Resultados da pesquisa

artes plásticas

Thumbnail

Nosso Natal, exposições inéditas, festival de esportes e shows de rock movimentam o final de semana

Este final de semana promete agitar a capital: tem evento para quem gosta de levantamento de peso e crossfit, festival para aqueles que amam o universo gamer, programação natalina e até opções para os amantes de motociclismo e rock. As atrações contam com apoio deste Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), de Turismo (Setur-DF) e de Esporte e Lazer (SEL-DF). Confira abaixo. Nosso Natal 2025 Decoração e atrações do festival Nosso Natal movimentam a Esplanada dos Ministérios | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A magia natalina já invadiu a capital federal. O Nosso Natal 2025 vai iluminar a Esplanada dos Ministérios até 4 de janeiro (exceto dias 24 e 31 deste mês), sempre das 17h às 23h. O festival é promovido com investimento de R$ 15 milhões pela Secec-DF, com apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais e execução do Instituto Missão Hoje. O ponto central da vila cenográfica é a árvore de Natal, com mais de 30 metros de altura, localizada na praça de alimentação. O espaço também conta com a Casa do Papai Noel e o presépio, a Vila dos Doces e a Vila dos Elfos, ambas disponibilizando lojas de artesanato e mais opções gastronômicas. Para garantir a diversão, estão disponíveis a pista de gelo, com sessões a cada 30 minutos e idade mínima de 5 anos exigida para participação, e a roda-gigante de 22 metros, com 16 gôndolas e cabine adaptada. Além disso, a criançada pode brincar no carrossel, que tem capacidade para até 36 pessoas, e no trenzinho, que circula continuamente durante todo o evento. Também há o teatro infantil, com 200 ingressos gratuitos por sessão, e as oficinas criativas. Serão 78 oficinas ao longo do evento, com quatro turmas diárias, às 17h30, 18h35, 19h40 e 20h45. Toda a programação é divulgada no Instagram da Secec-DF. Exposição inédita Exposição É pau, é pedra… está em cartaz no foyer do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Divulgação O foyer do Teatro Nacional Claudio Santoro, reinaugurado por este GDF no ano passado, recebe a obra e a história de Sérgio Camargo, um dos nomes mais influentes e consagrados das artes plásticas do Brasil. A exposição É pau, é pedra… começou nesta quarta-feira (10) e segue até 6 de março de 2026, com entrada gratuita, das 9h às 22h. São cerca de 200 peças que revelam o conhecimento único do artista sobre mármore, madeira e outros materiais. Artes Que tal visitar um museu neste final de semana? O Museu Nacional da República está com a exposição Pintura Italiana Hoje. Uma Nova Cena, promovida pela Embaixada da Itália em Brasília e pela Triennale Milano, em parceria com o GDF. São apresentadas obras de 27 artistas italianos, nascidos entre 1990 e 2000, que redefinem a pintura no século 21. O espaço funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 18h30, e tem entrada gratuita – assim como todos os outros museus geridos pela Secec-DF. Os visitantes também podem conhecer a mostra Matriz, com obras do artista pernambucano José Francisco Borges, que traduz o imaginário do povo nordestino em imagens fortes, diretas e poéticas; a exposição Na Cidade Mora um Rio, composta por dez peças inéditas do artista Lino Valente, em vídeo, fotografia, objetos e instalações, dedicadas aos rios invisíveis que atravessam Brasília; e ainda a mostra Bancos Indígenas do Brasil - Rituais, com 54 obras de 39 etnias sobre o papel do objeto na relação entre o visível e o invisível. Motociclismo e muito rock Brasília Moto Festival tem programação divesificada com música, exposições e gastronomia | Foto: Divulgação A quarta edição do Brasília Moto Festival (BMF) vai animar o Eixo Ibero-Americano neste final de semana. Até domingo (14), o evento oferece uma programação variada: shows de rock e blues, feira de adoção de animais, exposição de equipamentos motociclísticos e artesanato, além de muita gastronomia. A entrada é gratuita mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. O encontro começa nesta quinta (11), às 19h30, com homenagem ao festival de Woodstock e apresentações das bandas Old Is Cool, Rock Drops, Haroldinho Mattos e Quinta Essência. Na sexta (12), às 19h30, sobem ao palco os grupos Sun Garden, Celebration, Monster Jam e Sargento Pimenta. No sábado (13), a partir das 17h, o público vai aproveitar a música de Claquetes, Diogo Branko, Ray Titto e os Calabares, Sub Pop, Double Band e Cloning Stones. No domingo (14), as bandas The Memories e Lúpulo e Cereais Não Maltados encerram o evento, a partir das 14h. Mais música O Hip Hop Comunidade chega à Galeria dos Estados, no Plano Piloto, neste final de semana. Promovido pela Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF), o evento ocorre neste sábado, das 13h às 18h, com batalha de rimas, aulas de dança e apresentações musicais. O público também terá acesso a serviços de beleza, como limpeza de pele e massagem capilar e corporal, e ao programa Atendimento em Movimento, que oferece orientação e escuta ativa à população. Para as crianças, haverá brinquedos infláveis, pintura facial, esculturas de balões, pipoca e algodão-doce. A seletiva para a batalha de rimas será na sexta-feira, das 19h às 21h, no estúdio Have Dreams, na Asa Norte. Lutas BSB Fight é atração na Praça da Bíblia de Ceilândia | Foto: Divulgação A Praça da Bíblia de Ceilândia será palco de grandes disputas nesta sexta-feira, a partir das 16h, com a terceira edição do BSB Fight. O evento chegou à cidade na quarta, com seletivas e pesagens, e vai animar a região com mais de 45 lutas, incluindo sete confrontos pelo cinturão. A programação, organizada pelo Instituto de Desenvolvimento Social Brasileiro (Inbras), também conta com ações sociais para as crianças e é totalmente gratuita. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla. Levantamento de peso O Brasília Fitness Open (BFO) vai animar o Ulysses Centro de Convenções de sexta a domingo. O festival terá competições de três modalidades — crossfit, fitness race e levantamento de peso olímpico (LPO) — com participação de 216 atletas de diversos níveis de rendimento. Também estarão presentes nomes renomados no esporte, como os atletas Ricardo Marquez, Mateus Romão e Danilo Moreira, incentivando a prática de exercícios e posicionando Brasília, mais uma vez, como palco de torneios multiesportivos. A entrada é limitada à capacidade do espaço. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Bilheteria Digital. Inclusão social Circo Vitória, no Guará, terá sessão especial no sábado, com entrada franca para pessoas com deficiência e seus acompanhantes | Foto: Divulgação Localizado na EQ 31/33 do Guará, ao lado do edifício Consei, o Circo Vitória promove, neste sábado, uma sessão adaptada para pessoas com deficiência (PcDs), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtorno do espectro autista (TEA). O objetivo é proporcionar uma experiência cultural acessível, acolhedora e sensorialmente adequada, transformando o picadeiro em um ambiente de diversidade e encantamento. A sessão será às 16h30. A entrada é franca para pessoas que se encaixam no público-alvo, e cada um pode levar até dois acompanhantes, gratuitamente. Mundo gamer Em Taguatinga, Festival Next Level oferece palestras e oficinas de jogos, além de um espaço dedicado à história dos videogames | Foto: Divulgação O Festival Next Level segue presente no Alameda Shopping, em Taguatinga, até segunda-feira (15), das 9h às 21h. O evento oferece palestras sobre o mercado da tecnologia e oficinas de desenvolvimento de jogos, com turmas para pessoas a partir de 8 anos pela manhã (10h às 11h) e à tarde (14h às 15h). Também estão disponíveis um museu sobre a história dos videogames desde a década de 1980, e cinco arenas temáticas: Arena PC Gamer, Arena Corrida, Arena Console, Arena Fliperama e Arena Just Dance. Gratuidades O Jardim Botânico de Brasília (JBB) estará de portas abertas para a população neste final de semana, das 8h30 às 17h. Criado em 1985, o espaço é uma das principais áreas de conservação do Cerrado e promove educação ambiental, pesquisa científica e lazer por meio de trilhas, jardins temáticos e espaços de visitação. De terça a sábado, a entrada custa R$ 5 por pessoa; aos domingos, é gratuita, graças ao programa Lazer para Todos. A política pública de ampliação do lazer, criada por este GDF em março deste ano, também abrange o Zoológico de Brasília. O equipamento funcionará normalmente neste final de semana, das 8h30 às 17h, com venda de ingressos até as 16h. O pagamento é em dinheiro, pix ou cartão de débito e crédito. Com o Vai de Graça, o cidadão pode acessar esses e outros espaços sem preocupação em relação ao deslocamento. Lançado no final de fevereiro, o programa permite a gratuidade nos ônibus e metrô aos domingos e feriados.  

