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aterro controlado do jóquei

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Coleta seletiva: SLU inscreve voluntários para projeto de melhoria ambiental e social

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está com inscrições abertas para o Voluntários da Coleta Seletiva. Por tempo indeterminado, e de caráter permanente, pessoas de todas as regiões administrativas abrangidas pela coleta seletiva serão capacitadas para atuar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. Edição de arte/Agência Brasília O trabalho de recrutamento e cadastramento é feito pelo Portal do Voluntariado, no âmbito do programa Brasília Cidadã. No site, há um link em que o cidadão faz a inscrição para cada região abrangida. A coleta seletiva é dividida em 24 áreas de atuação. Os encontros são marcados conforme a demanda. O último ocorreu em 25 de abril. Na reunião de capacitação, os voluntários aprendem sobre a separação dos resíduos recicláveis, dias e horários da coleta e recebem materiais gráficos para distribuir. O diretor-adjunto do SLU, Silvano Silvério, destaca que o Distrito Federal passou por muitas transformações com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, a abertura Aterro Sanitário de Brasília e a realocação dos catadores para galpões de triagem. “A qualidade do material que chega aos galpões é muito ruim. Vamos discutir como vocês podem ajudar o SLU e o governo nessa tarefa. De nada adianta implementarmos uma ação, contratarmos catadores e cooperativas se a população não fizer a separação do lixo de forma adequada.” As ações podem ser feitas da seguinte forma: Corpo a corpo: com vizinhos, escolas, comércio, igrejas, familiares e amigos Reuniões com grupos diversos: assembleias de condomínios residenciais, por exemplo Em redes sociais Por e-mail Cada etapa do programa durará quatro meses. Catadores têm renda maior conforme quantidade de resíduo reciclável coletado Em janeiro deste ano, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. [Olho texto='”Hoje eles (os catadores de materiais recicláveis) estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”‘ assinatura=”Rondinele Vieira, educador social e ambiental do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a desativação do lixão, o governo paga às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Porém, as remunerações dependem do aproveitamento do material. São de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). Por isso, é importante que o resíduo que chega aos catadores seja da melhor qualidade possível. O educador social e ambiental do órgão Rondinele Vieira esclareceu que tirar os catadores do lixão foi um grande passo, mas que pode ser feito muito mais. “Hoje, eles estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”, frisou. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei foi oficialmente fechado em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Paula Oliveira

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Virada do Cerrado ocorrerá em 29 e 30 de junho

Com a coleta seletiva e a gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal como tema central, a Virada do Cerrado 2018 ocorrerá em 29 e 30 de junho. Neste ano, ela encerra as atividades do Junho Verde, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Nos dois dias, ações socioambientais, educativas, esportivas e culturais serão promovidas simultaneamente em diversas regiões administrativas do DF. A ideia é promover a educação ambiental da população e estimular parcerias e conexões entre diferentes atores sociais para o desenvolvimento sustentável das cidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O foco dessa edição é fortalecer a coleta seletiva para buscar a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores que atuam nos galpões de triagem e possibilitar a inclusão de mais catadores de materiais recicláveis no processo. A escolha do tema foi em função do fechamento, em janeiro, do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural.  Com essa medida, o Aterro Sanitário de Brasília entrou em operação. Para garantir a vida útil do espaço, o governo de Brasília implementou a coleta seletiva, contratou organizações de catadores de material reciclável e deu início ao funcionamento de galpões de triagem. O que é a Virada do Cerrado A Virada do Cerrado é um programa colaborativo promovido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com instituições e administrações espalhadas pelo DF. Na quarta-feira (9), ela será apresentada no auditório do Conselho de Desenvolvimento de Turismo do DF (Condetur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 9 horas. O encontro contará com a presença dos comitês criativos locais. Edições anteriores da Virada do Cerrado Ano Tema Público (estimativa) Regiões administrativas Atividades 2015 Cidadania e Sustentabilidade 20 mil 21 200 2016 Mudanças Climáticas 45 mil 29 500 2017 Água 30 mil 27 340 Apresentação da Virada do Cerrado 2018 9 de maio (quarta-feira) Às 9 horas No auditório do Condetur, Centro de Convenções Ulysses Guimarães

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SLU certifica voluntários de campanha para melhorar coleta seletiva

Para melhorar a separação dos lixos seco e orgânico nas residências, 36 pessoas de regiões administrativas onde há o serviço de coleta seletiva foram capacitadas no fim do ano passado para trabalhar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. SLU entregou certificados, nesta quinta (12), a participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Na tarde desta quinta-feira (12), em cerimônia no auditório do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão receberam certificados da ação voluntária. A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, destacou a importância dos cidadãos para que a coleta seletiva seja mais eficiente. “O Estado tem uma atuação muito importante, mas, sem a população, nada feito.” O projeto faz parte do Brasília Cidadã — iniciativa do governo local que fomenta a integração de políticas públicas, ações voluntárias e mecanismos de participação e controle social. Os voluntários distribuíram materiais informativos e, graças à capacitação, estavam aptos para tirar dúvidas sobre o recolhimento de materiais orgânicos e inorgânicos e o processo de reciclagem. Mayara Menezes, de 27 anos, disse que, por ser engenheira ambiental, está sempre atenta a iniciativas como essa e se sentiu no dever de participar. Para isso, reuniu a vizinhança no prédio onde mora.“Com o fechamento do lixão, temos de continuar falando da importância da coleta seletiva. Mais do que nunca, precisamos separar o que é reciclável para enviar às cooperativas e não lotar o aterro sanitário [de Brasília] com esse material”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mayara recebeu o certificado das mãos da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, a quem também foi entregue o documento como forma de agradecimento pelo apoio à causa — foi Márcia que instigou o SLU a promover a campanha. “Tenho orgulho desse momento. Acredito que esse é um caminho sólido: é uma forma de ampliar a participação da sociedade, ampliar o sentimento de pertencimento. É fazer dos ambientes da cidade locais educativos que formem cidadãos”, disse. O estudante de biologia Evandro Martins, de 40 anos, busca participar de projetos que incentivam a sustentabilidade. Ele e os pais já adotam em casa várias práticas, como a captação de água da chuva e cultivo de horta. “Nos eventos de família, os que ainda não são adeptos olham para as nossas práticas e começam a seguir o exemplo”, contou o morador de Samambaia. SLU promove nova campanha: Voluntário da Coleta Seletiva Para continuar o trabalho de conscientização dos cidadãos, o SLU está com inscrições abertas para o Voluntário da Coleta Seletiva. As inscrições estão abertas, por tempo indeterminado, no Portal do Voluntariado. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi oficialmente fechado pelo governador Rodrigo Rollemberg em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área do lixão passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Raquel Flores

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Fechado, lixão da Estrutural recebe camada de entulho e terra

Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Esse trabalho ocorre em três etapas. Primeiro, o lixo doméstico é espalhado, depois, compactado e, por último, coberto com entulho de obra e terra. Os funcionários da empresa terceirizada que opera no lixão trabalham neste momento em uma área de 4 hectares, onde atuavam os catadores de materiais recicláveis. De acordo com o diretor-técnico do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes, antes da desativação do lixão, o serviço era feito a cada 15 dias para dar espaço para os catadores. “Agora, podemos entrar em todas as áreas, fazer a compactação do lixo e cobrir os resíduos domiciliares.” A cobertura tem cerca de 50 centímetros de espessura e, além de reduzir a quantidade de chorume e a presença de animais como urubus, ajuda a concentrar a maioria dos gases nos cerca de 300 dutos verticais instalados no lixão. Após o fechamento, a área ficará restrita para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, enquanto ela é preparada, esse material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para o antigo lixão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o espaço desativado, o governo vai estabelecer a destinação do terreno, e o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. Fechamento do lixão ocorreu após quase 60 anos de atividade O fechamento do lixão da Estrutural ocorreu depois de quase 60 anos em atividade. Com 201 hectares, o depósito a céu aberto é o segundo maior do mundo. Apenas em 2016, foram 830.055 toneladas de resíduos domiciliares aterrados no local. O montante faz parte, segundo estimativa do SLU, das cerca de 40 milhões de toneladas de lixo aterradas naquela área desde a década de 1960, quando a região da Estrutural começou a ser utilizada para esse fim. Edição: Paula Oliveira

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Com imagens de drone, Agefis faz primeira apreensão de descarte irregular de lixo

No dia em que o lixão da Estrutural foi fechado definitivamente, imagens do drone da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) flagraram o primeiro descarte irregular de lixo depois que o equipamento começou a ser usado. Drone da Agefis flagrou neste sábado (20), no Noroeste, primeiro despejo irregular de lixo. Foto: Agência de Fiscalização do DF (Agefis) O monitoramento permitiu que fiscais apreendessem um caminhão que despejava entulho na SQNW 103, no Noroeste. Dali, ele foi levado para a Diretoria de Operações da agência, em Ceilândia, com escolta do Departamento de Estradas de Rodagem do DF. Segundo a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, uma vez que se apreende o veículo, ele é enquadrado em crime ambiental. Somado a isso, declara-se o perdimento [perda de bens em favor da fazenda pública] do bem. “Ou seja, a empresa, o dono não pode pegar de volta”, explicou Bruna. Na ocorrência de hoje, além de perder o caminhão, o motorista foi multado em 10 metros cúbicos, no valor de R$ 9.173,70. Na quinta-feira (19), com a publicação do Decreto nº 38.814, a Agefis passou a integrar formalmente o Sistema Nacional do Meio Ambiente, conforme anunciou o governador Rodrigo Rollemberg em coletiva de imprensa. Por isso, a agência também pode agora usar o seu poder de fiscalização para esse tipo de apreensão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, a Agefis usará o drone em áreas isoladas, como os pontos sujos — lugares baldios onde há descarte irregular de lixo. Licenciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o equipamento foi testado na quinta-feira (18) e também ajudará a fiscalizar o crescimento de parcelamentos irregulares do solo. O modelo, Phantom 4 Pro, pode chegar à velocidade máxima de 72 quilômetros por hora e alcançar até 6 mil metros de altura, de acordo com o fabricante. Em 2017, a Agência de Fiscalização emitiu 143 multas por descarte irregular de resíduos, que somam cerca de R$ 450 mil. Os valores, no entanto, não foram pagos — a multa é aplicada ao condutor, e não à empresa responsável pelo carro. Com a fiscalização, o DF reduziu os pontos sujos de 833 para 400. Além disso, desde 2015, 31,5 milhões de metros quadrados de áreas públicas ocupadas ilegalmente foram devolvidos à população. Edição: Raquel Flores

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Lixão da Estrutural é definitivamente fechado

