Samambaia recebe Dog Show com espetáculo de cães adestrados
Samambaia será palco, neste sábado (22), do Dog Show, evento que promete encantar o público com performances de cães treinados. Realizado no Complexo Cultural de Samambaia, das 9h às 15h, o evento tem entrada gratuita e conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O evento contará com demonstrações de saltos, superação de obstáculos e técnicas avançadas de adestramento | Foto: George Gianni/VGDF “Eventos como o Dog Show valorizam a cultura e o entretenimento no Distrito Federal, promovendo momentos de lazer para as famílias e reforçando a importância do adestramento responsável. Nosso compromisso é apoiar iniciativas que aproximem a população de experiências enriquecedoras e acessíveis”, ressalta o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Organizado pela Administração Regional de Samambaia, o evento contará com demonstrações de saltos, superação de obstáculos e técnicas avançadas de adestramento. “Temos investido cada vez mais em eventos que promovem lazer, cultura e esporte para a nossa comunidade”, destacou o administrador regional de Samambaia, Marcos Leite Araújo. A programação também contará com a presença de profissionais renomados no ramo do adestramento. “O Dog Show chega como mais uma iniciativa pensada para toda a família. Teremos um espetáculo incrível com cães adestrados, vacinação e várias atividades para os apaixonados por pets”, completa Araújo. Dog Show em Samambaia Data: sábado, 22 de março Horário: 9h às 15h Local: Complexo Cultural de Samambaia Entrada franca
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Projeto Empoderadas incentiva independência de mulheres em vulnerabilidade social por meio da costura
O mundo da costura pode proporcionar novos horizontes para mulheres que buscam não apenas a independência financeira, mas também a própria redescoberta como uma profissional capacitada. Assim é a linha que tece a primeira edição do projeto Empoderadas de 2025, que ocorre no Complexo Cultural de Samambaia e capacita mulheres em vulnerabilidade social, além de incentivar o empreendedorismo feminino na área de corte, costura, alfaiataria e bordado. Com apoio e fomento de R$ 250 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a oficina gratuita oferece, ainda, um espaço para os filhos das aprendizes. No Complexo Cultural de Samambaia, mulheres participam de oficina gratuita de costura, aprendendo novas habilidades que elevam a autoestima e permitem geração de renda | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As aulas vão até 7 de fevereiro, atendendo cerca de 15 aprendizes com a missão de transformar vidas por meio de uma habilidade feita há séculos, muitas vezes passada de geração em geração, mas nem sempre acessada por falta de recursos. Para garantir a inclusão de todas as interessadas, o projeto oferece gratuitamente todos os materiais necessários, incluindo tecidos, linhas, utensílios e máquinas de costura. O produtor e idealizador do Empoderadas, Fábio Barreira, relata que o primeiro contato com as mulheres no curso é um grande bate-papo para conhecer o perfil das alunas e pensar como abordar e entender a individualidade de cada uma. “Observamos os talentos e incentivamos o empreendedorismo com o artesanato, porque são cursos em que elas trabalham, mas não precisam se ausentar dos seus lares. Sabemos da problemática de muitas mulheres que têm famílias numerosas e não podem se ausentar de casa, então por meio desses cursos elas podem ter um sustento legal e ao mesmo tempo cuidar da família”, detalha. Crescimento na rede São quatro horas diárias durante quatro semanas, período em que, nas duas primeiras as mulheres aprendem corte e costura e nas duas semanas subsequentes é ensinado o bordado, que diferencia esta de outras edições de projetos do Governo do Distrito Federal (GDF) que derivam da mesma pasta. Exemplos dessas ações são o projeto Elas, focado na produção de enxovais, e a plataforma Flores do Cerrado, que se dedica ao ensino da costura mais básica. “Com esse curso gratuito, você pode ganhar o mundo e ir além do que você imagina”, afirma a dona de casa Severina Maria Batista O produtor Fábio afirma que os resultados têm sido muito significativos na vida das mulheres ao longo da trajetória da plataforma geral do Flores do Cerrado, que já atendeu cerca de 600 famílias, com o objetivo principal de capacitar as participantes para que possam gerar renda própria e alcançar a independência financeira, um passo fundamental para sair de situações de vulnerabilidade. Durante todo o curso, as alunas são incentivadas a transformar suas criações em negócios lucrativos, aprendendo a explorar o mercado local, participar de feiras de artesanato e até mesmo a criar suas próprias marcas. Integrante da primeira edição do Empoderadas, a dona de casa Severina Maria Batista, 59, sempre procura cursos gratuitos para se inscrever. Ela ressalta a importância da iniciativa: “Quanto mais a gente aprender, melhor. Às vezes você tem tempo, mas não tem dinheiro para investir no curso. Então, com esse curso gratuito você pode ganhar o mundo e ir além do que você imagina, descobrindo coisas que você não imaginava ser capaz”. Monitora no projeto, Mirian Bezerra começou a costurar com 12 anos de idade e diz que é muito bom compartilhar conhecimento com outras pessoas Tendo participado de outros projetos, a auxiliar de costura Mirian Bezerra, 58, agora integra o Empoderadas como monitora. Destacando como esse trabalho é gratificante, ela conta a história com a costura, que iniciou aos 12 anos de idade. Após desistir da atividade para dar atenção a outras áreas da vida, ela retomou o sonho inicial com o projeto do GDF: “É muito bom fazer o que você gosta e ensinar para as pessoas o que você aprendeu. Nesse ensinamento a gente aprende muito também. Eu fiz enxovais de bebês aqui nesse mesmo lugar, foi onde tudo começou. A gente aprende muito, tem todo o material e também o acompanhamento pedagógico”. Espaço acolhedor Além da formação técnica, o projeto também se preocupa com o bem-estar das participantes que são mães ou responsáveis pelo cuidado de crianças. Durante o período das aulas, um espaço dedicado ao cuidado infantil é disponibilizado, com monitores capacitados, atividades recreativas e alimentação, garantindo que as alunas possam se concentrar na capacitação, sabendo que seus filhos estão seguros e próximos. “Saí da depressão em que estava e hoje me sinto uma profissional, já ganho até dinheiro com isso”, celebra a costureira Leudenir Ferreira Lima É o caso da diarista Sirlene Batista da Silva, de 49 anos, que consegue aprender com mais tranquilidade sabendo que a filha recebe atenção e cuidados na sala ao lado. Sirlene conta que a princípio estava abatida ao descobrir um câncer, mas que o projeto a levantou e deu ânimo para traçar novos planos. “Costurar era um desejo de muito tempo. E aprendi que não é um bicho de sete cabeças e vou até comprar uma maquininha para continuar treinando”, diz. Ela acrescenta que o curso também ajuda na parte psicológica: “Vou iniciar um tratamento de saúde e há pouco tempo comecei a digerir isso, então o curso ajuda muito a não ficar com o tempo ocioso pensando coisas bobas. Além de ser algo que posso fazer em casa”. A costureira Leudenir Ferreira Lima, 65, reforça a fala da colega, afirmando que participar do projeto a tirou da depressão. Ela fez parte do Flores do Cerrado e atualmente auxilia no Empoderadas. “Saí da depressão em que estava e hoje me sinto uma profissional, já ganho até dinheiro com isso. Faço bolsas, almofadas e tenho a minha renda. É um projeto maravilhoso não só para bordar, mas é um psicólogo também. A gente acolhe as mulheres, tem muitas pessoas que chegam com o mesmo problema que eu estava, na depressão, e saem daqui boazinhas. Do Empoderadas vão sair muitas costureiras”.
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Festivais de música, cinema ao ar livre e desfile de moda na programação do fim de semana
Uma série de eventos fomentados pelas secretarias de Turismo e de Cultura e Economia Criativa preenche o fim de semana dos brasilienses. O público poderá escolher entre diversas opções para aproveitar os dias de descanso. Confira a agenda cultural desta sexta (14) a domingo (16), que conta com cinema ao ar livre, saraus, desfiles, festas juninas e shows que passam pelo instrumental, rock e axé. Não fique de fora! Cinema ao ar livre Uma sessão de cinema ao ar livre realizada pelo coletivo Cinema no Olho da Rua e a Feira Filme Queimado ocupará a Biblioteca Nacional de Brasília, às 20h de sábado (15). Sob o céu estrelado, os brasilienses terão a oportunidade de contemplar quatro filmes brasileiros: A Garimpeira (2023), Rema nascentes (2023), Suplício Noturno (2022) e Júpiter em Ascensão (2023). A sessão é gratuita e para todas as idades. Basta levar uma canga, cadeira ou almofada e aproveitar. A 5ª edição da Feira de Fotografia Analógica Filme Queimando será realizada na Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Divulgação/ Vinicius Campos A programação faz parte da 5ª edição da Feira de Fotografia Analógica Filme Queimando, que reúne amadores e profissionais da arte fotográfica. O evento conta, ainda, com oficinas de fotografia (para as quais é necessário fazer a inscrição), além da venda de materiais de fotografia analógica em geral. A feira tem início a partir das 15h em frente à Biblioteca Nacional (Eixo Monumental). Festivais de música O Festival Música Transforma reúne talentos de quatro regiões do país | Foto: Divulgação As atrações gratuitas da 3ª edição do Festival Música Transforma seguem até sábado (15). Talentos de quatro regiões do país se apresentam nos palcos de Brasília, com gêneros instrumentais que passam pelo erudito, popular, jazz e brasilidades. Nesta sexta-feira (14), a apresentação será de Zé Krishna (DF), às 20h, no Eye Patch Panda. Já no sábado (15), o evento de encerramento tem início às 15h com apresentações dos alunos da Escola de Música de Brasília. Mais informações estão disponíveis nas redes sociais e no site do evento. A banda Joe Silhueta é uma das atrações do Festival Rock Brasília | Foto: Divulgação Para quem é mais do rock, o Fest Rock Brasília reúne 20 artistas e bandas autorais do Distrito Federal e do Entorno, sábado (15), das 16h às 23h, e domingo (16), das 15h às 22h. Com entrada franca, o evento será na Torre de TV (Eixo Monumental). A programação conta com apresentação da Brasília Metal Legends, grupo que reúne musicistas diversos para homenagear bandas de heavy metal brasiliense dos anos 1980 e 1990. Para saber mais, é só acessar o site do festival. Já para os fãs de axé, a 3ª edição do Festival Magia Negra leva teatro e muita música ao Complexo Cultural de Samambaia, sábado (15) e domingo (16), a partir das 15h. O evento também conta com oficinas culturais e a entrada é gratuita, com o recebimento de doações de uma lata de leite em pó ou 1 kg de ração animal. O espaço conta com acessibilidade em geral, incluindo instalações para cães-guias (tapete EVA, água, ração e saquinho higiênico) e um transporte para alunos de instituições públicas. Feiras e saraus Neste domingo (16), Brasília recebe a 4ª edição da Feira Capital Cult no Eixão Norte (altura da 109/110). O evento será das 10h às 18h e visa a inclusão de diversas culturas em um ambiente para toda família. Fomentando o ecoturismo, o cronograma está repleto de oficinas como plantios de mudas do Cerrado, prática na pirâmide de bambu e skate, além de shows com a participação de artistas como a cantora Dhi Ribeiro. A Festa do Fuazeiro seguirá as tradições do festejos juninos | Foto: Divulgação/ Isabel Gandolfo Para combinar com o mês junino, o Centro Tradicional de Invenção Cultural (813 Sul) recebe a Festa do Fuazeiro, que vai comemorar os 20 anos de Seu Estrelo e o Fuá Terreiro, neste sábado (15), a partir das 19h. A programação repleta de dança, música e teatro celebra o aniversário da moderna tradição popular do DF e inclui uma cerimônia para a entrega do Título de Cidadão Honorário do DF ao Mestre Tico Magalhães. O Sarau do Museu terá foco na diversidade | Foto: Divulgação/ Diego Feroni Também no sábado (15), o Museu Histórico e Artístico de Planaltina será palco de um sarau com foco na diversidade, explorando nuances das vivências LGBTQIA+ das comunidades do DF. O primeiro espetáculo do projeto Sarau do Museu – Como nos Tempos do Quintal – Baile da Vera tem início às 19h. Também na pegada da inclusão, um evento que evidencia o protagonismo de pessoas com deficiência e promove diálogos sobre acessibilidade ocupa o Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), de sexta (14) a domingo (16). O Festival Trilha da Inclusão conta com seminários, cursos, feira, oficinas e apresentações multiculturais com música, dança e teatro – além de uma exposição do artista plástico Odrus. Para acessar a programação completa e os horários, basta ir na página do evento. Desfile no MAB O projeto Sense Moda Criativa será realizado no MAB | Foto: Divulgação/ Victor Diniz O Museu de Arte de Brasília (MAB) promove, neste sábado (15), uma série de desfiles mostrando trabalhos inéditos de estilistas do DF, resultados de seleção e curadoria do projeto Sense Moda Criativa. A tarde voltada à moda autoral de Brasília começa às 15h e inclui performances com as drag queens Licorina Impéria, Piper Impéria e Tonhão Nunes, com música do DJ Lugui. A entrada é gratuita.
