Hospital de Santa Maria realiza cirurgia de alta complexidade para tratar lesão em braço de paciente
Há cinco meses, Messias Cunha de Sousa, 19 anos, sofreu um grave acidente de carro em Cuiabá (MT) e temeu que nunca mais voltaria a mover o braço e a mão. Sem acesso ao atendimento adequado em sua cidade, decidiu buscar ajuda no Distrito Federal, onde tem familiares. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ele passou, no último domingo (2), por uma delicada cirurgia de reconstrução dos nervos do plexo braquial, intervenção que devolve a ele a chance de recuperar os movimentos. “Estou muito feliz em ter sido recebido aqui. Os médicos foram maravilhosos e estou sendo bem acompanhado. Sei que vai levar tempo, mas acredito que terei uma boa recuperação”, conta o jovem, dois dias após a cirurgia. O plexo braquial é um grupo de nervos que sai da medula espinhal, na região do pescoço, e se estende até o braço. Ele é responsável pelos movimentos e sensações do braço, antebraço e mão. Quando danificado, pode causar perda total de mobilidade e sensibilidade no membro. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica | Foto: Divulgação/IgesDF “O tempo para realizar a cirurgia é determinante, e o ideal é que ela ocorra até seis meses após o trauma. Neste caso, conseguimos intervir dentro do prazo ideal, com cinco meses”, explica Marlos Fernandes, ortopedista especialista em cirurgia da mão e microcirurgia. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica. Apesar disso, a jornada de Messias está começando. “A alta hospitalar deve ocorrer em cerca de cinco dias, mas esperamos ver os primeiros resultados apenas em seis a oito meses. O paciente continuará com fisioterapia contínua e acompanhamento mensal para avaliarmos a evolução, com suporte de vitaminas e medicamentos para dor”, detalha o cirurgião. Esta foi a segunda cirurgia de reconstrução do plexo braquial realizada pelo HRSM. O primeiro procedimento, também motivado por um acidente automobilístico, aconteceu no ano passado. De acordo com Laércio Scalco, chefe de serviço de ortopedia e traumatologia, ‘a continuidade dessas intervenções demonstra a capacidade técnica e o compromisso da unidade com o atendimento especializado, oferecendo mais qualidade de vida e esperança a pacientes vítimas de traumas graves’. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base realiza cirurgia de implante de eletrodo medular para dor crônica
A equipe de neurocirurgia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) executou, na manhã da sexta-feira (21), três procedimentos cirúrgicos para o implante de eletrodos medulares em pacientes com dores crônicas. Um dos implantes foi em caráter definitivo, e os outros dois são testes temporários para avaliação da eficácia do tratamento. Neuromodulação invasiva, técnica utilizada no procedimento, é indicada para pacientes que não obtiveram êxito em tratamentos convencionais | Foto: Divulgação/IgesDF “Quando não conseguimos eliminar a causa da dor, buscamos bloquear a transmissão dessa informação ao cérebro por meio da estimulação elétrica da medula” Antônio Oliveira, neurocirurgião As cirurgias serviram como a parte prática do encerramento de um curso de aperfeiçoamento em neuromodulação invasiva que teve início na quinta-feira (20) e reuniu médicos do próprio Hospital de Base, residentes e especialistas convidados de diversas regiões do país. O evento também incluiu aulas teóricas e teve o atendimento aos pacientes, além dos procedimentos cirúrgicos. Segundo o neurocirurgião Antônio Oliveira, a neuromodulação invasiva é uma técnica avançada para o tratamento de dores crônicas refratárias, indicada para pacientes que não obtiveram sucesso com métodos convencionais, como medicação, fisioterapia e infiltrações. “Quando não conseguimos eliminar a causa da dor, buscamos bloquear a transmissão dessa informação ao cérebro por meio da estimulação elétrica da medula”, explica. Eletrodos e bateria O procedimento consiste no implante de eletrodos na coluna do paciente, que são conectados a uma bateria programável via bluetooth. A tecnologia permite o controle da dor ao emitir impulsos elétricos que interrompem os sinais dolorosos antes de chegarem ao cérebro. “É um tratamento consolidado, disponível no Brasil há cerca de 30 anos de forma eletiva; nos últimos anos, conseguimos torná-lo acessível 100% pelo Sistema Único de Saúde aqui no Distrito Federal”, relata Tiago Freitas, cirurgião responsável pelos procedimentos realizados. “O procedimento de troca é minimamente invasivo, semelhante à substituição de um marca-passo cardíaco” Tiago Freitas, cirurgião O Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), possui contrato com a empresa Medtronic e pode contar com os materiais necessários para esse tipo de neuromodulação. Apesar disso, a disponibilidade do tratamento ainda é limitada. “É um serviço oferecido por poucos centros no país, e aqui atendemos não só pacientes do DF, mas também de estados vizinhos, como Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e até Nordeste e Norte”, lembra Antônio Oliveira. Implante ajuda a diminuir dor crônica O paciente submetido ao implante definitivo nesta sexta já havia passado por cirurgias na coluna sem obter alívio total da dor. Após um teste bem-sucedido com a estimulação medular temporária, foi aprovada a implantação permanente do dispositivo. Os testes temporários, que duram alguns dias, permitem avaliar a eficácia do tratamento antes da cirurgia definitiva, garantindo que apenas os pacientes com boa resposta sigam para a próxima etapa. A manutenção do sistema envolve a troca da bateria a cada cinco anos, em média. Há opções de baterias recarregáveis, que prolongam a durabilidade do equipamento, e modelos que requerem substituição periódica. “O procedimento de troca é minimamente invasivo, semelhante à substituição de um marca-passo cardíaco”, explica Tiago. Apesar do avanço na oferta do tratamento pelo SUS, existem desafios para atender à demanda reprimida. “Há poucos profissionais especializados para realizar o procedimento”, pontua Antônio Oliveira. “Antes, o problema era a falta de material; agora é a necessidade de mais recursos humanos”. Referência nesses procedimentos, o Hospital de Base conta hoje com o apoio de especialistas em fase de formação para ampliar a equipe. *Com informações do IgesDF
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Programa mensal de castração gratuita do GDF beneficiará 720 animais em fevereiro
A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF) abriu 720 vagas para a castração gratuita de cães e gatos em fevereiro. A iniciativa visa a promover o bem-estar animal, a saúde pública e a sustentabilidade ambiental. Os agendamentos estarão disponíveis na quarta (29) e na quinta-feira (30), no site Agenda DF. Na quarta, às 9h, será possível agendar para gatos e às 14h, para gatas. No dia 30, os agendamentos abrirão às 9h para cachorros e às 14h, para cadelas. Agendamentos para cães e gatos serão feitos em dias diferentes | Foto: Divulgação/Sepan-DF Secretaria de Proteção Animal efetuou mais de 12 mil castrações gratuitas em 2024 “A castração gratuita é uma política pública essencial, que não apenas contribui para o controle populacional, mas também previne doenças e promove a saúde pública”, reforça a secretária de Proteção Animal substituta, Edilene Cerqueira. “Esse compromisso reflete o empenho do Governo do Distrito Federal em cuidar dos animais e de toda a comunidade.” Ao longo de 2024, a Sepan-DF atingiu a marca de 12.444 castrações realizadas. O esforço, que abrangeu cães e gatos, alcançou números expressivos em todas as categorias, incluindo 2.894 cachorros, 3.548 cadelas, 3.172 gatas e 2.830 gatos. De acordo com a secretaria, para este ano, a meta é aumentar ainda mais a cobertura, priorizando regiões carentes e ampliando o acesso gratuito ao serviço, consolidando o Distrito Federal como referência em políticas de proteção animal. Regras e orientações Cada CPF pode registrar no máximo dois agendamentos. Apenas moradores do Distrito Federal podem participar, sendo necessário apresentar comprovante de residência no dia da cirurgia. Já menores de 18 anos não podem realizar agendamentos. Também não é permitido trocar, na inscrição, o sexo ou a espécie do animal após o agendamento. Em caso de cancelamento, a vaga será perdida. No dia da cirurgia, os tutores devem apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência no DF em nome do responsável e comprovante de agendamento impresso. Veja abaixo a relação das clínicas conveniadas. ⇒ Coração Peludinho (Gama): 432 vagas (108 para cada espécie e sexo) ⇒ Clínica Dr. Juzo (Samambaia): 144 vagas (36 para cada espécie e sexo) ⇒ Pet Adote (Paranoá): 144 vagas (36 para cada espécie e sexo). *Com informações da Sepan-DF
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Instrutores do European Trauma Course fazem visita técnica ao Centro de Trauma do HBDF
