Resultados da pesquisa

concerto

Thumbnail

Colégio Militar Tiradentes realiza concerto em homenagem ao Dia dos Pais

Na noite dessa sexta-feira (8), o auditório do Bloco B do Colégio Militar Tiradentes foi palco de um emocionante concerto em celebração ao Dia dos Pais e aos 13 anos da instituição. O evento reuniu estudantes, pais, responsáveis, professores e membros da corporação em um momento de arte, emoção e reconhecimento. A banda do Colégio Militar Tiradentes apresentou um concerto em homenagem ao Dia dos Pais e ao aniversário da escola, nessa sexta (8) | Foto: Divulgação/PMDF A apresentação ficou por conta da banda de música do colégio, composta por alunos da própria instituição. O repertório emocionou os presentes e demonstrou o alto nível de empenho e comprometimento dos estudantes com a formação musical. [LEIA_TAMBEM]Mais do que uma simples apresentação, o concerto foi uma homenagem aos pais e responsáveis, reconhecendo seu papel essencial na formação dos jovens. Além disso, marcou os 13 anos do Colégio Militar Tiradentes, instituição que se destaca pelo compromisso com a excelência na educação pública e na formação de cidadãos conscientes, disciplinados e preparados para os desafios do futuro. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

Ler mais...

Thumbnail

Espetáculo aproxima estudantes da rede pública de ensino da música de concerto

O Museu Nacional da República será palco, nesta quarta-feira (11), de um concerto didático voltado a estudantes do ensino médio da rede pública do Distrito Federal. O evento integra o projeto Concerto das Escolas, que reúne obras exigidas nas provas do Programa de Avaliação Seriada (PAS), processo seletivo de ingresso na Universidade de Brasília (UnB). A apresentação será realizada pela Orquestra Filarmônica de Brasília. Poderão participar os alunos previamente inscritos nas escolas e também aqueles que comparecerem no dia do evento, mediante apresentação da carteirinha estudantil que comprove o vínculo com a rede pública. Apresentação da Orquestra Filarmônica de Brasília, nesta quarta-feira (11), no Museu Nacional da República, tem como público-alvo estudantes do ensino médio da rede pública de ensino | Foto: Divulgação/OFB Idealizado pela Associação dos Amigos das Artes de Brasília (Amabra) e realizado por meio de termo de fomento com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o projeto une arte e educação em duas sessões gratuitas: às 9h30 e às 14h30. A expectativa é receber 450 estudantes em cada turno. “O Concerto das Escolas é um exemplo concreto de como a cultura pode dialogar diretamente com a educação e transformar realidades. Ao levar a música clássica para dentro do universo dos estudantes da rede pública, especialmente com foco no PAS da UnB, a Orquestra Filarmônica de Brasília mostra que arte, inclusão e excelência caminham juntas. É uma honra para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa incentivar e apoiar mais esta ação que desperta sensibilidade, amplia repertórios e abre portas para o futuro desses jovens”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “A importância desse projeto é movimentar o mercado de trabalho da música de concerto, oportunizando emprego e renda para esses músicos que estão fora do mercado. Além disso, incentiva a criação de novas plateias ao democratizar a música de concerto, promovendo a educação artística com temas fundamentais que sempre caem na prova do PAS. Quem for ao concerto vai presenciar algo belo e totalmente diferenciado”, complementa o diretor-presidente da Amabra, Doner Cavalcante. [LEIA_TAMBEM]Aula musical O espetáculo será apresentado pela Orquestra Filarmônica de Brasília, que é conduzida pelo maestro Thiago Francis. O programa inclui as seguintes composições clássicas: Pequena Fuga em Sol Menor, de J.S. Bach; Batuque, de Alberto Nepomuceno; a ária Habanera, da ópera Carmen, de Georges Bizet; e o Concerto para Violoncelo em Dó Maior – 1º movimento, de Joseph Haydn, com solo de Calebe Alves. “Mais do que apresentar um repertório, queremos despertar o interesse dos estudantes pela música clássica e criar um momento de encantamento. Essa vivência contribui para o aprendizado, amplia o repertório cultural e mostra que a música orquestral pode ser acessível e transformadora”, destaca o maestro Thiago Francis. Além da performance musical, os alunos terão acesso a explicações sobre os compositores, o contexto histórico das obras e suas principais características musicais. Também haverá momentos de interação, com espaço para perguntas ao grupo de músicos — tornando a preparação para o PAS mais rica, dinâmica e atrativa. Serviço Concerto das Escolas → Data: quarta-feira (11) → Local: Museu Nacional da República → Horários: 9h30 e 14h30 → Informações: (61) 99695-1332.

Ler mais...

Thumbnail

Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional celebra aniversário de 45 anos com concerto especial

Nesta quinta-feira (21), às 20h, o Teatro Plínio Marcos será o palco de um concerto especial em celebração aos 45 anos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Fundada em 1978 pelo maestro Claudio Santoro, a orquestra rapidamente se tornou um dos principais pilares da música clássica no Brasil, promovendo a cultura e a educação musical. Santoro, que também foi um renomado compositor e maestro, teve um papel crucial na formação da orquestra, que leva seu nome e perpetua seu legado artístico. A regência será realizada pelo maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador Durante o concerto de aniversário, o público poderá apreciar obras significativas como Brasiliana, uma composição que reflete a rica diversidade cultural do Brasil. O programa também incluirá o Concerto para Piano em F, de George Gershwin, com o renomado solista Enrique Graff, e a Sinfonia nº 6, de Claudio Santoro, uma de suas últimas obras, que revela profunda conexão com as raízes brasileiras e a modernidade da música clássica. A regência será do maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador. Esta celebração não só homenageia a história da orquestra, mas também o impacto duradouro de Claudio Santoro na música erudita brasileira. Serviço Aniversário Claudio Santoro/OSTNCS 45 Anos ⇒ Data: quinta-feira (21) ⇒ Horário: 20h ⇒ Local: Teatro Plínio Marcos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Gama e Taguatinga recebem concertos gratuitos

