Projeto na Praça dos Direitos do Itapoã realiza o sonho de 120 meninas de se tornarem bailarinas
A vigilante Eveline Sousa Silva, de 43 anos, nunca imaginou que veria uma filha vestida de bailarina, dançando com alegria e leveza. Mãe de seis filhos – cinco meninas –, ela sempre carregou o sonho de matricular as filhas em um curso de balé. “Mas nunca foi possível. Eu não tinha condições financeiras”, conta, emocionada. Hoje, Eveline celebra a realização desse desejo por meio da pequena Maria Alice Silva, de 7 anos, uma das 120 crianças atendidas pelo curso de balé promovido na Praça dos Direitos do Itapoã, equipamento público gerido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). Mais do que uma roupa bonita e passos sincronizados, Maria Alice leva no peito a alegria de viver o próprio sonho e o das mulheres de sua família. Diagnosticada com TDAH, a menina encontrou na dança um caminho de expressão e desenvolvimento. “Ela melhorou demais”, relata a mãe. “É outra criança. Se sente valorizada, feliz. O balé trouxe luz para a nossa casa.” Ana Júlia Carvalho, de 5 anos e sua mãe, Rafaela Palmas de Carvalho, de 34 anos, participaram da iniciativa O curso é fruto de uma parceria entre a Sejus e o Instituto Florescer, e tem mudado a rotina e o futuro de meninas do Itapoã e do Paranoá. As aulas ocorrem em uma sala especialmente reformada pela Sejus, com piso novo, espelho de ponta a ponta da parede e um ambiente acolhedor e seguro. Uma estrutura de qualidade, pensada para oferecer não apenas conforto, mas dignidade e pertencimento às crianças. Amostra Artística encanta comunidade O impacto do projeto pôde ser visto no último fim de semana, durante a Amostra Artística realizada na própria Praça dos Direitos do Itapoã. As 120 alunas subiram ao palco para apresentar tudo o que aprenderam no primeiro semestre do ano — e encantaram o público. Uma das estrelas da tarde foi a pequena Ana Júlia Carvalho, de 5 anos. Sorridente, ela não escondia a empolgação. “Eu amo fazer balé. Adoro!”, disse, entusiasmada. Sua mãe, Rafaela Palmas de Carvalho, de 34 anos, moradora do Paranoá, se emocionou ao ver o brilho nos olhos da filha. “Ela está realizando um sonho que também foi meu. Mas, mais do que isso, agora ela tem uma ocupação, algo que a motiva, que dá sentido. Antes ficava só vendo filme. Agora vive para o balé.” Durante a Amostra Artística, 120 alunas subiram ao palco para apresentar tudo o que aprenderam no primeiro semestre do ano| Foto: Roberto Peixoto/Sejus-DF O evento também contou com a participação das crianças da Associação Sociocultural São Luis Orione Itapoã (ASLOI), instituição parceira da Sejus-DF na região, que emocionaram o público com apresentações de balé e um concerto de violino. A ação conjunta evidenciou a força das parcerias comunitárias e do investimento público em arte e cultura como caminhos para inclusão e transformação social. [LEIA_TAMBEM]Estrutura, oportunidades e cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça a importância da Praça dos Direitos como espaço de oportunidades reais para crianças, adolescentes e suas famílias. “A Praça dos Direitos é um instrumento poderoso de transformação social. Aqui, o balé é só uma das expressões da mudança que a arte, o esporte e a educação promovem na vida dessas meninas e meninos. Nosso compromisso é garantir que esses espaços continuem oferecendo futuro e dignidade para quem mais precisa.” Além do balé, a unidade do Itapoã oferece outras atividades gratuitas como futebol, capoeira, judô, jiu-jitsu, vôlei e aulas de reforço escolar, somando uma média de mais de 60 atendimentos diários. Tudo com acompanhamento técnico, segurança e um olhar humanizado sobre o desenvolvimento físico, emocional e social dos participantes. A dança que abre caminhos À frente das aulas de balé está a