Ler mais...

Thumbnail

Novas exposições priorizam pessoas cegas ou com baixa visão

O Governo do Distrito Federal (GDF) consolida seu compromisso com a inclusão cultural com duas exposições inovadoras, fomentadas pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), que priorizam a acessibilidade de pessoas cegas ou com baixa visão. As mostras O que nos toca, da artista Bety Alvarenga, e Sensibilità, de Claudia Bertolin, redefinem a experiência artística ao transformar o tato em protagonista e promover a democratização da arte. Em cartaz no JK Shopping a partir deste domingo (27) e no Venâncio Shopping em outubro, a mostra O que nos toca desafia o público a compreender as obras por meio do tato | Foto: Divulgação/Secec-DF O projeto “Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva”, de Claudia Bertolin, percorre shoppings do DF entre julho e outubro. A exposição exibe obras criadas com a técnica de fusing (fusão de vidro e metal), além de peças produzidas por pessoas com deficiência visual em oficinas realizadas no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) e na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Com curadoria de Bisser Nai, a mostra integra audiodescrição via QR Code, descrições em Braile, intérpretes de Libras e mediação tátil. A temporada, no JK Shopping (Taguatinga), vai deste domingo (27) até o dia 7 de setembro, seguindo para o Venâncio Shopping (Plano Piloto) de 1º a 29 de outubro, com visitação sempre das 10h às 22h.  Sensibilità incorpora elementos que também tocam a audição, estimulando o diálogo multissensorial | Foto: Rafael Fernandes/Divulgação  Já no período de 5 a 15 de agosto, a exposição O que nos toca estará em cartaz na galeria Espelho-d'Água (Câmara Legislativa do DF), convidando o público a sentir arte além da visão. São 15 obras táteis em 3D, elaboradas com a técnica de arte francesa, pela qual Bety Alvarenga recria ícones da arte como Michelangelo, Da Vinci, Frida Kahlo e Tarsila do Amaral em relevos de papel, tecidos e algodão. [LEIA_TAMBEM]A mostra oferece audiodescrição por auriculares, identificação em Braile e mediação especializada. Ambas as iniciativas reforçam o impacto social da arte inclusiva. Enquanto O que nos toca propõe uma imersão empática - desafiando videntes a explorar obras de olhos vendados -, Sensibilità amplia o diálogo multissensorial, incorporando audição. Os projetos, viabilizados pelo FAC, destacam-se não apenas pela acessibilidade, mas pela construção de pontes entre diferentes formas de perceber o mundo. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, essas exposições representam o que há de mais potente na política cultural do DF: arte feita para todos, com sensibilidade, inovação e inclusão. “Ao apoiar projetos dessa natureza, o FAC reafirma nosso compromisso com a acessibilidade e com uma cultura verdadeiramente democrática, que acolhe e transforma”, afirma. Serviço Mostra Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva → JK Shopping (Taguatinga) de domingo (27) a 7 de setembro, e no Venâncio Shopping (Plano Piloto) de 1º a 29 de outubro. → Visitação: das 10h às 22h  Mostra O que nos toca → Galeria Espelho-d'Água (Câmara Legislativa do DF), de 5 a 15 de agosto → Agendamentos para grupos: (61) 98157-4141 ou (61) 98123-0490 (WhatsApp). → Entrada franca e classificação indicativa livre em todas as exposições. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa   