As portas do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foram trancadas pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). “Viramos essa página vergonhosa da história da nossa cidade.” A entrada do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi trancada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O ato simbólico, acompanhado pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, marcou o encerramento das atividades do segundo maior depósito de lixo a céu aberto do mundo. Emocionado, Rollemberg definiu o momento como um salto civilizatório para Brasília e para o País e destacou que a medida, tomada de maneira correta, cumpre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. [Olho texto=”Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. “É uma etapa fundamental para que possamos receber resíduos de forma adequada, protegendo o meio ambiente e as pessoas”, ressaltou o governador. A desativação do aterro controlado do Jóquei ocorre após quase 60 anos. Com 201 hectares, a área está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Agora, o lugar ficará restrito para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, esse tipo de material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para a área do já extinto lixão. Catadores de material reciclável trabalharão em galpões de triagem Como parte da série de ações que integram o processo de fechamento, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. Os cinco galpões ficam nos Setores de Indústria e Abastecimento (SIA) e Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan) e em Ceilândia. Devido à redução da demanda de resíduos com a desativação do aterro controlado, os trabalhadores receberão uma compensação financeira temporária de R$ 360,75. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). “Por isso podemos hoje fechar o lixão em paz, com a valorização dessa profissão tão importante do ponto de vista ambiental, que é o catador de material reciclável”, avaliou o governador. “Daremos condições de trabalho digna para que essas pessoas possam desenvolver a atividade da melhor forma possível.” A inclusão dos catadores também abrange a contratação de cooperativas para prestar serviços de coleta seletiva. Esse modelo é adotado desde maio de 2015, quando quatro grupos de catadores assumiram o trabalho em quatro regiões. [Olho texto='”Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na terça (16), mais sete cooperativas assinaram contratos para prestar serviços de coleta seletiva em dez regiões do DF. “Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”, defendeu Rollemberg, que reforçou a necessidade de a população estar atenta à coleta seletiva. Além disso, 900 catadores de material reciclável também atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles são multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável e têm direito a bolsa mensal de R$ 300. A medida tem como objetivo criar condições mais favoráveis à coleta seletiva no DF. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na desativação do lixão da Estrutural. Edição: Raquel Flores

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Cooperativas de catadores são treinadas para operar maquinário de galpões de triagem

Representantes das oito cooperativas de catadores de material reciclável que podem atuar nos cinco galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília foram treinados na tarde desta quarta-feira (10) para operar as esteiras a serem usadas na separação dos resíduos. Catadores receberam treinamento para operar as esteiras que serão usadas na separação de resíduos. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O treinamento, em um dos galpões no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), foi dado pelos fabricantes das máquinas, com a participação de servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Entre as questões abordadas estavam o funcionamento, a segurança e a manutenção preventiva dos equipamentos. Na sexta (12), eles tratarão do uso de empilhadeiras. De acordo com o SLU, os cinco galpões deverão estar totalmente ocupados pelas oito cooperativas até a próxima semana. Fechamento do lixão da Estrutural A ocupação de galpões de triagem por catadores faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Como forma de compensá-los pela redução da demanda de resíduos devido à desativação gradual do lixão, os profissionais cadastrados das cooperativas que trabalharem nos galpões terão direito à compensação financeira temporária de R$ 360,75. Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Edição: Raquel Flores

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SLU abre cadastro on-line para transportadores de resíduos da construção civil e volumosos

Apenas transportadores cadastrados poderão coletar resíduos da construção civil e volumosos e destiná-los ao aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Edição de arte/Agência Brasília A previsão é que a medida passe a valer a partir de 21 de janeiro de 2018, após o fechamento do espaço, que ficará restrito para o descarte desse tipo de resíduo. O cadastro deve ser feito on-line, por meio do Sistema para Gestão dos Resíduos de Construção Civil, no portal do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Pelo sistema, os cadastrados poderão emitir o controle de transporte de resíduos (CTR). O documento precisará ser retirado para cada carga, e o transportador deverá portá-lo — em formato digital ou físico — durante o transporte. Ao se cadastrar, os transportadores deverão relacionar os veículos e equipamentos removíveis que utilizarão. Assim, além de um código de identificação da empresa, haverá um código para cada equipamento e veículo. [Olho texto=”“A partir do momento que começarmos a controlar, vamos saber quais são as caçambas, onde buscaram e deixaram o lixo. Isso dos regulares. Teremos de ter uma ação forte de fiscalização para coibir os irregulares”” assinatura=”Diego Bergamaschi, coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os procedimentos do cadastro e as regras de sinalização, estabelecidos pelo Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do Distrito Federal, por meio de resolução, foram publicados no Diário Oficial do DF de 6 de novembro. Segundo o coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Diego Bergamaschi, o objetivo da medida é impedir o descarte irregular de lixo. “A partir do momento que começarmos a controlar, vamos saber quais são as caçambas, onde buscaram e deixaram o lixo. Isso dos regulares. Teremos de ter uma ação forte de fiscalização para coibir os irregulares”, avalia. Pontos sujos do DF foram mapeados pela Agefis Mapeamento da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) mostra que há 892 pontos sujos no DF — terrenos baldios onde as pessoas descartam lixo. A Agefis, o SLU, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) trabalharão conectados para controlar a destinação correta dos resíduos da construção civil e dos chamados resíduos volumosos. [Olho texto=”As empresas que prestam esse tipo de serviço, assim como representantes dos órgãos públicos ligados ao tema, já foram capacitados para utilizarem o sistema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esses últimos se referem a materiais de volume superior a 1 metro cúbico e que não se enquadram como resíduos industriais nem são recolhidos na coleta pública rotineira — sofás, geladeiras e máquinas de lavar, por exemplo. O coordenador do comitê gestor destaca, contudo, que há ainda duas possibilidades de descarte desses materiais, dentro do limite de 1 metro cúbico. “Deixando em um papa-entulho, o SLU absorve isso. Algumas administrações também coletam.” O diretor adjunto do SLU, Silvano Silvério, explica que a data prevista para a aplicação das novas regras é 21 de janeiro – após o fechamento do lixão da Estrutural – por questão de logística. “Recebemos no aterro do Jóquei aproximadamente 2 mil toneladas por dia de resíduos domiciliares. O fluxo de entrada de veículos é alto”, pondera. Após essa data, o espaço ficará disponível apenas para resíduos da construção civil e volumosos. Somente os transportadores cadastrados, o SLU, as administrações regionais e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) poderão descartar lixo no local. Ainda de acordo com Silvério, as empresas que prestam esse tipo de serviço, assim como representantes dos órgãos públicos ligados ao tema, já foram capacitados para utilizarem o sistema. Edição: Paula Oliveira

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Aterro Sanitário de Brasília recebe nova manta de impermeabilização

Avançam as intervenções no Aterro Sanitário de Brasília, ao lado da DF-080. Nesta semana, foi instalada a manta de impermeabilização da segunda célula de aterramento da primeira etapa, com 22 mil metros quadrados (m²) de área. Instalação da manta de impermeabilização no Aterro Sanitário de Brasília evita a contaminação do solo e do lençol freático. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A preparação do espaço será fundamental para que sejam depositadas toneladas de resíduos não recicláveis que serão encaminhados para lá após o fechamento do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, previsto para 20 de janeiro de 2018. Dividida em quatro partes, a primeira etapa abrange 110 mil m² no total. A primeira célula está em operação desde a inauguração do local, em janeiro. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), até 25 de outubro, o aterro recebeu 214 mil toneladas de resíduos. A média diária é de 800 toneladas. As obras na segunda fase começaram paralelamente à operação da primeira célula, porque é importante que o preparo ocorra antes que o período chuvoso se intensifique, de forma a evitar acúmulo de água e, consequentemente, de chorume. [Olho texto=”A impermeabilização evita a contaminação do lençol freático e protege o solo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É essencial que isso seja feito durante a seca para proteger a camada de 1,5 metro de solo argiloso compactado abaixo”, explica a engenheira ambiental responsável pelo aterro, Francisca Dutra, servidora do SLU. Fundamental para evitar a contaminação do lençol freático e proteger o solo, a manta de impermeabilização é feita de polietileno de alta densidade, de 2 milímetros de espessura. Na área em operação, foram erguidos 5 metros de camadas, e outros 5 estão sendo postos, o que os técnicos chamam de platôs. A capacidade final de cada etapa é de 45 metros de altura, que devem ser preenchidos de forma alternada durante a vida útil do aterro, de 13 anos. “Depois que a primeira célula chegar a 20 metros, começamos a operação de depósito dos rejeitos na segunda, e assim sucessivamente”, detalha a engenheira do SLU. Como é preciso avaliar o fluxo do volume de resíduos que chegarão ao local após o fechamento do lixão, ainda não é possível precisar quando serão iniciadas as preparações das células três e quatro. Como funciona o Aterro Sanitário de Brasília Projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo, o Aterro Sanitário de Brasília tem área total de 760 mil m², dos quais 320 mil são destinados a receber os rejeitos. [Numeralha titulo_grande=”800 toneladas” texto=”Média diária de resíduos que chegam ao Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando as carretas chegam ao local, apenas motorista e veículo são autorizados a seguir. Duas balanças rodoviárias ficam instaladas perto da entrada para pesar os caminhões que chegam e saem. Diferentemente do aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, a disposição do lixo no Aterro Sanitário de Brasília é precedida por uma série de cuidados, que começa com drenos de captação de águas subterrâneas para evitar que a pressão no solo provoque rupturas na estrutura. Por cima dele, é posto 1,5 metro de solo compactado e, em seguida, vem a manta de impermeabilidade. Acima da manta há uma outra cobertura de 50 centímetros, que a protege de estragos, já que os caminhões que transportam rejeitos passam por cima do material (veja arte). Ao ser colocado no solo, o rejeito será espalhado e compactado com terra diariamente. A disposição do material ocorrerá de maneira a criar, com o tempo, camadas de diversas alturas em forma de trapézio. Isso permitirá a estabilidade do aterro e o acesso para abertura de novas frentes de serviço. Na medida em que os taludes forem formados, a estrutura receberá grama para sustentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Concomitantemente à colocação de rejeito no solo, são elevados dois tipos de drenos: um de captação de água pluvial e outro de chorume (líquido produzido pela decomposição da matéria orgânica dos rejeitos) e gás. A água pluvial captada no aterro é enviada a dois reservatórios destinados a esse fim e vai para o Rio Melchior. Já o chorume segue para outro reservatório apropriado, de onde segue para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), vizinha do aterro. Edição: Vannildo Mendes

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Fechamento do lixão será em 20 de janeiro

