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Cães e gatos podem ser vacinados contra a raiva neste sábado (23)

Cães e gatos saudáveis e com mais de três meses de idade poderão ser vacinados contra a raiva neste sábado (23). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 14 locais de atendimento, em Águas Claras, Gama, Vicente Pires, Sobradinho e Sol Nascente. As iniciativas para ampliar a cobertura vacinal dos pets prosseguem. Outros 14 locais de atendimento, em Santa Maria, Recanto das Emas e Guará, já estão planejados para o sábado seguinte (30). Já os Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental fazem a vacinação de segunda a sexta-feira. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. Cães e gatos devem ser vacinados contra a raiva anualmente | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para levar um cão ou gato para vacinação é necessário ser maior de idade e apresentar documento de identidade. O animal deve estar com coleira, guia, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Não é necessário fazer agendamento. A aplicação da vacina deve ser anual: isto é, cães e gatos vacinados em 2024 devem receber o imunizante mais uma vez. Isso também vale para fêmeas prenhas ou em período de amamentação, pois podem ser vacinadas. Qualquer dúvida adicional pode ser tirada com as equipes da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Primeiros animais chegam à Expoabra 2025 e passam por adaptação para a feira

Rincon é um dos 450 jumentos da raça Pêga que já estão no Parque de Exposições da Granja do Torto para a 33ª edição da Expoabra, que começa no próximo dia 29 e vai até 7 de setembro. O espaço também já recebeu as primeiras 60 vacas do concurso leiteiro. A chegada antecipada é essencial para a adaptação dos animais e garante melhores condições nas competições. Neste ano, mais de dois mil animais de elite vão movimentar a maior vitrine da pecuária e da agricultura do Distrito Federal. A Expoabra será palco da 38ª Exposição Nacional da Raça Pêga, que reunirá os melhores exemplares e criadores do país. “É o momento de apresentar a qualidade que a raça alcançou, trocar informações, comparar linhagens e também atrair novos criadores. Além de ser uma competição, é uma grande confraternização entre amigos e apaixonados pelo Pêga”, afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Jumento Pêga, Cristiano Marzola. Chegada antecipada é essencial para a adaptação dos animais e garante melhores condições nas competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre as características que tornam a raça tão valorizada atualmente, ele aponta a marcha — diferencial em relação a outras raças de asininos —, a resistência, a docilidade e a versatilidade, já que os animais são usados tanto para trabalho quanto para lazer. “A mula Pêga se tornou muito apreciada por criadores em todo o Brasil”, contou.   Durante a Expoabra, os animais disputam provas divididas por idade e sexo: jovens de seis a 36 meses e adultos a partir de 36 meses. Primeiro, os juízes escolhem os campeões de cada categoria e, em seguida, os grandes campeões gerais, separados em machos e fêmeas. Para os criadores, mais do que a premiação, a mostra é uma oportunidade de apresentar o trabalho e avaliar a qualidade das linhagens que desenvolvem.  A exposição também inclui o leilão, marcado para o dia 29, às 19h, com a oferta de jumentos e muares previamente selecionados e credenciados. Outra atração são as chamadas provas sociais, que reforçam o caráter familiar da raça. Mais de dois mil animais de elite vão movimentar a maior vitrine da pecuária e da agricultura do Distrito Federal Mais atrações O gado de leite também já está na fase de adaptação no parque para participar do concurso leiteiro, que reúne algumas das principais fazendas do Distrito Federal, do Entorno e de outros estados, como Goiás, Minas Gerais e São Paulo. “Receber os animais com antecedência é fundamental para que se adaptem bem ao espaço e participem das competições em condições semelhantes às de propriedades de origem”, explicou o diretor executivo do Parque Granja do Torto, Luciano Mendes. A programação vai além da exposição de animais de elite, como gado de leite, cavalos, muares e ovinos. Este ano, o público poderá conferir também feira de orquídeas, feira de adoção de pets, mostras gastronômicas com vinhos e cervejas artesanais produzidos no DF e atrações culturais no fim da tarde, para valorizar artistas locais. “É um evento para toda a família, da criança ao idoso, pensado tanto para a população urbana quanto rural, com acessibilidade garantida em toda a estrutura”, ressaltou Mendes. Luciano Mendes, diretor executivo do Parque de Exposições, exalta a Expoabra: "É um evento para toda a família, da criança ao idoso, pensado tanto para a população urbana quanto rural, com acessibilidade garantida em toda a estrutura"  [LEIA_TAMBEM]Luciano destacou ainda que a Expoabra tem papel estratégico no fomento ao setor agropecuário do Distrito Federal e da região. “Apesar da imagem de cidade urbana, Brasília também tem um lado agro muito forte, impulsionado pelo PGT [Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto], pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri), pela Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] e pelo próprio Governo do Distrito Federal (GDF). Isso garante uma produção local de grande relevância no cenário nacional, mesmo com o território restrito.” Abertura A Expoabra 2025 conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Agricultura, de Governo e de Cultura e Economia Criativa, e da Emater-DF. A tradicional demonstração de animais, antes realizada em espaço fechado, será feita ao ar livre na pista central, em 2 de setembro, durante a abertura oficial do evento, às 10h. O público poderá acompanhar dez atrações em sequência, incluindo balé a cavalo, adestramento, corrida de tambor com campeão regional, provas de carroça e, pela primeira vez, exibições de hipismo.

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Vigilância Ambiental vacina 542 animais contra a raiva em Vicente Pires

A equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará esteve no sábado (16) em Vicente Pires, onde vacinou 542 animais contra a raiva em um pet shop da região. A ação itinerante faz parte do trabalho dos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES) e integra a campanha anual de vacinação antirrábica, voltada para cães e gatos.  “O objetivo é garantir a imunização dos pets, reduzindo a circulação do vírus da raiva. Embora não haja registros recentes em cães, o vírus ainda pode estar presente em animais silvestres. Queremos alcançar pelo menos 80% de cobertura da população animal do DF”, explicou a agente de Vigilância Ambiental (AVA) do Nuval do Guará, Lidiane Pires. Vacina antirrábica deve ser aplicada anualmente em cães e gatos a partir dos três meses de idade | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Entre os tutores que compareceram à ação estava o servidor público Heanes Medeiros, 49 anos, que levou a gatinha Juma, 10 meses, para vacinar. “Essa iniciativa é muito importante para a proteção dos nossos pets. A gente cria como se fossem filhos, então precisamos ter esse cuidado não só com a saúde deles, mas também com a dos nossos familiares”, disse. [LEIA_TAMBEM]Além de Vicente Pires, a SES também levou a vacinação antirrábica a pontos estratégicos de Santa Maria e Sobradinho. Ao longo do ano, o imunizante segue disponível nos 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde e na Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. Os endereços e horários podem ser consultados no site da pasta. Prevenção A vacina antirrábica deve ser aplicada, anualmente, em cães e gatos a partir dos três meses de idade, inclusive em fêmeas prenhas ou em período de amamentação. O intervalo de 12 meses deve ser respeitado tanto para a primeira dose quanto para as demais aplicações. Não é necessário agendamento, basta que o tutor, maior de idade e com documento de identidade, leve o animal com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Pepita, 12 anos, também recebeu a dose de proteção. Para o tutor, Leonardo Martins, 52 anos, o cuidado deve ser contínuo. “Ela está comigo há muitos anos e é parte da família. Manter a vacinação em dia é essencial e ações como essa precisam acontecer com mais frequência.” Heanes Medeiros levou a gatinha Juma, de 10 meses, para vacinar Doença A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos e pode ser transmitida aos humanos pela mordedura, lambedura ou arranhadura de animais infectados com o vírus. A vacinação de cães e gatos continua sendo a forma mais eficaz de prevenir a circulação do vírus e proteger a saúde de todos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vigilância Ambiental do Guará promove vacinação itinerante contra a raiva

O Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará vacinou 63 animais contra raiva em um lar temporário em Vicente Pires. A imunização itinerante, feita na terça-feira (12), integra o trabalho dos Núcleos de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os vacinados foram nove cães, seis cadelas, 27 gatos e 21 gatas. Todos eles aguardam adoção.  Segundo a chefe do Nuval do Guará, Roberta Ferreira, ações como essa são feitas sempre que solicitadas, seguindo alguns requisitos. "Nossa equipe faz essa vacinação itinerante quando são muitos animais e quando o proprietário não tem condições de se deslocar com os pets até o nosso núcleo", explica. Além do Guará, o Nuval atende as seguintes regiões administrativas: SCIA/Estrutural, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras e Colônia Agrícola 26 de Setembro, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Oficinas (SOF) Sul e Norte e Setor de Armazenagem e Abastecimento (SAAN) Norte. As solicitações de vacinação itinerante, que atendam os pré-requisitos, podem ser feitas por meio do WhatsApp (61) 3449-4466. As ações itinerantes de vacinação desenvolvidas pelos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde são realizadas quando há muitos animais para serem vacinados ou quando o proprietário não tem condições de se deslocar ao Nuval mais próximo | Foto: Divulgação/SES-DF Antirrábica  A campanha de vacinação antirrábica, voltada para imunização de cães e gatos, é feita todos os anos no mês de setembro, quando são intensificadas as ações de mobilização. Mas, durante o ano todo, a SES-DF oferta o imunizante em seus 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde, incluindo a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A população pode se direcionar até o núcleo mais próximo da sua residência. Confira aqui os locais. [LEIA_TAMBEM]A Secretaria de Saúde promove ainda parcerias esporádicas com outras instituições do DF, em ações extramuros, facilitando o acesso às doses da vacina. Neste fim de semana, haverá vacinação em pontos espalhados pelo DF.  "A vacinação contra a raiva é crucial tanto para a saúde pública quanto para a proteção individual de animais e humanos. A raiva é uma doença grave e fatal, transmitida principalmente pela saliva de animais infectados", alerta a gerente do Nuval do Guará. Requisitos para vacinação: Animal saudável, com mais de três meses; Levar o animal ao posto fixo; Tutor ser maior de idade; Levar documento de identidade. Fêmeas prenhas ou que estejam amamentando também podem ser vacinadas. Além disso, os tutores devem levar os animais com coleira, focinheira ou caixa de transporte, de acordo com o porte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Feira Pet na passarela do Anexo do Buriti é chance responsável para cães e gatos serem adotados

A chegada dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) ao trabalho nesta quarta-feira (13), no Anexo do Palácio do Buriti, foi diferente: pela sétima vez desde 2023, eles foram recebidos por cães e gatos — entre filhotes e adultos de pequeno porte —, todos aptos para a adoção. Ao lado, eles também puderam conferir expositores que ofereciam brinquedos e acessórios variados, como arranhadores e comedouros.  A mudança de rotina é provocada pela Feira Pet, que continua nesta quinta-feira (14), das 9h às 16h. O evento é promovido pela Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), em parceria com instituições de proteção animal. Além da adoção de alguns animais, os organizadores comemoram a oportunidade de conscienti­zar um grande número de pessoas para a importância de evitar o abandono e os maus-tratos de animais | Foto: Vinícius de Melo/Seec Mesmo antes do fim, a feira já contabiliza resultados positivos. Além da adoção de alguns animais, os organizadores comemoram a oportunidade de conscienti­zar um grande número de pessoas para a importância de evitar o abandono e os maus-tratos a animais. No primeiro dia, servidores e visitantes tiveram contato com cães e gatos disponíveis para adoção, receberam informações sobre cuidados, como vacinas e alimentação apropriada para cada idade do pet, e aprenderam mais sobre a importância da adoção responsável. O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, elogiou o evento: “Promove o elo dos servidores com a adoção e com o apadrinhamento responsável dos animais que são resgatados" | Foto: Kelvia Tiba Rodrigues/Sequali O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, visitou o local e logo pegou uma cadelinha para protegê-la do frio. Ele, que tem cinco cães em casa e só não adotou mais um por falta de espaço, elogiou o evento. “Promove o elo dos servidores com a adoção e com o apadrinhamento responsável dos animais que são resgatados”, exaltou. Castração A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan) lembra que, segundo dados da Confederação Brasileira de Proteção Animal (CBPA), existem entre 1,5 milhão e 1,7 milhão de cães e gatos abandonados pelas ruas do Distrito Federal. Para colaborar com a diminuição desse número de pets abandonados, a Sepan criou o programa de castração, que ajuda interessados de todo o DF a fazerem o procedimento em seus animais de forma gratuita. [LEIA_TAMBEM]A veterinária Ana Paula Pinhata, representante do Instituto Cultural do Bem-Estar Animal (Icbem), classificou a castração como “meio mais importante para reduzir o abandono e os maus-tratos”. Ela também ressaltou que houve uma mudança no perfil dos animais abandonados: “Antes, eram os vira-latas que lideravam a lista. Hoje, são encontrados na rua muitos animais de raça, como shih tzu, husky e pitbull”. Atualmente, o Icbem tem mais de 100 animais sob cuidado de suas equipes de voluntários. À primeira vista A máxima de que o cão é quem escolhe o seu dono parece ser uma verdade quando animais são expostos em eventos de doação e adoção. Henriette Fortes, servidora da Subsecretaria de Progra­mas e Projetos Estratégicos da Secretaria de Economia, era só alegria com uma cadela filhote aconchegada nos braços. “Foi essa cachorrinha linda que me escolheu. Ela veio para o meu colo e não quis me soltar mais. Então, vai comigo para casa”, contou. O nome do animalzinho ficará para o filho, de 18 anos, definir. A servidora Henriette Fortes foi 'escolhida' por um dos filhotes levados para a feira pela colaboradora do Icbem Fabiana Santana | Foto: Kelvia Tiba Rodrigues/Sequali A cachorrinha que escolheu a servidora é um dos cinco filhotes levados para a Feira Pet pela colaboradora do Icbem Fabiana Santana — que tem 12 cães sob seus cuidados em casa. Uma delas, resgatada, é mãe da ninhada levada para adoção. Ao entregar a pequena para Henriette, Fabiana fez as recomendações sobre vacinas e ração, comemorou e sentiu-se com o dever cumprido: “Afinal, um dos pressupostos do Icbem é dar preferência para que o pet vá para uma família, não para um abrigo”. *Com informações da Secretaria de Economia

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Cadastro Mais Protetor vai mapear atuação de protetores de cães e gatos no DF 

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta segunda-feira (9), a portaria nº 02/2025, que institui o Cadastro Mais Protetor. A iniciativa, da Secretaria de Proteção Animal (Sepan-DF), tem como objetivo identificar, mapear e compreender melhor a atuação de protetores voluntários e entidades da sociedade civil dedicadas ao acompanhamento de cães e gatos no DF. O lançamento oficial ocorrerá na próxima semana. Lançamento oficial do cadastro será na próxima semana; instrumento permite a elaboração de políticas públicas voltadas especificamente a gatos e cães | Foto: Divulgação/Sepan-DF  A proposta contará com a abertura de um formulário de cadastro destinado a pessoas físicas e jurídicas que, de forma direta e voluntária, promovem ações de acolhimento, cuidado, resgate e proteção desses animais. O cadastro surge da necessidade de consolidar uma base de dados confiável sobre a atuação da sociedade civil na causa animal. O objetivo é fortalecer a articulação com os agentes que atuam na linha de frente, subsidiar políticas públicas mais eficazes e dar visibilidade ao trabalho desses protetores. “Reconhecer quem atua, entender seus desafios e ampliar o diálogo são ações fundamentais para que possamos, juntos, fortalecer a proteção animal no DF”, afirma a titular da Sepan-DF, Edilene Cerqueira. Além de mapear a quantidade de animais acolhidos e formas de atuação, o documento reunirá informações sobre estrutura física, capacidade de acolhimento, fontes de financiamento e principais desafios enfrentados na rotina da proteção animal. Poderão se inscrever protetores voluntários maiores de 18 anos, residentes no DF, que atuem de forma contínua e não remunerada, bem como entidades sem fins lucrativos, com sede no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), que comprovem atuação direta e habitual com cães e gatos. Confira a portaria na íntegra.  *Com informações da Secretaria de Proteção Animal

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Alimentação-surpresa para animais diverte visitantes do Zoológico de Brasília

Vira de um lado, olha do outro, balança a caixa. A curiosidade da lobo-guará fêmea Atena durante uma refeição surpresa, colocada em uma caixa decorada com elementos carnavalescos, chamou a atenção dos visitantes que aproveitaram o Carnaval no Zoológico de Brasília neste domingo (2). Alimentação de forma divertida para Atena: atividades de enriquecimento alimentar estimulam os instintos naturais dos animais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A prática, conhecida como enriquecimento alimentar, faz parte da rotina do zoo e envolve diversos animais que habitam o espaço. Essas técnicas são fundamentais para estimular os instintos naturais dos bichos. Além da lobo-guará Atena, jabutis e um tamanduá-bandeira também participaram da folia com as comidas surpresa. Aberta para visualização do público, a atividade utiliza recipientes recheados de aromas e surpresas, estimulando o faro e as habilidades motoras dos animais. “No caso da Atena, fizemos uma caixa bem reforçada, com alguns furos, e colocamos lá dentro feno e alguns pés de frango, que é algo que ela gosta bastante. Isso faz com que ela leve um tempo maior até chegar à alimentação”, explica Andressa Teles, supervisora de condicionamento animal do Zoológico de Brasília. Segundo ela, mesmo depois de se alimentar, os animais continuam interagindo com os brinquedos. O diretor-presidente do zoológico, Wallison Couto, destaca que a ação demonstra ao público o trabalho contínuo do zoo na promoção do bem-estar animal. “Nosso compromisso vai além de apenas abrigar os animais. Trabalhamos diariamente para oferecer estímulos que melhoram sua qualidade de vida e os aproximam de seu comportamento natural, ao mesmo tempo em que conscientizamos a sociedade sobre a importância desse cuidado”, afirma. Interação com o público “Toda vez que a gente vem, tem algo novo aqui”, elogiou Stephanie Melo, que levou os filhos Matteo e Alice ao Zoológico A atividade de enriquecimento alimentar faz parte da programação de Carnaval do Zoológico de Brasília e chama a atenção dos visitantes. Stephanie Melo, 36 anos, aproveitou a oportunidade para levar os filhos Alice, 8, e Matteo, 6, ao momento da alimentação. “A gente teve a oportunidade de vivenciar esse momento único e também de aproveitar um Carnaval tranquilo, vivendo algo novo”, relata a psicanalista, que visita o zoológico com os filhos pelo menos uma vez por ano. “Toda vez que a gente vem, tem algo novo aqui”, afirma Stephanie. De passagem por Brasília, Suiane da Rosa quis levar o filho Joaquim pela primeira vez a um zoológico: “Ele gosta muito de ler livros sobre animais e, hoje, teve a chance de vê-los de verdade” Theo Veras, 4 anos, filho de Keile Veras Rodrigues, 35, ficou encantado com a dinâmica da lobo-guará fêmea Atena. “A gente viu de longe o lobo-guará procurando algo, e ele ficou curioso para saber o que era. Quando chegamos perto, descobrimos essa atividade de Carnaval e gostamos bastante”, conta a mãe, que decidiu aproveitar a cidade no feriado prolongado. “Como a gente não viajou, viemos para o zoológico para nos divertir sem muita bagunça ou muito calor. E ele ama ver os bichinhos, ama correr pela grama, então sempre que possível a gente traz ele”, afirma a assessora. A família de Suiane da Rosa, 35, também buscava um Carnaval tranquilo e aproveitou uma parada em Brasília, durante uma viagem da Bahia para o Rio Grande do Sul, para apresentar o Zoológico de Brasília ao pequeno Joaquim Reichirt, 2 anos. “Foi uma oportunidade de conhecer pela primeira vez um zoológico. Ele gosta muito de ler livros sobre animais e, hoje, teve a chance de vê-los de verdade”, conta a professora.

