Painel destaca empregabilidade como caminho para prevenir violência doméstica no DF
Nesta quarta-feira (10), a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) participou da 2ª Audiência Pública do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar da União, realizada no auditório do Superior Tribunal Militar (STM). O debate destacou a importância da empregabilidade como instrumento de autonomia econômica e prevenção à violência doméstica. Com o tema “Protocolos Unificados de Atendimento Humanizado às Vítimas de Violência”, a audiência foi conduzida pela ministra-presidente Maria Elizabeth Rocha e reuniu especialistas, representantes de órgãos públicos, entidades da sociedade civil e pesquisadores. O objetivo foi discutir a padronização de procedimentos que garantam atendimento digno, ágil e humanizado às vítimas. A Secretaria da Mulher do Distrito Federal participou da 2ª Audiência Pública do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar da União, nesta quarta (10) | Foto: Mardonio Vieira/SMDF A vice-governadora Celina Leão reforçou que o Governo do Distrito Federal tem o compromisso de criar caminhos para que mulheres reconstruam suas histórias com dignidade e independência: “Nosso objetivo é garantir não apenas a contratação, mas a permanência no emprego, fortalecendo a estabilidade emocional, financeira e social dessas mulheres. A autonomia econômica é parte fundamental para romper, de forma definitiva, o ciclo da violência.” Atualmente, 362 mulheres já estão inseridas no mercado de trabalho por meio de 12 Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados pela SMDF. Os acordos determinam que contratos de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra reservem de 2% a 8% das vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. [LEIA_TAMBEM]A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a SMDF criou uma área exclusiva para a empregabilidade, com foco na reconstrução de vidas. “Cada mulher é acompanhada por uma equipe de psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, que contribuem para o fortalecimento emocional, profissional e social. Para os próximos 12 meses, nossa meta é ampliar significativamente esse número com novas parcerias. A pauta da mulher é de todos. Essas ações têm feito a diferença na vida de muitas famílias.” O Observatório Pró-Equidade, criado pelo STM, é um espaço de diálogo voltado ao fortalecimento da equidade, da inclusão e da proteção de grupos vulnerabilizados. Nesta segunda edição, o foco esteve na proteção de vítimas e no aprimoramento das redes de acolhimento, integrando perspectivas jurídicas, sociais, psicológicas e institucionais. Durante o evento, também foi apresentado o Livro-Guia de Licitações e Contratos sob a Perspectiva da Equidade, produzido a partir da primeira audiência pública do Observatório, realizada em agosto. “Esta audiência é mais um avanço na consolidação de protocolos de atendimento que priorizam a dignidade e a proteção integral das vítimas em todo o país. É a demonstração de que estamos construindo uma sociedade mais justa e solidária. Não se trata apenas de um esforço, mas de um movimento de interesse público que merece ser celebrado. Obrigada a todos que fazem parte disso”, afirmou a ministra-presidente Maria Elizabeth. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Novo canal fortalece acolhimento e agiliza denúncias de violações de direitos humanos
O Distrito Federal deu um passo importante para ampliar a proteção e a resposta às violações de direitos: foi lançado, na tarde desta quinta-feira (27), o Disque Distrital Direitos Humanos, novo canal oficial para o registro de denúncias no DF. A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), operada por meio das Ouvidorias e da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial. O anúncio ocorreu no Auditório da FHE Poupex, dentro da programação da I Semana Internacional de Controle e Combate à Corrupção, que reúne especialistas, gestores e autoridades desde segunda-feira (24). O Disque Distrital Direitos Humanos, novo canal oficial para o registro de denúncias no DF, foi lançado na tarde desta quinta-feira (27) | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, lembrou que o novo canal aproxima ainda mais o Estado de quem precisa de apoio. “O Disque Distrital Direitos Humanos representa cuidado, presença e compromisso. Ele assegura que nenhuma denúncia fique sem resposta e reforça o papel da rede de proteção no DF." O subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo, complementou: “A partir de agora, teremos dados mais organizados e encaminhamentos mais precisos, o que melhora o atendimento e dá mais segurança ao cidadão que busca proteção”. Com o novo canal, o Distrito Federal avança na consolidação de uma política de atendimento mais humanizada, com processos padronizados, triagem técnica e monitoramento contínuo Ao apresentar o novo fluxo, a ouvidora da Sejus, Annie Vieira Carvalho, ressaltou que o canal nasce para garantir acolhimento qualificado e respostas mais rápidas. “Estamos estruturando um processo mais integrado e transparente para que cada denúncia seja tratada com responsabilidade e agilidade. É um avanço na defesa de direitos no DF." Com a nova estrutura, o Participa-DF e o Disque 162 passam a funcionar como portas de entrada organizadas para situações de violência, discriminação e outras violações de direitos humanos, garantindo acolhimento técnico, acompanhamento e direcionamento adequado às equipes especializadas. O controlador-geral do DF, Daniel Alves Lima, reforçou a importância da integração entre os órgãos. “A parceria fortalece a confiança da população nos canais oficiais. Transparência, participação social e proteção de direitos caminham juntas nesse novo serviço.” Ferramenta integrada [LEIA_TAMBEM]Com o novo canal, o Distrito Federal avança na consolidação de uma política de atendimento mais humanizada, com processos padronizados, triagem técnica, monitoramento contínuo e integração entre Sejus, CGDF e demais órgãos de proteção. Como denunciar: • Telefone 162, Central de Atendimento da Ouvidoria-Geral do Distrito Federal • Site Participa-DF, plataforma digital do GDF que unifica os sistemas de ouvidoria O canal funciona como espaço seguro e acessível, garantindo que cada relato seja tratado com sigilo, responsabilidade e prioridade. O Selo Acessibilidade 2025, reconhecimento concedido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal, foi entregue à Ouvidoria da Sejus-DF Ouvidoria da Sejus recebe Selo Acessibilidade 2025 Durante o evento, também foi entregue o Selo Acessibilidade 2025 à Ouvidoria da Sejus-DF, reconhecimento concedido pela Controladoria-Geral do DF pelo cumprimento integral dos critérios da premiação e pelas ações concretas de promoção da inclusão. A certificação destaca práticas como atendimento acessível, comunicação inclusiva, adaptações estruturais e capacitação da equipe — iniciativas que reforçam o compromisso da Sejus com uma gestão pública mais humana, acessível e alinhada às necessidades da população. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Atendimento ginecológico na rede pública do DF vai além do cuidado clínico
O Dia Nacional do Ginecologista e Obstetra, celebrado nesta quinta-feira (30), reconhece a dedicação dos profissionais que acompanham a saúde das mulheres. Nas unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), esse cuidado vai além do consultório e se traduz em escuta, acolhimento e orientação contínua, desde a primeira consulta na adolescência até a maturidade. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), destaca que o especialista é um aliado essencial da saúde integral da mulher. “É um profissional que não cuida apenas do sistema reprodutor. Ele orienta sobre saúde sexual, prevenção de doenças, qualidade de vida e autoconhecimento. Estar presente nesse processo é um privilégio e uma grande responsabilidade”, afirma. Cada consulta é também um espaço de diálogo, um momento para tirar dúvidas e fortalecer a autonomia da paciente sobre o próprio corpo. Layla Gabrielle Santos, 37 anos, mãe de duas meninas, busca esse acompanhamento todos os anos e reforça a importância de manter a rotina ginecológica em dia. Layla Gabrielle é mãe de duas meninas e já pensa em quando elas estiverem na idade de ir ao ginecologista: “Depois que me tornei mãe, entendi que cuidar da minha saúde também é cuidar das minhas filhas" | Foto: Divulgação/IgesDF “Depois que me tornei mãe, entendi que cuidar da minha saúde também é cuidar das minhas filhas. A gente tem o costume de deixar tudo para depois, mas a prevenção traz tranquilidade. É um gesto de amor-próprio e de responsabilidade com quem depende de nós”, compartilha. [LEIA_TAMBEM]Layla também já pensa no cuidado preventivo da filha mais velha. “Assim que ela iniciar o período menstrual, quero que conheça o papel do ginecologista e obstetra de forma tranquila e sem tabus, para que entenda que o cuidado com a saúde é uma parte natural do universo feminino”, destaca. Prevenção que salva Em um mês marcado por ações de conscientização sobre a saúde feminina, especialmente por conta da campanha Outubro Rosa, Rafaella reforça a importância dos exames preventivos, como o papanicolau, a ultrassonografia transvaginal e a mamografia. “Esses exames são fundamentais para o diagnóstico precoce e o sucesso no tratamento de diversas doenças. Quando a mulher se cuida, ela está cuidando de toda uma rede: da sua família, dos seus sonhos e do seu futuro”, conclui a ginecologista e obstetra. *Com informações do IgesDF
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UPA do Núcleo Bandeirante completa 13 anos salvando vidas e fortalecendo laços com a comunidade
“Vou fazer 54 anos. Infelizmente infartei e fui atendido aqui na UPA com muito carinho e atenção. Reverteram meu quadro e, hoje, só posso agradecer pelo trabalho maravilhoso de toda a equipe.” O relato de Sidney de Oliveira, paciente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, reflete a importância do equipamento que, ao longo de 13 anos, se consolidou como sinônimo de acolhimento, agilidade e cuidado com a vida. Com localização estratégica, a UPA do Núcleo Bandeirante é referência de atendimento da cidade | Foto: Divulgação/IgesDF De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 61.761 atendimentos. Em 2024, a UPA registrou 94.967 atendimentos, evidenciando a demanda crescente e seu papel estratégico dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o gerente da unidade, Neviton da Silva, cada atendimento vai muito além de números. “O início da minha trajetória foi marcado por desafios, mas também por um grande senso de propósito. Sempre buscamos oferecer acolhimento desde o primeiro dia, e a união da equipe foi essencial para isso”, relembra. Ao longo desses anos, a UPA enfrentou momentos críticos, como a pandemia de covid-19. “Tivemos limitações estruturais e alta demanda, mas a força da equipe sempre fez a diferença. Trabalhar aqui exige agilidade, empatia e perseverança, e nossa equipe demonstrou tudo isso”, acrescenta o gerente. A enfermeira de urgência e emergência desde 2019, Débora Oliveira da Silva, conta alguns momentos marcantes durante a pandemia. “Nós transformamos o estacionamento em tenda para pronto atendimento e dedicamos toda a estrutura interna aos pacientes com covid-19. Foi um período de medo, mas também de união. A alta do primeiro paciente foi uma das maiores alegrias que vivenciamos”, explica. A unidade realizou 61.761 atendimentos de janeiro a agosto de 2025; no ano passado, foram 94.967 Referência em atendimento Isabela Cristina Rocha de Souza, enfermeira desde 2022, lembra que se sentiu acolhida desde o primeiro dia. “Temos algumas dificuldades no nosso cotidiano, mas, mesmo diante disso, conseguimos tornar os plantões leves e humanos. Trabalhamos unidos, sempre com foco no cuidado de qualidade”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Ela reforça a importância da UPA para a comunidade devido à localização estratégica, que transformou a unidade em referência. Segundo a enfermeira Débora de Oliveira, recentemente a UPA também se tornou referência em atendimento psiquiátrico. “Essa nova especialidade representa um novo desafio, mas que abraçamos com dedicação”, acrescenta. “O que mais me motiva é a entrega da equipe. Somos comprometidos e não medimos esforços para oferecer o melhor cuidado, mesmo diante das dificuldades”. O gerente Neviton reforça: “A UPA do Núcleo Bandeirante é mais do que um local de trabalho. É um espaço onde vidas são salvas todos os dias e onde o SUS mostra sua força. Ver um paciente recuperado é a maior recompensa”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital da Criança de Brasília passa a utilizar brinquedo terapêutico produzido com impressora 3D
Gabriel Barreto, 8 anos, foi submetido a um procedimento cirúrgico para a inserção de cateter de acesso venoso central no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Antes mesmo de ser direcionado ao centro cirúrgico da unidade, ele e sua mãe, Cristiane Rodrigues Martins, conheceram o “Gabriel 3D”− uma reprodução impressa em três dimensões de um menino que tem os mesmos traços físicos que a criança, que já estava com um acesso venoso no tórax. Agora, Gabriel pode visualizar, tocar e sentir como o dispositivo ficará em seu corpo após a cirurgia. O pequeno Gabriel interage com o brinquedo terapêutico, batizado de "Gabriel 3D', pouco antes da cirurgia | Fotos: Divulgação/HCB O Hospital da Criança de Brasília tem investido na premissa de que o ato de brincar, além de um direito da criança, pode ser um aliado importante no cuidado de pacientes com condições crônicas de saúde. O brinquedo terapêutico e as brincadeiras estruturadas visam a tornar mais próximo e acessível para a criança a sua jornada do cuidado hospitalar e a redução de efeitos adversos. “A resposta tem sido extremamente positiva”, avalia Brunna Carvalho, supervisora de Enfermagem do Ambulatório do HCB e presidente da Comissão do Brinquedo Terapêutico/Brinque HCB. “Os pacientes demonstram maior aceitação dos procedimentos, expressam-se com mais liberdade e criam vínculos mais fortes com a equipe, enquanto os responsáveis pela criança relatam surpresa ao perceberem que brincar pode ser um recurso terapêutico eficaz.” Atividades lúdicas Em parceria com o Grupo de Pesquisa em Inovação, Projetos e Processos, da Universidade de Brasília (UnB), o HCB, por meio da Coordenação de Voluntariado e Pedagogia Hospitalar, fez impressões em três dimensões de personagens já utilizados na ambientação dos espaços da unidade, adaptados às características físicas das crianças. O projeto, que está em seu processo de implementação, busca contemplar as crianças atendidas na internação e, posteriormente, às demais unidades de atendimento. Brunna Carvalho (D), supervisora de Enfermagem do Ambulatório do HCB: “Os pacientes demonstram maior aceitação dos procedimentos, expressam-se com mais liberdade e criam vínculos mais fortes com a equipe, enquanto os responsáveis pela criança relatam surpresa ao perceberem que brincar pode ser um recurso terapêutico eficaz” Para Anna Karolina Barsanulfo, a abordagem com o Brinquedo Terapêutico favorece o cuidado integral, porque considera a criança em sua totalidade: corpo, mente e emoções. “Essa ação é pioneira e profundamente simbólica”, afirma Anna Karolina Barsanulfo, gerente da Linha de Cuidado do Paciente Clínico. “Ao desenvolver recursos personalizados com impressão 3D e design centrado no usuário, buscamos tornar tangível aquilo que, muitas vezes, é abstrato para a criança – como a presença de um dispositivo médico, uma alteração corporal ou uma condição clínica.” Brincadeira é coisa séria A vivência no ambiente hospitalar pode ser repleta de desafios emocionais, físicos e psicológicos para as crianças. Sentimentos conflitantes ou mesmo o desconhecimento sobre os procedimentos médicos podem interferir no curso do cuidado realizado e fomentar emoções como o medo, ansiedade e comportamentos agressivos. Para os profissionais do hospital utilizar o brinquedo terapêutico propicia maior conscientização, educação em saúde e emoções positivas tanto para as crianças quanto para os pais e responsáveis. “Ao aliar o lúdico à educação em saúde, nós conseguimos criar pontes de compreensão, reduzir medos e facilitar o engajamento no cuidado”, pontua Brunna Carvalho. “O brincar é uma linguagem natural da infância. Por meio dele, traduzimos informações complexas para algo mais acessível, respeitoso e acolhedor”. A Comissão do Brinquedo Terapêutico/Brinque HCB é composta por profissionais da enfermagem, farmácia, psicologia, psicopedagogia, fisioterapia e terapia ocupacional. Ela é responsável por estudos sobre a padronização e sistematização dos brinquedos com a finalidade de tornar a experiência do cuidado hospitalar mais confortável, segura e humanizada. Abordagens Conforme a idade e o desenvolvimento da criança em se expressar, podem ser conduzidas diferentes abordagens com os brinquedos terapêuticos. O brinquedo terapêutico dramático, por exemplo, tem a finalidade de favorecer a exteriorização de sentimentos da criança, de modo que a equipe de saúde e família compreendam o que a estaria afligindo. A abordagem busca auxiliar a criança a elaborar sentimentos e experiências, além de criar vínculos de confiança. [LEIA_TAMBEM]Já o brinquedo terapêutico instrucional foi criado para preparar e informar a criança sobre os procedimentos aos quais ela será submetida. Utiliza-se da capacidade de fazer referência aos próprios pacientes, utilizando modelos visuais para favorecer a identificação e o entendimento por parte da criança. O brinquedo terapêutico capacitador, por sua vez, objetiva ensinar a criança o autocuidado e consiste em desenvolver atividades que desenvolvam a autorresponsabilização e educação em saúde. No HCB, as brinquedotecas também proporcionam experiência acolhedora para as crianças e seus familiares. A unidade tem oito brinquedotecas - três no ambulatório e cinco nas unidades de internação. Esses espaços são equipados com brinquedos e jogos educativos destinados a estimular as crianças e seus acompanhantes ao “brincar livre”. Além disso, o HCB dispõe de auxiliares pedagógicos que orientam brincadeiras quando acionados pela equipe assistencial ou família. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Após mais de um ano internado, paciente se despede da equipe que virou sua família no Hospital Cidade do Sol