professora Katiane Santos, do Instituto Florescer, que se dedica de forma voluntária à formação das alunas. Para ela, o projeto vai além da técnica. “Mais do que dança, piruetas e pliés, é trazer oportunidade de conhecer novas culturas, de praticar uma arte que está fora da realidade de muitas famílias daqui. Isso transforma vidas”, afirma. Katiane destaca ainda que algumas ex-alunas hoje atuam como monitoras nas turmas mais novas. “Elas são o exemplo vivo de como a arte pode abrir portas e criar trajetórias diferentes. É uma corrente do bem que vai se multiplicando.” *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Atividades de dança levam alegria e bem-estar a pacientes do Hospital da Criança de Brasília
“Na ponta do pé. Agora um plié. Muito bem! Dá uma voltinha”. Meninas e meninos mantêm os olhos focados nos comandos das professoras de balé. O cenário, porém, não é um estúdio ou uma academia, mas os corredores do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). Por um instante, os pacientes mirins focam em algo leve e lúdico. Uma das pacientes do HCB, Alice Ferreira Cruz se diverte com a ação de balé nos corredores do hospital | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Alice Ferreira Cruz, 9 anos, esticava os braços e tentava seguir cada passo. A pequena paciente foi diagnosticada com hiperplasia adrenal congênita – uma doença que afeta as glândulas suprarrenais, responsáveis pela produção de hormônios. Sob a supervisão de princesas e vilãs bailarinas, Alice pôde experimentar a dança, dando uma pausa na internação após a cistoscopia (exame que verifica a bexiga e a uretra). “Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar” Jessica Caeli, voluntária “Acho essa ação maravilhosa. Elas [as crianças] ficam mais alegres. Até eu fico! Estar aqui é bastante difícil para eles e para a gente”, conta a mãe de Alice, Ariane Ferreira de Oliveira, 40. Voluntário, o projeto Na Pontinha do Pé HCB foi criado em 2016 e idealizado pela médica Luciana Monte, pneumologista pediatra no HCB e aluna de balé clássico há mais de 20 anos. A ideia é proporcionar experiências e recreações para amenizar os sintomas psicológicos e emocionais decorrentes das doenças graves e seus tratamentos. Bailarina profissional e uma das voluntárias, Jessica Caeli, 40, explica que o trabalho por meio da dança busca ressignificar a internação. “O nosso lema é ‘aliviar a dor em cada passinho’. Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar”, diz. “Quando um paciente tem que tirar sangue, por exemplo, mas não quer, pois sente medo, o incentivamos com passos de balé: ‘Olha como a bailarina estica o braço'”, conta. Projeto é adaptado para todos os pacientes, independentemente de gênero e condição física Para todos As atividades começam com alongamentos típicos do balé. Aos poucos, os principais passos são inseridos, como o plié, skip e a ponta do pé. A música clássica está sempre presente, mas hits do momento são incluídos na aula. Personagens de contos de fadas também participam, com bailarinas fantasiadas, desta vez de Branca de Neve e Bruxa Má. “O projeto consiste em dar aulas de balé aqui mesmo na entrada do hospital. Para incluir todo mundo, adaptamos. E assim, meninos e meninas dançam e se divertem. Depois da aula, passamos pelos corredores da internação”, detalha Caeli. Pedro Henrique Gomes, de 3 anos, tenta aprender todos os passos Encantado, Pedro Henrique Gomes, 3, admirava as personagens de contos de fadas, enquanto tentava um plié. A mãe Elen Raissa Gomes Evangelista, 29, demonstrou gratidão: “Meu filho gostou demais. Ele passou por um procedimento para retirar a pele na bexiga e apenas chorava. Só tenho que agradecer o trabalho que elas fazem.” Origem dos passinhos O projeto iniciou após Monte enfrentar o desafio de convencer uma paciente