Saiba onde denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes
No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, nesta quinta-feira (18), a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) ressalta a importância da denúncia e do registro de ocorrência desses crimes. Essas são as formas mais eficazes de enfrentamento e, também, as maneiras pelas quais as autoridades policiais e demais serviços de acolhimento e proteção poderão intervir, proteger e punir os agressores. Arte: Divulgação/SSP “É necessário que toda a população esteja atenta para que o poder público possa atuar, acolher e retirar essas crianças do ciclo de violência. Contamos com serviços especializados para atendimento desse público. Protegê-los é também uma de nossas prioridades e demanda grande atenção da Segurança Pública”, ressalta o titular da SSP, Sandro Avelar. “É importante que todos estejam atentos e denunciem qualquer situação adversa, pois a maior parte desses crimes ocorrem dentro da residência da vítima ou do agressor.” [Olho texto=”A maior parte das ocorrências registradas na DPCA refere-se a casos de abuso sexual de crianças e adolescentes, com 275 registros neste ano. A maior parte desses crimes é cometida por pessoas que convivem com esse público, podendo ser um familiar, um amigo, um vizinho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DF conta com uma unidade policial específica para esse tipo de atendimento – a Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Policiais especializados no acolhimento e na escuta de vulneráveis integram a equipe da unidade policial, mas as denúncias podem ser feitas em qualquer delegacia circunscricional, localizadas nas regiões administrativas. A maior parte das ocorrências registradas na DPCA refere-se a casos de abuso sexual de crianças e adolescentes. Neste ano, foram registradas 275 ocorrências na especializada. A maior parte desses crimes é cometida por pessoas que convivem com esse público, podendo ser um familiar, um amigo, um vizinho. Ou seja, pessoas que têm um convívio íntimo com essa criança ou esse adolescente. Levantamento da SSP mostra que no primeiro trimestre deste ano foram registradas 94 ocorrências de estupros de vulneráveis. O total de ocorrências representa uma redução de 22,3%, em relação ao mesmo período do ano passado. O estupro de vulnerável consiste na prática da conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos ou com pessoa que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para o ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. O estudo mostra ainda que em 75% dos crimes as vítimas eram menores de 14 anos, e em 79,8%, do sexo feminino. “Se qualquer indício, por menor que seja, for identificado, denuncie. A partir disso, todas as medidas serão tomadas, inclusive a responsabilização criminal e o acionamento dos órgãos de proteção”, afirma a titular da DPCA, Francine Procópio | Foto: Divulgação/SSP Outro dado revelado pelo estudo da SSP é que a maior parte dos crimes ocorreram no interior da residência da vítima ou agressor. Das 94 ocorrências de estupro de vulneráveis registradas neste ano, em 77,7% delas aconteceram nesse ambiente. “Primeiro de tudo, é importante denunciar, mesmo que diante do menor indício, pois isso culmina no trabalho policial, que é investigar. Se qualquer indício, por menor que seja, for identificado, denuncie. A partir disso, todas as medidas serão tomadas, inclusive a responsabilização criminal e o acionamento dos órgãos de proteção”, explica a titular da DPCA, Francine Procópio. “Outra coisa: precisamos dar voz às nossas crianças e adolescentes. E mais que isso: temos que escutá-los! Eles são muito verdadeiros, por isso precisamos estar muito atentos ao que falam.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2018, houve uma alteração que passou a permitir a crianças e adolescentes registrarem ocorrência policial sem a presença de seu representante legal, o que é um passo muito importante. “Muitas vezes, essa criança ou adolescente ia até a delegacia ou órgão de proteção e não podia fazer esse registro. Essa é, sem dúvida, uma grande conquista”, reforça a delegada. As ocorrências podem ser registradas também por meio da Delegacia Eletrônica. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 197, opção zero, e pelo WhatsApp (61) 98626-1197. Nos casos de emergência, a Polícia Militar do DF (PMDF) deve ser acionada pelo 190. A PMDF conta com um serviço que atende também esse público, por meio da Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Em 2022, o programa realizou 24.312 visitas e atendeu 3.181 pessoas, entre vítimas, agressores e testemunhas. “Nosso foco é o combate à violência doméstica como um todo, e por isso fazemos uma atuação específica nestes casos”, diz a coordenadora de Políticas Públicas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Isabela Almeida. A corporação atua, ainda, por meio do policiamento ostensivo e batalhões especializados, como o Batalhão Escolar (BPesc). *Com informações da SSP
Ler mais...
DF oferece atendimento especializado a vítimas de violência
Mulheres vítimas de violência física, doméstica e sexual podem encontrar acolhimento no Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor do Cerrado. O serviço é oferecido em um prédio anexo ao Hospital de Santa Maria, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), e atende, além de mulheres, crianças e adolescentes envolvidos nesses episódios. Para ter acesso ao atendimento, basta procurar o Cepav; serviço é totalmente sigiloso | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pacientes são auxiliados por uma equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos. Entre maio de 2021 e fevereiro deste ano, foram registrados 4.973 atendimentos nessa unidade do Cepav. O acesso ao acolhimento ocorre de forma espontânea, quando a vítima procura o serviço, e por encaminhamentos de outras instituições, como conselho tutelar, escolas, órgãos judiciais e unidades básicas de saúde (UBSs). No primeiro caso, é necessário apresentar documento de identificação e comprovante de residência. Não há restrição de idade para mulheres. “O próprio hospital também encaminha o paciente para o nosso atendimento, ao perceber algum sinal de que aquela pessoa passou ou está inserida em um contexto de violência, e nós entramos em contato para marcar o acolhimento”, pontua o assistente social Caio Milhomem, integrante do Flor do Cerrado. [Olho texto=”“Tentamos mostrar como a violência está presente nas relações cotidianas, que é uma questão da sociedade”” assinatura=”Caio Milhomem, assistente social ” esquerda_direita_centro=”direita”] Recebida a demanda, a equipe de enfermagem é responsável por marcar o primeiro encontro com os pacientes e, na ocasião, recolher o máximo de informações sobre o caso e a situação de saúde. Além disso, são explicados detalhes do funcionamento do programa e há direcionamentos a outros serviços de saúde, caso seja necessário. “Durante o primeiro contato, falamos sobre os tipos de violência que existem, porque, muitas vezes, as pessoas estão passando por algum tipo de situação violenta, mas não conseguem identificar”, afirma a enfermeira Márcia Lima. “Mostramos que não estamos aqui para investigar nada; é um serviço totalmente sigiloso.” Acompanhamento Orientação é para pedir ajuda e, em casos de violência, sempre denunciar | Arte: Agência Brasília A técnica de enfermagem Adriana Santos lembra ser recorrente que as vítimas ou os pais e responsáveis, no caso de crianças e adolescentes, demorem a compreender que estão inseridos em um ciclo de violência. “É um processo de entendimento, em que a pessoa só começa a identificar pelo que está passando depois de algum tempo; e, algumas vezes sabendo de todos os riscos, permanece na relação”, alerta. Após o acolhimento inicial, há atendimentos individuais com as mulheres, até que elas estejam prontas para ser inseridas em um grupo multiprofissional – denominado Grupo de Mulheres. “Tentamos mostrar como a violência está presente nas relações cotidianas, que é uma questão da sociedade. Não falamos coisas extraordinárias para essas mulheres, falamos sobre o que acontece na vida delas, na linguagem delas”, aponta Milhomem. Há ainda o Grupo de Manutenção destinado ao público feminino, para o acompanhamento dos casos, e o Grupo Multifamiliar, em que são atendidos crianças e adolescentes junto aos pais e responsáveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rede de apoio Existem 18 unidades do Cepav no Distrito Federal, conhecidas como “flores em rede”. Assim como em Santa Maria, esses outros pontos também oferecem atendimento multiprofissional e biopsicossocial para crianças, adolescentes, adultos e idosos em situação de violência sexual, familiar e doméstica. Serviço Flor do Cerrado/HRSM ? Local: Prédio anexo à entrada principal do Hospital Regional de Santa Maria ? Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Telefone: 4042-7770, ramal 5525; e-mail: cepavflordocerrado@gmail.com. ? Confira contatos dos outros equipamentos de saúde.
Ler mais...