A Orquestra Sinfônica Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e Serviço Social do Comércio (Sesc) realizarão concertos gratuitos em duas regiões administrativas do Distrito Federal. Neste sábado (20), no Gama, o evento ocorrerá no Teatro Paulo Gracindo, com capacidade de 350 lugares. Já no domingo (21), em Taguatinga, a apresentação será no Teatro Paulo Autran, que pode acomodar até 200 pessoas. Depois de passar por Gama e Taguatinga, o projeto Clássicos nas Cidades segue para Ceilândia, além de passar por outras duas cidades do DF até o final do ano | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Os concertos terão no repertório clássicos da música erudita e popular, como a Sinfonia nº 5 de Beethoven e canções das bandas Queen e Beatles, sob a regência do maestro Claudio Cohen. “O conteúdo musical prioriza a diversidade de repertório. Nesse sentido, esperamos receber todo o tipo de público, sem nenhuma distinção. Todos são bem-vindos e certamente ficarão encantados com a boa música produzida pela Orquestra Sinfônica Teatro Nacional Claudio Santoro”, disse o maestro. Segundo Cohen, a OSTNCS tem um histórico de parceria com o Sesc, já tendo promovido eventos em conjunto este ano. “É uma tradição nas nossas temporadas a realização de concertos nas regiões administrativas de Brasília. Em 2024, já estivemos no Guará, e agora iremos para Taguatinga e Gama”, finalizou. Depois de passar por Gama e Taguatinga, o projeto Clássicos nas Cidades segue para Ceilândia, além de passar por outras duas cidades do DF até o final do ano. Confira o repertório completo dos concertos no Gama e em Taguatinga. O Guarani – Carlos Gomes Batuque – Lorenzo Fernandes Gonzagueana – Luís Gonzaga Guerra Peixe – Mourão Aquarela do Brasil – Ari Barroso Viva La Vida – Coldplay Star Wars – John Williams Missão Impossível – Lalo Schiffrin 5ª Sinfonia – Beethoven Trenzinho do Caipira – Villa-Lobos Medley de músicas do Queen Festa do Interior – Mario Olinto Eduardo e Mônica – Legião Urbana Clássicos nas Cidades – do Erudito ao Popular Sábado (20) Horário – 20h Local – Sesc Gama (Teatro Paulo Gracindo) Capacidade – 350 lugares Domingo (21) Horário – 17h Local – Sesc Taguatinga (Teatro Paulo Autran) Capacidade – 200 lugares. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Orquestra sinfônica faz concerto em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, realizará nesta quinta-feira (7), um concerto especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. A apresentação será no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano, com entrada gratuita. A apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta quinta-feira, integra a programação da 4ª Conferência Nacional da Cultura | Foto: Divulgação/Secec Intitulada As Heroínas da Ópera, a apresentação celebra a trajetória de mulheres à frente do seu tempo, que protagonizaram lutas em defesa dos seus direitos nas obras clássicas específicas e marcaram a história da ópera. As obras de Georges Bizet, Giacomo Puccini, Ludwig Van Beethoven, Giuseppe Verdi, George Gershwin e Antônio Carlos Gomes, entre outras, serão interpretadas pelas sopranos brasilienses Janette Dornellas, Renata Dourado, Aida Kellen e Carol Araújo, sob a regência do maestro Claudio Cohen. Além disso, o evento terá um momento dedicado para reforçar a importância do  combate à violência contra as mulheres e os altos índices de feminicídio no Brasil. A apresentação faz parte da programação da 4ª Conferência Nacional da Cultura, realizada nesta semana, após um intervalo de 10 anos, com o tema Democracia e Cultura, em Brasília, reunindo mais de 3 mil participantes de todos o país para debater políticas públicas de cultura. Serviço Concerto As Heroínas da Ópera → Data: quinta-feira (7) → Horário: 20h → Local: Teatro Plínio Marcos → Acesso livre. *Com informações da Secec    

Ler mais...

