Samambaia receberá mutirão de limpeza nesta semana
A Administração Regional de Samambaia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), fará um mutirão de limpeza desta quinta-feira (18) a sábado (20). Serviço faz parte de iniciativa conjunta com as administrações regionais | Foto: Divulgação/Administração Regional de Samambaia A ação faz parte de uma iniciativa conjunta com as administrações regionais do Distrito Federal e tem como objetivo combater o descarte irregular de resíduos e prevenir a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Durante os três dias, equipes atuarão na limpeza de áreas públicas, recolhimento de entulhos e eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti, contribuindo para a saúde e o bem-estar da população. *Com informações da Administração Regional de Samambaia
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Mutirão de limpeza reforça combate à dengue em Ceilândia
A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), iniciou nesta quinta-feira (11) um mutirão de limpeza em diversas áreas públicas da cidade. A ação segue até sábado (13) e envolve retirada de entulho, varrição, capina, manutenção de áreas verdes e eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Objetivo do trabalho é deixar a cidade preparada para o período de chuvas mais constantes | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O trabalho, que percorre bairros de Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, QNQ, QNR, Setor O e setores da região administrativa, tem como objetivo acelerar os serviços de limpeza antes do pico do período chuvoso, reduzindo riscos de alagamentos e doenças. Na última edição em setembro, mais de 1,7 mil toneladas de lixo e entulho foram retiradas das ruas, calçadas, terrenos públicos e áreas verdes. “As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham” Dilson Resende, administrador de Ceilândia As equipes utilizam caminhões-caçamba, pás mecânicas, retroescavadeiras e caminhões compactadores para reforçar a limpeza urbana. “O mutirão de limpeza é uma ação essencial para garantir que a cidade esteja preparada para o período de chuvas”, explica o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe de Carvalho. “Mobilizamos nossas equipes em força-tarefa para acelerar a retirada de entulhos, a limpeza das bocas de lobo e a desobstrução de áreas críticas. O objetivo é entregar resultados rápidos e efetivos para a população”. [LEIA_TAMBEM] O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, reforça: “Essa é uma ação que beneficia toda a comunidade, porque retira lixo, entulho e qualquer material que possa acumular água. As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Não deixem lixo espalhado, não descartem entulho em áreas públicas e denunciem pontos irregulares. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham”. O mutirão segue até sábado com equipes distribuídas por diferentes setores da cidade. A administração local orienta que os moradores evitem descartar entulho após a passagem das equipes e, sempre que possível, utilizem os papa-entulhos e pontos de coleta do SLU. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Combate à dengue: Rodoviária e estações de metrô recebem aplicação de inseticidas neste sábado (29)
Quem passou pela Rodoviária do Plano Piloto na manhã deste sábado (29) pôde verificar o esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses — como a dengue. O inseticida foi aplicado por meio da técnica de borrifação residual intradomiciliar (BRI) em todo o local, bem como nas estações de metrô Central, Galeria, 102, 106, 108, 110, 112 e 114 Sul. Produto aplicado repele e elimina mosquitos, dura até 90 dias e apresenta baixa toxidade para humanos e animais domésticos | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A tecnologia cria uma camada protetora nas paredes internas, capaz de eliminar os mosquitos que pousam nesses locais. O produto, que tem baixa toxicidade para humanos e animais domésticos, permanece ativo por até 90 dias. “Nesses locais de grande circulação, o bloqueio químico é essencial para a redução da presença do vetor e dos riscos de transmissão de vírus”, detalha o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), Anderson Leocadio. Para este segundo ciclo de aplicação, a equipe com 12 agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) contou com um reforço especial: os pulverizadores costais elétricos adquiridos no primeiro semestre deste ano. O equipamento, além de ser mais leve, não exige o bombeamento prévio e é ainda mais eficiente, pois minimiza o desperdício da solução. Estratégias complementares [LEIA_TAMBEM]A BRI na Rodoviária não é uma ação isolada no controle do Aedes aegypti. A SES-DF utiliza um conjunto de estratégias complementares, combinando tecnologia, inteligência epidemiológica e trabalho presencial dos agentes. “A população vê a borrifação acontecendo ali, mas por trás há um sistema inteiro funcionando — é essa malha que sustenta o controle vetorial no DF”, explica a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Este ano, já foram feitas 58 aplicações, majoritariamente em escolas (67%), unidades de saúde e domicílios de áreas prioritárias. Há ainda, para este ano, previsão de ações em outros terminais de passageiros e demais equipamentos públicos. Combate à dengue A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada. Desta forma, o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Combate ao Aedes aegypti é intensificado com chegada das chuvas
O início do período chuvoso no Distrito Federal acendeu o alerta para o risco de aumento da população do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. Diante do cenário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou frentes de vigilância e controle, apostando em tecnologias e armadilhas que mapeiam áreas críticas e reduzem a circulação dessas arboviroses. Agentes de saúde inspecionam residência no Sol Nascente: temporada é de reforçar o combate ao mosquito que transmite arboviroses | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta quinta-feira (27), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde revisitaram trechos do Sol Nascente, onde profissionais checaram dispositivos já instalados nas residências para monitorar e barrar a reprodução do mosquito. No campo, são utilizados dois modelos principais: as estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que usam o próprio inseto para levar o larvicida a outros pontos visitados por ele; e as ovitrampas, baldes preparados para coletar ovos e orientar a construção de mapas de calor, que direcionam as equipes para áreas prioritárias. Entre as ações em andamento, destacam-se a eliminação e tratamento de criadouros em áreas estratégicas com uso de larvicida e a aplicação de inseticidas residuais por borrifação intradomiciliar em imóveis de grande circulação, como escolas, e em locais com alto número de focos, como ferros-velhos. Há também o mapeamento e tratamento de pontos de difícil acesso por drones, uso de drones para identificar focos, além da soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia, chamados popularmente de “wolbitos", incapazes de transmitir vírus e projetados para substituir a população local de vetores ao longo do tempo. Israel Moreira, biólogo da Secretaria de Saúde, explica o funcionamento das ovitrampas: “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá” A pasta também destaca o caráter estratégico do Sol Nascente na vigilância epidemiológica. Segundo o biólogo Israel Moreira, da SES-DF, a região conta com 150 ovitrampas e mais de 3 mil EDLs distribuídas, em razão de taxas de infestação relevantes e histórico de alta transmissão. “Aqui temos duas estratégias: medir a infestação coletando ovos e o controle, usando o próprio mosquito para disseminar larvicida”, detalha. “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá. Pelo tamanho da população, usamos 150 armadilhas de coleta e mais de três mil estações disseminadoras”. O biólogo reforçou que o trabalho ocorre o ano todo, sendo intensificado na estação chuvosa, quando recipientes expostos acumulam água com maior frequência. Segundo a SES-DF, em números regionais, as cidades com maior cobertura de EDLs na capital são Recanto das Emas, com 198 estações; Água Quente, com 79; e o Sol Nascente, com 2.918 unidades já instaladas. Mais agentes A ampliação da força de trabalho é outro eixo da estratégia. Em novembro do ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 800 agentes de saúde para reforçar o atendimento nos territórios: 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), que atuam diretamente nas visitas domiciliares, ações comunitárias e serviços da atenção básica. A agente de Vigilância Ambiental Tawanna Ferreira lembra a importância das visitas semanais: “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares” No Sol Nascente, a aceitação do trabalho tem sido positiva. De acordo com a agente de vigilância ambiental Tawanna Ferreira, a população tem aberto as portas para a manutenção semanal das armadilhas e orientações de saúde. “Os moradores entendem que a ovitrampa ajuda a medir onde tem mais foco e que a EDL é uma estratégia nova; eles recebem a gente bem e acompanham as instruções”, afirma. De acordo com a agente, as visitas semanais também são importantes por permitirem que os profissionais orientem sobre problemas além da dengue. “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”, explica. Segurança e cuidado [LEIA_TAMBEM]A realidade vivida nos lares ilustra a importância do monitoramento. Moradora do Trecho 1 do Sol Nascente, a cozinheira Rosângela Ferreira, de 41 anos, relata que o acompanhamento constante reforça os cuidados cotidianos: “Com as visitas frequentes, alerta mais a gente sobre não deixar água parada. Eu já tive dengue três vezes, em 2015, 2016 e 2020. Foi muito ruim. Mas não tive mais desde então, e acho que essas ações ajudam bastante”. No Trecho 3 do Sol Nascente, a dona de casa Regiane Lopes da Silva, 45, também ressalta o valor das orientações, especialmente em um território com forte presença de crianças: “É muito bom, porque os agentes explicam tudo direitinho. Tem que deixar a armadilha para o mosquito no cantinho, onde ninguém mexe, manter pneu sem água, garrafa virada e tampar os ralos”. Regiane conta que o filho já foi internado com dengue hemorrágica há três anos, situação que marcou a família. “Agora seguimos as orientações, e todo mundo tomou a vacina; queremos ficar seguros contra essas doenças”, assegura.
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Ações de limpeza são intensificadas no Cruzeiro
Uma força-tarefa tem intensificado a limpeza urbana no Cruzeiro, com foco no combate ao mosquito Aedes aegypti. Os serviços incluem roçagem, limpeza das quadras e poda de árvores. Além disso, espaços de lazer como o Parcão, a Praça do Gavião e a quadra de areia foram submetidos a reparos estruturais. Além disso, houve a instalação de lixeiras cata-caca, visando preservar a população de doenças causadas por fezes de animais. Durante as ações, vinte paradas de ônibus foram higienizadas e 60 toneladas de inservíveis e resíduos foram coletadas na região | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro O mutirão conta com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do GDF Presente e da Vigilância Ambiental. Graças ao empenho das equipes, cerca de 75 mil litros de água foram usados para a higienização da cidade. Vinte paradas de ônibus estão limpas e 60 toneladas de inservíveis e resíduos foram coletadas na região. [LEIA_TAMBEM]A Vigilância Ambiental é um dos parceiros cruciais no combate à dengue, auxiliando na identificação de possíveis focos do mosquito dentro das residências. As visitas domiciliares foram iniciadas no Cruzeiro Velho e enfrentam o desafio de encontrar casas disponíveis para receber os agentes. Para o sucesso dessa iniciativa, é fundamental o apoio da população, que pode agendar o serviço pelo número 162 ou pelo site Participa-DF. A campanha reforça o compromisso da administração do Cruzeiro em manter a população segura e preparada para o período chuvoso. “Esse trabalho traz saúde para a população e mantém o ambiente seguro, tudo o que desejamos para a nossa cidade”, afirma Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro. *Com informações da Administração do Cruzeiro
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Operação previne alagamentos e dengue em Ceilândia
A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com Novacap, SLU e GDF Presente, intensificou uma série de intervenções de limpeza, infraestrutura e recuperação asfáltica em diferentes pontos da cidade. As ações visam garantir melhorias aos moradores, prevenir alagamentos no período chuvoso e combater possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. "É essencial que cada morador faça sua parte e descarte o lixo de forma correta. A cidade só permanece limpa quando há respeito e colaboração de todos" Dilson Resende, administrador de Ceilândia “Estamos trabalhando diariamente para manter Ceilândia limpa, segura e preparada para o período de chuvas. Nossas equipes desobstruem bocas de lobo, retiram toneladas de lixo, recuperam vias e cuidam das áreas públicas. Mas é essencial que cada morador faça sua parte e descarte o lixo de forma correta. A cidade só permanece limpa quando há respeito e colaboração de todos”, ressaltou o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. Drenagem reforçada As equipes desobstruíram 20 bocas de lobo durante a operação | Fotos: Divulgação/Administração de Ceilândia As equipes desobstruíram 20 bocas de lobo, ação fundamental para evitar o acúmulo de água durante chuvas intensas em avenidas e conjuntos da QNP 15, no Setor P Norte; da QNO 19, na Expansão do Setor O; e na Avenida NM-3, em Ceilândia Norte. Foram feitos, ainda, reparos e reposição de tampas (lajes) de bocas de lobo na QNM 3, na Avenida Leste, em Ceilândia Sul, e no acesso à Avenida P2, na EQNP 6/10, no Setor P Sul. Além disso, houve manutenção e reparos em bueiros na Praça do Cidadão na QNM 18/20, em Ceilândia Norte. Serviços de recapeamento beneficiaram diversas áreas, entre elas: QNO 1, QNO 9/11 e QNO 9, no Setor O; Via NM-3 Norte; QNN 16 (estacionamento do ginásio de esportes) e na QNM 22, em Ceilândia Norte. Descarte de lixo A operação de limpeza urbana atingiu vários pontos de Ceilândia A operação de limpeza urbana foi ampliada por vários trechos da cidade. Mais de 65 toneladas de lixo e entulho foram retiradas de pontos de descarte irregular. A remoção de entulhos ocorreu na EQNM 24/26, na Avenida Hélio Prates (área atendida pelo programa Renova DF) e na EQNM 21/23, em Ceilândia Sul. Houve recolhimento de inservíveis nas regiões Norte e Sul, além da retirada de galhos nas vias S10 e N2 Sul. [LEIA_TAMBEM]No Condomínio Privê, equipes reforçaram as ações de retirada de resíduos em área pública que vinha sendo utilizada como depósito irregular de lixo. O local era alvo constante de reclamações por mau cheiro, insetos e riscos sanitários. Moradora do condomínio, Elizabete Pereira Firmino, cobradora de ônibus no terminal do Setor O, destacou o impacto da limpeza. “Aquele espaço parecia um lixão. Sempre atraía muitos insetos e ainda era um perigo enorme por causa do mosquito da dengue. As equipes limpam com frequência, mas algumas pessoas insistem em jogar lixo de novo. A população precisa colaborar e descartar os resíduos adequadamente. Passo ali todos os dias e vejo como a limpeza faz diferença”, alertou a moradora. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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GDF mobiliza esforços no Dia D Contra a Dengue
Neste sábado (8) foi realizado o Dia D de Mobilização Nacional Contra a Dengue, uma iniciativa de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti — que, além da dengue, também é transmissor dos vírus da zika, chikungunya e febre amarela. No Distrito Federal, a parceria da Secretaria de Saúde (SES-DF) com o Ministério da Saúde (MS) preparou diversas ações de prevenção e conscientização à população. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul, foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF, realizadas durante todo o ano, para eliminação de focos do mosquito, como as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as ovitrampas e a soltura de Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, os chamados “mosquitos amigos” ou “wolbitos”. A UBS 1 também conta com sala de vacinação para imunizar crianças de 10 a 14 anos contra o vírus da dengue. No Dia D Contra a Dengue foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF, Edna Marques, ressaltou a coordenação de iniciativas de diferentes setores no enfrentamento à doença. “O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)”. "O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)” Edna Marques, secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF Marília Santini, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do MS, lembra que a participação da população é aliada importante no combate ao Aedes aegypti. “Nesse Dia D de Mobilização, queremos lembrar as pessoas de que já chegamos no mês das chuvas, quando o número de casos de dengue começa a aumentar. Essa é a época para todos agirmos dentro de nossas capacidades — em casa, na escola, no trabalho — para diminuirmos os criadouros de mosquito, limpando depósitos e calhas que possam acumular água parada”. Combate a todas as fases do mosquito À frente da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Kenia de Oliveira explica que as ações de eliminação da dengue, zika, chikungunya e febre amarela significam interromper o ciclo de nascimento e reprodução do vetor em todos os seus estágios de desenvolvimento. “Para a fase do ovo, nós temos as ovitrampas, armadilhas com as quais capturamos os ovos do Aedes aegypti, o que nos permite monitorar as áreas de maior infestação. De 2024 até o dia de hoje, nós já capturamos mais de 3 milhões de ovos no Distrito Federal”. “Passando para a fase das larvas”, continua a diretora da Dival, “nós temos as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), que são uma estratégia de autodisseminação: o próprio mosquito dissemina o larvicida”. A EDL consiste em um pote com água contendo um pano interior impregnado com partículas do inseticida piriproxifeno, ou PPF. Os mosquitos, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, acabam contaminados pela substância; ao buscarem outros locais para continuar sua desova, disseminam as partículas do PPF na água daqueles criadouros, impedindo que as larvas se desenvolvam ali. O larvicida não representa riscos a humanos ou animais de estimação. A diretora também ressalta o papel dos Avas da SES-DF, que entram nas residências para verificar potenciais criadouros e combater focos. “Partindo para a fase do mosquito adulto, temos a borrifação de inseticidas nas paredes de locais de grande circulação de pessoas — como escolas, UBSs, estações de metrô e rodoviárias. Quando os mosquitos pousam nessas paredes, eles morrem”. Uma tecnologia considerada revolucionária no combate à dengue, contudo, começou a ser implementada pela SES-DF em setembro deste ano, com a soltura de mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia na natureza, os chamados wolbitos. A bactéria faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças, eliminando a transmissão dos vírus sem representar qualquer perigo às pessoas ou à fauna. Nos wolbitos, a bactéria Wolbachia faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças Vacinação As medidas de enfrentamento à dengue no DF também incluem a vacinação de crianças entre 10 e 14 anos. A Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF reforça que a imunização dessa faixa etária é uma medida essencial de saúde pública, visando reduzir o número de casos sintomáticos e a circulação do vírus em escolas, diminuir as internações pediátricas e aliviar a rede pública hospitalar do DF. O esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com intervalo de três meses, disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) da rede da SES-DF — confira aqui a UBS mais próxima de você. Cooperação com o setor empresarial Ainda durante a manhã, no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), foi promovido um encontro entre servidores da SVS e representantes de setores empresariais do Distrito Federal para discutir medidas conjuntas de prevenção à transmissão da dengue. Foram apresentadas as iniciativas em curso da SES-DF e a necessidade de cooperação entre a Administração Pública e os setores do comércio, da indústria e da prestação de serviços na capital. Estiveram em pauta as ações a serem realizadas pela Vigilância em áreas como imóveis desocupados e canteiros de obras, de modo a eliminar criadouros do mosquito. O chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Allex Moraes, elogiou a parceria entre público e privado no enfrentamento ao problema. “Necessitamos da população, do poder público e também do setor econômico-produtivo para responsabilizar aqueles que insistem em não cooperar na prevenção”. Compareceram representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região (Creci-DF). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Delegação internacional visita biofábrica de wolbitos no Distrito Federal
Uma delegação com aproximadamente 40 funcionários da World Mosquito Program (WMP), organização sem fins lucrativos australiana, visitou a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nesta quarta-feira (15). O local é responsável pela criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A visita fez parte de uma agenda voltada à troca de experiências sobre o controle de arboviroses. A instituição, que atua globalmente para reduzir a transmissão dessas doenças, mantém equipes na Oceania, Ásia, Europa e Américas, com escritórios na Austrália, Vietnã, França e Panamá. No Brasil, o trabalho é conduzido com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Integrantes da australiana World Mosquito Program (WMP) visitaram a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nessa quarta (15) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os visitantes conheceram as instalações da biofábrica e foram apresentados aos métodos de produção dos mosquitos. Além disso, participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural. Durante a apresentação das atividades, o coordenador regional de operações da Wolbito no Brasil, Caio Rabelo, destacou o trabalho da equipe local. “Essa é uma das maiores fábricas de wolbitos do país. Temos muito orgulho da equipe e parabenizamos todos pelo esforço”, elogiou. Reconhecimento O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Fabiano dos Anjos Martins, ressaltou a relevância da operação no combate às arboviroses na capital. “A visita da delegação reforça o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido aqui no DF. A biofábrica tem contribuído de forma significativa para o controle de arboviroses, com tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada”, enfatizou. No DF, os mosquitos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Além de conhecer as instalações da biofábrica, os visitantes participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural O que é o wolbito O wolbito é o mosquito Aedes aegypti inoculado com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Uma vez com a bactéria, os insetos deixam de transmitir essas doenças. [LEIA_TAMBEM]Ao serem soltos nos ambientes, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Com o tempo, não será mais necessário realizar a soltura de novos mosquitos, pois a população de “mosquitos amigos” será predominante. Dicas para a população Apesar de ser uma forte ferramenta no combate às arboviroses, os demais métodos de prevenção continuam essenciais, como evitar água acumulada, usar repelentes e manter cuidados individuais. Não há diferença visual entre o mosquito com ou sem Wolbachia. Mesmo inoculado, ele mantém o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento de picar. Por isso, métodos individuais de controle, como aerossóis ou raquetes elétricas, permanecem sendo ferramentas de proteção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Núcleo de Controle Químico e Biológico é estratégico no combate à dengue
Estratégico para o combate às zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e seres humanos, o Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) é o coração das operações contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O equipamento funciona como hub de controle vetorial, reunindo o núcleo de produção dos mosquitos com Wolbachia, inaugurado neste mês, a central de controle dos fumacês e a base de distribuição de larvicidas, inseticidas e outros insumos. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale" Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, o espaço concentra a inteligência logística e operacional das ações de campo, articulando diferentes métodos de combate e prevenção. “Tudo passa por aqui. É considerado um centro de armazenamento, distribuição e articulação das ações de combate ao mosquito da dengue”, resume. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale.” Com o Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini — Método Wolbachia, estruturado com investimento de R$ 400 mil, a capital federal chega à vanguarda do controle biológico. A biofábrica reúne 22 servidores que trabalham diariamente na reprodução dos mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, para liberação em áreas de vulnerabilidade. A primeira distribuição ocorreu na data de inauguração, em 9 de setembro, e mais uma foi registrada na última quarta-feira (24). “É um método 100% natural, não afeta as pessoas, não afeta os animais, não afeta o meio ambiente. A ideia é que haja uma substituição natural dos mosquitos que não tem a bactéria por aqueles que têm, diminuindo a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito”, explica o subsecretário. A distribuição está prevista para dez regiões administrativas — Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã — e dois municípios goianos — Luziânia e Valparaíso. O combate à dengue com os wolbitos é um metódo natural que não agride o meio ambiente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O processo de reprodução segue uma série de etapas minuciosas até que haja a soltura dos insetos. Em julho, as equipes iniciaram a organização do espaço com a higienização dos potes, a montagem das estruturas e a organização das salas que compõem o ciclo de desenvolvimento dos insetos. Após a soltura dos mosquitos, os frascos retornam para o núcleo e passam por um processo de higienização para retirar qualquer resquício de matéria orgânica. Em seguida, os recipientes são preparados para uma nova leva de wolbitos, como os insetos são apelidados. “Cada detalhe conta para garantir que os mosquitos estejam prontos para a expedição”, ressalta a agente de Vigilância Ambiental Débora Morais, 31 anos, que acompanha de perto a rotina da biofábrica. Segundo ela, o processo de criação controlada leva de 12 a 15 dias. As etapas envolvem desde a montagem dos potes com as cápsulas dos insetos e ração, passando pela fase de larva — em que o pote fica em ambiente aquecido a 30°C — até a sala do adulto, onde os insetos completam o desenvolvimento. “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos" Débora Morais, agente de Vigilância Ambiental “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos. O que fazemos aqui é promover saúde e garantir que a população esteja mais protegida”, enfatiza Débora, que é profissional da saúde há dez anos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. Prevenção O Núcleo de Controle Químico e Biológico coordena as estratégias integradas com os 15 núcleos locais espalhados pelo DF. No espaço, há o estoque e distribuição de larvicidas e bombas costais, além da base dos 33 veículos de Ultra Baixo Volume (UBV), conhecidos como fumacês, que promovem a aplicação de inseticida nas áreas críticas, de acordo com o cenário epidemiológico de cada região. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe do Núcleo, Anderson de Morais Leocádio, a integração entre métodos tradicionais e novas tecnologias é o que garante a efetividade das ações. “As estratégias começam com a prevenção e avançam conforme a gravidade. A ideia é usar todos os recursos disponíveis de forma articulada, sempre buscando proteger a população”, reforça. Outras ferramentas complementam as operações: as ovitrampas, que já recolheram 1,5 milhão de ovos de mosquito até junho; as estações disseminadoras de larvicida, que utilizam o próprio inseto para espalhar o produto em criadouros; a borrifação residual intradomiciliar, que mantém efeito por até 60 dias em locais de grande circulação; e o uso de drones, que está em fase de contratação, para monitoramento de 18 mil hectares para identificar depósitos de água.
