DF tem queda de 32% nos casos de covid-19 em uma semana
Novo boletim epidemiológico de covid-19, divulgado nesta terça-feira (2), aponta que houve redução de 32% nos casos da doença em relação à semana anterior. O levantamento da Secretaria de Saúde (SES-DF), contudo, mostra que, entre 24 e 30 de março, foram registradas 455 novas ocorrências no Distrito Federal. A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Na última semana, foram notificados cinco óbitos por covid-19. Desses, três foram de pacientes residentes no DF, um de Goiás e outro de Minas Gerais. Os cinco pacientes apresentavam comorbidades. Uma dessas mortes ocorreu em dezembro do ano passado e as outras quatro foram em 2024. Duas vítimas tinham mais de 80 anos. Desde o início da pandemia até 30 de março deste ano, a capital federal já registrou quase um milhão de casos de covid-19 (942.496). Desse total, 929.763 (98,6%) estão recuperados e 11.995 (1,3%) evoluíram para óbito. A maior parte dos casos (837.970 ou 88,9%) foram em residentes do DF; os outros 60.354 (6,4%) são de outros estados. Os municípios do Entorno respondem pela maior proporção das ocorrências, com 44.638 (4,7%). Prevenção A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários. Quem nunca tomou poderá iniciar o esquema vacinal primário (D1 + D2) ou completá-lo com a monovalente ou bivalente. Em busca de aumentar a proteção, o Ministério da Saúde decidiu incluir as doses de covid-19 no calendário nacional de vacinação infantil. A faixa etária é de 6 meses a 4 anos de idade. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
DF ocupa segundo lugar no ranking de consumo excessivo de álcool no Brasil
No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre o tema. O resultado corresponde ao período de 2019 e 2023 e posiciona a unidade da federação no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, atrás apenas de Salvador, com 28,9% ante os 25,7% da população distrital. No Distrito Federal, entre 2016 e 2021, ocorreram 3.227 óbitos por causas plenamente atribuíveis ao álcool. As fatalidades são predominantes no sexo masculino – 91% das mortes em 2021 | Foto: Divulgação/Detran-DF A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença. O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública e também um fator de risco associado às doenças e agravos não transmissíveis, que englobam acidentes e violência – as principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Vinte de fevereiro é marcado como o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, oportunidade em que é lançado um olhar para as ações capazes de minimizar o consumo e prevenir as doenças e os agravos não transmissíveis. “O tratamento é a longo prazo. O importante é a constância”, destaca Tadeu da Silva, 51 anos, assistido pelo Caps AD II de Santa Maria – Flor de Lótus, desde fevereiro de 2022 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Alcoolismo Estima-se que o álcool seja responsável por mais de três milhões de mortes por ano em todo o mundo, correspondente a 5,3% do total de óbitos – uma dentre 20 ocorrências fatais, de acordo com a OMS. No DF, entre 2016 e 2021, ocorreram 3.227 mortes por causas plenamente atribuíveis ao álcool, alcançando a taxa de 23,9 óbitos por 100 mil habitantes no último ano. As fatalidades são predominantes no sexo masculino – 91% das mortes em 2021. Estudos destacam a relevância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Nesses casos, o desenvolvimento do transtorno é resultado da associação de condições biológicas hereditárias a situações ambientais ao longo da vida. A enfermeira Angelita Bandeira, integrante da equipe do Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) II de Santa Maria – Flor de Lótus, destaca que qualquer pessoa está suscetível à dependência química. “Em muitas situações, a diferença está em ser exposto ou não à tal substância”, afirma. O DF conta com sete Centros de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas, sendo dois com funcionamento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Tadeu da Silva, 51, percorre os espaços do Caps AD II de Santa Maria com desenvoltura. Vestido com calça e camisa social coberta por uma jaqueta de veludo estava pronto para ir ao cinema “com a turma”. Ele acabava de sair da reunião do grupo Análise – destinado à partilha e reflexões sobre as experiências pessoais dos integrantes. “Hoje estou aqui ‘arrumadinho’, mas não cheguei ao centro assim”, declara. Antes de ingressar no Caps Flor de Lótus, em fevereiro de 2022, inúmeras foram as tentativas de enfrentar a dependência do álcool. Percebendo os resultados alcançados por si e pelos colegas, o morador de Santa Maria buscou dedicar-se totalmente ao tratamento neste ano. Frequentador da unidade de saúde por até quatro vezes na semana, faz questão de frisar: “O tratamento é a longo prazo. Não posso dizer que é como um passe de mágica, que você ficará bom de um dia para o outro. Essa doença não tem cura. Não existe um remédio para a dependência química. O importante é a constância.” Com a garantia de máxima confidencialidade, as UBSs oferecem um ambiente seguro para tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diante das dificuldades, encontrou no serviço especializado de saúde mental da Secretaria de Saúde (SES-DF) o suporte fundamental para as suas conquistas. “Eu disse em uma reunião para toda a equipe que eles acreditaram em mim quando nem eu mesmo estava mais acreditando”, relata com gratidão. O zelo ao paciente assistido, à história de cada indivíduo, é um dos cuidados da equipe multiprofissional da Rede de Atenção Psicossocial. “Apesar de ser uma doença, enxergamos a dependência química também como um sintoma: o reflexo de uma longa trajetória pessoal. Às vezes, ela surge por um histórico inteiro de abusos, negligências… No começo, a droga é tida como um remédio; mas logo passa a ser a causa de todo o tipo de prejuízo”, argumenta Bandeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rede de atendimento à população A SES-DF oferece um amplo atendimento aos pacientes que sofrem com dependência de álcool e drogas. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), é possível encontrar acompanhamento de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, dentre outros especialistas, para acompanhamento de enfermidades que possam ter sido desenvolvidas em decorrência do abuso dessas substâncias. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo de França, as UBSs são um ambiente seguro e confiável para buscar auxílio. “Com a garantia de máxima confidencialidade, as unidades oferecem um espaço para estratégias personalizadas, integrando a gestão do álcool e contribuindo na construção de comunidades mais saudáveis e resilientes”, explica. Caso seja identificada a necessidade de tratamento mais intenso, é realizado o encaminhamento a um Caps AD, que atende jovens a partir de 16 anos. O DF conta com sete dessas unidades, sendo duas com funcionamento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados, localizadas em Ceilândia e no Setor Comercial Sul. As demais, com atendimentos diários, ficam no Guará, Santa Maria, Sobradinho, Itapoã e Samambaia. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
DF registra aumento em casos de dengue e de atendimentos a pacientes
