Final do concurso Sabor de Escola será disputada nesta segunda (15)
O maior concurso gastronômico das escolas públicas do Distrito Federal chega ao momento mais esperado. Nesta segunda-feira (15), a grande final do Sabor de Escola – 3ª edição transformará o Centro de Convenções Ulysses Guimarães em um palco de celebração e talento, reunindo merendeiras e merendeiros finalistas em um evento especial, com transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) no YouTube. “A grande final foi concebida como uma experiência completa, pois apresenta as receitas finalistas preparadas ao vivo, resgata histórias inspiradoras das merendeiras e merendeiros, celebra o impacto desses profissionais nas escolas e transforma o palco em um verdadeiro cenário de reconhecimento público”, destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O trabalho dos merendeiros e merendeiras do DF é reconhecido por meio do Sabor de Escola | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Além da disputa, a programação inclui momentos de homenagem, atrações culturais, trilha sonora exclusiva e a participação de convidados que reforçam o compromisso do DF com a educação, a alimentação escolar e o desenvolvimento social. Sucesso da edição A edição de 2025 recebeu 126 inscrições, reforçando a relevância e o alcance do projeto idealizado pela SEEDF em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e pela equipe que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Para a subsecretária de Apoio e Saúde do Estudante, Fernanda Mateus, a participação dos profissionais de cozinha escolar mostra o reconhecimento e o amadurecimento da iniciativa, que se consolida como um dos principais projetos de valorização profissional da SEEDF. [LEIA_TAMBEM]“O Sabor de Escola é um movimento de pertencimento, reconhecimento e orgulho profissional. Ao longo das seletivas, das semifinais e agora na final, ficou evidente a criatividade extraordinária das merendeiras e merendeiros, que transformaram ingredientes do dia a dia em pratos cheios de identidade”, afirma. Fernanda também ressaltou o trabalho das equipes envolvidas. “O compromisso técnico e humano das equipes pedagógicas, nutricionistas, gestores, coordenadores regionais, produtores e colaboradores transformou o concurso em uma política pública de impacto. Esta edição celebra as mãos que, todos os dias, alimentam nossos estudantes e fortalecem a educação pública”, completa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Seminário incentiva hábitos alimentares equilibrados nas escolas do DF
O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal, realizado na segunda-feira (10) pela Secretaria de Educação (SEEDF), reuniu gestores, nutricionistas, professores e representantes das redes pública e privada para discutir boas práticas e políticas voltadas à alimentação equilibrada no ambiente escolar. O encontro, no auditório da Escola de Saúde Pública (ESP-DF), contou com palestras de nutricionistas do Programa de Alimentação Escolar (PAE) do Tocantins, apresentações, o lançamento de uma série de videocasts educativos e a premiação de experiências exitosas em Educação Alimentar e Nutricional (EAN). O VII Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal debateu boas práticas e políticas para uma alimentação equilibrada no ambiente escolar | Fotos: Mary Leal/SEEDF A assessora especial da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape) da SEEDF, Patrícia Lacerda, ressaltou a importância de compartilhar experiências bem-sucedidas nas redes pública e privada de ensino. Segundo ela, o seminário marca o encerramento de um ciclo de intenso trabalho e cooperação. “Este é o momento de reunir todos os parceiros desta caminhada para apresentar o que foi construído, os desafios superados e os avanços alcançados. Fizemos muito ao longo do ano e continuaremos fazendo ainda mais”, concluiu. Orientações para uma alimentação saudável Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do Distrito Federal e nutricionista da SEEDF, destacou que o seminário faz parte de um movimento contínuo de fortalecimento das ações de educação alimentar e nutricional nas unidades escolares. “Este é um espaço de articulação entre diferentes setores do governo e da sociedade civil, que trabalham juntos para garantir que a alimentação saudável esteja no centro das práticas educativas e das escolhas diárias das comunidades escolares”, afirmou. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda” Nayara de Menezes, presidente do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF Nayara lembrou que o fórum foi instituído por decreto em 2015, em conformidade com a Lei Distrital nº 5.146/2013, que estabeleceu diretrizes para o PAE. O espaço reúne representantes de diversos conselhos e órgãos públicos. “Nosso papel é promover a alimentação saudável nas escolas públicas e particulares do DF, regulamentando o que é comercializado nesses ambientes e estimulando ações educativas que vão além da merenda. O objetivo é valorizar boas práticas e inspirar mais escolas a desenvolver projetos que unam saúde, aprendizado e cidadania”, acrescentou a nutricionista. Horta como espaço de aprendizado O projeto “Horta com Bases Agroflorestais da Escola Classe 12 de Sobradinho: Espaço Arco-Íris” foi um dos premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional, apresentada durante o seminário. A iniciativa, desenvolvida pela professora Íris Soares Lourenço, integra educação ambiental, alimentar e nutricional em um único espaço, transformando a horta escolar em um ambiente de aprendizagem, convivência e sustentabilidade. Com o objetivo de aproximar os estudantes das ciências e dos saberes populares, o projeto incentiva a autossustentabilidade e o protagonismo da comunidade escolar. A horta agroflorestal tem promovido práticas saudáveis e o cuidado coletivo com o meio ambiente. “A experiência também estimula o envolvimento das famílias, fortalecendo vínculos e ampliando a consciência sobre alimentação saudável e preservação ambiental”, enfatizou a professora. Servidores da Escola Classe 12 de Sobradinho foram premiados na Mostra de Experiências Exitosas em Educação Alimentar e Nutricional Desafios da segurança alimentar Adriano Gomes, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e assessor técnico do Fórum sobre Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas do DF, explicou que, durante o seminário, foi apresentado um manifesto originado de um movimento nacional para repensar os desafios da segurança alimentar no país. Segundo ele, a fome passou a manifestar-se também nos centros urbanos, o que levou o governo federal a criar políticas específicas para esses territórios. “Em 2023, percebeu-se que a fome estava mudando de forma e, hoje, ela se entranha nas cidades. Por isso, foi criada a Estratégia Alimenta Cidades, uma política que reconhece a importância dos ambientes alimentares, como as escolas, na formação de hábitos saudáveis”, contou. Adriano salientou que o texto orienta ações voltadas à educação alimentar e nutricional, à restrição de produtos ultraprocessados e à limitação da publicidade comercial no ambiente escolar. “O decreto depende da adesão dos estados, municípios e do Distrito Federal, que precisam adaptar as diretrizes federais às suas realidades locais. Aqui no DF, queremos garantir que as políticas cheguem de forma efetiva a todas as escolas”, afirmou. A SEEDF já realiza um importante trabalho de atualização das leis relacionadas à alimentação escolar, e o manifesto consolida esse esforço. O documento foi elaborado de forma participativa e busca sensibilizar a sociedade. “Ele apresenta dados como o fato de que 25% das crianças do DF estão com sobrepeso, e nove em cada dez consomem alimentos ultraprocessados, o que evidencia uma relação direta entre consumo e adoecimento. Nossa expectativa é avançar na promoção da educação alimentar”, disse. O pesquisador e assessor técnico do Fórum, Adriano Gomes, explicou que o Manifesto pela Alimentação Saudável surgiu de um movimento nacional Avanços A gerente de Supervisão Técnica e Educação Alimentar e Nutricional da Secretaria de Educação, Juliene Moura, destacou que o Distrito Federal se mantém na vanguarda da alimentação escolar saudável graças às parcerias com a agricultura familiar. Segundo ela, o trabalho conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) tem aprimorado a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes e valorizado os produtores locais. “O DF vem construindo esse resultado há mais de dez anos, qualificando a agricultura familiar em parceria com diversas instituições. Hoje, já alcançamos 30% das compras com recursos federais provenientes da agricultura familiar e, no próximo ano, esse número deve chegar a 45%, apenas com hortifrutis frescos. Isso fez os índices de consumo de ultraprocessados caírem drasticamente nas escolas”, ressaltou. Juliene também reforçou que o Fórum e o Seminário sobre Promoção da Alimentação Saudável ampliam a importância de estender essa qualificação às escolas particulares, garantindo um ambiente alimentar mais equilibrado em todo o DF. Ela explicou que, enquanto as unidades públicas já aboliram cantinas comerciais, o desafio agora é proteger os estudantes do entorno e das redes privadas. “As escolas públicas têm avançado cada vez mais na oferta de alimentos naturais e nutritivos, mas queremos que as unidades particulares também sigam esse caminho. A alimentação saudável precisa ser uma cultura em toda a comunidade escolar, não apenas uma política da rede pública”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Vigilância Sanitária divulga informativo sobre alimentação escolar saudável
Os educadores do Distrito Federal agora têm mais uma ferramenta para encorajar bons hábitos alimentares em estudantes e colegas de trabalho. Está disponível, no portal da Secretaria de Saúde (SES-DF), o fôlder Cantinas Saudáveis. O material foi produzido pela Gerência de Alimentos (Geali), unidade da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa). Servidor da Vigilância Sanitária faz inspeção em alimentos consumidos em escola: foco é orientar a educação nutricional | Foto: Matheus de Oliveira/Agência Saúde-DF O intuito do informativo é fomentar a educação nutricional no âmbito escolar, ambiente importante para a formação de hábitos e valores de crianças, adolescentes e adultos. O fôlder também fornece orientações para manter o espaço da cantina higienizado e em ordem. [LEIA_TAMBEM]O material segue as indicações do Decreto nº 36.900/2015, que regulamenta as diretrizes sobre a promoção de uma alimentação adequada e saudável nas escolas públicas e privadas do DF. A normativa estabelece critérios para a comercialização de alimentos nas cantinas escolares, estimulando o consumo de produtos in natura e restringindo ultraprocessados ricos em açúcares e gorduras. “A alimentação nos centros de ensino é também uma ação de educação e formação”, reforça a titular da Geali, Dillian Silva. “A escola precisa ser um espaço protegido contra os ultraprocessados, de modo a promover bons hábitos entre todos – dos estudantes aos funcionários, professores e corpo diretivo.” Confira o material publicado. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sobradinho define representantes para semifinal do concurso Sabor de Escola
A terceira edição do concurso de merendeiros da rede pública do Distrito Federal continua a todo vapor. Na terça-feira (30), um aroma convidativo tomou conta do Centro de Ensino Médio (CEM) 04 de Sobradinho. O cheirinho de comida gostosa no ar mostrava o cuidado e a dedicação das merendeiras no preparo dos pratos para a seletiva regional do Sabor de Escola. Ao longo do dia, 14 profissionais apresentaram suas criações culinárias. Após avaliação dos jurados, Silvana Rocha e Maria Helena de Oliveira foram anunciadas como vencedoras, garantindo vaga na semifinal e o direito de representar a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho na próxima etapa da competição. As merendeiras Silvana Rocha e Maria Helena conquistaram o paladar dos jurados e seguem para a semifinal do Sabor de Escola | Foto: Divulgação/SEEDF Silvana, que atua há 17 anos na Secretaria de Educação, apresentou sua Lasanha de Macarrão. Para ela, participar do concurso é uma forma de mostrar o empenho que dedica diariamente ao seu trabalho. “Fui inspirada por uma colega que também participa do concurso e resolvi me inscrever para mostrar um pouco do meu trabalho e o amor que tenho pelas crianças. Cozinhar para elas é um ato de carinho”, contou. [LEIA_TAMBEM]A Lasanha de Macarrão usa massa tipo parafuso, sobrecoxa de frango desfiada e um creme de milho caseiro, gratinado ao forno. “A receita é versátil e pode ser feita também com carne moída. Em escolas grandes, podemos preparar tudo em uma panela só, o que facilita a produção em larga escala sem perder o sabor e o afeto”, detalhou a semifinalista. Prata da casa A segunda vaga da seletiva da CRE Sobradinho ficou com Maria Helena, que conquistou os jurados com sua Delícia de Frango. “É uma alegria estar aqui e ter meu trabalho valorizado. Essa vitória não é só minha, mas de todas as merendeiras que se dedicam todos os dias para oferecer o melhor aos nossos alunos. Agora, o foco é a semifinal, vamos com tudo”, celebrou. O concurso Sabor de Escola revela talentos culinários dentro da rede pública e reforça o papel da alimentação escolar na educação, transformando ingredientes de qualidade em refeições saborosas e atrativas. A cada etapa, o projeto valoriza a criatividade e o cuidado das profissionais, que são fundamentais para o desenvolvimento e o bem-estar dos estudantes do Distrito Federal. Para a merendeira Silvana Rocha, participar do concurso é uma forma de mostrar o amor que dedica diariamente ao seu trabalho | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Veja o cronograma das seletivas · 2 e 3/10: CRE Planaltina (CEM 01) · 7 e 8/10: CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) · 10/10: CRE Santa Maria (Escola Técnica) · 15/10: CRE Gama (CEM 02) · 28/10: CRE Núcleo Bandeirante (Regional) · 30 e 31/10: CRE Guará (CEM 01) · 4/11: CRE Recanto das Emas (CEF 801) · 6/11: CRE Samambaia (EC 425) · 10 e 11/11: CRE Taguatinga (ETB) · 13 e 14/11: CRE Ceilândia (Escola Parque) · 17/11: CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Terceira edição do concurso Sabor de Escola tem premiação de até R$ 15 mil
Vai começar o maior reality culinário da rede pública de ensino do Distrito Federal. A Secretaria de Educação (SEEDF) lançou, na terça-feira (19), a terceira edição do Concurso Sabor de Escola, iniciativa desenvolvida para valorizar os profissionais da alimentação escolar. O evento ocorreu no Espaço Neusa França, na sede da Secretaria, com a presença de merendeiros, autoridades e parceiros. As inscrições já estão abertas e seguem até 31 de agosto. "A criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “A alimentação escolar é essencial para o aprendizado, pois a criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver. Nesta edição, além do reconhecimento, estamos trazendo surpresas que reforçam ainda mais a importância desse trabalho e o carinho que chega até os estudantes todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os profissionais da alimentação escolar, merendeiros servidores efetivos e terceirizados da G&E, empresa responsável pela alimentação nas escolas públicas do DF, têm até o último dia de agosto para se inscrever na competição por meio de formulário on-line disponível no site do concurso. concursosabordeescola.com.br Cada participante deve apresentar uma receita original e saudável, alinhada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conforme o edital do concurso, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira. As receitas apresentadas no concurso devem ser originais e seguir as diretrizes do PNAE | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “O edital garante transparência, regras claras e o reconhecimento de todos os profissionais envolvidos. Mas o concurso só acontece porque contamos com vocês, coordenadores, chefes de unidade e profissionais da alimentação escolar, que abraçam essa missão. Serão quatro meses intensos de muito trabalho, mas também de muita gratificação, porque cada etapa valoriza quem está na linha de frente da nossa rede de ensino”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus. Parceria "É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF" Isaias Aparecido, secretário-executivo da Secretaria de Educação Para o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, o concurso nasceu de uma necessidade de dar visibilidade a quem realmente faz a diferença no dia a dia da rede de ensino. “O Sabor de Escola mostra o trabalho das merendeiras e equipes de alimentação escolar, que sempre estiveram na linha de frente, garantindo a refeição dos estudantes mesmo em momentos de crise. É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF”, afirma. O presidente da G&E, Luiz Carlos Ferreira, reforçou a importância da parceria de todos. “Esse esforço conjunto com a secretaria é o que garante anos de sucesso. Mas quem realmente faz acontecer são vocês, merendeiras, professores, equipe de apoio, todos os que estão na linha de frente. Temos uma missão temporária de executar programas como o Sabor de Escola. Mas o nosso propósito maior é fazer com que os resultados cheguem até as crianças e construam o futuro do nosso Distrito Federal.” Premiação A final do concurso será no dia 5 de dezembro, quando serão conhecidos os oito finalistas. Os prêmios em dinheiro chegam a R$ 15 mil para o primeiro lugar, além de valores que variam de R$ 4 mil a R$ 12 mil para os demais classificados. Rosana Leite Pacheco venceu a edição do ano passado e vai lutar pelo bicampeonato: em 2024 quitou dívidas, agora quer viajar | Foto: André Amendoeira/SEEDF Além das premiações individuais, as três primeiras escolas representadas pelos merendeiros vencedores também serão contempladas com recursos para melhorias estruturais nas respectivas cozinhas: R$ 120 mil para o 1º lugar, R$ 100 mil para o 2º e R$ 80 mil para o 3º lugar. A merendeira Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga, foi a campeã da edição passada com o prato escondidinho de carne suína, intitulado por ela como Escondidinho a cara do Cerrado. Emocionada, Rosana esteve presente na solenidade desta terça e garantiu a volta para a competição. “Passa um filme na cabeça, como se eu estivesse revivendo tudo de novo. Quero me inscrever, sim. Estou ansiosa, nervosa, mas a gente vai que vai”, contou Rosana. Na edição anterior, ela recebeu R$ 9 mil em premiação, que ajudaram a reorganizar sua vida financeira. “Esse dinheiro veio em uma hora muito boa e me ajudou a quitar dívidas. Agora, quem sabe, se eu ganhar de novo, quero usar para realizar uma viagem”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF lança chamada pública de R$ 25 milhões para compra de lácteos de produtores locais
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a abertura do Edital de Chamada Pública nº 02/2025, no âmbito do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A iniciativa tem como objetivo a compra direta de produtos lácteos da agricultura familiar, com o propósito de fortalecer a cadeia produtiva do leite, fomentar a economia local e contribuir para a segurança alimentar da população do DF. Edital relacionado ao Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF O valor estimado da compra é superior a R$ 25 milhões, em atendimento à demanda da Secretaria de Educação (SEEDF), para a aquisição de queijo muçarela, manteiga com sal e iogurte natural integral. Serão necessários mais de 4 milhões de litros de leite para atender essa demanda. [LEIA_TAMBEM]O Papa-DF busca consolidar uma política pública que valorize a produção local, que possa gerar renda no campo e contribua para o desenvolvimento rural sustentável. Ao adquirir produtos diretamente da agricultura familiar, o Governo do Distrito Federal estimula práticas produtivas responsáveis, com impacto direto na melhoria da qualidade de vida das famílias rurais. Além disso, a aquisição fortalece as cadeias produtivas regionais, proporcionando estabilidade econômica aos pequenos produtores e ampliando o acesso a alimentos de qualidade nas instituições públicas beneficiadas. A Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) destaca que a participação no edital representa uma oportunidade estratégica para os produtores da agricultura familiar do DF e do Entorno integrarem os circuitos de abastecimento institucional, contribuindo diretamente para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite. A chamada pública está aberta a agricultores familiares, cooperativas e associações com CAF ou DAP válidas e atuantes no setor agropecuário. As informações completas do edital estão disponíveis neste link. *Com informações da Seagri-DF
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Comitivas africanas conhecem modelo de alimentação escolar da rede pública do DF
Na última terça-feira (20), a Coopindaiá – cooperativa de agricultores familiares localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas – sediou um evento internacional que reuniu delegações de aproximadamente 40 países africanos. O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), teve como foco a construção de um pacto para o fortalecimento da agricultura familiar. Alimentos fornecidos à rede pública por cooperativas locais ganham reconhecimento internacional por sua qualidade e impacto social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O papel estratégico do GDF na articulação institucional e na promoção de políticas públicas que integram educação, segurança alimentar e desenvolvimento rural foi um dos destaques do evento. A parceria entre a cooperativa e a SEEDF fortalece iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), assegurando alimentos frescos e saudáveis para os estudantes, ao mesmo tempo em que gera renda para famílias agricultoras do DF e do entorno. “Hoje temos contratos com 15 cooperativas e adquirimos 33 produtos da agricultura familiar. Só da Coopindaiá, compramos muçarela e manteiga de excelente qualidade, que reforçam a alimentação dos nossos mais de 550 mil estudantes”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Costa Melo. [LEIA_TAMBEM]Potencial transformador O evento também serviu como espaço de intercâmbio de experiências e apresentação de propostas voltadas à expansão da agricultura familiar, como a implementação de tecnologias sustentáveis – a exemplo de painéis solares –, melhoria genética e ampliação do acesso a programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a presença de representantes de diversas nações africanas e autoridades brasileiras, a atividade reafirma o potencial transformador das parcerias entre o campo e a escola. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Merendeiros da rede pública passam por treinamento
