Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola
Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Obesidade infantil: Profissionais de saúde da rede pública do DF alertam para riscos
Uma em cada cinco meninas e meninos entre 5 e 19 anos está acima do peso, o equivalente a aproximadamente 391 milhões de jovens em todo o mundo. Quase metade deles já convive com a obesidade. O alerta foi feito em relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que analisou dados de mais de 190 países. Pela primeira vez, o excesso de peso infantil ultrapassou a desnutrição, acendendo um sinal vermelho para famílias e profissionais de saúde. Enquanto a subnutrição caiu de 13% em 2000 para 9,2% em 2025, os casos de obesidade triplicaram, chegando a 9,4%. Apenas a África Subsaariana e o sul da Ásia ainda registram mais situações de baixo peso do que de sobrepeso. Segundo relatório recente do Unicef, cerca de 391 milhões de jovens em todo o mundo estão acima do peso | Fotos: Divulgação/IgesDF Nas unidades de saúde do Distrito Federal, essa mudança já é percebida. O pediatra Luis Henrique, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), explica que o aumento do excesso de peso entre crianças está diretamente ligado ao consumo de produtos industrializados e ao sedentarismo. “Hoje, alimentos congelados, embutidos e prontos para consumo acabam sendo mais baratos e práticos do que frutas, verduras e carnes. Isso, somado ao tempo excessivo em frente às telas, faz cada vez mais crianças ganharem peso”, observa. Segundo ele, as consequências surgem cedo e não devem ser subestimadas. “Estamos vendo meninos e meninas desenvolverem diabetes tipo 2, hipertensão, problemas ortopédicos e até doenças cardiovasculares muito jovens. Além disso, há efeitos emocionais, como bullying e baixa autoestima. Se essa condição se prolonga, vira uma bola de neve difícil de controlar na vida adulta.” “Quanto mais cores no prato, melhor, sempre priorizando alimentos locais e naturais. Muitos pais trocam o refrigerante pelo suco de caixinha achando que é saudável, mas não é” Ingrid Oliveira, nutricionista do Hospital Regional de Santa Maria Má nutrição: um novo retrato Antes, falar em crianças malnutridas significava pensar em baixo peso por falta de comida. Hoje, a realidade é outra: muitos garotos e garotas têm alimento disponível, mas não recebem nutrientes suficientes para uma dieta equilibrada. Estudos mostram que a desnutrição ainda é preocupante em crianças menores de 5 anos em países de baixa e média renda. Já entre escolares e adolescentes, o excesso de peso é a condição mais comum. Situação no Brasil No Brasil, a obesidade já havia superado a subnutrição antes do ano 2000. Na época, 5% das crianças e adolescentes de 5 a 19 anos conviviam com o problema. Esse índice triplicou até 2022, chegando a 15%. O Unicef alerta que, sem políticas eficazes de prevenção, os custos podem ser altos. Até 2035, a obesidade e o sobrepeso devem gerar um impacto econômico superior a US$ 4 trilhões por ano no mundo. Apesar disso, o país foi citado como exemplo positivo por medidas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que restringe ultraprocessados nas escolas, além da rotulagem frontal de alimentos e do banimento de gorduras trans. Reduzir o consumo de embutidos, biscoitos recheados e fast food, priorizando alimentos locais e naturais, ajuda a combater o risco de obesidade infantil Prevenção começa em casa Para a nutricionista do Hospital Regional de Santa Maria, Ingrid Oliveira, o cuidado precisa começar no ambiente familiar, e pequenas mudanças já fazem a diferença. “Quanto mais cores no prato, melhor, sempre priorizando alimentos locais e naturais. Muitos pais trocam o refrigerante pelo suco de caixinha achando que é saudável, mas não é”, explica. [LEIA_TAMBEM]Ela recomenda reduzir o consumo de embutidos, biscoitos recheados e fast food. “Um pão francês pode ser opção mais adequada do que produtos cheios de aditivos, desde que consumido com moderação”, orienta. Outro ponto fundamental é a postura dos pais. “Não adianta impor restrições se os adultos não forem referência. Também é essencial reduzir o tempo de telas e estimular atividades ao ar livre”, destaca. A nutricionista lembra que os efeitos da má alimentação vão muito além do peso. “Nosso corpo não foi feito para lidar com tantos produtos artificiais. Eles afetam não só a saúde física, mas também hormônios, ossos e até o humor de crianças e adolescentes”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Nutricionistas da rede pública de saúde recebem homenagem
Nesta sexta-feira (15), nutricionistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram homenageados durante evento alusivo ao Dia do Nutricionista, celebrado em 31 de agosto. A programação contou com seminário, palestras e mesas redondas que debateram temas relevantes para atuação da categoria, como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb). O encontro teve como objetivo valorizar o trabalho dos profissionais da área, tanto servidores quanto residentes, e promover a integração entre os serviços de saúde e o compartilhamento de experiências. Entre os temas abordados estiveram segurança alimentar e nutricional, fitoterapia, plantas alimentícias não convencionais (Pancs), avaliação nutricional e cuidados paliativos. Carolina Gama exalta os nutricionistas: "É uma profissão fundamental para promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “É uma profissão fundamental para promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças. Exercem um papel importante para modificar o cenário da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, para que a população tenha qualidade de vida”, afirmou a gerente de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama. O diretor de Atenção Secundária e Integração de Serviços da SES-DF, Geandro Dantas, também enfatizou a função dos nutricionistas para a promoção da saúde no DF: “É importante que os profissionais mantenham a fibra no território onde atuam, que lutem para articular a promoção da segurança alimentar nutricional e do direito a uma alimentação digna e saudável”. [LEIA_TAMBEM]A vice-presidente do Conselho Regional de Nutrição (CRN) da 1ª Região, Camilla Araujo, reforçou que o trabalho da categoria garante o direito à alimentação adequada e saudável. “É importante para que nós possamos, cada vez mais, levar a alimentação adequada e saudável para que as pessoas aprendam a fazer suas próprias escolhas. Cada vez mais, o nosso trabalho é voltado para esta educação, independente dos segmentos que atuamos”, explicou. Força de trabalho Atualmente, a SES-DF conta com mais de 360 nutricionistas em seu quadro de pessoal, sendo a maioria (128) na faixa etária de 40 a 44 anos, seguida pelas faixas de 45 a 49 anos (92) e de 35 a 39 anos (80). Do total, mais de 94% dos nutricionistas são do sexo feminino. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia Nacional de Combate ao Colesterol: manter níveis controlados pode evitar doenças graves
Há dois anos, Raimunda Corrêa, 66, recebeu o diagnóstico de que estava com seu nível de colesterol alto. Apesar de ter histórico familiar, só descobriu a alteração ao procurar um hospital. “Quando tive covid-19, precisei de atendimento e aí descobri que tinha diabetes, pressão alta e colesterol alto, tudo de uma vez só. Agora, tenho que vir ao hospital mais vezes”, conta. O caso de Raimunda é mais comum do que pode parecer. E é exatamente para chamar a atenção para o cuidado e para a busca por tratamento que 8 de agosto foi estabelecido como Dia Nacional de Combate ao Colesterol. O alerta é fundamental para a necessidade urgente de controle de um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC). Colesterol alto é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) | Foto: Divulgação/IgesDF O colesterol é uma gordura chamada de lipídio, que pode ser dividida em LDL (colesterol “ruim”) e HDL (colesterol “bom”). Apesar de ser essencial para a saúde, quando há o descontrole das suas taxas no sangue, crescem os fatores de risco para as doenças mais graves. Tais alterações podem ser derivadas de má alimentação, de um estilo de vida sedentário ou de questões genéticas. Para a médica Alexandra Mesquita, cardiologista do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o colesterol deve ser avaliado e controlado desde cedo: “Hoje temos muitas crianças com alterações nas taxas de lipídios, e também já aconteceu de identificarmos estrias gordurosas em suas artérias. Isso é preocupante, principalmente quando vemos muitos jovens sedentários e comendo mal”. Alexandra reforça que, quanto mais fatores associados às doenças cardíacas se acumulam ao longo da vida, maior é a chance de complicações graves e até fatais. “Por esse motivo, devemos buscar cuidar do nosso estilo de vida e dos nossos filhos também”, alerta. Arte: Ascom/IgesDF Alimentação Francisca Corrêa, filha de Raimunda, relata que a mãe tem dificuldade de se lembrar dos remédios e de comer bem. “Ela gosta de comida gordurosa e carne vermelha. Coloca tanto óleo no feijão que fica até uma capa de gordura. Se antes a gente já tinha que ficar em cima dela para comer direito, agora, então, temos que ficar ainda mais de olho”, expõe. [LEIA_TAMBEM]Raimunda não leva para o pessoal e brinca com a situação. “Agora não tenho mais escolha, vou precisar comer melhor, fazer esse sacrifício e abrir mão das comidas que gosto para ver se diminuo a quantidade de remédios”, aponta. A filha, por sua vez, afirma que vai ajudar mais a mãe a preparar as refeições: “Também vou sair com ela para caminhadas e exercícios, para que ela possa melhorar a saúde”. Nutricionista do Hospital Cidade do Sol (HSol), Camila Costa enfatiza que a alimentação é uma grande aliada no controle das taxas de LDL e HDL. “Uma alimentação adequada desempenha um papel muito importante no controle dos níveis de colesterol e no cuidado com a sua saúde”, aponta. O que consumir Evitar: carnes muito gordurosas e processadas (como salsicha, bacon, presunto e linguiça), frituras, sorvetes, doces em excesso, laticínios com alto teor de gordura, salgadinhos, biscoitos recheados, produtos industrializados e fast food. Optar por: carnes magras, peixes (como sardinha e atum), aveia, legumes, verduras, frutas, leguminosas (como feijão, lentilha e grão-de-bico), azeite, castanhas, abacate, amêndoas e linhaça. *Com informações do IgesDF
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Centro especializado orienta pacientes diabéticos sobre nutrição
Controle da glicemia, boas combinações alimentares, nutrientes, importância da fibra e escolhas conscientes no dia a dia. Esses são alguns dos temas abordados no Grupo de Alimentação Saudável do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A proposta é orientar os usuários sobre como a comida influencia no controle do diabetes e oferecer suporte contínuo ao tratamento. “O grupo acolhe pacientes diabéticos encaminhados via regulação para o Cedoh. Após a primeira consulta com o endocrinologista, eles são direcionados às palestras, conduzidas pela nutrição, já que a alimentação é um dos tripés do tratamento, junto com a medicação e a atividade física”, explica a nutricionista e gerente da unidade, Cássia Regina. A proposta do grupo, coordenado pela nutricionista Gabriela Ottolini, é orientar os pacientes sobre como a alimentação influencia no controle do diabetes e oferecer suporte contínuo ao tratamento | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A cada 15 dias, o grupo reúne pacientes com diabetes tipo 1 e 2 para uma palestra educativa. “Mostramos como montar um prato saudável, com equilíbrio entre salada, proteínas, carboidratos e leguminosas. Também fazemos dinâmicas sobre alimentos com e sem carboidratos. Muitos saem daqui já conscientes do que precisam mudar até a consulta individual”, detalha a nutricionista e coordenadora do grupo, Gabriela Ottolini. Conscientização Celebrado nesta quinta-feira (26), o Dia Nacional do Diabetes alerta sobre a importância da prevenção e do tratamento adequados. A edição de 2025 do Atlas Global do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), aponta que o Brasil tem 16,6 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos com a condição - índice que coloca o País em sexto lugar no mundo em número de casos e em terceiro em ocorrências do tipo 1. Diante do cenário, a SES-DF oferta atendimento especializado por meio do Cedoh. Antes de chegar ao centro, contudo, é preciso buscar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde o paciente é avaliado e, se necessário, encaminhado ao Complexo Regulador. Ao ser acolhido pelo centro, o usuário passa a ter um acompanhamento integral por uma equipe composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros. “Entendi que, se não mudar minha alimentação, posso precisar de insulina em pouco tempo. Estou aqui para aprender e controlar minha saúde com mais responsabilidade”, conta o paciente Márcio Soares Márcio Soares, 46, foi diagnosticado com diabetes tipo 2 no ano passado após passar mal e ser atendido no Hospital Regional do Gama (HRG). Encaminhado ao Cedoh, participa pela primeira vez do grupo e reconhece os desafios da mudança de hábitos. “Sempre fui apaixonado por chocolate. Às vezes, comia escondido, sem pensar nas consequências. Agora entendi que, se não mudar minha alimentação, posso precisar de insulina em pouco tempo. Estou aqui para aprender e conseguir controlar minha saúde com mais responsabilidade”, conta. Diabetes Decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, o diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla. A doença é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Aprenda como a boa alimentação pode ajudar no controle do diabetes
A dona de casa Maria das Dores de Siqueira vive uma rotina de cuidados desde que foi diagnosticada com diabetes tipo 2. A descoberta veio de forma inesperada: “Eu estava com tontura, náusea, visão embaçada, me sentindo muito mal. Foi minha netinha quem percebeu os sinais. Ela me disse: ‘Vó, isso parece com o que meu pai sente, e ele tem diabetes’”. Ao usar o medidor do filho, Maria das Dores se deparou com um nível de glicose tão alto que foi levada ao hospital e precisou ser internada. Desde então, a alimentação virou o maior desafio dela. “Passei fome quando era criança. Hoje que posso comprar comida não posso comer o que gosto”, desabafa, aos 56 anos. Macarronada, feijão tropeiro e salada de maionese são alguns dos sabores de que mais sente falta. Mesmo assim, tenta manter a disciplina: “Não é fácil. Tem dias que me controlo, tem dias que exagero. Mas sei que cuidar da minha saúde é o maior presente que posso me dar”. Para a dona de casa Maria das Dores de Siqueira, a alimentação é o maior desafio daqueles que convivem com a diabetes: "Não é fácil. Tem dias que me controlo, tem dias que exagero" | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Maria é acompanhada por uma unidade básica de saúde (UBS) e representa milhões de brasileiros que vivem com a doença. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil. Durante a semana de conscientização da doença, especialistas reforçam: a alimentação é uma das principais estratégias de controle e prevenção. Controle glicêmico Mais do que uma escolha diária, o que vai ao prato influencia diretamente os níveis de açúcar no sangue. A nutricionista Talitha Elcana Florêncio, chefe do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Base (HBDF), alerta que os alimentos têm impacto direto no controle glicêmico. [LEIA_TAMBEM]“Uma alimentação equilibrada evita picos de açúcar no sangue e melhora a resposta do corpo à insulina”, explica. Ela destaca os vilões da dieta: alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados e fast food. “Esses produtos concentram açúcar, gorduras ruins e aditivos. E o consumo excessivo de carboidratos simples, como pão branco e arroz, favorece o desenvolvimento do diabetes tipo 2.” Trocas simples Substituir arroz branco por integral, escolher pães com mais fibras ou trocar o refrigerante por água saborizada são atitudes que ajudam a manter a glicemia estável ao longo do dia. Outra dica é manter a regularidade nas refeições. “Ficar muitas horas sem comer pode causar hipoglicemia, seguida por um pico de glicose. Comer em horários definidos ajuda o corpo a se adaptar melhor”, sugere Talitha. O plano alimentar, no entanto, deve ser individualizado. “Cada pessoa responde de uma forma. Alguns se adaptam bem a refeições de 3 em 3 horas, outros preferem intervalos maiores. O importante é respeitar o ritmo e estilo de vida de cada um”, orienta a nutricionista. Prevenção com comida e movimento Talitha lembra que o pré-diabetes pode ser revertido apenas com mudanças no estilo de vida, sem medicamentos: “Alimentação saudável e prática regular de exercícios conseguem normalizar os níveis de glicose. Quanto mais cedo as mudanças, melhores os resultados”. A nutricionista também faz um alerta sobre produtos diet e light: “Nem tudo que é diet é saudável. Muitos têm excesso de gordura ou sódio. É preciso ler o rótulo e, sempre que possível, dar preferência a alimentos naturais”. Talitha Elcana Florêncio, chefe do Serviço de Nutrição e Dietética do HBDF: “Uma alimentação equilibrada evita picos de açúcar no sangue e melhora a resposta do corpo à insulina” Planejamento é a chave Para quem tem dificuldade em manter uma alimentação equilibrada, a palavra de ordem é organização. “Na hora da fome, é fácil fazer escolhas ruins. Ter lanches saudáveis por perto faz toda a diferença”, recomenda Talitha. Hoje, aplicativos e ferramentas online também ajudam no controle da glicemia. “Esses recursos são ótimos, mas devem caminhar junto com a orientação de um profissional”, conclui a nutricionista. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Centro Especializado oferece atendimento multidisciplinar contra obesidade infantil
Na época com apenas 7 anos de idade, Miguel já convivia com o sobrepeso e exames que indicavam risco elevado para o diabetes. A condição acendeu um alerta na família, que buscou ajuda para evitar o agravamento do quadro. Após um acompanhamento hormonal no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), Miguel foi direcionado ao Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). Hoje, com 9 anos, ele apresenta resultados são visíveis: mais disposição, alimentação equilibrada e um novo olhar sobre a saúde. Cedoh oferece atendimento multidisciplinar por meio do Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, conta a mãe de Miguel, Valdizia Apolinário, 41. [LEIA_TAMBEM]Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os riscos do excesso de peso na infância e reforça a importância de hábitos saudáveis desde cedo. No Distrito Federal, uma em cada dez crianças está acima do peso, segundo o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) elaborado com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da Saúde. Para tratar casos graves de obesidade infantil, o Cedoh oferece atendimento multidisciplinar a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um desses pacientes, sendo atendido por uma equipe de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional. Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas sobre alimentação saudável, prática de atividades físicas, rotina familiar e saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, destaca a mãe. Nutricionista do Cedoh, Camila Pessoa afirma que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e ainda pouco reconhecida pelas famílias como algo sério. "Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave", explica. “O que me encantou foi a forma como a equipe fala direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo”, destaca Valdizia Apolinário, mãe de Miguel, acompanhado pelo Cedoh há dois anos Segundo a profissional, o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética: ele pode desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta. Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais também podem ser profundos. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha. Na rede pública, ao serem identificados com obesidade em uma unidade básica de saúde (UBS), a criança ou o adolescente são inseridos no Sistema de Regulação para que recebam o adequado encaminhamento. *Com informações da SES-DF
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Manga entra no cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino do DF
Desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças envolve cativá-las, especialmente, pelo paladar. Por isso, a Escola Classe (EC) Monjolo, em Planaltina, promoveu, na última quinta-feira (10), uma refeição com espetos de manga e melão servidos com um toque de mel. A ação marcou a introdução oficial da manga no cardápio da alimentação escolar — uma fruta saborosa, nutritiva e culturalmente próxima da realidade das crianças. A iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) de diversificar e qualificar os alimentos oferecidos nas escolas da rede pública. A manga tommy, conhecida pela polpa suculenta e amplamente encontrada em árvores pelas ruas da cidade, foi incluída nos cardápios após uma nova licitação. Com isso, a fruta passa a ser servida em todas as escolas do DF. A manga passa a ser servida em todas as escolas do DF, aproximando o cardápio da alimentação escolar dos hábitos alimentares das crianças | Fotos: Mary Leal/SEEDF “A gente ficou muito feliz, porque era algo que queríamos incluir há bastante tempo”, conta a gerente da alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “As pessoas têm o costume de comer manga, até porque há muitos pés da fruta nas ruas. Isso facilita a aceitação dos cardápios e amplia a variedade de alimentos saudáveis.” Saúde na merenda Além da manga, outro ingrediente foi colocado à prova: o mel. A iguaria, que ainda está em fase de avaliação, pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar. O produto, que será adquirido por meio de chamada pública prevista para o segundo semestre deste ano, virá diretamente da agricultura familiar. A proposta é que o mel ofereça aos estudantes um alimento mais nutritivo, orgânico e de qualidade superior, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da agricultura familiar e valoriza o trabalho dos pequenos produtores. Estudantes também tiveram a oportunidade de experimentar o favo do mel. A iguaria já está em fase de avaliação e pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar [LEIA_TAMBEM] A aluna do 2º ano, Yasmin Araújo Boaventura, 8 anos, aprovou a novidade. “No mel tem vitamina C, zinco e cálcio”, explica, mostrando que as crianças já estão aprendendo sobre os nutrientes dos alimentos. Questionada sobre a diferença entre o mel e o açúcar, foi direta: “Tem diferença. E o mel é mais saudável”. Essa sensibilização é trabalhada continuamente em um projeto de alimentação saudável desenvolvido pela escola. A professora Lucilei Martins explica que o trabalho pedagógico com a alimentação vai além do prato. “As crianças conhecem os nutrientes, as funções dos alimentos e são incentivadas a experimentar para desenvolver o paladar e a consciência alimentar”, destaca a educadora. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa Acolher leva bem-estar e valorização a evento em homenagem às mulheres
O Programa Acolher, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), marcou presença no Evento de Reconhecimento e Homenagem às Mulheres, promovido pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF). Realizada nesta segunda-feira (31), na área externa do Anexo do Palácio do Buriti, a iniciativa celebrou as servidoras do DF com diversas atividades voltadas para o bem-estar. O programa Acolher, do IgesDF, participou do Evento de Reconhecimento e Homenagem às Mulheres, nesta terça (1º) | Foto Divulgação/ IgesDF Com um estande interativo, o Acolher ofereceu uma experiência enriquecedora aos participantes. Psicólogos do programa conduziram avaliações focadas na saúde emocional e apresentaram o Pentáculo do Bem-Estar. Esse modelo destaca cinco pilares essenciais para a qualidade de vida: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamento social e controle do estresse. Para complementar, os participantes receberam materiais explicativos e uma caixinha de giz de cera, incentivando práticas de relaxamento e autocuidado. A nutrição também teve um papel de destaque na ação. A nutricionista Michelle Christine Oliveira de Souza apresentou os “10 passos para uma alimentação saudável” e promoveu uma degustação de águas saborizadas e chás com propriedades específicas. Dentre as opções, estavam a água de abacaxi com hortelã, conhecida por auxiliar na digestão e possuir ação anti-inflamatória, e a água de pepino com gengibre, que melhora a disposição e fornece energia; além dos chás de carqueja, erva-doce e capim-cidreira, que contribuem para emagrecimento, digestão e relaxamento, respectivamente. Os visitantes também levaram amostras dos chás para casa, incentivando a continuidade das boas práticas alimentares. Para a gerente de Desenvolvimento do IgesDF, Nildete Denise, a participação do Acolher reafirma a importância do cuidado com o outro: “Essas ações são essenciais para o bem-estar dos colaboradores. Quando cuidamos da nossa saúde emocional e física, o impacto reflete diretamente na qualidade do trabalho e na satisfação profissional”. Já a chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NUQVT), Paula Emanuelle Paiva Santos, ressaltou a relevância da parceria com a Sequali. “Essa colaboração fortalece os laços com a Secretaria de Economia e contribui para enriquecer cada vez mais as políticas de qualidade de vida no trabalho. O Acolher segue ocupando novos espaços e promovendo iniciativas que fazem diferença para os profissionais do DF”, afirmou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Delegação sul-africana conhece práticas de alimentação saudável na Escola Classe Monjolo
Uma delegação sul-africana visitou, na quarta-feira (19), a Escola Classe (EC) Monjolo, localizada na zona rural de Planaltina, para conhecer como o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE/DF) é implementado na prática. A escola, referência em alimentação saudável, apresentou à comitiva o trajeto dos alimentos, desde o plantio até o prato dos estudantes. A unidade destaca-se entre as escolas públicas do DF pelos projetos de alimentação saudável. A EC Monjolo conta com uma horta que fornece frutas como amora, morango e jabuticaba, além de vegetais como alface. Outro destaque é o projeto do álbum de figurinhas alimentares, no qual os estudantes aprendem sobre o valor nutricional dos alimentos e preenchem o álbum conforme são experimentados. O integrante da delegação sul-africana, Mpho Putu, conversa com estudantes da EC Monjolo, de Planaltina | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Os visitantes foram recepcionados pela escola com uma variedade de alimentos, incluindo frutas, verduras e hortaliças produzidas por agricultores locais, para mostrar à delegação o que é cultivado na região. A recepção também contou com uma apresentação musical das alunas Yasmin Araújo, de 8 anos, e Ada Maria Oliveira, de 6, que cantaram “Bênçãos que não têm fim”, de Isadora Pompeo. A diretora Vânia Maria Braga se emocionou ao receber os visitantes. “Estamos emocionados em compartilhar com vocês o nosso projeto de alimentação saudável, desenvolvido para promover a saúde e o bem-estar dos nossos estudantes. Queremos agradecer por estarem aqui e por experimentarem um pouco da nossa culinária brasileira, que servimos todos os dias aos nossos alunos.” A nutricionista Juliene Moura, responsável técnica pelo Programa de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, destacou a importância da troca de experiências entre os países. “O DF tem uma excelente parceria com a agricultura familiar, o que facilita uma alimentação mais saudável. Ao receber delegações, também aprendemos sobre práticas adotadas fora do Brasil. Somos uma referência mundial em alimentação escolar, e outras delegações internacionais já nos visitaram”, explicou. Amora, tomate-cereja, banana e abacate fazem parte do cardápio dos alunos Identificando novos sabores Com o objetivo de sensibilizar os alunos a melhorarem a alimentação, a escola propõe formas diversificadas de inserir os alimentos na rotina. A professora Lucilei Martins, docente há 28 anos e responsável por diversos projetos de alimentação saudável, exemplifica como despertar essa curiosidade nos alunos. “O tema da alimentação escolar está integrado de maneira transversal ao currículo da escola, mas muitas vezes a abordagem se limita ao livro didático. Por isso, começamos a explorar outras formas. Há cerca de 15 dias, fiz uma atividade de experimentação: vendava os olhos dos alunos e levava alimentos dos quais eles diziam não gostar. Com isso, trabalhei sobre papilas gustativas e eles passaram a perceber novos sabores”, explica a professora. Referência A Escola Classe Monjolo atende cerca de 100 estudantes e serve duas refeições de manhã e duas de tarde. A coordenadora da Regional de Ensino (CRE) de Planaltina, Raíssa Monteiro, também acompanhou a visita da delegação. “Fico muito feliz de estar aqui, pois a Monjolo é uma escola onde o pedagógico funciona muito bem. É uma escola premiada pelos seus projetos e ter esse reconhecimento é gratificante”. Os visitantes aproveitaram cada momento compartilhado com os estudantes, e alguns alunos até arriscaram o inglês com os estrangeiros. Mpho Putu, integrante da delegação da África do Sul, declarou: “Viemos aprender com o Brasil, pois, assim como aqui, nosso país também tem desigualdades. Lá também temos um bom projeto de nutrição, e o programa nacional alimenta cerca de 9 milhões de crianças todos os dias, mas oferecemos apenas uma refeição por dia”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Centro especializado promove dia de conscientização sobre obesidade com atividades educativas
