Veja como prevenir a bronquiolite, doença que mais afeta bebês e crianças de até 2 anos
O período entre março e julho registra maior incidência de doenças respiratórias no Distrito Federal. Nesse cenário, a bronquiolite – uma infecção viral que acomete principalmente bebês e crianças de até 2 anos – merece atenção especial. A prevenção é fundamental para reduzir o risco de contaminação. Bebês e crianças de até dois anos são os mais vulneráveis à bronquiolite porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Medidas essenciais incluem a higiene frequente das mãos, a vacinação contra a influenza, a aplicação do palivizumabe e a redução da exposição a aglomerações e ambientes fechados. Como se trata de uma doença que afeta principalmente os mais novos, evitar visitas a recém-nascidos também é uma recomendação importante. “Bebês e crianças de até 2 anos são os mais vulneráveis porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento. Isso facilita a obstrução dos bronquíolos e torna a recuperação mais difícil”, explica Danielle Sampaio Lima, responsável técnica de Emergências Pediátricas da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses A especialista também recomenda manter a amamentação enquanto o bebê estiver doente, pois o leite materno fortalece o sistema imunológico da criança. A bronquiolite causa inflamação nos bronquíolos – pequenas vias aéreas dos pulmões – e acúmulo de muco, dificultando a respiração. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções respiratórias contaminadas, como espirros, tosse, superfícies infectadas e mãos não higienizadas. O principal agente causador é o vírus sincicial respiratório (VSR), mas outros vírus, como adenovírus, rinovírus e influenza, também podem desencadear a infecção. Casos e internações Dados do portal Infosaúde indicam que as síndromes gripais são as principais causas de internação infantil. Entre janeiro de 2024 e o início de março deste ano, quase 20 mil internações foram registradas na rede hospitalar do DF. Desse total, 6,1 mil internações foram de bebês menores de um ano, sendo que mais de mil precisaram de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas ou Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). “A internação é necessária quando há sinais de insuficiência respiratória grave, desidratação ou baixa oxigenação. Bebês com menos de três meses ou com doenças preexistentes também podem precisar de internação”, explica Lima. Medicamento e vacinação O palivizumabe é um dos medicamentos que ajudam na prevenção de doenças respiratórias | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Dois medicamentos ajudam na prevenção de doenças respiratórias. O palivizumabe, um anticorpo de alto custo, previne infecções pelo VSR, principal causador da bronquiolite em bebês. A SES-DF já iniciou, em fevereiro, a campanha de aplicação do medicamento em crianças menores de dois anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento, ou com displasia broncopulmonar. Além disso, bebês com até um ano de idade, que nasceram com até 28 semanas e seis dias de gestação, também são elegíveis para receber o palivizumabe. A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe (influenza) estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses. Medidas para reforço do atendimento A SES-DF tem adotado diversas estratégias para melhorar o atendimento pediátrico, como nomeações por concurso público, mudanças na especialidade de médicos com formação em pediatria, contratação de pediatras para reforço de plantões, ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais para profissionais interessados e capacitação das equipes. Ainda em março, com o objetivo de otimizar o atendimento em Neonatologia e Pediatria, mais 33 servidores da SES-DF tiveram a carga horária ampliada. Esses profissionais atuam nos hospitais regionais de Sobradinho e Planaltina, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e em outras unidades de saúde. Expansão do atendimento nas UPAs Para reforçar os plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) também tem ampliado o atendimento pediátrico nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Atualmente, as UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho já contam com atendimento pediátrico 24 horas, com possibilidade de expansão para outras unidades conforme a demanda. *Com informações da SES-DF
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Saiba onde e como buscar atendimento pediátrico no Distrito Federal
