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Você sabe a diferença entre agentes comunitários e de vigilância ambiental em saúde?

Com o início do período das chuvas, é possível que o leitor já tenha recebido a visita, em casa, de um agente da Secretaria de Saúde (SES-DF). Identificar possíveis focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika – é um ponto crucial da estratégia de prevenção a essas doenças. Nesse processo, dois profissionais de saúde são protagonistas: o agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) e o agente comunitário de saúde (ACS). O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Mas quem são os Avas e os ACS? Eles têm mais atribuições além do combate ao mosquito? Como identificá-los? Como requisitar uma visita? Conheça as atividades exercidas por essas duas carreiras de destaque na SES-DF e saiba como contribuir para tornar a sua vizinhança mais saudável e segura. Operação em conjunto O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças. Os profissionais informam quanto aos serviços de saúde disponíveis e educam a respeito de medidas simples de manejo ambiental. O agente comunitário de saúde (ACS) integra equipes de Saúde da Família e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) Agente de vigilância ambiental em saúde Os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico – a exemplo das estações disseminadoras de larvicida –, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos, além de apontarem áreas mais vulneráveis a surtos ou infestações. No portal da SES-DF, é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. Agente comunitário de saúde Os ACSs, por sua vez, integram as equipes de Saúde da Família (eSF), atuando na área específica de uma unidade básica de saúde (UBS). Eles são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção. Esses profissionais são ainda responsáveis por registrar os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde da população em determinado território. Esse cadastramento das famílias por base geográfica permite analisar a situação da saúde no DF de maneira precisa. Os ACS também podem passar por capacitações específicas, fazer curativos e aferir pressão, temperatura e glicemia, dentre outros. Para solicitar a visita de um ACS, o cidadão pode entrar em contato com a sua UBS de referência ou contactar diretamente a Ouvidoria do GDF pelo número 162, pelo Participa DF ou presencialmente. O agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) está na linha de frente no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Como identificar o agente Os Avas usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. Já o uniforme padrão do ACS também consiste de colete e chapéu com abas, porém da cor azul, e a camiseta pode ser azul ou branca. Outro traço marcante é a prancheta que esses agentes trazem a todo tempo nas mãos, para efetuar os registros do atendimento e coletar as informações necessárias. Todos trabalham devidamente identificados com símbolos da SES-DF e a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o agente estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda estará com seu crachá provisório. Como receber o agente em casa? Antes de tudo, é fundamental manter uma conduta de respeito mútuo e confiança com o agente de saúde. O Avas e o ACS devem ter permissão para verificar as condições do ambiente, seja na área externa ou no interior da residência. É dever do cidadão possuir documentos de saúde atualizados e acessíveis. Não se esqueça de fornecer informações completas e corretas, indicando o uso de medicamentos, se há crianças ou gestantes na casa ou se enfrenta dificuldades para acessar algum serviço de saúde. Na hora das orientações, receba-as com gentileza e atenção, acompanhe as datas de retorno ou visitas programadas e sempre tente participar de ações propostas pelos agentes. Por fim, é importante ter sempre o número de sua UBS de referência à disposição, no caso de receber um agente. *Com informações da SES-DF

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Saúde intensifica monitoramento contra dengue e cria comitê técnico

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), instituiu o Comitê Técnico de Assessoramento e Planejamento das Ações de Enfrentamento à Dengue e outras Arboviroses (CT-Arbo), conforme publicado na edição do dia 8 deste mês do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O grupo será responsável por monitorar a situação epidemiológica e assistencial das arboviroses, avaliar cenários de risco e sistematizar informações técnicas. Até setembro deste ano, foram aplicadas 160 mil doses da Qdenga em crianças e adolescentes; atendimentos a casos de dengue ultrapassaram 500 mil | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Com o início do período de chuvas, a SES-DF tem intensificado as medidas preventivas, a fim de reduzir os riscos de transmissão. Entre as ações da pasta está o já publicado Plano de Contingência para Arboviroses, relativo ao período de 2024 a 2025. O novo comitê ficará encarregado de acompanhar, constantemente, os indicadores desse documento.  As arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas, principalmente, por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, que se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e repassá-los a outro indivíduo. Entre as principais arboviroses, estão dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Parcerias Desde que a campanha de vacinação de crianças e adolescentes (10 a 14 anos) começou, em fevereiro, até setembro deste ano, a SES-DF aplicou 160 mil doses da Qdenga e prestou mais de 500 mil atendimentos a casos de dengue. “É um trabalho que envolve gestão, vacinação e comunicação”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. “A SES-DF sempre manteve o monitoramento dessas doenças, mas reestruturamos o grupo para torná-lo mais forte e integrado”. Além disso, a pasta tem capitaneado diversas parcerias com outros órgãos do GDF, como Secretaria de Educação (SEEDF), Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Junto a agentes de saúde, professores e bombeiros, a ação incluiu a visita de alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria a cerca de 350 residências para inspeção de focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor dessas doenças.    Guia das mudanças climáticas  Como reforço ao trabalho dos profissionais da área, o Ministério da Saúde (MS) lançou um guia de bolso sobre mudanças climáticas. É o primeiro material específico da pasta sobre o tema, que será distribuído aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é proporcionar aos trabalhadores da saúde um acesso rápido a informações que auxiliem o atendimento, possibilitando o repasse de orientações mais seguras e eficazes. O material foi adaptado de uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), levando em conta a linguagem e as necessidades específicas do SUS. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Com o fim da estiagem, força-tarefa intensifica prevenção à dengue no Núcleo Bandeirante

Com o fim da estiagem e a volta das chuvas à capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado nas regiões administrativas (RAs) os trabalhos de prevenção e combate ao Aedes aegypti – vetor de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda-feira (30), no Núcleo Bandeirante, equipes iniciaram o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito. O Núcleo Bandeirante foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. As equipes iniciaram nesta segunda-feira o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. A operação conta com a participação da Secretaria de Governo (Segov-DF), da Vigilância Ambiental em Saúde, Administração Regional do Núcleo Bandeirante, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) e do Polo Centro-oeste do GDF Presente. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destaca que a ação busca evitar que, com o retorno das precipitações, o DF volte a sofrer com os casos de dengue. “O GDF está trabalhando de forma integrada com o objetivo de que o enfrentamento ao Aedes aegypti seja mais ostensivo e efetivo neste ano”, enfatiza o secretário. “Recentemente, fizemos uma reunião com os órgãos envolvidos nessa política pública de combate à dengue com a participação de todos os administradores regionais para nivelar as ações. Foi um encontro importantíssimo, onde foi apresentada toda a estratégia que vai ser usada para dar suporte nas cidades”, prossegue o titular da Segov. Nesta segunda-feira (30), as equipes percorreram endereços das áreas conhecidas na cidade como Divineia e Metropolitana. Além da retirada de lixo das ruas e a identificação de acumuladores no local, o GDF também conscientizou e orientou a população sobre a importância das medidas de segurança. Os trabalhos seguirão ao longo de toda a semana (confira abaixo). Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mapeamento Segundo o administrador regional do Núcleo Bandeirante, Márcio Oliveira, o trabalho das equipes do GDF na RA começaram ainda na semana passada, com o mapeamento das áreas de atuação da operação. “Realizamos várias reuniões com a Vigilância Ambiental em Saúde e criamos uma comissão específica para esse combate”, detalha. “Também na semana passada, a administração passou avisando os moradores para que colocassem na rua tudo aquilo que fosse inservível. E, nesta segunda, iniciamos a retirada desses entulhos; são materiais que podem servir como criadouros para dengue”, completa o gestor. De acordo com o biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, com chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito O biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, explica que a chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito. “Nessa época, qualquer recipiente pode acumular água, até mesmo uma tampinha de garrafa pet. Por isso, essa ação é tão importante, pois a retirada desses materiais, além de proteger a gente contra a dengue, também impede a proliferação de outros insetos, incluindo o escorpião, que usam essas estruturas como abrigo”. O policial judicial Humberto Ferreira, de 53 anos, comemorou a chegada da ação ao Núcleo Bandeirante. “É um serviço muito importante. O mosquito não tem fronteira e a pessoa pensa que não irá ser atingida porque cuidou do seu quintal, da sua casa, mas é um esforço conjunto, onde todos precisam fazer a sua parte. Só quem perdeu alguém que sabe a importância desse cuidado”, avalia. A dona de casa Rita de Cássia Oliveira redobrou os cuidados dentro da residência onde mora Foi justamente a gravidade da doença que motivou a dona de casa Rita de Cássia Oliveira, 59, a redobrar os cuidados dentro da residência onde mora. “Eu perdi parentes para a dengue e por isso valorizo tanto o trabalho dessas pessoas. É um trabalho maravilhoso e um serviço muito necessário para a população”, acrescenta. Prevenção O Aedes aegypti tem características físicas marcantes como a sua cor escura e listras brancas nas pernas e no corpo. O mosquito possui grande capacidade de reprodução, sendo a fêmea a responsável por depositar ovos em locais com água parada, independente do tamanho do recipiente. Sendo assim, a presença de vasos de plantas, pneus, garrafas, calhas e até mesmo tampinhas de garrafas oferece condições ideais para a reprodução do inseto, que pode gerar novos mosquitos em poucos dias, aumentando rapidamente a população em áreas com acúmulo de água. Não seja vítima do mosquito e contribua para a segurança da sua vizinhança: → Elimine focos de água parada: verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água → Mantenha caixas d’água, toneis e barris bem tampados: impedir o acesso do mosquito a esses locais evita a criação de novos focos → Use repelentes: aplique nas partes expostas do corpo e reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente quando estiver ao ar livre → Proteja a casa: instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. O uso de mosquiteiros sobre as camas também é recomendado → Mantenha-se informado: acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde para se proteger e evitar a proliferação do mosquito

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Ações de combate à dengue intensificadas no Plano Piloto

O Governo do Distrital Federal (GDF), por meio da Administração do Plano Piloto, têm intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya – na região do Plano Piloto e vilas Telebrasília e Planalto. Agentes da Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde estão promovendo mutirões orientativos e educativos junto às comunidades dessas regiões. Equipes da RA recolhem diariamente das ruas cerca de 50 toneladas de inservíveis, como entulhos, lixo verde, restos de obras, pneus velhos, garrafas e latas, entre outros | Foto: Divulgação/Ascom Plano Piloto Os servidores estão passando de casa em casa para fazer vistoria nas residências e avaliar possíveis criadouros do mosquito, bem como proceder com orientações e aplicação de inseticida. Nos dias 27 e 28, as quadras das 700 e 900 Sul serão percorridas pelo mutirão. [Olho texto=”“O mutirão de orientação e as visitas não têm a intenção de punir ninguém, mas sim orientar e conscientizar a população, que também precisa fazer a parte dela para conter a proliferação de mosquitos”” assinatura=”Valdemar Medeiros, administrador do Plano Piloto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional do Plano Piloto explica que, há alguns meses, as campanhas de combate à dengue que já estavam sendo promovidas na região foram intensificadas. “O mutirão de orientação e as visitas não têm a intenção de punir ninguém, mas sim orientar e conscientizar a população, que também precisa fazer a parte dela para conter a proliferação de mosquitos”, esclarece Valdemar Medeiros. Operação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acúmulo irregular de resíduos em terrenos baldios ou residências contribui para que os recipientes acumulem água e se tornem potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Para amenizar o problema, equipes da RA recolhem diariamente cerca de 50 toneladas de inservíveis, como entulhos, lixo verde, restos de obras, pneus velhos, garrafas e latas, entre outros. A administração conta nas operações com a participação de equipes de diversos órgãos do GDF, incluindo a Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Novacap, SLU, Corpo de Bombeiros, DF Legal e Detran. *Com informações da Administração do Plano Piloto

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Reunião debate situação das arboviroses no DF e no Entorno

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (30), da Reunião Integrada da Sala Nacional de Arboviroses. O encontro, promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (MS) e sediado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), também contou com a participação de representantes da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) e de municípios do Entorno do Distrito Federal. Conass reúne Secretarias de Saúde do DF, Goiás e municípios do Entorno para discutir e apresentar as ações de prevenção e controle da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Debater a situação atual das arboviroses nestas localidades e alinhar as atividades de preparação e resposta do MS, estados e municípios foram os objetivos centrais do encontro. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a relevância da colaboração. “Enfrentamos um desafio significativo que requer uma ação conjunta em todo o país, especialmente diante das complexidades da gestão em saúde pública durante emergências. Este é um momento para a prevenção e cuidado. É fundamental destacar que 75% da transmissão ocorre dentro das residências, ressaltando a importância da colaboração entre o governo e os cidadãos para preservar esse ambiente”, disse. [Olho texto=”O encontro contou com a participação da ministra da Saúde, Nísia Trindade; da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas-OMS) no Brasil, Socorro Gross; do secretário de Saúde de Goiás, Rasível dos Reis; e equipes técnicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou o comprometimento local. “Desde 2023, mantemos ações contínuas de vigilância epidemiológica, incluindo inspeções em calhas, descarte de pneus e resíduos sólidos. Na área de assistência, estendemos o horário de atendimento em 60 das 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) aos sábados e domingos, de 11h até as 22h, durante a semana. Além disso, fizemos uma priorização de 40% da força de trabalho para atender a demanda espontânea e 60% seguindo a carteira de serviço, ajustando, conforme necessário, com base na intensidade dos casos”, afirmou a gestora do DF. Também presente na reunião, o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Fabiano dos Anjos, falou sobre o cenário epidemiológico. “Hoje, a capital tem 20 regiões administrativas com incidência elevada, o que já se caracteriza como epidemia. Ao consolidarmos esses dados para o DF como um todo, podemos observar, por meio de um diagrama de controle, que estamos prestes a atingir uma incidência de cerca de 300 casos por 100 mil habitantes. Embora esse enfoque nas regiões destaque essa alta incidência, é importante mencionar o alto grau de sensibilidade nos exames de diagnóstico no DF. Foram quase seis mil exames realizados e, desse total, conseguimos identificar a predominância do [sorotipo] DENV- 2″, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro contou, ainda, com a presença da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas-OMS) no Brasil, Socorro Gross, do Secretário de Saúde de Goiás, Rasível dos Reis e equipes técnicas. Situação de emergência Diante do cenário, o Governo do Distrito Federal (GDF) decretou estado de emergência na saúde pública. O decreto, publicado na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última quinta-feira (25), concede autorização ao governo para implementar medidas administrativas essenciais, como a aquisição de insumos, materiais e a contratação de serviços, visando conter a propagação da doença. De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Dengue no DF, com dados até 20 de janeiro, registrou-se um total de 16.079 casos prováveis notificados, representando um aumento de 646,5% em relação ao mesmo período do ano passado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Teste rápido, PCR ou sorologia: entenda a função de cada exame de dengue

Com o crescimento de casos de dengue no Distrito Federal, a rede pública de saúde intensificou a testagem para diagnóstico da doença. Por dia, uma média de 600 testes rápidos estão sendo feitos. O exame é usado nas unidades básicas de saúde (UBSs) e tendas de acolhimento para fazer a triagem dos pacientes que apresentam sintomas, mas não reúnem todos os sinais da dengue clássica, que são febre, mal-estar, dor no corpo, dor atrás dos olhos, dor nas articulações, náusea e vômito. “Fazemos o teste rápido para que possamos fechar o diagnóstico clínico do paciente que não tem os sintomas clássicos. Ele tem que ser feito do primeiro ao nono dia de sintoma”, conta a enfermeira da UBS 2 de Ceilândia, Raquelini Campoe. “Essa é uma forma de conseguirmos adiantar o tratamento e os exames [de notificação] para casos que ainda estão no início dos sintomas”, completa. O teste rápido é feito a partir da coleta do sangue, que é colocado em um tubo, onde o material é homogeneizado e depois aplicado no dispositivo de teste. O resultado é detectado após 15 minutos. Uma barra significa que o exame foi feito com sucesso, mas não foi identificado o reagente. A positividade para a doença ocorre quando aparecem duas barras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso positivo, é efetuada a notificação do caso à Secretaria de Saúde (SES-DF) e a solicitação da realização dos exames RT-PCR e sorologia Elisa IgM, responsáveis pela confirmação do diagnóstico para dengue com identificação do sorotipo no caso do PCR, além da avaliação de zika vírus e chikungunya, para fins epidemiológicos. Esses testes são analisados no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) a partir da amostra de sangue colhida na Atenção Primária. “Aqui no Lacen temos essas duas metodologias diferentes da utilizada nas UBSs. Lá o trabalho acontece rápido. Aqui trabalhamos com o PCR que identifica o vírus e a sorologia que avalia a produção de anticorpos. Esses resultados são enviados para o Ministério da Saúde para fazer o mapa de controle da dengue”, conta a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. Os resultados podem sair em até cinco dias úteis. Acompanhamento Em situações de positividade para a doença, na própria UBS ainda são feitos outros dois exames complementares: hemograma e dosagem de enzimas hepáticas. “O paciente que é atendido aqui tem o acompanhamento todo. Ele não fica perambulando pelos serviços da rede. A UBS é a porta de entrada e todo o fluxo é estabelecido na Atenção Básica. Há o suporte da Atenção Secundária para os casos que necessitam realmente de hospitalização. Mas a maioria dos casos de dengue conseguem ser atendidos na [Atenção] Primária”, esclarece a profissional da saúde. Maria de Lurdes Guedes Fonseca, 82 anos: “Estava me sentindo mal, sem vontade de comer, com a cabeça muito ruim. Hoje levantei sentindo tontura e as dores no corpo e nas juntas estavam aumentando muito” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A aposentada Maria de Lurdes Guedes Fonseca, 82 anos, confirmou na UBS 2 de Ceilândia o diagnóstico de dengue. Após mais de uma semana de sintomas, a idosa foi em busca de atendimento médico, fez o teste rápido e, depois do resultado positivo, foi encaminhada para receber soro na veia para reidratação. “Estava me sentindo mal, sem vontade de comer, com a cabeça muito ruim. Hoje levantei sentindo tontura e as dores no corpo e nas juntas estavam aumentando muito. Cheguei, fiz o exame de sangue e deu positivo”, conta ela, que teve mais casos da doença em casa. Testes negativos também têm prosseguimento de atendimento dentro da rede pública, até porque os profissionais da saúde não excluem a possibilidade da doença. “O teste rápido ajuda a elucidar o caso positivo. O positivo vai ser sempre positivo, mas o negativo pode ser um falso negativo. Então, mesmo dando negativo, não excluímos o diagnóstico e continuamos investigando”, revela a enfermeira. O porteiro Cícero dos Santos Silva, 64 anos, foi atendido na UBS 2 de Ceilândia pela enfermeira Raquelini Campoe O porteiro Cícero dos Santos Silva, 64 anos, foi até a UBS sentindo dores no corpo e fraqueza. “Desde segunda-feira eu estava sentindo sintomas. Onde eu moro está tendo muitos casos de dengue”, diz. Ele fez o teste rápido, que deu negativo. Mesmo assim, a equipe de saúde não descartou o diagnóstico. “Não exclui a possibilidade de ser dengue. Serão colhidos os exames de laboratório para confirmar”, informa a enfermeira Raquelini Campoe. Qualquer pessoa que tenha sintomas deve procurar atendimento médico. Todas as 176 UBSs estão mobilizadas para o acolhimento de pacientes. Também há nove tendas instaladas nas regiões administrativas com maior incidência de casos.

