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centro de dança do DF

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Projeto apoiado pelo GDF cria escola de formação de bailarinos e primeiro corpo de baile do DF

Arte que exige leveza, precisão e, acima de tudo, dedicação, a dança clássica está em destaque no Quadradinho. Cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos foram selecionadas para estrear a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília, iniciativa que visa ofertar educação artística de excelência e formar novos talentos. As aulas já começaram e ocorrem no Centro de Dança, equipamento gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço também é palco do primeiro corpo de baile profissional brasiliense, que se prepara para ocupar o palco da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Um marco para a dança clássica da cidade, a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília ensina cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As duas iniciativas são promovidas pela Cia Bailarinos de Brasília (CBB) com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), responsável pela gestão do Centro de Dança. A seletiva das crianças atendidas pela escola de formação e dos bailarinos para o grupo de alta performance ocorreu no começo deste ano. “A criação da escola e do corpo de baile são um marco para a dança clássica da nossa cidade. A oportunidade que esses jovens estão tendo abre perspectivas que antes poderiam ser inimagináveis. Muitas crianças sonham em praticar o balé clássico, mas não conseguem por falta de recursos, e com a escola estamos ampliando esse acesso”, observa a vice-governadora, Celina Leão. “Já o corpo de baile oferece um futuro promissor aos participantes a partir da profissionalização e do contato com os melhores professores na capital do país.” Novos talentos Ceci Borges elogia as aulas de dança e de música As atividades da escola iniciaram no final de fevereiro e contemplam diversos assuntos do universo da dança. Há aulas de balé clássico, dança contemporânea e danças folclóricas, preparação física, musicalidade, expressão e performance artística, história da dança e francês aplicado à dança. Desta forma, os alunos têm contato direto com o repertório clássico, aprendendo desde a teoria do balé até habilidades físicas como flexibilidade, força e equilíbrio. Os encontros ocorrem no contraturno escolar de segunda a sexta-feira. Segundo a diretora geral do projeto, Tereza Braga, crianças em situação de vulnerabilidade social têm acesso ao balé de modo completo, indo desde o básico aos principais e mais avançados passos da dança. “Entendemos que o preço das academias é bastante caro e muitas crianças não têm essa oportunidade. Esse é um projeto gratuito que pretende formar bailarinos para a cidade”, observa. Entre as alunas do horário vespertino, estão as estudantes Ceci Borges, 8 anos, e Julia Maria dos Anjos, 8. As meninas residem em Vicente Pires e no Sol Nascente, respectivamente, e aproveitam cada segundo da formação. “Já aprendemos muitas coisas. Temos aula de música, que é muito legal porque identificamos os sons. E tem a de dança urbana, em que a gente se movimenta muito”, comenta Cecí. Julia Maria dos Anjos diz que seu movimento preferido no balé é o plié As pequenas bailarinas ensaiam os passos em frente ao espelho, de olho na técnica e na precisão de cada elemento das coreografias. O movimento preferido de Julia é o plié. “Você põe os pés juntos e dobra a perna. É muito importante para o balé. Usamos na hora que vamos saltar, daí caímos no plié”, ensina ela. Referência “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, afirma o diretor artístico do grupo, Luiz Ruben Gonzalez (à direita) Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos 12 talentos – cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo. O grupo se encontra desde fevereiro, de segunda a sexta-feira, e atualmente se dedica aos ensaios do primeiro espetáculo, que deve ocupar a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. O espaço foi reaberto por este GDF em dezembro do ano passado com investimento de R$ 70 milhões. “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, celebra o diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez. Cubano, ele veio a Brasília pela primeira vez em 2004 e, desde então, se apresentou na Sala Villa-Lobos diversas vezes. Esta parte do teatro também será reformada por este GDF. O edital para licitação da obra foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em dezembro passado. Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo Gonzalez afirma que os bailarinos trabalham diuturnamente para levar a capital do país a novos patamares. “Temos uma rotina diária com preparação física, com alongamento, treinamento de força e de flexibilidade, e depois uma aula de balé, que prepara o grupo para trabalhar na mesma intensidade”, explica. Além das peças autorais, também haverá montagem de espetáculos de alto nível, como O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes. “Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, diz a bailarina Inara Ramos, ao lado de Daniel Dantas Moradora do Gama, a bailarina Inara Ramos, 23, está animada com a chance de representar a cidade natal. “Ano passado eu estava trabalhando na Europa, mas com o sonho de voltar para o Brasil porque queria estar perto das pessoas que eu amo. Quando surgiu a audição eu falei ‘meu Deus, não posso perder essa oportunidade’. Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, revelou. “É uma honra fazer parte disso e acho que é um pontapé inicial maravilhoso para a arte da cidade. Muitos de nós estamos começando agora em uma companhia profissional e estamos crescendo muito.” O bailarino Daniel Dantas, 18, não pensou duas vezes quando foi escolhido para o corpo de baile brasiliense e mudou-se de Cubatão, município de São Paulo, para a capital federal. “Abracei essa oportunidade para ter experiências fora de casa, fora da minha zona de conforto. Queria testar algo novo e acho que artisticamente e profissionalmente iria crescer mais. Já tivemos várias montagens coreográficas e os trabalhos vêm seguindo uma linha super árdua, mas que melhora a cada ensaio”, conclui ele. Participe Além das aulas da escola de formação e dos ensaios do grupo profissional, o Centro de Dança também oferece uma grade completa de aulas. As turmas são divulgadas na rede social do equipamento e enriquecem, cada vez mais, o cenário cultural da capital da República.  

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Centro de Dança abre inscrições para formação de balé clássico para crianças de 8 a 12 anos

O Centro de Dança do Distrito Federal, equipamento público vinculado à Secretaria de Cultura e Economia (Secec-DF), abriu novas vagas para as aulas de balé clássico. A oportunidade é voltada para meninas e meninos de 8 a 12 anos matriculados no ensino regular. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio de um formulário online. As crianças serão selecionadas em audição no dia 19 de março. Os aprovados terão formação gratuita em balé clássico, danças urbanas, preparação física, musicalidade e história da dança. O curso será ministrado no período matutino, das 9h30 às 11h, de segunda a sexta-feira. Os aprovados na audição do dia 19 de março terão formação gratuita em balé clássico, danças urbanas, preparação física, musicalidade e história da dança | Foto: Gabriel Rodrigues A formação faz parte do projeto Escola de Formação de Bailarinos – uma iniciativa da Companhia Bailarinos de Brasília em parceria com a Secec –, que pretende oferecer educação artística de excelência para crianças e adolescentes, para fomentar o surgimento de novos talentos e permitir mais inclusão e fortalecimento cultural. “Vamos trazer uma oportunidade para as crianças que estão em situação de vulnerabilidade social e sonham em dançar. É uma possibilidade de mudança de vida”, destaca a diretora do Instituto Superarte, que dirige a Companhia Bailarinos de Brasília, Paula Nóbrega.

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Estudantes do primeiro semestre do curso de dança da UnDF estreiam espetáculo

A primeira turma do curso superior de tecnologia em dança da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) encerrará o semestre letivo de 2024 em grande estilo, neste sábado (7), com a apresentação do espetáculo Plural. Aberta ao público e com entrada gratuita, a montagem será exibida a partir das 19h, na sala 3 do Centro de Dança do DF. Arte: Divulgação/UnDF Sob a orientação coreográfica do professor Edson Beserra e desenvolvido no contexto da unidade curricular HPDança I, o espetáculo celebra a diversidade por meio de uma fusão de estilos de dança, como balé clássico, brega funk, quadrilha junina, ragga, street jazz e street dance, tudo ao som de hits que transitam por diferentes gêneros musicais. “É uma celebração da diversidade da turma pioneira do curso superior de tecnologia em dança. Uma turma plural, que aprende diariamente a valorizar suas diferenças e a abraçar as confluências que surgem nos encontros na UnDF. Estou muito feliz com o que alcançamos”, comemora o docente. Sobre o curso de Dança da UnDF A abertura do curso superior de tecnologia em dança foi autorizada em abril deste ano ao lado de outras quatro novas graduações: letras-português, letras-inglês, ciência da computação e atuação cênica. Divididos entre licenciaturas, bacharelado e formação tecnológica, os cursos funcionam no Campus Norte da instituição e foram ofertados no processo seletivo estudantil realizado em julho deste ano. Sala do curso de dança da UnDF, no Campus Norte | Foto: Divulgação/UnDF Com uma carga de 2.400 horas distribuídas em três anos, o curso superior de tecnologia em dança ocorre no período noturno, com entrada para 30 novos graduandos a cada ano. Uma sala do Campus Norte da instituição foi completamente reformada para receber as atividades das graduações de dança, produção cultural e atuação cênica. Serviço Apresentação do espetáculo de dança Plural → Data: sábado (7) → Horário: a partir das 19h → Local: Sala 3 do Centro de Dança do DF – Quadra 1 do Setor de Autarquias Norte, próximo à via L2 Norte → Entrada gratuita, com retirada de ingressos neste link. *Com informações da UnDF  

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Centro de Dança do DF já atendeu cerca de 30 mil alunos neste ano

