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Por videoconferência, bombeiros orientam em operação de salvamento 

Recentemente, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atendeu a uma ocorrência de obstrução das vias aéreas por corpo estranho (Ovace) no Residencial Canto do Sabiá, em Águas Claras. Um casal acionou a corporação informando que seu filho de apenas quatro dias de vida havia ficado sem movimentos respiratórios e com coloração arroxeada nas extremidades do corpo após a administração de um medicamento.  Treinamento dos bombeiros para operações de salvamento: precisão é fundamental para bons resultados | Foto: Arquivo/Agência Brasília Ao perceberem a gravidade da situação, os atendentes iniciaram o atendimento por meio de videochamada de um celular funcional e demonstraram, em um boneco utilizado em instruções, quais manobras os pais deveriam aplicar. Tratava-se de uma obstrução severa das vias aéreas, situação que demanda intervenção rápida, a fim de evitar perda de consciência e posteriormente óbito. Unidade de resgate O pai foi orientado a colocar a criança em decúbito ventral (de barriga para baixo), apoiada em seu antebraço, e a posicionar o rosto do bebê entre os dedos médio e indicador, no formato de “V”, aplicando golpes rápidos e firmes nas costas da criança, na altura das escápulas.  As recomendações foram seguidas, e, imediatamente, os sinais vitais foram restabelecidos. Durante o procedimento, o atendente do 193 encaminhou à residência do solicitante uma unidade de resgate (UR) do CBMDF, que, ao chegar ao local, assumiu a ocorrência e estabilizou a vítima. O recém-nascido, após ter os sinais vitais estabilizados e receber regulação médica, foi transportado para o hospital na companhia de seus pais. Orientações Em casos similares, o CBMDF orienta que a criança deve ser apoiada no antebraço, com o rosto voltado para baixo, mantendo a cabeça ligeiramente mais baixa que o tórax, com cuidado para evitar a compressão de partes moles da garganta. O braço deve ser apoiado sobre a coxa, garantindo maior estabilidade para o bebê. Com a mão espalmada, devem ser aplicados cinco golpes dorsais entre as escápulas da criança. Ao final, o bebê deve ser colocado de frente para o socorrista, que verificará se o corpo estranho foi expelido. Essa sequência deve ser repetida até que o objeto seja expulso ou a vítima fique inconsciente, situação em que se orienta a pinçar o objeto. Se a obstrução persistir, deve-se iniciar imediatamente a reanimação cardiopulmonar (RCP). Veja a apostila de primeiros-socorros dos bombeiros.  *Com informações do CBMDF

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Unidades do DF recebem selo de Hospital Amigo da Criança

