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Calendário escolar de 2026 já está disponível para a rede pública do DF

Já está disponível, no site da Secretaria de Educação Federal (SEEDF), o calendário escolar de 2026, documento que orienta o planejamento das escolas da rede pública, das famílias e dos estudantes. O cronograma estabelece o início das aulas em 12 de fevereiro e o encerramento em 21 de dezembro, além de detalhar as datas específicas das instituições educacionais parceiras (IEPs), dos centros integrados de línguas (CILs), da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. Nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL), as aulas serão divididas em dois períodos durante o ano | Foto: Divulgação Nas IEPs da educação infantil, as atividades vão de 9 de fevereiro a 23 de dezembro. Nos CILs, o ano será dividido em dois semestres: de 12 de fevereiro a 10 de julho e de 28 de julho a 22 de dezembro. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) segue o mesmo formato semestral, com datas aplicadas também à Educação Profissional e Tecnológica. “A divulgação do calendário com antecedência permite que mães, pais e responsáveis programem suas rotinas e acompanhem mais de perto a trajetória escolar dos estudantes” Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Com a chegada de um novo ano letivo, o calendário de 2026 se torna um instrumento importante de organização e planejamento para toda a rede, incluindo escolas, estudantes e familiares “A divulgação do calendário com antecedência permite que mães, pais e responsáveis programem suas rotinas e acompanhem mais de perto a trajetória escolar dos estudantes, fortalecendo a parceria entre famílias e escola e garantindo acolhimento e melhores condições de aprendizagem”, explica a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Francis Ferreira. Dias flexíveis [LEIA_TAMBEM]O calendário inclui quatro dias letivos móveis: 20 de abril, 5 de junho, 16 e 28 de outubro. São datas flexíveis que fazem parte da carga obrigatória, mas podem ser organizados por cada escola conforme suas necessidades, sendo usados para projetos, avaliações, formações ou reposição de atividades. As datas não se aplicam às IEPs e aos centros de educação da primeira infância (Cepis). Entre os recessos e feriados previstos estão o Carnaval, de 16 a 18 de fevereiro; Corpus Christi, em 4 de junho; e o recesso de meio de ano, de 11 a 26 de julho. Os feriados nacionais incluem Tiradentes e o Aniversário de Brasília (21 de abril), Independência (7 de setembro), Proclamação da República (15 de novembro) e o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). *Com informações da Secretaria de Educação    

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Centros interescolares de línguas iniciam atividades do ano letivo de 2025

Nesta segunda-feira (17), começaram as aulas dos 17 centros interescolares de línguas (CILs), que oferecem aos estudantes da rede pública de ensino e à comunidade do Distrito Federal a oportunidade de aprender cinco idiomas: inglês, espanhol, francês, japonês e alemão, de acordo com a unidade escolar escolhida. Mayana Lourdes Silva, professora de inglês do CIL 1 de Brasília: “Temos alunos que fizeram intercâmbio na Alemanha, e, no semestre passado, tivemos uma parceria com a Embaixada dos Estados Unidos”| Foto: Jotta Casttro Conhecidos pela excelência, os CILs foram criados visando a contribuir para a formação integral dos alunos, já que com as aulas eles se tornam aptos a falar e escrever em língua estrangeira com eficiência, garantindo, assim, competências necessárias para o ingresso ao mercado de trabalho com uma qualificação diferenciada. O CIL 1 de Brasília, que funciona no Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco, na 907/908 Sul, foi inaugurado em 1975, e oferece inglês, espanhol e francês, além de alemão, em projeto voltado exclusivamente para os alunos da Secretaria de Educação (SEEDF). Lecionando há 11 anos na instituição, Mayana de Lourdes Silva conta que optou por trabalhar em uma escola pública de idiomas por acreditar que é uma forma de democratizar o acesso ao ensino de línguas.  “Facilita muito para famílias que não têm condições de pagar um curso de idiomas, porque são muito caros, e aqui o ensino é muito bom” Júlia Prado de Medeiros, estudante “Desde pessoas de 11 anos até a faixa etária da terceira idade, o CIL traz várias oportunidades, inclusive em atividades de extensão”, aponta. “Temos alunos que fizeram intercâmbio na Alemanha, e, no semestre passado, tivemos uma parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, então desenvolvemos atividades imersivas culturais que agregam muito para os estudantes.” Aluna do 9º ano, Júlia Prado de Medeiros reconhece a importância de escolas públicas de idiomas: “Facilita muito para famílias que não têm condições de pagar um curso de idiomas, porque são muito caros, e aqui o ensino é muito bom”. Ensino de qualidade A professora Tatiane de Cássia Farias Brito se empenha há 20 anos para levar um ensino de qualidade para os alunos do CIL. Ela defende a criação de centros de línguas em outros estados para possibilitar que mais pessoas aprendam uma língua estrangeira gratuitamente. “Nesses anos de magistério, foram muitas histórias de sucesso”, conta. “Tenho um aluno que trabalha no Tribunal Regional do Trabalho e que usa o idioma, outro que cursa medicina na Argentina, aluno trabalhando em embaixada, vivendo fora do país. São muitas as experiências, alunos que decidiram ser professores, que cursaram relações internacionais depois de estudar mais de uma língua aqui e alunos que seguiram a carreira de diplomacia.” Vagas para a comunidade As vagas para os CILs de 2025 foram ofertadas por meio de chamada pública divulgada no site oficial da SEEDF, visando a alunos da rede pública, dos colégios militares e comunidade. Este ano, o período de inscrições para uma vaga nos CILs foi único para todos os públicos, mas os sorteios foram organizados em etapas, conforme o grupo de pertencimento do candidato, de modo que não houve sobreposição. A prioridade permaneceu para os estudantes da SEEDF. O resultado da terceira e última chamada, destinada à comunidade em geral, será divulgado nesta quarta (19), e as matrículas poderão ser feitas na quinta (20) e na sexta (21), na secretaria escolar da unidade em que o candidato foi contemplado. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Alunos do CED Agrourbano Ipê voltam às aulas com ação educativa sobre descarte de lixo

O ano letivo da rede pública começa na próxima segunda-feira (10). O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) dará as boas-vindas aos alunos do Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, localizado no Riacho Fundo II, com uma ação educativa. A atividade será realizada no horário da entrada dos alunos no turno matutino (7h) e no vespertino (13h). No primeiro dia de aula, serão promovidas palestras sobre separação correta de resíduos e conceitos lixo zero. Além disso, o Garizito e sua turma estarão a postos para receber os estudantes com sacochilas com cartilha educativa, lápis, giz de cera e lixitos. Ação no primeiro dia de aula terá palestras, conscientização e distribuição de brindes | Foto: Divulgação/SLU Parceria de sucesso SLU e CED Agrourbano Ipê são parceiros desde 2020, quando começou a ser implementado na escola o projeto de educação ambiental Sensibilização ambiental para separação de resíduos sólidos. A iniciativa foi fruto de parceria entre SLU, a Secretaria de Educação e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Desde então, alunos, professores e funcionários da instituição de ensino se engajaram em várias atividades propostas pela equipe técnica do SLU, como gravimetria de resíduos, palestras sobre os 3R da sustentabilidade (reduzir, reutilizar e reciclar), oficinas de reciclagem, compostagem e até uma competição de quadrinhos com a temática do lixo. Na quarta-feira (12) a ação chegará à Escola Classe Paraná, localizada no Setor Residencial Leste – Buritis I. *Com informações do SLU

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Programa Carência Zero assegura professores em sala de aula no início do ano letivo

A Secretaria de Educação (SEEDF) desenvolve o programa Carência Zero, que tem como principal objetivo garantir que todas as turmas da rede pública iniciem o ano letivo de 2025 com professores em sala de aula. Desde dezembro de 2024, equipes de diversos setores estão mobilizadas para atender às necessidades das escolas e assegurar a continuidade do ensino com qualidade e eficiência. Os professores temporários devem comparecer às regionais de ensino para atualizar seus documentos e garantir participação na escolha de carências, a partir do dia 28 | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A ação envolve um levantamento detalhado das carências definitivas e provisórias, fruto de exonerações, aposentadorias ou afastamentos temporários, como licenças médicas e férias. Essa etapa, conduzida pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), em parceria com as regionais de ensino e as unidades escolares, permite uma visão clara e precisa das demandas. “Estamos determinados a ampliar o número de profissionais efetivos na rede, com novos concursos previstos para este ano. Investir em servidores concursados é fundamental para consolidar a qualidade da educação oferecida” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância desse esforço conjunto: “Nosso foco é garantir que cada aluno da rede pública tenha um professor na sala de aula desde o primeiro dia. Essa iniciativa demonstra nosso zelo com a organização e a qualidade do ensino oferecido às famílias do Distrito Federal”. Parte fundamental do Carência Zero é a mobilização para a contratação de professores temporários aprovados no Processo Seletivo Simplificado de 2024. A partir desta segunda-feira (20), esses profissionais deverão comparecer às regionais de ensino para apresentar ou atualizar documentos, etapa crucial para que estejam aptos a escolher suas carências a partir do dia 28 deste mês. De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, o trabalho é realizado com rigor e agilidade para garantir que o cronograma seja cumprido. “Estamos organizados para atender todas as etapas com eficiência. É importante que os professores convocados estejam atentos às orientações e atualizem seus dados no sistema Khronos, assegurando uma comunicação precisa entre as Regionais e os profissionais”, alertou. Nomeações de efetivos e novos concursos Além da atuação dos professores temporários, a secretaria fortalece seu quadro de servidores efetivos. Em 2024, foram nomeados 4.427 profissionais da educação, incluindo 3.844 professores, 146 orientadores e 437 gestores. As posses já começaram, e os novos servidores escolherão suas lotações nos próximos dias, até o início do ano letivo. A secretária destacou ainda que os esforços para ampliar a força de trabalho na educação pública continuam: “Estamos determinados a ampliar o número de profissionais efetivos na rede, com novos concursos previstos para este ano. Investir em servidores concursados é fundamental para consolidar a qualidade da educação oferecida”. Com o programa Carência Zero e a gestão cuidadosa das necessidades da rede, a Secretaria de Educação mostra que planejamento e ação estratégica são as chaves para começar 2025 com um sistema educacional estruturado e preparado para atender os mais de 450 mil alunos da rede pública. *Com informações da SEEDF  

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Estudantes têm até esta sexta (10) para garantir vaga na rede pública do Distrito Federal

O prazo para os novos estudantes contemplados com uma vaga na rede pública de ensino do Distrito Federal efetivarem as matrículas se encerra nesta sexta-feira (10). Para tanto, pais ou responsáveis devem comparecer à escola designada com documentos como RG, CPF, comprovante de residência e histórico escolar. Quem solicitou remanejamento escolar também deve se matricular, dentro do prazo, na unidade escolar escolhida | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Os estudantes que fizeram pedidos para o remanejamento escolar também devem se matricular na unidade escolar em que foram contemplados com uma vaga. Os resultados das inscrições de novos alunos e dos pedidos pela troca de escola foram disponibilizados no site da Secretaria de Educação (SEEDF).  Quem não foi contemplado no remanejamento escolar deve procurar a unidade  mais próxima da Coordenação Regional de Ensino (CRE) para informar a instituição educacional pretendida e verificar a possibilidade de transferência. Vagas remanescentes Após o encerramento do período regular de matrículas nesta sexta, os interessados em estudar na rede pública ainda podem ter acesso às vagas remanescentes, entre os dias 16 e 20 deste mês. Já entre os dias 15 e 17 próximos, estudantes contemplados com uma vaga na Educação Profissional e Técnica (EPT) devem efetivar as matrículas da primeira chamada.  Veja abaixo os documentos necessários para efetivação da matrícula. ⇒ RG, Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto ⇒ CPF do estudante ⇒ RG ou CNH do responsável legal pela matrícula do estudante ⇒ CPF do responsável legal pela matrícula do estudante ⇒ Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar ⇒ Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição ⇒ 2 fotografias 3 x 4 ⇒ Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH (lei distrital nº 4.379/2009) ⇒ Carteira de Vacinação, conforme lei nº 6.345/2019 ⇒ Número de Inscrição Social (NIS) do estudante. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Publicado o calendário escolar da rede pública do Distrito Federal para 2025