Ler mais...

Thumbnail

Maria Gadú em Ceilândia e Oktoberfest no Park Way: confira as atrações do fim de semana no DF

Outubro começa com diversas opções para quem deseja sair de casa e curtir atrações que vão da música às artes plásticas, em eventos que contam com apoio ou ocorrem em equipamentos do Governo do Distrito Federal (GDF). Entre as alternativas estão show gratuito da cantora Maria Gadú e uma versão da Oktoberfest no Park Way, a Oktoberway. Dona dos hits Shimbalaiê e Dona Cila, Maria Gadú sobe ao palco da Casa do Cantador, em Ceilândia, durante a quarta edição do Festival Canto a Canto, no sábado (5). Além da cantora paulista, o público também poderá conferir Samba da Guariba, Puro Suco, Donas do Dom, Lu Arau, Tribatukaia e Nãnan. Tudo de graça. A banda MarmorStein, direto de Blumenau, é uma das atrações do evento Oktoberway | Foto: Divulgação Referência nacional quando o assunto é hip-hop, Ceilândia também recebe o Brasil Super Battle, com batalha de rima e de breaking, mostra de grafite e shows na Praça dos Direitos. O evento começa neste sábado (5), das 14h às 19h, mas segue no próximo fim de semana (12 e 13). Já o Park Way terá sua própria Oktoberfest. Batizado de Oktoberway, o evento na SMPW Q3 vai celebrar a cultura alemã com música, comidas típicas e, é claro, muita cerveja, de sexta (4) a domingo (6). Uma das atrações será a banda MarmorStein, direto de Blumenau (SC). A entrada é gratuita e deve ser retirada em plataforma indicada pelo evento. No Guará II, o público pode conferir — até o próximo dia 26 — a exposição Meu nome é um caminho, que apresenta memórias de pessoas trans em instalações que unem poesia, dança, artes gráficas e outras linguagens. A mostra fica na galeria A Pilastra e tem entrada gratuita. Em São Sebastião, começa nesta sexta-feira (4) a segunda edição do Fiarte – Festival Itinerante de Arte-Educação. O projeto, cujo intuito é levar a produção teatral para todas as áreas do DF, vai percorrer escolas públicas da região até o próximo dia 11. As escolas públicas do Cruzeiro recebem o projeto Palhaçada no Cruzeiro, de 7 a 31 de outubro | Foto: Divulgação Falando em escolas públicas, as do Cruzeiro recebem o projeto Palhaçada no Cruzeiro, de 7 a 31 de outubro. Promovida pelo BR S.A. Coletivo de Artistas, em parceria com a Cia Concertina e o Palhaço Seu Cocó, a iniciativa apresentará cinco espetáculos diferentes, na linguagem da palhaçaria, com mediação artística. Plano Piloto Ainda para o público infantil, em comemoração ao Dia das Crianças, o Coletivo Entrevazios promove quatro sessões gratuitas do Cidade Espetáculo – Aventura nos Três Poderes, projeto que promove a educação patrimonial e estimula a conexão com a capital federal por meio de visitas teatralizadas imersivas. As sessões abertas ocorrem nos dois próximos sábados (5 e 12), às 10h e às 16h, no Centro Cultural Praça dos Três Poderes. Também no Plano Piloto, os principais equipamentos públicos da região central têm vasta programação. No Cine Brasília recebe, até a próxima quarta-feira (9), a mostra Ecofalante, com exibição de 39 obras que abordam temáticas como mudanças climáticas, mineração e histórias de comunidades indígenas. As sessões da mostra são gratuitas. No Espaço Cultural Renato Russo, a mostra Pareia reúne artistas e comunicadores culturais do DF e de Goiás para palestras, debates, exposição e apresentações culturais, no sábado (5), das 10h às 20h. Por fim, os amantes de música clássica têm a oportunidade de conferir a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional em um concerto búlgaro, nesta quinta-feira (3), às 20h. Sob a batuta do maestro Christo Pavlov, os músicos vão homenagear grandes nomes nascidos ou radicados na Bulgária, a exemplo de Pancho Vladiguerov e Reinhold Gliere.

Ler mais...

