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Estudantes do Cemi Cruzeiro apresentam nove projetos na Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica

A Arena BRB Mané Garrincha recebe, até esta quinta-feira (9), a 5ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (SNEPT). Promovido pelo Ministério da Educação (MEC), o evento tem como tema Juventudes que inovam, Brasil que avança. Com mais de 1.400 expositores, 54 estudantes do Cemi Cruzeiro participam do encontro, apresentando nove projetos. Os trabalhos da escola abordam as temáticas: Como a Inteligência Artificial está Revolucionando a Comunicação, as Mídias Sociais e o Mundo; Sistema de gestão de padarias; Sistema Educa+: plataforma digital de curso; Sistema Multi Plataforma de Gerenciamento de Pizzarias; Alimentação alternativa no cultivo de Pancs; Fogo colorido; Uso de óleos e velas aromáticas curativas; Chafariz ecológico; Carcinicultura ecológica. Uma das turmas expositoras do Cemi Cruzeiro desenvolveu um sistema de gerenciamento de estoque voltado para pizzarias | Fotos: Ascom/SEEDF Aluno do terceiro ano, Gustavo Freitas, 18 anos, é um dos responsáveis pelo desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de estoque voltado para pizzarias, criado com foco em simplicidade, acessibilidade e eficiência. O projeto permite o controle de contas de administradores e funcionários, o registro de ingredientes e produtos e o acompanhamento de movimentações de entrada e saída, emitindo alertas de estoque baixo e relatórios em PDF por período. A iniciativa integra os aprendizados das disciplinas qualificação profissional 3, prática profissional supervisada e linguagem técnica de programação e foi desenvolvida como parte do trabalho de conclusão de curso. “O sistema foi pensado para ser simples e acessível tanto para quem desenvolve quanto para quem utiliza. A experiência de participar do evento tem sido muito positiva, porque estamos recebendo bastante feedback e aprendendo na prática a lidar com as pessoas. Estou gostando bastante desse processo e de ver nosso projeto ganhando vida”, destacou Gustavo. O trabalho de Kamille Victoria Aguiar é sobre um método de identificação de metais pesados na água A estudante Kamille Victoria Aguiar, de 17 anos, participa pela primeira vez de uma feira de ciências desde que se mudou do Pará para a capital. Ela conta que, no Estado natal, não havia tantas oportunidades como essa, e que a experiência tem sido fundamental para o seu aprendizado. [LEIA_TAMBEM]“Agora que estou aqui na capital, vim para aprender e melhorar na escola. Está sendo uma experiência muito boa ter esse contato com a Feira de Ciências e poder aprender cada vez mais”. “O nosso trabalho é um método de identificação de metais pesados na água, e ele é uma forma mais caseira. Assim, pessoas que não têm tanto acesso a esse tipo de informação podem descobrir se a água que estão consumindo é contaminada ou se está pura”, explica a estudante. A semana tem como objetivo possibilitar que estudantes, professores e técnicos mostrem projetos interativos e pesquisas desenvolvidas por redes de ensino ofertantes da educação profissional e tecnológica de todo o país. “A iniciativa visa à integração, à divulgação, ao fortalecimento e à valorização dessa modalidade educacional junto à sociedade, contribuindo com a ampliação do seu reconhecimento social e da sua atratividade junto aos jovens e aos trabalhadores”, explica a diretora de Educação Profissional, Joelma Bomfim da Cruz Campos. *Com informações da Secretaria de Educação

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Funcionários de empresa terceirizada de alimentação hospitalar fazem treinamento sobre boas práticas

Nesta segunda-feira (17), os funcionários terceirizados da empresa Máxima Facility, responsável pela alimentação produzida e fornecida em todas as unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) participaram de um treinamento sobre boas práticas de manipulação. Os trabalhadores que atuam no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram divididos em quatro turmas, sendo duas nesta segunda, uma na terça (18) e outra na quinta-feira (20). Durante o treinamento, foram abordados temas como boas práticas de manipulação, higiene do colaborado e atendimento ao cliente com foco no paciente | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo Ranyse Antunes, chefe substituta do Núcleo de Produção do IgesDF, destaca que o treinamento ofertado pela empresa Máxima Facility demonstra sua responsabilidade com seus funcionários e pelos pacientes e colaboradores que recebem o alimento diariamente. “A partir do momento que eu tenho o colaborador treinado para fazer esse serviço, isso me dá uma segurança em relação ao que vai ser servido para o paciente. São treinamentos obrigatórios que vão para a auditoria que é relatada em relatórios diários. O nosso objetivo é que esses colaboradores coloquem em prática tudo aquilo que foi ensinado, ofertando o melhor para o paciente”, explica. Trabalhadores que atuam no Hospital Regional de Santa Maria foram divididos em quatro turmas, sendo duas nesta segunda, uma na terça (18) e outra na quinta-feira (20) Ranyse destaca que toda a alimentação do paciente é balanceada, preparada seguindo um acompanhamento nutricional e como fiscais do contrato com a empresa de alimentação, toda a comida só sai para entrega aos pacientes e funcionários após aprovação da equipe técnica nutricional, que faz essa fiscalização da qualidade. “Acompanhamos no dia a dia as refeições e os relatos dos colaboradores que se alimentam no nosso refeitório e houve uma melhora da comida produzida pela nova empresa, tendo recebido até elogios”. Durante o treinamento, foram abordados temas como boas práticas de manipulação, higiene do colaborador, o significado do trabalho individual e na cozinha hospitalar e atendimento ao cliente com foco no paciente. Em uma parte da apresentação foi destacado o impacto da alimentação para os pacientes, sendo eles: nutrição adequada, segurança alimentar, bem-estar emocional e colaboração com equipe multidisciplinar. Além disso, também foi tratado sobre as responsabilidades individuais de cada um no ambiente da cozinha. “Nosso objetivo como empresa é estar agregando novos conhecimentos para os nossos colaboradores, aproveitando o conhecimento das nossas nutricionistas que estão no quadro de pessoal da e repassando as devidas orientações. É uma maneira de melhorar cada vez mais e estreitar os laços com os nossos colaboradores. Os treinamentos frequentes são uma prática comum dentro da empresa a fim de ofertar serviço de qualidade focando na qualidade e segurança alimentar”, informa a preposta do contrato da empresa Máxima Facility com o IgesDF, Sandra Bueno. *Com informações do IgesDF  

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Horta comunitária tem função pedagógica e terapêutica no Centro de Ensino Especial 2

Os fundos do Centro de Ensino Especial 2 (CEE 2), na 612 Sul, escondem um tesouro: um espaço de cinco hectares que transfere automaticamente quem o visita para um ambiente rural. Tudo começa com a horta comunitária horizontal onde são cultivadas hortaliças, como alface, cebolinha, manjericão e hortelã, e segue pela espécie de “chácara” de agrofloresta, um sistema de produção agrícola que combina diferentes tipos de árvores e plantas com espécies frutíferas, silvestres e nativas. Estudantes e alunos podem interagir com as atividades de cultivo e reforçar o aprendizado sobre o respeito ao meio ambiente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Esse oásis verde em meio à estrutura da escola permite que estudantes e professores se conectem com o meio ambiente. Pelo menos duas vezes por semana, os alunos frequentam o espaço como parte da grade horária pedagógica. O ambiente também é usado como terapia para os alunos, que podem interagir com os cultivos e com as estruturas de lazer – uma ponte de bambu, uma casinha da roça, uma mandala horizontal, uma oca indígena e áreas com redes. Além disso, tudo que é produzido no local é distribuído para a cantina para o consumo da própria comunidade escolar. Contato com a terra O professor de Geografia Georlando Menezes, um dos coordenadores do projeto: “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade” “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles” Antônio Francisco da Silva, professor de Filosofia “São 50 mil metros quadrados em uma área nobre da capital onde temos o cultivo da olericultura e o desenvolvimento da agrofloresta”, detalha o professor de Geografia Georlando Alves Menezes. “Temos uma grade horária para cada aluno frequentar o espaço duas vezes por semana”, valoriza. “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade. Eles usufruem do espaço e dos produtos.” Ele coordena o projeto há mais de dez anos no CEE 2 com o professor de Filosofia Antônio Francisco da Silva. Cabem aos dois cuidar da horta – o que fazem com muito carinho, amor e dedicação, pois percebem a importância para a comunidade escolar. “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles”, aponta Antônio. “Eles conseguem voltar melhores para a sala de aula. Muitos nem querem ir nem embora daqui, porque realmente é um ambiente muito bom”. Desde o ano passado, a dupla conta com outros dois professores e seis reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF)  auxiliando na manutenção e conservação do espaço, além do apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) – que fornece insumos, como adubo orgânico, calcário, ferramentas e sementes. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão”, aponta a extensionista rural Isabella Belo, da Emater-DF “É uma forma de incentivar e mostrar para as crianças que é possível produzir alimentos saudáveis e orgânicos em áreas públicas e coletivas dentro da cidade”, pontua a extensionista rural da Emater-DF Isabella Belo. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão.” Projeto modelo O extensionista rural da Emater-DF Tiago Leite lembra que a escola é considerada modelo no projeto de horta comunitária pela empresa. “É um projeto que tem dado certo, muito pela dedicação, porque horta é algo perene”, avalia. “É um projeto que mostra a importância do meio ambiente para a sociedade e que é possível ser sustentável mesmo dentro da cidade”. O reconhecimento vem também da comunidade escolar. Christiane Quartieri, professora da educação precoce no CEE 2, ressalta o papel do ambiente no complemento às atividades cotidianas: “Trabalhamos com eles essa parte motora, da vivência, do equilíbrio, e também sensorial, com o pisar a grama e o cheiro das plantas. É uma honra trabalhar tendo esse ambiente aqui. É algo que deveria ter em todas as outras escolas”. A professora Juliana Ferreira concorda: “Aqui as crianças podem explorar a natureza, o que é excepcional para o desenvolvimento delas. Esse espaço engloba o nosso trabalho, porque eles trabalham no plantio e no cultivo e ficam bastante livres – sem falar que podem saborear os alimentos”. No Dia do Milho, comemorado em 25 de fevereiro, estudantes e professores participaram de uma festa com receitas feitas com o produto colhido na horta. Após uma década de experiência, o projeto continua a crescer. Estão atualmente em construção um canteiro de plantas medicinais, uma composteira e um caramanchão, para abrigar plantas trepadeiras. Também se encontra em estudo a reativação do viveiro da escola.

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Viveu o Carnaval intensamente? Confira dicas para amenizar impactos no corpo

Comer mal, dormir pouco e curtir ao extremo – essa combinação é bem conhecida por aqueles que gostam de aproveitar o Carnaval. Bastante conhecidos também são os efeitos dela no corpo. Por isso, passada a folia, é preciso adotar algumas medidas para minimizar os danos e recuperar a saúde. A alimentação saudável é boa aliada para quem quer se recuperar | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A principal recomendação é garantir a hidratação. “Tem que beber bastante líquido, principalmente água, para ajudar a eliminar as toxinas”, orienta a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), Carolina Gama. “Também é recomendado consumir água de coco e chás – alguns, inclusive, ajudam a desintoxicar melhor, como boldo e hortelã, e contribuem para a recuperação do fígado”. “De forma geral, é tentar ter um estilo de vida saudável. Se já tinha antes do Carnaval, é retomar. Se não tinha, é tentar ter uma alimentação saudável, exercícios regulares e dormir bem” Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde Na alimentação, a dica é apostar nos alimentos ricos em fibras – como chia e linhaça – e nas comidas leves. A especialista indica ingerir frutas, legumes e verduras e alimentos in natura e “evitar comidas muito gordurosas, ultraprocessados e sal em excesso, que podem ajudar na retenção de líquidos”. Descanso e exercícios Quanto ao sono, é preciso retomar a rotina – com horários certos para dormir e  para acordar – o quanto antes. Se tiver dificuldade, chás como de camomila e de melissa podem ajudar. Por fim, também é importante praticar exercícios físicos. “De forma geral, é tentar ter um estilo de vida saudável”, resume a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF. “Se já tinha antes do Carnaval, é retomar. Se não tinha, é tentar ter uma alimentação saudável, exercícios regulares e dormir bem”. “Beber água, sucos naturais e isotônicos ajuda a repor eletrólitos e a eliminar toxinas do organismo”, reforça Maria Eduarda Estrela, nutricionista do Hospital Cidade do Sol (HSol). “Para estimular a imunidade, é importante manter uma alimentação balanceada, rica em vitaminas C e D, além de praticar exercícios regularmente.” Veja, abaixo, uma receita de suco detox.  Ingredientes → 3 fatias de melancia → 1 colher de sopa de gengibre ralado → 200 ml de água de coco → 1 limão espremido → 1/2 colher de sopa de hortelã Modo de preparo → Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea → Coe se preferir uma textura mais suave → Sirva gelado.  *Com informações do IgesDF

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Fêmea de cachorro-do-mato recuperada no DF é devolvida à natureza nesta sexta-feira (28)

Correndo de volta à natureza sem olhar para trás, uma fêmea de cachorro-do-mato foi devolvida ao seu habitat natural pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nesta sexta-feira (28). O animal foi resgatado pela Polícia Ambiental em setembro de 2024 após ser vítima de atropelamento e encaminhado ao Zoológico de Brasília, onde recebeu atendimento especializado até sua completa recuperação. Durante a ação, dois saruês resgatados também foram soltos na reserva natural. Após atropelamento, a pequena fêmea de cachorro-do-mato foi tratada, passou por testes e rapidamente se recuperou, podendo voltar à natureza | Foto: Divulgação/Zoo de Brasília A soltura foi coordenada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF) do Ibama e contou com o apoio do Zoológico de Brasília e do Instituto Brasília Ambiental, responsáveis por definir o local adequado para a reintegração da espécie e garantir que a ação não comprometa o equilíbrio ecológico da região, além de promover o monitoramento dos animais para garantir a readaptação. O retorno à vida selvagem ocorre de forma planejada, respeitando critérios que asseguram que o animal esteja apto a caçar, se defender de predadores e marcar território. Nesse intuito, antes de ser liberado, o animal é encaminhado para um recinto no Cetas dentro do Cerrado chamado “aclimatação”, com o ambiente natural que enfrentará em liberdade. Avaliação Júlio César Montanha, chefe do Cetas-DF: “A gente a considerava um fantasma, porque ela não aparecia para ninguém. E ela aprendeu a caçar, o mais importante. Esse era o objetivo, e foi cumprido” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o chefe do Cetas-DF, Júlio César Montanha, a fêmea de cachorro-do-mato foi avaliada do ponto de vista de saúde e comportamento e já estava pronta para voltar ao habitat de origem, por já apresentar apenas hábitos noturnos, caçar e se camuflar na presença humana. “A presença do cachorro-do-mato em uma região torna o Cerrado mais saudável” Júlio César Montanha, chefe do Centro de Triagem de Animais Silvestres “A gente a considerava um fantasma, porque ela não aparecia para ninguém”, relata. “Só foi pega em câmeras de vigilância dentro do recinto à noite; durante o dia ninguém a via, ela se camuflava muito bem. Esse é um tópico importante, a fuga do ser humano. E ela aprendeu a caçar, o mais importante. Tanto que, quando soltamos, ela nem deu tchau nem olhou para trás, só foi embora. Esse era o objetivo, e foi cumprido.” Júlio explica que o isolamento de área e o pouco contato com o ser humano promovido pelo Zoológico durante a estadia do animal colaborou fortemente para manter viva a parte selvagem da espécie: “É um exemplar muito importante para a fauna no controle de alguns animais, e, como ele tem uma dieta ampliada e também consome frutas, pode ser considerado um dispersor de sementes. A presença do cachorro-do-mato em uma região torna o Cerrado mais saudável”. Cuidado e recuperação Foram cerca de cinco meses de tratamento durante a permanência no Hospital Veterinário do Zoo, onde a filhote de cachorro-do-mato passou por um rigoroso processo de reabilitação, incluindo acompanhamento veterinário constante, alimentação balanceada e um ambiente controlado para garantir que desenvolvesse as habilidades essenciais para a sobrevivência na natureza. “A fêmea foi tratada com carinho, mas o contato humano foi sempre minimizado” Tânia Borges, diretora do Hospital Veterinário Na avaliação inicial, foi constatado que a fêmea apresentava uma luxação no membro posterior esquerdo e uma escoriação. Ela recebeu analgésicos e anti-inflamatórios e, posteriormente, passou por exames de ultrassonografia e recebeu sessões de acupuntura e cromoterapia. Além disso, foi avaliada por um fisioterapeuta e conduzida para várias sessões de reabilitação. A diretora do Hospital Veterinário, Tânia Borges, detalha o processo: “A fêmea foi tratada com carinho, mas o contato humano foi sempre minimizado. Ela era pesada semanalmente e, para garantir seu bem-estar, foi transferida para um recinto maior, que proporciona mais privacidade e várias opções de esconderijos. Quando ela atingiu o peso adequado para um adulto, foi transferida para um recinto de transição no Cetas-DF”.  Casos como esse são comuns no Zoológico de Brasília, que recebe animais resgatados pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) do DF e pelo Ibama. Muitos chegam feridos por atropelamentos, queimadas ou vítimas do tráfico de animais. O tempo de recuperação varia de acordo com a espécie, e filhotes exigem cuidados especiais para evitar que fiquem dependentes dos humanos. Para o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, a soltura do cachorro-do-mato reforça a importância da conservação da fauna e do trabalho contínuo na reabilitação de animais silvestres, permitindo que eles retornem ao seu habitat e cumpram seu papel ecológico no meio ambiente. “É um exemplo do compromisso do Zoológico de Brasília com a conservação da fauna e do impacto positivo da colaboração entre instituições”, aponta. “Ver este filhote saudável e pronto para voltar à natureza é uma grande conquista para todos nós”. Saruês    Dois saruês também foram devolvidos à natureza | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante a ação, as equipes do Ibama também devolveram dois saruês resgatados à natureza. Um deles chegou ao Cetas-DF por meio de uma apreensão da Defesa Civil na quinta-feira (27), saudável e com hábitos selvagens. Já o segundo foi para o Hospital da Fauna Silvestre do DF (Hfaus), onde passou por um período de recuperação até estar apto para a soltura. Caçar, perseguir ou manter animais silvestres sem autorização é crime ambiental, sujeito a penas que podem ultrapassar três anos de detenção, além de multas. *

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Carnaval com saúde: dicas essenciais para curtir sem exageros

Com a aproximação do Carnaval, muitas pessoas se perdem na folia e acabam exagerando tanto na alimentação sem qualidade e também esquecem da hidratação, abusando das bebidas alcoólicas. Pensando em oferecer mais informação para o folião do Distrito Federal, a chefe do Serviço de Nutrição Dietética do Hospital de Base, Talitha Elcana, separou algumas dicas importantes para passar melhor pelos dias de festa. Alimentação equilibrada e hidratação são essenciais para se divertir e manter a saúde durante o Carnaval | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Pular, dançar e andar por horas exige bastante do corpo, então é importante garantir uma alimentação equilibrada. Segundo Talitha, o ideal é apostar em alimentos que forneçam energia de forma gradual, como pães e cereais integrais, batata-doce e arroz integral. “Eletrólitos como sódio, potássio e magnésio ajudam na hidratação e na recuperação após o consumo de álcool. Alimentos como banana, água de coco, melancia, laranja e folhas verdes são ricos nesses nutrientes” Talitha Elcana, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do Hospital de Base “Esses alimentos ajudam a manter o pique sem causar aquele cansaço repentino. Além disso, proteínas magras como frango, peixe e ovos são ótimas aliadas, pois ajudam na saciedade e recuperação muscular. As gorduras boas, como as encontradas no abacate, castanhas e azeite de oliva, também são bem-vindas para manter o corpo nutrido”, lembra. Antes de cair na folia, é importante se alimentar bem: nada de sair por aí na rua com a barriga vazia. “Um bom exemplo seria um sanduíche de pão integral com frango e salada, ou um prato com arroz, feijão, carne e legumes. Assim, você garante energia por mais tempo e evita ficar beliscando besteiras o tempo todo”, recomenda Talitha. Como evitar aquela dor de barriga no meio do bloco? Para isso, tente reduzir o consumo de frituras, alimentos ultraprocessados e comidas muito condimentadas. Talitha completa: “Se você tem sensibilidade a laticínios, evite exagerar no leite e nos queijos. E beber álcool de estômago vazio pode ser uma péssima ideia. É importante sempre comer antes de beber”. Para aqueles foliões que curtem uma comida mais rápida, como um cachorro-quente ou um pastel de rua, a dica principal é moderação. “Se bater aquela vontade de comer um hambúrguer, prefira versões grelhadas em vez das fritas”, lembra a nutricionista. Bebidas alcoólicas: se beber não dirija! A recomendação é ingerir pelo menos dois a três litros de água por dia, mas no Carnaval, com o calor e o esforço físico, a sugestão é aumentar a quantidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No Carnaval muita gente acaba se perdendo no abuso da bebida alcoólica, e isso pode trazer efeitos graves para a saúde. A primeira dica é sempre: se beber, não dirija. E é importante também alternar bebidas alcoólicas com água para reduzir os efeitos da desidratação e da ressaca. Alimentos ricos em eletrólitos podem ajudar a evitar a ressaca. “Eletrólitos como sódio, potássio e magnésio ajudam na hidratação e na recuperação após o consumo de álcool. Alimentos como banana, água de coco, melancia, laranja e folhas verdes são ricos nesses nutrientes”, explica Talitha. Muita gente esquece de se hidratar no meio da festa. A recomendação geral é ingerir pelo menos dois a três litros de água por dia, mas no Carnaval, com o calor e o esforço físico, essa quantidade pode aumentar. “Se quiser variar um pouco, aposte em sucos naturais, água de coco e isotônicos, que ajudam a repor minerais perdidos no suor. Chás gelados sem cafeína também são boas opções”, completa Talitha. Atenção aos sinais do corpo Na folia é importante curtir e festejar muito, mas sem perder o senso de como está o seu corpo. Então, atenção aos sinais de desidratação. “Se sentir boca seca, tontura, dor de cabeça, urina escura ou cansaço excessivo, é sinal de que o corpo está desidratado. Nessa situação, é fundamental aumentar a ingestão de líquidos e, se necessário, fazer uma pausa para descansar”, lembra Talitha. *Com informações do IgesDF  

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Cerca de 470 mil estudantes voltaram às aulas na rede pública do DF nesta segunda (10)

A volta às aulas é um dos momentos mais aguardados do ano, tanto para os estudantes e suas famílias quanto para a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Para o início de 2025, a pasta se preparou com dedicação para receber cerca de 470 mil alunos, com um planejamento repleto de novidades e melhorias para a rede pública de ensino. O retorno às atividades escolares marca também a entrega de novos recursos, garantindo que todos os alunos tenham acesso a um aprendizado de qualidade. Na volta às aulas, nesta segunda (10), a rede pública de ensino do Distrito Federal recebeu cerca de 470 mil estudantes | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, visitou diversas escolas na manhã do primeiro dia de aula. “A educação é um dos alicerces fundamentais da nossa gestão, e trabalhamos incansavelmente para garantir que cada estudante tenha uma trajetória escolar de excelência. Para isso, ampliamos investimentos em infraestrutura, asseguramos uma alimentação de qualidade, fortalecemos o transporte escolar e valorizamos os profissionais da educação, que são essenciais para a formação de nossas crianças e jovens”, afirmou. Com o início das aulas, a SEEDF tem intensificado as entregas de recursos essenciais, como novos mobiliários e materiais pedagógicos, além de realizar a ampliação das unidades escolares. Atualmente, a rede pública de ensino do DF conta com 948 unidades, sendo 708 escolas públicas, 63 centros educacionais de primeira infância (Cepis), 76 Instituições Educacionais Parceiras (IEPs) e 101 instituições que atendem estudantes com Cartão Creche. Visitas às escolas Na manhã desta segunda (10), a secretária de Educação esteve na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia, que abrange 98 escolas e 11 Cepis, 7 IEPs e 21 instituições que atendem beneficiários do Cartão Creche. As visitas começaram pelo Centro Educacional (CED) 07, passando pelo Centro de Ensino Médio (CEM) 10 e terminando na Escola Classe (EC) 10 de Ceilândia. Apenas o CED 07 contabiliza 2.150 estudantes, atendendo ao ensino médio, fundamental, classes especiais e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A diretora da unidade escolar, Adriana de Barros, revelou as expectativas para o início do ano letivo de 2025. “Nós estamos muito ansiosos por esse novo ano letivo, acreditamos que será um ano muito promissor. No ano passado, trabalhamos bastante a questão pedagógica e conseguimos avançar. Tivemos uma melhora significativa no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. Sabemos que isso não acontece de um dia para o outro, mas estamos construindo um processo sólido e estamos alcançando nossos objetivos”, observou. A estudante Ana Alice Gomes Ferreira, de 17 anos, garantiu uma vaga no CED 07 e está animada para o ano letivo de 2025. “Por ser uma escola pública e cívico-militar, acredito que vai ser mais organizada”, afirmou Ana Alice, destacando a impressão que teve já no primeiro dia de aula. Aluna do terceiro ano, ela se prepara para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e planeja seguir carreira em odontologia. “O curso de odontologia não é fácil, mas eu estou me preparando. Estudo desde o primeiro ano para o Enem e faço o PAS da UnB também”, contou. Alunos e comunidade escolar celebraram o início do ano letivo no CEM 10 de Ceilândia, uma das escolas visitadas pela secretária de Educação Hélvia Paranaguá (de branco) Educação em tempo integral A ampliação do ensino integral na rede pública do DF é uma das prioridades e desafios da SEEDF para o ano de 2025. Um exemplo é a Escola Classe (EC) Chapadinha, em Brazlândia, que este ano passa a oferecer aulas em período integral, das 7h30 às 17h30. A unidade recebeu os alunos com novas salas e um módulo para refeições. “Nós atendemos os filhos dos agricultores que trabalham na região rural da cidade, por isso sabemos da necessidade destas famílias em contar com uma escola em tempo integral”, comentou Jacirene Morais, diretora da escola, que oferecerá café da manhã, almoço, lanche e ceia para aproximadamente 280 alunos. *Com informações da Secretaria de Educação