Na noite desta terça-feira (13), o Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de instrutores do European Trauma Course, acompanhados pelos cirurgiões de trauma do hospital, Renato Lins, Rodrigo Caselli e Wellington Santos. Durante a visita, os profissionais conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do HBDF, um dos mais avançados do país. instrutores do European Trauma Course conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do Hospital de Base, uma referência no país | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Entre os visitantes, destacou-se o Ayman Nasr, educador do curso, que trouxe sua vasta experiência internacional para o encontro. Natural do Sudão e atualmente atuando na Arábia Saudita, Nasr é formado em cirurgia geral e trauma na Irlanda e demonstrou entusiasmo com o que viu no HBDF. “O que mais me impressionou foi a dedicação da equipe e a estrutura do centro, que se compara a referências dos Estados Unidos. Os cirurgiões estão de parabéns pelo trabalho realizado”, comentou Ayman, enfatizando a excelência do atendimento prestado no hospital. O professor titular da Unicamp e coordenador nacional do ETC no Brasil, Gustavo Fraga, também elogiou o HBDF. “É impressionante o movimento que esse hospital tem. Dizem que no Brasil há poucos centros de trauma estruturados, mas isso é uma mentira. Aqui no HBDF, há um grupo de cirurgiões fazendo a diferença, com um desejo claro de que essa área receba ainda mais atenção no futuro”, afirmou Fraga. O chefe do Trauma do HBDF, Renato Lins, ressaltou a importância de apresentar o trabalho do Centro de Trauma para profissionais de diferentes países. “Essa troca de experiências é fundamental para o crescimento e aprimoramento da nossa equipe. Mostrar o que estamos fazendo aqui e ouvir a opinião de colegas de outros lugares nos motiva a buscar sempre a excelência no cuidado ao paciente”, destacou Renato. Rodrigo Caselli, também cirurgião do HBDF, reforçou a necessidade de valorizar a área de trauma no Brasil. “Acreditamos que o trauma deva ser uma especialidade. O paciente traumatizado merece essa atenção específica”, afirmou. *Com informações do IgesDF
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GDF abre crédito suplementar para nomeação de médicos
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Decreto nº 45.388, abriu crédito suplementar no valor de R$ 10.963.223 ao Fundo de Saúde do Distrito Federal. O valor será utilizado para novas contratações de médicos aprovados no último concurso público da Secretaria de Saúde (SES-DF), realizado em 2022. A nomeação dos próximos aprovados englobará diversas especialidades e auxiliará na prestação de serviços às necessidades da população | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde [Olho texto=”“A nomeação é um passo significativo e servirá para fortalecermos nosso quadro” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O reforço na dotação orçamentária tem como objetivo adequar a força de trabalho da SES-DF à demanda de saúde do DF. O concurso para profissionais da área de medicina ofereceu 230 oportunidades para diversas especialidades, com salários que variam de R$ 6 mil a R$ 12 mil. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforça que a nomeação fortalecerá o quadro médico e auxiliará na prestação de serviços à comunidade: “A nomeação é um passo significativo e servirá para fortalecermos nosso quadro, visando a uma prestação de serviços mais eficiente para atender às necessidades da população do Distrito Federal”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As principais áreas beneficiadas serão as especialidades de cirurgia, ortopedia, ginecologia, otorrinolaringologia e radiologia – diagnóstico por imagem. “Nós esperamos que isso reflita em um melhor atendimento à população do DF e Entorno”, ressalta o subsecretário de Gestão de Pessoas, João Eudes Filho. Posse online Na SES-DF, candidatos nomeados têm até 30 dias para tomar posse, a contar da data da nomeação. O primeiro passo é fazer perícia médica e reunir toda a documentação exigida – que deve ser enviada, por meio do sistema de peticionamento eletrônico, ao Núcleo de Admissão e Movimentação (Nuam) da SES-DF. Após a análise dos documentos, o núcleo entrará em contato por e-mail ou WhatsApp para agendar a posse virtual. Todas as informações sobre a documentação exigida e os prazos podem ser consultadas aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Poema de Cecília Meireles inspira evento com enfoque no Outubro Rosa
Nesta sexta-feira (6), a Fisioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de um evento dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, em consonância com a campanha Outubro Rosa. Organizado pelo Serviço de Saúde Funcional (Sesaf), o evento reuniu profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional em uma programação focada na superação e no renascimento pessoal, inspirada no poema da poeta Cecília Meireles. [Olho texto=”“Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”” assinatura=”Kalléria Borges, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sesaf, que contempla os serviços dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional, direcionou a iniciativa para pacientes já mastectomizadas, visando abordar as dificuldades pós-diagnóstico e cirurgia, buscando promover a melhor qualidade de vida possível. “Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”, ressaltou a fisioterapeuta especialista em oncologia e líder do Ambulatório de Fisioterapia, Kalléria Borges. A programação iniciou às 8h com um café da manhã, acompanhado da participação especial do Dr. Melodia Alan Cruz, com sessões de musicoterapia. Em seguida, às 8h30, a nutricionista Melissa Sardenberg ministrou uma palestra sobre estratégias nutricionais no tratamento do câncer de mama. O evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama | Foto: Izabela de Carvalho/IgesDF O evento também contou com a presença da oncologista Dra. Fernanda Moura, da médica radioterapeuta, Dra. Ana Carolina, da fisioterapeuta Renata Moreira e do farmacêutico Igor Feitosa, proporcionando um espaço para esclarecimentos e diálogos sobre o tema, às 9h. Na sequência, às 9h30, a fisioterapeuta pélvica, Lara Gullo, abordou a questão da sexualidade na vigência do tratamento oncológico. Os direitos do paciente oncológico foram tema da palestra às 10h, com a participação do assistente social Danilo Pêssego. Logo após, às 10h30, os participantes puderam desfrutar de uma oficina de automassagem e relaxamento, ministrada por Alex Freitas, massoterapeuta. Às 10h45, a reconstrução de mamilo com tatuagem foi abordada em uma palestra informativa. Durante o evento, as maquiadoras Ana Guilhermina e Lídia Almeida também participaram, proporcionando às pacientes momentos especiais de maquiagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a decoração encantadora do ambiente foi um elemento crucial para o sucesso do evento, sendo realizada pelas colaboradoras e talentosas decoradoras Fabrine Amorim e Terezinha Mendonça, que embelezaram o espaço e contribuíram para um ambiente acolhedor e inspirador. Para encerrar o evento com animação, o DJ Gabriel comandou a música, seguido de uma divertida sessão de bingo às 11h. Este evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama, propagando a mensagem de superação e esperança que o Outubro Rosa representa. “Acreditamos que eventos como esse são essenciais para proporcionar um espaço seguro e enriquecedor, onde as pacientes possam compartilhar experiências e encontrar ferramentas para enfrentar as dificuldades após o diagnóstico e a cirurgia,” conclui Kalléria. *Com informações do IgesDF
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HRT faz força-tarefa de cirurgias e libera leitos no início do Carnaval
A manhã de sábado de Carnaval foi movimentada no centro cirúrgico do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Até 12h, seis pacientes que aguardavam por procedimentos na área de ortopedia foram atendidos. “A equipe toda está trabalhando no centro de trauma, comprometida com nosso compromisso de zerar as filas de cirurgias no DF. Como secretária, estou trabalhando por uma gestão participativa e colaborativa para chegarmos juntos à excelência no atendimento à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Entre os pacientes atendidos, estavam uma criança e um idoso que se machucaram por conta de quedas e quatro adultos com fraturas causadas por acidentes de trânsito. “Há muita demanda na ortopedia, principalmente entre os motoqueiros”, explica o superintendente da Região Sudoeste de Saúde José Williams de Oliveira. A força-tarefa teve o apoio de médicos voluntários: o anestesista Antônio Iona Rocha e o ortopedista Edmon Fernando Araújo. Foto: Divulgação/Agência Saúde Além de ajudar a reduzir a lista de espera pelos procedimentos ortopédicos, os atendimentos do sábado foram importantes para liberar leitos no início do Carnaval. “Dos seis pacientes, cinco já terão alta hoje”, explica Williams de Oliveira, que é ortopedista e participou das cirurgias. O HRT deverá funcionar ao longo de todo o feriado em plantão 24 horas, assim como os demais hospitais regionais, as unidades de pronto-atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Veja o resultado da seleção para a campanha de castração de 2022