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Fim de semana com festivais de música, feira, teatro e exposições
Lazer e diversão serão palavras-chave no fim de semana brasiliense. A programação cultural começa nesta sexta-feira (12), com o Festival BrasilArte, no gramado do Eixo Cultural Ibero-americano. Haverá apresentações musicais, espetáculos de teatro circense, dança, maracatu e forró. A festa continua no sábado (13) com mais shows e oficinas de circo para crianças. Gratuito, o evento contará com intérpretes de Libras e área reservada para pessoas com deficiência física. No Centro Tradicional de Invenção Cultural, na Asa Sul, Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro marcam presença na Festa da Abrição | Foto: Divulgação De acordo com Ester Braga, diretora da Abèbè Produções e uma das idealizadoras do projeto, a terceira edição do festival visa reunir a cultura das cinco regiões do país em homenagem à capital federal, que completa 64 anos neste mês. “Brasília é um agregador das expressões culturais do país, e a cultura brasileira é isso – diversidade e pluralidade”, afirma. “A nossa pauta é a preservação dessa cultura popular, que está presente desde a criação da capital federal”. Veja, abaixo, a programação. Sexta-feira (12) → 17h – Teatro (Delírio Circense) → 19h – Momento Black Charme → 20h – Orquestra Alada Trovão da Mata (Seu Estrelo) → 20h30 – Forró de Vitrola com Cacai Nunes → 21h30 – Samba Urgente → 23h – Bloco Eduardo e Mônica Sábado (13) → 16h – Teatro (Delírio Circense) → 17h – Tambores do Amanhecer (maracatu) → 18h – Jah Live → 19h – Sensação Paraense (carimbó) → 20h – Coração Gaúcho → 21h – Forró de Vitrola → 22h – Ara Ketu A seguir, veja outras atrações deste final de semana, promovidas com apoio e incentivo das secretarias de Turismo (Setur-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Feira da Goiaba Geleia, xaropes e muitos outros derivados da goiaba, além da própria fruta in natura, podem ser apreciados pela população na 9ª edição da Feira da Goiaba, na Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag), em Brazlândia. O segundo fim de semana de evento terá shows com Di Paulo & Paullino, Leo Magalhães e Os Barões da Pisadinha, a partir das 18h. Os portões abrem às 9h30, e as apresentações começam às 18h. Estarão presentes 37 agricultores que trabalham e comercializam a goiaba e derivados, como polpas, sucos, doces e compotas. Na última safra anual, nos 300 hectares de plantações de goiaba, o DF teve uma colheita de cerca de 700 mil toneladas da fruta. Também haverá 30 estandes comercializando plantas ornamentais, como orquídeas, bromélias, cactos e suculentas, além de hortaliças e frutíferas cultivadas na região. Música no parque O Taguaparque recebe o ExpoTagua neste final de semana, uma feira que une música, dança, artesanato e gastronomia. Para participar, é necessário doar 2 kg de alimento não perecível. Nesta sexta, os portões abrem às 19h, com apresentações dos grupos Boka de Sergipe e Forró du Cerrado. No sábado, os portões abrem às 12h. Às 20h, sobem ao palco Iago Mura, Arthur e Matheus e Mariana Tolledal. No domingo, a diversão será comandada por Fábio Felipe, Banda Trooop! e Doze por Oito, a partir das 12h. Festejo tradicional Siba e a Fuloresta são atrações no sábado, em espetáculo que pede como ingresso a doação de 1 kg de alimento não perecível | Foto: Divulgação/ José de Holanda Recentemente reconhecido como patrimônio cultural imaterial do DF, o grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreira promove a Festa de Abrição neste sábado, às 19h, no Centro Tradicional de Invenção Cultural, na 813 Sul. A celebração é uma homenagem a Sereia Laiá, uma das figuras sagradas do Mito do Calango Voador, história que fundamenta a manifestação cultural de Seu Estrelo. Haverá apresentações da Orquestra Alada Trovão da Mata, do coletivo As Sambadeiras de Roda e do grupo Siba e a Fuloresta, além da tradicional sambada do Grupo Seu Estrelo. Para participar, basta levar 1 kg de alimento não perecível (exceto sal). Teatro, exposições e comédia A mostra ‘Corpo Expandido’, na Galeria Rubem Valentim, apresenta trabalhos de 15 artistas | Foto: Divulgação Localizado na 508 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo (ERCC) é um reduto da arte brasiliense. Neste final de semana, o espetáculo Espelho Confessionário volta a preencher os palcos da sala Marco Antônio Guimarães. No sábado, a sessão será às 20h e, no domingo, às 19h. A obra mostra o destino de uma freira e uma prostituta, diante de um espelho comum de dois lados. O ingresso deve ser adquirido pelo Sympla e custa R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). A classificação indicativa é livre. No sábado, o grupo Cia de Comédia 100 Punch sobe aos palcos do Teatro de Bolso com um show de stand-up comedy. O ingresso custa R$ 20 e deve ser adquirido pelo Sympla. Já no domingo, o mesmo palco será ocupado pelo projeto Verso CineClube, com a exibição do longa Neste mundo, do diretor Michael Winterbottom, sobre a trajetória de jovens refugiados na Inglaterra. Esse é um dos quatro filmes que serão compartilhados com o público até o dia 28 deste mês, sempre aos domingos, às 16h. Além disso, segue em cartaz a exposição Modos de Mergulho: Livre, Autônomo e Profundo, da artista Marina Saback, na Galeria Parangolé. As obras combinam uma diversidade de técnicas como óleo sobre tela e aquarelas, além de projetos em tecido, miçangas e acrílico. A mostra fica em cartaz até 19 de abril, aberta para visitação de terça a domingo, das 10h às 22h. Também é possível conhecer as obras de 15 artistas na exposição Corpo Expandido, em cartaz até 27 de maio na Galeria Rubem Valentim. As peças exploram os conceitos de corpo, espaço e tempo, convidando o público a refletir sobre a complexidade da corporeidade e suas manifestações. Pílulas de cultura Neste sábado, o Complexo Cultural de Samambaia recebe o espetáculo Severino e Silva, com duas sessões – às 16h e às 19h. A peça traz elementos da poesia de João Cabral de Melo Neto e a arte de Portinari, mergulhando nas raízes e na essência do povo nordestino. A entrada é gratuita. Na Biblioteca Pública de Ceilândia, haverá contação de histórias para crianças, no sábado, a partir das 9h30. Mais tarde, o público pode aproveitar o Baile da Caixa d’Água, das 21h às 3h. A festa ocorre na Praça do Cidadão, em frente ao Jovem de Expressão, e traz artistas locais, como Hate RCT, Gabiru, Lamak, DJ Negritah e DJ LaBonita. No Plano Piloto, o Museu de Arte de Brasília (MAB) também oferece atividades para os brasilienses. No sábado, haverá oficina para crianças às 10h30, visita mediada às 15h e oficina de sumotori, para crianças de até 4 anos, às 16h30. No domingo, os pequenos podem participar de encontros sobre arte abstrata e pintura em nanquim às 10h30 e às 16h30. Às 15h, ocorre uma visita mediada sobre arquitetura patrimonial. Toda a programação é gratuita, não sendo necessário fazer inscrição prévia.
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Sem programa para o fim de semana? Aproveite a agenda cultural de Brasília
Após a agitação dos bloquinhos de rua do Carnaval, este fim de semana oferece diversas opções culturais proporcionadas pelos equipamentos públicos do Distrito Federal. A programação conta com exposições, teatro, dança, lançamentos de livros e músicas, brechós e comédia- tudo com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Espaço Cultural Renato Russo A Cia de Comédia é uma das atrações do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação Localizado na 508 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo traz uma diversidade de atrações culturais no sábado (17) e no domingo (18). Um dos destaques é a Cia de Comédia 100 Punch no sábado, às 20h, no Teatro de Bolso. A classificação indicativa é de 16 anos, e o ingresso pode ser adquirido pelo Sympla. Na Sala Multiúso do espaço público, o espetáculo teatral Onírico toma forma entre esta sexta-feira e domingo, às 19h. Retornando para a segunda temporada, a apresentação foi construída a partir da discografia da cantora e compositora Taylor Swift. A peça retrata a jornada de uma escritora em busca de uma história que recomeça sempre que um coração tem a oportunidade de amar. A classificação indicativa é de 14 anos, e a entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Já o Teatro Galpão Hugo Rodas será palco do espetáculo de dança Corpus, da companhia de dança afro-contemporânea Corpos Entre Mundos. A apresentação, que traz uma reflexão sobre o conceito de corpo ser amplo e não algo perfeito e facilmente definido, será às 20h, no sábado e às 18h no domingo. A classificação é livre, e os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla. A mostra ‘Metamorfoses: fluxos entre cores e formas‘ está em cartaz na Galeria Rubem Valentim | Foto: Divulgação Ainda no Renato Russo, a Galeria Rubem Valentim segue com a exposição Metamorfoses: fluxos entre cores e formas, do pintor costa-riquenho-alemão Osvaldo Orias. As obras estarão disponíveis para visita até 3 de março, de terça a domingo, das 10h às 20h. As pinturas sintetizam as impressões e inspirações do artista sobre a paisagem brasileira, bem como as influências centro-americanas e europeias. A entrada é gratuita, e a atração é indicada para todos os públicos. Atrações diversificadas No sábado, o Complexo Cultural de Planaltina será o ponto de lançamento do livro Selenitas, do autor Gê Vitor, às 20h. A obra mergulha nas histórias e situações do povo cigano, focando o universo feminino da cultura. Embora aborde questões sociais de maneira séria, a narrativa busca um olhar mais profundo em encantamentos, movimentos musicais, paladares e tradições ritualísticas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos mesmos dia e local, serão ministradas aulas de balé do Studio Bruna Soares, às 12h30. No domingo, o maracatu toma o espaço na rua, com o grupo Tumaraca, às 13h. Mais tarde haverá aulas gratuitas de capoeira de Angola, com a turma do No Pé do Berimbau. Já o Complexo Cultural de Samambaia recebe mais uma edição do Perifa Brechó, com artesanato e gastronomia , além de uma DJ. O evento será no sábado, entre as 15h e as 19h. O Espaço Infinu, por sua vez, será palco da performance Travesti brasileira, com a artista Medro. A entrada é gratuita, e o evento terá início às 20h deste sábado.