O que começou como um atendimento de emergência se transformou em uma história de afeto e recomeço. Francisco Beserra da Silva, de 74 anos, chegou ao Hospital Cidade do Sol (HSol), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em abril de 2024, com um diagnóstico grave de dengue, desnutrição severa e em situação de vulnerabilidade social. Um ano e três meses depois, Francisco deixa o hospital recuperado e cercado por profissionais que se tornaram sua segunda família. Nesta quinta-feira (31), ele foi transferido para o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho, onde continuará recebendo cuidados, agora com mais saúde e dignidade. Depois de um ano e três meses de internação, Francisco Beserra da Silva deixa o Hospital Cidade do Sol recuperado; o novo destino é o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF Um longo caminho até a recuperação Quando chegou ao hospital, Francisco não andava, não falava e rejeitava qualquer tipo de cuidado. A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, ele resistia ao tratamento. “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança. Não sei dizer quando isso mudou exatamente, mas quando ele nos permitiu cuidar, criou-se um elo", conta. Além das sessões de fisioterapia, Monik criou com ele um ritual diário: a oração matinal. “Costumo dizer que o Hospital do Sol salvou a vida do Seu Chico, e ele salvou as nossas. Rezo com ele todas as manhãs. Vê-lo bem faz parte da minha motivação diária”, diz. A recuperação física veio acompanhada da reabilitação nutricional. Francisco chegou pesando apenas 36,4 kg e com um quadro grave de desnutrição. Com dieta personalizada e acompanhamento contínuo, ganhou 11,8 kg, um avanço expressivo que transformou não apenas sua aparência, mas também sua disposição. “A melhora no estado nutricional foi essencial para devolver a autonomia e a interação social”, explica a nutricionista Luthiana da Paixão Santos. “O ganho de peso, aliado à fisioterapia, trouxe mais do que massa corporal. Trouxe funcionalidade e vontade de viver. Hoje ele realiza atividades, interage e até participa de momentos de lazer com a equipe e outros pacientes.” A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, Seu Chico resistia ao tratamento: “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança" Mais que assistência: acolhimento A jornada de Francisco começou ainda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, para onde foi levado pelo Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). Lá, permaneceu internado até ser transferido para o HSol. Desde o início, o serviço social trabalhou para reconstruir sua história e garantir um lar definitivo. “Ele estava em situação de rua, sem vínculos familiares sólidos, mas conseguimos resgatar parte de sua trajetória”, relata a assistente social Mariana Melgaço. Segundo ela, os relatos contam que Francisco sempre gostou da liberdade. “Desde jovem, no Ceará, ele vivia andando por aí e até dormia em árvores. Tentaram alugar um quarto para ele, mas não permanecia nem dois dias. Preferia a rua.” Mesmo sem uma família tradicional, Seu Chico encontrou no hospital uma rede de cuidado e afeto. Para Mariana, sua história é prova do poder do trabalho em equipe. “Cada profissional contribuiu um pouco, e o resultado está aí: ele tem conforto, dignidade e qualidade de vida. Ver essa virada é extremamente gratificante, inclusive do ponto de vista profissional”, afirma. O maqueiro Joabson Araújo acompanhou Seu Chico desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele” Uma despedida com visita marcada Durante o período de internação, Francisco conquistou até quem atua nos bastidores. É o caso do maqueiro Joabson Araújo, que o acompanhou desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele. Guardo as fotos com carinho.” Para a equipe, a partida não é um adeus, e sim o início de um novo capítulo. “Cuidar do Seu Chico foi um presente. Cada passo que ele deu, cada sorriso, cada ‘sim’ que nos disse me formou como profissional e como pessoa. No fim das contas, fomos nós que ganhamos”, resume Monik Aguiar. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Dia do Pediatra: uma carreira dedicada ao amor e ao cuidado integral às crianças
Amor, cuidado, dedicação, entrega e empatia estão presentes diariamente na rotina de quem escolheu a profissão de cuidar de um ser humano desde seus primeiros segundos de vida. Hoje, 27 de julho, é celebrado o Dia do Pediatra, médico responsável pelo cuidado integral das crianças desde o nascimento até a adolescência. “Muitos conseguem se recuperar plenamente e recebem alta médica, indo para casa sem nenhuma sequela. Casos assim me motivam a ser um ser humano melhor, é uma área que me transformou”, afirma o pediatra neonatologista André Simões, que atua no HRSM | Foto: Divulgação/IgesDF Atualmente, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) possui atendimento de Pediatria no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, além dos cuidados em UTI Pediátrica no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Ao todo, são 251 pediatras que fazem parte do quadro de pessoal do Instituto. A atuação desses profissionais é marcada por desafios, mas também por histórias de superação e cuidado humanizado. É o que relata Adriana Rodrigues de Melo, mãe de Desmond Samuel Dourado, de 9 anos, internado no HRSM com um quadro de bronquiolite. “Ele tem paralisia cerebral, causada por kernicterus, aquela icterícia intensa que atinge o sistema nervoso. Recentemente, pegou gripe, teve rinovírus, que evoluiu para pneumonia, com atelectasia nos dois pulmões. A internação aqui já dura 10 dias, mas estou muito feliz com o atendimento. Os pediatras demonstram um cuidado que meu filho merece. Ele está evoluindo melhor do que eu imaginava”, conta. Adriana Rodrigues de Melo, mãe de Desmond Samuel Dourado, elogia o atendimento no HRSM No pronto-socorro infantil do HRSM, a médica Maria Fernanda Spigolon acompanha de perto casos como o de Desmond e descreve a intensidade emocional da profissão. “Escolhi a pediatria sabendo que seria difícil, mas nunca imaginei o quanto seria transformador. Ser pediatra é conviver com extremos. É ver a leveza de um sorriso em meio ao caos, a força de um corpo tão pequeno lutando pela vida”. Segundo ela, é preciso saber ouvir um choro, interpretar um silêncio, acolher uma mãe em pânico e um pai exausto, enquanto se mantém a serenidade para cuidar da criança. “Dói ver uma criança sofrer. Não importa quantos plantões venham, nunca é fácil, mas tudo se torna uma grande recompensa quando um quadro grave é revertido, ver o alívio voltar ao rosto de uma família e sentir o abraço apertado e emocionado de uma mãe”, relata Fernanda. Na UPA de Ceilândia, a médica Andrezza de Mattos Aguiar também vive diariamente os desafios e recompensas de atuar na linha de frente do atendimento pediátrico. Com pouco mais de um ano na unidade, ela destaca o quanto a profissão vai além do cuidado clínico. "Na emergência, sei o quanto é desesperador ver um filho doente. Poder ajudar a criança dando conforto a ela e à família é um desafio maravilhoso e reconfortante", afirma a médica Andrezza de Mattos Aguiar, que trabalha na UPA da Ceilândia “Eu costumo dizer que não escolhi a pediatria, mas o contrário. Não se trata simplesmente de gostar de cuidar de crianças, mas de ajudar a decifrar um ser humano em formação. Ajudar os pais a entender e formar uma pessoa é incrível. Na emergência, sei o quanto é desesperador ver um filho doente. Poder ajudar a criança dando conforto a ela e à família é um desafio maravilhoso e reconfortante”, conta. Cuidado desde os primeiros minutos de vida O pediatra neonatologista André Simões atua no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do HRSM. No início da faculdade ele não tinha intenção de se especializar em pediatria, mas no último ano de medicina percebeu que era uma área desafiadora. Além disso, optou pela subespecialidade de neonatologia porque viu que os recém-nascidos, principalmente os prematuros, precisam de alguém que oferece além do cuidado. [LEIA_TAMBEM]“Eu vi que eles eram pacientes, bebês inocentes, que precisavam de alguém para cuidar deles. Conseguimos estar presentes no momento do nascimento e percebi o quanto eles são extremamente guerreiros, e se recuperam de uma maneira surreal”, explica. Na sua percepção, o maior desafio da área se refere ao acolhimento das famílias, pois a expectativa que se cria é a de levar o recém-nascido para casa logo após o nascimento, o que não ocorre em casos de partos prematuros. “Temos que acolher os pais durante um longo período de internação, com possíveis intercorrências e, a pior parte é quando ocorre um desfecho desfavorável resultando em óbito. Ao informar os pais, buscamos acolhê-los com empatia, de forma carinhosa e efetiva”, descreve. No entanto, as vitórias em casos complexos motivam o médico, principalmente quando há prematuros extremos, como por exemplo, os nascidos de 23 semanas e com cerca de 500 gramas. “Muitos conseguem se recuperar plenamente e recebem alta médica, indo para casa sem nenhuma sequela. Casos assim me motivam a ser um ser humano melhor, é uma área que me transformou”, afirma. *Com informações do IgesDF
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Paciente do HRSM sobrevive a três paradas cardíacas durante o parto e se recupera sem sequelas
O que era para ser um dos momentos mais felizes da vida de Luana Vitória Ribeiro, 29 anos, se transformou em emergência. No dia 21 de junho, logo após o nascimento do filho Asafe, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Luana sofreu três paradas cardiorrespiratórias e precisou ser reanimada. Para conter uma hemorragia grave e salvar a vida dela, a equipe médica decidiu pela retirada do útero. A gestação era acompanhada com atenção desde o início, pois no primeiro mês, em Luziânia (GO), cidade onde a paciente mora, Luana apresentou episódios de sangramento e coágulos. Sem diagnóstico conclusivo, os sintomas foram inicialmente tratados como comuns da gravidez. Em seguida veio um quadro de diabetes gestacional, o que transformou a gestação em alto risco. Luana Vitória Ribeiro (de amarelo): "Lembro da anestesia, da presença do meu marido e do choro do meu filho... depois, só escuro" | Foto: Divulgação/IgesDF “Minha maior preocupação sempre foi com o bebê. Assim que descobri, comecei a me cuidar e mudei minha alimentação”, lembra Luana. Com o avanço da gravidez, ela decidiu fazer o parto no HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Os exames de imagem indicavam que o bebê era maior do que o esperado para a idade gestacional, sinal comum em casos de diabetes. Apesar disso, não havia suspeitas de complicações graves para a mãe. Na última consulta, a obstetra solicitou novos exames e, conforme o protocolo, Luana foi internada com 37 semanas e dois dias. “Cheguei preparada, com minhas bolsas prontas, em jejum, achando que tudo correria bem. Lembro da anestesia, da presença do meu marido e do choro do meu filho... depois, só escuro”, relata. Três paradas e uma equipe pronta A médica obstetra Camila Coelho, que conduziu o início do procedimento, contou que a cesariana parecia ocorrer normalmente, até que a equipe identificou múltiplas aderências abdominais inesperadas. O que se seguiu foi uma intensa corrida contra o tempo. “Ela recebeu todo o suporte de forma imediata. É o nosso milagre. A prova de que técnica, preparo e fé caminham juntos”, afirma a médica. O anestesista Frederico Parreira explica que o monitoramento contínuo dos sinais vitais durante a cesárea foi essencial para detectar rapidamente a parada cardíaca e iniciar o suporte avançado de vida. “Esse monitoramento permite identificar uma parada durante a cirurgia, o que acelera o prognóstico”, destaca. Devido à hemorragia intensa e à falência dos medicamentos convencionais, a equipe optou pela histerectomia, que é a retirada do útero. “Sem circulação adequada, os medicamentos não faziam efeito. A retirada do útero foi essencial para salvar a vida da paciente”, explica a obstetra Leise Santana, responsável por essa conduta. Segundo ela, a recuperação de Luana surpreendeu. “Nem mesmo a medicina consegue explicar completamente como ela voltou tão bem”. Enquanto a equipe lutava pela vida de Luana, o marido dela, Matheus Alves, vivia momentos de angústia do lado de fora. “Estava ao lado dela quando tudo começou. Vi os monitores apitarem e os profissionais correndo. Sabia que ela tinha parado. Só chorava e orava”, conta. Depois de quase quatro horas de cirurgia, veio o alívio. Hoje, mãe e filho passam bem. “Fomos acolhidos por cada pessoa da equipe. A dedicação deles é algo que nunca vou esquecer”, acrescenta Matheus. Equipe de enfermagem foi peça-chave Profissionais da enfermagem do Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO) atuaram em cada etapa, da identificação precoce da instabilidade à assistência direta à equipe médica. Para a chefe do serviço, Vanúcia Sancho, foi a junção de preparo técnico, agilidade e sensibilidade que fez toda a diferença. “Não é só aplicar protocolos. É saber agir sob pressão, com precisão, e estar emocionalmente preparado para decisões que salvam vidas”, pontua. Apesar de todo o esforço da equipe, os médicos ainda não conseguiram determinar a causa exata do que provocou o agravamento repentino do quadro de Luana. As suspeitas incluem uma possível reação à anestesia, entre outras situações que podem causar parada cardíaca e exigir intervenção imediata. Capacitação salva vidas O caso reacendeu entre os profissionais da unidade a importância da formação continuada. Para a obstetra Leise, investir em treinamentos como os de reanimação e assistência avançada é essencial. “Saber como agir faz toda a diferença entre a vida e a morte”, destaca. *Com informações do IgesDF
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Visita de familiares e cachorro a paciente reforça cuidado humanizado no Hospital de Base
Na tarde de segunda-feira (16), o jardim do Hospital de Base foi cenário de um encontro emocionante. A paciente Maria Helena Fernandes da Silva, 71 anos, internada sob os cuidados da equipe de neurologia, recebeu visitas especiais: seus cinco netos e o fiel companheiro de quatro patas, o cãozinho Ben, da raça shih tzu. IgesDF promoveu o encontro da Maria Helena Fernandes da Silva com os netos e o animal de estimação da família | Fotos: Divulgação/IgesDF A ação foi organizada pela equipe multidisciplinar de neurologia, que atendeu ao pedido da família. O encontro ocorreu no jardim, espaço externo da unidade, e contou com a presença dos netos Amanda, 18, Thales, 16, as gêmeas Letícia e Luana, 13, Henrique, 11, e do pequeno Ben. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que administra o Hospital de Base, preconiza por um tratamento humanizado. Por isso, mais do que um gesto simbólico, a visita integra uma iniciativa voltada à valorização dos vínculos afetivos como parte do cuidado integral ao paciente. "A gente ouve muita coisa sobre a saúde pública, mas o que estou vendo aqui é acolhimento e um cuidado muito além do esperado", disse Gerson Fernandes de Andrade (à direita) A afasia é um distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de se comunicar verbalmente, geralmente causado por lesões cerebrais, como um AVC. Segundo a psicóloga Nathalia Siqueira, a ligação afetiva com os netos e o pet motivou a iniciativa. “Durante uma internação prolongada, é comum o paciente ser visto apenas pela doença. A humanização resgata sua identidade, sua história e seus afetos”, explicou. [LEIA_TAMBEM]O reencontro foi marcado por abraços, lágrimas e muito carinho. O cachorrinho da família, que antes estava agitado e latindo para todos, se acalmou assim que viu Maria Helena. “Fiquei muito feliz. Ben é apaixonado por ela, vive procurando por ela em casa. Foi emocionante estarmos todos juntos. A gente se sente segura e muito feliz por esse momento”, contou a neta Amanda. “Essa ação tem um valor imenso para nós. A gente ouve muita coisa sobre a saúde pública, mas o que estou vendo aqui é acolhimento e um cuidado muito além do esperado. Acredito que gestos assim colaboram muito para a recuperação do paciente, pois ativam memórias, lembram quem está ao nosso lado. Vejo nisso um impacto real e profundo na melhora da minha mãe”, afirma Gerson Fernandes de Andrade, filho da paciente. *Com informações do IgesDF
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HRSM promove festa de 15 anos para filha de paciente internada
Em um gesto de empatia e cuidado, a equipe multidisciplinar da clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) organizou uma festa surpresa de 15 anos para Victória Norberto, filha da paciente Fernanda de Souza Norberto, 39, internada há três meses com osteomielite crônica – uma infecção grave nos ossos. Internada no HSRM por conta de uma osteomielite crônica, Fernanda de Souza Norberto pôde comemorar os 15 anos da filha com uma festa dentro do hospital | Fotos: Divulgação/IgesDF Fernanda estava triste e resistente ao tratamento. Foi quando a equipe descobriu que o aniversário de 15 anos da filha mais velha estava próximo e a paciente queria estar presente nesse momento especial, mesmo diante do desafio de uma internação longa e delicada. Sensível à situação, o infectologista Paulo Giovanni propôs uma comemoração dentro do hospital, como incentivo para que Fernanda prosseguisse com o tratamento. “Nossa missão vai além da medicina: queremos reconstruir o paciente para que ele volte para a família com dignidade e amor. Às vezes, isso envolve também cuidar da alma, como fizemos aqui”, destacou. A festa foi simples, mas carregada de afeto. Fernanda ficou emocionada ao ver sua família reunida e suas filhas juntas, já que não via a caçula, Ayla, de 2 anos, desde quando se internou. “Eu nem imaginava que poderia fazer esta festa para a minha filha aqui dentro, alegrou muito meu coração estar com ela neste dia tão importante. Só posso agradecer por este momento”, comemorou Fernanda. [LEIA_TAMBEM]Victória foi surpreendida ao chegar ao hospital, achando que faria apenas uma visita comum. A adolescente ficou emocionada ao ver a decoração, os doces e a família toda junta: “Fiquei muito feliz com a surpresa porque estava me sentindo triste em saber que minha mãe estaria internada no dia do meu aniversário”. Cuidado que humaniza A psicóloga Keren César, que acompanha a paciente, reforçou que ações como essa ajudam a aliviar o sofrimento emocional causado por longas internações: “Além de fortalecer os vínculos familiares, esse gesto faz com que o paciente volte a se perceber como indivíduo, não apenas como alguém doente. Isso ajuda muito na aceitação do tratamento”. Doença inesperada Segundo Josefa de Souza, mãe de Fernanda, a filha tinha uma vida normal até agosto de 2023, quando perdeu subitamente os movimentos das pernas. Desde então, ela vem enfrentando internações sucessivas e foi diagnosticada com osteomielite crônica. “Ver minha filha nessa situação é muito difícil, mas hoje meu coração está mais leve. Só tenho gratidão a essa equipe maravilhosa que cuida dela com tanto carinho e humanidade”, disse Josefa.
