Aplicação de inseticida reforça combate à dengue na Feira no Guará
A Feira do Guará recebeu, nesta segunda-feira (31/3), ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Uma equipe da Vigilância Ambiental aplicou o inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar (BRI). Com a técnica de borrifação residual intradomiciliar, o inseticida adere às paredes e cria uma camada protetora capaz de contaminar o mosquito que pousar no local | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A feira abre de quarta-feira a domingo, e, embora o produto não represente risco para seres humanos e animais de estimação, a escolha de um dia sem circulação de pessoas no local, como a segunda, contribui para que o trabalho seja realizado de maneira mais ágil e eficiente. “O produto só pode ser aplicado em paredes de concreto. Nesse tipo de material, ele adere e cria uma camada protetora que contamina o mosquito quando pousar no local”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. A servidora também conta que o inseticida possui ação que dura até 90 dias, porém, é necessário que o local da aplicação não seja lavado. “Assim, a aplicação é realizada apenas em locais que não correm o risco de serem molhados pela chuva”, esclarece. Ações preventivas na feira Feira do Guará recebeu aplicação de inseticida contra o mosquito Aedes aegypti nesta segunda-feira (31) Além da borrifação residual intradomiciliar realizada hoje, o local conta ainda com armadilhas conhecidas como ovitrampas. A medida se mostrou eficaz no controle do Aedes aegypti e no direcionamento das ações de combate por meio de melhor monitoramento da infestação de mosquitos. Roberta ressaltou a importância de feirantes e administração da feira manterem os demais cuidados para prevenção da dengue, como eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito, e aproveitou a oportunidade para orientar sobre lixeiras, canaletas e potes que podem acumular água: “A Vigilância Ambiental está sempre atenta e buscando meios de prevenção e combate à dengue. Mas as ações de toda a população são fundamentais para o sucesso da luta contra o mosquito”. DF registra queda nos casos de dengue O último boletim epidemiológico da dengue registrou uma redução de 97,4% nos casos em comparação ao ano anterior. Nenhum óbito foi registrado. Da mesma forma, quase todas as regiões administrativas do DF estão com baixa incidência. As exceções são as regiões do Varjão e Paranoá, que apresentam incidência média. *Com informações da SES-DF
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GDF promove limpeza urbana e fiscalização do despejo irregular de lixo em Ceilândia
O mutirão SLU com as RAs, de recolhimento de lixo e entulhos, retirou das ruas de Ceilândia mais de 1.254 toneladas de resíduos em apenas três dias. O trabalho contou com 18 caminhões, três tratores tipo pá mecanizada e 43 colaboradores. Mutirão em Ceilândia teve como um dos objetivos o combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação teve objetivo de diminuir a sujeira na cidade e combater possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue. “Muitas vezes, nesses descartes irregulares é que a gente vai ter a proliferação de vetores, de rato, barata e escorpião, por exemplo”, explica a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida. Além do prejuízo sanitário, o descarte irregular de lixo causa prejuízos significativos aos cofres do GDF. “Nós pagamos por mês mais de R$ 4 milhões para recolher lixo descartado em locais inapropriados. Esse dinheiro poderia estar sendo usado em outras áreas”, completa. Trabalho promovido pelo GDF retirou das ruas de Ceilândia mais de 1,2 mil toneladas de lixo e entulhos em três dias | Foto: Divulgação/SLU O mutirão promovido pelo SLU no final de janeiro e no início de fevereiro foi promovido em todas as regiões de Ceilândia, nas avenidas, nas estações do Metrô e nas feiras, nas vias públicas, bem como nos terrenos desocupados. Já a coleta convencional, que é realizada todos os dias, e de forma permanente, recolhe cerca de 6 mil toneladas de lixo na cidade, por mês. A qualidade de vida da população depende de cuidados cotidianos, como descartar corretamente os resíduos domésticos, e essa atenção precisa ser uma responsabilidade de todos, destaca o SLU. O resíduo jogado em vias públicas, nas praças, nos terrenos desocupados, becos e nas ruas, além de tornar a cidade suja e malcheirosa, contribui para o aumento de doenças, atrai animais e insetos indesejados e obstrui as galerias pluviais. O lixo jogado nas ruas fragiliza os sistemas de escoamento de água e, por conta disso, favorece os possíveis casos de enchentes durante os períodos de chuva. Entulhos Entre agosto de 2024 e os primeiros dias de fevereiro de 2025, a Ouvidoria do GDF registrou 173 solicitações de fiscalização de descarte irregular de lixo em Ceilândia O descarte de entulhos também precisa de atenção especial por parte da população. A responsabilidade pelo entulho é de quem gera, ou seja, é do dono da obra. Ele precisa incluir no seu orçamento os custos para o descarte correto para contratação de transportadores de resíduos com caçambas para o armazenamento e transporte para o destino final dos entulhos na Unidade de Recebimento de Resíduos. O descarte irregular pode ser punido com multas. “O GDF vem tomando várias medidas para evitar o descarte irregular de entulhos promovendo a instalação de papa-entulhos, em todas as regiões do DF. No papa-entulho, o cidadão pode descartar até 1 metro cúbico de entulho, por viagem. É fundamental que a população utilize esse equipamento”, ressalta Andréa Almeida. Em Ceilândia existem três papa-entulhos – na QNN 29, na QNP 28/24 e na QNM 27. As informações sobre os locais de descarte de entulho e dos horários de recolhimento do lixo doméstico estão no site do SLU ou podem, também, serem acessadas por meio do aplicativo SLU Coleta DF, disponível nas lojas virtuais dos smartphones. Fiscalização O DF Legal trabalha de forma permanente identificando os locais mais usados para o descarte irregular de lixo em Ceilândia. Os agentes fazem campanas, com objetivo de flagrar o despejo proibido, e quando isso ocorre, as multas, que podem variar entre R$ 2.935,26 e R$ 293.527,50, são aplicadas. A responsabilidade pelo descarte correto de entulho é de quem gera, ou seja, é do dono da obra Em 2024, cerca de 220 multas foram aplicadas pelo DF Legal por descarte irregular de lixo nas cidades do DF. Os valores gerados pelas punições são estimados pela DF Legal em cerca de R$ 4 milhões. “Para evitar essas penalidades é importante que o morador siga algumas recomendações, como respeitar as datas e os horários da coleta do lixo, separar e armazenar corretamente os resíduos e descartar em locais apropriados”, alerta o subsecretário de fiscalização da Subsecretaria de Fiscalização de Resíduos do DF Legal, José Roberto Pacheco. Entre o mês de agosto de 2024 e os primeiros dias de fevereiro de 2025, a Ouvidoria do GDF registrou 173 solicitações de fiscalização de descarte irregular de lixo em Ceilândia. As queixas são referentes ao depósito de lixo na rua fora do horário de coleta e o descarte irregular de entulhos em vias públicas. Qualquer cidadão pode solicitar pessoalmente fiscalização para o descarte irregular de lixo em Ceilândia. Basta ir à Administração Regional, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18. Na internet, os canais de atendimento estão no site do Participa DF. Pelo telefone, o número é o 162 da Ouvidoria do GDF. Vale lembrar: o anonimato do solicitante é preservado. Inservíveis A Administração Regional de Ceilândia conta com uma equipe para o recolhimento de inservíveis nas casas dos moradores. A população pode agendar a retirada de móveis velhos, galhos e descartáveis, entre outros itens que não sejam lixo doméstico ou entulhos de obra, pelo telefone (61) 3550-6271. O trabalho de recolhimento de inservíveis é realizado todas as terças e sextas-feiras. *Com informações do SLU, DF Legal e Administração Regional de Ceilândia
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Ação de combate à dengue é realizada no cemitério Campo da Esperança
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram uma inspeção no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. A tarefa foi realizada nesta sexta-feira (10) e contou com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue, agentes recolheram objetos que pudessem servidor de criadouros do Aedes aegypti | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os agentes procuravam áreas com acúmulo de água parada, recolhendo objetos que pudessem servir de recipiente para criadouros do mosquito, além de aplicar larvicidas. “O material que costuma ser deixado pelas pessoas aqui, como objetos ornamentais, vasos de plantas e até mesmo alguns itens religiosos, pode originar novos focos do Aedes aegypti. As flores não têm capacidade de acumular água, mas, às vezes, o material plástico com que elas são envoltas, sim”, ressalta o Avas Hugo Ayala. A ação no cemitério é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Justiça e Cidadania A equipe do cemitério já tem a rotina de limpeza, porém, a atuação da SES-DF reforça o combate à propagação do mosquito. “A prevenção é sempre o melhor caminho quando estamos falando da dengue, e é muito mais difícil acabar com uma transmissão quando já há mosquitos adultos”, completa o servidor. Cooperação entre secretarias A ação no cemitério é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Justiça e Cidadania. “É fundamental unirmos esforços para impedir a proliferação do mosquito da dengue. Somente com trabalho conjunto e ações preventivas eficazes podemos proteger a saúde de todos”, afirma a secretária da Sejus-DF, Marcela Passamani. A secretária da SES-DF, Lucilene Florêncio, acrescenta o fato de o cuidado ser direcionado a todas as regiões do DF. “Nossas equipes têm percorrido casas, estabelecimentos comerciais e todos os espaços onde possam existir focos do mosquito. Também contamos com a parceria fundamental de outros órgãos, como as administrações regionais, o SLU e o Corpo de Bombeiros”, ressalta. *Com informações da SES-DF
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Rodoviária, feiras e estações de metrô do DF recebem ações de reforço no combate à dengue
A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações de combate à dengue em locais estratégicos de grande circulação, como a Rodoviária do Plano Piloto, todas as estações de metrô do DF e feiras permanentes em diversas regiões administrativas. A medida inclui a aplicação da técnica chamada Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), que utiliza inseticidas de alta durabilidade para minimizar a presença do mosquito transmissor. A Rodoviária do Plano Piloto é considerada pela Secretaria de Saúde um ponto estratégico; o produto aplicado tem poder residual prolongado, permanecendo ativo nas paredes e superfícies | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o DF tem que continuar fazendo o seu dever de casa quando o assunto é dengue. “Não é porque tivemos uma diminuição de quase 98% dos casos neste início de ano, comparado com o ano passado, que podemos descansar. Pelo contrário, temos que continuar trabalhando e investindo para que a dengue não faça mais vítimas”, esclarece. “A eliminação de criadouros, como recipientes que acumulam água parada, continua sendo indispensável para conter a proliferação do mosquito” Edi Xavier, gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da SES-DF A borrifação será realizada até maio em feiras locais de Águas Claras, Gama, Cruzeiro, Fercal, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Riacho Fundo II. Segundo o gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da SES-DF, Edi Xavier, a técnica é especialmente eficaz para reduzir o contato da população com o vetor. “A Rodoviária do Plano Piloto é um ponto estratégico. O produto aplicado tem poder residual prolongado, permanecendo ativo nas paredes e superfícies. Assim, ao repousar nesses locais, os mosquitos entram em contato com o inseticida e são eliminados”, explica. Os principais focos da pulverização incluem áreas próximas a banheiros, espaços de convivência e corredores. “É importante ressaltar que esta técnica é segura à população, animais domésticos e meio ambiente”, complementa o gerente. A técnica de borrifação residual é especialmente indicada para locais com grande movimentação de pessoas, onde há maior risco de proliferação de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. A expectativa é que as ações contribuam para uma redução significativa dos casos dessas doenças no DF. Saúde contra a dengue A técnica de borrifação é segura à população, animais domésticos e meio ambiente Além da borrifação, a SES-DF ampliou o número de profissionais envolvidos no combate ao Aedes aegypti. O contingente de agentes de vigilância ambiental (AVAs) aumentou de 415 para 915, e o de agentes comunitários de saúde (ACSs), de 800 para 1,2 mil. A Defesa Civil também reforçou seu time, passando de 70 para 109 agentes, com equipes destacadas para cada região administrativa. A secretaria também está investindo em tecnologia, com a aquisição de drones e de um aplicativo de georreferenciamento para identificar e monitorar focos do mosquito. Atualmente, 657 smartphones auxiliam os agentes no controle vetorial. O número de estações disseminadoras de larvicida, conhecidas como armadilhas, saltou de 2,3 mil para cerca de 4 mil. Esses dispositivos já foram instalados em locais como Sol Nascente/Pôr do Sol e, em breve, chegarão às regiões de Água Quente e Recanto das Emas. A instalação de ovitrampas também será ampliada, com previsão de 6 mil unidades em 2025. Engajamento da comunidade é indispensável O gerente de Vigilância de Vetores enfatiza que, embora as inovações sejam importantes, o apoio da população é fundamental. “A eliminação de criadouros, como recipientes que acumulam água parada, continua sendo indispensável para conter a proliferação do mosquito”, alerta. Com o esforço conjunto entre governo e sociedade, a SES-DF reforça seu compromisso em proteger a saúde da população e enfrentar os desafios do controle do Aedes aegypti. Resultados O ano de 2025 começou com uma queda significativa dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. *Com informações da SES-DF
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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações de combate à dengue em 2025
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GDF Presente retirou mais de 155 mil toneladas de entulhos nas regiões administrativas
Programa permanente de preservação e manutenção das cidades, o GDF Presente chega ao final de 2024 ainda mais atuante no Distrito Federal. Este ano, foram mais de 155 mil toneladas de entulhos retiradas nas regiões administrativas e mais de 79 mil toneladas de massa asfáltica utilizadas na recuperação viária. Destaque ainda para os serviços de topografia, engenharia e arquitetura que passaram a integrar os trabalhos das equipes registrando, juntos, 1.204.397,6 m² de área trabalhada. “Os números refletem esses cinco anos e meio de programa. Um programa que nasceu de maneira natural por uma necessidade e que, aos poucos, foi criando força. É um trabalho que tem refletido na qualidade de vida das pessoas. É um belíssimo programa de governo que se supera a cada ano. Esperamos continuar superando esses números e trazendo a cidade para um ambiente mais agradável de se viver”, destaca o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Para o subsecretário de Operações nas Cidades, Marco Aurélio de Carvalho, o grande destaque deste ano foi o serviço de recolhimento de entulhos e inservíveis, que foi reforçado em função do combate à dengue e o enfrentamento às chuvas para minimizar transtornos como alagamentos e enxurradas durante o período chuvoso. “Fizemos um trabalho preventivo intenso na seca para ter esse processo todo funcionando a contento na época da chuva. Fizemos a limpeza das redes pluviais para dar mais segurança à população, porque são as bocas de lobo que captam toda essa água das chuvas e, se estiverem entupidas, vão ocasionar danos e inundações”, afirma Carvalho. Também reforçam o trabalho os serviços de roçagem – um total de 819.510.322,38 metros quadrados – e de podas – com 89.817 unidades suprimidas. Outro serviço fortalecido durante este ano foi o de pavimentação e de recuperação asfáltica. Só este ano foram 1,7 mil km de melhorias em vias não pavimentadas e 231,38 km de estradas rurais criadas. “Temos melhorado muito a área rural. É impressionante a melhoria das vias não pavimentadas e fazemos isso em parceria com o cidadão. A própria comunidade hoje participa do programa. Isso é muito bacana”, defende o secretário de Governo. Em 2025, as ações do GDF Presente estarão dividas em cinco frentes, que atuarão em Planaltina, Gama, São Sebastião, Taguatinga e Ceilândia/Sol Nascente | Foto: Divulgação/GDF Presente No próximo ano, o programa estará ainda mais fortalecido com a criação da descentralização do serviço da Novacap a partir da criação de cinco regionais em Planaltina, Gama, São Sebastião, Taguatinga e Ceilândia/Sol Nascente. “Esse serviço junto com o GDF Presente vai melhorar substancialmente o tempo de resposta, porque vamos estar mais próximos do cidadão. Vamos unir forças e a resposta vai ser maior e melhor”, aponta José Humberto Pires de Araújo. Além disso, a intenção para 2025 é adquirir mais equipamentos e insumos para o programa. “Queremos fortalecer, aumentar a eficiência e avançar em a favor da comunidade, incorporando mais maquinário, como caminhões, pá mecânica, patrol e caminhão pipa, e mais insumos, como brita, areia e cimento”, anuncia o subsecretário de Operações nas Cidades. Funcionamento Criado em julho de 2019, o GDF Presente é uma desdobramento do SOS DF, que atuou por quatro meses em áreas da cidade que necessitavam de recuperação emergencial. O programa visa garantir a manutenção e a atuação em circunstâncias de emergência por meio de 14 polos distribuídos em 35 regiões administrativas com apoio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Sob coordenação da Secretaria de Governo, o programa conta com a Secretaria Executiva das Cidades, a Subsecretaria de Operações nas Cidades, as administrações regionais, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), a Secretaria da Proteção da Ordem Urbanística — DF Legal e Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Entre os principais serviços realizados pelo programa estão a coleta de entulhos e inservíveis, a recuperação asfáltica e da sinalização horizontal e vertical, os serviços de poda e roçagem e a manutenção de redes e de vias não pavimentadas. “Esse programa nasceu para cuidar e fazer a zeladoria das cidades de forma constante e diária. Temos 14 polos que são o somatório de até quatro regiões. Cada uma delas é atendida semanalmente pelo seu polo em conjunto com os outros órgãos, que nos apoiam com equipamentos, insumos e mão de obra”, explica Marco Aurélio de Carvalho.