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Você sabia? Animais do Zoológico de Brasília têm preferências alimentares e cardápios personalizados

Você sabia que o rinoceronte Thor, do Zoológico de Brasília, não gosta de jiló nem de banana? E que o hipopótamo Yulli detesta abóbora? Já a girafa Yaza rejeita batata-doce. Os jacarés, por sua vez, se alimentam apenas uma vez por semana, sempre às segundas-feiras. Atender às exigências alimentares dos moradores do Zoo é um trabalho minucioso realizado pela equipe do Centro de Nutrição do Zoológico, que prepara cerca de uma tonelada de comida por dia, distribuída em 520 refeições para os mais de 600 animais do local. Os ingredientes são separados de acordo com o grupo alimentar de cada espécie | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília As dietas são planejadas individualmente, considerando a idade, o estado de saúde e possíveis restrições alimentares de cada animal. Filhotes, idosos e aqueles com necessidades especiais recebem uma alimentação diferenciada. “A nutrição dos animais vai muito além de simplesmente oferecer comida. Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades”, explica o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto. Preparação dos alimentos Uma equipe organiza com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas Limpar, picar e cozinhar os alimentos que serão distribuídos aos recintos dos animais. Isso tudo faz parte da rotina da equipe de nutrição, composta por 12 profissionais, incluindo um zootecnista. Os funcionários organizam com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas. “Tudo é feito previamente. Por exemplo, todos os dias a gente retira da câmara de congelamento e deixa na câmara de resfriamento a quantidade de carne que vamos utilizar no dia seguinte. Além disso, as rações são pesadas no dia anterior e separadas em bandejas, por espécies de animais”, explica a diretora de Nutrição do Zoológico de Brasília, Tatiane Alonso. Já os alimentos perecíveis, como frutas, legumes e verduras, são preparados no mesmo dia, a partir das 7h, para garantir frescor e qualidade. O corte e a separação dos ingredientes ocorrem em cinco bancadas distintas, organizadas por grupos alimentares: micário, para pequenos mamíferos como saguis; aves, destinado a diversas espécies de pássaros; gatário, voltado para felinos; África, com dieta específica para girafas e zebras; e América, focado em espécies nativas do continente americano, como antas e tamanduás. Walisson Couto: “Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades” Depois de preparados, os alimentos são misturados às rações e carnes, seguindo a dieta de cada animal. “O objetivo é garantir uma alimentação rica em nutrientes, proporcionando uma dieta equilibrada e saudável para cada espécie”, destaca a zootecnista Tatiane. Há dez anos no setor de nutrição, a tratadora de animais Joseilda Gabriel Soares, 50, se sente realizada por fazer parte do processo de alimentação dos bichos. “A gente chega cedo e fica aguardando o horário de liberação para começar as dietas. Fazemos tudo com muito carinho”, conta, orgulhosa. No Zoológico já são mais de 25 anos de profissão. “Já trabalhei no setores de aves, na área de enriquecimento ambiental e agora estou na do trato dos animais. É muito gratificante conhecer de perto o comportamento dos animais e ver o desenvolvimento deles”, acrescenta. Variedade As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor Os ingredientes usados para o preparo das refeições são adquiridos por meio de licitação e incluem cerca de 30 itens de hortifrúti, como verduras, frutas e legumes; carnes variadas, como músculo bovino, dianteiro com osso, frango inteiro, fígado e tilápia; além de ovos, sais minerais e suplementos vitamínicos para complementar a dieta. As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor. O Zoológico mantém, ainda, um biotério para a criação de camundongos, ratos e preás, que compõem a dieta de serpentes e aves de rapina, como águias e gaviões. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa” Tatiane Alonso, diretora de Nutrição As serpentes têm hábitos alimentares variados: algumas comem a cada 15 dias, outras uma vez por mês, enquanto a cobra-cipó se alimenta semanalmente. Já as aves de rapina recebem presas duas vezes por semana. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa”, explica Tatiane Alonso. Distribuição A entrega das refeições também requer planejamento. Em algumas áreas, como as ilhas dos macacos, a equipe precisa adotar estratégias para que os animais tenham acesso à comida de forma segura e de acordo com o comportamento natural, sem contato com os seres humanos. Os alimentos são transportados em carros específicos e distribuídos nos recintos pelos tratadores. A alimentação é oferecida em diferentes horários ao longo do dia: a primeira ocorre às 8h, contemplando grandes felinos, primatas e aves, que precisam de mais energia pela manhã. Outras distribuições ocorrem 9h, 11h, 14h e 15h30, variando conforme a necessidade de cada espécie. Para incentivar comportamentos naturais, os alimentos são espalhados e escondidos nos recintos, estimulando os animais a procurarem comida como fariam na natureza. Além disso, sempre há mais alimento do que o necessário para evitar disputas entre os animais. A dieta também é complementada com feno e capim fresco, além de ossos e insetos para enriquecer a alimentação, de acordo com a dieta adotada por cada animal. “O bem-estar animal vai muito além da nutrição. Buscamos estratégias para tornar a vida deles mais prazerosa e estimular os instintos naturais”, destaca Tatiane. Além disso, todo o processo alimentar dos animais é acompanhado de perto pela equipe de nutrição. A observação diária do comportamento alimentar permite ajustes na dieta sempre que necessário. “É normal sobrar cerca de 5% da comida oferecida, mas se esse número aumentar ou o animal parar de comer, investigamos de imediato”, acrescenta a diretora.

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População pode fazer doações para ajudar cachorros resgatados em condições de maus-tratos na Candangolândia

Depois de terem sido resgatados em uma residência na Candangolândia, cerca de 100 cães que viviam em condições de maus-tratos precisam, agora, de doações para se recuperar. Sob os cuidados da equipe técnica do Hospital Veterinário Público de Brasília (Hvep) e do Centro de Controle de Zoonoses, os animais resgatados de uma só vez dependem de doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores. Os itens podem ser entregues no Anexo 2 do Hvep, em horário comercial. Em novo lar temporário, cães resgatados dependem de doações, que podem ser feitas pessoalmente, no Hospital Veterinário| Foto: Divulgação/Hvep “Tem dez animais que estão internados aqui no Hvep porque o caso deles era mais grave, então qualquer doação é aceita, porque cada um toma um diferente”, esclarece a diretora do Hospital Veterinário, Lindiene Samayana. “Os medicamentos para controle de pulgas e carrapatos são os que a gente mais utiliza. Os cães que estão internados já estão bem e saudáveis, mas precisam dos itens para ter continuidade ao tratamento.” A secretária substituta de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, reforça: “A solidariedade da sociedade civil faz toda a diferença para esses animais. Doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores são fundamentais para proporcionar o tratamento necessário e oferecer dignidade a eles. Juntos, podemos transformar essa realidade e salvar vidas.”  Operação Nomeada Êxodo 6:6, a ação de resgate dos cães foi conduzida, no dia 14 deste mês, pela Polícia Civil (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e das secretarias de Agricultura (Seagri-DF) e Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF). Os animais encontrados estavam em condições insalubres, em um ambiente repleto de fezes, urina, carcaças e infestação por pulgas, carrapatos e sarna. Muitos dos cães apresentavam magreza exacerbada, defecavam sangue e tinham feridas espalhadas pelos corpos. Além disso, alguns apresentavam suspeitas de zoonoses.

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Estudantes da rede pública aprendem sobre cuidado com animais em feira pet, no Parque da Cidade

Cerca de 300 estudantes de escolas públicas da Estrutural e de São Sebastião assistiram a uma sessão teatral sobre cuidado com os animais, nesta sexta-feira (8), no Manias Festival e Feira Pet Friendly. Realizado com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento ocorre no Estacionamento 12 do Parque da Cidade até domingo (10), das 8h30 às 18h, com exposição de produtos para os pets, animais para doação, palestras e conscientização sobre a saúde de cães e gatos. A entrada é gratuita. “Estava muito animada para vir a esse teatro. Acho que foi o melhor que já vi”, contou a estudante Alicia Magalhães, 8 anos. A menina tem dois cachorrinhos em casa e conta que faz questão de manter a saúde deles em dia: “É muito importante cuidar deles e deixá-los bem quentinhos. Não pode deixar na chuva, senão eles podem ficar doentes.” Quem também pensa desta forma é a estudante Natália Luz, 8, que convive com duas cadelinhas. “A Lupita e a Mel são minhas cachorrinhas desde sempre. São praticamente gente. Minha mãe até deixa elas dormirem comigo”, brinca. Cerca de 300 estudantes de escolas públicas da Estrutural e de São Sebastião assistiram uma sessão teatral sobre cuidado com os animais | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O festival recebeu investimento de cerca de R$ 400 mil da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O titular da pasta, Cristiano Araújo, lembrou que Brasília é uma cidade turística amiga dos animais, título reconhecido e incentivado pela lei 7.225/2023. “A lei visa promover o turismo e o bem-estar dos animais, além de encorajar a convivência de pessoas e pets em ambientes públicos e privados”, destacou o gestor. “É importante fomentar os eventos que acolham os pets, pois hoje em dia as famílias buscam estar em lugares que acomodam tanto elas quanto seus animais.” Um dos professores presentes na feira, Renivaldo Araújo disse que os cuidados com a natureza e animais são tema de estudo nas escolas, mas que, ao serem abordados por outras pessoas, podem ser mais absorvidos pela garotada. “Foi um momento para as crianças aprenderem a valorizar não só o meio-ambiente, mas também os animais, fortalecendo o trabalho dos professores. Quando ficamos muito presos na sala de aula, a educação fica mais mecânica. Agora, quando a gente sai, que vem com uma atividade como essa, que é bem mais lúdica, tornamos a educação mais efetiva”, frisou. Programação No sábado (9), o público poderá participar de oficinas artesanais de patinhas pet, além de prestigiar performances interativas com o Grupo Posers e um desfile pet. No dia seguinte, haverá uma palestra com o especialista em saúde animal Alexandre Rossi, conhecido como Dr. Pet, às 10h30, oficinas de artesanato e mais um desfile pet, às 15h. A artesã Lilia Maria dos Santos trabalha com arranhadores, camas, toucas e outros artigos para cães e gatos O evento conta com 40 expositores, que apresentam desde artesanatos dedicados aos animais, a café gourmets, produtos agrícolas e mais. Um dos estandes é dedicado às campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul Pet, com foco na prevenção do câncer em cães e gatos. “Brasília é um cidade que adota o turismo pet nos restaurantes, hotéis, parques, e, assim como em outros projetos que já desenvolvemos, o festival envolve turismo e artesanato, gerando emprego e renda para os manualistas da área pet e aquecendo a economia do DF”, salientou o idealizador do Roney Arnout, presidente do Instituto Integra Mais Um. A artesã Lilia Maria dos Santos trabalha com arranhadores, camas, toucas e outros artigos para cães e gatos. Para ela, a oportunidade de expor em uma feira com foco em pets incentiva o mercado: “Aqui podemos divulgar o nosso trabalho e conquistar novos clientes, principalmente no final de semana, que esperamos ter boas vendas. Nosso trabalho é personalizado e não pode ser encontrado em pet shops”, Um dos organizadores do festival e responsável pela parte educativa, Gleison Wily afirmou que são esperadas mais de 2 mil pessoas no final de semana. “Essa é a quinta edição do evento, já tivemos edições em Taguatinga, Gama e aqui no Parque da Cidade”, assinalou. “A ideia é trazer um espaço pet friendly, conscientizando as pessoas sobre os bons tratos aos animais por meio do teatro e palestras.” Um dos professores presentes na feira, Renivaldo Araújo disse que os cuidados com a natureza e animais são tema de estudo nas escolas, mas que, ao serem abordados por outras pessoas, podem ser mais absorvidos pela garotada Também estão expostos produtos confeccionados por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O catálogo inclui arranhadores, camas e laços para os bichinhos. A diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins, explicou que a produção dos itens faz parte do processo de ressocialização. “Nossos reeducandos, por meio das oficinas de artesanato e marcenaria, têm a oportunidade de transformar materiais recicláveis em produtos úteis e de alta qualidade para pets”, disse Martins. “Essa experiência reforça o valor do trabalho e contribui para o desenvolvimento pessoal de cada reeducando, além de promover a inclusão e a responsabilidade social. Estamos felizes em compartilhar com a comunidade o resultado desse trabalho e esperamos que ele inspire ainda mais ações de solidariedade e reintegração.” Por sua vez, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatizou que “oferecer profissionalização aos reeducandos é contribuir para a função ressocializadora atribuída às penas privativas de liberdade a fim de reintegrá-los à sociedade.” A gestora complementou: “A questão da não reincidência está muito vinculada à possibilidade de essas pessoas terem vínculos empregatícios, portanto é preciso criar as oportunidades para que esses detentos se capacitem.” Serviço Manias Festival e Feira Pet Friendly Data: sábado (8) e domingo (9) Horário: das 8h30 às 18h Local: Estacionamento 12, Parque da Cidade Mais informações em Instagram (@feiramanias)

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Dia Mundial dos Cuidados Paliativos: Hospital de Apoio é especializado na rede pública

Para reforçar o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos (CP), lembrado em outubro, as paredes do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) se encheram de arte e conhecimento nesta quinta-feira (31). Quadros pintados pelo paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson, espalharam pelo ambiente cores, flores e animais. Nas salas, servidores passavam por uma capacitação sobre CP. Na rede pública do Distrito Federal, o HAB é a unidade especializada nesse tipo de cuidado. Paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson expos quadros que espalharam pelo ambiente cores, flores e animais pelo HAB | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O trabalho desenvolvido na unidade se destaca em diversos aspectos. O HAB atua, por exemplo, como hospital/hóspede, no qual pacientes com diversos problemas de saúde ou com doenças graves encontram apoio, cuidado e acolhimento. Há ainda assistência ambulatorial, atendendo pessoas que já estão em cuidados paliativos há mais tempo. Antes mesmo da recente criação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) pelo Ministério da Saúde, o hospital já se enquadrava nos principais pontos exigidos pela norma. “Temos uma equipe ampliada e realizamos residências médicas e multiprofissionais”, exemplifica a chefe da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB, Elisa Marquezini. O evento no HAB contou com uma exposição de arte e com a capacitação de servidores sobre cuidados paliativos O diretor-geral da unidade, Alexandre Lira Lisboa, acrescenta que o HAB tem uma atmosfera diferente: “É um hospital especializado e acolhedor, com equipes que acompanham, de fato, o cotidiano dos pacientes”. Cuidado integral Quando a dor e o sofrimento – causados por uma doença curável ou não – ultrapassam os limites que o corpo (e a mente) pode suportar, é preciso um olhar mais próximo e abrangente. Os CP buscam exatamente prevenir ou minimizar desconfortos, dúvidas e tristezas para enfrentar períodos difíceis da enfermidade. Essa linha de assistência, contudo, não se limita aos pacientes, abarcando ainda familiares, cuidadores e acompanhantes. Uma estimativa do Ministério da Saúde aponta que, em todo o País, cerca de 625 mil pessoas necessitem de CP, ou seja, de atenção em saúde que permita melhorar a qualidade de vida daqueles que passam por doenças graves, crônicas ou em estágio avançado. Marco histórico Celebrado sempre no segundo sábado de outubro, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos trouxe em 2024 o tema “Dez anos desde a Resolução: Como estamos indo?” A escolha faz alusão aos dez anos desde que a Assembleia Mundial da Saúde (AMS), da Organização Mundial de Saúde (OMS), aprovou a resolução autônoma sobre CP. No documento, ficou determinado aos países que fortaleçam essa linha como um componente dos cuidados ao longo da vida. *Com informações da SESDF

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Nova lei institui Programa Guardião Responsável para cães e gatos no Distrito Federal

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta terça-feira (23), a Lei nº 7.543/24, de autoria do deputado Ricardo Vale, que institui o Programa Guardião Responsável. A nova legislação, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, tem como objetivo disciplinar a guarda responsável de cães e gatos no Distrito Federal, promovendo o bem-estar dos animais e a conscientização da população. A nova lei define as responsabilidades de tutores e protetores, destacando a importância da vacinação, tratamento veterinário adequado e a proteção contra maus-tratos | Foto: Divulgação/Sema De acordo com a lei, a guarda responsável é caracterizada pelo compromisso do tutor ou protetor de animais em atender às necessidades físicas, psicológicas e ambientais dos seus pets, além de prevenir possíveis riscos à comunidade e ao meio ambiente. O programa também busca reduzir os casos de abandono e maus-tratos, ampliando a capacidade de serviços públicos de proteção animal através de parcerias com organizações da sociedade civil. Entre os objetivos do programa está a promoção da adoção de cães e gatos. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, destacou a importância da nova lei para a proteção dos animais e a melhoria da convivência entre pets e seus tutores. “Esta lei é um marco para o DF, pois estabelece diretrizes claras para a guarda responsável e promove a adoção consciente. Estamos comprometidos em trabalhar em parceria com a sociedade civil para garantir o bem-estar dos animais e a segurança da comunidade,” afirmou Gomes. A nova lei define as responsabilidades de tutores e protetores, destacando a importância da vacinação, tratamento veterinário adequado e a proteção contra maus-tratos. Além disso, a lei incentiva a denúncia de qualquer forma de abandono ou maus-tratos a cães e gatos. *Com informações da Sema  

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GDF atua para combater crime de maus-tratos contra os animais; veja como denunciar

Quem decide criar algum animal tem uma série de responsabilidades a cumprir para garantir o bem-estar e a integridade do bicho, caso contrário é passível de responder administrativa e criminalmente. O GDF tem forte atuação nesse sentido. Foi pioneiro ao criar a Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais (DRCA), em agosto do ano passado, além de outros órgãos que trabalham para proteger os animais. A população pode e deve ajudar os órgãos responsáveis. Abusos e maus-tratos contra qualquer tipo de animal devem ser denunciados aos órgãos do GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A criação da nossa delegacia reflete o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal [PCDF] em promover a proteção dos animais e garantir que quem cometa crimes contra eles seja responsabilizado efetivamente” Jônatas Silva, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais Apenas neste ano, a Polícia Civil do DF (PCDF) registrou 99 crimes de crueldade e maus-tratos; em 2023, foram 591 casos. Os brasilienses também contam com uma legislação específica para a proteção dos animais –  a lei nº 4.060, de 18/12/2007, que define sanções a serem aplicadas pela prática de maus-tratos. Além de atos de abuso ou crueldade contra qualquer animal, incluído o abandono, também são atitudes passíveis de punição manter os bichos em lugares sem higiene ou que impeçam a sua respiração, o movimento ou o descanso, ou deixá-los em locais sem ventilação ou luz. Animais também não podem ser presos por correntes ou similares que os impeçam de se movimentar. O delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, explica que as pessoas precisam se conscientizar sobre as condutas que são tipificadas como maus-tratos. “A DRCA foi criada em agosto de 2023 como resposta à crescente preocupação com o bem-estar animal e a necessidade de uma ação mais efetiva no combate aos maus tratos e outras violências contra os animais”, afirma. “A criação da nossa delegacia reflete o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal [PCDF] em promover a proteção dos animais e garantir que quem cometa crimes contra eles seja responsabilizado efetivamente”. Conscientização e fiscalização Outro importante órgão que atua para garantir o bem-estar animal no DF é o Instituto Brasília Ambiental, que verifica casos de maus-tratos tanto de animais silvestres quanto domésticos. A superintendente de fiscalização do instituto, Simone Moura, explica que todas as denúncias são verificadas. A depender de cada caso, pode ser dada advertência ao tutor. Após o prazo estabelecido, o Brasília Ambiental volta ao local para verificar se as determinações foram cumpridas. Quando há risco iminente para o animal, ele precisa ser retirado imediatamente do local. Animais de grande porte, como cavalos, são encaminhados para a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Pets podem ser encaminhados para organizações não governamentais (ONGs) cadastradas no Brasília Ambiental. Já os animais silvestres seguem para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Registros Somente este ano, foram 80 casos apurados pelo Brasília Ambiental. Em 2023, foram 165. As investigações podem ocorrer paralelamente a ações de outros órgãos, como a própria PCDF. “Sempre que necessário, vamos aos locais verificar a situação e sempre damos feedback sobre o que precisa ser resolvido”, explica Simone Moura. “Mesmo havendo infração, os auditores sempre explicam o que levou àquela autuação, com o intuito de conscientizar.” As punições para quem comete crimes contra os animais variam do pagamento de um a 40 salários mínimos. Se houver reincidência, a multa é dobrada. Caso se trate de algum estabelecimento, a punição varia de multa à perda da licença para comércio de animais até a interdição do local. Quem souber de algum caso de maus-tratos aos animais pode denunciar na Ouvidoria do GDF, pelo site ou pelo telefone 162. A denúncia pode ser feita diretamente à PCDF, no telefone 197, pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou pelo Whatsapp 98626-1197. O Batalhão Ambiental da Polícia Militar também está à disposição e atende 24 horas, pelo telefone 3190-5190 ou pelo WhatsApp (61) 99351-5736.