A Secretaria de Educação (SEEDF) já finalizou o calendário escolar para o ano de 2025. As informações estão disponíveis no site oficial da pasta, facilitando o planejamento de estudantes, famílias e servidores da educação para o novo ano letivo.  Cronograma segue a exigência de manter 200 dias letivos obrigatórios | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF As aulas da rede pública de ensino do DF terão início em 10 de fevereiro de 2025, com o encerramento do ano letivo programado para 18 de dezembro. O cronograma respeita a exigência de 200 dias letivos obrigatórios, assegurando uma base sólida para o desenvolvimento educacional ao longo do ano.  “Com a publicação do calendário escolar de 2025, a Secretaria de Educação reforça o compromisso com o planejamento e a organização, proporcionando à comunidade educacional uma estrutura clara para mais um ano de aprendizado e desenvolvimento de qualidade”, afirmou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Parceiras Instituições educacionais parceiras (IEPs), como as creches conveniadas, também seguirão o mesmo calendário, iniciando as atividades em 10 de fevereiro. Um ponto essencial do planejamento escolar é a semana pedagógica, programada para o período entre 5 e 7 de fevereiro, quando educadores estarão reunidos para alinhar estratégias e definir as metas pedagógicas do ano. O calendário de 2025 mantém os dias letivos móveis, que podem ser organizados pelas escolas conforme suas necessidades. Estas datas estão previstas para 2 de maio, 20 de junho, 7 e 8 de julho e 27 de outubro, exceto para as IEPs e centros de educação da primeira infância (CEPIs), que não utilizam essa flexibilidade. Entre os feriados e recessos destacados estão Carnaval, de 3 a 5 de março; Semana Santa, de 17 a 21 de abril, e Corpus Christi, em 19 de junho. CIL, EJA e Educação Profissional Nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL), as aulas começam em 10 de fevereiro e vão até 8 de julho, no primeiro semestre. O segundo semestre inicia-se em 28 de julho e termina em 18 de dezembro. O cronograma é o mesmo para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. Confira o calendário letivo 2025. *Com informações da Secretaria de Educação

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Estudantes apresentam projetos de sustentabilidade em mostra sobre Educação em Tempo Integral

Projetos que unem arte, cultura, ciência e sustentabilidade foram apresentados na I Mostra de Educação em Tempo Integral, promovida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), nesta quarta-feira (7). Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação. O evento compôs a programação do II Encontro de Educação em Tempo Integral, realizado na mesma data. Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília As apresentações da mostra foram divididas em quatro categorias – apresentação artística, demonstração prática, banner e curta-metragem. Participaram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, a Escola Classe (EC) Kanegae, o CEF Buriti Vermelho, do CEF 3 de Planaltina, o Centro de Ensino Médio (CEM) 2 do Gama, o CEM 3 de Taguatinga, o Centro Educacional Agrourbano Ipê e o CEM 1 do Guará. Para a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais Segundo a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais. “É o momento de ver a educação integral a partir do ponto de vista dos estudantes”, disse. “Durante o encontro, tivemos formações e reuniões, para pensar a educação integral. Trabalhamos para ampliar a estrutura física, a qualidade de ensino e a permanência dos alunos nos estudos”. No II Encontro de Educação em Tempo Integral, profissionais da área de ensino puderam trocar experiências e compartilhar boas práticas. O evento é organizado pela Diretoria de Educação Infantil e Fundamental em Tempo Integral, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subi). “É um evento extremamente inspirador em que vários projetos foram premiados pelo talento dos estudantes das escolas de educação em tempo integral”, destacou a titular da subsecretaria, Vera Barros Lúcia. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno O Distrito Federal conta com mais de 180 unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral, nas etapas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os discentes permanecem na escola no contraturno ao ensino regular e têm a oportunidade de aprender novas habilidades, criar projetos e aperfeiçoar conhecimentos. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno. “Temos projetos de iniciação científica, empreendedorismo e de projeto de vida. Nesta fase, o desafio são questões socioeconômicas que fazem com que os estudantes não consigam ficar em tempo integral na escola, por isso diversificamos o currículo para que alcance o interesse deles, entendendo que esse tempo de dedicação vai reverberar no futuro”. Iniciativas Sustentabilidade foi o tema principal do projeto elaborado pela EC Santa Helena, localizada na área rural de Sobradinho. Meninos e meninas de 7 a 12 anos participaram da produção do curta-metragem Juntos Semeando o Agora, em parceria com o Centro de Estudos Ambientais Condomínio RK. O filme mostrou o dia a dia da criançada em atividades de estímulo à consciência ambiental e preservação da natureza. “Fizemos vários trabalhos com o Condomínio RK, além de passeios a parques e museus, palestras e bate-papos sobre diversos temas, que pegamos na carta da terra para as crianças, como paz, consciência ambiental, respeito aos seres vivos, animais e plantas, respeito à diversidade e religiões”, revela a coordenadora da Educação Integral da EC Santa Helena, Leidiane Freitas. Os detalhes das atividades da unidade de ensino foram compartilhados durante a mostra. A estudante Júlia dos Santos, 11 anos, contou que vai levar o aprendizado para a vida inteira, ciente da importância de zelar pelo meio em que vive. “O projeto fala que a gente tem que cuidar da natureza porque ela pode acabar. Temos que cuidar das pessoas que convivem com a gente e das que não convivem também, dos animais, da natureza, de todo mundo, mesmo a gente não conhecendo”, enumerou. Já os alunos do CED 8 do Gama apresentaram o projeto de extração de óleo de citronela, que surgiu a partir de uma atividade educativa sobre formas de combater a dengue. As turmas criaram um difusor com repelente natural acessível e de baixo custo. “Fizemos um grupo de estudo para desenvolver a ideia e chegamos à conclusão de que a citronela é um ótimo repelente”, salientou a estudante Mariana Alves Silva, 17 anos. “É muito bom estudar de modo integral, pois a gente adquire cada vez mais conhecimentos, além de termos ajuda nos estudos para o vestibular”. O coordenador pedagógico do CED 8 do Gama, Daniel Rodrigues de Oliveira, observou que a pesquisa trabalha conceitos da física, química e biologia de forma prática. “Na escola tem de tempo integral, é muito importante termos atividades assim, em que eles possam identificar e tentar resolver problemas”, observou. “A divulgação dos trabalhos é muito legal porque os alunos se sentem proativos, protagonistas da aprendizagem, podendo divulgar para um público mais amplo o que fazem na escola.”

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Segundo lote do Cartão Material Escolar será pago nesta sexta (16)

Nesta sexta-feira (16), a Secretaria de Educação (SEE-DF) libera o pagamento do segundo lote do Cartão Material Escolar (CME). Ao todo, neste lote, 25.775 estudantes de 22.668 famílias serão beneficiados com o pagamento. O investimento foi de R$ 8.195.440. No segundo lote, serão contemplados os beneficiários que não tinham o cartão físico. O primeiro lote, pago no início deste mês, contemplou 93.512 beneficiários que já utilizavam o cartão. Este ano, 339 papelarias estão aptas a vender os materiais para os beneficiários do Cartão Material Escolar | Foto: Felipe de Noronha/ SEEDF No site e no aplicativo do GDF Social, os estudantes e seus responsáveis podem verificar se foram contemplados no lote e onde retirar o cartão, com base no CPF e data de nascimento. A retirada pode ser feita desta sexta ao dia 23, por ordem alfabética do primeiro nome do estudante. Veja abaixo o cronograma. ?  Sexta (16): A-B ? Dia 19: C-E ? Dia 20: F-J ? Dia 21: K-L ? Dia 22: M-Q ? Dia 23: R-Z A SEE-DF esclarece que tanto o primeiro lote quanto o segundo consideram os dados cruzados em meados de janeiro. Portanto, se a matrícula do beneficiário foi feita após esse processo, é provável que a liberação do benefício ocorra apenas no terceiro lote, que tem previsão de disponibilidade após o início do ano letivo, em março. Veja se você foi contemplado neste lote. Benefício social [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Cartão Material Escolar é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Bolsa Família ou programa similar do governo federal. O benefício contempla estudantes de educação infantil, ensino fundamental e especial com R$ 320, enquanto os de ensino médio têm direito a R$ 240. Em dezembro de 2023, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) uma portaria conjunta que define as competências das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Educação e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) para a operacionalização do benefício. Veja a lista das 339 papelarias credenciadas, este ano, para vender os materiais da lista fornecida pelas escolas da rede pública.   *Com informações da SEE-DF  

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Fábrica Social ganha 100 novas máquinas de costura

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Fábrica Social ganha 100 novos equipamentos para início do ano letivo

Mais um ano letivo começa na Fábrica Social, o projeto de capacitação profissional do Governo do Distrito Federal (GDF) que forma pessoas em situação de vulnerabilidade social no segmento têxtil ao mesmo tempo em que confecciona itens para os órgãos do governo. Neste semestre, o programa volta com novos equipamentos e uma estrutura reformada. Ao todo, 100 máquinas foram adquiridas com recursos de emenda parlamentar para serem usadas pelos 600 alunos deste ano e todo o espaço foi restaurado pelos aprendizes do RenovaDF. Durante a solenidade de aula inaugural na sede do programa, na Cidade do Automóvel, o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação da Fábrica Social para mais dois polos no Distrito Federal, para atender as regiões administrativas de Ceilândia e Planaltina | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Os equipamentos foram entregues simbolicamente na manhã desta quarta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha durante a aula inaugural do curso de Corte e Costura Industrial na sede do programa, na Cidade do Automóvel. Na oportunidade, também foram concedidos mil lençóis para as unidades hospitalares da Secretaria de Saúde e mil uniformes para os servidores de quatro administrações regionais: Taguatinga, Sol Nascente, Ceilândia e Samambaia, todos de autoria dos alunos da Fábrica Social do ano anterior. [Olho texto=”“A Fábrica Social está toda reformada e bonita para atender a todos vocês e, daqui para frente, após essa qualificação, é partir para o emprego, seja no empreendedorismo para que possamos ajudar vocês, seja na melhora da qualidade de vida de suas famílias, que é com certeza o que cada um de vocês quer”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos fazendo um belo trabalho na parte de qualificação profissional aqui no Distrito Federal. Recentemente fomos premiados pelo RenovaDF e, certamente, esse projeto da Fábrica Social merece, sim, e será ampliado para pelo menos mais dois polos aqui no DF, atendendo Ceilândia e Planaltina”, anunciou Ibaneis Rocha. Há a previsão de lançamento de uma unidade de pré-moldados no Complexo Penitenciário da Papuda no primeiro semestre e até o final do ano em Ceilândia. O governador também destacou a oportunidade para os novos alunos do projeto. “A Fábrica Social está toda reformada e bonita para atender a todos vocês e, daqui para frente, após essa qualificação, é partir para o emprego, seja no empreendedorismo para que possamos ajudar vocês, seja na melhora da qualidade de vida de suas famílias, que é com certeza o que cada um de vocês quer”, completou o governador. Este ano, a expectativa é de que a Fábrica Social possa confeccionar mais 60 mil lençóis para a Secretaria de Saúde por meio de um termo de cooperação técnica. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, a fabricação vai gerar um impacto de R$ 30 milhões de economia aos cofres públicos. Os alunos do projeto de capacitação profissional do GDF estudam por um ano seis módulos da área têxtil. Todos recebem um kit com uniforme e apostila, além de terem acesso a um lanche diário no período do curso, auxílio financeiro de R$ 304 e vale-transporte “Vamos começar com os lençóis, passar para os cobertores e, depois, para os travesseiros até a toda a parte de enxoval utilizado pelos técnicos de enfermagem, médicos e assistentes. A nossa ideia é fabricar tudo aqui na Fábrica Social”, revelou o titular da pasta. Oportunidade de qualificação Durante o curso, os alunos estudam por um ano seis módulos da área têxtil, com aulas em malharia, costura, bordado e serigrafia. Todos recebem um kit com uniforme e apostila, além de terem acesso a um lanche diário no período do curso, auxílio financeiro de R$ 304 e vale-transporte. “Na medida em que eles vão se profissionalizando, vamos influenciando no processo de empreendedorismo. Este ano eles poderão financiar até as máquinas para montar o próprio negócio”, destacou Thales Mendes. “A nossa palavra de ordem, como sempre, é a oportunidade para as pessoas crescerem e serem protagonistas da própria história para terem condições de tocar a sua própria família com o seu esforço”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Filha de costureira, Sandra Pereira, 53 anos, é uma das novas alunas. Atualmente desempregada, a moradora de Samambaia vê na antiga profissão da mãe a oportunidade de reinserção profissional. “Estou com muita expectativa, porque é um curso bom e quero entrar no mercado de trabalho. Quero aprender a costurar igual a ela”, contou. Sandra também destacou o fato do curso ser ofertado pelo governo de forma gratuita e com benefícios. “Hoje em dia, com esse desemprego que tá tendo, é uma oportunidade de aprender uma profissão e, com certeza, ir para frente”, analisou. Outra aluna nova da Fábrica Social, Janice Mendes também carregava o sonho de aprender a costurar. “Essa foi uma boa oportunidade. Graças a Deus fui selecionada e estou aqui”, disse. “Acho que costurar vai me dar uma oportunidade de ter uma profissão e garantir emprego e renda”, completou.