O Centro de Dança do Distrito Federal atendeu cerca de 30 mil pessoas nos primeiros seis meses deste ano. O número é 54% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando aproximadamente 19,3 mil alunos participaram das práticas. O equipamento público gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) é o único voltado exclusivamente à expressão artística na capital federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Dança do Distrito Federal atendeu cerca de 30 mil pessoas, um aumento de 54% em relação ao mesmo período do ano passado| Foto: Divulgação/ Secec-DF Localizado na Quadra 1 do Setor de Autarquias Norte, próximo à via L2 Norte, o Centro de Dança foi inaugurado em 1993, fechado em 2012 e reaberto sete anos depois, em 2019. “Havia certo desconhecimento sobre o equipamento, as pessoas achavam que estava fechado. Com mais divulgação, mais alunos começaram a se interessar pelas aulas e mais professores buscaram o espaço”, esclarece o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secec, Felipe Ramón Rodriguez. A estrutura é composta por cinco salas equipadas com espelhos, barras, solo emborrachado e ventiladores, além de sete salas-escritórios – para práticas de produção, gestão e reflexão teórica -, jardim interno, salão de estar e cozinha. Os ambientes comportam oficinas, palestras, eventos culturais e aulas, realizadas gratuitamente ou por um preço simbólico, uma vez que os professores podem cobrar até R$ 13 hora/aula. “É um espaço de formação, não apenas de espetáculos. É um centro de estudos e de aperfeiçoamento”, enfatiza o subsecretário. ‌As portas do espaço estão abertas de segunda a sábado, das 9h às 22h. A grade de aulas é disponibilizada no site da Secec e é atualizada semestralmente conforme a demanda. As solicitações de uso das salas podem ser feitas por profissionais de dança, por meio do envio de formulário para o e-mail institucional centrodanca@cultura.df.gov.br.‌ Novidades Sapateado, zumba, ballet e outras expressões artísticas estão disponíveis no Centro de Dança. Em agosto, mais uma modalidade foi incluída na grade: aulas de dança para pessoas com síndrome de Down, às quartas-feiras, das 16h30 às 18h, ao custo de R$ 78. O projeto é realizado pelos professores Carlos Guerreiro e Catherine Zilá há mais de um ano. Antes, era promovido no Espaço Cultural Renato Russo. Desde agosto, o Centro oferece aulas de dança para pessoas com síndrome de down; as turmas se reúnem às quartas-feiras, das 16h30 às 18h, ao custo de R$ 78| Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Essa aula, além de ser uma realização pessoal para nós, tem um impacto social. Sentimos que estamos mudando vidas e abrindo espaço para que pessoas com síndrome de Down possam conviver em sociedade e se conhecer mais. Todo corpo é um corpo que pode dançar, independentemente se a pessoa tem ou não alguma deficiência”, salienta Guerreiro. Segundo a professora, os movimentos trabalhados em aula visam o fortalecimento do corpo e o incentivo à autonomia e criatividade do participante. “Temos alunos de diversas idades e com diferentes níveis de desenvolvimento, que receberam mais ou menos estímulos. Buscamos o fortalecimento muscular deles com exercícios de força para trabalhar a hipotonia, uma característica da síndrome de Down que faz com que os ligamentos sejam mais flexíveis, mais fraquinhos.” “Sentimos que estamos mudando vidas e abrindo espaço para que pessoas com síndrome de down possam conviver em sociedade e se conhecer mais”, ressalta o professor de dança Carlos Guerreiro | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A influenciadora digital Clara Rosa Ferreira, 20 anos, participa do projeto desde o ano passado e tem desfrutado da estrutura do Centro de Dança. Ela sonha em ser cantora e aproveita as aulas para treinar habilidades artísticas. “O espaço é bem legal. A gente chega, faz o alongamento, os exercícios e aí começa a aula. Eu adoro, principalmente quando toca BTS, meu grupo favorito”, relata a jovem, fã do grupo de k-pop sul-coreano. Mãe de uma aluna, a presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Cleo Bohn, ressalta a importância do convívio social. “As aulas fazem com que eles conheçam seus pares, se soltem, façam amigos, sem medo de serem julgados por isso. A atividade física deve ser mantida ao longo da vida deles devido à hipotonia muscular, mas também pela saúde mental. Qualquer pessoa que fica isolada, sem convívio com outras pessoas, podem apresentar questões”, afirma. Outra novidade deste ano são as aulas de breaking, modalidade que tomou conta das ruas de Paris durante as Olímpiadas 2024. As lições da dança urbana, vertente do hip-hop, ocorrem às quartas e sextas, das 20h às 22h, por R$ 60 mensais, desde fevereiro. “Nós trabalhamos os fundamentos iniciais do break, como técnicas de equilíbrio, consciência corporal e força”, explica o professor Jonathan Dias Ribeiro. A influenciadora digital Clara Rosa Ferreira é uma das alunas do Centro de Dança: “A gente chega, faz o alongamento, os exercícios e aí começa a aula. Eu adoro, principalmente quando toca BTS, meu grupo favorito” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Praticante da dança há mais de 18 anos, Jonathan ressalta a importância do estilo de dança ser reconhecido internacionalmente. “Estamos conseguindo alcançar outros horizontes e mostrar ao mundo o poder do hip-hop”, afirma. “O Centro de Dança é um espaço muito confortável: som, iluminação, acessibilidade e banheiros estão em ótimas condições e nos atendem muito bem”. O Centro de Dança também oferece aulas gratuitas. Confira. • Balé clássico (infantil com iniciação) Terças e quintas-feiras, de 14h30 até 15h30 Professora Tereza Braga – (61) 98226-4545 • Balé clássico (infantil iniciantes) Terças e quintas-feiras, de 15h30 até 16h30 Professora Tereza Braga – (61) 9 8226-4545 • Dança afro contemporânea Terças e quintas-feiras, de 19h30 até 21h30 Sábados, de 10h30 até 12h30 Professor Júlio César – (61) 9 9232-0119 • Capoeira Segundas e quartas-feiras, de 12h30 até 14h Professor Elon da Cruz – (61) 99555-3385 • Dança contemporânea Terças e quintas-feiras, de 14h até 15h30 Professor Renato Diego Fernandes de Sousa – (61) 998466-8714 • Kinomichi e dança Quartas-feiras, de 16h até 17h45 Sextas-feiras, de 18h até 20h Professora Rosa Dias Schramm – (61) 98275-2524 • Danças urbanas Terças e quintas-feiras, de 11h até 12h30 Professora Aline Sugai – (61) 98117-4801 O Centro de Dança funciona de segunda a sábado, das 9h às 22h. Para mais informações, basta ligar para o número (61) 3328-4387.  

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Abertas as inscrições para mais de 30 cursos no Centro de Dança do DF

O Centro de Dança do Distrito Federal divulgou a programação das aulas do primeiro semestre de 2024. Estão disponíveis vagas em 38 cursos em diferentes vertentes do segmento. As inscrições estão abertas e devem ser feitas diretamente com o professor responsável por cada turma. As aulas podem ser gratuitas ou ter o custo popular de R$ 13 hora/aula, e estão disponíveis enquanto houver vagas. Todas as informações podem ser acessadas no site oficial. A agenda teve como base as solicitações de interesse apresentadas no ano passado após a abertura do chamamento nas redes sociais em novembro. A seleção foi feita pelo corpo técnico a partir da análise de currículo e portfólio. Responsável pela gestão do equipamento público, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) empresta o espaço para o profissional de dança, que gere os cursos. O Centro de Dança torna a arte mais acessível à população com aulas gratuitas ou a preço baixo | Fotos: Divulgação/ Secec-DF As aulas ocorrem das 9h até as 22h, de segunda-feira a sábado. Os horários noturnos são os mais disputados. Neste semestre estão sendo ofertados variados estilos de dança, como balé, dança do ventre, dança flamenca, dança contemporânea, dança afro, capoeira, improvisação, jazz funk, jazz dance e danças urbanas. Há vagas para os públicos infantil e adulto. “A missão da Secretaria de Cultura neste espaço é oferecer uma atividade lúdica e física para ser executada por pessoas de todas as idades a preços baixos, por sermos um espaço público, e num local acessível por estar próximo da Rodoviária do Plano Piloto. É para isso que estamos aqui: para oferecer benefício para a população”, defende a analista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Centro de Dança, Lívia Farias. Incentivo à cultura A estrutura disponibilizada no local chama a atenção de professores e alunos do DF e vindos de fora Um dos coreógrafos com mais tempo de atuação no Centro de Dança, o professor João Gabriel Lima está à frente de duas turmas de dança contemporânea, com aulas terça e quinta-feira, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h. “Tenho uma história muito longa com o Centro de Dança, porque comecei a minha formação lá. Depois de estudar durante anos, fui contemplado em um edital e nunca mais saí. Esse semestre estou dando aula novamente”, conta. As inscrições estão abertas para pessoas acima de 14 anos. Para ele, o espaço é essencial na continuidade do trabalho como professor de dança. “Acho que esses espaços são fundamentais. Eu queria abrir mais turmas em outros lugares, mas o aluguel de outros espaços é caro. Só consigo viver do meu trabalho, porque tem o Centro de Dança, que é onde dou minhas aulas e faço meus ensaios”, destaca. João Gabriel Lima: “Tenho uma história muito longa com o Centro de Dança, porque comecei a minha formação lá. Depois de estudar durante anos, fui contemplado em um edital e nunca mais saí” | Foto: Sol Sanchez/ Divulgação Já faz sete anos que o grupo Bailarinos de Brasília oferece aulas de balé infantil e adulto em diferentes níveis, segunda e quarta e terça e quinta-feira. Parte das vagas são ofertadas gratuitamente para projetos sociais, e as demais têm o preço público de R$ 13 hora/aula. “Temos esse feedback das pessoas de as aulas serem acessíveis porque trazemos os mesmos professores que estariam em uma aula de academia que custa R$ 300. O balé de alta qualidade não costuma ser acessível. A proposta é democratizar e levar [a dança] para crianças e adultos que não teriam condição de pagar”, conta a diretora do grupo, a bailarina Paula Nóbrega. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Carioca, ela diz que anos atrás, quando conheceu o espaço, se encantou. “Por ser de fora de Brasília, eu fiquei sem entender como poderia existir um espaço tão maravilhoso e que ficava vazio. Desde o ano passado, notamos uma diferença muito grande. Está com bastante movimento de aulas e alunos. Houve um crescimento muito grande, o que é importante para a cultura da nossa cidade”, afirma. O professor do Instituto Cetesq, Elon da Cruz, mais conhecido como professor Bezouro, comanda as aulas de capoeira segunda, quarta e sexta-feira, das 12h30 às 13h45. Ele oferece a modalidade de forma gratuita há quase dois anos. “O Centro de Dança tem uma estrutura que vi em poucos lugares no Brasil, com salas acolchoadas, espelho, sistema de som e ar-condicionado. Uma estrutura fantástica que o Governo do Distrito Federal coloca à nossa disposição e que alunos e professores agradecem bastante”, analisa.