Tutores de gatos e cães que inscreveram seus pets na primeira campanha de castração deste ano já podem conferir os resultados da seleção, feita pela Unidade de Gestão de Fauna (Ufau) do Instituto Brasília Ambiental. O período agendado para as cirurgias vai da próxima terça-feira (8) a 18 de março, nas clínicas Coração Peludinho, no Gama; Dr. Juzo, em Samambaia; PedAdote, no Paranoá, e Animais Hospital Veterinário, em Ceilândia. Para o procedimento, os tutores devem apresentar um documento de identificação com foto e comprovante de residência do Distrito Federal, em nome próprio, no dia do atendimento. O não cumprimento desses quesitos cancela a realização da cirurgia, e o tutor perderá a vaga, ficando impedido de se cadastrar novamente por 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta campanha foram indeferidos 202 cadastros que não obedeceram às regras divulgadas previamente . Nove tutores não são moradores do Distrito Federal, 97 tentaram se cadastrar em mais de uma vaga e 96 foram contemplados nas campanhas realizadas em 2021, mas faltaram na data da cirurgia sem apresentar justificativa. Animais poderão fazer o procedimento em quatro unidades veterinárias do DF | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Em 2021, o Brasília Ambiental promoveu cinco campanhas de castração, sendo uma somente para cadelas. Ao todo, 10.330 animais foram beneficiados com a cirurgia gratuita. No último ano também foram feitas duas campanhas de vacinação e vermifugação, que beneficiaram cerca de dois mil animais. Acesse a lista de contemplados pela seleção. Leia também as orientações para cirurgia. Confira, ainda, a relação das inscrições indeferidas. *Com informações do Brasília Ambiental
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Bebê de 11 meses recebe transplante de pele no Hran
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) fez o primeiro transplante de pele em 2022. O paciente é um bebê de 11 meses que teve 40% do corpo queimado após um acidente doméstico. A cirurgia durou cerca de duas horas e a criança se recupera bem. O Hran, que conta com uma unidade de queimados e é referência no atendimento aos pacientes com queimaduras no Distrito Federal, está em processo de credenciamento como realizador de transplantes de pele junto ao Ministério da Saúde | Fotos: Breno Esaki/Arquivo-SES Para a realização do procedimento, foram transplantados cerca de 900 cm² de pele. O Hran, que conta com uma unidade de queimados, é referência no atendimento aos pacientes com queimaduras no Distrito Federal. O hospital, que está em processo de credenciamento como unidade realizadora de transplantes de pele, faz este tipo de procedimento com autorização emergencial junto ao Ministério da Saúde. Uma vez liberado, a equipe de transplante de pele do Hran envia o pedido ao Banco de Tecidos, que fornecerá o órgão. [Olho texto=”“Não tivemos nenhum óbito de transplantados até hoje. O Ministério da Saúde patrocinou um curso de capacitação em transplante de pele no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) para a equipe da Unidade de Queimados do Hran. Três cirurgiões já fizeram o curso”” assinatura=”Fernando Pontes, médico responsável técnico pela equipe de Transplante de Pele” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o Brasil possui cinco bancos de pele, em Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Ribeirão Preto (SP), que fornecem pele para todo o país. “No caso dessa criança transplantada em 2022, o pedido de pele foi ao Banco de Tecidos do Rio de Janeiro. Fizemos a solicitação na terça-feira pela manhã e recebemos a pele na quarta-feira à noite”, afirma Fernando Pontes, médico pela Unidade de Queimados do Hran e responsável técnico da equipe de transplante de pele. Procedimentos O transplante de pele já é uma realidade no Hran. O primeiro ocorreu em meados de 2018. Em 2021 foram realizados três, todos de grandes áreas queimadas e com risco de morte. Os pacientes transplantados eram crianças, sendo elas de 3, 5 e 11 anos, respectivamente. “Não tivemos nenhum óbito de transplantados até hoje. O Ministério da Saúde patrocinou um curso de capacitação em transplante de pele no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) para a equipe da Unidade de Queimados do Hran. Três cirurgiões já fizeram o curso”, lembra o médico Fernando Pontes, que participou da primeira turma. De acordo com o médico, o Hran já recebeu uma visita técnica do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde. No entanto, o MS está fazendo uma modificação na legislação e interrompeu todos os credenciamentos. Por conta disso, o hospital aguarda a publicação da nova portaria para finalizar o credenciamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os transplantes de pele são todos considerados cirurgias de urgência e não existe fila para esse procedimento. Fernando informa que a portaria antiga do ministério estipula que o transplante seja realizado em pacientes com 40% de superfície corporal queimada. “Mas temos feito também em casos com superfície corporal queimada um pouco menor, porém grave, e em que o paciente pode se beneficiar do transplante”, explica. Segundo o responsável técnico da equipe de transplante de pele do Hran, não existem problemas de compatibilidade nos transplantes de pele. A cor da pele depende da etnia do doador. Entretanto, não vai fazer diferença porque a epiderme, que é a camada que dá cor à pele, não é íntegra no organismo. Apenas a derme é que se integra parcialmente no receptor. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Saúde faz 5.214 cirurgias no segundo mês pós-retomada de procedimentos
O número de cirurgias eletivas realizadas em toda a rede pública de saúde do Distrito Federal tem aumentado gradativamente à medida que a vacinação contra covid-19 é ampliada, tendo em vista que vem diminuindo o número de internações nas unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermarias por conta da doença. A retomada das cirurgias eletivas que não necessitam da reserva de leito de UTI pós-cirúrgico foi autorizada pela Secretaria de Saúde (SES) em 4 de maio deste ano. A estimativa é de aumento ainda maior nos números de procedimentos realizados, pois os leitos de UTI eletivos serão devolvidos a cada hospital, progressivamente | Foto: Arquivo/Iges-DF No período de 4 de junho ao dia 4 deste mês foram feitas 5.214 cirurgias, entre eletivas e de urgência/emergência. Destas, foram 1.581 cirurgias eletivas, sendo 60 delas realizadas nos centros obstétricos (CO). Já o número de cirurgias de urgência/emergência foi de 3.633, quantitativo bem maior ao registrado no primeiro mês de retomada: 2.133. No primeiro mês após a retomada, foi registrado um total de 1.245 cirurgias eletivas de pequeno e médio porte em centros cirúrgicos (CC) de toda a rede. Já no segundo mês, o número passou para 1.521 procedimentos eletivos em centros cirúrgicos. A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, estima que, nesse período contado a partir de junho, provavelmente ocorra um aumento ainda maior nesses números de procedimentos, pois os leitos de UTI eletivos serão devolvidos a cada hospital, progressivamente. “As cirurgias eletivas de grande porte serão retomadas agora, pois, à medida que desmobilizamos o número de leitos de UTI para covid, conseguimos devolver esses leitos para a assistência não covid, e nisso retomamos todos os outros serviços assistenciais, como leitos que eram destinados a trauma, coluna, ortopedia, cirurgias de grande porte”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é centralizar os casos de covid-19, à medida que forem diminuindo, nos hospitais de campanha. Recentemente, o GDF inaugurou mais três unidades (Gama, Ceilândia e Autódromo de Brasília), com 300 leitos de suporte pulmonar ventilatório, o que ajudou a desafogar o fluxo dentro dos outros hospitais da rede. Raquel destaca que as filas para cirurgias estão em processo regulatório pelo Complexo Regulador de Saúde. “Observamos que na pandemia essas filas cresceram bastante, e com essa retomada foi observado que alguns pacientes estão com exames atrasados; tem todo um processo de atualização desses exames e do preparo do paciente até o procedimento cirúrgico, até que ele realmente seja efetivado”, informa. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde faz 5.438 procedimentos em um mês de retomada de cirurgias eletivas
