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Circula Cultura leva arte e diversão a São Sebastião

Após movimentar o final de semana inteiro em Taguatinga, o Circula Cultura agora desembarca em São Sebastião para três dias intensos de arte e entretenimento. De sexta (27) a domingo (29), o canteiro central em frente à administração da cidade será o palco de uma programação que levará a cultura e o talento de artistas locais e regionais à comunidade. São Sebastião terá grande movimentação cultural neste fim de semana | Foto: Arquivo/Agência Brasília O projeto Circula Cultura, que atua pela descentralização da arte, já levou atrações a várias regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Fruto de parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Instituto Acolher, a ação busca fortalecer a identidade cultural de cada localidade e impulsionar a economia criativa. Entre as cidades que já receberam o projeto estão Estrutural, Santa Maria, Riacho Fundo, Ceilândia, Guará, Varjão e Taguatinga. Depois de São Sebastião, o Circula Cultura segue para Itapoã e Brazlândia.  Economia criativa “Ao levar arte e música para as diversas cidades do DF, democratizamos o acesso à cultura, valorizamos os talentos locais e fomentamos o comércio e a economia criativa, comprovando que a arte realmente transforma vidas”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]Os selecionados para o Circula Cultura são DJ Lucas Santos, DJ Neguim no Grau, Bloco de Pife Pitoco de Bambu, Paulo Henrique e Fernando, Giliarde Show, Denys e Paulo, Karlito Tremedo, Carliane Alves, Lucélia Lima, Franklin Santos, Vibetop e Júnior Original. “Ver o Circula Cultura alcançar mais uma região nos motiva imensamente”, reforça a presidente do Acolher, Tamires Rodrigues Feitosa. “Este projeto é a clara evidência de como a arte e a cultura são instrumentos potentes para a inclusão e o progresso local.”  A região de São Sebastião hoje conta com uma população expressiva e é conhecida por sua forte identidade comunitária, comércio local vibrante e uma crescente infraestrutura de serviços públicos e lazer, sendo um importante polo de desenvolvimento e moradia para milhares de brasilienses. Circula Cultura em São Sebastião ⇒ Sexta (27), sábado (28) e domingo, no canteiro central em frente à Administração Regional de São Sebastião. Evento gratuito.  Programação: 27/6 (sexta) Ações sociais das 8h às 16h 9h - Desfile Cívico 10h - Apresentação escolar 11h - Corte do bolo 11h - Paulo Henrique e Fernando (artista local) 15h - Bloco de Pife de Bambu (artista local) 16h - Cleide Borges (voluntário) 17h - Beth Silva (voluntário) 28/6 (sábado) Ações sociais das 8h às 16h 15h - Capoeira (voluntário) 16h - Chicarimbó (voluntário) 16h30 - Aulão Zumba (voluntário) 17h - Kaoca (voluntário) 18h - Alfa Rap (voluntário) 19h - Comitiva (voluntário) 20h - Giliard Show (artista local) 21h - Denys e Paulo (artista local) 22h - Vibe Top (artista regional) 23h - Júnior Original (artista regional) 29/6 (domingo) 16h - Forró Flex Dance (voluntário) 17h - Forró Trupika (voluntário) 18h - Karlito Tremendão (artista local) 19h - Carliane Alvez (artista local) 20h - Lucélia (artista regional) 21h - Franklin e Banda (artista regional) *Com informações da Secec-DF        

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Apoio do GDF impulsiona artesanato brasiliense, e arrecadação do setor registra alta de 33% em 2024

Inspirado em elementos do Cerrado, na história da capital federal e até mesmo na singularidade de cada região administrativa, o artesanato brasiliense está cada vez mais popular. O setor registrou alta de 33% nas vendas em 2024, com arrecadação superior a R$ 2 milhões, em comparação ao ano passado, quando o valor chegou a cerca de R$ 1,6 milhão. O sucesso da atividade comercial beneficia 1,5 mil famílias, movimentando a economia, com geração de emprego e renda, além de valorizar a cultura local. Lojas da série Artesanato Brasília reúnem trabalhos de artistas cadastrados pela Setur-DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os números refletem o apoio deste Governo do Distrito Federal (GDF) com ações de capacitação, incentivo à participação em eventos nacionais e oferta de mais espaços de venda. Em 2024, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) registrou mais de mil novos cadastros de artesãos e manualistas e inaugurou mais uma loja da série Artesanato Brasília, na Feira do Guará. Com isso, os profissionais contam com três unidades para expor suas peças – os outros dois pontos ficam no Pátio Brasil, no Plano Piloto, e no Alameda Shopping, em Taguatinga. “Uma música do Milton Nascimento fala que o artista tem que ir aonde o público está. Então, o artesanato tem que ir aonde os possíveis compradores estão” Franklin Martins, subsecretário de Turismo Cada uma das lojas reúne o trabalho de 30 artesãos, selecionados por chamamento público. O funcionamento segue os horários dos centros comerciais. O Pátio Brasil funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 12h às 20h. O Alameda Shopping está aberto de segunda a sábado, das 9h às 21h e, aos domingos, das 11h às 18h. A Feira do Guará, por sua vez, atende de quarta a domingo, das 9h às 18h. O subsecretário de Turismo, Franklin Martins, anuncia que um quarto estabelecimento está em negociação para ser montado em outro shopping. Segundo ele, os equipamentos servem para divulgar os produtos não apenas para turistas, mas principalmente para moradores do DF. “Costumo dizer que o cliente não sai de casa com o intuito de comprar artesanato; ele passa por uma loja ou um evento, vê o produto, se apaixona e quer levar para casa” Klever Antunes, chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual “O turismo é um tema transversal”, pontua. “Temos o turismo de aventura, o religioso e também o urbano. Uma música do Milton Nascimento fala que o artista tem que estar onde o público está. Então, o artesanato tem que estar onde os possíveis compradores estão. Uma ou duas vezes por semana, os artesãos estão nas lojas, e o cliente pode ter esse contato direto, inclusive para pedir uma peça específica.” Essência brasiliense De passagem por Brasília, onde seus filhos nasceram, a designer Alice Prina procurou uma das lojas Artesanato Brasília: “Queria uma lembrança da cidade para resgatar a origem deles de alguma forma; não só uma recordação de Brasília, como uma camiseta, mas algo que eu sei que alguém fez à mão, que tenha o esforço de uma pessoa daqui” O chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart) da Setur-DF, Klever Antunes, afirma que centenas de produtos estão disponíveis em cada loja, permitindo ao consumidor levar um pedaço de Brasília para casa. A lista inclui esculturas em papel machê, colares e brincos feitos com sementes nativas do Cerrado, canecas, tapetes, bolsas, agendas, ímãs de geladeira, cadeiras, mesas de centro, fronhas e lençóis, entre outros itens. “Costumo dizer que o cliente não sai de casa com o intuito de comprar artesanato; ele passa por uma loja ou um evento, vê o produto, se apaixona e quer levar para casa”, define. A artesã Katy Mousinho comercializa produtos nas lojas da Setur-DF: “Tenho percebido que tem aumentado as vendas de artesanato” Este foi o caso da designer Alice Prina, 43, que está de passagem em Brasília e escolheu a loja do Pátio Brasil para adquirir uma recordação da cidade. “Comprei três chaveiros de capivara para os meus filhos, que nasceram aqui, mas moram distante há muitos anos”, conta. “Queria uma lembrança da cidade para resgatar a origem deles de alguma forma. Não só uma recordação de Brasília, como uma camiseta, mas algo que eu sei que alguém fez à mão, que tenha o esforço de uma pessoa daqui. Foi surpreendente encontrar essa loja, porque é grande, bonita, tem muita coisa legal.” A visibilidade do espaço é uma das maiores vantagens para os profissionais, conforme avalia a artesã Katy Mousinho, 59, que desenvolve peças em tecido de algodão orgânico com estampa digital desde 2022. “Tenho percebido que tem aumentado as vendas de artesanato”, observa. “A loja já é consolidada em Brasília, e as pessoas já procuram aqui, porque sabem que é um artesanato de qualidade”.  Para expor artigos nas lojas da Setur-DF, o interessado deve concorrer ao edital de chamamento público e ter a Carteira Nacional do Artesão. O documento é emitido pela secretaria e permite a participação do profissional em feiras das quais a instituição faz parte, no Distrito Federal ou em outras cidades. Cada grupo formado por 30 artesãos pode utilizar os espaços por três meses.

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Portal e plataformas da Política Nacional Aldir Blanc marcam nova fase para a cultura no DF

A Política Nacional Aldir Blanc no Distrito Federal (Pnab-DF) deu um passo importante rumo à modernização da gestão cultural com o lançamento de seu novo site e plataformas integradas. O portal www.pnabdf.org.br já está no ar e oferece uma interface moderna e intuitiva para a comunidade cultural do DF. Com acesso facilitado a editais, premiações e ações culturais, a iniciativa busca fortalecer a transparência e a comunicação entre artistas, produtores, gestores culturais e o governo. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF O site oferece uma navegação simples e objetiva, com seções dedicadas a cronogramas, regulamentos, recursos disponíveis e notícias relevantes. A plataforma de submissão de projetos também promete desburocratizar o processo, possibilitando o envio de propostas de forma prática e segura, diretamente pelo portal. Mas a nova plataforma digital não se resume apenas ao site. Foram lançados também um sistema de submissão de projetos, um Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) exclusivo para suporte e atendimento e as redes sociais oficiais da Pnab-DF. Esses canais tornam o processo mais dinâmico e eficiente, permitindo que os envolvidos na cena cultural do Distrito Federal acompanhem todas as fases dos projetos e obtenham informações em tempo real. O SAC exclusivo surge como uma ferramenta essencial de atendimento, garantindo que dúvidas e demandas sobre a execução dos projetos possam ser esclarecidas rapidamente. O contato direto facilita a comunicação com os responsáveis pela gestão dos editais, aumentando a confiança e a transparência do processo. Já as redes sociais oficiais da Pnab-DF desempenham um papel importante ao divulgar novidades e interagir com a comunidade cultural. A criação desses canais fortalece a conexão entre o público e as políticas públicas voltadas ao setor, ampliando o acesso às informações e a visibilidade das ações culturais promovidas no DF. Essa nova fase digital da Pnab-DF reforça o compromisso com a acessibilidade, transparência e eficiência, pilares essenciais para o sucesso da política cultural local. A expectativa é que, com essas ferramentas, o setor cultural do Distrito Federal se torne ainda mais integrado, organizado e preparado para enfrentar os desafios e oportunidades que surgem no âmbito das políticas públicas culturais. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF. *Com informações da Secec-DF

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Divulgado resultado da primeira consulta pública sobre Pnab 2024

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) publicou, no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (24), o resultado da primeira consulta pública referente à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de 2024. O formulário estava disponível para preenchimento do dia 10 ao dia 20 deste mês. A consulta pública apresentou quatros ações, em que os participantes precisariam opinar pela que melhor representaria a necessidade de participação de entes e agentes culturais na Pnab 2024: aquisição de bens culturais, fomento cultural, política nacional de cultura viva e subsídio e manutenção de espaços e organizações culturais. Secec destaca que a participação ativa da comunidade cultural na consulta pública é essencial para que a Pnab 2024 atenda às necessidades e desafios enfrentados pelos profissionais e artistas do Distrito Federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Além disso, o formulário também indagou sobre qual atividade melhor representaria a necessidade de participação na Pnab. Este tópico foi dividido em 15 atividades ligadas às quatro ações mencionadas acima. “Essa segunda leva do formulário é uma nova oportunidade para que todos possam contribuir com suas ideias e demandas, garantindo que a Pnab 2024 seja verdadeiramente representativa das necessidades da nossa comunidade artística” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Resultado A consulta pública coletou um total de 148 respostas,  das quais 118, ou seja, 80% foram voltadas para a ação de fomento cultural e atividades ligadas a esta ação. As informações coletadas por meio deste formulário serão utilizadas como subsídio na elaboração do Plano Anual de Aplicação de Recursos (Paar), a ser enviado pela Secec ao Ministério da Cultura até o dia 31 deste mês. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o documento é uma importante ferramenta de abertura de diálogo com a comunidade cultural: “Este formulário representa uma oportunidade significativa para que artistas, produtores, agentes culturais e amantes da arte e da cultura do DF contribuam com suas sugestões e visões para a construção do futuro cultural da região”. Nova consulta pública A Secec abriu, nesta quinta-feira (23), um novo período de consulta pública para artistas, produtores e agentes culturais que não conseguiram participar do primeiro formulário terem a chance de contribuir com a Pnab 2024. O formulário está disponível até as 23h59 deste domingo (26). Podem participar tanto pessoas físicas quanto jurídicas e coletivos, sendo permitido o preenchimento do formulário apenas uma vez por participante. Acesse o formulário aqui. O secretário de Cultura e Economia Criativa reforça a importância desse momento: “Essa segunda leva do formulário é uma nova oportunidade para que todos possam contribuir com suas ideias e demandas, garantindo que a Pnab 2024 seja verdadeiramente representativa das necessidades da nossa comunidade artística”. A participação ativa da comunidade cultural é importante para que a Pnab 2024 atenda às necessidades e desafios enfrentados pelos profissionais e artistas do Distrito Federal. Esta política, instituída pela Lei nº 14.399/2022, tem como objetivo fomentar a cultura de forma contínua em todo o país, com recursos previstos até 2027. A Pnab representa uma oportunidade histórica para estruturar o financiamento à cultura no Brasil, com repasses anuais de R$ 3 bilhões aos entes federativos, totalizando R$ 15 bilhões até 2027. Para o Distrito Federal, serão disponibilizados R$ 36.550.102,14 ao longo desse período. Esses recursos serão aplicados em ações culturais por meio de editais e execução direta. Serviço Para mais informações, acesse os links abaixo. → Valores destinados aos estados e ao Distrito Federal → Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) → Link do formulário da 2ª consulta pública. *Com informações da Secec  