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Programas culturais do fim de semana têm shows, teatro, cinema e exposições

Este fim de semana (30/9 e 1º/10) traz diversas atrações para o brasiliense nas áreas de cinema, teatro, exposições e shows – todos com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec). Confira a seguir os eventos em destaque, como lançamentos de filmes no Cine Brasília, atividades nas bibliotecas, peças artísticas e a volta do Porão do Rock! ‘Estranha Forma de Vida’ entra em cartaz no Cine Brasília | Imagens: Divulgação Cinema A  nova obra de Pedro Almodóvar, Estranha Forma de Vida, entra em cartaz na grade do Cine Brasília, localizado na 106/107 Sul. O média-metragem de 31 minutos narra uma história de amor em um cenário de faroeste, estrelada por Pedro Pascal e Ethan Hawke. A nova produção tem sido considerada a resposta do cineasta espanhol ao filme O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee. Outros destaques são a Sessão Especial, com o longa A Flor da Idade, em alusão ao Dia Internacional das Pessoas Idosas e ao Dia Nacional do Idoso, celebrados no domingo (1º); e a Sessão Acessível, que ocorre mensalmente, no último sábado do mês (30), promovendo a exibição gratuita de filmes equipados com recursos de acessibilidade, projetados na tela. Neste mês, a sessão exibe, às 14h, o grande vencedor do 23º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o filme mineiro Marte Um. A sala é mantida com meia luz e com volume reduzido, tornando a experiência especialmente acolhedora para pessoas do espectro autista. O espaço também exibe a estreia de filmes de Karim Aïnouz, da animação Ruby Marinho, do filme A Alma das Coisas e a terceira edição do Cine Beijoca. Confira os trailers, sinopses e a programação completa pelo site do Cine Brasília. ‘O Pássaro da Noite’ será apresentado no Espaço Cultural Renato Russo Teatro O Espaço Cultural Renato Russo recebe O Pássaro da Noite, uma comédia dramática que narra a trajetória de uma personagem sem nome, passado ou futuro, perdida nos delírios de uma noite sem fim. A peça aborda temas como solidão, a procura por um sentido na vida, dividida entre o trabalho obsessivo e a busca frenética por escapes artificiais, a ausência de profundidade nas relações afetivas e a carência por contato humano. Interpretado por Nielson Menão, o monólogo teatral será exibido na Sala Marco Antônio Guimarães, nesta sexta (29) e no sábado (30), às 20h, e no domingo (1º), às 19h. Os ingressos e mais informações estão disponíveis pelo Sympla e a classificação indicativa é 16 anos. Também no Espaço Cultural Renato Russo, o espetáculo Sonâmbulo terá sua última apresentação neste fim de semana, no Teatro Galpão Hugo Rodas. Com classificação de 12 anos, a obra coreográfica se apropria da passividade e da inércia normalmente vinculadas ao sono, como uma forma sorrateira de resistir às lógicas impostas pelo cotidiano. O espetáculo ‘Sonâmbulo’ terá a última apresentação neste fim de semana, no Teatro Galpão Hugo Rodas As apresentações serão nos dias 29 e 30, às 20h, e 1º, às 19h – com uma sessão extra no domingo, às 16h. Os ingressos são gratuitos, mediante retirada no local uma hora antes da apresentação. Mais informações estão disponíveis neste link. O projeto também oferece uma sessão de conversa sobre internacionalização de projetos em dança e uma oficina organizada como laboratório artístico para criações-solo. Ceilândia Norte recebe o espetáculo Cidade sem Palavras, com entrada gratuita no sábado (30) e no domingo (1º), às 20h, no Sesc Newton Rossi. Idealizado pela trupe Trabalhe Essa Ideia, a peça mostra uma cidade com pessoas sem nomes próprios e restritas ao uso de apenas algumas palavras, uma condição imposta pela prefeita. O filme ‘A Alma das Coisas’ também será apresentado no Cine Brasília Sob o argumento de construir um mundo ideal, a líder indica a função que cada habitante terá – até o dia que nasce um menino que a deixa sem palavras. O jovem questionador não se encaixa em nenhum trabalho e busca se comunicar com outros para entender quem é. Shows e dança O Porão do Rock está de volta nos dias 29 e 30, às 19h, realizado no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte). O festival comemora o 25º aniversário com uma edição especial, com um line-up que inclui Edu Falaschi, Crypta, Project46, Dead Fish, CPM22, Torture Squad e outras bandas relevantes no cenário nacional, como o grupo Cadibóde, pronto para lançar o EP Valéria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para quem procura mexer o corpo, o Centro de Dança do DF proporciona, no domingo (1º), às 17h, o projeto Corpo em Movimento. O espaço também traz a Oficina de improvisação para a Cena, que ocorre dia 30, das 15h às 19h. Exposições Na Biblioteca Nacional de Brasília haverá a exposição Rivas Vida Hip Hop até dia 12 de outubro, enquanto a Biblioteca Pública de Brasília exibe, até esta sexta-feira (29), o projeto Dança e Vivências Artísticas com a Natureza. O Museu de Arte de Brasília (MAB) promoverá atividades, visitas e oficinas com a temática da Primavera nos dias 30 e 1º. O Museu Nacional da República será o palco do 22º Encontro de Arte e Tecnologia, que ocorre até 21 de outubro. O espaço também exibe a exposição Helena Lopes – Do Chão Para o Chão, às 19h, até dia 19 de novembro.

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Mais de 3,7 mil pessoas passaram pelo Centro de Dança em 2018

Reaberto em fevereiro, o Centro de Dança do Distrito Federal recebeu cerca de 3,7 mil pessoas ao longo de 2018. Entre as atividades promovidas no espaço, os brasilienses participaram de oficinas, palestras, rodas de conversa e aulas continuadas. Espaço foi reaberto em fevereiro com programação diversificada. Oficinas, aulas continuadas, espetáculos e rodas de conversa movimentaram o Centro de Dança do DF. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Com orçamento total de R$ 600 mil para 10 meses de ação, o centro foi palco de 50 eventos oficiais. Ao todo, foram 8,8 mil horas de atividades. A curadoria conjunta da Secretaria de Cultura com a Conexões Criativas, organização da sociedade civil selecionada para gerir o espaço, possibilitou utilização das salas por meio de demanda espontânea dos dançarinos brasilienses. O objetivo da parceria é fomentar a produção, promoção e difusão de obras e artistas, além de fortalecer a cadeia produtiva da dança e o desenvolvimento do setor. [Numeralha titulo_grande=”8,8 mil” texto=”Horas de atividades no Centro de Dança do DF desde a reinauguração” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o curador da Conexão Criativas, Neto Machado, a gestão compartilhada termina o ano com saldo positivo. “Foi um projeto-piloto que buscou novo olhar sobre o entendimento da dança no Distrito Federal”, pontuou. De acordo com ele, a escolha dos eixos curatoriais teve como finalidade propor uma dinâmica voltada para o resgate da memória e a criação de uma história, além da formação de público e artistas. A programação desenvolvida ao longo do ano foi orientada com base em três linhas: Dança e Memória Dança e Diversidade Dança e Infância As atividades se encerram em 15 de dezembro. Gestão do Centro de Dança é compartilhada com sociedade civil Selecionada por meio de chamamento público, até dezembro, a sociedade civil Conexões Criativas será responsável pela programação das atividades e por estimular o fomento a pesquisas de linguagem, investigação do movimento, qualificação artística e aperfeiçoamento profissional do Centro de Dança. A colaboração está integrada ao programa Lugar de Cultura e alinhada às diretrizes da Política de Estímulo e Valorização da Dança do Distrito Federal, instituída pela Portaria nº 250, de 29 de agosto de 2017, para promover a inovação, o intercâmbio e o empreendedorismo no segmento. História e resistência permeiam o Centro de Dança O prédio que abriga o Centro de Dança foi construído para hospedar funcionários da Petrobras vindos do Rio de Janeiro. Na década de 1980, o local foi repassado ao governo do Distrito Federal para abrigar a Fundação Ballet do Brasil. No entanto, a fundação não vingou e, em 1993, dançarinos da cidade ocuparam o local. Os grupos de dança Beton (de Andréa Horta), Proposta (de Denise Zenícola) e Stillo (de Rosa Coimbra) marcaram o início dessa fase. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretora cênica, coreógrafa e bailarina, Rosa Coimbra lembra que, apesar da ocupação, o lugar não fazia parte, formalmente, do organograma da Secretaria de Cultura. “Isso gerava uma certa incerteza, já que tinha muita gente de olho no espaço amplo e localizado na área central de Brasília”, comentou. Em 2010, o decreto publicado em 7 de maio regularizou o Centro de Dança como um espaço da Secretaria de Cultura do DF. Destinado a pesquisa, ensaios, oficinas, workshops e cursos da área de dança, o equipamento público já recebeu demandas de diferentes estéticas, como ballet clássico, jazz, hip-hop e sapateado —  além de diversos tipos de dança: moderna, contemporânea, popular, flamenca, do ventre e de salão. Em 2013, o centro  foi desativado e retomado em 28 de fevereiro deste ano, após ampla reforma que requalificou toda a estrutura, com valor aproximado de R$ 3,2 milhões, financiados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Reformado, o prédio dispõe de piso próprio para prática de dança, fachada e banheiros novos, sistemas elétrico e hidráulico adequados, iluminação modernizada e acessibilidade, como rampas e corrimãos. Edição: Marcela Rocha

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Projeto inclusivo compõe programação do Centro de Dança do DF