de 2 anos a aceitar os tratamentos quando estava internada com pneumonia e insuficiência respiratória – ambas decorrentes de uma leucemia grave. O canal de interação encontrado foi o balé e, aos poucos, a pequena aceitou o uso da máscara de oxigênio e demais procedimentos. Na ocasião, a paciente havia confessado que o sonho era conhecer uma bailarina de verdade. As atividades se consolidaram e, desde então, são realizadas às sextas, exceto nos feriados, pela manhã ou à tarde, tanto nas dependências do ambulatório quanto na área da internação. A iniciativa atende qualquer criança de 1 a 18 anos e seus familiares, independente da condição física. Voluntários Sem fins lucrativos, o grupo é formado por voluntários. Para fazer parte, basta cumprir os seguintes requisitos: → Morar em Brasília; → Ter mais de 18 anos de idade; → Ter experiência com balé por pelo menos 5 anos; → Gostar de lidar com crianças; → Sentir-se à vontade em ambiente hospitalar; → Ter disponibilidade às sextas-feiras (horário da manhã ou da tarde) → Solicitar uma entrevista à coordenação geral por meio do e-mail: napontinhadope.hcb@gmail.com *Com informações da SES-DF
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Projeto apoiado pelo GDF cria escola de formação de bailarinos e primeiro corpo de baile do DF
Arte que exige leveza, precisão e, acima de tudo, dedicação, a dança clássica está em destaque no Quadradinho. Cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos foram selecionadas para estrear a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília, iniciativa que visa ofertar educação artística de excelência e formar novos talentos. As aulas já começaram e ocorrem no Centro de Dança, equipamento gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço também é palco do primeiro corpo de baile profissional brasiliense, que se prepara para ocupar o palco da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Um marco para a dança clássica da cidade, a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília ensina cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As duas iniciativas são promovidas pela Cia Bailarinos de Brasília (CBB) com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), responsável pela gestão do Centro de Dança. A seletiva das crianças atendidas pela escola de formação e dos bailarinos para o grupo de alta performance ocorreu no começo deste ano. “A criação da escola e do corpo de baile são um marco para a dança clássica da nossa cidade. A oportunidade que esses jovens estão tendo abre perspectivas que antes poderiam ser inimagináveis. Muitas crianças sonham em praticar o balé clássico, mas não conseguem por falta de recursos, e com a escola estamos ampliando esse acesso”, observa a vice-governadora, Celina Leão. “Já o corpo de baile oferece um futuro promissor aos participantes a partir da profissionalização e do contato com os melhores professores na capital do país.” Novos talentos Ceci Borges elogia as aulas de dança e de música As atividades da escola iniciaram no final de fevereiro e contemplam diversos assuntos do universo da dança. Há aulas de balé clássico, dança contemporânea e danças folclóricas, preparação física, musicalidade, expressão e performance artística, história da dança e francês aplicado à dança. Desta forma, os alunos têm contato direto com o repertório clássico, aprendendo desde a teoria do balé até habilidades físicas como flexibilidade, força e equilíbrio. Os encontros ocorrem no contraturno escolar de segunda a sexta-feira. Segundo a diretora geral do projeto, Tereza Braga, crianças em situação de vulnerabilidade social têm acesso ao balé de modo completo, indo desde o básico aos principais e mais avançados passos da dança. “Entendemos que o preço das academias é bastante caro e muitas crianças não