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Consumo de hambúrguer aumenta entre crianças de 2 a 4 anos no Distrito Federal

O consumo de hambúrguer aumentou entre crianças de 2 a 4 anos no Distrito Federal. É o que revela o Boletim Informativo de Vigilância Alimentar e Nutricional  do Distrito Federal, publicado nesta semana. Os hábitos de mais de 35,5 mil pessoas foram compilados no documento, que traz informações de 2023 e um comparativo com o ano anterior. A publicação mostra que, em 2022, 28% de crianças dessa faixa etária consumiram a combinação de disco de carne, pão e queijo e/ou embutidos. Já em 2023, o número subiu para 36%. Arte: Secretaria de Saúde Elaborado pela Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde (SES-DF), o boletim tem o objetivo de apresentar os resultados obtidos pelos relatórios extraídos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), que monitora a população atendida pela Atenção Primária à Saúde. “O problema do consumo de hambúrguer é que, em muitos casos, os ingredientes são alimentos ultraprocessados, ricos em aditivos químicos, e substituem as refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados” Carolina Gama, gerente da Gerência de Serviços de Nutrição “O problema do consumo de hambúrguer é que, em muitos casos, os ingredientes são alimentos ultraprocessados, ricos em aditivos químicos, e substituem as refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados, característicos da cultura alimentar do brasileiro”, aponta a gerente da Gesnut, Carolina Gama. Adolescentes e adultos Entre os adolescentes, em 2022, 39% consumiram hambúrguer e/ou embutidos. Em 2023, o consumo subiu para 50%. Segundo o levantamento, o hábito de fazer as refeições assistindo à televisão também cresceu nessa faixa etária para 77%. “Durante a refeição, a atenção deve estar voltada à alimentação, pois estimula o ato de mastigar mais vezes, melhorar a digestão e a percepção da sensação de saciedade. Comer assistindo a telas incentiva o consumo de alimentos ricos em açúcar, gorduras e sódio”, acrescenta Gama. O consumo excessivo de embutidos e hambúrgueres pode acarretar problemas sérios de saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Já entre os adultos, em 2023, 35% ingeriram esse tipo de alimentação, um aumento de 7 pontos porcentuais se comparado ao ano anterior (28%). Idosos A população acima dos 60 anos também aumentou o consumo desses lanches, registrando 18% em 2023 contra 16% em 2022. De acordo com a publicação, os aumentos – em todas as faixas etárias – podem estar relacionados a fatores como a procura por fast food, a comodidade do delivery e mudanças no estilo de vida da população. Bebês Apesar de uma ligeira queda, bebês de 6 a 24 meses também estão experimentando cada vez mais cedo alimentos não saudáveis. Segundo o boletim, 32% desse público consumiram alimentos ultraprocessados, dado abaixo do verificado no ano anterior, que registrou 35%. Além disso, em 2023, 8% desses bebês consumiram hambúrguer e/ou embutidos, 18% fizeram o consumo de bebidas adoçadas e 16% consumiram macarrão instantâneo, salgadinho de pacote, biscoito salgado ou recheado, doces e/ou guloseimas. Obesidade infantil Os números do boletim reforçam a necessidade de intervenções preventivas e de promoção de hábitos saudáveis desde a infância Os índices de excesso de peso e obesidade infantil também são preocupantes. Uma em cada dez crianças está com sobrepeso. Em 2023, o percentual foi mais elevado na faixa de 5 a 10 anos (12,22%) em comparação com a crianças de 2 a 4 anos (9,39%) – desse total, mais de 4% já foram diagnosticadas com obesidade, uma condição que não apenas afeta o crescimento e desenvolvimento infantil, mas também aumenta significativamente os riscos de problemas de saúde na vida adulta. De acordo com Carolina Gama, esses números reforçam a necessidade de intervenções preventivas e de promoção de hábitos saudáveis desde a infância. “O boletim tem como objetivo subsidiar o planejamento de ações que visem principalmente ao enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis e da insegurança alimentar e nutricional da população do Distrito Federal”, explica. Amamentação O boletim destaca, ainda, um aumento importante do Aleitamento Materno Continuado (AMC) em bebês de 6 a 24 meses em relação aos três últimos anos no Distrito Federal: 73,4% das crianças acompanhadas estavam vivenciando essa prática, dado superior ao encontrado em 2022 (66%) e ao dado nacional de 2023 (61%). A Região de Saúde Leste e a Região de Saúde Norte apresentaram os maiores percentuais de crianças em AMC. Já a Região de Saúde Central teve o menor índice, registrando 66,67%. A continuidade de ações de promoção do aleitamento materno é fundamental, pois, além de ser fator protetor à saúde da criança, favorece o vínculo entre mãe e bebê e oferece inúmeros benefícios para família, comunidade, a curto, médio e longo prazo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF usa WhatsApp para enviar alertas e dicas nutricionais a beneficiários do Cartão Prato Cheio

Além dos R$ 250 para a compra de alimentos, as cerca de 100 mil famílias atendidas pelo Cartão Prato Cheio contam com mais um auxílio. Por meio do WhatsApp, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) envia dicas e orientações nutricionais. O canal também é usado para envio de alertas e informações sobre o programa. Um desses possíveis alertas é sobre o prazo para a retirada do cartão. “Pela legislação, o usuário tem o período de dois meses para busca e desbloqueio desse cartão nas agências bancárias. Após esse prazo, caso ele não faça essa retirada e o desbloqueio do cartão, todo dinheiro é estornado para as contas do GDF e abre vaga para uma nova solicitação, para uma nova pessoa entrar no programa. Então, um dos objetivos é fazer essa busca ativa para que, realmente, os usuários saibam que foram contemplados e que o prazo está correndo para que eles façam a retirada e o desbloqueio dos cartões”, explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Tatieli Paz. Beneficiária do Cartão Prato Cheio, Sueli Flores diz que as mensagens enviadas pelo WhatsApp oficial ajudam a escolher alimentos e a economizar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O número de telefone usado para envio dessas mensagens é aquele informado no momento do cadastro no programa. Por isso, a diretora enfatiza a necessidade de manter essas informações atualizadas: “Para que, quando for necessário, a gente consiga ter a efetivação da comunicação com eles. E essas mensagens são enviadas em parceria com a Secretaria de Economia, onde eles possuem esses disparos eletrônicos oficiais do GDF para o cidadão. Então, todas as vezes que a gente, Secretaria de Desenvolvimento Social, precisa conversar com o cidadão de uma forma clara, de uma forma efetiva, e também prezando pela confiabilidade na mensagem, a gente utiliza esse canal da Secretaria de Economia que já faz isso com toda a expertise para o cidadão do Distrito Federal”. Os contemplados do Cartão Prato Cheio recebem, a princípio, nove parcelas de R$ 250. Depois disso, precisam passar por novo atendimento socioassistencial para análise quanto à permanência no programa. Apenas em setembro, foram investidos R$ 24,8 milhões no pagamento do benefício às cerca de 100 mil famílias inscritas Por falar em confiabilidade, a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, reforça que os usuários precisam estar atentos aos elementos que garantem que a mensagem realmente é de procedência do GDF. “É importante que quem receba a mensagem se atente ao símbolo azul que fica no alto, à direita. Primeiro, porque vai ser a certeza de que não é um golpe como tantos que existem na internet. Em segundo, porque geralmente vai ser uma informação importante para os beneficiários. Outro dia, uma moça me contou que soube que tinha sido contemplada quando recebeu a mensagem. Então, as redes sociais são mais uma forma que a Sedes tem utilizado para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias vulneráveis”, aponta. Para a pasta, a avaliação é de que a iniciativa tem sido bem-sucedida. Entre os bons resultados, segundo Tatieli Paz, está uma redução nos números de cartões esquecidos. “A gente consegue ver a efetivação da política pública e o acesso do beneficiário a essa política de segurança alimentar e nutricional. É muito bom saber que o usuário realmente tem acesso e consegue ser bem informado pelos nossos disparos oficiais sobre o programa Cartão Prato Cheio. E tem também a construção de hábitos alimentares saudáveis. À medida que a gente também consegue utilizar esse canal de comunicação para disparar mensagens de cunho nutricional, incentivando sempre hábitos alimentares adequados, sempre prezando pelos alimentos in natura, sempre prezando por essa cultura alimentar saudável, a gente consegue também fazer uma efetivação da política de segurança alimentar e nutricional à população do Distrito Federal”, arremata a diretora. Entre os beneficiários satisfeitos está Sueli Araújo. Moradora da Ceilândia, a dona de casa conta que o programa “é uma ajuda e tanto” e garante ler todas as mensagens que chegam pelo WhatsApp oficial “de cima a baixo”: “[Tem mensagem sobre] como escolher fruta, o que cabe no seu bolso, saber escolher as frutas da época, que é mais barata. Ajuda, com certeza. Ainda mais na época que tem frutas de promoção. É bom que a pessoa fica atenta, já fica sabendo das coisas. Para mim, é tudo de bom”. Cartão Prato Cheio O programa Cartão Prato Cheio foi criado no fim de 2021, com objetivo de assegurar o direito à alimentação da população em vulnerabilidade social. Podem se cadastrar moradores do DF em situação de insegurança alimentar, com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa e que estejam inscritos no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou no Sistema da Assistência Social da Sedes. Os contemplados recebem, a princípio, nove parcelas de R$ 250. Depois disso, precisam passar por novo atendimento socioassistencial para análise quanto à permanência no programa. Apenas em setembro, foram investidos R$ 24,8 milhões no pagamento do benefício às cerca de 100 mil famílias inscritas.

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Projeto incentiva bons hábitos alimentares na Escola Classe 61 de Ceilândia

Descasque mais, desembale menos. Esse é lema que deu nome ao projeto desenvolvido pela Escola Classe 61 de Ceilândia com o intuito de conscientizar os estudantes e famílias sobre a importância dos bons hábitos alimentares para a saúde. O corpo docente da instituição, que atende 764 alunos de 4 a 12 anos, desenvolveu a iniciativa ao perceber que os estudantes tinham o hábito de levar lanches com alimentos ultraprocessados. Nesta quarta (25), os estudantes da Escola Classe 61 de Ceilândia participaram de atividades desenvolvidas por nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF A coordenadora da educação infantil da escola, Edilma Dias, conta que alguns dos alunos chegaram a deixar de comer a merenda escolar, que é balanceada e saudável, para consumir lanches industrializados. “Nós ficamos preocupados com os maus hábitos alimentares dos nossos estudantes, principalmente dos mais novos; sabemos que isso afeta a saúde e também o desenvolvimento escolar. Então, nossa equipe se reuniu e pensou nesse projeto e já estamos percebendo mudanças, o que é muito positivo”, comenta. Os professores confeccionaram um monstro só com embalagens de alimentos ultraprocessados levados pelos alunos em seus lanches e colocaram para exposição no hall da escola como símbolo do projeto. Vendados, os estudantes tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar; atividade faz parte do projeto ‘Descasque mais, desembale menos’ A nutricionista da Secretaria de Educação (SEEDF) Tamara Ribeiral é uma das responsáveis pelo projeto na escola. Segundo ela, as atividades foram desenvolvidas pensando nos estudantes, mas também envolve familiares e a equipe escolar. “Visamos não só o aumento do consumo dos alimentos in natura incluídos na merenda escolar, mas também dos consumidos nas casas dos integrantes da comunidade escolar”, explica.   Atividades Como parte do projeto, diversas atividades são realizadas ao longo dessa semana. Uma delas foi o encontro de nutricionistas da Secretaria de Educação com os estudantes, realizado nesta quarta-feira (25). Na ação, os alunos aprenderam a classificar os alimentos de saudáveis até ultraprocessados, quais devem ser consumidos e quais devem ser evitados. Os estudantes viram, por exemplo, que o milho pode ser consumido livremente, mas que o mesmo alimento em lata possui sal e açúcar como conservantes; então, deve ser consumido com moderação. Em um outro momento, alguns alunos escolhidos foram vendados e tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar. “Eu aprendi que a gente deve trazer coisas saudáveis para escola, como frutas – maçã, banana, morango. E comer isso em casa também. Eu gostei muito das atividades”, comenta Miguel da Silva Araújo, estudante da Escola Classe 61 de Ceilândia.  A escola também realizou palestras sobre a importância da alimentação para a saúde e o desenvolvimento das crianças para professores e merendeiras. Ainda nesta semana, outras ações envolvendo os estudantes serão realizadas. O projeto será encerrado com uma reunião com os pais. *Com informações da Secretaria de Educação

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Inflação desacelera no DF em agosto

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Distrito Federal foi de 0,17% em agosto, desacelerando em relação a julho, quando o indicador atingiu 0,36%. Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o IPCA acumula alta de 4,53% e supera o índice nacional, de 4,24%. Dentre as 16 capitais consideradas na pesquisa, o DF ocupa a primeira colocação, com a inflação mensal. Para o Brasil, o índice ficou em -0,02%, primeira deflação do ano. Passagens aéreas contribuíram para a desaceleração da inflação no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Seis entre os nove grupos de bens e serviços apresentaram aumento de preço. Os maiores aumentos foram em despesas pessoais (0,65%) e educação (0,95%), os quais foram impulsionados principalmente pelos reajustes de hospedagem (3,64%) e cursos regulares (1,16%). Contudo, a maior contribuição individual positiva para o índice veio do seguro voluntário de veículo, que encareceu 5,27% no mês. Nas variações negativas, a passagem aérea foi o subitem que contribuiu com o maior impacto negativo na inflação, com deflação de 7,05%, retirando 0,12 p.p. do índice. O reajuste da bandeira tarifária de energia de amarela para verde no mês de agosto levou a uma redução de 2,72% no preço da energia elétrica residencial, segundo item de maior impacto negativo. Além disso, importantes itens de alimentação registraram deflação: cebola (-18,93%), batata-inglesa (-20,97%) e tomate (-16%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de agosto foi de 0,09% no DF, variação ainda mais baixa que o IPCA. Explica essa desaceleração do índice em comparação ao IPCA, sobretudo, a redução nos preços dos alimentos no domicílio e da energia elétrica residencial, em função do peso considerável que esses itens possuem no orçamento das famílias de renda de 1 a 5 salários mínimos, as quais são capturadas pelo índice. *Com informações do IPEDF  

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Brasilienses apostam em carinho e estímulos para o desenvolvimento das crianças

A população do Distrito Federal acredita que dar carinho e oferecer estímulos por meio de conversas, cantos e leituras são componentes fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), na capital esse tipo de cuidado é levado a sério, e 90,6% dos entrevistados dizem fazer isso na prática. O Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora de Estudos e Políticas do IPEDF, Marcela Machado, explica que, para entender como estão as crianças do DF, é preciso ir além dos cuidados básicos como alimentação e educação. Por isso, o estudo levantou questões como o desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social. Ela afirma que é essencial entender como as crianças são cuidadas, como seus cuidadores entendem a importância do afeto, se a criança é respeitada e se a rede de apoio entende a importância de toda essa atenção para o desenvolvimento infantil. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Quando a gente cuida da primeira infância, a gente está contribuindo também para que as crianças se tornem adultos mais tranquilos, mais bem preparados para a vida emocional”, observa a diretora. Uma das atuações do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir esses cuidados é o Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes, mais conhecido como Família Acolhedora, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O programa é voltado para crianças afastadas judicialmente de suas famílias consanguíneas. O serviço é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. Diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta. Coordenadora da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha ressalta que a base emocional de uma criança faz diferença na vida adulta. “Dentro do governo, a gente busca trabalhar ações que vão além das políticas, indo além, no brincar e nas emoções”, afirma a primeira-dama. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho.” Diferentemente da adoção, o programa Família Acolhedora tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta Afeto na prática Amor e carinho têm de sobra no lar da dona de casa Beatriz Queiroz, de 36 anos, moradora do Cruzeiro. Mãe de dois meninos de 12 e 5 anos, ela decidiu que era hora de compartilhar esse afeto com crianças que esperam voltar para suas famílias ou aguardam a chegada dos futuros pais na fila de adoção. Desde 2020, ela e o marido já acolheram quatro crianças de diferentes idades e demandas bem específicas, como a pequena Marina*, que à época tinha apenas um ano e que precisava se alimentar por meio de sonda devido a um problema de saúde. Antes de chegar à família, a bebê havia passado oito meses internada. Nessa época, a criança não se sentava nem rolava. “Nós começamos a estimulá-la e a integramos em nossa rotina. Nós a levávamos a todos os lugares a que íamos”, conta Beatriz. “Na época, meu filho mais velho tinha oito anos, e o mais novo, um ano. Ele tinha acabado de deixar de mamar.” Por trás desse cuidado, muita empatia para conseguir aceitar as histórias das crianças acolhidas sem fazer julgamentos sobre suas famílias que, muitas vezes, erram por não saberem fazer de outro jeito. A pequena Marina teve de ser afastada de sua mãe, que, por problemas relacionados à saúde mental, não tinha condições de cuidar da criança. A avó materna se dispôs a exercer esse papel. Porém, por ser analfabeta, ela não conseguia prestar a assistência necessária à neta, como dar o medicamento correto no horário e oferecer a alimentação específica, já que a pequena não podia comer alimentos sólidos. Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas Beatriz exerceu papel fundamental para que a família consanguínea conseguisse se unir novamente. Ela foi até a casa da avó algumas vezes e lhe ensinou como ministrar os medicamentos, preparar e oferecer os alimentos. Quando surge qualquer dúvida, elas também conversam por telefone. “O carinho e o amor vão sendo construídos no gesto, no cuidado. Não precisa de muita coisa”, garante Beatriz. Ainda segundo ela, tem sido possível manter os vínculos não apenas com Marina, hoje com quatro anos, mas com todas as quatro crianças acolhidas. Retribuir o amor Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas. Acolhida por um familiar durante a infância, ela viu a oportunidade de retribuir o cuidado recebido. Depois de conversar com o marido, entrou em contato com o Aconchego e os dois começaram a se preparar para que o lar fosse um lugar de cuidado para além da própria família. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas, sendo que 30 crianças foram acolhidas por uma família “Foi coisa do destino. Fizemos a entrevista e perguntaram qual era o perfil das crianças que queríamos receber. Na mesma noite, nos ligaram”, conta sobre a chegada de Luiza*, que tinha apenas 20 dias de nascida e havia sido entregue para adoção. “Ficamos muito ansiosos. O primeiro encontro foi emocionante. Não julgo [a mãe] porque não sei da situação da entrega [para adoção]”, ressalta. Toda a família se envolveu com os cuidados de Luiza. A mãe de Sara fez questão de dar o primeiro banho em casa, e o filho mais velho se mantinha sempre atento aos cuidados que envolveram idas ao pediatra e vacinas. Tudo corria muito bem até 10 de abril, quando Sara percebeu que a bebê apresentava dificuldade para respirar. Foi o tempo de deixar os filhos com a sogra e seguir para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “O médico do Hmib é um amor de pessoa. Ele me explicou que ela teria que ser internada porque estava com bronquiolite. Foi um desespero, eu chorei muito. No primeiro dia, ela ficou na bombinha, depois foi para o oxigênio e acabou sendo entubada”, lembra Sara. A internação de Luiza causou uma grande mobilização. Integrantes do Aconchego se revezaram com Sara durante a internação. “Mas, antes de sair do hospital, eu sempre conversava com ela e explicava que a ‘tia’ iria em casa e voltaria”, conta, emocionada. Foram quase três semanas no Hmib, e, nesse meio tempo, apareceu uma família para adoção. “Agora, estou preparando meu coração para a partida dela e vou passar todas as informações para eles”, diz. Assim como Beatriz, Sara pretende manter o contato e acompanhar o crescimento da criança, desde que os futuros responsáveis também concordem. “A família acolhedora vai muito além de cuidar da criança. Acaba sendo uma rede”, conclui. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas e que 30 crianças foram acolhidas por uma família. Então, novas famílias em suas mais diversas configurações são sempre bem-vindas. Para participar, basta entrar em contato com o grupo Aconchego, fazer o curso e a entrevista. O primeiro passo para se cadastrar é enviar um e-mail para familiaacolhedora.aconchego@gmail.com. Já foram acolhidas 191 crianças e adolescentes desde o início do programa. “Aceitamos todas as configurações familiares e não temos um recorte financeiro. O que a gente avalia é se a pessoa tem condições psicoafetivas de exercer o cuidado e se ela tem com quem contar”, explica a coordenadora. *Os nomes foram trocados para proteger a identidade das crianças

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Colaboradores do HRSM passam por treinamento técnico de segurança

Visando tornar a segurança dentro do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ainda maior e mais eficaz, prevenindo qualquer tipo de crime de oportunidade e dando mais tranquilidade para todos os colaboradores da unidade hospitalar, o Núcleo de Segurança do HRSM vem adotando diariamente diversas medidas preventivas. “Vamos realizar esse treinamento com todas as equipes, pois é essencial que todos entendam que podem contribuir com a segurança conjunta. Além disso, nosso setor está à disposição para dar apoio e suporte com qualquer dúvida ou situação” Daniel Rabelo, chefe do Núcleo de Segurança do HRSM Entre elas está o treinamento com os colaboradores de diversos setores. Nesta quarta-feira (3) e quinta-feira (4) foi a vez das equipes do Núcleo de Nutrição e Produção e da WB Nutri, empresa terceirizada responsável pelo fornecimento e preparo de toda a alimentação do HRSM, passarem pela capacitação. Durante o encontro, o chefe do Núcleo de Segurança do HRSM, Daniel Rabelo, explicou sobre a importância de utilizar o crachá dentro do hospital, solicitar a identificação correta de quem estiver sem o item de identificação, até mesmo no refeitório, e falou dos crimes de oportunidades que podem ocorrer em um hospital, exemplificando situações reais já ocorridas e flagradas em vários ambientes hospitalares. “O objetivo é orientar esses colaboradores da importância da identificação dentro do hospital, pois é uma segurança tanto para o profissional quanto para os pacientes. Há crimes de oportunidades que podem acontecer enquanto elas fazem a entrega das refeições, de repente um celular cai do bolso ou elas esquecem e algum acompanhante pode se aproveitar da situação para realizar um pequeno furto, por exemplo. Então, é importante deixar seus pertences particulares guardados quando for circular no hospital”, explica Rabelo. Equipes do Núcleo de Nutrição e Produção e da WB Nutri, empresa terceirizada responsável pelo fornecimento e preparo de toda a alimentação do HRSM, passaram pela capacitação de segurança nestas quarta e quinta-feiras | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o gestor, os crimes de oportunidade são corriqueiros e frequentes em ambiente hospitalar. Por conta disso, além de fazer o treinamento com as equipes do Núcleo de Nutrição e Produção e da empresa WB Nutri, também foi realizado, na última terça-feira (2), a capacitação com toda a equipe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HRSM, para reforçar medidas simples que são preventivas e de segurança. “Vamos realizar esse treinamento com todas as equipes, pois é essencial que todos entendam que podem contribuir com a segurança conjunta. Além disso, nosso setor está à disposição para dar apoio e suporte com qualquer dúvida ou situação”, informa o chefe do Núcleo de Segurança do HRSM. Recentemente, o Hospital Regional de Santa Maria passou pela instalação de diversas câmeras de monitoramento, o que ajuda na segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais que trabalham no local. Supervisores de segurança Nesta quinta-feira (4), os supervisores da empresa terceirizada Brasília Segurança também passaram por um treinamento rápido, onde repassaram suas dúvidas e receberam orientações acerca dos fluxos de segurança e normativas do HRSM com a participação do Núcleo de Ouvidoria. “A finalidade do treinamento Ouvidoria in loco, realizado pelo Núcleo da Ouvidoria do HRSM, é fornecer uma explicação detalhada e exemplos práticos do trabalho desempenhado pela Ouvidoria no hospital, com o intuito de aprimorar a comunicação interna com as diversas áreas e otimizar o fluxo de informações precisas para os usuários do sistema de saúde”, explica a chefe de Ouvidoria do HRSM, Fabrícia Morais. Segundo Rabelo, os treinamentos com os supervisores vão ocorrer semanalmente, visando a atualização de leis e normas, humanização do atendimento, controle e inteligência emocional, além de suporte a pessoas com deficiências e prioridades de atendimento preferencial, pois a equipe de segurança lida diretamente com os usuários e precisam de atualização constante. *Com informações do IgesDF

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Prazo de inscrição para ambulantes na festa julina do Zoológico vai até quarta (26)

