Batalhão Ambiental da PMDF faz cooperação técnica com equipe de segurança do ParkShopping
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) fez uma ação de cooperação técnica com a brigada e a equipe de segurança do ParkShopping, nesta quarta-feira (25). Ao todo, 20 profissionais participaram da instrução de ofidismo para o reconhecimento de serpentes, técnicas de manejo seguro e procedimentos de primeiros socorros em casos de acidentes ofídicos. Batalhão Ambiental da PMDF orientou brigadistas do ParkShopping sobre situações envolvendo animais peçonhentos | Foto: Divulgação/PMDF A capacitação teve como objetivo preparar os colaboradores para atuar com segurança em situações envolvendo animais peçonhentos, reforçando a importância da atuação rápida e correta em ambientes com grande circulação de pessoas. Essa ação reforça a parceria entre a Polícia Militar Ambiental e a iniciativa privada, promovendo a prevenção, a proteção da fauna silvestre e a segurança da comunidade. *Com informações da PMDF
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Capacitação para monitores de projetos sociais orienta sobre prevenção a acidentes com animais peçonhentos
Cerca de 40 monitores que atuam em projetos sociais da Igreja Adventista participaram, na segunda-feira (9), de uma capacitação promovida pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O Batalhão de Polícia Militar Ambiental ofereceu uma capacitação sobre animais peçonhentos para monitores que atuam em projetos sociais da Igreja Adventista | Foto: Divulgação/PMDF A instrução abordou o manejo e a prevenção de acidentes com serpentes e outros animais peçonhentos, com foco especial em primeiros socorros e medidas de segurança. O conteúdo foi apresentado por um especialista do BPMA, com ampla experiência na área, que também destacou a importância ecológica desses animais para o equilíbrio ambiental. [LEIA_TAMBEM]Voltada para quem trabalha com crianças, adolescentes e comunidades em atividades ao ar livre, a capacitação reforçou a prevenção como principal estratégia para evitar acidentes. Além disso, destacou o papel da educação ambiental na proteção à vida e na preservação da fauna do Cerrado. A iniciativa também aproximou a PMDF de instituições da sociedade civil, promovendo a troca de conhecimentos e fortalecendo ações conjuntas para a redução de riscos em ambientes naturais. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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Acidentes com animais peçonhentos aumentam quase 12% no Distrito Federal, em 2024
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apontam um aumento de 11,9% nos acidentes envolvendo animais peçonhentos entre 2023 e 2024. No ano passado, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes, dos quais 3.995 ocorreram entre moradores do Distrito Federal. Desse total, mais de 3,4 mil casos foram provocados por escorpiões. Essa tendência se manteve na primeira semana epidemiológica de 2025, com 52 notificações, sendo 85% relacionadas ao animal. Em 2024, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes com animais peçonhentos, sendo 85% causados por escorpiões | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora os dados mostrem um número expressivo de ocorrências envolvendo escorpiões, a letalidade histórica desses acidentes no DF permanece igual ou inferior à média nacional. Em 2024, por exemplo, houve apenas um óbito entre residentes do DF. A maioria dos casos (90%) foi classificada como leve, enquanto 7,4% foram considerados moderados. Para orientar e integrar as diferentes áreas da saúde, o Comitê de Monitoramento de Eventos em Saúde Pública (CMESP) realiza reuniões quinzenais. Durante o último encontro, no dia 9 de janeiro, a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, destacou a importância do atendimento rápido aos pacientes. “A letalidade por acidentes com escorpiões está diretamente relacionada ao tempo entre o acidente e o atendimento. A literatura aponta que, quanto mais rápido o paciente recebe suporte, menor é o risco de complicações graves ou óbito. No DF, observamos que a maioria dos casos foi atendida em até três horas”, explicou. Tratamento O tratamento para envenenamento por animais peçonhentos varia de acordo com o tipo de animal e a gravidade do caso. Dependendo dos sintomas, medidas iniciais para alívio da dor, como compressas mornas, podem ser adotadas. No entanto, é fundamental que o paciente procure o serviço de saúde mais próximo para avaliação e tratamento adequado. A administração de soro específico dependerá de cada situação. No caso de picadas de escorpião, as orientações incluem lavar o local com água e sabão, manter o membro afetado elevado e buscar atendimento médico imediatamente. Não se deve realizar torniquetes ou garrotes, nem furar, cortar, aplicar substâncias ou tentar sugar o veneno. Proliferação Escorpiões geralmente se abrigam em ambientes úmidos e escuros, podendo acessar residências por meio de conectores, como ralos, tomadas e redes elétricas. Durante períodos de chuva, animais peçonhentos, como os próprios escorpiões e as aranhas, buscam locais secos, muitas vezes dentro de casas, o que aumenta o risco de acidentes. Nos ataques por escorpiões, a orientação é lavar o local com bastante água e sabão, manter o membro mordido elevado e procurar o atendimento médico imediatamente Manter jardins, quintais e outros espaços externos limpos e organizados é essencial para prevenir a presença não apenas de escorpiões, mas também de outros animais peçonhentos. É recomendável o uso de luvas de couro e botas ao manusear entulhos ou realizar atividades em áreas de risco. Rede de atendimento Em caso de acidentes, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. No site da SES-DF, há uma lista de locais que disponibilizam soros antivenenos. Também é possível entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que oferece atendimento 24 horas. Os telefones 0800 644 6774 e 0800 722 6001 estão disponíveis para orientar sobre os primeiros cuidados.
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Ações simples garantem proteção em casa contra pragas urbanas e animais peçonhentos
Com a chegada do verão, a alta temperatura e as chuvas da época podem ser fatores de influência na proliferação de pragas urbanas nas residências. Pernilongos, formigas, cupins e baratas se tornam mais ativos e propensos a aparecer nas áreas residenciais em busca de alimento. Para ajudar a população, a Agência Brasília separou algumas orientações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) que contribuem para a criação de um ambiente mais seguro e saudável nas comunidades. Os chamados animais sinantrópicos, que são animais silvestres que se adaptaram a viver em ambientes urbanos e junto ao homem, podem gerar desconforto na população pelo fato de algumas espécies como mosquitos, pulgas, pombos, ratos e morcegos serem transmissores de doenças – enquanto outras, como escorpiões, formigas, abelhas, vespas e aranhas, possuem veneno e podem causar desde reações alérgicas até acidentes graves. Manter quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos livres de materiais como folhas secas e entulho é importante, pois esses locais podem se tornar abrigos de espécies como escorpiões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com a bióloga da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Vilma Ramos Feitosa, o principal ponto de ação para afastar os animais é dentro das residências, com uma inspeção sendo realizada. Os bichos costumam vir de um ambiente externo, como tubulações, ralos e esgoto, tendo preferência por lugares mais escuros. Os animais também podem fugir de alagamentos causados pelo entupimento de galerias, indo parar acidentalmente nas casas mais próximas. Por isso, uma condição fundamental é criar uma barreira física para impedir a entrada dos insetos. “É uma solução menos tóxica que os produtos químicos, com medidas simples que precisam ser incorporadas para reduzir a possibilidade desses encontros indesejados. Mas, em situações de risco maior, a Saúde deve ser acionada”, alertou a profissional. A representante da Diretoria de Vigilância Ambiental também ressaltou que o setor faz o trabalho de mapear e intervir onde há descontrole dessas populações, recebendo denúncias para investigar de onde os animais estão vindo. Entre as espécies que são mais incidentes nesta época do ano estão os mosquitos urbanos, além dos barbeiros, que aparecem com mais frequência no início das chuvas Cuidados e proteção Entre as espécies que são mais incidentes nesta época do ano estão os mosquitos urbanos, além dos barbeiros, que