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Nosso Natal reforça segurança integral, cidadania e inclusão social no Itapoã

O clima de solidariedade e confraternização marcou, nesta quarta-feira (17), mais uma edição da campanha Nosso Natal, no Restaurante Comunitário do Itapoã. Coordenam a ação a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), o Restaurante Comunitário do Itapoã, a Administração Regional do Itapoã, o Instituto Brasília Ambiental, a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap) e a Polícia Civil do DF (PCDF).  Almoço natalino completo, servido a R$ 1, reuniu a comunidade local | Fotos: Divulgação/SSP-DF Das 11h às 14h, foram ofertados serviços à população, atividades culturais e um almoço natalino completo, servido pelo valor de R$ 1. A programação incluiu apresentações teatrais, música ao vivo, espaço de brinquedos para crianças, exposição de artesanato local e de viaturas, vacinação, emissão de Carteira de Identidade, aplicação de flúor e distribuição de kits de higiene bucal. O ônibus do Sesc registrou 20 consultas médicas, enquanto a Defensoria Pública prestou 40 atendimentos jurídicos. Na área da saúde bucal, foram contabilizados 200 atendimentos odontológicos, além de 35 atendimentos sociais prestados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). A campanha também viabilizou a emissão de 50 carteiras de identidade e a aplicação de 75 doses de vacinas. Ao todo, foram servidas 2.395 refeições, evidenciando o alcance da ação e a promoção da cidadania e segurança. Cuidado com as pessoas “Segurança alimentar tem tudo a ver com paz social. Esse investimento do GDF mostra que o governo está ao lado do povo, que se preocupa com alimentação, educação e dignidade” Alexandre Patury, secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destacou a importância da ação, criada em 2019 pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha: “Cuidar da segurança também é cuidar das pessoas. A presença do Estado em ações como o Nosso Natal reforça vínculos, promove cidadania e contribui para a construção de uma cidade mais justa, segura e solidária. Segurança pública se faz com integração, proximidade e políticas que olham para o cidadão em todas as suas necessidades”. Durante o evento, o secretário-executivo da SSP-DF, Alexandre Patury, destacou a relação direta entre segurança alimentar e paz social: “Segurança alimentar tem tudo a ver com paz social. Você não pode pedir que uma família que tem um filho passando fome consiga viver em paz. Esse investimento do GDF mostra que o governo está ao lado do povo, que se preocupa com alimentação, educação e dignidade. Aqui no Itapoã, mostramos um governo coeso, com participação social e com foco no cidadão, que é a razão da nossa existência”. Crianças também se divertiram durante o evento  O secretário-executivo de Gestão Integrada da SSP-DF, Thiago Costa, também reforçou o caráter integrado da ação: “Estamos vivendo um momento de solidariedade e participação comunitária, que traduz aquilo que a secretaria trabalha intensamente: a integralidade. É a união das forças de segurança com a comunidade e a sociedade civil. Essa entrega representa inclusão social e cuidado com as pessoas. Os restaurantes comunitários são instrumentos concretos dessa política pública”. Ação integrada O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, destacou a importância da ação para a comunidade local e o papel integrado do Governo do Distrito Federal. “Estamos aqui demonstrando o cuidado, o carinho e o compromisso do GDF com a população do Itapoã”, declarou. “Essa festa representa mais do que uma celebração natalina: é a presença do Estado junto das pessoas, promovendo dignidade, acolhimento e cidadania. Agradeço ao governador Ibaneis Rocha por proporcionar à nossa comunidade um evento tão significativo e por olhar com atenção para quem mais precisa”. [LEIA_TAMBEM]A secretária-executiva em exercício do Instituto Brasília Ambiental, Danyella Shayene, enfatizou: “O Natal nos convida à reflexão sobre valores essenciais, como respeito, empatia e responsabilidade coletiva. Cuidar do meio ambiente é cuidar das pessoas. Ações como esta fortalecem os laços comunitários e demonstram que o desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pelo bem-estar social. Agradecemos a todos os profissionais envolvidos, parceiros e servidores que tornam possível este trabalho diário, e desejamos que este almoço represente um momento de acolhimento, esperança e renovação”. Para a população, a iniciativa representou mais do que uma celebração natalina. A designer de cílios Nadiele Cardoso Gama participou pela primeira vez da campanha e elogiou a ação: “Gostei muito, aproveito esse tipo de iniciativa. Consegui tirar minha identidade, que eu precisava com muita urgência, passei por consulta com a ginecologista, almocei aqui e ainda vou tomar as vacinas de febre amarela e hepatite B. Está tudo maravilhoso, a comida está ótima”. Moradora do Itapoã há 20 anos, a técnica de enfermagem Maria da Guia das Chagas Barbosa também participou pela primeira vez do evento. “Procurei a Defensoria Pública, pedi orientações e consegui tirar minhas dúvidas”, contou. Ela ainda visitou o estande do Brasília Ambiental, onde recebeu uma muda nativa do Cerrado e material educativo da coleção Eu Amo Cerrado. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Em visita à feira na Torre de TV, Celina Leão destaca integração entre DF e Entorno

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, participou neste sábado (18) da abertura da terceira edição da feira #NoEntornoTem, que celebra a integração entre Brasília e os municípios da Região Metropolitana. Com entrada gratuita, o evento ocorre no estacionamento do Complexo Cultural da Torre de TV (antiga Funarte), segue até domingo (19) e reúne expositores de 13 cidades do Entorno, além de representantes de Alto Paraíso, Corumbá de Goiás e Pirenópolis. O público pode conhecer e adquirir produtos de gastronomia, arte, artesanato e variedades, além de acompanhar atrações musicais e apresentações culturais que valorizam a produção local e o intercâmbio entre Goiás e o Distrito Federal. Celina Leão visitou a abertura da feira #NoEntornoTem, no Complexo Cultural da Torre de TV, neste sábado (18) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A capital da República recebendo todos os prefeitos da região metropolitana e também o governador Caiado é um momento de muita alegria. Estou há muitos anos no Distrito Federal, mas sou goiana também e a gente sabe que precisa dessa integração, de que os serviços públicos também estejam funcionando no estado de Goiás e no Distrito Federal, porque não tem muro entre Goiás e DF. Tem pessoas que trabalham aqui e moram lá, é uma grande integração o que nós estamos fazendo nesse atual governo”, declarou Celina Leão. A iniciativa é promovida em parceria entre o Governo do Distrito Federal e o Governo de Goiás, com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento econômico e o turismo regional, valorizando produtores, artistas e empreendedores locais. Presente no evento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, enalteceu a parceria com o DF e descreveu a feira como uma oportunidade de apresentar o melhor da cultura goiana. “É uma forma de mostrar à capital do país, que está dentro de Goiás, e mostrar para o Brasil todo o potencial da gastronomia, do artesanato, do turismo e da cultura goiana, além dos negócios e empreendimentos na região do Entorno”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Vitrine de oportunidades O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou a importância da feira para Brasília, que em sua terceira edição se consolida como vitrine de serviços e produtos, movimentando a economia da capital e do Entorno. “É um evento que traz o que as cidades produzem e têm de melhor. A gente passa cidade por cidade vendo a qualidade dos produtos e como a integração econômica está acontecendo entre essas duas regiões que, ao final, é uma soma. Aqui é um fomento da economia para mostrar as potencialidades que têm a nossa cidade e o Entorno, levando os produtos para casa, com novidades incríveis. Eu achei até rapadura com pequi, que é uma coisa fantástica”, relatou. Entre os expositores, a coordenadora de turismo Bruna Paiva, de 37 anos, exaltou a feira como uma oportunidade de promover o trabalho e as belezas de Cocalzinho de Goiás, a pouco mais de 100 km de Brasília. “É muito importante para mostrar o que a gente tem de melhor no município. Estamos expondo, além das nossas belezas naturais, queijos, vinhos, mel e produtos artesanais que temos. E fomenta muito o turismo: por serem cidades muito próximas, as pessoas que estão aqui às vezes querem um refúgio diferente e chegam até nós. A gente sentia que não era parte nem de Brasília e nem de Goiás, e essa união entre os estados é muito importante porque a maioria dos turistas que nos visitam são do DF.”

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29ª edição da Festa do Morango reúne mais de 500 mil pessoas e movimenta R$ 55 milhões

Nas redes sociais, o morango pode até ser uma moda. Mas no Distrito Federal ele é tradição. Prova disso é o sucesso da Festa do Morango, em Brazlândia, cuja 29ª edição terminou neste fim de semana, atraindo um total de 500 mil pessoas e movimentando R$ 55 milhões — valor 10% maior que o registrado no ano passado. A 29ª edição da Festa do Morango atraiu cerca de 500 mil pessoas para Brazlândia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O encontro é promovido pela Associação Cultural Rural Alexandre Gusmão (Arcag) e pelo Instituto Alvorada Brasil, com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio de órgãos como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Administração Regional de Brazlândia, e secretarias de Turismo e de Cultura e Economia Criativa. "A Festa do Morango já é tradição no calendário do Distrito Federal, esperada pela população, atraindo milhares de visitantes todos os anos. Mais do que uma celebração cultural e gastronômica, o evento fortalece o turismo, movimenta a economia local e valoriza os produtores rurais da região. E neste ano, tivemos mais uma oportunidade de mostrar a riqueza do nosso território e de consolidar o DF como destino turístico diverso e acolhedor", destacou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. [LEIA_TAMBEM]O evento começou no último dia 5 e contou com shows de grandes nomes da música nacional, a exemplo de Murilo Huff, Léo Magalhães e Calcinha Preta. Mas a grande celebridade é mesmo o morango. O público presente pôde conferir estandes de cerca de 450 expositores — entre produtores da infrutescência e setores de artesanato e decoração, entre outros —, além de participar do Colha & Pague — que proporciona a oportunidade de pegar a hortaliça direto do pé — e de acompanhar o Concurso de Receitas, vencido, neste ano, por uma torta fria de frango com geleia de morango e cream cheese. "É uma alegria acompanhar o crescimento da Festa do Morango e o desenvolvimento dos nossos produtores ao longo dos anos. É perceptível o avanço na agroindustrialização: os produtos derivados do morango estão cada vez melhores, mais qualificados e com embalagens mais profissionais, refletindo o trabalho da Emater-DF e o empenho dos nossos produtores. Cada edição reafirma a força da agricultura familiar do DF e o potencial da nossa agropecuária. Espaços como a MorangoLândia e a Florabraz se consolidaram como importantes pontos de comercialização e vitrine dos produtos locais, valorizando o trabalho dos agricultores e mostrando a qualidade do que é produzido aqui. Mais uma vez saímos desta edição com a sensação de dever cumprido”, celebrou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Uma das atrações da festa, o Colha & Pague proporciona a oportunidade de pegar a hortaliça direto do pé | Foto: Divulgação/Emater-DF Segundo a empresa pública, o DF tem, hoje, 358 produtores de morango em mais de 177 hectares de cultivo. No ano passado, foram produzidas 6.615 toneladas da hortaliça, com um valor bruto de produção de R$ 211,8 milhões. "O Distrito Federal vem se destacando no cenário nacional como o terceiro maior produtor de morangos do Brasil. Isso é fruto do trabalho árduo de nossos agricultores, especialmente em regiões como Brazlândia e Planaltina, onde o morango é uma importante fonte de renda para muitas famílias. A Festa do Morango celebra mais do que a fruta: ela valoriza o trabalho no campo, a dedicação das famílias e a importância da agricultura para o desenvolvimento do DF", arrematou o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno.

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Floração dos ipês que colorem o Distrito Federal inspira artesãos da capital

Com o início da seca, Brasília se transforma em um jardim a céu aberto. Os ipês — em tons de roxo, amarelo, rosa e branco — pintam a capital com cores vivas, atraem olhares e inspiram setores que vão do artesanato à tecnologia. Símbolo do DF, a árvore é aguardada ansiosamente por moradores, movimenta o turismo e se torna fonte de inspiração para artistas como Felipe Andrade dos Santos, conhecido como Felipe Andra ou o “jardineiro dos metais”, que transforma a beleza dos ipês em obras únicas. "O apoio do GDF para o artesão em Brasília é total. Esse espaço leva os profissionais manuais para dentro do shopping, isso muda tudo para a gente", afirma Felipe Andrade dos Santos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Natural de Brasília, o profissional transforma fios de arame e cordas náuticas em esculturas delicadas que retratam ipês em flor, galhos trançados e formas orgânicas do cerrado. A inspiração surgiu durante a pandemia, após ver um vídeo no TikTok de um artesão do Japão elaborando uma peça em arame no formato de uma árvore. Na época, ainda atuando em Educação Física, Felipe decidiu tentar o artesanato e encontrou no hobby uma nova fonte de renda e realização pessoal. Ele associa a capacidade dos ipês de surgirem no período da seca com a possibilidade de germinar em qualquer intempérie da vida. “Quando a gente pensa que a árvore está seca e morreu, ela brota e mostra aquela cor maravilhosa. Isso me inspira, porque eu botei na cabeça que tentaria fazer até dar conta", narra o artesão. Em março deste ano, o profissional esteve entre os 462 trabalhadores que receberam o Troféu Mérito Artesãs e Artesãos do DF das mãos da vice-governadora Celina Leão. Em sua primeira edição, a iniciativa busca valorizar o trabalho das artesãs e artesãos da cidade, que tiveram seus trabalhos reconhecidos pela importância que têm para a cultura, a tradição e a geração de renda no DF. Projeto Artesanato de Brasília O Projeto Artesanato de Brasília, da Setur-DF, conta com lojas no Pátio Brasil, no Alameda Shopping e na Feira do Guará  Na primeira participação de Felipe no Prêmio Sebrae de Artesanato, ele conquistou o primeiro lugar na categoria iniciante. Desde então, aprimorou técnicas, abandonou o cobre — que oxidava e mudava de cor — e passou a trabalhar com alumínio esmaltado, que garante durabilidade às peças. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, Felipe expõe e vende suas criações na loja do Projeto Artesanato de Brasília, da Secretaria de Turismo (Setur-DF), no Pátio Brasil Shopping. A iniciativa, criada em 2019, também tem papel fundamental na valorização da cultura local, tendo registrado mais de mil novos cadastros em 2024, além de ampliar a rede de lojas, que já conta com unidades no Pátio Brasil, no Alameda Shopping e na Feira do Guará. Com aumento de 33% nas vendas, o setor arrecadou mais de R$ 2 milhões no último ano, beneficiando 1,5 mil famílias. Felipe ressalta que o apoio da Setur e a visibilidade das lojas foram decisivos para transformar seu trabalho em profissão. “Quando você se encontra no que faz, é outra coisa. O apoio do GDF para o artesão em Brasília é total, existem profissionais com peças maravilhosas que ainda não têm o conhecimento da loja. Esse espaço leva os profissionais manuais para dentro do shopping, isso muda tudo para a gente. Com o apoio da Secretaria de Turismo, nós estamos indo para todos os estados, para eventos como a Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte)”, destaca. Cada loja de artesanato do projeto abriga o trabalho de 30 artesãos selecionados por edital público e funciona de acordo com os horários dos centros comerciais. No Pátio Brasil, a unidade funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingos, das 12h às 20h. No Alameda Shopping o atendimento é de segunda a sábado, das 9h às 21h; e domingos, das 11h às 18h. Já a loja que fica na Feira do Guará abre de quarta a domingo, das 9h às 18h. Símbolo da cidade Ipês-amarelos florescem entre julho e setembro; aplicativo Ipês App mapeia árvores floridas por tipo e estágio de floração A sequência de florada dos ipês, que começa no segundo semestre do ano, já se tornou um calendário afetivo da cidade. Entre junho e agosto, florescem os ipês-roxos; de julho a setembro, os amarelos; e entre agosto e setembro, é a vez dos rosa e dos brancos. Para o secretário de Turismo em exercício, Bernardo Antunes, a temporada dos ipês vai muito além da beleza. “Os ipês, com suas cores vibrantes, já se consolidaram como um dos símbolos da nossa capital e são um convite irresistível para moradores e turistas explorarem a cidade com um novo olhar. Além de embelezar o cenário urbano, essas árvores fortalecem o turismo ecológico e fotográfico, além de valorizar o nosso artesanato, reforçando a identidade única de Brasília como um destino que une natureza, arquitetura e cultura”, declara o secretário. A ligação afetiva da população com os ipês também se reflete em iniciativas tecnológicas. A bióloga Paula Ramos Sicsú, por exemplo, criou o aplicativo Ipês App para mapear árvores floridas por tipo e estágio de floração. Gratuita e colaborativa, a ferramenta já reúne fotos, informações e até pontos de apoio próximos, como banheiros e bebedouros. O cuidado com a arborização é responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), que de 2016 a 2023 plantou 93.813 mudas de ipês. Atualmente a capital contabiliza cerca de 270 mil árvores da espécie.

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GDF atende demanda histórica da Quituart por nova sede

O Governo do Distrito Federal (GDF) firmou, por meio do Banco de Brasília (BRB), um protocolo de intenções com a Cooperativa Quituart, no Lago Norte, para viabilizar a construção de um novo espaço para a tradicional feira de arte e gastronomia. O acordo também prevê a cessão dos naming rights do local ao banco e o desenvolvimento de iniciativas voltadas ao fortalecimento da identidade cultural da capital. Governador Ibaneis Rocha ressalta que o novo complexo atenderá antiga demanda dos empresários e da população | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Entre os compromissos estabelecidos no documento — que ainda será votado pelos cooperados da Quituart — está a instalação de um ponto fixo de atendimento do BRB dentro do novo complexo, que será erguido em um terreno ao lado do atual. A proposta também estabelece que o novo espaço será batizado de Quituart BRB. Para o governador Ibaneis Rocha, a parceria reforça o papel do governo em apoiar tanto os empreendedores quanto a população que frequenta o espaço. “Isso vai beneficiar a todos, porque vocês terão de arcar apenas com o pagamento da parcela junto à Agência de Desenvolvimento (Terracap) e, em troca, receberão um prédio novo, com estrutura adequada para atender a população do Distrito Federal. A feira é frequentada por pessoas de todas as regiões da cidade”, destacou. A Quituart é um dos símbolos de tradição na gastronomia e no artesanato do Distrito Federal Localizada na SHIN QI 9/10, a Quituart é um dos símbolos de tradição na gastronomia e no artesanato do Distrito Federal. Para o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, a parceria nasce para preservar e projetar a cultura local. “O banco abraça os artesãos do Lago Norte para transformar esse local – que já é tradicional – em um ambiente ainda melhor. Essa parceria será mais um marco. O BRB vai alocar recursos próprios para a construção da nova sede. É um investimento no desenvolvimento cultural e econômico do DF”, explicou. "É uma história de luta de muitos anos. Agora, estamos muito próximos de concretizar a construção da nossa sede e a regularização definitiva do terreno", destacou Sulamita Perfeito, diretora-presidente da Quituart A nova estrutura será moderna, e o banco vai dispor de um espaço próprio para eventos, feiras e serviços. Os empreendedores contarão com linhas de crédito e outras soluções corporativas. [LEIA_TAMBEM]Emocionada, a diretora-presidente da Quituart, Sulamita Perfeito, destacou a importância histórica da conquista, uma demanda de quase 40 anos. “Se não fosse o apoio do Governo Ibaneis Rocha e agora do BRB, não teríamos conseguido. Essa parceria é muito bem-vinda. A expectativa é seguir em frente e realizar esse sonho. Alguns cooperados infelizmente faleceram sem ver isso acontecer. Então, essa é uma conquista muito significativa para todos nós”, disse. “É uma história de luta de muitos anos. Agora, estamos muito próximos de concretizar a construção da nossa sede e a regularização definitiva do terreno", acrescentou. A assinatura do protocolo foi recebida com entusiasmo pelos feirantes, como a proprietária do Cantinho da Tia Rô, Rosângela Rabello. “É uma emoção tão grande que nem dá para explicar. Lutamos muito por isso, e agora recebemos esse presente. Com o novo prédio, vamos manter nossos boxes funcionando e continuar oferecendo esse espaço que é um dos melhores de Brasília”, comemorou Rosângela Rabello. Fundada no final da década de 1980 por moradores do Lago Norte, a Cooperativa Quituart surgiu a partir da venda de pães, biscoitos e artesanato em barracas improvisadas no canteiro central do SHIN QI 9/10. Desde então, evoluiu de uma pequena associação para se tornar uma referência cultural e gastronômica. Atualmente, o espaço reúne temperos e pratos das culinárias nacionais e internacionais, além de uma ampla variedade de produtos artesanais. Aos fins de semana, transforma-se em ponto de encontro da comunidade, funcionando como uma extensão da vizinhança. A feira funciona às quintas e sextas, das 18h à meia-noite; aos sábados e domingos, das 10h às 18h; e serve pizzas de terça a domingo, das 18h às 22h.

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Artesanato de Brasília é destaque em feira pernambucana

Brasília mais uma vez marcou presença na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada em Olinda (Pernambuco). Por meio de chamamento público promovido pela Secretaria de Turismo (Setur-DF), sete artesãos foram selecionados para comercializar seus produtos na 25ª edição do evento, que reuniu mais de 5 mil expositores distribuídos em 700 espaços de venda. Sete artesãos do DF foram selecionados por meio de chamamento público para participar da 25ª edição da Fenearte | Foto: Divulgação/Setur-DF Entre os destaques levados pela capital federal estão as artes em cabaça e madeira, flores do cerrado e peças em macramê, que encantaram visitantes e compradores de todas as regiões do país. A diversidade e originalidade do artesanato brasiliense chamaram a atenção e contribuíram para um expressivo aumento nas vendas em relação ao ano anterior. Em 2024, os sete artesãos selecionados pela Setur-DF somaram R$ 119.163 em vendas. Já neste ano, o grupo comercializou R$ 182.998, o que representa um crescimento de aproximadamente 53%. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, destacou a importância da participação na feira para a valorização da identidade cultural da capital: “Levar o artesanato de Brasília para um evento da grandiosidade da Fenearte é uma forma de divulgar nossos talentos, gerar renda e mostrar a força da nossa cultura. É um trabalho que representa nossas raízes e merece ser reconhecido e valorizado em todo o país”. A feira é considerada a maior de artesanato da América Latina e, neste ano, completou 25 anos de incentivo à produção artesanal nacional, reunindo expositores de todos os estados brasileiros e de países convidados. “A Fenearte, para mim, representa pura gratidão. Esta edição foi um marco: tive um resultado financeiro muito positivo”, comentou Verônica Brilhantes, uma das artesãs selecionadas. “Chegar a esse nível e ter a oportunidade de participar de um evento como esse é maravilhoso. O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria, nos coloca no lugar certo, na hora certa, para que possamos simplesmente vender”. *Com informações da Secretaria de Turismo (Setur-DF)

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GDF incentiva cultura e geração de renda com oficinas gratuitas de crochê na Estrutural

A partir desta segunda-feira (7), a Cidade Estrutural será palco de oficinas de crochê totalmente gratuitas, voltadas para quem deseja aprender uma nova habilidade, estimular a criatividade e, ainda, gerar renda. A ação faz parte do projeto Vigília Cultural Artesanato Empreendedorismo & Formação, realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Durante as oficinas, os alunos irão confeccionar peças artesanais de crochê; além da formação presencial, as aulas ficarão disponíveis online | Foto: Divulgação Promovido pela Multicultural & Eventos, o projeto tem caráter prático e inclusivo. Serão formadas seis turmas distribuídas entre os turnos da manhã, tarde e noite. As aulas presenciais ocorrem em duas etapas – nos dias 7 e 21 de julho – com até 15 participantes por grupo. Ao todo, serão ministradas 10 aulas, cada uma com duração de três horas. Todo o material é fornecido gratuitamente, assim como o transporte até o local. Ao final do curso, os participantes recebem certificado de conclusão. [LEIA_TAMBEM]Para o produtor do evento, Márcio Apolinário, as oficinas representam uma oportunidade concreta de transformação. “O participante não precisa de experiência prévia. Ele recebe todo o material e a capacitação necessária para produzir peças e já começar a gerar renda”, afirma. Crochê na prática Durante as oficinas, os alunos irão confeccionar peças artesanais de crochê – como bolsas, croppeds e turbantes. A proposta reconhece o artesanato como parte essencial da economia criativa no DF, setor que reúne mais de 11 mil profissionais formalizados e que se destaca como vetor de turismo, inclusão e desenvolvimento social. Além da formação presencial, o projeto irá disponibilizar as aulas gravadas no canal TV Multicultural, no YouTube, após o evento de encerramento. As inscrições podem ser feitas pelo número de WhatsApp (61) 99606-9282 e também na Agência do Trabalhador da Cidade Estrutural, localizada na Área Especial 9, Setor Central.  