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Zoológico de Brasília abre todos os dias em julho

Durante este mês, o Zoológico de Brasília estará aberto todos os dias da semana, oferecendo aos visitantes a chance de explorar a diversidade da vida animal e participar de atividades especiais durante as férias. O expediente será das 8h às 17h, e a bilheteria funciona até as 16h. Com o novo esquema, zoo vale como dica de entretenimento para todos os dias da semana | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Normalmente fechado às segundas-feiras para manutenção e cuidado com os animais, o zoo decidiu ampliar seus dias de funcionamento para proporcionar uma experiência ainda mais acessível aos visitantes. “Esta decisão vem em resposta à demanda crescente durante o período de férias escolares, quando famílias buscam atividades educativas e divertidas para desfrutar juntas”, explica o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. É uma boa oportunidade, acentua o gestor, para apreciar a beleza da vida selvagem, promovendo a conscientização ambiental e incentivando a conservação das espécies ameaçadas. A equipe do zoológico está empenhada em proporcionar uma experiência enriquecedora para visitantes de todas as idades. Os ingressos para o Zoológico de Brasília podem ser adquiridos na bilheteria local. De segunda a quinta-feira, custam R$ 5 para todos. Às sextas, sábados, domingos e feriados, o preço é R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada, para crianças de até 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes, beneficiários de programas sociais do governo e professores). *Com informações do Zoológico de Brasília

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Junho romântico: Casais do Zoo aumentam chances de reprodução em cativeiro

No Brasil, junho é considerado o mês mais romântico do ano. Se engana quem pensa que os animais assistidos pelo Zoológico de Brasília ficariam de fora das celebrações do Dia dos Namorados. Por lá, as expectativas são grandes em torno da reprodução de espécies consideradas ameaçadas de extinção. Recinto novo, mais privacidade e até mesmo alimentação adaptada estimulam o clima de romance entre Dudu e Anita (cervos-do-Pantanal), Macau e Saráe (ariranhas) e Zangado e Mônica (lobos-guará). “Como instituição, nós temos uma grande responsabilidade. Um dos nossos desafios é a conservação de espécies ameaçadas de extinção, que dependem dos nossos esforços em cativeiro. Então, é uma grande satisfação participar de programas nacionais e internacionais de reprodução. O nosso objetivo é ver esses animais se reproduzindo para mostrar que estamos no caminho certo”, defendeu o diretor de Mamíferos da instituição, Leandro de Souza Drigo. A reprodução em cativeiro exige estudo sobre o comportamento dos animais e cooperação entre várias instituições dentro e fora do país | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília A reprodução em cativeiro exige estudo sobre o comportamento dos animais e cooperação entre várias instituições dentro e fora do país para formar o par perfeito da vida silvestre. Chamados de studbook keepers, especialistas emitem recomendações de pareamento levando em consideração dados genéticos dos indivíduos. Após a formação dos pares e as devidas transferências de animais entre zoológicos e instituições, a equipe técnica entra em ação para estimular o clima de romance. O recinto onde os animais vão habitar deve passar pelo processo de ambientação. Isso quer dizer que técnicas serão implementadas para que o espaço fique o mais semelhante possível ao habitat natural da espécie. Depois, pontos de fuga são criados dentro do próprio recinto para que o animal tenha a liberdade de escolha entre querer ou não ser visto pelo público. A alimentação também é adaptada para os períodos reprodutivos de cada indivíduo. “Quando temos ocorrências de reprodução em cativeiro, significa que o animal está bem, que ele está em um ambiente em condições bem próximas ao habitat natural” Leandro de Souza Drigo, diretor de Mamíferos do Zoológico “A dieta desses animais é muito importante. Eles precisam de uma alimentação equilibrada, que supra as necessidades. Para isso, nós temos um setor específico com zootecnistas que elaboram o planejamento de todos os animais do plantel”, explicou Leandro. “Quando temos ocorrências de reprodução em cativeiro, significa que o animal está bem, que ele está em um ambiente em condições bem próximas ao habitat natural, e isso é um excelente sinal para nós”, concluiu. A Agência Brasília selecionou três casais emblemáticos que contam com esforços de especialistas para que ocorram reproduções. Dudu e Anita – Cervos-do-Pantanal Anita veio para Brasília da Bahia, em 2021 | Foto: Caio Cavalcante/Zoológico de Brasília Dudu chegou ao Zoo de Brasília em fevereiro de 2021 por recomendação do programa de conservação da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) após ter sido resgatado órfão com apenas dois meses de idade em uma fazenda na cidade de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. Trata-se de um território que sofre forte pressão do desmatamento devido ao crescimento da agricultura e da pecuária, cenário comum nas principais áreas remanescentes em que a espécie ainda existe. Já Anita veio com a missão exclusiva de parear com o Dudu. Ela chegou ao Zoo de Brasília com 1 ano de idade, em outubro de 2021, vinda do Parque Vida Cerrado, na Bahia, também por recomendação da Azab. A idade reprodutiva dessa espécie começa por volta dos 4 anos de idade. Quando a equipe técnica observa que Anita está no cio, são realizadas algumas modificações na rotina do casal. “Ela só tem 24 horas de cio, então a gente permite que eles fiquem soltos e juntos durante a noite porque a cópula ocorre justamente no período noturno. É uma reprodução lenta porque só ocorre duas vezes por ano. A gente espera que, no segundo semestre, ocorra uma cópula”, detalhou Leandro de Souza Drigo. A fragmentação de habitat, em consequência do desmatamento e a transmissão de doenças trazidas pelo gado doméstico estão entre as principais ameaças à população de cervos-do-Pantanal, o que a torna uma espécie ameaçada de extinção pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio) e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Macau e Saráe – Ariranhas Entre 1975 e 1997, nasceram 58 filhotes de ariranha no Zoo de Brasília | Foto: Caio Cavalcante/Zoológico de Brasília Esses dois têm um valor simbólico ainda mais especial para o Zoo de Brasília. Isso porque a instituição é referência mundial na reprodução de ariranhas. Entre 1975 e 1997, nasceram 58 filhotes da espécie na instituição. Com Macau e Saráe na ativa, a expectativa é que o Zoo continue sendo considerado o mais bem-sucedido no mundo nessa área. Diretamente da Alemanha, o Zoo de Dortmund enviou um exemplar para Brasília com uma única tarefa: reproduzir. Macau chegou ao Brasil em novembro de 2019 por recomendação do programa internacional para a conservação da espécie. Primeiro, ele foi pareado com a ariranha Sí, que faleceu em maio de 2020. Para não ficar sozinho, outra recomendação foi emitida por especialistas e, meses depois, Macau deu boas-vindas a Saráe, diretamente do Aquário de São Paulo. Hoje, os dois habitam um dos melhores recintos para a espécie do país. “Além da qualificação da equipe técnica, talvez o sucesso com tantas reproduções esteja relacionado ao recinto que eles habitam, que foi muito bem planejado. O ambiente é totalmente propício para uma cópula. A ariranha precisa de água porque é um mamífero semiaquático, precisa de terra para cavar e fazer abrigos, além de troncos e tocas”, afirmou Leandro. “O recinto das ariranhas está passando por uma reforma atualmente para ficar ainda melhor. Nós estamos aumentando a profundidade do tanque e colocando um filtro para que a água tenha mais qualidade. O espaço é totalmente propício para cópulas”, disse. O último cio da Saráe foi em 14 de março deste ano e durou de sete a dez dias. A expectativa é que no próximo momento reprodutivo cheguem os filhotes do casal. Macau e Saráe são um dos casais mais bem condicionados do Zoo. Por meio de treinamentos semanais, eles aprendem a colaborar com a equipe técnica para realizar exames e tomar medicamentos, por exemplo. “Eles são muito responsivos. A gente consegue acessar a pata, fazer ultrassom e coleta de sangue sem precisar de anestesia. Tudo isso graças ao treinamento que fazemos com eles”, revelou Leandro. A ariranha é um animal classificado como ameaçado de extinção de acordo com a lista vermelha do Ministério do Meio Ambiente, que registra as espécies de fauna e flora em perigo de extinção no Brasil. A espécie desapareceu da Mata Atlântica e conta apenas com uma população no Cerrado, que habita a região do médio Rio Araguaia. Esta população enfrenta ameaças pela poluição e destruição do habitat. “O meu amor por todos os animais daqui é incondicional. Mas o meu xodó são o Dudu e a Saráe” Francisco Pereira Cardoso, cuidador de animais Para quem trabalha há mais de sete anos com ariranhas no Zoo de Brasília, as expectativas estão altas para que o casal tenha uma reprodução bem-sucedida. “O meu amor por todos os animais daqui é incondicional. Mas o meu xodó são o Dudu e a Saráe. Eles são muito dóceis e retribuem todo o carinho conosco. Eu fico muito feliz quando vejo que há a possibilidade de reprodução nos cervos e nas ariranhas. Estou esperando filhotes, serei vovô”, comemorou o cuidador de animais Francisco Pereira Cardoso. Zangado e Mônica – Lobos-guará Mônica chegou a Brasília em 2015 e já é mãe de Atena | Foto: Caio Cavalcante/Zoológico de Brasília Zangado chegou ao Zoo de Brasília em 2021 ainda filhote, quando foi resgatado órfão perto do município de Cáceres, no Mato Grosso, em uma região de queimada. Após receber todos os cuidados iniciais pela equipe técnica do Zoo, foi emitida a recomendação para parear com Mônica, loba que nasceu no Zoo de Brasília em 2015. “Essa espécie, normalmente, vive solitária na natureza. Mas como no período reprodutivo eles se encontram, nós juntamos os dois no mesmo recinto para que passem o tempo necessário juntos. Tudo indica que essa nossa iniciativa tenha dado certo, porque estamos observando uma alteração de comportamento na Mônica e ganho de peso, o que indica que talvez esteja prenha”, revelou Leandro. Essa seria a segunda ninhada no casal, que deu à luz à pequena Atena, nascida em 2023 e eleita mascote da instituição.

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Cresce o número de apurações de maus-tratos a animais

Quem vê a alegria e a doçura da cachorrinha Vicky hoje em dia nem imagina o passado conturbado que ela vivenciou antes de chegar à atual tutora. Vítima de maus-tratos, a cadelinha chegou a perder um olho e teve outros problemas de saúde, além de traumas psicológicos. Após os maus-tratos serem denunciados às autoridades, Vicky foi resgatada e conheceu o amor por meio da relação com a bancária Mariângela Brogni, 42 anos, que a adotou durante a pandemia e a cria com todos os cuidados que uma cadelinha cega de mais de 10 anos de idade precisa. Mariângela Brogni conta que, quando adotou Vicky, a cadela cega estava com medo e com peso abaixo da média | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O caso de Vicky é um entre as diversas denúncias de maus-tratos a animais no Distrito Federal. Esse número cresceu nos últimos anos. Se em 2019 foram registradas 250 ocorrências, no ano passado, o número subiu para 550, um aumento de 120%. Esse tipo de crime abrange desde subnutrição a prática de abuso e mutilação. O crescimento das denúncias ocorre em meio ao endurecimento da pena previsto na Lei nº 14.064/2020 e à implantação de uma delegacia especializada na capital federal, criada em agosto de 2023. Arte: Agência Brasília “A nova lei majorou a pena para o crime de maus-tratos a cães e gatos, com a punição passando para de dois a cinco anos de prisão, e agora não cabe fiança na esfera policial”, afirma o delegado substituto da Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais (DRCA), Leonardo Alcanfor. Mudança de cenário As denúncias devem ser feitas pelo telefone 197; a ligação é gratuita e garante o anonimato do denunciante | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Antes de 2020, esse era um crime de menor potencial ofensivo. “O autor não ficava preso: ia para a delegacia, assinava o termo de compromisso de comparecimento e era liberado. Agora, se ele é pego em flagrante maltratando o animal, é levado para a delegacia e fica preso. Isso é algo que mudou bastante o cenário”, completa o delegado. Além da prisão, a penalidade também traz pagamento de multa e a perda da guarda do animal. Para Alcanfor, a mudança na legislação deixou a população mais confiante em registrar os casos para que pudessem ser investigados e penalizados. “O que acontece é que as pessoas vão percebendo que vale a pena denunciar, porque tem resultado. Nós apuramos 100% das denúncias, e, com certeza, o aumento das ocorrências levou à criação dessa delegacia”, acrescenta. Foi o caso de Vicky. A autora da agressão foi sentenciada e perdeu a guarda do animal. Quem participou diretamente do resgate foi a advogada Ana Paula Vasconcelos, da Comissão de Proteção aos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ela lembra que é sempre importante que as pessoas procurem as autoridades nesses casos, e nunca tentem fazer justiça com as próprias mãos. A nova lei, explica o delegado Leonardo Alcanfor, majorou a pena para o crime de maus-tratos a cães e gatos, com a punição passando para de 2 a 5 anos de prisão e agora não cabe fiança na esfera policial “Se os vizinhos não tivessem denunciado e não tivéssemos a resgatado, essa cadela com certeza iria a óbito e a pessoa ficaria impune. Nós conseguimos dar um desfecho satisfatório dentro de toda essa tragédia. Acreditamos muito na parceria entre sociedade e governo para construir uma sociedade mais justa e menos cruel para os animais”, observa. Antes com seis quilos e muitos traumas, hoje Vicky tem o peso ideal e adora interagir. Mariângela conta que a cadela levou um ano para se tornar mais afetuosa. Além do medo de apanhar, os barulhos mais fortes faziam com que ela se encolhesse. “O amor é transformador. Quando eu a conheci, resolvi dar a chance de um final feliz para ela. Ela também me ensina que não podemos desistir, apesar de todas as dificuldades” Mariângela Brogni, bancária “O amor é transformador. Quando eu a conheci, resolvi dar a chance de um final feliz para ela. Ela também me ensina que não podemos desistir, apesar de todas as dificuldades”, diz. “Se você não gosta de cachorro, não tenha. Não precisa maltratar.” Como denunciar As denúncias devem ser feitas pelo telefone 197. A ligação é gratuita e garante o anonimato do denunciante. A delegacia fica responsável pela investigação do caso a partir da identificação do autor. “Sempre encorajamos a população a denunciar pelo nosso canal oficial. Tudo que ela tiver sobre o fato é muito importante. Imagens, suspeita de autoria, características da pessoa”, explica Leonardo Alcanfor. A delegacia especializada fica no complexo da Polícia Civil, próximo ao Sudoeste, ao lado do Parque da Cidade, e funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h. A população também pode registrar a ocorrência pelos canais da Polícia Civil do Distrito Federal ou comparecer à delegacia quando se tratar de flagrante, principalmente para que uma equipe possa se deslocar até o local e realizar o flagrante, consequentemente deflagrando a prisão do agressor. Ana Paula Vasconcelos lembra que é importante que as pessoas procurem as autoridades e nunca tentem fazer justiça com as próprias mãos Os animais vítimas de maus-tratos costumam ser encaminhados pela delegacia a organizações da sociedade civil até que possam ser adotados por novos tutores. “Essa é a nossa maior dificuldade: a destinação desses animais ,porque é difícil achar pessoas que queiram recepcioná-los”, diz. Por isso, a DRCA firmou uma parceria com a ONG ProAnima, em que a entidade organiza um cadastro com pessoas interessadas em adotar os animais com esse perfil. A diretora-geral da ONG ProAnima, Valéria Sokal, conta que a parceria ocorreu devido às dificuldades enfrentadas pela Polícia Civil após as denúncias. “O delegado nos procurou falando da situação; e, como não temos abrigo, oferecemos a possibilidade de divulgar o cadastro em nosso site”, lembra. “São animais que precisam de uma chance melhor, então estamos incentivando que as pessoas se sensibilizem; em vez de comprarem um animal, adotarem.” Ao acessar o portal da Associação Protetora dos Animais do DF, o interessado deve preencher um formulário para se tornar titular de um lar voluntário de acolhimento do cadastro. Os dados são encaminhados à delegacia que entra em contato com os cadastrados para a adoção dos bichos.

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Crédito de R$ 3 milhões favorece ações de controle reprodutivo e manutenção do Hvep

Em um gesto que reforça o compromisso com a proteção do meio ambiente e dos animais, o governador Ibaneis Rocha assinou o Decreto nº 45.573/2024, que abre crédito suplementar no valor de R$ 3 milhões, para reforço das programações orçamentárias da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF). O ato foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) nesta quinta-feira (7). “É mais um passo do GDF em direção a um futuro mais sustentável e consciente. Estamos comprometidos em fortalecer cada vez mais as políticas públicas voltadas para o meio ambiente e os animais, promovendo uma sociedade mais consciente e sustentável” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente O montante atenderá às seguintes programações orçamentárias: sanidade e controle reprodutivo da fauna (castração gratuita de cães e gatos) e manutenção do Hospital Veterinário Público (Hvep). Com a medida, o governo local demonstra seu comprometimento com a causa ambiental e animal, buscando fortalecer as ações e políticas públicas voltadas para essas áreas. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, trata-se de uma iniciativa fundamental para garantir a continuidade das ações de sanidade e controle reprodutivo da fauna. “É mais um passo do GDF em direção a um futuro mais sustentável e consciente. Estamos comprometidos em fortalecer cada vez mais as políticas públicas voltadas para o meio ambiente e os animais, promovendo uma sociedade mais consciente e sustentável”, comentou Gutemberg. *Com informações da Sema

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Zoológico de Brasília tem espaços reformados para os animais

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Zoológico celebra o nascimento de 15 animais em quatro meses

Desde outubro do ano passado, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília tem sido palco de pelo menos 15 nascimentos de várias espécies raras e fascinantes. A dedicação contínua dos funcionários e o aprimoramento das condições de cuidado propiciaram o nascimento de oito escorpiões, uma jiboia, um tamanduá-mirim, duas aranhas armadeiras, um bugio de mãos ruivas e duas jacutingas. No mesmo período do ano anterior, nasceram 12 animais (dez bichos-pau, uma ararinha e um maracanã-nobre). “Cada nascimento é motivo de celebração e representa não apenas um sucesso para a instituição, mas também uma contribuição para a conservação da diversidade biológica. Esses animais estão passando por um período de adaptação e, em breve, estarão disponíveis para a visitação”, comenta o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. O nascimento dos dois filhotes de jacutinga celebra o comprometimento do Zoológico de Brasília com a conservação das espécies endêmicas da Mata Atlântica | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília Os oito escorpiões e as duas aranhas armadeiras são uma adição fascinante à sala de artrópodes. Esses aracnídeos, muitas vezes incompreendidos, desempenham um papel importante nos ecossistemas naturais e são essenciais para o equilíbrio do meio ambiente. O filhote de tamanduá foi batizado pelo público de Amendoim | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília A jiboia, uma das maiores espécies de serpentes encontradas na América do Sul, trará uma aura de mistério e admiração para o serpentário do Zoo. O nascimento dela representa um marco significativo na missão de educar o público sobre a importância das serpentes na natureza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O tamanduá-mirim, batizado pelo público de Amendoim, já tem encantado visitantes de todas as idades. A presença dele no Zoológico destaca a necessidade de proteger essas espécies vulneráveis e seu habitat natural. O filhote do bugio de mãos ruivas, uma espécie ameaçada de primata, representa um símbolo de esperança para a conservação da vida selvagem. Por fim, o nascimento dos dois filhotes de jacutingas celebra o comprometimento do Zoológico de Brasília com a conservação das espécies endêmicas da Mata Atlântica e o compromisso em inspirar os visitantes a valorizarem e protegerem o mundo animal. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico

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Primeiro ParCão de Samambaia leva lazer aos pets que vivem na região

O passeio de domingo (22) da cachorrinha Nina, de 1 ano e oito meses, foi diferente. Acostumada a caminhar com a tutora Elza Batista Valadares pelas ruas de Samambaia, desta vez a dupla foi para um local inédito. A aposentada decidiu levar a shih tzu para conhecer o primeiro ParCão de Samambaia, localizado na Quadra 101. “Foram os meus vizinhos que me contaram que agora tinha esse parcão. Como a Nina é doida para andar e correr, quis trazê-la para conhecer”, revela Elza. Inaugurado no último dia 14, o ParCão K9 Heloísa conta com dois espaços de gramado cercados por alambrados, circuitos de pneus, de manilhas e de tocos de madeira, além de gangorras e rampas de madeira, tudo para ser usado pelos cachorros da região | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Batizado de ParCão K9 Heloísa, o espaço foi inaugurado para os moradores e seus pets em uma solenidade em 14 de outubro. O equipamento foi implantado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Administração Regional de Samambaia, que investiu materiais e recursos próprios – um valor de R$ 30 mil – e foi responsável pela construção. “Havia pedidos demais dos moradores aqui de Samambaia para a construção do parcão. Esse primeiro, fizemos com recursos da administração. Mas a ideia é construir outros na cidade por meio do Projeto Adote uma Praça”, afirma o administrador de Samambaia, Marcos Leite Araújo. “Tenho recebido muitos elogios dos moradores. Fiquei feliz com a repercussão, por isso esse deve ser o primeiro de muitos”, acrescentou. Estrutura para pets O policial Yuri Basílio leva a pequena Nutella, uma lulu da pomerânia de 2 anos, diariamente ao local. “Todo dia trago ela aqui para brincar. Já a trazia antes da reforma, porque existia um espaço de gramado aqui e ela sempre gostou. Mas agora está bem melhor” O parque conta com dois espaços de gramado cercados por alambrados, com circuitos de pneus, de manilhas e de tocos de madeira, além de gangorras, tudo para ser usado pelos cachorros. A tutora da Nina adorou o local, porque vai auxiliar a cadela a socializar melhor com outros cachorros. “Ela é muito tímida porque não está muito acostumada com outros cachorros. Então, esse espaço vai ser ótimo para ela, pretendo estar aqui sempre”, comenta a mulher. Outro tutor que está animado com a abertura do ParCão de Samambaia é o policial militar Yuri Basílio, 31. Ele leva a pequena Nutella, uma lulu da pomerânia de 2 anos, diariamente ao local. “Todo dia trago ela aqui para brincar. Já a trazia antes da reforma, porque existia um espaço de gramado aqui e ela sempre gostou. Mas agora está bem melhor”, revela. A aposentada Elza Valadares decidiu levar a shih tzu para conhecer o primeiro ParCão de Samambaia. “Foram os meus vizinhos que me contaram que agora tinha esse parcão. Como a Nina é doida para andar e correr, quis trazê-la para conhecer” “Antigamente não tinha ninguém, porque era só mato. Com a reforma, melhorou demais e mais pessoas estão trazendo seus bichos para frequentar. O que é ótimo”, comenta Basílio, enquanto a Nutella se diverte na gangorra. Para garantir uma boa convivência entre os bichos e sem riscos, logo na entrada do ParCão há uma lista de instruções para os tutores dos animais. Os responsáveis devem recolher as fezes dos pets e as crianças menores de oito anos não devem ficar desacompanhadas no local. Também é recomendado que os cachorros que frequentam o espaço estejam com as vacinas em dia. Já cachorros de grande porte devem usar focinheira para adentrar o local e cadelas no cio não podem utilizar o parcão durante o período. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o Distrito Federal conta com mais de 20 parques para pets. Os espaços estão espalhados por Águas Claras, Sudoeste, Cruzeiro, Lago Norte, Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek e Plano Piloto. Os locais atendem uma demanda da cidade. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, 49,6% dos domicílios têm pelo menos um animal de estimação, sendo que 41,9% são cachorros. Homenagem O primeiro ParCão de Samambaia foi batizado de K9 Heloísa. Essa é uma homenagem do espaço à cachorra Helô, que serviu por quase seis anos ao Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal. A cadela, que morreu em agosto deste ano, contribuiu em diversas operações de combate ao crime e ao tráfico de drogas na região administrativa.

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Anexo do Palácio do Buriti terá 2ª Feira Pet

A passarela da entrada norte do Anexo do Palácio do Buriti estará movimentada nos próximas quarta e quinta-feiras (4 e 5 de outubro), das 10h às 17h, por conta da segunda edição da Feira Pet. O evento é direcionado a servidores do GDF.  Promover adoção responsável de animais é o principal objetivo da feira | Foto: Divulgação/Sefaz Executada em parceria com instituições de proteção animal e a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde do DF (SES), a iniciativa é da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Fazenda do DF (Sefaz). O objetivo é promover a adoção responsável de animais de estimação, sensibilizando o público sobre a importância de apoiar e cuidar dos pets. Além da oportunidade de adotar um animal de estimação, os servidores interessados também terão a chance de apadrinhar animais que necessitam de cuidados especiais e carinho. As instituições presentes estarão prontas para fornecer orientações sobre a posse responsável e os cuidados adequados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na primeira edição da feira, mais de 20 animais foram adotados. “Ficamos extremamente entusiasmados com a aceitação e a ótima repercussão que o evento causou entre os servidores”, comentou o secretário de Fazenda, Itamar Feitosa. “Nossa expectativa para a segunda edição é que mais animais encontrem novos lares e recebam todo o amor das novas famílias que os acolherão”, reforçou o titular da Sequali, Epitácio Junior.  Serviço 2ª Feira Pet ? Data: 4 e 5 de outubro, das 10h às 17h. ? Local: Passarela da entrada norte do Anexo do Buriti.  *Com informações da Sefaz

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Shoppings deverão alertar sobre esquecimento de animais em veículos

Estacionamentos, shoppings centers, centros comerciais, supermercados e estabelecimentos similares deverão afixar em suas dependências avisos sobre o esquecimento de animais no interior de veículos. A medida agora é lei. Sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, a Lei nº 7.305/2023 foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) nesta quarta-feira (26). Os alertas deverão ser expostos a critério do estabelecimento, seja de forma impressa, eletrônica ou sonora. A norma também indica que os locais terão 60 dias para se adequar às proposições. O projeto é de autoria do deputado distrital Daniel Donizet. Em caso de descumprimento, o infrator está sujeito às punições previstas na Lei nº 4.060/2017, que dispõe sobre maus-tratos a animais.