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Teatro recebe R$ 20 milhões do GDF em quatro anos
Nesta terça-feira (19) é comemorado o Dia Nacional do Teatro, data que homenageia uma das manifestações artísticas mais antigas do mundo. Nos últimos quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 20 milhões em diversos espaços públicos que abrigam a arte. De acordo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a pasta é responsável pela gestão de 13 equipamentos públicos (espaços culturais) que estão aptos para receber apresentações cênicas no DF. Entre eles estão palcos tradicionais na região central como o Cine Brasília, o Complexo Cultural Renato Russo, o Eixo Cultural Iberoamericano e locais responsáveis por descentralizar a arte, como os Complexos Culturais de Planaltina e Samambaia e a Casa do Cantador, em Ceilândia. Projetos da Secretaria de Cultura levam o teatro para locais como escolas | Foto: Arquivo/Agência Brasília O subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec, Felipe Ramon, afirma que “existe a previsão de ampliação da acessibilidade do público e da oferta de espetáculos teatrais dentro dos equipamentos da Secretaria de Cultura.” R$ 2 milhões via FAC Programas como o Fundo Nacional da Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC) são importantes instrumentos de fomento ao teatro na capital federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O fomento à expressão artística pelo GDF vai além dos espaços públicos e também envolve o investimento em projetos teatrais por meio de R$ 2 milhões do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do DF, que leva o teatro de forma gratuita para a população, por meio de apresentações nos equipamentos públicos, nas escolas e até mesmo nas ruas. “A política para teatro, pelo FAC, é via editais públicos. Lançamos o edital com várias categorias e os artistas viram proponentes de propostas de todas as linguagens artísticas, muitas delas de teatro. Então, existem linhas que são direcionadas para o teatro e projetos livres também na área. Tudo vai depender de como o agente cultural se inscreve. Esse ano estão disponibilizados, até o momento, R$ 2 milhões para contemplar o teatro em dois módulos diferentes do FAC”, explica Cecília Carvalho, coordenadora do fundo de apoio da Secec. O FAC é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secec, que oferece apoio financeiro para projetos selecionados por editais públicos. A principal fonte de recursos do fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do GDF. [Olho texto=”“Temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, como economia criativa que gera emprego e renda”” assinatura=”Arthur Cavalcante, ator e produtor cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] Produtor e ator de teatro há 25 anos, Arthur Cavalcante é um apaixonado pela arte e destaca a importância do fomento para a classe artística e para a população. “O FAC é referência para o Brasil e precisa ser louvado, é um grande fomento para a cultura do DF. Temos o edital de fluxo contínuo, que permite que a cultura do DF saia para outros lugares. Além disso, temos a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), que é muito interessante. Então, temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, como economia criativa que gera emprego e renda”, comemora Cavalcante. O Programa Conexão Cultura DF é voltado à promoção e difusão da arte e cultura produzida no quadradinho e também engloba o teatro. “As vagas podem abranger manutenção dos grupos, circulação externa de projetos locais para fora do DF, qualificação e formação daqueles que trabalham com o teatro e do público em geral. Também estão inclusos montagem de espetáculos, figurinos e cenografia”, diz a diretora de Implementação e Fomento de Modalidades Culturais da Secec, Suzana de Bortoli. Espaço para crescer [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Arthur Cavalcante acredita que Brasília é reconhecida nacionalmente por ser um celeiro de produção teatral e que a arte ainda tem um amplo espaço para crescer na cidade. “Temos uma cena efervescente, que cada vez mais está se consolidando com grupos e artistas. Sinto que temos a liberdade de criar e conceber formas diferentes de produção e ainda muito espaço para crescer, com um público que entende o valor da arte de Brasília”, acredita o ator e produtor. Para ampliar ainda mais as manifestações artísticas de Brasília, o GDF está reformando o Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS), com investimentos de R$ 60 milhões. A primeira etapa da obra consiste na construção da infraestrutura para atender às normas vigentes, com duas novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, e no restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante do teatro. Com a reforma, a capacidade da sala, inclusive, será ampliada de 407 para 497 espectadores. A reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro receberá investimento de R$ 60 milhões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Teatro Nacional foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958 para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro.
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Cinema, teatro e shows animam Brasília neste fim de semana
As atrações incentivadas pelas secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur) contemplam gostos diversos a partir desta quinta (7), indo do sertanejo a exposições, passando por peças de teatro e outras atividades culturais. Escolha seu evento para aproveitar esse feriadão! Mundo agro A capital do país é palco do agronegócio com a chegada da Expoabra 2023, na Granja do Torto. A exposição ocorre até 17 de setembro, com entrada gratuita para todos os públicos. A Setur estará presente com um estande para promover Brasília por meio de um tour virtual gratuito e de distribuição de material turístico. Na programação diurna, chamam a atenção a exposição de raças bovinas como senepol e nelore e de raças equinas, como mangalarga marchador e árabe. O evento conta com palestras e oficinas para quem vive ou se interessa pelo agronegócio. Entre os temas, a influência do fenômeno El Niño, fruticultura, um olhar atento à influenza aviária e as previsões climáticas. À noite, sobem ao palco nomes da música sertaneja, incluindo João Gomes, Tarcísio do Acordeon, Felipe Araújo e Zezé di Camargo e Luciano. Teatro Fotos: Divulgação Entre as atrações culturais que a capital recebe neste fim de semana, está o espetáculo Cidade sem Palavras, com entrada gratuita, sábado (9) e domingo (10), às 20h, no CIA Lábios da Lua, localizado no Setor Sul do Gama. Idealizado pela trupe Trabalhe Essa ideia, a peça mostra uma cidade com pessoas sem nomes próprios e restritas ao uso de apenas algumas palavras, uma condição imposta pela prefeita. Sob o argumento de construir um mundo ideal, a prefeita indica a função que cada habitante terá – até o dia que nasce um menino que a deixa sem palavras. Neste fim de semana o Grupo Pele apresenta O Labirinto de Vidro, na sala Yara Amaral do Sesi de Taguatinga. O espetáculo une dança, circo e música autoral para explorar as complexidades da realidade atual, marcada pelo isolamento social e pela constante exposição nas redes sociais. As sessões serão sexta (8), às 20h, e domingo (10), às 19h. A classificação indicativa é livre e os ingressos estão disponíveis no site do Sympla. A única peça de teatro escrita por Gabriel García Márquez volta aos palcos de Brasília. Diatribe de Amor conta a história da personagem Graciela Jaraiz de la Vera, que se prepara para comemorar bodas de prata, deixando claro que a festa será a última da vida dela. O monólogo, que fala sobre o machismo, será exibido de sexta (8) e sábado (9), às 20h, e domingo (10), às 19h, no Espaço Cultural Renato Russo. Os ingressos estão disponíveis pelo Sympla. E no CEU das Artes de Ceilândia, o Grupo Tripé apresenta a peça Todo Mundo Perde Alguma Coisa aos 8 anos, que retrata a transição da infância para a adolescência na socialização de crianças, abordando masculinidade, violência, culto às armas, padronização de corpos, entre outros temas. A classificação é para 16 anos e as sessões serão de sexta (8) a domingo (10), sempre às 20h. Sábado também tem sessão às 17h. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no Sympla. Exposições O Museu Vivo da Memória Candanga recebe a exposição Wombverso, de Tainá Fulô. A artista busca enaltecer a energia feminina e a estética das artes de origem africana e ameríndias. A expressão “Wombverso” é a união das palavras “womb”, que em inglês significa útero, e “universo”. No Espaço Cultural Renato Russo, na Galeria Parangolé, você poderá visitar a exposição Circuito Utópico, de Ricardo Luiz, que conta com cerca de 30 obras, feitas de 2019 até hoje, entre elas estruturas retrátil dobradas em papel, tensionadas com cabos de aço. Na Galeria Rubem Valentim, o Espaço Cultural Renato Russo apresenta a exposição Pele, Barro, Pedra, Grafite, Rio. O projeto realiza exposições individuais simultâneas de cinco artistas – Fiamma Viola, Isabela Joachims, Lea Juliana, Marianne Nassuno e Triz de Oliveira Paiva – visando aprofundar as narrativas de cada um. Cinema O Cine Brasília exibe a 12ª Mostra Ecofalante de Cinema, com filmes pautados por questões socioambientais, com entrada franca para todas as sessões. Para conferir os trailers e a programação completa é só acessar o site. Na quinta-feira (7) um dos destaques é Vento na Fronteira, de Laura Faerman e Marina Weis, sobre a resistência feminina de uma comunidade indígena frente ao agronegócio na fronteira do Brasil com o Paraguai. Também é destaque o longa A Invenção do Outro de Bruno Jorge, que traz um dos últimos registros do indigenista Bruno Pereira, morto em 2022 ao lado de Dom Philips por questões ligadas ao direito à terra indígena e ao combate ao garimpo ilegal. Na sexta-feira (8) os destaques são dois filmes: Amazônia, a nova Minamata?, de Jorge Bodanzky, sobre a luta do povo Munduruku contra o garimpo que contamina seus rios e alimentos; e O Sonho Americano e Outros Contos de Fadas, da sobrinha-neta de Walt Disney e ativista Abgail Disney e Kathleen Hughes, sobre a crise da desigualdade americana. No sábado (9), a produção americana Filhos do Katrina, de Edward Buckles Jr., e a coprodução entre EUA e Quênia, Free Money, dirigida por Lauren DeFilippo e Sam Soko se destacam. O primeiro por investigar os limites da devastação ambiental com os prejuízos deixados pelo furacão Katrina, que devastou New Orleans em 2005. O segundo por abordar as consequências de um experimento socioeconômico de renda básica universal (RBU) na aldeia queniana de Kogutu. No domingo (10), os longas Exu e o Universo, de Thiago Zanato, e Amor e Luta em Tempos de Capitalismo, de Basile Carré-Agostini, estão em exibição na tela do cinema. O título brasileiro trata da descolonização do pensamento e fortalecimento do legado Iorubá pelo mundo. Já o francês conta a história de um casal de sociólogos especialistas há mais de cinco décadas em temáticas da desigualdade frente ao acúmulo dos ultrarricos. Complexos Culturais Nesta quinta (7), o Complexo Cultural de Samambaia traz uma Oficina de Capoeira. O espaço também apresentará a peça musical Clássicos do Cinema, às 11h, com entrada franca. O Festival Ouço Vozes também ocorre no Complexo Cultural de Samambaia, sábado (9) e domingo (10), com atividades ligadas à culturas suburbanas em Samambaia. Envolverá música, circo, literatura, cinema, graffiti e manifestações de rua de forma geral. E no sábado (9), o Complexo Cultural de Planaltina recebe o Miss Continente Planaltina 2023.