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Capacitação reforça atendimento humanizado a mulheres protegidas pelo Viva Flor
Com foco na proteção das mulheres e na qualificação dos atendimentos emergenciais, teve início nesta segunda-feira (9) o curso de capacitação voltado aos policiais militares que atuam no Centro de Operações (Copom). A iniciativa, promovida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) em parceria com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tem como objetivo aprimorar a atuação dos servidores no atendimento às vítimas protegidas pelo Programa de Segurança Preventiva Viva Flor. Ao todo, 176 profissionais participam da formação. Policiais militares que atuam no Copom participam de capacitação para garantir assistência humanizada e eficaz às mulheres atendidas pelo Viva Flor | Foto: Divulgação/SSP-DF O curso vai até a próxima sexta-feira (13), com encontros presenciais das 8h às 12h, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). O foco está no atendimento rápido, humanizado e eficaz às mulheres em situação de violência doméstica e familiar que integram o Viva Flor. A capacitação é baseada em protocolos específicos de resposta rápida, alinhados às diretrizes da Lei Maria da Penha. “A qualificação dos profissionais que atuam no primeiro atendimento é essencial para salvar vidas. O Programa Viva Flor é uma ferramenta de ponta, mas seu sucesso depende diretamente da sensibilidade e prontidão dos nossos operadores no Copom, que precisam atuar em consonância com o programa. É claro que todos têm formação para atuar da melhor forma, mas esses encontros são essenciais”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. A subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, reforçou o caráter humanizado da ação: “O objetivo é que os servidores prestem um atendimento ainda mais humanizado e eficaz às mulheres. É esse cuidado, somado à tecnologia, que fortalece a rede de proteção”. [LEIA_TAMBEM]Tecnologia e resposta rápida O Programa Viva Flor é uma iniciativa da SSP-DF voltada à proteção de mulheres com medidas protetivas de urgência. O ingresso no programa pode ocorrer por decisão judicial ou por ato administrativo da autoridade policial, conforme previsto em portaria conjunta entre os órgãos de segurança. Inicialmente, o Viva Flor funcionava apenas por meio de um aplicativo no celular. A partir de 2021, passou a contar com um dispositivo próprio, semelhante a um telefone móvel, ampliando o alcance da proteção a mulheres em situação de maior vulnerabilidade. Atualmente, as duas ferramentas estão disponíveis. Ao acionar o dispositivo, o alerta é imediatamente enviado ao Copom, onde equipes treinadas realizam o atendimento com georreferenciamento, garantindo agilidade no envio das viaturas e suporte especializado às vítimas. A tecnologia, aliada à capacitação dos profissionais, tem sido decisiva para ampliar a efetividade das medidas protetivas e prevenir crimes mais graves. “A capacitação dos servidores do Copom é mais um passo estratégico do Governo do Distrito Federal para consolidar um modelo de segurança pública pautado pela eficiência, sensibilidade e compromisso com a prevenção da violência doméstica”, finalizou Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Hmib capacita profissionais para atendimento humanizado a vítimas de violência sexual
Com o objetivo de humanizar cada vez mais o atendimento, o Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei (PIGL) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) promove esta semana curso de atualização para os cuidados a pessoas em situação de violência sexual. A sétima edição da capacitação teve início nesta segunda-feira (19) e continua nesta quarta (21), reunindo 150 profissionais da Rede de Atenção à Saúde, residentes e estudantes. Sétima edição da capacitação teve início nesta segunda-feira (19); com debates que abordam a notificação de casos e o acolhimento de pessoas em situação de violência sexual crônica e aguda | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para a enfermeira e responsável técnica pelo PIGL, Lígia Maria, a capacitação dos profissionais da rede pública contribui diretamente para a efetividade do atendimento. “Formar servidores conscientes, preparados e comprometidos com o cuidado ético permite que mais pessoas tenham acesso a um acolhimento respeitoso e humanizado, especialmente em um cenário marcado por altos índices de violência baseada em gênero”, afirma. Programação O curso conta com debates que abordam a notificação de casos e o acolhimento de pessoas em situação de violência sexual crônica e aguda. Também discute a profilaxia pós-violência sexual, os aspectos legais da interrupção gestacional prevista em lei e a entrega legal para adoção. “Formar servidores conscientes, preparados e comprometidos com o cuidado ético permite que mais pessoas tenham acesso a um acolhimento respeitoso e humanizado”, afirma a responsável técnica pelo PIGL, Lígia Maria Durante a palestra sobre gênero e diversidade na atenção às pessoas em situação de violência, a mestre em Saúde Coletiva, Maressa Queiroz, destacou que o cuidado ético começa com a escuta qualificada. “Atender uma vítima de violência sexual exige sensibilidade e preparo. Precisamos evitar causar ainda mais sofrimento e garantir que essa pessoa tenha acesso a espaços seguros, onde a rede de proteção funcione de forma efetiva e integrada”, reforça. [LEIA_TAMBEM] A residente em Medicina de Família e Comunidade, Isabela Mundim, ressaltou a importância de debater temas que muitas vezes não são contemplados na formação acadêmica. “Na Atenção Primária, lidamos com casos de violência constantemente e muitos profissionais ainda não sabem como agir. Este curso é fundamental para ampliarmos nossa capacidade de cuidado e também para multiplicarmos esse conhecimento entre as equipes”, avaliou. Atendimento especializado O Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei (PIGL) do Hmib é um serviço ambulatorial de referência no atendimento a vítimas de violência sexual com gestação resultante do crime, garantindo o acesso aos direitos previstos em lei. A unidade funciona com uma equipe multiprofissional, incluindo assistente social, enfermeira, médicas ginecologistas e psicóloga. “Nesse programa, garantimos que as pacientes sejam informadas sobre seus direitos e acolhidas com respeito, oferecendo todas as opções previstas em lei: manter a gestação, entregar para adoção ou interromper, quando houver respaldo legal”, explica a responsável técnica pelo PIGL. O Hmib é o único hospital do Distrito Federal a oferecer esse tipo de serviço, sendo referência para a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). A atuação do programa inclui acolhimento, atendimento, notificação compulsória dos casos e seguimento na rede intersetorial de saúde e assistência social. *Com informações da SES-DF
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IgesDF recebe comitiva do Maranhão para troca de experiências sobre gestão hospitalar e humanização
Na manhã desta sexta-feira (16), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) recebeu a visita institucional de uma comitiva da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). O encontro, realizado no gabinete da Presidência do Instituto, teve como foco a troca de experiências sobre gestão integrada, planejamento estratégico, qualidade no atendimento e humanização. A aproximação entre as instituições começou por meio das redes sociais, quando a EMSERH tomou conhecimento do trabalho realizado pelo IgesDF por meio de postagens no LinkedIn. A partir disso, a empresa maranhense manifestou interesse em conhecer de perto o modelo de gestão adotado no Distrito Federal. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Durante a reunião, o presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, apresentou a estrutura organizacional do Instituto e explicou o modelo de gestão adotado, baseado em governança clínica, inovação e eficiência. “O IgesDF é uma instituição 100% SUS, com um modelo de gestão que alia governança clínica a processos de melhoria contínua. Trabalhamos com foco em resultados assistenciais, eficiência administrativa e, principalmente, na qualidade do cuidado ao paciente”, afirmou Monteiro. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente, os avanços em qualidade e segurança e o programa Humanizar, detalhado pela gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, desde sua criação até as ações atuais voltadas ao acolhimento e bem-estar do cidadão atendido. A reunião foi marcada por um intercâmbio de boas práticas. A comitiva maranhense demonstrou grande interesse nas iniciativas do Instituto, fez perguntas, esclareceu dúvidas e compartilhou suas experiências na gestão hospitalar pública do Maranhão. [LEIA_TAMBEM]Ao final do encontro, o presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, destacou a relevância da visita. “Estamos aqui em Brasília visitando e conhecendo o IgesDF. Viemos absorver um pouco da gestão de excelência que eles desenvolvem aqui, para levar esse aprendizado a São Luís e a toda a rede da EMSERH no Maranhão. Foi um dia muito produtivo, e agradecemos imensamente essa colaboração.” Para o presidente do Instituto a empresa maranhense apresenta os mesmos desafios do IgesDF e a visita é uma oportunidade para troca de conhecimento. “Esta é apenas a primeira de muitas conversas e com certeza teremos novas oportunidades para essa parceria valiosa entre instituições que atuam diretamente na ponta do cuidado com o cidadão.” A comitiva visitante foi liderada pelo presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, e contou com a presença do diretor-executivo, Paulo Ronchi, do gerente-geral, Moisés Ferreira Serra e do gerente de planejamento, Ramirio Costa Ribeiro. Representando o IgesDF, participaram do encontro o presidente Cléber Monteiro; o vice-presidente, Rubens de Oliveira Pimentel; a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz; o diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira; o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa; a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares; e a gerente-geral de Pessoas, Elaine Silvestre. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Show de Talentos proporciona inclusão e protagonismo no Caps AD de Ceilândia
Do gospel ao funk, do rap ao rock e, para completar, dança, poesia, artesanato e pintura. Foi assim o Show de Talentos realizado no Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) de Ceilândia, nesta quinta-feira (15). Mais que arte e cultura, o evento foi uma busca por expressão e uma continuidade do tratamento. O evento também faz parte da Semana da Luta Antimanicomial. A canção 'Wish You Here' foi escolhida por Eliomar Ribeiro para refletir sobre os efeitos dos vícios | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF "Dançar para mim é poder continuar a minha vida. Agora tenho vida de novo, minha família novamente", contou Maria José Santana, 48, em tratamento no Caps AD de Ceilândia há oito meses. Já Francisco Adriano da Silva, 45, frequenta há 11 anos o Caps Candango, localizado no Setor Comercial Sul, mas fez questão de ir à unidade de Ceilândia. "É uma oportunidade de me integrar à comunidade", disse, depois de levantar o público com uma interpretação animada de "Mama África", de Chico César. [LEIA_TAMBEM]Também houve espaço para obras internacionais. Eliomar Ribeiro, 44, interpretou a canção Wish You Here, do grupo britânico Pink Floyd. Ele também fez questão de explicar a história da música, lançada há 50 anos. "É uma homenagem a um ex-integrante da banda que precisou se afastar da música por conta do abuso de substâncias. O vício priva as pessoas da convivência", explicou. Esse protagonismo dos pacientes era um dos objetivos esperados do evento, segundo a gerente do Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas de Ceilândia, Suelem Coimbra. "Também procuramos fortalecer os vínculos familiares e comunitários dos nossos pacientes", afirmou. A ação contou com a presença de famílias e dos mais de 50 servidores e residentes da equipe multiprofissional da unidade. Com mais de 400 pacientes em tratamento, o Caps AD de Ceilândia é uma das sete unidades no Distrito Federal especializadas para atendimento a pessoas a partir dos 16 anos que apresentam sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas. Também há unidades no Guará, em Santa Maria, Sobradinho, Itapoã, Samambaia e Plano Piloto. Unidades como o Caps AD se destacam por promover um tratamento alternativo ao modelo hospitalar. A proposta é oferecer cuidado humanizado, com liberdade, preservação de vínculos e promoção do respeito ao paciente. *Com informações da SES-DF
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Paciente recebe visita de seu animal de estimação na unidade oncológica do HRT
Há quase 30 dias sob os cuidados de equipes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Jorge Soares, 74 anos, nunca se sentiu sozinho. Além dos cuidados clínicos, sempre esteve na companhia de algum dos sete filhos, que se revezam em forma de escala, desde que o pai buscou atendimento no pronto-socorro com sintomas respiratórios. Ao longo do período, familiares e profissionais formaram um vínculo que contribui para o bom ânimo do paciente. “É muito bom sentir-se querido. Me sinto protegido”, resume. “O que todos eles me fazem é uma demonstração de que o ser humano ainda tem valor”, resume Jorge Soares, feliz com o reencontro com a poodle Toy | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diagnosticado com câncer de pulmão em março, Jorge está em tratamento na enfermaria da Unidade de Internação Oncológica do HRT. Enquanto aguardava a quimioterapia, a equipe multiprofissional prontificou-se a viabilizar algo que ainda fazia falta ao paciente: o encontro com a cachorrinha de estimação Mel. A poodle Toy, que tem seis anos, chegou na família com apenas 45 dias de vida. A impossibilidade de oferecer as pernas para que o animal pudesse dormir, como costumava fazer em casa, preocupava o tutor enquanto esteve internado nesses últimos dias. O encontro realizado na última quarta-feira (30) serviu de alívio à angústia e de preenchimento da saudade. “Ela é o meu xodó!”, descreveu aquilo que o sorriso e os olhos marejados já revelavam. Integralidade do cuidado A iniciativa OncoPet é coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral (terceiro da direita para a esquerda) e conta com a adesão de toda a equipe multiprofissional As visitas de animais de estimação a pacientes da unidade oncológica do HRT começaram há cerca de cinco anos. A iniciativa denominada OncoPet é coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral, que busca corresponder ao interesse do paciente junto à adesão de toda a equipe. “Sem uma equipe multiprofissional, não seria possível realizar isso. Todas as especialidades estão interrelacionadas para a promoção do cuidado”, partilha o psicólogo. [LEIA_TAMBEM]Para o encontro entre Jorge e Mel, por exemplo, o desejo do paciente foi constatado pelo psicólogo José Antônio. E a verificação das características e cuidados de higiene do animal, incluindo o histórico de vacinação, foi efetuada por profissionais de enfermagem e de serviço social. “A gente busca oferecer sempre mais para o bem-estar do paciente. Para além do cuidado biológico, buscamos promover também uma saúde que envolve aspectos emocionais e psicológicos”, indica o psicólogo. Atendimento humanizado No contexto das redes de atenção à saúde, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca fortalecer o atendimento humanizado por meio da padronização de fluxos de atendimento e de processos de trabalho. Segundo o assessor da Política Nacional de Humanização na SES-DF, Rodrigo Valim, a estruturação do serviço favorece uma oferta eficaz e qualitativa, que repercute diretamente na saúde do cidadão. “A humanização aplicada a um ambiente de assistência em saúde reduz o tempo de internação e contribui para uma melhora ainda mais rápida do paciente assistido”, explica Valim. Essa recuperação é o que o paciente Jorge Soares aguarda com convicção. Enquanto isso, conserva gratidão pelo bom amparo que recebe dos profissionais do HRT. “O que todos eles me fazem é uma demonstração de que o ser humano ainda tem valor”, exalta. *Com informações da SES-DF