Novo boletim epidemiológico de dengue no Distrito Federal, com dados até 20 de janeiro, mostram um total de 16.079 casos prováveis notificados, um aumento de 646,5% frente ao mesmo período do ano passado. Até o momento, Ceilândia aparece como a região administrativa com maior incidência (3.963 casos), seguida por Sol Nascente/Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Mais um óbito por dengue foi confirmado, totalizando três em 2024. [Olho texto=”“Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em paralelo, aumentam também os números de acolhimento à população: em apenas três dias, de 20 a 22 de janeiro, ocorreram 7.569 atendimentos em unidades básicas de saúde (UBSs) e nas tendas montadas junto a nove administrações regionais. Desse total, 3.678 foram nas tendas e 3.891 nas UBSs. Mais de duas mil pessoas receberam hidratação venosa – o primeiro tratamento para a dengue. “A população está procurando tenda e UBS no momento certo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora lembra ainda que, da rede de 176 UBSs disponíveis, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. A lista com endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES). Tendas montadas ao lado de nove administrações regionais reforçam o acolhimento de pacientes com sintomas leves da doença | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As tendas e as UBSs são indicadas a pacientes que estejam com sintomas leves da dengue, como dor de cabeça e no corpo, prostração, febre, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos. Já os hospitais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) são voltados a quem tem sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, náusea, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, entre outros indicativos. A Secretaria de Saúde trabalha com planejamento para acionar os recursos necessários, conforme a necessidade do período. Nesta terça-feira (23), por exemplo, uma das ações é elevar o giro de leitos nos hospitais para garantir reservas a eventuais casos graves. “Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”, explica a gestora de Saúde. A hidratação é o principal tratamento a pacientes com sintomas leves de dengue, sendo desaconselhável a automedicação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os insumos, garante a secretária, estão garantidos. Na rede, há disponibilidade de cerca de 76,8 mil testes e mais 180 mil estão em aquisição. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) atingiu a marca de 500 testes processados por dia. Já estoques de medicamentos e materiais, como sais de reidratação, foram foco de um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Brasil Central para assegurar o fornecimento na rede pública do DF. Avançam também as ações de Vigilância Ambiental para combater as larvas do Aedes aegypti, e do fumacê, voltado aos mosquitos já adultos, sempre com aplicação das 4h às 6h e das 17h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Trabalho de combate à dengue de porta em porta em Santa Maria
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue traçando medidas estratégicas na tentativa de frear o aumento no número de casos de dengue. Depois de ampliar o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e de intensificar o trabalho realizado pelas equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, uma força-tarefa foi montada nesta quinta-feira (18) em Santa Maria. Por lá, 50 agentes bateram de porta em porta para identificar e erradicar focos do mosquito Aedes aegypti. Nas visitas que fizeram na RA, agentes da Vigilância Ambiental encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. A moradora recebeu orientações da equipe, que vai voltar ao local para verificar se as medidas foram tomadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o Boletim Epidemiológico elaborado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Santa Maria foi uma das cinco regiões que mais tiveram casos confirmados de dengue no DF. Entre 31 de dezembro do ano passado até 6 de janeiro, a cidade teve 56 registros da doença. A força-tarefa para combater o mosquito contou com a participação de aproximadamente 50 agentes de diversos órgãos do GDF. “Nós temos agentes de vigilância ambiental trabalhando junto com agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. A equipe da força-tarefa é multidisciplinar porque todos nós devemos abraçar essa causa”, afirmou a chefe do núcleo de vigilância ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. As visitas na cidade ocorreram nas quadras 307 e 207, incluindo o comércio local, com o objetivo não só de acabar com os focos do mosquito, mas de promover a educação e a conscientização entre os moradores. Em uma das vistorias nas residências, os agentes encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. “A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não é o suficiente para combater o mosquito”, diz o administrador regional de Santa Maria, Josiel França “Encontramos essa piscina com muita água acumulada e há dias sem tratamento. A moradora foi orientada a acabar com toda a água da piscina, lavar as bordas e vedar para não acumular mais nada dentro. Nós iremos voltar aqui amanhã para verificar se as medidas foram tomadas”, explicou Karina Raquel Veras, agente de Vigilância Ambiental em Saúde. “Se cada fêmea é capaz de colocar entre 200 e 400 ovos, quantos mosquitos já não devem estar voando por aí vindos desta piscina? É responsabilidade do morador ter esse cuidado”, concluiu. Após o contato com o proprietário do lote, os vigilantes aplicaram o comprimido solúvel em água capaz de interromper o ciclo do mosquito. Além disso, foi aplicado o fumacê em outros pontos da casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diariamente as equipes da Vigilância Ambiental visitam cerca de 25 residências em pontos estratégicos onde há a notificação de casos confirmados. O objetivo maior é conscientizar os moradores para que eles tomem os cuidados necessários para não colocar em risco a saúde da vizinhança. “Pedimos de forma muito insistente para que os moradores deixem que esses funcionários entrem em suas casas para que eles verifiquem e orientem. A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não será suficiente para combater o mosquito”, defendeu o administrador regional de Santa Maria, Josiel França.
Ler mais...
Corpo de Bombeiros tem 300 alunos treinados para o combate à dengue
A Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Dival), capacitou os 300 alunos bombeiros que participam de ações de enfrentamento à dengue nas regiões administrativas (RAs). O último Boletim Epidemiológico de dengue apresentou um aumento de 207% nos casos e os alunos praças e oficiais realizarão vistorias domiciliares em busca de focos do mosquito transmissor da doença. Durante o treinamento, representantes da Diretoria de Vigilância Sanitária do DF explicaram sobre o ciclo de vida do mosquito, principais pontos focais e as formas de combate | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Durante a capacitação, o subsecretário de Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Divino Valero, ressaltou a importância de todos atuarem juntos no combate à doença. “Precisamos de todos, órgãos e população. O trabalho que vocês, bombeiros, vão realizar é importantíssimo, porque é um trabalho educacional”, ressaltou. De acordo com o gestor, a vistoria em cada uma das milhares de residências no DF é um grande desafio. Por isso, é preciso ter o apoio de outras instituições. “O DF tem aproximadamente um milhão de imóveis. É humanamente impossível estar em todas as residências o tempo todo. A parceria irá nos ajudar visitando as casas e orientando a população do que fazer, como fazer e porque fazer”, detalhou. De acordo com o subsecretário de Vigilância Sanitária, Divino Valero, é um desafio realizar a vistoria individual de cada moradia, sendo necessário o apoio de outras instituições Treinamento O treinamento foi realizado na Academia do Corpo de Bombeiros (CBMDF) no dia 12 de janeiro. Já no dia seguinte, os alunos atuaram nas quadras do P Sul, pela manhã, realizando as visitas e identificando os