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Wolbitos são soltos no Distrito Federal para ajudar no combate à dengue
Antes das 7h desta quarta-feira (24), a equipe já estava a postos. Na fábrica dos wolbitos, no Guará, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscavam caixotes com os mosquitos que vão auxiliar no combate à dengue. De lá, seguiram para dez regiões administrativas do Distrito Federal e dois municípios de Goiás. A equipe leva mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com os caixotes em mãos, os carros da Secretaria de Saúde (SES-DF) se deslocam para pontos específicos. Atualmente, os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Wolbitos são soltos pelos agentes de vigilância ambiental em diversos pontos do Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Por meio de um sistema de mapeamento criado para a operação, o agente retira a tampa de tecido do pote com wolbitos e solta os mosquitos. Em seguida, registra os pontos em que ocorreram as liberações. Para o morador da Estrutural, Caleb Ferreira, 23 anos, os mosquitos amigos são uma novidade. “Achei muito interessante. É um negócio que eu nunca tinha ouvido falar”, comentou. A família do jovem conhece de perto os riscos da doença. “Minha mãe pegou dengue e quase morreu. Mudamos um bocado desde então, sempre virando os pneus, os potes, olhando as calhas”, refletiu. [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os agentes retornam os caixotes à fábrica, onde os potes são lavados, secos e reutilizados para a criação de uma nova leva de wolbitos. No dia seguinte, a rotina se repete em outros pontos, até que todas as áreas mapeadas sejam totalmente atendidas. O chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio, destacou a importância da logística da operação. “Todo o trabalho foi cuidadosamente planejado para chegar a cada comunidade. Há todo um planejamento logístico, desde a criação controlada dos insetos até o acompanhamento das solturas, para assegurar que cada região receba cobertura. Não se trata apenas de soltar mosquitos, é uma ferramenta inovadora de proteção à população”, explicou. Após a fase de soltura, o próximo passo será o monitoramento e a análise epidemiológica para verificar os números pós-liberação. Considerado seguro, o método já apresentou bons resultados, como em Niterói (RJ), que reduziu em mais de 80% os casos de dengue após a liberação dos mosquitos. Até chegarem aos locais de soltura, os wolbitos passam por um processo de criação controlada. Vindos de Curitiba (PR), os ovos inoculados com a bactéria Wolbachia se desenvolvem de larvas e pupas até a fase adulta, em ambiente controlado, durante sete a 14 dias. Uma vez maduros, são encaminhados às equipes de campo para liberação. Os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás Método Wolbachia A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e meio ambiente. Ela impede que o mosquito desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, bloqueando a transmissão dessas doenças. Os mosquitos com Wolbachia — chamados de wolbitos – se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Porém, é importante ressaltar que esta é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os outros métodos de proteção devem permanecer, como eliminar água parada, usar repelente, entre outros cuidados. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Wolbitos: Perguntas e respostas sobre o método que vai combater a dengue no DF
Ainda neste mês, o Distrito Federal iniciará a soltura dos wolbitos: mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia. Essa é mais uma ferramenta no combate a doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia são mais uma ferramenta aliada ao combate à dengue | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com o objetivo de reduzir a transmissão dessas enfermidades, o novo método é seguro e não representa riscos. No entanto, a população pode ter dúvidas sobre os mosquitos amigos que começarão a circular pela capital. Confira abaixo as principais informações sobre o método de prevenção. → O que é o método Wolbachia? Consiste na soltura de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia — os chamados wolbitos. A bactéria impede que o inseto desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, interrompendo a transmissão dessas doenças. Os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea sem Wolbachia, não há nascimento de filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Com o tempo, não será mais necessário realizar novas solturas, porque a população de mosquitos amigos se tornará predominante. Método não traz nenhum risco ao ser humano ou animais → Quais doenças o método Wolbachia ajuda a reduzir? O método reduz a transmissão de doenças causadas por vírus, como dengue, zika e chikungunya, além de outras menos comuns, como mayaro e febre amarela urbana. → É um método seguro para seres humanos e animais? [LEIA_TAMBEM]Sim. Não há riscos para pessoas ou animais, como pets. O método auxilia na proteção contra doenças transmitidas por mosquitos e faz isso sem causar impactos aos ecossistemas naturais ou à saúde humana. Ele é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já foi adotado em 14 países. → Posso ser contaminado com a bactéria se um wolbito me picar? Não. A Wolbachia fica dentro das células do mosquito e não é transmitida a outros seres vivos por meio da picada ou da alimentação. → Onde os mosquitos serão liberados? Os wolbitos serão soltos em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Bactéria presente dentro da célula do mosquito não é repassada para outros seres vivos por meio da mordida ou da alimentação → Devo matar ou não o mosquito? A soltura dos wolbitos é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os demais métodos de prevenção devem continuar sendo adotados, como eliminar água parada e usar repelentes. Não há diferença visual entre os mosquitos com ou sem Wolbachia: ambos têm o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento. Por isso, pode-se continuar usando aerossóis, raquetes elétricas e outros meios individuais de controle. → Pode causar algum prejuízo ao ecossistema? Não. A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e para o meio ambiente. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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GDF inaugura biofábrica para produzir mosquitos que ajudam no combate a dengue e outras arboviroses
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (9), a primeira biofábrica do mosquito wolbito da capital, que fará criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini – Método Wolbachia, no Guará, foi estruturado com investimento de R$ 400 mil e é mais uma iniciativa adotada por este GDF para reduzir as taxas de transmissão dessas doenças na população. “Já temos 22 equipes nas ruas que iniciaram as liberações dos primeiros mosquitos nesta manhã. Há uma metodologia específica para a implementação, o que representa uma nova medida de prevenção. Ampliamos a capacidade operacional, com a contratação de mais pessoal e a adoção de novas tecnologias, e hoje inauguramos uma fábrica do Governo do Distrito Federal. A população do DF será a principal beneficiada. O nosso objetivo é um Distrito Federal livre da dengue”, defendeu a governadora em exercício Celina Leão. Governadora em exercício, Celina Leão, esteve presente na inauguração da primeira biofábrica do wolbito na capital | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília As primeiras liberações do wolbito começaram, e a previsão é que, no início do período chuvoso, seja possível que os mosquitos com a Wolbachia comecem a reduzir a população de Aedes aegypti capazes de transmitir a dengue e outras doenças. Não há qualquer alteração genética ao longo de todo o processo. Além disso, a bactéria Wolbachia não é transmitida para seres humanos ou outros mamíferos, como gatos e cachorros. O projeto prevê a distribuição dos mosquitos em dez regiões administrativas do DF – Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã – além dos municípios goianos de Luziânia e Valparaíso. Essas cidades foram selecionadas por apresentarem historicamente maior vulnerabilidade para ocorrência de casos de dengue. Segundo o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, a nova unidade fortalece a capacidade do DF de enfrentar epidemias recorrentes. “O procedimento é totalmente seguro. Trata-se de um processo autossustentável, que também evita o uso de produtos químicos, como venenos, no combate à dengue. É importante ressaltar que esta tecnologia já é empregada em alguns países e em diversos estados e cidades do Brasil, com estudos que demonstram uma redução de até 70% na incidência de dengue. Estamos equipando nossas equipes, inclusive com ferramentas de monitoramento de focos do mosquito. Essa é mais uma estratégia em que estamos usando a tecnologia em benefício da população”, explicou. O processo funciona de forma semelhante a uma linha de produção. Os ovos dos mosquitos chegam encapsulados e são colocados em potes com água e alimento, em ambiente controlado. Após atingirem a fase adulta, eles são transportados para soltura e, ao se reproduzirem, os wolbitos transmitem a bactéria Wolbachia para as próximas gerações, dificultando a circulação dos vírus entre humanos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. “A população do DF será a principal beneficiada. O nosso objetivo é um Distrito Federal livre da dengue” Celina Leão, governadora em exercício Presente na solenidade, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a iniciativa do DF integra uma estratégia nacional de combate às arboviroses. “Temos dados dos projetos pilotos anteriores com redução de 69% dos casos de dengue depois do uso dessa tecnologia. Vamos começar aqui no DF e no Entorno. A primeira leva de distribuição será em regiões específicas, impactando aproximadamente 700 mil pessoas. É muito importante que todas as ações já conhecidas continuem no cuidado em casa, na rua onde mora, nas igrejas e mobilizando as comunidades. Teremos ainda um Dia D nacional de mobilização para chamar a atenção da população para não abaixar a guarda no controle da dengue nesse momento”, acrescentou. Como funciona na prática Os ovos dos chamados “mosquitos amigos” (wolbitos) vêm de Curitiba (PR) e chegam ao DF já encapsulados. Na biofábrica da SES-DF, eles são colocados em potes com água e alimento. Um pedaço de tule, firmemente preso à boca do pote, permite ventilação e segurança dos mosquitos. Os potes ficam em um ambiente com temperatura controlada, por volta de 30ºC, para melhor evolução e reprodução. Em um período de sete a 14 dias, os mosquitos saem de larvas e pupas até se tornarem adultos. Os recipientes com os wolbitos são transportados em caixas para as regiões administrativas e soltos no meio ambiente. Ovos dos wolbitos vêm de Curitiba-PR e chegam ao Distrito Federal já encapsulados. "Mosquitos amigos" serão soltos em pontos estratégicos Após a soltura em pontos estratégicos definidos pela Secretaria de Saúde, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Há ainda outro efeito importante: quando um macho infectado com a Wolbachia cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, contribuindo para substituir a população de insetos transmissores.
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Em ação contra a dengue, Lago Norte e Itapoã recebem mutirão de recolhimento de entulhos
Os mutirões de remoção de entulho que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido com o intuito de combater a dengue chegaram nesta semana ao Lago Norte e ao Itapoã. A ação é desempenhada pelo programa GDF Presente em parceria com as administrações regionais. "Esse combate à dengue que nós estamos fazendo de forma coordenada em todo o Distrito Federal, nas regiões administrativas, é um trabalho preventivo que vem acontecendo já desde o ano passado e nós demos continuidade agora no Lago Norte e no Itapoã. É um trabalho que vem sendo executado durante o ano todo", destacou Junior Carvalho, coordenador do GDF Presente Polo Leste. Ações de combate à dengue recolheram 88 toneladas de materiais inservíveis do Lago Norte e do Itapoã | Foto: Divulgação/GDF Presente No Lago Norte, foram recolhidas, ao todo, 60 toneladas de entulho. Oito profissionais participaram da ação. Já no Itapoã, o mutirão contou com 15 pessoas envolvidas e terminou com um saldo de 28 toneladas de entulho recolhidas. Os materiais considerados inservíveis podem servir de foco para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. "Esta semana, nós tivemos uma reunião com a Vigilância Ambiental, que tem feito pesquisas para ver onde estão as larvas do mosquito da dengue. E eles passam essas localidades para que a administração, juntamente com a Vigilância Ambiental e o GDF Presente, possa fazer ações recolhendo esses inservíveis para que, quando as chuvas chegarem, não tenhamos problema com a doença", apontou o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões. [LEIA_TAMBEM]Combate à dengue Os mutirões de recolhimento de entulho são apenas uma das frentes de ação contra a dengue. Desde janeiro de 2024, uma força-tarefa composta por 11 órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), instituída pela Portaria nº 11, de 22 de janeiro, está ativa, coordenando iniciativas de prevenção e controle da doença em todo o território do DF. Entre janeiro e maio deste ano, a capital federal registrou reduções significativas, que chegaram a cerca de 97% nos casos prováveis de dengue, em comparação com o mesmo período de 2024.
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Operação DF Livre de Carcaças já retirou mais de 5 mil veículos abandonados das ruas da capital
Com o objetivo de reforçar a segurança nas cidades, eliminar focos de proliferação de doenças e zelar pela ordem urbana, o Governo do Distrito Federal (GDF) já recolheu mais de 5 mil veículos abandonados em vias públicas por meio da operação DF Livre de Carcaças. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Integração e Políticas de Segurança Pública, a iniciativa vem apresentando crescimento contínuo nos resultados. Quase 630 veículos já foram recolhidos de janeiro a abril deste ano | Foto: Divulgação/SSP-DF Somente em 2024, foram retirados das ruas mais de 2,8 mil veículos em estado de abandono – número que ultrapassa a metade do total recolhido desde o início da operação, em fevereiro de 2020. De janeiro a abril deste ano, outros 628 veículos foram removidos, o que equivale a mais de 12% do total. “Para a população, há uma visível melhoria da ordem pública, com impactos diretos na sensação de segurança, já que esses veículos podem ser usados como esconderijos para práticas criminosas”, destaca a chefe do Núcleo de Integração para Monitoramento e Tratamento de Desordens da SSP-DF, Letízia Fernandes de Lourenço. A operação também integra o conjunto de ações do GDF no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além do recolhimento dos veículos, as equipes da subsecretaria desenvolvem ações educativas junto aos proprietários, moradores e comerciantes para conscientizar sobre os riscos e orientar a remoção voluntária dos veículos e carcaças. “Estamos em fase de aprimoramento da operação, com foco em ampliar os recolhimentos e buscar uma destinação definitiva para esses veículos”, pontua Letízia. Identificação dos veículos Denúncias sobre carros abandonados podem ser feitas por telefone, e-mail ou pelos conselhos comunitários de segurança (Consegs) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A maior parte dos veículos é localizada a partir de denúncias feitas pela população, principalmente por meio da Ouvidoria do GDF. A SSP-DF verifica para confirmar o estado de abandono, levando em conta critérios como carro aberto, vidros quebrados, pneus murchos, sinais de deterioração e o acúmulo de sujeira dentro e fora dos veículos. [LEIA_TAMBEM]As denúncias podem ser feitas pelo telefone 162, pelos conselhos comunitários de segurança (Consegs), administrações regionais ou pelo e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. A operação DF Livre de Carcaças está alinhada ao eixo Cidade Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. A retirada dos veículos abandonados ajuda a reorganizar os espaços urbanos, contribui para a prevenção da criminalidade e fortalece ações de saúde pública. A ação é executada de forma integrada, com apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), administrações regionais, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF).
