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Como lidar com a frustração das metas não cumpridas no fim do ano

Com a aproximação do fim do ano, é comum que muitas pessoas façam um balanço das metas traçadas em janeiro e percebam que parte delas não saiu do papel: o curso que ficou para depois, o emagrecimento adiado, a viagem que não aconteceu, a poupança que não cresceu. Essa constatação, apesar de frequente, pode despertar sentimentos de frustração, culpa e ansiedade, e até contribuir para quadros de depressão quando não há acompanhamento adequado. A não concretização de metas traçadas no início do ano pode gerar ansiedade, culpa e frustração nas pessoas | Fotos: Divulgação/IgesDF De acordo com a psicóloga clínica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Vanessa Vilela, o desafio não está em deixar metas para trás, mas na forma como cada pessoa interpreta esses resultados. “O fim de ano costuma trazer uma cobrança excessiva, como se a vida precisasse acompanhar o calendário. Quando a pessoa percebe que não deu conta de tudo, tende a se culpar, esquecendo que cada conquista tem seu próprio tempo e que imprevistos fazem parte do processo”, explica. A profissional destaca que o período de dezembro naturalmente desperta reflexões. “A gente olha para as metas de janeiro e percebe que algumas não se concretizaram. Isso é normal, especialmente em um ano cheio de demandas e desafios. O mais importante é entender que frustração não significa fracasso”, reforça. Pequenas pausas ao longo do dia fazem diferença: alguns minutos de respiração profunda, uma breve caminhada ou um momento de silêncio contribuem para regular o sistema nervoso e reduzir a ansiedade Segundo Vanessa, a frustração surge do desencontro entre expectativa e realidade, e isso não define o valor pessoal de ninguém. “Muitas vezes criamos metas rígidas, comparamos nossa trajetória com a dos outros e esquecemos que objetivos precisam ser flexíveis, assim como a própria vida”, diz. A psicóloga orienta que o primeiro passo é não se definir pelas metas que não foram cumpridas. Dividir os objetivos em partes menores pode ajudar no processo. “Muitas vezes, as metas parecem ‘fracassadas’ apenas porque eram grandes demais ou pouco específicas. Ao fragmentá-las, o processo fica mais leve. Também é importante distinguir o que realmente dependia ou não de nós. Às vezes, o avanço não aconteceu por fatores externos, e isso não diminui nossa competência”, explica. História de quem aprendeu a recomeçar A gerente Rejane Pinheiro, 49 anos, vivenciou essa experiência no fim do ano passado. Após não concluir um curso e perder o foco no plano de emagrecimento e autocuidado, passou a se sentir desmotivada e ansiosa. “Eu me comparava com outras pessoas e achava que não tinha feito nada de útil no ano. Foi quando busquei ajuda e percebi que estava sendo muito dura comigo mesma”, relata. Com acompanhamento psicológico, ela aprendeu a celebrar pequenas conquistas e a traçar metas mais alcançáveis. “Hoje eu entendo que o importante é manter o movimento, não a perfeição”, completa. Vanessa Vilela, psicóloga clínica do IgesDF: "Muitas vezes criamos metas rígidas, comparamos nossa trajetória com a dos outros e esquecemos que objetivos precisam ser flexíveis, assim como a própria vida" Dicas para reduzir a ansiedade no fim do ano Para lidar com a ansiedade comum nesse período e reduzir o impacto da autocrítica, a psicóloga do IgesDF reforça a importância de ajustar expectativas e reconhecer limites pessoais. “Nem tudo precisa ser resolvido agora. Perguntar-se o que é prioridade no momento e o que pode esperar ajuda a diminuir a pressão”, destaca Vanessa. Ao reorganizar demandas e evitar sobrecarga, é possível atravessar esse período com mais leveza e equilíbrio. [LEIA_TAMBEM]Outro ponto essencial é aprender a estabelecer limites e não acumular compromissos além do que é possível cumprir. Dizer não de forma gentil, assertiva e consciente também é um cuidado emocional. Para complementar esse movimento de autorregulação, pequenas pausas ao longo do dia fazem diferença: alguns minutos de respiração profunda, uma breve caminhada ou um momento de silêncio contribuem para regular o sistema nervoso e reduzir a ansiedade. Por fim, conectar-se com atividades que trazem bem-estar ajuda a criar uma base emocional mais estável. Hobbies, rituais familiares, contato com a natureza e práticas espirituais funcionam como âncoras que fortalecem o equilíbrio interno, especialmente em períodos de maior pressão. Essas ações, somadas, favorecem uma rotina mais saudável e acolhedora. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Mais esporte, menos ansiedade: projeto implementa artes marciais em escolas cívico-militares do DF