A rota do atendimento pediátrico no Distrito Federal (DF) começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Elas são o primeiro local indicado para o acolhimento. São 176 unidades espalhadas pelo DF, preparadas para receber bebês e crianças, boa parte delas nesse período do ano com viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma unidade perto de você: Atendimento Pediátrico – Infosaúde. Arte: Agência Saúde-DF Qual a rota? Segundo a pediatra da Secretaria de Saúde (SES) do DF Juliana Macêdo, é por meio das UBS que as famílias terão o acolhimento imediato, especializado e capaz de orientar o melhor andamento do atendimento. “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde”, explica. É na UBS – conhecidas antigamente como Centros de Saúde, Postos de Saúde, Clínicas da Família – que a criança passará por uma triagem e terá os primeiros cuidados: aferimento de temperatura, checagem dos sinais vitais e poderá ser medicada. Se for o caso, o médico pode pedir a transferência desse paciente para uma UPA ou uma unidade hospitalar. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Unidades de Pronto Atendimento O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. As unidades são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e têm atendimento pediátrico 24 horas. O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas | Foto: Arquivo/Agência Brasília Na UPA, pacientes em observação são encaminhados para as salas de observação e permanecem por até 24h. Se necessitarem ficar mais tempo em observação, a equipe providenciará a transferência para os hospitais que tiverem vaga. Pacientes em estado pouco urgente recebem atendimento médico e medicação. Se o médico achar necessário, a UPA oferece suporte para exames de emergência e raio-X. Já os pacientes graves são encaminhados diretamente para a Sala Vermelha. Se necessitarem de internação por um período maior que 24h serão encaminhados para um dos hospitais do DF. Hospitais Pais e responsáveis têm nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA. São os hospitais regionais de Santa Maria, Ceilândia, Guará, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Brazlândia, Paranoá e o Hospital Materno Infantil de Brasília, o HMIB. O Hmib é uma das nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA | Foto: Arquivo/Agência Brasília Para reforço do atendimento principalmente no período da sazonalidade, o Hospital de Ceilândia (HRC) ganhou mais seis leitos pediátricos, sete foram abertos no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o de Santa Maria ganhou outros 15 e no HMIB foram ativados mais 14 leitos de enfermaria para as crianças. Um crescimento no investimento de 17% em relação ao ano de 2023. Entenda a sazonalidade A sazonalidade é a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno, daí a definição de sazonalidade. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças, registradas em maior quantidade entre os meses de março e julho, período da sazonalidade. As UBSs do DF registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. Já o número de atendimentos pediátricos em 2024 nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Tome cuidado, se cuide! Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja pontos de vacinação. O DF também ampliou a aplicação do palivizumabe, medicamento que favorece a prevenção contra doenças respiratórias graves até os dois anos de idade. A medicação é voltada a crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento ou displasia broncopulmonar, além de todas as crianças de até um ano que nasceram com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. No início de fevereiro, foi iniciada a aplicação do medicamento no HMIB, no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e nos hospitais regionais do Guará, Paranoá, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia, Taguatinga e Gama. A aplicação deve prosseguir até julho. Além disso, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal. Confira endereços e horários dos locais de atendimento: Unidade Básica de Saúde (UBS) Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial. Digite o seu endereço ou CEP residencial no campo de pesquisa para encontrar a sua UBS de referência: Busca Saúde DF UBS – Infosaúde. Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Unidade de Pronto Atendimento (UPA) UPA Ceilândia – Atendimento 24h, todos os dias da semana QNN 27 Área Especial D UPA São Sebastião – Atendimento 24h, todos os dias da semana QD 102 CJ 1 LT 1 UPA Recanto das Emas – Atendimento 24h, todos os dias da semana EQ 400 600 Área Especial Hospitais – Todos com atendimento 24h Santa Maria AC 102 S/N – Santa Maria Sul Ceilândia Área Especial 1 – Ceilândia Sul Guará Área Especial QI 6 Hospital Materno Infantil (HMIB) Avenida L2 Sul Quadra 608 Módulo A Planaltina Avenida W L 04 S/N Samambaia QS 614 CONJUNTO C 12 Taguatinga Setor C Norte 24 Brazlândia Área Especial 6 -Setor Tradicional Paranoá QD 02 CONJ K *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Pediatras da rede pública terão apoio da telemedicina em momento de alta nos casos graves