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Em janeiro, programa do GDF recolheu 30 animais de grande porte das ruas

Em janeiro deste ano, 30 animais de grande porte soltos em vias públicas do Distrito Federal foram retirados das ruas. A apreensão faz parte de uma ação da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) que recolhe os bichos e os transporta para o curral de apreensão de animais, localizado no final da Asa Norte. Os animais recolhidos são levados para o curral mantido pela Seagri, onde são examinados e tratados. Se não foram procurados pelos proprietários, podem ser doados por meio do programa “Adote um Animal” | Fotos: Divulgação Seagri-DF No local, os cavalos, bois, mulas e burros são examinados e tratados. Os proprietários podem solicitar a devolução mediante pagamento dos exames e de multa. Caso o dono não faça o resgate, o animal entra na fila de adoção. Neste ano, oito equinos já foram adotados no programa “Adote um Animal”, projeto instituído na Portaria 52, de 1º de outubro de 2020. O trabalho de resgate é ininterrupto e ocorre em todas as regiões administrativas do DF. Na maioria das vezes, é feito a partir das denúncias da população registradas pelos telefones 3347-8019 e 98325-0369. O atendimento clínico veterinário, limpeza e tratamento de feridas e machucados é feito pela própria secretaria. Situações mais graves são encaminhadas para o Hospital Veterinário de Grandes Animais da Universidade de Brasília (UnB), na Granja do Torto “As pessoas ligam dizendo que estão vendo os animais soltos na rua. Pedimos a localização e fotos para mandar o caminhão para buscar. Conseguimos recolher animais de médio e grande parte, como cavalo, boi e às vezes até carneiro”, explica o gerente de apreensão de animais da Seagri, Ralf Rabethge. “É bom dizer que não recolhemos gato, cachorro e porco”, acrescenta. A apreensão evita acidentes no trânsito e ajuda a controlar a disseminação de doenças. Os animais recolhidos costumam ser utilizados em atividades de tração animal. “Na maioria das vezes são animais com escore corporal baixo (magros) e, em algumas vezes, com feridas e machucados”, revela a veterinária do curral de apreensão, Renata Pina. Atendimento e tratamento Após o resgate, os animais ficam em um ala separada até passarem por exames para identificar se possuem anemia infecciosa e mormo, uma zoonose infectocontagiosa causada por uma bactéria. Se for negativo, eles são incorporados aos outros animais no curral. “Eles vão ficar aqui durante 30 dias aguardando o proprietário solicitar a devolução. Caso não aconteça, eles ficam à disposição para o programa ‘Adote um Animal’”, explica Rabethge. Se o resultado for positivo para as doenças, eles são tratados. “No caso de anemia infecciosa e mormo, caso tenha diagnóstico laboratorial positivo, seguimos as normativas federais relacionadas ao controle e erradicação dessas doenças. Em relação a doenças clinicamente tratáveis, o tratamento é feito utilizando a medicação necessária em cada situação”, comenta Renata Pina. [Olho texto=”“Me falaram sobre essa ação da secretaria de pegar os animais de rua e depois doar para quem quisesse. Fui lá e adotei uma égua, que vive na minha chácara com outros cavalos que eu tenho. São todos de estimação. Adotei porque eu realmente gosto de animal e queria tratá-la bem”” assinatura=”Maurício Fonseca, produtor rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento clínico veterinário, limpeza e tratamento de feridas e machucados é feito pela própria secretaria. Situações mais graves são encaminhadas para o Hospital Veterinário de Grandes Animais da Universidade de Brasília (UnB), na Granja do Torto. Novo lar para os animais Para adotar um desses bichos, é preciso atender uma série de requisitos, como comprovar que tem condições de cuidar do animal e que tem uma propriedade rural registrada. Os futuros donos também devem comprovar que não tiveram animais apreendidos e apresentar uma autodeclaração de que não possuem histórico de maus tratos aos animais. “Depois que o processo é efetivado, a pessoa leva o animal e terá duas visitas por ano para que seja verificada a situação do adotado”, completa. O animal adotado não pode ser comercializado. Os adotantes contam com benefícios, como acesso ao Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), três visitas de assistência técnica, recebimento do certificado “Amigo do Animal”, que pode ser utilizado em campanhas de marketing. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há cerca de um ano, o produtor rural Mauricio Fonseca, 65, adotou uma égua que estava no curral da Seagri. “Me falaram sobre essa ação da secretaria de pegar os animais de rua e depois doar para quem quisesse. Fui lá e adotei uma égua, que vive na minha chácara com outros cavalos que eu tenho. São todos de estimação. Adotei porque eu realmente gosto de animal e queria tratá-la bem”, conta. De 2019 até 2022, a Seagri apreendeu 920 animais, sendo 241 no primeiro ano: 147 em 2020, 250 em 2021 e 282 no ano passado. Deste total, 205 foram adotados. O maior número de adoções ocorreu em 2022, quando 95 ganharam um novo lar.

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DF terá a primeira delegacia de proteção animal do país

O Distrito Federal ganhará a primeira delegacia de proteção animal do Brasil. A nova unidade será instalada no complexo do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e terá uma equipe completa de delegados, agentes e escrivães. O projeto, parte das medidas adotadas pelo governador Ibaneis Rocha nesta transição, será desenvolvido pela Polícia Civil (PCDF). De 2021 para 2022 o DF registrou um aumento de 65% no número de ocorrências de crimes relacionados a maus-tratos contra os animais | Foto: Divulgação/ Ibram A criação da delegacia especializada pretende aumentar os meios de proteção aos animais, além de possibilitar que as investigações dos crimes sejam feitas com ainda mais qualidade. “Acreditamos também que a sociedade vai se sentir mais amparada para fazer denúncias”, observa o delegado de Polícia Civil Darbas Coutinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os crimes relacionados a maus-tratos contra os animais crescem ano após ano. De 2021 para 2022, tivemos um aumento de 65% no número de ocorrências no DF”, aponta Darbas. “Essa proposta reflete o que a sociedade espera das políticas públicas: a adoção de medidas efetivas para o combate dessa triste realidade que ainda assola nossa região.” A Polícia Civil registrou 958 boletins de ocorrências de maus-tratos e crueldade contra cães, gatos e outros animais entre 2019 e 2021, no DF. Foram 243 ocorrências em 2019. No ano seguinte, o número subiu para 315. E, ao final de 2021, chegou a 400 registros. Com a proposta, a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) deverá passar por mudanças. Uma delas envolverá o foco de atuação da unidade, que ficará mais voltada para crimes ambientais, como parcelamento ilegal do solo.

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Conheça os animais que gostam da noite, com o programa Zoo Noturno

Que “a noite é uma criança”, todo mundo sabe, mas engana-se quem pensa que só os humanos aproveitam o momento. Está de volta o projeto Zoo Noturno, promovido pela Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) para mostrar ao público a vida dos bichos quando o dia chega ao fim. Suspenso desde 2020 devido à pandemia, o programa terá o retorno oficial nesta terça (21). [Olho texto=”“A interação é positiva para os dois lados, porque não atrapalha a rotina dos animais e gera o sentimento de conexão nas pessoas com os bichos e a natureza” ” assinatura=”Igor Moraes, gerente de Projetos Educacionais do Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] O passeio ocorre depois das 19h, às terças e quintas-feiras, com limite de 40 vagas por dia e valor de R$ 30 por pessoa. Para participar, é preciso agendar a visita pelo e-mail atendimento@zoo.df.gov.br e ter mais 8 anos de idade. Em cada tour, podem participar grupos de quatro a oito pessoas da mesma família. “O programa Zoo Noturno existe há mais de 20 anos, mas em 2019 foi reformulado para ser mais interativo com os animais”, explica o gerente de Projetos Educacionais do Zoo, Igor Morais. “E a interação é positiva para os dois lados, porque não atrapalha a rotina dos animais e gera o sentimento de conexão nas pessoas com os bichos e a natureza.” Durante as visitas, é possível acompanhar os animais de hábitos noturnos, sem atrapalhá-los | Foto: Divulgação/Jardim Zoológico de Brasília Especialista na vida animal, Igor acompanha a turma de visitantes durante o passeio, junto a outro educador e uma equipe de vigilância. Toda a experiência dura, em média, duas horas e meia, com um roteiro predeterminado e abordagem didático-pedagógica sobre a vida dos bichos, origem, características das espécies e demais informações – como alerta quando existe a possibilidade de extinção. O passeio Os visitantes também vivenciam situações de manejo dos cuidadores com os animais. “O trabalho desenvolvido no Zoo tem foco, principalmente, no bem-estar, conservação e qualidade de vida das espécies”, resume Igor. O ponto de partida do roteiro é a Superintendência de Educação e Uso Público do Zoo, com os avisos iniciais aos participantes. De lá, a turma vai para a Galeria África, onde os animais são ativos tanto durante o dia quanto à noite. Em seguida, visitam as onças, as serpentes, o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, gatos-do-mato e muitos outros bichos com maior atividade noturna. Também é possível acompanhar parte da rotina de animais de vida livre, como capivaras, cutias, jacarés e tartarugas que vivem no lago do zoo. Por fim, há a oportunidade de alimentar e acariciar as antas. As visitas, pondera o gerente de Projetos Educacionais, fazem parte dos cuidados a que os animais já estão acostumados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O Zoológico de Brasília é um dos sete zoos no Brasil que não prendem os animais sob seus cuidados nas áreas de manejo durante a noite”, revela o gestor. “Desta forma, os animais têm o direito de escolher ficar na parte do recinto onde os visitantes os veem ou procurar abrigo dentro da área de manejo”. Animais que preferem o dia não são incomodados, como a maioria dos macacos e das aves. Quer participar? Na semana passada, entre quarta-feira (14) e domingo (19), o Zoológico de Brasília recebeu mais de 500 e-mails com manifestação de interesse. Após o envio do pedido de participação, o interessado receberá um formulário com as instruções da visita. O agendamento só é confirmado depois do reenvio do formulário devidamente preenchido, no mínimo, cinco dias antes da visita. A triagem das mensagens recebidas ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Caso ocorra algum problema no dia escolhido, como chuva, nebulosidade e outras condições climáticas adversas, a visita será remarcada. Zoo Noturno ? Agendamento: atendimento@zoo.df.gov.br ?  Terças e quintas-feiras, a partir das 19h ? Valor: R$ 30 ? Em caso de dúvidas, basta ligar de segunda a sexta, das 8h às 18h, para (61) 3445-7007.  

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Zoológico preparado para enfrentar o frio

Não são apenas os seres humanos que sofrem com as baixas temperaturas comuns no outono e no inverno. Alguns animais do Zoológico de Brasília precisam de preparo especial para enfrentar o período de frio. Biólogos, veterinários e tratadores acompanham atentamente as informações da meteorologia e se planejam com antecedência para que os bichos não passem frio. Equipe do Zoológico de Brasília acompanha informações da meteorologia e preparam ações com antecedência para garantir o bem-estar dos animais com a mudança de temperatura | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para que os animais enfrentassem a temperatura de até 1º C, registrado esta semana no Distrito Federal, sem que nenhum problema de saúde acontecesse, nem mesmo stress, foram preparadas camas de feno e de folhas e caixinhas especiais que serviram de abrigo. Sete aquecedores foram usados no serpentário. O biólogo e diretor do setor de répteis, anfíbios e artrópodes do Zoológico de Brasília, Carlos Eduardo Nóbrega, disse que todos os animais do Zoo passaram bem pela primeira onda de frio. Serpentário recebeu aquecedores para que a temperatura fique estabilizada entre 24º C e 26º C durante o período de frio “Sempre que se aproxima uma baixa de temperatura significativa, nós acompanhamos a meteorologia e, antes do frio chegar, preparamos todo o setor com ambientação no recinto e paisagismo para tentar deixar o mais agradável possível para os animais. Fazemos isso colocando uma quantidade maior de tocas, feno e ligando o aquecedor em casos mais extremos, como é o caso das serpentes”, explicou. Quanto ao paisagismo empregado, uma preocupação dos funcionários do zoológico é reproduzir da forma mais fiel possível o ambiente dos bichos, inclusive na preparação para enfrentar as baixas temperaturas. “O recinto precisa ficar o mais agradável possível para os visitantes e, principalmente, para os animais”, destacou. Enquanto alguns animais, como os do cerrado, se adaptam bem ao calor e ao frio, outros, que não são do cerrado, podem ter problemas graves com temperaturas baixas. As serpentes, por exemplo, são animais exotérmicos, cujos corpos não têm um controle térmico tão eficiente quanto os mamíferos. “O recinto precisa ficar o mais agradável possível para os visitantes e, principalmente, para os animais”, diz o diretor Carlos Eduardo Nóbrega No serpentário existem aquecedores para que a temperatura seja estabilizada entre 24º C e 26º C durante o período de frio. Eles necessitam de uma fonte de calor externa para se manter aquecidos. No calor, a temperatura no habitat das cobras não pode passar de 28º C. Para isso, existem entradas de ar que são abertas em dias quentes. “As aves, se expostas a altas temperaturas, podem até ir a óbito, desidratar ou superaquecer. Quando está muito quente colocamos aspersores no recinto desses animais. “Os mamíferos carnívoros ganham sorvete de carne e sangue e os herbívoros recebem sorvete de polpas de frutas”, disse Carlos Eduardo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Alguns pássaros também precisam de aquecimento para os dias de frio, como é o caso do mutum, para quem são preparadas caixinhas com feno para que ele se mantenha aquecido. Pequenos pássaros, como sabiás e canários, recebem palhas em seus viveiros. Os mamíferos, embora tenham o organismo mais preparado para o frio, também receberam atenção especial. A jaguatirica foi presenteada com uma caminha de feno, enquanto o gato do mato recebeu uma camada extra de folhas secas em sua casinha. De acordo com o professor da Universidade de Brasília, Fernando Sobrinho, a queda de temperatura que enfrentamos foi uma onda, ou seja, outras acontecerão ao longo do inverno. “Estamos sob a influência do La Niña, que provoca temperaturas mais baixas e tempo seco”, explicou.

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Regularização da Vila dos Carroceiros será debatida com a população

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) vai ouvir as sugestões da população sobre o processo de regularização da Vila dos Carroceiros, em Santa Maria. Por isso, abriu uma consulta pública para a comunidade enviar suas contribuições, até 17 de abril, ao e-mail direg@seduh.df.gov.br. Além disso, a pasta convoca todos os moradores da região a participarem de uma audiência pública virtual no dia 27 de abril, às 19h, para debater o assunto. A Vila dos Carroceiros, com 1,4 hectare e cerca de 560 habitantes, em Santa Maria, é uma ocupação que cresceu nos últimos anos, resultado de um antigo programa de instalação de currais para os catadores deixarem seus animais | Foto: Divulgação / Seduh-DF Tanto o aviso da consulta como a convocação para a audiência públicas estão no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (29). O objetivo é apresentar e discutir a minuta do Projeto de Lei Complementar (PLC) que inclui a Vila dos Carroceiros como uma Área de Regularização de Interesse Social (Aris) na Estratégia de Regularização Fundiária do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) de 2009. Para isso, o novo texto altera o Artigo 135 e Anexo II da Lei Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, que aprovou a revisão do Pdot naquela época. [Olho texto=”“É uma alteração do Plano Diretor vigente. Por isso, é importante eles avaliarem o desenho da poligonal e as condicionantes do estudo” – Letícia Claro, diretora substituta de Estudos em Regularização Fundiária da Seduh” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conforme o levantamento da Seduh, a vila possui cerca de 560 habitantes, espalhados em uma área de 1,4 hectare. É uma ocupação que cresceu nos últimos anos, resultado de um antigo programa de instalação de currais para os catadores deixarem seus animais. Contudo, as pessoas acabaram por ocupar o espaço para fins de moradia. “Por ser uma população vulnerável, em uma área sem infraestrutura básica, fizemos os estudos prioritários para a inclusão da vila na Estratégia de Regularização. A ocupação pode ser compreendida como mais uma entre tantas outras marcadas pela desigualdade e a exclusão social”, afirmou Letícia Claro, diretora substituta de Estudos em Regularização Fundiária da Seduh. Para a gestora, é essencial a população em geral participar e se inteirar do processo, para avaliarem a inclusão da Vila dos Carroceiros como uma Aris no Pdot de 2009. “É uma alteração do Plano Diretor vigente. Por isso, é importante eles avaliarem o desenho da poligonal e as condicionantes do estudo”, destacou. As informações necessárias sobre o assunto, bem como o PLC e anexos, estão disponíveis no site da Seduh, na aba Participação, em Consultas Públicas. Já os interessados na audiência pública poderão participar virtualmente pela plataforma Zoom ou pelo canal no YouTube chamado Conexão Seduh, ambos disponíveis para acesso no dia da reunião. Transparência A consulta e a audiência têm o objetivo de democratizar o acesso às discussões e garantir a transparência com a participação dos cidadãos. Por isso, os eventos serão abertos a toda sociedade e feitos de forma virtual, em respeito às medidas de segurança impostas durante a pandemia. Perguntas, sugestões ou recomendações deverão ser realizadas durante a audiência, por meio do chat de comentários, no ambiente virtual. Trâmite [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe técnica da Seduh vai avaliar as propostas apresentadas na consulta pública e, depois, as da audiência pública, para acrescentar ao PLC. Assim que estiver concluído, o texto ainda precisa passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Em seguida, o projeto será encaminhado para análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois disso, deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. Serviço Audiência pública sobre o PLC da Vila dos Carroceiros – Data: 27 de abril – Horário: 19h – Acesso: Pela plataforma Zoom e pelo Youtube no Conexão Seduh – Informações: http://www.seduh.df.gov.br/audiencias-publicas-2022/ *Com informações da Seduh-DF

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Serviço de castração gratuita é aprovado por 94% dos tutores

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Fauna (Ufau), publicou, em sua página na internet, o balanço da pesquisa de satisfação dos tutores e desempenho do programa de castração realizado pela autarquia, em parceria com as clínicas Coração Peludinho, Dr. Juzo e PetAdote, localizadas respectivamente nas regiões administrativas do Gama, Samambaia e Paranoá. Foram coletadas as opiniões de 265 pessoas, que tiveram seus pets esterilizados, pelo programa de Castração de Cães e Gatos, entre os meses de maio e agosto de 2021 e entre os quesitos avaliados: o formato como o órgão realiza o cadastro para castração; o atendimento prestado pelos estabelecimentos, a estrutura física das clínicas e se o entrevistado indicava os locais para um amigo ou parente. O analista de atividades do meio ambiente, Rodrigo Santos, destaca a importância deste tipo de monitoramento na administração pública. “A sondagem é uma ferramenta moderna para uma gestão de contrato pautada na satisfação do público. Por ela também é possível fazer a auditoria dos serviços, para saber se, de fato, estão sendo executados e bem prestados ao público-alvo”, finaliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Essa pesquisa de satisfação é um mecanismo do contrato administrativo firmado entre o Brasília Ambiental e as clínicas veterinárias, pelo qual há a exigência do alcance do índice mínimo de 60% de aprovação, caso contrário, podem ser penalizados. A enquete revelou que quanto à indagação sobre o atendimento, 94,4% dos entrevistados atribuíram a nota excelente/bom aos estabelecimentos. As avaliações são lançadas a cada quadrimestre e a previsão é que a próxima aconteça em janeiro de 2022. Nessa futura edição, o estabelecimento Animais Hospital Veterinário, de Ceilândia, que firmou parceria recentemente com o órgão ambiental, também passará a ser analisado. Clique aqui e confira a satisfação do público atendido. * Com informações do Brasília Ambiental

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Mais agilidade nas licenças anuais para criadores de pássaros

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Fauna (Ufau), tem concentrado esforços para garantir a renovação, em tempo recorde, das licenças para criação amadora de pássaros silvestres no Distrito Federal. O resultado desse esforço pode ser medido pelo aumento no número de renovações emitidas. [Olho texto=”“Tanto na geração de boletos, como nas renovações, esta temporada está sendo a mais célere desde 2016”” assinatura=”Elenize Vera Cruz, técnica da Ufau e responsável pela gestão do Sispass no Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao final de julho do ano passado, 398 criadores amadores de pássaros estavam com suas licenças renovadas. Este ano, no mesmo período, esse número subiu para 645, um crescimento acima de 60%. As renovações continuam neste mês de agosto. Se a criação amadora de pássaros silvestres nativos não for realizada de forma regular, com a renovação da licença anual, os criadores ficam impossibilitados de transferir, transportar, adquirir ou reproduzir as aves. Podem, ainda, sofrer sanções administrativas ou criminais por utilizar a fauna silvestre em desacordo com a licença obtida, uma vez que esta não estará renovada. Sem a renovação anual de licença, os criadores amadores de pássaros podem sofrer sanções administrativas ou criminais por utilizar a fauna silvestre em desacordo com a permissão obtida | Fotos: Instituto Brasília Ambiental Sispass De acordo com dados do Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade Amadora de Criação de Pássaros (Sispass), até o final de julho deste ano, 1.252 criadores do DF solicitaram a nova licença. Desse total, 1.197 já tiveram seus boletos gerados pelo órgão ambiental e disponibilizados no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). “Tanto na geração de boletos, como nas renovações, esta temporada está sendo a mais célere desde 2016”, comemora Elenize Vera Cruz, técnica da Ufau e responsável pela gestão do Sispass no instituto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme a norma que rege a categoria, os criadores devem solicitar a renovação da licença até o dia 1º de julho de cada ano. Mas, segundo Vera Cruz, a maioria não cumpre o prazo, o que acaba estendendo o trabalho de disponibilização dos boletos e tornando o procedimento moroso. Para dar mais agilidade, uma força-tarefa realizada pela Ufau garantiu o treinamento da equipe, o envio de alerta aos criadores, via e-mail, a disponibilização do boleto no SEI e a criação de um número no WhatsApp para tirar dúvidas. A unidade realiza a renovação a qualquer tempo, desde que o criador cumpra com as exigências administrativas. Ao entrar no seu respectivo processo SEI para baixar o boleto, o criador terá prazo de até 90 dias para pagá-lo, a contar da data em que foi gerado. Caso tenha mais de 15 dias do pagamento e a licença ainda não tenha sido renovada, o responsável deve entrar em contato com o órgão ambiental pelo WhatsApp, exclusivo para mensagens, (61) 9187-3064. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Bichinhos também recebem atenção do governo