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Rodoviária do Plano Piloto recebe ação de combate à dengue com borrifação de veneno e distribuição de materiais educativos
Local por onde circulam cerca de 650 mil pessoas por dia, a Rodoviária do Plano Piloto recebeu uma ação de combate à dengue neste domingo (22). A medida promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçou a importância da prevenção contra o Aedes aegypti, mosquito que também transmite a zika e a chikungunya. Houve entrega de panfletos educativos para os cidadãos e pulverização de inseticida com a técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em paredes e superfícies do terminal. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu ação de combate à dengue na Rodoviária do Plano Piloto neste domingo (22), com borrifação de inseticida e distribuição de materiais informativos à população | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo o agente de Vigilância Ambiental em Saúde Anderson Leocádio, o BRI é uma estratégia da SES-DF para minimizar o contato das pessoas com vetores da dengue. “A Rodoviária do Plano Piloto é uma área estratégica para a aplicação desse produto, que tem poder residual alto, fixando na parede por um longo período. Ao repousar em locais que tiveram a aplicação do veneno, os vetores serão contaminados com o inseticida, indo a óbito”, explica. A substância foi pulverizada em todo o terminal, sobretudo em áreas próximas a banheiros, de convivência e colunas de espera de ônibus. As equipes da pasta também conversaram com a população sobre a importância de estar de olho nos focos dos mosquitos. “Aqui passam pessoas de todas as regiões administrativas e do Entorno. Com dez minutos, cada um pode dar uma olhada dentro de casa, ver se tem água parada, se tem algum mosquito escondido”, complementa Leocádio. A vendedora ambulante Maria de Fátima Mesquita diz que está alerta a cuidados em casa para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue Assim que a vendedora ambulante Maria de Fátima Mesquita, 62 anos, recebeu o panfleto, já começou a leitura, verificando que está no caminho certo. Em casa, ela aplica as técnicas de combate: “Não tem água parada e estou sempre de olho no vaso das minhas plantas, não deixo acumular nada.” A diarista Maria da Conceição Freire, 54, também busca evitar qualquer possibilidade de dengue. “A pessoa tem que tomar atitude e vigiar a casa. É a ação mais importante que tem. Não tenho planta e meu quintal fica sempre limpo. O meu lixo é colocado na rua só no dia da coleta e não tem nada que possa acumular água, porque eu nunca peguei dengue, mas sei o quanto é ruim, então me cuido. Todos deveriam fazer isso”, frisa. “A Rodoviária do Plano Piloto é uma área estratégica para a aplicação desse produto”, afirma o agente de Vigilância Ambiental em Saúde Anderson Leocádio O trabalho de combate ao Aedes aegypti é contínuo. Em 2024, até a Semana Epidemiológica 50, foram realizadas 1.408.484 inspeções em imóveis, sendo 1.341.815 realizadas pelos agentes de vigilância ambiental, 25.957 pelos bombeiros e 40.712 pelo exército. Neste mesmo período foram realizados 268.896 tratamentos focais de imóveis. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. A diarista Maria da Conceição Freire destacou que a população precisa se comprometer com medidas preventivas contra o Aedes aegypti Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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DF tem queda de 81% no número de casos de dengue frente a 2023
O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostra que, até o fim da semana epidemiológica (SE) 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana. Ações educativas em escolas fazem parte do esforço do GDF para combater a dengue | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica. Visando à prevenção da dengue, a SES-DF ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida. Outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a SES-DF, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar. *Com informações da SES-DF
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GDF intensifica esforços no combate à dengue com ações de conscientização
O Governo do Distrito Federal (GDF) está mobilizado para intensificar o combate à dengue com uma série de ações coordenadas pela Secretaria de Governo que envolvem a participação de diversos órgãos públicos do DF. Entre as iniciativas, estão campanhas educativas e medidas práticas para conscientizar a população sobre o papel de cada cidadão no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. A frota de caminhões compactadores do SLU, composta por 187 veículos, circula pela cidade com mensagens da campanha | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Araújo, diz que o engajamento da sociedade é essencial para o sucesso das ações. “O combate à dengue é uma responsabilidade de todos, da sociedade, do governo. É importante ressaltar que o Governo do Distrito Federal está fazendo esse trabalho de conscientização em todas as regiões administrativas, através das administrações regionais, da Secretaria de Saúde e de outros órgãos”, afirmou. Entre as entidades envolvidas, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) lançou a campanha Cidade Limpa Vence a Dengue. Seja Consciente. A iniciativa alerta os moradores do Distrito Federal sobre a importância do descarte correto de resíduos para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Arte: Divulgação/SLU A frota de caminhões compactadores do SLU, composta por 187 veículos, circula pela cidade com mensagens da campanha. Além disso, o SLU distribui panfletos em ações de conscientização destinadas às Administrações Regionais e realizadas pelas equipes de mobilização porta a porta. A campanha também é reforçada nas redes sociais, com orientações sobre práticas corretas no descarte de resíduos. O presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho, reforçou o papel do descarte correto de resíduos nessa luta: “Estamos fazendo nossa parte com a limpeza urbana e campanhas de conscientização, mas a participação da população é essencial. Medidas simples, como descartar resíduos adequadamente, ajudam a combater o mosquito e protegem nossas famílias. Juntos, podemos vencer a dengue”, destacou. O secretário de Governo também destacou a campanha realizada pelo SLU. “É extremamente importante que o SLU, com esse trabalho, consiga divulgar de forma mais efetiva a campanha de combate à dengue. Essa é uma forma de comunicação móvel, pois os caminhões circulam por toda a cidade, ajudando a sensibilizar a comunidade”, concluiu José Humberto. Descarte correto de entulhos Na campanha, o SLU também orienta sobre o uso dos papa-entulhos, equipamentos públicos instalados em 23 locais do Distrito Federal para o descarte gratuito de resíduos volumosos, restos de obras, podas e recicláveis. Ao evitar que esses materiais fiquem expostos em vias públicas, os papa-entulhos ajudam a prevenir a formação de criadouros do Aedes aegypti. A lista completa dos pontos está disponível no site do SLU. *Com informações do SLU
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Agentes de Vigilância Ambiental do DF fazem visitas domiciliares para combater a dengue
Moradora do Guará, Elizabeth Cardoso, 68 anos, recebeu a visita da equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará nesta segunda-feira (25). O rico quintal em ornamentação guardava em si apenas a beleza da vegetação, e nenhum atrativo à formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece a aposentada. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece Elizabeth Cardoso, 68 anos, moradora do Guará | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os agentes de vigilância ambiental (AVAs) realizam visitas domiciliares diariamente para orientar a população sobre as medidas preventivas que minimizam os riscos à saúde relacionados a pragas, como é o caso do mosquito transmissor da dengue. As atividades realizadas de forma rotineira pelas equipes dos Nuval são intensificadas durante o período de chuvas e calor quando há um aumento no número de casos da doença. Arte: Divulgação/SES-DF As inspeções aos imóveis, nesses casos, servem para a eliminação dos locais com água parada onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos. O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como vasos, garrafas, calhas, caixas d’água descobertas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos que eclodem em poucos minutos. Responsabilidade de todos Há 20 anos no combate à dengue, a agente Cecília Antunes afirma que é fundamental o cuidado cotidiano dos moradores para a prevenção da doença Para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito, basta reservar dez minutos todos os dias para verificação dos itens de casa que possam ser criadouros do transmissor. A relevância das ações rotineiras do lar é reconhecida também pela agente de vigilância ambiental Cecília Antunes, integrante da equipe que esteve nas quadras do Guará neste início de semana. Há 20 anos no exercício de sua função, ela é categórica ao partilhar sua experiência. “Para esse trabalho, ainda mais importante do que nós (agentes em vigilância ambiental), são o cuidado e a ação cotidiana dos ocupantes dos próprios lares”, afirma. Em cada visita, os profissionais também fornecem orientações, tiram dúvidas e sugerem mudanças comportamentais aos moradores. *Com informações da SES-DF
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Novo aplicativo reforça combate à dengue com mapeamento de focos do Aedes aegypti no DF
A luta contra a dengue ganhou mais um aliado no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) está em fase final de desenvolvimento do aplicativo “e-Visit@ DF Endemias”. Com a ferramenta, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) poderão reunir informações de maneira ágil sobre a doença. O teste-piloto será lançado ainda em dezembro, seguido por um treinamento de profissionais da área. O sistema será exclusivo às atividades de campo dos agentes, permitindo que eles façam o registro em tempo real das visitas domiciliares, de uma maneira georreferenciada. Assim, será possível criar mapas de risco, desenhando localidades com maior incidência do vetor e guiando as ações da SES-DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “É um avanço na capacidade de responder ao cenário epidemiológico no DF. Com o aplicativo vamos agregar a inteligência tecnológica ao trabalho dos agentes, facilitando a consolidação das informações e de decisões mais imediatas e efetivas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O projeto busca gerenciar, controlar e disponibilizar virtualmente os dados coletados, visando aprimorar estratégias para o controle do Aedes aegypti e de outros vetores. A execução na capital federal será possível graças ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado em agosto entre a SES-DF e Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) – estado que utiliza o aplicativo desde 2016. O documento possibilita a troca de soluções digitais e o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias. “O aplicativo auxilia na tomada de decisões mais rápidas e precisas diante de surtos endêmicos”, diz o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da SES-DF, Victor Bertollo Gomes Porto | Foto: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF “A ferramenta auxilia na monitorização, na tomada de decisões mais rápidas e precisas diante de surtos endêmicos e na consolidação de dados para planos de contingência”, detalha o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo Gomes Porto. Segundo o gestor, a parceria com a SES-MS também traz economia de recursos, uma vez que desenvolver a ferramenta do zero sairia mais caro. Qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro de Aedes aegypti. Verifique vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas. Estes são exemplos de locais ideais para o inseto depositar os seus ovos Como irá funcionar? O sistema será exclusivo às atividades de campo dos agentes, permitindo que eles façam, por exemplo, o registro em tempo real das visitas domiciliares, de uma maneira georreferenciada. Assim, será possível criar mapas de risco, desenhando localidades com maior incidência do vetor e guiando as ações da SES-DF. “O aplicativo gera informações sobre a casa que o agente visitou e se havia foco de dengue ou não. Esses dados criam um relatório em forma de mapa de calor, além de informes automatizados sobre produtividade e acompanhamento de metas dos profissionais”, explica Porto. Inicialmente, serão fornecidos 79 celulares aos agentes que atuam no Plano Piloto. Após o teste de validação, haverá uma ampliação gradual a todas as regiões administrativas do DF. A luta é de todos Além do trabalho da SES-DF, parte do cuidado contra a dengue precisa partir da população. Nesse sentido, é fundamental receber os agentes e reservar ao menos dez minutos semanais para inspecionar a casa e suas imediações. Qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Verifique vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas. Estes são exemplos de locais ideais para o inseto depositar os seus ovos. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados. Vacinar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos também é indispensável no combate à doença. *Com informações da SES-DF
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Governo lança ações preventivas contra dengue nas escolas do DF
As secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF) iniciaram nesta sexta-feira (4), no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 25, em Ceilândia, as ações preventivas contra a dengue nas escolas públicas. O objetivo é, antes mesmo do início do período chuvoso, conscientizar alunos e funcionários sobre como evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 25 em Ceilândia recebem orientações sobre como combater o mosquito da dengue; iniciativa das secretarias de Saúde e de Educação faz parte do plano de enfrentamento à dengue, com atividades antes mesmo do período chuvoso | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a mobilização no ambiente escolar é fundamental: “Estamos em um lugar onde formamos cidadãos e multiplicadores. Vamos fazer isso nas quase 800 escolas do Distrito Federal”, garante. Por meio de atividades didáticas e lúdicas, os estudantes recebem informações sobre os cuidados necessários. “O mais importante é ser uma ação preventiva. Desafiamos os alunos para que sejam os nossos fiscais”, acrescenta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destaca que as crianças dessa faixa etária conseguem absorver a informação e repercutir com a família: “Elas levam para casa orientações verdadeiras, baseadas na ciência”, explica. A ação nas escolas é uma das estratégias previstas no plano de contingência às emergências em saúde pública por dengue, chikungunya e zika para o período entre 2024 e 2025. Aprender e multiplicar A estudante Sarah Castro Alves, de 13 anos, fez um poema sobre a dengue e apresentou à secretária de Saúde, Lucilene Florêncio Por meio de palestras a estudantes da rede pública, a ação pretende aumentar a conscientização dos brasilienses sobre a eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue. Também será promovida aos alunos a atividade “Verdade ou Fake News”, conduzida por Laís Cardoso, da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease) da SEEDF. “Registramos 189 escolas inscritas no primeiro semestre para receber as ações de prevenção. Na educação infantil, oferecemos teatro e músicas educativas às crianças. Para o ensino fundamental e o ensino médio, são palestras ilustrativas. Dessa forma, os alunos levam essa informação para casa, agindo como multiplicadores no combate à dengue”, explica Laís. Na ação de hoje, no CEF 25, equipes de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) apresentaram detalhes sobre a dengue. Houve ainda a distribuição de panfletos e de sacolas para a coleta de materiais que possam servir de criadouros às larvas do mosquito. Considerando que a maioria dos alunos está na faixa etária prevista para a vacinação contra a dengue, de 10 a 14 anos, o encontro serviu também para incentivar a imunização. Depois das apresentações, foi promovida a Expedição Lixo Zero, em que agentes comunitários de saúde (ACS) convidaram representantes da comunidade escolar para acompanhá-los em busca de potenciais lugares que poderiam abrigar focos da dengue. A ideia é que essa ação seja replicada também na vizinhança da escola, promovendo a prevenção da dengue no próximo período de chuvas. A adesão às ações propostas foi grande. Aluna do 8º ano, a estudante Sarah Castro Alves, 13, fez um poema sobre a dengue. Ela conta que o pai, diabético, ficou doente e isso a fez perceber a gravidade do problema. “O texto é a minha forma de expressar essa preocupação”, revela. Já a estudante do 6º ano Ketlin de Souza, 13, diz já estar engajada. “Conheço muita gente que teve dengue. Por isso, já tirei um pneu e alguns vasos que poderiam acumular água na minha casa”, assegura. *Com informações da SES-DF