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, na quinta-feira (6), a cerimônia de abertura do 2º Encontro Sabor de Escola. Com o tema Um olhar para Além da Cozinha – Qualidade de vida no trabalho dos merendeiros e seu papel na Educação Alimentar e Nutricional, o evento, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, reuniu 2.700 profissionais responsáveis pela alimentação dos estudantes para um dia de aprendizado, troca de experiências e valorização da categoria. A abertura do 2º Encontro Sabor de Escola reuniu 2.700 profissionais responsáveis pela alimentação dos estudantes da rede pública do DF | Fotos: Jotta de Casttro/SEEDF O 2º Encontro Sabor de Escola é o ponto alto do primeiro treinamento do ano para os merendeiros da rede pública do Distrito Federal. A capacitação, promovida pela equipe técnica da SEEDF em parceria com a empresa G&E Serviços, ocorre em formato híbrido, combinando encontros on-line e presenciais. Desde terça-feira (4), os participantes passaram por formações on-line sobre nutrição para alunos com necessidades alimentares especiais, educação alimentar, segurança do trabalho, ética profissional e relações interpessoais. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância dos merendeiros para a qualidade das refeições oferecidas na rede pública de ensino e o impacto do trabalho desses profissionais na nutrição dos alunos. “Cada refeição servida em nossas escolas representa cuidado, dedicação e saúde para nossos estudantes. Valorizar os merendeiros é reconhecer o papel essencial que desempenham na educação alimentar”, afirmou Hélvia. Presente na abertura, a vice-governadora Celina Leão recebeu o título de embaixadora da alimentação escolar do Distrito Federal. “Estamos transformando essa cidade com o Cartão Material Escolar, o Cartão Creche, e com mais de 20 mil crianças nas creches. E vocês, merendeiros, estão transformando a vida das nossas crianças. Não é fácil preparar várias refeições; é um trabalho pesado, pois são muitas crianças. O que mais me encanta, quando visito as escolas, é o sorriso, o abraço e o amor que vocês demonstram todos os dias na nossa rede pública”, destacou Celina Leão. Treinamento e valorização “A formação das merendeiras vai muito além da entrega da alimentação escolar – envolve um compromisso afetivo com os estudantes, muitos dos quais têm na escola a principal refeição do dia”, ressaltou o subsecretário de Administração Geral, Francisco das Chagas. Ele explicou que a SEEDF tem aprimorado os processos de licitação para garantir que os treinamentos sejam parte essencial do serviço prestado à comunidade escolar. O encontro presencial também proporcionou um momento de motivação para os merendeiros da rede. O treinamento reforça o compromisso da SEEDF com a alimentação saudável nas escolas, alinhado à política nacional de incentivo ao consumo de alimentos orgânicos. Atualmente, cerca de 80 unidades educacionais das regionais do Núcleo Bandeirante, Guará e São Sebastião já recebem hortifrutis orgânicos. A expectativa é expandir essa oferta para todas as escolas. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, anunciou a vice-governadora Celina Leão como embaixadora da alimentação escolar do Distrito Federal “O evento é uma forma de reconhecer o protagonismo das merendeiras, que desempenham um papel essencial na alimentação escolar, com dedicação e carinho”, ressalta a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Matheus Melo. “Elas são verdadeiras educadoras. Se o aluno não estiver bem alimentado, ele não aprende. Não basta comprarmos os melhores produtos se não tivermos pessoas que preparem as refeições com amor.” Volta às aulas Com a proximidade do início do ano letivo, o evento reforçou a preparação dos profissionais para receber os estudantes com refeições nutritivas e equilibradas, assegurando que a alimentação escolar continue sendo um pilar fundamental do aprendizado. “Esse evento é de extrema importância para nós, porque permite reciclar conhecimentos e nos preparar melhor para o dia a dia nas escolas”, destaca Raquel Moreira, merendeira da Escola Classe 502, da Regional do Paranoá. “Os merendeiros são agentes fundamentais no processo educacional. Afinal, eles atuam como verdadeiros educadores e disseminadores de saúde” Camila Fernanda de Lucca, diretora de Alimentação Escolar da SEEDF Ela ressalta que o treinamento aborda desde a manipulação de alimentos até a forma de lidar com as crianças, incluindo aquelas com transtorno do espectro autista. “Aprender a lidar com as diferenças é fundamental, e essa formação nos dá mais segurança para começar o ano letivo com tranquilidade. É um respaldo muito grande da Secretaria de Educação, demonstrando valorização pelo nosso trabalho”, completa. A alimentação escolar no Distrito Federal é planejada para garantir refeições nutritivas e balanceadas aos estudantes. Os cardápios são elaborados por nutricionistas, assegurando a presença de proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças em todas as refeições. Atualmente, são oferecidos 32 tipos de frutas, verduras e hortaliças provenientes da agricultura familiar, o que também incentiva a produção local e movimenta a economia regional. A qualidade da merenda escolar é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes, influenciando diretamente o processo de ensino-aprendizagem. Além de fornecer os nutrientes necessários, a alimentação escolar desempenha um papel importante na formação de hábitos alimentares saudáveis, promovendo a reeducação alimentar desde cedo. “Os merendeiros são agentes fundamentais no processo educacional, responsáveis por muito mais do que preparar refeições. Afinal, eles atuam como verdadeiros educadores e disseminadores de saúde”, afirmou Camila Fernanda de Lucca, diretora de Alimentação Escolar da SEEDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Investimento de R$ 44 milhões em programas de aquisição de alimentos fortalece agricultura familiar e segurança alimentar
Alimentos de qualidade para quem mais precisa e renda para o agricultor familiar. Essa é a essência da política pública deste Governo do Distrito Federal (GDF) que, por meio de programas de aquisição de alimentos, tem garantido a segurança alimentar de mais de um milhão de pessoas, entre crianças, jovens e idosos, além da sustentabilidade das pequenas propriedades rurais da capital do país. Neste ano, o Executivo investiu mais de R$ 44,3 milhões para a manutenção das iniciativas, beneficiando diretamente 1.884 produtores. “O governo me ajuda demais. Se não fosse por essa ajuda, não teria condições de dar início à minha produção”, diz Genivaldo José dos Santos, do Núcleo Rural Betinho, em Brazlândia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 12 meses, foram mais de 5,3 mil toneladas de frutas, legumes e verduras distribuídos por meio dos programas de Aquisição de Alimentos (PAA-DF); Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF); e de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) – tudo em benefício de parcelas distintas da população garantindo ao DF uma posição de destaque no que diz respeito à segurança alimentar. Aos 50 anos, o produtor rural Genivaldo José dos Santos é um exemplo de como os programas sociais de aquisição de alimentos transformam vidas. Com décadas dedicadas ao cultivo de frutas e hortaliças, sendo 12 anos em sua propriedade, no Núcleo Rural Betinho, em Brazlândia, ele destaca a importância do apoio do GDF para manter a produção e assegurar à família uma fonte de renda estável: “O governo me ajuda demais. Se não fosse por essa ajuda, não teria condições de dar início à minha produção”, enfatiza. Assistência qualificada A extensionista rural Vanessa Lira, da Emater-DF, diz que os produtores são orientados sobre o acesso a programas de compras públicas. “Por se tratar de compras estabelecidas em contrato, isso permite aos produtores que permaneçam no campo e tenham uma renda a mais garantida”, afirma Mais do que apenas comprar periodicamente os alimentos produzidos por Genivaldo, o governo também oferece toda a estrutura necessária para garantir a continuidade de sua atividade. Neste contexto, o produtor tem como grande parceira a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). “Eles me ajudam em tudo, desde a parte técnica da produção até a questão de viabilizar o crédito rural. A Emater não mede esforços para me ajudar aqui”, completa. “Outro benefício direto da nossa atuação é preparar esse agricultor para o mercado privado. Por meio das compras públicas, ele aprende o padrão comercial do produto e a necessidade de ter um cronograma de plantio para atender as demandas” Bruna Heckler, extensionista rural da Emater-DF Entre os vários técnicos à disposição dos agricultores da região, está a extensionista rural Vanessa Lira, lotada na Gerência de Comercialização e Organização Rural da Emater. “A gente dá o apoio para esses produtores acessarem as compras públicas. Temos alguns grupos de acompanhamento desses programas e fazemos a interlocução do agricultor com outros órgãos para viabilizar essas aquisições”, explica. “Por se tratar de compras estabelecidas em contrato, isso permite aos produtores que permaneçam no campo e tenham uma renda a mais garantida. Além disso, o preço pago por cada alimento é sempre o mesmo, não oscilando conforme a flutuação do mercado”, prossegue a técnica. Segundo a também extensionista rural Bruna Heckler, a Emater atua, inclusive, na formalização dos agricultores. “Para ele participar dessas compras, é preciso emitir nota fiscal e a gente os auxilia nesse processo. Outro benefício direto da nossa atuação é preparar esse agricultor para o mercado privado. Por meio das compras públicas, ele aprende o padrão comercial do produto e a necessidade de ter um cronograma de plantio para atender as demandas”, detalha. Segurança alimentar A parceria entre Emater-DF e as secretarias de Educação e de Agricultura e Pecuária assegura alimentos de qualidade e diretamente do campo para a refeição dos alunos Camila Beiró, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, enfatiza a relevância dos programas de aquisição de alimentos para a alimentação escolar no Distrito Federal. “Os programas de aquisição proporcionam a compra de alimentos frescos e bem diversificados, respeitando a cultura alimentar local e a sazonalidade dos produtos”, destaca ela. A estratégia, de acordo com a servidora, enriquece a dieta dos estudantes com uma alimentação rica em nutrientes e também promove o contato com novos sabores e alimentos na sua forma in natura, auxiliando no desenvolvimento físico e mental das crianças. A diretora ainda reforça a importância da colaboração entre a pasta, a Emater e a Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagri), formando um grupo que impulsiona a aquisição de alimentos da agricultura familiar no DF. “Essa parceria garante alimentos de origem assegurada e diretamente do campo para a refeição dos alunos”, afirma. Como resultado, desde 2023, alunos de três regionais de ensino – Guará, Núcleo Bandeirante e São Sebastião – já têm acesso a frutas e hortaliças orgânicas, promovendo uma alimentação escolar ainda mais saudável e benéfica. Há, ainda, as unidades educacionais da rede pública abastecidas com frutas e hortaliças frescas convencionais, como o Centro Educacional (CED) Incra 8. Na escola pública, o empenho dos agricultores familiares de Brazlândia é a certeza de um cardápio diverso e saudável para os mais de 900 alunos, com idades entre 9 e 18 anos. “Recebemos semanalmente alimentos frescos, como frutas, verduras e carnes. Esses produtos garantem a segurança alimentar das crianças, especialmente aquelas que dependem da escola para fazerem suas refeições diárias”, defende Raul Igor Trindade, vice-diretor do CED Incra 8.
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Nova lei distrital assegura alimentação inclusiva e adaptada para estudantes atípicos
O Distrito Federal deu um passo importante em direção à inclusão escolar com a sanção da lei nº 7.644, de 26 de dezembro de 2024, publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (26). A lei prevê a implementação do Plano de Alimentação Personalizado (PAP), elaborado com base em avaliações nutricionais realizadas por profissionais. Esse plano levará em consideração preferências alimentares, restrições e recomendações médicas, sendo atualizado regularmente para garantir sua efetividade. Nova legislação altera a lei nº 5.991, de 31 de agosto de 2017, que previa alimentação diferenciada apenas para intolerantes a lactose | Foto: André Amendoeira/SEEDF A legislação determina a adaptação dos cardápios escolares, contemplando as restrições alimentares, preferências individuais e orientações médicas dos estudantes. Além disso, regulamenta o manuseio e o armazenamento de alimentos trazidos de casa, assegurando padrões de segurança alimentar. Para a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, responsável pelo setor de alimentação escolar, a medida representa um avanço significativo. “Com essa lei, buscamos garantir que cada estudante seja acolhido de forma respeitosa e que suas necessidades específicas sejam atendidas, fortalecendo o compromisso com a inclusão nas escolas públicas”, destacou. Além da nova legislação, foi lançada uma cartilha de alimentação para estudantes com necessidades especiais, que visa orientar profissionais da educação e familiares sobre como atender adequadamente os estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições. O material está disponível para download no site oficial da Secretaria de Educação (SEEDF. Para garantir a efetividade das mudanças, os profissionais das unidades escolares – como professores, nutricionistas e equipes de cantina – passarão por capacitações específicas. Os treinamentos abordarão temas como seletividade alimentar e atendimento individualizado, enquanto campanhas de conscientização serão realizadas para sensibilizar a comunidade escolar e as famílias. A nova lei substitui e amplia as disposições da lei nº 5.991, de 31 de agosto de 2017, que previa alimentação diferenciada apenas para intolerantes à lactose. Com a inclusão de estudantes com necessidades especiais, a medida reafirma o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em promover igualdade de oportunidades no ambiente escolar. A Secretaria de Educação está mobilizada para oferecer suporte às escolas e às famílias durante o processo de implementação das novas regras. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Programa de Alimentação Escolar da rede pública do DF será informatizado em 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) implementará, em 2025, um novo sistema de gestão operacional informatizado para trazer mais transparência à gestão da alimentação escolar. O projeto foi anunciado, na última segunda-feira (2), pelo secretário-executivo Isaias Aparecido, durante audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF) para apresentação do relatório de Diagnóstico da Gestão do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF). A informatização será feita em duas etapas – a primeira vai focar a gestão dos cardápios e controle de estoque; a segunda visa à modernização do planejamento para aquisição de alimentos | Foto: Divulgação/SEEDF O sistema será integrado ao site da SEEDF, na página EducaDF Digital, e terá como objetivo assegurar a eficiência, a transparência e a qualidade na distribuição de alimentos para os estudantes da rede pública de ensino. Isaias Aparecido destacou as expectativas da pasta com a idealização deste novo projeto, previsto para ser implementado no primeiro semestre de 2025. “É um grande passo para a secretaria. Estamos empenhados em trazer uma proposta eficiente. A previsão é que seja implementado em 2025, mas não estará funcionando em sua totalidade de imediato. Porém, já teremos algumas funcionalidades. Será o momento para que as pessoas avaliem o sistema e indiquem o que precisa ser melhorado”, afirmou o secretário-executivo. Arte: SEEDF O desenvolvimento do módulo será feito em duas etapas. A primeira vai focar a gestão dos cardápios, controle de estoque e merenda nas unidades escolares. A segunda visa à modernização e sistematização do planejamento para aquisição de gêneros alimentícios. A implementação se alinha às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e às especificidades locais do Distrito Federal. Entre as vantagens previstas com a implementação do sistema estão a maior eficiência no planejamento de cardápios e na logística de distribuição; a redução do desperdício de alimentos por meio de um controle mais rigoroso dos estoques; e mais tempo para os nutricionistas se dedicarem à educação alimentar e à supervisão técnica. A diretora de alimentação escolar, Camila Beiró, reforçou a relevância do projeto no trabalho empenhado pelos nutricionistas da SEEDF. “O sistema marca uma nova era para as práticas administrativas e operacionais, garantindo que todas as etapas – da logística ao controle de qualidade e adequação nutricional – sejam realizadas de forma organizada e segura”, explica Beiró. Resultado do Diagnóstico PAE-DF O relatório do Diagnóstico do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF) revelou dados que reforçam a importância da modernização. Atualmente, o programa atende mais de 400 mil estudantes em 697 escolas públicas, servindo 500 mil refeições diariamente, incluindo 34 alimentos in natura, com o trabalho de 2.523 merendeiros e aproximadamente 80 nutricionistas responsáveis pela supervisão e planejamento. Várias das recomendações apontadas já estão em andamento na SEEDF. Entre as principais, destacam-se: licitações de novos gêneros alimentícios; convocação e contratação de novos nutricionistas; atualização do regimento interno da pasta; licitação de climatizadores para os depósitos; e o desenvolvimento do sistema informatizado do programa de Alimentação Escolar, dentro do EducaDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Merendeira transforma comida em arte em escola da Asa Norte
No Jardim de Infância (JI) da 102 Norte, a cozinha vai além de um espaço de preparo de alimentos e se transforma em um verdadeiro ateliê onde magia e imaginação se encontram. Sobre o comando da merendeira Vanderleia Neves, carinhosamente chamada de Vanda, as refeições ganham vida em formas criativas, coloridas e saborosas, encantando os pequenos e transformando o momento da alimentação em uma experiência única de alegria e aprendizado. A merendeira Vanderleia Neves conta que é sempre uma alegria poder alimentar as crianças: “Descobri esse meu talento dentro da escola, na cozinha. Comecei a praticar cada vez mais porque percebi que isso incentiva as crianças a se alimentarem melhor” | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Nesta quinta-feira (28), Vanda surpreendeu ao servir uma refeição especial: abóbora recheada com frango, apresentada como uma escultura decorativa na mesa do lanche. As crianças, imediatamente fascinadas pelas criações, não apenas saborearam a comida, mas também se divertiram enquanto aprendiam a apreciar alimentos que antes poderiam passar despercebidos. No JI 302 norte a hora da merenda é sempre um momento de alegria e entusiasmo Para a comunidade escolar, Vanda é muito mais que uma cozinheira; é uma artista e uma inspiração. “Descobri esse meu talento dentro da escola, na cozinha. Comecei a praticar cada vez mais porque percebi que isso incentiva as crianças a se alimentarem melhor. Eles ficam muito felizes quando veem as artes, e essa é a forma que encontrei de expressar meu amor e carinho por eles”, compartilha a merendeira com entusiasmo. A subsecretária de Alimentação Escolar, Fernanda Mateus Costa Melo destaca o comprometimento e o talento de Vanda: “Acompanhei o trabalho da Vanda nos últimos dois anos e é impressionante ver como ela aprimora suas habilidades continuamente. Ela busca novos cursos, se qualifica e cuida com muito carinho de cada prato que prepara. Em uma escola com poucos alunos, ela dedica atenção especial a cada detalhe, mostrando o quanto se preocupa com o bem-estar e o desenvolvimento das crianças.” A dedicação de Vanda tem impacto direto no estímulo à alimentação saudável, um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento infantil. Heloyana Travassos, nutricionista da Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar (Uniag) do Plano Piloto, reforça a relevância desse trabalho. “Planejamos os cardápios das escolas com muito carinho. Essa fase, dos 3 aos 6 anos, é crucial para formar hábitos alimentares que acompanharão as crianças ao longo da vida. O trabalho da Vanda vai além do incentivo: ele une saúde e imaginação, tornando os alimentos mais atrativos e promovendo a educação alimentar de forma lúdica e eficaz”, explica a nutricionista. De figuras de animais até desenhos em melancias, Vanda apresenta um amplo repertório artístico ao oferecer a alimentação às crianças O exemplo de Vanda mostra como pequenos gestos podem transformar realidades e reforça a importância da alimentação escolar como ferramenta não apenas de nutrição, mas também de afeto e criatividade. No Jardim de Infância 102 Norte, comer bem é mais do que uma lição: é uma experiência inesquecível. *Com informações da SEEDF
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Alunos do CEM 01 do Guará participam de jogo sobre gastronomia e empreendedorismo
Empreendedorismo e gastronomia saudável são os dois pilares do Sustenchef, um jogo idealizado pelo Espaço Evolução em parceria com a Universidade de Brasília e apoio da Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A ação foi desenvolvida com alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará nessa sexta-feira (27). Os alunos fizeram a apresentação e defesa das receitas para três juradas nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto teve início em agosto e contou com a formação de quatro equipes de seis a oito alunos do 3º ano da escola. O objetivo era fomentar habilidades, por meio da elaboração de receitas saudáveis e sustentáveis pelos estudantes e venda dos alimentos produzidos à comunidade escolar. Foram trabalhados princípios do empreendedorismo, da sustentabilidade e da alimentação saudável durante o percurso do jogo. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo” Nayara Dias, nutricionista da SEEDF “Os estudantes tiveram que criar uma receita dentro de quadrantes de uma mandala do guardião do jogo, que é um indígena. Então, eles não podiam usar vários alimentos industrializados. Eles tiveram que usar alimentos mais sustentáveis e regionais”, comenta Patrícia Martins, CEO do Espaço Evolução e idealizadora do jogo. Cada equipe desenvolveu uma receita e também o planejamento de marketing para a venda do produto, desde a elaboração da logomarca até a precificação. Entre os pratos criados estavam mousse de maracujá do Cerrado e chocolate, overnight (aveia dormida), pão de abóbora e cupcake de banana com castanhas e calda de caramelo de banana. Os testes das receitas foram realizados na cozinha experimental da escola e a produção final aconteceu no laboratório da UnB visando uma padronização de higiene e pesagem. Ao final, as equipes expuseram os produtos criados para três juradas nutricionistas e tiveram que fazer uma defesa sobre o planejamento de marketing e a escolha dos rótulos e alimentos para as profissionais. O vencedor “Nós provamos os quatro pratos e, além do sabor, nós avaliamos as escolhas do rótulo, das informações contidas nele, dos ingredientes escolhidos, se foram escolhidas frutas da estação e de produtores locais. Gostamos de todas, mas selecionamos a que achamos que fez as melhores escolhas”, comenta a nutricionista Karina Aragão. Prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate O prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate e a equipe responsável ganhou uma mochila com itens esportivos. Cada time ficará com o lucro das vendas de seus pratos. A premiação foi acompanhada por todos os estudantes do turno matutino do CEM 01 do Guará. “A gente aprendeu bastante no processo, fiquei muito feliz. Pensamos inicialmente em fazer um bolo. Só que uma colega do nosso grupo deu a ideia de fazermos a mousse e todo mundo concordou. Além de mais gostoso, achamos que venderia mais”, comenta Nayara Silva, estudante de 17 anos do CEM 01 Guará, integrante da equipe vencedora. Parceria O jogo, que é uma parceria entre o Espaço Evolução e a UnB, com apoio da Secretaria de Educação do DF, teve a participação efetiva dos nutricionistas da SEEDF que acompanharam os alunos em todas as fases da competição. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo”, comenta Nayara Dias, nutricionista da SEEDF. *Com informações da SEEDF
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Projeto incentiva bons hábitos alimentares na Escola Classe 61 de Ceilândia