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Semana pedagógica e fórum preparam professores e gestores para ano letivo

Antes do início do ano letivo, que começa no dia 19 deste mês, os profissionais de Educação do DF já se preparam para receber os estudantes. Desde os primeiros dias do ano até as vésperas do retorno das aulas, muito trabalho é realizado para garantir um ano de aprendizado ainda mais bem-sucedido e transformador que o anterior. Para isso, a Secretaria de Educação (SEE-DF) promove algumas iniciativas como a Semana Pedagógica, que terá início nesta quarta-feira (7). Antes de entrar em sala de aula pela primeira vez no ano letivo, professores são capacitados e orientados | Foto: Felipe de Noronha/SEE-DF A ação visa planejar e alinhar objetivos para o ano . Em 2024, ela será realizada nos dias 7, 8, 9, 15 e 16 deste mês. A fim de atender pedidos dos próprios gestores, este ano, a Semana Pedagógica será promovida nas próprias escolas para que os professores possam passar mais tempo nas respectivas unidades. “Cada escola está preparado sua semana pedagógica de acordo com o contexto que mais se adequa à sua realidade, para que se possa garantir a qualidade da educação”, ressalta o coordenador regional de ensino de Ceilândia, Vinicius de Miranda Bürgel. Além da apresentação das diretrizes e orientações mais básicas do ensino nacional e distrital, serão oferecidos minicursos em diversos temas e áreas do conhecimento, por meio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Capacitação Ao todo serão realizados 82 minicursos, de forma online, que foram elaborados em conjunto pela Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) e Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), além de outros parceiros, como Universidade de Brasília, Sebrae-DF e Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Veja aqui a lista completa de cursos. Os minicursos terão carga horária de três horas e serão ministrados na quinta (8) e sexta (9), nos turnos matutino, vespertino e noturno. As inscrições já estão abertas e deverão ser realizadas por meio do site da Eape. O planejamento pedagógico continua ao longo do ano com a coordenação. Por isso, todos os cursos da Semana Pedagógica estarão à disposição das unidades de ensino para serem utilizados ao longo do ano letivo nos períodos de coordenação. Fórum de Gestores Curso de formação foi ofertado por três dias aos diretores e vice-diretores | Foto: Álvaro Henrique/SEE-DF Outra iniciativa que teve como objetivo preparar os profissionais da Educação para o início do ano foi o Fórum de Gestores, organizado pela SEE-DF já na primeira semana do ano (5, 6 e 7 de janeiro). O encontro reuniu os diretores e vice-diretores das escolas públicas do Distrito Federal eleitos em 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os novos eleitos, que terão mandato de quatro anos de duração, tiveram orientação na gestão dos recursos, bem como instrução nos aspectos administrativos e responsabilidades da função de gestor escolar. O coordenador regional de ensino de Ceilândia destacou o papel do encontro. “Pelo que ouvimos de alguns participantes, foi de grande importância conhecer o funcionamento da rede, principalmente para aqueles que estão assumindo seu primeiro mandato”, disse Vinicius. Apesar da integração existente entre as unidades de ensino públicas do DF e as coordenações regionais de ensino (CREs), cada uma vive uma realidade particular. Por isso, as CREs também realizaram os próprios fóruns para apresentar a estrutura administrativa e as especificidades de cada uma. *Com informações da SEEDF  

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Campanha Volta às Aulas capacita transportadores de escolares

Em razão do retorno do ano letivo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) reuniu mais de 90 transportadores de escolares em evento de capacitação e acolhimento, promovido pela Coordenação de Gestão de Credenciamento de Entidades e Profissionais (Cocrep) em parceria com a Diretoria de Educação de Trânsito (Direduc). A Diretoria de Policiamento e Fiscalização (Dirpol) vai intensificar, a partir da próxima semana, as operações de fiscalização dos veículos que transportam as crianças | Foto: Divulgação/Detran-DF Além de orientações sobre os aspectos legais das autorizações para o serviço, os participantes tiveram um momento de reflexão sobre direção defensiva, relações interpessoais e respeito à legislação de trânsito, com a professora Gizilene Ribeiro. “Vocês não apenas cumprem um contrato com a família, mas também atuam diariamente como educadores de trânsito, ao servirem de modelo a ser seguido no cumprimento das regras de trânsito”, destacou a professora, enfatizando o valor das vidas transportadas por cada um e as atitudes positivas necessárias à segurança do trânsito, como solidariedade, cooperação, gentileza, cortesia, tolerância e empatia, por exemplo. O encontro também abordou os três documentos obrigatórios para a prestação do Serviço de Transporte Coletivo de Escolares (STCE): a autorização de serviço emitida para pessoa física ou jurídica, com validade de três anos; a autorização de tráfego para cada veículo, renovada a cada seis meses por meio de vistoria veicular; e o registro de condutor, que deve ser renovado a cada 12 meses com a apresentação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida, a certidão criminal do TJDFT, o curso do transporte escolar válido e o nada consta de multas que não conste mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses. [Olho texto=”Além de orientações sobre os aspectos legais das autorizações para o serviço, os participantes tiveram um momento de reflexão sobre direção defensiva, relações interpessoais e respeito à legislação de trânsito” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o coordenador da Cocrep, Régis Otávio, a ação é a primeira de muitas com a função de aproximar a autarquia dos prestadores do STCE. “Nós queremos uma categoria qualificada e comprometida com a boa prestação do serviço de transporte de nossas crianças e adolescentes”, reforçou ele. Campanha Volta às Aulas Para que a população do DF tenha uma volta às aulas com segurança no trânsito, o Detran-DF tem investido em ações que envolvem as áreas de Educação, Engenharia e Fiscalização. As reformas nas faixas de pedestres nas proximidades das escolas é prioridade da Diretoria de Engenharia. Também já estão planejadas pela Direduc e Cocrep, atividades educativas junto às escolas, visando conscientizar os pais e responsáveis sobre os cuidados no transporte das crianças, na circulação nas imediações das escolas e na contratação do serviço de transporte escolar. A Diretoria de Policiamento e Fiscalização (Dirpol) vai intensificar, a partir da próxima semana, as operações de fiscalização dos veículos que transportam as crianças. Condutores que estiverem realizando transporte escolar sem a devida autorização, cometem infração gravíssima prevista no inciso XX do artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, e estão sujeitos a multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH, além do veículo ser removido ao depósito. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

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Cartão Material Escolar beneficiará 150 mil alunos da rede pública em 2024

Para quem tem filho em idade escolar, um dos desafios no começo do ano é encarar a lista de material para o ano letivo. Para as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade, o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) é crucial para permitir que os alunos da rede pública de ensino iniciem o ano escolar com todos os aparatos necessários para um bom aprendizado. [Numeralha titulo_grande=”R$ 45,3 milhões” texto=”é o valor do planejamento financeiro para atender toda a demanda da rede pública de ensino em 2024″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por meio do Cartão Material Escolar (CME), as famílias ganham autonomia para ir às papelarias credenciadas e escolher itens de estudos. Em 2023, o GDF atendeu 142.821 estudantes da rede de ensino, o que demandou um investimento de R$ 44,3 milhões. Para 2024, o planejamento financeiro prevê R$ 45,3 milhões para atender toda a demanda da rede pública de ensino. “Este é um benefício muito importante porque dá condições para que essa família vá até a papelaria e escolha o material que o filho vai usar. Esse material deve chegar nas mãos do estudante logo no início do ano letivo para que os estudos não sejam prejudicados. Por isso, estamos trabalhando para que todos recebam o benefício ainda no primeiro trimestre letivo”, afirmou a diretora de Assistência ao Estudante da Secretaria de Educação, Celhia Ramos. Para ter direito ao benefício, basta que o estudante tenha entre 4 e 17 anos, esteja regularmente matriculado na rede pública de ensino do DF e os pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Bolsa Família ou de algum outro programa similar do Governo Federal. Dessa forma, os dados são cruzados com o banco de informações da Secretaria de Desenvolvimento Social e, automaticamente, é gerada a listagem de beneficiários. Em 2023, o GDF atendeu 142.821 estudantes da rede de ensino, o que demandou um investimento de R$ 44,3 milhões | Foto: Divulgação/Sedes O pagamento é feito somente uma vez por ano. Para utilizar o crédito, o responsável familiar recebe um cartão de débito, onde será disponibilizado o valor referente aos estudantes cadastrados da família. Os responsáveis recebem R$ 320 por estudante da educação infantil, ensino especial e ensino fundamental. Já para alunos do ensino médio, o auxílio é de R$ 240. O benefício deverá ser utilizado, exclusivamente, para aquisição de materiais escolares em papelarias credenciadas pelo programa. A listagem dos estabelecimentos cadastrados para 2024 deverá ser divulgada em breve no site da Secretaria de Educação. Manual do Cartão Material Escolar Para aprimorar o processo de distribuição de recursos para a compra de materiais escolares, garantindo que os alunos da rede pública tenham acesso a tudo o que precisam para um ano letivo bem-sucedido, o GDF publicou, em novembro, o Manual do Cartão Material Escolar. O Cartão Material Escolar deverá ser utilizado, exclusivamente, para aquisição de materiais escolares em papelarias credenciadas pelo programa | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília A publicação aborda critérios de elegibilidade, processo de distribuição, uso responsável e prestação de contas. Clique aqui para conferir o documento na íntegra. Trabalho conjunto e integrado Em dezembro, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) uma portaria conjunta que define as competências das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Educação e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) para a operacionalização do Programa Material Escolar. De acordo com o documento, cabe à Sedes o envio das informações dos beneficiários do Bolsa Família no DF à Secretaria de Educação, que fará o cruzamento desses dados para elaborar a relação dos beneficiários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a Sedes se responsabilizará pelo chamamento público para credenciar os estabelecimentos comerciais que vão participar do programa; fiscalizará as notas fiscais emitidas; apoiará as ações necessárias à operacionalização do Programa Material Escolar em sua área de competência; acolherá denúncias e indicará um servidor para participar da Comissão de Auditoria do Programa Material Escolar; além de prestar informações necessárias sobre o Programa Bolsa Família no DF. Já à Secretaria de Educação caberá, entre outros, estabelecer procedimento administrativo próprio com o objetivo de contratar o Banco de Brasília (BRB) para a confecção e distribuição dos cartões magnéticos utilizados na materialização do benefício, e disponibilizar, em conta definida com o BRB, os recursos financeiros necessários a serem creditados em cada cartão ou em outra tecnologia na função débito. O valor do benefício financeiro será definido, anualmente, por ato da Secretária de Educação. Por fim, a Sedet deverá transferir todas as informações, os processos, as atribuições e demais dados necessários para a transferência e continuidade do Programa Material Escolar.