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Pacientes com dengue têm hidratação garantida nas tendas montadas pelo GDF

O aumento expressivo nas notificações de casos prováveis de dengue levou o Governo do Distrito Federal (GDF) a tomar uma série de medidas para dar suporte aos pacientes com suspeita da doença. Sob coordenação da Secretaria de Saúde (SES-DF), a Caesb firmou parceria para instalação de tendas de hidratação nas nove regiões administrativas (RAs), de maneira que as pessoas com sintomas de dengue, zika e chikungunya possam buscar atendimento mais rápido em locais próximos às suas residências, recorrendo aos hospitais somente em casos mais graves. Caesb reforçará o atendimento já oferecido nas tendas disponibilizando água para quem for se tratar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Vamos apoiar todas as medidas necessárias para garantir que a população das áreas mais vulneráveis seja atendida com dignidade e cuidado” ” assinatura=”Luís Antônio Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O principal tratamento para aliviar os sintomas da dengue é a prescrição de remédios antitérmicos, o repouso e a ingestão de líquidos. Por esses motivos, a Caesb providenciou a instalação de unidades fixas de caixas-d´água potável nas tendas localizadas nos edifícios-sede das administrações regionais de Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas, Samambaia, SCIA/Estrutural, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho. Os locais foram escolhidos em razão da quantidade de casos prováveis de dengue. “Sabemos de nosso papel de levar saúde pública a quem mais precisa”, afirma o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “Vamos apoiar todas as medidas necessárias para garantir que a população das áreas mais vulneráveis seja atendida com dignidade e cuidado. A Caesb sempre irá aonde for necessário.” Também participam das medidas de combate à dengue o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a Defesa Civil, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Casos prováveis O novo Boletim Epidemiológico da SES-DF registra 5.275 casos prováveis de dengue entre os dias 7 e 13 deste mês. Desde o início do ano, foram 7.329 casos prováveis notificados, um aumento de 435% em relação ao mesmo período de 2023, quando os registros chegaram a 1.370. Até o dia 16, haviam sido confirmados dois óbitos por dengue no DF. As tendas oferecerão tratamento para casos leves de dengue, com hidratação, além de oferta de testagem e orientações para enfrentar os sintomas. Os espaços vão funcionar diariamente das 7h às 19h.  Sintomas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os principais sintomas de dengue são febre alta maior do que 38°C, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar e fraqueza, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Quem passar por alguma dessas situações deve procurar as tendas.  Se os sintomas durarem mais do que sete dias ou ficarem mais fortes – apresentando dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas –, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou os hospitais da rede.  A prevenção é a medida mais eficaz para prevenir a proliferação do mosquito da dengue, principalmente nos meses mais chuvosos no DF, entre novembro e maio. Outra orientação importante é não deixar a água acumular em garrafas, potes vazios e pneus que possam servir como depósito de ovos do mosquito. Coloque areia nos vasos de plantas e instale telas e mosquiteiros. Confira os endereços das tendas de hidratação.  *Com informações da Caesb

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Ações de vigilância e assistência intensificam o combate à dengue

A prevenção é a arma do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a dengue. A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações para evitar o aumento de casos no atual cenário epidemiológico do resto do País. Dentre as medidas adotadas, houve reforço nos estoques de insumos, incremento da capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância, fortalecimento da assistência nas unidades de saúde, bem como a ampliação das ações da vigilância ambiental em áreas endêmicas. [Olho texto=”“As estratégias adotadas são essenciais para despertar também a atenção da população. Todos precisam começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas da SES-DF com os demais órgãos, é necessário que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Kátia Moreira foi vítima do Aedes aegypti há aproximadamente um mês. “Tive dengue duas vezes, e a segunda foi muito pior”, relata a massoterapeuta. Residente em Brasília, ela recebeu atendimento na unidade básica de saúde (UBS) da 904 Sul e foi encaminhada para tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Após cinco dias, tive uma melhora mas, depois, uma recaída, com mais uma semana de febre e intensa dor de cabeça”, explica. Kátia revela que, na mesma época, seu filho de 19 anos também contraiu a doença. “Agora que sei do aumento dos casos, vou redobrar a atenção. Não quero passar por isso novamente; foi uma experiência horrível”, conclui. O foco das ações da SES-DF é reduzir o número de ocorrências e, especialmente, evitar óbitos decorrentes das chamadas arboviroses – doenças causadas pelo arbovírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. “As estratégias adotadas são essenciais para despertar também a atenção da população. Todos precisam começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas da SES-DF com os demais órgãos, é necessário que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Apesar da diminuição nos casos de dengue no DF neste ano – uma redução do 53% de acordo com o último boletim epidemiológico -, é importante considerar o contexto nacional. De janeiro a novembro de 2023 o Brasil registrou aproximadamente 1,6 milhão de casos prováveis, representando um aumento de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2022. Cristina Campelo, da SES-DF, informa que o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DenV2, com um acréscimo de 255 ocorrências. Segundo ela, isso é preocupante, pois desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DenV1 | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Cristina Soares Campelo, destaca que a dengue apresenta um comportamento sazonal na capital federal, ocorrendo, principalmente, de outubro a maio. “Vamos monitorar semanalmente um conjunto de indicadores para determinar o cenário entomo-epidemiológico e subsidiar a rápida tomada de decisão e articulação de ações-resposta”, assegura. A profissional explica que, de outubro para dezembro, o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DenV2, com um acréscimo de 255 ocorrências. Campelo diz que isso é preocupante, pois desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DenV1. “O vírus tipo 2 é mais agressivo. Com ele, o paciente rapidamente apresenta sinais graves. A população que já contraiu dengue uma vez, pode ser afetada de novo”, alerta. Atualmente, a SES-DF conta com mais de 28 veículos para a aplicação de inseticida (o “fumacê”) e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas. As ações fazem parte do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para o período de 2024 a 2027, desenvolvido em colaboração com as áreas técnicas e a Sala Distrital. Esta última é formada pela rede de órgãos do DF participantes, como administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Defesa Civil, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Casa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), entre outros. O DF conta com mais de 28 veículos tipo fumacê e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Sala Nacional O Ministério da Saúde (MS) deve instalar ainda a Sala Nacional de Arboviroses, espaço permanente de monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e zika. A ideia, segundo a pasta, é preparar o Brasil para uma alta de casos dessas doenças nos próximos meses. Com foco na ampliação da transparência dos dados, o MS também lançou o Painel Público de Monitoramento de Arboviroses. A ferramenta traz, em tempo real, o número de casos prováveis, óbitos, taxa de letalidade, incidências e hospitalizações por dengue, zika e chikungunya. A plataforma possibilita fazer comparativo entre o ano atual e o anterior, trazendo recortes por faixa etária, sexo, estado e município. Dengue De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a dengue tem quatro sorotipos, e a infecção por um deles cria imunidade contra o mesmo sorotipo. Porém, o indivíduo pode contrair dengue se tiver contato com um sorotipo diferente. Como poucas pessoas contraíram o tipo 3, há risco de epidemia uma vez que há baixa imunidade contra esse sorotipo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os sintomas de alerta da doença estão: febre, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal, vômito persistente, acompanhados também de sangramento na gengiva, no nariz ou na urina. Ao perceber qualquer sinal, a pessoa deve procurar atendimento médico na UBS de referência. As formas de prevenção são as já conhecidas pela população: limpeza dos quintais para evitar água empoçada, que é criadouro do inseto, e receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Cuidados ? Retire galhos e folhas das calhas ? Faça a manutenção de piscinas ? Guarde pneus em locais cobertos ? Mantenha lajes sempre limpas ? Tampe tonéis e caixas d’água ? Guarde garrafas com a boca virada para baixo ? Preencha pratinhos de plantas com areia e lave-os uma vez por semana ? Mantenha os ralos sempre limpos e com telas de proteção ? Estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água ? Feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais ? Limpe bandejas de geladeiras e ares-condicionados ? Cheque se há acúmulo de água em outros objetos *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Plano de ação para combate ao Aedes aegypti no DF é discutido

A Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiu, nesta terça-feira (12), um plano de ação para o atual cenário epidemiológico no Distrito Federal. O foco é reduzir o número de casos e, especialmente, evitar óbitos decorrentes das chamadas arboviroses – doenças causadas pelo arbovírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A reunião foi presidida pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e contou com a presença de outros secretários envolvidos nas ações. “As estratégias propostas são essenciais para despertar também o olhar da população, que precisa começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas SES com os demais órgãos, precisamos que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”, afirmou a secretária de Saúde. Houve aumento de casos de dengue em locais como Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas e Vicente Pires | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Com base no Plano para Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses, as atividades sugeridas no encontro serão coordenadas pela Secretaria-Adjunta de Assistência (SAA), com representação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais) e do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Entre as ações discutidas na reunião, foram analisados os estoques dos insumos, a capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância, se haverá necessidade de alguma programação diferente ou de reforço aos atendimentos nas unidades de saúde, bem como quais áreas requerem ampliação das ações da vigilância ambiental. Entre as ações discutidas na reunião, foram analisados os estoques dos insumos e a capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância Segundo a assessora de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias, Cristina Campelo, o plano será encaminhado às sete regiões de saúde, já que houve aumento de casos de dengue em locais como Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas e Vicente Pires. “É essencial realizar esse trabalho específico em cada região, a fim de alinhar todas as equipes, identificar áreas que precisam de intervenção e estarmos preparados para todos os cenários possíveis”, reforçou a profissional. Plano macro O Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para o período de 2024 a 2027 foi desenvolvido em colaboração com as áreas técnicas e a Sala Distrital. Esta última é formada pela rede de órgãos do DF participantes das ações, como administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Defesa Civil, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Casa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), entre outros. Estruturado em eixos temáticos – coordenação, assistência, vigilância, comunicação, mobilização e educação em saúde, e apoio governamental -, o plano pretende reduzir a incidência e os óbitos causados pela dengue e outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. Além disso, o documento busca aumentar a eficácia das intervenções e reduzir o tempo de resposta no combate ao mosquito, enfrentando os desafios sazonais e os riscos de epidemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, estão amplamente disseminadas em vários países tropicais e subtropicais do mundo. Isso porque os arbovírus têm alta capacidade de transmissão, pois são adaptáveis aos meios urbanos. Apesar da diminuição nos casos de dengue no DF em 2023, é importante considerar o contexto nacional. De janeiro a novembro deste ano, o Brasil registrou aproximadamente 1,6 milhão de casos prováveis, representando um aumento de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2022. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Oficina ensina a preparar difusor de citronela contra o Aedes aegypti

Uma forma fácil e econômica de combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Foi com essa premissa que quase 200 participantes aprenderam a preparar o difusor com capim citronela na manhã deste sábado (9). A oficina foi ministrada pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Riacho Fundo I, em parceria com o Núcleo Farmácia Viva e com a Associação dos Especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF). O uso do difusor de citronela tem mostrado grande eficácia no combate ao Aedes aegypti. Melhor horário para utilização é entre 17h e 18h, quando os mosquitos costumam aparecer | Fotos: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Grande parte dos presentes no evento vive na Colônia Agrícola Sucupira, uma região vulnerável à doença, segundo a gerente da unidade, Cláudia Beatriz Nogueira. “É uma área mais suscetível à dengue e propensa à presença do mosquito transmissor devido ao acúmulo de lixo e à falta de informações adequadas sobre prevenção”. A citronela é semelhante ao capim santo em aparência, mas possui um aroma distinto. Ao ser espremida entre os dedos, a erva exala um cheiro parecido ao do eucalipto. O odor agradável aos humanos se torna um verdadeiro “terror” para os mosquitos, inclusive, ao Aedes aegypti. “A preparação do difusor é um processo simples, seguro e econômico. Temos constatado sua eficácia como um método altamente efetivo”, assegura a farmacêutica da Equipe Multidisciplinar (E-multi) da UBS 1 do Riacho Fundo I, Daniella Moraes. Para criar o difusor, é necessário colher folhas frescas da planta e cortá-las em pedaços de aproximadamente dois centímetros. O ideal é coletar pela manhã, por ser um período com maior concentração do óleo essencial Durante a oficina, foram sorteados 20 difusores preparados pela equipe, juntamente com seis mudas de citronela. A Farmácia Viva do Riacho Fundo I oferece a planta àqueles interessados em criar o repelente em casa. Moradora da Colônia, Aline Montes, 32 anos, aprendeu a elaborar a mistura no evento. “Foi uma iniciativa muito interessante, pois auxilia a população a cuidar da saúde, já que a dengue é um problema que não pode ser negligenciado. Com certeza vou usar no meu lar, pois moro em uma região onde tem muitos mosquitos. É sempre bom ter opções para espantá-los do ambiente”, afirma. A diarista Camila Nascimento, 30, também foi uma das participantes e ficou entusiasmada ao preparar o repelente. “É muito importante estarmos atentos e conscientes, compartilhando informação com outras pessoas também. Eu não sabia que tinha esse preparo natural, mas agora vou fazer em casa sempre.” Preparo Para criar o difusor, é necessário colher folhas frescas da planta, sem sinais amarelados ou de ferrugem, e cortá-las em pedaços de aproximadamente dois centímetros. Segundo a farmacêutica, o ideal é coletar pela manhã, por ser um período com maior concentração do óleo essencial. “Não sabia que havia preparo natural contra o mosquito da dengue. Agora vou usar sempre”, diz a diarista Camila Nascimento, participante da oficina Os pedaços devem ser colocados dentro de um recipiente de vidro de boca larga, preferencialmente escuro, preenchendo-o o máximo possível. Caso o vidro seja transparente, é necessário envolvê-lo com folha de alumínio ou papel pardo. Depois, basta acrescentar etanol de 70% INPM, ou superior, até cobrir todas as folhas. Em seguida, é importante fechar o pote e deixá-lo descansar por sete dias, agitando-o diariamente. Após esse período, a mistura deve ser filtrada e transferida a um frasco de vidro escuro de até 100 mililitros, rotulado com as especificações e a data de validade. Fechado, o produto tem prazo de, no máximo, até um ano. Após aberto, pode ser utilizado por até três meses. Quando for difundir a mistura no ambiente, basta inserir três palitos de madeira Pinus, com aproximadamente 20 cm de comprimento, e aguardar 15 minutos para absorção antes de virá-los. O melhor horário de utilização é no fim da tarde, entre 17h e 18h, quando os mosquitos aparecem com mais frequência. Mais detalhes sobre o preparo do difusor de Capim Citronela podem ser acessados aqui. Prevenção Na oficina, os participantes também tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra sobre prevenção da dengue, ministrada pela agente de Vigilância Ambiental Célia Cunha. Ela enfatiza a importância de adotar medidas preventivas para evitar a propagação da doença. “Promovemos essas ações com o intuito de sensibilizar a população, pois acreditamos que informação nunca é demais”, argumenta. “É importante impedir o acúmulo de água parada, como nas calhas, por exemplo. São locais de difícil acesso e que não costumam ser checados com frequência. Além disso, destacamos a importância de colocar areia até a borda nos pratos de plantas e de limpar os ralos de banheiros que não são muito utilizados”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora do Riacho Fundo II, Alana Oliveira, 41, expressou sua gratidão pela ação dos profissionais de saúde. “Essa campanha contra a dengue tem um propósito nobre. Beneficia aqueles que têm acesso limitado à rede ou não têm tempo para acompanhar as notícias na televisão. Fiquei impressionada com a iniciativa, pois vai além da relação profissional e paciente. Mostra que há uma preocupação genuína com o bem-estar do próximo e com as dificuldades que cada pessoa enfrenta”, relata. A SES-DF, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), realiza ações contínuas de combate à dengue durante todo o ano, o que contribuiu para uma redução significativa no número de casos prováveis da doença. No entanto, com a chegada do período chuvoso, é fundamental redobrar os cuidados, pois um único ovo do Aedes aegypti pode sobreviver por até 400 dias sem contato com a água, aguardando apenas o momento propício para se desenvolver. Entre as iniciativas permanentes adotadas pela pasta estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias. Até o início de dezembro deste ano, foram notificados 43.265 casos suspeitos de dengue na capital, sendo 31.997 considerados prováveis. Esses números representam uma redução de 55,5% em comparação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 67.950 casos prováveis da doença. *Com informações da SES-DF

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Agentes participam de treinamento para melhorar combate ao Aedes aegypti

Nesta sexta-feira (6), 60 agentes de vigilância ambiental (AVAs) da Secretaria de Saúde (SES-DF) finalizaram um treinamento essencial para aprimorar o controle e o monitoramento das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. Durante dois dias, a iniciativa, conduzida pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), introduziu novas tecnologias e estratégias no combate a essas doenças. Um dos destaques da capacitação foi o uso de ovitrampas, armadilhas fundamentais para a coleta de ovos do Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. Além disso, os agentes aprenderam a utilizar um aplicativo federal para rastrear os locais de maior concentração de ovos dos mosquitos em diferentes regiões. [Numeralha titulo_grande=”1.500″ texto=”número de ovitrampas enviadas pelo MS” esquerda_direita_centro=”direita”] O treinamento preparou os agentes para utilizar as 1.500 novas ovitrampas enviadas pelo MS. O montante representa um aumento significativo em relação às 1.200 armadilhas anteriormente distribuídas em 11 regiões administrativas (RAs) do DF. A expansão da cobertura, agora, inclui Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, São Sebastião e Taguatinga. “Vamos fazer a análise durante um tempo nessas regiões e depois realocaremos as ovitrampas em outras RAs, conforme a necessidade”, explica a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Cristina Soares. A aquisição das novas armadilhas ocorre, segundo ela, em um momento crucial, pois coincide com o início do período chuvoso, que, historicamente, eleva o número de casos dessas doenças. Objetivo único [Olho texto=”“Precisamos identificar a presença do Aedes aegypti de maneira rápida e eficaz, permitindo, assim, um trabalho de contenção oportuno”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A abertura do evento, na quinta-feira (5), contou com a presença do subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, e de representantes do MS e da Fiocruz, os médicos Ricardo Augusto dos Passos e José Bento Pereira Lima, respectivamente. Valero enfatizou a importância da capacitação ao destacar que todos têm o mesmo objetivo: evitar óbitos por arboviroses. “Precisamos identificar a presença do Aedes aegypti de maneira rápida e eficaz, permitindo, assim, um trabalho de contenção oportuno.” Representando o MS, Passos considerou as armadilhas uma estratégia de prevenção efetiva. De acordo com o médico, equipes do MS têm viajado pelo país a fim de implementar a capacitação em vários municípios e no DF. “É muito satisfatório o resultado que vem refletindo na mudança do olhar e do pensar. As pessoas têm começado a perceber os dados entomológicos como uma ferramenta a mais”, avalia. A vigilante ambiental Elzita Rocha Santos conta que a nova tecnologia será muito útil no Paranoá | Foto: Michelle Horovits/ Agência Saúde-DF Já o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Israel Moreira, enfatizou que, com a expansão da cobertura e o uso das novas técnicas de monitoramento, o DF está se preparando para enfrentar com ainda mais eficácia os desafios relacionados às arboviroses. “Com as armadilhas, conseguimos estruturar um mapa de regiões da capital para intensificar as estratégias de prevenção e de controle.” Aprender sempre [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vigilantes ambientais como Elzita Rocha Santos e Everaldo Rezende compartilharam as experiências de aprendizado durante o treinamento. Santos, que atua no Paranoá há 21 anos, concorda com a importância das ovitrampas na identificação de áreas com problemas. “O Paranoá tem vários condomínios que são áreas críticas, pois tem muitos focos, terrenos baldios. É ótimo poder contar com esse tipo de tecnologia”, afirmou. Há dez anos nas áreas do Plano Piloto, Lago Norte e Varjão, Rezende destacou a praticidade do aplicativo disponibilizado pelo MS no monitoramento das ovitrampas. “Lançar no sistema único facilita o acompanhamento. Trata-se de um ambiente prático e fácil de entender. Vai ajudar demais no dia a dia do trabalho.” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Técnicas inovadoras de combate reduzem casos de dengue no DF

A prevenção à proliferação e o combate ao mosquito Aedes aegypti caminham de forma integrada nas ações do Governo do Distrito Federal (GDF), essenciais para evitar a proliferação de dengue, zika e chikungunya. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 30, publicado em 28 de julho, os casos prováveis de dengue em residentes do DF continuam em queda. A diminuição é de 61,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Também não houve registro de mortes. Em 2022, no mesmo período, foram 13 óbitos. “Temos feito um trabalho conjunto com outros órgãos do GDF, como Corpo de Bombeiros, administrações regionais e DF Legal [Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística], para combater o mosquito”, revela o diretor da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Filho. Ações de combate à dengue envolvem vários órgãos do Governo do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Entre as técnicas usadas estão o controle químico com inseticida, o uso de armadilhas para monitorar e controlar o mosquito, as inspeções feitas pelos agentes de vigilância rotineiramente às residências e imóveis nas regiões administrativas e o trabalho educativo para conscientizar a população. Além disso, o GDF implementou o método Wolbachia nas estratégias de combate ao Aedes aegypti. A técnica consiste na liberação de mosquitos contaminados com bactérias Wolbachia, micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças. Assim, com o tempo, é esperado que a população de mosquitos incapazes de transmitir dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana seja maior que a dos potencialmente transmissores. Apesar de o mosquito ter a multiplicação no período chuvoso – normalmente entre os meses de outubro a maio -, o serviço de prevenção permanece o ano inteiro. “Já seria uma época confortável por conta da sazonalidade da doença, até considerando o começo do ano, que são os meses mais críticos, quando conseguimos ter redução em relação ao ano passado, só que o mosquito vai se adaptando ao ambiente. Mesmo com as condições desfavoráveis da seca, ele consegue se reproduzir. Por isso é importante pensarmos estrategicamente”, acrescenta Filho. Apesar de o mosquito ter a multiplicação no período chuvoso, o serviço de prevenção permanece o ano inteiro | Fotos Tony Oliveira/ Agência Brasília Segundo o diretor da Vigilância Ambiental, durante esse período, o foco é o manejo ambiental, com a retirada de entulhos e inservíveis de terrenos baldios e a vistoria de residências e comércios. “Continuamos esse trabalho para que seja mais efetivo o controle quando for iniciado o período de chuvas. Tudo isso auxilia a diminuir possíveis internações e óbitos pela doença. É uma atuação muito importante para não sobrecarregar toda a rede de saúde do DF”, defende Jadir Filho. Doenças [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti a partir da picada da fêmea. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38ºC), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Mas também há casos assintomáticos. A forma mais grave inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. O mosquito também é o transmissor de mais três enfermidades: chikungunya, zika e febre amarela. No caso da chikungunya, o paciente infectado com a arbovirose apresenta febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e erupção na pele. A zika tem como principal sintoma a erupção na pele seguida de coceira, febre baixa, olhos vermelhos, dor nas articulações, nos músculos e na cabeça. As manifestações de febre amarela são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça e muscular, náuseas e vômitos.  