aparecem com mais frequência no início das chuvas. Para evitar que as residências se tornem um ambiente favorável a esses animais, há medidas preventivas como acondicionar o lixo de maneira adequada em sacos plásticos e dentro de latas bem fechadas e limpas, assim como manter fornos, armários, despensas, eletrodomésticos e outros locais de difícil acesso sempre limpos, eliminando restos alimentares e gordura acumulada. Além disso, açúcares e alimentos devem ser armazenados em potes bem vedados. Manter quintais, jardins, sótãos, garagens e depósitos livres de materiais como folhas secas, lixo, entulho, telhas e madeiras também é importante, pois esses locais podem se tornar abrigos de diversas espécies. Ao manusear esses materiais, é importante utilizar luvas de raspa de couro e calçados, visto que escorpiões e aranhas podem estar presentes. Outro cuidado é vedar todos os acessos e conectores ao interior da casa, como ralos, tomadas, caixas de esgoto e de telefone, além de garantir que portas e janelas estejam bem fechadas ou com telas. Por fim, é fundamental verificar se há buracos ou espaços na estrutura da residência, especialmente no telhado, que possam servir de abrigo para pombos, morcegos ou outros animais sinantrópicos. Se encontrado algum desses pontos, deve-se providenciar o fechamento imediato para evitar que adentrem a casa. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Atuação e denúncias A Vigilância Ambiental em Saúde desempenha um papel fundamental no monitoramento de vetores que transmitem doenças, hospedeiros e animais peçonhentos que podem causar acidentes ao inocular veneno nas pessoas. Esse monitoramento é realizado ativamente em domicílios e áreas próximas aos locais onde as espécies foram observadas. Os agentes realizam varreduras nas regiões administrativas, monitorando, por exemplo, as larvas de insetos nos imóveis, sem a necessidade de solicitação prévia. O órgão também é responsável por programas específicos, como controle de mosquitos, carrapatos, barbeiros (transmissores da doença de Chagas), vacinação de cães e gatos contra a raiva, desratização e controle de morcegos, além de orientações sobre pombos. Cada um desses programas envolve um conjunto de atividades, que englobam desde a aplicação de produtos químicos ou biológicos, até a orientação aos moradores e a inspeção de residências, participando também de investigações de casos de doenças transmitidas por esses animais sinantrópicos. O agente de vigilância ambiental em saúde, Anderson de Moraes, reforçou ser importante que a população deixe os agente que fazem as visitas periódicas entrem nas casas para realizar o trabalho preventivo. “Eles sempre vão estar uniformizados e identificados. Muitas vezes erros como acúmulos de materiais e frestas que propiciam a infestação desses animais passam despercebidos, então a visão técnica ajuda e protege a população de maiores riscos à saúde”. As demandas da população chegam por meio de diversos canais, como Ouvidoria (162), telefone (Disque-Saúde no 160), e-mail (svs.dival@saude.df.gov.br) e atendimento pessoal. A Gerência de Vetores e Animais Peçonhentos está disponível para recolher denúncias por meio do telefone (61) 3349-4428.
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Chuvas aumentam o risco de picadas de escorpião
Com a chegada do período chuvoso no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta para o aumento no número de acidentes envolvendo animais peçonhentos. Em 2023, foram registrados 2.771 casos, e em 2024, até setembro, já são 2.552. Escorpiões, animais artrópodes invertebrados, são responsáveis por mais de 85% dessas ocorrências. Isso se deve ao fato de que, com o aumento de água em bueiros, caixas de energia e esgotos, esses aracnídeos são forçados a buscar novos refúgios, frequentemente invadindo residências. Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A picada do escorpião-amarelo, a espécie mais comum e perigosa no Brasil, pode causar reações graves e até fatais. De janeiro a setembro de 2024, o DF registrou 2,1 mil notificações de acidentes com escorpiões, contra 2,2 mil no mesmo período de 2023. Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos As unidades de saúde referência para tratamento de picadas de escorpião no DF incluem o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e dez hospitais regionais: Guará, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga e Asa Norte. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-DF), em operação desde 2004, desempenha papel crucial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas e acidentes com animais peçonhentos. Em 2024 foram realizados 484 atendimentos, 91 deles com escorpiões. Josiane Canterle, jornalista, moradora da zona rural de Sobradinho, relata que foi picada por um escorpião este ano e também por uma lagarta-de-fogo. “Liguei para o CIATox e eles me explicaram todos os cuidados que deveria tomar. Até enviei uma foto da lagarta para identificação e, como era venenosa, me recomendaram fazer exames de sangue. Também recebi orientações para monitorar sintomas como ardência, vermelhidão e febre”, conta. “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool” Andrea Amora, médica do CIATox-DF “No dia seguinte, a mesma atendente entrou em contato para saber como eu estava e me orientou a verificar se havia mais lagartas na propriedade. A espécie identificada foi a Lonomia obliqua”, completa a jornalista. Telefones do CIATox-DF: → 0800 644 6774 → 0800 722 6001 → (61) 9 9288-9358 O que fazer em caso de picada de escorpião? Em caso de picada de escorpião, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. A médica Andrea Amora, do CIATox-DF, alerta: “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool”. A especialista também ressalta que nem todos os casos de picada exigem o uso de soro antiescorpiônico. “Mas, se a picada ocorrer em uma criança, é fundamental levá-la imediatamente ao hospital mais próximo”. Em casos graves, o paciente poderá receber soro antiveneno e medicação sintomática nas unidades de saúde para evitar a piora do quadro clínico. O tratamento com soro é mais eficaz se administrado nas primeiras 48 a 72 horas após a picada. Além de escorpiões, as chuvas também podem favorecer o aparecimento de lacraias e lagartas peçonhentas, como as de borboletas e mariposas, que estão em fase jovem durante essa estação. Prevenção Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos. Os escorpiões costumam se esconder em ambientes úmidos e escuros, podendo entrar nas casas por tomadas, ralos e redes elétricas. A presença de baratas pode atrair escorpiões e aranhas, enquanto ratos podem atrair cobras. Por isso, é importante inspecionar sapatos, roupas e roupas de cama antes de usá-los. *Com informações da SES-DF
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Saiba o que fazer em caso de acidente com escorpiões no DF
O Distrito Federal registrou 2.035 acidentes com animais peçonhentos de janeiro a setembro deste ano. Mais de 1,7 mil dos casos foram protagonizados por escorpiões – aracnídeos que injetam veneno por meio do ferrão, causando dor intensa e imediata às vítimas. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF), 80% dos acidentes são classificados como leves, em que há apenas desconforto na área afetada e são tratados com medicação. Já sintomas como náuseas, vômitos e dores de cabeça aparecem em situações moderadas e graves, em que pode ser necessário o uso do soro antiescorpiônico. A solução só pode ser encontrada na rede pública de saúde do DF. Para saber qual a unidade mais próxima em que o soro está disponível, o cidadão pode entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) pelos telefones 0800 644 6774 / 0800 722 6001 / (61) 99288-9358. Referência no DF para casos de intoxicação, o serviço funciona 24 horas e fornece o primeiro atendimento em casos de picada por animais peçonhentos. Embora possam ser encontrados o ano inteiro, é no período chuvoso que os escorpiões são vistos com maior frequência na casa das pessoas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Logo após a picada do escorpião, a vítima deve lavar o local com água e sabão, manter o membro afetado elevado e procurar atendimento médico o mais rápido possível. É indicado que sejam retirados acessórios como anéis, fitas amarradas ou calçados apertados. Além disso, nunca se deve tentar sugar o veneno, furar, cortar ou aplicar qualquer tipo de substância na área afetada. Outra orientação é que o animal capturado seja levado com a vítima ao atendimento médico para que seja avaliado o melhor tratamento para a situação. Caso não seja possível, a vítima