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Definida reposição de aulas perdidas durante a greve na rede pública

A Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) e o Sindicato dos Professores (Sinpro) se reuniram na tarde desta segunda-feira (29) para definir um plano de reposição de aulas nas escolas públicas. O objetivo é garantir que os estudantes possam concluir o ano letivo sem qualquer prejuízo, já que algumas escolas ficaram paradas por 22 dias, sendo que 16 deles foram dias letivos. [Olho texto=”“O recado que a gente quer dar, que é o mais importante, é que os alunos não terão nenhum prejuízo nas aprendizagens. As aulas serão repostas, com o conteúdo todo atualizado, de modo que as crianças não sofram com isso”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A partir deste sábado, 3 de junho, haverá reposição de aulas nas escolas que ficaram paralisadas. O calendário montado prevê que todos os sábados de junho serão reservados para a reposição, que deve ser feita preferencialmente no turno escolar do estudante. Além disso, o recesso de julho será menor. Em vez de 17 dias, os professores que aderiram à greve na totalidade terão cinco dias de recesso, de 24 a 28 de julho. “O recado que a gente quer dar, que é o mais importante, é que os alunos não terão nenhum prejuízo nas aprendizagens. As aulas serão repostas, com o conteúdo todo atualizado, de modo que as crianças não sofram com isso”, destacou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O calendário elaborado em conjunto com o Sinpro ainda deve ser aprovado pelo Conselho de Educação do DF e, posteriormente, será repassado aos professores através de uma circular. Depois disso, a Secretaria de Educação também pretende convocar uma reunião com as Coordenações Regionais de Ensino para detalhar as regras de reposição. *Com informações da SEE-DF

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Mais de R$ 1 milhão investidos para reformar escolas do Plano Piloto

Entre o fim do ano passado e o início deste ano, 24 unidades escolares públicas e uma biblioteca do Plano Piloto passaram por reformas e reparos para melhor atender aos alunos e aos profissionais da rede de ensino no novo ano letivo, a ser iniciado nesta segunda-feira (13). Foram feitos serviços nas redes elétrica e hidráulica, pinturas, reconstrução de banheiros e cozinhas, e substituição de piso, forro e teto. O investimento é de mais de R$ 1 milhão. O investimento de mais de R$ 1 milhão nas escolas do Plano Piloto incluiu serviços nas redes elétrica e hidráulica, pinturas, reconstrução de banheiros e cozinhas, e substituição de piso, forro e teto | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Temos uma estrutura muito antiga, com muitas escolas tombadas. O que a gente precisa hoje é revitalizar essas escolas. O que a gente pode fazer de conservação e reparo estamos fazendo na nossa gestão”, afirmou a coordenadora regional de ensino do Plano Piloto, Sandra Cristina de Brito. Neste ano, a expectativa é atender quase 65 mil estudantes nas 108 escolas da região administrativa. [Olho texto=”“Quando tem qualquer coisa diferente na aparência da escola, os alunos voltam mais felizes. Eles se sentem mais inseridos no ambiente escolar, além de ser um estímulo para voltar às aulas. Também estamos colocando em pauta numa reforma o bem-estar dos professores”” assinatura=”Cristina de Brito, coordenadora regional do Plano Piloto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a coordenadora, as reformas são atrativas para toda a comunidade escolar. “Quando tem qualquer coisa diferente na aparência da escola, os alunos voltam mais felizes. Eles se sentem mais inseridos no ambiente escolar, além de ser um estímulo para voltar às aulas. Também estamos colocando em pauta numa reforma o bem-estar dos professores”, comenta. As obras são executadas com recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), de emendas parlamentares e do contrato de manutenção da Secretaria de Educação (SEE). Do Pdaf, são R$ 800 mil para ações em 18 escolas, incluindo uma biblioteca. As emendas, na ordem de R$ 280 mil, foram usadas em quatro unidades. Já o contrato de manutenção foi utilizado nas demais. Melhorias Diretora do Jardim de Infância da 302 Norte, Paola Soares Aragão diz que a escola atende quase 170 alunos de 4 e 5 anos no primeiro e no segundo período do Jardim de Infância É com um sorriso largo que a diretora do Jardim de Infância 302 Norte, Paola Soares Aragão, conta sobre as reformas da escola. A unidade escolar passou por uma reforma na cozinha, com a ampliação do espaço para a colocação de fogão no centro, uma coifa e um tambor para lavagem de panelas, implantação de blindex e colocação da caixa de gás do lado de fora. O depósito da alimentação escolar foi forrado e ganhou estantes de alumínio para colocação dos gêneros alimentícios. A obra foi feita com recursos de R$ 35 mil do Pdaf Regional. “A cozinha vai ficar toda padronizada, no sentido de que vai caber tudo. É bom lembrar que a nossa escola, que tem 52 anos, nunca tinha passado por uma reforma antes. Todos só têm a ganhar com isso”, avalia a diretora. A escola atende quase 170 alunos de 4 e 5 anos no primeiro e segundo período do Jardim de Infância. As unidades da região administrativa esperam atender quase 65 mil estudantes nas 108 escolas da cidade Com verbas do Pdaf da própria escola no valor de R$ 17 mil, foi feita a ampliação do depósito do material de limpeza e da área dos servidores, a criação de um banheiro para os funcionários e a reforma de um outro para ser utilizado pelos pais. Outra melhoria na escola é a montagem de um novo espaço multiuso, que abriga biblioteca, jogos e televisão. O local será usado para as crianças fazerem atividades de leitura e vídeo. O mobiliário foi doado pela Polícia Federal. De acordo com Renata Pena, diretora do Jardim de Infância 404 Norte, além dos serviços, a escola está ganhando projetores, televisores, computadores e ar-condicionado para a parte administrativa e laboratório de informática Com quase 150 alunos na faixa de 4 e 5 anos, o Jardim de Infância 404 Norte é outra unidade escolar beneficiada pelas obras no Plano Piloto. A grande reforma no local é no pátio principal da escola, com a substituição do piso que estava com rachaduras nas cerâmicas e a melhoria na laje, com a aplicação de uma manta metálica. “Esse é o único pátio coberto da escola. É onde fazemos a recepção das crianças e já havia algumas cerâmicas quebradas e o teto estava com infiltração. A nossa escola tem quase 60 anos e esse era um pedido dos pais que a Secretaria de Educação viabilizou com a verba de manutenção”, revela a diretora do JI 404 Norte, Renata Pena. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O novo ano letivo também terá um agrado aos pequenos. O parquinho foi reformado, com a drenagem e a troca da areia e aquisição de novo brinquedo. A melhoria foi feita com recursos de emenda parlamentar na ordem de R$ 100 mil. O valor também garantiu a aquisição de projetores, televisores, computadores e ar-condicionado para a parte administrativa e laboratório de informática. Já com o Pdaf da escola, foi feita a reforma do banheiro que atende os profissionais e os pais. “Ele estava com o encanamento todo comprometido. Também usamos parte desse recurso para fazer a pintura de todas as quatro salas que são utilizadas por oito turmas nos dois turnos”, explica a diretora. Confira as unidades escolares reformadas no Plano Piloto – JI 302 Norte: reparos e reforma na cozinha e na sala multiuso – JI 404 Norte: reparos no parquinho e substituição de piso e laje da escola – JI 01 Cruz: pintura e reparo na rede de esgoto – CEF 01 BSB, na SQS 106: reparos na secretaria e pátio – CEF 01 Cruz: pintura na escola – CEF 04 BSB, na SQS 113: reparos no pátio lateral – CEF 410 Norte: troca de piso e pintura das salas e fachada – CEF Polivalente: escoamento e sala de vídeo – EC 05 Cruz: pintura dos blocos e quadra – EC 114 Sul: pintura de pátio, sala de atendimento PcD e quadros de sala de aula – EC 115 Norte: reparos nas instalações – EC 305 Sul: reparos nas instalações e casa de gás – EC 403 Norte: pintura, telhado e rede de esgoto – EC 410 Sul: toldo – EC 415 Norte: reparos nos banheiros – EC 416 Sul: reparos no banheiro para PcD – EC 708 Norte: reparo no piso da quadra para PcD e aumento do alambrado – EC Aspalha: pintura total – EC Granja do Torto: reparos nas instalações e pátio – EC Vila do RCG: reparos no telhado e toldo – CEI Gavião: pintura – CEM Elefante Branco: reparos na sala de ensaio e nos quadros de sala de aula – Centro Integrado de Educação Física (Cief): reparo no piso do ginásio – Escola do Parque da Cidade (Proem): banheiros dos professores e pintura de portas das salas – Biblioteca 104 Sul: reparos e pinturas

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Dicas de segurança para a contratação do transporte escolar

As aulas na rede particular de ensino já voltaram, enquanto o retorno da rede pública está marcado para o dia 13 deste mês. Diante do começo do ano letivo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) recomenda aos pais e responsáveis que forem aderir ao serviço de transporte escolar – ou renovar contratos – que atentem às normas de segurança. De acordo com o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Wesley Cavalcante, “os pais também podem observar as condições gerais do veículo, como estão os pneus, se possui cinto de segurança para todas as crianças – que sempre devem ser transportadas sentadas e usando a proteção” | Foto: Arquivo/Agência Brasília Entre os cuidados, destaque para a verificação da Autorização de Tráfego: os transportadores aptos a oferecer o serviço precisam atualizar o documento, emitido pelo órgão de fiscalização, a cada seis meses. Portanto, os contratantes devem verificar a data de validade da autorização antes de formalizar a adesão ao serviço. A lista com os permissionários pode ser conferida no site do Detran, que informa a data de validade da autorização e a placa dos veículos, entre outros detalhes. Conforme a relação, atualizada no último dia 2, existem cerca de 1,3 mil vans escolares circulando por todo o DF. Os veículos devem ter uma faixa amarela estampada com o nome “Escolar” à meia altura, em toda a extensão das laterais e na traseira. No vidro dianteiro, é preciso ter o selo de conformidade. Já a autorização do Detran deve ser fixada na parte interna, em local visível, com o número máximo de passageiros permitido pelo fabricante. [Olho texto=”“Vi se a van tinha credencial com o Detran, se outras pessoas conheciam o motorista e se a escola tinha alguma empresa de referência. E só depois de me sentir confiante, tomei a decisão de contratar”” assinatura=”Aline Sthefane Miranda, mãe de duas crianças” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Wesley Cavalcante, salienta que os contratantes devem ficar atentos à existência de seguros contra acidentes e o respeito à lotação máxima. “Os pais também podem observar as condições gerais do veículo, como estão os pneus, se possui cinto de segurança para todas as crianças – que sempre devem ser transportadas sentadas e usando a proteção”, comenta. As vans com capacidade acima de 20 lugares que transportarem crianças de até cinco anos são obrigadas a ter um acompanhante responsável pela segurança dos estudantes. Além disso, crianças menores de dez anos devem ser transportadas nos bancos traseiros. Em caso de excesso de passageiros, o veículo recebe um auto de infração. A auxiliar de vendas Aline Sthefane Miranda Silva, 35 anos, só contratou transporte escolar quando teve total certeza da responsabilidade da empresa. Com duas crianças em casa, de 3 e 8 anos, a moradora do Setor P Sul de Ceilândia revela que teve como principal objetivo a preservação da segurança dos filhos. “Vi se a van tinha credencial com o Detran, se outras pessoas conheciam o motorista e se a escola tinha alguma empresa de referência. E só depois de me sentir confiante, tomei a decisão de contratar”, conta Aline, que usa o serviço há um ano. Legislação De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o motorista de transporte escolar deve ter mais de 21 anos, ser habilitado na categoria D – destinada a condutor de veículo usado no transporte de passageiros – e não ter cometido infração gravíssima ou ser reincidente em infrações médias nos últimos 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A oferta do serviço sem a autorização devida pode acarretar em infração gravíssima, com possibilidade de aplicação de multa com fator multiplicador 5, totalizando R$ 1.467,35, além de ter o veículo removido ao depósito e a anotação de sete pontos na CNH. Denúncias sobre o transporte escolar podem ser feitas pela Ouvidoria, pelo telefone 162 ou pelo site. É necessário informar a placa do veículo e detalhar o fato com data, hora e local. Mais informações podem ser obtidas aqui.