Em busca do desenvolvimento físico, mental e social dos alunos de escolas cívico-militares do DF, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) leva aulas de artes marciais como atividades extracurriculares, em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade. Assim que viu que o jiu-jítsu estava sendo ensinado nas escolas, Rebeca conta que já se interessou e pediu para a mãe a inscrever. “No primeiro dia, eu já me apaixonei e vi que era para mim. É uma luta que encanta e você sente uma paz. Ajudou em várias coisas na minha vida, como ter mais foco e parar de ter crise de ansiedade. Se pegasse a Rebeca hoje e a Rebeca de antes, teria uma diferença imensa. Desenvolvi mais paciência, melhorei minhas notas, a convivência com meus amigos e família, minha autoestima e minha autodefesa também. É algo que você se apaixona muito”. Rebeca também ressalta a importância do projeto ser gratuito nas escolas: “Incentiva as pessoas a conhecerem mais desse mundo e isso abre novas portas para a vida. Acho importante o carinho que eles têm com a gente no projeto, que é muito grande”. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê. Mais três Colégios Cívico-Militares (CCM) recebem as atividades: CEF 1 Núcleo Bandeirante, CEF 12 QNG Taguatinga Norte e CEF 19 QNL Taguatinga Norte. Os bombeiros ainda atuam em 17 escolas da rede da SEEDF dentro do Sistema Cívico-Militar, com projetos extracurriculares que abrangem aulas de música e Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que ensina primeiros socorros para os alunos e funcionários. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São cerca de 40 alunos por escola que participam das aulas de artes marciais, que já alcançam 320 alunos em 2025. Segundo o sensei Márcio Diogo Ferreira, bombeiro coordenador de Artes Marciais da iniciativa, a primeira turma de 2023 começou com 20 alunos. Em 2024, houve expansão para outro colégio e a demanda subiu para 160 estudantes — o que significa um aumento de 400% desde o início do programa até 2025. “Isso mostra que o projeto é um sucesso. Acredito que ele tem um poder de formação, buscamos os alunos mais indisciplinados, porque esses são os que mais precisam. Tenho alunos que começaram porque tinham problemas no colégio ou fora dele e se disciplinaram para continuar no projeto”, observa o instrutor. Qualquer aluno pode participar das aulas, desde que mantenha boas notas e disciplina para se manter nos treinos. O professor reforça a importância da arte marcial na transformação social e na prevenção de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e pressão alta: “No esporte nós tiramos o menino da rua e trazemos ele para o tatame, que é o diferencial nas comunidades mais marginalizadas. A partir do momento que estão aqui, somos uma família. E o projeto esportivo é mais uma possibilidade para eles se manterem ativos, além da parte da defesa pessoal promover mais autoconfiança, especialmente para nossas alunas”. Mais esporte, mais inclusão Além da pequena Rebeca, outros jovens também vivenciaram transformações na maneira de se relacionar, como é o caso do Murilo Stroisner, de 13 anos. Diagnosticado com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o estudante afirma que fazer jiu-jítsu é uma experiência boa que mudou muita coisa. “É muito legal participar de uma atividade, fazer parte de uma turma de lutadores em um esporte forte e aprender autodefesa. Agora tenho mais responsabilidade e prazer em fazer as coisas. A luta é importante e fiz muito mais amigos aqui”. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade Para a mãe do garoto, a farmacêutica Nayara Marra Pinho, 45, o sentimento é de orgulho. Ela explica que o filho era desorganizado e desinteressado, desde a escola até as interações sociais. Hoje ela descreve Murilo de outra maneira: “Ele está mais focado, interessado, disciplinado, organizado, calmo, centrado e até mais pontual. Aprendeu muito sobre autoridade, fala mais baixo e todas as reclamações que tive dele mudaram. Ele faz as tarefas, as notas melhoraram e todos os professores têm elogiado. O projeto ajudou muito na socialização, ele conversa e brinca mais, olha mais nos olhos, está mais atento às coisas. Ver que ele está avançando dentro de uma normalidade como qualquer outra criança é muito gratificante”, relata. De acordo com o tenente-coronel Luciano Antunes Paz, coordenador geral do projeto de gestão compartilhada do CBMDF, a iniciativa abrange alunos típicos e atípicos por demanda. O militar afirma que o programa é ambicioso e visa formar atletas para o futuro, além de desenvolver a parte social que ajuda muitos alunos. “As escolas são escolhidas em locais de vulnerabilidade e, no momento que o aluno chega no tatame, ele aprende normas e tradições a serem seguidas. É onde muitos superam as dificuldades anteriores pela ausência de uma família estruturada. Eles entendem hierarquia, controle emocional, domínio do próprio corpo e o respeito ao próximo. Tudo isso reflete na vida deles e nosso objetivo e sonho é ter alunos que serão campeões olímpicos”. A diretora do CEF 16 de Taguatinga, Rosane Bornelas Ribeiro, recorda que as aulas são ministradas no contraturno, o que não atrapalha as atividades dos estudantes e também complementa o trabalho realizado em sala de aula. “Reduz a ociosidade da criança, sendo uma forma de salvá-la de influências negativas. Já temos visto surtir efeito com os nossos alunos mais indisciplinados, os pais sentem que os filhos estão ficando mais calmos e pela reunião semanal com os professores já sentimos o reflexo positivo. O esporte é vida e tê-lo de uma forma gratuita ajuda muito, porque muitos alunos não têm a mínima condição para bancar uma atividade extra. Aqui estamos dentro do ambiente escolar, um local monitorado e seguro com um projeto que só tem a agregar”, completa.