Thumbnail

Concerto abre curso de verão da Escola de Música de Brasília

Na noite deste domingo (14), a Escola de Música de Brasília (EMB) apresentou o concerto de abertura do 45º Curso Internacional de Verão de Brasília (Civebra). A iniciativa é considerada referência no cenário musical mundial. O evento, aberto ao público, foi marcado por homenagens aos renomados músicos/compositores Giacomo Puccini e Henry Mancini, que deixaram um legado na história da música. Este ano, curso homenageia as obras de Giacomo Puccini e Henry Mancini | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF O curso é realizado desde 1977 e já se tornou um evento oficial no calendário da cidade e do país. Todos os anos, as atividades homenageiam artistas conhecidos em todo o mundo. Este ano, o curso vai até o próximo dia 27. “O Civebra é um espaço único para o desenvolvimento musical, educacional e cultural”, afirma o diretor da EMB, Davson de Souza. “Compartilhar conhecimentos e experiências musicais e celebrar a trajetória de artistas como Puccini e Mancini é uma forma de enriquecer a formação musical/cultural dos participantes e do público.” O publicitário e cantor Paulo Henrique dos Santos Lima, que estava na plateia, expressou sua gratidão pela oportunidade de assistir ao espetáculo gratuitamente: “É uma chance única de vivenciar a magia da música, proporcionada pelo Civebra. A EMB abre suas portas para todos, democratizando o acesso à arte, e isto é muito bacana”. Atividades O curso oferece diversas atividades, incluindo canto coral noturno (presencial) e palestras noturnas, com links disponibilizados momentos antes no site oficial da EMB. Os concertos estão agendados para as 18h30 no Teatro Carlos Galvão e para as 20h no Teatro Levino de Alcântara, todos os dias. Já o concerto de encerramento será no próximo dia 27, às 19h, no Teatro Levino de Alcântara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Civebra é considerado um marco na formação musical, e proporciona aos participantes uma imersão intensiva no mundo artístico. A importância desse curso transcende o aprendizado técnico, pois incentiva a troca de conhecimentos e experiências entre diferentes gerações e estilos, consolidando-se como um celeiro de talentos e contribuindo significativamente para o enriquecimento cultural da comunidade. Até o dia 27, os 3 mil alunos matriculados no 45º Civebra poderão assistir às aulas presenciais das 9h às 12h e das 15h às 18h, na Escola de Música de Brasília. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Orquestra de Rabecas do Cerrado se apresenta no DF

A rabeca é um instrumento musical medieval, de três ou quatro cordas, precursor do violino. Se você ainda não conhece ou é admirador deste som pode conferir cinco concertos gratuitos que a Orquestra de Rabecas do Cerrado apresenta a partir deste sábado (23), nos meses de setembro e outubro. O grupo nasceu em 2021, no meio da pandemia da covid-19, com sua primeira apresentação feita em live. No novo concerto, os músicos pretendem promover a tradição da rabeca, que passa pela cultura popular, do forró, das folias, sem esquecer das influências árabes, presente em diversas manifestações culturais em variadas regiões do mundo. Passando por Paranoá, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, a Orquestra de Rabecas do Cerrado também vai receber convidados como Martinha do Coco, Sivuquinha, Carol Carneiro, Bernardo Bittencourt, Kika Brandão e Fernando Cheflera. A Orquestra de Rabeca do Cerrado resgata a cultura popular sem deixar de lado influências árabes do instrumento | Foto: Divulgação O projeto multicultural é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), fomento de aproximadamente R$ 60 mil, e também trará o teatro de mamulengos. Fomento à orquestra [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante fortalecer esses lugares, que já são pontos de cultura, trazendo a população para esses ambientes e difundindo essa cultura. A rabeca está muito na mão dos mestres que fazem e tocam o instrumento aqui no DF. Não tem essa tradição, da rabeca sertaneja, por exemplo, que fala tanto do Brasil e traz alegria para as pessoas”, afirma a diretora da orquestra, Maísa Arantes. O grupo ensaia há quatro meses, com arranjos feitos especialmente para as rabecas. Maísa diz ter se apaixonado pelo timbre do instrumento, que conheceu há 15 anos. É um instrumento mais antigo que o violino, vindo da África e Oriente Médio, passando pela Europa com os colonizadores e se estabelecendo de norte a sul dentro da cultura popular. ?Confira a programação das apresentações ? Sábado (23/9) 16h – Convidada: Martinha do Coco + Forró de Rabeca com André Soneca Local: Praça da 28 do Paranoá ? Domingo (24/9) 14h – Convidado: Bernardo Bittencourt + Forró de Rabeca com Maísa Arantes 17h – Convidados: Kika e Cheflera + Forró de Rabeca com Daniel Carvalho Local: Mercado Sul de Taguatinga ? 1º/10 16h – Convidado: Sivuquinha + Apresentação de Rabeca com Gilson Alencar Local: Casa do Cantador de Ceilândia ? 8/10 16h – Convidada: Carol Carneiro + Forró de Rabeca com Jéssica Carvalho Local: Complexo Cultural Samambaia

Ler mais...

Thumbnail

Ex-aluno da Escola de Música retorna ao DF para concerto especial

Brasília, conhecida por sua arquitetura marcante, também é lar de muitos talentos musicais. Entre esses está Júlio Alves, ex-aluno e ex-professor da Escola de Música de Brasília (EMB) que se tornou um violonista profissional nos Estados Unidos. Hoje, após todo o sucesso internacional, ele retorna ao DF para realizar um concerto especial. Com entrada gratuita, a  apresentação será às 19h desta quarta (14), no Teatro Carlos Galvão, da EMB. Júlio Alves: “É praticamente a escola que representa quase tudo da minha formação” | Foto: Felipe de Noronha/SEE Além de se destacar como aluno da Escola de Música, Júlio também teve a oportunidade de compartilhar o conhecimento adquirido como professor na própria instituição. Durante anos, ele inspirou e orientou jovens músicos, transmitindo a paixão pela música e incentivando-os a explorar o potencial artístico.  “Essa apresentação representa não apenas um reencontro emocionante com minhas raízes musicais, mas também uma oportunidade única para compartilhar minha experiência e inspirar os estudantes da EMB que trilham caminhos musicais semelhantes”, afirma o artista. Vocação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde criança, Júlio demonstrou um amor incondicional pela música. Aos oito anos, teve contato com o violão e matriculou-se na EMB, onde aprimorou sua técnica, expandiu o repertório e desenvolveu uma compreensão maior da música, o que o levou a seguir carreira fora do Brasil. “É praticamente a escola que representa quase tudo da minha formação”, afirma. “Foi algo maravilhoso e um período no qual descobri a minha vocação; foi aqui que aprendi a amar a música”. Com o desejo de explorar novos horizontes e buscar oportunidades musicais além das fronteiras brasileiras, Júlio decidiu seguir o sonho de se tornar um violonista profissional nos Estados Unidos, onde atualmente é professor universitário de música.  “Quando eu comecei a tocar, não sonhava em ser professor fora do Brasil”, lembra. “Foi algo que aconteceu e eu resolvi abraçar todas as oportunidades que surgiram para ir para os Estados Unidos, onde permaneço há quase duas décadas. Mesmo com todas as dificuldades, não desisti de um novo sonho que começava ali.”