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Mutirão de limpeza retira 120 toneladas de lixo do Plano Piloto
Em quatro dias de operação, cerca de 120 toneladas de lixo foram retiradas de ruas, avenidas e áreas públicas do Plano Piloto. Foram recolhidos pneus, móveis e utensílios domésticos em desuso, restos de obras, embalagens plásticas, folhas secas, galhos e outros itens. A ação incluiu serviços de capina, varrição e pequenos reparos. Um dos objetivos da ação é combater os focos do mosquito transmissor da dengue | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto Para a operação, foram utilizados quatro caminhões com capacidade de 8 a 13 toneladas e duas retroescavadeiras. Os trabalhos foram feitos em diversas localidades, como as vilas Planalto e Telebrasília, áreas residenciais e comerciais da Asa Sul e Asa Norte, Eixo L Sul e Norte, W3 Sul e L1 Sul. Foram ações de zeladoria, manutenção de parques infantis e reposição de tampas de bueiro. [LEIA_TAMBEM] “Faço um apelo a toda a comunidade que colabore e que faça o descarte em locais adequados”, afirma o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Nosso objetivo é manter a cidade mais limpa, organizada e livre de criadouros do mosquito da dengue.” População aprova Elza Martins, moradora da Vila Planalto, elogiou o trabalho das equipes: “Foi uma limpeza muito bem-feita. A gente percebe a diferença logo nos primeiros dias. É importante ver o poder público presente aqui e ajudando a cuidar da nossa vila”. Confira abaixo os serviços executados. → Zeladoria e retirada de entulho das Vilas Planalto e Telebrasília → Reparos hidráulicos no Deck Sul → Zeladoria na SHCGN 709 e 112 Norte → Zeladoria na SQS 412 Sul → Recolhimento de resíduos na W4 Sul → Manutenção no parquinho da SQS 412 Sul → Reposição de tampas de bueiro na SQS 202 Sul → Recolhimento de resíduos nos eixos L Norte e Sul → Recolhimento de resíduos nas SQS 112/312 e 113/313 Sul → Recolhimento de resíduos na SQS 412 Sul → Recolhimento de resíduos no SRTVS. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Mais de 163 mil crianças e adolescentes já se vacinaram contra a dengue no DF
Governo do Distrito Federal · MAIS DE 163 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES JÁ SE VACINARAM CONTRA A DENGUE NO DF Mais de 163 mil crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos já se imunizaram contra a dengue no Distrito Federal. Desde fevereiro do ano passado, o imunizante, que previne as formas graves da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, está disponível para a população nas Salas de Vacina da rede pública de saúde. Apesar dos números expressivos, a vacinação contra a dengue ainda está longe da cobertura ideal. Do total de imunizações, 109.172 foram de primeira dose (D1) e 53.976 foram D2, representando um índice de 59,7% para a D1 e 29,5% para a D2. Para se vacinar, basta que a criança ou o adolescente compareça a uma das salas de vacina do DF acompanhada de pai ou responsável, portando documento de identificação e a caderneta de vacinação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A vacina da dengue foi incorporada no ano passado à rede pública de saúde como uma estratégia do Ministério da Saúde para imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalizações e óbitos por dengue no país. Ela está disponível em toda a rede pública, com mais de 100 pontos de vacinação — unidades básicas, principalmente — preparados para atender esse público”, explicou Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio do DF. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde. Incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2023, o imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de 90 dias entre as aplicações. Para isso, basta que a criança compareça a uma das salas de vacina do DF (lista completa aqui) acompanhada de pai ou responsável, portando documento de identificação e a caderneta de vacinação. “É importante destacar que para a imunização ser eficaz, é essencial completar o esquema vacinal com as duas doses”, enfatizou. “Por isso, sempre reforçamos: quem ainda não tomou a primeira dose, que vá se vacinar. E quem já tomou a primeira, que não deixe de tomar a segunda. Só assim conseguiremos uma proteção efetiva contra a doença.” Recomendações A vacina da dengue foi incorporada no ano passado à rede pública de saúde como uma estratégia para imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. "Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalizações e óbitos por dengue no país", afirma Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio do DF A Secretaria de Saúde do DF recomenda que, caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticada com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se houver contaminação pela doença após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. [LEIA_TAMBEM] A vacinação contra a dengue não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula, além de mulheres gestantes ou em fase de amamentação. Cuidados permanecem Embora a vacina contra a dengue represente um avanço na proteção da população, o controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a principal estratégia de prevenção não apenas contra a dengue, mas também contra outras arboviroses urbanas, como a chikungunya e o vírus Zika. Isso se deve ao fato de que o imunizante, por si só, não interrompe a cadeia de transmissão, especialmente em áreas com alta densidade do vetor. Medidas como eliminar focos de água parada, vedar caixas d’água e manter quintais limpos seguem sendo essenciais no combate à proliferação do mosquito.
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Equipes do GDF trocam estações disseminadoras de larvicida no Sol Nascente em ação de combate à dengue
Esta semana, a comunidade do Sol Nascente recebeu mais uma entre as diversas ações lideradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o mosquito transmissor da dengue. Desta vez, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram visitas domiciliares para fazer a manutenção das estações disseminadoras de larvicida (EDLs), além de orientar a população com as principais formas de evitar focos do Aedes aegypti. As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) têm inseticida, dentro de baldes pretos, que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As visitas são feitas de forma mensal nas casas onde as armadilhas foram instaladas e ocorrem desde outubro de 2024. Nos locais, os moradores relatam a sensação de diminuição na população de mosquitos. Na casa do aposentado José Osvaldo dos Santos, 70 anos, o EDL foi instalado há alguns meses e sempre que as equipes aparecem ele as recebe para a manutenção. “É bom para a gente mesmo, porque a dengue mata. Eu aqui não tenho recipiente vazio com água parada, sempre estou de olho. E tem muito tempo que eu não pego dengue”, afirma. As armadilhas ajudaram a diminuir a quantidade de mosquitos, segundo Cleane Ribeiro da Silva Viana Para a dona de casa Cleane Ribeiro da Silva Viana, 42, o combate à dengue é coisa séria também. A última vez que a família pegou a doença foi há dois anos e as lembranças de Cleane são de sintomas fortes que ela não deseja para ninguém. Atualmente sempre cuidando da casa e recebendo os agentes, ela reforça a importância de cada um fazer sua parte. “Antes tinha bastante mosquito, a gente via muito porque você cuida do seu quintal, mas os vizinhos às vezes não cuidam. Mas esse dispositivo ajudou bastante a diminuir. Tem um controle bem maior, mostra que o governo está cuidando da saúde da gente”, observa. Como funciona [LEIA_TAMBEM]As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) são compostas por um balde preto, em que as cores escuras atraem mais o mosquito, o qual naturalmente procura pela água acumulada no recipiente. Dentro do balde há uma boia com uma tela ao redor, impregnada com um produto chamado Pyriproxyfen, um inseticida que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta. Como o mosquito não deposita os ovos diretamente na água, ele é atraído por um local mais áspero, justamente onde vai depositar o ovo - que após algumas horas, cai dentro da água. Contudo, no momento que o mosquito encosta na tela, é impregnado pelo Pyriproxyfen e, ao voar e depositar os ovos em outros locais, ele contamina as outras fontes de água e se torna um auto disseminador do produto. Comunidade em foco São 3,2 mil EDLs espalhados pelo Distrito Federal e, segundo o agente de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde, Ernesto Augustus Renovato, em algumas regiões os próprios moradores pedem a instalação de novos dispositivos de captura. Atuando como supervisor da ação realizada nesta semana no Sol Nascente, Ernesto explicou que a manutenção das EDLs consiste na troca da tela com o produto e também da água do recipiente. Na ocasião, os agentes também avaliam se há presença de larvas, qual a quantidade e, com as informações, é possível fazer um mapeamento da incidência do mosquito. Ernesto Augustus Renovato diz que é importante que a população receba os agentes de vigilância ambiental em casa e não caia em fake news: "Realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção" O profissional ressaltou a importância dos moradores receberem bem as equipes, que efetuam uma educação ambiental durante as visitas, capaz de orientar e desmistificar o funcionamento das EDLs. “Algumas pessoas observam o surgimento das larvas e pensam que a armadilha está atraindo o mosquito, e não protegendo. Tem gente que joga fora ou pede para que seja retirada. Por enquanto estamos tendo uma boa aceitação e adesão da população, mas é importante que ela receba a gente e não caia em fake news, porque realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção”, afirmou Ernesto. Foram 25 agentes participando da ação desta quarta-feira (30) na região. Entre eles, o agente de vigilância ambiental Welberti Moacyr da Silva, que reforçou o retorno positivo que a comunidade tem relatado às equipes. “É muito importante que a população nos receba para dar continuidade e para que esse projeto surta os efeitos que precisa surtir. A gente tem conseguido entrar e ter uma boa relação com os moradores, o feedback que a gente recebe é muito positivo, não só com a diminuição nos casos do mosquito da dengue, como também de muriçocas e até pernilongos, que é mais perceptível para eles”. Welberti Moacyr da Silva destaca que a população aprova a atuação dos agentes no combate ao mosquito transmissor da dengue O agente acrescentou, ainda, que o contato mais próximo com a população possibilita, além da educação ambiental sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti, o recebimento de outras demandas nas regiões, como escorpiões, ratos e outros fatores bióticos e abióticos que interferem na saúde humana. “Nós encaminhamos, damos orientações e isso traz uma tranquilidade maior para a comunidade”. Trabalho ininterrupto De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), em 2025 foram realizadas 648.063 inspeções em imóveis, sendo que 643.556 foram realizadas pelos agentes de vigilância ambiental e 4.507 pelos bombeiros. Neste mesmo período foram realizados 99.100 tratamentos focais de imóveis. Ainda, foram cadastradas 2.808 armadilhas ovitrampas as quais foram avaliadas 26.020 vezes, tendo sido removidos 770.959 ovos de Aedes aegypti.
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Residências da Estrutural recebem ação de combate a focos da dengue
Os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) desempenham um papel essencial no combate ao mosquito transmissor da dengue, realizando visitas domiciliares para prevenir doenças, mapear territórios e executar atividades de vigilância. Nesta quarta-feira (9), cerca de 14 agentes estiveram na Cidade Estrutural e intensificaram a conscientização especialmente no bairro Santa Luzia. Além do monitoramento constante, as equipes atuaram nesta semana com a borrifação residual intradomiciliar (BRI), técnica que deixa um resíduo repelente nas paredes das residências por até 90 dias. Os agentes também utilizaram uma bomba costal, que faz o efeito do fumacê de forma mais mecânica nas localidades escolhidas. O trabalho rotineiro de monitoramento foi reforçado esta semana com borrifação residual intradomiciliar e bomba costal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Estamos em uma força-tarefa para bloquear e diminuir a circulação viral aqui em Santa Luzia. Nós já fizemos o trabalho de visita, em que tentamos eliminar o maior quantitativo de focos e tratamento dos que não podem ser eliminados. A contratação de mais 550 servidores para o setor está nos ajudando muito em relação a esse trabalho para evitar um período crítico de casos de dengue como tivemos no ano passado”, observou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. Educação coletiva Na região de Santa Luzia houve a confirmação de três casos de chikungunya, doença febril caracterizada por dores fortes, especialmente nas articulações, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A babá Noelia Ribeiro Silva, de 32 anos, é vizinha de uma das famílias em que um bebê de 2 anos sofreu com a enfermidade. Seguindo as orientações passadas pelas equipes de Vigilância Ambiental, ela ressaltou a importância de cada um fazer sua parte. Noelia Ribeiro Silva ressalta que o combate à dengue é um “dever de todos” “Às vezes, um ou dois vizinhos tomam cuidado, mas o restante não. Fica muito lixo acumulado e, se você falar, a pessoa não gosta. Vindo uma equipe do GDF há um incentivo mais incisivo para que as pessoas cuidem melhor, porque tem gente que deixa muito lixo acumulado, molhado ou jogado. E a gente quer cuidar por causa das crianças, que, ano passado, sofreram muito com a dengue. É um dever de todos, porque adoece os outros também e não só o dono da casa”, frisou a moradora. A dona de casa Antônia Pereira da Paixão, 58, também é uma das que seguem as orientações passadas pelas equipes do Governo do Distrito Federal (GDF). Após ter tido duas semanas difíceis ao pegar chikungunya, ela nunca mais deixou uma garrafa virada para cima e sempre que as equipes testam a água das caixas que usa, está limpa. “Todo mundo tem que fazer isso, porque quando a pessoa fica doente, fica mal, é capaz até de morrer. Eu mesma quase morri, foi muita dor nos ossos, no corpo, na cabeça e atrás dos olhos. Mas a gente cuidar de um canto e o vizinho não cuidar do outro, fica difícil”, alertou. Trabalho confiável Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela para armazenar materiais de trabalho. Os agentes também usam crachá com nome e foto, e, em alguns casos, podem estar com crachá provisório. Todos os profissionais estão devidamente identificados com os símbolos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com suas funções visíveis no uniforme. Danielle Casimiro, agente de vigilância ambiental em saúde, reforçou que o maior objetivo é informar a população do perigo e dos cuidados. Segundo ela, um dia na semana para dar uma olhada no quintal já colabora com a saúde pública. Ela destacou, ainda, que entre as dificuldades enfrentadas pelos servidores ao realizar as inspeções estão recusas por medo de golpes. “É muito importante a gente entrar [nas casas], não só para essa questão de ver os vasos de planta, tonéis de água, mas principalmente para essa educação em saúde, que é o que vai fazer a diferença no final”, acentuou. Casos O Distrito Federal registrou uma queda expressiva no número de casos de dengue, com uma redução de 97,3% em relação ao mesmo período de 2024. Até 29 de março deste ano, foram notificadas 9,3 mil ocorrências suspeitas, das quais 6,1 mil são prováveis. No ano passado, o número de casos prováveis chegou a quase 220 mil. A Secretaria de Saúde atribui essa diminuição ao esforço conjunto entre a população e o governo no combate à doença. O boletim epidemiológico também revelou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis, e 59 foram confirmados laboratorialmente. A Secretaria de Saúde segue reforçando as atividades de controle do Aedes aegypti, transmissor de várias doenças, incluindo dengue.
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Mutirões retiram mais de 19 mil toneladas de entulho em 25 cidades do DF
Desde janeiro, já foram realizadas 10 edições do Mutirão SLU com as RAs, resultando na coleta de cerca de 19.370 toneladas de entulhos e resíduos descartados irregularmente. A iniciativa, promovida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) em parceria com as administrações regionais, já passou por 25 cidades do Distrito Federal. No mutirão mais recente, ocorrido entre os dias 3 e 5 de abril em Samambaia, no Park Way e na Fercal, foram recolhidas 1.910 toneladas de resíduos nos pontos mais críticos. A ação contou com o apoio de 40 caminhões, cinco pás mecanizadas e mais de 100 trabalhadores, entre motoristas e ajudantes. Além disso, foram feitas 153 viagens para transportar os entulhos e materiais inservíveis até a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). No mutirão mais recente, ocorrido entre os dias 3 e 5 de abril em Samambaia, no Park Way e na Fercal, foram recolhidas 1.910 toneladas de resíduos nos pontos mais críticos | Foto: Divulgação/SLU-DF Os mutirões fazem parte de um esforço contínuo para garantir a limpeza urbana, combater o descarte irregular e eliminar focos do mosquito da dengue. Durante as ações, enquanto as equipes de limpeza atuam, mobilizadores ambientais orientam os moradores sobre o descarte correto de resíduos, os dias e horários da coleta na região e a importância do uso dos papa-lixos e papa-entulhos. Recentemente, o SLU foi incluído no grupo executivo, criado pelo Governo do Distrito Federal, para promoções de ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito da dengue. “Essa inclusão no grupo nos consolida ainda mais, não só como órgão de limpeza urbana, mas como agentes ativos na promoção da saúde pública. Estamos investindo nos mutirões de limpeza e com o apoio de todos, chegaremos lá”, destacou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. O administrador de Samambaia, Marcos Leite de Araújo, ressaltou a importância da colaboração mútua entre o governo e a população. “Nossa administração atuou junto ao SLU no mutirão, limpando nossa samambaia. A preocupação do governo é limpar a cidade e eliminar focos de dengue, e isso estamos fazendo. Depois da limpeza, gostaria que a população mantenha a cidade limpa”, disse. O Mutirão SLU com as RAs já percorreu Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas, Arapoanga,Taguatinga, Planaltina, Riacho Fundo II, Sobradinho II, Estrutural, Arniqueira, Vicente Pires, Sobradinho, Ceilândia, Guará, Paranoá, Varjão, Núcleo Bandeirante e Sol Nascente/Pôr do Sol . A próxima ação ocorrerá nos dias 10, 11 e 12 de abril nas regiões Cruzeiro, Taguatinga e Jardim Botânico. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)
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Casos de dengue caem 97% no DF em relação ao ano passado
O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas de dengue, das quais 6,1 mil eram prováveis | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação. A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas. Ação domiciliar dos Avas A ação dos Avas é de extrema importância no combate à dengue Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Não caia em fake news: Saiba como funcionam armadilhas contra o Aedes aegypti
A Secretaria de Saúde (SES-DF) tem adotado diversas estratégias para combater a dengue no Distrito Federal. Entre elas estão as armadilhas para o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) e as ovitrampas. Contudo, para que os dispositivos realmente sejam efetivos contra o mosquito, é preciso ficar atento às fake news e se informar por meio de fontes oficiais. As armadilhas usadas pela SES-DF contra o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida e as ovitrampas, são essenciais para o combate à dengue | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF As armadilhas instaladas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) nas residências são ferramentas essenciais para o monitoramento dos mosquitos e controle da dengue na capital federal. “Elas permitem produzir mapas de infestação do Aedes aegypti e assim direcionar os agentes às ações de prevenção e controle, contribuindo para a proteção da população e menor ocorrência de casos”, aponta o biólogo Israel Martins, responsável pela implementação dos dispositivos na rede da SES-DF. O especialista ressalta que os dispositivos não atraem um maior número de mosquitos para dentro das casas, uma vez que o alcance é limitado ao ambiente domiciliar. O subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS), Fabiano dos Anjos, reitera e acrescenta que o papel das armadilhas é justamente o contrário: “Elas não aumentam a infestação, mas ajudam a identificar a presença do Aedes aegypti e permitem ações rápidas para interromper sua reprodução”. Como funcionam Cada EDL é composta por um pote plástico com água no fundo e um tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamado pyriproxyfen. Quando o mosquito transmissor da dengue ingressa na armadilha para depositar seus ovos, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, acaba dispersando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. Já as ovitrampas são constituídas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira. Os mosquitos colocam seus ovos nessa placa – chamada de paleta – e na parede do recipiente. Embora as armadilhas pareçam um criadouro de mosquitos, elas são seguras, pois recebem inseticida para impedir o desenvolvimento de larvas. O produto não representa riscos a humanos ou animais de estimação. As ovitrampas são compostas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira Ação domiciliar dos Avas Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos agentes permite a instalação dos dispositivos, protegendo não só a residência, como toda a comunidade local. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. Para facilitar a identificação, os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca; eles também costumam carregar uma bolsa amarela Queda de casos As visitas e armadilhas, aliadas às demais estratégias contra a dengue, têm mostrado resultados positivos. De acordo com dados do último boletim sobre a dengue, até a 13ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 5,1 mil casos prováveis da doença em moradores do DF – uma redução de 97,4% no número de ocorrências em comparação ao mesmo período de 2024, quando houve 194,4 mil casos. Porém, o subsecretário adverte que não é o momento de baixar a guarda: “O combate à dengue é um desafio contínuo, que exige estratégias inovadoras e engajamento de toda a população”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Mutirão de limpeza recolhe quase 2 mil toneladas de entulho em três regiões do DF
O mutirão do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) em parceria com as administrações regionais chegou, na última semana, ao Varjão, Núcleo Bandeirante e Sol Nascente/Pôr do Sol, intensificando as ações de remoção de entulhos e resíduos descartados irregularmente. A iniciativa faz parte de um esforço contínuo para garantir a limpeza urbana e combater focos do mosquito da dengue. Ao todo, foram recolhidas 1.867,5 toneladas de lixo. O mutirão do SLU, em parceria com as administrações regionais, passou por três regiões administrativas na última semana: Varjão, Núcleo Bandeirante e Sol Nascente/Pôr do Sol | Fotos: Divulgação/GDF Presente No Núcleo Bandeirante, onde a ação ocorreu de quinta-feira (27) a sábado (29), foram recolhidas 322,5 toneladas de entulho. A equipe, composta por 33 trabalhadores, teve apoio de 13 caminhões. “O mutirão de limpeza do SLU é uma ação muito importante que traz resultados significativos para a cidade. Estamos muito felizes com o trabalho executado pela autarquia e esperamos contar com eles mais vezes aqui”, destacou o administrador regional, José de Assis Silva. No Sol Nascente/Pôr do Sol, o mutirão também foi executado de quinta a sábado. O trabalho contou com 21 caminhões e 42 pessoas, que recolheram 1.494 toneladas de resíduos ao longo dos três dias. Já no Varjão, foram dois dias de trabalho, quinta e sexta-feira, que resultaram no recolhimento de 51 toneladas de resíduos. Oito caminhões e 23 trabalhadores estiveram nas ruas. “O principal objetivo do mutirão do SLU com as RAs é eliminar potenciais criadouros do mosquito da dengue, combatendo o descarte irregular de resíduos. É preciso ressaltar que a população é a nossa principal aliada, por isso pedimos que ajudem a manter a limpeza, pois o investimento é alto para combater esses pontos de descarte irregular”, reforçou o administrador regional da cidade, Daniel Crepaldi. O objetivo dos mutirões é eliminar potenciais criadouros do mosquito da dengue, combatendo o descarte irregular de resíduos Pelo DF Desde janeiro, já foram feitas oito edições do mutirão, abrangendo 19 regiões administrativas e resultando na coleta de aproximadamente 15,6 mil toneladas de entulhos. Além da limpeza, equipes de mobilização ambiental orientam os moradores sobre o descarte correto de resíduos, os horários da coleta na região e o uso dos papa-lixos e papa-entulhos. “O SLU presta o serviço de recolhimento de entulhos todos os dias, mas reservamos três dias por semana para intensificar com os mutirões em três regiões simultaneamente. Estamos fazendo nossa parte e contamos com o apoio de todos nesse desafio de manter a cidade limpa. Utilizem os papa-entulhos e baixem o aplicativo SLU Coleta DF para obter orientações importantes sobre descarte correto”, ressaltou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de itens volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos — para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.