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Especialista alerta sobre riscos de consumo excessivo de energético entre jovens

O consumo frequente de bebidas energéticas entre adolescentes e jovens adultos tem acendido um sinal de alerta para profissionais da saúde. De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) em Cardiologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Rosana Costa Oliveira, o excesso dessas bebidas pode trazer sérios prejuízos ao coração e à saúde mental. “As pessoas bebem energético para aumentar o ânimo e a energia, muitas vezes no dia a dia, inclusive no trabalho. Porém, o consumo excessivo desses produtos eleva a incidência de ansiedade, depressão, arritmias (especialmente fibrilação atrial), insônia, tremores, entre outros problemas”, afirma a cardiologista.  A ingestão máxima de cafeína, uma das principais substâncias presentes em energéticos, recomendada para adolescentes é de até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Estudos recentes publicados no Journal of Addiction Medicine, veículo oficial da Sociedade Americana de Medicina da Dependência, mostram que um terço dos adolescentes norte-americanos consome bebidas energéticas com alto teor de cafeína. As pesquisas também associam o consumo desses produtos ao aumento do uso de álcool, tabaco e maconha, além do costume de misturar energético com bebidas alcoólicas e mascarar seus efeitos.  O consumo de energéticos, contudo, não ocorre apenas em situações de lazer. Para Oliveira, o motivo está no estilo de vida atual, que exige altos níveis de produtividade. "Muitos jovens já começam o dia com energético. Eles acordam desanimados e recorrem a essas bebidas para conseguir produzir. Outros não sabem dos riscos e tomam como se fosse refrigerante, durante as refeições, sem perceber as consequências." [LEIA_TAMBEM]Além dos efeitos no coração, a médica destaca que essas bebidas também impactam diretamente no funcionamento do cérebro. “Inicialmente, a pessoa fica em estado de alerta, mais animada e disposta. Depois, porém, surgem irritação, ansiedade e insônia. Quando o efeito passa, é comum o indivíduo sentir cansaço extremo e dificuldade de concentração”, explica. Cafeína em excesso: um risco silencioso A cafeína é uma das principais substâncias presentes nas bebidas energéticas. Seu efeito estimulante começa poucos minutos após o consumo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia adverte que a ingestão máxima recomendada para adultos é de 400 mg por dia (cerca de quatro xícaras de café coado). Para adolescentes, o limite é ainda menor: até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético, que contém aproximadamente 160 mg. “Hoje, com o uso excessivo de celulares, redes sociais e jogos, muitos jovens não dormem bem. Isso cria um ciclo vicioso: eles recorrem ao energético para se manterem acordados, sem perceber que estão comprometendo ainda mais a saúde”, pontua a especialista da SES-DF.  Regulamentação e alerta aos consumidores A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) reforça que os energéticos seguem regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os rótulos contêm avisos sobre o consumo, especialmente para crianças, gestantes e pessoas com problemas de saúde, além da proibição de uso combinado com álcool. Apesar disso, a prática ainda é comum, impulsionada pela desinformação. A SES-DF alerta que, em caso de sintomas como palpitações, insônia, tremores ou ansiedade após o consumo de bebidas energéticas, é fundamental buscar avaliação médica.  *Com informações da SES-DF

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Número de crianças e adolescentes atendidos nos Caps cresce mais de 33%