A paixão pela dança é o que une os alunos do projeto Pés no Centro de Dança do Distrito Federal. Ministradas pelo professor Rafael Tursi, as aulas de movimentação cênica — voltadas para pessoas com algum tipo de deficiência — têm feito diferença na vida dos dançarinos. Voltadas para pessoas com qualquer tipo de deficiência, aulas de movimentação cênica no Centro de Dança do DF despertam nova percepção corporal. Fotos: Gabriel Jabur/Agência Brasília Em sala, as deficiências físicas, motoras e cognitivas são só um detalhe. As atividades propostas pelo professor ganham uniformidade e, em pouco tempo, a limitação de cada um se torna gancho para um novo olhar em cena. Participante do projeto Pés há 6 anos, Roges Moraes Mendes, de 23 anos, já não se vê sem a dança. “Este é meu espaço, amo estar aqui”, ressalta Mendes, monitor da turma no Centro de Dança. Para ele, as aulas são um incentivo à superação de limites. Com deficiência física e pouca mobilidade das pernas, ele utiliza da força dos músculos superiores para fazer paradas de mão (movimento de equilíbrio com a sustentação do corpo com os braços, muito usado na dança de rua). Mendes foi um dos artistas que se apresentaram na reabertura do centro, em fevereiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro aspecto positivo apontado pelos próprios alunos sobre o projeto é o contato com a dança igualitário — sem distinção e sem preconceito. Com paralisia cerebral, Júlia Souza Maia, de 33 anos, já fez balé, jazz e dança de salão. Porém, para ela, faz toda a diferença quando há uma turma com formato inclusivo. “Nas aulas de dança eu sempre fui a única deficiente. Quando era em dupla ou em grupo, muita gente sentia medo de dançar comigo por receio de me machucar. Este grupo [projeto Pés] foi o único em que senti que tem pessoas ‘iguais’ a mim”, relata Júlia. [Olho texto='”Quando (a aula) era em dupla ou em grupo, muita gente sentia medo de dançar comigo por receio de me machucar”‘ assinatura=”Júlia Souza Maia, aluna do Centro de Dança do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de a turma ser formada majoritariamente por pessoas com deficiência, as aulas são abertas ao público em geral de qualquer idade. “Não há uma distinção do trabalho feito com quem tem alguma deficiência e quem não tem. É a mesma aula, o mesmo conteúdo; o que muda é a abordagem direcionada para cada aluno e no que ele consegue fazer”, explica o professor Tursi. Para Fernanda Curado, mãe da aluna Barbara Lemos, de 44 anos, as aulas de dança têm ajudado na autoestima da filha. “Este é o sonho da vida dela. Ela está extremamente feliz e empolgada e, como tem deficiência motora, muitos movimentos são difíceis, mas ela gosta de fazer e não gosta de faltar a nenhuma aula”, conta Fernanda. Essa é a terceira turma do projeto Pés. As duas primeiras começaram na Universidade de Brasília (UnB). Projeto Pés: aulas inclusivas no Centro de Dança do DF Às segundas e quartas-feiras Das 10 às 12 horas Setor de Autarquias Norte (SAN), Quadra 1, Via N2 Mais informações pelo site do Centro de Dança Edição: Raquel Flores

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Centro de Dança promove oficina de elaboração de projetos para editais

O Centro de Dança do Distrito Federal promove na sexta-feira (23) uma oficina de elaboração de projetos para editais e leis de incentivo fiscal. O Centro de Dança do Distrito Federal promove na sexta-feira (23) uma oficina de elaboração de projetos para editais e leis de incentivo fiscal. Atividade será conduzida pela produtora cultural Juana Miranda. Interessados devem se inscrever até amanhã (21) pela internet. Foto: Nina Quintana/Agência Brasília-3.7.2018 Artistas e produtores culturais interessados deverão se inscrever no site oficial do espaço até esta quarta-feira (21). Com 20 vagas gratuitas, o curso faz parte do cronograma de ações de formação e qualificação previstos pela curadoria conjunta do Centro de Dança com a Secretaria de Cultura e a Conexões Criativas, organização da sociedade civil selecionada para gerir o espaço. Sob a orientação da produtora cultural Juana Miranda, a oficina dará dicas de formulação de projetos — inclusive do formato — e de como as propostas devem ser apresentadas. A ideia é familiarizar a classe artística com formulários mais burocráticos para alcançar o patrocínio desejado. Serão abordados também produção e planejamento de carreira. Oficina de elaboração de projetos para editais de cultura 23 de novembro (sexta-feira) Das 15 às 18 horas No Centro de Dança do DF (SAN, Quadra 1, Via N2) Inscrições gratuitas: www.centrodedancadf.com.br Edição: Raquel Flores

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Mostra e intercâmbio criativo movimentam o Centro de Dança

Artistas nacionais e internacionais se reúnem na capital do País para a Mostra CultDance. O projeto vai movimentar as salas do Centro de Dança de Brasília de 6 a 13 de julho. Artistas nacionais e internacionais se reúnem na capital do País para a Mostra CultDance. A brasiliense Juana Miranda trará para o CultDance um solo de dança e teatro com elementos cênicos. Foto: Nina Quintana/Agência Brasília Com apresentações gratuitas, a mostra trará obras autorais de dança contemporânea divididas em três categorias: Solo na Sala; Duo na Sala; e a Dança para a Tela, com exibição de filmes de diversas nacionalidades. O projeto ainda conta com o intercâmbio entre os bailarinos com debates e mesa-redonda sobre o mercado da dança com especialistas da área. “Os participantes terão a oportunidade de trocar experiências e informações sobre o processo de criação, além de abrir espaço para o artista autoral”, conta Laura Virgínia, coreógrafa e idealizadora do projeto. Cerca de 30 bailarinos e dançarinos vão participar do CultDance 2018. A brasiliense Juana Miranda, de 35 anos, está entre os selecionados. “Para mim, este momento é bem especial pelo incentivo de experimentar um novo trabalho”, diz a bailarina e atriz. A artista mistura dança e teatro com elementos cênicos, como em A Dama da Dor, em que ela traz para a cena um conjunto de xícaras de chá. A apresentação será 9 de julho, às 20 horas. O CultDance é patrocinado pelo Fundo de apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura do DF. Para Laura Virgínia, o incentivo chega como um diferencial. “O FAC trouxe uma estrutura melhor para o projeto, com mostras, residência criativa e oficinas”, ressalta. Oficinas ocorrerão em outras regiões administrativas Além das apresentações no Centro de Dança de Brasília, o CultDance promoverá oficinas gratuitas nas regiões administrativas de Ceilândia, Candangolândia, Samambaia e Guará. O intuito é aproximar a população da dança contemporânea. No Guará, Candangolândia e em Samambaia, a participação será aberta ao público em geral. Já em Ceilândia, as atividades serão dirigidas para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Deficientes de Taguatinga e Ceilândia (Apaed). As inscrições deverão ser feitas pelo e-mail cultdancebsb@gmail.com, com o nome completo e o número do RG. Sobre a temática da dança, improvisação e criação, a paulista Letícia Rodrigues ministrará o workshop na Casa de Cultura do Guará (QE 25, ao lado do Ginásio do CAVE e próximo à Administração Regional e à feira). A aula está marcada para 10 de julho, das 14 às 16 horas. Em Candangolândia, a oficina Movimento e o Eu será conduzida pelo bailarino e preparador corporal Moisés Ferreira, na Esquina Criativa – Casa de Arte e Cultura (QR 1 A, Conjunto A, Casa 1, atrás do supermercado Gourmet). O encontro será na segunda-feira (9), das 14 às 16 horas. A Companhia de Dança Eduardo Severino, do Rio Grande do Sul, leva para Samambaia a oficina Exploração e Movimento. O encontro busca explorar o improviso e a relação do movimento com os outros bailarinos e o espaço. A aula está marcada para 12 de julho, no Espaço Imaginário Cultural (QS 103, Conjunto 5, Lote 5, Samambaia Sul). Também na Esquina Criativa, na Candangolândia, sete bailarinos e dançarinos participarão da residência de criação. O grupo ficará imerso na produção de uma obra de videodança que será apresentada no encerramento do evento. O local também será palco para o encontro de criadores que pretendem oferecer aos dançarinos a oportunidade de compartilhar pesquisas sobre o processo criativo e refletir sobre os desafios e a pluralidade da arte no Brasil e no mundo. CultDance – Mostra de dança e videodança De 6 a 13 de julho A partir das 20 horas Centro de Dança de Brasília (SAN Quadra 1, Via N2 – Brasília-DF) Classificação: 18 anos Entrada gratuita Mais informações e programação pelo site do evento

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Centro de Dança: abertas inscrições para residência artística com Denise Stutz

As inscrições para a residência artística Corpo Presente, conduzida pela bailarina Denise Stutz, uma das fundadoras do Grupo Corpo, estão abertas até 3 de junho. O curso gratuito ocorrerá no Centro de Dança do Distrito Federal de 11 a 15 de junho, das 10 às 13 horas. São oito vagas para dançarinos e atores com experiência. A seleção é curricular, e os interessados precisam preencher um formulário disponível no site do espaço. No último dia de atividades, 15 de junho, às 19 horas, o grupo apresentará ao público uma mostra de resultados da residência, no próprio Centro de Dança. Sobre a bailarina Denise Stutz Nascida em Belo Horizonte (MG) e radicada no Rio de Janeiro (RJ), Denise Stutz trabalhou com nomes como Angel Vianna, Clyde Morgan, Graciela Figueroa, Klauss Vianna e Lia Rodrigues. Com outros dez bailarinos, fundou, em 1975, o Grupo Corpo, com o qual permaneceu até 1986. Desde 2003, desenvolve trabalho solo. Apresentou-se em todo o Brasil e em países como Austrália, Alemanha, Espanha, França e Cabo Verde.