Crimes contra a vida têm maior redução no DF desde o ano 2000
O trabalho integrado, o uso de tecnologia e da inteligência policial, bem como o constante aperfeiçoamento dos processos de gestão da segurança pública do DF vêm mantendo os principais crimes em queda no Distrito Federal. A redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) e dos homicídios vem se mantendo desde o início deste ano, no comparativo com 2022, quando o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 46 anos. O uso de tecnologia e da inteligência policial tem sido um dos principais fatores para a redução de crimes no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nos primeiros dois meses deste ano, o número de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi 6,5% menor que no mesmo período do ano passado. Em relação ao crime específico de homicídios, em fevereiro, foram registradas 19 vítimas, a menor marca desde 2000, quando foram contabilizadas 42, ou seja, 23 vítimas a menos, mesmo com o aumento da população no decorrer de mais de duas décadas. No comparativo entre os meses isolados de fevereiro de 2022 e 2021, foi observada uma queda de 36,6% no número de vítimas por homicídio, de 30 casos para 19. “Temos aperfeiçoado, de forma constante, as estratégias e os processos de gestão. Além disso, atuaremos de forma cada vez mais regionalizada, com estudo e análise das microrregiões, permitindo que nosso trabalho esteja cada vez mais próximo da realidade da população de cada região administrativa, para entendermos quais crimes e desordens estão impactando, no momento, a segurança e qualidade de vida da população”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Crimes contra o patrimônio Policiamento e monitoramento contribuíram para a redução dos crimes contra o patrimônio | Foto: Divulgação/SSP Todos os seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, marcam queda em fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2022. Destaque para os roubos em coletivo – que, após uma série de ações específicas envolvendo as forças de segurança, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos, marcou queda de 20,7% em fevereiro e, no bimestre, atingiu redução ainda maior, de 42,9% em relação ao mesmo período do ano passado (de 182 para 104 casos). O roubo de veículo obteve a maior redução em fevereiro, no comparativo com fevereiro. O índice ficou em 32,2%, de 143 para 97 ocorrências em todo o DF. No roubo a transeunte houve queda de 19%. Os roubos em comércio registraram 3,4% de redução e os ocorridos em residência tiveram três casos a menos: de 23 para 20 mês passado. Os furtos em veículos marcaram queda de 22,9% mês passado em relação a fevereiro de 2022. No acumulado dos dois meses, cinco dos seis CCPs tiveram queda. Os roubos a transeunte (-12,5%), os de veículo (-18,8%), os em transporte coletivo (-42,9%) e os em residência (-13,7%), além dos furtos em veículo (-12,5%). Violência contra a mulher [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o mês de março, há uma série de ações previstas pela Segurança Pública para o enfrentamento da violência de gênero. A agenda, que inclui o relançamento da campanha #metaacolher, capacitações e formação de multiplicadores para prevenção da violência doméstica, une-se ao calendário do Governo do Distrito Federal (GDF), lançado na primeira semana deste mês. Nos dois primeiros meses deste ano, foram registrados sete casos de feminicídios, cinco a mais que no mesmo período de 2022, com dois casos. Em fevereiro deste ano, foram dois casos contra nenhum no mesmo mês do ano passado. Os registros são acompanhados e atualizados por meio da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) da pasta. “Fortalecer o trabalho entre órgãos de governo e sociedade civil é essencial para o enfrentamento da violência contra a mulher. Esta é uma questão prioritária. Na Segurança Pública temos um programa específico sobre essa temática, que une diferentes ações para coibir esse tipo de violência. Temos investido em tecnologia para ampliar e integrar cada vez mais os canais de denúncia e a rede de proteção”, afirma o secretário. *Com informações da SSP
Ler mais...
DF registra a menor taxa de homicídios dos últimos 46 anos
Ações e políticas adotadas nos últimos anos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e forças de segurança (PMDF, PCDF, CBMDF e Detran-DF) fizeram com que a capital federal atingisse mais um ano recorde na redução da criminalidade. Em 2022, o DF superou o número de vidas poupadas, sendo o ano com a menor taxa de homicídios dos últimos 46 anos. O dado faz parte do levantamento realizado pela SSP que mostra que, no ano passado, foram registrados 8,8 homicídios por 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1977. O uso da taxa é uma metodologia internacional para aferir o nível de violência de um local, relacionando o número de homicídios com o da população. Painel de fiscalização do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob): movimentação na capital federal é acompanhada de perto pela área de segurança | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Quando analisado o número absoluto de vítimas de homicídio, ano passado o DF atingiu o menor número de mortes por este tipo de crime em 33 anos. Trinta e seis vidas foram poupadas, ou seja, de janeiro a dezembro de 2022 ocorreram 275 homicídios e no mesmo período do ano de 2021 houve 311 crimes. Os latrocínios também tiveram queda no ano passado. Foram cinco casos a menos que em 2021, quando foram registrados 23 crimes. Nos meses de fevereiro e julho não houve registro desta natureza criminal. Tentativas de homicídio e de latrocínio também tiveram queda, de 11,3% e 20,4% respectivamente. “A redução dos crimes contra a vida no Distrito Federal é reflexo direto do trabalho das forças de segurança do Distrito Federal, que, com a qualidade na investigação e com a retirada de criminosos reincidentes e de armas de fogo, têm reduzido o número de vítimas na capital. Vamos aperfeiçoar ainda mais esse trabalho, com aprimoramento da gestão, e com ações cada vez mais precisas, para continuar melhorando a segurança da população”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Metas e avaliação de resultados [Olho texto=”“A redução dos crimes contra a vida no Distrito Federal é reflexo direto do trabalho das forças de segurança do Distrito Federal, que, com a qualidade na investigação e com a retirada de criminosos reincidentes e de armas de fogo, têm reduzido o número de vítimas na capital”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das medidas estratégicas implementadas pela SSP para conter a criminalidade foi a estipulação de metas e avaliação de resultados, com uma série de ações regionalizadas, investimentos em tecnologia, ampliação do sistema de videomonitoramento. Ano passado, por exemplo, o objetivo era fechar o ano com a taxa de 15,5 mortes violentas letais intencionais para cada 100 mil habitantes. Porém, a taxa alcançada foi menor: 9,5, superando até a meta estipulada para este ano, que é de 15,2, de acordo com o Plano Plurianual da Segurança Pública (Leis nº 6.490 e 6.624 – DF). Feminicídios Os feminicídios, que são uma qualificadora dos homicídios, tiveram redução de 24% no ano passado, em relação ao ano anterior, quando foram registradas 25 mortes pelo crime de gênero. Em 2022 tiveram 19 vítimas de feminicídio, sendo que não houve nenhum registro do crime nos meses de abril e novembro. Operação pela vida Uma das ações para redução dos crimes contra a vida é a operação Quinto Mandamento, iniciada em julho de 2019. Coordenada pela SSP, a ação tem como foco a redução dos crimes contra a vida e reúne representantes das forças de segurança, do DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Ano passado foram realizadas quase 200 operações. O foco principal da operação é preservar vidas e, claro, que a presença policial e abordagens realizadas resultam na apreensão de drogas e armas e cumprimento de mandados de prisão, o que contribui com a redução de crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos, o que contribui com o aumento da sensação de segurança da população. A operação ocorre sempre de sexta a domingo no período noturno, mas, excepcionalmente, em horários diferenciados. Ações regionalizadas O projeto Cidade da Segurança Pública é uma das principais ações para redução da criminalidade no DF | Foto: Divulgação/SSP Em 2022, a SSP realizou o projeto Cidade da Segurança Pública (CSP) em cinco regiões administrativas. Foram elas Santa Maria, Ceilândia, Sobradinho, Recanto das Emas e Taguatinga. O programa tem foco na aproximação com a população, redução dos índices de criminalidade, aumento da sensação de segurança, concentração de esforços para atuação policial e fornecimento de serviços. A CSP teve início em novembro de 2020 e já ocorreu, também, em Planaltina, Samambaia, Gama, Paranoá e São Sebastião. Redução de roubos e furtos Seis crimes contra o patrimônio (CCPs) são acompanhados de forma prioritária pela SSP: roubos a transeunte, veículos, transporte coletivo, comércio, residência e furto em veículo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A maior queda apresentada refere-se ao roubo em comércio, que chegou a 29,4%. Na sequência aparece o roubo de veículo (-23,6%), o roubo em residência (-21,8%) e o roubo à transeunte (-1,2%). O roubo em transporte coletivo teve aumento de 1,9% e o furto em veículo de 17,5%. A queda nestes tipos de crime influencia diretamente na sensação de segurança da população. Em 2022, a PMDF apreendeu 5.766 armas, o que incide diretamente na redução de homicídios, recuperou 2 mil veículos e realizou 408.906 atendimentos pelo 190. A corporação foi responsável por 19.552 visitas do Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), e notificou 26.316 condutores por alcoolemia. No ano de 2022, as delegacias circunscricionais da Polícia Civil do Distrito Federal realizaram 1,5 mil operações policiais em todo o DF. Já as especializadas realizaram 501 operações. A PCDF cumpriu 4,3 mil mandados de prisão. Desses, 2,2 mil em flagrante. Já o Instituto Médico Legal (IML), que tem uma nova sede em construção, concluiu 41 mil perícias. A investigação criminal e retirada das ruas de pessoas com envolvimento com o crime também contribuíram com a redução da criminalidade em 2022. *Com informações da SSP
Ler mais...