Os números apresentados por cada região de saúde comprovam que o quantitativo de cirurgias foi bem alto no período de 4 de maio a 4 de junho de 2021 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A retomada das cirurgias eletivas que não necessitam da reserva de leito de UTI pós-cirúrgico foi autorizada pela Secretaria de Saúde desde 4 de maio de 2021 e em um mês de serviço normalizado foram realizadas um total de 5.438 cirurgias de pequeno e médio porte. Deste total, 2.496 ocorreram nos centros obstétricos (CO) e 2.942 em centros cirúrgicos (CC) de toda a rede. [Olho texto=”A região Norte, responsável pelos hospitais regionais de Sobradinho e Planaltina, realizou 655 procedimentos. Já a região Sul, que possui os dados somente do Hospital Regional do Gama, fez 450 cirurgias. A região Leste foi responsável por realizar 544 cirurgias no HRL (antigo hospital do Paranoá)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, o que mais colaborou para a retomada das cirurgias eletivas foi a abertura dos 300 Leitos de Suporte Pulmonar Ventilatório dos hospitais de campanha do Gama, de Ceilândia e do Autódromo de Brasília. “Com a mudança do cenário foi possível retornar com as cirurgias de pequeno e médio porte, como cirurgias de vesícula, hérnia, algumas cirurgias ginecológicas e ortopédicas. Foi um volume bem grande de procedimentos cirúrgicos realizados em apenas um mês”, explica. Os números apresentados por cada região de saúde comprovam que o quantitativo de cirurgias foi bem alto no período de 4 de maio a 4 de junho de 2021. A região de Saúde Oeste, responsável pelos hospitais regionais de Ceilândia e Brazlândia, realizou 1.005 cirurgias. A região Sudoeste fez 921 procedimentos cirúrgicos, que compreende os hospitais de Taguatinga e Samambaia. A região Norte, responsável pelos hospitais regionais de Sobradinho e Planaltina, realizou 655 procedimentos. Já a região Sul, que possui os dados somente do Hospital Regional do Gama, fez 450 cirurgias. A região Leste foi responsável por realizar 544 cirurgias no HRL (antigo hospital do Paranoá). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a região Central, responsável pelo Hospital Regional da Asa Norte, realizou 261 procedimentos cirúrgicos. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) fez 806 cirurgias. Geridos pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), o Hospital de Base realizou 796 procedimentos cirúrgicos no período e os dados referentes ao período não foram repassados pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Raquel frisa que são procedimentos que não necessitam de leitos de retaguarda de UTI e destaca também que o abastecimento de insumos também colabora para que as cirurgias eletivas não fiquem suspensas. Além disso, os estoques são seguros para atender tanto pacientes com covid como pacientes não covid. “A rede está abastecida conforme planejamento para garantirmos os insumos necessários para as cirurgias eletivas. Eventuais materiais que estamos tendo dificuldade de aquisição no mercado, temos abastecido com um substituto, garantindo assim a adequada prestação do serviço, explica a subsecretária de Logística, Rogéria Romanholo. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Veterinário recebe R$ 10 milhões e vai dobrar capacidade
De janeiro até a primeira quinzena de março o Hvep realizou 2.353 atendimentos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O Hospital Veterinário Público (Hvep), localizado dentro do parque ecológico do Cortado, em Taguatinga, receberá recursos na ordem de R$10 milhões, para ampliar as instalações e duplicar o atendimento. A expectativa é que a obra gere 120 postos de trabalho. O decreto que viabilizará os recursos orçamentários foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (18). “O Instituto Brasília Ambiental, responsável pela unidade, está movendo esforços nesse sentido desde outubro do ano passado, fazendo gestões junto às diversas Secretarias de Governo, cumprindo determinação do Governador Ibaneis Rocha”, afirma o presidente do órgão ambiental, Cláudio Trinchão. O hospital terá sua capacidade de atendimento ampliada em 100% em curto prazo e, no segundo semestre, ocorrerá licitação para que essa ampliação atinja os 200%. [Olho texto=”Com essa nova estrutura, as senhas distribuídas diariamente para atendimento vão passar de 50 para 100″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No curto prazo cinco módulos pré-fabricados, tipo contêineres, serão acoplados ao lado da sede, prontos para serem adaptados. Quatro receberão as condições necessárias para se transformarem em consultórios, e o quinto, será o almoxarifado do Hvep. Além disso, o centro cirúrgico será ampliado e vai passar a realizar, também, cirurgias ortopédicas. O estacionamento será ampliado com previsão de ainda esse ano estar concluído. Com essa nova estrutura, as senhas distribuídas diariamente para atendimento vão passar de 50 para 100. O número de funcionários, entre veterinários, assistentes e apoio, será ampliado em 25%, passando de 34 para 55 funcionários, incluindo veterinários, auxiliar de veterinário, recepcionista, apoio, técnico de radiologia, entre outros. De janeiro até a primeira quinzena de março deste ano o Hvep realizou 2.353 atendimentos, sendo 347 cirurgias, 1.945 retornos, 1.134 ultrassons, 1.890 radiografias, 10.51 exames laboratoriais e 6.710 administração de medicamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Com as mudanças em curso, a intenção é que o Hvep se torne um hospital de referência em todo o Brasil no atendimento veterinário. *Com informações do Brasília Ambiental
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Saúde mantém cirurgias eletivas
Apesar da alta na taxa de ocupação de leitos de Covid-19, a Secretaria de Saúde continuará realizando as cirurgias eletivas, que foram interrompidas por vários meses em 2020, resultando no aumento da fila de espera. “Os leitos que temos para retaguarda de cirurgias, que são leitos de alta complexidade, é um número pequeno e que não impacta no número de leitos de Covid-19. Então, não faz muita diferença torná-los específicos para Covid”, explica o secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez. A SES teve em 2020 a segunda maior produção histórica desde 2009, com a realização de 63.948 cirurgias | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília Segundo o gestor, a ideia de aumentar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para disponibilizar aos pacientes acometidos pela Covid-19 é transferir os pacientes que estão internados há muito tempo com Covid, mas que não são mais transmissores da doença, para leitos não Covid. Sanchez esclarece que a Secretaria de Saúde acompanha diariamente a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid e se for necessário parar novamente as cirurgias eletivas, a pasta tomará essa decisão. Ampliação de leitos A Secretaria de Saúde ativou cinco leitos de UTI Covid adulto no Hospital Daher. Agora, são 20 leitos disponíveis para atender pacientes do SUS na unidade. Até o final desta semana, a Secretaria de Saúde irá ativar outros 17 leitos no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Dez já existem e serão remobilizados. Outros sete serão reativados em uma nova ala. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aumento da produção cirúrgica em 2020 Mesmo com a pandemia, a Secretaria de Saúde alcançou, em 2020, a segunda maior produção cirúrgica hospitalar histórica, desde 2009, com 63.948 cirurgias realizadas de janeiro a dezembro. Mesmo com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, como a suspensão de cirurgias eletivas de junho a outubro – mês em que se iniciou a liberação gradativa dos procedimentos -, o ano passado só não supera 2019, quando foram feitas 68.247 cirurgias e não havia registro da Covid-19 no Brasil. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HB executa procedimento oncológico inédito
Hospital de Base é a primeira unidade da rede pública do DF a utilizar essa técnica| Foto: Divulgação/Iges-DF Pela primeira vez na história do Hospital de Base (HB), o Núcleo de Radiologia realizou um procedimento de alta tecnologia chamado de ablação percutânea por radiofrequência, que consiste em destruir tumores sem a necessidade de cirurgia. A unidade de saúde é a primeira da rede pública do DF a utilizar essa técnica, disponível nos melhores hospitais do mundo. O paciente submetido ao tratamento foi um homem de 74 anos, com dois tumores no fígado. O procedimento, na sala de tomografia do ambulatório, começou às 15h de quinta-feira (28) e durou duas horas. Participaram dois médicos radiologistas intervencionistas, dois anestesistas, um técnico de tomografia, duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem. O trabalho foi concluído com sucesso e comemorado pelos profissionais, entre eles os médicos Camila Lima e Vithor Carvalho, que coordenaram a intervenção. Além do tomógrafo, um aparelho de ultrassom de alta tecnologia foi usado. “A associação de métodos de imagem ajudou a detectar melhor os nódulos no fígado e a otimizar o tratamento”, disse Vithor Carvalho. “A agulha de radiofrequência esteve por cerca de 30 minutos ‘cozinhando’ os tumores hepáticos até torná-los inativos”. O paciente, que havia recebido anestesia geral, acordou 30 minutos após o término do procedimento e poderá voltar para casa ainda nesta sexta (29), após avaliação médica. Benefícios da técnica O uso do método de ablação no HB foi possível depois que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra a unidade, comprou a agulha de radiofrequência, com alto custo no mercado. Esse instrumento é descartável, mas novas unidades já foram encomendadas pelo instituto. Na rede