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Centro de Dança promove rodada de negócios para artistas de Brasília

Artistas e grupos de Brasília que queiram se apresentar em festivais do País poderão participar da primeira Rodada de Negócios do Centro de Dança do Distrito Federal. O evento reunirá, na sexta-feira (11), três curadores nacionais para ação direta com o mercado da dança. [Olho texto=”O artista deve levar materiais para apresentar seu trabalho artístico, como imagens e textos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições serão feitas na hora e por ordem de chegada. A ideia é que curadores e artistas conversem e estabeleçam parcerias. A estimativa é que cada conversa tenha cerca de 10 minutos e que cada curador seja apresentado a pelo menos 12 projetos. Não há número de vagas. O limite é o horário — a rodada de negócios vai das 18 às 20 horas. O artista deve levar materiais sobre o trabalho artístico, como imagens e textos. O ideal é a participação de pessoas que já tenham obra estreada e pronta para circulação ou de quem já está em algum processo de pesquisa, criação ou investigação artística. Perfil dos curadores convidados para a rodada de negócios do Centro de Dança do DF Fátima Suarez – Jornada de Dança da Bahia É a curadora da Jornada de Dança da Bahia, que está na décima edição neste ano. O festival integra educação e dança e é inspirado nos ideais e na filosofia da dançarina Isadora Duncan. Fátima é ainda diretora da Escola Contemporânea de Dança, fundada por ela em Salvador (BA) em 1990. Graduada em dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e em balé clássico pela Escola de Ballet do Teatro Castro Alves, especializou-se em dança moderna e coreografia em escolas da Inglaterra e dos Estados Unidos. Nayse López – Festival Panorama É diretora-geral do Festival Panorama, o maior festival de dança do País e um dos maiores da América Latina, que ocorre no Rio de Janeiro (RJ). Com mais de 20 edições, o evento é conhecido por ser pioneiro em associar arte contemporânea a preços populares. Atrai mais de 20 mil pessoas por edição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nayse López é jornalista e curadora desde 1992. Entre os projetos desenvolvidos por ela está a Conferência Internacional de Dança e Cooperação Cultural, em 2005. Desde 2006, é diretora-geral e artística do Festival Panorama. É também fundadora e editora do site especializado em dança Idanca.net. Neto Machado – IC Encontro de Artes É ator, dançarino, comunicador, coreógrafo e diretor. Ele vai representar o encontro internacional Interação e Conectividade (IC), que ocorre em Salvador (BA) desde 2006. O projeto abre espaço para articulações, reflexões e intercâmbios como uma plataforma de criação e difusão, intermeando os campos da dança, teatro, performance, música, audiovisual e artes visuais, além da crítica artística e da comunicação. Neto Machado é mestre em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Já se apresentou em mais de 50 cidades brasileiras e 10 países, passando por lugares como o Tate Modern, em Londres (Inglaterra), o Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT, em inglês), em Boston (Estados Unidos), e o Centro Pompidou, em Paris (França). Rodada de Negócios do Centro de Dança do DF 11 de maio (sexta-feira) Das 18 às 20 horas Centro de Dança (SAN Quadra 1, Via N2, Setor Cultural Norte) Participação gratuita Edição: Marina Mercante

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Movimento negro marca primeiro ciclo de atividades no Centro de Dança

A estética do movimento negro abre a série de atividades no Centro de Dança do Distrito Federal. Neste sábado (28), as dançarinas Gal Martins e Ciça Coutinho, da companhia paulistana Sansacroma, compartilham experiências e metodologias do trabalho feito no grupo. A dançarina Gal Martins participa neste sábado (28), no Centro de Dança, de debate sobre a estética do movimento negro. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O bate-papo traz como enfoque a produção artística relacionada com a história e a afirmação do corpo negro e os questionamentos sociais desse público. O encontro está marcado para as 19 horas. Gal Martins explica que o debate será feito com uma proposta bem aberta para a troca de conhecimento da população em geral. “Quero deixar uma sementinha do trabalho feito pela companhia e abrir esse espaço de diálogo”, pontua. Um pouco antes, às 18 horas, a artista lança o livro A dança da indignação, que reconta a trajetória da Sansacroma desde a criação, há 15 anos, na periferia sul de São Paulo (SP). A publicação relembra espetáculos da companhia e algumas ações do grupo ao longo dos anos. O livro também discorre sobre a pesquisa e metodologia de criação em dança desenvolvida por Gal Martins, denominada de Dança da indignação, cujo conceito pressupõe uma linguagem estética que pretende reverberar indignações coletivas numa abordagem política. [Olho texto='”A ideia é compartilhar os caminhos de nossa criação que perpassam por questões que nos afetam cotidianamente, seja nas relações sociais, políticas e/ou poéticas”‘ assinatura=”Gal Martins, dançarina da companhia paulistana Sansacroma” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ideia é compartilhar os caminhos de nossa criação em dança que perpassam por questões que nos afetam cotidianamente, seja nas relações sociais, políticas e/ou poéticas”, conta Gal. A programação traz ainda a segunda edição do programa Retratos. Pela primeira vez fora de São Paulo, o projeto reúne seis curtas-metragens com bailarinos da Sansacroma que homenageiam personagens da comunidade periférica paulistana. A exibição ocorre das 18 às 21 horas deste sábado, na videoteca do Centro de Dança. Gal Martins também ministrou uma minioficina que reflete o trabalho do grupo. Cerca de 10 pessoas participaram de aulas voltadas para a linguagem estética da dança da indignação, que teve início na quarta-feira (25) e se encerra na tarde de hoje. O workshop trouxe a relação entre corpo e contexto, além de refletir sobre os desafios de produzir dança contemporânea nas bordas da cidade e a interação com o circuito cultural das regiões centrais. “Me emocionei ao chegar aqui e ver que o perfil dos participantes era da periferia e negros. Fiquei muito feliz de conseguir trazer esses artistas e ter esse contato com a realidade da produção da dança negra em Brasília”, comentou Gal. O grupo marca o primeiro ciclo de atividades programadas pela Conexões Criativas, organização da Sociedade Civil responsável pelo espaço, até o fim do ano, junto com a Secretaria de Cultura. [Olho texto=”O intuito do projeto é construir um trabalho de resgate histórico, além de promover uma narrativa no presente e futuro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dividido em três eixos, o Centro de Dança recebe até junho atividades com o tema Dança e Memória. Para o curador do Conexão Criativas, Neto Machado, o intuito é construir um trabalho produtivo de resgate histórico, além de promover uma narrativa no presente e futuro. Também serão desenvolvidas programações de Dança e diversidade, de junho a setembro; e Dança e infância, de setembro a dezembro. Formação Itinerante de Professores de Dança Em sequência, em 8 a 11 de maio, o Centro de Dança receberá a oficina A Arte de Isadora Duncan – Formação Itinerante de Professores de Dança. As aulas ocorrem das 10 às 13 horas. Ministrado por Fátima Suarez, dançarina e educadora em dança há quase 30 anos, o curso é voltado a artistas interessados em promover a formação de dançarinos. Com 20 vagas, os interessados podem se inscrever até 3 de maio pelo site do centro de dança. A seleção é curricular, e é necessário, no mínimo, três anos de experiência. A ação se desenrola em torno dos ideais e da filosofia de Isadora Duncan (1877-1927), considerada a mãe da dança moderna. O objetivo é qualificar profissionais para o ensino da arte e fomentar o exercício de uma prática docente reflexiva e criativa. No último dia de aula, 11 de maio, às 19 horas, a educadora completa a passagem em Brasília com um bate-papo aberto ao público. O debate será pontuado sobre a vivência de Fátima como artista e docente, além da influência de Isadora Duncan. Centro de Dança do DF O Centro de Dança do DF é um marco histórico para a cena artística brasiliense. Fundado em 1993, o espaço oferece oportunidade para o desenvolvimento de atividades que desdobrem e contribuam para as políticas públicas do setor. [Olho texto=”Fundado em 1993 e reformado em fevereiro deste ano, o Centro de Dança do DF é um marco histórico para a cena artística brasiliense” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Reaberto em fevereiro, após cinco anos fechado, o local passou por uma ampla reforma que requalificou toda a estrutura, com valor aproximado de R$ 3,2 milhões, financiados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Estão renovadas as cinco salas de práticas corporais e as sete salas de produção, gestão e reflexão teórica, além da videoteca, do jardim interno, do salão de estar e da cozinha. A programação do local está sendo gerida pela Secretaria de Cultura em parceria com a Conexões Criativas, associação selecionada por edital público. Entenda a gestão Durante o ano de 2018, a programação do Centro de Dança do DF será conduzida pela Secretaria de Cultura, em parceria com uma organização da sociedade civil – a Conexões Criativas. O objetivo da parceria é promover a ocupação e dinamização. A proposta é fomentar a produção, promoção, difusão de obras e artistas e fortalecer a cadeia produtiva da dança. Com orçamento de R$ 600 mil para 10 meses de ação, a associação ficará responsável pela cogestão das atividades. Ao longo desse período, convocatórias públicas permitirão a ocupação dos espaços do Centro de Dança. Lançamento do livro A dança da indignação e bate-papo com Gal Martins 28 de abril (sábado) A partir das 18 horas No Centro de Dança do DF Entrada franca Oficina A Arte de Isadora Duncan 8 a 11 de maio Das 10 às 13 horas 20 vagas Inscrições no site Edição: Vannildo Mendes

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Novas inscrições para ocupar o Centro de Dança vão até 23 de abril

O Centro de Dança do Distrito Federal está com novas convocatórias públicas abertas. Até 23 de abril, por meio de formulários on-line, é possível inscrever propostas para usar o espaço com aulas continuadas ou com processos criativos em dança. Interessados em dar aulas no Centro de Dança do DF ou desenvolver projetos de criação e investigação do setor devem enviar propostas pela internet até 23 de abril. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília 28.2.2018 Há ainda a segunda convocatória de demandas espontâneas, que fica permanentemente aberta para acolhimento de pedidos diversos da comunidade da dança. A primeira chamada dessa seleção ocorreu em março, e o resultado parcial saiu no dia 29. Todas as atividades devem estar alinhadas ao perfil do centro, destinado à investigação, criação, qualificação e ao aperfeiçoamento profissional na área. Para apresentar pautas, o agente cultural precisa ter mais de 18 anos e estar cadastrado no Mapa nas Nuvens – Cartografia Cultural do DF. A convocatória de aulas continuadas vai selecionar até seis propostas de professores do Distrito Federal para oferta de turmas de dança e práticas corporais regulares, de maio a dezembro de 2018. O valor máximo que poderá ser cobrado dos alunos pela mensalidade será de R$ 150. Já a de processos criativos se volta a artistas ou grupos que queiram utilizar o centro como espaço de criação e pesquisa para desenvolver processo investigativo em dança. Duas propostas serão escolhidas para execução entre maio e junho. As outras atividades – como ensaios, oficinas, mostras e festivais – podem ser submetidas nas demandas espontâneas. Na primeira chamada, em março, foram inscritas 83 propostas de diversas categorias, das quais 43 foram selecionadas e começam a ser executadas neste mês. O Centro de Dança do DF Fundado em 1993, o Centro de Dança do DF foi desativado em 2013 e retomado em 28 de fevereiro deste ano, após uma ampla reforma que requalificou toda a estrutura, com valor aproximado de R$ 3,2 milhões, financiados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estão renovadas as cinco salas de práticas corporais e as sete salas de produção, gestão e reflexão teórica, além da videoteca, do jardim interno, do salão de estar e da cozinha. A programação do local está sendo gerida pela Secretaria de Cultura em parceria com a Conexões Criativas, associação selecionada por edital público. Inscrições para uso do Centro de Dança do DF Até 23 de abril (segunda-feira) Por meio de formulários on-line: aulas continuadas, processos criativos e  demandas espontâneas