O Zoológico de Brasília abre, nesta segunda-feira (24), chamamento público para ambulantes de serviços de alimentação fornecidos por trailer. A iniciativa faz parte dos preparativos para a festa julina do zoológico, programada para o período de 5 a 7 de julho. Seleção tem como foco vendedores de alimentos típicos das festividades dedicadas a São João | Foto: Divulgação/FJZB Os interessados em participar do evento como fornecedores de alimentação têm até as 16h desta quarta-feira (26) para entregar a documentação necessária. A seleção dos ambulantes será realizada de acordo com os critérios estabelecidos no edital. A divulgação dos resultados do chamamento público está prevista para quinta-feira (27). Os nomes dos selecionados serão publicados no site do zoo, permitindo aos ambulantes tempo hábil para se prepararem para a festa. A festa julina do Zoológico de Brasília oferece variedade de atividades culturais e recreativas, além de comidas típicas de são-joão. A presença de ambulantes de alimentação é fundamental para garantir a diversidade e qualidade gastronômica do evento. Em breve, o Zoológico divulgará a programação completa da festa julina. Confira o edital. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Alimentos da safra enriquecem nutricionalmente pratos típicos das festas juninas

Chegou a época das festas juninas e, junto com elas, a oportunidade de explorar o melhor da safra de alimentos frescos e nutritivos do Distrito Federal. No mais conhecido centro de abastecimento da capital, a Ceasa, os brasilienses encontram uma variedade de produtos que não só rendem pratos típicos deliciosos das festividades, mas também são benéficos para a saúde. Alimentos da safra garantem nutrição e sabor nas festas juninas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estrela dos pratos mais tradicionais das festas juninas, o milho é conhecido pela versatilidade na culinária. Excelente fonte de energia e de vitaminas do complexo B, esse cereal costuma ser colhido entre os meses de maio e setembro. Ele é, também, a base de deliciosos quitutes como pamonha, canjica, bolos e pipoca. Outra comida típica feita com milho é o curau. Mas você já imaginou comer esse doce feito com abóbora japonesa? Conhecido também como cabotiá, esse alimento é uma boa pedida para quem deseja turbinar a iguaria junina. O resultado dessa receita diferentona (confira mais abaixo) é uma iguaria rica em fibras e com carboidratos de baixo índice glicêmico, que ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis, prevenindo condições como diabetes. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Caldo de legumes Quem também se destaca nas festas juninas pela versatilidade é a mandioca. Ela está presente em várias receitas juninas adicionando sabor e enriquecendo nutricionalmente os pratos, contribuindo para a saúde digestiva e proporcionando maior saciedade. Além disso, suas vitaminas do complexo B são essenciais para o funcionamento adequado do sistema nervoso e do coração. A mandioca é, também, comumente utilizada na confecção de caldos, que ajudam a manter os brasilienses aquecidos durante este período de frio mais intenso. Uma boa pedida é usá-la juntamente com a couve-flor e o espinafre para fazer um caldo de legumes funcional rico em vitaminas e fibras. O comerciante Valmir da Cruz sugere inhame como uma boa opção, e mais econômica, para a alimentação em festas juninas É justamente a procura por ingredientes para caldos e sopas que movimenta as vendas da comerciante Neide Xavier, 48 anos, lotada no mesmo ponto da Ceasa há mais de 30 anos. “Nessa época do frio, todo mundo me procura. O pessoal vem atrás da mandioca, do chuchu, da cenoura, folhagens também. Outro que vende muito é o gengibre – usado no quentão”. Para diminuir o colesterol Que o bolo de mandioca e milho já fazem parte do cardápio das festividades todos sabem, mas uma novidade promete conquistar o paladar dos amantes das comidas juninas: o bolo de inhame. Esse tubérculo é conhecido por seu alto teor de amido e por ser uma ótima fonte de energia. É, também, rico em saponina – antioxidante de combate aos radicais livres e ajuda a controlar o colesterol. Segundo o comerciante Valmir da Cruz, 62, outra pedida é colocar o inhame para assar diretamente na brasa das tradicionais fogueiras juninas. “Muita gente compra milho e batata-doce para fazer isso nessa época. O inhame é uma opção bem mais em conta. Só jogar na fogueira e assar bem devagarinho”, explica. A cozinheira Leila Lima elogia as opções na Ceasa: “São alimentos de qualidade, a maioria orgânicos e diretamente do produtor” Saúde e economia Além da qualidade nutricional e do frescor dos produtos comercializados pela Ceasa, outra vantagem de comprar na central de abastecimento é o valor acessível. No local, os alimentos da safra junho-julho estão disponíveis a preços mais competitivos, em comparação aos praticados pelas redes de supermercados. A economia é especialmente bem-vinda durante as festas juninas, permitindo que as famílias preparem pratos tradicionais sem comprometer o orçamento. “São alimentos de qualidade, a maioria orgânicos e diretamente do produtor. Eu confio mais nos produtos daqui e o preço compensa bastante pela qualidade”, avalia a cozinheira Leila Lima, 54. Ela vai com frequência à Ceasa selecionar os ingredientes das marmitas que vende. O também cozinheiro Tariq Jarbou, 36, visitou poucas vezes a Ceasa, mas garante: “Nunca me decepcionei”. “Vim comprar folhagens para as refeições congeladas que vendemos. Estou começando agora, mas sei que aqui a disponibilidade é melhor e a qualidade é garantida. Os vendedores se preocupam muito com a qualidade do produto”, conta.

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População em situação de rua terá mais opções nos restaurantes comunitários

A partir desta segunda-feira (13), a população em situação de rua do Distrito Federal passará a receber, de forma gratuita, café da manhã e jantar nos restaurantes comunitários que disponibilizam as duas ou uma das duas refeições em seus cardápios. A medida faz parte de um decreto publicado pelo governador Ibaneis Rocha em abril em que altera uma norma anterior onde almoço e jantar eram gratuitos. Agora, todas as refeições servidas pelas unidades passam a ser servidas sem custos a esse público, de acordo com a oferta de cada restaurante. A medida faz parte de um decreto publicado pelo governador Ibaneis Rocha em abril em que altera uma norma anterior onde almoço e jantar eram gratuitos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Por exemplo, onde há disponibilidade de café da manhã, almoço e jantar, essas três refeições serão distribuídas à população de rua sem custos. Naquelas onde há café da manhã e almoço, as duas são gratuitas, e nos restaurantes que servem apenas o almoço segue essa mesma lógica. O Governo do Distrito Federal (GDF) reafirma que tem trabalhado para ampliar as três opções (café da manhã, almoço e jantar) em todos os restaurantes. Assim que os novos contratos entrarem em vigor já estará prevista a oferta ampliada. O Governo do Distrito Federal (GDF) reafirma que tem trabalhado para ampliar as três opções (café da manhã, almoço e jantar) em todos os restaurantes “A partir desta segunda (13), a população em situação de rua pode fazer gratuitamente todas as refeições que são oferecidas no 16 restaurantes comunitários do DF. Desde 2020, eles tinham garantido o almoço nos equipamentos. Agora, será café da manhã, almoço e jantar. Importante fazer uma ressalva que o serviço é ofertado conforme a capacidade de atendimento de cada unidade. Hoje, são quatro restaurantes que oferecem as três refeições: Arniqueira, Sol Nascente/Pôr do Sol, Planaltina e Recanto das Emas. Temos restaurantes que oferecem café da manhã e almoço ou só almoço. Mas, em breve, todos terão as três refeições. Vamos ampliar o atendimento à medida que formos renovando os contratos com as empresas terceirizadas que produzem alimentação nos restaurantes comunitários”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Veja, abaixo, o endereço e as refeições servidas em cada unidade Café da manhã, almoço e jantar: – Arniqueira (QS 9 Avenida Águas Claras, Lote 3) – Planaltina (Setor Recreativo e Cultural -Módulo Esportivo -Via WL 1-a/NS) – Recanto das Emas (Av Recanto das Emas – Ǫuadra 205 -Lote 01) – Sol Nascente/Pôr do Sol – Unidade II (Ǫuadra 105, conjunto O, AE 1, trecho 02) Café da manhã e almoço: – Brazlândia (Ǫuadra 36 –Área Especial nº 01 – Vila São José) – Ceilândia (CNM 01 – Bloco 01 – Lote 01 -Ceilândia Centro) – Estrutural (Ǫuadra 14 – Área Especial – Vila Estrutural) – Paranoá (Ǫuadra 2 -Lote A – Feira Livre -ÁreaEspecial) – Samambaia (ADE/S -Conjunto 15 – Lotes 01/02 – às margens da BR-061) – São Sebastião (Centro de Múltiplas Atividades -Lote 02 – próximo à Administração Regional) – Sobradinho (AR 13 – Área Especial 08 -Ǫuadra 03 – Setor Administrativo) – Sol Nascente/Pôr do Sol (ǪNR 01, Área Especial nº 2 Ceilândia Norte) Almoço: – Gama (Setor Central – Área Especial – Complexo Esportivo do Gama – Estádio Bezerrão) – Itapoã (Ǫuadra 61 – Área Especial – Entre Conjuntos D/E, Condomínio Del Lago) – Riacho Fundo II (Ǫuadra 10 – Conjunto 01 -Lote 01) – Santa Maria (Avenida Alagados – Área Central – junto ao prédio da Administração Regional)

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Com demanda em alta, DF aumenta produção de pescados na Semana Santa

Com a Semana Santa nas proximidades do calendário, o brasileiro que segue tradições cristãs se prepara para reduzir o consumo de carne vermelha. É o caso da aposentada Maria das Graças Damasceno, 68, que vem de família católica. “Quinta e Sexta-feira Santa a gente não pode comer carne vermelha, então tem que ser peixe, sardinha, ovo ou uma torta”, relata. Consequentemente, há um aumento na procura dos pescados em todo o Distrito Federal, um mercado também abastecido pela produção local. Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apontam que os moradores da capital federal consomem cerca de 50 mil toneladas de peixe por ano. Para suprir parte dessa demanda, há 919 produtores de pescado no DF, com cerca de 81 hectares para a criação de alevinos. Nos tanques de criação que Aldemir Gomes tem em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2023 a produção de peixes ultrapassou 2 mil toneladas no Distrito Federal, um número maior que o registrado em 2022, que foi em torno de 1.800 toneladas. Para o produtor Aldemir Gomes, a expectativa para 2024 é superar essas quantidades. Nos tanques de criação que possui em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta. “Espero que tenha uma boa venda, o estoque que eu tenho hoje está bom e estou bem preparado com um produto fresquinho para chegar na mesa do consumidor”, empolga-se o produtor. Meses de preparação São cerca de dez meses acompanhando o ciclo de crescimento dos peixes para suprir o aumento da demanda próximo à Páscoa, período em que os peixes devem estar no ponto ideal para a despesca. Os produtores alojam uma maior quantidade de alevinos nos meses de setembro e outubro,  quando a temperatura da água está mais elevada. Além da condição climática ser preferível para os peixes, o tempo de desenvolvimento do pescado também é levado em consideração. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sônia Maria Gomes, esposa do produtor Adelmir, trabalha junto ao marido na área de pescados há mais de dez anos e explica que o acompanhamento da Emater foi essencial para que a produção funcionasse. “Tivemos um apoio muito bom, são muito atenciosos. Eles foram passando quais os órgãos competentes a gente deveria procurar, vigilância ambiental, ADASA… Eles sempre auxiliando. Hoje está tudo fiscalizado e se tornou nossa principal fonte de renda. Desde 2015, fechamos a horta e investimos só em peixe, com a produção toda familiar”, afirma. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF). De acordo com o técnico da Emater-DF, Aécio Prado, o ponto forte para produção de peixe no DF é o mercado consumidor. O especialista frisa que a população numerosa concentrada em um território relativamente pequeno facilita a comercialização e que mesmo o DF não tendo um clima muito propício para criação de peixe devido ao inverno frio e a falta de mais rios caudalosos com fontes de águas fáceis e por gravidade, o mercado consumidor compensa as nuances desfavoráveis. “A gente apoia os nossos produtores pensando na facilidade de comercialização de um produto com maior qualidade”, observa. Aécio acrescenta, ainda, que as últimas produções foram bastante significativas e há expectativas que a produção deste ano aumente em virtude de questões de mercado, como por exemplo a queda no preço de alguns insumos, principalmente da ração. “A gente teve melhora no preço para os nossos produtores e com isso vai ter também um reflexo lá no preço de venda. O consumidor poderá perceber um preço mais em conta na hora de comprar seu pescado”, destaca o técnico. Toda a produção do DF é absorvida pela população local – o montante produzido aqui chega a 4% do total consumido. Procura nas feiras O gerente Luis de Mesquita trabalha em uma peixaria na Feira do Guará e mantém uma relação próxima com os produtores locais há mais de dez anos, que fornecem principalmente tilápia, tambaqui e pintado. Segundo ele, as compras de mercadoria neste período de março já são feitas pensando em uma tendência de aumento de 40%. No último ano, o consumo nessa época aumentou 35% na peixaria em relação ao período de 2022. “Por semana, a gente consome aqui nas duas peixarias da Feira do Guará, mais ou menos, uma tonelada de tilápia, meia de pintado e meia de tambaqui. Nessa época em que aumenta a demanda, a gente procura os fornecedores no início da quaresma para ver a quantidade que eles têm produzido e quanto eles têm disponível para a gente na Semana Santa”, detalha o gerente.

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Aberta seleção para cadastro reserva de médicos e físico-radiodiagnósticos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anunciou nesta segunda-feira (18) a abertura de três processos seletivos para a contratação de profissionais para cadastro reserva. São vagas para médico do trabalho, médico ginecologista/obstetra e físico-radiodiagnóstico. O processo seletivo para cadastro reserva é para as categorias de médico do trabalho, médico ginecologista/obstetra e físico-radiodiagnóstico | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Os candidatos devem seguir as observações do edital para cada uma das áreas a que desejam concorrer. As remunerações brutas são de R$ 12.181,25 para os cargos de médico do trabalho e médico ginecologista/obstetra; e de R$ 6.090,62 para o cargo de físico-radiologista. Os benefícios incluem auxílio-transporte, alimentação (a depender de acordo coletivo de trabalho e jornada de trabalho), clube com descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga no aniversário. Candidatos precisam comprovar a graduação na área, em instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Caso o diploma seja de universidade no exterior, deve ser revalidado segundo normativas do MEC. É necessário também comprovar experiência de seis meses exercendo a função. Para quem deseja se candidatar a médico do trabalho, é obrigatório comprovar residência (com RQE) ou título de especialista em medicina do trabalho emitido pela AMB/Associação Nacional de Medicina do Trabalho. Já para quem quer concorrer ao cadastro reserva de médico ginecologista/obstetra, a obrigatoriedade é a residência (com RQE) ou título de especialista em ginecologia e obstetrícia emitido pela AMB/Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Para essas vagas, também é necessário o registro no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF). Mais informações como jornada de trabalho, descrição sumária do cargo, datas de avaliações e recursos, entre outras, estão disponíveis em cada um dos editais, na área “Trabalhe Conosco” do site do IgesDF. As inscrições podem ser feitas até o dia 24 deste mês. *Com informações do IgesDF

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Pesquisa aponta que obesidade atinge 22% da população do Distrito Federal

O mundo alcançou a marca de 1 bilhão de pessoas obesas. Quem deu o alerta foi a Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 1º deste mês, quando apontou que uma em cada oito pessoas do planeta, o equivalente a 12,5% de uma população estimada em 8 bilhões de indivíduos, está muito acima do peso. A pesquisa, considerada uma das mais completas sobre o tema, entrevistou 220 milhões de pessoas em 190 países e deixou médicos e governantes em estado de tensão. Cedoh também faz o acompanhamento de pacientes que não atingiram o resultado satisfatório em tratamentos anteriores | Foto: Arquivo/Agência Brasília “Quanto maior o grau de obesidade, maior a chance de aparecimento de outras complicações” Flávia Franca Melo, referência técnica distrital em endocrinologia da Secretaria de Saúde No Distrito Federal, a preocupação com o tema é ainda mais urgente. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 22% da população da capital se autodeclara obesa, percentual que representa um em cada cinco habitantes. O número coloca a obesidade entre as doenças crônicas mais prevalentes em toda a população do chamado “quadradinho”, um motivo de atenção para o Governo do Distrito Federal (GDF). Parâmetros Mas, afinal, quando uma pessoa passa a ser considerada obesa? “Quando o índice de massa corporal está acima de 30”, responde a endocrinologista Flávia Franca Melo, referência técnica distrital (RTD) na especialidade. A medida internacional é calculada dividindo-se o peso pelo quadrado da altura. Uma pessoa que mede 1,70 metro, por exemplo, é considerada obesa quando o ponteiro da balança ultrapassa os 86,7 kg. ‌Existem três graus de obesidade, que variam de acordo com o índice de massa corporal (IMC) do indivíduo: -> Obesidade 1 – IMC de 30 a 34,9; -> Obesidade 2 – IMC de 35 a 39,5; -> Obesidade 3 – IMC de 40 para cima. “Quanto maior o grau de obesidade, maior a chance de aparecimento de outras complicações”, alerta Flávia. “Problemas articulares; resistência à ação da insulina, podendo levar à diabetes; pressão alta; problemas cardiovasculares… tudo isso está relacionado à obesidade. E pelo menos 50% dos casos de câncer de endométrio também. É uma doença que prejudica o funcionamento do organismo como um todo.” Tratamentos Todas as sete regiões abarcadas pela rede pública de saúde do Distrito Federal contam com endocrinologistas, que recebem pacientes mediante encaminhamento dos médicos da família. “Por enquanto, os cuidados são baseados principalmente em mudanças de estilo de vida”, afirma Flávia. “Mas já aprovamos o uso no SUS [Sistema Único de Saúde] de uma substância chamada liraglutida, que tem se mostrado eficaz no tratamento contra a obesidade”. O medicamento será usado em obesos que tenham diabetes tipo 2 associada a problemas cardiovasculares e também em adolescentes entre 12 e 18 anos. “No momento, a licitação para a compra da substância está em andamento. Em breve, teremos mais essa opção de tratamento”, garante a médica. Após dois anos de acompanhamento multiprofissional, o paciente pode ser encaminhado para a cirurgia bariátrica, caso se enquadre nos graus 2 ou 3 de obesidade e não tenha obtido resultados positivos Além do acompanhamento com endocrinologista, a rede pública de saúde do DF oferece aproximadamente 55 nutricionistas que investem na mudança de hábitos dos pacientes para vencer a obesidade. A porta de entrada para o serviço também são os médicos da família, lotados nas unidades básicas de saúde. “Promovemos atendimentos individuais e em grupo, além de trabalharmos com uma equipe multiprofissional formada por psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais”, explica a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), Carolina Gama. “Quando os objetivos não são alcançados, o paciente pode ser encaminhado ao Cedoh [Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão] para um atendimento mais particularizado.” O paciente passa por dois anos de acompanhamento multiprofissional. Caso não obtenha resultados positivos, a cirurgia bariátrica pode ser recomendada. Para fazer o procedimento pela rede pública de saúde, é preciso ter obesidade grau 2 com comorbidades ou ser diagnosticado com obesidade grau 3. Prevenção Mais do que oferecer tratamento contra a obesidade, o GDF tem investido na prevenção da doença. “Em parceria com a Secretaria de Educação, procuramos incentivar hábitos saudáveis desde a infância”, relata Carolina. “A orientação é que a alimentação da criança seja composta principalmente por alimentos in natura ou minimamente processados”. Frutas, verduras, legumes, ovos, leite, carnes e grãos devem ser a base do cardápio dos pequenos. Alimentos processados precisam ser consumidos com moderação. Já os ultraprocessados devem ser evitados, por serem ricos em aditivos, corantes e conservantes. As bebidas açucaradas também devem ser dispensadas. “Estimulamos, ainda, a prática de atividade física – pelo menos 150 minutos por semana, se a intensidade do exercício for moderada; para isso, contamos com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer”, recomenda Carolina. “Todo esse engajamento mostra que a obesidade é um problema muito mais amplo, que não se restringe à Secretaria de Saúde.”

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Campanha alerta para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de intestino

Conscientização e combate ao câncer de intestino ou colorretal é o tema da campanha Março Azul-Marinho, realizada em todo o país. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que no triênio 2023/2025 ocorram 45.630 novos casos de câncer colorretal no Brasil, afetando mais de 136 mil brasileiros – é o terceiro tipo mais comum da doença, só atrás dos de mama e de próstata. “É necessário uma mudança de hábitos, porque a incidência cada vez mais precoce acende uma luz. Tendo em vista que é uma doença prevenível, os fatores estão atrelados à má qualidade de vida, como o consumo de alimentos processados e bebidas com alto teor de açúcar, que é combustível para várias doenças” Dannilo Silveira, coordenador do ambulatório da Unidade de Coloproctologia do HBDF De acordo com os especialistas, estudos apontam que a incidência da doença tem aumentado entre pessoas mais jovens, consequência da alimentação e do estilo de vida. Entre os fatores de risco, estão o consumo de carnes processadas, tabagismo, bebida alcoólica em excesso, sedentarismo e histórico familiar. Membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, o coordenador do ambulatório da Unidade de Coloproctologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Dannilo Silveira, afirma que o fato da doença estar atingindo uma população mais jovem é sinal de alerta. “É necessário uma mudança de hábitos, porque a incidência cada vez mais precoce acende uma luz. Tendo em vista que é uma doença prevenível, os fatores estão atrelados à má qualidade de vida, como o consumo de alimentos processados e bebidas com alto teor de açúcar, que é combustível para várias doenças”, destaca Silveira. O médico enfatiza ainda que a campanha procura conscientizar a população e os profissionais da saúde da necessidade de um diagnóstico precoce da doença. “Tem como objetivo chamar a atenção para o campo do intestino, afinal é um câncer com grande incidência e um dos que mais mata. Os pacientes têm a cultura de ir ao ginecologista, urologista anualmente, mas não há o mesmo cuidado com as questões intestinais”, completa. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que no triênio 2023/2025 ocorram 45.630 novos casos de câncer colorretal no Brasil, afetando mais de 136 mil brasileiros – é o terceiro tipo mais comum da doença, só atrás dos de mama e de próstata | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Diagnóstico precoce O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo, anterior ao ânus. Outros fatores de risco para desenvolvimento dessa doença envolvem obesidade, faixa etária acima dos 50 anos e histórico familiar para esse tipo de tumor maligno. Para os médicos, o diagnóstico precoce é o grande aliado no combate à doença, pois geralmente os pacientes apresentam sintomas só nos estágios mais avançados, quando o tumor já evoluiu. A coloproctologista da rede pública de saúde Joele Melo, que é referência técnica distrital na área, reforça que o rastreamento e o diagnóstico precoce da doença são essenciais e necessários para o tratamento. “Os protocolos da Secretaria de Saúde [SES] estão alinhados com os procedimentos do resto do mundo, que é fazer o rastreamento da doença na população assintomática para a detecção precoce dos sintomas, isso do ponto de vista individual e populacional. A colonoscopia é um exame para diagnósticos em nível individual, para pacientes que já passaram por outros exames anteriores”, explica a especialista. O exame de sangue oculto nas fezes pode identificar pequenos sangramentos, invisíveis a olho nu, causados por pólipos e tumores de intestino. Segundo a médica da SES, se o exame mostrar alteração, o paciente é direcionado para fazer uma colonoscopia, procedimento capaz de diagnosticar e mesmo tratar algumas lesões, evitando que elas se transformem em câncer. “As unidades básicas de saúde [UBSs]) são a porta de entrada para o diagnóstico precoce e indicações de tratamentos iniciais. Para os exames de colonoscopia existe uma fila única e distrital que é gerida pelo Complexo Regulador em tempo real e acompanhada pelo Ministério Público. Todos na fila têm o acesso garantido, e aqueles pacientes em casos mais graves são classificados como vermelhos e têm prioridade no atendimento”, destaca Joele Melo. Atualmente, os exames de colonoscopia são realizados nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Gama (HRG) e Ceilândia (HRC), no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). De acordo com o portal InfoSaúde, da SES, durante o ano de 2023 foram feitos quase 7 mil exames na rede.