O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será fechado em 20 de janeiro de 2018, e não mais amanhã (31). A nova data foi anunciada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30), na Residência Oficial de Águas Claras. Governador Rollemberg anunciou alteração na data de fechamento do lixão da Estrutural após reunião com representantes de catadores de materiais recicláveis. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O calendário foi revisto em reunião do chefe do Executivo com representantes de catadores de materiais recicláveis, no início da tarde de hoje. Além da nova data, o governo propôs aumentar de R$ 92 para até R$ 350 o valor pago por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). “Isso estimula um aproveitamento cada vez maior, aumenta a renda e faz o aterro sanitário ser mais bem aproveitado”, avaliou Rollemberg. Os trabalhadores assinaram um termo de compromisso em que assumem a obrigação de respeitar um cronograma de mudança para os galpões dos centros de triagem e de registrar com precisão a presença dos trabalhadores nesses locais. O pacto, como caracterizou Rollemberg, foi construído atendendo a reivindicações dos catadores, depois de diversas reuniões com a categoria neste mês. “Eu entendo que é um marco da relação do governo com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis. É um salto civilizatório, com a inclusão dos catadores de forma adequada, de forma digna”, disse o governador. [Olho texto=”Cooperativas e associações de catadores que atuam no aterro controlado do Jóquei terão prioridade para os contratos de coleta seletiva” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por outro lado, o governo se comprometeu a iniciar imediatamente o pagamento do benefício de R$ 360 por mês, referente ao Programa de Compensação Financeira Temporária, aos membros de cooperativa que transferirem seus serviços para os centros de triagem. Roberto Lauriano, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, considerou a proposta como o maior avanço até o momento. “Nunca vimos tamanha organização e nem chegamos a ver nada de concreto como desta vez.” O Executivo ficará responsável pelo custo de remoção e aterramento dos rejeitos dos resíduos triados nos centros de triagem, bem como pelo arrendamento dos galpões provisórios até que os centros de triagem definitivos estejam prontos. De acordo com Rollemberg, as cooperativas e associações de catadores que atuam no aterro controlado do Jóquei terão prioridade para os contratos de coleta seletiva. Atualmente, quatro cooperativas já prestam o serviço em cinco regiões administrativas, e mais seis serão licitadas em breve. Estrutural abriga lixão há quase 60 anos A região da Estrutural é utilizada desde a década de 1960 para depósito de lixo. A área, listada pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos como o segundo maior lixão a céu aberto do mundo, ocupa aproximadamente 200 hectares e fica próximo ao Parque Nacional de Brasília e a menos de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. É considerada uma irregularidade pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998, e pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos. Como parte importante do marco, o governo iniciou a operação, em 17 de janeiro deste ano, do Aterro Sanitário de Brasília, entre Ceilândia e Samambaia. Ele foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo durante a vida útil de aproximadamente 13 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com o fechamento do lixão em janeiro, o local servirá como ponto de descarte apenas de entulho, até que sejam licitadas empresas para o processamento desses resíduos. Rollemberg anunciou que serão feitas campanhas de conscientização para melhorar a qualidade da coleta seletiva no Distrito Federal. “Com isso, vamos reduzir o volume de material a ser aterrado e garantir uma maior renda aos catadores de material reciclável.” Edição: Marina Mercante e Raquel Flores

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Governo recebe representantes do movimento nacional dos catadores

O governador Rodrigo Rollemberg e outros representantes do governo receberam, na manhã desta quinta-feira (19), no Palácio do Buriti, representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Entre os temas da reunião com estavam o fechamento do lixão da Estrutural e o encontro nacional do grupo, que será em dezembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Foto: Tony Winston/Agência Brasília No encontro, eles trataram do fechamento do aterro controlado do Jóquei — conhecido como lixão da Estrutural — e do encontro nacional do grupo. O grupo, com líderes de cooperativas de várias partes do Brasil, mostrou-se preocupado com a data para a desativação do lixão, prevista para o fim deste mês, e com a importância da inclusão dos catadores antes disso. De acordo com o governador, as demandas apresentadas hoje serão reunidas às informadas na terça-feira (17) por um grupo de Brasília e serão tema de um encontro interno do governo ainda nesta semana. Um retorno deve ser dado até a semana que vem. “Quero muito que Brasília seja exemplo de sucesso na ampliação do papel dos catadores. Meu sonho é que um dia todo o serviço seja feito pelo catador”, disse Rollemberg. Encontro nacional ocorrerá em Brasília De 11 a 13 de dezembro, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães receberá pela primeira vez o encontro nacional dos catadores de materiais recicláveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa é a oitava edição, e o evento, segundo os organizadores, é o maior de reciclagem promovido por catadores no mundo. São esperadas 5 mil pessoas nos três dias. Apesar de o governo de Brasília já contribuir com o espaço e a alimentação para os participantes, Rollemberg pediu para que o grupo detalhe outras formas de o Executivo local apoiar o evento. “Vamos ver o que é possível ser feito e informar a vocês.”

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Governo recebe demandas de catadores de resíduos sólidos

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, recebeu nesta terça-feira (17), no Palácio do Buriti, representantes de cooperativas de catadores de materiais recicláveis para discutir demandas da categoria. O governador Rollemberg em reunião com representantes de cooperativas de catadores de materiais recicláveis nesta terça-feira (17), no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Os principais pontos da pauta foram o fechamento do aterro controlado do Jóquei – também conhecido como lixão da Estrutural – e a ocupação de galpões de transição para os catadores. Depois de ouvir sugestões dos trabalhadores para facilitar o processo, Rollemberg se comprometeu a apresentar uma proposta na próxima semana. Entre as demandas apresentadas estavam: Melhoria da coleta seletiva Revisão da compensação financeira temporária de R$ 360,75 Adiamento da data de fechamento do aterro controlado do Jóquei O fechamento do aterro é importante porque ele é considerado uma irregularidade pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. “Não podemos sair da ilegalidade para um quadro ideal de uma vez com a mudança, mas vamos nos esforçar ao máximo para que as condições sejam as melhores possíveis”, pronunciou-se o governador na reunião. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, com a finalidade de elaborar e executar o plano de intervenção para encerramento das atividades irregulares. Também participaram da reunião representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Defensoria Pública do DF. Por parte do governo, estiveram presentes representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Casa Civil e da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Edição: Vannildo Mendes

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Governo dialoga com catadores sobre fechamento do lixão

Com o avanço do fechamento definitivo do aterro controlado do Jóquei — mais conhecido como lixão da Estrutural —, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e catadores de materiais recicláveis reuniram-se no Palácio do Buriti, na tarde desta segunda-feira (2), para tratar de detalhes do processo. A desativação está prevista para o fim de outubro. O governador Rollemberg recebeu os catadores de materiais recicláveis no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília “Estamos buscando soluções civilizadas para fechar o lixão da Estrutural e incluir os catadores de forma digna e correta”, defendeu o governador. “Queremos esclarecer boatos e conversar abertamente com vocês”, acrescentou. Entre as principais reivindicações do grupo estavam a melhoria na eficiência da coleta seletiva no Distrito Federal, a aquisição de equipamentos nos galpões de triagem de resíduos e a garantia de postos de trabalho para todos. “Viemos pedir que acolham todos os catadores. Não queremos bolsa ou cesta, e sim dignidade e oportunidade para trabalhar”, destacou Ana Cláudia de Lima, representante da cooperativa Ambiente, uma das selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem. “Somos a favor do fechamento do lixão, mas não da forma que está ocorrendo”, declarou. O chefe do Executivo avaliou as exigências dos trabalhadores como justas e adiantou que haverá outras reuniões para resolver dúvidas e preocupações durante o processo. “Vamos ouvi-los para identificar os problemas e ver como podemos resolver”, explicou. “É importante que o fechamento seja um desejo sincero de todos”, ponderou Rollemberg. Ele ressaltou que os conflitos são inevitáveis ao encarar de frente um problema grande como o da desativação do espaço, mas que manterá os compromissos do governo com a categoria e com a sociedade. A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, reforçou que o diálogo está aberto com todas as lideranças. “Não vamos nos conformar com cidadãos vivendo em cima do lixão. Vamos fazer de tudo para desativá-lo com a inclusão dos catadores de forma decente”, disse. [Olho texto=”Os galpões nos quais trabalharão os catadores de materiais recicláveis são apenas uma etapa da transição dos profissionais para os três centros de triagem de lixo definitivos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Cinco galpões de triagem serão alugados para receber até 1.230 catadores. Dois dos locais já estão contratados — no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia) e no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) —, e três passam pelo processo final de contratação. De acordo com o SLU, já foram adquiridos contêineres para colocação dos rejeitos. Empilhadeiras a gás, prensas, esteiras, bebedouros, geladeiras, balanças eletrônica e mecânica, enxadas, pás e sacos serão comprados na sequência. O investimento total previsto para a aquisição de materiais é de R$ 1,2 milhão em 2017 e de R$ 1,5 milhão em 2018. Catadores receberão compensação financeira Os profissionais das nove cooperativas que trabalharão nos galpões vão receber a compensação financeira temporária de R$ 360,75. É uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo no Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, aprovado em maio pela Câmara Legislativa. Além do que receberão pela venda, todos os trabalhadores terão direito a R$ 92 por tonelada comercializada. Avançam as obras nos centros de triagem Os galpões nos quais trabalharão os catadores de materiais recicláveis são apenas uma etapa da transição dos profissionais para os três centros de triagem de lixo definitivos. Em Ceilândia, as obras já começaram no centro de triagem do P Sul. A estrutura, com 2.739,26 metros quadrados de área construída, tem previsão orçamentária de R$ 4.274.056,46. O segundo, no Scia, já teve a ordem de serviço assinada. O local passará de 1,5 mil para 3,8 mil metros quadrados de área construída. A capacidade de produção, de 8 toneladas por período, será de 33 toneladas. O local comporta 40 trabalhadores, número que subirá para mais de 150. A obra custa cerca de R$ 5 milhões. Ambos deverão ficar prontos e equipados até abril de 2018. O terceiro centro será construído na L4 Sul e ainda está em fase de liberação de recursos da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), na ordem dos R$ 4,5 milhões. Galpões servirão como ponto de transferência para os centros de triagem Duas cooperativas de catadores de materiais recicláveis já foram instaladas no primeiro galpão, no Scia: Construir, com 150 trabalhadores, e Cortrap, com 50. [Olho texto=”As cooperativas instaladas nos galpões receberão a mesma quantidade de resíduos recicláveis que recebiam no lixão, provenientes da coleta seletiva do SLU” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O segundo galpão, no Trecho 17 do SIA, começou a operar na sexta-feira (29), com 200 catadores da Coopere e 40 da Carrefa. O terceiro, também no Trecho 17, será disponibilizado ainda nesta semana para a Coopernoes e para a Corace, com 150 profissionais de cada uma. O quarto galpão, em Ceilândia, abrigará a Ambiente, com 400 catadores, a partir da segunda quinzena de outubro. Trinta cooperados da Plasferro e cem da Cooperlimpo trabalharão no quinto galpão, no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan). As cooperativas instaladas nos galpões receberão a mesma quantidade de resíduos recicláveis que recebiam no lixão, provenientes da coleta seletiva do SLU. Outras cooperativas contratadas como prestadoras de serviço Além dos grupos que atuarão diretamente nos galpões, outras nove cooperativas e associações que já dispõem de local adequado foram selecionadas por chamamento e serão contratadas pelo governo para prestar serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização). Os contratos têm validade de 12 meses, podendo ser prorrogados, e o custo global é de R$ 1.334.121,24. Em setembro, sete das nove cooperativas receberam o primeiro pagamento, que gira em torno de R$ 10 mil por entidade. As outras duas ainda estão em fase de entrega de documentos. Campanha estimulará coleta seletiva Para incentivar a população a melhorar e aumentar a separação de material reciclável em casa, o SLU lançou, em setembro, a campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão. A iniciativa convida voluntários a se inscreverem no Portal do Voluntariado para dar orientações sobre como fazer a separação corretamente. A mobilização abrange 16 regiões administrativas e tem como foco a distribuição de materiais informativos e de esclarecimento de dúvidas. As instruções podem ser porta a porta em residências, comércios, escolas, universidades, igrejas ou em meios virtuais. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, que tem como finalidade elaborar e executar o plano de intervenção que visa ao encerramento das atividades irregulares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Colocar resíduos sólidos em lixões é considerado irregular pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. Edição: Marina Mercante

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SLU manterá diálogo com catadores sobre ocupação de galpões

Na noite desta quinta-feira (28), o governador Rodrigo Rollemberg recebeu representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para tratar dos últimos detalhes para o fechamento do aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como lixão da Estrutural. O encontro ocorreu na Residência Oficial de Águas Claras (Roac). Ficou acordado que o governo divulgará, na próxima semana, o cronograma e os procedimentos para a ocupação dos três galpões de transição para os catadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um deles foi ocupado na última semana, o segundo começará nos próximos dias, e o terceiro está previsto para 13 de outubro. A meta é que o processo esteja concluído até o fim de outubro. Os 1,2 mil catadores que trabalharão nos galpões vão receber a compensação financeira temporária de R$ 360,75. A concessão da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo no Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, aprovado em maio pela Câmara Legislativa. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, que tem como finalidade elaborar e executar o plano de intervenção que visa ao encerramento das atividades irregulares. Colocar resíduos sólidos em lixões é considerado irregular pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado.

