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Comitiva de Angola faz visita técnica a unidades da rede pública de saúde do DF

Representantes do Ministério da Saúde de Angola (Minsa) estiveram no Distrito Federal para uma visita técnica às unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). A ação, realizada nessa quarta-feira (16), é parte de uma cooperação entre os governos de Angola, na África, e do Brasil. O foco é apoiar a formação de trabalhadores da saúde angolana em diversas áreas, fortalecendo sua capacidade de atendimento. A programação incluiu visita à UBS 17 de Ceilândia, para mostrar à comitiva angolana como o atendimento é organizado a partir da Atenção Primária à Saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No roteiro, visitas à Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, UBS 17 de Ceilândia, ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga e ao Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) de Ceilândia. O objetivo é compreender como o atendimento é organizado a partir da Atenção Primária à Saúde (APS), sua articulação com o bem-estar mental, regulação de serviços e formação de profissionais na rede pública. “Apresentamos a estrutura das UBSs, os serviços ofertados, como vacinação e grupos terapêuticos, além do trabalho das equipes multiprofissionais. A ideia é demonstrar como a APS coordena cuidados e educação, já que essas unidades também recebem residentes", ressalta a médica sanitarista da Coordenação da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Gabriela Villar. Cooperação internacional Angola tem cerca de mil trabalhadores em formação no exterior. Desse total, mais de 400 estão no Brasil, distribuídos em unidades de saúde de diferentes estados A visita integra o termo de cooperação internacional firmado entre Brasil e Angola, mediado pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com a participação do Ministério da Saúde e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).  “Essa cooperação permite que Angola amplie a capacidade de assistência à população, com formação de profissionais em áreas médicas, de enfermagem, diagnóstico e gestão. O Brasil tem sido nosso parceiro principal nesse processo e tem contribuído de forma pioneira na formação de quadros especializados”, avalia o diretor-geral do Instituto de Especialização em Saúde (IES) de Angola, Mateus Guilherme Miguel.  A meta é qualificar 38 mil profissionais da saúde angolanos. Atualmente, o país africano possui cerca de mil trabalhadores em formação no exterior. Desse total, mais de 400 estão no Brasil, distribuídos em unidades de saúde de diferentes estados. De acordo com a assessora da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Lívia Melo, o termo de cooperação entre os dois países segue até 2027. “A ideia é ampliar a oferta de vagas para os angolanos em programas como residência, mestrado, doutorado e estágios”, afirma.  *Com informações da SES-DF

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Ferramentas estratégicas fortalecem a Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal

Com o objetivo de fortalecer a gestão baseada em evidências e promover a qualificação da Atenção Primária à Saúde (APS), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), realizou, nesta semana (10), o seminário Futuro em Rede: a Atenção Primária à Saúde do DF que queremos. No encontro, foram apresentados o Mapa Social da Atenção Primária do DF, o Mapa Social Acompanhamento SUS e a nova Carteira de Serviços da APS, ferramentas que aprimoram o planejamento e a organização dos serviços de saúde. Realizada no auditório do MPDFT, a iniciativa, voltada para gestores da SES-DF, buscou promover maior transparência e eficiência no cuidado à população. Durante a abertura, o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, enfatizou a importância do planejamento e do uso de dados como ferramenta para melhorar a gestão. Outro destaque do seminário foi o lançamento da nova Carteira de Serviços da APS do DF (CaSAPS-DF) | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Quando utilizamos a governança clínica como base, conseguimos identificar os diferentes níveis de risco da população e alocar os recursos de forma mais assertiva. Se fortalecermos a Atenção Primária, mitigamos grande parte dos problemas enfrentados no sistema de saúde”, afirmou. Mapa social O Mapa Social da Atenção Primária é um painel com dados detalhados sobre o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), possibilitando o monitoramento da cobertura e da qualidade dos serviços prestados. Já o Mapa Social Acompanhamento SUS, permite ao cidadão acompanhar o histórico de seus agendamentos e solicitações, como consultas, exames e cirurgias, no sistema de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso pode ser feito pelo site Acompanhamento SUS – DF. “Com esses instrumentos, conseguimos visualizar de forma clara a realidade das nossas unidades de saúde, entender onde estão as necessidades e planejar ações mais efetivas. Além disso, as ferramentas promovem transparência e fortalecem o trabalho das equipes de saúde nos territórios”, esclareceu a coordenadora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Sandra Araújo. Carteira de Serviços Outro destaque do seminário foi o lançamento da nova Carteira de Serviços da APS do DF (CaSAPS-DF), apresentada pela dentista da SES-DF, Marília Bizinoto. O documento, destinado aos gestores da pasta, detalha os serviços oferecidos nas UBSs e visa aprimorar o acesso, a coordenação do cuidado e a qualidade dos serviços na Atenção Primária. “A carteira já existia, mas agora passa por uma atualização importante. Ela segue as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica e traz com clareza a classificação dos serviços, o que permite identificar falhas e melhorar continuamente a assistência prestada”, ressaltou Bizinoto. O evento contou ainda com a presença do subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, do presidente do Conselho de Saúde do DF, Domingos de Brito, e dos promotores de Justiça do MPDFT Hiza Maria Silva e Bernardo Matos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental são homenageados na Câmara Legislativa

Os agentes comunitários de saúde (ACSs) e agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) foram homenageados em sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta terça-feira (29). Durante o evento, foi exaltada a atuação dos profissionais na promoção do bem-estar, no fortalecimento de vínculos com a população e na prevenção de enfermidades. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra França, destacou o papel dos agentes para o fortalecimento da rede, especialmente na criação de laços com a comunidade: “A atenção primária só existe por conta desse vínculo fundamental que os agentes realizam. ACSs e Avas, sintam-se orgulhosos.” A solenidade exaltou a importância do vínculo que os agentes criam junto às comunidades, aproximando saúde e população | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Reforçando o papel das carreiras, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, destacou que os agentes exercem uma função estratégica no cuidado da população e do meio ambiente. “Há muito trabalho nos bastidores. Zelar pela saúde das comunidades vai além do que se percebe. Os agentes são mais que agentes de cuidado, são agentes de escuta das pessoas”, avaliou. A presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (Conacs), Ilda Angélica Correia, concordou: “Realizar visitas e orientar a população não é tão fácil como pode se imaginar. Isso porque, geralmente, há mudanças de hábito envolvidas.” Sobre as carreiras Os Avas atuam na prevenção de doenças, em ações de campo e visitas domiciliares e comunitárias. Eles integram programas de saúde ambiental, abordando fatores biológicos e não biológicos, além de fazer o controle de endemias, zoonoses e outras medidas alinhadas às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Já os ACSs desenvolvem papel fundamental dentro da equipe de Saúde da Família (eSF). Além de cadastrar usuários nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), eles realizam visitas domiciliares, busca ativa de pacientes, entrega de insumos e oferecem apoio a comunidades vulneráveis. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Profissionais de saúde participam de capacitação sobre HIV/Aids

A Secretaria de Saúde (SES-DF) está realizando, nesta quinta (1º) e sexta-feiras (2), capacitação sobre prevenção, diagnóstico e cuidado integral às pessoas com HIV/Aids. O objetivo desse treinamento é atualizar profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre o tema, com foco nas profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP) e na Terapia Antirretroviral (TARV), visando ampliar o atendimento relacionado à infecção nas unidades básicas de saúde (UBSs). Ministrado na Escola do Governo (Egov), o curso é dividido em duas turmas com 175 médicos, enfermeiros e farmacêuticos que atuam nas UBSs. A capacitação aborda tópicos como profilaxias e terapia antirretroviral na Atenção Primária, além de vigilância epidemiológica e assistência farmacêutica | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A expansão da PrEP e da TARV para APS é uma novidade que estamos implementando no DF. Essas estratégias de prevenção e tratamento devem estar presentes nas UBSs. Iniciamos essa expansão em dezembro com a primeira turma de UBS piloto e agora estamos ampliando para incluir novas UBSs. Seguimos o modelo de municípios que já adotaram essa prática com sucesso”, afirma a representante da Câmara Técnica de HIV/Aids, Camila Damasceno. “Essa estratégia de prevenção e tratamento deve estar presente nas UBS”, afirma a representante da Câmara Técnica de HIV/aids, Camila Damasceno Para a médica de família Aclair Dallagranna, o curso é uma maneira de aumentar a acessibilidade dos usuários. “Lidamos diariamente com muitas condições e essa capacitação me permite atualização para acompanhar e fazer prescrições com mais segurança às pessoas que procurarem a unidade em busca desse atendimento”, disse. Uma das palestrantes desta quinta-feira (1º), a psicóloga do Projeto Com-Vivência, do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Eliane Seidl, destacou a relevância do acolhimento qualificado dos pacientes. “É igualmente importante no aconselhamento pré e pós-teste incentivar a reflexão sobre como e quais mudanças de práticas e comportamentos reduzem os riscos. Isso permite ao paciente avaliar os riscos da infecção pelo HIV e decidir sobre a testagem, conhecer o seu resultado e receber orientação preventiva, de forma confidencial”, explicou. Outro tema abordado foi a importância da vigilância epidemiológica, que desempenha papel crucial na gestão e prevenção de doenças infecciosas, como o HIV, dentro da APS. Além de informar sobre a prevalência e incidência, também orienta a prática clínica e as políticas de saúde para otimizar os resultados na prevenção e tratamento das infecções. Organizado pela Câmara Técnica de HIV/Aids (CAT-HIV/Aids), o curso aborda tópicos como Profilaxia Pós-Exposição (PEP), Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) e Terapia Antirretroviral (TARV) na APS, além de vigilância epidemiológica e assistência farmacêutica. A capacitação das duas turmas ocorre das 8h às 17h30 e combina aulas expositivas teóricas e treinamento prático com testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). *Com informações da SES-DF

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Equipes do Consultório na Rua superam 10 mil atendimentos em 2024

Desde o início do ano, as equipes de Consultório na Rua da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) já realizaram cerca de 10 mil atendimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade social. O número reflete uma ampliação dos serviços – em 2021, eram três equipes atuando e, agora, são sete, com cerca de 70 profissionais dedicados à assistência. As equipes ficam concentradas nas unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas nas asas Sul e Norte, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Ceilândia, Paranoá e Gama, podendo atuar em outras regiões, conforme a necessidade. Com cerca de 70 profissionais, as equipes do Consultório na Rua levam informações e oferecem serviços da Atenção Primária à Saúde | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF A rotina das equipes envolve identificar pessoas em situação de rua e levar informações e serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), como acompanhamento de doenças crônicas, troca de curativos, oferta de medicamentos e, se necessário, encaminhamento às UBSs. As equipes multiprofissionais são formadas por assistente social, enfermeiro, médico, psicólogo, cirurgião dentista, técnico em saúde bucal e técnicos de enfermagem. “A Secretaria de Saúde busca incessantemente o cuidado integral à população dentro dos seus territórios. E esta busca vem ao encontro da necessidade da população em situação de vulnerabilidade”, afirma a titular da pasta, Lucilene Florêncio. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, as equipes do Consultório na Rua atuam como porta de entrada para a rede de atendimento. Cabe a esses profissionais orientar sobre como cada pessoa em situação de vulnerabilidade pode buscar atendimentos e serviços sociais ofertados pelo Governo do Distrito Federal. A falta de um comprovante de residência, por exemplo, não impede a assistência às pessoas em situação de rua. “Não há qualquer tipo de restrição. O profissional de saúde vai recepcionar e realizar os atendimentos conforme a necessidade do cidadão”, explica Sandra. “Atendemos pessoas que realmente necessitam de todo o amparo. Para isso, temos todo o suporte”, relata o técnico de enfermagem Gilvan dos Santos, da equipe do Consultório na Rua de Ceilândia. Os servidores do grupo trabalham diariamente de manhã e à tarde. Uma vez por semana, a jornada se estende até as 22h. As equipes do Consultório na Rua receberam kits de uniforme, com camisas, bonés, camisas de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes | Foto: Alexandre Álvares/ Agência Saúde-DF Os atendimentos reservados são feitos em um veículo específico do Consultório na Rua. No ano passado, outras duas vans foram adaptadas para apoiar as ações em todo o DF. Todos os automóveis são adaptados como um consultório, sendo possível, a realização de procedimentos como aferição de pressão arterial e vacinação. Também foram entregues aos servidores kits de uniforme, com camisas, bonés, camisas de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes. A Política Distrital de Saúde também prevê expandir o número de equipes para doze até 2027. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Atendimento pediátrico no DF foi 64% maior entre março e julho de 2023

As unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias relacionadas. O Hmib é uma das unidades hospitalares que tiveram o número de leitos pediátricos ampliado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A sazonalidade nada mais é do que a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças. Viroses A maior parte dos casos de atendimento pediátrico está relacionada a sintomas de viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostram que entre o início do ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Gráfico de atendimento da Secretaria de Saúde | Arte: Agência Saúde Com a alta demanda, a secretaria organizou uma força-tarefa para otimizar e qualificar seus serviços de cuidado crítico infantil nas regiões. A rede pública foi ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses.  Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça a pediatra Juliana Macêdo, da SES-DF. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde.” Ampliação No último ano também foram abertos serviços de atendimento pediátrico em três unidades de pronto atendimento (UPAs) – uma em São Sebastião, uma no Recanto das Emas e uma em Ceilândia, inaugurada em março. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES-DF, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica.  “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Caso a criança apresente sintomas de doenças respiratórias, orienta a especialista, devem ser procuradas as UBSs da região. “Se for necessário, a criança será encaminhada para as UPAs ou os hospitais, mas é na UBS que ela terá o primeiro e mais rápido atendimento”, pontua. “Porém, em casos com sintomas moderados a graves, como falta de ar, dificuldade para respirar ou para mamar – ou quando boca e a ponta dos dedos adquirem uma aparência azulada, ou se perceber a respiração rápida, uma sonolência excessiva -, deve-se procurar as UPAs ou os postos de emergência pediátrica hospitalares”. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido regularmente na estrutura da saúde, em corpo técnico e profissional. Ainda em 2023, cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participaram de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias. O DF já alcançou a meta de capacitação dos seus profissionais, e atualmente está com mais de 70% (1.089) do corpo técnico de médicos e enfermeiros treinados para tratar, entre outros casos, infecções respiratórias agudas. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Além da vacinação, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas. → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal.

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Mais de 3,6 mil assistências foram realizadas na UBS 15 da Colmeia, em 2023

Em 2023, mais de 3,6 mil assistências foram prestadas na Unidade Básica de Saúde Prisional 15, localizada na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (Colmeia). Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que 3.216 atendimentos de diversas especialidades foram realizados no ano passado, além de 413 exames citopatológicos. Mais de 3,6 mil assistências foram prestadas na UBS Prisional 15, localizada na Colmeia | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Dentre os atendimentos, 737 foram feitos por profissionais técnicos de enfermagem; 386 por enfermeiros; 390 por médicos e 426 por psicólogos e assistentes sociais. O número de assistências odontológicas ficou em 1.277. “A Unidade de Saúde Prisional 15 assiste diariamente com toda a carteira de serviços de saúde básica, e encaminha para os demais níveis de atenção à saúde, quando necessário”, ressalta a supervisora da Atenção Primária Prisional (GSAPP), Patrícia Barreira. A unidade também oferece práticas integrativas complementares de saúde, como auriculoterapia, reiki, meditação e arteterapia, entre outras Na unidade da penitenciária feminina, a UBS possui equipe composta por médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistente social, farmacêutico, cirurgião dentista, técnico em saúde bucal, administrativo, gerente e supervisor. Além disso, um médico ecografista atua como apoio, realizando os exames conforme a demanda. A unidade também oferece práticas integrativas complementares de saúde (PIS), como auriculoterapia, reiki, meditação, arteterapia, musicoterapia, terapia de redução de estresse e tai chi chuan. Ao ingressarem no sistema penitenciário, as mulheres realizam testes para ISTs e atualizações nos cartões de vacinação Acolhimento Ao serem recolhidas no sistema, todas as mulheres passam por acolhimento ampliado e realizam testes para HIV, sífilis, hepatites B e C, assim como testes de tuberculose, covid-19 e dengue, caso apresentem sintomas. Também são realizados testes de gravidez e de câncer de colo de útero, além de atualizações nos cartões de vacinação, obedecendo ao Programa Nacional de Imunização (PNI). As mulheres também passam pelas primeiras consultas com todos os profissionais da equipe e agendamento para exames, saúde bucal, saúde mental, dentre outros. A UBS 15 conta com equipe completa para atender toda a carteira de serviços de saúde básica; quando necessário as mulheres são encaminhadas aos demais níveis de atenção à saúde Dia da Mulher Neste mês, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a SES-DF, a Secretaria da Mulher, a Carreta da Mulher e o Serviço Social do Comércio (SESC) levaram ações de cuidado e saúde para as mulheres privadas de liberdade na Colmeia. Foram ofertadas palestras, 180 ecografias transvaginais, 140 ecografias mamárias, 70 exames citopatológicos e 14 inserções de DIU (dispositivo intrauterino). “Estes exames são essenciais para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz de diversas condições de saúde que afetam as mulheres”, ressalta a gerente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Selo Ipê: iniciativa premia equipes de Atenção Primária à Saúde no DF

As equipes participantes do 2º ciclo do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualis-APS) no Distrito Federal receberam o selo de qualidade Ipê após concluir com êxito o processo de capacitação e avaliação. A iniciativa – fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Brasília) e a Universidade de Brasília (UnB) – reconhece o esforço de profissionais e gestores na qualificação dos processos de trabalho e no serviço ofertado à população. Neste ano, 615 equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) foram avaliadas, sendo que 83 receberam a classificação máxima. Entre as 52 equipes multiprofissionais (e-Multi) desse ciclo, 12 também tiveram a certificação de cinco ipês-roxos. A cerimônia ocorreu na quarta-feira (13). Oitenta e três das 615 equipes de APS receberam classificação máxima | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O selo de qualidade Ipê selecionou a árvore por ser considerada um símbolo de resistência frente às adversidades. A maior classificação do programa é a de cinco ipês-roxos, seguido por quatro ipês-amarelos, três ipês-amarelos, dois ipês-brancos e um ipê-branco. “Há toda uma lógica de indicadores que já estão pactuados entre as Regiões de Saúde e a Administração Central da SES. Existe também uma espécie de auditoria externa, realizada hoje em parceria com a UnB, em que se faz uma série de questionamentos e avaliações da performance dessas equipes,” explica o diretor de Estratégia de Saúde da Família (DESF), Sandro Rodrigues. Ele pontua que a certificação é importante para valorizar e reconhecer o trabalho dos servidores e profissionais de saúde que lidam diretamente com as demandas da população nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).? Programa Qualis-APS O Qualis-APS realizado no DF é atualmente o maior projeto de avaliação da atenção primária do Brasil. “Não temos outro sistema dessa magnitude. Tivemos um total de quase cinco mil usuários ouvidos, participando das pesquisas de satisfação. São números gigantes, condizentes com a robustez da APS aqui no Distrito Federal”, afirma Rodrigues. ?O programa é organizado em ciclos, cada um com quatro fases distintas que se repetem a cada nova etapa: de autoavaliação, de elaboração e execução do Plano de Ação para Qualidade (PAQ), de avaliação in loco e, por fim, de certificação. O primeiro ciclo ocorreu em 2022. Neuzimar de Oliveira: “Foi gratificante trabalhar nesse segundo ciclo, ter a premiação, esse reconhecimento. Isso nos dá, sim, uma força maior para o nosso dia a dia” Para a coordenadora da “equipe prata” oriunda da UBS 7 de Taguatinga, na Região de Saúde Sudoeste, Neuzimar de Oliveira, “falar da premiação é falar da importância do trabalho da APS, da valorização do servidor e mostrar para a população o quanto é valoroso participar diariamente do cuidado integral à saúde.” Essa foi a segunda vez que a sua equipe, que atende mais de quatro mil habitantes, conquistou os cinco ipês-roxos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Foi gratificante trabalhar nesse segundo ciclo, ter a premiação, esse reconhecimento. Isso nos dá, sim, uma força maior para o nosso dia a dia, e energia para voltar ao trabalho e dizer assim: ‘nós realmente somos capazes”, conta.? Representando a UBS 7 de Planaltina, na Região de Saúde Norte, a “equipe borboleta laranja” também ganhou pela segunda vez a premiação máxima. “A nossa equipe é muito comprometida. Mesmo com as adversidades, consegue bater indicador, fazer planejamento, realizar ações dentro da unidade”, relata com orgulho a gerente da unidade, Maura Helena Pereira. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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UBS 1 da Asa Sul leva crianças e pais ao Planetário de Brasília

