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GDF investe em sustentabilidade e alimentação saudável na merenda escolar da rede pública

Logo de manhã cedo, a movimentação para a hora da merenda começa na Escola Classe 708 Norte – não só na cozinha, mas também nos corredores. Enquanto os temperos ainda estão dourando nas panelas, as crianças já chegam na porta e perguntam: “O lanche do dia vai ser o que? Já está na hora do lanche? Faltam quantos minutos?”. Os alunos da Escola Classe 708 Norte ficam ansiosos pela hora da merenda, curiosos para saber o que será servido; refeições balanceadas e nutritivas são elogiadas pelos estudantes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ansiedade dos pequenos é relatada pela cozinheira Julia Pereira de Oliveira, que trabalha montando as merendas dos alunos na instituição pública de ensino. De seis em seis meses, ela e todos os funcionários da cozinha fazem um curso de preparação que passa por todo o ciclo de preparo, desde a higienização dos alimentos que chegam do campo até a hora de servir para os alunos. E, em todo o processo, o ingrediente que mais se destaca é o amor. “A gente tem que ter certeza do que tá servindo, de tudo que sai daqui para as crianças. Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Eles dizem: ‘Nossa, vovó, adorei essa comidinha hoje’. E isso para a gente é tudo. Cozinho com amor, é como se eu estivesse servindo meus netos e filhos. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo”, ressalta. Para a cozinheira Julia Pereira de Oliveira, o ingrediente mais importante das merenda escolares é o amor: “Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo” São 355 alunos que compõem a escola localizada na Asa Norte. Entre eles, o Cauã Santos da Cruz, de 8 anos, que tem seu prato preferido na unidade: arroz com peixe. “As tias conseguem fazer um lanche muito gostoso com as habilidades delas”, afirma a criança. Já o colega Lucauã Fernandes Campos, 10, é mais fã do macarrão com carne: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente. Tudo é bom e faz bem para a saúde, para ficar forte”. A estudante Evellem Cristina Nunes da Silva, 11, também gosta do macarrão e do cuscuz servido no lanche. Ela afirma que a alimentação em casa melhorou depois da escola: “Antigamente eu comia muito doce e essas coisas assim. Aí vim para a escola e comecei a comer um monte de comida saudável oferecida aqui, daí acostumei a comer assim em casa também”. O estudante Lucauã Fernandes Campos é fã do macarrão com carne servido na Escola Classe 708 Norte: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente” Qualidade alimentar Com foco em alimentos nutritivos e balanceados, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe na aquisição de produtos – parte deles orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar – para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública. Em 2025, serão aproximadamente R$ 222 milhões na aquisição de alimentos para a merenda escolar, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual. Desse valor, já foram pagos R$ 53,4 milhões, sendo R$ 12,3 milhões (23,09%) destinados a alimentos oriundos da agricultura familiar. Até o momento, as escolas públicas do Distrito Federal já receberam 2.164 toneladas de alimentos não perecíveis e 6.399 toneladas de alimentos perecíveis, dos quais 2.481 toneladas são provenientes da agricultura familiar. São 14 contratos de agricultura familiar de frutas, legumes e verduras; um contrato de queijo e manteiga e outros 32 de itens diversos. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), Camila Beiró, afirma que a maioria dos alimentos são in natura ou minimamente processados – apenas 3% têm algum tipo de aditivo para manter a validade ou algum corante específico. “Nossa alimentação vem direto do campo para o prato dos estudantes. É muita variedade. Hoje contamos com mais de cinco tipos de proteínas, desde suínos, ovos, e cortes diferentes de carne vermelha e frango, é bem diversificada. Garantimos que os alunos em vulnerabilidade social recebem pelo menos duas refeições diárias, incluindo na zona rural. Então, promovemos segurança alimentar para os nossos alunos”, destaca. Cerca de 825 famílias de agricultores são beneficiados com o Programa de Aquisições (PAA), que visa adquirir alimentos produzidos pela agricultura familiar e distribuí-los gratuitamente para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Entre os serviços já pagos este ano, estão mais de R$ 450 mil de transporte de alimentos não perecíveis para escolas e R$ 395,5 mil de armazenamento de alimentos não perecíveis no armazém central. “O DF já investe seis vezes mais que o Governo Federal, então isso proporciona uma comida com bastante variedade. Estamos nos destacando nesse meio e temos atingido todas as metas que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) solicita. Além disso, é um recurso que fica no âmbito do DF e gira a nossa economia”, acrescenta Camila. O GDF investe na aquisição de alimentos nutritivos e balanceados para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública; diversos produtos são orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar Cardápio personalizado Uma média de 546 mil refeições são distribuídas por dia para cerca de 400 mil estudantes atendidos pela rede pública do DF. O planejamento do cardápio passa por avaliação técnica constante e envolve nutricionistas, gestores e merendeiras, num trabalho conjunto que começa muito antes da comida chegar à mesa e tem reflexo direto no bem-estar e no aprendizado dos alunos. A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Costa Moreira, afirma que o cuidado tomado pelo GDF em oferecer alimentação de qualidade para os estudantes é primordial, uma vez que muitos deles têm sua principal refeição do dia feita na escola. “A alimentação escolar tem fundamental importância na vida dos nossos estudantes. A maioria deles vêm de regiões administrativas para cá, porque os pais trabalham no Plano Piloto. Então, muitos saem de casa 5h e muitas vezes a alimentação de qualidade que eles recebem é na escola”, ressalta. Para os alunos que possuem restrições alimentares, como diabetes ou intolerância à lactose, as refeições são adaptadas. “A aceitação é boa e percebemos que aos poucos os alunos vão mudando os hábitos alimentares, principalmente os do primeiro ano, que têm uma certa resistência em aceitar alguns legumes, verduras e até frutas. Aos poucos a gente vai incentivando e, ao verem os coleguinhas comendo, eles vão melhorando”, reforça Viviane.

