os pais, Francisco e Nara, e o irmão, Pedro: família comemora o procedimento bem-sucedido| Foto: Divulgação/HCB Morador do Riacho Fundo, Miguel nasceu no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) em agosto e passou pela coleta do exame de triagem neonatal. Uma vez identificada a Scid, o HCB entrou em contato com os pais da criança, Nara Rodrigues e Francisco Fagner de Sousa. “Ele nasceu superbem, fiquei até impressionada; ele era todo esperto, com o peso bom”, conta a mãe do menino. O procedimento “Recebemos essa criança em nosso serviço de imunologia e encaminhamos ao nosso Laboratório de Pesquisa Translacional, que tem a capacidade para fazer o exame confirmatório”, relata a alergista e imunologista Cláudia Valente, do HCB. “Com o resultado, acionamos a equipe do transplante de medula óssea, que é o tratamento indicado em casos dessa síndrome.” [Olho texto=”Antes do transplante, Miguel precisou passar por uma quimioterapia, abrindo espaço no organismo para a nova medula” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A notícia do diagnóstico preocupou a família. “Fiquei muito mal e comecei a pesquisar, porque eu nunca tinha ouvido falar disso”, lembra Nara. “Ficamos internados, ele recebeu imunoglobulina e cortaram a amamentação”. Em outubro, após um período de tratamento ambulatorial, o bebê precisou ser internado. A família – Miguel tem um irmão mais velho, Pedro, de 8 anos – passou por testes de compatibilidade para doar a medula, e o pai foi o escolhido. “Fiquei feliz demais em poder doar”, conta Francisco. “Desde o início eu já falava que, se todos fôssemos compatíveis da mesma forma, eu é que doaria”. Para ser submetido ao transplante, Miguel precisou passar por quimioterapia. “O tratamento serve para matar a medula dele, que não produz linfócitos, abrindo o espaço para a outra medula”, explica a coordenadora de transplantes de medula óssea do HCB, Simone Franco. Imunodeficiência A síndrome da imunodeficiência combinada grave é uma doença genética em que há alteração dos linfócitos (grupo de células que faz parte do sistema de defesa do organismo), de modo que a criança não produz anticorpos e fica sem imunidade. “O bebê fica bem por um período, enquanto ainda tem células de defesa da mãe, mas o tempo ótimo do transplante é de até três meses”, lembra Cláudia Valente. “Sem isso, ele passa por infecções gravíssimas, meningite, septicemia – se não for transplantado, vem a óbito”. [Olho texto=”“A equipe verificava se Miguel teria febre ou diarreia, mas ele não teve nada disso, nenhuma intercorrência – ele está sempre sorrindo” ” assinatura=”Nara Rodrigues, mãe de Miguel” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso de Miguel, a detecção da doença ainda no teste do pezinho foi decisiva. “Na primeira consulta, o pessoal da oncologia falou que, como ele estava saudável e descobriram a doença com ele muito novo, havia muitas chances de dar tudo certo”, relata Francisco. Enquanto o filho mais novo passava pela quimioterapia, o pai ficou em casa cuidando do mais velho, que só via o irmão por videochamadas. Os profissionais do Hospital da Criança de Brasília coletaram a medula de Francisco e a infundiram no bebê. Depois, o menino seguiu internado. “A equipe verificava se Miguel teria febre ou diarreia, mas ele não teve nada disso, nenhuma intercorrência – ele está sempre sorrindo”, conta Nara, que seguiu acompanhando o filho até a confirmação de que medula não foi rejeitada pelo organismo. “O irmão dele estava ansioso. Na primeira vez que ele foi internado, quando chegamos do hospital, o Pedro até chorou. Ele ama o irmão”.  Cuidados pós-transplante [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Miguel seguirá em isolamento, em casa, até que possa tomar vacinas. “Por mais ou menos seis meses, não vamos receber visitas; também precisamos de máscaras e vamos evitar, ao máximo, sair”, conta Nara. O bebê seguirá acompanhado pelo HCB durante um ano, de forma ambulatorial. Já a equipe de imunologia do hospital o acompanhará até que ele atinja a idade em que será transferido para o atendimento de adultos. “Acho que agora é questão de tempo para poder abraçar, apertar, beijar, porque não pude fazer nada disso”, afirma Nara. Francisco já espera o momento de ver o filho em uma vida comum, como as outras crianças: “Quero levar ele para todo canto, para ele brincar, se sujar, até para brigar com o irmão e eu precisar repreender. Quero que ele tenha uma infância feliz, como eu tive”. Teste do pezinho A síndrome da imunodeficiência combinada grave foi incluída na triagem neonatal este ano, quando o teste do pezinho passou por ampliação – além da Scid, mais de 50 outras doenças podem ser  detectadas pelo teste. Miguel foi o primeiro bebê com a síndrome a receber o diagnóstico pela triagem. [Olho texto=”Em 2020, o HCB recebeu autorização especial do Ministério da Saúde para fazer um transplante de medula em uma criança de 10 meses” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após o teste do pezinho, feito pelo SUS, e a coleta do exame no Hmib, o material foi analisado pelo Hospital de Apoio de Brasília, que logo informou o HCB – referência pública para o tratamento nesse caso. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, ressalta “o pioneirismo da Secretaria de Saúde de colocar, no teste do pezinho, uma doença em que as crianças, quando não diagnosticadas precocemente, têm expectativa de morte precoce, por infecção”.  A médica Simone Franco, por sua vez, explica o impacto de um diagnóstico tão precoce para o tratamento da Scid: “É uma criança sem tantas comorbidades, sem ter contraído várias infecções. A triagem neonatal nos possibilita fazer o transplante em uma criança que ainda não teve manifestação da imunossupressão grave que eles apresentam; isso é importante para a melhora da sobrevida”.  Embora seja o primeiro caso de Scid detectado na triagem neonatal, essa não é a primeira vez que o HCB executa um transplante de medula óssea para tratar essa síndrome. Em 2020, o hospital recebeu uma autorização especial do Ministério da Saúde para que o procedimento fosse realizado –  na ocasião, tratava-se de um menino de 10 meses de idade. *Com informações do HCB

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Metrô-DF já acompanhou 13,2 mil pessoas com deficiência, neste ano