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) dá início neste mês de março a ação que tem impacto positivo no atendimento pediátrico do Distrito Federal: médicas intensivistas do HCB atuarão a distância, dando apoio a unidades de pronto atendimento (UPAs) que receberem crianças em estado crítico, em especial casos de Síndrome Respiratória Aguda, cujo número de casos começa a subir. As médicas gestantes, profissionais do Hospital da Criança de Brasília, precisam se afastar do trabalho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – mas, em vista do crescente número de casos de doenças respiratórias na faixa pediátrica, elas vão direcionar suas horas de atendimento para o cuidado indireto com outras crianças, atuando no trabalho a distância. Médicas gestantes do Hospital da Criança de Brasília vão direcionar suas horas de trabalho para o cuidado indireto com outras crianças, atuando no atendimento a distância | Foto: Divulgação/HCB A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, conta que esta é a segunda vez que esta ação é realizada. “Em 2023, por ocasião da síndrome respiratória aguda grave, mobilizamos esforços com médicos da UTI, que fizeram mentoria online. É uma espécie de telemedicina entre os pares: especialistas no cuidado crítico do Hospital da Criança de Brasília atuam junto aos profissionais do pronto socorro no apoio à decisão clínica”, explica a diretora, que se reuniu com representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges/DF), responsável pelas UPAs, na segunda-feira (18). No período relatado por Tiziani, a parceria era com o Hospital da Região Leste, – que, na época, recebeu muitas crianças em estado grave. “Tínhamos dificuldade na sedação, no manejo do ventilador. O hospital nos orientou, deu mais segurança e incentivou na busca do conhecimento. A vantagem foi que tivemos melhor manejo das crianças críticas, com menos danos na saúde delas”, diz Lucieny Moreira, médica pediatra do Paranoá (incluído na Região Leste). A ação terá início nesta terça-feira (19) e atenderá, inicialmente, as UPAs da Ceilândia, Recanto das Emas e São Sebastião. Posteriormente, há planos de expandir a mentoria do HCB para o Hospital Regional de Planaltina e novamente para o Hospital da Região Leste. “Queremos que a criança seja melhor manejada já no primeiro atendimento para que, quando chegar à UTI, tenha menos riscos, menos tempo de internação. Quanto mais apropriado o primeiro cuidado, melhores os desfechos que podem ser alcançados”, diz Valdenize Tiziani. *Com informações do HCB
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Atendimento de crianças com doenças respiratórias é ampliado na rede pública de saúde do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou a capacidade de atender crianças com doenças respiratórias para fazer frente ao acréscimo na demanda esperado para esta época do ano, quando há maior circulação de vírus causadores dessas enfermidades. A pasta tem colocado em prática o estabelecido no Plano de Enfrentamento para Doenças Respiratórias da Infância no Distrito Federal. GDF tem colocado em prática o Plano de Enfrentamento para Doenças Respiratórias da Infância no Distrito Federal para ampliar o atendimento às crianças enfermas | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde Segundo a referência técnica distrital em emergência pediátrica da SES-DF, Danielle Sampaio Lima, o período merece atenção. “Ainda em março, registramos aumento de casos respiratórios nas portas de emergências, ampliado por conta das ocorrências de dengue e de bronquiolite”. “Ainda em março, registramos aumento de casos respiratórios nas portas de emergências, ampliado por conta das ocorrências de dengue e de bronquiolite” Danielle Sampaio Lima, referência técnica distrital em emergência pediátrica da SES-DF Entre as ações já tomadas, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) ganhou mais seis leitos pediátricos e no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) foram ativados mais 14 leitos de enfermaria para as crianças. Já as unidades de pronto atendimento (UPAs) em São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia, administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), passaram a contar com atendimento pediátrico 24 horas. A expansão do horário de atendimento de unidades básicas de saúde (UBSs), fundamental para o acolhimento de pacientes com dengue, também resultou na ampliação da assistência às crianças. Servidores lotados nessas unidades passaram por treinamentos. Já as equipes de portas de emergência dos hospitais foram capacitadas no início de fevereiro acerca dos