têm essa oportunidade. Esse é um projeto gratuito que pretende formar bailarinos para a cidade”, observa. Entre as alunas do horário vespertino, estão as estudantes Ceci Borges, 8 anos, e Julia Maria dos Anjos, 8. As meninas residem em Vicente Pires e no Sol Nascente, respectivamente, e aproveitam cada segundo da formação. “Já aprendemos muitas coisas. Temos aula de música, que é muito legal porque identificamos os sons. E tem a de dança urbana, em que a gente se movimenta muito”, comenta Cecí. Julia Maria dos Anjos diz que seu movimento preferido no balé é o plié As pequenas bailarinas ensaiam os passos em frente ao espelho, de olho na técnica e na precisão de cada elemento das coreografias. O movimento preferido de Julia é o plié. “Você põe os pés juntos e dobra a perna. É muito importante para o balé. Usamos na hora que vamos saltar, daí caímos no plié”, ensina ela. Referência “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, afirma o diretor artístico do grupo, Luiz Ruben Gonzalez (à direita) Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos 12 talentos – cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo. O grupo se encontra desde fevereiro, de segunda a sexta-feira, e atualmente se dedica aos ensaios do primeiro espetáculo, que deve ocupar a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. O espaço foi reaberto por este GDF em dezembro do ano passado com investimento de R$ 70 milhões. “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, celebra o diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez. Cubano, ele veio a Brasília pela primeira vez em 2004 e, desde então, se apresentou na Sala Villa-Lobos diversas vezes. Esta parte do teatro também será reformada por este GDF. O edital para licitação da obra foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em dezembro passado. Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo Gonzalez afirma que os bailarinos trabalham diuturnamente para levar a capital do país a novos patamares. “Temos uma rotina diária com preparação física, com alongamento, treinamento de força e de flexibilidade, e depois uma aula de balé, que prepara o grupo para trabalhar na mesma intensidade”, explica. Além das peças autorais, também haverá montagem de espetáculos de alto nível, como O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes. “Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, diz a bailarina Inara Ramos, ao lado de Daniel Dantas Moradora do Gama, a bailarina Inara Ramos, 23, está animada com a chance de representar a cidade natal. “Ano passado eu estava trabalhando na Europa, mas com o sonho de voltar para o Brasil porque queria estar perto das pessoas que eu amo. Quando surgiu a audição eu falei ‘meu Deus, não posso perder essa oportunidade’. Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, revelou. “É uma honra fazer parte disso e acho que é um pontapé inicial maravilhoso para a arte da cidade. Muitos de nós estamos começando agora em uma companhia profissional e estamos crescendo muito.” O bailarino Daniel Dantas, 18, não pensou duas vezes quando foi escolhido para o corpo de baile brasiliense e mudou-se de Cubatão, município de São Paulo, para a capital federal. “Abracei essa oportunidade para ter experiências fora de casa, fora da minha zona de conforto. Queria testar algo novo e acho que artisticamente e profissionalmente iria crescer mais. Já tivemos várias montagens coreográficas e os trabalhos vêm seguindo uma linha super árdua, mas que melhora a cada ensaio”, conclui ele. Participe Além das aulas da escola de formação e dos ensaios do grupo profissional, o Centro de Dança também oferece uma grade completa de aulas. As turmas são divulgadas na rede social do equipamento e enriquecem, cada vez mais, o cenário cultural da capital da República.