pode levar uma fotografia do animal ou descrever os detalhes, como cor e tamanho, para os agentes de saúde. Os tipos mais encontrados na capital federal são o amarelo – sendo este o mais comum na área urbana -, o de patas rajadas e o preto. Arte: Fábio Nascimento/ Agência Brasília Nas unidades de saúde, os cidadãos são avaliados e medicados. O biólogo Israel Moreira, da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, explica que cada paciente pode apresentar níveis diferentes de dores, dependendo da quantidade de veneno injetada, do tipo de escorpião e do peso e sistema imunológico da vítima. Segundo ele, crianças e idosos são mais vulneráveis devido ao peso e à fragilidade do organismo, respectivamente. “Normalmente, a picada resulta em dor local intensa, mas os sintomas podem evoluir para vômito, suor e taquicardia – sinais de que a intoxicação do organismo pode ser mais séria. Por isso é importante que o cidadão vá o mais rápido possível para uma unidade de saúde para que um médico avalie o grau de envenenamento e receite a medicação adequada e até mesmo o soro antiescorpiônico”, explica Moreira. Fique de olho! “A água da chuva invade o esconderijo dos animais, fazendo com que eles venham para a superfície em busca de novos lugares e se escondam em sapatos, atrás de cortinas, entulhos…” Israel Moreira, biólogo Embora possam ser encontrados o ano inteiro, é no período chuvoso que os escorpiões são vistos com maior frequência na casa das pessoas. “A água da chuva invade o esconderijo dos animais, fazendo com que eles venham para a superfície em busca de novos lugares e se escondam em sapatos, atrás de cortinas, entulho…”, exemplifica o biólogo. Os locais preferidos dos escorpiões são, em geral, úmidos e escuros, como caixas de esgoto, rachaduras e espaços entre tubulações. Para conter o acesso dos animais às residências, é preciso criar barreiras físicas. “Telas nas janelas e ralos, vedação de portas, frestas e buracos em paredes, além de deixar os eletrônicos bem-encaixados nas tomadas, são algumas das estratégias para evitar que eles entrem nas casas”, esclarece Moreira. Outras medidas de prevenção são retirar entulho como restos de materiais de construção do quintal e outros locais, manter a caixa de gordura limpa e bem-tampada, checar toalhas, roupas e sapatos antes de utilizar, e afastar as camas das paredes antes de deitar-se. Ao mexer com entulho, em redes de esgoto ou mesmo em dutos de passagem de cabos telefônicos ou de energia, é importante proteger mãos, braços e pés com luvas de couro e botas, a fim de evitar a picada dos animais. Juliana Magalhães alerta: “Eles ficam escondidos em frestas nas paredes, na fiação, às vezes até em lâmpadas” O biólogo alerta ainda sobre o uso de inseticidas pulverizados, que, segundo ele, podem assustar os escorpiões e fazer com que se espalhem pelas residências. “O ideal é usar inseticidas sólidos para conter baratas, pois os pulverizados acabam desalojando os escorpiões, e não temos informações científicas que comprovem a eficácia contra eles no ambiente urbano. As barreiras físicas e as medidas de prevenção são as melhores estratégias para evitar o contato com esses animais”, enfatiza. Sete escorpiões foram encontrados na SQN 216 no início deste mês após a retirada de folhas e galhos dos jardins nas áreas entre os prédios. “Não é a primeira vez que encontramos escorpiões por aqui, então tomamos bastante cuidado. Eles ficam escondidos em frestas nas paredes, na fiação, às vezes até em lâmpadas”, conta a secretária-executiva da Associação de Moradores e Comerciantes da 216 Norte, Juliana Magalhães. Os aracnídeos foram recolhidos de maneira segura e a Vigilância Ambiental recebeu uma notificação do caso. “Avisamos todos os moradores para que tomem cuidado e vamos continuar a limpeza para garantir que não tem mais nenhum por aqui. Ficamos preocupados por causa dos idosos e crianças, além dos pets, que passeiam pelos jardins todos os dias praticamente”, completa a secretária-executiva. Telefones úteis Ao encontrar escorpiões e outros animais em casa, como lagartas, aranhas e lacraias, é recomendado acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com. Os agentes visitam os locais para verificar caixas de esgoto, entulhos e outros locais propícios para o aparecimento dos animais. As equipes dedetizam os pontos com registro dos animais, coletam os que são encontrados e orientam os moradores sobre os cuidados necessários para evitar o surgimento de novos animais. Em caso de emergência, a pessoa pode chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) ou o Corpo de Bombeiros (193).
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Saiba o que fazer em caso de acidente com escorpiões e como evitá-los
Desde o início de janeiro, 470 registros de aparecimento de escorpiões foram feitos no Distrito Federal. Os animais apareceram em maior quantidade em regiões como Planaltina, Taguatinga e Recanto das Emas, podendo surgir em qualquer cidade e demandando cuidados para evitar a picada desses animais peçonhentos, que têm a capacidade de injetar veneno por meio do ferrão. Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), nos dois primeiros meses do ano foram 352 notificações de acidentes por escorpião na capital. As unidades de saúde de Brasília dispõem do soro antiescorpiônico, antídoto disponível apenas na rede pública. Arte: Agência Brasília Após encontrar seis escorpiões em seu apartamento no Guará, a servidora pública Wanessa Fonseca Machado, 38, acionou a Vigilância Ambiental. Dois agentes inspecionaram o condomínio e notaram que os animais poderiam estar entrando por meio de um espaço na tubulação de energia. A casa foi dedetizada e o buraco vedado, mas a família permanece em alerta. Para Wanessa, a preocupação maior é com o filho de 3 anos. “Até ele já entende o perigo. Estamos sempre vigilantes e já sei qual o hospital mais próximo, porque, infelizmente, tem que pensar no pior e ser rápido”, ressaltou. Medidas preventivas Os escorpiões se alimentam principalmente de baratas, então, lugares que propiciam um bom habitat para esses insetos são atrativos para eles. Entre os cuidados para evitar o aparecimento de escorpiões em casa estão impedir o abrigo das baratas bem como o acesso ao interior da residência. Ao encontrar escorpiões em casa, é recomendado acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160 Outras medidas são importantes, como evitar acúmulo de umidade, checar toalhas, roupas e sapatos antes de utilizar, afastar as camas das paredes, usar telas nas janelas e vedação nas portas, deixar os eletrônicos bem encaixados nas tomadas para impedir o acesso dos animais pela tubulação, retirar entulhos como restos de materiais de construção do quintal e outros locais, além de manter a caixa de gordura limpa e bem tampada. Uma dica também é dar preferência a inseticidas sólidos. “Os pulverizantes incomodam os escorpiões e acabam por desalojá-los do ambiente que estão escondidos, fazendo com que se espalhem pela casa”, explicou Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde do DF. Ele reforçou que não existe um inseticida 100% eficaz contra os escorpiões, por isso as medidas preventivas são sempre indicadas. No caso de ocorrer a picada, lave o local afetado na medida do possível e dirija-se imediatamente a uma unidade de saúde pública. É importante reforçar que apenas a rede pública de hospitais possui o soro antiescorpiônico Fui picado e agora? No caso de ocorrer a picada, lave o local afetado na medida do possível e dirija-se imediatamente a uma unidade de saúde pública. É importante reforçar que apenas a rede pública de hospitais possui o soro antiescorpiônico. Ao chegar, o paciente será examinado antes de ser medicado, pois em alguns casos o soro não é necessário. Segundo a Secretaria de Saúde, 80% dos casos no DF são leves, variando o quadro de acordo com a quantidade de veneno injetada e o peso da vítima. Crianças e idosos são mais vulneráveis nessas situações. Telefones úteis Ao encontrar escorpiões em casa, é recomendado acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160, para que os agentes identifiquem de onde vem os animais e façam a captura dos encontrados. O extermínio dos escorpiões, ao serem avistados, deve ser feito da forma mais segura possível. Para saber qual é a unidade mais próxima que contém o soro antiescorpiônico, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) é referência no DF para casos de intoxicação. Funciona 24h e fornece o primeiro atendimento em casos de picada por animais peçonhentos. O serviço está disponível pelos seguintes telefones: 0800 644 6774 / 0800 722 6001 / (61) 99288-9358.