Descasque mais, desembale menos. Esse é lema que deu nome ao projeto desenvolvido pela Escola Classe 61 de Ceilândia com o intuito de conscientizar os estudantes e famílias sobre a importância dos bons hábitos alimentares para a saúde. O corpo docente da instituição, que atende 764 alunos de 4 a 12 anos, desenvolveu a iniciativa ao perceber que os estudantes tinham o hábito de levar lanches com alimentos ultraprocessados. Nesta quarta (25), os estudantes da Escola Classe 61 de Ceilândia participaram de atividades desenvolvidas por nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF A coordenadora da educação infantil da escola, Edilma Dias, conta que alguns dos alunos chegaram a deixar de comer a merenda escolar, que é balanceada e saudável, para consumir lanches industrializados. “Nós ficamos preocupados com os maus hábitos alimentares dos nossos estudantes, principalmente dos mais novos; sabemos que isso afeta a saúde e também o desenvolvimento escolar. Então, nossa equipe se reuniu e pensou nesse projeto e já estamos percebendo mudanças, o que é muito positivo”, comenta. Os professores confeccionaram um monstro só com embalagens de alimentos ultraprocessados levados pelos alunos em seus lanches e colocaram para exposição no hall da escola como símbolo do projeto. Vendados, os estudantes tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar; atividade faz parte do projeto ‘Descasque mais, desembale menos’ A nutricionista da Secretaria de Educação (SEEDF) Tamara Ribeiral é uma das responsáveis pelo projeto na escola. Segundo ela, as atividades foram desenvolvidas pensando nos estudantes, mas também envolve familiares e a equipe escolar. “Visamos não só o aumento do consumo dos alimentos in natura incluídos na merenda escolar, mas também dos consumidos nas casas dos integrantes da comunidade escolar”, explica. Atividades Como parte do projeto, diversas atividades são realizadas ao longo dessa semana. Uma delas foi o encontro de nutricionistas da Secretaria de Educação com os estudantes, realizado nesta quarta-feira (25). Na ação, os alunos aprenderam a classificar os alimentos de saudáveis até ultraprocessados, quais devem ser consumidos e quais devem ser evitados. Os estudantes viram, por exemplo, que o milho pode ser consumido livremente, mas que o mesmo alimento em lata possui sal e açúcar como conservantes; então, deve ser consumido com moderação. Em um outro momento, alguns alunos escolhidos foram vendados e tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar. “Eu aprendi que a gente deve trazer coisas saudáveis para escola, como frutas – maçã, banana, morango. E comer isso em casa também. Eu gostei muito das atividades”, comenta Miguel da Silva Araújo, estudante da Escola Classe 61 de Ceilândia. A escola também realizou palestras sobre a importância da alimentação para a saúde e o desenvolvimento das crianças para professores e merendeiras. Ainda nesta semana, outras ações envolvendo os estudantes serão realizadas. O projeto será encerrado com uma reunião com os pais. *Com informações da Secretaria de Educação
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Delegação de São Tomé e Príncipe busca modelo de alimentação escolar do DF
Durante dois dias, representantes da Secretaria de Educação (SEEDF) receberam uma delegação de São Tomé e Príncipe, na África, assistida pelo World Food Programme (WFP), uma agência da ONU dedicada a combater a fome e promover a segurança alimentar global. A comitiva, liderada pela ministra da Educação, Cultura e Ciências de São Tomé e Príncipe, Isabel Maria Correia, visitou escolas urbanas e rurais, além de uma cooperativa rural, com o objetivo de explorar e adaptar as boas práticas da SEEDF para fortalecer a segurança alimentar em seu país. Delegação de São Tomé e Príncipe busca inspiração no modelo de alimentação escolar do DF | Fotos: Jotta Castro/SEEDF O objetivo da visita foi promover a cooperação técnica internacional entre os dois países, com o Brasil sendo um modelo no combate à fome. As políticas públicas de alimentação escolar do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEEDF, que fornecem alimentos de qualidade e incentivam a agricultura familiar no Distrito Federal, foram apresentadas como exemplo. A delegação incluiu o coordenador do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (Pnase) de São Tomé e Príncipe, Emanuel Montóia, e o diretor do Escritório de País do WFP, Leon Victor Mushumba. A delegação visitou o Centro Educacional (CED) 01 do Guará, a Escola Classe Aguilhada e a Associação de Agricultores Familiares da Ecocomunidade do Assentamento 15 de Agosto (Afeca), em São Sebastião, onde Isabel Correia elogiou o exemplo do DF. “O Brasil tem sido nosso conselheiro desde a criação do nosso programa em 2010. Essa experiência com a agricultura familiar é algo que queremos implementar em nosso país para enriquecer nossas crianças nutricionalmente e apoiar a produção local”, afirmou Isabel. Michele Ornelas, produtora rural e diretora da Afeca, explicou que a associação foi criada para participar de editais da SEDF, garantindo a produção e a comercialização de seus produtos. “A parceria com a Secretaria de Educação é crucial para o assentamento, pois nos dá segurança de que teremos um mercado estável para nossos produtos, o que nos permite produzir com qualidade e vender a um bom preço, levando alimentos saudáveis para nossas crianças”, disse Michele. Modelo de financiamento A comitiva de São Tomé e Príncipe visitou associação de agricultores familiares em São Sebastião, onde a ministra Isabel Correia elogiou o exemplo do DF A nutricionista Juliene Moura, diretora da Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, apresentou à comitiva o modelo de financiamento brasileiro, que permite aos agricultores venderem para o Estado de forma individual ou coletiva. Juliene celebrou a oportunidade de compartilhar o conhecimento. “Articulamos os produtores locais da agricultura familiar com as cerca de 800 escolas da rede pública, o que reduz a burocracia para todos, facilitando tanto para os gestores escolares quanto para os produtores”, destacou. Enquanto uma escola pequena pode comprar diretamente do agricultor, a compra coletiva se aplica a grandes volumes financeiros, centralizando os produtores em associações ou cooperativas. Isso facilita tanto para a gestão pública quanto para os agricultores. “As associações passam as demandas de produção e as soluções de logística, favorecendo fornecedores e consumidores. A SEDF só faz contratos com pessoas jurídicas, negociando dezenas de contratos com associações e cooperativas. É uma grande alegria quando podemos compartilhar nosso conhecimento com outros países que se beneficiarão desse modelo de parcerias”, celebrou a diretora. Após a apresentação, a ministra Isabel Maria anunciou que levará o modelo de financiamento brasileiro para consideração do governo de São Tomé e Príncipe. “Fiz o registro e vou apresentar a proposta aos demais membros do governo, incluindo o ministro da Agricultura e o primeiro-ministro, que preside o Conselho para Alimentação e Nutrição. Em nossa região, somos um país modelo, fornecendo 50 mil refeições quentes a todas as crianças no ensino pré-escolar e no ensino básico, de forma universal e gratuita, com o governo financiando toda a alimentação escolar”, garantiu. *Com informações da SEEDF
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Segurança alimentar é prioridade nas refeições da rede pública de ensino do Distrito Federal
O manejo cuidadoso dos alimentos é essencial para garantir a segurança e a qualidade das refeições nas escolas do Distrito Federal. Protocolos rigorosos são adotados para o recebimento, armazenamento e distribuição dos alimentos perecíveis e não perecíveis. Estudantes do Centro de Educação Infantil 03 de São Sebastião aproveitam a hora do almoço | Fotos: André Amendoeira/ SEEDF Uma das práticas recorrentes é a entrega semanal porta a porta dos alimentos perecíveis diretamente nas unidades escolares pelos fornecedores. “Essa logística assegura a frescura e a integridade dos produtos, evitando contaminações durante o transporte”, explica Juliene Moura, diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação do DF (SES-DF). Já os alimentos não perecíveis seguem um processo logístico diferente, sendo entregues no depósito central, onde passam por um rigoroso controle de qualidade. Após essa etapa, são distribuídos para as escolas uma vez por mês. “A implementação rigorosa de protocolos é fundamental para garantir uma boa alimentação escolar para nossos estudantes, orientando boas práticas no tratamento dos alimentos” Juliene Moura, diretora de alimentação escolar da SES-DF Essas medidas são respaldadas pelo Manual de Alimentação Escolar do DF, que detalha os procedimentos de recebimento dos alimentos pelas escolas e pelo depósito central. As escolas também seguem normas rígidas de boas práticas de fabricação na produção e distribuição das refeições. Para garantir o cumprimento dessas diretrizes, nutricionistas realizam visitas regulares às escolas, elaborando manuais específicos de Boas Práticas de Produção para cada uma delas e disponibilizando Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para assegurar a correta execução das normas. Além disso, é responsabilidade da direção da escola verificar os alimentos no momento da entrega, recusando aqueles inadequados para consumo. Atualmente, existem 34 POPs que devem ser rigorosamente seguidos pelas unidades escolares, abrangendo desde o armazenamento adequado dos alimentos até a higienização dos utensílios e equipamentos utilizados na preparação das refeições. Os POPs devem ser rigorosamente seguidos pelas escolas; procedimentos abrangem desde o armazenamento adequado dos alimentos até a higienização dos utensílios e equipamentos “A implementação rigorosa de protocolos é fundamental para garantir uma boa alimentação escolar para nossos estudantes, orientando boas práticas no tratamento dos alimentos e assegurando uma qualidade padrão nas unidades de ensino”, destaca a diretora de alimentação escolar. Boas Práticas A higienização das mãos é essencial para evitar contaminações cruzadas. O protocolo inclui etapas detalhadas, desde a aplicação do sabonete até a secagem cuidadosa com papel toalha descartável. Situações específicas para higienização são abordadas, como manipulação de alimentos, troca de atividades e contato com superfícies potencialmente contaminadas. Frutas e hortaliças também seguem procedimentos rigorosos de higienização, incluindo remoção de partes deterioradas, lavagem individual sob água potável corrente e desinfecção com solução clorada por um tempo determinado. Todos os dias são lavadas bancadas, carrinho de transporte, cortador de legumes, fogão, forno e liquidificador, entre outros itens de uso diário O armazenamento e a refrigeração dos alimentos são organizados de forma a evitar também qualquer tipo de contaminação. Alimentos prontos para consumo são armazenados nas prateleiras superiores, enquanto alimentos semiprontos ocupam as prateleiras intermediárias e alimentos crus ficam nas prateleiras inferiores. A frequência de higienização dos utensílios e superfícies utilizados no preparo dos alimentos é rigorosamente seguida. Itens como balança, bancadas, carrinho de transporte, entre outros, são lavados diariamente. Áreas como armários, refrigerador e interruptores são higienizadas semanalmente, enquanto equipamentos como coifa e exaustor passam por limpeza profunda a cada quinze dias. Segurança alimentar A coleta de amostras de todos os alimentos produzidos e manipulados nas unidades é realizada com procedimentos padronizados para garantir rastreabilidade e segurança dos alimentos. O controle de qualidade é uma prioridade, assegurando que apenas alimentos adequados sejam fornecidos aos estudantes. No Centro de Educação Infantil (CEI) 03 de São Sebastião, por exemplo, os estudantes desfrutam de quatro refeições ao longo do dia, cuidadosamente preparadas com dedicação pelas merendeiras. A higienização dos alimentos é prioridade, sendo a primeira etapa do processo de preparo. “Quando iniciamos nosso dia de trabalho, o foco é garantir a higienização completa dos alimentos. Começamos pelo cuidado com as verduras e legumes, descartando partes deterioradas, algo natural em hortaliças e frutas,” compartilha Elisângela Gonçalves, uma das merendeiras da escola. A merendeira Elisângela Gonçalves é uma das responsáveis por preparar o lanche da tarde no CEI 03 de São Sebastião Programa Nacional de Alimentação Escolar O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é essencial para a promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável no Brasil, ressaltando seu papel na educação alimentar e nutricional dos estudantes. No Distrito Federal, a implementação do Pnae é coordenada pela Secretaria de Educação (SEEDF), em conformidade com a legislação federal e resoluções específicas do programa. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Inaugurada nova cantina da Escola Classe 06 do Guará
A tarde desta segunda-feira (6) marcou um evento significativo na Escola Classe 06 do Guará: a inauguração da nova cantina, onde a merenda dos estudantes será preparada a partir de agora. A abertura do espaço foi celebrada em uma cerimônia no pátio da escola, com a participação dos estudantes, da Coordenação Pedagógica da instituição e da Coordenação Regional de Ensino do Guará. Mais do que apenas fornecer uma alimentação adequada, essa iniciativa visa promover hábitos saudáveis e contribuir para o desenvolvimento integral de cada criança. A nova cantina proporcionará um ambiente mais acolhedor e confortável para os estudantes | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Com a renovação da cantina, agora será possível oferecer alimentos de qualidade de maneira mais rápida e eficiente. De acordo com a diretora da instituição, Diana Paula Almeida, os alunos terão acesso a refeições frescas e balanceadas, preparadas com cuidado e atenção às suas necessidades nutricionais, sem comprometer o tempo dedicado às atividades educacionais. “A inauguração da cantina melhorou de forma significativa o ambiente dos refeitórios para a preparação dos alimentos. Houve uma organização mais eficiente, e tanto a limpeza quanto a estrutura foram notavelmente aprimoradas”, destacou. Além disso, a nova cantina proporcionará um ambiente mais acolhedor e confortável para os estudantes. A Secretaria de Educação do Distrito Federal reafirma seu compromisso com a educação integral de seus alunos. A importância da nutrição adequada para a saúde e o desenvolvimento das crianças é indiscutível. Uma alimentação equilibrada não só fornece os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento adequados, mas também impacta positivamente na concentração, no desempenho acadêmico e no bem-estar geral dos alunos. *Com informações da SEEDF
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Autoridades internacionais conhecem funcionamento do Programa de Alimentação Escolar
A Escola Classe (EC) 708 Norte recebeu a visita de autoridades internacionais para avaliar o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Na presença do secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido, e do secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, entre outros integrantes do Governo do Distrito Federal (GDF), o grupo pôde examinar de perto, na última semana, os impactos e benefícios do programa. Autoridades internacionais conheceram os espaços dedicados à alimentação dos alunos da EC 708 Norte | Fotos: Felipe de Noronha/ SEEDF O Pnae tem como propósito garantir o direito à alimentação adequada e saudável para os estudantes da rede pública de ensino. Além de promover a segurança alimentar e nutricional dos alunos, a iniciativa estimula o desenvolvimento da agricultura familiar, fortalecendo a economia local e fomentando a sustentabilidade ambiental. “A alimentação oferecida na escola não é só uma questão de nutrição, mas também de dignidade e inclusão” Viviane Costa, diretora da EC 708 Norte Durante a visita, os representantes conheceram a estrutura da escola, os espaços dedicados à alimentação dos alunos e o processo de recebimento semanal de produtos orgânicos da agricultura familiar. Tiveram também a oportunidade de degustar uma amostra do cardápio diário oferecido aos estudantes, composto por sucos naturais, frutas frescas, saladas e pratos típicos, como a galinhada, favorita entre os alunos. A EC 708 Norte acolhe crianças de diversas regiões administrativas do Distrito Federal e atende, atualmente, 350 estudantes entre os períodos matutino e vespertino. No período matutino, a escola oferece educação integral, proporcionando às crianças atividades educacionais durante a manhã e encaminhando-as para a Escola Parque no período da tarde. Lanches que fazem parte do cardápio diário da escola, como frutas e galinhada, foram servidos para as autoridades presentes Todas as refeições dos estudantes são realizadas na escola, desde o café da manhã até o lanche da tarde, sendo os alimentos fornecidos pelos agricultores familiares locais. De acordo com a diretora da EC 708 Norte, Viviane Costa, essa alimentação é de suma importância, especialmente considerando que a escola também abriga estudantes em situação de vulnerabilidade. “A alimentação oferecida na escola não é só uma questão de nutrição, mas também de dignidade e inclusão. Para muitos estudantes, é a garantia de uma refeição adequada durante o dia”, explica. Origem dos alimentos A visita não se limitou à escola. Os representantes também foram conduzidos a uma propriedade agrícola em Brazlândia, onde puderam ver de perto a parceria entre a instituição de ensino e os produtores locais. Essa colaboração, além de fortalecer a segurança alimentar dos alunos, valoriza o trabalho dos pequenos produtores rurais e preserva a cultura agrícola local. A diretora de alimentação escolar da SEEDF, Juliene Moura, também acompanhou a visita e ressaltou a relevância da ação. “A vinda das autoridades internacionais à Escola Classe 708 foi de extrema importância para destacar o impacto positivo do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Estamos comprometidos em fornecer não apenas nutrição, mas dignidade e inclusão, por meio de cada refeição servida aos nossos alunos”. Propriedade agrícola em Brazlândia também recebeu a visita dos representantes internacionais A agricultura familiar desempenha um papel indispensável na produção de alimentos frescos e saudáveis, abastecendo as escolas do DF com produtos de alta qualidade e promovendo práticas agrícolas sustentáveis. “Nosso cardápio é cuidadosamente preparado para oferecer opções saudáveis e saborosas, garantindo que cada estudante receba uma alimentação adequada para seu desenvolvimento físico e cognitivo”, enfatiza Juliene. Parceria Ivone Ribeiro, uma das produtoras cooperadas, destaca a importância dessa parceria e o compromisso com a alimentação saudável das crianças, cultivando alimentos nutritivos e livres de substâncias prejudiciais à saúde: “Nós nos dedicamos ao cultivo de alimentos que sejam não apenas nutritivos, mas também livres de agrotóxicos e aditivos químicos prejudiciais à saúde. É gratificante saber que estamos contribuindo para o bem-estar das crianças, fornecendo alimentos frescos e seguros para suas refeições escolares”. Além de fornecer alimentos de qualidade, a parceria entre a agricultura familiar e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promove o desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais, garantindo assim um futuro mais sustentável e saudável para as gerações futuras. A parceria entre a Emater e a SEEDF oferece suporte técnico e orientação para os agricultores familiares, contribuindo para o aprimoramento das técnicas de cultivo e gestão das propriedades. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Merendeira de Taguatinga vence Sabor de Escola 2023
MasterChef das escolas públicas do Distrito Federal (DF), o Sabor de Escola 2023 elegeu, nesta sexta-feira (1º), a merendeira mais criativa da rede de ensino. Cerca de 460 mil alunos serão os grandes vencedores, com as iguarias preparadas pelas oito finalistas inseridas no cardápio escolar. A competição contou com 305 merendeiras inscritas e a vencedora foi Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga. Ela levou para casa um prêmio de R$ 9 mil e mais motivação para continuar criando e aprimorando novas receitas. O prato campeão foi escondidinho de carne suína. [Olho texto=”“As merendeiras geram uma memória afetiva nas crianças e adolescentes”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “As merendeiras geram uma memória afetiva nas crianças e adolescentes. Estudei em escola pública e recebi todo esse carinho delas. Até hoje eu me lembro do macarrão que era feito pela dona Tereza. Então, esse é o momento de mostrarmos o trabalho delas e de reforçar o comprometimento do GDF com a qualidade da comida preparada nas escolas”, afirmou a vice-governadora Celina Leão durante o evento. Rosana Leite Pacheco criou um escondidinho para que as crianças aceitem melhor a carne de porco | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Foram mais de dois meses e diversas etapas que classificaram oito finalistas das regiões de Taguatinga, Recanto das Emas, Brazlândia, Samambaia, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Sobradinho e Planaltina. As participantes foram incentivadas a criar pratos saudáveis e balanceados, levando em conta critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, contaram com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). “Esse é um concurso para destacar as mulheres merendeiras. O Sabor de Escola surgiu com dois objetivos. O primeiro é o de valorizar o trabalho dessas mulheres em prol dos nossos estudantes, e o segundo é o de nos auxiliar quais ingredientes podem ser inseridos no cardápio ao longo dos dias”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Com o prato Escondidinho a Cara do Cerrado, feito com carne suína e mandioca-amarela — tubérculo típico do Cerrado —, a merendeira Rosana Leite Pacheco garantiu o primeiro lugar na competição. “Fiz esse prato com carne suína desfiada para ver se as crianças comem mais carne de porco, porque tem pouca aceitação pelos jovens. Com o escondidinho, eu espero que eles comam mais”, revelou. Questionada sobre os planos com a premiação, ela garantiu que não vai gastar: “Vou guardar por enquanto e pensar direito para não comprar besteira”. Hélvia Paranaguá: “O primeiro objetivo do concurso é o de valorizar o trabalho dessas mulheres em prol dos nossos estudantes, e o segundo é o de nos auxiliar quais ingredientes podem ser inseridos no cardápio ao longo dos dias” A segunda colocada, Ivanilda Geralda De Jesus, do Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia, criou o prato Feijoada Escolar e garantiu o prêmio no valor de R$ 5,3 mil. A terceira colocada, Sebastiana Félix de Oliveira, fez um peixe ao molho branco com creme de maracujá e também recebeu um cheque no valor de R$ 4,2 mil. Todas as demais finalistas levaram para casa a premiação de R$ 2,7 mil. Cada vez melhor Graças aos dotes culinários das merendeiras da rede pública de ensino, a alimentação ofertada aos alunos é de qualidade. O Governo do Distrito Federal tem trabalhado para melhorar ainda mais a experiência gastronômica nas escolas. Nesta gestão, o GDF investiu R$ 23,3 milhões para comprar insumos produzidos pela agricultura local e incrementar as 578 mil refeições ofertadas aos estudantes da rede de ensino do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, o governo passou a incluir muçarela e manteiga no cardápio das escolas. São 84 produtores rurais familiares do DF e Entorno que fornecem os alimentos à Secretaria de Educação. Ao todo, as escolas recebem 30 mil kg de queijo e 3.500 kg de manteiga por mês para as preparações dos alimentos. E ainda há outra novidade para 2024: a inclusão de gêneros alimentícios orgânicos produzidos pela agricultura familiar. Por enquanto, os produtos passam por um projeto-piloto em 53 escolas públicas no Guará (28) e em São Sebastião (25). Se houver aceitação, os alimentos serão definitivamente implementados no cardápio no ano que vem. Nesta ação, são investidos aproximadamente R$ 3 milhões.