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Catadores do lixão podem se inscrever para receber compensação financeira

Está aberto o prazo para inscrições de catadores de material reciclável no Programa de Compensação Financeira Temporária. A ação é voltada àqueles que trabalham no aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como lixão da Estrutural. As inscrições devem ser feitas até o dia 21, com entrega da documentação no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Estrutural (Quadra 5, Área Especial 2, Setor Oeste). O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. O candidato deverá preencher a ficha de inscrição e apresentar os seguintes documentos (original e cópia): RG Cadastro de pessoas físicas (CPF) Comprovante de renda ou declaração de próprio punho Comprovante de residência (contas de água, luz ou telefone) ou, na ausência, declaração de próprio punho O valor mensal a ser pago por catador é de R$ 360,75 (válido por seis meses) e não é computado como renda para fins de recebimento de outros benefícios assistenciais ou previdenciários. As informações estão no Edital de Chamamento Público nº 13, de 2017, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, publicado no Diário Oficial do DF dessa segunda-feira (11). Requisitos para participar do Programa de Compensação Financeira Temporária De acordo com o edital, os catadores de material reciclável devem ter de 18 a 65 anos. Não são aceitas inscrições por terceiros, ainda que por procuração. Serão até 1,2 mil vagas, observados requisitos como: Comprovar ter como fonte de renda principal a atividade de catação de materiais recicláveis no aterro do Jóquei (Benefícios previdenciários, socioassistenciais, de Bolsa Família e de Prestação Continuada (BPC) não são considerados fonte de renda principal) Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com a indicação de que faz parte de família de catador de material reciclável Participar do processo de capacitação, com registro de frequência, oferecido pelo governo de Brasília Após o prazo de inscrições, uma comissão com cinco servidores da pasta vai analisar a documentação e os critérios de priorização e de pontuação para selecionar os candidatos. O resultado será publicado em até cinco dias na página da secretaria na internet. O que é a compensação financeira A compensação financeira é uma forma de garantir a renda aos trabalhadores mesmo com a redução da demanda de resíduos em função da desativação do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo, aprovada em maio pela Câmara Legislativa e publicada no Diário Oficial do DF após sanção do governador Rodrigo Rollemberg em evento no Palácio do Buriti, em junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Paula Oliveira

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Prorrogado prazo para seleção de cooperativas de catadores

Foi prorrogado até 17 de julho o prazo para que cooperativas ou associações de catadores de recicláveis e reutilizáveis entreguem as propostas e os documentos para participar da chamada pública para prestar serviços de processamento e comercialização desse tipo de material. Os trabalhos incluem ainda as atividades de recepção, triagem, prensagem, enfardamento e armazenamento. O prazo inicial se encerraria nesta sexta-feira (30), e, de acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a prorrogação ocorreu a pedido das cooperativas para conclusão da documentação exigida no edital. O aviso do adiamento está publicado no Diário Oficial do DF de hoje. [Olho texto=”As propostas e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede do SLU, de segunda a sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As propostas e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede do SLU (SCS Quadra 8, Bloco B50, Ed. Venâncio Shopping, 6º andar), de segunda a sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas. As entidades selecionadas no chamamento público trabalharão em galpões de triagem que estão em processo de locação pelo governo. Além do arrecadado com a venda do material, os selecionados receberão do governo de Brasília R$ 92 por tonelada comercializada. Seleção faz parte das medidas voltadas à desativação do lixão A seleção faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, que terá as atividades encerradas definitivamente até outubro deste ano. Em 20 de junho, foi sancionada a Lei nº 5.893, que cria o programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no lixão. A concessão da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do espaço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é garantir condições de sobrevivência e capacitação a esse público até a implementação e o funcionamento dos centros de triagem. Os catadores receberão ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75, por até seis meses. Na ocasião, também foram assinados os contratos com as nove cooperativas e associações selecionadas para os serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização). Nesse caso, elas já atuam em local adequado para isso. Além do que receberão pela venda, terão direito a R$ 92 por tonelada comercializada. Edição: Paula Oliveira

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SLU capacita 900 catadores de material reciclável da Estrutural

Como parte do programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental, catadores de material reciclável da Estrutural participaram de capacitação na manhã desta sexta-feira (19), no Centro de Múltiplas Funções da Estrutural. Catadores do programa Agentes de Cidadania Ambiental participaram de atividades que trataram de temas como logística reversa de embalagens e separação de resíduos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os 900 trabalhadores selecionados para integrar a iniciativa foram divididos em quatro grupos de 225 pessoas, em dois dias e dois turnos. O treinamento começou na terça (17) e termina hoje à tarde. Servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) trabalharam com eles atividades que envolveram temas como logística reversa de embalagens e separação de resíduos. “As capacitações buscam qualificar a atuação dos catadores com conhecimentos voltados à área de educação ambiental e sustentável e à gestão de resíduos sólidos”, ressaltou Solange Martins, subsecretária de Assistência Social, da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em uma dinâmica, voluntários foram ao palco para classificar materiais em recicláveis, orgânicos e rejeitos. Foi o caso de Marilúcia da Silva, de 52 anos, catadora há sete. Ela trabalha no aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, e disse por que considera importantes treinamentos como o de hoje. “A gente vai se aperfeiçoando mais ainda e fica por dentro do que está acontecendo com a nossa classe.” [Olho texto='”A gente vai se aperfeiçoando mais ainda e fica por dentro do que está acontecendo com a nossa classe”‘ assinatura=”Marilúcia da Silva, catadora do aterro controlado do Jóquei” esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação contou ainda com apoio do grupo teatral Arte Seletiva, formado por servidores do SLU. Eles apresentaram a temática da orientação porta a porta que será feita pelos catadores. Durante a ação de hoje, também foram destacados os compromissos do governo de Brasília, como a construção de centros de triagem; o aluguel de galpões para os catadores trabalharem; e a seleção para que cooperativas prestem serviços voltados ao processamento e à comercialização de materiais recicláveis e reutilizáveis. Foi citada ainda a ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75 por seis meses, proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada na terça-feira (16) pela Câmara Legislativa. O que é o programa Agentes de Cidadania Ambiental Novecentos catadores de material reciclável da Estrutural atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles são multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável e têm direito a bolsa mensal de R$ 300. [Numeralha titulo_grande=”12 meses” texto=”Tempo de permanência no programa Agentes de Cidadania Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os recursos vêm do fundo de assistência social da Secretaria do Trabalho, e as atividades são planejadas, acompanhadas e coordenadas pela pasta. De acordo com a Portaria nº 185, de 1º de dezembro de 2016, o catador tem de dispor de um período mensal para participar de oficinas de capacitação e de mobilização comunitária para difundir boas práticas de separação de resíduos domésticos. A ideia é criar condições mais favoráveis à coleta seletiva. O participante pode ficar no programa por até 12 meses, limite prorrogável por igual período. Edição: Raquel Flores

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Catadores do lixão da Estrutural ganham direito a bolsa de R$ 360

Os cerca de 1,2 mil catadores de materiais recicláveis que trabalham no aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, vão receber uma ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75 por seis meses. A medida foi proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada nessa terça-feira (16) pela Câmara Legislativa. O texto agora voltará para o Executivo e entrará em vigor a partir da sanção do governador Rodrigo Rollemberg. [Olho texto=”A medida foi proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada nessa terça-feira (16) pela Câmara Legislativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o chamado programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no aterro do Jóquei, pretende-se dar condições de subsistência a esse público. Para ter direito ao benefício, o catador precisará comprovar como fonte de renda principal a triagem dos resíduos retirados do aterro do Jóquei. Ele ainda deve estar inscrito no cadastro único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) e participar do processo de capacitação que será oferecido pelo governo de Brasília. Medida compensa redução da demanda de resíduos no aterro do Jóquei De acordo com o secretário do Meio Ambiente, André Lima, a concessão da bolsa reconhece a função dos catadores no processo de reciclagem. Além disso, é uma maneira de indenizá-los pela diminuição da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. [Olho texto=”“Com o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, eles (catadores) estão perdendo, em média, de 20% a 30% da produção. Nada mais justo que o governo crie instrumentos para compensá-los”” assinatura=”André Lima, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Calculamos que, com o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, eles [catadores do aterro do Jóquei] estão perdendo, em média, de 20% a 30% da produção. Nada mais justo que o governo crie instrumentos para compensá-los”, destaca Lima. Os catadores do aterro do Jóquei formarão a mão de obra dos centros de triagem de resíduos. A ideia é que a transferência deles para espaços voltados a essa atividade ocorra de forma sincronizada com o fechamento definitivo do lixão da Estrutural. Agentes da Cidadania Ambiental Outra ação voltada aos catadores é o programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental. Novecentos catadores de material reciclável da Estrutural atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles agem como multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável. A bolsa mensal é de R$ 300, e os recursos vêm do fundo de assistência social da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O catador tem de dispor de 12 horas mensais para participar de oficinas de capacitação e de mobilização comunitária para difundir boas práticas de separação de resíduos domésticos. Edição: Raquel Flores e Paula Oliveira

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Fechamento do lixão da Estrutural: aberta seleção para cooperativas de catadores

