Oficina de arte tridimensional estimula criatividade de estudantes no Lago Norte
O ensino da arte desempenha um papel fundamental na formação dos estudantes, contribuindo não apenas para a ampliação do repertório cultural e para a preparação para vestibulares, mas também para o desenvolvimento cognitivo, sensível e criativo. Pensando nisso, o Centro Educacional do Lago Norte (Cedlan) oferece, no contraturno das aulas, uma oficina de arte tridimensional que alia teoria e prática para enriquecer a experiência artística dos alunos. A oficina de arte tridimensional é uma das atividades oferecidas aos estudantes do Cedlan, que também contam com outras opções como desenho geométrico, robótica avançada e três níveis de francês | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa é conduzida pela professora de artes Nuára Visintin. O projeto surgiu com o objetivo de aprofundar o entendimento sobre arte e estimular a experimentação, permitindo que os estudantes se envolvam ativamente com processos criativos. Os encontros ocorrem às segundas, terças e quintas-feiras, proporcionando um espaço dedicado à expressão artística e ao aprimoramento das habilidades manuais. Na oficina, os estudantes têm a oportunidade de explorar a arte tridimensional por meio de diferentes materiais e técnicas. Obras de referência, como as do renomado artista Amilcar de Castro, são estudadas para compreender princípios fundamentais da escultura, como cortes e dobras que promovem a autossustentação e o equilíbrio estrutural das peças. Esses conceitos não apenas enriquecem o aprendizado em artes, mas também incentivam reflexões aplicáveis a diversas áreas do conhecimento, fortalecendo a criatividade e o pensamento crítico. A iniciativa é conduzida pela professora de artes Nuára Visintin A oficina contribui para o desenvolvimento de habilidades espaciais e para a percepção estética dos participantes. “Se a gente faz uma base de sustentação muito fina para uma área maior em cima, a tendência é cair. Quando formos produzir algo tridimensional, lembrem-se da relação entre peso e equilíbrio, entre espaço e estabilidade. Lembrem-se também das relações entre corte e dobra, pois esses princípios podem nos ajudar em diversas circunstâncias. Às vezes, apenas com um corte e uma dobra, conseguimos manter estruturas de pé”, destaca a professora Nuára aos estudantes. Educação integral A iniciativa tem sido bem-recebida pela comunidade escolar e consolida o Cedlan como um espaço de incentivo à cultura e à formação integral dos estudantes. O projeto foi um dos 25 selecionados, por meio de edital de chamamento, para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. Esses resultados serão divulgados semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a propagação dos melhores projetos das unidades escolares que ofertam a Educação em Tempo Integral (ETI). Na escola, a oficina de arte tridimensional é uma das atividades oferecidas aos estudantes, que também contam com outras opções como desenho geométrico, robótica avançada e três níveis de francês. *Com informações da SEEDF
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Congresso Maria da Penha Vai à Escola premia trabalhos contra violência de gênero
O 5º Congresso Maria da Penha Vai à Escola premiou, na quarta-feira (13), estudantes da rede pública e privada e profissionais da educação responsáveis por ações e projetos inovadores voltados para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero. Foram oito iniciativas elaboradas por gestores, educadores e professores, além de nove produções artísticas feitas por estudantes, como gravuras, desenhos, fotografias e poesias. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (C), com uma das alunas premiadas: “Estamos aqui para promover uma mudança de mentalidade na população” | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Nosso intuito é avançar; queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Participaram representantes de diversas instituições do Distrito Federal, como as secretarias de Educação (SEEDF), da Mulher (SMDF) e de Segurança Pública (SSP-DF), Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Defensoria Pública (DPDF), Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Ministério Público do e Territórios (MPDFT), bem como da Universidade de Brasília (UnB), do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e da seccional DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). Mudança de mentalidade “Mais de 62 mil pessoas foram alcançadas por esse programa, entre professores e estudantes”, declarou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Nosso intuito é avançar; queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola.” A secretária também destacou a importância de conscientizar os jovens sobre o tema: “Quando vejo as notícias nos jornais sobre