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Representantes do GDF discutem novas tecnologias e ações de prevenção e enfrentamento às arboviroses
Nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Saúde (SES-DF) participou de reunião com diversas outras entidades do Governo do Distrito Federal (GDF) para alertar e informar sobre as ações de prevenção e enfrentamento às arboviroses. A SES-DF explicou sobre o cenário enfrentado, as inovações e as estratégias criadas para controlar um possível aumento de casos de dengue. Reunião nesta quarta (11) contou com a participação de diversos representantes do GDF, como o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e administradores regionais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Relembrando o cenário vivido no final de 2023 e início de 2024, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou o aumento de casos do sorotipo 2 e alertou sobre a necessidade de vigilância para as outras variantes. “Precisamos dessa união de diferentes entidades e participantes, porque não temos toda a população imune ao sorotipo 2 e ainda temos os sorotipos 3 e 4 para enfrentar”, disse. A secretária de Saúde destacou que a ação de combate às arboviroses engloba a participação tanto da sociedade civil quanto de outros órgãos. “A tecnologia auxilia, mas não há nada mais importante que ir na cidade, visitar corpo a corpo. Não é uma luta solitária. Precisamos ir nas escolas, empoderar a população, contar que os bombeiros estejam amarrados conosco”, enfatizou. Neste aspecto, a SES-DF tem fortalecido as ações de rotina, inovando em tecnologias e realizando estratégias adicionais, como as estações disseminadores de larvicidas, o método Wolbachia — circulação de mosquitos que não transmitem o vírus da dengue, chikungunya e zika —, o sistema de monitoramento de visitas domiciliares de agentes em Vigilância Ambiental (Avas) “e-visitas”, o uso de drones e o sistema de diagnóstico de vetores, apresentados pelo subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Além dos administradores regionais, a reunião também contou com a presença do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; o comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), coronel Sandro Gomes Santos da Silva; o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso de Carvalho; e o subsecretário da Defesa Civil, Evandro Tomaz de Aquino. *Com informações da SES-DF
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Trabalho contínuo de agentes de vigilância ambiental previne casos de dengue na seca
Embora tenha iniciado o período de estiagem no Distrito Federal, os cuidados com o mosquito da dengue seguem independentemente das condições climáticas. Mesmo com a redução nos casos da doença nos últimos meses, o Governo do Distrito Federal (GDF) continua com as estratégias preventivas em todas as regiões administrativas. Residências da Estrutural receberam a visita de agentes de vigilância ambiental, que fizeram vistorias contra criadouros do mosquito Aedes aegypti e orientaram moradores para ações preventivas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nesta segunda-feira (1º), as equipes da Secretaria de Saúde bateram de porta em porta no Setor Oeste da Estrutural para fazer um trabalho que requer atenção o ano inteiro: o combate à dengue. Cerca de seis agentes de vigilância ambiental percorreram as residências da Quadra 6 para inspeção e conscientização sobre o mosquito Aedes aegypti. “As visitas que fazemos não ocorrem somente em momentos de epidemia. No decorrer de todo o ano a gente realiza as inspeções para combater os focos do mosquito, além de orientar a população. O trabalho continua em todos os meses do ano”, defendeu o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. Maria Aparecida Jesus destacou a importância do trabalho dos agentes para a prevenção de casos de dengue A catadora Maria Aparecida Jesus, 42, foi uma das primeiras a abrir a porta para os agentes nesta segunda-feira. “É muito importante que eles façam essas visitas para prevenir. Aqui em casa eu nunca tive nenhum caso porque eu tomo todos os cuidados, mas é bom que eles venham para conferir se está tudo certo”, disse. Além das visitas nas residências e comércios, os agentes fortalecem as estratégias de monitoramento nessa época do ano. Por meio de armadilhas, chamadas de ovitrampas, é possível identificar quais locais estão com maior ocorrência do Aedes para que outras iniciativas possam ser traçadas. “Nós orientamos e reforçamos a importância de manter sempre alerta, porque é possível ter dengue também na seca”, diz o agente de vigilância ambiental José Aparecido “Temos, atualmente, 1.900 armadilhas e, até o final do ano, a expectativa é de instalar mais 6 mil ovitrampas em pontos estratégicos do DF. Além disso, o trabalho de mobilização também continua no período de seca. As equipes percorrem escolas, setores internos e externos da SES e administrações regionais”, acrescentou o subsecretário Fabiano dos Anjos. De acordo com o agente de vigilância ambiental, José Aparecido Miranda Oliveira, o trabalho de conscientização é reforçado no período de estiagem: “A vigilância é contínua. Por mais que na residência a gente não encontre nenhum foco, nós orientamos e reforçamos a importância de se manter sempre alerta, porque é possível ter dengue também na seca”, revelou. Consciente da importância do trabalho dos agentes, a catadora Valdete de Jesus, 47, fez questão de recebê-los em sua residência: “Eu sempre abro as portas porque é bom que eles venham para dar uma olhada. A dengue é uma doença muito ruim, então eu faço de tudo para que não tenha focos aqui em casa”, completou.
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Professores da rede pública recebem orientação sobre abordagem de arboviroses
Em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), a Secretaria de Saúde (SES-DF), promoveu uma oficina com os professores do Centro de Educação (CED) 8 do Gama para orientar como abordar as arboviroses no conteúdo programático. O intuito é integrar as duas pastas em busca de conscientizar os mais jovens sobre os cuidados necessários para evitar a propagação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Oficina teve palestras que reforçam a necessidade de investir na conscientização sobre a prevenção à dengue para fortalecer a saúde pública | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Além disso, integrando as duas pastas, a comunidade se fortalece ao dar maior atenção à saúde pública, conforme defendeu o vice-diretor do CED 8, Guilherme Pereira: “Com esta junção, nós criamos cidadãos com o olhar mais fortalecido sobre a saúde pública e sobre a valorização da vida”. “Para nós, é muito importante este momento, em que o professor entende que a dengue pode ser abordada no conteúdo programático de todas as disciplinas” Regiane Martins, diretora de Atenção Primária na região Sul de Saúde Palestrante da oficina, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforçou: “Essa estratégia vem para trazer ao ambiente da educação esse grande desafio que é reunir o conhecimento, as habilidades e as atitudes, para combater a dengue no Distrito Federal, juntos”. O projeto traz protagonismo ao professor, colocando-o como principal formador do conhecimento para combater o mosquito. “O professor tem um poder, que é o de orientar”, ressalta a diretora de Atenção Primária na região Sul de Saúde, Regiane Martins. “Para nós, é muito importante este momento, em que o professor entende que a dengue pode ser abordada no conteúdo programático de todas as disciplinas”. Criando cidadãos Para o diretor do CED 8, Francisco Sobrinho, o evento reforça a participação da escola como formadora de cidadãos. “É de suma importância este assunto para criar a geração futura, para que as crianças pensem e se tornem adultos conscientes sobre as arboviroses”, avaliou. A articulação entre as duas pastas foi planejada pelo Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes (Geiplandengue) da Região de Saúde Sul, que abrange Gama e Santa Maria. “É preciso estreitar a relação entre os territórios, as famílias, as comunidades”, ressaltou a coordenadora do grupo, Maria Aparecida Ribeiro Gama. “Não podemos trabalhar no âmbito solitário de só falar sobre a doença. Precisamos ser preventivos, e, para isso, precisamos de mobilização e a construção do saber nos territórios”. Na prática A próxima fase do projeto será a atuação prática de cerca de 320 estudantes, que acompanharão os agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental em saúde nas vistorias domiciliares da região, no final de maio. Além dos profissionais de saúde, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e Defesa Civil também estarão presentes à ação. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Veja a rota do fumacê neste sábado (4)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta sexta-feira (3)
Arte: Agência Brasília
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Operação recolhe mais de 25 carcaças no Cruzeiro
Nesta quinta-feira (2), o Cruzeiro recebeu a operação DF Livre de Carcaças, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Os agentes da pasta deram início às atividades na região administrativa na última terça-feira (30) e, nos dois dias, foram recolhidos mais de 25 veículos em situação de abandono. Entre janeiro e abril, a operação já retirou 901 carcaças das ruas do DF. A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados. Os carros podem multiplicar focos de mosquitos transmissores da dengue e de outras doenças, além de servir de abrigo para criminosos ou pontos de crimes diversos. “A iniciativa é importante porque ajuda na segurança pública de um modo geral e na saúde pública. Além disso, por meio da checagem, a gente consegue se aproximar da população e às vezes dar a possibilidade de o proprietário do veículo o retirar daquele estado”, afirmou o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida. A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para o administrador regional Gustavo Aires, há muitos veículos em situação de abandono no Cruzeiro, o que pode ser um facilitador para a prática de crimes: “A ação tem relação direta também com a segurança da comunidade. O recolhimento impede que meliantes utilizem esses veículos para praticarem ilícitos, além de deixar a cidade esteticamente mais bonita e organizada”, defendeu. O servidor público Rogério Baksys, 61, fez questão de acompanhar os agentes na remoção de um veículo em estado de abandono em frente a sua casa, no Cruzeiro Velho. “Já tem muitos anos que esse carro está aqui. Ele atrapalha na saída de água da minha casa, não consigo fazer a manutenção porque ele está estacionado bem em cima. É muito bom poder acompanhar essa operação aqui. A rua vai ficar até mais bonita”, revelou. Já as aposentadas Francisca Rodrigues e Socorro Rodrigues, 70 e 72, pararam as atividades domésticas para assistirem a operação na rua onde moram, no Cruzeiro Velho. “Era estranho ter esse carro todos os dias. Alguém podia vir e fazer um malfeito, além de acumular água. Eu já achava que nunca iriam tirá-lo daí. Mas agora me sinto aliviada em presenciar”, compartilhou a dona Francisca. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde da população “O carro está aí nesse mesmo lugar há muitos anos, nunca vi ninguém mexer, nem o próprio dono. Essa operação traz mais segurança para a gente, porque com a dengue não se pode brincar. Muito bom”, elogiou dona Socorro. DF Livre de Carcaças O programa é uma força-tarefa coordenada pela SSP-DF de forma integrada com diversos órgãos, incluindo Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), DF Legal, Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Novacap, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e administrações regionais. Em 2023, foram realizadas 104 ações integradas que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF – 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021, foram 306 e em 2020 foram recolhidas 448 carcaças. Ao todo, desde o início do programa da SSP-DF, foram recolhidas 2.145 carcaças em Brasília. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde da população. Denúncias A população pode contribuir denunciando pontos de acúmulo pelo telefone da ouvidoria (162) ou pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e administrações regionais. Além disso, as denúncias podem ser enviadas por e-mail para o endereço dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Veja a rota do fumacê nesta quinta (2)
Arte: Agência Brasília
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Cerca de 250 pneus descartados são recolhidos no Setor de Oficinas do Paranoá
Equipes do GDF Presente e da Administração Regional do Paranoá recolheram cerca de 250 pneus nas quadras do setor de oficinas da cidade. Os objetos foram utilizados na montagem do circuito do 5º Encontro de Carrinhos de Rolimã, evento que ocorreu nesta quarta-feira (1º) em meio às comemorações do Maio Amarelo. Pneus utilizados no 5º Encontro de Carrinhos de Rolimã, nesta quarta (1º), foram recolhidos no Setor de Oficinas, na Quadra 39 do Paranoá | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com a ação, os pneus deixaram de ser possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. O recolhimento foi feito no Setor de Oficinas, localizado na Quadra 39 do Paranoá. Normalmente, os pneus recolhidos de forma periódica na região seguem para o aterro sanitário ou são utilizados para outras finalidades, como plantios ou cercamento de áreas de transbordo irregular. Neste último caso, após a limpeza do local, os pneus são enterrados pela metade com areia e uma barreira física é feita para impedir o descarte de lixo irregular pela população. De acordo com o administrador do Paranoá, Wellington Santana, o reaproveitamento com pintura dos pneus para o circuito já foi feito diversas vezes e a comunidade tem colaborado com essas e outras ações de combate à dengue. Equipes do GDF Presente retiram das ruas materiais que podem se tornar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue | Foto: Divulgação/GDF Presente “A gente considera um trabalho muito relevante, tendo em vista a grandeza desse evento no segmento cultural e esportivo. E a reutilização dos pneus é tão importante quanto a retirada de descarte indevido, porque o pneu é um criadouro propício para a proliferação do mosquito da dengue. Temos orientado os borracheiros da cidade na hora do descarte e nossas equipes têm feito um trabalho constante, focado em cuidar da população”, declarou o administrador.