procedimentos para receber pacientes pediátricos. A SES-DF tem ainda investido no reforço de equipes. Houve o chamamento para contratação de 200 médicos generalistas temporários que vão atender todos os públicos, inclusive crianças. Além disso, houve a nomeação de 26 pediatras de carreira. Equipes de portas de emergência dos hospitais foram capacitadas no início de fevereiro para receber pacientes pediátricos Casos graves A diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo, diz que a unidade mantém o atendimento pediátrico 24 horas. A indicação, contudo, é levar as crianças com menor gravidade às UPAs ou às UBSs. “Estamos voltados ao tratamento de quadros graves. Logo, sintomas leves devem ser tratados nas unidades próximas de casa”, explica. O hospital materno irá trabalhar em coordenação com as UBSs para encaminhar crianças com quadros de baixa complexidade. “O importante é sempre oferecer tratamento”, avalia. Palivizumabe O DF também se destaca por ter ampliado a aplicação do palivizumabe, medicamento que favorece a prevenção contra doenças respiratórias graves até os dois anos de idade. A medicação é voltada a crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento ou displasia broncopulmonar, além de todas as crianças de até um ano que nasceram com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. No início de fevereiro, foi iniciada a aplicação do medicamento no Hmib, no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e nos hospitais regionais localizados no Guará, Paranoá, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia, Taguatinga e Gama. A aplicação deve prosseguir até julho, período em que é esperada uma redução dos casos das doenças respiratórias entre o público infantil. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Hospital da Criança é referência no tratamento de doenças pediátricas raras
Há 12 anos em funcionamento, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é referência no atendimento pediátrico de média e alta complexidade. A unidade complementa a rede de saúde do Distrito Federal e está entre os 40 melhores hospitais públicos do país. [Olho texto=”“Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”” assinatura=”Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital tem expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas, sendo um modelo em oncologia pediátrica, gastro-hepatologia, neuropediatria e nefrologia pediátrica, entre outras. O HCB é ainda referência em neurocirurgia de alta complexidade, como a de correção da mielomeningocele, uma má formação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destaca que a integração com a SES-DF é intensa. “Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília [Hmib]. Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”, detalha. No rol de especialidades, o HCB destaca-se em terapia renal substitutiva, hemodiálise e preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade | Foto: Arquivo Agência Brasília Segundo a profissional, hoje, o HCB abriga a melhor triagem neonatal no Brasil. “Doenças que antes chegavam tardiamente, acolhemos de maneira mais rápida e a criança já entra imediatamente em um programa de atendimento regular. Esse fluxo salva vidas”, complementa. Até o final de novembro de 2023, desde a sua inauguração em 2009, o HCB já foi responsável por mais de 6 milhões de atendimentos. Dentre eles, a realização de mais de 4 milhões e 326 mil exames laboratoriais e de 878 mil consultas. Nessa conta entram ainda mais de 446 mil diárias, 73 mil sessões de quimioterapia, 49 mil transfusões, 11 mil cirurgias ambulatoriais, 35 mil ecocardiogramas, 111 mil raios-X, 52 mil tomografias, 70 mil ultrassons. Serviços disponíveis Atualmente, o HCB oferece vagas em 23 especialidades pediátricas para consultas, como alergia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética clínica, ginecologia infanto-puberal, homeopatia, imunologia, infectologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, onco-hematologia, ortopedia, pneumologia, psiquiatria e reumatologia. Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital possui expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O espaço atende também em hemodiálise, diálise peritoneal, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, terapia ocupacional, odontologia, farmácia, nutrição, enfermagem e serviço social, exames laboratoriais e de imagem, endoscopia digestiva alta e colonoscopias, eletroencefalograma, potencial evocado, eletroneuromiografia, espirometria, tilt-test, teste de esforço, holter, mapa, curvas hormonais, phmetria esofágica, eletrocardiograma. No rol de especialidades, destaca-se a terapia renal substitutiva, na hemodiálise e na preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade. No âmbito da neurocirurgia, o HCB iniciou um programa para a realização de cirurgia de epilepsia e já realizou a primeira intervenção na área com o paciente acordado. Outro ponto alto são os procedimentos urológicos pediátricos. “Somos referência e recebemos pacientes inclusive de outros estados. Temos a estrutura necessária e uma equipe preparada para fazer a reconstrução de todo o aparelho urinário e genital das crianças que nascem com malformações graves”, detalha a superintendente executiva do HCB. Os profissionais que atuam no hospital participam de projetos de pesquisa e grupos de estudos que envolvem múltiplas organizações de primeira linha, tanto no Brasil como no exterior. “Participamos, por exemplo, da Aliança Global do St. Jude, um hospital reconhecido internacionalmente pelo tratamento das doenças catastróficas da infância. Somos também parceiros formais do Hospital Sant Joan de Déu, o maior em pediatria da Europa com características semelhantes às do nosso”, exemplifica Tiziani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso a esses serviços inicia nas unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs), postos do Programa Saúde da Família ou ainda em hospitais regionais da rede. Nesses espaços, o médico identifica se há necessidade de atendimento especializado. Em caso positivo, o paciente é encaminhado por meio do Sistema de Regulação (Sisreg). Certificação Primeiro hospital pediátrico da região Centro-Oeste a ser acreditado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), o HCB recebeu, em 2020, o nível mais alto da classificação: Acreditado com Excelência. Essa categoria reconhece instituições de saúde que atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar que a cultura organizacional busca a melhora contínua. Em 2021, o HCB se tornou uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia (Unacon) e Unidade Exclusiva de Oncologia Pediátrica. No ano seguinte, renovou sua autorização para realizar retirada e transplante de medula óssea autogênico e alogênico aparentado. É ainda classificado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como um espaço de Alta Conformidade com as Práticas de Segurança do Paciente. *Com informações da SES-DF
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Congresso apresenta uso de tecnologias no tratamento de crianças
O uso de recursos tecnológicos aplicados ao atendimento pediátrico marcou o quarto dia do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde. Os participantes da mesa-redonda Tecnologias e a Cura compartilharam, nesta quinta-feira (27), experiências vividas nas instituições onde atuam. O médico Jorge Bezerra, do Cincinatti Children’s Hospital Medical Center (Ohio, EUA), iniciou a programação vespertina com uma palestra sobre organoides humanos em sistemas modelo. O especialista explicou que os organoides – espécie de minitecidos humanos obtidos de forma laboratorial – “podem ser usados para estudar doenças complexas, medir a toxicidade do tratamento e fazer uma medicina individualizada”. Durante o congresso, foram apresentadas as tecnologias de ponta usadas pelo Hospital da Criança de Brasília, que faz exames de diagnóstico de leucemia em nível molecular | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O médico Roque Carmona apresentou as iniciativas do Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona, no tratamento da diabetes tipo 1. Acompanhando mais de 700 crianças e adolescentes com a doença, o hospital espanhol criou uma plataforma para monitorar os dados dos pacientes. O algoritmo orienta a equipe quanto à conduta que precisa ser adotada para cada criança, indicando quais precisam ser atendidas a distância e quais precisam de uma consulta emergencial. Carmona explicou que a implementação da plataforma exigiu bastante, tanto da equipe clínica quanto do setor de tecnologia da informação, mas que os resultados foram positivos: “Reduzimos os custos médicos, o número de consultas ao vivo e as visitas à emergência”. [Olho texto=”Exames tradicionalmente vistos em escala de cinza, por exemplo, podem ser beneficiados pela inteligência artificial para que os resultados, ao se tornarem coloridos, facilitem a identificação de lesões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também do Hospital Sant Joan de Déu, o radiologista Josep Munuera falou sobre como “as imagens são um componente chave na medicina personalizada”. Ele apresentou o trabalho do hospital espanhol na criação de um banco de imagens médicas que permite a análise quantitativa de dados, trazendo impacto positivo para os tratamentos. Munuera explicou como as novas tecnologias podem ajudar os profissionais de saúde: exames tradicionalmente vistos em escala de cinza, por exemplo, podem