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Confira a programação cultural para este fim de semana no DF
Neste fim de semana, a capital estará repleta de eventos para toda a família, com destaque nas programações juninas para se aquecer do frio que o mês de junho geralmente traz, além de filmes e peças de teatro gratuitas em espaços públicos. Confira abaixo o que há no setor cultural, que conta com eventos apoiados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Festas juninas O XXIII Circuito de Quadrilhas Juninas começa nesta sexta-feira, no estacionamento do Estádio Serejão, em Taguatinga | Foto: Marcello Cândido/Divulgação BNB A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) promoverá um arraial com barraquinhas de comidas juninas e danças de quadrilha nesta sexta (16), a partir das 17h, na Praça da Língua Portuguesa. Ainda no clima de São João, o XXIII Circuito de Quadrilhas Juninas traz uma estrutura inédita e elegerá a campeã que representará o DF no Campeonato Nacional. O evento é promovido pela Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno (Linq-DFE) e pelo Grêmio Recreativo Arraiá Formiga da Roça. O circuito terá duração de três finais de semana e passará por três cidades, com início nesta sexta e durante este fim de semana em Taguatinga, no estacionamento do Estádio Serejão, a partir das 19h. Além das apresentações, haverá shows de grupos populares e praça de alimentação com comidas típicas. A entrada é gratuita. Teatro contemporâneo A Cia Lumiato completa 15 anos e se apresentará no Espaço Cultural Renato Russo, que fica na 508 Sul. A performance Ocupação Sombra Expandida conta com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e produz espetáculos de teatro de sombras contemporâneo. Os ingressos podem ser retirados pelo Sympla, por meio deste link. A Ocupação Sombra Expandida conta com o patrocínio do FAC | Foto: Diego Bresani/Thiago Bresani/Maisa Coutinho/Divulgação Espetáculos no fim de semana Iara – O encanto das águas ?Sexta (16), às 14h (fechada para escolas públicas) ?Sábado (17), às 17h (com intérprete de Libras) Classificação indicativa livre Local: Sala Multiúso – 508 Sul Projeções Ciclos da Vida e Alice através das sombras ?Sábado (17), às 10h Classificação indicativa livre Local: Sala Marco Antônio – 508 Sul ?Cinema O Cine Brasília também oferece opções de filmes para o fim de semana. Você pode retirar os ingressos por meio deste link para evitar filas. Confira abaixo os filmes em cartaz. ? Sexta-feira (16) 10h – Super Mario Bros – O Filme 14h – Sideral (curta) + Bem-vindos de Novo 16h30 – Corpolítica 18h40 – Urubus 21h – EO ? Sábado (17) 10h – Super Mario Bros – o Filme 14h – Sideral (curta) + Bem-vindos de Novo 16h30 – Corpolítica 18h40 – Urubus 21h – EO ? Domingo (18) 10h – Super Mario Bros – o Filme 14h – Sideral (curta) + Bem-vindos de Novo 16h30 – Corpolítica 18h40 – Urubus 21h – EO Estreia A peça ‘Anáguas’ estreia no Complexo Cultural de Samambaia na próxima segunda (19) | Foto: Humberto Araújo/Divulgação Na segunda-feira (1), às 10h, a peça Anáguas estreia no Complexo Cultural de Samambaia. A narrativa fala sobre conflitos familiares por meio de três personagens femininas que questionam o cerne da sociedade patriarcal pelo viés do posicionamento de mulheres do início da década de 1920. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Domingo é dia de forró no Complexo Cultural de Samambaia
Forró, baião, xaxado e pé-de-serra são os ritmos que vão embalar a noite de quem for à segunda edição do projeto ¡Bailame!, no Complexo Cultural de Samambaia. A festa está marcada para este domingo (2), com entrada gratuita, a partir das 16h30. O evento é realizado pela banda Sr. Gonzales Serenata Orquestra, com incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). ¡Bailame! é inspirado em gafieiras e bailes à moda antiga | Fotos: Paula Carrubba/Divulgação Inspirado em gafieiras e bailes à moda antiga, ¡Bailame! surgiu em 2015, no Clube dos Previdenciários, após o fim da banda Móveis Coloniais de Acaju. A primeira edição da festa em Samambaia foi em fevereiro deste ano, com sambas e marchinhas de Carnaval. A terceira será em 7 de maio, ao som de guarânias, estilo musical originário do Paraguai que remete ao bolero. “O projeto surgiu com a premissa de valorizar a pessoa idosa, mas envolve todas as idades, afinal todos nós envelhecemos, e é melhor envelhecer com saúde, e de preferência, dançando”, afirma o vocalista André Gonzales, que assumiu o pseudônimo de Gonzalez. “Inclusive, o que me surpreende nas festas é a energia da pessoa mais velha, que passa quatro horas dançando sem parar. É uma energia mais solta, mais livre, com mais liberdade, com mais alegria.” O evento é realizado pela banda Sr. Gonzales Serenata Orquestra, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Aqueles que não têm o hábito de dançar terão a oportunidade de aprender com dançarinos profissionais em uma aula de dança de salão. O momento faz parte da programação das festas em Samambaia. Também ocorrem sessões de fotos com a fotógrafa Paula Carrubba, em que os participantes podem levar para casa uma recordação do momento. Serviço ? ¡Bailame! – Edição Forró ? Data: domingo (2) ? Horário: a partir das 16h30 ? Local: Complexo Cultural de Samambaia – Quadra 301, Conjunto 5, Lote 1 (próximo à agência dos Correios e à Agência do Trabalhador). Entrada franca.
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Peça teatral gratuita é apresentada em Samambaia a partir desta sexta (20)
Em um palco aberto, convertido em sala de ensaios, três profissionais da teledramaturgia convidam o público a conhecer o processo de criação artística. A cena faz parte do espetáculo Desmonte – Construção Exposta, em cartaz a partir desta sexta (20) no Complexo Cultural de Samambaia. Serão seis sessões, de sexta a domingo, até o dia 29 deste mês, sempre às 20h. A entrada é gratuita. As cenas transcorrem em plano horizontal, ilustrando as etapas de uma montagem teatral | Foto: Divulgação/Diego Bresani Cada passo da construção teledramatúrgica é mostrado horizontalmente por três profissionais do teatro: a atriz e idealizadora do projeto Maria Eugênia Félix, o diretor e também idealizador Jonathan Andrade e o intérprete Rodrigo Lélis, que também atua como iluminador. A encenação comemora o aniversário de 18 anos do coletivo de teatro Grupo Sutil Ato. “São três criadores desmontando os seus corpos, os seus ofícios, as suas trajetórias, a maneira como criam, o entendimento de teatro, a ideia de cidadania, em uma encenação, ao vivo, diante do público”, explica Félix. “Estaremos abertos ao instante e a escutar o público. É uma possibilidade de entender a criação com um caminho de ser mais honesto em presença e troca”. Pandemia O projeto teve como ponto de partida o retorno presencial dos encontros do grupo, após o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. Para Andrade, o período causou um impacto profundo na comunidade artística. “Quando o projeto foi escrito, estávamos no apogeu da solidão, no afastamento dos nossos ofícios e das nossas vocações, porque, para nós, a arte é poética de existência, não mero entretenimento”, observa o diretor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O espetáculo recebeu recursos de R$ 40 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). “Ter esse patrocínio é a possibilidade de a gente poder existir e do país continuar produzindo memória, subjetividade e revolução”, avalia Andrade. “O que fazemos como artista é muito mais do que oferecer programação; estamos gerando mais autenticidade para quem consome cultura, mais cidadania, mais enraizamento coletivo, um olhar reflexivo sobre a vida como um todo”. Serviço Desmonte – Construção Exposta ? Quando: sempre de sexta a domingo, nos dias 20, 21, 22, 27, 28 e 29, às 20h ? Onde: Complexo Cultural de Samambaia – Quadra 301, Conjunto 5, Lote 1 *Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados na bilheteria até 30 minutos antes de começar o espetáculo.
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Festival promove debates e oficinas no Cine Brasília
Detergente, bolhas de sabão, a tensão de trabalhar diante de uma pandemia e a paixão pela poesia levaram o diretor pernambucano Taciano Valério a criar o roteiro do filme Espumas ao Vento. A revelação foi feita pelo cineasta de Caruaru no segundo dia de debates com os realizadores dos filmes da Mostra Competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), que ocorreu nessa quarta-feira (16). Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), com a organização da sociedade civil Amigos do Futuro, o evento vem promovendo uma série de atividades ao longo do dia, como as fundamentais discussões sobre os filmes exibidos na noite anterior. [Olho texto=”“Participar é melhor do que não participar e a participação pode ser essa, sentado na plateia. Não é só ser selecionado, mas ir aos eventos, prestigiar o que tem na sua cidade”” assinatura=”Eduardo Valente, cineasta, crítico e programador de cinema” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu trabalhei um tempo como vendedor de detergentes e esse imaginário se misturou com a realidade artística”, contou Taciano. O belo trabalho de construção dos personagens do longa, conduzido por um elenco poderoso e coeso liderado pela atriz Rita Carelli e os veteranos Everaldo Pontes e Mestre Sebá, também foi lembrado durante o encontro, assim como a questão do pertencimento de uma produção que tem orgulho de ter sido desenvolvida no interior de Pernambuco. “Espumas ao Vento é um filme do interior e feito no interior”, destacou o diretor. Historiador e cineclubista do Rio de Janeiro, o diretor Uilton Oliveira falou da experiência de realizar Nossos passos seguirão os seus… (RJ), um filme histórico sem muito apoio das instituições que cuidam da memória cinematográfica do país. Ele também destacou a figura do operário Domingos Passos, tema do curta exibido na noite anterior. Encontros ocorreram na tarde de quarta-feira (16), no Cine Brasília | Foto: Barbara Bergamaschi Já a diretora Marisa Arraes, que divide a direção de Anticena (DF) com Tom Motta, explicou o processo metalinguístico da trama construída a partir de uma história que destaca questões como a luta de classes entre um patrão insensível e seu cozinheiro recém-demitido. “Fomos atrás de um filme que tentasse mostrar como a realidade natural das pessoas interfere na forma como elas fazem o roteiro. Mesmo o título do filme nasceu a partir dessa construção”, detalhou. Trocas e aprendizado Importantes encontros também ocorreram na tarde de quarta-feira. Um deles foi o debate O protagonismo do olhar feminino no cinema nacional reuniu Ana Johann, da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (Abra); Maíra Carvalho, representante da Brada (coletivo de diretoras de arte do Brasil); Ana Caroline Brito, da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan); Joanna Ramos, representante do Movielas; Isabel Lorenz, representante da Figurinistas Associados de São Paulo (FigA); e Julia Zakia, da DAFB (coletivo de mulheres e pessoas transgênero do Departamento de Fotografia do Cinema Brasileiro); com a mediação da produtora Daniela Marinho, representando a Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) e a Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro (API). [Olho texto=”“Muitas vezes uma pessoa sabe muito bem explicar seu projeto ao vivo, mas não consegue traduzir e colocar desse mesmo modo no papel. Pensar formas de inscrição que não são só textuais é uma iniciativa democrática e que permite um acesso mais amplo de toda a população às políticas públicas”” assinatura=”Lais Valente, assessora jurídico-legislativa da Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A proposta do encontro, transmitido virtualmente e com participação do público, foi discutir o protagonismo da mulher em todas as áreas de criação e produção