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Quatro merendeiras são classificadas para a grande final do Sabor de Escola
Sabor de Escola com gostinho de semifinal. Começou nesta quarta-feira (22), mais uma etapa da competição que vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. As competições da etapa semifinal são realizadas até esta quinta-feira (23), no Clube Cota Mil, do Lago Sul. Entre os 28 semifinalistas selecionados na etapa Regional, apenas oito seguem para a fase final do concurso, que ocorre em dezembro. Pela manhã, seis competidores entraram na disputa, mas apenas dois deles garantiram as primeiras vagas na final. A merendeira Rosana Leite Pacheco, 48 anos, de Taguatinga, apostou no escondidinho, uma receita simples feita com carne suína e queijo. Já a cozinheira Angélica Alves Rabelo, 32 anos, de Brazlândia, confiou na receita doce e preparou um mousse de maracujá com geleia de morango. As duas receitas impressionaram pela simplicidade e sabor. As merendeiras Angélica Alves e Rosana Pacheco se classificaram com mousse de maracujá e escondidinho, respectivamente | Fotos: Jotta Casttro/SEE-DF “Eu me sinto muito privilegiada por conquistar essa fase tão importante do concurso. E levar o morango para a final está sendo demais, afinal é a nossa fruta principal em Brazlândia, então estou muito feliz”, conta Angélica Alves, que trabalha há cinco anos na Escola Classe (EC) Almécegas, em Brazlândia. Muita animação durante toda a competição, pois cada merendeira teve o direito a torcida organizada. A caravana foi formada por estudantes de Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia e Planaltina, com destaque aos alunos da EC 19 de Taguatinga, Centro de Educação Infantil (CEI) 01 de Ceilândia, Centro Educacional (CED) 04 e EC Almécegas. A turma do terceiro ano do ensino fundamental da EC Monjolo, de Planaltina, preparou um apresentação temática sobre o Cerrado brasileiro e fez todo mundo dançar. Confira aqui. Segundo período de competição As semifinalistas Ivanilda Geralda de Jesus e Mayara Ferreira apresentaram feijoada e bobó de frango com arroz, respectivamente A tarde de competição trouxe ainda mais sabor e emoção à semifinal do Sabor de Escola, com a participação de mais sete talentosas merendeiras. Entre elas, destacaram-se mais duas que conquistaram seus lugares na final do concurso. A primeira a garantir seu espaço na final foi a merendeira Mayara Ferreira, que representou o Recanto das Emas. Ela apresentou aos jurados o prato bobó de frango com arroz. Em seguida, a cozinheira Ivanilda Geralda de Jesus, da Escola Classe 501 de Samambaia, encantou os jurados com a sua feijoada escolar. Ambas as receitas foram elogiadas pela combinação de sabores, técnicas culinárias e facilidade de aplicação na merenda escolar. “Estou muito honrada por estar na final e representar a culinária das escolas do Distrito Federal com o sabor do Cerrado”, compartilhou Ivanilda, emocionada com a conquista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para compor a mesa de jurados, o concurso Sabor de Escola contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, que ressaltou a importância de reconhecer o trabalho das merendeiras. “Elas são verdadeiras artistas e o Sabor de Escola valoriza as habilidades de nossas merendeiras e o papel delas na merenda escolar, com o objetivo de proporcionar uma educação alimentar de qualidade para nossos estudantes”, afirmou Hélvia Paranaguá. O secretário executivo Isaías Aparecido, que também prestigiou o evento, destacou a relevância do concurso para enaltecer a diversidade de sabores e o compromisso das escolas do DF com a alimentação adequada saudável e saborosa. Nesta fase do Sabor de Escola os merendeiros semifinalistas das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) do DF foram divididos em quatro lotes que competem durante os dois dias pela manhã e à tarde. Cada lote é composto da seguinte forma: ? 1º lote: 22/11 – às 9h30 ? Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga ? 2º lote: 22/11 – 14h30 ? Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria ? 3º lote: 23/11 – 9h30 ? Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto e Sobradinho ? 4º lote: 23/11 – 14h30 ? Paranoá, Planaltina e São Sebastião *Com inf0rmações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Seminário destaca promoção de alimentação saudável nas escolas do DF
Na tarde desta terça-feira (21), a Secretaria de Educação do Distrito Federal realizou o V Seminário Distrital sobre a promoção da alimentação saudável nas escolas. O evento, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), teve como objetivo impulsionar a implementação de ações voltadas à promoção da alimentação adequada e saudável nas instituições de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. [Olho texto=”“A realização do seminário representa uma significativa oportunidade para implementar inovações em nossas escolas, proporcionando benefícios tangíveis aos nossos estudantes. É gratificante observar a dedicação e competência dos profissionais comprometidos dentro da Secretaria de Educação”” assinatura=”Úrsula Fontana, diretora de Alimentação Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram profissionais das secretarias de Educação e de Saúde, incluindo a subsecretária de Apoio às Políticas Públicas e Educacionais da SEEDF, Úrsula Cristina Fontana, a diretora de Alimentação Escolar, Juliene Moura, e a nutricionista da SEEDF e coordenadora do seminário, Marcella Lamounier. O seminário integra o Fórum Permanente sobre Alimentação Saudável nas Escolas, criado pelo Decreto nº 36.900/2015, regulamentando a Lei 5.146/2013, que trata da promoção da alimentação saudável no ambiente escolar do DF. O fórum, formado por membros representantes do governo e de entidades da sociedade civil, com a coordenação de suas atividades sob a responsabilidade do setor da Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, é destinado a implementar as ações relativas à promoção da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar das instituições de ensino das redes de ensino pública e privada do DF. Participaram do V Seminário Distrital sobre a promoção da alimentação saudável nas escolas profissionais das secretarias de Educação e da Saúde | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF “A realização do seminário representa uma significativa oportunidade para implementar inovações em nossas escolas, proporcionando benefícios tangíveis aos nossos estudantes. É gratificante observar a dedicação e competência dos profissionais comprometidos dentro da Secretaria de Educação”, afirmou Úrsula Fontana. Juliene Moura, diretora de Alimentação Escolar da SEEDF, destacou a importância do evento como um marco na promoção da alimentação saudável nas escolas. “É uma oportunidade valiosa para reunir especialistas, gestores, professores e demais membros da comunidade escolar, visando fortalecer nossos esforços na implementação de práticas que contribuam para hábitos alimentares mais saudáveis desde a infância. A troca de experiências e conhecimentos neste seminário certamente impulsionará nossos esforços coletivos em direção a uma educação alimentar mais eficaz e abrangente.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O evento permitiu a troca de experiências e conhecimentos, consolidando práticas para desenvolver hábitos alimentares saudáveis desde a infância. Entre os temas abordados, destacam-se estratégias para a promoção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, a importância da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar e como abordar a seletividade alimentar no Transtorno do Espectro Autista (TEA), visando tornar as escolas ambientes propícios ao desenvolvimento de uma cultura alimentar positiva. O seminário ofereceu uma oportunidade para profissionais da educação, saúde, gestores escolares, pais e demais membros da comunidade escolar se envolverem em diálogos construtivos e adquirirem conhecimentos para a promoção de práticas alimentares saudáveis entre os estudantes. Marcella Lamounier, coordenadora do seminário e nutricionista da SEEDF, destaca que a iniciativa reforça o compromisso em criar ambientes educacionais que promovam não apenas o desenvolvimento intelectual, mas também a saúde integral dos alunos. O fórum disponibiliza materiais virtuais acessíveis no site da Secretaria de Educação. *Com informações da SEEDF
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Disputa por uma vaga na final do Sabor de Escola começa nesta quarta
Nestas quarta (22) e quinta-feiras (23), o Clube Cota Mil será palco das semifinais do concurso que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal. É a penúltima etapa do Sabor de Escola, competição que une alunos, merendeiras, merendeiros e toda a comunidade escolar em torno de uma paixão compartilhada pela boa comida e pela valorização dos profissionais que preparam as refeições diárias nas escolas. A escolha dos oito finalistas será feita entre os 28 semifinalistas escolhidos em 14 coordenações regionais de ensino (CREs). A semifinal, ou etapa lote, como é oficialmente chamada, será uma competição que promete momentos de tensão e sabores inesquecíveis. As 14 CREs do DF foram divididas em quatro lotes que competem nos períodos matutino ou vespertino em cada dia. Cronograma da competição ? 1º lote: 22/11 – 9h30 ? Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga ? 2º lote: 22/11 – 14h30 ? Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria ? 3º lote: 23/11 – 9h30 ? Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto e Sobradinho ? 4º lote: 23/11 – 14h30 ? Paranoá, Planaltina e São Sebastião [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As escolas participantes enviaram os melhores representantes culinários para a fase decisiva. A escolha foi realizada durante a etapa regional, que selecionou dois profissionais de cada regional de ensino. O prêmio em jogo, para o primeiro lugar, é nada menos que R$ 9 mil, incentivando os competidores a apresentarem pratos que encantem tanto os jurados quanto o paladar do público, entre ele os estudantes. Os jurados receberão a missão de escolher apenas duas melhores receitas de cada turno. Os merendeiros que executarem os melhores pratos, que devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF), ganham a vaga na fase final. A utilização nas receitas de alimentos considerados frutos do Cerrado garante uma maior pontuação. O intuito é apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados na região. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Comitiva do Mercosul conhece experiências da agricultura familiar no DF
Uma comitiva do Mercosul visitou a Associação de Agricultores(as) Familiares da Eco do Assentamento 15 de Agosto (Afeca) nesta quinta-feira (9). Acompanhados do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e do presidente da Emater-DF, Cleison Duval, representantes da Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai também foram a uma escola pública que recebe alimentos da agricultura familiar em São Sebastião. Durante o encontro, Cleison Duval explicou o funcionamento da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) prestada aos produtores. “A Emater-DF dá assistência técnica desde o planejamento do que plantar e como plantar, até a comercialização e inserção nos programas de compras e no mercado. Existe um trabalho enorme da extensão rural por trás disso. A Emater-DF tem um papel fundamental no funcionamento dessa cadeia. A extensão rural está presente em todas as fases do processo”, destacou. O secretário executivo da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), Rafael Bueno, também falou sobre o funcionamento das compras governamentais e a dinâmica entre os órgãos envolvidos nos chamamentos públicos. Comitiva do Mercosul conheceu sistema que integra os governos federal e distrital em prol da agricultura familiar | Foto: Divulgação/ Emater-DF Para o ministro Wellington Dias, o desafio é garantir uma integração ainda maior entre os produtores e consumidores para combater a fome, reduzir a desnutrição e ofertar uma alimentação saudável. A visita ao assentamento, na visão de Dias, é um exemplo que pode ser replicado. “A Afeca recebe assistência técnica dos governos federal e distrital, integrados. A produção é comprada via PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e vai para quem precisa de complemento alimentar. Ela é comprada pela área da educação e se transforma em alimentação escolar. Com isso, a gente também melhora a renda dos agricultores porque não tem atravessador, a compra é direta”, detalhou o ministro. A presidente da Afeca, a produtora Michelly Ornelas, ressaltou a importância desses programas para os produtores da agricultura familiar: “Todas as compras governamentais são muito importantes porque garantem a compra do alimento do produtor. Nós podemos produzir porque temos a garantia, a certeza de que vamos escoar toda a nossa produção. Acho que é o melhor sistema que existe.” A gerente da Emater em São Sebastião, Maíra Andrade, explicou que o 15 de Agosto, atualmente, conta com 54 famílias. De acordo com ela, o assentamento é referência na produção de alimentos orgânicos e fez, neste ano, a primeira entrega orgânica para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. A Secretaria de Educação lançou edital exclusivo para entrega de alimentos orgânicos no valor de mais de R$ 20 milhões. [Olho texto=”“A missão é reduzir a pobreza”” assinatura=”Miguel Tadeo Rojas, ministro do Desenvolvimento Social do Paraguai” esquerda_direita_centro=”direita”] Miguel Tadeo Rojas, ministro do Desenvolvimento Social do Paraguai, destacou a integração entre os agentes públicos na dinâmica de funcionamento do PAA. “Para mim, é algo muito interessante, fundamentalmente porque estou encontrando uma integração de vários dirigentes de Estado para ajudar as pessoas a manterem a agricultura familiar, que se converte em produtos para a merenda escolar e outras instituições. A missão é reduzir a pobreza”, comentou. Na outra ponta A visita técnica apresentou aos estrangeiros iniciativas que garantem garantia de renda e segurança alimentar aos produtores do assentamento 15 de Agosto Para ter a dimensão do impacto do PAA, a visita técnica passou pela outra ponta que liga essa cadeia de garantia de renda e segurança alimentar e nutricional. No Centro de Educação Infantil 03, também na região de São Sebastião, o grupo pôde conhecer a escola da rede pública beneficiada pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e que recebe a produção do Assentamento 15 de Agosto. A diretora da escola, Vanda Aparecida de Aguiar, considerou a visita emocionante e gratificante. Para ela, é primordial ver como o alimento chega da horta, por meio do PNAE, e como ele é utilizado. “Com esse alimento saudável, os pais nos comunicam que as crianças passam a se alimentam mais”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estou muito feliz por ter visitado a escola em São Sebastião e o Assentamento 15 de Agosto. Foi muito interessante ver como se concatena ações em nível federal, estadual e municipal para assegurar a alimentação das crianças. Soubemos que nessa escola, quase 100% já é de alimentos da agricultura familiar”, avaliou Francisca Gallegos, subsecretária de serviço social do Ministério de Desenvolvimento Social e Família do Chile. *Com informações do MDS e da Emater-DF
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Merenda de escola pública do DF é apresentada a autoridades federais
Os alunos da Escola Classe 05 do Guará tiveram uma manhã diferente nesta quarta-feira (1º). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, recebeu os 28 semifinalistas do concurso Sabor de Escola, o ministro da Educação, Camilo Santana, a presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, e a primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, a Janja. Hélvia Paranaguá apresentou os merendeiros semifinalistas do concurso Sabor de Escola às autoridades e destacou o papel da merenda escolar como um dos diferenciais da educação pública no DF. “A merenda escolar do DF desempenha um papel fundamental na promoção da saúde, do aprendizado e da igualdade de oportunidades para os alunos da rede pública de ensino. O impacto vai além do aspecto nutricional, influenciando positivamente diversos aspectos da vida escolar e cognitiva das crianças”, disse. Hélvia Paranaguá (ao centro): “A merenda escolar do DF desempenha um papel fundamental na promoção da saúde, do aprendizado e da igualdade de oportunidades para os alunos da rede pública de ensino” | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Durante a visita, a escola serviu galinhada às crianças e a secretária e o ministro provaram o prato preparado por cozinheiros da unidade. Atualmente, a EC 05 do Guará atende 439 crianças, nos dois turnos, e tem um corpo de profissional composto por 60 pessoas, entre servidores e funcionários terceirizados. Para a gestora da unidade, a diretora Zuleide Moura e Silva, é uma satisfação muito grande ter reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola, em especial, no que tange à alimentação escolar. “Prezamos por uma boa alimentação escolar, pois acreditamos que uma criança bem-alimentada e bem-nutrida aprende mais e melhor. Além disso, sabemos que a merenda escolar é a base da alimentação de muitas crianças carentes,” salientou. Maria Clara, 9 anos, aluna do 4º ano, adora a galinhada servida na escola. “Hoje, deu para sentir o cheiro da galinhada sendo feita e é o meu prato favorito. Antes, eu não gostava de salada, agora eu como junto também”, completou a estudante. Merenda escolar no DF O ministro da Educação, Camilo Santana, e a primeira-dama, Rosângela da Silva, provaram a galinhada preparada pelos merendeiros da Escola Classe 05 do Guará Atualmente, 590 mil pratos são servidos todos os dias aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. São receitas preparadas pelos 2.523 merendeiras e merendeiros contratados pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF) para trabalhar nas cozinhas das escolas da rede. A merenda escolar do DF é composta por gêneros alimentícios, em sua maioria in natura ou minimamente processados, como arroz, feijão, queijo, manteiga, carnes, ovos, peixe, canjica e leite. Além disso, há frutas e verduras frescas que chegam todas as segundas diretamente das propriedades dos agricultores familiares que fornecem para o Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Sabor de Escola [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como forma de reconhecer o talento e papel fundamental que desempenha o merendeiro escolar do DF, a SEEDF promove, pelo segundo ano consecutivo, o concurso Sabor de Escola, que tem por objetivo eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. Ao todo, 305 merendeiras e merendeiros se inscreveram na competição, quase o dobro de participantes do ano passado. A etapa regional já foi realizada nas 14 coordenações regionais de ensino (CRE) e 28 profissionais foram selecionados para a próxima etapa do concurso, que ocorrerá neste mês de novembro. *Com informações da Secretaria de Educação
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Merendeiros garantem a qualidade das refeições nas escolas do DF