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Atividades online movimentam Complexo Cultural Samambaia
O projeto Cultura e Programação do Complexo Cultural Samambaia agora é online. Serão oferecidos oficinas e cursos, saraus com música e poesia, bate papos e espetáculos – e tudo para curtir sem sair de casa. É só acompanhar as redes sociais do lugar, acessar o conteúdo do seu interesse e aproveitar – seja para se divertir seja para se informar. O Imaginário Cultural e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa convidam o público a participar e se divertir. As atividades vão até setembro de 2020. Atividades Julho – Webnário – Dança de salão – Sarau – Grafite Foto: Divulgação Agosto – Papo de garagem – Hip hop – Balé – Sarau – Vamos ao teatro? – Mangá Foto: Divulgação – Lumino técnica – Ateliê musical Setembro – Teatro para o Enem – Papo de garagem – Vamos ao teatro? – Quem conta um conto Complexo Cultural Samambaia Criada no final da década de 80, Samambaia ganhou seu mais novo espaço cultural em dezembro de 2018. Construído em uma área de quatro mil metros quadrados, com área total de terreno de 14 mil metros quadrados, ele fica no centro urbano e conta com o cine/teatro Verônica Moreno, espaço para a biblioteca de artes, cinco salas de oficinas e um galpão multiuso. Sua arquitetura moderna, multifuncional e sustentável faz do Complexo Cultural Samambaia um grande palco para diversas linguagens artísticas, e traz um impacto positivo no segmento da economia criativa e na qualidade de vida da comunidade. Serviço Projeto Cultura e Programação no Complexo Cultural Samambaia Online Quando? Até setembro de 2020 Onde? Redes Sociais do Complexo Cultural Samambaia https://www.instagram.com/complexosamambaia/ https://www.facebook.com/complexosamambaia/ * Com informações da Secretaria de Cultura
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Apresentação virtual de balé celebra os 60 anos de Brasília
Bailarina Paula Nóbrega, do Grupo Bailarinos de Brasília | Foto: Luís Tajes / Setur-DF A Secretaria de Turismo do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria de Cultura, vai transmitir ao vivo, nas páginas oficiais da pasta no Instagram e no Facebook, uma apresentação de dança dos bailarinos Paula Nóbrega e Márcio Júnior, integrantes da companhia Grupo Bailarinos de Brasília. A live será transmitida no dia 21 de abril, às 15h, em comemoração ao aniversário de 60 anos da capital federal. Os brasilienses vão poder aproveitar, de casa, a interpretação de “O Corsário”, um clássico do balé. A obra é baseada no poema do escritor Lord Byron, uma das figuras mais influentes do romantismo britânico. A música que forma o espetáculo é do francês de Adolphe Adam, compositor de grandes óperas e balés. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A bailarina e diretora do Grupo Bailarinos de Brasília, Paula Nóbrega, conta que a capital e o balé têm uma relação muito forte em sua vida. “Eu não nasci em Brasília, sou carioca, mas morei aqui dos três aos 14 anos de idade. A minha semente de amor à dança foi plantada aqui nesta cidade, que tem uma importância muito grande na minha vida, e foi também onde eu voltei a dançar. Me mudei de volta para cá aos 40 anos. Retomei minha relação com a dança a partir da companhia e dos projetos desenvolvidos junto à Setur, com as apresentações realizadas nos Centros de Atendimento ao Turista. Para mim é muito significativo fazer parte dessa comemoração”, explica. Para a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, a ação é uma bela forma de celebrar a vida da cidade. “A arte e o turismo caminham de mãos dadas. Ao longo de todo o ano, a Setur promoveu o ‘Arte no CAT’, com espetáculos de balé e música nos Centro de Atendimento ao Turista. Por isso, neste momento estamos mais unidos do que nunca e levaremos à nossa população todo o nosso amor por Brasília”, afirma. O Grupo Bailarinos de Brasília é formado por 16 dançarinos, mas apenas a dupla participará da celebração, em observância às recomendações de distanciamento social para prevenção do coronavírus. A apresentação será feita no Centro de Dança do Distrito Federal e, além dos bailarinos, basta que apenas duas pessoas coloquem a live no ar. Todas as medidas de precaução e higienização serão devidamente seguidas. “Buscamos uma forma de levar arte e alegria para a nossa população nessa data tão especial para a nossa cidade, mobilizando o menor número de pessoas. Toda a ação foi minunciosamente pensada para garantir a segurança da equipe e dos artistas”, conclui a secretária. Confira: terça-feira (21), às 15h nas redes sociais da Setur Facebook: /seturdf Instagram: @seturdf * Com informações da Secretaria de Turismo