A equipe multidisciplinar (e-Multi) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul organizou uma visitação de crianças e pais ao Planetário de Brasília Luiz Cruls na última semana. A ação está inserida na Estratégia Saúde da Família (ESF), que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária à Saúde (APS) à população. As crianças realizaram um passeio guiado pelas instalações do planetário, conferindo vídeos, imagens de telescópio e maquetes alusivas ao cosmos e à exploração espacial. De acordo com Marília Carvalho, psicóloga da e-Multi, a realização desses encontros visa proporcionar lazer a jovens com demandas emocionais acompanhadas pela equipe ESF, que oferece atividades de acordo as necessidades identificadas pela e-Multi, como a realização de oficinas de culinária e brincadeiras entre pais e filhos, por exemplo. “A e-Multi é quem dá suporte às equipes de Saúde da Família, fazendo acompanhamento mais esporádico e territorializado dessas crianças e famílias que chegam por meio da UBS”, ressaltou a psicóloga. Ação faz parte da Estratégia Saúde da Família, que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Residente na Cidade Ocidental, em Goiás, mas trabalhando no Plano Piloto, Expedito Oliveira é pai da pequena Mariana e se disse encantado com o passeio. “Moro aqui há mais de 20 anos, mas nunca tinha vindo ao Planetário. Minha filha está amando. Pra ela, é muita novidade — e ela é curiosa, quer sempre conhecer coisas novas,” contou. Segundo Fernanda Carpovicz, psicóloga da Secretaria de Saúde (SES-DF) e integrante da e-Multi da unidade, a equipe multiprofissional — composta por profissionais de diversas especialidades clínicas, como terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos — é imprescindível para a concepção do usuário de saúde como um todo, conforme o princípio da integralidade do sujeito. “O objetivo é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família,” afirma Fernanda Carpovicz, psicóloga da SES-DF e integrante da e-Multi Carpovicz explicou que as crianças são recebidas nas UBS quando apresentam questões de comportamento ou de saúde mental. Um profissional da ESF faz o acolhimento inicial e leva o caso até a e-Multi, que desenvolve um atendimento terapêutico de acordo com as especificidades daquele paciente. “O objetivo de realizar atividades lúdicas, brincadeiras, rodas de conversa com pais, é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família”, destacou. As famílias e os profissionais da UBS 1 contaram com apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBDF), que forneceu um ônibus até o Planetário. Um espaço de ciência e tecnologia  A entrada para o Planetário de Brasília é gratuita, de terça a domingo, das 7h30 às 19h [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Planetário de Brasília Luiz Cruls é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Segundo Jhorge Evangelista, um dos supervisores do espaço, a finalidade dos passeios guiados é instigar os visitantes a se aprofundarem por si mesmos no estudo da astronomia. “Nós queremos levar para essas crianças um olhar mais amplo, de realidades além do nosso mundo. Sempre que olhamos para o céu, costumamos perguntar: ‘Onde estão as estrelas? Qual os tamanhos delas? São quentes como nosso sol?’ Nosso intuito é alargar o olhar desse jovem”, disse. O Planetário é um equipamento público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. O espaço oferece visita, livres ou guiadas, às exposições do acervo e à cúpula, onde ocorrem as projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica. A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Modelo de Atenção Primária oferece atendimento qualificado a toda família

A atuação multiprofissional das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e a capacitação dos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), no âmbito da Atenção à Primeira Infância, foram reforçadas durante mesa-redonda no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), nessa sexta-feira (10). O evento faz parte de uma maratona temática promovida pelo tribunal com o objetivo de reconhecer o papel dos diversos atores envolvidos nas políticas públicas e nas ações de fiscalização relativas à primeira infância. A fase é caracterizada até os seis anos, quando ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Também é o período, de acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, em que os acompanhamentos e as consultas são mais frequentes, para que haja agilidade na percepção de possíveis atrasos, tanto pelos pais como pelos profissionais. A coordenadora explicou que a SES-DF utiliza o modelo mundialmente reconhecido da Estratégia Saúde da Família (ESF). “Por meio das equipes de ESF, em que temos um time multiprofissional com várias especialidades, toda a família, além da criança, será acompanhada pela equipe de saúde. Temos médico de família, enfermeiro de família, técnico de enfermagem e as equipes eMulti, com especialidades como psicólogo, nutricionista e assistente social, que dão apoio a essas equipes”, detalhou Fabiana. Durante a mesa temática, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, ressaltou o trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família e a capacitação dos profissionais | Foto: Larissa Lustoza/Agência Saúde-DF A representante da SES-DF também ressaltou as ações de vacinação adotadas pela pasta em diversas regiões do Distrito Federal, em especial as atividades extramuros realizadas nas escolas e os Monitoramentos Rápidos de Vacinação (MRV). Também participaram do debate representantes das secretarias de Educação (SEE-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Qualificação Outro tema destacado foi o treinamento de Atenção Integrada das Doenças mais Frequentes na Primeira Infância, iniciado em junho, para aprimorar as equipes de ESF da SES-DF. Até dezembro, os profissionais treinados, além de estarem capacitados a atender as doenças, poderão orientar sobre amamentação, crescimento, desenvolvimento e violência contra crianças. “O foco amplo tem o objetivo de voltar o olhar para a criança. E este profissional treinado será um multiplicador para o atendimento de qualidade para as crianças e as famílias”, detalha a gestora do setor. Além do treinamento, a coordenadora frisou a recente capacitação de multiplicadores para treinar profissionais da Atenção Primária para atendimentos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Atenção integral No Distrito Federal, a SES-DF une esforços para promover a atenção integral às gestantes e à primeira infância, com iniciativas como a Rede Cegonha e a elaboração do Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do programa Rede Cegonha, a pasta busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e pós-parto. Essa assistência é estendida ao recém-nascido e às crianças com até dois anos. Para fortalecer o vínculo afetivo entre mães e bebês e proporcionar uma nutrição adequada desde os primeiros anos de vida, o aleitamento materno é estimulado. Por meio da parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), são realizadas ações de coleta, processamento e distribuição do leite humano. O objetivo é manter os estoques dos bancos de leite e reduzir a mortalidade infantil. Além disso, o DF conta com unidades públicas que prestam atendimentos especializados tanto a gestantes quanto para a primeira infância, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Destacam-se também o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e o Hospital de Apoio, que são parceiros na saúde da criança e prestam serviços de referência em doenças raras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Programa Mais Médicos reforça saúde do DF com 75 profissionais

Todas as 623 equipes da Estratégia Saúde da Família do Distrito Federal contam agora com um médico. Isso se tornou possível com a incorporação de 75 novos profissionais por meio do Programa Mais Médicos, do governo federal. A recepção oficial ocorreu nesta quinta-feira (5), na Secretaria de Saúde (SES-DF). “A importância é extraordinária. Está garantido que todos os territórios tenham profissionais, com um vínculo de quatro anos, prorrogáveis por mais quatro”, explica o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes. A lotação desses profissionais foi iniciada em junho, tendo como prioridade o reforço das áreas de maior vulnerabilidade social. O subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, ressalta a importância do Programa Mais Médicos para o fortalecimento das ações da pasta | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Formado em julho de 2023 pela Universidade de Brasília (UnB), o médico Carlos Daniel Carvalho considera uma realização fazer parte do programa. “É uma boa oportunidade para começar essa jornada”, afirma. Ao longo de toda a graduação, ele disse ter preferido a área de medicina de família e de comunidade – essência do trabalho que agora desenvolve na Unidade Básica de Saúde (UBS) 4 de Sobradinho, localizada na chamada Rota do Cavalo. Outros 45 profissionais de editais anteriores do Programa Mais Médicos já atuavam no DF, totalizando 110. Desse montante, 28 trabalham na Região Oeste de Saúde (Ceilândia e Brazlândia), 27 na Região Sul (Gama e Santa Maria) e 22 na Região Sudoeste (Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Recanto das Emas e Água Quente). Outras regiões administrativas também são contempladas pelo programa. Os profissionais atuam tanto nas UBSs quanto em ações volantes. A médica Larissa Cunha, natural de Minais Gerais, formada no Paraná e com experiências até em outro país, agora atua na UBS 11 de Samambaia e diz estar feliz com o acolhimento dos servidores da SES-DF. “Essa unidade em que fui, especialmente, achei muito bem organizada. É um prédio novo, com equipamentos novos. Isso ajuda a equipe a ficar mais motivada e eu vejo que são muito atenciosos com a população”, conta. Colega de UBS, a médica Alice da Silva destaca parte acadêmica do programa: “Temos um supervisor que sempre traz conhecimentos. O próximo encontro, por exemplo, será sobre indicadores, um tema que muitos de nós temos dúvidas”. Alice da Silva e Larissa Cunha atuam agora na UBS 11 de Samambaia, unidade inaugurada em 2020 para atender a uma população de 14 mil pessoas A recepção realizada pela SES-DF incluiu um detalhamento acerca de como é a Rede de Atenção à Saúde e o papel desses profissionais. “O Programa Mais Médicos complementa toda a Estratégia de Saúde da Família que temos desenvolvido nos últimos cinco anos aqui no DF: qualificar e expandir a Atenção Primária”, ressalta o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Dia é dedicado à integração e à atualização de equipes da Atenção Primária

Cerca de 150 profissionais de saúde se reuniram no III Fórum das eMultis da Região de Saúde Sudoeste, nesta terça-feira (26). O dia foi dedicado à integração e à atualização do trabalho a ser desenvolvido pelas equipes multidisciplinares (eMultis) da Atenção Primária à Saúde (APS). A Região Sudoeste – que engloba Águas Claras, Arniqueira, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires – é a maior do DF, com 17 eMultis e 98 especialistas em saúde. “Todo ano organizamos esse evento com o objetivo de fortalecer as equipes, pois é um momento em que elas se encontram para trocar experiências entre especialistas”, afirma a responsável técnica da eMulti da Região de Saúde Sudoeste, Núbia Passos. Evento reuniu cerca de 150 profissionais para discutir o futuro das equipes multidisciplinares na Atenção Primária à Saúde | Fotos: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Entre os principais temas da programação, foi abordada a Portaria n° 635/2023, que promoveu mudanças nas equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (eNASF), agora chamadas de eMultis. A normativa também estabeleceu diretrizes para implantação e financiamento desses grupos. Membro de uma das eMultis da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras, a farmacêutica Tatiana Borges compartilha a importância de participar do evento. “É uma oportunidade necessária para sabermos como o trabalho será desenvolvido na prática daqui para frente, além de podermos trocar ideias com profissionais de diferentes áreas”, comenta. Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps), Fabiana Fonseca, o fórum torna mais claras as funções desempenhadas pelas eMultis tanto aos próprios profissionais quanto para a população. “Além disso, as discussões geram engajamento e as equipes se sentem mais motivadas para oferecer um serviço com mais qualidade aos usuários”, ressalta. A mesa de abertura também foi composta por representantes da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) e da Gerência de Áreas Programáticas da Atenção Primária à Saúde (Gapaps) “As eMultis vão se consolidar ainda mais. Com essa nova injeção de ânimo [a Portaria], ficamos ainda mais animados em manter o trabalho, fortalecer o SUS [Sistema Único de Saúde] e manter o acesso e a resolutividade da Atenção Primária”, avalia Núbia Passos. Comitê O Comitê Gestor das eMultis da Região Sudoeste foi o primeiro formado no DF e possui função consultiva [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para entender as necessidades das unidades que atuam na Região Sudoeste, foi criado o Comitê Gestor das eMultis voltado à área, com função consultiva. Segundo Núbia Passos, que também é coordenadora do colegiado, ele foi pioneiro na capital. “O comitê foi o primeiro formado no DF e, como temos cinco regiões administrativas, precisávamos ouvir as equipes mais distantes, pois são perfis epidemiológicos e realidades diferentes. Passamos as orientações necessárias e tentamos ampliar os cuidados não só à população, mas também para as equipes”, explica. O colegiado, composto por nove membros com conhecimentos técnicos, inclui fisioterapeuta, assistente social, terapeuta ocupacional, nutricionista, fonoaudiólogo e psicólogo. Os profissionais se reúnem uma vez por mês e cada membro traz as demandas de suas respectivas regiões, as quais são repassadas para as diretorias. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Mais de 700 médicos participam de capacitação sobre cuidado oncológico

A assistência relacionada aos pacientes com câncer conta com o trabalho de toda a rede de saúde: desde o rastreamento e a identificação de sinais clínicos sugestivos de câncer pela Atenção Primária à Saúde (APS), passando por exames, biópsia, diagnóstico e intervenção dos especialistas, até chegar ao protocolo de tratamento pela oncologia. Com o objetivo de aperfeiçoar esse atendimento, mais de 700 médicos da APS têm recebido instruções sobre os critérios de compartilhamento do cuidado oncológico. Neste mês de junho, foram abertas oito turmas de até 90 profissionais de todas as regiões de saúde do Distrito Federal. As práticas ocorrem no turno matutino e são ministradas por servidores da própria Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é mais uma ação para aprimorar a assistência ao usuário dos serviços de saúde. “Estamos implementando uma série de medidas para que o cidadão receba o melhor atendimento, desde o processo de marcação de consultas até protocolos utilizados pelos profissionais de saúde. O treinamento dos médicos reflete esse esforço da pasta na busca por uma assistência de excelência e, consequentemente, na diminuição da espera por uma consulta especializada”, afirma. Gustavo Ribas, assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer: “O objetivo é construir a linha de cuidado na assistência oncológica, atualmente representada pelas notas técnicas e protocolos assistenciais” | Fotos: Agência Saúde/ Divulgação A qualificação proporciona conhecimento para atualização quanto aos critérios de alta suspeita de câncer e permite a qualificação do registro na lista de espera do Sistema de Regulação dos Pacientes Oncológicos (Sisreg III). A médica de família e comunidade Samanta Hosokawa, da Equipe de Saúde de Consultório na Rua de Taguatinga, explica que o conhecimento aplicado irá melhorar o serviço prestado: “Esperamos ser capazes de dar mais celeridade ao atendimento, propiciando maior possibilidade de sucesso no tratamento e no aumento da sobrevida. Hoje mesmo, antes de participar do curso, atendi um paciente que está em tratamento oncológico no HRT [Hospital Regional de Taguatinga]. Com as informações apresentadas no curso, posso ter mais clareza sobre o fluxo adequado e ter êxito na assistência”, ressalta a profissional. [Olho texto=”“Estamos implementando uma série de medidas para que o cidadão receba o melhor atendimento, desde o processo de marcação de consultas até protocolos utilizados pelos profissionais de saúde”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As instruções acerca do fluxo de atendimento oncológico também irão se estender para os demais níveis de assistência. O médico de família e comunidade Wesley Júnior, da Gerência de Serviços de Atenção Primária (GSAP) nº 17 de Ceilândia, avaliou como positiva a participação no curso. “Esses espaços de educação permanente são muito valiosos para estarmos sempre atualizados, adotando a melhor conduta com os nossos pacientes. Na SES-DF, que dispõe de uma enorme estrutura, é importante empregarmos essa visão global, especialmente em relação aos fluxos de atendimento. Já irei aplicar esse conteúdo de imediato”, afirma o médico. Força-tarefa em cuidados oncológicos Com a companhia da coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Fonsêca, durante a primeira turma do curso, o médico de família e comunidade Wesley Júnior atestou a importância das iniciativas de educação permanente para adoção da melhor conduta com os pacientes A ação educativa é uma etapa subsequente da força-tarefa formada pelas equipes dos hospitais de alta complexidade oncológica do DF. Por três semanas, os servidores do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan), ao lado de profissionais do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Universitário de Brasília (HUB), analisaram os dados dos usuários inscritos no CRDF. A análise permitiu uma redução de mais de 20% da lista de espera para consultas oncológicas. A Asccan, em articulação com o CRDF e a Secretaria-Adjunta de Assistência à Saúde (SAA), disponibilizou à rede um fluxo de organização dos encaminhamentos para as consultas dessa especialidade. “Esse é só o começo dos nossos trabalhos. O objetivo é construir a linha de cuidado na assistência oncológica, atualmente representada pelas notas técnicas e protocolos assistenciais. Nossa intenção é unificá-los em um referencial padrão, que é a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, explica o Assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas. Rede completa de atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF conta com três hospitais de alta complexidade oncológica. A porta de entrada para o atendimento são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Nos casos suspeitos, o paciente é encaminhado ao especialista. Nos hospitais regionais da capital são realizados exames de imagem específicos e exames de estadiamento. A partir do resultado da biópsia, caso sejam diagnosticados com câncer, os pacientes são encaminhados às unidades de alta complexidade em oncologia do HBDF, do HRT ou do HUB. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Atenção básica se prepara para combater doenças respiratórias sazonais

Neste período em que a propagação de vírus respiratórios é ampliado, uma força-tarefa é formada para suprir a alta demanda do cuidado infantil. Como forma de contribuir para o aprimoramento da atenção prestada às crianças no Distrito Federal, cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participam de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias. Com aulas ministradas pela médica Fabiana Soares, as oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias visa suprir a alta demanda do cuidado infantil específica da época | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF O objetivo é capacitar os profissionais para atendimento a tosse, febre, doenças de ouvido e de garganta, de forma integrada. “A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada do SUS. Significa dizer que esses profissionais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde. Com esta formação, permitimos maior qualificação e segurança no atendimento às doenças respiratórias sazonais. Isso contribui não só para um atendimento de maior qualidade como também para a diminuição da alta pressão assistencial no serviço hospitalar neste período”, explica Julliana Macêdo, referência técnica de pediatria da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). De acordo com a referência técnica de pediatria Julliana Macêdo, “com esta formação, permitimos maior qualificação e segurança no atendimento às doenças respiratórias sazonais. Isso contribui não só para um atendimento de maior qualidade como também para a diminuição da alta pressão assistencial no serviço hospitalar neste período” As aulas são ministradas visando ampliar a perícia de médicos e enfermeiros na identificação de sinais clínicos da criança, para uma rápida e adequada avaliação: encaminhando os casos urgentes para um hospital ou até mesmo orientando os cuidados e a vigilância dos responsáveis em casa. Segundo a médica de família e comunidade responsável pelo curso, Fabiana Soares Fonseca, a maioria dos casos não são graves. “São sintomas leves que não precisam ser levados ao hospital, à UTI. Isso, inclusive, é algo que reforçamos no curso. É uma transformação cultural que nós mesmos precisamos promover. Assegurar a hierarquização do sistema, além de orientar e transmitir segurança para o paciente acerca de qual é o fluxo adequado a ser seguido no atendimento, é uma mudança que deve vir pelo próprio SUS”, reforça a instrutora. Cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participam de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias Ao todo, foram disponibilizadas 100 vagas para profissionais de cada uma das sete regiões de saúde do DF. A Região Oeste, por exemplo, completou a formação na primeira semana de março. E já é possível sentir os efeitos na rotina das unidades básicas de saúde (UBSs). “O impacto é direto, tanto na agenda médica quanto na qualidade de assistência do paciente. Como a capacitação é feita de modo compartilhado, unindo médicos e enfermeiros, é possível a discussão de casos com mais qualidade e objetividade, com um olhar mais integrado. Isso abrevia o tempo de espera do paciente: aqueles com sintomas leves são analisados e direcionados rapidamente; e os que demandam maior atenção têm o seu lugar garantido em razão dessa otimização”, atesta Daniel Santos, médico de família e comunidade na UBS 5 de Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A metodologia ativa empregada na formação possibilita uma rápida aplicação do conhecimento adquirido, seja no atendimento ou na repercussão entre os profissionais. Diversos setores da UBS tiram proveito das técnicas aprendidas. “Tenho uma equipe de três pessoas junto a mim na sala de vacina. Já foi possível compartilhar e aplicar esse conhecimento com minhas colegas. Abre-se um horizonte para nós! A triagem para vacinação deixa de ser estritamente mecânica e passa a ser mais acolhedora. Já recebemos e orientamos mães que vieram para a vacinação com dúvidas e preocupações acerca dos sintomas dos filhos”, declara Raquel Aguiar, enfermeira de família e comunidade na UBS 15 de Ceilândia. As oficinas são realizadas em dois turnos, sempre pela manhã e à tarde, com a intercalação dos profissionais, de modo a não prejudicar o atendimento à população. A previsão é de que até o final de março todas as regiões de saúde tenham concluído a capacitação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Guajajaras do Noroeste recebem atendimento de equipe da Saúde