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DF Livre de Carcaças recolhe 34 veículos abandonados em Águas Claras

A Operação DF Livre de Carcaças esteve em Água Claras nesta semana. Após a retomada da ação, em março deste ano, é a primeira vez que as equipes visitaram a região. Foram retirados 34 veículos abandonados nos três dias de operação – entre terça (2) e quinta-feira (4). Com a ação, chega a 386 o número de veículos recolhidos das ruas do Distrito Federal neste ano. [Olho texto=”“A retirada de veículos abandonados foi apontada como uma das ações necessárias para o aumento da sensação de segurança da população. O cidadão não se sente seguro ao passar por uma rua que tenha uma carcaça, que pode ser usada como esconderijo ou mesmo como ponto para usuários de drogas”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de contribuir para a sensação de segurança da população, a retirada de veículos abandonados tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “A retirada de veículos abandonados foi apontada como uma das ações necessárias para o aumento da sensação de segurança da população. O cidadão não se sente seguro ao passar por uma rua que tenha uma carcaça, que pode ser usada como esconderijo ou mesmo como ponto para usuários de drogas”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “O mapeamento do material contou com o apoio da administração regional e do conselho de segurança local, que foi essencial”, completa Avelar. Além de atender questões de segurança e saúde pública, a ação do DF Livre de Carcaças em Águas Claras libera mais vagas públicas para a população | Foto: Divulgação/SSP-DF A coordenação da ação é feita pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e reúne, além das administrações regionais, representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o administrador de Águas Claras, Mário Furtado, além das questões de segurança, a operação contribui com a saúde pública e com a qualidade de vida da região. “Outro fator primordial é a liberação das vagas públicas, fundamentais para uma cidade verticalizada de 120 mil habitantes”, ressalta. Para facilitar o contato da população, foi criado um novo canal para encaminhamento de informações pela população: o dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. É importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos, como explica o subsecretário de Políticas Públicas, Jasiel Fernandes. “Além das informações encaminhadas pelas administrações regionais, Consegs [Conselhos Comunitários de Segurança] e Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), disponibilizamos mais um canal de informações, que podem ser enviadas por qualquer cidadão”. As informações também podem ser encaminhadas por meio da Ouvidoria do GDF, pelo site Participa DF ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. *Com informações da SSP-DF

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DF Livre de Carcaças recolhe 58 veículos abandonados de Ceilândia

Em mais uma etapa da Operação DF Livre de Carcaças, retomada na última semana, foram recolhidos 58 veículos abandonados das ruas de Ceilândia entre segunda (20) e esta sexta-feira (24). Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a ação integrada reúne administrações regionais, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), SLU, DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). Mapeadas pelas administrações regionais a partir de monitoramento e denúncias na Ouvidoria do GDF, as carcaças recolhidas pela operação conjunta são levadas para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial | Fotos: Divulgação/SSP-DF [Olho texto=”“Iniciamos uma nova fase da Operação DF Livre de Carcaças, que tem como objetivo contribuir com a segurança da população, com a limpeza e estética das cidades e, ainda, para atuar em consonância com as medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é, além de contribuir com a sensação de segurança da população, eliminar focos do Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. A orientação junto à população quanto aos cuidados necessários para acabar com os criadouros do mosquito é uma das prioridades dos servidores dos órgãos participantes. A atuação está alinhada junto à Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC), que aponta as regiões administrativas com maior necessidade da operação. “Iniciamos uma nova fase da Operação DF Livre de Carcaças, que tem como objetivo contribuir com a segurança da população, com a limpeza e estética das cidades e, ainda, para atuar em consonância com as medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A operação reúne administrações regionais, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), SLU, DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Para a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, a retomada da operação conjunta é essencial para ações do GDF. “Com o comprometimento dos envolvidos e, principalmente, das administrações regionais e apoio da população no trabalho de localização dessas carcaças, estamos conseguindo promover uma grande limpeza nas cidades. Esse retorno da DF Livre de Carcaças é a soma saúde, proteção ambiental e segurança, que são políticas públicas fundamentais para o bem-estar da nossa população”. As carcaças são mapeadas pelas administrações regionais a partir do monitoramento e denúncias na Ouvidoria do GDF. Os Conselhos de Segurança (Consegs) também contribuem com a lista. “A partir das informações que chegam à Secretaria de Segurança Pública (SSP), temos a possibilidade de identificar e geomapear o material. A partir daí, contactamos os órgãos envolvidos e preparamos a ação integrada para recolhimento dos veículos”, explica o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, tenente-coronel Jasiel Fernandes. “Importante ressaltar que recolhemos automóveis que não sejam produtos de algum ato ilícito, como furto, roubo ou assalto. Nos casos de identificação de situações criminosas, a Polícia Civil é chamada”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os carros recolhidos são levados para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. Como denunciar O governo conta com dois canais para denúncias: a Ouvidoria do GDF, pelo site https://www.participa.df.gov.br/ ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. Ao enviar a informação, é importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. *Com informações da SSP-DF

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Casos de dengue têm redução de quase 50% em comparação a 2022

A incidência da dengue no Brasil tem aumentado. Só neste ano, já foram registrados mais de 300 mil casos da doença em todo o país, 43,8% a mais que em 2022, e 87 óbitos confirmados, segundo dados do Ministério da Saúde. O Distrito Federal (DF), no entanto, se destaca por indicar um cenário contrário a este aumento que tem ocorrido na maioria dos estados. Em 2023, até o início de março, a capital apresentou uma redução significativa de 48,8% no número de casos prováveis de dengue se comparado ao mesmo período do último ano. Além disso, não houve apontamentos de mortes pela doença na região. Mais de mil profissionais das equipes de vigilância ambiental verificaram 500 mil imóveis e quase 100 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti este ano | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF Os resultados positivos são consequência da intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e do trabalho ampliado e cuidadoso da Secretaria de Saúde (SES). O objetivo é monitorar os focos da dengue, impedir a proliferação do mosquito transmissor e controlar o avanço da doença. Ainda em outubro de 2022, a pasta investiu R$ 3 milhões na compra de 4,5 toneladas de inseticida para fortalecer as ações contra o inseto, transmissor também dos vírus da zika, da chikungunya e da febre amarela. A aquisição foi feita para abastecer o DF até junho de 2023 ou até que o Ministério da Saúde regularize o envio nacional do produto. [Olho texto=”“Todos podem e devem contribuir. Se cada um atuar como agente de saúde em sua própria residência ou local de trabalho, teremos um grande avanço no combate à dengue e, quem sabe, alcançaremos índices ainda melhores”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que a chave é o planejamento e a prevenção. “O diferencial foi que nós não esperamos os dados epidemiológicos e trabalhamos em cima do marco principal desse cuidado, que é o controle do transmissor. Adiantamos nossas ações e fomos proativos para que agora, no período de chuvas, não tivéssemos números altos em casos”, relata. Já neste ano, os mais de mil profissionais das equipes de vigilância ambiental verificaram 500 mil imóveis e quase 100 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti foram eliminados ou tratados. As visitas são feitas diariamente com abordagens educativas e de correção, quando encontradas irregularidades. Além dessas ações, o uso de armadilhas de capturas de ovos do mosquito ajudam a evitar a proliferação de possíveis transmissores. Para conter os Aedes aegypti adultos, a estratégia é o fumacê, que borrifa o inseticida e passa em quadras, bairros e locais onde são identificados o alto índice de casos comprovados de dengue e de elevada infestação dos mosquitos. Proteção coletiva O trabalho para evitar a propagação do mosquito e contribuir para a diminuição dos casos de dengue, chikungunya e zika vai além das equipes da SES. O representante de Vigilância à Saúde lembra que a população tem um papel importante nessa tarefa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Todos podem e devem contribuir. Se cada um atuar como agente de saúde em sua própria residência ou local de trabalho, teremos um grande avanço no combate à dengue e, quem sabe, alcançaremos índices ainda melhores”, reforça Valero. Para que a sociedade faça a sua parte, é necessário impedir o acúmulo de água nos quintais, em bacias, baldes, caixas d’água, pneus e garrafas – locais que propiciam a evolução da larva e a reprodução do Aedes aegypti. A população também deve comunicar à Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas por meio do telefone 160. *Com informações da SES

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Combate à dengue é intensificado em janeiro

O combate ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa de toda a população e é também uma das prioridades do Governo do Distrito Federal (GDF). O fumacê é uma das principais estratégias para reduzir a proliferação do mosquito causador da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. Outra ação, realizada pela Secretaria de Saúde são as inspeções domiciliares em área de maior incidência da doença. Uma das principais estratégias para reduzir a proliferação do mosquito causador da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela, o fumacê percorre as ruas pulverizando inseticida; no ano passado, mais de 2,9 milhões de imóveis foram tratados em todo o território do DF | Fotos: Tony Winston / Agência Saúde-DF “A pulverização com UBV (fumacê) é o nosso último recurso para eliminarmos o máximo de mosquitos infectados com alguns dos vírus causadores das arboviroses. O melhor horário é das 17h às 22h, pois pegamos mais portas e janelas abertas, facilitando a entrada do produto nos domicílios”, explica o coordenador de Controle Químico e Biológico do DF, Reginaldo Braga. Nesta quarta-feira (18), as ruas da Vila Planalto foram palco do carro do fumacê, que ia e voltava de um lado e de outro pulverizando inseticida. Muitos moradores até se assustavam com a quantidade de fumaça, outros abriam suas janelas e portões. O aposentado Eronildo José Barbosa, morador da Vila Planalto há mais de 30 anos, comemora a passagem do fumacê: “É uma ação essencial e que protege todo mundo contra a dengue” Este é o caso do aposentado Eronildo José Barbosa, morador da cidade há mais de 30 anos. Foi só ver a fumaça passando que começou a acenar fazendo gestos positivos e de agradecimento. “Adoro quando o fumacê passa aqui, porque mata todos os mosquitos, até mesmo pernilongos. É uma ação essencial e que protege todo mundo contra a dengue. É bom demais esse tipo de prevenção”, afirmou. Maria de Lourdes Diniz, aposentada, teve dengue há dois anos e ficou mais de dez dias com sintomas e acamada. Ela e sua família possuem plantas no quintal e na calçada, mas, segundo ela, todos fazem a limpeza contínua para evitar qualquer acúmulo de água parada. Maria de Lourdes Diniz teve dengue há dois anos e acha importante todos colaborarem com a ação da Secretaria de Saúde: “Faço questão de acompanhar e abrir todas as minhas janelas e portas para que o veneno entre e mate os mosquitos” “É uma doença horrível, não desejo nem pro meu pior inimigo. Por isso, acho super importante quando o carro do fumacê passa. Faço questão de acompanhar e abrir todas as minhas janelas e portas para que o veneno entre e mate os mosquitos”, relatou. Para reforçar o combate à dengue, em outubro de 2022 a Secretaria de Saúde adquiriu 4,5 mil quilos de inseticida. Os insumos vão abastecer o Distrito Federal até junho de 2023 ou até o Ministério da Saúde entregar mais produto. O investimento foi feito por licitação regular, no valor de R$ 3 milhões. Além disso, em 2022 foram tratados com o carro do fumacê mais de 2,9 milhões de imóveis em todo o território do Distrito Federal. Chuvas De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, com a chegada do período chuvoso é recomendável aumentar os cuidados em casa, pois a probabilidade de ter acúmulo de água nos quintais, em bacias, baldes, caixas d’água, pneus e, até mesmo uma tampa de garrafa, é muito maior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Por conta disso, historicamente, é comprovado o maior número de casos de dengue, chikungunya e zika nessa época. Peço que a população faça sua parte, se transforme em um agente de saúde e inspecione seu imóvel, acondicionando lixo em sacos, fechando corretamente e fazendo o devido descarte”, alertou. Segundo Valero, o objetivo da Secretaria de Saúde, enquanto Estado, é interromper o ciclo biológico do mosquito, conter sua evolução e trabalhar em parceria com a população para que ela ajude a eliminar o Aedes aegypti. A população também precisa fazer o seu papel para ajudar no combate à dengue e deve comunicar a Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas através do telefone 160. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Ações de limpeza do GDF Presente ajudam no combate ao mosquito da dengue

[Olho texto=”“O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”” assinatura=”Carlos Alberto, coordenador do Polo Central do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (urbana), deve ser uma luta coletiva. O programa GDF Presente trabalha para evitar o acúmulo de lixo em áreas verdes nas cidades do Distrito Federal, com mutirões de limpeza e retirada de entulhos e inservíveis. Mais de 30 toneladas de galhadas e móveis, além de outros itens, foram retirados do Guará, entre os dias 23 a 25 deste mês. A equipe passou pelas áreas residenciais da QE 38 e QE 50 e esteve no Centro de Ensino Fundamental 10, na QE 46. O coordenador do Polo Central do GDF Presente, Carlos Alberto, ressalta a importância de preservar a limpeza da cidade para o bem-estar comum: “O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”. Além de galhadas de árvores, a ação do GDF Presente no Guará recolheu restos de construção e partes de móveis quebrados, o que resultou em mais de 30 toneladas de inservíveis acumulados em áreas públicas | Fotos: Divulgação / GDF Presente “Nesse período de chuvas, devemos estar atentos aos potenciais focos do mosquito da dengue, e contamos com a população quanto à destinação correta de entulho e inservíveis. Pedimos a participação de todos para tornar a cidade cada vez melhor”, salienta o administrador do Guará, Roberto Nobre. Os serviços executados no Núcleo Bandeirante contaram com a utilização de dois caminhões abertos, um caminhão pipa e uma pá mecânica Participaram da ação 12 reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), e quatro servidores da equipe do GDF Presente, com dois caminhões caçamba, uma pá carregadeira e uma carroceria. O lixo foi levado para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Ações de rotina Entre os dias 21 e 25 deste mês, as ruas e avenidas do Núcleo Bandeirante também passaram por uma limpeza completa. Além da retirada de entulho e lixo acumulados em áreas públicas, foram desobstruídas as bocas de lobo e do viaduto da cidade. O serviço contou com o apoio de dois caminhões, uma pá mecânica e um caminhão pipa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando chove, dependendo do volume de água, muitos resíduos são arrastados para as bocas de lobo e, desta vez, até para debaixo do viaduto. Fizemos a limpeza completa para evitar problemas maiores. Também lavamos as paradas de ônibus, que ficaram sujas por causa da lama”, explica o coordenador do Polo Central 2, Anchieta Coimbra. Nesta terça-feira (29), começaram as ações na Candangolândia. “Estamos realizando uma grande operação de limpeza com recolhimento de lixo e entulho e também limpando e desobstruindo as bocas de lobo. Trata-se de uma grande ação conjunta, que faz parte da rotina do polo para manter o bem-estar da população”, comenta Coimbra.

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Distrito Federal apresenta plano de combate à dengue em evento nacional

Representantes do Distrito Federal e de outros entes da federação discutiram, nesta quinta-feira (30), novas metodologias e ferramentas para o combate e enfrentamento a arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika, febre amarela e chikungunya. A discussão ocorreu em evento promovido pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da entidade. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, apresentou o monitoramento realizado pelo DF no controle do vetor das doenças. Segundo ele, o combate aos novos criadouros e a mitigação da população de mosquitos exige mitigação da população de mosquito, considerando o conjunto variável de elementos biológicos, etiológicos e comportamentais. O subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero, diz que é estudado o uso de armadilhas contra os mosquitos dentro de um plano de estratégias coletivas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Estamos estudando, por exemplo, o uso de armadilhas para o mosquito, sobre qual a eficácia do aparelho, qual o tamanho da área que poderá ser coberta e quais os possíveis resultados. É um trabalho que está começando a ser discutido para criarmos estratégias coletivas”, elencou. Valero destacou ainda que não se trata de um processo formal. “Não temos uma receita de bolo. É o controle de um ser vivo, com alta adaptabilidade. Todos os dias discutimos novas metodologias, variações do vetor, além da alteração do padrão do comportamento humano em função da covid.” A superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, alerta para a necessidade de se chegar ao mês de outubro com o menor número possível de criadouros “Tivemos um aumento considerável do lixo doméstico e isso coincidiu com um período chuvoso muito intenso, o que aumentou a população de mosquitos e potencializou a capacidade de transmissão das doenças”, explanou Valero. União de setores A secretária-executiva de acompanhamento e monitoramento de políticas públicas do DF, Meire Mota Coelho, salientou que o enfrentamento às arboviroses é prioridade da gestão atual. “Nossa sala de coordenação e controle atua de forma integrada, com colaboração entre todas as agências de governo, para o combate à dengue”, pontua. O coordenador geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, defende que a atuação deve ser conjunta entre a saúde, limpeza urbana e segurança pública A atuação conjunta é defendida também pelo coordenador geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka. Segundo ele, o enfrentamento às arboviroses deve trabalhar a interseccionalidade governamental, envolvendo outras áreas além da saúde, como limpeza urbana e segurança pública. “O combate às arboviroses precisa ser trabalhado com toda a sociedade. Não só com os profissionais de saúde, mas com todos os cidadãos”, diz ele. “O principal papel do Ministério da Saúde, em relação às arboviroses, é fazer a orientação técnica, junto aos estados e municípios, para que sejam geradas políticas públicas aplicáveis em todo o Brasil”, completa. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, considera a necessidade de diálogo: “Com o aumento exponencial dos casos de dengue, zika e chikungunya em 2022, achamos por bem discutir boas práticas exercidas nos estados, para ampliar para toda a federação” Âmbito nacional Primeira autarquia formada por estados no Brasil, o BrC existe desde 2015 com objetivo de estimular o desenvolvimento e progresso regional dos entes federativos participantes. O consórcio atualmente é presidido pelo governador Ibaneis Rocha e, além do DF, reúne os estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, destaca o papel exercido pelo grupo como ampliador de debates. “Temos como propósito fazer uma conjunção de políticas públicas e atitudes de governo no sentido de fazer com que as populações sejam melhor atendidas. Com o aumento exponencial dos casos de dengue, zika e chikungunya em 2022, achamos por bem discutir boas práticas exercidas nos estados, para ampliar para toda a federação. Portanto, é um momento de diálogo”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, as ações precisam ser definidas e viabilizadas antes do próximo período chuvoso na região centro-oeste. “Em Goiás, tivemos um aumento de 200% em relação aos casos de dengue e mais de 400% em relação à chikungunya. Em plena pandemia, há um pico de casos de covid-19 e dengue ao mesmo tempo. Então, precisamos chegar em outubro com o menor número de criadouros possível, controlando o vetor do arbovírus, para termos uma situação melhor em toda a região no próximo verão”, pontua.  

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GDF recolhe carcaças em Águas Claras nesta quarta-feira (22)

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) segue com a Operação DF Livre de Carcaças, em Águas Claras, nesta quarta-feira (22), a partir das 9h. Desta vez, os órgãos envolvidos se reunirão em frente à Administração Regional de Águas Claras. A previsão é que a ação retire 10 carcaças da região. A Operação DF Livre de Carcaças já recolheu 900 veículos abandonados em áreas públicas de 23 regiões administrativas do DF | Fotos: Arquivo / SSP-DF Iniciada em fevereiro de 2020, sob coordenação da SSP-DF, a ação itinerante retirou mais de 900 carcaças abandonadas em áreas públicas de 23 regiões administrativas do DF. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação visa eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que é transmissor de dengue, zika e chikungunya. A DF Livre de Carcaças é realizada em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), Polícia Militar do DF (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Serviço Operação DF Livre de Carcaças – Data: Quarta-feira (22) – Horário: a partir das 9h – Local: Administração Regional de Águas Claras – R. Manacá, s/n – Contato: ascom.sspdf@gmail.com *Com informações da SSP-DF  

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Carcaças de veículos são removidas no Guará em prevenção contra a dengue

Algumas carcaças estavam no local há décadas, completamente invadidas pela vegetação | Foto: Divulgação / GDF Presente A Administração Regional do Guará e o GDF Presente estão trabalhando juntos em mais uma ação para o bem-estar da população da cidade. Nesta semana, o foco é a retirada de 21 veículos abandonados do pátio de obras da repartição pública, que estão sendo levados para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em Samambaia. Algumas das carcaças estavam no local há mais de uma década e a retirada era uma demanda antiga. Isso porque, devido ao abandono, os veículos podem acumular água parada e serem pontos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. “Era uma demanda antiga e conseguimos mobilizar a mudança para promover a saúde dos servidores e evitar que fiquem doentes”, afirma a administradora do Guará, Luciane Quintana. O diretor de obras do Guará, Gabriel Ximenes, revela que o maior empecilho para cumprir o pedido de remoção das carcaças era a falta de local para a realocação do que sobrou dos antigos carros. “Até então, não tínhamos nenhum órgão que pudesse receber esses veículos, já que muitos foram apreendidos e estão em processos judiciais”, conta Ximenes. Os 21 veículos que estão sendo removidos esta semana serão levados para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em Samambaia | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Além do problema com mosquitos, de acordo com o coordenador do Polo Central do GDF Presente, Carlos Alberto dos Santos, as carcaças poderiam ser também abrigo de ratos, cobras e insetos, como escorpiões e lacraias. “Esses bichos podem se esconder dentro dos carros e até no mato que cresce ao redor, sendo um risco aos servidores”, salienta. As carcaças estavam distribuídas em quatro pontos do pátio: dois servem para estacionamento e outros dois para descarte de entulho que, posteriormente, é levado para a Estrutural. Entre os modelos dos carros, havia caminhonetes, Kombis e Fuscas, a maioria sem os motores e outras partes da estrutura, como pneus e volantes. Confira outras ações do GDF Presente: Na segunda-feira, nove carros foram removidos e, nesta terça, outros oito. Restam ainda quatro veículos, que serão retirados até quarta-feira. Participam da operação dez funcionários da Administração do Guará, cinco reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e a equipe do GDF Presente. A remoção foi realizada por dois caminhões munck, conhecidos também como guindastes articulados, cedidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e Departamento Estadual de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), um caminhão com carroceria, oferecido pela Administração Regional do Cruzeiro, e uma pá mecânica, de posse do Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Edivaldo Vieira, 46 anos, trabalha na administração guaraense desde 2017, como motorista da pá mecânica. Nesta semana, ele foi o responsável por abrir caminho entre as carcaças e a saída do pátio, já que havia tocos de madeira e outros obstáculos próximos aos veículos, que poderiam atrapalhar a locomoção dos guindastes. “Outras vezes já trocamos os carros de lugar, para tirar o matagal e evitar o acúmulo de água, principalmente na época de chuva. A preocupação maior é sempre prevenir a dengue”, conclui Edivaldo, morador de Águas Lindas.