Nove unidades administradas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) receberam nesta segunda-feira (4) o selo de Hospital Amigo da Criança, reconhecimento concedido pelo Ministério da Saúde pelos cuidados prestados a mães e bebês, com destaque para o incentivo ao aleitamento materno. A cerimônia foi realizada na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de gestores e servidores envolvidos diretamente na iniciativa. Apoio ao aleitamento materno é um dos pré-requisitos para que uma unidade receba a certificação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Neste ano, foram habilitados os hospitais regionais de Sobradinho, Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Gama e Asa Norte, além do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). O Hospital Regional de Planaltina e a Casa de Parto de São Sebastião já estavam habilitados e também receberam o selo na cerimônia. Além das unidades da SES-DF, o Hospital Universitário de Brasília (HuB), sob administração federal, também foi reconhecido. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do trabalho de servidores de diversas áreas para assegurar um serviço de alta qualidade, incluindo profissionais terceirizados envolvidos no suporte. “Nada disso seria possível sem os servidores, sem a segurança, sem a limpeza do hospital”, detalha. Além disso, a gestão tem atuado para que o tema faça parte da prioridade das unidades de maneira constante. Evento reuniu representantes de unidades da Secretaria de Saúde certificados como Hospital Amigo da Criança A coordenadora de saúde da criança e do adolescente do Ministério da Saúde, Sônia Venâncio, informou que são 317 hospitais com essa certificação no Brasil e o Distrito Federal se destaca tanto pelo número de unidades reconhecidas quanto pelas múltiplas iniciativas desenvolvidas aqui, como os bancos de leite, as salas de amamentação e o incentivo ao método canguru. “Sempre temos no DF a referência de um local onde as coisas funcionam muito bem”, elogia. Para passar na avaliação, cada hospital precisa cumprir uma série de pré-requisitos, como o incentivo ao aleitamento materno e o cumprimento de normas quanto ao parto humanizado. Também são necessários o livre acesso de acompanhante de recém-nascido internado, além da garantia do contato pele a pele logo nos primeiros minutos de vida. A avaliação para o credenciamento ocorre a cada três anos e anualmente é monitorado o cumprimento dos critérios. Disponibilizar treinamento também faz parte dos requisitos. A cerimônia teve uma homenagem à vice-presidente da rede brasileira de bancos de leite, Miriam Santos. A médica pediatra iniciou sua trajetória na defesa do cuidado materno-infantil em 1991, no Hospital Regional de Taguatinga, e se aposentou da SES-DF no ano passado, como coordenadora de políticas de aleitamento materno. “O DF vai continuar sendo um exemplo e eu vou continuar tendo muito orgulho do trabalho”, disse a médica. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Primeiro bebê de 2024 no DF nasceu no HRSM, à 1h27 do dia 1º

A chegada de um novo ano por si só já renova esperanças e traz sentimentos positivos à tona. Para Ana Clara dos Santos, de 19 anos, de agora em diante o Réveillon ganhou mais um significado: a chegada do filho Havi Neres dos Santos. O garoto nasceu no dia 1º, à 1h27, pesando 3,3 kg e medindo 49 cm após uma cesariana. Havi foi o primeiro bebê a nascer no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ana Clara estava grávida há 37 semanas e achava que só conheceria o filho lá pelo dia 14 de janeiro, data prevista do parto. Ana Clara, com Havi nos braços: “O Ano-Novo agora tem um novo significado para mim e para toda a família” | Fotos: Jurana Lopes/ IgesDF “Minha bolsa estourou no dia 30 (de dezembro), cheguei no hospital e começaram a induzir o parto normal. Achei que ele nasceria dia 31”, relata. Mas como o bebê estava muito alto demorou para descer e chegar na parte expulsiva do parto. Porém, devido à posição da cabeça do bebê, mesmo com todo o empenho e ajuda da equipe médica, não tinha como ele nascer de parto normal. Então, preparam Ana Clara para a cesárea e Havi chegou ao mundo saudável. Nem passou pela cabeça da mãe de primeira viagem que o filho fosse nascer em plena virada do ano. “Eu já estava muito ansiosa, é meu primeiro filho. Estou superfeliz em tê-lo nos meus braços bem e com saúde. O Ano-Novo agora tem um novo significado para mim e para toda a família”, afirma, emocionada. O segundo bebê a nascer no HRSM também é um menino e se chama Ravi Matos de Oliveira. Ele nasceu de parto normal às 12h43 do dia 1º de janeiro de 2024, pesando 2,5 kg e medindo 45 cm. Nathaly de Paula e Gustavo estão felizes com o nascimento de Ravi Apesar do susto de ter nascido prematuro, o bebê e a mãe, Nathaly de Paula Matos, 22 anos, estão bem. “Planejamos passar o Ano-Novo de outra forma, mas este foi o melhor presente que já recebi. Minha bolsa estourou no dia 30 e decidimos vir logo, pois eu estava de 35 semanas e poderia ser arriscado”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora de Cristalina (GO), ela veio para Brasília com o marido, Gustavo de Oliveira, 23 anos. Já passado o susto inicial, o casal está radiante com a chegada do primogênito. “Estamos muito felizes e realizados. Além de comemorar o Ano-Novo, sempre terá festa para comemorar o aniversário do Ravi”, afirma o pai. *Com informações do IgesDF