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Giséle Santoro, um “Pas de Deux” com a capital
[Numeralha titulo_grande=”32″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Gisèle Santoro sempre adorou a cidade, o verde, a possibilidade de ter um beija-flor na varanda. “A gente sai ali embaixo, pega manga e vem comer em casa. A gente se sente ligado à natureza. Eu me sinto como se estivesse no campo, mas ao mesmo tempo na cidade”, diz. Foto: Paulo H. de Carvalho/Agência Brasília “Minha história com Brasília é muito longa porque eu dancei na inauguração da cidade, em cima do Congresso. Minha mãe era diretora da Câmara dos Deputados, e meu tio era vice-presidente da Casa. Depois, minha mãe, com a mudança da capital, teve que vir para cá. Em 1962, deixei o corpo de baile do Municipal (no Rio de Janeiro) porque a diretora saiu de lá e revolveu montar uma companhia de dança particular. O (maestro) Cláudio Santoro era muito amigo dela e tinha acabado de chegar em Brasília para montar o Departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB). No começo, naquela primeira fase, ele ficou encarregado de criar uma vida cultural na cidade, organizava concerto e tudo o mais. Eu dançava balé com músicas do Cláudio. Ele morava naquela época junto com outros professores na UnB, num prédio chamado Centro de Dança, na época chamado alojamento da Petrobrás. Foi assim que o conheci e aí começou um romance de amor. Eu era casada com o Oscar Castro Neve, precursor da bossa nova, que disse para mim: ‘Se eu fosse mulher eu também me apaixonaria por ele’. Ele era fã do Cláudio total, da música do Cláudio. [Olho texto=”Aqui você olha para o horizonte e está olhando desde o nascente até o pôr do sol. Vê a Lua nascer que nem um queijo e depois ficar linda de morrer lá em cima. Aqui você abre a porta e já está no jardim, está na piscina, está no lago. Essa é a qualidade de Brasília.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fizemos uma viagem pela Europa e viemos para Brasília em 1963, mas não durou muito tempo, não, porque com a revolução de 1964 fomos para o exílio na Alemanha, retornando só em 1978. Retornarmos porque o Cláudio era apaixonado por Brasília. Ele voltou cinco anos depois de ele se aposentar na Alemanha. Eu, na verdade, não queria voltar. Foi a época mais feliz da minha vida os anos que eu passei na Alemanha. A gente estava maravilhosamente bem lá, éramos muito respeitados, mas Cláudio, muito mais do que eu, era totalmente ligado a Brasília, como se fosse um filho que ele não tinha conseguido levar adiante, a obra que ele começou aqui e tinha que continuar. Eu sempre adorei a cidade, sendo o que ela é, o verde que ela tem, a possibilidade de você ter um beija-flor na sua varanda, um morcego… coruja, gavião, tudo aparece aqui. A gente sai ali embaixo, pega manga e vem comer em casa. A gente se sente muito ligado à natureza. Eu me sinto como se estivesse no campo, mas ao mesmo tempo na cidade. Eu detesto uma cidade que você tem que olhar para cima para ter que olhar o céu, como São Paulo ou Nova York. Aqui você olha para o horizonte e está olhando desde o nascente até o pôr do sol. Vê a Lua nascer que nem um queijo e depois ficar linda de morrer lá em cima. Aqui você abre a porta e já está no jardim, está na piscina, está no lago. Essa é a qualidade de Brasília. O único drama para mim e que não deixa a cidade ser perfeita é porque a parte cultural dela, assim como é no Brasil, é jogada pras cucuias. Se essa cidade fosse criada na Alemanha, o que seria em material de cultura… [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Um dos prazeres que Brasília me deu foi ter criado o Seminário Internacional de Dança, que este ano vai para