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Festival Som das Águas movimenta servidores do GDF

Empregados da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) protagonizaram o primeiro Festival Som das Águas, na noite de quinta-feira (28), em Águas Claras. Colaboradores e familiares prestigiaram os shows musicais de cinco artistas e bandas da companhia que se apresentaram durante 30 minutos e cantaram composições autorais ou versões novas de clássicos da MPB e de rock nacional.  A banda Gran Turismo, formada por empregados da Caesb, foi um dos destaques | Foto: Marco Peixoto/Caesb  Ao todo, inscreveram-se 11 bandas e artistas solo, dos quais foram selecionados cinco, com destaque para a diversidade de gêneros musicais. O público pôde ainda apreciar a noite de música e aproveitar os food trucks instalados no estacionamento da sede da companhia.   “Sabemos que muitos colaboradores se dedicam a atividades culturais, e essa é uma oportunidade para que nossos artistas possam se apresentar para a comunidade ‘caesbiana’ e aproximar todos aqueles que trabalham em outras unidades”, afirmou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis.  Participações Uma das apresentações solo foi da servidora Josiane Alves, conhecida artisticamente como Josi Alves. Cantora profissional há 17 anos, ela participou de várias bandas de baile de Brasília e hoje é vocalista na DF Music.  Perguntada sobre qual é a sensação de se apresentar para um público tão diferente dos shows a que está acostumada, Josi contou: “O frio na barriga da emoção e a expectativa sempre existem, independentemente do tipo de evento, do público. Acho que é o termômetro da emoção, do quanto aquela atividade ainda mexe com a gente, do quanto aquilo ainda faz sentido. Quero dar o meu melhor e quero que as pessoas conheçam esse meu lado artístico, uma outra Josi, diferente da do dia a dia”. Vocalista da banda Gran Turismo, o servidor Leirson Azevedo, conhecido como Macarrão, comentou: “Este show marca o nosso retorno aos palcos depois da pandemia. Nossa última apresentação foi em fevereiro de 2020. O Festival Som das Águas é uma chance de mostrar para as pessoas que te veem no trabalho, no dia a dia, fazendo um trabalho burocrático, que você toca algum instrumento, escreve música e toca em banda. Muitas dessas pessoas nem imaginam isso, né?”, comentou.  Além de Josi Alves e Leirson, participaram do festival os servidores da Caesb Adriana de Souza Mendes, Ulisses Nóbrega (banda Seu Madruga) e Luciano Harrison Azevedo, Kadu, Adalberto Tchê e Leonardo Caffé (Banda Gran Turismo) e Luciano Silveira Maia (banda MMarrul).  *Com informações da Caesb

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Arte toma conta de abrigos do transporte público do Riacho Fundo

Sair de casa, andar alguns metros, parar no ponto de ônibus e esperar a condução. A rotina matinal da psicóloga Andrea Cristina Carvalho, 37 anos, pode ser a mesma há tempos. Mas, de 2020 para cá, o cotidiano como usuária de transporte público no Riacho Fundo ganhou novas cores. A psicóloga Andrea Carvalho comemora a ação: “É um carinho com a comunidade” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Várias paradas de ônibus da minha cidade ganharam pinturas coloridas”, comenta Andrea. “Ter um ponto bem-conservado, por si só, já é muito importante. Agora, se o espaço for colorido, mostrar uma paisagem bonita… A espera pelo coletivo fica muito mais agradável. É um carinho com a comunidade.” [Olho texto=”Interessados em participar do projeto podem entrar em contato direto com a Administração do Riacho Fundo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Pintura nas Paradas, projeto pioneiro da Administração Regional do Riacho Fundo, já embelezou 14 dos 22 pontos de ônibus da cidade – um trabalho voluntário feito por jovens artistas do Distrito Federal. São obras inspiradas não só em paisagens icônicas da capital, mas também em momentos importantes vividos pela população. Ideia da comunidade “No auge da pandemia de covid-19, as pinturas homenageavam os profissionais de saúde; recentemente, no Outubro Rosa, algumas artes chamam a atenção para a prevenção do câncer de mama”, conta a administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. “Também temos muitas paradas que retratam monumentos de Brasília, como a Catedral Metropolitana.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ideia de colorir os pontos de ônibus veio da própria comunidade, como forma de desestimular a ação de vândalos. Os artistas que tiverem interesse em participar do projeto podem procurar a Administração Regional do Riacho Fundo pelo telefone (61) 99125-9584. “Fornecemos todo o material necessário para fazer a arte”, avisa Ana Lúcia. O pedreiro Matheus Vinícius de Sousa, 24 anos, foi um dos artistas escolhidos para enfeitar as paradas. Conquistou a chance ao mostrar os desenhos que faz para um servidor da administração. “Chamei o meu irmão para me ajudar e levamos um dia inteiro para pintar a Ponte JK”, relembra. “Fico muito orgulhoso de ver meu trabalho assim, exposto para tantas pessoas”.

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Guará promove debates sobre como tornar a cidade mais inteligente

Entre os dias 13 e 19 de junho, no Parque Denner, no Polo de Modas do Guará, será promovida uma jornada de aprendizagem e diálogo sobre tecnologia, sustentabilidade e um futuro mais inteligente para a cidade: a Experiência Hackacity Guará. São startups, produtores de games, artistas, estilistas, projetos sociais, especialistas e a comunidade discutindo os caminhos para tornar a região administrativa uma cidade inteligente. O Parque Denner, onde será realizado o Hackacity Guará, será palco para demonstrações de startups e tecnologia, oficinas e encontros entre a comunidade, gestores públicos, empresas e especialistas | Fotos: Divulgação/Adm Guará “O Hackacity Guará é uma iniciativa da população guaraense em busca de soluções para tornar a cidade mais humana, diversa, inclusiva, segura, economicamente fértil e sustentável. Pautado pela Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, o Hackacity tem buscado este objetivo nos últimos anos por meio do diálogo entre a população e especialistas que geraram produtos importantes, como a série de vídeos sobre a história e os potenciais turísticos do Guará produzidos em 2021, com fomento da Secretaria de Turismo”, conta Cristian Pereira, gestora do Hackacity Guará. Entre as atrações do evento, a pintora russa Ioulia Minenkova vai promover oficinas de pintura aquarela para crianças Em 2022, novamente com execução do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), fomento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e apoio da Administração do Guará, o Hackacity Guará volta-se à preocupação com a sustentabilidade, debatendo a gestão de resíduos, geração de energia, cuidado com as áreas verdes e parques e a integração entre a população, sempre buscando soluções tecnológicas para esses desafios. Experiência Não se pode discutir a cidade e as tecnologias para torná-la melhor sem as pessoas. Uma cidade inteligente é pensada para e por seus habitantes. O espaço urbano ganha outro significado para que atenda quem o usa da melhor forma. Por isso, o Hackacity Guará decidiu convidar a comunidade para a construção destas soluções, usando um espaço que precisa ser melhor ocupado: o Parque Denner. [Olho texto=”O Hackacity Guará também vai ampliar a atuação de sua incubadora de startups e games. Este processo começou em 2021 e recebeu o Prêmio Cidade Empreendedora, do Sebrae-DF. Agora será ampliado, tendo como premissa o desenvolvimento de tecnologias com foco em sustentabilidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No local haverá demonstrações de startups e tecnologia, painéis sobre como tornar a cidade mais inteligente, oficinas e encontros entre a comunidade, gestores públicos, empresas e especialistas. A Experiência Hackacity será, principalmente, um espaço de mediação de conversas entre especialistas, poder público e a comunidade sobre a cidade que queremos. A escolha do parque urbano é proposital, por ser uma área com grande potencial subaproveitado. O Hackacity pretende discutir formas de buscar o Parque Denner para ser, além de um espaço de convivência, um local de inovação, incentivando o cuidado com a área verde e a experimentação de tecnologias que serão aplicadas à cidade no futuro. Programação Em cada um dos sete dias de evento, sempre às 18h, serão realizados painéis com especialistas e a comunidade do Guará sobre temas da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Hackacity Guará também vai ampliar a atuação de sua incubadora de startups e games. Este processo começou em 2021 e recebeu o Prêmio Cidade Empreendedora, do Sebrae-DF. Agora será ampliado, tendo como premissa o desenvolvimento de tecnologias com foco em sustentabilidade, mas também oportunizando conhecimento para as startups e games que participaram dos editais de fomento no DF (StartBSB 2021 e Programa Centelha 2022, que não foram beneficiadas) de forma a se prepararem para o mercado e estarem melhor preparadas para os próximos editais de fomento no DF. Programação Experiência Hackacity Guará 2022 – De 13 a 19 de junho, no Parque Denner (Polo de Moda/Guará II) Entrada livre Painéis – 18h – Dia 13: Abertura – Cidade Inteligente. Qual o Guará que queremos? – Dia 14: Tecnologia e inovação para as cidades inteligentes – Dia 15: Soluções inovadoras para a preservação e manutenção de áreas verdes e parques – Dia 16: A vocação do Polo de Moda e a busca de soluções inovadoras para a indústria da moda – Dia 17: Como a tecnologia pode melhorar a gestão de resíduos no Polo de Moda e quadras próximas – Dia 18: Como a tecnologia pode alavancar o associativismo na economia do Guará – Dia 19: Tecnologia e segurança pública *Com informações da Administração do Guará

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Editais selecionam artistas para produção de grafites

Para o secretário Bartolomeu Rodrigues, “levar a arte do grafite às ruas é trazer aos olhos a alma dessa cidade diversa” | Fotos: Divulgação / Secec-DF Uma manifestação artística capaz de encantar e provocar as mais diversas impressões por quem passa pelas ruas da cidade. Essa é a arte urbana, que toma o Distrito Federal e a transforma em uma grande galeria de arte a céu aberto. Nesta quarta-feira (27), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o lançamento dos editais Samambaia Arte Urbana e W3 Arte Urbana (paradas de ônibus da W3 Norte). Com inscrições abertas desta quarta até 12 de maio de 2022, os certames vão selecionar artistas que moram no Distrito Federal ou Entorno. É necessário comprovar, por meio de portfólio ou currículo, o desenvolvimento de, pelo menos, uma intervenção artística em muros, paredes, painéis, tapumes, entre outros. Os eventos também contribuem para o fortalecimento da Política de Valorização do Grafite em toda a região. “Trabalhamos pelo fortalecimento dos valores da cultura hip hop, em que um dos principais propósitos é o potencial social. Eventos como esses valorizam os pilares da arte urbana e agem efetivamente no processo de inserção social. Levar a arte do grafite às ruas é trazer aos olhos a alma dessa cidade diversa”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. De acordo com a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, “a intenção é expandir a iniciativa para todo o Distrito Federal, democratizando o acesso à arte e à cultura e contribuindo para atrair visualmente e transformar a atmosfera dos espaços públicos do DF” Os formulários eletrônicos podem ser acessados no links W3 Arte Urbana e Complexo Cultural de Samambaia Projeto na W3 Sul As ações vão investir R$ 84 mil para a W3 Norte e R$ 16 mil para Samambaia e fazem parte do projeto de reforma dos locais por meio da arte urbana.  O objetivo é selecionar artistas com o intuito de valorizar a cultura urbana, democratizar o acesso à arte e à cultura, proporcionar intercâmbio artístico e cultural, valorizar artistas locais e a cultura hip hop e potencializar a ocupação cultural de espaços urbanos do DF por meio de intervenção artística com aplicação da técnica de grafite, mural e/ou técnica similar. O projeto é inspirado na pintura das 27 paradas da W3 Sul. Com o cachê no valor de R$ 3 mil para o Edital da W3 Norte, cada grafiteiro selecionado fará sua intervenção artística de tema livre em uma parada de ônibus com a área total de 20 m². Ao todo, 28 grafiteiros serão selecionados para o certame. Outro diferencial do chamamento é que serão reservadas 30% das vagas para a participação de artistas mulheres, de acordo com a Portaria nº 58, de 27 de fevereiro de 2018, que define o estímulo e a participação de mulheres nos mecanismos de apoio, incentivo e fomento da Secec. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso de Samambaia, o local de intervenção será a fachada do Complexo Cultural Samambaia (CCS) e a seleção será feita em grupo, entidade ou coletivo de artistas urbanos, de no mínimo quatro integrantes para um cachê único de R$ 16 mil. O grupo selecionado fará intervenção artística de tema livre, em uma área externa total de 156 m². O grafite deverá conter o nome do espaço cultural da Secec “Complexo Cultural Samambaia”. As intervenções estão previstas para acontecer entre os meses de junho e julho. A subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, aponta que a ação de arte urbana nas paradas da W3 Norte contribui para a recuperação da área, valorizando o movimento do grafite e os artistas locais e potencializa a ocupação cultural de espaços urbanos do DF. “A intenção é expandir a inciativa para todo o Distrito Federal, democratizando o acesso à arte e a cultura e contribuindo para atrair visualmente e transformar a atmosfera dos espaços públicos do DF”, ressalta. *Com informações da Secec-DF