Assim como os seres humanos, os animais também precisam de cuidados. Eles podem ficam doentes como nós e podem ter viroses, infecções bacterianas, micoses, fraturas, alergias e muito mais. No Distrito Federal, os pets têm um hospital público só para eles, localizado no Parque do Cortado em Taguatinga Norte. Lá, é possível fazer consultas, exames laboratoriais, de imagem (raios-X e ultrassom), cirurgias, administração de medicamentos, entre outros. Desde 2019, 37.578 mil cães e gatos foram atendidos pela unidade. O Hospital Veterinário Público (Hvep) começou o agendamento eletrônico este mês. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h Chefe da Unidade de Gestão de Fauna (UFAU) substituta, Edilene Cerqueira ressalta que os animais têm tido cada vez mais espaço na sociedade. “A sanidade deles é de extrema importância, especialmente porque tal fato interfere diretamente no equilíbrio do meio ambiente, no bem-estar deles e na saúde pública”, destaca. [Olho texto=”Desde 2019, 37.578 cães e gatos foram atendidos no Hospital Veterinário ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Veterinário Público (Hvep) começou o agendamento eletrônico este mês. A medida tem o objetivo, em um primeiro momento, reduzir as filas e, quando consolidada, evitá-las, para proporcionar mais conforto e comodidade aos tutores e aos próprios animais. O serviço é resultado de uma parceria com a Secretaria de Economia, que desenvolveu o aplicativo. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h. Para o agendamento eletrônico, os tutores devem fazer o cadastro no Ouv-DF, acessar o site https://agenda.df.gov.br, clicar no ícone do Brasília Ambiental, escolher entre as opções clínica médica, clínica cirúrgica e ortopedia, verificar data e horário disponíveis e escolher. Na gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses também é possível fazer alguns procedimentos. No ano passado, por exemplo, foram feitos 448 exames para detectar a raiva e 2.800 de leishmaniose e 167.501 cães e gatos foram vacinados. “O objetivo é manter a saúde humana e dos animais, evitando que eles contaminem outros. É um gesto de carinho com eles também, que nos dão tanto amor”, afirma o veterinário da Zoonoses, Rodrigo Mena. Adoção Para quem é da área rural e pensa em adotar um animal de grande porte, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) oferece o programa Adote um Animal. A iniciativa proporciona uma nova oportunidade para cavalos, mulas, bois e búfalos, que são recolhidos porque viviam em locais inadequados. Até o momento, 21 animais foram adotados e oito estão disponíveis. Os interessados devem preencher o formulário de cadastro e o termo de responsabilidade – disponíveis no site da Seagri, apresentar os documentos e protocolar no órgão. Entre os critérios para adoção está a posse de local adequado e seguro para abrigo dos bichos. Além disso, os candidatos não podem ter histórico de maus-tratos a animais. Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, a pasta também atua com políticas públicas voltadas aos animais de produção. “Cuidamos da sanidade deles, evitando a propagação de doenças infectocontagiosas. Também trabalhamos em parceria com a Secretaria de Saúde no controle de zoonoses (doenças que podem ser transmitidas aos humanos pelos animais)”, comenta. Já na Secretaria de Saúde, outro programa possibilita a adoção de animais domésticos. A Zoonoses tem cães e gatos aptos para a adoção. Eles já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados contra a raiva. Além disso, foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos).Para adotar, a pessoa deve fazer cadastro de interesse no site Amigos da Zoonoses. É necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos, assinar um termo de responsabilidade e se comprometer a cuidar bem do animal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Maus-tratos Além de cuidar dos animais de estimação, o governo local também faz diversas ações contra maus-tratos. Os auditores fiscais do Instituto Brasília Ambiental são responsáveis por investigar denúncias vindas da ouvidoria do GDF. “Temos o prazo de um mês para responder. Vamos a campo, fazemos a vistoria do animal, do ambiente. Dependendo do caso, damos advertência, multa ou apreensão”, explica o auditor fiscal Victor Santos. A multa para maus-tratos contra animais varia de um a 40 salários mínimos. Dependendo da situação, há responsabilização penal. Para denunciar, basta registar a solicitação no Ouv-DF ou pelo telefone 162. É preciso fazer o cadastro no site e acompanhar a manifestação com a senha de acesso recebida no ato do registro e o número do protocolo.

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Hospital Veterinário em transição para agendamento eletrônico

O Hospital Veterinário Público (Hvep), gerido pelo Instituto Brasília Ambiental em parceria com a Anclivepa-SP, vai iniciar o processo de migração das marcações de atendimento presenciais para o agendamento eletrônico a partir do dia 19, próxima segunda-feira. A medida visa, em um primeiro momento, reduzir as filas no hospital; e, quando consolidada, evitá-las, proporcionando mais conforto e comodidade aos tutores e animais. De acordo com o secretário-geral do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, o foco é o bem-estar dos tutores. “O bom atendimento aos pets já é a marca registrada da unidade. Longas filas, bancos improvisados e madrugada em claro para conseguir atendimento no Hvep são coisas que deixaremos para trás”, aponta. Com o novo modelo de agendamento, ainda em caráter experimental, a contribuição da população será fundamental para melhorar o serviço ofertado | Fotos: Divulgação / Brasília Ambiental Com o novo modelo de agendamento, ainda em caráter experimental, a contribuição da população será fundamental para melhorar o serviço ofertado. “Vamos iniciar a experiência-piloto e certamente faremos os ajustes ao longo do processo. É mais organização, comodidade e economia de tempo para o tutor que precisa se deslocar até o Hvep”, reforça Moraes. Nesse processo de transição, será destinado um quantitativo de vagas para o atendimento on-line e outro para o presencial. “Faremos o agendamento de forma híbrida até que toda a população usuária do serviço tenha conhecimento e domínio da forma de agendar eletronicamente”, ressalta Marco Aurélio Oliveira Barboza, chefe da Unidade de Fauna (Ufau) do Brasília Ambiental. Cadastro Para o agendamento eletrônico, o tutor deve, inicialmente, fazer o cadastro na Ouvidoria do Distrito Federal, pelo site www.ouv.df.gov.br. Quem já tiver acesso, pode passar direto para o segundo passo: acessar o site https://agenda.df.gov.br, clicar no ícone do Brasília Ambiental, escolher entre as opções clínica médica, clínica cirúrgica ou ortopedia, verificar data e horário disponível e selecionar. Assim que for feita a escolha, o atendimento estará agendado e aparecerão na página algumas instruções importantes para o dia do atendimento. Essas informações serão também enviadas para o e-mail do tutor. Para quem ainda não tem cadastro na Ouvidoria, basta acessar o site www.ouv.df.gov.br ; clicar no botão “Entrar” (no canto superior à direita de quem está de frente para a tela); selecionar a opção “Pessoa Física”; clicar em “Criar uma conta”; informar o CPF; preencher o cadastro e finalizar clicando em “salvar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hvep disponibilizará uma recepcionista para orientações sobre o sistema, como forma de cadastramento, confirmação do agendamento e pedido de cancelamento, entre outras informações. Essas orientações também poderão ser solicitadas pelo WhatsApp (61) 99687-8007. Além disso, nas mídias sociais do Brasília Ambiental constarão informações sobre o assunto. Desempenho  No primeiro semestre deste ano, o Hvep realizou 81.879 atendimentos: 9.427 consultas, 1.332 cirurgias, 23.708 administrações de medicamentos, 35.535 exames laboratoriais e 11.877 exames de imagem. A unidade oferece gratuitamente consultas, cirurgias, exames e administrações de medicamentos aos pets do DF. * Com informações do Brasília Ambiental

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Hospital Veterinário fez 81 mil atendimentos no 1º semestre

O Hospital Veterinário Público (Hvep), que atua sob responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, atingiu, no primeiro semestre de 2021, o total de 81.879 atendimentos. De janeiro a junho deste ano, 9.427 animais foram atendidos na unidade, que também realizou 1.332 cirurgias, 23.708 administrações de medicamentos, 35.535 exames laboratoriais e, ainda, 11.877 exames de imagem. Entre janeiro e junho deste ano o Hvep realizou 1.332 cirurgias | Fotos: Divulgação/Hvep Atualmente, os atendimentos são realizados mediante entrega diária de senhas, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, por ordem de chegada, a partir das 7h30. Ao todo, são distribuídas 100 senhas por dia, sendo 60 para consultas, 30 para emergências e 10 para a especialidade de ortopedia. “O acréscimo deve-se aos investimentos feitos pelo governo, como a ampliação da estrutura realizada pelo Instituto, em abril deste ano, que resultou na duplicação da capacidade de atendimento. Vale ressaltar também a recente inclusão dos procedimentos ortopédicos”, diz o secretário-geral do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade localizada no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, oferece serviços gratuitos de consultas, cirurgias, medicações, exames laboratoriais e de imagens, internação e outros tratamentos para cães e gatos, sobretudo, pertencentes a famílias de baixa renda ou inscritas em programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Além do aumento da qualidade de vida dos animais atendidos, a atuação do hospital contribui indiretamente para ações como a diminuição do abandono de animais pelos tutores e consequente redução da superpopulação de cães e gatos no meio urbano; redução da introdução de espécies exóticas invasoras (cães e gatos abandonados) em unidades de conservação ou fragmentos de vegetação nativa e, consequente, diminuição da perda de biodiversidade local. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Loba-guará volta à natureza após ser tratada no Zoológico

A cada segundo, 15 animais silvestres morrem atropelados nas rodovias que cortam o Brasil. O número corresponde a 475 milhões de mortes por ano ou a 1,3 milhão por dia, de acordo com o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas da Universidade Federal de Lavras (MG). Após análise de sua condição física e constatado que estava apta para soltura, Dama foi devolvida à natureza, no Parque Nacional de Brasília | Fotos: Divulgação/Zoológico de Brasília Dama, uma fêmea adulta de lobo-guará, felizmente não faz parte dessa estatística. Ela deu entrada no Zoológico de Brasília em agosto de 2019, após ser atropelada em uma rodovia em Goiás. Foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros de Goiás e encaminhada à Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) com vários carrapatos, desidratada e uma grave fratura exposta na pata esquerda. [Olho texto=”“Além da fratura na região do pé, tínhamos uma infecção persistente no local. Por isso, foi um trabalho bastante delicado”” assinatura=”Thiago Brito, médico veterinário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o período em que esteve sob os cuidados da equipe do Hospital Veterinário, Dama foi submetida a mais de quatro cirurgias com o veterinário ortopedista Thiago Brito. Graças ao tratamento especializado que recebeu no Hospital Veterinário da FJZB, ela foi devolvida à natureza, tendo sido solta no Parque Nacional de Brasília “O animal chegou ao zoo com a articulação e a pata bem comprometidas. O procedimento que fizemos, chamado de artrodese, foi para estabilizar o membro, por meio de uma placa metálica, para que ela conseguisse voltar a andar”, explica Thiago Brito. “Além da fratura na região do pé, tínhamos uma infecção persistente no local. Por isso, foi um trabalho bastante delicado, afinal, os animais silvestres são pacientes de difícil tratamento, pois, diferentemente dos animais domésticos, não conseguimos fazer o manejo correto das feridas sem anestesiar, e isso dificulta”, esclarece o especialista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de se recuperar de todos os procedimentos cirúrgicos a que foi submetida, Dama apresentou uma grande melhora no seu quadro nos últimos meses, o que possibilitou ser encaminhada para soltura, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dentro do Parque Nacional de Brasília. “Fizemos a coleta de sangue dela para analisar sua condição física, e ela estava cada dia melhor e apta para soltura. É muito gratificante ter feito parte da história de vida da Dama e, após salvá-la, poder enviá-la de volta à natureza, lugar de onde nunca deveria ter saído”, afirma a gerente de clínica cirúrgica do Zoológico, Fernanda Mergulhão.

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Baixas temperaturas mudam a rotina no Jardim Zoológico

Com temperaturas abaixo dos 10° C registradas, o frio começa a dar as caras no inverno brasiliense. Mas não é só a população que busca um lugarzinho ao sol. A rotina dos animais do Jardim Zoológico de Brasília também muda nessa época do ano. A alimentação reforçada é um dos cuidados, além de novos abrigos que são colocados para garantir o conforto térmico da bicharada. As cobras ganharam novas tocas e aquecedores para ajudar no controle da temperatura corporal  | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A reportagem da Agência Brasília visitou o parque e acompanhou o trabalho dos funcionários. O uso de aquecedores térmicos, a criação de novas tocas, o feno para forrar as superfícies e até pequenas mantas são recursos utilizados na atual estação para que o frio não comprometa a saúde dos animais. [Numeralha titulo_grande=”150kg ” texto=”de feno são utilizados mensalmente para ajudar a manter os animais aquecidos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os répteis estão entre os animais que não controlam a temperatura do corpo e têm o seu metabolismo reduzido no inverno. No serpentário, 12 aquecedores tomam conta do espaço, e espécies como a jiboia arco-íris e a corn snake ganharam novas tocas que as protegem das baixas temperaturas e permite que continuem a se alimentar. Os aparelhos mantêm a temperatura do ambiente em torno dos 25° C. “As cobras precisam do calor do ambiente para se aquecer e iniciar suas atividades”, explica o diretor do Setor de Répteis, Anfíbios e Artrópodes do zoo, Carlos Eduardo Nóbrega. “A gente ainda consegue dar uma espreguiçada e fazer um exercício na academia. Já esses bichos precisam primeiro acordar, se aquecer e depois rastejar por um recinto e procurar suas presas.” [Olho texto=”“Alguns animais gostam de ficar mais entocados ou dormindo. Quando o sol bate nos recintos, eles correm atrás de um pouco de calor” ” assinatura=”Luísa Helena Rocha, superintendente de Conservação e Pesquisa do Zoológico” esquerda_direita_centro=”direita”] Feno e cobertores O feno, utilizado na alimentação de alguns animais, também se torna um item indispensável na época do frio. É com as chamadas “camas de feno” que se acalentam diferentes espécies, como mamíferos e aves. O zoológico gasta uma média de 150 kg da forragem por mês na estação de baixas temperaturas. Os macacos e o tamanduá Tarumã agora têm suas casinhas equipadas com o material. A dieta se torna mais calórica para enfrentar a temporada.  “Nossos zootecnistas aumentam as calorias da comida, pois esses animais gastam mais energia para manter a temperatura do corpo”, explica o biólogo Thiago Marques. “Também deixamos pequenos cobertores de feltro para os primatas, pois eles os apreciam, assim como humanos”. Caminha de feno, cobertor e dieta mais calórica para os primatas do Jardim Zoológico de Brasília Dieta enriquecida As aves, que costumam eriçar as penas no frio, também carecem de cuidados. São cerca de 250 espécimes no zoológico, e o aviário onde moram ganha barreiras como bambus e folhagens de palmeiras nas telas para segurar o vento. O feno vai para os ninhos. A alimentação, por sua vez, é reforçada com a introdução de castanhas, sementes de girassol, e grãos com maior quantidade de gordura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O comportamento dos bichos, naturalmente, muda. “Podemos dizer que ficam mais preguiçosos”, adianta a superintendente de Conservação e Pesquisa da instituição, Luísa Helena Rocha. “Alguns gostam de ficar mais entocados ou dormindo. Quando o sol bate nos recintos, eles correm atrás de um pouco de calor”. Segundo Luísa, no frio, há um tipo de adaptação a ser processada de acordo com a classe do animal. Aos visitantes do zoo, um casaco é recomendado especialmente no período da tarde.  O parque está aberto de terça-feira a domingo e atualmente recebe um limite de 2,5 mil pessoas por dia. O horário de funcionamento é de 9h às 17h, período durante o qual são obrigatórios o uso de máscara e adoção de distanciamento, aproveitando o tamanho do espaço.      

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Sai resultado da 3ª Campanha de Castração de Cães e Gatos

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Gestão de Fauna (Ufau), informa o resultado do Cadastro Online da 3ª Campanha de Castração de Cães e Gatos. As cirurgias deste cadastro ocorrerão entre os dias 8 de julho a 28 de agosto, sempre nas quintas, sextas e sábados, na clínica escolhida pelo responsável no ato do cadastro. A lista dos contemplados está organizada na seguinte ordem: data de cirurgia, horário do agendamento e nome. Veja os selecionados no site do Brasília Ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para realizar a castração, os tutores selecionados devem se registrar como usuário externo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Caso já tenha feito o cadastro, guarde a senha, pois ela será utilizada no dia da cirurgia. Também é necessário fazer o peticionamento eletrônico para finalizar o cadastro. As inscrições para a campanha foram realizadas no dia 29 de junho e ofertaram 2.500 vagas, distribuídas da seguinte forma: 150 cadelas com mais de 20kg; 500 cadelas com menos de 20kg; 608 cachorros, 672 gatas e 570 gatos. Essa é a terceira edição da Campanha no ano de 2021. As outras oportunidades de cadastramento aconteceram nos meses de janeiro e fevereiro. Confira aqui as regras da 3ª Campanha de Castração/2021.

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Brasiliense aproveita feriado para passear no Zoológico

[Olho texto=”Novo sistema de venda antecipada de ingressos ajuda a diminuir as filas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi um reencontro daqueles. Após 13 anos sem visitar o Jardim Zoológico de Brasília, o analista de sistemas Igor Francisco de Oliveira Costa, 32 anos, teve oportunidade de matar saudade de um dos locais de lazer mais emblemáticos da capital. Aproveitou a oportunidade para trazer a filha Beatriz, 4 anos, que gostou de ver a tartarugas, os patos e o urso. Limitação no número diário de visitantes foi adotada como medida de segurança durante a pandemia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Ele é grande!”, exclamou a pequena, referindo-se ao “Zé Colmeia” do DF. “Vim com os meus pais e meu irmão, e na época era bem menor, tinha poucos animais; agora está bem diferente, gostei da organização”, compara o profissional de TI. Acompanhado pela mãe, Teresa Santana, 65 anos, Igor foi um dos muitos brasilienses que aproveitaram o ponto facultativo de Corpus Christi para relaxar ao lado da família e passear pela cidade. Contou com a cumplicidade de um céu azul límpido e sol generoso. Tudo dentro dos protocolos de segurança, além do limite de 1,5 mil visitantes por dia. Igor Costa com a filha, Beatriz, e a mãe, Teresa: “Gostei da organização” Para diminuir as filas da bilheteria na entrada do Zoológico, foi criado o sistema de venda antecipada de ingressos. “São dez ingressos por CPF”, esclarece o superintendente administrativo e financeiro do zoo, Antônio Elvídio. Passeio em segurança [Olho texto=”“A gente fica feliz de poder estar recebendo essas pessoas e ver que elas estão satisfeitas e seguras, aprendendo um pouco com os animais” ” assinatura=”Eleutéria Guerra Pacheco, diretora-presidente do Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerca de dez funcionários do zoo circulam por todo o espaço, orientando as pessoas sobre os protocolos de prevenção à covid-19. A servidora pública Telma Rosa, 34 anos, veio de Planaltina de Goiás para visitar o Zoológico de Brasília. Fez questão de trazer a filha de 8 anos, Maria Clara, que se encantou com as araras e ficou surpresa ao ver de perto o rinoceronte branco Thor, impregnado do pó cor de laranja do cerrado. Uso de máscaras é obrigatório em toda a área do zoo “Só tinha visto esse bicho na televisão, ele tem a boca muito estranha”, disse a pequena. “É a primeira vez que viemos a esse zoológico, acredita? É um passeio legal, ela está gostando muito, encantada com o que está vendo”, reforça a mãe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora-presidente do Jardim Zoológico, Eleutéria Guerra Pacheco, fala sobre os destaques do local: “É um lugar de grande ventilação, a área é bem extensa para as pessoas passarem o dia. É tão tranquilo que algumas até fazem piquenique, já que temos locais apropriados, com mesas e cadeiras respeitando os protocolos de segurança. É gratificante, a gente fica feliz de poder estar recebendo essas pessoas e ver que elas estão satisfeitas e seguras, aprendendo um pouco com os animais”. Jardim Zoológico de Brasília Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, com entrada permitida somente até as 16h. Ingressos: R$ 5 (valor promocional cobrado às terças, quartas e quintas-feiras, exceto feriados). De sexta a domingo, bem como nos feriados, os preços são R$ 5 (meia entrada) e R$ 10 (inteira). Venda antecipada de ingressos para o fim de semana: terças e sextas, das 9h às 17h, na bilheteria do Zoológico. O ingresso antecipado é adquirido com data marcada, não podendo ser remarcado ou reembolsado em casos de não comparecimento, e há o limite de 300 entradas adquiridas de forma prévia para cada dia do final de semana ou feriado. Mais informações aqui.    