Cooperativas ou associações de catadores de recicláveis e reutilizáveis têm até 30 de junho para se candidatar a prestar serviços voltados ao processamento e à comercialização desse tipo de material. O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será desativado até outubro deste ano. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 29.1.2015 O aviso de chamada pública para essa seleção está publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (10) e foi anunciado pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva na manhã de hoje sobre a desativação do lixão da Estrutural até outubro deste ano. “Estamos alugando quatro galpões para os quais as cooperativas que atuam hoje no lixão poderão ser transferidas, tão logo sejam equipados esses espaços”, explicou Rollemberg. Segundo o governador, a assinatura para a locação de dois desses locais está prevista para os próximos dias. A média será de 140 catadores por galpão — cada unidade poderá operar em mais de um turno. [Numeralha titulo_grande=”R$ 92″ texto=”Auxílio que as cooperativas de catadores de material receberão do governo por tonelada separada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg ressaltou que, nesse processo de transferência, além de ganhar com a venda do material, os trabalhadores receberão do governo bolsa de R$ 300, e as cooperativas, R$ 92 por tonelada separada. O auxílio já é ofertado a 900 catadores, e, para que outros 1,2 mil o recebam, o governador disse que foi enviado projeto à Câmara Legislativa. “Vamos iniciar imediatamente o processo de aluguel desses galpões, de colocar infraestrutura adequada de equipamentos para que, em agosto, comece a transferência dos catadores e para que, até outubro, todos estejam trabalhando”, detalhou Rollemberg. Presente na coletiva à imprensa, a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, disse que a ajuda da população é fundamental nesse processo. “Precisamos de uma colaboração efetiva, para que todos façam a separação [dos materiais recicláveis].” O governador citou ainda a licitação para construir um centro de comercialização e cinco centros de triagem: três na Estrutural; um no P Sul, em Ceilândia; e outro na L4 Sul. Em um dos casos, o contrato deve ser assinado em breve. As entregas estão previstas para o primeiro semestre de 2018. Nove cooperativas de catadores já foram selecionadas Também foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira — e ressaltado pelo governador — o resultado do chamamento para contratação de serviços de recuperação de resíduos sólidos (triagem, prensagem, enfardamento e comercialização) feitos por cooperativas de catadores que já dispõem de local adequado para isso. [Olho texto='”É uma questão de honra para nós fazer a desativação do lixão da Estrutural, fazer a utilização completa do aterro sanitário (de Brasília)”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Nove cooperativas foram selecionadas. Além do que receberão pela venda, elas terão direito a R$ 92 por tonelada separada, mais bolsa de R$ 300 por catador. O diálogo com os catadores mereceu destaque de Rollemberg, que colocou o governo à disposição para sanar eventuais dúvidas. “É uma questão de honra para nós fazer a desativação do lixão da Estrutural, fazer a utilização completa do aterro sanitário [de Brasília], com incorporação dos catadores de material reciclável de forma digna, de forma adequada no processo produtivo.” O lixão permanecerá por um tempo ainda somente para depósito de entulho da construção civil. O governo trabalha na licitação de áreas para receber esses resíduos e reciclá-los. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante a entrevista coletiva sobre a desativação do lixão da Estrutural. Edição: Raquel Flores

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Governo de Brasília desativará lixão da Estrutural até outubro

O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será desativado definitivamente até outubro deste ano. O anúncio foi feito pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã desta quarta-feira (10), no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será desativado definitivamente até outubro deste ano. O anúncio foi feito pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã desta quarta-feira (10), e pela diretora-presidente do SLU, Kátia Campos. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília “Considero um salto civilizatório na história da nossa cidade. Era uma vergonha para Brasília ter o segundo maior lixão do mundo, um lixão de triste história onde houve todo tipo de atentado à dignidade humana”, declarou o chefe do Executivo, ao lado da diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos. “Faremos a incorporação dos catadores de materiais recicláveis de forma produtiva, adequada e segura nos centros de triagem”, completou Rollemberg. A região da Estrutural é utilizada desde a década de 1960 para depósito de lixo. O aterro ocupa aproximadamente 200 hectares, está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Até o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, em janeiro, a área na Estrutural recebeu a totalidade dos resíduos da coleta domiciliar do Distrito Federal. Segundo o relatório de atividades do SLU de 2016, 830.055 toneladas de resíduos foram depositadas no local no último ano. [Numeralha titulo_grande=”830.055 toneladas ” texto=”Quantidade de resíduos depositada no aterro controlado do Jóquei em 2016″ esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço está na lista dos 50 maiores lixões a céu aberto do mundo. Fica na região do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) — Estrutural, que se formou, como mostra a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios de 2015 da região, com pessoas que eram atraídas para o lixão em busca de meios de sobrevivência. Nessa procura, alinhavam barracos para moradia. Colocar resíduos sólidos em lixões é considerado irregular pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, que tem como finalidade elaborar e executar o plano de intervenção que visa ao encerramento das atividades irregulares. Desde então, várias medidas foram adotadas, como: autorização para entrada de pessoal somente pela portaria principal registro de entrada e saída de todos os catadores proibição para dispor resíduos em local inadequado proibição da entrada de alimentos vencidos ou a vencer sem descaracterização instalação de placas de sinalização asfaltamento de uma das entradas criação de área de convivência instalação de banheiros químicos manutenção diária do cercamento da área Além disso, são desenvolvidas programações de cunho social, como a seleção de catadores para atuar como agentes de cidadania ambiental e a inserção de filhos desses trabalhadores no programa Brasília + Jovem Candango. Aterro Sanitário de Brasília fica entre Ceilândia e Samambaia Marco na gestão dos resíduos no Distrito Federal e com operação iniciada em 17 de janeiro deste ano, o Aterro Sanitário de Brasília está entre Ceilândia e Samambaia. Ele foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo durante a vida útil de aproximadamente 13 anos. Por enquanto, ali é depositado cerca de um terço da produção diária de lixo do DF, que vem das usinas de tratamento do SLU no P Sul (Ceilândia) e na Asa Sul (Plano Piloto) e das áreas de transbordo de Brazlândia e de Sobradinho. A construção está dividida em quatro etapas. Apenas rejeitos são depositados no local, que não conta com a presença de catadores, já que o material encaminhado para ele não é mais passível de reciclagem. Edição: Raquel Flores

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Caminhos da Cidadania seleciona 100 jovens da Estrutural

Saiu nesta segunda-feira (13) a relação de 100 jovens selecionados para o programa Caminhos da Cidadania, que prevê atividades de convivência, participação e permanência no sistema de ensino. Aos adolescentes será concedida bolsa mensal de R$ 190, como incentivo. A lista está disponível no Centro de Convivência da Estrutural. Criado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o programa vai formar grupos para trabalhar com jovens de idade entre 15 e 17 anos, em temas ligados a convivência e formação profissional. No total, houve 230 inscrições. [Numeralha titulo_grande=”R$ 190″ texto=”Valor da bolsa mensal a cada um dos 100 selecionados” esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades da pasta na Estrutural — Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) — identificaram, entre os inscritos, adolescentes que exerciam trabalho insalubre e degradante no aterro controlado do Jóquei. Eles tiveram prioridade para participar do Caminhos da Cidadania, para evitar que retornem à condição desumana anterior. A ação faz parte do trabalho da secretaria para garantir proteção social às famílias dos catadores de material reciclável do local. [Olho texto='”O programa não é só bolsa. O fundamental são as atividades desenvolvidas”‘ assinatura=”Solange Martins, subsecretária de Assistência Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Estrutural foi a região escolhida para a retomada do programa, segundo a subsecretária de Assistência Social, Solange Martins, porque tem elevado número de famílias de catadores que atuam no aterro do Jóquei. A medida é estratégica, explica ela, “para retirar esses adolescentes da situação de vulnerabilidade e risco social” em que se encontram. “O programa não é só bolsa. O fundamental são as atividades desenvolvidas”, observa. A bolsa é financiada com recursos da cerca de R$ 85 mil mensais, oriundos do Fundo de Assistência Social do DF. As oficinas terão início em 1º de março no Centro de Convivência da Estrutural. Em 20 de fevereiro começam as reuniões com as famílias para esclarecimentos. A participação no programa terá duração de 12 meses, prorrogável por igual período. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes

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Solo do Aterro Sanitário de Brasília é formado por camadas de proteção

Projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo, o Aterro Sanitário de Brasília, inaugurado nessa terça-feira (17) na DF-180, tem a construção dividida em quatro etapas. Apenas rejeitos serão depositados na área, e não haverá a presença de catadores, já que o material encaminhado para lá não é mais passível de reciclagem. Apenas rejeitos serão depositados no Aterro Sanitário de Brasília, e não haverá a presença de catadores, já que o material encaminhado para lá não é mais passível de reciclagem. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-17.1.2017 A área total é de 760 mil metros quadrados (m2), dos quais 320 mil são destinados a receber os rejeitos. A primeira etapa tem 110 mil m2 e é fracionada em quatro células de aterramento. As obras das etapas seguintes serão feitas paralelamente ao início do funcionamento do local, de forma a evitar acúmulo de água da chuva, e consequentemente, de chorume. A célula que começou a receber rejeitos ontem conta com 44 mil m2. Quando as carretas chegarem ao local, apenas motorista e veículo serão autorizados a seguir. Outras pessoas que porventura estiverem acompanhando devem aguardar em uma sala de espera. Duas balanças rodoviárias ficam instaladas perto da entrada para pesar os caminhões que chegam e saem do aterro. Diferentemente do aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, a disposição do lixo no Aterro Sanitário de Brasília é precedida por uma série de cuidados, que começa com drenos de captação de águas subterrâneas para evitar que esse tipo de líquido pressione o solo e provoque rupturas na estrutura. [Olho texto=”O aterro tem 760 mil metros quadrados, sendo 320 mil destinados a receber rejeitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por cima dele, 1,5 metro de solo compactado e, em seguida, uma manta feita de polietileno de alta densidade. Texturizada nas duas faces e com espessura de dois milímetros, ela protege o solo e evita a contaminação do lençol freático. Acima da manta há uma cobertura de 50 centímetros de solo, que a protege de estragos, já que os caminhões que transportam os rejeitos passam por cima do material (veja arte abaixo). Ao ser colocado no solo, o rejeito será espalhado e compactado com terra diariamente. A disposição do material ocorrerá de maneira a criar, com o tempo, camadas de diversas alturas em forma de trapézio, o que permitirá a estabilidade do aterro e o acesso para a abertura de novas frentes de serviço. Na medida em que os taludes forem formados, a estrutura receberá grama para sustentação. Concomitantemente à colocação de rejeito no solo, são elevados dois tipos de drenos: um de captação de água pluvial e outro de chorume (líquido produzido pela decomposição da matéria orgânica dos rejeitos) e gás. A água pluvial captada no aterro é enviada a dois reservatórios destinados a isso e vai para o Rio Melchior. Já o chorume segue para outro reservatório voltado a esse fim e é enviado para tratamento na Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), vizinha do aterro. A previsão é que a primeira etapa, com 110 mil metros quadrados, atinja uma altura de 25 metros de rejeito. O prazo para que isso ocorra depende da quantidade de material recebido. Inicialmente, a estimativa do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) é que sejam aterradas entre 900 e mil toneladas por dia, o que equivale a 40 carretas. As etapas seguintes (segunda e terceira) devem ter a mesma altura. A quarta consistirá na colocação de rejeito sobre as três anteriores. Todo o aterro, no fim da vida útil (13 anos), terá aproximadamente 45 metros de altura. A área do aterro conta com cinco guaritas de vigilância e área de apoio administrativo, que engloba auditório, refeitório, sala de educação ambiental, banheiros, vestiários e salas administrativas. Há ainda oficina para lavagem e manutenção de máquinas e equipamentos. A área também tem cercamento e espaço destinado à barreira vegetal (plantação de mudas que servem como proteção para evitar mau cheiro). Custos do Aterro Sanitário de Brasília O custo para construir a primeira etapa do Aterro Sanitário de Brasília e executar obras de infraestrutura é de cerca de R$ 45 milhões, com recursos exclusivos do SLU. Quanto à operação, os pagamentos começam agora, com o início do funcionamento. O valor a ser repassado por mês depende da quantidade de rejeito que chegar periodicamente ao aterro. A operação do espaço é de responsabilidade do consórcio formado pelas empresas GAE, Construrban e DBO. Edição: Marina Mercante