Ler mais...

Thumbnail

Concerto da Banda Sinfônica da PMDF comemora os 214 anos da corporação

A Polícia Militar do Distrito Federal comemorou seus 214 anos ao som de orquestra no auditório do Museu da República. A Banda Sinfônica da Polícia Militar do Distrito Federal realizou um concerto na última sexta-feira (12) para festejar o aniversário da instituição, comemorado neste sábado, 13 de maio. Instalada em Brasília desde 1967, a Banda Sinfônica da Polícia Militar do Distrito Federal se apresentou no auditório do Museu da República para comemorar os 214 anos da corporação | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Estamos aqui na capital desenvolvendo nosso trabalho de segurança pública, apresentando o que nós temos de melhor, para garantir a segurança e a integração com a população. A polícia militar está a serviço da comunidade e somos muito mais do que segurança”” assinatura=”Coronel Carla Menezes, comandante da Academia de Polícia Militar” esquerda_direita_centro=”direita”] A cerimônia começou com um toque de corneta em homenagem aos veteranos presentes da PMDF. Em seguida, a Banda Sinfônica do Colégio Militar Tiradentes abriu as apresentações com harmonias conhecidas, como o tema do Piratas do Caribe, Fantasma da Ópera, Titãs e Nirvana. Após os estudantes, a Banda Sinfônica da Polícia Militar do Distrito Federal assumiu o palco, tocando Suíte Pernambucana de Bolso e diversos outros arranjos para o auditório cheio. Foi a última regência do major Josael Albertino Moreira, regente-geral da Banda de Música da PMDF que, após 34 anos de serviços prestados à corporação, entrará na reserva remunerada. Coronel Carla Menezes e secretário Sandro Avelar prestigiam a apresentação comemorativa da Banda Sinfônica da Polícia Militar “É uma emoção muito grande porque a gente faz um retrospecto da carreira, o tanto que se dedicou e batalhou. A banda de música da polícia militar é uma sessão muito importante da corporação, pela aproximação que ela traz com a comunidade através da música”, declarou o major. A coronel Carla Menezes, comandante da Academia de Polícia Militar, destacou a importância do evento cultural para a comunidade. “Estamos aqui na capital desenvolvendo nosso trabalho de segurança pública, apresentando o que nós temos de melhor, para garantir a segurança e a integração com a população. A polícia militar está a serviço da comunidade e somos muito mais do que segurança”, ressaltou a coronel. O major Josael Albertino Moreira, regente-geral da Banda de Música da PMDF, após 34 anos de serviços prestados à corporação, entrará na reserva remunerada História da corporação Há 214 anos iniciava-se a história da Polícia Militar do Distrito Federal. No século XIX, um ato do Imperador Dom João VI criou a corporação, em sua chegada ao Rio de Janeiro em 1809, com a criação da Divisão Militar da Guarda Real de Polícia – que tinha por função realizar a segurança da capital fluminense e de outros locais do país. Em 1920, após diversas alterações em sua denominação, a Brigada Policial do Distrito Federal passou a se chamar Polícia Militar do Distrito Federal, chegando ao Planalto Central apenas em 1960, após a criação da cidade de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Banda Sinfônica A Banda Sinfônica da Polícia Militar do Distrito Federal, instalada em Brasília desde 24 de janeiro de 1967, tem participação de destaque em diversos eventos socioculturais. Participou da montagem e apresentação da Ópera Aída, sob a regência do maestro Júlio Medaglia; da apresentação com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência da maestrina cubana Elena Herrera; da execução da Abertura Solene 1812 de Tchaikovsky, sob a regência do maestro Sílvio Barbato, e outros eventos renomados.

Ler mais...

Thumbnail

Música clássica de qualidade, brasiliense, chega às plataformas digitais

Um professor brasiliense de violão erudito e a aplaudida Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) se uniram para um projeto inédito: gravar músicas de Villa-Lobos e disponibilizá-las nas plataformas musicais de streaming. Nesta sexta (21), dia do aniversário de 63 anos da cidade, este presente já pode ser ouvido nos aplicativos Spotify, Apple Music, Amazon Music, Deezer e Tidal. Este é o primeiro trabalho da OSTNCS produzido digitalmente | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em 2017, o violonista e professor da Escola de Música de Brasília Alvaro Henrique e a orquestra apresentaram e gravaram o repertório. Após um tempo maturando o conteúdo – três volumes das obras completas de Villa-Lobos para violão -, eles  resolveram ampliar o alcance do trabalho. [Olho texto=”“Para pessoas que não conseguem nos ver aqui, é uma ferramenta muito legal, que você acessa pelo telefone celular. E a música é uma linguagem universal” ” assinatura=”Claudio Cohen, regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro” esquerda_direita_centro=”direita”] “O primeiro volume que sai no dia 21 é a produção de Villa-Lobos no período em que vivia na França”, detalha Alvaro . “O [volume] dois é mais próximo da música popular, incluindo duas Bachianas Brasileiras. E o terceiro é a fase mais consolidada do autor”. É a primeira vez que a arte da orquestra do Teatro Nacional vai para os aplicativos de música.  A obra [Olho texto=”“É uma felicidade imensa consolidar esse trabalho, um sonho antigo, e junto a uma das cinco melhores orquestras do país – com certeza, música clássica com muita qualidade”” assinatura=”Alvaro Henrique, violonista e professor da Escola de Música de Brasília ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Foi um trabalho diferente que fizemos no Cine Brasília, com técnicos, especialistas na captação de som, e o resultado ficou muito bom”, explica o maestro Claudio Cohen, regente da orquestra. “Na realidade, era um desejo antigo ter uma difusão maior do nosso trabalho, que é mais presencial. Já temos um canal no YouTube, e agora seguimos para os streamings, um meio muito usado principalmente pela juventude.” Segundo Cohen, trata-se de uma oportunidade também para quem não é do DF prestigiar um concerto da orquestra: “Para pessoas que não conseguem nos ver aqui, é uma ferramenta muito legal, que você acessa pelo telefone celular. E a música é uma linguagem universal”. O diferencial do terceiro e último volume desse trabalho é que será lançado tanto em meio digital quanto físico: haverá CDs com a obra completa. “É uma felicidade imensa consolidar esse trabalho, um sonho antigo, e junto a uma das cinco melhores orquestras do país – com certeza, música clássica com muita qualidade”, ressalta Alvaro. Para ouvir o conteúdo, basta acessar nas plataformas digitais o álbum O Violão de Villa Lobos – Volume 1. Um pouco de história [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fundada em março de 1979 pelo maestro e compositor Claudio Santoro, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional é uma das principais instituições do gênero no Brasil. Em 44 anos de existência, a OSTNCS executou milhares de concertos, temporadas de ópera e balé, além de ter acompanhado artistas nacionais e internacionais e marcado presença em gravações e turnês nacionais e internacionais.  Atualmente, a orquestra se apresenta todas as terças-feiras, às 20h, no Eixo Cultural Ibero-americano, na Sala Plínio Marcos, em concertos abertos ao público. Neste domingo (23), pela programação do aniversário de Brasília, a formação musical fará um concerto ao ar livre na Torre de TV, às 18h. Nascido e criado em Brasília, Alvaro Henrique, 42 anos, já se apresentou em 15 países, lançou dois álbuns solo e um DVD. Além de violão moderno, toca a vihuela – instrumento barroco do século 19 . Como solista, já se apresentou também com a Orquestra de Cordas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e com a Vaasa Sinfonietta, filarmônica da Finlândia.

Ler mais...

Thumbnail

Sinfônica lota Teatro Plínio Marcos em homenagem às mulheres

A noite de terça-feira (7) foi de casa lotada para a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), no concerto em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, realizado no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte). Sob a regência da maestrina Cibelle J. Donza e solo da harpista Cristina Carvalho, a orquestra reuniu um público de 659 pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos. A maestrina e compositora Cibelle J. Donza foi regente convidada do concerto, cuja formação era composta por várias mulheres | Foto: Hugo Lira/Secec Além da estreia da obra Da Terra, de autoria da maestrina, o repertório teve como destaques a Moda e Ponteio para Harpa e Orquestra de Cordas, do compositor potiguar Mário Tavares – conhecido por suas interpretações das peças de Villa-Lobos -, e encerrou a noite  com a Quinta Sinfonia, de Beethoven. “Uma noite memorável, com uma mulher no comando da orquestra e outra como solista”, elogiou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “São evidências da relevância do lugar das mulheres na cena contemporânea e uma justa homenagem a todas elas, que têm nosso apoio na luta por igualdade numa sociedade ainda marcada pelo machismo e a violência”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Presente ao concerto, a governadora em exercício Celina Leão declarou: “A mulher tem aquela força interior, é capaz de fazer absolutamente tudo. Cumprimento as musicistas e todos os músicos”. Ela também agradeceu o trabalho da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), responsável pela gestão do teatro: “Obrigado a vocês. Um povo sem cultura é um povo sem memória e sem identidade”. Titular na regência da OSTNCS, o maestro Cláudio Cohen, na noite de terça-feira, ficou na plateia e comentou: “O concerto temático de hoje é uma justa homenagem. A orquestra se engaja na luta das mulheres por igualdade e apoia campanhas como o Outubro Rosa, de prevenção do câncer de mama”. A professora universitária Bárbara Novaes Medeiros, 36, moradora da Asa Norte, estava entre os presentes. Aluna de canto e teclado, ela acompanha a orquestra pelas redes sociais e comentou: “Um presente para meus ouvidos. Que bom que Brasília oferece isso”.  *Com informações da Secec

Ler mais...

Thumbnail

Concha Acústica celebra 200 anos da Independência

[Olho texto=”“É uma imensa satisfação fazer esse concerto de abertura das celebrações do bicentenário da Independência do Brasil” ” assinatura=”Claudio Cohen, regente da OSTNCS” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promovem, na próxima terça-feira (21), às 20h, na recém-reformada Concha Acústica, uma celebração pelos 200 anos da Independência do Brasil. Um concerto apresentado pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) marcará o evento. O tenor carioca Saulo Laucas, formado pela UFRJ, está entre os destaques da orquestra, apresentando um repertório alusivo à data. “Para a OSTNCS, é uma imensa satisfação fazer esse concerto de abertura das celebrações do bicentenário da Independência do Brasil”, afirma o regente da orquestra, maestro Claudio Cohen. Recém-reformada, Concha Acústica será palco de uma homenagem à Independência | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na parte nacional, o programa apresenta obras do baiano José Joaquim de Souza Negrão, do carioca José Maurício Nunes Garcia, do paulista Antônio Carlos Gomes e do mineiro João de Deus Castro Lobo – todos compositores com trabalhos que, de diferentes formas, têm relação com a data histórica. Entre os compositores internacionais, estão o português Marcos Portugal, o italiano Gioachino Rossini e o belga César Franck. Parcerias O concerto faz parte das ações do programa Bossa Criativa – Arte de Toda Gente, que, além de Brasília, tem como em foco ações de artes integradas no Rio de Janeiro e em Paraty (RJ), Ouro Preto e Belo Horizonte (MG), São Miguel das Missões (RS), Olinda (PE), São Cristóvão (SE), São Luís (MA) – todas cidades consideradas patrimônio mundial e cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Vinculada ao Ministério do Turismo, a Funarte é uma das principais fontes de fomento às artes no Brasil. Atualmente, abrange as áreas de circo, dança, teatro, música, concertos, artes populares e visuais. Programar atividades destacando datas históricas importantes faz parte da agenda da instituição, que visa preservar a memória artística nas cidades brasileiras. “É simbólico fazer esta comemoração aqui em Brasília, porque será o início da programação dos 200 anos da Independência do Brasil por parte da Funarte, e não poderia haver um lugar mais adequado que a capital do país”, afirma o diretor do Centro de Música da Funarte, Bernardo Guerra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenador da parceria Arte de Toda Gente entre a Funarte e a UFRJ, o diretor artístico da Escola de Música da UFRJ, Marcelo Jardim, explica que o propósito é integrar o tripé da universidade – pesquisa, ensino e extensão –  com projetos de acessibilidade, manutenção e formação de artistas em diversas localidades. “Esta celebração dos 200 anos da Independência do Brasil é uma ação muito importante porque trata do surgimento do que nós chamamos de arte, cultura, e do nosso perfil como povo”, avalia. “É também fundamental celebrar as parcerias entre a UFRJ e as demais instituições envolvidas.” Para assistir ao concerto, basta retirar o ingresso, gratuitamente, pela plataforma https://www.oquevemporai.com/. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal do Arte de Toda Gente no YouTube. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Música para os profissionais da Saúde do Hran

Durante 20 minutos, os músicos encantaram e levaram esperança por meio da música para os trabalhadores da unidade e pacientes | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF No Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quarta-feira (7), a Orquestra Filarmônica de Brasília realizou o Concerto do Afeto para homenagear os profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus. A apresentação ocorreu ao meio-dia desta quarta, no jardim central do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). [Olho texto=”“Nossa homenagem é para quem se mantém na linha de frente do combate a um inimigo invisível e mortal, enfrentando todos os desafios e cumprindo a nobre missão de salvar vidas”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa é uma data mais do que histórica que merece todas as reverências possíveis, principalmente pelo momento que estamos vivendo e a Orquestra Filarmônica de Brasília, que neste ano completa 36 anos, todos eles dedicados à arte e a cultura da capital federal, quer homenagear os profissionais da Saúde”, explica Doner Cavalcante, presidente da Orquestra Filarmônica de Brasília. Durante 20 minutos de apresentação, os músicos encantaram e levaram esperança por meio da música para os trabalhadores da unidade e pacientes. O presidente da orquestra reconhece que os profissionais da saúde estão, incansavelmente, há mais de um ano no enfrentamento do “vírus mortal”. “Talvez, o maior desafio de suas vidas, se arriscando para salvar a vida do outro. E, para os integrantes da Orquestra Filarmônica de Brasília, é fundamental prestarmos uma pequena mostra de reconhecimento a essas categorias”, destaca.     Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, o dia é daqueles que dedicam a vida a cuidar de outras pessoas. Os pais, as mães, os filhos e filhas, esposos e esposas que deixam diariamente os seus lares para estar ao lado de quem mais precisa. “Nossa homenagem é para quem se mantém na linha de frente do combate a um inimigo invisível e mortal, enfrentando todos os desafios e cumprindo a nobre missão de salvar vidas. Pessoas que sabem a imensa responsabilidade que carregam e, por isso, nos dão a certeza de que, em qualquer situação, estarão aqui para nos dar as mãos”, destaca o secretário. “A vocês, profissionais da Saúde, nossa reverência! Nesse último ano, mais que em qualquer outro, estão oferecendo tudo o que podem para que a vida prevaleça. Obrigado”, acrescentou o secretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O maestro da Orquestra Filarmônica de Brasília, Thiago Francis, ressalta que o concerto é uma forma de agradecimento a todos os profissionais que se arriscam diariamente lutando contra a covid-19. “Este é um lugar de batalhas e a música é uma forma de trazer esperança de que dias melhores estão chegando. É muito emocionante estar aqui. Que todos possamos nos unir contra o inimigo comum, que é o vírus”, afirma. A nutricionista Amália Angeli achou a apresentação maravilhosa e ficou encantada com a homenagem. “Achei esse concerto muito lindo, a música traz esperança para nós, que estamos vivendo dias pesados e uma realidade muito triste. Somos profissionais, mas há dias que são terríveis e que pesam até para nós. A música traz esperança, acalento e calma, nos relembra que ainda existe beleza no mundo”, avalia. *Com informações da Secretaria e Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Orquestra Sinfônica apresenta a sinfonia ‘Eroica’, de Beethoven

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) volta a homenagear o repertório clássico e romântico do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) na próxima terça-feira (18), às 20h, no Cine Brasília. A entrada é franca, com classificação indicativa livre. No espetáculo, o destaque é a Sinfonia Eroica, também chamada de Sinfonia N°3 e considerada um marco do fim da era clássica com o início do período romântico. “A história diz que a sinfonia havia sido dedicada a Napoleão Bonaparte, mas após a sua autocoroação, ele apagou com fúria a dedicatória da partitura”, conta o maestro Cláudio Cohen, regente da OSTNCS. Canções narrativas Em celebração aos 250 anos de nascimento do músico, a orquestra tem feito uma série de concertos, revivendo memoráveis obras da música erudita. Visionário do movimento romântico, o gênio alemão compôs canções de caráter narrativo, com temas melódicos e breves, porém marcantes. Ludwig van Beethoven | Imagem: Divulgação Beethoven levou a era do classicismo musical vienense ao auge. O alemão radicado na Áustria deixou cerca de 240 obras, entre sinfonias, concertos e quartetos, assim como uma ópera, tornando-se um dos compositores eruditos mais tocados da atualidade. De acordo com o maestro Cláudio Cohen, a comemoração aos 250 anos do compositor acontece em várias capitais do mundo. “A população do Distrito Federal também terá a oportunidade de conhecer e reviver as principais obras deste gênio da música internacional”, ressalta. Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro Obra: Sinfonia Eroica, de Beethoven. Regência: maestro Cláudio Cohen. Data: Terça-feira (18), às 20h. Local: Cine Brasília – EQS 106/107, telefone 3325.6232. Entrada gratuita. Acesso por ordem de chegada até lotação do espaço. Os portões são abertos às 19h15 para idosos e pessoas com deficiência e às 19h30 para o público em geral. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

Ler mais...

Thumbnail

Sinfônica comemora nascimento de Otorrino Respighi 

Um concerto italiano que homenageia Roma na leitura de um grande compositor, pouco conhecido no Brasil, Otorrino Respighi, nas celebrações dos 140 anos de seu nascimento em Bolonha (1879-1936). É o que apresentará a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) na terça-feira, 3, no Cine Brasília. “Trazer a relevante obra de Respighi é uma satisfação, sobretudo pela extrema qualidade e vivacidade de suas composições”, diz o maestro da Sinfônica, Cláudio Cohen, que cederá a batuta nesse concerto ao colega italiano Mário Leotta. A apresentação é produto de parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a embaixada da Itália. No programa, três peças de Respighi, compositor, maestro, musicólogo, professor universitário, violista, violonista e pianista, associado ao romantismo tardio: Pini di Roma (Os pinheiros de Roma), Gli Uccelli (Os pássaros) e a Suíte n.3 em estilo antigo. Em Os pássaros (1927), o compositor italiano parte de evocações de animais por autores dos séculos XVII e XVIII. São representados a pomba, um andante (andamento mais lento) que termina em alegro (alegre e ligeiro), a galinha, outro alegro, o rouxinol, um andante moderado e, no movimento final, o cuco, com alternâncias de andamentos para preparar volta do tema inicial. Maestro que conduz a Sinfônica na terça, Mário Leotta considera Respighi um dos compositores italianos mais importantes e apreciados dos 900. “No entanto, é pouco conhecido. Ele tem uma grande personalidade e merece maior visibilidade”, conta Leotta. Sobre sua primeira viagem ao Brasil, o maestro diz que a impressão que tem é de um povo maravilhoso, que lembra as regiões do sul da Itália. “Eu venho da Calábria, e as pessoas lá são muito parecidas com as brasileiras, hospitaleiras e apaixonadas. Estou feliz por estar aqui e espero voltar muitas vezes”. Serviço Concerto Italiano Dia 3/12, às 20h Pini di Roma (Os pinheiros de Roma) Gli Uccelli (Os pássaros) Suíte n.3 em estilo antigo Regência: Mário Leotta Entrada franca Acesso por ordem de chegada até lotação do espaço. Os portões são abertos às 19:15 para idosos e pessoas com deficiência e às 19:30 para o público em geral. Cine Brasília, Entrequadra Sul 106/107 Dúvidas e informações: 2017-4030 * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec)

Ler mais...