ser beneficiados pela inteligência artificial para que os resultados, ao se tornarem coloridos, facilitem a identificação de lesões. As experiências do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) também foram apresentadas. O biólogo Ricardo Camargo, supervisor do Laboratório de Pesquisa Translacional do HCB, expôs casos clínicos e falou sobre as tecnologias de ponta usadas pelo hospital, que faz exames de diagnóstico de leucemia em nível molecular. Ele explicou que o HCB caminha para a medicina de precisão, buscando novas metodologias. “Rumo ao sequenciamento de genes de nova geração, buscamos para nosso laboratório de pesquisa métodos que permitem fluidez”, afirmou. A modernização não implica, porém, abandonar métodos anteriores, explicou: “Cariótipo e PCR ainda são utilizados. Utilizamos essas metodologias que são mais tradicionais e acessíveis e ainda resolvem bastante coisa”. Jac Fressato contou como a experiência com questões de saúde da própria filha o inspirou a criar a robô Laura, primeira plataforma de inteligência artificial gerenciadora de risco do mundo | Foto: Divulgação/HCB A oncologista do HCB Simone Franco apresentou o histórico dos transplantes de medula óssea realizados pelo hospital: de 2019 a 2022, foram 56 transplantes com medula retirada da própria criança. Em 2022, ano em que o hospital iniciou os transplantes com medula de doador, foram realizados 19 transplantes em que a doação foi feita por parentes do paciente. Durante a mesa-redonda, a imunologista do HCB Fabíola Scancetti ressaltou a trajetória da equipe – que, além do tratamento individualizado, tem grande dedicação ao ensino e à pesquisa – e destacou que os profissionais envolvidos no atendimento configuram “tecnologias poderosas” a serviço das crianças. “Quando associamos o cuidado central no paciente com a atenção interdisciplinar, temos uma receita para o sucesso”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A médica Irene Kazue Miura, do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, abordou os desafios no cuidado de crianças submetidas a transplantes hepáticos. Com casos clínicos e estatísticas, ela explicitou intercorrências pelas quais os pacientes podem passar. “A cirurgia, em si, é a ponta do iceberg. Tem uma gama de complicações que podem acontecer”, alertou. Composta principalmente por médicos, a mesa-redonda teve ainda uma abordagem da tecnologia sob o ponto de vista de um usuário dos serviços de saúde. Jac Fressato, fundador do Instituto Laura, contou como a experiência com questões de saúde da própria filha o inspirou a criar a robô Laura, primeira plataforma de inteligência artificial gerenciadora de risco do mundo. “Decidi pegar o conhecimento que eu tinha das artes de informática e de processos e entender como revisitar processos tradicionais para reduzir a fila dos que não precisam da atenção de alta complexidade”, relatou. Com esse ponto de partida, ele aliou a inteligência artificial à escala de risco de diferentes hospitais, criando um algoritmo que chama a atenção para pacientes que estejam entrando na curva de risco. *Com informações do HCB
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Parceria entre Hmib e UBSs amplia atendimento para casos leves
Com o aumento da procura por atendimento pediátrico impulsionado pela sazonalidade de doenças respiratórias, a atenção primária da Região Central de Saúde atua de forma integrada para ajudar a diminuir a alta demanda no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Diariamente, quatro unidades básicas de saúde (UBSs) cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pela unidade hospitalar. Em média, são disponibilizadas de 25 a 30 vagas nas UBSs por turno, um total de quase 60 vagas ao dia. Porém, em cada turno, cerca de 15 vagas têm sido utilizadas. Ao receber o total de vagas ofertadas, o Hmib oferece a alternativa aos responsáveis pelas crianças que aguardam atendimento. Caso aceitem, o transporte é feito pelo próprio hospital. Quatro UBSs, entre elas a UBS 2 da Asa Norte, cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pelo Hmib | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Diretor de Atenção Primária da Região Central, Pedro Zancanaro explica que a classificação verde indica a necessidade de um atendimento de baixa complexidade. “Não é esperado que um paciente na cor verde precise de exames complementares. A orientação, no geral, é que pacientes com sintomas leves procurem sempre a atenção primária, por meio das UBSs”, relembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse tipo de parceria está prevista no Plano de Contingência para o Enfrentamento da Sazonalidade na Pediatria do DF. O objetivo é desafogar o fluxo na porta de emergência e aprimorar o atendimento com a adoção da metodologia da rota rápida, quando profissionais das atenções primária e secundária encaixam na sua rotina o atendimento de pacientes classificados nas emergências com pulseiras amarelas e verdes – média e baixa complexidade, respectivamente. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, determinou a execução da rota rápida até a redução da pressão sobre as emergências, prevista para ocorrer em julho, conforme o histórico epidemiológico no DF. Na pediatria, o foco é o enfrentamento do vírus sincicial respiratório (VSR), que acomete o público infantil neste período do ano. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UPA de São Sebastião retoma atendimento pediátrico