focos do mosquito da dengue. O coronel do Comando Especializado, Deusdete Vieira, reforçou a competência da instituição para atuação no combate à doença. “É um tipo de trabalho que todos nós não estaremos distantes, muito pelo contrário, é parte da nossa competência. Daremos todo apoio a um assunto de crucial importância”, afirmou o militar. A aluna do Curso de Formação de Praças, Angélica Félix, demonstrou entusiasmo com a missão de conscientização, que seria o primeiro contato com a população. “É muito importante ir de casa em casa e falar com os moradores. A dengue é um problema muito sério”, declarou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde em Ceilândia O P Sul, em Ceilândia, foi a primeira localidade do Distrito Federal a receber a força-tarefa para combate à dengue, no último sábado (13). Durante a ação, os alunos – praças e oficiais – acompanharam os agentes comunitários em saúde (ACS) e os agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) nas visitas, buscando possíveis focos. Baldes com água parada, latas, garrafas, pneus e caixas d’água recebiam atenção redobrada. Caso fosse necessário, eram aplicadas pastilhas larvicidas. Entre os dias 31 de dezembro e 6 de janeiro, o DF registrou 2.054 casos prováveis da doença. O Boletim Epidemiológico deste ano revelou o ranking de maior incidência da doença nas RAs: Ceilândia lidera com 172,66 casos/100 mil habitantes, em seguida aparece Varjão, com 142,5 casos/100 mil habitantes e Brazlândia, com 35,31/100 mil habitantes. Mas todas as áreas do DF registram moradores com casos prováveis. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Em combate à dengue, bombeiros fazem inspeções em Brazlândia
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) está realizando inspeções domiciliares em Brazlândia neste sábado (16) e domingo (17). As equipes concentram os trabalhos no Setor Tradicional da região administrativa, entre as quadras 1 e 29. O local apresentou muitos depósitos de aproveitamento de água das chuvas que, se mal armazenada, pode conter larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Confira aqui o Boletim Epidemiológico nº 44. As inspeções domiciliares em Brazlândia ocorrem neste sábado e domingo no Setor Tradicional, entre as quadras 1 e 29 | Foto: Divulgação [Olho texto=”“Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”” assinatura=”Capitão Nivaldo Ribeiro, do Corpo de Bombeiros Militar” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o capitão Nivaldo Ribeiro, os militares estão inspecionando as residências com o objetivo de erradicar focos de dengue e conscientizar a população sobre o alastro da doença. “Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”, explica. Segundo o bombeiro, os trabalhos também foram feitos na semana passada, no Cruzeiro Velho. “A gente faz tratamento também e, quando possível, a gente acaba eliminando alguns depósitos que possam vir a se tornar criadores do mosquito”, destaca.
Ler mais...
Com testagem e tratamento imediato, DF reduz mortes por HIV em 21,6%
O coeficiente de mortalidade por aids no Distrito Federal diminuiu 21,6% em cinco anos. Divulgado nesta segunda-feira (27), o Informativo de Situação Epidemiológica do HIV e da Aids no DF – de 2018 a 2022 – aponta que o índice de óbitos por 100 mil habitantes caiu de 3,3 para 2,7 nesse período. O boletim mostra também redução nos casos de infecção pelo HIV e de aids: uma queda de 9,8 para 7,3 por 100 mil habitantes. Orientação da Secretaria de Saúde é fazer o teste e sempre se manter fora da exposição ao risco | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Na Secretaria de Saúde do DF (SES), Beatriz Maciel Luz, atribui a redução aos esforços do Sistema Único de Saúde (SUS), destacando a importância da testagem e do início imediato do tratamento em casos de diagnósticos positivos, medida fundamental para a queda no número de casos e de óbitos. [Olho texto=”Ter HIV não é a mesma coisa que ter aids; segundo especialistas, muitas pessoas podem carregar o vírus e viver anos sem desenvolver a doença, mas há o risco de transmitirem a outras pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além disso, há o esforço em manter a contínua dispensação do medicamento e, consequentemente, o tratamento adequado e contínuo a todas as pessoas vivendo com HIV, para que possam manter uma carga viral indetectável e não desenvolver a aids”, avalia a médica. Ter HIV, lembra ela, não é a mesma coisa que ter aids. A especialista explica que muitas pessoas podem carregar o vírus e viver anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. “Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomadas as devidas medidas de prevenção”, alerta. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. Jovens em risco O boletim epidemiológico é um alerta para o comportamento de jovens. No DF, a faixa etária de 20 a 29 anos representa uma média de 32,9% dos casos de aids, seguida por uma média de 28,9% entre pessoas de 30 a 39 anos. A faixa etária de 40 a 49 anos apresenta uma proporção média de 21,7%. As unidades básicas de saúde (UBSs), as policlínicas e os ambulatórios especializados compõem a rede de vigilância, prevenção e assistência ao HIV e à aids. Nesses locais da rede pública do DF estão disponíveis diversas estratégias de prevenção combinada. [Numeralha titulo_grande=”15 mil ” texto=”Número aproximado de pessoas que, atualmente, recebem medicamentos da rede pública para tratamento ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É possível contar, nessas unidades, com fornecimento de preservativos e gel lubrificante, medicamentos para profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV (quando uma pessoa teve uma situação de risco nas últimas 72 horas), medicamentos para profilaxia pré-exposição (PrEP, destinada a pessoas com risco frequente, que usarão diariamente um medicamento para evitar contrair o vírus) e os medicamentos para tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids. O técnico de vigilância em HIV e aids Sérgio D’Ávila afirma que, atualmente, cerca de 15 mil pessoas recebem medicamentos para tratamento na rede da SES-DF. “A implementação da PrEP tem crescido significativamente, com 3.239 pessoas cadastradas recebendo medicamentos para prevenir o HIV”, aponta. Acesse no site da Secretaria os locais onde ocorre o fornecimento de PrEP. Prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em dezembro, haverá ações da SES em todo o DF em alusão ao mês de luta e prevenção contra o HIV e a aids. A campanha Dezembro Vermelho começará na sexta-feira (1º/12), Dia Mundial da Luta contra a Aids, para orientar a população sobre a importância da prevenção à infecção pelo vírus HIV, causador da doença, e do diagnóstico precoce para melhor qualidade de vida. Já no sábado (2/12), a ação será no Parque da Cidade, com oferta de testagem e aconselhamento. E, em 6 de dezembro, o Centro Cultural Renato Russo receberá uma oficina de prevenção com a participação do médico e comunicador Jairo Bouer e outros convidados. Na ocasião, ocorrerá um diálogo aberto com os jovens da rede pública de educação do DF. Onde buscar tratamento Confira abaixo locais que oferecem atendimento. ? Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin – antigo Hospital Dia da Asa Sul) ? Policlínicas de Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Gama e Lago Sul ? Ambulatórios de infectologia dos hospitais de Base, Regional de Santa Maria (HRSM), Regional de Sobradinho (HRS) e Universitário de Brasília (HUB). Além desses locais, as unidades básicas de saúde (UBSs) fazem testes rápidos e oferecem preservativos e gel lubrificante durante todo o ano. Acesse o informativo epidemiológico, na íntegra. *Com informações da Agência Saúde
Ler mais...