Os atendimentos de crianças e adolescentes nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal cresceram 33,47% entre 2023 e 2024. O maior aumento foi registrado na faixa etária de 10 a 14 anos, cujos atendimentos saltaram de 9,2 mil para 13,5 mil – um crescimento de 45,6%. Entre 15 e 19 anos, o número de atendimentos também subiu, indo de 13,5 mil para 16,9 mil, representando 25,15% de aumento. O ano de 2024 teve o maior número de atendimentos de crianças e adolescentes em sete anos. Apenas no primeiro trimestre de 2025, foram registrados mais de 3,5 mil atendimentos na faixa etária de 10 a 14 anos e mais de 4 mil na faixa de 15 a 19 anos. Em comparação, no mesmo período de 2024, foram registrados 3,6 mil atendimentos em crianças de 10 a 14 anos e 4,3 mil atendimentos na faixa etária de 15 a 19 anos. O ano de 2024 teve o maior número de atendimentos de crianças e adolescentes em sete anos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Para a Secretaria de Saúde [SES-DF], o fortalecimento do atendimento em saúde mental de crianças e adolescentes é uma prioridade. Estamos em processo de expansão da rede para garantir mais acesso às crianças, adolescentes e suas famílias”, afirma a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Ansiedade A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 10% a 20% dos adolescentes vivenciam problemas de saúde mental. No mundo, estima-se que a depressão seja a nona causa de doença e incapacidade nessa fase da vida, enquanto a ansiedade aparece na oitava posição. Apesar de não haver um levantamento específico sobre o número de diagnósticos de transtornos de ansiedade no Distrito Federal, o médico Thiago Blanco, referência técnica distrital em psiquiatria da SES-DF, alerta para o crescimento de casos clínicos de ansiedade em crianças e adolescentes: “A ansiedade é a nossa grande preocupação atual do ponto de vista epidemiológico”. Os atendimentos de crianças e adolescentes nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal cresceram 33,47% entre 2023 e 2024 O profissional explica que o tratamento exige apoio de muitas pessoas e profissionais capacitados para oferecer o suporte adequado para a criança e adolescente. “A ansiedade nessa fase é marcada por preocupações excessivas e por medos exagerados que atrapalham no desempenho acadêmico, na relação com outras crianças, com a família e com o mundo de maneira geral”, afirma. [LEIA_TAMBEM]O tratamento oferece suporte para que crianças e adolescentes incorporem os recursos necessários para enfrentar os medos do dia a dia. “Eventualmente, quando os sintomas são muito graves, o uso de medicações também pode ser recomendado”, complementa o psiquiatra da SES-DF. “Também precisamos cuidar e proporcionar um ambiente seguro, tolerante, cuidadoso, amoroso em qualquer espaço de convivência, na escola, na família e em outros ambientes”. Atendimento O tratamento para transtornos de ansiedade em crianças e adolescente pode ocorrer nos centros de Atenção Primária, como as unidades básicas de saúde (UBS) e nas unidades do Caps, dependendo da gravidade do caso. Os Caps são destinados a atendimentos de pessoas com sofrimento mental grave, inclusive, decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação processual.  As atividades nos Caps são realizadas prioritariamente em espaços coletivos (grupos, assembleias de usuários, reunião diária de equipe), de forma articulada com outros pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes. O cuidado é desenvolvido por intermédio de projeto terapêutico singular, que é construído pela equipe de saúde em conjunto com o usuário e sua família. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Estação Central do Metrô-DF vira palco de acolhimento por meio de cartas e de abraços