feminicídio ou agressão contra mulheres, olho imediatamente a idade dos agressores. Geralmente, são homens acima de 30 anos. Isso gera em nós a expectativa de que vocês, alunos das redes pública e privada, tenham um comportamento diferente. É por isso que estamos aqui: para promover uma mudança de mentalidade na população”. O evento contou com a participação de estudantes de diversas escolas, como o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Ponte Alta Norte, no Gama, o Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia, o CEF Telebrasília, no Núcleo Bandeirante, e o CEF 02 do Guará, que recebeu várias premiações pelos trabalhos apresentados. Contra a violência “Acompanhei o evento desde o início e achei interessante saber para quem ligar se algo acontecer”, disse Samira Alves, 13, aluna do CEF Ponte Alta Norte.” Acho que isso pode ajudar muitas famílias que estejam passando por situações assim.” O congresso contou ainda com palestras da assistente social Maíra Lustosa e do psicólogo Paulo Macedo, ambos do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT. Eles abordaram a função da Lei Maria da Penha, os diferentes tipos de violência de gênero e os caminhos para buscar ajuda. O objetivo foi promover uma mudança de mentalidade desde a juventude. O programa Maria da Penha Vai à Escola tem como objetivo formar, capacitar e incentivar profissionais da educação a trabalharem a temática da violência de gênero com os estudantes. A iniciativa busca intensificar o enfrentamento à violência de gênero nas escolas e desenvolver ações protetivas para acolher e orientar estudantes que enfrentem situações de violência no âmbito familiar ou em outros contextos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes são premiados no Concurso de Artes Rally dos Sertões
Alunos das escolas parque da Regional do Plano Piloto participaram, nesta sexta-feira (23), do evento de premiação do Concurso de Artes Rally dos Sertões 2024. A competição, organizada pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação (SEEDF), estimulou a reflexão por meio da criação de desenhos sobre o tema Cerrado que Inspira. A premiação contou com a participação do piloto do Rally dos Sertões Marcos Grossi, que palestrou sobre sua história de superação e força de vontade | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF As escolas parque realizaram uma seleção interna e três finalistas foram definidos para representarem cada unidade na grande final, que aconteceu no Espaço Cultural Professora Neusa França, na sede da SEEDF. Todos os finalistas ganharam medalhas, e os vencedores de cada escola levaram troféus e um kit do Rally dos Sertões. “Hoje é um dia de muita alegria por estarmos aqui com nossas crianças artistas. Ações como essas incentivam a criatividade. Estamos aqui somente para aplaudir”, comentou Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral. A premiação contou com cinco vencedores, entre eles Geovana Oliveira, aluna do 5º ano da Escola Classe (EC) 314 Sul. A estudante diz ter se inspirado em carros e na sua escola. “Hoje é um dia muito feliz para mim, porque meu sonho é ser artista”, celebrou. O evento também contou com a participação de Marcos Grossi, o primeiro piloto de rally sem braços e sem pernas, que compartilhou sua história de superação e disputa a corrida em um carro adaptado. O concurso é um desdobramento do maior evento de rally das Américas, o Rally dos Sertões, e tem como objetivo fortalecer, tanto para docentes quanto para estudantes, uma visão apreciativa do território em que vivem, destacando a importância e a beleza do Cerrado, além de promover a reflexão sobre como podemos preservá-lo e mantê-lo vivo. A professora de artes visuais Katia Siqueira ressaltou a importância do evento para incentivar as crianças a buscarem seus sonhos e objetivos: “Essa premiação é um incentivo, inclusive para aqueles alunos que estão desmotivados, para que eles vejam o quanto a educação é importante e o quanto é essencial estarem realmente inseridos no contexto escolar”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inscrição para o Concurso de Artes Rally dos Sertões 2024 vai até sexta (16)