Diariamente, 590 mil refeições são servidas aos estudantes da rede pública de ensino do DF. São receitas preparadas pelos 2.523 merendeiros e merendeiras contratados pela Secretaria de Educação (SEE) para trabalhar nas cozinhas das escolas da rede. Nesta segunda-feira (30) é comemorado o Dia do Merendeiro Escolar, profissional com atuação importante na formação educacional. Mônica Gonçalves de Almeida (C), com as colegas merendeiras do CEDF 306 da Asa Norte: “Com o tempo, fui aprendendo o básico, depois trabalhei em restaurantes e quando percebi já estava completamente envolvida com a culinária” | Foto: Waléria Costa/SEE “Os merendeiros desempenham um papel fundamental ao garantir a qualidade e a segurança alimentar a milhares de estudantes”, afirma a diretora de Alimentação Escolar da SEE, Juliene Moura. “Sua contribuição é essencial para promover uma alimentação saudável e adequada, além de criar um ambiente propício para o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos.” A alimentação escolar do DF é composta por itens em sua maioria in natura ou minimamente processados, como arroz, feijão, queijo, manteiga, carnes, ovos, peixe, canjica e leite, além de frutas e verduras frescas que chegam todas as segundas-feiras diretamente das propriedades dos agricultores familiares fornecedores do Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Trabalho em equipe Mônica Gonçalves de Almeida, 27, é merendeira do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 da Asa Norte. Nascida em Serra das Araras (MG), sua relação com a cozinheira começou cedo, aos 13 anos de idade. A inspiração e talento vieram da mãe, Anilça Gonçalves dos Santos, 66, que também era merendeira de escola pública. [Olho texto=”“Aqui no CEF 306, somos três na cozinha; e, antes de todo amor pela culinária, existe também parceria e companheirismo, uma ajudando a outra” ” assinatura=”Denaide da Silva Batista, merendeira” esquerda_direita_centro=”direita”] “Minha história na cozinha começa na infância. Eu amava a galinhada que minha mãe fazia e sempre tive vontade de fazer”, conta. “Com o tempo, fui aprendendo o básico, depois trabalhei em restaurantes e, quando percebi, já estava completamente envolvida com a culinária”. A família de Mônica, aliás, tem marca registrada no segmento: suas cinco irmãs mais velhas atuam como cozinheiras da SEE. Felipe estuda na unidade em que sua mãe, Denaide, é merendeira: “É muito bom comer a comida dela em casa, e ainda melhor quando ela cozinha na escola” | Foto: Waléria Costa/SEE Para a merendeira Denaide da Silva Batista, 39, o trabalho em equipe faz toda a diferença. “A escola é a minha segunda casa, pois é onde passo a maior parte do tempo”, diz. “Aqui no CEF 306, somos três na cozinha; e, antes de todo amor pela culinária, existe também parceria e companheirismo, uma ajudando a outra”. Na escola, Denaide também cozinha para o próprio filho, Felipe de Souza Batista, 12, que estuda na unidade de ensino. “É gratificante cozinhar para ele, que já está acostumado com meu tempero; sinto que trabalho mais feliz estando próxima”, acrescenta. Aluno do sétimo ano, Felipe confirma: “É muito bom comer a comida dela em casa, e ainda melhor quando ela cozinha na escola”. Sabor de Escola Para celebrar o talento dos merendeiros do DF, a SEE promove, pelo segundo ano consecutivo, o concurso Sabor de Escola, que vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. Ao todo, 305 merendeiras e merendeiros se inscreveram na competição, quase o dobro de participantes do ano passado. A etapa regional já passou pelas 14 coordenações regionais de ensino (CREs), tendo sido selecionados 28 profissionais para as semifinais do concurso, em novembro. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9 mil ” texto=”Prêmio destinado ao trabalho vencedor do concurso Sabor de Escola” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É muito gratificante chegar a essa fase do concurso levando 28 competidoras para a semifinal”, comemora a coordenadora da Regional de Ensino do Guará, Fernanda Matheus, que também atua na organização do concurso. “A gente não acreditava que seria um sucesso, mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas.” O concurso também incentiva o desenvolvimento profissional das merendeiras que atuam na rede pública de ensino. O trabalho vencedor ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, cabendo à segunda colocação R$ 5,3 mil e, ao terceiro colocado, R$ 4,2 mil. Os demais finalistas recebem, cada um, R$ 2,7 mil. Conquistar o paladar Rosimeire Aparecida da Silva, 53, trabalha na Escola Classe (EC) 03 de Brazlândia e, com 15 anos de experiência na área, sabe da importância de garantir refeições saudáveis: “A alimentação precisa ser rica e nutritiva, principalmente na escola, onde as crianças passam boa parte do dia. Procuro sempre inovar, usar verduras de uma forma criativa e que conquiste o paladar de quem vai se alimentar”. Para o concurso Sabor de Escola, a cozinheira preparou um cachorro-quente alternativo: no lugar da salsicha, usa cenoura triturada, acrescentando à receita muçarela, cebola, salsinha e molho de tomate. “Filha de mineira, sempre gostei de cozinhar em casa para a família, e na escola não é diferente”, explica. “O que muda é que a gente precisa sempre inovar para as crianças comerem. O tempero na medida certa faz toda a diferença, mas a criatividade e o trabalho em equipe são fundamentais”. Merendeiros não apenas se preocupam com a preparação das refeições, mas também com a higiene e a limpeza da cozinha, garantindo a segurança e a prevenção de doenças alimentares. Bons hábitos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A profissão não é limitada pelo gênero: homens e mulheres têm igual habilidade e paixão pela arte de cozinhar para os estudantes. É o caso do merendeiro Gabriel Gonçalves, 27, que atua no Centro de Ensino Médio (CEM) 04 de Sobradinho. “Eu trabalho com merenda escolar há seis anos e me sinto orgulhoso em atuar na escola onde me formei”, relata. Gabriel participou, como ajudante de cozinha, da etapa regional do Sabor de Escola, na regional de ensino de Sobradinho. Sua receita – coxa de frango recheada com purê gratinado e acompanhada de salada tropical – não chegou a ser classificada para a semifinal, mas o prêmio maior foi a aprovação dos alunos. “Eles adoraram, e me sinto muito honrado”, garante. Graças aos merendeiros, muitos estudantes têm acesso a refeições de qualidade durante o período escolar. “Para muitos deles, a merenda escolar é a principal refeição do dia, o que torna ainda mais importante o trabalho desses profissionais”, pontua Juliene Moura. “Eles estão constantemente empenhados em proporcionar uma alimentação saudável e saborosa, que estimule o consumo de frutas, verduras, legumes e alimentos integrais, contribuindo para a formação de bons hábitos alimentares desde a infância”. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Sabor de Escola classifica mais dois pratos em etapa de Brazlândia
A etapa regional do concurso Sabor de Escola chegou ao fim nesta quinta-feira (26) com a seleção de mais duas merendeiras que vão disputar a semifinal, que será realizada na segunda semana de novembro. Desta vez, a disputa foi na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia, na Escola Classe (EC) 09 da cidade, e teve 15 merendeiras inscritas. A merendeira Leudilene Lima Rocha contou com a torcida dos filhos Arthur e Miguel | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Ao todo, 28 merendeiras de todo o DF (duas por CRE) foram escolhidas para disputar a semifinal do concurso. Nas semifinais, os profissionais disputarão as oito vagas da grande final do concurso, que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do DF e será promovida em 25 de novembro. Nos dois meses da primeira fase da competição, que vem ocorrendo desde setembro, sabores e receitas conquistaram os corações e paladares dos jurados. Nesta quinta (26), foi a vez de as merendeiras Angélica Alves Rabelo, 32 anos, e Maria Madalena Lima da Silva, 59 anos, garantirem as duas últimas vagas na semifinal. Entre a criatividade e originalidade das receitas, a alimentação saudável ganhou destaque na disputa mais uma vez. Angélica optou por fazer uma sobremesa e adicionou o morango, fruta típica de Brazlândia, em forma de geleia, em uma deliciosa mousse de maracujá. O doce fez sucesso na escola. “As crianças amaram”, conta. Já Maria Madalena, 59 anos, está confiante porque acredita que o prato, à base de feijão, farinha e carne suína, é fácil de ser reproduzido em outras escolas. Pratos como o da merendeira Maria Madalena, à base de feijão, farinha e carne suína, são fáceis de serem reproduzidos em outras escolas Emoção durante a manhã Muita emoção na manhã de disputa em Brazlândia. A cozinheira Leudilene Lima Rocha, de 40 anos, do Centro Educacional (CED) 04, preparou uma “galinhada nutritiva”, nome escolhido por ela para enriquecer ainda mais o valor nutricional da proposta. A receita tradicional preferida dos estudantes ganhou um toque especial com brócolis, couve, cenoura, milho verde, salada de beterraba, tomate e cebolinha para acompanhar. Todos gostaram da novidade, mas quem elogiou mesmo foi o filho caçula Arthur Guimarães Rocha, 5 anos, que aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem para a mãe. “Eu amo minha mãe, ela faz as melhores comidas, gosto da carne de hambúrguer, do purê e de tudo que ela faz em casa”, discursou Arthur, que é estudante do Centro de Educação Infantil (CEI) de Brazlândia. O filho mais velho, Miguel Guimarães, de 9 anos, também marcou presença na disputa. “Minha mãe faz a melhor comida de todas”, elogiou. Emocionada com o gesto dos filhos, ela compartilhou a alegria de poder servir os estudantes. “Fico feliz porque antes de agradar os alunos, preciso agradar meus filhos em casa. Uma boa alimentação, comida saudável e nutritiva, tudo isso começa em casa e sempre compartilho na escola”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapa regional A etapa regional do concurso começou em setembro na CRE do Plano Piloto. O sucesso por trás da competição foi devido ao apoio dos representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, além da equipe de nutricionistas da SEE-DF, ajudantes de cozinha, fotógrafos, técnicos e servidores da Secretaria de Educação. Os jurados também tiveram um papel fundamental nessa fase. “É muito gratificante poder chegar nessa fase do concurso depois de dois meses, sete semanas e, agora, levando 28 competidoras para a semifinal do concurso. A gente não acreditava que seria um sucesso mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas”, conta Fernanda Matheus, coordenadora da Regional de Ensino do Guará e também organizadora do concurso. *Com informações da SEEDF
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Alimentação escolar de 43 mil alunos do DF contará com produtos orgânicos
Oferecer uma alimentação ainda mais saudável aos estudantes do ensino público do Distrito Federal é o objetivo do projeto-piloto que será implantado este ano pelo governo em 53 escolas públicas localizadas no Guará (28) e em São Sebastião (25). Nos próximos meses, as instituições passarão a contar em seus cardápios com gêneros alimentícios orgânicos produzidos pela agricultura familiar, beneficiando 43.249 alunos e cerca de 80 produtores. [Olho texto=”“Sabemos que a plantação orgânica não usa defensivos agrícolas e nem agrotóxicos. É uma forma de produção mais sustentável. Assim, chegamos a cardápios mais saudáveis e mais diversificados para os nossos estudantes, além de estarmos contribuindo para o meio ambiente e para toda uma cadeia produtiva que passa a ter um comprador certo”” assinatura=”Juliene Santos, diretora de Alimentação Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão investidos aproximadamente R$ 3 milhões dos R$ 23,3 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) na primeira compra de alimentos orgânicos do Distrito Federal, cumprindo a determinação da Lei (distrital) 7.075/2022 , que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar nas unidades da rede de ensino público do DF, e tornando a unidade da federação pioneira na iniciativa. “Sabemos que a plantação orgânica não usa defensivos agrícolas e nem agrotóxicos. É uma forma de produção mais sustentável. Assim, chegamos a cardápios mais saudáveis e mais diversificados para os nossos estudantes, além de estarmos contribuindo para o meio ambiente e para toda uma cadeia produtiva que passa a ter um comprador certo”, analisa a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF) e responsável técnica pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do DF, Juliene Santos. A nova forma de contrato prevê a aquisição de todos os 32 itens provenientes da agricultura familiar. Entre os produtos estão morango, maracujá, abóbora e hortaliças folhosas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O chamamento público da aquisição foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e contemplou três associações de produtores nos assentamentos Chapadinha (Sobradinho), 15 de Agosto (São Sebastião) e em Santa Maria, que ficarão responsáveis pela distribuição dos produtos às instituições de ensino. O contrato das organizações com o Governo do Distrito Federal (GDF) está em fase de oficialização. Escolha das regionais Por se tratar da primeira compra oficial de orgânicos para alimentação escolar, o processo será em formato piloto para que seja analisada a experiência em relação à melhor forma de execução do contrato, a aceitabilidade dos gêneros pelos estudantes e a capacidade de produção dos agricultores em relação aos gêneros alimentícios. O processo será em formato piloto para que seja analisada a experiência em relação à melhor forma de execução do contrato, a aceitabilidade dos gêneros pelos estudantes e a capacidade de produção dos agricultores Para essa primeira fase, foram selecionadas duas regionais de ensino que já recebiam gêneros orgânicos das associações que tinham contratos regulares de agricultura familiar. A decisão partiu de reuniões de um grupo de trabalho composto pelas secretarias de Educação e de Agricultura (Seagri-DF) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Desde que o DF adotou a agricultura familiar, as associações que entregavam para essas regionais (Guará e São Sebastião) já ofereciam gêneros alimentícios orgânicos. Elas faziam as entregas, mas não tinham um pagamento diferenciado. Então, sabíamos da facilidade e capacidade de produção para essas escolas”, revela Juliene Santos. A nova forma de contrato também prevê a aquisição de todos os 32 itens provenientes da agricultura familiar. Entre os produtos estão morango, maracujá, abóbora e hortaliças folhosas. Entre as novidades, as escolas poderão contar com berinjela, batata-inglesa e alho, que eram itens que costumavam entrar no pregão normal de fornecedor. “Dando tudo certo com essa experiência piloto, queremos incentivar que outras cooperativas comecem a plantar orgânicos para que possamos apoiar ainda mais agricultores e expandir as possibilidades dentro da rede pública”, acrescenta a diretora de Alimentação Escolar da SEEDF.
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Iniciada a competição que vai escolher a melhor receita de merenda escolar
Receitas deliciosas de dar água na boca. Começou, nesta terça-feira (12), a competição do concurso Sabor de Escola, que vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal. A disputa teve início com as merendeiras de escolas públicas do Plano Piloto, que tem 18 candidatas na competição. As receitas são avaliadas por servidores e pelo time de nutricionistas da Secretaria de Educação (SEEDF). Vence o prato que mais agradar os jurados, levando em consideração critérios como a viabilidade de todas as escolas da rede pública de ensino reproduzirem a receita. Na etapa regional, que ocorre até o final de outubro, serão selecionadas duas receitas por regional de ensino. Serão 28 pratos escolhidos para a etapa Lote, a semifinal do concurso de onde sairão as oito finalistas. Os lotes foram divididos da seguinte forma: ? Lote 1: Taguatinga, Brazlândia e Ceilândia; ? Lote 2: Gama, Santa Maria, Recanto das Emas e Samambaia; ? Lote 3: Plano Piloto, Sobradinho, Guará e Núcleo Bandeirante; ? Lote 4: Paranoá, Planaltina e São Sebastião. A disputa começou com as merendeiras de escolas públicas do Plano Piloto, que tem 18 candidatas na competição | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Em sua segunda edição, o concurso Sabor de Escola recebeu quase o dobro das inscrições em relação à competição do ano passado. São 305 merendeiras e merendeiros inscritos, enquanto em 2022, apenas 160 profissionais se candidataram. Quem aproveitou a oportunidade foi Antonia Eliana, 39 anos, merendeira do Centro de Educação Infantil (CEI) Gavião, do Lago Norte. A cozinheira preparou um molho de legumes com macarrão e carne moída. A versatilidade do prato chamou a atenção dos jurados. [Olho texto=”Este ano, o concurso traz uma novidade: receitas preparadas com produtos do Cerrado ou ingredientes produzidos a partir deles receberão três pontos a mais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A execução da minha receita foi pensada nos estudantes que muitas vezes não gostam de carne. Então, eu propus um molho de legumes nutritivo que leva inhame, chuchu, cenoura, beterraba e manjericão, que pode ser servido com ou sem carne”, conta. A merendeira Adriele Araújo, 25 anos, não mediu esforços para participar do concurso com uma receita para impressionar os jurados. “Eu fiquei muito animada com a edição do ano passado e assim que abriram as inscrições já me candidatei”, relata Adriele. “Preparei um filé de tilápia ao molho de maracujá. Pensei em algo mais diferenciado e agradável para o paladar dos alunos, sem falar que é uma alimentação muito saudável”, explica. A coordenadora da Regional de Ensino do Plano Piloto, Sandra Cristina, comemorou o início do concurso: “Estou muito feliz com o trabalho das merendeiras das escolas do Plano Piloto e quero muito que uma delas seja a grande vencedora. Afinal, são receitas incríveis e deliciosas que respeitam todos os critérios do concurso, então estou ansiosa.” A avaliação das receitas considera os aspectos sensoriais como cor, aroma, sabor e textura. A originalidade do prato também é um fator primordial, assim como a viabilidade do cardápio apresentado, que poderá ser usado na alimentação escolar do DF. Os jurados devem questionar se todas as escolas possuem os ingredientes, equipamentos e utensílios necessários para preparar a receita; se ela exige um método de preparo muito difícil e leva um longo tempo para ser preparada; e se seria possível preparar essa receita para centenas ou milhares de estudantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Frutos do Cerrado A diversidade alimentar do Cerrado deve ser bem aproveitada. Este ano, o concurso traz uma novidade: receitas preparadas com produtos do Cerrado ou ingredientes produzidos a partir deles receberão três pontos a mais. O edital do concurso lista cinco ingredientes que, caso utilizados, colocarão os competidores na frente dos demais: jatobá, buriti, caju, maracujá e mandioca amarela. O intuito é apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados no Centro-Oeste, já que a Secretaria de Educação pretende incluir frutos do Cerrado na alimentação escolar. O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem suas receitas únicas e deliciosas. Os participantes são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos presentes no Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Na etapa regional, que ocorre até o final de outubro, serão selecionadas duas receitas por regional de ensino. Serão 28 pratos escolhidos para a semifinal do concurso, de onde sairão as oito finalistas O primeiro colocado receberá um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado, no valor de R$ 4,2 mil, e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. Cronograma da etapa regional -> Plano Piloto: 12 e 13 de setembro -> Sobradinho: 15 de setembro -> Paranoá: 18 e 19 de setembro -> Planaltina: 21 e 22 de setembro -> São Sebastião: 25 de setembro -> Núcleo Bandeirante: 27 e 28 de setembro -> Santa Maria: 2 de outubro -> Gama: 4 e 5 de outubro -> Recanto das Emas: 9 de outubro -> Samambaia: 11 de outubro -> Guará: 16 e 17 de outubro -> Taguatinga: 19 e 20 de outubro -> Ceilândia: 23 e 24 de outubro -> Brazlândia: 26 de outubro *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Compra para merenda escolar garante R$ 27 milhões para agricultura familiar
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) vai destinar R$ 24,18 milhões para a compra de frutas e hortaliças convencionais e R$ 3,28 milhões para a compra de frutas e hortaliças certificadas como orgânicas da agricultura familiar do Distrito Federal. O programa vai adquirir 3.840.143 quilos de alimentos produzidos pelo sistema convencional de no mínimo 605 agricultores familiares, que vão beneficiar 667 escolas públicas e 475.715 alunos do Distrito Federal. Programas de compras institucionais levam alimento de qualidade para os alunos da rede de ensino pública e fortalecem a produção rural no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Região Administrativa de Ceilândia concentra o maior volume de recursos, R$ 3,8 milhões. Esse valor vai atender a demanda de 96 escolas. Para isso, serão comprados 605.741 kg de alimentos de 95 agricultores familiares. As chamadas públicas foram publicadas no final de julho, pela Secretaria de Educação, e nos dias 1º e 2 de agosto aconteceram as reuniões de detalhamento pelo grupo de acompanhamento do Pnae no DF, composto pela Emater-DF, Secretaria de Educação e Secretaria de Agricultura. [Olho texto=”“Os programas de compras institucionais alavancam cada vez mais a agricultura familiar do DF, colaborando ainda com a segurança e soberania alimentar nas diversas esferas”” assinatura=”Tatiana Agostinho, subsecretária de Agricultura Familiar da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já no edital para aquisição de gêneros alimentícios certificados como orgânicos, serão adquiridos 417.452 quilos de alimentos de pelo menos 82 agricultores familiares, que vão beneficiar 43.249 alunos de 53 escolas públicas, sendo 28 do Guará e 25 de São Sebastião. A primeira compra de alimentos orgânicos para a alimentação escolar do DF atende a Lei 7.075/2022, que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar nas unidades da rede de ensino público do DF. O objetivo é avaliar a capacidade de entrega dos produtores rurais certificados e estender a oferta de alimentos orgânicos para outras regiões administrativas. A diretora de Alimentação Escolar e responsável técnica pelo Pnae da Secretaria de Educação, Juliene Santos, afirmou que a introdução de alimentos orgânicos é um projeto-piloto. “Queremos que essa oferta aumente como aumentou para os alimentos produzidos da forma convencional e, para isso, queremos que os produtores consigam entregar da forma como planejamos e vamos pagar um valor diferenciado para esses produtos também diferenciados”, disse. Fomento da agricultura A compra de alimentos orgânicos para a alimentação escolar do DF atende a Lei 7.075/2022, que dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar na rede de ensino público do DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O produtor rural do Assentamento Chapadinha, região de Sobradinho, Francisco Miguel de Lucena, é presidente da Cooperativa da Agricultura Familiar de Produção Orgânica e Agroecológica do Assentamento Chapadinha (Cooperaf) e participou da divulgação da Chamada Pública para a compra de frutas e hortaliças orgânicas do Pnae. Francisco produz hortaliças, frutas e legumes, é certificado pelo Sistema de Organização de Controle Social (OCS) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O PAA e o Pnae foram a nossa salvação. Se não fossem esses programas não tínhamos como financiar nossa produção. Utilizamos as políticas públicas como instrumento para investimento e custeio da nossa produção. Vendemos e gastamos na produção”, afirmou o produtor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os programas de compras institucionais além de levar alimento de qualidade tanto do sistema convencional quanto do orgânico para os alunos da rede de ensino pública também fomentam e fortalecem a produção rural. A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, abordou o desafio posto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para incluir os produtos orgânicos na alimentação escolar do DF. “A Emater-DF assiste hoje em torno de 207 produtores certificados com o selo de produção orgânica. O nosso trabalho será auxiliar ainda mais produtores com a certificação. Temos de levar tecnologia e inovação, precisamos melhorar nosso setor produtivo. Demos o primeiro passo, que foi cobrado pelos produtores de orgânicos e o governo atendeu e está entregando com muita responsabilidade. As compras institucionais são uma via importante, mas não pode ser a única via da comercialização. Elas treinam os produtores, elas mostram para o setor que estamos entregando para crianças, que é uma responsabilidade produtiva muito grande”, finalizou Loiselene Trindade. Para a subsecretária de Agricultura Familiar da Seagri-DF, Tatiana Agostinho, que é assentada da reforma agrária, “os programas de compras institucionais alavancam cada vez mais a agricultura familiar do DF, colaborando ainda com a segurança e soberania alimentar nas diversas esferas, seja na Secretaria de Educação com o Pnae ou nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), com o PAA, programas de suma importância para a nossa agricultura”. “A divulgação desses editais é muito importante para os órgãos envolvidos pois afeta positivamente a agricultura familiar por meio do fomento da produção agrícola e fortalecimento das associações e cooperativas de produtores rurais”, disse o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho da Silva. *Com informações da Emater-DF