DF aplica mais de 11 mil doses de vacinas contra covid-19 em uma semana
O Distrito Federal registrou a aplicação de 11.160 doses de vacinas contra a covid-19 entre os dias 4 e 11 de setembro. O resultado é fruto do atendimento em cerca de 100 locais de atendimento e ações externas, como as realizadas em escolas, supermercados, shoppings e outros espaços de grande circulação, além do Carro da Vacina. Confira aqui o novo informativo de imunização. [Olho texto=”“Após iniciada a campanha, houve queda no número de casos e, mais importante ainda, dos óbitos. Nos casos de contaminação, também foram reduzidos os índices de complicações e de internações”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça-feira (12), também houve o recebimento de mais 25.740 doses do imunizante Pfizer-BioNTech em sua versão monovalente, utilizada para a primeira dose, segunda dose e dose de reforço de adolescentes a partir dos 12 anos, adultos e idosos. “Nos próximos dias, devemos receber do Ministério da Saúde ainda mais vacinas, incluindo para o público infantil”, afirma a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira. Ao todo, as equipes da SES-DF aplicaram 7.838.165 doses desde o início da campanha de vacinação, em janeiro de 2021. O maior desafio está na dose de reforço: cerca de 48,7% da população de 5 a mais de 80 anos de idade não retornou para reforçar a proteção contra a covid-19. Enquanto nas faixas etárias a partir dos 60 anos a cobertura de dose de reforço ultrapassa os 71%, de 12 a 17 anos de idade fica em 34,3%. Já entre as crianças de 5 a 11 anos o índice é de 12,2%. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a principal medida para proteger a população é manter as médias vacinais elevadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a principal medida para proteger a população é manter as médias vacinais elevadas. “Após iniciada a campanha, houve queda no número de casos e, mais importante ainda, dos óbitos. Nos casos de contaminação, também foram reduzidos os índices de complicações e de internações”, detalha. Dados da SES-DF mostram que a mortalidade por covid-19 caiu mais de quatro vezes após o início da vacinação. Novo boletim epidemiológico Dados da SES-DF mostram que a mortalidade por covid-19 caiu mais de quatro vezes após o início da vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A SES-DF divulgou nesta terça-feira (12) um novo boletim epidemiológico sobre o cenário da covid-19 no DF. Foram registrados 416 novos casos em uma semana contra 626 da semana epidemiológica anterior. Dessa forma, a taxa de transmissão, o chamado índice RT, caiu de 1,36 para 1,20. O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Adriano de Oliveira, lembra, contudo, que grandes variações no índice de transmissibilidade podem ocorrer quando o número absoluto de casos é pequeno, como é o caso do DF no cenário atual. Também ressalta ser necessário observar mais algumas semanas para identificar uma tendência de queda. “É preciso acompanhar a evolução dos números. Também aguardamos a confirmação de mais casos a serem informados pela rede privada de laboratórios”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Fórum debate estratégias para proteger bebês de sífilis e doença de Chagas
Profissionais de saúde do Distrito Federal discutem até esta quarta-feira (19) estratégias para zerar casos de transmissão vertical de sífilis e de Chagas. Isso é, quando a contaminação ocorre na gestação ou no parto. O objetivo do encontro é monitorar ações de prevenção, vigilância e controle em todas as Regiões de Saúde do DF. Organizado pela Secretaria de Saúde (SES), em colaboração com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), o 1º Fórum Ampliado de Transmissão Vertical da Chagas e da Sífilis reuniu dados, planos e práticas bem-sucedidas. O evento, que começou nesta terça-feira (18) e vai até quarta (19), também abrange o 2º Ciclo de Monitoramento do Plano Integrado de Prevenção, Vigilância e Controle da Sífilis 2021-2024 do DF. O primeiro dia foi dedicado a discussões e soluções para sífilis. “Precisamos entender a realidade, em que aspecto há vulnerabilidade de transmissão das mães para os filhos e que ações podemos discutir e executar para eliminar os casos”, afirmou o secretário de Vigilância Sanitária, Divino Valero Martins, representante da SES na abertura do fórum. O 1º Fórum Ampliado de Transmissão Vertical da Chagas e da Sífilis teve início nesta terça-feira (18) e vai até esta quarta (19) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Incidência De 2017 a 2021, foram notificados na capital federal 1.645 casos de sífilis congênita (passada na gestação ou no parto) em bebês de até um ano de idade, segundo dados do boletim epidemiológico da SES. Desse total, a Região Sudoeste de Saúde registrou 474 ocorrências (28,8%), seguida pela Região Oeste, com 384 (23,3%), e a Região Norte, que notificou 317 (19,2%). Entre os desafios no tratamento da doença estão a vulnerabilidade de algumas populações e a dificuldade de abordar os parceiros da pessoa infectada. “Há problemas de registros também. Precisamos ajustar notificações e registrar com o código correto”, exemplificou a responsável técnica pela vigilância da sífilis adquirida em gestante e congênita da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Daniela Magalhães. A notificação da sífilis – seja adquirida, em gestantes ou congênita – é obrigatória para médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados da área. [Olho texto=”“Precisamos entender a realidade, em que aspecto há vulnerabilidade de transmissão das mães para os filhos e que ações podemos discutir e executar para eliminar os casos”” assinatura=”Divino Valero Martins, secretário de Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O representante da Opas, Miguel Aragón, enfatizou a importância do monitoramento da doença. “Aquilo que não se controla, não se faz. E isso precisa ser feito com a integração de todos e dos serviços, não em escritório, mas com quem atende [na ponta].” Durante o fórum, o Ministério da Saúde (MS) apresentou o Guia para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis. Além dos critérios e indicadores necessários para conseguir a certificação, a pasta federal explicou como funciona o Selo de Boas Práticas rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis, que reconhece metas gradativas em três categorias – bronze, prata e ouro. O objetivo é uma dupla eliminação, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Maciel, compartilhou que o monitoramento e a coleta de dados em busca da certificação para o DF serão realizados por um grupo de trabalho que, após a consolidação do relatório, enviará o documento ao Ministério da Saúde. Doença de Chagas O fórum recebe nesta quarta-feira (19) representantes do Ministério da Saúde para tratar do Pacto Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical da doença de Chagas. Além disso, serão apresentados os resultados parciais da investigação epidemiológica dos filhos de mães portadoras da enfermidade no DF. Na ocasião, a SES expõe proposta para o estabelecimento de fluxos de assistência e vigilância para a doença de Chagas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Redução de quase 60% em casos prováveis de dengue no DF