Indígenas da comunidade Guajajara, localizada no Noroeste, receberam a visita de uma equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da Asa Norte. Foram aplicadas 40 doses de vacinas, entre imunizantes contra covid-19, febre amarela, hepatite, tétano e varicela. Além disso, gestantes e diabéticos foram atendidos pelas cinco servidoras. Mães e gestantes também levaram as crianças para serem imunizadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “É importante para nós chegar a vacinação aqui na aldeia”, avalia o cacique da comunidade, Francisco Guajajara. “É muito bom ter esse atendimento aqui, não precisar ir até a unidade de saúde”, completa Angelina Guajajara, 22. Ao levar o filho Benjamin, de sete meses, para atualizar a caderneta de vacinação, ela aproveitou para se imunizar contra a covid-19. A enfermeira Jéssica Luana Gomes conta que a equipe vai semanalmente ao local, atendendo tanto os indígenas Guajajara quanto de comunidades de outras etnias. O papel dos servidores é oferecer os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) e, em caso de necessidade, encaminhar para as áreas especializadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Respeito às tradições “É um trabalho diferenciado em muitos aspectos”, explica Jéssica. A enfermeira enfatiza que faz parte da conduta dos servidores manter atenção e respeito aos costumes dos povos originários e adotar uma linguagem clara para explicar a importância dos cuidados com a saúde. [Olho texto=”Comunidades de São Sebastião, Gama e Paranoá também recebem atendimento, por meio de parceria da Secretaria de Saúde com outros órgãos ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando essa equipe está atendendo, é necessário atingir a competência cultural”, explica o médico e antropólogo Fernando Natal, da Coordenação de Atenção Primária (Coaps) da Secretaria de Saúde (SES). Isso significa saber abordar os temas da ciência sem desrespeitar os costumes e crenças dos povos, bem como superar as barreiras linguísticas. O diálogo é fundamental para atingir os objetivos de saúde. A SES, lembra Fernando, tem organizado oficinas setoriais com outras organizações, como Funai, Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Memorial dos Povos Indígenas e Associação Brasileira de Antropologia. Além da UBS 2 da Asa Norte, a Coaps coordena o trabalho de atenção indígena empreendido pela UBS 1 de São Sebastião e a UBS Cariru, no Paranoá. Essas unidades são responsáveis pelo atendimento de comunidades em São Sebastião, Noroeste, Gama e Paranoá. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF tem 15 pontos fixos de imunização neste sábado (7)

A vacinação no Distrito Federal não para. Neste sábado (7), a população terá acesso a 15 pontos fixos para se imunizar e ainda contará com três carros da vacina. Todas as regiões de saúde terão locais estratégicos para atender os interessados. Os pontos podem ser consultados neste link. [Olho texto=”“Faz parte do esforço permanente que a secretaria tem tido de oferecer vacinação em pontos estratégicos aos sábados em todas as regiões de saúde”” assinatura=”Ramá Celani, coordenadora da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a coordenadora da Atenção Primária à Saúde, Ramá Celani, os pontos são definidos para atender uma demanda de pessoas que, ao longo da semana, não conseguem comparecer às unidades básicas de saúde (UBSs). “A cada sábado, diferentes unidades são designadas de maneira rotativa, de modo que nenhum território fique sem esta oportunidade”, detalha a profissional. “Faz parte do esforço permanente que a secretaria tem tido de oferecer vacinação em pontos estratégicos aos sábados em todas as regiões de saúde”, afirma a coordenadora. Vacinação itinerante Com o objetivo de chegar às pessoas cada vez mais, a Secretaria de Saúde vai disponibilizar três carros para fazer a vacinação itinerante. Os veículos vão percorrer Ceilândia, Cruzeiro e Itapoã. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Itapoã, o carro da vacina vai cumprir três rotas diferentes. A chefe-substituta do núcleo de vigilância da região Leste, Giselle Alves, explica que o roteiro do veículo foi definido para levar os imunizantes às famílias vulneráveis da região. “São pessoas que, muitas vezes, não têm emprego fixo ou a segurança de sair do local para levar os filhos para se vacinarem”, exemplificou. A profissional da saúde acrescenta que o carro da vacina é uma oportunidade para acessar essas áreas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Secretária de Saúde reforça gestão unida no atendimento à população

“Quero uma rede cada vez mais integrada e unida”. Essas foram as palavras da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ao reunir, nesta terça-feira (3), os superintendentes das sete regionais, os diretores dos hospitais e gestores das unidades de pronto-atendimento (UPAs), entre outras autoridades. O encontro ocorreu no auditório da sede da Secretaria de Saúde com o objetivo de fortalecer o atendimento à população. Reunião com superintendentes das sete regionais, diretores dos hospitais e gestores das UPAs, entre outras autoridades, ocorreu nesta terça (3) na sede da Secretaria de Saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Um dos objetivos da secretaria para o ano de 2023 é aumentar o acesso das pessoas às portas emergenciais e à Atenção Primária à Saúde”, afirma a secretária. Nesse sentido, a pasta pretende ampliar a Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal. No ano passado, houve aumento das pessoas cadastradas em comparação ao registrado em 2021, saindo de 56,19% desse público para 64,4% em novembro último. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na ocasião, a secretária aproveitou para fazer um balanço do que foi feito nos últimos seis meses, como os contratos regulares de manutenção e de limpeza. “Próximo passo é focar na assistência”, destacou Lucilene. “Entregamos uma condição para que agora possamos focar em outras prioridades”, acrescentou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. Para o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, a reunião foi produtiva e pode alinhar estratégias para a gestão da saúde. “Foi uma composição para falar de todos os níveis da saúde e o que precisa avançar”, reforçou. O objetivo da pasta é fazer reuniões semanais com gestores e pontas para destravar gargalos na administração. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novos equipamentos nas UBSs ajudarão a fortalecer cuidado com idosos

Mais de 12,5 mil itens, como caneleiras, halteres, arcos, camas elásticas, colchonetes e molas para fortalecer a saúde do idoso. Os equipamentos foram adquiridos pela Secretaria de Saúde e serão distribuídos por 60 unidades básicas de saúde (UBSs) até o final de janeiro. O material vai ser utilizado na implantação de circuitos para a promoção do envelhecimento ativo. Para essa aquisição, foram investidos R$ 421.044,00. [Olho texto=”“Queremos promover um envelhecimento ativo e evitar quedas na população idosa com fortalecimento e ampliação dos vínculos sociais”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão oferecidas atividades para fortalecimento muscular, equilíbrio, estimulação cognitiva e a interação social. “É uma ação para amparar os idosos em situação de fragilidade e ainda para ampliar o rastreio desse grupo”, explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. “Queremos promover um envelhecimento ativo e evitar quedas na população idosa com fortalecimento e ampliação dos vínculos sociais.” O atendimento a idosos deverá ter início em fevereiro de 2023 e a meta é, em um ano, promover o atendimento de 4,8 mil idosos frágeis. O circuito é feito em grupo de 20 idosos com duração de três meses, frequência semanal e duração de 90 minutos. Atividades fortalecem o vínculo entre os idosos, que se fortalecem garantindo qualidade de vida | Foto: Divulgação/SES Para a gerente da Apoio à Saúde da Família, Ângela Sacramento, a população idosa se caracteriza com uma maior vulnerabilidade funcional. “Por ser a com maior risco para o covid-19, o isolamento prolongado interferiu na execução e em habilidades para realizar algumas atividades.” [Olho texto=” “A nossa população está envelhecendo e o cuidado com idoso a cada dia é mais importante e necessário”” assinatura=”Núbia dos Passos, fisioterapeuta da UBS 2 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Capacitação Para a implantação do projeto, será desenvolvido o curso de capacitação para os profissionais da Atenção Primária à Saúde. A previsão é fazer em dezembro o treinamento de 150 servidores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que reúne terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, serviço social, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos. “É a instrumentalização das equipes dos NASF para a implantação do circuito e do desenvolvimento de materiais técnicos e pedagógicos para a educação em saúde”, orienta Sacramento. A fisioterapeuta Núbia dos Passos, da UBS 2 de Taguatinga, é uma das inscritas para participar da turma. “A nossa população está envelhecendo e o cuidado com idoso a cada dia é mais importante e necessário”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Para participar, é necessária a indicação da equipe de saúde da família. Com o treinamento, os profissionais vão avaliar a situação do idoso que faz o acompanhamento na UBS para encaminhar a uma equipe NASF, que desenvolverá o projeto. De janeiro a outubro deste ano foram 464.509 atendimentos individuais da população acima dos 40 anos nas unidades básicas de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Seminário avalia desempenho das UBSs

Trabalhadores e gestores da Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal participaram do Seminário de Qualificação do Desempenho da APS, promovido pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (28). O evento tem o objetivo de monitorar e avaliar os indicadores das unidades básicas de saúde (UBSs). Ao todo, 216 servidores da Secretária de Saúde (SESDF) compareceram. [Olho texto=”“Trabalhamos para cumprir esses parâmetros, entregando dez novas UBSs e ampliando a força de trabalho. Contratamos temporariamente 500 agentes comunitários de saúde, 500 agentes de vigilância ambiental e 150 enfermeiros de família e comunidade. E vamos publicar, em breve, edital para contratação de 30 médicos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Todas as regiões de saúde do DF registram melhoras nos indicadores definidos pelo Programa Previne Brasil, do governo federal. Esses índices monitoram desde os cuidados com as gestantes e os diabéticos até o cadastramento de pessoas pelas equipes de Estratégia Saúde da Família. “Com a melhoria da qualidade do serviço de saúde, cada UBS contribui para o desenvolvimento da sua área de atuação”, destaca o coordenador da Atenção Primária (Coaps), Fernando Erick Damasceno. O DF possui hoje 1,7 milhão de pessoas cadastradas pelas equipes. “Esse é um número que cresce em quantidade, mas, acima de tudo, com qualidade, cuidado e atenção. E o avanço nos registros da população também garante repasses do Ministério”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o papel dos servidores nos avanços da Atenção Primária | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária, atingir as metas de todos os indicadores reflete na melhora da assistência. “Trabalhamos para cumprir esses parâmetros, entregando dez novas UBSs e ampliando a força de trabalho. Contratamos temporariamente 500 agentes comunitários de saúde, 500 agentes de vigilância ambiental e 150 enfermeiros de família e comunidade. E vamos publicar, em breve, edital para contratação de 30 médicos”, pontua Lucilene Florêncio. Afonso Mendes é gerente de serviços da Atenção Primária das UBSs 3 e 5 do Guará e considera fundamental esse momento de troca entre o ministério, a secretaria e todos os profissionais envolvidos. “Quando participamos de um evento como esse, buscamos soluções viáveis para o nosso dia a dia. E somos ouvidos, porque é na ponta que encontramos os maiores desafios”, afirma o gestor. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Carro da Vacina imuniza 506 pessoas contra a covid-19

Pelo quarto sábado consecutivo, o Carro da Vacina saiu pelas ruas do Sol Nascente/Pôr do Sol para mais uma ação itinerante. O percurso desta vez foi maior que nos últimos finais de semana. Por isso, foram utilizados três veículos, das 9h às 17h. A iniciativa, que contou com 28 servidores da Região de Saúde Oeste, tem gerado bons resultados, pois é crescente o quantitativo de doses aplicadas. Ação tem registrado evolução no número de vacinas aplicadas: 506 pessoas foram vacinadas no último sábado de janeiro, sendo que no dia 8 foram 244 | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Em 8 de janeiro, 244 pessoas foram vacinadas, no sábado seguinte, dia 15, foram 267. No dia 22, 480 pessoas receberam os imunizantes contra a covid e na ação deste último sábado do mês (29), foram 506. “Achei muito bom porque não vou precisar ir até um posto de vacinação. O importante é se proteger contra essa doença tão ruim”, disse Adson Martins, que foi imunizado durante a ação Adson Martins,  53 anos, aproveitou o Carro da Vacina passando perto de sua casa para tomar sua dose de reforço. “Achei muito bom porque não vou precisar ir até um posto de vacinação. Na minha casa, tanto eu como minha esposa já nos vacinamos. O importante é se proteger contra essa doença tão ruim.” A diretora de Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Sandra Araújo, destaca que participar desse tipo de ação tem sido especial para todos os envolvidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos mais perto da população e dar condição de receber a vacina na porta de sua casa é gratificante. Estamos felizes com a procura para receber a dose de esperança. É fantástico”. Profissionais envolvidos na ação comentaram que muitas pessoas deixaram de se vacinar por falta de tempo para buscar um ponto de vacinação ou até mesmo por não terem condição financeira. Para eles, esses atendimentos proporcionam momentos de alegria e emoção. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Mais 366 enfermeiros para atender a população

As unidades de saúde do Distrito Federal vão ganhar o reforço de 366 enfermeiros. Os profissionais concursados foram chamados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em cerimônia nesta quarta-feira (22), no Palácio do Buriti. Ao todo, somente neste ano, a Secretaria de Saúde nomeou 5.511 novos servidores, entre temporários e efetivos. Desde o início da gestão de Ibaneis Rocha são 10.098 nomeações, sendo 376 em 2019 e 4.211 em 2020. Marca que o chefe do Executivo destacou em cerimônia, na manhã desta quarta-feira, no Salão Branco do Palácio do Buriti. “Sou um defensor nato da saúde pública e vou continuar trabalhando em 2022 para melhorar cada vez mais a saúde do DF. Vamos continuar nomeando os concursados até que se zere essa fila. Um exemplo foi na Educação, onde zeramos a fila e por lá eles estão preparando um novo concurso. E assim vamos seguir, principalmente nas carreiras que dão atendimento direto à população”, assegura o governador Ibaneis Rocha. Em 2021, a Secretaria de Saúde nomeou 5.511 novos servidores, entre temporários e efetivos. Desde o início da gestão de Ibaneis Rocha são 10.098 nomeações, sendo 376 em 2019 e 4.211 em 2020 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Além das nomeações e da construção de dez Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) já entregues, Ibaneis Rocha lembrou que o governo tirou do papel o plano de saúde, uma demanda de 30 anos, e a terceira parcela do reajuste dos servidores, que será paga a partir de abril do próximo ano. Os 366 enfermeiros nomeados são da especialidade de família e comunidade, com foco no reforço da Atenção Primária à Saúde, responsável por resolver 80% dos atendimentos à comunidade. Uma das novas enfermeiras é Dayana Gomes Torres, de 33 anos. Ela fez provas em 2014 e 2018, e passou na segunda tentativa. “Fiz dois cursinhos, duas provas e, finalmente, cheguei onde queria estar, que é para exercer a profissão de enfermeira na rede pública de saúde. Com certeza, esse é o melhor presente de Natal que poderia ter”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na sexta-feira (17), o GDF já havia nomeado outros 78 servidores, entre administradores, farmacêuticos, enfermeiros de família e comunidade, enfermeiros obstetras, analistas de sistemas, fonoaudiólogos, médicos endoscopistas, cirurgiões de trauma, médicos ortopedistas, entre outros. Somando os dois chamamentos, são 444 profissionais a mais no atendimento à população. Os novos servidores nomeados das carreiras de médico, enfermeiro, fonoaudiólogo e técnico de hematologia e hemoterapia reforçarão as equipes na atenção hospitalar, secundária, além dos hospitais acoplados de Samambaia e Ceilândia. Os farmacêuticos, por sua vez, serão lotados nas UBSs da área rural. Segundo o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, essas nomeações caracterizam “o empenho e prioridade que o GDF dá para a Atenção Primária, que é a porta de entrada do sistema, e a chegada desses profissionais ajuda a desafogar a alta complexidade, os hospitais”. Participaram da cerimônia os secretários de Economia, André Clemente, e de Governo, José Humberto Pires; o deputado distrital Cláudio Abrantes, e o conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Márcio Michel.  

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Sai edital para contratação de mil agentes de saúde

Foi publicado, na edição desta terça-feira (31) do Diário Oficial do Distrito Federal, edital do processo seletivo simplificado para contratação temporária de 500 agentes de vigilância ambiental e 500 agentes comunitários de saúde, e formação de cadastro de reserva. As inscrições podem ser feitas pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação na aba “Inscrição e 2ª via do boleto”, a partir das 10h do dia 6 de setembro até as 23h59 do dia 21 de setembro. O último dia para pagamento do boleto bancário é dia 22 de setembro. O valor da inscrição para ambos os cargos é de R$ 42. A contratação dos mil agentes vai reforçar o trabalho de vigilância à saúde e no enfrentamento à pandemia, segundo a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O processo seletivo simplificado compreende análise curricular, de caráter classificatório, e procedimento de heteroidentificação – negros, também de caráter classificatório. Os detalhes do processo estão no Diário Oficial do Distrito Federal. A validade do contrato será de um ano, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período. Os contratados não terão direito ao recebimento de gratificações e auxílios que integram a remuneração dos servidores efetivos. [Olho texto=”“Com a contratação dos novos agentes, as equipes serão consistidas, acarretando até em aumento do repasse do Ministério da Saúde para a SES-DF no financiamento do programa”” assinatura=”Silene Almeida, subsecretária de Gestão de Pessoas” esquerda_direita_centro=”direita”] Eles receberão apenas a remuneração básica, sendo R$ 1,7 mil para os agentes comunitários de saúde e R$ 2 mil para os agentes de vigilância ambiental. A jornada de trabalho para os dois cargos é de 40 horas semanais e o nível de escolaridade exigido para ambos é ensino médio. “A contratação dos mil agentes vai reforçar o trabalho de vigilância à saúde e no enfrentamento à pandemia, considerando que esses agentes têm em suas atribuições o trabalho de combate aos agentes biológicos e não biológicos, além de outras endemias”, pontua a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. Além disso, segundo ela, haverá reforço substancial nas equipes de atenção primária que, atualmente, possuem um grande déficit de agentes comunitários de saúde, desfalcando muitas equipes. “Com a contratação dos novos agentes, as equipes serão consistidas, acarretando até em aumento do repasse do Ministério da Saúde para a Secretaria de Saúde no financiamento do programa”, explica. Atenção primária Segundo o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, a contratação representa uma conquista muito grande para a Secretaria de Saúde. “Os agentes comunitários de saúde que ficarão na atenção primária serão para compor as equipes e fortalecer a aproximação com a comunidade, entendendo a necessidade dos territórios e promovendo o vínculo desse território aos serviços”, informa. [Olho texto=”“Hoje, com o novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS, os agentes são fundamentais para realizar o cadastro da população”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador de Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para além desse elo com o território, os agentes comunitários de saúde exercem outras atividades essenciais. “Os agentes possuem funções educativas e de apoio nas atividades coletivas e práticas integrativas. E hoje, com o novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), são fundamentais para realizar o cadastro da população”, ressalta Damasceno. Vigilância à saúde De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, a contratação é estratégica para reforçar as equipes responsáveis pelas atividades extra-hospitalares e realizam, por exemplo, as visitas domiciliares. “Os profissionais vão compor visitas domiciliares para controle de endemias, fazendo rastreamento de contato, monitoramento da rastreabilidade dos diversos tipos de cepa do coronavírus, coleta de dados sobre comportamentos epidemiológicos, entre outras atividades que precisam ser realizadas em campo e servem para subsidiar o conjunto de ações em saúde na Secretaria de Saúde, inclusive o planejamento estratégico para os próximos anos”, destaca Valero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os agentes, ainda de acordo com o subsecretário, serão de fundamental importância para as estratégias de saúde com visão de território, trazendo, a partir de sua atuação, dados importantes para a promoção e a prevenção à saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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‘Saúde da Família’ terá 635 equipes credenciadas no DF

O Distrito Federal vai atingir, em breve, o maior número de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) credenciadas junto ao Ministério da Saúde, desde o início deste modelo assistencial. Com a implantação de todas as equipes credenciadas, a cobertura dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) vai aumentar para 83% em todo o território do DF. Isso será possível com o credenciamento de mais 151 equipes junto ao Ministério da Saúde, além das 484 credenciadas já existentes. [Olho texto=”“Temos hoje um cenário muito favorável para completar todas as equipes de saúde da família para o avanço na força de trabalho da APS e na qualidade do processo de trabalho. Nosso modelo assistencial existente permite esse avanço”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Atenção Primária à Saúde do DF está em plena expansão e qualificação, fortalecendo o modelo de Estratégia da Saúde da Família”, revela o coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno. Os profissionais atuam nas 175 unidades básicas de saúde (UBSs) existentes na capital federal. O credenciamento dessas equipes garantirá maior aporte de financiamento e refletirá em melhor qualidade de atendimento e facilidade de acesso para a população. “Esse é um dos pontos mais importantes da gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) do DF. Conseguimos este credenciamento de mais 151 equipes – ação que estávamos articulando desde abril de 2020. Isso representa um grande passo rumo à expansão da cobertura da APS no Distrito Federal”, explica Fernando Erick. O coordenador comenta sobre a fase atual da atenção básica no DF. Segundo ele, “temos hoje um cenário muito favorável para completar todas as equipes de saúde da família para o avanço na força de trabalho da APS e na qualidade do processo de trabalho. Nosso modelo assistencial existente permite esse avanço.” [Olho texto=”As equipes da Atenção Primária, que contam com até 10 integrantes, podem cobrir áreas em que residam até 4 mil pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Porta de entrada A Atenção Primária é a porta de entrada principal de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nas UBSs é possível resolver até 85% dos problemas de saúde da população, evitando internações e contribuindo para a utilização assertiva dos prontos-socorros hospitalares, que são responsáveis por atender pessoas em situação de urgência e emergência. As equipes são compostas por um enfermeiro, um médico, dois técnicos de enfermagem e até seis agentes comunitários de saúde. Na atenção primária, os profissionais atuam atendendo a pessoas em qualquer fase do ciclo de vida, do bebê ao idoso. Cada equipe é capaz de cobrir uma área em que residem até 4 mil pessoas. Expansão Além do credenciamento autorizado por meio da portaria ministerial, a APS do DF também foi contemplada com a homologação de apoio à informatização de mais 23 equipes de saúde, que serão incluídas no Programa Informatiza APS do Ministério da Saúde. O programa faz parte da estratégia de saúde digital do MS: o Conecte SUS. A informatização permite qualificar os dados da atenção básica, facilitando o planejamento e a gestão dos serviços. A Secretaria de Saúde está investindo na ampliação e qualificação da APS através da construção de novas UBSs e a contratação de recursos humanos qualificados para a expansão do atendimento da população. Em 2020, foram contratados 150 profissionais entre enfermeiros de família e comunidade e médicos de família e comunidade. Também foram entregues nesta gestão quatro novas UBSs nas regiões da Fercal, do Recanto das Emas, de Samambaia e de Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda há cinco obras em andamento: Vale do Amanhecer, Buritizinho, Ceilândia, Riacho Fundo II e Paranoá Parque – as duas últimas serão as próximas unidades básicas a serem entregues. “Nossa meta é ofertar para toda a população do DF, cuidados primários nas UBSs. De vacinação a abordagem das condições crônicas, oferta de métodos contraceptivos, curativos, cuidados em saúde mental, ou seja, a abordagem integral do usuário. É na APS que apostamos para as melhores entregas em ofertas em saúde no presente e no futuro pós-pandemia”, finaliza Fernando Erick Damasceno. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais 560 oxímetros para pacientes na Atenção Primária