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Brasília Iluminada vai gerar mais de 6,8 mil empregos

[Olho texto=”“O evento será inserido no calendário oficial por determinação do governador Ibaneis Rocha”” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”direita”] De 22 de dezembro a 20 de janeiro, a capital federal se acende com 4 milhões de pixels de LED espalhados em 415.770 metros quadrados de estrutura da decoração do projeto Brasília Iluminada. Em sua segunda edição, a iniciativa caminha para colocar a cidade na rota dos destinos turísticos natalinos, a exemplo de Gramado, com o Natal Luz; Paris, que ilumina a avenida Champs-Élysées; e Nova York, onde a árvore de Natal do Rockefeller Center dá início às festividades na big apple. “O evento será inserido no calendário oficial por determinação do governador Ibaneis Rocha”, explica o secretário de Economia, André Clemente. O Brasília Iluminada, que está gerando 6,8 mil empregos, abriu oportunidades de trabalho para montadores, eletricistas, engenheiros, seguranças e profissionais da limpeza, empregados das 90 empresas contratadas pelo Idheias  | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um projeto desta magnitude resulta em lazer, turismo e circulação econômica. Só neste ano, serão gerados 6,8 mil empregos. Montadores, eletricistas, engenheiros, seguranças e profissionais da limpeza estão entre os trabalhadores empregados pelas 90 empresas locais contratadas pela Organização da Sociedade Civil responsável, o Instituto de Desenvolvimento Humano, Empreendedorismo, Inovação e Assistência Social (Idheias). O evento tem 100% de mão de obra do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE). [Olho texto=”“Conseguimos trazer pessoas de todas as regiões de Brasília para trabalhar, do Paranoá, de Ceilândia e de Taguatinga… Por ser na Esplanada dos Ministérios, consigo englobar toda a minha equipe”” assinatura=”Victor Hugo Faustino, especialista em emergências médicas e brigada de incêndio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A categoria mais beneficiada integra uma parte do mercado bastante atingida durante o período de isolamento social causado pela crise sanitária do coronavírus. “Alcançamos uma parcela que sofreu muito na pandemia: a área de eventos. Toda essa cadeia será alimentada”, explica o secretário de Economia. Oportunidade Técnico de som, iluminação e hidráulica, Luiz Valdo Veiga da Paz Filho, 39 anos, foi um dos profissionais impactados pela pandemia. Acostumado a trabalhar em eventos, viu as ofertas de emprego cessarem. No período mais crítico, teve que viver de bico, fazendo trabalhos de eletricista nas casas e em comércios. “Foi um período horrível. Só pude voltar a trabalhar com eventos neste ano”, conta. No Brasília Iluminada, ele atua como um dos montadores da estrutura. A jovem Juliana Monteiro (18), iniciou a vida profissional há 4 meses e já conseguiu um emprego no Brasília Iluminada. Ela está atuando como montadora das árvores e da estrutura do Lago de Brasília, que integram o eixo batizado de Brasília Encantada e que fica na Esplanada dos Ministérios. “Agora percebo que o mercado de eventos está melhorando. Essa é uma nova porta que se abre para mim e para tantas outras pessoas”, avalia. Juliana já está empolgada para ver os registros dos amigos e familiares nas redes sociais da ornamentação. “Vai ser muito boa a sensação de ter participado, de saber que fizemos um trabalho bem feito”, completa. A estrutura do Brasília Iluminada conta com 4 milhões de pixels de LED espalhados em 415.770 metros quadrados de estrutura da decoração Leandro Pereira (28), tem uma sensação parecida. Ele estava precisando se recolocar no mercado e conseguiu uma vaga como montador no projeto. Técnico em elétrica, essa é a estreia dele na área de eventos. “Sempre tive vontade, mas essa é primeira vez trabalhando em evento. Participo da montagem das árvores, carrego e descarrego os caminhões. É muito gratificante saber que as pessoas virão com suas famílias aqui”, afirma. Victor Hugo Faustino é um dos sócios da Arcanjos Life, especializada em emergências médicas e brigada de incêndio. A empresa é responsável pela coordenação de emergências do Brasília Iluminada garantindo a segurança dos colaboradores e do público. A equipe de trabalho no evento será composta por mil profissionais, entre brigadistas e bombeiros civis, que atuarão por quase dois meses. “Trabalhamos com diárias. Cada diária é uma oportunidade de emprego gerada. Teremos mil pessoas durante todo o período que inclui montagem, o evento e desmontagem. Estamos atuando desde o primeiro parafuso até quando o último for retirado. Um dos nossos objetivos é ‘acidente zero’”, explica. [Olho texto=”Bandas, cantores, músicos, instrumentistas e atores estão entre os profissionais que participam da programação que ocorrerá diariamente no quadrante localizado entre a Praça do Cruzeiro e a Catedral Rainha da Paz” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de poder retomar a atuação em eventos, a empresa comemora o fato do evento ocorrer na área central de Brasília, o que facilita o trabalho dos colaboradores. “Conseguimos trazer pessoas de todas as regiões de Brasília para trabalhar, do Paranoá, de Ceilândia e de Taguatinga… Por ser na Esplanada dos Ministérios, consigo englobar toda a minha equipe”, completa Victor Hugo Faustino. Contratação de artistas A cadeia cultural também será alimentada durante o Brasília Iluminada 2021. Quinhentos artistas locais de diferentes áreas foram contratados para se apresentar no point cultural, o Céu de Brasília. O número é maior do que no ano passado, quando o Céu de Brasília contou com 450 artistas se apresentando ao longo da programação. Bandas, cantores, músicos, instrumentistas e atores estão entre os profissionais que participam da programação que ocorrerá diariamente no quadrante localizado entre a Praça do Cruzeiro e a Catedral Rainha da Paz. Ambulantes Neste ano, a Secretaria Executiva das Cidades solicitou à organização do Brasília Iluminada um espaço voltado para os ambulantes. Cerca de 100 profissionais foram cadastrados para vender cachorro-quente, churrasquinho, algodão doce, pipoca, balas e bebidas não alcoólicas durante o evento. [Olho texto=”“Essa é uma ação superinédita de integração do governo com a cadeia produtiva de eventos para poder fazer uma inclusão qualificada dos ambulantes do DF. A gente entende que essa experiência vai servir para outros eventos da cidade”” assinatura=”Marcelo Soares, presidente do Instituto Idheias” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Natal pela própria origem é uma data cristã, em que a gente procura acolher a todos. No caso específico desse evento, nós lembramos que os ambulantes passaram por um período difícil por conta da pandemia. Não só o governo do DF, como o Instituto Idheias se sensibilizaram com a possibilidade de contar com os ambulantes e fizemos todos os esforços para acontecer da melhor maneira possível”, avalia o secretário das Cidades, Valmir Lemos. Os comerciantes estarão posicionados em uma área de quase 200 metros lineares atrás do Teatro Nacional e de frente para a pista do quadrante principal da Esplanada dos Ministérios, o eixo Brasília Encantada. Cada um deles terá que cumprir regras estabelecidas pela produção do evento, como a padronização das barracas; as boas práticas de manuseio dos alimentos, com uso de máscaras, toucas e levas descartáveis; e a separação do lixo orgânico e reciclável. Para garantir o cumprimento das práticas, os ambulantes foram capacitados em uma ação envolvendo o governo, o evento e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em que aprenderam sobre manipulação segura do alimento, vigilância sanitária, sustentabilidade, segurança no trabalho, qualidade no atendimento e como identificar casos de violência contra a mulher. “Essa é uma ação superinédita de integração do governo com a cadeia produtiva de eventos para poder fazer uma inclusão qualificada dos ambulantes do DF. A gente entende que essa experiência vai servir para outros eventos da cidade”, explica Marcelo Soares, presidente do Instituto Idheias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Projeto Brasília Iluminada é um evento gratuito e contemplativo a partir de uma estrutura montada do Congresso Nacional até a Rainha da Paz. Foram investidos R$ 14 milhões provenientes de 18 emendas de deputados distritais que não seriam executadas em 2021. A ambientação é dividida em 11 eixos. São eles: Torres/Pórticos, Brasília Encantada, Árvore Sonho e Realidade (com árvores decorativas), Espaço Luz (com velas gigantes), Quadrante dos Presentes (espaço instagramável), Complexo do Buriti (com projeção visual no anexo), Espaço da Solidariedade (montado para receber doações), Espaço Artesanato (com revezamento de artesãos no local), Luz do Mundo (presépio interativo), Céu de Brasília Cultural (espaço de shows) e Trenó Luz (carreta que reproduz um trenó com cenário de Natal e Papai Noel). As 33 regiões administrativas do DF contarão com a passagem do Trenó Luz, levando a comemoração natalina para toda a população da cidade.

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Grafite, a arte que deixa Brasília ainda mais diversificada