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Entidades assinam termo de compromisso para monitorar a gestão de resíduos no DF

Durante a inauguração do Aterro Sanitário de Brasília, na manhã desta terça-feira (17), cinco entidades assinaram um documento que estabelece o compromisso delas em monitorar ações do governo local em relação à gestão de resíduos. As instituições vão acompanhar, até 2026, com informes periódicos de avaliação, a operação do aterro; o encerramento das atividades do Lixão da Estrutural e a recuperação daquela área; e a inserção de organizações de catadores em atividades de coleta seletiva e manejo dos materiais. O termo assinado destaca desafios do governo e da sociedade civil, como garantir que, ao longo dos 13 anos de vida útil do aterro sanitário, sejam asseguradas condições para o funcionamento adequado, de maneira a evitar que o espaço se transforme em um lixão. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assinou como testemunha. O presidente da Associação Internacional de Resíduos Sólidos, Antonis Mavropoulos, foi um dos que assinaram o termo de compromisso. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Entre os que firmaram o compromisso está Antonis Mavropoulos, que preside a Associação Internacional de Resíduos Sólidos. Ele destacou que a entidade iniciou uma campanha, há alguns meses, pelo fechamento dos 50 maiores lixões a céu aberto do mundo — entre eles, o da Estrutural. “Resíduo é um fenômeno social, que decorre de toda a nossa atividade no dia a dia em tudo aquilo que fazemos, e a forma como geramos e gerenciamos os nossos resíduos acarreta alguns impactos ambientais e sociais”, ressaltou. No processo de desativação do lixão da Estrutural, o governo desenvolve melhorias para o local, como a manutenção de uma cerca e de apenas duas entradas para veículos e uma para pedestres. Foram instalados tubos de concreto para drenar, por meio de queima, os gases emitidos. Outra mudança foi a colocação de balanças eletrônicas que permitem medir com precisão a carga dos caminhões. Além disso, são desenvolvidas atividades de cunho social, como a seleção de catadores para atuar como agentes de cidadania ambiental e a inserção de filhos desses trabalhadores no programa Brasília + Jovem Candango. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apenas rejeitos serão depositados no Aterro Sanitário de Brasília. O espaço se diferencia de outros no País, ao receber apenas material com baixo potencial de reciclagem, atendendo ao previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010). “O foco do SLU é criar políticas para a população e tecnologias para aproveitar o máximo possível o material reciclável, que pode ir para compostagem, e não o enterrar aqui”, detalhou o diretor-técnico do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Paulo Celso dos Reis. Edição: Marina Mercante

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Aterro Sanitário de Brasília começa a funcionar

Entrou em operação nesta terça-feira (17) o Aterro Sanitário de Brasília, espaço projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de rejeitos (materiais não reutilizáveis) e, com isso, ter vida útil de aproximadamente 13 anos. O secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago Teixeira de Andrade; a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos; o governador Rodrigo Rollemberg; e o administrador de Samambaia, Paulo Silva. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Retomada em 2015, a construção ocorre gradativamente em quatro etapas. A primeira tem 110 mil metros quadrados (m²), divididos em quatro células de aterramento. Uma delas, de 44 mil m², começou a funcionar na manhã de hoje, quando 14 veículos despejaram as primeiras toneladas de lixo. “Este é um momento histórico para a nossa cidade. Iniciamos a desativação gradativa do Lixão da Estrutural, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis”, disse o governador Rodrigo Rollemberg durante a inauguração. A área é de 760 mil m², dos quais 320 mil são destinados a receber rejeitos. Por enquanto, será depositado no local aproximadamente um terço da produção diária de lixo do DF, que virá das usinas de tratamento do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) no P Sul (Ceilândia) e na Asa Sul (Plano Piloto) e das áreas de transbordo de Brazlândia e Sobradinho. A estimativa da autarquia é que sejam aterradas entre 900 e mil toneladas por dia, o que equivale a 40 carretas. [Olho texto=”As técnicas utilizadas no aterro asseguram proteção ao meio ambiente e correto tratamento dos resíduos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As técnicas utilizadas no aterro asseguram proteção ao meio ambiente e correto tratamento dos resíduos. São exemplos a impermeabilização do solo, o sistema de drenagem e a compactação diária, que reduzem o volume do lixo e evitam a contaminação de áreas vizinhas e a proliferação de animais, como roedores e urubus. O aterro receberá apenas rejeitos — método que minimiza impactos ambientais e que está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010). A norma federal prevê que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. “Brasília tem o primeiro aterro sanitário do Brasil que vai receber só rejeito, e o começo da operação também simboliza o início do encerramento do segundo maior lixão do mundo”, disse diretora-presidente do SLU, Kátia Campos. O aterro controlado do Jóquei, o antigo Lixão da Estrutural, só será fechado após a inauguração de centros de triagem (em licitação), e a implementação, pela iniciativa privada, de espaços para acomodar resíduos da construção civil. Estão previstos sete centros de triagem no DF: dois reformados — um no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e outro no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) — e os demais a serem construídos — um na Asa Sul; um no Setor P Sul, em Ceilândia; e a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da Estrutural, com três centros de triagem e um de comercialização em área próxima à Cidade do Automóvel, às margens da Estrutural (DF-095). Rollemberg destacou a ampliação e a inovação da coleta seletiva no DF, que, em cinco regiões, está sendo feita por cooperativas de catadores. “Esses trabalhadores farão a separação do material nos centros de triagem, que serão construídos. As licitações estão em andamento, e, em breve, começam as obras.” Enquanto isso não se concretiza, 900 catadores recebem auxílio financeiro de R$ 300. O governador também citou outras ações do Estado, como a inauguração do terminal de ônibus de Samambaia e a construção da Escola Classe Guariroba. Inaugurado nesta terça-feira (17), espaço entre Ceilândia e Samambaia é um marco na gestão dos resíduos no DF. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Participaram da inauguração a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, secretários, deputados distritais e federais, administradores regionais e representantes de associações de catadores de materiais recicláveis. O evento contou ainda com a apresentação do grupo musical Patubatê. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, presente na cerimônia, disse que a implementação do aterro em Brasília é um passo para solucionar graves problemas ambientais não somente na capital do País, mas em todo o Brasil. “O desarranjo climático global é o somatório de questões locais no Brasil e no mundo. A gente começa a solucionar isso com iniciativas locais para melhorar o relacionamento com o meio ambiente.” Custos do Aterro Sanitário de Brasília O custo para construir a primeira etapa do Aterro Sanitário de Brasília e executar obras de infraestrutura é de cerca de R$ 45 milhões, com recursos exclusivos do SLU. Quanto à operação, os pagamentos começam agora, com o início do funcionamento. O valor a ser repassado por mês depende da quantidade de rejeito que chegar periodicamente ao aterro. A operação do espaço é de responsabilidade do consórcio formado pelas empresas GAE, Construrban e DBO. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Marina Mercante

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Balanças do Aterro Sanitário de Brasília passam por teste final

Em fase de ajustes finais, o Aterro Sanitário de Brasília, entre Ceilândia e Samambaia, prepara-se para o início das operações, na terça-feira (17). Nesta sexta-feira (13), foram feitos os testes com o sistema das balanças rodoviárias, que farão a pesagem dos rejeitos que chegam ao local. Equipamentos são fundamentais para o controle da quantidade de rejeitos que entrará no local. Sistema informatizado indicará corretamente o volume a ser pago ao consórcio. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O serviço começa com a deposição de até mil toneladas de material por dia, o que corresponde a um terço de todo o lixo produzido no Distrito Federal. O transporte até a área será feito por 40 carretas das empresas terceirizadas do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). As balanças são o coração do aterro, uma vez que elas controlam a quantidade e a origem dos rejeitos e quanto vai ser pago ao consórcio que gere o serviço. As carretas que trazem o material são pesadas na entrada e na saída do acesso às células de aterramento. A diferença entre os registros significa a quantidade de material disposto. Para cada tonelada aterrada, são pagos R$ 22 ao grupo gestor do local. O sistema também estabelece o controle do tráfego por meio de câmeras. As placas dos veículos transportadores estão cadastradas, assim como a identificação dos condutores das carretas. [Olho texto='”Reduziremos ao máximo os erros e faremos com que as medições sejam pagas de forma extremamente criteriosa”‘ assinatura=”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com isso, minimizam-se possíveis erros de registro. “Desde 2016, estamos implementando em todos os controles de entrada de veículos sistemas automatizadores de pesagem. Dessa forma, reduziremos ao máximo os erros e faremos com que as medições sejam pagas de forma extremamente criteriosa”, explica a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos. O controle das balanças e o acompanhamento do acesso às células é feito por servidores treinados do órgão. A eles cabe o registro e a coleta da assinatura do condutor do veículo transportador. Ao final do procedimento, são emitidas três vias de comprovante: uma fica com o SLU, outra com o consórcio e uma terceira, com o motorista. O material pode vir de todas as unidades da estatal: do aterro controlado do Jóquei; do Aterro Sanitário de Brasília; das Usinas de Tratamento do P Sul e da L4 Sul; e das de Transbordo de Brazlândia, Sobradinho e Asa Sul. Serviço começa a funcionar com célula de aterramento O espaço, projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de rejeito, tem vida útil estimada de 13 anos, e sua construção é dividida em quatro etapas. Na primeira fase, serão 110 mil metros quadrados de área de aterramento, dividida em quatro células. A primeira a receber o material tem 44 mil metros quadrados.   [Numeralha titulo_grande=”8,13 milhões” texto=”Quantidade de toneladas de rejeito que o aterro comportará em 13 anos de vida útil” esquerda_direita_centro=”direita”] O início das atividades do novo espaço é uma das medidas necessárias para o encerramento do serviço no aterro controlado do Jóquei, na Estrutural. No processo para desativá-lo, o SLU fez melhorias para recuperar o local, o que permitiu a mudança de status de lixão. O espaço só será fechado após à inauguração dos sete centros de triagem de resíduos sólidos, como assegurou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, a cerca de 300 catadores de material reciclável, que foram ao Palácio do Buriti nesta sexta-feira (13). Os centros estão em fase de licitação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes

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Aterro do Jóquei só será fechado após inauguração de centros de triagem

O aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, só será fechado após a inauguração dos sete centros de triagem de resíduos sólidos, que estão em processo de licitação. Foi o que assegurou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ao receber cerca de 300 catadores de material reciclável na manhã desta sexta-feira (13) no Palácio do Buriti. O governador Rodrigo Rollemberg recebeu cerca de 300 catadores de material reciclável na manhã desta sexta-feira (13) no Palácio do Buriti. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Segundo Rollemberg, a preocupação do governo é assegurar dignidade para os trabalhadores. “Só vamos fechar o lixão quando todos os centros de triagem estiverem funcionando plenamente com condições adequadas como higiene e segurança.” Os centros, com obras previstas para começar em abril deste ano e terminar em 2018, serão ambientes fechados e terão a estrutura necessária para o trabalho de reciclagem, com esteiras, empilhadeiras e balanças. Todos os catadores vão usar equipamentos de proteção individual (EPIs). Das sete unidades, quatro pertencem ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e estarão localizados no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), em Ceilândia e na Asa Sul. Outros três são da Secretaria do Meio Ambiente e ficarão em um imóvel cedido pela Secretaria de Patrimônio da União, vizinho à Estrutural. No local também será construído um centro de comercialização de materiais recicláveis. Rollemberg disse ainda que os primeiros 900 aprovados no processo seletivo Programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho vão receber auxílio de R$ 300 por mês a partir de segunda-feira (16). “Em fevereiro, será encaminhado para a Câmara Legislativa o projeto de compensação financeira de R$ 360 para mais 1,2 mil catadores”, completou o chefe do Executivo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ana Claudia de Lima, que preside a Associação Ambiente, reforçou a preocupação dos trabalhadores. “O que nós estamos reivindicando hoje é que o catador tenha sustento para a família, somos a favor do fechamento do lixão, mas queremos o catador incluído nesse processo, por meio dos centros de triagem.” Ela fez parte do grupo que protestou, de forma pacífica, e foi recebido no Salão Branco do Palácio do Buriti. Chamamento público para cadastro de cooperativas O SLU divulgou hoje (13) o edital para seleção de cooperativas de catadores para a prestação de serviços públicos de recuperação de resíduos sólidos, compreendendo triagem, prensagem, enfardamento e comercialização. As associações interessadas em participar devem entregar proposta e documentação até 16 de abril deste ano na sede da autarquia, no Setor Comercial Sul, Quadra 8, Bloco B-50, Ed. Venâncio, 6º andar. O atendimento é das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. Edição: Marina Mercante

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Catadores serão selecionados para se tornar agentes de cidadania ambiental

Catadores de material reciclável da Estrutural já podem se candidatar a ser agentes de cidadania ambiental. Os aprovados no processo seletivo atuarão como multiplicadores de informações voltadas à gestão e à educação ambiental e sustentável. São 900 vagas, e as inscrições se encerram em 14 de dezembro. O extrato do edital de chamamento público está no Diário Oficial do DF dessa quinta-feira (8), e o texto completo pode ser lido na página da secretaria na internet. De acordo com a Portaria nº 185, de 1º de dezembro de 2016, que regulamenta o Programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental, o catador tem de dispor de 12 horas mensais para participar de oficinas de capacitação e de mobilização comunitária para difundir boas práticas de separação de resíduos domésticos, com o intuito de criar condições mais favoráveis à coleta seletiva. [Numeralha titulo_grande=”R$ 300″ texto=”Valor da bolsa mensal de um agente de cidadania ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As atividades serão planejadas, acompanhadas e coordenadas pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Somente poderá participar e ser selecionada uma pessoa por família. Os agentes de cidadania ambiental receberão bolsa mensal de R$ 300. Os recursos vêm do fundo de assistência social da secretaria. O tempo de permanência no programa será de até 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. “O programa compõe as ações do governo para desativar o aterro controlado do Jóquei e valoriza o catador, que passa a ser um agente, de fato, da cidadania”, explicou o secretário Gutemberg Gomes. “Ele deixa de ser visto apenas como uma mão de obra e passa a entender todo o contexto do trabalho que executa”, completou. Requisitos para seleção de agentes de cidadania ambiental Para se candidatar é preciso ser catador de material reciclável e exercer essa atividade como principal ocupação para manter a família, ter no mínimo 18 anos e no máximo 65 anos, e morar na Estrutural. Além disso, é necessário estar inscrito no cadastro único para programas sociais do governo federal, o CadÚnico, e ter renda mensal per capita de até dois salários mínimos ou renda familiar mensal de até seis salários mínimos. [Olho texto='”O programa valoriza o catador, que passa a ser um agente, de fato, da cidadania”‘ assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Trabalho do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições devem ser feitas pessoalmente, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Estrutural (Quadra 5, Área Especial 2, Setor Oeste), das 8 às 18 horas. Os interessados precisam preencher a ficha de inscrição que está no edital e apresentar os seguintes documentos: original e cópia do RG, do CPF e do comprovante de renda (ou declaração de próprio punho); cópia de comprovante de residência (ou declaração de próprio punho); e declaração de que dispõe de 12 horas mensais para as atividades de mobilização, de segunda-feira a sábado, em horário comercial. Uma comissão de cinco servidores da Secretaria do Trabalho fará a análise da documentação. O resultado está previsto para ser publicado na página da secretaria na internet até cinco dias depois do encerramento das inscrições. Seleção para agentes de cidadania ambiental Prazo de inscrição: até 14 de dezembro (quarta-feira) Das 8 às 18 horas No Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Estrutural (Quadra 5, Área Especial 2, Setor Oeste) Levar documentação exigida e ficha preenchida Mais informações no edital do chamamento público Edição: Raquel Flores

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Transporte de resíduos volumosos e da construção civil terá novas regras

Edição de Arte/Agência Brasília Novas regras vão definir como deve ser feito o transporte de resíduos volumosos e da construção civil no Distrito Federal. Quando as normas forem cobradas — com previsão de 120 dias —, será preciso ter cadastro no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e emitir certificado de licenciamento para o transporte desses materiais. O Decreto nº 37.782, de 18 de novembro de 2016, com a regulamentação dos procedimentos, foi publicado no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (21). A medida é importante tanto para a economia nos gastos do governo quanto para o cuidado ambiental da cidade, já que, sem maior controle, muitos materiais são descartados em áreas inapropriadas. A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) identificou 897 pontos clandestinos de descarte de lixo em 2015. “Tanto o SLU quanto as administrações regionais gastam milhões por ano para fazer coletas em pontos sujos [locais incorretos de descarte]. Outra questão é a ambiental, porque os resíduos são deixados em terrenos baldios que podem ser destinados a equipamentos públicos ou em áreas de proteção ambiental”, explica o subsecretário de Acompanhamento Ambiental da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Diego Bergamaschi. Com o cadastro e o licenciamento, ficará mais fácil fiscalizar e cobrar a destinação correta dos resíduos da construção civil e dos chamados resíduos volumosos. Esses últimos se referem a materiais de volume superior a 1 metro cúbico e que não se enquadram como resíduos industriais nem são recolhidos na coleta pública rotineira. Sofás, geladeiras e máquinas de lavar, por exemplo. [Numeralha titulo_grande=”897″ texto=”Pontos clandestinos de descarte de lixo identificados pela Agefis em 2015 no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, está autorizado para recebê-los. Mas, segundo o subsecretário, a ideia é criar áreas de transbordo, triagem e reciclagem de resíduos para destino desses materiais. “Quando houver mais locais, também constará no sistema para onde o resíduo será levado”, acrescenta Bergamaschi. Além disso, as transportadoras terão de preencher um formulário de controle de transporte de resíduos. O prestador do serviço precisará ter o documento em mãos durante o transporte para caso seja requisitado pelos órgãos de fiscalização. Uma via também deve ficar no local de onde sairão os resíduos. O SLU vai criar um sistema informatizado onde estará disponível o cadastramento, as informações e o formulário. Caberá ainda aos prestadores do serviço apresentar mensalmente ao Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do DF relatórios em que constem o volume de resíduos removidos e comprovantes de descarga nos locais licenciados pelo governo. Em caso de descumprimento desse item por três meses consecutivos ou alternados, haverá suspensão do certificado de licenciamento até que as pendências sejam regularizadas. O comitê foi instituído pela Lei nº 4.704, de 2011, que definiu a gestão integrada de resíduos da construção civil e de resíduos volumosos. São pontos dessa lei que agora estão sendo regulamentados pelo decreto. Uma alternativa em andamento no DF para a destinação de resíduos é a construção de pontos de entrega voluntária. Além de resíduos volumosos, quem tiver até 1 metro cúbico de resíduos da construção civil poderá fazer a entrega, sem custo, nesses locais. O SLU dará o destino final adequado. Algumas administrações regionais, como a do Guará, também prestam serviços de coleta, recolhendo nas residências móveis sem uso. Requisitos para cadastro de transportadores no SLU Tanto pessoas físicas quanto jurídicas poderão se cadastrar para transportar resíduos volumosos e da construção civil. Será preciso apresentar, entre outros documentos, cadastro de pessoas físicas (CPF) ou cadastro nacional da pessoa jurídica (CNPJ), relação dos veículos e dos equipamentos removíveis e declaração de conhecimento da legislação ambiental. A lista completa está detalhada no decreto. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Secretaria do Meio Ambiente e a Agefis terão acesso às informações dos interessados. Com o cadastro validado, o transportador poderá emitir o Certificado de Licenciamento da Atividade de Transporte desses resíduos. O documento valerá por um ano e deverá ser renovado 30 dias antes do vencimento. Quando não houver disposições legais em contrário, o transporte por veículos de tração animal será permitido para atender pequenos geradores – ou seja, no limite máximo de 1 metro cúbico e sendo respeitada a carga máxima de 250 kg por animal. O cadastro desse tipo de transportadores, no entanto, ficará sob responsabilidade das administrações regionais. O decreto também estabelece regras para o estacionamento de caçambas coletoras e de veículos de tração animal. Durante o período da obra ou do serviço, eles poderão ocupar vias e logradouros públicos urbanos, desde que seguindo as regulamentações do Conselho de Trânsito do DF ou, quando for o caso, requisitando às administrações. O local onde as caçambas estarão estacionadas — em um período máximo permitido de cinco dias — deverá constar do formulário de controle de transporte de resíduos. Edição: Paula Oliveira

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Centros de triagem de resíduos têm áreas reconhecidas como de interesse público