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Atum é aprovado como nova proteína da merenda escolar do DF
Para aprimorar a alimentação das crianças do ensino especial e da educação infantil, o atum será inserido na merenda escolar no segundo semestre deste ano após ter sido aprovado pelos estudantes. Será a sexta proteína no cardápio escolar e vai se juntar a uma série de alimentos variados que compõem as refeições servidas nas escolas, ampliando as opções e trazendo benefícios para a saúde da comunidade estudantil. Antes de decidir inserir o atum no cardápio da merenda escolar, a Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEE) fez um teste de aceitabilidade entre os alunos do Centro de Educação Infantil Gavião (CEI Gavião), localizado no Lago Norte. A ação ocorreu em duas etapas – 11 e 25 de abril. Primeiro foi feita uma contação de histórias, na qual as crianças ouviram sobre a importância do atum e os benefícios do consumo dessa proteína na alimentação. Antes de decidir inserir o atum no cardápio da merenda, a SEE fez uma contação de histórias sobre o alimento | Foto: André Amendoeira/SEE Depois, os estudantes provaram receitas feitas com atum, e 85% dos alunos do CEI Gavião aprovaram o macarrão com atum ao molho de tomate. Durante a avaliação, foi possível reparar diversas carinhas boas no momento da refeição, preparada com carinho pelas merendeiras da instituição. “Eu gostei muito do peixinho e comi muuuuitas vezes”, reconheceu o pequeno Matheus, 3, depois de repetir o prato. O estudante Luiz Gustavo, 4, também provou e aprovou a inclusão do atum no cardápio. “Eu achei legal e muito gostoso. Estava muito bom, e vou querer comer sempre”, concluiu. Teste de aceitabilidade O teste de aceitabilidade é feito sempre que um alimento é inserido na alimentação escolar. Para a diretora de Alimentação Escolar da SEE, Stela Nasser, esse teste é essencial para retratar a real aprovação do novo gênero pelos estudantes da rede pública. “Nosso objetivo é ofertar uma alimentação nutritiva e que seja de sabor atrativo ao paladar tanto dos pequenos quanto dos estudantes adultos. A cada inserção, as novidades tornam nosso cardápio mais rico e apreciado. E o atum, aprovado pela maioria dos participantes do teste, certamente fará parte da lista dos queridinhos da alimentação escolar do DF”, destaca. Após a aprovação entre os estudantes, o produto foi apresentado, na última sexta-feira (16), ao Conselho de Alimentação Escolar e ao quadro técnico de nutricionistas atuantes nas regionais de ensino. Acompanhados pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, eles também experimentaram pratos feitos com atum e aprovaram a novidade. A degustação foi feita na cozinha gourmet da Rota do Vinho, um estabelecimento na Asa Sul. Nutricionistas e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também experimentaram pratos feitos com atum e aprovaram a novidade | Foto: Álvaro Henrique/SEE O atum será o sexto tipo de proteína da merenda dos estudantes, que já conta com carne bovina, carne suína, filé de tilápia, filé e coxa e sobrecoxa de frango e muçarela. Além disso, a alimentação escolar é rica em fontes de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, assim como arroz, feijão, macarrão, frutas, legumes e verduras. Grão de bico A SEE também vai testar nas escolas a aceitabilidade do grão-de-bico – que, com um alto valor nutricional, tem se destacado como uma excelente opção para compor as refeições escolares. Rico em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, o alimento possui propriedades que contribuem para o desenvolvimento físico e intelectual dos estudantes. Receitas com grão-de-bico também foram degustadas pelos nutricionistas, e, caso o teste de aceitabilidade com os estudantes seja bem-sucedido, a leguminosa será incorporada definitivamente ao cardápio escolar. Prato com grão-de-bico e atum. Caso o teste de aceitabilidade com os estudantes seja bem-sucedido, a leguminosa será incorporada definitivamente ao cardápio escolar Foto: Álvaro Henrique/SEE [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A inclusão do novo item é uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com o chefe geral da Embrapa Hortaliças, Warley Nascimento, o “objetivo não é somente fornecer um alimento de qualidade em termos nutricionais para as crianças, mas também fomentar a produção de grão de bico aqui na região do Distrito Federal”. Para a secretária Hélvia Paranaguá, a parceria com a Embrapa é de fundamental importância para garantir a qualidade e segurança do alimento utilizado nas refeições escolares. A instituição, renomada pelo seu trabalho em pesquisa e desenvolvimento agrícola, fornecerá suporte técnico e científico, além de orientar sobre as melhores práticas de cultivo e armazenamento do grão-de-bico. “Além de ser um alimento rico, vai alimentar bem as nossas crianças. Nosso objetivo e expectativa é fazer com que os agricultores familiares possam expandir também as suas produções. Plantar, cultivar e colher o grão de bico para poder contribuir com a alimentação escolar”, destacou a gestora. *Com informações da Secretaria de Educação
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Encontro promove aprendizado de boas práticas na alimentação escolar
Uma alimentação escolar saudável na primeira infância é fundamental para o desenvolvimento físico, mental e emocional das crianças. Ao buscar o aprimoramento do tema, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu um encontro formativo nesta terça-feira (13), no Museu Nacional da República, para profissionais da educação infantil. O evento contou com cerca de 700 representantes vinculados à SEEDF, entre chefes de Unidades de Educação Básica, nutricionistas das Coordenações Regionais de Ensino, bem como representantes de instituições parceiras. O objetivo do encontro foi aprimorar a alimentação escolar na primeira infância. Para ajudar nessa missão, as áreas técnica e pedagógica uniram diversas informações sobre a temática para instruir os participantes. “Hoje existe uma integração da área técnica da alimentação e da área pedagógica para atendimento da educação infantil. Temos a área técnica de nutrição que aborda o planejamento dessa oferta de alimentação na educação infantil; e temos a parte pedagógica, apresentando a alimentação como uma forma desenvolvimento escolar, cognitivo e comportamental”, explica Stela Nasser, diretora de Alimentação Escolar da SEEDF. Stela Nasser, diretora de Alimentação Escolar da SEEDF, ao lado da diretora da Educação Infantil da pasta, Beatriz Oliveira Costa, participaram do encontro | Foto: Mary Leal/SEEDF A diretora da Educação Infantil da Secretaria de Educação do DF, Beatriz Oliveira Costa, ressaltou a importância do evento para melhorar a alimentação escolar na primeira infância: “O momento da alimentação é uma das rotinas mais importantes para o desenvolvimento da criança, nós resolvemos reunir esses dois profissionais (nutricionistas e educadores) para que, nas escolas, juntos, possam fazer da alimentação um momento de prazer, assim como de construção de hábitos saudáveis, propiciando às crianças o prazer de experimentar e conhecer todos os alimentos”. [Olho texto=”“A gente quer que o professor aborde o tema sobre alimentação, hábitos alimentares, para que a educação alimentar esteja presente em todas as matérias do currículo”” assinatura=”Juliene de Jesus Moura Santos, nutricionista da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programa de Alimentação Escolar A nutricionista da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Juliene de Jesus Moura Santos, esclarece que o Programa de Alimentação Escolar tem dois eixos: o de oferta do alimento e o de educação alimentar e nutricional. A servidora foi uma das formadoras do encontro. Ela apresentou a legislação que ampara o tema e indicou como unir as áreas técnicas e pedagógicas no planejamento escolar. “Esse último eixo busca a promoção de hábitos alimentares saudáveis, para isso foi feita uma parceria com a Diretoria de Alimentação Infantil, para que as unidades responsáveis por esta etapa trabalhem de maneira interdisciplinar e transversal. A gente quer que o professor aborde o tema sobre alimentação, hábitos alimentares, para que a educação alimentar esteja presente em todas as matérias do currículo”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os nutricionistas atuam nas Coordenações Regionais de Ensino (CRE) e são responsáveis por assistir e instruir as unidades vinculadas a cada CRE, levando em consideração as peculiaridades e contexto de cada escola. Já as instituições parceiras têm profissional próprio que atuam com base no que determina a legislação vigente acerca da alimentação escolar e também contam com o apoio da SEEDF para tirar dúvidas e também participam de cursos de formações ofertados pela secretaria. Cardápio escolar Os cardápios da alimentação escolar são planejados para atender até 70% das calorias diárias dos estudantes e os alimentos são, na sua maioria, in natura ou minimamente processados. Eles são elaborados por nutricionistas, levando em conta peculiaridades nutricionais, sazonais e regionais e as quantidades necessárias de proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças para o desenvolvimento dos estudantes, colaborando para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
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Escola do Núcleo Bandeirante é referência internacional em alimentação
Quando o assunto é alimentação escolar, a Escola Classe Ipê Amarelo é referência internacional no assunto. Localizada no Núcleo Bandeirante, a unidade oferece cinco refeições diárias, já que funciona em tempo integral (durante dez horas por dia) e envolve os 397 alunos em todas as etapas da alimentação, desde o preparo do solo até a colheita do alimento. Nesta quinta-feira (25), a escola recebeu representantes da educação do Distrito Federal e de 12 países que estiveram em Brasília para participar do II Congresso Internacional de Alimentação Escolar, organizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Durante três dias, cerca de 350 especialistas debateram a importância de garantir uma alimentação adequada, saudável, contínua, universal e sustentável em escolas públicas. A visita encerrou o congresso. Cerca de 60 representantes dos países da América Latina e Caribe conheceram a unidade de ensino e sua gestão de sucesso, além de projetos como a cozinha experimental e a horta escolar. Eles acompanharam o café da manhã e o almoço das crianças. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, recebeu o carinho das crianças da Escola Classe Ipê Amarelo | Fotos: Mary Leal, Ascom/SEE A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância de uma escola pública de campo ser referência no quesito alimentação escolar e no desenvolvimento educacional integral e de qualidade: “A educação pode chegar com qualidade a qualquer lugar do Distrito Federal. Isso é gratificante para um gestor. Só temos que enaltecer a equipe que cuida da alimentação escolar; é uma merenda de qualidade, que compramos do agricultor familiar, e, assim, a gente fomenta novamente o campo. E eles [países presentes] estão vendo in loco como é que tudo isso funciona. O Brasil está inserido hoje num contexto de relevância mundial, em qualidade de merenda escolar”. Representante do Ministério da Educação do Equador, Adriana Mayorga conta que ficou encantada ao ver como as crianças chegam felizes à escola e como são recebidas com carinho pelos profissionais presentes, além de receberem a devida alimentação. Entre as práticas observadas durante a visitação, ela vai buscar implantar duas em seu país: “De tudo que vimos, sem dúvidas, a horta escolar e a ideia da cozinha experimental me pareceram muito inovadoras”, disse. Alimentação escolar no Distrito Federal Quase todos os estudantes da rede pública do DF comem uma, duas ou até três refeições por dia na escola. No caso da Escola Classe Ipê Amarelo, que é de tempo integral, as crianças têm cinco alimentações por dia. Os cardápios são planejados para atender até 70% das calorias diárias dos estudantes, e os alimentos são, na sua maioria, in natura ou minimamente processados. São elaborados por nutricionistas levando em conta peculiaridades nutricionais, sazonais e regionais e as quantidades necessárias de proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças para o desenvolvimento de nossos estudantes, colaborando para melhorar o seu processo de ensino e aprendizagem. Como funciona em tempo integral, durante dez horas por dia, a escola oferece cinco refeições diárias Homenagem Os nutricionistas Quelen de Sousa Rocha e Marcio Nazareno da Silva foram homenageados durante o II Congresso Internacional de Alimentação Escolar, em reconhecimento ao projeto Restaurante do Jardim: uma experiência para além da escola, desenvolvido no Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas. No Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, a alimentação saudável é trabalhada durante todo o ano letivo com as crianças. O trabalho começa no início do ano, com um “banho de lama”, no qual os alunos são incentivados a terem contato com a terra para desmistificar a ideia de que o local é sujo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de terem o primeiro contato com a terra, as crianças também colhem alimentos na horta da escola para complementar a merenda. Na horta, os estudantes fazem a semeadura – cada turma tem o seu canteiro –, escolhem qual hortaliça vão plantar, cultivam e colhem os alimentos. As próprias crianças também regam, tiram as ervas daninhas e fazem a colheita. Após esse processo, as hortaliças são usadas nas cozinhas experimentais, na qual a professora utiliza o alimento que os alunos plantaram para preparar a refeição para a turma envolvida no projeto. Como última parte, é montado o Restaurante do Jardim, no pátio da escola. Lá, as crianças se servem. *Com informações da Secretaria de Educação
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Merenda escolar vai ganhar alimentos orgânicos da agricultura familiar
Em torno de 37 mil alunos de 54 escolas da rede pública de ensino das regionais do Guará e de São Sebastião vão contar com produtos orgânicos, produzidos pela agricultura familiar, na alimentação escolar a partir do primeiro dia letivo do segundo semestre deste ano. A novidade está no projeto-piloto para aquisição desses alimentos, que foi apresentado na manhã desta terça-feira (31) durante reunião com a Emater-DF, secretarias de Agricultura (Seagri) e de Educação (SEE) do DF e representantes de cooperativas, associações e comunidades de produtores rurais do DF. As compras da agricultura familiar serão realizadas por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). [Olho texto=”“Hoje comemoramos o avanço que estamos conquistando nas políticas públicas que envolvem a alimentação escolar. Ao oferecer produtos orgânicos, estamos garantindo saúde aos nossos alunos e fortalecendo a agricultura familiar”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] O documento apresentado foi construído pelo Grupo de Acompanhamento da Aquisição de Produtos da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar, com objetivo de viabilizar a introdução progressiva de alimentos orgânicos nos cardápios do Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). O grupo, que é constituído por representantes da Emater-DF, Seagri e SEE, é responsável também por avaliar a logística de produção e entrega dos alimentos, a aceitação dos alimentos nas escolas e o custo-benefício. Durante a abertura da reunião, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que a criança que não se alimenta bem não aprende e lembrou que, em muitos casos, é na escola onde muitos alunos realizam a principal refeição do dia. “Hoje comemoramos o avanço que estamos conquistando nas políticas públicas que envolvem a alimentação escolar. Ao oferecer produtos orgânicos, estamos garantindo saúde aos nossos alunos e fortalecendo a agricultura familiar”, disse. O projeto-piloto foi apresentado em reunião com a Emater-DF, secretarias de Agricultura e de Educação e representantes de cooperativas, associações e comunidades de produtores rurais do DF | Foto: Divulgação/Emater-DF “A alimentação é a base de formação do ser humano. Sem ela, o cidadão cresce com sequelas que são levadas para o resto da vida. Esse projeto é um avanço necessário e importante porque ele chega exatamente até as crianças que estão em formação e vai suprir uma necessidade com alimentos saudáveis. É gratificante fazer parte desse momento”, ressaltou o secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez. Já o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, falou que o projeto-piloto para aquisição de produtos orgânicos pelo Pnae no DF é a concretização de um sonho e fruto da ação conjunta da Seagri, Secretaria de Educação e Emater-DF, que levará alimento de qualidade aos alunos, além de fortalecer a agricultura familiar. “Oferecer à comunidade escolar comida saudável e, ao mesmo tempo, fomentar a produção de orgânicos na região são conquistas importantes para todos nós enquanto sociedade. Tudo isso é resultado de uma ação integrada de um governo que valoriza o pequeno produtor rural e o alimento que ele coloca na mesa das pessoas que vivem na cidade. Portanto, hoje é um dia para celebrar”, concluiu Cleison Duval. [Olho texto=”O projeto vai beneficiar em torno de 80 a 120 produtores familiares. Serão fornecidas 378 toneladas de produtos orgânicos, entre hortaliças e frutas, abrangendo entre 30 e 35 itens orgânicos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Formalização A aquisição dos gêneros alimentícios orgânicos será por meio de chamamento público, de acordo com a metodologia estabelecida no Pnae, que deverá ser publicado em maio. A previsão é que o processo de contratação leve até 60 dias para ser concluído e vai beneficiar em torno de 80 a 120 produtores familiares organizados em associações e cooperativas, com previsão de venda para cada produtor no valor de até R$ 40 mil/ano. O início da entrega está previsto para acontecer a partir do primeiro dia letivo do segundo semestre, sendo que o contrato terá vigência de 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Seguindo o projeto-piloto, serão fornecidas 378 toneladas de produtos orgânicos, entre hortaliças e frutas, abrangendo entre 30 e 35 itens orgânicos. Dentre eles, destacam-se abacate, banana prata, limão, maracujá, morango, abóbora, abobrinha, acelga, alface, batata doce, beterraba, brócolis, cenoura, couve manteiga, espinafre, inhame, milho verde, pepino, repolho verde, repolho roxo, tomate, vagem, alho, cebola, cebolinha, coentro, pimentão verde, salsa, hortelã, manjericão e batata. Inicialmente, o projeto-piloto vai atender 54 escolas do Guará e São Sebastião. A expectativa é avaliar a implantação do projeto-piloto nesses locais e estender para outras regiões administrativas. Além dos secretários da Agricultura e de Educação e do presidente da Emater-DF, participaram ainda da reunião o assessor da governadora em exercício Celina Leão, Estevão Firmo, a deputada federal Érika Kokay, além de representantes dos parlamentares Reginaldo Veras e Gabriel Magno, de representantes das associações e cooperativas de produtores rurais do DF e extensionistas da Emater-DF. *Com informações da Emater-DF
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Frutos do cerrado serão incluídos na alimentação escolar em 2023
Buriti, gabiroba, jatobá, mangaba, araticum, murici, cagaita e pequi são alguns dos frutos nativos do cerrado que poderão ser vistos em algumas das receitas da alimentação escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal em 2023. O cardápio dos estudantes vai ganhar novos ingredientes após ser sancionada, nesta semana, a Lei nº 7.228, que inclui frutos e produtos nativos do cerrado entre os alimentos a serem adquiridos da agricultura familiar para compor a merenda escolar. A inclusão dos frutos do cerrado está em fase de estudos junto aos produtores da agricultura familiar | Foto: Álvaro Henrique / Ascom SEDF [Olho texto=”“A incorporação dos novos alimentos fortalece os hábitos alimentares, permite que os alunos conheçam mais o bioma do cerrado e possibilita o resgate da cultura alimentar no ambiente escolar”” assinatura=”Alda Ramos, diretora de Alimentação Escolar da SEEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “A escola é um ambiente no qual as crianças encontram a possibilidade de desenvolver o paladar para novos sabores, então é o lugar certo para inserirmos esses alimentos. As frutas serão incluídas nos cardápios das escolas ainda em 2023 para que as crianças possam conhecer essa riqueza pertencente ao nosso Cerrado”, destaca a Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Alda Ramos, explica que a inclusão dos novos itens está em fase de estudos junto aos produtores da agricultura familiar para levar em consideração a capacidade de produção e fornecimento dos alimentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo é feito em conjunto com a Secretaria da Agricultura (Seagri) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Os órgãos vão se reunir na próxima semana para tratar da aquisição dos orgânicos e também dos frutos do cerrado. A diretora ressalta que a inclusão de frutos e produtos oriundos do cerrado vai ao encontro do trabalho que já é feito pela SEEDF com a aquisição de produtos da agricultura família. Ela ainda destaca a importância do consumo desses alimentos em relação ao valor nutricional. “A incorporação dos novos alimentos fortalece os hábitos alimentares, permite que os alunos conheçam mais o bioma do cerrado e possibilita o resgate da cultura alimentar no ambiente escolar”.