Thumbnail

Artista árabe doa obra de arte para o DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu, na manhã desta terça-feira (20), a doação da obra Olho da Tamareira, da artista Azza Al Qubaisi. A arte foi produzida em parceria com estudantes da Escola Parque da 303/304 Norte e dos cursos de artes visuais e design da Universidade de Brasília (UnB). A obra, que tem 4 metros de comprimento e 1 metro de altura, foi produzida a partir de pedaços de madeiras pintados com a predominância da cor verde por 20 alunos da Escola Parque e por 30 estudantes da UnB, que usaram a cor azul na confecção. Unem as duas cores as folhas da palmeira de tâmara, produzida em ferro. Rafeya Bushenaim: “Azza trouxe o material dos Emirados Árabes Unidos que ela chama de ‘palm tree eye’ para os estudantes pintarem e expressarem sua criatividade” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A chefe de Departamento de Diplomacia Pública da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos, Rafeya Bushenaim, lembrou que a obra marca a comemoração dos 50 anos de relações diplomáticas entre seu país e o Brasil. “Azza trouxe o material dos Emirados Árabes Unidos que ela chama de ‘palm tree eye’ para os estudantes pintarem e expressarem sua criatividade”, ressaltou. Segundo ela, a conexão entre as palmeiras do Brasil e dos Emirados Árabes Unidos pintadas simbolizam o tempo de amizade entre os dois países. Durante a cerimônia de doação da obra de arte, Rafeya entregou ao secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, o certificado de autenticidade da peça. “Recebemos e agradecemos pela doação desta obra que une o nome de uma artista reconhecida internacionalmente do seu país com estudantes de Brasília”, agradeceu o secretário. Paco Britto: As relações entre as embaixadas e o governo estão além das relações comerciais, pois nós buscamos e prezamos muito o intercâmbio cultural” “As relações entre as embaixadas e o governo estão além das relações comerciais, pois nós buscamos e prezamos muito o intercâmbio cultural, tanto para que o corpo diplomático conheça a realidade da nossa cidade quanto para que os brasilienses conheçam a história e a cultura dos países”, completou Paco. Estiveram presentes, ainda, o diretor da Escola Parque da 303/304 Norte, Reinaldo Cesar, e o secretário de Assuntos Internacionais da UnB, Virgílio Almeida. “O encontro entre os nossos estudantes e a artista internacional foi muito importante, além de ações como esta despertarem os dons artísticos de nossos alunos”, afirmou Cesar. “Nós somos privilegiados por estarmos tão próximos das embaixadas que buscam ações com nossos estudantes e, imediatamente acolhemos a proposta. Foi um momento muito rico para os estudantes que construíram em conjunto a obra”, completou Almeida. A obra Olho da Tamareira está, a partir de agora, à disposição do GDF e deverá ser instalada, de forma permanente, no Palácio do Buriti. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais do DF

Ler mais...