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Merendas balanceadas e nutritivas dão toque especial na volta às aulas

Um pouquinho de sal, cebolinha, alho e cúrcuma, mas o principal ingrediente que não pode faltar é o amor. Para quem está há 12 anos trabalhando todos os dias com as crianças e jovens da rede pública de ensino, o período de recesso escolar fez com que a saudade dos pequenos ficasse ainda mais aflorada. Francisca Gonçalo de Moura, de 60 anos, já não via mais a hora de ver as crianças de volta à escola para que pudesse preparar o que ela faz de melhor: a merenda. “Em toda comida que a gente prepara, o amor vem sempre em primeiro lugar”, afirma a merendeira, emocionada. Na volta às aulas, a pitada de carinho está ainda mais presente nas receitas para que os alunos se sintam acolhidos e motivados para o novo ano letivo que se inicia. Francisca de Moura: “Em toda comida que a gente prepara, o amor vem sempre em primeiro lugar”| Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A alimentação equilibrada é um grande diferencial para garantir o bom aprendizado dentro de sala de aula. “Ninguém consegue aprender com fome. Quando o estudante tem acesso a uma comida saudável, o desempenho cognitivo dele fica muito melhor, ele se concentra nas aulas e tem mais energia para brincar e estudar”, defende a diretora de Alimentação Escolar (DIAE) da Secretaria de Educação, Juliene Moura Santos. Cardápio variado Sabendo da importância do trabalho para melhorar o aprendizado das crianças durante as aulas, a merendeira Francisca usa a criatividade para trazer o melhor nas receitas preparadas especialmente para os alunos. Ao todo, são 11 tipos diferentes de cardápios que integram a alimentação dos estudantes da rede pública, sendo que cada um atende às particularidades das instituições de ensino, como o regime das aulas e a região onde está localizada. Para montar os cardápios das 680 escolas, as nutricionistas da DIAE contam com 71 gêneros alimentícios que garantem a diversidade nas receitas. “A gente vai mudando esses gêneros para trazer mais variedade. Não podemos fornecer sempre a mesma coisa. Esse mês, eles vão comer muito peixe, ovos e suíno, por exemplo”, explica Juliene. Para montar os cardápios das 680 escolas, as nutricionistas da DIAE contam com uma diversidade de 71 gêneros alimentícios que garantem a diversidade nas receitas A parceria das Secretarias de Educação (SEEDF) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) garante hortifrútis fresquinhos toda semana. Isso porque são priorizados alimentos oriundos da agricultura familiar do DF. “Os itens são produzidos aqui mesmo no DF, o produtor faz a colheita no fim de semana e na segunda já está entregando nas escolas”, pondera a diretora. Para o primeiro ciclo de alimentação dos alunos, que compreende sete semanas, o cardápio está recheado de opções produzidas no DF, como goiaba, pepino, abóbora, cenoura, batata-doce e beterraba. Em período chuvoso, o hortifrúti produzido debaixo da terra é mais recomendado do que os folhosos. Criançada boa de garfo O cardápio é montado com base nos itens que estão disponíveis no mercado, respeitando a sazonalidade dos alimentos. O brócolis é um dos itens que estão presentes no planejamento alimentar dos alunos. Davi Dantas, de 10 anos, está no 5º ano na Escola Classe da 204 Sul. O vegetal não fazia parte da rotina dele, mas o menino passou a gostar depois de comer as receitas preparadas por Francisca: “Eu não comia brócolis de jeito nenhum. Mas eu aprendi a gostar aqui na escola. As tias da merenda são muito legais e elas têm uma comida boa”, avalia o garoto. Davi Dantas, de 10 anos, aprendeu a gostar de brócolis na escola Já para João Lucas Oliveira Silva, 10 anos, não tem tempo ruim: “Eu gosto de tudo que elas preparam. Eu como tudo. Gosto do filé, da pizza, do peixe, da farofa, do arroz com feijão, do ovo, do café da manhã. Como todas as frutas também: maçã, mamão, melão”, garante, empolgado, e contando os minutos para dar a hora do lanche. O garotinho também aprendeu a comer peixe graças à merenda escolar. “Eu tinha medo das espinhas. Mas eu comecei a comer, vi que não tinha muito perigo e gostei bastante”, compartilha. “Eu acordo, tomo um leite em casa e deixo para me alimentar aqui na escola porque a comida daqui é bem melhor, mas às vezes eu peço para a minha mãe preparar umas receitas que as tias fazem”, conta. Khyara Souza: “Eu olho todos os dias o cardápio da escola para ver o que vai ter de lanche” Os alunos carregam particularidades, gostos e preferências, mas questionados sobre as “tias” responsáveis pela comida, os elogios foram unânimes. “Eu gosto muito delas. Elas são muito legais e tratam todo mundo muito bem. Eu não sei o que é, mas a comida é muito gostosa e muito melhor do que de outras escolas”, avalia Nathalia Franco, de 10 anos. O mesmo foi dito pela colega de turma Khyara da Silva Souza, 10 anos. Para ela, as receitas em datas comemorativas são as preferidas: “As tias são muito legais e cozinham muito bem, porque a comida é gostosa. Quando tem lanches especiais é que eu fico mais animada para vir, como cachorro-quente e lasanha. Eu olho todos os dias o cardápio da escola para ver o que vai ter de lanche.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cardápio elaborado para cada instituição de ensino é entregue pela diretoria aos pais dos alunos, mas também pode ser acessado no site da Secretaria de Educação. No ano passado, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) atendeu mais de 400 mil estudantes, o que demandou um investimento anual de R$ 100,7 milhões para adquirir os itens alimentícios, transportar e armazenar. Além disso, só para compras de alimentos oriundos da agricultura familiar, o governo destinou mais R$ 38,2 milhões a produtores rurais, com um total 6.267 toneladas adquiridas.

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Alimentação saudável é essencial para ter energia e aproveitar o Carnaval

Para pular Carnaval com animação, é preciso de muita energia. Especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) orientam que ter uma alimentação leve e equilibrada, além de observar a ingestão de água, faz toda a diferença na hora de se divertir. Os quatro dias pulando o Carnaval levam a um gasto calórico aumentado. A orientação, segundo a nutricionista e diretora de Atenção Secundária e Integração de Serviços (Dasis) da SES-DF, Gabriela Camargo, é ter uma alimentação leve e com todos os nutrientes necessários. “Vale pensar em uma refeição que contenha todos os carboidratos, proteínas, vegetais e frutas necessárias. Deve-se evitar comidas gordurosas, porque são de difícil digestão e causam sonolência”, explica. A orientação é que, a qualquer sintoma de intoxicação alimentar, o serviço médico seja procurado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Entre os alimentos sugeridos, a especialista indica oleaginosas – como castanha-de-caju e castanha-do-pará -, frutas secas e barras de cereais. Os cuidados, porém, não se limitam à alimentação: é preciso ter cautela com a ingestão de bebida alcoólica. “Recomendo beber de forma moderada, uma vez que pessoas que bebem muito costumam pular refeições ou não fazê-las de forma nenhuma, o que traz prejuízos à saúde”, detalha a nutricionista. Manter-se hidratado, nestes momentos, é o diferencial e, de acordo com Camargo, a ingestão não precisa ser restrita à água mineral, podem ser consumidos água de coco ou suco de frutas naturais. Arte: Agência Brasília “A dica de ouro é sempre ingerir líquidos, como água e água de coco, por exemplo. No calor, com a transpiração, o ideal é evitar as bebidas com muito açúcar, como os refrigerantes”, explica a nutricionista Raquel Rabelo, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Taguatinga. Segundo a especialista, o ideal é que a ingestão ocorra antes, durante ou após as festas. “Isso ajuda a compensar a perda de líquidos causada pelo suor associada ao consumo de bebidas alcoólicas”, detalha. “Outra dica é alternar o consumo de álcool com de água, para evitar males ao organismo”, completa. [Olho texto=”“Recomendo beber de forma moderada, uma vez que pessoas que bebem muito costumam pular refeições ou não fazê-las de forma nenhuma, o que traz prejuízos à saúde”” assinatura=”Gabriela Camargo, nutricionista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comida de rua Outra precaução dos profissionais de saúde é em relação aos alimentos vendidos na rua, em quiosques, isopores, carrinhos. “Normalmente, há o risco de mau armazenamento, podendo gerar intoxicação alimentar”, complementa a especialista. A gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária da SES-DF, Dillian Silva, recomenda que os foliões procurem consumir alimentos pré-embalados e sempre verificar a procedência. Outras orientações incluem: certificar-se de que os alimentos servidos quentes estejam efetivamente aquecidos e os que devem ser consumidos frios estejam devidamente refrigerados; evitar alimentos que não estejam armazenados corretamente; e observar a aparência do óleo em casos de frituras. Se houver suspeita de intoxicação alimentar, com sintomas como náuseas, vômitos, diarreia e febre, o ideal é buscar assistência médica. De forma geral, Silva reforça que a fiscalização estará presente neste Carnaval não somente nos quesitos de alimentação, mas em outros pontos para garantir a segurança dos foliões. “Verificamos, por exemplo, se os ambulantes estão autorizados a vender nos blocos carnavalescos. Também fazemos uma análise sanitária dos postos de atendimento à saúde, ambulâncias e quantitativo de banheiros químicos disponíveis”, detalha. Dicas rápidas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ? Procure se alimentar com opções leves e saudáveis, como frutas, cereais integrais e boas fontes de proteínas; ? Confira a data de validade dos alimentos e bebidas que for consumir; ? Quando for comer na rua, evite alimentos muito manipulados, gordurosos e preparações com molhos, recheios e coberturas, especialmente em bisnagas, que são proibidas; ? Evite o consumo excessivo de álcool e sempre intercale com água. Mantenha-se bem hidratado; ? Certifique-se de que os alimentos que devem ser servidos quentes estejam efetivamente aquecidos e tenham sido produzidos recentemente; já os alimentos a serem consumidos frios têm de estar devidamente refrigerados; ? Evite alimentos que não estejam armazenados corretamente, em embalagens adequadas e expostos ao ambiente (sol, chuva, vento etc); ? Se for comer alimentos fritos no local, evite aqueles em que o óleo apresentar alteração de cor, odor ou textura. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Agricultura familiar fortalecida nas escolas e na mesa de quem precisa

A agricultura familiar está cada vez mais presente na mesa dos brasilienses e nos programas do Governo do Distrito Federal (GDF). Da merenda escolar à entrega de cestas de alimentos, os produtos comercializados por pequenos núcleos familiares nutrem milhares de pessoas. No ano passado, os programas de Aquisição de Alimentos (PAA), de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF) e Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) destinaram R$ 38,2 milhões a produtores rurais, com a compra de 6.267 toneladas de alimentos. No GDF, essa frente de atuação reúne as secretarias de Agricultura (Seagri), de Educação (SEE), de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Emater. Na merenda ofertada nas escolas públicas, dos 68 gêneros alimentícios disponíveis, 40 são provenientes da agricultura familiar | Foto: Arquivo/Agência Brasília Uma parceria que garante o escoamento de boa parte da produção dos 2,5 mil agricultores familiares, gera renda no campo e tem como objetivo alimentar os alunos da rede pública e famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Por agricultura familiar, entende-se aquelas produções em que mais da metade dos trabalhadores são compostos por membros de um mesmo núcleo familiar, responsáveis por gerir o negócio. “Tivemos um edital de R$ 3 milhões para produtos orgânicos na Secretaria de Educação. É uma grande novidade, a primeira vez que temos isso, e o setor se beneficia muito com essa medida. Por enquanto o projeto é piloto. Atendemos as regionais de ensino do Guará e de São Sebastião e teremos uma maior execução ao longo de 2024”, afirma o diretor de Compras Institucionais da Seagri, Lúcio Flávio da Silva. Na merenda ofertada nas escolas públicas, dos 68 gêneros alimentícios disponíveis, 40 são provenientes da agricultura familiar. Esse trabalho é feito por meio de 20 contratos com cooperativas, entre elas a Associação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Assentamento Chapadinha (Astraf), do Lago Oeste. A produção agrícola de núcleos familiares também é fonte das cestas verdes entregues às famílias em situação de vulnerabilidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Astraf atende 28 escolas da regional de ensino do Guará e distribui, em média, cinco toneladas de hortifrutigranjeiros por semana às escolas, tudo orgânico. Ver a produção atender os alunos de forma perene traz segurança aos produtores. “É um estímulo para o pequeno agricultor essa parceria com o governo. É mais um canal de comercialização que o agricultor tem com a garantia de que durante todo o período letivo ele tem condição de comercializar seus produtos”, afirma o presidente da Astraf, Anaildo Porfirio da Silva. “Isso faz com que os agricultores aumentem a produção e garantam o escoamento, além de se profissionalizarem.” Merenda de qualidade [Olho texto=”“Tivemos um edital de R$ 3 milhões para produtos orgânicos na Secretaria de Educação. É uma grande novidade, a primeira vez que temos isso, e o setor se beneficia muito com essa medida. Por enquanto o projeto é piloto. Atendemos as regionais de ensino do Guará e de São Sebastião e teremos uma maior execução ao longo de 2024”” assinatura=”Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] A alimentação é tratada como uma etapa importante dentro da aprendizagem, e por isso a SEE trabalha para que, além de não faltarem alimentos nas escolas, eles sejam de qualidade. Diariamente, 578 mil refeições são servidas aos estudantes, e pouco a pouco o governo tem introduzido a agricultura familiar e os orgânicos no cardápio. “Foram produzidas e distribuídas 97.659.578 refeições nas 678 escolas públicas no ano passado, totalizando 5.172.660,88 kg de gêneros alimentícios não perecíveis entregues. Nenhuma escola ficou sem receber gêneros alimentícios para execução dos cardápios da alimentação escolar”, explica a diretora de Alimentação Escolar e nutricionista responsável técnica da SEE, Juliene Moura Santos. No ano passado, as instituições de ensino passaram a contar com a manteiga e o queijo produzidos pelas famílias rurais. Este ano, a expectativa é que o iogurte natural seja introduzido. Ainda em relação a esse núcleo, o GDF trabalha com percentuais acima do previsto. “Quanto ao ano de 2022, trabalhamos com o percentual de 40,57% do orçamento federal com a compra de gêneros da agricultura familiar, ou seja, ultrapassando o percentual mínimo exigido pela legislação”, acrescenta Juliene Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cestas verdes A agricultura familiar também está inserida nas ações da Sedes, mais precisamente nas cestas entregues às famílias em situação de vulnerabilidade. Ao longo de 2023, foram disponibilizadas 86.377 cestas verdes, com um investimento de R$ 3.194.221,40. Os kits são um complemento do programa Cartão Prato Cheio, que destina às famílias em insegurança alimentar e nutricional um cartão com R$ 250 em crédito para provimento alimentar, e também são distribuídos para famílias atendidas pelas unidades da Sedes. Segundo o subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional substituto da Sedes, Clayton Andreoni Batista, a compra junto aos pequenos produtores fortalece toda uma rede. “O objetivo é incentivar a agricultura familiar, fortalecer os círculos regionais, apoiar as organizações de agricultura familiar para ter estoques, porque assim elas sabem que vão vender para a Sedes. Grosso modo, isso também incentiva as famílias a terem hábitos alimentares saudáveis”, avalia.

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Inflação no Distrito Federal em dezembro foi menor que 1%

O Distrito Federal apresentou inflação de 0,78% em dezembro, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a capital federal registrou inflação de 0,61% nos preços dos bens e serviços. O cálculo do INPC considera a inflação sentida por famílias com rendas de um a cinco salários mínimos, enquanto o IPCA abrange famílias com rendas entre um e 40 salários mínimos. Alta de preços foi puxada pelas passagens aéreas, que registraram aumento de 19,92% | Foto: Divulgação/IPEDF O cenário observado em dezembro pelo IPCA foi puxado, principalmente, pela alta nos preços dos grupos Transportes (1,45%) e Alimentação e bebidas (1,36%), com destaque para as contribuições positivas das passagens aéreas (19,93%). O grupo Despesas pessoais apresentou comportamento nulo, destacando-se a contribuição negativa do seguro voluntário de veículo (-4,57%) e hospedagem (-4,66%). Considerando o cenário observado pelo INPC em dezembro, o grupo Alimentação e bebidas (1,25%) superou Transportes (0,61%) na variação positiva dos preços. Além da passagem aérea, item com a maior alta registrada nos dois índices, sobressaem-se o arroz (11,06%) e a energia elétrica residencial (1,07%). Entre os itens com contribuição negativa, destaca-se, além do seguro voluntário de veículo também registrado no IPCA, o automóvel usado (-1,81%). IPCA por faixa de renda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), o cálculo revela que todas as faixas de renda do DF registraram inflação na cesta de consumo em dezembro, com a variação dos preços sendo mais intensa para as famílias de alta e baixa renda (0,97% e 0,83%, respectivamente) e menos intensa para as de média-baixa e média-alta renda (0,71% e 0,64%, respectivamente). Isso se deve aos diferentes pesos que cada item possui nas cestas de consumo de cada faixa de renda. Itens do grupo Transportes, como as passagens aéreas, têm maior peso no orçamento das famílias com renda maiores, enquanto os itens do grupo Alimentação e bebidas, como o arroz, têm maior participação no orçamento das famílias com rendas menores. Assista à divulgação da análise dos índices de preços. Acesse o informe IPCA-INPC de dezembro. *Com informações do IPEDF  

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Exagerou na ceia? Veja como garantir equilíbrio nas festas de fim de ano

No fim do ano, são inevitáveis certos exageros quando o assunto é alimentação, especialmente nas inúmeras confraternizações e nas ceias de Natal e Ano-Novo. A diversidade de pratos se torna uma verdadeira tentação, e fica difícil não cometer excessos diante de tantas opções. No entanto, saiba que é possível comemorar, comer e beber de maneira moderada e saudável, mantendo ao mesmo tempo a tradição das confraternizações gastronômicas. Iniciar as refeições pela salada e consumir mais alimentos ricos em fibras é uma boa dica para manter a saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília [Olho texto=”“Não queremos vilanizar a ceia, mas orientar para escolhas mais saudáveis, evitando assim os excessos” ” assinatura=”Cristiane Campos, nutricionista da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A nutricionista Cristiane Campos, da Secretaria de Saúde (SES-DF), lembra que evitar os excessos não significa abrir mão da ceia natalina e das confraternizações. “Tudo é uma questão de equilíbrio e moderação”, sinaliza. “O primeiro passo é reconhecer os alimentos mais calóricos, como a rabanada, a farofa e o pavê, que são ricos em carboidratos, açúcares e gordura”. O segundo passo é preparar os pratos com opções de condimentos mais saudáveis. Em vez de fritar a rabanada no óleo, sugere Cristiane, pode-se assá-la. Ela também recomenda escolher sobremesas com frutas ou chocolate meio-amargo e substituir a maionese industrializada do salpicão por uma maionese caseira feita com azeite. “Todas essas são opções para tornar a ceia saborosa”, aponta. “Não queremos vilanizar a ceia, mas orientar para escolhas mais saudáveis, evitando assim os excessos”. Já exagerou; e agora? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista da SES-DF enfatiza que não existe uma receita milagrosa. O ideal para uma alimentação equilibrada é o consumo moderado dos alimentos. Portanto, alerta ela, não funciona fazer dietas restritivas antes ou após os feriados, práticas conhecidas popularmente como detox, com o intuito de compensar os exageros cometidos durante as festas. O ideal é priorizar bons alimentos. “O suco detox e os chás não vão remover toda a gordura do corpo, assim como fracionar alimentos ou comer apenas uma refeição no dia”, explica Cristiane. “O recomendado é fazer escolhas saudáveis, evitar alimentos gordurosos, manter uma alimentação saudável, praticar atividade física e garantir uma boa ingestão de água. Assim, é possível corrigir eventuais excessos de forma equilibrada.” Dicas de boa alimentação no fim do ano ? Comer um pouco de tudo, mas em quantidade moderada ? Alimentar-se bem durante o dia antes da ceia ? Consumir fontes de fibras para aumentar a saciedade ? Iniciar a refeição pela salada ? A cada dois copos de cerveja, beber um copo de água ? No dia seguinte, caprichar ainda mais na hidratação (com água). Emergência No caso de situações graves, os serviços de saúde do Distrito Federal funcionam 24 horas por dia para atendimentos de urgência e emergência em hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs). O Serviço Móvel de Urgência (Samu) também pode ser acionado pelo número 192.

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Alimentos da ceia podem ser perigosos para os animais domésticos

Sempre aguardada no final de ano, a mesa de Natal enche os olhos, aguçando os sentidos e os… focinhos! Muitos animaizinhos de estimação ficam animados com a ceia, ao ver a família reunida e compartilhando a fartura. Mas nem todos os alimentos consumidos pelos tutores podem ser compartilhados com os pets. Chocolate é extremamente tóxico para os cachorros, alerta a veterinária Lindiene Samayana, coordenadora do Hvep | Fotos: Divulgação Comidas que fazem a alegria dos humanos, como chocolate, representam grandes perigos para os animais. Itens como uva, alho e cebola, por exemplo, são ingredientes muito usados nos pratos típicos desta época do ano e que podem intoxicar cães e gatos. De acordo com a veterinária e coordenadora do Hospital Veterinário Público (HVep), Lindiene Samayana, uma quantidade de nove a dez animais se intoxicam nesse período do ano. O número é referente a clínicas veterinárias particulares, pois o HVep é fechado no dia do Natal. Os casos são mais comuns em cães, visto que normalmente os gatos costumam ser animais mais seletivos, não aceitando qualquer tipo de alimento. “O mais indicado é evitar frutas cítricas e comidas temperadas ou com muitos conservantes. E principalmente chocolate e ossos. O peito do peru, por exemplo, não é tóxico sem tempero”, explica Lindiene. Alimentos adequados para as pessoas podem ser tóxicos para os animais de estimação, como uva, alho e cebola Segundo a veterinária, são muitos os casos de intoxicação com panetone, por causa do chocolate que é extremamente tóxico para os cães. Mas os casos que mais chegam são de cães engasgados ou com diarreia crônica após consumir ossos de peru. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os principais sintomas de intoxicação são gases, vômito e diarreia, que muitas vezes pode até vir acompanhada de sangue. Nos casos de diarreia crônica, o animal pode desidratar muito rápido e vir a óbito. Caso o pet apresente algum desses sinais, deve ser levado imediatamente a um veterinário. Mesmo não compartilhando esses alimentos, é importante também restringir o acesso daqueles animais que costumam mexer nos lixos, para evitar o consumo indevido e, por consequência, a intoxicação. Receitas “AUprovadas” Atualmente existem, nos pet shops, panetones e alimentos natalinos específicos para pets, além dos petiscos veterinários. Vale também preparar receitas especiais utilizando a própria ração e biscoitos caninos caseiros. Assim é possível levar a magia do Natal à tigela de comida dos bichinhos, proporcionando um banquete natalino personalizado e saudável para eles. É importante ressaltar que alguns animais podem ter hipersensibilidade a algum componente, mesmo que o ingrediente tenha indicação para pets. Neste caso, é recomendado procurar um veterinário que indicará a dieta ideal para o seu pet.