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Ações de combate à dengue são ininterruptas no DF

Ana Cláudia já pegou dengue e tem atenção redobrada com os criadouros dos mosquitos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O Distrito Federal não descansa no combate à dengue. No sábado (28), 300 militares do Corpo de Bombeiros e 30 agentes da vigilância ambiental da Secretaria de Saúde percorreram a Chácara Santa Luzia, na Estrutural. No total, o grupo inspecionou 2.518 imóveis e 3.082 depósitos, sendo que foram eliminados 60 focos do mosquito e tratados 70 possíveis criadouros de larvas. O número de vistorias superou as expectativas dos agentes, que tinham como meta chegar, ao menos, a mil imóveis. [Olho texto=”“Não deixo água parada, sempre lavo tudo com água sanitária, jogo terra nos vasinhos das plantas, o que puder fazer para evitar”” assinatura=”Ana Cláudia Garcia, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O levantamento por amostragem no local apontava alta concentração de Aedes aegypti, o transmissor da dengue e de outras doenças, como zika e chikungunya. “Alguns dias antes de cada ação em uma determinada área, colocamos um recipiente simples por cinco dias para acompanhar se haverá depósito de ovos. Conforme a quantidade de posturas, sabemos que há várias fêmeas do mosquito. Há áreas com só três depósitos, outros com mais de 200, como foi o caso da Santa Luzia”, relata Herica Marques, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, que engloba a região administrativa, Estrutural/SIA, Arniqueira, Águas Claras e Vicente Pires. [Olho texto=”“É algo muito bom porque esse mosquito pode matar e ninguém quer ficar doente”” assinatura=”Guedson Medeiros, leiturista de medidor de energia” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Ana Cláudia Garcia, 31 anos, já teve dengue e conta que tem muito medo dos filhos também adoecerem. Por isso, toma todos os cuidados. “Não deixo água parada, sempre lavo tudo com água sanitária, jogo terra nos vasinhos das plantas, o que puder fazer para evitar”. Porém, ela sabe que é necessário que os vizinhos também façam sua parte. A dona de casa avalia positivamente ações como a dos bombeiros e da vigilância ambiental para reduzir o número de criadouros. Para o leiturista de medidor de energia Guedson Medeiros, 37 anos, essa ação é uma forma de ajudar os moradores. “É algo muito bom porque esse mosquito pode matar e ninguém quer ficar doente”. Assim também concorda a dona de casa Carmem Lúcia Alves, 41 anos, que assegura também cuidar do seu quintal. “Aqui, o mosquito não se cria”. Herica Marques reforça que o trabalho nas residências é fundamental, já que 90% dos depósitos com larvas estão nos domicílios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ação de vistoria das residências é de cunho educativo, faz parte da “Operação Sanear – Dengue”, dos bombeiros com a Secretaria de Saúde para preservação da vida. Foram empregadas 16 viaturas dos bombeiros para a operação de sábado. Ações integradas Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde vistoriou mais de 1,5 milhão de imóveis em todas as regiões administrativas do DF. Órgãos como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Novacap, entre outros, auxiliam a pasta nas ações de combate. A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) conta com 15 núcleos de vigilância ambiental espalhados pelas regiões administrativas. Cada núcleo possui equipes que realizam trabalho de campo, visitando casas, prédios, terrenos e orientando a população. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Veículos abandonados são recolhidos no Plano Piloto

Desde o início da operação, em fevereiro de 2020, já foram recolhidas 838 carcaças das ruas do Distrito Federal| Fotos: Divulgação / SSP-DF O Plano Piloto recebeu mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças, nesta quarta-feira (20), que resultou no recolhimento de oito veículos abandonados, nas asas Sul e Norte. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. Desde o início da operação, em fevereiro de 2020, já foram recolhidas 838 carcaças das ruas do Distrito Federal. A solicitação para a retirada foi feita pelos moradores da quadra, após envio de e-mails para a coordenação das unidades do Conselho de Segurança (Conseg) da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Há duas semanas as equipes estiveram na região e também identificaram parte do material recolhido nesta edição da operação. [Olho texto=”“Ficamos muito satisfeitos em ter nossa demanda atendida, pois esta carcaça, em específico, deixava nossos alunos muito vulneráveis, principalmente à noite”” assinatura=”Romeu de Moraes, diretor da Escola Parque” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ação está alinhada às iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para redução e controle dos casos de dengue e demais arboviroses, por meio da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC). Esta é uma ação de sucesso que compactua não somente para evitar possíveis práticas criminosas, mas também para eliminar focos do mosquito da dengue”, aponta o coordenador dos Consegs, na SSP/DF, Marcelo Batista. A operação é realizada sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A identificação dos carros abandonados ocorre por meio da parceria com os conselhos de Segurança (Consegs), administrações regionais e também por meio do envio de informações para o e-mail conseg@ssp.df.gov.br. “Para ser recolhido, o veículo precisa apresentar algumas características, como estar aberto e vidros quebrados, por exemplo”, completa Batista. O diretor da Escola Parque, localizada na Asa Sul, Romeu de Moraes, agradeceu a ação. “Ficamos muito satisfeitos em ter nossa demanda atendida, pois esta carcaça, em específico, deixava nossos alunos muito vulneráveis, principalmente à noite”, finaliza. *Com informações da SSP-DF  

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Força-tarefa intensifica combate à dengue em Valparaíso de Goiás

A atuação conjunta dos governos do DF e de Goiás é fundamental nesse período de calor e chuva, crítico para a proliferação do mosquito causador da dengue e da chikungunya | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A luta contra o Aedes Aegypti deu um passo rumo à vitória em Valparaíso de Goiás. Parceria firmada com o Governo do Distrito Federal (GDF) levou aplicação de ultra baixo volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê, aos parques Marajó e Santa Rita de Cássia. A ação, iniciada nessa segunda-feira (11), poderá se estender a outros bairros da região. Segundo o subsecretário de Vigilância Ambiental, Divino Valero Martins, os efeitos desse primeiro ciclo vão pautar a necessidade de novas aplicações. “Precisamos observar se haverá uma diminuição efetiva dos casos antes de usarmos o UBV mais vezes”, explica. O convênio prevê, ainda, capacitação de agentes, ajuda em diagnóstico e testes rápidos. “Vamos tomar conhecimento do tipo de apoio que o município precisa nesse primeiro momento.” [Olho texto=”“Vamos tomar conhecimento do tipo de apoio que o município precisa nesse primeiro momento”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A parceria entre GDF e Governo de Goiás veio em boa hora. O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Correia Lopes, lembra que o período de calor e chuva é crítico para a proliferação do mosquito causador da dengue, da chikungunya e da zika. “O número de casos aumenta muito nessa época do ano, realmente precisamos de ajuda”, conta. “Hoje, nossa cidade tem mais de 200 mil habitantes. São 200 agentes comunitários de saúde para atender os 48 bairros da região.” Como não há condições de visitar cada uma das casas diariamente, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, destaca que o papel da população é fundamental no combate ao Aedes Aegypti. “Precisamos impedir que o mosquito nasça; é uma forma de prevenção mais eficaz do que tentar matá-lo usando inseticida”, observa. “Tanto a dengue quanto a chikungunya podem levar a quadros graves de internação e óbito.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O medo de ser contaminada pelo Aedes Aegypti faz com que Josefina Ferreira, 81 anos, capriche na limpeza do quintal. “Deixo todas as garrafas viradas e troco a água das minhas galinhas todos os dias”, garante. Mas os cuidados não foram suficientes para impedir que sua filha Maria de Fátima, 56 anos, pegasse dengue no início de abril. “Ela não precisou ser internada, mas está mancando até hoje, com dores no tornozelo”, diz. “A verdade é que não adianta a gente cuidar do que é nosso se os vizinhos não fizerem o mesmo.”  

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Novo fumacê reforça combate à dengue

A Secretaria de Saúde testa, nesta terça-feira (12), um novo sistema de fumacê. O equipamento lança o inseticida mais alto e a maior distância. O teste ocorre das 5h30 às 7h na Estância Mestre D’Armas, em Planaltina. A imprensa será aguardada no local a partir das 6h40. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Filho, explica que a atividade faz parte do desenvolvimento do equipamento, que conta com parceria do Ministério da Saúde e da FioCruz. O fumacê utiliza um larvicida biológico, produto inofensivo aos humanos, mas com potencial de eliminar as larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Pauta Teste de novo equipamento de fumacê – Local: Estância Mestre D’Armas – Horário da ação: das 5h30 às 7h – Horário para encontro com a imprensa: a partir das 6h40 – Local do encontro com a imprensa: https://goo.gl/maps/BRJHeJWygLtTi4EZA Contato: diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Filho (61) 9 8405 3179

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Carnaval exige cuidados da população contra a covid-19

[Olho texto=”“Nós estamos vivendo um momento de feriado prolongado e é importante reforçar as medidas não farmacológicas e evitar aglomerações”, aconselhou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DF chega ao feriado prolongado de Carnaval com queda no número de casos de covid-19, menor pressão sobre o sistema de saúde e taxa de transmissibilidade, o chamado índice RT, abaixo de 1, o que indica redução do número diário de contaminados. Porém, a população deve estar atenta para evitar nova expansão da pandemia no Distrito Federal. “Nós estamos vivendo um momento de feriado prolongado e é importante reforçar as medidas não farmacológicas e evitar aglomerações”, aconselhou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos, durante coletiva nesta quinta-feira (24). O gestor da pasta, general Manoel Pafiadache, lembrou que a população deve cumprir todas as determinações atualmente vigentes no Distrito Federal. Porém, destacou que o mais preocupante no momento é o fato de que cerca de 600 mil pessoas aptas a receberem a dose de reforço ainda não foram a um local de vacinação. “Em torno de 86% dos pacientes internados nas nossas unidades hospitalares ou não se vacinaram ou estão com sua vacinação incompleta”, alertou mais uma vez. Durante a coletiva desta quinta-feira (24), o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, lamentou o fato de que cerca de 600 mil pessoas aptas a receber a dose de reforço ainda não foram a um local de vacinação | Foto: Tony Winston / Agência Saúde-DF Há mais 100 mil pessoas que não retornaram para receber a segunda dose e cerca de 190 mil sem registro do início do ciclo vacinal contra a covid-19. Todos esses dados são referentes à população acima dos 12 anos. No caso das crianças de 5 a 11 anos, 51,05% do público estimado de 268 mil já iniciaram o ciclo vacinal. São, ao todo, 136.818 crianças com a primeira dose recebida. Dessas, 4.419 já receberam a segunda dose. Os dados completos de vacinação estão disponíveis no Vacinômetro. O secretário de Saúde ressaltou ainda que, apesar de haver maior disponibilidade de leitos neste momento, deverá prosseguir o contrato para ativação de leitos de UTI no Hospital da Polícia Militar. O objetivo será garantir leitos para o caso de uma nova expansão da pandemia ou prestar apoio à iniciativa de ampliar o número de cirurgias eletivas da rede pública. Dengue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, apresentou o Guia Assistencial com Triagem Rápida para pacientes que cheguem às unidades de saúde com sintomas que podem ser de mais de uma doença. “Quando a gente fala de tratamento para os acometidos com dengue, tem que lembrar que o atendimento aos pacientes com covid não terminou”, explicou. A determinação é que todos os doentes sejam hidratados imediatamente e sejam acompanhados conforme a infecção identificada. Saiba mais sobre a dengue, zika, chikungunya – provocadas a partir do mosquito Aedes aegypti infectado – e covid-19, doenças que têm sintomas parecidos e podem confundir os pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF Livre de Carcaças vai a Samambaia e já soma 796 veículos recolhidos

[Olho texto=”“É uma ação de sucesso, em consonância com o Governo do Distrito Federal (GDF) e que compactua não somente para evitar possíveis práticas criminosas, mas também para eliminar focos do mosquito da dengue”, aponta o secretário de Segurança, Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Samambaia recebeu mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças, nesta terça-feira (22), que resultou no recolhimento de 12 veículos abandonados. O total de carcaças recolhidas na região chega a 114 e, em todo o DF, 796. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. “Samambaia lidera, entre as 23 regiões em que atuamos, o total de recolhimentos realizados nos dois anos da operação. É uma ação de sucesso, em consonância com o Governo do Distrito Federal (GDF) e que compactua não somente para evitar possíveis práticas criminosas, mas também para eliminar focos do mosquito da dengue”, aponta o secretário de Segurança, Júlio Danilo. A ação desta terça-feira (22) recolheu em Samambaia mais 12 veículos abandonados. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya | Fotos: Divulgação / SSP-DF Iniciada em fevereiro de 2020, a operação é realizada sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A identificação dos carros abandonados ocorre por meio da parceria com os conselhos de Segurança (Consegs), administrações regionais e também por meio do envio de informações para o e-mail conseg@ssp.df.gov.br. “Para ser recolhido, o veículo precisa apresentar algumas características, como estar aberto e vidros quebrados, por exemplo”, explica o coordenador dos Consegs, na SSP-DF, Marcelo Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esta ação é de extrema relevância para nossa cidade. Já fomos contemplados com outras edições e concentramos o maior número de carcaças retiradas. Isso reflete diretamente na sensação de segurança de nossos moradores e deixa a cidade mais bonita. Somos muito gratos ao governador Ibaneis Rocha e ao secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, pelas ações designadas”, ressalta o administrador regional de Samambaia, Gustavo Aires. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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Doenças com sintomas semelhantes aos da covid-19

 A cada verão, com a intensificação das chuvas, aumenta o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e da zika – enfermidades conhecidas como arboviroses. Além disso, a pandemia de covid-19 continua e exige cuidados específicos para evitar a contaminação, principalmente pelas novas variantes. O que essas doenças têm em comum? [Olho texto=”Risco de causar hemorragias graves que podem ser letais é uma característica comum entre dengue, chikungunya, zika e covid-19″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Existe uma similaridade de sintomas”, aponta o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero. “Inicialmente, [essas doenças] podem ser parecidas. Por isso, corremos o risco de lidar com várias doenças com os mesmos indícios”. Para confirmar o diagnóstico, as equipes de saúde fazem a anamnese, que é a avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente; e, quando necessário, solicitam exames laboratoriais. Apesar da semelhança, é importante reconhecer os sintomas de cada doença e saber quando e onde buscar um serviço de saúde, conforme alerta o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos: “Tanto a dengue, a zika e a chikungunya quanto a covid-19 têm uma característica em comum: podem causar hemorragias graves, podendo levar ao óbito”. Ele lembra que, entre as arboviroses, a dengue tem maior letalidade. Será que é covid-19? A suspeita de infecção pelo novo coronavírus pode ficar maior caso apresente, também, sintomas respiratórios como tosse, falta de ar, coriza ou dor de garganta. Nesse caso, a orientação é procurar a UBS mais próxima. “A Atenção Primária é a porta de entrada, e, em casos mais graves, a equipe faz os encaminhamentos para outros níveis de atenção”, explica o enfermeiro Geandro Dantas, da área técnica da Gerência da Estratégia Saúde da Família. Outros sintomas que também podem aparecer são diminuição ou perda do olfato ou do paladar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As semelhanças sintomáticas com outras doenças dificultam o trabalho de investigação das equipes de saúde. Por isso, o paciente deve colaborar fornecendo todas as informações que possam ser pertinentes ao diagnóstico. Fabiano dos Anjos orienta: “Às vezes a pessoa sabe que teve contato com outra pessoa infectada. Tudo o que puder trazer de informação para o profissional de saúde ajuda a definir o quadro clínico mais rapidamente”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Sintomas parecidos, doenças diferentes e a busca do diagnóstico

[Olho texto=”Atualmente, é o H3N2, um subtipo do vírus influenza, que circula pelo DF, causando gripe na população. Os sintomas são os mesmos do já conhecido H1N1” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os anos a Secretaria de Saúde do Distrito Federal alerta a população sobre os riscos da influenza e reforça a necessidade da vacinação. Com a pandemia, muita gente concentrou a atenção na covid-19, mas, com o aumento de casos de H3N2, o cuidado se volta também para a gripe. Os sintomas são parecidos. Por isso, é bom desconfiar de tudo desta lista, que inclui até a dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. Essas doenças têm características marcantes, mas a covid-19 e a influenza são causadas por vírus que provocam infecções respiratórias. Já a dengue é uma doença arbovirose, ou seja, o vírus é transmitido à pessoa por um vetor, nesse caso o mosquito Aedes aegypti. A febre é o sintoma comum a essas doenças. “Associada à cepa ômicron da covid-19, a pessoa tem perda do paladar e do olfato, além de dor de garganta, que também são sintomas gripais. Essa cepa é altamente transmissível”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos. Atualmente, a vacina contra a influenza está disponível para grupos prioritários de pessoas com idades acima de 60 anos, privadas de liberdade e imunodepressivos, além de pessoas com comorbidades | Bruno Esaki/Agência Saúde-DF O poder da vacina As pessoas vacinadas contra a covid-19 geralmente apresentam sintomas considerados leves para a cepa ômicron. Os não vacinados podem apresentar sintomas com características exacerbadas, como dificuldade de respirar, um cansaço maior do que o esperado ao fazer um esforço, e tosse. [Olho texto=”No caso de suspeita de covid, é importante testar, para que o paciente possa ser diagnosticado e, se confirmada a infecção por coronavírus, isolado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A vacinação em massa é a estratégia para combater a covid-19. E a única forma de prevenir a doença, além da vacinação, é com as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, lavar as mãos, evitar aglomerações e procurar ambientes ventilados”, esclarece o epidemiologista. Também existe vacina contra a influenza. O imunizante é destinado a grupos prioritários de pessoas com idades acima de 60 anos, privadas de liberdade e imunodepressivos, além de pessoas com comorbidades. Atualmente, é o H3N2, um subtipo do vírus influenza, que circula pelo DF, causando gripe na população. Os sintomas da doença são os mesmos do já conhecido H1N1: dores de cabeça, de garganta e no corpo, tosse e espirro, além de febre alta, acima de 38ºC. Dengue Na dengue, a pessoa apresenta febre abrupta de início. Os sintomas da doença são dor de cabeça, na região dos olhos e nas articulações, além de sensação de fraqueza e dor no corpo. O quadro clínico pode evoluir para os sintomas gastrointestinais, com náuseas, vômitos, diarreias e dores abdominais. [Olho texto=”“A dengue causa letalidade maior. De 100 pessoas que a contraem, 25% vão manifestar algum sintoma, que pode ser leve, mas que pode evoluir para um quadro de maior gravidade”” assinatura=”Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fase crítica da dengue se dá após a diminuição da febre. O desaparecimento da febre é o indicador de que o quadro pode se agravar. Os sinais de alarme podem ficar ainda mais intensos quando a pessoa apresenta diarreia e desidratação. Com a “irmã” da dengue, a chikungunya, o quadro é diferenciado. Além da febre alta, de início repentino, a pessoa sente dores de cabeça, no corpo e articulações e vermelhidão nos olhos. A característica marcante é a intensidade da dor nas articulações, de acordo com o especialista da Secretaria de Saúde. “A dengue causa  letalidade maior. De 100 pessoas que a contraem, 25% vão manifestar algum sintoma, que pode ser leve, mas que pode evoluir para um quadro de maior gravidade, com sinais de alarme. Dentro desses 25%, 2,5% vão ter um quadro de gravidade”, informa Fabiano dos Anjos. Diagnóstico Ao apresentar qualquer sintoma, a pessoa deve procurar os serviços de saúde, para ser orientada ou examinada, e realizar minimamente os exames que vão ajudar o profissional a ter um diagnóstico o mais breve possível. No caso de suspeita de covid, é importante testar, para que o paciente possa ser diagnosticado e, se confirmada a infecção por coronavírus, isolado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O teste é muito importante e deve ser feito o mais cedo possível. Se a pessoa está com a doença e não tem um diagnóstico, ela pode transmitir para as outras pessoas. No trabalho, por exemplo, a pessoa deve comunicar imediatamente o resultado para a chefia, para ser isolado e não contaminar os colegas”, aconselha o diretor de Vigilância Epidemiológica da secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos.