Thumbnail

Viva Brasília 64 anos: cidade inspira produção artística local

O céu azul e visível em meio aos prédios baixos da área central de Brasília. O branco do concreto dos monumentos assinados por Oscar Niemeyer. A forma de avião do projeto de Lucio Costa. As águas cristalinas do Lago Paranoá. A geometria dos azulejos de Athos Bulcão. A pluralidade cultural de uma população nascida a partir da migração de povos das cinco regiões do país. Todas essas características singulares da capital federal servem de inspiração e influenciam as diferentes manifestações culturais presentes no Distrito Federal, além de darem uma identidade única à arte candanga. Quando tinha 20 anos, o escultor Darlan Rosa, 77 anos, veio do interior de Minas Gerais para Brasília. A mudança para a nova capital transformou a identidade das obras do artista plástico, que passou a fazer esculturas em aço inox, parafusadas e vazadas de forma a se conectarem harmonicamente com a cidade. “Se você observar as minhas esculturas, elas partem da geometria da cidade. Minha arte nasceu da interação com Brasília. Tudo que tenho feito e faço parte da ideia da cidade”, explica. As obras de Darlan Rosa partem da geometria da cidade. “Minha arte nasceu da interação com Brasília”, afirma | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Uma das obras mais emblemáticas do artista está no gramado em frente ao Memorial JK, no Eixo Monumental. São sete esculturas em forma de esfera que fazem uma analogia à criação de Brasília, como se a cidade tivesse sido construída em sete dias. Duas delas, inclusive, retratam os dois candangos, símbolo da capital. Além desta, Darlan Rosa tem mais 53 outras obras espalhadas por todo o DF. Todas coexistem com o modernismo local. “A cidade já é uma obra de arte. Quando comecei a colocar a minha obra não queria que ela fosse muito grande para não contrapor os monumentos de Oscar Niemeyer. Queria que ela fosse uma obra integrada à cidade, que conversasse com as pessoas nas ruas”, completa. Darlan Rosa: “A cidade já é uma obra de arte. Quando comecei a colocar a minha obra não queria que ela fosse muito grande para não contrapor os monumentos de Oscar Niemeyer” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Formas geométricas Foram exatamente as ruas de Brasília que forjaram a identidade artística do grafiteiro Toys Daniel, 32. As formas geométricas, os setores, o fato de ser plana e muito limpa tiveram influência direta no traço criado pelo artista, que também se inspirou no pintor, escultor e artista plástico Athos Bulcão, que tem as obras destacadas em azulejos pela cidade. “Uma das coisas que percebi quando comecei a pintar nas ruas de Brasília é que havia muito concreto, amplitude e o branco dos monumentos. Queria quebrar um pouco disso, daí vieram as cores saturadas – o rosa, o verde e o amarelo – que passei a inserir nessa paleta de Brasília”, comenta. “Meu traço, meu conceito e minha identidade artística têm tudo a ver com Brasília” Toys Daniel, grafiteiro Em quase 20 anos de trajetória, Toys deixou a própria marca por toda a cidade. O grafite do brasiliense é facilmente reconhecido, seja pelas cores vivas que contrastam com os tons sóbrios da cidade, seja pela presença do personagem Toyszim, um boneco amarelo com o nariz em formato de “T”. O sucesso em Brasília o projetou nacionalmente e internacionalmente. “Se hoje conquistei alguma coisa foi porque pintei nas ruas de Brasília. Então sinto que é um dever e uma obrigação continuar deixando meu trabalho nas ruas como forma de agradecimento. Meu traço, meu conceito e minha identidade artística têm tudo a ver com Brasília”, define o grafiteiro. Diversidade Se a arte visual bebe da arquitetura de Brasília, a música pende mais para a diversidade cultural construída a partir de uma população que durante 55 anos teve como maioria pessoas nascidas em outras unidades da federação. A porcentagem de brasilienses entre os habitantes da cidade só mudou em 2018, quando os nascidos na capital ultrapassaram os migrantes se tornando mais de 55% da população local, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Uma das bandas de pagode da cidade com projeção pelo Brasil, o grupo BenzaDeus apresenta uma sonoridade criada a partir da pluralidade cultural brasiliense. “Entendemos que Brasília ferve cultura do Brasil porque é uma cidade que tem muita gente do país que veio aqui tentar a vida. Naturalmente essas pessoas trouxeram a cultura desses lugares, criando uma mistura multicultural que reflete na música de Brasília”, analisa um dos vocalistas da banda, Vini de Oliveira. O grupo de pagode BenzaDeus busca inspiração em Brasília | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Desde o início do projeto, em meio à pandemia, o grupo faz questão de abraçar a identidade brasiliense. A começar por dar continuidade ao segmento do samba e do pagode de bandas que nasceram na cidade e passaram a fazer sucesso pelo país, como Menos é Mais e Di Propósito, passando pela referência à cidade no primeiro álbum, o DVD Benza em Brasa. “Soubemos reconhecer quem somos. É Benza em Brasa por nosso pagode ser ‘embrasado’ e também por causa de Brasília, que com suas asas nos leva para outros lugares”, acrescenta o músico. O reconhecimento da própria origem acabou se tornando um diferencial da banda, que estourou com a faixa Ficar para quê?, que, no YouTube, tem mais de dois milhões de visualizações. “No início não pensávamos alcançar isso [o reconhecimento nacional] e o que possibilitou foi exatamente a cena de Brasília. Percebemos que ao usar a força do movimento da cidade estávamos nos diferenciando dos outros”, completa o músico Das Sortes, que canta e toca surdo no BenzaDeus. Mesmo com a projeção para além de Brasília, o BenzaDeus continua se apresentando na cidade. Toda quinta-feira a banda faz uma roda no Lounge, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Às sextas-feiras tem show no Complexo Fora do Eixo, no Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN). Aos finais de semana, o grupo faz shows nas regiões administrativas, com Sobradinho, Gama, Santa Maria, Ceilândia e Samambaia. “Quanto mais eu saio, mais me orgulho de pertencer a Brasília. Gosto de desbravar os lugares, enfrentar os desafios e ter Brasília como meu lugar de descanso, a minha casa” Adriana Samartini, cantora Como o BenzaDeus, a cantora brasiliense Adriana Samartini teve reconhecimento nacional, mas nunca quis deixar a capital federal. “Primeiro porque é o lugar que meus pais, um carioca e uma mineira, escolheram para construir a nossa família. A nossa base é aqui. Quanto mais eu saio, mais me orgulho de pertencer a Brasília. Gosto de desbravar os lugares, enfrentar os desafios e ter Brasília como meu lugar de descanso, a minha casa”, comenta. A artista diz que, no início, até foi difícil, porque as principais gravadoras e produtoras estavam no eixo Rio-São Paulo, mas a internet modificou essa relação artística. “Também me inspiro em artistas da cidade, como as bandas Natiruts e Raimundos, que montaram seus escritórios aqui e nunca abandonaram Brasília. Sempre achei isso o máximo”, acrescenta. Celebração local Além de amar morar em Brasília, Adriana Samartini coloca no repertório musical as características da cidade e, para ela, esse é o motivo de ter uma carreira consolidada há 18 anos. “Brasília é plural e, como boa brasiliense, tenho essa característica de misturar os gêneros. Hoje é uma tendência, mas no meu caso faz parte da minha identidade de Brasília”, afirma. Neste ano, ela realizou um sonho antigo: tocar pela primeira vez na programação oficial do aniversário de Brasília. “Essa porta nunca tinha sido aberta, mas veio na hora certa. Digo que será mais um presente para mim do que para Brasília”, completa. “Os fomentos são essenciais para promover a diversidade cultural no DF. Impulsionamos nossa cultura garantindo que a arte e a expressão cultural alcancem todos os cantos da nossa cidade” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa No sábado (20), Adriana Samartini se juntou a outros nomes conectados com a cidade: o DJ Alok, goiano de nascimento, mas que fez carreira na capital federal; e a banda Di Propósito, representante do pagode brasiliense. “Queríamos artistas que tivessem uma ligação forte com Brasília. Mesmo que não morassem aqui, mas que tivessem passado aqui ou tivessem alguma conexão”, revela o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Mais do que reconhecer a produção local no aniversário da cidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) contou com fomentos para impulsionar os artistas locais ao longo de todo o ano. Só em 2023 foram investidos R$ 77 milhões por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e dos programas Conexão Cultura e de Incentivo Fiscal (LIC). “Os fomentos são essenciais para promover a diversidade cultural no DF. Impulsionamos nossa cultura garantindo que a arte e a expressão cultural alcancem todos os cantos da nossa cidade. Apoiamos os fazedores de cultura a conquistarem ainda mais espaços, desempenhando um papel crucial no impulsionamento da economia criativa”, defende Abrantes.