O Governo do Distrito Federal (GDF) retomou o atendimento pediátrico nas unidades de pronto atendimento a partir desta gestão e a primeira UPA a oferecer o serviço é a de São Sebastião. Para atender à escala integral, com médicos todos os dias, por 24 horas, dezesseis pediatras comporão a equipe. Atualmente, doze pediatras já estão escalados. Outras quatro vagas estão em fase de seleção. “A seleção de médicos é um dos maiores desafios de recursos humanos no Instituto [de Gestão Estratégica de Saúde], sobretudo para as UPAs, onde a demanda costuma ser alta e de muita pressão”, explica o diretor-presidente interino do IgesDF, Cléber Sipoli. [Olho texto=”“A implantação da especialidade de pediatria na UPA proporcionará um aumento do número de crianças atendidas por especialistas e a diminuição da demanda reprimida observada nessa região”” assinatura=”Nadja Carvalho, superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do IgesDF, responsável pelas UPAs” esquerda_direita_centro=”direita”] Pediatria nas UPAs é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, e outras unidades deverão implementar o serviço posteriormente, como já há previsão para Recanto das Emas. São Sebastião foi selecionada devido à grande procura por atendimento pediátrico na região. “A implantação da especialidade de pediatria na UPA proporcionará um aumento do número de crianças atendidas por especialistas e a diminuição da demanda reprimida observada nessa região”, ressalta a superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do IgesDF, Nadja Carvalho, responsável pelas 13 UPAs do DF. Quando o atendimento pediátrico estiver funcionando em período integral, haverá pelo menos dois pediatras nas escalas de plantão. Para a implementação da pediatria no Recanto das Emas, serão contratados mais 16 especialistas. Sazonalidade Com o período da sazonalidade do outono e inverno, há uma elevada disseminação de vírus respiratórios que atingem as crianças menores, aumentando os casos de asma e bronquiolite. Nesta quinta (23), a UPA de São Sebastião atendeu 69 crianças | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), por exemplo, já é possível notar o aumento do número de atendimentos de crianças e, principalmente, de casos graves. O número de casos aumenta entre fevereiro e março e só volta a cair entre junho e julho. Na UPA de São Sebastião, a única que conta com pediatras, a situação é semelhante: grande número de famílias buscando atendimento para crianças com problemas respiratórios. Nesta quinta-feira (23), houve 69 atendimentos de crianças na unidade. É recomendável procurar atendimento médico em um hospital quando a criança estiver com dificuldade respiratória, recusa alimentar, sonolência excessiva, febre persistente por mais de 72 horas ou alteração na pele ou de comportamento. Nesses casos, os pais precisam procurar um pronto-socorro. Crianças gripadas, mas sem sinais de alarme, devem ficar em casa em isolamento, mas com aumento da hidratação e intensificação na higiene nasal. Aos pais, cabe redobrar os cuidados com a higienização das mãos, o uso de máscaras quando necessário, a alimentação saudável, a ingestão de líquidos, a vacinação das crianças e, por fim, o isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios. *Com informações do IgesDF
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Hospital no Paranoá passa a contar com 16 leitos pediátricos
O Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, reforçará nesta quarta-feira (1º) o atendimento às crianças da região com quatro novos leitos pediátricos. Assim, a unidade passará a ter 16 leitos. A liberação evita sobrecarga no pronto-socorro do HRL e atende de melhor forma os pacientes pediátricos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Desde novembro, estamos passando pela sazonalidade de circulação de diversos vírus que afetam as crianças, demandando atendimento hospitalar”, explica o assessor de Planejamento em Saúde da Região de Saúde Leste, Alberto Sabala. Os quatro leitos a serem inaugurados nesta quarta posteriormente farão parte da ala materno-infantil do HRL. A iniciativa integra proposta de Planificação da Atenção à Saúde (PAS), uma estratégia de gestão, planejamento e organização em saúde que envolve atenção primária, secundária e hospitalar. “Devido à planificação, começamos a mapear as necessidade e ver o que poderíamos fazer para ampliar e atender a linha de cuidado materno-infantil”, diz o assessor de Planejamento em Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Crianças com suspeita de covid-19 devem ser encaminhadas ao Hmib