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Atividades no Centro de Dança começam em 2 de abril

Oitenta e três propostas foram inscritas na convocatória para uso das dependências do Centro de Dança do Distrito Federal. Para uma análise mais minuciosa dos pedidos, o início das atividades no local, que seria nesta segunda-feira (26), foi adiado para 2 de abril. A ideia é que as salas do equipamento cultural sejam usadas na máxima capacidade. As propostas são avaliadas por uma comissão composta por representantes da sociedade civil, servidores da Secretaria de Cultura e integrantes da Conexões Criativas — organização social escolhida por chamamento público para a gestão compartilhada do espaço até dezembro deste ano. O resultado será anunciado até sexta (30), e os proponentes estão sendo acionados para possíveis ajustes nos cronogramas. O contato é feito por e-mail ou telefone cadastrados no Mapa nas Nuvens – Cartografia Cultural do DF. Por isso, é essencial manter os dados atualizados na plataforma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A convocatória de ocupação, aberta de 1º a 12 de março, focou em atividades alinhadas ao perfil do Centro de Dança, destinado à investigação, criação, qualificação e ao aperfeiçoamento profissional na área. O orçamento previsto para articular as ações é de R$ 600 mil. Ao longo desse período, convocatórias públicas permitirão a ocupação dos espaços do Centro de Dança. A colaboração está integrada ao programa Lugar de Cultura e alinhada às diretrizes da Política de Estímulo e Valorização da Dança do Distrito Federal, instituída pela Portaria nº 250, de 29 de agosto de 2017, para promover a inovação, o intercâmbio e o empreendedorismo no segmento.

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Inscrições para ocupação do Centro de Dança do DF vão até segunda (12)

Interessados em promover atividades nas salas do Centro de Dança do DF têm até segunda-feira (12) para inscrever suas propostas pela internet. Interessados em promover atividades nas salas do Centro de Dança do DF têm até segunda-feira (12) para inscrever suas propostas pela internet. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília-28.2.2018 Para participar da convocação pública, é preciso ter mais de 18 anos e estar cadastrado no Mapa nas Nuvens – Cartografia Cultural do DF. Reformado, o prédio dispõe de piso próprio para prática de dança, fachada e banheiros novos, sistemas elétrico e hidráulico adequados, iluminação modernizada e acessibilidade, como rampas e corrimãos. A readequação foi possível graças ao recurso de R$ 3,2 milhões, financiados pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A estrutura é formada por: 5 salas destinadas às práticas corporais 7 salas para práticas de produção, gestão e reflexão teórica videoteca jardim interno salão de estar cozinha Gestão do espaço é compartilhada com sociedade civil A curadoria e a coordenação das atividades do Centro de Dança do DF serão conduzidas em parceria com a organização da sociedade civil Conexões Criativas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Selecionada por meio de chamamento público, até dezembro, a associação será responsável pela programação das atividades e por estimular o fomento a pesquisas de linguagem, investigação do movimento, qualificação artística e aperfeiçoamento profissional. O orçamento previsto para articular as ações é de R$ 600 mil. Ao longo desse período, convocatórias públicas permitirão a ocupação dos espaços do Centro de Dança. A colaboração está integrada ao programa Lugar de Cultura e alinhada às diretrizes da Política de Estímulo e Valorização da Dança do Distrito Federal, instituída pela Portaria nº 250, de 29 de agosto de 2017, para promover a inovação, o intercâmbio e o empreendedorismo no segmento. Inscrições para ocupar o Centro de Dança do DF Até 12 de março (segunda-feira) Pela internet

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Centro de Dança do DF é reaberto após reforma

O Centro de Dança do Distrito Federal, no Setor Cultural Norte, foi reaberto na noite desta quarta-feira (28). Bailarinos, coreógrafos, produtores e demais representantes do setor acompanharam a reinauguração do espaço. Fundado em 1993, ele tinha sido desativado em 2013. O Centro de Dança foi reaberto nesta quarta-feira (28) com a presença do governador Rollemberg. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Na cerimônia de reabertura, o governador Rodrigo Rollemberg reconheceu a luta da categoria para a recuperação do local. “Esse espaço será um templo da diversidade cultural e favorecerá todas as linguagens da dança que temos no DF”, defendeu. O chefe do Executivo estava acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Marcia Rollemberg. “Brasília será uma cidade muito melhor quando tiver esses espaços abertos de volta à população”, acrescentou o chefe do Executivo, em referência às outras obras em equipamentos culturais como o Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) e no Teatro Nacional Claudio Santoro. O secretário de Cultura, Guilherme Reis, ressaltou a participação social como pilar para a reabertura do local. “Estamos extremamente felizes em começar a devolver à população os equipamentos públicos de cultura”, disse. Para ele, a reforma é uma oportunidade para retomar o estímulo a pesquisas e ao desenvolvimento do setor em todo o DF.  “Aqui, hoje, há muita gente que fez a história da dança de Brasília e certamente outras que darão continuidade a esse legado”, defendeu. [Olho texto='”Esse espaço será um templo da diversidade cultural e favorecerá todas as linguagens da dança que temos no DF”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Reformado, o prédio dispõe de piso próprio para prática de dança, fachada e banheiros novos, sistemas elétrico e hidráulico adequados, iluminação modernizada e acessibilidade, como rampas e corrimãos. Aos 79 anos, a coreógrafa e bailarina Yara de Cunto lembrou o espaço como um local de muitas memórias e definiu o momento como importantíssimo para o setor. “Hoje renovamos a esperança. Precisamos tomar consciência de que nossa participação ativa transformará esse local em um centro dinâmico e que possa abrigar as várias complexidades da dança”, disse aos colegas. A convocatória para ocupação do centro será importante para dançarinos como Hyrio Netto, de 53 anos, integrante do Grupo de Dança Charme em Movimento DF. “Esperamos que seja um espaço democrático de cultura, que leve a dança para todos”, acredita o morador de Guará II, adepto da prática há 40 anos. O grupo é formado por 12 integrantes de regiões administrativas do DF e, além de fazer apresentações, ministra oficinas de charme em comunidades em situação de vulnerabilidades. A readequação foi possível graças ao recurso de R$ 3,2 milhões, financiados pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A estrutura é formada por: 5 salas destinadas às práticas corporais 7 salas para práticas de produção, gestão e reflexão teórica videoteca jardim interno salão de estar cozinha Representante da associação Conexões Criativas, o curador artístico Jorge Alencar reforçou que a entidade tem dialogado diretamente com a categoria do DF. “Sabemos que aqui é um espaço de luta, resistência e arte. Queremos compor essa gestão de forma colaborativa, com muito carinho e cuidado.” Gestão do espaço é compartilhada com sociedade civil A curadoria e a coordenação das atividades do Centro de Dança do DF serão conduzidas em parceria com a organização da sociedade civil Conexões Criativas. Selecionada por meio de chamamento público, até dezembro, a associação será responsável pela programação das atividades e por estimular o fomento a pesquisas de linguagem, investigação do movimento, qualificação artística e aperfeiçoamento profissional. O orçamento previsto para articular as ações é de R$ 600 mil. Ao longo desse período, convocatórias públicas permitirão a ocupação dos espaços do Centro de Dança. As inscrições para a primeira delas ficarão abertas desta quinta-feira (1º) a 12 de março. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A colaboração está integrada ao programa Lugar de Cultura e alinhada às diretrizes da Política de Estímulo e Valorização da Dança do Distrito Federal, instituída pela Portaria nº 250, de 29 de agosto de 2017, para promover a inovação, o intercâmbio e o empreendedorismo no segmento. Seminário abre série de atividades do Centro de Dança do DF Como parte das primeiras atividades do Centro de Dança depois da reforma, a exposição fotográfica A História que se Dança ficará em cartaz no local até 17 de junho. A mostra apresenta 30 fotos de artistas de grupos locais do setor, com base no acervo da exposição sobre os 45 anos da dança no DF, organizada por Marconi Valadares e Yara de Cunto. A exposição, que ficará em cartaz até 17 de junho, segue a linha curatorial do livro A História que se Dança, lançado em 2006 no Centro de Dança do DF. De quinta-feira (1º) até sábado (3), artistas ligados à dança ocuparão as instalações recém-inauguradas com o seminário Abre Alas. O evento, gratuito, terá três eixos temáticos: Dança e Memória, na quinta-feira (1º) Dança e Diversidade, na sexta-feira (2) Dança e Infância, no sábado (3) Compõem a agenda mesas-redondas com representantes da cena de Brasília e de outras unidades da Federação, lançamentos de livros, mostra de videodança e a instalação coreográfica Biblioteca de Dança. Seminário Abre Alas De 1º a 3 de março (quinta-feira a sábado) Das 14 horas às 19h30 Programação completa no site do Centro de Dança do DF Exposição A História que se Dança Visitação até 17 de junho Das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas Convocatórias públicas para ocupação dos espaços De 1º a 12 de março Inscrição de propostas pelo site do Centro de Dança do DF Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na reabertura do Centro de Dança do DF. Edição: Raquel Flores e Vannildo Mendes

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Chamamento público para gerir Centro de Dança é republicado