a 30ª edição e que já mandou quase nove mil bailarinos para o exterior com bolsas de estudos e contratos. Tem um menino de Samambaia que hoje é diretor de uma cia de dança no Canadá. Tem uma menina de 16 anos que trabalha num teatro na Alemanha que ganha uns mil euros por mês. Tudo isso, mais do que orgulho, representa uma missão de vida. Porque eu sou único, você é único, ele é único, talento não se joga fora, quando não aproveito você é o planeta que perde, a cidade que perde e a gente faz isso aos milhões. O que espero para Brasília e para o Brasil é que a educação seja mais valorizada. Ela é tudo para o ser humano, tudo.” Gisèle Santoro, bailarina, Depoimento concedido ao jornalista Lúcio Flávio
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Público se encanta com balé na Praça dos Três Poderes
Projeto arte no CAT (Centro de Atendimento ao Turista). Apresentação do grupo “Bailarinos de Brasília” na Praça dos Três Poderes. Foto Luís Tajes/Setur-DF Emoção e encantamento. Esses foram alguns dos sentimentos descritos por quem esteve hoje (24) na Praça dos Três Poderes, para assistir à apresentação de balé promovida pela Secretaria de Turismo. “Um programa imperdível. Juntar a beleza do balé com o fim de tarde de Brasília e com a monumentalidade desse local é maravilhoso. Quem não veio, tem que vir”, elogiou a servidora pública Dulce Queiroz, que participou do evento ao lado do filho Pedro, de 6 anos. Cerca de 300 pessoas presenciaram o espetáculo que faz parte do projeto Arte no CAT. No palco, dançarinos do grupo Bailarinos de Brasília executaram peças como Dom Quixote e Bolero de Ravel. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, disse que a proposta da Setur é ressignificar os espaços e valorizar os atrativos de Brasília. “Poucos lugares do mundo oferecem tanta beleza. Os bailarinos transformam o que já é belo em um lugar mais encantador.” É a terceira vez que a Secretaria de Turismo promove uma apresentação de balé em um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília. Lançado em junho deste ano, o Arte no CAT tem levado diferentes atrações gratuitas para os três Centros de Atendimento ao Turista (CAT) da cidade, localizados na Praça dos Três Poderes e nos Setores Hoteleiros Sul e Norte. A intenção da Setur é que turistas e brasilienses usufruam mais dos espaços direcionados ao atendimento aos turistas e de promoção da capital brasileira. “Estamos ocupando os espaços da nossa cidade e promovendo experiências únicas e inesquecíveis para brasilienses e turistas”, afirmou Vanessa Mendonça. Nova apresentação No próximo sábado (31), haverá mais uma apresentação de balé. Os dançarinos fazem parte da Duo Cia. de Dança. O show acontecerá às 16h30, em frente ao CAT da Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes. * Com informações da Secretaria de Turismo
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Arte no CAT: Praça dos Três Poderes será palco de nova apresentação de balé
O grupo Bailarinos de Brasília volta a se apresentar no sábado (24), a partir das 16h30, no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) da Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes. A entrada é gratuita. O evento, promovido pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), faz parte do programa Arte no CAT. Lançado em junho deste ano, o Arte no CAT já promoveu shows, exposições e duas apresentações de balé. A última edição reuniu centenas de pessoas na Praça dos Três Poderes. “Estamos ocupando os espaços da nossa cidade e promovendo experiências únicas e inesquecíveis para brasilienses e turistas”, afirmou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Foto: Luís Tajes/Setur-DF Subirão ao palco 12 artistas convidados do grupo Bailarinos de Brasília, que é composto por profissionais da cidade. Os dançarinos apresentarão peças do repertório do Quebra Nozes, O Lago dos Cisnes, Dom Quixote, Bolero de Ravel, Cisne Negro, entre outros. A direção é das professoras Tereza Maria Braga e Paula Nóbrega. O projeto Arte no CAT tem levado diferentes atrações gratuitas para os três centros de Atendimento ao Turista da cidade, que ficam localizados na Praça dos Três Poderes e nos setores hoteleiros Sul e Norte. A intenção da Setur – DF é que turistas e brasilienses usufruam mais dos espaços direcionados ao atendimento aos turistas e de promoção da capital brasileira. Serviço Apresentação de balé do grupo Bailarinos de Brasília Sábado (24), 16h30 CAT da Casa de Chá – Praça dos Três Poderes Entrada Franca * Com informações da Secretaria de Turismo