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Ceia natalina nos restaurantes comunitários serve cerca de 70 mil famílias

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Merendeira de Taguatinga vence Sabor de Escola 2023

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Restaurantes comunitários incentivam alimentação saudável na infância

Divulgar informação correta, mostrar os benefícios da alimentação saudável e dar dicas para os pais oferecerem alimentos nutritivos em casa para as crianças. Foi com esse intuito que os 15 restaurantes comunitários do Distrito Federal fizeram, nesta terça-feira (17), uma ação de educação alimentar e nutricional (EAN) em comemoração ao Dia das Crianças e ao Dia Mundial da Alimentação, celebrados em 12 e 16 de outubro, respectivamente. O objetivo é incentivar bons hábitos alimentares desde a infância para prevenir doenças e fazer com que as crianças se tornem adultos com uma alimentação saudável. “O Dia Mundial da Alimentação é uma data importante para a segurança alimentar e nutricional e esse é também o mês do Dia das Crianças. A ideia foi aliar os dois temas. A criança está em construção. Você estimulando para que ela tenha hábitos saudáveis desde a infância, ela será um adulto com hábitos saudáveis, com uma alimentação equilibrada, com menos doenças. Também é importante para prevenir doenças na infância. Hoje, temos muitas crianças e adolescentes com pressão alta, obesidade”, explica a nutricionista do Restaurante Comunitário do Itapoã, Verônica Lopes. A alimentação saudável proporciona à criança mais energia para brincar, maior mobilidade para correr e pular, fortalece a imunidade, melhora o sono, o raciocínio e aprendizado | Foto: Divulgação/Sedes-DF No cardápio desta terça teve coxa e sobrecoxa de frango assadas ao molho de laranja, purê de batata, salada, arroz, feijão, suco e, de sobremesa, banana, além da tradicional degustação que as equipes preparam especialmente para as ações de EAN. Neste mês, o prato escolhido foi torta de carne moída com legumes. Quem aprovou a escolha foi a Maricelia Amorim Santos, de 63 anos, frequentadora do Restaurante Comunitário do Itapoã. “A ação deste mês foi muito importante, incentiva alimentação saudável, fala o que as mães devem fazer para oferecer legumes e verduras aos filhos. A criança nunca quer comer, então, é bom saber fazer um prato diferente, como essa torta de carne que é feita com legumes. Achei muito interessante esse trabalho de hoje aqui no restaurante do Itapoã. Gostei muito da explicação da nutricionista sobre lanche saudável”, conta. [Olho texto=”“Um dos pontos que nós abordamos neste mês é a necessidade de os pais ou responsáveis darem o exemplo, se alimentarem bem na frente das crianças e viabilizar que a alimentação saudável seja de fácil acesso”” assinatura=”Verônica Lopes, nutricionista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do vídeo explicativo com o tema da ação de EAN deste mês, as equipes dos 15 restaurantes prepararam murais, cartazes, distribuíram fôlderes para mostrar de forma lúdica a importância de ter uma alimentação saudável desde a infância. “Um dos pontos que nós abordamos neste mês é a necessidade de os pais ou responsáveis darem o exemplo, se alimentarem bem na frente das crianças e viabilizar que a alimentação saudável seja de fácil acesso. Por exemplo, a criança ter uma fruta ao alcance dela”, reforça a nutricionista Verônica Lopes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos focos da ação de EAN de outubro é mostrar que, além do desenvolvimento, oferecer para as crianças uma alimentação saudável, rica em nutrientes, proporciona mais energia para brincar, maior mobilidade para correr e pular, fortalece a imunidade, melhora o sono, o raciocínio e aprendizado de novas atividades. “Centenas de famílias frequentam os restaurantes comunitários. Por isso, é importante utilizar este espaço para divulgar e levar informação de qualidade. Além das refeições a um preço acessível, a ideia é incentivar bons hábitos em casa, no convívio com a família, com a comunidade. É garantir a segurança alimentar e nutricional de forma integral ao cidadão”, conclui a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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Manter hábitos saudáveis ajuda a prevenir o câncer

Praticar atividades físicas regularmente, manter uma dieta balanceada sem a presença de alimentos ultraprocessados, combater a obesidade e manter um estilo de vida saudável e equilibrado. São medidas que ajudam a prevenir diversas doenças, como o câncer, e que valem como orientação para todas as idades. Legumes, verduras e grãos são recomendáveis na dieta, por possuírem mais fibras | Foto: Tony Winston/Agência Saúde O número de pessoas com menos de 50 anos acometidas pela doença cresceu 80% nas últimas três décadas, segundo estudo publicado na revista científica BMJ Oncology, que estima ainda um aumento de casos em 31% até 2030. Além de questões genéticas e fatores já conhecidos, como consumo de álcool e tabaco, os pesquisadores apontam a má alimentação como possível causa para o aumento de incidência em pessoas mais jovens. [Olho texto=”“Os hábitos de vida são cruciais para diminuir os riscos de desenvolver o câncer, principalmente o de cólon e reto” ” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista da Secretaria de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os quatro tipos de câncer que mais acometem as mulheres são o de mama, seguido por cólon e reto, colo uterino e pulmão. Já nos homens, os mais incidentes são de próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. Chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o oncologista Gustavo Ribas chama a atenção para o grande número de casos de câncer colorretal – o segundo tipo que mais acomete a população. “O grande motivo desse aumento refere-se a maus hábitos alimentares, principalmente a ingestão de alimentos ultraprocessados e o baixo consumo de frutas e fibras”, atenta o médico. “Os hábitos de vida são cruciais para diminuir os riscos de desenvolver o câncer, principalmente o de cólon e reto”, explica. O especialista indica uma dieta rica em fibras como frutas, verduras, legumes e grãos, além de bastante ingestão de água – o que também ajuda a controlar o diabetes e a hipertensão e a combater a obesidade. Tabagismo O tabagismo é apontado como a  causa de desenvolvimento do câncer de pulmão, terceiro tipo mais incidente | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O terceiro tipo de câncer mais incidente é o de pulmão, situação que ressalta a importância de ações voltadas para o combate ao tabagismo. De acordo com Ribas, estudos recentes direcionam para um diagnóstico cada vez mais relevante em pacientes jovens. O diagnóstico tende a ser mais precoce, pois as pessoas estão sendo submetidas a exames de rastreamento antecipadamente. Para o tratamento contra o tabagismo, a SES tem 73 unidades cadastradas – pessoas interessadas podem procurar a mais próxima do domicílio ou trabalho. Há também orientações pelo Disque Saúde 136. Confira  aqui a lista completa com os centros de atendimento. Diagnóstico precoce O Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontou, para o triênio de 2023 a 2025 no Distrito Federal, a incidência de cerca de 6,3 mil novos casos por ano –  excetuando câncer de pele não melanoma -,  distribuídos entre homens e mulheres. Segundo dados do Sistema de Informações de Câncer (Siscan), o DF registrou, em 2021, 741 diagnósticos de câncer na faixa etária de 20 a 44 anos de idade. Em 2022 foram 703 casos e, até setembro deste ano, 240. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ribas defende que o ponto essencial é a promoção de saúde e a prevenção do câncer, para um diagnóstico cada vez mais precoce e um tratamento com finalidade curativa. Exames de rastreamento permitem diagnosticar precocemente a doença no organismo. Para os tipos mais comuns, a SES adere a campanhas de conscientização, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul. “Para o câncer de mama, em casos em que não há sinais e sintomas, o rastreamento é um protocolo a partir dos 50 anos de idade”, orienta o oncologista. “Já o rastreamento do câncer de colo uterino ocorre a partir de 25 anos, e o exame para rastrear câncer colorretal, que é a colonoscopia, é realizado em pacientes em torno dos 50 anos de idade.” Em 2022, a rede registrou 32.563 exames de rastreamento para diagnósticos de câncer de mama e de colo uterino. A maior parte da incidência desses casos ocorreu em mulheres de 30 a 49 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Etapa de São Sebastião do Sabor de Escola destaca importância da nutrição

Nesta segunda-feira (25), a cidade de São Sebastião foi palco da etapa regional do concurso Sabor de Escola, evento que coloca em destaque a qualidade das refeições servidas nas escolas da rede pública do Distrito Federal e o impacto disso no desempenho acadêmico e no bem-estar dos alunos. Disputado entre os merendeiros da rede pública do DF, a competição não apenas destaca a habilidade culinária desses profissionais, mas também ressalta o compromisso das escolas com a nutrição dos alunos. A nutricionista da Secretaria de Educação (SEE-DF) e fiscalizadora do concurso, Patrícia Queiroz Aucélio, destaca a ligação entre a nutrição adequada e o desempenho acadêmico dos alunos. “Uma alimentação saudável e balanceada é essencial para o desenvolvimento cognitivo e físico das crianças. Refeições de alta qualidade nas escolas não apenas alimentam o corpo, mas também alimentam a mente”, explica a profissional. Os pratos apresentados em São Sebastião chamaram a atenção pela variedade | Fotos: André Amendoeira/SEE-DF A alta qualidade das refeições servidas para os alunos pôde ser notada na etapa regional do Sabor de Escola de São Sebastião, que contou com 14 participantes. Os merendeiros apresentaram diversos pratos aos jurados, como salada mista, carne suína ao molho de maracujá, cuscuz temperado, carne de caju ao molho, tilápia ao molho de maracujá, nuggets de frango assado, pudim de banana, paleta suína tropical ao molho de maracujá, estrogonofe de frango com maracujá, farofa tropical, sopa de espinafre, tilápia ao molho rose e legumes salteados, escondidinho de batata-doce, carne moída com legumes na travessa. Destaques Duas receitas se destacaram. Uma delas foi o prato de carne moída com legumes na travessa de Nilza Carense, merendeira do Centro de Educação Infantil 03 de São Sebastião. “É gratificante ver como nossos esforços na cozinha podem fazer a diferença na vida das crianças. Cada refeição é uma oportunidade de contribuir para o sucesso delas na escola. O mais legal desse concurso é podermos criar a nossa própria receita que será servida para eles”, destacou Nilza. Nilza Carense e Elisama Priscila Barroso venceram ao servir um prato salgado e um doce, respectivamente Enquanto um prato salgado conquistou uma das vagas na semifinal, a outra vaga ficou com uma receita de doce. Elisama Priscila Barroso, merendeira da Escola Parque dos Ipês, deixou sua marca com um delicioso pudim de banana. Com a classificação, elas representarão São Sebastião na semifinal do concurso. Para Elisama, será gratificante poder representar a cidade na próxima etapa. “Estou orgulhosa de mim mesma e garanto que vou fazer o meu melhor para que possamos disputar a final e trazer o prêmio para a nossa cidade”, afirmou. Premiação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). O primeiro colocado ganhará R$ 9 mil; o 2º colocado, R$ 5,3 mil; o 3º colocado, R$ 4,2 mil; e os demais finalistas, R$ 2,7 mil. *Com informações da Secretaria de Educação

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Fim de semana tem a 8ª Feira da Colônia na área rural de Planaltina

O Circuito Turístico da Colônia Agrícola Rajadinha (Região Administrativa de Planaltina) realiza neste fim de semana (dias 23 e 24) a 8ª Feira da Colônia, que tem o apoio da Emater-DF. O evento, que começa às 8h e termina às 18h, reúne produtores rurais e o público visitante num ambiente rural agradável, com opções de compras, gastronomia, apresentações culturais, conversas sobre manejo de flores e até um passeio ciclístico. Além disso, será possível visitar várias propriedades participantes do circuito turístico que estarão oferecendo opções de lazer, alimentação e compras. Artes: Divulgação De acordo com o gerente do escritório da Emater-DF em Planaltina, Leandro Moraes de Souza, o evento terá mais de 30 expositores com diversos produtos rurais. “São plantas ornamentais, artesanato, cafés, doces, pimenta, mel, biscoitos, queijos, sorvetes e até cervejas artesanais”, enumera. Além do passeio ciclístico e da apresentação musical com a Orquestra Roda de Viola, haverá uma sessão de conversa sobre como cuidar de orquídeas, rosas do deserto, minijardins e plantas medicinais. “É uma excelente oportunidade de conhecer a zona rural, a poucos minutos do Plano Piloto e de outras regiões administrativas do DF”, completa o engenheiro agrônomo. Entre as atrações da 8ª Feira da Colônia estão plantas ornamentais, artesanato, cafés, doces, pimenta, mel, biscoitos, queijos, sorvetes e até cervejas artesanais | Foto: Divulgador/Emater-DF O produtor Arnoldo Castiglioni, que integra o Circuito Rajadinha, acredita que o movimento desta 8ª Feira da Colônia deve ser melhor que a do ano passado. “Já temos um público cativo, vindo das edições passadas. Além disso, estamos investindo em muita divulgação nas redes sociais e na diversificação dos produtos, já que serão 33 expositores”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Arnoldo, que vai oferecer almoço com gastronomia típica do campo, acrescenta que, em 2013, a produção local — principalmente de flores e plantas ornamentais — era pequena e tinha pouca visibilidade. “Com a rota turística, aumentamos nosso público, melhoramos o atendimento e a produção e, hoje, temos ganhos financeiros que trouxeram melhoria da qualidade de vida das famílias”, conclui, ressaltando a importância da parceria com a Emater-DF. A Feira da Colônia é um evento anual que tem como objetivo promover o Circuito Turístico da Rajadinha. A ação, criada pela Emater-DF em parceria com os produtores da comunidade em 2014, visa integrar atividades aos arranjos produtivos locais da agricultura familiar, incentivando a comercialização da produção associada ao turismo rural. Além de promover benefícios às famílias rurais, o circuito turístico é uma excelente opção de turismo rural para os habitantes de Brasília, trazendo melhorias a toda a população da capital federal. Confira abaixo a programação do evento *Com informações da Emater-DF

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Parque da Cidade recebe 28ª edição do Brasília Capital Fitness

Maior encontro da cadeia produtiva do universo de moda para atividades esportivas no Centro-Oeste, o Brasília Capital Fitness (BCF), desembarca este ano no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade entre quinta-feira (14) e domingo (17). São 50 mil m² com uma variedade de setores, incluindo fitness, suplementos, acesso às mais recentes inovações em equipamentos de academia e treinamento, acessórios e opções de alimentação voltadas para a saúde e bem-estar, além de cursos e qualificações. Em sua 28ª edição, “o BCF chega para consolidar Brasília como a capital da boa forma”, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro | Foto: Tico Fonseca/SEL O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, lembra a importância da realização da 28ª edição do evento como agente potencializador na geração de emprego, renda e fomento da economia. “O BCF chega para consolidar Brasília como a capital da boa forma”, avalia o gestor. “Por ser um evento que tende a englobar diversos setores do ambiente fitness, acaba sendo também uma excelente oportunidade para os participantes trocarem as mais variadas experiências, interagirem com profissionais da área, além de prospectarem novas parcerias e negócios.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As atividades incluirão arenas, como a Fitness Experience, Calistenia, Fisiculturismo, Pole Dance, Power Lifting, CrossFit, Kids Fit, Corrida das Cores, entre outras. O evento também oferecerá palestras gratuitas sobre saúde, qualidade de vida, bem-estar e longevidade. “Esperamos receber um grande número de participantes e proporcionar uma experiência memorável a todos os envolvidos”, afirma o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno. A entrada para o Brasília Capital Fitness é gratuita, basta se registrar por meio deste link. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Em oito profissões são oferecidas mais de dez oportunidades de emprego

Nesta quarta-feira (9), as agências do trabalhador estão com 335 vagas de emprego no Distrito Federal e no Entorno, com salários de R$ 929,99 a R$ 6 mil, mais benefícios. A maior gratificação do dia é para o cargo de subchef de cozinha trabalhar em Alexânia (GO). É necessário ter graduação em gastronomia e experiência na área. Das oportunidades desta quarta, oito ofícios oferecem mais de 10 postos de trabalho. Na Asa Sul, são 100 vagas para auxiliar nos serviços de alimentação, com salário de R$ 1.425. Açougueiro pode optar entre uma das 18 chances, distribuídas em Taguatinga (4), Noroeste (5), Cruzeiro Novo (2), Guará (1) e Vicente Pires (6). Os salários variam entre R$ 1.386,53 e R$ 2.080,53. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Das 12 vagas para auxiliar de cozinha, cinco são para o Entorno do DF, Alexânia (3) e Valparaíso de Goiás (2), as outras sete são para o Guará (5) e Taguatinga Norte (2). Por R$ 1.367,10, há oportunidades para auxiliar de linha de produção trabalhar em Águas Claras (5) ou em São Sebastião (7). Para carpinteiro, há 20 vagas na Cidade Ocidental e duas em Brazlândia, com salários de R$ 2.200 e R$ 1.600, respectivamente. Em Alexânia, cozinheiro de restaurante (6) recebe R$ 2.800. No Noroeste, cozinheiro geral trabalha pela bonificação de R$ 1.923. Com pagamentos até R$ 1.600, há oportunidades para atendente de lojas e mercados (20), atendente de mesa (10) e fiel de depósito (15). Mesmo que nenhuma das chances do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Restaurante comunitário vai servir até 2,5 mil refeições por turno

O Restaurante Comunitário do Sol Nascente/Pôr do Sol aguarda apenas equipamentos e mobiliário para ser liberada à população. A obra recebeu o investimento de R$ 4,7 milhões, e a previsão é que sejam servidas até 2,5 mil refeições por turno no local. Com isso, a Novacap, responsável por fiscalizar a obra executada pela empresa contratada, fará a entrega da estrutura para a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). [Olho texto=”“Os restaurantes comunitários cumprem uma função social fundamental e o GDF tem total consciência disso”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os recursos para a construção do restaurante foram disponibilizados via financiamento realizado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) com o Banco do Brasil e está em fase avançada. “O restaurante terá capacidade para servir 2,5 mil refeições por turno (café da manhã, almoço e jantar). O salão, com 368 lugares, poderá atender 2 mil pessoas em um período de três horas”, explica o diretor de Edificações da Novacap, Rubens de Oliveira. “O restaurante foi uma promessa de governo, muito pedida e esperada pela comunidade. Sem dúvida, ajudará muitas famílias, principalmente as que estão em situação de vulnerabilidade. Isso demonstra que o GDF se preocupa com as questões sociais”, declarou o administrador Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira. Como em todo restaurante comunitário, o valor das refeições é simbólico, para atingir a população mais carente. O café da manhã e o jantar serão oferecidos por R$ 0,50 cada um, enquanto o almoço terá o custo de R$ 1. Esses preços acessíveis são parte do compromisso do GDF em fornecer refeições nutritivas e econômicas para a população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Mais unidades [de restaurantes comunitários] estão sendo entregues. O café da manhã vai chegar a todas as unidades, vamos implementar o jantar e, em breve, iniciaremos a operação aos domingos. Os restaurantes comunitários cumprem uma função social fundamental, e o GDF tem total consciência disso”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O restaurante está localizado no Trecho 2, Etapa II, Quadra 105, Conjunto O, Área Especial 1, no Setor Habitacional Sol Nascente. *Com informações da Novacap

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Alimentação escolar do Distrito Federal é referência mundial

A alimentação escolar do Distrito Federal é referência mundial e é exemplo para outros países que buscam formas de melhorar a merenda que os alunos recebem na escola. Na semana passada, uma delegação da República Democrática do Congo desembarcou em Brasília para conhecer, na prática, o Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), que garante refeições saborosas, balanceadas e variadas nas escolas públicas da capital federal. O grupo, formado por 17 líderes do governo do país africano, visitou o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Polivalente, da Asa Sul, e o Centro Educacional (CED) Pipiripau II, no Núcleo Rural de Planaltina. Os representantes conheceram também pequenos agricultores e foram ao Centro de Distribuição de Alimentos (Ceasa). Chefe da delegação, a ministra de Assuntos Sociais, da Solidariedade e da Ação Humanitária do Congo, Irene Kimbatsa, explicou que o governo congolês pretende implementar no país um programa semelhante ao Pnae. “Essa troca de conhecimentos relativos ao programa de alimentação escolar no Brasil é muito importante para o Congo”, disse. A delegação aproveitou, ainda, para saborear a famosa galinhada, que se tornou carro-chefe na alimentação das escolas públicas. “Está uma delícia!”, aprovou a ministra. O paladar do lanche servido no DF agradou a comitiva congolesa | Foto: SEE/Divulgação O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação (SEE), Nivaldo Vieira Félix, também participou da visita às escolas e ressaltou que, no DF, os pratos da merenda escolar são ricos em alimentos orgânicos e proteínas. “Nos tornamos referência para o Brasil por meio da participação da agricultura familiar com a inclusão de alimentos orgânicos, frutos do cerrado e ampliação de proteínas. Ter esse projeto como espelho para um país carente como o Congo é algo que nos enche de alegria”, afirmou. “A chave mestra do Pnae do DF hoje é a nossa equipe técnica de nutricionistas. Sem eles não existe alimentação escolar eficaz e de qualidade”,  contou Félix. Os nutricionistas são responsáveis por elaborar os manuais de boas práticas de fabricação, a sugestão de cardápios e os procedimentos operacionais padrão para todas as unidades escolares públicas. Alimentação escolar no Congo [Olho texto=”“Ter esse projeto como espelho para um país carente como o Congo é algo que nos enche de alegria”” assinatura=”Nivaldo Vieira Félix, subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais” esquerda_direita_centro=”direita”] A alimentação escolar foi introduzida na República do Congo em 2001 como um instrumento-chave para atingir os objetivos de saúde escolar, nutrição, educação e incentivo da produção local de alimentos. O governo congolês declarou a escolarização gratuita em 2007 para reduzir os custos para as famílias. Nos últimos anos, o governo do Congo tomou uma série de medidas para incorporar a alimentação escolar às estruturas políticas nacionais e fortalecer a capacidade institucional e a coordenação. Em 2016, criou uma política nacional de alimentação escolar com o objetivo de combater a fome e implementar um programa nacional de alimentação escolar que beneficie todas as crianças das escolas primárias públicas até 2025. A República do Congo tornou-se membro da Coalizão para Alimentação Escolar em agosto de 2021 e participou, no final de 2022, da Cúpula da Educação Transformadora, além de lançar um relatório sobre o estado da educação no país. Na cúpula, o governo congolês se comprometeu a fornecer alimentação escolar nutritiva e equilibrada a todas as crianças vulneráveis, melhorando o acesso à educação de qualidade, à saúde, ao crescimento e ao desenvolvimento psicossocial. *Com informações da Secretaria de Educação

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Dieta cetogênica traz esperança a crianças com epilepsia refratária

“Meu filho sofre com epilepsia desde que nasceu e aos três meses começou o tratamento. Ele era uma criança que passava quase o dia todo dormindo devido à medicação. Não participava de nada, só acordava para comer e tinha muitas crises por dia. Agora, ele já consegue ficar mais tempo acordado, interage, brinca, fica sentado”, afirma Gleice Souza, mãe do adolescente de 15 anos Gustavo Souza. A melhora de Gustavo não é por acaso. Há um mês, ele adotou a alimentação cetogênica como forma de tratamento para a epilepsia refratária (resistente a medicamentos). O serviço oferecido no ambulatório de dieta cetogênica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) – referência no cuidado a crianças epilépticas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – consiste em prescrever um cardápio rico em gorduras, baixo em carboidratos e adequado em proteínas. Gleice Souza (E) relata que, há um mês, seu filho Gustavo, 15 anos, adotou a alimentação cetogênica: “Agora, ele já consegue ficar mais tempo acordado, interage, brinca, fica sentado” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A dieta proposta contribui para a redução das convulsões em indivíduos com epilepsia de difícil controle medicamentoso. Cada escolha é feita por uma equipe treinada, composta por neuropediatra e nutricionista, e baseada nas necessidades do paciente, considerando seu estado nutricional. Gleice revela que ela e o filho tiveram dificuldades no começo, devido ao novo cardápio e à rotina que envolve pesar e catalogar todos os alimentos usados no preparo das refeições. Em acréscimo, Gustavo passa diariamente por aferições da cetose – um processo natural do organismo que produz energia a partir da gordura quando há pouca ingestão de carboidratos. Mesmo com as mudanças iniciais, Gleice aprova a terapia: “Hoje o Gustavo está bem adaptado e melhorando a cada dia. Estou amando o tratamento! Tenho esperança de que ele pare de ter crises e descontinue o medicamento”, conta. A coordenadora do ambulatório do Hmib, Ludmila Uchoa, destaca que, ao final do tratamento de dois a três anos, o paciente volta à vida normal: “O esperado é que, após esse período, haja uma redução superior a 50% das crises” Cardápio personalizado A nutricionista-chefe do ambulatório Dieta Cetogênica do Hmib, Giselle Xavier, esclarece que há uma preocupação em propor alimentos saudáveis e com um custo acessível aos pacientes do SUS. “Quando se fala em gordura, é muito comum citar bacon, alimentos processados ou carne. Na dieta cetogênica, buscamos receitar abacate, azeite, ovos, castanhas, isto é, gorduras benéficas”, explica. “Também disponibilizamos gratuitamente fórmula pronta para complemento da dieta, por meio do PTNED [Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar]”, complementa. Para que haja uma melhor adaptação do organismo ao novo paladar e ao metabolismo, o cardápio é aplicado gradativamente. “O mesmo é feito ao final da terapia”, destaca a coordenadora do ambulatório do Hmib, Ludmila Uchoa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela enfatiza ainda que o tratamento não é permanente, durando de dois a três anos. “Ao final, o paciente volta a sua vida normal. O esperado é que, após esse período, haja uma redução superior a 50% das crises. Esse resultado ocorre em mais da metade das crianças”, relata a coordenadora. “Temos casos de crianças que nunca mais usaram remédios nem tiveram crises.” Criado em 2016, o ambulatório de Dieta Cetogênica do Hmib já atendeu mais de 100 pacientes. Qualquer criança pode ter acesso ao serviço, desde que encaminhada por um neuropediatra da rede pública. Os atendimentos ocorrem toda quarta-feira, das 13h às 18h. Março Roxo A campanha Março Roxo tem como objetivo conscientizar a população sobre a epilepsia e combater o preconceito que as vítimas da síndrome sofrem. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo. A entidade estima que, se houver diagnóstico e tratamento corretos, 70% das pessoas podem ficar livres das crises. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aprenda sobre cultivo e consumo de plantas alimentícias não convencionais

Produtores rurais e público urbano poderão se inscrever, até a próxima segunda-feira (21), no curso Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) – Do Cultivo à Mesa. Coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o curso tem como objetivo promover o cultivo e o uso dessas plantas na alimentação familiar, por meio do conhecimento das espécies e dos sistemas de produção. A capacitação será realizada nos dias 22 e 23 de novembro, com orientações sobre temas como técnicas de plantio, possibilidades comerciais e receitas | Foto: Divulgação/Emater A capacitação será no formato presencial, nos dias 22 e 23 de novembro, e terá carga horária de 10 horas. Os produtores rurais atendidos pela Emater que desejarem fazer o curso devem procurar o escritório mais próximo da sua propriedade e realizar a inscrição. Já o público urbano deve preencher o formulário disponível neste link. As vagas são limitadas, apenas 15. Ao final do curso, os alunos saberão diferenciar as espécies de Panc mais comuns, técnicas de plantio e propagação, correção do solo, irrigação, onde comprar mudas, possibilidades comerciais e aspectos nutricionais. Neste último tópico, aprenderão os valores dos nutrientes das espécies e diversas formas de consumo, além de receitas. Serviço Curso Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) – Do cultivo à mesa ? Inscrições: até 21 de novembro ? Vagas limitadas: 15 ? Carga horária: 10 horas ? Público: produtores rurais e público urbano ? Realização do curso: 22 de novembro: das 8h30 às 12h, no edifício sede da Emater-DF 23 de novembro: das 8h30 às 14h30, no Banco de Alimentos, Ceasa *Com informações da Emater

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Aos 44 anos, Banco de Leite Humano do HRT é referência mundial de qualidade

Em 1978, os pediatras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) notaram que a incidência de recém-nascidos e crianças com diarreia e doenças respiratórias vinha crescendo no Distrito Federal. A dificuldade das mães na amamentação e o forte investimento da indústria alimentícia no consumo da fórmula desenvolveram alergias de crianças ao leite artificial. O Brasil ainda não tinha uma política de incentivo ao aleitamento materno. [Olho texto=”“Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”” assinatura=”Valcilene Pinheiro, chefe do Banco de Leite do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe médica, em conjunto com o Rotary Clube Taguatinga Norte, decidiu, então, replicar em Brasília um modelo implantado no Rio de Janeiro e em outras três cidades brasileiras (Porto Alegre, São Paulo e Ribeirão Preto). Nascia em 19 de setembro daquele ano o Banco de Leite Humano do HRT, o primeiro do DF e o quinto do país. Aos 44 anos completados em 2022, o espaço é referência na coleta, no processamento e na distribuição do leite materno, tanto distrital quanto nacional e mundial. É frequente profissionais de outros estados e países recorrerem à unidade para treinamentos por indicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O Governo do DF tem bancos de leite em dez hospitais regionais responsáveis por receber, pasteurizar e repassar o alimento a recém-nascidos em internação neonatal. Também orientam as mães na prática da amamentação e na melhor pegada do bebê ao bico do seio, um ato que, por ser menos instintivo do que parece, causa desconfortos e feridas, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula quando o líquido começa a empedrar no peito. De setembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”, explica a chefe da unidade do HRT, Valcilene Pinheiro. É o caso do pequeno Bernardo, que nasceu de 30 semanas e estava com três semanas de vida quando a equipe da Agência Brasília visitou o banco de leite. Junto da mãe Rafaela Eugênia Ribeiro, 18 anos, ele se alimentava por uma sonda, mas também já conseguia sugar o alimento do peito da mãe. A jovem conta que ficou preocupada em saber como o menino seria nutrido, já que ela não conseguia alimentá-lo nos primeiros dias de nascimento e internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRT. “Essa alimentação tem sido fundamental para a recuperação dele”, avalia. A equipe do Banco de Leite do HRT comemora os 44 anos da unidade, completados este ano De setembro de 2021 a setembro de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT realizou 16.917 atendimentos, recebeu 600 doadoras e distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês. O atendimento à amamentação é feito tanto nas dez unidades quanto nos três postos de coleta de Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. Nesse mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar do DF colaborou no recolhimento da coleta domiciliar em 4.012 visitas. A corporação é parceira da Saúde no serviço há 34 anos. A servidora pública Karla Cristina Gonçalves, 35 anos, foi doadora do banco após o nascimento do primeiro filho, há quatro anos. Quando ele completou um ano de vida, ela ficou grávida de novo. Após dar à luz o segundo filho, Karla manteve a alimentação dos dois e as doações e se prepara agora para mais um reforço: está grávida do terceiro filho há cinco meses. “Manterei as doações e a amamentação, sem faltar leite para os meninos. Até porque, quanto mais eles mamam, mais leite o corpo produz”.