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Combate ao mosquito da dengue em Águas Claras

Garantir a segurança da população de Águas Claras foi o objetivo da ação interagência realizada nesta terça-feira (14). Comandada pela Vigilância Ambiental com participação da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, do DF Legal e da administração regional, a operação combateu os focos do mosquito Aedes aegypti encontrados em cinco edificações abandonadas da região administrativa. O trabalho realizado em Águas Claras consistiu na identificação de pontos de risco, no esgotamento de vasilhames com acúmulo de água e no tratamento com produto químico | Fotos: Divulgação/Defesa Civil O trabalho foi conduzido nas quadras 101 (lote 3) e 102 (lote 10) e na Avenida Park Águas Claras (lote 57) e consistiu na identificação de pontos de risco, no esgotamento de vasilhames com acúmulo de água e no tratamento com produto químico, quando é colocado uma substância para matar a larva e evitar a proliferação do mosquito causador de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya. [Olho texto=”“Todos os órgãos estavam apoiando a Vigilância Ambiental, cada um vendo um pouco das suas atribuições. Nós não verificamos só o mosquito, mas outros perigos, como madeiras que estão soltando na área de cima e que podem trazer prejuízo à proteção civil”” assinatura=”Tenente-coronel Vieira, Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fizemos tratamento focal nos possíveis depósitos e pontos estratégicos, onde juntam água”, explica Edi Xavier de Faria, gerente de Vigilância Ambiental. “Esse é um trabalho de muita importância por evitar a transmissão de doenças do mosquito”, classifica. O foco da ação foi o combate à dengue, mas cada órgão é responsável por uma atribuição. A Defesa Civil garantiu a integridade dos trabalhadores na operação, assim como da população da RA. “Todos os órgãos estavam apoiando a Vigilância Ambiental, cada um vendo um pouco das suas atribuições. Nós não verificamos só o mosquito, mas outros perigos, como madeiras que estão soltando na área de cima e que podem trazer prejuízo à proteção civil”, revela o tenente-coronel Vieira, da Defesa Civil. Ao todo, participaram 16 profissionais dos cinco órgãos. A primeira ação ocorreu em 3 de dezembro. Até 31 de dezembro, a Vigilância Ambiental mantém os trabalhos de rotina em locais como borracharias, delegacias, floriculturas e depósitos de sucata em Arniqueira, Vicente Pires, Estrutural e Guará. Operações em 2022 O retorno das equipes aos prédios abandonados em Águas Claras está previsto para janeiro, quando as ações serão intensificadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acredito que no próximo ano vamos estar ainda mais presentes. Mas também fazemos um apelo para que os responsáveis pelos prédios ajudem na limpeza, porque há um acúmulo muito grande de água, sendo um grande foco do mosquito”, afirma Herica Cristina Marques Pereira, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental. Em 2022, a ação conjunta também ocorrerá em outras cidades do Distrito Federal. “Esse trabalho vai ser perene e trabalhando com as administrações”, completa Vieira. Orientações contra a dengue – Garrafas, potes, pneus e vasilhames devem ser mantidos de cabeça para baixo ou guardados em local que não acumulem água – Mantenha as caixas d’água, tonéis e depósitos de águas tampados – Faça a destinação adequada do lixo e do entulho – Roçagem do mato e limpeza de terrenos devem ser periódicas – Em caso de denúncias, ligue 160

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Operação DF Livre de Carcaças já recolheu 758 veículos

[Olho texto=”“A ação mostra a interação e integração da segurança pública de forma geral e é primordial para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses”” assinatura=”Marcelo Batista, coordenador dos Consegs” esquerda_direita_centro=”direita”] O Guará recebeu mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças nesta terça-feira (14). É a quinta vez desde o lançamento da ação, em fevereiro de 2020. Foram retiradas dez carcaças das ruas da região, contabilizando 87 carros abandonados recolhidos no Guará. Em todo o DF, o total chega a 758 veículos recolhidos. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. “É uma operação de sucesso e em consonância com o Governo do Distrito Federal (GDF), em que retiramos carcaças abandonadas que servem não só para possíveis práticas de crimes, como também para focos do mosquito da dengue”, aponta o secretário de Segurança, Júlio Danilo. Com a retirada de mais 10 veículos abandonados da ruas do Guará, 758 unidades já foram recolhidas pela operação DF Livre de Carcaças | Fotos: Divulgação/SSP-DF A operação é realizada sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). De acordo com o coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) na SSP-DF, Marcelo Batista, a identificação dos carros abandonados acontece por meio da  parceria com os Consegs, administrações regionais e também por meio do envio de informações para o e-mail conseg@ssp.df.gov.br. [Olho texto=”“Entendemos a relevância de uma ação como essa e o Guará foi contemplado com cinco edições neste ano, o que nos deixa muito agradecidos ao governador Ibaneis Rocha e ao secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, pelas ações designadas à população guaraense”” assinatura=”Luciane Quintana, administradora regional do Guará” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ação mostra a interação e a integração da segurança pública de forma geral e é primordial para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses”, ressalta Batista. “O veículo deve apresentar características como material abandonado, carro aberto e vidros quebrados, por exemplo”, completa. Para a administradora regional do Guará, Luciane Quintana, o trabalho em parceria tem sido essencial para redução dos casos de dengue e aumento da sensação de segurança da população: “A Administração Regional do Guará contribuiu com o mapeamento dos veículos em situação de abandono e atua em parceria com a SSP-DF para atender toda a demanda da cidade”. “Entendemos a relevância de uma ação como essa e o Guará foi contemplado com cinco edições neste ano, o que nos deixa muito agradecidos ao governador Ibaneis Rocha e ao secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, pelas ações designadas à população guaraense”, acrescenta a administradora. Ação pioneira [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A DF Livre de Carcaças teve início em fevereiro de 2020 e já ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, pátios da 6ª, 15ª e 19ª Delegacias de Polícia e Setor de Oficinas Sul (SOF). *Com informações da SSP-DF

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Taguatinga recebe etapa do programa Livre de Carcaças

A Operação DF Livre de Carcaças já acumula 618 veículos retirados das ruas do Distrito Federal em várias etapas do programa nas diversas regiões administrativas, desde o lançamento, em fevereiro de 2020. A ação ocorre sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) e integra as medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. Nesta quarta-feira (19), as equipes estiveram em Taguatinga e chegaram a remover dez veículos ao depósito. A retirada dos materiais das ruas contribui também para o aumento da sensação de segurança da população | Foto: Divulgação/SSP-DF A identificação dos veículos abandonados é feita pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), como explica o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Esta é uma ação conjunta e essencial para o combate à dengue no DF. Ela é realizada há mais de um ano com apoio irrestrito dos Consegs, que fazem o mapeamento desses carros abandonados previamente e encaminham para a SSP/DF”. As secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) participam da ação. A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde (SES), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também fazem parte da DF Livre de Carcaças, que, nesta quarta-feira (19), contou, ainda, com o apoio e segurança da Divisão de Operações Especiais (DOE), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). [Olho texto=”“Esta é uma ação conjunta e essencial para o combate à dengue no DF. Ela é realizada há mais de um ano com apoio irrestrito dos Consegs, que fazem o mapeamento desses carros abandonados previamente e encaminham para a SSP/DF”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário, a retirada dos materiais das ruas contribui também para o aumento da sensação de segurança da população. “Os carros abandonados podem servir como ponto para prática de crimes. Além disso, compactua para nossa política de Segurança Pública, que inclui a identificação e resolução de desordens em áreas públicas”, reforça o secretário. A população pode contribuir com a identificação dos carros abandonados nas ruas. Para isso, basta enviar uma mensagem por e-mail, com informações que facilitem a localização do material. “Esse trabalho conjunto é fundamental para continuidade da ação e, para isso, contamos sempre com a participação popular, seja por meio das reuniões dos Consegs ou enviando e-mail com a localização dos carros. O apoio das administrações regionais também é primordial para nosso planejamento e atuação”, ressalta o coordenador dos Conselhos de Segurança (Consegs), da SSP/DF, Marcelo Batista. Segurança Toda a ação foi acompanhada por policiais da Divisão de Operações Especiais (DOE), da PCDF. “Sempre que solicitado, damos esse apoio à ação, que acreditamos que tem um reflexo muito positivo na redução da criminalidade”, avalia o agente Marcos D’Avila Teixeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ação pioneira A DF Livre de Carcaças teve início em fevereiro de 2020 e já foi realizada em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, pátios da 6ª, 15ª e 19ª delegacias de polícia e Setor de Oficinas Sul (SOF). *Com informações da SSP/DF

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Operação retira veículos abandonados de Ceilândia

Ceilândia recebeu mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças nesta sexta-feira (30). Esta é a quarta vez que a ação ocorre na região desde que a operação foi lançada, em fevereiro de 2020. Com as 16 carcaças recolhidas, chega a 81 o número de veículos abandonados retirados da região e 598 em todo o Distrito Federal desde que a ação foi lançada, em fevereiro de 2020. Ação integra série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya | Foto: Divulgação/SSP “Esta é uma operação pioneira e segue sendo realizada nas regiões administrativas do DF. Somente neste primeiro trimestre, já são mais de 150 veículos retirados das ruas. A ação é essencial para as medidas do Governo do Distrito Federal no combate à dengue e também compactua com as ações de segurança da Secretaria de Segurança Pública, pois um de nossos focos é o monitoramento e organização de desordens. Retirar esses materiais das ruas é essencial ”, avalia o secretário de Segurança, delegado Júlio Danilo. A ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. Sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação reúne, ainda, as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal; o Departamento de Trânsito (Detran); e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também integram a DF Livre de Carcaças. Para a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, os resultados são perceptíveis. “Vemos cidades mais limpas, mais seguras e protegidas dos perigosos focos de dengue. Esta é uma das mais importantes ações de combate à dengue e o grande êxito da operação está refletido na redução de 80% das notificações de casos de dengue no Distrito Federal e na melhoria da qualidade de vida e segurança da nossa população”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF. No local, os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. Identificação A parceria dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) com a população facilita a identificação dos materiais nas ruas, mas o apoio das administrações regionais é essencial, de acordo com o coordenador dos Consegs, Marcelo Batista. “É um trabalho conjunto, em que a participação de todos é essencial. Esse trabalho é fundamental para continuidade da ação”, garante. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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DF Livre de Carcaças no Guará nesta terça-feira

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) dará continuidade à operação DF Livre de Carcaças. Desta vez, os órgãos envolvidos na ação estarão concentrados na Administração Regional do Guará. A expectativa é que 15 carcaças sejam recolhidas da cidade. Iniciada em fevereiro de 2020 sob coordenação da SSP/DF, a ação itinerante retirou, até o momento 572 carcaças abandonadas em áreas públicas de mais de 20 regiões administrativas do DF. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação visa eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que é transmissor de dengue, zika e chikungunya. A ação DF Livre de Carcaças é realizada em parceria com as secretarias Executiva das Cidades, de Políticas Públicas, de Saúde e DF Legal, além do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] SERVIÇO Assunto: Operação DF Livre de Carcaças em Ceilândia, DF. Data: Terça-feira (27/04) Horário: a partir das 9h. Local: Concentração na Administração Regional do Guará – SRIA II – QE 25 Área Especial do CAVE – ao lado da Feira do Guará *Com informações da SSP

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DF Livre de Carcaças volta a ser realizada em delegacias

O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial | Foto: Secretaria de Segurança Pública A operação DF Livre de Carcaças, realizada nos pátios das delegacias do Distrito Federal, foi retomada nesta quarta-feira (24). Trinta veículos foram retirados da 6ª Delegacia de Polícia, localizada no Paranoá. Com a ação, chega a 548 o número de veículos recolhidos por meio da operação, que teve início em fevereiro de 2020 sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). [Olho texto=”“Continuamos nas ruas para retirada desse material, numa ação que é pioneira no DF e integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e Chikungunya”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Também participam da operação as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde (SES), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). “Continuamos nas ruas para retirada desse material, numa ação que é pioneira no DF e integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. A DF Livre de Carcaças mostra ainda a capacidade de interlocução entre os envolvidos e evidencia que esta é uma ação prioritária para o Governo do Distrito Federal e na Segurança Pública não seria diferente”, avalia o secretário de Segurança delegado Anderson Torres. De acordo o titular da 6ª DP, delegado Ricardo Viana, a ação é primordial. “Desta forma teremos um ambiente mais seguro e mais saudável para nossos policiais e também para todos aqueles que frequentam a delegacia. Essa é uma ação muito importante da SSP/DF”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. De acordo com o coordenador dos Conselhos de Segurança (Consegs), na SSP/DF, Marcelo Batista, a ação ocorre por meio da solicitação de cada delegacia. “Esta é uma ação muito importante e mostra a interação e integração da segurança pública de forma geral. Vamos continuar a atender aos órgãos que solicitarem, pois esta ação é primordial para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses”, finaliza Batista. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Mil agentes vão reforçar prevenção nas ruas

O planejamento da campanha de enfrentamento às arboviroses foi apresentado no salão nobre do Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (8) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com dengue, zika e chikungunya não se brinca. Para enfrentar essas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o Governo do Distrito Federal (GDF)  lançou, nesta segunda-feira (8), a campanha de enfrentamento às arboviroses. A proposta é intensificar as ações preventivas nas 33 regiões administrativas, uma vez que o período de chuvas intensifica a proliferação do mosquito. O planejamento foi apresentado no salão nobre do Palácio do Buriti. Mil agentes de Vigilância Ambiental (AVA) serão contratados de forma temporária e vão atuar na linha de frente. O trabalho, que consiste em inspecionar imóveis e residências e orientar a população, será reforçado ainda por 60 viaturas e 40 carros adaptados para aplicação de fumacê, destacados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). A ocorrência de chuvas neste período colabora para o surgimento de novos focos de mosquitos. Isso ocorre porque antigos reservatórios de água podem encher novamente, reativando o ciclo do mosquito, cujos ovos podem sobreviver sem água até 450 dias. “Nossos agentes têm feito visitas nas residências e imóveis. É onde encontramos as larvas do mosquito. Chegaremos a mil agentes para esse combate nas ruas. É trabalhar com inovação e perícia para termos resultados positivos”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. De acordo com ele, para atender pacientes com suspeita de dengue, a rede pública de saúde dispõe de 170 unidades básicas de saúde (UBSs), sendo que 72 delas estão equipadas com salas de hidratação. Mil agentes de Vigilância Ambiental (AVA) serão contratados de forma temporária e vão atuar na linha de frente | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Tendência de queda Em 2021, o DF tem observado uma tendência de queda nos casos prováveis de dengue quando comparados a 2020. Neste ano, foram registrados 419 casos contra 1.208 para o mesmo período do ano passado, ou seja, um decréscimo de 65,3%. Este bom sinal, segundo a Subsecretaria de Vigilância à Saúde, deve-se aos esforços concentrados na prevenção da dengue. “Haverá vistoria, mas a recomendação é para que ela ocorra no quintal e não dentro das casas por conta do coronavírus (Covid-19). Mais de 88% dos mosquitos Aedes aegypti encontrados no Distrito Federal são coletados nos quintais”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero. O subsecretário afirmou que, ao longo de 2020, mais de 1,4 milhão de imóveis foram inspecionados em todo o DF. Desses, cerca de 144 mil localidades possuíam o foco da doença, e outras 46 mil foram tratadas pelas equipes de agentes de vigilância ambiental. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, o DF registrou no ano passado cerca de 47.704 casos prováveis da doença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Apoio A luta contra a proliferação do mosquito ganhou, desde 2020, o reforço de programas como o Sanear Dengue e a Operação DF Livre de Carcaças. O primeiro, coordenado pela Secretaria de Governo (Segov), trata-se de uma força-tarefa formada por órgãos como o Corpo de Bombeiros, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Detran e administrações regionais, que agem em conjunto com a missão de recolher entulhos e retirar o lixo das cidades. O segundo, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública e Segov, atua na remoção de carros abandonados das ruas. Um trabalho importante segundo o secretário de Governo, José Humberto Pires. “Mosquito não tem dono. Ele é de todos nós e precisamos ter a consciência de cuidar deste problema. Todos temos uma parcela de responsabilidade”, ressalta o secretário, ao comentar a contribuição dos programas coordenados pela pasta. *Confira a cerimônia na íntegra no vídeo abaixo Além da secretaria de Governo, outro importante braço de apoio vem da pasta da Educação. Para este ano, a secretaria vai disparar orientações pedagógicas a todas as escolas, além de treinar professores e coordenadores para ensinar os alunos e colaboradores a combater o mosquito. “O conhecimento é a principal arma para que os estudantes sejam os protagonistas no combate à doença”, aponta David Nogueira, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira, Arte e Educação da Secretaria de Educação. Como combater o Aedes aegypti: – Não deixe água acumulada em folhas secas e tampas de garrafa; – Limpe a bandeja do ar-condicionado para evitar acúmulo de água; – Encha os pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda; – Remova folhas, galhos e tudo o que possa entupir as calhas; – Mantenha as garrafas com a boca virada para baixo; – Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada; – Manter os ralos fechados ou colocar uma tela fina para impedir o mosquito; – Manter a caixa-d’água bem fechada e colocar uma tela no “ladrão”; – Fechar bem os sacos de lixo e deixar fora do alcance de animais; – Lavar os pratinhos de vasos e plantas com escova, água e sabão. Identifique os sintomas das doenças: Dengue: febre alta; dor no corpo e articulações; dor de cabeça e atrás dos olhos; vermelhidão e coceira na pele; náuseas e vômitos; Chikungunya: febre alta; dor nas articulações; dor de cabeça; vermelhidão na pele; Zika: febre; dor no corpo e articulações; dor de cabeça; vermelhidão e coceira na pele; vermelhidão nos olhos.

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DF Livre de Carcaças será retomada nesta quarta (11)

Na primeira fase da operação foram retiradas 372 carcaças das ruas do Distrito Federal. Um cuidado a mais do GDF em combater focos de dengue e de outras doenças | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A operação DF Livre de Carcaças será retomada a partir desta quarta-feira (11), com coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF). A ação será realizada em Taguatinga, de onde serão retirados das ruas cerca de 15 veículos abandonados. O objetivo é eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. A operação resulta da parceria entre as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), divisão da Secretaria de Saúde. De acordo com o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, a ação evidencia a preocupação do GDF com o combate à proliferação do mosquito da dengue e, também, da capacidade de interação entre os órgãos. “Esta medida está sendo muito eficaz. Na primeira fase foram retiradas 372 carcaças e vamos continuar a ação, com esforço concentrados dos órgãos envolvidos”, afirmou. Taguatinga Neste ano, 15 carcaças foram retiradas de Taguatinga. A identificação dos veículos abandonados é feita com o apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), informados durante as reuniões que ocorrem mensalmente, e das administrações regionais. “Por isso é tão importante a participação da população nesses encontros, que estão ocorrendo de forma virtual e retomados gradualmente em alguns locais”, explica o coordenador dos Consegs na SSP, Marcelo Batista. Os representantes dos órgãos envolvidos irão se encontrar em frente à Administração Regional de Taguatinga, localizada na Praça do Relógio, a partir das 9h, para início da operação. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Uso de drone no combate ao mosquito da dengue

O drone sobrevoou a área e as equipes tiveram capacidade maior de visualizar possíveis focos do mosquito em locais remotos e de difícil acesso | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) fez, nesta quinta-feira (5), ação contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela (urbana) utilizando drones do Corpo de Bombeiros como apoio. O local foi o prédio construído para abrigar o Centro Administrativo, em Taguatinga. O drone sobrevoou a área e as equipes da Dival tiveram uma capacidade maior de visualizar possíveis focos do mosquito em locais mais remotos e de difícil acesso. Os agentes da vigilância fizeram também varredura nos jardins, garagens, subsolo e áreas internas da estrutura. Nenhum foco foi encontrado no local. Foram observados alguns pontos com água parada na parte superior dos blocos do complexo de edifícios. Com as imagens obtidas pelo drone, os agentes foram direto às lâminas d’água e verificaram não haver focos do mosquito | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF Com as imagens, os agentes foram direto às lâminas d’água e verificaram não haver focos do mosquito. Como prevenção, foi colocada a pastilha de spinosad, um biolarvicida que não causa prejuízo a outros seres ou planta e tem efeito prolongado, liberando partículas lentamente para eliminar as futuras larvas do Aedes aegypti. “A área foi fiscalizada e devidamente tratada como prevenção, pois não foram encontrados focos. Ainda foram encontradas pastilhas no local deixadas na visita anterior para o tratamento”, relata o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues. A visita dos agentes é realizada periodicamente na estrutura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor destacou que os ovos que estão eclodindo com o retorno das chuvas podem estar num determinado local há meses, pois ele dura mais de um ano. “Os administradores regionais fizeram um trabalho com os chefes de núcleo, com programas nas cidades, para prevenir o aparecimento do mosquito durante o ano todo”, explicou Rodrigues. Ele também informou que há um cronograma para visita em prédios públicos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dengue: mais de 900 mil imóveis vistoriados

Vistorias minuciosas fazem parte do trabalho de combate aos focos de dengue. Ação envolve diversos órgãos do GDF | Foto: Breno Esaki/SES O trabalho de inspeção das equipes da Vigilância Ambiental para combater a dengue não cessou durante a pandemia. De janeiro a setembro deste ano, foram visitados 909.094 imóveis no Distrito Federal. Foi necessário tratar 48 mil depósitos nessas residências com uso de larvicida. A Secretaria de Saúde (SES) atua diariamente, com a participação de 700 profissionais, no extermínio dos focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, febre amarela, chikungunya e zika. [Numeralha titulo_grande=”909.094 imóveis ” texto=”foram vistoriados no DF, de janeiro a setembro” esquerda_direita_centro=”centro”] “Os principais criadouros do mosquito ainda são encontrados nas residências, principalmente nos quintais, em baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas e caixas d’água destampadas”, alerta o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Por isso, não se pode descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros.” O DF tem, atualmente, 45.112 casos prováveis de dengue – número que representa aumento de 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a quantidade de óbitos em consequência da doença, este ano, registra ligeira queda no comparativo com o mesmo período no ano passado: 44 mortes, em 2020, contra 48, em 2019. As regiões com maior número de casos são Ceilândia, Gama e Santa Maria. Ações Com o objetivo de reduzir a proliferação do Aedes aegypti e combater a dengue em todo o DF, o trabalho das equipes da SES abrange vigilância constante – ação que compreende visitas domiciliares –, controle larvário, atividades educativas, controle da população de mosquitos, assistência aos casos prováveis, encaminhamento de diagnósticos laboratoriais, tratamento do paciente e recuperação do imóvel contaminado. “A Secretaria de Saúde trabalha de acordo com o que preconiza o Programa Nacional de Combate à Dengue, realizando vistorias diárias para levantamento e identificação do nível de infestação vetorial, e, em cima desse nível, desenvolve diversas metodologias de combate à dengue”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Quando há confirmação de casos, informa o subsecretário, as equipes fazem borrifação de larvicida em um raio de 300 m². “Em seguida, é feita investigação epidemiológica e, em cima dessa investigação, são tabulados os dados desta região, para o tratamento espacial”, relata. Segundo Valero, os agentes de Vigilância Ambiental também estão colocando armadilhas para diminuir a quantidade de mosquitos. Ao adentrar o equipamento, o inseto sai impregnado pelo larvicida e, a partir daí, “contamina” outros depósitos, o que contribui para evitar a superpopulação de transmissores da doença. Sala Distrital Há uma coordenação entre diversos órgãos do GDF para o combate ao mosquito da dengue. A Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC) foi formada para estruturar as atividades integradas a curto e longo prazo. Nesta segunda-feira (19), foram retomadas as reuniões presenciais do grupo, que estavam ocorrendo no formato on-line devido à pandemia da Covid-19. Os representantes dos 15 órgãos que compõem a SDCC avaliaram o cenário da dengue no DF e discutiram quais são as contribuições de cada setor no combate ao Aedes, como inspeções domiciliares e mapeamento com uso de drones pelo Corpo de Bombeiros, recolhimento de sucatas com o DER, retirada de lixo e entulho pelo SLU e apoio operacional das administrações regionais. “O trabalho de vigilância é preventivo para evitar que o mosquito sobreviva”, destaca Divino Valero. “Por isso, o trabalho desenvolvido por todos esses colegas é de suma importância. Precisamos desse apoio dos órgãos do GDF para atuar conjuntamente nos pontos mais críticos.”   * Com informações da SES