O Hmib dividiu as alas de internação do pronto-socorro e enfermaria para crianças com ou sem covid-19 | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Com o aumento dos casos de covid-19 no Distrito Federal, principalmente entre os mais jovens, a Secretaria de Saúde reorganizou o fluxo de atendimento para melhor atender os pacientes. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – unidade referência no tratamento do coronavírus – passou a atender somente adultos no pronto-socorro ampliando, assim, a capacidade de atendimento para esse público. A referência em pediatria para o tratamento da doença, a partir de agora, é do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que ganhou o reforço temporário de 20 pediatras do Hran. O Hmib, localizado na L2 Sul, também atenderá pacientes com outros sintomas respiratórios, como bronquiolilte e pneumonia, cujos casos historicamente aumentam nos meses de março a junho, com a sazonalidade. Desta forma, a unidade dividiu as alas de internação do pronto-socorro e enfermaria para crianças com ou sem covid-19. O subsecretário de Assistência Integral à Saúde, Alexandre Garcia, explica em vídeo como funcionará esse fluxo de atendimento. Confira o vídeo: A enfermaria possui 16 leitos de isolamento onde serão internados somente quem tem covid-19. A ala de internação A, que possui 20 leitos, tornou-se unidade de internação respiratória onde ficarão internados pacientes não confirmados com covid-19. Nesse local, serão atendidos quem tem bronquiolilte, pneumonia e outras doenças respiratórias. A ala de internação B foi destinada para pacientes não respiratórios e que possuem doenças raras, renais, cardiopatias, etc. São 20 leitos de atendimento. Emergência Para evitar o contágio do coronavírus em outros setores, os pacientes internados na emergência farão os exames ali mesmo, como coleta para exame de sangue, coleta para PCR, e raio X, evitando o deslocamento na unidade. O pronto-socorro possui 14 leitos comuns, 4 de cuidados intermediários pediátricos e 2 de atendimento prioritário da Sala Vermelha. O acolhimento na emergência continua ocorrendo normalmente e, no caso de o paciente não apresentar sinais ou confirmação de doenças respiratórias, ele será direcionado ao serviço mais próximo de sua região, que pode ser um hospital ou UBS. Há atendimento pediátrico nas emergências dos seguintes hospitais: – Hospital Regional de Taguatinga – Hospital Regional de Ceilândia – Hospital Regional de Brazlândia – Hospital Regional do Guará – Hospital Regional de Sobradinho – Hospital Regional de Planaltina – Hospital Regional de Santa Maria – Hospital da Região Leste Quando o paciente não apresenta sinais ou confirmação de doenças respiratórias, ele é direcionado ao serviço mais próximo de sua região, que pode ser um hospital ou UBS| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Organização na rede A organização do novo fluxo de atendimento pediátrico não se restringe somente ao Hmib e Hran, mas toda a rede pública de saúde. As unidades básicas de saúde continuam sendo a porta de entrada para atender todos os casos suspeitos ou confirmados de covid-19. O paciente será avaliado pela equipe de saúde da família e, em caso de necessidade, poderá ser encaminhado para o serviço hospitalar mais próximo. A procura pelo pronto-socorro deve ocorrer em casos mais graves, como falta de ar e febre. A procura pelo pronto-socorro deve ocorrer apenas em casos mais graves, como falta de ar e febre| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Cirurgia pediátrica O Hospital Materno Infantil de Brasília continua sendo referência em cirurgia pediátrica. O primeiro atendimento continua sendo realizado na Região de Saúde onde o paciente reside e, em caso de necessidade, o Hmib receberá o paciente para parecer ou cirurgia, se houver necessidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De forma a evitar-se contato com pacientes do bloco respiratório infantil, aqueles que chegarem à unidade encaminhados pelas Regiões de Saúde entrarão pelo bloco materno e, de lá, serão direcionados para a unidade de cirurgia pediátrica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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