Conheça ações do GDF para a prevenção e o combate à violência
[Olho texto=”“Informar e nomear as violências é uma das formas de auxiliar jovens e mulheres a identificarem situações de violência ou relação abusiva; e aos rapazes, para refletir sobre padrões de comportamento e falas que são reproduzidos e entendidos como ações ‘normais’ nos relacionamentos, e a importância real da conscientização e mudança de atitudes”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta segunda-feira (30), é celebrado no Brasil o Dia da Não Violência. A população do DF tem à disposição diversos programas e ações para a conscientização, a prevenção e o combate à violência. A data é uma homenagem ao ativista Mahatma Gandhi – assassinado nesse mesmo dia, em 1948 – com o objetivo de instruir a sociedade acerca da solidariedade, do respeito aos direitos humanos e da cultura de paz. Para marcar a data, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) divulga seus principais programas e projetos que abordam a importância da conscientização contra a violência doméstica. A Sejus é uma das pastas do GDF responsáveis pela criação de políticas em escolas e outros espaços de atendimento psicológico a crianças, meninas e mulheres. A SSP também é responsável por criar, ampliar e aperfeiçoar programas e mecanismos de proteção às mulheres vítimas de violência, como o projeto Viva Flor | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde “Informar e nomear as violências é uma das formas de auxiliar jovens e mulheres a identificarem situações de violência ou relação abusiva; e aos rapazes, para refletir sobre padrões de comportamento e falas que são reproduzidos e entendidos como ações ‘normais’ nos relacionamentos, e a importância real da conscientização e mudança de atitudes”, pondera a titular da Sejus, Marcela Passamani. [Olho texto=”“Para tratar a vulnerabilidade extrema a que estão sujeitas as meninas e mulheres vítimas da violência doméstica, predominantemente ocorridas dentro do lar, é de extrema importância a implementação de políticas públicas transversais de caráter preventivo e protetivo”” assinatura=”José Sávio Farias Ferreira, subsecretário de Prevenção à Criminalidade, da Secretaria de Segurança Pública ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), em 2022 foram registrados 19 casos de feminicídio no Distrito Federal, 24% a menos que no ano de 2021, que marcou 25 casos dessa natureza criminal. “Para tratar a vulnerabilidade extrema a que estão sujeitas as meninas e mulheres vítimas da violência doméstica, predominantemente ocorridas dentro do lar, é de extrema importância a implementação de políticas públicas transversais de caráter preventivo e protetivo, a fim de buscar uma mudança da cultura permissiva da sociedade, a educação delas para a correta identificação de relacionamentos abusivos em que estejam submetida, e a proteção e socorro às vítimas”, diz o subsecretário de Prevenção à Criminalidade da SSP, José Sávio Farias Ferreira. Ele frisa que a SSP também é responsável por criar, ampliar e aperfeiçoar programas e mecanismos de proteção às mulheres vítimas de violência, como o projeto Viva Flor, que assegura atendimento prioritário de emergência por meio da disponibilização de dispositivo de proteção preventiva para mulheres em situação de risco extremo de violência, e o Aliança Protetiva, que visa ao trabalho educativo e de formação de multiplicadores junto à sociedade para o enfrentamento à violência doméstica. Confira abaixo algumas das principais ações do GDF de conscientização e apoio no combate à violência doméstica e familiar. Maria da Penha vai à Escola Esse projeto da Sejus visa promover ações para divulgar a Lei Maria da Penha nas escolas públicas do Distrito Federal para gestores, docentes, discentes e toda a comunidade escolar. A secretaria leva às escolas e a outros espaços das regiões administrativas contação de histórias, palestras e outras atividades lúdicas e reflexivas sobre a importância da cultura da paz e o afastamento da violência, com a compreensão das dimensões da violência. Também há palestras sobre prevenção à violência de gênero e ao feminicídio. A Sejus promove atividades nas escolas sobre a Lei Maria da Penha, que visa proteger a mulher da violência doméstica e familiar | Foto: Arquivo/Agência Saúde “A ideia é que compreendam que, quanto maior o contato com informações sobre violência psicológica, menores serão as chances de terem graves prejuízos na saúde física e mental ou serem vítimas de um feminicídio”, explica Marcela Passamani. As palestras são realizadas no âmbito do projeto Maria da Penha Vai à Escola (MPVE), coordenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e do qual a Sejus participa, designando a Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), desde 2019, para sua execução e participação no comitê gestor. Centro Integrado 18 de Maio O Centro Integrado 18 de Maio, localizado na 307 Sul, é um espaço mantido pela Sejus para atender de forma integrada e humanizada as crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. O centro reúne assistentes sociais, pedagogos e psicólogos capacitados no atendimento e na escuta especializada, de modo a evitar revitimização durante os relatos de violência. No local também é feito o encaminhamento em relação às medidas de proteção às vítimas e de responsabilização dos agressores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora do Centro 18 de Maio, Thereza Lamare, reforça: “Buscamos juntar forças para sensibilizar, mobilizar, informar e convocar a sociedade para o enfrentamento à violência sexual. Ressaltamos a importância do atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, bem como a abordagem da escuta especializada e do depoimento especial, as medidas protetivas e a responsabilização”. Pró-Vítima Núcleos Pró-Vítima oferecem atendimento de psicologia e de assistência social voltado a vítimas de violência doméstica, intrafamiliar, psicológica, física, sexual e institucional, e seus familiares| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por meio do Programa de Atendimento Multiprofissional às Vítimas de Violência (Pró-Vítima), é oferecida assistência social e psicológica às pessoas vítimas, diretas ou indiretas, de violência, entre as quais estão crianças e adolescentes órfãos do feminicídio (Lei Nº 6.937/2021). O programa proporciona ainda o atendimento social necessário para a garantia de direitos das vítimas de violência, psicoterapia breve e focal, auxílio na promoção da autonomia da autoestima, do sentimento de segurança da vítima de violência, visando à superação do trauma vivenciado. Esse atendimento é disponibilizado, de forma gratuita, sem a necessidade da comprovação de hipossuficiência econômico-financeira, nos núcleos do Pró-Vítima. Atualmente, o DF conta com oito núcleos do programa Pró-Vítima. Os espaços funcionam de segunda a sexta, das 8h às 17h, exceto em Planaltina, que tem horário especial das 12h às 19h. Núcleos Pró-Vítima no DF ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Brasília – Estação Rodoferroviária, ala central, térreo – Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 9 8314-0626/ 2244-1119 ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Ceilândia – Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora – Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 9 8314-0620 / 2244-1421 /2244-1805 (também WhatsApp) ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Guará – QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa – Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 9 8314-0619/ 2244-1419/2244-1803 ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Itapoã – Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II – Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 9 8314-0632 / 2244-1418 / 2244-1802 ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Paranoá – Quadra 5, conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras – Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 9 8314-0622 / 2244-1417 / 2244-1801 ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Planaltina* – Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes, 1º andar, salas 111/114 – Horário de atendimento: 12h às 19h. Contatos: (61) 9 8314-0611/ 2244-1423 / 2244-1807 ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Recanto das Emas – Estação da Cidadania/Céu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1 – Horário de atendimento: 8h às 17h. Contato: (61) 9 8314-0613 / 2244-1424 / 2244-1808 ? Núcleo de Atendimento Pró-Vítima Taguatinga* – Administração Regional de Taguatinga, Praça do Relógio – Horário de atendimento: 8h às 17h. Contatos: (61) 9 8314- 0631 / 2244-1422 / 2244-1806 (também WhatsApp) * Os núcleos de atendimento do pró-vítima de Planaltina e Taguatinga estão realizando seus atendimentos, temporariamente, de forma remota, por meio dos telefones celulares informados. Canais de denúncias ? Centro Integrado 18 de Maio – Casos que envolvam exploração sexual de crianças. Localizado na (307/308 Sul). Contatos: 2244-1512/2244-1513 / Celular (61) 98314-0636/ E-mail – coorc18m@sejus.df.gov.br ? Conselho Tutelar: O tridígito 125 recebe denúncias de violação de direitos de crianças adolescentes também podem ser feitas pelo telefone 125, do Sistema de Denúncias de Violação dos Direitos de Crianças e Adolescente (Sisdeca). ? Disque 100 – Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. As denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos. ? Polícia Civil: telefone 197 opção 0, e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 98626-1197. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Inscrições para o Conselho Distrital de Segurança Pública iniciam no dia 26
Brasília, 25 de setembro de 2022 – As inscrições para participar do processo seletivo para atuar como conselheiro perante o Conselho Distrital de Segurança Pública (Condisp) podem ser feitas a partir desta segunda-feira (26), com encerramento no dia 7 de outubro. Uma das finalidades do Condisp é propor diretrizes para a política distrital de segurança pública voltadas à promoção da segurança pública e à prevenção e repressão da violência e da criminalidade. [Olho texto=”A divulgação das candidaturas válidas será feita no dia 14 de outubro e o resultado dos recursos e a homologação da eleição serão divulgados no dia 2 de dezembro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os interessados poderão se inscrever por meio do preenchimento do formulário, que ficará disponível na página oficial da Secretaria de Segurança Pública do DF. Entidades de classe – como sindicatos e associações –, representantes dos servidores das forças de segurança pública do Distrito Federal e órgãos vinculados, bem como entidades ou organizações da sociedade civil, núcleos de estudo, grupos de pesquisa, universidades e conselhos comunitários poderão fazer indicação para 14 vagas disponíveis. O pedido de inscrição deve ser realizado por meio eletrônico, por mensagem ao endereço condisp@ssp.df.gov.br. Não serão aceitos pedidos de inscrição apresentados fora do prazo ou dos meios previstos pelo edital. A divulgação das candidaturas válidas será feita no dia 14 de outubro e o resultado dos recursos e a homologação da eleição serão divulgados no dia 2 de dezembro. Sobre o Condisp O Condisp é um dos integrantes estratégicos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), previsto na Lei Federal nº 13.675, de 11 de junho de 2018, e na Lei Distrital nº 6.430, de 19 de dezembro de 2019. Sua natureza é consultiva, propositiva e de acompanhamento social sobre a política de segurança pública do Distrito Federal, com a participação de órgãos públicos, entidades de classe e sociedade civil. Além disso, a instalação do Condisp, juntamente com a implementação da Política Distrital de Segurança Pública e o funcionamento do Fundo de Segurança Pública do DF, constituem contribuições do Distrito Federal à necessidade de o Estado brasileiro fazer cumprir os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), iniciativa promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que consolida um conjunto de 17 objetivos e 169 metas que 193 países acordaram após dois anos de discussão e que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2016. Vagas Representantes de entidades de classe a) Oficiais da PMDF: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente b) Praças da PMDF: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente c) Carreira dos delegados da PCDF: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente d) Demais carreiras da PCDF: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente e) Oficiais do CBMDF: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente f) Praças do CBMDF: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente g) Agentes de trânsito do Detran-DF: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente h) Agentes de atividades penitenciárias do Distrito Federal: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente Sociedade civil a) Entidades ou organizações da sociedade civil: 2 vagas para titular e 2 vagas para suplente b) Núcleos de estudo e grupos de pesquisa: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente c) Universidades: 1 vaga para titular e 1 vaga para suplente d) Conselhos comunitários: 2 vagas para titular e 2 vagas para suplente *Com informações da SSP
Ler mais...
Ação integrada de segurança pública reduz índices criminais no DF
Criado em 2015, o programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida tem reduzido os índices de criminalidade no Distrito Federal. Além do impacto no combate à violência, as ações integram também políticas de prevenção e de aproximação da polícia com a comunidade. Uma das frentes do programa, está no mapeamento das desordens urbanas – como mato alto, espaços públicos em má condições e falta de iluminação pública. As demandas chegam a partir da participação social junto com os Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs) ou pelos articuladores territoriais. Os moradores apresentam as principais demandas relacionadas à segurança da região ou que tenham impacto nessa área e o problema é encaminhado aos órgãos competentes para avaliação e solução. As informações são acompanhadas de perto pelo programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. O que não for resolvido na instância local dos Consegs, segue para os encontros das regiões integradas de segurança pública. Se ainda assim não forem concluídas, as demandas vão para o Comitê Executivo – formado pelo secretário da Segurança Pública e da Paz Social, comandantes-gerais e diretores-gerais das forças de segurança. A depender do caso, os assuntos podem também ser tratados na última esfera, o Comitê Gestor do Pacto pela Vida, que é presidido pelo governador do DF e conta com a participação de outras autoridades. Para o subsecretário de Gestão da Informação, da pasta da Segurança Pública, Marcelo Durante, as intervenções feitas por meio do mapeamento das desordens urbanas contribuem para a diminuição da criminalidade. “Na medida em que os órgãos de governo cumprem com suas obrigações e deixam a rua mais iluminada, limpa, além de lidar com os problemas sociais, a gente consegue ter um ambiente que constrange o criminoso” pontua Durante. Entre as atuações estão: Administrações regionais Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) Serviço de Limpeza Urbana (SLU) Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) Companhia Energética de Brasília (CEB) Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos De acordo com Durante, as regiões que apresentaram maior índice de solução de desordens até agosto deste ano foram: Taguatinga (70%); Riacho Fundo I e II (65%) e Guará (59%). [Olho texto='”Na medida em que os órgãos de governo cumprem as obrigações e deixam a rua mais limpa e iluminada, além de lidar com os problemas sociais, a gente consegue ter um ambiente que constrange o criminoso”‘ assinatura=”Marcelo Durante, subsecretário de Gestão da Informação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para quem queira colaborar com o mapeamento, as datas das reuniões dos conselhos comunitários de segurança pública são divulgadas no site da Secretaria da Segurança Pública do DF. Programas Sociais O trabalho de conscientização e prevenção com os programas sociais das forças de segurança integram o programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. De janeiro de 2015 a dezembro de 2018, mais de 200 mil pessoas foram atendidas por projetos de governo. Entre os projetos contemplados pelo programa está o Viva Brasília nas Escolas, que visa desenvolver ações para diminuir a criminalidade com envolvimento de jovens. São prioridades do projeto a aproximação das forças de segurança nas unidades de ensino e a capacitação de profissionais nas temáticas de: Mediação de conflitos Policiamento comunitário Conhecimento dos sistemas de garantias de direitos e deveres Além disso, há outras ações como o Picasso não Pichava, Esporte à Meia Noite e Bombeiro Mirim. Confiança nas forças de segurança Para monitorar o trabalho dos órgãos de segurança pública e estabelecer uma política mais eficaz, o Viva Brasília conta com a escuta da população sobre a atuação dos serviços de emergência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa de satisfação serve como parâmetro para medir a qualidade dos serviços prestados e a sensação de medo dos brasilienses. Em julho deste ano, 5 mil pessoas avaliaram os órgãos de segurança e 90% consideraram o atendimento satisfatório. Em janeiro, esse índice era de 88%, e em março, de 89%. Redução de homicídios e crimes contra patrimônio O Distrito Federal reduziu 41% da taxa de homicídios em comparação com 2014. Os dados são do balanço estatístico dos índices de criminalidade, monitorado pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. A expectativa da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social é que, até o fim do ano, esse índice chegue a 42%. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2018, o DF é a terceira unidade da Federação com a menor incidência de homicídios. Os crimes contra patrimônio, que incluem roubo de veículo, em residência, a pedestres, em comércio e em transporte coletivo, além de furto em veículo, tiveram redução de 22% entre 2014 e 2018. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Inscrições no projeto Boas Práticas são prorrogadas para 29 de julho
A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social prorrogou para até 29 de julho o prazo das inscrições no projeto Boas Práticas. A iniciativa vai selecionar ações sociais voltadas à segurança pública e ao combate à violência. O objetivo é reunir experiências da comunidade que deram certo. Elas devem considerar possibilidades que estimulem, exercitem e disseminem bons exemplos. “Na medida em que identificamos essas práticas, esperamos promover uma mudança de cultura para que a sociedade reconheça, cada vez mais, o papel dela na construção da paz”, acredita o subsecretário de Gestão da Informação, Marcelo Durante. Os interessados deverão comprovar as informações prestadas no ato de inscrição por meio de fotografias e documentos. Os projetos serão avaliados por um comitê e considerados aptos, caso atendam a critérios como o de funcionar há pelo menos um ano e se enquadrar em uma das seguintes áreas: Promoção da inclusão social dos egressos do sistema penitenciário Redução de vulnerabilidades da população LGBT, negros, idosos, crianças e adolescentes Redução de danos resultantes do uso de drogas Combate à violência contra as mulheres Prevenção de acidentes Promoção do uso do espaço público Veja a íntegra do edital da seleção para o projeto Boas Práticas.
Ler mais...
Governadores e ministros firmam pacto por segurança nas fronteiras
Governadores de 20 unidades da Federação, inclusive do Distrito Federal, assinaram, nesta sexta-feira (27), a Carta do Acre. O documento visa ao reforço do combate ao crime nas fronteiras e à consequente diminuição de entrada de armas e drogas ilícitas no País. O encontro ocorreu em Rio Branco, capital acreana. Durante o encontro, o governador Rodrigo Rollemberg e os chefes de Executivo de 19 unidades da Federação assinaram a Carta do Acre. Foto: Pedro Barbosa Presente ao Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras — Narcotráfico, uma Emergência Nacional, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, disse ser estratégico para o País o fortalecimento da fiscalização na divisa do Brasil com os países vizinhos. Para ele, é necessário que a União fortaleça a presença das Forças Armadas e da Polícia Federal. “O controle das fronteiras, seja para evitar o contrabando de armas, seja para coibir a entrada de drogas ilegais, é fundamental para melhorar a segurança das diversas cidades do Brasil”, disse. No documento, o principal objetivo é a criação do Sistema Nacional de Segurança Pública, um fundo nacional de financiamento nos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS). [Olho texto='”O controle das fronteiras, para evitar o contrabando de armas e coibir a entrada de drogas, é fundamental para melhorar a segurança das diversas cidades do Brasil”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A carta foi entregue aos quatro ministros que participaram da reunião: da Defesa (Raul Jungmann), da Justiça (Torquato Jardim), das Relações Exteriores (Aloysio Nunes) e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (Sergio Etchegoyen). Eles também assinaram o documento. Alagoas, Bahia, Paraná e Santa Catarina não enviaram representantes. Do Amapá, foi o vice-governador, enquanto o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul foram representados pelos secretários de Segurança Pública. O governador do Acre, Tião Viana (PT), comunicou, no discurso de encerramento do encontro, o convite do governador Rodrigo Rollemberg para que o debate sobre o problema da segurança pública prossiga em nova reunião, em Brasília, em 7 de novembro. Outros pontos estabelecidos na Carta do Acre são: A formulação de um plano integrado de segurança pública entre estados, DF e União Força-tarefa nas fronteiras para o combate ao narcotráfico e tráfico de armas Ampliação progressiva da presença das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal nas fronteiras Fortalecimento da cooperação internacional em toda a faixa de fronteira, com a participação de governos estaduais e do DF Liberações emergenciais de recursos do Fundo Penitenciário Nacional. Seriam de até 75% de R$ 900 milhões previstos neste ano e, em 2018, 45% do lançado no orçamento Convidar os demais Poderes (Judiciário e Legislativo), além do Ministério Público, para a discussão Integrar esforços na área de segurança pública a ações de desenvolvimento social Outros pontos discutidos no encontro foram a definição de uma política nacional para o sistema prisional, a ampliação de fontes de financiamento do Fundo Nacional de Segurança Pública e a formulação de um plano entre estados, DF e União de combate ao crime organizado.
Ler mais...
PMDF homenageia mais de 200 militares e civis com a Medalha Tiradentes
Mais de 200 civis e militares foram agraciados nesta sexta-feira (25) com a mais elevada comenda da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF): a Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier — Medalha Tiradentes. Entre os que receberam a condecoração estavam policiais, secretários de Estado, parlamentares, juízes, empresários e ministros. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, entregou a honraria a parte dos homenageados. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A cerimônia ocorreu no pátio da Academia de Polícia Militar, no Setor Policial Sul. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, entregou a honraria a parte dos homenageados. “É com muita honra que, em nome da população de Brasília, entregamos esta homenagem como reconhecimento que cada um de vocês prestou de serviços relevantes, em especial para a Polícia Militar”, discursou. Rollemberg destacou os atuais indicadores de redução de violência no DF, com o menor número de homicídios, no primeiro semestre deste ano, desde 2000. Por 100 mil habitantes, é o menor índice dos últimos 29 anos. “Claro que ainda não estamos satisfeitos, queremos avançar. Tenho a convicção de que melhoraremos com o apoio de todas as forças de segurança.” O governador citou ainda melhorias recentes para a Polícia Militar, como a entrega de mais de 3 mil coletes balísticos e de mais de 5 mil rádios, o reforço de 145 viaturas e a inauguração do Batalhão de Motopatrulhamento Tático. O que é a Medalha Tiradentes A medalha Alferes Joaquim José da Silva Xavier faz parte da tradição da Polícia Militar do DF há mais de três décadas. Foi criada pelo Decreto nº 5.272, de 6 de junho de 1980, e elevada à Ordem do Mérito pelo Decreto nº 32.783, de 1º de março de 2011. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A honraria tem o propósito de prestar reconhecimento àqueles que se destacaram no exercício de suas funções e motivá-los a continuar o bom trabalho para a comunidade de Brasília. A medalha também condecora cidadãos que contribuíram de maneira relevante com as atividades desempenhadas pela PMDF e, consequentemente, com a segurança pública. “Os ideais e o exemplo de coragem de Tiradentes inspiram o trabalho da nossa corporação na preservação da ordem, na promoção da tranquilidade pública e no esforço cotidiano de garantir o direito universal da paz a todos os brasileiros”, ressaltou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, durante a solenidade. Ele lembrou que hoje é comemorado o Dia do Soldado. A lista dos condecorados está publicada no Diário Oficial do DF desta sexta-feira, que também apresenta a formalização da composição do Conselho da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na solenidade de outorga da Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier — Medalha Tiradentes. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Governo repactua Viva Brasília para elevar a sensação de segurança no DF
Embora os índices de violência registrem queda consecutiva no Distrito Federal desde 2015, levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social mostra aumento na sensação de insegurança da população. Para reverter o quadro, o governo repactuou nesta quinta-feira (24) seu principal programa de combate à criminalidade, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. O governador Rollemberg e os gestores da segurança pública no DF reuniram-se para repactuar o Viva Brasília nesta quinta-feira (24). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Uma das medidas tomadas consiste em reforçar atividades de outras áreas do setor público, não ligadas diretamente à segurança, para diminuir o medo das pessoas. “Senti necessidade de fazer esta reunião mais ampla para que possamos integrar ainda mais as ações do governo com a sociedade civil”, disse o governador Rodrigo Rollemberg. Ele recebeu hoje, na Residência Oficial de Águas Claras, o secretário da pasta, Edval de Oliveira, e os chefes das forças de segurança para traçar novas estratégias e avaliar os resultados do programa, lançado em 2015. [Olho texto='”Senti necessidade de fazer reunião ampla para integrar ainda mais as ações do governo com a sociedade”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Rollemberg, grande parte da sensação de insegurança advém de tarefas que devem ser cumpridas por outros órgãos públicos, que não a pasta da Segurança. Ele citou exemplos como limpeza urbana, instalação de iluminação pública e poda de árvore, desenvolvidos pelo programa Cidades Limpas. Desde 2015, O DF supera, por exemplo, a meta estabelecida no lançamento do programa de diminuição de pelo menos 6% nos números de homicídios. Esse tipo de crime caiu 19,2% de janeiro a julho, no comparativo com o mesmo período do ano passado. O combate ao medo, segundo o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, deverá ser o quinto pilar do Viva Brasília. Os outros quatro, já pactuados, são: Redução dos crimes violentos letais intencionais, como homicídio Redução dos crimes contra o patrimônio, como roubos Melhoria da relação entre a polícia e a comunidade Redução das vulnerabilidades sociais e criminais. Reuniões periódicas para implementar novas metas Participaram também do encontro representantes da sociedade civil e os titulares da Secretaria das Cidades, Marcos Dantas; da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), Bruna Pinheiros; e da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Marcelo Dourado. De acordo com Edval de Oliveira, também serão retomadas reuniões como a do comitê gestor, com participação do governador, e a das regiões integradas de segurança pública. “Sairemos dos encontros com encaminhamentos concretos”, revelou. O secretário destacou que o foco da nova fase do programa serão as áreas mapeadas com os maiores índices de criminalidade e os de sensação de insegurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Brasília sedia encontro nacional sobre atendimento a crianças e jovens vítimas de violências
Para tratar do atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violências, o 3º Encontro Nacional de Centros de Atendimento Integrado ocorre em Brasília de terça (8) a quinta-feira (10), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O evento também abordará a Lei Federal nº 13.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e fala de questões como escuta especializada e depoimento especial. A iniciativa é uma parceria da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude com a organização sem fins lucrativos Childhood Brasil, a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e a Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério de Desenvolvimento Social. A ideia é trocar experiências entre centros de atendimento integrado a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no Brasil, dois centros internacionais (um do Alabama, nos Estados Unidos, e outro da Suécia) e toda a rede de proteção às crianças e aos adolescentes do DF. O evento deve contar com especialistas e parlamentares para o debate do aspecto legislativo. Centro Integrado 18 de Maio No DF, crianças e adolescentes têm atendimento especializado no Centro Integrado 18 de Maio, que funciona na 307 Sul. Inaugurado em outubro de 2016, o equipamento público atende vítimas de violência sexual e faz parte do programa Criança Candanga. No espaço estão concentradas as várias instâncias de acompanhamento de crianças e adolescentes, como registro de relato de abusos e atendimento psicossocial. O local acomoda também uma ludoteca (espaço com jogos e recursos pedagógicos lúdicos para atendimento a vítimas de violência infantil). 3º Encontro Nacional de Centros de Atendimento Integrado e 1º Seminário sobre a Lei nº 13.431/2017 De 8 a 10 de agosto (terça a quinta-feira) Auditório Alvorada do Centro de Convenções Ulysses Guimarães Programação completa Inscreva-se Mais informações pelo e-mail encontrocentrosintegrados@gmail.com ou pelo telefone (061) 3541-6450
Ler mais...
Homicídios caem 22,1% no DF no primeiro semestre de 2017
As estatísticas relacionadas à maioria dos crimes monitorados pelo programa Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida apresentaram redução significativa nos seis primeiros meses de 2017 no Distrito Federal. De janeiro a junho deste ano, 240 pessoas foram vítimas de homicídio, contra 308 em 2016. A redução foi de 22,1%. No período analisado, ocorreram 7,7 execuções para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa do ano anterior ficou em 10,2. Quando o recorte leva em consideração apenas o mês de junho de cada ano, o resultado da política de combate à violência se mantém positivo, com queda de 16,7% no número de pessoas assassinadas. [Numeralha titulo_grande=”1.593″ texto=”Número de condutores autuados, apenas em junho de 2017, por dirigir sob efeito de álcool” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os latrocínios (roubos seguidos de morte) também diminuíram de 22 para 18 na comparação semestral. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (7), pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Roubos a residências, em veículos e no comércio Os números ainda apontam queda de 2,3% nos roubos a residências. Enquanto no primeiro semestre de 2016 ocorreram 469 delitos dessa natureza, foram 458 neste ano. Já na comparação apenas dos meses de junho de 2016 e de 2017, houve alta de 36,8%. Segundo a cúpula da Segurança Pública, o policiamento direcionado a áreas com maior mancha criminal fez com que a capital do País registrasse queda na quantidade de roubos a comércio. Foram 1.540 em 2016, contra 1.080 em 2017, o que configura uma redução de quase 30%. Caíram também os roubos de veículos (- 4,9%) e os furtos no seu interior (- 5,8%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das preocupações das forças que integram a segurança pública no DF é quanto aos roubos em transporte coletivo, que tiveram alta de 11,8%. Passaram de 1.269 ocorrências, nos seis primeiros meses de 2016, para 1.419 no mesmo período de 2017. Outro bom indicador nos números é a diminuição de 40% das mortes no trânsito. De janeiro a junho de 2016, 191 pessoas perderam a vida nas vias e estradas do Distrito Federal. Já em 2017, o número caiu para 115. As estatísticas em declínio são resultado das frequentes operações do Departamento de Trânsito (Detran) e da Polícia Militar do DF para retirar das ruas motoristas imprudentes. Só no mês de junho deste ano, 1.593 condutores foram autuados por dirigir sob efeito de bebida alcoólica. Veja a íntegra do balanço de junho de 2017 da segurança pública em Brasília. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Jantar beneficente junta fundos para formação de seminaristas