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Volta das chuvas acende alerta sobre dengue

Aplicação de fumacê é uma das principais armas do GDF contra o mosquito da dengue | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília A expectativa pelo início do período chuvoso deve servir como alerta para o aumento dos casos de dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Isso porque o Distrito Federal registra aumento dos casos de dengue de 22,2% em relação a 2019. Com a chegada das chuvas, a tendência é de que apareçam novos focos de mosquitos diante da possibilidade de antigos reservatórios de água encherem novamente, reativando o ciclo do mosquito, cujos ovos podem sobreviver sem água até 450 dias. A forma mais eficaz de prevenção de dengue, zika e chikungunya é o combate ao Aedes aegypti, impedindo-se seu nascimento. Os principais criadouros do mosquito ainda são encontrados nas residências – principalmente em quintais –, como baldes sem tampa, vasilhas, pratos de planta e caixas d’água destampadas. Mas não se pode descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de planta, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado e poço de elevador, entre outros. [Olho texto=”“Não podemos cruzar os braços dia nenhum. A dengue é uma doença séria e, por isso, as ações vão continuar diariamente por todo o ano”” assinatura=”Reginaldo Braga, gerente da Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Considerado um inseto doméstico, o Aedes aegypti é um oportunista, que orbita sempre próximo a locais de circulação de pessoas.  O mosquito se alimenta preferencialmente durante o dia, mas também pode picar à noite. De acordo com o último Boletim Epidemiológico, que leva em conta os dados até o dia 26 de setembro, foram confirmados 67 casos de dengue grave com 44 óbitos no DF. No mesmo período do ano passado foram registrados 48 óbitos. O número de casos prováveis de dengue registrados foi de 45.112. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do trabalho de educação e orientação à sociedade, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) atua no Distrito Federal com estratégias específicas e manejo ambiental em locais que estão com mais número de casos confirmados. A Dival atua com armadilhas, aplicação de UBV pesado (fumacê), visitação em casa, recolhimento de inservíveis e utilização de drone, entre outras estratégias de combate. Para a vistoria de residências estão mobilizados 600 agentes, divididos por todas regiões administrativas do DF. Para reforçar esse efetivo, a atual gestão da Secretaria de Saúde contratou mais 268 profissionais temporariamente. Sanear Dengue Neste ano as ações contra a dengue ganharam um reforço no DF: o programa Sanear Dengue. Ele é composto pelas secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, ambas da Secretaria de Governo, além da Dival, com apoio do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e das administrações regionais. O Sanear Dengue é um dos braços do Sanear DF e foi pensado de forma emergencial para amenizar o contágio pelo mosquito. Foi criado para atender às cidades com mais incidência da dengue. Tonéis são exemplos de potenciais criadouros de mosquito, e por isso devem estar sempre higienizados e vedados | Foto: Agência Saúde Segundo o gerente de campo de vetores e animais peçonhentos, da Vigilância Ambiental, Reginaldo Braga, a parceria de vários órgãos em favor do combate ao mosquito da dengue é importante porque “essa é uma responsabilidade de todos, um trabalho árduo para o bem de todos”. O Sanear Dengue tem o objetivo de entrar 2021 sem qualquer caso notificado. “Não podemos cruzar os braços dia nenhum. A dengue é uma doença séria e, por isso, as ações vão continuar diariamente por todo o ano. Daqui a pouco o período das chuvas recomeça e precisamos estar atentos, já que o Aedes aegypti costuma desovar nessa época e há grande proliferação”, conclui.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Não vacile, combata a dengue mesmo no período de seca

A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) conta com 600 agentes que estão divididos em todas as Regiões Administrativas do DF. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde A receita é simples e muita gente já tem decorado: é necessário evitar depósitos com água parada para que não haja proliferação do mosquito Aedes aegypti. Mesmo assim, os principais criadouros do mosquito ainda são encontrados nas residências, principalmente nos quintais, como baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas e caixas d’água destampadas. A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) conta com 600 agentes que estão divididos em todas as Regiões Administrativas do DF. Para reforçar esse efetivo, a atual gestão da Secretaria de Saúde contratou mais 268 profissionais temporariamente. “Esse reforço nas equipes nos possibilitou ter mais agentes nas ruas e ampliar as visitas aos imóveis, podendo assim ter a dimensão exata de onde estão os principais focos do mosquito e eliminá-los prontamente”, reforçou o secretário de Saúde, Francisco Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Mesmo no período de estiagem, as ações não param. Todos os dias as equipes partem para as visitas aos imóveis de todo o Distrito Federal em ações educativas e de inspeção para combater o Aedes. Além da dengue, o mosquito também é transmissor da Chikungunya, Zika e Febre Amarela. “Não podemos diminuir a atenção no período de seca e é por isso que precisamos do apoio da população. É importante que cada um reserve alguns minutos durante a semana para fazer uma inspeção no seu imóvel, principalmente no quintal. Durante as visitas as equipes sempre orientam os moradores a como evitar a proliferação do mosquito. Qualquer recipiente esquecido pode acumular água e se tornar um criadouro. Será unindo forças que conseguiremos vencer o mosquito”, destacou a diretora da Vigilância Ambiental, Jahila Anselmo. Dados epidemiológicos O informativo epidemiológico mais recente mostra que, até o dia 25 de julho, foram notificados 43.578 casos prováveis de dengue, um aumento de 21,4% quando comparado ao mesmo período de 2019. O número de óbitos se manteve o mesmo da semana passada e continua sendo menor que em 2019. Até o momento, 40 pessoas morreream em decorrência de complicações da enfermidade. Sanear Dengue Como medida de reforço nas atividades, o Governo do Distrito Federal criou o Sanear Dengue, que conta com diversos órgãos do GDF para o enfrentamento do Aedes, como SLU, Novacap, Secretaria das Cidades e Corpo de Bombeiros. Além das inspeções nas residências e em imóveis abandonados, as equipes fazem a retirada de lixo e entulho das ruas, inclusive carcaças de carros abandonados, com o auxílio do DER. Quem quiser denunciar um local com provável foco do Aedes, pode ligar diretamente na Ouvidoria da Saúde, pelo telefone 160. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Sanear Dengue vistoria 1.180 imóveis no Gama

Equipes em ação: trabalho também depende da colaboração da população para combater focos da doença| Foto: Divulgação / SES A semana prossegue com os trabalhos da Sanear Dengue, programa da Secretaria de Saúde (SES) desenvolvido em parceria  com outros órgãos do GDF. Um dia após fazer a vistoria em 1.104 imóveis no Guará I e no Guará II – cidades que, juntas, registraram até agora 2.679 episódios da doença –, as equipes da secretaria dedicaram a terça-feira (21) a mais uma ação no Gama, cidade que contabiliza cerca de 4 mil casos prováveis da doença. Foram visitados 1.180 imóveis, contabilizando um total de 6.499 depósitos de água nas quadras 04, 06, 10 e 12 do Setor Sul e nas quadras 30, 49 e 38 do Setor Leste. Durante o trabalho, os 47 agentes encontraram 214 imóveis fechados – no Guará I e no Guará II, 364 unidades estavam nessa situação. Atuação conjunta Desde janeiro, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) tem atuado em duas frentes. As linhas de combate estão divididas nos cuidados de rotina e ações do Sanear Dengue, por meio do qual são desenvolvidas estratégias específicas, e o manejo ambiental em locais com mais número de casos. Agentes da Dival atuam com armadilhas, aplicação de UBV pesado (fumacê), visitação em casa, recolhimento de inservíveis, utilização de drones, entre outras estratégias de combate. “A população é essencial para ajudar nesse combate, porque mesmo indo às ruas, infelizmente, nos deparamos com situações em que não conseguimos atuar, como os imóveis fechados”, alerta a titular da Dival, Jahila de Sousa Anselmo. Ela reforça a recomendação: as pessoas devem manter, como rotina, todos os procedimentos para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti – que, além da dengue, transmite chikungunya e zika. * Com informações da SES

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Saúde já notificou 39.219 casos prováveis de dengue em 2020

Para combater a proliferação do mosquito, a Vigilância Ambiental intensificou as ações pelo Sanear Dengue que diariamente ocorrem em uma Região Administrativa. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde O Distrito Federal registrou 39.219 casos prováveis de dengue e 33 óbitos, entre 29 de dezembro do ano passado até o dia 13 deste mês. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (26). O informativo epidemiológico também informa a ocorrência de 135 casos de febre chukungunya e 35 de doença aguda pelo vírus da zika. No período não houve confirmação de casos de febre amarela no DF. As regiões administrativas com mais registros foram: Ceilândia, com 4.527; Gama, com 4.424 casos; e Santa Maria, com 3.386. O SIA teve apenas dez casos. Para combater a proliferação do mosquito, a Vigilância Ambiental intensificou as ações pelo Sanear Dengue que diariamente ocorrem em uma Região Administrativa. Essas ações concentram esforços de vários órgãos que, juntos, conscientizam a população, eliminam focos, recolhem lixo, entulho, carcaças e recipientes que podem acumular água. Além disso, nas ações tem sido usado um drone para monitoramento aéreo possibilitando a identificação de focos em residências ou terrenos fechados ou de difícil acesso. Com as imagens produzidas pelo equipamento aéreo, a Vigilância Ambiental cria estratégias para combater os focos. Os equipamentos usados nas ações do Sanear Dengue são da Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A Vigilância ambiental também tem utilizado armadilhas para que a fêmea do Aedes aegypti ao depositar os ovos se contamine com o inseticida e o leve para outros pontos nos quais vai infectar outros mosquitos e, assim, reduzir a proliferação. “Com as armadilhas vamos conseguir combater mais efetivamente o mosquito da dengue. Todos os dias buscamos algo novo para ajudar no combate ao Aedes aegypti”, explica o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues. Ele também ressalta a importância da colaboração da população no combate ao mosquito. “Estamos trabalhando e fazendo a nossa parte como vigilância ambiental, mas  podemos estar na casa de cada um ou fiscalizando o lixo que as pessoas deixam na rua que podem servir de criadouro para o mosquito. Precisamos urgentemente atuar como protagonista”, alerta. Óbitos Oito óbitos por dengue foram registrados no Gama e três em Ceilândia. Sobradinho, Sobradinho II, Guará, Planaltina, Lago Sul, Recanto da Emas, Taguatinga e Santa Maria registraram, cada uma, dois óbitos. Já Riacho Fundo II, Paranoá, Fercal, Águas Claras, Samambaia e Vicente Pires registraram uma morte, cada. Também foram registrados 45 casos de dengue grave e 598 casos de dengue com sinais de alarme. Demais doenças Dos 135 casos da febre chikungunya, 130 são de residentes do Distrito Federal. Do vírus da zika, 33 moram no DF e dois em outras unidades federativas. Por febre amarela, foram 17 casos notificados nos quais os exames realizados não confirmaram a doença. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde divulga boletim mensal das doenças causadas pelo Aedes aegypti

Contratação de 600 agentes para visita e mobilização da população é mais um reforço contra o mosquito no DF | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde De 29 de dezembro de 2019 a 16 de maio de 2020, a Secretaria de Saúde já registrou 32.322 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. O dado está disponível no boletim mensal das arboviroses. O documento também registra os casos prováveis de chikungunya (111) e zika (36), mas não aponta ocorrência de febre amarela. Confira a íntegra do boletim No período, o DF registrou 19 óbitos por dengue. Para prevenir o surgimento e a proliferação do mosquito, a Vigilância Ambiental, por meio do Sanear Dengue –  um programa em parceria com outros órgãos do GDF – tem intensificados as ações de combate ao Aedes aegypti e o repasse de orientações para que a população também faça sua parte. Entre os alertas, agentes do governo lembraram que o acúmulo de água em recipientes pode servir de criadouro para o mosquito. Ceilândia é a região administrativa que concentra o maior número de casos, com 3.974 registros prováveis. Gama e Santa Maria vêm em seguida, com 3.731 e 2.864 casos prováveis, respectivamente. Taguatinga registrou 2.409 casos, seguida de Samambaia (2.316) e Guará (2.154). O Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) foi a região com menos registros da doença, apenas nove casos. A relativamente baixa incidência também ocorre no Sudoeste/Octogonal (71) e no Varjão (78). Até o momento, o DF registra 37 casos graves da dengue, com 19 óbitos. São cinco registros no Gama, três em Ceilândia, e dois em Guará e em Sobradinho. Um caso foi verificado em Planaltina, Santa Maria, Riacho Fundo II, Sobradinho II, Fercal, Samambaia e Vicente Pires. Foram notificados oito casos de febre amarela, dos quais sete já descartados. Um morador do Lago Sul, do sexo masculino, está em investigação. Ações Por meio do Sanear Dengue, várias ações têm ocorrido diariamente, em todo o DF, com objetivo de erradicar focos e alertar a população. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Hage, fala sobre a necessidade da atuação dos habitantes do DF juntamente com os agentes do governo. “É importante que as pessoas não joguem lixo na rua, principalmente materiais plásticos. Também pedimos que aproveitem esse período de isolamento social e olhem em torno de seu domicílio, para evitar os locais que poderiam se transformar em possíveis criadouros do mosquito”, alerta Hage, que é médico sanitarista. Entre as medidas que a Secretaria de Saúde tem implementado está o uso diário do UBV pesado (fumacê), em várias regiões. O carro de aspersão tem circulado no início das manhãs e ao final de cada dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A contratação de 600 agentes também reforçou as ações de visita e mobilização da população, com vistoria em imóveis e orientações sobre como combater o mosquito. E a parceria com outros órgãos também ajuda a manter a cidade livre de lixo, entulhos e carcaças, elementos que servem de criadouro do mosquito. Sanear Dengue Durante a próxima semana, o Sanear Dengue concentrará as ações no Riacho Fundo I (1º/6), Lago Sul (2/6), São Sebastião (3/6), Sobradinho (4/6) e Sobradinho II (5/6). Simultaneamente, agentes da Vigilância Ambiental continuarão executando o serviço diário em todas as regiões administrativas do DF. E, para tanto, contam com a ajuda da população. * Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF inspeciona mais de 34 mil imóveis e 72 mil depósitos no combate à dengue

O programa já realizou ações em Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Gama Paranoá, Samambaia, Recanto das Emas, Brazlândia, Guará e Sobradinho. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Por meio do programa Sanear Dengue, que combate os focos do mosquito Aedes aegypti, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) já inspecionou 34.384 imóveis e 72.249 depósitos, no período de janeiro a maio deste ano. Em tempos de coronavírus, a Secretaria de Saúde alerta que a população também precisa se preocupar com as doenças causadas pelo aedes: dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Além de identificar os possíveis focos do mosquito, os agentes da Dival orientam os moradores de como prevenir a proliferação, recolhem os entulhos, verificam focos e colocam armadilhas para os mosquitos. As visitas são realizadas com autorização para entrar nas áreas externas e os profissionais envolvidos também passam o carro “fumacê”. O programa realizou o tratamento de 4.480 imóveis e 8.501 depósitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues, ressalta a importância da colaboração da população, “Mesmo em tempos de pandemia, a população precisa tirar dez minutos do seu tempo para receber a equipe e prevenir focos. Já temos comprovações que a maior incidência dos criadouros do mosquito ocorre nas residências em lugares como caixas d’água, pneus e jardins”, destaca. O programa já realizou ações em Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Gama Paranoá, Samambaia, Recanto das Emas, Brazlândia, Guará e Sobradinho. Dessas, Sobradinho, Guará e Gama são as regiões administrativas que receberam maior número de inspeções, respectivamente.  Em 2020, até a Semana Epidemiológica 18, foram notificados 27.249 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. A dengue é uma doença endêmica que ocorre em áreas tropicais, cujos sintomas são febre alta, dores de cabeça, náusea, vômito, dores musculares e, nos casos mais graves, hemorragias que podem levar à morte.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Campanha intensifica combate à dengue

| Foto: Jaque Husni / AR Riacho Fundo I A Administração do Riacho Fundo I lançou nesta quarta-feira (22) a campanha Riacho + Limpo: Todos Contra a Dengue. Nas próximas duas semanas, a ação percorrerá todas as quadras da cidade com diversas ações para combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita “] Com o apoio de agentes da Vigilância Ambiental em Saúde, cerca de 500 residências foram visitadas para conscientização neste primeiro dia. No total, mais de 10 toneladas de entulhos e inservíveis foram recolhidas. Divididos em pequenos grupos para evitar aglomeração, os servidores distribuíram material informativo com os dias e horários de coleta do lixo. Limpezas em paradas de ônibus, terrenos baldios e lotes fechados também fazem parte da campanha de combate à dengue no Riacho Fundo I. Luta de todos A administradora Ana Lúcia Melo reforça que a luta contra a dengue precisa do envolvimento e união de todos. “Precisamos do apoio da população para vencermos essa luta. A limpeza e a fiscalização do acúmulo de água nas casas pelos moradores são de extrema importância”, acrescentou. A campanha Riacho + Limpo: Todos Contra à Dengue segue até o início de maio. Nesse período, solicitações para recolhimento de entulhos e inservíveis podem realizadas por meio do WhatsApp da Administração do Riacho Fundo I: (61) 9 9125-9584.   * Com informações da Administração Regional de Riacho Fundo I

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Operação conjunta recolhe carcaças no Sudoeste

identificação dos veículos abandonados foi feita com o apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança | Foto: Divulgação / RA Sudoeste Como parte das ações para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya, a Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) coordenou nesta segunda-feira (20) mais uma operação para retirada de carros velhos abandonados em áreas públicas. A ação, que ocorreu no Sudoeste, resultou na retirada de dez carcaças, que foram levadas ao depósito do 3º Distrito Rodoviário, do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), em Samambaia. Desde janeiro, 210 carcaças já foram retiradas das ruas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A retirada do material das ruas é resultado de uma parceria que reúne secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Secretaria de Saúde (SES). A Administração Regional do Sudoeste apoiou a operação. Representantes dos órgãos se reuniram no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) para distribuição do efetivo e coordenação das ações. A identificação dos veículos abandonados foi feita com o apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), como explica o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres. “Esta é uma ação conjunta em cumprimento ao decreto do governador e está sendo possível ser executada com maior rapidez por conta de os carros abandonados já terem sido mapeados pelos conselhos, que solicitaram a retirada desse material das ruas.” Órgãos como Detran-DF e DER/DF deram suporte à remoção e à retenção das sucatas | Foto: SSP-DF / Divulgação Os pontos foram informados pelos Consegs durante reuniões, que ocorrem mensalmente. “A população e as administrações regionais contribuem muito com esse levantamento. Por isso é tão importante a participação nesses encontros, que estão suspensos devido ao isolamento social”, explicou o coordenador dos Consegs na SSP-DF, Marcelo Batista. De acordo com o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues, foram encontrados focos do mosquito nos carros abandonados. “As carcaças dos carros acabam se tornando criadouros do mosquito da dengue e pontos de proliferação de larvas. Estamos unindo todos os esforços para retirar das ruas os carros que estiverem nesta situação.” Na próxima quarta-feira (22), a SSP-DF e o DER/DF farão a retirada de carcaças nas proximidades da DF-001, entre o Colorado e Planaltina.   * Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Administração de Taguatinga esvazia fontes de água da cidade

Foram retirados cerca de 550 litros de água das fontes. Ação faz parte de um conjunto de medidas adotadas para combater a dengue | Foto: Divulgação / Administração de Taguatinga A Administração Regional de Taguatinga esvaziou, nesta quarta-feira (15), as fontes de água do Taguaparque e do centro da cidade. A ação tem o objetivo de diminuir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo o administrador da região, Geraldo César de Araújo, Taguatinga registrou um pequeno crescimento de pessoas com a doença. “Mesmo nesse período de isolamento social por causa do coronavírus, a administração continua trabalhando intensamente para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti”, informa o administrador. “No caso da fonte do Taguaparque, o local está fechado, então nesse momento decidimos desativá-la. A previsão é que o espaço volte a funcionar no final de maio.” Acúmulo de água A mesma medida foi tomada nas duas fontes no centro de Taguatinga, próximas à Praça do Relógio. De acordo com o administrador, os locais não estavam funcionando por falta de peças, que foram roubadas. “Com a chuva, a água acabava acumulando ali. Tiramos cerca de 550 litros de água das fontes, reduzindo a chance de reprodução do mosquito”, explica. A treinadora Grazielle Monteiro, 39 anos, costumava praticar atividades físicas no maior parque de Taguatinga e notava que, muitas vezes, esses locais estavam sendo utilizados como depósito de lixo. “Como a limpeza e conscientização da população são mínimas, a melhor opção para minimizar, no momento, seria esvaziá-las, uma vez que não só as fontes, mas muitos outros espaços servem de criadouro para o mosquito da dengue”, analisa. População pode ajudar Ohana Rodrigues, 22 anos, acredita que, mesmo com as atenções voltadas para o enfrentamento do novo coronavírus, é importante o governo continuar a investir no combate à proliferação do Aedes aegypti. “A população também deve se conscientizar e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito, aproveitando o tempo em isolamento em suas casas para tomar os devidos cuidados e higienizar os possíveis locais de proliferação”, aconselha a estudante de direito. [Olho texto=”“A população também deve se conscientizar e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito”” assinatura=” Ohana Rodrigues, moradora” esquerda_direita_centro=”centro”] Moradora da cidade, Gercilene Cosme, 49 anos, concorda que as fontes espalhadas pela cidade embelezam os locais onde estão instaladas, mas também valoriza a ação da Administração Regional de Taguatinga como importante no combate à dengue. “Em primeiro lugar, é preciso pensar na saúde da população”, comenta. Recolhimento de entulho  Manter a cidade limpa também faz parte das ações da administração na luta contra o as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Nesta quarta, o órgão recolheu 12 toneladas de entulho perto de uma parada de ônibus em frente ao estádio Elmo Serejo Farias. Foram quatro caminhões para retirar o lixo. A equipe do órgão aproveitou para lavar o local. O recolhimento faz parte do programa Cata Cata, da própria administração. Os funcionários percorrem locais da cidade às terças e quintas-feiras, das 8h às 18h, para fazer a limpeza desses espaços. A população pode solicitar o serviço pelos números 162 ou (61) 3451-2521. Além desses canais, os moradores também podem acionar os profissionais nas ruas e fazer a solicitação. O trabalho não vale, porém, para restos de obras. Nesse caso, cabe a quem está com a casa ou o estabelecimento em reforma levar esse tipo de entulho, por conta própria, ao Papa Entulho de Taguatinga, localizado na QNG 47, Área Especial nº 09.