A presença de 100 artistas visuais numa área de aproximadamente 1.500 metros quadrados da Galeria do Estados provoca de imediato uma sensação: Brasília ficou mais diversa e inclusiva. Com 92% de criadores vindos das Regiões Administrativas fora do centro político-administrativo do Plano Piloto, a arte espalhada pelos vãos do viaduto provoca um mosaico de sensações. Kainan Campos, a Ganjart, homenageia o conceito de mãe natureza: “Meu trabalho busca retratar a força da biodiversidade como nossa mãe e os ataques que os recursos naturais têm sofrido” | Fotos: Divulgação/Secec Numa ação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o IV Encontro do Graffiti é um projeto que reflete a política pública de valorização dessa arte urbana, uma das pioneiras no país. Foram investidos R$ 255.714,63 (sendo R$ 150 mil só de cachês). O legado da Galeria dos Estados transformada por 2 mil sprays de tinta em dois fins de semana é de pertencimento e valorização artística. [Olho texto=”A presença feminina de grafiteiras, garantida graças à cota de 30% do edital, reflete-se em desenhos de empoderamento da mulher. Figuras fortes, de deusas e de mulheres comuns, explodem em cores nas paredes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Muitos grafiteiros imprimem pela primeira vez a sua arte na capital federal. Antes, nunca tiveram essa oportunidade. Fazem esse processo após serem selecionados num edital de chamamento público, com recebimento de cachê (R$ 1, 5 mil por pessoa) e cercado de todos os cuidados de produção para a sua criação (infraestrutura de andaimes, segurança, matéria-prima, alimentação). Uma equipe da Subsecretaria de Economia Criativa, responsável pela execução do IV Encontro do Graffiti, esteve a serviço desses profissionais, numa valorização artística que muitos nunca tinham experimentado. O resultado artístico fala por si. A representatividade negra, por exemplo, está estampada nas figuras e no imaginário das crenças, dos mitos e das matrizes africanas, bem como na tradução de seus cotidianos. A presença de elementos culturais de Brasília (lugares, fauna, comportamento) e da influência nordestina também estão presentes nas criações A exclusão social é tratada em diversos painéis, como num grafite em que um jovem negro e em situação de rua é observado tendo o movimento frenético e bem-sucedido da capital federal como cenário. A presença feminina de grafiteiras, garantida graças à cota de 30% do edital, reflete-se em desenhos de empoderamento da mulher. Figuras fortes, de deusas e de mulheres comuns, explodem em cores nas paredes, trazendo questões como a equidade de gênero e a denúncia contra a violência. Outra vertente forte é a exaltação à natureza e a denúncia contra os crimes ambientais. De Sobradinho, Alain Silva, o Oliver Onk, trabalha no ramo há 19 anos e grafitou o foguete do Parque da Cidade e a Torre de TV. “Estou admirado com a união e o empenho de todos os grafiteiros”, falou Os estilos também se misturam nas paredes, provocando um passeio à parte. É possível observar o estêncil, grafite feito no molde, convivendo com o 3D, aquele desenho que parece sair do muro. Há ainda as telas mais figurativas e realistas, as de influências surreais que parecem dialogar com o universo das tatuagens e o grafite mais tribalista e codificado por estilos conhecidos como Wild (setas e letras, às vezes indecifráveis), thrown up (vômito em inglês, feito rapidamente e que remete a letras) e bombing (um thrown up com letras bem mais arredondadas). Há ainda o diálogo com artistas visuais modernos, como Rubem Valentim e os grafites tags, que representam a assinatura dos artistas e revelam seus estilos. Dez estilos Há 100 telas na Galeria dos Estados, cada uma mais intrigante que a outra. Num passeio pelos trabalhos, os dez criadores falam dos seus estilos. Argo Roberto de Oliveira, de Santa Maria, conhecido na cena urbana como Argo, resolveu grafitar letras que mesclam com todos os elementos do grafite. “O encontro reúne letras, desenhos e personagens de diversos estilos. Cada grafiteiro tem um codinome que remete à sua assinatura, e dessa vez vou deixar a minha marca em um letrado que significa a tag do artista, uma espécie de impressão digital artística”, esclarece. Ganjart Natural do Gama, a artista Kainan Campos – Ganjart participa pela segunda vez do evento e considera hoje o grafite não só um trabalho, mas algo que move sua vida. “Nesse painel quis homenagear o conceito de mãe natureza. Meu trabalho busca retratar a força da biodiversidade como nossa mãe, que tudo nos provê, e os ataques que os recursos naturais têm sofrido”, contemplou a jovem. Guga Baygon De Recife, Guga Baygon traz toda a experiência com a arte de tatuar para o grafite e brinca com elementos do universo onírico e surreal. “Gosto dessa mistura do sonho com cores muito fortes. O resultado é essa viagem intensa aos olhos”, frisa. Carlos Astro é morador de Ceilândia e grafiteiro há 32 anos: “Hoje vivo da arte. O grafite me salvou e continua salvando vidas, formando novos artistas”, destacou o veterano Leandro Vidão De Ceilândia (19% dos selecionados foram da cidade, um dos berços do rap no Brasil), Leandro Vidão trabalha com o grafite desde os 13 anos. Ele trouxe a força de sua diversidade de estilos. “Faço todo o tipo de desenho, do realismo às letras. Considero esse encontro uma grande oportunidade de fazer uma conexão com a arte e os colegas envolvidos neste trabalho feito especialmente para o público, como um museu a céu aberto, representando a verdadeira arte de rua”, revela o artista, com obras espalhadas por dez estados. Carlos Astro O artista, morador de Ceilândia e grafiteiro há 32 anos, traz a importância do grafite como um transformador de vidas para o painel que produziu. “Hoje vivo da arte. O grafite me salvou e continua salvando vidas, formando novos artistas. Para este encontro, fiz uma homenagem ao Comitê Permanente do Grafite e o quanto este trabalho dá força para a nossa arte urbana”, destacou o veterano da arte urbana no DF. De Planaltina, Iasmim Kali destaca que seu intuito é não só de revitalizar o local, mas de dar visibilidade ao grafite feminino e das artistas mulheres como um todo: “Os painéis representam o nosso sagrado feminino, para que mulheres possam se enxergar e se sentirem representadas pela nossa arte”, conta Mathê Moradora do Sudoeste, Mathê Avelar é professora de Artes Visuais na UnB e considera o grafite uma das principais fontes de expressão do seu trabalho. Em sua obra, Mathê trouxe uma mulher negra e empoderada, com um cabelo que revela sua beleza e identidade. Essa é sua primeira participação no Encontro do Graffiti, que foi motivada também por dançar hip-hop. “Para grafitar esse painel, me inspirei também em Rubem Valentim, que tem uma tendência muito marcante de remeter com potência toda a simbologia do povo afro brasileiro”, explicou. Nabrisa Residente em Samambaia, Sabrina Falcão, conhecida na cena como Nabrisa, revela a sensação de poder grafitar em um mural feito completamente por mulheres. Com um desenho de uma mulher segurando uma lâmpada, que significa “a mulher sendo a luz na vida de outras mulheres”, a artista quis transmitir o alerta para as causas enfrentadas pela população feminina diariamente. “Esse foi um projeto histórico destinado exclusivamente pro grafite que contemplou artistas com material, cachê e visibilidade. A localização escolhida também representou muito para a cena”, celebrou. Iasmin Kali De Planaltina, a grafiteira Iasmim Kali destaca que sua participação na intervenção tem o intuito não só de revitalizar o local, mas, também, de dar visibilidade ao grafite feminino e das artistas mulheres como um todo. Ela buscou representar as mães e filhas que passam todos os dias pela Galeria. “Estes painéis representam o nosso sagrado feminino, a maternidade, para que mulheres possam se enxergar e se sentirem representadas pela nossa arte”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Oliver Onk O artista urbano de Sobradinho Alain Silva, conhecido como Oliver Onk, trabalha no grafite há 19 anos e grafitou o foguete do Parque da Cidade e a Torre de TV. “Estou muito admirado com a união e com o empenho que todos os grafiteiros estão tendo com esse projeto e com o estímulo para colorir a cidade e movimentar o segmento artístico”, arrematou. Priscila Peçanha Moradora de Samambaia, Priscila Peçanha revela que sempre buscou participar de eventos como o Encontro do Graffiti. Grávida de sete meses de uma menina que se chamará Dora, a artista atua no grafite há sete anos e seu desenho retrata o poder místico do sagrado feminino e seu encontro com a natureza. “Combinamos uma conexão para que este painel coletivo transmita todos os nossos anseios e lutas”, acrescenta a artista. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Espaço Renato Russo retoma Vitrine Virtual para obras de arte

Equipamento cultural da 508 Sul incentiva a produção artística local | Foto: Divulgação/Secec A segunda edição da Vitrine Virtual Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), na 508 Sul, abre as inscrições para artistas do DF interessados em divulgar seus trabalhos no Instagram do equipamento, gerido da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com republicações em outros perfis da pasta. Podem concorrer obras de artes visuais, cênicas, música, performance, contos curtos, poesia, HQs e slam (recitação de poemas), entre outros formatos. [Olho texto=” “Recebi muitas mensagens preciosas que todo artista gostaria de receber, uma forma de ‘cachê afetivo’ para continuarmos a fazer o que fazemos” ” assinatura=”Marcos David, ator” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ano passado, a iniciativa superou as expectativas. Os 18 trabalhos selecionados alcançaram quase 76 mil pessoas, foram curtidos por mais de 6 mil, receberam mais de 200 comentários e foram compartilhados mais de mil vezes. Os trabalhos podem ser enviados até 17 de abril, pelo e-mail 508sul@cultura.df.gov.br. Somente serão aceitas peças originais, de conteúdo autoral, em formatos cujos detalhes serão divulgados no perfil do Espaço Cultural Renato Russo no Instagram. O resultado, com os trabalhos escolhidos pela Secec, será divulgado às 17h de 26 de abril. A escolha será feita pela equipe do ECRR, que entrará em contato por e-mail com os selecionados para fechar o cronograma de apresentações. Sucesso na mídia Antes da pandemia, o artista Marcos David, de Ceilândia, circulava por semáforos nas ruas de sua cidade, com incursões por outros locais do DF – a Praça do Relógio, em Taguatinga, e pontos em Samambaia e no Plano Piloto –, com a performance Poesia de Maleta. Entusiasta do projeto da Secec, ele foi o recordista de visualizações no Instagram do ECRR (50.272). “Foi uma iniciativa espetacular, literalmente”, conta Marcos, que é bacharel em interpretação teatral pela Universidade de Brasília (UnB). “Depois da veiculação do meu trabalho, cerca de 100 pessoas começaram a seguir meu perfil [@gillacenico]. Recebi muitas mensagens preciosas que todo artista gostaria de receber, uma forma de ‘cachê afetivo’ para continuarmos a fazer o que fazemos.” [Olho texto=” “A Vitrine cumpriu o papel de movimentar, anunciar e expor o artista brasiliense, em um período delicado em que todos precisavam de algo para ver” ” assinatura=”Verônica Saiki, produtora de curtas” esquerda_direita_centro=”direita”] O artista, que tirou de sua poética maleta mensagens como “Mais amor, por favor”, compara a reação dos transeuntes da capital federal, na espontaneidade que costumam manifestar, com a das crianças: “O público leigo é mais aberto e sensível que aqueles que frequentam teatro. São muito sinceros e afetuosos em suas manifestações”. Projeto contínuo O gerente do Espaço Cultural 508 Sul, Renato de Oliveira Santos, explica que a decisão de fazer da Vitrine Virtual Artística do ECRR uma ação continuada foi fruto do grande alcance da primeira edição. “É importante que, na atual conjuntura, os artistas continuem em destaque na cena cultural do DF, tanto para divulgação dos seus trabalhos quanto pelo acalento para as pessoas nesse momento difícil pelo qual estamos vivendo”, opina o gestor, formado em administração de empresas com pós-graduação em gestão estratégica de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Outra artista que se destacou na primeira edição da Vitrine foi Verônica Saiki. Seus curtas de animação celebrando os 60 anos da capital federal – Pedacinhos de Brasília 1 e Pedacinhos de Brasília 2 – chegaram perto de 2 mil visualizações. Verônica tem trabalhos concorrendo ao Prêmio Ludopedia 2020, competição voltada para jogos de tabuleiro do Brasil. O jogo que criou, Sanduíche, está entre os cinco finalistas na categoria Design Nacional Infantil. A votação vai até o final do mês, e ela acredita que a Vitrine ajudou a dar mais visibilidade ao seu esforço dentro da economia criativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As curtidas e interações na postagem me trouxeram alegria também, algo que foi além do monetário”, conta. “A Vitrine cumpriu o papel de movimentar, anunciar e expor o artista brasiliense, em um período delicado em que todos precisavam de algo para ver, principalmente algo alegre. A Vitrine é de grande valia para todos.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Empenhados mais 212 agentes culturais para Lei Aldir Blanc

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) empenhou, nesta quinta-feira (31), mais 212 agentes culturais classificados no Edital Gran Circular. São proponentes que não tinham enviado o recibo para o recebimento do prêmio no prazo estipulado. Com essa ação, a pasta executa mais R$ 1,450 milhões, abrangendo R$ 33,173 milhões do montante de R$ 36,9 milhões repassados pelo governo federal – alcança, portanto, 89,9% dos recursos empenhados para os três incisos da legislação, contemplando 2.831 trabalhadores e trabalhadoras da cultura. “Ampliamos para quase 90% da execução da Lei Aldir Blanc, num resultado de mutirão da Secec para que esse recurso chegue aos artistas que fazem a cultura do DF”, comemorou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa ação foi possível por conta da MP 1019/2020, que ampliou o prazo de execução para 2021 dos recursos empenhados”, informa o subsecretário de Administração Geral da Secec, Tiago Gonçalves. “O recurso para esses 212 proponentes foi inscrito em restos a pagar.” Confira, abaixo, a lista dos proponentes empenhados. Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 Os artistas relacionados devem enviar o recibo assinado em PDF, a partir de 4 de janeiro de 2021, para o e-mail premiosaldirblanc@gmail.com. No campo assunto, deve ser escrito RECIBO PREMIAÇÃO. Para baixar o recibo, acesse o link na página da Secec. * Com informações da Secec

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Divulgada lista de pessoas que avaliarão propostas culturais

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, em edição extraordinária do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) dessa segunda-feira (21), o resultado final do edital Nº 12/2020, que vai credenciar, em âmbito nacional, 157 brasileiros capacitados a avaliar propostas culturais inscritas no Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal. O chamamento público vai criar um banco de dados com profissionais credenciados e habilitados que atuarão, de acordo com suas áreas de especialização, na seleção de projetos culturais apoiados pelo Programa de Incentivo Fiscal, mecanismo de financiamento cultural por meio da concessão de isenção fiscal a empresas privadas do DF que tenham interesse em promover a cultura local. O certame vai pagar, a cada membro credenciado, R$ 200 por avaliação. O credenciamento tem validade de um ano, prorrogável pelo mesmo período. Durante a seleção, os credenciados foram admitidos de acordo com a pontuação obtida na avaliação de quesitos como experiência na análise de projetos em editais, concursos na área cultural, experiência profissional e formação acadêmica, que foram analisados por comissão julgadora composta por servidores da Secec. Próximos passos Os credenciados devem realizar o cadastro no Sistema Eletrônico de Informação – SEI como ‘usuários externos’, acessando o link. O Termo de Credenciamento deverá ser assinado e encaminhado, no prazo de até 30 dias após a publicação do resultado final do processo de credenciamento no DODF, ao e-mail parecerista.licdf@cultura.df.gov.br . As análises dos recursos apresentados em relação ao resultado preliminar da seleção poderão ser solicitadas a partir desta quarta-feira, 23 de dezembro, por meio do e-mail parecerista.fac@gmail.com. [Olho texto=”Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são a estimulação da realização de projetos culturais, de forma republicana e democrática; a diversificação das fontes de financiamento da cultura no Distrito Federal; o fortalecimento da economia da Cultura; e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Programa de Incentivo Fiscal A Lei de Incentivo à Cultura (LIC), atualmente chamada de Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal, é um dos mecanismos de fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, mediante o apoio à produção e difusão da arte em parceria com a iniciativa privada, por meio da isenção fiscal. Parte dos valores de ICMS ou ISS que seriam arrecadados por atividade de pessoas jurídicas sediadas no Distrito Federal é revertido em financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são a estimulação da realização de projetos culturais, de forma republicana e democrática; a diversificação das fontes de financiamento da cultura no Distrito Federal; o fortalecimento da economia da Cultura; e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural. Tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas estabelecidas no DF podem apresentar projetos no âmbito do Programa de Incentivo Fiscal, desde que possuam registro válido no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (CEAC). As inscrições de projetos vão até o mês de novembro. Confira mais informações na página da Lei de Incentivo Fiscal (LIC), no site da Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Sai resultado preliminar do Encontro de Grafitti