As inscrições para o chamamento público de parceria na gestão do Centro de Dança do Distrito Federal foram prorrogadas para 26 de outubro. O edital foi publicado novamente pela Secretaria de Cultura do DF com essa e outras alterações. As inscrições para o chamamento público de parceria na gestão do Centro de Dança do Distrito Federal foram prorrogadas para 26 de outubro. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília-17.8.2017 A concorrência selecionará instituição para fazer a curadoria e a coordenação das atividades no espaço. A entidade deverá elaborar propostas para pesquisa de linguagem, investigação do movimento, qualificação artística e aperfeiçoamento profissional. De acordo com o edital republicado, o prazo para execução do projeto de programação — que inicialmente era de novembro de 2017 a setembro de 2018 — vai até 2 de fevereiro de 2019. Segundo a Secretaria de Cultura, o objetivo é dar mais tempo para a instituição selecionada propor a grade de programação e viabilizar o plano de mobilização de recursos financeiros adicionais. De acordo com a coordenadora de Formulação de Políticas Públicas de Cultura, da Secretaria de Cultura, Lívia Frazão, o chamamento público alia-se à Política de Estímulo e Valorização da Dança do Distrito Federal, instituída pela Portaria nº 250, de 29 de agosto de 2017, para promover a inovação, o intercâmbio e o empreendedorismo no segmento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com isso a gente espera que a dança se fortaleça em Brasília como área de conhecimento e que o Centro de Dança do DF se torne uma referência nacional”, diz a coordenadora. O edital prevê orçamento de R$ 600 mil para a proposta vencedora. Para participar, é preciso comprovar inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) há, no mínimo, dois anos. Também é necessário apresentar certidões negativas de débito com o governo de Brasília e com a União, além de documentos pessoais dos dirigentes. As propostas devem ser entregues na sede da Secretaria de Cultura, no SCN, Via N2, Anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro, ou pelo e-mail centrodança@cultura.df.gov.br. Para informações e esclarecimentos, os interessados podem ligar para (61) 3325-6268. Edição: Paula Oliveira

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Programação do Centro de Dança será definida em parceria com organização da sociedade civil

Organizações da sociedade civil interessadas em elaborar a programação do Centro de Dança do Distrito Federal podem se candidatar por meio de chamamento público. As regras da concorrência foram publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (1º). Chamamento para interessados em elaborar a programação do Centro de Dança foi publicado nesta sexta-feira (1º), no Diário Oficial do DF. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A instituição escolhida ficará responsável pela curadoria e coordenação das atividades adequadas ao perfil e às diretrizes do espaço. Assim, a entidade deverá elaborar propostas para pesquisa de linguagem, investigação do movimento, qualificação artística e aperfeiçoamento profissional. Além disso, a instituição se comprometerá a elaborar atividades para disseminação do conhecimento, criação e inovação em dança. “A ideia é fazer do Centro de Dança um polo de excelência”, explica a coordenadora de Formulação de Políticas Públicas de Cultura, da Secretaria de Cultura, Lívia Frazão. O edital prevê orçamento de R$ 600 mil para a proposta vencedora. A parceria entre governo e organização da sociedade civil terá duração de novembro de 2017 a setembro de 2018. Para participar, é preciso comprovar inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) há, no mínimo, dois anos. Também é necessário apresentar certidões negativas de débito com o governo de Brasília e com a União, além de documentos pessoais dos dirigentes. A entrega das propostas deve ser feita de 1º de setembro a 2 de outubro, na sede da Secretaria de Cultura, na SCN Via N2, Anexo do Teatro Nacional Cláudio Santoro, ou pelo e-mail centrodança@cultura.df.gov.br. Para informações e esclarecimentos, os interessados podem ligar para (61) 3325-6268. DF implementa Política de Estímulo e Valorização da Dança As diretrizes para fortalecimento da dança no Distrito Federal estão estabelecidas pela Portaria nº 250, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal na quinta-feira (31). A norma estabelece a Política de Estímulo e Valorização da Dança e é resultado de debate entre governo e representantes da área sobre as demandas para o setor. Além disso, a portaria e firma o compromisso de incluir a dança nas políticas de fomento à cultura existentes e às que ainda serão criadas. “É um ato de governo fruto da participação social”, defende Lívia Frazão. Edição: Paula Oliveira

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Espaço cultural do TCU ganha novo status e endereço em Brasília

Educação e cultura juntas. Foi o conceito utilizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na escolha do novo endereço para o Centro Cultural Marcantonio Vilaça. Inauguração do Centro Cultural Marcantonio Vilaça ocorreu na noite desta quinta-feira (29), com a abertura de duas exposições. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O espaço, que ficava dentro da sede do órgão federal, integra agora a estrutura do Instituto Serzedello Corrêa, escola superior do TCU, localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul. A cerimônia de reabertura, nesta quinta-feira (25), contou com a presença do governador Rodrigo Rollemberg; do presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro; do secretário-geral da corte, Rainério Rodrigues Leite; e do diretor do instituto, Mauricio Wanderley. Raimundo Carreiro explicou que a mudança do local destina-se a trazer o público para mais perto da arte. “O intuito é que as galerias sejam um espaço aberto para toda a população”, defende. Para o governador, o ato ocorre num momento importante para cidade, em que várias ações de governo contribuem para a reabertura de equipamentos culturais. [Olho texto='”Apesar das dificuldades por que passam o DF e o Brasil, é importante investir em cultura para construir uma sociedade mais solidária e mais generosa”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o caso do Espaço Cultural Renato Russo, do Centro de Dança e do Museu de Arte Brasília. “Neste momento, apesar de todas as dificuldades financeiras por que passam o Distrito Federal e o Brasil, é importante investir em cultura para construir uma sociedade mais solidária e mais generosa”. Rollemberg parabenizou o TCU pelo local amplo e bem situado, que poderá servir para a promoção de artistas brasilienses e de outras partes do País. “Espero que seja cada vez mais frequentado pelas nossas escolas, pela população, e incorporado definitivamente ao roteiro cultural de Brasília”. O edifício conta também com um museu institucional, uma biblioteca e áreas voltadas à educação. Um novo olhar para a arte Até 19 de agosto, o Espaço Cultural Marcantonio Vilaça apresenta a mostra Ordenamentos, de Bruno Moreschi. A exposição, sob curadoria de Caroline Carrion, traz um rico conjunto de obras, entre pinturas, desenhos, fotos e peças de mobiliário. Também faz parte a exposição ficcional At your own risk – título de uma das obras exibidas, de autoria do artista fictício Elliot Ford. Na galeria do Museu do Ministro Guido Mondin está a mostra TCU – a Evolução do Controle, que narra a evolução da corte desde sua instalação, em 1893, até os dias atuais. Em exposição permanente, o público poderá conferir o mobiliário que compunha o antigo plenário da casa, fotografias, quadros, documentos históricos, publicações, processos, objetos e ferramentas de trabalho de época. Exposição Ordenamentos, de Bruno Moreschi No Espaço Cultural Marcantonio Vilaça (complexo arquitetônico do Instituto Serzedello Corrêa) No Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 3 Visitação: de 30 de junho a 19 de agosto — terça-feira a sábado, das 9 às 19 horas Exposição TCU: A evolução do Controle Visitação: de terça a sexta-feira — das 9 às 18h (exposição permanente) Entrada franca Edição: Vannildo Mendes

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Reformada, Biblioteca Pública será reaberta no segundo semestre

Diferentemente do informado antes, as adaptações de acessibilidade foram em calçadas e outras áreas da biblioteca, e não nos banheiros Após passar por reparos, a Biblioteca Pública de Brasília, na 312/313 Sul, será devolvida à população. A área de cerca de 600 metros quadrados foi totalmente revitalizada. Paredes externas da Biblioteca Pública de Brasília receberam grafites no lugar das pichações. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A biblioteca recebeu adaptações de acessibilidade, ganhou pintura, forros e novas instalações hidráulicas, e os banheiros foram reformados. O espaço agora também conta com área infantil. No lado de fora, as calçadas foram recuperadas, e grafites substituem as antigas pichações que estavam na fachada do prédio. “Essa é uma forma de comunicação com aqueles que passam por ali, além de valorizar a arte urbana”, define a diretora do Sistema de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Cultura, Graça Pimentel. Foi a maior reforma já feita, desde a inauguração, em 12 de março de 1990.  Em 2011, ele passou por reparos pontuais. [Numeralha titulo_grande=”40 mil” texto=”Quantidade de exemplares no acervo da Biblioteca Pública de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Neste ano, o espaço foi fechado em 6 de março para a equipe guardar e organizar o acervo, além de retirar o mobiliário. Com a conclusão das obras no fim de maio, os gestores aguardam a licitação para compra do novo mobiliário, que será ocupado pelo acervo de cerca de 40 mil exemplares. “Agora trabalhamos na vistoria e no inventário do acervo para avaliar o que fica e o que sai, e quais obras precisamos adquirir”, adianta a servidora da Cultura. A previsão é que o equipamento público seja reaberto no segundo semestre. Equipamentos culturais são revitalizados A reforma custou R$ 298,5 mil, valor que está dentro da licitação de R$ 4,5 milhões feita pela Secretaria de Cultura para recuperar e manter equipamentos culturais como o Museu Nacional e o Memorial dos Povos Indígenas. Outro que se encontra em obras é o Centro de Dança do Distrito Federal, no Setor Cultural Norte. Iniciada em dezembro de 2015, a reforma está 70% executada, e a previsão é que seja entregue no fim deste semestre. O local foi fundado em 1993 e desativado em 2013. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marina Mercante

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Reforma no Centro de Dança está 70% executada