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Sanear/DF higieniza mais de 100 áreas de grande circulação em Taguatinga

Estações de metrô estão entre os espaços públicos de grande circulação a serem higienizados, numa iniciativa que reforça as ações de combate à Covid-19 e às arboviroses | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília O programa Sanear/DF chega a Taguatinga nesta semana (7 a 9) para reforçar o combate à pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19) e doenças causadas por arboviroses, como dengue, zika, febre amarela e febre chikungunya. A meta é higienizar espaços públicos de grande circulação, como feiras, hospitais, paradas de ônibus, estações de metrô, delegacias e praças. Para tanto, serão utilizados caminhões-pipa, inseticidas, saneantes e equipamentos de remoção de entulho e lixo. Em Taguatinga, o Sanear/DF vai reunir 100 profissionais, equipados com carrocerias, caminhões-pipa, pás carregadeiras e caminhonetes. Juntos, eles vão percorrer mais de 100 endereços para ajudar a conter a Covid-19 e as arboviroses. “Todas essas ações são para eliminarmos o coronavírus e termos uma população mais saudável”, frisa o administrador de Taguatinga, Geraldo César Araújo. “É uma medida envolvendo vários órgãos do governo em busca de um melhor ambiente.”  Lançado em 31 de março em Ceilândia, o Sanear/DF também  já passou pelo Sol Nascente/Pôr do Sol. A próxima cidade a receber os trabalhos será Samambaia. O programa O Sanear/DF foi proposto pela Secretaria Executiva das Cidades, vinculada à Secretaria de Governo, e pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) a partir do Decreto nº 40.550, de 23 de março de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Participam conjuntamente desse projeto as administrações regionais do DF, as secretarias de Comunicação, Transporte e Mobilidade, Segurança Pública, Políticas Públicas, Educação, DF Legal, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Cronograma do Sanear/DF nas regiões administrativas  Ceilândia – 31/3 a 2/4 Sol Nascente/Pôr do Sol – 3 a 6/4 Taguatinga – 7 a 9/4 Samambaia – 13 a 14/4 Plano Piloto – 15 a 17/4 Lago Sul – 20 a 22/4 Águas Claras – 23 a 24/4 Sudoeste –27 a 28/4 Guará – 29 a 30/4 Lago Norte – 4 a 5/5 Vicente Pires – 6 a 7/5 Jardim Botânico – 8/5 Park Way – 11/5 Sobradinho – 12 a 13/5 Gama – 14 a 15/5 Cruzeiro – 18 a 19/5 São Sebastião – 20 a 21/5 Planaltina – 22 a 25/5 Riacho Fundo 1 – 26/5 Riacho Fundo 2 – 27/5 SCIA – 28/5 Fercal – 29/5 Itapoã – 1°/6

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GDF prepara feiras para receber clientes 

Profissionais vão utilizar na ação fumacê, variações do Ultrabaixo Volume (UBV) e água | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Antes da publicação do decreto que autoriza a reabertura de feiras permanentes, nesta quarta-feira (1º), equipes do programa Sanear Feiras organizaram uma força-tarefa para higienizar os estabelecimentos espalhados pelas regiões administrativas da capital. A limpeza (veja no vídeo abaixo) continua nesta quinta-feira (2). Segundo o secretário das Cidades, Fernando Leite, a higienização é fundamental para evitar a proliferação da Covid-19 e outras doenças. “Estamos dando sequência ao programa Sanear/DF”, informa. “Nosso foco é combater o coronavírus e todas as doenças causadas por arboviroses [como dengue, zika, febre amarela e chikungunya] para que as feiras tenham condições sanitárias de receber os clientes”. O governador Ibaneis Rocha explica que os locais, embora reabertos pela facilidade de controle, serão rigorosamente fiscalizados para que sigam todas as normas definidas pela Secretaria de Saúde (SES). “Vamos ter equipes do Corpo de Bombeiros, da Saúde e da Segurança para evitar aglomerações, além de distribuir máscaras e álcool gel para os feirantes e frequentadores”, destaca o chefe do Executivo local. Assista ao vídeo: Para esse serviço, os profissionais vão utilizar produtos como o fumacê, variações do Ultrabaixo Volume (UBV) e água. A borrifação desses materiais tem o objetivo de eliminar vetores do mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti. Também previne e combate escorpiões, além de afastar pombos. “É um trabalho necessário para o combate ao novo coronavírus”, destaca a vice-presidente da Feira Permanente do Cruzeiro, Ana Carla Guimarães. “Apoiamos o decreto, principalmente porque tivemos que mudar radicalmente nosso atendimento, optando pelo delivery. Foi uma forma de garantir a segurança dos nossos clientes.” Até o momento receberam a visita da força-tarefa de limpeza as feiras permanentes de Ceilândia, Cruzeiro, Estrutural e Núcleo Bandeirante. Outras 16 receberão os serviços de sanitização nos próximos dias. Decreto Segundo a norma, as feiras permanentes só poderão funcionar para a comercialização de gêneros alimentícios, sendo vedados o funcionamento de restaurantes e de praças de alimentação, o consumo de produtos no local e a disponibilização de mesas e cadeiras aos frequentadores. O governador Ibaneis Rocha lembra que a reabertura dos estabelecimentos é uma forma de garantir o fornecimento de alimentos para as famílias da capital. “Queremos que as pessoas estejam em isolamento, mas abastecidas, e não passem por dificuldades”. Sanear/DF envolve diversos órgãos, administrações regionais e secretarias do DF | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O chefe do Executivo local disse estar atento à situação das feiras de orgânicos que funcionam nas ruas. “Eu tenho muita vontade de liberá-las agora, pois ajudam muito na alimentação saudável, por exemplo, mas não tenho como controlar o acesso, por enquanto. Vamos fazer um teste com as permanentes e depois disso podemos analisar essa questão”. Sanear/DF O programa foi proposto pela Secretaria Executiva das Cidades (Secid) e pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) em função do Decreto nº 40.550, de 23 de março de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrentes do novo coronavírus. Participam desse projeto as administrações regionais do DF, as secretarias de Comunicação, Transporte e Mobilidade, Segurança Pública, Políticas Públicas, Educação, DF Legal, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).

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Sanear/DF: ações conjuntas no combate ao coronavírus e à dengue

Equipe é formada por 150 pessoas e conta com cinco máquinas pesadas, 20 caminhões e 20 veículos leves | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A higienização de espaços públicos é prioridade do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate à pandemia provocada pelo coronavírus (causador da Covid-19) e doenças causadas por arboviroses, como a dengue, zika, febre amarela e febre chikungunya. Em mais uma ação integrada, o governo lançou nesta terça-feira (31) o programa Sanear/DF, com as medidas necessárias para reduzir o impacto causado por essas enfermidades. O Sanear/DF deu a largada em Ceilândia com uma equipe formada por 150 pessoas, cinco máquinas pesadas, 20 caminhões e 20 veículos leves. Esse grupo de trabalho – formado por servidores de empresas e secretarias do GDF, com apoio do programa GDF Presente – retirou lixo, entulho e sucata das ruas, lavou e higienizou feiras, escolas, terminais rodoviários, paradas de ônibus, estações de metrô, unidades de saúde, praças e demais áreas de grande circulação de pessoas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram limpos e vistoriados locais como as feiras Central e da Guariroba, as estações de metrô da cidade, o Hospital Regional de Ceilândia, escolas públicas e quadras. A lista completa você confere ao final desta reportagem. Para esse serviço, os profissionais utilizaram produtos como o fumacê, variações do Ultra Baixo Volume (UBV) e água. A borrifação desses materiais tem o objetivo de eliminar vetores do mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti. Também previne e combate escorpiões, além de afastar pombos. Eles foram aplicados nos endereços públicos listados pela administração regional e vistoriados por militares do Corpo de Bombeiros e agentes de Vigilância Ambiental e da Secretaria de Saúde. Ainda foram removidos entulhos e inservíveis de áreas públicas utilizadas para o transbordo irregular de materiais. “Esse programa é fundamental para acelerar o combate ao coronavírus e outras arboviroses, como o mosquito transmissor da dengue. Nós estamos focando em locais com grande circulação de pessoas e iniciamos em Ceilândia por ser a maior cidade do Distrito Federal”, explica Fernando Leite, titular da Secretaria Executiva das Cidades, órgão que pertence à Secretaria de Governo. Com o envolvimento de diversos órgãos do GDF e de administrações regionais, ação deve estar concluída em 60 dias | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Após a conclusão dos trabalhos em Ceilândia, o programa vai passar pelas demais regiões administrativas. A previsão é de que o serviço seja finalizado, em todo o DF, nos próximos 60 dias. Sanear/DF O programa foi proposto pela Secretaria Executiva das Cidades e pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) em virtude do Decreto nº 40.550, de 23 de março de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Estão juntos nesse projeto as administrações regionais do DF, as secretarias de Comunicação, Transporte e Mobilidade, Segurança Pública, Políticas Públicas, Educação, DF Legal, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Locais higienizados em Ceilândia:  – Feira Central de Ceilândia – Shopping Popular de Ceilândia – UPA de Ceilândia – Hospital Regional de Ceilândia – Feira da Guariroba – Diretoria de Obras da Administração Regional de Ceilândia – Estação do metrô da Guariroba – Estação do metrô de Ceilândia – Estação do metrô de Ceilândia Norte – Terminal Rodoviário do Setor O – Terminal Rodoviário da QNR – Terminal Rodoviário do P Sul – Restaurante Comunitário de Ceilândia – Regional de ensino de Ceilândia – Delegacias de Polícia – Escolas públicas – Avenida Hélio Prates – QNM 33 Área Especial Ceilândia Sul – QNM 15 Área Especial Ceilândia Sul – QNN 12 Área Especial Ceilândia Sul – QNM 28 Área Especial Ceilândia Norte – QNM 16 Área Especial Ceilândia Norte – QNN 11 Área Especial Ceilândia Norte – QNN 13 Área Especial Ceilândia Norte – QNO 10 Área Especial Setor O – QNO 08 Área Especial Setor de Oficinas – Via NM 03 em frente a QNN 09 Ceilândia Norte – Via O1 lateral da Caesb Setor O – ADE Ceilândia em frente a QI 20

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Como trabalham os agentes que combatem a dengue

Terrenos com mato alto são alguns dos vários obstáculos encontrados pelos agentes | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Duzentos e sessenta e um novos agentes comunitários de saúde (ACSs) e da Vigilância Ambiental (Avas) iniciaram nesta semana o treinamento para combater o mosquito da dengue nas ruas do Distrito Federal. Em resumo, o trabalho desses profissionais consiste em orientar moradores e fiscalizar propriedades em relação ao inseto transmissor da dengue, o Aedes aegypti. O serviço, porém, vai além disso, e a Agência Brasília explica como é. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na ficha dos agentes – chamada de Boletim do Campo – há informações sobre endereço, um espaço para preencher pendências, se houve recusa na recepção do agente ou se o local estava fechado. Há também a especificação de endereço, ou seja, se é residência, comércio, terreno baldio ou outros tipos (igrejas, escolas etc). Tudo para reunir o maior número de informações e abastecer a Secretaria de Saúde com os dados das cidades e para que o governo local possa orientar e conduzir as ações de acordo com a necessidade de cada região administrativa. Dentro da ficha há informações sobre os depósitos encontrados em cada endereço. O agente anota o que viu e a quantidade. No Grupo A estão os itens de armazenamento de água para consumo humano, como caixa d’água ligada à rede e depósitos ao nível do solo, para consumo doméstico, como barril, tina, tonel, tambor, tanque e outros. O Grupo B tem os depósitos móveis, que incluem de vasos e frascos com água (vasos de plantas), aparatos, pingadeiras, bebedouros em geral, objetos religiosos, materiais e depósitos de construção. Agentes anotam o número de amostras coletadas, se o depósito foi tratado e até se há cães e gatos nos endereços, além de vestígios de roedores | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Já o Grupo C é relativo a depósitos fixos. Nesse campo são marcados os tanques e depósitos em obras, borracharias 24  horas, calhas e lajes em desnível, sanitários em desuso e piscinas não tratadas, por exemplo. O Grupo D são aqueles passíveis de remoção e proteção, como pneus e lixos, sucatas em pátios, ferros-velhos e entulhos. Por fim, o Grupo E identifica depósitos naturais, como axilas de folhas, que são reentrâncias de árvores e plantas que retêm material natural. Os agentes ainda anotam o número de amostras coletadas, se o depósito foi tratado e eliminado, e até se há cães e gatos nos endereços, além de vestígios de roedores. E mais: não deixam passar os focos de dengue, uma vez que eliminam as larvas e mosquitos quando encontrados. Valor da experiência Os 261 novos agentes foram divididos em grupos de 15, sob supervisão de um agente da Vigilância Ambiental mais antigo. Além de explicar todo o processo de identificação dos focos do Aedes aegypti, o supervisor mostrou cada material utilizado e a maneira correta de se identificar, adentrar residências e preencher boletins epidemiológicos. A ideia é que na próxima semana os novos profissionais façam esse serviço sozinho. Organização e método marcam processo de monitoramento | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília “[O agente] tem que saber passar todas as orientações. Temos a preocupação de a informação ser compreendida de forma correta”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Cristina Marques Pereira Bassani. “Os 261 novos agentes se integraram à rede com o objetivo de se associar aos que temos. E juntando todos eles nós teremos capacidade de resposta para a população. Com certeza nossos agentes estarão realizando essas inspeções diariamente até que terminemos todas as áreas predestinadas”, afirma o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde do DF, Edgar Rodrigues de Souza. Situação de emergência Em 24 de janeiro, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública, pelo prazo de 180 dias, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya). Larvas do mosquito: o alvo mortal que tem mobilizado um verdadeiro exército de agentes no DF | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília A situação de emergência veio por meio de decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e prevê a adoção de medidas administrativas para conter a possível epidemia. O decreto tem como objetivo agilizar a aquisição de insumos e produtos e também de serviços e pessoal, respeitando-se a legislação vigente. Em razão do decreto houve a necessidade de contratação de agentes de saúde, por processo seletivo. Foram oferecidas 600 vagas, das quais 300 para agentes de vigilância ambiental e a outra metade para agentes de vigilância em saúde.

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Agentes de saúde iniciam aulas práticas de combate ao Aedes

Novos agentes foram divididos em grupos de 15, sob supervisão de um agente da Vigilância Ambiental mais antigo | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde As atividades práticas dos 261 novos agentes comunitários de saúde (ACSs) e da Vigilância Ambiental (AVAs) começaram nesta segunda (16) e vão até sexta-feira (20). O treinamento agora é nas ruas do Distrito Federal, com inspeções domiciliares em vários pontos do DF. Tudo isso com o objetivo de reforçar as ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti. Os novos agentes foram divididos em grupos de 15, sob supervisão de um agente da Vigilância Ambiental mais antigo. Além de explicar todo o processo de identificação dos focos do Aedes aegypti, o supervisor mostrou cada material utilizado e a maneira correta de se identificar, adentrar residências e preencher boletins epidemiológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A metodologia será a teoria aliada à prática. Cada agente nosso adentrará a casa e mostrará como se coleta, porque se coleta, como se educa o morador, o que se fala e como se preenchem os boletins. A previsão é de que a prática tenha duração de uma semana. A ideia é que daqui a uma semana e meia, no máximo, esses agentes já estejam preparados para estarem cobrindo áreas que, até então, não estavam sendo feitas”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. De acordo com o subsecretário, foi feita uma otimização de necessidade de capacitação aliada a indicadores epidêmicos. Com isso, os novos agentes já estão em treinamento nas áreas onde há casos prováveis ou em que há alta incidência vetorial do Aedes aegypti. Treinamento em Vicente Pires José Aparecido Miranda, agente de Vigilância Ambiental e supervisor de um dos grupos em Vicente Pires, informou que todos os dias as equipes inspecionam uma média de 20 a 25 moradias. Durante a visita em cada casa ele orienta dois novos agentes, explicando a maneira correta de se identificar, adentrar as residências e vistoriar os pontos que podem ser foco do mosquito da dengue. Para Helenice Macedo, moradora de uma das residências vistoriadas em Vicente Pires, as visitas da Vigilância Ambiental são de extrema importância no combate à dengue. “Eu tomo todos os cuidados indicados. Não deixo juntar água nos vasos das minhas plantas, limpo a piscina 1 vez por semana e a deixo sempre coberta. Além disso, tenho o costume de jogar água sanitária dentro dos ralos. Mas, o problema é que nem todo mundo faz isso e se previne”, relata a moradora. Ivone Silva, nova agente comunitária de saúde, está gostando muito do treinamento in loco. “As inspeções nos domicílios aliam a teoria aprendida no curso com a prática que iremos vivenciar no dia a dia. É um trabalho tranquilo, que daria para vistoriar até mais imóveis em um dia, mas se todos os moradores nos recebessem. Infelizmente nem todos colaboram”, avalia. Emergência Em 24 de janeiro, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública, pelo prazo de 180 dias, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya). A situação de emergência veio por meio de decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e prevê a adoção de medidas administrativas para conter a possível epidemia. O decreto tem como objetivo agilizar a aquisição de insumos e produtos e também de serviços e pessoal, respeitando-se a legislação vigente. Em razão do decreto houve a necessidade de contratação de agentes de saúde, por processo seletivo. Foram oferecidas 600 vagas, das quais 300 para agentes de vigilância ambiental e a outra metade para agentes de vigilância em saúde.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Ação de combate à dengue vistoria mais de 2 mil imóveis

Dia D de Combate à Dengue: trabalho aos sábados é uma ação da Sala Distrital de Combate ao Aedes aegypti, iniciativa do GDF que envolve diversas secretarias e órgãos governamentais | Foto: Agência Brasília Em mais um sábado de muito trabalho, 100 agentes da Vigilância Ambiental e 250 do Corpo de Bombeiros visitaram 2.024 imóveis em Ceilândia, Recanto das Emas, Sobradinho I, Taguatinga e Guara II. Foram tratados 5.398 depósitos de água que poderiam conter focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zyka e chikungunya. As inspeções para combater focos do mosquito têm sido realizadas em residências e estabelecimentos comerciais todos sábados, desde o mês de janeiro. Além disso, os agentes de vigilância mantêm o trabalho diário das inspeções durante a semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho aos sábados, chamados de Dia D de Combate à Dengue, é uma ação da Sala Distrital de Combate ao Aedes aegypti, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que envolve diversas secretarias e órgãos governamentais. As ações já utilizaram helicópteros e drones para verificação de terrenos com edificações fechadas ou abandonadas. Além disso, cemitérios são vistoriados, carros abandonados pelas ruas são rebocados e paradas de ônibus antigas que acumulam água passam por limpeza. Combate ao Aedes O engajamento da população é fundamental no combate ao Aedes aegypti. A principal forma de se prevenir contra as doenças transmitidas pelo mosquito é manter o monitoramento constante nas residências, sempre buscando evitar água parada e outras formas de favorecimento à proliferação do inseto. Confira algumas dicas: – Mantenha caixas d’água, tonéis e barris de água tampados; – Mantenha garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo; – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; – Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água; – Em caso de identificação de focos do mosquito, acione a Vigilância Ambiental pelo telefone 160.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Com teatro infantil, PMDF planta semente contra a dengue