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UnDF assina contrato para funcionamento de lanchonete no Campus Norte

Nos próximos dias, estudantes, docentes, servidores, funcionários terceirizados e visitantes que frequentam o Campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) poderão contar com o fornecimento de lanches nutricionalmente adequados e com preços acessíveis. O contrato com a empresa vencedora da licitação para a exploração comercial do espaço foi assinado na última quarta-feira (9), após um ano de tramitação processual. O prazo para o início dos serviços é de 20 dias úteis. A instalação da lanchonete é fruto do esforço contínuo da reitoria para minimizar questões relacionadas à alimentação por parte da comunidade acadêmica no Campus Norte | Foto: Divulgação/UnDF Segundo Leandro Rodrigues, diretor de Gestão de Compras da UnDF, a estrutura da licitação foi inovadora no GDF ao combinar sustentabilidade e conformidade legal. “Inspirada em práticas adotadas pelos institutos federais, a equipe da Diretoria de Gestão de Compras vinculou a concessão onerosa ao menor preço do cardápio”, detalhou. Desde fevereiro, estudantes de graduação e pós-graduação regularmente matriculados na instituição contam com seguro coletivo contra acidentes Outra ação importante, apontou Rodrigues, foi a elaboração do cardápio pelas docentes do curso de Nutrição da UnDF – Giovanna Soutinho Araújo, Shila Minari Hargreaves e Erika Barbosa Camargo –, oferecendo opções como sucos naturais, sanduíches e omeletes, entre os 28 itens propostos. “Com o apoio técnico das nutricionistas da Universidade, realizamos uma pesquisa detalhada, incluindo levantamentos in loco, para garantir valores acessíveis e sustentáveis. Embora tenha exigido um tempo maior para sua conclusão, esse modelo de licitação traz benefícios diretos à comunidade acadêmica”, complementou. Demanda estudantil A instalação da lanchonete, lembrou o vice-reitor da UnDF, Sérgio Carreira, é fruto do esforço contínuo da reitoria para minimizar questões relacionadas à alimentação por parte da comunidade acadêmica no Campus Norte, diante da impossibilidade de construção de um restaurante universitário no local. “Esse processo, iniciado em 17 de abril de 2024, atende a parte da demanda dos estudantes apresentada no Fórum Permanente Diálogo e Escuta. No entanto, vale ressaltar que essa questão continua no foco da Universidade, que tem buscado alternativas de médio e longo prazo para ampliar a oferta de serviços de alimentação”, explicou Carreira. O fórum foi criado em 2024 e estruturado em oito grupos de trabalho para discutir as principais reivindicações da comunidade estudantil. Novas contratações Além da nova lanchonete, outras duas contratações foram concluídas pela Universidade. Desde fevereiro, estudantes de graduação e pós-graduação regularmente matriculados na instituição contam com seguro coletivo contra acidentes. A medida, prevista em lei, visa proteger os estudantes contra acidentes pessoais ocorridos durante o desempenho de suas atividades acadêmicas. O serviço prevê cobertura para casos de morte acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente, despesas médicas, hospitalares e odontológicas, além de assistência especial e auxílio-funeral. A segunda contratação, finalizada em março, trata do fornecimento de serviços de transporte – ônibus, van e micro-ônibus – para atender as atividades de ensino, pesquisa e extensão externas aos campi da UnDF, como saídas de campo para visitas técnicas a instituições e a cenários de aprendizagem. Essas atividades, realizadas fora do ambiente acadêmico, proporcionam experiências práticas, conforme previsto nos projetos pedagógicos dos cursos da Universidade, fortalecendo a aplicação das metodologias ativas. *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)