Avançam as obras do Centro de Dança do Distrito Federal, no Setor Cultural Norte. Iniciada em dezembro de 2015, a reforma está 70% executada, e a previsão é que o espaço seja entregue no fim do primeiro semestre deste ano. O local foi fundado em 1993 e desativado em 2013. Piso próprio para a prática foi instalado nas salas do Centro de Dança, que ainda recebe acabamentos gerais. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Segundo a Secretaria de Cultura, as adequações de acessibilidade estão prontas. Outras melhorias já feitas são: Reinstalação do piso com materiais próprios para a prática da dança Construção e reforma de banheiros Renovação dos sistemas elétrico e hidráulico Finalização dos forros de gesso nas salas onde ficarão os bailarinos Um espaço administrativo foi construído no prédio, além de uma lanchonete e uma área para exposições na recepção. As salas ainda recebem acabamentos gerais, como pintura, instalação de vidros e barras de dança e paisagismo interno. O elevador e os quadros de energia estão em processo de instalação. Equipamentos de luz e de som serão colocados na etapa final da obra, prevista para julho de 2017. O projeto custará R$ 3.082.984,11, provenientes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Assim que abrir as portas novamente, o local terá a ocupação compartilhada com o setor interessado. Desde 2015, a Secretaria de Cultura tem um diálogo permanente com a comunidade da dança para alinhar as expectativas em relação ao centro. Produtores, críticos e bailarinos profissionais e amadores participaram de encontros com o governo para opinar sobre a gestão. Em novembro de 2016, foram definidos grupos de trabalho formados por membros da sociedade para discutir as ações em eixos temáticos: multiplicação do conhecimento; pesquisa e criação; produção, promoção e intercâmbio; gestão e sustentabilidade. Reformas em outros equipamentos públicos do DF Além do Centro de Dança, outros equipamentos culturais são reparados pelo governo. Em 20 de abril, a Secretaria de Cultura e o Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal (IEL-DF) assinaram acordo de cooperação para readequação do projeto de reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. A previsão é que as obras comecem até o fim de 2017. A revitalização será acompanhada da entrega, em partes, dos espaços internos. Em agosto, haverá a reabertura do foyer da Sala Villa-Lobos, com exposição para homenagear os 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro equipamento que passará por reforma é o Museu de Arte de Brasília, fechado há dez anos. Em 23 de maio, será aberta a licitação para a obra, estimada em R$ 8.869.325,08 — recursos da Terracap. Entre as principais mudanças estão a adequação do edifício às normas de acessibilidade, a colocação de placas fotovoltaicas na cobertura para geração de energia e a total climatização dos locais de exposição do acervo formado por obras de arte moderna e de arte contemporânea de 1950 a 2001. Estão previstos ainda a retirada das grades e o plantio de espécies vegetais típicas do Cerrado. Edição: Marina Mercante

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Espaço Cultural Renato Russo recebe telhas

O Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) será entregue à população de Brasília em 2017. Desde que a reforma foi iniciada, em setembro de 2016, já foram feitas as demolições no piso térreo e em parte das paredes. As estruturas metálicas da cobertura foram pintadas, e salas, vestiários e copa estão na fase de alvenaria. Desde a última semana, telhas novas são instaladas. O trabalho é executado por meio de recursos de R$ 5,6 milhões da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Operários trabalham na troca do telhado do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Estão previstas reparação da estrutura predial, reforma das salas e do teatro, revisão de toda a instalação hidráulica e elétrica, instalação de elevador e criação de acessos que permitam a pessoas com deficiência chegar aos dois pavimentos do prédio, além da construção de um memorial em homenagem a Renato Russo. Salas e as galerias serão equipados com sistemas de luz, som e projeção. Além de atender a exigências do Corpo de Bombeiros Militar do DF e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que interditaram o prédio em 2013, a entrega da obra responde à demanda da sociedade pela revitalização dos espaços culturais. “Esse é apenas um passo da reabertura dos equipamentos públicos que são essenciais para manter viva a identidade de Brasília”, afirma o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura, Gustavo Pacheco. [Olho texto='”Esse é apenas um passo da reabertura dos equipamentos públicos que são essenciais para manter viva a identidade de Brasília”‘ assinatura=”Gustavo Pacheco, subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele também se refere a outra obra importante e que será entregue neste ano, o Centro de Dança do Distrito Federal, cuja reforma está 60% adiantada, e à continuidade das intervenções no Teatro Nacional Claudio Santoro, fechado desde 2014. De acordo com Pacheco, é fundamental que as reformas sejam feitas de forma que valorizem a cultura local. “São espaços importantíssimos, que reforçam a vocação de Brasília como patrimônio, motivo de orgulho para os moradores”, diz o subsecretário, em referência aos 30 anos que Brasília foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio cultural da humanidade. “É fundamental que esses equipamentos voltem para a população.” Histórico do Espaço Cultural Renato Russo Criado na década de 1970 como Espaço Cultural da 508 Sul, na W3 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo teve como primeira exposição a arte do arquiteto japonês Kenzo Tange, em 1973. As demais alas foram abertas no mesmo ano e serviam para artistas cênicos ensaiarem espetáculos. O Teatro Galpão foi inaugurado em 1975. Em 1977, foi criado o Centro de Criatividade, onde ocorriam aulas, ensaios e oficinas artísticas. Depois de passar por revitalização arquitetônica, em 1986 — que possibilitou a passagem entre as avenidas W2 e W3 por dentro do local —, foi reinaugurado no formato atual em setembro de 1993 e rebatizado com o nome do músico que fez carreira em Brasília. O local é composto por teatro, sala multiuso, salas de ensaio, galpão de artes, biblioteca, mezanino para exposição, gibiteca, musiteca, galerias de arte, escritórios e estúdio de rádio. Edição: Paula Oliveira

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Gestão do Centro de Dança é discutida por setor cultural

Coreógrafos, bailarinos, produtores culturais e representantes da dança participam ativamente das discussões sobre a gestão do Centro de Dança do Distrito Federal, no Setor Cultural Norte. Fundado em 1993 e desativado em 2013, ele será entregue à população no primeiro semestre de 2017. Assim que abrir as portas novamente, a ocupação seguirá diretrizes construídas por meio de consultas aos mais interessados. Centro de Dança do Distrito Federal, no Setor Cultural Norte, fundado em 1993 e desativado em 2013, será entregue à população no primeiro semestre de 2017. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A participação da categoria nas decisões começou em 2015, em conversa com lideranças. Em 29 de abril, artistas estiveram nas instalações para avaliar o andamento das obras. O encontro foi marcado para homenagear o Dia Internacional da Dança, comemorado nessa data. A ideia do governo foi ampliar o diálogo com a comunidade da dança para alinhar as expectativas. “Não fizemos distinção entre amadores, profissionais, produtores, críticos. Queremos que todos deem sua opinião sobre o processo”, destaca a coordenadora de Formulação de Políticas Culturais da Secretaria de Cultura, Lívia Frazão. Em 5 de novembro, a secretaria promoveu um encontro com membros do setor. “Queremos ampliar a escuta em relação à estética e ao território, sabemos que o espaço é grande e pode abrigar a categoria”, reforça Lívia. O centro é composto por cinco salas e um espaço multiuso. Durante a reunião, a equipe da Secretaria de Cultura avaliou as demandas dos artistas e apresentou como poderiam tornar viável a ocupação do Centro de Dança. Representatividade nas decisões sobre o Centro de Dança A bailarina Verena Castro, conselheira de dança do Conselho de Cultura do DF, foi uma das 40 lideranças que participaram do processo. “Nosso objetivo é que aquele espaço seja apropriado por estilos diversos dentro da dança, que represente o setor”, diz a brasiliense de 37 anos, que trabalha profissionalmente com a arte desde 1993. Ela conta que outra demanda consensual apresentada à secretaria foi a criação de grupos de trabalho. A equipe, que está com reuniões marcadas para 22, 23 e 24 de novembro, foi dividida em quatro eixos nas seguintes áreas: multiplicação do conhecimento; pesquisa e criação; produção, promoção e intercâmbio; gestão e sustentabilidade. “As temáticas foram propostas pela sociedade e organizadas pela secretaria”, explica a dançarina. [Olho texto=”“Ouvir os profissionais agora é a forma de criar um perfil para o Centro de Dança, um conceito que represente a comunidade”” assinatura=”Marconi Valadares, produtor cultural do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ramo desde 1989, o produtor cultural Marconi Valadares, de 54 anos, integra dois grupos de trabalho. O de produção, promoção e intercâmbio, de acordo com ele, surge como ferramenta para desenvolver projetos de residência artística e com bailarinos de outros países. “Temos que pensar e fazer a dança para além do território”, ressalta. Já o grupo de gestão e sustentabilidade será responsável por propiciar um dinamismo entre as ideias da sociedade e do governo. “Queremos garantir acesso às propostas relacionadas ao centro, mas sempre dando prioridade ao interesse público”, avalia. Valadares cita que uma das possibilidades para o espaço seria uma parceria público-privada (PPP). “Ouvir os profissionais agora é a forma de criar um perfil para o Centro de Dança, um conceito que represente a comunidade”, defende o artista. Radicado em Brasília desde 1970, ele destaca a importância do local. “Um dos nossos anseios é que vire um centro de referência, que tenha o primor e qualidade dos projetos como norte para as atividades que ali ocorram”, deseja. Reforma do Centro de Dança As obras começaram em 7 de dezembro de 2015 e estão 50% concluídas. Segundo a Secretaria de Cultura, até o fim de novembro, serão finalizadas as partes hidráulica e elétrica — quase totalmente concluídas—, a colocação de gesso e o tratamento acústico. Adequações de acessibilidade estão avançando. Banheiros, lanchonete, e saguão de entrada recebem novos azulejos. A fachada passa pela troca de pastilhas. As salas recebem instalação de equipamentos básicos, como barras de ferro, e aguardam colocação de vidros e de equipamentos de som e luz, que ocorrerão em outra etapa. O projeto custará R$ 3.082.984,11 — recursos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O valor inicial previsto para a licitação era de R$ 2.997.547,15, mas a empresa pública liberou crédito suplementar em 3 de fevereiro. Equipamentos públicos que também serão recuperados Além do Centro de Dança, outros equipamentos culturais são reparados. Desde setembro, o Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, passa por adequações na estrutura predial, reforma das salas e do teatro, revisão das redes hidráulica e elétrica, instalação de elevador e adaptações de acessibilidade. A previsão é que a obra no valor de R$ 5,6 milhões em recursos da Terracap termine em junho de 2017. De acordo com a Secretaria de Cultura, até dezembro, serão feitos a licitação para recuperar o Museu de Arte de Brasília (Setor de Hotéis e Turismo Norte) e o chamamento público para instalar o café do Cine Brasília (106/107 Sul). Hoje, a secretaria faz a recuperação de elevadores e dos aparelhos de ar condicionado da Biblioteca Nacional de Brasília e do Museu Nacional (Eixo Monumental). A manutenção dos aparelhos passa por análise jurídica e posterior procedimento licitatório. Edição: Paula Oliveira

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