particular, o procedimento custaria entre R$ 30 mil e R$ 40 mil. O investimento é compensado pelos diversos benefícios da técnica, destaca a médica Camila Lima. “O paciente não precisa passar por uma cirurgia, sendo submetido a um procedimento minimamente invasivo, com uma recuperação muito mais rápida”, explica. A alta hospitalar costuma ocorrer em até 24 horas. “Isso significa que ele não vai ocupar um leito de UTI e nem ficar vários dias internado”, complementa Camila. A técnica de ablação, porém, não é indicada para todos os tamanhos de tumores. “Não é um procedimento que substitui a cirurgia em todos os casos”, adverte a médica. “Se for um tumor muito grande, não dá para fazer. Se o paciente já estiver com a doença mais avançada, também não”. [Olho texto=”“Não é um procedimento que substitui a cirurgia em todos os casos. Se for um tumor muito grande, não dá para fazer”” assinatura=”Camila Lima, médica do HB” esquerda_direita_centro=”centro”] O filho do paciente celebrou a conquista do pai. “Tenho consciência de que é um serviço muito exclusivo e que evitou que meu pai passasse por uma cirurgia mais séria”, declarou. “Estou impressionado por ver que ele já está acordado e conversando, apenas duas horas depois do procedimento. Agradeço a toda equipe pelo empenho.” Saiba mais O que é a ablação percutânea de tumores? Consiste em destruir tumores sem necessidade de cirurgia. São usadas agulhas especiais inseridas na lesão-alvo através de um pequeno furo na pele. Quais os tipos de tumores que podem ser tratados com ablação? A técnica serve para diversos tipos de tumores, primários ou metastáticos (lesão tumoral a partir de outra), malignos ou benignos. Uma das principais indicações é para câncer no fígado, mas também pode tratar tumores de rim, pulmão, osso, entre outros. Exemplos de tumores benignos destruídos com a ablação são miomas uterinos, tumores ósseos e nódulos tireoidianos. Como ocorre o procedimento? A técnica é feita em hospitais com boa estrutura, que permitem alta eficiência no tratamento. Para auxiliar, são usados métodos de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O paciente recebe sedação ou anestesia geral. As principais técnicas de ablação usam agentes térmicos para alcançar a morte das células tumorais. Pode ser por radiofrequência, por exemplo, como ocorreu no Hospital de Base, em que as células são destruídas após serem “esquentadas”. Na grande maioria dos casos, o paciente é internado no dia do procedimento e recebe alta hospitalar no dia seguinte, com retorno precoce às suas atividades habituais. Todo tumor por ser tratado com ablação? Não. São considerados vários aspectos, como o tipo de tumor, o tamanho e a localização. A ablação é um método elegível para tumores pequenos e com visibilização adequada por exames de imagem. * Com informações do Iges-DF
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Para cirurgias, ICDF recebe um repasse de R$ 30 milhões
Com o objetivo de retomar os procedimentos cardíacos realizados pelo Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), a Secretaria de Saúde repassou, nesta quinta-feira (14), R$ 30 milhões para a instituição. Esses recursos foram obtidos junto ao Ministério da Saúde e serão relevantes para que o ICDF normalize as cirurgias cardíacas, de transplantes, cateterismo e retome as cirurgias eletivas que estavam suspensas. “Fizemos uma atuação ampla junto ao Ministério da Saúde para que esse recurso fosse obtido porque sabemos das dificuldades financeiras enfrentadas pelo ICDF, mas também é inquestionável o valor do instituto na prestação de serviços à população”, destacou o Secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Ele lembrou também que esse esforço é de todo o Governo do Distrito Federal e foi uma determinação do governador Ibaneis Rocha para que o problema fosse solucionado. A secretária-adjunta Beatris Gautério reforça a importância desse recurso para que “o ICDF volte a atuar em sua plena capacidade e retome os serviços prestados à população, entre eles, cirurgias cardíacas pediátricas e transplantes”. Ela esclareceu que o repasse foi feito com base na Portaria GM/MS 3845, de 29 de dezembro e oficializado com a publicação em 30 de dezembro de 2020 no Diário Oficial da União (DOU). “A Secretaria de Saúde sabe da relevância do ICDF, que atua com maestria na área de Cardiologia e transplantes o quanto seus atendimentos são essenciais à população, por isso a Secretaria atuou para auxiliar na recuperação da instituição”, explica Beatris Gautério. Desde 2014 o ICDF vem enfrentando problemas financeiros, deixando inclusive de realizar alguns procedimentos eletivos. Com o repasse, espera-se que o Instituto volte a atuar em sua capacidade máxima na pediatria, realizando cateterismos cardíacos pediátricos terapêuticos e as cirurgias eletivas que estavam paradas, além dos transplantes. Em 2020, a Secretaria de Saúde pagou ao ICDF o montante de R$ 44.978.617,27, referente ao contrato vigente. Por determinação do MS os repasses mensais foram realizados na sua íntegra mesmo quando o ICDF não realizava todos os serviços contratados. A secretaria não possui débitos com o ICDF. Com esta ação, o GDF espera que a instituição retorne suas atividades na sua plenitude visando atender os pacientes que aguardam nas filas de espera por cirurgias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRL faz cirurgia inédita para enxertar células
É a primeira vez que o hospital realiza um procedimento com essa nova técnica | Foto: Divulgação/SES Nesta sexta (11), a equipe do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, realizou a primeira cirurgia da unidade de enxerto de células regenerativas e tecido adiposo para recuperar lesões graves. Inédito, o procedimento foi bem-sucedido e durou quase quatro horas. A paciente, de 24 anos, foi operada para melhorar a cicatrização e recuperação da sua perna. Ela sofreu vários traumas após um acidente de moto e estava internada desde setembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A cirurgia foi feita com equipamentos e kits descartáveis doados pela empresa brasileira DMC e registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material foi trazido de Goiânia e instalado no HRL. A empresa é responsável pela técnica chamada One Step, que utiliza uma nova tecnologia a laser capaz de retirar do corpo, além do tecido adiposo, células chamadas totipotentes. Elas são conhecidas pelo alto poder regenerativo em tecidos e órgãos lesados, melhorando a velocidade e qualidade do crescimento celular e tecidual. Essa técnica também apresenta vantagens em termos de facilidade de obtenção, abundância e viabilidade em comparação a outros tipos de células regenerativas adultas, que são retiradas da gordura do próprio paciente. O procedimento é menos invasivo do que quando se removem células da medula óssea. Isso permite que possam ser extraídas, processadas e reinjetadas no organismo para ajudar no processo de recuperação da pele. Enxerto O cirurgião responsável pelo procedimento, Ely José de Aguiar, conta que, ao extrair a gordura do abdômen da paciente com o aparelho denominado Medlaser, o material recolhido passou por um processo de centrifugação para separá-lo das células totipotentes. Assim que elas foram enxertadas na ferida, o tecido adiposo formado pela gordura fotoestimulada pelo laser foi colocado logo como enxerto de pele. “É um marco para o HRL fazer uma cirurgia de ponta com uma tecnologia brasileira”, destaca o médico. “É o que se tem de mais moderno nessa área de reconstrução de feridas complexas, com uma técnica altamente avançada que foi feita em poucos locais do Brasil. No DF, por exemplo, já foi realizada em unidades como o Hospital de Base e na rede privada.” [Olho texto=”“É um marco para o HRL fazer uma cirurgia de ponta com uma tecnologia brasileira”” assinatura=”Ely José de Aguiar, cirurgião” esquerda_direita_centro=””] Em geral, cirurgias desse porte geram inchaços, manchas roxas no corpo e requerem um tempo de recuperação que pode durar até mais de um mês. Contudo, o One Step promete reduzir essas consequências. Com o uso da tecnologia, a expectativa da equipe cirúrgica do HRL é que a paciente se recupere nos próximos cinco dias, caso não tenha nenhuma complicação clínica. Empenho da equipe Depois do grave acidente de moto que a paciente sofreu em setembro, ela chegou a correr o risco de ter uma das pernas amputadas. Contudo, segundo o diretor do HRL, João Marcos Meneses, a dedicação da equipe de ortopedia, cirurgia e da UTI do hospital impediu que isso ocorresse. “Se não fosse o empenho deles, que investiram no cuidado à paciente, ela poderia ter perdido a perna”, conta o gestor. “Com esse procedimento, temos, além da paciente beneficiada, uma técnica bem-aplicada e que será reproduzida para outros médicos, destacando a inovação que se busca no serviço público de excelência”. Com a cirurgia de enxerto de células totipotentes, é esperada agora a reconstrução do tecido, bem como a recuperação da parte funcional da perna. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Cirurgia em gêmeas é bem-sucedida