As quatro áreas onde serão construídos e reformados os centros de triagem de resíduos sólidos do Distrito Federal foram reconhecidas como de interesse público. Os espaços, que visam encerrar as atividades irregulares no aterro controlado do Jóquei, ficam na Asa Sul, no Setor P Sul (Ceilândia), no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), e no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A resolução está no Decreto nº 37.753, de 1º de novembro de 2016, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (3). O reconhecimento possibilitará ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU), responsável pelos terrenos, adotar procedimentos administrativos especiais e prazos diferenciados para regularizar serviços e obras nas áreas em questão. “Esse projeto é essencial para a cidade, e o decreto desburocratizará todos os processos necessários para colocá-lo em prática”, reforça a assessora especial da Diretoria do SLU, Andréa Portugal. Um exemplo é a emissão de alvarás, que deve ocorrer em curto prazo. Outro é a dispensa de taxas de execução para algumas etapas da obra. Ainda segundo o documento, os vistos dos projetos de arquitetura das unidades seguirão os parâmetros de segurança estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros do DF e os de acessibilidade indicados na Lei nº 2.105, de 8 de outubro de 1988. [Numeralha titulo_grande=”191 toneladas” texto=”Capacidade diária de processamento das centrais de triagem de resíduos sólidos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o SLU, as centrais terão capacidade de processamento de até 191 toneladas de resíduos sólidos por dia e darão condições dignas de trabalho para até 958 catadores de materiais recicláveis. As obras integram o projeto da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da Estrutural, que teve edital de criação lançado em setembro pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. A construção contará com financiamento de R$ 21,3 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A área fica no Pátio Ferroviário, no Plano Piloto, próximo à Cidade do Automóvel, às margens da Via Estrutural (DF-095). Os centros em questão serão construídos e reformados por contrapartida do governo de Brasília. A reforma ocorrerá no SIA e no SCIA, onde funcionarão galpões de cooperativas que ampliarão o trabalho dos catadores. Na Asa Sul e em Ceilândia, serão construídas usinas de tratamento de lixo. Editais abertos para obras dos centros de triagem A concorrência para contratação de empresas de engenharia que tocarão as obras dos centros no SIA e em Ceilândia está aberta desde 19 de outubro. No caso do SIA, a licitação, que abrange reforma e ampliação, será feita em 18 de novembro, às 9 horas, na sede da companhia. O valor estimado é de R$ 6.473.018,87, e a concorrência é a nº 10/2016. Na mesma data, às 14 horas, ocorrerá a outra, de nº 14/2016, para construção de centro de triagem no Setor P Sul, em Ceilândia. O valor estimado da contratação é de R$ 4.979.565,05. Quanto aos centros do SCIA e da Asa Sul, as concorrências são as de nº 11/2016 e nº 13/2016, publicadas neste mês no Diário Oficial do DF, com editais no site da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). As sessões públicas estão agendadas para 7 e 14 de novembro, respectivamente. Edição: Vannildo Mendes

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Aberta concorrência para construir e reformar centros de triagem de resíduos sólidos

Está aberta a concorrência para contratação de empresas de engenharia que tocarão as obras dos centros de triagem de resíduos sólidos no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e em Ceilândia. Os avisos de licitações foram publicados nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial do Distrito Federal, e os editais estão disponíveis para consulta no site da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No caso do SIA, a licitação, que abrange obras de reforma e ampliação do centro, será feita em 18 de novembro, às 9 horas, na sede da companhia. O valor estimado é de R$ 6.473.018,87, e a concorrência é a de nº 10/2016. Na mesma data, às 14 horas, ocorrerá a outra, de número 14/2016, para construção de centro de triagem no Setor P Sul, em Ceilândia. O valor estimado da contratação é de R$ 4.979.565,05. Requisito para o fim de irregularidades no aterro controlado do Jóquei A construção de centros de triagem é um dos requisitos para encerramento das atividades irregulares no aterro controlado do Jóquei. Em 31 de outubro, às 9 horas, será instalada sessão pública para recebimento e abertura das propostas relacionadas à construção da central de tratamento de resíduos sólidos da Estrutural. [Numeralha titulo_grande=”R$ 21,3 milhões” texto=”Financiamento do BNDES para construção da central de tratamento de resíduos sólidos da Estrutural” esquerda_direita_centro=”direita”] O edital foi lançado em setembro pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e também pode ser consultado na página da Novacap na internet. A construção contará com financiamento de R$ 21,3 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A área fica no Pátio Ferroviário, no Plano Piloto, próximo à Cidade do Automóvel, às margens da Via Estrutural (DF-095). Contrapartida do governo de Brasília será usada para reformar dois centros — no SIA e no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia) — e construir outros dois (na Asa Sul e no Setor P Sul, em Ceilândia). No caso dos centros do Scia e da Asa Sul, as concorrências são as de nº 11/2016 e nº 13/2016, publicadas neste mês no Diário Oficial do DF, com editais no site da Novacap. As sessões públicas estão agendadas para 7 e 14 de novembro, respectivamente. Edição: Vannildo Mendes

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Lançado edital para construção de centro de triagem de resíduos sólidos na Asa Sul

Está disponível para consultas o edital que busca a contratação de empresa de engenharia para construção do centro de triagem de resíduos sólidos na Asa Sul. O documento faz parte da concorrência nº 13/2016, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (13). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A sessão pública para recebimento e abertura das propostas será em 14 de novembro, às 14 horas, na Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O valor estimado da contratação é de R$ 5.404.031,08, e o edital pode ser obtido na página da Novacap na internet. Também em novembro, no dia 7, às 15 horas, ocorrerá a sessão pública para contratação de empresa de engenharia encarregada da reforma e ampliação do centro de triagem no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia). Nesse caso, o valor estimado da contratação é de R$ 6.007.156,36. Assim como no centro da Asa Sul, o edital pode ser consultado de forma virtual. A concorrência é a de nº 11/2016, publicada no Diário Oficial do DF de 6 de outubro de 2016. Requisito para o fim de irregularidades no aterro do Jóquei A construção de centros de triagem é um dos requisitos para encerramento das atividades irregulares no aterro controlado do Jóquei. No dia 31 deste mês, às 9 horas, ocorrerá sessão pública para recebimento e abertura das propostas relacionadas à construção da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da Estrutural. O edital foi lançado em setembro pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em evento no Museu Nacional, e também pode ser consultado na página da Novacap na internet. A construção contará com financiamento de R$ 21,3 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A área fica no Pátio Ferroviário, no Plano Piloto, próximo à Cidade do Automóvel, às margens da Via Estrutural (DF-095). A contrapartida do governo de Brasília será usada para reformar dois centros (no Setor de Indústria e Abastecimento e no Scia) e construir outros dois (na Asa Sul e no Setor P Sul, da Ceilândia). Edição: Vannildo Mendes

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Modelo de coleta seletiva é discutido com cooperativas

Dois grupos de cooperativas de reciclagem foram recebidos pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã desta quarta-feira (5). Os encontros ocorreram no Palácio do Buriti, com a presença dos secretários do Meio Ambiente, André Lima, e do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes. Na primeira reunião, com representantes de mais de dez cooperativas, apresentaram-se demandas sobre temas como a ampliação e o modelo da coleta seletiva e o encerramento do aterro controlado do Jóquei. Os participantes entregaram ao governador uma carta com os pedidos. “A transição que estamos vivendo é uma prioridade do governo, e buscaremos soluções que prezem pela inclusão social dos catadores”, disse Rollemberg. Balanço da coleta seletiva em Samambaia Um balanço dos primeiros meses de coleta seletiva feita pela Cooperativa Recicle a Vida, em Samambaia, foi o assunto da segunda reunião. De 11 de julho a 30 de setembro, foram 113 viagens, que coletaram, cada uma, a média de 570 quilos de resíduos. Em julho, o governo retomou a coleta seletiva por meio de cooperativas em cinco regiões administrativas: Brazlândia, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Samambaia e Santa Maria. Edição: Raquel Flores

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Estrutural terá 1º Arraial no fim de semana

Para atender à reivindicação da comunidade por mais atividades culturais, a Administração Regional do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia)/Estrutural promove no fim de semana o 1º Arraial da Estrutural. O tema junino foi escolhido para não deixar as celebrações de São João deste ano passarem em branco. A festa será na sexta (16) e no sábado (17), no Campo da Guarita (próximo ao aterro controlado do Jóquei), das 19 às 23 horas. Além das tradicionais quadrilhas, o arraial terá apresentações de forró, funk, rap, samba, sertanejo e swingueira (veja abaixo quadro com a programação). Os intervalos entre as atrações serão preenchidos com música pelo DJ Daison. À exceção do grupo Gathiares da Bahia, contratado pela administração local, todos os artistas são voluntários da região. Os recursos para o evento – R$ 17 mil – são da administração regional. A entrada é 1 quilo de alimento não perecível (exceto sal). O total arrecadado será doado a creches onde os catadores de material reciclável da região deixam os filhos quando vão trabalhar. Nos dois dias de festa, a segurança ficará a cargo da Secretaria da Segurança Pública e Paz Social. Por se tratar de uma primeira edição, os organizadores não têm previsão de público. Programação 16 de setembro (sexta-feira) Abertura 19 horas Almirante Aboiador (forró) 19h30 Banda Ta Patrão (swingueira) 20h20 Quadrilha Cangaço do Oeste 21h20 Face Oculta (rap) 21h50 Luciano Ibiapina 22h10 17 de setembro (sábado) Abertura 19 horas Quadrilha do Povão 20h10 Banca dos MC’s (funk) 20h50 Samuel Luddy (sertanejo) 21h20 Gathiares da Bahia (forró) 22 horas   1º Arraial da Estrutural Em 16 e 17 de setembro (sexta-feira e sábado) Das 19 às 23 horas Campo da Guarita (próximo ao aterro controlado do Jóquei) Entrada: 1 quilo de alimento não perecível (exceto sal) Edição: Raquel Flores

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Aberto pregão eletrônico para construção de ponto de entrega voluntária

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) abriu, nesta sexta-feira (17), pregão eletrônico para a contratação da empresa que será a responsável pela construção do primeiro ponto de entrega voluntária (PEV) do DF, no Núcleo de Limpeza Urbana de Ceilândia. O posto de atendimento receberá entulhos da população, recicláveis ou não, que, após serem separados por catadores, serão destinados ao aterro controlado do Jóquei e às cooperativas de material reciclável. O SLU deve começar a avaliar as propostas enviadas em 29 de junho. Restos de obras e demolições — tais como pisos, azulejos, cimento e terra — madeiras, sobras de poda, móveis, papel, papelão, plásticos, vidros, latas de tinta e metais são alguns exemplos dos materiais que podem ser levados ao PEV. Não há custo para a entrega de resíduos, e cada cidadão pode entregar até 1 metro cúbico de material, por dia. O local funcionará de segunda a sábado, das 7 às 18 horas. A sugestão da área foi enviada à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). As questões urbanísticas ficam a cargo da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. Está prevista a construção de 58 pontos de entrega voluntária no Distrito Federal. Cada um deles terá mil metros quadrados e custará cerca de R$ 160 mil – o valor varia de acordo com o terreno de cada região. A ideia do SLU é que a distância entre um ponto e outro seja de mais ou menos 5 quilômetros. Projetos O SLU tem cinco projetos finalizados de PEVs que estão em fase de análise jurídica para lançamento do edital. A escolha dos locais de depósito foi feita junto aos administradores regionais. Os pontos de coleta contarão com arquitetura planejada para facilitar o recolhimento de resíduos, cobertura para a baia de coleta seletiva e escritório de apoio aos trabalhadores. “Será um local limpo e organizado que evitará inclusive a proliferação de doenças, como as transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, explica o assessor especial da Diretoria-Geral do SLU, Guilherme de Almeida. Edição: Gisela Sekeff

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