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1º lote do Cartão Material Escolar será creditado até quinta-feira (9)

Mais de 84 mil estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal vão receber o benefício do Cartão Material Escolar (CME) de 2023 no primeiro lote do pagamento, que deve ser pago até esta quinta-feira (9), quatro dias antes do início do ano letivo. [Numeralha titulo_grande=”R$ 117.535.335″ texto=”foi o valor investido pelo GDF no Programa Material Escolar até 2022 para atender 379.441 estudantes” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro lote será destinado às famílias de estudantes dos ensinos fundamental e infantil que já possuem o cartão – veja se você foi contemplado no site GDF Social. Mais de 53 mil famílias serão beneficiadas e o valor total investido nesta primeira parte dos pagamentos é de quase R$ 27 milhões. O restante dos cidadãos que têm direito ao benefício receberá no segundo lote, previsto para ser pago no início de março. O primeiro lote será pago para famílias de estudantes dos ensinos fundamental e infantil que já têm o cartão | Foto: Mary Leal / Ascom Educação-DF O CME é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, que tenham entre 4 e 17 anos, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Programa Auxílio Brasil. As famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Programa Material Escolar foi instituído pela Lei nº 6.273/2019. Até 2022, o GDF investiu R$ 117.535.335 no programa para atender 379.441 estudantes. O programa é realizado em parceria das secretarias de Desenvolvimento Social e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), conforme institui a Portaria Conjunta nº 02, de 19 de janeiro de 2023. Como utilizar A Sedet credenciou as papelarias do Distrito Federal aptas a participar do programa de fornecimento de material didático aos alunos matriculados na rede pública de ensino. Veja os estabelecimentos credenciados aqui. A lista de materiais que podem ser adquiridos está disponível neste link. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Escola Parque de Ceilândia atenderá alunos da educação integral

A Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia Sul, passará a atender a comunidade escolar em novo formato neste ano. A partir de 13 de fevereiro, o espaço na QNM 27, Módulo B, Área Especial, receberá aproximadamente 900 estudantes de seis centros de ensino de educação integral da região administrativa exclusivamente às segundas e quartas-feiras para a prática de modalidades do campo artístico e esportivo. [Olho texto=”“Penso que tem uma mudança positiva, porque os alunos da educação integral terão uma diversidade maior de atividades. Na Escola Parque, temos um espaço físico bem amplo, com piscina e oferta de modalidades que eles não teriam em suas escolas”” assinatura=”Neide Sousa, diretora da Escola Parque Anísio Teixeira” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão atendidos estudantes do 6º ao 9º dos CEF Boa Esperança, CEF 25, CEF 19, CEF 11, CEF 4 e CED 11. “Esses alunos são matriculados nas escolas de origem, onde fazem o currículo básico comum e, no contraturno, a educação integral. Dois dias na semana, eles vão vir para a Escola Parque e vão poder escolher três entre as 19 modalidades oferecidas”, explica a diretora da Escola Parque Anísio Teixeira, Neide Sousa. Entre as atividades oferecidas, estão ginástica rítmica, teatro, tênis de quadra e violão. A Secretaria de Educação vai oferecer o transporte dos alunos até a Escola Parque, onde eles também terão acesso ao lanche previsto na alimentação escolar. “Penso que tem uma mudança positiva, porque os alunos da educação integral terão uma diversidade maior de atividades. Na Escola Parque, temos um espaço físico bem amplo, com piscina e oferta de modalidades que eles não teriam em suas escolas”, avalia a diretora. A Escola Parque Anísio Teixeira tem espaço físico adequado para a prática de diversas atividades artísticas e esportivas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O diretor do CEF Boa Esperança, Jordânio Lúcio de Castro Vital, diz que a parceria com a Escola Parque Anísio Teixeira vai ser muito boa para os alunos da instituição. Havia uma preocupação da equipe gestora em relação à oferta da educação integral. “Temos um limite físico e de recursos humanos que nos impedia de oferecer o formato integral para os alunos”, explica. “Então ficamos muito felizes, porque vai contemplar realmente de forma integral os nossos estudantes, que são de uma comunidade afastada e não têm acesso forte a modalidades esportivas e artísticas de forma organizada. Vai ser de grande impacto”, completa o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Renovação de matrícula Às terças, quintas e sextas-feiras, a Escola Parque vai manter o atendimento a alunos da rede pública por livre demanda. O público atendido é a partir de 11 anos, do 6º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio. São esperados 900 alunos às terças e quintas e 800 às sextas. Os jovens são aqueles que já integravam a escola no ano anterior. “Renovamos as matrículas dos nossos alunos e estamos neste momento fazendo remanejamento e ajustes para comportar todos”, define Neide Sousa. Por esse motivo, não haverá abertura de novas matrículas. Ao todo, a Escola Parque Anísio Teixeira deve receber cerca de 2,6 mil alunos no ano letivo de 2023.

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Calendários escolares de 2023 já estão disponíveis

Os calendários escolares de 2023 da rede pública de ensino do Distrito Federal já estão disponíveis no site da Secretaria de Educação. O início das aulas será em 13 de fevereiro de 2023 e o término, em 21 de dezembro. Ao todo, serão 200 dias letivos obrigatórios. Os alunos da rede pública de ensino do DF terão 200 dias letivos obrigatórios em 2023 | Foto: Mary Leal/SEEDF Para os estudantes das Instituições Educacionais Parceiras (IEP), como as creches conveniadas, o ano letivo também começa em 13 de fevereiro. A semana pedagógica, reunião dos profissionais da educação que ocorre antes do início das aulas para planejamento do ano letivo, será realizada de 6 a 10 de fevereiro. Enquanto isso, as instituições parceiras terão o encontro pedagógico nos dias 9 e 10 de fevereiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os dias letivos móveis, os quais a escola tem a liberdade para usar como preferir, também foram definidos. Serão em 9/6, 28/7, 8/9, 13/10, 3/11 e 1º/12. Estas datas não incluem, contudo, as IEPs e os Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis), que não possuem esta possibilidade. EJA, Educação Profissional e CIL Para os estudantes dos Centros Interescolares de Línguas (CIL), as aulas terão início em 13 de fevereiro no primeiro semestre e seguem até 11 de julho. O segundo semestre será de 28 de julho até 21 de dezembro. O calendário semestral também vale para os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Criadas novas escolas no Paranoá, São Sebastião e Guará

[Olho texto=”CED 01 do Paranoá vai repor o período de aulas perdidas nesse primeiro período, de maneira a completar os 200 dias letivos da rede pública” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a publicação da portaria no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (2), a Secretaria de Educação (SEE) criou o Centro Educacional 01 do Paranoá. A nova escola vai funcionar em um prédio alugado, no Conjunto 4 da Quadra 10, atendendo 900 estudantes do ensino médio. A criação do CED faz parte das medidas emergenciais tomadas pela SEE para acomodar os estudantes mais perto de suas casas. O ano letivo de 2022 tem registrado grande demanda por matrículas em regiões específicas, como Paranoá, Guará e São Sebastião. Novas unidades atendem a demanda de acomodar estudantes mais perto de suas casas | Foto: Mary Leal/SEE No Paranoá, a data de início das aulas do CED 01 será informada aos estudantes até sexta-feira (4). Eles perderam as aulas dos primeiros dias desde a volta, duas semanas atrás, mas terão todo esse período reposto ao longo das próximas semanas, de forma que sejam completados os 200 dias letivos da rede pública de ensino. A Coordenação Regional de Ensino do Paranoá abrange 27 mil crianças e jovens. Desse total, 4 mil estão no ensino médio. Zumbi dos Palmares [Olho texto=”Transferência para o CED Zumbi dos Palmares, que engloba 600 estudantes, será feita em duas etapas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A criação de novos espaços para acomodar a demanda também contemplou São Sebastião, onde a SEE criou o CED Zumbi dos Palmares, que vai receber 600 estudantes que também perderam o primeiro dia de aula. Desses, 400 são do ensino médio, originários do CED 01 e do CED São Francisco, conhecido como Chicão. Os demais são do ensino fundamental – 50 – e do ensino médio – 150. O CED Zumbi dos Palmares faz parte do Complexo Educacional de mesmo nome, inaugurado em 8 de fevereiro, às margens da DF-473. O complexo também abriga o Centro Interescolar de Línguas (CIL) e a Coordenação Regional de Ensino (CRE), que já estão em funcionamento. A transferência dos estudantes para lá se dará em duas etapas. A primeira englobará 200 alunos, que terão aulas em salas ainda não utilizadas pelo CIL a partir da segunda-feira (7). Os demais ficarão na escola de origem até que se conclua o processo de aluguel de um prédio na área do Pró-DF. Nenhum desses estudantes perderá um dia sequer dos 200 dias letivos de 2022. A Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião abrange 23,4 mil crianças e jovens em 27 escolas, incluindo o CED Zumbi dos Palmares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Guará Na regional de ensino do Guará, que atende 23 mil estudantes em 28 escolas, a demanda se deu a partir de 300 estudantes das escolas classe 01 e 02 da Estrutural. Para atendê-los, a SEE está alugando um espaço na QE 42, Área Especial 1, do Guará II. A existência de demanda aquecida por matrículas neste ano gerou a necessidade de expansão da rede pública, com a criação de mais salas de aula por todo o DF. Há 18 obras em andamento para a construção de novas escolas. Serão abertas 16 mil novas vagas para estudantes. Outras nove novas escolas estão em processo adiantado de licitação, contemplando mais 8,5 mil crianças e adolescentes, da creche ao ensino técnico. Na Estrutural, onde uma creche já está em licitação, serão licitados um centro educacional e um centro de ensino médio. Na região do Crixá, em São Sebastião, há previsão de lançar a licitação de um centro educacional no primeiro semestre. Até o fim do ano, a SEE trabalha com a expectativa de licitar um centro de ensino médio no Paranoá Parque. Ainda neste mês, começam as obras de reconstrução da EC 425 de Samambaia e de construção do CED Mangueiral e do Cepi da Estrutural. Confira a lista de escolas a serem entregues este ano. *Com informações da Secretaria de Educação

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Caravana Nota 10 abre oficinas de arte aos estudantes

O ano letivo na rede pública de ensino do Distrito Federal começa na próxima segunda-feira (14). Junto com o retorno das aulas regulares, 21 escolas públicas terão acesso também às atividades da Caravana Nota 10, projeto social desenvolvido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Instituto Cultural e Social Lumiart e Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA-DF), com o apoio da Secretaria de Educação. A Caravana Nota 10 vai permitir que os estudantes de 21 escolas da rede pública de ensino participem de oficinas culturais e educacionais relacionadas ao teatro, dança, rap e percussão | Fotos: Divulgação/Sejus-DF [Olho texto=”“A Caravana Nota 10 é um projeto que abraçamos por sua importância no desenvolvimento das nossas meninas e meninos. A educação e a cultura são ferramentas essenciais para gerar oportunidades e transformar vidas”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com essa iniciativa, os estudantes das escolas selecionadas poderão participar de oficinas culturais e educacionais relacionadas ao teatro, dança, rap e percussão. O objetivo é fortalecer os direitos da criança e do adolescente, a cultura da paz e da não violência em regiões de vulnerabilidade, como Planaltina, Ceilândia, Sol Nascente, Paranoá, Itapoã e Sobradinho II. “A Caravana Nota 10 é um projeto que abraçamos por sua importância no desenvolvimento das nossas meninas e meninos. A educação e a cultura são ferramentas essenciais para gerar oportunidades e transformar vidas”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O projeto é executado com recursos de Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), que repassou R$ 1.191.555,55 para o financiamento das ações. O projeto teve início no mês de agosto com ensaios artísticos dos grupos e com a pré-produção das oficinas. Agora, está pronto para percorrer as escolas selecionadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além das oficinas, estão programadas 42 apresentações, sendo duas em cada escola, com a participação de artistas e/ou grupos culturais compostos por jovens que atuam nas comunidades por onde passará a caravana. Será realizada também uma série de pesquisas e escutas com os estudantes desses colégios, buscando compreender melhor a realidade dessas comunidades e contribuir para possíveis políticas públicas de enfrentamento à violência e de promoção dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF

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Aulas 100% presenciais com reforço de matemática e letramento

[Olho texto=”“Nossa diretriz é manter as crianças na escola e daremos foco total no letramento e na matemática básica”, diz a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O ano letivo dos estudantes da rede pública de ensino começa na próxima segunda-feira, 14, com a retomada do turno normal de cinco horas nas turmas regulares. Dada a situação atual da pandemia, as escolas deverão seguir normas sanitárias como o uso de máscara facial, higienização das mãos e escalonamento na entrada e saída, lanche e intervalo para evitar aglomeração entre os alunos. “Vamos iniciar um dos anos mais desafiadores da história da educação, pois vamos recuperar perdas de aprendizagem da pandemia. Há uma unanimidade entre organizações mundiais como Unesco, Unicef, os estudiosos do terceiro setor: a escola deve ser a primeira a abrir e a última a fechar. Então, nossa diretriz é manter as crianças na escola e daremos foco total no letramento e na matemática básica”, diz a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A presença na sala de aula será obrigatória para 100% dos alunos. Situações excepcionais deverão ser apresentadas pelos responsáveis à direção da escola, que deve resolver o problema pontualmente. O ano letivo dos estudantes da rede pública de ensino começa na próxima segunda-feira  (14) | Foto: Álvaro Henrique/Secretaria de Educação Até a tarde da quarta-feira (9), a rede pública do DF registrava 430.717 alunos matriculados em suas 686 escolas. A Secretaria de Educação recebeu 26.888 novas matrículas para 2022. Neste ano, há 18 obras em execução para construção de novas escolas. Elas irão beneficiar 16 mil estudantes, além de licitar outras nove, contemplando mais 8,5 mil crianças e adolescentes, da creche ao ensino técnico. A seguir, a tabela dessas escolas a serem entregues ao longo do ano. Sintomas de covid-19 Entre os aspectos que mais geram preocupação aos pais, responsáveis, estudantes e equipes das escolas está o que fazer em caso suspeito ou confirmado de covid-19. O guia traz orientações detalhadas. Confira as principais: ? As unidades de ensino devem monitorar as possíveis suspeitas ou confirmações de covid-19 ? Se houver casos confirmados, as escolas devem comunicar à área de saúde pública e inserir as informações no sistema Monitora Escola (plataforma gerida pelas secretarias de Educação e de Saúde) ? O caso suspeito ou confirmado deve ser afastado de imediato do ambiente de trabalho/estudo de forma imediata ? O caso suspeito deve procurar um serviço médico e permanecer em isolamento até a confirmação ou descarte da covid-19 ? O confirmado deve permanecer em isolamento domiciliar de 10 dias da data de início dos sintomas, desde que permaneça sem febre e sem o uso de medicamentos antitérmicos, há pelo menos 24 horas, e com remissão dos sintomas respiratórios ? As escolas devem ainda informar aos que tiveram contato próximo com pessoas que tenham covid-19, para que observem se apresentam sintomas e, se necessário, busquem atendimento médico Surto [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As medidas a serem adotadas nas escolas em situações de surto de covid-19 ou de um aglomerado de casos serão determinadas pela área de saúde pública, conforme cada situação. Segundo a Secretaria de Saúde, esses dois fenômenos acontecem quando: ? Aglomerado de casos: presença de três ou mais casos confirmados em até 14 dias, sem vínculo epidemiológico entre eles ? Surto de covid-19: ocorrência de três ou mais casos confirmados, no mesmo ambiente (sala, dormitório, alojamento ou ambiente laboral, entre outros), com vínculo epidemiológico, em um intervalo igual ou menor que 14 dias *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Novos uniformes a partir de 2022

A mudança será gradativa. A partir de 2023, porém, o novo uniforme será obrigatório | Reprodução/Secretaria de Educação A Secretaria da Educação começará o ano letivo de 2022 com novos modelos de uniformes para os alunos da rede pública de ensino. Nas cores azul pantone e azul marinho, eles serão compostos por bermuda, calça, camisetas e casaco. Além disso, os estudantes receberão também dois pares de meias brancas. “Faz alguns anos que o uniforme não é atualizado. Então aconteceu de muitas escolas começarem a oferecerem modelos próprios, que passaram a coexistir com o modelo atual da rede. A atualização da padronização dos uniformes tem por objetivo dar segurança ao ambiente escolar e reforçar o sentido de uma grande rede de educação pública”, explica Júlio Moronari, chefe da Unidade de Apoio às Coordenações Regionais de Ensino. A mudança será gradativa. Na portaria publicada na edição de hoje (10) do Diário Oficial do DF, consta a determinação de que no próximo ano ainda será permitido que o modelo antigo seja utilizado. Mas a partir de 2023, o novo uniforme será obrigatório. Júlio também reforçou a importância de trabalhar e fortalecer entre os alunos o uso do uniforme. “Além da praticidade para os estudantes, a identificação e controle de organização das escolas se tornam mais assertivas. Se constrói um sentimento de pertencimento, fortalece os vínculos com a escola, gera mais respeito e igualdade”, observou. *Com informações da Secretaria de Educação

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‘Do ponto de vista pedagógico, estamos maduros para as aulas remotas’

Na próxima segunda-feira (8), cerca de 460 mil alunos da rede pública de ensino iniciam o ano letivo de 2021. Em função do agravamento da pandemia, as aulas remotas são a única opção para dar continuidade ao processo de aprendizagem dos estudantes. Para isso, o Governo do Distrito Federal investiu na reestruturação das escolas, adquiriu equipamentos e computadores, além de aplicar cerca de R$ 46,8 milhões por ano para oferecer um pacote de dados de acesso à internet tanto aos professores quanto aos estudantes de baixa renda. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário de Educação, Leandro Cruz, fala sobre como a pasta organiza a retomada das atividades nas escolas públicas. Ele ainda detalha os impactos do coronavírus no dia a dia da comunidade escolar e prevê a vinda de mais 31 mil novos estudantes, que migraram da rede particular. Cruz conta que, no ano passado, o GDF beneficiou 106 mil famílias com o Cartão Alimentação – todas inscritas no Bolsa Família – e mais 23 mil com o Cartão Creche. “Só aí, aplicamos mais de R$ 123 milhões”, destaca. “A nossa expectativa é manter o modelo enquanto não acontecer a volta das aulas presenciais”. O gestor também agradece o esforço dos profissionais para oferecer o melhor ensino, mesmo com as limitações impostas pela pandemia. “As aulas voltam nesse primeiro momento no modelo mediado por tecnologia, como foi no ano passado, e posso dizer que nossa rede deu, em 2020, uma grande demonstração de força, de vontade, de capacidade e de adaptação”, afirma. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista. Foto: Renato Alves/Agência Brasilia As aulas on-line serão retomadas na próxima semana. Como o governo se preparou para este novo ano letivo? Os nossos mais de 35 mil professores efetivos e mais os 10 mil professores temporários passaram esta última semana no que a gente chama de Encontro Pedagógico. É quando eles voltam das férias escolares e nos sentamos todos, dirigentes das escolas, coordenadores regionais de ensino, nós da gestão educacional, para o grande encontro de preparação do ano letivo. As aulas voltam nesse primeiro momento no modelo mediado por tecnologia, como foi no ano passado, e posso dizer que nossa rede deu, em 2020, uma grande demonstração de força, de vontade, de capacidade e de adaptação. Então, do ponto de vista pedagógico, estamos maduros para as aulas remotas. Ao mesmo tempo, a rede recebeu uma grande intervenção física ao longo do ano passado. Foram muitas melhorias nas escolas. Então, a infraestrutura da rede está muito melhor do que foi no passado, embora ainda precise de mais investimentos. O governo fez o dever de casa. [Olho texto=”“É a mesma coisa que se houvesse o contato presencial? Óbvio que não, mas há aprendizagem, e é isso que devemos buscar”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para quem é aluno novo da rede, o senhor pode explicar como essas aulas remotas vão acontecer? Existe uma plataforma própria para as aulas? O estudante consegue interagir com o professor? Vamos usar a plataforma Google Sala de Aula – Escola em Casa DF, como fizemos em 2020. É o mesmo modelo. A meu ver, ele funcionou a contento, dentro de um ambiente de incerteza como é o da pandemia. Lá, professor e estudante conseguem interagir com abordagem de conteúdos, atividades, exercícios, resolução de dúvidas. É a mesma coisa que se houvesse o contato presencial? Óbvio que não, mas há aprendizagem, e é isso que devemos buscar. Temos um telefone ou outro canal para sanar dúvidas? Sim, temos o 156, a ouvidoria da Secretaria, que pode ser acessada também no nosso site – educacao.df.gov.br. Atenção, hein: não tem cedilha, nem til. As escolas têm os canais próprios, que as mantêm conectadas com as comunidades escolares, e-mail ou telefone, e essas informações também estão no nosso site. [Olho texto=”“Eu acho que a transmissão de aulas pela TV, ainda mais se estiver relacionada à interatividade por outros meios, é uma ação educacional extraordinária”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ano passado, aulas remotas apresentaram alguns problemas, principalmente em relação aos alunos de baixa renda, que não tinham acesso à internet rápida. Conseguimos solucionar essa questão? Sim, conseguimos. Àqueles que não conseguiram conexão – isso aconteceu por vários motivos –, nós entregamos material impresso. O mesmo conteúdo oferecido pelo professor a quem estava conectado foi impresso e entregue ao estudante. Neste ano, como estamos num período muito difícil da pandemia, onde for preciso, nós orientamos as coordenações regionais e as escolas a contratarem motoboys para entregar o material impresso na casa do estudante. Ele não deve ser chamado presencialmente à escola ou à coordenação regional de ensino para pegar o material. E as aulas com transmissão pela TV? Neste ano teremos essa modalidade? Tivemos em 2020 uma experiência com a TV Justiça. Eu considero que foi uma boa ideia, uma boa tentativa de fazer o conteúdo chegar até os estudantes, num momento em que eles não podiam ir até a escola. Talvez o modelo, o projeto, eu não posso avaliar detalhadamente, mas houve tantos problemas, que resolveram abandonar aquela iniciativa. Eu acho que a transmissão de aulas pela TV, ainda mais se estiver relacionada à interatividade por outros meios, é uma ação educacional extraordinária. Não quero adiantar nada, mas pode ser que surja um projeto mais estruturado a esse respeito no futuro. [Numeralha titulo_grande=”R$ 46,8 milhões ” texto=”Investimento estimado na tecnologia para viabilizar as aulas remotas” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais os investimentos do GDF com tecnologia para viabilizar essas aulas remotas? As aulas remotas foram viabilizadas basicamente com uma plataforma Google, que não gerou custo algum, porque a versão Escola em Casa DF foi desenvolvida gratuitamente. E, para acessá-la, aí sim, a Secretaria de Educação investiu em acesso à internet, basicamente. Adquirimos pacotes de dados junto às três grandes companhias telefônicas para oferecer acesso tanto aos professores quanto aos estudantes, e isso está estimado em R$ 46,8 milhões para o ano. A expectativa do ano passado de ter mais alunos da rede particular migrando para a rede pública se concretizou? Eu ia responder sim e não, mas acho que o mais certo seria não e sim. Porque se dizia que em 2020 haveria um aumento gigantesco no número de matrículas novas, pretensamente vindas das escolas privadas, já que os pais perderiam renda e transfeririam seus filhos para a rede pública. O fato é que o número de novas inscrições caiu de 38 mil, em 2019, para 31 mil em 2020. Eu falo em “inscrições” porque nem todos os que se inscrevem confirmam a matrícula. Então, o número efetivo de novas matrículas ainda precisa esperar um pouquinho para ser conhecido. Agora, de toda forma, 31 mil novas inscrições é bastante gente. Então, o tal aumento não se concretizou, mas chegou um contingente considerável de estudantes para se somar à nossa comunidade escolar. Muitos desses alunos carentes buscam na escola um local para se alimentar. Com as aulas remotas, a distribuição de cestas verdes e outros alimentos continua sendo ofertada pelo GDF? Qual a expectativa de atendimento? Essa foi uma das iniciativas do GDF: fornecer alimento para os estudantes. Não só com as cestas verdes, mas com o Cartão Alimentação e com o Cartão Alimentação Creche. As famílias receberam dinheiro para comprar comida, já que seus filhos estavam sem a merenda escolar. Foram 106 mil famílias beneficiadas pelo Cartão Alimentação – todas inscritas no Bolsa Família – e mais 23 mil famílias beneficiadas pelo Cartão Creche. Só aí, aplicamos mais de R$ 123 milhões. A nossa expectativa é manter o modelo enquanto não acontecer a volta das aulas presenciais. O senhor já declarou que o GDF só deve liberar aulas presenciais depois de uma vacinação mais expressiva da população. Já temos ideia de quando isso será possível? Olha, é muito boa a pergunta, porque é preciso que as pessoas entendam: voltar às aulas presenciais da rede pública é botar em circulação aproximadamente 550 mil pessoas, dentro de ônibus, num movimento social frenético e diário. Em outras palavras: é acelerar a pandemia, fazendo com que o vírus circule mais rápido, infectando mais pessoas. Não estou falando só dos professores, assistentes, auxiliares, merendeiras e alunos. Estou falando dos pais e avós, das redes de contato familiar, dos vizinhos. Então, é um assunto de saúde coletiva. As pessoas estão pensando em seu caso particular. “Ah, eu não tenho com quem deixar o meu filho então, a escola tem que abrir”. Daí a gente abre e duas, três semanas depois, estão os hospitais lotados, as UTIs lotadas, pessoas morrendo. Olha, eu posso falar porque tive covid, fui pra UTI e quase morri: não brinquem com essa doença. [Olho texto=”“Salientamos junto aos nossos professores que, especialmente em um contexto de pandemia, as expectativas de aprendizagem do ensino mediado por tecnologia não podem ser as mesmas do ensino presencial, devido a diversos fatores”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como o senhor avalia o ano de 2020 para a educação pública do DF? As alternativas encontradas foram suficientes para tornar menores os impactos do distanciamento? Eu tenho absoluta certeza que sim. Aqui foi feito tudo o que poderia ter sido feito para reduzir os danos aos estudantes. As pessoas acham que houve férias de um ano em 2020, mas não é nada disso. As aulas aconteceram, os professores estavam lá, os estudantes estavam lá e nós funcionamos até 28 de janeiro, para conseguir minimizar as perdas de aulas entre março e julho. Houve impacto? É claro que houve. Estudar em casa na frente de um computador ou pelo celular é muito diferente de estar na escola, perto dos amigos, em frente ao professor. Mas aqui nos desdobramos. Se compararmos com outras unidades da Federação, não tenho dúvida que estamos entre as melhores respostas. Agora, como é certo que houve perda do ponto de vista pedagógico, neste ano, vamos lançar o Virando o Jogo na Educação. Aí sim, vamos recuperar e possibilitar melhores oportunidades de vida aos nossos estudantes.  A secretaria tem feito avaliações sistemáticas para acompanhar o desempenho dos alunos? Nós passamos a orientação para que as avaliações fossem feitas pelo professor e que as deliberações coletivas do conselho de classe fossem soberanas. A sistematização, no caso, foi a observância quanto à participação dos estudantes nas aulas on-line ao longo do ano. Como servidores da educação pública, é imprescindível que a gente leve em consideração o contexto social ao avaliar cada estudante. Sempre! Salientamos junto aos nossos professores que, especialmente em um contexto de pandemia, as expectativas de aprendizagem do ensino mediado por tecnologia não podem ser as mesmas do ensino presencial, devido a diversos fatores. Do contrário, o que deveríamos fazer? Reprovar todos os alunos e aprofundar o problema da defasagem escolar? Claro que não! E aposto que a mesma coisa aconteceu nas escolas privadas. [Numeralha titulo_grande=”R$ 18,3 milhões ” texto=”Foram creditados para o primeiro lote deste ano do Cartão Material Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] Os livros didáticos para o ano letivo serão eletrônicos? Ou os estudantes vão buscá-los nas escolas? A rede pública de ensino do Distrito Federal, assim como todas as demais do país, é beneficiária do Programa Nacional do Livro e do Material Didático [PNLD], programa do governo federal, que disponibiliza livros didáticos impressos. Não há nenhuma sinalização do governo federal, ainda que haja debates, sobre uma “versão digital” do PNLD. Nesse sentido, será necessário, tomando todas as medidas de segurança necessárias, que os estudantes busquem os livros didáticos nas escolas para compor seu material pedagógico. Quanto o governo vai liberar de recursos para o Cartão Material Escolar? Quantas pessoas serão beneficiadas e qual a previsão de liberação desses recursos? A liberação começou nesta sexta-feira (5). Os primeiros créditos beneficiam quase 60 mil estudantes, que são aqueles cujas famílias estão cadastradas no Bolsa Família – são aproximadamente 38 mil famílias. Se ele é da educação infantil ou do ensino fundamental, o valor é de R$ 320 por estudante. Se ele é do ensino médio, o valor é R$ 240 por estudante. Neste ano, aumentamos o número de itens que podem ser adquiridos com o cartão em todas as etapas do ensino básico. Ao todo, neste primeiro lote, creditamos nos cartões uma soma de R$ 18,3 milhões.