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Fórum propõe novo olhar sobre a experiência do paciente na rede pública do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta terça-feira (29), o 1º Fórum de Experiência do Paciente, que abordou o tema “Do cuidado ao encantamento”. O evento é promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), por intermédio da Gerência de Humanização e Experiência do Paciente. Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes, o Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, foi abraçado pelo instituto: "São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade de saúde" | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na ocasião, estiveram reunidos, no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK, especialistas da área da saúde para debater boas práticas e novas estratégias para aprimorar a experiência do paciente. “Discutir a experiência do paciente é discutir a estratégia de saúde”, enfatizou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante. Segundo o titular da pasta, o fórum busca incentivar um novo olhar sobre o atendimento em saúde, que vá além do cuidado técnico e avance para a geração de vínculos, acolhimento e experiências satisfatórias no ambiente hospitalar. “Queremos mudar um pouco o mindset das pessoas, mudar um pouco da cultura, os conceitos, agregar, para que eles possam executar na ponta o melhor para os nossos pacientes”, prosseguiu. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, diz a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares O evento faz parte do Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, cujo objetivo é criar um ambiente mais humano nas unidades de saúde, beneficiando pacientes, acompanhantes e outros usuários. “Este projeto foi abraçado pelo instituto, que o transformou em um programa e tem funcionado muito bem”, disse o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes. “São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade pública de saúde”, completou. Acolhimento [LEIA_TAMBEM] Entre as práticas implementadas nas unidades de saúde por meio do Humanizar está o prontuário afetivo, que reúne informações como os hobbies, paixões e a forma como o paciente gosta de ser chamado — dados que ajudam a criar vínculos e tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e pessoal. Também foi criada a cartilha de alta afetiva, entregue aos pacientes com mensagens de gratidão e reconhecimento, além de celebrações simbólicas, como o “sino da vitória”, tocado por pacientes que concluem o tratamento oncológico. Em casos especiais, a equipe chegou a organizar um casamento para pacientes em estágio terminal. Segundo a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, essas ações vêm contribuindo para reduzir o medo e a ansiedade dos pacientes, além de fortalecer a empatia e a escuta ativa dos profissionais. “É um novo jeito de cuidar, de olhar para esse paciente valorizando a experiência dele”, afirma. A gestora explica ainda que sugestões recebidas por pacientes, como a implantação de um jardim terapêutico no Hospital do Sol, já foram atendidas, e que pesquisas de satisfação com metodologia NPS (Net Promoter Score) vêm sendo aplicadas para embasar decisões estratégicas da gestão. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, resume.
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Fórum debaterá novas abordagens nos serviços de saúde para melhorar experiência dos pacientes
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizará, no dia 29 de abril, o 1º Fórum de Experiência do Paciente, com o tema “Do cuidado ao encantamento”. Organizado pela Gerência de Humanização e Experiência do Paciente, o evento ocorrerá no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK, das 9h às 17h, e reunirá especialistas da área para discutir boas práticas e novas abordagens que melhorem a vivência dos pacientes nos serviços de saúde. Arte: IgesDF A proposta é incentivar um novo olhar sobre o atendimento, que vá além da competência técnica e promova vínculos, acolhimento e experiências positivas no ambiente hospitalar. O fórum espera atrair gestores, profissionais de saúde e lideranças públicas e privadas engajadas em colocar o paciente no centro do cuidado. “Falar sobre a experiência do paciente é assumir um compromisso profundo com a dignidade humana. Ver o IgesDF promovendo o primeiro fórum sobre o tema, que já é pauta global nas instituições de saúde, nos enche de orgulho. É o início de uma transformação cultural que valoriza não apenas o fazer técnico, mas também o olhar, a escuta e o acolhimento. Estamos construindo, juntos, um novo jeito de cuidar”, afirma Anucha Soares, gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF. A proposta do seminário é incentivar um novo olhar sobre o atendimento, que vá além da competência técnica e promova acolhimento e experiências positivas no ambiente hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF A programação contará com a presença da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, idealizadora do programa Humanizar. Lançado em 2019, o projeto busca promover um atendimento mais acolhedor e humanizado na rede pública de saúde, com ações como escuta qualificada e suporte integral a pacientes e acompanhantes. Painéis Um dos destaques será o painel “Do bom ao inesquecível: o que faz um atendimento marcar a vida de alguém”, previsto para as 15h. A sessão contará com líderes de referência na área e será mediada pela própria Anucha Soares. Para Clayton de Sousa Lima, superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF, o fórum representa um passo decisivo na transformação do cuidado em saúde: “Vivemos um momento em que instituições no mundo todo repensam seus processos para colocar o paciente no centro. Este fórum é reflexo desse movimento e reafirma nosso compromisso com qualidade, segurança e humanização. Melhorar continuamente não é apenas uma diretriz de gestão, é uma escolha ética para oferecer o cuidado que as pessoas realmente merecem”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por este link. 1º Fórum de Experiência do Paciente – Do cuidado ao encantamento Data: Terça-feira, 29 de abril Horário: Das 9h às 17h Local: Auditório Márcia Kubitschek – Memorial JK Público-alvo: Profissionais e gestores da saúde pública e privada Inscrições gratuitas: Clique aqui para se inscrever *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Profissionais do HRSM passam por treinamento sobre técnicas de atendimento humanizado
Nesta sexta-feira (4), os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram do treinamento “Experiência do Paciente – O Impacto da Comunicação em Cada Interação”, que ocorreu durante todo o dia no auditório da unidade hospitalar. O curso foi promovido pelo Núcleo de Experiência do Paciente em parceria com o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), ambos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e visa aprimorar a comunicação dos profissionais que fazem o primeiro contato com o paciente, tornando o atendimento mais humano, empático e acolhedor. “A comunicação se torna imprescindível para o atendimento com o paciente, para o traquejo, para a tranquilidade deste paciente que, por vezes, chega aflito até o hospital. Então, a gente fortalece nesse curso a comunicação afetiva, a comunicação efetiva, clara, objetiva e reta, demonstrando que o paciente é o protagonista e está no centro do cuidado, que todos se importam com ele em cada momento, em cada detalhe, em cada interação”, explica o chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, Leonardo Maciel. O treinamento foi voltado para os auxiliares do Humanizar, colaboradores da limpeza, camareiras, equipes da recepção e da vigilância, responsáveis pela primeira impressão dos pacientes ao chegarem ao hospital e pela percepção de alguns durante o período de internação, como as camareiras. O curso foi promovido pelo Núcleo de Experiência do Paciente em parceria com o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), ambos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo Leonardo, o paciente observa nos mínimos detalhes as atenções voltadas para ele ou não. Então, por meio disso, é que ele se sente satisfeito. “A gente tem que colocar uma máxima de que a cortesia tem que estar acima da eficiência no atendimento, porque a eficiência já é esperada pelo paciente. Quando a gente coloca essa cortesia, essa gentileza, esse encantamento nos detalhes, na comunicação, esse paciente se sente muito mais ouvido e muito mais acolhido. Isso reflete diretamente na satisfação, assim como na experiência dele, reduzindo eventos adversos de reclamações, de queixas, de ouvidorias”, enfatiza. A capacitação faz parte de um projeto em implementação chamado “Paciente em Primeiro Lugar”, que tem o objetivo de aprimorar a comunicação por meio de técnicas de abordagem e acolhimento. Além disso, o impacto na experiência do paciente deverá ser medido pelo Net Promoter Score (NPS), ferramenta que hoje já avalia a satisfação em unidades administradas pelo IgesDF e que consegue apontar para os gestores quais os pontos de melhoria. A analista do Núcleo de Educação Corporativa, Grasielle Bezerra, abordou a comunicação como fator essencial tanto no atendimento ao público quanto no ambiente corporativo. De acordo com ela, a falta de empatia e a dificuldade de escuta ativa são problemas que precisam ser enfrentados no dia a dia numa unidade hospitalar. “Nós percebemos que hoje existe muita falha na comunicação no ambiente interno. E havendo essa falha na comunicação interna, afeta o paciente, que é o nosso foco principal dentro do hospital. Então, o motivo de trazer esse treinamento é exatamente para facilitar, para orientar sobre a comunicação interna. Foi para cada um perceber o seu papel dentro da comunicação no ambiente corporativo, que não deve haver entre os setores divergências, ruídos, problemas que deixem afetar o atendimento com o colaborador. Não adianta ter uma comunicação efetiva só em um núcleo, todos eles precisam estar integrados”, destaca. Para a vigilante Andreia Oliveira, o treinamento foi muito positivo e chamou a atenção de como faz a diferença a cordialidade, gentileza, o olho no olho, pois são formas de demonstrar respeito e atenção ao paciente. “A comunicação é a base de tudo e temos visto que hoje, com a informatização do celular, houve uma queda na comunicação. Não podemos deixar de olhar no olho, de cumprimentar, de ser cortês e humano com as pessoas, na hora de repassar uma informação, isso faz toda a diferença”, afirma. Para a atendente do Humanizar, Jarlete Lira, o curso foi enriquecedor e serviu para atualizar seus conhecimentos. “Achei o tema bastante interessante e serviu para reforçar como abordar o paciente, comunicação com outros colegas e pacientes”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Programa Ressignificar realiza mais de 16 mil capacitações no DF em um ano
Ao completar um ano, o Programa Ressignificar, da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), já realizou 16.688 qualificações dos profissionais das forças de segurança e administração penitenciária do Distrito Federal, com foco no atendimento humanizado de mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa tem como objetivo transformar a atuação dos servidores públicos na linha de frente do combate à violência contra a mulher e tem sido essencial para o aprimoramento das práticas de segurança e proteção às vítimas. “Mais de 16 mil capacitações em um ano mostram a dimensão e o impacto do programa Ressignificar. As medidas que estamos implementando são essenciais para as mulheres e fundamentais para o avanço de toda a sociedade. Estamos somando esforços, promovendo campanhas permanentes e capacitando profissionais da segurança pública para garantir direitos e dignidade. Os resultados já são visíveis e celebrados tanto por quem atua na linha de frente quanto pelas mulheres atendidas. Já colhemos frutos importantes, mas o trabalho continua — até que nenhuma mulher seja penalizada por ser mulher”, ressalta a vice-governadora do DF, Celina Leão. A iniciativa tem como objetivo transformar a atuação dos servidores públicos na linha de frente do combate à violência contra a mulher e tem sido essencial para o aprimoramento das práticas de segurança e proteção às vítimas | Fotos: Divulgação/SSP-DF O programa representa um passo importante para a estrutura de segurança pública, como explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “O Ressignificar é mais um esforço para que os profissionais da segurança pública estejam cada vez mais capacitados para atuar em situações que envolvam a violência contra a mulher. Todo o governo está afinado em unir esforços para proteção das mulheres e para que o DF seja, cada vez mais , um lugar seguro para nascer mulher”, destaca. “O resultado alcançado reforça o papel estratégico da capacitação, que se traduz não apenas em números, mas na qualidade do atendimento às vítimas e na construção de uma segurança pública mais justa, humana e eficiente”, completa Avelar. Capilaridade A capacitação foi criada com o objetivo de oferecer uma formação contínua e especializada às equipes da SSP-DF e das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus) e de Administração Penitenciária (Seape). A estratégia inclui cursos presenciais e a distância, por meio de abordagens que incluem conteúdos jurídicos, protocolos de abordagem humanizada, estratégias de prevenção, sensibilização, treinamento operacional e atualização de procedimentos. Além da capacitação técnica, a qualificação também busca impactar a cultura institucional das forças de segurança, incentivando a reflexão, a empatia e o respeito como valores indispensáveis ao exercício da atividade policial. O planejamento pedagógico prevê a elaboração de planos de curso, definição de temas prioritários, monitoramento constante das ações formativas e a produção de relatórios avaliativos. Além da capacitação técnica, a qualificação também busca impactar a cultura institucional das forças de segurança, incentivando a reflexão, a empatia e o respeito como valores indispensáveis ao exercício da atividade policial “A capacitação contínua dos policiais penais é essencial para aprimorar a segurança pública e incrementar a consciência do efetivo sobre a violência de gênero. Na semana passada, 300 policiais penais participaram da aula inaugural do curso presencial do Ressignificar, que será estendido a toda a categoria. Essa iniciativa reforça o compromisso da Seape-DF com a qualificação dos policiais e a proteção integral das mulheres”, destaca o secretário de Administração Penitenciária Wenderson Teles. Outro avanço promovido pela iniciativa foi a inclusão da temática de enfrentamento à violência contra a mulher nos concursos públicos da segurança, garantindo que os futuros servidores ingressem já sensibilizados e preparados para atuar de forma adequada diante dessas ocorrências. Capacitação A primeira etapa do curso, ou a virtual, é disponibilizada aos servidores por meio da Escola de Governo (Egov) e tem duração de 20h/a. A etapa inclui disciplinas como “História e contexto social da violência contra as mulheres”, “Ações concretas no enfrentamento à violência contra as mulheres no DF” e “As estratégias de enfrentamento à violência contra as mulheres nas instituições de Segurança Pública do DF. Já a segunda etapa, que é presencial, tem duração de 15 h/a e é aplicada por cada instituição. Além das secretarias já mencionadas, a concepção do curso incluiu as secretarias da Mulher e de Saúde do DF. A chefe do Núcleo de Desenvolvimento e Capacitação do órgão, Angélica Aguiar de Mello, destacou os avanços do curso, que iniciou com módulos a distância e tem conquistado maior adesão entre os servidores. “Estamos animados para o segundo módulo, que será presencial e permitirá um diálogo mais direto sobre a questão da violência, além de apresentar o protocolo interno oficial do Detran-DF para estes casos”, explicou. A ação reforça o compromisso em criar um ambiente mais seguro, inclusivo e alinhado com a proteção integral às mulheres. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Rede de Atenção a Pessoas em Situação de Violência é referência em atendimento humanizado no Distrito Federal