Pequeno dispositivo conecta-se a uma parte do corpo, como dedos ou lóbulo da orelha, para fazer o teste indolor | Foto: Agência Saúde A Secretaria de Saúde recebeu da Fundação Itaú 560 oxímetros e distribuiu para as superintendências regionais de saúde do Distrito Federal. Os equipamentos serão utilizados nas unidades básicas de saúde (UBSs) e auxiliarão no diagnóstico e acompanhamento dos casos de Covid-19. Os oxímetros serão utilizados por equipes de estratégia de saúde da família, equipes de consultório de rua e equipes na saúde prisional. A doação foi mediada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). [Olho texto=”“Esse oxímetro vai ser de extrema importância para que a gente consiga fazer desde o diagnóstico dos casos até o acompanhamento da evolução desses casos”” assinatura=”Francisco Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] A entrega dos aparelhos foi feita na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Nova Colina, em Sobradinho, e contou com a presença do secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo. Ele enfatizou a importância de melhorar o suporte à Atenção Primária. “Chegou o momento de colocar a Atenção Primária como protagonista, porque as pessoas só buscam a Atenção Secundária, os hospitais, e precisamos desafogar esses locais. Esse aparelho vai possibilitar identificar casos de Covid-19 no início e, dessa forma, proteger a população”, vislumbrou o secretário. “Os oxímetros vão auxiliar como equipamento adicional na identificação da hipoxemia, que é um dos principais sinais de gravidade da síndrome respiratória do coronavírus. Principalmente o paciente que já está com uma saturação menor que 94. Já é um sinal de gravidade”, explicou o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Érick Damasceno. Aparelhos foram distribuídos de acordo com a necessidade de cada região, de modo a não faltar oxímetros em UBSs | Foto: Agência Saúde Já o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Gustavo Bernardes, explicou que o DF está na nova fase da Covid-19 e, neste sentido, os aparelhos de oxímetro são ainda mais importantes na tarefa de identificar casos precoces de infectados pelo novo coronavírus. Por sua vez, a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha, agradeceu a doação dos aparelhos e ressaltou a importância deles na detecção da Covid-19. “Temos uma Atenção Primária muito atuante na Região Norte e esses oxímetros irão dar suporte para os profissionais de saúde que estão na linha de frente, ajudando no diagnóstico e identificando se será necessário internação ou não do paciente”, destacou. Função O oxímetro recebido é um pequeno dispositivo em forma de clipe que se liga a uma parte do corpo, como dedos ou lóbulo da orelha. Com ele é possível fazer o exame de oximetria, que é um teste não invasivo e indolor que mede o nível de saturação de oxigênio ou os baixos níveis de oxigênio no sangue, a hipoxemia. Ele pode detectar rapidamente até pequenas mudanças na eficiência com que o oxigênio é transportado para as extremidades mais distantes do coração, incluindo pernas e braços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O coordenador Fernando Damasceno reforçou a importância do equipamento nos cuidados dos pacientes com Covid-19. “Esse oxímetro vai ser de extrema importância para que a gente consiga fazer desde o diagnóstico dos casos até o acompanhamento da evolução desses casos”, elogiou. Os aparelhos foram distribuídos de acordo com a necessidade de cada região, de modo a não faltar oxímetros em nenhuma UBS. Para a Região de Saúde Centro-Sul foram destinadas 66 unidades, enquanto a Central ficou com 36, a Região Norte com 90, a Sul com 61, a Oeste com 87, a Região Sudoeste com 141 e a Leste com 59 unidades, além das 20 peças que foram entregues ao Núcleo de Atenção Domiciliar (Nrad). Atualmente, são 580 as equipes de Saúde da Família no DF.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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DF avança para facilitar acesso a remédios de alto custo

Pacientes terão mais tempo para renovar continuidade do tratamento | Foto: Matheus Oliveira / Arquivo Secretaria de Saúde A partir desta terça-feira (28), as Farmácias do Componente Especializado do Distrito Federal, conhecidas popularmente como Farmácias de Alto Custo, começaram a adotar as novas regras do Ministério da Saúde para facilitar o acesso da população aos medicamentos. Um dos principais diferenciais para os pacientes é que, agora, eles terão mais tempo para renovar a continuidade do tratamento, que subiu de três para seis meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O médico assistente deverá preencher a quantidade de medicamento necessária para cada mês, conforme a posologia e a quantidade de dias no mês. “Como os pacientes são portadores de doenças crônicas e já fazem consultas semestrais, não há necessidade de encontrar os médicos a cada três meses. Isso tira vagas de outros que precisam de diagnósticos, apenas para fazer um procedimento burocrático, que é preencher documentos. Com a mudança, a ideia é simplificar”, informou a gerente do Componente Especializado, Priscila Torres. Outra mudança é o tempo de validade do Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME). Agora, ele passa a ter validade de 90 dias, a partir da data de assinatura do médico. Antes, o prazo era de apenas 60 dias. “Nesse momento de transição, vamos continuar aceitando os documentos do modelo anterior. Mas, se apresentar o documento novo, vamos autorizar também. Além de ser bom para o usuário, melhora o fluxo, porque os pacientes não vão mais precisar vir mensalmente às farmácias”, ressalta Torres. Secretarias estaduais e do DF têm até 120 dias para adequar procedimentos à alterações | Foto: Matheus Oliveira / Arquivo Secretaria de Saúde O novo modelo também permite que o paciente solicite, em um único laudo (LME), até seis medicamentos para a mesma condição clínica. Além disso, o abandono de tratamento passa a ser considerado apenas quando o paciente não retirar o seu medicamento por seis meses consecutivos. As Farmácias de Alto Custo do DF ficam localizadas no Gama, na Ceilândia e na SQS 102 (Plano Piloto). Portaria As alterações foram publicadas pelo Ministério da Saúde na Portaria nº 13, de 8 de janeiro de 2020. De acordo com a pasta federal, as mudanças entraram em vigor na data da publicação da portaria. Entretanto, as secretarias estaduais de Saúde e do Distrito Federal têm prazo máximo de 120 dias para adequar seus procedimentos a essas alterações, ou seja, até 7 de maio de 2020.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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UBSs de Taguatinga e Samambaia passam a distribuir psicotrópicos

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) 3 e 5 de Taguatinga, além da UBS 12 de Samambaia, passarão a distribuir medicamentos psicotrópicos a partir desta quinta-feira (1º de agosto). Com essa ampliação, a Região de Saúde Sudoeste passa a distribuir esse tipo de medicamento em 13 pontos. Para a superintendente da região, Lucilene Florêncio, é preciso facilitar o acesso da comunidade ao medicamento que cada paciente necessita.  “A entrega de psicotrópicos nas unidades básicas é uma reivindicação antiga da população”, conta ela. “Agora, queremos dar agilidade à retirada e, assim, garantir que o tratamento indicado pelo médico seja iniciado o mais rápido possível”, ressalta. Os psicotrópicos são insumos de controle especial, destinados aos tratamentos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtornos psiquiátricos em geral. “Por serem medicamentos caros, temos uma gerência mais cuidadosa na dispensação, e um local especial de armazenamento separado das demais substâncias. Por isso, nem todas as unidades podem fazer a distribuição deste tipo de medicação”, esclarece o diretor regional de Atenção Primária à Saúde, Rodrigo Miranda. Parceria público-privada Para que a farmácia de psicotrópicos da UBS 12 de Samambaia pudesse ser aberta, foi firmada uma parceria com a empresa Interior Divisórias, que doou os materiais e fez a montagem do espaço que irá abrigar os medicamentos. Locais da Região de Saúde Sudoeste onde retirar medicamentos psicotrópicos Taguatinga UBS 1 – QNG, Área Especial 18/19 UBS 2 – QND, lote A, Praça do Bicalho UBS 3 – QNL 01, Área Especial nº 2, Taguatinga Norte – Via Estádio UBS 5 – Setor D Sul, Área Especial nº 23 – Taguatinga Sul UBS 6 – Setor C Sul, Área Especial nº 1 UBS 7 – QNM 36, Área Especial nº 10  Recanto das Emas UBS 2 – Quadra 102, Área Especial nº 1 UBS 4 – Quadra 308, Área Especial  Samambaia UBS 2 – QS 611, Área Especial nº 2 UBS 4 – QN 512, conjunto 2, lotes 1/2/3 UBS 12 – QR 210, conjunto 22, lote nº 1  Vicente Pires UBS 1 – Rua 4C, Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia  Águas Claras UBS 1 – QS 5, lote 24, Avenida Areal * Com informações da Secretaria de Saúde

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Convênio beneficia usuários do sistema de saúde

Os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) – a porta de entrada do cidadão nos sistemas de saúde – serão aprimorados com métodos inovadores e de avaliação. Esses benefícios são objeto de um convênio de cooperação técnica assinado nesta segunda-feira (3) por representantes da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília e da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). “Nessa parceria, o papel da Fiocruz é apoiar a Secretaria de Saúde no processo de organização e implementação de metodologias ativas, capacitando e qualificando as equipes e atuando nos processos administrativos necessários”, explica o secretário-adjunto de Gestão, Sérgio Luiz da Costa. Ele informa que o convênio pretende fortalecer a APS com foco na qualificação das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Melhorias Costa ressaltou que o convênio também pretende fomentar a formalização de soluções estruturantes para a APS, com a meta de dar as respostas que a sociedade necessita nos atendimentos. “Não há como dar respostas estruturantes com soluções provisórias”, afirma o secretário. “Precisamos que essas soluções repercutam na estrutura, para a população sentir as melhorias, como filas mais adequadas e processos mais organizados”. A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, situa três importantes eixos do convênio: monitoramento e avaliação da Atenção Primária, formação e divulgação científica. “Outra ação é a Oficina de Cooperação Estruturante, com servidores da Saúde e da Fiocruz, que objetiva desenhar, junto com o DF, ações que contribuam e fortaleçam a ação pública”, resume. Estrutura Juridicamente, o convênio entra em vigor a partir do momento que as partes assinarem o contrato, de forma digital, no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da Secretaria de Saúde. A partir da assinatura, o tempo de vigência será de 36 meses. Ficou estimado em R$ 17.261.529,56 valor total da cooperação técnica. Desse montante, R$ 6.685.119,09 já foram empenhado pela Secretaria de Saúde para o exercício de 2019. Pelo contrato, ficará dispensado o fornecimento de contrapartida financeira pela Fiocruz e pela Fiotec, que deverão disponibilizar seus servidores e infraestrutura para execução das atividades. * Com informações da Secretaria de Saúde 

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Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde é tema de reunião

O secretário de Sáude do DF, Osnei Okumoto (ao centro), durante reunião com o ministro da Saúde / Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Acompanhado por gestores de sua pasta, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, se reuniu com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira (2), para debater ações voltadas ao fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) no Distrito Federal. O principal objetivo é alinhar as ações locais com as federais, de forma a prover as unidades básicas de saúde (UBS) com mais profissionais, principalmente médicos de família e comunidade. “Conhecemos as novas propostas que o Ministério da Saúde tem, no longo prazo, para que a Secretaria de Saúde do DF possa caminhar com o governo federal na busca de soluções e efetividade do atendimento à população, pela Estratégia Saúde da Família [ESF]”, destacou Okumoto, durante o encontro. Problemas e soluções No início da nova gestão, a Secretaria de Saúde do DF enfrentou algumas dificuldades na Atenção Primária que estão sendo trabalhadas. Entre os problemas encontrados, foi detectada a redução, no Distrito Federal, de 115 para 91 médicos do programa federal Mais Médicos. Na oportunidade, o ministro se colocou à disposição para ajudar os gestores da Saúde do Distrito Federal e avaliou as medidas que estão sendo estudadas pelas pastas local e federal para reforçar o corpo técnico de profissionais de saúde. Participaram da reunião a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Renata Rainha; o secretário adjunto de Gestão à Saúde, Sérgio Luiz da Costa; o coordenador de Atenção Primária, Elissandro Noronha; e o diretor-executivo da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Marcos Ferreira.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Acompanhamento a beneficiários do Bolsa Família na Região Sul de Saúde chega a 86%

Mãe solteira, Fátima Isalice Freitas, de 59 anos, criou sozinha os cinco filhos com o dinheiro que conseguiu juntar mês a mês nos últimos anos. Vendedora de produtos cosméticos e beneficiária do Bolsa Família, ela é um dos 126 pacientes que têm atenção especial da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 4 de Santa Maria. Fátima Freitas, de 59 anos, é beneficiária do Bolsa Família e paciente da UBS 4 de Santa Maria, parte da Região Sul de Saúde. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O grupo é composto por médico, enfermeira, dois auxiliares em enfermagem e quatro agentes comunitários de saúde. Ele é referência dentro da Região Sul de Saúde, que no fim do ano passado criou um programa para melhorar o acompanhamento da atenção primária aos beneficiários do Bolsa Família. A iniciativa resume-se em incentivar os profissionais das UBS a ter um olhar mais atento a esses pacientes, com trabalho em grupo, criatividade e ações programadas. O resultado foi o aumento, em pouco mais de seis meses, de 35,86% para 86% no índice de acompanhamento desse público. Agora, em um novo ciclo, esse índice já chega a 50%, mesmo restando algum tempo para o fim do semestre, quando os dados finais serão repassados ao Ministério da Saúde. [Olho texto='”O ministério (da Saúde) pede que acompanhemos o peso e a altura de determinadas faixas etárias, mas quisemos ir além”‘ assinatura=”Iracy Gomes, coordenadora do Bolsa Família na Região Sul de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O ministério pede para que acompanhemos o peso e a altura de determinadas faixas etárias, mas quisemos ir além”, conta a coordenadora do programa Bolsa Família da Região Sul de Saúde, Iracy Gomes, que iniciou o projeto. Além de aferir os dados obrigatórios de crianças de até 7 anos e mulheres de 14 a 44 anos, a intenção é que todos os membros da família passem por avaliações constantes relacionados a temas diversos, como gravidez, saúde bucal e planejamento familiar. Um dos desafios, segundo Iracy, foi diminuir o preconceito em relação a quem recebe o benefício e mostrar que para muitos deles esse cuidado especial faz toda a diferença. “Essa pipoca que eles estão comendo aqui pode ser para alguns deles o café da manhã a que terão acesso hoje”, revela, ao citar o lanche de uma das ações do projeto da Região Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estabelecer vínculo entre profissionais e pacientes é essencial, realidade que a equipe que atende Fátima já percebeu faz tempo. Os profissionais criaram um grupo para adolescentes, ajudam na inserção no mercado de trabalho e fazem mutirões para cuidados específicos quanto a vermes e desenvolvimento corporal. “São pessoas vulneráveis, que precisam ser tratadas de forma prioritária”, resume a enfermeira Maria Abadia Leite, que coordena o grupo de Estratégia Saúde da Família na Região Sul. “Não é só cuidar da saúde. Se conseguimos evitar uma gravidez precoce, posso garantir que a vida desses adolescentes seja melhor, com mais tempo na escola”, exemplifica. Por isso, esses cuidados vão além da manipulação de remédios ou de uma consulta médica. Eles podem começar com uma conversa mais descontraída, um diálogo aberto, que muitas vezes o paciente não teria em casa. Programa que melhorou acompanhamento do Bolsa Família na atenção primária inclui ainda encontros para melhorar a saúde bucal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A sensibilidade para tratar as pessoas de quem cuidam já resultou, por exemplo, na queda de 69 para 34 no número de adolescentes grávidas. Maria Abadia considera ainda ser imprescindível conhecer o histórico familiar e estabelecer vínculo com quem é acolhido. Como no caso de Maria de Nazaré Moreira, de 40 anos. As duas filhas mais velhas da dona de casa já conhecem os profissionais pelo nome e, para elas, cuidar da saúde ali, como para a mãe, é parte da rotina. A família é acompanhada desde que Maria de Nazaré fazia o pré-natal da filha mais nova, de 1 ano. Atualmente, ela aprende planejamento familiar e aprimora os conhecimentos sobre métodos contraceptivos. “Sou muito bem acolhida aqui, me sinto especial. Esse atendimento é determinante para a minha saúde e a das minhas filhas.” O programa Bolsa Família foi criado pelo governo federal, pela Lei n° 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para contribuir com o combate à pobreza e à desigualdade social por meio da transferência de renda condicionada ao cumprimento de compromissos ligados à educação, à saúde e à assistência social. Edição: Raquel Flores

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Unidade básica do Núcleo Rural Tabatinga é inaugurada após reforma

A população do Núcleo Rural Tabatinga, em Planaltina, recebeu nesta terça-feira (24) a Unidade Básica de Saúde (UBS) 14 após melhorias na estrutura. O espaço, inaugurado há 50 anos, havia sido reformado pela última vez em 1998. Depois de participar da cerimônia de inauguração, o governador Rodrigo Rollemberg visitou a Unidade básica do Núcleo Rural Tabatinga. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O investimento foi de aproximadamente R$ 180 mil. Houve intervenção em toda a parte elétrica e hidráulica, esgoto, piso, forro do teto e pintura. A unidade básica funciona com uma equipe de saúde da família, formada por um médico, um enfermeiro, um agente comunitário e dois técnicos de enfermagem. A cobertura é de 100% da população, mais de 1,6 mil pessoas. “Quando assumimos o governo, tínhamos 29% de cobertura da estratégia em todo o DF, hoje temos 69%. Tenho certeza de que vamos ampliar ainda mais esse número, e a população vai perceber as melhorias de ter um atendimento de qualidade perto de casa”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, durante a cerimônia de inauguração nesta manhã. A unidade conta agora com: Consultório médico Enfermaria Sala de acolhimento Sala de vacina Sala de procedimentos Sala de expurgo Farmácia A UBS 14 do Núcleo Rural Tabatinga agora conta com farmácia, consultório médico, enfermaria, sala de acolhimento, sala de vacina, sala de procedimentos e sala de expurgo. Foto: Tony Winston/Agência Brasília De acordo com o supervisor de Serviços e Atenção Primária da Gerência de Serviços 5 de Planaltina, Fábio Carlos de Sousa, a UBS 14 tem capacidade para atendimento qualificado e realiza até pequenas cirurgias, como extração de unha encravada e de verrugas. “Por isso, encaminhamos poucos casos que chegam aqui”, explicou. De acordo com o secretário de Sáude, Humberto Fonseca, o espaço é um exemplo para o restante do DF. “Atenção primária é isso. Quando a gente tem saúde da família funcionando, tem resolutividade de 85% dos agravos.” A UBS 14 abre de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas. Edição: Paula Oliveira

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Construção de 11 UBS ficará mais ágil com publicação de decreto nesta segunda (2)

Com o Decreto nº 38.959, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nesta segunda-feira (2), a Secretaria de Saúde poderá dar mais celeridade à construção de 11 unidades básicas de saúde (UBS) da rede pública. O documento disciplina os procedimentos e prazos da análise dos projetos arquitetônicos e define os locais das obras: Brazlândia: Área Especial E, Incra 8, DF-180, km 31 Gleba 2 Reserva A, Alexandre Gusmão Estrutural: Quadra 8, Conjunto 1, Área Especial 1, Setor Oeste Gama: Chácara nº 99-A, Colônia Agrícola Ponte Alta Paranoá: Quadra 2, Área Especial 4, Conjunto 6, Paranoá Parque Planaltina: Vale do Amanhecer Riacho Fundo II: QS 9, Conjunto 1, Lote 1 Santa Maria: Quadra CL 109, Lote D São Sebastião: Área Especial 3, Bairro São Francisco Praça de Atividades 2, Lote 1, Jardins Mangueiral Sobradinho II: Área Especial 1, da Quadra 5, Setor Habitacional Buritizinho A norma determina, no máximo, até cinco dias — contados a partir do recebimento — para que seja feito o procedimento de visto dos projetos arquitetônicos pela Central de Aprovação de Projetos, da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. O mesmo prazo vale para o Corpo de Bombeiros Militar proceder a análise dos parâmetros de segurança. “Com a aprovação dos projetos, itens indispensáveis para as obras públicas, a Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil] poderá licitar a execução das unidades básicas”, explicou Bahia. O diretor acrescenta que o decreto prevê isentar a Secretaria de Saúde do recolhimento das taxas de execução de obras e de análise de projeto de prevenção e combate a incêndio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As 11 UBS fazem parte de um conjunto de 20 unidades básicas de saúde previstas no planejamento estratégico do governo de Brasília. As outras nove já tiveram os projetos aprovados. Afora a de Samambaia, entregue em janeiro, a lista inclui ainda Ceilândia (Sol Nascente e Pôr do Sol) e Fercal, em execução. Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia e Ceilândia aguardam início das obras. Além das Secretarias de Saúde e de Gestão do Território e da Novacap, participaram da elaboração do decreto a Casa Civil, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab).