O jovem de braços estendidos leva uma venda nos olhos. Está imóvel no espaço que dá acesso à Estação Central da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF). A cena, registrada nesta quinta-feira (20), é curiosa. Na correria de quem vai e de quem vem, muitos nem notam que o estudante Vinícius Cury, 22 anos, está ali, pronto para o abraço. Ao seu lado, há uma placa que convida: “Se você tem depressão ou ansiedade, me abrace”. Os olhos do rapaz são fechados para que não haja qualquer constrangimento por parte de quem precisa daquele afago. Na camisa cinza de Vinícius fica claro que a intenção é apenas acolher: “Não te julgo. Te ajudo”, está escrito. A ação é parte do projeto voluntário Help, que conta, há quatro anos, com parceria do Metrô-DF para levar uma oportunidade de apoiar as pessoas que estejam passando por alguma dificuldade emocional e de sensibilizar a comunidade sobre a importância de cuidar da saúde mental. Esta é a oitava vez, desde 2021, que o Metrô-DF adere ao projeto, cedendo as instalações de suas estações para que a equipe do Help possa distribuir cartas, com mensagens de incentivos, além de oferecer, por meio de seus psicólogos voluntários, escutas ativas para quem precisa dividir o problema com um profissional e ser orientado a como pedir ajuda e buscar um tratamento. Esta é a oitava vez, desde 2021, que o Metrô-DF adere ao projeto, cedendo as instalações de suas estações para que a equipe do Help possa distribuir cartas, com mensagens de incentivos | Foto: Divulgação/Metrô-DF Coordenada pela gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF, a parceria tem objetivo de criar um ambiente seguro para a promoção da saúde mental, reforçando o compromisso da companhia em investir e contribuir para o bem-estar da população. A ação, inclusive, foi certificada, em março deste ano, pelo Instituto Selo Social, que destaca organizações e empresas que geram impactos positivos na comunidade. Eu quero um abraço Teve gente que olhou para aquele rapaz vendado, oferecendo abraços, e estranhou. Curiosos, apenas seguiram adiante. Um adolescente até que tentou fazer a mãe parar e se aproximar do rapaz com a camisa que oferecia ajuda. Ela não parou, porém. Outro garotinho, no entanto, foi mais firme e abraçou Vinícius. Sheila Meneses, 47 anos, também. Ela seguiu decidida e o abraçou. Saiu sorridente. “Senti uma alegria quando o vi e me deu vontade de abraçá-lo”, disse, antes de pegar o trem. A jovem Letícia Alves rumava para a saída da Estação Central quando viu Vinícius. Ela voltou, abriu seus braços e encaixou sua cabeça no peito do voluntário. Ele conta que, nessas horas, costuma dizer palavras de conforto e de incentivo para quem pediu aquele carinho. Algo como: “Isso também vai passar” ou “A solução está dentro e não fora de você”. “Um dia me disseram isso quando eu precisei e me ajudou muito. Agora, é minha vez de retribuir”, conta o estudante. Letícia decidiu ser abraçada porque “se sente sozinha muitas vezes”, conta enquanto os olhos verdes ficam avermelhados. Tem quatro meses que a mãe dela morreu, vítima de câncer. Ela perdeu o cafuné, por isso, foi buscá-lo nos braços daquele desconhecido. Ao fim, ela recebeu uma das 8 mil cartinhas que os voluntários distribuíram entre os usuários que transitavam e levavam na bagagem suas histórias tão próprias e igualmente desconhecidas. Letícia guardou o envelope. Um outro voluntário da Help a lembrou que, caso se sentisse triste, tivesse sintoma de ansiedade ou desconfiasse dos sinais de depressão, ela poderia ligar para o número que estava impresso no papel. Alguém do outro lado ouviria sua queixa e procuraria ajudá-la. Se não fosse ela, mas se tivesse um amigo ou parente com dor na alma, era só compartilhar a informação. Ao fim de uma ação como essa, são distribuídas entre 3 mil e 8 mil cartas e contabilizados até 100 abraços por um único voluntário. Vinícius diz que, depois de três ou quatro horas em pé, ouvindo histórias, a maioria de enredos tristes, chega em casa fisicamente exausto. Mas com o coração leve e alma recompensada. “Eu me sinto feliz se tiver alcançado pelo menos uma pessoa”. *Com informações da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF)

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Ansiedade pelo início das aulas marca acolhimento universitário na UnDF

A recepção aos novos estudantes da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) foi marcada pela expectativa e ansiedade dos calouros durante a Semana Acadêmica, realizada entre os dias 30 de julho e 2 de agosto. Durante as atividades de ambientação, os estudantes receberam informações sobre o funcionamento, organização e projeto pedagógico da UnDF. Criada há apenas três anos, a UnDF fez aniversário no dia 26 de julho e realizou, recentemente, o segundo processo seletivo de sua história para 620 vagas de graduação no Campus Norte, distribuídas entre 16 cursos, cinco deles foram criados recentemente e os aprovados começam a estudar nesta segunda-feira (5) | Foto: Arquivo/Agência Brasília A programação contou também com apresentações explicativas acerca da Política de Assistência Estudantil – auxílios e bolsas de iniciação científica -, atribuições das pró-reitorias e centros interdisciplinares, além de orientações técnicas sobre o uso da Biblioteca Central, acesso às plataformas digitais – Moodle e Solis – e aos serviços ofertados pela Secretaria Acadêmica Geral. Criada há apenas três anos, a UnDF fez aniversário no dia 26 de julho e realizou, recentemente, o segundo processo seletivo de sua história para 620 vagas de graduação no Campus Norte, distribuídas entre 16 cursos, cinco deles foram criados recentemente e os aprovados começam a estudar nesta segunda-feira (5). Para encerrar as atividades da Semana Acadêmica, a comissão de estudantes e a equipe da Qualidade de Vida no Trabalho da universidade promoveu o Arraiá da UnDF, para confraternizar estudantes veteranos e calouros, corpo docente e administrativo da instituição. Gabriel de Menezes Paulino | Fotos: Ascom/UnDF Depoimentos “Eu estou bem feliz. Gostei muito da acolhida, do ambiente e estou animado para começar. É uma grande mudança pra mim” Gabriel de Menezes Paulino, 18, morador de Águas Claras, estudante de engenharia de software   “Minha expectativa pro curso de matemática na UnDF, está a mil porque a universidade é muito bonita. Está tudo muito organizado. As pessoas são muito acolhedoras” Jessyka Dickson, 27, de Samambaia, estudante de matemática   “Minha expectativa está muito boa muito alta porque realmente é um lugar que me agradou” Igor Peres Raggi Lacerda, 18, de Vicente Pires, estudante de sistemas de informação   “É a minha terceira graduação. Já tenho Administração e Comunicação Social e Marketing. Agora, eu vou fazer Gestão Ambiental até porque a gestão ambiental é o problema do futuro que a gente tem que resolver. Então, eu quero muito trabalhar com isso” Bárbara Cristina Oliveira, 38, de Valparaíso, estudante do curso de gestão ambiental   “Estou com expectativa muito boa, de muito conhecimento, muita aprendizagem para agregar aos meus conhecimentos. Está sendo uma oportunidade incrível. Meu sonho era fazer uma universidade pública e agora eu consegui. Espero que futuramente eu possa ser uma ótima profissional, uma ótima professora e possa fazer a diferença na vida de muitas pessoas” Luciene de Barros, 40 anos, mora em Planaltina, estudante do curso de letras-português matutino   “Eu estou um pouco apreensiva porque vai ser uma área bem diferente da minha área de formação . A minha formação é em humanas e vou fazer o curso de Sistemas de informação, mas eu estou animada para o semestre. Eu gostei muito do que foi falado e a metodologia da universidade ter esse tempo protegido para estudo” Luara Lima, 31 anos, do Sudoeste, estudante de sistemas de informação, já graduada em direito   “As expectativas são bem altas. Espero que dê tudo certo” Alanna Laila Carvalho Freire, 18 anos, de São Sebastião, estudante do curso de sistemas de informação     *Com informações da UnDF

