GDF atende famílias atingidas pelas chuvas em Planaltina
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado com prontidão para minimizar os prejuízos e impactos causados pela chuva em uma área de ocupação irregular em Planaltina. Nesta quarta-feira (15), a Agência Brasília visitou o Condomínio Sarandi, na região da Estância Mestre d’Armas, e acompanhou o trabalho da Defesa Civil, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), da administração regional local e do Corpo de Bombeiros (CBMDF) junto aos moradores. A vice-governadora Celina Leão também esteve no condomínio pela manhã e conversou com a população. “Nós estamos dando todo o apoio necessário para as famílias nesse momento delicado. Todos estão sendo amparados e estamos tomando todas as providências necessárias para não apenas amenizar os problemas causados pelas fortes chuvas dos últimos dias, mas para prevenir e evitar que os moradores passem por isso novamente”, afirmou a vice-governadora. A vice-governadora Celina Leão acompanhou de perto a situação dos moradores de Planaltina | Foto: : Cicero Emidio/Divulgação O administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, explicou que “as famílias que moram no Condomínio Sarandi estão instaladas às margens do rio São Bartolomeu e estão em processo de regularização”. “Fizemos o cadastro de todos os afetados, que já estão sendo assistidos pelo GDF. Além disso, criamos um gabinete de crise para centralizar todas as ações do governo, traçar um planejamento para futuras ocorrências relacionadas às condições climáticas e para definir o que podemos fazer daqui em diante para minimizar o impacto a essas famílias.” As equipes atuaram em diversas frentes. Os bombeiros trabalharam para escoar a água das ruas e das casas, enquanto a Defesa Civil fez a avaliação das residências. Já a Sedes-DF e a administração regional concentraram o apoio às famílias afetadas. Nesta quinta-feira (16), as equipes retornam ao local para mais atendimentos e para a entrega de cestas básicas aos moradores. Sob controle Capitão Pedro Paulo Carvalho, da Defesa Civil: “Agora, o trabalho é permanente aqui neste ponto, em constante observação, acompanhando as ações e monitorando em ocorrências chuvosas” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A situação já está totalmente controlada”, garantiu o coordenador ambiental do CBMDF, capitão André Gonçalves. “Uma das principais atuações do CBMDF no local foi com o uso de bombas de sucção, que pegavam a água da rua e devolviam para uma região próxima. Utilizamos as mangueiras tentando tirar o máximo de água das casas. Enquanto isso, outra equipe trabalhava na retirada de pessoas das residências, porque corria risco de desabamento. Também trabalhamos na limpeza e desobstrução de bocas de lobo.” Das 45 famílias atingidas pelas chuvas, 30 aceitaram o atendimento da Sedes-DF, que também distribuiu colchões Pela Defesa Civil, o capitão Pedro Paulo Carvalho esclareceu: “A região é considerada uma área de preservação permanente, onde há muitas nascentes por perto, com dois cursos d’água importantes na área. Então, durante a chuva intensa, o leito do córrego não consegue dar vazão e acaba transbordando. Agora, o trabalho é permanente aqui neste ponto, em constante observação, acompanhando as ações e monitorando em ocorrências chuvosas”. O levantamento feito pelo GDF aponta que 45 famílias foram atingidas. Dessas, 30 aceitaram o atendimento da Sedes, que ainda distribuiu 60 colchões aos moradores. O governo também ofertou um abrigo temporário, instalado no Centro de Educação Profissional de Planaltina, no Setor Hospitalar, que segue disponível. Atuação conjunta “Seguimos com o trabalho integrado nas duas regiões para solucionar os problemas decorrentes da chuva que teve volume muito acima da média” Helton Costa, secretário de Governo em exercício “A Sedes lamenta os danos que as enchentes causaram nessa famílias”, manifestou-se a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Prontamente, atendemos ao chamado da Defesa Civil, e nossa unidade de proteção social 24h esteve no local acompanhando as famílias e prestando o auxílio necessário para reduzir os impactos nas vidas dessas pessoas.” O CBMDF atendeu uma ocorrência na terça-feira (14), às 5h26. As equipes prestaram apoio às famílias e fizeram as evacuações necessárias. Atuaram no local dez viaturas. “Estamos em alerta para acompanhar os possíveis transtornos causados pela intensidade das chuvas, e, quando fomos acionados, uma equipe da Secretaria de Governo já foi deslocada para acompanhar a situação nas duas áreas que foram mais atingidas em Planaltina”, reforçou o secretário de Governo em exercício, Helton Costa. “Na Nova Petrópolis, demos início ao trabalho de recuperação das vias não pavimentadas”, prosseguiu o gestor.“ No Núcleo Rural Sarandi, a situação demandou envolvimento de outros órgãos do GDF e já está controlada. Seguimos com o trabalho integrado nas duas regiões para solucionar os problemas decorrentes da chuva que teve volume muito acima da média.” * Colaboraram Ian Ferraz e Adriana Izel
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GDF envia bombeiros para combater incêndios no Pantanal sul-mato-grossense
O Governo do Distrito Federal (GDF) enviará uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) para ajudar a combater os incêndios que assolam o Pantanal sul-mato-grossense. Trinta militares especializados partem para a missão na madrugada desta quarta-feira (26), em caminhonetes munidas de equipamentos como abafadores, sopradores e bombas costais. O Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por causa dos incêndios, nessa segunda-feira (24), uma vez que, somente neste ano, o fogo já consumiu cerca de 600 mil hectares do bioma. Conforme o planejamento da corporação, a missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias, caso necessário | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Os nossos coirmãos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul já estão neste combate há meses. Então, quando a Secretaria Nacional de Segurança Pública, juntamente com a Força Nacional, conversou conosco (sobre a missão), o governador Ibaneis Rocha de pronto atendeu a demanda. A nossa maior preocupação é com a vida. E quando falamos de vida, falamos da natureza e dos animais que estão sendo acometidos pelo fogo”, afirmou o comandante-geral do CBMDF, Sandro Gomes. Conforme o planejamento da corporação, a missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias, caso necessário. Com o lema de “Vidas alheias e riquezas salvar”, o CBMDF atua em diversas outras missões no Brasil, inclusive no próprio Pantanal. Atualmente, há uma equipe de 20 militares especializados em combate a incêndios participando da Operação Tamoiotatá no Amazonas. A ação ocorre em conjunto com a Força Nacional e visa o planejamento, instrução e combate aos incêndios florestais na região amazônica. O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM) do CBMDF, tenente coronel Daniel Saraiva, explica que os militares enviados dominam os conhecimentos e técnicas necessárias para combater incêndios florestais. “Temos um curso de especialização que dura oito semanas e aborda os diversos biomas no território brasileiro. O Distrito Federal tem experiências em missões desse tipo, enviando militares para ajudar em queimadas há muitos anos”, observou. “Estamos indo com recursos, que são nossos equipamentos, para poder ajudar no combate e minimizar o impacto ambiental na região.” Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, Debora Lopes, 28 anos, é a única mulher enviada para a missão pelo GDF Entre as 30 pessoas enviadas para a missão no Pantanal sul-mato-grossense, há uma única mulher – a bombeira militar Debora Lopes, 28 anos. Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, ela está na corporação desde 2021 e terá a primeira experiência em queimadas fora do DF. “É uma oportunidade muito grande estar representando o DF e combatendo incêndios em outro bioma, diferente do que estamos acostumados”, comentou. “O curso de incêndio florestal nos torna especialistas em combate a incêndios, mostrando a melhor forma de atacar. Por estarmos em Brasília, o foco são as queimadas que ocorrem no Cerrado, que é o nosso bioma, mas temos noções sobre os outros estados também”, comentou. Em maio deste ano, a corporação mandou uma equipe de militares para missão humanitária no Rio Grande do Sul, com atuação em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado.