Artistas selecionados vão elaborar novos trabalhos na Galeria dos Estados | Foto: Divulgação/Ascom Planaltina A edição desta quinta-feira (3) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) traz, entre os destaques, uma publicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) com o resultado provisório de seleção do edital de chamamento público que vai selecionar 100 grafiteiras e grafiteiros para trabalhar no Encontro do Graffiti 2020. Para esse evento, a ser realizado na Galeria dos Estados, no Setor Comercial Sul, serão investidos R$ 195 mil, como parte do projeto de reforma do local por meio da arte urbana. Foram 193 propostas habilitadas na etapa de admissibilidade e analisadas por uma comissão seletiva Dela fazem parte representantes da sociedade civil e da Subsecretaria de Economia Criativa (Suec), que coordena as ações da área por meio de intercâmbio artístico-cultural e incentivo ao empreendedorismo. Também participa desse trabalho a Administração do Plano Piloto, que investiu R$ 36 mil. Com dois dias para executar o trabalho, cada grafiteiro selecionado fará uma intervenção artística de tema livre em uma área de 10 a 20 m² da Galeria dos Estados e receberá um cachê no valor de R$ 1,5 mil. Serão selecionados artistas moradores do Distrito Federal ou Entorno que comprovarem, por meio de portfólio ou currículo, o desenvolvimento de, pelo menos, uma intervenção artística em muros, paredes, painéis, tapumes, entre outros espaços urbanos. Outro diferencial do chamamento é que serão reservadas 30% das vagas para a participação de artistas mulheres. Diante da pandemia, os artistas selecionados cumprirão as normas recomendadas pelas autoridades de saúde. Além de receberem os devidos suportes de higiene, equipamentos de proteção individual (EPIs) e de segurança, os grafiteiros atuarão em modo de revezamento, a fim de garantir o distanciamento social. Veja a lista dos artistas pré-selecionados. Recursos contra o resultado preliminar devem ser encaminhados ao e-mail cgdf@cultura.df.gov.br<mailto:cgdf@cultura.df.gov.br>. O prazo é de até cinco dias corridos, a partir desta sexta (4). * Com informações da Secec

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Lei Aldir Blanc: cadastro até sexta-feira (30)

Profissionais de diversas áreas, como a arte urbana, podem se inscrever | Foto: Divulgação/Secec Os cadastros para as linhas 1 (pessoa física) e 2 (pessoa jurídica, coletivos) da Lei Aldir Blanc seguem abertos até sexta-feira (30) para profissionais que atuam na cultura. O benefício será pago a título de auxílio emergencial, em razão da pandemia de Covid-19. Cadastrados da Linha 1 receberão R$ 3 mil, divididos em cinco parcelas de R$ 600; e, no caso de mãe e provedora do lar, R$ 6 mil, divididos em cinco parcelas de R$ 1,2 mil. Já os beneficiários cadastrados na Linha 2 vão receber três parcelas mensais de R$ 6 mil. Podem se inscrever artistas, contadores de histórias, produtores, técnicos, curadores, o?cineiros e professores de escolas de arte e capoeira, entre outros profissionais que participam de cadeia produtiva dos seguintes segmentos artísticos: Artes cênicas, incluindo teatro, dança, circo, ópera, musicais, entre outras manifestações; Artes visuais, incluindo pintura, escultura, fotogra?a, artes digitais, instalações, entre outras manifestações; Audiovisual, incluindo rádio e televisão de caráter educativo e cultural, sem caráter comercial; Música; Livro, leitura, escrita, literatura e contação de histórias; Infraestrutura cultural, patrimônio material e imaterial cultural histórico e artístico, arquivos e demais acervos; Manifestações culturais gospel e sacrorreligiosas e as culturas populares e tradicionais, como indígena, quilombola, cigana e de matriz africana; Criações funcionais intensivas em cultura, como artesanato, cultura digital, design, moda, gastronomia, jogos eletrônicos e animação; Manifestações culturais de arte urbana; Outras formas de linguagem e de expressão cultural e artística. Fará jus à renda emergencial mensal o profissional da cultura com atividades interrompidas e que comprove: Ter atuado social ou pro?ssionalmente nas áreas artística e cultural, nos 24 meses imediatamente anteriores à data de publicação da Lei Nacional nº 14.017/2020 (30.6.20), comprovada a atuação de forma documental ou autodeclaratória; Não ter emprego formal ativo; Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial ou bene?ciário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Programa Bolsa Família; Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários-mínimos, o que for maior; Não ter recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70; Estar inscrito, com a respectiva homologação da inscrição, no cadastro de que trata o item 10 desta portaria; Não ser bene?ciário do auxílio emergencial previsto na Lei Federal nº 13.982, de 2 de abril de 2020. O recebimento da renda emergencial está limitado a dois membros da mesma unidade familiar, sendo exclusivo para maiores de 18 anos, salvo nos casos de: Mães adolescentes; Maiores de 16 anos emancipados; Maiores de 16 anos que comprovadamente se sustentam como trabalhadores e trabalhadoras da cultura, mediante apresentação dos documentos  comprobatórios. Links para inscrições: Cadastro 1  – Pessoa Física ; Cadastro 2 – Empresas, coletivo, espaços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

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União para pagar auxílio a artistas

De acordo com o levantamento da área técnica da Secec, até o momento, 2.723 agentes culturais se cadastraram na linha 1 (pessoa física) | Foto: Divulgação/Secretaria de Cultura Com cadastros abertos para a as linhas 1 (pessoa física) e 2 (espaços culturais, coletivos, empresas artísticas e afins) até o dia 30 de outubro, a Lei Aldir Blanc segue em clima de mutirão no Distrito Federal. Vinte das 33 Regiões Administrativas estão com atividades intensas de divulgação e chamamento aos beneficiários. A ajuda ocorre na forma de atendimento telefônico e presencial, e por meio de busca ativa dos beneficiários, em especial aqueles com dificuldades tanto no acesso à internet, quanto no ato do cadastro em si. Além disso, cada RA ficou incumbida de repercutir os materiais de divulgação sobre a Lei Aldir Blanc disponíveis nos canais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que tem atendimento presencial para cadastramento ativo diário de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, na entrada do anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesse clima de corrente, a Rede Integra Cultura (RIC) colocou a Lei Aldir Blanc como prioridade, movimentando os gerentes de Cultura para identificar, em cada comunidade, as necessidades dos segmentos durante a pandemia, fazendo com que o benefício chegue ao destinatário em tempo hábil. A RIC foi instituída por meio da Portaria Conjunta 5 entre a Secec e Secretaria de Governo (Segov). Redimensionou o papel dos gerentes de cultura das Regiões Administrativas do DF, colocando esses agentes públicos como protagonistas no Sistema de Arte e Cultura (SAC). Força das RAs nas ruas Responsável por Ceilândia, o gerente de Cultura, Márcio Nunes, ressaltou o esforço diário para alcançar mais beneficiários. Nunes destacou a ampla divulgação nas redes sociais da administração, além do encaminhamento nos grupos de movimentos culturais do WhatsApp e atendimento por videoconferência com aos artistas. “Estamos empenhados em auxiliar da melhor forma a comunidade cultural, para que o recurso os socorra neste período crítico para os segmentos culturais”, enfatizou. Com um número recorde em publicação nas redes sociais, o gerente de cultura e membro titular do Comitê Consultivo de Aplicação da Lei Aldir Blanc do Distrito Federal, Marco Gomes, destacou o empenho para auxiliar a comunidade de Taguatinga. Além de propagar todas as informações da Aldir Blanc disponibilizadas pela Secec, foi criado um posto de atendimento presencial no coração da cidade, na Praça do Relógio, na sede da Administração Regional. “Na função de gerente de Cultura, propago, por meio de redes de artistas da cidade, as informações veiculadas pela Secec no grupo de WhatsApp Difusão Aldir Blanc”, completou Marco. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] De São Sebastião, o gerente de Cultura, Jozivaldo Silva, busca ser didático, com publicações nas redes sociais no formato “Você Sabia?”, com respostas rápidas e esclarecedoras. Outros aspectos fortes na difusão da informação local são as inserções em programas de rádio e lives realizadas pelo próprio representante da cultura da RA. “A nossa gerência de Cultura está fazendo o possível para que todos os artistas, grupos e coletivos consigam fazer seus cadastros”, afirmou. A gerente de Cultura, Esporte e Lazer da Administração do Plano Piloto, Danielly Fernandes, explicou que a mobilização dos artistas da cidade foi um dos pontos decisivos no trabalho de multiplicação da informação. “No caso da RA I, a divulgação ocorreu por via das redes sociais e grupos de WhatsApp e Facebook. De qualquer forma, os nossos artistas se manifestam nos grupos onde acontece a divulgação, quando surgem dúvidas a respeito do cadastro, por exemplo. Então, sim, a experiência foi positiva”, considerou. Processo avançado O secretário-executivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Júnior, ressaltou que o processo está avançado e que a força-tarefa dos gerentes regionais de Cultura está sendo um fator determinante para que os recursos cheguem à ponta da cadeia produtiva do DF. “Estamos em uma fase em que já temos o retorno da Dataprev sobre os CPFs aprovados, após o cruzamento de dados com as regras da Lei nº 14.017. Depois disso, vamos entrar em contato um a um para pegar os dados bancários e realizar o repasse”, completou. De acordo com o levantamento da área técnica da Secec, até o momento, 2.723 agentes culturais se cadastraram na linha 1 (pessoa física). Já na linha 2, que se refere a espaços culturais e coletivos, o total de cadastros chegou a 786. Trabalho em coletividade Atendendo às solicitações da Secec, das 33 Regiões Administrativas do DF, 12 investiram na multiplicação da informação por meio da internet. Optaram por postagens interativas e didáticas nas redes sociais e grupos de agentes culturais as seguintes RAs: Cruzeiro, Sobradinho, Águas Claras, Octogonal/Sudoeste, Lago Norte, Riacho Fundo II, Arniqueira, Ceilândia, Guará, Itapoã, Plano Piloto e Vicente Pires. Com atuação reforçada, no modo presencial, online, utilizando carros de som e inserção nos veículos de massa, algumas localidades se destacam para alcançar o maior número de artistas beneficiados pela Aldir Blanc. Ao todo, sete regiões trabalham com todas as opções sugeridas pela Secec: Brazlândia, Itapoã, Gama, Samambaia, São Sebastião, Santa Maria e Taguatinga. Com maior aderência entre os agendamentos por telefone, a Cidade Estrutural optou por colocar a gerência de Cultura à disposição, atendendo presencialmente na própria administração. Aldir Blanc é prioridade Desde 19 de agosto, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa atua no cadastramento de agentes culturais que têm direito a receber o auxílio emergencial previsto na Lei Aldir Blanc. Promulgada em 29 de junho, a Lei 14.017/2020 destinou R$ 3 bilhões entre os estados, o Distrito Federal e os municípios. Para o DF, o recurso totalizou 36,9 milhões, que serão distribuídos entre trabalhadores e trabalhadoras da cultura, espaços culturais, coletivos, microempresas, e também na forma de editais, que serão lançados em breve. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Formas e cores de Brasília são tema de debate