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), convida os estudantes das escolas parque da Regional do Plano Piloto para participarem do Concurso de Artes Rally dos Sertões 2024. O tema da competição de desenho será “Cerrado que inspira”. Cada Escola Parque promoverá a produção dos desenhos e escolherá os três melhores para representar a unidade de ensino no concurso. Após selecionar as artes finalistas, a escola deverá realizar a inscrição e enviar fotos dos três desenhos, em formato JPEG, por meio deste formulário de inscrição, até esta sexta (16). Arte: SEEDF O projeto é um desmembramento do maior evento de rally das Américas, o Rally dos Sertões, e tem como objetivo fortalecer nos docentes e estudantes uma visão apreciativa do território em que vivem, além de mostrar a importância e a beleza do Cerrado, refletindo sobre de que forma podemos preservá-lo e mantê-lo vivo. Na elaboração dos desenhos, os estudantes deverão abordar pelo menos uma das temáticas abaixo e sua reflexão sobre esse bioma: → O que tem de belo e bom no Cerrado, o que apaixona as pessoas. → Como visualizam o seu futuro a partir do que é apaixonante no Cerrado. → O que muda, o que fica melhor quando os pilotos, carros e turistas chegam. → Minha escola e o Cerrado. → O Cerrado na minha comunidade. Critérios e premiação As obras deverão ser elaboradas com técnicas mistas de desenho e feitas em sala de aula ou em outro espaço da escola. Cada estudante poderá participar com apenas um desenho. A produção e a apresentação dos trabalhos devem ser de autoria exclusiva dos estudantes. A participação dos educadores deve limitar-se às atividades de apoio, orientação e acompanhamento. O Concurso de Artes terá cinco vencedores, um representante de cada Escola Parque da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto. A premiação dos cinco desenhos vencedores acontecerá na Vila Sertões, no Mané Garrincha, no dia 22 de agosto, às 9h30, quando ocorrerá a exposição dos trabalhos selecionados e enviados. *Com informações da Secretaria de Educação
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Professores de escolas públicas são capacitados em programação e robótica
O Planetário de Brasília se tornou, mais uma vez, um espaço de educação e conhecimento com a capacitação em robótica de 16 professores de escolas públicas do DF no Programa Steam Maker. A iniciativa está transformando a educação ao integrar as áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática (Steam) com a cultura do “faça você mesmo” (Maker). O programa é fruto de uma parceria entre a FAPDF, Secretaria de Educação e o Instituto Conhecer Brasil, com o apoio da Escola do Futuro da USP | Fotos: Divulgação/FAPDF A capacitação foi intitulada “mão na massa” e teve como objetivo preparar os professores para serem multiplicadores desse conhecimento inovador. O programa é fruto de uma parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Secretaria de Educação (SEDF) e o Instituto Conhecer Brasil (ICB), com o apoio da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP). “O programa será implementado em escolas públicas que oferecem os anos finais do ensino fundamental, proporcionando um ambiente inovador de aprendizagem e preparando os alunos para a universidade e para a vida profissional. Eles são incentivados a explorar, experimentar e criar utilizando ferramentas e tecnologias como impressoras 3D, robótica e programação”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Jr. O Steam Maker não apenas equipa professores e alunos com kits educacionais, mas também transforma a colaboração em sala de aula e promove o pensamento criativo Essa metodologia desenvolve habilidades cruciais como pensamento crítico, resolução de problemas, trabalho em equipe e criatividade. O Steam Maker não apenas equipa professores e alunos com kits educacionais, mas também transforma a colaboração em sala de aula e promove o pensamento criativo. Os alunos terão a oportunidade de criar os próprios protótipos, desenvolvendo uma compreensão prática das disciplinas estudadas. “O programa foi concebido dentro do laboratório da Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo (USP), com objetivo de trazer para o ensino fundamental a ampliação das metodologias ativas, por meio da cultura Maker Steam, que promove inovação na gestão educacional, sobretudo, trazendo para dentro da sala de aula o conceito da transdisciplinaridade”, disse o pesquisador da USP e responsável pelo projeto, Wemerson Marinho. “Na Secretaria de Educação o programa vem transformar ambientes escolares, impulsionando habilidades transdisciplinares por meio da prototipagem pedagógica e do conceito Maker. Além disso, destaca a importância fundamental da educação de qualidade, da participação social e do preparo dos estudantes tanto para a jornada universitária quanto para o mercado de trabalho. Seu alinhamento com as políticas públicas de desenvolvimento educacional do Distrito Federal evidencia sua contribuição para a implementação de uma educação inovadora”, disse o coordenador de acompanhamento pedagógico da SEEDF, Marcelo Reis. *Com informações da FAPDF
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Brasília completa quatro anos como Cidade Criativa do Design