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GDF e Fiocruz lançam livro com receitas saudáveis de família

Sabor, cor, cheiro, saciedade e temperatura. Essas são algumas das sensações físicas que a comida provoca no nosso corpo. Porém, não podemos esquecer da experiência psicológica ou emotiva, como felicidade, resgate de memórias afetivas e sensação de prazer. Para ressaltar esse somatório de impressões sensoriais está disponível o e-book Receitas de Família. O livro traz 35 receitas, entre salgadas e doces | Foto: Divulgação Lançado nesta semana, o projeto é fruto de parceria entre as secretaria de Desenvolvimento Social e de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). São 19 receitas salgadas e seis doces, coletadas junto a pacientes da Atenção Básica e, algumas delas, incorporadas ao cardápio dos restaurantes comunitários durante a semana do Dia Mundial da Alimentação do ano passado. O material foi divulgado pelo Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin), da Fiocruz Brasília, durante o seminário Dia Mundial da Alimentação – O princípio de não deixar ninguém para trás. O encontro contou com a presença de representantes da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do DF (Caisan) e refletiu acerca dos avanços, dos retrocessos e das estratégias para atingir os compromissos globais assumidos em 2015 para erradicar a fome, a pobreza, garantir a paz e permitir à população mundial uma vida digna e plena com sustentabilidade para o planeta. Com dicas simples e ingredientes comuns, Receitas de Família foi pensado numa perspectiva acolhedora das identidades tal qual a forma como foram apresentadas, sem julgamento de certo ou errado, nem tampouco modificações nas preparações. “São histórias de vidas das famílias dessas pessoas compartilhadas de forma muito generosa conosco”, destaca a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho O’Reilly Lima. [Olho texto=”“Além de ressaltar todas essas memórias afetivas e a sensação de prazer e satisfação que a boa alimentação nos remete, foi uma ação para fortalecer o consumo de frutas, legumes e verduras por meio de ações e receitas simples”” assinatura=”Vanderléa Cremonini, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as histórias está a carne suína com banana verde da baiana Áuria Valadão. De acordo com ela, preparar esse prato a leva direto à infância, em um tempo inesquecível em que sua família ficava reunida à mesa para saborear a refeição. “Até hoje fazemos isso e vai ser repassado de geração para geração”, conta. A receita de família da dona Áuria foi uma das mais elogiadas nos restaurantes comunitários na Semana do Dia Mundial da Alimentação, em outubro passado. “Além de ressaltar todas essas memórias afetivas e também a sensação de prazer e satisfação que a boa alimentação nos remete, foi uma ação para fortalecer o consumo de frutas, legumes e verduras por meio de ações e receitas simples”, enfatiza a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto Receitas de Família teve como objetivo valorizar e incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras, por meio do compartilhamento das receitas familiares coletadas dos usuários das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal e reproduzidas nos restaurantes comunitários”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde, Carolina Gama. “Constituiu uma atividade de educação alimentar e nutricional com metodologia participativa para contribuir com a promoção e proteção de ambientes alimentares saudáveis, valorização da memória afetiva relacionada à alimentação, cultura alimentar, autonomia decisória, habilidades alimentares, tradição e regionalismo”, acrescenta Carolina. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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GDF investe R$ 4,7 mi no primeiro Restaurante Comunitário do Sol Nascente

Brasília, 19 de setembro de 2022 – O Governo do Distrito Federal (GDF) prepara a abertura de um restaurante comunitário em uma das regiões de maior vulnerabilidade econômica de Brasília: o Sol Nascente. Com capacidade para atender até 368 pessoas sentadas ao mesmo tempo e fornecer pelo menos 2 mil refeições a cada turno – café da manhã e almoço –, a estrutura teve investimento de R$ 4.779.356,59 e será a 15ª do DF. A 16ª está em construção em Arniqueira. Novo Restaurante Comunitário do Sol Nascente fica em uma área de 1.380 m² no Trecho 2: equipamento segue o padrão dos outros 14 já construídos | Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília O Restaurante Comunitário do Sol Nascente fica no Trecho 2, em uma área construída de 1.380 m², com refeitório, depósito de alimentos, banheiros, bilheteria, caldeira, reservatório próprio de água e casa de gás. O equipamento público segue o padrão dos outros 14 já construídos e terá um telhado isotérmico que reduzirá o calor no seu interior, dispensando a necessidade de instalação de ar-condicionado. De um lado do restaurante está a Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol e, do outro, está sendo construída a rodoviária da região. Ao redor também há um grande conjunto habitacional em formação. Somente de janeiro a julho de 2022, o governo investiu R$ 30.772.334,60 na produção de refeições nas 14 unidades já em funcionamento. O chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spis, destaca o anseio dos moradores da região pelo novo restaurante “Há um anseio desses moradores, grande parte em situação de vulnerabilidade, em serem atendidos pelo restaurante com uma refeição de qualidade e de muito baixo custo para o cidadão”, ressalta o chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spis. Engenheira civil responsável pela execução do projeto, Daiana de Andrade afirma que a construção está em ritmo acelerado Atualmente, 30 operários trabalham na obra diretamente e outros 20 indiretamente. “A empresa está em bom ritmo de trabalho e a previsão de conclusão e entrega é até o final de deste ano”, adianta a engenheira civil responsável pela execução do projeto, Daiana de Andrade. O segurança Cristian Cosme, 49 anos, mora próximo ao novo restaurante e diz que será um privilégio não precisar mais cozinhar Quem mora na região diz não ver a hora de ver o Restaurante Comunitário do Sol Nascente funcionando. O segurança Cristian Cosme, 49 anos, mora quase em frente ao espaço. Ele conta que chega cansado em casa e que não precisar cozinhar, pagando R$ 1 pelo almoço e R$ 0,50 pelo café da manhã, será um privilégio. “É a melhor coisa que o GDF fez”, diz ele. O aposentado Ulisses Reis, 51 anos, afirma que o restaurante comunitário vai ajudar muito nas finanças de casa e “garantir comida boa para nós” Outro que também está cheio de expectativas é o aposentado Ulisses Reis, 51 anos. Casado e com um filho, ele mora no Sol Nascente há cinco anos. “Este restaurante está vindo em ótima hora. Vai ajudar muito nas nossas finanças e garantir comida boa para nós”, declara. Além do Sol Nascente e de Arniqueira, outras duas regiões administrativas aguardam a licitação de projetos para construção de restaurantes comunitários: Samambaia e Varjão. Juntas elas somam mais de R$ 15,5 milhões em investimentos.

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Entenda como é elaborado o cardápio nas unidades de acolhimento do GDF

Executores, servidores, usuários e acolhidos participaram da terceira reunião de alinhamento de informações e de cardápios para as unidades de acolhimento institucional e dos Centros Pop, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O encontro foi realizado na sexta-feira (15), na sede da Gran Nutriz, empresa que fornece refeições às unidades assistenciais. Encontro foi dividido em duas etapas, tendo como tema central a alimentação | Foto: Cláudia Coelho/Sedes A reunião deste mês foi dividida em duas etapas. A primeira foi relacionada à rotina de recepção e armazenamento de alimentos, fluxo de manejo e preparo, acondicionamento e transporte das refeições. Já a segunda etapa consistiu no nivelamento das informações e de forma participativa, alterando o cardápio de refeições fornecidas, conforme orientações de nutricionistas da Sedes, com o aval dos gestores das unidades socioassistenciais. O fornecimento de alimentação para as pessoas que se encontram em regime de acolhimento é feito todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados. O sistema é composto de desjejum – com o café da manhã -, almoço e sobremesa, lanche da tarde, jantar e a ceia, que é uma alimentação leve antes de dormir. Refeições diárias [Olho texto=” “Essas reuniões são para ajustar um cardápio harmônico, com variedade de proteínas, legumes e frutas, com uma boa aparência e saboroso”” assinatura=”Roberta Rodrigues, nutricionista da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a população em situação de rua frequentadora dos Centros Pop, são ofertadas diariamente quatro refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Representante do Movimento População de Rua, Hally Borba levou para a reunião a questão de melhorias no cardápio para as pessoas com restrições alimentares, sugestão que será analisada e direcionada. Outra questão levantada foi a nutrição saudável e segura, elaborada conforme o padrão nutricional em conformidade com a percepção e satisfação do público atendido.  “Essas reuniões são para ajustar um cardápio harmônico, com variedade de proteínas, legumes e frutas, com uma boa aparência e saboroso”, explica a nutricionista Roberta Rodrigues, da Sedes. “Sobretudo, evitamos a repetição de alimentos, dando a preferência para legumes e frutas da estação.” A reunião faz parte de um cronograma de alinhamento entre as subsecretarias de Segurança Alimentar e Nutricional e de Assistência Social, que mensalmente se reúnem para trocar experiências e ajustar melhorias no serviço de oferta de alimentação. Outras rodadas de debate vão ocorrer nas próximas semanas. Todos os encontros são abertos aos envolvidos entre beneficiários, servidores, executores e representantes da empresa contratada por licitação. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Previna-se de problemas cardiovasculares durante o frio

[Olho texto=”“No frio, nosso coração bate mais rápido, nossos vasos ficam menores, gerando um aumento da pressão arterial; então o coração precisa fazer mais esforço para poder bater”” assinatura=”Rômulo Alzuguir, cardiologista do Cedoh” esquerda_direita_centro=”direita”] No inverno, o coração precisa, além de afeto e muito amor, de cuidados para a prevenção de doenças. O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde, aponta que, neste período do ano, o frio é responsável por um aumento de 20% dos casos de doenças cardiovasculares. Em média, 60 pessoas por mês são atendidas na rede pública do DF com esse tipo de incidência. Durante o frio, a média de registros mensais sobe para 70, às vezes chegando a 80 casos. “No frio, nosso coração bate mais rápido, nossos vasos ficam menores, gerando um aumento da pressão arterial; então o coração precisa fazer mais esforço para poder bater”, explica o cardiologista Rômulo Alzuguir, do Centro de Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial do DF (Cedoh). O cardiologista Rômulo Alzuguir alerta para cuidados em relação ao consumo de medicamentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Nesse período do ano, se tomamos menos líquido, o sangue fica mais grosso, o que sobrecarrega o coração. Segundo especialistas, há uma temperatura limite – abaixo de 15ºC – para aumentar o risco de problemas de saúde especialmente em pessoas hipertensas, diabéticas, com colesterol alto e aquelas que tiveram AVC ou já infartaram. “Como aqui em Brasília o frio não é tão intenso como no sul do país ou em países do Hemisfério Norte, esse tema não é muito divulgado, mas tem que ser difundido”, comenta Rômulo. “É uma época do ano em que temos que cuidar muito mais da gente e do próximo também. É preciso cuidar dos mais jovens, dos mais velhos, sobretudo”. Período de frio exige cuidados especiais para manter a saúde em dia | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Outros pontos que fazem aumentar as estatísticas, negativamente, nessa relação entre o frio e as doenças cardíacas é que, durante o inverno, as pessoas tendem a fazer menos exercícios e a comer mais, bem como a aumentar o consumo de bebida alcoólica. Como os quadros de gripe ficam mais comuns no frio, é natural o uso de antigripais para evitar coriza, e aqui vai mais um alerta do cardiologista: “Todos esses remédios para gripe têm um componente que acelera a frequência do coração, então é preciso tomar cuidado na hora de ingerir, porque pode gerar o aumento da pressão. Com o frio, bate aquela preguiça de sair debaixo das cobertas, então acaba que a gente tem preferência por alimentos mais calóricos, não necessariamente quentes”. Os principais fatores de risco de infarto são tabagismo diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo, histórico na família e estresse – risco que aumenta com as temperaturas baixas. De acordo com o cardiologista, a rede pública de saúde do DF oferece todos os tipos de tratamento do coração – “desde os casos mais básicos, como hipertensão, aos mais complexos, como transplantes cardíacos”, conclui. Arte: Agência Brasília  

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Segurança e capacitação para entregadores de aplicativos

[Olho texto=”“É uma categoria que faz parte do nosso dia a dia, com suas entregas, sua dedicação. E que não parou de trabalhar ao longo da pandemia. Nosso objetivo é oferecer mais condições de trabalho aos entregadores e que possam levar muito mais melhorias para suas casas”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em um almoço com cerca de 200 motofretistas e entregadores de aplicativos, nesta quinta-feira (23), o governador Ibaneis Rocha prometeu melhores condições de trabalho e segurança para esses profissionais. A categoria reúne aproximadamente 20 mil desses trabalhadores do DF e Entorno, responsáveis por levar alimentação, medicamentos, encomendas, entre outros, até a residência das pessoas. “É uma categoria que faz parte do nosso dia a dia, com suas entregas, sua dedicação. E que não parou de trabalhar ao longo da pandemia. Nosso objetivo é oferecer mais condições de trabalho aos entregadores e que possam levar muito mais melhorias para suas casas”, disse o chefe do Executivo local. Em almoço com cerca de 200 motofretistas, o governador Ibaneis Rocha lembrou a importância dos motofretistas e anunciou melhorias nas condições de trabalho e segurança para a categoria | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília O governo doou equipamentos de proteção contra a covid-19 como máscaras e álcool em gel para que eles pudessem trabalhar em um período em que grande parte dos estabelecimentos estiveram fechados. “Foi um momento bem complicado, mas o governo primeiramente nos reconheceu como uma categoria essencial e pudemos ajudar a girar a economia da cidade”, observou o motofretista Alessandro Conceição, conhecido como Sorriso. “Além disso, recebemos itens de proteção e até marmitas em determinado momento. Isso tudo foi de fundamental importância para continuarmos nas ruas”, destacou o profissional, que dirige a Associação de Motofretistas Autônomos e Entregadores de Aplicativos do DF (Amaedf). Treinamento para uma direção mais segura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o vice-governador Paco Britto, presente ao encontro, os entregadores vão receber em breve capacitação do Detran e do Sebrae para exercerem o ofício com mais qualidade. “O Detran vai oferecer aulas de direção segura. E estamos conversando com o Sebrae para qualificar esses profissionais e que eles possam receber um certificado, assim como é feito em São Paulo”, revelou. De acordo com o diretor-geral do Detran, Thiago Nascimento, o objetivo é iniciar no segundo semestre as primeiras turmas de um curso de pilotagem defensiva para todos os motofretistas credenciados. “Estamos buscando parcerias com o Sest/Senat para viabilizar isso. Esses profissionais precisam de toda segurança para trabalhar da melhor forma possível, principalmente no período de chuva”, frisou. “Com isso, diminuímos o número de acidentes com motociclistas, de acidentes fatais. Isso é uma prioridade para o GDF”, concluiu o diretor.

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Opções de nutrição e manejo de bovinos são destaque na AgroBrasília

[Olho texto=”“Aprimorar o manejo nutricional do rebanho pode fazer diferença no lucro e na viabilidade da propriedade” ” assinatura=”Maximiliano Cardoso, coordenador de bovinocultura da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tudo pronto para a AgroBrasília 2022, exposição que será realizada entre os dias 17 e 21, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. Tendo como foco a redução de custos na alimentação animal, o circuito da bovinocultura no Espaço Emater da mostra apresenta soluções e estratégias de manejo nutricional com base na produção de volumosos de qualidade para gado de corte e de leite. A proposta do circuito é mostrar opções para pastagem em sistemas rotacionados em período chuvoso, como o capim BRS Kurumi, que é um capim-elefante para pastejo, até opções de conservação de volumosos, com o capim BRS Capiaçu, que tem alta produtividade e vem atraindo a atenção de produtores em todo o país. As melhores práticas para nutrição dos bovinos serão apresentadas durante a exposição | Foto: Emater/Divulgação “Os gastos com alimentação animal representam cerca de 70% do custo de criação, de acordo com o sistema de produção adotado”, afirma o zootecnista Maximiliano Cardoso, coordenador de bovinocultura da Emater. “Diante disso, reduzir custos com alimentação e aprimorar o manejo nutricional do rebanho pode fazer diferença no lucro e na viabilidade da propriedade.” Sistemas de produção Principalmente em um momento de custos altos, lembra o gestor, o ideal é buscar orientação técnica antes de tomar decisão sobre qual volumoso investir. “A escolha varia de acordo com a capacidade e necessidade de cada produtor, seja para quem tem baixa capacidade de investimento, seja para o produtor que tem interesse no uso de sistemas de produção mais intensivos”, explica. Outra opção que pode auxiliar na redução de custos e que vem ao encontro das boas práticas agropecuárias é o manejo adequado dos efluentes, como o esterco da vaca, que pode ser aproveitado para adubação das pastagens. “Levando em consideração esse aumento nos preços dos adubos, é uma alternativa fazer o uso desses efluentes, que são um passivo ambiental, mas podem virar um ativo se corretamente manejados”, afirma o zootecnista da Emater Ricardo Magalhães, que estará à disposição dos produtores rurais no circuito da bovinocultura. Curral funciona [Olho texto=”Um dos temas abordados na exposição é a suplementação mineral adequada para animais de corte e de leite” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para produtores de bovinocultura leiteira, a Emater apresenta o curral funcional, um projeto modelo com estrutura simples, usual e de baixo custo, criado para garantir a higiene e qualidade do leite. A estrutura possui sala de espera, sala de ordenha, seringa, tronco e embarcador – onde será demonstrado o manejo de ordenha das vacas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão expostos também, entre outros produtos destinados ao setor, os medidores de leite. “Esses equipamentos auxiliam o produtor no dia a dia, possibilitando ao produtor a tomada de decisão sobre quais vacas compensam ser alimentadas de forma melhor, otimizando o uso de concentrados e aumentando a renda”, aponta Maximiliano Cardoso. Além das vacas que serão ordenhadas no circuito, haverá exposição de novilhas da raça Girolando de variados graus de sangue, bem como de animais de corte da raça nelore, em uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Outro ponto a ser abordado no circuito é a suplementação mineral adequada para animais de corte e de leite de várias categorias, de acordo com o período do ano e objetivos de desempenho de ganho de peso e fertilidade do rebanho. *Com informações da Emater

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Feiras oferecem opções para almoço na Semana Santa

Nem visitar um restaurante, nem cozinhar em casa. O cenário escolhido por Neide Morais, 61 anos, para o almoço da Sexta-Feira Santa foi a Feira da Torre de TV. Depois de passear pelas bancas, a aposentada saboreou um tucunaré frito servido com arroz branco e batatas. E se surpreendeu ao encontrar o peixe no local. “Não queria comer carne vermelha”, explica. “Foi ótimo poder almoçar algo gostoso e ainda matar a saudade da Torre de TV”. Pratos com peixe foram opção na Feira de Ceilândia nesta Sexta-feira Santa | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Subsecretário de Cidades, Cleber Monteiro garante que todos os restaurantes das 38 feiras permanentes do Distrito Federal investiram em pelo menos um prato com peixe nesta Sexta-Feira da Paixão. “Mas ninguém deixa de oferecer o cardápio original, com rabada, dobradinha, buchada”, aponta. “A procura por essas iguarias é grande mesmo em dia santo”. Com 30 anos de cozinha, José Edson da Silva diz que os pratos mais tradicionais da feira nunca deixam de ser vendidos na Semana Santa É o caso de José Edson da Silva, dono de um restaurante na Feira da Ceilândia. Em meio a panelas com baião de dois, caldo de mocotó e linguiça, um cozido de dourada e uma tilápia frita atraíam os fiéis mais tradicionais. “Comprei 15 kg de cada e ainda vai faltar”, conta. Com 30 anos de cozinha, Edson diz que os pratos mais tradicionais da feira nunca deixam de ser vendidos na Semana Santa. “Tem público para tudo, gente de religiões e credos diferentes”, resume. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Governo do Distrito Federal destinou R$ 27 milhões para a manutenção de mais de 20 feiras permanentes. A licitação, realizada em agosto de 2021, prevê serviços como pintura, troca de alambrado, conserto de pisos e banheiros, troca de lâmpadas convencionais por LED. A reforma das feiras permanentes de Sobradinho II, do Gama, da quadra 202 de Samambaia e da Guariroba (Ceilândia) está quase concluída. Dentro de aproximadamente duas semanas, outras cinco serão beneficiadas: da QNL de Taguatinga, da quadra 210 de Samambaia, de Brazlândia, de São Sebastião e a Feira Central da Ceilândia.