Ler mais...

Thumbnail

Quadros pintados por paciente são doados ao HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na segunda-feira (4), um presente repleto de emoção e gratidão: quadros pintados por Giovana Pétala. A família da menina, que faleceu há nove anos, doou ao hospital as telas que ela pintou durante o período de tratamento, realizado no próprio HCB. “Giovana era uma menina de 11 anos extremamente saudável, esperta, alegre. De repente, apareceu com uma dor na perna, mancando”, diz Rakelene Brandão, mãe da menina. Após a realização de uma ressonância magnética, a criança foi diagnosticada com osteossarcoma e encaminhada ao HCB. “Para nós, o impacto do diagnóstico foi muito grande, um desabamento. Tínhamos que ter força, energia, serenidade para conduzir um momento que não sabíamos onde iria nos levar”, relata o pai de Giovana, Humberto Giordano. Quadros pintados em casa por paciente do HCB ganharam as paredes do hospital | Fotos: Maria Clara Oliveira/ HCB Ao longo do tratamento, a menina mostrou a todos do hospital o talento que tinha para as artes. “Ela gostava das atividades que envolviam esforço físico, fez arte circense e era bastante artística: começou a tocar violino aos 6 anos, mas também aprendeu um pouco de violão e escaleta. Nós dois ensaiávamos juntos e ela chegou a tocar em um casamento. Na fase da doença, ela se ocupou com a pintura”, explica o pai. Rakelene conta que os quadros eram feitos em casa, em um espaço que a família preparou para ser o ateliê de Giovana: “Ela fazia brinquedinhos de biscuit, depois aprendeu a fazer de feltro e levava para o hospital. Era uma coisa que a entretinha. Uma amiga minha, que é artista, veio ensinar a pintar. A Nana se envolvia com essas coisas e o tempo passava; ela tinha o compromisso de levar as peças para o hospital, a vaidade de mostrar aquilo que tinha feito”. Rakelene Brandão: “A Nana tinha o compromisso de levar as peças para o hospital, a vaidade de mostrar aquilo que tinha feito” Os pequenos bichinhos de feltro e biscuit que Giovana produziu ao longo do tratamento encontraram donos entre os funcionários do HCB e outras famílias acompanhadas pelo hospital – a própria menina os distribuía à medida que confeccionava os itens. Os quadros, porém, ainda não eram conhecidos fora do círculo familiar e de amigos. “Coloquei os quadros em uma caixa e me deu um insight: será que é para eu ficar com eles só para mim? Esses eram os primeiros passos que ela estava dando na pintura; ela estava conhecendo e se inspirando. Eu sentia como se os quadros estivessem aprisionados – com a natureza da Giovana, tão iluminada e livre, como eu ia fazer isso?”, reflete Rakelene. Ela cogitou leiloar as obras e doar a verba obtida ao HCB, mas considerou que a doação dos próprios quadros seria uma homenagem mais adequada à memória da filha: “É a memória do tempo que ela estava no hospital. Todo o bem-estar, o acolhimento que era oferecido a ela está neles; essa é a pontinha do iceberg de bondade que recebemos”. Humberto Giordano tocou o clássico ‘Asa Branca’ em homenagem à filha “Esses quadros são de todos agora. Acho que vão perpetuar, na vida de cada um que entrar nessa unidade, um pouquinho da história dessa criança que também passou por aqui e que deixou uma pincelada da vida dela para quem quiser conhecer”, concorda Humberto. Música A doação dos quadros foi marcada por outra homenagem a Giovana – desta vez, em forma de música. “Pensávamos, como ela, em sair daqui com a cura e dar seguimento à vida. Ela me dizia: ‘pai, nós temos que vir aqui tocar para as crianças, eu no violino e você no violão’”, explica Humberto. Alguns anos após o falecimento da filha, ele se tornou voluntário da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) e, atualmente, realiza o desejo da filha tocando violão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Não posso dizer que não tenho dificuldades nisso, mas também tenho muito prazer e satisfação. No fim das contas, eu sou presenteado por ter a oportunidade de estar aqui. Mesmo com a dificuldade das outras famílias e das outras crianças, posso trazer algumas horas de música para a vida delas e tenho certeza que minha filha vem junto, como aqui está hoje”, garante. “Essa doação é um ato nobre, que vai servir de inspiração para outras crianças” Karina Souza, supervisora de enfermagem Em frente aos quadros de Giovana, Humberto tocou canções clássicas da música brasileira – entre elas, uma homenagem especial: “Escolhi uma música que gostávamos de tocar juntos e que é um clássico do Luiz Gonzaga, Asa Branca. Houve outras, mas essa é marcante; ela gostava muito e executava bem ao violino, de uma forma muito divertida e descontraída”. Sob os olhares emocionados da família, de profissionais que acompanharam a menina e de outras famílias atendidas pelo HCB, os quadros foram entregues ao hospital para que possam ser expostos. “Mesmo com a dificuldade de um tratamento duro, a Nana era cheia de vida. Tenho muito orgulho de ser mãe dela; se precisasse, faria tudo de novo”, se emociona Rakelene. Inicialmente dispostos no hall central, os quadros de Giovana chamaram atenção tanto pelo trabalho artístico da menina quanto pela história. A supervisora de enfermagem do Hospital-Dia do HCB, Karina Souza, conta que a jovem artista “era maravilhosa, era um ser de luz; digo que eu é que fui acolhida por ela e construímos uma relação de amizade. Essa doação é um ato nobre, que vai servir de inspiração para outras crianças”. Na opinião dela, os quadros “são cheios de amor, de alegria” e podem incentivar, inclusive, outros talentos que já existem no hospital. Um desses novos artistas é Pedro Dourado, 15 anos. O jovem desenhista – que retrata, principalmente, temas automobilísticos e paisagens da Bahia (seu estado de origem) – logo se interessou pela exposição. São quadros muito bonitos”, elogiou o pai de Pedro, Gilvânio Dourado. A diretora de Voluntariado da Abrace, Marli Trindade, também prestigiou a exposição e mostrou a coruja de feltro que recebeu de Giovana quando conheceu a menina, em uma de suas internações. “Ela ficava triste por estar passando por aquilo – mas ficava feliz na hora que fazia esse bichinhos, eram sempre momentos de alegria; Ela era talentosa”, recorda Trindade. *Com informações do HCB