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Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF
A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.
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Operação de limpeza recolhe mais de 13 mil toneladas de lixo em 15 regiões administrativas
Com o objetivo de combater a dengue e atuar para uma cidade mais limpa, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está promovendo mutirões de limpeza na capital federal. Desde o início de janeiro, a iniciativa já percorreu 15 regiões administrativas do Distrito Federal. Ao todo já foram retiradas 13,8 mil toneladas de descarte irregular de entulhos e inservíveis de áreas públicas de Estrutural, Sobradinho, Taguatinga, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas, Arapoanga e Arniqueira. Desde a última quinta-feira (20), a operação atua na remoção de descartes irregulares em diversos pontos de Ceilândia, além do Paranoá e do Guará. Até o momento, já foram cerca de 640 viagens de caminhão transportando os resíduos retirados para o descarte correto na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). A iniciativa é uma parceria do SLU com as administrações regionais para combater o descarte irregular que propicia potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os mutirões realizados apenas no dia 20 de março resultaram em 1.152,57 toneladas de descarte irregular retirados de áreas públicas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nós estamos tomando todas as medidas necessárias para prevenir e combater o mosquito transmissor da dengue. A realização dos mutirões faz toda a diferença para a população, que conta com o aparato do poder público no cuidado e limpeza dos locais, eliminando focos do Aedes aegypti e também de outras pragas urbanas que podem transmitir doenças. Esse é um trabalho conjunto e contamos com o apoio de toda a população para fazer o descarte correto do lixo e, juntos, evitarmos a propagação de doenças”, declarou a vice-governadora do DF, Celina Leão. Os mutirões realizados apenas no dia 20 de março resultaram em 1.152,57 toneladas de descarte irregular retirados de áreas públicas. No Paranoá, o grupo de 19 trabalhadores retirou 216 toneladas de entulho com 12 caminhões em 24 viagens. Em Ceilândia foram 775,57 toneladas de lixo retiradas por 42 trabalhadores, com 21 caminhões em 61 viagens. Já no Guará, as equipes de 31 trabalhadores contabilizaram 161 toneladas de materiais inservíveis removidos em 11 caminhões fazendo 44 viagens. Conscientização Além de ser crime ambiental, o descarte irregular é um gasto grande para os cofres públicos Paralelamente aos trabalhos, equipes de mobilização estarão nessas regiões para orientar os moradores sobre o descarte correto de resíduos, dias e horários das coletas e a importância de usar os papa-lixos e papa-entulhos para ajudar a manter a limpeza nas localidades. Os mutirões começam às 7h, com concentração em frente às administrações regionais. Nas próximas semanas os trabalhos continuam nas regiões do Itapoã, Sol Nascente/Pôr do Sol, Candangolândia, e Núcleo Bandeirante. O subdiretor de limpeza urbana Everaldo Araújo afirma que além de ser crime ambiental, o descarte irregular é um gasto grande para os cofres públicos. “Temos papa-entulhos na região, além coleta seletiva que passa pelas cidades. Basta baixar o aplicativo SLU Coleta DF para saber quais são os pontos de descarte irregular. É necessário que haja essa conscientização da população para colaborar com o trabalho árduo que as equipes têm feito”. Ele acrescentou, ainda, que em caso de flagrante a multa por descarte irregular pode ir de R$ 2,9 mil a R$ 293 mil.
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Operação elimina pontos de descarte irregular de lixo em Arniqueira
O mutirão de limpeza e recolhimento de inservíveis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) chegou nesta semana a Arniqueira. Desde quinta-feira (13), 60 agentes do órgão intensificam o trabalho nas ruas da região para retirar materiais descartados irregularmente que, além de poluírem visualmente a cidade, podem contribuir para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A ação ainda vai circular pelas ruas locais neste sábado (15). Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo. “Uma quantidade de descarte muito grande, muito significativa. E a gente pede à população que não faça esse descarte irregular, até porque é um crime ambiental e ele gera uma multa pesada”, apontou o subdiretor de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino reforçou a importância do mutirão para evitar a proliferação de doenças. “Uma ação como essa contribui para [o combate à] dengue, escorpião, tudo quanto é praga e doença. Isso é maravilhoso”, celebrou. “Nós estamos sempre com campanhas explicando, falando para poder manter, não deixar água parada”, acrescentou. As medidas têm apresentado efeito. Segundo a Secretaria de Saúde, o número de casos de dengue na região caiu 97,7% em relação ao ano passado. Até a 9ª semana epidemiológica de 2024, haviam sido registrados 871 casos prováveis da doença. No mesmo período deste ano, foram 20. Maria Almeida Oliveira trabalha em um restaurante da região: “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo” Moradores e trabalhadores da região aprovaram a ação. “Direto o povo bota guarda-roupa velho, sofá velho aí. Agora, desse jeito é bom. Ajuda demais [o comércio]”, avaliou o comerciante Marcos Antônio Rocha. “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo”, emendou Maria Almeida Oliveira, que trabalha em um restaurante da região. Pelo DF Arniqueira é a 15ª região a receber o mutirão de recolhimento de entulhos classificados como inservíveis — itens volumosos ou danificados, a exemplo de móveis e eletrodomésticos — descartados irregularmente. Além de retirar esses materiais das ruas, os agentes do SLU também fazem catação de lixo regular, varrição e pintura de meios-fios. “Para a população, ver a cidade limpa, varrida, com seus meios-fios pintados tem uma importância muito grande”, destacou Everaldo Araújo. E a população também pode ajudar, dando a destinação correta aos materiais. Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de itens volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos — para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.
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Casos de dengue no Sol Nascente caem 97,7%
Neste ano, os casos de dengue diminuíram 97,7% no Sol Nascente, quando comparados ao mesmo período de 2024. Nos dois primeiros meses de 2025 foram registrados na região 155 casos da doença, enquanto em janeiro e fevereiro do ano passado foram 6,8 mil ocorrências. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Adotada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a nova tecnologia que instala estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências tem ajudado a controlar os casos na região. O microempreendedor Antônio Marley recebe agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) em casa no Sol Nascente | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde setembro do ano passado, foram instaladas 3,1 mil EDLs no Sol Nascente. A região administrativa do DF foi escolhida para inaugurar as armadilhas, devido à alta vulnerabilidade às arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). “Fizemos uma série de ações de fortalecimento. No Sol Nascente, essa estratégia inovadora tem se mostrado eficaz nas intervenções. Hoje, é uma das regiões que apresenta um dos menores índices de infestação quando comparada com o resto do DF”, aponta o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo. O agente Raphael Zenas Rocha orienta o despachante Nivaldo da Silva Rios sobre cuidados preventivos contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue A queda de casos tem sido, de fato, percebida pelos moradores. O despachante Nivaldo da Silva Rios, 58, já teve dengue e conta que, desde dezembro, quando as estações foram instaladas em sua casa, não tem mais visto tantos mosquitos. “Depois que implementaram as EDLs, melhorou bastante. Sempre percebia os insetos, mas agora não os vejo mais. Também paramos de ouvir vizinhos reclamando de casos. Para mim, essas armadilhas estão 100% aprovadas!”, diz. O microempreendedor Antônio Marley, 43, concorda com Nivaldo. “Realmente está funcionando. Que essas ações continuem para que a população possa se prevenir cada vez mais. Este ano, ninguém aqui em casa teve dengue. Também continuamos com as medidas básicas de não deixar a água parada e de manter a caixa d’água sempre fechada”, acrescenta. Nova tecnologia A EDL é feita para atrair o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana –, impedindo sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto com água e uma tela impregnada com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen. O dispositivo funciona como armadilha tanto para o mosquito que cai dentro dela quanto para a população de Aedes aegypti da área. Quando o inseto, atraído pela água para depositar seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e efetuar a troca da tela. Nos intervalos entre essas verificações, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até atingir a marca no interior do balde. Mais agentes Avas visitam residências no Sol Nascente Outro fator que contribuiu para a diminuição dos casos foi o aumento do número de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Em novembro, a SES-DF nomeou 400 profissionais. Um deles foi o agente Raphael Zenas Rocha da Silva. O profissional destaca que a população tem dado um retorno positivo às medidas. “As pessoas estão nos recebendo bem, perguntando como funciona o nosso trabalho, a armadilha e o que podem fazer para que a EDL dure mais”, conta o agente. *Com informações da SES-DF
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Curso capacita 440 novos agentes de Vigilância Ambiental para atuar no DF
Com a missão de proteger a saúde da população e combater riscos ambientais, 440 profissionais recém-chegados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciaram o curso de ambientação de Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Nomeados em novembro do ano passado, os novos agentes agora integram as equipes responsáveis pela prevenção de doenças e pelo controle de vetores no DF. A formação prepara os novos agentes para atuarem em suas atividades em campo | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A formação foi dividida em duas turmas: a primeira ocorreu na terça (26) e na quinta-feira (26), no auditório do Complexo da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial. A segunda está marcada para 13 e 14 de março. O objetivo é preparar os agentes para suas atividades em campo. “Eles agora são profissionais de saúde e precisam entender como funciona a Vigilância Ambiental e o Sistema Único de Saúde (SUS), além de saber abordar e orientar os moradores durante as visitas”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Entre os temas abordados no curso estão os conceitos gerais da Vigilância Ambiental, o funcionamento do SUS, estratégias de prevenção e controle de animais peçonhentos, além da biologia e ecologia do mosquito Aedes aegypti. Desafios e expectativas “Temos muita informação para absorver e o curso teórico é essencial para isso”, afirma o Avas Eduardo Paim Para Eduardo Paim, um dos novos agentes, a capacitação chega no momento certo. “Temos muita informação para absorver, e o curso teórico é essencial para isso. Além disso, o trabalho prático ajuda a reforçar o aprendizado”, afirma. Também inscrito no curso, João Vitor de Araújo destaca que um dos maiores desafios será lidar com a população. “Entrar nas casas para identificar focos do mosquito da dengue, por exemplo, pode gerar resistência de alguns moradores. Espero aprender a lidar com essas situações de forma respeitosa”. Além da dengue Atualmente, a SES-DF conta com 913 agentes de Vigilância Ambiental em atividade. Esses profissionais atuam não apenas no combate ao Aedes aegypti, mas também na identificação de fatores biológicos e não biológicos que possam causar doenças, no controle de endemias e zoonoses e em outras medidas alinhadas às diretrizes do SUS. *Com informações da SES-DF
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Saúde adota estratégia complementar para combate à dengue
Como uma estratégia complementar de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya –, a Secretaria de Saúde (SES-DF) começou a utilizar um novo inseticida: o BRI-Aedes, que possui maior potencial de eficácia após a aplicação e pode ser utilizado dentro das residências. Nesta quarta-feira (26), a equipe de Vigilância Ambiental do Paranoá e Itapoã aplicou o insumo em moradias da região. Uma vez aplicado o produto, moradores precisam aguardar pelo menos 90 minutos para voltar à residência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A casa da empresária Juliana Cardozo, 37, foi uma das protegidas com o novo produto. A aplicação veio após sua filha, Maria Eduarda Cardozo, 13, ter sido diagnosticada com dengue do tipo 3. “Ela ficou empolada, apresentou febre alta, coceira pelo corpo e tornou-se apática”, conta a empresária. “Diante disso, a equipe me explicou que a conduta de combate mais incisiva foi necessária por conta do tipo mais agressivo da doença”. Por conta do crescimento de casos na região, os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) da SES-DF precisaram ir três vezes à residência de Juliana para borrifar inseticida. Na última, utilizaram o BRI-Aedes. A substância é aplicada apenas uma vez e possui eficácia de 90 dias. Como funciona “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado” Zeneide Alves Duarte, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã Durante a aplicação, os moradores precisam cobrir os móveis e aguardar uma hora após o procedimento para entrar novamente na residência. O BRI-Aedes é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado e repelir a entrada de outros. A estratégia é usada de forma complementar ao trabalho de rotina dos Avas – eliminação de possíveis criadouros, como recipientes que acumulam água (pneus, garrafas, vasos de plantas, piscinas sem uso, entre outros), monitoramento e orientações de prevenção durante as visitas. “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã, Zeneide Alves Duarte. Critérios para aplicação Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Já do ponto de vista entomológico (estudo de insetos), são levados em consideração a presença de criadouros ativos, elevados índices de infestação predial e locais que favorecem a manutenção ou proliferação de vetores, como depósitos fixos de água e imóveis de difícil acesso. Ação conjunta A Secretaria de Saúde reforça a importância do trabalho conjunto com a população para combater os criadouros do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito. Principais dicas ⇒ Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias ⇒ Limpe regularmente a caixa-d’água e mantenha-a fechada ⇒ Verifique as calhas, retirando folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr por elas ⇒ Tampe os ralos e verifique se existem larvas do mosquito transmissor em sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinação contra dengue mantém público-alvo no DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém crianças e adolescentes de 10 a 14 anos como público exclusivo para a campanha de vacinação contra a dengue. O DF não se encaixa na recomendação do Ministério da Saúde, que sugere a abertura para outras faixas etárias apenas caso existam lotes de imunizantes próximos ao vencimento. Não é o cenário do Distrito Federal. Vacinação contra a dengue no DF continua exclusiva para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Hoje, o estoque Rede de Frio Central e as mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) e da SES-DF que aplicam a vacina contra a dengue contam com um estoque de mais de 20 mil doses. A data de vencimento dos lotes é dezembro, portanto não há risco de perda de doses no momento. Mais de 115 mil doses já foram aplicadas pela Secretaria de Saúde em todo o DF. A cobertura vacinal atingida, contudo, está abaixo do recomendado. Entre as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, cerca de 46% receberam uma dose da vacina e apenas 18,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. A meta é atingir coberturas de 90%. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Agentes de Vigilância Ambiental vistoriam focos de dengue no Sol Nascente
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram, na sexta-feira (14), residências no Sol Nascente/Pôr do Sol em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Este ano foram inspecionados quase 3 mil imóveis na região. De forma pioneira no Brasil, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) instalaram, no Sol Nascente, 3,1 mil estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), tecnologia desenvolvida pelo Ministério da Saúde, a ser implementada em todo o país. A região administrativa do DF foi a escolhida para inaugurar as armadilhas pela alta vulnerabilidade em ocorrências de arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). O Sol Nascente é a primeira região do país a receber estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Avas Ernesto Augustus explica como as EDLs funcionam: “Em um balde escuro, colocamos água para atrair o Aedes aegypti. Dentro, há uma boia e uma tela impregnada com um hormônio. O mosquito, ao depositar os ovos na tela, se contamina e vai para outros depósitos”, diz. A principal vantagem, aponta o profissional, é que o hormônio atinge lugares de difícil acesso, como troncos de árvores e calhas. Cada armadilha cobre um raio de 400 metros. Mensalmente, os agentes voltam até o local e fazem a troca da tela e da água. “Com as EDLs, o mosquito se torna um autodisseminador desse hormônio. Assim, conseguimos reduzir os índices de infestação na região”, complementa Augustus. População segura O gráfico Ulânio Nunes, 40, ficou satisfeito com a aplicação da nova tecnologia. “Aqui em casa não deixo água parada e sempre coloco areia nos vasos das plantas para que nada fique acumulado ali. Essa foi a primeira vez que recebi os agentes para colocar esse tipo de armadilha. Parece-me uma ótima estratégia”, avaliou. A dona de casa Conceição de Araújo, 50, também aprovou: “Gostei dessa ideia. Minha família nunca teve dengue, mas ficamos sempre atentos”, comentou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vila Cobra Coral, na Asa Sul, recebe ação coordenada do GDF contra a dengue
A Vila Cobra Coral recebeu, nesta segunda-feira (17), uma ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) de combate à dengue e de promoção da saúde pública da comunidade, localizada na 813 Sul. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças. Participaram da ação equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Polícia Militar (PMDF), Subsecretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) e do GDF Presente. O mutirão foi coordenado por servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. “No ano passado, registramos muitos casos de dengue, especialmente nessa área. É uma região que tinha muito entulho e lixo acumulado e isso contribui para o acúmulo de água parada, e, consequentemente, de focos de dengue”, detalha Márcia Carneiro Fernandes, enfermeira da UBS 1 da Asa Sul. Segundo a servidora, este é o primeiro mutirão contra a dengue na região. “É, neste primeiro momento, uma ação pontual, mas esperamos dar continuidade nos próximos meses para evitar que tenhamos situações como no ano passado, de alta incidência de casos”. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além da remoção dos resíduos descartados irregularmente, a ação também abrangeu inspeções por equipes de controle de endemias, e a aplicação de medidas preventivas para eliminar focos de mosquito. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite. Ponto cultural A Vila Cobra Coral é um espaço marcado pela diversidade cultural, religiosa e populacional. É o lar de aproximadamente 750 famílias e um ponto de efervescência cultural, abrigando projetos como a Casa da Árvore e o Cirque Inventado, além de diversas manifestações religiosas, como o Centro Espírita e as Igrejas Católica e Evangélica. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite Reconhecida pelo Plano Diretor de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), a vila foi incluída no plano como uma área de valorização do patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. Entre os moradores da vila, está a estudante de medicina Izabella Coeli, 27 anos, que aprovou a iniciativa. “Estou muito feliz com essa ação, é uma verdadeira uma valorização da nossa comunidade. É muito importante a comunidade ser olhada e valorizada. Os moradores precisam dessa ajuda; nós precisamos, justamente para evitar a proliferação de dengue e outras doenças endêmicas”, avalia. Morador mais antigo da região, Sérgio Murilo Araújo, 64, se diz aliviado com a remoção dos resíduos acumulados. “Aqui já tivemos muitos casos de dengue, algumas pessoas chegaram a ter a doença duas vezes no mesmo ano”, conta o autônomo. “É muito importante essa ação, mas também que os moradores se conscientizem a não descartar os objetos, que podem virar focos do mosquito”.