de obras audiovisuais e, sobretudo, os desafios que ainda existem na ocupação desses espaços por mulheres. “Acho que a gente pode ir dando um passo de cada vez para chegar no lugar que a gente deseja. E o jeito da gente sobreviver a isso tudo foi se juntando. Quando são diretoras ou produtoras mulheres, em geral, as equipes possuem mais mulheres, esse número aumenta um terço, mostrando que as mulheres se acolhem. Mas não basta ser mulher, tem que ser mulher consciente, engajada e que se coloque no propósito de agir, de fato”, declarou Maíra Carvalho. Em paralelo, o festival recebeu também a palestra Festivais de Cinema: Modos de usar, de Eduardo Valente, cineasta, crítico e programador de cinema, trabalhando desde 2016 como delegado do Festival de Berlim no Brasil. O conteúdo apresentado condensou as informações de um curso oferecido por Valente na Universidade Federal Fluminense (UFF), pretendendo analisar para que serve um festival de cinema e para quem eles são feitos. Trazendo um pouco da sua extensa experiência nesses eventos, Eduardo também falou sobre como se destacar nesses eventos e pensar estratégias do que fazer com o filme em um universo de tantas produções. “A gente tem que ir se informando e tentar participar. E entrar na cara dura, porque sem cara dura no cinema a gente nem acorda, quanto mais fazer um filme, quanto mais distribuir internacionalmente”, brincou. “Participar é melhor do que não participar e a participação pode ser essa, sentado na plateia. Não é só ser selecionado, mas ir aos eventos, prestigiar o que tem na sua cidade.” [Olho texto=”“Trazer esse intercâmbio proporciona um mercado criativo, não só uma mostra competitiva. Então, eu vejo, cada vez mais, a importância desse outro lado do FBCB como um alicerce, uma fundação para que esse cinema continue evoluindo”” assinatura=”Andrey Hermuche, diretor de arte e cenógrafo ” esquerda_direita_centro=”direita”] A programação de atividades formativas seguiu ao longo da tarde com a realização do segundo painel da 1ª Conferência do Cinema Nacional, com a mesa Desvendando a Lei Paulo Gustavo. O público pôde esclarecer dúvidas com Lais Valente, assessora jurídico-legislativa da Secec, e Marcos Souza, assessor no Senado e participante ativo na criação e redação da Lei Complementar nº 195/2022. Marcos destacou que durante a tramitação da lei muitas contribuições da sociedade civil e dos agentes culturais foram incorporadas em oitivas, como, por exemplo, formas alternativas de inscrição, inaugurando o que ele chamou de uma “nova era na política pública de cultura”. A assessora da secretaria, por sua vez, comentou que a iniciativa foi importantíssima, pois existe uma tradição da oralidade muito forte na cultura brasileira, que não se reflete nas políticas culturais. “Muitas vezes uma pessoa sabe muito bem explicar seu projeto ao vivo, mas não consegue traduzir e colocar desse mesmo modo no papel. Pensar formas de inscrição que não são só textuais é uma iniciativa democrática e que permite um acesso mais amplo de toda a população às políticas públicas”, acrescentou Lais Valente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela destacou ainda que muitas das premissas previstas na Lei Paulo Gustavo já estão aplicadas nos editais do FAC-DF, promovido pela Secec, como, por exemplo, a implementação de cotas e pontuações diferenciadas para mulheres, pessoas pretas e pessoas LGBTQIA+, além dos projetos que tenham recursos de acessibilidade. Sobre este tema, Lais ainda aproveitou para convidar a população a participar do Conselho de Cultura do DF e de evento que será promovido no dia 28 de novembro, para formação de agentes culturais em acessibilidade. Enquanto isso, na área de convivência do Cine Brasília, o diretor de arte e cenógrafo que assina a cenografia do festival, Andrey Hermuche, concedeu a masterclass Métodos e Planejamento na Direção de Arte. O bate-papo propôs uma reflexão sobre a necessidade de um aprofundamento constante de criação e proposição do departamento de arte para a criação de novos contextos visuais. “A gente trabalha para o mundo, um mundo em transformação, e tudo se trata de uma percepção desse mundo. Como uma tecnologia hoje, até um celular, permite a uma pessoa criativa entregar produtos incríveis? Quem trabalha com a experiência do cliente tem que estar sintonizado nisso, acompanhando e estar introjetando novas linguagens, para criar em cima disso também”, defendeu. Hermuche também elogiou a diversidade das atividades do FBCB. “Eu sempre vejo como uma grande oportunidade o festival propor esses encontros de backstage com os técnicos e profissionais da área para atualizar a vivência de trabalho dentro dos processos criativos, do desenvolvimento de tecnologia, do aprendizado em diferentes praças. Trazer esse intercâmbio proporciona um mercado criativo, não só uma mostra competitiva. Então, eu vejo, cada vez mais, a importância desse outro lado do FBCB como um alicerce, uma fundação para que esse cinema continue evoluindo”, destacou. Serviço 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ? Até 20 de novembro ? Local: Cine Brasília, com exibições também no Complexo Cultural de Planaltina e Complexo Cultural de Samambaia ? Confira aqui a programação completa ? Ingressos nas bilheterias *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Segundo dia do 55º Festival do Cinema marca início da Mostra Brasília
O dia 15 de novembro foi feriado, mas também foi dia de cinema para quem acompanha a 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB). Marcado pelo início dos debates e das mostras paralelas, a terça-feira de festival contou com a exibição de curtas e longas-metragens e com a realização de importantes discussões sobre o audiovisual brasileiro. O evento, que segue até o próximo domingo (20), é promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Amigos do Futuro. Equipe de ‘Capitão Astúcia’ no palco do Cine Brasília | Fotos: Hugo Lira Neste que foi o segundo dia do FBCB, chamou a atenção a presença marcante dos brincantes, bonecos mamulengos, palhaços e super-heróis. Numa noite em que o público lotou o Cine Brasília para conferir a estreia da Mostra Brasília, fantasia e alegoria deram o ar da graça por meio de produções com narrativas criativas, divertidas e pitadas de non sense. Com diversas poltronas ocupadas por crianças, o curta Super-Heróis, de Rafael de Almeida, criou empatia imediata com o público infantil e adulto a partir da história de um personagem glutão e atrapalhado. Despretensioso, o filme trabalha com signos afetivos que marcaram toda uma geração e que vão desde brinquedos a vilões marcantes, como o temido Dr. Gori do seriado Spectreman. Os conflitos de uma relação na terceira idade foram o tema da comédia dramática Desamor, de Herlon Kremer, que comove o público com a história de Heloísa e Alfonso. Cine Brasília lotado Já o primeiro longa da Mostra Brasília apresentado nesta 55ª edição do FBCB foi o terno Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo, que estreita os laços afetivos entre um jovem frustrado e seu avô sonhador apaixonado pela aventura e pela vida. Destaque para a bela atuação do veterano ator Fernando Teixeira, em papel que foge das atuações carrancudas que marcaram sua carreira. O filme, vale pontuar, é uma das obras do festival que contou, na produção, com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC). A jornada de exibições continuou com a Mostra Competitiva, que está sendo exibida no Cine Brasília, mas também, e gratuitamente, no Complexo Cultural de Planaltina e no Complexo Cultural de Samambaia. O primeiro curta da noite foi o carioca Nossos Passos Seguirão os Seus…, de Uilton Oliveira. Com narrativa experimental, o filme aposta no revisionismo histórico para contar a trajetória do operário brasileiro Domingos Passos, militante grevista dos anos 1920. “O filme fala da experiência de trabalhadores marginalizados na história do movimento operário”, destacou o diretor, chamando atenção para a reivindicação de luta que o projeto suscita. Exibido em seguida, o curta Anticena, produção do DF dirigida pela dupla Tom Motta e Marisa Arraes, traz uma engenhosa trama metalinguística ao acompanhar a trajetória de um motoboy que tem o hábito de registar suas peripécias pelas ruas da cidade. Já o longa pernambucano Espumas ao Vento, de Taciano Valério, discute o enfraquecimento e a banalização da arte popular por meio da trajetória de uma trupe de teatro de mamulengos de Caruaru. Nas entrelinhas desse drama reflexivo, que começou empolgando a plateia, estão questões como medo, perda e resgate da arte genuína do povo. Público marca presença no Cine Brasília no segundo dia do FBCB 2022 Reexistências A terça-feira (15) também foi marcada pelo início da mostra paralela Reexistências, que reuniu o público do Cine Brasília para assistir ao documentário O Cangaceiro da Moviola (MG/RJ). O filme narra a trajetória de Severino de Oliveira Souza, popularmente conhecido como Severino Dadá, que iniciou sua trajetória no cinema brasileiro ainda na década de 1960 e segue em plena atividade, tornando-se uma verdadeira referência no audiovisual. A história foi dirigida pelo cineasta e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Luís Rocha Melo, e mescla imagens atuais e de acervo, além de depoimentos e participações especiais para retratar a relação de amor entre Dadá e o cinema. Após a exibição do filme, o diretor participou de debate com os espectadores e contou um pouco sobre a sua trajetória no universo cinematográfico brasileiro. Luís Rocha também falou da relação profissional e de amizade que mantém com Dadá e frisou a relevância da função de montador. “Eles precisam ter sangue frio para saber o que cortar e o que não cortar”, pontuou. Segundo ele, as pessoas assistem a um filme e geralmente elogiam a fotografia, o roteiro, as performances dos atores, mas não pensam de forma mais abrangente, com tudo o que a sétima arte envolve. Natural de Belém (PA) e cinéfila de carteirinha, a advogada Maria de Fátima Santos Luz acompanhou a exibição e o debate sobre O Cangaceiro da Moviola. Ela conta que acompanha o Festival de Brasília desde a década de 1990 e que estava contando as horas para a volta presencial do evento. “Já tinha vindo a Brasília para acompanhar outras edições do festival e agora moro aqui há quatro anos. A pandemia infelizmente prejudicou a realização desse momento tão aguardado por quem é cinéfilo. Ficar em casa vendo streaming ou filme em televisão não é a mesma coisa e eu já não estava satisfeita com isso. Estava com saudade do festival e fico feliz pela sua retomada e por poder estar aqui”, celebrou. Debates Como já é tradição no FBCB, nas manhãs que se seguem à Mostra Competitiva ocorrem os fundamentais debates, tão acalorados e polêmicos quanto as projeções dos filmes na tela do Cine Brasília na noite anterior. Assim, a manhã de terça-feira recebeu o primeiro debate desta edição, com Mato Seco em Chamas (DF), Big Bang (MG/RN) e Ave Maria (RJ). Acompanhado por Joana Pimenta, codiretora do filme, e de parte da equipe de Mato Seco em Chamas, o cineasta Adirley Queirós falou sobre o trabalho com atores não profissionais, o desafio das impactantes direção de arte e fotografia, os bastidores de cenas e o processo de criação e desconstrução do roteiro que flertou, como já é conhecido no estilo da dupla, entre o documental e a ficção. Queirós também destacou o desafio de legitimar os espaços periféricos dentro de uma narrativa autoral. “Trabalhamos sem roteiro, com a liberdade de errar muito, mas o erro foi fundamental para que pudéssemos acertar”, registrou. “O cinema é uma aventura que discute nossas contradições.” Formativas e debates também integram a 55ª edição do FBCB | Foto: Marina Gadelha Protagonista do singelo e incisivo curta Big Bang, de Carlos Segundo, o ator paulista Giovanni Venturini, portador de nanismo, destacou o trabalho de construção