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Veja a rota do fumacê nesta quarta-feira (1º)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta terça-feira (30)
Arte: Agência Brasília
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Inaugurada tenda de acolhimento a pacientes com dengue em Vicente Pires
Os moradores de Vicente Pires agora contam com mais um reforço no combate à dengue. Nesta quarta-feira (24), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, na região administrativa, a 7ª tenda para acolhimento a pacientes com suspeitas da doença. A estrutura foi montada no estacionamento da unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade e funcionará das 7h às 19h, atendendo tanto pacientes adultos quanto pediátricos. As tendas de acolhimento garantem profissionais e infraestrutura para um atendimento mais célere dos pacientes que apresentam sintomas de dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A instalação de Vicente Pires faz parte das 11 estruturas que estão sendo disponibilizadas à população do DF ao longo deste mês. Todas contam com espaço para triagem dos pacientes, consultórios, farmácia e sala de hidratação. Nos próximos dias, serão entregues as quatro tendas restantes, em Samambaia, no Plano Piloto, Varjão e Areal. Até o momento, as tendas já inauguradas – Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Ceilândia e Taguatinga – garantiram atendimento a 7,5 mil pessoas. As três primeiras atendem 24 horas e foram as primeiras entregues pelo governo. A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) pretende ampliar o horário de funcionamento de outras unidades. “A gente está ampliando, possivelmente até sexta-feira (26), para que a tenda de Planaltina também passe a funcionar 24 horas”, antecipou a secretária-adjunta de Gestão em Saúde, Nelma Louzeiro. A secretária lembra que, assim como as demais unidades, a tenda de Vicente Pires também está estrategicamente posicionada perto de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs). “Com essa estrutura, a gente consegue atender de forma rápida os casos de dengue. Nós temos aqui tanto atendimento adulto como atendimento pediátrico”, diz o diretor médico das tendas, Clauber Lourenço “Ela está ao lado da UPA de Vicente Pires para dar esse suporte a população. Aqui nós temos, inclusive, uma sala vermelha para, caso o paciente chegue em um estado um pouco mais agravado, ele possa ser estabilizado aqui e, se necessário, seja transferido posteriormente”, explica. “Importante dizer que a gente tem tido um mínimo de transferências nos casos porque a resolutividade da tenda tem correspondido”, prossegue. Agilidade no atendimento A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, afirma que as unidades chegam para garantir um atendimento mais célere dos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzindo a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). “Foi muito rápido, achei que ia demorar mais, mas já estou aguardando pelo resultado do exame, disse o zelador Carlos Augusto, que foi à tenda acompanhado da esposa, Vaneide da Silva “As tendas vêm com esse tom de que a gente possa assistir a nossa comunidade que precisa do atendimento, e para dar condição dos outros equipamentos de saúde assistirem outras demandas, para dar condição para a gente atender o nosso pré-natal, fazer o atendimento da gestante, do hipertenso, do diabético e das outras patologias”, detalha a servidora. Com três médicos por turno, a expectativa é que a tenda de Vicente Pires realize 150 atendimentos por dia. O espaço conta com triagem, consultórios, farmácias, sala vermelha e de hidratação, além de uma área de descanso para os funcionários. “Com essa estrutura, a gente consegue atender de forma rápida os casos de dengue. Nós temos aqui tanto atendimento adulto como atendimento pediátrico também”, enfatiza o diretor médico das tendas, Clauber Lourenço. Um dos primeiros atendidos na unidade foi o zelador Carlos Augusto, de 41 anos. Ele se surpreendeu com a agilidade do atendimento: “Foi muito rápido, achei que ia demorar mais, mas já estou aguardando pelo resultado do exame”, diz o morador de Águas Claras. A babá Vaneide da Silva, 43, também elogia a qualidade do atendimento. “O atendimento aqui é bom, organizado, ótimo. Eu amei, foi rápido demais, em 10 minutinhos já tinha sido atendida”, relata. Arte: Agência Brasília Locais das novas tendas de acolhimento já instaladas Com funcionamento 24 horas → Gama: estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG) → Guará: em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 → Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste (HRL) Com funcionamento diário, das 7h às 19h → Ceilândia: estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) → Planaltina: estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRP) → Taguatinga: estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) → Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
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Inaugurada tenda de acolhimento para pacientes com dengue em Taguatinga
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (23), a sexta tenda de acolhimento aos pacientes com sintomas de dengue. A estrutura foi erguida no estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e conta com mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. O espaço, com funcionamento das 7h às 19h, acolhe tanto pacientes adultos quanto pediátricos. A secretária Lucilene Florêncio ressaltou a qualidade da infraestrutura das tendas de acolhimento na entrega da unidade em Taguatinga, nesta terça-feira (23) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com espaço para triagem, consultórios, farmácia e sala de hidratação, a tenda faz parte das 11 estruturas que estão sendo disponibilizadas à população do Distrito Federal ao longo deste mês. Até a última segunda-feira (22), as cinco novas unidades em funcionamento em Planaltina, Ceilândia, Guará, Gama e Paranoá já acolheram mais de 6,5 mil pacientes com suspeita de dengue. Arte: Agência Brasília “Mais uma tenda que estamos entregando para a população do DF. Aqui, o paciente tem uma infraestrutura de qualidade, com salas climatizadas e profissionais de saúde. Qualquer pessoa, de qualquer região administrativa, pode procurar atendimento em qualquer uma das tendas. Elas funcionam no modelo porta aberta, sem barreira de acesso”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As unidades estão estrategicamente posicionadas perto de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais célere dos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzindo a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Vicente Pires, Samambaia, Asa Norte, Varjão e Areal são as próximas regiões administrativas a receber uma dessas tendas para atendimento aos pacientes com sintomas da dengue. Atendimento “Fiquei surpreso de ver, porque a gente não espera que um local temporário tenha uma estrutura dessa”, disse o estudante Eric Pacheco, um dos primeiros a procurar atendimento na tenda de Taguatinga A expectativa é que a tenda de Taguatinga realize 150 atendimentos por dia. O espaço conta com triagem, consultórios, farmácias, sala vermelha e de hidratação, além de uma área de descanso para os funcionários. “O espaço está localizado ao lado do HRT. Isso facilita caso seja necessário transferir algum paciente, além de podermos contar com o apoio do hospital em casos específicos. A tenda tem o objetivo de desafogar o hospital e acolher a população com conforto e segurança”, disse o diretor médico das tendas, Clauber Lourenço. O estudante Eric Pacheco, de 18 anos, foi um dos primeiros a procurar atendimento no local. Com sintomas de dengue, o jovem rapidamente foi acolhido pela triagem e submetido aos exames de diagnóstico. “Eu estava esperando atendimento no posto de saúde, quando me encaminharam para a tenda. Fiquei surpreso de ver, porque a gente não espera que um local temporário tenha uma estrutura dessa. Foi super-rápido e eu espero já receber o diagnóstico e continuar o tratamento em casa”, elogiou. Já a dona de casa Deuzuita Lopes Farias, 49, acompanhou a montagem da estrutura desde o início: “Eu sempre passava por aqui, via o pessoal trabalhando para montar e ficava feliz em ver que teríamos mais esse espaço. Os postos de saúde estão cheios, então vai ser muito bom ter essa tenda aqui”, avaliou.
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Veja a rota do fumacê neste sábado (20)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta quinta-feira (18)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta quarta-feira (17)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta terça-feira (16)
Arte: Agência Brasília
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Escola em Santa Maria se destaca no combate à dengue com repelente natural
Uma iniciativa inovadora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Sargento Lima vem desempenhando papel fundamental na conscientização e prevenção contra a dengue. Com o objetivo de combater a proliferação do Aedes aegypti e proteger a comunidade escolar, a instituição adotou uma abordagem prática e educativa, organizando oficinas de preparo de repelente natural à base de citronela. A ideia tem sido uma estratégia eficaz para engajar os alunos e capacitá-los a se protegerem contra picadas do mosquito. O CEF Sargento Lima adotou uma abordagem prática e educativa para engajar os alunos no combate à dengue | Fotos: Mary Leal/SEEDF O repelente natural, feito com ingredientes simples como álcool, cravo-da-índia e folhas frescas de citronela, tem se mostrado uma alternativa acessível e segura para a proteção contra a dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, difusores e aromatizadores de ar à base do capim citronela atuam como repelentes naturais do mosquito Aedes aegypti. “A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo da comunidade escolar para proteger não apenas os estudantes, mas também suas famílias e a vizinhança” Jerbal José de Araújo, professor de biologia O estudante Nycolas Chagas Mendes, 13 anos, compartilha sua experiência. “É muito legal esse projeto e isso vai poder ajudar muitas pessoas, inclusive meus amigos. O repelente que estou fazendo, vou dar de presente para um amigo da igreja que está com dengue. Espero que ele fique bem logo”, conta o aluno. O professor de biologia da escola Jerbal José de Araújo lembra a importância do projeto e ressalta que a escola segue as normas e padrões de segurança recomendados pelas autoridades de saúde, além de promover ações de conscientização e limpeza para combater a dengue. O estudante Nycolas Mendes vai presentear um amigo com o repelente natural “Começamos o projeto de citronela há aproximadamente três anos, e agora, nesse período de aumento dos casos de dengue, essa iniciativa se tornou ainda mais relevante. Ao longo deste ano, a escola realizou oficinas com cerca de cem alunos, servidores e professores, totalizando quatro turmas”, explica Jerbal. “A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo da comunidade escolar para proteger não apenas os estudantes, mas também suas famílias e a vizinhança.” A escola do campo CEF Sargento Lima se destaca como um exemplo de engajamento na luta contra a dengue, demonstrando que a educação e a conscientização são ferramentas poderosas na prevenção de doenças. *Com informações da Secretaria de Educação
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Força-tarefa de combate à dengue ultrapassa mil autuações
A força-tarefa de combate à dengue instituída no âmbito da Secretaria DF Legal ultrapassou as mil ações só nos primeiros 45 dias de vigência. Até essa terça (5), foram lavradas 859 notificações, 83 multas no valor de R$ 1,59 milhão e foram realizadas 60 operações. Auditores da pasta têm visitado todas as regiões administrativas (RAs) para aplicar notificações a donos de lotes sobre a limpeza da área, a responsáveis por ferros-velhos e empresas de reciclagem pelo correto acondicionamento dos materiais, entre outras fiscalizações. Já com relação às multas, a maior parte delas é aplicada em flagrante a responsáveis por descartar lixo e entulho de maneira irregular em área pública. Em 45 dias, a força-tarefa lavrou 859 notificações e 83 multas e realizou 60 operações | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As autuações podem ser conferidas no painel interativo neste link. Só nessa terça, foram quatro infratores autuados. Dois estavam na área próxima ao Jóquei Clube e outros dois foram surpreendidos pela fiscalização na QSD 32 de Taguatinga. Três deles foram flagrados durante a noite, com a falsa ideia de que a fiscalização não estaria presente. Todos os quatro responsáveis pela ação que contribui para a proliferação do mosquito da dengue receberam multa de R$ 2.799,95. A força-tarefa, no âmbito da DF Legal, foi instituída por meio da Portaria n° 11 de 22 de janeiro de 2024. Diante da necessidade de prevenir e acabar com a proliferação da doença, todas as demandas recebidas via Ouvidoria relacionadas a este assunto passam a ser gerenciadas e tratadas de maneira emergencial. A população que queira pode utilizar o telefone 162 da Ouvidoria, o site Participa DF ou comparecer a um dos 16 núcleos de Atendimento ao Cidadão (Nuacis) da pasta para fazer o registro. A força-tarefa é uma continuidade do trabalho já feito pela DF Legal em toda a capital. Em relação ao descarte irregular de resíduos da construção civil e volumosos, em 2023, por exemplo, foram efetuadas 11.940 vistorias, aplicadas 1.745 notificações e lavradas 216 multas. A secretaria fiscaliza também o descarte irregular de resíduos sólidos domiciliares. Em 2023, o órgão fez 5.782 vistorias desse tipo, aplicou 1.452 notificações e lavrou 24 multas. Nos casos de lotes vazios, a pasta verifica se os espaços estão nas condições ideais, sem acúmulo de lixo, com a grama ou mato cortados, a fim de evitar proliferação de insetos peçonhentos e acúmulo de água parada, bem como cercados e com a calçada em frente bem-cuidada. Nessa categoria, durante o ano passado foram feitas 2.058 vistorias, 275 notificações e 11 multas. *Com informações da DF Legal
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Veja a rota do fumacê nesta terça-feira (5)
Arte: Agência Brasília
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GDF estuda ampliar a vacina contra a dengue para crianças de 12 anos
A vacinação contra a dengue no Distrito Federal pode ganhar uma nova faixa etária. O governo estuda ampliar a imunização para o público de 12 anos nos próximos dias. Atualmente, apenas as crianças de 10 e 11 anos estão sendo vacinadas, seguindo a determinação do Ministério da Saúde desde a chegada dos imunizantes, quando a capital federal recebeu o total de 71.708 doses. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o GDF avalia a possibilidade de ampliar nos próximos dias a faixa etária de vacinação contra a dengue para crianças de 12 anos | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília O acréscimo do novo público alvo está sendo analisado devido a diminuição da procura da atual faixa etária. Até este sábado, 24 mil crianças de 10 e 11 anos haviam sido vacinadas contra a dengue, um número abaixo do esperado. A incorporação de uma nova idade tem o objetivo de garantir que as vacinas sejam aplicadas, já que o DF conta com mais de 45 mil doses ainda disponíveis com validade até 30 de abril e a população de 12 anos da capital representa cerca de 35 mil crianças. [Olho texto=”“Recebemos 71 mil doses e até hoje eu tenho 24 mil vacinas realizadas. O que precisamos é que nenhuma vacina fique (parada) na geladeira”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=””] “Recebemos 71 mil doses e até hoje eu tenho 24 mil vacinas realizadas. O que precisamos é que nenhuma vacina fique (parada) na geladeira”, afirmou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, durante a oitava edição do Dia D de Combate à Dengue, no Sol Nascente/Pôr do Sol. Segundo a titular da pasta, por meio do Programa Nacional de Imunização, o Ministério da Saúde liberou que cada estado fizesse a gestão das doses recebidas. “Então, estou monitorando diariamente. Temos percebido uma diminuição da procura e, se houver essa permanência, vamos passar para crianças de 12 anos, não mais do que isso, pela quantidade de doses”, revelou. Não há, por enquanto, previsão de envio pelo governo federal de novas vacinas. A incorporação de uma nova idade tem o objetivo de garantir que as vacinas sejam aplicadas, já que o DF conta com mais de 45 mil doses ainda disponíveis com validade até 30 de abril e a população de 12 anos da capital representa cerca de 35 mil crianças | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estratégia de prevenção A imunização contra a dengue teve início no DF em 9 de fevereiro. A capital federal foi uma das primeiras unidades da federação a receber as doses do governo federal. São 67 pontos de vacinação disponíveis e que podem ser verificados no site da Secretaria de Saúde. Para a vacinação, os jovens devem comparecer acompanhados dos pais ou responsáveis com a carteira de identidade ou com certidão de nascimento. A imunização não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). A vacina é apenas mais um dos instrumentos na estratégia de combate à dengue. O governo continua mantendo as demais ações de enfrentamento, como a inspeção domiciliar, recolhimento de lixo e entulho e ampliação do acesso ao atendimento. Também cabe à população participar da prevenção, observando os possíveis criadouros dentro e fora de casa para o mosquito Aedes aegypti, e procurando uma unidade básica de saúde ou as tendas em caso de sinais da doença.