“O sofrimento é muito intenso. Se a gente não tem ajuda, não consegue organizar os pensamentos e seguir vivendo”. O desabafo é da técnica administrativa Andrea (nome fictício), 55, que teve sua vida e carreira impactadas pela violência doméstica. Ao perceber que estava em um relacionamento abusivo, procurou ajuda médica e foi encaminhada ao atendimento no Centro de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav) Margarida, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Seis anos depois, Andrea consegue falar sobre o assunto, mas admite que a sensação de segurança ainda não está totalmente restabelecida: “O apoio das psicólogas e das rodas de conversa foi fundamental para ganhar confiança e entender que eu precisava de ajuda”. Hoje, Andrea mora no Riacho Fundo com o filho e afirma que precisou trocar de casa e modificar sua rotina para seguir em frente. O Cepav Margarida oferece atendimento ambulatorial a crianças, adolescentes, adultos e idosos vítimas de violência sexual, familiar e doméstica | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A decisão de buscar auxílio é um ato de coragem, e as consequências e os traumas da violência podem acompanhar a vítima para sempre. Especialista e chefe do Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência (Nupav) da Região Central de Saúde, Sônia Inácio afirma que a violência tem aumentado de forma geral, e não escolhe lugar nem classe social. “Treinamos profissionais de todos os níveis de atenção na SES-DF para que estejam alertas e sempre notifiquem casos suspeitos ou confirmados. Há toda uma estrutura em constante vigilância”, assegura a gestora. “Nossa rede desempenha um papel fundamental na identificação, acolhimento e acompanhamento das vítimas, proporcionando uma assistência humanizada e especializada” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Assistência especializada A SES-DF atua há 28 anos na atenção a pessoas em situação de violência, garantindo acolhimento e cuidados de saúde. Atualmente, a assistência ocorre por meio dos Cepav, que oferecem atendimento ambulatorial a crianças, adolescentes, adultos e idosos vítimas de violência sexual, familiar e doméstica. Os serviços funcionam em sistema de porta aberta, com agendamento feito pelo próprio usuário, presencialmente ou por telefone. Na unidade, a equipe multidisciplinar realiza um acolhimento humanizado, com escuta qualificada, para entender a situação dos pacientes e identificar os cuidados necessários. A partir dessa avaliação, inicia-se a primeira fase do tratamento, que consiste em fornecer assistência individual agendada. Todo este suporte faz parte da Rede de Atenção às Pessoas em Situação de Violência do DF (RAV), criada em 2023. “Nossa rede desempenha um papel fundamental na identificação, acolhimento e acompanhamento das vítimas, proporcionando uma assistência humanizada e especializada, que visa contribuir para o fim do ciclo da violência e garantir o acesso a direitos e serviços essenciais”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Treinamos profissionais de todos os níveis de atenção na SES-DF para que estejam alertas e sempre notifiquem casos suspeitos ou confirmados. Há toda uma estrutura em constante vigilância”, afirma a chefe do Nupav da Região Central de Saúde, Sônia Inácio Origem solidária A Rede de Atenção é fruto de um trabalho mais antigo, iniciado em 1997, quando surgiu o primeiro programa voltado à proteção de crianças vítimas de maus-tratos. “Ele tinha nome de flor, era o Programa Violeta, e funcionava no Hospital Regional da Asa Sul (Hras), hoje Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)”, lembra a assistente social da SES-DF Elizabeth Maulaz. Nos anos seguintes, outras iniciativas foram criadas: “Com o tempo, desenvolvemos novos programas, formando o ‘Flores em Rede’, composta por 17 unidades especializadas espalhadas pelo DF, cada uma com o nome de uma flor. Em 2019, os serviços foram ampliados e passaram a atuar como Cepav, garantindo uma estrutura mais sólida”. Os serviços ofertados pela SES-DF são gratuitos e acessíveis a toda a população do DF. Confira aqui os locais e horários de funcionamento das unidades do Cepav, e saiba onde e como buscar ajuda. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Profissionais do Hospital de Base são treinados para oferecer atendimento humanizado
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, nos dias 26 e 27 de março, o evento Experiência do Paciente – O Impacto da Comunicação em Cada Interação, no auditório do Hospital de Base (HBDF). A iniciativa, organizada pelo Núcleo de Experiência do Paciente em parceria com o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), busca aprimorar a comunicação dos profissionais que fazem o primeiro contato com o paciente, tornando o atendimento mais humanizado e acolhedor. Um dos principais desafios abordados na qualificação é como lidar com situações de grande fluxo de pessoas em atendimentos de emergência | Foto: Divulgação/IgesDF O público-alvo do treinamento incluiu auxiliares de humanização e colaboradores da limpeza, da recepção e da vigilância, responsáveis pela primeira impressão dos pacientes ao chegarem ao hospital. Leonardo Maciel, chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, enfatizou que a comunicação eficaz pode transformar a jornada do paciente: “A primeira impressão é a que marca. Se ele recebe uma boa palavra, um bom direcionamento, um bom esclarecimento, a tendência é que tenha uma jornada muito melhor dentro do hospital”. Um dos principais desafios abordados na qualificação é como lidar com situações de grande fluxo de pessoas em atendimentos de emergência, o que normalmente acaba impactando a qualidade do acolhimento. Segundo Leonardo, a rotina intensa pode levar à automatização do atendimento, o que prejudica a experiência do paciente: “O paciente percebe cada palavra, cada gesto, o toque, o olhar, o sorriso. Precisamos garantir cortesia, respeito e gentileza para que ele tenha um tratamento adequado, tanto humanamente quanto clinicamente”. “Se colocar no lugar do outro é essencial para melhorar o atendimento” Grasielle Bezerra, analista do Núcleo de Educação Corporativa A capacitação faz parte do projeto Paciente em Primeiro Lugar, que tem o objetivo de aprimorar a comunicação por meio de técnicas de abordagem e acolhimento. Além disso, o impacto na experiência do paciente deverá ser medido pelo Net Promoter Score (NPS), ferramenta que já avalia a satisfação em unidades administradas pelo IgesDF e que consegue apontar para os gestores quais são os pontos de melhoria. A analista do Núcleo de Educação Corporativa, Grasielle Bezerra, abordou a comunicação como fator essencial tanto no atendimento ao público quanto no ambiente corporativo. Para ela, a falta de empatia e a dificuldade de escuta ativa são problemas que precisam ser enfrentados no dia a dia dentro de uma unidade hospitalar. “Às vezes, somos muito rápidos para julgar os outros. Mas quem está ali fora esperando atendimento não é qualquer pessoa, é alguém que está precisando. A mãe que chora desesperada poderia ser a sua mãe, poderia ser o seu filho. Se colocar no lugar do outro é essencial para melhorar o atendimento”, explicou a analista. Segundo Grasielle, os profissionais que realizam o primeiro atendimento, seja na recepção do paciente, seja na segurança, desempenham um papel crucial, pois a abordagem pode facilitar ou dificultar a assistência médica que virá a seguir: “Dependendo da maneira com que se desenrola a comunicação, a situação pode ser amenizada ou agravada. O primeiro atendimento é fundamental para toda a jornada do paciente”. O treinamento Experiência do Paciente – O Impacto da Comunicação em Cada Interação será replicado no Hospital Regional de Santa Maria, no dia 4 de abril, garantindo que mais profissionais sejam capacitados a oferecer um atendimento mais humanizado e eficiente nas unidades administradas pelo IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Corpo de Bombeiros do DF: um ano de inovações, integração e atendimento humanizado
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) consolidou-se neste ano como um pilar fundamental da segurança e do bem-estar da população, reforçando seu compromisso com a proteção da sociedade e o aprimoramento do atendimento humanizado. Em 2024, a corporação não só buscou intensificar o melhor atendimento em suas operações, mas também estreitou ainda mais os laços de integração com o Governo do Distrito Federal (GDF), a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e as demais forças de segurança, visando a proporcionar um atendimento eficaz e ágil à comunidade. O Corpo de Bombeiros do DF investiu em treinamento contínuo para seus profissionais em 2024 | Foto: Divulgação/CBMDF “Este foi um ano de grandes realizações para o CBMDF”, afirma o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva. “Conseguimos não apenas manter nossa tradição de excelência no atendimento de emergência, mas também avançamos na humanização do nosso trabalho e no fortalecimento das parcerias com outras forças de segurança.” “Conseguimos não apenas manter nossa tradição de excelência no atendimento de emergência, mas também avançamos na humanização do nosso trabalho e no fortalecimento das parcerias com outras forças de segurança” Sandro Gomes Santos da Silva, comandante-geral do CBMDF Dedicação O destaque do CBMDF neste ano foi a ampliação das práticas de atendimento humanizado. A corporação adotou protocolos de atendimento com foco no cuidado e na acolhida das vítimas, com especial atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade. A instituição investiu em treinamento contínuo para seus profissionais, com ênfase na escuta ativa, na calma em momentos de tensão e no cuidado com o aspecto psicológico das vítimas. A prioridade no atendimento se estendeu também aos profissionais que atuam diretamente na assistência à comunidade. O CBMDF foi pioneiro, entre as corporações de bombeiros do Brasil, a implantar a Política de Qualidade de Vida no Trabalho. Novos protocolos de atendimento do Corpo de Bombeiros preveem atenção especial a pessoas em vulnerabilidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O sistema tem como objetivo reduzir o estresse, promover o bem-estar e prevenir a síndrome de Burnout entre os profissionais, alinhando a qualidade de vida dos servidores à eficácia na execução da missão institucional. “Ao cuidar de nossos servidores, garantimos que eles possam cuidar melhor da comunidade”, reforça o coronel Sandro. Tecnologia O avanço da tecnologia foi outro fator crucial para a instituição em 2024. O investimento em novos recursos tecnológicos, como drones para mapeamento de áreas de risco e sistemas de comunicação mais eficientes, garantiu maior rapidez nas operações, como no monitoramento dos incêndios florestais, e maior segurança aos profissionais envolvidos. O comando também deu continuidade ao projeto de melhoria das comunicações nas operações, iniciando a implantação da rede digital Tetra, que busca oferecer uma comunicação mais eficaz entre os militares durante as ocorrências. À medida que 2024 chega ao fim, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal reafirma o compromisso com a excelência no atendimento e a busca incessante por inovações e melhorias. “Em 2025, continuaremos firmes na nossa missão de salvar vidas e proteger a comunidade, com um olhar atento à humanização do atendimento e ao fortalecimento das parcerias institucionais”, frisa o coronel Sandro. *Com informações do CBMDF
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Motoristas de ônibus são treinados para maior qualidade no atendimento
A Auto Viação Marechal, em parceria com a Secretaria de Mobilidade (Semob), está promovendo um treinamento focado em aprimorar o atendimento prestado pelos motoristas de ônibus do Distrito Federal. A iniciativa tem como objetivo oferecer um transporte público mais humanizado, eficiente e seguro, destacando a importância da hospitalidade, do profissionalismo e da segurança no dia a dia. “Investir na qualificação dos motoristas é investir na melhoria contínua do transporte coletivo”, diz o diretor-executivo da Auto Viação Marechal, Igor Taques | Foto: Divulgação/Semob-DF Para o secretário de Mobilidade, Zeno Andrade, a capacitação é fundamental para melhorar a experiência dos passageiros. “Queremos que os usuários percebam um transporte público de qualidade, no qual se sintam acolhidos e seguros. Iniciativas como essa fortalecem a relação entre motoristas e passageiros e contribuem para a construção de um serviço mais eficiente e bem avaliado”, afirmou. O diretor-executivo da Auto Viação Marechal, Igor Taques, reforçou o compromisso da empresa com a valorização dos rodoviários e a excelência no serviço prestado. “Investir na qualificação dos motoristas é investir na melhoria contínua do transporte coletivo. Este treinamento prepara nossa equipe para atender às expectativas dos passageiros e reforça nosso papel em oferecer um serviço de qualidade”, destacou. O treinamento, conduzido pelo especialista em comunicação estratégica César Franco, aborda temas como apresentação profissional, relacionamento com passageiros, dirigibilidade segura, gestão de conflitos e procedimentos de emergência. “Essa capacitação é mais do que um investimento em atendimento. Ela valoriza os profissionais que estão na linha de frente do transporte público e garante que eles estejam preparados para lidar com situações adversas, sempre priorizando o respeito e a segurança dos passageiros”, explicou César. Com atividades práticas e teóricas, o programa de capacitação iniciou nesta quinta-feira (21) e ocorre até esta sexta-feira (22). *Com informações da Semob-DF
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Vigilantes de UPAs e do HRSM são capacitados para situações de conflitos e atendimento humanizado
Nestas quarta (13) e quinta-feiras (14), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma capacitação para todos os vigilantes que atuam no local e nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. Todos os vigilantes que prestam serviço nas unidades administradas pelo IgesDF estão participando da capacitação | Foto: Divulgação/IgesDF O curso aborda temáticas sobre inteligência emocional, postura operacional nos postos de serviço, autocontrole, uso progressivo da força, legislação acerca do tratamento humanizado, atuação em situações de conflito, e a prática de técnicas de imobilização. O chefe do Núcleo de Segurança das UPAs, Leandro Franco, foi o palestrante da capacitação e destacou a importância de aprimorar as habilidades dos vigilantes na atuação nos hospitais e nas UPAs, pois é essencial para ter um bom desempenho da equipe. O curso atualiza os vigilantes em relação ao gerenciamento de crise e ao uso progressivo da força em casos necessários, por exemplo “Vamos treinar as habilidades com os conhecimentos voltados para as responsabilidades, a atuação em situações de conflito. A palestra está focada nesse viés, pois eles são a porta de entrada das nossas unidades. O vigilante é quem acaba atuando em momentos de insatisfação dos usuários, por isso é importante abordar a técnica que usa o programa da força, como se comportar e atuar nessas situações pra contribuir não só com a segurança dos pacientes e dos acompanhantes, como também dos colaboradores”, informa. Segundo o chefe do Núcleo de Segurança do HRSM, Daniel Rabelo, o curso é importante para repassar mais informações e atualizar os vigilantes em relação ao gerenciamento de crise, ao uso progressivo da força em casos necessários e sobre o atendimento humanizado. “É uma atualização para deixá-los muito mais atentos em caso de uma crise dentro da unidade. Aqui no HRSM são 134 vigilantes e todos eles participam de treinamentos semanais com estudo de casos de ocorrências que vão acontecendo corriqueiramente dentro do hospital”, explica. Além disso, existem orientações durante esses treinamentos semanais sobre como manejar paciente e como abordar paciente psiquiátrico. O tratamento cordial é voltado para o serviço humanizado com excelência no atendimento. Capacitação para todos os vigilantes Todos os cerca de 450 vigilantes que prestam serviço nas unidades administradas pelo IgesDF estão participando da capacitação. Eles foram divididos em quatro turmas, sendo as duas primeiras nos dias 6 e 7 de novembro. O treinamento ocorreu no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A terceira e quarta turma ocorrem no auditório do HRSM. O treinamento conta com o apoio e organização do Núcleo de Educação Corporativa (Nudec/GGCON), da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Segundo o chefe do Núcleo de Educação Corporativa, Érik Cardoso, esse evento é muito importante, porque os vigilantes estão nas portas de acesso das dependências da instituição. “Eles que estão em contato diretamente com a população e, muitas das vezes, são os primeiros contatos. Então, acho que é importante eles estarem capacitados para um bom relacionamento, focando na segurança física e patrimonial da instituição”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Santa Maria promove II Simpósio de Odontologia Hospitalar
A equipe de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Regional de Santa Maria está organizando o II Simpósio de Odontologia Hospitalar do Distrito Federal. O evento será promovido nos dias 19 e 20 de setembro, das 8h às 18h, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Arte: IgesDF Com o tema Inovações terapêuticas e tecnológicas inseridas no atendimento humanizado, o simpósio será um momento de troca de conhecimento e experiências que serão levadas pelas presenças de vários profissionais de referência da odontologia. “Este é um momento muito importante para nós, profissionais da odontologia. É sempre bom tratar de temas importantes como as inovações terapêuticas e tecnológicas, visando sempre o atendimento humanizado. No HRSM nossa equipe já desempenha esse papel com maestria e, por isso, decidimos realizar esse evento tão grandioso e necessário para a área, com tantos profissionais renomados”, explica a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Érika Maurienn. O II Simpósio de Odontologia Hospitalar do DF é voltado para profissionais da área da Odontologia. Também haverá participação de membros do Ministério da Saúde e gestores da Saúde do DF, além de representantes do Conselho Regional de Odontologia do DF, GO, TO, Conselho Federal de Odontologia e instituições de ensino. Mais informações na página do evento. *Com informações do IgesDF