No vaivém diário pelas 27 estações do Metrô-DF, muitas histórias passam despercebidas. No Dia do Metroviário, comemorado em 26 de outubro, o destaque vai para passageiros que dificilmente seguem no anonimato, especialmente para os agentes de segurança e os agentes de estação. Pessoas com deficiência (PcDs), que muitas vezes não conseguem trafegar sozinhas pelo sistema, recebem tratamento diferenciado, fruto de uma iniciativa dos metroviários. Wanderson Lustosa (sentado) com o agente Gustavo Santos: “Eu me sinto seguro dentro do sistema e tenho a certeza que vou chegar ao local desejado” | Fotos: Divulgação/Metrô-DF Em 2022, foram registrados 16.923 mil atendimentos a esse público especial. Até setembro desde ano, o número foi de 13.200 acompanhamentos e monitoramentos –  a maioria direcionada a deficientes visuais (7.100) e cadeirantes (5.300). Alguns desses usuários deixam marcas de gentileza, gratidão e emoção nos metroviários. É o caso de Wanderson Câmara Lustosa, 38, morador de Ceilândia que nasceu surdo e foi perdendo a visão na adolescência até ficar totalmente cego. Ele mora sozinho em uma casa cujo lote abriga outras residências de parentes, próximo à Estação Terminal Ceilândia. E faz questão de manter a sua independência. Desenvolvendo a comunicação Pode ser difícil imaginar a vida de um surdocego vivendo sozinho e trabalhando, mas Wanderson esbanja leveza e carrega um sorriso no rosto sempre que chega à estação para se dirigir ao trabalho. Ao se aproximar do bloqueio, normalmente ele recebe um toque no ombro de um metroviário. [Olho texto=”Agentes das estações elaboraram protocolo para atender da melhor forma as pessoas com deficiência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cordialmente, tenta escrever com os dedos, na mão do agente, a estação do seu destino, que pode ser a do Guará, próximo ao seu trabalho, ou a 112 Sul, onde funciona a Central de Intermediação em Libras (CIL) da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD), que promove o acesso de PcDs aos serviços públicos com acessibilidade de comunicação em Libras. Lá elas são direcionadas a hospitais, fóruns, escolas públicas, bancos e delegacias, entre outros locais, conforme a necessidade. Quando há dúvidas sobre o destino de Wanderson, o agente de estação dá papel e lápis e ele escreve. Mas, ao longo de mais de dois anos fazendo os trajetos no Metrô-DF com regularidade, sua comunicação vai ficando cada vez mais intuitiva. Agentes de estação e de segurança embarcam e desembarcam Wanderson para que ele chegue com tranquilidade ao seu destino. Protocolo Os metroviários desenvolveram um protocolo para oferecer o serviço de acompanhamento especializado às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ano a ano, esse protocolo é aperfeiçoado para atender cada vez melhor as necessidades das pessoas com deficiência. [Olho texto=”“Mesmo quando o passageiro dispensa o auxílio, nós monitoramos seu embarque, porque é importante saber que temos no sistema uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida caso haja alguma intercorrência durante a viagem” ” assinatura=”Paula Camargo, gerente de Segurança Operacional do Metrô-DF ” esquerda_direita_centro=”direita”] Elas são recepcionadas no acesso das estações metroviárias por um empregado operacional. Nesse primeiro contato, o segurança ou agente de estação se identifica e informa ao Centro de Monitoramento da Segurança (CMS), que fica na sede do Metrô-DF, dados sobre o embarque, a estação de destino e o tipo de auxílio necessário. A partir desse momento, no CMS, o operador registra as informações em um sistema e passa a monitorar o usuário. Além do acompanhamento do trem por meio do monitoramento, os operadores do CMS fazem contato com a estação de destino, repassando os dados. Há um aviso sonoro no sistema quando o trem se aproxima do destino. Acompanhamento A gerente de Segurança Operacional do Metrô-DF, Paula Camargo, interage com Wanderson no ponto de ônibus: inclusão é prioridade “Mesmo quando o passageiro dispensa o auxílio, nós monitoramos seu embarque, porque é importante saber que temos no sistema uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida caso haja alguma intercorrência durante a viagem ou se houver a necessidade de evacuar algum trem, por exemplo”, explica a gerente de Segurança Operacional do Metrô-DF, Paula Camargo.  O desembarque e a condução do usuário até a saída da estação também são acompanhados pelo CMS. Apesar de o protocolo ter sido criado apenas para o acompanhamento dentro do sistema do Metrô, no caso específico de Wanderson, muitas vezes o empregado que o recebe na Estação Guará também o acompanha até o ponto de ônibus e pede apoio ao motorista do coletivo ou a algum passageiro, para que avise a Wanderson no ponto de desembarque mais próximo ao trabalho dele. A equipe de comunicação do Metrô-DF acompanhou um trajeto do Wanderson de casa para o trabalho. Ele chega à estação Terminal Ceilândia sozinho. Já conhece o caminho a pé até a estação porque foi treinado e memorizou. “Ele é impressionante, sempre muito cordial, sempre com um sorriso no rosto”, conta Gustavo Santos, da Gerência de Estações.  Dia a dia Wanderson trabalha no Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), uma associação sem fins lucrativos, no Guará. Presta serviço para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que tem um convênio com o centro. São 113 colaboradores efetivos que atuam na digitalização e remontagem de processos, todos surdos ou surdos com outras deficiências. “É um dos melhores funcionários que nós temos”, conta a intérprete Maria das Dores Rodrigues dos Reis. Ela e Wanderson se conheceram na igreja há muitos anos e se reencontraram quando ele foi encaminhado para o Cetefe. Interação A aposentada Cícera da Silva, cadeirante: “Os agentes e seguranças não medem esforços para oferecer o melhor atendimento, têm todo carinho e paciência com a gente” Com dois irmãos surdos e uma irmã cadeirante, Maria é formada em letras, com especialização em Libras, e tem pós-graduação na área. Para se comunicar com Wanderson, ela também utiliza o tato, desenhando as palavras na mão. E é por seu intermédio que o rapaz conversa na reportagem. [Olho texto=”“Hoje, se eu entregar um menino surdo ou surdocego ou cadeirante numa estação e disser qual é o destino dele, tenho segurança de que ele vai chegar sem problema” ” assinatura=”Maria das Dores Rodrigues, intérprete de Libras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eu sou muito grato ao Metrô por proporcionar minha mobilidade e também pelo carinho e atenção com que me tratam”, afirma Wanderson, na fala traduzida por Maria. “Eu me sinto seguro dentro do sistema e tenho a certeza que vou chegar ao local desejado.” Maria reitera a importância do protocolo utilizado para as pessoas com deficiência. “O Metrô-DF traz uma solução”, aponta. “Até descobrirmos o Metrô, muitos não tinham como se locomover com segurança. Hoje, se eu entregar um menino surdo ou surdocego ou cadeirante numa estação e disser qual é o destino dele, tenho segurança de que ele vai chegar sem problema. É a única possibilidade que o Wanderson, por exemplo, tem para trabalhar”. Superação A agente de estação Karla Alonso é uma das que normalmente recepcionam Wanderson na Estação Guará. Ela recebe o aviso do CSM sobre o trem em que ele está, aguarda a chegada à plataforma, entra no trem e toca o ombro ou a mão de Wanderson. Com sensibilidade aguçada, ele já a reconhece, sobretudo pelos cabelos. Os dois criaram uma forma de se identificar mutuamente.  “Além de ser um exemplo incrível, Wanderson se mostra grato e gentil, e para nós é muito gratificante acompanhá-lo, saber que estamos trabalhando pela inclusão e proporcionando a sensação de segurança às pessoas com deficiência que transitam pelo Metrô-DF”, afirma Karla. A funcionária pública aposentada Cícera da Silva, 59, por causa de uma poliomielite na infância, nunca andou. Moradora de Ceilândia Norte, ela usava o Metrô-DF todos os dias para trabalhar e, nos fins de semana, também para passear. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois da aposentadoria, conquistada há dois anos e meio, Cícera seguiu com as viagens de metrô. “Os meninos [agentes e seguranças] brincam comigo, dizendo que eu não dou sossego para eles, e aí eu respondo que é para eles não me esquecerem”, brinca. Ela faz vários percursos para ir ao shopping, Hospital Sarah, entre outros trajetos. As estações por onde mais passa são Terminal Ceilândia, Central, Galeria, Ceilândia Norte, Ceilândia Centro, Guariroba e Praça do Relógio. “Os agentes e seguranças não medem esforços para oferecer o melhor atendimento, têm todo carinho e paciência com a gente, que precisa ser auxiliada por eles”, conta ela. “Sou suspeita para falar, porque amo e defendo todos aqueles que sempre me auxiliaram e continuam me ajudando.” *Com informações do Metrô-DF