Concurso de cardápios saudáveis, oficinas de culinária, degustação de alimentos às cegas, conversas e desafios para adotar hábitos mais saudáveis. Essas foram algumas das atividades promovidas pelo Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) nesta semana, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, comemorado no último dia 4. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial reuniu pacientes para realização de atividades educativas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O evento reuniu pacientes em tratamento no Cedoh e profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Uma das iniciativas foi a troca simbólica de alimentos ultraprocessados por frutas e vegetais, incentivando escolhas mais saudáveis. A gerente substituta do Cedoh, Cássia Nery, destaca que a promoção da saúde e o combate à obesidade envolvem mudanças tanto nas políticas públicas quanto no meio social em que o indivíduo está inserido, especialmente em ambientes obesogênicos — que favorecem escolhas alimentares não saudáveis e comportamentos sedentários. Alexandra Lima, que realiza tratamento na unidade de saúde, elogiou a iniciativa: “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo” “Percebemos, por exemplo, que os alimentos ultraprocessados — grandes responsáveis pelo aumento das taxas de obesidade no mundo — são mais baratos e de mais fácil acesso do que frutas e vegetais. Então, a proposta deste ano é tirar o foco apenas do indivíduo e refletir sobre o sistema e o ambiente obesogênico em que vivemos”, explica. A psicóloga do Cedoh, Maria Fernanda de Carvalho, que palestrou no evento, reforçou que diversos fatores sociais influenciam diretamente os hábitos da população. “A obesidade, por ser uma doença complexa, crônica e de alta reincidência, é influenciada pelo sistema familiar e social, pela baixa taxação dos alimentos ultraprocessados em comparação com os hortifrutigranjeiros e pela dificuldade de acesso da população a espaços adequados para a prática de exercícios físicos”, pontua. A empregada doméstica Alexandra Lima, que realiza tratamento no Cedoh há dois anos, elogiou a iniciativa. “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo. É uma doença que resulta de vários fatores combinados”, afirma. Criado em 2017, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) é uma unidade de Atendimento Ambulatorial Secundário Especializado (AASE), que atende moradores da Região Central de Saúde — abrangendo Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto. O centro conta com uma equipe multiprofissional composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros especialistas. De 2018 a 2024, aproximadamente 1.150 pacientes adultos passaram pelo programa de tratamento da obesidade do Cedoh, distribuídos em 40 grupos de acompanhamento, além de 150 crianças e adolescentes. *Com informações da SES-DF
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Programa Saúde na Escola une aprendizado e qualidade de vida de alunos da rede pública de ensino
Promover a saúde nas escolas é essencial para melhorar as condições de aprendizado e a qualidade de vida dos estudantes. As secretarias de Educação (SEEDF) e de Saúde (SES-DF) do DF promovem diversas ações para estimular que as escolas participem do Programa Saúde na Escola (PSE), iniciativa conjunta dos Ministérios da Educação e da Saúde. O programa estreita os laços entre unidades de saúde e de educação, contribuindo para a construção da estrutura para a educação integral dos alunos e ampliando o acesso aos serviços de saúde. O projeto Café com Adesão passou por todas as 14 regionais de ensino e foi uma das ações para promover a anuência das escolas ao PSE | Foto: André Amendoeira/SEEDF A pactuação pode ser realizada entre a direção de qualquer escola pública e o gestor da Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima à unidade escolar até o dia 10 de março. Os gestores de escolas interessados em participar do PSE devem preencher o termo de adesão, juntamente com o gerente da UBS de referência, e ambos devem assinar o documento, que será anexado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) pelo gerente da UBS. Com o objetivo de reunir gestores da Saúde e da Educação e fortalecer a compreensão sobre o programa, as duas secretarias promoveram, no início do ano, o projeto Café com Adesão, que promoveu uma série de encontros em todas as regionais de ensino do Distrito Federal. A iniciativa buscou incentivar a formalização do compromisso para a implementação de ações em áreas essenciais, como saúde mental e alimentação saudável, entre outras. A integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde Nos encontros, reforçou-se a importância da colaboração entre Saúde e Educação para construir um sistema de atenção social focado na promoção da cidadania, fortalecimento do atendimento às vulnerabilidades e melhoria da comunicação entre escolas e unidades de saúde. Essa integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde. Além disso, foi ressaltado que o PSE não engloba a assistência à saúde, ou seja, a prescrição e uso de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, internações e exames, mas uma abordagem preventiva com o intuito de melhorar a qualidade de vida e incentivar a adoção de hábitos saudáveis pelos estudantes e familiares. O PSE na prática A pactuação do PSE requer o envolvimento de gestores da Educação e da Saúde, que devem atuar conjuntamente para que as ações planejadas sejam implementadas de maneira eficiente. A colaboração entre as unidades escolares e as unidades básicas de saúde (UBSs) é essencial para garantir o sucesso do programa. “Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida” Carla Dias, psicóloga “O PSE não deve ser um evento isolado no calendário escolar, mas parte do cotidiano. Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida. O ideal é que o PSE esteja previsto no Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola, pois é uma política intersetorial que demanda colaboração. O registro das ações realizadas deve ser compartilhado com a saúde, respeitando a realidade de cada unidade escolar e de cada UBS”, destacou Carla Dias, psicóloga da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Já Dárika Ribeiro, nutricionista da Gerência de Atenção à Saúde da Família da SES-DF, ressaltou o impacto do programa: “O PSE é uma política intersetorial muito potente. Quando educamos uma criança sobre saúde, ela leva esse conhecimento para sua família, gerando um impacto que nem conseguimos mensurar. A prevenção de doenças é sempre melhor que o tratamento, pois é mais barata, eficiente e menos desgastante. Quanto mais setores trabalharem juntos, melhor será para os estudantes e suas famílias.” Os eixos de atuação do PSE No evento, foram apresentados 14 eixos temáticos em que o programa pode atuar, sendo cinco de cumprimento obrigatório. A pactuação do PSE para o biênio 2025-2026 estabelece o compromisso das unidades de educação e saúde em executar ações prioritárias. No documento, cada unidade se compromete a atuar em cinco temáticas obrigatórias, além de outras nove temáticas opcionais. Os eixos apresentados para o biênio são os seguintes: 1. Saúde ambiental 2. Promoção da atividade física 3. Alimentação saudável e prevenção da obesidade (obrigatório) 4. Promoção da cultura de paz e direitos humanos (obrigatório) 5. Prevenção das violências e dos acidentes 6. Prevenção de doenças negligenciadas 7. Verificação da situação vacinal (obrigatório) 8. Saúde sexual e reprodutiva (obrigatório) 9. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas 10. Saúde bucal 11. Saúde auditiva 12. Saúde ocular 13. Prevenção à covid-19 14. Saúde mental (obrigatório) *Com informações da Secretaria de Educação
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Férias escolares: veja como manter alimentação saudável das crianças
Durante o período de férias, as crianças tendem a passar mais tempo em casa, o que pode levar a mudanças na rotina alimentar e ao aumento na ingestão de alimentos ultraprocessados, como doces, salgadinhos e frituras. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil. A recomendação da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde (SES-DF) é de que frutas, vegetais, castanhas, iogurtes naturais e proteínas magras ganhem protagonismo no cardápio infantil. Para a gerente substituta da Gesnut, Carolina Cunha, aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde. “É importante não armazenar guloseimas e alimentos ultraprocessados em casa, além de estimular atividades físicas e brincadeiras ao ar livre. Caminhadas, jogos, passeios no parque ou até mesmo danças podem ser divertidos e ajudam a equilibrar o gasto energético dos pequenos”, explica. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Embora seja um período de relaxamento e descanso, as férias podem ser uma oportunidade para introduzir mudanças positivas e ensinar as crianças sobre a importância de cuidar do corpo e da saúde, segundo Cunha. Outra alternativa é envolvê-las na cozinha, no preparo de receitas práticas e saudáveis, por exemplo. “Além de se divertirem, elas aprendem a fazer pratos que contribuem para uma dieta rica em nutrientes, como espetinhos e picolés de frutas, palitinhos de vegetais, pastas de leguminosas, como homus, pipoca caseira, cuscuz com queijo e sanduíches naturais”, acrescenta. Obesidade infantil No Distrito Federal, os índices de excesso de peso e obesidade infantil são preocupantes. De acordo com o último Boletim Informativo de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), uma a cada dez crianças estão com sobrepeso. Em 2023, o percentual foi mais elevado na faixa entre os 5 a 10 anos (12,22%) em comparação com a crianças de dois a quatro anos (9,39%) – desse total, mais de 4% já foram diagnosticadas com obesidade, uma condição que não apenas afeta o crescimento e desenvolvimento infantil, mas também aumenta significativamente os riscos de problemas de saúde na vida adulta –, já que está associada a doenças graves, como hipertensão e diabetes, por exemplo. Aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A médica endocrinologista pediátrica da SES-DF Alessandra Alves reforça que após as férias escolares, observa-se nos consultórios um aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade. De acordo com a profissional de saúde, o crescimento é, geralmente, associado ao consumo de alimentos hipercalóricos, excesso de tempo de tela e piora da rotina do sono das crianças. “Uma certa flexibilização de rotina pode até ser saudável, mas é preciso ter bastante cuidado com as ‘exceções’ permitidas nesse período, para que não se tornem novos e maus hábitos – difíceis de serem desfeitos ao longo do ano. É importante que o adulto mantenha a tradição de sentar-se à mesa com os pequenos durante as principais refeições, pois é um momento de interação e observação”, afirma a médica. O período de recesso das aulas também é o momento para aumentar o contato com a natureza, a interação social e estimular a criança a fazer novos amigos. Alves reforça que opções como colônia de férias e atrações culturais e musicais distraem as crianças e ajudam a gastar energia. Rotina de sono Manter a higiene do sono também é importante para o controle de peso, segundo a médica endocrinologista, pois é nesse período que há produção de hormônios importantes para um descanso de qualidade. “ É preciso estabelecer um limite diário no uso das telas e evitar o acesso antes do horário de dormir, pois a utilização atrapalha a produção da melatonina, hormônio fundamental para o sono de qualidade. Para que as férias não resultem em ganho de peso, a palavra chave é ‘limite’. Crianças dependem do cuidado de adultos. Prevenir a obesidade é certamente melhor que tratá-la depois”, conclui. Dados no Brasil Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, no Brasil, em 2035, estima-se que 50% da população entre 5 e 19 anos de idade (mais de 20 milhões de indivíduos) estarão acima do Índice de Massa Corporal (IMC) adequado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Alimentação saudável pode ajudar em problemas de saúde mental
A conexão entre alimentação e saúde mental tem recebido cada vez mais atenção, especialmente com a descoberta do conceito de “segundo cérebro”, atribuído ao intestino. Esse órgão abriga cerca de 100 trilhões de microrganismos que formam a microbiota intestinal, desempenhando um papel essencial na produção de neurotransmissores. A gestora da Gerência de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Carolina Gama, explica: “A alimentação tem um impacto fundamental na modulação da química cerebral, influenciando diretamente a produção de neurotransmissores e a regulação de processos inflamatórios”. A alimentação saudável e equilibrada impacta positivamente na saúde mental, ajudando a prevenir ou tratar transtornos como ansiedade e depressão | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Gama destaca que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados está frequentemente associado à deficiência de micronutrientes essenciais, além de resultar em uma ingestão elevada de calorias, gorduras, carboidratos e sódio. “Muitos problemas de saúde mental têm causas químicas e podem estar relacionados à falta de micronutrientes, o que desregula a produção de neurotransmissores”, afirma a especialista. Segundo Carolina, certos alimentos podem ser grandes aliados na promoção da saúde mental. É o caso dos ricos em triptofano, como banana e leite, que estimulam a produção de serotonina, um neurotransmissor relacionado à sensação de prazer e bem-estar. “Consumir alimentos que favorecem esse hormônio pode trazer benefícios significativos para a saúde emocional”, explica. “A alimentação impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Uma dieta saudável significa qualidade de vida” Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF O triptofano – um nutriente essencial para a síntese de proteínas no organismo – e seus cofatores, como magnésio, vitamina B9 e vitamina B6, são fundamentais na produção de serotonina e na formação da melatonina, responsável pela regulação do sono. Além disso, uma dieta rica em ômega-3 e antioxidantes é recomendada para pacientes com transtornos mentais. Para Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF, o equilíbrio entre corpo, mente e alma é fundamental para o bem-estar. “É preciso buscar harmonia. Quando uma dessas áreas está em desequilíbrio, as outras também sofrem. A alimentação impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Uma dieta saudável significa qualidade de vida, podendo melhorar funções cerebrais, níveis de energia, memória e controle das emoções”, destaca. Alimentos que sabotam a saúde emocional No caso de pessoas que enfrentam condições como a depressão, Carolina Gama recomenda a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação balanceada, noites de sono reparadoras e a prática regular de atividades físicas. Ela também alerta para os perigos dos alimentos ultraprocessados, que podem causar dependência e afetar negativamente a saúde mental. Com uma dieta adequada, é possível melhorar as funções cerebrais, os níveis de energia e a memória, além de ajudar a controlar as emoções | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para um tratamento eficaz, é necessário considerar a individualidade bioquímica e o contexto socioeconômico de cada paciente. Também é fundamental contar com uma equipe multidisciplinar que adote uma abordagem terapêutica ampla. Na visão da psiquiatria nutricional, restabelecer o estado nutricional do paciente pode melhorar a resposta ao tratamento geral. Fernanda Falcomer lembra que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada quatro pessoas enfrentará algum transtorno mental ao longo da vida. Para ela, hábitos saudáveis desempenham um papel importante no bem-estar. “Além do tratamento tradicional, que inclui psicoterapia e medicamentos, a alimentação tem se mostrado uma grande aliada na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Programa nutricional da Academia Buriti transforma a saúde de servidores com diabetes
A Academia Buriti, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) coordenada pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), ligada à Secretaria de Economia (Seec-DF), desenvolveu, nos meses de outubro e novembro, um programa nutricional voltado para servidores com diabetes tipo 2. O projeto contou com a participação de aproximadamente 15 alunos e teve como objetivo melhorar a qualidade de vida por meio de encontros educativos e avaliações personalizadas. A Academia Buriti desenvolveu, nos meses de outubro e novembro, um programa nutricional voltado para servidores do GDF com diabetes tipo 2 | Foto: Divulgação/Seec-DF O programa contou com sessões semanais, abordando temas como alimentação saudável, controle glicêmico e a importância da prática regular de exercícios físicos. Além disso, os participantes passaram por avaliações detalhadas, como medições de perimetria, bioimpedância e monitoramento de glicemia, para acompanhar sua evolução ao longo do período. De acordo com Denise Parreira, subsecretária de Saúde Física do Servidor, os resultados foram expressivos: “Alguns participantes conseguiram reduzir ou até eliminar o uso regular de medicamentos, evidenciando o impacto positivo do projeto na saúde dos servidores”. A nutricionista Ladjany Aquino, servidora da Administração Regional do Lago Norte, agente de Qualidade de Vida no Trabalho e idealizadora do programa, destacou o propósito da iniciativa: “O programa foi desenvolvido para auxiliar os servidores do GDF que enfrentam diabetes tipo 2, promovendo a qualidade de vida no trabalho. Todos os participantes alcançaram excelentes resultados na saúde, no controle glicêmico e na superação dos desafios trazidos pela doença”, explicou. Entre os beneficiados está Edson Pinheiro, de 66 anos, servidor da TCB. Ele relatou uma mudança significativa em sua rotina. “Antes, eu tomava medicamentos com muita frequência. Após participar dos encontros e mudar meus hábitos alimentares, consegui melhorar minha qualidade de vida. Emagreci 4 quilos e agora me sinto muito melhor. O projeto realmente transformou minha rotina”, contou. “O programa também reforça o compromisso do GDF em investir na saúde física e mental de seus servidores, promovendo bem-estar e prevenção de doenças por meio de ações integradas de qualidade de vida no trabalho. Nossa expectativa é dar continuidade no próximo ano”, ressaltou o secretário-executivo da Sequali, Epitácio Júnior. *Com informações da Secretaria de Economia (Seec-DF)
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Dia Mundial do Diabetes: Especialistas dão dicas para prevenir a doença
Nesta quinta (14), quando é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, especialistas reforçam: adotar hábitos e alimentação saudáveis é essencial para prevenir e controlar a doença. Associada principalmente ao sedentarismo e à obesidade, o diabetes acomete indivíduos cujo estilo de vida não inclui exercícios e alimentação balanceada. Rede pública de saúde do DF se destaca em atendimento e acompanhamento de pacientes diabéticos | Foto: Thais Cavalcante/Agência Saúde “É importante evitar produtos ultraprocessados, substituindo-os por uma dieta rica em alimentos naturais”, aconselha a gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alexandra Rubim. “Tudo isso, agregado à atividade física regular, pode manter a doença longe ou bem controlada.” O controle da doença vai além de apenas cortar açúcares da dieta. “Alimentos muito gordurosos e cheios de aditivos também merecem atenção, pois toda refeição pode afetar os níveis de glicose no sangue”, lembra a nutricionista Alicia Gomes, também da secretaria. Ela destaca, contudo, que alimentos que contêm açúcar, como a sacarose, não precisam ser completamente eliminados da dieta, mas consumidos com moderação. As frutas, por sua vez, embora sejam ricas em fibras, vitaminas e minerais, também precisam ser ingeridas de forma controlada – sem, no entanto, serem excluídas. Já os alimentos adoçados com frutose devem ser ainda mais restritos. “Nenhuma hortaliça precisa ser retirada da dieta”, aponta Alícia. “Muitos acreditam que pessoas com diabetes não podem comer beterraba, por exemplo. No entanto, 100 g desse vegetal bem cozido contêm apenas 9 g de carboidratos. Precisamos deixar de acreditar em informações equivocadas divulgadas por alguns meios de comunicação e buscar orientação profissional e especializada.” Cuidados na gestação Aline Nunes foi diagnosticada com diabetes gestacional: “Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A publicitária Aline Nunes, grávida de quatro meses, descobriu a diabetes gestacional durante a sexta semana. A condição metabólica se deve ao aumento de resistência insulínica causada pelos hormônios da gestação. O controle evita complicações graves para a mãe e o bebê, como pré-eclâmpsia e hipoglicemia neonatal. “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “A recomendação foi cuidar da dieta”, relata. “Estou evitando carboidratos e o pãozinho francês, que adoro. Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez.” Tratamento começa na UBS A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) é a porta de entrada para atendimento de pacientes com diabetes na SES-DF. As ações incluem desde campanhas para promoção de alimentação saudável até o acompanhamento regular dos pacientes. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o investimento realizado para reforçar o atendimento e o acompanhamento de pacientes com diabetes: “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua. E, desde 2020, passamos a distribuir também bomba de insulina àqueles que precisam do suporte”. Em caso de necessidade, há o encaminhamento a locais destinados a esse tratamento específico, como o Cedoh, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e o Centro de Atenção a Diabetes e Hipertensão (Cadh). Clique aqui e saiba mais sobre o atendimento a pessoas com diabetes no DF. [https://www.saude.df.gov.br/diabetes] *Com informações da Secretaria de Saúde
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Alunos do CEM 01 do Guará participam de jogo sobre gastronomia e empreendedorismo
Empreendedorismo e gastronomia saudável são os dois pilares do Sustenchef, um jogo idealizado pelo Espaço Evolução em parceria com a Universidade de Brasília e apoio da Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A ação foi desenvolvida com alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará nessa sexta-feira (27). Os alunos fizeram a apresentação e defesa das receitas para três juradas nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto teve início em agosto e contou com a formação de quatro equipes de seis a oito alunos do 3º ano da escola. O objetivo era fomentar habilidades, por meio da elaboração de receitas saudáveis e sustentáveis pelos estudantes e venda dos alimentos produzidos à comunidade escolar. Foram trabalhados princípios do empreendedorismo, da sustentabilidade e da alimentação saudável durante o percurso do jogo. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo” Nayara Dias, nutricionista da SEEDF “Os estudantes tiveram que criar uma receita dentro de quadrantes de uma mandala do guardião do jogo, que é um indígena. Então, eles não podiam usar vários alimentos industrializados. Eles tiveram que usar alimentos mais sustentáveis e regionais”, comenta Patrícia Martins, CEO do Espaço Evolução e idealizadora do jogo. Cada equipe desenvolveu uma receita e também o planejamento de marketing para a venda do produto, desde a elaboração da logomarca até a precificação. Entre os pratos criados estavam mousse de maracujá do Cerrado e chocolate, overnight (aveia dormida), pão de abóbora e cupcake de banana com castanhas e calda de caramelo de banana. Os testes das receitas foram realizados na cozinha experimental da escola e a produção final aconteceu no laboratório da UnB visando uma padronização de higiene e pesagem. Ao final, as equipes expuseram os produtos criados para três juradas nutricionistas e tiveram que fazer uma defesa sobre o planejamento de marketing e a escolha dos rótulos e alimentos para as profissionais. O vencedor “Nós provamos os quatro pratos e, além do sabor, nós avaliamos as escolhas do rótulo, das informações contidas nele, dos ingredientes escolhidos, se foram escolhidas frutas da estação e de produtores locais. Gostamos de todas, mas selecionamos a que achamos que fez as melhores escolhas”, comenta a nutricionista Karina Aragão. Prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate O prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate e a equipe responsável ganhou uma mochila com itens esportivos. Cada time ficará com o lucro das vendas de seus pratos. A premiação foi acompanhada por todos os estudantes do turno matutino do CEM 01 do Guará. “A gente aprendeu bastante no processo, fiquei muito feliz. Pensamos inicialmente em fazer um bolo. Só que uma colega do nosso grupo deu a ideia de fazermos a mousse e todo mundo concordou. Além de mais gostoso, achamos que venderia mais”, comenta Nayara Silva, estudante de 17 anos do CEM 01 Guará, integrante da equipe vencedora. Parceria O jogo, que é uma parceria entre o Espaço Evolução e a UnB, com apoio da Secretaria de Educação do DF, teve a participação efetiva dos nutricionistas da SEEDF que acompanharam os alunos em todas as fases da competição. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo”, comenta Nayara Dias, nutricionista da SEEDF. *Com informações da SEEDF
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DF fará maior compra de alimentos da agricultura familiar para escolas da história
Das produções de agricultores familiares direto para o prato de estudantes da rede pública de ensino. O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 32.662.254 na compra de frutas e hortaliças que serão usadas no preparo da alimentação escolar. É o maior valor da história, representando um aumento de mais de 20% em relação ao investido no ano passado. O GDF vai investir mais de R$ 32milhões na compra de frutas e hortaliças produzidas pela agricultura familiar do DF, que serão usadas no preparo da alimentação escolar| Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília A compra é feita por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A chamada pública para seleção dos fornecedores foi lançada em 9 de agosto. Os acordos fechados agora garantirão o fornecimento no próximo ano letivo. Ao todo, são 32 variedades de frutas e hortaliças, que incluem, por exemplo, abacate, limão, morango, repolho, beterraba, cenoura e tomate. Os alimentos vão para todas as 14 regionais de ensino do DF, chegando a 684 escolas e atendendo 400.370 estudantes. Há ainda um contrato específico para a compra de orgânicos que, no momento, são destinados às regionais do Guará, São Sebastião e Núcleo Bandeirante. “Para o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal, é extremamente importante e relevante a oferta de frutas e verduras frescas, principalmente os hortifrutis provenientes da agricultura familiar. Além de oferecermos uma alimentação adequada e saudável, a compra desses gêneros da agricultura familiar gera renda para os agricultores locais, fomentando dessa forma a produção agrícola sustentável e a economia local”, destaca a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Juliene Santos. Atualmente, participam do Pnae 634 agricultores familiares – com o novo investimento, o número deve subir para 817. Cliomarco Fernandes, que preside a Associação dos Produtores Rurais de Alexandre Gusmão (Aspag), em Brazlândia, é um deles. “Até hoje, está sendo o melhor programa para nós, porque a gente planta e já tem a demanda daquela venda que vai para as escolas”, exalta ele. “Os alunos gostam demais. Na hora que a gente chega em uma escola, eles já vão pedindo morango, [mexerica] ponkan… Qualquer fruta eles estão atrás”. O agricultor familiar Cliomarco Fernandes é um dos participantes do Pnae: “Até hoje, está sendo o melhor programa para nós, porque a gente planta e já tem a demanda daquela venda que vai para as escolas” Apoio Todos os contratos são acompanhados por um grupo que inclui a Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Essa última é a responsável por prestar todo tipo de apoio diretamente aos produtores. “A gente, como é produtor também, entende bastante essas dificuldades, de acesso a política pública, de buscar onde essas políticas estão, estar com eles orientando o que plantar, que época plantar para poder tentar atender às demandas da instituição”, explica Hélio Roberto Dias, extensionista rural da Emater. O profissional ainda enfatiza a importância do programa para os agricultores familiares. “O Pnae mudou a estrutura de plantios aqui na região. Na época que ele foi montado, a gente tinha aqui uma área aproximada de 80 hectares. Hoje a gente tem 180. É claro que a população aumenta, aumenta a demanda, mas houve um salto grande em algumas culturas”, aponta Hélio. “É uma poupança. Ele sabe que tem um projeto, que tem um valor justo que é pago, um valor combinado, que não tem essa flutuação de preço. Eu acho que o Pnae dá uma segurança, uma garantia para o produtor”. Os alimentos vão para todas as 14 regionais de ensino do Distrito Federal, chegando a 684 escolas e atendendo 400.370 estudantes “É uma qualificação”, emenda a extensionista da Gerência de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Vanessa Lira. “Além de tudo, de estar fomentando a agricultura familiar, gerando renda, esse dinheiro voltando diretamente para a comunidade local, ele [o produtor] ainda está se preparando para o mercado em geral, porque para entregar no Pnae, ele precisa estar bem preparado comercialmente falando, precisa emitir nota, estar preocupado com a qualidade do produto… Então, a gente entende que, se ele está preparado para entregar no Pnae, ele está preparado para acessar qualquer mercado”, arremata.