Neste sábado (31) completam-se quatro anos desde que Brasília recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o título de Cidade Criativa do Design, passando a integrar a Rede de Cidades Criativas, composta por 116 cidades de 54 países. [Olho texto=”“Estamos dando a Brasília um novo significado por um novo olhar sobre o turismo, que propicia a atração de divisas para a nossa capital”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Criada em 2004, essa rede reúne cidades que atuam em cooperação para aprimorar as estratégias de desenvolvimento por meio de sete pilares da indústria criativa e cultural: design e artesanato, artes folclóricas, gastronomia, cinema, literatura, artes midiáticas e música. De acordo com secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, quando se fala em Brasília criativa fala-se de uma cidade jovem que nunca envelhece, “que tem uma capacidade de sempre despertar curiosidade, que atrai as mentes mais destemidas e é polo de criatividade no mundo.” Mapa disponível no site da Setur-DF conecta o estilo de vida brasiliense aos lugares onde o design se destaca na cidade, como cafés, galerias, lojas, restaurantes, bares e cervejarias | Foto: Reprodução O título, ela acredita, reflete a economia criativa de quase 4% do PIB e do mercado de trabalho do DF antes da pandemia. “Precisamos estar sempre debatendo o setor e colocar essa vocação na vitrine da nossa cidade. Estamos dando a Brasília um novo significado por um novo olhar sobre o turismo, que propicia a atração de divisas para a nossa capital”, diz a secretária. [Numeralha titulo_grande=”58″ texto=”lugares de design são listados no Mapa Brasília Cidade Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Mapa e rotas Para apresentar ao visitante um roteiro de como compreender a classificação de criatividade e design da capital federal, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) mantém em seu site na internet o Mapa Brasília Cidade Criativa do Design. O mapa conecta o estilo de vida brasiliense aos lugares onde o design se destaca na cidade, como cafés, galerias, lojas, restaurantes, bares e cervejarias. De norte a sul, passando pelo icônico centro da capital, 58 lugares de design em Brasília foram selecionados. A publicação é uma parceria entre a Setur-DF e o Sebrae-DF. Na parte Sul os bairros tradicionais – Asa Sul e o Lago Sul. No Centro, obras-primas da arquitetura modernista, de monumentos clássicos aos hotéis design e lugares próximos. Já a parte Norte abriga a Asa Norte, o bairro jovem e boêmio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Galerias, cafés e a Universidade de Brasília (UnB) são alguns dos locais indicados no mapa. Para a seleção, foram usados critérios curatoriais como espaço onde o design é presente; ambiente atraente, inovador, original; representatividade, funcionamento regular, presença digital e avaliação nas mídias sociais. Além desse roteiro, a Setur-DF criou a Coleção Rotas Brasília, que proporciona ao visitante, com apenas um clique no celular, acessar os principais roteiros reveladores de uma cidade jovem, pulsante, diferente de tudo que já se viu. Na coleção, o visitante pode escolher por onde começar seu tour por Brasília: Cerrado, Náutica, Arquitetônica, Cultural, Cívica, Fora dos Eixos, Diversão (infantil) e Rock. *Com informações da Secretaria de Turismo do DF
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Secec terá R$ 2 milhões para premiar artistas brasilienses
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) lançou, nesta quinta-feira (07), o FAC Prêmios – Cultura Brasília 60, que vai investir R$ 2 milhões em prêmios a agentes culturais que tenham prestado relevante contribuição ao desenvolvimento artístico ou cultural no Distrito Federal e Entorno. Este edital já é o segundo dentro programa Conecta Cultura, pacote de ações para atenuar os danos causados pela crise da Covid-19 no setor. Com o lançamento do FAC Apresentações On-Line em abril, no valor de R$ 2 milhões, o Distrito Federal lidera a injeção de recursos para o segmento em todo o país: R$ 4 milhões. Foto: Secec/Divulgação O secretário de Cultura e Economia Criativa Bartolomeu Rodrigues chama a atenção para o caráter democrático e inclusivo do edital, que permite a inscrição de projetos de artistas de rua ou sem cadastro ativo junto à Secec. Para facilitar, o processo será mais simples, com o preenchimento de formulário e envio de portfólio. “Queremos que a premiação tenha o verdadeiro significado do reconhecimento por essas pessoas, das mais ilustres às anônimas, que sempre trabalharam em prol do desenvolvimento cultural da nossa capital. Estes agentes dedicaram suas vidas para a realização de obras que marcam a identidade do DF e é justo o reconhecimento e gratificação pela grandeza dos seus trabalhos”, diz. Dividido por categorias, o chamamento público vai premiar 500 agentes culturais que tenham desenvolvido ações artísticas em benefício da sociedade. A iniciativa reconhece, principalmente, as ações destinadas a comunidades em situação de vulnerabilidade social ou com reduzido acesso aos meios de produção e