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Criança diagnosticada com síndrome grave reage bem a transplante de medula

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou o primeiro transplante de medula óssea para tratamento de criança diagnosticada, ainda na triagem neonatal, com a síndrome da imunodeficiência combinada grave (Scid, na sigla em inglês). Miguel de Sousa foi encaminhado ao HCB depois que o hospital recebeu o resultado do teste do pezinho do menino e, aos três meses de idade, ele passou pelo procedimento. A confirmação de que o organismo aceitou o novo órgão se deu quase um mês após o transplante, realizado em novembro. O pequeno Miguel com os pais, Francisco e Nara, e o irmão, Pedro: família comemora o procedimento bem-sucedido| Foto: Divulgação/HCB Morador do Riacho Fundo, Miguel nasceu no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) em agosto e passou pela coleta do exame de triagem neonatal. Uma vez identificada a Scid, o HCB entrou em contato com os pais da criança, Nara Rodrigues e Francisco Fagner de Sousa. “Ele nasceu superbem, fiquei até impressionada; ele era todo esperto, com o peso bom”, conta a mãe do menino. O procedimento “Recebemos essa criança em nosso serviço de imunologia e encaminhamos ao nosso Laboratório de Pesquisa Translacional, que tem a capacidade para fazer o exame confirmatório”, relata a alergista e imunologista Cláudia Valente, do HCB. “Com o resultado, acionamos a equipe do transplante de medula óssea, que é o tratamento indicado em casos dessa síndrome.” [Olho texto=”Antes do transplante, Miguel precisou passar por uma quimioterapia, abrindo espaço no organismo para a nova medula” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A notícia do diagnóstico preocupou a família. “Fiquei muito mal e comecei a pesquisar, porque eu nunca tinha ouvido falar disso”, lembra Nara. “Ficamos internados, ele recebeu imunoglobulina e cortaram a amamentação”. Em outubro, após um período de tratamento ambulatorial, o bebê precisou ser internado. A família – Miguel tem um irmão mais velho, Pedro, de 8 anos – passou por testes de compatibilidade para doar a medula, e o pai foi o escolhido. “Fiquei feliz demais em poder doar”, conta Francisco. “Desde o início eu já falava que, se todos fôssemos compatíveis da mesma forma, eu é que doaria”. Para ser submetido ao transplante, Miguel precisou passar por quimioterapia. “O tratamento serve para matar a medula dele, que não produz linfócitos, abrindo o espaço para a outra medula”, explica a coordenadora de transplantes de medula óssea do HCB, Simone Franco. Imunodeficiência A síndrome da imunodeficiência combinada grave é uma doença genética em que há alteração dos linfócitos (grupo de células que faz parte do sistema de defesa do organismo), de modo que a criança não produz anticorpos e fica sem imunidade. “O bebê fica bem por um período, enquanto ainda tem células de defesa da mãe, mas o tempo ótimo do transplante é de até três meses”, lembra Cláudia Valente. “Sem isso, ele passa por infecções gravíssimas, meningite, septicemia – se não for transplantado, vem a óbito”. [Olho texto=”“A equipe verificava se Miguel teria febre ou diarreia, mas ele não teve nada disso, nenhuma intercorrência – ele está sempre sorrindo” ” assinatura=”Nara Rodrigues, mãe de Miguel” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso de Miguel, a detecção da doença ainda no teste do pezinho foi decisiva. “Na