Ler mais...

Thumbnail

Mosaicos homenageiam Brasília e cerrado em estações de metrô

A artista plástica mosaicista Cida Carvalho e a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) inauguram nesta quarta-feira (15), às 10h, na Estação Central (Rodoviária do Plano Piloto), o projeto Arte nos Trilhos, que tem objetivo de despertar a atenção do público para a arte do mosaico, presenteando Brasília, em seus 62 anos, com arte e cultura, intenção da artista ao idealizar o projeto. Cida Carvalho trabalha com mosaicos há 27 anos e, em Brasília, tem trabalhos em igrejas, embaixadas e parques | Fotos: Ascom/Metrô -DF A partir dessa parceria entre a artista plástica e o Metrô-DF, por meio da Gerência de Projetos Especiais, serão expostos e doados três painéis em mosaico para o Metrô de Brasília: um será destinado à Estação Central; outro, à Estação 106 sul; e outro, à Estação 112 sul. [Olho texto=”“O Metrô-DF tem reforçado a cada dia seus laços com a cultura e a arte, abrindo as estações para receber os projetos de vários artistas”” assinatura=”Handerson Cabral, presidente do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro mede 12 m² e tem como tema a construção de Brasília. O segundo, com 18 m², traz a temática da paisagem urbana do metrô e do Cine Brasília. O terceiro de 8 m², com o tema sobre a fauna e a flora do Cerrado, foi realizado em regime de oficina de capacitação como contrapartida social para o Coletivo de Mulheres com Deficiência do DF. Os painéis doados ao Metrô ficarão instalados permanentemente. Mas, durante 30 dias, serão realizadas visitas guiadas de escolas e grupos, além de bate-papo sobre temas sociais relevantes. Outro destaque é o lançamento de um catálogo (previsto para 1º de julho), que conta a história de todo o projeto – da idealização à execução, documentando o processo de produção dos três painéis. Os painéis ficarão instalados permanentemente nas estações, mas, durante 30 dias, serão realizadas visitas guiadas de escolas e grupos Por dia, cerca de 130 mil pessoas passam pelas estações, entre trabalhadores, estudantes e turistas. O impacto das obras, portanto, será considerável. Cida lembra que no mundo inteiro há obras de arte nas estações de metrô: “Temos artistas brasileiros que fizeram belas obras para metrôs norte-americanos; em São Paulo, existe um projeto de arte no metrô desde os anos 1970; artistas como Tomie Otake e Claudio Tozzi têm sua marca em obras expostas nos metrôs de São Paulo”. [Olho texto=”“Não é uma ideia nova, mas Brasília é uma cidade muito contemporânea e eclética. Nosso objetivo é presentear Brasília e seus habitantes nos seus 62 anos com arte e cultura” ” assinatura=” Cida Carvalho, artista plástica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não é uma ideia nova, mas Brasília é uma cidade muito contemporânea e eclética. Merece e aceita muito bem obras artísticas. Nosso objetivo é presentear Brasília e seus habitantes nos seus 62 anos com arte e cultura”, acrescenta a artista plástica. O projeto é aportado pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, ressalta a importância do projeto. “O Metrô tem reforçado a cada dia seus laços com a cultura e a arte, abrindo as estações para receber os projetos de vários artistas. Em especial, estamos orgulhosos de fazer parte do projeto Arte nos Trilhos, por meio do trabalho primoroso de Cida Carvalho, que tem uma interface importante com a educação e a inclusão de mulheres com deficiência.” Os painéis poderão ser contemplados por cerca de 130 mil pessoas que passam diariamente pelas estações do Metrô-DF A artista Artista plástica mosaicista, Cida Carvalho trabalha com mosaicos há 27 anos. É autora dos trabalhos que decoram as unidades da rede de restaurantes Dona Lenha, onde pisos, paredes e bancos exibem cenários inspirados nas obras do festejado arquiteto catalão Antoni Gaudí. A artista é presidente da ACAV (Associação Candanga de Artistas Visuais do DF), acadêmica e diretora de Relações Internacionais da Academia Internacional de Cultura do DF e membro do Conselho da Mulher Empresária do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cida tem no currículo diversas exposições nacionais e internacionais e em Brasília tem obras em igrejas, embaixadas e parques. Parte desse trabalho está reunido no catálogo Cida Carvalho. Mosaico. Luz. Formas. Poesia, lançado em 2017. A artista sempre insere em seus projetos o viés social. Tem formação em arteterapia e trabalhou durante sete anos em uma clínica de desenvolvimento humano com mulheres, o que lhe trouxe ainda mais experiência para aplicar em seu estúdio na Asa Norte. Serviço: Exposição Arte nos Trilhos Locais: Estação Central (rodoviária do Plano Piloto); Estação 106 Sul e Estação 112 Sul Abertura: dia 15/6, às 10h, na Estação Central Os painéis ficarão instalados permanentemente, mas até 17/7, de terça a domingo, das 14h às 20h, serão realizadas visitas guiadas de escolas e grupos, além de bate-papos. Mais informações no site da artista. *Com informações do Metrô-DF

Ler mais...