Os renomados Darlan Rosa e Ralfe Braga debatem aspectos da cidade com a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça | Arte: Divulgação/Setur Patrimônio Cultural da Humanidade, Brasília já nasceu moderna, quando, por obra de Oscar Niemeyer, o concreto – material preferido do arquiteto – ganhou curvas e leveza, e, pelas mãos de outros renomados artistas, o cinza típico que marca as construções da cidade ganhou cores e contrastes. É essa beleza que a Secretaria de Turismo (Setur) traz para o debate da série Prosa Criativa desta quinta-feira (15). O encontro virtual ocorre às 20h, pelas redes sociais da Setur. O design nas formas e cores da capital é o tema desta edição, que tem como convidados o pintor, escultor, desenhista e programador visual Darlan Rosa e o artista plástico Ralfe Braga. A série faz parte da programação do Outubro Criativo, ação da Setur que prevê uma série de atividades durante este mês para celebrar os três anos do reconhecimento mundial de Brasília como Cidade Criativa do Design. Os convidados Darlan Rosa chegou a Brasília em 1967.  Mineiro de Coromandel, ele sempre viu na capital federal uma grande vocação para a escultura, com amplos espaços gramados e arborizados. “O desenho das minhas esculturas parte do diálogo com a arquitetura da cidade”, conta. “Elas são vazadas para capturar a paisagem e colocá-la como parte da obra”. Criador do personagem Zé Gotinha – símbolo de uma campanha muito bem-sucedida de vacinação contra poliomielite, sarampo e rubéola – e autor de mais de 40 obras espalhadas pela cidade, Rosa também marca presença com seus trabalhos em nove países – Alemanha, Canadá, Cuba, El Salvador, França, Jordânia, Moçambique, Estados Unidos e Palestina. “Eu sempre ouço dos brasileiros que por lá passam: ‘essas são as esferas de Brasília’”, conta, lembrando a referência aos formatos geométricos de Brasília destacados em sua arte. “E eu tenho muito orgulho de saber que meu trabalho lembra a cidade”. Já Ralfe Braga, amapaense, desembarcou na cidade aos 17 ano, em 1976, com o sonho de conhecer a capital federal. Hoje, radicado e apaixonado confesso por Brasília, ele tem aqui uma fonte de inspiração. “Tem uma frase que eu gosto de repetir que é a seguinte: mentes tão geniais como as de JK, Lucio Costa e Oscar Niemeyer nos legaram Brasília e seu entorno, como uma imensa tela branca que pintamos todos os dias”, exalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] * Com informações da Setur

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Complexo Cultural é arte a céu aberto

Trabalho foi feito em etapas, dentro dos protocolos de saúde necessários perante a pandemia de Covid-19 | Fotos: Divulgação/Secec O Complexo Cultural de Planaltina (CCP) abre a semana  de cara nova. Contando com o talento de 15 artistas do grafite do DF, as paredes externas do espaço estão cheias de cores vivas e do poder contagiante da arte urbana. Finalizado na tarde de domingo (4), o amplo painel de mais de 8 m de altura exalta a cultura e a importância histórica da centenária cidade, materializando, na prática, o resultado do edital Planaltina Arte Urbana, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que destinou um total de R$ 22,5 mil ao segmento artístico. “Existe uma relação intensa entre as RAs [regiões administrativas] e as artes urbanas”, pontua o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Encher as paredes do Complexo Cultural de Planaltina, que completa dois anos de intensa existência neste domingo, é um presente cheio de afeto para a cidade e sua população.” A instituição encontra excelente receptividade por parte dos moradores, destaca o gerente do complexo, Júnior Ribeiro. “Muitos artistas usam o complexo para conseguir visibilidade e promover o intercâmbio cultural”, afirma. “É um lugar de fomento da cultura, e somos o mais democráticos possível no acesso à comunidade”. Grafite valorizado A ideia de promover uma grande intervenção na parte externa do Complexo Cultural da cidade, de 161 anos, teve duas finalidades. A primeira é evidenciar a importância do lugar como espaço de entretenimento para a comunidade local. A segunda, valorizar a arte do grafite por meio de jovens talentos do segmento espalhados em todo o DF. Ao todo, 45 artistas se inscreveram no edital. Os 15 selecionados desenvolveram trabalhos individuais que deram unidade conceitual ao projeto dentro do tema “Planaltina: Patrimônio, Cultura e Identidade de uma Cidade Centenária”. O resultado é um cartão-postal afetivo local.  Assim, jatos de spray e muita criatividade deram contornos e poesia visual aos símbolos históricos da cidade, manifestações populares seculares locais e personagens que marcaram Planaltina. Personagens ligados à cidade histórica marcam presença na arte dos grafiteiros criada especialmente para o Complexo Cultural de Planaltina Foram lembradas, entre outras coisas, a Pedra Fundamental – primeiro marco simbólico da mudança da capital para o Planalto Central –, a mítica igrejinha de São Sebastião, a festa do Divino Espírito Santo e a lida dos primeiros moradores da região, além da trajetória dos pioneiros, como o astrônomo belga Luís Cruls (líder da equipe que delineou o quadrilátero do DF) e Tia Neiva (fundadora do Vale do Amanhecer). A pesquisa foi ferramenta fundamental no processo de criação dos artistas. Que o diga Alain Oliveira da Silva, 36 anos, o Onk. Formado em designer e turismo, o grafiteiro de Sobradinho viu, na experiência promovida pela Secec, uma oportunidade única de se aprofundar um pouco mais na herança patrimonial e história da RA mais antiga do DF. “Tive que pesquisar porque, até então, eu não conhecia a história de Planaltina, e foquei nos patrimônios históricos da cidade”, conta, referindo-se à Igreja São Sebastião, aos casarões do lugar e à Pedra Fundamental. “Espero que o nosso trabalho desperte atenção de todos que passam por aqui. Estamos resumindo na arte do grafite a história e tradições de Planaltina.” É exatamente essa a premissa do gerente do complexo. “São desenhos que resgatam a história da cidade, e esse painel servirá também para o estudo de educação patrimonial”, planeja Júnior Ribeiro. “A gente vai contar a história de Planaltina a todos que passam por aqui por meio desse trabalho de arte”. Trabalho em etapas Cada um dos artistas selecionados para o projeto da Secec recebeu R$ 1,5 mil de cachê. Para evitar aglomeração, os 15 contemplados foram divididos em grupos ao longo de quatro dias. Devidamente aparelhados com máscaras de proteção contra a Covid-19 e equipamentos de segurança de escalada como capacetes, cintos e mosquetão (ganchos), os grafiteiros trabalharam, literalmente, nas alturas, em cima de estruturas de andaimes montadas especialmente para este projeto. Afinal, eram 18,4 m² de espaço para eles esparramarem seus talentos, um paredão de 8 m de altura por 2,3 m de largura. Um desafio que todos encararam com tranquilidade. “Uma das grandes dificuldades que nós grafiteiros temos é de encontrar espaços adequados para esse tipo de manifestação artística, então foi uma aventura prazerosa”, relata Karek, pseudônimo de Leonardo Henrique Martins, 29 anos. “Só de estar participando aqui é uma honra, sobretudo por estar representando a Saída Norte de Brasília, que é Sobradinho, Planaltina”. Karek já foi pichador de rua, mas hoje tem orgulho de dizer que ganha a vida como grafiteiro. “Fazia pichação mais pela adrenalina, depois comecei a apostar mais no meu potencial como artista e virou profissão”, revela. Inspirado no Guará Há cinco anos grafitando pela cidade, Daniel Henrique de Oliveira Sinimbu, 33 anos, o DHOS, se considera um novato na arte urbana. Tomou gostou depois que voltou de uma viagem de um ano na Austrália, mas tem paixão pelo grafite desde criança, quando, no caminho da escola para casa e vice-versa, ficava admirando os traços pulsantes que via pelos muros do Guará. “Sempre desenhei, pintei; fazer grafite foi um sonho”, conta o alagoano de Maceió, desde os seis anos morador do DF. “Em 2015 fui selecionado para um evento de grafite e foi um fracasso, tive que me aperfeiçoar, melhorar, porque grafite é prática”, lembra. Cinco anos e muitas latas de tintas depois, o resultado de sua dedicação e esforço o levou a ser selecionado para o projeto de Planaltina da Secec. “Sou novato na galera do grafite, então participar de eventos como esse é importante, porque me faz conhecer a galera do meio, trocar experiência traz crescimento pessoal”, acredita o artista, que escolheu fazer o busto de Luís Cruls. “Escolhi desenhar o Luís Cruls porque era uma figura da história de Brasília que eu não conhecia, e fiquei fascinado”, conta. “Creio que a minha contribuição para esse projeto ajude outras pessoas a saber quem foi esse homem e sua importância para o nascimento da capital”, torce. Inclusão cultural [Numeralha titulo_grande=”R$ 277,5 mil” texto=”Total investido, de 2019 até agora, na arte dos grafiteiros do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Surgido na década de 1970, em Nova York, como manifestação genuinamente urbana, o grafite, associado ao movimento musical hip hop, remonta aos tempos do Império Romano. Hoje, no DF, por meio da Secec, a arte celebra parceria com o governo no combate às pichações e em prol do embelezamento de muros de escolas, fachadas de prédios e até parada de ônibus de algumas regiões administrativas. De 2019 até agora, a pasta já investiu R$ 277,5 mil para que artistas do segmento desenvolvam seu talento e imaginação nos equipamentos públicos da cidade. Nascida em São Paulo e vivendo há quase 20 anos no DF, a grafiteira Sabrina Falcão, 37 anos, a Nabrisa, é uma das cinco mulheres selecionadas no projeto do Complexo Cultural Planaltina. Assim como dezenas de milhares de artistas de Brasília e do Entorno, ela sofreu com as limitações impostas pela pandemia. Participar do edital da Secec a ajudou a retomar as atividades no setor. “Só de grafiteiras no DF, são cerca de 60 mulheres”, enumera Nabrisa, comemorando o fato de terem sido selecionadas cinco artistas do sexo feminino para esse projeto. “A gente fica muito feliz de ver esse avanço porque, antes, só eram convidados homens para eventos assim”. Ela escolheu como tema de seu tralho o Vale do Amanhecer, comunidade de espiritualistas próxima a Planaltina. “Busquei como tema do meu trabalho a representatividade feminina na história de Planaltina e assim cheguei a Tia Neiva”. Para o serralheiro Antônio dos Santos Pereira, 45 anos, iniciativas de embelezamento de espaços e locais públicos devem ser sempre incentivadas. “Passo por aqui várias vezes por dia e estava admirando o trabalho do pessoal”, diz. “É muito bonito, alegra o lugar, as pessoas, é uma coisa que o governo deve sempre apoiar”, elogia. * Com informações da Secec

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‘A Lei Aldir Blanc voltou a unir o país em torno da cultura’