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Veja a rota do fumacê nesta quarta-feira (28)
Arte: Agência Brasília
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Multas em fiscalizações contra a dengue chegam a R$ 1,5 milhão
Um mês após criar uma força-tarefa de combate à dengue, a Secretaria DF Legal aplicou R$ 1,5 milhão em multas. Ao todo, já foram mais de 900 autuações em temas relacionados à correta destinação de resíduos – a maioria referente a descarte irregular de lixo e entulho. Descarte ilegal em Taguatinga: equipes da DF Legal atuam para coibir irregularidades e conscientizar a população sobre a necessidade de combater focos de dengue | Foto: Divulgação/DF Legal Na sexta-feira (23), a equipe da pasta passou a tarde em um ponto crítico de despejo incorreto de restos de poda e construção civil em São Sebastião. Localizada próxima ao Condomínio Crixás, a área está a menos de 500 metros de um papa-entulho, mas alguns moradores insistem em ignorar os riscos que causam à própria saúde e à de outros cidadãos. [Olho texto=”“Embora a população conheça os elevados níveis de contágio da dengue e a superlotação dos hospitais, ainda falta consciência sobre os riscos de despejo de resíduos e acumulação de água parada” ” assinatura=”Cristiano Mangueira, secretário da DF Legal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, foram quatro multas de R$ 2.799,75 pelo descarte irregular, além de outra infração que resultou no pagamento de R$ 6.105,57 por um caminhoneiro que fazia a movimentação de entulho sem o Controle de Transporte de Resíduos (CTR), documento obrigatório para essa atividade. Atuações Já no domingo (25), a equipe que fazia plantão na QSD 32 de Taguatinga, outro conhecido ponto de descarte irregular, flagrou e multou duas pessoas, cada uma em R$ 2.799,75, por jogarem resíduos em área pública. “Embora a população conheça os elevados níveis de contágio da dengue e a superlotação dos hospitais, ainda falta consciência sobre os riscos de despejo de resíduos e acumulação de água parada”, alerta o titular da DF Legal, Cristiano Mangueira. Ele lembra que todos os infratores estão sendo multados no valor mínimo de R$ 2.799,75, e que há casos em que pode ser feita até mesmo a apreensão do veículo. “Há necessidade urgente da colaboração de todos no combate à propagação do mosquito da dengue; somente assim passaremos por mais essa crise de saúde pública”, avalia. A força-tarefa No âmbito da DF Legal, a força-tarefa foi instituída por meio da Portaria n° 11, publicada em 22 de janeiro deste ano. Diante da necessidade de prevenir e acabar com a proliferação da doença, todas as demandas recebidas via Ouvidoria relacionadas a esse assunto passam a ser gerenciadas e tratadas de maneira emergencial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A população pode utilizar o telefone 162 da Ouvidoria, o site Participa DF ou comparecer a uma das 16 unidades do Núcleo de Atendimento ao Cidadão (Nuaci) da pasta para fazer o registro. Em relação ao descarte irregular de resíduos da construção civil e volumosos, em 2023, foram efetuadas 11.940 vistorias, aplicadas 1.745 notificações e lavradas 216 multas. A secretaria fiscaliza também o descarte irregular de resíduos sólidos domiciliares. Em 2023, o órgão fez 5.782 vistorias desse tipo, aplicou 1.452 notificações e lavrou 24 multas. Nos casos de lotes vazios, a pasta verifica se os espaços estão nas condições ideais, sem acúmulo de lixo, com a grama ou mato cortados, a fim de evitar proliferação de insetos peçonhentos e acúmulo de água parada. Os lotes também precisam estar cercados e com a calçada em frente bem-cuidada. Nessa categoria, durante o ano passado, houve 2.058 vistorias, 275 notificações e 11 multas. Veja o painel interativo das atuações da DF Legal. *Com informações da DF Legal
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GDF publica chamamento para instalação de 11 novas tendas de hidratação
A autorização para dar início à montagem de 11 tendas de acolhimento destinadas aos pacientes com dengue foi dada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (21). A decisão foi publicada em edição extra no Diário Oficial do DF (DODF), que divulga o edital de chamamento público para a instalação dos espaços, bem como a prestação de serviços de atendimento e hidratação aos que procurarem uma das estruturas. Em um mês, as tendas de hidratação ofereceram mais de 37 mil atendimentos a pacientes diagnosticados com dengue | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os interessados devem encaminhar as propostas até as 15h do dia 28 de fevereiro para os e-mails inexigibilidade.sesdf@saude.df.gov.br e inexigibilidade.sesdf@gmail.com. A íntegra do edital está disponível no site da Secretaria de Saúde. [Olho texto=”“Essa ampliação busca trazer mais confortos e portas de acolhimento aos moradores em mais cidades. Juntos iremos vencer a luta contra a dengue”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As estruturas serão instaladas em Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, Plano Piloto, Paranoá, Planaltina e Águas Claras. Ceilândia e Samambaia, que já contam com uma, também serão beneficiadas com mais um espaço de acolhimento. “As tendas de hidratação têm causado um efeito positivo no combate à dengue no DF, acolhendo a população em espaços além dos já oferecidos na rede pública de saúde. Essa ampliação busca trazer mais confortos e portas de acolhimento aos moradores em mais cidades. Juntos iremos vencer a luta contra a dengue”, destacou o governador Ibaneis Rocha. A procura por esses espaços é grande. Somados aos atendimentos nas unidades básicas de saúde (UBSs), eles correspondem a mais de 27% do total. Por semana, foram atendidas em média nove mil pessoas, sendo que as tendas de Samambaia, São Sebastião e Ceilândia são as de maior movimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além destas regiões, há mais tendas em pleno funcionamento no Sol Nascente, em Brazlândia, na Estrutural, no Recanto das Emas, em Santa Maria e em Sobradinho. Instituídas há um mês, as estruturas somaram mais de 37 mil atendimentos aos pacientes diagnosticados com a dengue. De acordo com a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, a ampliação no número de tendas vai aproximar o atendimento médico à população do DF e desafogar outras unidades da rede. “Nós temos atualmente nove espaços montados para fazer o atendimento básico dos pacientes acometidos pela doença. O nosso objetivo ao ampliar é levar essas novas tendas a outras regiões para que a população não precise se deslocar até um hospital para conseguir atendimento que pode ser feito nesses locais”, pontuou.