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Áreas mapeadas em levantamento recebem ações de combate à dengue no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em colaboração com órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e administrações regionais, está implementando ações conjuntas de combate à dengue em áreas prioritárias no DF. De acordo com Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), as regiões de Sobradinho, Planaltina, Lago Sul e Lago Norte apresentam maior incidência de focos do mosquito. Na próxima semana, será realizada uma ação conjunta que incluirá vistorias em prédios abandonados de Vicente Pires e reuniões com síndicos de condomínios. A articulação promovida pela Secretaria de Governo do GDF abrange o DF Legal, Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e as administrações das regiões. Somente em janeiro de 2025, os agentes de vigilância ambiental da SES-DF visitaram 26.214 imóveis | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A ação estratégica é coordenada pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF, que aponta os locais com maior incidência de focos por meio de informações do painel eletrônico do LIRAa. “O painel é uma ferramenta estratégica para definirmos quais áreas do DF necessitam de maior atenção. Com esses dados, conseguimos atuar com maior celeridade e priorizar áreas de combate ao mosquito. Essa atuação conjunta com outros órgãos reforça ainda mais esse trabalho”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, o trabalho conjunto com órgãos e administrações, cada um com sua atribuição, fortalece o combate ao mosquito. “Cada região administrativa tem a sua especificidade e o tipo de depósito predominante. Os focos variam de acordo com cada local”, explica. Segundo a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira, a ação intersetorial traz mais resultados e dá mais visibilidade à população para o trabalho de prevenção. “Órgãos como a Polícia ou com o próprio DF legal atuam na segurança e aplicação de multas. O SLU apoia o manejo ambiental, que é a retirada de entulhos das casas, porque muitas vezes o morador não tem condições de pagar o recolhimento”, detalha. A Novacap atua na limpeza dos bueiros e retirada de sujeira enquanto a Administração Regional oferece apoio com caminhões para a limpeza da cidade. “A ideia é trabalhar tanto nas residências como em todo o ambiente público. A gente atua na orientação, nos tratamentos e precisamos desse apoio”, completa a diretora. Monitoramento de focos O painel online do LIRAa revela que mais de 26 mil imóveis foram visitados pelas equipes da SES-DF em janeiro deste ano, com larvas do Aedes aegypti encontradas em 852 residências (2,88%). O Lago Norte apresentou o maior índice de infestação: 10,48%. Nesta semana, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram casa-a-casa as quadras 3 e 8 do Varjão, realizando inspeções, eliminando criadouros e aplicando larvicidas, além de conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Dados O último boletim epidemiológico registrou cerca de 2,9 mil casos prováveis de dengue, uma redução significativa em relação ao mesmo período de 2024, quando houve mais de 70 mil notificações. Para fortalecer a prevenção, a SES-DF conta com 858 Avas. Somente no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Saúde moderniza ferramenta que identifica focos e planeja ações contra a dengue
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) modernizou uma das principais ferramentas para planejamento das ações contra a dengue. O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), que agora tem a sua versão em painel eletrônico online, com atualização mais rápida. Os dados de janeiro de 2025, por exemplo, já estão disponíveis. “O LIRAa é uma ferramenta estratégica para definirmos quais áreas do DF necessitam de maior atenção. Com o novo painel online, conseguimos atuar com maior celeridade entre a coleta de dados e as atividades de combate ao mosquito”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta organiza ações como visita de agentes, borrifação intradomiciliar, instalação de ovitrampas e de estações disseminadores de larvicidas, uso do fumacê, além de iniciativas educativas. Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti é realizado por meio de visitas domiciliares dos agentes de vigilância ambiental. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No ambiente virtual, é possível verificar o Índice de Infestação Predial (IIP) em cada região administrativa, que é o percentual de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti. Há, ainda, o levantamento do tipo de criadouro (depósito) mais utilizado pelo mosquito, como potes, pneus, vasos ou plantas. A ferramenta também apresenta dados por meio de mapas interativos que são usados em diferentes etapas de planejamento das ações de prevenção e controle do inseto. “Conseguimos, em tempo oportuno, verificar as áreas com maior índice de infestação para atuar nesses locais. A partir dos resultados, as equipes já podem iniciar o ciclo de visitação para a eliminação de criadouros”, detalha a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Os dados também são utilizados para as ações conjuntas com outros órgãos governamentais, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Foto: Reprodução/Agência Saúde-DF Painel atualizado O painel online do LIRAa já traz os dados do levantamento realizado em janeiro de 2025. Os agentes de vigilância ambiental da SES-DF visitaram 26.214 imóveis, sendo que em 852 (2,88%) foram encontradas larvas do Aedes aegypti. O Lago Norte foi a região administrativa com o maior índice de infestação: 10,48%, seguido por Sobradinho (6,43%), Arapoanga (5,87%), Itapoã (5,49%) e Taguatinga (4,33%). Por outro lado, no SIA, no Riacho Fundo e em Águas Claras não foram encontradas larvas em nenhum imóvel visitado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Vigilância Ambiental em Saúde fortalece ações contra a dengue no Varjão
O combate à dengue no Distrito Federal não para. Desta vez, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram as quadras 3 e 8 do Varjão para reforçar as ações de combate à doença. A iniciativa incluiu inspeções em residências, eliminação de criadouros, aplicação de larvicida e conscientização da população sobre a importância da prevenção. A moradora Maria Santos, 64, recebeu a equipe e demonstrou estar atenta aos cuidados necessários. “Aqui na minha casa sou muito cuidadosa, gosto de tudo limpo, faço furinhos nos pratos das plantas para não acumular água, eu reparo em tudo. Esse trabalho dos agentes é muito importante, porque eu já tive dengue e fiquei um bom tempo de cama”, conta. Segundo a Ava Giselle Ando, o exemplo de Maria mostra como pequenas ações fazem a diferença no combate ao mosquito. “É fundamental que os moradores tomem as devidas providências, como emborcar objetos que estão virados para cima acumulando água da chuva e jogar o lixo fora. A casa da dona Maria está de parabéns. Já tínhamos passado as orientações e ela está bem consciente sobre os perigos. Está tudo bem cuidado”, afirma. Assim como Maria, o jardineiro José Ferreira, 69, também reforçou os cuidados após visitas anteriores dos agentes. “Fui orientado a recolher o material que estava com água parada e desde então procuramos fazer a limpeza de tudo. Eu só tenho a agradecer pelas instruções”, diz. Combate ao mosquito Além de orientações, os profissionais também aplicaram um larvicida biológico em pontos estratégicos. Esse produto impede que as larvas do mosquito se desenvolvam e se tornem transmissores da dengue. Quando não é possível eliminar certos depósitos com água, essa é uma medida eficaz para o controle da proliferação. “O larvicida pode agir de um a três meses a depender do local, mas a melhor forma de prevenção sempre será eliminar os depósitos”, explicou o Ava Elvis Oliveira. No período chuvoso, os cuidados devem ser redobrados, pois pequenos objetos esquecidos ao ar livre, por exemplo, podem se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. De acordo com Oliveira, a atenção dos moradores é essencial para evitar novos casos. “Às vezes, um copo jogado no quintal acumula água e vira um depósito ativo. Nosso olhar técnico ajuda a identificar esses riscos, mas o morador é nosso principal aliado nessa luta”, ressalta. Dados O último boletim epidemiológico registrou, aproximadamente, 2,9 mil casos prováveis de dengue, uma redução expressiva em relação ao mesmo período de 2024, quando houve mais de 70 mil notificações. Para fortalecer a prevenção, a SES-DF conta com 858 Avas. Somente no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Operação de limpeza chega a Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas e Arapoanga
O mutirão de limpeza do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em parceria com as administrações regionais, chega agora às regiões de Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas e Arapoanga. A ação será realizada entre quinta (6) e sábado (8) com o objetivo de concentrar esforços para eliminar pontos críticos de descarte irregular e combater potenciais criadouros do mosquito da dengue. O Mutirão SLU com as RAs já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O objetivo do Mutirão SLU é combater o descarte irregular de lixo e a proliferação da dengue | Foto: Divulgação/SLU Enquanto a equipe de limpeza atua, profissionais de mobilização orientam os moradores sobre o descarte correto de resíduos, dias e horários das coletas na região e a importância de usar os papa-lixos e papa-entulhos, equipamentos públicos de limpeza urbana. Os mutirões começam às 7h, com concentração em frente às administrações regionais das localidades atendidas. *Com informações do SLU
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Combate à dengue: GDF reforça borrifação de inseticida em áreas de grande circulação
Como parte das ações de combate à dengue, equipes de vigilância em saúde aplicaram, nesta quarta-feira (5), inseticida no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 602 do Recanto das Emas. Conhecida como Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), a técnica utilizada cria uma barreira química capaz de eliminar os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue, zika e chikungunya. O inseticida é aplicado em paredes e superfícies onde os mosquitos costumam pousar, garantindo maior eficácia no controle do vetor. Para que o efeito seja duradouro, a aplicação deve ser feita em áreas cobertas, sem risco de que a chuva remova o produto. O GDF vem intensificando o combate à dengue com o uso de novas tecnologias, a nomeação de agentes e mutirões de limpeza | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Além do BRI, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF) e em parceria com vários órgãos, adota diversas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue. “Desde o ano passado, o GDF vem intensificando as ações de vigilância e controle, com uso de novas tecnologias, nomeação de agentes, mutirões de limpeza, entre outras”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A dengue é uma doença que exige um cuidado intersetorial, em que, além de vários órgãos do DF trabalhando juntos, há também os cuidados que a população deve ter, mantendo os ambientes livres de água parada e seguindo as orientações dos profissionais de saúde. A luta contra a dengue é uma responsabilidade compartilhada, e só juntos conseguiremos vencê-la”, destaca a secretária. Borrifação A borrifação foi feita na escola durante as férias escolares para não interferir na rotina dos alunos A medida é especialmente indicada para locais com grande circulação de pessoas, reduzindo o risco de proliferação das arboviroses. “Estamos aplicando o produto em todas as escolas da região e em espaços públicos. Em seguida, iniciaremos a ação nas estações de metrô de Taguatinga e Ceilândia”, explica Sidoval Santiago, supervisor do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas. Segundo ele, a técnica é segura para a população, animais domésticos e o meio ambiente. Em escolas, a aplicação utiliza, em média, 30 litros da solução. “A quantidade varia conforme o tamanho da estrutura. No metrô, por exemplo, já chegamos a usar mais de 120 litros”, detalha Santiago. Com alta durabilidade, o inseticida permanece ativo por até 90 dias, reforçando a proteção contra o mosquito. Ricardo Fernandes: “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos” No CEF 602, a aplicação foi feita durante o período de férias escolares, a fim de evitar qualquer impacto na rotina dos estudantes. “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos”, destaca o supervisor pedagógico do CEF 602, Ricardo Fernandes. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito ⇒ Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados; ⇒ Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; ⇒ Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; ⇒ Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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Nomeação de agentes, mutirões de limpeza e tecnologia fortalecem ações contra a dengue no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica o combate à dengue com ações diárias em todas as 35 regiões administrativas. O reforço na equipe, com a nomeação de 400 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), ampliou a cobertura do serviço, permitindo mais visitas e fortalecendo as estratégias de prevenção e controle da doença na capital. “Estamos trabalhando diariamente e atuando de forma intensa para reduzir ao máximo os casos de dengue no Distrito Federal e, nesta missão, precisamos também da ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão. O GDF intensificou o combate à dengue com medidas como mutirão de retirada de lixo, armadilhas contra o mosquito e o aplicativo e-Visit@ DF Endemias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Celina Leão lembrou que a nomeação dos agentes é apenas uma das medidas adotadas pelo GDF no enfrentamento à doença. Mutirões para a retirada de lixos e inservíveis, implantação de armadilhas contra o mosquito transmissor e o lançamento do aplicativo e-Visit@ DF Endemias são algumas das iniciativas em andamento. Além disso, drones serão utilizados para mapear locais de risco antes da chegada dos agentes. “Reforçamos o quadro de servidores, ampliamos as ações integradas de limpeza urbana e intensificamos a conscientização dos cidadãos. Os resultados já aparecem: conseguimos reduzir os casos em cerca de 95% em relação ao ano passado. Esse avanço só foi possível graças ao trabalho incansável dos agentes de vigilância ambiental em saúde, que estão na linha de frente dessa missão”, prosseguiu a gestora. Trabalho de campo “Cada visita é uma oportunidade de reforçar a conscientização e agir rapidamente para evitar a proliferação do Aedes aegypti, protegendo assim a saúde de toda a comunidade” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Além dessas iniciativas, o trabalho de campo segue intenso em todas as regiões. Na última segunda-feira (3), agentes de vigilância ambiental em saúde percorreram as ruas do Recanto das Emas para orientar a população e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. “A presença dos Avas nas residências do DF é fundamental para o combate à dengue. Eles atuam de forma direta, orientando a população sobre as medidas preventivas e identificando focos do mosquito transmissor. Cada visita é uma oportunidade de reforçar a conscientização e agir rapidamente para evitar a proliferação do Aedes aegypti, protegendo assim a saúde de toda a comunidade”, ressaltou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Entre os agentes recém-nomeados, está João Vitor Ibiapina. De casa em casa, ele e a equipe de Vigilância Ambiental em Saúde do Recanto das Emas verificavam caixas-d’água, vasos de plantas, calhas e outros locais propensos ao acúmulo de água parada, além de esclarecer dúvidas dos moradores. “A recepção da população tem sido bem melhor do que eu imaginava. Foram poucas as vezes em que recebi uma negativa em relação a poder entrar nas residências; os moradores têm sido muito receptivos”, avaliou. O Ava João Vitor Ibiapina conta que foi bem-recebido nas casas que visitou para fortalecer a ação da Saúde A supervisora dos Avas do Recanto das Emas, Aline Cândida, explica que cada agente recebe um itinerário e visita, em média, de 25 a 30 residências por dia. “A comunidade fica muito feliz porque observa a presença ativa dos agentes de vigilância ambiental, que estão sempre nas casas para orientar os moradores sobre como cuidar do seu espaço. Eles fazem a coleta de larvas, que são levadas para o nosso laboratório, onde verificamos se são do vetor da doença. Se identificamos muitos focos do mosquito em determinada área, reforçamos o trabalho naquele conjunto”, detalha. Na avaliação dos moradores, o trabalho dos agentes é fundamental para evitar novos casos da doença. Antônio Leite, aposentado de 73 anos, fez questão de receber a equipe. “Acho importante, porque ano passado pegamos dengue aqui em casa. Sempre abro o portão para todo mundo que vem fazer a fiscalização. Atendo a todos com o maior prazer, sei que é minha obrigação como cidadão”, afirmou. Cássio Vieira, vigilante de 45 anos, já teve dengue duas vezes e reforça a relevância da iniciativa: “É importante para fiscalizar, ver se tem algum perigo, algum foco. Um trabalho muito necessário, ainda mais nessa época de chuva, que acumula muita água, e aqui tem muitos lotes vazios”, ressaltou.
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GDF vai utilizar drones para identificar e combater focos do mosquito Aedes aegypti
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai adotar mais uma estratégia na luta contra a dengue. A pasta vai contratar serviços com veículos aéreos não tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, para identificar e combater focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O investimento será de R$ 2,4 milhões. “Além do esforço diário dos servidores, temos combatido o Aedes aegypti com inteligência de dados e tecnologia. A contratação do serviço de drones é mais uma estratégia, juntamente com as visitas domiciliares, as ovitrampas, a borrifação intradomiciliar e as estações disseminadoras de larvicida. Porém, o engajamento da população continua a ser a principal estratégia e contamos com esse apoio”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Contratação dos drones é mais um investimento da Secretaria de Saúde para identificar focos do mosquito Aedes aegypti | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O pregão eletrônico da pasta irá receber propostas até o próximo dia 17 de fevereiro, em ampla concorrência. Serão contratados o serviço de mapeamento e identificação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti em 18.420 hectares e 10.808 ações de tratamento de pontos de interesse. As empresas devem fornecer todos os equipamentos, ferramentas e profissionais, porém, técnicos da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF devem receber capacitação para utilizarem de forma eficaz os dados coletados. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, os drones vão otimizar o trabalho dos agentes. “É uma visão de longo alcance. O rastreamento será realizado de forma aérea, então é possível identificar potenciais criadouros do mosquito que não estão no nível do solo e também aqueles que estão a nível do solo”, explica. Já a atividade de combate ao foco do Aedes aegypti, com produtos indicados, será feita nos locais de difícil acesso. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Fiscalização apreende caminhonete e multa homem que descartava entulho em área pública
A Secretaria DF Legal flagrou e multou, nesta sexta-feira (31), um homem que jogava resíduos da construção civil em área pública. Além da autuação no valor de R$ 2.935,26, a caminhonete e a carreta que transportava o entulho foram apreendidos. O caso ocorreu em uma área próxima ao Jóquei Clube, em Vicente Pires, ponto recorrente de transbordo ilegal. Desde a última sexta (24), três outros infratores também foram multados ao jogar resíduos de diversos tipos naquela região. Fiscalização da DF Legal flagrou homem jogando resíduos da construção civil em área pública, em Vicente Pires; infrator recebeu multa de quase R$ 3 mil e teve o veículo apreendido | Foto: Divulgação/DF Legal Auditores fiscais da pasta faziam fiscalização de rotina neste ponto crítico de descarte irregular e viram a movimentação. Para fazer o flagrante, esperaram o início do despejo do entulho e depois chegaram com viaturas para aplicar as sanções. O infrator recebeu uma multa no valor de R$ 2.935,26, o mínimo para essas infrações pelo volume descartado. Os auditores ainda apreenderam o veículo, que foi levado ao depósito da DF Legal. Para reaver o carro, é necessário o pagamento de multa, as custas da operação e as diárias na garagem da pasta. Combate à dengue Durante o ano de 2024, a Secretaria DF Legal aplicou quase R$ 4 milhões em multas nos temas que ajudam no combate à dengue. Foram 3.040 notificações, 249 multas e 48 caminhões apreendidos. Diante dos reiterados casos de descarte, no entanto, a DF Legal passou a apreender todos os veículos que são flagrados realizando o descarte irregular, mesmo aqueles de pequeno porte. A população que queira ajudar a fiscalização pode utilizar o telefone 162 da Ouvidoria ou o site Participa DF. A DF Legal atua em diversos temas que ajudam no combate a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, como o descarte irregular de resíduos da construção civil e de resíduos domiciliares. *Com informações da DF Legal
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Distrito Federal ganha reforço de drones no combate à dengue
O Governo do Distrito Federal terá mais aliados no combate ao Aedes aegypti na capital. A Secretaria de Saúde (SES-DF) irá contratar os serviços de uma empresa gerenciadora de drones para realizar varreduras preliminares em áreas. O anúncio foi feito pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, nesta quinta-feira (30) durante entrevista ao CB.Debate Dengue: Uma Luta de Todos, quadro do jornal Correio Braziliense. “Essa aquisição irá permitir o mapeamento do mosquito em um raio de muitos hectares. Uma vez detectados, iremos agir nos focos desses criadouros”, disse a gestora. Ela explica que, além da identificação, haverá ainda drones específicos de combate aos focos. A ideia é monitorar 18,4 mil hectares e realizar quase 11 mil aplicações de produtos contra as larvas. Lucilene Florêncio voltou a pedir que a população separe dez minutos semanais para constatar dentro de casa se há focos do mosquito transmissor não só da dengue, mas também da febre amarela, zika e Chikungunya | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Engajamento coletivo Na entrevista, a secretária voltou a pedir que a população separe dez minutos semanais para constatar dentro de casa se há focos do mosquito transmissor não só da dengue, mas também da febre amarela, zika e chikungunya. “Entendemos que o mais importante é a conscientização das pessoas, dos nossos 3,2 milhões de habitantes. Cerca de 75% dos criadouros estão em domicílios. Convidamos a todos a cuidarem de si e do outro”, pediu. A gestora lembrou que o GDF tem se esforçado diariamente para combater a dengue. Por meio da Saúde, houve convocação de novos servidores, visitações constantes e organizadas, uso de ovitrampas, borrifação residual, estações disseminadoras de larvicidas e tecnologias como o aplicativo e-visit@. Vacinação Além da vistoria residencial, a secretária lembrou ainda da resistência por parte da população à vacina Qdenga, hoje voltada a adolescentes de 10 a 14 anos. “Na primeira dose, temos 46% de cobertura nesse público. Quando olhamos os dados referentes à segunda, o número cai para 18,9%. Isso significa que estamos com adolescentes vacinados, mas não imunizados”, alertou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Em evento, vice-governadora Celina Leão destaca redução de 95% dos casos de dengue no DF
“Com todo um esforço coletivo, nós conseguimos reduzir em 95% os casos de dengue na capital”. A fala da vice-governadora Celina Leão na abertura do evento CB.Debate Dengue: Uma Luta de Todos, nesta quinta-feira (30), reflete o esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a doença. Celina Leão apontou medidas adotadas pelo governo que permitiram bons resultados contra a doença na capital federal. “Trabalhamos muito ano passado, desde a contratação de mão de obra, investimento em tecnologia, continuamos no programa do dia D, combatendo o descarte irregular de lixo”, destacou. Celina Leão: “Trabalhamos muito ano passado, desde a contratação de mão de obra, investimento em tecnologia, continuamos no programa do dia D, combatendo o descarte irregular de lixo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O evento promovido pelo jornal Correio Braziliense visa analisar o cenário da doença em 2025 e os caminhos que devem ser tomados para que não haja uma epidemia. Também compuseram a mesa a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio; o diretor-presidente da Geap Saúde, Douglas Figueredo; e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa. “São várias ações permanentes por parte do Governo do Distrito Federal, que também conta com o e-Dengue, iniciativa que monitora todos os dados referentes à doença para que a gente não venha a ser surpreendido com nenhum tipo de epidemia esse ano aqui no DF”, acrescentou Celina Leão. Para 2025, a vice-governadora salientou a continuidade do trabalho, tendo a prevenção como foco principal do governo. “Apesar da queda, nós ainda temos a circulação de outras tipologias, de outros tipos de dengue no Brasil, então ainda é um momento de atenção. Aliás, a saúde pública sempre é um assunto que exige máxima atenção”. Ações do GDF A vice-governadora também reforçou que o descarte irregular de lixo e entulho em locais inadequados é um dos principais fatores para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, especialmente durante o período chuvoso. Para combater essa prática e reduzir os casos crescentes da doença, o GDF, em parceria com as administrações regionais, reforçou a aplicação de multas a quem joga lixo nas ruas de maneira irregular, que podem chegar a até R$ 28 mil. “O descarte regular de lixo não traz só a dengue, mas também alagamento, enchente e outras patologias. O poder público tem uma missão, mas cada pessoa também é responsável por manter a cidade limpa e saudável”, salientou. “Temos um decreto que permite a entrada dos profissionais nas residências que não foram abertas e que estão sem morador, além disso nós estamos buscando e mapeando os acumuladores, trabalhando com os administradores” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, apontou um reforço da força de trabalho no combate à dengue, com a nomeação de agentes da vigilância ambiental (Avas). “Hoje nós temos 815 Avas, 1.200 agentes comunitários de saúde, que são o grande elo entre a unidade básica de saúde e a população, e caminhamos também em direção à implementação de mais tecnologia para auxiliar nesse trabalho”, destacou Lucilene. Sobre o processo de vigilância e trabalho em campo, a secretária destacou uma equipe preparada para atuar.“Temos um decreto que permite a entrada dos profissionais nas residências que não foram abertas e que estão sem morador, além disso nós estamos buscando e mapeando os acumuladores, trabalhando com os administradores”, completou. A secretária apontou, ainda, a aquisição de drones para ajudar no trabalho da pasta. “Os equipamentos vão atuar em um raio extenso de hectares para que possamos mapear e detectar pontos de criadouros de mosquitos, para agir sobre eles”. Colabore no combate à dengue Encontrou resíduos descartados em áreas públicas próximas à sua casa? Você pode fazer uma denúncia pela Ouvidoria do GDF. Basta registrar a ocorrência no Disque 162 ou pelo site Participa DF. Não se esqueça de incluir o endereço completo e, se possível, anexar fotos do local.