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Hospital Cidade do Sol recebe visita técnica de parlamentar
O Hospital Cidade do Sol (HSol) recebeu, nesta quarta-feira (21), a visita do deputado distrital Chico Vigilante. Acompanhado pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Jr, e do gerente do HSol, Flávio Amorim, o parlamentar conheceu o trabalho de excelência que está sendo desenvolvido na unidade de saúde. O deputado teve acesso à estrutura do hospital, que hoje conta com 60 leitos de internação e equipamento moderno. O HSol também tem sido reconhecido pelo atendimento humanizado, com a implementação de ferramentas alternativas como o prontuário afetivo, fisioterapia ao ar livre, musicoterapia, entre outros. Chico Vigilante conversou com pacientes, familiares e cuidadores e conheceu projetos do HSol, como o prontuário afetivo | Foto: Divulgação/IgesDF Na visita, o deputado conversou com os pacientes, acompanhantes e equipes assistenciais. Foram apresentados a Vigilante os painéis de perfil epidemiológico da unidade e os resultados da pesquisa de satisfação pelo NPS (Net Promoter Score) que alcançaram zona de excelência. O gerente do HSol, Flávio Amorim, lembrou que essas são ações implantadas desde o início da gestão atual, visando a humanização e o tratamento centrado no paciente. “A presença do parlamentar é fundamental a fim de evidenciar a utilização plena do espaço físico da unidade, verificar o funcionamento dos equipamentos, o cumprimento da escala, a satisfação do usuário e, em conjunto, buscarmos melhorias no serviço de saúde”, declarou. “É fundamental que continuemos a valorizar e apoiar iniciativas que garantem atendimento de qualidade à nossa população. Com o compromisso do IgesDF, tenho certeza de que o Hospital do Sol continuará a ser um exemplo de excelência no cuidado à saúde”, declarou Chico Vigilante, em carta aberta em seu site. *Com informações do IgesDF
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Hospital Cidade do Sol promove sessão de cinema para pacientes e acompanhantes
Com o intuito de aumentar o bem-estar dos pacientes internados na unidade e dos acompanhantes, a gestão do Hospital Cidade do Sol (HSol) promoveu uma tarde descontraída. “Realizamos uma votação entre os pacientes, que escolheram um filme para ser exibido durante o horário de visita”, conta a coordenadora da equipe multidisciplinar, Camila Frois. Com a supervisão de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, todas as camas e poltronas da ala da enfermaria foram dispostas em frente às TVs para que todos pudessem aproveitar o momento de descontração. “Com a orientação da nutricionista e da fonoaudióloga oferecemos pipoca e suco para os pacientes e acompanhantes, tentando aproximar a experiência à de uma sessão de cinema”, contou Flávio Amorim, gerente do HSol. A sessão dos pacientes e acompanhantes do HSol teve direito a pipoca e suco, além do filme escolhido por eles em enquete | Fotos: Davidyson Damasceno/ IgesDF A ideia da ação é promover a humanização no ambiente hospitalar. “Eventos mais descontraídos como esse ajudam a minimizar o estresse da internação hospitalar e, de certa forma, melhoram o bem-estar de nossos pacientes e seus acompanhantes”, explicou Flávio. Com a realização dessa primeira sessão, a ideia é repetir o evento a cada 15 dias. A ação fez sucesso entre os pacientes e acompanhantes. Juraci da Costa Santos, acompanhante da esposa Aline Vidal Ataíde, se deslumbrou com a iniciativa e com o tratamento recebido no Hospital Cidade do Sol. “Desde quando você entra aqui, o atendimento é 100% maravilhoso. Não se acha tratamento como esse no Brasil em lugar nenhum. Esse hospital teria de servir como modelo para o nosso país”, disse Juraci, emocionado. *Com informações da IgesDF
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Equipe do HRSM realiza sonho de criança internada ao levá-la ao cinema pela primeira vez
Realizar o sonho de uma criança é algo gratificante e que aquece o coração. Graças a um esforço conjunto, o sonho da pequena Ana Vyctórya Araújo Marques, de 7 anos, em ir ao cinema pela primeira vez, se tornou possível. A tarde desta quarta-feira (24) ficará marcada eternamente na memória da garotinha, de sua família e de todos os envolvidos. “Nunca tinha vindo ao cinema antes e me senti muito, muito, mas muito confortável”, disse Ana Vyctórya, que fez o passeio acompanhada pelos pais e por uma equipe do Hospital Regional de Santa Maria | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Ana Vyctórya foi diagnosticada com uma doença neuromuscular progressiva e está internada há seis meses na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Apesar dos desafios de sua condição de saúde, ela tem mantido seu espírito vibrante e alegre, e com a proximidade de seu aniversário, em 26 de julho, compartilhou com a equipe multidisciplinar que cuida dela diariamente seu sonho de experimentar a magia do cinema pela primeira vez. Impulsionada pelo desejo de realizar o sonho da criança e proporcionar momentos de alegria e normalidade para seus pacientes, a equipe da UCPPed do HRSM, com o apoio da superintendência, organizou o passeio especial ao cinema para a sessão do filme que Ana Vyctórya tanto queria ver, Divertida Mente 2. Ana Vyctórya tem uma doença neuromuscular progressiva e está internada há seis meses na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed) do HRSM “Este é um dia muito especial não só para ela, mas para todos nós do hospital. Fiquei muito feliz e agradecida em poder compartilhar deste momento com ela. São situações assim que enchem o coração da gente de esperança e alegria”, afirmou, emocionada, a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, que participou da sessão. “Foi maravilhoso realizar um sonho destes, porque ela é uma criança e merece ter esse momento de criança, mesmo com sua condição e quadro clínico. É gratificante demais para a gente, que a acompanha diariamente, vê-la tão feliz” Gabriela Mateus, psicóloga da UCPPed Acompanhada dos pais e da irmã, Ana Vyctórya não deixou escapar nenhum detalhe do filme. Não podia faltar pipoca e muitas gargalhadas ao longo da sessão, que ocorreu no cinema Multicine, do Santa Maria Shopping. “Eu amei o filme. Nunca tinha vindo ao cinema antes e me senti muito, muito, mas muito confortável. Eu adorei vir ao cinema”, relatou Ana, que ficou feliz também com o lanche após a sessão, com direito a batata frita e sorvete. Para os pais, Adailton Araújo e Maracy Marques, foi um momento muito especial para toda a família. “Nunca tínhamos levado ela ao cinema e ver que a Ana Vyctórya ficou tão feliz nos deixa muito felizes também. A alegria dela é nosso combustível”, afirmou o pai. Ana é domiciliada no Jardim Ingá e está internada aguardando aquisição do aparelho Bipap que faz uso nos períodos noturnos. A psicóloga da UCPPed, Gabriela Mateus, ficou emocionada com a felicidade de Ana Vyctórya e disse que este foi o momento mais marcante de sua profissão. “Foi maravilhoso realizar um sonho destes, porque ela é uma criança e merece ter esse momento de criança, mesmo com sua condição e quadro clínico. É gratificante demais para a gente, que a acompanha diariamente, vê-la tão feliz”, afirmou. Para a pediatra e chefe do Serviço da Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos do HRSM, Lara Vieira, é um dia único e com certeza, inesquecível para todos. “É um momento memorável, porque ela vai fazer 8 anos e nunca veio ao cinema. Fico feliz de poder proporcionar isso para ela, esse momento tão esperado. Isso inspira a gente, cuidar é isso.” Unidade A UCPPed é uma unidade de internação do Hospital Regional de Santa Maria destinada aos pacientes pediátricos (crianças e adolescentes) que possuem alguma condição crônica complexa em saúde, tais como paralisia cerebral, síndromes genéticas, entre outras. *Com informações do IgesDF
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Qualificação contínua vai aprimorar o atendimento a mulheres no DF
O Programa de Formação e Capacitação (PFC), lançado nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), visa aprimorar o atendimento qualificado e humanizado às mulheres do Distrito Federal. A iniciativa da Secretaria da Mulher tem como objetivo principal promover a qualificação contínua dos servidores da pasta, reforçando as competências profissionais e técnicas, fomentando um ambiente acolhedor e incentivando o estudo em áreas de interesse. O Programa de Formação e Capacitação (PFC) oferecerá uma variedade de atividades, incluindo cursos presenciais, semipresenciais e a distância, além de palestras, seminários e workshops | Foto: Vinícius de Melo/ SMDF As ações de capacitação e atualização profissional presentes no PFC incluem o desenvolvimento de competências técnicas, gerenciais e comportamentais, com o objetivo de melhorar o desempenho dos servidores. Já a formação de líderes visa preparar colaboradores para liderar equipes, gerir processos operacionais e contribuir para um ambiente organizacional positivo e colaborativo. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a formação contínua dos profissionais que trabalham diretamente com mulheres em situação de vulnerabilidade é fundamental. “É por meio dessas capacitações que nossa equipe adquire conhecimento de instrumentos e técnicas de intervenção, além de desenvolver habilidades específicas para o atendimento qualificado e humanizado. Estamos cuidando de quem cuida para entregar o melhor serviço para as mulheres do DF”, destacou. O programa oferecerá uma variedade de atividades, incluindo cursos presenciais, semipresenciais e a distância, além de palestras, seminários e workshops. As ações poderão ser conduzidas por instrutores internos ou externos e contar com a parceria de instituições de ensino e profissionais especializados. A participação no Programa de Formação e Capacitação será voluntária, e as atividades serão realizadas de forma contínua. Com o lançamento do PFC, a Secretaria da Mulher reafirma seu compromisso com a excelência no atendimento e a melhoria constante dos serviços oferecidos em todo o Distrito Federal. O programa é uma iniciativa estratégica para garantir que todos os profissionais da pasta estejam atualizados com as melhores práticas e técnicas de atendimento, promovendo um ambiente mais acolhedor e eficaz para as mulheres que buscam suporte e assistência. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Festa julina anima pacientes internados no sexto andar do Hospital de Base
Na manhã desta quarta-feira (10), o sexto andar da internação do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de uma animada festa junina destinada aos colaboradores, pacientes e acompanhantes. Uma mesa repleta de comidas típicas, com cachorro-quente, bolo de milho, canjica e paçoca, trouxe um clima de festa ao hospital. O evento contou com a colaboração de todos os funcionários do andar e da Associação de Voluntários Amigos do Base, que se empenharam em tornar a ocasião especial. “A humanização no atendimento transforma o hospital em um lugar de esperança”, afirma a chefe de enfermagem do sexto andar do Hospital de Base, Juliana Wercelens | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A chefe de enfermagem do sexto andar, Juliana Wercelens, destacou a importância dessas celebrações para o ambiente hospitalar. “Comemorações como esta são comuns aqui no nosso andar. Na verdade, algumas datas comemorativas não podem passar em branco. A humanização no atendimento transforma o hospital em um lugar de esperança, interação entre a equipe e os pacientes, conforto para os nossos colaboradores e, principalmente, para quem está internado, enfrentando um momento tão difícil que é a internação”, afirma. Segundo ela, a iniciativa busca humanizar o ambiente hospitalar, proporcionando momentos de alegria e distração para todos. *Com informações do IgesDF
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Qualidade de atendimento e serviços aumentam em 71% quantidade de elogios ao HRSM
Prestar um atendimento humanizado e de excelência para a população é uma das principais metas do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Apesar dos inúmeros desafios e da alta demanda de pacientes, a unidade hospitalar tem cumprido seu papel. A prova disso é o aumento do número de que o HRSM tem recebido. O serviço de odontologia e cirurgia bucomaxilofacial, um dos setores mais elogiados de janeiro a maio deste ano, demonstra o compromisso com a qualidade do cuidado bucal oferecido aos pacientes | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF De janeiro a maio deste ano, o HRSM recebeu um total de 261 elogios, um aumento de 71% se comparado ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 152 elogios; e, se comparado com o mesmo período de 2022, o aumento foi de 125%, quando foram registrados 116 elogios. “Esses números refletem o comprometimento dos colaboradores, ações e projetos implementados na unidade, que sempre visam uma melhor assistência à saúde. Por isso, valorizar essas pessoas, todos os colaboradores, se torna uma busca incessante da Ouvidoria” Leonardo Maciel, coordenador de Transparência e Ouvidoria “Esses números refletem o comprometimento dos colaboradores, ações e projetos implementados na unidade, que sempre visam a uma melhor assistência à saúde. Por isso, valorizar essas pessoas, todos os colaboradores, se torna uma busca incessante da Ouvidoria”, explica o coordenador de Transparência e Ouvidoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Leonardo Maciel. Na avaliação do gestor, o elogio tem um papel importante na motivação e no reconhecimento de um bom serviço prestado pelo colaborador. Os números demonstram que o HRSM tem aumentado significativamente o quantitativo de elogios registrados e deixado a população cada vez mais satisfeita com o serviço ofertado no hospital. Segundo a chefe de Ouvidoria do HRSM, Fabrícia Morais, entre os setores mais elogiados de janeiro a maio deste ano estão o Humanizar, que desempenha um papel crucial ao fornecer informações e orientações aos pacientes e visitantes, e o serviço de odontologia e cirurgia bucomaxilofacial, que demonstra o compromisso com a qualidade do cuidado bucal oferecido aos pacientes. A Ouvidoria do HRSM fica ao lado da portaria principal do hospital e funciona das 9h às 12h e das 14h às 17h para o atendimento presencial. Toda a equipe está preparada para atender o público e receber elogios, críticas ou sugestões do público de forma acolhedora e humanizada Além disso, está o Núcleo de Atendimento responsável pelas recepções de diversas áreas do hospital, o que demonstra um alto padrão de eficiência e atenção às necessidades dos usuários. “É inspirador ver esses setores sendo elogiados e reconhecidos pelo seu trabalho dedicado em prol do bem-estar dos pacientes e da comunidade. Elogios têm um poder incrível de motivar e inspirar as pessoas. Quando os colaboradores são reconhecidos pelo seu trabalho e esforço, eles se sentem valorizados e encorajados a continuar dando o seu melhor”, avalia. Além disso, na percepção de Fabrícia, os elogios ajudam a criar um ambiente de trabalho positivo e fortalecem os laços entre os colegas. “Reconhecer e elogiar as conquistas dos profissionais não só melhora o clima organizacional, mas também aumenta a produtividade e a satisfação no trabalho”. A Ouvidoria do HRSM fica ao lado da portaria principal do hospital e funciona das 9h às 12h e das 14h às 17h para o atendimento presencial. Toda a equipe está preparada para atender o público e receber elogios, críticas ou sugestões do público de forma acolhedora e humanizada. Além disso, é possível fazer o registro das manifestações por meio do Participa-DF e da Central 162, que funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 21h. Sábado, domingo e feriado das 8h às 18h. As ligações são gratuitas para telefone fixo e celular. Valorização Segundo Maciel, o projeto de Valorização do Elogio da Ouvidoria, criado pelo Núcleo de Ouvidoria do HRSM, iniciará a sua implementação em meados de julho, e conta com algumas iniciativas para dar publicidade, relevância e enfoque nesses colaboradores, setores e unidades tão empenhados que são alvo de elogios dos usuários. “Pensamos que o colaborador motivado produz muito mais. Esse projeto visa mirar um holofote para que todos se sintam abraçados e valorizados”, afirma. *Com informações do Iges-DF
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Hospital Cidade do Sol oferece atendimento humanizado com prontuário afetivo e musicoterapia