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Estrutural e Varjão recebem mutirão de limpeza no combate à dengue
A Cidade Estrutural recebe, neste sábado (17) e domingo (18), um mutirão com 10 pás-mecânicas, 40 caminhões basculantes, um caminhão com carroceria e uma retroescavadeira que trabalham na limpeza das ruas e locais onde há lixo descartado irregularmente pela população. A ação faz parte do esforço concentrado do Governo do Distrito Federal no combate à dengue e conta com o trabalho da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e de equipes do programa GDF Presente. Equipes do GDF atuam no Varjão e na Estrutural para retirar lixo e entulhos descartados de forma irregular; foco é combater possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue | Fotos: Divulgação/Segov Na manhã deste sábado, 240 toneladas de entulho e inservíveis foram retiradas na força-tarefa no Varjão. A megaoperação de limpeza integra os serviços do Dia D de combate à dengue, onde equipes da Secretaria de Saúde, Corpo de Bombeiros (CBMDF), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), DF Legal, Defesa Civil e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) estão unidos em atividades contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti. “A Secretaria de Governo, nesse momento também representada pela Administração Regional da Estrutural, está engajada em dois importantes programas do Governo do Distrito Federal, que é o GDF Mais Perto do Cidadão e o programa de enfrentamento à dengue. Hoje nós estamos implementando mais ações junto à comunidade para limpeza das áreas e manutenção da zeladoria de forma a coibir focos que possam servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Acreditamos que os programas vão trazer mais benefícios à comunidade da Estrutural. O GDF mais uma vez se faz presente”, afirma o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos. Recolhimento de lixo e de entulho na QD 02 da Estrutural, ao lado do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 De acordo com o administrador regional da Estrutural, Alceu Prestes, a programação é passar em todas as ruas e o trabalho pode se prolongar no decorrer da semana. A Estrutural tem seis setores e cada um receberá uma equipe para limpeza geral, além da Cidade dos Automóveis, com olhar atento para acumuladores e ferros-velhos. No domingo, a concentração será na divisa do Parque Nacional, uma área de grande extensão e ponto crítico por ser usada para descarte irregular de lixo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os índices da dengue estão bem altos e o Governo do Distrito Federal está trazendo todos estes órgãos para nos ajudar. A intenção é visitar todas as moradias. Temos que tentar conscientizar a população de que aqui na cidade temos uma cultura de trabalhar com a reciclagem, e o que é lixo para uns, para outros é ganha-pão. O que a população não usa e descarta em qualquer lugar no meio da rua, nas bocas de lobo, causa todo um processo de alagamento e entupimento”, pondera Prestes. Na Estrutural, o Dia D de combate à dengue ocorre durante a 20ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, que passa na cidade pela primeira vez. No Varjão, a força-tarefa conta com seis caminhões basculantes e duas pás-mecânicas que percorrem endereços para retirar entulhos, inservíveis e objetos que sirvam de depósito de larvas do mosquito transmissor da dengue. O administrador da região, Daniel Crepaldi, pede a colaboração da comunidade para manter o Varjão limpo. ” O Governo do Distrito Federal está intensificando os trabalhos de limpeza na nossa cidade, por isso é necessário que cada um faça a sua parte, ou seja, coloque o lixo nos dias e horários certos das coletas “, solicitou Crepaldi. *Com informações da Segov
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Veja a rota do fumacê neste domingo (11)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê neste sábado (10)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta sexta-feira (9)
Arte: Agência Brasília
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Prédios embargados em Vicente Pires recebem ações contra o acúmulo de água
A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) começou uma ação de vistoria de acúmulo de água em obras embargadas. Desde o início da semana, construções irregulares na região de Vicente Pires têm recebido equipes para realizar o escoamento da água da chuva parada nas lajes. Nesta quarta-feira (7), o segundo entre os dois prédios embargados da Construtora La Salle, localizados na Rua 4 A, chácara 111, lote 1B, passou pela vistoria. Após ser constatado o problema de alojamento da água na cobertura, as equipes do GDF fizeram furos na laje para que a água escoasse para fora do prédio. Após ser constatado o acúmulo da água na cobertura, as equipes do GDF furaram a laje para que a água escoasse para fora do prédio | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília No térreo da edificação também foi identificada água acumulada, que foi escoada para uma grande camada de areia colocada no andar inferior. É importante ressaltar que o próprio construtor pode fazer esse escoamento das obras, antes que o órgão público realize a operação, o que gera ônus ao proprietário do prédio intimado. Na segunda-feira (5), foram três lajes perfuradas e outras quatro na terça (6). Em todas as ações, foram feitas aplicações de cloro pela Vigilância Ambiental e aplicadas cerca de R$ 270 mil em multas por descumprimento do embargo. A ação integrada entre diversos órgãos do governo da área de saúde e segurança conta com, além da DF Legal, equipes da Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF), Vigilância Ambiental, Novacap e Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuando também na retirada de entulhos. A DF Legal lavrou 91 autos de embargo e fez 13 interdições, 47 intimações demolitórias e 64 infrações acompanhadas de multa em Vicente Pires Já são 91 autos de embargo lavrados pela DF Legal em Vicente Pires, além de 13 interdições, 47 intimações demolitórias e 64 infrações acompanhadas de multa. Caso o proprietário da edificação não efetue a demolição predial no prazo determinado (geralmente de 30 dias), a secretaria providencia a ação por meios próprios. Como funciona A DF Legal elaborou um mapeamento de prédios embargados em todo o Distrito Federal, que geralmente batem com as denúncias de obras paradas feitas pela população. Nas vistorias e ações, os prédios que ainda estão em fase de construção são priorizados – em especial os que foram denunciados por acúmulo de água para efetuar a eliminação de focos do mosquito da dengue. Devido a diretrizes urbanísticas, não é permitida a construção predial em Vicente Pires, resultando no embargo ou interdição na maior parte dos prédios ilegais na região. De acordo com o secretário executivo de inteligência e compliance da DF legal, Adriano Valente, o objetivo é demolir as construções irregulares. “Os danos causados por essas construções irregulares são evidentes para a população. As medidas promovidas pelo GDF são no sentido de promover um crescimento urbano planejado para uma maior qualidade de vida, além de evitar gastos públicos”, destaca o secretário. Alex Ferreira: “Eliminando esses focos, fica um ambiente de trabalho mais seguro e a gente vem mais aliviado” Ele acrescenta, ainda, que, com a epidemia da dengue, a importância das vistorias ganharam nova roupagem. “A DF Legal vem trabalhando com dedicação no combate à dengue, com o objetivo de diminuir os focos de dengue, eliminando o acúmulo de água. A gente conta com a ajuda da população para, além das denúncias, fazer sua parte em casa para evitar focos do mosquito”, completa Valente. “A demolição é uma ação complexa por envolver fatores como a comunidade em volta da construção, por exemplo. E fica ainda mais difícil depois que a região é habitada sem um planejamento prévio”, explica o secretário-executivo. Ele frisa que todas as operações realizadas com recursos públicos nos prédios ilegais são cobradas, além da multa gerada pelas irregularidades. Impacto para a população Luciara Negreiros trabalha em frente ao prédio interditado e ficou mais tranquila depois da ação da DF Legal Com a eliminação dos focos de dengue na construção parada, a população que frequenta a região fica um pouco mais tranquila. “Eu moro em Águas Lindas, onde já está bem alto o número de casos de dengue. Eliminando esses focos, fica um ambiente de trabalho mais seguro e a gente vem mais aliviado”, acentua o montador de esquadrilha de alumínio Alex Cutrim Ferreira, de 25 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Alex trabalha todos os dias em frente ao prédio, já teve dengue e reforça a importância da ação feita no local. “Foi bem ruim na época que eu peguei a dengue, emagreci, fiquei bem debilitado. Então é importante fazer isso para que não aconteça com outras pessoas e não traga transtorno na área da saúde”. A auxiliar de costura Luciara Negreiros Paes, 37, mora em Vicente Pires e também trabalha em frente ao prédio interditado na ação do GDF. Ela atenta para os casos crescentes da doença transmitida pelo Aedes aegypti. “O caso da dengue está muito complexo, tanto aqui em Brasília como em geral. Então eu acho esse trabalho muito importante, tanto para eles como para a gente, que fica aqui próximo”, observa.
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Veja a rota do fumacê nesta quarta-feira (7)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta terça-feira (6)
Arte: Agência Brasília
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Força-tarefa retira carcaças e entulhos em Taguatinga
A região de Taguatinga voltou a ser alvo da operação DF Livre de Carcaças. Desta vez, a força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF), que está pela terceira vez na cidade, atuou para retirar as peças de veículos abandonadas no Setor H Norte e evitar que se tornem criadouros para o mosquito Aedes aegypti. Também foram removidos pedaços de construções, pneus, entulhos e lixos acumulados às margens da BR-070. A ação integra as medidas de enfrentamento à dengue na capital federal. A vice-governadora Celina Leão acompanhou a ação em Taguatinga: “Onde está faltando papa-entulho nós vamos colocar e onde precisar de mais coleta, vamos ampliar” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Desde janeiro, a operação segue na região administrativa, onde já retirou 172 carcaças. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), a ação conta com o envolvimento de diversos órgãos. Participam Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e administrações regionais. “Estamos mobilizando todo o governo. O nosso combate é generalizado, com os nossos administradores e as nossas secretarias. Temos certeza de que vamos vencer isso unidos”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Acho que a gente pode deixar um legado de que as nossas cidades fiquem limpas, com descartes regularizados. Onde está faltando papa-entulho nós vamos colocar e onde precisar de mais coleta, vamos ampliar. Isso dialogando com a população, mas tomando medidas também”, completou. “O grande foco de dengue está dentro das residências ou no descarte irregular na cidade”, ressalta o administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade Só em Taguatinga são 40 pontos mapeados, com atuação prevista para toda a semana. “Neste momento em que o DF enfrenta a dengue precisamos que a operação iniciasse um pouco mais cedo e fosse um pouco mais contundente, justamente para recolher da rua a possibilidade de que esses criadouros estejam espalhados por aí e tenhamos mais casos”, definiu o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP, Jasiel Fernandes. [Olho texto=”“O Estado está aqui para ajudar, mas a população também precisa fazer a sua parte. Cada um tem que fiscalizar e conscientizar os vizinhos. Porque o Estado sozinho não consegue debelar a dengue”” assinatura=”Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Monitoramento O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, disse que a preocupação em torno da região se dá devido ao elevado número de casos de dengue. Por isso, os espaços têm sido monitorados para serem limpos e cercados. “Nós temos uma equipe de rua que vai de loja em loja, de comércio em comércio, fazendo com que a população entenda que precisa ajudar, porque o grande foco de dengue está dentro das residências ou no descarte irregular de lixo. A população se torna parceira essencial para que esse mal seja vencido o mais rapidamente possível”, explicou. Morador da região, o cabeleireiro Francisco Tavares, 42 anos, revelou que anda preocupado mesmo com os locais de descarte irregular na cidade. Há um lixão em frente ao prédio em que ele mora. “Essa ação é muito boa porque estamos sofrendo muito a consequência dos mosquitos. A sujeira aqui é limpa toda semana. A gente vê a administração limpando aqui, mas no outro dia ou dois dias depois está totalmente entulhado novamente”, contou. “A gente vê a administração limpando aqui, mas no outro dia ou dois dias depois está totalmente entulhado novamente”, comenta o cabeleireiro Francisco Tavares Todos os pontos de depósito irregular de entulho estão sujeitos a multa a partir de R$ 27 mil. “Estamos integrando o esforço para combater a propagação da dengue, seja por meio da limpeza compulsória dos imóveis, com base na ordem judicial e na legislação vigente, seja com a apreensão dos veículos”, explicou o secretário de Proteção de da Ordem Urbanística, Cristiano Mangueira. Paralelamente, nesta segunda-feira, os agentes da DF Legal ainda estão em quatro cidades. Além de Taguatinga, a fiscalização se estende para Vicente Pires, Ceilândia e Samambaia. “Queremos coibir o acúmulo de água naquelas construções, sobretudo com a furação das lajes, a fim de não ser um vetor de propagação”, revelou o secretário Cristiano Mangueira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos dias, o GDF conseguiu autorização na Justiça para o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares. A entrada pode ser feita em imóveis abandonados, ausentes ou naqueles que os ocupantes recusarem acesso para a visita de inspeção. Outra medida foi a publicação de uma portaria que permite que as administrações regionais emitam termos de constatação de irregularidade para serem enviados à DF Legal, que pode fazer a conversão em autos de infração e demais penalidades. Operação Em 2023 foram realizadas 104 ações da DF Livre de Carcaças, que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF – 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021 foram 306 e em 2020 foram recolhidas 448 carcaças. Ao todo, desde o início do programa da SSP-DF, foram recolhidas mais de 2,2 mil carcaças em Brasília. “O Estado está aqui para ajudar, mas a população também precisa fazer a sua parte. Cada um tem que fiscalizar e conscientizar os vizinhos. Porque o Estado sozinho não consegue debelar a dengue”, destacou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. As denúncias podem ser feitas pelo 199, pelos Conselhos de Segurança e pelas próprias administrações regionais. Além disso, as denúncias podem ser enviadas por e-mail para o endereço dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. ?
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Veja a rota do fumacê neste sábado (3)
Arte: Agência Brasília
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Brazlândia recebe a quarta edição da força-tarefa de combate à dengue
A luta contra a disseminação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, continua durante o fim de semana. Neste sábado (3), a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove a quarta edição da força-tarefa Combate à Dengue, dessa vez na Administração Regional de Brazlândia, a partir das 7h. A ação busca eliminar os focos do mosquito e conscientizar a comunidade local acerca das medidas de prevenção. Além de hidratação intravenosa e testagem rápida para dengue, a população de Brazlândia poderá contar também com vacinas de rotina e contra a covid-19 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Mais de 30 profissionais de Saúde da Família estarão na Tenda da Dengue, instalada no local, das 7h às 19h, para oferecer atendimento aos casos suspeitos e também às demandas mais graves. Os pacientes poderão contar com hidratação intravenosa, testagem rápida e, se necessária, remoção de casos severos aos hospitais regionais ou às unidades de pronto atendimento (UPAs). Será ofertada também vacinação de rotina para todas as idades e de covid-19 a grupos prioritários. O Carro da Vacina fará ainda rota entre as quadras da região – não será oferecido o imunizante contra a dengue, uma vez que o Ministério da Saúde aguarda por tradução da bula para definir uma data de distribuição. Bombeiros militares vão percorrer as ruas da cidade em visitas domiciliares para orientar a população contra o mosquito transmissor da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Equipes compostas por dez agentes comunitários de saúde (ACSs), 40 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 300 bombeiros militares também irão percorrer a cidade em visitas domiciliares para identificação de focos do mosquito, orientações de prevenção e encaminhamento de pessoas que apresentarem sintomas da doença. Os grupos estarão acompanhados por seis carros de fumacê, espalhando o inseticida na região. A Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), por sua vez, disponibilizarão 46 caminhões basculantes e 12 pás-mecânicas para a retirada de lixo, entulho e inservíveis descartados incorretamente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando para que não falte suporte e acesso a nenhum paciente. Mas é fundamental que a população seja vigilante e também se engaje no combate à doença. De nossa parte, vamos continuar a manter e a intensificar todas as ações contra o Aedes aegypti“, assegura a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O trabalho é realizado em parceria com diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF): Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Vigilância Sanitária, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Serviço Quarta edição do Combate à Dengue em Brazlândia ? Data: Sábado (3) ? Horário: 7h às 19h ? Local: Administração Regional de Brazlândia – Setor Tradicional Quadra 16. ?*Com informações da SES-DF
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Veja a rota do fumacê nesta sexta-feira (2)
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Veja a rota do fumacê nesta quinta-feira (1)
Arte: Agência Brasília
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Veja a rota do fumacê nesta quarta-feira (31)
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Veja a rota do fumacê nesta terça-feira (30)
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Veja onde fumacê passa nesta segunda (22)
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Força-tarefa contra a dengue atende 570 pessoas em Samambaia