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Dia do Nutricionista: profissionais cuidam da segurança e qualidade das refeições nas escolas do DF
O caminho de uma boa merenda escolar até a mesa é cheio de etapas e conta com o envolvimento de diferentes profissionais. Um deles é o nutricionista, que planeja cardápios variados, monitora a qualidade da comida servida nas escolas e realiza também o controle dos estoques. Celebrado neste sábado (31), o Dia do Nutricionista, homenageia estes profissionais que são essenciais no funcionamento da rede pública de ensino do Distrito Federal. O nutricionista é o profissional que cuida da saúde por meio da alimentação, promovendo a prevenção, promoção e recuperação da saúde e do bem-estar. Dentro da rede pública de ensino, eles cuidam da segurança e qualidade das refeições nas escolas do DF. Atualmente, a Secretaria de Educação do DF possui 64 nutricionistas atuando diretamente com o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para garantir o cumprimento das diretrizes do Manual de Alimentação Escolar do DF, as nutricionistas Lívia Lima e Denise realizam visitas regulares às escolas | Foto: André Amendoeira/SEEDF A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, parabenizou o trabalho feito. “As nossas nutricionistas trabalham muito. Aqui no Distrito Federal, servimos o que é mais nutritivo, o que é mais saudável, aquilo que realmente vai fazer com que a criança aprenda, porque menino de barriga vazia não aprende. Hoje eu quero honrar vocês, pois trabalham, saem de casa todos os dias para fazer o seu melhor”, disse durante evento de comemoração do Dia do Nutricionista realizado na sexta (30). Promovido pela Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), a cerimônia celebrou e reuniu as nutricionistas da Pasta em um café da manhã no auditório do Espaço Cultural Professora Neusa França, na sede da SEEDF. O evento contou com a presença da subsecretária da Suape, Fernanda Mateus, que ressaltou a importância da alimentação na rotina dos estudantes. “Vocês têm o trabalho de alimentar nossas grandes pérolas, que são nossos alunos. Sem alimentação não tem aprendizagem. Então, parabéns pelo dia de vocês!” Cuidado Dentro da Secretaria de Educação do DF, os nutricionistas cuidam da segurança e qualidade das refeições nas escolas do DF. “O trabalho envolve as ações de especificação técnica nutricional dos gêneros alimentícios a serem comprados, além de elaboração dos cardápios escolares, inclusive para crianças com necessidades alimentares especiais”, explica a diretora de Alimentação Escolar da SEEDF, Juliene Moura. Pesagem dos alunos também é realizada pelas nutricionistas da Secretaria de Educação do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF “É por meio desse trabalho que os estudantes das escolas públicas têm acesso a uma alimentação escolar de qualidade e em quantidade suficiente para o seu desenvolvimento biopsicossocial”, complementa. Além disso, a ocupação inclui o apoio à gestão local no planejamento de ações capazes de incentivar a implementação de iniciativas de promoção da alimentação adequada e saudável, monitoramento do cenário alimentar e nutricional da população e, dentre outras, o planejamento alimentar que possa suprir alguma necessidade nutricional de uma pessoa visando a melhoria da qualidade de vida e, se for caso, também o tratamento de doenças. Acompanhamento Para garantir o cumprimento das diretrizes do Manual de Alimentação Escolar do DF, os nutricionistas da rede realizam visitas regulares às escolas, elaborando manuais específicos de Boas Práticas de Produção para cada uma delas e disponibilizando Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para assegurar a correta execução das normas. Além disso, é responsabilidade da direção da escola verificar os alimentos no momento da entrega, recusando aqueles inadequados para consumo. A nutricionista da Regional de Ensino do Guará, Lívia Lima, afirma que acompanha de perto a qualidade dos alimentos. “Estou na escola diariamente. Tenho contato direto com os alunos, faço a fiscalização das unidades de alimentação, controle de estoque, controle de qualidade, contato direto com os merendeiros”, lista Lívia. Ela também ressalta o trabalho de antropometria, que é a pesagem dos alunos para ver o estado nutricional deles e assim propor atividades ou até mesmo mudanças no cardápio. A finalidade é promover hábitos alimentares saudáveis, realização de estudos epidemiológicos com o intuito de mapear o perfil nutricional dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Dia do Nutricionista é celebrado com café da manhã no HRSM
O Dia do Nutricionista será celebrado neste sábado (31) e, para homenagear estes profissionais tão importantes na promoção da saúde e da alimentação saudável, os nutricionistas do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tiveram um café da manhã especial, promovido nesta sexta-feira (30) pelo Núcleo de Nutrição e Produção, em parceria com o Serviço de Nutrição e Dietética da empresa WB Nutri, responsável pelo fornecimento e preparo de toda a alimentação do HRSM. “Comemorar essa data é importante, porque nos lembra da relevância desses profissionais na promoção da saúde e na orientação de práticas alimentares saudáveis, fundamentais para o bem-estar de todos. É uma forma de agradecimento e reconhecimento pela dedicação que eles têm em cuidar dos nossos pacientes” Patrícia Santos, chefe do Serviço de Nutrição Uma mesa farta com várias opções de café da manhã foi disponibilizada para os profissionais. Havia opções para todos os gostos, com pães, bolos, salgados e muitas frutas, além de sanduíche natural e suco de frutas. “Foi um momento especial, de confraternizar e que é muito importante para todos, pois reconhece o esforço e trabalho diário de cada um aqui”, explica a chefe do Núcleo de Nutrição e Produção do HRSM, Fransuelen Galvão. Na opinião da chefe do Serviço de Nutrição do HRSM, Patrícia Santos, o café da manhã em homenagem aos nutricionistas foi uma oportunidade para não apenas desfrutar de uma refeição equilibrada, mas também para valorizar e reconhecer o trabalho essencial dos profissionais. A data de 31 de agosto marca o nascimento da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), em 1949, atualmente conhecida como Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) | Foto: Divulgação/IgesDF “Comemorar essa data é importante, porque nos lembra da relevância desses profissionais na promoção da saúde e na orientação de práticas alimentares saudáveis, fundamentais para o bem-estar de todos. É uma forma de agradecimento e reconhecimento pela dedicação que eles têm em cuidar dos nossos pacientes”, destaca Patrícia. De acordo com a gerente da WB Nutri, Isabela de Souza, celebrar essa data é uma forma de reconhecer e apoiar o trabalho que esses profissionais realizam diariamente. “É importante destacar a parceira de trabalho que realizamos em conjunto em prol do paciente, com a equipe de nutricionistas de produção e os da área clínica. Agradecemos por todo o conhecimento, dedicação e empenho das equipes do HRSM. Parabéns pelo Dia do Nutricionista”. Dia do Nutricionista O dia 31 de agosto visa homenagear o profissional responsável por planejar programas de alimentação para as pessoas, além de preparar dietas específicas para ajudar a melhorar a qualidade de vida e saúde dos seus pacientes. Os nutricionistas podem atuar nos mais diversos segmentos do mercado, desde hospitais, escolas, ginásios esportivos, clínicas particulares etc. A data de 31 de agosto marca o nascimento da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), em 1949, atualmente conhecida como Associação Brasileira de Nutrição (Asbran). A atuação do nutricionista nas diferentes áreas do Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo ampliada e também tem se tornado mais complexa diante do quadro epidemiológico da população brasileira e da diversificação dos pontos da Rede de Atenção à Saúde que ofertam cuidados em alimentação e nutrição. *Com informações do IgesDF
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Calor aumenta risco de problemas cardíacos; saiba como se proteger
As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortes no Brasil. Apenas neste ano, foram mais de 248 mil óbitos relacionados à condição, segundo o portal Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Em épocas de altas temperaturas, especialista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) aponta que o cuidado deve ser redobrado. As altas temperaturas causam a dilatação de vasos sanguíneos e artérias, aumentando o risco de desenvolver arritmias; manter os exames em dia é uma boa forma de prevenir problemas mais sérios | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF O calor aumenta o risco de exaustão e de desidratação, podendo acarretar problemas cardíacos sérios. “O clima muito quente e seco é capaz de provocar casos de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), além das arritmias cardíacas”, alerta a cardiologista da SES Edna Maria Marques. Segundo a profissional, isso ocorre porque as temperaturas elevadas causam a dilatação de vasos sanguíneos e artérias, levando à diminuição da pressão arterial. Para compensar essas alterações, o organismo eleva a frequência cardíaca, amplificando também a chance de desenvolver arritmia. “Observamos ainda um incremento de casos de tonturas e desmaios, principalmente em pacientes portadores de disautonomias como a síndrome do vaso vagal e a taquicardia postural ortostática”, complementa Marques. Como prevenir? Agosto e setembro tendem a ser os piores meses da seca no Distrito Federal, com umidade entre 20% e 15%. Junto à estiagem, os brasilienses enfrentam altas temperaturas durante o dia e sol intenso. “Nessa época do ano, o mais importante é garantir uma boa hidratação e uma alimentação saudável. Quando se expor ao sol, lembre-se de passar o protetor solar, usar chapéu e roupas leves. Quem pratica exercício físico ao ar livre deve evitar os momentos de pico de calor”, enfatiza a cardiologista. Para quem já possui algum problema relacionado à saúde do coração, é essencial manter o tratamento em dia. Em casos de emergência, o paciente deve se dirigir aos hospitais da rede pública de saúde ou às unidades de pronto atendimento (UPA). A rede da SES também conta com 176 unidades básicas de saúde, que são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nessa época do ano, o mais importante é garantir uma boa hidratação e uma alimentação saudável”, alerta a cardiologista Edna Maria Marques, sobre os meses de agosto e setembro | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Conscientização Nesta quarta-feira (14) é comemorado o Dia Nacional do Cardiologista. Esse profissional é responsável por cuidar do diagnóstico e do tratamento de doenças e disfunções relacionadas ao coração e à circulação sanguínea. Além de celebrar a especialidade, o objetivo da data é conscientizar a população sobre os cuidados cardiovasculares. A avaliação anual é indicada a partir dos 45 anos para homens e dos 50 anos para mulheres. Pessoas com histórico de familiares que sofreram infartos, contudo, devem fazer exames de rotina regulares a partir dos 18 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Especialista alerta que alimentação dos pais influencia dieta de filhos
Crianças têm maior chance de apresentar problemas na alimentação quando os pais não têm dieta saudável, aponta a nutricionista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Alana Gouveia. “Por mais que os pais façam uma introdução alimentar correta, a criança vai observar e querer comer o mesmo que a família. Se a família consome batata frita, a criança vai questionar por que precisa comer brócolis”, explica a profissional. Tainane Martins cuida de perto da alimentação da filha Alice: “Ela come tudo que eu como, procuro tomar cuidado com o que coloco no prato para ela ter bom exemplo” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A nutricionista aponta ainda que essa influência começa na gestação. “Hoje em dia, sabemos que o que a mãe come durante a gestação já influencia na padronização genética do bebê. O líquido amniótico muda de sabor, fazendo com que a criança desenvolva um paladar tendente a alimentos mais doces ou frituras. Isso pode afetar até a terceira geração”, explica. Tainane Martins, 28, cuida de perto da alimentação da filha Alice, 6, acompanhada pela equipe de pediatras da Unidade Básica (UBS) 1 da Estrutural. “Ofereço muita fruta e verdura. Ela come tudo que eu como, procuro tomar cuidado com o que coloco no prato para ela ter bom exemplo”, conta a mãe. Ela relata que Alice participa da elaboração dos pratos e escolhe o que vai na salada ou no feijão. “Ela ama cenoura picadinha no feijão, foi invenção dela e até que fica bom”, comenta. Nutricionista da SES-DF, Alana Gouveia aponta que filhos tendem a imitar o que veem os pais comendo: “Se querem que o filho coma arroz, feijão, brócolis e ovos, devem mostrar isso na prática” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Para que os hábitos sejam mantidos, eles precisam ser vistos. Não tem outra forma. Os pais precisam dar um exemplo real dentro de casa. Se querem que o filho coma arroz, feijão, brócolis e ovos, devem mostrar isso na prática”, explica Gouveia. A profissional indica que os pais tenham uma alimentação mais natural e mostrem que doces, refrigerantes e fast food são exceções e não devem fazer parte do dia a dia. “A refeição fornecida nas escolas melhorou nos últimos anos, mas precisamos trabalhar a conscientização das famílias” Claudia Nogueira, gerente da UBS 1 do Riacho Fundo É importante procurar um nutricionista caso haja seletividade alimentar alta. Reapresentar alimentos à criança pode ser necessário para que aprenda a comer de forma saudável. “O ideal é consultar um nutricionista para abordar e orientar corretamente a criança. É possível encontrar apoio para esse acompanhamento alimentar nas UBSs”, explica. Outra dica é evitar distrações, como televisores e celulares, durante as refeições. “É comum consumir rapidamente alimentos diante de uma tela, sem dedicar a devida atenção ao que estamos ingerindo ou às pessoas ao nosso redor”, explica Gouveia. Refeições em família Reunir a família em torno da mesa para compartilhar refeições não apenas fortalece os laços familiares, mas também tem impactos positivos na saúde e alimentação dos pequenos. Projeto da Universidade Harvard analisou 15 anos de pesquisas acadêmicas sobre refeições familiares e descobriu resultados significativos. Crianças que jantam regularmente em família costumam consumir mais nutrientes de frutas e vegetais, têm índices menores de obesidade e menor propensão a serem obesos quando adultos, além de ingerirem menos calorias do que se estivessem comendo fora de casa. Ambiente escolar A escola também é um excelente ambiente para ensinar e cultivar bons hábitos já que parte do tempo e das refeições da criançada acontece ali. A obesidade infantil é uma das principais preocupações do Programa Saúde na Escola (PSE) da SES-DF. “A refeição fornecida nas escolas melhorou nos últimos anos, mas precisamos trabalhar a conscientização das famílias”, explica a gerente da UBS 1 do Riacho Fundo, Claudia Nogueira. O foco é promover bons hábitos para a vida dos estudantes. Por meio do PSE, a UBS lançou uma ação em seis escolas públicas da região para focar na alimentação saudável do público infantojuvenil. “Conseguimos pesar mais de 90% das crianças, identificando aquelas com obesidade, sobrepeso e baixo peso”, conta a gerente. Os jovens foram divididos entre as equipes de cuidado para acompanhamento, solicitação de exames e encaminhamento a consultas. “O intuito é replicar a prática em várias outras escolas da capital”, complementa. *Com informações da SES-DF
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Restaurantes comunitários ensinam que pratos juninos podem ser saudáveis
Você sabia que as comidas típicas de festa junina têm alimentos saudáveis, com nutrientes importantes para uma boa saúde? O milho, por exemplo, é rico em vitaminas A, E, B1 e B5, e em minerais como magnésio e fósforo, além de conter fibras. Os nutrientes do milho são importantes para a saúde dos olhos, pele e intestino, e para fortalecer o sistema imunológico. Restaurantes comunitários ganharam decoração temática de festa junina, com cartazes sobre os nutrientes de alimentos típicos dos festejos | Fotos: Divulgação/Sedes-DF Essas e outras dicas foram destaque na terça-feira (18), durante ação Educação Alimentar e Nutricional (EAN), promovida nos 16 restaurantes comunitários do Distrito Federal. As unidades são geridas pela Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes). As equipes decoraram os restaurantes com a temática da festa junina, prepararam cartazes e fôlderes com explicações sobre os nutrientes de alimentos típicos dos festejos, como a canjica, a pipoca, o coco, a mandioca e o amendoim. Cardápio dessa terça (18) teve canjica como sobremesa e degustação de bolo de milho O cardápio teve coxa e sobrecoxa de frango assadas, angu de fubá com quiabo, arroz, feijão, salada e, de sobremesa, canjica. Para marcar a ação de EAN deste mês, os restaurantes também serviram bolo de milho como degustação para as famílias que almoçaram nas unidades nesta terça. “Com essa temática, buscamos também esclarecer que não é preciso ter receio e evitar os alimentos típicos das festas juninas por serem calóricos. Na EAN deste mês, foi possível mostrar para a população que esses alimentos têm benefícios nutricionais, podendo ser consumidos, inclusive, no dia a dia”, explica a especialista em assistência social da Sedes, Carolina Suaid, responsável pela organização da ação. Prevenção As ações de Educação Alimentar e Nutricional são realizadas mensalmente com temáticas diversas para conscientizar as famílias vulneráveis sobre a importância de manter uma alimentação saudável para prevenir doenças. “O cardápio dos restaurantes comunitários é preparado com alimentos balanceados, que contêm os nutrientes necessários para uma boa saúde. Mas é importante que as famílias tenham hábitos alimentares saudáveis também fora do espaço do restaurante, em casa. Garantir a segurança alimentar e nutricional é fornecer o alimento e, ao mesmo tempo, estimular a autonomia do cidadão para que ele tenha a habilidade de fazer escolhas adequadas”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Crianças refletem hábitos alimentares das próprias famílias, alerta especialista do HCB
De acordo com a nutricionista clínica Ana Rosa Arruda, que atua nas áreas de diabetes, oncologia e imunidade do Hospital da Criança de Brasília, “comer bem começa muito cedo, no início da vida. A família precisa ser o exemplo, o espelho de uma alimentação saudável, pois a criança aprende pelo ‘neurônio-reflexo'”. Se o prato dos pais reflete uma alimentação saudável, o prato da criança também será saudável. Se der preferência a alimentos que, ao invés de desembalar se descascar, a criança terá acesso a alimentos e escolhas saudáveis, a montar um prato saudável escolhendo melhor até entre as opções dos industrializadas | Foto: Divulgação/HCB A educação alimentar precisa começar nas compras. Se a escolha for por alimentos ultraprocessados, embutidos (mortadela, presunto, salsicha, steak de frango) com sódio, calorias e açucarados, a criança vai comer. Então, se der preferência a alimentos que, ao invés de desembalar se descascar, a criança terá acesso a alimentos e escolhas saudáveis, a montar um prato saudável escolhendo melhor até entre as opções dos industrializadas. No Hospital da Criança de Brasília, endocrinologistas que tratam as comorbidades (como colesterol alto, triglicerídeos acima das referências) ao admitirem pacientes acima do peso, encaminham para a nutrição e a psicologia, que atuam em conjunto no acompanhamento dessas crianças e adolescentes que retornam de 6 em 6 meses. No ambulatório voltado ao perfil de obesidade, no primeiro trimestre de 2024, foram identificados 10% de pacientes com sobrepeso; 12% já apresentavam obesidade e 24% tinham sinais claros de desnutrição. Mas, 54% estavam dentro do peso ideal (eutrofia). E esse é o objetivo dos profissionais que atuam na nutrição, em todas as áreas assistenciais, promover saúde e qualidade de vida. O sobrepeso (SPO) é um alerta para a obesidade. Por isso, foi criado um programa de diretrizes do SPO que fornece todo o suporte técnico para os tratamentos clínicos. Até julho será concluído um outro projeto voltado aos familiares e pacientes. A base é a educação sobre nutrição, noções sobre uma alimentação saudável e o estímulo à atividade física. Com esse novo projeto, os profissionais pretendem fazer um treinamento efetivo para reforçar a atenção daqueles que já estão em tratamento, porém, com baixa adesão às metas estabelecidas para obter o sucesso no tratamento. O serviço de nutrição do hospital oferece nos cardápios, como opção, pratos decorados com figuras lúdicas, preparados com alimentos saudáveis. Em momentos de comemoração, bolos são confeccionados com melancia e kiwi, preparados com alimentos saudáveis. Tudo para envolver a criança na hora da alimentação. Ana Rosa Arruda lembrou também da importância do controle emocional nas escolhas na hora da alimentação’, pois já se verifica uma estreita relação entre a obesidade e a emoção. “Temos de falar para os pais trabalharem o emocional dessas crianças. A psicologia tem a sua função, por isso trabalhamos juntas. Temos de dar a atenção, também, a uma rotina da criança, aliás, todos nós precisamos de uma rotina.” A nutrição pode ser um ensinamento de como viver bem e saudável, e é mais que um plano alimentar que estipula as quantidades. “Hoje, sabemos que não se vive em dieta 100% do tempo. Conseguimos fazer trocas inteligentes, saber o que se precisa comer e aplicar esse ensinamento”, conclui a nutricionista clínica. *Com informações do HCB
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Lançada chamada pública para compra de muçarela e manteiga da agricultura familiar