Thumbnail

A africanidade de Josafá Neves em exposição no Museu Vivo

A riqueza estética das religiões de matriz africana ganha destaque na exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves, que chega ao Museu Vivo da Memória Candanga neste sábado (11). A mostra, que conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é parte da programação que celebra os 32 anos do equipamento cultural, gerenciado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Nascido no Gama, o artista Josafá Neves participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do Brasil e no exterior, em países como Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos | Foto: Divulgação/Secec “Uma produção artística que propõe diálogo com a memória, a identidade e a cultura afro-brasileira. A exposição é uma oferenda de composição, cores e movimento aos orixás, às forças da natureza e à comunidade”, define Josafá Neves. Para o artista, é uma honra que a exposição, depois de rodar por outros espaços culturais do país, seja reaberta agora no Museu Vivo da Memória Candanga, localizado no Núcleo Bandeirante, região onde ele estabeleceu seu ateliê há mais de 20 anos, produzindo obras muitas vezes inspiradas pelo ambiente cultural que o cerca. [Olho texto=”“A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”” assinatura=”Josafá Neves, artista plástico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”, destaca. Josafá Neves nasceu no Gama e começou a desenhar aos 5 anos de idade, nas calçadas e ruas da vizinhança. Depois, mudou-se para Goiânia (GO), e foi ali que passou a se dedicar integralmente às artes plásticas, tendo como característica marcante em sua obra as pinceladas negras de traços distintos, que expressam seus sentimentos e ancestralidade. Reconhecido internacionalmente, ele participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do país, assim como em Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No evento de abertura da exposição, das 15h às 17h do sábado, o artista plástico fará, ao lado do curador da mostra, Marcus Lontra, fará uma visita guiada com o público presente. O trabalho também conta com a participação da escritora Cristiane Sobral, relacionando as peças com poemas que fazem referência às divindades da umbanda e do candomblé. O projeto vai ainda oferecer oficina de montagem de um painel afro-indígena para os alunos da rede pública, sobretudo das regiões do Núcleo Bandeirante e Candangolândia. A oficina será realizada pela arte-educadora Tainã Cristina, que trabalha, tanto em sua pesquisa quanto em sua prática artística, as estéticas das artes de tradição africanas e ameríndias. A ideia é que o painel produzido pelos alunos seja doado ao Museu Vivo da Memória Candanga ou a uma instituição indicada pelo espaço. Museu Vivo da Memória Candanga 32 anos do Museu Vivo O Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado em 1990, nas casas que correspondiam ao primeiro hospital do Distrito Federal, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Atualmente, elas formam o mais fiel conjunto de arquitetura de madeira do período da construção da capital e abrigam um espaço cultural destinado ao resgate e valorização da cultura local e das tradições dos candangos. [Olho texto=”Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não poderíamos deixar passar em branco os 32 anos deste espaço, que é tão importante para o registro, a preservação e a difusão das histórias e da cultura candanga. O Museu Vivo cumpre seu papel social, propondo e realizando ações que contribuem para a sociedade, se consolidando como um espaço de transformação social e desenvolvimento educacional e cultural da sociedade”, celebra Eliane Rodrigues, gerente do equipamento. Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas pelo acervo permanente do equipamento, entre outros. Confira mais informações em @museuvivodamemoriacandanga. Arte: Divulgação/Secec Serviço Exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves Local: Museu Vivo da Memória Candanga Abertura: sábado (11), 15h Em cartaz até 13 de agosto 9h às 17h, de segunda a sábado *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições para o FAC Mais Cultura 2019 são prorrogadas

O prazo para inscrições ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC) na modalidade Mais Cultura foi estendido até o dia 30 de outubro. A ampliação do período de inscrições foi publicada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial do Distrito Federal. Com a publicação, o novo prazo vai até às 18h do dia 30 de outubro de 2019. A mudança atende a uma demanda dos agentes culturais, que solicitaram mais tempo para inscreverem seus projetos no edital que visa contemplar ações e iniciativas nas Regiões Administrativas fora do centro do Distrito Federal. Fomento cultural O FAC Mais Cultura é uma nova linha de fomento cultural que valoriza as produções de agentes das Regiões Administrativas com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e também contribui para descentralização e democratização dos recursos disponibilizados pelo Fundo. A previsão é que sejam investidos R$ 5,5 milhões em até 103 projetos distribuídos entre 48 linhas de apoio. As ações contempladas na seleção devem ser realizadas em até dois anos. Ele é estruturado em torno dos segmentos artísticos e culturais como artes plásticas, visuais ou fotografia, artesanato, design e moda, audiovisual, manifestações circenses, cultura popular e manifestações tradicionais, dança, leitura, escrita e oralidade, música, ópera e musical, patrimônio histórico e artístico material e imaterial e teatro. A ideia é contemplar as diversas etapas da cadeia produtiva da cultura, possibilitando o apoio a projetos voltados não só à criação e produção cultural, mas, também, ao registro e memória, difusão, circulação e acessibilidade das ações e pesquisa, bem como formação e qualificação. Serviço FAC Mais Cultura Inscrições até 30 de outubro Saiba mais: www.fac.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador