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combate a violência contra a mulher

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Ação policial resgata mulher sequestrada durante audiência online sobre violência doméstica

Um homem foi preso por sequestrar sua companheira durante uma audiência online sobre violência doméstica. A ação rápida da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que assegurou o resgate da mulher, foi essencial para evitar um possível feminicídio. Ação das forças de segurança foi rápida o suficiente para resgatar a vítima, que já era assistida pela equipe do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica | Foto: Arquivo/Agência Brasil O fato ocorreu na tarde desta terça-feira (1º), quando a vítima participava de uma audiência judicial online relacionada à Lei Maria da Penha. Durante a sessão, realizada no interior de um veículo, ela estava acompanhada pelo próprio agressor, que deveria responder pelas agressões anteriores. Integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) perceberam que a mulher, na verdade, estava sendo vítima de um sequestro e coagida pelo acusado. A PMDF foi imediatamente acionada. Mobilização A equipe do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), que já prestava assistência regular à vítima, foi a primeira a ser mobilizada. Os policiais acionaram diversas unidades da corporação para localizar o veículo onde estavam a mulher e seu sequestrador. Diante da gravidade da situação, a PMDF montou um cerco estratégico e posicionou equipes ao longo das prováveis rotas de fuga do agressor. Por volta das 18h, policiais do Grupo Tático Operacional do 2º Batalhão (Gtop 22) conseguiram localizar e interceptar o veículo na DF-457, no sentido QNL/Samambaia. O homem, que já possuía antecedentes criminais por violência doméstica, foi preso em flagrante e encaminhado à 12ª Delegacia. Além da acusação de sequestro (art. 148 do Código Penal), também foi lavrado um mandado de prisão em aberto contra ele por descumprimento de medida protetiva.  *Com informações da PMDF

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Ações de proteção e combate à violência são intensificadas no Carnaval

Com a proximidade do Carnaval, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) intensifica as ações para garantir uma folia segura e inclusiva. As iniciativas visam o combate à importunação e violência sexual contra mulheres, bem como a discriminação racial, LGBTfobia e intolerância religiosa. Medidas específicas para a proteção de crianças e ações educativas sobre o uso abusivo de drogas também estão entre as prioridades da pasta. As ações de enfrentamento à violência contra mulheres são coordenadas pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). Uma das principais medidas é a implementação do Protocolo Por Todas Elas, instituído pela Lei 7.241/2023, que define diretrizes para prevenir e combater assédio e importunação sexual em espaços de lazer e entretenimento. Durante os eventos de maior público no Plano Piloto, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Planaltina, equipes capacitadas estarão presentes para orientar e acolher possíveis vítimas, além de disponibilizar espaços específicos para atendimento. Blocos menores também contarão com especialistas e ampla divulgação do protocolo por meio de materiais informativos, como viseiras, leques e adesivos, mais conhecidos como melequinhas. “Nosso compromisso é garantir um Carnaval de alegria, mas também de respeito e segurança”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (à direita) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (SUBDHIR) também implementará medidas para coibir casos de discriminação racial, LGBTfobia e intolerância religiosa. Tendas informativas serão instaladas nos principais blocos do DF, funcionando como pontos de apoio para denúncias e orientação à população. A ação contará com a parceria da Ouvidoria do Ministério Público e da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin). Além disso, equipes móveis da Sejus circularão pelos eventos para fiscalizar, registrar ocorrências e prestar assistência. Dicas para uma folia segura e divertida para as crianças Para proteger crianças que eventualmente se perdem durante a folia, a Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca) criou um protocolo de acolhimento em parceria com blocos carnavalescos e agentes de segurança. As crianças serão recebidas em espaços seguros e confortáveis e permanecerão sob cuidados até duas horas após a dispersão do bloco. Durante esse período, os responsáveis serão contatados por meio de avisos sonoros, ligações e mensagens. Se não forem localizados, o Conselho Tutelar será acionado. Informações sobre esse protocolo serão amplamente divulgadas com a distribuição de leques e melequinhas nos eventos. Além disso, a Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed) participará, pelo segundo ano consecutivo, das operações educativas de Carnaval do Detran-DF. Durante as blitzes, serão distribuídos materiais informativos sobre prevenção, acolhimento e reinserção social, com destaque para o programa Acolhe DF, que presta suporte a familiares de dependentes químicos. A ação reforça o compromisso da pasta em conscientizar os foliões sobre os riscos do uso abusivo de substâncias e promover um Carnaval mais seguro para todos. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destaca a importância dessas ações: “Nosso compromisso é garantir um Carnaval de alegria, mas também de respeito e segurança. Com medidas de acolhimento, prevenção e conscientização, queremos proporcionar um ambiente onde todos possam se divertir com tranquilidade e responsabilidade.” *Com informações da Sejus-DF  

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Conversa com Eles inicia nova etapa com a participação de 100 trabalhadores

Após levar conscientização sobre respeito e igualdade de gênero para mil trabalhadores da construção civil em canteiros de obras, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), iniciou, nesta quinta-feira (6) o novo ciclo de 2025 do projeto Conversa com Eles. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (de amarelo) com um dos grupos atendidos: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres”| Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Projeto é elaborado em parceria da Sejus-DF com o Sinduscon-DF e o Senai-DF Mais de 100 trabalhadores da construção civil de uma obra empresarial  no Lago Norte participaram da iniciativa, que tem como objetivo dialogar sobre a necessidade de eliminação da violência doméstica, com ações de prevenção e combate à violência e orientação sobre a adequada solução de conflitos. O trabalho é fruto de parceria da Sejus-DF com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF).   A meta da secretaria para este ano é levar o tema para canteiros de obras maiores, anuncia a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres. Também queremos levar o Letramento Racial  [projeto que desenvolve, com órgãos públicos e empresas], políticas de combate ao racismo para esses espaços e combater todos os tipos de preconceito”. Palestras O carpinteiro Evanilson Nunes elogiou a iniciativa: “Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser” Diálogos sobre temas sensíveis, como os promovidos no Conversa com Eles, ajudam muitos homens a entender que a violência contra a mulher ocorre de diversas outras formas além da agressão física ou sexual. Muitas vezes, esses ataques são psicológicos, quando o marido, por exemplo, grita, ofende e priva a esposa de seus afazeres, ou mesmo por meio da violência patrimonial, quando há o controle pelo homem da mulher de usar seu dinheiro e bens. Na avaliação do carpinteiro Evanilson Nunes, 59, o projeto deve ser ampliado, pois apresenta ensinamentos importantes: “Gostei muito da palestra, porque muitas pessoas não entendem a importância de acabar com a violência contra a mulher. Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser”. Já Maurício Barbosa de Souza, 40, afirmou que vai conversar sobre os temas da palestra com a esposa para tentar melhorar cada vez mais a relação. “Fiquei muito feliz pela palestra. Nós devemos nos conscientizar dos nossos erros para acertar daqui para frente”, comentou. Direito Delas O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o Direito Delas já prestou mais de 8 mil atendimentos nos seus 11 núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Sejus-DF

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Acordo de Cooperação Técnica previne violência doméstica em escolas particulares

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) visando a prevenção à violência doméstica. A iniciativa, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (18), tem como objetivo levar o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), desenvolvido pela SMDF, para estudantes do ensino médio de escolas filiadas ao sindicato. O PPV tem como foco principal conscientizar os jovens sobre a importância de combater a violência doméstica, especialmente contra as mulheres, por meio de atividades educativas e reflexivas. Durante o programa, os alunos participam de oficinas temáticas que abordam questões como formas de violência, a aplicação da Lei Maria da Penha, tipos de diversidade e o papel dos homens na construção de uma sociedade mais segura e igualitária. “Levar essa discussão para dentro das escolas é essencial para que possamos formar uma nova geração mais consciente e engajada na prevenção à violência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a relevância do acordo e a necessidade de tratar o tema da violência contra a mulher no ambiente escolar. “Levar essa discussão para dentro das escolas é essencial para que possamos formar uma nova geração mais consciente e engajada na prevenção à violência. É nas escolas que plantamos as sementes de uma sociedade mais igualitária e sem violência”, afirmou. Em 2024, primeiro ano do programa, além de capacitar estudantes sobre violência doméstica, o PPV alcançou jovens aprendizes e servidores de órgãos como o Banco de Brasília (BRB), totalizando cerca de 800 pessoas certificadas. Ana Elisa Dumont: “Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada” | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF Ana Elisa Dumont, representante do Sinepe-DF, também destacou a importância da parceria e os impactos positivos que o programa pode trazer para os estudantes. “A iniciativa deste acordo de cooperação surge de uma conversa com a Secretaria da Mulher com o objetivo de promover a prevenção. Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada, e a importância das relações familiares e das relações que eles estabelecem com outras pessoas”, explicou Ana Elisa. Com a adesão das escolas particulares ao programa, espera-se ampliar o alcance das ações de prevenção, formando jovens mais conscientes e preparados para reconhecer e combater situações de violência. A parceria também reforça o compromisso da SMDF em articular com diversos setores da sociedade para promover a igualdade de gênero e a segurança das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da SMDF

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Espaços Acolher ultrapassam 9,5 mil atendimentos psicossociais de situações de violência familiar

“Não conseguimos mudar a história, mas a partir dela, estimulamos a reflexão sobre as possibilidades para o futuro. É uma forma de ressignificar o passado pensando numa cultura menos violenta”. É assim que Rodrigo Dantas, psicólogo do Espaço Acolher do Plano Piloto, define o papel das unidades responsáveis pelo atendimento psicossocial gratuito a autores e vítimas de violência doméstica. O projeto foi criado há 21 anos sob o nome de Núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd) e hoje conta com nove espaços distribuídos pelo Distrito Federal sob gestão do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria da Mulher (SMDF). O Espaço Acolher já registrou 9,5 mil atendimentos nos núcleos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Paranoá e Planaltina | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa é uma política pública que já estava funcionando, então o que fizemos foi ampliar. Porque não dá para falar de proteção à mulher sem envolver o homem, sem fazer esse trabalho reflexivo com eles. Queremos conscientizar que a agressão é uma covardia e trabalhar para que a violência não seja cometida novamente”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ao lembrar que esta gestão inaugurou as novas unidades de Ceilândia, Sobradinho e Samambaia. “O aumento no número de atendimentos nos Espaços Acolher de 2023 para cá mostra a importância dessa iniciativa, que protege as mulheres vítimas de violência e também tem um trabalho fundamental de conscientização dos homens” Celina Leão, vice-governadora do DF Os equipamentos são os únicos locais voltados para o atendimento de autores, que são a maior parte do público. No ano passado, quando as unidades fizeram 9.604 atendimentos, 7.152 foram de suspeitos de violência. Este ano, o projeto conseguiu atingir ainda mais pessoas. De janeiro até outubro já foram registrados 9,5 mil atendimentos nos núcleos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Paranoá e Planaltina. “O aumento no número de atendimentos nos Espaços Acolher de 2023 para cá mostra a importância dessa iniciativa, que protege as mulheres vítimas de violência e também tem um trabalho fundamental de conscientização dos homens. Isso nos mostra que estamos seguindo no caminho certo e avançando no combate à violência doméstica”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Objetivo “Esse espaço é muito raro na sociedade, porque é onde os homens podem falar e repensar padrões”, afirma Sara Pires de Castro, psicóloga do Espaço Acolher do Paranoá Com equipes multidisciplinares formadas por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, os Espaços Acolher visam conscientizar autores e vítimas sobre a violência doméstica por meio de atendimentos individuais e em grupo. O acolhimento é voltado a homens e mulheres envolvidos em casos tipificados pela Lei Maria da Penha que são encaminhados pelo Poder Judiciário. O local também atende em formato porta aberta para demandas espontâneas. “Não dá para falar de proteção à mulher sem envolver o homem, sem fazer esse trabalho reflexivo com eles. Queremos conscientizar que a agressão é uma covardia e trabalhar para que a violência não seja cometida novamente” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Em encontros que duram de três a quatro meses, os acolhidos são estimulados a desconstruir o machismo, a desnaturalizar a violência doméstica, a se comunicar de forma não violenta e a expressar sentimentos. “Esse espaço é muito raro na sociedade, porque é onde os homens podem falar e repensar padrões. Durante esse tempo nós estamos plantando uma sementinha e temos relatos de homens que ao longo dessa caminhada mudaram tanto nas relações pessoais como de trabalho. É um trabalho que acreditamos muito”, defende Sara Pires de Castro, psicóloga do Espaço Acolher do Paranoá. Elinaldo Santana foi um dos acolhidos pelo espaço. Ele foi encaminhado a uma unidade após se desentender com a enteada. “Conheci o local por causa de uma discussão entre família. Desde então muita coisa mudou. Pelas conversas com os profissionais, fui vendo que até as palavras podem se tornar uma agressão. Já estou saindo mais leve a cada sessão, porque estou aprendendo e querendo mudar”, comenta. “Hoje posso falar a cada homem que pense um pouco antes de agir, que se coloque no lugar da sua companheira, mãe ou irmã para que não venha colocar ninguém em sofrimento”, diz Elinaldo Santos, um dos acolhidos pelo espaço | Foto: Reprodução “No começo eu não queria nem falar, mas agora acho muito incrível a possibilidade de dialogar. Hoje posso falar a cada homem que pense um pouco antes de agir, que se coloque no lugar da sua companheira, mãe ou irmã para que não venha colocar ninguém em sofrimento”, diz. Política continuada Em novembro, a política pública completou 21 anos de atuação no DF. A marca foi celebrada em sessão solene na Câmara Legislativa do DF com a presença de integrantes do GDF e dos servidores das unidades que foram homenageados com menções honrosas pelo serviço prestado. Confira as unidades do Espaço Acolher Plano Piloto Endereço: Ed. Fórum Desembargador José Leal Fagundes (SMAS Trecho 3, Lote 4/6, Bloco 5, Térreo) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99323-6567 e geafavd.planopiloto@mulher.df.gov.br Brazlândia Endereço: Tribunal de Justiça do Distrito Federal (Área Especial 4, Lote 4, St. Tradicional) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99103-0058 e agenda.nafavdbrz@gmail.com Ceilândia Endereço: QNM 2, conjunto F, Lote 1/3 Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 98314-0882 e geafavd.ceilandia@mulher.df.gov.br Gama Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça do Gama (Quadra 1, Lotes 860/800, Setor Industrial) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99120-5114 e geafavd.gama@mulher.df.gov.br Paranoá Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça do Paranoá (Quadra 4, Conjunto B, Lote 1, Grandes Áreas) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 3369-4784, (61) 99206-6281 e geafavd.paranoa@mulher.df.gov.br Planaltina Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça de Planaltina (Área Especial 10/A, Setor Tradicional, Salas 118, 120, 122 e 124) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99128-9921 e geafavd.planaltina@mulher.df.gov.br Samambaia Endereço: Ed. Arena Mall (QS 406, Conjunto E, Lote 3, Loja 4) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 99226-2858 e geafavd.samambaia@mulher.df.gov.br Santa Maria Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça de Santa Maria (QR 211, Conjunto A, Lote 14) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h Contato: (61) 3394-6863, (61) 99969-3363 e geafavd.santamaria@mulher.df.gov.br Sobradinho Endereço: Prédio da Defensoria Pública (Quadra 3, Lote Especial 5, Edifício Gran Via, 1º andar, Sala 115) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 99501-6007 e geafavd.sobradinho@mulher.df.gov.br.

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Secretaria da Mulher promove conscientização no Zoológico no Dia das Crianças

A Secretaria da Mulher (SMDF) marcou presença no Zoológico de Brasília, neste sábado, levando às comemorações do Dia das Crianças atividades lúdicas e brincadeiras voltadas ao público infantil. Também fez parte da iniciativa a distribuição de materiais informativos sobre os serviços, equipamentos e canais de orientação e denúncia disponíveis para o enfrentamento à violência contra a mulher. Loraine Almeida (E): “Precisamos ensinar nossos filhos desde cedo que meninas e meninos têm o mesmo valor e devem ter as mesmas oportunidades” | Foto: Vinicius de Melo/SMDF “Estamos plantando uma semente para que as futuras gerações cresçam com uma mentalidade mais igualitária” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com o objetivo de conscientizar as famílias sobre temas como violência, assédio e a promoção dos direitos de mulheres e meninas, a ação incluiu uma série de atividades educativas, como jogos interativos e orientações sobre a importância do respeito e da igualdade de gênero. A equipe da SMDF também distribuiu “din-dins” e panfletos informativos sobre temas de prevenção à violência e empoderamento feminino. “O Dia das Crianças é um momento de alegria e diversão, mas também uma oportunidade de conscientizar, desde cedo, sobre o respeito e os direitos das mulheres”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Estamos plantando uma semente para que as futuras gerações cresçam com uma mentalidade mais igualitária.” Diversão e informação Loraine Almeida, 27, mãe de Maria Almeida, 2, aproveitou o feriado para passear no zoológico e elogiou a ação da secretaria: “Encontramos hoje aqui informações muito importantes tanto para as crianças como para nós, mulheres. O conteúdo educativo, além de mostrar para as crianças como elas podem se proteger, também incentiva as meninas a serem mais seguras. Ter esse tipo de apoio é fundamental para nós mães”. Ao visitar a unidade móvel da SMDF, Loraine lembrou a importância de educar meninos e meninas de maneira equitativa, garantindo que ambos compreendam o valor do respeito mútuo. “Precisamos ensinar nossos filhos desde cedo que meninas e meninos têm o mesmo valor e devem ter as mesmas oportunidades”, disse. “Criar nossas crianças de forma igual é essencial para promover uma sociedade mais justa e segura para todos”. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Lançado programa de combate à violência contra a mulher

Em mais uma ação de compromisso com as pessoas e de olhar para com a sociedade, o BRB lançou, nesta quinta-feira (10), o AM(PARE), um programa completo de acolhimento e combate à violência contra a mulher. Desenvolvido com o objetivo de oferecer suporte às vítimas de violência doméstica, o novo programa chega com diversas ações para auxiliar as mulheres, colocando o BRB como referência nacional, segundo especialistas em assistência e acolhimento. Integridade física, suporte psicológico e segurança financeira são os três pilares do programa | Foto: Divulgação/BRB “O AM(PARE) é um passo significativo na jornada do banco em prol da igualdade e da proteção às mulheres”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Sabemos que o papel das empresas vai além do ambiente de trabalho, e o BRB tem o compromisso de ser um agente de mudança, oferecendo acolhimento e suporte reais às nossas mulheres em momentos de extrema vulnerabilidade. Uma sociedade mais justa e igualitária só será possível com a participação de cada um.”  Condições especiais O programa está estruturado em três pilares essenciais: integridade física, suporte psicológico e segurança financeira. Cada um deles oferece ações práticas para garantir a proteção e o bem-estar das empregadas que enfrentam situações de violência doméstica. As medidas vão desde a transferência de lotação e a flexibilização de jornada de trabalho até suporte psicológico especializado e apoio em questões financeiras que permitam às vítimas reconquistarem sua autonomia. Um dos diferenciais do AM(PARE) é a sua abrangência e a quantidade de ações disponíveis para a proteção das mulheres vítimas de violência, como a condição especial de crédito, estabilidade financeira por tempo determinado, custeio de mudanças de estado e pagamento de diárias para aquelas que precisam se afastar de seus agressores. Essas ações têm como objetivo oferecer às vítimas as condições necessárias para que possam reconstruir suas vidas de maneira independente e segura. *Com informações do BRB   

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Agosto Lilás promoveu diversas campanhas pelo fim da violência contra a mulher

Durante o Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher (SMDF), com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), implementou uma série de ações estratégicas para combater a violência contra a mulher e fortalecer a rede de apoio no DF. O mês foi marcado por iniciativas voltadas para sensibilizar a sociedade, oferecer suporte e ampliar a conscientização sobre a importância do enfrentamento da violência de gênero. De forma integrada e com o objetivo de levar informação e serviços para a população, foram realizadas mais de 60 ações, incluindo campanhas de conscientização, eventos culturais, programas educacionais nas escolas, lançamento de pesquisa sobre violência e a instalação de um canal de atendimento especializado. Essas medidas visam promover a proteção integral e o apoio às mulheres no DF. De forma integrada e com o objetivo de levar informação e serviços para a população, foram realizadas mais de 60 ações no Agosto Lilás | Foto: Divulgação/SMDF A vice-governadora, Celina Leão, destacou que as ações demonstram o compromisso contínuo do governo com a causa. “Chegamos ao fim do Agosto Lilás e o GDF trabalhou incansavelmente realizando diversas ações por todo o Distrito Federal com a finalidade de informar e combater a violência contra a mulher. Entretanto, mesmo o mês acabando, o nosso governo continuará trabalhando arduamente para que um dia nenhuma mulher seja brutalmente assassinada ou violentada na nossa capital. Os trabalhos continuam.” A segunda edição da Campanha “Mulher, Não se Cale!”, lançada no início do mês, está percorrendo feiras permanentes e terminais rodoviários do DF, com o objetivo de informar e empoderar as mulheres até 22 de setembro. O projeto Educar para Proteger começou suas atividades para conscientizar alunos do Ensino Médio sobre o respeito às mulheres, levando palestras e atividades educativas a 57 escolas públicas. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, as ações precisam acolher o público feminino em suas mais diversas áreas para que a informação chegue igualmente a todos. “O enfrentamento à violência contra a mulher no DF é uma prioridade o ano todo, mas neste mês intensificamos nossas ações para mostrar que precisamos dar um basta. Queremos que todas as mulheres se sintam seguras e informadas para buscar ajuda e reconhecer os sinais,” afirmou a secretária. “Chegamos ao fim do Agosto Lilás e o GDF trabalhou incansavelmente realizando diversas ações por todo o Distrito Federal com a finalidade de informar e combater a violência contra a mulher. Entretanto, mesmo o mês acabando, o nosso governo continuará trabalhando arduamente para que um dia nenhuma mulher seja brutalmente assassinada ou violentada na nossa capital. Os trabalhos continuam.” Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal Em 2024, comemorou-se também o 18º aniversário da Lei Maria da Penha, um marco importante na luta contra a violência doméstica no Brasil. A legislação tem sido fundamental para a proteção das mulheres e para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. Durante o Agosto Lilás, as ações foram intensificadas para reforçar o compromisso com a aplicação efetiva desta lei e com a proteção das mulheres. A Secretaria promoveu atividades itinerantes com uma unidade móvel que passou por 10 Regiões Administrativas e pela Rodoviária do Plano Piloto. Suzi Santos, dona de casa de 44 anos, residente no Sol Nascente, destacou a importância dessas ações: “Ultimamente, temos visto muitos casos de violência contra a mulher, como se a mulher fosse um objeto de posse. Acredito que esse tema precisa ser trabalhado tanto com homens quanto com mulheres para que essa realidade mude. Eventos como esse nos dão a oportunidade de adquirir informação e levar ela para outras mulheres que muitas vezes estão passando por situações de violência.” Também foi inaugurado o Comitê de Proteção à Mulher do Lago Norte e, com o apoio do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e da vice-governadoria, está sendo promovida a pesquisa ‘Panorama da Violência Contra a Mulher no Distrito Federal’ para entender o perfil das vítimas e orientar políticas públicas. O evento Agosto em Ritmo Lilás, realizado no Eixão Norte, ofereceu uma programação cultural para celebrar e informar sobre a luta contra a violência de gênero. O programa “COPOM Mulher 190″, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi lançado com o intuito de oferecer um canal exclusivo de atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica. O Secretário de Segurança, Sandro Avelar, destacou a importância da ação: “O programa oferece um atendimento humanizado e especializado, garantindo mais segurança e apoio para as mulheres que buscam ajuda.” Outras iniciativas incluíram a instalação do “Banco Vermelho”, uma arte pública que simboliza a luta contra o feminicídio, e um acordo com o Ministério das Mulheres para a mobilização nacional “Feminicídio Zero.” Encerrando o mês, foi assinado o termo de intenções para a realização do projeto “Não Temas, Maria!”, em parceria com a Arquidiocese de Brasília, que visa promover a dignidade das mulheres e garantir apoio para vítimas de violência em ambientes religiosos. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Campanha Agosto Lilás agita o Eixão do Lazer neste domingo (25)

Ponto de encontro para toda a família, o Eixão do Lazer recebeu neste domingo (25) a ação Agosto em Ritmo Lilás, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF). A partir das 8h, na altura das quadras 108/109 Norte, os participantes se divertiram ao som de muita música, com mini quadras de vôlei, futevôlei e golzinho, além de um tatame para diversas práticas e aulas de dança. A programação, focada no bem-estar e no empoderamento feminino, também incluiu a distribuição de brindes e materiais informativos. A ação Agosto em Ritmo Lilás levou esporte e lazer para o Eixão do Lazer, neste domingo (25); iniciativa focou o bem-estar e o empoderamento feminino | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF Eventos que celebram a força feminina e promovem atividades voltadas para o bem-estar contribuem para o empoderamento das mulheres. Além disso, esses momentos de descontração são importantes para aproximar a sociedade dos programas e projetos desenvolvidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em prol da igualdade de gênero. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o Agosto em Ritmo Lilás é uma oportunidade para as mulheres do DF se reunirem em um ambiente acolhedor e inclusivo. “O mês de agosto está sendo muito especial, com mais de 50 ações voltadas para a proteção da mulher. É crucial que eventos como este não só celebrem a força feminina, mas também eduquem a comunidade sobre os suportes disponíveis”, destaca. A campanha Agosto Lilás, da qual o evento faz parte, é um marco na defesa dos direitos das mulheres e na promoção de ações que visam erradicar a violência de gênero A iniciativa buscou, por meio de momentos de descontração e lazer, promover a conscientização sobre os direitos das mulheres e a importância da prevenção à violência. Mensagens de empoderamento feminino e informações sobre os canais de denúncia e os equipamentos públicos disponíveis foram divulgadas durante todo o evento. Frennessey Souza Leal, moradora do Grande Colorado e frequentadora do Eixão do Lazer, destacou a importância da ação. “Saí para aproveitar o domingo e me deparei com essa iniciativa. Ultimamente, tenho visto muitas notícias tristes sobre violência contra a mulher. Eventos como esse são essenciais para que as pessoas se sintam seguras, especialmente aquelas que estão em relacionamentos abusivos sem perceber. É fundamental saber que existe uma saída e que a denúncia é necessária”, observou. Moradora do Grande Colorado, Frennessey Souza Leal aprovou a ação da SMDF: “Eventos como esse são essenciais para que as pessoas se sintam seguras, especialmente aquelas que estão em relacionamentos abusivos sem perceber” A ex-dançarina do programa Domingão do Faustão, Aline Alves, foi a grande atração do dia, liderando uma aula de dança que animou a todos os presentes. “É muito bom participar deste projeto. É essencial que continuemos a promover ações que celebrem e empoderem as mulheres, além de informar sobre a importância da proteção e apoio”, afirmou Aline. Agosto Lilás A campanha Agosto Lilás, da qual o evento faz parte, é um marco na defesa dos direitos das mulheres e na promoção de ações que visam erradicar a violência de gênero. A lei que institui o Agosto Lilás em todo o país prevê que, anualmente, a União e os estados promovam ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. “A campanha faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que foi um marco na proteção das mulheres brasileiras”, completa a secretária. *Com informações da Secretaria da Mulher

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‘Atleta campeã diz não ao covarde’

Utilizando práticas esportivas como ferramenta de inclusão e combate à violência contra a mulher, um novo projeto e vai transformar o dia a dia dos agentes de segurança pública. Neste sábado (03), foi realizada no Centro de Capacitação Física dos Bombeiros a cerimônia de abertura do projeto Atleta campeã diz não ao covarde, uma iniciativa da Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Associação Desportiva As Minas Brasília de Futebol Feminino e com o apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que destaca a importância da iniciativa dentro do calendário do Agosto Lilás, o projeto convida os profissionais das forças de segurança a repensar a violência de gênero e a promover o desenvolvimento atlético das mulheres nas corporações | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O projeto inovador visa promover a igualdade de oportunidades, o respeito e a proteção dos direitos das mulheres. Além disso, a ação vai fortalecer a conscientização sobre a violência contra a mulher e integrar os membros das forças de segurança com a proteção e o empoderamento das mulheres. Com a meta de alcançar 1.600 participantes, a iniciativa inclui atividades como aulas de defesa pessoal, workshops e competições esportivas em modalidades como futebol, futsal, atletismo e “bombeiro durão” – uma competição voltada para as práticas dos bombeiros militares. Com a meta de alcançar 1.600 participantes das forças de segurança pública, a iniciativa inclui atividades como aulas de defesa pessoal, workshops e competições esportivas em modalidades como futebol, futsal, atletismo e “bombeiro durão” – uma competição voltada para as práticas dos bombeiros militares Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que destaca a importância da iniciativa dentro do calendário de Agosto Lilás, o projeto convida os profissionais das forças de segurança a repensar a violência de gênero e a promover o desenvolvimento atlético das mulheres nas corporações. “A atuação do GDF no combate à violência de gênero tem sido constante e abrangente. Essa ação demonstra o esforço em disseminar informações para todas as áreas, alcançando tanto os profissionais que atuam diretamente no enfrentamento da violência quanto as mulheres que necessitam de acolhimento. O projeto Atleta Campeã chega em boa hora para complementar nossas iniciativas”, acrescenta. Entre os participantes estão bombeiros, policiais civis, militares e agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Alexandre Patury, secretário executivo de Segurança Pública, enfatiza que “a participação ativa das mulheres em ações como essa demonstra força, união e pertencimento. O slogan ‘Não ao Covarde’ reforça nossa luta pelo fim da violência contra a mulher, convidando as mulheres a não aceitarem relacionamentos abusivos e os homens a não compactuarem com ações de violência de gênero,” completou. Ao longo dos três meses de atividades integradas, os agentes de segurança receberão orientações importantes para lidar com mulheres vítimas de violência e identificar possíveis agressores. A sargento do Corpo de Bombeiros, Luiza Freitas, campeã mundial da modalidade de “bombeiro durão” e que participará do projeto, ressalta: “Não há nada que uma mulher não seja capaz de fazer. E poder fazer parte disso e incentivar outras é muito importante. Esse é um passo importante para as forças de segurança”. Ressignificar No início do ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) assinou o decreto que institui o Programa Ressignificar, destinado à capacitação de servidores no combate à violência contra a mulher e à proteção das vítimas. O Ressignificar promove cursos de formação e aperfeiçoamento para 100% dos servidores da segurança do Distrito Federal, com o objetivo de capacitá-los para atuar de maneira efetiva em casos de violência contra mulheres. O projeto Atleta Campeã Diz Não ao Covarde complementa o programa Ressignificar ao abordar o enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres como um fenômeno complexo e multifacetado. A integração das ações esportivas com o programa de capacitação reforça o compromisso com a proteção e empoderamento das mulheres e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. *Com informações da SMDF

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Contra a violência de gênero, campanha Agosto Lilás é lançada no DF

Começou nesta quinta-feira (1º) a campanha Agosto Lilás 2024, coordenada pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF). A iniciativa tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a necessidade de acabar com a violência contra a mulher. A ação contará com diversos eventos destinados a divulgar a Lei Maria da Penha, os serviços especializados da rede de atendimento à mulher e os mecanismos de denúncia. Serão realizadas palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização para fortalecer e consolidar o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Arte: SMDF Na primeira ação do calendário, que conta com mais de 50 atividades realizadas em parceria com diversos órgãos governamentais e a sociedade civil, a SMDF está instalando totens alusivos à campanha em 11 regiões administrativas, como forma de chamar a atenção para a importância do combate à violência contra a mulher. Nesta sexta (2), será lançada a campanha Mulher, Não se Cale!, na praça ao lado da Feira Central de Ceilândia, às 9h30. Esta ação percorrerá as principais feiras do DF até o dia 22 de setembro, levando informações, apoio e conscientização sobre os tipos de violência de gênero. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, fala sobre o objetivo da campanha Agosto Lilás: “Vamos reforçar a responsabilidade de todos no combate à violência contra a mulher e a importância da igualdade entre homens e mulheres” | Foto: Divulgação/ SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a programação repleta de ações de esclarecimento e informação à população do DF visa sensibilizar todos sobre a importância da denúncia. “No ano em que a Lei Maria da Penha completa 18 anos, vamos reforçar a responsabilidade de todos no combate à violência contra a mulher e a importância da igualdade entre homens e mulheres. Diversificamos as ações para que todos façam parte desta campanha. O trabalho é contínuo e requer o esforço de toda a sociedade”, destaca. Entre as ações previstas, estão a inauguração de três novos Comitês de Proteção à Mulher, no Lago Norte, na Estrutural e em Sobradinho; a exposição itinerante de 18 bancos vermelhos, em alusão aos 18 anos da Lei Maria da Penha; a iluminação da Torre de TV; palestras em escolas públicas do DF; uma corrida no Eixão Norte e atividades voltadas para a campanha Agosto Dourado, que incentiva a amamentação. Consulte aqui a programação completa. Agosto Lilás A lei que institui o Agosto Lilás em todo o país prevê que, anualmente, a União e os estados promovam ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. “A campanha faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que em 2023 completou 17 anos”, completa a secretária. Lançamento da campanha Mulher, Não se Cale!  • Data – Sexta-feira (2) • Local – Praça ao lado da Feira Central de Ceilândia • Horário – 9h30 *Com informações da Secretaria da Mulher

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Programa Mulher nas Cidades levará cursos e serviços públicos ao Arapoanga

Chegou a vez das mulheres do Arapoanga receberem o programa Mulher nas Cidades. Serviços básicos essenciais integrados nas áreas de promoção de saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania são oferecidos de forma gratuita, de 6 a 10 de maio, ao lado da administração regional. Programa Mulher nas Cidades proporcionará à população do Arapoanga curso sobre artesanato, palestra sobre empreendedorismo e atendimentos de saúde | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF Para ter acesso, as interessadas devem efetivar a inscrição neste link ou diretamente na Administração Regional do Arapoanga, das 8h às 18h. O programa inclui atividades educacionais para empoderar as mulheres da comunidade. Além dos cursos profissionalizantes e palestras, estão disponíveis serviços jurídicos. A iniciativa também visa combater a violência contra a mulher, oferecendo apoio àquelas que enfrentam situações de vulnerabilidade. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a associação Amigos do Futuro, tem a expectativa de realizar cerca de 5 mil atendimentos no local. “O programa Mulher nas Cidades nasceu do desejo da SMDF de dar oportunidade igualitária e qualidade de vida para as mulheres do DF. E quando dizemos qualidade de vida é em todas as esferas da vida. Divididos em sete eixos, os serviços vão ajudar na retomada do empoderamento e na jornada pela dignidade e espaço dentro da sociedade”, comenta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Ao todo serão 12 regiões do DF a receberem o Programa Mulher nas Cidades. Desde fevereiro, a ação já foi realizada em Santa Maria, Estrutural, Paranoá, Itapoã, Ceilândia, Samambaia e Guará. Programa Mulher nas Cidades Arapoanga → Endereço: Loteamento Portal do Amanhecer, Vila Nossa Sra. de Fátima, ao lado da administração regional → Período: 6 a 10 de maio, das 8h às 18h Próximas cidades: Planaltina → Data: de 13 a 17 de maio → Endereço: Setor Administrativo, Avenida Uberdan, ao lado da administração regional Sobradinho II → Data: de 20 a 24 de maio → Endereço: AR 9, ao lado da administração regional Brazlândia → Data: de 3 a 7 de junho → Endereço: Setor Tradicional Quadra 16, ao lado da administração regional São Sebastião → Data: de 24 a 28 de junho → Endereço: Quadra 101, Conjunto 8, ao lado da administração regional *Com informações da SMDF  

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Servidores serão capacitados para atender vítimas de violência

Em mais uma ação de enfrentamento à violência contra a mulher, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta segunda-feira (25), o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres, para capacitar os servidores públicos no atendimento às vítimas de violência doméstica. O foco é qualificar todos os profissionais das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Administração Penitenciária (Seape) e da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), mas qualquer funcionário da administração pública poderá se inscrever pelo site da Escola de Governo (Egov) de forma voluntária. Inscrições para o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres ficam abertas até 10 de abril; as aulas do primeiro ciclo começam no dia 15 do mesmo mês | Fotos: Rodrigo de Castro/ SSPDF As inscrições estão abertas até 10 de abril. As atividades do primeiro ciclo começam em 15 de abril e seguem até 16 de maio. A cada 30 dias, novas turmas serão abertas pela Egov. A previsão é de que nove ciclos sejam necessários para capacitar todo o público-alvo, mas a ideia é manter a oferta por 12 ciclos. Sob coordenação da SSP-DF, o curso foi desenvolvido com a participação de representantes das forças de segurança e das secretarias envolvidas na temática – Seape, Sejus, Saúde (SES-DF) e Mulher (SMDF) – em cumprimento a determinação do Decreto nº 45.404, de janeiro deste ano. O documento instituiu um grupo de trabalho para a formação e aperfeiçoamento das forças de segurança no combate à violência contra a mulher. O objetivo é garantir um atendimento mais acolhedor e informativo às vítimas, com a apresentação dos programas e políticas públicas existentes e evitando a revitimização. “Queremos fazer tudo para proteger as nossas mulheres desde a infância, e a educação é fundamental” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “O curso decorre de uma preocupação do governo com a manutenção dos índices de violência. A Segurança Pública tem dado excelentes respostas, com todos os feminicídios elucidados e todos os autores respondendo pelos crimes. Mas nós achamos que isso ainda é pouco; precisamos dar uma atenção integral para a mulher, e o curso veio com esse enfoque”, explicou o coordenador do programa Ressignificar, o delegado Rafael Sampaio. “Não dá para somente prendermos os criminosos, temos que cuidar das vítimas dando uma atenção integral.” A meta é capacitar 24 mil servidores do público-alvo até outubro de 2025. “Esse programa é 100% voltado para as forças de segurança, mas esperamos que o curso vá além, que possamos realmente dar o exemplo. Queremos fazer tudo para proteger as nossas mulheres desde a infância, e a educação é fundamental. Nosso papel é lutar e mudar, para que possamos alcançar a meta de feminicídio zero no Distrito Federal”, definiu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, comemorou a concretização do curso e disse esperar que servidores de outras pastas também participem do projeto. “Essa pauta da mulher tem que ser falada e estudada. Precisamos ter servidores capacitados. Neste mês das mulheres, tivemos 250 ações, mas acho que essa é a principal, porque está diretamente ligada à pauta do combate à violência contra a mulher”, destacou. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, comemorou a concretização do curso: “Essa pauta da mulher tem que ser falada e estudada. Precisamos ter servidores capacitados” Conteúdo O curso é composto por três módulos. O primeiro aborda a história e o contexto social da violência contra as mulheres. O segundo apresenta as ações concretas do GDF, enquanto o último aponta as estratégias de enfrentamento à violência contra as mulheres nas instituições de segurança pública do DF. Metade do curso será oferecida de forma online pela plataforma da Egov, numa carga horária de 20 horas/aula, e a outra metade em aulas presenciais – esse último formato foi desenvolvido apenas para o público-alvo. A capitã Monica Pontes, que é coordenadora-geral do Programa de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), ficou responsável pelo desenvolvimento da primeira aula, com o tema “Contexto histórico da violência, agressividade e conflito”. Para ela, o curso tem como principal objetivo conscientizar os profissionais que farão o atendimento das vítimas. “Antes de ser um servidor da Segurança Pública, ele é um cidadão, então conscientizá-lo como cidadão é conscientizá-lo enquanto profissional, porque precisamos evitar a revitimização da vítima, que já está numa situação de vulnerabilidade”, explica. A coordenadora-geral do Provid destaca ainda que o curso será capaz de auxiliar servidores a identificarem antecipadamente casos de violência doméstica: “As mulheres em geral também precisam entender quando estão sofrendo violência, porque outro ponto muito difícil é elas se perceberem vítimas. Tudo isso é muito importante porque é uma violência que acontece em âmbito privado, o que torna muito complexa a nossa atuação, e tem também toda a questão da cultura social”, acrescenta. “Todos os meses teremos turmas do Ressignificar. Queremos abrir 12 turmas por ano. Além de qualificar os servidores da segurança pública, esse curso está disponível para todos os servidores públicos que queiram ampliar seu conhecimento. Cada um que fizer garante a disseminação do conhecimento, e isso impacta o resultado final do atendimento da população”, avaliou a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino.

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Circuito Brasiliense Mulher reúne 2 mil participantes

Na tarde desse sábado (23), ocorreu o 1º Circuito Brasiliense Mulher, realizado no estacionamento do Parque Bosque do Sudoeste, que reuniu cerca de 2 mil mulheres em um evento marcado por atividades socioculturais, solidárias e de bem-estar. Promovido pela Secretaria da Mulher (SMDF), o circuito contou com acolhimento, caminhada e corrida pelo fim da violência contra a mulher. Realizado no estacionamento do Parque Bosque do Sudoeste, o evento reuniu 2 mil mulheres | Foto: Divulgação/SMDF Com o intuito de reforçar o compromisso com a luta pelos direitos das mulheres, o evento exclusivo para o público feminino proporcionou um momento de interação, com apresentações de bandas, palestras, distribuição de material informativo e aulas de dança. A secretária da mulher, Giselle Ferreira, reforçou que o evento proporcionou um momento de integração que levou informação e bem-estar para as mulheres. “Precisamos estar perto delas, esse evento reforça o nosso compromisso de cada vez mais levar informação e acolhimento para atendê-las em todas as áreas em que estejam carentes”, disse. Para que as mulheres pudessem aproveitar o evento, a ação contou com espaço kids com diversas atrações, como camas elásticas, garantindo a diversão dos pequenos durante todo o evento Para que as mulheres pudessem aproveitar o evento, a ação contou com espaço kids com diversas atrações, como camas elásticas, garantindo a diversão dos pequenos durante todo o evento. Laura Martins, 27 anos, destacou a importância de iniciativas como essa. “Essa ação está apoiando e dando força não apenas à causa do combate à violência contra a mulher, mas a todas que envolvem mulheres. Quanto mais estímulo tiver, mais as pessoas vão se conscientizar”, disse. Além disso, o circuito teve um propósito solidário: a participação estava condicionada à doação de, no mínimo, três pacotes de absorventes, que foram destinados a projetos específicos da Secretaria da Mulher. A estudante Tauane Araújo, 19 anos, enfatizou que o evento foi o primeiro em que pôde participar. “Me sinto animada em ver tantas mulheres reunidas por uma causa. É incrível e é muito bom saber que o Estado está cada vez mais buscando proteger as nossas mulheres”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Prevenção à violência doméstica é tema de encontro com magistrados

Magistrados recém-empossados no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) participaram, nesta quarta-feira (20), do encontro Políticas de Prevenção à Violência contra a Mulher, uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), das forças de segurança pública e da Secretaria da Mulher (SMDF). Ao todo, 40 juízes assistiram a uma série de palestras, organizadas a pedido do tribunal, para que pudessem conhecer de forma aprofundada todas as políticas e estratégias de enfrentamento à violência doméstica do Governo do Distrito Federal, além dos equipamentos de acolhimento das vítimas. Ao todo, 40 juízes participaram do encontro Políticas de Prevenção à Violência contra a Mulher | Fotos: Divulgação/ SSP-DF Durante a manhã, foram realizadas palestras sobre os programas da SSP-DF de proteção e de acompanhamento de mulheres vítimas de violência, como Viva Flor, Dispositivo de Proteção à Mulher (DPP) e Painel de Feminicídio. Também foram abordados temas como atuação das forças de segurança, atendimento de emergência, denúncias e acolhimento de vítimas. “É preciso o envolvimento do setor público e sociedade civil para maior efetividade das ações e redução de crimes” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a importância da atuação conjunta entre as forças de segurança pública do DF, órgãos do Governo do Distrito Federal e o Judiciário para erradicar a violência contra a mulher. “O que de fato queremos para o Distrito Federal é o feminicídio zero, o que passa por uma mudança de cultura e, ainda, um esforço muito grande com o engajamento de diversos órgãos do poder público e da sociedade”, afirmou. “Esta é uma luta de todos nós. É preciso o envolvimento do setor público e sociedade civil para maior efetividade das ações e redução de crimes”, completou. “Esta é uma excelente demonstração dos serviços prestados pelo GDF no enfrentamento à violência contra as mulheres e mostra a relevância da parceria com o TJDFT” Ben Hur Viza, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante A secretária da Mulher, Gisele Ferreira, também foi uma das palestrantes do evento. “É importante que os juízes de direito estejam cientes da atuação da Secretaria da Mulher e dos equipamentos públicos disponíveis para o atendimento e acolhimento das mulheres. Dessa forma, conseguimos trabalhar em rede, colaborando com os serviços oferecidos e garantindo uma resposta mais eficaz e integrada aos casos de violência e discriminação contra as mulheres”. A coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT, a magistrada Gislaine Reis, elogiou o monitoramento de vítimas, tema de uma das palestras. “Temos prisões muito curtas e, por isso, o monitoramento tem sido um importante equipamento de proteção. A tendência é que a DMPP [Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas] seja cada vez mais utilizada”. O titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante, o juiz Ben Hur Viza, elogiou a iniciativa. “Esta é uma excelente demonstração dos serviços prestados pelo GDF no enfrentamento à violência contra as mulheres e mostra a relevância da parceria com o TJDFT”. O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, falou da importância das medidas para atuação do Estado. “Nos reinventamos e buscamos novas soluções para coibir o feminicídio todos os dias. As campanhas e ações têm sido efetivas, mas essa parceria com o Judiciário é fundamental para a atuação do Executivo”. Palestras abordaram temas como atuação das forças de segurança, atendimento de emergência, denúncias e acolhimento de vítimas Palestras Os números do Painel de Feminicídios da SSP-DF foram apresentados pelo coordenador-geral da Câmara Técnica de Monitoramentos de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) da pasta, Marcelo Zago. “Nossas políticas públicas são baseadas em evidências. Orientamos nossas ações com base em dados e não ilações. Além disso, damos base para a criação de políticas públicas de outras secretarias e do GDF, e trabalhamos com a transparência de dados para toda população”, ressaltou. O dispositivo Viva Flor, criado em 2017 pela SSP-DF, também foi tema da palestra. “A função precípua do dispositivo é oferecer socorro policial prioritário. Além disso, oferecemos um atendimento especializado e humanizado para acolhimento e escuta ativa”, pontuou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. Programas da SSP-DF de proteção e de acompanhamento de mulheres vítimas de violência foram apresentados aos magistrados do TJDFT Para a coordenadora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova, encontros como o desta quarta são oportunidades de aperfeiçoamento dos serviços já oferecidos. “A importância de apresentar o trabalho de monitoramento de pessoas ao Judiciário traz melhoria à atuação da DMPP e, consequentemente, promove a possibilidade de exercermos uma maior proteção às mulheres, vítima de violência doméstica, na medida em que trocamos informações acerca das possibilidades possíveis e dificuldades existentes durante o monitoramento de pessoas”. O subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes, falou sobre as vítimas de feminicídio que estavam em situação de rua. “No Distrito Federal, tivemos três mulheres que estavam nessa situação e foram vítimas do crime”. Já o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, apresentou dados sobre o quantitativo de Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) concedidas pelo Judiciário. “O número de medidas concedidas a partir do registro de ocorrência é de cerca de 80%, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça”, disse Couto. Os magistrados assistiram também às palestras Serviço de Emergência da Polícia Militar do DF (PMDF) – 190, proferida pelo tenente-coronel Katsuhiti Kotama; Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), proferida pela major Isabela Almeida; e Atuação da Polícia Civil do DF no Combate à Violência de Gênero, proferida pela diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da PCDF, delegada Karen Langkammer. Mulher Mais Segura A ação faz parte do eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que reúne medidas preventivas e tecnologias voltadas à proteção da mulher e ao enfrentamento à violência doméstica e familiar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Primeiro Comitê de Proteção à Mulher no Itapoã será inaugurado em 21 de março

O primeiro Comitê de Proteção à Mulher será inaugurado em 21 de março, no Itapoã. O local, de responsabilidade da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), tem como principal objetivo a proteção e promoção dos direitos da mulher em situação de violência doméstica e familiar, visando o atendimento acolhedor e direcionado das mulheres com direitos ameaçados ou violados. Com a inauguração do Comitê de Proteção à Mulher no Itapoã, o DF passa a contar com 15 unidades do gênero | Foto: Divulgação/SMDF Localizado dentro da administração regional, a ideia é que o espaço seja um ponto de acolhimento para aquelas que estão passando por situações de violência. A unidade contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica. A principal ideia é estar perto daquelas que mais precisam, destacou a secretária Giselle Ferreira. “Com esse novo espaço, a pasta contará com 15 equipamentos públicos de acolhimento. Isso reforça o compromisso do nosso governo em promover a igualdade de gênero e combater a violência contra as mulheres”, disse. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher Outro objetivo é criar uma ponte entre as mulheres em situação de vulnerabilidade e os programas e projetos realizados pela pasta, e incentivar as denúncias, uma vez que é por meio delas que se pode interromper o ciclo de violência, impedindo que situações futuras ocorram e evitando novos casos de feminicídio. A Subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, responsável pela gestão da nova unidade, reforça que essa é uma política pública que se estenderá. “Queremos, cada vez mais, proteger as mulheres e os comitês são um lugar de esperança. Inicialmente, vamos levar os comitês para sete regiões administrativas, começando pelo Itapoã e, em seguida, vamos atender às demais regiões administrativas”, destacou. A criação dos locais foi aprovada pela Lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher. Serviço Inauguração do Comitê de Proteção à Mulher – Data: 21 de março – Horário: 10h – Local: Administração Regional do Itapoã, localizada na Quadra 378 A/E 04 Conj A – Itapoã, Brasília *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Campanha aponta sinais de alerta que antecedem o feminicídio

A cada 24 horas, três mulheres são vítimas de feminicídio no Brasil. O dado alarmante consta da plataforma Violência Contra as Mulheres em Dados, do Instituto Patrícia Galvão, e traz uma triste realidade que tem se espalhado pelo Brasil. Antes de o crime ser executado, no entanto, há sinais que não devem ser ignorados. São justamente esses indícios que reforçam uma atenção necessária para o trabalho preventivo. Onze secretarias, órgãos do Judiciário e entidades da sociedade civil se uniram para propor uma série de políticas públicas e leis para garantir o direito das mulheres | Foto: Arquivo/Agência Brasil Ao buscar ampliar a proteção às mulheres, o GDF lançou há um ano uma força-tarefa de combate ao feminicídio. Onze secretarias, órgãos do Judiciário e entidades da sociedade civil se uniram para propor uma série de políticas públicas e leis para garantir o direito das mulheres. Pensando nessa garantia dos direitos a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) publicou um alerta nas redes sociais sobre esses sinais, para que não apenas as mulheres vítimas de violência doméstica estejam atentas, mas também pessoas próximas a elas, levantando o trabalho preventivo como uma das frentes contra o assassinato de mulheres no país.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Secretaria da Mulher DF (@secmulherdf) A perigosa lua de mel A PhD em psicologia da Saúde e neurocientista Zaika Capita destacou a importância de dar atenção aos sinais que antecedem o feminicídio e aparecem em detalhes dentro do ciclo familiar, como críticas maldosas, acusações, xingamentos e até um desprezo velado. “O abuso não é só em formato físico, mas psicológico também. Um controle dos passos da vítima acontece para que o agressor tenha um domínio sobre ela”, explica a especialista. Segundo Capita, a identificação de um possível agressor é possível a partir do momento que ele começa a causar uma opressão psicológica na vítima. “Ele manipula para que a mulher pense que está sempre enganada e ele sempre certo”, pontua Zaika. [Olho texto=”Ao buscar ampliar a proteção às mulheres, o GDF lançou há um ano uma força-tarefa de combate ao feminicídio com a participação de 11 secretarias, órgãos do judiciário e entidades da sociedade civil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ela frisa que quando ocorre uma violência vem a fase da lua de mel – que é um período de calmaria em que o agressor implora perdão, promete que foi um caso isolado, que irá mudar e que aquilo nunca vai se repetir. Porém, em grande parte dos casos, o feminicídio ocorre na sequência. “A violência psicológica é uma bandeira vermelha para a mulher e as pessoas próximas a ela e o nível de suportar esse tipo de situação tem que ser mínimo, sempre acompanhado de autoquestionamento. A mulher tem que ter a certeza que merece ser feliz, merece amor, fidelidade, honra”, observa. Quebra do ciclo de violência Zaika também está à frente do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da 112 Sul e comenta as políticas públicas que podem ser uma grande ferramenta de saída para as mulheres que se encontram em situações de violência. “Às vezes, a mulher suporta essas situações com medo de ficar sozinha ou sem teto. Mas as políticas públicas do GDF estão preparadas para receber essa mulher e seus filhos, com abrigo, amparo psicológico e reestruturação no mercado de trabalho”, reforça. Ao longo do primeiro ano da força-tarefa, a Secretaria da Mulher contabilizou 29 mil atendimentos realizados | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A chefe do núcleo da Ceam lembra que o primeiro passo que a mulher pode dar para quebrar o ciclo de violência é comunicar a alguém próximo que está sendo ameaçada. A denúncia, por sua vez, segue sendo o instrumento mais eficaz no combate à violência contra a mulher ao desempenhar papel crucial na identificação, prevenção e punição dos agressores. O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica. Ao longo do primeiro ano da força-tarefa, a Secretaria da Mulher contabilizou 29 mil atendimentos realizados. Na ocasião, 19 mil vítimas receberam amparo em um dos 14 equipamentos públicos que integram a rede de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Toda a sociedade deve estar atenta às possíveis formas de agressões a mulheres. A denúncia salva e devemos proteger todas. Mulher, não dê a segunda chance, procure ajuda, saia desse ciclo de violência. E nos ajude a divulgar, porque a informação empodera a mulher”, ressalta Giselle Ferreira, à frente da Secretaria da Mulher. Canais de atendimento O telefone 180 é o canal geral da Central de Atendimento à Mulher, também utilizado para denúncia por terceiros. Atos de violência em andamento e urgentes são casos para a Polícia Militar do DF (PMDF), que deve ser acionada pelo 190. Denúncias também podem ser feitas presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul. Elas funcionam 24h por dia e as delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher. Para denúncias anônimas, o canal da Polícia Civil (PCDF) pode ser ativado pelo 197 (opção 0). A corporação também disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio do e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 98626-1197. Já o aplicativo Proteja-se, permite fazer a denúncia por meio de uma única mensagem, com atendimento por meio de um chat ou em Libras. É possível incluir fotos e vídeos à solicitação. Um atendente receberá o material e o encaminhará aos órgãos do Sistema Nacional Integrado de Direitos Humanos e à rede de equipamentos de acolhimento do GDF. Para atendimentos jurídicos e conhecimento de direitos, como guarda de filhos e outras questões, é disponibilizado o número 129, da Defensoria Pública, ramal 2. Além desses canais também há o site da Secretaria da Mulher e a rede social da pasta. Os centros especializados de atendimento à mulher (Ceams) também atendem às mulheres, sendo oito espalhados pelo DF, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Dos Ceams, as mulheres podem ser encaminhadas para abrigos e projetos de recolocação nos mercados de trabalho, além de terem acesso a grupos de apoio. “Outras mulheres que passaram e superaram essa situação podem mostrar como foi possível virar essa chave. Porque nenhuma violência é justificada”, acrescenta Zaika. Outra opção é procurar a Casa da Mulher Brasileira, que funciona 24 horas e tem como foco a autonomia econômica e a capacitação da mulher.

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Lançado protocolo de combate à violência contra a mulher em eventos no DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) deu mais um passo importante no combate à violência contra a mulher. O protocolo “No Nosso Quadrado Não é Não” está lançado e, a partir deste Carnaval, será utilizado em shows e eventos similares na capital do país. O objetivo da iniciativa é proteger frequentadoras de espaços de lazer e entretenimento que passem por situação de assédio e também possam sofrer risco de importunação sexual e demais formas de violências. [Olho texto=”“Parcerias são sempre muito bem-vindas, pois trazem o reforço necessário para entregas à população. No caso da união entre a Sejus e a R2, as mulheres terão a segurança e o acolhimento necessários em grandes eventos de lazer e entretenimento”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação é realizada por meio de parceria público-privada e foi iniciada no pré-carnaval nas festas promovidas pela produtora R2, do segmento de eventos, a partir de acordo de intenções assinado na primeira quinzena de janeiro deste ano. A empresa procurou a Sejus após tomar conhecimento do “No Nosso Quadrado Não é Não”, que tem como pressuposto somar forças para desenvolver ações de proteção e apoio às mulheres. O protocolo se tornou conhecido no meio artístico após, em 2023, a cantora Ivete Sangalo adotar a iniciativa em seus shows. A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, explica que a parceria público-privada estabelecida entre a Sejus e a R2 permite a colaboração mútua entre os setores na promoção de resultados a partir de soluções no enfrentamento à violência contra a mulher. “Parcerias são sempre muito bem-vindas, pois trazem o reforço necessário para entregas à população. No caso da união entre a Sejus e a R2, as mulheres terão a segurança e o acolhimento necessários em grandes eventos de lazer e entretenimento.” A Sejus tem o objetivo de firmar novas parcerias para entregar à capital do País a possibilidade de lazer com segurança e acolhimento em todos os ambientes de entretenimento | Foto: Sou Gomes/Sejus-DF Tranquilidade O protocolo integra diferentes pontos de atuação para proporcionar um espaço de segurança e vigilância constantes. Como ações estão o treinamento de funcionários e colaboradores dos locais dos eventos para atuação em situações de violência contra a mulher, todos eles identificados com a mensagem “Tô de olho”; utilização de códigos para denúncia de violência, entre outros. Para a titular da Sejus, a iniciativa promove tranquilidade às mulheres que desejam se divertir sem riscos iminentes de qualquer tipo de violência contra elas. “É fundamental que as mulheres saiam de casa e voltem para seus lares sem terem passado por situações de constrangimentos e até mesmo violências. A partir do protocolo, o trabalho da Sejus é acompanhar de perto a movimentação dos locais de entretenimento para que todas se sintam protegidas, e, se necessário, atuar no acolhimento”, ressalta Passamani. Mais sobre o protocolo O protocolo “No Nosso Quadrado Não é Não” busca desenvolver ações de proteção à mulher não só em eventos culturais como shows e festas, mas em ambientes como hotéis, pousadas, igrejas, shopping centers, bares, restaurantes, entre outros, sejam estes locais públicos ou privados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As ações envolvem criação de cronogramas a serem adotados pelos funcionários e colaboradores dos locais, para que eles possam evitar e combater situações de violência contra a mulher; afixação de contatos e informações sobre atendimentos psicossociais e jurídicos fornecidos por órgãos públicos às mulheres; e realização de pesquisas para colher indicadores sobre o tema. A Sejus tem o objetivo de firmar novas parcerias para entregar à capital do País a possibilidade de lazer com segurança e acolhimento em todos os ambientes de entretenimento. Legislação O “No Nosso Quadrado Não é Não” foi criado com base na Lei nº 14.786/2023, conhecido como protocolo Não é Não, e na Lei Distrital nº 7.241/2023, que estabelece o Por Todas Elas no Distrito Federal. A legislação prevê o atendimento de mulheres vítimas de violência em eventos e o encaminhamento dos casos registrados no local para as instâncias responsáveis. *Com informações da Sejus

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GDF lança plano e capacitação para o combate à violência contra a mulher

O árduo trabalho de enfrentamento à violência contra as mulheres e apoio a elas avançou nesta quinta-feira (11) com a implementação de novas políticas públicas. São elas o Plano Distrital de Combate à Violência e Proteção à Mulher; a entrega do Selo Dourado, destinada à criação de salas para amamentação em órgãos públicos; e o lançamento do programa Ressignificar, para capacitação de 100% dos servidores da segurança pública no respeito e combate à violência contra a mulher. “Nós fizemos algumas coisas que servem de modelo para o Brasil. Mudamos a forma de se dar proteção à mulher”, destacou a governadora em exercício Celina Leão | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília As medidas, essenciais para as mulheres e necessárias para evolução da sociedade, foram lançadas um dia após o feminicídio da jovem Tainara Kellen Mesquita da Silva, de 26 anos, o primeiro do ano no Distrito Federal. O assassinato de Tainara foi lembrado pela governadora em exercício Celina Leão durante a cerimônia que marcou as novidades no Palácio do Buriti. Em seu discurso, Celina Leão disse não ser fácil implementar as leis aprovadas e reduzir os casos de feminicídio. Ela também listou uma série de ações adotadas pelo governo, mostrando o lado propositivo e combativo da gestão. “Nós fizemos algumas coisas que servem de modelo para o Brasil. Mudamos a forma de se dar a proteção à mulher. Contávamos com a medida protetiva, mas nem sempre se pedia para colocar tornozeleira nos agressores ou alguma proteção às mulheres. Hoje, toda mulher que vai a qualquer delegacia sai de lá com o dispositivo do Viva Flor. Ou seja, nenhuma mulher sai sem estar protegida e já salvamos muitas vidas. Toda semana esses telefones são acionados por mulheres em situação de perigo e não perdemos nenhuma delas [que contam com o dispositivo]. Infelizmente, ontem nós perdemos uma mulher no DF, demonstrando que a luta diária é necessária”, disse a governadora em exercício. A secretária Giselle Ferreira prestou contas do resultado da força-tarefa de combate ao feminicídio Celina Leão prosseguiu comentando as ações divulgadas pelo governo no Palácio do Buriti e o quanto elas são importantes. “Estamos obrigando a capacitação de 100% das nossas forças de segurança. Vamos acolher nossos policiais, discutir sobre saúde mental, sobre condições de trabalho. O programa chama Ressignificar e não é um simples treinamento, é profundo, vamos rever conceitos e ressignificá-los. Somos a primeira unidade da federação que está pagando a bolsa dos órfãos do feminicídio. Não queríamos ter uma bolsa e a meta é não aumentar esse programa. Vamos seguir discutindo sobre a questão de mulheres, porque um país que tem mulheres respeitadas e cuidadas tem uma sociedade melhor, mais envolvida e mais humana”, acrescentou. Plano de Combate à Violência e de Proteção à Mulher Uma das ações divulgadas é o Plano Distrital de Combate à Violência e de Proteção à Mulher. Ele nasce como desdobramento da força-tarefa de combate ao feminicídio, lançada em fevereiro de 2023. [Olho texto=”“Todo o governo está afinado nesse esforço de tentar fazer tudo o que pode ser feito para que a gente prestigie as nossas mulheres e possa fazer do DF um exemplo para o país. É um orgulho ter pela primeira vez na história do país duas mulheres à frente das nossas corporações militares, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trata-se de uma frente ampla para o governo fortalecer a prevenção do feminicídio e também a proteção, acolhimento e eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres. A partir de estudos e a soma de esforços de órgãos e entidades ao longo do ano passado, o GDF fez esse planejamento, propondo campanhas educativas permanentes, palestras, eventos e distribuição de materiais. O fortalecimento de equipamentos públicos que atendem às mulheres, a capacitação de servidores e o incentivo à autonomia econômica das mulheres são alguns dos eixos prioritários. A orientação e discussão do papel da imprensa na divulgação e abordagem no tema violência contra a mulher é também um dos eixos. Ao falar das novidades, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, prestou contas do resultado da força-tarefa de combate ao feminicídio. “Cumprimos quase 80% das missões da força-tarefa. Estamos vivendo uma pandemia de violência contra a mulher, mas vamos vencer. Temos um governo que trabalha em parceria, temos norte, direção e metas, com uma Câmara Legislativa que aprova leis e um governo que regulamenta essas leis”, afirma Giselle Ferreira. Capacitação das forças de segurança A cerimônia também marcou a criação do programa Ressignificar, com objetivo de aprimorar as forças de Segurança Pública e Administração Penitenciária no combate à violência contra a mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa abrange cursos de formação para melhorar o conhecimento das forças de segurança, capacitar profissionais, aprimorar processos de trabalho e sensibilizar para prevenir envolvimento em crimes. As ações incluem elaboração de planos de cursos, definição de temas, monitoramento e divulgação de relatórios. Os cursos podem ser presenciais e a distância, abordando temas jurídicos, abordagem humanizada, estratégias de prevenção, sensibilização, treinamento operacional e protocolos. As atividades devem ter início em 120 dias. A matéria de combate à violência contra a mulher será incluída em concursos públicos, e as despesas serão custeadas pelas pastas da área de segurança pública. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, os servidores da pasta devem liderar o exemplo de respeito às mulheres. “O programa Ressignificar é mais um esforço para que os profissionais da Segurança Pública se preparem dentro de casa e espalhem para o DF o respeito à mulher. Todo o governo está afinado nesse esforço de tentar fazer tudo o que pode ser feito para que a gente prestigie as nossas mulheres e possa fazer do DF um exemplo para o país. É um orgulho ter pela primeira vez na história do país duas mulheres à frente das nossas corporações militares, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar”, observou.

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Fórum Distrital das Mulheres do Campo e do Cerrado encerra ano com evento

Nesta terça-feira (19), o Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado concluiu as atividades anuais com um evento que atraiu a participação de 300 mulheres, no estacionamento 10 do Parque da Cidade. Além de proporcionar um momento de confraternização, o encontro serviu como palco para apresentação de histórias inspiradoras de mulheres rurais. [Olho texto=”Ao longo de 2023, o fórum desempenhou um papel fundamental na promoção de ações concretas por parte da SMDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Vinculado à Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), o colegiado desempenha um papel importante na formulação e discussão de propostas de políticas destinadas ao combate à violência contra a mulher e promover a autonomia feminina. As reuniões bimestrais ao longo do ano contribuíram também para a elaboração de políticas públicas que visam melhorar as condições de vida das mulheres rurais. A vice-governadora Celina Leão destacou a atuação forte do GDF para levar segurança, qualidade de vida e assistência para todas as mulheres. “Só existem dois tipos de mulheres: aquelas que já conhecem a sua força e aquelas que ainda vão descobrir que são fortes. A missão do nosso governo é trabalhar para que todas as mulheres sejam atendidas em suas necessidades. Estamos mudando o lugar onde vivemos para melhor, e isso reflete diretamente na vida dessas mulheres”, disse. O evento atraiu a participação de 300 mulheres, no estacionamento 10 do Parque da Cidade | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF Celebrando as conquistas do colegiado ao longo do ano, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou o compromisso com as mulheres rurais. “Quando mulheres se reúnem para lutar por um mesmo propósito, conseguimos alcançar lugares extraordinários. A nossa missão é escutar, anotar e tomar medidas para resolver. Com o apoio de diversas pastas do GDF, conseguimos atender a demandas que anteriormente não eram ouvidas, como a inclusão de novos pontos de ônibus e a instalação de iluminação pública para proporcionar mais segurança às mulheres”, afirmou. Ao longo de 2023, o fórum desempenhou um papel fundamental na promoção de ações concretas por parte da SMDF. A inclusão das mulheres artesãs rurais no cadastro de Carteira do Artesão e a ampliação do diálogo sobre a importância de fornecer água à comunidade rural foram exemplos. Além disso, a unidade móvel realizou atendimentos, levando serviços itinerantes de promoção da mulher, divulgação dos direitos, promoção da saúde, prevenção e combate à violência contra as mulheres no campo, cerrado, território urbano do DF e Entorno, entre outras ações. Durante o evento de encerramento, as participantes tiveram a oportunidade de ouvir relatos comoventes de mulheres que enfrentaram desafios no meio rural e encontraram maneiras de superá-los, como Terezinha Maria de Araújo, uma das participantes mais antigas do fórum. “O ano foi marcado por conquistas significativas, especialmente no empoderamento das mulheres e no fortalecimento do fórum. Vários núcleos rurais, anteriormente desprovidos de transporte público, foram atendidos, beneficiando as crianças que antes não podiam ir à escola e as pessoas sem carro que enfrentavam dificuldades para se deslocar até a cidade”, disse. Além de proporcionar um momento de confraternização, o encontro serviu como palco para apresentação de histórias inspiradoras de mulheres rurais O evento foi enriquecido por apresentações culturais diretamente da região rural, destacando o projeto das Sambadeiras de Roda. Além disso, foram realizados testes rápidos para o HPV, com o apoio da Fiocruz, enquanto a Secretaria de Saúde (SES-DF) ofereceu serviços de vacinação. A presença da Emater proporcionou orientações e a distribuição de mudas de plantas, e a Conafer contribuiu com serviços jurídicos e informações relacionadas à aposentadoria rural. As mulheres também desfrutaram de serviços de beleza e tiveram a oportunidade de trocar experiências sobre empreendedorismo. A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’águia, encarregada do atendimento às mulheres rurais, destaca os próximos passos do fórum. “Nosso objetivo é dar continuidade às ações e assegurar que a voz dessas mulheres seja ouvida. Reconhecemos que as mulheres rurais enfrentam desafios significativos, e é essencial que, como mulheres, cultivemos empatia umas pelas outras. O fórum desempenha um papel crucial ao fortalecer a união e promover discussões que resultam em conquistas significativas e assim será o próximo ano”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Campanha em terminais incentiva denúncias de violência contra mulheres

Quem passou pela Rodoviária do Plano Piloto na manhã desta terça-feira (12) pôde presenciar o lançamento da segunda fase da campanha Mulher, não se cale!, promovida pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) em parceria com o Instituto Inside Brasil. O objetivo é levar informação e conscientização às mulheres e homens que circulam na Rodoviária do Plano Piloto e nos terminais de ônibus do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires. A campanha incentiva mulheres que sofrem ou testemunham essas violências a não se calarem e denunciarem os agressores, além de encorajar terceiros a fazerem denúncias anônimas. De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira de Oliveira, o problema de violência contra a mulher envolve mais do que somente a mulher, mas também a família, os homens e toda a sociedade. “A violência é mais do que física e, às vezes, a mulher não sabe que está tendo esse tipo de violência. A gente tem que ir aonde a população está. Se a mulher, se a sociedade, se o homem não vai até a informação, a informação vai até eles. Só assim nós vamos virar essa página”, comenta a secretária. Secretária da Mulher, Giselle Ferreira: “A gente sabe que a violência não escolhe classe social, mas identifica que onde a mulher tem uma dependência econômica ela sofre mais” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A violência é como um incêndio, nunca começa grande. Então, a gente tem que entender esses sinais. Começa com palavras, com o empurrão, trocando senha, falando o que pode vestir, o que não pode vestir, controlando as amizades, deixando a mulher de ir ao seu vínculo familiar. São os sinais que a gente precisa divulgar cada vez mais”, ressalta. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou que a pasta está trabalhando de forma integrada com os demais órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). “É necessário que todos nós tomemos os esforços. É tão comum sermos acionados na segurança pública por vizinhos incomodados, por exemplo, com som de música alta. É interessante como ele é capaz de procurar a polícia para denunciar música alta, mas não denuncia o fato de que está ouvindo a vizinha ser agredida, espancada, aí nessas horas ele prefere não se envolver. Isso é errado, é um absurdo e a gente tem que mudar essa cultura de não participar e não denunciar. Em briga de marido e mulher, com certeza, a gente tem que ‘meter a colher’”, afirma o secretário. Secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar: “Em briga de marido e mulher, com certeza, a gente tem que ‘meter a colher'” Com um investimento de R$ 850 mil, a iniciativa pretende alcançar 100 mil pessoas diariamente. Na primeira fase, lançada em parceria com o Metrô-DF entre 28 de agosto e 27 de outubro deste ano, a SMDF alcançou cerca de 100 mil usuários do Metrô e 130 mil pessoas indiretamente, com ações presenciais em cinco estações e comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô. Sobreviventes da violência A administradora de Água Quente, Lúcia Gomes, também esteve no evento e trouxe relatos da própria história para trazer incentivo e fortalecer a campanha. “Eu sou uma sobrevivente da violência contra a mulher. Nós, mulheres, não podemos nos calar, principalmente depois de tudo que eu vivi, senti na pele. Mais do que nunca, eu estou abraçando essa campanha. É muito importante denunciar, não deixe que chegue ao extremo. Empurrou, xingou, fez qualquer coisa, já denuncia. Porque se você não vai percebendo, hoje ele te xinga, amanhã ele dá um empurrãozinho e você vai deixando. Quando pensa que não, você pode perder até sua vida se você não denunciar. Então, ao primeiro sinal de qualquer violência não deixe, não se cale e denuncie logo, para evitar o que aconteceu comigo. Eu quase perdi minha vida”, declara. Administradora de Água Quente, Lúcia Gomes: “Ao primeiro sinal de qualquer violência não deixe, não se cale e denuncie logo, para evitar o que aconteceu comigo. Eu quase perdi minha vida” A administradora também ressaltou a importância de a campanha ser realizada nos terminais rodoviários. “A gente vai atingir mais mulheres, que às vezes vêm trabalhar de manhã e voltam só à noite e, às vezes, não têm tempo de estar assistindo uma televisão, estar numa rede social. É muito bom trazer este projeto para rodoviária, que é um local que passa várias pessoas, às vezes você está passando ali, chama a atenção, vê o número de denúncia”, ressalta. Entre as pessoas que passavam próximo à campanha, estava Ricardo Castro, um jovem que já vivenciou o tema de perto. Ricardo perdeu a mãe para o feminicídio e sabe a urgência em efetuar as denúncias. “Tem que ser todo mundo, inclusive vizinhos, todo mundo tem que fazer sua parte. É importante, porque às vezes até a vítima fica com medo de denunciar. E quando o vizinho vê, tem essa atenção, esse cuidado, pode evitar muita coisa, pode salvar muitas vidas. Com base na educação, não só na escola como em casa, nunca passar pano, nunca apoiar. Nenhum motivo justifica um homem bater em uma mulher, nenhum”, frisa. Ricardo Castro, que perdeu a mãe vítima de feminicídio: “Sempre que presencio tento intermediar e não deixar acontecer. Não podemos esperar algo pior acontecer para só aí chamar a polícia” O auxiliar de farmácia também já chegou a presenciar um caso de violência contra uma mulher no Itapoã, onde um casal brigava e o homem tentava agredir a esposa. Imediatamente ele acionou a polícia. “Sempre que presencio tento intermediar e não deixar acontecer. Não podemos esperar algo pior acontecer para só aí chamar a polícia”, reforça. A técnica de secretariado Carlita Pereira de Araújo também passava pela Rodoviária e parou para participar do evento. Ela já trabalhou no canal de denúncias de violência contra a mulher (Disque 180) e destacou o momento escolhido para a campanha como essencial. “Essa campanha veio a calhar no final do ano. Nesse período, quando eu trabalhava lá, a demanda de denúncia era muito alta com os feriados prolongados. Já cheguei a trabalhar no Natal e Ano Novo, a gente teve um número muito grande de denúncias em decorrência do uso de bebidas alcoólicas, por exemplo”, relata. Carlita Pereira de Araújo: “A sociedade tem que ter consciência que para combater esse tipo de violência a gente tem que se unir e que a sociedade está ali para apoiar a mulher, confiando que o Estado tem uma rede de apoio que vai ampará-la” Carlita lembra que a violência contra a mulher é um problema de todos por ser um efeito dominó na sociedade. “Tanto as mulheres quanto as crianças daquela família sofrem. A filha acha que aquilo é um relacionamento normal, então ela vai ser agredida e vai achar normal, o filho acha que bater na mulher é normal, então tem que haver a quebra desse ciclo da violência. A sociedade tem que ter consciência que para combater esse tipo de violência a gente tem que se unir e que a sociedade está ali para apoiar a mulher, confiando que o Estado tem uma rede de apoio que vai ampará-la”, observa. Canais de atendimento à mulher O telefone 180 é o canal geral de atendimento às mulheres vítimas de violência, também utilizado para denúncia por terceiros. Atos de violência em andamento e urgentes são casos de polícia (PMDF), que deve ser acionada pelo 190. Para denúncias anônimas, o canal da Polícia Civil (PCDF) pode ser ativado pelo 197. Já atendimentos jurídicos para saber direitos, como guarda de filhos e outras questões, é disponibilizado o número 129, da Defensoria Pública, ramal 2. Além desses canais também há o site da Secretaria da Mulher e a rede social da pasta. Os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs) também atendem as mulheres, sendo oito espalhados pelo DF, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mulher também pode procurar a Casa da Mulher Brasileira, que funciona 24 horas e foca na autonomia econômica e capacitação da mulher. “A gente sabe que a violência não escolhe classe social, mas identifica que onde a mulher tem uma dependência econômica ela sofre mais”, pontua a secretária da Mulher. Segundo ela, 70% das mulheres que foram vítimas de feminicídio não procuraram ajuda e não denunciaram. Além disso, dados mostram que em 63% dos casos a família da vítima sabia da situação abusiva. “Procure ajuda, saia desse ciclo de violência. Mulher, não dê a segunda chance para esse ciclo. Quando tem a lua de mel, que é quando o homem fala que nunca mais vai acontecer, é onde acontecem as maiores violências. Nos ajude a divulgar, porque a informação empodera a mulher”, frisa Giselle. ?

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Programa Direito Delas oferecerá atendimento a vítimas de violência

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reforçar o atendimento às vítimas de violência e seus familiares na capital. Na manhã desta quarta-feira (29), o governador Ibaneis Rocha assinou o decreto que cria o programa Direito Delas. A iniciativa é uma reestruturação do Pró-Vítima, lançado em 2018 para o mesmo público. A mudança visa fortalecer o apoio às atendidas. A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o trabalho será conjunto: “Todos os esforços de todas as secretarias são para apoiar as nossas mulheres que sofrem violência doméstica” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Durante o lançamento, o chefe do Executivo cedeu o seu tempo de fala para a vice-governadora Celina Leão, que destacou as ações do GDF nos últimos anos em combate à violência contra a mulher: “O Governo do Distrito Federal não está parado. A Secretaria da Mulher foi criada na primeira gestão do governador Ibaneis. O DF foi a primeira unidade da Federação que criou a bolsa para órfãos de feminicídio. Todos os esforços de todas as secretarias são para apoiar as nossas mulheres que sofrem violência doméstica”. [Olho texto=”“Foi quase um ano inteiro de renovação para implementar um atendimento com assistência social, psicológica e jurídica” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a vice-governadora, o novo programa vem para dar suporte às mulheres e romper o ciclo da violência, impedindo que os casos se desdobrem em mortes. “Qual é a meta do governo? É combater qualquer tipo de violência, para que não se torne um feminicídio. Esse programa tão importante vai apoiar cada vez mais as nossas mulheres”, ressaltou. Assistência continuada Além da mudança de nome, que evita confusão com outra política pública – o Provid, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) –, a principal alteração do programa é a implementação das assistências jurídica e continuada das vítimas. “Nós entendemos que esse projeto precisava de um alcance ainda maior e que acompanhasse o ciclo dessa vítima desde a entrada até a saída. Foi quase um ano inteiro de renovação para implementar um atendimento com assistência social, psicológica e jurídica”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A presidente da Associação Mulheres Guerreiras em Ação, Maria de Fátima de Abreu, afirmou: “Essa ação é de grande valor, porque vou poder aprender e levar essa informação para as mulheres que atendemos e que são muito sofridas” [Olho texto=”Advogadas voluntárias prestarão assistência jurídica gratuita às mulheres atendidas pelo programa ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa também nasceu com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF) firmado por meio do acordo de cooperação técnica (ACT) assinado nesta manhã pelo governador Ibaneis Rocha durante a solenidade no Salão Branco do Palácio do Buriti. A parceria garante a disponibilização de advogadas voluntárias para a prestação de assistência e orientação jurídica gratuita às vítimas atendidas pelo programa, por meio da Fundação de Assistência Jurídica (FAJ). “A OAB entrará com a participação de amparo jurídico e de orientação jurídica para essas mulheres que, em virtude do seu estado de vulnerabilidade, muitas vezes não sabem dos seus direitos e não possuem condições de ter uma assessoria jurídica adequada; é para que elas possam ter a situação jurídica devidamente resguardada”, adiantou a vice-presidente da OAB-DF, Lenda Tariana. Cartilha “São soluções simples, mas assertivas”, reforçou a titular da Sejus, Marcela Passamani, sobre a cartilha recém-lançada e as publicações a serem instaladas nas UBSs do DF Outra novidade anunciada na solenidade foi o lançamento da cartilha Direito Delas. Trata-se de um documento físico e digital que reúne todos os órgãos e meios de ajuda disponíveis a vítimas de violência no Distrito Federal. Adesivos também serão colados nas 175 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF com o objetivo de ampliar a cobertura do programa. “São soluções simples, mas assertivas”, defendeu a secretária de Justiça e Cidadania. Além disso, em breve, uma nova unidade de atendimento será inaugurada na Estrutural. O espaço se une aos outros oito núcleos de atendimento do Pró-Vítima já em atividade no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas e Samambaia. Os locais serão renomeados como núcleos de atendimento Direito Delas. Funcionamento do programa O Direito Delas oferecerá gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. Os serviços são ofertados por uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa.  Podem ser beneficiadas pelo programa mulheres em situação de violência doméstica e familiar, vítimas de crimes contra a pessoa idosa, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e vítimas de crimes violentos. Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas: cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os serviços podem ser buscados diretamente pelos núcleos de atendimento Direito Delas ou por meio de encaminhamento dos órgãos governamentais competentes. A auxiliar administrativa Maria de Fátima de Abreu, presidente da Associação Mulheres Guerreiras em Ação,  fez questão de comparecer à solenidade para conhecer de perto o novo programa. “Para mim, essa ação é de grande valor, porque vou poder aprender e levar essa informação para as mulheres que atendemos e que são muito sofridas”, disse.  Veja, abaixo, onde encontrar os núcleos de atendimento Direito Delas. Plano Piloto ? Estação Rodoferroviária, Ala Norte, Sala 4. Telefones:  (61) 98314-0626 / 244-1119 / 2244-1282. Atendimento: das 8h às 17h Ceilândia ? Shopping Popular de Ceilândia – Espaço na Hora. Telefones:  (61) 98314-0620 /2244-1421 / 2244-1805.  Atendimento: das 8h às 17h Guará ? Lucio Costa – QELC Alpendre dos Jovens. Telefones: (61) 98314-0619 / 2244-1803 / 2244-1419. Atendimento: das 8h às 17h Paranoá ? Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D – Parque de Obras. Telefones: (61) 98314-0622 /2244-1801 / 2244-1417. Atendimento: das 8h às 17h Planaltina ? Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes, 1º andar, salas 111/114. Telefone: (61) 98314-0611. Atendimento: das 12h às 19h Recanto das Emas ? Estação da Cidadania – Céu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1. Telefones:  (61) 98314-0613 /2244-1424 / 2244-1808. Atendimento: das 8h às 17h Itapoã ? Praça dos Direitos – Quadra 203, Del Lago II. Telefones: (61) 98314-0632  / 2244-1802 / 2244-1418. Atendimento: das 8h às 17h Samambaia ? QS 402, Conjunto G, Lote 1. Telefone: (61) 98314-0792. Atendimento: das 8h às 17h.

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Agressores de mulheres que descumpriram medida protetiva são presos

No último domingo (26), equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foram acionadas após alarmes de descumprimento de medidas protetivas serem disparados na Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), que monitora vítimas e agressores 24 horas por dia. Os três transgressores foram presos. “A ação desse final de semana é prova de que a estratégia adotada tem sido efetiva. O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade e deve ser enfrentada com união de esforços em políticas coordenadas das forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil. Esta é uma luta de todos”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. [Olho texto=”“A ação desse final de semana é prova de que a estratégia adotada tem sido efetiva. O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade e deve ser enfrentada com união de esforços em políticas coordenadas das forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil. Esta é uma luta de todos”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte integrante dos cinco eixos do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, o Mulher Mais Segura reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher ao enfrentamento à violência doméstica e familiar. Além do acolhimento e assistência aos órfãos e vítimas, o programa instaura ações de estímulo à denúncia e conscientização do público masculino sobre seu papel no enfrentamento à violência de gênero em escolas, por exemplo, onde são realizados encontros com especialistas no assunto, referência em temas relevantes de segurança pública, relacionados à proteção da mulher. Segundo informações do Centro Integrado de Operações (Ciob), desde o início do programa foram realizadas 30 prisões por violação de zona de exclusão determinada pelo Judiciário. Em 2023, foram registradas 25 prisões, sendo quatro delas relacionadas ao monitoramento pelo aplicativo Viva Flor e 21 pelo Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). Atualmente, 535 vítimas são monitorados pelas tecnologias da SSP-DF. Mulher Mais Segura Segundo informações do Centro Integrado de Operações (Ciob), desde o início do programa foram realizadas 30 prisões por violação de zona de exclusão determinada pelo Judiciário | Foto: Divulgação/SSP-DF Criado com objetivo de fortalecer as ações integradas, aperfeiçoar processos e protocolos e reforçar mecanismos de proteção às mulheres, o programa reúne uma série de ações e medidas voltadas para o combate da violência de gênero, garantindo mais sincronia de ações e, consequentemente, mais eficiência. O DMPP monitora, pela tecnologia de georreferenciamento, em tempo real, agressor e agredida, sete dias por semana, 24 horas por dia. Com abrangência em todo o DF, o equipamento possibilita que as equipes de segurança acompanhem toda a movimentação de ambos, em tempo real. É possível saber se o perímetro de distanciamento determinado pelo Judiciário está sendo mantido ou não. Se não, ao mesmo tempo que as equipes atendem a vítima, uma ocorrência é registrada no sistema da PMDF, com os dados do agressor, localização e foto para que a prisão seja efetuada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aplicativo Viva Flor, disponibilizado às mulheres do programa Sistema de Segurança Preventiva para Mulheres em Medida Protetiva de Urgência, utiliza um aparelho semelhante a um smartphone, que, se ativado pela vítima, aciona imediatamente a equipe mais próxima para o atendimento. O objetivo é garantir maior celeridade ao atendimento e proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade social. “Em menos de 24 horas, efetuamos três prisões por violação de zonas de exclusão. O suporte e proteção às protegidas por meio da tecnologia e do olhar atento de nossos servidores é essencial para maior segurança dessas mulheres, o que indica que os protocolos criados pela Segurança Pública para protegê-las têm sido eficazes”, afirma o tenente coronel Alexandre Carvalho. Importância da denúncia A Secretaria de Segurança Pública, forças de segurança e órgãos do Judiciário realizam campanhas frequentes de prevenção ao feminicídio. O objetivo é alertar a população sobre a importância da denúncia dos casos de violência doméstica, convidando toda a população a repensar de que forma pode contribuir para a redução no número de casos. Segundo estatísticas levantadas pela Câmara Técnica de Monitoramento de Feminicídios (CTMHF), em 71,1% dos casos de feminicídio, a vítima não havia feito nenhum registro de violência doméstica. Ocorre que, durante a investigação, entre essas que não registraram, em 48,7% dos casos há informações no processo – a partir de depoimentos de parentes, vizinhos ou amigos – de que haviam sido vítimas de violência anterior – seja física, psicológica, moral, patrimonial ou sexual. Canais de denúncia Além do atendimento ininterrupto nas Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM) e em todas as delegacias do DF, denúncias podem ser realizadas de forma online; pelo email denuncia197@pcdf.df.gov.br; pelo telefone 197, opção zero; pelo WhatsApp (61) 98626-1197; e, ainda, em contato com a PMDF, através do número 190. *Com informações da SSP-DF

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Obras em estações do metrô conscientizam sobre violência contra mulher

Murais de grafite com a proposta de alertar a sociedade sobre a naturalização de agressões contra a mulher chamam a atenção do público na capital federal. As obras, criações das artistas Key Amorim e Ganjart, estão disponíveis nas estações de metrô Praça do Relógio e Águas Claras, respectivamente. O trabalho – que busca chamar a atenção para este dia 25, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres – faz parte da iniciativa “Não deixe ela virar paisagem”, realizada pelo Instituto Gloria, plataforma de transformação social que possui uma rede de apoio para combater o ciclo de violência contra mulheres e meninas e que conta com o apoio da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), por meio da Gerência de Projetos Especiais. A ação é executada pela agência Artplan. Apesar da similaridade das artes, há uma diferença que singulariza o trabalho de cada artista: enquanto Key Amorim ilustra uma mulher negra, Ganjart desenha uma mulher branca. O objetivo é sinalizar que a violência doméstica não escolhe cor, etnia ou classe social. A iniciativa também contou com mobiliários urbanos espalhados por Brasília, com réplicas da artista Key Amorim reproduzidas digitalmente. Já a figura da mulher representada por Ganjart foi projetada em alguns painéis da cidade, seguindo a mesma lógica do mural. Artista Key Amorim expõe seu trabalho na Estação Praça do Relógio | Fotos: Divulgação/Metrô-DF [Olho texto=”“Apoiar ações como essa do Instituto Gloria é fundamental para informar a todas as 160 mil pessoas que usam o Metrô-DF diariamente da importância de se combater a violência contra a mulher”” assinatura=”Handerson Cabral, diretor-presidente do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os grafites e a arte digital foram finalizados nesta sexta-feira (24), revelando a seguinte mensagem: “Vários tipos de violência aconteceram nesse muro, mas muita gente não percebeu. Não deixe a violência contra a mulher virar paisagem. Denuncie. Ligue 180”. No mural, há também um QR Code, que direciona as pessoas para que possam ver a transformação completa da obra em um sistema de realidade aumentada. Elas foram iniciadas no dia 19 deste mês. Durante cinco dias, quem passou pelas obras com o olhar mais atento teve a oportunidade de perceber a transformação das ilustrações femininas, de uma representação confiante e sorridente para semblantes tristes e inseguros, cujas mudanças representam diversos tipos de violência, como física, psicológica, patrimonial e moral. Ambos os grafites sofreram as mesmas alterações, e todas as intervenções no Metrô-DF ocorreram à noite, como forma de representar o silêncio muitas vezes existente em casos de violência contra a mulher. Os mobiliários urbanos, igualmente, foram trocados durante a madrugada, com as mesmas modificações realizadas junto ao muro de sua estação correspondente. Na Estação Águas Claras, a intervenção artística é de Ganjart “Apoiar ações como essa do Instituto Gloria é fundamental para informar a todas as 160 mil pessoas que usam o Metrô-DF diariamente da importância de se combater a violência contra a mulher”, destaca o diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. “Violência contra a mulher sempre esteve relacionada com processos culturais, ou seja, tão normalizada que impacta a não percepção social. Tudo vira paisagem. E o reflexo desta aceitação é o aumento contínuo da violência contra nós, mulheres”, afirma a fundadora e CEO do Instituto Gloria, Cristina Castro. A ação, igualmente, tem o objetivo de conscientizar sobre dados alarmantes na cidade. No Distrito Federal, de acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve um aumento de 205% nos casos de feminicídio, em comparação ao ano anterior. É mais que o triplo dos casos de 2022. *Com informações da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal   

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Multiplicadores são formados para enfrentamento à violência contra mulheres

O Encontro Formativo da Aliança Protetiva, realizado terça-feira (21), em Planaltina, abordou, com diversas áreas do poder público e da comunidade, a preparação de lideranças religiosas e sociais para atuarem como multiplicadores no enfrentamento à violência contra a mulher. “A manutenção da política pública que protege a mulher somente pode ser atingida com um trabalho conjunto, de forma unificada, entre forças de segurança, sociedade civil, comunidade, jovens e lideranças religiosas”, disse o secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury | Foto: Divulgação/SSP A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) promove uma série de treinamentos como parte integrante do Mulher Mais Segura, um dos eixos do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. O objetivo é preparar essas lideranças para orientação e encaminhamento de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade à rede de proteção, como forma de seguridade de direitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o evento, realizado no Cineteatro do Complexo Cultural de Planaltina, o secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, destacou a importância da participação da sociedade como prevenção à violência doméstica e familiar. “A manutenção da política pública que protege a mulher, em todas as esferas da sociedade, em sua integralidade, somente pode ser atingida com um trabalho conjunto, de forma unificada, entre forças de segurança, sociedade civil, comunidade, jovens e lideranças religiosas”. Participante do encontro, a subsecretária de Segurança Pública, Regilene Rozal, falou sobre a relevância da rede protetiva: “As mulheres vítimas de violência devem ter uma rede integrada de atendimento, segura e responsável, que possa orientar de forma correta e apropriada, caso a caso, todas as mulheres que procuram proteção”. *Com informações da SSP

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Palestras orientam sobre enfrentamento à violência contra mulheres

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realiza nesta terça-feira (21), a partir das 14h, o Encontro Formativo da Aliança Protetiva, no Cineteatro do Complexo Cultural de Planaltina (DF). Trata-se de um ciclo de palestras do projeto Aliança Protetiva, com foco na formação de lideranças religiosas e sociais para atuarem como multiplicadores no enfrentamento à violência contra a mulher. O projeto faz parte do eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, e aborda questões práticas e conceituais, destacando a atuação conjunta da sociedade civil. O objetivo é orientar lideranças religiosas e sociais para que possam fazer a identificação, a orientação e o encaminhamento de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade à Rede de Proteção, a fim de que seus direitos sejam assegurados, bem como suas vidas preservadas. Programação Painel I ? A relevância da rede protetiva: Regilene Siqueira Rozal, delegada de Polícia/PCDF e subsecretária de Prevenção à Criminalidade/SSPDF ? Instrumentos jurídicos da Lei Maria da Penha – Atuação judicial na aplicação da Lei Maria da Penha: Cristina Alves Tubino, advogada Painel II ? Atendimento e acolhimento especializado para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar: Maíra Castro, subsecretária de Enfrentamento à Violência da Secretaria da Mulher Painel III ? Atendimento policial especializado e proteção às mulheres vítimas de violência: Mariana Almeida, delegada de polícia (Deam II/PCDF) ? Atuação do policiamento de prevenção orientada à violência doméstica e familiar (Provid/PMDF): Mônica Pontes, capitão da Polícia Militar do DF e chefe da seção do Provid/PMDF Serviço Instituições religiosas e sociais no enfrentamento à violência contra à mulher Data: terça-feira (21) Hora: das 14h às 17h Local: Cineteatro do Complexo Cultural de Planaltina Endereço: Avenida Uberdan Cardoso, St. Administrativo Lote 02 – Planaltina/DF Acesse aqui a localização. *Com informações da SSP-DF

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Ação conjunta para enfrentamento à violência contra a mulher

Por meio da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) lança, nesta quarta-feira (8), uma parceria com a empresa Uber Brasil, objetivando o enfrentamento à violência contra a mulher no Distrito Federal. A cerimônia ocorre às 15h, na sala de gestão do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). Entre as ações, está prevista a disponibilização de transporte gratuito para mulheres vítimas de violência doméstica atendidas nas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e a divulgação de material educativo relacionado ao tema para motoristas e usuários cadastrados no aplicativo de transporte, além da entrega do selo Parceiro da Segurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é incentivar o registro de ocorrências nas delegacias pelas vítimas e informar a sociedade do DF sobre os tipos de violência contra a mulher, quais os canais de denúncia, locais para acolhimento, entre outros. A cooperação terá a duração inicial de 12 meses e prevê ainda o uso de uma assistente virtual, desenvolvida pela empresa Uber e pelo Instituto Avon, no âmbito do Projeto Ângela.   A assistente foi criada para atuar como porta de entrada para serviços de acolhimento e apoio às vítimas de violência doméstica, oferecendo contato com psicólogos e apoio jurídico, entre outras facilidades. Serviço Parceria da SSP com a Uber Brasil  ? Data: quarta-feira (8) ? Horário: 15h ? Local: Sala de Gestão Estratégica do Ciob – SDN Conjunto A, Edifício-Sede.    *Com informações da SSP

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Reunião do Conselho dos Direitos da Mulher destaca avanços e novos desafios

O Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF) reuniu-se, na tarde desta segunda-feira (9), na Escola de Governo (Egov), para a reunião ordinária, sob a presidência da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. O encontro foi marcado pela eleição da mesa diretora, na qual todos as integrantes elegeram três componentes. Uma atmosfera de renovação permeou a reunião com a presença das novas representantes eleitas para o biênio: a vice-presidente do conselho, Ivonice Campos, da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF); e a primeira e a segunda secretárias, Sueli Rodrigues, da Segov; e Arquilene Sousa, do Instituto Ark Realiza, respectivamente. [Olho texto=”“A composição da mesa é crucial para o direcionamento das atividades do conselho e para garantir uma representação diversificada e eficiente. Nosso compromisso é com a igualdade, a justiça e o empoderamento das mulheres do DF”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária da Mulher destacou que a eleição representa um compromisso renovado com a equidade de gênero e o combate a todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres. “A composição da mesa é crucial para o direcionamento das atividades do conselho e para garantir uma representação diversificada e eficiente. Nosso compromisso é com a igualdade, a justiça e o empoderamento das mulheres do DF”, ressaltou. A aprovação do calendário de reuniões para 2023 e janeiro de 2024 foi outro ponto de destaque. Essa medida visa assegurar a regularidade e continuidade das discussões e ações do conselho, permitindo uma programação consistente e eficaz para o desenvolvimento de iniciativas que promovam a igualdade de gênero. Políticas das Mulheres Sob a presidência da secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o CDM-DF elegeu sua mesa diretora na tarde desta segunda-feira (9) durante reunião ordinária | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Na ocasião, foi apresentada a Proposta da Capacitação do CDM-DF, um plano que visa aprimorar o conhecimento técnico dos membros do conselho, capacitando-os para um melhor desempenho em suas funções. Para a vice-presidente eleita, Ivonice Campos, “os debates são importantes para o fortalecimento das ações voltadas para os direitos das mulheres”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro ponto relevante foi a indicação de representantes da sociedade civil para monitoramento do Plano Distrital de Políticas para as Mulheres (PDPM). Essa medida reforça o caráter participativo do conselho, incorporando a voz da sociedade civil na fiscalização e avaliação das políticas públicas implementadas na região. A reunião demonstrou um comprometimento firme com a causa da igualdade de gênero e o avanço na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. A parte final da reunião abriu espaço para assuntos gerais, permitindo que as participantes pudessem trazer à tona temas que não estavam inicialmente na pauta, promovendo uma discussão aberta e abrangente. Conselho dos Direitos da Mulher Juntamente à Secretaria da Mulher, o CDM-DF é constituído por 25 membros titulares, sendo 12 provenientes do setor público do Distrito Federal e outros 12 representando entidades da sociedade civil, todos atuando na esfera de gênero. Confira a composição da nova mesa diretora do Conselho dos Direitos da Mulher: ? Doze representantes do poder público do Distrito Federal, sendo tanto da administração direta como da indireta, indicadas com os respectivos suplentes pelos dirigentes máximos das áreas adiante descritas, independente da estrutura governamental vigente à época: 1. Saúde; 2. Educação; 3. Casa Civil; 4. Diversidade; 5. Pessoa com Deficiência; 6. Economia; 7. Trabalho; 8. Segurança Pública; 9. Desenvolvimento Social; 10. Gestão Governamental; 11. Defensoria Pública; 12. IPEDF; ? Doze representantes de entidades da sociedade civil e dez suplentes, todas da área de gênero, selecionadas mediante processo seletivo público. Fale com o CDM-DF: Endereço: Ed. Anexo do Palácio do Buriti, 8º andar Contatos: (61) 3330-3103 ou cdmdf@mulher.df.gov.br *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal

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Estação Galeria recebe primeira ação da campanha ‘Mulher, não se Cale!’

A Secretaria da Mulher do DF (SMDF), em parceria com o Instituto Inside Brasil e apoio do Metrô-DF, lançou, na manhã desta quinta-feira (28), na Estação do Metrô Galeria, a campanha Mulher, não se Cale!. A ação ocorre até 27 de outubro e estará presente em dois trens e nas estações do DF de forma itinerante. A SMDF pretende alcançar diretamente cerca de 30 mil usuários do metrô, e 130 mil pessoas indiretamente, levando ações de conscientização e prevenção da violência contra a mulher. Ação de conscientização contra a violência de gênero na Estação do Metrô Galeria, nesta quinta-feira (28) | Fotos: Vinícius Melo/SMDF Estiveram presentes na cerimônia a vice-governadora Celina Leão, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e o secretário da Segurança Pública, Sandro Avelar, a deputada distrital Jane Klébia e a gerente de Projetos Especiais do Metrô, Letícia Divina. Para a vice-governadora, a luta contra a violência de gênero é uma pauta de toda a sociedade. [Olho texto=”“O suporte do Estado é fundamental para que todas saiam da situação de vulnerabilidade e do ciclo de violência. Queremos que cada mulher tenha o seu emprego e crie seus filhos de forma segura”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora” esquerda_direita_centro=”direita”] “As mulheres devem ser encorajadas a fazer a denúncia e, para isso, criamos campanhas e programas como essa iniciativa. O suporte do Estado é fundamental para que todas saiam da situação de vulnerabilidade e do ciclo de violência. Queremos que cada mulher tenha o seu emprego e crie seus filhos de forma segura”, destaca Celina. A campanha vai orientar as mulheres que sofrem ou testemunham tipos de violência doméstica, além de conscientizar homens a não praticarem agressões e ampliar o debate sobre a violência de gênero. “A informação salva a mulher. Vamos ampliar a campanha para ocupar os espaços públicos do DF e conscientizar a todos que a pauta da mulher é de todos”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Os estandes de divulgação, conscientização e apoio do projeto estarão montados, em datas específicas, nas estações do metrô Central, Galeria dos Estados, Águas Claras, Praça do Relógio e Ceilândia Centro, locais com os maiores fluxos de circulação de pessoas, sendo estratégico para o alcance de um público maior. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, fala no lançamento da campanha ‘Mulher, não se Cale!’, evento que contou com a participação da vice-governadora Celina Leão A ação presencial conta com uma equipe de cinco mobilizadores, treinados pela equipe da SMDF, para realizarem a abordagem às pessoas sobre os diferentes tipos de violência, seus impactos, as causas subjacentes e os direitos das mulheres, com o objetivo de romper com os estereótipos de gênero e promover uma cultura de respeito e igualdade, quebrando o ciclo de violência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do material de apoio distribuído pela equipe, a campanha estará presente em todas as estações do metrô do Distrito Federal por meio da adesivagem dos trens, escadas, paredes e cartazes. O estande contará com um ambiente instagramável, para abordar o assunto com sensibilidade e incentivar a reflexão sobre o tema. Quem divulgar em suas redes sociais a fotografia do local, com a hashtag #mulhernaosecale, será presenteado com uma foto em alta qualidade. Ações presenciais: ? Estação Galeria: 28 e 29 de setembro, 2 e 3 de outubro ? Estação Central: 4, 5, 6, 9 e 10 de outubro ? Estação Águas Claras: 11, 13, 16 e 17 de outubro ? Estação Praça do Relógio: 18, 19, 20 e 23 de outubro ? Estação Ceilândia Centro: 24, 25, 26, 27 e 28 de outubro Comunicação visual na estação e itinerante pelo trem, de 28 de setembro a 28 de outubro: ? Samambaia Sul ? Furnas ? Taguatinga Sul ? Guará ? Feira ? Shopping ? Arniqueira ? 108 Sul ? 102 Sul Comunicação visual itinerante pelo trem, de 28 de setembro a 28 de outubro: ? Samambaia ? Ceilândia ? Ceilândia Norte ? Ceilândia Centro ? Guariroba ? Ceilândia Sul ? Centro Metropolitano ? Praça do Relógio ? Estrada Parque ? Concessionárias ? Águas Claras ? Terminal Asa Sul ? 114 Sul ? 112 Sul ? 110 Sul ? 106 Sul ? Galeria ? Central Acesse aqui para saber mais informações sobre a campanha. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Calendário escolar do DF terá Semana de Enfrentamento contra o Machismo

Foi publicado nesta segunda-feira (4), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Decreto nº 44.918, de 1° de setembro de 2023, que regulamenta a valorização das mulheres e o combate ao machismo na rede pública de ensino do DF. Com o normativo, algumas ações serão implementadas e reforçadas nas escolas públicas do DF. A vice-governadora Celina Leão assinou, na última sexta (1º), atos normativos que fortalecem a luta contra violência de gênero | Foto: Mary Leal/SEEDF Fica estabelecido que cada unidade escolar poderá criar uma equipe multidisciplinar, com a participação de docentes, alunos, pais e voluntários, para a promoção de atividades didáticas, informativas, de orientação e conscientização sobre os direitos das mulheres e de combate ao machismo. Além disso, o calendário escolar contará, no mês de março, com a Semana de Conscientização e Enfrentamento contra o Machismo. [Olho texto=”“A rede vai trabalhar constantemente na formação dos profissionais com o programa Maria da Penha Vai à Escola e outras medidas para coibir essa cultura machista que ainda é muito forte na sociedade”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] “Trabalhamos a rede pública para isso e incluímos no calendário de 2024, uma semana de combate à violência contra mulher e a violência de gênero. Vai estar no calendário todos os anos. A rede vai trabalhar constantemente na formação dos profissionais com o programa Maria da Penha Vai à Escola e outras medidas para coibir essa cultura machista que ainda é muito forte na sociedade”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Durante a semana, poderão ser desenvolvidas campanhas educativas, informativas e de conscientização que abranjam a valorização das mulheres e o combate à opressão e à desigualdade. A finalidade é integrar a comunidade, as organizações da sociedade civil e os meios de comunicação, nas ações multidisciplinares de combate ao machismo, bem como coibir atos ou comportamentos que inferiorizem, degradem ou desumanizem a mulher. [Olho texto=”“O machismo é uma forma de violência que começa na mente das pessoas. Levando o assunto para dentro da sala de aula, podemos inspirar uma mudança duradoura na sociedade”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O calendário escolar deverá incorporar a temática da igualdade de condições sociais e direitos entre homens e mulheres de forma transversal, no currículo escolar e no Projeto Político-Pedagógico das Unidades Escolares, ou seja, o tema deverá ser abordado por mais de uma disciplina, de modo a passar por todas as áreas. Conforme o decreto, considera-se machismo as práticas fundamentadas na crença, na inferioridade e na submissão da mulher ao sexo masculino. “O machismo é uma forma de violência que começa na mente das pessoas. Levando o assunto para dentro da sala de aula, podemos inspirar uma mudança duradoura na sociedade. Entendemos a importância de o governo e todos trabalharem juntos em prol das mulheres, pois a igualdade de gênero não é uma questão de mulheres contra homens, mas de todos colaborando para criar um mundo mais justo e igualitário”, acredita a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Comitê de prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para garantir a implementação das ações, o normativo institui o Comitê de Prevenção e Combate ao Machismo e Valorização da Mulher na Rede Pública de Ensino do DF. O grupo irá elaborar normas e materiais que coíbam a prática do machismo e os atos de agressão, discriminação, humilhação, intimidação, constrangimento ou violência contra as mulheres. Como a luta pela defesa da mulher é um tema transversal, o comitê será composto por representantes das secretarias de Educação, da Mulher e da Justiça e Cidadania. Os membros serão designados por portaria conjunta entre as pastas citadas. Outros órgãos e entidades da sociedade civil podem participar do comitê na condição de convidados. Na edição do DODF de hoje, foram publicados também outros normativos que fortalecem legalmente a luta no combate à violência e asseguram direitos e proteção à mulher: ? Lei nº 7.314, de 1º de setembro de 2023: estabelece medidas de assistência financeira, em caráter temporário, aos órfãos de feminicídio no Distrito Federal; ? Decreto nº 44.919, de 1° de setembro de 2023: regulamenta a Lei n° 7.264, de 11 de maio de 2023, que institui mecanismos para coibição da violência contra a mulher. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Programa oferecerá capacitação em áreas tecnológicas a mulheres

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti) realizou, nesta segunda (28), um seminário sobre o combate à violência contra a mulher. A iniciativa fez parte da programação de atividades do Agosto Lilás e teve como objetivo promover a discussão sobre as diferentes formas de violência e como preveni-las. DF Inova Tech oferecerá cursos de capacitação profissional em áreas tecnológicas para mulheres e, em especial, para aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade social | Foto: Divulgação/Secti-DF Durante o seminário, a Secti anunciou que o programa DF Inova Tech oferecerá cursos de capacitação profissional em áreas tecnológicas para mulheres e, em especial, para aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. “A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação possui atuação transversal e, nesta perspectiva, tem centrado esforços no sentido de estabelecer parcerias e cooperações com outras pastas e órgãos públicos para propor e implementar soluções tecnológicas e inovadoras para os principais desafios que vivemos aqui no Distrito Federal”, afirmou o secretário Gustavo Amaral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância da colaboração entre órgãos públicos e da sociedade em geral no combate à violência contra a mulher e afirmou que a tecnologia e a inovação são aliadas neste processo. “O GDF tem implementado várias iniciativas com o objetivo de reduzir os altos índices de violência. Uma das medidas foi a criação do aplicativo Viva Flor para dar suporte às vítimas. Este é apenas um dos exemplos de como a tecnologia e a inovação podem contribuir.” Andrea Costa, advogada e professora universitária, reforçou a importância de as mulheres estarem atentas aos sinais de violência doméstica e denunciarem os casos. “É fundamental que as mulheres estejam alertas e que registrem o boletim de ocorrência. Desta forma, o poder público poderá se munir destas informações para traçar medidas efetivas”, complementou. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) 

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DF será pioneiro em auxílio financeiro a órfãos do feminicídio

No encerramento das atividades do Agosto Lilás, mês voltado para o combate à violência contra a mulher, a governadora em exercício Celina Leão destacou as ações do GDF em prol do público feminino, entre elas a pioneira criação de um auxílio financeiro a órfãos do feminicídio. A fala ocorreu nesta segunda-feira (28) na própria Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), onde o projeto de lei nº 549/2023 foi aprovado e permitiu a criação do programa Acolher Eles e Elas. O projeto agora aguarda a sanção e regulamentação pelo GDF. A governadora em exercício Celina Leão participou do encerramento das atividades do Agosto Lilás, na Câmara Legislativa do DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Políticas públicas para mulheres precisam de recursos sim. Seremos a primeira unidade da Federação que aprova e repassa essa distribuição de renda direta a órfãos do feminicídio. Em menos de dez dias, essa Casa aprovou o projeto de lei, e teremos a honra de sancionar a lei, e a Secretaria da Mulher, de regulamentar”, declarou Celina Leão. Para ter acesso ao benefício, é preciso observar os seguintes requisitos: ter ficado órfão em decorrência de feminicídio, ser menor de 18 anos ou estar em situação de vulnerabilidade até os 21 anos, residir no DF por, no mínimo, dois anos e comprovar estar em situação de vulnerabilidade econômica. “É na escola que essa questão precisa ser trabalhada desde a primeira infância”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá “Nós não queríamos perder nenhuma mãe, mas o mal da feminicídio permanece, então o Estado tem que amenizar esse sofrimento para quebrarmos o ciclo da violência. Além do recurso financeiro, também tem esse apoio psicológico. É o mínimo que o Estado pode fazer para cessar esse mal”, pontuou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, pasta responsável por regulamentar o projeto de auxílio do GDF. Durante o evento Mulheres em si: pela valorização de meninas e mulheres do Distrito Federal, a governadora em exercício também determinou que a Secretaria de Educação do DF (SEE) regulamente, no DF, a lei federal nº 14.164/2021, que institui a Semana de Combate à Violência contra a Mulher em todo o Brasil, com a orientação de que as instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio devem abordar conteúdos sobre o enfrentamento à violência contra a mulher. Ela ainda sugeriu ao presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz, criar uma lei distrital que obrigue todos os cursos de formação de policiais a ter um capítulo que trate da questão de proteção da mulher e do combate à violência. “O Estado tem que amenizar esse sofrimento para quebrarmos o ciclo da violência”, ressaltou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira “Não poderia deixar de dar visibilidade a essa pauta. Tem muita coisa boa sendo feita, mas isso precisa ser enxergado. É importante a Secretaria de Educação abrace essa pauta, mas abraçar mesmo. A percepção dessa violência num país tão machista como o nosso passa despercebida; passa uma fala, num comportamento abusivo, e termina num feminicídio”, acrescentou Celina Leão. Na educação o tema também está presente. Em 14 edições do Maria da Penha vai à Escola (MPVE), mais de 1,2 mil educadores foram capacitados no curso promovido em parceria entre a Secretaria de Educação e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). A Secretaria de Educação ainda se comprometeu a incluir nos componentes curriculares questões de combate à violência. “É na escola que essa questão precisa ser trabalhada desde a primeira infância. A nossa rede tem um trabalho na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação [Eape], que é o programa Maria da Penha Vai à Escola. Trabalhamos todo esse ciclo que envolve a violência de gênero e como evitar que a criança cresça sendo um agressor. Pela primeira vez, colocamos no último edital de contratação temporária que a formação será obrigatória para os educadores”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os números do país reforçam a importância de eventos como o da CLDF. A cada dois minutos, uma mulher é agredida no país, e a cada sete horas uma é morta por um parceiro ou ex-parceiro. Esses números alarmantes e o fato de o Brasil ser o quinto colocado no ranking mundial do feminicídio têm levado gestores públicos em todo o país a adotar ações efetivas para prevenir e combater a violência. Agosto Lilás [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Agosto Lilás é uma campanha que faz referência ao aniversário da lei Maria da Penha, instituída pela lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2023 completou 17 anos. No GDF, a campanha é coordenada pela Secretaria da Mulher (SMDF), com foco na conscientização da sociedade sobre a necessidade do fim da violência contra a mulher. Durante todo o mês de agosto, a campanha tem reunido parceiros governamentais e não governamentais com a promoção de palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos. Essas ações têm ocorrido em diversos espaços, desde o Congresso Nacional até escolas, contemplando ainda o Parque da Cidade e estações de metrô.

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GDF conscientiza usuários do Parque da Cidade contra violência de gênero

O combate à violência de gênero movimentou o Parque da Cidade neste sábado (19) com uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF). A população que esteve no parque e passou pelo Estacionamento 10 recebeu orientações sobre como denunciar casos de violência e também participou de atividades e assistiu atrações musicais. Ação do GDF no Parque da Cidade, neste sábado (19), para orientar a população sobre canais de atendimento e de denúncia contra a violência de gênero | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A programação faz parte da campanha Agosto Lilás 2023, coordenada pela Secretaria da Mulher, com foco na conscientização da sociedade sobre a necessidade do fim da violência contra a mulher. Servidores do governo detalharam serviços da rede de atendimento à mulher e também divulgaram a Lei Maria da Penha. Durante todo o mês de agosto, a campanha tem reunido parceiros governamentais e não governamentais com a promoção de palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos. Essas ações têm ocorrido em diversos espaços, desde o Congresso Nacional até escolas e estações de metrô. “Estamos com programação o mês inteiro de enfrentamento à violência doméstica e familiar. Estamos com essa conscientização no Parque da Cidade, mostrando onde elas podem buscar ajuda e fazendo a divulgação do Canal 180, que é onde a mulher vai procurar informações. A violência é mais do que física, ela começa com palavras, com um empurrão, ela vem com sinais, que devem ser alertados por todos nós. Onde pudermos, nós estaremos indo até a população para divulgar nossas ações”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Precisamos parar a violência e a denúncia é algo imprescindível”, diz a médica veterinária Elaine Sousa Holanda, que atendeu muitos casos de violência contra a mulher quando era enfermeira A médica veterinária Elaine Sousa Holanda passeava de patins pelo Parque da Cidade quando avistou a estrutura montada pela Secretaria da Mulher. Ela fez questão de conversar com as servidoras e passar uma mensagem sobre a importância do Agosto Lilás e o tema. “Sou voluntária em algumas instituições, quando era enfermeira atendi muitos casos de violência contra a mulher, então é um tema que me toca a fundo mesmo. É importante esse tipo de ação pela conscientização, pois muitas pessoas acham que a luta contra a violência contra a mulher é mimimi ou que o feminicídio não é uma realidade, então é válido pela questão da conscientização de todas as classes. Precisamos parar a violência e a denúncia é algo imprescindível. Precisamos ser uma por todas e todas por uma”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a servidora pública Keli Andrade, a iniciativa do governo em buscar locais de grande fluxo é um ponto positivo e essencial para maior alcance. “Abordar a população em um local de alta densidade é importante porque sensibiliza, dispõe para as mulheres os locais onde elas podem recorrer e sensibiliza as crianças de que as mulheres devem ser respeitadas sempre.” O Agosto Lilás é uma campanha que faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2023 completou 17 anos. Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Regilene Rozal, a denúncia antes de uma violência física ocorrer é primordial. “A violência doméstica que gera o feminicídio normalmente não é um fato isolado. É importante as pessoas identificarem a situação de violência, antes que aconteça a violência física, que já é um estágio avançado. É preciso identificar um xingamento, um excesso de controle, ciúme excessivo do parceiro, isolamento da mulher. Tudo isso são sinais, indicativos de uma violência doméstica. É preciso denunciar porque às vezes não é uma situação criminal, mas que a família precisa de apoio social e psicológico”, detalha.

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GDF encaminha à CLDF projeto de auxílio financeiro a órfãos do feminicídio

O Governo do Distrito Federal (GDF) encaminhou, nesta quarta-feira (16), um projeto de lei à Câmara Legislativa (CLDF) que estabelece medidas de assistência financeira, em caráter temporário, aos órfãos de feminicídio. Intitulado Programa Acolher Eles e Elas, o auxílio será de até um salário mínimo (R$ 1.320) por criança ou adolescente, de acordo com a disponibilidade orçamentária. [Olho texto=”“Nosso governo vai trabalhar e apoiar cada iniciativa que busque amparar as famílias e seguir combatendo esse crime contra as mulheres”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ter acesso ao benefício, é preciso cumprir os seguintes requisitos: ter ficado órfão em decorrência do feminicídio, ser menor de 18 anos ou estar em situação de vulnerabilidade até os 21 anos, residir no DF por no mínimo dois anos e comprovar estar em situação de vulnerabilidade econômica. O programa tem como objetivo suprir necessidades básicas dos beneficiários, como alimentação, moradia, educação, saúde e acesso à cultura e ao lazer. Conforme avalia o governador Ibaneis Rocha, a medida é importante para o fortalecimento da rede de apoio ofertada pelo GDF. “Trabalhamos nesse projeto de lei desde a força-tarefa de combate ao feminicídio, lançada no início do ano, e agora encaminhamos para que a Câmara Legislativa vote em regime de urgência. Tenho certeza que os nossos deputados vão apreciar o projeto o quanto antes para que possamos estabelecer essa medida e assim oferecer um apoio financeiro aos órfãos do feminicídio. Nosso governo vai trabalhar e apoiar cada iniciativa que busque amparar as famílias e seguir combatendo esse crime contra as mulheres”, afirmou o governador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do auxílio, o governo local vai promover novas ações de sensibilização, divulgação e orientação à população sobre a importância do combate ao feminicídio. Caberá ainda a divulgação do programa e os direitos dos beneficiários. Parcerias com entidades públicas e privadas também fazem parte do programa, como medida para ampliar a rede de apoio e oferecer eventuais oportunidades de capacitação profissional. As despesas do programa vão sair do orçamento da Secretaria da Mulher (SMDF). “Além das mulheres que perdem suas vidas de maneira cruel e injusta, há também os órfãos, aqueles que perdem suas mães, seus pilares de amor e proteção, para a violência de gênero. Essas crianças e jovens são as vítimas silenciosas de um crime hediondo que deixa cicatrizes emocionais e psicológicas por toda a vida”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.

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GDF é reconhecido por sua atuação em prol dos direitos das mulheres

As ações do Governo do Distrito Federal (GDF) foram destaque em sessão solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na tarde desta segunda-feira (7), durante as comemorações pelos 17 anos da Lei Maria da Penha. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que estava acompanhada pela subsecretária de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Maíra Castro, pontuou a importância de instituir políticas públicas de combate à violência contra a mulher na formação escolar de crianças. [Olho texto=”“A Secretaria da Mulher trabalha incansavelmente para fomentar a igualdade de gênero e conscientizar a população sobre esse tema crucial para que consigamos eliminar por completo a violência doméstica”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Lei Maria da Penha representa um marco significativo na batalha contra a violência de gênero no país. Apesar dos progressos alcançados, permanecem desafios a serem superados. Reconhecemos que a transformação necessária em nossa sociedade começa pela educação. A Secretaria da Mulher trabalha incansavelmente para fomentar a igualdade de gênero e conscientizar a população sobre esse tema crucial para que consigamos eliminar por completo a violência doméstica”, disse Giselle Ferreira. A iniciativa do evento na CLDF foi da deputada Doutora Jane e contou com a presença de autoridades, especialistas, representantes da sociedade civil e de mulheres que foram beneficiadas pela Lei Maria da Penha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Campanha Agosto Lilás A campanha Agosto Lilás 2023, coordenada pela Secretaria da Mulher (SMDF), tem como objetivo a conscientização da sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher. Com diversos tipos de eventos, a ação vai divulgar a Lei Maria da Penha, os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes. A campanha vai reunir diversos parceiros governamentais e não governamentais, ao promover palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos para se fortalecer e consolidar, cada vez mais, como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF

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Biblioteca Nacional promove palestras contra feminicídio

Contribuir para uma sociedade em que não vire rotina ver vidas de mulheres ceifadas. Esse é o propósito da Biblioteca Nacional de Brasília ao receber o evento Invisibilidade mata, conhecimento salva: basta de violência contra a mulher!, nesta quinta-feira (27), às 19h. A iniciativa do Instituto Fazer o Bem levará à sede da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) palestras, apresentações artísticas e sessão coletiva de autógrafos de autores locais. A entrada é gratuita mediante inscrição pela plataforma Sympla. A secretária adjunta da secretaria de Cultura e Economia Criativa, Patrícia Paraguassu, defende que todos os espaços de construção do pensamento e de interação social promovam eventos para discutir as causas da violência contra a mulher. “Trata-se de assunto urgente que deve ser ampliado e debatido nos mais diversos ambientes; essa corrente de informação e conhecimento sobre o tema deve atingir o maior número de pessoas possível”, defende a gestora. “Precisamos refletir e combater esse problema tão complexo que já vitimou tantas mulheres esse ano no DF”, diz a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apenas no primeiro semestre deste ano, o Distrito Federal já registrou 20 feminicídios, três a mais que o ano inteiro de 2022. “Não podemos ficar calados. Toda a sociedade tem que se mobilizar, pois os números falam por si”, argumenta a diretora do Instituto Fazer o Bem (Isfabem), Laíse Horácio. Serviço Evento: Invisibilidade mata, conhecimento salva: basta de violência contra a mulher! Quando: Hoje (27), das 19h às 21h45 Onde: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília Quem organiza: Instituto Fazer o Bem Inscrições gratuitas: até o início do evento, pelo Sympla Programação ? 19h: Abertura com performance da escritora Ana Rossi e formação da mesa ? 19h20: Palestra de Alice Bianchini: Feminicídio: uma morte anunciada e evitável, com mediação de Ana Paula Trento ? 20h: Intervenção cultural ? 20h20: Palestra de Lazara Carvalho: Sororidade: a importância das redes de mulheres no combate ao feminicídio, com mediação de Laíse Horácio ? 21h: Intervenção Cultural com sessão de autógrafos com escritoras: Adelaide Paula, Adriana Araújo, Ana Beatriz Cabral, Ana Rossi, Clinaura Lima, Lande Trindade Bonfim, Luciane Mustafá, Maria Felix Fontele, Maria Cristina Guilherme e Nilva Souza. *Com informações da Secec

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Registros de Maria da Penha Online crescem 34% este ano

O número de registros de Maria da Penha Online, instrumento disponível na Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para relatar violência doméstica e familiar, cresceu 34% no comparativo do primeiro semestre deste ano com o mesmo período do ano passado. O aumento foi de 465 ocorrências nos seis primeiros meses de 2022 para 622 de janeiro a junho deste ano. Após o cadastro do fato na ferramenta Maria da Penha Online, ele é recepcionado com prioridade – com alerta sonoro e visual – pela Delegacia Eletrônica | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A Delegacia Eletrônica encontra-se em terceiro lugar na quantidade de registros de ocorrências não flagranciais relacionadas à Lei Maria da Penha, levando em consideração as demais delegacias de polícia, ficando atrás apenas das delegacias especializadas Deam I e Deam II”, destaca a delegada adjunta da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do DF, Brenda Limongi. Também houve um aumento nos pedidos de medidas protetivas online. De janeiro a junho deste ano, foram 518 solicitações, um acréscimo de 49%. No mesmo período no ano passado foram 348. O registro virtual dá mais celeridade ao envio e análise do requerimento pelo Poder Judiciário, que, segundo a PCDF, têm um tempo médio de 4h35. Arte: Agência Brasília “Há um caso concreto em que, às 9h, foi realizado o registro online de ocorrência pela vítima. Às 9h15 o policial da Delegacia Eletrônica fez contato telefônico com a vítima e às 10h45 houve o envio eletrônico ao Judiciário das Medidas Protetivas de Urgência (MPU). Às 12h45 as MPU foram deferidas e às 14h30 o oficial de Justiça afastou do lar o ofensor”, lembra. Em 2021, foram instaurados 1.229 inquéritos policiais com fundamento nas ocorrências relacionadas à Lei Maria da Penha, sem flagrante, registradas pelo site da Delegacia Eletrônica, sendo atendidas 1.344 vítimas. Em 2022, 1.126 inquéritos policiais foram instaurados, alcançando 1.265 mulheres vítimas de violência doméstica. Em 2023, no período de janeiro a maio, foram 508 inquéritos, com 582 vítimas atendidas. Como funciona A ferramenta Maria da Penha Online é usada para registro de ocorrências que se enquadrem na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), como violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral. Após o cadastro do fato, ele é recepcionado com prioridade – com alerta sonoro e visual – pela Delegacia Eletrônica. Em seguida, um policial especializado faz um contato telefônico com a vítima. Arte: Agência Brasília Na oportunidade, é formalizada a oitiva, instruído o requerimento de medidas protetivas e preenchido o questionário de avaliação de risco. Também é verificada a necessidade de acompanhamento da vítima para atendimento médico e realização de exame de corpo de delito, retirada de pertences e até encaminhamento à Casa Abrigo. Além disso, é feita a pesquisa de antecedentes criminais e identificação civil dos envolvidos. “A Delegacia Eletrônica forma autos apartados (um conjunto de documentos) com toda a documentação elaborada e, simultaneamente e via sistema eletrônico, encaminha ao Poder Judiciário para análise do requerimento de medidas protetivas de urgência e à unidade policial responsável para a devida instauração de inquérito policial, representação pela prisão do agressor, busca e apreensão de arma de fogo, etc”, explica Brenda Limongi. A ocorrência registrada, após a homologação, é encaminhada para o e-mail fornecido pelo comunicante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O formato online permite o acolhimento de vítimas com alguma dificuldade de mobilidade ou até que tenham receio do registro. “Elas podem fazer de onde estiverem, por meio de qualquer computador, tablet ou do próprio celular”, defende. “Assim há uma diminuição na subnotificação dos casos de violência doméstica, bem como redução de revitimizações, além de desafogar as delegacias convencionais que podem redirecionar um número de policiais do balcão de registro de ocorrências para investigação”, completa a delegada. Campanhas de divulgação Em 14 de julho, o Governo do Distrito Federal (GDF) sancionou a Lei nº 7.277/2023, que determina a realização de campanhas de divulgação da ferramenta Maria da Penha Online. Para a delegada, a iniciativa vai ampliar ainda mais a utilização do canal de atendimento para mulheres vítimas de violência. “Espera-se que cada vez mais mulheres possam ser atendidas por este serviço, que é muito mais simples e célere, possibilitando às vítimas de obterem as medidas protetivas de urgência com muito mais rapidez”, analisa.  

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Programa ampara e orienta vítimas de violência doméstica no DF

O combate às agressões e abusos no âmbito familiar, sobretudo contra mulheres, no Distrito Federal conta com o apoio do Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). Coordenado pela Polícia Militar (PMDF), o projeto realizou, entre janeiro e maio deste ano, 10.318 visitas a 1.972 famílias em contexto de violência. Provid busca prevenir a violência doméstica e familiar por meio de ações educativas e acompanhamento policial após atendimento emergencial a vítimas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Instituído formalmente e regulamentado em 2021, o programa consiste em um policiamento orientado feito após o atendimento emergencial às vítimas, com o objetivo de enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar por meio de ações educativas e intervenções nos núcleos familiares. [Olho texto=”“A vítima sente que tem apoio e o autor vê que a polícia está acompanhando o caso e que pode ser penalizado. Isso cria segurança”” assinatura=”Isabela Almeida, chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acompanhamento é feito por policiais militares voluntários que são capacitados para atuar contra a violência doméstica. As visitas ocorrem a cada 15 dias, enquanto perdurarem os fatores de riscos. Durante o atendimento, a vítima é orientada sobre os direitos e as providências que pode tomar em relação ao fato. Além disso, a família e o autor da violência também são acompanhados pelos policiais. “Assim podemos verificar in loco como está a situação daquele núcleo familiar e os encaminhamentos que vão sendo tomados a partir de outros órgãos”, afirma a chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública da PMDF, major Isabela Almeida. “A vítima sente que tem apoio e o autor vê que a polícia está acompanhando o caso e que pode ser penalizado. Isso cria segurança”, completa. A major destacou que até hoje não foi registrado nenhum caso de feminicídio envolvendo vítimas acompanhadas pelo programa. O serviço é gratuito e prestado pela PMDF. Para?mais informações, pode ser realizado?contato por meio dos seguintes telefones: 3190-5291 e 3190-5293. Em casos de situações de emergência, a orientação é entrar em contato pelo 190. Atendimentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os números deste ano seguem o aumento dos atendimentos que ocorreram nos dois últimos anos. Em 2022, foram registrados 24.312 atendimentos a 2.278 famílias. No ano anterior, o Provid fez 20.683 visitas a 1.953 famílias. Nos anos de 2020 e 2018, foram 14.368 e 12.160 acompanhamentos para 1.598 e 1.189 famílias, respectivamente. “Temos tido um crescimento no número de atendimentos e visitas. Durante a pandemia houve uma ampliação do efetivo do Provid para todas as regiões administrativas. A procura é grande e aumentamos a disponibilidade das equipes”, revela a major Isabela Almeida. Os casos são encaminhados pelos órgãos que compõem a rede de apoio e enfrentamento à violência doméstica e familiar, como o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). Também há situações mediante solicitação da vítima ou por denúncias anônimas. “É feito um filtro pelas equipes de policiamento ordinário e nós buscamos essas pessoas vítimas de violência para o atendimento. Existe todo um protocolo para o acompanhamento. O principal deles é a pessoa aceitar receber as visitas periódicas”, explica a major. Onde solicitar o atendimento do Provid: ?? Asa Sul, Vila Telebrasília e Lago Sul (1º BPM) SPO Área Especial, Conjunto 4, Setor Policial Sul, Asa Sul Telefones: (61) 3190-1150 e 99136-2107 E-mail: 1bpm.provid@pm.df.gov.br ??? Taguatinga (2º BPM) Endereço: QNB Área Especial nº 8, Avenida SAMDU, Taguatinga Norte Telefones: (61) 3190-0226, 3190-0227 e 99969-3866 E-mail: 2bpm.provid@pm.df.gov.br ??? Asa Norte (3º BPM) Endereço: SAAN QD 03, LT 1.350 Telefone: (61) 99969-2957 E-mail: 3bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Guará (4º BPM) Endereço: AE 10, Módulo A, Guará II Telefones: (61) 3190-0453 e 99961-2939 E-mail: 4bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro (7º BPM) Endereço: EQRSW 2/3, Lote 03, Sudoeste Telefone: (61) 99965-6890 E-mail: 7bpm.provid@pm.df.gov.br ?? ?Ceilândia Sul (8º BPM) Endereço: QNN 06, AE S/N, Guariroba, Ceilândia Sul Telefones: (61) 3190-0816, 3190-0815 e 99977-2710 E-mail: 8bpm.provid@pm.df.gov.br ??? Gama (9º BPM) Endereço: Área Especial 02, Setor Sul, Gama Telefones: (61) 3190-0982, 3190-0983 e 99307-0003 E-mail: 9bpm.provid@pm.df.gov.br ??? Ceilândia Norte e Sol Nascente/Pôr do Sol (10º BPM) Endereço: QES, AE 07, 08 e 09, Setor de Indústrias, Ceilândia Telefones: (61) 3190-1051 e 99969-3057 E-mail: 10bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Samambaia (11º BPM) Endereço: Quadra 203, AE S/N, Samambaia Norte Telefones: (61) 3190-1150 e 99178-5506 E-mail: 11bpm.provid@pm.df.gov.br ?? ?Sobradinho, Sobradinho II e Fercal (13º BPM) Endereço: Quadra Central, AE nº 2, Lote 02, Sobradinho Telefones: (61) 3190-1353 e 99166-6976 E-mail: 13bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Planaltina (14º BPM) Endereço: Área Especial nº 13, Setor Norte, Planaltina Telefones: (61) 3190-1415 e 99579-8451 E-mail: 14bpm.provid@pm.df.gov.br ?? SCIA/Estrutural e SIA (15º BPM) Endereço: Setor Central, Área 1, Cidade Estrutural Telefones: 99346-6894 e 99841-4715 E-mail: 15bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Brazlândia (16º BPM) Endereço: Área Especial A, Lote 01, Setor Norte, Brazlândia Telefones: (61) 3190-1607 e 99679-0408 E-mail: 16bpm.provid@pm.df.gov.br ??? Águas Claras, S.H. Vicente Pires e Arniqueira (17º BPM) Endereço: Avenida Sibipiruna, Lote 3/5, Águas Claras Telefone: (61) 99969-2791 E-mail: 17bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Paranoá e Itapoã (20º BPM) Endereço: QD 33, AE S/N, Paranoá Telefones: (61) 3190-2050 e 99613-4399 E-mail: 20bpm.provid@pm.df.gov.br ?? São Sebastião e Jardim Botânico (21º BPM) Endereço: QD 201/202, AE 02, Residencial Oeste, São Sebastião Telefones: (61) 3190-2100 e 99968-9186 E-mail: 21bpm.provid@pm.df.gov.br ?? ?Lago Norte, Varjão e Vila Planalto (24º BPM) Endereço: SHIN, CA 02, Lote 19, Lago Norte Telefones: (61) 3190-2440 e 99171-4721 E-mail: 24bpm.provid@pm.df.gov.br ?? ?Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Park Way (25º BPM) Endereço: SMPW Quadra 6, Conjunto 2, Área Especial S/N, Núcleo Bandeirante Telefones: (61) 3103-2053 e 99609-2600 E-mail: 25bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Santa Maria (26º BPM) Endereço: Quadra Central 1, Área Especial 1, Avenida Alagado, Santa Maria Telefones: (61) 3190-2618 e 99970-8421 E-mail: 26bpm.provid@pm.df.gov.br ?? Recanto das Emas (27º BPM) Endereço: QD 111/306, Recanto das Emas Telefones: (61) 3190-2718 e 99134-6596 E-mail: 27bpm.provid@pm.df.gov.br ??? Riacho Fundo e Riacho Fundo II (28º BPM) Endereço: QN 05, AE 01, Riacho Fundo Telefones: (61) 99961-2877 e 99969-2873 E-mail: 28bpm.provid@pm.df.gov.br  

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Conselho de Direitos da Mulher do DF discute ações prioritárias

A primeira reunião ordinária do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF), vinculado à Secretaria da Mulher (SMDF), foi realizada nesta segunda-feira (17), com o objetivo de dar posse aos membros representantes do poder público e definir as principais ações e estratégias para a promoção dos direitos das mulheres. [Olho texto=”“Vidas não esperam. Nossa maior pauta é salvar as mulheres. Estamos trabalhando juntas para construir um futuro mais justo e igualitário para o público feminino do DF”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Na ocasião, foram discutidos diversos temas, como a eleição que escolherá representantes da sociedade civil para compor o colegiado para o biênio 2023-2024. A seleção se dará por meio de edital com os requisitos para a classificação e seleção das entidades. A presidente do CDM-DF e secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância da reunião para definir a direção e as prioridades do conselho. “Vidas não esperam. Nossa maior pauta é salvar as mulheres. Estamos trabalhando juntas para construir um futuro mais justo e igualitário para o público feminino do DF. Essa primeira reunião foi um passo importante para definir nossas prioridades e estratégias”, afirmou. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, diz: “Essa primeira reunião foi um passo importante para definir nossas prioridades e estratégias” | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A mesa composta apenas por mulheres pontuou as ações prioritárias para a prevenção e combate à violência contra a mulher, promoção da igualdade de gênero e valorização da participação das mulheres na política e em outras áreas de poder e decisão. Joana D’arc Vaz de Mello, da OAB-DF: “A nova gestão já mostrou um trabalho forte e intenso, e fazer parte desse colegiado é somar esforços para transformar a vida das mulheres” Além disso, o conselho tem como atribuições incentivar e apoiar estudos, debates e pesquisas relativas ao público feminino e conta com a participação de órgãos consultivos como o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Universidade de Brasília (UnB). “O conselho é um espaço riquíssimo para se trabalhar, tratar, avaliar e propor políticas públicas. A nova gestão já mostrou um trabalho forte e intenso, e fazer parte desse colegiado é somar esforços para transformar a vida das mulheres”, ressaltou Joana D’arc Vaz de Mello, representante da OAB-DF. Conselho dos Direitos da Mulher O órgão consultivo e deliberativo foi criado em 1988 para formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas às condições de liberdade e igualdade de oportunidades e direitos ao exercício pleno da participação e protagonismo da mulher no desenvolvimento econômico, social, político e cultural do DF. Ao todo, são 12 representantes do poder público do DF que formam o colegiado: secretarias da Mulher (SMDF), de Saúde (SES), de Educação (SEE), da Pessoa com Deficiência (SEPD), de Economia – atualmente dividida em Secretaria da Fazenda e Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração –, de Justiça e Cidadania (Sejus), de Segurança Pública (SSP), de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Governo (Segov), Casa Civil, Defensoria Pública e Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). *Com informações da Secretaria da Mulher

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Desenvolvimento Social intensifica o combate à violência contra a mulher

Cerca de 70 servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) participaram de palestra, nesta terça-feira (28), sobre o combate à violência contra a mulher. A ação ocorreu no auditório do Fórum Desembargador Raimundo Macedo, em Samambaia, e faz parte do projeto Maria da Penha vai à Sedes. A iniciativa foi criada com a preocupação em relação à crescente quantidade de crimes desse tipo no Distrito Federal, principalmente o feminicídio. Integrando uma força-tarefa maior instituída pelo Governo do Distrito Federal (GDF) que visa a prevenção e o combate a essa prática, a Sedes firmou parceria com o Núcleo Judiciário da Mulher (NJM), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O objetivo é ampliar o debate e levar mais conhecimento aos profissionais da política de assistência social. “É um espaço para reflexão acerca da violência contra a mulher com o foco para que nossos servidores aprimorem as práticas, fundamentalmente os atendimentos”, destaca a pedagoga Raqueline Neves, da Diretoria de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos, unidade responsável diretamente pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), onde esses casos são tratados mais profundamente. Palestra promovida nesta terça (28) em Samambaia faz parte do projeto Maria da Penha vai à Escola | Foto: Divulgação/Sedes Essa palestra inicial foi direcionada para profissionais de unidades socioassistenciais do Gama, Santa Maria, Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Porém, há um cronograma em fase final de ajustes que vai fixar datas para próximas ações nas demais regiões do DF. “São quatro etapas: esse ciclo de palestras, uma avaliação da situação atual junto às equipes, implantação de cursos formativos para servidores e finaliza com iniciativas junto à população a serem elaboradas levando-se em consideração o perfil social de cada região”, explica Raqueline Neves. TJDFT Entre os palestrantes, estava o juiz Josmar Oliveira, ligado ao núcleo do TJDFT. O magistrado enfatizou que a educação é a base de todo enfrentamento à violência. “Ela gera uma sociedade mais igualitária”, afirmou. Ele ainda definiu e explicou os tipos de violência doméstica: física, sexual, psicológica e patrimonial. Além disso, o juiz destrinchou pontos importantes da Lei Maria da Penha e exemplificou os caminhos até a efetiva punição de acusados envolvidos em casos de violência, bem como os encaminhamentos, solicitações de medidas protetivas para a mulher e demais trâmites da ação penal. *Com informações da Sedes

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Celina Leão recebe viaturas para reforçar o combate ao feminicídio

A governadora em exercício Celina Leão recebeu, na manhã desta quarta-feira (15), em solenidade no Palácio do Planalto, as viaturas doadas pelo governo federal que serão usadas nas Delegacias Especiais de Atendimentos à Mulher (Deam) para reforçar a estrutura de segurança a vítimas de violência e cumprir a Lei Maria da Penha. Ao todo, foram 270 veículos distribuídos entre todos os estados brasileiros, considerando os indicadores de violência. Destas viaturas, oito unidades são para o Distrito Federal. Há dois tipos de veículos: descaracterizados, para melhor acolher as vítimas, e aqueles dedicados à Patrulha Maria da Penha, para monitorar os casos que envolvam medidas protetivas e o uso de dispositivos de segurança. “Quando a mulher entra hoje no carro da polícia, ela se sente como autora e não como vítima. Essa descaracterização e a viatura própria fazem parte também da política que a gente acredita, que é dar aquela assistência para a mulher no momento em que ela mais precisa”, afirmou a governadora em exercício. A governadora em exercício Celina Leão recebeu, em solenidade no Palácio do Planalto, as oito viaturas que serão utilizadas no DF para reforçar a estrutura de segurança a vítimas de violência e cumprir a Lei Maria da Penha | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Pronasci A ação faz parte do Pronasci II (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), lançado durante a cerimônia. A política pública é destinada à prevenção, ao controle e à repressão da criminalidade e tem como principal eixo o combate à violência contra a mulher. Essa é a segunda etapa do programa, que surgiu em 2007 durante o segundo mandato do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Fico feliz quando você recupera esse programa, porque a gente passa para a sociedade a ideia de que o papel do Estado é cuidar das pessoas e, sobretudo, cuidar das mulheres”, destacou o presidente. [Olho texto=”“Nós recebemos de portas abertas todas as políticas públicas que venham ajudar as nossas mulheres. Chega em boa hora. Estamos com uma frente de trabalho para coibir e inibir esse tipo de crime como o feminicídio”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a expectativa do programa é entregar 500 viaturas neste ano. “Estamos iniciando as ações práticas [do Pronasci]. Hoje vamos começar por 270 viaturas para as patrulhas e delegacias especiais. Ficarão faltando 230”, detalhou. Além disso, o ministro anunciou mais 40 Casas da Mulher Brasileira, sendo quatro no Distrito Federal. As unidades serão construídas em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. O evento contou com a presença da governadora em exercício Celina Leão, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, da ministra da Mulher, Cida Gonçalves, e da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Na solenidade, as duas governadoras receberam as chaves simbolizando a entrega dos veículos aos estados. Combate ao feminicídio Celina Leão comemorou a chegada da política pública, que se junta a outras ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o feminicídio. “Nós recebemos de portas abertas todas as políticas públicas que venham ajudar as nossas mulheres. Chega em boa hora. Estamos com uma frente de trabalho para coibir e inibir esse tipo de crime como o feminicídio”, destacou. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, explicou a importância dos veículos para o sistema de segurança da capital federal. “As viaturas, a maior parte, são destinadas a esse grande programa de prevenção à criminalidade cometida contra a mulher. Então, isso vem ao encontro do que a gente vem defendendo e é um esforço grande no sentido de combater qualquer crime voltado contra a mulher, especialmente o feminicídio”, esclareceu. O titular da pasta lembrou que o crime vem crescendo no DF e, por isso, o governo está empenhado em evitar novos casos. “A gente vem na contramão dos homicídios caindo, e o feminicídio crescendo numa proporção que nos preocupa. Então, temos feito um trabalho muito direto com relação a isso”, acrescentou Avelar. Força-tarefa e novas políticas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o GDF conta com uma força-tarefa, estabelecida pelo Decreto nº 44.206/2023, para propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio, à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres. A publicação prevê 45 dias de atuação das secretarias do governo para apresentar medidas de enfrentamento à violência de gênero. Até agora, a equipe da força-tarefa lançou a campanha A Sua Denúncia Salva, com peças publicitárias para incentivar a denúncia em casos de violência doméstica, e a ampliação do programa Maria da Penha vai à Escola, em parceria com o Judiciário. Está previsto para o final do mês o lançamento de dois projetos já anunciados pelo governo: uma política de amparo aos órfãos do feminicídio, com pagamento de auxílio financeiro, e uma ajuda de custo para mulheres em vulnerabilidade em situação de violência patrimonial. “Acho que essas duas bolsas dão a resposta rápida para vários problemas que nós temos. Além disso, estamos mudando o olhar de dentro da Secretaria de Segurança Pública no atendimento às mulheres”, ressaltou a governadora.

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Disque Defensoria é lançado com ramal exclusivo para atender mulheres

A população vulnerável poderá tirar dúvidas sobre assuntos jurídicos com uma ligação sem custos. A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou, nesta sexta-feira (10), o novo número da Central de Relacionamento com os Cidadãos (CRC), o Disque Defensoria 129, um canal de esclarecimentos sobre os serviços do órgão. A outra novidade é um ramal exclusivo para o atendimento de mulheres vítimas de violência. [Olho texto=”O Disque Defensoria receberá as ligações telefônicas e encaminhará as solicitações aos setores responsáveis, além de agendar atendimentos, quando possível. O serviço também fornecerá esclarecimentos sobre os requisitos de acesso aos serviços, os documentos necessários para a realização de atendimento e o andamento de processos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O maior benefício para a sociedade é que as pessoas carentes não vão perder um dia de trabalho para procurar a Defensoria para buscar algumas informações. A DPDF está abraçando a população carente e tornando o acesso mais fácil ao cidadão”, explica o defensor público-geral do DF, Celestino Chupel. O Disque Defensoria receberá as ligações telefônicas e encaminhará as solicitações aos setores responsáveis, além de agendar atendimentos, quando possível. O serviço também fornecerá esclarecimentos sobre os requisitos de acesso aos serviços, os documentos necessários para a realização de atendimento e o andamento de processos. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca: “Não estamos aguardando a força-tarefa chegar ao final, no dia 31. A Defensoria Pública é membro e essa é uma medida que nós tomamos. Esta é a verdadeira política pública. Nada melhor do que um telefone, que é um acesso que todo mundo tem. Esse é mais um canal de comunicação e de acolhimento das mulheres” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Anteriormente, o atendimento telefônico do órgão gerava custos ao usuário. Transformá-lo em algo gratuito era um desejo antigo dos servidores da Defensoria Pública. “É o sentimento de gratidão de um serviço chegando a quem mais precisa. Estamos realizando um sonho. Sabemos que as dificuldades que a nossa população tem são enormes. Essa é uma luta da Defensoria e dos movimentos sociais”, destaca a ouvidora externa da Defensoria Pública, Patrícia Almeida. Atendimento às mulheres Além de lançar um telefone totalmente gratuito, o Disque Defensoria chega com um serviço dedicado às mulheres vítimas de violência. É o ramal 2 dentro do 129, em que elas podem receber orientações e auxílio jurídico. Essa é mais uma ação que integra a força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) de enfrentamento ao feminicídio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não estamos aguardando a força-tarefa chegar ao final, no dia 31. A Defensoria Pública é membro e essa é uma medida que nós tomamos. Esta é a verdadeira política pública. Nada melhor do que um telefone, que é um acesso que todo mundo tem. Esse é mais um canal de comunicação e de acolhimento das mulheres”, defende a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A Defensoria atendeu um pedido nosso para cada vez mais as nossas políticas públicas chegarem às mulheres. Essa é a nossa missão por determinação da governadora em exercício Celina Leão de ampliar o atendimento à mulher”, completa a secretária. O serviço será conduzido apenas por servidoras mulheres, que farão o atendimento e o acolhimento humanizado e empático às vítimas. “Nesse dígito, estarão apenas mulheres atendendo. Vamos fazer todo o acolhimento e encaminhamento dessa mulher aos núcleos da Defensoria responsáveis e aos demais órgãos de proteção de defesa da justiça”, informa a defensora pública e chefe substituta da CRC, Thais Mara da Costa Silva. A iniciativa nasceu para promover a defesa das mulheres e fortalecer a função institucional da Defensoria Pública em relação às vítimas de violência, com um acesso facilitado. A solenidade de lançamento ocorreu no Salão Branco do Palácio do Buriti. Durante a cerimônia, o secretário substituto de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Uítalo, destacou que a pasta está à disposição para auxiliar a Defensoria Pública no Disque Defensoria. “A secretaria tem esse papel transversal. A gente precisa auxiliar todos os órgãos do GDF em questões de tecnologia e inovação e também propiciar à população do DF serviços que vão trazer dignidade”, comenta.  

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Defensoria dará orientação jurídica em ação contra o feminicídio

A unidade móvel de atendimento itinerante da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) participará da Caminhada contra o Feminicídio. O evento, idealizado pelo Instituto Mulheres Feminicídio Não, será realizado neste sábado (11), das 9h às 16h, no pátio da Administração Regional de Vicente Pires, em protesto contra todos os tipos de violência praticados contra as mulheres. Em comemoração ao Mês da Mulher, a DPDF esteve no dia 4 em Ceilândia; neste sábado (11), será a vez de Vicente Pires | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante a ação serão disponibilizados serviços como atendimentos psicossocial, orientação e assistência jurídica, principalmente na área do direito de família, para casos como divórcio, guarda (regulamentação ou alteração), ação e execução de alimentos. Para o defensor público-geral Celestino Chupel, a prestação de serviço móvel descentraliza o atendimento dos núcleos de assistência jurídica da DPDF e o aproxima das mulheres vítimas de violência. “A equipe da DPDF prestará atendimento acolhedor e passará todas as informações necessárias”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A defensora pública e coordenadora de Promoção de Defesa dos Direitos das Mulheres da DPDF, Antonia Carneiro, explica que muitas mulheres vítimas de violência doméstica têm constrangimento, ficam envergonhadas e não se sentem acolhidas para se dirigir às instituições, delegacias e ao Poder Judiciário. “Estamos aqui para nos aproximarmos dessas mulheres”, explicou. A DPDF também faz parte da força-tarefa para propor ações contra o feminicídio. A ação, criada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), tem como objetivo propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio e à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres. *Com informações da DPDF  

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Campanha do GDF incentiva população a denunciar agressões contra mulheres

Com o tema “A sua denúncia salva”, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou uma importante campanha neste Mês da Mulher. A iniciativa, que já está rodando sites e mídias digitais e externa, rádios e jornais impressos, busca conscientizar a população de procurar os canais do governo para denunciar casos de violência contra as mulheres. Nas peças, o GDF reforça à população que denúncias salvam vidas e pede que as pessoas liguem para o 190 | Arte: GDF A campanha faz parte das ações da força-tarefa do GDF, criada com objetivo de propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio e à proteção das mulheres. É importante lembrar que a denúncia pode ser feita de forma anônima em vários canais. [Olho texto=”“O filme para a TV impacta, chega a chocar. Usa casos reais para mostrar a seriedade do problema e a necessidade de toda a sociedade unir esforços para coibir esse crime hediondo” assinatura=”Weligton Moraes, secretário de Comunicação” esquerda_direita_centro=”direita”] Nas peças, o GDF reforça à população que denúncias salvam vidas e pede que as pessoas liguem para o 190 para ajudar a salvar vidas. Há também canais de denúncia pelos números 180 e 197. “A agressão é uma covardia. Mas a omissão não fica atrás. Denuncie”, sugere o card produzido pelo governo com o depoimento de uma vítima de tentativa de feminicídio, salva justamente pela ligação feita à polícia. “O filme para a TV impacta, chega a chocar. Usa casos reais para mostrar a seriedade do problema e a necessidade de toda a sociedade unir esforços para coibir esse crime hediondo”, explica o secretário de Comunicação, Weligton Moraes. Assista ao vídeo da campanha: A inserção das peças institucionais será veiculada diariamente ao longo de todo o mês de março. “Detectamos a necessidade de uma campanha mais impactante para levar uma conscientização maior à sociedade e mostrar que o indivíduo alheio àquela situação de agressão tem um papel importante na sobrevivência daquela mulher, no resgate da mulher e da família dela daquela situação”, observa a subsecretária de Publicidade e Propaganda, Núbia Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda de acordo com a subsecretária, o GDF vai seguir trabalhando o tema, assim como fez ao longo de 2021 e 2022, quando outras campanhas foram veiculadas, sempre com foco em temas importantes, como o enfrentamento à violência contra a mulher. A estreia da atual campanha ocorreu na quarta-feira (8), Dia Internacional das Mulheres, e também foi exibida durante palestra na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quinta-feira (9). Ao longo das próximas semanas, a população vai poder ouvir, ler e assistir os diferentes materiais produzidos pelo governo.  

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Força-tarefa para combater o feminicídio faz segunda reunião

O grupo da força-tarefa, coordenado pela Secretaria da Mulher, que irá propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio, à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres, realizará sua segunda reunião para as tratativas das proposições. O encontro ocorrerá nesta quarta-feira (15), às 15h, no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Decreto nº 44.206/2023 instituiu a força-tarefa para atuar nesse sentido. Composta por nove secretarias do Governo do Distrito Federal (GDF), a força-tarefa terá prazo de 45 dias para apresentação de relatório final, com as medidas a serem implementadas. A intenção do governo é fazer com que a população entenda que a violência doméstica é um problema de toda a sociedade e que todos os órgãos trabalhem de forma conjunta e transversal no combate aos crimes contra as mulheres, no enfrentamento à violência e também na promoção da mulher, principalmente no que se trata de sua autonomia econômica. A primeira reunião ocorreu no dia 9 de fevereiro, com a presença da governadora em exercício, Celina Leão. Serviço 2ª Reunião da força-tarefa para combater o feminicídio Data: 15/2 (quarta-feira) Horário: 15h Local: 16º andar – Anexo do Palácio do Buriti *Com informações da Secretaria da Mulher  

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DF vai ganhar quatro Casas da Mulher Brasileira

O Distrito Federal vai ganhar quatro Casas da Mulher Brasileira (CMB). As unidades, que devem começar a ser erguidas a partir de 2023, estarão localizadas em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. A afirmação foi feita pela secretária da Mulher, Vandercy Camargos, durante os trabalhos da comissão de transição no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), nesta quarta-feira (16). A secretária da Mulher, Vandercy Camargos (D), confirmou as novas Casas da Mulher Brasileira durante os trabalhos da comissão de transição | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “Temos mais quatro casas previstas com a licitação para ser homologada. Vamos ter casas em São Sebastião, no Recanto das Emas, em Sobradinho II e no Sol Nascente. Os terrenos estão garantidos e pretendemos iniciar o ano com essas casas em obras”, afirma Vandercy Camargos. Atualmente, o DF dispõe de uma unidade em funcionamento em Ceilândia. A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento de proteção de alta complexidade, criado para oferecer atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica. A casa foi interditada, em 2018, pela Defesa Civil, por problemas na edificação, e reinaugurada em 20 de abril de 2021. No primeiro ano de funcionamento, entre abril de 2021 e abril de 2022, mais de 3,7 mil mulheres passaram por algum dos atendimentos oferecidos. Ainda segundo a titular da pasta, os locais escolhidos atendem critérios técnicos e informações obtidas junto ao Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e à Secretaria de Segurança Pública e que levam em conta o enfrentamento à violência doméstica, por exemplo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outras iniciativas, como o programa Jornada Zero, que tem por objetivo mobilizar a comunidade para combater as diversas formas de violência, serão mantidos pela secretaria. A Secretaria da Mulher foi criada pela atual gestão e teve evolução orçamentária de 1.850% desde a sua obtenção de autonomia financeira, em 2020. Saiu de um orçamento de R$ 1.741.005,00, em 2019, para R$ 39.105.818,00 em 2022. Além disso, ganhou dezenas de servidores e ações de empoderamento feminino e de enfrentamento à violência.

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Projeto promove debate no sistema prisional contra violência doméstica

[Olho texto=”“Muitos alunos já foram atravessados de alguma forma pela questão da violência contra a mulher, seja como autor, seja como vítima. Por isso, tivemos que criar estratégias para tratar esse tema da melhor forma”” assinatura=”Vanessa Bonfim, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] A violência contra a mulher é assunto sério para os 1.500 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de seis presídios do Distrito Federal. Por meio de debates, professoras do Centro Educacional 01 de Brasília cumprem a missão de levar para o sistema prisional discussões sobre violência doméstica, feminicídio e racismo. A iniciativa, intitulada O Dia de Visita, concedeu à escola, neste mês, o segundo na terceira edição do concurso de Práticas Inovadoras do Programa Maria da Penha Vai à Escola. O projeto foi criado em 2018, por meio de um trabalho acadêmico autoral das professoras Vanessa Bonfim, Elisângela Cavalcante e Cristiane de Almeida. Mas foi em 2020 que o programa, que atende a Lei nº 11.340/2006, ganhou maior proporção. As professoras Vanessa Bonfim, Elisângela Cavalcante e Cristiane de Almeida criaram o projeto Dia de Visita | Foto: Mary Leal/SEE “O Dia de Visita nasceu de uma situação real vivida por uma mulher que, mesmo após várias agressões sofridas pelo marido, ainda o visitava em um presídio de São Paulo. A partir disso, refletimos sobre o quanto esse tipo de violência ainda é pouco compreendido pela sociedade”, conta Vanessa Bonfim. As professoras citam que um dos desafios enfrentados é encontrar a melhor forma para abordar o assunto, que já foi sentido na pele por muitos dos estudantes. “Muitos alunos já foram atravessados de alguma forma pela questão da violência contra a mulher, seja como autor, seja como vítima”, explica Vanessa. “Por isso, tivemos que criar estratégias antes, com formação dos professores e estudos, para tratar esse tema da melhor forma”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A docente explica ainda que, além dos desafios enfrentados com os alunos detentos, existe também o obstáculo do trabalho com a sociedade. “É importante que os alunos que estão em regime de privação de liberdade sejam vistos pela sociedade não só como presos, mas também como pessoas que querem construir uma nova história de vida”. As professoras acreditam que um passo importante foi dado com a conquista do segundo lugar do concurso, que reconheceu e divulgou o trabalho executado por elas. “A participação no concurso nos deu muito prestígio. Primeiro, pelo reconhecimento do nosso trabalho, e depois, por torná-lo conhecido para a população e principalmente pelas autoridades”, ressalta Cristiane. Educação no sistema prisional O Centro Educacional 01 de Brasília é uma escola de Educação de Jovens e Adultos (EJA), destinada a alunos da primeira etapa do primeiro segmento (alfabetização) até a terceira etapa (ensino médio). A escola foi criada em 2016 e atualmente atende cerca de 1.500 alunos do sistema prisional do Distrito Federal por meio de sete unidades prisionais estaduais, além da Penitenciária Federal de Brasília, inaugurada em 2018. A escola trabalha com um corpo docente de 130 professores que atendem estudantes do sistema prisional. Além disso, a unidade é responsável pelo desenvolvimento da política pública de remição de pena pela leitura, que estabelece a atividade de ler como forma de reduzir a pena de pessoas privadas de liberdade nos estabelecimentos penais do DF. O ensino dentro do sistema prisional é realizado de segunda a sexta-feira, com turmas no período matutino e vespertino. O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Setor de Indústrias (SIA), é o único presídio que recebe aulas à noite por conta do regime semiaberto, sistema por meio do qual os alunos trabalham durante o dia e voltam para o presídio à noite. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Peça de teatro sobre violência contra mulher recebe prêmio do Judiciário

Para alertar colegas e a comunidade sobre a violência contra mulher, alunos do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) transformam cenas cotidianas desse tipo de agressão em peças de teatro. A prática levou a escola da rede pública de ensino do Distrito Federal a vencer a 3ª edição do Concurso de Seleção de Práticas Inovadoras do Programa Maria da Penha Vai à Escola, do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) em parceria com a Secretaria de Educação do DF. Alunos encenam histórias cotidianas e reais de mulheres e famílias que passaram por algum tipo de violência | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Na ocasião, o Tribunal premiou projetos de seis escolas públicas que foram desenvolvidos por alunos, professores e gestores das instituições escolares que abraçaram a causa. Na iniciativa vencedora, histórias cotidianas e reais de mulheres e famílias que passaram por algum tipo de violência no dia a dia são abordadas em peças teatrais. [Olho texto=” “Eu sou uma pessoa que não consegue se abrir para os outros e guardo tudo para mim. Esse projeto tem sido uma terapia, principalmente este que representa situações delicadas e intensas”” assinatura=”Maria Eduarda Oliveira, 17 anos, aluna e atriz ” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o espetáculo, o público participa e pode recriar as cenas de violência. Os atores “congelam” a cena instantes antes do episódio e a plateia pode interferir e mudar toda a história. A prática é utilizada em todas as peças encenadas pelos alunos da companhia de teatro do Cemeb. A escola ganhou o concurso do TJDFT com a peça O Teatro do Oprimido e a Educação em Direitos Humanos, com situações sociais factíveis, onde existe o opressor e o oprimido. Criado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, nos anos 1970, a obra busca não apenas conhecer a realidade, mas a transformação da sociedade no sentido da libertação dos oprimidos. O espetáculo contou com a participação de 1.600 estudantes da instituição, sendo 36 alunos como atores e os demais como plateia. O professor Marcello D’Lucas foi o idealizador da companhia de teatro do Cemeb Para o idealizador da companhia de teatro do Cemeb, Marcello D’Lucas, o teatro é uma ferramenta política. “Trazer esses temas para a cena, para o teatro e também para a vivência da escola é uma forma de jogar a luz, promover uma reflexão que leva os alunos à mudança de paradigmas e até mesmo mudança de posturas erradas que tenham sido adotadas por eles”, afirma. A iniciativa já transformou a vida dos estudantes que participam das encenações e passaram ou presenciaram alguma situação de violência. “Eu sou uma pessoa que não consegue se abrir para os outros e guardo tudo para mim. Esse projeto tem sido uma terapia, principalmente este que representa situações delicadas e intensas”, explica Maria Eduarda Oliveira, 17 anos, aluna e atriz da instituição de ensino. Prêmios As escolas vencedoras foram premiadas com placas alusivas ao prêmio e os alunos e professores com aparelhos de celular, kindles, além de caixas contendo livros sobre a Lei Maria da Penha para compor o acervo das instituições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acredito que a premiação representa para nós um reconhecimento sobre tudo o que foi feito. É uma forma de atestar que fizemos uma boa escolha e nos entregamos com total dedicação durante dois meses de ensaio. Tenho orgulho desses meninos, pois tiveram total comprometimento em realizar algo grandioso e representativo para a sociedade”, destaca o idealizador da cia de teatro do colégio. A companhia de teatro foi criada em 2018 no Cemeb, como atividade extracurricular. Desde então, Marcello construiu um roteiro com várias peças que já foram finalistas e premiadas durante dois anos consecutivos no prêmio Arte na Escola Cidadã. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Casa da Mulher Brasileira comemora um ano com 3,6 mil atendimentos

A Casa da Mulher Brasileira (CMB) comemora, nesta quarta-feira (20), um ano de sucesso como ponto de apoio no enfrentamento à violência doméstica. Desde o lançamento, em abril do ano passado, 3.600 mulheres receberam suporte humanizado, atendimento psicossocial, capacitações profissionais, apoio jurídico e policial. Os serviços são oferecidos de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na CNM 1, em Ceilândia. [Olho texto=”“Essa Casa é a oportunidade que a mulher tem, de qualquer nível, de qualquer situação econômica ou escolaridade, de mudar de vida”” assinatura=”Vandercy Camargos, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária da Mulher, Vandercy Camargos, o programa é um dos mais importantes do Distrito Federal e tem como objetivo principal promover o bem-estar da população. “Essa Casa é a oportunidade que a mulher tem, de qualquer nível, de qualquer situação econômica ou escolaridade, de mudar de vida. Elas podem buscar uma mudança, romper qualquer ciclo de violência, porque aqui a mulher é assistida, apoiada e capacitada”, afirma. Os dois principais pilares da CMB são o núcleo psicossocial, com uma equipe multidisciplinar, e o programa Empreende Mais Mulher, que oferece qualificações técnicas, de autonomia e autoconhecimento. Assim, a Casa centraliza o suporte às vítimas, agilizando a resolução da ocorrência e define uma porta de saída para a crise. Atividades promovem a interação entre as mulheres, que participam de encontros nos quais o autoconhecimento é estimulado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Muitas mulheres vêm para cá interessadas nos nossos cursos de capacitação e só depois descobrem que estão sofrendo algum tipo de violência. É um acolhimento com segurança e autonomia, então elas percebem que algo está errado e, com autonomia e o nosso apoio, conseguem pôr um fim no ciclo”, afirma a secretária. As mulheres chegam ao local de forma espontânea, após tomarem conhecimento das funcionalidades, ou são encaminhadas pelos órgãos especializados, como o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Genelice Vieira [Olho texto=”No núcleo psicossocial, as mulheres vítimas de violência doméstica são atendidas por agentes sociais, assistentes sociais, pedagogos e psicólogos da Secretaria da Mulher” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serviços No núcleo psicossocial, as mulheres vítimas de violência doméstica são atendidas por agentes sociais, assistentes sociais, pedagogos e psicólogos da Secretaria da Mulher. São analisadas as demandas das vítimas e traçada uma rota de resolução do problema, com o apoio dos órgão parceiros. “As mulheres recebem um apoio jurídico com servidores especializados para entender os problemas e, dependendo da complexidade, recebem um acompanhamento continuado, de forma quinzenal ou uma vez por mês”, conta a coordenadora do Casa da Mulher Brasileira, Andrezza Ferreira Barbosa. Já o programa Empreende Mais Mulher é focado em desenvolver a autonomia das participantes, com o Realize, que estimula o autoconhecimento, e o Mão na Massa, que promove cursos técnicos de temas como gastronomia e estética. Dênis Reis, responsável pelo Realize, afirma que a ideia é unir o conhecimento prático com competências comportamentais. “As mulheres entendem que, quanto mais elas se conhecem, mais têm força para fazer as próprias escolhas e para sustentar ações para alcançar objetivos. A gente olha para a realidade dessa mulher, vê que ela precisa de autonomia econômica, e mostra para ela o caminho de empreender. Mas, junto com isso, a mulher vê quem ela precisa ser para chegar onde ela quer, reconhece os pontos fortes e os fracos, para conseguir se reerguer e cessa o ciclo de violência”, explica Dênis. O prédio da CMB dispõe de salas para a realização de oficinas e cursos, laboratório de informática com computadores e acesso à internet, auditório e uma cozinha equipada para a realização de oficinas. Há também uma brinquedoteca para as crianças e adolescentes que acompanham as mulheres atendidas pela Casa.   “Quando estávamos com problema, rapidinho tudo deu certo. Agora a gente vem encontrar os nossos amigos” Para a dona de casa Jucemar Penha, de 58 anos, a Casa da Mulher Brasileira é, realmente, a casa dela. Ela chegou ao local em fevereiro, após indicação de amigos, com problemas no casamento. “Consegui resolver, me separei e agora sou feliz. Venho pra cá quase todo dia, pra fazer as aulas de informática. Aqui é o meu lugar e de todo mundo, as pessoas são muito boas e somos todos amigos. Sempre que dá, estou aqui com minha neta, que fica na brinquedoteca”, conta Jucemar. A amiga de Jucemar, a dona de casa Genelice Vieira, de 62 anos, também frequenta a CMB diariamente. “A gente é muito bem-recebida, os funcionários trabalham muito bem. Quando estávamos com problema, rapidinho tudo deu certo. Agora a gente vem encontrar os nossos amigos”, comenta ela. Ações do GDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) também realiza ações de enfrentamento ao feminicídio e à violência doméstica. Em março de 2021, foi lançado o programa Mulher Mais Segura, com medidas, iniciativas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero. Uma das ferramentas é o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP), que monitora, simultaneamente, vítima e agressor, em tempo real, estabelecendo distância segura entre eles e impedindo que o agressor se aproxime por meio de um dispositivo, que pode ser acionado também quando a vítima se sentir em perigo. Até abril deste ano, foram 69 monitoramentos e, atualmente, são 23 monitorados (13 vítimas e 10 agressores). Denúncias sobre casos de violência doméstica podem ser realizadas online ou pelo telefone 197, opção 0 (zero), o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 98626-1197. A Polícia Militar do Distrito Federal também atende a população pelo 190.

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Protocolo unificado para identificar casos de violência doméstica

A proteção à segurança das mulheres será reforçada no Distrito Federal. No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o governo lançará um protocolo unificado das forças de segurança pública para auxiliar na identificação de casos de violência doméstica durante abordagens gerais de emergência e urgência. [Olho texto=”“Temos alguns protocolos separados. Agora estamos fazendo um protocolo conjunto, o que vai dar mais segurança e trazer integração realmente em torno da questão da proteção da mulher”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, cada instituição tem uma regulamentação própria. O objetivo é definir um padrão de atuação para que Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil e Detran possam agir de forma integrada e mais proativa na segurança da mulher. “É uma ação inovadora em nível de Brasil. Temos alguns protocolos separados. Cada instituição tem o seu. Agora estamos fazendo um protocolo conjunto, o que vai dar mais segurança e trazer integração realmente em torno da questão da proteção da mulher. Pretendemos lançar ainda em março”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Com um protocolo único, as forças poderão verificar os indícios de casos de violência contra a mulher mesmo durante atendimentos de ocorrências que não estejam ligados ao crime no primeiro momento. Pioneiro no país, o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) é uma das ações de segurança previstas no combate à violência contra a mulher no DF | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Vamos supor que o Corpo de Bombeiros chegou para atender uma mulher que aparentemente foi vítima de acidente doméstico. Com o protocolo, dependendo como for, podemos verificar se o que aconteceu não é bem aquilo que está sendo narrado ali. A vítima pode estar sendo persuadida pelo agressor a dizer aquilo. Definindo um protocolo de proteção, vamos agir de forma proativa para tentar realmente aprofundar desde o primeiro momento da abordagem”, exemplifica o secretário. [Olho texto=” “Atuamos por meio da prevenção, da presença do policial ostensivo e fardado”, explica a chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública da PMDF, major Isabella” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais ações Outra ação de segurança prevista no combate à violência contra a mulher é a ampliação da oferta do Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Pioneiro no país, o método acompanha e monitora o agressor, que usa uma tornozeleira, e a vítima, em casos com medida protetiva e determinados pela justiça, com consentimento da mulher. “Agora a intenção é colocar mais mulheres com o dispositivo, para que a gente possa realmente ampliar esse projeto do DMPP. Queremos sensibilizar os magistrados para que eles coloquem o dispositivo em avaliação”, explica o secretário de Segurança Pública. Até março deste ano, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas já acompanhou 46 pessoas, sendo vítimas de violência doméstica e agressores. O DMPP integra as ações do programa Mulher Mais Segura, lançado pela SSP no ano passado como medida de enfrentamento aos crimes de gênero. Com protocolo único, as forças poderão verificar indícios de casos de violência contra a mulher mesmo durante atendimentos de ocorrências não ligados ao crime no primeiro momento “A gente vê que, infelizmente, temos vários casos de violência doméstica, principalmente, contra a mulher. A gente vem avançando na discussão e ampliando também a participação das mulheres nas forças de segurança”, afirma Júlio Danilo. “Mas infelizmente é algo ainda arraigado na cultura. É necessário, lógico, tempo, para que a gente possa fazer esse trabalho não só de repressão, mas de prevenção. Que vem pela capacitação, educação e sensibilização. E pela criação dessa rede de atendimento à mulher”, completa o gestor. [Olho texto=”O Provid, da Polícia Militar, atua no pós-atendimento, com o objetivo de inibir e interromper ciclos de violência doméstica” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No final de março, o programa Cidade da Segurança Pública terá uma edição voltada à pauta das mulheres em Ceilândia. Estão previstas oficinas, visita da Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) móvel e ações da Aliança Distrital (capacitação de líderes comunitários e religiosos para combater a violência) e do Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica (Provid). Provid Da Polícia Militar, o Provid atua no pós-atendimento, com o objetivo de inibir e interromper ciclos de violência doméstica. “As equipes fazem o atendimento emergencial na hora de crise e o Provid atua no segundo momento. Vai naquele ambiente familiar posteriormente para tentar entender o processo de violência que a família está inserida, para que seja interrompido e não avance. Atuamos por meio da prevenção, da presença do policial ostensivo e fardado”, explica a chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública da PMDF, major Isabella. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os casos normalmente são encaminhados pelo Tribunal de Justiça, quando há medida protetiva deferida, mas também há atendimento vindo do Conselho Tutelar, Ministério Público, Secretaria da Mulher e das próprias forças de segurança. Só no ano passado o Provid acompanhou 3.389 pessoas, sendo 2.109 vítimas. Dessas, 1.798 eram mulheres que sofreram violência. O público feminino representa 85,25% dos atendimentos de vítimas. Cada batalhão da PM tem uma equipe Provid direcionada para os atendimentos que ocorrem na casa dos acompanhados e que varia de acordo com a situação. Vítimas e agressores são orientados sobre o crime e as penalidades e em relação à rede de apoio, que pode ser social, jurídica, médica, entre outros. Todos os profissionais são capacitados com cursos de formação. Apesar do atendimento do Provid ser demandado, na maioria, em casos em que as mulheres são vítimas, o programa também atende crianças, adolescentes, idosos e até homens vítimas de violência.

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Casa da Mulher Brasileira ganha uma versão “vitrine”, aberta à visitação

Para reforçar o combate à violência de gênero e apresentar os serviços de atendimento e acolhimento oferecidos às mulheres do Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) inaugurou o Espaço Casa da Mulher Brasileira (CMB), em parceria com o JK Shopping. A novidade atraiu olhares de visitantes, que se depararam com uma loja bem diferente daquelas comuns em centros comerciais. Até 31 de março, o público poderá visitar o espaço interativo e conhecer mais sobre os serviços oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira, que fica em Ceilândia | Foto: Divulgação/SMDF O espaço é interativo e traz uma simulação de como funciona a Casa da Mulher Brasileira, que fica em Ceilândia. Para quem não conhece o local, é uma oportunidade de saber mais sobre os serviços oferecidos por lá. A ação faz parte da programação da campanha Março Mais Mulher – 2022, que lançou uma agenda integrada de diferentes órgãos e secretarias do GDF, com uma lista de ações preparadas para o mês da mulher. [Olho texto=”No espaço, servidores preparados oferecem orientações sobre o atendimento realizado nos equipamentos da Secretaria da Mulher e sobre os canais e programas de denúncia contra violência doméstica e familiar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] “A casa é uma política criada pelo governo federal, em parceria com os estados, que tem como objetivo oferecer um atendimento integrado às vítimas de violência”, explicou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “Também temos atividades voltadas para a autonomia econômica feminina, política considerada estratégica para ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade.” A secretária lembrou que a CMB é resultado de uma parceria firmada com a Secretaria Nacional de Política para Mulheres, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, para garantir o direito de as mulheres viverem sem violência. Também participam da iniciativa o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT); Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e a Defensoria Pública do DF (DPDF). “Com esta loja, a gente vai poder levar mais conhecimento para a mulher do Distrito Federal e mostrar que existe este equipamento de sucesso: acolhedor, que oferece uma escuta qualificada e que tem a capacidade de retirar uma mulher do ciclo de violência”, disse Cristiane Brito, secretária Nacional de Política para as Mulheres, do Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Na abertura da loja-vitrine, a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, ressaltou a parceria com o governo federal e lembrou: “Também temos atividades voltadas para a autonomia econômica feminina” A abertura da loja-vitrine também contou com a presença do proprietário do shopping e ex-vice-governador, Paulo Octávio; da secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Barbosa Rocha de Faria; do subsecretário de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública, José Sávio Farias Ferreira, e do superintendente do JK Shopping, Marcos Atayde. [Olho texto=”Na loja-vitrine também são realizados atendimentos e encaminhamentos para os serviços especializados em violência contra a mulher, entre eles: acolhimento, triagem e apoio psicossocial” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Faça uma visita A versão simulada da CMB estará aberta ao público até o dia 31 de março. Lá, os visitantes poderão conhecer o fluxo de atendimento do equipamento e os serviços disponíveis na Casa da Mulher Brasileira, além de se informar sobre como, e onde, procurar ajuda em casos de situação de violência de gênero. No espaço, estarão servidores preparados para oferecer orientações sobre o atendimento realizado nos equipamentos da Secretaria da Mulher e sobre os canais e programas de denúncia contra violência doméstica e familiar, como o Código Sinal Vermelho e o aplicativo Proteja-se. Também serão realizados atendimentos e encaminhamentos para os serviços especializados em violência contra a mulher, entre eles: acolhimento, triagem e apoio psicossocial. Os visitantes ainda receberão informações sobre outras ações da secretaria, como os programas de capacitação oferecidos pela pasta. No local, as interessadas poderão se inscrever em cursos, como o Oportunidade Mulher ou o Mão na Massa. Ainda haverá uma área para exposição dos produtos de artesãs e empreendedoras que participaram das ações da secretaria, voltadas para a autonomia econômica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Direitos e conquistas femininas Para complementar a agenda de ações, a parceria entre a Secretaria da Mulher e o JK Shopping realiza a campanha Viva Mulher, que vai oferecer, sempre às quartas-feiras, uma agenda de debates sobre temas de interesses femininos, como combate à violência de gênero, empreendedorismo e saúde da mulher. O primeiro encontro ocorreu na quarta-feira (9). A secretária Ericka Filippelli e a secretária nacional, Cristiane Britto, falaram sobre os direitos femininos, os avanços e desafios na elaboração de políticas públicas feitas para mulheres, e sobre os serviços e programas oferecidos para elas, tanto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) como pelo governo federal. Serviço Visitação da Espaço da Casa da Mulher Brasileira (CBM) – Local: Piso L2, ao lado da loja Damyller – Dia: durante todo o mês de março – Horário de funcionamento do shopping Talk Shows Viva Mulher – Local: Piso L1, em frente à loja C&A – Horário: a partir das 19h Programação – 16/3 – Violência contra mulheres e meninas – 23/3 – Empreendedorismo e liderança feminina – 30/3 – Saúde da mulher *Com informações da Secretaria da Mulher do DF

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Servidoras da SSP-DF recebem aulas de defesa pessoal

A Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) promove nesta quarta (20) e quinta-feira (21) aulas de defesa pessoal exclusiva para servidoras da pasta, com objetivo de capacitá-las e prepará-las emocional e fisicamente para eventuais situações ameaçadoras e/ou perigosas. As aulas são focadas em técnicas de autodefesa rápidas com movimentos simples e curtos, baseadas na arte marcial japonesa jiu-jitsu. | Foto: Divulgação SSP-DF A realização das aulas também busca a valorização profissional das participantes no contexto de prevenção à violência doméstica. As aulas ocorrem na Escola de Governo, seguindo as medidas de segurança sanitária, como uso de máscara e álcool em gel. “O assunto é sério, mas a aula é dinâmica e descontraída. Com técnicas simples e rápidas de autodefesa, as mulheres aprendem a reagir com eficiência a eventuais ataques e violências, tudo devidamente contextualizado pelos instrutores”, define a diretora de valorização profissional SSP/DF, Larissa de Jesus. As aulas são ministradas pelo 2º sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Sérgio Eduardo Pereira de Araújo e pelo instrutor auxiliar 3º sargento da PMDF Caio Taveiros. São focadas em técnicas de autodefesa rápidas com movimentos simples e curtos com o uso do próprio corpo, baseadas na arte marcial japonesa jiu-jitsu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao final das aulas, as mulheres também são conscientizadas para a campanha Outubro Rosa, por meio da distribuição de materiais informativos sobre câncer de mama, além de laços rosa, símbolo do combate à doença. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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Evento leva ao Varjão o debate sobre a violência doméstica

A comunidade do Varjão teve oportunidade de debater a questão da violência contra a mulher, com um olhar voltado especialmente para aquela região, durante o 1º Seminário Sobre a Violência Doméstica e Familiar, ocorrido na sexta-feira (27) e organizado pela Administração Regional do Varjão, em parceria com o 24º Batalhão de Polícia Militar do DF e a 9ª Delegacia de Polícia Civil do DF. [Olho texto=”“A secretaria é muito comprometida com essa pauta de defesa da mulher. Temos muitos projetos e ações, inclusive para o Varjão”” assinatura=”Zane Steinmetz, coordenadora de Equipamentos de Violência Doméstica, da Secretaria da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Representando a secretária da Mulher, Éricka Filippelli, a coordenadora de Equipamentos de Violência Doméstica, Zane Steinmetz, contou sobre o trabalho com equipamentos que lidam diariamente com a violência doméstica os Centros de Atendimento (CEAMs), Núcleos de Atendimento (NAFAVDs), Casa da Mulher Brasileira, Casa Abrigo, e Espaços de Empreendedorismo. “A secretaria é muito comprometida com essa pauta de defesa da mulher. Temos muitos projetos e ações, inclusive para o Varjão” afirmou. A coordenadora também destacou que a oportunidade de debater acerca da Lei Maria da Penha é essencial, uma vez que o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. Já o secretário Extraordinário da Família, Léo Vivas, lembrou que a pandemia potencializou os problemas de relacionamento dentro das famílias, e que esse “é um tema que vale ser discutido, vale as pessoas, as famílias participarem.” Ao fim das palestras, a plateia pôde debater e tirar dúvidas com a cabo Lorena Barreto, da Polícia Militar, e com a delegada adjunta Érika Patrícia, da Polícia Civil | Foto: Divulgação O Aspirante Queiroz, representante do comando do 24º BPM, falou sobre a importância do programa de atendimento à mulher, o Provid, da Polícia Militar, e destacou que a maior parte das ocorrências atendidas no Varjão se refere à Lei Maria da Penha. Além disso, ele ressaltou o desempenho de seus parceiros de batalhão presentes no debate: “O cabo Pereira e a cabo Lorena, que proferiu a palestra, são extremamente técnicos, excelentes profissionais e têm todo gabarito e conhecimento para tratar o tema, pois lidam diariamente com essas ocorrências”, comentou. Em sua fala, a cabo Lorena Barreto afirmou que a comunidade precisa ter empatia, e “meter sim a colher em briga de marido e mulher”, mas denunciando às autoridades competentes. Outra palestrante, a delegada adjunta da 9ª DP, Érika Patrícia Marine Costa, destacou a importância da participação da comunidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O combate à violência doméstica só se torna eficaz se a comunidade participar. O trabalho das polícias Civil e Militar só terá êxito se a população interagir. Este evento é muito importante para a gente trazer essa ligação entre polícia e comunidade no combate ao problema”, finalizou. O administrador regional do Varjão, professor Lúcio Rogério, foi responsável pela condução do seminário, que contou com participações de representantes da comunidade, como Dona Lindaura, uma das pioneiras da cidade; da assistente social do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) local, Daniela Bortolazzo; e da presidente do Conselho de Saúde do Varjão, Maria de Ariston, entre outros. Terminadas as palestras, a plateia pôde debater e esclarecer dúvidas com a cabo Lorena Barreto e com a delegada adjunta Érika Patrícia. *Com informações da Administração Regional do Varjão

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Secretarias se unem em combate à violência sexual

A prevenção e o combate à violência sexual contra a mulher, o empoderamento feminino e a conscientização sobre esses temas são pautas de parceria concretizada entre as secretarias de Educação e da Mulher. As representantes das pastas, Hélvia Paranaguá e Ericka Filippelli, se reuniram nesta terça-feira (17) para debater projetos que visam a formação dos estudantes e professores da rede pública de ensino. O encontro ocorreu no gabinete da Secretaria de Educação. As secretárias Hélvia Paranaguá, de Educação, e Ericka Filippelli, da Mulher, discutiram projetos na reunião que deu início à parceria, nesta terça-feira (17)  | Fotos: Mary Leal/Ascom/SEE-DF “Vamos trabalhar com nossos estudantes a desconstrução do machismo e mostrar que as mulheres não precisam ficar em relacionamentos tóxicos. A vítima de violência hoje em dia foi nossa aluna no passado, por isso temos a oportunidade de reverter essa história”, reflete Hélvia Paranaguá, secretária de Educação. [Olho texto=”“É importante estar com diálogo aberto com os estudantes para formação de uma consciência coletiva acerca dos abusos contra as mulheres”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das ações tratadas é a ampliação de iniciativas como o Programa Maria da Penha Vai à Escola. A ideia é incentivar a ampliação das discussões, nas escolas, a respeito do combate à violência sexual contra a mulher, por meio de projetos, atividades e capacitação. A parceria vai proporcionar a produção de vídeos educativos com a temática, especialmente voltados para os jovens matriculados no ensino médio. A ideia de focar essa ação nos estudantes do ensino médio surgiu como uma opção de formação para um público da educação que não teve acesso ao início das atividades do Programa Maria da Penha Vai à Escola. O debate sobre o tema também seguirá com outras atividades destinadas para as demais séries. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, destaca que a escola é um espaço de construção de vínculos. “É um momento de criação de relacionamentos, por isso é tão importante estar com diálogo aberto com os estudantes para formação de uma consciência coletiva acerca dos abusos contra as mulheres.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Educação também vai divulgar nas unidades escolares o Programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas. A proposta é fortalecer a rede de enfrentamento à violência, mostrando os canais de denúncias disponíveis e órgãos de acompanhamento psicossocial, apoio e acolhimento das vítimas. As secretarias pretendem, ainda, fazer formações para os servidores da educação sobre a temática, com o apoio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Catálogo valoriza o feminino e diz não à violência

O fato de conviver desde a infância em uma família majoritariamente composta por mulheres negras impactou o futuro da professora Rayssa Carnaúba. “Sempre questionei os papéis que me eram impostos e passei a reagir”, explica. A indagação se aprofundou ao lidar com diversas adolescentes grávidas em Santa Maria, onde lecionou. “Percebia que a gestação comprometia o futuro dessas meninas e que havia muita indiferença quanto a isso”, lembra. Tal preocupação resultou em um mestrado que abordou a gravidez na adolescência e fez com que a profissional se apaixonasse de vez pela luta em prol dos direitos femininos. Segundo Andressa Marques, a educação constrói percepções nos estudantes como a de que a vida em sociedade requer o respeito às diferenças | Fotos: Robson Dantas/Secretaria de Educação Acreditando que a educação pode contribuir para a equidade de direitos e prevenção à violência contra meninas e mulheres, Rayssa articulou-se com outros professores e elaborou o Catálogo com referências e materiais pedagógicos: valorização das meninas e mulheres e enfrentamento às violências 2021. O podcast EducaDF desta semana apresenta o catálogo, que oferece um conjunto de referências e materiais pedagógicos para os professores. O objetivo é possibilitar que eles tratem de temas como a valorização da mulher e o combate à violência em sala de aula. Confira o episódio nas plataformas de áudio. Plantando novas práticas O catálogo faz parte da Política de Valorização das Meninas e Mulheres e Enfrentamento às Violências da Secretaria de Educação. Reúne a legislação e normas que orientam o tema nas escolas públicas. Traz também um apanhado com as principais ações já desenvolvidas pela pasta, além de um compilado de filmes, músicas, documentários e obras sobre o tema. Assim como Rayssa, a professora Isadora Oliveira, também uma das autoras do catálogo, acredita que o material pode ajudar os profissionais da educação a trabalhar com essa temática ao longo de todo ano. Desde 2017, Isadora desenvolve o projeto Entre Elas, que funciona como uma ferramenta na rede de proteção às estudantes. Publicação estimula a valorização de meninas e o combate à violência contra a mulher A iniciativa ganhou dois prêmios: Conectando Boas Práticas, da Fundação Lemann, e o Prêmio Maria da Penha vai à Escola, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). No momento, o projeto se encontra em fase de expansão e transformação em política pública e durante a pandemia foi realizado de maneira híbrida. Direitos femininos na escola Para a professora Andressa Marques, que pesquisa autoras negras na literatura, o catálogo possibilita “a construção de uma sociedade mais igualitária, na qual o ser humano consiga respeitar o outro e compreender de maneira ética e crítica qual é seu papel na interação social”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nascida em uma família modesta, a mãe sempre incentivava Andressa a estudar e ser dona de suas próprias escolhas. “Ter liberdade econômica, por exemplo, não fazia parte da realidade de outras gerações de mulheres. Muitas ficaram restritas ao espaço doméstico e não conseguiam alçar novos voos por conta das limitações. A educação possibilita novas perspectivas às mulheres”, finaliza. * Com informações da Secretaria de Educação

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Novas regras para os serviços da Casa Abrigo

O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (22) traz uma boa notícia para as mulheres vítimas de violência que precisam do acolhimento e do apoio do Estado. Foi sancionada a Lei nº 6.910, de 21 de julho de 2021, que dispõe sobre o acompanhamento e a assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, no Distrito Federal, após encerrado do período de passagem dela pela Casa Abrigo, equipamento da Secretaria da Mulher. [Olho texto=”“A proposta é criar um vínculo com a mulher atendida na Casa Abrigo. Não queremos que ela se perca no caminho. Isso vai ser um diferencial no nosso trabalho”” assinatura=” Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Recentemente, a Secretaria da Mulher já tinha adotado uma série de medidas para unificar e fortalecer os serviços de acolhimento e atendimento oferecidos pela Casa Abrigo, coincidindo com as determinações do referido projeto de lei, de autoria da Comissão Parlamentar de Inquérito do Feminicídio. A pasta publicou a Portaria nº 62, de junho de 2021, que estabelece novas diretrizes e normatiza os serviços do equipamento. Isso significa que, a partir de agora, é obrigatório o cumprimento normatizado de diversas etapas do atendimento da vítima, desde o ingresso à unidade até o encaminhamento dela para serviços e benefícios socioassistenciais, bem como o acesso a políticas públicas às quais ela tem direito após deixar a moradia temporária oferecida pelo governo. “A proposta é criar um vínculo com a mulher atendida na Casa Abrigo. Não queremos que ela se perca no caminho. Vamos proporcionar, até mesmo, um primeiro encontro entre essa mulher e a chefia do equipamento para o qual ela está sendo encaminhada. Isso vai ser um diferencial no nosso trabalho”, argumenta a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Com a padronização, as vítimas vão conhecer e passar, obrigatoriamente, por todas as etapas de atendimento da Casa Abrigo, como avaliação psicológica e orientação jurídica | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Novas regras Antes, ao serem acolhidas na Casa Abrigo, as mulheres passavam por acolhimento e encaminhamento, de certa forma, aleatórios. Até então, o atendimento não era homogêneo e não havia um protocolo específico para traçar o caminho a ser percorrido pelas abrigadas durante a passagem pelo equipamento. “O que muda com a padronização é que as vítimas vão conhecer e passar, obrigatoriamente, por todas as etapas de atendimento da Casa Abrigo, como a avaliação psicológica e orientação jurídica. Com esse protocolo, aumentamos a efetividade do nosso serviço”, acrescenta a secretária da mulher. A Portaria n° 62 define, inclusive, a equipe necessária à realização do plantão na Casa Abrigo. Ela deverá ser composta por diversos profissionais, como especialista em assistência social, psicólogo, técnico em assistência social, agente social e cuidador social, além dos chefes de núcleos de recepção e acolhimento. [Olho texto=”“Ser acolhida na Casa foi bom porque, pelo menos, lá a gente fica protegida e depois, quando sai, já está bem-preparada e consegue ficar mais tranquila”” assinatura=”Ana Maria Neves” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O mesmo documento ainda lista as competências da Casa Abrigo estabelecidas no regimento interno da Secretaria da Mulher. Entre essas, destacam-se “promover atendimento multidisciplinar e humanizado às acolhidas e seus dependentes e realizar articulação com a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) em relação ao ingresso na Casa Abrigo” e “manter articulação com a rede de serviços socioassistenciais, saúde, educação e outros, governamentais ou não, com o objetivo de ampliar e fortalecer a rede e a utilização desses serviços; promover articulações com a rede de proteção e atendimento para garantia de direitos e proteção integral”. Com a obrigatoriedade de padronização do equipamento, a Secretaria da Mulher vai facilitar as articulações com a rede de proteção e atendimento para garantia de direitos e a proteção integral das mulheres vítimas de violência, por meio dos serviços oferecidos por outros órgãos do governo. “Quando a mulher sai da Casa Abrigo, vai existir um cuidado para que ela passe pelos outros equipamentos da Secretaria da Mulher e pelos nossos programas de capacitação oferecidos pelo Empreende Mais Mulher, por exemplo, ou que participe dos nossos cursos on-line”, enfatiza Ericka Filippelli. “Também vamos garantir um monitoramento mais efetivo, após os três meses, para que ela continue mantendo um apoio psicossocial e tenha acesso às demais políticas públicas voltadas ao enfrentamento à violência de gênero.” A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, enfatiza que será garantido à mulher monitoramento mais efetivo, após os três meses, com apoio psicossocial e acesso às políticas públicas voltadas ao enfrentamento à violência de gênero A porta de entrada A Casa Abrigo é um espaço de garantia de defesa e proteção de mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, em risco de morte, e de seus dependentes. A unidade oferece atendimento psicológico, jurídico, pedagógico e de assistência social. O ingresso no espaço é feito por meio de encaminhamento da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), demais delegacias, pela Casa da Mulher Brasileira ou por ordem judicial. O endereço da casa é mantido em sigilo por motivos de segurança. A pessoa acolhida pode permanecer no abrigo por até 90 dias corridos, prorrogáveis a partir de avaliação da equipe multidisciplinar. Ana Maria Neves foi acolhida na Casa Abrigo e reconhece que o apoio que teve foi fundamental para refazer a vida. “Ser acolhida na Casa foi bom porque, pelo menos, lá a gente fica protegida e depois, quando sai, já está bem-preparada e consegue ficar mais tranquila”, analisa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programa Acolher A padronização dentro da Casa Abrigo faz parte de um projeto maior, dentro do programa Acolher – que, lançado em junho pela Secretaria da Mulher, vai determinar as diretrizes de todos os equipamentos. O Acolher se propõe a determinar os objetivos gerais e específicos, além dos princípios sobre como devem ser os encaminhamentos, de cada um dos equipamentos da secretaria voltados ao atendimento e acolhimento às vítimas de violência. O programa vai definir também como tudo isso deve ser feito de forma integrada. O documento instituiu, ainda, a obrigatoriedade da integração dos serviços oferecidos pelas unidades do Centro Especializado de Atendimento às Mulheres (Ceam) e do Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafadv), além do Espaço Empreende Mais Mulher e da Casa da Mulher Brasileira. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Mais de 500 voluntários foram capacitados para o ‘Sinal Vermelho’

O Programa Sinal Vermelho está a todo vapor no Distrito Federal. A Secretaria da Mulher já capacitou 589 colaboradores, de 17 instituições aptas a acolher vítimas de violência que pedirem ajuda. A ideia é que donos de hotéis, condomínios, farmácias e supermercados e outros estabelecimentos comerciais, em funcionamento em todo o DF, possam ser voluntários na luta pelo fim da violência de gênero e transformar seus estabelecimentos em pontos de denúncia, onde as vítimas de agressão possam pedir ajuda. [Olho texto=”Na capacitação, os funcionários dos estabelecimentos voluntários são orientados a acolher essas mulheres de forma sigilosa e discreta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Localizada no coração do Jardim Botânico, a loja de roupas infantis Cirandinha é um dos estabelecimentos que agora fazem parte do grupo de voluntários do Programa Sinal Vermelho no DF. A equipe da loja recebeu o treinamento virtual promovido pela Secretaria da Mulher para que os funcionários saibam como acolher as vítimas de violência que apresentarem um “X” vermelho pintado na mão ou que verbalizarem a necessidade de socorro. A proprietária da loja, Bernadeth Martins, afirma que ficou inspirada com o treinamento e está organizando sua loja para acolher melhor quem for pedir ajuda: “Uma das nossas colaboradoras é fluente em libras, então, também estaremos prontas para oferecer apoio com maior acessibilidade, para mulheres com deficiência auditiva ou de fala”, acrescenta. Na capacitação, os funcionários dos estabelecimentos voluntários são treinados por meio de vídeos tutoriais e cartilha elaborados pelas Secretarias da Mulher e de Segurança Pública e pelas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher. Eles são orientados a acolher essas mulheres de forma sigilosa e discreta. Quem receber a denúncia deve manter a calma para não chamar a atenção das pessoas à volta sobre a condição da mulher e, menos ainda, levantar suspeitas do agressor, caso ele esteja por perto. Se possível, a vítima deverá ser levada para um local seguro até que ela possa receber atendimento especializado. A providência indicada é anotar todos os dados da vítima e, caso ela tenha necessidade de sair do local, ligar, imediatamente, para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) para reportar a situação às autoridades competentes. Além disso, são disponibilizados cartazes para impressão, que devem ser afixados em locais visíveis do estabelecimento, para que a população saiba que o local faz parte da campanha. O programa Código de Cooperação e Código Sinal Vermelho foi instituído pelo decreto nº 41.695, de 7 de janeiro de 2021, que regulamentou a Lei nº 6.713, de 10 de novembro de 2020, baseado na campanha original criada pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) e colocado em prática pelas Secretarias da Mulher, de Segurança Pública e pelas Delegacias Especiais de Atendimento a Mulher. Sesc-DF, Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Associação de Supermercados de Brasília (Asbra) e Parque da Cidade, entre outros, aderiram ao programa e fortalecem a rede de combate à violência contra a mulher. Representantes ou entidades de estabelecimento comerciais que quiserem aderir à campanha devem enviar e-mail para: sinalvermelho@mulher.df.gov.br. Conheça os estabelecimentos do DF participantes do Programa Sinal Vermelho: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dona Zuca Doçaria Loja Cirandinha Bonaparte Hotel Residence Cebrac Planaltina Pergunta Fixar Instituto Chamaeleon Parque da Cidade Sesc DF Sindicom (Abrassp) Instituto Fokus Restaurante Mayer EVida JJC Cosméticos Sinduscon Condomínio Vive La Vie Qualifica Alimentos Asbra (Associação de Supermercados de Brasília) Loja Aconchego *Com informações da Secretaria da Mulher

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União de forças no combate à violação de direitos

Denunciar casos de violência e violação de direitos humanos está mais fácil. Nesta segunda-feira (24), o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o aplicativo Proteja-se, em parceria com o governo federal, com o objetivo de acelerar o atendimento a mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiências e demais grupos que venham a sofrer situações de risco. Acordo permite que as denúncias de violações de direitos humanos sejam recebidas por qualquer canal vinculado à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, como Disque 100, Ligue 180, Telegram e WhatsApp. Agora, o aplicativo Proteja-se, do GDF, vai encaminhar as denúncias diretamente aos órgãos de enfrentamento às violações | Foto: Renato Alves / Agência Brasília [Olho texto=” “Quando a gente protege as pessoas em situação de vulnerabilidade, a gente protege as famílias. Quando você cuida da área social e da defesa das pessoas, é a hora em que você está governando de fato”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a integração entre os serviços do GDF e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, espera-se que os atendimentos se tornem mais ágeis e as denúncias resolvidas no menor tempo possível. Agora, com o aplicativo, basta a pessoa enviar uma mensagem para ser atendida. O dispositivo dispõe de suporte por chat ou em libras e recursos como fotos e vídeos para serem anexados.   Por enquanto, o aplicativo está disponível apenas no sistema Android. Para fazer o download, acesse a Play Store e pesquise por Proteja-se. Veja, a seguir, um passo a passo de como utilizar o serviço: Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha declarou: “Quando a gente protege as pessoas em situação de vulnerabilidade, a gente protege as famílias. Quando você cuida da área social e da defesa das pessoas, é a hora que você está governando de fato”. O chefe do Executivo local citou outras medidas e obras importantes do GDF para a proteção das vítimas de violência e situações de vulnerabilidade, como a criação da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II) e da Casa da Mulher Brasileira, ambas em Ceilândia. “Tenho certeza que o resultado do lançamento deste aplicativo – aliado às políticas que já desenvolvemos de proteção das famílias, com a aprovação no Congresso Nacional – vai tratar os crimes de violência doméstica com mais rigor. Nós vamos conseguir zerar os casos de violência doméstica no DF”, vislumbra o chefe do Executivo. Com o acordo assinado nesta segunda-feira (24), as denúncias de violações de direitos humanos recebidas por qualquer canal vinculado à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, como o Disque 100, Ligue 180, Telegram, WhatsApp. Agora, o aplicativo Proteja-se, do GDF, vai encaminhar as denúncias diretamente aos órgãos de enfrentamento às violações. Pioneirismo O Proteja-se é o primeiro canal de atendimento em conjunto e personalizado que une as forças de atuação de um governo local com o federal. Este foi um dos pontos destacados pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. “O governo Ibaneis tem sido o governo da inclusão, e esse aplicativo nós vamos levar para o Brasil inteiro. Ele vem para fecharmos o cerco no combate à violência. Ele é fruto de uma parceria do governo federal com o DF  que vai ser modelo para levarmos ao Brasil inteiro”, afirmou Damares Alves.   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, política pública se faz com dados e alcance – ações que o aplicativo Proteja-se vai juntar com ferramentas e órgãos dos governos local e federal. Ainda segundo a gestora, o “Proteja-se é protegermos uns aos outros, e o GDF está à disposição para trabalhar e cuidar de todas as famílias brasilienses, seja por aplicativo ou por acordos de cooperação técnica”. Já a titular da Secretaria da Mulher, Éricka Filippelli, disse que o passo dado hoje é de “suma importância para nós garantirmos uma unidade com o governo federal dentro da situação de atendimento às mulheres vítimas de violência e das pessoas em vulnerabilidade”. O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo Souza Ferreira, reforçou o pioneirismo do Proteja-se, que chega para ampliar os canais de monitoramento da pasta. “A Secretaria de Segurança Pública acredita na cultura da denúncia como mecanismo de prevenção para que crimes mais graves não ocorram”, disse.  

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Live explica o que é o Código do Sinal Vermelho

Conheça o Código do Sinal Vermelho, programa que incentiva as vítimas de violência doméstica e familiar a pedirem ajuda de forma silenciosa, por meio de um “X” vermelho pintado na mão. Farmácias, condomínios, hotéis e supermercados já se engajaram na campanha. Se você quer saber como participar da luta de combate de enfrentamento à violência e reforçar a rede de denúncias, não perca a live de lançamento do projeto nesta segunda-feira (15), às 18h. A Secretária da Mulher, Ericka Filippelli; o Secretário de Segurança Pública, Anderson Torres; a presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, Renata Gil; a Delegada-Chefe da Deam II, Adriana Romana, e o Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Julian Rocha Pontes, irão esclarecer todas as dúvidas sobre a iniciativa, sobre como aderir à campanha e acolher uma mulher que pedir ajuda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quando? É segunda-feira, dia 15 de março, às 18h. Transmissão ao vivo: Twitter da Agência Brasília (@AgenciaBrasilia) e na página do Facebook do Governo do Distrito Federal (@govdf) O programa Código Sinal Vermelho foi criado pela Associação dos Magistrados do Brasil, pela Lei nº 6.713, de 10 de novembro de 2020, e regulamentado na Capital Federal pelo decreto Nº 41.695, em 7 janeiro de 2021. * Com informações da Secretaria da Mulher

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Combate à violência sexual nos ônibus

Os vídeos serão divulgados, durante uma semana, na Rodoviária de Brasília e no Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Sul-BRT Expresso DF | Foto: divulgação Secretaria das Mulheres A caminho do trabalho ou na volta para a casa, nas telas dentro do vagão, é possível ler o importante aviso: Importunação sexual é crime e pode resultar de 1 a 5 anos de prisão. A mensagem é destinada a homens e a mulheres. Para eles, a séria advertência de que comportamentos inadequados, como toques ou “encoxadas” em uma passageira pode levar à cadeia. Para elas, a orientação de que esse tipo de abuso dentro do ônibus deve ser denunciado. A iniciativa de alertar os usuários de transporte coletivos no DF, por meio de uma ação educativa para prevenção à violência sexual nesse ambientes, é resultado da parceria do das Secretarias da Mulher (SMDF) e de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Os vídeos serão divulgados, durante uma semana, na Rodoviária de Brasília e no Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Sul-BRT Expresso DF. Eles esclarecem o que caracteriza o crime de importunação sexual e qual a pena para quem o pratica, além de abordar o direito de carros exclusivos para mulheres em horários de pico no BRT. Também estão sendo exibidos no totens da rodoviária os números de telefone por meio dos quais as mulheres podem denunciar uma agressão (Polícia Civil e o 197), além do contato do programa Mulher, Você Não Está Só (61- 99415 0635), um canal de teleatendimento criado pela Secretaria da Mulher, durante a pandemia, para que vítimas de violência que não podiam sair da casa por causa do isolamento social pudessem ter um canal para denunciar o agressor. O lançamento dos vídeos coincide com o período dedicado aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, uma iniciativa da ONU, apoiada pelo Governo do Distrito Federal. A secretária da Mulher do DF, Ericka Filippelli, destaca que há registro de inúmeros casos de violência cometidos contra elas dentro do transporte público e que a educação é a maneira mais estratégica de prevenção e combate. “Quando criamos esse ambiente de paz dentro do transporte público, estamos falando sobre o direito constitucional da mulher se locomover. Não é só educar o homem, mas também a mulher, os usuários e quem trabalha no sistema para entenderem os limites de cada um e saber como agir em casos de violência. A educação é sempre a solução mais efetiva quando falamos de enfrentamento à violência de gênero”, afirma. A ação também faz parte das metas do Núcleo de Gênero do MPDFT de garantir o acesso à informação qualificada e, consequentemente, esclarecer a população sobre o que é consentimento e sobre práticas que podem configurar crimes contra a dignidade sexual, protegendo meninas e mulheres da violência sexual baseada no gênero. Daniela Silva Santos, 43 anos trabalha no Hospital de Base e sempre usa ônibus para ir e voltar do trabalho. Ela diz que, quando o transporte está cheio, se sente mais desconfortável porque alguns homens se aproveitam do pouco espaço para cometer assédios de maneira despercebida. “Com um ônibus só para mulheres, a gente se sente mais segura, mais confiante, né?”, considera. Para a promotora de Justiça Mariana Távora, coordenadora do núcleo de gênero, “os vídeos foram pensados para, a partir de uma lógica pedagógica, instruir as pessoas sobre o que é o crime de importunação sexual e quais são as consequências dele advindas, bem como para que saibam que há leis no DF que garantem carros e embarques exclusivos no BRT para meninas e mulheres. Dessa forma, almeja-se prevenir a violência de gênero dentro de transportes coletivos.” Viagem segura O MPDFT tem um procedimento administrativo que acompanha o cumprimento da Lei Distrital 6.282/2019. O texto determina a criação de espaço prioritário para o embarque de mulheres nos terminais e também estabelece que 30% da frota do BRT destacada para atender o fluxo de passageiros nos horários de pico seja destinada exclusivamente para mulheres. O Núcleo de Gênero tem feito diversas tratativas com a Semob, para que seja considerado horário de pico aquele que apresente as maiores estatísticas de violência de gênero. Claudiane Matos da Silva, 26 anos, por exemplo, acha que a segurança da mulher dentro transporte público melhorou muito depois da implantação de ônibus específicos para o público feminino, especialmente nos horários de pico. Ela conta que já passou por situações de assédio pelo menos três vezes e, por isso, sempre que possível, tenta usar o carro destinado somente às passageiras. [Olho texto=”Não é só educar o homem, mas também a mulher, os usuários e quem trabalha no sistema para entenderem os limites de cada um e saber como agir em casos de violência” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, as ações do GDF, por meio da Semob e das secretarias da Mulher e de Segurança Pública, levam em conta todo o cuidado do Governo com a questão da mulher, no sentido de dar segurança e atendimento, não apenas para o uso do transporte público, mas em todas as ações que o governo adota na administração pública do Distrito Federal. O titular da pasta garante que vai incrementar as medidas de apoio e proteção à mulher que fazem uso do transporte público coletivo no DF. “Implantamos as viagens exclusivas para mulheres no BRT e estamos planejando ampliar essa medida para linhas circulares que fazem a alimentação do BRT. Já temos essa medida adotada no Metrô, com vagão exclusivo pra a mulher. A ideia é que a gente possa colocar linhas exclusivas para mulheres também em outras cidades para dar mais segurança a elas dentro transporte coletivo em todo o Distrito Federal”, disse. * Com informações da Secretaria da Mulher, Secretaria de Transporte e  Mobilidade e MPDFT

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