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Acidentes com animais peçonhentos crescem 23,04% no DF
Em um ano, o número de ocorrências registradas de picadas por animais peçonhentos no Distrito Federal em 2023 chegou a 3.359, um acréscimo de 23,4% frente a 2022. Cerca de 81,9% dos casos foram provocados por escorpiões, seguidos por abelhas (5%), aranhas (3,9%), cobras (3,2%) e lagartas (2,6%). Em cerca de 3,4% não foi possível determinar o animal causador. Apesar do número de casos, não foi registrado nenhum óbito entre moradores do Distrito Federal. Os dados constam no boletim epidemiológico publicado nesta semana pela Secretaria de Saúde (SES-DF) com os números consolidados de 2023. No DF, são frequentemente encontrados o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), escorpião com patas rajadas (Tityus fasciolatus) e o escorpião preto (Bothriurus araguayae) | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF De acordo com a diretora de Vigilância Ambiental (Dival) da pasta, Kênia Cristina de Oliveira, é importante destacar o número de unidades da SES-DF abastecidas com os soros antivenenos, além da oferta de tratamento de emergência contra alergias. “Ter a descentralização de soros que permite o tratamento imediato é determinante para evitar óbitos”, afirma. Mais de 45% dos casos tiveram atendimento em menos de uma hora e 71,1% em menos de três. Um óbito, contudo, foi registrado no DF. Trata-se de um morador de um município goiano, que procurou assistência médica passadas 24 horas após a mordida de uma cobra e encaminhado ao atendimento na capital federal. “Um dos fatores associados à gravidade é o tempo em que a pessoa procura a assistência. O paciente, infelizmente, chegou muito tarde”, conta a enfermeira Geila Márcia Meneguessi, que atua na área de Vigilância Epidemiológica. Em caso de ser atacado, a orientação é lavar o local com bastante água e sabão, manter o membro mordido elevado e procurar atendimento médico imediatamente. É indicado também retirar acessórios como anéis, fitas amarradas ou calçados apertados. Em hipótese alguma deve-se fazer torniquete ou garrote, muito menos furar, cortar ou aplicar qualquer tipo de substância ou tentar sugar o veneno. Por fim, os profissionais orientam a, se for possível, capturar o animal e levá-lo junto ou, pelo menos, saber descrever detalhes como cor, tamanho e mesmo o tipo de animal. As ações de Vigilância Ambiental envolvem a busca ativa de animais e recomendações para evitar acidentes, além de atendimento | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão disponíveis para este tipo de ocorrência pelos números 193 e 192, respectivamente. Já o Centro de Informações Toxicológicas (Ciatox) do DF atende pelos telefones 0800 644 6774 e 0800 722 6001. Adultos são maioria das vítimas Com menor peso corporal, o público infantil é alvo de maior preocupação em casos do tipo. Ao longo de 2023, 69 acidentes com animais peçonhentos registrados no DF foram classificados como graves, sendo 34 em crianças de até 10 anos de idade. Quase todas precisam realizar terapia com soro. Ao todo, 334 pessoas precisaram fazer soroterapia. Apesar da potencial gravidade, estes casos são exceção: 82,2% das ocorrências (3.140) foram classificadas como leves. Os adultos em idade de trabalho são as principais vítimas – 61,4% dos acidentes ocorreram com pessoas entre 20 e 59 anos. As crianças com 9 anos ou menos foram 12,3% e os idosos acima dos 60 anos responderam por 11,7%. Outros 14,6% dos casos envolveram crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Há uma leve predominância feminina: 52,4% das picadas. [Olho texto=”Com menor peso corporal, o público infantil é alvo de maior preocupação em casos do tipo. Ao longo de 2023, 69 acidentes com animais peçonhentos registrados no DF foram classificados como graves, sendo 34 em crianças de até 10 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Meneguessi, juntamente com o fato de 34,6% das picadas terem sido nas mãos, isso indica que a maior parte dos acidentes ocorrem quando adultos estão mexendo em entulhos, folhas, áreas escuras e outros lugares dentro de casa ou no trabalho onde os animais peçonhentos costumam se esconder. “As pessoas estão mais suscetíveis dentro das casas, das residências e terrenos próximos”, explica a enfermeira. Embora Planaltina e Brazlândia sejam as regiões administrativas com maior número de casos, 3.196 acidentes (89,8% do total) ocorreram em área urbana. Prevenção A limpeza e a organização de jardins, quintais e outros espaços abertos é fundamental na prevenção contra diversos tipos de animais peçonhentos. Porém, a diretora da Dival ressalta a importância de isso ser feito com cautela. “Os cuidados com a retirada de entulhos são muito importantes, protegendo mãos, braços e pés com luvas de couro e botas”, explica. Ações que também precisam ser lembradas na hora de mexer em redes de esgoto ou mesmo em dutos de passagem de cabos telefônicos ou de energia. “Os escorpiões ficam alojados em ambientes úmidos e escuros, e podem acessar as residências por conectores dessas redes, como tomadas, ralos e redes elétricas”, completa Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presença de baratas no ambiente pode atrair escorpiões e aranhas, seus predadores naturais, enquanto ratos são atrativos para cobras. É importante combater essas infestações, mas, quando houver dedetização, é fundamental vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, rodapés e vão das portas. Isso porque o processo provoca deslocamento dos animais, sejam eles peçonhentos ou não, facilitando o encontro com seres humanos. O período de chuvas fortes também pode favorecer a ocorrência de acidentes. É recomendável observar ainda calçados, roupas, toalhas, roupas de cama, panos de chão e tapetes antes de usá-los. Vigilância ambiental Os núcleos de Vigilância Ambiental da SES-DF também atuam na prevenção de acidentes. Ao longo de 2023, foram 2.781 atendimentos em residências, escolas, creches, unidades de saúde e instituições de longa permanência. O número também representa um acréscimo frente ao trabalho desenvolvido em 2022, quando ocorreram 2.038 assistências. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Rede de atendimento a acidentes com animais venenosos tem 11 unidades no DF
De janeiro até 21 de agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 2.180 acidentes com animais peçonhentos. Em 2022, durante todo o ano foram contabilizados 2.752 casos de picadas de serpente, aranha, escorpião, lagarta e outros. A SES-DF está preparada para atender a população em casos de picadas desses animais. Onze hospitais da rede pública possuem soros antiveneno para serem aplicados em pacientes que apresentem estado moderado ou grave. Onze hospitais da rede pública do DF têm soros antiveneno para pacientes que se encontram em estado moderado ou grave após acidente com animais peçonhentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A rede privada de saúde não disponibiliza a medicação. Os hospitais particulares podem encaminhar os pacientes a uma unidade regional ou solicitar o contraveneno à rede pública. “O número de acidentes com escorpião aumentou muito, e temos em Brasília um dos animais mais perigosos, que é o escorpião-amarelo, com uma picada mais severa. A possibilidade de gravidade é maior e requer mais cuidado no atendimento”, destaca a médica Andrea Amora, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF. O que fazer? A SES-DF destaca que o atendimento imediato é fundamental para a sobrevivência das vítimas e a redução de possíveis sequelas. “No caso de acidentes com um animal peçonhento, qualquer que seja o animal, a principal recomendação é lavar o local com água e sabão e procurar o atendimento médico nos hospitais da rede pública. Nas unidades de saúde, o paciente em caso grave poderá receber o soro antiveneno e a medicação sintomática para que o quadro clínico não evolua”, explica Amora. Os casos podem ser classificados como leve, moderado e grave. Nesses dois últimos quadros clínicos, na maioria das vezes é necessário aplicar soro. A médica afirma que a medicação é a única capaz de neutralizar o veneno no organismo dos pacientes. “As primeiras 48 horas, até no máximo 72 horas, são o tempo hábil para a aplicação do soro, para que a fração do veneno no organismo seja neutralizada. Após esse período, ele perde a efetividade e, com isso, os pacientes podem ter maiores alterações no quadro clínico, pois o veneno continuará agindo no corpo. Além disso, é preciso o uso racional do medicamento. Em muitos casos, a observação do quadro clínico é mais importante para se avaliar os sintomas”, ressalta a profissional. Se for possível, é recomendado que o animal seja capturado ou que uma foto dele seja feita para identificá-lo Ela alerta ainda que é necessário redobrar os cuidados com crianças menores de 3 anos e com idosos, pois esses grupos concentram os pacientes com maior potencial de gravidade. As unidades que disponibilizam o soro antiveneno na capital são: ? Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Asa Sul; ? Hospital Regional Guará; ? Hospital Regional Brazlândia; ? Hospital da Região Leste, Paranoá; ? Hospital Regional Ceilândia; ? Hospital Regional Gama; ? Hospital Regional de Santa Maria; ? Hospital Regional Planaltina; ? Hospital Regional Sobradinho; ?Hospital Regional Taguatinga; ? Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O Hospital Regional de Samambaia não armazena os medicamentos, mas pode solicitá-los sempre que preciso à unidade de atendimento mais próxima, em Taguatinga. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da SES-DF, também auxilia com informações sobre os primeiros cuidados, pelos números 0800 644 6774 ou 0800 722 6001. Se for possível, é recomendado que o animal seja capturado ou que uma foto dele seja feita para identificá-lo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como se prevenir Escorpiões e outros animais peçonhentos se escondem em ambientes úmidos e escuros durante o dia e saem em busca de alimento à noite. Por isso, é importante ter atenção em locais como entulhos, ralos e caixas de esgoto. A SES-DF aponta que é essencial manter casas e quintais limpos e sem entulho para combater a proliferação de insetos. “É um problema de saúde pública em praticamente todas as cidades do país. É importante manter os ambientes limpos, limpar a caixa de gordura, evitar deixar migalhas espalhadas pela casa e ter cuidado com o lixo, pois tudo isso atrai as baratas, que servem de alimento para outros insetos. Essas ações acabam por proteger as crianças”, pontua Andrea Amora. O uso de inseticida não é recomendado, já que não há comprovação de que o remédio funcione com escorpiões. Se um escorpião for encontrado, é necessário entrar em contato com a Vigilância Ambiental por meio dos números 160 e (61) 2017-1344, ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com.