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Brasília Design Week 2025 segue com exposições no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer

A terceira edição da Brasília Design Week foi encerrada oficialmente no último dia 24, mas o convite à imersão no universo criativo continua aberto ao público. Parte da programação permanece em cartaz na capital, com destaque para as exposições em exibição no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer. A entrada é gratuita. Mostra no Museu Nacional da República homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção de projetos e criações que marcaram sua trajetória | Fotos: Luh Fiuza/VGDF No Museu Nacional, a mostra principal da BDW 2025 pode ser visitada até 20 de julho. Com o tema Memória, Design e Futuro, a exposição reúne curadorias inéditas que aproximam tradição e inovação. Entre os destaques estão Horizonte em Risco, com obras de mobiliário, arte e artesanato, e Contornos do Amanhã, que apresenta peças autorais de joalheria e artesanato contemporâneo. Já a mostra Viva Janete! homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção sensível de projetos e criações que marcaram sua trajetória. No Espaço Oscar Niemeyer, segue até 3 de agosto a exposição Quando o Imaginário e a Fé vão às Ruas, do fotógrafo Bruno Jungmann. As imagens capturam expressões populares que ocupam o espaço urbano, revelando o entrelaçamento entre fé, memória e cultura. Realizada de 17 a 24 de junho, a BDW 2025 promoveu mais de 40 atividades gratuitas pela cidade, entre oficinas, desfiles, circuitos, conversas e palestras. A programação atraiu o público para ateliês, museus, galerias, lojas e embaixadas, reunindo designers de todas as regiões do país e nomes consagrados como Ana Neute, Marcelo Rosenbaum, Guto Requena, Rodrigo Ambrósio, Philipe Fonseca, Yankatu e Victor Leite. Programação da semana oficial da Brasília Design Week 2025 incluiu desfiles, oficinas e palestras  Também marcaram presença talentos locais como André Neves, Danilo Vale, Daisy Barros, Fluides Cerâmicas e Mutum, reforçando a diversidade e a potência criativa do Distrito Federal no cenário nacional. A escritora Ilona Criadora, que conduziu a oficina O Poder da Fala, destacou que a BDW 2025 atraiu um público que vai além do universo do design. Para ela, o ambiente da mostra propicia negócios ao mesmo tempo em que educa, o que tornou sua participação ainda mais especial. [LEIA_TAMBEM]“Estamos em um momento em que o digital domina toda a comunicação. Saber gravar um conteúdo, fazer uma live, preparar uma aula ou conduzir uma negociação online é fundamental para o avanço dos negócios e da cultura. Foi o match perfeito”, afirma. A vice-governadora do DF, Celina Leão, também celebrou o sucesso do evento. “Mais que um evento dedicado ao design, a BDW 2025 fomenta a economia da cultura e da criatividade. É um evento que se conecta com a população, que pode ver de perto a produção com DNA genuinamente brasiliense, e que reafirma a relevância da nossa cidade no universo criativo”, ressalta. O evento é uma realização do Desponta Brasil e do Instituto Brasil de Economia Criativa, com correalização da Abimóvel, com apoio da Vice-Governadoria do Distrito Federal e das secretarias de Turismo (Setur-DF), Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Serviço Exposição Brasília Design Week 2025 → Museu Nacional da República: até 20 de julho → Espaço Oscar Niemeyer: até 3 de agosto → Entrada gratuita → Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h. *Com informações da Vice-Governadoria

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Projeto Artesanato de BSB inaugura loja em shopping de Taguatinga

Nesta quarta-feira (25), às 10h, a Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) inaugura a nova loja do projeto Artesanato de BSB, localizada no piso Avenida do Shopping Alameda, em Taguatinga. Este novo espaço, 12 m² maior do que o anterior, visa ser um ponto permanente de exposição e comercialização de peças artesanais produzidas por artesãos e manualistas cadastrados pela Setur-DF. O projeto Artesanato de BSB foi criado em 2019 para promover a visibilidade dos trabalhos artesanais e manuais da cidade | Fotos: Divulgação/Setur-DF "Este espaço é muito mais que uma loja; é um ponto de encontro entre cultura, economia e identidade. O apoio, da Secretaria de Turismo é fundamental para que os artesãos possam mostrar seu talento e fortalecer a economia criativa, e com isso imprimir a identidade cultural da cidade", afirma o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. [LEIA_TAMBEM]“A inauguração da nova loja, agora em um espaço maior e com um layout totalmente reformulado, foi pensada para oferecer uma experiência ainda mais acolhedora e atrativa para o público, além de proporcionar melhores condições de exposição e comercialização para os artesãos”, diz o superintendente do Alameda Shopping, Everson Cardotte. “Apoiar essa iniciativa é promover o destaque necessário ao artesanato local e com isso fomentar à identidade cultural do Distrito Federal. Para o shopping estar junto com a Secretaria de Turismo neste papel tão importante é motivo de orgulho”, acrescenta. Projeto Artesanato de BSB Criado em 2019, o projeto Artesanato de BSB tem como principal objetivo promover a visibilidade dos trabalhos artesanais e manuais da cidade, gerar renda por meio das vendas e incentivar o turismo cultural, destacando a importância das artes manuais. Desde sua criação, o projeto já beneficiou anualmente cerca de 100 artesãos e manualistas. A nova loja representa o compromisso da Setur-DF com a economia criativa e o reconhecimento dos saberes e talentos que compõem a identidade cultural de Brasília. Com um design moderno e acolhedor, o espaço reunirá mais de 180 peças que expressam a diversidade, criatividade e tradição dos artistas locais, reunindo trabalhos de 30 artesãos (responsáveis por toda a produção, desde a matéria-prima até o produto final) e manualistas (utilizam ou adaptam materiais prontos para a criação de novas peças) selecionados pela curadoria da Unidade de Promoção do Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart), selecionados por meio de chamamento público. Artesãos e manualistas que vão expor na nova loja foram selecionados a partir de edital de chamamento público Para o chefe da Unart, Klever Monteiro, a iniciativa demonstra como a Secretaria de Turismo trata a questão do artesanato com seriedade e profissionalismo: “Estamos sempre atentos para possibilitar a melhor oportunidade de negócios e destaque para o nosso setor. Hoje temos 14.851 artesãos e 2.583 manualistas  cadastrados, e espaços como este são muito bem-vindos para acolher uma boa parte dessa categoria de forma atrativa e profissional”, ressalta. Serviço Inauguração da loja Artesanato de Brasília → Data: Quarta-feira (25) → Hora: 10h → Local: Piso Avenida – Shopping Alameda (Taguatinga) *Com informações da Setur-DF

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Rotas turísticas e artesanato do DF serão divulgados na 32ª Expotchê

A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) marcará presença na 32ª Expotchê, que ocorre de 6 a 15 de junho, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Neste ano, a grande novidade será a apresentação das rotas turísticas gastronômicas do DF, além de uma mostra especial de artesanato local. A 32ª Expotchê ocorre no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade entre os dias 6 e 15 de junho, com estandes do GDF | Foto: Divulgação/Setur-DF A secretaria contará com dois espaços distintos: um dedicado à promoção das tradicionais rotas turísticas de vinho, queijo e cachaça, e outro voltado à valorização do artesanato produzido por artistas da capital. Os dois estandes têm como foco a valorização da produção local e o fortalecimento da imagem de Brasília como destino turístico. “A Secretaria de Turismo sempre esteve presente na Expotchê, que já faz parte do calendário oficial de eventos de Brasília. Nesta edição, teremos um estande institucional com divulgação das rotas turísticas, como as do vinho e do queijo, e a oportunidade de conhecer a produção local do café, chocolate e cachaça. Essas rotas revelam não apenas a qualidade da nossa produção, mas também o grande potencial turístico da capital em nível nacional e internacional”, afirma o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. Vinícolas da área rural do Paranoá estão na Rota das Uvas, um atrativo a mais para turistas e para a população do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O objetivo da iniciativa é fortalecer o posicionamento de Brasília como o terceiro maior polo gastronômico do país, destacando a diversidade e a excelência dos produtos locais. “No segundo estande, a experiência é dedicada ao artesanato local, com peças que refletem a identidade cultural da capital”, acrescenta o secretário. [LEIA_TAMBEM]O estande da secretaria dedicado ao artesanato apresentará obras de 20 artesãos e manualistas de Brasília, incluindo peças em madeira, crochê, arranjos de flores desidratadas do cerrado, entre outros. Essas produções refletem a criatividade e identidade cultural do DF, funcionando como vitrine da rica iconografia local e reafirmando o valor do artesanato como expressão autêntica da cultura brasiliense. A Expotchê é uma celebração vibrante das tradições gaúchas e dos demais estados do Sul do Brasil, promovendo cultura, turismo, negócios e integração entre os povos. Ao longo de suas edições, consolidou-se como referência nacional na valorização da cultura sulista e no fortalecimento da economia familiar tradicional. Serviço 32ª Expotchê Data: 6 a 15 de junho Local: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade Sarah Kubitschek *Com informações da Setur-DF  

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Centros de Atenção Psicossocial terão oficinas criativas para os pacientes

Em breve, os 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps) espalhados pelo Distrito Federal terão oficinas criativas aos pacientes. Os detalhes para definir a implementação do projeto Libertarte em cada unidade foram debatidos na última sexta-feira (30) por gestores e profissionais selecionados.  Evento, na sexta (30/5), debateu a implementação de oficinas criativas em cada Caps | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF À frente da Subsecretaria de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Falcomer ressalta a aliança intersetorial na qualificação do serviço ofertado à população. “Esse programa trabalhará o eixo da economia solidária, da geração de renda e da inclusão social dos usuários dos Caps. Nossa intenção é que o projeto seja implementado em toda a rede distrital”, diz. Projeto Parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília e a SES-DF, a iniciativa irá contar com o trabalho de oficineiros dedicados a atividades artísticas e de produção. Esses profissionais serão responsáveis por colocar em prática as oficinas de arte, cultura e geração de renda, além de qualificar e ampliar o que já é realizado nos centros.   "Esse programa trabalhará o eixo da economia solidária, da geração de renda e da inclusão social dos usuários dos Caps", afirma Fernanda Falcomer O Libertarte irá contemplar as áreas de artesanato, música, horta, crochê e pintura. As oficinas terão a duração de quatro meses - de junho a outubro -, período no qual um ou mais servidores dos próprios Caps irão se habilitar para manter as atividades em funcionamento após o término da iniciativa. O material para os grupos será fornecido pelo projeto, incentivando a continuidade das atividades de capacitação dos usuários dos Caps. [LEIA_TAMBEM]Inclusão Para o coordenador do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde (Angicos) da Fiocruz, Osvaldo Bonetti, o projeto Libertarte se insere em um contexto mais amplo de luta antimanicomial e reforma psiquiátrica no País.  “Estamos realizando ações de educação popular em saúde, trazendo a dimensão da arte para o cuidado do usuário do Caps, desenvolvendo oficinas de práticas culturais que acolham os pacientes e seus familiares. Os componentes, diretrizes e princípios da educação popular dialogam sobremaneira com os princípios da reforma psiquiátrica", afirma Bonetti.  A diretora executiva da Escola de Governo da Fiocruz, Luciana Sepúlveda, reitera a análise: “Existe toda uma linha de trabalho na interface da saúde com a cultura e a arte. Em uma perspectiva civilizatória do momento atual, nunca foi tão necessária a abertura intersetorial e intercultural, em que arte e educação convergem para a promoção da saúde." *Com informações da SES-DF  

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Dia Mundial da Diversidade Cultural terá shows e palestras sobre economia criativa

Nesta quarta-feira (21), a Praça dos Três Poderes sediará a celebração do Dia Mundial da Diversidade Cultural, promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) em parceria  com o Supremo Tribunal Federal e o Instituto Integra Mais Um. Gratuito e aberto ao público, o evento contará com uma série de atividades formativas, voltadas ao fortalecimento da economia criativa e ao desenvolvimento de práticas culturais sustentáveis. Evento na Praça dos Três Poderes terá oficinas, conversas e ações culturais | Foto: Divulgação/Secec-DF Oficinas, conversas e ações de mediação artística serão realizadas, oferecendo espaço para debates sobre diversidade cultural e economia criativa - tudo pensado para que os estudantes tenham uma experiência rica. "Nosso objetivo é democratizar a arte e a cultura, incentivar o intercâmbio cultural e a formação de públicos, além de impulsionar a cadeia produtiva da cultura em diversos níveis. A programação inclui um conjunto de atividades formativas que reforçam a diversidade cultural, o desenvolvimento e a economia criativa”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM] Para garantir o conforto e a segurança ao público, o acesso será regulado por meio de ingressos obtidos neste link (limitados a um por CPF). A revista de entrada será realizada pela Polícia Militar do DF e por equipe de segurança privada. Haverá praça de alimentação interna e pontos de venda autorizados nas imediações, além de área reservada para pessoas com deficiência. A ação, que conta com parceria de mídia com o Portal Metrópoles, é totalmente gratuita. O valor do Edital de Chamamento foi de R$ 3,5 milhões. Confira abaixo a programação. Salão de Exposição Cultural → 9h - Abertura dos espaços de exposição de artesanato e gastronomia  → 10h30 - Palestra de Lucas Grooveonline com o tema “Diversidade cultural na internet” → 14h - Palestra de Eclen Souza, com o tema “Importância da diversidade cultural para a economia criativa” → 15h30 - Bate-papo com Anderson Quack, Humberto Lúcio e convidados. Tema: “Diversidade cultural e a defesa da democracia, povos tradicionais e o Cerrado” → 16h30 - Palestra de Preto Zezé, com o tema “Cultura e a Economia Criativa” Salão da Diversidade → 12h - Samba News → 13h -  Catira e moda de viola / Clube do Violeiro Caipira → 14h - Boi de Seu Teodoro → 15h - Banda Lúpulo → 16h - Banda Quatro Estações Outras atividades → Das 9h às 20h, exposição de artesanato produzido no DF → Das 11h à meia-noite, gastronomia → 14h - Grafite, com artistas da cidade / Batalha de rimas, com os MCs Dudu Mano, Alves e Augusto Metralha Serviço Serviço Dia Mundial da Diversidade Cultural Praça dos Três Poderes Dia 21/5, a partir das 9h Ingressos neste link (limitados a um por CPF). *Com informações da Secec-DF

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Samambaia recebe edição especial do GDF Mais Perto do Cidadão voltado para o Dia das Mães

Nesta sexta (9) e sábado (10) que antecede o Dia das Mães, Samambaia foi palco de uma grande celebração à cidadania, ao cuidado e ao afeto. A 51ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), contou com uma programação especial voltada às mulheres e à valorização da maternidade. A programação incluiu serviços gratuitos, oficinas, cursos de capacitação, brechó solidário, atendimentos de saúde e atividades especiais voltadas para toda a comunidade. A estrutura foi montada na QN 829, em Samambaia Norte (expansão). Mais de 6.200 atendimentos marcaram a edição do programa GDF Mais Perto do Cidadão em Samambaia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, marcou presença no evento e comentou como o Governo do Distrito Federal (GDF) acompanhou a criação da expansão de Samambaia desde o início, além de destacar a importância do programa chegar aos lugares em que a população mais precisa de atendimento. “Essa região nunca tinha recebido o programa e essa foi uma das edições mais visitadas. Para mim é muito especial estar aqui perto do Dia das Mães, encontrei várias mulheres e tivemos feedback dos programas que fazemos por meio do GDF. Acredito que é um programa que atende a comunidade e chega perto do cidadão para mudar a vida das pessoas”, declarou. A vice-governadora Celina Leão cumprimenta uma participante da edição do programa em Samambaia: "Acredito que é um programa que atende a comunidade e chega perto do cidadão para mudar a vida das pessoas" Ao longo de mais de 50 edições, o GDF Mais Perto do Cidadão já impactou a vida de mais de 350 mil pessoas. Segundo a Sejus, apenas entre esta sexta e sábado foram mais de 6.200 atendimentos prestados em Samambaia por meio do programa.  A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, afirmou que a edição foi especial e ressaltou a importância da continuidade do evento em todo o território do DF. “O papel do governo é mapear os locais que precisam de infraestrutura e suporte do Estado, para que a gente faça uma sinalização de que o governo está presente em todo o Distrito Federal e, que se ainda não chegou, possa chegar”. Edição especial Um dos destaques desta edição foi a oficina de chaveiros de feltro, das 9h às 12h. A atividade introduziu uma técnica simples e criativa de confecção do acessório, que pode ser transformado em fonte de renda para os adultos e também em uma forma especial de crianças e adolescentes homenagearem suas mães com presentes feitos por suas próprias mãos. A secretária Marcela Passamani destacou a importância da iniciativa para facilitar o acesso da população a serviços públicos A professora Odília Gonçalves, responsável pela oficina, ressaltou que a atividade significa liberdade e independência financeira para as mulheres: “Elas não precisam sair de casa para trabalhar. Isso é uma renda para as donas de casa e para as mães, muitas com filhos especiais. O artesanato de feltro é uma coisa fácil e lucrativa, eu mesma sustento minha casa com isso”. Odília Gonçalves ensinou, em oficina de chaveiros de feltro, uma atividade que pode aumentar a renda familiar Entre as cerca de 30 mulheres que passaram pelo espaço de aprendizado neste sábado, estava a dona de casa Maria Leda de Oliveira, de 61 anos. Segurando um coraçãozinho feito de feltro que ela mesma confeccionou, a moradora de Samambaia se disse feliz por ter a oportunidade de descobrir uma nova habilidade. “Quando tem uma coisa diferente, eu gosto de aprender, foi uma oportunidade e também uma comemoração do Dia das Mães. Além disso, é uma renda e, para minha idade, uma terapia também”. Atendimento à população  [LEIA_TAMBEM]Durante todo o evento, a comunidade teve  acesso a uma ampla rede de serviços públicos, como atendimentos do Na Hora, da Polícia Civil e de outros órgãos do GDF, além de serviços de saúde como vacinação contra covid-19, influenza, HPV e testes rápidos.  Vacinação antirrábica para pets também estavam disponíveis no local, que contou, ainda, com espaço infantil, serviços de beleza, exposição de artesanato com participantes do Banco de Talentos e os estandes dos programas Direito Delas - voltado à prevenção da violência contra a mulher - e Acolhe DF, que oferece suporte e acolhimento a dependentes químicos e seus familiares. Parte do evento, o tradicional brechó solidário Compartilha Amor ofereceu roupas, calçados e acessórios arrecadados pela campanha da Sejus-DF ao longo do ano. No evento também foi possível realizar as inscrições para o Casamento Comunitário, para os casais que desejam oficializar a união. O programa tem três cerimônias previstas até o fim do ano: a próxima ocorrerá em 29 de junho. A expectativa é de beneficiar cerca de 400 casais em 2025. Maria Leda de Oliveira: “Eu gosto de aprender, foi uma oportunidade e também uma comemoração do Dia das Mães. Além disso, é uma renda e, para minha idade, uma terapia também” Na sexta-feira (9) foram oferecidos à comunidade dois cursos especiais: Protagonista da Casa, voltado a diaristas, empregadas domésticas e donas de casa interessadas em aperfeiçoar suas habilidades, e o Nasce uma Estrela, voltado a gestantes e mães de recém-nascidos, apresentando orientações práticas sobre amamentação, cuidados com o bebê e bem-estar no pós-parto. A população idosa da região também foi beneficiada pelo projeto Um Novo Olhar para a Melhor Idade, que ofereceu exames oftalmológicos gratuitos e doação de óculos, em parceria com a ONG Renovatio. A estimativa é de atender 3.500 idosos ao longo das próximas edições. Otavina Leite Alencar elogiou o acesso facilitado a diversos serviços proporcionado pelo programa GDF Mais Perto do Cidadão A dona de casa Otavina Leite Alencar, 63, disse ter visto muitas coisas boas para a comunidade no local, pertinho de casa. “É muito bom, tem consultas para quem precisa de óculos, dá para fazer documentos, tem a oportunidade do Casamento Comunitário, que é para quem quer casar e tem o noivo, né?” brincou. Ela também elogiou os serviços de saúde: “É importante, eu já me vacinei. E tem para os pets, só não trouxe o meu cachorrinho porque ele já vacinou também”, completou.          

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Inscrições para o Circula Cultura no Varjão encerram-se nesta quarta (9)

O Circula Cultura – Varjão está finalizando as inscrições para artistas locais se apresentarem na cidade. Programado para os dias 25, 26 e 27 deste mês, o evento vai comemorar o aniversário da cidade. O projeto, elaborado pelo Instituto Acolher em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), está percorrendo 18 regiões administrativas sempre celebrando a cultura local durante as festas de aniversário de cada cidade.  Serão três dias de festividades com atrações culturais para comemorar o aniversário do Varjão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Agora, é a vez de o Varjão receber a programação que reúne arte, cultura e entretenimento gratuito para toda a comunidade. As inscrições são gratuitas e estarão abertas até quarta-feira (9), para os segmentos de artesanato local, apresentações culturais, apresentações musicais e artistas infantis. O Circula Cultura abre espaço para artistas locais se apresentarem em um evento de grande porte, com estrutura profissional de alta qualidade. O palco contará com sistema de som e iluminação modernos e painéis de LED de alta resolução, proporcionando visibilidade e valorização dos talentos da região. Além de mostrar seu trabalho para o público, os participantes poderão criar portfólio, se destacar no meio artístico e ampliar suas conexões profissionais. O projeto valoriza os talentos locais e promove o acesso à cultura como ferramenta de transformação social, fortalecendo a identidade comunitária de cada região. É a chance para artistas que querem mostrar seu talento em um evento que já se consolidou como importante para a cena cultural do DF. Para se inscrever, basta acessar o formulário disponível na bio do Instagram oficial do evento. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Com apoio do GDF, projeto Ciranda Cultural oferece oficinas gratuitas sobre arte e cultura

Oferecer oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional para comunidades periféricas, LGBTQIA+ e estudantes da rede pública de ensino. Este é o objetivo do projeto Ciranda Cultural, promovido pela Casa de Cultura Telar em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). As atividades gratuitas começaram em 2024 e seguem em andamento até o final deste ano. O projeto Ciranda Cultural oferece oficinas de corte e costura, artesanato, maquiagem profissional e dança, entre outras, em nove regiões administrativas do DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com fomento de R$ 1,5 milhão, o projeto atende nove regiões administrativas – Sobradinho, Sobradinho II, Ceilândia, Planaltina, Taguatinga, Águas Claras, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Água Quente. São abordados temas como dança, gastronomia, moda afro-brasileira, costura criativa, arte popular, artesanato, fotografia, literatura de cordel, capoeira e muito mais. A expectativa é que sejam alcançadas 13 mil pessoas. “O Ciranda Cultural é uma plataforma que agrega ações multilinguagens que já atuam com grupos de vulnerabilidade social, para fortalecer essas ações e transformar mais pessoas por meio da cultura, da arte e da educação”, explica a coordenadora do Ciranda Cultural, Meire Rick. “Nós acreditamos no poder transformador da arte para fortalecer laços, incentivar talentos e abrir novos caminhos para aqueles que mais necessitam.” Costura e artesanato “Estou conhecendo a parte de costura avançada, que pode me ajudar a complementar a renda”, afirma Eliane Sales Em Planaltina, cerca de 20 mulheres aprendem sobre costura criativa, que mostra como mesclar o crochê com diversos tipos de tecido e, assim, obter peças versáteis e únicas. Os encontros, que ocorrem no Centro Espírita Estância, começaram em 18 de março e seguem até setembro. “Há muitos anos temos cursos de costura e produzimos roupinhas para crianças, que são doadas para as mãezinhas da comunidade. Com esse projeto nós trazemos mais mulheres para aprender um ofício que já ajudou muitas pessoas”, comentou a coordenadora do espaço, Justina Rodrigues da Luz. As oficinas não têm número limite de vagas e a inscrição pode ser feita pelo Instagram do projeto Os ensinamentos são repassados por duas professoras às terças e quintas-feiras, das 14h às 18h. As participantes vão ser capacitadas para confeccionar desde vestidos e bodies infantis até bolsas e amigurumis, pequenos brinquedos feitos em crochê. “A proposta é que as peças sejam doadas para mães em situação de vulnerabilidade, e estamos preparando coisinhas especiais, personalizadas”, conta a professora Sonia Vogth. A oficina está sendo bem-aproveitada pelas vendedoras Eliane Sales, 39 anos, e Thais Rodrigues, 36. “Já participei de outros cursos aqui no Centro Espírita. Dessa vez, estou conhecendo a parte de costura avançada, que pode me ajudar a complementar a renda”, conta Eliane. Thaís completa: “É bom para para ocupar a mente e interagir com outras pessoas, sem ficar o dia inteiro em casa, e estou aprendendo muito. Penso em vender tapetes e amigurumis no futuro.” Thaís Rodrigues diz que o curso proporciona interação com outras pessoas e o aprendizado de novos conhecimentos Participe As oficinas do projeto Ciranda Cultura não têm número limite de vagas. Para participar, basta entrar em contato pelo Instagram do projeto e efetivar a inscrição. Veja outras atividades que estão em andamento: → Oficina de confecção de bolsas com jeans e algodão cru em Planaltina, às terças e quintas-feiras, das 14h às 18h. Os encontros vão até 16 de setembro. → Oficina de corte e costura de peças afro no Vale do Amanhecer, em Planaltina, aos sábados e domingos, das 9h às 12h. Os encontros vão até 7 de junho. → Oficina de VJ em Águas Claras de segunda à sexta-feira, das 19h às 22h. Os encontros serão entre os dias 8 de abril e 9 de maio. → Oficina círculo de cultura com bate-papo e apresentação de filmes em Ceilândia e Sol Nascente às terças e quartas-feiras, das 19h30 às 22h. Os encontros vão até 8 de outubro. → Oficina de costura criativa em Água Quente às segundas, quartas e sextas, das 8h às 10h. Os encontros vão de 23 de abril até 4 de agosto. → Oficina de maquiagem profissional em Água Quente aos sábados, das 8h às 10h. Os encontros vão de 26 de abril a 2 de agosto. → Oficina de artesanato, bordado e crochê em Água Quente às terças e quintas-feiras, das 8h às 10h. Os encontros vão de 22 de abril a 7 de agosto. → Oficina de dança em Água Quente às terças e quintas-feiras, de 10h às 11h e de 11h às 12h. Os encontros vão de 22 de abril a 7 de agosto.