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Mais de 58 mil animais atendidos pelo Hvep em três anos

Depois da triagem, o animal passa pela avaliação do veterinário, que pode indicar exames para complementar o diagnóstico – os de imagem e de sangue são feitos gratuitamente | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Quem tem um bichinho de estimação em casa, deve redobrar a atenção e procurar atendimento veterinário a qualquer comportamento fora do comum do animal. Diarreia, falta de apetite, perda de peso, feridas espalhadas pelo corpo, vômito ou febre podem ser sinal de alguma zoonose que pode ser grave para os animais e ainda ser transmitida para os humanos. Desde abril de 2018, quando foi criado, o Hospital Veterinário Público de Brasília (Hvep) atendeu 58.899 animais. A gestão do hospital está a cargo do Instituto Brasília Ambiental, que, recentemente, ampliou em 100% a capacidade de atendimento. [Olho texto=”Todos os veterinários do Hvep são clínicos-gerais ou ortopedistas, ou seja, cuidam de doenças mais usuais e, se preciso, encaminham o caso para um especialista” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, esses atendimentos são gratuitos. O Hvep oferece consultas, exames de sangue e de imagem (raios-x e ultrassom) e cirurgias, entre elas as ortopédicas. Castrações só são feitas em casos terapêuticos, ou seja, indicadas pelo veterinário como forma de curar uma doença, como tumores nas mamas, útero ou ovários, em fêmeas, ou nos testículos, em machos. O hospital atende apenas cães e gatos de qualquer raça. Os atendimentos são realizados mediante senhas que são entregues pessoalmente, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, por ordem de chegada, a partir das 7h30. Mas não é preciso madrugar, muito menos dormir na fila. Desde o começo de abril, em comemoração ao aniversário do hospital, 100 senhas passaram a ser distribuídas diariamente, dobrando a capacidade de atendimento de 900 para 2,1 mil consultas por mês. “Antes eram apenas 50 senhas por dia. Com essa ampliação, todo mundo tem sido atendido”, afirma a diretora do hospital, Mayara Cauper. Em março, foram realizadas 1.056 consultas e atendimentos de emergência, 904 retornos, além de 5.016 hemogramas e 1.433 exames de imagem (raio-X e ultrassom) | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A maior parte das senhas, 60, é para consultas. Também são feitos 30 atendimentos emergenciais e 10 ortopédicos todos os dias. Depois que o tutor pega a senha, ele passa por uma triagem para comprovar a necessidade do atendimento de emergência, que acontece até 15h. Depois da triagem, o animal passa pela avaliação do veterinário, que pode indicar exames para complementar o diagnóstico – os de imagem e de sangue são feitos gratuitamente. Em março, por exemplo, foram realizadas 1.056 consultas e atendimentos de emergência, 904 retornos, além de 5.016 hemogramas e 1.433 exames de imagem (raio-X e ultrassom). O Hvep oferece internação, mas apenas durante o dia, até 17h. Após esse período, o tutor deve levar o animal para casa e retornar no dia seguinte. Durante o tratamento, quando for preciso dar medicamentos ao animal, cabe ao tutor a responsabilidade de comprá-los e administrá-los. Todos os veterinários do Hvep são clínicos-gerais ou ortopedistas, ou seja, cuidam de doenças mais usuais e, se preciso, encaminham o caso para um especialista. As doenças mais comuns nos cães e gatos que chegam ao Hvep e são tratadas lá mesmo são leishmaniose, doença do carrapato e outras hemoparasitoses, leptospirose, doenças virais (tanto em cães, quanto em gatos), tumores em geral e infecções uterinas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Qualquer alteração pode ser um sinal de alguma doença e o quanto antes trouxer melhor para o animal, pois a gente faz logo o diagnóstico e tem mais chance de salvá-lo”, afirma Shênia Araújo, veterinária do Hvep. A leishmaniose, a doença mais comum atendida no Hvep principalmente em cães, é uma doença infecciosa causada por um protozoário do gênero leishmania, um parasita. Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha. Apesar de não ter cura, com o tratamento correto é possível que o animal chegue a uma cura clínica, ou seja, não apresente lesões ou sinais de estar doente. “Ele leva a vida normal, vive como se fosse um animal saudável, apesar de o parasita continuar vivendo no cachorro. Só é um animal que demanda mais atenção e cuidado”, diz Shênia. Serviço: Mais informações sobre o Hospital Veterinário Público de Brasília podem ser obtidas no site da instituição.

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Maus-tratos a animais: prisão em flagrante e multa

A Polícia Militar também atua no combate aos maus-tratos de animais | Foto: PM divulgação A Polícia Militar do Distrito Federal também está a postos para prender pessoas que maltratam animais e diminuir a incidência desse crime no DF. Em 2021, depois do aumento da pena para quem pratica tal delito, a corporação ainda não atendeu nenhuma denúncia de maus-tratos porque não houve chamados. Mas, em 2020, o 190 recebeu 187 ligações, número bem inferior ao de anos anteriores por causa da pandemia de coronavírus. Em 2019, por exemplo, a PM recebeu 345 denúncias, quase uma a cada dia. Depois de ser acionada pelo 190, um batalhão da área é chamado para averiguar a situação. Se houver indício de crime, os policiais encaminham o tutor do animal para a delegacia. Mas se houver alguma dúvida, as equipes chamam o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) que tem policiais treinados para identificar esse tipo de crime. Mas é a viatura do batalhão da área que encaminha os suspeitos para a polícia civil – uma medida adotada por causa da pandemia para evitar a contaminação cruzada. “Normalmente há excesso de fezes e urina, com a existência de larvas que mostram que o local não é limpo com frequência. Os animais são mantidos em locais apertados, sem iluminação ou ventilação”, afirma o comandante do Batalhão Ambiental da PM, tenente-coronel Waldeci Ramalho. Segundo ele, também é comum encontrar animais mal cuidados, machucados ou não protegidos do sol, da chuva ou do frio [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Em 2019, a PM recebeu 345 denúncias, quase uma a cada dia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a atuação da PM, no entanto, a agressão precisa estar ocorrendo naquele momento para caracterizar o flagrante. Casos que demandem uma investigação devem ser denunciados à Polícia Civil e a PM que sugerem que a pessoa filme e fotografe a situação do animal, que podem ser usados como provas contra o acusado. “A Polícia Militar não pode arrombar porta e entrar em terrenos particulares. A Polícia Civil sim, com ordem judicial”, ressalta o tenente coronel. Mais rigor O canal de denúncias disponibilizado pelo Ibram é a ouvidoria do GDF, pelo site, ou no telefone 162 | Foto: divulgação PM A principal legislação brasileira que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente é a lei federal 9.605/98. Ela foi alterada em 2020, o que aumentou a punição para o crime quando a agressão se tratar de cão ou gato. Antes, os tutores assinavam um termo circunstanciado e respondiam o processo em liberdade. Agora, quem maltratar um cão ou gato pode ser condenado à pena de dois a cinco anos por cada bicho maltratado e o acusado fica preso. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) também age em casos de maus-tratos a animais no DF. O órgão atua na punição administrativa dos acusados em conjunto com a polícia. Normalmente, a polícia efetua a prisão dos suspeitos e o Ibram dá a destinação aos animais, que normalmente são encaminhados para ONGs. Animais abandonados Tirar animais abandonados das ruas do DF também é uma das atribuições do Ibram. O diretor-substituto do Departamento de Fauna do Ibram, Edênio Gustavo de Carvalho Sales, explica que, em um primeiro momento, os fiscais tentam identificar os donos. E se não conseguem, os encaminha para a Gerência de Zoonoses da Secretaria de Saúde ou para a adoção. A Polícia Civil investiga casos em que a família se mudou, por exemplo, e deixou o animal. O canal de denúncias disponibilizado pelo Ibram é a ouvidoria do GDF, pelo site, ou no telefone 162. As sanções aplicadas pelo órgão vão de advertência até multa, que varia de um a 40 salários mínimos, e apreensão do animal. Em 2020, o Ibram aplicou R$ 730 mil em multas e recolheu 64 animais, um número bem menor que dos anos anteriores por causa da pandemia do coronavírus. Em 2019, por exemplo, a ouvidoria do GDF recebeu 622 denúncias, número que caiu para 260 em 2020. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Ibram também trabalha em conjunto com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seagri) para reduzir os casos de maus-tratos a cavalos. A secretaria recolhe cavalos abandonados nas ruas, mas se o equino estiver preso ou sendo usado em uma carroça esse serviço é do Ibram, que tem poder de polícia. O animal é recolhido para o curral da Seagri, tratado e encaminhado para adoção, se não tiver dono. Se o proprietário for localizado, ele paga os exames, multa de R$ 157,42 e pode levar o bicho de volta.

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Maus-tratos a animais: mais de mil denúncias em 2021

Ano passado, a Polícia Civil recebeu uma média de 64 denúncias por dia pelo 197, que podem ser feitas por ligações, mensagens de whatsapp, e-mail ou registro no site da corporação | Foto: Divulgação/Polícia Civil Segundo maior crime denunciado à Polícia Civil nos primeiros 62 dias do ano (até 3 de março de 2021), os casos de maus-tratos a animais domésticos são combatidos com empenho pelo GDF. Desde 2020, o governador Ibaneis Rocha sancionou várias leis que aumentaram o rigor das punições para quem acorrenta animais, mantém os bichos em lugares anti-higiênicos, com privação de luz e ar ou deixa de alimentá-los por mais de 12 horas. O Disque-Denúncia já soma 4.036 delações em 2021 e um quarto delas (1038) são relativas a negligência, crueldade ou descuido contra animais. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”O Disque-Denúncia já soma 4.036 delações em 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ano passado, a Polícia Civil recebeu uma média de 64 denúncias por dia pelo 197, que podem ser feitas por ligações, mensagens de whatsapp, e-mail ou registro no site da corporação. Imediatamente, as acusações são repassadas para as delegacias que investigam os crimes. “Antes de incluirmos as denúncias no sistema, verificamos se a direção está correta, checamos se há outras denúncias registradas nesse endereço e se há outras ocorrências registradas no nome do possível autor do crime”, explica o diretor da Divisão de Controle de Denúncias (Dicoe), Josafá Leite Ribeiro. “São informações importantes para o policial que vai verificar a situação.” As denúncias são distribuídas para as delegacias das regiões administrativas de acordo com o domicílio de onde o fato aconteceu e vão com cópia para a Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema) | Foto: Divulgação/Polícia Civil As denúncias são distribuídas para as delegacias das regiões administrativas de acordo com o domicílio de onde o fato aconteceu e vão com cópia para a Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema) tomar conhecimento. A Dema não faz um trabalho pontual de maus-tratos a animais, geralmente entram na investigação apenas quando percebem a existência de um grupo organizado de pessoas cometendo esses crimes. Em 2020 e 2021, só a 35ª DP, em Sobradinho II, apurou 32 denúncias, em quatro fases da Operação São Francisco. Os policiais encontraram cachorros que ficavam muito tempo amarrados em locais sujos e orientaram os tutores. “Em todos eles, os animais estavam saudáveis e com a caderneta de vacinação em dia. Só as condições da criação que não estavam adequadas”, afirma o delegado-chefe da 35ª DP, João Ataliba Neto. Ninguém foi preso. Para Ataliba Neto, apurar as denúncias anônimas de maus-tratos é prioridade. “É importante principalmente para coibir a prática deste crime ambiental e resgatar os animais que estejam sofrendo sob os cuidados de seus tutores”, afirma. “A apuração também é importante para incentivar outras pessoas a denunciarem tais prática ilícitas, as quais normalmente são cometidas às escondidas, dentro de condomínios ou residências, o que torna praticamente impossível o conhecimento dos fatos pela polícia através de suas atividades rotineiras.” Legislação Em janeiro de 2021, foi sancionada a lei que proibiu manter animais presos em correntes ou assemelhados que prejudiquem sua saúde e seu bem-estar | Foto: Divulgação/Polícia Civil No Distrito Federal, a principal norma que pune a prática de maus-tratos a animais é a lei distrital nº4.060 de 2007. A legislação lista 26 práticas de maus-tratos, como atos de abuso ou crueldade em qualquer animal, manter animais em lugares anti-higiênicos, obrigá-los a trabalhos excessivos, golpear, ferir ou mutilar os animais domésticos, abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado e promover lutas entre animais da mesma espécie. Desde 2020, uma série de leis sobre o assunto foram sancionadas pelo governador Ibaneis Rocha, como a que tornou mais rígida as punições contra agressores de animais, definindo, por exemplo, o infrator como responsável pelas despesas médico-veterinárias necessárias na recuperação do animal agredido, inclusive em casos de atropelamentos. Também em outubro foi sancionada a lei que proibiu a utilização de coleira antilatido com impulso eletrônico, conhecida como coleira de choque. E, desde julho do ano passado, estão expressamente proibidas as rinhas entre animais no Distrito Federal. Em janeiro de 2021, foi sancionada a lei que proibiu manter animais presos em correntes ou assemelhados que prejudiquem sua saúde e seu bem-estar e, em fevereiro, foi publicada a lei que obriga condomínios a comunicar maus-tratos a animais. Síndicos ou administradores de condomínios residenciais e comerciais do Distrito Federal deverão comunicar às autoridades policiais, em até 24 horas, ocorrência ou indícios de quaisquer violações de direitos de animais em unidades condominiais ou nas áreas comuns.

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Vinte cachorrinhos prontos para adoção

Os cães já fizeram exames para leishmaniose. Também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos) e estão em excelentes condições para serem adotados | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O canil da gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses está com 20 cães aptos para adoção. Todos são adultos, com idades entre dois e seis anos. A maioria, fêmeas. Os bichinhos estão disponíveis para adoção e aguardam ansiosamente por um novo lar. Os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados contra raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Assim, estão todos em excelentes condições para serem adotados. [Olho texto=”Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal” assinatura=”Rodrigo Menna, gerente de Zoonoses” esquerda_direita_centro=”direita”] “Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal”, explica o gerente de Zoonoses, Rodrigo Menna. Custos financeiros A adoção de um animal implica em custos financeiros, pois além de alimentá-lo, também é preciso realizar exames anuais, aplicar as vacinas necessárias e administrar vermífugo. No caso dos cães, além de aplicar remédio contra pulga e carrapato, também é necessário utilizar repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha (transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina). “São animais dóceis e considerados adultos jovens, a maioria de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. Eles foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”, explica. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Os cães também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose. Castração Segundo Menna, quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em que eles ligam e agendam a castração gratuitamente. “Quem tem mais pressa, pode entrar em contato com alguma das clínicas parceiras da Zoonoses que cobram um valor menor pela castração”, afirma. Os especialistas recomendam ainda levar o animal sempre ao médico veterinário para realizar um check-up clínico anualmente, além de imunoprofilaxia para prevenir as doenças infecciosas que acometem cães e gatos. Também é recomendado utilizar coleiras impregnadas com inseticidas que contenham repelentes. Serviço: As pessoas interessadas em adotar um bichinho devem comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 17h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Zoo abre dispensa de licitação para aquisição de rações

Chamamento público é de fornecimento de rações exclusivas para as dietas dos animais | Foto: Marcella Lasneaux /Zoológico de Brasília Na edição desta sexta (19) do Diário Oficial do DF, um dos destaques é a publicação da Fundação Jardim Zoológico de Brasília sobre a dispensa de licitação emergencial e o chamamento público para a aquisição de rações exclusivas para o balanceamento nutricional das dietas dos animais do plantel. São nove itens para atender aos animais assistidos, com valor estimado de R$ 275.727,10. As empresas interessadas em fornecer os itens prescritos no Termo de Referência entregar as propostas e a documentação de habilitação em envelope único e lacrado até às 18h de 2 de março deste ano, no Setor de Protocolo do Zoológico de Brasília. Para mais informações, acesse o Termo de Referência e a a publicação no Diário Oficial do DF. * Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Alertas sobre maus-tratos a animais e poluição sonora

O Instituto Brasília Ambiental lança nesta terça-feira (19), em formato on-line, dois fôlderes informativos. Um é sobre maus-tratos a animais, e o segundo aborda poluição sonora. A iniciativa visa atender uma demanda antiga da população para esclarecer dúvidas sobre esse tema e auxiliar no direcionamento correto das manifestações. “O objetivo é informar, instruir e conscientizar o cidadão sobre a necessidade de conhecimento e cumprimento das leis distritais de combate à poluição sonora e sobre maus-tratos para garantir maior segurança e bem-estar da coletividade do DF”, explica o ouvidor do instituto, Alan Ferreira. Os informativos produzidos pelos servidores do Brasília Ambiental foram baseados nas legislações vigentes e reúnem informações sobre o cada tema, a lei competente, suas implicações, onde e como se manifestar sobre os casos e, ainda, qual instituição é responsável pela fiscalização. Denúncias Somente em 2020, o Brasília Ambiental registrou 3.228 manifestações sobre poluição sonora e 232 casos de maus-tratos. As denúncias devem ser feitas pelo telefone 162 ou www.ouvidoria.df.gov.br com o máximo de detalhes sobre a ocorrência – como, entre outras informações, o local e hora exatos da ocorrência. Arte: Divulgação/Brasília Ambiental As principais configurações de maus-tratos contra animais são abandonar, obrigar a trabalhos excessivos, manter em lugares anti-higiênicos, praticar ato de abuso ou crueldade, não dar assistência veterinária, transportar em cestos, gaiolas ou veículos sem as proporções necessárias ao seu tamanho e treinar ou adestrar com tortura física ou psicológica. Poluição sonora A poluição sonora é definida como toda emissão de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar da coletividade. Entre as penalidades para a pessoa física ou jurídica que cometer essa infração, destacam-se advertência, multa no valor de até R$ 20 mil, interdição da geração de ruídos, interdição total do estabelecimento e apreensão de caixas de som e maquinário. Confira o material informativo sobre poluição sonora e as orientações a respeito de maus-tratos a animais. * Com informações do Brasília Ambiental

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Sancionada lei que proíbe manter animais acorrentados

  Será aumentada a punição para quem praticar abusos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos| Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A manutenção de animais com correntes ou objetos semelhantes que prejudiquem sua saúde e bem-estar está proibida no Distrito Federal. A determinação vem da Lei nº 6.787/2021, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha nesta semana e publicada no Diário Oficial do DF (DODF). “O Distrito Federal necessita de uma legislação que reconheça a importância do bem-estar animal e que passe a ser referência no cuidado e na garantia dos direitos dos animais”, afirma o deputado distrital Daniel Donizet, autor do texto da lei aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em sessão extraordinária remota. O parlamentar pontua que o objetivo é evitar os maus-tratos aos animais, cabendo agora ao Executivo a regulamentação da lei. [Olho texto=”“O Distrito Federal necessita de uma legislação que reconheça a importância do bem-estar animal”” assinatura=”Deputado distrital Daniel Donizet, autor do texto da Lei nº 6.787/2021″ esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), 283 ocorrências de maus-tratos a animais foram registradas no ano passado em todo o DF. Em 2019, foram 22 registros da mesma natureza criminal. Além da recém-sancionada Lei 6.787/2021, também está em vigor no DF a Lei nº 1.095/2019, que aumenta a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. O crime é passível de pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e a proibição de guarda. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) orienta que, ao se deparar com animal vítima de maus-tratos, o cidadão deve acionar a corporação, que tem a função de apurar a prática delituosa. É importante relatar o maior número de informações disponíveis, o que pode ser feito por meio de denúncia anônima, registro de ocorrência eletrônica ou comparecimento a qualquer delegacia de polícia. Em razão da pandemia do coronavírus, é preferível comunicar o fato pela Delegacia Eletrônica. O Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também pode ser acionado, 24 horas por dia, pelo telefone 190. * Com informações da CLDF e da SSP

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Rota do Cavalo ganha passarela para travessia de animais

A passarela tem aproximadamente 10 metros de comprimento por 2 metros de largura, é segura, tem guarda-corpos e uma boa base de madeira e sustentação | Foto: Divulgação/DER-DF Tem novidade na Rota do Cavalo, em Sobradinho. O local ganhou uma passarela destinada à passagem de animais em um trecho paralelo à ponte localizada na rodovia DF-440. A obra, que saiu do papel e foi concluída em menos de 30 dias, era uma demanda antiga de moradores e frequentadores da região. Um dos grandes benefícios dela é que quem anda a cavalo não precisa mais cruzar a rodovia por onde veículos trafegam em alta velocidade, evitando, assim, eventuais acidentes.  Todo o serviço de construção da estrutura ficou a cargo do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A passarela tem aproximadamente 10 metros de comprimento por 2 metros de largura, é segura, tem guarda-corpos e uma boa base de madeira e sustentação. “Era um risco para os cavaleiros e quem anda a cavalo passar pela rodovia, compartilhando o mesmo espaço com os veículos. Com esta obra damos mais segurança a todos. Fizemos também a trilha equestre, segura a todos”, explica Fauzi Nacfur, diretor-geral do DER-DF. O  trabalho foi feito pelos servidores do DER-DF, inclusive com materiais que o órgão dispunha em seu parque de serviços. Além da construção da passarela, foram executados 13 km de patrolamento na região, o que vai permitir um melhor tráfego e desenvolvimento turístico. “É uma obra direta, feita pelos servidores do órgão. Aproveitamos materiais e estruturas de qualidade. Uma ponte totalmente segura”, acrescenta Fauzi Nacfur. Turismo rural Criada há cerca de 30 anos, a Rota do Cavalo nasceu a partir da união de esforços de empreendedores em torno da consolidação da região como destino turístico rural. O Governo do Distrito Federal (GDF) reconhece a importância desta região e não tem economizado esforços em obras, melhorias e em atender às demandas dos moradores, seja com a pavimentação asfáltica, seja com reforço na iluminação. Em julho, a DF-440 ganhou um trecho de 1,5 km de asfalto, o que permitiu tanto ao morador da Rota do Cavalo quanto aos residentes de condomínios do Paranoá e no Itapoã utilizarem o trajeto para irem e voltarem do Plano Piloto encurtando o trajeto. Mais recentemente, em outubro, foi a vez de a iluminação chegar ao local com a instalação de 73 postes.