Para financiar a formação de sacerdotes católicos, o Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater de Brasília promoveu, na noite desta quinta-feira (18), o terceiro jantar beneficente em agradecimento aos colaboradores da instituição. Presente no jantar beneficente, o governador Rollemberg parabenizou os seminaristas do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater de Brasília. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Como parte da cerimônia, os próprios seminaristas distribuíram os pratos principais e fizeram uma apresentação de coral. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e a esposa, Márcia, compareceram ao evento. “Eu parabenizo todos os seminaristas que estão aqui nos brindando com essa noite de solidariedade. Parabéns pelos valores mantidos”, discursou Rollemberg na solenidade. Ele comentou sobre o prêmio Neide Castanha, na categoria Boas Práticas, que o Centro 18 de Maio recebeu hoje pela qualidade do atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual em Brasília. Também citou o reconhecimento que a cidade recebeu como Capital Ibero-Americana da Paz, em Madrid, no mês passado. “Brasília é a unidade da federação que tem conseguido os melhores índices de redução de homicídios”, observou. Além disso, o governador lembrou dos esforços pela universalização da educação infantil na capital. “Todos os pais de crianças de 4 a 5 anos que buscarem vagas pelo telefone 156 receberão espaço em creches da rede pública ou em instituições conveniadas”, explicou. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Em evento internacional, Brasília é reconhecida por cultura de paz
O governador Rodrigo Rollemberg recebeu por Brasília, nesta quarta-feira (19), o Prêmio de Capital Ibero-americana da Paz. A entrega ocorreu em Madri, durante a abertura do 1º Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz. A prefeita de Madri, Manuela Carmena, e o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, receberam o Prêmio de Capital Ibero-americana da Paz durante a abertura do 1º Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz, nesta quarta-feira (19), em Madri, na Espanha. Foto: Prefeitura de Madri “É o reconhecimento a um esforço de promover a cultura da paz e o respeito à diversidade. Ainda estamos muito distantes do que queremos, mas isso nos anima a continuar perseguindo o objetivo de construir uma cidade cada vez melhor para se viver, mais generosa e amorosa”, falou o governador. A capital espanhola também foi homenageada. Rollemberg e a prefeita de Madri, Manuela Carmena, receberam o prêmio das mãos de Luis Revilla, prefeito de Laz Paz, na Bolívia, copresidente da União das Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI) e presidente da Associação de Governos Locais da África do Sul. [Olho texto='”Experiências bem-sucedidas em Brasília podem servir de modelo, como também essa troca de boas práticas políticas entre os países”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Brasília foi escolhida por ganhar destaque com políticas públicas contra a violência, em especial o programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida, que envolve a colaboração entre a comunidade, as polícias e diversos outros órgãos de governo. “O Brasil é um país muito diverso, mas experiências bem-sucedidas em Brasília podem servir de modelo, como também essa troca de boas práticas políticas entre os países”, acrescentou Rollemberg após receber a honraria. O Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas A mudança climática, a desigualdade, a discriminação, a imigração e a chegada de refugiados foram alguns dos desafios mais urgentes listados pelos participantes do primeiro dia do evento em Madri. Autoridades destacaram a importância de as administrações públicas das cidades inserirem iniciativas pela paz nas estratégias de governo. Com mais de 2,5 mil inscritos, o 1º Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz segue até sexta-feira (21). Organização custeou viagem do governador Os custos com passagens aéreas e hospedagem do governador foram arcados pela UCCI. Já as diárias dos dias anteriores ao evento ficaram sob custeio de Rollemberg, com recursos próprios, bem como todos os gastos referentes à esposa dele, Márcia Rollemberg, que o acompanha na viagem. A equipe de apoio foi reduzida ao máximo. Apenas um segurança e um ajudante de ordem tiveram as despesas bancadas com dinheiro público para acompanhar o chefe do Executivo local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também com passagens e hospedagem arcadas pela organização internacional, a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim, e uma servidora do setor participam do fórum até sábado (22). Na ausência de Rollemberg, que volta para a celebração do aniversário de Brasília, elas seguem cumprindo a agenda do evento. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Brasília recebe Prêmio Capital Ibero-americana da Paz em Madri
O governador Rodrigo Rollemberg receberá por Brasília o Prêmio de Capital Ibero-americana da Paz, em Madri, na próxima semana, durante a abertura do I Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz. Ele embarca na sexta-feira (14) para a capital espanhola, onde terá ainda encontros bilaterais com autoridades de diferentes países. A cidade brasiliense foi escolhida em reconhecimento pela adoção de uma cultura de paz e por políticas públicas contra a violência, tendo como carro-chefe o programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida. A honraria, referente ao biênio de 2017 e 2018, também será concedida à cidade sede do evento pela iniciativa de debater o tema. Contou para a escolha da capital brasileira a forte presença diplomática na cidade, sem que haja contexto de xenofobia — que, resumidamente, é a aversão e o temor a pessoas e valores estrangeiros. Organizado por um comitê internacional, formado pela União das Cidades e Capitais Ibero-americanas (UCCI), além de órgãos como as prefeituras de Madri, de Barcelona e de Paris, o fórum vai reunir, até 21 de abril, governos locais, organismos internacionais e a sociedade civil para repensar temas relacionados à violência urbana. Organização custeará viagem do governador Os custos com passagens aéreas e hospedagem do governador, entre 17 e 19 de abril, serão arcados pela UCCI. A organização internacional também oferecerá transporte. Já as diárias dos dias anteriores ao evento ficarão sob custeio de Rollemberg, que usará recursos próprios. [Olho texto=”A escolha da cidade é em reconhecimento por cultura de paz e políticas públicas contra a violência, tendo como carro-chefe o programa Viva Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como ele será acompanhado pela esposa, Márcia Rollemberg, ficarão no orçamento da família as despesas relacionadas a ela, inclusive de passagem aérea. Os custos adicionais para acomodá-la na mesma hospedagem ofertada ao governador também serão pagos pelo casal, sem a utilização de verbas do governo. Para a viagem, a equipe de apoio foi reduzida ao máximo. Assim, apenas um segurança e um ajudante de ordem terão as despesas bancadas com dinheiro público para acompanhar o chefe do Executivo local. Também com passagens e hospedagem arcadas pela UCCI, a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim, e uma servidora do setor, participarão do fórum entre 17 e 22 de abril. Na ausência de Rollemberg, que voltará a Brasília para a celebração do aniversário da capital, elas seguirão cumprindo a agenda do evento e representando a cidade. O fórum O I Fórum Mundial sobre as Violências Urbanas e Educação para a Convivência e a Paz é resultado de compromissos firmados na 21º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2015, em Paris. A proposta é que líderes locais discutam, no evento, o que pode ser feito em conjunto para transformar as cidades em lugares de paz e convivência. Brasília faz parte da União das Cidades e Capitais Ibero-americanas desde 1985. O anúncio de premiação foi feito em junho de 2016, durante assembleia plenária da organização em La Paz, na Bolívia. A UCCI é uma organização internacional não governamental e sem fins lucrativos, criada em 1982, para garantir relações pacíficas e de desenvolvimento mútuo entre os países ibero-americanos. Desde 1989, a organização é membro consultivo do Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU). Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Taguaparque terá passeio ciclístico e ações sociais no sábado (1º)
O Taguaparque receberá no sábado (1º), a partir das 8 horas, o passeio ciclístico Pedala pra Vida, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania. O evento terá ainda orientação jurídica, psicológica e de assistência social. Antes do passeio, o educador físico Hans Silva ministrará um aquecimento, e universitários de enfermagem vão oferecer dicas de alimentação saudável e aferir a glicemia e a pressão arterial dos participantes. Além disso, a equipe do projeto não governamental Sítio Amarelo promoverá uma exposição com técnicas para cultivo orgânico de alimentos. Programa Superando a Violência A ação social no Taguaparque tem o objetivo de dar visibilidade ao programa Superando a Violência, da Secretaria de Justiça. A iniciativa acolhe vítimas de diversos crimes por meio de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. “É um trabalho que, ao longo dos anos, tem promovido um grande benefício às pessoas que enfrentaram traumas violentos”, diz o titular da pasta, Marcelo Lima. No ano passado, o Superando a Violência fez 4.194 atendimentos (3.126 nos postos fixos e 1.068 nos eventos itinerantes), média de 11 por dia. Há diversas formas de ingresso no programa: por encaminhamento de instituições como o Ministério Público, os conselhos tutelares e os centros de referência de assistência social; por informações coletadas em boletins de ocorrências da Polícia Civil; ou por procura voluntária da vítima ou de parente. Pedala pra Vida 1º de abril (sábado) A partir das 8 horas Taguaparque (Pistão Norte, em Taguatinga) Inscrições gratuitas pela internet Núcleos do Superando a Violência Sede: Estação da antiga Rodoferroviária Telefones: (61) 2104-1934 e (61) 2104-1967 Ceilândia: QNN 5/7, Área Especial C Telefones: (61) 2196-2704 e (61) 2196-2706 Guará: QELC, Alpendre dos Jovens, Lucio Costa Telefones: (61) 2104-0280 e (61) 2104-0282 Paranoá: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras Telefones: (61) 2191-8781, (61) 2191-8783 e (61) 2191-8784 Plano Piloto: Estação 114 Sul do metrô Telefones: (61) 2104-1191 e (61) 2104-1195
Ler mais...