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Hran oferece sete variedades de soros para vítimas de animais peçonhentos
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) dispõe de sete variedades de soros para vítimas de animais peçonhentos e segue com os acolhimentos. Além disso, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibiliza outros dez locais aptos a receber qualquer paciente nessas condições. É falsa, portanto, a informação que circula no WhatsApp de que o Hran não realizará mais o atendimento a acidentes deste tipo. O Hran dispõe de todos os tipos de soros para vítimas de animais peçonhentos, distribuindo às outras unidades da rede pública e para a rede privada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde De acordo com a gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira, a imagem com o dado equivocado circulou ainda na pandemia quando o Hran passou a atender apenas pacientes vítimas da covid-19. Na época, alguns serviços do hospital foram remanejados para outras unidades da rede. “Essa é uma mensagem antiga e que não é válida há um tempo. A unidade já está com o serviço normalizado, mas a mensagem volta a circular, principalmente, quando temos casos divulgados pela imprensa”, ressalta. [Olho texto=”“É fundamental que a vítima procure um médico imediatamente e, caso consiga pegar, tente levar o animal junto. Ou até mesmo fazer uma foto. Isso facilita na escolha de qual soro indicar. Qualquer minuto pode fazer toda a diferença”” assinatura=”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hran é a referência técnica e o único que dispõe de todos os tipos de soros, distribuindo, inclusive, para a rede privada, e a outras unidades da rede pública. São elas: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, e hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Gama (HRG), Planaltina (HRPl), Santa Maria (HRSM), Sobradinho (HRS) e Taguatinga (HRT). Todas apresentam condições de atender com o soro antiveneno, não sendo necessário buscar as unidades de emergência por tipo de picada. Arte: Divulgação/SES Apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe desses materiais, produzidos pelo Instituto Butantan, o maior em desenvolvimento de vacinas e soros da América Latina. Conhecidos como soros antipeçonhentos, eles são utilizados em casos de picada de cobra, escorpião e aranhas. Tereza destaca que não há necessidade de associar um hospital a um tipo de soro ou bicho. Em caso de acidente, a pessoa deve procurar as emergências de qualquer unidade mencionada acima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É fundamental que a vítima procure um médico imediatamente e, caso consiga pegar, tente levar o animal junto. Ou até mesmo fazer uma foto. Isso facilita na escolha de qual soro indicar. Qualquer minuto pode fazer toda a diferença”, explica a gerente. A área técnica lembra que não é adequado fazer torniquetes ou garrotes ou colocar substância no local da picada. Soros produzidos no Brasil Saiba quais são os soros disponíveis no país: ? Antiaracnídico: contra o veneno de aranhas do gênero Phoneutria (armadeira), Loxosceles (aranha-marrom) e escorpiões brasileiros do gênero Tityus. ? Antiescorpiônico: contra o veneno de escorpiões brasileiros do gênero Tityus. ? Antilonômico: contra o veneno de taturanas do gênero Lonomia. ? Antibotrópico: contra o veneno de jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara. ? Anticrotálico: contra o veneno de cascavel. ? Antilaquético: contra o veneno de surucucu. ? Antielapídico: contra o veneno de coral. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Foi picado por animal peçonhento? Rede pública presta todo o socorro
Aranhas, escorpiões, abelhas, lagartas, serpentes… O que esses animais têm em comum? Todos produzem veneno, e injetam essa substância em outro animal, incluindo o ser humano, por meio de presas ou ferrões. E o mais preocupante: podem morar na sua casa. Somente neste ano, já foram 1.178 ocorrências com animais peçonhentos em todo o Distrito Federal, a maioria de escorpiões – 886 casos. [Olho texto=”“Evite o uso de medicamentos e outras substâncias no local da picada, assim como deve-se evitar fazer torniquetes, sucções ou incisões no local da picada de serpentes”” assinatura=”Israel Moreira, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival)” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde conta com o Centro de Informações e Assistência Toxicológica (Ciatox), que presta auxílio em casos de picadas por animais peçonhentos, com orientações para os primeiros cuidados e indicando onde há disponibilidade de antídotos para o veneno de escorpiões, aranhas e serpentes. Qualquer pessoa pode entrar em contato nos números 0800 644 6774 ou 0800 722 6001. Em 2021, do total de 2.640 acidentes envolvendo animais peçonhentos, 2.065 foram picadas de escorpião. Em 2022, a maioria dos casos foram registrados nas regiões de Saúde Norte e Sudoeste, com 175 e 164 ocorrências, respectivamente, seguidas da Região de Saúde Oeste, que acumula 120 casos de picadas do animal. Se as picadas de escorpião são as mais frequentes, as de serpente inspiram mais atenção por serem as mais perigosas. Neste ano, já foram registrados 60 acidentes do tipo no DF. Em 2021, foram 162 ocorrências. Quando se fala de ataques de cobras, a região Norte lidera o número de casos: foram 32 em 2021 e, até agora, 20 em 2022. Em 2021, do total de 2.640 acidentes envolvendo animais peçonhentos, 2.065 foram picadas de escorpião | Foto: Humberto Leite / Agência Saúde DF Biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Israel Moreira vem observando, desde 2012, um aumento de ocorrências ao longo dos anos. “Por isso é importante que a população saiba como se proteger”, enfatiza o servidor. Onde se escondem? Geralmente, animais peçonhentos habitam ambientes com acúmulo de lixo e entulho. “Por isso, não é aconselhável armazenar material de construção por muito tempo, por exemplo, e deve-se manter o quintal sempre limpo e com vegetação aparada”, explica Israel Moreira. Locais com muitas frestas, vãos e rachaduras, caixas de esgoto, eletricidade ou gordura destampadas ou danificadas também criam condições perfeitas para abrigá-los, principalmente escorpiões, lacraias e aranhas. Da mesma forma, aberturas no telhado favorecem o acesso de aranhas, escorpiões e a instalação de enxames (veja quadro). E engana-se quem pensa que só precisa se preocupar quem mora em casa. “Existe um verdadeiro mundo paralelo nos prédios. Tubulações de energia e telefone e fossos de elevador, por exemplo, abrigam escorpiões”, explica Israel. Assim, é fundamental manter tomadas, interruptores e canoplas de luminárias bem vedadas, além de ralos fechados ou protegidos com tela. [Olho texto=”Após o acompanhamento médico da vítima, é necessário solicitar visita da Vigilância Ambiental, por meio do telefone 2017-1344 ou 160, para vistoria do imóvel” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O que fazer após um acidente com animal peçonhento? O primeiro passo é procurar o pronto-socorro mais próximo para uma avaliação médica. “Evite o uso de medicamentos e outras substâncias no local da picada, assim como deve-se evitar fazer torniquetes, sucções ou incisões no local da picada de serpentes”, orienta Israel. “Inclusive, tirar uma foto do animal para mostrar ao profissional de saúde auxilia na escolha da conduta para o tratamento”, completa. Após o acompanhamento médico da vítima, é necessário solicitar visita da Vigilância Ambiental, por meio do telefone 2017-1344 ou 160, para vistoria do imóvel e identificação de condições que permitem a presença desses animais. Escorpiões, aranhas e lacraias podem ser eliminados desde que haja o cuidado para proteger pés e as mãos. Já as serpentes não devem ser capturadas. Em casos envolvendo cobras, o Batalhão de Polícia Ambiental deve ser acionado para o recolhimento do animal. Em caso de abelhas, é o Corpo de Bombeiros que atua. Arte: Agência Brasília *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saiba o que fazer em caso de picada de animais peçonhentos