No Hospital Cidade do Sol (HSol), gerenciado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a preocupação vai além do tratamento médico. Em um ambiente acolhedor, a equipe busca tornar a internação uma experiência mais leve para os pacientes. O HSol é exclusivo para o atendimento a pacientes com dengue que necessitam de internação, mas atividades como musicoterapia, prontuário afetivo e fisioterapia ao ar livre também são desenvolvidas para que os pacientes se sintam acolhidos. Prontuário afetivo, ficha que identifica os pacientes pelas preferências, hábitos, sonhos e personalidade de cada um, é um dos diferenciais de atendimento no Hospital Cidade do Sol (HSol) | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Internado com dengue, o paciente André Alves de Souza, 49 anos, foi avaliado pela equipe de saúde, que descobriu, após exames, que ele também estava com tuberculose, uma doença altamente contagiosa que demanda isolamento. A equipe de enfermagem, juntamente com os profissionais de assistência social e psicologia do HSol, encontrou uma maneira de proporcionar conexão do paciente com a família. “Foi muito difícil ficar longe da minha família, mas poder ver meu irmão, mesmo que paramentado, trouxe um conforto imenso. Saber que eles estão bem me dá força para enfrentar a doença”, relatou André. Outro caso é o dos pacientes Fernanda Coelho, 51, e Vitor Cotta, 15 – mãe e filho internados com dengue. Quando deram entrada no hospital, estavam separados por alas femininas e masculinas, mas a equipe uniu mãe e filho em prol do amor e do acolhimento. “Poder estar ao lado do meu filho nesse momento tão difícil é um presente. O carinho e atenção que recebemos aqui nos dão forças para seguir em frente”, compartilha Fernanda. “Nosso objetivo vai além do tratamento médico. Queremos levar conforto, esperança e união para nossos pacientes. Ver esses momentos de amor e superação nos enche de orgulho e nos motiva a continuar nosso trabalho com ainda mais dedicação”, destaca a coordenadora de enfermagem do HSol, Rayanne Lopes. “O atendimento humanizado e de qualidade é uma das missões que o IgesDF preconiza nas unidades que estão sob sua gestão. Por isso, fazer a diferença positivamente na vida de cada paciente é algo levado muito a sério por todos os colaboradores.” *Com informações do IgesDF
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Colaboradores do HRSM são treinados sobre atendimento humanizado em recepções hospitalares
Atender todos os usuários com humanização e empatia. Esse é o objetivo do treinamento “Marketing Pessoal e Atendimento Humanizado em Recepções Hospitalares: aprimorando a experiência do paciente”, ofertado na segunda-feira (6) e nesta terça-feira (7) a todos os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que atuam diretamente com o atendimento ao público. “A princípio, este curso seria somente para os profissionais da recepção geral. Mas decidimos estender para as equipes de segurança, recepção da Radiologia, enfermeiros da classificação de risco e equipe do Humanizar. Todos eles lidam diretamente com o público e geralmente são quem fazem o atendimento inicial”, explica a chefe do Núcleo de Atendimento (Nuate) do HRSM, Luciara Barros. O treinamento abordou legislações vigentes, como a determinação para classificação de atendimento preferencial e o direito das mulheres de terem um acompanhante em qualquer atendimento em estabelecimento de saúde | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo a gestora, foi uma forma de atualizar os profissionais sobre as legislações vigentes, pois é essencial que quem lida diretamente com o público saiba prestar o atendimento com clareza, humanização e acolhimento, priorizando sempre a empatia. De iniciativa do Núcleo de Atendimento do HRSM, sob a gestão da Gerência Administrativa e com apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), o curso contou com a participação de aproximadamente 200 colaboradores. Por conta do grande número de participantes e para conseguir abarcar todo mundo sem prejudicar os atendimentos, eles foram divididos em quatro turmas, sendo duas na segunda (6) e duas nesta terça (7). O treinamento ocorreu no auditório do HRSM. Realizada inicialmente no HRSM, onde participaram cerca de 200 colaboradores, a capacitação vai ocorrer em todas as unidades gerenciadas pelo IgesDF O treinamento abordou questões acerca do marketing pessoal, legislações vigentes, como a determinação para classificação de atendimento preferencial, direito das mulheres de terem um acompanhante em qualquer atendimento em estabelecimento de saúde. A capacitação vai ocorrer em todas as unidades gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tendo início pelo HRSM. “Hoje, temos um público que às vezes nota uma certa dificuldade por parte destes colaboradores na hora de repassar uma informação. Por isso, a capacitação visa levar novos conhecimentos, aprimorar o que já existe e atualizá-los das legislações, que sofrem alterações contínuas”, explica a analista da DIEP, Grasielle Teixeira. Vivência na prática Vieney de Souza é a chefe dos vigilantes e presta serviço no HRSM há mais de 14 anos. Ela conta que sempre tem paciente abordando para tirar dúvidas e pedir informações, muitas vezes até de maneira exaltada, mas que ela sempre preza pelo atendimento cortês e humanizado. “Achei este treinamento maravilhoso, porque tem muita coisa que mudou e que eu, particularmente, não sabia, como a prioridade para quem é doador de sangue. É sempre bom a gente se atualizar e saber como agir em algumas situações”, avalia. Para o recepcionista Jhonson Pereira, a capacitação só agrega seus conhecimentos. “É muito bom se atualizar constantemente porque as leis mudam com frequência. Além disso, aqui eles orientaram sobre como devemos nos portar e atender os pacientes, até mesmo com orientações acerca da nossa imagem e postura diante deles”, analisa. *Com informações do IgesDF
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Palestra online vai orientar sobre abordagem humanizada a pacientes com autismo
No dia 30 de abril, o Núcleo de Educação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizará uma webpalestra em prol do mês de conscientização do autismo. O objetivo é capacitar profissionais da saúde para oferecer um atendimento humanizado, inclusivo e eficaz aos pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com o tema “Abril Azul: Mês de conscientização do autismo”, a palestra será ministrada pela médica neurologista da infância e adolescência, Ellen de Souza Siqueira. A palestra será dada das 14h às 15h e as inscrições podem ser feitas neste link. *Com informações do IgesDF
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Equipe do Hospital Cidade do Sol faz surpresa em aniversário de 15 anos de paciente
Atendimento humanizado e de qualidade. Essa é uma das missões que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) preconiza nas unidades que estão sob sua gestão. Por isso, fazer a diferença positivamente na vida de cada paciente é algo levado muito a sério por todos os colaboradores. A última terça-feira (2) tinha tudo para ser um dia triste para a adolescente Helen de Araújo Santos, que estava completando 15 anos, e devido à dengue, foi obrigada a passar o aniversário internada. No entanto, a equipe do Hospital Cidade do Sol (HSol) fez uma surpresa para a paciente e para a mãe dela. Munida de balões e de um bolo para celebrar a data tão especial, a equipe conseguiu surpreendê-las e arrancar sorrisos de alegria e felicidade. Os colaboradores do programa Humanizar passam diariamente nos leitos conversando com os pacientes e viram que era aniversário da Helen de 15 anos | Foto: Divulgação/IgesDF “Eu amei a organização, foi tudo muito lindo. A equipe toda participando, oferecendo o de melhor nessa data tão importante e especial dos 15 anos da minha filha. Ela amou e eu também”, relata a mãe de Helen, Jucilene de Araújo, 35 anos. Segundo ela, nunca passou por sua cabeça a possibilidade de fazer qualquer tipo de comemoração para a filha num ambiente hospitalar. “Só posso agradecer a Deus pela oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas como a equipe do Hospital Cidade do Sol. Que Deus abençoe a vida de cada um por proporcionar esse momento especial na vida da Helen”, agradece. Os colaboradores do programa Humanizar passam diariamente nos leitos conversando com os pacientes e viram que era aniversário da Helen de 15 anos. Assim, pediram para a equipe de nutrição fazer um bolo conforme a dieta dela. Com balões, bolo e suco, toda a equipe multiprofissional celebrou a data junto de Helen e Jucilene. No HSol foi feita a implantação do Prontuário Afetivo. A ferramenta é utilizada para registrar informações sobre o paciente não apenas do ponto de vista clínico, mas também, levando em consideração suas emoções, preferências e aspectos psicossociais “Ela estava triste porque iria passar o aniversário de 15 anos no hospital, foi uma forma de alegrar mesmo. A mãe dela fez uma oração e ela ficou bem feliz. Elas gostaram e disseram que jamais imaginariam que teríamos essa iniciativa. É gratificante poder ver nossos pacientes alegres, mesmo que passando por um momento difícil como a internação”, explica a coordenadora de enfermagem do HSol, Rayanne Lopes. Humanização como diferencial O Hospital Cidade do Sol é exclusivo para o atendimento a pacientes com dengue que necessitam de internação. A prioridade é que estes pacientes se sintam acolhidos por meio da individualidade e não somente seu quadro clínico. No HSol foi feita a implantação do prontuário afetivo. A ferramenta é utilizada para registrar informações sobre o paciente não apenas do ponto de vista clínico, mas também levando em consideração emoções, preferências e aspectos psicossociais. Segundo a gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, um dos principais objetivos é fazer com o atendimento do HSol seja referência quando se fala em humanização e ainda alcance a expectativa que os pacientes têm quando buscam o atendimento nas unidades geridas pelo IgesDF. A gestão tem criado várias estratégias alternativas para a busca da melhoria dos pacientes. Uma das mais inovadoras é o uso da musicoterapia. Diariamente, ao início do plantão, o colaborador responsável aciona músicas relaxantes que tocam nos monitores da internação em um volume agradável, criando uma ambientação que acalma e satisfaz. A musicoterapia transforma o ambiente hospitalar, e isso reflete diretamente no tratamento do paciente, uma vez que ela está associada à melhora dos sinais vitais como regulação da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, diminuição dos sentimentos de controle de ansiedade, tensão, estresse, angústia e sintomas depressivos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Ouvidoria da Educação promove 1º encontro anual
O 1º Encontro Anual da Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal de 2024 aconteceu nesta quinta-feira (7) no Espaço Cultural Professora Neusa França da SEEDF, no Shopping ID. O evento visa alinhar as ações que serão desenvolvidas ao longo do ano por meio de palestras e oficinas. O encontro, que teve como abertura uma apresentação de professores da Escola de Música de Brasília (EMB), contou com uma programação com oficinas de atendimento humanizado e palestras sobre a atuação em ouvidorias. A abertura contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; da ouvidora-geral do DF, Cecília Fonseca; da ouvidora da SEEDF, Evelyne Queiroz, e de servidores das mais diferentes áreas da secretaria. Encontro teve programação organizada pelos servidores da Ouvidoria da SEEDF | Foto: André Amendoeira/SEEDF Para a secretária de Educação do DF, o trabalho do servidor público melhorou com o início das atividades das realizadas pelas ouvidorias. “São profissionais de extrema importância na Educação e no GDF, pois são eles que estão cotidianamente na escuta da sociedade, para ouvir uma reclamação ou um elogio”, ressaltou. Ao promover o diálogo entre os diversos atores envolvidos na educação, o evento contribui para identificar desafios, buscar soluções e fortalecer os laços de cooperação entre a comunidade escolar e as instituições responsáveis pela gestão educacional. “Desde que as ouvidorias começaram a existir, a gente melhorou muito como servidor público. Por isso, quero agradecer pelo empenho de cada um aqui presente, e que em 2024 possamos contribuir ainda mais”, completou. Transparência O 1º Encontro Anual da Ouvidoria da Secretaria de Educação de 2024 representa um importante passo rumo à construção de um sistema educacional transparente e participativo. “O evento propõe momentos de enriquecimento para a continuidade do atendimento ao cidadão e da busca pela melhoria da gestão da rede de ouvidorias. O objetivo é cooperar com o desempenho na construção de serviços públicos de excelência”, ressaltou a ouvidora da SEEDF, Evelyne Queiroz. Música barroca A abertura do evento foi marcada por música barroca apresentada pelos professores e instrumentistas da Escola de Música de Brasília (EMB) Carla Dias e Diogo Queiroz, que trouxeram repertório dos séculos XVII e XVII, da Renascença e da Idade Média. “Trouxemos o repertório que a gente mais aborda durante os nossos estudos. Então, o que a gente trouxe aqui foi um duo com teorba, instrumento de cordas criado na Itália no final do século XVI, e flauta doce. São repertórios do período barroco, compositores do final do século XVII e início do século XVII. É muito prazeroso poder disseminar essa cultura, e estamos felizes pelo convite”, conclui Carla Dias. *Com informações da SEEDF
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Número de acolhimentos a vítimas de violência sexual cresce em três anos
Protagonista no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes no Distrito Federal, o Centro Integrado 18 de Maio registrou aumento na procura pelos seus serviços. De 2020 a 2023, a quantidade de assistências prestadas subiu de 216 para 365, um crescimento superior a 68%. A ampliação dos atendimentos, ao contrário do que possa parecer, não é necessariamente negativa. ?O aumento dos acolhimentos indica uma queda na subnotificação dos casos de abuso, reflexo não só de uma melhora nos serviços de denúncia, mas também de uma divulgação mais eficiente dos equipamentos oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para atender as vítimas. O Centro Integrado 18 de Maio é o principal deles, uma ferramenta pública que reúne todos os órgãos importantes para o combate à violência sexual infantil. Centro Integrado 18 de Maio é um dos equipamentos públicos que atuam no combate à violência sexual infantil | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Localizada na Asa Sul, a instituição oferece atendimento humanizado a crianças e adolescentes vítimas de abuso. O acesso ao equipamento é livre, como explica a coordenadora do Centro Integrado 18 de Maio, Dolores Ferreira. “A maioria dos casos é trazida pelos conselhos tutelares, mas qualquer outro órgão do GDF pode fazer o encaminhamento”, afirma. “A família pode, inclusive, se apresentar diretamente aqui.” Integralidade O suporte oferecido a crianças e adolescentes é dividido em etapas. Inicialmente, o acolhimento é feito por assistentes sociais e psicólogos que ouvem, separadamente, a família e as vítimas de violência sexual infantil. “Fazemos uma escuta especializada e única, para evitar uma revitimização”, explica Dolores. “Com todos os dados necessários em mãos, elaboramos um relatório bem completo, que é encaminhado para órgãos estratégicos”. Depois de serem ouvidas, as vítimas podem ser levadas a uma delegacia especializada para prestar depoimento ou à unidade básica de saúde (UBS) mais próxima, caso haja necessidade. O Ministério Público do Distrito Federal também é acionado para que tome as providências cabíveis em relação ao caso. As famílias são acompanhadas de perto pelo centro por um ano, para garantir a efetividade das políticas de enfrentamento adotadas. Divulgação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Conhecer os canais de denúncia e os equipamentos de acolhimento às vítimas de abuso sexual infantil é essencial que as famílias busquem ajuda tendo a certeza de que serão protegidas e assistidas por profissionais qualificados. Além de recorrer aos conselhos tutelares e ao próprio Centro Integrado 18 de Maio, as vítimas de violência também podem procurar assistência via telefone. Dois números recebem denúncias de violência sexual – o Disque 125, da Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), e o Disque 100, telefone do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que encaminha o caso para o conselho tutelar do Distrito Federal mais próximo. “Para o GDF, a proteção de nossos meninos e meninas é prioridade absoluta. É de extrema necessidade informar a sociedade sobre os tipos de violências, para que a violação de direitos seja identificada e os canais de denúncia sejam sempre acionados”, aponta a Secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani. Centro Integrado 18 de Maio ? Endereço – SHCS EQS 307/308 ? Telefone – 3391-1043 / 991557-6065 (de 8h às 20h) ? Atendimento – De segunda a sexta, das 7h às 19h.