As ações do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a o mosquito Aedes aegypti tiveram resultado positivo no primeiro trimestre de 2023. De acordo com o Boletim Epidemiológico nº 13, da Secretaria de Saúde (SES), houve uma redução de 58,8% no número de casos prováveis de dengue, de janeiro a 1º de abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022 – foram 14.539 casos prováveis nos três primeiros meses de 2023, contra 24.535 em igual período do ano passado. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados e 418 mil estabelecimentos impactados pelo fumacê. O resultado positivo das ações é graças ao trabalho em conjunto de órgãos do GDF, que atuam insistentemente no combate ao mosquito. Somente no primeiro trimestre de 2023, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A queda no número de casos prováveis de dengue no DF é resultado de uma série de ações promovidas pela Vigilância Ambiental, como o controle químico, que é o famoso fumacê, a inspeção presencial realizada pelos agentes e o manejo ambiental, que inclui o recolhimento de material inservível, as podas de árvores e a limpeza de gramados. Trata-se de uma atuação intersetorial na promoção da saúde pública que resulta em um impacto positivo direto na população. “Cada região tem suas particularidades, então a gente vai nas administrações para entender a demanda daquele local e conseguir fazer um trabalho efetivo. É um trabalho em conjunto com as administrações regionais, a Vigilância Ambiental, o Corpo de Bombeiros e os órgãos de execução, como a Novacap”, explica o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa. Neste ano, 418 mil estabelecimentos já foram impactados pelo fumacê | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De janeiro a março de 2023, os agentes da Vigilância Ambiental inspecionaram mais de 585 mil imóveis. Desse total, cerca de quatro mil não autorizaram a entrada dos agentes para a inspeção de rotina, o que prejudica as ações preventivas contra a reprodução do mosquito e o combate à doença. Jadir Costa ressalta a importância de as pessoas autorizarem a atuação dos agentes nos domicílios. “É preciso que o dono ou responsável pelo imóvel confira se o agente está devidamente identificado, com colete e crachá, e o deixe entrar para fazer a inspeção. A gente atua com fumacê nas regiões, mas a inspeção interna por algum técnico é essencial para identificar possíveis focos”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a Vigilância Ambiental inspecionou, neste ano, mais de 1 milhão e 400 mil de depósitos com eventuais focos do mosquito da dengue. Deste número, foram mais de 140 mil recipientes tratados com aplicação de larvicida ou com a atuação mecânica, ao identificar e descartar água parada nos recipientes. A atuação da população é fundamental para que os números de casos prováveis diminuam ainda mais. A inspeção feita pelo proprietário do imóvel leva cerca de dez minutos e basta que seja feita uma vez por semana. “É bem rápido. Os donos dos estabelecimentos fazem a própria inspeção em poucos minutos. Basta ficar atento nos gramados e no quintal se não tem nenhum acúmulo de água por lá”, ensina.
Ler mais...
Com queda em casos de dengue, DF reforça alerta contra mosquito
Até o dia 11 deste mês, o Distrito Federal teve 3.714 casos prováveis de dengue entre seus moradores, uma queda de 43,1% frente ao mesmo período do ano passado. Porém, esta boa notícia do boletim epidemiológico veio no mesmo dia de um aviso: o índice de domicílios onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti chegou a 1,5%, enquanto no ano passado estava em 1,1%, de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa). Na prática, os dois indicadores revelam que até agora a situação da doença no Distrito Federal pode piorar, caso os cuidados dentro dos domicílios não sejam tomados e o número de criadouros aumente. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que o fumacê mata os mosquitos já na fase adulta, sendo fundamental também evitar a reprodução deles. “Estamos conseguindo conter os mosquitos adultos, mas é preciso que a população faça a parte dela”, alerta. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que o fumacê mata os mosquitos já na fase adulta, mas lembra à população que é fundamental evitar a reprodução do Aedes aegypti | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Combate ao mosquito O subsecretário ressalta que o combate à dengue é realizado de forma inteligente. O boletim epidemiológico, que traz dados dos casos da doença, ajuda a traçar as rotas dos dez carros do fumacê, que atuam diariamente ao amanhecer e próximo ao pôr do sol, horários em que a fêmea do mosquito voa em busca de sangue e fica mais vulnerável ao inseticida de ultrabaixo volume (UBV), nome técnico do fumacê. Já o LIRAa auxilia na definição das ações educativas, visitas domiciliares e coleta de entulhos. “Vamos aumentar o nosso efetivo no Lago Norte”, afirma Divino Valero. Atualmente, são 650 agentes de vigilância ambiental no Distrito Federal, reforçados por servidores de outros órgãos, como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e administrações regionais. Ação contra dengue no Condomínio Privê, no Lago Norte | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Costa Filho, lembra que é esperado um aumento da presença de larvas por conta do volume de chuvas, porém é necessária uma ação conjunta de diversos órgãos para combater a infestação. “Manteremos uma série de ações para que a gente consiga combater melhor a doença”, diz. Jadir Costa Filho destaca que, no Lago Norte, chama a atenção o elevado número de piscinas onde são encontradas larvas, em geral por conta de procedimentos errados de limpeza. “O tratamento da piscina não está sendo feito de forma apropriada”, explica. Outro desafio, comum sobretudo em regiões administrativas de maior renda, é a recusa em aceitar a visita dos agentes de vigilância ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 27 mil imóveis visitados O LIRAa no DF foi realizado entre 9 e 13 de janeiro em 27.001 imóveis das 33 regiões administrativas e revelou que 1,5% deles apresentavam larvas do mosquito. Dividindo por RAs, o Lago Norte atingiu um índice de 4,17%, já dentro da margem classificada como risco. Outras 19 cidades ficaram com infestações entre 1% e 3,9%, no grau de alerta. Em 13 RAs, o índice de infestação ficou abaixo de 1%, considerado satisfatório. Em Arniqueira, não foram identificadas larvas. Arte: Agência Brasília *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Prepare-se antes das chuvas e não dê chance ao Aedes aegypti
Brasília, 20 de agosto de 2022 – O fim do período de estiagem requer da população um preparo das áreas externas e dos quintais de casa. É lá que, segundo o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa), da Vigilância Ambiental de Saúde, estão os depósitos predominantes de criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A constatação requer um suporte fundamental da população no enfrentamento à proliferação dessas doenças: a eliminação de água em recipientes. Sem chuvas que propiciem a formação desses criadouros, o índice de infestação predial no Distrito Federal volta a atingir níveis satisfatórios com uma grande redução do número de casos de dengue, de acordo com o boletim epidemiológico de agosto. Há, porém, uma exceção: no Lago Norte, o status ainda é de “alerta”. O GDF faz o manejo ambiental, autua em residências de acumuladores e visita pontos estratégicos, como borracharias e ferros velhos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília São considerados focos de transmissão itens como vasos e frascos com água, pratos de plantas, pingadeira, recipiente de gelo de refrigeradores, caixas d’águas descobertas, bebedouros e pequenas fontes ornamentais, ou seja, aqueles que estão ao redor do cidadão no quintal de casa. Diretor da Vigilância Ambiental de Saúde, Jadir Costa Filho orienta o cidadão a gastar dez minutos do seu tempo por semana para conferir se há água parada e lavar com bucha recipientes que tendem a acumular água para retirar ovos do mosquito que porventura possam ter sido plantados por lá e não saem só com a água. “É hora de vasculhar o quintal em busca de possíveis locais de acúmulo de água, conferir calhas, telhados, refrigeradores, tampar caixas d’água e manter a atenção redobrada considerando o período chuvoso que em breve estará de volta”, alerta. E se cabe à população patrulhar e eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti, o Governo do Distrito Federal (GDF) cuida das ações macro, como o manejo ambiental, autuação em residências de acumuladores e visitas a pontos estratégicos, como borracharias e ferros velhos.