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Distrito Federal e mais 11 estados são atingidos pela terceira onda de calor do ano

Uma nova onda de calor chega ao Distrito Federal, e, com a sensação térmica elevada e a intensa exposição ao sol, é necessário atenção redobrada para manter a saúde e evitar sintomas comuns nesse período, como cansaço e dores de cabeça. Esta é a terceira vez que as temperaturas altas atingem o território brasileiro desde o começo do ano. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que as temperaturas sigam intensas até o fim da semana em áreas do Sul, Sudeste e Nordeste, com máximas que podem ficar mais de 5°C superiores à média climatológica para o período. Temperaturas altas expõem as pessoas a diversos riscos, alerta a Defesa Civil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer” Capitão Mauro Coimbra, gerente da Defesa Civil A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e monitora continuamente as condições climáticas do DF aferidas pelo Inmet. Quando observados índices inferiores a 30% persistentes por dois dias consecutivos, a pasta emite alertas à comunidade. Os alertas são enviados por SMS, destacando a importância dos cuidados necessários neste período. Para recebê-los, é preciso fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199. O gerente da Defesa Civil, capitão Mauro Coimbra, reforça: “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer”.  Entre as principais orientações da Defesa Civil estão manter a atenção com a hidratação de recém-nascidos, crianças, idosos e doentes; evitar a exposição direta ao sol nos horários de maior calor; usar roupas leves e arejadas e também utilizar umidificadores de ar ou toalhas molhadas. Com as altas temperaturas, também é inadequado deixar crianças ou animais no interior de veículos estacionados. Em situações de risco, a população deve acionar o Corpo de Bombeiros (CBMDF) pelo telefone 193. Cuidados com a saúde A chefe do serviço de Nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Núbia Moreira, afirma que durante o calor a perda de água pelo organismo é maior, aumentando a chance de desidratação: “As consequências são maiores chances de dor de cabeça, fraqueza, tontura, cansaço, cãibras e ressecamento da boca e pele, além da possibilidade de sintomas mais graves, como a queda brusca da pressão arterial, confusão mental, coma e até morte. A desidratação é mais comum em pacientes pediátricos e idosos, por isso é importante manter atenção redobrada com essa faixa etária”. Confira, a seguir, quatro dicas importantes com os principais cuidados que a população deve ter nesse período mais quente, de acordo com a especialista da área de saúde. Hidratação Uma das principais recomendações é manter bom nível de hidratação; cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml de água por quilograma de peso, diariamente | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Manter-se hidratado é essencial, sendo indicado tomar muita água durante o dia, mesmo sem sentir sede. Cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml por quilograma de peso diariamente;  em dias quentes, esse valor pode extrapolar essa quantidade. Para uma pessoa de 60 kg, seriam 2,1 litros de água por dia. As exceções ficam para pacientes com restrição da ingestão hídrica (com deficiência da função renal que não conseguem eliminar líquido adequadamente pela urina) ou aqueles com insuficiência cardíaca, que também podem apresentar dificuldades – como inchaço e cansaço, a depender da quantidade de líquido ingerida. Também é primordial ter atenção ao consumo excessivo de álcool, visto que bebidas alcoólicas causam desidratação por ser uma substância diurética que aumenta o fluxo urinário. Logo, é importante que a pessoa que decida consumir álcool também opte por beber água constantemente. Alimentação balanceada A alimentação também precisa ser pensada para dias mais quentes, dando preferência para alimentos leves, de digestão mais rápida e ricos em água. Evitar consumo excessivo de sal que pode ajudar na retenção hídrica, aumentando a sede e necessidade do organismo por água. Optar por uma alimentação leve e rica em frutas, verduras e legumes ajuda não só a minimizar os sintomas causados pelo calor, mas também a manter o sistema imunológico preparado para enfrentar adversidades que podem surgir nesse período. Evitar esforços Outra dica importante é evitar esforço extenuante ou atividade física nos horários mais quentes do dia, interrompendo a atividade imediatamente sempre que sentir cansaço excessivo, dificuldade para respirar ou tontura durante o exercício. Roupas leves e baixa exposição ao sol É recomendado ter atenção às vestimentas, preferindo roupas mais frescas e tecidos mais naturais, como algodão e linho, evitando peças que esquentam mais como as que possuem poliéster na composição. A pele também requer proteção especial. Para uma proteção maior do corpo contra os raios solares, além do filtro solar, é recomendado o uso de roupas com fatores UV certificados. Esse material protege até 98% dos raios que atingem a pele, sendo indicado principalmente para crianças e idosos. Chapéus e bonés devem ser incluídos como parte da proteção. Outras orientações da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Defesa Civil incluem evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h, reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após contato com água ou suor, manter uma boa hidratação, usar hidratante facial e corporal à noite, buscar sombras e evitar exposições diretas ao sol. A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. Caso apresente qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) ou, em casos de emergência, a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima.