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Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais promovem qualidade de vida

?Aos 73 anos, Edna Maria Fernandes começou a sentir uma forte dor nos ombros devido ao esforço físico repetitivo que fazia para cuidar da mãe. Em busca de tratamento, ela foi à unidade básica de saúde (UBS) mais perto de casa, onde o geriatra a encaminhou para atendimento de fisioterapia na Policlínica de Taguatinga. No local, o fisioterapeuta Hudson Pinheiro a convidou para participar de um grupo criado por ele para ajudar idosos e idosas com dificuldades de locomoção ou dores físicas. “Foi excelente porque, além de aliviar a dor nos ombros, também melhora meu humor e traz muito bem-estar”, relata Edna. No Adolescentro, as equipes multidisciplinares trabalham para ajudar a desenvolver a autonomia e a independência dos pacientes | Foto: Divulgação Toda semana, os participantes se reúnem para a prática de lian gong, que integra a tradição milenar das artes corporais chinesas à medicina ocidental. A atividade compõe as 17 práticas integrativas em saúde (PIS) ofertadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES). Nos encontros, são trabalhados principalmente o fortalecimento dos músculos, o relaxamento muscular, o equilíbrio e a prevenção de quedas. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional trabalham para promover, prevenir, tratar, habilitar e reabilitar a saúde do indivíduo. A lei que regulamenta a atividade desses profissionais no Brasil foi publicada em 13 de outubro de 1969. Em homenagem, desde 2015, comemora-se nesta data o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. Terapia ocupacional [Olho texto=”“A gente verifica como estão a alimentação, as atividades físicas e de lazer, e tentamos, com a família, criar uma rotina mais saudável” ” assinatura=”Daiane Maciel, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”direita”] ?“O grupo faz bem para os pacientes, porque ajuda a combater o sedentarismo, que é um gatilho para a perda de massa e força muscular”, explica Hudson Pinheiro. “Por isso, nós trabalhamos para tratar os problemas que eles apresentam, mas também para prevenir o desenvolvimento de outras doenças e para promover a saúde como um todo.” Na Policlínica, os pacientes também contam com a área de terapia ocupacional (TO), em atendimentos individuais e em grupos que trabalham a estimulação cognitiva e as atividades manuais.? O objetivo é ajudar idosos e seus cuidadores a desenvolver autonomia e bem-estar. “O principal foco da TO é a estruturação da rotina, porque o idoso costuma ficar muito ocioso após a aposentadoria”, detalha a terapeuta ocupacional Daiane Maciel, que atende na Policlínica. “A gente verifica como estão a alimentação, as atividades físicas e de lazer, e tentamos, com a família, criar uma rotina mais saudável.” Atuação integrada Assim como Edna, muitos outros pacientes se beneficiam dos serviços de fisioterapia e de TO prestados pela rede pública de saúde do DF em diversas regiões administrativas. [Olho texto=”“Trabalhamos muito a construção de rotina para que os pacientes se tornem mais independentes” ” assinatura=”Marina Esselin, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o caso do Adolescentro, na Asa Sul, onde os  profissionais dessas áreas atendem adolescentes com deficiências intelectuais, autismo, transtornos de aprendizagem, problemas ligados à depressão, ansiedade, entre outros. Esse atendimento integrado, explica a terapeuta ocupacional Marina Esselin, é o que faz a diferença. “A gente vê aspectos que são próprios da TO: as questões funcionais, da independência, da autonomia”, aponta. “Trabalhamos muito a construção de rotina para que os pacientes se tornem mais independentes.” ?Um desses adolescentes é Euclis Daniel Oliveira Lopes, 19, diagnosticado com síndrome de Asperger na infância e encaminhado para o Adolescentro aos 12 anos. Na unidade, ele passou a ser acompanhado por terapeutas ocupacionais. “Por meio do trabalho de toda a equipe, o Euclis adquiriu mais confiança e começou a tocar violão e a se apresentar no show de talentos do Adolescentro”, conta a mãe do jovem, Vasti Oliveira Costa. “Ele foi perdendo a timidez. Hoje, anda de ônibus sozinho, namora, faz academia, socializa com os amigos e trabalha.” Desenvolvimento estimulado [Olho texto=”Facilitar o desempenho de atividades do dia a dia é objetivo da terapia ocupacional” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A fisioterapia no Adolescentro ajuda no desenvolvimento das habilidades motoras dos adolescentes autistas e com deficiências intelectuais, além das questões psicossociais trabalhadas nos grupos multidisciplinares. O foco da fisioterapia está no movimento, no ganho de força muscular e na amplitude das articulações, enquanto a terapia ocupacional visa possibilitar que as pessoas realizem, da melhor forma possível, as atividades do seu dia a dia. “Os profissionais dessas áreas vão estimular e impulsionar as pessoas a alcançarem o melhor desempenho funcional, conseguindo ter qualidade de vida e sentir-se bem, mesmo que para isso sejam necessárias adaptações”, explica a fisioterapeuta Raquel Andrade, referência técnica distrital (RTD) nessa área. ?Assistência na rede A SES oferece atendimento de fisioterapia e de terapia ocupacional em todos os níveis de atenção. Na atenção primária, os profissionais atuam nas equipes multiprofissionais ampliadas (eMultis ) como apoio às equipes de saúde da família. [Olho texto=”Atuação de fisioterapeutas também ajuda a minimizar os efeitos da internação prolongada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na atenção secundária, destacam-se os ambulatórios de reabilitação (física, intelectual, auditiva e visual) e de saúde mental – unidades de saúde funcional, do Centro Especializado em Reabilitação (CER), de geriatria e Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Em ambiente hospitalar, o trabalho desses profissionais está relacionado a minimizar os efeitos da internação prolongada. Pensando nisso, o fisioterapeuta trabalha permitindo e incentivando a movimentação ativa do paciente e atua também na reabilitação cardiorrespiratória. Busca da autonomia ?O terapeuta ocupacional atua com intervenções no autocuidado, na reabilitação e no cotidiano das pessoas durante o processo de internação, avaliando o desempenho ocupacional por meio de abordagens cognitivas, físicas e sensoriais que permitem prescrição, confecção e treino de dispositivos de tecnologia assistiva (adaptação, órteses). O objetivo é incentivar a autonomia e independência, favorecendo o processo da alta hospitalar precoce. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Após a alta hospitalar, caso o paciente necessite de acompanhamento em reabilitação, deverá ser encaminhado para atendimento especializado em ambulatórios, que são serviços da atenção secundária vinculados às policlínicas. O encaminhamento para reabilitação pode se dar por diversas causas – pulmonares, neurológicas, oncológicas, ginecológicas e no quadro pós-operatório. ?Os serviços de saúde mental e de atendimento domiciliar também contam com a assistência dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional. Para o acesso a essa assistência, a porta de entrada é a UBS, onde a equipe de saúde da família se encarrega de fazer a avaliação. Os pacientes que necessitam de tratamento de mais complexidade tecnológica são encaminhados aos ambulatórios para o acompanhamento compartilhado do cuidado com as especialidades da atenção secundária. Se precisa acessar um desses serviços, acesse o InfoSaúde e encontre sua UBS de referência por meio do seu CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Pacientes oncológicos contam com monitoramento terapêutico de precisão