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) publicou o Edital de Chamada Pública nº 01/2024 do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). O objetivo é a compra direta de produtos lácteos, especificamente queijo muçarela e manteiga com sal, produzidos por agricultores familiares e comunidades tradicionais, sem a necessidade de licitação. Essa iniciativa visa atender às necessidades alimentares de 475 mil alunos da rede pública de ensino do DF, promovendo alimentação saudável e variada nas escolas. “A aquisição desses alimentos impacta significativamente na qualidade da alimentação dos alunos, oferecendo uma maior diversidade de produtos. Além disso, promove o desenvolvimento econômico local e fortalece a agricultura familiar” Lúcio Flávio da Silva, diretor da Gerência de Editais e Convênios O Papa-DF é uma política pública do Distrito Federal que, além de adquirir alimentos, apoia a agricultura familiar e comunidades tradicionais através da compra de produtos agrícolas e não agrícolas, promoção de práticas sustentáveis e incentivo ao desenvolvimento econômico local. O diretor da Gerência de Editais e Convênios da Seagri, Lúcio Flávio da Silva, afirmou que o programa facilita o acesso a mercados institucionais, promove inclusão social, geração de renda, e assegura a oferta de alimentos saudáveis e diversificados, o que contribui para a melhoria da qualidade de vida rural e a sustentabilidade ambiental. “A aquisição desses alimentos impacta significativamente na qualidade da alimentação dos alunos, oferecendo uma maior diversidade de produtos. Além disso, promove o desenvolvimento econômico local e fortalece a agricultura familiar.” destacou o diretor. A cadeia leiteira do Distrito Federal gera uma produção diária superior a 87 mil litros, totalizando cerca de 35 milhões de litros de leite por ano, com um Valor Bruto da Produção (VPB) superior a R$ 92 milhões. Os produtos da cadeia leiteira na região são diversos. Além do leite em si, há os derivados, como queijo, manteiga e iogurte, alguns premiados nacionalmente por sua qualidade. Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Secretaria de Agricultura, ressaltou a importância da chamada pública para o setor leiteiro: “Esse edital é fundamental para o fortalecimento da cadeia leiteira, gerando emprego e renda. É uma oportunidade de desenvolvimento para as famílias agricultoras e para a economia do Distrito Federal.” Participação e documentação Podem participar da chamada pública grupos formais, agricultores familiares e empreendedores rurais, além de povos e comunidades tradicionais e beneficiários da reforma agrária. Os interessados devem apresentar a documentação necessária até o dia 10 de junho de 2024, no Parque Estação Biológica, sede da Seagri-DF em Brasília. A documentação completa está disponível no site da secretaria. Cronograma ● Recebimento de propostas: de 17 de maio a 10 de junho ● Abertura pública das propostas: 11 de junho ● Análise e seleção das propostas: de 11 a 14 de junho ● Divulgação do resultado provisório: 17 de junho ● Prazo para recurso: de 18 a 20 de junho ● Divulgação do resultado final: 25 de junho ● Homologação da chamada pública: 28 de junho A iniciativa reafirma o compromisso do Distrito Federal com a valorização da agricultura familiar, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhorando a qualidade da alimentação escolar. *Com informações da Seagri
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Grupo de emagrecimento é criado no Hospital Regional de Santa Maria
Com a alta demanda por atendimento nutricional no Ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a equipe decidiu criar um grupo de emagrecimento, voltado para pacientes que precisam perder peso, com qualidade de vida e restabelecendo uma relação positiva com a alimentação. Os encontros ocorrem quinzenalmente às sextas-feiras, com uma turma pela manhã e outra à tarde, cada uma com dez pacientes, podendo se estender até 15 por turma, e duram cerca de 2h30. Durante três meses, os pacientes vão se encontrar para acompanhamento e debates em grupo, troca de experiências sobre a alimentação e estilo de vida saudável e avaliação com bioimpedância | Foto: Jurana Lopes/IgesDF “Reconhecemos a importância de oferecer uma abordagem ainda mais abrangente e eficaz para este público, por isso decidimos prestar os atendimentos em grupo, proporcionando um ambiente acolhedor e motivador para nossos pacientes”, explica a gerente do Ambulatório do HRSM, Raiane Alves. O grupo de emagrecimento terá três meses de duração. O critério de seleção dos pacientes a fazerem parte levou em consideração obesidade de maior grau, comorbidades e dificuldade de perder peso. Nesse período, os pacientes vão se encontrar para acompanhamento e debates em grupo, troca de experiências sobre a alimentação e estilo de vida saudável, com avaliação com bioimpedância no início e ao final do período de três meses. “Após os três meses ,os pacientes serão reavaliados, farão outros exames e aí a nutricionista vai definir a condução de novas estratégias para auxiliar no processo de perda de peso. Agora, a meta é formar um grupo de emagrecimento infantil, tendo em vista que há muitas crianças acima do peso sendo acompanhadas no HRSM”, afirma Raiane. Abordagem A nutricionista Laryssa Paz está à frente do projeto, levando uma abordagem inovadora para os pacientes. “Com um foco especial no aspecto comportamental, queremos ajudar a construir uma relação de paz e harmonia com a alimentação, promovendo o comer sem culpa e incentivando o equilíbrio”, explica. Além do grupo de emagrecimento, os atendimentos a novos pacientes continuam sendo prestados individualmente nas consultas, onde são utilizados métodos avançados como a bioimpedância para analisar os compartimentos corporais, quantidade de tecido muscular e adiposo, água e taxa metabólica basal. Com base nessas análises, são traçadas as metas nutricionais personalizadas para estruturar a alimentação saudável de acordo com a rotina de cada paciente, garantindo uma melhor adesão às orientações nutricionais. “Nosso time de nutricionistas está mais completo e engajado do que nunca. Juntos, estamos construindo um caminho sólido rumo a uma vida mais saudável com maior qualidade de vida”, afirma Raiane Alves. *Com informações do IgesDF
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Ações em escolas públicas combatem o consumo de alimentos ultraprocessados
Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Distrito Federal apontam que os alimentos ultraprocessados fazem parte da rotina alimentar de 95% das crianças brasilienses com idades entre 2 e 9 anos. Entre adolescentes, esse número cai para 93%, enquanto 87% dos adultos fazem o consumo diário desses produtos alimentícios. Os dados estão no último boletim informativo do Consumo Alimentar do DF, de dezembro de 2022. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado os esforços na adoção de políticas públicas que visam garantir a segurança alimentar e nutricional da população, especialmente no contexto escolar e nos primeiros anos da infância | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para mudar essa realidade alarmante, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado os esforços na adoção de políticas públicas que visam garantir a segurança alimentar e nutricional da população, especialmente no contexto escolar e nos primeiros anos da infância, em que a alimentação saudável e balanceada é determinante para blindar as crianças das DCNTs. “Especificamente entre as crianças, os ingredientes usados para aumentar o tempo de prateleira desses produtos interfere, além do desenvolvimento da obesidade de excesso de peso, no seu neurodesenvolvimento, podendo ser responsável pelo aumento de casos de hiperatividade, déficit de atenção e até mesmo aumento do transtorno do espectro autista (TEA)”, explica Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Os ultraprocessados são alimentos que passam por diversos processos industriais, envolvendo a adição de substâncias como açúcares, gorduras, aditivos químicos, corantes, aromatizantes e estabilizantes. Geralmente, esses produtos são formulados para serem saborosos, convenientes e de longa duração, mas muitas vezes possuem baixo valor nutricional. Para além das calorias vazias, os ingredientes usados na composição desses alimentos contribuem diretamente, segundo o Ministério da Saúde, para o surgimento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs). Hoje, essas patologias estão entre as principais responsáveis pela mortalidade no mundo – no Brasil, são as causas de 70% dos óbitos. Os ultraprocessados são alimentos que passam por diversos processos industriais, envolvendo a adição de substâncias como açúcares, gorduras, aditivos químicos, corantes, aromatizantes e estabilizantes Atenção primária A titular da Gesnut afirma que o trabalho do GDF na promoção de uma alimentação mais saudável entre crianças começa nas primeiras consultas pediátricas nas unidades básicas de saúde (UBSs). “Isso porque essa formação de hábitos alimentares saudáveis deve ser iniciada desde antes da criança nascer”, enfatiza. “É um momento determinante para que as crianças tenham uma programação metabólica adequada. O que ela vai ter de acesso à alimentação nesses primeiros dias interferirá em toda sua vida”, prossegue. Desde 2013, escolas das redes públicas e privadas do DF estão impossibilitadas de ofertar merendas e refeições com alimentos que não sejam nutricionalmente adequados, incluindo ultraprocessados Ela explica que, no ato da visita ao pediatria, os pais e responsáveis são orientados tanto individualmente quanto coletivamente por meio de grupos com orientações sobre a introdução alimentar das crianças. Os encontros são pautados pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde. “Esse documento orienta que nossa alimentação seja composta prioritariamente por alimentos in natura e minimamente processados, ou seja, tal qual são retirados da natureza ou passados por processamentos mínimos que não interferem na composição final do alimento”, detalha. “Podemos consumir os alimentos processados apenas como ingredientes de preparação culinária e os ultraprocessados devem ser evitados por completo”, ressalta a gerente. Trabalho nas escolas Desde 2013, escolas das redes públicas e privadas do DF estão impossibilitadas de ofertar merendas e refeições com alimentos que não sejam nutricionalmente adequados, incluindo ultraprocessados. “O DF é uma das unidades da federação pioneiras nessa proibição. Hoje em dia, não temos mais cantinas comerciais dentro de escolas públicas, por exemplo, e atuamos na fiscalização também dos estabelecimentos que atuam na rede privada”, defende a gerente de alimentos da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Dillian Adelaine. Na rede pública de ensino, o cardápio servido nas merendas dos alunos é 100% livre de ultraprocessados. “Temos de 90% a 95% de alimentos in natura e uma parcela muito pequena de alimentos minimamente processados”, resume Juliene Moura Santos, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação. “Fazemos escolha por alimentos produzidos por agricultores familiares e não aceitamos produtos com conservantes e estabilizantes na composição”, continua. O trabalho do GDF na promoção de uma alimentação mais saudável entre crianças começa nas primeiras consultas pediátricas nas unidades básicas de saúde (UBSs) “O cardápio é um instrumento, uma estratégia de transição alimentar e nutricional. Nossa ideia é que o tema alimentação saudável e os hábitos alimentares façam parte da rotina de conteúdos da escola. É, por exemplo, ensinar matemática, português, biologia falando de alimentação e nutrição, ou incentivar a manutenção de uma horta comunitária entre os alunos. Isso cria um ciclo virtuoso bem bacana”, avalia a diretora. Viviane Costa Moreira é diretora da escola Classe 708, na Asa Norte. Ela afirma que a recepção dos alunos ao menu servido pela Educação é positiva: “Os estudantes gostam muito da alimentação e fazem a opção por refeições saudáveis. A gente recebe, semanalmente, verduras e frutas selecionadas e frescas. Também procurarmos trabalhar o assunto através dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula”. Fiscalização No âmbito educacional, outra iniciativa que surge no contexto de incentivo aos hábitos saudáveis entre os pequenos é o Programa Saúde nas Escolas (PSE), uma política intersetorial da SES com a Secretaria de Educação, cujo objetivo é levar ao contexto educacional a saúde e educação integrais, fortalecendo ações de enfrentamento de vulnerabilidades e ampliando o acesso aos serviços de saúde. Atualmente, há mais de 500 escolas locais cadastradas no PSE. “A escola, como espaço educativo, tem que proteger a saúde dos escolares. Naquele ambiente, toda ação que estiver à disposição da criança tem que ser educativa e a cantina tem que ser um lugar de educação alimentar, de promoção de hábitos saudáveis. Isso não significa, porém, que essa criança não possa fazer o consumo deste produto em outros ambientes, mas é uma ação típica de proteção à saúde”, acrescenta a servidora da SVS. A pasta é, inclusive, uma das integrantes do Fórum Permanente destinado à implementação das ações relativas à promoção da alimentação adequada e saudável nas redes pública e privada de ensino do Distrito Federal. O colegiado é composto por representantes de vários órgãos do GDF e foi instituído pelo Executivo em fevereiro deste ano pela Portaria 74/2024. A atuação da SVS também abrange o monitoramento da qualidade de produtos pós-mercado. Semanalmente, fiscais coletam alimentos de diversos tipos para análise posterior do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Na oportunidade, são gerados laudos de análise da qualidade dos alimentos em várias áreas, da rotulagem à composição. Esse trabalho ocorre em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São realizadas, ainda, ações de fiscalização de rotina nos ambientes de ensino, tendo como foco a garantia do cumprimento das legislações e regulamentações sanitárias vigentes. “Estamos frequentemente nas escolas fazendo essa verificação. Na ocasião, nossa atuação é no sentido de prezar, em um primeiro momento, na conscientização dos cantineiros, da comunidade escolar, pais e responsáveis, buscando a redução desse consumo”, detalha Dillian. A pasta também atua sob demanda ou denúncia a respeito da qualidade da alimentação ofertada nas escolas. A população pode participar informando eventuais descasos e descumprimentos por meio da Ouvidoria-Geral do GDF, pelo site ou pelo telefone 162.
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Especialistas alertam sobre o uso de adoçantes em dietas
O adoçante, erroneamente visto como uma alternativa saudável ao açúcar, não deve ser usado em dietas para emagrecimento. A orientação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que publicou, em 2023, uma nova diretriz sugerindo que o produto não seja consumido com a finalidade de controle de peso e/ou redução do risco de doenças crônicas, como o diabetes. No lugar dos adoçantes, as frutas podem ser usadas para conferir um sabor mais doce a bolos e vitaminas | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Para a referência técnica distrital (RTD) de endocrinologia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Flávia Franca, a recomendação da entidade busca evitar o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e processados, que possuem alto índice de adoçantes, como acesulfame, aspartame, ciclamatos, sacarina, sucralose, estévia e seus derivados, entre outros. Ela reforça que o ideal é consumir os alimentos com seu sabor natural e utilizar frutas como uma forma de adoçar vitaminas, sucos e bolos. “Essa recomendação veio para reforçar a importância de uma vida mais saudável. De acordo com a nova diretriz, para evitar a obesidade e o diabetes, não se devem consumir alimentos processados ou ultraprocessados, mas na sua forma natural – o que não quer dizer que a pessoa deva substituir o adoçante por açúcar, que, em excesso, realmente traz riscos à saúde”, destaca a endocrinologista. “Alguns estudos em animais apontam que o aspartame teve relação com o aumento do risco de câncer. Isso mostra que esses produtos não trazem benefício nutricional nenhum à saúde” Flávia Franca, endocrinologia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) Risco de câncer Outra questão também abordada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e a Associação Brasileira do Estudo da Obesidade (Abeso), foi a relação de alguns tipos de adoçante com o risco de câncer. “Alguns estudos em animais apontam que o aspartame teve relação com o aumento do risco de câncer. Isso mostra que esses produtos não trazem benefício nutricional nenhum à saúde. A recomendação é que se evite o consumo”, reforça França. Apesar de existir uma recomendação segura aceitável, a médica da SES-DF observa que, com o uso regular dessas substâncias, há prejuízo de respostas glicêmicas, maior risco de doenças metabólicas e aumento do ganho de peso. A recomendação da OMS, no entanto, não abrange as pessoas com diabetes pré-existente, que se beneficiam do uso de adoçantes porque a ingestão de açúcar pode levar ao aumento da glicose no sangue. Um estudo publicado no ano passado na revista científica Plos Medicine associou o constante consumo de aspartame, um dos adoçantes artificiais mais comuns e utilizados em bebidas zero ou diet, principalmente refrigerantes, ao aumento de 15% do risco de todos os tipos de cânceres. Outro prejuízo à saúde avaliado foi a maior incidência de tumores relacionados à obesidade. Estudos associam o constante consumo de aspartame ao aumento de 15% do risco de câncer | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Valor nutricional Nutricionista da SES-DF e consultora na área de rotulagem de alimentos, Tatiane Cortes lembra que os adoçantes dietéticos são substâncias utilizadas para conferir sabor doce. Porém, ainda que sejam considerados seguros quando consumidos dentro dos limites estabelecidos, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Instituto de Saúde (IS) de São Paulo sugere que o uso excessivo desses produtos pode gerar efeitos negativos à saúde. “Essas substâncias são formuladas para pessoas que têm alguma restrição ao consumo de açúcar, como no caso de quem tem diabetes mellitus. Atualmente, existem adoçantes artificiais e naturais, e os últimos são vistos como menos nocivos por serem extraídos da natureza, como estévia e xilitol”, aponta a especialista. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por regulamentar e autorizar a utilização dos adoçantes. Hoje existem alguns tipos liberados, como sorbitol, manitol isomaltitol, maltitol, sacarina, ciclamato, aspartame, estévia, acessulfame K, sucralose, neotame, taumatina, lactitol, xilitol e eritritol. Segundo a nutricionista Tatiana Cortes, o melhor caminho para perder peso é a reeducação do paladar | Foto: Divulgação/ Agência Saúde Cortes ressalta que, no país, o crescimento da oferta de adoçantes, produtos diet e light com os rótulos “zero caloria” e “zero açúcar” se deve à busca por opções de alimentos ditos “mais saudáveis”. Essa procura é motivada pelo aumento da população com sobrepeso, obesidade e diabetes, bem como pela conscientização sobre os efeitos negativos do consumo excessivo de açúcar. Entretanto, algumas publicações internacionais citam potenciais malefícios associados ao consumo excessivo de adoçantes, como desregulação do apetite, alterações na microbiota intestinal, ganho de peso, intolerância gastrointestinal, desenvolvimento de preferência por sabores doces e possíveis efeitos na saúde metabólica. “Esses produtos podem afetar negativamente a composição e a função de nossa microbiota intestinal, causando um quadro de disbiose que pode trazer diarreia, prisão de ventre, distensão abdominal, náuseas e azia”, elenca a nutricionista. Uma alternativa, segundo a especialista, é a substituição dos adoçantes por mel, açúcar de coco, açúcar mascavo e melado de cana, desde que sejam consumidos em pequenas quantidades e sob orientação profissional. “O melhor caminho para perder peso é a reeducação do paladar. Precisamos aprender a saborear o alimento sem precisar adoçá-lo. Comece devagar, diminuindo aos poucos o consumo dos adoçantes e alimentos com essas substâncias. Dê ao seu corpo substratos naturais, frutas, desembalando menos e descascando mais”, recomenda. Mudança de hábitos O servidor público Renato Santos conta que, durante exames de rotina, em outubro de 2023, foi diagnosticado com um quadro de pré-diabetes. Com a notícia, resolveu optar por uma alimentação mais saudável, cortando açúcar e adoçantes. “Fiquei bastante preocupado com o diagnóstico, então resolvi não comer mais açúcar e diminuir significativamente o consumo de alimentos derivados do trigo. No começo foi difícil, pois em minha rotina comia chocolate e doces diariamente, após o almoço”, relata. “Para tentar equilibrar, comecei a consumir muitos produtos industrializados com adoçantes, mas não me adaptei. Sentia que a comida ficava amargando e que, apesar de não comer mais açúcar, continuava ingerindo bastante produtos industrializados, com alto teor calórico.” Com o corte dos adoçantes, os novos hábitos alimentares já surgiram efeito. Ele pesava 137 kg, e agora está com 123 kg. “Resolvi adoçar os alimentos que consumo com frutas. Hoje, produzo os bolos e doces usando frutas como banana e tâmara para adoçar. Foi necessário adaptar meu paladar para uma nova rotina. Em três meses, perdi mais de 10 kg de gordura, e minhas taxas melhoraram”, conclui.
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Restaurantes comunitários serviram 9,9 milhões de refeições em 2023
Criados para cuidar da segurança alimentar e nutricional da população vulnerável, os restaurantes comunitários estão prestes a bater a marca de 10 milhões de refeições servidas ao longo de 2023. Até novembro, já haviam sido ofertadas 9.982.693 refeições, o que demandou um investimento de R$ 61,5 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”Das 9.982.693 refeições servidas neste ano, 8.647.431 foram no almoço, 1.083.687 no café da manhã e 251.575 no jantar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ampliar e dar assistência a todos em vulnerabilidade social, o governo incluiu o café da manhã e jantar e ampliou o funcionamento de domingo a domingo nos restaurantes comunitários. Atualmente, existem 16 unidades distribuídas pelo DF, sendo que as de Brazlândia, Paranoá, Sol Nascente, Sol Nascente/Pôr do Sol, Arniqueira, Planaltina, Samambaia, Ceilândia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural e Recanto das Emas também servem café da manhã. Já o jantar pode ser adquirido nos restaurantes do Recanto das Emas, Planaltina, Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira. Com apenas R$ 2 é possível fazer as três principais refeições do dia de maneira saudável e nutricionalmente equilibrada. Até novembro, já haviam sido ofertadas 9.982.693 refeições, o que demandou um investimento de R$ 61,5 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF), a pretensão é ultrapassar dez milhões de refeições servidas ainda este ano. Segundo a pasta, a população tem procurado mais pelos restaurantes, que têm se destacado muito pela qualidade do alimento servido e pelo valor bastante acessível. Essas condições fazem com que pessoas consigam e possam se alimentar e isso aumenta bastante a procura pelos restaurantes. Das 9.982.693 refeições servidas neste ano, 8.647.431 foram no almoço, 1.083.687 no café da manhã e 251.575 no jantar. O Governo do Distrito Federal trabalha para aumentar a rede de assistência alimentar e inaugurar o primeiro restaurante comunitário do Varjão e o segundo de Samambaia. Os dois somam investimentos de R$ 14,1 milhões e estão com previsão de entrega para 2024. A aposentada Maria Antônia Alves, 72 anos, mora em Goiás, mas nem a distância a impede de buscar a comidinha caseira e saudável servida no restaurante recém-inaugurado de Arniqueira. “Eu venho desde que inaugurou. Eu morava aqui em Arniqueira e hoje estou morando em Monte Alto, em Goiás. Sempre que estou por aqui, procuro dar uma passadinha no restaurante porque a comida é maravilhosa a um preço acessível. Hoje, com apenas R$ 1 a gente não compra nada, mas dá para vir fazer uma refeição de boa qualidade aqui”, defendeu. Para conferir a localização de todos os restaurantes comunitários e quais ofertam as três refeições diárias, acesse o site da Sedes.