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Confira os cuidados essenciais para manter a saúde durante o verão

Com a chegada do verão, as altas temperaturas e a intensa exposição ao sol demandam atenção redobrada para manter a saúde em dia. Mesmo para quem não viaja para regiões com praia ou opta por utilizar áreas com piscina, o calor pode causar sintomas como cansaço e dores de cabeça. Saiba como prevenir danos à saúde e aproveitar as férias com disposição, seguindo as orientações da Secretaria de Saúde (SES-DF). A chegada do verão requer cuidados especiais para manter a saúde em dia, como manter uma alimentação balanceada e redobrar a atenção com o sol | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Hidratação Entre os principais cuidados, a hidratação é essencial. De acordo com a gerente de serviços de nutrição da Secretaria de Saúde, Carolina Gama, um adulto saudável deve consumir cerca de 35 ml a 40 ml de água por quilo de peso corporal diariamente. A especialista também destaca a necessidade de atenção ao consumo excessivo de álcool, já que bebidas alcoólicas causam desidratação: “Por ser uma substância diurética que aumenta o fluxo urinário, é importante que a pessoa que consome álcool também opte por beber água constantemente”. Para ajudar na hidratação, Carolina Gama sugere opções como água de coco, chás e bebidas com pouca quantidade de açúcar, evitando refrigerantes e sucos industrializados. De acordo com a Secretaria de Saúde, um adulto deve consumir cerca de 35 ml a 40 ml de água por quilo de peso corporal diariamente para se manter hidratado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Alimentação Optar por uma alimentação leve e rica em frutas, verduras e legumes ajuda não só a minimizar os sintomas causados pelo calor, mas também a manter o sistema imunológico preparado para enfrentar adversidades que podem surgir nesse período, como viroses e outras doenças associadas a locais com aglomeração de pessoas. É importante evitar alimentos gordurosos e processados. “É muito comum no verão, por causa das férias, que as pessoas consumam petiscos. Não é bom pular as refeições principais, e é importante também baseá-las em alimentos como grãos, carnes, ovos, leites e vegetais. O verão também oferece uma vasta variedade de frutas da estação que podem ser priorizadas. Uma boa nutrição vem de uma alimentação variada, e um sistema imunológico mais fortalecido pode dar uma resposta melhor aos vírus de forma geral”, afirma a especialista da SES-DF. Carolina também destaca que picolés de frutas, que podem ser feitos em casa com polpas naturais, são melhores que os de creme ou chocolate, sendo indicados até para crianças. Para a especialista, quanto mais colorida for a alimentação, maior será a variedade de nutrientes consumidos. Quem quiser saber mais sobre o tema pode acessar o Guia Alimentar para a População Brasileira, que apresenta diretrizes nacionais sobre alimentação e nutrição, levando em conta mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população e o progresso no conhecimento científico. Baixa exposição A pele também requer proteção especial. A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. Caso apresente qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Estudos mostram que o filtro solar, sozinho, não consegue bloquear totalmente o contato do corpo com os raios solares. Por esse motivo, é recomendado o uso de roupas com fatores UV certificados. Esse material protege até 98% dos raios que atingem a pele, sendo indicado principalmente para crianças e idosos. Além disso, chapéus e bonés devem ser incluídos como parte da proteção. O verão também é marcado pelo aumento dos casos de conjuntivite. É necessário procurar ajuda médica, pois o tratamento varia conforme o tipo de doença Outras recomendações da Secretaria de Saúde incluem evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após contato com água ou suor, manter uma boa hidratação, usar hidratante facial e corporal à noite após um dia de praia ou piscina, buscar sombras e evitar exposições diretas ao sol. Sono regular Dormir bem também é essencial para manter as funções de defesa do organismo ativas. Afinal, as férias também são um momento para descansar o corpo. Carolina reforça a importância de manter uma rotina consistente para preservar a saúde: “Por mais que as pessoas saiam dessa rotina nas férias, práticas como manter uma alimentação saudável, um bom sono e a realização de exercícios são importantes. Haverá exceções, claro, como consumir as comidas preferidas em maior quantidade, mas isso não deve ocorrer na maior parte do tempo”. A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, provocando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Auxílio médico O verão também é marcado pelo aumento dos casos de conjuntivite. Isso ocorre devido ao calor e à umidade, que favorecem a proliferação de bactérias e vírus. Outro agravante é a aglomeração de pessoas em piscinas, praias e festas. A conjuntivite dura, em média, de cinco a 15 dias, e o paciente não deve se automedicar. É necessário procurar ajuda médica, pois o tratamento varia conforme o tipo de doença. Em casos de suspeita, busque sua UBS de referência. Em situações de emergência, três hospitais oferecem pronto-socorro oftalmológico: o Regional da Asa Norte (Hran), o Regional de Taguatinga (HRT) e o de Base do Distrito Federal (HBDF).

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Hospital Cidade do Sol oferece nutrição humanizada e personalizada