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Troféu reconhece importância do trabalho de 462 artesãs e artesãos do DF

Para valorizar o trabalho das artesãs e artesãos da cidade, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Vice-Governadoria, promoveu a primeira edição do Troféu Mérito Artesãs e Artesãos do DF. Foram 462 profissionais que tiveram seus trabalhos reconhecidos pela importância que têm para a cultura, a tradição e a geração de renda no DF. A solenidade de premiação foi realizada no auditório do Museu da República, nesta segunda-feira (31). O prêmio, que conta com apoio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), de Turismo (Setur-DF) e de Atendimento à Comunidade (Seac), dá início às celebrações do aniversário de 65 anos de Brasília. A capital federal tem cerca de 15 mil artesãos cadastrados. O artesanato entrou na vida de Antônia Lopes de Oliveira, de 91 anos, moradora do Gama, quando ela ainda era criança, com apenas quatro anos. Uma das grandes homenageadas desta edição, ela conta que aos 12 anos, com a perda da mãe, passou a criar os 13 irmãos mais novos – o que foi possível fazer trançando palha e a transformando em diversos objetos que garantiu o sustento da família, assim como foi com os filhos dela. Com todas as dificuldades que teve que enfrentar, Antônia encontra motivos para sorrir e continuar a produzir flores e objetos que cria com palha de canela-de-ema e capim. Antônia Lopes de Oliveira: “Chegar aqui não foi fácil e construí tudo com amor, porque só amor constrói“ | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Recebo esse prêmio com muito amor. Chegar aqui não foi fácil e construí tudo com amor, porque só amor constrói”, conta a mestra, que, ao passar o conhecimento, sempre ensina seus aprendizes a cuidar e respeitar a natureza. “A história do artesanato se mistura à história da cidade”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “Aquilo que vocês criam faz parte da história do DF e o prêmio é uma homenagem aos talentos da nossa cidade que se destacam pela criatividade e dedicação. Esses profissionais ajudam a construir e a preservar a identidade da nossa cidade, além de movimentarem a economia local, fortalecendo as comunidades onde vivem por meio da geração de emprego e renda”, afirma Celina, ao ressaltar a importância do ofício para “milhares de mães que sustentam filhos graças ao artesanato.” A vice-governadora Celina Leão ressalta que a história do DF e do artesanato se misturam O artesão Antônio Randall, de 66 anos, conta que é um pioneiro no artesanato do DF. Morador de Vicente Pires e com ateliê em Samambaia, ele faz trabalhos com madeira – faz questão de frisar que tudo é feito sem derrubar uma árvore sequer, com foco em luminárias e abajures. “Trabalho de modo sustentável e tenho muitos adeptos no DF. Comecei aos 18 anos quando vi uma aroeira queimando em um incêndio”, conta. Sobre o prêmio, ele ficou muito satisfeito com a homenagem, pois “precisava desse reconhecimento” dentro do DF. De Brasília para o mundo Idalete Silva, a Dadá, começou a trabalhar com a lendária artesã Maria do Barro ainda na década de 1990. Desde 2006, desenvolve trabalhos com argila que vão para todo o país. As peças, conta, já foram adquiridas por famosos, como a cantora Anitta, e contam com renomados profissionais para a produção, como o design do arquiteto Gabriel Fernandes, baseado em São Paulo. O Instituto Maria do Barro também dá aulas gratuitas para a comunidade, na sede em Planaltina. Dadá Silva: “Esse prêmio é uma conquista das mulheres que acreditaram que um dia a gente poderia chegar ao patamar a que chegamos” “Esse prêmio é uma conquista das mulheres que acreditaram que um dia a gente poderia chegar ao patamar a que chegamos. Agradecemos ao GDF, ao governador Ibaneis e à vice-governadora Celina Leão por reconhecerem o trabalho que nós fazemos aqui. Isso nos ajuda a fortalecer mais ainda o nosso trabalho”, afirma. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca o cuidado deste GDF com a tradição, a transmissão de conhecimento e a transformação que promove na vida das pessoas: “Além de gerar emprego e renda, o trabalho dessas pessoas coloca Brasília como a capital da cultura e do turismo, setores que promovem uma grande cadeia produtiva”. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, completa que a premiação “é uma das iniciativas deste GDF para promover o turismo e a cultura no DF”. Como exemplo do trabalho realizado para elevar o artesanato da cidade, ele cita a “participação em feiras em cidades como Recife e Fortaleza para que esses profissionais possam mostrar o trabalho deles”. Reforma Desde dezembro, o GDF atua na elaboração do projeto de reforma da Feira de Artesanato da Torre de TV, por meio de um grupo de trabalho composto por representantes das secretarias de Governo (Segov-DF) e de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e da Administração Regional do Plano Piloto. A modelagem para a reforma vai considerar aspectos estruturais, estéticos e funcionais para garantir que a feira continue a ser um espaço de comercialização de artesanato e cultura, além de um ponto de encontro acolhedor e atraente para os frequentadores.

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Agência do Trabalhador do Plano Piloto tem oficinas e artesanato em homenagem ao Dia da Mulher

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet) promove, até a próxima sexta (14), uma série de eventos em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. As atividades ocorrerão na Agência do Trabalhador do Plano Piloto e contarão com exposição de produtos artesanais, oficinas de fuxico, colares e bordados, além de uma mostra da agricultura familiar. Exposição de artesanato e de produtos da agricultura familiar e oficinas de fuxico, colares e bordado estarão disponíveis na Agência do Trabalhador do Plano Piloto até sexta (14) | Foto: Divulgação/Sedet-DF Coordenada pela Subsecretaria da Cadeia Produtiva e Economia Solidária, a iniciativa busca fortalecer a atuação de trabalhadoras cooperadas e associadas, oferecendo espaços em feiras e festivais, além de oportunidades de qualificação profissional. O subsecretário da Cadeia Produtiva e Economia Solidária, Jorge Azevedo, ressaltou a importância da ação para o empoderamento feminino, destacando que a Sedet está abrindo portas para que empreendedoras exponham seus produtos e participem de capacitações. “Nosso papel é criar oportunidades e ser um canal de transformação na vida das trabalhadoras do DF”, afirmou. O secretário Thales Mendes reforçou o compromisso da pasta com a qualificação e empregabilidade, ressaltando o papel das agências do trabalhador. “Diariamente, ofertamos milhares de vagas e cursos. A maioria dos alunos são mulheres que buscam capacitação para ampliar suas oportunidades no mercado”, destacou. *Com informações da Sedet-DF  

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Projeto Banco de Talentos inaugura feira nesta terça (11) no Setor Comercial Sul

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) promove, nesta terça (11) e na quarta-feira (12), mais uma edição da feira do projeto Banco de Talentos, no Setor Comercial Sul (SCS).  Fruto de parceria com a prefeitura do SCS, a feira recebe o nome de Vila Banco de Talentos e disponibiliza espaço gratuito para 200 artesãs e manualistas exporem e comercializarem seus produtos personalizados. Além desta edição, o cronograma do projeto prevê mais três eventos no SCS ao longo do ano, além de exposições em shoppings e espaços públicos. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, durante uma das edições do Banco de Talentos: “A feira representa muito mais do que uma oportunidade de venda; é um espaço de valorização, troca de experiências e fortalecimento da autonomia feminina” | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Instituído pela portaria nº 496, de 14 de maio de 2024, o Banco de Talentos tem se consolidado como uma ferramenta de empoderamento feminino, promovendo autonomia financeira e autoestima para mulheres em situação de vulnerabilidade social. O projeto oferece suporte técnico, capacitação e oportunidades de geração de renda, contribuindo para a transformação de vidas e o fortalecimento das comunidades. Conhecimentos compartilhados Além da exposição e venda de produtos, o projeto inclui oficinas conduzidas pelas próprias artesãs, que atuam como mentoras para outras mulheres, compartilhando conhecimentos em bordado livre, crochê no lacre, tricô e costura criativa. “A feira do Banco de Talentos representa muito mais do que uma oportunidade de venda; é um espaço de valorização, troca de experiências e fortalecimento da autonomia feminina”, reforça a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Queremos que essas mulheres se sintam seguras para empreender, crescer e transformar suas realidades por meio do próprio talento.” O Banco de Talentos também mantém um espaço fixo na Galeria dos Estados e já participou de feiras e eventos como Casa Park, 31ª Expotchê, Venâncio Shopping e Boulevard Shopping. Feira do projeto Banco de Talentos  ⇒ Data: Terça (11)  e quarta (12) ⇒ Horário: A partir das 10h ⇒ Local: Setor Comercial Sul (SCS). *Com informações da Sejus-DF

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Cor natural: Artesãs da zona rural de Planaltina aprendem tingimento com plantas

Açafrão, urucum, casca de cebola e caroço de abacate são fontes naturais de corantes que, quando extraídos corretamente, proporcionam cores vibrantes e sustentáveis para o artesanato. Para difundir essas técnicas, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promove um curso de tingimento com corantes naturais para as artesãs do Grupo de Artesanato do Assentamento Pequeno William, em Planaltina. Guta Alves (à direita) recebeu em casa as participantes para a capacitação: “Agora vou aprender a aproveitar melhor esses recursos naturais” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A capacitação ensina o passo a passo da técnica de tingimento com corantes naturais e busca agregar mais beleza e valor aos produtos feitos com fibras de bananeira, como cestos, caixinhas, bandejas e colares, fortalecendo a comercialização e a renda das famílias. A capacitação para a artesã Marinalva Araújo, 51, significa mais diversidade para as mercadorias. “Isso enriquece as opções e deixa com um acabamento ainda melhor”, opina a moradora de Planaltina. Ela começou a produção de artesanato desde adolescente e se mantém na área até hoje, com o apoio do grupo de Artesanato do Assentamento Pequeno William e da Emater-DF. Capacitação aprimora técnicas de artesanato de grupo de mulheres do Assentamento Pequeno William, em Planaltina “É importante estarmos sempre unidas e nos apoiar nas vendas”, comenta, satisfeita com os aprendizados ao longo dos anos. “O trabalho com a fibra de bananeira veio com a Emater e desde então só fomos evoluindo nos conhecimentos”, relembra a profissional. Capacitação e autonomia A extensionista da Emater-DF, Sandra Evangelista, explica que o aprimoramento contínuo é essencial para o artesanato. “Trabalhamos capacitações mensais, considerando a disponibilidade das participantes, abordando temas como produção, finalização e comercialização. O objetivo é fortalecer a autonomia e o empoderamento delas”, ressalta. “Essas oficinas são fundamentais para melhorar nosso trabalho e ampliar nossas vendas”, afirma a artesã Zuleide Laurindo de Sousa A oficina é conduzida de forma prática e colaborativa, permitindo que as artesãs experimentem diferentes processos de tingimento. As plantas utilizadas são colhidas nas propriedades das próprias participantes, onde os encontros ocorrem. Ao todo, seis oficinas serão realizadas, abordando os principais tipos de tingimento natural. Na casa da anfitriã Guta Alves, 62 anos, há uma grande variedade de plantas, como urucum, picão-preto, jenipapo e frutos do Cerrado. “Planto e preservo um pouco de tudo. Agora, com o curso, vou aproveitar melhor esses recursos naturais. Gosto muito de adquirir novos conhecimentos”, conta Guta, que também é agroecóloga. A artesã Zuleide Laurindo de Sousa, 78 anos, trabalha com artesanato há cinco décadas e vê no curso uma oportunidade de aperfeiçoamento. “Essas oficinas são fundamentais para melhorar nosso trabalho e ampliar nossas vendas. Só tenho a agradecer à equipe da Emater-DF. Com a troca de saberes e o uso sustentável dos recursos naturais, a iniciativa fortalece o artesanato local e impulsiona a economia das comunidades rurais de Planaltina”, enfatiza a profissional.

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Apoio do GDF impulsiona artesanato brasiliense, e arrecadação do setor registra alta de 33% em 2024

Inspirado em elementos do Cerrado, na história da capital federal e até mesmo na singularidade de cada região administrativa, o artesanato brasiliense está cada vez mais popular. O setor registrou alta de 33% nas vendas em 2024, com arrecadação superior a R$ 2 milhões, em comparação ao ano passado, quando o valor chegou a cerca de R$ 1,6 milhão. O sucesso da atividade comercial beneficia 1,5 mil famílias, movimentando a economia, com geração de emprego e renda, além de valorizar a cultura local. Lojas da série Artesanato Brasília reúnem trabalhos de artistas cadastrados pela Setur-DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os números refletem o apoio deste Governo do Distrito Federal (GDF) com ações de capacitação, incentivo à participação em eventos nacionais e oferta de mais espaços de venda. Em 2024, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) registrou mais de mil novos cadastros de artesãos e manualistas e inaugurou mais uma loja da série Artesanato Brasília, na Feira do Guará. Com isso, os profissionais contam com três unidades para expor suas peças – os outros dois pontos ficam no Pátio Brasil, no Plano Piloto, e no Alameda Shopping, em Taguatinga. “Uma música do Milton Nascimento fala que o artista tem que ir aonde o público está. Então, o artesanato tem que ir aonde os possíveis compradores estão” Franklin Martins, subsecretário de Turismo Cada uma das lojas reúne o trabalho de 30 artesãos, selecionados por chamamento público. O funcionamento segue os horários dos centros comerciais. O Pátio Brasil funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 12h às 20h. O Alameda Shopping está aberto de segunda a sábado, das 9h às 21h e, aos domingos, das 11h às 18h. A Feira do Guará, por sua vez, atende de quarta a domingo, das 9h às 18h. O subsecretário de Turismo, Franklin Martins, anuncia que um quarto estabelecimento está em negociação para ser montado em outro shopping. Segundo ele, os equipamentos servem para divulgar os produtos não apenas para turistas, mas principalmente para moradores do DF. “Costumo dizer que o cliente não sai de casa com o intuito de comprar artesanato; ele passa por uma loja ou um evento, vê o produto, se apaixona e quer levar para casa” Klever Antunes, chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual “O turismo é um tema transversal”, pontua. “Temos o turismo de aventura, o religioso e também o urbano. Uma música do Milton Nascimento fala que o artista tem que estar onde o público está. Então, o artesanato tem que estar onde os possíveis compradores estão. Uma ou duas vezes por semana, os artesãos estão nas lojas, e o cliente pode ter esse contato direto, inclusive para pedir uma peça específica.” Essência brasiliense De passagem por Brasília, onde seus filhos nasceram, a designer Alice Prina procurou uma das lojas Artesanato Brasília: “Queria uma lembrança da cidade para resgatar a origem deles de alguma forma; não só uma recordação de Brasília, como uma camiseta, mas algo que eu sei que alguém fez à mão, que tenha o esforço de uma pessoa daqui” O chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart) da Setur-DF, Klever Antunes, afirma que centenas de produtos estão disponíveis em cada loja, permitindo ao consumidor levar um pedaço de Brasília para casa. A lista inclui esculturas em papel machê, colares e brincos feitos com sementes nativas do Cerrado, canecas, tapetes, bolsas, agendas, ímãs de geladeira, cadeiras, mesas de centro, fronhas e lençóis, entre outros itens. “Costumo dizer que o cliente não sai de casa com o intuito de comprar artesanato; ele passa por uma loja ou um evento, vê o produto, se apaixona e quer levar para casa”, define. A artesã Katy Mousinho comercializa produtos nas lojas da Setur-DF: “Tenho percebido que tem aumentado as vendas de artesanato” Este foi o caso da designer Alice Prina, 43, que está de passagem em Brasília e escolheu a loja do Pátio Brasil para adquirir uma recordação da cidade. “Comprei três chaveiros de capivara para os meus filhos, que nasceram aqui, mas moram distante há muitos anos”, conta. “Queria uma lembrança da cidade para resgatar a origem deles de alguma forma. Não só uma recordação de Brasília, como uma camiseta, mas algo que eu sei que alguém fez à mão, que tenha o esforço de uma pessoa daqui. Foi surpreendente encontrar essa loja, porque é grande, bonita, tem muita coisa legal.” A visibilidade do espaço é uma das maiores vantagens para os profissionais, conforme avalia a artesã Katy Mousinho, 59, que desenvolve peças em tecido de algodão orgânico com estampa digital desde 2022. “Tenho percebido que tem aumentado as vendas de artesanato”, observa. “A loja já é consolidada em Brasília, e as pessoas já procuram aqui, porque sabem que é um artesanato de qualidade”.  Para expor artigos nas lojas da Setur-DF, o interessado deve concorrer ao edital de chamamento público e ter a Carteira Nacional do Artesão. O documento é emitido pela secretaria e permite a participação do profissional em feiras das quais a instituição faz parte, no Distrito Federal ou em outras cidades. Cada grupo formado por 30 artesãos pode utilizar os espaços por três meses.

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Paranoá recebe o projeto Arte na Praça com música, gastronomia e artesanato

A Praça Central do Paranoá será palco do projeto Arte na Praça entre quinta-feira (23) e domingo (26). A iniciativa cultural vai levar à cidade apresentações musicais, uma área gastronômica diversificada e exposição de produtos artesanais. Com fomento de R$ 350 mil da Secretaria de Turismo (Setur-DF), o evento integra cultura, lazer e economia criativa com o objetivo de estimular o turismo de eventos e fortalecer a identidade cultural local. A entrada é gratuita. Público terá acesso gratuito à programação durante os quatro dias do evento | Foto: Divulgação “Eventos como o projeto Arte na Praça são fundamentais para o fortalecimento do turismo de eventos e para a valorização da cultura local”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Essa iniciativa no Paranoá não apenas enriquece o calendário cultural do Distrito Federal, mas também contribui para a integração da comunidade e para o desenvolvimento da economia criativa, incentivando a gastronomia, o artesanato e a música como pilares de uma experiência única para moradores e turistas.” Atrações A programação musical será um dos pontos altos do evento, com apresentação de artistas regionais que refletem a diversidade e a qualidade sonora da cena local. Entre os nomes confirmados estão Beto Severo e Msid, Sete Meia Um, Diego Mel e Real Samba. “O nosso objetivo é fomentar o turismo cultural e a economia criativa na região do Paranoá” Tiago Santos, coordenador do projeto Já na área gastronômica, haverá estandes dedicados a pratos para diferentes gostos. Além disso, a exposição de artesanato permitirá aos visitantes adquirir peças exclusivas, valorizando o trabalho de artesãos da região. “O nosso objetivo é fomentar o turismo cultural e a economia criativa na região do Paranoá”, esclarece o coordenador do evento, Tiago Santos. “Teremos artesanato, shows e food trucks para reforçar nossa área gastronômica. A primeira edição do evento foi em 2019, e movimentou entre 3 mil e 4 mil pessoas por dia. Se conseguirmos alcançar este número nesta segunda edição, ficaremos satisfeitos.” Confira abaixo a programação musical. Quinta-feira (23) ⇒ DJ William Executivo ⇒ BTK 10 Bancas ⇒ Beto Severo e Msid ⇒ Fernando Mangabeira ⇒ Wendel Borges Sexta-feira (24) ⇒ DJ Kaka ⇒ Edmo Nogueira ⇒ Soul Favela MCs e Nicácio X ⇒ Sete Meia Um ⇒ Crush Retrô ⇒ Paulo Oliveira Sábado (25) ⇒ DJ Diego Santos ⇒ Resiliência ⇒ Carol Bastos ⇒ Diga How ⇒ Gotham ⇒ Markin Almeida ⇒ Diego Mel Domingo (26) ⇒ DJ Chikão ⇒ Yure Araújo ⇒ Real Samba ⇒ Alan Victor ⇒ Som A+ ⇒ Marcus Silva.

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Festa de fim de ano na Torre de TV reúne cerca 50 mil pessoas em três dias de evento

As celebrações de fim de ano reuniram mais de 50 mil pessoas na Torre de TV, entre os dias 27 e 29 de dezembro. No domingo, último dia do evento, que contou com apresentações das duplas sertanejas César Menotti & Fabiano e Pedro Paulo & Matheus, a estimativa de público foi de 20 mil pessoas. O festival, apoiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com o Instituto Cerrado Livre, também trouxe artistas locais para o palco, enriquecendo a programação. Em três dias de festa, mais de 50 mil pessoas passaram pela Torre de TV; além dos grandes shows, o evento contou com praça de alimentação e estandes de artesanato local | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A diversidade de talentos chamou a atenção de Ester de Moraes, 54 anos. “É muito legal, porque, além de assistir cantores de renome nacional, também temos a oportunidade de conhecer artistas de Brasília”, disse a pedagoga, satisfeita com a segurança e a gratuidade do evento. Presente desde o primeiro dia da programação, ela destacou o caráter inclusivo da iniciativa, especialmente para quem vive sozinho na capital. “Acredito que o GDF acertou nessa proposta, que é muito acessível. Não sou daqui, e nós, que não temos família por perto, acabamos nos sentindo isolados quando não há integração na cidade. Com essa festa, você não se sente só, mas parte de uma família”, afirmou a sul-mato-grossense. O cabeleireiro Rangel Alves, 40, elogiou a acessibilidade e a organização dos shows. “Foi muito fácil chegar aqui na Torre de TV de transporte público, e o evento está maravilhoso”, comentou. Ele também destacou a facilidade de adquirir ingressos para a atração mais esperada. “Não tive dificuldade para garantir entrada no show da dupla César Menotti & Fabiano”, comemorou. O cabeleireiro Rangel Alves elogiou o festival: “Foi muito fácil chegar aqui na Torre de TV de transporte público, e o evento está maravilhoso” Já a professora Kátia Lúcia Gonçalves, 51, estava ansiosa para assistir Pedro Paulo & Matheus. “Gosto muito dessa dupla brasiliense e vim prestigiar”, declarou. Acompanhada do marido, aproveitou para explorar a praça de alimentação e elogiou a organização. “Gostamos muito das opções; tudo bem variado. Além disso, conseguimos uma mesa e cadeiras para descansar um pouco”, relatou. Último dia de atrações A dupla Hudson & Felippe abriu o último dia do evento às 18h30, com muita animação. “É uma honra e alegria encerrar o ano assim, com o público”, declarou Hudson. Já Felipe destacou a emoção de tocar na própria cidade: “A energia é incrível. Tocamos em vários estados, mas aqui, em casa, é ainda mais especial, ainda mais dividindo o palco com artistas de renome nacional”. A professora Kátia Lúcia Gonçalves estava ansiosa para assistir os sertanejos Pedro Paulo & Matheus: “Gosto muito dessa dupla brasiliense e vim prestigiar” Logo após, Pedro Paulo & Matheus subiram ao palco com sucessos como Saudade e Eu Vou Te Buscar. Para eles, encerrar o ano na capital federal foi motivo de orgulho. “Temos uma longa história com Brasília. Já cantamos em muitos eventos aqui, e foi uma honra fechar o ano de 2024 desta maneira”, disse Pedro Paulo. Matheus reforçou o vínculo da dupla com a cidade: “Aqui é o nosso quintal, onde tudo começou. Espero que possamos continuar comemorando essas datas por muitos anos”. Festival e estrutura Durante os dias 27, 28 e 29 de dezembro, moradores e turistas puderam aproveitar shows gratuitos na Torre de TV de Brasília, com grandes nomes da música brasileira, como Mari Fernandez, Manu Bahtidão e César Menotti & Fabiano. Organizado pelo Instituto Cerrado Livre, com apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) e do Banco de Brasília (BRB), o festival de boas-vindas ao novo ano recebeu um investimento de R$ 3,77 milhões por parte do GDF. Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a iniciativa promove integração e diversão para quem está na cidade. “Queremos que moradores e visitantes se sintam bem-vindos e desfrutem do melhor que Brasília tem a oferecer. Este evento reforça a imagem da capital como um destino turístico vibrante e acolhedor, celebrando cultura e diversidade com excelência. É uma oportunidade única para começar 2025 com muita música e energia positiva”, afirmou. Além dos grandes shows, o evento contou com uma ampla praça de alimentação, estandes de artesanato local e espaços dedicados à promoção do turismo no Distrito Federal. Um ponto de destaque foi o compromisso com a inclusão e acessibilidade. O espaço contou com rampas, banheiros adaptados e audiodescrição no início das apresentações, garantindo que todos pudessem aproveitar a festa com conforto e segurança.