Segurança vai ampliar ações de inteligência para reduzir crimes e violência contra a vida
Principal programa de segurança do Distrito Federal, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida vai avançar em duas frentes neste ano: ações de inteligência e redução da vulnerabilidade juvenil. A ideia é ampliar os resultados obtidos pelas políticas públicas de combate à violência, entre os quais a queda de quase 46% na taxa de homicídios no início de 2017 em comparação ao ano passado. Para tanto, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social vai reforçar medidas com uso de tecnologia, como o videomonitoramento da cidade e as tornozeleiras eletrônicas. No planejamento da pasta constam também o celular de socorro para mulheres em medidas protetivas de urgência e a intensificação de operações de combate ao tráfico de armas e de drogas no DF e no Entorno. [Olho texto=”“Chegamos ao final de 2016 com a menor taxa anual de homicídios em 23 anos, ou seja, 19,7 mortes por grupo de 100 mil habitantes”” assinatura=”Márcia de Alencar, secretária da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Está também em curso a remodelação da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade), para melhorar o funcionamento do contato com a população pelo telefone 190. Na perspectiva da proteção à juventude vulnerável, o Viva Brasília adotará um conjunto de ações integradas e projetos sociais com foco no jovem reincidente, por meio do programa Sigo Vivo. A secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar, assegura que a redução da criminalidade no DF é fato e continuará, sobretudo, em relação à violência contra a vida. “Chegamos ao final de 2016 com a menor taxa anual de homicídios em 23 anos, ou seja, 19,7 mortes por grupo de 100 mil habitantes.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O resultado, segundo Márcia, é fruto do trabalho integrado das forças de segurança. “Isso ocorreu em um momento em que a população do DF cresce a uma média de 65 mil habitantes/ano, e os números da violência no País também aumentaram”, frisa a secretária. De acordo com o levantamento mais recente da pasta, a capital federal teve, no primeiro mês do ano, o menor número de homicídios desde 2004. Há 13 anos, foram registradas 37 mortes violentas em janeiro — à época, Brasília tinha 2,3 milhões de habitantes, e hoje são cerca de 3 milhões. Em comparação com o mesmo período de 2016, este ano a redução foi de 45,9% — baixou de 74 casos para 40. A expectativa é que esses números continuem melhorando nos próximos meses. O combate à violência contra o cidadão requer, segundo a secretária Márcia, um pacto entre governo e sociedade baseado em ações integradas e compartilhadas, visando resultados de curto, médio e longo prazos. Diferentemente de políticas de redução da criminalidade adotadas em outras unidades da Federação, a metodologia do Viva Brasília aponta que o problema da segurança não está restrito apenas à atuação repressora das polícias, mas exige ações coordenadas das áreas de segurança com outros setores públicos e da comunidade. [Olho texto=”O esforço em combater à criminalidade e prevenir a violência valeu a Brasília o reconhecimento mundial com título de Capital Ibero-americana da Paz, para o biênio 2017 e 2018″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Márcia lembra que o esforço em combater à criminalidade e prevenir a violência valeu a Brasília o reconhecimento mundial com título de Capital Ibero-americana da Paz, para o biênio 2017 e 2018. A honraria foi concedida na Assembleia Plenária da União das Cidades e Capitais Ibero-americanas, em La Paz, na Bolívia, no ano passado. O governo de Brasília, destaca a secretária, investe na construção de uma cultura contra as mais diversas formas de violência — racial, religiosa, de orientação sexual e de gênero, entre outras. A entrega do prêmio será em 18 de abril, em Madri, cidade-sede da União das Cidades Capitais Ibero-americanas, durante o Fórum Mundial para a Cultura da Paz e da Não Violência. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Vítimas de violência contam com atendimento especializado na rede pública de saúde
Muitas histórias são compartilhadas todos os dias na pequena sala ao final do corredor D do ambulatório do Hospital Regional do Paranoá. Nas paredes, cartazes sugerem o que não deve ser aceito nas relações. “Amar não é: ferir, julgar, xingar, controlar, menosprezar”, dizem as letras cursivas de criança. Desenhos, colagens e brinquedos lúdicos também indicam que os pequenos passaram por ali. O que os levou até o local é motivo de atenção. Muitas histórias são compartilhadas todos os dias na pequena sala ao final do corredor D do ambulatório do Hospital Regional do Paranoá. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A unidade do Paranoá é umas das 19 que compõem o Programa de Pesquisa, Assistência e Vigilância à Violência (PAV), da Secretaria de Saúde, presente em 13 regiões administrativas para atender vítimas de diversos tipos de violência. Todas as equipes levam nomes que homenageiam flores e estações do ano. A do Paranoá é Girassol. “Este é um espaço onde falamos de sentimentos”, sintetiza a assistente social Isabella Stephan. [Olho texto='”Usamos a literatura, o lúdico e materiais artísticos como forma de fortalecer a proteção”‘ assinatura=”Isabella Stephan, assistente social do PAV Girassol” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sob os cuidados da assistente social e de uma psicóloga, com o auxílio de estagiárias, os participantes são acolhidos e conversam em grupo. “Trabalhamos os sentimentos recorrentes em vítimas de qualquer tipo de violência: tristeza, vergonha, medo, culpa, raiva e nojo”, elenca Isabella. Montes de argila crua, aos poucos, vão tomando forma nas mãos das crianças. A orientação das profissionais é que cada um transforme a raiva em algo palpável. Assim, surgem bonecos diferentes, minhocas, alienígenas e até corações partidos. “Usamos a literatura, o lúdico e materiais artísticos como forma de fortalecer a proteção”, ressalta Isabella. Ao fim do exercício, cada criança leva para casa o Pote da Calma, feito com garrafa PET, água colorida e purpurina. “Quando estivermos chateados, nervosos, podemos usar essa ferramenta para refletir”, sugere a profissional. Antes da volta para casa, todos se abraçam e entoam a música aprendida nos encontros. A mãe de uma menina de 11 anos que faz parte do grupo há um mês percebeu melhoras no desempenho escolar da filha. “Antes ela chorava muito, ficava desesperada, e não sabíamos de onde vinha isso. Agora aprendemos a observar e acompanhar o crescimento dela”, conta a dona de casa de 42 anos, moradora do Paranoá. A menina sofreu abuso sexual aos 5 anos de idade. “Na época, pensamos que ela esqueceria porque era muito pequena”, confessa a mãe. Aos 9, a criança apresentou sintomas do trauma. Dois anos depois, a dona de casa decidiu procurar ajuda após um episódio de choro compulsivo na escola. “Aqui no PAV encontramos o apoio para não desistir.” Ao fim do exercício, cada criança leva para casa o Pote da Calma, feito com garrafa PET, água colorida e purpurina. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Notificações de casos de violência Quando um caso suspeito de violência é identificado, é obrigação do profissional de saúde preencher uma ficha de notificação, conforme determinam o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e a Lei nº 10.778, de 2003, que trata dos casos de violência contra mulheres atendidas em serviços de saúde públicos e privados. Notificar é uma forma de garantir o controle e a visibilidade das situações de violência, além de traçar um perfil de vítimas e de agressores e apontar estratégias eficazes de prevenção. [Olho texto=”Além do atendimento individual e em grupos, os núcleos acolhem as famílias ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De 2010 a 2016, foram notificados mais de 15 mil casos de violência nas unidades do PAV em todo o DF. Em 2016, o balanço parcial chegou a 3.259; em 2015, os registros somaram 1.850. Segundo levantamento deste ano, as violências mais notificadas foram a sexual (481), a física (370), a psicológica (295) e a negligência e o abandono (237). As vítimas mais comuns são crianças e adolescentes de até 19 anos, mulheres e idosos. Além do atendimento individual e em grupos, os núcleos acolhem as famílias. A necessidade de manter saudável o ciclo afetivo em que a vítima está inserida é expressa nos números. Em 2016, 50,8% dos casos ocorreram nas residências das próprias pessoas violadas; em 2015, 46,9%. Para 79% das vítimas de até 11 anos, a violência veio de alguém próximo. Nos adolescentes de 12 a 19 anos, essa situação representa 50% dos casos. Metodologia, acolhimento e atendimento O trabalho nas unidades do PAV consiste em três eixos: acolhimento, atendimento e vigilância, como detalha a chefe do Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência da Região Leste de Saúde, Raquel van Boggelen. “Nossa missão é reconhecer, denunciar, vigiar e acompanhar.” Ela coordena os trabalhos do espaço Girassol, voltado para moradores do Paranoá e do Itapoã, e do Tulipa, que atende São Sebastião. Há casos que entram no programa pela emergência do hospital, mas a maioria é encaminhada pela Justiça, por conselhos tutelares ou pela rede de saúde e de assistência social. “Estamos de portas abertas para o público”, garante Raquel. Após a acolhida, é traçado um plano terapêutico específico e definido o atendimento. Grupos para meninas adolescentes no PAV Girassol Há dois grupos criados pela equipe do Paranoá para atender adolescentes do sexo feminino. Um deles é o de empoderamento de meninas, voltado para jovens que sofreram qualquer tipo de violência. [Olho texto='”Trabalhamos temas como gênero, machismo, racismo e feminismo para que depois as adolescentes se tornem multiplicadoras em suas comunidades”‘ assinatura=”Ana Carolina Boquadi, psicóloga do PAV Girassol” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesse, o problema é abordado por meio de técnicas e recursos lúdicos. “Trabalhamos temas como gênero, machismo, racismo e feminismo para que depois elas se tornem multiplicadoras em suas comunidades”, explica a psicóloga do PAV Girassol, Ana Carolina Boquadi. O outro é dedicado a meninas que já sofreram abuso sexual e às mães delas. Esse é uma parceria com a professora Marlene Marra, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Combate à violência contra o idoso Negligência, abandono e violências física, moral e financeira são algumas das violações mais sofridas pelos idosos, de acordo com levantamento da Secretaria de Saúde. No Girassol, o trabalho voltado para as vítimas dessa faixa etária é coordenado pela enfermeira Tereza de Fátima Bastos, funcionária do hospital do Paranoá desde 2007. Em 2016, o programa atendeu 13 idosos. No ano passado, apenas um chegou aos cuidados da enfermeira. “Há subnotificação dos casos”, avalia. O desafio nesse caso é sensibilizar a família para ajudar a pessoa idosa. Para estreitar os vínculos, a unidade criou, em outubro, o grupo de apoio para cuidadores. “Eles têm muito a dizer, são solitários e precisam de suporte e orientação para lidar com a responsabilidade”, avalia Tereza. Nas sessões, há dinâmicas de grupo e troca de experiências, acompanhadas por psicólogo. “É um ciclo de cuidado que deve ser fortalecido; cuidar do cuidador é cuidar do idoso.” A ideia, segundo a enfermeira, é expandir para São Sebastião, onde a demanda é mais alta. O surgimento do PAV no DF As primeiras unidades a fazer esse tipo de atendimento no DF foram as dos Hospitais Regionais de Taguatinga, de Ceilândia e da Asa Norte e as duas que funcionam no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul. A expansão da rede ocorreu em 2011, um ano antes de o Programa de Pesquisa, Assistência e Vigilância à Violência ser criado pela Portaria nº 141, de 17 de julho de 2012. A média de atendimentos em cada uma das 19 unidades é de 2,5 mil a 3 mil por ano. Todas funcionam de segunda a sexta-feira. Cada núcleo tem uma peculiaridade. “Os que ficam nos hospitais e centros da rede são os chamados de prevenção secundária, em que tomamos medidas urgentes, como afastar o agressor”, explica Fernanda Figueiredo, chefe do Núcleo de Estudos e Programas na Atenção e Vigilância em Violência, da Secretaria de Saúde, e responsável pela gestão dos PAVs. No total são 15 PAVs de prevenção secundária da violência e quatro unidades de referência, que atendem a demandas específicas. O Alecrim, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), recebe adultos autores de violência sexual. No Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica, também na Asa Norte, os serviços do Jasmim são focados nos adolescentes autores de violência sexual. O Caliandra, no Adolescentro (615 Sul), é voltado apenas para vítimas de violência sexual. No Hmib, há uma unidade específica para atender demandas de interrupção gestacional prevista em lei — casos de estupro —, além de uma de prevenção secundária, a Violeta. Em janeiro, será inaugurado o Jardim, que já funciona no Adolescentro de forma experimental. Ele terá a característica de encaminhamento de casos para áreas diversas. “Vamos verificar as demandas, se são médicas, psicológicas ou sociais, e direcionar o tratamento dentro da rede”, adianta a chefe dos PAVs. A equipe do Jardim será maior — incluirá o serviço de médico psiquiatra — e servirá como apoio para as demais. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Definido plano de ação para combate à violência em São Sebastião e Planaltina