Operação foi realizada com sucesso, e meninas já receberam alta do hospital | Foto: Davidyson Damasceno/Iges DF O Natal veio mais cedo e com mais brilho para as irmãs gêmeas Mariana e Manuela, nascidas há apenas 45 dias no Hospital Regional da Ceilândia. Elas chegaram ao mundo prematuras e com uma doença rara em gêmeos: glaucoma congênito. Se não fossem operadas, corriam o risco de perder a visão. Foi aí que entrou em ação a equipe de oftalmologia do Hospital de Base (HB). Na terça-feira (8), depois de algumas horas de trabalho, os médicos concluíram as cirurgias. Sucesso total. Agora, Mariana e Manuela já podem celebrar o Natal vendo o mundo com bons olhos. Elas receberam alta nesta quarta (9) e foram para casa com a mãe, Milane Santos, 21 anos. “Não vou falar que não estou nervosa, mas, ao mesmo tempo, me sinto aliviada, porque agora sei que elas vão ter uma visão normal”, disse ela, enquanto acompanhava de perto o procedimento nas filhas. A preparação As irmãs Mariana e Manuela nasceram com apenas 34 semanas de gestação, em 23 de outubro. Na ocasião, pesavam 1,5 kg cada uma. Nove dias depois, foram diagnosticadas com o problema de visão. Com isso, a equipe médica especializada precisou esperar que elas completassem 1 mês e meio de vida, o que equivale a 40 semanas de gestação. “É o que a gente chama de idade gestacional corrigida”, explicou o anestesista Victor Freitas, que participou da operação. “Tentamos adiar ao máximo a cirurgia para que elas atingissem a maturidade neuronal de 40 semanas e estivessem com o peso ideal.” Atualmente, ambas pesam 2,8 kg. A operação O procedimento durou em média uma hora por olho. A doença em Mariana é bilateral, ou seja, afetou os dois olhos. Já Manuela teve o olho direito comprometido. “Quando a criança já nasce com a doença, sabemos que ela tem um prognóstico muito individual”, explicou a oftalmologista Nara Lopes, que operou as gêmeas. “Provavelmente ela nunca vai enxergar 100%, mas, com o procedimento, é possível dar uma vida normal para as crianças.” A ideia foi controlar a pressão nos olhos e salvar o nervo. Depois do procedimento, elas passam por estimulação visual para manter a visão. “Removemos essa camada malformada, mas, às vezes, ela acaba se formando de novo, então os pacientes podem ter de passar novamente pelo procedimento cirúrgico”, alertou Nara. Glaucoma congênito A doença rara é causada por má formação de um tecido dos olhos, o que acaba pressionando os nervos ópticos. Ela é mais comum em recém-nascidos e em crianças de até 3 anos de idade. “O glaucoma congênito dificulta o escoamento do teor aquoso”, explicou a oftalmologista. “Isso gera um aumento da pressão intraocular e, consequentemente, a danificação dos nervos dos olhos, o que faz a pessoa perder a visão periférica até ficar cega.” * Com informações do Iges-DF
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Hmib faz cirurgia rara em bebê de seis semanas de vida
A equipe que operou a bebê: um caso a cada 300 mil nascimentos. | Foto: Johnny Braga/Agência Saúde Um fenômeno embrionário extremamente raro levou uma menina de seis semanas de idade ao Centro Cirúrgico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Chamado cientificamente de fetus in fetu (FIF), o problema ocorre em um a cada 500 mil nascimentos. A condição pode acontecer em gravidez de gêmeos e se dá da seguinte forma: um dos fetos engloba o outro para sobreviver e passa a se alimentar do sangue e da energia do par como um parasita, porém não possui órgãos essenciais desenvolvidos para evoluir – o que o impede de sobreviver fora do organismo hospedeiro. Sem saber que estava grávida de gêmeos, Micaela Alves da Silva, 25 anos, teve um parto tranquilo e deu à luz Evelyn. Poucas semanas depois, percebeu que a filha chorava bastante, vomitava um líquido verde e estava com semiobstrução intestinal. Ela levou a bebê para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde fez uma radiografia e uma tomografia de abdômen. Ao receber o diagnóstico, veio o susto com a informação sobre o ocorrido. “Foi um choque, nunca tinha visto isso na minha vida”, relata a mãe. A cirurgia Os sintomas, nesses casos, são principalmente inchaço e dor no local. Inicialmente, os exames demonstraram a possibilidade de um tumor, mas com as características de ossificação dentro da massa, foi levantada a possibilidade diagnóstica de FIF. Por se tratar de um caso complexo, a equipe do HRSM encaminhou a criança para o Hmib, que é o hospital referência em cirurgia pediátrica. Chegando lá, a sala de cirurgia foi preparada e a bebê operada. Uma equipe formada por quatro cirurgiões, um anestesista, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fez a retirada do feto parasita. O procedimento durou cerca de duas horas e transcorreu com tranquilidade. Evelyn já está em casa. De acordo com o cirurgião pediátrico Acimar Cunha Júnior, Referência Técnica Assistencial da Unidade de Clínicas Cirúrgicas Pediátricas do Hmib, em casos assim, o gêmeo parasita não tem um corpo humano definido. No caso da bebê operada, o feto se encontrava próximo ao intestino delgado, e foi retirado e analisado pela área de patologia da unidade, que identificou o baço bem definido, fígado e articulações. “É um caso raro. Tivemos apenas três casos assim no Distrito Federal”, relata Acimar. O médico explica que, no mundo, há conhecimento de pouco mais de cem episódios publicados na literatura médica. Os dois outros casos relatados no DF foram diagnosticados no próprio Hmib e no Hospital Universitário de Brasília. Os primeiros casos descritos de fetus in fetu, no mundo, ocorreram em adolescentes. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Tucano do Zoo de Brasília ganha prótese de bico 3D
Com o bico plenamente adaptado à prótese, o tucano Pirata já leva vida normal | Fotos: Divulgação / Zoológico de Brasília Mais um procedimento inédito marcou a última semana no Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília. Pirata, um tucano-toco (Ramphastos toco), ganhou uma nova prótese para o bico inferior, chamado de gnatoteca, que estava quebrado. O animal já havia passado pelo mesmo procedimento em 2016 e, depois de quatro anos, ganhou uma nova prótese mais moderna, mais leve e mais resistente. A cirurgia, que durou aproximadamente duas horas, contou com uma equipe de três médicos veterinários e um engenheiro mecânico responsável pela impressão da prótese. O objetivo do procedimento é trazer de volta o bem-estar e a qualidade de vida do animal, que tinha dificuldades para comer com a prótese antiga. Elaborada pelo engenheiro mecânico Thiago Hirano, a nova peça é feita de resina fotossensível em 3D. “Essa prótese foi feita para encaixar perfeitamente, além de ser bem mais leve em relação à anterior”, explica ele. “Fizemos um pré-design com uma prótese de plástico e molde de gesso que nos levou à prótese definitiva.” Operação meticulosa Até chegar à versão final da prótese, foi um longo caminho de estudos, pesquisas técnicas e exames para que produzissem um bico de melhor qualidade. Depois de construir uma prótese considerada perfeita para Pirata, a equipe de dentistas veterinários entrou em ação. “Limpamos bem a região onde foi encaixada a prótese e utilizamos um fio de cerclagem [sutura cirúrgica] para fixá-la no bico”, detalha a odontoveterinária Maria Eduarda Fontella. “Também preenchemos os espaços com resina acrílica para maior fixação.” Apesar de o procedimento cirúrgico ter sido longo, a recuperação do animal foi quase imediata, devido ao metabolismo acelerado, característico da espécie. De acordo com o médico veterinário Nicolas Costa, gerente de clínica médica do Zoo de Brasília, Pirata não teve dificuldades para se adaptar ao novo bico. Cirurgia durou cerca de duas horas, e a recuperação foi rápida, graças ao metabolismo acelerado, uma característica da espécie “Depois do retorno anestésico do animal, observamos que ele estava em estação e com comportamento normal para a espécie”, conta. “Ele teve uma melhora significativa, já estava com bico novo e conseguindo comer poucos minutos depois do procedimento.” Pirata também contou com o apoio de dois médicos veterinários anestesistas, Lais Velloso e Jairo Santos, que faziam o monitoramento dos sinais vitais durante todo o procedimento. A espécie Os tucanos são aves que têm como característica seu grande bico alaranjado. São animais que se alimentam de frutas, insetos, ovos, pequenos lagartos, roedores e aves pequenas. Geralmente, fazem seus ninhos em árvores ocas e costumam colocar de dois a quatro ovos, que são incubados entre 16 e 18 dias. Com expectativa de vida entre 15 e 20 anos em cativeiro, são comuns na região do Cerrado. E, apesar do seu porte, são animais frágeis. Duro e afiado, o bico do tucano é usado como uma pinça para capturar comida. É muito leve, devido à sua estrutura interna. Suas bordas são irregulares, e a força do tucano corresponde ao seu tamanho. Para ingerir, a ave joga o alimento para frente e para trás, em direção à garganta, abrindo o bico para cima. Assista ao vídeo. * Com informações do Zoológico de Brasília