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Riacho Fundo II recebe mais de 3 mil pessoas em almoço especial
Nem mesmo o tempo chuvoso afastou as mais de três mil pessoas que compareceram, nesta quinta-feira (21), ao Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II, para saborear a ceia natalina viabilizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto Nosso Natal 2023 foi idealizado pela Chefia Executiva de Políticas Sociais, vinculada ao gabinete do governador Ibaneis Rocha, em todos os 16 restaurantes comunitários do DF. Famílias inteiras almoçaram ao valor de R$ 1, cada refeição, ao som de boa música e atrações para a criançada, com a presença do Papai Noel, que distribuiu lembranças. As crianças se divertiram com os brinquedos infláveis, pintura no rosto e aproveitaram guloseimas, como picolé, pirulito e pipoca. O projeto Nosso Natal 2023 foi idealizado pela Chefia Executiva de Políticas Sociais, vinculada ao gabinete do governador Ibaneis Rocha, em todos os 16 restaurantes comunitários do DF | Fotos: Divulgação/FAP-DF Às 11h, uma pequena fila começava a se formar no local, onde estava a pequena Kaila Eduarda da Silva Oliveira, 11 anos. Acompanhada da mãe, a conselheira tutelar Débora Ferreira da Silva, era a primeira vez da menina no restaurante. “Gosto de mousse de chocolate”, disse, tímida, ao se referir à sobremesa presente no cardápio especialmente montado para a ocasião. Mais à frente na fila estava Cilas Mendes, 68 anos. Morador há 10 anos da região administrativa (RA), fez questão de parabenizar o governo pelo valor da ceia. “Frequento o Restaurante Comunitário e é tudo perfeito. Hoje, está mais ainda, e ceia a R$ 1?”, valorizou, ao pegar mais tarde as marmitas para almoçar com os cinco filhos em casa. Chef Matheus Farias Gomes, 25 anos, é o responsável pelo sorriso de satisfação dos frequentadores do restaurante. Chef da casa há seis meses e morador há apenas oito meses de Riacho Fundo II, este jovem nutricionista ensina o segredo do tempero dos pratos servidos na ceia. [Olho texto=”Ao todo, 34 pessoas, entre chef e assistentes de produção do restaurante, contribuíram para a realização da ceia do Nosso Natal no Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Amor e paixão pela produção faz tudo valer a pena. São 100% de entrega, feito com alegria”, explicou, entregando, em seguida, um toque pessoal. “O molho com vinho tinto suave dá um toque de acidez, um pouco doce, que faz a diferença. O molho do frango (coxa) leva alecrim, orégano, alho batido com cheiro verde, cebolinha, coentro e chimichurri”, revelou. Em todos os 16 restaurantes do DF foram servidos carne (pernil assado ao molho de ervas frescas e, como opção, coxa e sobrecoxa de frango assado ao molho Califórnia); farofa natalina; salada tropical (alface, repolho roxo, tomate e manga); arroz branco; e feijão carioca ou preto. Motivos natalinos Moradores de outras RAs, como Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Ceilândia e Gama, também participaram da festa e apreciaram, além do que foi servido no almoço, uma mesa recheada com bandejas de frutas variadas – maçã, mamão, melão, ameixa, laranja e pêssego. O espaço com 53 mesas forradas com toalhas verdes e vermelhas e decoradas com motivos natalinos ficou ainda mais aconchegante. Famílias inteiras almoçaram ao valor de R$ 1, cada refeição, ao som de boa música e atrações para a criançada, com a presença do Papai Noel Foi o que destacou o morador do Recanto das Emas Cosmo Evangelista dos Santos, 52 anos, ao se referir à atração musical. “Está tudo bom. Gosto do movimento. Inclusive, vou trazer minha mulher, Daniele, para dançar comigo”, avisou, referindo-se à atração musical, ao vivo, a banda local Chiquita Bacana, que tocava de MPB a forró. Os presentes também puderam ouvir músicos da banda da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que brindaram o público com músicas natalinas e clássicas. Para a anfitriã da festa, a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, o resultado positivo de eventos como o do Nosso Natal é devido à união das equipes. “Com junção das equipes, temos o melhor. Cada um dá sua contribuição para atender, com excelência e dignidade, os menos favorecidos”, frisou. “O GDF trabalha em prol das pessoas e da cidade”, completou. O controlador-geral do DF, Daniel Alves Lima, concordou: “Foi muito bom poder reunir os servidores e vir aqui melhorar o dia da população do Riacho Fundo II. A ação Nosso Natal é uma das minhas preferidas, pois torna acessível a ceia de Natal a todos. Uma bela forma de celebrarmos o verdadeiro espírito natalino”, ratificou. Também prestigiaram o evento os administradores da Candangolândia, Marcos Paulo Alves da Silva, e do Núcleo Bandeirante, Cláudio Márcio de Oliveira. O tenente-coronel QOBM André Matos Pinto Cota representou o chefe da Casa Militar do GDF, coronel Emerson. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, 34 pessoas, entre chef e assistentes de produção do restaurante, contribuíram para a realização da ceia do Nosso Natal no Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II. O local contou com o apoio de brigadista, da PMDF e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Também trabalharam servidores da Secretaria da Família e Juventude (SEPJ); da Controladoria-Geral do DF (CGDF); da Casa Militar do DF; da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e das Administrações Regionais do Riacho Fundo II e do Núcleo Bandeirante. Vacina No lado externo do restaurante, foi montada uma tenda da Secretaria de Saúde – Gestão de Serviço da Atenção Primária à Saúde (GSAP) I e II do Riacho Fundo – para atualização do cartão de vacinas. Segundo a coordenação, até as 13h, foram aplicadas 36 doses para covid (20), gripe (8) e rotina (8). *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF)
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Disputa por vaga na final do Sabor de Escola começa na quarta-feira (22)
Na próxima semana, nos dias 22 e 23 de novembro, o Clube Cota Mil será palco das semifinais do concurso que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal. É a penúltima etapa do Sabor de Escola, competição que une alunos, merendeiras, merendeiros e toda a comunidade escolar em torno de uma paixão compartilhada pela boa comida e pela valorização dos profissionais que preparam as refeições diárias nas escolas. O concurso une alunos, merendeiras, merendeiros e toda a comunidade escolar em torno de uma paixão compartilhada pela boa comida | Foto: Mary Leal/SEEDF A escolha dos oito finalistas será feita entre os 28 semifinalistas escolhidos entre as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs). A semifinal, ou etapa lote como a etapa é oficialmente chamada, será uma competição que promete momentos de tensão e sabores inesquecíveis. As 14 CREs foram divididas em quatro lotes que competem pela manhã ou à tarde em cada dia. Cada lote é composto da seguinte forma: Veja o cronograma da competição: 1º lote 22/11 – Quarta-feira 9h30 – Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga 2º lote 22/11 – Quarta-feira 14h30 – Gama, Recanto, Samambaia e Santa Maria 3º lote 23/11 – Quinta-feira 9h30 – Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto e Sobradinho 4º lote 23/11 – Quinta-feira 14h30 – Paranoá, Planaltina e São Sebastião A sobremesa de Angélica Alves Rabelo, composta por um mousse de maracujá com geleia de morango, foi selecionada para competir na semifinal | Foto: Jotta Casttro/SEEDF As escolas participantes enviaram seus melhores representantes culinários para essa fase decisiva. A escolha foi realizada durante a etapa regional, que selecionou dois profissionais de cada Regional de Ensino. O prêmio em jogo para o primeiro lugar é de R$ 9 mil. Os jurados receberão a missão de escolher apenas duas melhores receitas de cada dia e por turno. Os merendeiros que executarem os melhores pratos, que devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF), ganham a vaga na fase final. A utilização de alimentos considerados frutos do Cerrado na receitas garante uma maior pontuação. O intuito é apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados na região. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Restaurante Comunitário de Arniqueira vende 2,5 mil refeições na abertura
Ingrid Santos de Aragão, 33 anos, foi uma das primeiros a almoçar no Restaurante Comunitário de Arniqueira. A família dela aprovou a refeição e garantiu que, certamente, vai voltar ao local nos próximos dias. “Além de gostosa, é uma comida barata. Como eu cuido das crianças e preciso trabalhar, vai ter um momento que vou precisar trazer todos para comer aqui”, disse a moradora do Areal. A refeição deles está entre as 2.526 vendidas até a manhã desta quarta-feira (8). A estimativa é que a unidade sirva cerca de 3,6 mil refeições por dia em três turnos | Fotos: Renato Raphael/Sedes Foram cerca de 1,5 mil no almoço e mais de 700 no jantar somente no primeiro dia. Nesta manhã, quase 300 cafés da manhã foram comercializados. “Assim como aconteceu na unidade de Sol Nascente/Pôr do Sol, a tendência é que essa quantidade aumente gradativamente. E o objetivo é esse: levar comida de qualidade e acessível a quem mais precisa, garantindo assim a segurança alimentar e nutricional das famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A estimativa é que a unidade sirva cerca de 3,6 mil refeições por dia em três turnos. O restaurante funcionará nos seguintes horários: café da manhã (R$ 0,50), das 7h às 9h; almoço (R$ 1), das 11h às 14h; e jantar (R$ 0,50), das 17h às 19h. Ele passa a ser o quarto a servir três refeições diárias todos os dias da semana. Anteriormente, o serviço foi implementado nas unidades de Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e Planaltina. Nesta quarta-feira, o prato principal do almoço foi estrogonofe de carne com batata-doce refogada. O jantar tem arroz colorido com carne suína. Já o desjejum de amanhã conta com bolo, café com leite e mamão. Foram cerca de 1,5 mil no almoço e mais de 700 no jantar somente no primeiro dia. Nesta manhã, quase 300 cafés da manhã foram comercializados 16º Restaurante Comunitário Esse é o 16º Restaurante Comunitário do Distrito Federal. Com as portas abertas nesta terça, o restaurante se tornou uma das grandes entregas do governo para os 47 mil moradores de Arniqueira. A localização privilegiada, a poucos metros do Pistão Sul, deve atrair moradores e trabalhadores do Areal, Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), Taguatinga Sul, Riacho Fundo e Águas Claras. A estimativa é que a unidade sirva cerca de 3,6 mil refeições por dia em três turnos. O restaurante funcionará nos seguintes horários: café da manhã, das 7h às 9h; almoço, das 11h às 14h; e jantar, das 17h às 19h. Ele passa a ser o quarto a servir três refeições diárias todos os dias da semana. Anteriormente, o serviço foi implementado nas unidades de Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e Planaltina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com um investimento de R$ 4,9 milhões, o restaurante possui 36 mesas, cada uma com oito lugares, incluindo assentos reservados para pessoas com mobilidade reduzida e sobrepeso. O local passou por intervenções nas instalações elétrica e hidráulica, e recebeu novo encanamento para gás, instalação de aparelhos de ar-condicionado. O restaurante passa a contar com circuito de câmera de segurança, com 16 aparelhos que fazem o monitoramento 24 horas por dia nas áreas interna e externa. O equipamento público foi construído em uma área de 6,5 mil m². A empresa Triunfo Refeições foi a vencedora da licitação para fornecer a alimentação. Cerca de 30 funcionários farão parte da equipe que trabalhará diariamente na instituição. O contrato, no valor de R$ 7,7 milhões, tem uma duração de 12 meses, que poderá ser prorrogado por até 60 meses. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)
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Crianças, adolescentes e idosos aprendem sobre garantia de direitos
Oferecer a crianças, adolescentes e idosos um espaço de diálogo sobre garantia de direitos e alimentação saudável foi o objetivo do percurso Qualidade de vida: Infância, Juventude e Melhor Idade, desenvolvida durante todo este mês pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Divineia, no Núcleo Bandeirante. Percurso é como são chamadas as atividades planejadas no âmbito do Serviço de Acolhimento e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Centro de Convivência do Núcleo Bandeirante tem promovido oficinas com orientações sobre os estatutos da Criança e do Adolescente e do Idoso | Foto: Divulgação/Sedes “A intenção é prestigiar essas três fases da vida, contextualizando com as datas comemorativas de outubro, que tem o Dia Internacional da Pessoa Idosa e o Dia das Crianças, comemorados em 1º e 12 de outubro, respectivamente”, explicou a chefe do Cecon Divineia, Adileia Carvalho. “Nós debatemos temas de interesse dessas etapas e sobre melhoria da qualidade de vida, em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro.” Oficinas O Cecon Divineia, que atende 80 pessoas divididas em grupos de crianças, adolescentes, adultos e idosos, também tem promovido oficinas com orientações sobre os estatutos da Criança e do Adolescente e do Idoso, além de atividades físicas lúdicas, pintura de mural, veiculação de vídeos educativos, confecção de cartazes sobre a alimentação saudável e bate-papos. Waldimeire Gomes da Mota, 46, tem um filho atendido nessa unidade e aprovou o evento: “Para nossas crianças, foi muito bom participar dessas oficinas. Meu filho, por exemplo, chegou em casa falando que tem direito ao passe livre. Levei ele, já comecei o processo para ele ter o passe livre, e dei entrada também no Benefício de Prestação Continuada [BPC], para poder comprar as medicações dele. Tudo isso ele aprendeu nas oficinas do Cecon, e chegou lá em casa falando que queria os direitos dele. Achei uma maravilha”. Parcerias [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além das atividades semanais, o Cecon Divineia tem promovido outros eventos. Para os idosos, em parceria com a Administração Regional do Núcleo Bandeirante, foi oferecido um café da manhã, com música ao vivo, bingo e uma palestra sobre o tema Os riscos de queda e como preveni-los, ministrada pela equipe do Hospital Regional do Guará. Crianças e adolescentes, por sua vez, ganharam um dia de festa com a entrega de brinquedos arrecadados na comunidade e brincadeiras na quadra de esporte. “Muitos dos nossos usuários não têm acesso a essas informações no dia a dia, por isso é fundamental utilizar o espaço dos centros de convivência para falar sobre garantia de direitos”, reforçou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Divulgar informação de qualidade sobre direitos e participação cidadã é o primeiro passo para viabilizar a autonomia deles e prevenir situações de risco social.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Sabor de Escola classifica dois semifinalistas de Taguatinga
A procura pela melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal segue pelas 14 Regionais de Ensino da capital. Nesta quinta e sexta-feira (19 e 20), o time de jurados do Sabor de Escola foi à Escola Técnica de Brasília (ETB) de Taguatinga para eleger mais dois semifinalistas do concurso. Os pratos que mais agradaram na competição e venceram a disputa foram o quibe escolar e o escondidinho: a cara do cerrado. Uma vitória deliciosa para Daniel João da Costa, 41 anos, e Rosana Leite Pacheco, 48, que abusaram da criatividade e originalidade das receitas. O quibe escolar de Daniel foi o primeiro classificado. A receita leva carne de patinho desfiada, com vagem, cenoura, queijo, arroz e mandioca-amarela no acompanhamento. Daniel, que atualmente trabalha no Centro de Ensino Médio Integrado de Taguatinga (CEMEIT), ficou muito feliz com a vitória. A criatividade foi uma das tônicas da eliminatória de Taguatinga | Foto: Jotta Castro/SEE-DF “Eu estou muito feliz em seguir para a próxima etapa. Estava bastante otimista. Tentei fazer o meu melhor e com bastante carinho. Minha receita vai legumes que não é muito do agrado dos estudantes, mas feita de forma diferente e criativa ganhou o sorriso deles na hora que apresentei. Para ficar ainda melhor, coloquei a mandioca amarela, que é de fácil preparo e faz um sucesso na escola”, disse o merendeiro. O segundo prato classificado, o escondidinho, leva na receita carne seca suína, mandioca-amarela, manteiga, queijo, alho e cebola. A merendeira Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 anos, não segurou a emoção pela vitória. [Olho texto=”“Eu tive que inovar com a carne suína porque é de difícil aceitação dos alunos e de primeira eles amaram” assinatura=”Rosana Leite Pacheco, merendeira” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma alegria contagiante, não imaginei que iriar ganhar, pois todos os pratos ficaram deliciosos”, disse. De acordo com a merendeira, a inovação foi o segredo para conquistar os alunos e os jurados. “Eu tive que inovar com a carne suína porque é de difícil aceitação dos alunos e de primeira eles amaram, acho que o mesmo aconteceu com os jurados”, brincou. A etapa regional do concurso Sabor de Escola em Taguatinga reuniu 27 competidores na disputa para uma vaga na seminal do concurso, marcada para novembro. Durante os dois dias de preparo e degustação das receitas na região pratos incríveis ganharam destaque pela originalidade. Entre os destaques, o pudim de abóbora com calda de caju, um delicioso filé de tilápia crocante, o surpreendente peixe ao molho com farofa de buriti e o hambúrguer artesanal, que todo aluno gosta. Torcida organizada Alunos surpreenderam a candidata Eliete com uma faixa Com receitas doces e salgadas, algumas com frutos do cerrado, elementos importantes que ao serem acrescentados nas receitas somam mais pontos, os merendeiros de Taguatinga surpreenderam. Alguns levaram torcida organizada para animar a disputa. Na quinta (19), o primeiro dia da disputa, as alunas Millena Santos, de 15 anos, Giovanna Rodrigues, 13 anos, Anny Karoline Rodrigues, 14 anos, e Yasmin Oliveira, 14, se animaram para prestigiar uma merendeira especial. Alunas do 8º e 9º anos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12, de Taguatinga, elas compareceram ao evento com faixa para demonstrar o carinho que sentem pela profissional que prepara a alimentação na escola. “A gente queria demonstrar o quanto a Eliete é especial. Não é a toa que a chamamos de tia, pois ela nos permite essa aproximação todos os dias na escola, além de preparar uma galinhada e um macarrão cremoso delicioso”, conta Yasmin. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O momento mais especial foi quando as alunas levantaram a faixa para homenagear a cozinheira onde se lia “O CEF 12 Taguatinga tem a melhor merendeira do DF! Vai Eliete! A vitória é sua!”. Emocionada, a cozinheira agradeceu pelo carinho das alunas. “Eu fico muito feliz por essa homenagem porque faço o meu trabalho há anos com muito amor e dedicação. Ter esse reconhecimento dos alunos é gratificante, diz a merendeira. Próxima etapa A etapa regional de ensino do concurso Sabor de Escola continua na próxima semana, em Ceilândia, na Escola Parque Anísio Teixeira e em Brasilândia, na Escola Classe (EC) 09. Serão as últimas Regionais de Ensino a receberem a etapa regional do concurso que vai eleger a melhor receita da alimentar escolar do DF. Depois dessa etapa, o Sabor de Escola segue para a semifinal, de onde sairão as oito finalistas. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Primeiro merendeiro é classificado para a semifinal do Sabor de Escola
Durante esta terça-feira (10), um marco foi alcançado no concurso Sabor de Escola, quando o primeiro merendeiro foi classificado para a semifinal da competição. A etapa foi realizada na Escola Classe 501 de Samambaia e reuniu os merendeiros das escolas da região. Manoel Costa, que representou o Centro de Ensino Fundamental 412, mostra a receita que o classificou para a semifinal | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Manoel Costa, que representou o Centro de Ensino Fundamental 412, foi o protagonista desta conquista ao preparar carreteiro com paleta suína, mandioca amarela e farofa de banana. Com uma paixão pela cozinha, o participante encarou o concurso culinário pela primeira vez. Na escola em que atua, ele é conhecido pelas habilidades na preparação de refeições saudáveis e deliciosas para os estudantes. Ao ser questionado sobre a importância de ser o primeiro homem a avançar para a semifinal do concurso, Manoel compartilhou: “É um sonho realizado. Sempre me dediquei à minha profissão e à culinária. Poder representar não apenas a escola, mas também os merendeiros do DF é uma honra e uma oportunidade única. A minha expectativa ao chegar aqui já era vencer.” Pratos de chef: concurso Sabor de Escola tem como objetivo promover a alimentação saudável nas escolas públicas do DF, destacando os talentos culinários dos merendeiros A segunda classificada para a semifinal é a merendeira Ivanilde de Jesus, da Escola Classe 501. Ela preparou uma feijoada para apresentar para os jurados e falou sobre a alegria de poder apresentar um prato rotineiro da merenda no concurso. “Escolhi esse prato porque é uma opção que os estudantes adoram quando faço no dia a dia. Estou muito feliz em participar e agora poder representar Samambaia nas próximas etapas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O concurso Sabor de Escola tem como objetivo promover a alimentação saudável nas escolas públicas do DF, destacando os talentos culinários dos merendeiros que desempenham um papel fundamental no bem-estar dos alunos. A inclusão do merendeiro Manoel na semifinal é um passo importante para a igualdade de gênero nessa profissão, que tradicionalmente tem sido predominantemente ocupada por mulheres. A próxima competição da etapa regional do concurso Sabor de Escola será no Recanto das Emas durante todo o dia desta quarta-feira (11). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SES-DF)
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Contratada empresa para fornecer refeições em novo Restaurante Comunitário
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) firmou a contratação da Triunfo Refeições. A empresa será a responsável pelo fornecimento do café da manhã, almoço e jantar no Restaurante Comunitário de Arniqueira. Quando a unidade for inaugurada, serão 16 unidades espalhadas por várias regiões do Distrito Federal. O investimento é de R$ 7.696.800 para os 12 meses de contrato, podendo ser prorrogado por períodos sucessivos até 60 meses. O Restaurante Comunitário de Arniqueira vai oferecer café da manhã, almoço e jantar todos os dias da semana, assim como ocorre nas unidades do Sol Nascente (Trecho 2), Recanto das Emas e Planaltina | Foto: Renato Raphael/Sedes “Estamos contando as horas para essa inauguração, pois entendemos que trata-se de um espaço que vai atender uma região que precisa muito desse equipamento público”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Com investimento de R$ 4,9 milhões, o Governo do Distrito Federal (GDF) executou as obras do novo restaurante para que a população passe a contar, em breve, com as três principais refeições do dia ao custo total de R$ 2. Cerca de 25 funcionários trabalham de segunda a sexta-feira na unidade, que tem área de 6,5 mil m². O espaço terá capacidade para atender até mil pessoas. O café da manhã será servido das 7h às 8h30 por R$ 0,50; o almoço, das 11h às 14h, por R$ 1; e o jantar, das 17h às 19h, por R$ 0,50. Todas as refeições serão oferecidas todos os dias, incluindo fim de semana e feriado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As instalações elétrica e hidráulica foram concluídas. O encanamento para gás também já está no ponto para receber os fogões. Nas áreas administrativas, os quatro ares-condicionados já foram instalados e os banheiros e vestiários estão prontos para uso. O local também conta com circuito de câmera de segurança, com 16 aparelhos que fazem o monitoramento 24 horas por dia nas áreas interna e externa do Restaurante Comunitário. O Restaurante Comunitário de Arniqueira fica nas proximidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saif), que atende pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, tanto em situação de rua quanto em desabrigo. Quando inaugurado, o restaurante vai oferecer café da manhã, almoço e jantar todos os dias da semana, assim como ocorre nas unidades do Sol Nascente (Trecho 2), Recanto das Emas e Planaltina. As equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) deram o toque final nas estruturas do espaço para receber a mobília, avaliada em R$ 140 mil, adquirida pela Sedes, sendo que parte dos itens já existia no almoxarifado da pasta. *Com informações da Sedes
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Oficina orienta alunos de escolas públicas sobre alimentação saudável
“Quem gosta de uva?”. Essa é a primeira pergunta do chef de cozinha Lucas Capuzio para o grupo de crianças do Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro, em uma aula diferente do usual. Na oficina, a primeira de uma série que ocorrerá durante todo o mês de setembro, por meio do Programa Saúde na Escola, o foco é conscientizar as crianças e ensiná-las a melhorar os hábitos alimentares. O chef de cozinha Lucas Capuzio ensina os estudantes a prepararem uma salada de frutas. Para ele, a oficina ajuda as crianças a entenderem que todos podem fazer refeições nutritivas | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Na primeira semana, as crianças aprenderam, de forma lúdica, a preparar uma salada de frutas, sob a orientação do chef e com o auxílio dos professores. A abordagem abrangente do tema alimentação saudável combina o ensino teórico do plano curricular com a prática. “O objetivo é a mudança de hábitos. Com a industrialização e os alimentos muito açucarados, há crianças que preferem desembrulhar do que descascar. O intuito é que elas tenham contato com vários sabores, porque, infelizmente, tem criança que nem conhece alguns tipos de frutos”, explica a enfermeira e coordenadora da ação, Simone Lacerda. Ao explorar o aspecto lúdico, a atividade propõe um aprendizado divertido, aproximando as crianças dos alimentos saudáveis. A ação de conscientização ocorre por meio de parceria da equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Cruzeiro com o Instituto Compartilhar. Alunos do Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro participaram da oficina sobre bons hábitos alimentares Chef de cozinha com uma década de experiência e membro do instituto parceiro, Lucas Capuzes ressalta a importância de ensinar as crianças a prepararem alimentos de forma saudável. “Essa abordagem contribui para que compreendam que todos podem fazer refeições nutritivas.” Para a vice-diretora da escola, Fátima Mendonça, a integração é um dos benefícios da iniciativa para os estudantes. “É de suma importância essa participação, porque a Saúde e a Educação estão ligadas. Sempre que precisamos de algum apoio, a UBS está disponível”, ressalta. A ação no Cruzeiro Velho é apenas uma das diversas iniciativas realizadas na região. Recentemente, por exemplo, a UBS do local distribuiu kits bucais para cerca de 400 crianças. Além disso, há campanhas de vacinação nas escolas. Programa Saúde na Escola [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa Saúde na Escola (PSE) tem abrangência nacional e está em todo o DF. Instituído pelo Decreto 6.286/2007, é uma colaboração interdisciplinar, com o objetivo de promover a saúde e a educação integral dos estudantes, ao mesmo tempo em que aborda as vulnerabilidades e melhora o acesso aos serviços de saúde. As atividades incluem a avaliação das condições de saúde dos estudantes, a promoção de ações preventivas, a educação permanente e a capacitação de profissionais da saúde e da educação, o monitoramento e a avaliação do programa. Em 2022, o Programa Saúde na Escola atendeu 198.602 estudantes de 365 escolas no DF e realizou 1.353 ações, com a participação de 120 UBSs. Para o período 2023/2024, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) planeja alcançar 294.642 estudantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Das escolas aos restaurantes comunitários, GDF prioriza boa alimentação
Incentivar e proporcionar uma alimentação balanceada e nutritiva à população é uma forma de torná-la mais saudável. Neste quesito, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado em várias frentes para alcançar o maior número de pessoas, desde o envio de mensagens e promovendo palestras até cuidando minuciosamente da merenda escolar e das refeições nos restaurantes comunitários. O segundo Restaurante Comunitário do Sol Nascente foi inaugurado em agosto, oferecendo café da manhã, almoço e jantar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao entrar de cabeça nessa agenda, o GDF atua como um agente de combate aos alimentos ultraprocessados. Pesquisas apontam que 99% deles possuem alto teor de sódio, gorduras, açúcares, aditivos e realçadores de sabor que não são bem-vindos ao organismo. Por ultraprocessados entende-se salsichas, hambúrgueres, determinados biscoitos, margarinas, bolos e sorvetes. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que no país quase 99% desses alimentos estão associados a doenças crônicas e à obesidade, diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No DF, o governo oferece alternativas para a população consumir alimentos mais saudáveis. Nos restaurantes comunitários, por exemplo, além de oferecer três refeições balanceadas por dia a R$ 2 – café da manhã, almoço e jantar –, há atividades mensais para promover a educação alimentar. Seja com vídeos, fôlderes, seja com dinâmicas, o público é orientado sobre uma alimentação mais balanceada. [Olho texto=”Usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social – são orientados, em unidades administradas pela Sedes-DF, sobre escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Promovemos a autonomia e conscientização da população de que uma alimentação adequada promove saúde e vitalidade”, explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Tatieli Paz. Para os usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social para compra de alimentos – o GDF promove atividades nas unidades administradas pela Sedes-DF. Há conversas sobre a escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos. “É dentro do ambiente familiar que são seguidas as boas práticas durante um bom tempo naquele núcleo familiar, então é importante explicar sobre a escolha dos alimentos”, acrescenta Tatieli Paz. O público que recebe cestas de alimentos do governo também é orientado, via SMS, sobre como aproveitar melhor os alimentos. O GDF também atua em comunidades indígenas, detalhando a segurança alimentar para diferentes públicos. Toda essa política de segurança alimentar é detalhada em planos específicos da Sedes-DF para atender da melhor forma o público assistido pela rede de proteção social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Merenda escolar Essa boa alimentação começa desde a infância, na rede pública de ensino. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos. Os cardápios e manuais de boas práticas alimentares são preparados por uma equipe técnica de nutricionistas, considerando a quantidade de proteínas e nutrientes per capita adequada a cada faixa etária. Diariamente, são servidas 578 mil refeições aos estudantes, sendo que a alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem. A capacitação de merendeiras e a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar também entram nesse rol de ações do GDF pela boa alimentação.