primeira consulta, o pessoal da oncologia falou que, como ele estava saudável e descobriram a doença com ele muito novo, havia muitas chances de dar tudo certo”, relata Francisco. Enquanto o filho mais novo passava pela quimioterapia, o pai ficou em casa cuidando do mais velho, que só via o irmão por videochamadas. Os profissionais do Hospital da Criança de Brasília coletaram a medula de Francisco e a infundiram no bebê. Depois, o menino seguiu internado. “A equipe verificava se Miguel teria febre ou diarreia, mas ele não teve nada disso, nenhuma intercorrência – ele está sempre sorrindo”, conta Nara, que seguiu acompanhando o filho até a confirmação de que medula não foi rejeitada pelo organismo. “O irmão dele estava ansioso. Na primeira vez que ele foi internado, quando chegamos do hospital, o Pedro até chorou. Ele ama o irmão”.  Cuidados pós-transplante [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Miguel seguirá em isolamento, em casa, até que possa tomar vacinas. “Por mais ou menos seis meses, não vamos receber visitas; também precisamos de máscaras e vamos evitar, ao máximo, sair”, conta Nara. O bebê seguirá acompanhado pelo HCB durante um ano, de forma ambulatorial. Já a equipe de imunologia do hospital o acompanhará até que ele atinja a idade em que será transferido para o atendimento de adultos. “Acho que agora é questão de tempo para poder abraçar, apertar, beijar, porque não pude fazer nada disso”, afirma Nara. Francisco já espera o momento de ver o filho em uma vida comum, como as outras crianças: “Quero levar ele para todo canto, para ele brincar, se sujar, até para brigar com o irmão e eu precisar repreender. Quero que ele tenha uma infância feliz, como eu tive”. Teste do pezinho A síndrome da imunodeficiência combinada grave foi incluída na triagem neonatal este ano, quando o teste do pezinho passou por ampliação – além da Scid, mais de 50 outras doenças podem ser  detectadas pelo teste. Miguel foi o primeiro bebê com a síndrome a receber o diagnóstico pela triagem. [Olho texto=”Em 2020, o HCB recebeu autorização especial do Ministério da Saúde para fazer um transplante de medula em uma criança de 10 meses” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após o teste do pezinho, feito pelo SUS, e a coleta do exame no Hmib, o material foi analisado pelo Hospital de Apoio de Brasília, que logo informou o HCB – referência pública para o tratamento nesse caso. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, ressalta “o pioneirismo da Secretaria de Saúde de colocar, no teste do pezinho, uma doença em que as crianças, quando não diagnosticadas precocemente, têm expectativa de morte precoce, por infecção”.  A médica Simone Franco, por sua vez, explica o impacto de um diagnóstico tão precoce para o tratamento da Scid: “É uma criança sem tantas comorbidades, sem ter contraído várias infecções. A triagem neonatal nos possibilita fazer o transplante em uma criança que ainda não teve manifestação da imunossupressão grave que eles apresentam; isso é importante para a melhora da sobrevida”.  Embora seja o primeiro caso de Scid detectado na triagem neonatal, essa não é a primeira vez que o HCB executa um transplante de medula óssea para tratar essa síndrome. Em 2020, o hospital recebeu uma autorização especial do Ministério da Saúde para que o procedimento fosse realizado –  na ocasião, tratava-se de um menino de 10 meses de idade. *Com informações do HCB