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Armadilhas contra o Aedes aegypti ajudam equipes da Vigilância Ambiental no combate à dengue
Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram, nesta quarta-feira (29), as ruas do Núcleo Bandeirante em mais uma ação de prevenção à dengue. Na ocasião, foram instaladas armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – vetor da doença e transmissor de zika, chikungunya e febre amarela (urbana). As armadilhas contêm um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, 83 armadilhas estão em operação na região administrativa. O dispositivo consiste em um pote preto contendo uma paleta de madeira, onde o mosquito deposita seus ovos, atraído por uma solução de levedo de cerveja que torna o ambiente mais propício do que outros criadouros naturais. Além disso, a armadilha contém um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do vetor da dengue. Apesar do nome, a função primária dos aparatos é o recolhimento de ovos para municiar os vigilantes ambientais com informações sobre a mancha de proliferação do mosquito ao longo da cidade. “A armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”, destaca Israel Moreira, biólogo da SES-DF “Ela não é necessariamente uma medida de controle, mas uma forma de mostrarmos a infestação de dengue”, enfatiza o biólogo Israel Moreira, da SES-DF. “Com a informação que coletamos através dela, ou seja, pela quantidade de ovos coletados em cada ponto, é possível fazer um mapa com a mancha de ovos; assim, a gente sabe onde tem a maior infestação, conseguindo direcionar nossos agentes para as ações de prevenção e controle”, prossegue. Moreira explica que as armadilhas são instaladas em imóveis a 300 metros de distância, seja uma residência, comércio ou sedes de órgãos públicos. “É importante deixar claro ao morador ou comerciante que a armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”. “Hoje a gente se sente mais seguro”, diz Mateus Gameleira, chefe administrativo do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante Um dos locais onde a Vigilância Ambiental instalou o dispositivo é a sede do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante. “Duas ou três vezes na semana o pessoal vem aqui dar uma olhada nas armadilhas, fazer a limpeza. Eles estão sempre falando da importância das armadilhas e medidas de prevenção”, relata Mateus Gameleira, chefe administrativo do órgão. Segundo o servidor, a armadilha, aliada ao trabalho de conscientização, tem trazido resultados para a região, no controle epidemiológico da doença. “Antes dessas ações tivemos vários casos de dengue, teve gente pegando duas vezes a doença em coisa de dois meses. Hoje a gente se sente mais seguro”, afirma. Dengue em números Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2025, a Secretaria de Saúde registrou 1.424 notificações de dengue, sendo 1.323 prováveis da doença e dois óbitos em investigação. Trata-se de uma redução de 97,3% nos casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a pasta contabilizou 54.851 casos, sendo 48.411 prováveis. Para que os casos continuem em queda, a população deve manter o hábito de eliminar criadouros do Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, calhas, pneus e outros recipientes. Medidas simples, como tampar caixas-d’água, limpar ralos e manter lixeiras bem fechadas, são essenciais para impedir a proliferação do mosquito. Além disso, o uso de telas em janelas, mosquiteiros e repelentes contribui para reduzir o risco de picadas. A colaboração da comunidade também faz a diferença, denunciando focos do mosquito ou permitindo a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações.
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Mais de 1.600 toneladas de descarte irregular são recolhidas em Samambaia e Santa Maria
Em três dias, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu mais de 1.600 toneladas de entulhos nas regiões de Samambaia e Santa Maria. A operação, realizada entre os dias 23 e 25 de janeiro, mobilizou 33 caminhões caçamba, seis pás carregadeiras e 74 profissionais, entre motoristas e ajudantes, com o apoio das administrações regionais para mapear os pontos mais críticos. De acordo com o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, mais regiões terão a limpeza intensificada. “Começamos em Samambaia e Santa Maria, mas já estamos organizados para atender a mais três regiões na próxima semana. O SLU está empenhado na limpeza das cidades para não dar chance ao mosquito da dengue”, afirmou. A operação, realizada entre os dias 23 e 25 de janeiro, mobilizou 31 caminhões caçamba, seis pás carregadeiras e 74 profissionais | Fotos: Lilian Lima/SLU Ações intensificadas Em Samambaia, o mutirão contou com 14 caminhões caçamba, com capacidade para 12 m³ e três pás carregadeiras que recolheram 923 toneladas de resíduos. As equipes concentraram esforços nas quadras 100, 300, 400 e 500, realizando 91 viagens até a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) para o descarte adequado. Santa Maria, por sua vez, foi atendida com 19 caminhões caçamba e três pás carregadeiras, que removeram 748 toneladas de entulhos de diversas localidades, incluindo as quadras 1, 3, 13, 101, 103, 107, 402, 403, 418 e 419, além do Polo JK e do Condomínio Porto Rico. A operação também alcançou áreas como as QRs 17 e 19, C1, CL 408 e CL 112/113. Contra a dengue Os mutirões de limpeza começaram em Samambaia e em Santa Maria e serão estendidos para outras três regiões nas próximas semanas Luiz Felipe Carvalho destacou, ainda, a importância de destinar corretamente os resíduos para evitar o descarte irregular, que contribui para a proliferação do mosquito da dengue. “O cidadão precisa incluir no orçamento da obra os custos para a destinação final dos resíduos, como a contratação de caçambas de transportadores licenciados. Para descartes menores, os papa-entulhos são opções adequadas, permitindo volumes de até 1m³ por dia”, reforçou. O diretor de Limpeza Urbana do SLU, Álvaro Henrique Ferreira, anunciou que os mutirões de limpeza serão estendidos para outras regiões. “Estamos empenhados no combate à dengue e na limpeza das cidades. Nesta semana, as ações continuam em Ceilândia, São Sebastião e Gama. O objetivo é manter essas operações durante toda a temporada de chuvas”, afirmou. Para o administrador de Santa Maria, Josiel França, apesar dos esforços na limpeza da cidade, o descarte irregular continua sendo um desafio. “É triste saber que o descarte irregular se tornou um hábito. A administração faz um apelo à população: não descarte lixo e entulho em locais indevidos”, destacou. *Com informações do SLU
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Estudantes do Gama produzem óleo de citronela para ajudar no combate à dengue
Sete alunos do Centro Educacional (CED) 08 do Gama desenvolveram um processo de produção de óleo de citronela com o objetivo de reduzir os focos de dengue na região. A iniciativa surgiu após uma saída de campo promovida pela escola, que revelou um número elevado de infectados entre moradores, professores e estudantes. Preocupada com a situação, a direção da escola organizou um grupo de estudos para buscar soluções. O projeto não só abordou a produção do óleo de citronela, mas também incluiu ações de conscientização, como palestras para a comunidade escolar. Os alunos pensaram em um projeto que atendesse à população no combate à dengue | Foto: Mary Leal/SEEDF “Estávamos vendo muitos colegas e professores adoecerem por causa da dengue. Decidimos desenvolver algo acessível, que qualquer pessoa pudesse replicar usando materiais simples”, explica a aluna Júlia Damásio, 17 anos, uma das responsáveis pelo projeto. A iniciativa foi dividida em três etapas. Na fase pedagógica, os estudantes estudaram as propriedades da citronela e o uso no combate do mosquito transmissor da dengue. Na etapa prática, revitalizaram a horta da escola e plantaram citronela, prática que já resultou em uma redução significativa de mosquitos nas salas de aula. Por fim, a equipe desenvolveu um método artesanal para a extração do óleo de citronela, utilizando utensílios como panela de pressão, cuscuzeira, peneira e mangueira. Reconhecimento e impacto O projeto foi o vencedor da feira de ciências da escola O projeto foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas que foram selecionadas por meio de edital de chamamento serão divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a propagação dos melhores projetos das unidades escolares que ofertam a Educação em Tempo Integral (ETI). A inovação rendeu à equipe o primeiro lugar na feira de ciências da escola e vitórias nas etapas regional e distrital do Circuito de Ciências. Além disso, o grupo publicou um artigo científico detalhando o processo de produção, que chamou a atenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Como reconhecimento, os alunos foram convidados a participar do projeto Pop Ciência, voltado à divulgação científica em instituições de ensino. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estações de metrô têm ação de borrifação de inseticida contra o mosquito transmissor da dengue
Sete estações do Metrô DF receberam neste sábado (25) uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Seis agentes de vigilância ambiental realizaram a aplicação de 133 litros de inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar. A ação de borrifação de inseticida contra o Aedes aegypti ocorreu, neste sábado (25), nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O produto cria uma camada protetora e irá afetar o mosquito quando pousar no local”, explica o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio. A aplicação ocorre nas paredes, locais onde os insetos costumam pousar. O produto não é perigoso para humanos nem animais de estimação – os agentes utilizam roupas de proteção porque fazem a diluição do produto. A ação de hoje ocorreu nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112. Até o fim de fevereiro, as equipes da SES-DF vão realizar o trabalho em todas as estações, sempre nos fins de semana. A Rodoviária do Plano Piloto e a Rodoviária Interestadual receberam a borrifação residual intradomiciliar. “São selecionados locais de grande circulação de pessoas e a proteção também se estende a quem mora ou trabalha nas proximidades”, explica o servidor. Ele ressalta, porém, ser necessário manter os demais cuidados para a prevenção da dengue, como a eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Resultados Produto é letal contra o mosquito transmissor da dengue, mas não afeta humanos nem animais domésticos Além das visitas diárias dos agentes de vigilância ambiental em residências de todo o DF, a SES-DF adotou novas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, como instalações de estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. “Trabalhamos diariamente em diversas frentes para combater o mosquito Aedes aegypti. Lembrando que se trata do mesmo vetor da zika e da chikungunya. O governador Ibaneis Rocha tem nos dado todo o apoio para realizarmos as ações necessárias”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Desde janeiro do ano passado, por exemplo, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. *Com informações da SES-DF
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Ação de limpeza leva saúde e segurança a Samambaia
Samambaia passará até sábado (25) por um grande mutirão de limpeza. Equipes da administração regional da cidade e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estarão nas ruas realizando a coleta de inservíveis, lixo sólido e orgânico descartado de maneira inadequada. O recolhimento de lixo também é uma forma de reforçar o combate à dengue no DF | Foto: Divulgação/Administração de Samambaia Essa ação tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida dos moradores, criando um ambiente mais saudável e seguro. O recolhimento de resíduos contribui para a eliminação de focos de lixo, prevenindo problemas como o aumento de animais indesejados, como ratos e escorpiões, além de evitar a proliferação do mosquito da dengue. É importante ressaltar que a participação da comunidade é essencial para garantir o sucesso dessa ação. A colaboração dos moradores ao manter a cidade limpa e ao realizar o descarte correto dos resíduos faz toda a diferença. *Com informações da Administração Regional de Samambaia
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Incidência da dengue é considerada baixa em 33 regiões administrativas do DF
Até o dia 18 de janeiro deste ano, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. Os dados constam no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a doença. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta divulga boletins epidemiológicos semanais com dados sobre os casos registrados. Boletim semanal da Secretaria de Saúde indica redução de 95,4% dos casos de dengue, se comparado ao mesmo período do ano passado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Das 35 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal, 33 estão com a incidência de dengue classificada como baixa nas últimas quatro semanas epidemiológicas. No Sol Nascente/Pôr do Sol e no Paranoá, no entanto, a incidência é classificada como média, com mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. A incidência registrada foi de 103,02 e 133,04 casos, respectivamente. Nenhuma RA está com incidência alta, nível atingido acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Ações Os 858 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) visitam domicílios em todas as regiões do DF diariamente. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano. As ações nas residências incluem a identificação e eliminação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, além de orientação aos moradores. Só no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências vistoriadas. Os Avas também implantam estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. *Com informações da Secretária de Saúde
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Levantamento de índices do Aedes aegypti começa em todas as regiões do Distrito Federal
O primeiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 teve início nesta segunda-feira (20) em todo o Distrito Federal. Realizada de forma amostral, a pesquisa tem o objetivo de identificar os níveis de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O levantamento subsidia as ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o combate ao vetor. Os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) já estão nas ruas visitando residências e inspecionando possíveis focos. Após a conclusão do levantamento, os dados serão encaminhados ao Ministério da Saúde e divulgados no site da Secretaria. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né?”, afirma Maria Casemiro, moradora de Samambaia Norte, que teve sua residência vistoriada pelos Avas | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O LIRAa nos permite identificar, de maneira rápida e precisa, os índices de infestação do Aedes aegypti em diferentes regiões. Esses dados são fundamentais para direcionarmos nossas ações de controle e prevenção, protegendo a população e reduzindo os riscos de surtos”, explica Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde. Segundo o gestor, o trabalho inclui visitas domiciliares, nas quais os agentes inspecionam locais propícios à proliferação do mosquito e orientam a população sobre medidas preventivas. Em Samambaia Norte, agentes percorreram várias residências. Giselle Melo, chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental (Nuval) da região, detalha que o levantamento segue uma metodologia amostral. “Não visitamos todas as casas, mas cobrimos cerca de 20% dos imóveis de cada quadra em Samambaia. Isso nos permite obter dados em curto prazo – em cerca de uma semana já temos as informações consolidadas”, explica. Prevenção contínua A chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Samambaia, Giselle Melo, explica que a maioria dos focos de dengue está localizada dentro das residências Melo destaca que a pesquisa complementa as ações diárias de combate ao mosquito na região. “Com o efetivo atual, realizamos cerca de 800 visitas domiciliares por dia, além de atender as demandas registradas na Ouvidoria”, afirma. Atualmente, a região administrativa conta com 96 Avas que estão envolvidos no levantamento de dados e no combate à dengue. De acordo com Giselle, grande parte dos focos do mosquito é encontrada dentro das residências. “Os maiores índices estão dentro dos domicílios, em recipientes como tambores, tonéis e vasos de plantas expostos à chuva”, alerta. Cuidadosa, a aposentada Maria Casemiro, 66, fica atenta ao seu quintal. “Coloco água nas minhas plantas, mas não deixo água parada, porque eu já sei como que é a dengue”, afirma. A residência da aposentada foi uma das moradias que receberam a visita para apuração de dados do LIRAa, mas não foram encontrados focos da doença. Ela garante que o cuidado de todos é fundamental e elogia os profissionais envolvidos. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né? ”, aconselha. *Com informações da SES-DF
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Ações preventivas contra a dengue são intensificadas
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) segue intensificando as ações de prevenção contra a dengue, doença que teve queda de 96% nos casos em comparação ao mesmo período de 2024. Além da utilização de novas tecnologias de monitoramento, visitas diárias de agentes e aplicação de fumacê nas áreas de maior incidência da doença, a SES-DF também disponibiliza a vacina contra a doença em mais de 100 salas de atendimento. A vacina contra a dengue está disponível em mais de 100 salas de atendimento da Secretaria de Saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A fim de incentivar a população e garantir o ciclo completo de imunização, a pasta adotou um serviço de mensagens por aplicativo para reforçar a convocação dos pais de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Apesar da diminuição dos casos de dengue, de acordo com o último boletim de vacinação de 2024, a cobertura vacinal no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% do público previsto tomou a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 pessoas, e apenas 18% tomou a segunda dose. Ou seja, apenas um total de 34.616 jovens estão realmente imunizados. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a importância do comprometimento coletivo no enfrentamento da dengue. “Essa redução expressiva de casos este ano é reflexo do esforço conjunto entre o poder público e a população na adoção de medidas de prevenção e controle. Ainda assim, é fundamental manter a vigilância ativa, principalmente no período de maior incidência da doença, que vai de outubro a maio, por isso convocamos os pais a levarem seus filhos para a vacinação”, afirma. Em 2024, agentes de Vigilância Ambiental visitaram mais de 2 milhões de residências no combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No momento da vacinação da dengue, pais e responsáveis devem estar com documento de identificação e caderneta de vacina. Os locais de vacinação podem ser consultados neste link. Perfil dos casos em 2025 Na segunda semana de janeiro, o boletim epidemiológico apresentou 689 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 16.737 registros. Entre os casos prováveis registrados este ano, 93,5% correspondem a moradores do DF. As regiões de Saúde com maior incidência foram a Região Oeste (Brazlândia e Ceilândia), com 178 casos, seguida pela Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires), com 123 casos, e Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral), com 99 casos. As mulheres são as mais afetadas, com uma incidência de 21,1 casos por 100 mil habitantes, enquanto o grupo etário mais atingido é o de idosos com 80 anos ou mais, com 41,1 casos por 100 mil habitantes. Em 2025, foram detectados os sorotipos DENV-1 e DENV-2, com predominância do segundo. Esses dados reforçam a importância do diagnóstico e tratamento precoce para evitar agravamentos e complicações. Saiba como prevenir a dengue: – Elimine recipientes que possam acumular água, como pneus, garrafas e vasos de plantas – Mantenha caixas d’água bem vedadas – Limpe calhas, ralos e piscinas regularmente – Use repelentes e mantenha as janelas protegidas com telas Vigilância ambiental Ao todo, a Secretaria de Saúde possui o contingente de 858 agentes de Vigilância Ambiental, dos quais 454 ingressaram em 2024 e 41 em 2025. Os agentes trabalham com a implantação de estações disseminadoras de larvicidas e com as armadilhas ovitrampas. Só em 2024 foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o DF. Os serviços de vigilância ambiental podem ser solicitados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 162. Para mais informações e orientações, acesse o site da Secretaria de Saúde do DF. *Com informações da SES-DF