do personagem marginalizado por sua condição física. “Atuei como palhaço e em espetáculos infantis, mas resolvi fechar as portas para esse tipo de papel e buscar personagens mais densos”, contou. Diretora do outro curta, o drama familiar Ave Maria, Pê Moreira não escondeu o nervosismo como realizadora debutante e a audácia sobre realizar um filme a respeito da condição de pessoas binárias de gênero. Também destacou a força do elenco majoritariamente feminino, destacando a atuação da atriz Cyda Moreno, que interpreta sua avó, Gina, falecida recentemente. “Essa personagem é um alívio no filme em relação aos outros que são tão tensos”, comparou Pê Moreira. Formativas Ainda durante a manhã deste segundo dia do FBCB, Marianne Macedo, primeira assistente de direção e continuísta, realizou, de forma virtual e gratuita, a segunda etapa da Oficina de Assistência de Direção, tendo como foco profissionais que já possuem alguma experiência no mercado audiovisual. Marianne falou sobre as divisões dos trabalhos para quem é primeiro, segundo e terceiro assistente de diretor (AD) e utilizou o filme O Sofá (2017), em que atuou como primeiro AD, para exemplificar as atividades da equipe. Ela também destacou a importância do trabalho realizado por esses profissionais. ‘‘Acredito que o AD é o braço direito do diretor ou da diretora. Esse é o profissional que coordena a obra, controla os tempos para que a filmagem seja realizada, faz a dinâmica de atuação dos atores e mantém o relacionamento das equipes, respeitando as complexidades, os deslocamentos, entre outros’’, comentou. Na parte da tarde, o Hotel Grand Mercure recebeu o primeiro painel da 1ª Conferência do Cinema Nacional, tendo como tema a reconstrução do audiovisual brasileiro. O encontro discutiu o atual cenário do mercado e procurou estabelecer metas para a reconstrução do setor, reunindo representantes da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste (Conne), Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Cinematográfica e do Audiovisual (Sindcine), Brasil Audiovisual Independente (Bravi), além do diretor Adirley Queirós. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na plateia lotada, estava o indígena Marcelo Cuhexê, diretor do filme Levante pela Terra, destaque da programação desta quarta-feira (16) na Mostra Brasília. “É muito importante esse encontro, porque a gente sonda o cenário que a gente tem para produzir trabalhos que tragam retorno à sociedade”, salientou. “Temos que incluir nessa direção os mais diversos povos, indígenas, de matriz africana… O Brasil é composto por essa diversidade”, defendeu. A mediadora do painel, Cíntia Domit Bittar, representando a Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro (API), achou que as discussões foram bastante produtivas, com propostas que vão contribuir na construção de uma carta de intenções. “Será uma documentação simples, com poder de registro, construída com os pontos em comum para que o governo de transição saiba que estamos cuidando, pensando a gestão como gestão”, explicou a diretora, produtora e roteirista, sócia da Novelo Filmes. “Será um documento objetivo, curto, muito certeiro e assertivo para demonstrar os nossos interesses, o que a gente encara como desafio e urgência.” Ainda entre as atividades do dia, os cinco selecionados para a Clínica de Projetos promovida pelo FBCB 2022 receberam consultorias individualizadas de seus projetos com Krishna Mahon. Um dos grandes nomes do setor audiovisual brasileiro, Krishna acumulou os prêmios Promax, APCA e Emmy ao longo de seus 30 anos de carreira. Ela foi incumbida de preparar os participantes para a difícil tarefa de defender publicamente seus projetos nos Pitchings Abertos, que ocorrem nesta sexta-feira (18), com grandes players do mercado. Mesmo diante do desafio, Krishna Mahon vibra e se emociona com cada projeto: “Eu me apaixono pelas ideias, me deixo levar pelas emoções e, então, fico muito na torcida. Me sinto muito feliz de virar a madrinha de tantos projetos. Poder fazer essas pontes e ajudar nesses laços é muito importante para mim, porque o audiovisual é isso: a gente transforma pessoas que transformam o mundo. E aqui no Festival de Brasília eu vi projetos muito bons que merecem ser feitos e chegarem ao maior número de pessoas”. Uma das contempladas para a integrar a atividade, que faz parte do Ambiente de Mercado do Festival, foi a cineasta Carina Bini, com o projeto de Pajés, série documental contemplada pelo FAC-DF, que narra oito histórias inspiradoras sobre pajés mulheres de oito etnias indígenas brasileiras. “Estar participando da Clínica com Krishna Mahon é um privilégio que o FBCB nos proporciona. Eu sou uma fã do trabalho dela, uma mulher que inspira muitos cineastas”, destacou. “É muito importante conseguirmos entender como funciona o mercado, a indústria, de forma a negociar e vender nossos projetos. E a Krishna tem um olhar de quem já ouviu, avaliou e participou de muitos pitchings, o que é muito bacana. Isso faz com que a gente amadureça os projetos.” Serviço 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro De 14 a 20 de novembro Local: Cine Brasília Exibições também no Complexo Cultural de Planaltina e Complexo Cultural de Samambaia Confira aqui a programação completa Ingressos nas bilheterias *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Ação itinerante festeja 33 anos de Samambaia com programação cultural
Uma reunião festiva em torno de poesia, música, dança, contação de histórias e teatro para celebrar os 33 anos da região administrativa de Samambaia. É o que promete o projeto itinerante Sarau Complexo, que ocorre nesta sexta-feira (28), a partir das 18h, na Quadra 629, Conjunto 4, de Samambaia Norte, próximo ao Instituto Embalando Sonhos, com entrada franca. A contadora de histórias Márcia Bittencourt vai divertir a garotada no evento com o conto popular africano ‘A Galinha que Subiu ao Céu’ | Fotos: Divulgação Promovido pela comunidade cultural da cidade em parceria com a própria população, o encontro nasceu em 2009 como reivindicação por um espaço cultural e a necessidade de apresentar a arte e os artistas locais. O projeto, que está na sexta edição, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Nas últimas edições, o encontro chegou a receber entre 400 e 1.000 pessoas. [Olho texto=” “A ideia é levar para as quadras da cidade um evento para fazer a comunidade conhecer seus artistas e sua arte”” assinatura=”Marília Abreu, idealizadora do Sarau Complexo” esquerda_direita_centro=”direita”] “Na época, Samambaia era uma cidade com 200 mil habitantes e não havia nenhum lugar para a cultura”, conta a coordenadora do Sarau Complexo, Marília Abreu. “O objetivo era tornar visível à população a necessidade da construção de um espaço cultural para Samambaia e também fazer com que o povo conhecesse os seus artistas e soubesse de sua arte”, lembra. Deu certo. Inaugurado em dezembro de 2018, o Complexo Cultural de Samambaia é um dos mais potentes e importantes centros de entretenimento da região administrativa. O que não impediu que o projeto Sarau Complexo continuasse mobilizando a população em torno da arte. “A ideia é levar para as quadras da cidade um evento para fazer a comunidade conhecer seus artistas e sua arte”, diz Marília. O Palhaço Psiu foi destaque em edições passadas do projeto e volta como atração do Sarau Complexo desta sexta (28) Em cada uma dessas apresentações, que ocorrem sempre na última sexta-feira de cada mês, é montada uma estrutura com palco, iluminação, som, camarim e cadeiras para o público. Na programação desta sexta (28), tem show de risadas com o palhaço Psiu, apresentação de dança com o grupo Beckus e de músicas com as bandas Atitude Feminina e Fuzuê Candango, além do trio Cello e solos com os artistas Máximo Mansur e Júlia Nara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na parte de declamação de poesia, vão se apresentar os artistas Velho Mitchell e Fausto Carcará, Gelly Fritta, Lili Andrade e Nabrisa. Já a garotada terá a oportunidade de conferir uma narrativa emocionante por meio do conto popular africano A Galinha que Subiu ao Céu, por meio da contadora de histórias Márcia Bittencourt. “Estou bastante animada porque será uma troca rica com o público”, observa Marília Abreu. “Minha expectativa é muito boa, esse projeto Sarau Complexo é muito interessante porque descentraliza a arte, levando a cultura para todos os cantos da cidade. Muitas pessoas têm dificuldades de ir para um outro espaço mais centralizado e, com essa iniciativa, elas podem contar com um espetáculo perto de casa”, diz. Serviço Sarau Complexo – Edição especial 33 anos de Samambaia ? Local: QR 629, conj 4 – Samambaia Norte (próximo ao Instituto Embalando Sonhos) ? Data: Sexta (28) ? Horário: a partir das 18h ? Entrada gratuita ? Programação: Para crianças – Palhaço Psiu, Contação de histórias com Márcia Bittencourt Dança – Beckus Cia de Dança Música – Banda e Solo Musical, Atitude Feminina, Fuzuê Candango, Máximo Mansur, Cello Voz e Violão, Julia Nara Poesia – Velho Mitchell e Fausto Carcará (voz, versos e violão), Gelly Fritta, Lili Andrade, Nabrisa
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FAC incentiva oficinas de capoeira para pessoas carentes de Samambaia
Brasília, 6 de setembro de 2022 – Nascida na época da escravidão no Brasil como luta de resistência, a capoeira, malemolente expressão cultural-esportiva afro-brasileira, atualmente é importante ferramenta de inclusão social. Em Samambaia, por exemplo, com o suporte do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), desde o início de 2022 ajuda mestres na arte a promover a educação cidadã num projeto que vem mudando a vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos. “A capoeira é um excelente instrumento psicomotor, você trabalha vários aspectos como coordenação motora, ritmo e força”, explica Alisson Aparecido, o mestre Lilico. “A ideia é educar as pessoas com arte, socializando-as. O nosso objetivo não é criar atletas da capoeira, mas que o participante possa trabalhar a capacidade física e também a socialização”, diz. As oficinas do projeto Capoeira e Inclusão Social – Educando com Arte são realizadas, semanalmente, no Complexo Cultural de Samambaia, sempre às segundas, terças e quintas-feiras, em dois horários diferentes (às 19h e 20h), contemplando também portadores com deficiência (PcD). As inscrições podem ser feitas pelo site do projeto. Ainda há vagas disponíveis nos dois horários. As oficinas do projeto são realizadas, semanalmente, no Complexo Cultural de Samambaia, sempre às segundas, terças e quintas-feiras, em dois horários diferentes, contemplando também portadores com deficiência. Ainda há vagas disponíveis nos dois horários | Foto: Nathalia Oak De lá para cá, quase 100 pessoas da cidade e de outros cantos do DF já passaram pelo projeto. Além do mestre Lilico, são professores do curso Willian Maciel, o mestre Bicudo, e Wesley Cleiton, o mestre Katita. “Sou professor de capoeira há cinco anos e participo desse projeto há quase um ano”, comenta mestre Lilico. “É muito gratificante.” Um dos aprendizes é o eletricista Jonathan Amorim, 29 anos, que desde criança tinha vontade de jogar capoeira, mas só agora pratica o esporte. “Antes, a capoeira era muito marginalizada, então quase não se ouvia falar em cursos ou oficinas sobre isso. Hoje em dia isso não acontece mais”, conta ele, que pratica capoeira há um ano. “Estou amando, gosto da forma didática que a oficina é dada, que funciona também para as pessoas especiais”, destaca. Para a síndica Aurora de Jesus, 48 anos, que há um mês pratica capoeira no espaço, as atividades têm sido um aprendizado para o corpo e a alma. “Eu sou evangélica e tinha uma impressão negativa sobre o assunto, mas não tem nada a ver, estou amando e o pessoal é muito carinhoso com todo mundo”, diz. “Fora que tem sido ótimo para o problema de coluna que eu tenho”, avalia.