Ler mais...
Transmissão cai e covid-19 recua no Distrito Federal
[Olho texto=”“Esse é o indicador de que a taxa de transmissão está regredindo. São menos pessoas contaminadas transmitindo a doença”” assinatura=”Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica” esquerda_direita_centro=”direita”] A covid-19 está em retração no Distrito Federal. Em média, 100 pessoas infectadas transmitem a doença para outras 96. Um índice de transmissibilidade (Índice RT) abaixo de 1 indica redução do avanço do número de casos. A informação consta no Boletim Epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (4) pela Secretaria de Saúde. O diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos, afirmou que a queda do Índice RT é uma notícia positiva, especialmente em uma segunda-feira, quando são somados os dados do fim de semana. “Esse é o indicador de que a taxa de transmissão está regredindo. São menos pessoas contaminadas transmitindo a doença”, explica. De acordo com o boletim semanal da vacinação de covid-19, até esta segunda-feira (4), 51,7% da população acima dos 12 anos de idade não retornou para receber a primeira dose de reforço | Foto: Tony Winston / Agência Saúde A taxa RT estava acima de 1 desde o início de maio, aproximando-se de 2 no início de junho. De acordo com Fabiano dos Anjos, a queda está relacionada às medidas para conter a transmissão da covid-19, como intensificação de vacinação e de testagem. Vacinação A Secretaria de Saúde também divulgou hoje o boletim semanal da vacinação de covid-19. Até o dia 4 de julho, 51,7% da população acima dos 12 anos de idade não retornou para receber a primeira dose de reforço. Em todas as faixas etárias abaixo dos 39 anos, menos da metade das pessoas receberam o reforço. Já entre os maiores de 80 anos o índice passa de 97,5%. No caso da primeira e da segunda doses, a cobertura vacinal está em 87,3% e 82,9%, considerando toda a população acima dos 5 anos. Porém, na faixa etária específica de 5 a 11 anos, 39,6% das crianças ainda não iniciaram o esquema vacinal contra a covid-19. Todas das regiões administrativas do DF contam com pontos de vacinação. Ao todo, são 112 salas de imunização, sendo 17 postos noturnos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
DF multiplica as inspeções domiciliares para eliminar a dengue
A Secretaria de Saúde (SES) já inspecionou 1,7 milhão de lares no Distrito Federal em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. São mais de 1,3 mil agentes comunitários de saúde distribuídos por todas as regiões do DF com o objetivo de orientar a população, identificar e eliminar os pontos de reprodução. [Olho texto=”“Nossos agentes de saúde fazem um trabalho de instrução da população e correção de qualquer possível foco do mosquito, mas a população deve estar atenta a fatores que são propícios à proliferação do mosquito, como o acúmulo e descarte incorreto de lixo doméstico”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Este ano nosso trabalho foi potencializado com a contratação de mais 500 agentes de saúde que vão ajudar muito. O objetivo das visitas domiciliares é a questão educativa da população e também a corretiva, com a aplicação de produto para eliminar os focos encontrados”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. De acordo com ele, cerca de 90% dos ovos do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências. Conforme o último Boletim Epidemiológico, de janeiro a junho deste ano foram registrados 55.063 casos prováveis de dengue. “Nossos agentes de saúde fazem um trabalho de instrução da população e correção de qualquer possível foco do mosquito, mas a população deve estar atenta a fatores que são propícios à proliferação do mosquito, como o acúmulo e descarte incorreto de lixo doméstico”, completa Divino. Os 1,3 mil agentes comunitários lembram à população de reforçar os cuidados em casa, como limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, além de manter as caixas-d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento d’água bem fechados | Fotos: Sandro Araújo / Agencia Saúde-DF Além das visitas domiciliares, a SES conta com outras ações para eliminar o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Entre elas, destaca-se a borrifação espacial. “Este ano, 2,5 milhões de imóveis já foram contemplados com a borrifação em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, além de 358 mil depósitos que precisaram ser tratados”, contabiliza o subsecretário. Segundo ele, as equipes utilizam uma metodologia criteriosa para a aplicação do produto, que é adquirido pelo Ministério da Saúde. “Essa é uma das ações mais eficientes no combate ao Aedes Aegypti, juntamente com o cuidado que cada cidadão pode ter dentro de casa”, completa Divino Valero. O fumacê, como é popularmente conhecido, atinge uma área de mais de 2 mil imóveis por aplicação. O produto é borrifado no final do dia e durante a madrugada, quando há menos corrente de vento e melhor aproveitamento do serviço. Outras medidas estratégicas estão sendo desenvolvidas, como é o caso da parceria com a Secretaria de Educação. “Estamos levando a educação para dentro das escolas públicas. Assim, as crianças e jovens serão nossos ‘agentes’ em suas casas. Eles terão um olhar crítico em seus lares e podem levar essas instruções para o resto da vida”, ressalta o subsecretário. Importância da prevenção É necessário que a população não se esqueça de reforçar os cuidados em casa, como limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, além de manter as caixas-d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento d’água bem fechados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra recomendação é evitar deixar garrafas e pneus em locais onde possam acumular água. “O mosquito Aedes aegypti voa 1 m de altura e costuma estar presente em lugares mais escuros da casa, como quarto e cozinha. Então, abra as cortinas e as janelas”, reforça Divino Valero. Para aqueles que não escaparam do mosquito, o coordenador de Atenção Primária da SES, Fernando Erick Damasceno, explica que 80% dos casos de dengue são resolvidos sem a necessidade de internação hospitalar. “A Atenção Primária faz o acolhimento e atua nos casos suspeitos com diagnóstico clinico-epidemiológico. Depois dessa avaliação, passamos para a hidratação e manutenção adequada, favorecendo o melhor prognóstico do paciente com dengue”, explica Fernando Erick. “Esse manejo clínico é o mais importante. É o que chamamos de ‘hidratação adequada em tempo oportuno’, que evita que os casos fiquem mais graves”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Câmeras aéreas reforçam ações de combate à dengue