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Com boa recuperação, governador recebe alta da terapia intensiva
Durante a entrevista coletiva, os médicos explicaram como foi feito o procedimento cirúrgico | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Decorridas 48 horas da cirurgia no aparelho digestivo à qual foi submetido, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, apresentou melhoras que lhe permitiram receber alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mesmo internado, ele está acompanhando o andamento das ações do governo. Ibaneis irá para o quarto, mas receberá visitas restritas, pois precisa descansar para se recuperar totalmente. Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (28), a equipe médica que realizou o procedimento disse mais uma vez que não há previsão de o governador ir para casa. “Estamos programando a alta, mas não podemos estabelecer previsões futuras”, declarou o coordenador de terapias intensivas da Rede D’Or, Marcelo Maia. “A avaliação é feita diariamente e mais de uma vez por dia. A cada dia ele está melhor, mas estamos bastante prudentes.” Marcelo Maia informou que os médicos estão fazendo uma progressão da dieta do governador de líquida para sólida, um passo importante para a recuperação, pois mostra se ele consegue digerir a comida sem apresentar distensão abdominal ou qualquer intolerância alimentar, o que vai garantir que volte a se alimentar normalmente. “Ele aceitou a alimentação oral superbem e está caminhando dentro da unidade”, contou o médico. O procedimento O governador foi internado às 14h30 de segunda-feira (25) no Hospital DF Star. O quadro era de dor abdominal aguda. Os exames laboratoriais foram realizados duas vezes, procedimento após o qual a equipe médica decidiu fazer a cirurgia para que a situação não se agravasse. A operação detectou e corrigiu uma perfuração no intestino causada pela ingestão de um fragmento de osso animal, um pedaço de osso de galinha ou espinha de peixe. Recuperação avança O cirurgião Ronaldo Cuenca relatou que o exame físico abdominal do governador não mostra nenhum sinal de complicação decorrente da operação, o funcionamento intestinal está normal e não há dor. “Isso nos deixa muito seguros e tranquilos; vencemos as primeiras 48 horas”, afirmou. Durante a entrevista, Cuenca detalhou o procedimento e mostrou o principal equipamento usado na videolaparoscopia – um grampeador mecânico, o mesmo utilizado na cirurgia bariátrica feita por Ibaneis Rocha há alguns anos. Para a retirada do corpo estranho, foi preciso cortar dois centímetros do intestino delgado. Tanto o material seccionado quanto o objeto que perfurou parte do órgão serão enviados a análise histopatológica, o que é praxe. O resultado deve sair entre sete e dez dias. #AOVIVO | Boletim médico governador Ibaneis Rocha Equipe de médicos do DF Star atualiza boletim sobre o estado de saúde do governador do DF. 🎥 https://t.co/jlvzzPihA0 — Agência Brasília (@AgenciaBrasilia) May 28, 2020
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Evolui recuperação de saúde do governador após cirurgia
Durante a coletiva, médicos que acompanharam o procedimento apresentaram dados positivos sobre a saúde do governador | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, evoluiu bem nas primeiras 24 horas após passar por uma cirurgia no aparelho digestivo. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (27), a equipe médica que realizou o procedimento afirmou que o chefe do Executivo local já se alimenta por via oral, por enquanto uma dieta líquida que passará a ser pastosa a partir de quinta-feira (28). “Ele não está se alimentando por meio de sonda”, informa o intensivista e coordenador de terapias intensivas da Rede D’Or, Marcelo Maia. “Ontem à noite já iniciamos a dieta líquida, isso é sinal que o abdômen dele vem evoluindo de forma favorável. Todo pós-operatório gera uma expectativa clínica, mas o governador evolui muito bem já no pós-operatório imediato. Ontem à tarde ele já estava praticamente sem aquela dor que apresentava na chegada ao hospital.” Recuperação adiantada A partir desta quarta-feira, Ibaneis também vai caminhar mais na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está fazendo uma fisioterapia progressiva. Ele deve receber alta da UTI e se transferir para um apartamento na quinta-feira. “Cada dia é um dia”, explica Marcelo Maia. “Vamos reavaliá-lo pela manhã e, se ele tiver condições provavelmente, estará de alta”. O cirurgião Ronaldo Cuenca ressaltou que o fato de Ibaneis ter sido submetido a uma videolaparoscopia (cirurgia sem um corte grande na parede abdominal) vai contribuir para a recuperação total do governador. Segundo o médico, foram feitas seis pequenas incisões no abdômen dele, duas de um centímetro e quatro de meio centímetro. “Isso proporciona a ele um retorno às atividades mais precoce”, afirma. Vida normal Os médicos afirmaram que o chefe do Executivo poderá se alimentar normalmente, mas deverá tomar alguns cuidados. “É vida normal, não há restrições. Depois vamos traçar para ele um planejamento de dieta que cause uma menor irritação ao aparelho digestivo”, detalha Marcelo Maia, segundo o qual lesões intestinais, como a ocorrida com o governador, são comuns. “Podem ocorrer quando a pessoa ingere algum alimento que tenha osso”, explica. “Existem perfurações na região do esôfago que são mais graves, mas essas lesões intestinais costumam ocorrer”. Emergência O governador foi internado às 14h30 de segunda-feira (25) no hospital DF Star. O quadro era de dor abdominal aguda. Os exames laboratoriais foram realizados duas vezes e a equipe médica decidiu fazer a cirurgia para que a situação não se agravasse. A operação detectou e corrigiu uma perfuração no intestino causada pela ingestão de um fragmento de osso animal, um fragmento de osso de galinha ou espinho de peixe. #AOVIVO | Boletim médico governador Ibaneis Rocha Equipe de médicos do DF Star atualiza boletim sobre o estado de saúde do governador do DF. 🎥 https://t.co/i8dyQ5dzkP — Agência Brasília (@AgenciaBrasilia) May 27, 2020
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Governador passa bem após cirurgia de emergência
Após cirurgia no aparelho digestivo, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, passa bem. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (26), a equipe médica que realizou o procedimento explicou que o chefe do Executivo local foi submetido a uma laparoscopia. A operação detectou e corrigiu uma perfuração no intestino causada pela ingestão de um fragmento de osso animal. “A suspeita é que tenha sido um pedacinho de osso de galinha, ou espinho de peixe. Foi exatamente em um local do intestino onde nós podíamos mexer com tranquilidade e facilidade”, explica o cirurgião Ronaldo Cuenca. O médico descartou relação com a cirurgia bariátrica feita por Ibaneis Rocha, há alguns anos. Segundo o intensivista e coordenador de Terapias Intensivas da Rede D’Or, Marcelo Maia, a cirurgia ocorreu de forma tranquila, apesar de ter sido emergencial e de madrugada. “Ele está respirando sem ajuda de aparelhos e com a pressão arterial normal, apresentando quadro urinário adequado e já está sem a dor que apresentava”, informa. De acordo com os médicos, ainda não há previsão de alta. O governador deve permanecer internado na UTI pelo menos pelas próximas 48 horas. “O pós-operatório é muito importante. Toda cirurgia que fazemos o corpo reage de uma maneira a compensar o trauma provocado”, esclarece Ronaldo Cuenca. Procedimento O governador foi internado às 14h30 dessa segunda-feira (25) no hospital DF Star. O quadro era de dor abdominal aguda. Os exames laboratoriais foram realizados duas vezes e a equipe médica decidiu fazer a cirurgia para que a situação não se agravasse. Os profissionais ressaltam que Ibaneis Rocha não estava com sintomas de coronavírus, mas mesmo assim a equipe tomou todos os cuidados necessários para preservar a saúde do paciente e da equipe. Também participou da cirurgia o cardiologista e coordenador médico da Emergência do DF Star, João Poeys Jr. O diretor-geral do hospital Pedro Henrique Loretti acompanhou o procedimento. #AOVIVO | Equipe médica explica cirurgia do governador Ibaneis Rocha. https://t.co/I57BALluvO — Agência Brasília (@AgenciaBrasilia) May 26, 2020
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NOTA DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
O governador Ibaneis Rocha está sendo submetido a uma cirurgia no aparelho digestivo no Hospital DF Star. Ele deu entrada às 14h30min com quadro de dor abdominal aguda e, após avaliação médica, foi verificada a necessidade de tratamento cirúrgico em caráter de urgência. O procedimento está sendo realizado neste momento pelo cirurgião dr. Ronaldo Cuenca, por meio de laparoscopia. Participam do procedimento o médico intensivista dr. Marcelo Maia, coordenador das Terapias Intensivas da Rede D’Or – DF; e o cardiologista dr. João Poeys Jr., coordenador médico da Emergência do DF STAR. O dr. Pedro Henrique Loretti, diretor-geral do Hospital DF Star, acompanha a equipe. O próximo boletim médico será divulgado às 8h.