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Arte no CAT: grupo de balé volta a se apresentar na Praça dos Três Poderes
Quem não compareceu à apresentação de balé promovida pela Secretaria de Turismo no meio da Praça dos Três Poderes no mês de julho, terá uma ótima oportunidade para vivenciar um espetáculo de dança ao ar livre no centro da Capital do Brasil. A Secretaria de Turismo promove, no sábado (3), às 16h30, mais uma edição do Arte no CAT. Subirão ao palco 15 profissionais convidados pelo grupo Bailarinos de Brasília. Os dançarinos fazem parte da Scala Cia de Dança e apresentarão peças do repertório da dança clássica como Paquita, La Fille Mal Gardée e Don Quixote. Também acontecerão performances livres de autoria dos professores e bailarinos da companhia. A direção é de Nairla Barros. Grupo de balé Bailarinos de Brasília: apresentação gratuita no próximo sábado – Foto: Luis Tajes/Setur-DF A apresentação faz parte do programa Arte no CAT, que tem levado diferentes atrações gratuitas para os três centros de Atendimento ao Turista da cidade. Segundo a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, essa é uma das ações da Setur para que turistas e brasilienses usufruam mais desses três novos espaços que foram entregues para a população e turistas no aniversário de Brasília. “Mais do que simples receptivos, o projeto da Setur-DF é fazer com que esses espaços sejam pontos de troca de experiências. Queremos que os centros de Atendimento ao Turista sejam muito mais do que locais de entrega de folhetos e mapas ou de indicações”, diz a secretária. Mendonça ressalta que os novos CATs são espaços multifuncionais que vão refletir a identidade da cidade, a alegria dos brasilienses, a efervescência de tudo o que somos e produzimos. “Cada espaço é como uma mini-Brasília. Foram idealizados para gerar sensações e ampliar o interesse dos turistas e de brasilienses pela cidade”, conta ela. Serviço Apresentação de balé com convidados do Bailarinos de Brasília Sábado (3), às 16h30 CAT da Casa de Chá – Praça dos Três Poderes Entrada franca * Com informações da Secretaria de Turismo
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Balé na Praça dos Três Poderes
Turistas e brasilienses se encantaram com apresentação realizada em frente ao CAT da Casa de Chá Foto: Luis Tajes A Praça dos Três Poderes, um dos pontos mais procurados por turistas que visitam Brasília, foi transformada em palco na tarde deste sábado (13). A Secretaria de Turismo lançou o programa Arte no CAT, que irá levar, periodicamente, eventos gratuitos aos centros de Atendimento ao Turista. O espetáculo aconteceu em frente ao CAT da Casa de Chá, revitalizado recentemente. Com o pôr do sol responsável pela iluminação, o grupo Bailarinos de Brasília fez uma apresentação gratuita. Doze dançarinos subiram ao palco para um espetáculo composto por uma gala de balé clássico, que consiste na exibição de vários trechos de reconhecidas peças de dança. “Realizar uma apresentação de balé no centro da Praça dos Três Poderes, em frente ao nosso Centro de Atendimento ao Turista da Casa de Chá foi a realização de um sonho de toda uma equipe. Esse foi o primeiro de uma série de eventos gratuitos que inaugurou uma agenda para a nossa população e turistas, que já poderão se programar nos próprios hotéis”, afirmou a Secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Chegar neste local lindo e conferir de perto a apresentação foi maravilhoso”, exclamou a carioca Viviane Larcerda, que estava acompanhada da família. A brasiliense Ivoneide Rodrigues, que está morando na Flórida (EUA), disse que vir para a cidade reencontrar parentes e amigos e poder participar desse evento foi um encantamento. “Assisitir esse espetáculo com o pôr do sol foi surpreendente”, comentou. Com informações da Setur
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