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Vem aí a 62ª edição dos Jogos Escolares do DF

[Olho texto=”“No desporto educacional se desenvolvem valores importantes como o espírito de equipe, a disciplina e a resiliência. Antes de formar atletas, nós precisamos formar cidadãos que vão aplicar esses princípios na vida” – Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dentro do calendário oficial de eventos, os Jogos Escolares do Distrito Federal 2022 vão contar com o importante apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), que investe o total de R$ 4,1 milhões, por meio do Conselho de Administração do Fundo de Apoio ao Esporte (Confae). A descentralização do crédito orçamentário para a Secretaria de Educação, pasta responsável pela iniciativa, foi publicada na edição desta quinta-feira (31) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As disputas devem ocorrer entre abril e agosto deste ano. Os jogos se dividem em duas categorias, uma de 12 a 14 anos, e outra de 15 a 17 anos, e funciona como seletiva para a etapa nacional do evento, conhecida como Jogos da Juventude | Fotos: Divulgação / SEL-DF O aporte deve atender despesas do evento relacionadas ao transporte, vestuário, serviços especializados, premiação, alimentação, locação, entre outros serviços. Cerca de 25 mil estudantes de 350 unidades escolares da cidade disputam as etapas Regional e Distrital em modalidades coletivas (basquetebol, futsal, handebol, voleibol, atletismo, atletismo adaptado, badminton, ciclismo, ginásticas rítmica e artística) e individuais (judô, karatê, luta olímpica, taekwondo, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez). “Enquanto nossas crianças e jovens estiverem praticando uma modalidade esportiva, elas estarão se desenvolvendo também como seres humanos porque o esporte funciona como um importante instrumento pedagógico. E no desporto educacional se desenvolvem valores importantes como o espírito de equipe, a disciplina e a resiliência. Antes de formar atletas, nós precisamos formar cidadãos que vão aplicar esses princípios na vida”, explica a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das etapas, os jogos se dividem em duas categorias, uma de 12 a 14 anos, e outra de 15 a 17 anos, e funciona como seletiva para a etapa nacional do evento, conhecida como Jogos da Juventude. As escolas e/ou atletas que desejam realizar as inscrições podem acessar o site da Secretaria de Educação até a próxima segunda-feira (4). *Com informações da Secretaria de Esportes do DF

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Cartões Prato Cheio com problemas devem ser trocados no BRB

Cerca de cinco mil beneficiários do Programa Prato Cheio estão sendo convocados para trocarem os cartões por terem apresentado problemas no momento da compra dos alimentos. O crédito está depositado, mas as tarjetas não conseguem efetuar o pagamento. A partir da manhã desta segunda-feira (1º/11), os beneficiários podem ir à mesma agência bancária do BRB onde fizeram a retirada e proceder à troca. As famílias foram comunicadas por ligação telefônica e SMS. Cerca de cinco mil beneficiários do Programa Prato Cheio são convocados para trocarem os cartões | Foto: Arquivo/Agência Brasília É importante que o cidadão leve o cartão e um documento oficial de identificação. O procedimento de substituição é rápido, não havendo necessidade de agendamento prévio. De acordo com BRB, trata-se de um problema técnico na processadora que já está sendo sanado pelas equipes responsáveis. O BRB informa que, nesta segunda (1º/11), o funcionamento das agências é das 9h às 14h. As agências localizadas nos shoppings funcionarão das 10h às 14h. Em relação aos correspondentes bancários, o funcionamento na segunda é das 8h às 17h. As agências bancárias e os correspondentes não abrem na terça-feira (2/11), feriado de Finados.  Crédito Desde terça-feira (26), o crédito de R$ 250 foi feito para cada uma das 38.187 famílias beneficiárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para aqueles que receberam a sexta parcela do benefício agora, ou seja, a última do ciclo, é importante agendar um novo atendimento nas unidades socioassistenciais para passar por uma reavaliação da situação socioeconômica de sua família. Basta ligar no 156 ou acessar o site da Secretaria de Desenvolvimento Social. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social  

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Live ensina a fazer receita com itens da cesta verde

Mostrar que é possível fazer uma receita saborosa e simples, com ingredientes saudáveis e sem produtos industrializados. Essa foi o objetivo da live especial veiculada nesta terça-feira (19) no canal da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no YouTube, em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, comemorado no último sábado (16). Alunas do Cantinho do Girassol prepararam a massa utilizada pelo chef Vinicius Rossignoli na receita de lasanha à bolonhesa, que contou ainda com verduras e legumes consumidos no dia a dia da entidade | Fotos: Divulgação/Sedes A transmissão — que está disponível no YouTube — foi realizada direto da cozinha do Centro Social Luterano Cantinho do Girassol, Organização da Sociedade Civil (OSC) parceira da Sedes na oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, para crianças de 6 a 15 anos de idade. [Olho texto=”“É olhar para todos os itens disponíveis na Cesta Verde e pensar em receitas saudáveis, que são fáceis e podem ser feitas diariamente. Tudo pode ser aproveitado, com criatividade”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a ajuda da secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, o chef Vinicius Rossignoli, especialista em gastronomia do cerrado, preparou uma lasanha à bolonhesa, com massa produzida por alunas da instituição, e verduras e legumes consumidos no dia a dia da entidade. A OSC, assim como outras instituições parceiras, recebe itens do banco de alimentos da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) para garantir alimentação saudável para pessoas em vulnerabilidade social. “É olhar para todos os itens disponíveis na Cesta Verde, que é entregue nas unidades e para os beneficiários do Cartão Prato Cheio, e pensar em receitas saudáveis, que são fáceis e podem ser feitas diariamente. Tudo pode ser aproveitado, com criatividade”, destaca Mayara Rocha. Para a gestora, são essas pequenas demonstrações, como o preparo de uma receita simples, a exemplo da lasanha, com ingredientes saudáveis, que mostram como é possível adotar bons hábitos alimentares. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, ajudou o chef na preparação da lasanha “O Dia Mundial da Alimentação é uma data para reforçar a importância da segurança alimentar e nutricional, o que inclui o acesso a uma alimentação de qualidade e em quantidade adequada. Mas também é uma data para reflexão. Hoje, temos muitos casos de obesidade. A alimentação saudável é uma prevenção”, pontua. O chef Vinicius Rossignoli reitera que a lasanha foi feita na hora, sem temperos industrializados, com verduras e legumes da Cesta Verde. “Agradeço esse espaço para levar conhecimentos que parecem tão distantes, mas são próximos, e mostrar que ingredientes do dia a dia, se preparados da maneira correta, substituem boa parte daquilo que é industrializado e não faz bem para a saúde, não contribui com uma alimentação de qualidade.” Dia Mundial da Alimentação O dia 16 de outubro foi escolhido para lembrar a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a FAO, agência das Nações Unidas que tem como objetivo liderar e articular os esforços internacionais para acabar com a fome. A cada ano, um tema é escolhido e, com base nele, diversas atividades vão sendo realizadas em vários países. O tema deste ano é “As nossas ações são o nosso futuro.” “As nossas escolhas impactam na nossa saúde e na saúde do planeta. Por isso, devemos fazer escolha por alimento de origem agroecológica, valorizar a compra de pequenos produtores. Nessa live, por exemplo, podemos ver que é possível escolher ingredientes naturais e fazer uma refeição saborosa”, ressalta a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Karla Lisboa. [Numeralha titulo_grande=”240 ” texto=”crianças e adolescentes de 6 a 15 anos são atendidos pelo Cantinho do Girassol, por meio de parceria com a Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O tema deste ano tem o intuito de chamar a atenção para a escolha dos alimentos que consumimos e de que forma podem impactar na nossa saúde e no nosso planeta. Assim, refletir sobre o modelo de produção de alimentos, forma de distribuição e acesso pela população, aproveitamento total do alimento e desperdício”, enfatiza a subsecretária. Cantinho do Girassol O Centro Social Luterano Cantinho do Girassol fica na QNM 30 – Módulos “B” e “C” – Área Especial, em Ceilândia Norte, e tem parceria com a Sedes para atender, no contraturno escolar, 240 crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, por meio de oficinas que contemplam acompanhamento escolar, inclusão digital, artes, ações preventivas e educativas de cidadania, esporte, dança, cultura e lazer. As crianças e adolescentes acompanhados pelo Cantinho do Girassol são encaminhados pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A entidade também tem parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal para atender 275 crianças, de 1 a 3 anos de idade, em período integral, de segunda a sexta-feira, onde são ofertadas atividades pedagógicas com foco na estimulação, na aprendizagem lúdica e no desenvolvimento integral da criança. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF  

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GDF garante segurança alimentar e nutricional às famílias vulneráveis

Dia 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação, data criada para reforçar a importância de manter uma alimentação saudável e garantir a segurança alimentar e nutricional. Para as famílias em vulnerabilidade social, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma rede ampla de proteção que vai desde a produção do alimento, por meio da agricultura familiar, até a entrega do Cartão Prato Cheio e a refeição que é servida nas unidades socioassistenciais e nos restaurantes comunitários. Nos restaurantes comunitários do DF, o cardápio é preparado para garantir que as refeições sejam balanceadas | Foto: Renato Raphael/Sedes Nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal, todo o cardápio é preparado pelas empresas parceiras sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para garantir que as refeições sejam balanceadas, na quantidade correta, com todos os nutrientes necessários. Por dia, são servidas, em média, 22 mil refeições, ao custo de R$ 1 cada. Sete restaurantes já estão servindo o café da manhã. Desde 2020, pessoas em situação de rua cadastradas pelas equipes de Abordagem Social podem fazer as refeições gratuitamente nas unidades. Uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social e da Agricultura também viabiliza a entrega das cestas verdes para os beneficiários do Cartão Prato Cheio, que concede crédito mensal de R$ 250 durante seis meses para as famílias comprarem alimentos. O programa foi criado para atender a uma situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. O benefício vale por seis meses. Para um novo atendimento, a família deve passar por uma nova avaliação com a equipe socioassistencial. [Numeralha titulo_grande=”22 mil” texto=”refeições, em média, são servidas diariamente nos restaurantes comunitários” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As cestas verdes contêm frutas, legumes e verduras produzidos por agricultores familiares do DF e do Entorno. Até o fim do ano serão 40 mil beneficiários do Prato Cheio, por seis meses. Atualmente, são 20.959 novos beneficiários e 8.387 que já participaram do programa. A Sedes também tem contratos para fornecimento de refeições nas unidades socioassistenciais, que incluem os dois Centros POP; o alojamento temporário do Abadião, em Ceilândia; os 16 Centros de Convivência e as seis unidades de acolhimento de execução direta da Sedes. Também há oferta de cesta básica para aqueles que não atendem aos critérios do Cartão Prato Cheio e casos excepcionais. Recentemente, também foi criado o Cartão Gás, que fornece crédito mensal de R$ 100 para quase 70 mil famílias comprarem botijão de gás. Confira a entrevista com a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, que explica como a rede de segurança alimentar e nutricional está estruturada no DF. A secretária Mayara Noronha Rocha observa que quando assumiu a Sedes, em abril de 2020, 8 mil pessoas recebiam a cesta básica in natura; hoje, 38 mil famílias recebem o benefício do Prato Cheio | Foto: Divulgação/Sedes Qual o propósito da comemoração do Dia Mundial da Alimentação? O Dia Mundial da Alimentação é comemorado no 16 de outubro e foi criado com o intuito de desenvolver uma reflexão a respeito do quadro atual da alimentação mundial. A data foi escolhida para lembrar a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), uma agência das Nações Unidas que tem como uma de suas funções liderar e articular os esforços internacionais para acabar com a fome. De acordo com a própria FAO, o objetivo da organização é alcançar a segurança alimentar de todos e garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de alta qualidade suficientes para levar-se uma vida ativa e saudável. [Olho texto=”“A Sedes tem realizado ações que compõem um conjunto integrado de intervenções e essas intervenções fortalecem a política de segurança alimentar e nutricional da capital”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Qual o tema deste ano do dia 16 de outubro? Em 2021 o tema é “As nossas ações são o nosso futuro”. Esse tema tem por objetivo chamar a atenção para a escolha dos alimentos que consumimos e de que forma podem impactar na nossa saúde e no planeta. Procura-se assim provocar uma reflexão sobre o modelo de produção de alimentos, forma de distribuição e acesso pela população, aproveitamento total do alimento e desperdício. Por que pensar nos sistemas de produção? Porque é importante entender que o que consumimos é proveniente de um sistema e que pensar na transformação dos sistemas agroalimentares atuais é necessário para que eles sejam mais eficientes, inclusivos, resilientes e sustentáveis. Assim, obteremos uma melhor produção, melhor nutrição, um melhor meio ambiente e uma melhor qualidade de vida. Esses quatro objetivos demonstram a interconexão entre as dimensões econômicas, social e ambiental dos sistemas agroalimentares. É preciso pensar no todo, sendo inclusive um princípio orientador da FAO para contribuir de forma direta sobre a erradicação da pobreza, da fome e sobre a redução das desigualdades. Para Mayara Noronha, o Estado precisa se fazer presente para assegurar os direitos de famílias afetadas pela pandemia do covid-19 | Foto: Divulgação/Sedes Por que o tema de alimentação está tão evidente nesses dois últimos anos? A situação de insegurança alimentar no Brasil vem sendo avaliada por pesquisas, como a PNAD e a Pesquisa de Orçamento Familiar. Os dados de 2017-2018, identificados na Pesquisa de Orçamento Familiar, por exemplo, estimaram que 63,3% dos domicílios brasileiros estavam em situação de segurança alimentar, enquanto 36,7% dos domicílios restantes estavam com algum grau de insegurança alimentar. Realidade que não difere no Distrito Federal. Quando assumi a Sedes, em abril de 2020, tínhamos 8 mil pessoas recebendo a cesta básica in natura. Hoje, são 38 mil famílias recebendo o benefício do Prato Cheio, e vamos chegar até o fim do ano com 40 mil beneficiários. Um aumento considerável, chegando a quase 400%. Além de 70 mil beneficiários do Cartão Gás. Sem contar as mais de 22 mil refeições servidas nos 14 restaurantes comunitários, o que mostra que a população tem buscado essa alternativa para completar a alimentação da família. Então, é fato que essa pandemia da covid-19 agravou a vulnerabilidade dessas famílias, e o Estado precisa se fazer presente para assegurar o direitos delas. O que GDF tem feito para atender essa população que mais necessita da proteção do Estado? A Sedes tem realizado ações que compõem um conjunto integrado de intervenções e essas intervenções fortalecem a política de segurança alimentar e nutricional da capital. Entre essas ações temos o provimento alimentar direto às pessoas atendidas as unidades socioassistenciais, por meio da entrega do Cartão Prato Cheio, no valor de R$ 250, destinado à compra de alimentos, ou a entrega da cesta básica para aqueles que não se enquadram no programa. [Olho texto=”“É importante ressaltar que outras secretarias possuem ações que promovem a segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há também o fomento à agricultura familiar por meio da compra institucional de frutas, verduras e legumes produzidos pelos pequenos agricultores da região do DF; oferta de café da manhã, por R$ 0,50, e almoço à população no valor de R$ 1 nos restaurantes comunitários, sendo gratuito para a população em situação de rua. Além dessas ações, a Sedes atende ainda com refeições as unidades de acolhimento socioassistenciais; incentiva as hortas comunitárias, como as implementadas em São Sebastião e Ceilândia, e as atividades de educação alimentar e nutricional. É importante ressaltar que outras secretarias possuem ações que promovem a segurança alimentar e nutricional no DF. É o caso da Secretaria de Educação, com a alimentação escolar, onde é ofertado alimentos saudáveis e também provenientes da agricultura familiar para os alunos da rede de ensino do DF; da Secretaria de Saúde, com ações de promoção à alimentação e ambientes saudáveis de modo a orientar a população quanto a importância da alimentação e práticas saudáveis, e a Secretaria de Agricultura, que vem dando suporte aos produtores rurais e a capacitação técnica, juntamente com a Emater-DF. Enfim, essa intersetorialidade e a participação ativa da sociedade são fundamentais para implementar políticas públicas que se concretiza em ações de forma eficaz. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Prato Cheio é aprovado por mais de 93% dos beneficiários

Mais de 93% dos beneficiários do Cartão Prato Cheio, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) disseram estar “satisfeitos” (42,6%) ou “muito satisfeitos” (50,9%) com o benefício. O dado foi obtido em uma consulta realizada com 3.966 moradores do Distrito Federal incluídos no programa em abril e que receberam o benefício até setembro de 2021. A consulta, realizada por meio da plataforma on-line Multimeter, mostrou que para 61,2% dos participantes o Prato Cheio ajudou “muito” na alimentação da família. Para 20,9% o auxílio foi “regular”. As menções a “pouco” e “muito pouco” ficaram em 7,9% e 9,9%, respectivamente. “Gratidão”, “solidariedade”, “ótimo”, “comida na mesa”, “barriga cheia”, “essencial” e “esperança” estão entre as palavras escolhidas pelos beneficiários para descrever o programa. São pessoas como Ingrid Maciel, de Planaltina. Com três filhos, de 6, 4 e 1 ano de idade, ela ficou desempregada durante a pandemia de covid-19 e o benefício de R$ 250 passou a ser fundamental para garantir a alimentação da família. A principal satisfação é poder escolher o que vai comprar: “É melhor. A gente não reclama do que recebe em uma cesta básica, mas poder escolher é muito bom”, contou. Arte: Sedes-DF Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, substituir a distribuição de cestas básicas pelo cartão de débito foi positivo por dar o direito de escolha para a população. “Uma mãe sabe exatamente o que a sua família precisa. Conhece as necessidades, conhece as preferências dos seus filhos. O Prato Cheio oferece a oportunidade de escolha, e isso é um grande avanço”, afirmou a secretária. De acordo com a consulta realizada pela Sedes, 82,8% dos beneficiários adquiriram produtos in natura ou minimamente processados (frutas, verduras, legumes, arroz, batata, mandioca, feijão, leite, ovos, peixe, carne); 11,1% compraram ingredientes culinários (óleo de soja, açúcar, sal, manteiga); 4,3% levaram ultraprocessados (biscoito, macarrão instantâneo, pão de forma etc.) e 1,8% registraram a compra de processados (sardinha enlatada, queijos, pães etc.). Para a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Karla Lisboa, esse número indica uma escolha por uma alimentação mais saudável. “Demonstra a preferência de compra por alimentos de verdade”, diz. Arte: Sedes-DF “Com o Cartão Prato Cheio posso ir ao mercado e comprar aquilo que as crianças gostam, aquilo que a gente precisa”, conta Stefany Martins, moradora de Sobradinho, mãe de duas crianças, de 6 e 2 anos. O principal elogio dela, porém, é para a praticidade. “Antes tinha que pegar uma fila, às vezes só para pegar uma senha”, explica. Mães com filhos pequenos Stefany faz parte do grupo prioritário do Cartão Prato Cheio: famílias monoparentais, chefiadas por mulheres, com crianças de 0 a 6 anos de idade. De maio de 2020 até maio de 2021, foram 21.018 beneficiárias selecionadas por se encaixarem nesse perfil. Já Ingrid é parte do segundo grupo prioritário: famílias com crianças de 0 a 6 anos. Neste perfil, foram mais 5.881 beneficiários. Outras prioridades são famílias com pessoas com deficiência, famílias com pessoas idosas e população em situação de saída de rua, que significa o recém-retorno a uma residência. Ainda assim, o Prato Cheio teve espaço para mais 35.751 beneficiários que não se encaixavam nesses grupos prioritários, mas apresentam situação de vulnerabilidade alimentar. Ao todo, de maio de 2020 a setembro de 2021, foi investido um recurso total pago às famílias de R$ 130.693.500,00. [Olho texto=”“O Prato Cheio contribui na afirmação dos direitos sociais básicos de sobrevivência, economia social com poder de escolha, lucro e desenvolvimento social para o pequeno e médio empreendedor”” assinatura=”Mayara Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos resultados é que o programa também representa o fortalecimento da economia local. “O Prato Cheio contribui na afirmação dos direitos sociais básicos de sobrevivência, economia social com poder de escolha, lucro e desenvolvimento social para o pequeno e médio empreendedor e prioriza o ciclo integrado de políticas públicas para superação da vulnerabilidade social, além de poder ser acumulado com outros programas de transferência de renda, como o Bolsa Família”, detalhou a secretária Mayara Rocha. Expansão A partir de maio de 2021, o programa foi ampliado. O tempo de concessão do benefício passou de três para seis meses. O número de famílias beneficiadas também cresceu: em 2020, foram 34.936 beneficiários, sendo uma média de 32 mil por mês. Em 2021, no segundo e terceiro trimestres, chegou-se a 31.955 famílias. Em junho, a Sedes alcançou o atendimento a 35 mil famílias, e em agosto passou para 37.790 beneficiários. A meta da secretaria é chegar a 40 mil beneficiários simultâneos no fim do ano, cada um por um período de seis meses. A possibilidade de o beneficiário escolher os alimentos que quer comprar é uma das vantagens do programa Cartão Prato Cheio apontada pelos usuários | Foto: Renato Raphael/Sedes De acordo com a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa, antes da pandemia de covid-19 a Sedes atendia, em média, oito mil usuários por mês em situação de insegurança alimentar. “O Prato Cheio permitiu atender a demanda dando agilidade à concessão do benefício”, explicou a gestora. O critério para inclusão no programa é ter renda familiar igual ou inferior a um salário-mínimo per capita, estar em situação de insegurança alimentar, residir no DF e estar inscrito no Cadastro Único ou no Sistema de Informação da Sedes. A inclusão ocorre após atendimento pelo site da Sedes, número 156 ou atendimento nos dois Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centros Pop). [Olho texto=”O BRB emite e distribui os cartões de débito de acordo com as listas da Sedes e limita sua utilização aos estabelecimentos de comercialização de produtos alimentícios” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Tecnologia Karla Lisboa ressalta a integração do programa Cartão Prato Cheio com o Sistema de Desenvolvimento Social – SIDS v.2.0, que permite também monitorar e avaliar a iniciativa. “É gerado um prontuário eletrônico da família, que detalha o contexto particular de cada membro e identifica o que levou à situação de privação alimentar. Após realizada a solicitação do auxílio, este procedimento fica no histórico da família identificando a unidade e o servidor que fez a análise e a solicitação”, disse a subsecretária. O software permite integrar os dados de atendimentos da Sedes e priorizar as famílias com maior necessidade. Além da documentação básica, como RG e CPF, os servidores responsáveis pelo atendimento podem registrar outras informações que indiquem o contexto de vida familiar. Todo o fluxo do processo de concessão do Prato Cheio está sistematizado em documentos como manuais, notas técnicas orientativas e protocolos de monitoramento e fiscalização. A integração tecnológica segue com o Banco de Brasília (BRB). A instituição bancária emite e distribui os cartões de débito de acordo com as listas da Sedes. O BRB também limita a utilização dos cartões aos estabelecimentos classificados como de atividade econômica voltada à comercialização de produtos alimentícios, além de disponibilizar dados do programa para a Sedes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Cartão Prato Cheio compõe um conjunto de ações que a Sedes trabalha para implementar a Política de Segurança Alimentar Distrital e garantir o direito humano à alimentação adequada à população vulnerável do DF”, finaliza Mayara Noronha Rocha. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Feira Rural no Parque vai servir prato típico quilombola

Quem for à Feira Rural no Parque neste domingo (19), no estacionamento 13 do Parque da Cidade, poderá aprender um pouco mais sobre a cultura e a culinária quilombola, uma homenagem da Emater-DF, no Mês do Cerrado, aos kalungas da comunidade Vão de Almas, de Cavalcante (GO), o maior território quilombola do Brasil. [Olho texto=”“Já tem 16 anos que trabalho com cozinha, nunca tinha feito e nem tinha comido algo assim. É muito diferente e muito gostoso”” assinatura=”Neide Moura Santos, produtora rural e cozinheira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além das oficinas que serão ministradas pelas kalungas Fiota e Dirani Maia, será possível comer pratos típicos feitos especialmente para a feira. Quem vai cozinhar é a produtora rural do Paranoá, Neide Moura Santos, 54 anos, que já participa da atividade aos domingos fazendo o almoço, que é vendido no local. Em conjunto com a equipe de nutrição da Emater-DF, Neide elaborou um cardápio especial. Os pratos serão: arroz sirigado (carne de sol com abóbora); farofa de cajuzinho do cerrado com paçoca de gergelim; paçoca de carne com paçoca de gergelim, e vinagrete. “Já tem 16 anos que trabalho com cozinha, nunca tinha feito e nem tinha comido algo assim. É muito diferente e muito gostoso”, garante Neide. O arroz sirigado poderá ser provado com farofa de cajuzinho ou a paçoca de carne. O vinagrete acompanha as duas opções | Foto: Emater-DF Para ser o mais fiel possível à culinária dos kalungas, a nutricionista da Emater-DF Danielle Amaral, precisou ir atrás dos ingredientes, que não são encontrados no mercado comum em Brasília “Queríamos usar os mesmos temperos que as mulheres dos quilombos utilizam: as pimentas de macaco e de jaborandi, óleo de coco indaiá e cajuzinho do cerrado. A paçoca de gergelim é a paçoca da Fiota e da Dirani. E ficou muito gostoso. Vale a pena experimentar”, recomenda Danielle. Neide vai fazer os pratos na hora. Portanto, quem for à feira poderá fazer as compras e já aproveitar para almoçar no local. O valor da refeição é R$ 15 e inclui o prato principal, que é o arroz sirigado, mais a farofa de cajuzinho ou a paçoca de carne. O vinagrete acompanha as duas opções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Feira Rural no Parque ocorre a cada 15 dias, no horário de 8h às 14h. Cerca de 30 produtores participam vendendo frutas e verduras, artesanatos, bolos, biscoitos, geleias, mel, cogumelos, doces, pimentas, plantas ornamentais e uma variedade de outros produtos produzidos e processados por produtores do Distrito Federal.   Serviço Feira Rural no Parque Data: 19/09 (domingo) Horário: 8h às 14h Local: Estacionamento 13 do Parque da Cidade

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Você sabia que o morango é uma hortaliça?