Contra a dengue é ação o ano inteiro. Esse é lema do Governo do Distrito Federal (GDF), que norteia as políticas de combate ao Aedes aegypti. Por isso, equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF) estão intensificando inspeções para erradicar focos de larvas do mosquito antes do início do período chuvoso, inclusive com o auxílio de drones. Para os moradores da região, a ação dos agentes de saúde no combate à dengue dá mais segurança à comunidade. De acordo com o CBMDF, este ano já foram realizadas 36.785 visitas de inspeção em todo o DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília [Olho texto=”“O drone facilita o mapeamento. Pelo alto, é mais fácil identificar possíveis focos do mosquito da dengue e, assim, agilizar o trabalho dos agentes que estão em solo, tanto na conscientização da população quanto no tratamento de focos já existentes, onde utilizamos um biolarvicida”” assinatura=”Tenente Ribeiro, chefe de campo da Operação Dengue do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta quarta-feira (22), no Vale do Amanhecer, em Planaltina, o zumbido das hélices dos drones atraiu a atenção dos moradores da CR 89, que iam até os portões das casas para identificar a origem do barulho. No chão, militares do CBMDF operavam os aparelhos, que em ações desse tipo voam a uma altura de até 120 metros e cobrem uma região de cerca de um quilômetro de raio. Ao lado dos operadores dos drones, servidores da Dival acompanham o trajeto do aparelho por cima das casas em um tablet, registrando em fotografias possíveis locais onde o Aedes aegypti pode estar se proliferando. O chefe de campo da Operação Dengue do CBMDF, tenente Ribeiro, explicou as vantagens da utilização dos drones nesse tipo de missão. “O drone facilita o mapeamento. Pelo alto, é mais fácil identificar possíveis focos do mosquito da dengue e, assim, agilizar o trabalho dos agentes que estão em solo, tanto na conscientização da população quanto no tratamento de focos já existentes, onde utilizamos um biolarvicida”, detalhou. Quem mora na região aprovou as ações de combate à dengue. O garçom Warley da Silva Lima, 25 anos, mora na CR 89 e disse se sentir seguro quando vê os agentes de saúde na rua. “É bem bacana ver essas ações, já vi o carro passando com o fumacê também algumas vezes. Antigamente não tinha tanto, é bem melhor assim”, contou. Aumento de casos em Planaltina De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), divulgado no início do mês, até o momento foram notificados 12.188 casos de dengue em pessoas residentes no DF. Planaltina, onde está ocorrendo o reforço nas inspeções, registrou um aumento de 28,3% no número registrado do ano passado para este. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe de núcleo da Dival de Planaltina, Michelle Peçanha, esclareceu que as ações com drones são parte de uma estratégia para conter o avanço da doença na localidade. “Já fizemos visitação em 100% das casas aqui no Vale do Amanhecer, e esse reforço com a ajuda dos drones é importante para fazer um trabalho de manutenção para, quando começar a chover, mantermos os índices sob controle”. Segundo o CBMDF, até o momento a corporação realizou 36.785 visitas a residências para inspeções em todo o DF, nas quais os militares identificaram e erradicaram 126 focos de mosquitos da dengue.
Ler mais...
Julho Amarelo é o mês de luta contra as hepatites virais
As hepatites virais B, C e D são doenças infecciosas que atacam principalmente o fígado e, embora nem sempre apresentem sinais e sintomas, quando não diagnosticadas, podem acarretar complicações das formas agudas e crônicas, muitas vezes levando à cirrose ou ao câncer de fígado. Entre 2016 e 2020, foram notificados 2.290 casos confirmados de hepatites virais no Distrito Federal. Vacinas para as hepatites dos tipos A e B são oferecidas pelo SUS | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Desse total, foram 877 (38,3%) de hepatite B, 1.410 (61,6%) de hepatite C e 3 (0,1%) de hepatite D. Nos quatro últimos anos, foi observado um crescimento nos números das notificações das hepatites B e C, chamando a atenção o aumento de 110,1% da hepatite C em 2020 em relação a 2019. Neste ano, assim como em 2016, foram inseridas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) fichas das pessoas tratadas em anos anteriores na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e que estavam sem registro de notificação no ano de diagnóstico. Também durante o período de 2016 a 2020, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), ocorreram no DF 110 óbitos que tiveram como causa básica as hepatites virais, sendo 75 por hepatite C e 22 por hepatite B. [Olho texto=”Todas as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados estão disponíveis no mais recente Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais no Distrito Federal, divulgado pela Secretaria de Saúde. Transmissão A principal via de transmissão das hepatites B, C e D é por contato com sangue e hemoderivados, além de contato sexual e da transmissão de mãe infectada para o recém-nascido (durante o parto ou no período perinatal). A transmissão pode ocorrer ainda pelo compartilhamento de objetos contaminados, bem como em acidentes com exposição a material biológico, procedimentos cirúrgicos, odontológicos e endoscopia, entre outros, quando as normas de biossegurança não são respeitadas. “As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde, seja em âmbito público, seja no privado. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no Distrito Federal e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas que levem à redução do número de casos da doença”, ressalta a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde, Beatriz Maciel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Prevenção Todas as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados. Para a do tipo A, o recomendado é lavar as mãos com água e sabão após ir ao banheiro ou trocar fraldas e antes de cozinhar ou comer. Também é indicado o uso de água tratada e higienização adequada dos alimentos. Já a prevenção das hepatites B e C passa por evitar o contato com o sangue contaminado, razão pela qual é recomendado usar preservativos nas relações sexuais; sempre exigir materiais esterilizados ou descartáveis e não compartilhar itens, equipamentos ou utensílios de uso pessoal. A rede pública de saúde dispõe de preservativos para distribuir. Além disso, as hepatites A e B podem ser prevenidas por meio de vacinação, e ambas estão previstas no calendário nacional de imunização. A hepatite C não possui vacina. [Olho texto=”“Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite B ou C podem receber o tratamento gratuito pelo SUS” assinatura=”Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diagnóstico e tratamento A rede pública de saúde do DF disponibiliza os meios para se diagnosticar as hepatites virais, como exames de sangue e testes rápidos ou laboratoriais, em qualquer unidade básica de saúde (UBS) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Os testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C estão disponíveis para toda a população na rede do SUS no Distrito Federal (DF). O tratamento da hepatite A se resume a repouso e cuidados com a dieta do paciente. Já em caso de hepatite C, a intervenção terapêutica é feita com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são administrados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. A hepatite B não possui cura, mas seu tratamento com medicamentos específicos (alfapeginterferona, tenofovir e entecavir) tem por objetivo reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especialmente a cirrose e o câncer de fígado. Tanto o tratamento para a hepatite B quanto para hepatite C estão disponíveis na rede pública de saúde. “Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite B ou C podem receber o tratamento gratuito pelo SUS. O médico, tanto da rede pública quanto suplementar, poderá prescrever o tratamento seguindo as orientações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e B (PCDT Hepatite C e PCDT Hepatite B) do Ministério da Saúde”, esclarece Beatriz Maciel. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Aedes aegypti: saiba como não deixar o mosquito nascer