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Conheça as finalistas do concurso de merendas Sabor de Escola
Depois de três dias de competição, foram definidos os pratos feitos por merendeiras da rede pública de ensino que disputarão o primeiro lugar na final do concurso Sabor de Escola: Melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal. Oito receitas foram escolhidas entre 41 concorrentes, após a avaliação da comissão julgadora na etapa semifinal. Receitas doces e salgadas disputam o título de melhor receita da alimentação escolar do DF | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF Disputam a final, em 3 de dezembro, as merendeiras Lauriane de Lima do Espírito Santo, da Escola Classe 07 de Brazlândia; Maria Cristina de Jesus Sousa, do Centro de Ensino Infantil (CEI) 05 de Taguatinga; Jozilene Páscoa dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 209 de Santa Maria; Rosilene Bogea de Jesus, da Escola Classe 431 de Samambaia; Dioneide de Sousa Silva Santos, da Escola Classe 12 de Sobradinho; Vilma Pereira da Costa Marques, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, também da Regional de Ensino de Sobradinho; Elza Maria Pereira, da Escola Classe 303 de São Sebastião; e Erika Guimarães Borba, do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer, em Planaltina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Receitas doces e salgadas estão na disputa, como delícia de abacaxi, peixe ao creme de abóbora com arroz, arroz carreteiro com creme de abóbora, frango xadrez, pizza de arroz, abobrinha recheada com carne moída, rocambole de carne moída e polenta com carne seca. Todas as receitas que participam do concurso devem conter, obrigatoriamente, ingredientes e produtos adquiridos exclusivamente pelo Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). As merendeiras terão as receitas publicadas em um livro, organizado pela Secretaria de Educação. A publicação terá a foto da idealizadora da receita e também do prato. Esta é a primeira edição do concurso organizado pela Secretaria de Educação, e contou com cerca de 160 receitas inscritas para seleção. A escolha das melhores ocorre em três etapas: Regional, Lote (por grupos de regionais) e Final. A primeira fase ocorreu em junho e a segunda (semifinal), em novembro. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Concurso de merendas Sabor de Escola chega às semifinais
Durante três dias de receitas deliciosas feitas por merendeiras da rede pública de ensino do DF, serão selecionados os oito pratos que disputarão o primeiro lugar na grande final do concurso Sabor de Escola: melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal. A semifinal reúne 41 receitas para degustação e avaliação da comissão julgadora e ocorre até esta quarta-feira (9), na Universidade Católica de Brasília. A merendeira Maria dos Reis, 34 anos, trouxe a receita batizada de Salada nutritiva para participar do concurso. O prato leva repolho, pepino, cenoura, couve, frango, limão e temperos especiais. Ela trabalha na Escola Classe 111 de Samambaia e percebeu que precisava inserir as verduras de forma agradável e gostosa nas refeições das crianças. “Já servimos esse prato para os estudantes e foi sucesso. É prático de fazer, porque leva várias verduras em um preparo que não precisa ir ao fogo, apenas o frango. Isso é bom porque facilita o cotidiano”, conta Maria, que é merendeira há sete anos. Maria dos Reis mostra sua receita criativa e saborosa | Fotos: Mary Leal/SEEDF Outra receita semifinalista é da dupla Josilene Páscoa, 52 anos, e Janete Ramos, 47 anos, que trabalham no Centro de Ensino Fundamental 215 de Santa Maria. Elas idealizaram um arroz carreteiro com creme de abóbora. “Eu amo o que faço. Me sinto extremamente realizada sendo merendeira e tem sido maravilhosa essa experiência do concurso”, destaca Josilene, que já exerce a função há 18 anos. [Olho texto=”“A iniciativa valoriza o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar. Esse concurso também incentiva preparações que possam inovar os cardápios, já que a base das receitas usa ingredientes já utilizados na alimentação escolar”” assinatura=”Fernanda Mateus, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A parceira de cozinha explica que elas decidiram fazer uma receita que fosse simples na execução e acessível para ser realizada em qualquer escola. “Pensamos até no corte da carne, porque crianças menores preferem em tamanho menor. Então padronizamos um corte que pode ser usado em qualquer local”, conta Janete. Todas as receitas devem conter, obrigatoriamente, ingredientes e produtos adquiridos exclusivamente pelo Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Na avaliação, os jurados deverão observar os critérios como a viabilidade, ou seja, a possibilidade de replicação da receita em qualquer unidade escolar da rede pública de ensino; e a criatividade, que avalia originalidade e inovação na preparação, além da utilização do máximo de alimentos possíveis presentes no cardápio do PAE-DF. “A iniciativa valoriza o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar. Esse concurso também incentiva preparações que possam inovar os cardápios, já que a base das receitas usa ingredientes já utilizados na alimentação escolar”, destaca a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), Fernanda Mateus. Todas as merendeiras terão as receitas publicadas em um livro, organizado pela SEEDF. A publicação terá a foto da idealizadora da receita e também do prato. Receitas são apresentadas aos jurados do concurso Caminho percorrido [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esta é a primeira edição do concurso organizado pela SEEDF, que contou com cerca de 160 receitas inscritas para seleção. A escolha das melhores receitas ocorre em três etapas: regional, lote (por grupos de regionais) e final. A primeira fase ocorreu em junho e a segunda (semifinal), agora em novembro. Cada uma das etapas tem a própria comissão julgadora, com representantes de diversas instâncias da Secretaria de Educação e parceiros. A semifinal vai selecionar as oito receitas finalistas, que vão participar da última etapa, marcada para o dia 3 de dezembro. Premiação A premiação do concurso Sabor de Escola: melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal não será em dinheiro. A escolha dos prêmios será feita oportunamente, pela Secretaria de Educação e pela Empresa G&E, parceira da iniciativa, com base nos seguintes valores: ? 1º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 8.500 ? 2º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 5 mil ? 3º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 4 mil ? 4º lugar ao 8º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 2.500 para cada um *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF destina R$ 23 milhões para comprar alimentos da agricultura familiar
Quase todos os dias, 458 mil estudantes da rede pública fazem refeições nas escolas pelo Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Atualmente, o DF tem mais de 40% da aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar. Em 2022, o GDF conta com R$ 123.379.188,40 para aquisição de alimentos, serviços de transporte e armazenamento de gêneros alimentícios. Deste total, R$ 23 milhões são destinados aos contratos por chamada pública com os produtores rurais do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). [Olho texto=”“Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor é superior ao previsto na Lei nº 11.947, de 2009, que determina que, no mínimo, 30% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios das organizações ligadas ao empreendedor familiar rural. Quinze cooperativas integram o contrato de 2022/2023, o equivalente a cerca de 700 produtores rurais. É de responsabilidade das entidades a entrega semanal dos produtos nas 669 escolas que integram as 14 regionais de ensino do DF. Dos 37 tipos de frutas, hortaliças e verduras que compõem os 59 produtos fornecidos na alimentação escolar, 32 são oriundos da agricultura familiar e são ofertados de acordo com a sazonalidade. São eles: abacate, abóbora japonesa, abobrinha italiana, acelga, alface americana, banana prata, batata doce, beterraba, brócolis cabeça única (japonês), cebolinha comum, cenoura, chuchu, coentro, couve-flor, couve manteiga, espinafre, goiaba, hortelã, inhame, limão tahiti, manjericão, maracujá, milho verde, morango, pepino comum, pimentão verde, repolho verde, repolho roxo, salsa, tangerina ponkan, tomate e vagem. Cerca de 700 produtores rurais fornecem gêneros alimentícios ao DF por meio de 15 cooperativas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Trabalhamos tanto o lado social quanto o econômico, fortalecendo esses dois aspectos. Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”, destaca a diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação, Fernanda Melo. Desenvolvimento [Olho texto=”“É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”” assinatura=”Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pela articulação junto à Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura compõe o grupo de acompanhamento do chamamento público por meio de portaria conjunta. Cabe à pasta, ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), propor soluções para viabilizar a alimentação educacional por meio de associações e cooperativas da agricultura familiar. “É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”, define o diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura, Lúcio Flávio da Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor explica que o PAE-DF permite que as famílias tenham uma renda fixa garantida. “O mercado hoje gera uma certa instabilidade para a agricultura. Quando o agricultor produz, não sabe se o mercado vai absorver toda a produção. Com o programa da alimentação escolar, ele tem garantia de recebimento por este produto”, afirma. Além disso, por se tratar de um contrato feito por meio das organizações, a responsabilidade da distribuição dos alimentos é das associações e cooperativas. Cabe a cada produtor fornecer as frutas, verduras e hortaliças estabelecidas às entidades, que enviam as escolas e repartem o valor do contrato com o agricultor. O que permite com que pequenos produtores possam participar do PAE-DF.
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Agricultura familiar fornece alimentos a 669 escolas da rede pública do DF
Semanalmente, 669 escolas da rede pública do Distrito Federal recebem os itens produzidos pela agricultura familiar. Frutas, verduras e hortaliças saem direto da terra dos produtores para a despensa e a cozinha das instituições para compor o cardápio diário oferecido aos alunos como lanche, almoço e jantar. O DF oferece diariamente 505 mil refeições a 458 mil estudantes da educação infantil até a educação de jovens e adultos (EJA). Diariamente, mais de 450 mil estudantes da rede pública de ensino do DF se alimentam com refeições preparadas com itens da agricultura familiar | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A agricultura familiar é um dos grandes diferenciais do Programa Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Ao todo, são 32 gêneros alimentícios entre os 59 produtos que compõem as refeições nas escolas. “Temos uma variedade enorme de frutas, legumes e folhosos que fazem toda a diferença no prato do nosso aluno. Além de fomentar a agricultura do DF e Entorno, deixamos a alimentação mais saudável”, destaca a diretora da Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Fernanda Melo. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, diz a merendeira Maria Lucimar Liberato A nutricionista Juliene Santos explica que a presença dos produtos da agricultura familiar torna a alimentação oferecida aos estudantes mais nutricional, além de permitir que sejam seguidas as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Recebendo esses gêneros da agricultura familiar conseguimos fazer com que os cardápios tenham, na sua maioria, alimentos minimamente processados e in natura. Fomentar a produção rural é nutricionalmente muito bom, porque os estudantes estão comendo frutas e verduras”, comenta a responsável técnica pelo PAE-DF. Além de ofertar os alimentos, a equipe de nutricionistas da Secretaria de Saúde tem ações para incentivar e ensinar o consumo. “Incentivamos hábitos saudáveis e criamos toda essa relação com o alimento. Entendemos que a escola é um ambiente promotor de saúde. Para a gente promover a saúde, temos que oferecer e garantir alimentos saudáveis aos estudantes”, completa. Cardápio variado A estudante Julie Medeiros, 16 anos, elogia a oferta de alimentos saudáveis nas escolas A estudante Julie Medeiros, 16 anos, que está no 2º ano do Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1) do Guará, percebe esse esforço nos alimentos ofertados aos estudantes da escola. “Sempre tem muita salada, fruto e suco. Eu já tinha o hábito [de consumir esse tipo de alimento], mas vejo que a escola faz justamente isso para incentivar as pessoas que não têm o costume. Isso é bem legal”, define. A merendeira Maria Lucimar Liberato trabalha há nove anos preparando os alimentos para os estudantes da escola. Na cozinha, ela e as colegas buscam fazer pratos com amor e variedade, buscando receitas que alimentem verdadeiramente os estudantes. A maioria dos produtos utilizados na alimentação escolar vem de produtores rurais do DF No dia da visita da reportagem ao CEM 1, o cardápio do almoço era frango ao molho com arroz branco, purê de abóbora, salada de tomate, pepino e repolho roxo, farofa de cenoura e melancia. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, afirma a merendeira. Sobre os itens da agricultura familiar, ela rasga elogios: “A qualidade é muito boa e a gente trabalha bastante com eles”. A diretora Cynara Martins também enaltece os itens da agricultura. “Primeiro, é bom porque beneficia os próprios agricultores, que são microempreendedores. Depois, por ser algo saudável para os nossos estudantes, pois eles produzem de uma forma a tratar melhor os alimentos”, avalia. A profissional diz que os estudantes gostam bastante dos alimentos que vêm dos produtores. “Os alunos adoram a salada. Às vezes eles não comem em casa, mas aqui comem”, acrescenta.
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Produtor rural do Lago Oeste fornece alimentos para 450 mil estudantes
Brasília, 13 de setembro de 2022 – Este é o sétimo ano em que o produtor rural Anaildo Porfirio da Silva, 42 anos, fornece itens colhidos em sua chácara no Assentamento Chapadinha, no Lago Oeste, para a alimentação dos mais de 450 mil estudantes da rede pública do Distrito Federal. Do terreno dele saem morango, batata doce, cenoura, beterraba, couve manteiga e repolho colhidos em direção a 27 escolas da regional de ensino do Guará. “Já tem sete anos que estou no PAE/DF [Programa de Alimentação Escolar]. Entrei por meio da associação do assentamento, Astraf [Associação dos Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar do Chapadinha]. Todos os anos apresentamos uma proposta e estamos indo para o sétimo ano fornecendo os produtos para a alimentação escolar”, explica o homem, que toca a produção com o auxílio do pai e dos dois filhos. Mesmo após tanto tempo no projeto, o produtor ainda se diz feliz de poder oferecer um produto de qualidade aos estudantes do DF, já que a produção da agricultura familiar é livre de agrotóxicos e respeita a sazonalidade de frutas, verduras e hortaliças. “É muito gratificante ter um produto de qualidade. Estamos pensando não só na gente, mas também na alimentação saudável dos alunos”, completa. Morangos da chácara no Assentamento Chapadinha, no Lago Oeste, são fornecidos para a alimentação dos mais de 450 mil estudantes da rede pública do Distrito Federal | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília O produtor define o programa como primordial para a manutenção e o crescimento da agricultura familiar. “É um projeto fundamental e que realmente ajuda o pequeno produtor a conseguir prosperar. Com esse investimento, podemos melhorar a irrigação, comprar mais adubo, conseguir aumentar a área de produção”, define. No caso da chácara de Anaildo, quando ele chegou ao local há 17 anos, o espaço tinha apenas um hectare, agora já são 10 hectares. “Quando comecei era uma área pequena, com esses incentivos, pude crescer.” Outro ponto positivo para Anaildo é o fato de que as associações e cooperativas são responsáveis pela distribuição, o que permite que pequenos produtores possam comercializar sem ter o custo do transporte. “É uma garantia que o agricultor tem de rendimento sem que ele precise se deslocar”, classifica. Atualmente, a Astraf utiliza dois caminhões e uma patrulha mecanizada cedidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Auxílio A Secretaria de Agricultura (Seagri) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) colaboram com os produtores rurais em todo o processo ligado ao programa. “Ajudamos tanto o agricultor a produzir, quanto auxiliamos na criação das organizações, porque o PAE compra diretamente da cooperativa ou associação”, explica o gerente de comercialização e organização da Emater, Blainton Carvalho da Silva. O produtor rural Anaildo Porfirio da Silva diz: “É muito gratificante ter um produto de qualidade. Estamos pensando não só na gente, mas também na alimentação saudável dos alunos” Entre as ações estão a reunião com lideranças rurais após a publicação do edital de chamada público do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal com o objetivo de informar sobre as regras para o projeto e orientar sobre o planejamento. “Outro papel que fazemos é ajudar o próprio estado a organizar a aquisição, auxiliando na elaboração do chamamento, apontando dificuldades e facilidades e explicando o tipo de produto que temos no DF”, ressalta. Segundo Blainton, o PAE permite avanços para a capital federal. “Do ponto de vista do alimento, é uma garantia de uma alimentação segura para o aluno. Do ponto de vista financeiro, estamos colocando dinheiro na ponta. Como o agricultor familiar vive e gasta aqui, é uma garantia que o dinheiro investido pelo governo vai ficar aqui e para o produtor é a garantia de recebimento, porque há muito calote no mercado”, afirma. O GDF investe R$ 23 milhões em produtos da agricultura familiar para alimentação escolar. Os contratos beneficiam aproximadamente 700 pequenos produtores no DF e Entorno.
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Merenda escolar já serviu mais de 35 milhões de refeições este ano
Refeições nutritivas, cardápios elaborados por nutricionistas e receitas gostosas são o combo de sucesso de alimentação escolar na rede pública do Distrito Federal. Somente de janeiro a abril deste ano, já foram servidas 35.165.503 refeições, 4,3 mil toneladas de alimentos perecíveis e 746.143,90 quilos de não perecíveis. Estudante Gustavo Sousa na hora do almoço na EC 15 de Ceilândia | Fotos: Mary Leal/SEE Os cardápios da alimentação escolar dos estudantes são desenvolvidos por nutricionistas para que essa seja saudável e nutritiva, observando a quantidade necessária de proteínas, lipídios e carboidratos para o desenvolvimento das crianças e adolescentes da rede pública do DF. As refeições são organizadas por meio da política pública do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF), de acordo com o período que o aluno permanece na escola. A alimentação dos alunos da rede pública do DF é composta, atualmente, por 59 itens perecíveis e não perecíveis no total. Entre os perecíveis, estão 32 tipos de frutas, verduras e hortaliças provenientes da agricultura familiar. A aquisição dos produtos dos agricultores familiares incentiva a produção local e movimenta a economia do DF. Esses alimentos são escolhidos considerando os tipos previstos na safra que possuem maior durabilidade após a colheita e manipulação dos fornecedores. Crianças e adolescentes consomem diversidade de frutas, verduras e hortaliças nas refeições da merenda escolar O estudante da Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia Gustavo Sousa, 8 anos, aprova o cardápio que é servido na escola. “Eu como de tudo, mas o dia da galinhada é o que mais gosto. A sobremesa preferida é banana e manga”, conta o aluno do terceiro ano do ensino fundamental. Já a colega Luiza Fernandes, 7 anos, que cursa o segundo ano do ensino fundamental na mesma unidade, não consegue escolher uma refeição preferida. “Toda comida da merenda é boa”, elogia. A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Fernanda Mateus, lembra que, além da questão nutricional, uma alimentação saudável colabora para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. “Este ano viemos com uma novidade e incluiremos itens lácteos na merenda, como muçarela e manteiga, para deixar a alimentação nas escolas ainda mais completa”, informa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Opinião dos estudantes Antes de serem incluídos no cardápio, os alimentos passam por um teste de aceitabilidade entre os estudantes. A Diretoria de Alimentação Escolar mede o índice de aceitação dos alimentos ofertados aos alunos por meio da percepção da visão, olfato, paladar e tato. Os estudantes consomem a preparação que será avaliada e respondem a um questionário sobre a interação com a comida. Nele, eles avaliam a refeição em uma escala de 1 a 5 pontos, que vai desde “adorei” até “detestei”. A opinião dos estudantes é considerada na escolha final do cardápio da alimentação escolar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mais de 1,5 milhão de benefícios concedidos por programas sociais
Mais de 1,5 milhão de benefícios e auxílios foram concedidos à população do Distrito Federal em 2021. O número comprova que a área social é um dos mais importantes braços de atuação do governo local, no atendimento a população em vulnerabilidade, principalmente, após a crise econômica pós-pandemia do novo coronavírus. E a atuação é ampla, atingindo várias frentes como alimentação, moradia, educação, esporte e saúde. Para receber os benefícios sociais o cidadão precisa agendar atendimento no Cras | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília No Distrito Federal, a porta de entrada para os benefícios é a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A pasta administra inúmeros programas e representa mais de 1,1 milhão desses atendimentos, que vão desde auxílios de vulnerabilidade e natalidade até os programas DF Sem Miséria, Prato Cheio, Cartão Material Escolar, Bolsa Alimentação Creche e outros. Vale lembrar que uma mesma família ou pessoa cadastrada pode receber mais de um auxílio. Com o Prato Cheio, por exemplo, 35 mil famílias em insegurança alimentar e nutricional recebem cartões com crédito de R$ 250 para comprarem insumos. Neste programa está incluído o Pão e Leite, que disponibiliza R$ 35 mensais para garantir o café da manhã destas pessoas. Em outra frente, mais de 625 mil famílias foram atendidas pelo programa DF Sem Miséria no primeiro quadrimestre do ano, com valores de R$ 20 a R$ 1.045. “Muitas pessoas perderam o emprego ou tiveram sua atividade profissional afetada com essa pandemia. E os benefícios, como o Cartão Prato Cheio, que atende atualmente 35 mil famílias, vem para reduzir esses impactos econômicos”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“É importante frisar que todo benefício segue critérios e quem recebe é acompanhado pela nossa equipe social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Na última semana, o governador Ibaneis Rocha sancionou uma lei para conceder mais um benefício, o -Cartão Gás -, que vai oferecer um botijão a cada dois meses para as famílias de baixa renda beneficiadas. Mayara Rocha explica que as famílias assistidas pelos programas e benefícios sociais no Distrito Federal precisam estar inscritas no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids). “O Sids é a nossa ferramenta de gestão dos serviços da assistência social, que consegue mapear as reais necessidades das famílias em vulnerabilidade social e, assim, oferecer um apoio mais adequado a cada cidadão”, destaca. A gestora enfatiza que a concessão dos benefícios sociais seguem critérios socioassistenciais, por isso a importância das pessoas procurarem o atendimento nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), sendo necessário realizar o agendamento pelo 156, opção 1, ou pelo site da Sedes. “Os auxílios são recursos eventuais e de transferência de renda, que servem para ajudar as pessoas a enfrentarem momentos de dificuldade econômica. É importante frisar que todo benefício segue critérios e quem recebe é acompanhado pela nossa equipe social. Trabalhamos para que o indivíduo e sua família não fiquem dependentes desses benefícios, mas para que encontrem uma maneira de ter o seu próprio sustento, sua autonomia”. Banco de Brasília O BRB operacionaliza diversos programas sociais do Distrito Federal | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Com tantos programas para gerenciar, ter um respaldo e tecnologia por trás facilita a operacionalização. Esse apoio vem por intermédio do Banco de Brasília, responsável por programas – em andamento ou já extintos. São eles: Prato Cheio, Cartão Material Escolar, Programa Creche, Mobilidade Cidadã, Renda Emergencial, Bolsa Alimentação Creche, Programa Alimentação Escolar e Renova-DF. Somados, esses oito programas beneficiam 218 mil famílias, o que dá mais de 900 mil pessoas. “O número corresponde a mais de 25% da população do DF, ou seja, a cada quatro moradores da capital um foi contemplado por algum programa”, observa o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Além dos programas da Sedes administrados em parceria com o BRB, o GDF tem outras inúmeras ações no âmbito social. Veja abaixo: CNH Social, tarifa com desconto e identidade gratuita Em 2021, o Detran/DF lançou o programa Habilitação Social. Ele permite a pessoas de baixa renda obter a habilitação profissional de condutor de veículo gratuitamente. São cinco mil vagas – já preenchidas – e um investimento estimado em R$ 7 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 8,8 milhões” texto=”Montante da economia para os usuários da Tarifa Social da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Na conta de água e esgoto também há benefícios. São 17.690 clientes da Caesb com direito a um desconto de 50% na tarifa residencial e outras medidas. Entre setembro de 2020 a abril de 2021, houve uma economia de R$ 8,8 milhões para os usuários da Tarifa Social da Caesb. A segunda via da carteira de identidade obtida de forma gratuita também é possível aos moradores do DF que tenham renda salarial não superior a cinco salários mínimos. Nos últimos meses, 1.196 pessoas utilizaram o benefício. Educação A educação também é um braço importante do governo na área social. Mais de 294 mil estudantes foram atendidos pelos programas Bolsa Alimentação, Bolsa Alimentação Creche e Cartão Material Escolar, em benefícios que, em 2020 e 2021, atingiram R$ 136,9 milhões. O Bolsa Alimentação foi criado para garantir a compra de alimentos pelas famílias enquanto as aulas estiverem suspensas. São mais de 69 mil famílias beneficiadas e 106 mil estudantes. Já o Bolsa Alimentação Creche paga R$ 150 por criança de zero a cinco anos atendidas em creches e instituições parceiras da rede pública. [Olho texto=”A Secretaria de Educação do DF ainda disponibiliza pacotes de dados de internet a todos os profissionais da Educação e estudantes para o acesso a dispositivos móveis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há também o Cartão Material Escolar, que permite a compra de materiais necessários aos alunos. Ele atende hoje quase 60 mil estudantes. A Secretaria de Educação do DF ainda disponibiliza pacotes de dados de internet a todos os profissionais da Educação e estudantes para o acesso a dispositivos móveis. “A educação pública, gratuita e de qualidade consiste não só em oferecer aula, professor, sala de aula. O processo de aprendizagem envolve várias outras coisas, como ambiente, nutrição… E ,aqui no DF, buscamos atender a tudo isso com a máxima amplitude”, aponta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Esporte O poder transformador do esporte faz desta pasta um importante flanco na atuação social. Recentemente, o GDF lançou o Educador Esportivo Voluntário, um investimento de R$ 2 milhões para 400 profissionais levarem prática esportiva gratuita para a população. Já o programa Jovem Candango atende 1,8 mil jovens de 14 a 18 anos para eles terem uma formação técnico-pro?ssional do aprendiz por meio de atividades teóricas práticas. “Trabalhamos diariamente para fomentar e democratizar o esporte no DF. Entendemos a importância da área esportiva social e de escutar as necessidades da população. Por meio da realização de vários projetos e programas como o Vestindo o Esporte, Esporte nas Ruas, manutenção e reformas dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, e o incentivo aos educadores esportivos voluntários, entre tantos outros, a SEL comprova que investir no esporte sempre dá certo, afinal, esporte é saúde”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta ainda atua por meio do programa Vestindo o Esporte, doando kits de uniformes de futebol para as categorias de base, amadora e infantil, e pelo Esporte Nas Ruas, doando itens esportivos a projetos sociais e administrações regionais. Cidadania Outra secretaria com uma ampla gama de serviços sociais é a de Justiça e Cidadania. Ela oferece programas como o Pró-Vítima, destinado a atendimento para vítimas de violência doméstica, psicológica, física e sexual; o Sua Vida Vale Muito, uma iniciativa itinerante que promove atendimentos médico, de bem-estar, psicossociais, vacinação e emissão de segunda via de RG; o Casamento Comunitário, para casais de baixa renda; além de cursos on-line e oficinas destinadas de estudantes até a reeducandos e internos do sistema penitenciário. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a Sejus tem como objetivo promover mais cidadania e respeito aos direitos das crianças, adolescentes, mulheres, negros e classe LGBTQIA+. “A Secretaria de Justiça e Cidadania tem trabalhado diuturnamente para conduzir programas de apoio à população do Distrito Federal. Contribuímos com diversos serviços, como o casamento comunitário, totalmente gratuito, três vezes ao ano, estágios para adolescentes que cumprem medidas socioeducativa, oficinas para reeducandos da Funap, atendimento psicológico às mulheres vitimas de violência sexual com o Pró-Vítima, entre outros”, acrescenta. Moradia digna Além da entrega de imóveis, GDF tem programas de melhorias habitacionais | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Moradia é, sem dúvida, um dos principais eixos na questão social. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) subsidia famílias carentes com os programas Na Medida e Melhorias Habitacionais, que preveem assistência técnica para a reforma de habitações, com valores que vão de R$ 25 mil a R$ 50 mil. Desde 2019, foram desenvolvidos 222 projetos de reformas e realizadas 112 obras totalmente subsidiadas em aplicação à Lei Federal nº 11.888/08. Já o programa Moradia Digna, que constrói os chamados “módulos embriões”, entregou 21 unidades habitacionais para que famílias em condições de vulnerabilidade possam ampliar suas residências no futuro com apoio contínuo de arquitetos e engenheiros da companhia. [Numeralha titulo_grande=”560″ texto=”Unidades habitacionais foram entregues em São Sebastião neste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] No âmbito da regularização, a Codhab registrou 1.404 certidões de regularização fundiária (CRFs) no Varjão e na Vila São José, em Brazlândia. Para tanto, investiu R$ 486 mil no custeio das taxas cartorárias. Também em 2021, o governo entregou 560 unidades habitacionais em São Sebastião e mais 88 no Sol Nascente/Pôr do Sol. “Além da entrega das habitações, temos a questão das melhorias habitacionais, do atendimento às pessoas com deficiência, às mulheres vítimas de violência, aos vulneráveis, além de outras situações que a gente atende, como a regularização de famílias que vivem na informalidade e sem saneamento básico”, explica o presidente da Codhab, Wellington Luiz.