A força-tarefa de combate à dengue promoveu uma grande ação neste sábado (20), em Samambaia, palco de mais uma edição do Dia D de combate à doença. Até as 17h, 570 pessoas foram atendidas na região. Com a presença do governador Ibaneis Rocha, um grupo de aproximadamente 600 profissionais acolheu e percorreu a cidade para orientar a população, aplicar fumacê em locais estratégicos e combater focos do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. O governador Ibaneis Rocha participou do Dia D de combate à dengue em Samambaia, neste sábado (20) | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Durante a abertura do evento, o governador enfatizou que o enfrentamento da dengue está sendo conduzido de maneira eficaz. “Estamos disponibilizando todas as equipes de saúde. Tenho certeza que os resultados irão se manifestar rapidamente, proporcionando que a população do Distrito Federal sinta a presença do Estado da forma mais ágil possível”, afirmou. [Olho texto=”“Nós temos, hoje, 11 UBSs funcionando até as 22 horas, durante a semana, aos sábados e domingos, temos cinco, das 7h às 19h. Fora as 52 unidades que atendem até as 12h, aos sábados, e as nove tendas, disponíveis das 7h às 19h”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou as medidas adotadas para minimizar os efeitos da doença e diminuir a proliferação do mosquito no DF. “Estamos implementando ações coordenadas em 16 regiões administrativas (RAs), com nove tendas fixas e seis itinerantes. O DF se destaca ao ofertar horário ampliado nas unidades básicas de saúde (UBSs). Nós temos, hoje, 11 UBSs funcionando até as 22 horas, durante a semana, aos sábados e domingos, temos cinco, das 7h às 19h. Fora as 52 unidades que atendem até as 12h, aos sábados, e as nove tendas, disponíveis das 7h às 19h”, detalhou a gestora. O evento marcou a inauguração das tendas de acolhimento, responsáveis por fazer a hidratação e informar a comunidade sobre a importância da prevenção. Dia D Além dos atendimentos a casos suspeitos, ocorreram visitas domiciliares, atividades educativas e aplicações do fumacê, com sete carros percorrendo endereços estratégicos. Tendas de acolhimento foram inauguradas para ampliar a assistência à população em casos suspeitos de dengue e e ficarão disponíveis pelos próximos 45 dias, com a possibilidade de prorrogação O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, também esteve presente e garantiu que a estrutura montada pelo GDF para atender a população está organizada, confortável e bem montada. “O governo está totalmente integrado para enfrentar esse momento que estamos vivendo, significa que estamos começando o ano com força total contra esse mosquito”, explicou. No total, o DF recebeu nove tendas de hidratação. Além de Samambaia, outras unidades estão funcionando em Ceilândia, Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. As estruturas funcionam das 7h às 19h, e ficarão disponíveis pelos próximos 45 dias, com a possibilidade de prorrogação, caso haja necessidade. [Olho texto=”“Estamos atuando de domingo a domingo, o SLU não para. Agora intensificamos nossa presença nas nove áreas com maior incidência da doença. Pedimos à população que tenha mais cuidado; o lixo deve ser descartado no local adequado”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gerente da UBS 7 de Taguatinga, Andreia Gonçalves, responsável pela coordenação da tenda, enfatizou que o objetivo é tratar casos leves e explicou como ocorre o atendimento. “Os pacientes passam por triagem, são submetidos a testes e recebem hidratação, se necessário. Nos casos mais graves, contamos com o apoio do Samu e do Corpo de Bombeiros para realizar as transferências [para os hospitais] de forma ágil”, esclareceu. O Dia D de combate à dengue em Samambaia teve apoio das equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Administração Regional de Samambaia e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de outros órgãos distritais. O espaço também contou com equipes de imunização para atualizar o calendário de rotina. Força-tarefa A intensificação das ações teve início no dia 13 deste mês, no P Sul, em Ceilândia, diante do aumento do número de casos da doença no DF. A SES-DF enfatiza a importância do trabalho conjunto entre as instituições e a comunidade. “Esse é um trabalho que tem de ser feito com a população, não é um trabalho exclusivo para a população, é feito com a participação da comunidade. Nas áreas onde a incidência vetorial é muito alta e que há evidência científica de transmissão, utilizamos o fumacê”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero Martins, afirmando que há várias ações de frente no combate à doença. Para o diretor da Atenção Primária da Região Sudoeste de Saúde, Júlio Pereira Leite, esse tipo de evento serve para conscientizar a população sobre os cuidados com o Aedes aegypti. Lixo no lixo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio Vieira, destacou que mais de cinco mil garis estão nas ruas para auxiliar na limpeza de locais que podem servir de criadouros do mosquito. “Estamos atuando de domingo a domingo, o SLU não para. Agora intensificamos nossa presença nas nove áreas com maior incidência da doença. Apenas em Samambaia, já removemos mais de 231 toneladas de lixo e entulho. Pedimos à população que tenha mais cuidado; o lixo deve ser descartado no local adequado”, alertou. Com o aumento das chuvas nos últimos meses, o representante do SLU adverte a população sobre os impactos negativos do descarte inadequado de resíduos nas redes de drenagem do Distrito Federal. Além de principal causa de alagamentos e enxurradas, a prática também acarreta riscos ambientais e propicia a transmissão de doenças, como dengue, zika vírus, chikungunya e leptospirose. Um importante aliado da população nestes casos é o aplicativo SLU Coleta DF, que reúne informações sobre dias e horários das coletas de lixo e a localização dos equipamentos públicos mais próximos. A plataforma permite, ainda, acompanhar por meio da geolocalização se o caminhão responsável pelo recolhimento do resíduo está perto de seu endereço. *Com informações da SES-DF
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Dia D contra a dengue promove 1.600 atendimentos em nove RAs
Quase 1.600 pacientes foram atendidos, neste sábado (20), no Dia D contra a dengue. O número reflete apenas a assistência oferecida pelas equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) nas nove tendas de hidratação, montadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), para acolher pacientes com suspeita da doença. De forma adicional, a rede de unidades básicas de saúde (UBSs) também passam a funcionar com horário ampliado, reforçando o atendimento. Tendas de acolhimento reforçam o atendimento a pessoas com sintoma de dengue | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um total de 778 pacientes necessitou de hidratação venosa. “Nossa população está acolhida. Temos cuidados e insumos, e vamos enfrentar esse momento”, garante a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que acompanhou de perto a atuação das equipes nas tendas montadas junto às administrações regionais de nove regiões: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. [Olho texto=”“Há todo um arcabouço de cuidados e de planos de ativação. Estamos fazendo baseado na ciência, no conhecimento. Observamos o mapa de calor de onde temos maior número de casos prováveis e assim vamos construindo as estratégias para o enfrentamento”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na prática, a situação da atendente Rafaela Costa, 23, ilustra a importância dessa ampliação de acesso. “Estava bastante enjoada e ontem deu febre. Então vim até a ação e fui atendida bastante rápido”, conta. Ela foi acolhida na tenda montada ao lado da Administração Regional de São Sebastião, local próximo da casa da moradora. Como nas demais oito unidades, o espaço conta com profissionais para dar assistência, colher testes e iniciar o protocolo de tratamento, sendo o principal deles a hidratação com soro. O superintendente da Região Leste de Saúde, responsável pela área de São Sebastião, Sidney Sotero, destaca que expandir a assistência se mostrou necessário. “Hoje é o primeiro dia e já percebemos o tamanho da demanda espontânea da população. Foram mais de 40 atendimentos somente pela manhã. Estamos realmente conseguindo fazer a diferença”, relata. O trabalho em parceria com as administrações regionais foi ressaltado pela superintendente da Região Norte de Saúde, Débora Fernandes. “Os administradores conseguem nos apoiar em todas as frentes”, diz. Na Administração Regional de Sobradinho, por exemplo, além da tenda montada do lado de fora, o auditório do prédio se tornou um espaço para acolhimento de pacientes. “Graças a esse apoio, conseguimos oferecer um atendimento mais amplo e confortável”, completa. Em São Sebastião, o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, destacou a importância da ampliação da assistência à população com as tendas | Foto: Divulgação/Administração Regional de São Sebastião O trabalho conjunto envolvendo diversos órgãos do GDF se repete em outras ações, como o apoio para a aplicação do fumacê, a limpeza de espaços onde há acúmulo de lixo e as visitas domiciliares dos agentes de vigilância ambiental, entre outras. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros do DF também atuam na remoção para hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) de pacientes com sinais de agravamento da dengue. Atendimento ampliado nas UBSs As unidades básicas de saúde servem como porta de entrada na rede pública de casos suspeitos de dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O DF conta com 176 unidades básicas de saúde. O horário padrão de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17 horas. Um total de 11 UBSs fica aberto à população até as 22 horas. Aos sábados, 52 abrem das 7h às 12h. E, a partir de hoje (20), cinco unidades funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Mais informações estão disponíveis no site da SES-DF. Medidas de gestão A ativação de horários ampliados das UBSs, a montagem das tendas de hidratação e a intensificação das ações de combate à dengue são passos tomados de acordo com uma análise do cenário. “Há todo um arcabouço de cuidados e de planos de ativação. Estamos fazendo baseado na ciência, no conhecimento. Não é aleatório: são dados em tempo real. Observamos o mapa de calor de onde temos maior número de casos prováveis e assim vamos construindo as estratégias para o enfrentamento”, detalha a secretária de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para haver a ampliação do atendimento, houve aquisição de insumos e servidores da pasta serão pagos por meio da modalidade de TPD – Tarefa por Período Determinado. Trata-se de uma forma de ampliação pontual da carga horária de quem está envolvido nas ações. “A orientação e o comando do nosso governador [Ibaneis Rocha] é que nós tivéssemos ampliação dos serviços. Fizemos isso sem reduzir os demais atendimentos”, garante a secretária. O uso de barracas para atendimento faz parte dos modelos previstos para ampliar o acolhimento da população em situações específicas, como tem ocorrido agora por conta da dengue. “Nós não chegamos atrasados, nem chegamos antes da hora: chegamos exatamente no momento onde a gente visualizou que precisava ampliar o acesso”, diz. Há ainda investimentos em curso para aumentar de maneira constante a capacidade de atendimento. São 17 novas UBSs com projetos previstos, cinco deles já bem adiantados. *Com informações da SES-DF
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Saiba onde fumacê passa neste sábado (20)
Arte: Agência Brasília
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Operação de recolhimento de resíduos vegetais começa na segunda (22)
A partir de segunda-feira (22), o Distrito Federal (DF) dá início a uma importante ação de limpeza urbana. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) começa o recolhimento de resíduos vegetais em várias regiões administrativas, fruto de uma licitação concluída em 2023. Essa é mais uma iniciativa do poder público no enfrentamento à dengue. Galhos e outros materiais vegetais recolhidos serão triturados e levados ao Viveiro II da Novacap | Foto: Divulgação/Novacap A operação de recolhimento dos resíduos vegetais terá um custo anual de R$ 11.887.655,80, cobrindo todo o DF. A Novacap planeja iniciar com 14 frentes de coleta diária, em coordenação com as administrações locais para determinar pontos de coleta e cronogramas eficazes. A ação será dividida em seis lotes, abrangendo as regiões do DF. O primeiro e o segundo lotes, incluindo áreas como Plano Piloto, Cruzeiro e Lago Norte, serão atendidos pela EBF Indústria, Comércio e Serviços Ltda e RE9COM Soluções e Serviços Ltda M, respectivamente, com contratos totalizando quase R$ 7 milhões. Lotes subsequentes, que abrangem regiões como Guará, Águas Claras, Lago Sul e Ceilândia, serão gerenciados pelas empresas FCB Transportes Logísticas e Serviços Gerais Ltda e RE9COM, com contratos que somam mais de R$ 8 milhões. Todas as regiões administrativas do DF serão contempladas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Departamento de Parques e Jardins da Novacap informou que a ação vai além da simples coleta de resíduos. Os galhos e outros materiais vegetais recolhidos serão triturados e levados ao Viveiro II da companhia. Lá, serão transformados em compostos utilizados em canteiros ornamentais, áreas verdes e no apoio a pequenos produtores rurais, por meio da Emater. Essa iniciativa representa uma abordagem sustentável para a gestão de resíduos, desviando-os de aterros convencionais. “O resíduo vegetal é um problema ligado ao crescimento populacional do DF, gerando reclamações devido a questões como proliferação de mosquitos e acúmulo de lixo doméstico. Esta nova operação visa tratar especificamente os resíduos vegetais, garantindo limpeza urbana e a destinação adequada desses materiais”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. A Novacap apela à população para assumir a responsabilidade pelo correto descarte de seus resíduos. A companhia coleta resíduos gerados por seus próprios serviços, mas resíduos particulares em áreas públicas devem ser descartados corretamente pelo gerador. Em caso de identificação do responsável, este deve se encarregar do descarte adequado ou buscar orientação junto ao DF-Legal para evitar multas e outras penalidades. *Com informações da Novacap
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Mais de 130 toneladas de resíduos são recolhidas em Ceilândia
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) atuou, nesta quinta-feira (18), em ações integradas contra a dengue promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em Ceilândia e na Vila Planalto. Em Ceilândia, no Setor O, o SLU recolheu 130 toneladas de resíduos. Na Vila Planalto, foi feita lavagem de paradas de ônibus, com atenção especial à parte de cima dos abrigos, que costuma acumular água da chuva | Fotos: Divulgação/SLU Os serviços de catação, coleta de entulhos e coleta de inservíveis na Quadra 5/7 foram realizados por 30 garis, que atuaram em conjunto com agentes de Vigilância Ambiental e colaboradores da administração da cidade. Entulhos e pneus estavam entre os resíduos recolhidos pelo SLU com acúmulo de água, podendo ser foco dos mosquitos da dengue. “Por causa do aumento dos casos de dengue, o SLU está intensificando as ações de coleta e remoção de lixo e entulho descartados irregularmente. A população é fundamental nesse processo. Não existe motivo para jogar lixo e entulho nas ruas, pois o DF conta com mais de 880 equipamentos públicos para o descarte correto, como papa-lixos, papa-entulhos e papa-recicláveis”, destacou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Garis do SLU recolheram das ruas das regiões entulhos e materiais inservíveis descartados de forma irregular e que podem servir de criadouro para o mosquito transmissor da dengue Na Vila Planalto, a atividade também reuniu Vigilância Ambiental e Administração Regional do Plano Piloto. Os servidores se reuniram no Galpão Comunitário, próximo à Unidade Básica de Saúde (UBS) 3, e percorreram as ruas da cidade. Os agentes da Vigilância Ambiental inspecionaram casas para identificar e eliminar focos do mosquito da dengue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Garis do SLU recolheram cerca de 12 m³ de entulhos, volumosos e materiais inservíveis das ruas da Vila Planalto, além de realizar a lavagem de paradas de ônibus, com atenção especial à parte de cima dos abrigos, que costuma acumular água da chuva. Mobilizadores do SLU também fizeram orientação porta a porta sobre a importância da destinação correta do lixo doméstico e da coleta seletiva. Para o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, trabalhar para o combate à dengue vai além da ação dos agentes: “É muito importante o comprometimento da comunidade, que deve manter todos os cantos das residências livres de possíveis locais propícios à proliferação dos mosquitos”, ressaltou. As ações integradas de combate à dengue nessas regiões seguem nesta sexta-feira (19). *Com informações do SLU
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Veja por onde fumacê passa nesta sexta (19)
Arte: Agência Brasília
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Brazlândia e Taguatinga recebem aplicação do fumacê nesta quarta (17)
A rota de aplicação do inseticida de ultrabaixo volume (UBV), o fumacê, vai passar por Brazlândia e Taguatinga nesta quarta-feira (17). Os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h pelo fato de esses horários terem maior incidência do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Em Brazlândia, uma das cidades com maior número de casos no DF, o fumacê será aplicado nas seguintes quadras: 1 a 6 do Setor Norte; 1 a 6 do Setor Veredas; 33, 34, 35, 36 45, 46, 56, 57 da Vila São José; 7, 9, 11, 12, 13, 21 do Setor Tradicional; 1, e 4 do Setor Sul; e 3 e 6 do Setor Tradicional. Ao perceber a presença do veículo de aplicação, a população deve abrir portas e janelas de casa para o produto entrar | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já em Taguatinga, o UBV será lançado nas ruas das QNLs 19, 23, 24 e 30, da QNM 34 e 40 e no Setor de Oficinas. A área de oficinas pode ser considerada um dos locais de concentração do foco do mosquito nos casos em que reúnem carcaças de veículos. O trabalho em Brazlândia será feito por seis equipes, enquanto em Taguatinga atuarão três grupos distintos. A aplicação do UBV está sujeita às condições meteorológicas e não é feita quando está chovendo. Além disso, os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h. Arte: Agência Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A aplicação do controle químico pesado só pode ser feita sem chuva. Além de fisiologicamente melhor nesse horário e ser mais eficiente em relação ao mosquito, tem a questão climática, com uma condição de vento melhor e assim o produto fica suspenso mais tempo. A chuva atrapalha, e qualquer contato com a água provoca a perda da eficácia do UBV”, detalha o diretor de Vigilância Ambiental do DF (Dival), Jadir Costa Filho. A Secretaria de Saúde (SES-DF) é a responsável pelo cronograma e aplicação do produto, considerado o último recurso no combate à dengue. A pasta recomenda que a população, ao perceber a presença do veículo de aplicação, abra portas e janelas de casa, para o produto entrar. Isso torna o inseticida mais eficiente, uma vez que os mosquitos gostam de ambientes escuros, com sombra, e 94% das larvas são encontradas nos imóveis.