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Agentes de Vigilância Ambiental são peças-chave para prevenir dengue
“Casa 28, é a Secretaria de Saúde”. É assim que a Agente de Vigilância Ambiental (Ava) Maria Cristina Santos costuma se apresentar, e não foi diferente na última semana, em frente ao portão da primeira residência que visitou, em Sobradinho. Devidamente identificada com o colete da Secretaria de Saúde (SES-DF), crachá, prancheta e a bolsa com as ferramentas de trabalho, ela foi recebida por Liliane Correia Silva, 45. Atuando como Ava há 26 anos, Cristina – como é comumente chamada – inicia a inspeção na casa. A profissional averigua os vasos de plantas, ralos descobertos e quaisquer pontos que possam acumular água e, consequentemente, servir para que as larvas do mosquito Aedes Aegypti se proliferem. Na casa da Liliane, um ralo aberto, ao lado da piscina, apresentou algumas larvas. O papel dos profissionais é prevenir doenças, mapear territórios, realizar levantamentos e executar atividades de vigilância por meio da coleta e pesquisa | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Acabamos de chegar de viagem. Nem me lembrava desse ralo”, comentou a moradora. “Acho que essa ação é eficiente e muito importante para nos proteger.” Em apenas dez minutos de visita, a agente colheu as larvas, tratou o local e repassou orientações à moradora. “Se em algum momento as larvas voltarem a aparecer, é importante jogar a água fora e passar uma bucha com sabão, porque as larvas muitas vezes grudam na superfície”, explicou a profissional. Além da parte externa, Cristina vistoriou os banheiros e vasos de plantas no interior da casa. É comum que os Avas perguntem sobre quantos banheiros são utilizados, por um motivo muito importante: os que não são usados podem acumular água, principalmente na caixa dos vasos sanitários e nos ralos. Dentro das residências, o olhar do agente é treinado para buscar os focos e costumam repassar as orientações aos moradores e, quando necessário, realizará tratamentos adequados Cuidado diário Francisco Ferreira Souza, 87, também recebeu a visita da Vigilância Ambiental. Entre galinhas, um papagaio e um cachorro, a casa foi vasculhada em busca de focos de larvas do mosquito da dengue, mas nenhum foi encontrado. Cearense e residindo no Distrito Federal há mais de 60 anos, Francisco elogiou a maneira que os Avas realizam as vistorias. “Essa iniciativa que o governo toca é muito boa. Qualquer recomendação que eles nos passam a gente cumpre, e temos toda responsabilidade pelo que encontrarem”, afirmou. A agente de vigilância reforça que, além do papel dos profissionais, é importante que o próprio morador tenha um olhar atento aos possíveis focos dentro das residências. “O ciclo de vida do mosquito costuma durar por volta de sete a dez dias. Se, a cada sete dias, o morador verificar se há focos de larvas e limpar, resolvemos o problema”, disse. Para Cristina, a atividade realizada há mais de duas décadas é também uma realização pessoal. “Eu amo meu trabalho, porque gosto de conversar e amo minha comunidade”, concluiu. Papel dos agentes O papel dos profissionais é prevenir doenças, mapear territórios, realizar levantamentos e executar atividades de vigilância por meio da coleta e pesquisa. Por isso, permitir a entrada é fundamental para que o trabalho de prevenção seja bem-realizado. Importante lembrar que o profissional está sempre identificado. Dentro das residências, o olhar do agente é treinado para buscar os focos e costumam repassar as orientações aos moradores e, quando necessário, realizará tratamentos adequados. Também é responsável pelo manejo apropriado dos depósitos de larvas do mosquito. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Ceilândia e Sol Nascente têm ações contra dengue reforçadas
A cada semana, 4.900 imóveis localizados em Ceilândia e no Sol Nascente/Pôr do Sol recebem visitas de agentes de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF). A meta foi alcançada com a ampliação da equipe: com a convocação de novos servidores, 69 foram deslocados para atuar na área. Hoje, são 192 agentes no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental (Nuval) de Ceilândia, incluindo o reforço dado pelo Ministério da Saúde. De acordo com a chefe substituta do Nuval de Ceilândia, Mônica de Oliveira, a ampliação da equipe é um dos fatores que explicam a melhoria do cenário. “Os agentes trabalham com a implantação das estações disseminadoras de larvicidas e com as ovitrampas – [também chamadas de armadilhas de oviposição, são pequenos recipientes de plástico, que servem para que as fêmeas coloquem seus ovos], além das visitas domiciliares. Isso tudo ajuda a reduzir o número de casos”, detalha. No início de 2025, Ceilândia registrou queda de 98% dos casos de dengue, se comparado ao mesmo período do ano passado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Na primeira semana de 2024, somente em Ceilândia, foram registrados 1.408 casos de dengue, sendo apontada como a região mais crítica do Distrito Federal (DF). Em 2025, o número caiu para 27, uma queda de 98,1%. No Sol Nascente/Pôr do Sol, a redução foi de 95,6%, de 338 para 15. Os dados do primeiro boletim epidemiológico de 2025 mostram que, em todo o DF, a redução ficou em 98%, com queda de 8.228 casos para 196. Participação Além dos números, a população reconhece a melhora. Aos 83 anos, a aposentada Eva Rosa de Jesus diz contar com a ajuda dos agentes para garantir a proteção dela e da família contra a doença. “Eu tive dengue no ano passado. Foi duro. A gente sempre se cuidou, mas agora aumentamos esse cuidado”, conta. Moradora do P Sul, ela recebeu a visita dos Avas na última terça-feira (14) e se orgulhou por não ter nenhum foco do mosquito em casa. “Aqui a gente guarda água, mas é sempre tudo tampado”, relata. Agentes da Secretaria de Saúde ajudam a população no combate à dengue Mônica de Oliveira relata que muitos moradores passaram a armazenar água após o período de racionamento vivido em 2017. “Foi um legado negativo daquele tempo. Quase toda casa tem tambor de água, então orientamos que é preciso manter tampado para não haver criadouro do mosquito”, explica. Plantas, vasos, calhas e outros recipientes também estão no foco dos agentes, que dividem cada visita entre intervenções diretas e orientações aos moradores. Também moradora do P Sul, a professora Marinalva Araújo agradece pelas lições deixadas pelos profissionais. “Eu creio que é fundamental o trabalho deles. As informações são mais pontuais, mais próximas. E uma casa organizada é melhor para a gente, sempre limpando, sempre cuidando”, opina. Fortalecimento de equipes Além do Nuval Ceilândia, a SES-DF conta com outros 14 núcleos regionais de vigilância ambiental. Ao todo, são 858 Avas, dos quais 454 ingressaram em 2024 e 41 em 2025. Esses profissionais também atuam com controle de pragas e atividades para prevenção de doenças, incluindo as campanhas de vacinação antirrábica para cães e gatos. Os serviços de vigilância ambiental podem ser solicitados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 162. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Combate à dengue é reforçado com apoio dos conselhos comunitários de segurança
A Secretaria DF Legal se reuniu, nesta quarta-feira (15), com presidentes dos conselhos comunitários de segurança pública do Distrito Federal (Consegs) de diferentes regiões administrativas (RAs) com o objetivo de alinhar o trabalho de combate à dengue. O evento foi coordenado pelo secretário-executivo de Relações Institucionais da pasta, João Maciel Claro. Reunião da DF Legal com representantes de RAs debateu alinhamento para combate à dengue | Foto: Ivonildo Lira/DF Legal Os representantes aproveitaram a presença do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, do chefe dos Consegs, Coronel Almeida, e do coordenador geral dos Consegs da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Maurício Figueiredo, para apresentar demandas e também se comprometeram a ajudar na conscientização da população quanto ao descarte irregular de resíduos e água parada. Para João Maciel, a parceria com os Consegs é condição fundamental para que o DF tenha êxito no controle da doença. “Os presidentes estão muito mais perto da sociedade do que nós. Eles acabam servindo de ponte entre a administração pública e as comunidades que representam, levando campanhas educativas até elas”, afirmou. Rose Antonelli, do Conseg do Noroeste, lembrou que uma das coisas que mais incomodam os moradores do bairro são as lixeiras abertas. Elas representam um risco iminente, principalmente no período de chuvas. “Outra preocupação é com os catadores que, muitas vezes, deixam as lixeiras abertas e acumulam esses materiais em área pública deixando lá por vários dias, facilitando a proliferação do mosquito da dengue”, disse. Já Levino Silva Neto, do Conseg do Jardim Botânico, reforçou que os proprietários de lotes vazios e com mato alto têm a obrigação de mantê-los limpos e conservados. “É importante evitar possíveis criadouros, locais com água acumulada, para evitar que eles nasçam”. *Com informações da DF Legal
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GDF intensifica cobertura vacinal como estratégia de combate à dengue
O Distrito Federal começou janeiro de 2025 com redução de 97,5% nos casos de dengue, com 196 casos prováveis contra 8.828 prováveis referentes ao mesmo período do ano passado. Os dados são significativos – graças a ações de prevenção e combate executadas por este GDF. Mesmo assim, segundo o boletim epidemiológico de dezembro de 2024, a cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 imunizados; e apenas 18% tomaram a segunda, um total de 34.616. “A vacinação contra a dengue é mais uma estratégia que vem no combate à doença junto às outras ações da Secretaria de Saúde (SES-DF), como as armadilhas para o mosquito e o apoio da comunidade para evitar criadouros. Ela consiste em duas doses de vacina para o grupo que foi preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos, por ser a faixa em que ocorreram mais hospitalizações e óbitos dentro do contexto nacional”, revela a gerente substituta da Rede de Frio da SES, Karine Castro. Secretaria de Saúde convoca a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal e se prevenir contra a dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, o DF tem cerca de 30 mil doses no estoque da Central de Rede de Frio para serem usados na imunização do grupo prioritário. A vacinação está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) em duas doses (Confira os locais de vacinação). O intervalo entre as doses é de três meses. “O ideal é que o ciclo seja completado dentro do prazo de três meses, a não ser que a pessoa seja acometida pela doença, o que amplia o intervalo para seis meses. Mas é importante dizer que ela também é efetiva a qualquer tempo, desde que seja aplicada a segunda dose”, comenta Karina. “Por isso convocamos a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal. Apesar dos baixíssimos números de infecção da doença este ano, o período de chuva vai perdurar por um tempo e temos que continuar em alerta para prevenir a dengue. A vacinação vem como uma estratégia”, acrescenta. A cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina e somente 18% tomaram a segunda dose Assim que a vacinação abriu para crianças de 10 a 14 anos, a servidora pública Amanda Freire levou o filho Luis Felipe, 11 anos. “Me senti aliviada de ele ter ficado dentro da faixa etária contemplada na vacinação da rede pública. Foi um alívio e um privilégio que ele possa ter se vacinado de graça porque o ano passado foi difícil, com um grande número de casos e de mortos”, afirma. Amanda lembra que imunizou o filho logo nas primeiras semanas e encontrou a unidade básica de saúde com filas pequenas. “Foi bem rápido. Tinha algumas crianças com os pais, mas o atendimento andou depressa. Às vezes a gente acaba deixando para depois pensando que vai estar cheio e que vai ser demorado. Mas pelo contrário, costuma ser rápido. A sensação de dever cumprido e alívio depois compensa”, complementa.
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Sobradinho recebe ação de combate à dengue
A casa de Fátima de Paula Alvim e Luiz Cirqueira da Silva, localizada na Quadra 2 de Sobradinho, parecia não conter nenhum criadouro do mosquito Aedes aegypti, nem mesmo no belo jardim cultivado pelo casal de aposentados. Porém, ao analisar as calhas do imóvel, os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), que realizavam uma visita na manhã deste sábado (11), perceberam a presença de água acumulada no local. As equipes da Secretaria de Saúde procuram por possíveis focos de dengue para, assim, combater o Aedes aegypti | Fotos: Ualisson Noronha / Agência Saúde-DF “Aqui no jardim nós não identificamos nenhum criadouro, mas quando a gente foi verificar a calha do imóvel foi possível identificar a presença de água parada. E aí vai uma dica para a população: sempre cheque a calha e realize a desobstrução caso ela esteja entupida.”, explicou o Subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Fabiano dos Anjos, que participou da ação. Após identificar o possível criadouro, os Agentes de Vigilância Ambiental realizaram o tratamento da água, visto que não foi possível removê-la. Assim, a inspeção dos profissionais foi essencial para prevenir a disseminação do Aedes aegypti no local. Como ressaltou Dona Fátima: “Essas visitas dos Agentes são muito boas e necessárias para a população porque a gente tem que tomar cuidado principalmente agora no verão, que é quente e chuvoso. A dengue mata mesmo, ela não brinca não, viu?” As visitas dos agentes de vigilância em saúde são essenciais para combater a dengue. Esses profissionais não apenas fiscalizam as casas, como também instruem os moradores sobre o combate à dengue Ações contínuas Essa visita faz parte das inúmeras ações empregadas pela Secretaria de Saúde para diminuir o número de casos de dengue no Distrito Federal. Além das inspeções domiciliares, a SES-DF tem investido em tecnologia, como o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Outras estratégias empregadas foram o uso de estações disseminadoras de larvicida (EDLs) e Ovitrampas, armadilhas que ajudam a monitorar a presença do mosquito Aedes aegypti nas regiões. Também foram contratados mais agentes de vigilância ambiental (Avas) e agentes comunitários de saúde (ACSs). As ações têm causado um impacto positivo. Na primeira semana de janeiro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, os casos de dengue diminuíram em quase 98% no Distrito Federal. De acordo com a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o conjunto dessas ações e a atuação de diferentes órgãos possibilitaram essa melhora: “Essa diminuição é fruto de uma equipe trabalhando unida: é a visita em domicílios, é a ação dos agentes de vigilância, dos agentes de saúde, é a parceria da Novacap, são as novas tecnologias que nós abraçamos…”. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Prevenção da dengue e inscrições para Casamento Comunitário são destaques na primeira edição do GDF Mais Perto do Cidadão em Sobradinho
O GDF Mais Perto do Cidadão, programa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), deu continuidade, neste sábado (11), a diversos serviços gratuitos voltados à comunidade de Sobradinho. Com início na sexta-feira (10), a primeira edição do ano contou com espaços para inscrição no programa Casamento Comunitário e para curso destinado às grávidas e mães de recém-nascidos, pelo projeto Nasce Uma Estrela. Também foram ofertados atendimentos nas carretas do Na Hora, da Sejus-DF e da Polícia Civil, além de serviços por outros órgãos públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). A edição ainda recebeu a carreta do programa do Saúde Mais Perto do Cidadão, que teve início na quarta-feira (8), disponibilizando consultas médicas e exames gratuitos nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia. Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal: “As iniciativas são vitoriosas, e a população reconhece e agradece” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “São programas que têm contato direto com a população, e por meio deles nós conseguimos ter um feedback de todas as nossas secretarias. As iniciativas são vitoriosas, e a população reconhece e agradece”, destacou a vice-governadora Celina Leão, durante o evento. Outros serviços foram ofertados, como cuidados para os pets, apresentações artísticas, atividades para crianças, ações voltadas para beleza e bem-estar e um estande do Direito Delas, programa da Sejus-DF que dá orientações para a prevenção de violência contra as mulheres. “Eu fico muito feliz porque, toda vez que venho para o GDF Mais Perto do Cidadão, vejo um espaço cada vez mais organizado e mais estruturado para receber a população e para dar condições para os servidores e voluntários poderem trabalhar também e prestar o melhor serviço”, observou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Raimunda Bueno foi uma das beneficiadas com o projeto Varal Solidário e renovou o guarda-roupa dela e da neta Durante o evento, equipes de vigilância ambiental em saúde, juntamente com o Corpo de Bombeiros do DF, realizaram visitas domiciliares na região para o reforço do combate à dengue e outras arboviroses na capital do país. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a ação integrada é importante para alcançar números cada vez menores de doenças na capital federal. “Nós estamos celebrando agora 97% de diminuição de casos de dengue no DF, e isso significa que, com o apoio do governo e de todas as secretarias, o nosso dever de casa foi feito. Mas não vamos parar de trabalhar”, garantiu a secretária. A secretária destaca o programa GDF Mais Perto do Cidadão como uma das iniciativas da pasta para garantir mais acesso da comunidade aos serviços de saúde. “A demanda do Serviço Único de Saúde (SUS) é crescente, mas nós não estamos substituindo serviços nem entregas, e sim complementando o que a gente já entrega”, acrescentou. Iniciativas inéditas A primeira edição de 2025 do programa aproximou a população da oportunidade de realizar o sonho de casar, com a realização de inscrições para o Casamento Comunitário durante o evento. Uma equipe da Sejus esteve no local para orientar os casais sobre os documentos necessários e como proceder para uma inscrição de maneira bem rápida. Entre a documentação, os noivos precisam comprovar que não têm condições financeiras de realizar o matrimônio, mediante preenchimento de declaração de hipossuficiência, e que moram no DF. Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania: “Eu fico muito feliz porque, toda vez que venho para o GDF Mais Perto do Cidadão, vejo um espaço cada vez mais organizado e mais estruturado para receber a população e para dar condições para os servidores e voluntários poderem trabalhar também e prestar o melhor serviço” A moradora de Sobradinho Edna Souza, 51, foi uma das pessoas a aproveitar a oportunidade de realizar o sonho da filha. “Como ela não pôde vir, me encarreguei de fazer a inscrição. Agora só aguardar o dia do casamento”, comemorou. O atendimento de toda equipe agradou a dona de casa. “Todos foram muito atenciosos. Serviço muito bom”, aprovou. A iniciativa da Sejus-DF que, este ano, promoverá a união de 600 casais, terá quatro edições do programa, cada uma com 150 casais, sendo a primeira delas em 23 de março. Outra novidade no GDF Mais Perto do Cidadão foi o projeto Varal Solidário, bazar gratuito promovido para garantir acesso à comunidade a roupas, sapatos e acessórios. Raimunda Bueno foi uma das beneficiadas com a proposta e renovou o guarda roupa dela e da neta. “Achei muito bom. Tudo de graça, é só escolher e pegar”, disse, animada. Durante o evento, a moradora de Sobradinho 2 também aproveitou para agendar consulta gratuita com psicólogo. Saúde Mais Perto do Cidadão O Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde já levou serviços gratuitos em saúde para Sobradinho, facilitando o acesso da população a consultas médicas. Criado em agosto de 2024 por meio de recursos de emenda parlamentar do deputado federal Gilvan Maximo, o programa já registrou mais de 174 mil procedimentos realizados. Para acessar os serviços, basta apresentar a Carteira de Identidade, o CPF e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Também é preciso informar um número de telefone para contato. Diariamente são distribuídas senhas por ordem de chegada a partir das 7h. Os resultados dos exames podem ser retirados no local da coleta a partir do dia seguinte. Também podem ser enviados via WhatsApp (61 99812-6936), pelo sistema do laboratório de forma automática, assim que concluídos e liberados. Para consultar o resultado via WhatsApp, a pessoa precisa encaminhar uma foto do documento de identificação e aguardar o envio do laudo em PDF ou via link. A senha do link é a data de nascimento do paciente. O prazo para entrega dos exames de sangue é de 48 horas, enquanto os resultados de urina são entregues em 72 horas, e os de prevenção (PCCU), em 15 dias.