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Famílias carentes contam com R$ 31 milhões para compras de produtos

Sidney Bandeira Alves, dono de papelaria: “Esse cartão foi muito importante para garantir nossa sobrevivência” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com orçamento de R$ 31 milhões em 2021, o Governo do Distrito Federal (GDF) inicia os preparativos para conceder auxílio a famílias carentes que têm filhos matriculados na rede pública de ensino – um reforço para comprar o material escolar das crianças. A partir do próximo dia 27 está aberto o prazo de cadastramento para papelarias que quiserem vender por meio do programa Cartão Material Escolar deste ano. Em 2020, 424 estabelecimentos foram habilitados para participar do programa, que atendeu 106 mil alunos e foi responsável pela circulação de mais de R$ 28 milhões na economia do DF. Para 2021, a expectativa é credenciar entre 450 e 500 papelarias e beneficiar mais estudantes. [Numeralha titulo_grande=” R$ 28.608.239 ” texto=”Valor movimentado pelo programa em 2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] O credenciamento deve ser feito pelo e-mail credenciamento.papelarias@semp.df.gov.br.  Podem participar empresas do DF de todos os portes, incluindo microempreendedores individuais (MEIs). O prazo para inscrição no programa vai até 12 de fevereiro. Juntamente com o formulário de inscrição, as papelarias devem enviar, de forma digitalizada, o CNPJ, o Cadastro Fiscal do Distrito Federal, o contrato social, a certidão negativa de débitos trabalhistas e de tributos federais atualizada, entre outras certidões. A lista completa de documentos, assim como o edital de chamamento público publicado no Diário Oficial do DF em 24 de dezembro de 2020, está disponível no  site da Secretaria de Empreendedorismo. Coordenador do Cartão Material Escolar 2021, o subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo, Danillo Ferreira, destaca que o programa descentraliza as compras de governo e é fundamental para o fomento ao empreendedorismo no DF. “Antigamente o GDF contratava uma ou duas empresas no máximo, e esse dinheiro geralmente ia para fora do Distrito Federal; agora, com essa descentralização, o GDF injeta esses R$ 31 milhões diretamente na economia”, explica. “O governo é o maior comprador do DF e, com esse programa, consegue fomentar os pequenos negócios”. Durante a pandemia do novo coronavírus, a documentação será recebida por e-mail para evitar aglomeração e, assim, diminuir o risco de propagação da Covid-19. O atendimento presencial, se necessário, será realizado na sede do Simplifica-PJ, localizada na QI 19 de Taguatinga, ou na sede da Semp, no Setor Comercial Norte. Será preciso, no entanto, agendar previamente um horário pelos telefones 2141-5519 ou 2141-5419. Sobrevivência Em 2020, cada empresa inscrita no Cartão Material Escolar vendeu, em média, R$ 71,8 mil. Na papelaria Arapoangas, que fica no setor de mesmo nome em Planaltina, o valor foi sete vezes maior. A venda de produtos com o cartão representou 40% do faturamento da empresa e somou um montante de mais de R$ 600 mil. [Numeralha titulo_grande=”R$ 71,8 mil ” texto=”Média de vendas em 2020 entre os estabelecimentos credenciados” esquerda_direita_centro=”centro”] O dono do estabelecimento, Sidney Bandeira Alves, 45 anos, diz que está com a documentação toda pronta para se inscrever novamente este ano. “Esse cartão foi muito importante para garantir nossa sobrevivência”, diz. Em um ano em que a papelaria passou quatro meses fechada por causa das restrições sanitárias causadas pelo coronavírus, Sidney conta que precisou se reinventar para manter as vendas. “Funcionamos por delivery”, relata. “Íamos até a casa do cliente e passávamos o cartão lá. Vendemos com o cartão o ano todo, até o último dia em que o crédito estava disponível”. Crédito O período para a utilização dos créditos do Cartão Material Escolar perdura durante o primeiro trimestre letivo deste ano, mas a Secretaria de Educação (SEE) ainda não definiu quando o dinheiro estará disponível, pois as matrículas do ano letivo ainda não foram efetivadas e não há definição da lista de material escolar por enquanto. As aulas na rede pública de ensino serão retomadas em 8 de março. Apenas famílias cadastradas no Bolsa Família recebem o benefício. Alunos do ensino infantil, do fundamental e do especial recebem R$ 320, e estudantes matriculados no ensino médio ganham R$ 240. O Cartão Material Escolar é confeccionado pelo Banco de Brasília (BRB), mas ainda não há definição da data de entrega às famílias beneficiárias. A autônoma Diele Paulino de Melo, 30 anos, recebeu R$ 640 referentes ao custeio de material das duas filhas gêmeas, de 5 anos, matriculadas no jardim de infância de uma escola de Santa Maria, onde a família mora. Antes de saber que seria beneficiada, ela foi até a papelaria e comprou os itens de uma lista de material para serem divididos pelas meninas, como faz desde que elas começaram a estudar. “Aí, quando saiu o dinheiro, voltei à papelaria e comprei outra lista”, conta. “Como já tinha comprado metade dos materiais, complementei os produtos. Comprei mochila, lancheira, estojo, lápis de cor, tudo do bom e do melhor, como nunca pude dar. Está tudo guardado em uma caixa aqui em casa para elas usarem de novo.”

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Aprovados calendários para o ano letivo de 2021

Publicada na última edição de 2020 do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 498, de 28 de dezembro de 2020, aprova os calendários escolares da rede pública de ensino do DF para o ano letivo de 2021. O documento apresenta as orientações referentes aos calendários escolares anual e semestral, para as unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL), de instituições educacionais parceiras e centros de educação da primeira infância (Cepis).  Sábados letivos Em relação aos calendários anual, semestral e dos CILs e para o cumprimento da carga horária de 200 dias letivos previstos em lei, serão utilizados 11 sábados, considerados letivos, remotos, não presenciais. Desse total, oito poderão ser flexibilizados, garantindo a autonomia da escola, conforme a Lei de Gestão Democrática. Nos outros três sábados, denominados Letivos Temáticos Remotos, toda a comunidade escolar se reúne para discutir as práticas pedagógicas e avaliativas desenvolvidas nas instituições educacionais. Esses não poderão ser flexibilizados. Também não poderá haver flexibilização nos 14 sábados letivos, remotos e não presenciais do calendário das instituições educacionais parceiras. Comunidade participou Os calendários escolares de 2021 foram elaborados pela comunidade escolar e demais interessados a partir de consulta ocorrida entre os dias 8 e 10 de dezembro do ano passado, no site da Secretaria de Educação (SEE). O ano letivo de 2021 terá início em 8 de março. A forma como as atividades vão se desenvolver – de forma híbrida ou não – vai depender da situação da pandemia na ocasião. Essa decisão será tomada somente após as avaliações científicas da evolução da pandemia nos meses de janeiro e fevereiro. Veja a portaria. * Com informações da SEE

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Ano letivo da rede pública vai até 28 de janeiro de 2021