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Divulgadas novas orientações sobre consumo de gorduras e carboidratos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as recomendações alimentares sobre o consumo de carboidratos e gorduras para adultos e crianças. As novas diretrizes visam à limitação do consumo para a redução de ganho de peso prejudicial à saúde. Evidências científicas mostram a relação entre a ingestão excessiva desses produtos e os riscos de doenças. “As orientações buscam reduzir o excesso de peso e de doenças não transmissíveis relacionadas com a alimentação, como o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer”, explica a gerente de Nutrição da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a nutricionista Carolina Gama. De acordo com as recomendações da OMS, o ideal é que o consumo diário abranja, no mínimo, 400 gramas de frutas e vegetais e 25 gramas de fibras | Foto: Tony Winston/Agência Brasília A alimentação saudável é fundamental para prevenir contra doenças crônicas. Uma dieta rica em alimentos ultraprocessados, além de aumentar o risco de desenvolver diabetes, obesidade, hipertensão e câncer, pode intensificar os sintomas relacionados à má digestão, à inflamação e a transtornos de neurodesenvolvimento. [Olho texto=”A SES-DF disponibiliza atendimento nutricional por meio da Atenção Primária, nas unidades básicas de saúde (UBSs), que são a porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Comer bem impacta positivamente não apenas a saúde, como também a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente, seja na cadeia produtiva ou na possibilidade de utilizar o alimento como um todo, sem desperdício e menos plástico. A qualidade e a quantidade são importantes para uma boa saúde, conforme indica a OMS. Os adultos devem limitar a ingestão total de gordura a 30% da ingestão total de energia ou menos. Ainda para esse público, o ideal é que o consumo diário abranja, no mínimo, 400 gramas de frutas e vegetais e 25 gramas de fibras. No caso dos carboidratos, em vez de focar em produtos refinados e ricos em açúcar, a orientação da OMS é optar por alimentos que contenham fibras. As orientações da OMS buscam reduzir o excesso de peso e de doenças não transmissíveis relacionadas com a alimentação, como o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Em crianças com 2 anos ou mais, a gordura consumida precisa ser composta, principalmente, de ácidos graxos insaturados (alimentos de origem vegetal e alguns peixes, como oleaginosas, coco, abacate e salmão). Em termos de consumo, a OMS indica: Frutas e legumes ? 2-5 anos: 250 g no mínimo por dia ? 6-9 anos: 350 g no mínimo por dia ? 10 anos ou mais: 400 g no mínimo por dia Fibras ? 2-5 anos: 15 g no mínimo por dia ? 6-9 anos: 21 g no mínimo por dia ? 10 anos ou mais: 25 g no mínimo por dia A ciência demonstra a importância da alimentação saudável e da nutrição de crianças antes mesmo do nascimento, isto é, da concepção aos primeiros anos de vida. “O período é fundamental para o desenvolvimento físico e neurológico infantil e pode estar relacionado a fatores protetores ou de risco em relação a doenças em outras fases da vida”, relata Gama. [Olho texto=”“Passei a entender o que é comida. Quando eu estou com fome de verdade ou somente com vontade de comer, aprendi a fazer escolhas saudáveis. Passei por uma reeducação, uma conscientização”” assinatura=”Débora Ribeiro de Santos, participante do projeto Hábitos de Vidas Saudáveis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a especialista, uma alimentação equilibrada fornece todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, tanto do corpo quanto da mente. “Esse hábito é capaz de elevar a expectativa de vida, além de auxiliar no desenvolvimento do cérebro e no crescimento adequado. Fora que aumenta a imunidade, mantém a pele, os dentes e os olhos saudáveis, fortalece os ossos e os músculos, e reduz o risco de doenças cardíacas. Motivos mais do que convincentes”, elenca. Iniciativa no DF Para incentivar a adoção de práticas saudáveis junto a residentes da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga, a nutricionista Camila da Silva Reis encabeça o projeto Hábitos de Vidas Saudáveis, de orientação e acompanhamento nutricional para a população da região. Na UBS 5 do Arapoanga, o grupo Hábitos de Vidas Saudáveis identifica problemas, prioridades e motivação para os pacientes que decidiram mudar os hábitos alimentares | Foto: Arquivo pessoal “Geralmente, são 15 pessoas por grupo e o primeiro atendimento é coletivo. Nesse contato inicial, identificamos o problema, as prioridades e a motivação, para, então, lançar metas e reflexões sobre os possíveis obstáculos. Em cima dessa dinâmica, construímos os retornos”, explica a especialista. “A gente tenta entender a pessoa integralmente, para, então, medir a dificuldade que ela terá na hora de aderir o que sugerimos.” O grupo é orientado não somente sobre hábitos alimentares, mas de vida, como exercícios físicos, saúde mental e sono. “Mesmo sendo uma atividade coletiva, nós sempre buscamos nos basear na realidade deles, por exemplo, na questão do acesso financeiro”, detalha Reis. [Olho texto=” “Mesmo sendo uma atividade coletiva, nós sempre buscamos nos basear na realidade deles, por exemplo, na questão do acesso financeiro”” assinatura=” Camila da Silva Reis, nutricionista que atende pacientes da UBS 5 do Arapoanga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os pacientes atendidos pelo projeto são encaminhados pela equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) da região. A maior parte enfrenta diabetes, pressão alta, obesidade e/ou colesterol alto. Após o encontro coletivo, os usuários passam por acompanhamentos e retornos individuais, que, inicialmente, são mensais, podendo chegar a visitas semestrais. O trabalho é complementado pela atuação das residentes, uma em nutrição e outra em psicologia. Segundo a residente em nutrição que atua na iniciativa, Josicleia da Gomes de Silva, os retornos são muito importantes, pois permitem avaliar em quais pontos o paciente tem mais dificuldade. “Nós não trabalhamos com o peso, porque ele não é mensurador de saúde. Focamos nos indicadores e nos resultados, como percentual de gordura e de massa muscular.” Experiência Apesar de o foco do grupo não ser, obrigatoriamente, perder peso, Débora Ribeiro de Santos, de 35 anos, comemorou a redução de 5 kg e de oito centímetros na circunferência abdominal desde que começou a participar do grupo há quatro meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Comecei a participar do grupo por causa do meu sobrepeso, que já estava afetando a minha saúde. Eu estava com problemas de refluxo, azia e até passei pela situação de acordar me sentindo sufocada”, explica Débora. No grupo, ela recebeu orientações para reeducação alimentar, como preparar os alimentos e sobre a importância do exercício físico. “Outra questão trabalhada é a compulsão alimentar, que era um problema para mim.” Agora, Débora avalia que seus hábitos melhoraram consideravelmente: “Passei a entender o que é comida, quando eu estou com fome de verdade ou somente com vontade de comer, aprendi a fazer escolhas saudáveis. Passei por uma reeducação, uma conscientização”. Serviço A SES-DF disponibiliza atendimento nutricional por meio da Atenção Primária, nas unidades básicas de saúde (UBSs), que são a porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). É possível encontrar a UBS de referência por meio do site InfoSaúde, adicionando o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Delegações internacionais conhecem programa de merenda escolar do DF
Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe e da Organização das Nações Unidas (ONU) visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31). Eles estão na capital para debater crises globais e suas consequências, entre elas a fome para as populações vulneráveis, e estiveram nas escolas para conhecer de perto a aplicação local do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), que é referência internacional. Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31) | Foto: Mary Leal/SEEDF A delegação, de mais de 200 pessoas – entre ministros de governo, representantes de instituições financeiras internacionais e do Programa Mundial de Alimentos (PMA) – foi dividida em cinco grupos, que visitaram cinco escolas diferentes: duas na Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante, uma no Plano Piloto e duas em São Sebastião. No Centro Educacional Infantil (CEI) 03 de São Sebastião, o grupo foi recepcionado pela diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Juliene Moura, e pelos alunos, que prepararam uma apresentação musical sobre a importância dos alimentos. A delegação também fez uma visita guiada até a horta da escola e acompanhou o almoço do dia, cujo cardápio foi arroz, frango e salada. No CEI 03 de São Sebastião, o cultivo na horta tem a participação ativa dos alunos, desde a plantação até a colheita | Foto: Mary Leal/SEEDF “A nossa escola é referência em São Sebastião com propostas diferenciadas que fomentam o interesse dos alunos por uma alimentação mais saudável. Nós temos projeto de horta, que tem a participação ativa deles na plantação. Eles estudam sobre os alimentos, então ficamos felizes em receber o comitê e saber que o nosso trabalho serve como fonte de inspiração por países afora”, conta a diretora do CEI 03, Vanda Aparecida Aguiar. A delegação de visitantes do CEI 03 contou com a presença de representantes de nove nações: Barbados, Belize, Finlândia, Dominica, Haiti, Jamaica, São Vicente e Granadinas, Suriname e Guiana. Financiado pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE), o Pnae é uma política pública que tem o objetivo de proporcionar a oferta de alimentação adequada e saudável aos estudantes, considerando a diversidade e buscando garantir a proteção de direitos que preconizam a redução das desigualdades. A delegação visitou a cozinha da Escola Parque da 313/314 Sul | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “O Pnae é uma referência para o mundo e o Distrito Federal sai na frente porque consegue ofertar alimentos saudáveis, orgânicos e de qualidade para os alunos. Nós temos o apoio forte da Secretaria de Agricultura e da Emater para organizar os agricultores familiares. Conseguimos diariamente ofertar frutas e verduras frescas provenientes da agricultura familiar”, destaca Juliene Moura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as conversas, propostas pela Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, foram apresentados aos representantes os processos de planejamento e execução da Alimentação Escolar e as estratégias de compra dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, que é o grande diferencial do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para Daniel Balaban, diretor e representante do PMA da ONU no Brasil, a visita da delegação às escolas é importante pois abrange a logística do programa desde a importância do governo durante o processo, o apoio de instituições parceiras até as famílias através da agricultura familiar. “É importante que esses representantes entendam como que essas crianças são tratadas, o que elas comem de fato e como os recursos são utilizados na compra dos pequenos agricultores familiares”, explicou. Além da visita às escolas, a delegação conheceu famílias de agricultores. “Eles foram a campo, conheceram as plantações para entender como funciona o processo de produção, colheita e a distribuição dos alimentos para as escolas”, concluiu. Os líderes também estiveram na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo I; na Escola Parque Natureza no Núcleo Bandeirante, na Escola Parque da 313/314 Sul e na Escola Classe Vila Nova, na Vila São José, de São Sebastião. Na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo, merendeiras falaram do cardápio do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A reunião de alto nível dos líderes da América Latina e Caribe pretende criar um espaço propício para que países de toda a região impulsionem abordagens multissetoriais que conectem educação, segurança alimentar e nutrição, usando a alimentação escolar e os sistemas de proteção social. A região está lidando com crises múltiplas e interligadas, com choques climáticos, desafios migratórios complexos, uma lenta recuperação da pandemia e endividamento da população, além do efeito cascata da crise na Ucrânia. *Com informações da Secretaria de Educação
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Nutricionistas atuam em todos os níveis de Atenção à Saúde
O trabalho de nutricionistas, muitas vezes, é associado ao auxílio para emagrecimento ou ganho de massa muscular. Mas a atuação desses profissionais – cuja data é celebrada em 31 de agosto – vai muito além dessas atividades. A celebração marca o nascimento da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN) – atualmente conhecida como Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) -, em 31 de agosto de 1949. Alimentação saudável em todas as fases da vida é o foco da atuação dos nutricionistas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), trabalham 354 nutricionistas em diversos setores: de cuidados com o aleitamento materno a terapias que evitem desnutrição hospitalar. Unidades básicas de saúde (UBSs), policlínicas, bancos de leite humano (BLHs), Atenção Domiciliar e hospitais: em todas essas áreas há nutricionistas. O Dia do Nutricionista homenageia esses profissionais pelo papel na promoção da saúde por meio de alimentação saudável e adequada a todas as fases da vida. [Olho texto=”“Às vezes, uma criança manifesta um comportamento tido como inadequado, mas é por conta de uma dor que ela sente, talvez uma alergia ou alguma coisa mal tratada. A nutrição age nisso, e há resultado lá na frente”” assinatura=”Sumara de Oliveira, nutricionista da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) ” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Atenção Primária à Saúde (APS), os nutricionistas compõem as equipes multiprofissionais e exercem atividades voltadas principalmente à prevenção de doenças e à promoção da saúde. Já na Atenção Ambulatorial Secundária, atendem os usuários de forma especializada. E, na Atenção Hospitalar, são responsáveis pela terapia nutricional, prevenindo, tratando e minimizando a ocorrência da desnutrição hospitalar e, por consequência, reduzindo o tempo de internação e os gastos em saúde. Nutricionistas também integram os núcleos regionais de atenção domiciliar (NRads), ajudando a promover qualidade de vida para os pacientes que necessitam de cuidados especiais em casa. Nos bancos de leite, esses profissionais auxiliam na promoção e na proteção do aleitamento materno e na gestão de políticas públicas. Aleitamento Em uma unidade de terapia intensiva neonatal (Utin), a presença do nutricionista também se destaca. No parto prematuro, ocorre atraso na descida do leite; e, quando a criança precisa de cuidados neonatais, há a separação da mãe e do bebê, situação que pode comprometer o aleitamento materno. Nesses casos, são adotadas técnicas de ordenha para que a mulher siga produzindo o leite. [Olho texto=”“Às vezes, as mães não têm uma rede de apoio e a condição financeira as impede de ir e vir todos os dias. Aqui, os profissionais de saúde dão tanto apoio teórico quanto prático” ” assinatura=”Marianni dos Reis, do Hmib” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente precisa acolher essa mãe, orientar com relação às técnicas, dar todo o suporte necessário”, explica a nutricionista Marianni Matos Pessoa dos Reis, que atua na Utin do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Para fornecer o melhor alimento aos recém-nascidos, o hospital possui leitos para mães nutrizes. Elas recebem cinco refeições por dia, e o objetivo da medida é também estimular o vínculo entre a mãe e o bebê, pois o contato constante diminui o desgaste natural decorrente da hospitalização prolongada. “Às vezes, as mães não têm uma rede de apoio e a condição financeira as impede de ir e vir todos os dias. Aqui, os profissionais de saúde dão tanto apoio teórico quanto prático”, lembra a nutricionista. Ana Maria da Silva, 42, moradora de Águas Lindas de Goiás e mãe de um recém-nascido, teve o filho, Lucas, de forma prematura. “Ele chegou com 2,884 kg e está recebendo meu leite, já engordou e ganha peso a cada dia”, conta. “Tive apoio desde o começo. A equipe é muito atenta no tratamento do meu filho, na nossa alimentação”. ?Outra possibilidade de atuação é o foco na atenção nutricional de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A porta de entrada para esse serviço é a APS; e, dependendo da necessidade, o paciente com TEA pode ser encaminhado para a Atenção Secundária. “Quando melhoramos a alimentação, melhoramos a resposta cognitiva”, pontua a nutricionista da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) Sumara de Oliveira. “Às vezes, uma criança manifesta um comportamento tido como inadequado, mas é por conta de uma dor que ela sente, talvez uma alergia ou alguma coisa mal tratada. A nutrição age nisso, e há resultado lá na frente, no comportamento, no cognitivo, na fala.” Horta Horta comunitária da Fercal conta com orientação de nutricionista da Secretaria de Saúde | Foto: Divulgação ?A equipe nutricional da SES também conta com projetos que envolvem a comunidade. É o caso da horta comunitária da Fercal. Uma das responsáveis pela iniciativa, a nutricionista Cibele Neves ressalta que a UBS local identificou a necessidade por causa da insegurança alimentar na região, que é um território rural. “Envolvemos a comunidade e fazemos reuniões semanais temáticas, inclusive sobre a importância da horta no contexto da alimentação saudável e da saúde mental”, relata. “A população local ainda conseguiu aplicar muita coisa na horta que tinha em casa; tirava muitas dúvidas, levava algumas mudinhas”. Nos encontros, o grupo já aprendeu a confeccionar vasos autoirrigáveis com garrafa pet e fez a primeira colheita nesta semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos próximos dias, o planejamento é replantar e ofertar nova oficina sobre a produção de mudas. Como a inclusão também é uma preocupação no local, um dos canteiros é elevado, oferecendo acessibilidade a cadeirantes. A iniciativa conta com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e da administração local. Atuação multiprofissional Com o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, obesidade e hipertensão, o nutricionista ganha destaque como um profissional chave na composição das equipes multiprofissionais. A gerente de Serviços de Nutrição da SES, Carolina Rebelo Gama, afirma que isso é essencial para a promoção de hábitos saudáveis tanto para prevenção e tratamento de doenças quanto para a qualidade de vida e saúde plena. “O nutricionista é um profissional fundamental na Rede de Atenção à Saúde, já que a alimentação é um dos principais determinantes de saúde em todas as faixas etárias, até mesmo antes da concepção”, resume. “Neste dia, agradecemos todos os nutricionistas da secretaria pelo empenho e dedicação com que exercem a profissão, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional da população.” *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Prorrogadas inscrições para concurso de melhor receita de merenda escolar
As inscrições para o aguardado concurso Sabor de Escola foram prorrogadas. Agora, os candidatos podem se inscrever na competição até o dia 25 de agosto, no site oficial da Secretaria de Educação do Distrito Federal. O concurso, que gera grande expectativa entre os merendeiros e os estudantes, oferece uma oportunidade extra para que talentos mostrem sua criatividade gastronômica. Inscreva-se aqui. Participantes da competição são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade | Foto: Mary Leal/SEEDF O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem suas habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem suas receitas únicas e deliciosas. Todos os inscritos receberão certificados de participação. Para os oito participantes, classificados para a etapa final, serão distribuídas as premiações da seguinte forma: ? 1º colocado: prêmio no valor de R$ 9.000 ? 2º colocado: prêmio no valor de R$ 5.300 ? 3º colocado: prêmio no valor de R$ 4.200 ? 4º ao 8º colocados: prêmio no valor de R$ 2.700 Os participantes são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF), em atendimento à Resolução CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020 , além da utilização de alimentos considerados Frutos do Cerrado, com o intuito de apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados na região. Para garantir a integridade e a imparcialidade do processo de seleção, um painel de jurados especialistas em gastronomia, nutrição e educação será responsável por avaliar as receitas submetidas. Neste contexto, a ação proposta promoverá a valorização dos profissionais, bem como fortalecer o Programa de Alimentação Escolar em âmbito distrital, de forma a oportunizar a criatividade na elaboração das preparações, aumentando a aceitação por parte dos estudantes da rede de ensino do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O concurso é realizado pela Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), por meio da Diretoria de Alimentação Escolar (Diae), da SEEDF, além das coordenações regionais de ensino (CREs). O concurso conta ainda com a parceria sem vínculo financeiro da Universidade Católica de Brasília e apoio financeiro da Empresa G&E Serviços Terceirizados. A melhor receita da alimentação escolar do DF será escolhida em 25 de novembro. Veja o cronograma: ? Até 25 de agosto: inscrição dos participantes e receitas ? 28 de agosto a 23 de setembro: realização da etapa Regional ? 26 de setembro: divulgação do resultado da etapa Regional no site da SEEDF ? 3 a 6 de outubro: realização da etapa Lote ? 10 de outubro: divulgação do resultado da etapa Lote no site da SEEDF ? 25 de novembro: etapa final e divulgação do resultado. Consulte aqui o edital. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Restaurantes comunitários promovem ação para alimentação saudável
“O caminho dos alimentos. Você sabe o caminho que o alimento faz até chegar a sua mesa?” Esse foi tema da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), realizada nessa terça-feira (25), nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal. O objetivo era mostrar aos frequentadores como é importante adquirir alimentos mais naturais e menos processados. As unidades são gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Quanto menor o caminho, menor o desperdício e maiores são os benefícios. O exemplo utilizado na ação de EAN deste mês foi o suco de laranja. Comprar a laranja direto do produtor, além de ser mais barato do que adquirir o suco industrializado, é mais saudável e incentiva a agricultura familiar e a economia local. Todos os restaurantes produziram cartazes e fôlderes para informar aos frequentadores, além de veicular vídeo explicativo | Foto: Divulgação/Sedes Todos os restaurantes produziram cartazes e fôlderes para informar os frequentadores, além de veicular vídeo explicativo. Com o intuito de chamar atenção para o tema, as famílias em vulnerabilidade social, que são o público que frequenta as unidades, também aproveitaram uma degustação com suco de laranja. O material produzido pelas equipes dos 14 restaurantes comunitários reforça a importância de tentar, ao máximo, consumir alimentos naturais, como frutas, verduras, além de ter uma alimentação mais saudável, porque são produtos que não levam ou têm menos aditivos químicos. A medida também evita o desperdício de alimentos e a reduz a produção de lixo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As ações são planejadas para conscientizar as famílias que frequentam os restaurantes comunitários sobre a necessidade de se ter uma alimentação saudável também em casa. É importante sempre lembrar que cabe ao Estado promover, prover e proteger a saúde dos cidadãos, fazendo-se necessária a integração das práticas de Educação Alimentar e Nutricional com os programas de acesso ao alimento no Distrito Federal”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)
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Merenda escolar do DF é referência nacional
Oferta de mais proteínas, inclusão de alimentos orgânicos com frutos do cerrado na dieta, atividades lúdicas e participação da agricultura familiar. Tudo isso são fatores que fazem a alimentação escolar do DF ser referência nacional. A Secretaria de Educação (SEE) está prestes a dar um passo além e receber a visita de uma delegação internacional para conhecer o lanche distribuído nas escolas do DF. “Nosso trabalho é sempre oferecer uma alimentação de qualidade a todos os estudantes do DF, sem exceção, distinção de idade ou modalidade”, afirma Stela Nasser Araújo Bon, diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação. Os cardápios e manuais de boas práticas alimentares são elaborados por uma equipe técnica de nutricionistas, considerando a quantidade de proteínas e nutrientes per capita adequada a cada faixa etária. Sempre que surge uma sugestão de cardápio, são realizados testes de aceitabilidade com nutricionistas do quadro da Secretaria de Educação, integrantes da comunidade escolar e integrantes do Conselho de Alimentação Escolar. O próximo passo é aplicar o mesmo teste em escolas selecionadas aleatoriamente, e, caso aprovado, a alteração é inserida no cardápio padronizado para toda a rede pública do DF. Alimentos novos são inseridos em algumas escolas primeiro para testar a aceitação das crianças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Levamos (a sugestão de novo alimento) para a escola, explicamos aos merendeiros e chamamos os estudantes para experimentarem. Se eles gostarem, começa o processo de inclusão. Para não desperdiçar, nós não compramos o alimento em grande quantidade antes de ele ser aprovado”, acrescenta a diretora. A próxima ação será a inclusão de frutos e produtos nativos do cerrado, conforme a Lei nº 7.228/2023, que prioriza essa categoria. “Será feito um estudo acerca do quantitativo e época de colheita de cada fruto e esperamos que seja inserido com grande aceitabilidade, como todos os gêneros anteriores”, ressalta Stela. Há, inclusive, um projeto para avaliar a inserção desses itens na alimentação escolar de todas as escolas públicas. O programa é uma parceria com as coordenações regionais de ensino do Guará e São Sebastião da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que atendem 34 mil alunos e 54 escolas. No total, serão fornecidas 378 toneladas de produtos naturais, entre hortaliças e frutas, abrangendo entre 30 e 35 itens orgânicos. [Olho texto=”“A escola tem o projeto de deixar a comida mais gostosa, bem temperada, a cor mais atrativa… as merendeiras são ótimas. Às vezes a criança não tem isso em casa e aqui tem esse complemento”” assinatura=”Késia Barbosa, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF tem unidades locais que atendem os agricultores, acompanhando desde a identificação e qualificação até a prestação de contas e emissão de notas fiscais. José Nilton Campelo Lacerda, extensionista rural da Emater-DF, aponta os benefícios que esse projeto tem junto aos produtores rurais do DF. “O programa incentiva o consumo e impulsiona esse pequeno agricultor, trazendo renda e permitindo que ele faça um planejamento melhor. A maior diferença é o produto final, pelos impactos na saúde e no meio ambiente. O projeto incentiva a produção sustentável de alimentos e você percebe no bem estar do agricultor, proporcionando um ambiente mais confortável”, afirma Lacerda. “A gente também ganha destaque nos circuitos de agricultura com esses programas, fortalece a rede local de comercialização da agricultura”, acrescenta. A educação alimentar e os pequenos A merenda preferida de José Pedro, de 5 anos, é macarrão O Jardim de Infância 603 atende 437 alunos no Recanto das Emas. As crianças, com idade entre 4 e 5 anos, recebem bem a merenda escolar. José Pedro, de 5 anos, fala de seu prato favorito na escola: “Gosto quando é macarrão. Acho muito gostoso”, diz ele enquanto experimenta a novidade do dia, uma receita com polenta. Uma das professoras da pré-escola, Késia Siqueira Barbosa, de 31 anos, informa que é um prato novo e pensou que os estudantes não aceitariam bem, mas eles gostaram bastante. Ela afirma que os poucos alunos que trazem lanche ainda comem a comida da escola. “Eles elogiam bastante a comida, comem bem. A escola tem o projeto de deixar a comida mais gostosa, bem temperada, a cor mais atrativa… as merendeiras são ótimas. Às vezes a criança não tem isso em casa e aqui tem esse complemento”, acentua. Diretora do jardim de infância, Aline Lorrane Gomes aposta no lúdico para conquistar o paladar infantil Aline Lorrane de Sousa Gomes, de 28 anos, é a diretora do jardim de infância. Ela afirma que a alimentação saudável é a meta da escola e que há projetos fortes nessa área. “Aqui as crianças participam muito. Trabalhamos com coisas lúdicas para ajudar. Uma vez fizemos um suco verde que eles não queriam tomar. Quando falamos que era o suco do Hulk logo eles se interessaram. Nós construímos esse conceito saudável, não é algo imposto. Trabalhamos justamente para inserir o que é saudável, fazendo a experimentação dos alimentos e usando a linguagem das crianças”, explica a diretora da unidade pré-escolar. De acordo com ela, as merendeiras são orientadas todo início de ano com um curso feito pela Secretaria de Educação. Em um projeto com a Emater, as crianças produzem seus canteiros e hortas, com frutas e hortaliças, tudo plantado e cuidado pelos alunos, fazendo com que as crianças tenham mais contato com a natureza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nosso trabalho é ter a criança como [foco] principal, há um compromisso grande com o bem-estar delas. Se as merendeiras percebem que a criança não aceita bem a alimentação, são feitas adaptações. Por exemplo: uma vez fizemos um suco de beterraba que os alunos não gostaram. Como não utilizamos açúcar, as merendeiras adocicaram com maçã e as crianças aceitaram muito melhor. A escola é referência porque é algo em que todas as pessoas que estão envolvidas, estão engajadas em oferecer um alimento de qualidade”, explica Aline. A diretora acrescenta que há um trabalho com os pais para conscientizar da importância da colaboração deles. Há um evento chamado Culminância do Projeto Alimentação, onde as comidas são servidas em formato de pratos de restaurante self-service, além de piqueniques mensais e cozinha experimental, entre outras atividades. “Nós enxergamos os resultados na mudança do lanche que alguns pais mandam com as crianças. Vai de salgadinho e refrigerante para algo mais saudável. Tentamos alertar sobre os malefícios de comidas artificiais e a gente percebe que a comunidade começa a melhorar a qualidade alimentar”, completa Aline. O trabalho de apresentação da alimentação saudável tem que continuar em casa para ser mais eficaz Ela também frisa que as regionais de ensino e a Secretaria de Educação sempre acompanham o trabalho de perto e sempre há conversas sobre a aceitação e adaptação dos alunos. “Às vezes elas só se alimentam na escola, então há essa preocupação de fazermos algo com valor nutricional alto. As regionais de ensino e a Secretaria de Educação escutam muito a gente. Não é algo que vem de cima pra baixo, essa comunicação é muito importante, ser ouvido e respeitado”, destaca.