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De fibra em fibra, produtoras rurais do DF transformam plantas em arte e renda

“Eu achava que não tinha talento para nada”, relembra Sabina José da Silva, 60 anos, emocionada ao falar sobre a jornada de descoberta no artesanato. Graças à ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a produtora rural e hoje artesã aprendeu a transformar a fibra da bananeira em uma fonte de inspiração e renda. “Hoje, olho para várias plantas e penso em peças de artesanato. Descobri que a bananeira não é só para dar cacho de banana”, afirma. Residente do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina, Sabina afirma que, atualmente, é do trabalho artesanal que sai a maior parte de sua renda. “A venda dos produtos ajuda bastante a conseguir um dinheiro no fim do mês, especialmente nessa época do Natal, quando as vendas aumentam e a produção também. Quando exponho nas feiras sempre vendo alguma coisa; é difícil voltar para casa com os produtos”. Sabina José da Silva: “Hoje, olho para várias plantas e penso em peças de artesanato. Descobri que a bananeira não é só para dar cacho de banana” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Histórias como a de Sabina se repetem entre produtoras rurais das mais diferentes regiões do DF. Desde janeiro, a Emater já promoveu 67 oficinas de qualificação e capacitação em técnicas de artesanato, muitas delas realizadas no espaço colaborativo Olhares do Campo, localizado na sede da empresa, na Asa Norte. Na última quarta-feira (27), no local, dez agricultoras do Gama aprendiam sobre bordado e costura. Outras oficinas abordam técnicas como o uso de fibras de bananeira, palha de milho e capim-colonial — materiais encontrados em abundância no ambiente natural das agricultoras familiares. Segundo a extensionista Sandra Evangelista, a proposta é reduzir a dependência de matérias-primas industrializadas, valorizando recursos locais e agregando qualidade ao acabamento das peças. “A gente busca introduzir a utilização de recursos aos quais elas têm acesso o ano todo e com muito mais facilidade. A costura e o acabamento, por exemplo, são realizados com a própria fibra da bananeira. A qualificação permite que elas entendam as técnicas e, a partir daí, desenvolvam as artes”, explica. Conhecimento compartilhado Adriana Fernandes: “O artesanato é mais que uma alternativa de renda; é uma forma de autonomia financeira, uma verdadeira terapia ocupacional” Além de formar artesãs, a Emater ajuda a capacitar produtoras rurais para atuarem como verdadeiras disseminadoras do conteúdo ensinado nas oficinas. É o caso de Adriana Fernandes, 55, residente do Assentamento Pequeno William, em Planaltina, que utiliza o conhecimento adquirido para coordenar o projeto Arte em Fibra. “O artesanato é mais que uma alternativa de renda; é uma forma de autonomia financeira, uma verdadeira terapia ocupacional. Graças ao empenho dessas mulheres conseguimos a aprovação de projetos no Fundo de Apoio à Cultura (FAC) em 2018 e 2022, que possibilitaram a continuidade do nosso trabalho”, conta Adriana, que também desenvolve biojoias com elementos do Cerrado. Valdira Sena Santos, 38, também faz questão de compartilhar o que sabe sobre o artesanato rural. Desde 2011, ela ensina técnicas de confecção de arte com palha de milho e fibra de bananeira. “Nunca imaginei que tinha capacidade para fazer tudo isso e ainda mais para ensinar outras pessoas a fazer arte. Hoje, ensino outras assentadas e amo produzir bonequinhas de palha de milho”, afirma.

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Feira da Lua oferece artesanato, gastronomia e diversão em edição especial de Natal

O artesanato de Brasília estará presente na Feira da Lua, edição especial de Natal, nos dias 15, 16 e 17 de novembro, no Gilberto Salomão, no Lago Sul. A exposição, que já é referência no calendário da cidade, acontecerá das 10h às 20h e contará com gastronomia, entretenimento, produtos de decoração natalina e moda. Em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), os visitantes poderão participar de oficinas de artesanato gratuitas, vitrine viva e programação especial para as crianças. Arte: Setur-DF A Setur-DF recebeu inscrições para artesãos e manualistas interessados em comercializar seus produtos na 12ª Edição da Feira da Lua – Natal com Arte. Foram selecionados 10 artistas. Seguindo os critérios de seleção publicados no Edital de Chamamento Público – 044/2024, o processo de seleção foi realizado no dia 4 de novembro de 2024, por uma comissão constituída pela Unidade de Promoção do Artesanato e do Trabalho Manual – Unart. Os produtos a serem comercializados deverão, preferencialmente, fazer referência ao Natal. Vale lembrar que, para participar das seleções de chamamentos, os artesãos e manualistas precisam estar com a Carteira Nacional do Artesão e a Carteira do Manualista em validade. Serviço 12ª Edição da Feira da Lua – Natal com Arte – De 15 a 17 de novembro – Das 10h às 20h – Gilberto Salomão. *Com informações da Setur-DF  

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Curso de técnicas de bordado usa arquitetura brasiliense como inspiração para artesanato

Reconhecida como museu a céu aberto, a capital federal serviu de inspiração para o curso de técnicas de bordado do projeto Bordando Brasília. A iniciativa é realizada pelo Núcleo de Arte do Centro-Oeste (Naco), com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC). A formação de técnicas de bordado foi concluída nesta semana, com participação de 25 alunas. O projeto segue em andamento até 7 de dezembro com mais quatro cursos gratuitos: design, identidade visual, marketing digital e gestão financeira. Após essa data, a coleção será vendida na loja Mãos Criativas, no Liberty Mall. Uma das alunas da oficina foi a artesã Luciana Oliveira de Almeida, 55 anos. Ela conta que as novas habilidades vão impulsionar o trabalho que realiza com patchwork, técnica que usa retalhos para criar artigos de vestuário e décor. “No patchwork, podemos agregar bordados, pontos de cruz e até pintura. Vou agregar o bordado a mão livre nas peças, que era algo que eu já sabia fazer e aperfeiçoei aqui”, revelou. Luciana Oliveira de Almeida aperfeiçoou a técnica que usava em suas peças e ainda aprendeu pontos novos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Quem também gostou da prática foi a aposentada Marina Lúcia Oliveira, 64. “Sabia muito pouco de bordado e, rapidinho, peguei a técnica do ponto corrente, do ponto cheio e do ponto escama”, conta ela, que, após se aposentar, começou a buscar novos conhecimentos. “É um curso muito bom para aprender e para trabalhar a cabeça, fazer novas amizades.” A sala de aula foi comandada pela mestre em artesanato Maria de Fátima Lima, bordadeira há mais de 20 anos e reconhecida pelo prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato. “Fico muito feliz em poder passar o meu saber para outras pessoas. Muitas chegaram iniciantes, sem bordar nada, e se desenvolveram muito. Com os pontos que elas aprenderam, podem seguir e deslanchar a carreira, porque o bordado, além de ser uma terapia, é uma renda”, afirmou. Pontos turísticos de Brasília, como o Teatro Nacional e a Catedral Metropolitana, foram bordados nas obras, sob a consultoria de Cris Malheiros e Patrícia Herzog Como produto final, as alunas bordaram elementos de monumentos que decoram o Cerrado brasiliense, como o Congresso Nacional, o Teatro Nacional e a Catedral Metropolitana, em colchas e capas de almofadas. As peças foram feitas com consultoria das designers Cris Malheiros e Patrícia Herzog. “As formas de Brasília encantam o mundo inteiro e são ícones da identidade brasileira. Pensamos em uma coleção que sai de peças menores ou simplesmente utilitárias para peças que podem trazer sofisticação e elegância para ambientes, trazendo o bordado para uma outra escala”, observou Herzog. Malheiros revelou que houve uma pesquisa detalhada sobre quais elementos deveriam compor as peças. “Trouxemos as linhas, formas e cores do Cerrado, do pôr do Sol, das folhas secas quando caem ao chão. E é uma coleção atemporal, moderna e pensada para encantar os brasilienses, quem nos visita e o mercado, além de que pode ser trabalhada em diversos outros produtos”, disse. “A intenção foi abrir o olhar para a nossa cidade e conseguimos. Os produtos estão prontos para ir para o mercado e participar de diversos segmentos em que a decoração é bem-recebida; a intenção é que elas prosperem.” Conhecimento Caroline Palhares destaca que os cursos do projeto podem impulsionar a carreira dos artesãos da cidade Interessados em participar dos próximos quatro cursos podem verificar se há vagas, pelo telefone (61) 99663-4740. As aulas são realizadas presencialmente, sempre das 14h às 17h, no MVMC. Ao final, todos os participantes, com frequência igual ou superior a 70% nas formações, receberão certificado. A coordenadora pedagógica do projeto, Caroline Palhares, afirmou que o objetivo dos cursos é impulsionar a carreira empreendedora dos participantes, oferecendo conhecimento técnico em áreas essenciais para profissionais autônomos. A gestora destacou ainda o papel do cenário das aulas para o aprendizado dos participantes. “O museu foi uma das primeiras construções de Brasília e, depois que a população se mobilizou, abriu as portas para não só exposições sobre a história dos candangos, mas também para vários ateliês. Aqui, temos cursos de costura, bordado, crochê, tecelagem, cerâmica e vários outros. Então, entendemos que esse era o ambiente mais interessante para trabalharmos o bordado e relação com a arquitetura de Brasília”, comentou Palhares. Cronograma – Bordando Brasília Noções de Design – até o dia 19 deste mês Identidade Visual – dias 25 e 26 deste mês Marketing Digital – dias 27 e 28 deste mês Gestão Financeira – 3 e 4 de dezembro.

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Com apoio do GDF, artesãos brasilienses vão expor em feira nacional no Ceará

Com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), sete artesãos do DF desembarcam no Ceará para representar o artesanato brasiliense na 6ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), que ocorre entre esta sexta-feira (20) e o dia 29. A secretaria proporciona o transporte de materiais e a estrutura necessária para que os artistas manuais possam expor seus produtos neste e em outros eventos que giram a economia por meio do artesanato. Sete artesãos do DF foram selecionados para representar o artesanato brasiliense na 6ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fernacce), que ocorre entre os dias 20 e 29 de setembro, no Ceará | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília Além disso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ajuda com 70% dos custos de passagens e hospedagem dos artesãos que representarão Brasília na feira nacional. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressalta que os selecionados por meio de edital são exemplos de como o artesanato brasiliense tem força e tradição. “O trabalho desses artistas é motivo de grande orgulho. Eles carregam consigo o talento e a cultura do Distrito Federal, e a Setur está levando essa arte para todo o país, bem como para feiras e eventos internacionais. Acreditamos no potencial desses artistas e continuaremos investindo para que, cada vez mais, a cultura local alcance novos horizontes”, observa. “O trabalho desses artistas é motivo de grande orgulho. Eles carregam consigo o talento e a cultura do Distrito Federal, e a Setur está levando essa arte para todo o país”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo Entre os artesãos selecionados está Josy Fernandes de Medeiros, 61 anos. O bordado e as linhas sempre fizeram parte da história dela, em especial a cultura do “feito à mão”. Com um marido publicitário e artista plástico desenhando os designs que Josy imaginava, aos poucos o bordado foi se tornando um negócio de moda autoral que já completa mais de dez anos. A artesã conta que já trabalhou inclusive na capacitação de algumas bordadeiras. “A gente faz o dinheiro rodar, não fica parado em uma única mão. Viver do artesanato não é uma coisa fácil, apesar de hoje já ter uma valorização maior. É superimportante a participação do governo nessas exposições, um momento que o artesão tem a oportunidade de mostrar o seu trabalho em outros estados. O artesanato é um grande celeiro de renda para muitas famílias, que tiram seu sustento dessa arte”, destaca. Para a artesã Josy Fernandes de Medeiros, “é superimportante a participação do governo nessas exposições, um momento que o artesão tem a oportunidade de mostrar o seu trabalho em outros estados” Artesanato como modo de vida A artesã Francisca Bezerra da Costa Gomes, 60, também faz parte dos selecionados que irão ao Ceará para o evento nacional. Ela veio do Piauí para Brasília trabalhar com flores do Cerrado na década de 1980 e na capital conheceu o marido, também artesão. Juntos iniciaram o negócio que é o atual sustento da família. “Aqui começou a minha jornada, começamos a fazer arranjos e conhecer o Cerrado de Brasília, que é muito rico. E a gente colhe tudo em Planaltina. O GDF tem nos apoiado e já estamos de mala pronta para ir ao Ceará expor nosso trabalho. Se não fosse a secretaria, não teríamos como levar nosso artesanato, que é um pedacinho de Brasília, para outros estados”, comenta. Vindo de famílias de artesãos, o casal destaca a importância da parceria com o governo para o reconhecimento do trabalho. “A diferença é muito grande. É gratificante mostrar que o artesão de Brasília é capacitado e está sendo cada vez mais reconhecido pelas instituições”, complementa o marido de Francisca, João Raimundo Gomes Filho, 62. “Nós fomos pegando carinho pelo artesanato, pelas coisas naturais de Brasília que podemos levar para outros estados e apresentar nossa riqueza. A palavra mais correta para o artesanato é vida. É um trabalho que nos faz sentir mais jovens, mesmo com a idade que nós carregamos”, acrescenta. Francisca Bezerra da Costa Gomes comemora o apoio que o GDF dá aos artesãos: “Se não fosse a secretaria, não teríamos como levar nosso artesanato, que é um pedacinho de Brasília, para outros estados” Sobre o evento A Fenacce é reconhecida como líder no cenário do artesanato nacional. Destaca-se por reunir artesãos talentosos e produtos únicos que representam a riqueza cultural e criativa do povo brasileiro. Na feira, visitantes e expositores têm a oportunidade de fazer parte de uma rede de negócios sustentável e internacional, contribuindo para a promoção e valorização do artesanato nacional. Chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart), da Setur, Klever Antunes calcula que há uma média de 13,4 mil artesãos cadastrados em Brasília. Ele diz que a última edição do evento contou com mais de 41 mil visitantes e gerou 2,5 mil empregos diretos e indiretos, movimentando R$ 1,2 milhão em vendas e R$ 1,7 milhão em negócios gerados – além de 22 toneladas de alimentos arrecadados para doações. “É um setor que gera economia da cidade e as feiras são uma oportunidade a mais para os artesãos exporem seus trabalhos. Se não fossem essas feiras, talvez eles estariam vendendo só pela internet”, reforça. A última feira durou seis dias e teve 320 estandes espalhados em 9 mil m² de área de exposição, onde participaram 1.500 artesãos de todos os estados do Brasil, mais a presença de oito países.

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Projeto Banco de Talentos incentiva empreendedorismo feminino com exposição até domingo (22)

Visitantes do Boulevard Shopping podem conferir o projeto Banco de Talentos da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) até domingo (22), das 10h às 22h. No local está acontecendo exposição e venda de produtos personalizados, artesanato e outros trabalhos manuais confeccionados por mentoras que realizam oficinas e aulas para as atendidas nos núcleos do programa Direito Delas, que tem o objetivo de oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência. “Entendemos que o empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança”, diz a secretária Marcela Passamani, ao lado de Gilda de Souza, uma das mentoras das oficinas de customização de tecidos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus As mentoras realizam oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre, tricô, costura criativa e demais aulas para mulheres atendidas pelo programa. O objetivo é apoiar o empreendedorismo e o fortalecimento econômico de mulheres. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, visitou o espaço para conversar com as expositoras e conhecer os produtos. “Esta é mais uma oportunidade de valorizar os trabalhos que elas produzem. Entendemos que o empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança, permitindo com que elas busquem apoio para sair de situações de agressão”, afirmou a titular da Sejus. “Iniciativas como esta fazem a diferença na vida das pessoas, principalmente para as mulheres que sofrem violência, pois mostra para elas que elas podem ser quem elas quiserem”, diz a artesã Silvia Oliveira Por meio do Direito Delas, o projeto Banco de Talentos já realizou 18 participações em edições do GDF Mais Perto do Cidadão, reunindo um total de 156 artesãs, além de três feiras do Banco de Talentos em shoppings da cidade, que contaram com a participação de 32 artesãs. O programa também ofereceu oito oficinas de artesanato, beneficiando 67 mulheres atendidas. “Essas ações têm fortalecido a presença e a capacitação das artesãs locais, impulsionando o desenvolvimento pessoal e profissional das participantes”, afirma Passamani. Nas mãos de Sílvia Oliveira, 55 anos, há sempre fios de crochê e uma agulha de ferro. “A minha paixão pelo artesanato começou desde criança, hoje produzo minhas peças e vendo pela internet como forma de obter uma renda extra”. A artesã participou de uma oficina de empreendedorismo ofertada pela Sejus. “Iniciativas como esta fazem a diferença na vida das pessoas, principalmente para as mulheres que sofrem violência, pois mostra para elas que elas podem ser quem elas quiserem”. Gilda de Souza, de 47 anos, é uma das mentoras das oficinas de customização de tecidos. “Comecei a atuar em artesanato após a perda do meu pai há 26 anos. Hoje, gosto de trabalhar com a criação de peças por meio da cartonagem, uma técnica que utiliza o papelão como principal matéria-prima de produtos. Esse tipo de exposição traz bastante visibilidade para o nosso trabalho”, destacou. Coordenada pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), vinculada à Sejus, o projeto disponibiliza espaços gratuitos, por meio de parcerias com entidades ou iniciativas públicas e privadas, para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. Serviço Exposição do Banco de Talentos Data: 16 a 22 de setembro Horas: das 10h às 22h Local: Boulevard Shopping (Setor Terminal Norte, conjunto J, Asa Norte). *Com informações da Sejus-DF  

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Projeto Banco de Talentos leva peças de artesãs para shopping do DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) vai levar o projeto Banco de Talentos ao Boulevard Shopping. Entre os dias 16 e 22 de setembro, das 10h às 22h, os visitantes poderão conhecer os trabalhos de mulheres artesãs de várias cidades do DF na exposição Banco de Talentos. A iniciativa é coordenada pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), que disponibiliza espaços gratuitos para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. O projeto Banco de Talentos também apoia o empreendedorismo e o fortalecimento econômico ofertando mentoria, oficinas e cursos que visam à qualificação profissional por meio de parcerias entre a Sejus e órgãos, entidades ou iniciativas públicas e privadas. Para incrementar as peças artesanais, são oferecidas oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre, tricô e costura criativa. As mulheres que participam do projeto Banco de Talentos assistem a oficinas e cursos sobre empreendedorismo e fortalecimento econômico | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o empoderamento feminino e a autonomia financeira são pilares fundamentais para quebrar o ciclo de violência. “O empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança, permitindo com que elas busquem apoio para sair de situações de agressão”, afirma. O programa Direito Delas atende mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa As artesãs e mentoras do Banco de Talentos têm participado, em uma tenda específica, das edições do GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre periodicamente, nas regiões administrativas. Além disso, as empreendedoras participantes já expuseram peças em shoppings centers e em grandes eventos, como a Expotchê, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Direito Delas O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em região: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. Exposição do Banco de Talentos Data: 16 a 22 de setembro Horas: das 10h às 22h Local: Boulevard Shopping (Setor Terminal Norte, conjunto J, Asa Norte) *Com informações da Sejus-DF

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Projeto Elas promove capacitação e empoderamento de mulheres em Samambaia

Mulheres apoiando outras mulheres. Esse é o principal pilar do Projeto Elas, do Governo do Distrito Federal (GDF), que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade para participar de aulas de corte e costura, bordado, artesanato e customização. Durante 24 dias, 15 alunas moradoras de Samambaia tiveram a oportunidade de participar da primeira edição do projeto, que teve como foco a produção de um grande enxoval que será doado a uma instituição de caridade que trabalha com mulheres gestantes na Estrutural. As aulas ocorreram no Complexo Cultural da região administrativa. Durante 24 dias, 15 alunas moradoras de Samambaia tiveram a oportunidade de participar da primeira edição do projeto | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressalta que a iniciativa foca na capacitação e no empoderamento das mulheres de regiões periféricas do DF. Com apoio da pasta de Turismo e da Secretaria de Cultura, o GDF investiu R$ 147,2 mil no projeto. “Ele estimula o crescimento pessoal e profissional dessas mulheres por meio do artesanato, da arte e da cultura. Tudo isso movimenta a economia, gera renda e mantém ativa a essência da nossa cidade. Quando o trabalho manual é passado adiante, a cultura e a história permanecem”, salienta o secretário. Uma das beneficiadas pelo Projeto Elas é Silvana Fatel da Silva, 55 anos. Autônoma, ela não sabia costurar, mas, durante o curso, aprendeu todas as técnicas necessárias para produzir uma bolsa, um macacão, uma manta, um par de sapatos de pano e um móvel. Emocionada, ela conta que o curso a tocou de forma especial, já que, em breve, vai se tornar avó. “Eu estou encantada, sabe? Me sentindo uma artista. Eu fiz tudo com muito amor e carinho. Ainda mais porque, em breve, eu vou ser avó. Então tudo foi feito como se fosse para o meu netinho”, relata. “Na hora em que eu estava fazendo tudo, eu desejava coisas boas para a criança que vai receber todo esse enxoval. Desejei muita luz, muita vida, muita prosperidade, que venha com muita saúde. O que eu quero para o meu neto, que está a caminho, eu fui desejando para essa criança que vai receber esses produtos.” Rosiane Moura Lopes Oliveira, diarista: “Foi uma experiência incrível. As professoras, toda a equipe, tudo foi maravilhoso. Eu não tinha ideia de como fazer a pintura, os detalhes das roupas, a bolsa. Eu não sabia como fazer, foi um aprendizado muito grande” Força das mulheres Foi justamente a emoção sentida por Silvana que motivou as alunas da primeira turma do projeto. O produtor executivo e idealizador do Projeto Elas, Fábio Barrera, explica que a iniciativa está dentro do escopo de outro projeto do GDF, também voltado ao acolhimento de mulheres: o Flores do Cerrado, criado há cerca de dois anos, durante a pandemia, em resposta ao aumento das denúncias e casos de mulheres em situação de violência. “As mulheres de periferia têm uma força muito grande. Quando a turma do Projeto Elas começou e nós avisamos as alunas que os produtos que seriam produzidos seriam de um enxoval a ser doado para futuras mães da Estrutural, isso acabou as motivando ainda mais”, narra. “A gente sabe que a realidade dessas mulheres, apesar da distância geográfica, seja morando na Estrutural ou em Samambaia, é muito próxima. Então as dificuldades também são semelhantes, e isso acaba sendo algo bastante latente para elas.” Antes dos 15 kits de enxoval serem destinados a quem mais precisa, os produtos serão expostos em uma das galerias do Complexo Cultural de Samambaia. Juliana Gomes, de 36 anos, uma das professoras do projeto, se surpreendeu com a disposição das 15 alunas atendidas pela iniciativa. A exposição dos materiais ocorrerá nesta sexta-feira (13), das 14h às 18h, de forma gratuita e aberta ao público.   Juliana Gomes, uma das professoras do projeto, se surpreendeu com a disposição das 15 alunas atendidas pela iniciativa “É sempre uma surpresa, porque a gente acha que vai ensinar, mas acho que esses projetos servem para despertar o que essas mulheres já são. Eu vejo o projeto mais como um projeto de despertar mulheres, emancipar e fazer com que elas acreditem que são capazes. É sempre muito gratificante ver o resultado e o progresso, porque a gente vai descobrindo talentos. São mulheres levantando outras mulheres. Me sinto erguida também por elas. No final, a gente só consegue se formos juntas mesmo”, admite. E se o objetivo é apoiar futuras mães, o Projeto Elas acolheu a diarista Rosiane Moura Lopes Oliveira, 39 anos, de uma forma que ela jamais imaginava. A surpresa ocorreu quando não apenas ela, mas também o filho João Ângelo, de 16 anos, diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) com traços do Transtorno do Espectro Autista (TEA), foram bem recebido pela equipe do curso e pelas alunas. “Foi uma experiência incrível. As professoras, toda a equipe, tudo foi maravilhoso. Eu não tinha ideia de como fazer a pintura, os detalhes das roupas, a bolsa. Eu não sabia como fazer, foi um aprendizado muito grande”, afirma. “O João tem muito interesse em fazer muitas coisas, mas ele é muito tímido. Quando ele chegou aqui, todo mundo o tratou muito bem. Há muito tempo eu não via um sorriso no rosto do meu filho, e hoje eu já consigo ver. Ele desenvolveu muitas habilidades aqui. Então eu, como mãe e aluna, estou muito feliz”, diz, ressaltando que o projeto é uma ótima oportunidade para desenvolver habilidades do filho. Ao lado da mãe, João também passou por todo o processo de aprendizado do curso. Ele customizou uma de suas jaquetas preferidas com correntes, pinturas e pingentes, e confessa que achou a experiência bastante diferenciada. “Foi uma experiência diferenciada e deu para aprender bastante coisa. Eu fiquei muito feliz em ver minha mãe participando do projeto porque era algo que ela queria fazer há muito tempo. Ela sonhava em costurar e customizar produtos, então eu fico muito feliz em ver isso se tornando realidade”, relata.

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Grandes eventos nacionais e internacionais posicionam Brasília como potência no turismo

Brasília é mais do que o centro das principais decisões políticas do país. Nos últimos meses, a capital federal também tem se destacado por sediar eventos de alta relevância para os calendários nacionais e internacionais, como a mais importante feira de casamentos da América Latina, o Casar Decor – aberto ao público nesta quinta-feira (12), das 17h30 às 23h30, no Clube Ascade -, o maior evento náutico do Centro-Oeste, o Brasília Boat Show, a principal competição off road das Américas, o Rally dos Sertões BRB, e o maior festival de motos e rock da América Latina, o Capital Moto Week. As conquistas são fruto dos investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Turismo (Setur) e Esporte e Lazer (SEL), em parceria com a iniciativa privada. Com entrada gratuita, o Casar Decor é a maior feira de casamentos da América Latina, reunindo estandes de mais de 100 empresas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As arquibancadas dos equipamentos esportivos, principalmente da Arena BRB Mané Garrincha e do Ginásio Nilson Nelson, também estiveram lotadas neste ano, com o Circuito Mundial de Vôlei de Praia, o mundial de beach tennis, o Grand Prix Internacional de Boxe e o Jungle Fight 126. Recentemente, houve o K-1 World GP 2024, com disputas entre os principais nomes do kickboxing, e o Festival de Areia de Brasília, que reuniu 150 atletas de vôlei de praia e futevôlei para competirem na etapa Challenger do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. “Somos o terceiro polo gastronômico do país, estamos entre as cinco cidades brasileiras com maior visitação náutica, dispomos de um grande parque hoteleiro, com mais de 400 estabelecimentos com acomodações de quatro e cinco estrelas, além de contarmos com segurança qualificada e o hub aeroportuário do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek” Cristiano Araújo, secretário de Turismo E não para por aí. A capital vai sediar a 51ª edição da Abav Expo, um dos maiores eventos sobre turismo do Brasil, de 26 a 28 de setembro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). A feira de turismo contará com a participação de mais de duas mil marcas do setor, incluindo representantes de hotelaria, gastronomia, transporte, turismo e artesanato. Participarão players de 22 países, 26 estados brasileiros e 15 municípios em treinamentos e encontros, que proporcionarão oportunidades em networking, trade de negócios, contato direto com agentes de viagens e grandes empresas do setor. A expectativa é de que o evento atraia 30 mil visitantes, dos quais 10 mil virão de fora de Brasília, gerando uma movimentação de R$ 30 milhões na economia local. O aporte do GDF é de cerca de R$ 7 milhões. Nesta edição, será a primeira vez que a Abav Expo terá um dia aberto ao público em geral. Além disso, no dia 28 de setembro, o evento terá ingressos disponíveis ao preço popular de R$ 20. As inscrições para participar do evento podem ser feitas no site oficial. “São muitas as características que fazem de Brasília o lugar ideal para promover eventos de grande porte”, avaliou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Somos o terceiro polo gastronômico do país, estamos entre as cinco cidades brasileiras com maior visitação náutica, dispomos de um grande parque hoteleiro, com mais de 400 estabelecimentos com acomodações de quatro e cinco estrelas, além de contarmos com segurança qualificada e o hub aeroportuário do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek.” “Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos, e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros Norte e Sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Entre 8 e 19 de outubro, a maior etapa dos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) vai ocorrer em solo brasiliense, com participação prevista de mais de 6 mil pessoas. No mesmo mês, entre os dias 11 e 13, a Ponte JK será palco de disputas da Copa do Mundo e da edição inaugural do Mundial Júnior do High Diving, modalidade de saltos altos derivada dos saltos ornamentais, com disputa de mais de 50 atletas. Outro evento muito aguardado no eixo esportivo é a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada em Brasília e outras nove cidades brasileiras. A Arena BRB Mané Garrincha foi uma das mais bem-avaliadas durante a votação e deve receber oito partidas: cinco jogos da fase de grupos, um de oitavas, um de quartas e uma semifinal. O estádio também recebe partidas do Campeonato Brasileiro e shows de artistas que arrastam multidões, como Red Hot Chilli Peppers, no ano passado, e Bruno Mars, programado para outubro. “Reunimos uma diversidade de produtos em um só lugar, além de estarmos gerando empregos diretos e indiretos e movimentando a economia local”, afirma a idealizadora do Casar Decor, Anna Barra “Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos, e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros Norte e Sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto”, observou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, em entrevista ao podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto. Véu e grinalda Maior feira de casamentos da América Latina, o Casar Decor tem entrada gratuita e recebe investimento de cerca de R$ 500 mil da Secretaria de Turismo (Setur). Os visitantes terão acesso às últimas tendências de decoração, gastronomia, gastronomia, vestuário e audiovisual, em estandes de mais de 100 empresas, workshops, palestras, bate-papos, degustações e desfiles de noivas. Breno da Silva e Lizandra Lima planejam o casamento, marcado para o próximo ano. “O DF tem um mercado muito promissor nesse setor. Percebemos que não faltam opções”, diz Breno “Simulamos uma verdadeira festa! São 12 espaços de exposição, cada um com formato diferenciado, com cores e texturas que podem agradar desde as noivas mais modernas e fashionistas até as mais românticas. Para os noivos, buscamos divulgar o que há de melhor na parte musical e gastronômica”, afirmou a idealizadora da feira, Anna Barra. “No setor de eventos, trazemos oportunidades para o consumidor. Aqui, a noiva pode encontrar desde valores mais acessíveis aos mais suntuosos, uma vez que reunimos uma diversidade de produtos em um só lugar, além de estarmos gerando empregos diretos e indiretos e movimentando a economia local.” O empresário e chef de cozinha Diego Gebrim, 33 anos, definiu o Casar Decor como uma vitrine para os consumidores. “Podemos mostrar o que temos de melhor para noivos que desejam firmar o matrimônio no ano que vem e em 2025, com a degustação do nosso cardápio é uma pequena amostra de como é o mini-wedding no Verona Ristorante.” A assistente social Larissa da Silva, 32, sonha com o momento em que entrará na igreja de véu e grinalda, para encontrar o namorado, o segurança Bruno Siqueira, 29, no altar. “Hoje nós completamos dois anos de namoro e ele me trouxe aqui, então fiquei ainda mais emocionada. Quero uma decoração com muitas flores, mais romântica, e achei várias opções aqui”, compartilhou ela. “Nós já vimos algumas referências juntos e a data casou bem com nossa vinda”, completa ele. Outro casal que aproveitou a exposição para imaginar como será o grande dia foi a dentista Lizandra Lima, 23, e o empresário Breno da Silva, 27. Juntos há nove anos, eles vão se casar daqui um ano, em 11 de setembro de 2025. “A ansiedade é grande. Conversamos com alguns fornecedores que, mesmo que a gente não feche hoje, vão ficar no nosso radar”, observou Lizandra, ao que Breno acrescentou: “O DF tem um mercado muito promissor nesse setor. Percebemos que não faltam opções, tanto para quem tem o orçamento menor para quem pode gastar valores mais elevados.”

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Feira de Talentos estimula o empreendedorismo feminino e a economia solidária

A partir desta terça (3), a Feira de Talentos, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) vai desembarcar no Venâncio Shopping. Realizada até 7 de setembro, das 8h às 18h, a iniciativa integra o projeto Banco de Talentos, realizado pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), que disponibiliza espaços gratuitos para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “o empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas. O projeto Feira de Talentos tem como objetivo apoiar o empreendedorismo e o fortalecimento econômico ofertando mentoria, oficinas e cursos que visam à qualificação profissional e disponibilizando espaços para a comercialização dos produtos confeccionados pelas artesãs”, destaca. As artesãs e mentoras do Banco de Talentos têm participado de projetos como o GDF Mais Perto do Cidadão e o Pelo Olhar Delas: Compartilhando experiências e somando oportunidades | Fotos: Divulgação/ Sejus-DF As artesãs e mentoras do Banco de Talentos têm participado, em uma tenda específica, das edições do GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre periodicamente nas regiões administrativas. Além disso, as empreendedoras participantes já expuseram peças no shopping CasaPark e participaram de um estande na 31ª Expotchê, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Mentorias, oficinas e os cursos para artesãs são realizados por meio de parcerias entre a Sejus e órgãos, entidades ou profissionais habilitados, nos núcleos de atendimento do programa Direito Delas, a fim de oferecer aprimoramento e qualificação às participantes do projeto. Recentemente, as mulheres atendidas no núcleo Direito Delas em Samambaia participaram da oficina de crochê e tricô oferecida pelo projeto Pelo Olhar Delas: Compartilhando experiências e somando oportunidades. O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes nas RAs Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF

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Artistas brasilienses representam o DF na Feira Nacional de Negócios de Artesanato

Até domingo (14), sete artesãos brasilienses estarão representando o Distrito Federal na 24ª edição da Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte), no Centro de Eventos de Olinda (PE). Os produtos manuais derivados do Quadradinho estão à venda para o público que for visitar a feira, considerada a maior do segmento de artesanato da América Latina. Produtos diversificados do artesanato criados por artistas locais estão em exposição em Pernambuco | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os artesãos viajaram para Pernambuco com apoio da Secretaria de Turismo do DF (Setur), que disponibilizou o transporte dos insumos e produtos até o estado nordestino. Para a artesã Verônica Brilhante, 44, essa ação fez toda diferença. “Sem esse auxílio, seria impossível esse transporte dos nossos produtos, porque é caríssimo”, afirma.  “Com o apoio do GDF e do Ministério do Turismo, o artesanato da nossa capital vem crescendo cada vez mais” Cristiano Araújo, secretário de Turismo Representando o DF no trabalho com as flores secas do Cerrado e participando da Fenearte há 14 anos, a artesã ressalta a importância da feira para um negócio que sustenta a família há gerações: “É uma oportunidade muito grande, um sonho realizado. Estamos vendendo bem, já foram R$ 17,5 mil em vendas. Há 65 anos minha mãe trabalha com flores secas e minha família vive dessa arte. A flor do Cerrado me proporciona uma boa condição de vida”. Arte lucrativa Verônica é uma entre os mais de 14 mil artesãos regulamentados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab) na capital em 2023. No mesmo ano, a atividade bateu recorde de arrecadação com a comercialização de produtos, alcançando mais de R$ 1,5 milhão. A secretaria presta auxílio desde a capacitação profissional até a disponibilização de espaços para comercialização. Por meio de um programa elaborado em parceria com a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Renda do DF (Sedet), os produtores manuais também têm acesso à linha de microcrédito de até R$ 2,5 mil e apoio para garantir a participação dos profissionais locais em eventos fora de Brasília, como a Fenearte. “Esta feira é um importante evento para os artesãos e manualistas de todo o Brasil”, ressalta o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. “A Secretaria de Turismo trabalha para gerar cada vez mais oportunidades para os artesãos e manualistas brasilienses. Nesta edição da Fenearte, temos sete artesãos representando Brasília e a previsão de vendas superior a R$ 110 mil. Com o apoio do GDF e do Ministério do Turismo, o artesanato da nossa capital vem crescendo cada vez mais.” Renda principal O artesão José do Patrocínio, 56, é um dos artesãos que também representam o DF na feira em Pernambuco. Além de ter o artesanato como renda principal, é nesse ofício que ele afirma ter se encontrado na vida: “Eu descobri um diálogo comigo mesmo por meio da confecção dessas peças. O artesanato tem o poder de despertar um potencial de que você pode fazer e me disciplina muito”. Trabalhando com a marcenaria criativa, José se inscreveu pelo edital da Setur e foi selecionado para expor os itens que, de acordo com ele, expandem a funcionalidade dos objetos – como luminárias de madeira e peças feitas a partir de outros objetos, como ferros de passar antigos. “Essa feira significa um leque de oportunidades para o crescimento. Posso interagir com artesãos do Brasil todo; eu nunca vi tanta gente reunida em um evento de artesanato”, observa. Segundo o chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart) da Setur, Klever Antunes, a Fenearte movimenta muito a economia da capital federal por meio dos artesãos brasilienses e de outros estados. No último ano, a média de venda da Fenearte foi de R$ 80 mil, e a meta é bater R$ 130 mil, este ano. “Quatro entre sete artesãos chamados nunca foram, estão lá pela primeira vez”, revela Klever. “Durante os cinco dias de evento, é esperado um público 20% maior do que o registrado em 2023, então é uma oportunidade ímpar participar da maior feira da América Latina.”

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Ação social da UBS 1 do Itapoã é tema de estudo na UnB

Há quase três anos, uma iniciativa da assistente social da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) Giane Ribeiro, com apoio da agente comunitária em saúde Teresa Cristina das Mercês, vem mudando a vida de muitas mulheres no Itapoã. Com base em suas atuações na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da cidade, as servidoras decidiram organizar um grupo de artesanato com pacientes idosas, de modo a fomentar a geração de renda e, ao mesmo tempo, promover a saúde mental na comunidade. Assim nasceu o projeto Arte com Amor e Cidadania. Projeto Arte com Amor e Cidadania reúne pacientes idosas para fazer artesanato e trabalhar o autocuidado, a autoimagem e o empoderamento feminino | Fotos: Yuri Freitas/ Agência Saúde-DF A iniciativa chamou a atenção da professora do Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília (UnB) Leides Moura, que decidiu, junto à equipe, coordenar uma disciplina de estágio supervisionado na unidade para estudantes de graduação da instituição. O objetivo era auxiliar em atividades educativas de promoção do envelhecimento saudável e da cidadania participativa ao longo do curso de vida das mulheres. Na segunda-feira (24), a equipe comemorou o lançamento da cartilha Arte com Amor e Cidadania – Série envelhecer bem!, de autoria das coordenadoras do projeto com apoio da UnB. “A gente vê claramente uma melhora no quadro emocional delas. Além dos artesanatos, realizamos muitas palestras para falar um pouco do aspecto do próprio cuidado com a saúde” Giane Ribeiro, assistente social da Secretaria de Saúde “Um grupo de geração de renda de mulheres não só alcança a questão de suplementar a renda familiar, mas também trabalha o autocuidado, a autoimagem, o empoderamento feminino, a economia solidária e local, assim como a importância das trocas justas do aprendizado no coletivo”, explica Moura. “Existe uma necessidade muito grande de mapear, identificar e descrever as iniciativas da comunidade na promoção da saúde. Narrar e descrever isso é de suma importância, porque também se ativam outros coletivos. O nosso grupo de pesquisa trabalha registrando algumas dessas experiências”, completa a professora da UnB. Bem-estar e saúde O grupo Arte com Amor e Cidadania se reúne duas vezes por semana. Cada encontro é iniciado com atividades como oficinas, rodas de conversa, dinâmicas e exercícios lúdicos, abordando temas que incluem empreendedorismo, autocuidado e Práticas Integrativas em Saúde (PIS). As rodas de artesanato têm confecção de bonecas, caixas decoradas, sacolas ecológicas e organizadores de parede, dentre outros trabalhos manuais de costura. O grupo se reúne duas vezes por semana; cada encontro é iniciado com atividades como oficinas, rodas de conversa, dinâmicas e exercícios lúdicos Giane Ribeiro ressalta a importância das atividades na vida das participantes do projeto. “A grande maioria das mulheres que estão aqui são nossas pacientes, indicadas pelos profissionais de saúde por alguma questão de saúde física ou mental, e que veem na UBS uma possibilidade de melhora. Só que a gente entende que a saúde vai além da questão da medicação”, diz. A assistente social ainda comemora os efeitos no bem-estar das mulheres. “A gente vê claramente uma melhora no quadro emocional delas. Além dos artesanatos, realizamos muitas palestras para falar um pouco do aspecto do próprio cuidado com a saúde – dicas de alimentação, de atividades físicas… Aos pouquinhos, elas estão melhorando seu quadro de saúde”, acrescenta Giane. A agente comunitária Tereza Cristina foi quem tomou as rédeas para ensinar artesanato às participantes e também elogia o progresso na saúde mental delas. “Começamos com seis alunas, mulheres idosas que estavam caindo na depressão em casa. Ao começarem a vir para cá, tudo mudou. O artesanato é todo feito à mão, elas adoram. Aqui elas podem se ajudar, acabam criando uma família de verdade”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Artesãos do DF contam com o apoio do governo para expor criações fora do país

Aos 3 anos, Verônica Brilhante montou o primeiro arranjo de flores secas do Cerrado. Desde então, a artesã, que cresceu na Feira da Torre de TV, viu seu talento romper fronteiras com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Hoje, aos 49 anos, a artista não só vive 100% do artesanato, como também leva suas criações para feiras renomadas, no Brasil e fora do país. A artesã conta que a ajuda para expandir os horizontes do seu negócio veio da Secretaria de Turismo do DF (Setur). A pasta seleciona, em média, 10 artesãos da capital federal para exporem as artes nos principais eventos nacionais e internacionais. “Esse apoio foi fundamental para meu crescimento, tanto financeiro quanto profissional. Por meio da Setur, eu acesso cursos em que consigo estar evoluindo e me desenvolvendo”, relata. Uma iniciativa da Setur com resultados imediatos para os artesãos foi a abertura de lojas de comercialização colaborativa entre os artistas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Um dos cursos para o qual se inscreveu foi o de fotografia. O objetivo, segundo ela, era aprimorar a qualidade das fotos usadas nas publicações da loja nas redes sociais e nos sites de comércio eletrônico. “Eu tento absorver todo esse conteúdo disponibilizado e tem dado certo. Hoje, eu tenho vendas até para fora do Brasil, em países como Canadá, Portugal e Estados Unidos”, prossegue. O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, afirma que o segmento está diretamente ligado ao desenvolvimento da capital e compete à pasta estimular a atividade. “Sempre temos apoiado os artesãos no sentido de inseri-los nessas feiras, levando o nome de Brasília para fora e os ajudando a expor e comercializar suas criações. Com a Setur, os artesãos selecionados pagam apenas o custo da viagem deles, nós oferecemos o frete dos produtos por meio de caminhões. Em algumas feiras internacionais, expomos os produtos em estandes nossos, do GDF”, detalha. José Patrocínio atua no segmento desde a década de 1980, tendo sido um dos pioneiros da Feira da Torre de TV com a venda de bijuterias Lojas compartilhadas Outra iniciativa da Setur com resultados imediatos para os artesãos foi a abertura de lojas de comercialização colaborativa entre os artistas. Atualmente, os espaços funcionam nos shoppings Pátio Brasil, no Plano Piloto, e Alameda, em Taguatinga. Recentemente, o GDF inaugurou mais um local de venda compartilhada, na Feira do Guará. Um quarto estabelecimento está em negociação para ser montado no shopping Conjunto Nacional. A seleção dos trabalhos é feita por meio de um edital de chamamento público. O certame leva em consideração produtos que fazem referência à identidade de Brasília. Cada local atende, em média, 15 profissionais pelo período de três meses, quando um novo edital é lançado para beneficiar outros artistas da área. Um dos artesãos contemplados foi José Patrocínio, 55. Ele atua no segmento desde a década de 1980, tendo sido um dos pioneiros da Feira da Torre de TV com a venda de bijuterias. Atualmente, ele comercializa produtos de marcenaria criativa. “Hoje, o artesanato se encontra na melhor pasta que poderia estar, a Setur. Isso porque o turismo agrega um olhar positivo para o artesão, com incentivos: promove cursos, editais para as exposições de feiras dentro de Brasília como fora também”, defende. Recorde de arrecadação Os elogios de Verônica e José encontram respaldo nos números que destacam o crescimento do segmento no DF. Com mais de 14 mil artesãos registrados, a atividade bateu recorde de arrecadação com a comercialização de produtos em 2023, alcançando um total de R$ 1.561.322,333. No mesmo ano, a capital ultrapassou a marca de 14 mil artesãos regulamentados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). Entre as influências para o crescimento estão as ações do GDF em favor da categoria, como capacitação profissional, disponibilização de espaços para comercialização, acesso a linha de microcréditos de até R$ 2,5 mil e apoio para garantir a participação dos profissionais locais em eventos fora de Brasília.

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Apoio do GDF ao artesanato impulsiona arrecadação e vendas no setor

O artesanato tem tido mais destaque a cada ano no Distrito Federal. Em 2023, o segmento bateu o maior número de arrecadação com a comercialização de produtos, alcançando um total de R$ 1.561.322,333. No mesmo ano, a capital ultrapassou a marca de 14 mil artesãos regulamentados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). Entre as influências para o crescimento estão as ações do GDF em favor da categoria, que vão desde capacitação até a disponibilização de mais espaços de venda. “Temos ampliado o leque de atuações dos artesãos em duas etapas. Primeiro, promovendo a qualificação deles, principalmente, para ensiná-los a precificar e produzir com excelência. Depois, ampliando a participação deles em shoppings e feiras que ocorrem no Distrito Federal. A nossa ideia é conectar o artesão onde está o público para que ele possa vender”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Entre as influências para o crescimento estão as ações do GDF em favor da categoria, que vão desde capacitação até a disponibilização de mais espaços de venda | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Só este ano, cinco feiras nacionais vão acolher os artesãos no DF, a exemplo do Salão do Artesanato e da Expotchê. O GDF também investe em editais que garantem a participação dos profissionais locais em eventos fora de Brasília. Em média, são dez expositores selecionados por evento que contam com auxílio do transporte das mercadorias feito pela Secretaria de Turismo do DF (Setur). Em 2024, os artistas já estiveram em feiras tradicionais de Recife, em Pernambuco, e de Fortaleza, no Ceará. Paralelamente às feiras, o governo garante um local de comercialização nas lojas Artesanato de Brasília, atualmente disponíveis nos shoppings Pátio Brasil, no Plano Piloto, e Alameda, em Taguatinga. “Temos duas lojas e estamos lançando uma terceira. Em cada uma, os artesãos ficam durante três meses expondo suas peças”, explica o chefe de Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart) da Setur, Klever Antunes. A seleção é feita por meio de um edital de chamamento público que leva em consideração produtos que fazem referência à identidade de Brasília. “Procuramos atender produtos que têm mais a cara de Brasília, como crochê, bordado, flor do Cerrado e ipês”, complementa o gestor. Paralelamente às feiras, o governo garante um local de comercialização nas lojas Artesanato de Brasília, atualmente disponíveis nos shoppings Pátio Brasil, no Plano Piloto, e Alameda, em Taguatinga. Laiane Lopes é uma artesãs beneficiadas pela iniciativa do GDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A artesã Laiane Lopes, 34 anos, é uma das beneficiadas pela loja do artesanato. Ela acumula três participações no estabelecimento do Pátio Brasil, onde expõe os produtos feitos com crochê e também atua como vendedora. “Para todos os artesãos, aqui é uma vitrine. O nosso produto está no centro de Brasília, e a hotelaria é próxima. Os turistas acabam vindo. Ajuda a gente ser visto por Brasília e pelo Entorno”, defende. Laiane é artesã profissional desde 2018. No sábado (8), foi lançada mais uma unidade da loja Artesanato de Brasília na Feira do Guará, onde serão atendidos 15 profissionais pelo período de três meses, quando um novo edital será lançado beneficiando outros artesãos. Um quarto estabelecimento está em negociação para ser montado no shopping Conjunto Nacional. “As lojas conectam o artesão ao público. Todos esses lugares estão em áreas populares e são preparados para receber os profissionais e os clientes”, afirma o secretário de Turismo. Atualmente o DF conta com mais 14 mil artesãos registrados. O cadastro pelo Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab) é fundamental para que os profissionais tenham acesso às políticas públicas do GDF Outras medidas Linhas de microcrédito e auxílio na qualificação são outras ações do GDF para o segmento. A primeira tem apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF (Sedet) por meio do Prospera, uma modalidade de financiamento voltada para artesãos devidamente registrados na profissão. O valor do microcrédito pode chegar até R$ 2,5 mil. Até março, a pasta havia liberado mais de R$ 349 mil em 11 contratos. Já a capacitação profissional ocorre com iniciativas tanto da Setur quanto da Sedet. Parte conta com suporte do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae). Entre os cursos ofertados estão os de técnicas de redes sociais, fotografia e marketing digital. Importância do registro Atualmente o DF conta com mais 14 mil artesãos registrados. O cadastro pelo Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab) é fundamental para que os profissionais tenham acesso às políticas públicas do GDF. “Para participar dos chamamentos públicos e ter autorização para expor em qualquer lugar, o artesão precisa ter a carteirinha. Essa é uma forma que ele tem de comprovar a profissão, além de ser um dos requisitos para expor. Se ele não tiver, não consegue”, revela o chefe da Unart, Klever Antunes. O registro deve ser feito na Coordenação de Promoção do Artesanato, localizada na 507 Sul, Bloco C. O interessado precisa levar as cópias do RG, CPF e do comprovante de residência, além de duas peças prontas e um vídeo de dois minutos em que esteja fabricando as peças em um ateliê.

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Há 18 anos, oficina de mosaico beneficia comunidade do Caps II do Riacho Fundo

O preconceito e a exclusão social são os maiores problemas encontrados por um paciente em tratamento de saúde mental. Isso é o que afirma Emanuel Oliveira, 66, que há seis meses é acolhido pela equipe multiprofissional do Centro de Atenção Psicossocial II (Caps II) do Riacho Fundo. Emanuel Oliveira frequenta o Caps II do Riacho Fundo: “A verdadeira melhora está nisso aqui: em mostrar para si mesmo que você é capaz de criar alguma coisa” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Acolhimento também é a palavra que ele utiliza para definir a relação construída com os amigos que encontra na unidade destinada ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.  “Só em pensar que eu posso vir para cá, participar das atividades, encontrar com essas pessoas… isso já me transforma”, relata. “Tem vezes em que a gente vem mais para receber um abraço, um carinho. Aqui a gente se sente em família.” Ele e cerca de outros 30 pacientes participam da oficina de mosaico oferecida há 18 anos no Caps II de Riacho Fundo. São dois encontros semanais – às terças-feiras, de 14h às 17h, e às sextas-feiras, de 9h às 11h30. Ao longo de todo esse período, já foram mais de dois mil beneficiados pela atividade. A arte decorativa, que consiste em criar figuras com pequenos fragmentos de materiais, além de oferecer benefícios terapêuticos, favorece também a geração de renda e o incentivo ao mercado de trabalho. Recomeço “Às vezes você se sente como um lixo. A oficina de mosaico começou dessa raiz: daquilo que parecia lixo, a transformação em arte” Cássia Maria Garcia, técnica em enfermagem do Caps II do Riacho Fundo As atividades tiveram início em maio de 2006, em meio ao clamor da reforma psiquiátrica e da subsequente criação de unidades do Caps em todo o país. A técnica em enfermagem Cássia Maria Garcia, que atua há 22 anos no Caps II do Riacho Fundo e coordena as atividades do grupo de artesanato desde a sua proposição, lembra que o projeto levou mais de um ano para ser implementado. A busca por materiais e ferramentas que pudessem ser adquiridos e manuseados pelos pacientes da unidade foi cuidadosa. O grupo encontrou no lixo e em restos de construção a matéria-prima para o exercício artístico e a inspiração para o bem-estar psicossocial. “Quando vem o transtorno mental, um dos primeiros sinais é o isolamento”, pontua a profissional. “Às vezes você se sente como um lixo. A oficina de mosaico começou dessa raiz: daquilo que parecia lixo, a transformação em arte”. Confeccionadas a partir de pedaços de madeira, cacos de azulejo, cola e rejunte, as peças expostas em eventos e feiras de artesanato do DF se destacam pela riqueza de detalhes. Dezenas de unidades são adquiridas ou encomendadas por apreciadores em cada uma das ocasiões. Muitos dos pacientes ingressaram no grupo sem perspectiva de emprego e hoje obtêm renda do artesanato que aprenderam a produzir na oficina. Protagonismo Após determinado estágio da formação, os participantes são orientados à obtenção da Carteira Nacional do Artesão, concedida pela Secretaria de Turismo do DF (Setur). O protagonismo vislumbrado da produção da própria arte e da obtenção do retorno financeiro também serve de combustível para a terapia. Cacos de azulejo, pedaços de madeira, cola e rejunte se transformam em peças que resultam da criatividade das pessoas atendidas “O tratamento não é só resultado de remédio”, assegura Emanuel Oliveira, autor de obras e sempre disposto a ajudar os colegas a comercializarem seus trabalhos. “A verdadeira melhora está nisso aqui: em mostrar para si mesmo que você é capaz de criar alguma coisa.” O Caps é um serviço especializado de saúde mental de caráter aberto e comunitário, ou seja, inserido na comunidade e funcionando em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento para ser acolhido. As atividades podem ser coletivas ou individuais. Após acolhimento inicial e avaliação da equipe, o cuidado nesses espaços é desenvolvido por meio de um projeto terapêutico singular (PTS) que envolve equipe, usuário e família. O cidadão deve procurar, prioritariamente, o Caps de sua região. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Artesãs do DF participam de feira gaúcha no Parque da Cidade

A 31ª edição da Expotchê, tradicional feira gaúcha, será promovida no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade de 7 a 16 de junho. Com o tema Juntos pelo Sul, o evento incluirá várias ações de arrecadação de insumos, apoio aos comerciantes e promoção do turismo do Rio Grande do Sul (RS). A Secretaria da Mulher (SMDF) estará presente com um estande onde 60 artesãs e manualistas vão expor seus produtos durante todos os dias do evento. A presença da Secretaria da Mulher na Expotchê reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal em promover a inclusão social e econômica das mulheres, oferecendo-lhes ferramentas para o desenvolvimento pessoal e profissional | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF As mulheres selecionadas terão a oportunidade de apresentar e comercializar seus produtos, que incluem peças de artesanato, bordados, bijuterias, artigos de decoração e utilidades domésticas. Para garantir que um maior número de mulheres tenha a oportunidade de participar, será feito um revezamento diário, com 6 artesãs expondo por dia. Essa estratégia permite que mais mulheres possam aproveitar os benefícios da feira e alcançar um público diversificado ao longo do evento. As artesãs vão comercializar na Expotchê seus produtos, como bordados, bijuterias, artigos de decoração e utilidades domésticas Além disso, o estande servirá como ponto de informação e conscientização sobre os direitos das mulheres e os serviços oferecidos pela Rede de Proteção à Mulher do DF. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a união e a força de trabalho de todos são fundamentais para que o Rio Grande do Sul supere a crise provocada pelas cheias. “O povo gaúcho merece o carinho de todos os brasileiros neste momento. A Expotchê 2024 é também um recomeço e uma oportunidade de negócios para as famílias de todo o estado. Vamos acolhê-las e somar esforços para que a feira traga muitos benefícios a todos”, destaca. A participação das artesãs e manualistas na feira é uma grande oportunidade para networking, troca de experiências e fortalecimento da economia solidária Em 17 mil m², o evento vai reunir ainda o melhor da produção do Rio Grande do Sul, abrangendo segmentos como agroindústria familiar, artesanato, turismo e comércio. As atrações culturais incluem bandas de música, projeções folclóricas, arte circense e os Centros de Tradição Gaúcha (CTGs) com suas performances vibrantes e trajes típicos, convidando o público a conhecer o folclore e os valores dos gaúchos. A presença da Secretaria da Mulher na Expotchê reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal em promover a inclusão social e econômica das mulheres, oferecendo-lhes ferramentas para o desenvolvimento pessoal e profissional. A participação das artesãs e manualistas na feira é uma excelente oportunidade para networking, troca de experiências e fortalecimento da economia solidária. Serviço 31ª Expotchê – Data: de 7 a 16 de junho – Local: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade – Estande da Secretaria da Mulher, Setor A – Horário de funcionamento: De segunda a sexta, das 16h às 23h (entrada gratuita até as 17h). Sábado e domingo, das 11h às 23h. *Com informações da SMDF

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Artesanato, espetáculos e muita música na agenda cultural do fim de semana na capital

As opções de diversão que o brasiliense pode aproveitar no fim de semana nas áreas de cultura e turismo permeiam desde artesanato e aulas de circo até stand up comedy, passando também por shows com uma dose de rock and roll e uma pitada de sertanejo. Confira a programação fomentada pelas secretarias de Turismo (Setur) e de Cultura e Economia Criativa (Secec) do DF. Festivais e artesanato Para quem é fã de artesanato, a segunda edição da Feira Comunidade de Fibra ocupará o Complexo Cultural de Planaltina nesta sexta (3) e no sábado (4), das 14h às 21h, com comercialização de produtos artesanais e agroecológicos, oficinas e atrações artísticas gratuitas. A entrada franca e aberta a todos os públicos. Mais informações estão disponíveis nas redes sociais do evento. Feira de artesanato Comunidade de Fibra | Fotos: Divulgação No domingo (5), a Casa da Cultura do Guará receberá a segunda edição do Festival Familiarte, trazendo uma variedade de oficinas gratuitas para todas as idades. Desde construção de brinquedos, percussão corporal a aulas de circo, há algo para todos os membros da família se envolverem e se divertirem. O evento será na QE 25 do Guará II, a partir das 15h. Todas as atividades contarão com intérpretes de Libras, e a entrada é gratuita. Espetáculos Também no domingo, às 20h, o Teatro de Bolso do Espaço Cultural Renato Russo, localizado na 508 Sul, receberá o espetáculo de stand up comedy A quase dama e os completos vagabundos, apresentado pelo trio Elson Filho, Ana Ferreira e Davi Barros. A classificação é de 16 anos, e os ingressos estão disponíveis no Sympla. Ainda no Espaço Cultural Renato Russo, o espetáculo Entre elas será apresentado nesta sexta e no sábado às 20h e no domingo,  às 19h. Baseada em fatos reais, a comédia conta a história de três amigas que vivem situações inesperadas durante uma viagem, trazendo à tona temas importantes e pertencentes ao universo feminino que são tratados de maneira direta, leve e divertida. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla. Espetáculo A quase dama e os completos vagabundos No sábado, o Espaço Jovem de Expressão promoverá o espetáculo Afluentes às 16h e às 20h, contando a história de cinco personagens pretos em suas mais profundas complexidades. A classificação indicativa é de 14 anos, e o espaço fica localizado na Praça do Cidadão, Bloco C, em Ceilândia. Mais informações podem ser encontradas no Sympla. Shows No Parque Urbano Bosque do Sudoeste, o sábado será de festa a partir das 9h, em comemoração ao aniversário de 21 anos da Administração Regional do Sudoeste, Octogonal e SIG. Além de atividades diversificadas – como sessões gratuitas de massoterapia, acupuntura, yoga e auriculoterapia -, haverá foodtrucks, distribuição de pipoca e algodão-doce para as crianças, feira de arte e show com a banda Fio de Castro.  A terceira edição do Festival Inclusão Rock Live vai ser neste domingo, a partir das 14h, no estacionamento do Complexo Cultural de Samambaia. Serão seis bandas e artistas para sacudir o palco, contando com nomes como Ayla Serena, RA II, Barto Blues, Line Rock, Cálida Essência e Desonra. Para saber mais, é só acessar as redes sociais do evento. E o Guará recebe a partir desta sexta o Festival Expomix Brasil, que contará com parque de diversões e variadas opções gastronômicas. Além de artistas locais, a programação terá shows com Felipe Araújo (sexta), Max e Luan (sábado) e Zé Vaqueiro (domingo). Outras informações estão expostas no site do evento. A entrada para o festival, que comemora os 55 anos da região administrativa, é gratuita. Contudo, a organização pede que o público doe 2 kg de alimentos não perecíveis. Os itens serão entregues a entidades que atendem famílias em situação de vulnerabilidade social e instituições filantrópicas. O evento será realizado no gramado ao lado da Avenida Contorno, em frente à QE 23. Na sexta e no sábado, os portões serão abertos às 18h. No domingo, o início será às 15h.

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Gastronomia, artesanato e shows a partir desta sexta na Feira da Goiaba

A 9ª edição da Feira da Goiaba, realizada em Brazlândia, começa nesta sexta-feira (5) com uma programação que promete agradar todos os gostos.  Tem venda de goiaba in natura, além de produtos feitos com a fruta, e várias apresentações musicais de artistas nacionais e locais. A entrada é gratuita e os portões se abrem a partir das 19h. A estrutura está armada na Associação Rural Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), no Incra 6. O espaço vai oferecer parque de diversão, fazendinha e praça de alimentação. O visitante ainda encontrará o Empório da Goiaba, com estandes com tortas, bolos, geleias, doces, licores e mais. Empório da Goiaba vai oferecer estandes com tortas, bolos, geleias, doces e licores | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Florabraz terá exposição e comercialização de flores e plantas ornamentais, divulgando o trabalho de produtores de todo o Distrito Federal. Além disso, o Galpão do Artesanato vai contar com vários estandes apresentando pinturas, tricô, bordado, costura criativa, artigos de couro, tecelagem, decoupage, miniaturas de móveis de madeira, essências caseiras e outros trabalhos artesanais de artistas de Brazlândia. A Feira da Goiaba é uma oportunidade para produtores locais comercializarem suas mercadorias | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Como novidade, esta edição trará a Educação Alimentar e Nutricional (EAN), ação que divulgará os programas de segurança alimentar e nutricional do GDF organizada pela Gerência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). A iniciativa ficará localizada no espaço governamental, disponível para visita todos os dias da feira. “O grande objetivo da Feira da Goiaba é reconhecer, valorizar e divulgar a produção rural de nossa cidade, que ultrapassa mais de 80% do cultivo em todo Distrito Federal”, afirma a administradora de Brazlândia, Luciana Lima. Brazlândia concentra a maior parte do cultivo de goiaba do Distrito Federal, representando 88,08% da produção total. Em 2023, a área plantada com fruta alcançou 412,15 hectares, indicando um aumento de 16,52% em relação ao ano de 2022, de acordo com o Relatório de Informações Agropecuárias da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). O cultivo de goiaba em Brazlândia representa mais de 80% da produção de todo o DF | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A 9ª Feira da Goiaba é uma realização da Arcag, da Associação Cresce-DF, da Emater-DF e da Administração Regional de Brazlândia. O evento conta com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Secretaria de Turismo (Setur), da Novacap, do Corpo de Bombeiros (CBMDF), da Polícia Militar (PMDF) e da Polícia Rodoviária Federal. Passeio ciclístico No domingo (7), será realizado o 4° Passeio Ciclístico da Goiaba, durante o qual haverá o sorteio de uma bicicleta profissional e de outros itens como garrafas, capacetes, bombas de ar e sinalizadores. O evento é realizado pela Administração Regional de Brazlândia com apoio da Polícia Militar. Não tem idade mínima para participar do evento. No entanto, os participantes menores de 16 anos deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até esta sexta (5), neste link. Na última edição do passeio, foram realizadas mais de 200 inscrições. A concentração dos ciclistas será na Casa do Turismo, às margens do Lago Veredinha, com pausa para lanches e hidratação. O percurso termina na Feira da Goiaba. Programação Sexta (5) – Jiraya Uai Sábado (6) – Ivoney Fernandes Domingo (7) – João Bosco e Vinicius Sexta (12) – Di Paulo e Paulinho Sábado (13) – Léo Magalhães Domingo (14) – Os Barões da Pisadinha Também está prevista a presença de artistas locais se apresentando em todos os dias do evento. 9ª Feira da Goiaba de Brazlândia Data – Dias 5, 6, 7, 12, 13 e 14 de abril Horário – Às sextas-feiras, a programação vai das 18h às 22h. Aos sábados e domingos, começa às 10h e segue até as 22h (com shows musicais até as 2h) Local – Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag), na BR-080, Km 13 – Brazlândia Entrada gratuita; classificação livre Informações – (61) 99390-1414 *Com informações da Administração Regional de Brazlândia

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Peças feitas com fibra de bananeira geram renda para artesãs de Planaltina

É do tronco de uma bananeira que vem parte do sustento de 12 mulheres que integram o Grupo de Artesanato do Assentamento Pequeno William, em Planaltina. Com a fibra da árvore, elas criam uma variedade de peças, como cestos, caixinhas e bandejas, que, ao serem comercializadas sob encomenda e em feiras, complementam a renda das famílias. Em Planaltina, a fibra da bananeira é usada para produzir cestos, caixinhas e bandejas, entre outros produtos | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Essa tradição existe desde 2011, quando a comunidade ainda passava pelo processo de consolidação agropecuária. Sem poder plantar nos terrenos, as mulheres foram orientadas por extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) a apostar no artesanato. Na época, cinco delas foram capacitadas em um curso promovido pelo órgão sobre fibras naturais. O quinteto serviu de multiplicador do conhecimento e, hoje, todas as mulheres da comunidade conhecem a técnica. “Esse foi o carro-chefe para dar autossustentação para a gente”, comenta a artesã Adriana Fernandes, sobre as peças de fibra de bananeira “Esse foi o carro-chefe para dar autossustentação para a gente. Acabou sendo uma forma de produção das famílias”, lembra a produtora e artesã Adriana Fernandes, 55 anos. Foi com o dinheiro arrecadado com as peças de fibra de bananeira que Maria Nide, 53, montou toda a sua casa e comprou o primeiro celular. “Fui juntando o dinheiro aos poucos com as encomendas que fazemos”, comenta. Mais do que dar independência financeira, o artesanato é também terapia para as mulheres, propiciando um retorno à natureza. “A bananeira é muito rica, porque ela te dá tudo, te dá vida. Você pensa que depois do fruto, acabou, mas não, ela te dá renda, agrega e ainda devolve para a natureza. Temos muitos relatos de mulheres que eram depressivas e esse trabalho veio mudar a vida delas”, revela a extensionista rural da Emater-DF, Sedma Queiroz. “A bananeira é muito rica, porque ela te dá tudo, te dá vida”, observa a extensionista rural da Emater-DF, Sedma Queiroz Para a também produtora e artesã Valdira Sena, 39, a fibra da bananeira transformou a realidade das mulheres do assentamento: “Foi muito bom. Até hoje agradecemos a Emater. Sem eles, não teríamos feito nada. Eles nos ajudaram em tudo. É uma atividade que nos proporciona sair de casa para participar de feiras, viajar e conhecer outras pessoas, além de nos sustentar”. Capacitação Gratas pelo o que a fibra de bananeira proporciona a elas, as mulheres do Grupo de Artesanato do Assentamento Pequeno William atuam desde 2020 fazendo capacitações para outras artesãs. Extensionista rural da Emater, Sandra Evangelista afirma que o maior desafio das artesãs é a capacitação O projeto tem fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) por meio do edital Multicultural do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Até agora, elas já desenvolveram duas edições e lançam em abril uma terceira, prevista para ocorrer no Coletivo Comuna Panteras Negras, no Assentamento Pequeno William. Além disso, o grupo pretende nos próximos anos profissionalizar ainda mais o trabalho. “A nossa ideia é viver bem da nossa profissão de artesã. Queremos ter uma organização, poder tirar nossa subsistência do artesanato”, comenta Adriana Fernandes. O objetivo é reproduzir no Distrito Federal o exemplo da cadeia produtiva do Ceará. Segundo a extensionista rural da Emater Sandra Evangelista, esse ainda é o maior desafio. “O que falta ainda é a capacitação, principalmente, na área de qualificação dos produtos, da decoração e do acabamento. Mas a Emater continua incentivando e apoiando os projetos delas, tanto para trazer instrutor como para apoiar a comercialização, vendendo os produtos. O Pequeno William se destacou, mas também temos grupos no Rio Preto e no Paranoá”, explica. Para conhecer mais sobre o trabalho das artesãs, basta entrar em contato pelo WhatsApp (61) 99992-6201.

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Mais de 13 mil artesãos movimentam a economia e preservam a cultura do DF

Há 12 anos o brasiliense Vilmar Lima produz mandalas e cocares têxteis para vender. A atividade nasceu como um hobby, mas acabou virando uma forma de complementar a renda da família. “Sempre fui envolvido com dança e cultura e depois foi me despertando esse lado artístico. Peguei gosto, virou um hobby e também uma renda a mais”, conta. Para vender os produtos, o autônomo circula o Distrito Federal participando de feiras de artesanato. Na última semana, Lima expôs o trabalho na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), na 511 Norte, como parte do projeto de economia solidária da pasta. “Considero essas ações do governo muito importantes, porque abrem espaço para os artesãos do DF poderem engrenar na carreira e terem oportunidades. É uma porta que se abre”, avalia. Vilmar Lima começou a produzir mandalas e cocares como hobby e hoje o artesanato complementa a renda familiar dele | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Vilmar Lima está entre os mais de 13 mil artesãos do DF registrados no Cadastramento Único dos Artesãos do Brasil (Sicab). O segmento tem crescido nos últimos anos na capital junto às ações de valorização da categoria promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Hoje, a cidade conta com dois pontos de vendas para os artistas, nos shoppings Pátio Brasil e Alameda Shopping, e há a expectativa de que mais quatro sejam criados para ampliar os locais de comercialização dos produtos. Só no ano passado, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) promoveu 87 eventos que geraram uma média de R$ 1,5 milhão em vendas para a categoria, além de ter prestado atendimento a 1.148 profissionais do segmento. Sandra Madeira: “Nós incentivamos os artesãos a darem continuidade no trabalho deles por meio de linha de microcrédito e o cadastro MEI” “Os artesãos são empreendedores que movimentam a economia, geram emprego e renda, e ajudam a preservar a cultura e a tradição por meio do artesanato”, afirma o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. “Queremos inserir o artesanato de Brasília no mundo participando de feiras nacionais e internacionais”, completou. O artesanato é tão importante para o governo que diferentes pastas estão envolvidas na pauta. Um exemplo disso é a Sedet, que atua em dois segmentos. O primeiro é por meio da economia solidária, movimento que dá oportunidade aos trabalhadores de expor produtos nas agências do trabalhador, na sede da secretaria e em eventos parceiros, como o GDF Mais Perto do Cidadão. Para isso, basta o profissional se inscrever no projeto na sede da pasta. Ainda este ano será feito um chamamento público para a seleção de profissionais. Linhas de microcrédito e auxílio na formalização por meio do Microempreendedor Individual (MEI) são outras ações da pasta. “Nós também incentivamos os artesãos a darem continuidade no trabalho deles por meio de linha de microcrédito e o cadastro MEI. Porque queremos incentivar a cadeia produtiva como um todo fazendo com que eles possam ganhar dinheiro e expor os produtos deles pelo DF”, define a diretora da Cadeia Produtiva e Economia Solidária da Sedet, Sandra Madeira. Pela perspectiva cultural, os artesãos são incentivados com o fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) no edital Multicultural – Cultura de Todo o Tipo. Foram investidos cerca de R$ 740 mil em iniciativas de cursos e oficinas de artesanato em regiões como Plano Piloto, Planaltina, Gama e Jardim Botânico.

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Brasília celebra Dia do Artesão com evento turístico

Brasília se prepara para homenagear os artesãos brasileiros em grande estilo. No dia 19, data dedicada aos mestres das artes manuais, a cidade receberá uma programação especial, organizada com apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). Na área externa do Eixo Cultural Ibero-americano, o evento será nos dias 19, 22, 23 e 24 e promoverá o turismo na região e compartilhando informações relevantes sobre Brasília com o público local e internacional. O projeto é uma iniciativa da organização da sociedade civil (OSC) Instituto Evolui. A programação do evento inclui uma feira de artesãos locais, shows de Teresa Lopes, Dhi Ribeiro, O Gabba e a Banda Encosta N’Eu, apresentações teatrais com Mamulengo Fuzuê, Mágico Tio André, Neia e Nando | Foto: Divulgação/EBC “Ao celebrar o Dia do Artesão, Brasília reafirma o compromisso com a valorização da cultura local e o incentivo aos profissionais que mantêm viva a tradição do artesanato brasileiro. O evento não apenas homenageia os artesãos, mas também destaca o potencial turístico da capital, oferecendo uma experiência única para os visitantes e contribuindo para o desenvolvimento econômico e cultural da região”, declara Ocimar Diógenes, presidente do Instituto Evolui. A programação do evento inclui uma feira de artesãos locais, shows de Teresa Lopes, Dhi Ribeiro, O Gabba e a Banda Encosta N’Eu; e apresentações teatrais com Mamulengo Fuzuê, Mágico Tio André, Neia e Nando. As crianças ainda terão um espaço com brinquedos infláveis, proporcionando diversão para toda a família. “A capital, conhecida pela arquitetura modernista e futurista, ganha destaque não apenas pelos prédios icônicos, mas também pela rica cultura, expressa de forma marcante pelo artesanato. Esse tipo de arte não só fortalece a identidade local, mas também desempenha um papel fundamental na economia, atraindo turistas e impulsionando o turismo criativo”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Veja mais detalhes sobre o evento. *Com informações da Setur

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#TBT: a história do relógio que viajou continentes rumo ao Centro de Taguatinga

Para além do espaço físico que interliga e conecta quadras de Taguatinga, onde milhares de pessoas circulam de ônibus e metrô, a Praça do Relógio é um ponto de encontro especial da região administrativa. Patrimônio cultural e artístico do Distrito Federal, ela foi, por muitos anos, palco de diversas manifestações culturais, artísticas e de lazer. Ponto icônico de Taguatinga, praça mantém o relógio presenteado ao GDF pelo então presidente da  Citizen Watch, Eichi Yamada | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A história do espaço é contada pela Agência Brasília, em mais uma matéria da série especial #TBTdoDF, que aproveita a sigla em inglês de throwback thursday (em tradução livre, “quinta-feira de retrocesso”) para reviver o passado brasiliense. Quem passa pelo Centro de Taguatinga já está acostumado com o monumento de aproximadamente 15 metros de altura que dá nome à praça. O relógio que está posicionado no coração da cidade é uma doação da fabricante Citizen Watch. Ponto de interação “Há espaços na Praça do Relógio que não estavam totalmente previstos no projeto inicial da cidade; isso mostra uma apropriação pela população local” Maria Fernanda Derntl, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB Tudo aconteceu depois de uma visita a Brasília do então presidente da empresa, Eiichi Yamada, em 1970. A boa experiência na capital federal o inspirou a presentear o DF com uma criação especial, exclusiva. Após meses de preparação, o relógio com quatro lados, dentro de uma estrutura de concreto quadrada e sustentado por uma torre de mais de 10 metros de altura, estava pronto para ser doado à cidade. A única região administrativa que estava apta a receber o monumento era Taguatinga. A Praça Central de Taguatinga, criada em meados de 1960, foi o local ideal para instalar o relógio da Citizen Watch. Em dezembro de 1970, batizado com novo nome de Praça do Relógio, o ponto se tornou um dos principais marcos de referência da cidade devido à localização central e à configuração arquitetônica. De acordo com a professora Maria Fernanda Derntl, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), o local foi palco de importantes manifestações sociais por parte dos moradores de Taguatinga. “Há espaços na Praça do Relógio que não estavam totalmente previstos no projeto inicial da cidade; isso mostra uma apropriação pela população local”, afirma. Espaço público O relógio monumental, com mostradores dos quatro lados da grande coluna, se destaca no visual central da cidade | Foto: Arquivo Público do DF “A praça tem um papel importante tanto na sua função local, de uso cotidiano no espaço, com metrô, administração regional e pontos de ônibus, quanto por ser um espaço que articula Taguatinga com todo o Distrito Federal”, defende a professora. Apesar do incontestável valor para a comunidade local, a praça teve que resistir ao tempo e às diversas propostas de demolição ao longo da história. Na contramão dos que queriam o fim do espaço, moradores da cidade se reuniram e, com um abaixo-assinado, em 1985, solicitaram o tombamento do relógio. O pedido foi atendido pelo Governo do Distrito Federal, e tanto o relógio quanto a praça seguem como patrimônios culturais e artísticos do DF. “A população de Taguatinga estava em um momento em que desejava expressar sua presença nesse contexto do DF”, relata a professora. “A cidade já vinha emergindo como um polo importante no setor do comércio e serviços. Eles conseguiram eleger um marco na paisagem. O relógio é mais um ponto marcante de um espaço público que deseja valorizar a população que frequentava o espaço e exigia atenção do governo.” Movimento Terezinha de Jesus Pereira Vitor é uma das artesãs que comercializam trabalhos no local: “Para mim, a Praça do Relógio representa o pão de cada dia de nós que trabalhamos aqui” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com o passar dos anos, o local foi ganhando ainda mais destaque. É lá onde ficam a Estação Praça do Relógio e a sede da administração regional, além de pontos de lazer e cultura. Atualmente, o espaço também é o local de trabalho para mais de 70 mulheres artesãs. Durante três dias na semana de cada mês, profissionais do artesanato montam barraquinhas para vender a produção mensal em um dos pontos mais movimentados da região administrativa. A Praça do Relógio se transforma para receber o Grupo Arte e Artesanato de Taguatinga. A coordenadora do grupo, Terezinha de Jesus Pereira Vitor, 82, ressalta que a praça é o local de trabalho para muitas mulheres em busca de melhores condições de vida. “Para mim, a Praça do Relógio representa o pão de cada dia de nós que trabalhamos aqui. Se não fosse a praça e as nossas feiras de artesanato, estávamos todas em casa sem ter o que fazer.” Comércio As feirinhas de artesanato no local começaram em março de 2011 e reúnem cerca de 30 a 40 artesãs que expõem aproximadamente mil produtos de fabricação própria, como crochês, tricôs, roupas e bolsas. Hoje, elas comemoraram as conquistas no espaço onde trabalham, como é o caso da obra de revitalização recentemente anunciada. “Antes, a chuva levava as nossas tendas e mercadorias. Quando falaram que haveria reforma aqui na praça foi a melhor notícia do mundo porque ela vai ficar um espetáculo. Vai ficar muito linda, além de dar uma oportunidade de a gente trabalhar mais e dar mais conforto às pessoas que transitam. Essa é uma das grandes conquistas nossas”, comemora Terezinha. Segurança Uma das principais queixas de quem passava horas na Praça do Relógio trabalhando, a insegurança já não será mais um problema. O GDF já começou com as obras no local. Inicialmente, estão sendo investidos R$ 170 mil de um total de R$ 5,5 milhões para a execução do projeto de reabilitação dos espaços urbanos no local, como bancos e mesas. “O meu mundo é isso aqui, a minha vida é a Praça do Relógio”, diz Terezinha. “Todos os dias, as artesãs me perguntam se já tem prazo para concluir a obra, porque estamos todas empolgadas para poder reinaugurar nossas feiras de artesanatos no local novo.” O projeto de recuperação da Praça do Relógio foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF). Entre as melhorias previstas para o ponto histórico mais famoso de Taguatinga estão acessibilidade, mais iluminação, paisagismo e instalação de bancos e lixeiras, além de conexão com o projeto do boulevard acima do Túnel Rei Pelé.

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Jardim Botânico divulga trilhas especiais para celebrar 39º aniversário

O Jardim Botânico de Brasília (JBB) está completando 39 anos com uma programação imperdível para quem ama a natureza. Entre 5 e 10 de março, a população de Brasília poderá desbravar as belezas naturais do Jardim Botânico, que tem um toque de história, com construções antigas e sítios arqueológicos. Na programação do evento também constam oficinas de artesanato, educação ambiental, shows e espetáculos de teatro. As inscrições para as atividades precisam ser realizadas com antecedência pelo formulário de inscrição disponível no site do JBB | Foto: Divulgação/Jardim Botânico Serão oferecidas duas trilhas especiais para a data que envolvem exercícios físicos com conhecimento e podem ser realizadas em família. As inscrições para as atividades precisam ser feitas com antecedência pelo formulário disponível no site do JBB. Trilha de Imersão no Cerrado A Trilha de Imersão no Cerrado percorrerá, nos dias 6 e 7 de março, a tradicional Trilha Krahô do Jardim Botânico de Brasília. Esse caminho usa o nome para homenagear os povos indígenas krahôs que já viveram na região do JBB e hoje vivem ao norte do Tocantins. A trilha, que tem cerca de dois quilômetros, passa por duas fitofisionomias (tipos de vegetação presentes em um determinado bioma) do Cerrado: o típico, caracterizado pelas árvores baixas, inclinadas e tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, e a mata de galeria, com uma das 25 nascentes já catalogadas no JBB. O passeio será guiado por educadores ambientais do Jardim Botânico de Brasília e mediado com temas ligados ao cerrado e a história do JBB, com duração de 1h30 a 2h. Para esta ação, as inscrições são limitadas e poderão ser realizadas com antecedência pelo formulário disponível no site do JBB. Caminhada Sensorial A Caminhada Sensorial permite aos participantes uma percepção mais aguçada do Jardim Botânico de Brasília. A ideia da caminhada é oferecer aos participantes uma experiência sensorial: visão, com visitação ao Jardim Evolutivo; audição, no Orquidário; olfato, no Jardim de Cheiros; e o paladar, na degustação de quitutes feitos com frutos do Cerrado no Jardim Japonês. O passeio ocorrerá em 10 de março, domingo, com credenciamento às 9h para inscritos com antecedência no formulário do projeto. “A Caminhada Sensorial vai ser uma experiência muito rica de reconexão com a natureza. Nossos visitantes terão novas percepções sobre as belezas presentes no JBB”, disse a educadora ambiental Ana Beatriz que estará na equipe de guias das ações. Confira o mapa oficial de trilhas. Para a programação oficial, clique aqui. *Com informações da Administração Regional do Jardim Botânico  

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Projeto trabalha autoestima de mulheres em Planaltina

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GDF e Sebrae unidos pelo artesanato de Brasília

A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) assinou um termo de cooperação técnica com o Sebrae-DF durante a 3ª edição do Prêmio Brasília de Artesanato, nessa segunda-feira (30). A iniciativa tem o objetivo de fomentar e valorizar o artesanato na capital federal. O acordo visa à estruturação e ao fortalecimento de quatro eixos fundamentais: políticas públicas, governança, diferenciação do mercado e acesso ao mercado. A parceria é uma das iniciativas da Setur para inserir o artesanato de Brasília nos mercados nacional e internacional. Atualmente, os artesãos recebem apoio da Setur por meio do transporte das peças para eventos, como ocorreu na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), em Pernambuco, e na Feira Internacional de Artesanato e Design de Portugal. Outra medida que a pasta também mantém é a disponibilização de duas lojas nos shoppings Pátio Brasil, na Asa Sul, e no Alameda Shopping, em Taguatinga, para a comercialização das peças dos artesãos e manualistas da cidade. A superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha, e a secretária executiva de Turismo, Karine Câmara, assinam termo de cooperação técnica | Foto: Ana Carolina/Setur-DF Durante a assinatura, a secretária executiva de Turismo, Karine Câmara, ressaltou a importância da parceria para o turismo. “O artesanato é uma oportunidade, uma conquista. Esses empreendedores movimentam a economia, geram emprego e renda e ajudam a preservar a cultura e a tradição por meio do artesanato. A missão da Setur é garantir espaço para o artesão expor e comercializar o seu trabalho”, frisou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O secretário Cristiano Araújo vem buscando, em parceria com todo o trade, inserir o artesanato de Brasília no mundo, participando de feiras nacionais e internacionais”, ressaltou Karine. Como futura medida, a Secretaria de Turismo pretende aumentar o número de lojas e participar de mais feiras e eventos para promover maior visibilidade para os artesãos da cidade. “Antes se ouvia que Brasília não tinha artesanato, mas nosso artesanato é muito rico, porque a gente vive a mistura de muitas culturas”, afirmou a superintendente do Sebrae, Rose Rainha, destacando que em um uma única peça pode conter influência de vários estados. Artesanato local Em 2019, a Setur chegou a ter 7,4 mil artesãos cadastrados, aumentando esse número para 12,6 mil em 2022. E em 2023, subiu para 13,4 mil. O mercado local injeta R$ 800 mil em eventos da pasta. *Com informações da Secretaria de Turismo

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FearteGama comemora aniversário de 63 anos da região administrativa

Quem ama artesanato de qualidade e raro no Distrito Federal (DF) tem um encontro marcado neste feriado. Com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o recém-reformado Estádio Bezerrão, no Gama, receberá, entre 12 e 14 de outubro, a terceira edição da Feira de Artesanato e Cultura do Gama (FearteGama). O evento faz parte das comemorações dos 63 anos da cidade e vai turbinar a economia local e movimentar a região com muita arte, música e comida boa. A entrada é gratuita. [Olho texto=”“Diariamente nos comprometemos em promover e apoiar esse direito fundamental de todos, que é o acesso às artes, ao entretenimento, à cultura como um todo, sem esquecer da força econômica que toda essa organização promove para o DF”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] A organização do evento estima receber aproximadamente mil pessoas por dia. Nesta edição, a FearteGama ocorre no estacionamento do estádio. Os portões abrem às 13h e, a partir deste horário, os visitantes poderão desfrutar de muitas opções de lazer e cultura. Além de conhecer o artesanato de rara qualidade, flores e plantas ornamentais produzidos na cidade, será possível saborear a culinária da região e curtir diferentes apresentações das bandas contratadas. “A feira faz parte das comemorações de aniversário da cidade e promete animar toda a região com música, arte e comida boa. A partir das 17h de todos os dias, teremos artistas locais e shows. Esse evento tem classificação livre, então toda a família está convidada para participar da FearteGama”, convidou o apresentador oficial do evento, Cacá Silva. De acordo com a Secretaria de Turismo, o DF possui 12,6 mil artesãos. Cerca de 30 mil pessoas sobrevivem das atividades deste segmento. O artesanato é um mercado com uma injeção anual de R$ 184 milhões na economia local | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Eventos como esse são de fundamental importância na união do Executivo e o Legislativo na promoção da descentralização da cultura e pluralidade de movimentos culturais que enriquecem as nossas regiões administrativas. Enquanto Secretaria de Cultura, diariamente nos comprometemos em promover e apoiar esse direito fundamental de todos, que é o acesso às artes, ao entretenimento, à cultura como um todo, sem esquecer da força econômica que toda essa organização promove para o DF”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. “A Feira de Artesanato e Cultura deixará o aniversário do Gama ainda mais especial. Iniciativas como essa ajudam a promover o artesanato local, estimulam a movimentação de pessoas de outras regiões administrativas no evento, aquecem a economia e geram emprego e renda. Esta será mais uma oportunidade para os artesãos exporem e venderem seus produtos”, afirmou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Economia aquecida Segundo um levantamento da Secretaria de Turismo, o DF tem 12,6 mil artesãos. Cerca de 30 mil pessoas sobrevivem das atividades deste segmento. O artesanato é um mercado com uma injeção anual de R$ 184 milhões na economia local. Com a chegada da terceira edição da FearteGama, o objetivo é que esses números sejam ainda maiores ao impulsionar a atividade durante os três dias de evento.

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Salão do Artesanato reunirá obras de 600 artistas em Brasília

Cerca de 600 artesãos do Distrito Federal e de 26 estados são esperados para o 16º Salão do Artesanato, que ocorrerá no Pátio Brasil Shopping, no período de 15 a 19 de novembro. Os preparativos para a exposição já iniciaram e um pré-lançamento do evento ocorrerá nesta quarta-feira (11), às 18h30, para convidados, no Museu Nacional da República. O salão conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio das secretarias de Turismo (Setur) e de Cultura e Economia Criativa (Secec). A cada edição da feira, estima-se a movimentação de R$ 4 milhões em vendas locais e negócios futuros, além da geração de mil empregos diretos e três mil indiretos. O evento é uma oportunidade para os artesãos gerar renda e ampliar a cartela de clientes. [Olho texto=”“É uma movimentação significativa que gera mais de R$ 4 milhões em negócios”” assinatura=”Leda Simone, organizadora do 16º Salão do Artesanato” esquerda_direita_centro=”direita”] A Setur ocupará uma área de 257 m², com estandes para 11 artesãos selecionados por meio do edital, além de uma área institucional de 50 m² específica para a divulgação de roteiros turísticos. Na ocasião, haverá um passeio panorâmico com óculos 3D, que simula um trajeto pelos principais pontos turísticos de Brasília. “É um espaço para divulgarmos a cultura brasiliense e a tradição do trabalho dos artesãos, gerando emprego e renda para os profissionais”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. O 16º Salão do Artesanato conta com a parceria do GDF, por meio do apoio das secretarias de Turismo (Setur) e de Cultura e Economia Criativa (Secec) | Foto: Divulgação Nos últimos quatro anos, mais de seis mil artesãos se cadastraram na base de dados da Setur, um aumento significativo em relação aos 7,4 mil cadastrados em 2019, chegando a 13,4 mil até o terceiro trimestre de 2023, segundo a pasta. A Secec está cedendo a galeria principal do Museu Nacional da República para a realização do desfile de Maurício Duarte, evento que servirá como pré-lançamento do Salão do Artesanato e reunirá peças do estilista indígena. Rodada de negócios [Olho texto=”“É um espaço para divulgarmos a cultura brasiliense e a tradição do trabalho dos artesãos, gerando emprego e renda para os profissionais”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Salão do Artesanato ocorre em Brasília desde 2008, com 14 edições realizadas na capital do país e duas em São Paulo, e está entre os maiores eventos de artesanato do país. A cada ano são expostas peças artesanais de profissionais de todo o país. Além de comprar e conhecer o trabalho dos artistas, os visitantes poderão acompanhar a produção de novas obras, confeccionadas no local. De acordo com Leda Simone, uma das organizadoras do evento, as feiras e exposições são uma grande oportunidade para os artesãos escoarem as mercadorias e realizarem negócios. “Além do público direto, temos a participação de lojistas em busca de adquirir estoque e, com isso, realizamos também uma rodada de negócios entre os profissionais, pessoas em busca de fazer grandes encomendas e os artesãos dispostos a vender. É uma movimentação significativa que gera mais de R$ 4 milhões em negócios”, ressalta. Ela frisa que trata-se de uma oportunidade para o brasiliense adquirir peças exclusivas. “O acesso é gratuito, as pessoas podem conhecer melhor os artesãos e adquirir acessórios, confecções, utensílios para casa, mesa, luminárias. Temos um volume grande de peças”, afirma Leda. Serviço 16º Salão do Artesanato Data: 15 a 19 de novembro Local: área externa do Pátio Brasil Shopping Visitação: de quarta-feira a domingo, das 10h às 22h Entrada gratuita.

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Festival leva o sabor da comida de rua para Sobradinho II

Hambúrguer, pastel, carne de sol, pizza e muito mais. O Festival Comida de Rua vai movimentar o estacionamento da Administração Regional de Sobradinho II, no sábado (7) e no domingo (8). Além das delícias gastronômicas, o evento ainda contará com artesanato, atrações musicais e brinquedos para a criançada. A segunda edição do Festival de Comida de Rua terá a participação de dez proprietários de bares e restaurantes de Sobradinho II. “A ideia é dar visibilidade para os produtos locais, ajudando a fomentar o comércio”, explica o diretor do evento, Breno Oliveira. “Teremos uma equipe de fotógrafos que vai registrar tudo. Essas fotos serão doadas para os expositores, de forma que possam usar em suas redes sociais”. Festival terá duas competições: uma de receitas de rua e outra de comfort food | Fotos: Gabriel Parizotto/Festival Comida de Rua No sábado, os participantes poderão disputar uma competição que irá eleger a melhor comida de rua. O grande vencedor levará R$ 1 mil para casa. “Também vamos premiar o segundo lugar com R$ 500 e o terceiro com R$ 300”, adianta Breno, que é professor de gastronomia do Instituto Federal de Brasília (IFB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já no domingo, outra competição promete envolver a comunidade local. “É o nosso concurso de comida afetiva, um sucesso da primeira edição do evento”, afirma Breno. “Toda família tem um prato tradicional – é a farofa da tia, a carne da avó… A ideia é trazer essa cultura para a rua”. A inscrição no concurso é gratuita. Basta clicar aqui e preencher o formulário. “Vamos escolher entre 10 e 15 interessados, todos moradores de Sobradinho II”, informa Breno. Os participantes devem levar os pratos já preparados. O primeiro lugar receberá um prêmio no valor de R$ 500. ?”Estamos entusiasmados em trazer o festival para a comunidade de Sobradinho II. Este evento promete ser uma experiência gastronômica única, unindo a diversidade de arte e sabores da nossa cidade em um só lugar”, afirma o administrador da cidade, Diego Rodrigues Rafael Matos. “É uma celebração da culinária local que não pode ser perdida”. Festival Comida de Rua ? Sábado (7) e domingo (8), das 10h às 18h ? No estacionamento da Administração Regional de Sobradinho II.

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Fim de semana tem a 8ª Feira da Colônia na área rural de Planaltina

O Circuito Turístico da Colônia Agrícola Rajadinha (Região Administrativa de Planaltina) realiza neste fim de semana (dias 23 e 24) a 8ª Feira da Colônia, que tem o apoio da Emater-DF. O evento, que começa às 8h e termina às 18h, reúne produtores rurais e o público visitante num ambiente rural agradável, com opções de compras, gastronomia, apresentações culturais, conversas sobre manejo de flores e até um passeio ciclístico. Além disso, será possível visitar várias propriedades participantes do circuito turístico que estarão oferecendo opções de lazer, alimentação e compras. Artes: Divulgação De acordo com o gerente do escritório da Emater-DF em Planaltina, Leandro Moraes de Souza, o evento terá mais de 30 expositores com diversos produtos rurais. “São plantas ornamentais, artesanato, cafés, doces, pimenta, mel, biscoitos, queijos, sorvetes e até cervejas artesanais”, enumera. Além do passeio ciclístico e da apresentação musical com a Orquestra Roda de Viola, haverá uma sessão de conversa sobre como cuidar de orquídeas, rosas do deserto, minijardins e plantas medicinais. “É uma excelente oportunidade de conhecer a zona rural, a poucos minutos do Plano Piloto e de outras regiões administrativas do DF”, completa o engenheiro agrônomo. Entre as atrações da 8ª Feira da Colônia estão plantas ornamentais, artesanato, cafés, doces, pimenta, mel, biscoitos, queijos, sorvetes e até cervejas artesanais | Foto: Divulgador/Emater-DF O produtor Arnoldo Castiglioni, que integra o Circuito Rajadinha, acredita que o movimento desta 8ª Feira da Colônia deve ser melhor que a do ano passado. “Já temos um público cativo, vindo das edições passadas. Além disso, estamos investindo em muita divulgação nas redes sociais e na diversificação dos produtos, já que serão 33 expositores”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Arnoldo, que vai oferecer almoço com gastronomia típica do campo, acrescenta que, em 2013, a produção local — principalmente de flores e plantas ornamentais — era pequena e tinha pouca visibilidade. “Com a rota turística, aumentamos nosso público, melhoramos o atendimento e a produção e, hoje, temos ganhos financeiros que trouxeram melhoria da qualidade de vida das famílias”, conclui, ressaltando a importância da parceria com a Emater-DF. A Feira da Colônia é um evento anual que tem como objetivo promover o Circuito Turístico da Rajadinha. A ação, criada pela Emater-DF em parceria com os produtores da comunidade em 2014, visa integrar atividades aos arranjos produtivos locais da agricultura familiar, incentivando a comercialização da produção associada ao turismo rural. Além de promover benefícios às famílias rurais, o circuito turístico é uma excelente opção de turismo rural para os habitantes de Brasília, trazendo melhorias a toda a população da capital federal. Confira abaixo a programação do evento *Com informações da Emater-DF

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Feira da Uva e do Vinho mostra a força da produção do DF

A terceira edição da Feira da Uva e do Vinho começa nesta sexta-feira (4), no Parque de Exposições de Planaltina, e muitos produtores rurais do Distrito Federal (DF) já estão com tudo pronto para oferecer muita gastronomia e artesanato. Além disso, a edição de 2023 da feira promete animar as noites de Planaltina, com shows locais e nacionais, tudo com entrada gratuita. Somados os recursos dos governos local e federal e de patrocinadores, a festa teve investimento de R$ 3 milhões. O Distrito Federal conta com 55 produtores de uva que, juntos, somaram 1,4 tonelada de produção da fruta somente em 2022 | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília A feira conta com a participação de produtores locais de uva e de vinho, que vão disponibilizar produtos, degustações e comercialização da fruta e de derivados. O DF conta com 55 produtores de uva que, juntos, somaram 1,4 tonelada de produção da fruta somente em 2022. [Olho texto=”“Essa festa tem uma importância muito grande porque aqui, em Planaltina, temos a maior área rural do DF. Além disso, gera economia para a cidade. As pessoas podem vir para curtir as atrações nacionais, tudo de graça, e comemorar o aniversário de Planaltina”” assinatura=”Wesley Fonseca Fraga, administrador de Planaltina” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao contrário do que muitos pensam, é possível plantar uva nos solos do DF; e, graças ao apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) na correção do solo, os viticultores conseguem produzir a fruta até duas vezes ao ano. “A gente tem um solo muito bom, fisicamente, mas é um solo antigo que precisa de correção com nutrientes. Já o clima é bastante favorável, o que permite que a produção de uva ocorra duas vezes no ano, coisa que não acontece em outros estados”, explicou o coordenador do Programa de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo. “A Emater dá todo o apoio, desde o plantio até a colheita. A gente orienta sobre o solo e indica como está o mercado, por exemplo”, detalhou. Júlio Holz é produtor de uva e vinho na região do Lago Oeste. Ele dispõe de 3 mil pés de uva, todos orgânicos, que usa para fazer geleia, vinho e suco. Segundo ele, a preparação para a feira começou há mais de seis meses. Produtor de uva e vinho na região do Lago Oeste, Júlio Holz dispõe de 3 mil pés de uva, todos orgânicos, que usa para fazer geleia, vinho e suco “Quando me mudei para cá, comecei só com dez mudas de uva. O solo é um pouco mais fraco que no Sul. Mas, com a orientação da Emater, a gente conseguiu corrigir com a adubação”, afirmou. “Para eu conseguir vender geleia e suco na feira, eu tive que me preparar há seis meses. Já o vinho, levou um tempo maior, cerca de nove meses”, detalhou. De acordo com Júlio, a Feira da Uva e do Vinho dá um retorno maior do que outras exposições anuais, como a Expotchê. Na última edição da Feira de Planaltina, o produtor conseguiu vender 100 potes de geleia, 200 litros de suco e 300 garrafas de vinho. A expectativa é que este ano seja ainda melhor. Infraestrutura De acordo com o administrador de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga, algumas adaptações foram necessárias devido ao sucesso da última edição da feira. “A gente já chegou a receber 25 mil pessoas em um dia só. Recebemos a orientação e estamos aumentando a entrada, com mais segurança; a área do show também foi ampliada e contratamos mais seguranças e brigadistas”, detalhou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ele, a Feira da Uva vai dar início às comemorações do 174º aniversário da cidade. “Essa festa tem uma importância muito grande porque aqui. Em Planaltina, temos a maior área rural do DF. Além disso, gera economia para a cidade. As pessoas podem vir para curtir as atrações nacionais, tudo de graça, e comemorar o aniversário de Planaltina”, defendeu. Programação O evento segue até o dia 13. A visitação aos salões de exposições vai das 10h às 22h, aos sábados e nos domingos, e das 18h às 22h, de quarta a sexta-feira. A previsão de início dos shows, em cada um dos dias, é às 23h. ? Sexta-feira (4): George Henrique & Rodrigo ? Sábado (5): Rick & Renner ? Domingo (6): Guilherme & Santiago ? Quinta-feira (10): Zé Mulato & Cassiano ? Sexta-feira (11): Di Paullo & Paulino ? Sábado (12): Luiza Martins ? Domingo (13): Rio Negro & Solimões.

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Severina dos Bichos é tema de livro em lançamento nesta sexta

A escritora e professora Ana Mago realiza nesta sexta-feira (10), um antigo sonho: o lançamento do livro Severina dos Bichos – Arte em Feitio de Alerta. O evento, que contará com a presença da personagem inspiradora do nome da obra, será nesta sexta (10), às 19h, na Livraria Circulares, na CLN 113. O projeto de criação do livro recebeu R$ 80 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Ana explicou que, com esses recursos, foi possível gerar dez empregos. Severina em seu ateliê, em Planaltina: esculturas nascem de objetos ou componentes de produtos que, quase sempre jogados no lixo, acabam prejudicando o meio ambiente | Fotos: Divulgação/Kazuo Okubo O livro conta a história da mãe de Ana, a artista potiguar Severina Gonçalves, que desde os cinco anos de idade produz esculturas de bichos a partir de produtos como fios de cobre, arame de televisão, flocos de pé de algodão, embalagens de frutas e de pão, fios de persiana, palha, garrafa – um pouco de tudo que, para muita gente, é lixo.  Desde os cinco anos de idade, Severina produz esculturas de bichos com materiais como fios de cobre e arame de televisão Severina, que com sua arte ajudou o marido no sustento dos oito filhos, lança luz à temática que reflete o futuro do planeta e do meio ambiente. “Representa um gesto poético salvador, um pedido de perdão coletivo, um manifesto artístico”, define a produtora executiva do projeto do livro, Luana Marques. Severina, enfim, retrata a natureza, tão ameaçada. Livro sobre a arte de Severina foi produzido com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho de Severina já foi exposto nas galerias Pé Vermelho e deCurators, integrou mostras e ensaios acadêmicos de arte contemporânea e, hoje, tem exemplares em coleções nacionais de arte. Em Planaltina, onde mora, Severina segue exercendo seu talento. “Minha mãe continua produzindo aos 83 anos”, conta Ana. “Tenho lembranças dela vendendo as peças quando eu era criança e a acompanhava. Ela ressignifica os materiais. Estou muito feliz em escrever esse livro, que conta a vida dela”.   