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Cerca de 1.300 agentes comunitários de saúde reforçam o combate à dengue
No combate ao aumento de casos de dengue no Distrito Federal, os agentes comunitários de saúde (ACSs) surgem como peças fundamentais na equipe de Saúde da Família (eSF). Os profissionais são responsáveis por identificar as necessidades da população das regiões administrativas (RAs), orientar e estimular a busca por assistência médica quando necessário. Atualmente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem cerca de 1.300 servidores da área, com uma média de dois agentes comunitários por equipe. “Quando entro em uma moradia, mostro os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, explicando de forma simples como evitá-los”, conta o agente comunitário de saúde Felipe Jordão | Foto: Arquivo pessoal De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo, ao realizar visitas domiciliares, o ACS aparece como um eixo de informação e de prevenção. “Durante as visitas, eles orientam os moradores sobre a eliminação de focos de água parada, esclarecem sintomas de doenças e incentivam a busca imediata por uma UBS [Unidade Básica de Saúde] ao detectar qualquer sinal preocupante”, detalha. Nesse ponto, a coordenadora destaca que o agente também conscientiza as pessoas sobre a importância de recorrer à UBS como principal ponto de atendimento, desencorajando a dependência desnecessária de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs). Ação contra dengue em condomínio no Lago Norte: os agentes identificam possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chamando a atenção para os criadouros mais comuns | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O ACS Felipe Jordão tem 14 anos de experiência na SES-DF e atua na UBS 5 do Riacho Fundo II. “Quando entro em uma moradia, mostro os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, explicando de forma simples como evitá-los, como tampar recipientes e eliminar a água parada. Sempre que possível, aproveito as diversas oportunidades para reforçar a mensagem de que a prevenção é responsabilidade de todos”, relata. Ação conjunta Os agentes identificam possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chamando a atenção para os criadouros mais comuns | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A atuação de um ACS não se restringe às moradias. Para ampliar os canais de informação e prevenção, os profissionais organizam também reuniões comunitárias de combate à dengue. “Quando todos compreendem a importância de medidas simples, como a eliminação de água parada, e se comprometem com práticas preventivas, a eficácia no controle da doença aumenta significativamente”, afirma Jordão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas visitas domiciliares, os agentes identificam possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chamando a atenção aos criadouros mais comuns. Em caso de identificação de focos, a situação é relatada à eSF e, eventualmente, à equipe de Vigilância Ambiental, para que medidas de controle possam ser acionadas, como a aplicação de larvicidas e mobilização comunitária. Alessandra da Silva é ACS há 19 anos e, atualmente, está lotada na UBS 2 de Planaltina. Para ela, contudo, o trabalho do agente excede as paredes da unidade de saúde. “Nós é que vamos para o campo, acompanhamos a realidade da comunidade, ofertamos o serviço de saúde e damos orientações no momento oportuno”, detalha. *Com informações da SES-DF
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Recolhimento de resíduos descartados de forma irregular é intensificado
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) intensificou o trabalho de recolhimento de lixo e entulho descartados de forma irregular nas ruas do Distrito Federal. Nessas duas primeiras semanas de 2024, o SLU já recolheu mais de 16 mil toneladas, uma média de mais de 1.300 toneladas por dia. O descarte irregular em área pública é considerado um crime ambiental e, se identificado, o infrator estará sujeito a penalidades e multas | Foto: Divulgação/SLU As ações têm como objetivo auxiliar no combate à dengue, doença cuja incidência aumenta no período de chuvas. Apenas nos últimos três dias, o SLU esteve presente em cinco regiões administrativas e removeu 118 toneladas de descarte irregular. Em Ceilândia, nas QNN 11 e 12, foram recolhidas 117 toneladas. Já em Santa Maria, na QR 303, a equipe do SLU removeu 200 kg de lixo e entulho. Na Chácara 35 do Setor Habitacional Bernardo Sayão, havia cerca de 300 kg de lixo e entulho descartados irregularmente e removidos pelo SLU. Sobradinho e Arniqueira também foram atendidos. [Olho texto=”“Instalamos 354 papa-lixos desde 2021, que somam o total de 508 papa-lixos espalhados pelas regiões administrativas do DF. A população não tem motivo para fazer o descarte incorreto do seu lixo, especialmente nesse período de maior incidência da dengue”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A prática do descarte irregular segue sendo um desafio, pois parte da população insiste em não utilizar os mais de 880 equipamentos públicos, entre papa-recicláveis, papa-entulhos e papa-lixos, espalhados por todas as regiões administrativas. Nesse sentido, é fundamental que a população esteja atenta e faça a destinação correta do lixo e dos restos de construção civil, especialmente nesse período de chuvas. “Estamos, constantemente, fazendo ações que alertam nossa comunidade sobre a real necessidade de fazermos o descarte correto do lixo, mas não conseguimos entrar nas casas das pessoas e cuidar do lixo de cada um”, alerta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “Dobramos a quantidade de papa-entulhos no DF. Eram 11 em 2021, e hoje temos 23 unidades. Além disso, instalamos 354 papa-lixos desde 2021, que somam o total de 508 papa-lixos espalhados pelas regiões administrativas do DF. A população não tem motivo para fazer o descarte incorreto do seu lixo, especialmente nesse período de maior incidência da dengue”, destaca. O descarte irregular em área pública é considerado um crime ambiental e, se identificado, o infrator estará sujeito a penalidades e multas. Denúncias devem ser encaminhadas para a Ouvidoria Geral, pelo telefone 162. Imagens podem ser anexadas à denúncia por meio do site www.participa.df.gov.br. Conscientização Para coibir o descarte inadequado, o SLU investe na ampliação dos equipamentos públicos para captação dos resíduos, como papa-lixos, recicláveis e entulhos. Os endereços dos equipamentos podem ser consultados no site do SLU. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a autarquia promove diversas campanhas de conscientização, entre as quais se destacam projetos como o Mobilização em Ação, iniciativa que percorre as ruas do DF ensinando a acondicionar e descartar o lixo de maneira adequada. Outro exemplo é o Teatro SLU. Nesta ação, os servidores apresentam, de forma lúdica, as informações sobre a correta separação de resíduos. As ações ocorrem em parceria com escolas, instituições e organizações públicas e privadas. Em 2023, foram mais de 70 apresentações do grupo. Há, ainda, outras ferramentas à disposição da população, como o aplicativo SLU Coleta DF. A plataforma permite acessar remotamente informações sobre a coleta de resíduos, como dias e horários, além de acompanhar, em tempo real, a localização do caminhão de lixo, o que ajuda a evitar colocar o material para coleta nos dias e horários errados. *Com informações do SLU
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População é convocada contra aumento de casos de dengue
A Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou o combate à dengue no Distrito Federal. Enquanto unidades da rede estão preparadas para receber pessoas com sintomas, equipes da Vigilância Ambiental percorrem diariamente o território da capital para reduzir a infestação do Aedes aegypti, transmissor da doença. Gestores da pasta, contudo, garantem ser imprescindível o engajamento da população nessa luta contra o mosquito, que chegou com força neste ano. Segundo dados do primeiro boletim epidemiológico de 2024, foram notificados 2.054 casos prováveis de dengue entre os dias 31 de dezembro e 6 de janeiro – um aumento de 207% quando comparado com o mesmo período de 2023 (669 casos). Arte: Agência Saúde-DF “Pedimos que a população esteja ativa, olhando seus quintais, jardins, garagens, identificando todos os locais que possam ter larvas ou ser criadouros de mosquito. Mais de 90% das larvas são encontradas nas residências”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A proposta é que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, para identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti: baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. “Essa verificação durante a semana colabora, e muito, com o nosso trabalho”, acrescenta o diretor de Vigilância Ambiental do DF, Jadir Costa Filho. Aumento de casos e atendimento Ação contra a dengue orienta a população no Cruzeiro Velho | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O boletim epidemiológico deste ano, que monitora casos de dengue no DF, revelou que as maiores incidências estão em Ceilândia (172,66 casos para cada 100 mil habitantes), Varjão (142,5 casos por 100 mil habitantes) e Brazlândia (135,31 por 100 mil). Porém, todas as áreas do DF registraram moradores com casos prováveis. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38 graus); dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. A orientação, nesse estágio, é procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs), inclusive com atendimento noturno e aos sábados, onde as equipes estão preparadas para fazer o acolhimento dos usuários e oferecer a hidratação calculada conforme o peso. Também é indicado o repouso absoluto, pois não há um remédio específico para a doença. Na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea após dez dias. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde do DF, Luciano Agrizzi, destaca que toda a rede da SES-DF foi orientada a reforçar a capacidade de atendimento para acolher os pacientes. Além disso, foram tomadas medidas como ampliação dos estoques de insumos, do número de leitos de hidratação e fortalecimento da capacidade de direcionar os usuários a unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais em casos de agravamento. “A SES-DF está preparada para receber e conduzir da melhor forma possível as ocorrências que são atendidas”, assegura. Fumacê na Vila Planalto: quando o veículo se aproximar, população deve deixar abertas portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Mulheres grávidas, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme e hipertensão, além de infecções prévias, têm mais chances de desenvolver complicações. É quando surgem sinais de alarme, como dores fortes na barriga; vômitos persistentes; sangramentos no nariz, boca ou fezes; tonturas e/ou muito cansaço. Já a dengue grave se caracteriza por extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque e até ao óbito. Nessas situações, há equipes preparadas nos hospitais da SES-DF para internação e tratamento. O alerta também está na automedicação, que deve ser evitada mesmo em casos leves. Isso porque alguns remédios podem levar à piora do quadro. É o caso dos salicilatos (AAS, por exemplo) e dos anti-inflamatórios não hormonais – cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e outros. Medicamentos com potencial hemorrágico também não devem ser utilizados. Combate diário Profissionais da Vigilância Ambiental visitam imóveis para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Todos os dias, cerca de 800 profissionais do 15 núcleos de Vigilância Ambiental fazem visitas a imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Além de residências, são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros espaços considerados de risco para a proliferação. A Vigilância Ambiental também iniciou as visitas aos sábados. “Para aumentar a eficiência dessas inspeções, vamos fazer essa ampliação e ir até as residências que ficam fechadas porque seus moradores trabalham durante toda a semana, por exemplo”, explica Costa Filho. Caso ainda assim não seja possível ingressar nos imóveis, outros órgãos do governo do Distrito Federal (GDF) são acionados para avaliar a situação, como espaços abandonados ou pessoas com hábito de acumulação, dentre outras possibilidades. Há, ainda, o pedido para não haver a recusa em abrir a porta. “Aceite a visita do agente de vigilância dentro da sua residência. Eles estão identificados com o colete e o crachá”, completa o diretor. Uso do “fumacê” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os 38 veículos utilizados para a aplicação do inseticida de ultra baixo volume (UBV) pesado, popularmente conhecido como fumacê, atuam em áreas apontadas como estratégicas, de acordo com os dados de infestação. Porém, a aplicação ocorre apenas entre as 4h e 6h da manhã e às 17h e 19h, horários em que os mosquitos fêmeas voam em busca de sangue para a maturação de seus ovos. Nesse tipo de enfrentamento, a população também desempenha um papel importante: quando o veículo se aproximar, a orientação é deixar aberto o máximo de portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto. Dentre as estratégias para combater a dengue, porém, o fumacê é o que apresenta mais restrições. Nesta época do ano, os veículos não podem circular quando há chuva, mesmo que fina, pois o inseticida rapidamente seria levado pela água ao invés de ficar no ar. Além disso, a aplicação não pode ser ampla para não haver o risco de os mosquitos se adaptarem ao produto, ficando resistentes. “O trabalho do fumacê é uma última etapa dentro do nosso trabalho, sendo criteriosamente e tecnicamente estudado em qual região vai circular justamente para evitar uma possível resistência”, explica Costa Filho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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