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Mais de 740 alunos do Guará participam de conversa sobre ansiedade e depressão

Na tarde desta terça-feira (4), mais de 740 jovens do Centro Educacional (CED) 03 Guará, também conhecido como Centrão, participaram de uma sessão de conversa para abordar questão sobre a ansiedade e a depressão. A iniciativa é parte do projeto Acolhendo Corações Jovens: Diálogos sobre Saúde Mental. A atividade foi desenvolvida para ajudar os estudantes a identificarem os sinais de doenças mentais, além de apresentar maneiras de buscar ajuda. O estudante Rodrigo Rodrigues achou interessante participar da ação: “Muitas vezes, a gente não entende o que está sentindo e não sabe como pedir ajuda” | Foto: André Amendoeira/SEE A iniciativa faz parte de um esforço maior da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE) para promover a saúde mental nas escolas e criar um ambiente acolhedor e seguro para os estudantes. O projeto é direcionado aos jovens regularmente matriculados nos anos finais do ensino fundamental II e ensino médio. As escolas interessadas em participar do projeto podem inscrever-se ao longo do ano letivo, preenchendo formulário online, garantindo que mais jovens tenham acesso a informações e apoio indispensáveis para seu desenvolvimento saudável A gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEE, Larisse Cavalcante, destacou a importância de ações como essa. “A nossa missão é cuidar da saúde integral dos estudantes, e isso inclui a saúde mental. Esses projetos são fundamentais para que os jovens se sintam apoiados e saibam que não estão sozinhos. É essencial oferecer ferramentas para que eles possam reconhecer sinais de ansiedade e depressão e buscar ajuda de maneira eficaz”, afirmou. Durante a ação, os estudantes tiveram a oportunidade de aprender sobre os sintomas mais comuns de ansiedade e depressão, como mudanças de humor, dificuldades de concentração, insônia e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas. Além disso, foram discutidas as diversas formas de ajuda disponíveis, desde a busca por profissionais de saúde mental até o apoio de familiares e amigos. Um dos jovens participantes, Rodrigo Santos Rodrigues, aluno do 1º ano do ensino médio, compartilhou sua experiência: “Achei a atividade muito interessante. Muitas vezes, a gente não entende o que está sentindo e não sabe como pedir ajuda. Eu, por exemplo, as vezes me comparo muito com as outras pessoas; e, depois da oficina, de poder conversar, eu fiquei mais animado”. O projeto faz parte de um conjunto de ações contínuas da SEE para fortalecer a saúde mental nas escolas. Outras atividades incluem workshops, palestras e a disponibilização de materiais educativos para estudantes e professores. As escolas interessadas em participar do projeto podem inscrever-se ao longo do ano letivo, preenchendo o formulário abaixo, garantindo que mais jovens tenham acesso a informações e apoio indispensáveis para seu desenvolvimento saudável. Inscreva sua escola neste link. A iniciativa não aborda somente questões críticas de saúde mental. O principal objetivo da oficina é, além de tudo, promover um ambiente de empatia e solidariedade, no qual os alunos podem compartilhar experiências e sentimentos de maneira segura e construtiva. *Com informações da SEE  

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Fisioterapia no Centro Obstétrico do HRSM completa dois anos