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Primeiros socorros a pessoas engasgadas ao alcance de todos

Dois vídeos do Corpo de Bombeiros do DF, disponíveis no YouTube, ensinam as técnicas para desengasgar adultos e crianças | Foto: Divulgação/SSP Você saberia como socorrer um bebê engasgado? E se fosse um adulto? O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) decidiu ensinar as técnicas para o desengasgo pela internet. O Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar (Gaeph) da corporação gravou dois vídeos de primeiros socorros que orientam como prestar assistência nesses casos. Os vídeos com as instruções estão disponíveis no canal do Gaeph no YouTube. Eles foram postados na última terça-feira (6) e já acumulam mais de cem visualizações. Em 2020, os Bombeiros atenderam 686 ocorrências de engasgamento. No primeiro trimestre de 2021, foram 169 chamados. Bebês O vídeo que mais faz sucesso é o dos bebês, cujo objetivo é ajudar as próprias mães a prestarem atendimento de emergência imediata, aumentando as chances de desobstrução das vias aéreas e o retorno da normalidade da respiração, sem sequelas. Recém-nascidos podem se engasgar com leite materno durante a amamentação ou quando têm refluxo. Bebês e crianças maiores podem levar pequenos objetos à boca ou se sufocar até com algum alimento. “O engasgo é uma asfixia mecânica que, se não for revertida rapidamente, pode levar a uma parada respiratória e, consequentemente, à morte”, afirma o 3º sargento Tiago Bandeira, socorrista do CBMDF. Confira o vídeo: Atendimentos de emergência Mas, com calma e um treinamento rápido, é possível prestar assistência ao bebê e também ao adulto que se engasgou. É importante, porém, acionar com rapidez o serviço de emergência pelo 192 ou 193. “Todos os bombeiros da central que atenderem ao chamado são capacitados a dar as orientações de como proceder enquanto o socorro não chega”, afirma a aspirante a oficial Luciana Madeira, subchefe da Seção de Ensino, Doutrina e Instrução do Gaeph. É importante usar os números de emergência 192 e 193 O Grupamento também dá treinamentos constantes para a Polícia Militar, pois as mães costumam levar os filhos engasgados para o quartel mais próximo. A gravação dos vídeos, feita em parceria com o Centro Universitário Unieuro, foi uma forma de atender demanda da Secretaria de Saúde de acordo com a Lei Distrital nº 6.355/ 2019, que prevê a obrigatoriedade da inclusão do Curso de Manobras de Heimlich no pré-natal das gestantes da rede hospitalar pública e privada no Distrito Federal. Os vídeos também estão disponíveis na Plataforma da Escola de Aperfeiçoamento do SUS para que as gestantes e mães saibam como agir nesses casos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto, no entanto, fez tanto sucesso que o Corpo de Bombeiros pensa em gravar mais vídeos, desta vez ensinando a fazer massagem cardíaca que, em casos de parada cardiorrespiratória, deve ser feita imediatamente.  

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Encontrado menino que foi tirado da mãe em 1981

Polícia Civil empreendeu um trabalho intenso até chegar à localização do desaparecido, na Paraíba / Foto; Divulgação/MCDF A Polícia Civil do DF (PCDF) anunciou, na manhã de quinta-feira (25), o resultado das investigações sobre uma criança que foi retirada da mãe no dia do nascimento, em 11 de fevereiro de 1981, na porta do Hospital Regional do Gama, local do parto. As apurações, realizadas pela 14ª DP, possibilitaram a identificação e localização da criança – que, atualmente, tem 38 anos. À época com 16 anos, a mãe do recém-nascido saía do hospital quando deixou seu filho com outras pessoas e foi fazer uma ligação telefônica. Quando retornou, não encontrou mais a criança. Em 2013, após inúmeras tentativas frustradas de encontrar o menino, ela decidiu comunicar o ocorrido à polícia do DF. Os policiais da 14ª DP iniciaram as investigações e, superando as dificuldades em razão do tempo transcorrido, obtiveram sucesso e localizaram o rapaz no estado da Paraíba. O parentesco foi comprovado após exame realizado pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA/PCDF). O material genético foi coletado e encaminhado pela polícia civil paraibana. A PCDF apurou que o bebê foi levado por pessoas ligadas à dona de um orfanato, localizado em Corumbá de Goiás (GO), local onde a mãe da criança permaneceu por muitos anos, com os irmãos, após perder os pais. O fato – subtração de incapaz e registro do filho de outra pessoa – não foi criminalizado porque não havia legislação, à época, que tratasse a situação como crime.  “Foi uma pesquisa que envolveu muito trabalho”, concluiu o diretor-geral da PCDF, Robson Cândido, destacando a excelência do trabalho realizado pela corporação. Murilo de Oliveira, delegado da 14ª DP, ressaltou a importância do conhecimento das origens e afirmou que a Polícia Civil se sente honrada em restabelecer a verdade dos fatos e o reencontro entre filho e mãe. * Com informações da PCDF

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