fruição cultural. Cada premiado receberá R$ 4 mil. Podem concorrer artistas de modalidades como artesanato, artes plásticas, fotografia, audiovisual, cultura digital, circo, cultura popular, design e moda, dança, gestão e capacitação cultural, literatura, música, ópera, patrimônio histórico, produção cultural, teatro e grafite. Foto: Secec/Divulgação Na prática, o edital reconhece os entes culturais que promovem o desenvolvimento cultural e levam arte para a população do Distrito Federal, como explica Bartolomeu Rodrigues. “Nos 60 anos de Brasília, vamos enaltecer esses artistas e agentes que batalham pela difusão cultural, e que mantêm acesa essa chama que faz da capital um caldeirão cultural”, diz. Coordenado pelas subsecretarias de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic) e de Economia Criativa (Suec), o chamamento atende aos requisitos da Política Cultural de Ações Afirmativas e atuará como um reforço eficiente para a coleta de dados para mapear e entender as principais demandas dos agentes culturais locais. A ação da Secec, além de enaltecer as iniciativas que levam cultura para todo o DF, também é e uma resposta de auxílio à cadeia produtiva tão prejudicada pelo isolamento social. Nesse sentido, a equipe da Secec atuará com celeridade na seleção dos artistas concorrentes, a fim de que os prêmios sejam pagos ainda no primeiro semestre de 2020. “Ao premiar fazedores de cultura que estão impedidos de realizar apresentações neste período, auxiliamos o setor”, comenta Bartolomeu Rodrigues. Além disso, um dos principais critérios para a admissibilidade dos projetos será para candidatos que comprovem trabalhos que geram oportunidades de emprego e renda, contemplando ainda o desenvolvimento de ações voltadas para o fortalecimento da economia criativa e economia solidária. Os interessados podem se inscrever até o dia (25) de maio. Mais ações As ações do Conecta Cultura, programa lançado pela Secec para mitigar os impactos causados pela pandemia da Covid-19 no setor cultural, se somam a outras iniciativas realizadas no período para beneficiar o segmento. Na visão do secretário Bartolomeu Rodrigues, são iniciativas que têm feito o diferencial nesta crise do setor cultural. Ele elenca, por exemplo, o diálogo com o setor produtivo e a reestruturação nos mecanismos de fomento – possibilitando a execução virtual de atividades como Serenata de Abril, do projeto Brasília 60+60, e o Brasilia International Film Festival (BIFF) que se tornou o primeiro festival de cinema totalmente virtual. “Além de ampliar o o valor da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), também lançamos na semana passada o maior edital do FAC Regionalizado da história, o que significa que todas as ações da Secec somente neste período já injetam R$ 17 milhões na economia criativa do DF”, completa. Mais informações aqui. * Com informações da Secec
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Inscrições para o FAC Mais Cultura 2019 são prorrogadas
O prazo para inscrições ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC) na modalidade Mais Cultura foi estendido até o dia 30 de outubro. A ampliação do período de inscrições foi publicada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial do Distrito Federal. Com a publicação, o novo prazo vai até às 18h do dia 30 de outubro de 2019. A mudança atende a uma demanda dos agentes culturais, que solicitaram mais tempo para inscreverem seus projetos no edital que visa contemplar ações e iniciativas nas Regiões Administrativas fora do centro do Distrito Federal. Fomento cultural O FAC Mais Cultura é uma nova linha de fomento cultural que valoriza as produções de agentes das Regiões Administrativas com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e também contribui para descentralização e democratização dos recursos disponibilizados pelo Fundo. A previsão é que sejam investidos R$ 5,5 milhões em até 103 projetos distribuídos entre 48 linhas de apoio. As ações contempladas na seleção devem ser realizadas em até dois anos. Ele é estruturado em torno dos segmentos artísticos e culturais como artes plásticas, visuais ou fotografia, artesanato, design e moda, audiovisual, manifestações circenses, cultura popular e manifestações tradicionais, dança, leitura, escrita e oralidade, música, ópera e musical, patrimônio histórico e artístico material e imaterial e teatro. A ideia é contemplar as diversas etapas da cadeia produtiva da cultura, possibilitando o apoio a projetos voltados não só à criação e produção cultural, mas, também, ao registro e memória, difusão, circulação e acessibilidade das ações e pesquisa, bem como formação e qualificação. Serviço FAC Mais Cultura Inscrições até 30 de outubro Saiba mais: www.fac.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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