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Cachorros, gatos e outros bichos: aprenda como tratar

Encontro debaterá formas de tirar animais das ruas – como a adoção | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Com a participação de veterinários, organizações não governamentais (ONGs) de protetores de animais e cuidadores, a Administração do Varjão promove, neste sábado (28), um seminário para debater o destino de animais soltos nas ruas. O objetivo é reunir ideias para diminuir esse problema, comum à cidade, e organizar uma doação de animais para que cada bichinho tenha um lar. “A nossa intenção é tirá-los da rua e fazer a castração desses bichos”, explica o administrador do Varjão, Lúcio Rogério Gomes dos Santos. “Vamos ouvir moradores e especialistas que vão nos orientar o que podemos fazer de melhor para os animais.” Seminário: Cães, gatos e outros bichos Sábado (28), às 9h, na Praça de Eventos do Varjão – entrada da cidade. * Com informações da Ascom Varjão

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Mais rigidez para quem maltrata animais

No Distrito Federal ocorre pelo menos uma denúncia diária de maus-tratos contra animais | Foto: divulgação Ibram Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Lei 6.698/2020 tornou mais rígida as punições contra agressores de animais. Na avaliação da Diretoria de Fiscalização de Fauna do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) houve avanço importante em relação a responsabilidade dos infratores. A nova regra reformula a Lei 4.060/2007 e abrange tanto casos de atropelamento, como de ocorrências de violência em geral. “Essa nova legislação tem três pontos muito interessantes. Um deles é o que define o infrator como responsável pelas despesas médico-veterinárias necessárias na recuperação do animal agredido. Isso antes ficava em aberto, e algumas vezes os fiscais pagavam do próprio bolso esses custos”, destaca João Frederico Rocha de Souza Melo, assessor da Diretoria de Fiscalização (Difis 4) do instituto, responsável pela Fiscalização da Fauna da Superintendência de Auditoria e Fiscalização Ambiental (Sfam). Além do custeio, os outros dois pontos destacados pelo Brasília Ambiental são: a impossibilidade de o agressor ser tutor de outro animal de qualquer espécie por um período de três a cinco anos; e a obrigatoriedade de participar de cursos de capacitação em temas voltados à dignidade e proteção dos animais. “A partir de agora, no momento da autuação, já serão aplicadas as respectivas sanções, conforme determina a Lei”, esclarece João Frederico de Souza Melo. O assessor ressalta que a fiscalização ambiental nesta área só tem a comemorar, pois no dia 29 de setembro de 2020, a Lei Federal 14.064 alterou a Lei 9.605/98, determinando assim prisão do infrator, em caso de flagrante de maus tratos a cães e gatos. E no dia 26 de outubro duas outras leis sobre esse tema foram publicadas no DF: a 6.701, que proíbe o uso de coleira de choque nos animais, e a 6.702, que institui o Dia da Adoção Animal. “As duas primeiras novas legislações tornam mais rigorosas as punições para o crime de maus tratos de animais, e as outras duas ampliam o cuidado com eles. O que é muito positivo”, afirma Souza Melo. Ocorrências No Distrito Federal ocorre pelo menos uma denúncia diária de maus-tratos contra animais. “Essa ocorrência diária chega até o Brasília Ambiental via Ouvidoria do GDF, mas existem as que chegam por meio de ofício do Ministério Público ou via Delegacia da Polícia Ambiental”, finaliza Frederico. Os registros da fiscalização apontam que entre os animais que mais sofrem maus-tratos no DF estão os cavalos, cachorros e gatos, além dos animais silvestres como os passarinhos, campeões em se tratando de tráfico. Quem souber de algum animal que esteja sofrendo maus tratos pode ligar para o telefone 162. * Com informações do Brasília Ambiental

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Pantanal: equipe do GDF narra tragédia

O cenário encontrado era desolador. Os animais sobreviventes se depararam com um ambiente todo queimado, sem fonte de alimentação e de água | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Quem acompanha o noticiário sobre a tragédia no Pantanal pode ter a impressão de que os grandes desafios da fauna da região foram sobreviver à seca e aos incêndios florestais. Integrante da equipe do Instituto Brasília Ambiental, que contribuiu durante 19 dias no cuidado com os animais vitimados, a auditora fiscal Karina Torres retornou recentemente do local e relata que essas duas questões são só o começo do problema. A equipe composta por três auditores fiscais, uma analista ambiental e uma veterinária do Hospital Veterinário Público (Hvep), foi ao Pantanal, região de Poconé (MT)  em  23 de setembro. A missão atendeu a um pedido do Ibama. Eles se deslocaram em viaturas com quatro analistas do órgão ambiental federal. Eles se locomoveram numa viatura com tração 4×4, porque as áreas queimadas são de difícil acesso. Segundo a auditora, nos primeiros dois dias, havia muito fogo na região da rodovia Transpantaneira, que liga a cidade de Poconé à localidade de Porto Jofre, na beira do Rio Cuiabá, divisa dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. [Olho texto=”“Os animais que conseguiam sobreviver ao fogo perdiam a noção do seu território, da área de forrageamento, e fugindo do fogo, em busca de novas áreas, aumentaram o trânsito nas estradas”” assinatura=”Karina Torres, auditora fiscal do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A principal ocupação da equipe foi a busca de possíveis animais queimados. “Nosso trabalho foi, principalmente, o manejo de fauna, seja de forma direta ou indireta”, ressalta, esclarecendo que qualquer um dos dois tipos de manejo depende de autorização, que estava sendo dada pela Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso. Durante essas ações, a equipe percebeu que muitos dos animais, que não morreram tendo como causa direta a maior seca do Pantanal dos últimos 20 anos – segundo os pantaneiros – , ou a maior queimada ocorrida na região, corriam o risco de perder suas vidas de outra forma. “Os animais que conseguiam sobreviver ao fogo perdiam a noção do seu território, da área de forrageamento [de busca e exploração de recursos alimentares], e fugindo do fogo, em busca de novas áreas, aumentaram o trânsito nas estradas. Aí, nos deparamos com outra tragédia, os atropelamentos. Lá, pegávamos animais queimados, outros debilitados e muitos atropelados”, comenta Karina. O cenário encontrado era desolador. Os animais sobreviventes se depararam com um ambiente todo queimado, sem fonte de alimentação e de água. E uma possível fonte de água aos animais da região que são os corixos – pequenos rios normalmente perenes que aparecem durante a estiagem, onde os animais costumam buscar água nesta época – estavam lamacentos e/ou contaminados com as bactérias de carcaças de animais que conseguiram alcançá-los, mas que morreram atolados na lama, provavelmente devido ao cansaço. Segundo Karina as equipes técnicas avaliaram os corixos para decidir o que seria melhor: colocar água e reforçá-los, ou colocar cochos cheios de água. Ela ressalta a importância da intervenção de manejo de fauna indireta, que é a avaliação dos locais em que mais se concentram os animais e a colocação, nesses locais, de comida e de água. No trabalho de manejo direto a equipe partia para a busca ativa dos animais, verificando se estavam queimados ou debilitados, além de fazer o monitoramento. A equipe tomava a decisão técnica de captura ou não de determinado animal, sempre priorizando a menor intervenção possível. “Capturar um animal que já está debilitado aumenta bastante o estresse desse animal. Normalmente a captura é uma última opção”, esclarece. Infraestrutura Uma das inovações percebidas no Pantanal foi a montagem de um Sistema de Comando de Incidentes (SCI) especificamente para o resgate da fauna, além do SCI para o controle das queimadas. “Além disso, está montado no início da Transpantaneira, o que eles chamam de PAEAs, que é o Posto de Atendimento Emergencial a Animais Silvestres. O do início da Transpantaneira é o central. Mas existem outros quatro dentro de Mato Grosso, próximos a outras áreas que também estão sofrendo com os incêndios”, conta Karina. O PAEAs funciona com veterinários voluntários, está equipado e em condições de realizar pequenas cirurgias. Os animais encontrados em situação mais crítica são encaminhados à Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, principalmente os de grande porte como onças e antas. A maior parte da infraestrutura organizada para socorrer os animais é custeada por Organizações Não Governamentais (ONGs). “Tanto o PAEAs quanto os SCIs estão sendo mantidos pelas ONGs, que viabilizam desde a alimentação para os voluntários e animais até o combustível para os carros e caminhões-pipas. Elas estão ajudando bastante nesse processo”, destaca a auditora. Karina não tem ainda a lista de todos os animais dos quais a equipe do Brasília Ambiental participou de alguma forma do resgate. Mas cita os que lhe vem à memória: “Duas onças, quatro antas, dois tamanduás-bandeira, macacos-prego, veados, queixadas, lontras, um tuiuiú – a ave-símbolo do Pantanal – e mãos-pelada, entre outros”, conta. “Uma das onças resgatadas foi tratada e deve voltar à natureza na próxima semana”, disse. Além de Karina, que é bióloga, fizeram parte da equipe os também auditores fiscais Thassia Ribeiro Santiago (advogada), Gilmar Antônio Silveira Filho (biólogo e médico veterinário), o analista Eduardo Discaciate Gomes (geólogo) e a veterinária especialista em animais silvestres Paula Cesário. * Com informações do Brasília Ambiental

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Refresco para os animais do zoológico de Brasília

Chocolate, o elefante-africano, toma banho de mangueira de caminhão-pipa: alívio em dia de umidade baixa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Temperaturas altas e umidade relativa do ar na casa dos 10%. Esse é um cenário típico com que moradores do DF precisam lidar nos períodos de seca. Apesar de os animais do Zoológico de Brasília terem à disposição recintos bem-ambientados para qualquer estação do ano, a equipe técnica da instituição intensifica as atividades de bem-estar da população local durante o período de estiagem no Cerrado. Assista ao vídeo: Banho de caminhão-pipa, picolé, piscina com temperatura ambiente e frutas geladas são alguns dos cuidados extras durante esse período. Na tarde desta quarta-feira (7), foi a vez de um personagem ilustre ganhar um banho amigo: o elefante-africano (Loxodonta africana) Chocolate. Apesar das altas temperaturas, essa espécie é adaptada à temperatura alta e sobrevive bem ao clima seco. “Lá [na África], eles estão acostumados com o calor”, explica o biólogo Thiago Marques. “O que a gente faz aqui é uma atividade diferente da rotina dele, para oferecer algo de novo e melhorar a qualidade de vida e o bem-estar do animal.” Essa espécie é bem-adaptada a altas temperaturas, mas água extra sempre cai bem Tratamento diferenciado Os cuidados com os animais ocorrem nas épocas de picos de temperatura, mas podem ser intensificados, a depender de cada espécie. De acordo com a bióloga supervisora de condicionamento animal Fernanda Vasconcelos, cada animal do Zoológico tem um cronograma de atividades para manter a saúde. “No calor, a maioria dos animais recebe picolés de frutas, de acordo com a dieta de cada um, justamente para amenizar a temperatura alta”, relata. “Já no frio, cobertores são colocados nos recintos para que os animais possam ter estabilidade na temperatura corporal – mas vale lembrar que os recintos já são projetados tanto para proteger os animais do frio, com casinhas de madeira, quanto do calor, com áreas sombreadas, aspersores de água e piscinas.”   * Com informações do Zoológico de Brasília

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Projeto pune abandono e fixa cuidados com animais de grande porte

Depois de receber cuidados, animais têm o aspecto físico da foto acima transformado…  | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Não são raros os casos de acidentes em rodovias envolvendo bovinos, equinos e muares. Ou os episódios em que esses animais de grande porte, fracos e doentes, são largados em áreas públicas, colocando-se em risco e arriscando também a segurança e a saúde da população. Há cerca de 20 anos, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), recolhe e cuida dos bichos abandonados, e agora regulamenta o tratamento dado a cada um deles. No final de agosto, foi enviado à Câmara Legislativa (CLDF) um projeto de lei que corrobora as ações adotadas ao longo das últimas décadas no recolhimento de animais de grande porte, além de dar segurança jurídica ao governo na destinação dada a esses bichos. Devolução aos donos mediante multa, doações para adoção e sacrifício ou abate são o caminho possível – estes últimos, casos extremos que sempre exigem autorização médico-veterinária. [Olho texto=”“Trata-se de um conjunto de ações adotadas pelo GDF para dar melhores condições de vidas a esses animais, evitar que causem acidentes de trânsito em rodovias e que sejam transmissores de doenças à população”” assinatura=”Luciano Mendes da Silva, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Esse cenário persiste porque, antes de serem alimentados e receberem acompanhamento médico-veterinário, muitos desses animais são largados em vias públicas em degradado estado de saúde, tornando-se transmissores de doenças aos seres humanos, como raiva e tuberculose. O recolhimento dos animais de grande porte é feito pela Gerência de Apreensão de Animais, da Seagri-DF. “São medidas já previstas em leis federais e distritais e só adotadas sob prescrição médicas”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Danielle Araújo. …para este, em que figuram com mais peso decorrente de ganho muscular e aspecto saudável | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Coibir abandono O projeto propõe ainda organizar os procedimentos para doação dos animais apreendidos, bem como prever o pagamento de multa para proprietários que abandonarem bois, vacas, cavalos, éguas, mulas e jumentos em vias ou logradouros públicos do Distrito Federal. O artigo 5º da proposição reúne os deveres e as obrigações dos proprietários, criando mais um mecanismo de combate ao abandono e aos maus-tratos aos animais de grande porte de interesse pecuário. Gerente de Apreensão de Animais da Seagri-DF, Ralf Rabethge tem rotina de cuidados em meio aos bichos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília E não são só as doenças desses animais que representam perigo à coletividade. Em 2018, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) registrou duas vítimas fatais em acidentes envolvendo atropelamento de animais. Em 2019, outra pessoa morreu pelo mesmo motivo. Custos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF tem um custo mensal de R$ 66,7 mil (mais precisamente, R$ 66.720,60) com a alimentação de 60 animais albergados, que é a capacidade do abrigo localizado em um espaço da Secretaria de Agricultura no Setor de Transportes Norte (STN), no final da Asa Norte. Há ainda gastos com a realização de exames e tratamentos veterinários capazes de restabelecer a saúde dos bichos recolhidos. Atualmente, 54 equídeos (entre cavalos, asnos e burros) encontram-se em tratamento, quatro deles aguardando os prazos regulamentares para serem colocados em adoção. O governo custeia ainda a contratação de laçadores (vaqueiros), tratadores e motoristas especialmente responsáveis pelas apreensões e transportes adequados desses animais. O pagamento mensal dessa equipe de profissionais é de até R$ 93.738,00.

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Brucelose humana: saiba como evitar ou tratar a doença

O simples ato de ingerir leite não pasteurizado ou mesmo comer uma carne mal passada pode dar início a uma série de problemas de saúde provocados pela doença brucelose humana, uma zoonose causada por bactérias do gênero Brucella ssp. Essa infecção bacteriana pode matar ou mesmo levar a doenças crônicas, mas com sintomas tardios, ao longo da vida. Na maioria das vezes, a brucelose é transmitida ao homem por contato direto ou indireto com animais e seus produtos derivados contaminados. Os seres humanos são apenas alguns dos possíveis hospedeiros. Considerada uma das zoonoses mais comuns do planeta, apresenta alta prevalência em algumas regiões, como a América do Sul. No Distrito Federal, um caso já foi registrado no ano passado, devido ao consumo de um alimento contaminado com a bactéria.   A doença, que é responsável por incapacidade para o trabalho ou diminuição do rendimento profissional, atinge principalmente trabalhadores rurais: vaqueiros, boiadeiros, vacinadores, tratadores de animais, produtores de carne, leite e queijo. Além de veterinários, funcionários de frigorífico e de laboratórios e quem estiver em contato com o animal doente. Mas como a bactéria possui múltiplas rotas de infecção, sendo que os mamíferos são os principais hospedeiros naturais, gera um cenário de difícil controle e de real ameaça para a saúde pública, qualidade de vida e sobrevivência de pessoas e animais. Transmissão A brucelose pode ser transmitida aos seres humanos de diversas formas, sendo uma das principais pela via alimentar. “A exemplo da carne mal passada ou crua, leite cru e derivados lácteos como queijo e manteiga que não passaram pelas medidas de higiene adequadas dos órgãos de saúde. Por isso, é importante verificar rótulos e se está tudo correto nas embalagens”, orienta Rosa Maria Mossri, enfermeira da área técnica das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. De acordo com a especialista, outra forma de transmissão é por via respiratória, com a inalação de bactérias em ambientes contaminados. Pode ocorrer, ainda, a inoculação vacinal acidental da bactéria pela vacina animal. “Ocorre em acidentes de trabalho de pessoas que vacinam a vaca e ficam doentes, por exemplo”, ressalta. Sintomas Com a capacidade para afetar diversos órgãos e sistemas, a brucelose humana pode simular ou se assemelhar a outras infecções e doenças não infecciosas.  Confira alguns dos sinais e sintomas mais comuns  sudorese noturna; calafrios; anorexia; fraqueza; cansaço; perda de peso; dores (de cabeça, articulares, musculares, no abdômen e nas costas) Por serem sinais e sintomas comuns a outras doenças, isso pode dificultar o diagnóstico. No entanto, a doença pode causar sintomas inespecíficos ou gerar uma infecção sem sintomas nos pacientes. “Por isso é importante investigar a história epidemiológica e sanitária, como ingestão de alimentos provenientes de animais infectados, contato com produto de origem animal contaminado, exposição à cepa vacinal B19 ou R B51 e contato de escoriações ou feridas na pele com tecidos animais, sangue, urina, secreções vaginais, fetos abortados e, especialmente, placentas”, detalha Rosa Maria Mossri. O período de incubação da brucelose humana varia entre cinco e 60 dias, podendo durar por até dois anos. Tratamento O tratamento da brucelose humana é feito com antibióticos e de acordo com a avaliação clínica e do tipo de exposição do paciente. Se a doença não for tratada adequadamente, pode se tornar crônica. Por isso, assim que surgirem os primeiros sintomas é essencial procurar um médico profissional para avaliação detalhada do quadro. “Pacientes com sintomatologia compatível com brucelose, com história epidemiológica sugestiva, devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para ter diagnóstico correto”, informa a especialista. Não existe vacina efetiva. Entre outras medidas, a prevenção da brucelose humana pode ocorrer evitando o contato direto ou indireto com animais doentes ou potencialmente contaminados e seus produtos derivados.  Medidas importantes para evitar a doença  consumir apenas leite fervido ou pasteurizado; consumir derivados de leite preparados com leite fervido ou pasteurizado; consumir carne, vísceras e derivados de carne sempre bem cozidas; manter uma boa higiene e desinfecção dos locais de produção animal e de produtos derivados (galpões onde os animais são ordenhados, piquetes, locais onde ocorrem partos ou permanece o animal prenhe ou em tratamento sanitário, frigoríficos, açougues, matadouros e outras áreas potencialmente contaminadas pela circulação de gado); utilizar corretamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) determinados para cada atividade laboral específica (durante o manejo de animais, vacinação ou manipulação de elementos passíveis de conter as bactérias causadoras da brucelose); não alimentar cães e outros animais com produtos de origem animal crus (cárneos e outros) Estas medidas devem estar em consonância com o que é preconizado pela legislação específica: o Regulamento de Inspeção Industrial de Produtos de Origem Animal (Riispoa) e o Manual de Legislação de Saúde Animal, ambos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Campanha de Vacinação Antirrábica começa em 3 de outubro

A alteração da data tem como objetivo minimizar as dificuldades e ganhar tempo hábil para proporcionar um atendimento melhor à população. Foto: Arquivo/Agência Brasília A Campanha Anual de Vacinação Antirrábica teve sua data adiada no Distrito Federal. Agora, a previsão inicial é que seja realizada em 3 de outubro, na zona rural. Na área urbana ela será dividida em três etapas, programadas para os dias 24 e 31 de outubro, e 7 de novembro. A data anterior era 29 de agosto. De acordo com o gerente de Animais Vertebrados da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Rodrigo Menna, a alteração da data tem como objetivo minimizar as dificuldades e ganhar tempo hábil para proporcionar um atendimento melhor à população. “Considerando a própria pandemia e a questão dos insumos, e para garantir a qualidade do serviço e uma melhor fluidez dos atendimentos, as datas foram postergadas. Mas a alteração não traz prejuízo à população. Pelo contrário, foi feita para proporcionar o melhor serviço possível”, destacou Rodrigo Menna. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Uma das vantagens trazidas com a alteração será que até outubro é esperado que cada Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (GVAZ) tenha uma câmara fria instalada, para armazenar e distribuir as vacinas antirrábicas durante o ano todo. “Nesta semana começam as instalações”, informou o gestor. Com mais tempo, também será possível finalizar a capacitação dos quase 300 agentes terceirizados. Eles foram chamados por contrato temporário para atuarem no combate contra a dengue, mas também participarão da Campanha Anual de Vacinação Antirrábica. Eles já estão fazendo um curso teórico desde a semana passada, para reforçar os atendimentos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Leishmaniose: saiba os riscos e onde buscar tratamento na rede pública

Pessoas contaminadas e que não fazem diagnóstico da doença ou não se tratam podem ter sequelas graves e até morrer. Foto: Arquivo / Agência Brasília Muita gente acredita que a leishmaniose é uma doença que afeta somente animais. No entanto, pessoas contaminadas e que não fazem diagnóstico da doença ou não se tratam podem ter sequelas graves e até morrer em decorrência da enfermidade. O protozoário que causa a leishmaniose visceral é o Leishmania chagasi. Contudo, o microrganismo necessita de um vetor, ou seja, um animal capaz de transportá-lo para um ser vivo, em que a doença irá se desenvolver. No caso da leishmaniose visceral, este vetor é o mosquito palha (Lutzomyia longipalpis). O que facilita o contágio pela doença é o fato de que mamíferos, principalmente os cães, podem atuar como reservatórios do protozoário, uma vez que o mosquito palha pode picar tanto os humanos quantos esses animais. Na epidemiologia, todo animal que alberga um microrganismo entre o vetor e o paciente é chamado de “reservatório”. “O protozoário fica no sangue do cachorro e quando o mosquito vai picá-lo, acaba pegando o protozoário e transferindo ele para o sangue humano”, explica o gerente da Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna. Sintomas Os principais sintomas da leishmaniose são a febre duradoura (de 10 a 15 dias), anemia, perda de peso e fraqueza. Em um estágio mais avançado da infecção, a doença pode causar hepatoesplenomegalia, que é a expansão do fígado e do baço, causada geralmente quando o sistema imunológico está comprometido, o que deixa o paciente vulnerável às demais enfermidades. Tratamento Pacientes com suspeita ou que apresentem alguns dos sintomas descritos, ou ainda, que tenham visitado matas e cachoeiras e morem em locais conhecidos pela transmissão podem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima e declarar a exposição ao mosquito na consulta. Prevenção Usando roupas compridas, largas e de cor clara; aplicando repelentes em áreas de pele exposta; dormindo em casas protegidas com tela, mosquiteiro e outras medidas repelentes (espiral, elétrico, etc); não indo desprotegido a atividades em matas e beira de rios, especialmente à noite. Quem tem cães também deve seguir algumas orientações para mantê-los seguros e protegidos da doença. Veja medidas importantes que devem ser tomadas: Dados De acordo com o último informativo epidemiológico publicado pela Secretaria de Saúde, o Distrito Federal registrou cinco casos de leishmaniose visceral em 2020, dos quais dois são casos de residentes da Região do Entorno que buscaram tratamento na rede de saúde do DF. Ceilândia, Planaltina e Santa Maria foram as regiões administrativas que registraram os casos da doença no Distrito Federal . Leishmaniose Tegumentar Americana Diferentemente da leishmaniose visceral, a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), conhecida como LTA, não chega a acometer órgãos internos. O principal sintoma da doença é a úlcera cutânea, uma ferida na pele, como o próprio nome sugere. O principal sintoma da LTA é uma lesão cutânea localizada ou disseminada na pele e no cutâneo que não está cicatrizando. Em geral, a ferida não causa muitos incômodos como dor ou coceira, mas pode trazer graves complicações se não for devidamente tratada pelo médico. Em casos mais raros, as lesões cutâneas podem aparecer nas mucosas nasais e orais, especialmente na bochecha e na garganta. Nesses casos, rouquidão, tosse e dores podem estar entre os sintomas da LTA. A rede de saúde do Distrito Federal disponibiliza tratamento para pacientes de leishmaniose tegumentar americana, contudo, esses tratamentos requerem acompanhamento médico. Situação epidemiológica Os últimos dados consolidados pela Secretaria de Saúde informam sete infecções de leishmaniose tegumentar americana (LTA), sendo cinco de residentes do Distrito Federal e dois de municípios da Bahia e de Minas Gerais, que buscaram atendimento em unidades da rede. Planaltina, Vicente Pires e Samambaia são as regiões dos moradores infectados pela LTA em 2020. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Adote um bichinho: cães acolhidos na Zoonozes aguardam novo lar

O canil da gerência de Vigilância Ambiental de Zoonozes está com 22 cães aptos para adoção. São 12 fêmeas e dez machos, todos adultos, que aguardam um novo lar. O cidadão que deseja adotar um bichinho, deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental, no Noroeste. Os animais já foram examinados e vacinados contra raiva e leishmaniose e aguardam um novo lar. “São cães que foram recolhidos e que estavam em condições sanitárias inadequadas em logradouros públicos e privados”, explica o gerente substituto da Zoonoses, Laurício Monteiro. Os animais são todos adultos. Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal. Também é preciso realizar exames anuais, aplicar as vacinas necessárias e administrar vermífugo, além de aplicar remédio contra pulga, carrapato e repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha, transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina. No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Os cães também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Zoo aposta no Instagram como ferramenta de entretenimento e educação ambiental

Temas das lives são definidos pelos próprios seguidores da rede social | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Em tempos de quarentena e isolamento social, as transmissões ao vivo no Instagram, mais conhecidas como lives, tornaram-se uma importante ferramenta de entretenimento e divulgação de conteúdo nas redes sociais. Pegando o gancho na onda do momento, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) está transmitindo todas as quartas-feiras, às 14h, lives em seu perfil no Instagram (@zoobrasilia) com conteúdos sobre os diversos tipos de animal que fazem parte do Zoológico. O local está fechado desde 18 de março, na esteira das medidas preventiva à pandemia do coronavírus no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da ação, além de mostrar um pouco dos bastidores do trabalho que é realizado no local, é de levar para os espectadores uma experiência única que une educação ambiental e o fascínio que os animais representam. Os temas das lives são definidos pelos próprios seguidores e, durante a transmissão, um biólogo da FJZB apresenta os animais e também tira as dúvidas dos espectadores que vão surgindo em tempo real. Na última quarta (6), o biólogo e diretor de répteis e anfíbios do Zoológico de Brasília, Carlos Eduardo Nóbrega, falou sobre serpentes peçonhentas e suas características, deu dicas de primeiros socorros sobre o que fazer em caso de picadas e apresentou, entre animais adultos e filhotes, exemplares de cascavel, jararaca caiçara, jararaca cotiarinha e jiboia. As transmissões feitas ao longo do mês de abril mostraram outros animais, como elefante, girafa, rinoceronte e ariranha. Também apresentaram algumas das dependências da FJZB e o papel dos zoológicos na conservação e na reprodução de espécies ameaçadas de extinção. Além das lives semanais, Zoo também iniciou a divulgação de vídeos com atividades exclusivas para o público infantil | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Para a diretora-presidente da FJZB, Eleutéria Mendes, as transmissões ao vivo têm um significado importante tanto para os seguidores quanto para o Zoológico de Brasília em si. “É uma oportunidade que temos de mostrar o nosso trabalho cotidiano com os animais, muitas vezes que o público, mesmo visitando, não consegue ou não tem a oportunidade de presenciar”, observa. Programação para crianças Além das lives semanais no Instagram, o Zoológico de Brasília também iniciou a divulgação de vídeos com atividades educativas e de entretenimento voltadas exclusivamente para o público infantil, relacionadas à educação ambiental, um dos pilares do trabalho da FJZB. O primeiro episódio da série vai mostrar como se fazer origamis de animais selvagens. O próximo, já em produção, será um vídeo de fantoches. Serviço: – Quartas-feiras, 14h: lives no perfil do Instagram (@zoobrasilia) – Sextas-feiras: divulgação de vídeos com atividades infantis – Siga o Zoológico nas redes sociais: Facebook / Instagram / Pinterest

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Pesquisa mostra que brasilienses aprovam campanhas de castração

Noventa e um por cento dos tutores participantes do programa de Castração de Cães e Gatos aprovam a forma com que o Instituto Brasília Ambiental realiza o cadastro na campanha e 97% deram “nota ótima ou boa” no quesito de atendimento da clínica. Esse foi o resultado da quinta pesquisa que avalia a satisfação e o desempenho da ação desenvolvida pelo órgão ambiental, em parceria com a clínica veterinária DG PreventPet. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As perguntas foram feitas, por meio digital, entre os meses de janeiro e março de 2020, período no qual foram atendidos pelo programa 217 tutores e 1.071 animais, dos quais 328 cadelas, 173 cães, 343 gatas e 78 gatos. Em 2019 foram feitas 9.055 cirurgias, inclusive por meio do Castramóvel, unidade móvel que realizou castrações nos estacionamentos das administrações regionais – resultado 64% maior que as campanhas desenvolvidas em 2018, que atenderam 5.509 animais. “As campanhas de castração vem sendo bem aceitas pela população e tem recebido índices muito bons na avaliação. O que nos incentiva nas realizações de mais eventos”, elogiou o diretor de Conservação do Brasília Ambiental, Alexandre dos Santos. O diretor lembrou ainda que, devido às medidas de prevenção e combate à propagação da Covid-19 tomadas pelo GDF, as castrações agendadas estão suspensas até o dia 3 de maio, conforme o Decreto n° 40.583, de 1° de abril de 2020. Detalhes e informações sobre novas datas são atualizadas e enviadas aos e-mails cadastrados. “Esperamos a compreensão e o apoio da população nesse momento e enfatizamos as recomendações que todos permaneçam em suas casas”, acrescentou Alexandre. Castração De acordo com a Diretoria de Fauna, a superpopulação de animais domésticos gera muitos problemas para as pessoas. Ninhadas indesejadas frequentemente abandonadas acabam nas ruas, sujeitas aos maus-tratos, acidentes de trânsito, mordeduras e transmissão de zoonoses. Diante desse cenário, e como estratégia de controle e preservação da fauna local, o Brasília Ambiental vem realizando e intensificando as campanhas de castração de cães e gatos no Distrito Federal. * Com intonações do Brasília Ambiental

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Coronavírus: orientações para quem tem pets

Pandemia de coronavírus alterou a rotina de donos de cães e gatos | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Apesar da restrição do funcionamento de estabelecimentos comerciais no Distrito Federal, os pet shops da capital funcionarão normalmente desde que, para realizar banho e tosa, os proprietários dos locais busquem e levem os animais. Além de garantir a higiene dos bichinhos domésticos, o lazer de cães, gatos e outros não está proibido, mas é preciso ter atenção redobrada. Segundo o gerente substituto de Vigilância Ambiental de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, Laurício Monteiro, os tutores devem ficar atentos às recomendações que evitam a proliferação do coronavírus, mas sem deixar de dar atenção aos animais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O ideia é passear com os animais rapidinho e tomando todos os cuidados, como evitar aglomerações, lavar bem as mãos, usar álcool em gel. A preocupação é com o ser humano e, se eles estão bem protegidos, os bichinhos também estarão”, ressalta. Monteiro reforça que os animais de estimação não correm o risco de contrair ou transmitir o novo coronavírus. “Essa doença é bem conhecida na medicina veterinária, porém é algo da própria espécie. O novo coronavírus é uma evolução e, por enquanto, não há evidências de que os pets adoeçam ou propaguem a doença”, explica. Mudança de rotina A rotina da tutora Veronica Barroso, 54 anos, mudou desde a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia mundial. A servidora pública saia para passear todos os dias com seus dois yorkshires, Nick, 7 anos, e Bob, 4 anos. Mas, devido às recomendações de evitar sair de casa e aglomerações, a moradora da Asa Sul decidiu alterar seus hábitos para prevenir a proliferação da doença. “Saímos pela manhã e à tarde. Eu os deixava bem à vontade, sem coleira. Depois de todo esse problema, eu saio apenas uma vez tomando todos os cuidados necessários. Tento dar mais atenção e ter mais paciência para aliviar o estresse e agitação deles. Uma coisa que os deixa mais tranquilo é ficar olhando pela janela”, comenta Verônica. Caso o tutor seja infectado, a recomendação é ficar em isolamento, adotando as medidas necessárias para não transmitir a doença para familiares, amigos ou colegas. “É importante continuar dando atenção aos animais, praticando uma guarda responsável. Uma alimentação saudável e garantir que todas as vacinas estejam em dia, garante a imunidade alta do seu bichinho”, enfatiza. Hospital Veterinário O Hospital Veterinário Público (Hvep) está atendendo a apenas casos de emergência até 5 de abril. Consultas eletivas estão temporariamente suspensas. Segundo a unidade, em dias normais há uma grande concentração de pessoas, o que potencializa o risco de transmissão do coronavírus. O horário de triagem dos atendimentos de urgência também foi reduzido para o período de 8h às 13h. As medidas previstas na instrução normativas GDF poderão ser reavaliadas a qualquer momento. O Hvep está localizado no Parque Lago do Cortado, em Taguatinga Norte. O acesso pode ser feito pela QNF 14, ao lado do prédio do Serviço Social da Indústria (Sesi-DF).

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Brasília Ambiental prorroga até 5 de abril atendimentos emergenciais no Hvep

Uma instrução normativa do Brasília Ambiental formalizada na manhã desta sexta-feira (20) prorrogou os atendimentos emergenciais do Hospital Veterinário Público (Hvep) até 5 de abril. A medida leva em consideração a pandemia do novo coronavírus, causador da doença Covid-19. Consultas eletivas temporariamente estarão suspensas. Clique aqui e confira a instrução sobre a mudança no atendimento do Hvep Conforme o documento, a classificação da Covid-19 como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março, reforça que a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar a disseminação da doença no âmbito do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A medida se faz necessária porque em dias normais há uma grande concentração de pessoas no local, o que potencializa o risco de transmissão do coronavírus. O horário de triagem dos atendimentos de urgência também foi reduzido para o período das 8h às 13h. As medidas previstas na instrução poderão ser reavaliadas a qualquer momento. O Hvep está localizado no Parque Lago do Cortado, em Taguatinga Norte. O acesso pode ser feito pela QNF 14, ao lado do prédio do Serviço Social da Indústria (Sesi).   * Com informações do Brasília Ambiental

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Eficiência no atendimento marca o início das castrações em 2020

Cães e gatos não cadastrados terão outra oportunidade na segunda fase da campanha | Foto: Lucas Gomes / Brasília Ambiental Estão a pleno vapor as cirurgias de esterilização de cães e gatos inscritos na primeira campanha do Brasília Ambiental com este propósito em 2020. Os atendimentos, na Clínica Veterinária DG PreventPet, localizada no Gama, tiveram início nesta semana, após 12 dias de cadastros presenciais na Administração Regional de São Sebastião. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A agilidade no atendimento foi um dos destaques apontados pelo vigilante Cley Refasoni Lima, morador de Samambaia, que levou para castração os gatos Mucuro e Sujeirão nesta quinta-feira (5). “Todo o atendimento está muito rápido e bem organizado aqui no Gama, desde o dia das inscrições, no dia 18 [de fevereiro]. Fiquei surpreso quando fui conferir a lista no site [do Brasília Ambiental] e vi as datas das cirurgias já marcadas para o dia 2 de março. Como não poderia ir no primeiro dia, foi reagendado para dia 5 de março”, comentou. Basset hound Lili já está livre das mazelas reprodutivas | Foto: Lucas Gomes / Brasília Ambiental O também vigilante Mauro da Silva, tutor da basset hound Lili, tinha a expectativa de que a cirurgia levaria mais tempo para ser realizada. “Não esperava que o procedimento seria feito por agora. Pensei que chamariam lá para o mês de abril”, disse o morador de São Sebastião. Os atendimentos da clínica veterinária aos inscritos na campanha de castração do Brasília Ambiental são feitos de segunda a sexta-feira, das 8h às 9h30 (felinos) e das 11h às 12h (cachorros), sempre por ordem de chegada. Em 2019 as campanhas resultaram em mais de 9 mil cirurgias realizadas e, em breve, o instituto abrirá mais vagas.   * Com informações do Brasília Ambiental

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Cães levam alegria ao Hospital de Apoio e ao Hmib

Efeito da convivência com os bichinhos é a redução da dor, da ansiedade e da depressão | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Dona Catarina Maria, de 71 anos, está internada no Hospital de Apoio por causa de um câncer na cabeça. Na semana do projeto Pet Amigo, ela já espera, ansiosa, pela chegada dos amigos de quatro patas. Ao ver os bichinhos entrarem pelo quarto, ela abre o sorriso e faz um pedido: coloquem os dois na minha cama. Pedido atendido! A equipe de voluntários cobre o leito e logo a labradora Magali e a pequena Chanel vão para mais perto de Catarina. “Eles são meus amigos, meus anjos”, diz a paciente, que tão logo foi internada na unidade, há cerca de um ano, não queria ver os cachorros para não se apegar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os benefícios da visita estão redução da dor, da ansiedade e da depressão. “Alivia a tensão do ambiente hospitalar e faz eles se sentirem parte do mundo”, observa Heloisa Machado, do Núcleo de Educação Permanente em Saúde do Hospital de Apoio. Ela destaca que a visita dos bichinhos faz bem também para os servidores. Para Raimunda Lima, em tratamento de um câncer de colo de útero, a visita trouxe um algo a mais: um misto de alegria e saudade. “Eu tenho um cachorro de oito meses e há pouco mais de dois meses eu não o vejo, desde que internei. Fiquei com saudade dele”, relatou, mostrando a foto do bichinho que ela chama de Rodolfo. Projeto Pet Amigo é viabilizado por cães voluntários e seus donos | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Segurança A visita dos cães no Hospital de Apoio é a cada 15 dias, sempre nas tardes de quinta-feira, por meio do projeto Pet Amigo, formado por cachorros voluntários e seus donos. Para que possam participar, os bichinhos passam por análise comportamental e precisam ir a três visitas, acompanhados de um adestrador. Tudo é feito seguindo normas internacionais para este tipo de terapia com animais. “Antes de entrarem e depois que saem, passamos no cachorro a clorexidina, que age como agente bacteriostático e bactericida. Também forramos a cama com TNT”, explica a coordenadora do projeto, Karoline Lazzarotto. Projeto tem 40 cachorros cadastrados até o momento | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde Além do Hospital de Apoio, o Materno Infantil também recebe a visita, que acontece a cada 15 dias, aos sábados. “No Hmib, a gente fica no pátio e as crianças são levadas para lá. Elas ficam muito animadas, pois muitas lembram dos bichinhos que deixaram em casa enquanto estão internadas”, conta Karoline Lazzarotto. Atualmente, 40 cachorros estão cadastrados no projeto. No Hospital de Apoio, podem ir cinco animais, no máximo, a cada visita. Já no Hmib, pode chegar até seis. Quem tiver interesse em ser voluntário e inscrever seu cachorro, pode entrar em contato com o projeto via redes sociais. Para acessar o site deles clique aqui. “Para este ano, estamos avaliando a implantação da atividade assistida por animais. Vai funcionar de forma diferente, com pacientes pré-selecionados, como parte do tratamento”, adianta a coordenadora do Pet Amigo.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Fauna das unidades de conservação: saiba como conviver

O Parque Ecológico Olhos d’Água, administrado pelo Brasília Ambiental, na Asa Norte, recebe centenas de visitantes por dia, interessados na prática de exercícios ao ar livre ou na contemplação da natureza. Entre os meses de novembro a fevereiro, quem o frequenta observa um grande número de lagartas da família megalopygidae, com coloração preta e manchas brancas nas extremidades, distribuídas espaçadamente nos troncos das árvores. Foto: Lucas Gomes/Brasília Ambiental É fato: as populações de insetos e animais peçonhentos costumam aumentar significativamente com a chegada do período quente e chuvoso do ano no Distrito Federal. Por isso, o Brasília Ambiental – responsável por 65 parques, unidades de conservação da fauna e flora – fez um roteiro de dicas para quem visita esses locais nesta época. “É necessário cuidado, por exemplo, ao se encostar nas árvores e sentar na grama. E sempre usar roupa apropriada para o local. Que tem alergia deve andar sempre com remédios e usar repelentes”, afirmou Lorena Carneiro, agente de unidade de conservação do instituto. A lagarta é uma das espécies mais vistas e podem provocar acidentes como queimaduras que, embora sejam de baixa gravidade e de rápida recuperação, em alguns casos merecem atenção. No ano de 2018, foi amplamente observada a aparição da espécie lonomia obliqua  no DF, conhecida por causar lesões e até reações mais graves, como insuficiência renal e quadro hemorrágico, em pessoas que mantiveram contato com a mesma. Não há registros de acidentes graves com a espécie apistosia cf. judas. Mas o contato direto com os pelos dessa lagarta pode causar leve desconforto.  Foto: Lucas Gomes/Brasília Ambiental A identificação destes indivíduos é fundamental para orientar corretamente os visitantes do parque sobre os eventuais perigos que a espécie pode causar. Por isso, o Brasília Ambiental realiza pesquisas de espécies encontradas em suas UC’s com apoio de órgãos do GDF e tem informado a população sobre seus riscos. Boas práticas Importante destacar que, além dos lepidópteros (mariposas e suas larvas), outros animais peçonhentos como escorpiões, serpentes, aranhas, himenópteros (abelhas, formigas e vespas), coleópteros (besouros) e quilópodes (lacraias) também podem causar acidentes, sobretudo em ambientes naturais.  Por isso, existem boas práticas que devem ser observadas e seguidas por visitantes de parques e Unidades de Conservação, visando evitar acidentes desta natureza.  O que (ou não) fazer Observar antes de encostar em árvores, galhos, bancos, ou qualquer estrutura próximo à árvores ou ambientes naturais. Muitos acidentes ocorrem no momento do contato acidental com estes organismos, que por defesa, acabam deferindo suas presas, ferrões, cerdas, espinhos nas vítimas. Sempre usar calçado apropriado para ambientes naturais (tênis, bota, botina ou calçado fechado) e observar onde pisa ao caminhar em meio à natureza ou áreas rurais; Permanecer nas trilhas demarcadas, não abrir novas trilhas ou adentrar em áreas de vegetação natural sem autorização; Não remover galhos ou sentar no chão sem antes conferir se há qualquer inseto ou animal peçonhento escondido na vegetação; Não tentar coletar estes animais sem autorização dos órgãos ambientais competentes; Evitar se aproximar de colmeias, tocas, buracos na terra, cupinzeiros ou ninhos de animais; Examinar calçados, roupas pessoais, bolsas e toalhas antes de usá-los; Depositar o lixo/resíduo em local apropriado (lixeiras)  Em caso de acidente, como proceder? Busque atendimento médico e informe ao profissional de saúde o máximo possível das características do animal, como tipo, cor, tamanho, local do incidente; Em caso de acidente graves nas unidades de conservação e parques distritais, procure a equipe técnica ou de segurança para acionar o socorro(serpentes, escorpião, lagarta lonomia obriqua); Manter a vítima em repouso e com o membro acometido elevado, até a chegada do pronto socorro; Se possível, lavar o local com água corrente; Não tentar remover o veneno com a boca ou apertando o local acometido. * Com informações do Brasília Ambiental

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