A Rede de Frio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) dispõe de medicamentos que atuam como antídotos para o veneno de animais peçonhentos. A SES registrou 2.595 acidentes com esse tipo de animal em 2021. Em 2022, foram 800 ocorrências até o momento. Nesse período, o maior número de episódios sinaliza picada de escorpiões: 2.019 no ano passado e 585 nos primeiros meses deste ano. [Olho texto=”Somente hospitais públicos possuem o soro contra picadas de animais peçonhentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a gerente da Rede de Frio, Tereza Luíza de Souza Pereira, os soros disponíveis no DF são destinados a picadas de aranhas, escorpiões, lagartas e cobras – contra o veneno dessas, há soro específico para cascavel, surucucu, jararaca e coral-verdadeira. A gerente da Rede de Frio da SES, Tereza Luiza Pereira, alerta: “Dependendo do tipo de peçonha, quanto mais rápido a pessoa receber atendimento, melhor” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O material é produzido pelo Instituto Butantã, em São Paulo, e distribuído pelo Ministério da Saúde. Após ser retirado da cobra, o veneno passa por manipulação e é inoculado em cavalos mantidos pelo Butantã. Na etapa seguinte, o sangue do animal é colhido e, logo depois, separado do plasma. Finalmente, desse plasma é produzido o antídoto. Soro contra picadas O soro contra picadas de animais peçonhentos e está disponível apenas em hospitais públicos. No Distrito Federal, as unidades de referência são os hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Materno Infantil (Hmib), do Paranoá, do Guará, de Taguatinga (HRT), do Gama, de Santa Maria (HRSM), de Planaltina, de Sobradinho, de Ceilândia e de Brazlândia. A distribuição do soro no DF é feita entre os hospitais credenciados, de acordo com a incidência dos acidentes ocorridos. “No Guará, por exemplo, não vimos acidente com cobras; já com escorpiões, são muitos”, informa Tereza Pereira. “No entanto, acidentes com cobras ocorrem mais em Brazlândia e Planaltina.” Tereza Luíza orienta que em caso de picada por algum dos animais citados, a pessoa deve se dirigir a um dos hospitais de referência mais próximos. “Dependendo do tipo de peçonha, quanto mais rápido a pessoa receber atendimento melhor. Conforme a quantidade de veneno que seja inoculado, a pessoa pode correr risco de morte”, explica. Combate ao perigo No hospital, relata a gerente, é feita uma avaliação, pois nem sempre uma picada requer administração de soro. É nas unidades hospitalares que os acidentes são classificados como leves, moderados ou graves. Tereza lembra que, embora a Rede de Frio esteja abastecida, desde 2014 o país passa por desabastecimento. “Para prepararmos o soro, precisamos do animal”, diz. “Temos que entender que esse item [soro] é finito. É preciso ter controle desse produto.” Acidentes com animais peçonhentos, reforça a servidora, são de notificação compulsória. “A cada pessoa picada, é feita uma notificação para acompanhamento”, diz. “Só recebemos soro depois que o existente já tenha sido utilizado.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O combate a aranhas, escorpiões, lacraias e lagartas nas residências é feito pela Vigilância Ambiental da SES. Já o Batalhão de Polícia Ambiental é responsável pelo recolhimento de cobras, enquanto o Corpo de Bombeiros controla as abelhas. “Para evitar a proliferação de animais peçonhentos em residências, as pessoas devem manter as casas limpas, não acumular inservíveis e fazer a poda regular da vegetação”, orienta o biólogo Israel Martins, da Vigilância Ambiental.
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Encontro reúne gestores das unidades socioassistenciais
Mayara: “tenho a responsabilidade de garantir o combustível, o ânimo que vocês têm que ter no direcionamento que passam para as equipes de trabalho” | Foto: Renato Raphael/Sedes A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, se reuniu nesta quarta-feira (10) com os gestores das unidades da Assistência Social para ouvir as demandas dos servidores. Por meio desse alinhamento com as unidades, a ideia é aproximar a gestão da Sedes dos servidores e avaliar a melhor forma de atender todas as necessidades das unidades socioassistenciais. [Olho texto=”Trabalhar na assistência social não é fácil e eu estou aqui para fortalecer uma das pastas mais importantes do governo” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Participaram do encontro, realizado no auditório amplo do Centro de Treinamento e Capacitação da Sedes para manter o distanciamento social em razão da Covid-19, 62 gestores das unidades, entre representantes de Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Unidade de Proteção Social 24 horas. [Numeralha titulo_grande=”62″ texto=”gestores das unidades da Assistência Social participaram da reunião” esquerda_direita_centro=”centro”] “Eu tenho uma responsabilidade com os trabalhadores da assistência social, de garantir o combustível, o ânimo que vocês têm que ter, no direcionamento que vocês passam para as equipes de trabalho. Trabalhar na assistência social não é fácil e eu estou aqui para fortalecer uma das pastas mais importantes do governo”, reiterou Mayara Rocha para os gestores. Gerente do Cras Paranoá, Lúbina Guadagnin, avalia que reuniões como essa, com “contato olho a olho”, trabalham a relação de confiança entre os chefes das unidades e a gestão da Sedes. “Eu acho que é super necessário. É a primeira vez dentro da secretaria que eu vejo este modelo acontecer. Isso dá a possibilidade de perguntar sobre tudo e saber o andamento das coisas. Nós, na maioria das vezes, lidamos com problemas, como essas dificuldades envolvendo o serviço funerário, o processo de reformas, por exemplo, e não sabemos se existe uma solução em andamento. Mas é um espaço que precisa ser trabalhado para que a gente se sinta cada vez mais à vontade”. Para a gerente do Cras Recanto das Emas, Crysthiane Portela, esses encontros trazem mais segurança na execução dos serviços. “Quando há essa aproximação, esse olhar diferenciado, nós nos sentimos mais acolhidos e isso dá segurança para o gestor que está ali na ponta, que, consequentemente, repassa isso para os nossos usuários. A reunião foi muito positiva”, relata. Segundo Mayara Rocha, a expectativa é promover reuniões desse modelo com regularidade e visitar as unidades pessoalmente ainda neste ano. [Olho texto=”Quando há essa aproximação, esse olhar diferenciado, nós nos sentimos mais acolhidos e isso dá segurança para o gestor que está ali na ponta, que, consequentemente, repassa isso para os nossos usuários” assinatura=”Crysthiane Portela, gerente do Cras Recanto das Emas” esquerda_direita_centro=””] “Nós sabemos da dificuldade do dia a dia, de questões que vão desde um material, uma estrutura, uma lâmpada. Então, a ideia é ouvir vocês, saber de que forma vocês avaliam como essa gestão pode contribuir mais. Estamos aqui para ouvir o que vocês estão sentindo falta. Em alguns casos não teremos uma solução imediata, mas trabalharemos para isso”, reiterou a secretária de Desenvolvimento Social. O encontro foi no auditório amplo do Centro de Treinamento e Capacitação da Sedes | Foto: Renato Raphael/Sedes Demandas As demandas relatadas na reunião vão desde pedidos para reforçar os Equipamentos de Proteção Individual nas unidades, necessidades de reforma e ampliação dos espaços, agilidade na concessão dos benefícios sociais para a população e a possibilidade de vacinação dos servidores da assistência social. Ao lado do secretário-executivo de Desenvolvimento Social, Thiago Pinheiro, e da secretária-adjunta substituta Kariny Alves, Mayara Rocha destacou que a maioria dos servidores não aderiram à greve porque entendem que há uma dificuldade de acesso à vacina contra a Covid-19, que não é restrita ao Distrito Federal. “A maioria dos nossos servidores entendem que esse não é o momento de fazer paralisação. A população mais vulnerável precisa dos nossos serviços, ainda mais durante a pandemia. Desde antes de a vacina chegar ao DF tenho defendido a vacinação dos nossos servidores, isso está, inclusive, registrado em ata de uma reunião com o Ministério Público no dia 14 de janeiro. Em nenhum momento eu me calei. Mas tem um cronograma de prioridades, que precisa ser respeitado, e não depende de mim”, pontua a gestora. *Com informações da Sedes