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Samambaia ganha mais um ponto de distribuição de psicotrópicos

Samambaia conta com mais um ponto de distribuição de psicotrópicos — medicamentos que agem no sistema nervoso central para alterar ou controlar determinadas patologias. Agora, o serviço é prestado também na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, na QS 611. Ela funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. “O objetivo é desafogar o atendimento de outras UBS e assim diluir a demanda entre as unidades”, explica Simone Lacerda, diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, que engloba Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Recanto das Emas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo ela, está previsto um cronograma de abertura nas demais UBS que dispõem de farmacêutico. O outro ponto de distribuição em Samambaia funciona na UBS 4 (QN 512, Conjunto 2, Lotes 1 a 3). Ele fica aberto de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. Em toda a Região de Saúde Sudoeste, além de nas duas UBS de Samambaia, os psicotrópicos são distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde 2 e 4 do Recanto das Emas, 11 de Vicente Pires e 7 de Taguatinga. De acordo com a diretora, a expectativa é que o serviço esteja disponível, a partir de abril, nas unidades 5 e 6 de Taguatinga, e na 3 de Samambaia. Novo ponto de distribuição de psicotrópicos em Samambaia Na UBS 2 (QS 611) De segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia

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Pacientes podem ajudar na organização da rede de saúde

Os pacientes têm papel fundamental na organização da rede pública. Por isso, segundo a Secretaria de Saúde, é importante que eles evitem, por exemplo, procurar os hospitais para casos mais simples, os quais deveriam ser tratados na atenção primária. Além de ser um obstáculo à organização da rede, isso onera e dificulta o atendimento de quem realmente precisa desse tipo de unidade. “Ter demanda de atenção primária dentro do hospital encarece, prejudica e torna ineficiente o sistema”, explica o coordenador de Atenção Especializada, da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli. “É um processo educacional dos pacientes. Começamos, mas sabemos que ainda vai levar um tempo para se acostumarem.” [Olho texto='”É um processo educacional dos pacientes. Começamos, mas sabemos que ainda vai levar um tempo para se acostumarem”‘ assinatura=”Fernando Uzuelli, coordenador de Atenção Especializada, da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na prática, a reorganização da rede — que antes se concentrava em fortalecer o atendimento em hospitais — começou com a publicação da Portaria nº 77, em fevereiro de 2017, destaca Uzuelli. Ela fortalece a atenção primária e preconiza que todas as unidades básicas de saúde (UBS) funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A cobertura da estratégia ultrapassa 69%. Com 549 equipes, são 162 unidades que já funcionam exclusivamente dentro do novo modelo. Elas são o principal meio de atendimento à população e representam a porta de entrada da rede. “É onde se estabelece vínculo, onde vai estar a equipe que vai acompanhar o paciente durante toda a vida”, destaca o médico. Somente a partir delas é que o paciente acessa os níveis de atenção secundário e terciário. As UBS têm capacidade de resolver até 85% dos agravos da população. Como funcionam as atenções secundária e terciária No caso da atenção secundária, ela é definida pelos locais não hospitalares e que não compõem a Estratégia Saúde da Família, como as policlínicas, as unidades de pronto-atendimento (UPAs) e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, inaugurado em dezembro de 2017. É formada por seis UPAs, 18 centros de atenção psicossocial e duas policlínicas. “A atenção secundária é o complemento às unidades básicas de saúde”, resume Fernando Uzuelli. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele explica que cabe ao médico vinculado ao paciente na atenção básica determinar se ele precisa ou não de outra especialidade em outro nível. No entanto, mesmo que haja esse encaminhamento, a equipe de referência do usuário continua a acompanhar o histórico de saúde. A estimativa é que a atenção secundária seja necessária para resolver em torno de 9% dos agravos da população e que uma porcentagem um pouco menor precise da terciária. Esta é formada pelos hospitais de médio ou grande portes e destinados apenas a casos de alta complexidade. Pequenas urgências também são atendidas nas UBS Nos atendimentos de emergência, mesmo sem ainda ser regulado, o fluxo também é semelhante. Atualmente, 50% da agenda das unidades básicas de saúde que contam com a Estratégia Saúde da Família são destinados à livre demanda. Ou seja, a pessoas que tiveram alguma pequena urgência. “Se for um quadro mais simples, deve-se procurar primeiro a unidade básica de saúde”, reforça Uzuelli. “Todas elas devem prestar o atendimento à livre demanda.” É o caso da chamada sazonalidade da pediatria, de março a meados de maio. Nesse período, ocorrem infecções respiratórias nas crianças que causam sintomas como febre, coriza e obstrução parcial da respiração nasal. “De maneira nenhuma se deve, por exemplo, sobrecarregar o Hmib [Hospital Materno-Infantil de Brasília], que está organizado na rede para atender os quadros mais graves.” Somente quando as unidades básicas de saúde estiverem fora do horário de atendimento o paciente deve procurar, por exemplo, uma UPA. Os hospitais estão estruturados para receber grandes urgências, como pacientes com infarto ou acidente vascular cerebral e vítimas de acidente de trânsito ou violência urbana. Como está organizada a rede pública de saúde do DF Atenção primária Estratégia Saúde da Família: equipes formadas por médico, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde* acesso livre porta de entrada na rede estabelecimento de vínculo especialistas em agravos comuns à população *Nem todas as equipes contam com agentes comunitários de saúde Atenção secundária acesso por meio das unidades básicas de saúde (UBS) complemento à atenção primária especialistas focais Atenção terciária acesso por meio das unidades básicas de saúde atendimento de alta complexidade Edição: Raquel Flores

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Voluntários são chamados a se alistar no combate à violência contra mulheres

Enfrentamento à violência contra mulheres e meninas no Itapoã. Esse é foco do projeto que será desenvolvido pelas equipes de atenção primária à saúde na região administrativa. O objetivo é ampliar as ações frente às agressões à população feminina. Estão abertas, até sexta-feira (16), no Portal do Voluntariado, as inscrições para 30 vagas destinadas a interessados em integrar as atividades. Podem se cadastrar voluntários sociais, estudantes e profissionais, que terão valorizados seus saberes pessoais na formulação das ações, segundo a gerente de Serviços da Atenção Primária à Saúde 2, do Itapoã, Fernanda Santana Gonçalves. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Após a seleção, iniciaremos os debates para elaboração do projeto, com a participação de pessoas em todas as esferas — política, social cultural, educacional, bem como da saúde física, sexual ou psicológica”, enfatiza Fernanda. Também serão incluídas atividades inovadoras nas áreas de artes, esportes, tecnologias da informação e de comunicação, mídia e campanhas. As ações já são promovidas pela ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas voltada à prevenção da violência de gênero. A proposta prevê ainda oficinas e rodas de conversas. “A participação feminina nos movimentos sociais pode despertá-las para questões comunitárias, como protagonistas, de modo a romper com o isolamento, fator encontrado em quase todas as situações de violência”, completa a gerente. Segundo ela, os voluntários serão divididos em grupos para conduzir o processo nas seguintes frentes: 1 — Identificar instituições com o mesmo propósito e/ou que já façam algum atendimento a essas mulheres e meninas 2 — Acionar a rede de proteção à mulher da região 3 — Identificar espaços comunitários para que mulheres e meninas possam se reunir 4 — Criar rodas de conversa com troca de experiências e espaço para discussões sobre o tema 5 — Possibilitar oficinas a fim de reconhecer e valorizar o trabalho doméstico e de cuidado não remunerado 6 — Identificar no território habilidades e talentos para uma possível oficina de geração de renda 7 — Desenvolver conversas sobre a responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família 8 — Promover espaços onde a mulher poderá conhecer seus direitos Projeto de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas no Itapoã Inscrições até 16 de março (sexta-feira) No Portal do Voluntariado

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Estratégia Saúde da Família chega a 69,1% de cobertura

A Estratégia Saúde da Família alcançou 69,1% de cobertura no Distrito Federal. O aumento do índice é de 100% se comparado aos 34% de cobertura do início do processo de conversão, em fevereiro de 2017, que mudou a política de atenção primária em Brasília. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o governador Rodrigo Rollemberg, e o secretário-adjunto da pasta, Daniel Seabra. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O índice foi apresentado em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) pelo governador Rodrigo Rollemberg, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e o adjunto da pasta, Daniel Seabra, no Palácio do Buriti. “Um dos grandes benefícios é atender [as pessoas] no seu território com efetividade e reduzir a procura nas emergências”, disse o governador. [Numeralha titulo_grande=”2,05 milhões” texto=”Número de habitantes assistidos pela Estratégia Saúde da Família no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ampliação do modelo significa assistência pelas equipes de saúde da família a 2.058.750 habitantes — 1.020.000 a mais que antes das mudanças (1.038.750). Em janeiro de 2017, o Distrito Federal contava com 277 equipes de saúde da família. Em um ano, foram criadas mais 272, o que resultou nas atuais 549. De acordo com o secretário de Saúde, em breve será lançado um novo concurso público para médicos da família. “Faltam sete médicos de família para chegarmos a 70% de cobertura e 47, para 75% de cobertura.” Humberto Fonseca falou ainda sobre a importância da mudança de entendimento da população: “As pessoas devem ter acesso à Saúde via atenção primária. A cultura de procurar o hospital existia porque a atenção primária não funcionava, agora estamos dando condições para que funcione”. O secretário explicou que o atendimento nas 162 unidades básicas de saúde (UBS) ativas ocorre de duas maneiras: por demanda instantânea ou programada. O objetivo, segundo Fonseca, é alcançar 100% de cobertura com Estratégia Saúde da Família, com prioridade para as regiões mais vulneráveis. Horário de atendimento ampliado e construção de novas UBS O governo também estendeu o horário de funcionamento de UBS com mais de três equipes de saúde da família. Além de funcionarem das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira, inclusive no horário de almoço, elas passaram a abrir aos sábados, das 7 às 12 horas. Outra medida para aumentar a cobertura do novo modelo foi o início da construção de quatro novas unidades: uma em Samambaia, entregue em 18 janeiro; duas em Ceilândia, com obras em fase final; e uma na Fercal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para este semestre estão previstas mais quatro: em Ceilândia, em Planaltina, no Recanto das Emas e em Samambaia. As UBS do Riacho Fundo II, de Sobradinho, de Sobradinho II e da Asa Sul foram reformadas, e estão em obras duas em Planaltina e uma em Ceilândia. Para 2018, pelo menos mais seis deverão ser reparadas. Com as mudanças, algumas regiões do DF já ultrapassam 100% de cobertura: Fercal (147,6%) Riacho Fundo II (128,1%) Itapoã (110,5%) Estrutural (110,4%) Cada equipe é responsável, em média, por 3.750 pacientes. Conversão atende à Política de Atenção Primária à Saúde A conversão do modelo de atenção primária à saúde começou em 15 de fevereiro de 2017, com a publicação das Portarias nº 77 e 78, que estabelecem a Política de Atenção Primária à Saúde do DF e disciplinam o processo. A partir disso, houve capacitação de profissionais e novas contratações, além da compra de insumos e de 6,3 mil novos equipamentos. Gradativamente, as unidades passaram a funcionar com a nova forma de assistência, com equipes compostas por técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, enfermeiros, médicos de família e comunidade e, em alguns casos, profissionais de saúde bucal. Reorganização da rede a partir da atenção primária Com o fortalecimento da atenção primária, a Secretaria de Saúde reorganiza o acesso às urgências e emergências. A pasta também estrutura a rede de atenção secundária, com um conjunto de equipamentos que complementará o atendimento nas UBS. Em dezembro, o governo inaugurou o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, um dos espaços que passou a integrar a rede. Na coletiva, Rodrigo Rollemberg destacou outras ações na saúde, como a mudança na gestão do Hospital de Base. “Tivemos recentemente a compra de 180 medicamentos pelo Instituto Hospital de Base, especialmente para o tratamento de câncer. Foram adquiridos em 20 dias, com 10% de redução do valor, quando a média na secretaria é de oito meses”, pontuou. Ele citou ainda a construção do Bloco 2 do Hospital da Criança, que permitirá a abertura de cerca de 200 novos leitos para atendimento de pediatria em Brasília. Edição: Raquel Flores

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Secretaria de Saúde ganha reforço de 405 profissionais

Nomeados nas edições de 27 e 29 de dezembro do Diário Oficial do Distrito Federal tomaram posse como servidores da Secretaria de Saúde na manhã desta quinta-feira (25). Carolina Japiassu, de 30 anos, que tomou posse como médica da Estratégia Saúde da Família na presença do governador Rodrigo Rollemberg, nesta quinta (25). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Eles participaram de solenidade no auditório da Imprensa Nacional, no Setor de Indústrias Gráficas, com presença do governador Rodrigo Rollemberg. Ao todo, 405 pessoas tiveram o nome na publicação oficial daqueles dias. Os novos servidores entregaram a documentação no Núcleo de Admissão da Secretaria de Saúde, na sede da pasta. “Com as posses de hoje, demos posse no nosso governo a 4,3 mil servidores da saúde”, comemorou o governador. Segundo ele, esse reforço vai garantir mais médicos para a atenção primária e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu). “No universo de 32 mil servidores [número total da Secretaria de Saúde], chegar a 4,3 mil nomeações desde 2015 demonstra o esforço em recompor e aumentar o quadro de pessoal da saúde”, observou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra. O chefe do Executivo local adiantou ainda que, em fevereiro, serão nomeados mais profissionais, principalmente técnicos de enfermagem, que possibilitarão a abertura de mais leitos nos hospitais. A maioria dos nomeados em dezembro, 293, é formada por médicos. A lista ainda conta com 50 técnicos administrativos, 12 enfermeiros, cinco assistentes sociais e quatro terapeutas ocupacionais, entre outros. Todos foram aprovados em concurso de 2014 da Secretaria de Saúde. “Estou com muita expectativa em assumir meu cargo na cobertura da atenção primária. É muito importante termos médicos da família, que atuam perto das residências e diminuem as lotações dos hospitais”, disse Carolina Japiassu, de 30 anos, que tomou posse como médica da Estratégia Saúde da Família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fernanda Tolentino, de 28 anos, faz residência médica no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Como não estava formada em 2014, solicitou a ida para o fim da fila dos convocados. Ela será empossada no cargo de clínica médica. “Estou feliz, apesar de ter um pouco de receio por ser algo novo. Como já conheço o trabalho na secretaria, consigo ficar menos ansiosa, mas é o primeiro cargo público que vou assumir”, disse. Para a advogada Jéssica Leite Melo, de 28 anos, a posse no cargo de técnica administrativa é uma chance de ter um emprego estável. “Já tinha vontade de ser servidora pública e estou muito feliz de assumir esse cargo. Tenho advogado na iniciativa privada, mas estava à espera da convocação”, relatou. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na posse de 405 servidores da Saúde. Edição: Paula Oliveira

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Complexo regulador da Saúde prioriza quem mais precisa de atendimento

O governo de Brasília dá mais um passo para que a rede pública de saúde fique mais bem organizada. Além de fortalecer a atenção primária, a Secretaria de Saúde aprimora o acesso às redes secundária (média complexidade) e terciária (alta complexidade), que será ordenado pelo complexo regulador. Edição de arte/Agência Brasília Como no restante do processo de organização, o princípio é garantir prioridade no atendimento a quem mais precisa. “Regular é colocar o paciente certo na hora certa, no lugar certo”, resume o diretor do complexo, Sandro Rodrigues. Segundo ele, essa regulação é feita por médicos, enfermeiros e técnicos administrativos, com base no histórico do paciente. “Por isso é tão importante que as informações sejam o mais detalhadas possível.” Antes desse modelo, conta Rodrigues, muitos procedimentos eram marcados dentro das próprias unidades de saúde, sem uma avaliação de cada caso. “Muitas vezes, pacientes graves, que precisavam realmente do atendimento, eram mantidos lá para o fim, mas isso demorava”, detalha o diretor. “Alguns, inclusive, com risco de morte.” Agora, a lista prioriza casos mais graves, mas é dinâmica e mantém a cronologia (ordem de chegada) como critério para situações semelhantes (pessoas da mesma idade, por exemplo). Para Rodrigues, a regulação também protege o paciente saudável — que muitas vezes, sem precisar, se submete a exames invasivos — e otimiza o investimento na saúde pública, evitando, por exemplo, gasto com consultas desnecessárias. Composição do complexo regulador da Saúde Ainda em estruturação, o complexo terá as seguintes unidades: Central de Regulação de Urgência e Emergência Central de Regulação de Internação Hospitalar (responsável por regular leitos de unidade de terapia intensiva — UTI — e de enfermagem em geral) Central de Regulação Ambulatorial (para consultas com especialistas focais, como cardiologista e neurologista, e os procedimentos relacionados a eles, a exemplo da ressonância magnética) Central de Regulação de Transplantes de Órgãos Central de Regulação para Transporte Sanitário (para organizar o transporte de pacientes de uma unidade para outra, por exemplo) Central de Regulação de Cirurgia Eletiva Central de Regulação Interestadual (para avaliar a prioridade de pacientes que vêm de outras partes do País) Algumas delas já existiam e foram vinculadas ao complexo, como a Central de Regulação de Urgências — conhecida como Central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Nela, é avaliado se o paciente precisa do atendimento de urgência. Essa também é a situação da Central de Regulação de Transplantes de Órgãos, que analisa quem tem prioridade para receber determinado órgão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Central de Regulação de Internação Hospitalar, os leitos de UTI já funcionam segundo a nova organização. Agora, a secretaria trabalha para implementar a regulação dos leitos gerais até o fim de janeiro. Nos atendimentos ambulatoriais, alguns procedimentos já passaram pelo processo. O esforço é para que, até o fim de fevereiro, todos os serviços sejam marcados pelo complexo. De setembro a dezembro, a secretaria organizou o sistema de informação para que ela receba os dados referentes a todas as unidades de saúde do DF. Ainda como parte da estruturação, o restante da rede deve enumerar qual é a carteira de serviços disponível em cada uma para que isso seja repassado aos pacientes. Em março, deve ser implementada a central referente à cirurgia eletiva. Atualmente, a Saúde estuda qual é a melhor forma de regular o transporte sanitário. Edição: Raquel Flores

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DF inicia o ano com cobertura de 63,73% de Saúde da Família