A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social voltou a se reunir com representantes das forças de segurança para tratar de ações que visam diminuir os índices de crimes contra o patrimônio em parte das oito regiões que concentram mais de 65% dos registros de violência no Distrito Federal. Na manhã desta terça-feira (20), foram discutidas medidas para Planaltina e São Sebastião, que integram a Região Integrada de Segurança (Risp) Leste, formada também por: Fercal, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Norte, Paranoá e Sobradinho. São Sebastião teve plano de ação integrado para combate à violência definido pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Segundo a secretária Márcia de Alencar Araújo, já se traçaram plano de ação para áreas da Risp Leste, da Risp Metropolitana e da Risp Sul, com o prazo para a cobrança de resultados de todas as forças. Os comandos reunidos hoje têm até 16 de novembro para apresentar o saldo do acordado no encontro. Integram a Risp Metropolitana Cruzeiro, Estrutural, Guará, Lago Sul, Octogonal, Plano Piloto, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia) e Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A Risp Sul abrange Candangolândia, Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e Santa Maria. Entre as demandas levadas pelos presidentes dos conselhos comunitários de segurança e pelos administradores regionais, que também participam das discussões, está a continuidade de projetos sociais desenvolvidos pelos batalhões de Polícia Militar e, no caso de Planaltina, a reativação do conselho comunitário rural. As medidas propostas pelos representantes das forças para as duas regiões envolvem a maior articulação entre os órgãos, o aumento no número de palestras do Corpo de Bombeiros Militar nas escolas e o reforço do policiamento nas ruas em horários mapeados como mais críticos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária Márcia, é necessário ainda que as ações envolvam a mudança da relação entre a juventude e o sistema de segurança pública, sobretudo a Polícia Militar. “As polícias precisam desenvolver estratégias de aproximação da comunidade. Não queremos perder a juventude para o sistema socioeducativo ou para o prisional”, resumiu. Ela defende que a abordagem seja mais humana e parta do princípio do policiamento comunitário. Operação com foco na juventude No fim da tarde de ontem, a secretária reuniu-se com comandantes dos batalhões de Polícia Militar e com o comandante-geral da PM, coronel Marcos Antônio Nunes, para discutir ações com foco na juventude. Segundo Márcia, foram mapeados cerca de 3,6 mil jovens reincidentes envolvidos com uma parcela significativa de crimes contra o patrimônio nas oito regiões consideradas mais críticas: Ceilândia, Estrutural, Planaltina, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Taguatinga. [Olho texto='”Vamos ser vigilantes com os 3,6 mil jovens que são reincidentes em relação aos crimes.”‘ assinatura=”Márcia de Alencar Araújo, secretária da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No encontro, ficaram acertadas medidas integradas das quatro forças de segurança em horários e locais mapeados e a criação de uma ação de acompanhamento a pessoas de 16 a 24 anos de idade. “A operação mais expressiva vai replicar a metodologia do Provid [programa Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica], da Polícia Militar. Vamos ser vigilantes com os 3,6 mil jovens que são reincidentes em relação aos crimes”, explicou a secretária. Ela adiantou que a ideia é assisti-los na escola, na rua e até mesmo nas próprias casas. A expectativa é que os resultados apareçam em novembro e haja possíveis correções em dezembro. A meta é baixar pelo menos 8% nos índices de roubos e furtos. Na semana que vem, uma nova reunião ocorrerá, dessa vez para tratar de ações específicas para Samambaia, Taguatinga e Ceilândia — parte da Risp Oeste, da qual também fazem parte Águas Claras, Brazlândia e Vicente Pires. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Juventude é prioridade para ações integradas de segurança
As oito regiões administrativas mapeadas em levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social como mais críticas — Ceilândia, Estrutural, Planaltina, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Taguatinga — receberão reforço de ações integradas das quatro forças de segurança (Polícias Militar e Civil, Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e Corpo de Bombeiros Militar). O foco será a juventude, com iniciativas em horários e locais com maior incidência de crimes, a exemplo de pontos de ônibus. Parte do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, a medida foi anunciada pela secretária Márcia de Alencar Araújo, na tarde desta segunda-feira (19), antes do início da reunião para detalhar as ações. Os comandantes dos batalhões da Polícia Militar das oito regiões e o comandante-geral, coronel Marcos Antônio Nunes, participaram do encontro. A secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília “Os jovens que estão mais vulneráveis, nas áreas mais sensíveis de Brasília, são o nosso foco das estratégias para o próximo trimestre. Nós sabemos que o pico da criminalidade tem uma faixa etária, que envolve a juventude”, detalhou a secretária. De acordo com ela, foram apontados aproximadamente 3,6 mil jovens responsáveis por uma quantidade significativa de reincidências criminais. A faixa etária dos envolvidos, segundo Márcia, varia de 16 a 24 anos, e a maioria dos delitos cometidos envolve roubo de celular. “Eles só se deslocam de seus ambientes e passam o dia replicando sua ação em outros lugares.” Quanto ao horário em que os crimes costumam ocorrer, há uma variação a depender de cada local. Na Estrutural, por exemplo, os intervalos das 5 às 8 horas e das 17 às 20 horas são os com mais registros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atenção especial para faixa etária dos envolvidos As ações pensadas para diminuir os crimes contra patrimônio nas oito áreas já anunciadas não se resumem a práticas das forças de segurança. “Essa faixa etária hoje vai ter uma atenção especial, seja no sistema socioeducativo, na rua, na escola”, explicou a secretária. O comandante-geral da PM, coronel Marcos Antônio Nunes, deu informações aos presidentes dos conselhos comunitários de segurança sobre a reestruturação dos batalhões de Polícia Militar. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Na semana passada, a pasta reuniu-se para definir um plano de segurança integrado para a Estrutural e o Plano Piloto, mais especificamente o Setor Comercial Sul. O planejamento inclui, por exemplo, o reforço em projetos sociais do Corpo de Bombeiros Militar — o Bombeiro Mirim e o Bombeiro nas Quadras. Reestruturação dos batalhões de Polícia Militar Uma das medidas que possibilitará as ações planejadas pela secretaria com as forças de segurança é a reestruturação iniciada pela Polícia Militar em seus batalhões. A iniciativa, segundo o comandante-geral, resultou na abertura de 11 novas unidades e deve tirar da área administrativa para as ruas de Brasília pelo menos 800 policiais. Em reunião no início desta tarde, Nunes explicou a medida para os presidentes dos conselhos comunitários de segurança. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Viva Brasília fará ações integradas de combate à violência em oito regiões administrativas
Oito regiões administrativas do Distrito Federal receberão ações integradas de combate à violência. A iniciativa faz parte do programa Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida e teve avanço nesta terça-feira (13), em reunião para definir um plano de segurança integrado para a Estrutural e o Plano Piloto, mais especificamente o Setor Comercial Sul. Na sexta-feira (9), a mesma coisa foi feita com foco em Santa Maria. Plano integrado de combate à violência para a Estrutural tem metas como aumento nas rondas em áreas rurais e reforço de projetos sociais do Corpo de Bombeiros. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 18.1.2016 As ações definidas nos dois encontros ainda serão aprimoradas pelo grupo, que envolve, além das forças de segurança, os conselhos comunitários de segurança e as administrações regionais. No caso do Setor Comercial Sul, foram apontadas medidas como videomonitoramento, intensificação no controle de flanelinhas e reforço no patrulhamento de trânsito. Para a Estrutural, listaram-se metas como aumento nas rondas em áreas rurais e o reforço de projetos sociais do Corpo de Bombeiros Militar — O Bombeiro Mirim e o Bombeiro nas Quadras. Segundo a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, as regiões escolhidas (Ceilândia, Estrutural, Planaltina, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Taguatinga) concentram mais de 65% da criminalidade no DF. “Estamos iniciando um novo ciclo do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, com base na avaliação do que foi o primeiro ano do programa.” Os locais foram levantados por meio da análise das estatísticas oficiais e das respostas da pesquisa de vitimização feita pela pasta no ano passado e por visitas da secretaria aos lugares com histórico mais crítico. “Trabalhamos com uma gestão orientada por resultado, que nos permite focalizar as ações”, explica o subsecretário de Gestão de Informação da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante. “Em cima disso, fazemos um diagnóstico identificando não só como o crime ocorre, mas por que o crime ocorre.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A análise à qual Durante se refere leva em conta desde a iluminação pública até a disponibilidade de infraestrutura urbana de qualidade, como quadras de esporte e praças. Por isso, a ideia é que também se envolvam com o projeto a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Agência de Fiscalização do DF. Comitê gestor do Viva Brasília vai acompanhar as ações Após as reuniões para tratar sobre cada região, os órgãos terão cerca de 60 dias para apresentar os primeiros resultados. O processo será acompanhado periodicamente pelo comitê gestor do Viva Brasília. “Os protocolos serão integrados entre os órgãos de governo, as forças de segurança e a sociedade civil, com foco em prevenção e envolvendo políticas sociais”, garante a secretária. De acordo com Márcia de Alencar, o diagnóstico apontou que a maior parte dos envolvidos em crimes no DF são jovens, e, por isso, as ações terão como objetivo a diminuição da vulnerabilidade juvenil. Em 20 de setembro, ocorrerá a próxima reunião para construir um plano de trabalho integrado, desta vez para Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Esta região já recebe, desde o início do mês passado, ações do Centro Legal, usado também para revitalizar a Rodoviária do Plano Piloto e o Setor Comercial Sul. Edição: Marina Mercante
Ler mais...