A estrela da Feira do Morango de Brasília, que prossegue no próximo fim de de semana seguinte (10, 11 e 12), em Brazlândia, é uma das frutas mais curiosas da região. A primeira curiosidade, aliás, diz respeito justamente ao termo “fruta”, já que, de acordo com a classificação botânica, morango é uma hortaliça, assim como a alface. E o morangueiro é uma planta da família das rosáceas, a mesma das roseiras. [Olho texto=”“Por classificação, chamamos essa parte (o morango) de pseudofruto, algo como falso fruto”” assinatura=”Adriana Nascimento, engenheira-agrônoma e coordenadora de Olericultura da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Então, é errado chamar morango de fruta? Sim e não. Popularmente falando, está correto, porque se convencionou chamar de fruta partes comestíveis e geralmente doces das plantas. Porém, cientificamente, esse conceito é um pouco mais complexo. O que diz a ciência Fruto é um termo científico para designar o resultado do desenvolvimento do ovário de uma flor, após o processo de fecundação, onde se geram as sementes. A parte macia e saborosa, a polpa do morango, que concentra todo seu açúcar e que chamamos de fruta, é, na verdade, o desenvolvimento de uma parte da flor. A verdadeira fruta do morangueiro são aqueles pontos amarelinhos ou pretinhos que vemos do lado de fora dos morangos | Foto: Emater-DF “Por classificação, chamamos essa parte de pseudofruto, algo como falso fruto”, explica a engenheira-agrônoma  coordenadora de Olericultura da Emater-DF, Adriana Nascimento. Qual a fruta do morangueiro, então? São pequeninas partes que contêm uma única semente, aqueles pontos amarelinhos ou pretinhos que vemos do lado de fora dos morangos. O morangueiro comum pertence ao gênero Fragaria e é o resultado de um híbrido produzido no século 18, na França, entre a Fragaria chiloensis e a Fragaria virginiana, por vezes chamado Fragaria x ananassa. Porém, existem várias opções para o cultivo de morangos comestíveis, como o morango do Chile (Fragaria chiloensis) e o morango silvestre (Fragaria vesca). [Numeralha titulo_grande=”226 ” texto=”produtores cultivam morango no DF, entre cultura convencional e orgânica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, são produzidos 11 cultivares, que se diferenciam pela época em que são plantadas, tamanho de frutos, ciclos, maturação, entre outras características. Tradição no DF A cultura do morango foi introduzida no DF na década de 1970 por agricultores japoneses oriundos da região de Atibaia (SP), assentados pelo Incra, no Projeto Integrado de Colonização Alexandre de Gusmão (Picag), região administrativa de Brazlândia. O cultivo começou em pequenas áreas e com baixo nível tecnológico. Como a demanda pelo produto aumentou, cresceu também a necessidade de se buscar alternativas para aumentar a produção. Técnicos da Emater-DF reconheceram o potencial econômico da cultura para a região e difundiram inovações tecnológicas, introduzindo também novas cultivares, o que possibilitou um salto de produção e qualidade no início da década de 1990. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF reúne condições ambientais favoráveis à produção de morangos, principalmente por causa da altitude, em torno de 1.000 m, e de inverno seco com temperaturas amenas. Essas características proporcionam floração e frutificação com qualidade. Atualmente, 226 produtores cultivam morango no Distrito Federal, divididos entre produção convencional e orgânica. Desses, aproximadamente 95% estão na região de Brazlândia. Este ano, foram plantados cerca de 150 hectares da planta. “A produção de morangos no Brasil possui grande importância social e econômica, por gerar empregos e aumentar renda de um grande número de agricultores familiares. Nos últimos anos, estão sendo incorporadas novas tecnologias que favorecem a produção de frutos de melhor qualidade e com possibilidades de exportação”, ressalta a engenheira-agrônoma Adriana Nascimento. 25ª Feira do Morango de Brasília Data: de 3 a 7 de setembro e de 10 a 12 de setembro, das 10h às 22h. Local: Associação Rural Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) – Incra 6, BR-080, Km 13 (Brazlândia) Acesso livre *Com informações da Emater-DF

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Semana do Pescado: governo incentiva aumento da produção de peixes

A piscicultura é uma das atividades econômicas mais promissoras da área rural, sendo apresentada como uma alternativa aos tradicionais sistemas de produção de proteína animal. Com tecnologias de produção e manejo, é possível produzir mais e, ao mesmo tempo, fazendo o uso racional da água. Criadores de peixes encontram na Emater-DF apoio que vai desde a elaboração do projeto de criação até opções de crédito, acompanhamento da produção e capacitações | Foto: Emater-DF De acordo com o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, existem, no Distrito Federal, 574 piscicultores, com uma produção de 1.800 toneladas anuais. As cidades do Entorno produzem outras 8 mil toneladas. [Olho texto=”Para a Semana Nacional do Pescado a Emater realizará, em 14/9, um dia voltado a palestras técnicas sobre piscicultura na Expoabra (Granja do Torto)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entretanto, 85% do que é consumido em Brasília vem de outros estados e até de outros países. Em 2020, o valor bruto da produção de peixe gerou mais de R$ 14 milhões aos produtores, o que mostra uma recuperação do setor, afetado pela crise hídrica no DF. A Emater-DF, de olho nesse mercado, tem realizado ações que incentivam a criação de peixes e trabalhado para aperfeiçoar o escoamento da produção e estimular o consumo dessa proteína pelo consumidor brasiliense. Segundo Adalmyr, “a Emater-DF atua para que a atividade seja desenvolvida com responsabilidade técnica e ambiental, considerando o potencial da região e as vocações locais”. Os produtores que desejam iniciar a atividade ou que já criam peixes e necessitam de assistência técnica devem procurar a unidade da Emater mais próxima de sua propriedade. Assim, será agendada uma visita técnica para avaliar as necessidades do produtor. A empresa atua desde a elaboração do projeto de criação, orientação sobre licenciamento ambiental e outorga de água, até opções de crédito rural, além de oferecer acompanhamento da produção e capacitações ao longo do ano. [Numeralha titulo_grande=”574 ” texto=”piscicultores atuam no DF, produzindo 1.800 toneladas anuais de peixe” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a Semana Nacional do Pescado a Emater realizará, no dia 14 de setembro, um dia voltado a palestras técnicas sobre piscicultura na Expoabra, na Granja do Torto. Aquamais Dentro do Programa de Aquicultura há o projeto Aquamais, que tem como meta estabelecer sistemas de produção com o uso racional da água. “Não temos água em abundância no DF, portanto, temos que fazer o uso eficiente, racional, utilizando inovações tecnológicas de forma a aumentar a produtividade com menos água”, explica Adalmyr. O projeto trabalha principalmente com boas práticas na aquicultura, com visitas técnicas individualizadas, atendimentos nos escritórios, reuniões técnicas, excursão de produtores a propriedades que servem de unidades de referência. No DF, há criação de unidades de referência com uso de sistema de recirculação de água, na utilização de tanques de ferrocimento, na criação bifásica de tilápias, de aquaponia e de criação de camarões e tilápias em sistema de bioflocos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ProAqua Outro projeto, o ProAqua, oferece assistência técnica gerencial continuada a produtores com visitas mensais. Atualmente, são 25 produtores atendidos pelo projeto, que contempla boas práticas e uso de inovações na aquicultura, como o controle da qualidade da água pelo celular, sensores, aeradores e sistemas automatizados. Há algumas publicações gratuitas sobre o tema disponíveis na Biblioteca Digital da Emater e vídeos no canal da Emater no YouTube. *Com informações da Emater-DF

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Os benefícios do consumo de peixes para a saúde

[Olho texto=”“Peixe tem gordura, mas é uma gordura boa, que ajuda a controlar o colesterol total e a aumentar o HDL, que protege contra doenças cardiovasculares”” assinatura=”Danielle Amaral, nutricionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comer peixes três vezes por semana pode ser um importante aliado para aumentar imunidade, reduzir o colesterol total e emagrecer. Por isso, um dos objetivos da Semana Nacional do Pescado, que começa nesta quarta-feira (1°) e vai até o dia 15 de setembro em todo o Brasil, é incentivar o consumo dessa proteína. A nutricionista da Emater-DF, Danielle Amaral, explica que peixe tem quase a mesma quantidade de proteína que carne vermelha, com a vantagem de ser mais leve e menos calórico. E também possui benefícios em relação às proteínas vegetais. “É uma proteína de alto valor biológico. Ou seja, a gente consegue absorver toda ela, o que não ocorre com as vegetais”, explica. Arte: Emater-DF Danielle lembra ainda que 100 gramas de peixe contém quase toda a quantidade necessária de consumo diário de selênio, que contribui para a melhora do sistema imunológico. Ainda é rico em vitaminas A, D, E e K, e bom para o colesterol. “Peixe tem gordura, mas é uma gordura boa, que ajuda a controlar o colesterol total e a aumentar o HDL, que protege a gente contra doenças cardiovasculares”, esclarece. Para quem quer emagrecer, a nutricionista garante que o peixe pode ser uma boa escolha, pois é leve, de rápida digestão e costuma ter menos calorias do que as outras proteínas animais. Assim como frutas e legumes, é melhor aproveitado pelo organismo se consumido cru, mas também pode ser ingerido, preferencialmente, assado ou cozido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em sua 18ª edição, a Semana Nacional do Pescado acontece em todo o Brasil, com ações promocionais e eventos gastronômicos organizados pelo próprio setor produtivo. Além disso, no dia 14 de setembro, a programação da mostra agropecuária Expoabra será toda dedicada a palestras técnicas sobre como produzir peixes em Brasília. O evento acontecerá no Parque de Exposições da Granja do Torto. *Com informações da Emater-DF

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Benefício do Bolsa Alimentação será pago nesta sexta, 13

O dinheiro do Cartão Bolsa Alimentação do mês de julho será pago nesta sexta-feira (13). O benefício é destinado a 82.596 estudantes da rede pública de ensino contemplados pelo Cartão Material Escolar no ano de 2021, e cujos pais ou responsáveis fazem parte do Bolsa Família. O investimento do Governo do Distrito Federal no programa este ano totaliza R$ 11,32 milhões. O mês de julho teve 13 dias letivos. Com isso, quem faria uma refeição na escola vai receber R$ 51,74 e quem faria duas terá o crédito de R$ 103,48. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a volta das aulas pelo sistema de revezamento, no qual metade da turma vai à escola em uma semana e a outra tem atividades remotas, mediadas pelo professor, a Secretaria de Educação trabalha na atualização do regulamento. Assim, os estudantes receberão o valor mensal do cartão alimentação proporcionalmente, ou seja, referente à metade dos dias letivos, enquanto durar o sistema de revezamento de turmas. *Com informações da Secretaria de Educação

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Aumenta a quantidade de refeições oferecidas nos restaurantes comunitários

De janeiro a junho deste ano, o GDF investiu R$ 19.128.142,91 para garantir uma alimentação de qualidade e nutricionalmente adequada nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal. Nesse período, foram servidas nas unidades sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), no total, 3.932.327 refeições para a população em vulnerabilidade social. “Tem ajudado bastante, porque é uma refeição barata. É muito bom ter um restaurante comunitário perto de casa. Eu posso vir andando, ajuda bastante”, pontua Enoque Monteiro Neto, que almoça diariamente no Restaurante Comunitário do Itapoã. Autônomo da área de tapeçaria, Enoque explica que o baixo custo da refeição também ajuda no trabalho. “Você consegue economizar um pouco para os funcionários e é uma comida nutritiva”, destaca.  Todas as refeições servidas nos 14 restaurantes comunitários são planejadas e monitoradas por uma equipe da Sedes, para assegurar uma alimentação balanceada | Foto: Divulgação/Sedes Por causa da pandemia dacovid-19, as famílias não estão fazendo as refeições no local, mas podem retirar um número não limitado de marmitas ao custo de R$ 1 cada. Em seis meses, a quantidade de refeições servidas já é quase a metade do que foi oferecido em todo ano de 2020, quando foram servidas 7.279.367 unidades. “O aumento da quantidade de refeições servidas nos restaurantes comunitários é reflexo da crise gerada pela pandemia da covid-19, assim como o aumento da demanda pelo Cartão Prato Cheio. Muitas pessoas ficaram desempregadas ou tiveram queda na renda”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Ter essa possibilidade de retirar marmitas para toda a família a um preço acessível nos restaurantes fortalece muito a nossa rede de proteção social.” Cardápio Todos os restaurantes comunitários, para o almoço, funcionam de segunda a sábado, das 11h às 14h Todas as refeições servidas nos 14 restaurantes comunitários são elaboradas por funcionários da empresa contratada, contando com planejamento e monitoramento de uma equipe da Sedes para assegurar uma alimentação balanceada. “Temos um critério para garantir a qualidade dessa refeição. Acompanhamos as demandas da população, diretamente nas unidades ou pelas ouvidorias, para verificar se as quentinhas estão na quantidade adequada. Também priorizamos os alimentos da safra, as frutas da estação e recomendamos às empresas que adquiram alimentos dos produtores locais”, explica a diretora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Dolores Ferreira. A gestora lembra que, para muitos usuários, almoçar no restaurante comunitário é uma forma de ter acesso a uma refeição barata e nutricionalmente adequada. “Com o aumento do preço do gás de cozinha e a inflação dos alimentos, para muitas famílias compensa mais financeiramente retirar as marmitas no restaurante comunitário do que comprar e cozinhar os produtos. Muitas pessoas retiram marmitas para almoço e jantar e ainda levam para vizinhos”, enfatiza. “A comida boa aqui é a feijoada na sexta, e no sábado, o frango assado”, comemora Enoque Monteiro Neto. Já o vigilante patrimonial, Renato Dourado Godoy tem o Restaurante Comunitário de Brazlândia como parte do dia a dia. “Frequento o restaurante desde o começo. Todas as quentinhas aqui são de boa qualidade. Sempre venho e aproveito para levar as marmitas para doações, porque elas já vêm bem-embaladas, bem-fechadinhas. Show de bola. Preço imbatível”, comemora. População em situação de rua Desde junho de 2020, a população em situação de rua acompanhada pelas equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) pode fazer as refeições gratuitamente nos 14 restaurantes comunitários. Neste ano, de janeiro a junho, já foram servidas 32.785 refeições a pessoas desse grupo, um investimento de R$ 197.204,45 para garantir alimentação desse público nos restaurantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2020, foram entregues, no total, 8.235 refeições à população em situação de rua, um investimento de R$ 52.351,39. Ou seja, em seis meses, foram retiradas quatro vezes mais refeições para a população em situação de rua. “Houve um aumento da divulgação do serviço. As pessoas em situação de rua que retiram marmita no restaurante comunitário são cadastradas antes pelas equipes de abordagem social, ou podem chegar na hora, que nós anotamos os dados pessoais para que aquela pessoa também seja acompanhada posteriormente”, explica Dolores Ferreira. Horário de funcionamento Todos os 14 restaurantes comunitários, para o almoço, funcionam de segunda a sábado, das 11h às 14h. * Com informações da Sedes

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O doce perigo do consumo de açúcar na nossa rotina

[Olho texto=”“O ideal é que o consumo seja sem exagero e não diariamente, porque é um ingrediente que faz mal para a maioria das pessoas” ” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Sucesso no início dos anos 1980, o especial Plunct, Plact, Zum, da Rede Globo, trazia, entre tantas outras atrações, o humorista Jô Soares. Flutuando nas galáxias de avental e chapéu de mestre-cuca brancos, peruca e óculos vermelhos e um sorvetão na mão, ele surgia cantando a música Doce Planeta, de Leo Jaime, uma ode ao rei das guloseimas, o açúcar: “O Sol é um quindim e brilha doce até o fim/Nuvens de algodão doce, pirulitos no jardim (…)/Oh não, não tenha medo, não há perigo aqui (…)”. Acontece que essa tentação deliciosa diluída em infinitas iguarias, quitutes e preparos, diferentemente do que diz a divertida canção, pode ser uma vilã para a saúde. É o que atesta a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES), Carolina Gama. “Se consumido em excesso e frequência grande, o açúcar causa sérios problemas para a saúde”, alerta. “O ideal é que o consumo seja sem exagero e não diariamente, porque é um ingrediente que faz mal para a maioria das pessoas”. O açúcar está por toda parte, diluído na composição de diversos alimentos industrializados | Foto: Arquivo/Agência Brasília O açúcar é um dos carboidratos mais consumidos no mundo. No entanto, seu uso frequente pode levar a problemas graves, como colesterol e pressão altas, obesidade, miopia, trombose, gastrite, acne, diabetes, vários tipos de câncer e até diminuição da memória. E também causa cáries. Absorção rápida “Carboidrato simples, absorvido de forma muito rápida, tende a causar impacto maior no metabolismo das pessoas”, observa Carolina. “Se a pessoa não precisar da quantidade de energia que foi consumida, isso pode ser revertido em gordura, e consequentemente em aumento do peso.” Os principais tipos de açúcar são a sacarose – o tradicional, branco ou mascavo –, a frutose, comum nas frutas e non mel, e a lactose, encontrada no leite. O ingrediente também está mascarado em produtos industrializados como adoçantes e xaropes de glicose e de milho. Todos esses “viciam” por um motivo muito simples: estimulam no cérebro a produção de um hormônio chamado dopamina, responsável pela sensação de prazer e bem-estar. “Quando a gente ler o rótulo dos alimentos, não é só açúcar que devemos procurar, mas ter consciência de que termos como sacarose, glicose, xarope de glicose ou milho, açúcar invertido, entre vários outros, são exemplos de açúcar”, orienta Carolina Gama. Segundo informações da American Heart Association (AHA), uma pessoa adulta deve ter, no máximo, 150 calorias de consumo de açúcar por dia, o que dá uma média de 38 gramas ou nove colheres de chá. Na prática, equivale a tomar um pote de iogurte de morango ou uma latinha de refrigerante diariamente. “As pessoas que têm o hábito de consumir muito açúcar, e uma alternativa é reduzir o consumo aos poucos”, recomenda a especialista. “As frutas mais doces e maduras são boas aliadas nesse processo de transição”. Educação alimentar Ana Carolina mudou a rotina alimentar da família: “Por conta da doença do meu filho, me interessei pelo assunto e descobri que a alimentação da minha família não era tão livre de açúcar, nem tão saudável” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Mãe do pequeno Rafael, 6 anos, a advogada Ana Carolina Torelly, 43, passou por uma revolução alimentar quando o filho foi diagnosticado, aos 12 meses, com diabetes tipo 1. Embora seja uma doença crônica, sem nenhuma relação com o consumo de açúcar, ela teve que rever os hábitos da família. “Uma vez que a pessoa recebe o diagnóstico, tem que ter uma alimentação mais restrita, sem açúcar e carboidratos em geral”, observa. “Por conta da doença do meu filho, me interessei pelo assunto e descobri que a alimentação da minha família não era tão livre de açúcar, nem tão saudável.” A adaptação não foi fácil, claro. Ela e a família tiveram que optar por uma dieta com menos carboidrato e produtos industrializados, apostando em alimentos ricos em proteínas e com mais vegetais, frutas e legumes. Abraçaram a comida caseira feita com temperos naturais e mais saudáveis. Ana Carolina ficou tão entusiasmada que, além de estar cursando nutrição, criou uma página no Instagram para abordar, entre outros temas, tópicos sobre alimentação saudável e diabetes. Com o diploma na mão, pretende investir mais na conscientização sobre o assunto. “A gente descobriu que o diagnóstico do Rafa trouxe mais saúde, mostrando que o consumo de produtos ricos em açúcar é prejudicial, e passamos por uma reeducação alimentar”, admite. Atendimento à população Para a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde, o consumo do açúcar esbarra na questão da adaptação do paladar. O recomendável, diz, é trabalhar essa relação desde a infância, aprendendo a moldar o gosto das crianças quanto ao produto, evitando o vício precoce. “É um produto que não deve ser oferecido para menores de dois anos; e, mesmo depois, o uso deve ser moderado, senão pode interferir nos hábitos alimentares dela para sempre”, aconselha a nutricionista do GDF.  “Isso é muito importante porque ajuda a minimizar o desenvolvimento de várias doenças na fase adulta.” [Numeralha titulo_grande=”3 mil ” texto=”pessoas diabéticas são atendidas mensalmente nas unidades de saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para as pessoas que ingerem açúcar com frequência, há duas opções: o caminho mais difícil, que é a ruptura brusca, ou a redução aos poucos do consumo do açúcar, optando por receitas alternativas. A dica são receitas feitas com frutas desidratadas ou maduras. O uso de adoçante não é recomendado. “O adoçante não é essencial para o controle glicêmico”, adverte Carolina Gama. “Pode ser um recurso adotado por pessoas com problemas de diabetes, mas o ideal é que a gente realmente adapte o nosso paladar a sabores menos doces, privilegiando a realidade dos alimentos.” O consumo excessivo e constante de alimentos açucarados está relacionado ao desenvolvimento de sobrepeso e obesidade a longo prazo, além de prejudicar o tratamento do diabetes. Segundo dados da Secretaria de Saúde, cerca de 3 mil pessoas diabéticas são atendidas por mês nas unidades de saúde do DF, o que corresponde a uma média de 200 pacientes mensais assistidos em cada um dos oito ambulatórios voltados ao tratamento dessa patologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A orientação é que o usuário busque primeiro atendimento sempre na Unidade Básica de Saúde da região onde vive. Lá, será atendido pela equipe de Saúde da Família, que vai traçar um plano terapêutico em cima do diagnóstico. “Tendo a necessidade de um atendimento na atenção secundária, que é o atendimento ambulatorial, a indicação será feita pela equipe de Saúde da Família ”, detalha Carolina Gama. Uma novidade será a aprovação de uma política distrital de nutrição e alimentação, a ser lançada em agosto. “Já passou por consulta pública e já foi aprovada no colegiado gestor da Secretaria de Saúde; agora estamos aguardando a agenda do Conselho de Saúde para fazer nossa última aprovação”, informa Carolina Gama. “Não é uma política exatamente sobre o controle de açúcar, é algo muito mais amplo que fala sobre vários aspectos relacionados à alimentação e nutrição”.  

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Saúde participa de fórum sobre alimentação saudável nas escolas

A Organização das Nações Unidas (ONU) considera 2021 como o Ano Internacional das Frutas e Vegetais. O objetivo é aumentar a conscientização sobre a importância de incluir esses itens na alimentação para melhorar a saúde da população. Além disso, visa fortalecer o debate sobre a produção sustentável e a redução do desperdício de alimentos. Arte: SES-DF “Considerando que a alimentação é importante fator para prevenir doenças e que o consumo de frutas e hortaliças é fator chave para isso, a ONU escolheu o tema com o objetivo de incentivar políticas públicas voltadas a ampliar o acesso a uma alimentação saudável e variada, tendo como base o consumo adequado de frutas, legumes e verduras”, explica André Godoy, gerente de Alimentos da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) e membro do Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas. De acordo com ele, a alimentação adequada e saudável contribui não apenas para a prevenção de doenças como a obesidade, hipertensão, diabetes e câncer, mas é também fundamental para a qualidade de vida, pois ajuda a ter mais disposição e energia diária, além de melhorar o funcionamento do intestino, entre outras funções. “As políticas de promoção da alimentação saudável devem incluir desde ações que aumentem o acesso das pessoas a alimentos básicos e de qualidade, como garantia de renda para adquirir seus alimentos, passando pela disponibilidade desses, com promoção de feiras, compra de alimentos de pequenos produtores para fornecimento em instituições públicas – como na alimentação escolar, hospitais e restaurantes comunitários, além de ações de educação alimentar e nutricional em diversos ambientes, a exemplo das escolas”, avalia Godoy. O consumo de frutas ajuda a prevenir doenças como obesidade, diabetes e câncer | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Arquivo-Agência Brasília Fórum Distrital A Secretaria de Saúde tem vários representantes no Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas. Entre eles, representantes da Vigilância Sanitária, cujo papel é promover a alimentação saudável no ambiente escolar e fiscalizar o cumprimento da lei que restringe a comercialização e a publicidade de produtos ultraprocessados nas cantinas. E-book Com o intuito de compartilhar os benefícios do consumo de frutas e hortaliças, bem como apresentar estratégias para a inclusão desses itens na alimentação e reduzir o desperdício, o Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas elaborou o e-book Ano Internacional das Frutas e Vegetais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A finalidade do e-book é levar informações sobre a importância de comer frutas e hortaliças para as famílias, e além disso, mostrar estratégias de como incorporar esse hábito no dia a dia, por exemplo comprando esses alimentos em feiras, onde costumam estar frescos, de maior qualidade e com preço mais acessível, e também dando preferência aos alimentos da safra. Também é importante manter o consumo do arroz e feijão, pois é um prato brasileiro muito nutritivo”, explica Sumara de Oliveira, nutricionista da Gerência de Apoio à Saúde da Família e participante do Fórum. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF compra mais de 63 mil cestas verdes da agricultura familiar

Foi realizada na manhã desta sexta-feira (21), a assinatura de contratos do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa/DF), contemplando 10 organizações de produtores rurais da agricultura familiar do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). O GDF disponibilizou R$ 2 milhões em recursos para a ação, que beneficiará pessoas em situação de vulnerabilidade social e nutricional. Serão entregues um total de 63.191 mil cestas verdes. Os alimentos beneficiarão entidades registradas no Banco de Alimentos da Ceasa-DF,  o programa Sesc Mesa Brasil e as famílias cadastradas na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O GDF disponibilizou R$ 2 milhões em recursos para a ação, que beneficiará pessoas em situação de vulnerabilidade social e nutricional | Foto: Divulgação / Seagri Na solenidade de assinatura dos contratos, as organizações de produtores rurais realizaram uma entrega simbólica de 100kg de alimentos, que serão doados para a Associação dos Excepcionais da Ceilândia. Segundo o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Candido Teles, esse tipo de ação ajuda a fomentar a atividade produtiva no campo, principalmente, do pequeno produtor rural. “É prazeroso trabalhar em um governo que acredita no pequeno e que se esforça o máximo possível para dar condições de trabalho e de rentabilidade ao pequeno produtor rural. Juntos nós somos mais fortes e juntos nós vamos construir uma agricultura sólida, onde o produtor pequeno possa crescer e sustentar sua família”, destacou Teles. “Se o campo não produz, a cidade não compra. Essa é a verdade que nós temos vivenciado. É para vocês (produtores) que nós estamos aqui”, destacou a diretora executiva da Emater-DF, Loislene Trindade. “Ao mesmo tempo que essa ação propicia maior segurança alimentar no prato das famílias que hoje estão passando dificuldades, na outra ponta se põe dinheiro na mão do produtor. Essas compras são uma injeção de ânimo para o setor de hortifrúti”, afirmou o presente da Ceasa-DF, Sebastião Márcio. O presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina-DF (Cootaquara), Maurício Severino de Rezende, destacou que as compras institucionais são muito importantes para a saúde financeira do pequeno produtor. Segundo ele, elas ajudam ainda a regular o preço dos produtos no mercado, fazendo com que até aqueles produtores que não são beneficiados com as compras do governo recebam preços melhores nas feiras e em outros pontos de comercialização. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Primeiramente é pago um preço justo ao produtor rural. Isso ajuda também a balizar os preços que são praticados pelos intermediários mesmo lá na cooperativa, além da garantia de recebimento que está dentro dos prazos de contrato. Outra questão importante é a programação de plantio. Como você já tem o produto vendido e um ano para cumprir o contrato, o produtor consegue fazer alguns plantios específicos para esse programa, e isso é muito importante para o pequeno produtor”, explicou  Rezende. A Cootaquara, uma das cooperativas beneficiadas com o Papa-DF, fica localizada no núcleo rural Taquara, em Planaltina-DF. Atualmente possui mais de 300 cooperadas. Fundada em 2001, já chegou a entregar 400 toneladas de alimentos todos os meses, alcançando um faturamento de 15 milhões de reais ao ano. Hoje entrega cerca de 200 toneladas ao mês, graças às compras do governo. “Essas compras institucionais são fundamentais para o desenvolvimento da cooperativa e para o crescimento da Cootaquara”, afirmou o presidente Maurício Severino de Rezende. * Com informações da Seagri

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