Brasília começou 2018 com cobertura de 63,73% de Estratégia Saúde da Família. O número é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2017 (30,23%), quando foi alterada a Política de Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal. Brasília começou 2018 com cobertura de 63,73% de Estratégia Saúde da Família. O número é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2017 (30,23%), quando foi alterada a Política de Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-14.6.2017 Das 166 unidades básicas de saúde (UBS) convencionais, 143 já atuam exclusivamente no novo modelo. “Promovemos a capacitação de um grande número de profissionais em saúde da família, reorganizamos as equipes e aperfeiçoamos os processos de trabalho”, disse o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, em balanço apresentado no fim do ano. De acordo com ele, a expectativa é que em junho deste ano a cobertura chegue a 70%. “Nomeamos mais médicos de família e realocamos os profissionais que decidiram não aderir à mudança. Na atenção primária está a chave da organização da rede de saúde.” [Olho texto=”Das 166 unidades básicas de saúde, 143 já atuam exclusivamente no novo modelo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os servidores foram capacitados sobre temas gerais da estratégia e assistiram a módulos com conteúdo relacionado à saúde da criança e da mulher e a doenças como diabetes e hipertensão. Atuam dentro da nova metodologia 506 equipes — em fevereiro de 2017, eram 240. A Estratégia da Saúde da Família é baseada em equipes multiprofissionais, que trabalham em unidades básicas de saúde e são responsáveis pela população de uma área geográfica delimitada. O grupo proporciona atenção integral ao paciente, com fortalecimento do vínculo, foco na pessoa e alta resolutividade. Reorganização da rede a partir da atenção primária Com o fortalecimento da atenção primária, a Secretaria de Saúde já reorganiza o acesso às urgências e emergências. “A reestruturação permitirá que os hospitais e prontos-socorros cumpram a vocação de atender a urgências, emergências e casos mais graves, evitando que a demora no atendimento possa causar danos aos pacientes”, explicou Humberto Fonseca, ao analisar que o processo é indispensável, mas não é fácil nem imediato. [Olho texto='”A reestruturação permitirá que os hospitais e prontos-socorros cumpram a vocação de atender urgências, emergências e casos mais graves, evitando que a demora no atendimento possa causar danos aos pacientes”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também está sendo estruturada a rede de atenção secundária, com um conjunto de equipamentos que complementará o atendimento nas unidades básicas de saúde. Em dezembro, o governo inaugurou o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, um dos espaços que passou a integrar a rede. 4,3 mil servidores ingressaram na Saúde desde 2015 Desde 2015, 4,3 mil profissionais aprovados em concurso tomaram posse na Secretaria de Saúde. Só em 2017, foram 1.476, a maior parte técnicos em saúde (891), como em enfermagem. Isso possibilitou, por exemplo, abrir leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) que estavam fechados por falta de pessoal e fortalecer o atendimento das unidades de internação. O cadastro de reserva de médicos aprovados no concurso de 2014 foi zerado, e, com a ampliação da carga horária dos profissionais e com essas nomeações, a pasta de Saúde avalia que tem conseguido suprir a carência de servidores. Estruturação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal Outro importante passo no último ano foi a estruturação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, aprovada na Câmara Legislativa em junho. A sanção da lei pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ocorreu no mês seguinte. Dados da Secretaria de Saúde apontam que cerca de 85% dos servidores do Hospital de Base resolveram permanecer na unidade, que passará a ser um serviço social autônomo, gerido pelo instituto, conforme a Lei nº 5.899, de 2017. Os servidores tiveram de julho até 28 de dezembro para responder ao formulário de manifestação de interesse para serem ou não remanejados. Pagamento de dívidas e economia em licitações Avanços nos processos de contratação na administração direta também foram possíveis com a elaboração de manuais voltados ao tema na Secretaria de Saúde. “Esperamos melhorar a qualidade e o controle das nossas compras e diminuir a burocracia nos pagamentos, melhorando os fluxos e atraindo os fornecedores, que são importantes parceiros da saúde”, destacou o secretário Humberto Fonseca. Além disso, mudanças no entendimento do Ministério da Saúde em relação à utilização dos blocos de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) permitiram, de acordo com Fonseca, o pagamento de mais de R$ 150 milhões em dívidas da gestão anterior. Para o secretário, o não cumprimento dessas obrigações dificultava os processos licitatórios. Quanto às licitações, os números mostram economia de mais de R$ 300 milhões em 2017. Houve, ainda, a compra e a distribuição de 6 mil equipamentos para atenção primária e contratações em áreas que havia algum tempo não eram feitas, a exemplo de telefonia, internet, home care, órteses e próteses, lavanderia e vigilância. Fila para mamografia está zerada Chegou ao fim a fila para mamografia na rede pública do DF, e a espera pela radioterapia reduziu: passou de mais de mil para menos de 300 pessoas. No começo de 2017, o governo de Brasília firmou contrato para formalizar a participação do Hospital Universitário de Brasília na Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal. Em novembro, a unidade recebeu um acelerador linear, usado para o tratamento de radioterapia em pacientes com câncer. O equipamento de última geração foi doado pelo Ministério da Saúde. As obras para instalação de mais um acelerador linear no DF, desta vez no Hospital Regional de Taguatinga, devem ser iniciadas neste ano. Também para ampliar o acesso à saúde de pacientes com câncer no Distrito Federal, o governo de Brasília entregou à Caixa Econômica Federal o projeto de implementação do Hospital de Especialidades Cirúrgicas e Centro Oncológico de Brasília. Hospital da Criança tem obras avançadas O último ano também foi marcado por avanços nas obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que no fim de novembro estavam 91% executadas. O último ano também foi marcado por avanços nas obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que no fim de novembro estavam 91% executadas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-14.12.2017 Com 21 mil metros quadrados, o Bloco 2 terá em dois pavimentos: 202 leitos — 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários 67 consultórios ambulatoriais Centro cirúrgico Centro de diagnóstico especializado Centro de ensino e pesquisa Laboratórios de análises clínicas e hematologia Unidade administrativa Área de apoio Serviços de hemodiálise, hemoterapia e quimioterapia Acordos de gestão para modernizar o atendimento na saúde Para descentralizar a administração e modernizar o atendimento na saúde pública, representantes da secretaria assinaram um acordo de gestão regional. “Com esse modelo, teremos descentralização administrativa, com compartilhamento de responsabilidades e gestão baseada em resultados, em linha com a mais atual tendência de administração da saúde pública. Foram pactuados 66 indicadores, que serão acompanhados pela nossa equipe de planejamento”, destacou Fonseca. Outras ações de destaque ressaltadas pelo secretário de Saúde são: Abertura do primeiro Ambulatório Trans do DF Inauguração do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Encontro com secretários de Saúde de regiões do Entorno do DF Parcerias firmadas com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para melhoria da gestão pública na saúde Inauguração da farmácia de alto custo do Gama Inauguração do primeiro posto de vacinação de Águas Claras Nomeações de novos servidores para a Fundação Hemocentro de Brasília Fortalecimento de ações de voluntariado Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre chikungunya e zika vírus Mostra de Experiências Inovadoras do SUS A entrega, em dezembro, de 23 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a nomeação de clínicos para completar as escalas das unidades avançadas, seguros de veículos e novas bases para o serviço “Teremos, para 2018, além da consolidação do que iniciamos em 2017, projetos importantes, como a estruturação da atenção secundária, a mudança do modelo obstétrico, com os centros de parto normal, projetos na área de eficiência energética”, elenca Humberto Fonseca. Edição: Paula Oliveira

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Estratégia Saúde da Família atenderá com novas especialidades

A Estratégia Saúde da Família contará com novas especialidades de atendimento. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (18) pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Secretário de Saúde, Humberto Fonseca, reforça a Estratégia Saúde da Família com a criação de novas especialidades de atendimento. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Integrarão a equipe de profissionais do programa as categorias de: médico especialista em medicina de família enfermeiro de família enfermeiro obstetra médico paliativista O decreto com a alteração foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 15 de dezembro, com o objetivo de qualificar o serviço oferecido pelo programa de atendimento familiar. A partir da publicação, todos os profissionais que entrarem por concurso público para atender no programa de saúde da família precisarão ter residência médica ou o título de especialista nessas quatro áreas. [Olho texto='”Esses novos profissionais vão trazer uma força técnica muito grande e qualidade para nossa atenção primária”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o decreto, duas novas especialidades de enfermagem foram criadas. Entre as mudanças, o técnico que tiver habilitação específica poderá conduzir a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Também fica instituído o título de médico paliativista, que tem por função acompanhar e trazer qualidade de vida a pacientes com doenças graves. “Esses novos profissionais vão trazer uma força técnica muito grande e qualidade para nossa atenção primária” explica o secretário Fonseca. Atualmente, cada equipe de saúde da família é composta por um médico, um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. Os profissionais que já atuam no programa não serão removidos, nem remanejados. A alteração serve para novas contratações. De acordo com a pasta, a previsão é que haja concurso para essas novas admissões no início de 2018. Como funciona a Estratégia Saúde da Família A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. O novo modelo aposta no vínculo com a comunidade para melhorar o atendimento. A estratégia não trata apenas os sintomas. O objetivo é descobrir o que causa a doença e tratar o mal desde a origem. Os atendimentos ocorrem prioritariamente na unidade de saúde, mas, quando necessário, também podem ser feitos no domicílio ou até em escolas. Cada grupo é responsável pelos moradores de uma área determinada. Os pacientes são cadastrados e acompanhados sistematicamente, de acordo com um planejamento feito pelos profissionais. Na residência, há o cadastro individual e familiar. A inscrição é feita pelo agente comunitário de saúde. Esse contato com a realidade das famílias também auxilia na criação de grupos terapêuticos e na adoção de práticas integrativas para a unidade de saúde. Edição: Vannildo Mendes

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Centro especializado em diabetes, obesidade e hipertensão é inaugurado na Asa Norte

Especializado em pacientes com problemas crônicos, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) foi oficialmente inaugurado nesta quarta-feira (13) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Centro especializado em diabetes, obesidade e hipertensão fica na 208/408 Norte e atende pacientes encaminhados pela atenção primária à saúde da rede pública do DF. Governador Rollemberg participou da cerimônia nesta quarta-feira (13). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A unidade de atenção secundária à saúde fica na 208/408 Norte, atende pacientes encaminhados pela atenção primária à saúde e funcionava de maneira experimental desde agosto deste ano. “Este centro cumpre um dos preceitos da saúde, que é a organização. A atenção primária identifica o problema, resolve quando é possível e encaminha os casos mais específicos para a atenção secundária”, descreveu Rollemberg. Entre os serviços estão atividades ambulatoriais em atendimentos individuais ou em grupos, programas de educação, curativos de pequeno e médio portes em extremidades e reabilitação de pacientes amputados. [Olho texto=”“A atenção primária identifica o problema, resolve quando é possível e encaminha os casos mais específicos para a atenção secundária”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há, ainda, orientação para a prática de atividade física, controle do ambiente, avaliação cognitiva e atividades lúdicas. A equipe é multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e assistente social. “O nível secundário é onde estão as especialidades, que não servem somente para atender os pacientes mais graves, mas também para organizar e dar maior resolubilidade à atenção primária”, destacou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. De acordo com a gerente da unidade, Eliziane Leite, o centro tem capacidade para 1,3 mil atendimentos por mês — número que será ampliado para até 3 mil quando for houver mais profissionais. O centro funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas ao meio-dia e das 13 às 18 horas. Mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias Sobre a contratação de mais médicos para a rede pública, o governador falou da expectativa pela aprovação de mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano fiscal de 2017 propostas pelo Executivo local à Câmara Legislativa. “Com a modificação, vamos conseguir contratar 170 médicos, que ajudarão a melhorar especialmente o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e a atenção primária”, destacou Rollemberg. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a saída do governo local do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Executivo não precisa mais se ater às restrições impostas pela LRF quando a despesa com pessoal está elevada — limitar novas nomeações à substituição de vacâncias por aposentadoria ou morte nas áreas de saúde, segurança e educação. A LDO aprovada pela Câmara Legislativa contemplava a restrição da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com o reenquadramento das contas do DF nos limites permitidos, o governo pode voltar a contratar, mas é necessário alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para os novos limites. Rollemberg também destacou outras ações voltadas à melhoria da saúde pública no Distrito Federal, como a prioridade na reabertura de leitos hospitalares no primeiro semestre do próximo ano, a implementação do Instituto Hospital de Base e a inauguração da nova ala do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. “Sabemos que na saúde estão os nossos grandes desafios, mas tenho certeza que vamos ter um 2018 muito melhor do que esses últimos três anos”, disse. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante a inauguração do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão. Edição: Paula Oliveira

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Unidades básicas de saúde recebem cada vez mais pacientes 

Simone Mathias Telles, de 47 anos, tem crises de alergia há cinco meses. Acostumada a sempre procurar o pronto-socorro do Hospital Regional de Samambaia ou a unidade de pronto-atendimento (UPA) da região, nas últimas semanas ela tem sido acompanhada na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, mais perto de casa e, segundo ela, com mais rapidez. Em Samambaia, a quantidade de demanda espontânea nas unidades básicas de saúde saltou de 32 pacientes em agosto para 160 no mês passado. Simone Mathias Telles foi uma das atendidas em novembro. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A diferença no atendimento impressionou a diarista, que agora faz exames para descobrir qual é a causa do problema. “Antes, me davam remédio, o problema passava, mas depois voltava. Aqui, o médico vai me passar o tratamento adequado e resolver de vez a situação”, diz. Investigar as causas das doenças e tratar os pacientes integralmente é um dos princípios da Estratégia Saúde da Família, modelo base da atenção primária da rede. “Ainda passamos por mudanças, mas estamos muito mais preparados hoje do que os prontos-socorros em termos de acolhimento e acesso”, explica a coordenadora da Atenção Primária, Alexandra Gouveia. [Olho texto=”“Ainda passamos por mudanças, mas estamos muito mais preparados hoje do que os prontos-socorros em termos de acolhimento e acesso”” assinatura=”Alexandra Gouveia, coordenadora da Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na UBS 7, por exemplo, todas as pessoas que procuram atendimento são avaliadas, e, a depender da gravidade do caso, têm a consulta marcada, são atendidas imediatamente ou até encaminhadas para outro nível de atenção da rede. No último caso, também há o acompanhamento da unidade básica. “Quando é grave, conseguimos estabilizar o quadro aqui e chamar o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]”, explica a gerente de Serviços à Atenção Primária da unidade, Leonor Costa. A Portaria n° 77, de 2017, que estabelece a nova política de atenção primária no DF, sugere que 50% do atendimento nas unidades básicas de saúde sejam destinadas a consultas marcadas e outros 50% à demanda espontânea, ou seja, pessoas sem horário agendado. [Olho texto=” 50% do atendimento nas unidades básicas de saúde são destinadas a consultas marcadas e outros 50% à demanda espontânea” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida garante que os pacientes que precisem ser consultados no mesmo dia tenham acesso. Foi o caso de Taline Keiler, de 29 anos. A dona de casa levou o filho Nicolas, de 7 meses, à unidade para tratar uma gripe. “Aqui, quase não espero e sempre sou atendida. Só vou ao hospital quando não tem outro jeito”, diz. Graças a isso, a quantidade de pessoas que procuram a unidade quando se sentem mal mesmo sem marcar consulta tem aumentado. Em agosto, esse número chegava a 32 pacientes e, em setembro, 120. No mês passado 160 pessoas procuraram o lugar por demanda espontânea. Organização de outros níveis de atendimento a partir da atenção primária De acordo com Leonor, a adequação da atenção primária no modelo da Estratégia Saúde da Família é o primeiro passo para a organização de todas redes de atenção à saúde. Exemplo disso é a Portaria n° 386, que, entre outras coisas, reorganiza o atendimento nos prontos-socorros do DF. Agora, quem procurar um hospital da rede pública de saúde em situações de baixa complexidade é orientado a buscar a unidade básica de saúde mais perto de casa. [Olho texto=”Quem procurar um hospital da rede pública de saúde em situações de baixa complexidade é orientado a buscar a unidade básica de saúde mais perto de casa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Isso porque, no pronto-socorro, o paciente concorre com outros de maior gravidade, que vão ser prioridade. Na atenção primária, ele vai ser acolhido de uma forma diferente, vai ter sua necessidade mais bem avaliada”, explica Alexandra. Essa mudança, ela conta, tem sido possível de maneira mais organizada em locais onde a Estratégia Saúde da Família já estava mais bem consolidada, no entanto a queda de pessoas com quadro clínico sem gravidade em UPAs e prontos-socorros já pode ser notada em vários locais. Na UBS de Samambaia, por exemplo, construída há mais de quatro anos, com equipes de saúde da família, o processo tem sido positivo. A quantidade de demanda espontânea tem aumentado. O local tem seis equipes de saúde da família e atende uma população de 29 mil pessoas. Atualmente, a cobertura da estratégia em Samambaia é de 90%, sem contar com as equipes que estão em transição. Com elas, a conta chega a 100% de cobertura. 24 unidades já funcionam aos sábados Outra mudança para garantir o acesso da população às UBS foi a ampliação no horário de funcionamento dos locais com mais de três equipes de saúde da família. Vinte e quatros unidades estão abertas de segunda a sexta-feira das 7 às 19 horas e aos sábados até meio-dia. Outras 55, que passam pelo processo de transição, até o fim do ano também devem migrar para o novo horário. Atualmente, elas funcionam de segunda a sexta-feira, de 7 as 18 horas. As 86 unidades rurais ou com até três equipes funcionam de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas. Edição: Paula Oliveira

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Dentistas da atenção primária padronizam atendimento a crianças

Até o fim de 2018, todos os dentistas da atenção primária da rede pública de saúde terão passado por capacitação para padronizar o protocolo de atendimento da odontopediatria. O curso começou a ser ministrado por voluntários em maio deste ano, e cada turma terá oito encontros. Equipe técnica de saúde bucal da Unidade Básica de Saúde 2 visita escolas do Itapoã e aplica atividades de educação que envolvem diversos métodos, como jogos. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Na atenção primária, o cirurgião-dentista é colocado para atender várias faixas etárias. No entanto, a criança demanda uma atenção mais especializada”, explica uma das responsáveis pelo curso, Andréa Amaral Soares, da Gerência de Odontologia da Secretaria de Saúde. A maior parte das aulas é ministrada por dentistas da rede. Trata-se de um curso sem ônus para a secretaria, desenvolvido em parceria com a Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde. “São pessoas atualizadas no assunto e que entendem a realidade da rede”, ressalta o chefe do Núcleo de Treinamento e Avaliação da Gerência de Desenvolvimento de Projetos da escola, Renato Rodrigues Camarão. Os servidores foram divididos em sete turmas, de acordo com a realidade da região onde atendem. “Com isso, o especialista vem com a parte teórica já contextualizada para as características próprias de cada região”, detalha Camarão. Na capacitação, os dentistas conversam sobre a importância da análise comportamental, da avaliação da dieta e de conhecer a realidade em que a criança está inserida. Trabalho envolve outras especialidades A ideia é padronizar o atendimento dos profissionais e atualizá-los sobre novas técnicas. Nos encontros, eles ainda são instigados a criar um projeto e aplicá-lo onde trabalham. No Itapoã, por exemplo, além de elaborar um manual de rotinas para os técnicos em saúde bucal, a equipe de Sandra Aguiar, lotada na Unidade Básica de Saúde 2, repensou as atividades de educação que a unidade desenvolvia com as crianças. “Percebi que estava ficando muito dentro do consultório e fazendo poucas atividades em grupo”, conta. Em parceria com estudantes de nutrição da unidade, que desenvolveram um jogo para as crianças, a equipe de dentistas passou a visitar as escolas para discutir assuntos relacionados à boa alimentação e aos cuidados com os dentes. “Comer bem e não ter cáries tem tudo a ver.” Edição: Paula Oliveira

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Rollemberg dá posse a 399 servidores da Saúde

Diferentemente do informado pela Secretaria de Saúde, foram empossados hoje 399 servidores, e não 513. Esse é o número de nomeados desde outubro, e não 915. Essa quantidade é apenas uma estimativa do governo até o fim do ano. Empossada nesta quarta-feira (22) como cirurgiã-dentista da Secretaria de Saúde, Tatiana Souza, de 36 anos, conta que as emoções variaram enquanto não era chamada para o cargo desde que foi aprovada no concurso, em 2014. Tatiana de Souza, de 36 anos, teve o termo de posse assinado pelo governador Rollemberg. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Fui da euforia, quando descobri que tinha passado, até a calma de vir tomar posse. Esse é mais um passo importante para assumir”, disse a nova servidora. Tatiana é um dos 140 nomeados para a Saúde que tomaram posse em cerimônia na tarde desta quarta-feira (22), no auditório da Imprensa Nacional, no Setor de Indústrias Gráficas. Representante dos colegas cirurgiões-dentistas, ela recebeu o documento de posse diretamente das mãos do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Quando assumimos o governo, Brasília tinha ultrapassado os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal [LRF]. Isso nos obrigava a contratar apenas em casos de morte ou de aposentadoria para saúde, educação e segurança”, lembrou o governador na solenidade. Rollemberg destacou também o que considerou outra vitória nesta semana para o atendimento na área de saúde: o entendimento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios de que a criação do Instituto Hospital de Base do DF é constitucional. A decisão foi unânime entre os 20 desembargadores, em sessão do Conselho Especial nessa terça (21). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, ressaltou a importância da contratação dos médicos de família, uma das especialidades empossadas hoje. “Temos um projeto para aprimorar a atenção primária. O modelo tradicional foi útil para Brasília, mas hoje é ultrapassado, e esses cargos são fundamentais para essa mudança.” De manhã, outros 259 servidores já haviam tomado posse diretamente na secretaria. Com os desta tarde, eles fazem parte dos 513 nomeados: 269 técnicos de enfermagem 70 médicos de família 39 cirurgiões-dentistas 39 técnicos de higiene dental 28 clínicos gerais 15 assistentes sociais 14 psicólogos 12 biomédicos 11 técnicos administrativos 8 técnicos de laboratório de patologias 6 terapeutas ocupacionais 2 fisioterapeutas Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na posse dos 399 servidores da Saúde. Edição: Raquel Flores

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UBS 3 de Planaltina ganhará sede definitiva