Assim que a Lei Aldir Blanc foi publicada, em 30 de junho deste ano,  o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, criou o Grupo de Trabalho (GT) Aldir Blanc e deu prioridade alta para que essa legislação de auxílio emergencial fosse gestada com celeridade. Coube ao secretário-executivo, Carlos Alberto Jr., encabeçar esse processo que, atualmente, envolve toda a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Com o cadastramento aberto para inscrições e o repasse de recursos de R$ 36,9 milhões, o Distrito Federal segue em busca ativa pelos beneficiários. “A meta é não devolver um centavo sequer; é fazer com que todo esse dinheiro chegue aos artistas”, assegura ele.  Em entrevista à Agência Brasília, Carlos Alberto Jr. faz um balanço de quase três meses da Lei Aldir Blanc, para a qual os cadastros seguem abertos até o dia 30 este mês. Acompanhe, abaixo, os principais trechos da conversa. Foto: Divulgação/Secec O Distrito Federal já recebeu o repasse de R$ 36,9 milhões para a Linha 1 (pessoa física) e Linha 2 (espaços culturais, coletivos, empresas etc.) da Lei Aldir Blanc. Como está a situação atual? Estamos numa fase em que já temos o retorno da Dataprev [Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência, vinculada ao Ministério da Economia] dos CPFs aprovados após o cruzamento de dados com as regras da Lei nº 14.017. Depois disso, vamos entrar em contato um a um para pegar os dados bancários e realizar o repasse. No caso da pessoa física, será repassado o valor acumulativo das três parcelas de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil – no caso de mãe solteira e provedora do lar. [Olho texto=”“Esses recursos são dos artistas. Nasceram do clamor deles e devem ir para eles”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]   Por que o cadastramento das linhas 1 e 2 está definido até 30 de outubro? Porque precisamos ter esse patamar de inscritos para fazer um possível remanejamento dos recursos para a Linha 3 da Lei, os editais. Uma das mensagens-chaves da Aldir Blanc para a Secec é que não devolveremos recursos para União. Esses recursos são dos artistas. Nasceram do clamor deles e devem ir para eles. Como gestora, a Secec precisa fazer esse remanejamento, pois temos prazo de execução definido pela Lei nº 14.017/2020, em 31 de dezembro de 2020.  Como a Secec está fazendo para encontrar esses beneficiários da Linha 1? A Linha 1 é para trabalhadores e trabalhadoras da cultura que, sobretudo, não receberam o auxílio emergencial geral. Estamos com um plano de ação de busca ativa, envolvendo todas as regiões administrativas, por meio da Rede Integra Cultura, formada por gerentes de cultura, que já forneceram seus maillings de artistas para a Secec. Hoje, temos uma rede de disparo de e-mails, que está chegando a 15 mil nomes, a partir de recebimento de cadastros de secretarias – como a de Turismo, que passou os contatos dos artesãos – e da sociedade civil. Estamos disparando 50 mil e-mails por mês, além de uma divulgação do cadastramento em todas as plataformas de comunicação da Secec e do GDF e na imprensa. No WhatsApp, também difundimos peças, como cartilhas e vídeos, para pontos focais da sociedade civil, que se tornaram multiplicadores voluntários. Muitos beneficiários têm dificuldade de preenchimento e não têm acesso digital. Como a Secec vai incluir essas pessoas? Criamos um atendimento presencial para cadastramento ativo na entrada do anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro, de segunda a sexta, das 14h às 16h. Pedimos para que todas as regiões administrativas replicassem essa boa prática por meio da coordenação dos gerentes de cultura, de forma que, em breve, estaremos em mutirão em todo o DF. A Linha 2 estabelece contas de serviços de manutenção para espaços, microempresas ou coletivos com ou sem CNPJ. O que acontece com os beneficiários que não tiverem esse tipo de pagamento em seus orçamentos? É preciso realmente ter essas contas de manutenção, como aluguel, por exemplo, porque existe uma prestação simplificada de notas fiscais, recibos etc., a ser feita, além de uma contrapartida em escola pública. Caso o beneficiário não se encaixe nesse perfil, ele deve acessar o bloco de editais Aldir Blanc, que será lançado ainda em outubro. Um deles será exclusivo para coletivos, no qual não haverá essa condição de contas de manutenção para acessar o valor destinado. Os editais do Bloco 3 seguirão o rito do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), que tem diversas fases e uma exigência documental? Não. A Aldir Blanc terá editais inspirados no projeto Cultura Viva, com prestação simplificada e pouca exigência na entrega de um produto, por exemplo.  Os proponentes não precisam ter o Cadastro de Ente e Agente Cultural [Ceac] para participar, e nem são vedados por ter recebido o auxílio emergencial geral. A preocupação, no entanto, é evitar que o mesmo beneficiário concentre mais de um recurso na Aldir Blanc. [Olho texto=”“Entendemos que se trata de um auxílio emergencial para um setor fortemente afetado pela pandemia”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como a Secec se preparou para lidar com a Aldir Blanc diante de tantas demandas que a pasta possui? Desde que a Aldir Blanc foi publicada no Diário Oficial da União, em 30 de junho de 2020, formamos um grupo de trabalho e iniciamos uma jornada de ações que, hoje, envolvem toda a secretaria. Estamos, agora, com todas as subsecretarias e assessorias envolvidas nessa execução, porque entendemos que se trata de um auxílio emergencial para um setor fortemente afetado pela pandemia da Covid-19. No plano de ação da Secec, há o evidente cuidado de ouvir a diversidade de segmentos artísticos. Como foi esse processo de diálogo com a série Escuta Aldir Blanc, transmitida pelo canal do YouTube da secretaria? A Escuta é uma roda de conversa virtual entre a secretaria e os diversos segmentos artísticos, que mudou de forma substancial o curso da Aldir Blanc dentro da Secec. Fizemos com manifestações religiosas, técnicos de bastidores, circenses, grafiteiros, LGBTQI+, ciganos, quilombolas e artistas em situação de rua. Ali, ouvimos sugestões, críticas e apontamentos que, hoje, se refletem na forma como estamos gerindo a lei. Foram dez escutas e ainda realizaremos mais duas, em breve. Qual foi a contribuição do comitê consultivo nesse processo de construção da Aldir Blanc? O Comitê Consultivo Aldir Blanc, formado por representantes do GDF e da sociedade civil, foi essencial no processo de amadurecimento da execução da Lei. Juntos, decidimos fazer uma consulta pública, com recebimento passivo de sugestões por e-mail. Recebemos ainda da sociedade civil propostas vindas de conferência de escuta ativa do setor cultural sobre a lei. O resultado foi enriquecedor. Assim, tivemos em mãos materiais criativos e diversos para propor editais sintonizados com esse “novo normal”. [Olho texto=”“A Aldir Blanc chamou a atenção para a invisibilidade de uma massa de trabalhadores e trabalhadoras da cultura”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como a Aldir Blanc influi na política cultural do DF? A Aldir Blanc chamou a atenção para a invisibilidade de uma massa de trabalhadores e trabalhadoras da cultura que não está nos cadastros oficiais da Secec. Numa busca ativa desse cadastro, aumentamos em 100% o número de e-mails ativos que tínhamos. Geralmente, são trabalhadores e trabalhadoras que não são proponentes dos nossos editais do Fundo de Apoio á Cultura [FAC]. Estão dentro das fichas técnicas dos projetos selecionados e pagos por quem ganha os editais. A Aldir Blanc mostrou que precisamos pensar nessa ponta da cadeia produtiva. Por isso, pensamos em desenvolver o ID Cultural, um mapeamento do indivíduo da cultura; e, a partir daí, criar oportunidades reais para quem todos possam acessar os recursos públicos da cultura do DF, tornando esse mecanismo mais democrático. Qual a maior consequência da Lei Aldir Blanc para o país? Essa legislação voltou a unir o país em torno da cultura. Reacendeu a importância do Sistema Nacional de Cultura. De repente, de norte a sul, todos os municípios passaram a agir em prol dos artistas. A Aldir Blanc também mostra a capacidade do artista se reinventar, comprovando, de fato, a legitimidade e importância da cultura na economia mundial. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Secec abre consulta pública para a Lei Aldir Blanc

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) segue em diálogo intenso com a sociedade civil do Distrito Federal para atingir a meta de executar com celeridade o pagamento da Lei nº 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc), regulamentada pelo Decreto nº 10.464/2020. Após oito escutas com segmentos culturais e duas lives, a Secec, por meio do Comitê Consultivo Aldir Blanc, instituído pela Portaria nº 153, de 29 de julho de 2020, abre duas consultas públicas, com objetivo de receber contribuições sobre os seguintes pontos do Decreto: CAPÍTULO III – DO SUBSÍDIO MENSAL Art. 5º O subsídio mensal de que trata o inciso II do caput do Art. 2º terá valor mínimo de R$ 3.000,00 (três mil reais) e máximo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), de acordo com critérios estabelecidos pelo gestor local. Contribuição: critérios para o estabelecimento dos valores dos subsídios mensais tratados no normativo. CAPÍTULO IV – DOS EDITAIS, DAS CHAMADAS PÚBLICAS E DE OUTROS INSTRUMENTOS APLICÁVEIS Art. 9º Os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão elaborar e publicar editais, chamadas públicas ou outros instrumentos aplicáveis, tratados no inciso III do caput do Art. 2º, por intermédio de seus programas de apoio e financiamento à cultura existentes ou por meio da criação de programas específicos. Contribuição: instrumentos e linhas a serem atendidos As contribuições serão recebidas de 25 a 30 de agosto, pelo e-mail comitealdirblanc.df@gmail.com. “A Secec abre mais essa ferramenta democrática para ouvir a sociedade e receber proposta a fim de contribuir com a melhor forma de investimento do recurso, de modo atender a todo o setor cultural do Distrito Federal de maneira célere, segura e efetiva. Contamos com a participação social para, juntos, construirmos propostas”, explicou o secretário-executivo, Carlos Alberto Jr. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Bartolomeu Rodrigues: ‘O FAC é de toda a cultura’