A hora do parto é um momento repleto de emoções, um misto de sentimentos diversos, aliado ao medo e à ansiedade de trazer ao mundo uma nova vida. E para tornar esse momento ainda mais humanizado, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é o único de toda a rede pública de saúde que possui o serviço de fisioterapia 24h dentro do Centro Obstétrico (CO). “Desde que a fisioterapia começou a atuar dentro do CO, o número de partos normais aumentou. O parto se tornou mais humanizado, pois a gestante escolhe a posição mais confortável para ter o seu bebê, e aplicamos técnicas não farmacológicas para amenizar a dor, como massagem. Este é o único hospital público do DF que tem fisioterapeuta 24h no Centro Obstétrico” Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional Nesta terça-feira (30), a equipe do CO do HRSM se reuniu para um café da manhã especial em comemoração aos dois anos de implantação de fisioterapia dentro do setor. Desde o dia 1º de maio de 2022, o Centro Obstétrico oferta o serviço de maneira ininterrupta, todos os dias da semana, em todos os plantões. Hoje, o centro conta com oito fisioterapeutas na equipe. “Desde que a fisioterapia começou a atuar dentro do CO, o número de episiotomias teve uma redução. O parto se tornou mais humanizado, pois a gestante escolhe a posição mais confortável para ter o seu bebê, e aplicamos técnicas não farmacológicas para amenizar a dor, como massagem. Este é o único hospital público do DF que tem fisioterapeuta 24h no Centro Obstétrico”, explica a chefe do Serviço de Saúde Funcional do HRSM, Danielle Fontenele. Desde o dia 1º de maio de 2022, o Centro Obstétrico oferta o serviço de maneira ininterrupta, todos os dias da semana, em todos os plantões. Hoje, o CO conta com oito fisioterapeutas na equipe | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo ela, graças ao serviço de fisioterapia dentro do Centro Obstétrico houve redução no número de episiotomias realizadas. Além disso, há um grande índice de mulheres que continuam com seu períneo íntegro após o parto. Em 2021, antes da implantação do serviço, foram registrados 2.064 partos normais e 81 episiotomias. Já em 2022, primeiro ano da fisioterapia atuando no CO, de 1.999 partos vaginais, foram 41 episiotomias e, em 2023, de 1.456 partos normais, apenas 17. “A paciente é assistida pela equipe de fisioterapia desde o momento do intraparto, o parto e pós-parto, quando vai para a maternidade pela equipe de saúde da mulher que tem no hospital”, informa Danielle. A fisioterapeuta Giovanna Cassaro atua no Centro Obstétrico do HRSM e conta que se sente feliz em participar de um momento tão único como o parto e privilegiada por fazer parte da equipe do CO. “Aqui, trazemos a mulher para ser a protagonista de seu parto. Fazemos com que este momento seja o mais humanizado possível, respeitamos a vontade da gestante e ajudamos a reduzir a dor”, relata. *Com informações do IgesDF

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Dia de acolhimento nas primeiras aulas do ano letivo on-line