Arte: Divulgação / SEE O ano letivo na rede pública de ensino deve ser encerrado em 28 de janeiro de 2021. Conforme já anunciado pela Secretaria de Educação (SEE), a retomada, de forma não presencial, ocorrerá no dia 29 deste mês. A reorganização do Calendário Escolar 2020 já está em consulta pública. Professores, estudantes, pais, responsáveis e demais interessados têm até às 23h59 da próxima sexta-feira (12) para enviar suas contribuições ao e-mail consultapublicaseedf@edu.se.df.gov.br. A proposta de calendário foi apresentada na segunda-feira (8) aos coordenadores regionais de ensino e, nesta terça (9), entregue ao Sindicato dos Professores do DF (Sinpro). O documento também será encaminhado ao Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF). As aulas na rede pública de ensino do DF começaram em 10 de fevereiro e foram interrompidas no mês seguinte. Em março, após dois dias de ponto facultativo, o recesso do meio do ano foi antecipado e ocorreu de 16 a 31. A reorganização está em alinhamento com a determinação do Ministério da Educação (MEC), que autorizou a flexibilização dos 200 dias letivos mínimos previstos em lei, mas mantendo a carga horária mínima anual. O procedimento segue, ainda, as leis 5.105/2013 e 5.106/2013, que garantem os recessos previstos, e o Parecer nº 33/2020, do CEDF, que solicita a participação da comunidade na reorganização das ações pedagógicas e do calendário escolar. Reorganização As datas apresentadas compõem o Calendário Escolar 2020. A partir desses parâmetros, serão elaborados a organização do calendário anual, semestral – Educação de Jovens e Adultos (EJA) e educação profissional –, centros interescolares de línguas (CILs) e instituições educacionais parceiras. Destinada aos profissionais das unidades escolares para ajustes do planejamento das atividades pedagógicas, a proposta de reorganização apresenta ainda todas as datas instituídas por lei e, entre os semestres letivos, a Semana de Planejamento Pedagógico. A retomada das aulas presenciais será decidida pelo governador Ibaneis Rocha, em momento oportuno, quando o risco de propagação da Covid-19 estiver afastado. Frequência escolar e avaliação Já aprovado pelo CEDF, o Plano de Validação das Atividades Pedagógicas não Presenciais prevê que, ao longo de cada período letivo (bimestre/semestre), o estudante montará um portfólio ou webfólio de atividades por componente/unidade curricular ou por área do conhecimento. Por meio desse instrumento, o professor atestará a presença do aluno e fará sua avaliação. No caso da EJA, a entrega deverá ser feita ao final de cada módulo ou semestre letivo. Esse portfólio ou webfólio poderá ser postado na plataforma Escola em Casa DF ou entregue, de forma impressa, diretamente na escola. As escolas poderão adotar ainda outros instrumentos e procedimentos de avaliação, como provas, projetos de pesquisas e relatórios, entre outros, conforme suas especificidades e propostas pedagógicas. Jornada dos profissionais A carga horária dos profissionais da educação será a mesma do ensino presencial. Os detalhes para cada um estão disponíveis na Portaria nº 133/2020.  Profissionais que fazem parte do grupo de risco trabalharão exclusivamente por meio remoto. O cômputo dos dias/horas trabalhados ocorrerá pelo registro na folha de ponto e pelo controle de frequência feito por meio de relatórios de atividades individuais. Também será aferido o acesso aos ambientes virtuais de aprendizagem, mediante emissão de planilha de controle de entradas e saídas dos usuários. * Com informações da SEE

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Ano letivo será retomado dia 29 de junho contabilizando frequência

As aulas na rede pública de ensino do Distrito Federal para seus 456 mil estudantes serão retomadas – de forma não presencial – no dia 29 de junho. Nesta data, todos os professores e estudantes que estiverem cadastrados na plataforma Google Sala de aula terão acesso gratuito. O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira (3) pelo secretário de Educação, João Pedro Ferraz, em live transmitida pelo YouTube, quando foi detalhado o plano de retorno não presencial. Também participou o coordenador do programa Escola em Casa DF, David Nogueira. Estudantes do Ensino Médio e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental já têm aulas via plataforma e podem seguir se cadastrando. Para os demais, a data de abertura do cadastramento será divulgada nos próximos dias. Até então, as aulas, tanto pela televisão quanto pela plataforma, não eram obrigatórias. A partir de 29 de junho, com acesso para todos e a obrigatoriedade da frequência, a Secretaria de Educação tem a expectativa de adesão massiva da rede. Estudantes que não tenham acesso por falta de equipamento e/ou de sinal em suas regiões receberão material impresso. A frequência e a avaliação serão feitas pelos professores por meio da realização de atividades. Atualmente, também são transmitidas aulas pela televisão para todas as etapas e modalidades pela manhã, em duas emissoras, e à tarde, em uma emissora. O planejamento da Secretaria inclui transmissão em quatro emissoras, nos três turnos. Os gestores escolares devem retornar em 4 de junho e os professores no dia seguinte, 5 de junho. Cronograma completo: Data Ação 4/6 Gestores 5/6 Professores 8 a 12/6 Semana de Acolhimento e Formação 15 a 19/6 Professores produzem conteúdo para a plataforma 22 a 26/6 Estudantes voltam sem aferição da frequência 29/6 Começa o ano letivo do ensino mediado com aferição da frequência para todas as etapas, com acesso gratuito à plataforma  O retorno às atividades educacionais com a execução deste cronograma acontecerá de forma gradativa, em três fases: Fase 1 – acolhimento e formação dos profissionais; planejamento e produção das atividades não presenciais; Fase 2 – levantamento sobre turmas/estudantes; modulação de pessoal (se necessário); início da produção de atividades não presenciais; formação continuada dos profissionais da educação; Fase 3 – retorno dos estudantes de forma não presencial; continuidade da produção de atividades não presenciais; formação continuada dos profissionais da educação.  O cronograma será implementado e operacionalizado por comitês: Central – composto por representantes das equipes gestoras da SEEDF Regionais – formados em cada regional de ensino, com representantes de suas equipes gestoras; de no máximo seis gestores escolares; um representante do conjunto das instituições educacionais parceiras; um representante do conjunto instituições educacionais parceiras da própria regional de ensino; um representante do conjunto das bibliotecas comunitárias sob a responsabilidade da regional  Comitês locais – devem ser formados em cada uma das escolas da rede de ensino da SEEDF e em cada uma das instituições educacionais parceiras. A composição contará com representantes da equipe gestores, professores e estudantes, entre outros.  Tudo será de forma remota e os encontros virtuais serão organizados por cada um dos comitês. A carga horária dos profissionais será a mesma da jornada presencial. Em nenhuma hipótese os profissionais que estão nos grupos de riscos farão qualquer atividade presencial.  Todas as ações desenvolvidas deverão estar em alinhamento com o Plano de Validação das Atividades Pedagógicas não Presenciais, aprovado pelo Conselho de Educação do Distrito Federal nesta terça-feira (3/6).  O detalhamento aos gestores, professores e demais servidores sobre o retorno das atividades não presenciais será definido por meio de Portaria, a ser publicada nesta semana no Diário Oficial do DF.   * Com informações SEEDF

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Escolas do Paranoá e do Itapoã entram reformadas no ano letivo

Reformas contemplam tanto as instalações internas quanto as áreas externas das escolas| Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília Os 26 mil alunos matriculados nas escolas da rede pública do Paranoá e do Itapoã encontraram, na última segunda-feira (10), um novo ambiente escolar que proporcionará um melhor aprendizado durante o ano letivo de 2020. O GDF investiu cerca de R$ 1,4 milhão na reforma dos colégios, que são ligados à mesma Coordenação Regional de Ensino (CRE), a do Paranoá. Das 35 escolas existentes nessas cidades, 23 – 65% do total – passaram por reformas durante as férias escolares. A maioria das obras consiste em pequenos reparos, como pintura das paredes e muros, troca de pisos, adaptação de salas de aula e reforma nos banheiros, nos parquinhos e na cozinha. “Os diretores sempre aproveitam as férias para dar cara nova às escolas e fazer a manutenção das instalações”, explica a assessora da CRE do Paranoá, Isabel Guimarães Souza. “Fazem pintura, reforços na estrutura elétrica e hidráulica, reforma de banheiros. Tudo que não for alterar a estrutura da edificação pode ser feito.” Sem interrupção A verba vem de duas fontes: o Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf) da Secretaria de Educação (SEE) e emendas parlamentares elaboradas pelos deputados distritais e pagas com recursos do GDF. “As obras feitas durante as férias também garantem que não haja interrupção do ano letivo”, ressalta Isabel. Com apenas R$ 60 mil destinados por meio de emenda parlamentar, a diretora da Escola Classe 03 (EC) do Paranoá, Maria Vanilda Vieira Amaral, conseguiu reformar o banheiro dos professores, pintar a escola, revitalizar os murais e trocar o piso de sete salas de aula, que era revestido de pedra ardósia e agora é de granitina, uma mistura de cimento, pó de mármore e rochas minúsculas. “Agora é mais fácil de limpar e é muito mais seguro para as crianças”, relata a diretora. “Antes, a ardósia estava toda quebrada e apresentava o risco de acidentes, porque muitos alunos vêm para a escola de chinelinhos – nem todo mundo tem tênis.” Escola Classe 03: piso renovado e novos aparelhos nas salas de aula Melhorias para todos O banheiro das professoras também foi reformado – até então, tinha apenas dois boxes, e agora são seis boxes e mais um chuveiro. “Tenho 60 professoras aqui que são mulheres; não dava para elas usarem um banheiro com apenas dois sanitários”, detalha Vanilda. “Os homens ficaram com o banheiro anterior, pois são apenas quatro professores do sexo masculino”. Diretora da escola desde 2017, ela já fez obras em quase toda a unidade com o dinheiro das emendas parlamentares. Ano passado, reformou o pátio, a cozinha, a sala dos professores e a secretaria. “Vamos fazendo as melhorias aos poucos correndo atrás de parceiros. Nosso sonho é colocar cobertura na nossa quadra de esportes, o que pretendo fazer até o final do ano”, diz. A dedicação é reconhecida pela comunidade, que não picha os muros do colégio e até ajuda a manter um jardim feito por alunos e professores na parte de fora da escola. “Essa é a escola mais disputada do Paranoá”, orgulha-se a diretora do colégio onde estão matriculadas 728 crianças de 4 a 12 anos. “Todo mundo quer estudar aqui; as pessoas acham que é colégio particular”. Centro de Ensino Médio Dannilo Alves, 17 anos, estuda no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Paranoá desde 2018. Aluno do terceiro ano, ele pretende cursar tecnologia da informação na Universidade de Brasília (UnB) em 2021 e acredita que a boa estrutura da escola ajuda seu rendimento escolar. “Essa escola é muito boa, os professores são incríveis, os alunos costumam se sair bem no Enem e o índice de aprovação em vestibulares é alto”, resume. “Certamente o ambiente escolar auxilia nisso, a escola está sempre arrumadinha”. Com 2,2 mil alunos matriculados nos três turnos, o CEM 01 tem ar-condicionado, aparelhos de TV e projetores nas salas de aula. Este ano, a escola recebeu R$ 100 mil e, com o dinheiro, a direção fez uma ampla reforma. Pintou completamente a parte interna e externa da instituição, incluindo as 18 salas de aula, os dois laboratórios, a sala de cinema, as ferragens, o telhado e o muro. CEM 01 do Paranoá: salas revitalizadas são parte das obra que renovaram a escola | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Além disso, foram revitalizados os seis murais nos quais são colocados avisos para os estudantes – como vagas de estágio – e os bancos que ficam na porta das salas de aula. “Eles são de ferro e o assento é de madeira”, conta o diretor do CEM 01, Samuel Moraes. “As estruturas não eram reformadas havia três anos e alguns bancos tinham até buracos”. Ainda nessa escola, foi substituído o tampo de uma das mesas de ping-pong, e a secretaria do colégio, onde o público é atendido, está sendo reformada. O guichê, que era fechado por grades, vai ganhar um blindex. “O dinheiro também foi usado para a compra de materiais, como papel e toner para as impressoras, e não foi todo usado”, relata o diretor. “Ainda vamos fazer reparos nos banheiros”. Arte: Agência Brasília

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