O impacto que a pandemia tem causado na cultura local afeta artistas e a população, privada dos prazeres da diversão e do entretenimento. Mas, enquanto os bons ventos da alegria e do lazer não sopram por aqui, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) tem aproveitado o isolamento social e o vazio dos espaços culturais para, literalmente, arrumar a casa. Do início do ano até agora, pelo menos 11 equipamentos culturais passaram por algum tipo de reforma. Após 13 anos fechado, o Museu de Arte de Brasília (MAB), prestes a ser inaugurado, se consolida como a primeira grande conquista da gestão atual do GDF no setor. O próximo passo é a restauração do Teatro Nacional. “Durante toda a campanha, o governador Ibaneis Rocha sempre lamentou o fato de esses patrimônios importantes da cidade estarem fechados e a população, privada de acesso”, recorda o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, o Bartô, eficiente parceiro nas implementações das políticas públicas no DF. “Esse período da pandemia não foi motivo para nós pararmos; pelo contrário.”  E é verdade. Em pouco mais de sete meses à frente da pasta, o gestor tem se mostrado incansável perante a missão de que foi incumbido. Bem à vontade com o estilo de administração compartilhada do governo atual, o secretário vem buscando parcerias sólidas para tirar do papel projetos antigos – como as obras na Sala Martins Penna, no Teatro Nacional, que, com ajuda da Novacap, até o fim do ano devem começar. Num bate-papo com a Agência Brasília, o regente maior da cultura no DF falou sobre os preparativos para a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema, os planos de revitalização da Rádio Cultura, a implementação de projetos pontuais nas regiões administrativas e, claro, em relação à maior ferramenta de incentivo às artes no DF, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC).  “O FAC tem um caráter democrático, não é uma confraria, pertence à cultura do Distrito Federal”, valoriza. Acompanhe, a seguir, os principais trechos da entrevista. Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Museu de Arte de Brasília [MAB] está prestes a ser reinaugurado. Pode-se dizer que é uma das primeiras grandes conquistas da gestão Ibaneis na área cultural? A entrega do MAB à arte, à cultura de Brasília é uma demonstração da preocupação do governador Ibaneis com o setor. Durante toda a campanha, ele sempre lamentou o fato de esses patrimônios importantes da cidade, como o Teatro Nacional e o MAB, estarem fechados, e a população privada de ter acesso. Só que, para o MAB, nós temos um projeto mais ambicioso, porque a reinauguração do espaço vai desencadear um grande projeto de criação de um complexo cultural naquela área à beira do lago. Um complexo vai abarcar o MAB, aqueles lotes vazios que estão na frente, que serão ocupados com projetos bastante vigorosos na área de cultura, até a Concha Acústica. Vamos integrar aquilo dali a um amplo complexo cultural que vai marcar a cultura de Brasília e será um grande feito do governo Ibaneis. [Olho texto=”“O período de pandemia nos serviu como um alerta da necessidade que o governo tem de dar uma atenção maior a esses patrimônios”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O que a Secretaria de Cultura tem feito pelos outros equipamentos culturais da cidade? Esse período da pandemia não foi motivo para nós pararmos; pelo contrário, aproveitamos o fato de esses espaços estarem fechados e colocamos o corpo técnico da secretaria, que é bastante comprometido com o patrimônio da cidade, em ação. Aproveitamos para fazer uma reavaliação desse importante conjunto de equipamentos culturais que a cidade tem, que fazem de Brasília uma cidade diferenciada das demais capitais do país.  Uma coisa que constatamos é que todos eles estavam e estão precisando de um olhar mais atento. Na verdade, o período de pandemia nos serviu como um alerta da necessidade que o governo tem de dar uma atenção maior a esses patrimônios. Por exemplo, a Praça dos Três Poderes estava em completo estado de degradação. O próprio governador, durante uma visita ao local, ficou assustado com a situação do espaço, com todas as pedras portuguesas sujas, grama nascendo onde não era para nascer, um cenário de abandono total. De modo que estamos só começando a fazer a revitalização não apenas do Centro Cultural dos Três Poderes – que conta com uma parceria também do STF e do Gabinete de Segurança Institucional –, mas de outros equipamentos culturais da cidade. É um trabalho que vai continuar, será permanente. Nesta semana, foi publicado no Diário Oficial do DF um convênio entre a Secec e a Novacap que vai permitir a restauração da Sala Martins Penna… Finalmente o projeto de revitalização do Teatro Nacional vai sair do papel? Esse convênio deflagra um processo que já vem se arrastando durante alguns anos, e vai permitir à Novacap poder concluir a readequação do projeto básico. O trabalho de restauração do Teatro Nacional é muito abrangente e complexo. Necessita de especialistas em uma área que o corpo técnico da Novacap, o principal braço executor da obra, não possui. Então, esse recurso inicial, no valor de quase R$ 800 mil, é para contratação de consultorias especializadas. Aliás, nós já tempos o dinheiro da reforma de toda a Sala Martins Penna aprovado, que é no valor de R$ 33 milhões, uma verba do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça. Numa previsão otimista, se não houver nenhum entrave burocrático, até o final do ano já estamos começando as obras no espaço – mas não vamos nos fixar apenas na sala Martins Penna. O desejo do governador e o nosso objetivo é que, em 2022, estejamos reinaugurando o Teatro Nacional, devolvendo-o à população. É uma reforma que será feita por etapas. Começamos pela Martins Penna porque é a área do teatro mais degradada; em seguida, vamos para a Sala Villa-Lobos e terminamos com a Sala Alberto Nepomucemo. O GDF está buscando outras fontes de financiamento, mas o fato é que a restauração do Teatro Nacional é muito complexa e muito abrangente. E é bom que se diga: estamos consertando erros que deixaram se arrastar por muito tempo. Infelizmente herdamos uma sucessão de total descaso com o Teatro Nacional. É triste verificar a situação em que pegamos esse equipamento, completamente abandonado por má administração. A Novacap sempre esteve presente em todo o GDF, mas a parceria com a Secec nesta gestão está bem intensa. É o estilo Ibaneis Rocha de governar, com integração e união? Olhe, acho que isso reflete o nível de entrosamento na equipe do governo Ibaneis Rocha. Todos nós, gestores, nos conhecemos; os secretários estão todos comprometidos, é uma corrida de passar o bastão. Todo mundo quer o sucesso do outro. Nesse momento, estamos numa corrida, passando o bastão para a Novacap, e todos queremos chegar juntos lá na frente. Trabalhamos em sinergia, estamos tendo ao longo dos anos muitos obstáculos que superamos, sempre um ajudando o outro, não há competição entre as secretarias envolvidas. Um exemplo dessa união é que, quando foi dada a determinação para a reforma do Teatro Nacional, três pastas saíram juntas para concretização dessa tarefa: as secretarias de Cultura, de Obras e a de Governo, além da Novacap. Então, estamos de mãos dadas o tempo todo, com um alinhamento muito grande. Quais as novidades com relação ao Fundo de Apoio à Cultura [FAC] em tempos de pandemia? Lançamos dois FACs emergenciais: o FAC On-line, que está na fase de divulgação dos resultados, com mais de 100 selecionados e orçamento de R$ 2 milhões, e o FAC Premiação, que está na fase de recurso – e devemos estar pagando nos próximos dias. São FACs emergenciais lançados atendendo aos inúmeros apelos que recebemos da classe artística, que estava vivendo e ainda vive esse período de forte crise, com pessoas passando por necessidades básicas. Então, criamos o FAC Premiação para atender 500 agentes culturais, sendo que houve mais de 1.800 inscrições para o recurso, uma procura recordista; e o FAC On-line, que vai atender projetos pequenos em plataformas virtuais. Fora isso, já estava previsto o lançamento de um FAC regionalizado para atender a periferia. Estamos priorizando aqueles projetos culturais de agentes mais necessitados, das áreas mais urgentes. O último FAC Regional foi de R$ 8 milhões; agora fizemos um no valor de R$ 13 milhões que está em plena execução. [Olho texto=”“O FAC não tem dono, não é uma confraria. O FAC pertence à cultura do Distrito Federal”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]  A ideia é, mais do que nunca, fazer valer o espírito democrático do FAC? O FAC é um instrumento importante de fomento da cultura. Acho que, pela primeira vez, esse instrumento está tendo um tratamento mais voltado para os setores mais carentes. O FAC sempre ficou muito concentrado em determinadas áreas culturais que já se beneficiam dele há muito tempo. Estou descentralizando isso. O FAC não tem dono, não é uma confraria. O FAC pertence à cultura do Distrito Federal. O FAC é de toda a cultura. Hoje somos 4 milhões de pessoas aqui dentro, com muita gente fazendo arte e com muita gente que não teve acesso ao FAC. Já comecei, nos editais que lançamos, a garantir uma participação maior de agentes culturais que nunca tiveram acesso a esse recurso. Quero ampliar a atuação do FAC. Temos ainda neste semestre, por exemplo, um valor que não sei precisar para editais, que será direcionado nesse sentido. E mais: nós estamos trabalhando para que o próximo FAC atenda microprojetos culturais. Quero pulverizar ainda mais os recursos do FAC. Ele tem que ir para a periferia. O FAC não é para privilegiar pessoas, não é para ser usado politicamente. O FAC tem que ser democratizado. Nós queremos fazer uma gestão realmente democrática que atenda e defenda a cultura do Distrito Federal. O legado que eu quero deixar é esse. Eu escolhi um lado e estou do lado dos pequenininhos. Há projetos pontuais da secretaria direcionados a regiões administrativas? Sim. Temos um grande projeto para as RAs que acabamos de fazer e que será um marco na cultura do Distrito Federal – o Integra Cultura, que nasceu de uma portaria conjunta feita em parceria com a Secretaria de Governo e será instaurado em todo DF. Esse programa vai representar uma virada de página na implementação de políticas culturais locais. Está aí uma coisa de que me orgulho. O objetivo dessa iniciativa é tirar o papel de espectador, que hoje os gerentes de cultura das administrações regionais têm em relação às políticas públicas da cidade, e torná-los protagonistas da situação. Aliás, essa integração com os agentes culturais de cada cidade do DF está prevista na nossa LOC [Lei Orgânica da Cultura], mas faltava um instrumento para colocar em prática essa ideia, e nós criamos esse instrumento. Conversei muito com o [secretário de Governo] José Humberto sobre o assunto, e ele disse que essa ação será um passo gigantesco no setor, topou na hora, sobretudo porque sua secretaria trabalha diretamente com as administrações regionais. Alguma novidade na programação da Rádio Cultura nesta gestão? Encontramos a Rádio Cultura também numa situação de penúria. É outro instrumento importante da secretaria, do governo, que merece uma atenção especial porque é um veículo de comunicação da política cultural do governo. Ela já acusou os reflexos da nossa administração, e queremos, até o final, colocar essa estação no topo das grandes emissoras do DF. É uma rádio que tem mais de 30 anos de história, com um corpo de funcionários que está fazendo um trabalho heroico, e precisamos resgatar sua importância para a cidade. Quero aproveitar para – como não vamos ter alguns eventos importantes este ano, em função da pandemia – direcionar recursos que iam ser usados em shows, pelo menos parte deles, para reequipar a rádio. O investimento da estação não é alto, é mais uma vontade política, e nós vamos resgatar o seu prestígio. Em que pé estão os preparativos para a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro? Bom, o edital para o chamamento da OSC [Organização da Sociedade Civil] já foi lançado; e, uma vez escolhida a OSC, o que deve acontecer nos próximos dias, aí sim, vamos ter uma ideia do que será o festival, em quantas satélites haverá telões para apresentar em sistema drive in, enfim, esses detalhes estarão prontos, imagino, no final de agosto. Os preparativos para o Festival de Brasília estão numa animação muito grande, estou muito contente com os rumos que o evento está tomando, mesmo com a pandemia. Estou apostando todas as fichas no Festival. Vamos ter um festival maravilhoso, num formato híbrido, como já foi adiantando antes, e o desejo de fazer o festival é contagiante entre toda a equipe que está trabalhando para que ele aconteça. Como vai acontecer no mês de dezembro, queremos, inclusive, que o festival se transforme numa espécie de virada do ano. Os recursos não são milionários, mas suficientes para fazer uma boa festa. É uma demonstração de sensibilidade com a cultura da cidade que o governador apresentou, porque na verdade foi ele quem salvou o festival. Se eu fosse homenagear uma pessoa nesse momento, eu homenagearia o governador, por não deixar que ele [o festival] fosse interrompido. Da última vez que ele foi interrompido, nós estávamos vivendo um período conturbado da história do país, um momento político; e agora temos a pandemia, que está sendo uma sombra sobre todo mundo, sobre todos os eventos, porque muitos festivais foram cancelados, e o nosso festival poderia ser mais um desses – o que não aconteceu. Aliás, todas essas pessoas que são icônicas na história do festival, a exemplo do [cineasta] Vladimir Carvalho, estão engajadas. Venho recebendo telefonemas de pessoas que têm se apresentado como voluntárias, com muita disposição para ajudar, gente da maior representatividade, da maior importância na história do Festival de Brasília. Isso é muito animador, faz com que queiramos ainda mais que o festival saia redondinho, que ele seja um presente de fim de ano para a cultura do DF. O senhor falou em fim de ano. Quais as chances de os grandes eventos da virada acontecerem? Temos que ser realistas quanto a essa questão. Ainda não há uma posição do governo como um todo sobre o assunto, mas estamos vendo movimentos no país inteiro e temos que ter responsabilidade. Ou seja, cultura está sempre associada a eventos, momentos de alegria; queremos promover eventos e momentos de alegria, mas com responsabilidade. Não queremos promover aglomeração. Sem querer ser pessimista, tudo indica que teremos pela frente um percurso muito grande exigindo cautela da população. Se a decisão final não for comemorar o réveillon nas ruas, vamos encarar com toda a naturalidade. Temos que ter os pés no chão. Como não teve festa nos 60 anos de Brasília, não vamos forçar a barra com relação ao fim de ano, de jeito nenhum. Temos que pensar racionalmente como algumas grandes cidades que estão se antecipando, inclusive, com relação ao carnaval. O que estou fazendo é o seguinte: estamos na mesma toada. Estamos observando, vendo o desenrolar das coisas, da pandemia, vendo com preocupação que, provavelmente, não teremos um quadro que nos dê segurança, que estará tudo bem até lá. Vamos ser realistas; vamos trabalhar, nesse momento, para salvar vidas. A prioridade é essa. [Olho texto=”“Queremos promover eventos e momentos de alegria, mas com responsabilidade. Não queremos promover aglomeração”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] O Brasília Junina 2020 vai acontecer? Tenho conversado bastante com todos sobre isso. Quadrilha é uma festa de contato. É como uma escola de samba. Uma festa junina, a gente tem que ponderar. É como aconteceu, por exemplo, com a Via Sacra de Planaltina. Não vamos estimular nenhum modelo de festividade, de evento que promova contato. De novo: vamos ser realistas, vamos trabalhar com os pés no chão. Não dá para a gente imaginar quadrilha, por enquanto.

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Artistas se reúnem em vídeo e cantam parabéns para Brasília

Era para ser só um Parabéns pra você, mas num resgate de emoções e lembranças, a cantora Renata Jambeiro resolveu improvisar. Aos 38 anos, a artista, nascida e criada na capital, recitou um poema como sua declaração de amor a Brasília, que completa 60 anos nesta terça-feira (21). Numa iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Renata e outros 23 artistas da cidade, entre músicos, poetas, cineastas, cantores e atores, se uniram para, cada um de sua casa, gravar um vídeo deixando uma marca para as festividades virtuais – enquanto as presenciais estão temporariamente suspensas, durante o período de pandemia mundial. “É um jeito de estarmos ligados, conectados e simbolicamente abraçados entre nós e ao público nessa homenagem a Brasília”, explica Renata, que cantou na festa do cinquentenário da cidade, em 2010. Já estão nessa barca Manassés, Seu Estrelo, Célia Porto, Paraná, Nilva de Souza, Vladimir Carvalho, Marcelo Sena, Renato Matos, Sérgio Duboc, Felipe Gracindo, Jonatas Caloro, Hellen Dieb, Dhi Ribeiro, Marquin, Nicolas Behr, Noelia Ribeiro, Wellington Abreu, Vicente Sá, Japão, João Antônio, Leandro Rocon, Martinha do Coco e a dupla Zé Mulato & Cassiano. Agora é sua vez. Dê o play e cante conosco esses parabéns para a cidade. https://youtu.be/P1T4soRtxHw

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Conheça os artistas selecionados para o Réveillon 2020

O Surdodum é um do grupos selecionados para a festa | Foto: Arquivo / Agência Brasília Sertanejo, pop rock, samba, cultura popular hip hop e samba/pagode são os ritmos que vão animar as festas do Réveillon 2020 em Brasília. Nesta segunda-feira (9), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) definiu a relação dos artistas selecionados no chamamento público que se apresentarão nos eventos na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Orixás/Prainha. O edital também contemplou DJs e apresentadores para as festas.  A definição do local da apresentação de cada selecionado será feita nos próximos dias, quando for divulgada toda a programação do Governo do Distrito Federal para os ventos. Talento da casa Todos os artistas selecionados para participar das festas são do Distrito Federal. O objetivo é valorizar a produção artística local. “Brasília é um caldeirão cultural e com artistas extremamente qualificados, e temos de dar oportunidade de mostrar esses trabalhos”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Adão Cândido. De acordo com o edital publicado, artistas e bandas selecionados receberão R$ 15 mil por apresentação, cabendo aos DJs R$ 2 mil e aos apresentadores, R$ 1,5 mil. A estimativa de investimento para todos os eventos é de cerca de R$ 2 milhões. Adão Cândido afirma que, para o Réveillon 2020, a Praça dos Orixás terá a maior e mais completa festa já realizada no local, que é tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF. “Estamos alinhados com a Federação de Umbanda do DF para garantir que esse evento tão tradicional seja realizado da melhor forma para o público”, explica. Veja, abaixo, os artistas selecionados para as festividades. Sertanejo Miguel Santos Pop rock Bloco Eduardo e Mônica Samba Kika Ribeiro Cultura popular Surdodum Hip hop Bella Dona DJs DJ Hool Ramos Ana Ximenes Apresentadores Drag Larissa Hollywood Cintia Gonçalves de Aquino * Com informações da Secec

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