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Ataques de animal peçonhento chegam a 1,8 mil em 2020
Os acidentes com animais peçonhentos são mais frequentes do que se imagina. No entanto, há maneiras de prevenir e, caso ocorra, a rede pública de saúde do DF está preparada para prestar atendimento. De janeiro a setembro de 2020, a Vigilância Epidemiológica registrou 1.818 acidentes com animais peçonhentos. O animal com maior número de ocorrências é o escorpião, que resultou em 1.375 acidentes. O segundo maior causador são as serpentes, que ocasionaram 114 acidentes ao longo do ano. Os acidentes com aranhas foram 102 casos, com abelhas, 83, e 72 com lagartas. Do total de ocorrências, 72 casos não foram especificados na notificação. O profissional de saúde que recebe um paciente vítima de acidente com animal peçonhento deve informar à Vigilância Epidemiológica, que monitora os números e comunica ao Ministério da Saúde. A partir dos dados é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Cuidados De acordo com Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), para evitar esse tipo de acidentes é importante: vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha; reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas; telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques; telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados; manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados e; manter limpos quintais e jardins. “O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas. Por isso, é importante ter certos cuidados. Eliminar fontes de alimentos para os escorpiões como, baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados. Além disso, evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões”, explica o biólogo. Israel alerta que em áreas rurais, a preparação do solo para plantio pode promover o desalojamento de escorpiões de seu habitat natural (barranco, cupinzeiros, troncos de árvores abandonadas por longos períodos). Preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos (corujas, por exemplo) pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos e gansos, pode evitar o surgimento dos escorpiões. Ele desmente ainda a lenda de que galinha ajuda a combater os escorpiões. “As galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos enquanto os escorpiões, noturnos”, afirma. Onde buscar ajuda? Em caso de aparecimento de e acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. “Verificamos as condições que existem na casa ou apartamento que favorecem a entrada desses animais ou abrigo deles. A gente acaba orientando a população a adotar algumas medidas preventivas e de controle”, esclarece Martins. Além do trabalho de monitoramento, a Secretaria de Saúde também realiza a captura dos animais que causaram os acidentes. Nesse caso, a Vigilância Ambiental em Saúde é a área responsável pela captura e identificação do animal. No entanto, nas ocorrências com abelhas é o Corpo de Bombeiros quem deve ser acionado, pelo telefone 193, e no caso de serpentes o Batalhão de Polícia Ambiental (190). Em relação a estes dois animais, cabe à Vigilância Ambiental a orientação e a educação da população sobre os cuidados de prevenção para evitar os acidentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atendimentos no DF O paciente deve procurar o mais rápido possível a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas os hospitais referência para a Covid-19 tiveram esse tipo de atendimento suspenso, assim, os pacientes que buscariam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte devem procurar o Hospital Regional do Guará ou outro nas proximidades. Na ocorrência de acidentes, a Secretaria de Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Combate a entulhos e escorpiões
Bocas de lobo no Noroeste foram revistadas | Foto: divulgação Foi um susto quando a equipe do GDF Presente remexeu, com uma retroescavadeira, o entulho descartado irregularmente em Sobradinho. Além da sujeira provocada pelo acúmulo de lixo, ratos, baratas e escorpiões saíram em busca de abrigos nas casas próximas do terreno baldio que a população fazia de lixão. Os animais, principalmente os peçonhentos, são um dos problemas encontrados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na limpeza das regiões administrativas, o que muitas vezes requer o suporte da Vigilância Ambiental nas remoções diárias feitas pelas cidades. Na desobstrução e lavagem das bocas de lobo os problemas se repetem. Como restos de comida e embalagem acabam sendo jogados nas caixas que deveriam receber apenas as águas das chuvas, baratas se acumulam e atraem escorpiões – que se alimentam desses insetos. Resultado: na última semana, a equipe do GDF Presente encontrou dez escorpiões em dois dias de limpeza das bocas de lobo da W3 Norte. “Infelizmente, ainda temos muito descarte de todo tipo de resíduo pelas ruas do DF, lamenta a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro. Segundo ela, o governo tem reforçado ações de conscientização, seja por meio das redes sociais ou em reuniões frequentes junto às prefeituras comunitárias. “Fazemos uma série de ações para estimular o descarte adequado do lixo, mas precisamos cada vez mais da participação dos moradores nessa luta”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A espécie característica e proeminente na região do Cerrado é o Tityus Serrulatus, ou escorpião amarelo. Chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda acompanhou uma operação de limpeza de bocas de lobo no Setor Noroeste. Na ocasião não foram encontrados os animais, mas quando os técnicos os identificam, fazem a coleta e os levam para análise de laboratório. “O veneno dessa espécie é grave e é o tipo mais comum aqui no DF”, conta ela, ao lembrar que o período de início das chuvas é o mais crítico para o surgimento desses bichos. Ao fugir das águas, eles saem das galerias onde se escondem para se alimentar das baratas o que requer da população cuidado redobrado em casa. “Manter frestas vedadas, caixas de tomadas tampadas e manter os ambientes limpos é um meio de inibir a presença deles.” Não há veneno contra escorpiões e aqueles jogados para matar os insetos, como baratas, apenas os espantam e os fazem migrar de ambientes. Além de auxiliar o GDF Presente na limpeza da cidade, a Vigilância Ambiental atende demandas da população feitas na Ouvidoria do governo. Ceilândia, Vicente Pires e o Núcleo Bandeirante foram as regiões administrativas que mais solicitaram inspeções residenciais entre janeiro de 2019 e 18 de setembro de 2020. Plano Piloto, Samambaia, Águas Claras e Planaltina vêm empatados na sequência. Michelle Peçanha chefia o núcleo de Vigilância Ambiental de Planaltina e lembra que os escorpiões estão no habitat natural deles, invadido pelas construções. Na natureza, eles se alimentam de insetos, mas em áreas urbanas comem baratas para se adaptar às alterações de espaço. “Por isso é importante que as pessoas não acumulem coisas em casa, inclusive materiais de construção.”
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Em 8 meses, 1.616 acidentes com animais peçonhentos
| Foto: Divulgação De janeiro a agosto de 2020 a Vigilância Epidemiológica do Distrito Federal registrou 1.616 acidentes com animais peçonhentos. Desses casos, 103 casos eram de moradores do entorno. O animal com maior número de ocorrências é o escorpião, que resultou em 1.207 acidentes. Também há registro de ocorrências com serpentes, aranhas, abelhas e lagartas. A notificação desses acidentes é compulsória e os números são monitorados pela Vigilância epidemiológica que comunica ao Ministério da Saúde. A partir dos dados é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. As equipes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria de Saúde monitoram esses dados a fim de garantir a quantidade de soro contra os diferentes venenos sempre disponíveis nos hospitais da rede pública de saúde. A Divep consolida os dados de acidentes com esses animais. Veja os dados de janeiro a agosto de 2020: Quem devo chamar? A Vigilância Ambiental deve ser acionada em caso de surgimento de escorpiões, aranhas, lagarta e lacraia pelos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail. A vigilância faz a captura, o monitoramento e identificação. Ao receber a ligação, ou e-mail, os técnicos da Vigilância Ambiental fazem o agendamento da inspeção. No momento da ligação, são passadas orientações ao morador indicando como proceder enquanto a inspeção não é realizada. Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. “Verificamos as condições que existem na casa ou apartamento que favorecem a entrada desses animais ou abrigo deles. A gente acaba orientando a população a adotar algumas medidas preventivas e de controle”, esclarece Martins. Se encontrar um enxame de abelhas, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193. Se o animal for uma serpente, o Batalhão de Polícia Ambiental deve ser chamado, pelo 190. Embora a Vigilância Ambiental não faça captura desses últimos animais mencionados, cabe ao órgão a orientação e a educação da população sobre os cuidados de prevenção para evitar os acidentes. Neste ano, a Vigilância Ambiental recebeu 1,2 mil solicitações de inspeções ou retirada de animais peçonhentos. Como evitar? Escorpiões O escorpião é o animal que lidera as ocorrências de acidentes no Distrito Federal. O aracnídeo gosta de se esconder em materiais de construção, caixas de esgoto, entulho, frestas e buracos em paredes, além de caixas de fiação elétrica, de telefone e tomadas abertas. Para evitar o surgimento deles é importante tomar uma série de medidas, como: Também é necessário redobrar os cuidados para evitar o aparecimento de baratas, pois elas são a fonte de alimento dos escorpiões. A estação chuvosa propicia o aumento de ocorrência de solicitações de captura do animal. No entanto, a Diretoria de Vigilância Ambiental registra chamados em todos os meses. Isto porque esses animais encontram condições favoráveis de sobrevivência. A Dival alerta que não existe inseticida comprovadamente eficaz para combater escorpiões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atendimento na rede pública Em caso de acidentes, o paciente deve procurar o mais rápido possível a emergência do hospital regional ou UPA mais próxima para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas os hospitais referência para a Covid-19 tiveram esse tipo de atendimento suspenso, assim, os pacientes que buscariam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte devem procurar o Hospital Regional do Guará ou outro nas proximidades. Prevenção Na ocorrência de acidentes, a Secretaria de Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774.
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DF registrou 1,3 mil acidentes com animais peçonhentos até julho
| Foto: Agência Saúde Uma preocupação constante para a saúde pública são os acidentes com animais peçonhentos. São diferentes áreas envolvidas no monitoramento dessas ocorrências, nas inspeções domiciliares e na educação e orientação para prevenir acidentes e o aparecimento de animais. Até o final do mês de julho foram registrados 1.388 acidentes no Distrito Federal. Os acidentes com esses animais têm a notificação compulsória para a Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde. As equipes de vigilância epidemiológica monitoram esses dados a fim de garantir a quantidade de soro contra os diferentes venenos sempre disponíveis nos hospitais da rede pública de saúde. “Nós precisamos monitorar a quantidade de soro que a rede tem em estoque e quanto precisa de reposição, quais são os tipos de acidentes que mais ocorrem, tudo isso a gente precisa para fazer a nossa logística”, explica Renata Brandão, gerente de Imunização. A estes números se somam outras 59 ocorrências de casos diversos, que são aqueles que não houve registro no sistema pelo profissional de saúde ou que não foi realmente possível identificar o animal agressor. Captura O trabalho da Vigilância Epidemiológica soma-se ao da Vigilância Ambiental em Saúde, que vai até o local onde os animais são encontrados para identificação e recolhimento dos mesmos, conforme o caso. Há animais que a remoção é feita por outros órgãos. “Em caso de ocorrência de abelhas o chamado deve ser feito aos Bombeiros, já se forem serpentes é o Batalhão de Polícia Ambiental quem deve realizar a captura”, informa o biólogo, Israel Martins. “A Vigilância Ambiental orienta a população com os principais cuidados com estes dois animais. Para escorpião, aranha, lagarta e lacraia é diferente”, ressalta o biólogo da Secretaria de Saúde. Em caso de aparecimento desses animais, a população deve acionar a Vigilância Ambiental, por meio dos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Uma equipe vai até a residência da pessoa que localizou os animais e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. “Verificamos as condições que existem na casa ou apartamento que favorecem a entrada desses animais ou abrigo dos mesmos. A gente acaba orientando a população a adotar algumas medidas preventivas e de controle”, esclarece Martins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano foram recebidas 704 solicitações de inspeções ou retirada de animais peçonhentos pela Vigilância Ambiental. Os meios que chegam os chamados são pelas ouvidorias, pelo telefone 160, e-mails, chamados das administrações regionais e as feitas pessoalmente. Atendimento na rede pública O paciente deve procurar o mais rápido possível a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas os hospitais referência para a Covid-19 tiveram esse tipo de atendimento suspenso, assim, os pacientes que buscariam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte devem procurar o Hospital Regional do Guará ou outro nas proximidades. Prevenção Na ocorrência de acidentes, a Secretaria de Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Animais peçonhentos: basta prevenir para evitar acidentes
O Distrito Federal registrou, de janeiro a junho deste ano, 1.039 acidentes envolvendo animais peçonhentos – como aranhas, escorpiões e lagartas. Esses animais podem ser encontrados nos centros urbanos devido à grande oferta de abrigo e alimento. A melhor forma de evitar acidentes é se prevenir e seguir as orientações de quem entende do assunto. No DF, a maior quantidade de ocorrências envolve escorpiões: 712. E 623 inspeções já foram feitas pela Vigilância Ambiental para captura destes animais em residências ou estabelecimentos comerciais. O biólogo Israel Martins afirma que barreiras físicas são essenciais para bloquear o acesso do animal ao domicílio ou estabelecimento. Rodos de vedação nas portas e telas nos ralos dos banheiros são alguns cuidados que podem evitar a invasão. “É necessário também o controle do alimento dos escorpiões, que são as baratas e pequenos insetos. Recomenda-se o uso de inseticida sólido, pois o pulverizado pode ocasionar o desalojamento do animal e resultar em uma picada”, afirma Israel. Entre as várias espécies aptas a viver no clima do Cerrado, o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é o mais encontrado pela população, por ser o mais adaptado às condições urbanas. O biólogo explica que durante a seca e a estiagem a reprodução ou invasão ocorrem com menor frequência. “Como eles vivem também no subterrâneo das cidades, nos esgotos e galerias pluviais, as chuvas acabam por desabrigar esses animais, que procuram novos lares – muitas vezes, as nossas casas”, observa. No mesmo período, o DF registrou 84 acidentes envolvendo serpentes, 66 envolvendo aranhas, 60 envolvendo abelhas e 64 envolvendo algumas espécies de lagartas. Além disso, outras 53 ocorrências foram registradas envolvendo outros animais, ou que não tiveram especificação notificada. Prevenção A Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde recomenda algumas medidas de prevenção e cuidados que devem ser tomados (veja quadro abaixo). Serviço Para combater estes animais, a Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800 644 6774. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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