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Programa Saúde na Escola inicia novo ciclo com grande adesão
O Programa Saúde na Escola (PSE) deste ano começou com grande adesão no Distrito Federal: 505 escolas e 152 unidades básicas de saúde (UBSs). Com o tema “Atualização da Caderneta Vacinal/Imunização”, as atividades da Semana Saúde na Escola, parte do ciclo do PSE, incluem diferentes especialidades, como vacinação, saúde bucal, alimentação saudável, promoção de atividade física, entre outras. No total, 294.642 estudantes estão contemplados na etapa 2023/2024. As profissionais Sumara Santana, da Secretaria de Saúde, e Larisse Cavalcante, da Secretaria de Educação, atuam de forma integrada nas atividades do PSE | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Em 2022, o DF registrou 1.353 ações no âmbito do programa, com a participação de 365 centros de ensino e 120 UBSs. As atividades da Semana da Saúde deste ano ocorrem até 12 de maio e têm por objetivo sensibilizar a comunidade escolar para a relevância da imunização, bem como aumentar a cobertura vacinal. No Sol Nascente, na Escola Classe P Norte, os estudantes receberam a vacina contra a influenza e tiveram as cadernetas vacinais checadas por profissionais da UBS 1 de Ceilândia. Mãe da aluna Lara Carvalho, de 4 anos, Elizabeth Carvalho acompanhou a filha para acalmá-la durante a aplicação. “É importante para evitar muitas doenças, sempre mantenho as vacinas dela em dia. Aqui na escola é mais fácil do que ir ao posto”, avalia. [Olho texto=”“O cuidado é realmente integrado. Há grande benefício para os nossos alunos. O professor, que convive mais tempo com as crianças, ajuda a identificar as necessidades”” assinatura=”Larisse Cavalcante, coordenadora distrital do Setor de Educação do PSE” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na programação de atividades da UBS 1 de Ceilândia com as Escolas Classe do P Norte e a 40 de Ceilândia, constam ainda ações de Direitos Humanos e cultura da paz no ambiente de ensino. “Como é o momento em que estamos mais próximos, a abordagem é mais fácil. O aluno conhece o professor e se sente mais à vontade. Conseguimos fazer uma busca ativa de forma mais humanizada por meio da escola”, conta a gerente da UBS 1 de Ceilândia, Deisyelly Borba. Objetivo comum Profissionais de saúde e da educação atuam de forma integrada nas atividades do PSE. As UBSs que abrangem o território de cada instituição escolar participante pactuam as ações em conjunto. “A realização das ações entre os profissionais das escolas e das UBSs favorece a promoção da saúde de toda a comunidade escolar”, explica a coordenadora distrital do setor de saúde do PSE, Sumara Santana, da Gerência de Apoio à Saúde da Família, da Secretaria de Saúde (SES). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente da Saúde do Estudante na Secretaria de Educação e coordenadora distrital do Setor de Educação do PSE, Larisse Cavalcante, pontua que o atendimento aos alunos nas escolas é um diferencial. “O cuidado é realmente integrado. Há grande benefício para os nossos alunos. O professor, que convive mais tempo com as crianças, ajuda a identificar as necessidades.” PSE O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial das pastas de Saúde e de Educação instituída pelo Decreto Presidencial 6.286/2007. A participação dos estados e do DF ocorre por adesão. O intuito é promover saúde e educação integrais, fortalecendo as ações de enfrentamento de vulnerabilidades e ampliando o acesso aos serviços de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Cuidados com gestantes vão muito além da atenção primária
Desmistificar o processo de nascimento. Esse é o objetivo do curso de orientação para preparo de parto e nascimento, que estreou no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) em 2001 e, hoje, é ministrado em diversas unidades hospitalares. A enfermeira obstetra Gerusa Amaral de Medeiros está na Secretaria de Saúde (SES) desde 1996 e fez parte do grupo que idealizou os encontros. Atualmente lotada no Hospital Regional de Asa Norte (Hran), ela se orgulha do trabalho que oferece mais preparo aos casais. “Damos todas as informações para que essa mulher chegue ao dia do parto o mais tranquila possível. Ela sai conhecendo o processo, por onde vai passar e os profissionais que irão atendê-la”, explica. UBS 1 de Taguatinga organiza o “Chá de bênçãos” para grávidas que estão sendo acompanhadas na unidade. Nesse dia, as gestantes ganham escalda-pés, maquiagem e pintura na barriga | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde As reuniões mensais de gestantes contam com rodas de conversa sobre cuidados no final da gestação, as melhores posições para as contrações e o que levar ao hospital quando entrar em trabalho de parto. O acompanhante recebe dicas e participa de encontros a respeito da relevância da presença e da colaboração do pai em todo o processo. Durante o encontro, é possível ainda visitar o centro obstétrico e a maternidade do hospital, bem como conhecer a equipe que ficará responsável pelo final do período gestacional. A ideia é tirar dúvidas, minimizar os medos e promover um processo mais saudável. Rede de apoio “Aqui eu pude contar da minha situação e tirar minhas dúvidas. Senti muita segurança com as explicações da equipe”, diz Simone Matos, que participou do curso Parto e Nascimento na UBS 2 da Asa Norte Além do serviço informativo, as reuniões são oportunidades de acolhimento a essas mulheres. “É um espaço para trocar experiências, fazer desabafos e compartilhar histórias. Aqui elas entendem que serão bem cuidadas nesse momento único”, ressalta Medeiros. “Esse refúgio é muito importante, principalmente para aquelas que já passaram por complicações durante outra gravidez”, completa. É o caso de Simone Matos. Aos 38 anos, ela está no começo da terceira gestação e, encaminhada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da Asa Norte, onde recebe o acompanhamento da atenção primária, foi para o encontro no Hran para se tranquilizar. “Damos todas as informações para que essa mulher chegue ao dia do parto o mais tranquila possível”, afirma a enfermeira obstetra Gerusa Amaral de Medeiros Ela conta que, por problemas de saúde, sofreu abortos nas duas gestações anteriores. Agora, sem desistir do sonho de ter um filho, começou o pré-natal assim que recebeu o resultado positivo do teste de gravidez. Com o apoio do marido, Simone deixou o trabalho como gerente em um salão de beleza para se cuidar e procurou o atendimento da rede pública. “Com a minha idade e o meu histórico, fico ansiosa e com medo. Essa conversa me ajudou a me sentir menos nervosa, me ajudando a conhecer o tratamento que vou receber”, relata Simone. “Aqui eu pude contar da minha situação e tirar minhas dúvidas. Senti muita segurança com as explicações da equipe”, finaliza, aliviada. Cuidado fora do consultório Além da orientação para o preparo do parto e do nascimento, o Hmib reúne grupos que fornecem diretrizes acerca de cuidados com recém-nascidos. O intuito é incentivar as boas práticas e ajudar nos primeiros estágios do pós-parto. O curso acontece ao longo do ano, sempre no segundo e no quarto sábado de cada mês, no auditório do hospital e qualquer gestante ou mãe em período de amamentação pode participar com um acompanhante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe do centro hospitalar também é treinada para orientar diariamente as mães e os pais sobre a importância do contato direto com o bebê e as vantagens da amamentação. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a relevância desse cuidado: “A literatura prova que a precocidade da amamentação muda a realidade de uma criança, tanto pelos nutrientes, como pelo vínculo materno e o equilíbrio emocional do binômio mãe e filho”. Já a UBS 1 de Taguatinga organiza o “Chá de bênçãos”, atividade voltada a grávidas a partir da 34ª semana e que estão em acompanhamento no local. Nesse dia, as gestantes participam de conversas, fazem escalda-pés, maquiagem, pintura na barriga e, ao final, ganham uma sessão de fotos para levar de recordação. A frequência dos encontros depende do número de atendidas que se encaixam no perfil. As UBSs 1 e 2 do Riacho Fundo, por sua vez, realizam periodicamente, a depender da demanda, palestras com o tema “Orientação Nutricional para Gestantes”. Mulheres atendidas por essas unidades e seus acompanhantes são convidados pelas equipes de referência a participar dos encontros. Neles, são passadas informações sobre alimentação saudável e orientações nutricionais durante a gravidez. As datas das reuniões são disponibilizadas pela UBS no mês anterior. Confira os locais e as informações para participar dos cursos: Arte: Divulgação/SES
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Alerta aos pais: chegou a época de aumento das doenças respiratórias
Chegou o período da sazonalidade do outono e do inverno. Com isso, há maior disseminação de vírus respiratórios, que têm alta propagação nos meses de março a junho e acometem mais as crianças, que ainda não possuem sistema imunológico bem fortalecido. “Assim, surgem casos graves de asma e bronquiolite, que levam a uma maior dependência de internações e de suporte ventilatório, alguns até mesmo com necessidade de ventilação mecânica e UTI pediátrica”, alerta a chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a médica Débora Larissa Cruvinel Dias Gomes. É recomendável procurar atendimento médico em um hospital quando a criança estiver com dificuldade respiratória e recusa alimentar, entre outros sintomas | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF No HRSM, por exemplo, já é possível notar o aumento do número de atendimentos de crianças e, principalmente, de casos graves. O número de casos aumenta entre fevereiro e março e só volta a cair entre junho e julho. Aos pais, cabe redobrar os cuidados com a higienização das mãos, o uso de máscaras quando necessário, a alimentação saudável, a ingestão de líquidos, a vacinação das crianças e, por fim, o isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios. É recomendável procurar atendimento médico em um hospital quando a criança estiver com dificuldade respiratória, recusa alimentar, sonolência excessiva, febre persistente por mais de 72h ou alteração da pele ou do comportamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Crianças gripadas, mas sem sinais de alarme, devem ficar em casa em isolamento, mas com aumento da hidratação e intensificação na higiene nasal. “Se não houver sinais de alarme, os pais devem evitar procurar o pronto-socorro, pois as emergências ficam cheias. E existem muitas crianças com sinais de alarme que precisam de atendimento e até mesmo de internação”, ressalta a médica. Referência em partos de alto risco, o HRSM conta com maternidade e UTI neonatal. Ao longo de 2022, foram 30.092 atendimentos do pronto socorro pediátrico e 21.496 no pronto socorro do centro obstétrico. “O perfil de atendimentos da pediatria do nosso hospital é de internação, por se tratar de quadros graves e demorados, pois não dispomos de pediatria em atenção básica na região e no Entorno sul”, explica a médica. “Recebemos pacientes potencialmente graves que, em se tratando de quadros respiratórios, dependem de mais assistência e maior tempo de internação”, detalha a chefe do Serviço de Pediatria. Serviço: É tempo de redobrar os cuidados com as crianças! – Higienização das mãos; – Uso de máscaras quando necessário; – Alimentação saudável; – Ingestão de líquidos; – Vacinação das crianças; – Isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios. Quando os pais devem procurar atendimento médico em um pronto-socorro? – Dificuldade respiratória; – Recusa alimentar; – Sonolência excessiva; – Febre persistente por mais de 72h; – Alteração da pele ou do comportamento. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Restaurantes comunitários oferecem dicas de planejamento alimentar
Planejar o cardápio semanal das refeições, ter o hábito de conferir os alimentos disponíveis na despensa e geladeira e seguir uma lista de compras. Essas são algumas das dicas que a população vai receber nesta terça-feira (14) nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal. Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a ação está marcada para o horário de almoço, das 11h às 14h. Mural produzido pela equipe do Restaurante Comunitário de Brazlândia | Foto: Divulgação/Sedes [Olho texto=”“Esse hábito de fazer o planejamento alimentar é fundamental para as famílias em vulnerabilidade social, porque gera economia e evita que elas gastem o recurso que recebem de benefícios sociais com alimentos desnecessários, por exemplo, e que não são nutricionalmente adequados”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] As nutricionistas que atuam nos restaurantes vão distribuir panfletos e conversar pessoalmente com os frequentadores sobre a importância de fazer um planejamento alimentar. “Pensar com antecedência no preparo das refeições e melhor aproveitamento dos alimentos, além de evitar o desperdício, é uma forma eficaz de garantir uma alimentação saudável e adequada – fazer e seguir uma lista de compras, organizar a despensa, adiantar o processo de cozimento dos alimentos, deixar uma parte pré-congelada para facilitar o dia a dia e agilizar o preparo das refeições. Esse cuidado incentiva as famílias a cozinharem em casa e reduz o consumo de alimentos industrializados”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A gestora lembra que a garantia da segurança alimentar e nutricional não se restringe a programas de acesso ao alimento, como Cartão Prato Cheio e as cestas emergenciais. É necessária a integração das práticas de educação alimentar e nutricional para incentivar o desenvolvimento de habilidades pessoais e autonomia para escolhas alimentares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse hábito de fazer o planejamento alimentar para as famílias em vulnerabilidade social, que são o nosso público, é fundamental, porque gera economia e evita que elas gastem o recurso que recebem de benefícios sociais com alimentos desnecessários, por exemplo, e que não são nutricionalmente adequados”, reitera a secretária. Além das orientações das nutricionistas, quem for almoçar nos restaurantes comunitários nesta terça vai poder saborear um cardápio composto por carne suína ao molho vinagrete, com a opção de quibe assado, ratatouille (berinjela e abobrinha refogadas com cebola, orégano e molho de tomate) e, de sobremesa, flan de coco. Nos restaurantes comunitários, cada refeição tem custo de R$ 1. A população em situação de rua encaminhada pelo serviço especializado em abordagem social da Sedes pode almoçar gratuitamente nas unidades. *Com informações da Sedes
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R$ 10 milhões para refeições mais saudáveis nas unidades socioassistenciais
Para garantir uma alimentação mais saudável para acolhidos e usuários da assistência social no Distrito Federal, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) alterou o termo de referência para oferta de refeição e lanches nas unidades socioassistenciais. São quatro novos contratos assinados com empresas terceirizadas de fornecimento de alimentos, já com o novo termo, que entraram em vigor desde janeiro. Os quatro contratos têm valor total de R$ 10.116.896,52. “A ideia é que os gestores de todas as unidades vinculadas à Sedes tenham como opções produtos mais saudáveis para servir aos usuários”, explica a diretora técnica de Segurança Alimentar da Sedes, Regina Kowalczuk. A gestão atua para garantir segurança alimentar e nutricional e uma alimentação nutricionalmente adequada, segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Com isso, por exemplo, em vez de servir suco de caixinha, as unidades passam a oferecer suco da polpa da fruta ou in natura; as frutas tem que ser variadas e, preferencialmente, da safra; os usuários poderão ter queijo branco em algumas refeições, que é um queijo mais leve e saudável; pão integral e salgado recheado. “Nós já estávamos estudando essas mudanças nos últimos anos, e, à medida que foram vencendo os contratos, nós fomos incluindo nas novas licitações essas alterações no termo de referência”, reforça a diretora técnica. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, destaca o empenho da gestão em garantir segurança alimentar e nutricional e uma alimentação nutricionalmente adequada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Para as famílias em vulnerabilidade social, o Governo do Distrito Federal [GDF] oferece uma rede ampla de proteção que vai desde a produção do alimento, por meio da agricultura familiar, até a entrega do Cartão Prato Cheio e a refeição que é servida nas unidades socioassistenciais e nos restaurantes comunitários”, ressalta. Entre as ações, a secretária destaca a convocação de nutricionistas aprovados no último concurso da Sedes. “Foi um reforço importante na nossa equipe. Hoje, todos os 14 restaurantes comunitários têm um nutricionista do GDF para acompanhar a oferta de refeições e entender as demandas da população. Acrescentamos a oferta de café da manhã em nove unidades. Em breve, teremos o jantar”, pontua. “Temos ainda o Cartão Prato Cheio e o Cartão Gás, que viabilizam a essas famílias cozinharem, fazerem as refeições em casa.” A ideia é que, agora, todas as unidades socioassistenciais da Sedes, incluindo as casas de acolhimento, Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon), Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e centros Especializados de Referência de Assistência Social (Creas) reforcem junto aos usuários a importância da adoção de hábitos alimentares saudáveis. *Com informações da Sedes
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Aumento da obesidade no DF alerta para necessidade de alimentação saudável
Todas as faixas etárias, de crianças a idosos, da população do Distrito Federal registraram aumento no peso corporal nos últimos anos. Os dados aparecem no Boletim Informativo do Estado Nutricional no DF e foram gerados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). [Olho texto=”“Diabetes, obesidade e outras doenças relacionadas ao excesso de peso chamam a atenção para os cuidados com uma alimentação saudável”” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição” esquerda_direita_centro=”direita”] “É preocupante! O aumento do sobrepeso e da obesidade é observado nos últimos anos em todo país e no Distrito Federal não é diferente. Diabetes, obesidade e outras doenças relacionadas ao excesso de peso chamam a atenção para os cuidados com uma alimentação saudável”, alerta a gerente de Serviços de Nutrição, Carolina Gama. Ao longo dos últimos anos, foi possível observar um consumo elevado de bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados em diferentes faixas etárias da população acompanhada pela Atenção Primária à Saúde do DF. Segundo Carolina, a alimentação de toda a população deve ser baseada em comida in natura e minimamente processada para a prevenção de doenças crônicas. “Frutas, legumes e verduras são exemplos desse grupo de alimentos. Eles são compostos por vitaminas, minerais, antioxidantes, fibras e compostos bioativos, que exercem funções protetoras contra o desenvolvimento de doenças”, explica. Houve diminuição na ingestão de frutas e verduras, inclusive entre as gestantes | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Grávidas De acordo com o Boletim Informativo de Consumo Alimentar no Distrito Federal, houve diminuição na ingestão de frutas e verduras. As gestantes do Centro-Oeste apresentaram um baixo consumo de frutas, tendo o DF o menor percentual. E, em comparação ao Centro-Oeste (87%) e ao Brasil (81%), as grávidas do DF relataram um maior consumo de alimentos ultraprocessados (92%). “Para gestantes, as frutas e verduras têm nutrientes fundamentais para a formação e o desenvolvimento do bebê em todas as etapas, da concepção ao nascimento”, afirma a gerente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Adolescentes Em relação à população adolescente do DF, observa-se um baixo consumo de frutas, quando comparado à região Centro-Oeste e ao Brasil, inclusive menor do que os demais ciclos de vida, mostrando que apenas 15% dos adolescentes têm esse hábito alimentar. Quanto às verduras e/ou legumes, um menor consumo também foi identificado no DF (62%), quando comparado à região Centro-Oeste (78%) e ao Brasil (71%). Paralelamente, o consumo de alimentos ultraprocessados pelos adolescentes do DF é semelhante ao dado regional e maior que o nacional. Os boletins informativos podem ser acessados no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hortas escolares garantem alimentação saudável e consciência ambiental
O Programa de Agricultura Urbana da Emater nas escolas públicas e creches conveniadas do DF tem garantido, com a instalação de hortas, alimento saudável, consciência ambiental e práticas pedagógicas lúdicas aos alunos. Em 2022, 127 instituições foram atendidas, impactando mais de 60 mil alunos em toda região. O Centro de Ensino Especial (CEE) 1 de Ceilândia e o Centro de Educação Infantil (CEI) 307 de Samambaia são alguns dos exemplos que têm dado certo pela capital. A professora Sirlene Alves de Souza, que dá aulas de Ciências Naturais no CEE 1 de Ceilândia, comemora: “A natureza ensina muito” | Foto: Divulgação/Emater Por meio do projeto Hortas Urbanas, a Emater entrega insumos (adubos e sementes) e ferramentas, oferecendo também orientações técnicas para implantação e manutenção dos espaços. Aliado ao projeto, a empresa também instalou em instituições de ensino 60 sistemas de captação de água das chuvas e placas fotovoltaicas para geração de energia solar. [Olho texto=”Vinagreira, manjericão, capim-santo, pitanga e couve estão entre os itens cultivados nas hortas escolares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A natureza ensina muito”, afirma Sirlene Alves de Souza, uma entre os quatro professores de Ciências Naturais do CEE 1 de Ceilândia responsáveis por cuidar da horta agroecológica da instituição e pelas atividades pedagógicas no local. “A gente pega uma sementinha, tem todo um cuidado e essa semente se torna uma hortaliça frondosa, bonita. Tudo isso é muito gratificante.” No espaço do CEE 1, é possível encontrar erva-cidreira, hortelã, capim-santo, boldo, vinagreira, tomate, manjericão, cebolinha, coentro, salsinha, acerola, pitanga e couve entre os itens produzidos e usados na alimentação da comunidade escolar. O excedente é vendido aos pais dos alunos e professores para incentivar o empreendedorismo como atividade pedagógica. Todas as atividades são desenvolvidas com auxílio e supervisão dos professores. Da contemplação à colheita As atividades pedagógicas vão da contemplação e observação do espaço até o plantio e manutenção das plantas. A escola tem 420 alunos matriculados, desde recém-nascidos até adultos com 60 anos. Todos eles possuem algum tipo de deficiência – intelectual, múltipla ou transtorno do espectro autista. A vice-diretora da instituição, Daniela Vanessa da Silva, comemora: “A horta é um presente para os alunos que precisam de atividades sensoriais. Nossos alunos precisam sentir o cheiro das plantas, sentir a textura delas, o paladar. Além disso, é um ambiente para sair da sala de aula, o que permite a socialização”. A horta do CEI 307 de Samambaia, por sua vez, foi criada em 2013 e é um dos pontos fortes da escola, que tem 347 alunos entre 4 e 5 anos. Segundo a diretora, Aurilene Lima, a horta já está totalmente inserida no projeto didático, a partir do qual são trabalhados conteúdos pedagógicos e temas relacionados à preservação do meio ambiente e sustentabilidade. [Olho texto=”“Mostrar de onde vêm os alimentos, como são cultivados e propagar uma alimentação saudável são alguns dos objetivos do projeto de agricultura urbana da empresa”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As crianças estão envolvidas em todo o processo de cultivo, preparo do solo, manutenção e colheita das hortaliças e frutas”, conta Aurilene. “Elas pintaram os canteiros, pintaram as placas de identificação das espécies. Elas colhem e levam para casa. O excedente é colocado em carrinhos na frente da escola para os pais saberem o que estamos produzindo”. O presidente da Emater, Cleison Duval, reforça: “Mostrar de onde vêm os alimentos, como são cultivados e propagar uma alimentação saudável são alguns dos objetivos do projeto de agricultura urbana da empresa. Inclusive é uma forma de inserir esses produtos na alimentação das crianças, que estão em fase de formação. No que depender da gente, vamos continuar fazendo esse trabalho, que tem um enorme impacto na vida das crianças que vivenciam essas experiências”. Parceria [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Emater, a instalação e a revitalização de hortas urbanas no DF começaram em 2009, com recursos originários de emendas parlamentares. Em 2012, o então Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome firmou convênio com a empresa para dar seguimento a esse trabalho. Atualmente, a parceria entre o Ministério da Cidadania e a Emater, por meio do programa Plataforma + Brasil, beneficia 127 instituições da rede pública de ensino e creches conveniadas em todo o DF. O gerente de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Vianna, lembra a importância do projeto de hortas urbanas nas escolas por várias perspectivas, como a de levar o conhecimento sobre o cultivo de frutas e hortaliças. “O aumento de consumo leva ao aumento da comercialização, beneficiando a cadeia produtiva”, afirma. “Outro ponto é a segurança alimentar, uma vez que os alunos aprendem que é possível produzir alimentos com qualidade em qualquer espaço”. O Programa de Agricultura Urbana da Emater atende unidades prisionais e socioassistenciais, postos de saúde, escolas, creches e entidades filantrópicas. Para ter acesso ao serviço, é necessário encaminhar ofício por meio do Sistema Eletrônico de Informação (SEI) do GDF, se for instituição pública, ou pelo e-mail geurb@emater.df.gov.br, para os outros casos. O interessado será atendido por ordem de serviço. *Com informações da Emater
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Concurso de merendas Sabor de Escola chega às semifinais
Durante três dias de receitas deliciosas feitas por merendeiras da rede pública de ensino do DF, serão selecionados os oito pratos que disputarão o primeiro lugar na grande final do concurso Sabor de Escola: melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal. A semifinal reúne 41 receitas para degustação e avaliação da comissão julgadora e ocorre até esta quarta-feira (9), na Universidade Católica de Brasília. A merendeira Maria dos Reis, 34 anos, trouxe a receita batizada de Salada nutritiva para participar do concurso. O prato leva repolho, pepino, cenoura, couve, frango, limão e temperos especiais. Ela trabalha na Escola Classe 111 de Samambaia e percebeu que precisava inserir as verduras de forma agradável e gostosa nas refeições das crianças. “Já servimos esse prato para os estudantes e foi sucesso. É prático de fazer, porque leva várias verduras em um preparo que não precisa ir ao fogo, apenas o frango. Isso é bom porque facilita o cotidiano”, conta Maria, que é merendeira há sete anos. Maria dos Reis mostra sua receita criativa e saborosa | Fotos: Mary Leal/SEEDF Outra receita semifinalista é da dupla Josilene Páscoa, 52 anos, e Janete Ramos, 47 anos, que trabalham no Centro de Ensino Fundamental 215 de Santa Maria. Elas idealizaram um arroz carreteiro com creme de abóbora. “Eu amo o que faço. Me sinto extremamente realizada sendo merendeira e tem sido maravilhosa essa experiência do concurso”, destaca Josilene, que já exerce a função há 18 anos. [Olho texto=”“A iniciativa valoriza o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar. Esse concurso também incentiva preparações que possam inovar os cardápios, já que a base das receitas usa ingredientes já utilizados na alimentação escolar”” assinatura=”Fernanda Mateus, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A parceira de cozinha explica que elas decidiram fazer uma receita que fosse simples na execução e acessível para ser realizada em qualquer escola. “Pensamos até no corte da carne, porque crianças menores preferem em tamanho menor. Então padronizamos um corte que pode ser usado em qualquer local”, conta Janete. Todas as receitas devem conter, obrigatoriamente, ingredientes e produtos adquiridos exclusivamente pelo Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Na avaliação, os jurados deverão observar os critérios como a viabilidade, ou seja, a possibilidade de replicação da receita em qualquer unidade escolar da rede pública de ensino; e a criatividade, que avalia originalidade e inovação na preparação, além da utilização do máximo de alimentos possíveis presentes no cardápio do PAE-DF. “A iniciativa valoriza o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar. Esse concurso também incentiva preparações que possam inovar os cardápios, já que a base das receitas usa ingredientes já utilizados na alimentação escolar”, destaca a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), Fernanda Mateus. Todas as merendeiras terão as receitas publicadas em um livro, organizado pela SEEDF. A publicação terá a foto da idealizadora da receita e também do prato. Receitas são apresentadas aos jurados do concurso Caminho percorrido [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esta é a primeira edição do concurso organizado pela SEEDF, que contou com cerca de 160 receitas inscritas para seleção. A escolha das melhores receitas ocorre em três etapas: regional, lote (por grupos de regionais) e final. A primeira fase ocorreu em junho e a segunda (semifinal), agora em novembro. Cada uma das etapas tem a própria comissão julgadora, com representantes de diversas instâncias da Secretaria de Educação e parceiros. A semifinal vai selecionar as oito receitas finalistas, que vão participar da última etapa, marcada para o dia 3 de dezembro. Premiação A premiação do concurso Sabor de Escola: melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal não será em dinheiro. A escolha dos prêmios será feita oportunamente, pela Secretaria de Educação e pela Empresa G&E, parceira da iniciativa, com base nos seguintes valores: ? 1º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 8.500 ? 2º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 5 mil ? 3º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 4 mil ? 4º lugar ao 8º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 2.500 para cada um *Com informações da Secretaria de Educação
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Confira o calendário de feiras rurais em novembro
Disponíveis em diversos pontos do Distrito Federal, as feiras rurais organizadas pela Emater são uma boa opção para a compra de alimentos saudáveis, produzidos pela agricultura familiar por meio do cultivo orgânico ou convencional. Nelas, os produtores rurais acompanhados pela empresa comercializam diversos produtos, como plantas, hortaliças, legumes, frutas, itens de panificação, artesanatos, mel, café, pimentas, doces e geleias, entre outros artigos. Os itens vendidos nas feiras organizadas pela Emater priorizam o conceito de comida de verdade, que compreende alimentos naturais, não processados ou que foram minimamente manipulados | Foto: Divulgação / Emater As feiras rurais fortalecem a produção da agricultura familiar, geram emprego e renda e promovem a segurança alimentar e nutricional da população, uma vez que os itens vendidos nesses locais priorizam o conceito de comida de verdade, que são alimentos naturais, não processados ou que foram minimamente manipulados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira abaixo a programação das feiras rurais durante este mês. ?Feira Rural no Parque Quando: Dias 13 e 27 de novembro (domingos) Horário: 8h às 14h Local: Estacionamento 10 do Parque da Cidade (antigo pedalinho) ?Feira Rural no CABV – Sobradinho Quando: Dias 15, 22 e 29 (terças-feiras) Horário: 17h às 21h. Local: Área multiúso do Condomínio Alto da Boa Vista ?Feira Rural do Palácio do Planalto Quando: Dias 3, 10, 17 e 24 (quintas-feiras) Horário: 10h às 15h Local: Anexo IV da Presidência da República (próximo aos restaurantes) ?Feira Rural do Produtor da Vargem Bonita Quando: Dias 5, 12,19 e 26 (sábados) Horário: 7h às 18h Local: Em frente ao comércio local, ao lado da quadra de futebol ?Feira Rural de Multiprodutos do Barreiros Quando: Dias 4, 11, 18 e 25 (sextas-feiras) Horário: 16h às 21h Local: DF-140, km 11, Núcleo Rural Barreiros (Jardim Botânico) ?Feira Rural do CPS Quando: Dias 9, 16, 23 e 30 (quartas-feiras) Horário: 16h às 20h Local: Centro de Práticas Sustentáveis – Jardins Mangueiral. *Com informações da Emater
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Geriatra alerta para população sobre como evitar a doença de Alzheimer
[Olho texto=”“Em 2047, 21% da população mundial, o equivalente a 2 bilhões dos habitantes do mundo, será de idosos. Em 2018, 13% da população do mundo tinha 60 anos ou mais, número que representa 1 bilhão de pessoas”” assinatura=”Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 20 de setembro de 2022 – Em 21 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer e, aqui no Brasil, a data também marca o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. No Distrito Federal, embora não haja um levantamento de quantas pessoas enfrentam este e outros tipos de demência, profissionais da saúde, de diversas áreas, tratam doentes em busca de retardar o avanço da enfermidade, apoiar familiares e conscientizar pessoas quanto à importância de hábitos como a prática de exercícios físicos e alimentação saudável para evitar o desenvolvimento da doença. Equipes da Secretaria de Saúde desenvolvem atividades variadas com o objetivo de retardar o avanço do Alzheimer nos pacientes que buscam tratamento nas unidades da pasta | Fotos: Hudson Azevedo / Secretaria de Saúde do DF Arte: Secretaria de Saúde do DF Geriatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Larissa de Freitas disse que a tendência mundial é o rápido envelhecimento da população. “Em 2047, 21% da população mundial, o equivalente a 2 bilhões dos habitantes do mundo, será de idosos. Em 2018, 13% da população do mundo tinha 60 anos ou mais, número que representa 1 bilhão de pessoas”, avalia a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. No DF, em 2020, 14% dos moradores da cidade, equivalente a 346 mil pessoas, eram idosos, variando de acordo com a região administrativa. O Distrito Federal, assim como acontece em todas as partes do mundo, se prepara para enfrentar o avanço dessas doenças degenerativas. De acordo com Larissa de Freitas, existem dez ambulatórios de geriatria em toda a cidade, destinados a atender as sete regiões de saúde. Em cada uma delas, há pelo menos um geriatra. Familiares de pacientes em tratamento nas unidades da Secretaria de Saúde participam de curso de capacitação que ajuda a cuidar dos doentes Taguatinga, que faz parte da Região Sudeste de Saúde, possui a mais completa equipe de atendimento de Alzheimer, na Policlínica da cidade. O grupo, chefiado pelo fisioterapeuta Hudson Azevedo, é composto por três geriatras, dois terapeutas ocupacionais, um fonoaudiólogo, uma psicóloga, um fisioterapeuta, uma assistente social e três enfermeiras. De acordo com Larissa, o objetivo é aumentar o atendimento aos doentes de Alzheimer do DF. A geriatra Larissa de Freitas e o fisioterapeuta Hudson reúnem familiares de pacientes em cursos de dança que contribuem para a qualidade de vida dos idosos “As pessoas diagnosticadas chegam aqui por meio da regulação. Cada geriatra recebe dois novos pacientes por plantão e estes fazem quatro retornos”, explicou Hudson. Mas a equipe vai além das consultas ambulatoriais. São oferecidos cursos de capacitação para que familiares possam cuidar dos pacientes e grupos de dança, cuja adesão acontece por demanda espontânea. As aulas de dança acontecem todas as segundas-feiras, às 9h e às 16h. De acordo com Hudson, a turma da manhã tem dez alunos e, a da tarde, 12. “A dança faz com que os pacientes melhorem a marcha, o humor e a memória”, destacou o responsável pela equipe. Mas Hudson faz uma observação aos idosos do DF: “É preciso sair do imobilismo, se alimentar melhor”, conclui.
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Produção de gengibre cresce no DF
A plantação de gengibre cresce e desponta como uma boa oportunidade para o produtor rural do Distrito Federal. A razão é simples: a demanda pela raiz tem crescido em função dos benefícios para a saúde e o custo de produção é relativamente baixo, desde que observadas as boas práticas de sustentabilidade. Em 2021, a produção na região chegou a 39,5 toneladas, com quase 14 hectares de área cultivada – um crescimento de 7% em relação a 2020. O produtor Alexandre Kusaba começou a investir no gengibre há dez anos, motivado pelo valor de mercado. Hoje, comercializa toda sua produção na Ceasa | Foto: Carolina Mazzaro/Emater-DF Atualmente, o DF conta com 24 produtores de gengibre, distribuídos entre as regiões de Alexandre Gusmão, Ceilândia, Planaltina e Vargem Bonita. Com aproximadamente 10 hectares de cultivo da raiz, a colônia japonesa de Vargem Bonita, no Park Way, é a região com maior produção. [Olho texto=”“Várias razões explicam Vargem Bonita ser a maior produtora de gengibre do DF. A colônia japonesa é expressiva na área e tem a cultura de usar a raiz na alimentação, seja em conserva, tempero ou até na bebida. Além disso, o preço da caixa é bastante atrativo”” assinatura=”Cláudia Coelho, gerente do escritório da Emater-DF em Vargem Bonita” esquerda_direita_centro=”direita”] A família do produtor Alexandre Kusaba chegou à região na época do plano de desenvolvimento agrícola do ex-presidente Juscelino Kubistchek. O pai iniciou a produção familiar com inhame, berinjela, tomate, alface e cenoura. No entanto, há dez anos, motivado pelo valor de mercado, Alexandre começou a investir no gengibre. Hoje, sua produção é toda comercializada na Ceasa para clientes fixos. “Vendo uma caixa de 15 kg ao preço de R$ 80 a R$ 100, mas nos meses de dezembro a janeiro os preços sobem para R$ 180 a R$ 200 a caixa. A vantagem de produzir é que a plantação não se perde sem a colheita. É possível esperar por meses, sem estragar a raiz, desde que preservadas as condições ideais. O gengibre não gosta de solo com muita água”, explica Alexandre. A gerente do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) em Vargem Bonita, Cláudia Coelho, explica que a região sempre foi conhecida pelo cultivo de folhosas. No entanto, alguns produtores, nos últimos tempos, resolveram apostar no plantio do gengibre. A demanda pelo gengibre tem crescido em função dos benefícios da raiz para a saúde. Além disso, o custo de produção é relativamente baixo “Várias razões explicam a região ser a maior produtora de gengibre do DF. A colônia japonesa é expressiva na área e tem a cultura de usar a raiz na alimentação, seja em conserva, tempero ou até na bebida. Da colheita, é possível fazer as mudas retirando os rizomas sementes para plantio. Além disso, o preço da caixa é bastante atrativo. Vale destacar também que o alimento caiu no gosto popular em função dos benefícios para saúde – como exemplo, o aumento da imunidade”, avalia Cláudia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Benefícios O gengibre é um rizoma, cujo nome científico é Zingiber officinalis, e pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e feiras livres, na sua forma natural, em pó ou em cápsulas. O uso do rizoma é amplo, da culinária ao uso terapêutico. Por ser uma raiz comestível, pode ser adicionada na dieta e, neste caso, traz vários benefícios para a saúde, desde auxilio no emagrecimento até na melhora dos sintomas de má digestão, azia, enjoo, gastrite e problemas de circulação sanguínea. Na culinária japonesa, o uso mais comum é em conservas (gari, nome tradicional) acompanhando o sushi e o sashimi. O gari tem a função principal de refrescar e purificar o paladar entre um sushi ou sashimi e outro. Assim, os sentidos são aguçados para que o próximo alimento seja bem recebido pelo corpo e seus sabores sejam degustados de maneira intensa. *Com informações da Emater-DF
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Educação em Tempo Integral diversifica atividades na rede pública
[Olho texto=”Crianças e adolescentes de escolas que ofertam Educação em Tempo Integral desenvolvem atividades diversificadas distribuídas em dois turnos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Participar do processo de plantio, cultivo, colheita e interconexão de conteúdos didáticos trabalhados em sala de aula, além da produção de receitas saudáveis, faz parte do dia a dia na horta da Escola Classe 15 (EC 15) de Ceilândia. As atividades são desenvolvidas por meio de um dos projetos da Educação em Tempo Integral que, na rede pública, contempla 200 escolas e 33 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio. A Educação em Tempo Integral tem como pressuposto oferecer ampliação das possibilidades no ambiente escolar. Nas unidades que oferecem essa opção, crianças e adolescentes permanecem durante os períodos matutino e vespertino. Além das aulas regulares, há ações educativas que focam inovação, tecnologia e sustentabilidade. Eloise Lemos e Gabriel Gonçalves com os produtos da horta da EC 15: incentivo à prática da alimentação saudável faz parte do ensino | Foto: Mary Leal/SEE Eloise Lemos, 11 anos, e Gabriel Gonçalves, 10, estavam com os olhos brilhando ao segurar as acerolas e pés de alface colhidos fresquinhos para fazer as receitas do dia: suco de frutas, cookies e sanduíches naturais. “Nós aprendemos muitas coisas na escola, como usar ervas, frutas, conteúdos de ciências na prática e como fazer combinações gostosas dos alimentos também”, contou Eloise, aluna do quinto ano do ensino fundamental da EC 15 de Ceilândia. A iniciativa tem conquistado os estudantes, conforme confirma Gabriel: “Eu tenho alimentação mais saudável aqui na escola do que na minha casa, porque acabo participando de alguns momentos e resolvo provar os alimentos. Eu gosto de ficar o dia todo na escola”. Estímulo às habilidades Além do projeto da horta, a escola tem outras ações ligadas aos eixos sustentabilidade, informática, leitura, desenvolvimento social e pessoal executadas ao longo do ano. A proposta abrange as demais unidades que ofertam a Educação em Tempo Integral na rede pública com o objetivo de estimular as várias habilidades dos estudantes e interligar conhecimentos. “A Educação em Tempo Integral dá mais oportunidade e tempo de desenvolvermos, de forma lúdica, os conhecimentos de sala da aula”, resume a professora Cássia Winne, da EC 15 de Ceilândia. “Em uma receita mesmo, trabalhamos a pirâmide dos alimentos, aproveitamento de alimentos, operações matemáticas e hábitos saudáveis.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desenvolvimento global A Educação em Tempo Integral também visa melhorar os rendimentos em Matemática e Língua Portuguesa, bem como diminuir a evasão e o abandono escolar. Há unidades escolares que oferecem todas essas atividades, enquanto outras oferecem as aulas regulares, e, no contraturno, desenvolvem trabalhos artísticos e esportivos nas escolas parque do Plano Piloto. Os estudantes contam com acompanhamento pedagógico e fazem as refeições nas escolas no período em que permanecem no local. Para os adolescentes do ensino médio, há ainda várias ações ligadas ao projeto de vida, ao mundo do trabalho e aos eixos estruturantes do Novo Ensino Médio, como criatividade, iniciação científica e empreendedorismo. *Com informações da Secretaria de Educação
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Semana Saúde na Escola envolve criançada na prevenção à covid-19
[Olho texto=”“O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias” – Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os olhinhos atentos e os gritos de empolgação dos alunos da Escola Classe 29 de Ceilândia, ao conhecerem os personagens Coronavírus e Vacina deixam claro: é possível, sim, contar com os pequenos quando o assunto é prevenção à covid-19. Esse é o tema da Semana Saúde na Escola, que ocorre até sexta-feira (8). A iniciativa faz parte do programa Saúde da Escola (PSE), do Ministério da Saúde, e desenvolve atividades em torno de 13 temas como saúde ambiental, alimentação saudável, cultura de paz e saúde bucal. No DF, 365 unidades de ensino da rede pública participam da iniciativa. “O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias”, comenta Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE. A partir da iniciativa das equipes de saúde da família das UBSs são definidas as ações desenvolvidas para orientar as crianças sobre os sintomas e formas de proteção contra a covid-19 | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde-DF As ações podem variar entre teatrinhos, palestras, bate-papos e oficinas, e a escolha fica por conta da equipe de saúde da família da Unidade Básica de Saúde (UBS) responsável pelo território da escola. No caso da EC 29 de Ceilândia, cerca de 180 alunos, de 5 a 12 anos, participaram da primeira ação da Semana Saúde na Escola, organizada por oito servidores da UBS 2 da região. [Olho texto=”“Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles” – Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais de saúde se dedicaram a confeccionar fantasias, escrever roteiro e ensaiar as esquetes sobre covid-19 e dengue. “Explicamos numa linguagem simplificada e de forma lúdica o que é o vírus, quais os sintomas e como se proteger”, explica a enfermeira Raqueline Campoe, que interpreta o coronavírus. “Trazemos o personagem da Vacina porque as crianças costumam ter medo, então passamos essa mensagem de que a vacina é boa para combater a doença”, completa Raqueline. Assim que o personagem entrou em cena, a pequena Sofia, 7 anos, fez questão de mostrar que já recebeu o imunizante no braço esquerdo. E o melhor: duas vezes. Já quando o Mosquito da Dengue surgiu das águas paradas, Isaac, 5 anos, mandou o recado: “Não pode deixar a água assim, porque do ovinho vem a larva e da larva nasce o mosquito”, explicou o menino. “Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles”, ressalta Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sempre são abordados temas bem atuais e as crianças acabam se envolvendo mais, porque vêm pessoas de fora. A novidade empolga os alunos”, avalia a diretora Adriana Araújo. A equipe da UBS 2 de Ceilândia promove ações constantes na escola, como no retorno às atividades presenciais, quando realizou também uma atividade de educação em saúde para prevenir a contaminação pelo coronavírus. Em outro momento, a dentista que atende na unidade de saúde abordou a importância da higiene bucal e distribuiu kits com escova, creme dental e fio dental para as crianças. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Restaurantes comunitários abrem neste sábado
Os 14 restaurantes comunitários do DF abrirão normalmente neste sábado | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Os 14 restaurantes comunitários funcionarão normalmente neste sábado (13) de carnaval. Os usuários podem desfrutar de um delicioso café da manhã composto por dois pães com manteiga, café com leite e uma fruta. Na hora do almoço, frango assado, purê de batata, tomate, pepino, repolho, arroz, feijão e tablete de doce compõem o cardápio. Após o fim de semana, os serviços serão retomados na quarta-feira (17). Luis Alberto da Costa, 42 anos, frequenta a unidade do Paranoá todos os dias. As refeições ao custo de R$ 1 ajudam o servente de limpeza a economizar na renda mensal. “A comida é maravilhosa e o preço é muito acessível”, elogia. “Meu prato preferido é servido às sextas-feiras: a feijoada”, comenta. A entrega das marmitas continua ilimitada. Maria Lúcia da Silva, 61 anos, aproveitou para almoçar e comprar uma quentinha para uma amiga. “Geralmente, frequento o restaurante de São Sebastião, mas às vezes venho aqui”, conta. “Eu adoro a feijoada, mas amo quando o cardápio tem frango assado”, diz. O servente Luiz Cláudio é frequentador assíduo da unidade do Paranoá | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Protocolos se segurança Todos os restaurantes comunitários passaram por adequação. As quatro empresas prestadoras de serviço receberam uma lista de medidas a serem adotadas e tiveram um mês para garantir a segurança de funcionários e usuários. Entre os protocolos, constam a fixação de pedidos para que os frequentadores coloquem as máscaras assim que terminarem de comer, a aferição de temperatura, o bloqueio de assentos de forma intercaladas, a instalação de totens de álcool gel, além da sinalização no chão para manter o distanciamento. [Olho texto=”Antes da reabertura, fizemos todo um planejamento para implantar todas as medidas de proteção.” assinatura=”Karla Lisboa, subsecretária da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Karla Lisboa, reforça que o governo local tem acompanhado a retomada de refeições presenciais. “Antes da reabertura, fizemos todo um planejamento para implantar todas as medidas de proteção. As empresas que prestam o serviço têm tido todos os cuidados necessários para evitar a disseminação do novo coronavírus”, explica. Flávio Vilas Boas, gerente do Restaurante Comunitário do Paranoá, ressalta que, não só os usuários são fiscalizados de perto, mas os funcionários também. “Eles passaram por treinamento para reforçar os protocolos, como o uso correto dos Equipamentos de Segurança (EPI). Todos foram testados e, diariamente, a brigadista faz a aferição da temperatura”, garante. A área para a alimentação dos restaurantes permaneceu fechada por dez meses e o público continuou sendo atendido, mas com aquisição de marmitas ilimitadas para serem consumidas em casa. No ano atípico em função da pandemia de Covid-19, o número de refeições subiu: de 21 mil refeições diárias servidas em 2019 para os mais de 23 mil no ano passado. No acumulado, passou de 6.5 milhões para mais de sete milhões. Serviço: As 14 unidades funcionam de segunda a sábado para o almoço, das 11h às 14h. Também servem café da manhã os restaurantes do Paranoá (das 7h às 8h30) e de Brazlândia (das 6h30 às 8h30). Para conferir o cardápio deste mês basta acessar o link .
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Restaurantes comunitários na luta contra o diabetes
A campanha é alusiva ao dia Nacional de Combate ao Diabetes| Foto: Divulgação/Sedes Os 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal vão veicular, nesta sexta-feira (13) e no sábado (14), um vídeo explicativo sobre a prevenção do diabetes, ressaltando sintomas e forma de tratamento. A ação faz parte do projeto Educação Alimentar Nutricional (EAN), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “É preciso manter a população ciente das formas de prevenção e enfrentamento à doença”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Os restaurantes comunitários são pontos de grande circulação e são locais ideias para disseminarmos essas informações.” [Olho texto=”“É preciso manter a população ciente das formas de prevenção e enfrentamento à doença”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] A iniciativa, lembra a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa, é alusiva ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes, instituído em 14 de novembro “Queremos ressaltar a importância do diagnóstico precoce dessa doença e como manter uma alimentação saudável para que ela não seja agravada”, explica. Os restaurantes seguem servindo apenas marmitas, uma vez que, como forma de prevenção à proliferação da Covid-19, não é possível permanecer nos salões dos refeitórios. “Em outras épocas, nossas nutricionistas realizavam palestras e momentos explicativos, mas vamos esperar um pouco mais para reinserir essas atividades”, pontua a gestora. O vídeo sobre diabetes será exibido por meio de televisores instalados na parte externa das unidades. Educação alimentar A Sedes promove mensalmente a EAN nos 14 restaurantes comunitários do DF. Neste ano, por causa da pandemia de Covid-19, as ações não seguiram essa assiduidade, em função da necessidade de distanciamento e demais medidas de prevenção. Campanhas educativas sobre a pandemia têm sido empreendidas em várias unidades. As temáticas são elaboradas com base no Marco Referencial de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas. O documento, elaborado pelo governo federal, visa integrar estratégias que contribuam para a qualidade de vida da população. São abordados, entre outros temas, a saúde da mulher – mote da campanha do Outubro Rosa – e do homem, durante o Novembro Azul. Diabetes Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, elaborada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, nove milhões de brasileiros estão com diabetes. Isso corresponde a mais de 6% da população brasileira. Em 2040, a estimativa é que 642 milhões de pessoas em todo o mundo estejam com diabetes. A previsão é que mais de 570 milhões serão detectadas com o tipo 2 da doença. * Com informações da Sedes
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A importância de uma alimentação saudável
Os debates incluirão temas fundamentais, como combate ao desperdício de alimentos, incentivo à alimentação saudável na infância e importância da agricultura urbana e montagem de horta. Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) preparou uma programação especial para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, comemorado nesta sexta-feira (16). O objetivo é reforçar a importância de manter uma alimentação saudável. Nesse sentido, serão divulgadas estratégias de combate à insegurança alimentar e nutricional, favorecendo o acesso à alimentação saudável, em especial para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Também serão promovidas práticas agroecológicas e sustentáveis para a produção de alimentos. Além de material exclusivo com dicas de alimentação saudável divulgado nas redes sociais, a Sedes, por meio da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, vai promover um ciclo de lives de terça-feira (13) a sexta-feira (16), no canal do Youtube da Sedes, com debates sobre temas fundamentais, como combate ao desperdício de alimentos, incentivo à alimentação saudável na infância, importância da agricultura urbana e montagem de horta. A secretaria também vai divulgar em suas redes sociais um vídeo que ensina o preparo de uma galinhada com pequi, prato típico do Cerrado, que faz parte do cardápio dos 14 restaurantes comunitários. Para encerrar a programação especial desta semana, na sexta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação, a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, e a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa, vão acompanhar o preparo de um cardápio com frutos típicos da região, feito pelo chef Vinicius Rossignoli, especialista em gastronomia do Cerrado – uma homenagem também ao Dia do Cerrado, comemorado no mês passado. Dia Mundial da Alimentação O dia 16 de outubro foi escolhido como o Dia Mundial da Alimentação para lembrar a criação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO – Food and Agriculture Organization), em 1945. A cada ano, um tema é escolhido e, com base nele, diversas atividades vão sendo realizadas em vários países. A primeira comemoração da data ocorreu em 1981, quando o tema abordado foi “A comida vem primeiro”. Neste ano, o tema proposto pela FAO é “Cultivar, Alimentar, Preservar. Juntos – As nossas ações são o nosso futuro”. As principais temáticas que serão abordadas nesta semana pela Secretaria de Desenvolvimento Social são: – Promover a adoção de práticas e hábitos alimentares conscientes, sustentáveis, adequados e saudáveis; – Informar a população sobre o desperdício dos alimentos e como aproveita-los integralmente; – Alertar sobre o consumo de alimentos com alto teor de sódio, açúcar e gorduras. – Sugerir refeições mais saudáveis, utilizando o aproveitamento integral dos alimentos; – Refletir sobre os hábitos alimentares individuais e as consequências dos benefícios e prejuízos causados à saúde a longo prazo. Programação O material será veiculado e ficará disponível no canal do Youtube da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). 13/10 – Terça-feira – 15h – Live com a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, a nutricionista Lidiane Pires, e a coordenadora do Mesa Brasil (SESC-DF), Lucimar dos Santos, sobre como evitar desperdício de alimentos e aproveitar de forma integral os produtos. Lidiane Pires é coordenadora do programa Desperdício Zero da Ceasa-DF. O Mesa Brasil foi uma das entidades selecionadas para compor o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea – DF). 14/10 – Quarta-feira – 9h30 – Live com a nutricionista da Secretaria de Saúde do DF Fernanda Monteiro e a nutricionista Priscila Claudino de Almeida sobre importância de incentivar a alimentação saudável na infância. Priscila é autora de uma pesquisa sobre neofobia alimentar, que trata da rejeição alimentar entre as crianças. Fernanda Monteiro foi uma das colaboradoras do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos 2019, do Ministério da Saúde. 15/10 – Quinta-feira – 9h30 – Live com o assessor da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional Daniel Féo Castro de Araújo e o agricultor urbano agroecológico Juarez Alves Martins, coordenador do projeto de voluntariado Uma Horta em Cada Porta. No bate-papo, os convidados vão falar sobre os benefícios de produzir o próprio alimento e ensinar o passo a passo para a montagem de uma pequena horta em casa. 16/10 – Sexta-feira – 10h – Live com a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, e a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa. Elas vão acompanhar o preparo de um cardápio com frutos típicos do Cerrado, feito pelo chef Vinicius Rossignoli, ex-Masterchef e especialista em gastronomia do Cerrado. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)
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