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Conselhos de segurança doam 600 litros de água ao Rio Grande do Sul
Os esforços para ajudar os desabrigados no Rio Grande do Sul chegaram aos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), que, na última semana, deixaram água, mantimentos e roupas no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). O material foi encaminhado ao centro de distribuição. Os representantes dos Consegs deixaram, ainda, roupas, calçados, alimentos, cobertores e produtos de limpeza e de uso pessoal | Foto: Divulgação/SSP-DF “Trabalhamos em conjunto com a sociedade civil, por intermédio dos Consegs e, neste momento em que precisamos nos unir para ajudar a população do Sul, não seria diferente. Na última semana, houve uma mobilização muito grande de todos eles, que deixaram as doações na SSP-DF e também em diversos postos de coleta”, contou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Essa vontade de ajudar tomou conta do Distrito Federal como um todo e nós, da segurança pública, estamos unidos neste propósito, nesta corrente de solidariedade”, completa. No Ciob, foram deixados 598 litros de água. Os representantes deixaram, ainda, roupas, calçados, alimentos, cobertores e produtos de limpeza e de uso pessoal. Alguns representantes deixaram as doações diretamente em delegacias, na base aérea e batalhões. “Ou seja, esse número é bem maior. Os Consegs são muito mais que reuniões ordinárias mensais. Eles são multiplicadores de boas práticas e de políticas de integração e integralidade”, reforçou o coordenador dos Consegs na SSP-DF, Paulo André. Brasília pelo Sul Todas as ações da campanha Brasília pelo Sul, lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, são coordenadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, liderada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Área de saúde do DF treina militares da Marinha no combate à dengue
Após passarem por treinamento da Secretaria de Saúde (SES-DF) contra a dengue, cem militares da Marinha do Brasil somam às atuações de combate à doença. A primeira ação ocorre nesta quarta-feira (13), em Arniqueira, local com alta incidência de casos. Treinamento da Secretaria de Saúde envolveu identificação do mosquito transmissor da dengue e de focos de larvas, bem como formas de se comunicar com moradores | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O apoio do novo quantitativo às equipes de saúde que já estão nas ruas será fundamental para combatermos o Aedes aegypti de forma ainda mais ampla”, diz o biólogo Israel Martins, da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF. O treinamento envolveu desde a análise das características do mosquito transmissor da dengue até a comunicação com os moradores. Os militares também conheceram os tipos de depósitos onde as larvas do Aedes aegypti se proliferam, além de se familiarizarem com os formulários de visitas nas residências. “Trata-se de um reforço à população neste momento em que o DF tanto precisa”, lembra o comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, Capitão de Mar e Guerra Marcus Braga. As ações de combate à dengue já contam com apoio do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do DF, além de órgãos civis, como Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Caesb e administrações regionais, dentre outros.
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Hemocentro precisa de doações. Você pode colaborar
Doações são bem-vindas à Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), e você pode colaborar. Os estoques estão 40% menores em relação a março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus e houve a decretação de medidas restritivas, como o fechamento do comércio, no Distrito Federal. As reservas de todos os grupos sanguíneos – exceto AB positivo – se encontram em níveis abaixo do ideal, especialmente os tipos O negativo e B negativo. Podem doar sangue pessoas de 16 a 69 anos que pesem mais de 51 kg e estejam saudáveis | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o início de 2022, os estoques do único banco de sangue público do DF estão em níveis inferiores aos considerados seguros. A média de 160 doações por dia registrada neste ano, entre 1º de janeiro e o dia 19 de deste mês, não tem sido suficiente. Com isso, o fornecimento de hemocomponentes para procedimentos de rotina pode ser restringido para priorizar atendimentos de urgência. O estoque estratégico do Hemocentro tem condições de abastecer, de dois a sete dias, toda a rede pública do DF e hospitais conveniados, dependendo do hemocomponente – hemácias, plasma ou plaquetas –, se não houver qualquer doação de sangue no período. A plaqueta é o hemocomponente com validade mais curta, de apenas cinco dias. Como colaborar [Olho texto=”Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar dez dias após o fim dos sintomas, caso não haja sequelas, para doar sangue” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A doação de sangue é um processo que leva até 90 minutos, desde o cadastro até o lanche pós-coleta. O atendimento agendado continua obrigatório, para não haver aglomerações, e deve ser feito neste link. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hran e à Fepecs, e funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder fazer doações. Quem teve covid-19 precisa aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que não haja sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Já quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de covid-19 nos últimos dez dias fica impedido de doar sangue por sete dias após o último contato com a pessoa. Com relação às vacinas, o tempo de impedimento é mais curto: os imunizantes contra gripe e a Coronavac impedem a doação de sangue por dois dias após a dose. Já as vacinas Pfizer, Astrazeneca e Janssen requerem um intervalo de sete dias após cada dose. Transporte gratuito Para facilitar o deslocamento, o Hemocentro de Brasília oferece opções de transporte gratuito para doadores. Veja abaixo. Linha Vermelha – Taguatinga Shopping Às terças e quintas-feiras, até 14/4, um micro-ônibus climatizado faz o percurso de ida e volta entre o shopping e o Hemocentro. Ponto de embarque: entrada principal do Taguatinga Shopping, de frente para o hipermercado Extra, na via interna do centro comercial. Horários de saída: – Shopping para Hemocentro: 9h e 13h – Hemocentro para o shopping: 12h e 16h Duração do percurso: uma hora. Linha Vermelha – Rodoviária De segunda a sexta-feira, um veículo do Hemocentro faz o percurso de ida e volta entre a instituição e a Rodoviária do Plano Piloto. Ponto de embarque: piso inferior da Rodoviária, voltado para a Catedral, onde normalmente estacionam os ônibus e vans de transporte de servidores públicos. Horários de saída: – Hemocentro para Rodoviária: 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h – Rodoviária para Hemocentro: 8h30, 9h30, 10h30, 11h30, 12h30, 13h30, 14h30, 15h30, 16h30 Grupos de doadores também podem optar pelo transporte gratuito do Hemocentro. Para mais informações sobre doação, clique aqui. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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GDF reforça solidariedade à população de Petrópolis (RJ)
Na manhã desta terça (22), representando o governador Ibaneis Rocha, o vice-governador Paco Britto participou, por videoconferência, da reunião extraordinária da diretoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para prestar solidariedade ao município de Petrópolis (RJ). Com as fortes chuvas da última semana, a cidade foi atingida por uma catástrofe que resultou em centenas de mortos. No encontro virtual, foi assinado um Termo de Cooperação Técnica com o intuito de facilitar a colaboração dos municípios associados à FNP para ajudar a cidade fluminense com ações emergenciais. A meta é buscar recursos e investimentos para a reconstrução de Petrópolis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Paco ressaltou a disponibilidade e o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) frente à situação. “Estamos à disposição”, resumiu. “Em tudo que decidirem, estaremos juntos com vocês, para diminuir um pouco a dor das pessoas de Petrópolis”. Bombeiros [Olho texto=”“As cidades brasileiras precisam se dar as mãos” ” assinatura=” – Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju (SE)” esquerda_direita_centro=”direita”] No último sábado (19), o GDF enviou a Petrópolis uma equipe da missão de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Do grupo fizeram parte dez militares, quatro cães farejadores e três viaturas para poder auxiliar a população. Os militares continuam na região. Presidente da FNP, o prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira, agradeceu o apoio do GDF e prestou solidariedade ao prefeito de Petrópolis, Rubens Bontempo, ressaltando o potencial histórico da cidade fluminense. “As cidades brasileiras precisam se dar as mãos”, disse Edvaldo. “Esse convênio é um passo importante. Com essa ação solidária, estamos construindo alternativas, pois precisamos tomar medidas para que os impactos na natureza sejam menores.” Além dos representantes do GDF, participaram da reunião extraordinária prefeitos de capitais estaduais. Esse foi o primeiro acordo de cooperação interfederativa adotado em situação de catástrofe.