O período chuvoso está chegando e, junto com ele, a preocupação com o aumento do número de casos de dengue, chikungunya e zika no Distrito Federal. Embora todos os dias os agentes de Vigilância Ambiental inspecionem residências e espaços públicos, em todo o DF, os cuidados começam dentro de casa e se estendem às ruas. O lixo acondicionado de forma incorreta, no período chuvoso, torna-se um ‘excelente’ criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Uma simples tampa de garrafa jogada nas ruas, ou no quintal de casa, pode servir para a fêmea do mosquito depositar ovos. Por isso, a Vigilância Ambiental alerta para os cuidados que cada um deve tomar para evitar o nascimento do mosquito. “Estamos no período interepidêmico, que antecede ao período chuvoso. Por isso, é necessário que redobremos a atenção e os cuidados com as propriedades e com a vizinhança”, alerta o gerente de campo de vetores e animais peçonhentos da Vigilância Ambiental, Reginaldo Braga. [Numeralha titulo_grande=”575″ texto=”quantidade de dias que os ovos do mosquito podem durar esperando as chuvas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele pede para que os moradores não joguem lixo, entulhos ou inservíveis na rua, em terrenos baldios, esquinas ou áreas verdes, para que a fêmea do Aedes aegypti não possa se aproveitar destes possíveis criadouros para depositar ovos. Embora o DF esteja há 117 dias sem chuva, os ovos do mosquito podem durar 575 dias esperando água para começar o ciclo de vida aquática, gerando os futuros mosquitos que poderão transmitir doenças. Reginaldo chama atenção da população para que os trabalhos da Vigilância Ambiental sejam feitos em conjunto. “Só assim poderemos vencer esta batalha”. Cuidados em casa Várias medidas devem ser tomadas em casa para conter a proliferação do aedes. Para isso, a Agência Saúde DF preparou um check list com as orientações para manter o mosquito longe da residência. Veja quais são elas: Dengue, Zika e Chikungunya As três doenças são causadas pelo Aedes aegypti. Cada uma tem sua particularidade quanto aos sinais e sintomas. Fique atento a cada um deles. Em quaisquer dos casos, o cidadão deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência. No local, ele será atendido pela equipe de Saúde da Família, que irá conduzir o caso clinicamente. Febre amarela Das doenças provocadas pelo Aedes aegypti, a febre amarela é a única prevenível com vacina. É uma doença viral que, no Distrito Federal, está sob controle. No entanto, a cobertura vacinal em 2020 está baixa quando comparada a 2019. O DF atingiu 90,5% de cobertura no ano passado e apenas 62,9% este ano. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, a cobertura vacinal da população é essencial para manter a doença longe do DF. A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as salas de vacina do DF. O Distrito Federal não registrou casos da doença em 2019 e em 2020. Este ano, foram notificados 16 casos suspeitos de residentes e não residentes do DF. Porém nenhum foi positivo para a doença. No entanto, em 2018, o DF teve dois casos confirmados. Por isso, a vacinação é a única proteção. Dengue, zika e chikungunya Até a semana epidemiológica 35 (com dados de 29/12/2019 a 29/8/2020), o DF registrou 44.523 casos de dengue. Os números estão no Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (11) pela Secretaria de Saúde. Ceilândia, Gama e Santa Maria lideram o ranking das regiões administrativas com mais casos da doença em 2020. Em Ceilândia já foram registrados 4.998 casos prováveis de dengue. A região recebeu, nesta sexta-feira (11), ação do Sanear Dengue para combater a proliferação do mosquito. Durante os trabalhos, os servidores da Secretaria de Saúde, e de outros órgãos do GDF, vistoriaram 26.529 depósitos de água em residências, espaços públicos e pontos comerciais, como borracharias, floriculturas e ferros-velhos. O Gama registrou 4.676 casos prováveis da doença. O Sanear Dengue esteve na região na última quinta-feira (10) e vistoriou 443 imóveis, sendo que 38 estavam fechados e inspecionou 1.254 depósitos de água. Os demais dados estão disponíveis no informativo publicado no site da Secretaria de Saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
Ler mais...
Saúde divulga boletim epidemiológico semanal da dengue
Servidores da Saúde têm trabalhado para diminuir o número de casos, eliminando os focos do mosquito e orientando a população | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde divulgou, nesta sexta-feira (1°), o boletim epidemiológico semanal da dengue. Até 18 de abril foram notificados 22.090 casos prováveis da doença, um aumento de 76,76% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando registraram 12.497 ocorrências. Ao todo, 14 óbitos foram confirmados. Leia a íntegra do boletim semanal Conforme o boletim, o Distrito Federal tem 22 regiões administrativas com alta incidência de dengue: Cruzeiro, Plano Piloto, Varjão do Torto, Candangolândia, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Fercal, Planaltina, Sobradinho I e II, Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Gama e Santa Maria. A Região de Saúde Sudoeste apresentou 4.914 casos (22,2%), seguida da Sul, com 4.294 registros (19,4%), e da Norte, com 3.442 ocorrências (15,6%). Embora a Região Sudoeste tenha apresentado o maior número de casos, a Região Sul tem a maior taxa de incidência (1.573,13 registros por 100 mil habitantes). De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Hage, o aumento da incidência no DF é esperado até meados de maio, devido ao período de chuvas acentuadas que, alternado com os dias de sol, propicia a proliferação do vetor. “Além disso, no DF há a predominância da dengue tipo 1, que se espalha com mais intensidade. Porém, com menor letalidade”, explicou. Ações Para reduzir ainda mais a quantidade de óbitos, o subsecretário pontuou algumas das ações estruturadas pela Secretaria de Saúde nos últimos meses. “Instalamos tendas de hidratação no DF e Entorno para agilizar os atendimentos. Ainda zeramos a fila de espera de leitos de UTI, não só para Covid-19 como outras doenças. Organizar a assistência garante o atendimento e reduz a letalidade”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde tem trabalhado para diminuir o número de casos, eliminando os focos do mosquito e orientando a população quanto aos cuidados que devem ser tomados. Diariamente, o carro fumacê (UBV) tem circulado pelas regiões administrativas no início da manhã e ao final do dia. A contratação de 600 agentes também reforçou as ações de visita e mobilização da população, com vistoria em imóveis e orientações sobre como combater o mosquito. E a parceria com outros órgãos vem ajudando a manter a cidade livre de lixo, entulhos e carcaças, itens estes que servem de criadouro do mosquito. População Além disso, a atuação da população junto ao governo é essencial neste momento. Por isso é importante que as pessoas não joguem lixo na rua, principalmente materiais plásticos. “Pedimos ainda que aproveitem o período de isolamento social e vistoriem os seus domicílios, para evitar os locais que poderiam se tornar possíveis criadouros do mosquito”, alertou Eduardo Hage. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...