No Hospital Cidade do Sol (HSol), o serviço de nutrição se diferencia pela abordagem humanizada e individualizada, focada não apenas nas necessidades nutricionais dos pacientes, mas também em suas preferências alimentares e hábitos de vida. “Entendemos que a alimentação está interligada com nossa história de vida, cultura e memórias afetivas”, explica a nutricionista do HSol, Maria Eduarda Estrela Campos. Essa compreensão é o que torna o atendimento nutricional do hospital único dentro do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O serviço de nutrição do HSol ajusta as dietas conforme o quadro clínico de cada paciente | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Um dos maiores desafios enfrentados pelo serviço de nutrição é garantir a integração eficaz com as demais equipes multidisciplinares do hospital, como fonoaudiologia, enfermagem, fisioterapia, serviço social, psicologia e equipe médica. “Com o apoio de todos os profissionais, conseguimos superar esses desafios e desempenhar nosso trabalho de forma colaborativa, sempre visando o melhor para o paciente”, afirma Maria Eduarda. A integração entre as equipes é fundamental para a recuperação e o bem-estar dos pacientes internados. O serviço de nutrição do HSol atua diretamente com todas as áreas, ajustando as dietas conforme o quadro clínico de cada paciente. “Nosso objetivo é contribuir para a melhora clínica e reabilitação dos pacientes, sempre ajustando as necessidades nutricionais de acordo com cada caso”, destaca a nutricionista. Os cardápios hospitalares são elaborados com base em critérios rigorosos, que incluem visitas diárias aos pacientes para ajustes conforme a aceitação, estado nutricional e resultados de exames laboratoriais. Além disso, o serviço de nutrição se adapta para atender pacientes com necessidades alimentares específicas, como dietas restritivas ou alergias, em estreita colaboração com a empresa fornecedora de alimentação. A segurança alimentar e a qualidade dos alimentos oferecidos no hospital são prioridades na instituição. “Mantemos as dietas conservadas na temperatura adequada e realizamos testes de aceitabilidade para garantir a boa aceitação das refeições”, explica a especialista. O HSol promove a educação nutricional entre os pacientes e seus familiares, com orientações para uma alta segura e reuniões familiares envolvendo toda a equipe multiprofissional. Para manter a equipe atualizada, o hospital realiza programas de capacitação contínua, com foco em atualizações científicas e aprimoramento do serviço de nutrição. *Com informações do IgesDF  

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Mais quatro restaurantes comunitários terão café da manhã, almoço e jantar

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) está trabalhando para ampliar as refeições fornecidas nos restaurantes comunitários do Gama, Paranoá, Santa Maria e Riacho Fundo II. Conforme publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) dessa terça-feira (6), serão investidos R$ 48.980.199,60 na contratação da empresa responsável pelo preparo das refeições nos quatro equipamentos públicos. O objetivo é fortalecer a segurança alimentar e nutricional da população em situação de vulnerabilidade social. O aumento do número de refeições nos restaurantes comunitários visa fortalecer a segurança alimentar e nutricional da população em situação de vulnerabilidade | Foto: Renato Raphael/ Sedes-DF Prevista para ser implementada até o final de 2024, a iniciativa incluirá a oferta de café da manhã e jantar nas regiões, além do almoço já disponível nos 16 restaurantes comunitários geridos pela Sedes. Apenas no Riacho Fundo II as refeições completas estarão disponíveis a partir de janeiro de 2025. “O objetivo é que todos os restaurantes comunitários do DF tenham três refeições diárias com funcionamento de domingo a domingo, o que será feito gradativamente a partir da realização das novas contratações” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Atualmente, as unidades do Gama, Santa Maria e Riacho Fundo II funcionam de segunda a sábado e servem apenas almoço, enquanto o restaurante do Paranoá oferece também café da manhã. Com a nova contratação, passarão a ser servidas também aos domingos e feriados. O almoço tem o custo de R$ 1, enquanto o café da manhã é oferecido por R$ 0,50. O cardápio inclui opções como café, leite, pão com manteiga ou bolo, além de uma fruta da época. “O objetivo é que todos os restaurantes comunitários do DF tenham três refeições diárias com funcionamento de domingo a domingo, o que será feito gradativamente a partir da realização das novas contratações”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Como funciona Os restaurantes comunitários são equipamentos públicos que promovem a segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal. Eles preparam e vendem refeições equilibradas a preços acessíveis, garantindo o acesso a uma alimentação adequada. Esses restaurantes respeitam as tradições culturais e os hábitos alimentares da região, priorizando as famílias em situação de vulnerabilidade social. Nos restaurantes comunitários, o almoço custa R$ 1, enquanto o café da manhã e o jantar são oferecidos por R$ 0,50 cada “O fornecimento de três refeições diárias todos os dias da semana permite que a população do DF tenha garantido seu direito de acesso à alimentação regular e permanente, contribuindo com a segurança alimentar e nutricional”, afirma Vanderléa Cremonini, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes. Nos restaurantes do Recanto das Emas, Planaltina, Sol Nascente/Pôr do Sol, Arniqueira e Itapoã, o jantar também está disponível por apenas R$ 0,50, acessível a toda a população. Confira aqui os endereços dos restaurantes comunitários no DF. O cardápio pode ser consultado neste link.

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