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Alimentação saudável é tema de fórum. Dê a sua opinião
Via Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo Disque 162, o cidadão pode e deve dizer como está a alimentação dos estudantes nas escolas públicas e particulares. Todas essas informações servem para que o Fórum Permanente sobre Alimentação Saudável nas Escolas embase suas deliberações acerca da segurança alimentar e nutricional nas instituições de ensino do DF. Com reuniões bimestrais, o colegiado debate o que é ofertado nas instituições das redes pública e privada. Os membros usam como base o Decreto 36.900, de 2015, que regulamenta a Lei 5.146, de 19 de agosto de 2013. O documento tem o objetivo de garantir a oferta de alimentos saudáveis nas escolas. O fórum atua justamente no acompanhamento do cumprimento das determinações desse texto. Discussões abrangem segurança alimentar e nutricional nas escolas do DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo a vice-presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino no Distrito Federal, Anapaula da Silva Moreira Mancini Carreira, é importante ensinar a criança a ter bons hábitos, aí incluídos os alimentares. “Esse ensino pode se iniciar já no primeiro ano de vida, ao apresentar para o bebê as frutas, legumes e carnes”, orienta. [Olho texto=”“Vamos compartilhar experiências exitosas no campo da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ela, ao longo do desenvolvimento da criança, deve-se oportunizar a alimentação balanceada e variada, o que a levará a um melhor desenvolvimento físico e cognitivo. “Por isso, entendemos a importância de participar desse fórum, a fim de buscarmos juntos que todas as escolas, públicas e privadas, ofereçam aos alunos a alimentação balanceada e saudável para reduzir o risco de desenvolverem doenças cardíacas, obesidade, diabetes entre outros”, alerta. A meta das reuniões é traçar estratégias para ampliar o conhecimento do decreto e seus desdobramentos nas escolas. “Ademais, temos como proposta também definir um seminário que, neste ano, chega à terceira edição”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, que também é presidente da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), responsável pela articulação e integração dos órgãos envolvidos nesse debate. “Nele, vamos compartilhar experiências exitosas no campo da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar”. Interesse geral [Olho texto=”O fórum é composto por representantes de instituições públicas, órgãos de classe e sociedade civil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Educação, Leandro Cruz, ressalta a importância dessas discussões. “O fórum é um espaço valioso, posto que se tem a oportunidade de trabalhar o direito humano à alimentação adequada e saudável tanto nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal quanto nas escolas particulares, alinhando o debate ao que é trabalhado no Programa de Alimentação Escolar”, aponta. Para o gestor, são fundamentais os debates sobre cantinas escolares, alimentação saudável, boas práticas de manipulação de alimentos e, principalmente sobre o papel da escola no contexto da formação de hábitos alimentares. “A criação do fórum aconteceu quando se debatia a necessidade de se discutir o que era comercializado nas cantinas escolares do Distrito Federal; logo, houve a ampliação desse debate para além da simples comercialização de alimentos”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Fórum Permanente sobre Alimentação Saudável nas Escolas é composto por representantes de diversas instituições públicas, órgãos de classe e sociedade civil. O colegiado prevê, para os próximos meses, a criação de um canal, em alguma rede social popular, para que o cidadão possa, diretamente, manter contato com os membros do fórum, ampliando, assim, os debates das demandas populares. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Revogado pregão da merenda terceirizada
O secretário de Educação, Leandro Cruz, determinou a revogação do Pregão Eletrônico nº 03/2020, para a terceirização da merenda escolar. Um dos motivos é a suspensão das aulas presenciais, ainda sem data definida para retorno. Portanto, não é necessária, neste momento, a compra de itens e nem dos demais serviços previstos no pregão. Leandro Cruz assumiu a pasta em 19 de junho de 2020 e o pregão havia sido publicado em 1º de junho. Uma de suas primeiras ações foi suspender os procedimentos para análise técnica. Agora, a decisão foi pelo cancelamento, medida adotada para realizar um melhor planejamento do processo e assegurar o bom uso dos recursos públicos. A determinação também levou em consideração questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e pela Controladoria-Geral do Distrito Federal. Um novo processo licitatório será feito em momento oportuno, conforme os apontamentos feitos pelos órgãos de controle. A estimativa para o pregão 03/2020 era de R$ 375 milhões. As empresas vencedoras ficariam responsáveis pela aquisição, guarda, preparo e distribuição da merenda. *Com informações da Secretaria de Educação
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Secretaria de Educação lança edital para contratos de merenda escolar
Segundo a Secretaria de Educação, são servidas aproximadamente 94 milhões de refeições na rede pública de ensino por ano letivo | Foto: Arquivo/Agência Brasília A Secretaria de Educação publicou, nesta segunda (1º), o Edital do Pregão Eletrônico SRP nº 03/2020 para o cadastramento de empresas especializadas no ramo alimentício interessadas em cuidar da alimentação escolar da rede pública. A abertura das propostas está marcada para 1º de julho, às 10h. A estimativa de investimento é de mais de R$ 375 milhões. “Este é um novo programa de governo, que visa dar uma nova eficiência e melhor qualificação à gestão da merenda escolar, sempre visando os alunos”, afirma Cláudio Nelson Araújo Brandão, subsecretário de Infraestrutura e Apoio Educacional. Com o novo modelo, a Secretaria de Educação quer melhorar o serviço de alimentação escolar como um todo, abrangendo os processos de organização administrativa, preparo e oferta efetiva aos estudantes da rede pública de ensino. O novo modelo também deve reduzir para menos da metade os mais de 50 contratos que a Secretaria de Educação mantém para fornecimento de produtos e pessoal, manutenção, equipamentos e utensílios das cozinhas escolares. “Essa decisão do governo vai dar uma maior eficiência à gestão e um salto de qualidade muito grande”, explica o subsecretário. As empresas vencedoras ficarão responsáveis pela aquisição, guarda, preparo e distribuição da merenda; manutenção das cozinhas e depósitos; fornecimento de maquinário, mobiliário e utensílios; e insumos como gás de cozinha e materiais de limpeza. Segundo a secretaria, são servidas aproximadamente 94 milhões de refeições na rede pública de ensino por ano letivo. Divisão A contratação será dividida em quatro lotes que abrangem as 14 Coordenações Regionais de Ensino: o lote 1 será composto por Brazlândia, Ceilândia e Taguatinga; o lote 2 por Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria; o lote 3 por Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Cruzeiro e Sobradinho; e o lote 4 por Paranoá, Planaltina e São Sebastião. Os contratos serão fechados com a Secretaria de Educação e válidos por um ano, com previsão de prorrogação conforme legislação específica. Além de terem que atestar capacidade técnica para a oferta do serviço, o processo de licitação será rigoroso e exige registro nos órgãos de classe, licença sanitária e certidões de regularidade fiscal. Nutrição A equipe de nutricionistas da secretaria irá aprovar e autorizar previamente todos os alimentos que serão ofertados para os estudantes, elaborando os cardápios e controlando a qualidade dos alimentos. “Iremos fornecer aos alunos uma refeição de maior qualidade, com uma carga nutricional elevada em um cardápio mais variado, além de garantir que todos serão alimentados”, ressalta Brandão. Além disso, os cardápios serão divulgados para a comunidade escolar. Empregos Os funcionários terceirizados que atuam diretamente com a alimentação dos estudantes nas escolas terão os empregos mantidos, assim como as merendeiras, que serão absorvidas para as empresas vencedoras da licitação, como explica o subsecretário: “Essa medida com as merendeiras atende a uma legislação distrital, e foi pauta da audiência pública”. Agricultura familiar Com a adoção do novo modelo, o GDF poderá investir recursos exclusivamente na compra de alimentos da agricultura familiar. “O vice-governador garantiu aos produtores que todo o dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar será utilizado na agricultura familiar. No ano passado, nós gastamos em torno de R$ 18 milhões e, com esse novo modelo, iremos gastar R$ 40 milhões”, afirma Brandão. *Com informações da Secretaria de Educação
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Novo modelo de gestão melhora a merenda escolar
A Secretaria de Educação promove audiência pública nesta sexta-feira (6), no Palácio do Buriti, para apresentar o novo modelo de oferta da alimentação escolar aos 456 mil estudantes atendidos em 669 escolas da rede pública. O novo modelo terá início no 2º semestre com implementação de forma gradativa e previsão de atendimento à toda a rede prevista até 2022. De imediato, reduzirá para menos da metade os mais de 50 contratos que a Secretaria precisa manter para fornecer os produtos e o pessoal necessário, a manutenção predial, os equipamentos de linha branca e os utensílios das cozinhas escolares. A Secretaria continuará atuando no planejamento das ofertas, gerindo os contratos e realizando a fiscalização da qualidade da alimentação escolar, bem como as ações relativas à Educação Alimentar e Nutricional. “A terceirização permitirá a Secretaria voltar seu foco cada vez mais para o processo de ensino-aprendizagem, retirando de nossas atribuições, cada vez mais, funções sem vínculos diretos com o processo pedagógico”, afirma o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, acrescentando que a terceirização é uma decisão tomada, que irá melhorar a qualidade dos serviços de oferta de alimentação e de ensino de mais qualidade, permitindo que a Secretaria se aprofunde na gestão pedagógica, sua finalidade. “Hoje estamos desnecessariamente sobrecarregados com a necessidade de 50 contratos de aquisições de alimentos e prestação de serviços correlatos, pela dificuldade de renovação destes contratos e assoberbados por uma quantidade enorme de licitações”, prosseguiu o secretário, esclarecendo que os contratos, como preveem a prestação do serviço completo, desde a aquisição de gêneros até a oferta direta ao aluno, também substituem a administração pública na complexa logística de fornecer alimentação a 669 escolas e aliviarão a sobrecarga destas unidades com atividades de apoio. As escolas vão dedicar mais tempo e esforços na tarefa de ensinar. Ferraz explica que a audiência servirá para ouvir a sociedade e aprimorar o modelo da nova gestão naquilo que efetivamente puder lhe dar mais qualidade, na conclusão do Termo de Referência que vai orientar a contratação do serviço. Mais investimento na agricultura familiar A intenção é que todo o recurso que a Secretaria recebe hoje do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para aquisição de alimentos seja investido exclusivamente na agricultura familiar. Em 2019, foram usados R$ 13 milhões dos R$ 39 milhões do FNDE na compra de gêneros da agricultura familiar. Com o novo modelo, a intenção é de gasto da totalidade dos recursos do FNDE na compra dos produtos locais. A diferença de R$ 26 milhões era utilizada para pagamento de outros contratos, que passarão a ser pagos via fonte 100, com recursos do GDF. Os recursos do FNDE não podem ser utilizados para pagamento de serviços. A contratação será dividida em quatro lotes abrangendo as 14 Coordenação Regionais de Ensino. Eles vão ser licitados simultaneamente e implementados gradualmente, substituindo os contratos existentes de fornecimento de gêneros e de prestação de serviços. Como funcionarão como grandes guarda-chuvas, as empresas vencedoras deverão fornecer todo o necessário, garantindo que não faltem gêneros alimentícios, pessoal, manutenção nem equipamentos. Os contratos serão de um ano com previsão de prorrogação conforme legislação específica. Hoje há um contrato para o fornecimento de cada gênero alimentício – além dos contratos de cocção, armazenamento e transporte de gêneros, entre outros. Se o contrato para o fornecimento de um produto específico termina e a Secretaria não consegue concluir o processo licitatório a tempo para continuidade da oferta, é obrigada a buscar alternativas que envolvem, entre outras, contratações emergenciais ou pagamentos indenizatórios. Quando isto não acontece, ocorre prejuízo aos cardápios com a falta dos alimentos destinados aos alunos. O novo modelo elimina o problema. A empresa será obrigada a fornecer todos os produtos, além do pessoal, manutenção da cozinha e equipamentos. Os 74 nutricionistas da rede continuarão com a competência de definir os cardápios ofertados, bem como continuarão controlando a qualidade dos alimentos ofertados, fiscalizando a gestão dos contratos assinados, bem como as condições físicas e de equipamentos previstas nos editais, com foco nas ações em Educação Alimentar e Nutricional. A combinação de fatores como a melhoria da gestão dos contratos com mais compras de produtos de qualidade da agricultura familiar, novos equipamentos de cozinha e manutenção predial das cozinhas permitirá também a ampliação do cardápio oferecido aos estudantes. Novos equipamentos que obrigatoriamente serão oferecidos no pacote contratual, como geladeiras novas, batedeiras, liquidificadores, além de outros, permitirão a oferta de iogurtes, queijos, bolos, tortas, etc. O edital prevê o reaproveitamento da mão-de-obra terceirizada que hoje já trabalha nas escolas, conforme legislação distrital existente a respeito. Clique aqui para conhecer o novo modelo de gestão da alimentação escolar Nossa Rede A oferta de alimentação escolar é destinada a todos os estudantes da rede pública, os quais comem uma, duas ou até mesmo cinco refeições por dia na escola. São necessárias 20,4 mil toneladas de alimentos perecíveis e não perecíveis por ano para alimentá-los (dados de 2019). Seriam necessárias mais de 660 carretas cavalo trucado, aquelas de três eixos, com quase 20 metros de comprimento, para transportar toda essa comida. Os cardápios levarão em conta peculiaridades nutricionais, sazonais e regionais e as quantidades necessárias de proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças para o desenvolvimento de nossos estudantes, colaborando para melhorar o seu processo de ensino-aprendizagem, além de atendimento especializado a alunos com necessidades alimentares especiais. Grandes números Estudantes atendidos em 2019 ? 391.352 Refeições servidas em 2019 ? Por ano: 97.381.548? Por mês: 8.852.868 ? Por dia: 486.907 Agricultura Familiar em 2019 ? 16 contratos assinados para fornecimento de frutas e hortaliças? 946 agricultores familiares locais beneficiados ? Impacto na melhoria da qualidade de vida de 3.785 pessoas ? Fornecimento de 30 itens de hortaliças e frutas ? Valor anual dos contratos: R$ 18.923.494,06 Escolas que oferecem alimentação escolar ? 669 Nutricionistas ? 74 Alimentação em toneladas ? 16,7 mil – gêneros perecíveis? 3,7 mil – gêneros não perecíveis * Com informações da Secretaria de Educação
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Frango in natura volta à merenda escolar
Esta sexta-feira (11) é o último dia sem proteína in natura nas escolas da rede pública. A partir de segunda-feira (14), terão início as entregas de frango in natura nas escolas da rede pública de todo o Distrito Federal. Como haverá recesso escolar entre os dias 14 a 16, além de dias letivos móveis (17 e 18), a merenda estará normalizada quando os estudantes retornarem, no dia 21 (segunda-feira). A JVC, fornecedora do frango in natura, se dispôs a iniciar as entregas imediatamente após a regularização dos débitos existentes e negociação com o fabricante. Num período necessário de cinco dias, coincidindo com o recesso escolar, todas as escolas serão reabastecidas. Cronograma de entregas 14/10 (segunda-feira) Paranoá e São Sebastião 16/10 (quarta-feira) Guará, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto e Cruzeiro 17/10 (quinta-feira) Plano Piloto e Cruzeiro e Sobradinho 18/10 (sexta-feira) Brazlândia, Ceilândia e Taguatinga 21/10 (segunda-feira) Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria 22/10/ (terça-feira) Planaltina * Com informações da Secretaria de Educação (SEE)
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