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Gêmeas Lis e Mel recebem alta médica do Hospital da Criança de Brasília
Depois de 36 dias internadas para se recuperarem de uma cirurgia de separação inédita no Distrito Federal, as gêmeas siamesas Lis e Mel receberam alta médica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), nesta segunda-feira (3). “O grande dia chegou. É só felicidade, agora”, comemorou a mãe das pequenas, Camilla Vieira. Lis e Mel, que celebraram o aniversário de um ano no sábado (1º), ganharam, como o melhor dos presentes, a volta para o lar. “Só o fato de poder ir para casa, agora, é maravilhoso”, ressaltou a mãe. Coordenador da equipe cirúrgica do hospital, o neurocirurgião Benício Oton Lima informou que a alta das meninas é resultado de todo um trabalho conjunto entre a equipe multiprofissional da rede pública de saúde do DF, o planejamento para os imprevistos que poderiam ocorrer na operação e o suporte de especialistas renomados de outros locais – um deles vindo de Nova York (Estados Unidos). As gêmeas com seus pais, Rodrigo e Camilla, e com a equipe médica do HCB: sucesso na operação “A alegria final foi quando vimos as duas rindo na enfermaria”, contou o médico. “Quando uma criança sorri, quer dizer que está salva, e os médicos ficam mais felizes. Agora, a fase final é ir para casa, apesar de não acabar o tratamento ainda, porque vão continuar o acompanhamento conosco e com o pessoal da cirurgia plástica do Hran [Hospital Regional da Asa Norte]. Mas os problemas mais graves passaram”. De acordo com a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Renata Rainha, o acompanhamento, que começou quando as meninas ainda estavam no útero da mãe, vai durar o tempo que for necessário, até que as crianças sejam avaliadas como em excelente estado de saúde. Assim como Oton Lima, Renata destacou a participação da equipe na cirurgia bem-sucedida. “Esse trabalho só foi possível porque foi feito em rede, com muita dedicação dos profissionais do SUS”, reiterou. “Começou no Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília], com a parceria do Hran, do Hospital da Criança e parcerias internacionais, o que contribuiu para esse resultado maravilhoso”. Histórico As irmãs, que nasceram com as cabeças unidas, foram separadas em abril, aos dez meses de idade, em cirurgia que durou cerca de 20 horas e contou com mais de 50 profissionais – entre eles, cirurgiões plásticos do Hran. Esse foi o primeiro caso de separação de craniópagos (siameses ligados pelo crânio) no Distrito Federal e o terceiro no Brasil. Casos como o de Lis e Mel são raríssimos – ocorrem uma vez em cada 2,5 milhões de nascimentos. A mãe das gêmeas afirmou que um dos momentos em que mais sentiu medo foi quando entregou suas filhas para fazerem o procedimento. “Enquanto nos falaram que tinha esperança [a cirurgia para separar as gêmeas ligadas pelo crânio], entregamos para Deus e para os profissionais”, comentou. “Esse também foi o meu maior medo”, completou o pai das irmãs, Rodrigo Aragão. Somente um mês depois de passarem pela cirurgia que as separou e a poucos dias do aniversário de um ano, as gêmeas Lis e Mel se reuniram novamente. Lis recebeu alta da UTI do Hospital da Criança de Brasília em 27 de maio, sendo acompanhada pela equipe da Unidade de Internação do HCB. Sua irmã, Mel, foi transferida para a internação em 21 de maio. Embora ainda necessitem de cuidados pós-operatórios, as duas irmãs não precisam permanecer o tempo todo no hospital. Segundo os médicos, tais procedimentos podem ser feitos na residência das meninas. A equipe médica também trabalha para que os bebês não tenham sequelas psíquicas ou neurológicas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Cirurgia indolor impede progressão de câncer de colo uterino em 600 mulheres
Ela estava temerosa, mas conseguiu retirar a lesão por meio de procedimento indolor / Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde A possibilidade de ter um câncer assustou a babá Tatiana Barbosa, 32 anos. Felizmente, por meio de uma cirurgia, foi possível retirar a lesão no colo do útero e, com isso, diminuir esse risco. Desde então, ela faz acompanhamento médico para verificar sua situação. “Morri de medo quando me falaram que a lesão podia ser o início de um câncer”, conta. “Na hora, só pensei nos meus filhos. Mas, graças a Deus, fiz a cirurgia no Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília].” Tatiana é uma das 600 mulheres que fizeram esse procedimento no Ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior do Hmib. A unidade trabalha com esse método desde agosto de 2012, tratando pacientes e retirando lesões de alto grau do colo do útero, impedindo a progressão para um câncer. Um dos grandes diferenciais do ambulatório é a cirurgia de alta frequência, realizada com um bisturi elétrico, que permite a remoção da lesão no próprio consultório – o que, em alguns hospitais, só é feito no centro cirúrgico. Entre as vantagens para as pacientes, a fundadora do ambulatório, Isabella Paolilo Calazans, cita a praticidade e a rapidez do procedimento, que é indolor. Além disso, a paciente não precisa ser internada após a cirurgia. Baixo custo “A mulher passava o trauma de internar, com a cirurgia feita por um bisturi de cesárea, mas a cirurgia de alta frequência é indolor, rápida, de baixo custo, realizada no ambulatório, permitindo análise de amostras, com menor tempo cirúrgico do que em um ambiente hospitalar, e ainda tem baixo índice de complicações”, explica Isabella. Segundo a médica, são raros os casos em que não se consegue retirar totalmente a lesão. Depois que o procedimento é realizado, o período de recuperação também é rápido. “Outra vantagem é que o procedimento tem pouco impacto na vida reprodutiva da mulher. São cinco semanas de abstinência sexual para cicatrizar e não ter hemorragias”, destaca. O procedimento é realizado pela médica duas vezes por semana na unidade ambulatorial. Após a cirurgia, a paciente precisa fazer, anualmente, o acompanhamento no Serviço de Patologia Cervical e Cirurgia de Alta Frequência do Hmib para verificar sua situação. Acesso Devem submeter-se aos procedimentos apenas as pacientes que apresentaram alterações no exame de prevenção, mais conhecido como Papanicolau. Normalmente, as lesões precursoras de câncer são manchas esbranquiçadas presentes no colo do útero. “Somente quando identificada a lesão é que elas são submetidas ao procedimento de biópsia, para retirada dessas lesões, no ambulatório, impedindo a progressão para um câncer e diminuindo a incidência e mortalidade por esse tipo de doença”, orienta Isabella Calazans. Pacientes com idade entre 25 e 64 anos precisam fazer o Papanicolau, ou colpocitologia oncológica. O exame é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), para coletar as células da região do colo uterino e identificar infecções vaginais ou sexualmente transmissíveis e, principalmente, as lesões precursoras de câncer de colo uterino, que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é o terceiro tumor mais frequente na população feminina. Incidência Em todo o Brasil, é esperada, anualmente, uma incidência de 16.370 casos novos da doença. No Distrito Federal, cerca de 670 casos novos foram registrados em 2018, com 76 óbitos. Em função das estatísticas, justifica-se a necessidade de fazer o exame, além de tomar a vacina responsável por proteger contra os vírus responsáveis por 70% das neoplasias invasoras que causam esse tipo de câncer. [Numeralha titulo_grande=”670 ” texto=”Número de casos de câncer do colo uterino registrados no DF em 2018″ esquerda_direita_centro=”direita”] O câncer de colo uterino tem cura e é de fácil prevenção. O tumor é causado, essencialmente, pelo vírus do papiloma humano, mais conhecido como HPV. Pode ser evitado tanto com o uso de preservativos quanto pelas vacinas, que estão disponíveis na rede pública de saúde para meninas e meninos. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Criança entra no SOS DF Saúde
A partir desta sexta-feira (1º de fevereiro), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) vai realizar mais de 500 cirurgias pediátricas em crianças e adolescentes de até 18 anos do Distrito Federal e Região Metropolitana. Com essa ação, o Hospital da Criança entra no SOS DF Saúde, que já realizou 5.203 operações nos hospitais da rede pública de saúde. Entre os 508 procedimentos cirúrgicos previstos estão 420 cirurgias diversas, como correção de hérnias e fimose, além de 20 cirurgias urológicas (aparelho urinário), 16 neurocirurgias, oito cirurgias oncológicas, 16 cirurgias torácicas, 28 cirurgias dermatológicas. Os pacientes foram encaminhados ao Hospital da Criança pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde do DF. Eles já foram avaliados por cirurgiões pediátricos em consulta ambulatorial no HCB. O grupo que será operado foi classificado por níveis de prioridade, que consideram a urgência para a realização do procedimento. A mobilização respeitará essa ordem de priorização. Cirurgias As cirurgias serão realizadas de segunda a sábado. Para acelerar o preparo da sala cirúrgica, entre um procedimento e outro, serão destacadas equipes exclusivas de montagem e limpeza de salas. O HCB está estruturando, ainda, uma equipe assistencial dedicada para a admissão das crianças com conferência prévia de documentação exigida para a cirurgia, como exames e termos de consentimento, conferência de tempo de jejum, auxílio na troca de roupas e retirada de adornos. Para dar maior segurança ao processo, as crianças com cirurgias agendadas para os primeiros horários da manhã serão internadas no dia anterior. Aquelas que tiverem suas cirurgias finalizadas no final da tarde/início da noite também ficarão internadas para alta no dia seguinte.
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