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GDF reforçará ações nas cidades com recuperação asfáltica e ampliação da mão de obra e maquinário
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reforçar ações e serviços cotidianos nas regiões administrativas em 2025. O objetivo é garantir a organização e a qualidade das cidades, além de minimizar os impactos das chuvas e prevenir os focos de dengue. As estratégias foram definidas na tarde desta quinta-feira (9) durante reunião no Salão Nobre do Palácio do Buriti, conduzida pela governadora em exercício, Celina Leão. “O DF sempre enfrenta duas grandes fases: a da seca, que é marcada por muitas queimadas, e a da chuva, que também é bastante acentuada, trazendo desgastes típicos dessa época do ano. Por isso, estamos tratando de zeladoria, ou seja, iluminação pública, calçadas e asfalto”, destacou Celina Leão. As estratégias foram definidas na tarde desta quinta-feira (9) durante reunião no Salão Nobre do Palácio do Buriti, conduzida pela governadora em exercício, Celina Leão | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo a governadora em exercício, o planejamento estratégico para este ano foi apresentado durante o encontro. “Estamos realizando um levantamento para garantir que haja urbanização e cuidado em todas as nossas regiões administrativas. Foi isso que solicitamos a todos os administradores e também chamamos os secretários responsáveis pela parte de zeladoria”, complementou. O material foi desenvolvido pela Secretaria de Governo (Segov-DF) em parceria com as administrações regionais. “Levantamos com os administradores e as equipes das administrações todas as carências que as cidades têm para melhorar a qualidade e atender a demanda da população. Isso foi colocado dentro de um sistema que vai ser monitorado para sabermos como vai ser o atendimento das demandas”, revelou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Entre as ações prioritárias está o investimento em recuperação asfáltica. Estão previstos cerca de R$ 800 milhões dentro da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para melhorar as vias de todo o DF. Secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo: “Levantamos com os administradores e as equipes das administrações todas as carências que as cidades têm para melhorar a qualidade e atender a demanda da população. Isso foi colocado dentro de um sistema que vai ser monitorado para sabermos como vai ser o atendimento das demandas” “A malha viária do DF se divide em vias principais e internas. As vias internas são as que realmente precisam de cuidado porque elas têm, em média, 30 anos sem sofrer qualquer manutenção. Existe esse déficit e o governador demandou a recuperação”, explicou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O órgão fará os serviços por meio das seis regionais que foram criadas no ano passado para melhor atender a capital federal. Também foi anunciada durante a reunião a ampliação da mão de obra – com a contratação de mais 500 pessoas em situação de restrição de liberdade para atuar em serviços que envolvem limpeza, pintura, capinagem e recapeamento – e do maquinário, com a aquisição da Novacap de mais 12 caminhões caçamba e 10 caminhões de limpeza da rede de drenagem e da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal de equipamentos próprios. Além disso, reforçam a estratégia a implantação das luminárias de LED em todo o Distrito Federal, bem como a instalação das câmeras de monitoramento de segurança. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, utilizou a teoria das janelas quebradas para destacar a importância de as cidades estarem bem cuidadas, argumentando que ambientes arrumados ajudam a reduzir a criminalidade. Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil: “Ano passado tivemos a pior epidemia de dengue da história do Brasil, aqui no DF não foi diferente. Avançamos muito nos procedimentos, principalmente na zeladoria. Esse ano vamos continuar” “A área de zeladoria é fundamental para reduzirmos esses números. Já trabalhamos com as manchas criminais, com a identificação de pontos em todas as cidades. E aí quando vai ver o que está acontecendo é um parquinho que está abandonado, é um ponto de ônibus isolado ou mal iluminado. Então, o trabalho tem muita relação com a segurança pública, que tem procurado dar continuidade a esses bons números nos últimos anos e aí a teoria das janelas quebradas faz muito sentido. Quando temos um ambiente mal cuidado ele atrai esse tipo de ação, atrai a criminalidade, e o contrato também ocorre. Se um local está bem cuidado, bem iluminado, a incidência é menor”, explicou. Combate à dengue O Governo do Distrito Federal (GDF) tem adotado uma série de medidas eficazes no combate à dengue, alcançando resultados expressivos. Em 2025, os casos da doença apresentaram uma queda de 97,6% em comparação ao mesmo período de 2024. “Ano passado tivemos a pior epidemia de dengue da história do Brasil, aqui no DF não foi diferente. Avançamos muito nos procedimentos, principalmente na zeladoria. Esse ano vamos continuar”, apontou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. A infraestrutura e a limpeza urbana receberam investimentos, com a retirada de mais de 1 milhão de toneladas de resíduos, a limpeza de 800 km de rede de drenagem pela Novacap, e a instalação de placas informativas e novos equipamentos de coleta. Em termos de fiscalização, o DF Legal realizou 21 mil ações, resultando em R$ 4 milhões em multas. Além disso, foram feitas as instalações de 4 mil armadilhas disseminadoras, com 2 mil já implementadas, além da colocação de mais de 6 mil ovitrampas. O aumento na mobilização de agentes também foi notável: o número de Agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) saltou de 415 para 915, enquanto os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) passaram de 800 para 1.200, e a quantidade de auditores subiu de 81 para 131.
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Água Quente recebe ação integrada do GDF de combate à dengue
Dando continuidade às ações de combate à dengue nas regiões administrativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu em Água Quente, nesta quinta-feira (9), uma ação conjunta entre órgãos do Executivo para conscientizar os moradores da cidade sobre a importância de prevenir a proliferação do Aedes aegypti – mosquito transmissor da doença. Ao longo do dia, equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística do DF (DF Legal), da Administração Regional de Água Quente e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) percorreram as ruas da cidade orientando a população sobre os cuidados com a formação de focos do mosquito e sobre os dias e horários corretos das coletas de lixo e entulhos. Na ocasião, caminhões também recolheram os inservíveis deixados pelos moradores na porta das casas. No início da ação, a população foi orientada sobre os cuidados com a formação de focos do mosquito e sobre os dias e horários corretos das coletas de lixo e entulhos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A ação começou ainda na terça-feira (7), quando passamos de casa em casa alertando os moradores para colocarem os inservíveis fora das residências. A partir desta quinta, a equipe do SLU ficará aqui por três dias, junto com a DF Legal, recolhendo esses materiais e reforçando a orientação sobre a importância da limpeza dos lotes e da prevenção contra a dengue”, detalhou a administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes. Segundo a gestora, esta é a quarta ação de combate à dengue executada na cidade nos últimos meses. “No ano passado, foram três mobilizações com resultados muito positivos, uma redução significativa nos casos de dengue. Este ano, estamos reforçando o trabalho para manter os índices baixos e a população tem aderido bem, colocando os materiais fora de casa e recebendo as equipes de maneira muito acolhedora”, prosseguiu. Operação em Água Quente inclui serviços de varrição, catação, recolhimento, coleta manual e mecanizada de lixo e de inservíveis O coordenador do SLU na ação, Antônio Portela, afirma que a expectativa é retirar seis toneladas de inservíveis das ruas da cidade. “Estamos com 20 colaboradores trabalhando na operação, fazendo varrição, catação, recolhimento, coleta manual e mecanizada. Também estamos usando quatro caçambas para recolher materiais como sofás, pneus velhos e outros inservíveis descartados irregularmente. Essa operação é muito importante porque tudo isso pode se tornar um foco do mosquito da dengue, que é extremamente perigoso”, explicou. Dengue em números O ano de 2025 começou com queda dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. Os dados foram divulgados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em coletiva de imprensa na terça-feira (7), no Palácio do Buriti. Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF. O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão à Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025.
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Casos de dengue caem 97% no Distrito Federal; veja ações do GDF de combate à doença para 2025
O ano de 2025 começou com uma queda significativa dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. Os dados foram divulgados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), no Palácio do Buriti. O GDF apresentou, nesta terça-feira (7), dados e ações do governo para o combate à dengue em 2025 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nós tivemos uma redução do ano passado para esse ano de 97,6%. Tivemos uma epidemia no ano de 2024 que foi enfrentada por esse governo de forma concentrada. Montamos tenda, fizemos um atendimento de uma forma mais rápida do que a rede privada. Foram mais de 400 mil atendimentos na nossa rede de saúde. Apesar de nós termos um panorama diferente do ano passado, não podemos recuar nem 1 centímetro nas ações de combate à dengue”, alertou a governadora em exercício Celina Leão. Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF. O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão a Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025. “Está diferente do ano passado e também de 2023. Isso também é fruto das ações que foram desenvolvidas ao longo do ano passado para que a gente pudesse minimizar o impacto da dengue em 2025”, acrescentou o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Em 2024, o GDF instituiu uma força-tarefa – ainda em vigor – de prevenção e combate à dengue com a participação de 11 órgãos, conforme portaria. Gustavo Rocha, chefe da Casa Civil: “Está diferente do ano passado e também de 2023. Isso também é fruto das ações que foram desenvolvidas ao longo do ano passado para que a gente pudesse minimizar o impacto da dengue em 2025” Outra novidade é que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) aumentou a capacidade de realização de testes para o diagnóstico da doença e do sorotipo em circulação, de 500 para 1,5 mil. Combate aos focos do mosquito Também estão sendo instaladas placas informativas em pontos de descarte irregular para alertar a população sobre deveres e cuidados com o mosquito. A iniciativa prevê a colocação de 200 equipamentos em diferentes regiões do DF, visto que a questão do descarte irregular é um ponto sensível para a transmissão da doença. Responsável pelo contato com as administrações regionais, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, lembrou que desde o ano passado, no período anterior às chuvas, o governo iniciou as ações de limpeza e zeladoria nas cidades, como poda de árvores, limpeza de bueiros e remoção de entulho. Para este ano, a missão é a mesma. “Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua, para que tenhamos cidades mais limpas e que isso não seja mais um trauma nas nossas vidas”, disse. Ainda na esteira da zeladoria das cidades, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) dividiu os trabalhos pelo DF em seis regionais e ampliou a limpeza de bocas de lobo com caminhões de sucção e hidrojateamento. Esse trabalho, que antes era feito de forma manual e superficial, agora é executado por um sistema de limpeza com caminhões para fazer a sucção dos resíduos sólidos e a limpeza das bocas de lobo. Desde a contratação do serviço, a Novacap já limpou 800 km de um total de aproximadamente 4 mil km de rede de drenagem. “Pretendemos completar toda a rede ainda no decorrer deste ano”, afirmou o presidente da Novacap. “Vamos fazer esse trabalho ainda mais próximos das regiões administrativas para atender a tudo que é necessário no combate à dengue. As bocas de lobo e as redes de drenagem são um problema muito crítico no DF, desde sempre.” O SLU vai incrementar a coleta, ampliando o recolhimento para mais um turno. Além disso, estão previstas a troca de 4 mil lixeiras e a instalação de mais 100 papa-lixos e 20 papa-entulhos. A DF Legal intensificou as ações de fiscalização. Só no ano passado, foram mais de 21 mil ações fiscais que geraram cerca de R$ 4 milhões em multas. Este ano, o GDF aumentou o valor da multa, com o objetivo de diminuir o número de casos. Agora, o tributo varia de R$ 2,9 mil a R$ 29 mil, podendo chegar até R$ 200 mil em algumas situações. “Se somarmos o que o SLU, a Novacap e as administrações recolheram, temos mais de 1 milhão de toneladas de descarte irregular retiradas das ruas do DF. O descarte irregular é um foco de dengue. É importante a conscientização das pessoas”, acrescentou Gustavo Rocha. José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo: “Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua, para que tenhamos cidades mais limpas” Imunização e ações de rotina O governo também reforçou a importância da vacinação dos jovens de 10 a 14 anos, que compõem o grupo prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde. Segundo o GDF, 46% receberam a primeira dose. No entanto, apenas 18,9% completaram o ciclo vacinal. Atualmente, 17 mil doses estão disponíveis na rede pública de saúde. Além disso, permanecem as ações de rotina: visitas domiciliares para remoção e tratamento de focos, manejo ambiental, atividades educativas, bloqueio de transmissão e controle de emergências com UBV (ultrabaixo volume), instalação e monitoramento de armadilhas ovitrampas e atuação integrada com os órgãos locais, a exemplo do GDF Mais Perto do Cidadão. O GDF destacou ainda que foi feita uma preparação para eventuais situações críticas que envolvam a doença. “Desde julho, já lançamos o plano de contingência composto por estágios, com uma análise feita diariamente para cada mudança do cenário, elevando a escala de risco, se necessário”, pontuou o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos. A coletiva contou com as participações da governadora em exercício Celina Leão, do secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, e do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Também estiveram presentes os presidentes da Novacap, Fernando Leite, e do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o secretário-executivo de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal, Francinaldo Oliveira, o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES, Fabiano dos Anjos, e o diretor de gestão de Desastres da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, coronel Eloízio Nascimento.
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Combate à dengue: placas informativas em pontos de descarte irregular alertam para deveres e cuidados com o mosquito
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta sexta-feira (3), mais uma ação de combate à dengue, instalando as primeiras 25 placas informativas em pontos de descarte irregular de lixo e entulho mapeados pela fiscalização da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). Ação visa despertar a consciência ambiental entre a população | Fotos: Matheus Garzon/Secretaria DF Legal “Temos pontos de acúmulo de lixo próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores” José Roberto Pacheco, subsecretário de Fiscalização da DF Legal As regiões beneficiadas foram Planaltina, Plano Piloto e Ceilândia. Fruto de parceria da DF Legal com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a iniciativa prevê que sejam colocadas 200 placas informativas em diferentes regiões do DF. “O principal diferencial que tentamos trazer nas placas é o senso de responsabilização ao infrator”, afirma o subsecretário de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, José Roberto Pacheco. “Ele precisa entender que está prejudicando toda uma comunidade ao fazer o descarte em área pública. Temos pontos de acúmulo de lixo, por exemplo, próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores.” Os instrumentos de sinalização trazem mensagens precisas – “Sabia que seu lixo aqui congestiona a fila dos hospitais com internações causadas pela dengue?” é um dos exemplos. O objetivo é provocar reflexão e senso de responsabilidade. Nas placas também constam informações sobre locais corretos para o depósito de lixo e entulho, telefones para denunciar irregularidades e consequências do descumprimento da lei. Para execução do trabalho, a DF Legal descentralizou R$ 294.450,38 do próprio crédito orçamentário e encaminhou ao DER-DF. Essa quantia será utilizada para custear os materiais necessários, como adesivos, tubos e chapas metálicas e tinta. A ação dá continuidade às atividades de prevenção à dengue pelo governo. Apenas no ano passado, entre janeiro e novembro, as equipes do DF Legal fizeram 17.578 vistorias, além de lavrar 3.227 notificações e 345 multas na capital federal. Fiscalização e combate à dengue Multa por descarte irregular pode chegar a quase R$ 28 mil A urgência no controle da proliferação do Aedes aegypti levou ao DF Legal a iniciativa de criar uma força-tarefa, ainda neste mês, para intensificar as ações. “Como estamos nos aproximando do período de estiagem, há uma grande preocupação com a proliferação do mosquito”, pontua o superintendente de Operações do DER-DF, Fábio Cardoso. O descarte irregular de lixo e entulho é crime e pode gerar multa de até R$ 27.997,63. O descarte regular de lixo e entulho deve ser feito em um papa-lixo ou papa-entulho. Para denunciar irregularidades, ligue 160 ou 199.
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Agentes de Vigilância Ambiental passam por treinamento sobre aplicativo contra dengue
Cerca de 50 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), iniciaram, nesta quinta-feira (26), um treinamento para usar o aplicativo e-Visitas. Desenvolvida pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS), a tecnologia busca monitorar as visitas domiciliares, por meio de gerenciamento, controle e disponibilização de dados coletados. Nessa primeira etapa, a ferramenta será utilizada por equipes do Plano Piloto. O aplicativo fortalece o trabalho dos profissionais que atuam na ponta, principalmente após o crescimento do número de casos de dengue, observado no final de 2023 e no início deste ano. “Vivemos mais de 380 mil ocorrências da doença e 440 óbitos. São índices que precisam ser traduzidos em dados provocativos para que busquemos outras ferramentas contra o Aedes aegypti”, apontou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os agentes poderão cadastrar os dados das visitas realizadas como quantidade de depósitos vistoriados focos de mosquitos encontrados amostras recolhidas e entre outros | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Presente na abertura do treinamento, a gestora destacou outras inovações realizadas pela pasta no enfrentamento às arboviroses. São estações disseminadoras, borrifação residual, instalação de ovitrampas e wolbachia – quando mosquitos esterilizados são soltos no ambiente para se reproduzir e multiplicarem. “Tudo isso, porém, só tem significado por causa das visitas que os agentes fazem. É preciso que esses profissionais se reconheçam como protagonistas desse processo”, reforçou Florêncio. Para o agente recém-empossado Kleber Henrique de Lima, 29, o treinamento e a atuação com o aplicativo no campo vão beneficiar a produção no dia a dia. “É uma ferramenta que deve ajudar principalmente no contexto de georreferenciamento epidemiológico, pois ela rastreia casos, permitindo o mapeamento em tempo real”, explicou. Como parte do projeto piloto, os agentes poderão cadastrar os dados das visitas realizadas, como quantidade de depósitos vistoriados, focos de mosquitos encontrados, amostras recolhidas e etc. A previsão é que, no decorrer do tempo, outras ferramentas sejam incluídas. e-Visitas Implementado em Mato Grosso do Sul em 2018, o e-Visitas foi criado após ser constatada a necessidade de uma ferramenta que facilitasse o trabalho do agente de saúde. Com os dados coletados, estratégias mais assertivas de controle da proliferação do Aedes aegypti podem ser criadas. A plataforma recebeu reconhecimento nacional, ficando em 1º lugar como projeto inovador pelo Consórcio Brasil Central em 2020. Trata-se de uma plataforma integrada, compreendendo website, sistema de gestão virtual e aplicativo móvel. No DF, a utilização do aplicativo pelos Avas irá permitir o aumento da eficiência no registro e no monitoramento das visitas domiciliares; a melhoria na precisão e na rapidez das respostas aos surtos endêmicos; a consolidação de dados para suporte de planos de contingência; e a implementação de um módulo de “Notificação de Riscos” para identificar situações de vulnerabilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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