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Cerca de 800 novos militares reforçam a segurança do DF
Artes: Agência Brasília [Olho texto=”“A secretaria faz estudos empíricos, trabalhos de inteligência para enfrentar a criminalidade, e os resultados têm sido excelentes”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O ano de 2021 trouxe resultados expressivos na redução da criminalidade no Distrito Federal. Um trabalho integrado de todas as forças de segurança e o investimento constante em equipamentos mostram que as ações de prevenção e combate ao crime vão bem. Dentro do programa DF Mais Seguro, criado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), ações como a operação Quinto Mandamento e a Cidade da Segurança Pública foram às ruas com essa finalidade. Em comparação com 2020, o número de homicídios na capital federal, até novembro de 2021, caiu 18%, o que representa 74 vidas poupadas. Outro dado chama a atenção: o mês de setembro de 2021 apresentou o menor número de crimes contra a vida em 22 anos para o mês. Esses delitos englobam, além de homicídios, os latrocínios (roubo seguido de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Crimes contra o patrimônio também despencaram se comparados a 2020. Uma dessas modalidades, o roubo dentro de coletivos, diminuiu de 923 para 633 ocorrências. No roubo a transeunte, houve 15,4% de redução. Os roubos a residência, de veículo e em comércio caíram 6,5%, 8,3% e 1,8% respectivamente. A queda nesses tipos de crimes representa 3,4 mil roubos a menos no Distrito Federal. “A gente trabalha de forma regionalizada, estudando quais são as necessidades de cada região do DF. Quando vemos que tem um crime que destoa mais em uma localidade, intensificamos o combate dele”, explica o secretário Segurança Pública, Júlio Danilo. “A secretaria faz estudos empíricos, trabalhos de inteligência para enfrentar a criminalidade, e os resultados têm sido excelentes.” Operação Quinto Mandamento: ação integrada, com 24 regiões visitadas e cerca de 8 mil agentes de segurança envolvidos | Foto: Divulgação/SSP A Quinto Mandamento é uma verdadeira blitz que passa pelas regiões administrativas para manter a ordem pública. Coordenada pela SSP, reúne seis órgãos nas ações: polícias Militar (PM) e Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Secretaria DF Legal, Detran e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Já visitou 24 regiões administrativas e fica por um período de até cinco dias em cada localidade. Cerca de 8 mil agentes de segurança já participaram da operação. O projeto Cidade da Segurança Pública, por sua vez, se desloca entre as cidades combatendo o crime e oferecendo serviços como a emissão da segunda via da Carteira de Identidade, regularização de veículos e carteiras de habilitação. Conta com a participação de outras pastas, como as secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus) e a da Mulher (SMDF), que ministram palestras e empreenderam ações educativas. Cinco cidades já foram visitadas pelo projeto até o momento: Gama, Samambaia, Planaltina, Paranoá e São Sebastião. Foram emitidas mais de 1,8 mil carteiras de identidade (RGs), com atendimento a 1.647 mulheres e 3.584 crianças e adolescentes. Novos policiais e bombeiros O ano também foi de reforço do efetivo, com a contratação de novos servidores e promoção de outros. A Polícia Militar formou 491 praças que já estão trabalhando nas ruas, e outros 750 já foram convocados e serão treinados este ano. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, admitiu 303 novos servidores em novembro, enquanto a Polícia Civil abriu concurso público com 1,8 mil vagas. Polícia Militar formou 491 praças, e outros 750 já foram convocados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha autorizou ainda a quebra do interstício – tempo que cada militar precisa cumprir no posto ou graduação antes de ser promovido, beneficiando cerca de 3 mil policiais e bombeiros da capital. “Com a redução do interstício, os postos abertos com as transferências dos militares com mais de 30 anos de serviço para a reserva podem ser preenchidos mais rapidamente”, lembra o comandante-geral do CBMDF, Rogério Dutra. “Isto contribui, de maneira geral, para melhorar a qualidade do atendimento à população, uma vez que o profissional se sente mais valorizado”. Menos armas nas ruas Durante todo o ano passado, a PMDF retirou das ruas mais de 1,5 mil armas de fogo e efetuou mais de 8 mil prisões em flagrante por crimes diversos. Para o comandante-geral da corporação, coronel Márcio Vasconcelos, o uso da tecnologia e o policiamento orientado pela inteligência foram essenciais para o desempenho da corporação. “Tivemos um ano excepcional, de muito trabalho, e isso se refletiu na redução da criminalidade. Ampliamos nossa comunicação, inteligência e videomonitoramento, mas o empenho e compromisso dos policiais militares, que atenderam cerca de 500 mil ocorrências ano passado, fizeram a diferença”, afirma. Destaque nacional pelo alto percentual de resolução de homicídios, a PCDF cumpriu, em 2021, 6,6 mil mandados de prisão. A corporação realizou, ainda, 802 operações no período. De acordo com o delegado geral da PCDF, Robson Cândido, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado, o cumprimento de mandados, o combate massivo aos crimes contra as mulheres e os praticados pela internet refletem diretamente na diminuição dos crimes letais contra a vida. “A PCDF segue ao lado do cidadão, se reinventando e se aprimorando em inteligência policial e investigação”. Em relação à segurança nas vias do DF, o Detran destaca que houve 58% de redução nas vítimas fatais no trânsito do DF no comparativo de 2020 para 2021 (de 227 para 169). Foram realizadas 1,8 mil operações da Lei Seca e mais de 13 mil motoristas foram autuados por embriaguez ao volante. “São vidas que estamos preservando ao conscientizar a população de agir de forma responsável no trânsito, tanto por meio da educação, como das fiscalizações. Além disso, participamos de forma efetiva junto aos demais órgãos da Segurança Pública no grande esforço de reduzir também a criminalidade no Distrito Federal”, destacou o diretor-geral do departamento, Zélio Maia. Investimentos Projeção do novo prédio do Instituto