Ferramenta permite que os alunos falem com os professores durante as aulas / Foto: Arquivo/Agência Brasília A tão esperada volta às aulas marcou, nesta segunda-feira (8), o início do ciclo letivo 2021 para professores e estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Aos alunos de todas as séries, professores utilizaram as ferramentas do Google Sala de Aula para proporcionar boas-vindas e lições interativas. O planejamento de ensino, aliado à apresentação dos objetivos a serem cumpridos ao longo deste primeiro semestre, foram a pauta do dia. [Olho texto=”“A plataforma é ótima, não tenho nada a reclamar. Alguns detalhes na correção de atividades dentro do programa foram ajustados e isso melhorou bastante a dinâmica, o que é muito bom”” assinatura=”Mônica Lucena, professora da Escola Classe 413 Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a professora Mônica Lucena, do 3º ano da Escola Classe 413 Sul, depois de um ano com atividades remotas, a prática e  o conhecimento adquiridos por meio das possibilidades oferecidas pelo formato virtual prometem que a educação a distância em 2021  seja ainda melhor que a experiência pioneira realizada no anterior. “A plataforma é ótima, não tenho nada a reclamar. Alguns detalhes na correção de atividades dentro do programa foram ajustados e isso melhorou bastante a dinâmica, o que é muito bom”, avalia. Sem reclamação Com experiências positivas em 2020, o Google Sala de Aula já não é mais um estranho para a comunidade escolar. Até o fim da tarde do primeiro dia de aulas, as coordenações regionais de ensino não reportaram qualquer reclamação sobre a plataforma nos canais oficiais. Ainda assim, a Secretaria de Educação criou o e-mail geprod.ditic@se.df.gov.br exclusivamente para tratar de problemas dos professores na plataforma. Já os estudantes que tiverem esse empecilho devem enviar e-mail para escolaemcasa@se.df.gov.br. [Olho texto=”“Tenho achado as aulas on-line bem diferentes. A professora faz interações com a gente, deixa a gente falar como se estivesse em aula presencial, e eu gosto disso”” assinatura=”Anna Júlia Silva, 9 anos, aluna” esquerda_direita_centro=”direita”] Didático e o lúdico Já que o Google Sala de Aula é apenas uma das ferramentas possíveis para o ensino a distância e professores são estimulados a dar voz à criatividade por diferentes facilitadores on-line, Mônica Lucena, como professora dos anos iniciais do ensino fundamental, dá exemplo de como transformar o ambiente virtual em um meio lúdico. “No primeiro dia de aula, estamos trabalhando a identidade da criança. Com o projeto borboleteando, que é norteador para toda a escola, trabalhamos o fantástico mundo do ser. Começamos perguntando às crianças como estão se sentindo, quais são suas expectativas e assim fazemos o acolhimento“, acrescenta. Seguindo essa linha de construção, Mônica fala que o primeiro dia de aula foi basicamente a internalização desse projeto a ser desenvolvido ao longo do ano. Em um momento tão delicado, o reconhecimento do ato de acolher é ainda mais importante para o amadurecimento da prática de lecionar, ensina a educadora. Já com o olhar de estudante da Escola Classe da 413 Sul, Anna Júlia Silva, 9 anos, conta que a recepção dos professores e o trabalho on-line são ainda melhores do que esperava. “Tenho achado as aulas on-line bem diferentes. A professora faz interações com a gente, deixa a gente falar como se estivesse em aula presencial, e eu gosto disso. Ela é legal, fala de um jeito que a gente entende tudo e revisa tudo que precisamos saber”, relata a aluna, que agora cursa o 4º ano do ensino fundamental. [Olho texto=”“Gravamos um vídeo de boas-vindas com imagens da escola e apresentação dos funcionários. Por enquanto, está tudo indo bem”” assinatura=”Vera Lúcia Ribeiro, diretora ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ferramenta contra a ansiedade Com 430 alunos, a Escola Classe da 413 Sul adota métodos que aliam a experiência virtual com um contato mais humanizado. Os grupos de WhatsApp e os encontros no Google Meet são ferramentas usadas na aproximação entre escola e família. Segundo a diretora do estabelecimento, Vera Lúcia Ribeiro, hoje o desafio das escolas é diminuir a ansiedade de pais e responsáveis sobre o início das atividades. “Como planejamos um horário para todos os professores acessar a plataforma e recepcionar as crianças, creio que tenha ajudado a diminuir a ansiedade. Gravamos um vídeo de boas-vindas com imagens da escola e apresentação dos funcionários. Por enquanto, está tudo indo bem”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vera Lúcia ainda conta que a maior alegria é acompanhar a expectativa em torno da construção das atividades que se enquadram em um grande tema anual escolhido pela escola. Mesmo com aulas remotas, a comunidade reconhece o trabalho exercido pelo grupo de professores e aclama o desenvolvimento coletivo. Para a diretora, é animador ver as turmas retornando com vontade de prosseguir mesmo no remoto e saber que os professores estão preparados para atender as dúvidas e dificuldades. *Com informações da Secretaria de Educação

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Arte se alia à saúde na recuperação de pacientes

Pacientes que sofrem com problemas psicológicos, como depressão e ansiedade, podem registrar melhorias e alívio por meio de atividades artísticas incluídas no tratamento. É o que demonstra o trabalho do grupo Arte e Saúde, formado pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria. Práticas como automassagem e uma oficina de artesanato são oferecidas a 15 pacientes atendidos naquela região administrativa. A turma confecciona bonecas de pano, conversa entre si e com a equipe de profissionais sobre os problemas cotidianos e aprende sobre os benefícios da automassagem, além de se consultar com a médica de família e comunidade, encarregada de prescrever novas receitas, quando necessário. A técnica de enfermagem Eliete Almeida explica que as atividades, de cunho terapêutico, ajudam a reduzir a medicação, promovendo maior qualidade de vida e aumento da autoestima entre os pacientes. “Com o apoio de uma igreja, em Santa Maria, que cedeu o espaço, abrimos um local para atender a esse público”, conta. Além do auxílio nas questões emocionais, a arte produzida pelos pacientes é vendida em bazares, sendo parte da arrecadação utilizada para comprar mais materiais. “Isso acaba ajudando também na renda de alguns pacientes, já que é uma arte feita por eles”, destaca Eliete. As pessoas atendidas pela UBS 1 que desejam participar das atividades podem deixar seu nome no local. O serviço é oferecido na igreja localizada na “uadra 209 Sul de Santa Maria, toda quarta-feira, das 8h às 10h.

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