Pacientes de tratamentos complexos, como a quimioterapia, contam com um serviço da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para garantir o uso dos medicamentos de maneira precisa. Somente em agosto, mais de 700 pessoas foram beneficiadas pelo monitoramento terapêutico do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). Na prática, o trabalho significa personalizar as doses utilizadas nos tratamentos, reduzindo os efeitos colaterais e, assim, os riscos para a saúde dos pacientes. Núcleo de Toxicologia do Lacen-DF monitora pacientes que recebem medicações psiquiátricas, imunossupressoras e anticonvulsivantes | Foto: Humberto Leite/SES Os maiores beneficiados são as crianças, para as quais pequenas variações da dosagem já podem fazer a diferença. “A dose de tratamento é muito próxima da dose tóxica, por isso, temos que monitorar de perto e bem rápido”, aponta o gerente de medicamentos e toxicologia do Lacen-DF, Rodrigo Filgueiras.  [Olho texto=”“Dependendo da dosagem, rapidamente nós temos que usar algumas medicações para retirar o efeito e a toxicidade”” assinatura=”Isis Magalhães, diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de amostras de sangue, a equipe da SES verifica a concentração do fármaco no paciente e assessora a equipe de tratamento. O objetivo é agir para que não ocorra uma concentração tão alta a ponto de causar danos ao fígado, mucosas ou rins, nem tão baixa, que impeça a efetividade do tratamento. Análises No Hospital da Criança de Brasília (HCB), pacientes em tratamento de leucemia recebem a medicação a partir de um protocolo pré-estabelecido, conforme o porte físico da criança.  “O metabolismo, contudo, é diferente em cada paciente; e pode haver toxicidade do quimioterápico no organismo, não pela dose, mas pela farmacodinâmica do medicamento”, explica a diretora técnica do hospital, Isis Magalhães. “Dependendo da dosagem, rapidamente nós temos que usar algumas medicações para retirar o efeito e a toxicidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em apoio ao HCB, a equipe do Lacen-DF faz a entrega das análises em até duas horas a partir do recebimento das amostras. “Como é crítico, temos que dar uma resposta rápida ao paciente”, aponta a servidora Manoela Uema, do Núcleo de Toxicologia. Para isso, são utilizados três equipamentos, operados pelos cinco farmacêuticos da equipe. Além de pacientes da oncologia, o Núcleo de Toxicologia do Lacen-DF faz o monitoramento terapêutico de pacientes que recebem medicações psiquiátricas, imunossupressoras e anticonvulsivantes. Somente em agosto deste ano, foram 1.159 amostras analisadas. A novidade é o início da análise da vancomicina, antibiótico utilizado para casos de infecções graves. O serviço está disponível para todos os hospitais da rede pública, incluindo as unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), o HCB e o Hospital Universitário de Brasília (HUB). “O Lacen trabalha no acompanhamento daqueles pacientes que realmente necessitam de cuidados especiais; a equipe se sente realizada neste contexto da garantia do melhor tratamento”, afirma a diretora da unidade, Grasiela Araújo. Centro de referência O Lacen-DF é a unidade de referência da SES para análises de material biológico na identificação de doenças. O laboratório também avalia alimentos, bebidas, medicamentos e outros produtos utilizados na área de saúde. Os 240 servidores trabalham em parceria nos serviços de vigilância epidemiológica, ambiental e sanitária, tendo se destacado durante a pandemia de covid-19 pela capacidade de processamento de exames e de sequenciamento genético para a confirmação das variantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Batalhão Escolar promove policiamento em mais de 1,5 mil unidades de ensino

Cartinhas, flores de origami, desenhos e muito carinho. Assim os policiais do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc) são recebidos em cada escola, pública ou privada, por onde passam. Os integrantes desse grupo especial, cujo efetivo não é revelado por questões estratégicas, ajudam a garantir a segurança das instituições de ensino do Distrito Federal. Paulo Sérgio Carmon, pai do pequeno Kaiky, que cumprimenta o policial: “Polícia é bom demais, a gente se sente seguro” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Nosso foco também é do lado de fora, nas rotas que essas famílias vão fazer para chegar aqui ou para voltar para casa” ” assinatura=”George Henrique da Cruz Santos, aspirante da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A atuação dos militares se dá por três eixos: comunitário, preventivo e repressivo. São mais de 1.500 instituições que contam com policiamento do batalhão em horários e pontos estratégicos. “Esses três eixos foram traçados para termos uma melhor gestão”, explicou o aspirante da Polícia Militar do DF George Henrique da Cruz Santos. “A gente analisa o índice criminal do local onde a escola está inserida para estipular uma estratégia de segurança efetiva para aquela comunidade.” Segundo o militar, a atuação não se dá somente dentro das escolas. “Nosso foco também é do lado de fora, nas rotas que essas famílias vão fazer para chegar aqui ou para voltar para casa”, situou. A população valoriza muito essa parceria, constata ele. “Eu me sinto muito acolhido. Fico completamente feliz quando as crianças vêm abraçar a gente, conversar, entregar aquele desenho que fizeram de nós”. O pequeno Kaiky Carmon, de cinco anos, assim que saiu da escola, logo foi cumprimentar os policiais na saída. “Eu gosto quando eles estão aqui”, disse. “Quando vejo, dou ‘oi’ e converso também. Quando eu crescer, quero ser policial ou jogador de futebol”. O pai dele, Paulo Sérgio Carmon, 54, disse que é hábito ter essa interação com os militares. “Todo policial que a gente vê na rua, imediatamente eu ensino a abraçar, a cumprimentar. Polícia é bom demais, a gente se sente seguro”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Acesso ao serviço O policiamento do BPEsc destina-se a todo tipo de instituição de ensino, pública ou privada: cursinhos preparatórios, creches, escolas, faculdades e universidades. Caso haja alguma demanda específica, como palestras, eventos e operações, a solicitação pode ser feita via ofício pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), quando se tratar de instituição pública; ou pelo e-mail bpesc@pm.df.gov.br, no caso de instituições particulares. Em casos de emergências envolvendo a comunidade escolar, o BPEsc disponibiliza dois telefones para contato, com funcionamento 24 horas: (61) 3190-3717 e (61) 99968-8950 (WhatsApp).

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Unidades básicas de saúde recebem brinquedos para atividades com crianças

Preocupada com o desenvolvimento das crianças após o cenário de pandemia e isolamento domiciliar, a Secretaria de Saúde adquiriu brinquedos que vão ajudar nesse trabalho. A aquisição foi feita por meio de um termo de cooperação técnica com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). [Olho texto=”“Houve queixas de profissionais de escolas e de saúde com relação à pandemia e seu potencial risco para o desenvolvimento infantil, principalmente da primeira infância. Essas crianças foram muito prejudicadas com a quebra do convívio social e com aulas remotas de forma online, o que pode ter acarretado algum tipo de prejuízo”” assinatura=”Ângela Sacramento, gerente de Apoio à Saúde da Família” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O material será utilizado em crianças de todas as idades. De acordo com a gerente de Apoio à Saúde da Família, Ângela Sacramento, o objetivo de utilizar brinquedos nas atividades terapêuticas é favorecer o desenvolvimento infantil, fazendo o acompanhamento de possíveis alterações neuropsicomotoras que possam ter ocorrido após a pandemia. “Houve queixas de profissionais de escolas e de saúde com relação à pandemia e seu potencial risco para o desenvolvimento infantil, principalmente da primeira infância. Essas crianças foram muito prejudicadas com a quebra do convívio social e com aulas remotas de forma online, o que pode ter acarretado algum tipo de prejuízo”, destaca. Um total de 166 unidades básicas de saúde (UBSs) já começaram a receber os brinquedos, que serão utilizados nas atividades terapêuticas e intervenções individuais e em grupo, realizadas no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Todas as UBSs das regiões de saúde Central, Leste, Norte e Oeste já receberam os brinquedos. As demais serão contempladas posteriormente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os brinquedos serão utilizados de imediato pelos profissionais que atuam nas unidades do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). Para os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), haverá um treinamento que envolve capacitação, instrumentação e implementação da prática junto às equipes. O trabalho desses profissionais será focado na orientação parental e ações com a família da criança. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Produção de doces e geleias ajuda no aumento da renda

No Núcleo Rural Chapadinha, região de Sobradinho, Maria de Fátima dos Santos Krinski descobriu na produção de doces e geleias um novo rumo para a vida. Inspirada nas receitas de sua sogra, Olga, falecida em 2009, ela procurou orientações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e passou a investir nas espécies frutíferas da propriedade da família. Geleias artesanais são produzidas em uma área de 7 hectares, onde foram plantadas várias espécies de árvores frutíferas| Foto: Divulgação/Emater O acompanhamento dos técnicos da empresa já é feito desde 1978, quando dona Olga adquiriu a Fazenda Sunem e entrou em contato com a Emater. Com o falecimento da proprietária, a fazenda foi dividida entre seus três filhos, dos quais Emerson, marido de Fátima, ficou com uma área de 7 hectares. Entre os pertences deixados pela mãe, havia panelas, tachos de cobre e uma coletânea de receitas de doces e geleias. Fátima, então, decidiu continuar esse trabalho. [Olho texto=”Produtores que alcançam alto nível de capacitação são convidados pela Emater para participar de feiras rurais e pontos de venda” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além das orientações sobre a produção dos doces e na produção das frutíferas, como poda, adubação orgânica e controle de pragas, a Emater tem sido fundamental na minha capacitação”, afirma Fátima. “Ela tem sido um braço forte como produtora, me ajudando a acessar meu cliente e a escoar meu produto.” O técnico em agroindústria Fábio Costa reforça: “Os produtores atendidos pela Emater que fazem processamento de alimentos são encaminhados para os cursos de boas práticas de fabricação. Nesses cursos, é ensinado como deve ser o ambiente, bem como a qualidade do produto, formação de preço, estrutura física adequada para a produção, tipo de vestimenta, qualidade da água, rotulagem e comercialização”. Quem chega ao alto nível de capacitação e qualidade do produto, explica o técnico, é convidado a participar das feiras rurais e pontos de venda organizados pela Emater. Uma das exigências da empresa é que a pessoa possa oferecer qualidade e segurança alimentar aos consumidores. Inspiração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalhar com a terra tem sido vital para Fátima, que encontrou na atividade um caminho de superação para uma vida marcada por episódios de sofrimento. Fartura de matéria-prima e gosto pela produção de doces e geleias artesanais fizeram a produtora se profissionalizar e criar a marca Doce & Poesia.  “Diante de toda dor que eu já vivi no passado, fazer doce traz doce para minha vida, e eu levo doçura para as pessoas”, resume. “Eu tinha duas escolhas na vida: ser amarga ou doce. Quando eu produzo doce, eu me torno uma pessoa mais doce. A poesia tem a ver com a natureza que nos ensina a beleza da vida.” Na propriedade, as centenas de árvores frutíferas variadas permitem ter pelo menos um tipo de fruta durante todos os meses do ano. Assim, Fátima comercializa todo tipo de doces e geleias nas feiras rurais, eventos com pontos de venda e sob encomenda. O carro-chefe é a goiabada cascão, mas também há produtos feitos com banana, goiaba, limão, araçá, jaca, mamão, jabuticaba, acerola, cagaita, pequi, graviola e manga.  Boas práticas Para chegar a esse patamar, a produtora rural teve de se aperfeiçoar. Buscou nos estudos e orientações técnicas os conhecimentos necessários para colher frutos saudáveis e empreender. Além dos cursos de boas práticas de fabricação, ela estuda agroecologia no campus de Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB) e participou também do curso de empreendedorismo rural pelo programa Filhos deste Solo. É com essa garra que Fátima vem reconstruindo sua história. “Assim como eu tive a experiência de ser mãe, dona de casa e encontrei nos doces uma oportunidade de ter renda, quero ajudar outras mulheres que precisam de uma oportunidade”, aponta. “Além disso, enxergo meu futuro como uma grande exportadora de doces”.  Ela almeja ainda a certificação de produto orgânico, processo ao qual já deu início junto aos extensionistas da Emater de Sobradinho. Além disso, para valorizar seus produtos, está estudando alternativas de utilizar embalagens biodegradáveis, investindo na sustentabilidade. *Com informações da Emater

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Contra a pressão alta, manter a disciplina é a melhor conduta

Manter o peso adequado, praticar atividades físicas, evitar o abuso de sal. Quem tem problemas de pressão alta sabe que a disciplina é fundamental para o controle da doença. Neste 17 de maio, é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão, condição que afeta mais de 30% da população adulta em todo o mundo. A doença é o principal fator de risco para acidentes vasculares cerebrais, doenças renais crônicas e insuficiência cardíaca. No Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), o atendimento abrange casos de hipertensão moderada a grave e diabetes | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília No Distrito Federal, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) atende os casos mais complexos da enfermidade. A unidade, localizada na Asa Norte, recebe cerca de 120 pacientes por mês, encaminhados de outros serviços da Secretaria de Saúde (SES). São pessoas que, pela dificuldade de controlar a pressão, precisam de atenção especial. [Olho texto=”“Acompanhamos o paciente até que a situação esteja estabilizada. Só então ele volta ao serviço base da Secretaria de Saúde” ” assinatura=”Rômulo Alzuguir, cardiologista do Cedoh” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando é de fácil controle, a doença pode ser tratada por clínicos gerais e médicos da família”, explica o cardiologista Rômulo Alzuguir, do Cedoh. “No centro especializado, recebemos pacientes que sofrem de hipertensão moderada a grave, além de hipertensos portadores de outras doenças, como diabetes.” O tratamento no Cedoh começa com o acolhimento e o exame clínico dos pacientes. “Geralmente, fazemos um ajuste na medicação e, se necessário, encaminhamos para nutricionista, psicólogo, assistente social”, comenta Rômulo. “Acompanhamos o paciente até que a situação esteja estabilizada. Só então ele volta ao serviço base da Secretaria de Saúde.” Moradora de Samambaia Sul, a pensionista Zélia Maria Lisboa, 63 anos, foi encaminhada para o centro porque a pressão insistia em se manter elevada, apesar dos remédios. “Nas consultas com a nutricionista, entendi que preciso perder peso para controlar minha doença”, ressalta. “Também farei atividades físicas com mais frequência, a disciplina é importante.” Sobre a doença A hipertensão é uma condição crônica, não transmissível, caracterizada pela alta pressão arterial. Na maior parte dos casos, tem origem em aspectos genéticos. Mas também pode ser provocada por fatores comportamentais, como obesidade e tabagismo, e por doenças que afetam a tireoide ou os rins. Referência Técnica Distrital (RTD) de cardiologia da Secretaria de Saúde, a médica Rosana Costa Oliveira explica que a hipertensão arterial sistêmica é uma doença frequente, de prevalência crescente no Distrito Federal, no Brasil e no mundo. “Em 2010, a prevalência de adultos com hipertensão era de 23% e em 2019 atingiu 28,5%, o que reflete aumento em torno de 22%”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Algumas pessoas chegam a sentir uma indisposição quando a pressão está muito elevada – pode ser uma dor de cabeça, um enjoo. Mas, no geral, a hipertensão é um mal silencioso, diagnosticado apenas por exame. Foi em uma consulta de rotina que o aposentado Valdeci Ferreira Borges, 69, se descobriu hipertenso. “Eu tinha quase 40 anos quando fui fazer um checape e percebi que minha pressão estava muito alta”, conta. “Eu comia muita fritura, usava muito sal. Precisei mudar os meus hábitos radicalmente.” Além de controlar a alimentação, quem sofre de hipertensão precisa abandonar o cigarro – caso seja fumante –, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e não fazer exercícios físicos sem orientação. “Precisei trocar o futebol na areia por caminhadas”, aponta Valdeci. “Sei que, se não estivesse me cuidando direitinho, estaria com a saúde muito pior.”       Arte: Agência Brasília *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia Mundial da Síndrome de Down lembra importância do acompanhamento

A data desta segunda-feira (21) não por acaso foi escolhida para a conscientização sobre a Síndrome de Down. As pessoas com essa mutação genética possuem três cromossomos 21. A síndrome de Down não é uma doença, é uma condição geneticamente determinada. Ana Joyce e Carlos Vinícius diagnosticaram a síndrome no pequeno Theo logo nos primeiros dias de vida e já o encaminharam a tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde, O acompanhamento da pessoa com síndrome de Down deve começar ainda no período pré-natal e se estender por toda a vida, pois a estimulação precoce e a identificação de possíveis patologias comuns da síndrome são essenciais para a qualidade de vida desse público. [Olho texto=”Já na gestação, uma vez confirmadas as alterações, a futura mãe é encaminhada ao Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Não sabemos quantos pacientes com síndrome de Down há no DF, mas é sabido que a incidência é 1/1.000 nascidos vivos; no Brasil, estima-se que essa incidência seja 1/700 nascidos vivos”, informa a médica Maria Teresa Alves, referência técnica distrital (RTD) em doenças raras/genética da Secretaria de Saúde (SES). Cuidados iniciais Na rede pública de saúde, esses cuidados começam já na gravidez. As gestantes que apresentam alterações ultrassonográficas sugestivas de aumento de risco para ocorrência de trissomias são encaminhadas para avaliação no ambulatório de pré-natal de malformações congênitas do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Confirmadas as alterações e o alto risco, o acompanhamento da gravidez é mantido, sem perda de vínculo com a Atenção Primária à Saúde. A gestante também é encaminhada ao Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), para acolhimento após o nascimento do bebê. Carlos Vinícius Ferreira, 29 anos, e Ana Joyce Gomes, 26, são pais do pequeno Théo José, de 17 dias. O bebê teve a confirmação da síndrome com dois dias de vida, ainda na maternidade, após coleta de sangue para fazer o cariótipo, exame clínico que confirma a trissomia 21. “Foi um susto para nós, no entanto o amor é sem medidas”, conta Ana. “Sabemos que os desafios são maiores e temos o medo de ele sofrer preconceito, mas buscamos informações, e a pediatra da minha filha mais velha nos falou do CrisDown. Pensamos que demoraria para conseguir uma consulta e fomos surpreendidos positivamente: logo nos chamaram”. O acompanhamento de Théo já começou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento A pessoa com síndrome de Down pode ser atendida em todos os níveis de atenção à saúde. Conforme suas necessidades, é encaminhada aos serviços especializados. Boa parte dos encaminhamentos ocorre por meio do sistema de regulação. “Além dos ambulatórios de saúde funcional de Ceilândia, Samambaia, Sobradinho e Paranoá, a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência conta com os centros especializados em reabilitação (CERs) de Taguatinga, da Asa Norte e do Hospital de Apoio”, lembra a médica Maria Teresa.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Serviço social da Saúde ajuda a reintegrar as famílias

A pele amarelada logo denuncia o avanço da doença. Odília Silva, de 56 anos, foi diagnosticada no começo deste mês com insuficiência hepática, causada pelo avançado câncer nas vias biliares. Desde maio, quando teve o celular furtado, ela havia perdido completamente o contato com seus familiares, que não moram em Brasília. Quando chegou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), passou pela entrevista social e manifestou o desejo de reencontrar os parentes. Foi aí que começou a jornada do Núcleo de Serviço Social (NSS) do hospital em busca da família de Odília. Odília Silva (E) pôde reencontrar os familiares após a equipe do hospital entrar em ação | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário” ” assinatura=”Jamaira Barcelos, assistente social do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] “Acionamos a rede e entramos em contato com o Cras [Centro de Referência de Assistência Social] de Porto Velho [RO], baseados num endereço antigo que ela tinha. Localizamos uma filha, que confirmou não ver a mãe há 18 anos”, relata a assistente social Jamaira Barcelos, do Hran. No dia seguinte, a médica que atendia a paciente fez uma videochamada explicando a situação e, prontamente, a família veio para Brasília. Jamaira explica que o principal público do NSS são os pacientes idosos desacompanhados, as pessoas em situação de rua e os pacientes com problemas de saúde mental. “Vemos a saúde de forma mais ampla, permeada por múltiplos fatores determinantes”, afirma. “Por isso, entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário”. A irmã de Odília, Zilma Vieira, chegou há duas semanas de Rio Branco, no Acre, para lhe fazer companhia. “É feliz e triste ao mesmo tempo”, diz. Segundo a acompanhante, a felicidade se deve ao reencontro; a tristeza resulta do contexto. Na semana passada, Odília foi transferida para o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), onde recebe os cuidados paliativos, e a família pode ficar mais próxima. “Ela foi muito feliz de poder reencontrar a família nesse momento que chamamos de fase de terminalidade, pelo avançar da doença”, explica Jamaira. “A família ter vindo tão rapidamente foi uma felicidade, porque, muitas vezes, quando se perde o vínculo, não há essa aproximação.” Serviço social [Olho texto=”O Núcleo de Serviço Social atua por meio de 12 unidades distribuídas nos hospitais da rede pública de saúde do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Histórias como a de Odília fazem parte da rotina dos núcleos de serviço social da Secretaria de Saúde (SES). O atendimento começa com a abordagem. Nesse momento, é feita uma entrevista e são identificadas as necessidades de cada pessoa. Por isso, além de buscar a rede de apoio dos pacientes, os núcleos também oferecem orientações relativas aos direitos sociais dos usuários. “Uma situação muito comum é encontrar pacientes internados sem a documentação civil, sendo necessário realizar os devidos encaminhamentos para garantir o acesso aos direitos básicos de cidadania”, ressalta a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco. Ao todo, são 12 núcleos, espalhados por todos hospitais da rede pública do Distrito Federal. Há, ainda, uma equipe no Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib). Segundo a gerente, até agosto deste ano, as unidades de serviço social registraram 36.571 atendimentos. Os hospitais de Base e de Santa Maria também possuem núcleos de serviço social, sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Os assistentes sociais dos hospitais também orientam os pacientes em relação ao funcionamento da rede de saúde, articulam e possibilitam o acesso a serviços, benefícios e programas de outras áreas, como previdência social e educação. “Muitas vezes, há orientação do assistente social sobre como acessar os benefícios sociais, como o de prestação continuada, ou previdenciários, como aposentadoria ou auxílio-doença, que são essenciais para garantir o direito social do usuário”, explica Priscila. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os NSSs também participam do processo de desospitalização e viabilizam a alta responsável de pacientes com demandas sociais, com ou sem referência familiar. Priscila relata que, nos casos em que os vínculos familiares ou sociais estão corrompidos ou fragilizados, o serviço social atua com outras políticas públicas para encaminhar o paciente a unidades de acolhimento. “Isso é promover saúde”, destaca a gerente. Ainda em busca da família Internado no Hran desde janeiro, João Freitas ainda não conseguiu fazer contato com a família, que, segundo ele, vive em Minas Gerais Porém, nem todos pacientes que chegam em situação vulnerável têm a mesma felicidade de Odília. João Freitas deu entrada no Hran em 19 de janeiro deste ano. Vítima de agressão física, tinha um ferimento feito por enxada na perna esquerda. João vivia em situação de rua e chegou desorientado ao hospital. Após passar por avaliação psiquiátrica, teve identificadas demência e doença mental de etiologia alcoólica. Então, o NSS procurou a Polícia Civil e conseguiu localizar, pelo menos, o documento de identidade de João. Porém, nenhum familiar foi localizado. Desde então, ele segue internado, enquanto aguarda vaga em uma instituição de longa permanência. Até julho, João era o quinto na fila. Ele diz que nasceu na cidade mineira de Araxá e possui dois irmãos, Joana e Júlio. Porém, perdeu contato com eles há muitos anos. Caso alguém conheça João ou parentes dele, pode ligar para o NSS do Hran, pelo telefone (61) 2017-7008. Para quem acompanha os casos, a espera também é angustiante. “É muito importante poder trazer um pouco de conforto para o paciente que está aqui, muitas vezes sozinho e sem suporte”, pontua Jamaira. “A internação já é um processo difícil, estar num hospital é muito complicado”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vítimas de violência já usam novo dispositivo da SSP

A partir da determinação do judiciário local, a mulher vítima de violência recebe um dispositivo que informa a aproximação do agressor e que também pode ser acionado sempre que ela se sentir em perigo. Uma tornozeleira é instalada no agressor | Foto: SSP Com uma semana de funcionamento, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), já acompanha cinco casos de violência doméstica encaminhados pelo Judiciário. O número é previsto para o primeiro momento da implementação do serviço, que funciona com fiscalização a partir do Ciob. Até agora, não houve registro de situação adversa no sistema que acompanha as vítimas e os autores de violência. A Diretoria de Monitoramento foi inaugurada em março e faz parte da série de ações da pasta para março- Mês da Mulher. [Olho texto=”“O foco da diretoria é a acompanhar as mulheres que precisaram recorrer ao estado para se proteger. Nossos servidores têm esse cuidado e atenção durante todo o processo, que vai desde o primeiro contato com essas mulheres até a entrega do Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) e acompanhamento diário”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O sistema está funcionando conforme previsto, a partir dos testes e do preparo antes da inauguração, como capacitação dos servidores e organização do fluxo de atendimento e espaço. Agora estamos na fase de avaliação para que o número de pessoas atendidas possa ser expandido”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. O secretário destaca, ainda, a importância da medida para proteção das vítimas. “O foco da diretoria é a acompanhar as mulheres que precisaram recorrer ao estado para se proteger. Nossos servidores têm esse cuidado e atenção durante todo o processo, que vai desde o primeiro contato com essas mulheres até a entrega do Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) e acompanhamento diário”. Funcionamento A partir da determinação do Judiciário local, a mulher vítima de violência recebe um dispositivo que informa a ela sobre a aproximação do agressor. Além disso, o dispositivo pode ser acionado sempre que a vítima se sentir em perigo. Já o agressor recebe uma tornozeleira eletrônica.  E ambos são monitorados de forma simultânea, diretamente do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas. Mil equipamentos, sendo 500 destinados a vítimas e outros 500 para agressores (tornozeleiras), poderão ser utilizados. Zona de advertência Além da distância mínima que o autor da violência deverá ter da vítima, conforme estabelecido pelo juiz, a diretoria de monitoramento normatizou uma zona de advertência, de no mínimo 100m, que é inserida no sistema para o monitoramento. “Desta forma, temos um espaço, além do perímetro estabelecido pelo Judiciário, para agir antes do acionamento da Polícia Militar do DF. Ou seja, quando o autor da violência chega até esse espaço, já entramos em contato com ele, avisando do perímetro proibido e  orientando que ele siga para outro caminho. A partir daí, caso o comando não seja obedecido, damos início ao nosso protocolo de acionamento da viatura mais próxima e também de orientação à vítima para que busque um local seguro”, explica a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova. De acordo com a diretora, a zona de advertência contribui para melhor uso dos recursos. “Além disso, não é necessário entrar em contato com a vítima em uma situação que pode ser solucionada administrativamente, pois em alguns casos o autor da violência pode não ter conhecimento que está infringindo alguma regra. Um exemplo prático é o caso em que ambos vão a um shopping ou supermercado, sem nem imaginar que o outro está no mesmo ambiente. Caso isso ocorra, entramos em contato com o autor e tentamos resolver a situação”, explica Andrea. Sistema Inteligente [Olho texto=”15 servidores – entre policiais civis, militares e penais e bombeiros – fazem o monitoramento de vítimas e agressores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quinze servidores – entre policiais civis, militares e penais e bombeiros fazem o monitoramento de vítimas e agressores. Eles passaram por capacitação para operacionalizar o software e acionar órgãos responsáveis. Cada um tem duas telas para acompanhar, sendo que em uma delas o servidor poderá monitorar o rastro de vítimas e agressores de forma aleatória e o outro emitirá alertas, nos casos de desrespeito às regras estabelecidas, gerando ocorrências administrativas imediatas, que devem ser priorizadas e resolvidas pelos agentes. “Em qualquer situação adversa, como descarregamento de bateria, violação da área de exclusão e integridade de um dos aparelhos – seja a tornozeleira do agressor ou o dispositivo da vítima – o sistema emite alertas e a partir daí o servidor dá início ao atendimento”, esclarece Andrea. Relatório ao Judiciário A cada quinze dias, o Judiciário local receberá um relatório com informações sobre o acompanhamento de vítimas e agressores, como informa Andrea. “Caso ocorra algum evento crítico, informamos imediatamente o judiciário. Nos demais casos, o relatório será quinzenal”. [Olho texto=”“Nos primeiros meses deste ano verificamos a consolidação da tendência de queda dos números de feminicídios – tanto tentados como consumados – que ocorreu em 2020. Isso mostra que as ações da Segurança Pública de forma geral têm surtido efeito positivo na redução desses crimes no DF”” assinatura=”Delegado Marcelo Zago, coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estudo qualificado de feminicídios Outra iniciativa implementada por meio do programa Mulher Mais Segura é a transparência do levantamento de feminicídios feito pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF). A Câmara realiza o estudo de todos os feminicídios tentados e consumados no DF, desde que a Lei do Feminicídio foi instituída, em 2015. Desde o último mês, a SSP/DF passou a dar publicidade aos dados estruturados, provenientes da utilização de conceitos e técnicas de Business Intelligence (BI), em que será possível disponibilizar o diagnóstico aprofundado desses crimes. Os dados direcionam políticas públicas de prevenção e combate à violência contra as mulheres, como afirma o coordenador da CTMHF, o delegado Marcelo Zago. “A divulgação é essencial para que a população tenha mais conhecimento de como este crime ocorre e, principalmente, de como evitá-lo. Estruturamos informações de todo o crime, desde o registro na delegacia até a condenação ou finalização do processo pelo Judiciário”. O estudo disponibiliza, ainda, a motivação das mortes, o local em que ocorreu e até mesmo a quantidade de órfãos deixados pelas vítimas. “A ferramenta utilizada proporciona que façamos buscas mais detalhadas e façamos uma avaliação mais aprofundada”, explica Zago. Trimestre [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Zago, o primeiro trimestre de 2021 segue a tendência de queda dessa tipificação criminal no ano passado. “Nos primeiros meses deste ano verificamos a consolidação da tendência de queda dos números de feminicídios – tanto tentados como consumados – que ocorreu em 2020. Isso mostra que as ações da Segurança Pública de forma geral têm surtido efeito positivo na redução desses crimes no DF”, conclui. *Com informações da SSP

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Regulamentado registro on-line de violência doméstica

Desde sexta-feira (24), encontra-se regulamentado o registro de ocorrência de violência doméstica por meio da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A medida segue o protocolo de saúde adotado pelo GDF durante a pandemia de Covid-19. Uma vez registrada eletronicamente, a ocorrência é encaminhada à área responsável pela apuração. O profissional da delegacia poderá entrar em contato – via telefone ou mesmo por WhatsApp  – para obter mais informações sobre o fato. Caso a pessoa não tenha acesso à internet, a denúncia também pode ser feita por meio do telefone 197 (opção 3). Nessa circunstância, a ligação será transferida para a delegacia mais próxima do endereço informado pela vítima, que dará continuidade ao atendimento. Ajuda ampliada A titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), Sandra Gomes, destaca a importância da medida: “A regulamentação publicada aperfeiçoa os canais que a PCDF já havia disponibilizado desde o início da pandemia e visa garantir que as mulheres do Distrito Federal, vítimas de violências, em especial a violência doméstica, ocorrida na maioria das vezes no interior dos lares, tenham ao seu alcance todas as formas possíveis para pedir ajuda”. A ampliação dos registros via internet já havia ocorrido no final de março. Até então, delitos como lesão corporal, crimes praticados em outros estados, desacato, desobediência e constrangimento, só podiam ser registrados presencialmente. Direitos garantidos A delegada Sandra Gomes lembra que a portaria regulamenta o segundo atendimento, ou seja, o acompanhamento da ocorrência pela autoridade policial após o registro do fato. Durante esse procedimento, a vítima poderá relatar mais detalhes e fornecer provas para instrução do processo e encaminhamento ao Judiciário. Se preciso, a pessoa denunciante também pode solicitar ajuda, como atendimento médico ou auxílio para buscar pertences. “As delegacias – tanto as especializadas de atendimento à mulher quanto as demais – estão realizando os atendimentos independentemente do registro on-line”, esclarece a delegada. “É preciso que o Estado garanta às mulheres todos os canais de acesso possível para pedidos de ajuda, principalmente no momento atual, em que sabemos que a violência pode se potencializar”. [Olho texto=”“É preciso que o Estado garanta às mulheres todos os canais de acesso possível para pedidos de ajuda, principalmente no momento atual”” assinatura=”Delegada Sandra Gomes, da Deam” esquerda_direita_centro=”centro”] Como denunciar Entre no site da Delegacia Eletrônica e procure  a opção “Outros crimes”. Preencha todos os dados requisitados. A ocorrência será analisada por um policial, que entrará em contato com o comunicante para complementar o que for necessário. Na falta de acesso à internet, ligue para 197 e tecle opção 3. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP)

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Sedes oferece novo canal de comunicação para atendimento ao público

Foto: Divulgação / Sedes A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) disponibiliza um novo canal de comunicação para a população do Distrito Federal. A partir desta terça-feira (30), um número de telefone pelo WhatsApp poderá ser utilizado para tirar dúvidas e obter informações sobre serviços da assistência social. A ferramenta permite que as demandas se concentrem nesse novo formato de comunicação, mais direto e rápido, ao mesmo tempo em que é aliviado o fluxo dos telefones das unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Acompanhamentos priorizados O objetivo é que as equipes dos Cras priorizem nos teleatendimentos o acompanhamento das famílias assistidas pelas unidades. O novo número – (61) 99451-2943 – não vai receber ligações telefônicas, mas ficará disponível para o cidadão enviar mensagens pelo WhatsApp diretamente à Sedes. Uma equipe técnica vai orientar o usuário sobre a unidade de referência mais próxima de sua casa, além de informar sobre a documentação necessária para ter acesso aos benefícios sociais.  “A ideia é responder perguntas rápidas, que não demandem um atendimento mais complexo, como dúvidas, por exemplo, sobre qual perfil para acessar o Renda Emergencial ou até quando buscar o Cartão Prato Cheio”, explica a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas. Reforço no atendimento Atualmente, em razão da pandemia da Covid-19, as unidades do Cras e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) estão com o atendimento presencial suspenso. “É importante que nossas linhas estejam disponibilizadas para esse momento, para um atendimento socioassistencial mais completo” destaca Nathália. “Identificamos nas próprias unidades que a maior demanda tem sido com relação a dúvidas e informações sobre os novos programas, como Prato Cheio e  Renda Emergencial, e como acessar esses benefícios, já que todo o atendimento das unidades está sendo realizado por telefone”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A secretária investe na eficácia do novo canal de atendimento. “A nossa ideia é responder tudo para que possamos, de fato, ter esse canal como um espaço de informação, mas é preciso deixar os espaços muito bem-organizados: Ouvidoria para receber elogios, sugestões e reclamações; os telefones dos Cras para o teleatendimento e esse WhatsApp, agora, para informações”, ressalta.       * Com informações da Sedes

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Atendimento a vítimas e autores de violência contra a mulher

Vinculadas à Secretaria da Mulher (SM), as unidades do Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd) atenderam 1.085 pessoas, entre homens e mulheres, no primeiro trimestre deste ano. O atendimento ao público masculino atingiu 1.017 registros, superando o número de 684 mulheres que procuraram apoio em algum dos núcleos. “A atuação dos Nafavds, criados em 2003, antes mesmo da Lei Maria da Penha, está em sintonia com a Organização das Nações Unidas no objetivo de adotar medidas que envolvam o tratamento do agressor; e, com esses dados de 2020, percebemos que estamos atingindo a meta de também atrair os autores da violência para o acolhimento, na busca da resolução do conflito familiar”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Grupos de reflexão Com a lei distrital que, sancionada no dia 2 deste mês, institui os grupos reflexivos para debates sobre a redução da violência contra a mulher, as unidades do Nafavd ganharam mais um reforço. A nova legislação prioriza a conscientização dos autores de violência, assim como a prevenção de reincidência em atos e crimes que caracterizem violência contra a mulher. “O Nafavd é um serviço de extrema relevância para a população do DF, constituindo-se em uma das estratégias de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher”, avalia a promotora Mariana Távora, coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). “Nossa meta é quebrar o ciclo da violência doméstica”, resume a secretária Ericka Filippelli. Como funciona O Nafavd proporciona atendimento psicológico, jurídico e no âmbito do serviço social às vítimas e aos autores de atos violentos contra a mulher. Os núcleos atuam no enfrentamento ao problema e, principalmente, no acompanhamento dos agressores. Paranoá, Sobradinho, Taguatinga, Plano Piloto, Gama, Brazlândia, Planaltina, Samambaia e Santa Maria possuem unidades do Nafavd. Devido à pandemia de Covid-19, as unidades vêm operando com atendimento remoto. Informações sobre as unidades podem ser acessadas no site da Secretaria da Mulher. * Com informações da Secretaria da Mulher

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