A unidade básica de saúde (UBS) 3 de Planaltina vai ganhar uma sede definitiva. O aviso para licitar as obras foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal dessa sexta-feira (3). Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o valor estimado da construção é de R$ 3.280.158,12 — provenientes de emenda parlamentar. O edital e os anexos da concorrência pública — do tipo menor preço unitário — estarão no site da companhia a partir de terça (7). A licitação ocorrerá em 7 de dezembro, às 9 horas, na Sala de Licitações da companhia (Setor de Áreas Públicas, Bloco A, 1º andar). De acordo com a Secretaria de Saúde, a UBS 3 será construída em um terreno do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. O lote, na Área Especial 9-A, no Setor Norte de Planaltina, foi cedido pela corporação à pasta. Segundo a Novacap, a unidade ocupará 715,96 metros quadrados (m²). [Numeralha titulo_grande=” 715,96 m²” texto=”Área da nova sede da UBS 3 de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O prédio contará com recepção; salas de espera interna, de administração, de atividades coletivas, de vacinas; consultórios com sanitários para atendimentos de mulheres; consultórios odontológicos e sala de curativos; vestiários para funcionários; almoxarifado; sala de esterilização e guarda de materiais esterilizados; e fraldário. Ainda conforme a Saúde, a área de abrangência permanecerá a mesma da atual: cerca de 500 pacientes atendidos diariamente por demanda espontânea (aqueles que não têm consulta marcada). Como a unidade tem foco na prestação de atendimento eletivo (não urgente) de promoção e assistência à saúde em regime ambulatorial e na expansão da atenção primária à saúde, não há atendimentos de emergência. As especialidades ofertadas pela UBS 3 são: clínica médica, dermatologia, ginecologia, odontologia e pediatria. Atendimento está distribuído nas UBS 2 e 4 de Planaltina Depois de terem saído do antigo endereço, no Setor Tradicional, as equipes da UBS 3 foram remanejadas para outras duas unidades de Planaltina: a UBS 2 da Vila Buritis, que atende as Quadras 1, 2, 3 e 4, além do Setor Administrativo, e a UBS 4 de Mestre D’Armas, que abrange: Estâncias Planaltina, Residencial Sarandy, Vila Nova Esperança, Mansões do Itiquira, Setor de Mansões Mestre D’Armas e Condomínios Santa Mônica e Parque Mônaco I e II. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Antes de se instalar no terreno dos Bombeiros, a UBS 3 funcionará em um prédio da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos cedido à Saúde. A edificação, no Setor Residencial Leste, passa por adequações e deverá estar pronta para receber os servidores em 60 dias. A mudança era necessária para que o serviço prestado nesse tipo de unidade fosse oferecido em um local com a infraestrutura adequada às demandas do modelo de atenção primária à saúde. A troca de endereço resultará em economia anual de R$ 177,6 mil aos cofres públicos. Licitação para construção da UBS 3 de Planaltina 7 de dezembro (quinta-feira) Às 9 horas Na Sala de Licitações da Novacap (Setor de Áreas Públicas, Bloco A, 1º andar) Edital e anexos no site da companhia a partir de 7 de novembro (terça-feira) Mais informações: (61) 3403-2321 ou (61) 3403-2322 ou pelo e-mail ascal@novacap.df.gov.br

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Saúde bucal é parte do atendimento da Estratégia Saúde da Família

A rotina da dentista Érika Mendonça, servidora da Secretaria de Saúde, é agitada. Além dos atendimentos no consultório, com hora marcada ou por ordem de chegada, ela visita escolas, creches e ministra palestras para grupos específicos, como grávidas, diabéticos e hipertensos. A dentista Érika Mendonça faz atendimentos no consultório, visitas a escolas e creches e ministra palestras para grupos específicos, como grávidas, diabéticos e hipertensos como parte da Estratégia Saúde da Família. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Lotada na Unidade Básica de Saúde do Lucio Costa, ela integra a Estratégia Saúde da Família desde julho, depois que optou por fazer parte do processo de conversão da atenção primária. “Aqui, eu vejo que o que estou fazendo está mudando a forma de viver das pessoas, está se multiplicando.” Para Érika, a saúde bucal está relacionada diretamente com o bem-estar integral do paciente. “São muitos os casos em que a pessoa não melhora, mas, depois que passa pelo tratamento adequado da boca, se estabiliza”, conta. [Olho texto='”São muitos os casos em que a pessoa não melhora, mas, depois que passa pelo tratamento adequado da boca, se estabiliza”‘ assinatura=”Érika Mendonça, dentista da UBS do Lúcio Costa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Crianças, gestantes, hipertensos e diabéticos são grupos que participam de ações específicas, recebem orientações precisas em encontros constantes com a equipe de profissionais. No entanto, qualquer pessoa pode ter acesso ao cuidado. Como no restante da estratégia, o foco é na promoção, proteção e recuperação da saúde e no acompanhamento integral do paciente. No DF, um grupo de odontologia atende cerca de 7 mil pacientes. A expectativa, segundo o gerente de Odontologia, da Secretaria de Saúde, Maurício Bartelle Basso, é que, ao fim do processo de conversão, haja uma equipe de saúde bucal para cada 3,5 mil pessoas — quantidade atendida por um grupo de profissionais da Estratégia Saúde da Família. Integração entre os profissionais para o cuidado ao paciente A dona de casa Lainara Irlanda e a filha Agatha, de 1 ano, já são assistidas pela dentista. Grávida, Lainara já tem garantido o atendimento ao bebê após um mês de nascido. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A dona de casa Lainara Irlanda, de 24 anos, soube do acompanhamento que teria com Érika ao procurar consultas para acompanhar a gestação. O bebê será atendido logo quando completar 1 mês de nascido. “Esse cuidado é muito bom. Aprendemos coisas simples sobre nutrição e alimentação.” Ela e a filha Agatha, de 1 ano, já são assistidas pela dentista. A rede pública ainda conta com dez centros odontológicos na atenção secundária. De acordo com Basso, a pasta trabalha para organizar todos os níveis de atenção à saúde bucal. No dia 17, o governador Rodrigo Rollemberg anunciou a nomeação de, entre outros profissionais, 39 cirurgiões-dentistas e 39 técnicos em saúde bucal, que serão distribuídos em unidades de urgência e emergência. “A ideia é qualificar o atendimento nesses níveis de atenção”, explica Basso. Ele detalha que a secretaria trabalha para qualificar o acesso dos pacientes à saúde básica, com o planejamento para implementar a classificação de risco para atendimentos odontológicos e a capacitação dos profissionais para melhor atender crianças. Edição: Paula Oliveira

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Programa prioriza atenção à saúde mental materna pós-parto

O período perinatal — espaço entre a gravidez e o primeiro ano após o parto — é considerado de maior vulnerabilidade para o adoecimento psíquico de mulheres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença mental prolongada dificulta o vínculo entre mãe e bebê, a amamentação e os cuidados infantis. Diante do problema, a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do governo de Brasília lançará, em 6 de novembro, o Programa de Atenção à Saúde Mental Materna. O alvo são as servidoras públicas locais, mas qualquer funcionário pode participar da cerimônia. As inscrições podem ser feitas presencialmente, no dia evento. A depressão pós-parto — uma das enfermidades mais frequentes — ainda encontra obstáculos para um diagnóstico adequado. As maiores dificuldades são: O isolamento social típico do puerpério — período desde o parto até que o estado da mulher volte à condição anterior à gestação A dificuldade de buscar ajuda A falta de apoio conjugal e familiar A pressão social para que a mulher esteja feliz com a chegada do bebê A dificuldade técnica dos profissionais de saúde em dar o devido encaminhamento ao problema Além da depressão, podem surgir transtornos como síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático e transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Importância da prevenção e do diagnóstico precoce O Programa de Atenção à Saúde Mental Materna tem por objetivo prevenir e fazer diagnóstico precoce adequado dos sintomas psíquicos no período perinatal. A ideia é diminuir o impacto da doença na vida da mulher, do bebê, da família e dos colegas de trabalho. O projeto propõe uma reflexão sobre as experiências e os múltiplos papéis da mulher contemporânea — e os impactos disso na saúde mental após o parto. As atividades incluem grupos de apoio a gestantes e mães de recém-nascidos, visitas domiciliares, grupos virtuais para suporte no pós-parto e diálogos sobre o assunto. Lançamento do Programa de Atenção à Saúde Mental Materna 6 de novembro (segunda-feira) Às 8h30 No auditório da Escola de Governo do DF (SGON, Área Especial 1, Quadra 1) Inscrições presencialmente, no dia do evento

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Representantes do DF, do Entorno e de Minas articulam ações integradas de saúde

O secretário de Saúde do Distrito Federal, Humberto Fonseca, recebeu representantes do Entorno e de Minas Gerais para dialogar sobre ações integradas no setor. O grupo se reuniu, na tarde desta terça-feira (26), no Palácio do Buriti. O secretário de Saúde, Humberto da Fonseca, em reunião com lideranças do Entorno. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Entre outros temas, foram debatidos o processo de reforma da atenção primária em Brasília e os impactos das mudanças na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Além disso, Goiás e DF expuseram as medidas adotadas e o acompanhamento de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. “Se seguirmos [atuando] em conjunto, nós teremos uma eficiência muito maior”, destacou o secretário de Saúde do DF. Na ocasião, também foi apresentada a iniciativa do programa Cidades Limpas, que inclui manejo ambiental para o combate ao mosquito. Ao fim, os representantes assinaram uma carta com propostas. Eles listaram no documento: Foco à atenção primária Encaminhamento correto do paciente Cooperação técnica entre laboratórios Ações educativas conjuntas entre as medidas Além do DF, integram a Ride os municípios goianos de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa. De Minas Gerais, também fazem parte: Buritis, Cabeceira Grande e Unaí. Edição: Vannildo Mendes

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Unidade na Asa Norte torna-se especializada em diabetes, obesidade e hipertensão

A rede pública de saúde do Distrito Federal passou a contar, neste mês, com o Centro de Atendimento Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, na 208 Norte. Centro de atendimento na 208 Norte passou a ser exclusivo para o tratamento de doenças crônicas. Equipe atende pacientes encaminhados pela atenção primária. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A unidade vai atender moradores das seguintes regiões: Candangolândia, Cruzeiro, Guará, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Plano Piloto, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II. O encaminhamento é feito pelo sistema de atenção primária. O local funciona das 7 horas ao meio-dia e das 13 às 18 horas. A equipe é composta por: 12 médicos das especialidades de endocrinologia adulta e pediátrica e nefrologia Seis enfermeiros Três nutricionistas Dois psicólogos Dois técnicos de enfermagem Um farmacêutico Um fisioterapeuta A estrutura foi instalada no espaço antes ocupado pelo Centro de Saúde 12, que prestava serviços da atenção primária. A equipe continuará acolhendo os pacientes durante o período de transição e os orientará a recorrer às outras unidades básicas de saúde da área, na 114/115 Norte e na 905 Norte, em busca dos serviços que eram oferecidos no Centro de Saúde 12. Gerente do centro especializado, Eliziane Leite explica que, ao término do processo, o local oferecerá apenas tratamento para quem tem diabetes, obesidade e hipertensão – doenças consideradas crônicas e sem cura. “Esse atendimento diferenciado integra a Linha de Cuidados para o Manejo de Sobrepeso e Obesidade da rede, pois pessoas com essas doenças necessitam de assistência com equipe multiprofissional”, explica a endocrinologista.

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Dez UBS ampliam horário de funcionamento a partir desta terça (1º)

A partir desta terça-feira (1°), dez unidades básicas de saúde (UBS) da Região Sudoeste (Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga) funcionarão com o horário ampliado em dias de semana. Dez UBS, distribuídas no Recanto das Emas, em Samambaia e em Taguatinga, passarão a abrir das 7 às 19 horas e também aos sábados de manhã. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília-22.3.2017 Elas vão passar a abrir às 7 horas e a fechar às 19 horas. Antes, o atendimento era das 8 às 11 horas e das 13 às 17 horas. Outra novidade é que essas UBS também atenderão aos sábados, das 7 às 12 horas. Desse total, sete estão em Samambaia — que conta com 11 unidades —, onde a mudança foi possível graças ao aumento da cobertura de atenção primária: em seis meses, saltou de 57,5% (dezembro de 2016) para 88,7% (junho deste ano). REGIÃO ADMINISTRATIVA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Taguatinga (Águas Claras/Areal) UBS 9 – Clínica de Família do Areal Recanto das Emas UBS 3 – Clínica de Família UBS 4 – Clínica de Família Samambaia UBS 1 UBS 2 UBS 3 UBS 4 UBS 5 – Clínica de Família UBS 7 – Clínica de Família UBS 8 – Clínica de Família

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Saúde cria ambulatório para tratamento de doenças crônicas

Maria das Graças Teixeira, de 65 anos, toma mais de dez medicamentos por dia para problemas como hipertensão e diabetes. Mesmo assim, há mais de três anos não visita um especialista. Pacientes de alto risco com diabetes ou hipertensão serão acompanhados por equipe multidisciplinar. É o caso de Maria das Graças Teixeira, moradora do Itapoã. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O perfil da aposentada é um dos mapeados por uma equipe de saúde da família do Itapoã, que apontou mais de 200 pessoas com pelo menos um dos dois males e classificou cerca de 50 desses como de alto ou muito alto risco. Maria das Graças é parte dessa estatística. Ela foi classificada como de alto risco e agora integra a lista dos primeiros pacientes que receberão cuidados no primeiro ambulatório, criado pela Secretaria de Saúde, com linha de cuidado específica para diabetes e hipertensão. O serviço é voltado ao tratamento das duas doenças crônicas e começará a funcionar no Itapoã. Ele será regulado exclusivamente pela Estratégia Saúde da Família, e somente pacientes encaixados em uma das duas classificações receberão a indicação. Segundo a diretora de Atenção Primária da Região Leste de Saúde, Danusa Fernandes, o Itapoã foi escolhido como prioridade com base na vulnerabilidade local. No entanto, aos poucos, o atendimento do ambulatório será estendido também à comunidade do Paranoá. [Olho texto=”Com o ambulatório, pacientes de alto e de muito alto risco terão acesso a consultas com um grupo variado de especialistas, como endocrinologista, cardiologista e nutricionista, que construirão juntos um plano de cuidado para cada pessoa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para estruturar o ambulatório, a pasta contou com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, que desenvolveu o método. O objetivo é que esse primeiro sirva de modelo para a criação de outros iguais no DF. Como funcionará o ambulatório O foco em diabetes e hipertensão, de acordo com Danusa, se dá pelo fato de que as duas doenças crônicas degenerativas são as de maior incidência na população e as principais causas dos agravos que chegam às emergências. Segundo ela, pelo menos 60% do que chega tem ligação com esses males. Com o ambulatório, pacientes de alto e de muito alto risco terão acesso a consultas com um grupo variado de especialistas, como endocrinologista, cardiologista e nutricionista, que construirão juntos um plano de cuidado para cada pessoa. Isso resultará, na visão da diretora, no atendimento de uma demanda qualificada, diferente do que ocorre atualmente. A linha de cuidado estabelecida começa com o primeiro contato com o paciente e terá fluxos definidos e organizados, além de reuniões periódicas com todos os envolvidos na rede de atenção para os dois grupos. “Hoje, casos críticos disputam lugar na fila com quem não precisaria estar ali”, explica a diretora de atenção primária. Isso porque nem sempre há uma avaliação precisa do profissional antes de encaminhar o doente a um especialista. “O médico muitas vezes está ali com dezenas de pessoas na fila para atender. Ele não tem nem tempo de investigar a fundo a causa dos problemas de cada paciente.” [Olho texto=”Parte das pessoas com diabetes que amputam o pé não precisaria passar por isso se desde o começo tivesse cuidados específicos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na saúde da família, a equipe conhece o histórico de cada pessoa e tem mais segurança para indicá-la para outro nível de atenção. O foco é o tratamento integral do usuário, conhecendo seu histórico familiar e comunitário. A lógica defendida é a de que a atenção primária, centrada na estratégia, seja a reguladora da rede. Consequência disso são hospitais e emergências mais vazios, apenas com casos que necessitam desse nível de atenção. Melhoria na prestação do serviço O médico de família e comunidade Estevão Cubas Rolim, responsável pelo cuidado de Maria das Graças, conta que, durante o processo para implementação do ambulatório, pôde perceber as práticas que precisaria melhorar. O trabalho resultou em uma tabela com o nome e o contato de todas as pessoas com diabetes ou hipertensão. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Foram meses até que ele e a equipe conseguissem detectar em seu território as pessoas a serem encaminhadas ao ambulatório. “Fizemos vários mutirões e visitas domiciliares para encontrar quem ainda não estávamos atendendo.” O trabalho resultou em uma tabela com o nome e o contato de todas as pessoas com diabetes ou hipertensão. “Hoje, nós sabemos quem são essas pessoas e onde elas estão”, resume a enfermeira da equipe, Daniela Figueiredo. Ela conta que muitas das pessoas mapeadas compareciam ao posto apenas para trocar ou pegar a medicação que utilizam no tratamento. “Nós até encaminhávamos para o especialista, mas sem o retorno de saber se tinham conseguido marcar, se tinham ido. Eram dois atendimentos bem distantes.” Na visão dela, com a nova dinâmica, o processo será diferente. “O paciente continuará sendo nosso e nós ainda seremos responsáveis pela saúde dele.” Na atenção primária, o cuidado com essa parcela da população será de estimulação de mudança de hábito, para que ela aprenda a conviver e tratar a doença, além de desenvolver ações preventivas. “Temos uma grande parcela de pessoas com diabetes, por exemplo, que amputam o pé. Elas não precisariam passar por isso se desde o começo tivessem orientações, acompanhamento e cuidado específico”, reforça Danusa Fernandes. “É preciso resolver o que temos hoje e trabalhar com prevenção e promoção para diminuir os agravos por conta dessas duas doenças.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diagnóstico para detectar os pacientes de alto ou muito alto risco com diabetes ou hipertensão, feito atualmente por todas as 11 equipes de saúde da família do Itapoã, é baseado em protocolos e critérios clínicos e laboratoriais definidos. O atendimento do ambulatório começará a ser feito dentro do Hospital do Paranoá, mas com uma entrada separada, com ala destinada especificamente a ele. A previsão é que o serviço tenha início em junho. A novidade é consequência da conversão de todas as unidades básicas de saúde para o modelo de Estratégia Saúde da Família, prevista na nova política de atenção primária do DF, definida pela Portaria nº 77, de 2017. Edição: Vannildo Mendes

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Saúde compra 6.360 equipamentos para a Atenção Primária

As unidades de Atenção Primária à Saúde receberão 6.360 equipamentos médicos comprados pela Secretaria de Saúde por meio de duas atas de registro de preço. Serão 15 tipos de materiais, entre autoclave (aparelho de esterilização), estetoscópio, biombo e sonar. Os itens custaram R$ 3,8 milhões, verba do governo Federal. [Olho texto=”“Com esse modelo aliado à forma de gestão das superintendências, que é feita com mais autonomia, fica permitido à cada região de saúde definir a quantidade que necessita”” assinatura=”Murillo Nunes, gerente de Apoio Institucional à Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o gerente de Apoio Institucional à Atenção Primária, Murillo Nunes, a contratação de bens e serviços a partir dessa modalidade de licitação permite o registro prévio dos preços e dos prazos para os fornecedores. “Com esse modelo aliado à forma de gestão das superintendências, que é feita com mais autonomia, fica permitido à cada região de saúde definir a quantidade que necessita”, diz. Nunes também ressalta que cada pedido foi elaborado com as gerências de Apoio Operacional à Atenção Primária, responsáveis pela estrutura administrativa das unidades básicas de saúde. “O nosso objetivo é, a partir dessa ata, melhorar os parâmetros de compra, aquisição e utilização de equipamentos”, destaca o gestor. Até o momento, sete modelos de equipamentos foram destinados às regionais que compõem a rede pública de saúde do Distrito Federal. São eles: 210 focos cirúrgicos portáteis (luz artificial para cirurgias) 170 biombos (divisória de ambientes) 420 oftalmoscópios (para exames no interior do olho) 509 balanças antropométricas (para medir e pesar o paciente) 789 estetoscópios adultos e 443 infantis 133 aspiradores cirúrgicos Murillo explica que, com a mudança no modelo assistencial de Atenção Primária, a aquisição dos novos itens contribuirá para o aumento da melhoria do atendimento à população. “Com um número maior de equipamentos na rede, garantimos uma assistência com mais qualidade, pois os profissionais terão em mãos os instrumentos necessários para que isso ocorra.”