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Oficinas de música resgatam cidadania de pessoas com problemas mentais

Eles chegam às portas do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de diferentes formas e carregando um mundo. Há quem relate ter ido sozinho, com familiares ou indicado por um profissional de saúde. Os motivos também são diversos. O Caps se divide em unidades que oferecem serviços comunitários voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental. Em 2022, 178.988 pessoas foram atendidas nas instituições. Maria do Rosário dos Santos participa da oficina de percussão: “Quando cheguei, não andava de ônibus, tinha medo de tudo” | Fotos: Agência Saúde As oficinas desenvolvidas nesses ambientes são essenciais. “São o resgate da cidadania, da autoestima e da independência e o que mais contribui para a resposta ao tratamento”, afirma a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES), Vanessa Soublin. Por esta razão, as equipes multiprofissionais apostam em diversas formas de acolhimento e de desenvolvimento com os usuários. O Caps II Dra. Juliana Garcia Pacheco, no Paranoá, oferece grupos e oficinas de teatro, música, artesanato e bazar. As atividades têm o objetivo de promover a autonomia dos cidadãos atendidos – em 2022, foram 12.202. A Agência Saúde conversou com pessoas que apresentam histórico de depressão, esquizofrenia, tentativa de suicídio, ansiedade, bipolaridade entre outros. Para preservar a identidade dos pacientes e compromisso médico, não serão identificados os motivos que cada uma teve para buscar o apoio do Caps. Marta Sousa, familiarizada  com agulhas e linhas há quatro décadas: “Faço isso de olhos fechados” Artesanato A linha e a agulha parecem dançar nos dedos de Marta Sousa, 47 anos. Há pelo menos 40 anos ela costura. “Faço isso de olhos fechados”, conta. “Eu fiz um dos vestidos da Via Sacra e até roupa de noiva”. O conhecimento para trabalhar com as peças veio muito antes de qualquer diagnóstico. Marta revela que trabalhou para grifes brasilienses, mas atualmente fica em casa durante a maior parte dos dias. A oficina da qual ela participa com assiduidade ocorre às terças-feiras no período vespertino. “Eu gosto de ficar aqui conversando; nem sempre a família tem tempo para a gente”, comenta. O objetivo do grupo é estimular a paciência e a socialização. “A prioridade aqui é ser feliz”, explica a assistente social Nadja Coe, que é a coordenadora do projeto. É um espaço em que a pessoa se concentra na peça que está costurando e vai conversando com os outros. A profissional explica que as peças a longo prazo poderão ser vendidas para gerar renda aos artesãos, mas no momento não é esse o objetivo do grupo. Interessados em ajudar podem doar linhas, agulhas, tecidos. “Às vezes a pessoa se empolga para começar a costurar, compra um monte de coisas e depois não sabe o que fazer com o material”. Outra forma de doação pode ser com o tempo, ensinando técnicas de artesanato. Quem tiver interesse deve entrar em contato com o Caps pelo telefone (61) 99103-7790. Bazar Rejane Ramos: “Eu sei, só de olhar a pessoa, qual é a numeração que veste” Saias, calças, vestidos, sapatos, acessórios estão expostos em araras dentro do Caps do Paranoá. As peças compõem o cenário das 8h às 16h, de segunda a sexta. Entre as roupas, Rejane Ramos, 48, apresenta o mostruário e garimpa os estilos. “Eu sei, só de olhar a pessoa, qual é a numeração que veste”, vangloria-se. Ela é uma das nove frequentadoras do Caps que trabalham no Bazar da Juh. O nome é em homenagem à psicóloga Juliana Pacheco, que faleceu em 2020. “Chega uma roupa de doação, a gente passa, prega um botão, organiza e vende”, explica. A equipe também participa de feiras e eventos com a venda do mostruário. Do total arrecadado, 90% é dividido igualmente entre as usuárias. O restante é reinvestido no bazar em compra de tecidos, apoio em eventos, alimentação, transporte e outras atividades.  O espaço permite aos pacientes do Caps uma escala de trabalho mais flexível, em que cada um vai apenas um dia na semana. “Alguns usuários não estão aptos a trabalhar com uma escala rígida, mas no bazar têm a chance de exercer uma atividade e ter um complemento de renda”, afirma o profissional responsável pela atividade, o assistente social Getúlio Alves. É possível ver as peças em exposição pelo perfil no instagram @bazardajuh.paranoa. A equipe não faz entregas, mas os interessados podem reservar algum produto para buscar no local. Doações também são bem-vindas. Darlly Ferreira se encontrou na oficina de música: “Fui fazendo coisas para me inserir na sociedade” Música A mão bate no tambor, o corpo dança, a voz vibra e a pele arrepia. Maria do Rosário dos Santos, 60, canta um samba. Ela está se preparando para a apresentação no Carnaval com a banda Maluco Voador, no bloco do Rivotrio. Quem vê sua espontaneidade no palco nem imagina que o primeiro surto de Rosário ocorreu quando ela tinha 8 anos. “Naquela época não se falava sobre saúde mental, tudo era frescura”, lembra. De todas as iniciativas para acompanhamento em 52 anos, Rosário conclui  que o Caps é a melhor. Desde o início do grupo musical, em 2012, ela participa assiduamente. “Quando cheguei, não andava de ônibus, tinha medo de tudo, e em 2016 fui representar o grupo em Cuiabá [MT] para ganhar um prêmio”. Na ocasião, o projeto foi o vencedor nacional na categoria Educação Popular e Saúde. Assim como Rosário, Darlly Ferreira, 37, é vocalista da banda. Ela se empolga com o forró e conta que o pai é músico. Participar da oficina, revela, foi uma das atividades que a ajudaram a se socializar com as pessoas. “Fui fazendo coisas para me inserir na sociedade”, aponta. Com o grupo, Darlly já se apresentou em centros de convenções, teatro e festas, entre outros eventos. “Uma vez cantei numa festa aqui no Paranoá, toda minha família foi e ficavam gritando ‘gostosa!’”, diverte-se. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atividade foi idealizada pelo psicólogo Filipe Willadino Braga, quando ainda era estagiário no Caps do Paranoá. Atualmente ele segue à frente do projeto e também é tutor do Programa de Saúde Mental do Adulto da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs). “A gente trabalha a música como ferramenta de educação popular”, explica o profissional. Ele lembra que há troca de saberes entre os integrantes. “Até ter uma crise, a pessoa é considerada ‘normal’”, ilustra. Braga conta que muitas vezes esse é o único momento de distração de muitos. O grupo musical é aberto ao público em geral. É possível acompanhar as novidades pelo instagram  @omalucovoador.  Oficinas teatrais também são ofertadas na unidade de atendimento Teatro Às sextas-feiras, Paulo César Oliveira, 57, sai da rotina dos outros dias da semana. Às 14h, ele não está em casa como de costume, mas na oficina de teatro no Caps. A atividade para ele é uma terapia e uma forma de manter contato com palco e atrações artísticas. “A arte é importante porque nela todo mundo sofre e as pessoas se distraem do sofrimento”, resume. Paulo relata que, quando jovem, foi montador de palco de shows de rock de bandas como Legião Urbana. Na companhia de teatro Atravessa a Porta, Paulo já atuou e apresentou textos autorais. As oficinas têm feito a diferença para a vida do homem, que mora com a tia. “Você se considera muito normal e de repente descobre alguma coisa; não caiu a ficha, sabe, nunca cai a ficha”, diz. Frequentador, ator e montador de palcos, ele também ajuda a elaborar roteiros. “A gente tem uma preocupação de que as coisas não sejam infantilizantes”, afirma a coordenadora do projeto, a psicóloga Amanda Oliveira. Construir roteiros e produções em que sejam os participantes os protagonistas é uma das formas de incluir uma visão e experiência únicas sobre os temas abordados. A companhia existe desde 2012 e atualmente trabalha com a edição do longa Capsianes. O objetivo é fortalecer o cuidado em saúde mental. Conheça o site do grupo.  Também é possível acompanhar as novidades da companhia pelo instagram  @atravessaaporta.  As unidades do Caps são abertas e atendem pessoas com sofrimento mental grave. Isso significa que a assistência ocorre por demanda espontânea ou via encaminhamento de outros setores da rede de saúde ou da rede intersetorial. Para ser atendido, o cidadão pode ir por conta própria a alguma das 18 unidades da rede portando documento oficial de identificação com foto, cartão do SUS e, se possível, comprovante de residência. Pessoas em situação de rua não precisam apresentar nenhum tipo de documentação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Com artesanato, música e alimentação, EncontrArte movimenta 212 Norte 

Mais uma iniciativa cultural anima o Eixão Norte. Trata-se do projeto EncontrArte, promovido pela Associação de Capoeira Raízes do Brasil. Todos os domingos, desde 21 de janeiro, das 9h às 17h, 30 expositores e músicos se reúnem, na altura da 212 Norte, para oferecer shows, artesanato e comida orgânica. Shows musicais fazem parte da programação diversificada que reúne famílias no Eixão aos fins de semana | Foto: Divulgação [Olho texto=”“Eventos como o EncontrArte colaboram para a geração de emprego e renda”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento, que segue até 12 de março, conta com apoio da Secretaria de Turismo (Setur), que destinou R$ 150 mil ao projeto. Todo o lucro obtido com as vendas fica para os feirantes, que não precisam pagar taxa para expor os seus produtos. O organizador da EncontrArte, Paulo Roberto Santos, disse que a iniciativa é mais uma maneira de gerar recursos para a classe artística e profissionais que trabalham com a realização de eventos e que ainda não se recuperaram financeiramente com a paralisação das atividades no período da pandemia.  Recuperação econômica “O cenário da pandemia se estendeu na pós-pandemia”, aponta ele. “Com o EncontrArte, buscamos ajudar a classe artística a se recuperar. É mais uma maneira de gerar renda. Nos dois primeiros domingos o movimento foi ótimo. O público gostou muito, as famílias visitaram, conheceram os produtos”. Contente com os resultados, Paulo Roberto já planeja uma segunda edição do evento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Além de atrair as pessoas para um movimento cultural, que atende toda a família com programação musical, venda de artesanato e alimento, eventos como o EncontrArte colaboram para a geração de emprego e renda”, valoriza o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. O titular da Setur lembra que, com a iniciativa, o artesanato de Brasília ganha mais visibilidade e a possibilidade de escoamento de mercadorias. “A Setur pretende ampliar cada vez mais as oportunidades de renda para os artesãos, por meio da promoção de feiras, festivais e eventos”, afirma.  

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Inscrições abertas para oficinas gratuitas de dança, teatro e artesanato

Pessoas de todas as idades que desejam desenvolver expressões artísticas podem participar do projeto Manutenção de Espaço Invenção Brasileira, executado desde dezembro de 2022 pelo grupo Invenção Brasileira, no Mercado Sul, em Taguatinga. São oficinas gratuitas de teatro, dança e artes visuais. “Quem quiser participar, é só chegar”, afirma o coordenador do projeto, Angel Rodriguez. O Mercado Sul fica na QSB 13, Lote 15, Taguatinga. A ecofeira é uma das realizações do Invenção Brasileira, que também atua com artesanato ecológico | Foto: Divulgação As oficinas oferecem atividades para todos os dias da semana. Às segundas, quartas e sextas, das 9h às 12h, são ministradas as aulas da oficina de teatro popular, com o artista, mímico e ator Abder Paz. Nesses mesmos dias, das 18h às 22h, o grupo Coco DuBem oferece a oficina de brincadeiras de roda, com elementos da cultura popular. [Olho texto=”Projeto Manutenção de Espaço Invenção Brasileira conta com recursos do FAC ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Às quartas, das 14h às 17h, o mestre Virgílio Mota ministra a oficina de cenografia em papelão. Ele ensina a produção de objetos de qualquer tipo com o reaproveitamento de papelão e sacos de cimento. Já aos sábados, das 8h às 18h, Thabata Lorena e Oráculo ministram a oficina de canto e composição, com abordagem de como o conhecimento do corpo, percepção musical, práticas de canto solo e coral, técnicas de composição, estudos de ritmos e gêneros musicais. O Espaço Invenção Brasileira é dedicado ao desenvolvimento da cultura dos diversos pontos do país, desenvolvendo o aprendizado de danças como coco, maracatu e capoeira, entre outras.  Na comemoração dos oito anos do projeto, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), os organizadores instalaram no local uma ecofeira, que Angel Rodriguez define como “o ponto do artesanato ecológico e dos produtos da ecoeconomia da região”. 

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Turismo e artesanato ganham espaço cultural na 508 Sul

A Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) reuniu, na tarde deste sábado (10), dezenas de instituições e associações do artesanato e manualistas de Brasília para a apresentação do espaço dedicado a esse setor. A iniciativa inédita promete potencializar o desenvolvimento do turismo, por meio das diversas possibilidades presentes no artesanato. A ação foi celebrada com muito entusiasmo pelos representantes presentes. Representantes de mais de 30 instituições do segmento prestigiaram a inauguração do Espaço Cultural do Turismo e Artesanato, localizado na 507 Sul | Foto: Henrique Morais/Setur-DF O Espaço Cultural do Turismo e Artesanato fica localizado na 507 Sul, no prédio que foi reformado, grafitado por artistas renomados das regiões administrativas, e será o principal ponto de apoio para a economia criativa, fomentando o turismo. Um verdadeiro centro de capacitação para os artesãos e manualistas de Brasília que receberam a chave das mãos do secretário de Turismo, William Almeida. [Olho texto=”“O principal objetivo é proporcionar oportunidades para o crescimento profissional e o desenvolvimento dos artesãos, fomentar a economia criativa, buscando desenvolvimento do turismo, gerando, cada vez mais, emprego e renda”” assinatura=”William Almeida, secretário de Turismo do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Este espaço é fruto de um trabalho integrado iniciado pela Setur-DF, em parceria com a CDL/DF e as secretarias de Desenvolvimento Urbano, Obras, Codeplan, CEB e Detran, sob a liderança do governador Ibaneis Rocha. Não medimos esforços para reconstruir e revitalizar este ambiente que estava abandonado. O principal objetivo é proporcionar oportunidades para o crescimento profissional e o desenvolvimento dos artesãos, fomentar a economia criativa, buscando desenvolvimento do turismo, gerando, cada vez mais, emprego e renda”, afirma o secretário. Representantes de institutos, associações, centro de ensino de artesanato estiveram presentes e celebraram a inauguração do espaço. Para Marley Santos, vice-diretora da Associação Ceilândia Centro, essa será uma grande oportunidade de aproximar o artesanato das regiões administrativas com os moradores e visitantes que passam diariamente pelo local. “Este é um espaço muito bem localizado, de fácil acesso para todos nós, é que servirá de apoio e incentivo para todas as 30 artesãs associadas, que agora, podem contar com desfrutar de tudo isso”, celebra Marley. Hebert Amorim, presidente da Feira da Torre de TV, elogiou a iniciativa da secretaria de Turismo. “A Feira da Torre de TV vem recebendo apoio deste governo por meio das ações da Setur, e a inauguração deste espaço é a prova disso. Estamos otimistas e contamos com o apoio para que as associações estejam mais presentes na feira. Parabenizo o secretário e a Setur”, agradece o presidente. O secretário de Turismo William Almeida entrega as chaves do novo ambiente às artesãs e manualistas que utilizarão o espaço para fomentar o turismo e promover a economia criativa | Foto: Henrique Morais/Setur-DF Este espaço, assim como as lojas do artesanato de Brasília, localizadas nos shoppings Pátio Brasil e Alameda, e as diversas feiras e exposições promovidas pela Setur, pretendem ser um polo de escoamento dos produtos de artesanato, mas principalmente, integrar todos os projetos e pessoas ligadas ao movimento. Os mestres artesãos também estarão presentes. Lira Antônia Gomes Nascimento é mestre artesã, presidente da associação em Planaltina há 40 anos, pertence a uma família tradicional de artesãos, conta que vem acompanhando e participando dos projetos da Setur, e que este espaço “vai trazer oportunidade para que os mestres repassem seus conhecimentos para essa nova geração”. Segundo Lira, desta forma o artesanato se renova e o espaço é uma vitória. Qualificação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Setur/DF, o Espaço Cultural é o primeiro local destinado para que o artesanato e toda a economia criativa possam realizar encontros, palestras, reuniões, fazer exposições e trocar experiências. A Oficina do Saber – projeto de qualificação do artesanato, também funcionará no local e possibilitará mais oportunidade para os trabalhadores. As carteiras nacionais do Artesão e do Manualista, em breve, também, serão entregues no novo espaço. O Centro de Artes da Vila Telebrasília atendem cerca de 50 alunos e, para a artista plástica e professora do centro, Gildrede Mascarenhas Nascimento, “este espaço é uma inovação, um olhar diferenciado que a Setur está proporcionando para quem estava sem rumo. A partir desta oportunidade, passaremos a mostrar para a sociedade nosso papel e valor”. A economia criativa substituiu a informalidade pelo conhecimento e, neste lugar, vamos aperfeiçoar, cada vez mais, o trabalho”, finaliza a artista. *Com informações da Setur-DF

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Abertas inscrições para feira de artesanato em Samambaia

As inscrições para a 1ª ExporSam – Feira Livre do Artesanato estão abertas para artesãos até a próxima segunda-feira (30). Serão selecionados 90 profissionais. O resultado dos selecionados será divulgado dia 3 de dezembro. O evento vai ocorrer em Samambaia de 15 de dezembro até 28 de fevereiro de 2023. Podem se inscrever artesãos que produzem peças das seguintes tipologias: argila, madeira, reciclados; fios e tecidos como rendas, bordados, crochê, tecelagem; fibras vegetais como semente, casca, flores e folhas secas; pedras e couro. Também são aceitos trabalhos em metal e materiais sintéticos e outros diversos comprovadamente feitos à mão. [Olho texto=”“A ideia é oportunizar que artesãos tenham um espaço para escoar a produção dos seus trabalhos, fomentar o empreendedorismo local e, mais importante, criar um canal de comunicação com as demais manifestações culturais”” assinatura=”Demontiez Marques, organizador do evento” esquerda_direita_centro=”direita”] Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a ExporSam oferecerá ao consumidor local uma variedade de produtos que ele talvez nunca encontre nas lojas do comércio tradicional. Além da vantagem de pagar por um artigo personalizado. A unicidade de um produto artesanal é o que lhe agrega um valor inestimável, defende Demontiez Marques, um dos organizadores do evento. “A ideia é oportunizar que artesãos tenham um espaço para escoar a produção dos seus trabalhos, fomentar o empreendedorismo local e, mais importante, criar um canal de comunicação com as demais manifestações culturais: música, poesia, teatro, dança e outros”, destaca. “São profissionais da arte que estarão saindo dos seus domicílios para expor produtos de forma mais ampla, incrementando as vendas dos produtos artesanais”, acrescenta. O evento ocorrerá oficialmente todas as quintas, sextas e sábados a partir dos dias 15, 16 e 17 de dezembro, repetindo a cada fim de semana seguinte até fevereiro de 2023. O diferencial do projeto, de acordo com organizadores, será conservar o modelo comunitário, resgatando a essência das feiras livres como aquelas tão cativas e simpáticas realizadas no interior de várias cidade país afora. “Só que aberto e livre aos olhos do público e em local central da cidade, Samambaia”, comenta Jales Teles, também organizador. “Estamos ansiosos e esperamos alcançar a participação de pelo menos 90 artesãos. Um dos principais motivos de realizar esse projeto é incentivar o retorno das associações de artesãos que estão há muito tempo sem atividade conhecida”, emenda. Serviço 1ª ExporSam – Feira Livre do Artesanato Local: Canteiro da 1ª Avenida Norte 200/400, próximo ao BRB, em Samambaia Data: de 15/12 a 28/02 Inscrições para expositores até 30/11 no site oficial do evento

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Oficina vai criar artesanato a partir de bitucas de cigarro recicladas

Brasília, 22 de setembro de 2022 – Um projeto apoiado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) transformou mais de 87 mil bitucas de cigarro coletadas no Distrito Federal em massa celulósica para serem utilizadas em artesanato. A massa, desenvolvida com tecnologia patenteada pela Universidade de Brasília (UnB), é certificada pela ISO 14001 e os primeiros resultados serão apresentados nesta quinta-feira (22), às 16h, na oficina de arte da Casa da Cultura da América Latina, no Setor Comercial Sul. Na oficina, uma professora da UnB vai ensinar pessoas em situação de rua a manusear a massa e fazer folha de papel para o artesanato. O projeto Poiato Recicla é a primeira usina de reciclagem de resíduos de cigarros do Brasil. Ele impacta na limpeza urbana, ajudando a diminuir o risco de descarte incorreto de bitucas de cigarro. “Essa tecnologia de reciclagem foi desenvolvida aqui em Brasília, na UnB, e espalhamos para o Brasil inteiro. Já tivemos a apresentação, a instalação das caixas, a coleta e agora vamos para a parte da ação”, explicou o idealizador do projeto, Marcos Poiato. [Olho texto=”Para coletar as bitucas de cigarro, o projeto instalou 100 coletores no Plano Piloto, em locais como os Setores Comerciais e Hospitalares Sul e Norte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O SLU abriu espaço para exposição do projeto no Museu da Limpeza Urbana, no Venâncio Shopping. Para coletar as bitucas de cigarro, a empresa Poiato Recicla contou com o apoio do Instituto Lixo Zero e instalou 100 coletores no Plano Piloto, em locais como os Setores Comerciais e Hospitalares Sul e Norte. Essas instalações foram fruto de acordo de cooperação entre a Administração Regional do Plano Piloto e a empresa, situada em Votorantim (SP). Funcionários da companhia coletaram as bitucas de cigarro, que foram transportadas para a cidade do interior de São Paulo. Lá foram transformadas em massa celulósica para uso em artesanatos e devolvidas ao DF, para serem utilizadas em projetos sociais como o do Instituto No Setor. “O correto mesmo é não fumar, mas sabemos que esse hábito ainda é muito comum. Portanto, o que podemos fazer é incentivar que o descarte das bitucas seja no lugar certo. Com isso evitamos que elas sejam escoadas pelas bocas de lobo e contaminem nossos lençóis freáticos. Sem falar nessa incrível tecnologia genuinamente do Distrito Federal que pode ajudar na ressocialização de muitas pessoas”, explicou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Serviço Oficina de arte com massa celulósica de bituca de cigarro Local: Casa da Cultura da América Latina – Setor Comercial Sul, Quadra 4, Sala 106 – Edifício Anápolis Hora: 16h *Com informações do SLU

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Da agricultura local para as mesas e lares de mães do DF

Flores ornamentais, plantas, café orgânico, pimentas, diversos tipos de mel e artesanato eram alguns dos produtos expostos, neste domingo (8), na Feira Rural no Parque. Opções de mimos para o Dia das Mães, cultivados por pequenos e médios agricultores do DF, sob supervisão da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O casal Fernando Silva, 71 anos, e Dália Barros, 70, comprou sucos de maracujá e goiaba, degustados na hora | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Pessoas que aproveitavam o domingo de sol no Parque da Cidade pararam na feirinha para conferir. O casal Dália Barros, 70 anos, e Fernando Silva, 71, comprou sucos de maracujá e goiaba, degustados na hora. E ele ainda adquiriu um vaso com rosas, como parte do presente para a esposa e mãe de seus filhos. Tais rosas, as orquídeas e as samambaias, além de plantas medicinais, são plantadas em Samambaia pela pequena produtora Leila Gomes. A cada 15 dias, a produtora Leila Gomes leva suas flores e plantas medicinais para serem comercializadas na Feira Rural no Parque Moradora da Asa Sul, Dália já havia visitado a feira uma vez e diz gostar muito das frutas orgânicas, do café, entre outros. “Uma pena que não tem todo domingo, pois gostamos muito daqui e só comemos alimentos naturais. Além disso, acho importantíssimo apoiar os agricultores de Brasília que fazem um belo trabalho”, ressalta a senhora. Leila, a cada 15 dias, está no parque vendendo vasos de plantas que começou a produzir há 20 anos com as orientações da Emater. “É um espaço muito legal para nós, produtores, pois aqui temos um público diferente do que normalmente compra em nossas cidades. Além de ser uma forma de divulgar nosso trabalho”, explica. Apicultor, Anderson Vieira produz no Gama vários tipos de mel: “Vemos um público que procura um mel de origem reconhecida, que é do produtor rural aqui de Brasília mesmo, em vez de só comprar nos supermercados” Já o apicultor Anderson Vieira produz no Gama mel de diversas floradas, como de aroeira, de cipó-uva – espécie muito encontrada no cerrado – além do tradicional. E lembra que o cliente espera uma qualidade melhor nos itens vendidos na feira. “Vemos um público que procura um mel de origem reconhecida, que é do produtor rural aqui de Brasília mesmo, em vez de só comprar nos supermercados”, diz. Até dois tipos de aguardente de mel estavam à venda na sua barraca. Contato direto [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater promove a exposição a cada 15 dias no estacionamento 10 do parque. Cerca de 40 agricultores estão cadastrados para participar. Trata-se de uma forma de incentivar a população a conhecer a produção colhida de terras candangas. “Aqui, proporcionamos o diálogo do produtor local diretamente com o consumidor. E estamos trabalhando para trazer cada vez mais agricultores de todo DF” afirma o gerente de comercialização rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho. “O Parque da Cidade, por exemplo, é um local de várias ‘tribos’: esportistas, famílias que buscam o lazer, turistas. E a feirinha é um espaço onde eles podem adquirir alimentos de qualidade e genuínos do DF”, finaliza.

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Feira no Parque da Cidade tem edição dedicada às mães

Flores, plantas, artesanatos e diversos outros itens serão oferecidos na Feira Rural no Parque, que ocorre neste domingo (8), em edição especial, com produtos voltados para o Dia das Mães. Além de poder comprar um presente artesanal, feito com muito carinho, o visitante vai ter contato direto com quem produziu e estará contribuindo com a agricultura do Distrito Federal. A feira será realizada no Estacionamento 10 do Parque da Cidade, entre 9h e 14h. Na feira, o público poderá comprar presentes artesanais e ter contato direto com quem os produziu | Foto: Divulgação/Emater-DF Alimentos como geleias, café artesanal, cogumelos, pães, pimentas, condimentos, biscoitos, frutas e verduras também serão comercializados no espaço. A Feira Rural no Parque é realizada a cada 15 dias e vem atraindo cada vez mais a participação de produtores e dos frequentadores do parque, que vão ao local em busca de esporte e lazer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, espaços de comercialização como esse do Parque da Cidade contribuem para o desenvolvimento da agricultura local e geram emprego e renda para o campo. “Além de comprar um produto de qualidade a preço justo para quem compra e para quem produz, o consumidor ainda ajuda no fortalecimento da agricultura do Distrito Federal”, destaca. A realização da feira é resultado de parceria entre a Emater-DF e o Parque da Cidade, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer. Serviço: Feira Rural no Parque Data: 8/5 (domingo) Horário: das 9h às 14h Local: Estacionamento 10 do Parque da Cidade *Com informações da Emater-DF

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