Médico Legal (IML): ao custo de R$ 40,2 milhões, instalações mais modernas da América Latina | Arte: Divulgação/SSP Os investimentos para oferecer equipamentos e melhores condições de trabalho às corporações foram altos. A PMDF chegou a R$ 100 milhões investidos em materiais de 2019 até o início de novembro de 2021. São veículos, motocicletas, lanchas, motos aquáticas, armas de fogo, detectores de metal, entre outros. A Polícia Civil está construindo um novo prédio para abrigar o Instituto Médico Legal (IML) ao custo de R$ 40,2 milhões – serão as instalações mais modernas da América Latina. Já o CBMDF usou um orçamento de cerca de R$ 12 milhões para a compra de barcos, drones, motos aquáticas e outros. “Este governo tem dado todo o suporte para que os policiais possam trabalhar com as melhores ferramentas. São armamentos, coletes, munição, viaturas. Não é só a instituição quem ganha, mas toda a população do Distrito Federal”, avalia o comandante-geral da PM, Márcio Vasconcelos. “Temos uma tropa de cerca de 10.700 policiais, e é fundamental o policial estar preparado para ir às ruas oferecer proteção ao cidadão.” Participação direta no combate à dengue Os órgãos de Segurança Pública também participaram de ações de prevenção em 2021. Os bombeiros trabalharam ativamente no combate ao Aedes aegipty (transmissor da dengue) em parceria com a Vigilância Ambiental, atuando na inspeção de casas para eliminar focos do mosquito. Até mesmo drones foram usados pela corporação nesta missão. Os bombeiros atuaram em mais de 53 mil atendimentos médicos de urgência em 2021. Foram quase 18 mil incêndios combatidos e 30 mil operações de busca e resgate realizadas. A corporação participou ainda, em apoio, de missões fora do DF, como as da Bahia, Haiti, Brumadinho e Chapada dos Veadeiros. “Foi um ano de muito trabalho, planejamento e coragem. Mesmo com a segunda onda da pandemia não deixamos de apoiar a sociedade do DF e até de outros estados. Foram mais de cem mil ocorrências atendidas no DF, cinco missões nacionais e uma internacional”, ressaltou o comandante-geral em exercício, Edimar Moura. Além disso, a categoria foi essencial nos períodos críticos da pandemia do covid-19, fazendo o transporte de pacientes infectados com a doença e o apoio no transporte inter-hospitalar. Violência contra a mulher Em 2020, no comparativo com 2019, houve redução de quase 50% (de 32 para 17) nos casos de feminicídio no Distrito Federal. Em 2021, foram registrados 24 crimes desta natureza. “Sabíamos que para superar a marca de 2020 teríamos que intensificar nossas ações junto a outros órgãos de governo e da sociedade. Para isso, implementamos o programa Mulher Mais Segura, que prevê uma série de projetos e ações integradas de enfrentamento a este tipo de crime”, destaca o secretário Júlio Danilo. Entre as ações propostas pelo programa Mulher Mais Segura, está o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Trata-se de um método de acompanhamento pioneiro no país – além de o agressor receber a tornozeleira, a vítima também é acompanhada por meio de um dispositivo móvel. Vinculado ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da SSP/DF, ao ser acionado, o aplicativo emite um chamado de forma prioritária na tela do computador do despachante do Ciob, que encaminha, imediatamente, uma viatura da Polícia Militar para o local. Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica: para tanto, foi inaugurada uma nova delegacia da mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira on-line. As delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) registaram, durante todo ano passado, 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha. O Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), da PMDF, que possui policiamento especializado para casos de violência doméstica, realizou quase 23 mil visitas familiares em 2021. O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Militares do GDF se mobilizam para ajudar vítimas das chuvas
A Defesa Civil do Distrito Federal, em parceria com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil do DF, iniciou nesta terça-feira (28), uma campanha de arrecadação de donativos para ajudar vítimas das chuvas torrenciais que vem afetando o sul da Bahia nos últimos dias. Qualquer pessoa pode ajudar doando alimentos não perecíveis (cestas básicas), produtos de higiene pessoal, limpeza, cobertores e garrafas de água potável. O material deve ser entregue em qualquer unidade da PMDF, CBMDF, PCDF ou ainda na sede da Defesa Civil, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Donativos para a população baiana afetada pelas chuvas devem ser entregues na sede da Defesa Civil, no SIA, em delegacias de polícia e quartéis da PM e do Corpo de Bombeiros| Foto: Divulgação/Defesa Civil “A campanha basicamente consiste em a sociedade levar mantimentos para as unidades da Segurança Pública e vamos providenciar o recolhimento da forma mais rápida possível”, destaca o coronel da Defesa Civil, Deusdete Vieira. “É importante que o cidadão comum compartilhe com a gente também essa responsabilidade, a grande força dessa campanha é a sociedade interagindo com a gente”, destaca o militar. Para ajudar nas missões de resgate e salvamento das pessoas, o GDF, por meio da Secretaria de Segurança Pública, disponibilizou 20 homens do CBMDF e seis viaturas da corporação, sendo dois caminhões 4 x 4, quatro caminhonete também 4 x 4, além de embarcações. Militares e veículos seguiram para o estado baiano na segunda-feira (27). Nesta terça (28), um helicóptero e cinco homens da Polícia Militar partiram para a região. “São militares capacitados em diversas áreas de salvamentos e vários tipos de desastres que acontecem no DF ou qualquer unidade da Federação”, salienta o major Ulisses Ziech, do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpos de Bombeiros do DF. “A demanda inicial foi por pessoal e embarcações para a retirada de possíveis vítimas de locais de difícil acesso ou que estiverem ilhadas, em situação de risco. Eles vão atuar de forma rápida em conjunto com as autoridades baianas”, ressalta ainda o militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é que seja arrecadada mais de uma carreta de donativos para a ajuda humanitária. Até o momento, muitos alimentos, água e uma grande quantidade de roupas já chegaram aos pontos de coleta destacados pela ação. As doações seguirão para a Bahia na próxima segunda-feira (3) e terça-feira (4). “Já temos garantido mais de um caminhão de doações, é uma ação rápida porque é preciso uma resposta rápida para esses necessitados”, observa Deusdete Vieira, da Defesa Civil. Serviço Ajuda humanitária para os municípios da Bahia em situação de emergência Pontos de coleta: quartéis da PMDF, CBMDF, delegacias e sede da Defesa Civil Produtos para doação: água potável, alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e higiene pessoal, roupas Observe a data de validade dos produtos. Entregue as roupas e cobertores limpos e embalados. Contatos: Cel. Vieira: (61) 98303 2953 / Ten. Walmir (61) 98238 6214
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Governo do DF autoriza ajuda ao estado da Bahia
O governador Ibaneis Rocha autorizou, em caráter excepcional, o apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal ao estado da Bahia, onde mais de 400 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas. O objetivo é auxiliar no enfrentamento à situação de emergência na região. O apoio ocorrerá, segundo o governador, “enquanto durar [o estado de calamidade] em decorrência das fortes tempestades”. Em despacho publicado nesta segunda-feira (27), o governador acatou o pedido da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e designou a pasta para adotar as providências cabíveis. [Olho texto=”“Vamos somar esforços aos militares da força-tarefa para ajudar a população da Bahia a superar esse momento difícil”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, já anunciou o encaminhamento de, no mínimo, 21 militares divididos em três equipes, seguindo os princípios do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), em direção à base de apoio em Ilhéus. Caso seja necessário o envio de mais uma equipe, a SSP indicou o Grupamento de Proteção Civil do Corpo de Bombeiros, que está de sobreaviso para auxiliar nas vistorias, avaliação de danos e organização de distribuição de recursos. “Vamos somar esforços aos militares da força-tarefa para ajudar a população da Bahia a superar esse momento difícil”, destaca o secretário de Segurança Pública. Situação na Bahia A primeira delegação de bombeiros do DF já viajou para o estado. O grupo, com cerca de 20 militares, seguiu ao local com dois caminhões e quatro caminhonetes equipadas com materiais de embarcação, que serão usados no salvamento de pessoas ilhadas na região. A equipe é composta por profissionais com conhecimento em ações nacionais de desabamento ou desmoronamento, e internacionais de ajuda humanitária e busca e salvamento em estruturas colapsadas. “A exemplo de vários corpos de bombeiros do Brasil, o CBMDF não poderia deixar de prestar socorro aos irmãos da Bahia. Trata-se de amor ao próximo e solidariedade. Assim honramos o nosso lema: vidas alheias e riquezas salvar”, frisou o comandante do CBMDF, coronel Rogério Alves Dutra. A missão terá duração de dez dias, com previsão de retorno para 5 de janeiro, mas pode ser estendida, segundo o chefe da seção logística do Grupamento de Busca e Salvamento, major Ulisses Giech, caso necessário. “Iniciaremos em Ilhéus e de lá receberemos o comando para outros locais de deslocamento. A nossa missão é prestar o máximo de apoio às pessoas e salvar vidas”, destacou o militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Setenta e dois municípios baianos estão em situação de emergência desde o início das fortes chuvas que causaram enchentes. Já são mais de 400 mil pessoas afetadas, entre desabrigados, desalojados, desaparecidos e mortos. O monitoramento e o alinhamento de apoio às vítimas ocorrem em uma operação montada em Ilhéus, no sul da Bahia. *Com informações da SSP/DF
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Cesta básica para desempregados há seis meses
[Olho texto=”Para participar do programa será necessário comprovar a situação de desemprego por meio da ausência de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social. O programa contempla beneficiários do Cadastro Único com renda per capita de, no máximo, um salário mínimo mensal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Profissionais do Distrito Federal que se encontram há seis meses sem ocupação formal vão ser amparados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com a oferta de uma cesta básica pelo período de três meses. De iniciativa do Poder Executivo, o projeto de lei que cria o programa Cesta do Trabalhador foi aprovado em dois turnos pela Câmara Legislativa do DF (CLDF) nesta terça (14). Agora, o texto vai para sanção do governador Ibaneis Rocha. “Muitos chefes de famílias sofrem com a fome porque ainda não se encaixaram no mercado de trabalho e a função do Estado nesse momento é amparar. Por isso, vamos dar mais essa ajuda para que as pessoas tenham condições de buscar mudanças e viver com dignidade”, avalia o governador Ibaneis Rocha. A Cesta do Trabalhador, fruto do PL nº 2.445/2021, vai beneficiar um único membro por família por até três meses. Para participar do programa será necessário comprovar a situação de desemprego por meio da ausência de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social. O programa contempla beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico) com renda per capita de, no máximo, um salário mínimo mensal. Os beneficiários do novo programa social do GDF não podem participar de qualquer programa federal ou distrital de natureza similar. A forma que se dará a distribuição e o cadastramento dos beneficiários será regulamentada após a sanção da lei e, em seguida, publicada no Diário Oficial do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ideia do programa é ofertar condições de subsistência àqueles trabalhadores desempregados que ainda estão em processo de capacitação profissional. O secretário do Trabalho, Thales Mendes, explica que a pasta vai atuar como uma espécie de intermediadora, já que segue ajudando o cidadão desempregado a se recolocar no mercado de trabalho. “Uma das regras do programa é que, caso ele seja encaminhado para uma vaga de emprego e não compareça, ele perde o benefício”, destaca Mendes.
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Trabalho do GDF com população em situação de rua é referência
[Olho texto=”“O DF conta com um sistema de monitoramento e de abordagem que precisa ser adotado por outras unidades da Federação” ” assinatura=”Márcio Maia, juiz federal” esquerda_direita_centro=”direita”] O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) classificou Distrito Federal e São Paulo como referências nacionais no atendimento à população em situação de rua. Para explicar as experiências exitosas, principalmente durante a pandemia da covid-19, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) estiveram no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) nesta quarta-feira (10). A equipe participou da oficina Design Sprint Ruas, que serve como laboratório para desenvolvimento de um manual no qual serão definidas práticas conjuntas de atuação. Representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social falaram sobre o trabalho da pasta no TJDF | Foto: Ádamo Dan/Sedes “Ser escolhido como exemplo para balizar outras ações a serem implantadas em nível nacional, além de gratificante, mostra o quanto nossa atuação está no caminho certo”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O manual vai reunir um protocolo de orientações referentes ao fluxo permanente de acesso à Justiça para pessoas em situação de rua, o fluxo do serviço itinerante para atender a esse público e a capacitação necessária para adotar as diretrizes da Resolução CNJ nº 425/2021 — que define e institui, no âmbito do Poder Judiciário, a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas Interseccionalidades. “O DF atende, de fato, a uma população expressiva desse público”, enfatiza o juiz federal Márcio Maia. “Além disso, conta com um sistema de monitoramento e de abordagem que precisa ser adotado por outras unidades da federação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parceria De acordo com o juiz, até o fim do ano, o CNJ vai estruturar parceria com a Sedes para a implantação de um atendimento jurídico itinerante à população em situação de rua. “Vamos levantar as principais demandas e identificar os principais pontos de concentração”, explica o magistrado. “Com base nessas informações, vamos disponibilizar nossos profissionais para promover uma espécie de mutirão.” O conselho está reunido, desde o início deste mês, para estruturar as ações da Resolução nº 425/2021. Nesta quinta-feira (11), ocorre o webinário Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas Interseccionalidades. O evento vai ser transmitido pelo canal do CNJ, no YouTube. O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, destacou o crescimento da desigualdade social e disse que o Judiciário é um ator ativo na ajuda humanitária. “Estamos trabalhando de forma conjunta e colaborativa diante da crescente necessidade social imposta ao nosso país”, afirma. “A Constituição Federal prevê o direito à moradia e à dignidade da pessoa humana. Nosso intuito é contribuir para que todos tenham acesso a seus direitos.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Curso de português ajuda estrangeiros na busca de trabalho
[Olho texto=”Por meio de parcerias, Administração Regional de São Sebastião investe na orientação e ajuda aos imigrantes venezuelanos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A cultura e a riqueza atraíram o colombiano Carlos Andes Trivino, 44 anos, ao Brasil. Na bagagem, noções limitadas de português e a vontade de aprender mais sobre o país. Sem documentação legal, em 2018, ele se “aportou” em Brasília, onde trabalha como motoboy autônomo. Com o apoio da Administração Regional de São Sebastião, registrou-se como microempreendedor individual (MEI) e também aprendeu a falar, ler e escrever nosso idioma. Cursos de português já formaram duas turmas , e uma terceira conclui nesta semana os estudos | Foto: Divulgação/Ascom São Sebastião Isso porque o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da administração regional, tem criado parcerias e promovido cursos do idioma nacional como suporte a estrangeiros, migrantes e refugiados que buscam trabalho. São Sebastião é a região com maior comunidade venezuelana do DF, tanto urbana quanto indígena. O administrador da cidade, Alan Valin, estima em torno de mil indivíduos. “Buscar melhores condições de vida aos migrantes é uma prioridade da nossa gestão, implementando políticas públicas de formação profissional e na busca de emprego e renda”, afirma o gestor. “Além do curso de português, fomos pioneiros na emissão de licenças para ambulantes.” Nesta quarta-feira (3), forma-se a terceira turma do curso de português promovido pela administração, agora em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). A primeira, com 11 índios da Venezuela, contou com o suporte da Cáritas e da Universidade de Brasília (UnB), enquanto a segunda, com 12 venezuelanos urbanos, foi coordenada pela Organização não Governamental (ONG) Vila Internacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente de Desenvolvimento Econômico da Administração Regional de São Sebastião, Izaurina Rodrigues conta que a necessidade de ensinar português a estrangeiros foi detectada a partir da constatação de que a falta de fluência no idioma cria uma barreira na conquista de um trabalho. “Percebemos que essa dificuldade de comunicação surgia desde a montagem de um currículo até as entrevistas de emprego, daí criamos mais um suporte a esse grupo”, explica. O colombiano Carlos Trivino diz que o curso o ajudou a melhorar a sua capacidade de interação, tanto profissional quanto nas relações interpessoais. “Me comunico melhor nos trabalhos que realizo e tenho feito mais amizades”, relata. “É uma abertura de portas e oportunidades que está facilitando a minha vida”.
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DF Sem Miséria: liberado o auxílio para 70.777 famílias
As 70.777 famílias assistidas pelo programa DF Sem Miséria já podem realizar nesta sexta-feira (18) o saque do benefício. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) repassou para a Caixa Econômica Federal, responsável bancária pelo auxílio, R$ 7.475.840,00 correspondente a folha de pagamento do benefício de transferência de renda do mês de junho. [Olho texto=”“É muito bom saber que todo mês tem esse benefício para garantir a educação e a comida das crianças, mesmo com todos esses transtornos da pandemia não temos atrasos”” assinatura=”Cassilene Santos Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A moradora da Estrutural Cassilene Santos Rocha, de 37 anos, utiliza o recurso do DF Sem Miséria para completar a renda familiar e, assim, poder criar seus quatro filhos, com idades entre 15 e 6 anos. “Hoje consigo pagar a alimentação e a internet para as crianças poderem estudar. A artesã explicou que com o dinheiro ainda consegue comprar o material para a sua produção. “Sempre planejo para que possa comprar, com o dinheiro que sobra, as linhas para o meu artesanato, que é minha renda extra e tem me ajudado bastante”, A artesã Cassilene Santos Rocha utiliza o benefício do DF Sem Miséria para pagar a alimentação e educação dos quatro filhos | Foto: Divulgação / Sedes Nesta pandemia, em razão de problemas de saúde, Cassilene Rocha conta que consegue mais trabalhar fora de casa. “É muito bom saber que todo mês tem esse benefício para garantir a educação e a comida das crianças, mesmo com todos esses transtornos da pandemia não temos atrasos”, fala. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que os benefícios socioassistenciais incluem socialmente as pessoas de baixa renda, principalmente as que vivem na extrema pobreza. “Temos trabalhado para garantir a regularidade no pagamento dos benefícios sociais como forma de minimizar os impactos dessa pandemia. Muitas pessoas tiveram redução em sua renda, e em muitos casos até mesmo a suspensão total, o que compromete o orçamento familiar, tendo esses auxílios de transferência de renda como a única fonte de recurso para manter suas famílias”, enfatiza Mayara Rocha. A continuidade do programa DF Sem Miséria, mesmo durante o período de enfrentamento da pandemia do coronavírus, está garantida pelo Decreto Nº 10.316, de 7 de abril de 2020. O Distrito Federal conta, atualmente, com 170.871 famílias inscritas no Cadastro Único. Desse total, 91.249 recebem o Bolsa Família e 70.777 também têm direito ao DF Sem Miséria. DF Sem Miséria [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O auxílio do GDF é um adicional ao programa Bolsa Família, do governo federal, que tem como objetivo de adequar os valores recebidos ao custo de vida na capital federal. Têm direito as famílias residentes no DF que, após o receber os benefícios de transferência de renda, apresentarem renda per capita inferior a R$ 140. É preciso ainda estarem inscritas no Cadastro Único. Os valores suplementados podem variar de R$ 20 a R$ 960, conforme composição e renda de cada família, até que a renda familiar, somada aos valores recebidos pelo Bolsa Família, alcance os R$ 140 per capita. * Com informações da Sedes
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Automutilação: saiba onde procurar ajuda profissional
Unidades de atendimento da Sedes estão preparadas para orientar crianças, adolescentes, adultos e idosos | Foto: Divulgação/Sedes Acolher o adolescente para que ele consiga expressar seus sentimentos e entender os motivos que levam à automutilação é a meta de um trabalho desenvolvido no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV) do Gama Sul, unidade gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que atende crianças e adolescentes entre seis e 14 anos de famílias em situação de vulnerabilidade social, além de idosos e adultos. O CCFV acompanha os jovens e promove atividades para a construção e reconstrução das histórias e vivências individuais, coletivas e familiares, contribuindo para a prevenção de situações de risco social. [Olho texto=”Centros de convivência e fortalecimento de vínculos (CCFVs) mantêm o acompanhamento aos usuários” esquerda_direita_centro=”direita”] Alertada por um primo, a mãe de Bia (nome fictício), de 13 anos, procurou a unidade depois que a menina começou um processo de automutilação. Foi a relação de confiança estabelecida entre a família e os profissionais do centro de convivência durante os quatro anos em que a adolescente vem sendo atendida na unidade que encorajou a mãe da menina a pedir ajuda para superar o trauma. “Esse foi um trabalho específico que nós fizemos com a adolescente”, relata a chefe do CCFV do Gama Sul, Flávia Mendes. “Foi um atendimento individual. Conversei com a Bia e sugeri que fizéssemos um mapeamento das emoções em uma cartolina. Começamos a organizar em forma de mapa o que ela sente durante a automutilação. Uma emoção específica, por exemplo, ela tinha que associar a uma pessoa ou a uma situação.” Depois que foi publicado, em março de 2020, o decreto determinando a suspensão dos atendimentos presenciais nas unidades socioassistenciais em razão da pandemia da covid-19, os CCFVs mantiveram o acompanhamento de todos os usuários de forma remota e deram continuidade às atividades desenvolvidas, com adaptações. Apesar de ser um trabalho muito delicado, Flávia reitera que esse tipo de planejamento pode ser feito também de forma remota, mas é fundamental que o vínculo com o adolescente já tenha sido estabelecido. “O jovem precisa se sentir seguro para se abrir e falar de coisas muito íntimas”, reforça. Distúrbio emocional [Olho texto=”“Em relação à automutilação, eu acho que a principal mensagem é se livrar do preconceito, ter consciência que não é uma coisa que o adolescente faz só para chamar a atenção”” assinatura=”Flávia Mendes, chefe do CCFV do Gama Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A automutilação é o termo utilizado quando uma pessoa se corta propositalmente com frequência como forma de alívio da tristeza, da raiva, da culpa ou de uma dor psíquica intensa. As causas podem ser desde distúrbios emocionais, como a baixa autoestima, até eventuais abusos ou bullying. É um distúrbio mais comum entre adolescentes que pode gerar traumas por toda a vida, especialmente em razão das cicatrizes. “Minha mãe pediu para Flávia me ajudar, e uma vez por semana eu fazia esse mapeamento das emoções, de tudo o que eu sentia, para tentar chegar a uma conclusão do motivo de eu fazer isso”, relata Bia, que há quatro meses passa por um processo de automutilação. “Para mim tem sido muito bom. Eu vejo como o diálogo é importante. Eu conversava com um primo meu e ele contava tudo para minha mãe. Eu acabei perdendo a confiança nele e fui me fechando cada vez mais, o que foi ruim para mim.” Depois do mapeamento, a chefe do CCFV do Gama Sul avaliou que uma intervenção na dinâmica familiar da Bia poderia ajudá-la a parar de se automutilar. Conversou com a mãe e com uma tia mais próxima para fazer essa mudança de hábitos dentro de casa, uma espécie de acordo para ajudar Bia a lidar com sentimentos e melhorar a autoestima. “Esse planejamento tem que ser feito com muito cuidado”, adverte a gestora. “Quando vamos fazer uma intervenção como essa numa família, tem uma herança cultural, tem os hábitos daquela família, e precisamos respeitar o espaço de todos. E é muito importante ter como metodologia fortalecer os pontos positivos que aquela família já tem.” Uma atitude importante, ressalta Flávia, é tratar a situação sem alarde. “Em relação à automutilação, eu acho que a principal mensagem é se livrar do preconceito, ter consciência que não é uma coisa que o adolescente faz só para chamar a atenção”, orienta ela. “O primeiro passo é ter muito diálogo mesmo, porque todo mundo tem muitas questões para lidar, de insegurança. Se isso for bem-abordado e bem-trabalhado, pode ser superado”. Onde procurar ajuda A primeira avaliação e o encaminhamento são realizados pelas unidades básicas de saúde (UBSs). Para os casos de automutilação que necessitam de atendimento clínico, as equipes das unidades socioassistenciais direcionam a pessoa para a Secretaria de Saúde (SES). Casos leves: unidades básicas de saúde (UBSs). Casos moderados: Adolescentro ou Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp). Casos graves: unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Casos que envolvam risco iminente: Rede de urgência e emergência em saúde. Mais informações estão disponíveis nos sites da Sedes e da SES. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Sedes
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Funcionários da CEB arrecadam 1 tonelada de alimentos
Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus fez os trabalhadores da CEB pararem. Além de continuarem atuando para garantir o fornecimento de energia em todo o Distrito Federal, alguns “cebianos” decidiram fazer um pouco mais: eles arrecadaram uma tonelada de alimentos para serem entregues a uma comunidade carente. Segundo Manoel de Souza Lima, gerente da área de Serviços (GRSE) e um dos responsáveis pela ação, a ideia surgiu justamente no dia a dia do trabalho. “Em nossas atividades nas ruas, acompanhamos de perto a realidade das pessoas. Então percebemos uma situação bastante complicada nesse momento, pois muitas famílias não têm como trabalhar para se sustentar tendo que respeitar o isolamento”, disse. A partir daí começou uma verdadeira força-tarefa. A equipe começou a arrecadar doações e em 15 dias, conseguiram cerca de uma tonelada de alimentos. A comunidade escolhida para receber esse enorme presente se chama Santa Luzia e fica na Estrutural. “Escolhemos essa pelo que nossas equipes observam durante o trabalho. Como sabemos que é uma comunidade bastante carente, fizemos contato com o líder comunitário para que ele nos apontasse as famílias que mais precisavam”, explica Lima. A entrega foi nesta terça-feira (14) e teve muita emoção e alegria, tanto para quem recebeu, quanto para quem doou, conforme conta Manoel. “O nosso sentimento é de gratidão. Primeiro a Deus, por nos permitir partilhar um pouco do nosso com quem mais precisa nesse momento, e a todos os colegas, que direta ou indiretamente contribuíram para que essas doações pudessem acontecer. Agradecemos também ao grupo CEB por nos ter propiciado meios de poder levar os alimentos até a comunidade. Foi um momento muito gratificante”. Toda a ação aconteceu com os cuidados necessários e seguindo as orientações de segurança contra a contaminação do coronavírus. As equipes usaram máscaras e evitaram aglomerações durante as entregas. O presidente e Diretor-Geral da Companhia, Edison Garcia, avaliou como exemplar a atitude de todos os envolvidos. “Para nós, essa ação é motivo de extremo orgulho, pois retrata bem a preocupação de todos os empregados da CEB, não somente com a qualidade do serviço prestado, mas como em ser solidário com quem precisa, especialmente num momento tão delicado como o que estamos vivendo. Deixo registrada a minha admiração por todos que participaram e dizer que seguimos juntos para vencer mais essa luta”, elogiou Garcia. “A equipe CEB tem estado nas ruas para manter a energia nos lares da população para que todos permaneçam em casa se protegendo”, finalizou. * Com informações da CEB
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BRB já liberou mais de R$ 100 milhões por meio do Supera-DF
O BRB já atendeu a 1,3 mil empresas por meio do Supera-DF, programa criado para ajudar pessoas jurídicas e físicas a minimizar os impactos econômicos ocasionados pela crise do novo coronavírus. Segundo balanço parcial divulgado na sexta-feira (3), foram liberados mais de R$ 100 milhões. Do total de empresas atendidas, 450 já eram clientes do BRB. Das 850 que não faiam parte da clientela, 500 já abriram conta. As operações já contemplaram 330 empresas. A taxa de aprovação dos pedidos de concessão de crédito por meio do Supera-DF ultrapassa os 77% e engloba empresas de diferentes setores da cadeia produtiva. * Com informações do BRB
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Em tempos difíceis, religiões e governo procuram união
Um pacto entre o GDF e as igrejas foi a proposta apresentada por lideranças religiosas em tempos de pandemia mundial ao governador Ibaneis Rocha. O encontro, realizado na manhã desta terça (31), no Salão Branco do Palácio do Buriti, contou com a presença de 25 representantes do segmento – entre eles, parlamentares da esfera local e federal – e mediação do chefe da Unidade de Assuntos Religiosos (Unar) e mentor do debate, Kildare Meira. A meta central do debate foi buscar soluções paliativas para amenizar os impactos financeiros que recaem sobre a categoria, em face das medidas adotadas pelo Decreto n° 40.539, publicado no 19 deste mês, que recomendou o fechamento de “cultos e missas de qualquer credo ou religião”. As medidas propostas serão encaminhadas para avaliação do chefe do Executivo. “A coragem desse encontro em tempo de quarentena é motivada por decisão política do Governo Ibaneis de sempre ouvir todos os segmentos da sociedade, e a classe religiosa não poderia ficar de fora”, observou o gestor da Unar. “Construímos um documento que vai servir de bússola para as medidas que serão tomadas pelo nosso governo no sentido de socorrer os templos contra os efeitos financeiros que eles terão que suportar.” Propostas diversificaas Entre as sugestões apresentadas por líderes de entidades cristãs, espíritas e de matriz africana, estão ajustes nos campos financeiro – como a prorrogação por seis meses da data de vencimento de conta de água, esgoto e energia elétrica – e social, além da proposta de permissão do funcionamento de 25% de capacidade máxima nos templos evangélicos e outros espaços do gênero para cultos ou celebrações. Alguns pontos levantados pelos presentes dividiram opiniões. “Temos que estar atentos à realidade da situação, preocupados com os idosos, enfim”, destacou Kildare. “Particularmente sou contra essa solicitação [de manter os espaços para cultos em funcionamento], mas isso não impede de as igrejas continuarem os trabalhos e se colocarem à disposição do governo com ações sociais, na distribuição de alimentos, realização de cultos on-line”, concordou o deputado distrital Bispo Renato Andrade, secretário de Articulações Políticas do GDF na Câmara Legislativa. Crédito e ajuda Outras solicitações apresentadas durante o encontro foram a abertura de crédito especial junto ao BRB com prazo de seis meses para entidades que se encontram em dificuldades financeiras diante da atual situação e fornecimento de cestas básicas e itens de prevenção contra a Covid-19, como luvas, máscaras e álcool em gel. Já Adna Santos, a Mãe Baiana, líder das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Terreiros, declarou: “O sistema de terreiros é bem diferente, peculiar, as pessoas estão tão carentes, e os membros locais têm dificuldade de colaborar com R$ 20 mensais, que seja, para ajudar no que for à comunidade. Contamos com a ajuda de serviços, como bazar de roupas e doações de alimentos”. Acredita-se que aproximadamente 80% da população do Distrito Federal está ligada, de uma maneira ou de outra, ao segmento religioso de qualquer natureza.
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Jovens que aprendem a dar a volta por cima
Grupos de crianças e adolescentes encontram acolhimento e motivação no trabalho desenvolvido pela Caps i / Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Nos últimos anos, desafios expostos na internet e nas redes sociais têm estimulado o aumento do número de crianças e adolescentes que se automutilam e até tentam suicídio. Jogos como Baleia Azul e a Boneca Momo, além da série 13 reasons why, vêm gerando grande influência nesse público. No mesmo período em que surgiram essas perigosas “distrações”, o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) de Taguatinga registrou aumento de procura por atendimento. De acordo com a gerente do CAPSi de Taguatinga, Kelly Cristina Vieira Silva, o centro acolhe, hoje, 526 crianças e adolescentes com idade entre 2 e 18 anos. Desses, 79 já tentaram suicídio e 83 fizeram automutilação, incluindo casos de indivíduos que passaram pelas duas situações. Em 2017, o CAPSi acolheu 84 crianças e adolescentes com ideia ou tentativa de suicídio e mutilação. Em 2018, foram acolhidos outros 150 e, neste ano, já somam 15 menores com essas características. [Numeralha titulo_grande=”526″ texto=”Número de crianças e adolescentes assistidos pelo CAPSi de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os comportamentos autodestrutivos envolvem vários fatores, como relacionamentos familiares e escolares, bullying e histórico de violência sofrida, entre tantos outros aspectos que podem levar ao suicídio e à automutilação”, explica Kelly. “Os jogos e séries são fatores que podem se somar e influenciar esses pensamentos e comportamentos, resultando nesse aumento de casos. E nós estamos de portas abertas para ajudar”. Reconhecimento No trabalho realizado pelo centro, os menores são divididos em grupos de até 15 meninos e meninas em idades similares. “No grupo estão, também, adolescentes com diagnóstico de depressão, que sofreram bullying, têm baixa autoestima e outros transtornos que geram sofrimentos”, relata a gerente do CAPSi. “O nosso trabalho, além da orientação, também procura estimular a autonomia, a autoconfiança dessas pessoas para que elas sejam capazes de fazer as próprias escolhas, e [que essas sejam] escolhas conscientes.” No último ano, o grupo Ressignificar, do CAPSi, ganhou o selo Chega Mais – Selo de Qualidade de Serviços para Adolescentes, certificação concedida por meio de parceria entre o Fundo de População das Nações Unidas, a Secretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes e a Escola de Aperfeiçoamento do SUS. Comemoração Uma das características do grupo é a forte personalidade dos adolescentes e o protagonismo. Como sujeitos propositivos e questionadores, os menores criaram a sua própria data: o Dia do Adolescente, a ser comemorado na próxima quinta-feira (28). Para esse dia, a programação começa de manhã, com uma oficina de hip hop, e prossegue à tarde, com exibição de filmes, oficina de pipas e sarau. “O Dia do Adolescente é comemorado em setembro, mas, como sempre fazemos atividades de prevenção ao suicídio, eles escolheram a melhor data”, informa Kelly. “A ideia surgiu durante uma assembleia da qual os adolescentes participaram. Eles argumentaram que, se existe o Dia da Criança, deveria ter, também, o Dia do Adolescente. Então, sugeriram uma data e as atividades”. * Com informações da Secretaria de Saúde do GDF
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