Cerca de 1,5 mil meninos e meninas já assistiram à peça sobre o combate ao mosquito | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O super-herói lobo-guará derrota a dupla de vilões Aedes aegypti e forma uma Liga da Justiça de pequenos guardiões do meio ambiente e protetores da cidade. O enredo tem escolas do Distrito Federal como palco, quando entra em cena o grupo de teatro da Polícia Militar (PMDF) com informação e orientação, de forma lúdica, às salas de aula. Apenas nestes dois primeiros meses de 2020, cerca de 1,5 mil meninos e meninas já assistiram à peça específica sobre o combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Dengosinho e Dengosão, a dupla vilã da peça teatral, usam humor e criatividade para apresentar os riscos de descartar lixo incorretamente, permitir acúmulo de água e relaxar com a prevenção. Lata de refrigerante, garrafa de plástico, pneu, balde: tudo é apontado como possível foco a ser eliminado e combatido. É o lobo-guará, uma das mascotes da educação ambiental, quem enfrenta o problema, com ajuda das crianças. “Se a gente lutar, esses mosquitos vão acabar”, avisa. [Olho texto=”“A criança é porta de entrada das famílias. O que elas absorvem, contam em casa, cobram dos pais, insistem nos cuidados”” assinatura=”Patrícia Florencio, diretora da EC Lobeiral” esquerda_direita_centro=”direita”] O teatro faz parte do Programa Educacional Lobo Guará, vinculado ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), e está prestes a completar 500 mil atendimentos. Sob a fantasia, o subtenente João Batista explica que a ação faz parte de uma polícia preventiva. “Considerando o cenário atual, resolvemos desenvolver uma peça com a temática sobre dengue e começamos a apresentar no começo do ano”, diz. De acordo com ele, o tema ficou adormecido nos últimos quatro anos. O cenário atual a que ele se refere é dimensionado pela Secretaria de Saúde. O último boletim epidemiológico mostra que o número de diagnósticos prováveis de dengue aumentou 84,1% em 2020, quando comparado ao mesmo período de 2019. Neste ano foram 1.419 registros e uma morte em virtude da doença. O DF ainda teve um caso confirmado de febre chikungunya, 12 prováveis da doença aguda causada pelo vírus zika e quatro notificações de febre amarela. Lobeiral Nesta semana a Escola Classe Lobeiral, na zona rural de Sobradinho, foi palco da apresentação. Ali estudam quase 230 crianças da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, um público de alunos com até dez anos. A diretora Patrícia Florencio conta que o tema de combate ao mosquito já é tratado em sala de aula, e celebra a articulação com a PMDF para reforçar as lições. Ação! Lobo-guará contra Dengosinho e Dengosão faz a alegria da criançada | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “A peça traz mobilização aos alunos em um tema atual e preocupante”, resume. Dados da indicam que a região Norte do DF – composta por Fercal, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II – tem o maior número de casos prováveis em 2020: 338. “A criança é porta de entrada das famílias. O que elas absorvem, contam em casa, cobram dos pais, insistem nos cuidados”, acrescenta a diretora. Com a peça interativa, perguntas são feitas às crianças de forma a provocar o entendimento pleno da mensagem. “O lobo-guará conseguiu acabar com os mosquitos que queriam atacar a gente. Tem que derramar a água para não deixar eles crescerem”, conta João Ítalo, de sete anos, depois de muito correr dos “ataques”. “Aprendi muita coisa”, garante Larissa da Silva, de sete anos. “É importante cuidar das ruas e combater a dengue para não ficar doente”, destaca. Como funciona Para uma escola receber a apresentação, é preciso fazer um pedido formal para que um agendamento seja realizado. São, em média, cinco peças de aproximadamente uma hora por dia. Os atores são policiais militares que, em sua maioria, passaram por cursos de teatro e linguagem cênica. Há quatro meses no grupo, o sargento Márcio Andrade conta que não tinha qualquer experiência nas apresentações, mas sempre foi desenvolto. “Aqui encontrei todo o aparato, apoio e paciência dos colegas”, diz o policial, caracterizado como Dengosão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Escola Classe Lobeiral, a equipe ainda contava com o Dengosinho, encenado pelo sargento Maendli Tenis da Hora Júnior. A parte técnica é responsabilidade do sargento Marlos Veras. Enfrentamento diário O BPMA tem ação específica de combate à dengue no DF. A Operação Degallier consiste em identificar, verificar e combater focos do Aedes aegypti durante resgates e apreensões de animais. Anualmente, cerca de seis mil visitações são feitas às unidades escolares, quando também há trabalho de orientação aos moradores.

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Mutirão de ações contra a dengue na Vila DVO

Carros abandonados são focos potenciais de reprodução do mosquito | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Cerca de 200 mudas de árvores frutíferas estão sendo plantadas na Vila DVO (Gama) como forma de alerta. A ideia é conscientizar a população sobre a importância de manter a cidade limpa para combater a proliferação dos mosquitos da dengue. A iniciativa é uma das ações previstas para esta quarta-feira (4) naquela região e reúne um mutirão de 150 servidores, de vários órgãos do governo, em atividades de fiscalização e prevenção sobre o mosquito Aedes aegypti. Veja mais no vídeo:   O objetivo do trabalho é mobilizar e conscientizar a população sobre a importância da contribuição de cada um na prevenção das doenças causadas pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. “Queremos trazer a população para junto das ações do governo, para que eles também possam sentir a responsabilidade de cuidar dos espaços para preservar vidas”, explica a coordenadora do Geiplandengue da Região de Saúde Sul, Maria Aparecida Ribeiro – Geiplandengue é a abreviação de Grupos Executivos Intersetoriais de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes, estrutura formalizada no Decreto nº 40.242/2019. Segundo a coordenadora, durante todo o dia equipes da Vigilância Ambiental da Região Sul visitarão residências para alertar sobre os cuidados necessários no combate à proliferação do mosquito. “Faremos as visitas domiciliares para alertar e caso, haja necessidade, os agentes vão notificar os moradores e orientar para uma conduta mais adequada”, explica. O lixo e o acúmulo de inservíveis, principalmente nesta época de chuvas, é uma das principais preocupações do governo. “Apesar de intensificarmos o recolhimento, muitas pessoas estão deixando de lado o cuidado em seu próprio quintal. E isso não pode acontecer”, acrescenta Maria Aparecida. Trabalho envolveu órgãos como SLU, Novacap e DF Legal | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Ajuda indispensável Morador da Travessa Castanheira, o aposentado Francisco Souza acompanhou parte dos trabalhos do mutirão. Ele enfatiza que a ação do governo é importante, mas precisa de uma “ajudinha da população”. “Muita gente não está levando a sério. Acha que pode jogar lixo na porta do outro. O mosquito que vem aqui vai até a casa deles também”, critica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na casa do aposentado, pelo menos duas pessoas já contraíram dengue. “É uma coisa muito séria e a gente mantém tudo limpo, porque conhece a consequência. É uma doença que mata e prejudica muitas famílias. Todo mundo precisa assumir esse compromisso da prevenção”, acrescenta. Na manhã desta quarta-feira, o mutirão se concentrou na Rua das Violetas, na Rua Primavera e na Travessa Castanheira. Além dos agentes da Vigilância Ambiental, estavam presentes auditores de Fiscalização do DF Legal, servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Secretaria de Segurança Pública, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Administração Regional do Gama.

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Educação e Saúde criam comissão para combater dengue nas escolas

Ações de combate à dengue têm sido realizadas em todo o DF | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília O estudante do Centro Interescolar de Línguas do Guará, Felipi Alisson de Sousa, teve dengue e as lembranças ruins ainda o acompanham. “Tive todos os sintomas clássicos: febre, dores no corpo, nos olhos. Fiquei muito abatido”, relembra. Diante de casos como o de Felipi, foi criada uma comissão especial, por meio de portaria conjunta, para prevenir e enfrentar agravos relacionados à dengue, à chikungunya e ao zika vírus. Integram o colegiado as secretarias de Educação (SEEDF) e a de Saúde (SESDF) do Distrito Federal. O grupo é denominado Comissão Especial de Análise e Seleção de Material Pedagógico relativo à dengue. O colegiado tem como objetivo primordial analisar informações que auxiliem o planejamento dos professores e que oportunizem aos estudantes acesso à informações diversas, que se integrem ao conteúdo das diferentes disciplinas da educação básica. A ideia é mostrar que letramento e conscientização podem caminhar juntos na promoção da saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 11 de março a SEEDF, em parceria com outros órgãos, promoverá o Dia D de Combate à Dengue. Todas as 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF vão participar. Haverá caminhadas de conscientização com a distribuição de material sobre a dengue, além de ação de vistoria da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), em diversas escolas públicas. Um ponto de concentração será instalado no Centro de Ensino Médio 03 de Ceilândia para monitorar as atividades. Letramento e conscientização A SEEDF tem reafirmado seu compromisso social com a qualidade da educação e com o intuito de garantir que o currículo continue a serviço da população. Para tanto, recomenda à comunidade escolar a inserção de atividades pedagógicas que contribuam para a mobilização permanente contra a dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Reuniões têm sido realizadas periodicamente para definir providências que impeçam a proliferação do mosquito. Segundo dados da SES, 92% dos focos do mosquito estão em quintais de casas, o que revela a importância da conscientização nas escolas para que cada cidadão saiba da sua responsabilidade quanto ao enfrentamento da dengue. Ouça o podcast Educa DF sobre coronavírus e dengue:   * Com informações da Secretaria de Educação

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GDF enfrenta Aedes aegypti em casas vazias ou abandonadas

Dados da Secretaria de Saúde apontam que 92% dos focos do mosquito estão em quintais | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Mato alto, entulho, calha entupida, piscina descuidada. O cenário de casas vazias ou abandonadas é prato cheio para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Para combater de forma eficiente, o Governo do Distrito Federal acessa esses terrenos, faz pesquisa de focos, verifica criadouros e aplica produtos para impedir o avanço. Desta vez, a ação foi no Lago Sul (veja mais no vídeo abaixo). Segundo a Secretaria de Saúde (SES), dados apontam que 92% dos focos do mosquito estão nos quintais das casas. A situação é ainda mais crítica quando não há cuidados com os espaços que sofrem com abandono. Só no Lago Sul, a estimativa é de que mais de 200 endereços estejam nessa situação – e devem ser inspecionados um a um. [Olho texto=”“Tivemos 62 óbitos e não podemos mais deixar isso acontecer no DF”” assinatura=”Edgar Rodrigues, diretor de Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Na QI 7, um caseiro recém-diagnosticado com dengue acendeu alerta da vizinhança, que procurou o governo para atuar efetivamente no combate ao mosquito em endereços fechados há muito tempo. “Estamos sempre preocupados com casas vazias, que não têm manutenção, para evitar focos. A falta de cuidado é hospedeiro ideal para proliferação do mosquito”, afirma o empresário Pedro Araújo, 66 anos. De acordo com o morador daquela quadra, três imóveis abandonados ou fechados entre os conjuntos 14 e 15 perturbam a vizinhança. Um deles foi visitado nesta quarta-feira (19). Um funcionário acionado pelos proprietários do imóvel após denúncias recebeu a equipe e permitiu o acesso. Ali, a inspeção foi realizada em busca de criadouros onde o vetor pode desovar, amostras foram colhidas e o tratamento com inseticida larvicida à base de Espinosade foi efetuado. Assista ao vídeo: Diretor de Vigilância Ambiental (Dival), Edgar Rodrigues esclarece que a fêmea do Aedes aegypti deposita até 450 ovos por vez e tem capacidade de fazer cinco posturas durante a vida. Assim, são mais de 2,2 mil ovos ao todo. “Infectado, o mosquito fêmea poderia contaminar toda essa área. Tivemos 62 óbitos e não podemos mais deixar isso acontecer no DF”, ressalta. Ação interdisciplinar “Todos os órgãos do GDF, por orientação direta do governador Ibaneis Rocha e do vice-governador Paco Brito, realizam reuniões periódicas e permanentes ao longo desse período crítico para estabelecer providências a serem adotadas e estratégias para não permitir a proliferação do mosquito”, lembra o administrador do Lago Sul, Rubens Santoro Neto. Ele explica que há uma determinação judicial que permite acessar imóveis abandonados. A entrada forçada, porém, é usada como último recurso. “A administração contata os proprietários para que eles limpem a área ou permitam o acesso das equipes para a limpeza do ambiente. Sem autorização direta, infelizmente temos que valer a intimação, porque a saúde e a vida humana estão acima dos interesses pessoais”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde 24 de janeiro o DF está em situação de emergência de saúde pública, por tempo indeterminado, em razão da ameaça de epidemia de dengue e outras doenças. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, até a última semana de janeiro deste ano foram registrados 1.419 casos da doença no DF, com um óbito confirmado. As informações da pasta apontam ainda que 92% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão em quintais de casas particulares. Esforços O GDF tem atuado ativamente no enfrentamento ao Aedes aegypti. A partir desta quarta-feira (19), sete hospitais da rede pública de saúde do DF irão receber as Salas de Acolhimento para Casos Suspeitos de Dengue: Planaltina, Região Leste, Asa Norte, Guará, Gama, Brazlândia e Taguatinga. Equipes do GDF fizeram blitze ambientais em pontos diversos no Lago Sul | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Todas as regiões administrativas do DF recebem, diariamente, ações de combate e prevenção à dengue. Aos finais de semana, a Secretaria de Saúde tem feito ações de massa em determinadas cidades. Os esforços do governo também envolvem a reabertura da sala de hidratação oral dos hospitais da Região Leste e de Ceilândia para reforçar o atendimento a casos suspeitos; vistorias de imóveis fechados com drones; e capacitação de servidores e contratação de pessoal. O governador Ibaneis Rocha convocou a população a combater de forma ativa e responsável o mosquito transmissor da dengue. A Unidade de Assuntos Religiosos e a Secretaria de Saúde (SES) lançaram uma campanha em parceria com lideranças religiosas e entidades assistenciais. A ideia é fazer um “dia D” de combate à dengue nos templos religiosos. Dicas para combater a proliferação do Aedes aegypti: Tampe os tonéis e caixas d’água Mantenha calhas sempre limpas Deixe garrafas sempre viradas com o gargalo para baixo Deixe ralos limpos e com aplicação de tela Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia Retire a água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa

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GDF cria sala permanente de combate ao Aedes

Paco: “Não tem ninguém que não queira vencer esta guerra. Somos capazes” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Uma vez por semana, representantes de todo o Governo do Distrito Federal (GDF) se reunirão com um objetivo específico: o combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Uma sala permanente de monitoramento e gestão foi criada em reunião nesta quinta-feira (6) como mais uma estratégia para enfrentar a evolução das doenças na capital. Os encontros serão no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Serão coordenados pela Subsecretaria de Políticas Públicas da Secretaria de Governo e terão caráter permanente. Tais definições foram acertadas na tarde desta quinta, quando se reuniram todas as áreas que, direta ou indiretamente, podem contribuir nas ações. [Olho texto=”“Todos têm que participar. Cada um de nós, direta ou indiretamente, é um agente multiplicador de combate ao mosquito”” assinatura=”Valdetário Monteiro, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] “Não tem ninguém que não queira vencer esta guerra. Estamos planejando há muitos dias, fizemos orçamento e somos capazes disso”, declarou o vice-governador do DF, Paco Britto, durante a reunião. A ideia é que todo o DF se mobilize para o enfrentamento. “Todos têm que participar. Cada um de nós, direta ou indiretamente, é um agente multiplicador de combate ao mosquito”, observou o chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro. A união de esforços é necessária uma vez que o problema das arboviroses não é questão meramente de saúde, mas envolve fatores macrodeterminantes que estão em outros órgãos do governo, como saneamento básico, educação, segurança, cidades. Assim, a Secretaria de Saúde assume a missão técnica de dar o suporte para o controle vetorial do mosquito. “A ideia é integrar todo mundo, porque a causa é de todos nós. As áreas de todo o governo não estão sendo convidadas, mas convocadas para colaborar e contribuir. Casos nos preocupam, mas esse ano o GDF está bem mais preparado e esperamos mais efetividade na colocação em prática das ações”, afirmou o secretário de Governo, José Humberto Pires. José Humberto: “A ideia é integrar todo mundo, porque a causa é de todos nós” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Esforços O GDF tem atuado ativamente no enfrentamento ao Aedes aegypti. Em agenda na manhã desta quinta-feira, o governador Ibaneis Rocha convocou a população a combater de forma ativa e responsável o mosquito transmissor da dengue. Neste mesmo dia, a Unidade de Assuntos Religiosos e a Secretaria de Saúde (SES) lançaram uma campanha em parceria com lideranças religiosas e entidades assistenciais. A ideia é fazer um “dia D” de combate à dengue nos templos religiosos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os esforços do governo também envolvem a reabertura da sala de hidratação oral do Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) para reforçar o atendimento a casos suspeitos; vistorias de imóveis fechados com drones; e capacitação de servidores e contratação de pessoal. Desde 24 de janeiro o DF está em situação de emergência de saúde pública, por tempo indeterminado, em razão da ameaça de epidemia de dengue e outras doenças. Dicas para combater a proliferação do Aedes aegypti: Tampe os tonéis e caixas d’água Mantenha calhas sempre limpas Deixe garrafas sempre viradas com o gargalo para baixo Deixe ralos limpos e com aplicação de tela Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia Retire a água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa

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GDF Presente remove 240 toneladas de entulho em Planaltina

Serviço beneficiou Arapoanga e Quadra 6 da Vila Buritis na manhã desta quarta-feira | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília O combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) é prioridade do Governo do Distrito Federal. Como parte das ações na luta contra o mosquito, o programa GDF Presente removeu 240 toneladas de entulho em Planaltina nesta quarta-feira (29). O trabalho transcorreu pela manhã entre o Arapoanga e a Quadra 6 da Vila Buritis. Foram utilizados 12 caminhões e duas pá-carregadeiras, que transformaram o visual de dois terrenos na região. E, mais do que isso, limparam a área de modo a evitar a possível proliferação de mosquitos e a consequente transmissão de doenças. [Olho texto=”“É fundamental a limpeza da cidade, porque isso permite ao cidadão a leitura de que ele não pode jogar entulho em qualquer lugar”” assinatura=”Ronaldo Alves, coordenador do Polo Norte do GDF Presente ” esquerda_direita_centro=”direita”] Os 20 profissionais envolvidos na operação vão passar por outros bairros da cidade que necessitam maior cuidado – Buritis 3, Estância e Mestre D’Armas. Durante esta fase de atuação do GDF Presente em Planaltina (até 31 de janeiro) serão 1.440 toneladas de entulho com destinação correta: a Unidade de Recolhimento de Entulho (URE) da Estrutural. Além do trabalho de retirada do lixo, o GDF Presente segue com os serviços de poda de árvores, pintura de meio-fio, nivelamento de pistas e operações tapa-buraco. A ação conjunta reúne profissionais da administração regional, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Com o GDF Presente em Planaltina, junto com nossa equipe de manutenção e obras da administração, conseguimos fazer um mutirão na cidade e atender a várias demandas da população. Principalmente nesta época de chuva, em que temos mais pedidos de tapa-buraco e recolhimento de entulho”, explica o administrador Gilson Sobrinho. 12 caminhões e duas pá-carregadeiras foram utilizadas no trabalho | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves complementa a fala do administrador. “A importância desse trabalho é garantir a higienização de espaços que podem ser foco de dengue. É fundamental a limpeza da cidade, porque isso permite ao cidadão a leitura de que ele não pode jogar entulho em qualquer lugar”, ensina. População aprova Moradora do Arapoanga há 20 anos, Maria dos Remédios, 56, aprovou a ação do governo. “A dengue está bem perigosa. Tinha que ser proibido colocar lixo ali. Aqui em casa nós cuidamos, mas acho válida esse tipo de ação do governo”, comenta. Para a estudante Amanda Xavier, 17, a ação do governo tem maior eficácia em conjunto com a população. “Nossa família e os vizinhos cuidamos dessa área mais próxima, colocamos pneu com terra dentro e essas cercas. Tem que ter esse tipo de limpeza mesmo”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ciente dos locais mais vulneráveis ao descarregamento de entulho, o administrador Gilson Amorim relata que tem direcionado o trabalho da administração regional. “Planaltina é muito grande em extensão e possui vários pontos, já mapeados, em que os moradores jogam entulho. Estamos priorizando limpar essas áreas. Nessa época de chuva, não podemos dar espaço para o mosquito Aedes aegypti. Pedimos também a colaboração da população para que não jogue lixo em lugares indevidos, principalmente materiais que possam acumular água parada”, acrescenta.

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Defesa Civil oferece novo serviço de alerta contra arboviroses

Defesa Civil alerta: população deve redobrar os cuidados para identificar todos os possíveis focos de dengue | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A partir desta semana, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP), passa a enviar notificações, por meio de seu sistema de alertas – via SMS – sobre locais com focos de dengue nas regiões administrativas. O novo serviço faz parte de uma parceria da SSP com a Secretaria de Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). O aviso servirá para que os moradores que receberem o alerta redobrem os cuidados com a propagação dos focos do mosquito transmissor das arboviroses, que incluem o vírus da dengue, zika, febre chikungunya e febre amarela. Avisos pontuais “O alerta nestes casos seguirá o mesmo modelo do que já fazemos para avisar sobre chuvas fortes, por exemplo”, explica o subsecretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra. “Enviaremos as informações sempre que a Dival nos orientar, juntamente dos cuidados a serem adotados.” Para um resultado satisfatório, é necessário que o maior número de moradores faça o cadastro junto à Defesa Civil. Basta enviar o CEP do local de interesse para o número 40199. “Os avisos serão pontuais, ou seja, encaminharemos para regiões distintas, por isso é tão importante que a população faça este cadastro”, orienta Bezerra. “Os esforços concentrados de diferentes órgãos são mais uma forma do Governo do Distrito Federal de combater a doença.” Segurança reforçada Quatrocentos bombeiros participaram de um treinamento da Dival na última semana. Eles receberam orientações sobre a forma correta para abordar a população em visitas domiciliares e sobre a sensibilização para os cuidados necessários para evitar as transmitidas pelo mosquito aedes Aegipty, transmissor da doença. No último sábado (25), eles se reuniram em uma força tarefa da SES que contemplou Guará, São Sebastião, Sobradinho, Fercal e Planaltina. * Com informações da SSP

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