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Estratégia Saúde da Família vai ampliar a cobertura para 55% em dois meses

Grande aposta do governo para melhorar a atenção primária no Distrito Federal, a Estratégia Saúde da Família terá a cobertura ampliada de pouco mais de 30% para 55%, em dois meses. Para isso, a Secretaria de Saúde compõe equipes de transição, com profissionais que trabalhavam no modelo tradicional e aceitaram integrar a conversão para a nova proposta. O prazo para que eles demonstrassem interesse terminou no fim de março. Foram inscritos 155 médicos, 406 enfermeiros e 1.130 técnicos em enfermagem. Com isso, é possível criar 155 equipes, que aumentarão a cobertura em todas as sete regiões de saúde (para ver os índices, clique em cada uma delas na arte abaixo) antes do fim de 2017. Para atuarem dentro do novo modelo, os servidores serão capacitados em cinco módulos. Uma primeira turma concluiu o primeiro em 9 de maio, com 20 horas-aula, no auditório da Polícia Civil do DF. A partir de junho, começam os outros quatro, com assuntos relacionados à saúde da criança, à saúde da mulher, a doenças crônicas e a demandas espontâneas. Em paralelo, os membros das equipes farão matriciamento, ou seja, trocarão experiência de suas respectivas áreas de conhecimento. Isso para que estejam seguros para atender pacientes de qualquer idade. Primeira fase da capacitação é para profissionais com ensino superior Durante o primeiro módulo, que terminou em 9 de maio e foi dividido em dois encontros, os inscritos na capacitação ouviram a experiência de profissionais que já trabalham na Estratégia Saúde da Família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eles falaram, entre outras coisas, sobre princípios do método, trabalho em equipe e a importância de um cuidado continuado. “É uma realidade totalmente diferente do que é adotado no modelo tradicional”, resume o coordenador Marcos Quito. Apenas profissionais com ensino superior participaram dessa primeira fase. Além do conteúdo presencial, a assessora da coordenação para o projeto de conversão, Eliene Ferreira de Sousa, conta que os servidores levaram atividades para casa. “São perguntas provocadoras para que eles possam refletir sobre como melhorar a prática e sobre o que, de fato, é a estratégia.” O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, explica que a ampliação da estratégia é possível graças às nomeações de novos profissionais, à mudança de carga horária e ao redimensionamento da força de trabalho. “Com essas movimentações, a gente consegue em julho de 2018 ter 75% de cobertura.” [Olho texto='”Com essas movimentações, a gente consegue em julho de 2018 ter 75% de cobertura”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Fonseca afirma que Brasília tem uma das menores taxas de cobertura do País, mas garante que há condições de aumentar esse número de forma contínua. Isso porque o governo local implementa o modelo com servidores próprios e com legislação específica. Em 15 de fevereiro, foi publicada a Portaria n° 77, que estabelece que toda a atenção primária funcione dentro da estratégia. Regiões de saúde têm cronograma para a conversão do modelo Para o coordenador de Atenção Primária à Saúde da secretaria, Marcos Quito, a mudança é “uma grande reforma sanitária, que já influencia em outros níveis de saúde além da atenção primária”. Segundo ele, será feito um balanço para calcular o real impacto disso nas emergências, por exemplo. Ainda de acordo com Quito, as sete regiões de saúde trabalham em cronogramas para que determinadas unidades comecem a funcionar como unidades de transição. Em Ceilândia, duas já passaram a atender exclusivamente com essas equipes. Edição: Raquel Flores

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Estratégia Saúde da Família já alcança 36,4% de Ceilândia

Ceilândia ampliou de 26,71% para 36,43% a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF). Dentro dos critérios de vulnerabilidade econômica e social, duas unidades básicas escolhidas na região foram transformadas, em abril, em unidades de transição. O clínico geral José Fernandes Pontes e a enfermeira Dejane Elis René de Araújo fazem atendimento a paciente na Unidade Básica de Saúde 6, em Ceilândia. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Isso significa que as Unidades Básicas de Saúde 6 e 12 deixam de ser mistas — funcionavam com os modelos tradicional e novo — e passam a atender exclusivamente dentro da estratégia. As equipes — por enquanto, duas em cada estabelecimento — são formadas por profissionais que optaram por fazer parte da conversão progressiva, regulamentada pela Portaria n° 78, de 2017. Cada equipe de transição tem três médicos: um clínico geral, um ginecologista e um pediatra, além de três enfermeiros e seis técnicos em enfermagem. A partir de sexta-feira (5), parte do grupo passará por capacitação para que os integrantes se tornem, de fato, profissionais de Saúde da Família. [Olho texto=”Profissionais, inclusive médicos, recebem capacitação para que a atuação na comunidade vá além de suas especialidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso dos médicos, o esforço é para que se tornem generalistas e atendam além de suas especialidades. “Isso para que eles estejam aptos a atender em todos os ciclos de vida”, resume o diretor da Atenção Primária da Região Oeste, Luís Henrique Mota. Troca de experiência O treinamento é por módulos e inclui partes teóricas e práticas. A composição das equipes não é por acaso. Já na capacitação, os profissionais atenderão pacientes do território adscrito enquanto treinam. José Fernandes Pontes é clínico geral da Secretaria de Saúde há 30 anos e optou por integrar a conversão. Ele atende na UBS 6 e conta que já teve contato com as especialidades de ginecologia e pediatria anteriormente. O médico explica que tem conversado com os colegas da equipe sobre as dúvidas naturais que ocorrem. “A troca de experiência é natural e vai acontecer de forma facilitada.” O mesmo se dá com enfermeiros, que, na estratégia, são parte tão importantes quanto o médico. “O modelo tradicional não permite isso. É muito focado na assistência médica”, compara o diretor. [Olho texto='”A troca de experiência é natural e vai acontecer de forma facilitada (na Estratégia Saúde da Família)”‘ assinatura=”José Fernandes Pontes, clínico geral” esquerda_direita_centro=”direita”] Dejane Elis René de Araújo é enfermeira na atenção primária há quase duas décadas e agora fará consultas. “Faço a escuta qualificada das pessoas e venho aqui mostrar para ele [o doutor] ver se estou solicitando os exames suficientes ou se ele acha diferente.” Ela e o clínico geral fazem parte do mesmo grupo. Ao fim do processo, que deve durar seis meses, cada equipe, que agora será responsável por 11.250 usuários, vai ser desmembrada em outras três. Quando isso ocorrer, um grupo terá 3.750 pacientes cadastrados — um terço do valor atual. Primeira fase Em uma primeira fase, a Superintendência Oeste — responsável por Ceilândia e Brazlândia — usou o mesmo critério de vulnerabilidade para apontar duas outras unidades básicas de saúde (UBS 8 e UBS 10) para fazer a migração de mistas para exclusivamente ESF. Nesse caso, equipes da estratégia que já atuavam em outros postos de atendimento foram concentradas nos dois espaços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com essa primeira medida, a cobertura do território passou de 23,48% para 26,71%. O próximo passo, já na semana que vem, é fazer com que na Unidade Básica de Saúde 9 o atendimento também passe a ser exclusivamente dentro do novo modelo. Isso será possível graças à nomeação de novos profissionais aprovados em concurso público, anunciada pelo governo na terça-feira (2). Seis médicos serão lotados na UBS. Nova política de atenção primária A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A conversão do antigo modelo para o novo é progressiva: até junho, todos os locais que ainda atendem sob as regras tradicionais deverão estar em transição. Edição: Vannildo Mendes

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Gestantes recebem repelentes para proteção contra Aedes aegypti

Gestantes do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade social, inscritas em programas federais de transferência de renda, como o Bolsa Família, têm direito de acesso gratuito aos repelentes fornecidos pelos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social. O benefício começou a ser oferecido em unidades pré-selecionadas nas sete Regiões de Saúde. O objetivo da medida é aumentar a proteção das gestantes contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Inédita, a iniciativa não traz custos aos cofres públicos do DF. Estão disponíveis 25.440 frascos do produto, em formato de spray, em embalagens de 100 ml. A rede pública recebeu até agora três remessas de repelentes. “O Ministério da Saúde nos entrega, e nós fazemos o repasse a cada Diretoria Regional, responsável pela distribuição às gestantes”, informa Murillo Nunes, gerente de Apoio Institucional à Atenção Primária. [Olho texto='”O objetivo é que o benefício alcance todas as gestantes do DF que estejam cadastradas no Bolsa Família, para que fiquem menos expostas aos riscos oferecidos pelo mosquito Aedes aegypti”‘ assinatura=”Murillo Nunes, gerente de Apoio Institucional à Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 60 dias, segundo o gestor, outras 25.440 unidades serão distribuídas. “O objetivo é que este benefício alcance todas as gestantes do DF que estejam cadastradas no Bolsa Família, para que fiquem menos expostas aos riscos oferecidos pelo mosquito Aedes aegypti.” Na Unidade Básica de Saúde 3 de Samambaia Norte, as gestantes cadastradas no Bolsa Família e atendidas pelas equipes de Estratégia Saúde da Família recebem o repelente. Cada mulher pode receber dois frascos por vez. “A iniciativa traz benefícios em todos os sentidos, pois estamos em área de alta vulnerabilidade social. Além do mais, várias mães residem no meio rural, que contém focos do mosquito”, explica Silene Marinho, gerente da unidade. Em sua quarta gestação, Angélica Alves, de 32 anos, completou 14 semanas de gravidez. Ela conta que ficou mais tranquila ao receber os repelentes, pois por meio deles poderá se proteger dos riscos trazidos pelo mosquito Aedes aegypti. A dona de casa Ana Raquel Machado, de 30 anos, aguarda, ainda para este mês, o nascimento de seu terceiro filho. “Sempre procurei me proteger. Chego a usar quatro frascos por mês e estes que acabei de receber serão essenciais até a chegada do meu filho.” Unidades por Região de Saúde onde os repelentes são distribuídos Região Oeste Todas as unidades Região Sudoeste Todas as unidades Região Leste Todas as unidades Região Centro-Sul Centro de Saúde 1 do Núcleo Bandeirante; UBS 4 da Estrutural e UBS 1 do Guará I Região Norte Todas as unidades Região Centro-Norte SAP 1 do Varjão; SAP 2 do Cruzeiro e SAP 3 e 4 da Asa Norte Região Sul Todas as unidades

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Saúde faz exames preventivos de câncer uterino no mês da mulher

O governo de Brasília programou uma série de atividades para o mês da mulher, comemorado em março, como parte da campanha Brasília de Todas as Mulheres. Entre as mais de 50 ações previstas, a Secretaria de Saúde fará busca ativa para exame preventivo de câncer uterino. A estratégia se estenderá ao longo do ano. O alvo são mulheres de 25 a 64 anos que nunca fizeram o exame, as que o realizaram há mais de três anos ou as que tenham apresentado resultados alterados. Por meio da Coordenação de Atenção Primária e Gerência de Câncer, a pasta pretende alcançar o maior número possível e bater a meta de atender 30% do público feminino durante o ano, o equivalente a 100 mil exames. [Numeralha titulo_grande=”100 mil” texto=”Meta de exames preventivos de câncer de útero a serem realizados no DF em mulheres de 25 a 64 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ação será desenvolvida por meio de visitas dos agentes de saúde da família, abordagem dentro das unidades básicas e divulgação interna em toda a rede de atendimento à saúde do DF. “Todas as unidades terão agenda livre para marcar os exames, sem um limite mínimo ou máximo de vagas”, afirma Viviane Albuquerque, técnica da área da Saúde da Mulher. Segundo ela, essa não é uma campanha como a desenvolvida durante o Outubro Rosa — com foco no diagnóstico e prevenção ao câncer de mama — mas uma mobilização pontual para diminuir a incidência desse tipo de doença. “Hoje o câncer de útero é o terceiro mais comum entre a população feminina, atrás apenas do de mama e do colorretal. Há dois anos, ele era o segundo”, destaca. [Olho texto=”“Hoje o câncer de útero é o terceiro mais comum entre a população feminina, atrás apenas do de mama e do colorretal”” assinatura=”Viviane Albuquerque, técnica da área de Saúde da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a técnica, a diminuição no número de casos é um reflexo direto da assistência e da educação da população, o que depende do serviço prestado na rede de atenção primária. Câncer de colo de útero Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tumor do colo é uma infecção genital, causada por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV), que, na maioria das vezes, não causa doença. No entanto, em alguns casos as alterações celulares resultam na doença. Conhecido como Papanicolau, o exame preventivo detecta facilmente as variações, por isso a importância dos exames preventivos. Brasília de Todas as Mulheres Organizados pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, os eventos são uma iniciativa do governo com a sociedade civil e a seção de assuntos femininos da Organização das Nações Unidas, a ONU Mulheres. Na programação há palestras, reuniões, encontros, audiências públicas e fóruns, entre outras atividades gratuitas, em várias regiões administrativas, todas abertas à população. Para acompanhar o calendário de atividades, basta acessar o site da Secretaria Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Agendamento de exames preventivos de câncer uterino Nas unidades básicas de saúde Das 7 às 18 horas De segunda a sexta-feira Edição: Vannildo Mendes

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Resolução torna Estratégia de Saúde da Família a porta de entrada na rede pública

O processo de criação de parcerias do poder público com organizações sociais (OS) ultrapassou, em Brasília, a fase de negociação com o Conselho de Saúde do Distrito Federal. Fruto desse entendimento, uma resolução conjunta, assinada pela Secretaria de Saúde e pelo conselho, em vigor há duas semanas, estabelece os critérios que tornarão a Estratégia de Saúde da Família a porta de entrada do cidadão na rede pública de atenção primária em Brasília. A partir dessa resolução, já começou a ser feito o mapeamento da distribuição demográfica do Distrito Federal para organizar o atendimento. Na divisão a ser estabelecida, cada grupo de 3.750 pessoas será atendido pela mesma equipe de saúde da família. [Olho texto='”Contrataremos as instituições mais sérias do País. Temos convicção que esse modelo é eficiente e profissional, dando suporte para uma saúde 100% pública e gratuita”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cada equipe é composta por médico, enfermeiros, agentes comunitários e profissionais de especialidade bucal. O grupo acompanha a situação do paciente de forma permanente, evitando que ele tenha de recorrer às emergências dos hospitais. Desde o mês de junho, os profissionais do setor recebem treinamento para atender a população dentro da nova estratégia, amparados em convênio firmado com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A resolução estabelece que as unidades de pronto-atendimento (UPAs) são complementares à atenção primária. O conselho entendeu que, por essa complementariedade, podem ser feitos contratos de gestão para geri-las. A ideia é que os esses contratos para as UPAs sejam feitos de forma paulatina. O primeiro será firmado para administração da unidade de Ceilândia. O valor orçado é de R$ 2 milhões mensais, pelo prazo de cinco anos, que pode ser rescindido antes, caso as metas estabelecidas não sejam cumpridas. “Contrataremos as instituições mais sérias do País. Temos convicção que esse modelo é eficiente e profissional, dando suporte para uma saúde 100% pública e gratuita”, afirma o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A previsão é que a UPA de Ceilândia passe a funcionar com contrato de gestão com OS ao final do primeiro semestre do ano que vem. O secretário ressalta que o serviço das unidades continua totalmente público e gratuito. Os contratos corresponderão a cerca de 2% de todo o orçamento da pasta. Todo o restante segue — com exceção do Hospital da Criança, que já é gerido por organização social — sendo feito por administração direta. A partir do novo modelo, os servidores que hoje atuam nas UPAs serão deslocados para outras áreas, dando preferência justamente ao reforço à atenção primária. Caberá às OS contratadas a responsabilidade de gestão da nova equipe que atenderá à unidade.

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Equipes da atenção básica da saúde vão reforçar emergência dos hospitais

Pediatras, ginecologistas, clínicos, enfermeiros e técnicos que atuam na atenção básica da saúde pública deverão cumprir 30% da carga horária nas emergências dos hospitais a partir de novembro. A determinação, prevista na Portaria nº 231, publicada nesta semana pela Secretaria de Saúde, visa a desafogar os prontos-socorros. [Olho texto='”Eles atuarão, preferencialmente, em sua região de saúde. Mas, caso haja necessidade, poderão cumprir a carga em outras unidades.”‘ assinatura=”Marcos Quito, coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a medida, segundo o coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Marcos Quito, os servidores vão reforçar áreas com déficit e, assim, manter o atendimento à população. “Mas a medida não vale para aqueles que atuam nas equipes de Estratégia da Família”, ressalva. No momento, os superintendentes das regiões de saúde levantam a quantidade de profissionais e as escalas para reorganização do esquema de trabalho. Publicada em 11 de outubro, a portaria determina que os profissionais que cumprem 40 horas façam, no mínimo, 12 horas nas emergências. Aqueles que fazem 20 horas dedicarão ao menos seis horas. “Eles atuarão, preferencialmente, em sua região de saúde. Mas, caso haja necessidade, poderão cumprir a carga em outras unidades”, destaca Quito. Gratificações dos servidores estão preservadas Os servidores terão preservadas as gratificações em conformidade com os respectivos locais de lotação. Ainda de acordo com a portaria, após o início das atividades previstas, será oferecido treinamento aos profissionais, para atualização e aperfeiçoamento em urgências e emergências. Esse regime especial de trabalho ficará em vigor por 180 dias, a contar de terça-feira (11), podendo ser prorrogado por igual período. Edição: Vannildo Mendes

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Seminário discute gestão de serviços públicos por organizações sociais

Com o tema A prestação de serviços públicos não exclusivos por organizações sociais, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da mesa de abertura do 1º Seminário Acadêmico — As organizações sociais e a gestão de serviços públicos na manhã desta segunda-feira (10). Promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, o evento ocorre até o fim do dia na sede da instituição, na L2 Sul. O governador Rodrigo Rollemberg participou da abertura do 1º Seminário Acadêmico — As organizações sociais e a gestão de serviços públicos, ao lado do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, e do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Ao propormos uma modalidade de prestação de serviço público em parceria com uma organização social — que não vai impactar no gasto de pessoal, conforme definiu o Tribunal de Contas da União [TCU] em decisão recente —, estamos garantindo a prestação desse serviço à população, inclusive com mais agilidade”, disse Rodrigo Rollemberg, que ressaltou o fato de a medida não interferir na aposentadoria dos futuros servidores. O governador destacou que o Sistema Único de Saúde é uma conquista da população, mas que é preciso reconhecer a necessidade de melhoria e de busca de alternativas. “O fundamental é o cidadão, onde quer que esteja, ter acesso a um serviço público de saúde gratuito e de qualidade”, afirmou, ao apontar casos de sucesso no Brasil e no Distrito Federal, como o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, que dividia a mesa de abertura com Rollemberg e com o jurista Carlos Ayres Britto (ministro do Supremo Tribunal Federal de 2003 a 2012), falou sobre a necessidade de melhoria do atendimento: “A mitigação das desigualdades se dá pela eficiência do serviço público. Um bom serviço público faz com que sejamos mais iguais”, enfatizou Mendes. Ayres Britto frisou que, mais do que existir, é preciso que as instituições funcionem de forma eficaz para a sociedade. Secretários de Estado e representantes de diversas áreas do governo de Brasília acompanharam a abertura do evento. Contratação de organizações sociais em Brasília tem o aval do TCU A contratação de organizações sociais para a melhoria da saúde pública no DF ganhou força no último mês, quando o TCU emitiu parecer favorável à não inclusão das despesas de mão de obra dessas organizações nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, por entender que não se trata de terceirização. Em agosto, o Tribunal já havia atestado a legalidade das contratações para a área de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As organizações sociais serão qualificadas para compartilhar com o governo a gestão de seis unidades de pronto-atendimento (UPAs) no DF e 100% da assistência primária em Ceilândia. A medida faz parte das mudanças que levarão ao aprimoramento dos serviços de saúde ofertados, o que, na avaliação do Executivo, exige uma profunda transformação do modelo de atenção primária. Dos atendimentos nas emergências, estima-se que até 65% poderiam ser feitos nos centros de saúde ou em algumas das seis UPAs da capital federal. Edição: Marina Mercante

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Produtores discutem regularização fundiária rural

Nove membros do Conselho de Desenvolvimento Rural e Sustentável do Distrito Federal reuniram-se na manhã desta terça-feira (2) para discutir a regularização fundiária rural. Também foram debatidos licenciamento ambiental, mobilidade e segurança, entre outros assuntos que fazem parte da realidade do morador de áreas rurais. O encontro ocorreu na Associação dos Produtores do Lago Oeste, em Sobradinho. Reunião do Conselho de Desenvolvimento Rural e Sustentável ocorreu nesta terça-feira (2) com a presença do governador Rollemberg. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Presente na reunião, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, recebeu as principais demandas do colegiado. “A regularização fundiária é uma preocupação do governo, pois é um dos instrumentos para combater a grilagem e a ocupação desordenada do solo”, enfatizou. Rollemberg disse que há um diálogo constante com a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) sobre a questão. Questionado pelos conselheiros sobre os planos para a saúde pública na área rural, o governador de Brasília falou sobre a necessidade de promover avanços na atenção primária na rede do Distrito Federal. Essa medida, segundo ele, desafogaria os hospitais regionais. “Debater a implementação das organizações sociais de saúde tem o objetivo justamente de dar prioridade a esse serviço [atendimento primário].” Conselho de Desenvolvimento Rural e Sustentável do Distrito Federal O Conselho de Desenvolvimento Rural e Sustentável do Distrito Federal representa cerca de 160 associações de produtores. A primeira reunião ocorreu em 16 de fevereiro, quando foram pautados temas como o andamento dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Rural Social e o controle do Aedes aegypti nas áreas rurais, além do financiamento de crédito rural e da regularização fundiária. O governador Rollemberg visitou o Centro de Ensino Fundamental Professor Carlos Ramos Mota, que atende cerca de 1,5 mil alunos. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Após a reunião, acompanhado da diretora Márcia Brants, Rollemberg conheceu o Centro de Ensino Fundamental Professor Carlos Ramos Mota, que atende cerca de 1,5 mil alunos. Logo após, ele percorreu as obras do Empório Rural, um centro comercial para produtores, gerenciado pela associação local. Também participaram do encontro os secretários da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal; de Saúde, Humberto Fonseca; do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Joe Valle; de Mobilidade, Marcos Dantas; o comandante-geral da Polícia Militar, Marcos Antônio Nunes de Oliveira; o diretor-geral do Transporte Urbano (DFTrans), Léo Carlos Cruz; o presidente da Agência de Desenvolvimento (Terracap), Júlio César de Azevedo Reis; o presidente da Centrais de Abastecimento (Ceasa), José Deval da Silva; o diretor-executivo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Rodrigo Marques; e os administradores regionais de Sobradinho, Jane Klebia do Nascimento Silva Reis; de Sobradinho II e da Fercal, Estevão Souza dos Reis; e de São Sebastião, Waldir Soares Cordeiro. Edição: Paula Oliveira

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