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Casa da Mulher Brasileira já atendeu mais de 9 mil mulheres este ano
A Casa da Mulher Brasileira surgiu em 2019 e centraliza o suporte às vítimas de violência doméstica, com o apoio da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça. A junção da rede de apoio facilita a interlocução de uma mulher que é vítima com a Delegacia da Mulher e outros órgãos. Na Casa da Mulher Brasileira, a vítima de violência doméstica é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A instituição está de portas abertas todos os dias da semana, 24h, no Centro da Ceilândia. No local, a mulher é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos. [Olho texto=”“É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, mulheres em situação de violência de qualquer classe econômica ou escolaridade podem ficar no local por um período de 48h, enquanto sai a medida protetiva, tendo um espaço seguro no momento em que se sente ameaçada de vida pelo seu companheiro ou qualquer pessoa do laço de relacionamento íntimo. “É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”, frisa a secretária da mulher, Giselle Ferreira. Este ano já foram realizados cerca de 9.891 atendimentos, somando o acolhimento com os cursos profissionalizantes. O número aumentou em relação ao ano passado, período em que foram feitos 8.590 de atendimentos. [Olho texto=”“Aquela mulher que se fortalece também quer fortalecer outras mulheres. A gente sabe que a autoestima é muito importante para nós, mulheres. É um momento de estar fortalecendo essa autoestima, com mulheres que passaram por uma qualificação técnica junto à Secretaria da Mulher e acabam sendo uma inspiração para as mulheres que estão chegando”” assinatura=”Renata D’Aguiar, subsecretária de Promoção das Mulheres” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a construção de mais quatro unidades: duas na região sul, no Sol Nascente e no Recanto das Emas; e mais duas na região norte, em Sobradinho II e São Sebastião. Serão investidos aproximadamente R$ 9 milhões no projeto. Maria Sônia Pacheco, 61 anos, frequentou uma ação de embelezamento pela primeira vez e o cuidado especial a faz querer participar outras vezes. “Dá pra ver que as meninas daqui são bem dedicadas e preocupadas. As mulheres estão sendo muito desqualificadas ultimamente, em todas as áreas: financeiras, matrimoniais… Eu mesma sou muito criticada e desrespeitada na minha casa. Me sinto acolhida aqui”, afirma a aposentada. Ação de embelezamento As ações de embelezamento feitas em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e com o Instituto BRB têm o objetivo de atender as mulheres que passam pelos programas e ações desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira. As alunas dos cursos de beleza, com supervisão dos professores, fazem gratuitamente atendimento de design de sobrancelhas, manicure e maquiagem. A recepcionista Kelly Pereira da Silva fez um curso de manicure em parceria com o Senac e afirma que as pessoas que trabalham na instituição sempre a atendem muito bem A ação é realizada a cada 15 dias no Espaço Empreende Mais Mulher na Casa da Mulher Brasileira. O local funciona das 8h às 17h e é aberto a qualquer mulher em situação de vulnerabilidade, não apenas vítimas de violência. De acordo com a subsecretária de Promoção das Mulheres da Secretaria da Mulher, Renata D’Aguiar, também é importante que as vítimas de violência, que têm medo de denunciar, participem das atividades da Casa da Mulher Brasileira. “Aos poucos vão se sentindo seguras dentro da rede e começam a entender a gravidade das agressões sofridas e buscar apoio”, explica. Sobre o fortalecimento da autoestima, ela afirma: “Aquela mulher que se fortalece também quer fortalecer outras mulheres. A gente sabe que a autoestima é muito importante para nós, mulheres. É um momento de estar fortalecendo essa autoestima, com mulheres que passaram por uma qualificação técnica junto à Secretaria da Mulher e acabam sendo uma inspiração para as mulheres que estão chegando.” A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’Aguiar, diz que também é importante as vítimas de violência, que têm medo de denunciar, participarem das atividades da Casa da Mulher Brasileira Kelly Pereira da Silva, 39, conhece a casa há dois anos e mora em Taguatinga. A recepcionista fez um curso de manicure em parceria com o Senac e afirma que as pessoas que trabalham na instituição sempre a atendem muito bem. “Para as mulheres que sofreram é uma ajuda muito grande porque, além de valorizar a autoestima, é se conhecer bem, sair daquela posição de vítima para ser mais confiante, uma mulher mais empoderada. Elas (as profissionais) não só maquiam, elas também conversam com a gente. Se a pessoa está triste, ela fica até feliz. É muito bom a gente se sentir linda.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A artesã e massagista Celi Maria de Sousa, 56, sempre participa das ações e eventos da Casa da Mulher. Seu primeiro contato foi um convite, há quatro anos, enquanto passava em frente à instituição, para um workshop sobre gestão financeira. “Quando eu entrei e vi o espaço, senti o acolhimento e o tempo que elas estavam tirando para ouvir e conversar. Como mulher, a gente já trabalha de tudo, mas se profissionalizar é diferente. É muito importante essa casa aqui, não só para as que têm problemas de agressões, problemas familiares, mas para todas as mulheres no geral. Muitas vezes, como mulher, você não tem carinho, não tem atenção, as pessoas não te olham como um ser humano que precisa de cuidado”, lamenta. “Depois que eu conheci a Casa da Mulher Brasileira, minha mente se abriu. É o espaço ideal para toda mulher, o nome casa muito bem”, observa.
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Profissionais de saúde participam de ação educativa sobre gestantes
Profissionais de saúde acompanharam uma ação educativa para assegurar que mulheres grávidas em situação de rua ou em contexto de uso de álcool e de outras drogas possam contar com atendimento humanizado nas maternidades da Secretaria de Saúde (SES). O evento foi voltado a diversos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente àqueles que atuam no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), visto que a unidade é referência em atendimento de gestação de alto risco | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos e psicólogos puderam dialogar, entre outros temas, a respeito da assistência a gestantes e os desafios inerentes a ela. Especialistas e participantes buscaram traçar estratégias que assegurem um atendimento cada vez mais próximo aos direitos humanos. [Olho texto=”“É preciso ir além e discutir o papel da saúde como política social de atenção e de articulação com a rede de serviços, visando a garantia de direitos e a autonomia dessas pessoas”” assinatura=”Priscila Nolasco, gerente de Serviço Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ainda persiste no imaginário social que mulheres e outras pessoas que gestam e vivenciam um contexto de vulnerabilidade como o uso de álcool e outras drogas, ou que estejam em situação de rua, não podem exercer a parentalidade”, enfatiza a gerente de Serviço Social (GSS) da SES, Priscila Nolasco. Para ela, “é preciso ir além e discutir o papel da saúde como política social de atenção e de articulação com a rede de serviços, visando a garantia de direitos e a autonomia dessas pessoas”, complementa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde 1988, a Constituição Federal garante saúde e proteção à maternidade e à infância, bem como qualidade da atenção à saúde de mulheres gestantes em uso de álcool e outras drogas e/ou em situação de rua. Organizado pela GSS, o evento, realizado na quarta-feira (5), foi voltado a diversos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente àqueles que atuam no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), visto que a unidade é referência em atendimento de gestação de alto risco. Também participaram da ação assistentes sociais de outras maternidades da SES. A ação contou com o apoio de especialistas em saúde mental e em população em situação de rua, do Conselho Regional de Serviço Social, além de membros do Judiciário. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Defensoria promove treinamento para atendimento humanizado
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio da Subsecretaria de Atividade Psicossocial (Suap), realiza nesta sexta-feira (3), das 14h às 18h, o treinamento “Atendimento Humanizado e Escuta Qualificada”. O evento será no auditório da Escola de Assistência Jurídica da DPDF (Easjur), localizado no Edifício Rossi Esplanada Business – Setor Comercial Norte, Quadra 01, Conjunto G, Asa Norte – subsolo (próximo ao Hran). Para a subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF, Roberta de Ávila, o evento é fundamental para possibilitar a qualificação e a capacitação dos servidores e estagiários da Defensoria Pública do DF com foco na escuta humanizada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A escuta ativa e qualificada é um instrumento facilitador, transformador e estratégico para o desenvolvimento da autonomia e da inclusão social. Além disso, cabe ressaltar que a escuta da DPDF tem um recorte com a perspectiva de gênero e raça, voltada sobretudo ao atendimento humanizado às mulheres, a fim de evitar a revitimização e outros tipos de violência”, detalha a subsecretária. Roberta de Ávila ainda acrescenta que todos os servidores da DPDF recebem usuários com demandas de saúde mental. “O treinamento é voltado para o fortalecimento da rede de atenção psicossocial, com foco no atendimento das pessoas que apresentam demandas de saúde mental”, concluiu. Para participar do evento, é necessário fazer a inscrição pelo site da Easjur. *Com informações da DPDF
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Horta terapêutica no Paranoá ajuda a fortalecer saúde mental de pacientes
A terapia por meio da convivência com as plantas, a terra, o ar puro, enfim, o contato direto com a natureza. É o que propõe o projeto de uma horta terapêutica sob os cuidados do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) do Paranoá. Nem parece atendimento de saúde, mas a dinâmica é séria e tem surtido efeito na rotina de pelo menos 15 pacientes com algum tipo de trauma severo ou problemas emocionais que se traduziram em transtornos mentais graves. É o caso da costureira Marta Sousa, 47 anos, há um mês na condição de frequentadora do canteiro de hortaliças. Voluntária do canteiro de hortaliças, Marta Sousa, 47 anos: “Depois que passei a participar desse grupo, meu sorriso voltou, rejuvenesci” Na Horta Livre do Caps II, como também é conhecida pelos frequentadores, produz-se de tudo: frutas, verduras, legumes, além de muito carinho e espírito de empatia. “É muito importante este contato com a natureza, as pessoas às vezes esquecem de contemplar a natureza, dar bom dia ao astro-rei”, observa ela. “Depois que passei a participar desse grupo, meu sorriso voltou, rejuvenesci”, agradece. Responsável pelo atendimento humanizado dos pacientes desde agosto de 2021, o psicólogo Claudio Huguet explica que o tratamento se desdobra em dois momentos importantes que culminam no que ele chama de experiência emocional corretiva: o contato direto com a horta e os bate-papos. Em ambos os processos, a promoção do acolhimento e o desenvolvimento da autoestima são latentes. A horta terapêutica do Caps II tem convênio com a Emater-DF, que oferece adubo, e parceria com a Ceasa, que doa mudas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília “As lições que a gente tira da horta extrapolam para a vida das pessoas”, observa o servidor de saúde. “E, nos bate-papos, é bem pragmático, com um ajudando o outro ao ouvir os problemas que alguns tiveram e auxiliando o outro por meio do relato de sua própria experiência e as estratégias que usou para enfrentá-los”, diz o psicólogo. O psicólogo Cláudio Huguet é responsável pelo atendimento humanizado dos pacientes no Caps II desde agosto de 2021 Aos 50 anos, a dona de casa Kátia Ferreira de Souza tem um problema de coluna que a atormenta dia e noite. A paz que ela encontra mexendo na horta não tem preço. “Comecei meu tratamento psicológico aqui. Estar em contato direto com a natureza e com pessoas que conseguem compreender o que estou sentindo foi uma grande ajuda”, conta. Com um problema de coluna, a dona de casa Kátia Ferreira, 50 anos, encontra paz trabalhando na horta Graças a um convênio firmado com a Emater-DF, a horta do Caps II conta com adubo de frango. E uma parceria com a Ceasa garante a doação de mudas que são cultivadas no local. O que é produzido também gera renda para os pacientes. “Além dos benefícios emocionais, psicológicos, a horta propicia a geração de renda com o suor do trabalho deles”, revela o psicólogo. “Tem um valor simbólico para eles, mas ajuda na passagem do ônibus, por exemplo”, diz. Residente com especialização em saúde mental, a fisioterapeuta Karine Vieira de Oliveira desenvolve com os pacientes voluntários da horta atividades alternativas, como oficinas de práticas corporais Residente com especialização em saúde mental, a fisioterapeuta Karine Vieira de Oliveira atua no Caps há quatro meses. Desenvolve com os pacientes da horta atividades alternativas, como oficinas de práticas corporais. Defende que a reabilitação psicossocial é fundamental na emancipação dos pacientes enquanto pessoas e na socialização. “Muitas vezes, as pessoas que estão em sofrimento mental acabam perdendo esse contato com a sociedade”, observa a fisioterapeuta. “Então, tanto o trabalho da horta quanto as atividades culturais e físicas ajudam nesse processo de criar, construir, colher que atravessa muito o que é a nossa vida”, avalia. Serviço A Horta Terapêutica do Caps II tem um perfil no Instagram (@hortalivrecaps2) no qual divulga os trabalhos e os produtos para atrair um número maior de consumidores.
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Atenção Primária oferece atendimento humanizado em casa
Pacientes acamados ou que necessitam de atendimento específico, mas que não conseguem se deslocar até a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de onde moram, podem contar com atendimento domiciliar realizado pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Aqueles que residem na área de abrangência de cada unidade básica de saúde são monitorados pelos agentes comunitários de saúde que avaliam as necessidades particulares de cada um, e comunicam às equipes sobre cada caso. Após essa informação chegar até a equipe, é feito um planejamento para que esse atendimento seja realizado o mais breve possível. Patrícia Fonteles, 30 anos, está no puerpério e recebeu em casa a visita da equipe de Saúde da Família da UBS 12 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF** “A possibilidade de essa equipe conseguir ir até o domicílio do paciente fortalece ainda mais a relação da população com o serviço de saúde, garantindo que o paciente seja assistido por uma equipe multiprofissional competente e compromissada” explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. As equipes que atuam nesses atendimentos são compostas por quatro profissionais: um médico de família, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário. [Olho texto=”“Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. A equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”” assinatura=”Patrícia Fonteles, 30 anos, mãe da pequena Kiara” esquerda_direita_centro=”direita”] Visita bem-vinda Paciente da rede pública de saúde, Patrícia Fonteles, de 30 anos, é moradora da região de Sol Nascente e teve a pequena Kiara há 20 dias no Hospital Regional de Ceilândia. Ela, que está no puerpério, recebeu a visita da equipe de Saúde da Família da UBS 12, na última terça-feira (24). “Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. Estou muito feliz, a equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”, ressalta. Fernando Erick considera que a visita domiciliar no momento de puerpério, que dura até 45 dias após o parto, é um dos momentos mais delicados da vida da criança, e de toda família. “O nascimento de um filho é um ciclo de vida para a família. E esse é o momento de uma sobrecarga emocional, quando a família precisa do apoio das equipes de saúde. Essa primeira orientação é de fundamental importância para a recuperação da mãe. E eu acredito que a possibilidade de as equipes conseguirem realizar esse serviço na residência da pessoa faz toda a diferença”, destaca Fernando Erick. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A paciente Patrícia recebeu as orientações quanto ao aleitamento materno, primeiras vacinas do bebê, teste do pezinho, cuidados com o umbigo e com a alimentação da bebê, e com o próprio corpo, no período de resguardo. *Com informações da Secretaria de Saúde **Fotos tiradas em casa, em ambiente controlado
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