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Samambaia recebe encontro de cultura de matriz africana
Um encontro que valoriza, empodera e dá voz à contagiante cultura negra por meio de várias atrações artísticas de Brasília que se identificam com o tema. Assim promete ser o Festival Magia Negra, que acontece de 14 a 16 de outubro no Complexo Cultural de Samambaia. Em sua segunda edição, o evento, que conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, segundo sua idealizadora, a atriz, dançarina e gestora cultural, Suene Karin, é um ato de resistência. O Tambor de criola veio do Maranhão para o Festival | Fotos: Divulgação “O festival nasceu da necessidade de encontrar em Brasília um lugar de celebração e respeito para o povo negro se manifestar, ter um espaço de real fruição, de defesa e promoção das práticas culturais de matrizes africanas”, defende a artista, que é destaque na programação com um número de dança africana. “É uma coreografia linda, que é uma saudação e um agradecimento aos orixás”, explica. [Olho texto=”Exposições de fotos e mostra de filmes com documentários, curtas, clipes e outras formas de manifestação audiovisual, além de montagens teatrais, saraus, bate-papos de prosas e palestras fazem parte da programação, que tem entrada livre” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Numa mescla do que é ancestral e contemporâneo, a mostra conta com performances de artistas que abraçam gêneros que vão do rap ao hip hop, passando por poesia urbana, mas também manifestações culturais como o cacuriá e tambor de criola, oriundos do Maranhão, o jongo praticado no Rio de Janeiro e São Paulo, além dos brincantes do mamulengo. Expressões que terão como protagonistas nomes locais como Gleide Firmino, Filhos de Dona Maria, Fugazzi MC, Zenga Baque Angola, Markão Aborígene e Xique Chico. Grupo Encantaria das Matas “A escolha das atrações é isso, trabalhar a raiz da cultura negra praticada em Brasília. São artistas, grupos e organizações comunitárias que cultuam as manifestações de matriz africana ”, explica Suene Karin. “Quero acreditar que um festival que tenha esse nome venha ensinar as pessoas a se educar e culturalizar a respeito de quem são os negros nesse país, mostrar a potência e beleza que eles são”, defende. [Olho texto=”“O festival nasceu da necessidade de encontrar em Brasília um lugar de celebração e respeito para o povo negro se manifestar, ter um espaço de real fruição, de defesa e promoção das práticas culturais de matrizes africanas”” assinatura=”Suene Karin, idealizadora do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] Exposições de fotos e mostra de filmes com documentários, curtas, clipes e outras formas de manifestação audiovisual, além de montagens teatrais, saraus, bate-papos de prosas e palestras fazem parte da programação, que tem entrada livre. “A expectativa com esse projeto é de contribuir, de alguma maneira, com a educação e formação da identidade do povo no sentido de as pessoas terem a oportunidade de conhecer mais a vida, a arte e a cultura e a história do povo ‘preto’”, convoca. “Que é um povo que construiu com as riquezas deste país, sendo escravizado, maltratado e que ainda hoje não é tratado com o devido respeito”, lamenta. Serviço II Festival Magia Negra – De 14 a 16 de outubro de 2022 Complexo Cultural Samambaia (Centro Urbano Quadra 301 – Samambaia Sul) Entrada com a doação de 1 kg de ração animal ou 1 lata de leite em pó Programação completa 14 de outubro das 19h30 às 22h – Dança afro – José Calixto Cae – Autocuidado cabelo e pele negros – Patrícia Almeida – Mandinga: Vestindo Pretitudes – Luazi Luango 15 de outubro das 14h às 22h30 – 14h: Abertura do portão, início do funcionamento da Feira de Economia Criativa – 14h20: Fala da apresentadora abrindo o Festival – 14h50: Sarau com Jairo Pereira, show Monocromático e 15h20 Literatura Marginal com Markão Aborígene e Singelo 16h às 16h40 – 16h: Gleide Firmino com monólogo Pele – 16h40: Cortejo Afro com o Grupo Afoxé Ogum Pá – 15h às 20h: Mostra de Audiovisual – 15h às 20h: Exposição fotográfica – 14h às 21h: Feira – 15h às 20h: Espaço de acolhimento, escrita e leituras de cartas/relatos/depoimentos – 18h: Cia de cantores Líricos de Brasília com a Ópera Infantil João e Maria – 18h: Roda de prosa tema: O que é pretagogia? e Conhecimento e reconhecimento dos grandes líderes negros que não estão nos livros de história como e porquê? Mediação Lia Maria – 19h10: Grupo Encantaria das Matas – 20h10: Tambor de Criola Flores de São Benedito – 21h: Agô Saravá, Oríkì aos donos de minha cabeça com meu corpo reza – Coreografia de dança afro com Suene Karim – 21h20: Filhos de dona Maria 16 de outubro das 14h às 22h30 – 14h: Abertura do portão, início do funcionamento da Feira de Economia Criativa – 14h50: Sarau com Jairo Pereira, show Monocromático e às 15h20 batalha de rap com Babi MC e Fugazzi MC – 16h: Duo Camboatá – 16h40: Cortejo com Zenga Baque Angola – 15h: às 20h Mostra de Audiovisual – 15h: às 20h Exposição fotográfica – 14h: às 21h Feira – 15h: às 20h Espaço de acolhimento, escrita e leituras de cartas/relatos/ depoimentos – 18h: Cia de cantores Líricos de Brasília com a Ópera Infantil João e Maria – 18h: Roda de prosa temas: Ultrapassar o preconceito religioso para se introduzir o ensino da cultura africana nas escolas e O preparo e consciência do professor sobre a importância de debater o racismo no cotidiano escolar – Mediação de Renata Melo – 19h10: Jongo do Cerrado – 20h10: RAPadura – 21h: Agô Saravá, Oríkì aos donos de minha cabeça com meu corpo reza – Coreografia de dança afro com Suene Karim – 21h20: Coletivo Sambadeiras de Roda
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Divulgado o resultado do projeto Samambaia Arte Urbana
Nesta sexta-feira (27), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o resultado final do projeto Samambaia Arte Urbana. O grupo formado pelos artistas Thamiris Flora, Kaus, May Bucar, Nabrisa, Fedds e Corujito foi selecionado para realizar a intervenção Samambaia em múltiplas cores, na área externa do Complexo Cultural de Samambaia. O grupo receberá cachê total no valor de R$ 16 mil, além dos materiais necessários para a execução do trabalho artístico na área que ocupa cerca de 150 m². Acesse aqui o resultado final. A valorização do movimento do grafite foi um dos objetivos do projeto Samambaia Arte Urbana | Foto: Marina Gadelha/Secec Lançado pelo edital nº 2/22 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o projeto foi criado para valorizar a cultura urbana e o movimento do grafite, democratizar o acesso à arte e cultura e potencializar a ocupação dos espaços urbanos do Distrito Federal com o trabalho dos artistas locais. “O projeto Samambaia Arte Urbana é mais uma das ações de valorização dos artistas, da arte e dos espaços urbanos no Distrito Federal, que contribuem para democratização da arte e da cultura”, explica a subsecretária de Economia Criativa da Secec, Angela Inácio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os integrantes do grupo possuem carreira sólida no campo do grafite e da arte urbana e apresentaram uma proposta que homenageia a cultura e a diversidade de Samambaia, destacando trabalhos que já vêm sendo desenvolvidos na região administrativa nas áreas do cinema, das artes visuais, da música, entre outros. A obra também irá homenagear as crianças, em uma referência ao futuro e às próximas gerações, e a samambaia, planta que batizou a cidade, como símbolo de sua exuberância. O edital entra agora em fase de habilitação, na qual os artistas selecionados deverão encaminhar a documentação exigida no prazo de até cinco dias corridos. Após a contratação, a execução da obra está prevista para ocorrer entre os dias 17 e 20 de junho. *Com informações da Secec
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Organizações da sociedade civil vão administrar espaços culturais
Os espaços culturais Renato Russo (ECRR), e os complexos Planaltina (CCP) e Samambaia (CCS)caminham para ter uma nova gestão em parceria com a sociedade civil. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (3), o resultado provisório do Edital N° 37/2021, que vai selecionar organizações da sociedade civil (OSCs) para estimularem a formação permanente e a difusão cultural dos três espaços culturais da pasta. Resultado provisório Foram recebidas e analisadas sete propostas, sendo três para o CCP, uma para o CCS e três para o ECRR. Confira a pontuação: Complexo Cultural de Planaltina Conexões Criativas – 24,4 Instituto Latino Americano para o Desenvolvimento da Educação, Arte, Ciência e Cultura – 23,1 Associação dos Amigos do Centro Histórico de Planaltina – 22,3 Complexo Cultural de Samambaia Imaginário Cultural – 18,5 Espaço Cultural Renato Russo Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade – 28,4 Instituto Bem Cultural – 27,00 Companhia Voar Arte Para Infância e Juventude – 18,87 As OSCs selecionadas vão executar, em parceria com a Secec, por 24 meses, programas pedagógico-formativos e participação na composição das programações do Espaço Cultural Renato Russo e dos complexos Culturais de Planaltina e de Samambaia. O aporte total é de R$ 4,8 milhões, R$ 1,4 milhão para os complexos de Planaltina e Samambaia e de R$ 2 milhões para a 508 Sul. As atividades precisam estimular a formação permanente e continuada, a pesquisa, experimentação e criação artística, a promoção e difusão cultural, troca de informações, transmissão de saberes, além do intercâmbio artístico-cultural. O prazo para a interposição de recursos é de cinco dias corridos, que devem ser encaminhados ao email edital.mrosc2021@cultura.df.gov.br, com cópia para edital.mrosc2021@gmail.com. O resultado final do certame será publicado no site da Secec e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Espaços culturais voltam a funcionar nesta semana
[Olho texto=”Segue obrigatória a aferição de temperatura; se estiver acima de 37,8 graus, a pessoa não poderá entrar no recinto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais opções do segmento artístico e cultural que estavam fechadas desde março do ano passado, por conta da pandemia, voltam a funcionar a partir desta segunda (27). A Portaria nº 160, publicada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), autoriza a reabertura de centros culturais geridos pela pasta. Reabrem suas portas ao público o Centro de Dança, os teatros e demais salas do Espaço Cultural Renato Russo (que antes recebia apenas exposições) e os complexos culturais de Planaltina e Samambaia. Com a nova portaria, os espaços culturais que já estavam em funcionamento, como Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga e Centro Cultural Três Poderes, agora funcionam em dias e horários expandidos. O funcionamento seguirá os protocolos de segurança sanitária já em vigor, como uso de máscara e de álcool gel, redução na capacidade dos espaços e aferição de temperatura – se esta estiver acima de 37,8 graus centígrados, a pessoa não poderá entrar. Servidores e terceirizados que apresentem esse índice de febre devem permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias. Aqueles em teletrabalho devem retornar ao modo presencial após 15 dias do recebimento da segunda dose da vacina contra a covid-19. Acesse aqui a Portaria nº 160. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira, abaixo, os novos dias e horários de funcionamento e capacidade das salas dos espaços culturais abertos ao público. Centro Cultural Três Poderes: terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e domingo, das 9h às 17h. Espaço Lucio Costa – 20 visitantes Espaço Oscar Niemeyer – dez visitantes Museu Histórico de Brasília – cinco visitantes Panteão da Pátria e da Liberdade – 20 visitantes O Panteão da Pátria, que funciona todos os dias, tem capacidade para 20 visitantes | Foto: Divulgação/Secec Centro de Dança: segunda a sábado das 8h às 22h. Sala 1: – limite de 15 pessoas (quando finalizada a reforma) Sala 2 – máximo de oito pessoas por atividade Sala 3 – máximo de 15 pessoas por atividade Sala 4 – máximo de 15 pessoas por atividade Sala 5 – máximo de seis pessoas por atividade Complexo Cultural de Samambaia: segunda a sexta, das 8h às 20h. Sala multiúso – 14 pessoas Sala Ateliê das Artes – 14 pessoas Sala audiovisual – 14 pessoas Galpão Garagem – 54 pessoas Cineteatro Verônica Moreno – 120 pessoas Complexo Cultural de Planaltina: segunda a sexta, das 9h às 12 e das 14h às 17h. Nos finais de semana, local funciona de acordo com a programação. Galeria – até 15 pessoas Sala multiúso – até dez pessoas Auditório do Cineteatro – até 70 pessoas Teatro de Arena – máximo de 150 pessoas Espaço Cultural Renato Russo: terça a sexta das 9h às 20h; sábado e domingo das 14h às 22h. Sala Marco Antônio Guimarães – máximo de 45 pessoas Sala multiúso – máximo de 50 pessoas Praça central – máximo de 50 pessoas Mezanino – máximo de cinco pessoas Galpão das Artes – máximo de 50 pessoas Biblioteca e gibiteca – máximo de dez pessoas Sala multiúso (piso superior) – máximo de 12 pessoas Teatro de Bolso – máximo de 25 pessoas Museu Vivo da Memória Candanga: diariamente, das 9h às 17h. Auditório principal – máximo de 25 pessoas Casa da Cerâmica – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa da Costura Criativa – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Vermelha – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Multicursos – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Verde – até oito pessoas Museu de Arte de Brasília: de quarta a segunda, das 9h às 21h. Galeria do primeiro pavimento – até 110 pessoas Sala multiúso – até 33 pessoas Hall da recepção – até 15 pessoas Pilotis – até 140 pessoas Museu Nacional da República: de sexta a domingo, das 9h às 17h, e de terça a sexta-feira exclusivamente mediante agendamento de escolas e instituições públicas e privadas Espaço expositivo principal e mezanino – até 50 visitantes + um mediador Galeria do térreo e Sala 2 – até 30 visitantes + um mediador. Haverá clara sinalização no solo dos museus da Secec orientando os usuários a manter o distanciamento mínimo do acervo e das demais superfícies. A portaria recomenda ainda que, quando possível, janelas e portas devem ficar abertas de maneira a garantir maior circulação de ar. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Complexo Cultural de Samambaia recebe a exposição ‘Arte sem Fronteiras’
O fim de semana do brasiliense promete ser animado. Com opções diversificadas, a agenda cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) conta com entretenimento para todos os públicos. O destaque da semana será o lançamento da exposição de arte urbana Arte Sem Fronteiras – Do muro para a galeria, que será lançada nesta sexta-feira (4) no Complexo Cultural de Samambaia. Mas há, ainda, apresentações circenses, shows e feiras colaborativas. Confira a programação completa: Biblioteca Nacional de Brasília Clube da Leitura – dia 4 Na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), a partir das 18h, será feita a leitura comentada do livro A Revolução dos Bichos, de George Orwell. Local: Espaço Infantil, térreo da BNB. Classificação indicativa livre e entrada franca. Cine Brasília O Cine Brasília conta com a estreia do documentário De peito aberto, de Graziela Mantoanelli, nesta quinta-feira (3). O filme que discute questões em torno da amamentação se baseia na observação de famílias engajadas na defesa do aleitamento materno. Debate Aproveitando o movimento de discussão na esteira do filme De peito aberto, haverá um debate no sábado (5), às 16h, no foyer do Cine Brasília, após a exibição do documentário, às 14h30, com a enfermeira Lívia Minatel. Ela é especialista em aleitamento materno e atua como consultora na área de cuidados nutritivos com recém-nascidos. Continua em cartaz outro documentário brasileiro Carta para além dos muros, que conta a trajetória histórica do vírus HIV e da Aids no Brasil, desde que a epidemia surgiu, na década de 1980, até os dias atuais. R$ 12 inteira, R$ 6 meia. Bilheteria somente em dinheiro. Complexo Cultural Samambaia Exposição – Arte Sem Fronteiras Na sexta (4) o Complexo Cultural de Samambaia recebe a mostra Arte sem Fronteiras: Dos Muros para Galeria, que se realiza desde 2011, com curadoria de Gersion de Castro de forma colaborativa e com parcerias por onde tem passado. A exposição já percorreu diferentes espaços no Plano Piloto, em outras regiões administrativas e fora do DF. Local: Sala de Leitura. Visitação: De 4 de outubro a 10 de novembro. Entrada Gratuita. Classificação indicativa livre. Teatro – Segura Mamãe (6, às 11h)espetáculo Segura Mamãe é um clássico da palhaçaria, onde o conflito é descarado e divertido. Todas as técnicas de circo são colocadas em cena de forma a transformar o espectador como parte do espetáculo, mesclando malabarismo, mágica e equilibrismo. Esse show já foi apresentado em grandes festivais, em pequenas comunidades e vilarejos. Atuação: Rafael Trevo Local: Cine Teatro Verônica Moreno – Complexo Cultural Samambaia Entrada: Contribuição voluntária. Classificação indicativa livre. Museu Vivo da Memória Candanga O Museu Vivo da Memória Candanga continua com a programação fixa com cursos de costura, gravura, cerâmica, papel e da técnica pinhole. O local ainda abriga e exposição permanente Poeira, Lona e Concreto. Confira os dias e horários das oficinas: Oficina da Costura – Katy Ateliê – funcionamento de segunda a sexta-feira com turmas de 9h às 12h e 14h às 17h, sábado de 9h às 12h – Formando turmas em todos os horários. Oficina da Gravura – quarta e sexta-feira – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina de Cerâmica – quintas-feiras – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina do Papel – Fundação Pedro Jorge – Quarta-feira de 14h às 17h. Oficina de Pinhole – segunda, terça e quarta das 14h às 17h. Complexo Cultural de Planaltina Na sexta (04) o CCP conta Guerra do Flow às 19h e com o ensaio dos Tambores do Amanhecer, também às 19h. Classificação indicativa livre. Entrada franca. No sábado (5), o CCP continua com espetáculo teatral A tempestade, no espaço Pronatec. Fechando o fim de semana, no domingo, o Complexo Cultural recebe a oficina de zouk, das 16h30 às 18h30, e termina com o ensaio da Trupe Por Um Dia, às 18h30. Entrada: consultar no local. Classificação indicativa livre. Espaço Cultural Renato Russo Circo – Nostalgique Cabaret Festival – 3 a 6, às 20h. Com um elenco de dançarinos, cantores e artistas circenses e direção de Giovane Aguiar, o Cabaret apresenta um show de variedades e sensualidade. Em cada espetáculo são apresentados cerca de nove shows que se alternam em demonstrações de dança burlesca, dança do ventre, dança aérea, Tribal Fusion, pole dance, canto, teatro e artes circenses. “Majestic” com apresentações no estilo neo-burlesco, sofisticação dos cabarés franceses dos anos 30. Entrada: R$ 20 (inteira), 18 anos – Teatro Galpão. Teatro – Enluarada De 4 a 6, às 20h Uma “epopeia sertaneja” resgata a cultura do interior de Minas Gerais em história de amor e morte. No palco, uma típica cozinha mineira é o cenário para contar a vida da jovem donzela Maroca e seu grande amor Heitor, vaqueiro e também violeiro. Entrada franca, classificação indicativa 12 anos – Sala Multiuso. Evento – Obra à Frente 4, às 14h30 Dentro da perspectiva de experimentação da cidade, o projeto propõe a realização de visitas semanais, com mediação de arte-educadores, para percorrer a pé o percurso das obras, contemplando e conversando sobre Arte Urbana. O ponto inicial da visita é o Espaço Cultural Renato Russo, localizado na W3 Sul 508. O evento terá um interprete de libras acompanhando toda a visita. Entrada franca. Classificação indicativa livre. Feira – Liga Pontos 5 e 6, das 9h às 18h A 23ª edição da feira reúne produtos ligados à arte, design e moda, produzidos por marcas, coletivos e artesãos do Distrito Federal. Espaço com som ambiente dos DJs The Loreans e Snake Bazuca. Comidinhas e bebidas vendidas por food trucks. Entrada franca. Classificação indicativa livre. Área central. Espaço Oscar Niemeyer Em cartaz, a exposição Césio 137, do artista goiano Siron Franco. A mostra conta com 50 óleos sobre papel inéditos, 12 telas e quatro esculturas que contam através da arte o maior acidente radioativo em área urbana no Brasil, em 1987. A exposição ficará aberta ao público até dia 30 . Entrada franca. Classificação indicativa livre. Memorial dos Povos Indígenas O Memorial dos Povos Indígenas mantém até 31 de dezembro a exposição Menire Bê Kayapó Djàpêj (A mulher Kayapó e seu trabalho). A mostra reúne um vasto acervo fotográfico distribuído em painéis temáticos e didáticos e composto também de elementos da natureza, como sementes, ervas, remédios e vistoso artesanato a venda. Entrada franca, classificação livre. Museu Nacional da República Afinidades afetivas Uma das mostras itinerantes da 33ª Bienal de São Paulo. São obras de 13 artistas que integram a mostra receberam mais de 700 mil visitantes no pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, entre setembro e dezembro do ano passado. A Experiência do Olhar Ainda na quinta, o museu também abre ao público a exposição A Experiência do Olhar, trazendo o pintor, desenhista e gravador Eduardo Sued. Sua obra, com estética que lembra Mondrian, experimenta com formas e cores dentro de uma perspectiva construtivista, ainda que seu autor fuja de rótulos. Aos 94, Sued se notabiliza pelo uso de uma paleta variada que inclui o preto como cor. Ding Musa Ding Musa, um jovem artista que tem na fotografia a base de seu trabalho. Em Unidade de Construção, Musa parece propor metáforas sobre o poder na capital federal ao abordar os discursos subentendidos na arquitetura e nos interiores dos prédios públicos. Entrada franca. Classificação indicativa livre. * Com informações da Secretaria de Cultura
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Rollemberg pede empenho de administradores regionais na transição de governo
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, reuniu-se na tarde desta terça (20) com administradores regionais e pediu empenho na execução de três tarefas que considera “extremamente importantes” na reta final desta gestão: a operação tapa-buracos, a limpeza das cidades e o combate às invasões de terras. Em reunião com administradores regionais na tarde desta terça (20) no Buriti, o governador destacou as tarefas que considera fundamentais na reta final da gestão. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília “Temos de acionar e ajudar a Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil] na operação tapa-buracos, pois estamos vendo chuvas muito superiores ao normal, e na limpeza das cidades, com podas de árvores e do mato.” Outra meta, disse Rollemberg, é garantir a fiscalização cada vez maior de ocupações irregulares de terras públicas no Distrito Federal. “Até o último dia do nosso governo seremos extremamente rigorosos nesse aspecto”, assegurou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para evitar prejuízos à população, o governador destacou que novas empresas foram contratadas para providenciar a manutenção diária de ruas, avenidas, lotes e parques e já começaram a atuar. De acordo com o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto, 100 toneladas de asfalto frio estão sendo distribuídos às administrações regionais, e novos recursos foram alocados para as empresas terceirizadas a fim de permitir a continuidade dos trabalhos que se estenderão até o fim de dezembro. Transparência na transição do governo Rodrigo Rollemberg também pediu aos administradores regionais a atenção necessária ao processo de transição do atual para o próximo governo. [Olho texto='”Todo o processo (de transição de governo) deve ser republicano, democrático e transparente”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos tratando de interesse público e temos obrigação de passarmos todas as informações da forma mais adequada possível. Todo o processo deve ser republicano, democrático e transparente.” Por isso, o governador ressaltou ser fundamental que todos estejam disponíveis, independentemente de estarem nomeados ou não, e que deixem equipes prontas para receber os novos gestores. Inaugurações programadas até o fim do ano Entre as inaugurações de obras agendadas para 2018, o governador citou o Complexo Cultural de Samambaia e a ciclovia do Parque Ecológico de Águas Claras. “Vamos continuar atuantes até o último momento, cumprindo as nossas responsabilidades.” Edição: Raquel Flores
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