Thumbnail

Orquestra Sinfônica democratiza acesso à cultura

As atenções no Estádio Nacional Mané Garrincha neste domingo (1) não estavam no gramado, voltadas para algum jogo de futebol. Se dirigiam para a belíssima apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro – que, por iniciativa do Governo do Distrito Federal/Secretaria de Cultura, democratiza o acesso à cultura e à música sinfônica, de qualidade.  Regida pelo Maestro Cláudio Cohen, os 90 músicos da OSTNCS fizeram uma viagem pelo mundo, pelo tempo, dentro e fora do país, apresentando trilhas clássicas do cinema, muitas em arranjos próprios, chegando até o rock´roll ou embalado pelo sertão nordestino com Luiz Gonzaga. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O maestro iniciou o  recital com Aquarela do Brasil. Em, mostrando que tem diversidade de repertório, a Orquestra Sinfônica entrou pela trilha do filme Vingadores e, em seguida, para a guerra espacial de Star Wars. Depois dessa viagem fora do planeta, seguiu para os Caçadores da Arca Perdida. Saindo do Egito, foi para o mar azul da América Central, com Os Piratas do Caribe. Depois da viagem cinematográfica, os músicos mostraram que sabem interagir com diversas linguagens musicais. Diversificaram o cardápio e apresentaram Beatles Forever, entre outras. Encerrando, contemplaram as tradições nordestinas com Luiz Gonzaga, em Gonzaguiana.  O público participou batendo palmas, e aplaudiu de pé. E pediu bis. Prontamente atendidos com uma trilha sonora de cinema, desta vez de  Superman. Essa foi a primeira vez que a estudante Thatila Cristina Marques, de 23 anos, assistiu à apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. “Achei lindo, maravilhoso! Gostei de ver a postura dos músicos. Acho interessante a expressão deles. E o que mais gostei foi a música do filme Vingadores. Foi lindíssimo. Recomendo para todos assistirem, inclusive eu estarei na próxima apresentação, no Cine Brasília”. Popularização O Maestro Cláudio Cohen pontuou que a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro tem apresentado projetos que visam a popularização e a descentralização da música de concerto.  Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Nessa linha, tem se apresentado em várias regiões administrativas do Distrito Federal, como Ceilândia, Samambaia e Santa Maria. “Temos também o projeto Concerto Didático, onde levamos para o Cine Brasília alunos da rede pública de ensino para conhecerem como é o funcionamento da orquestra sinfônica. É a inclusão cultural desses jovens, dando a eles a oportunidade de ver a orquestra e também de assistir a um concerto”. Também na intenção de humanizar e socializar através da música, a Orquestra tem se apresentado em UPA’s e hospitais públicos do DF. Gerente da Orquestra Sinfônica, Hernani Santos enfatiza que as apresentações da orquestra eram para a elite. “Hoje nós estamos onde o povo está, tocando músicas populares, que o povo gosta de ouvir, mas de uma forma erudita”. Feira estudantil A apresentação marcou o encerramento da primeira feira estudantil do Distrito Federal.  “Não haveria maneira melhor de encerrar nosso evento. A apresentação da orquestra sinfônica na Feira será mais que emblemática, já que neste ano comemoramos 40 anos da sua fundação, e lembramos também o maestro e compositor Cláudio Santoro, que teria completado 100 anos em novembro”, afirma o coordenador geral do evento Danillo Ferreira. Sobre a orquestra Fundada há 40 anos, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília foi fundada em março de 1979 pelo maestro e compositor Claudio Santoro, com o nome Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília. Em 1989, tornou-se Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em 1989. Hoje é uma das principais organizações do gênero no Brasil. Sobre a Feira do Estudante Com entrada gratuita, a feira conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, em parceria com as Secretarias da Educação, Cultura, Desenvolvimento Social, Esportes, Juventude, e Turismo. O local foi  palco de um grande evento dedicado ao conhecimento e aprendizado, com mais de 150 atividades que, juntas, ultrapassam 100 horas de conteúdo e interação com o público presente, entre workshops, palestras, oficinas, rodas de conversa, espetáculos de dança e apresentações culturais. 

Ler mais...

Thumbnail

Orquestra Sinfônica: concerto traz autores ibero-americanos 

Acordeon, violoncelo, clarinete e originalidade dos compositores escolhidos – Piazzolla, Moncayo, De Falla, Mehmari e Haydn – marcam o concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) da próxima terça (1º/10), às 20h, no Cine Brasília. A apresentação, promovida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do DF em homenagem aos 70 anos da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OIE), contempla, em razão disso, sonoridades que remetem a identidades de países de língua espanhola e portuguesa dos dois lados do Atlântico. Cuatro Estaciones Porten?as – Verano, Invierno, Primavera y Oton?o, de Astor Piazzolla (1921-1992), promete ser um grande destaque da noite. “Estamos falando do mais importante compositor de tango da segunda metade do século XX”, frisa o regente da OSTNCS, Cláudio Cohen.   Ele destaca a influência do jazz na obra do mestre do bandoneon, responsável por desenvolver uma nova linguagem para a música nacional de seu país. As Quatro estações portenhas foram escritas entre 1965 e 1970. O maestro ressalta que, embora originalmente concebidos como tangos distintos, Piazzolla frequentemente os apresentava como uma sui?te (peças são tocadas sem interrupções). Laimonas Salijus, acordeonista lituano: primeira vez no Brasil –  Foto: Svetlana Batura/Divulgação O solista será um consagrado acordeonista lituano pela primeira vez no Brasil, Laimonas Salijus. Sua chegada a Brasília é precedida por apresentações em Recife e João Pessoa. Falando por meio de intérprete, disse que achou o público do Nordeste “muito receptivo, encantador”. Sobre a música brasileira, Laimonas afirmou que gosta de “chorinho, forró e música instrumental. Sivuca e Oswaldinho do Acordeon são excelentes compositores e grande referência para mim”. Ele falou ainda de suas expectativas quanto à apresentação no Cine Brasília: “Estou certo de que será um concerto memorável, com um repertório que, além de Piazzola, terá a composição de um grande músico brasileiro (André Mehmari). Espero poder proporcionar ao público uma experiência inesquecível com o acordeon erudito!”. Laimonas terá a companhia da clarinetista Paula Pires na peça de Mehmari Concerto duplo Clarineta e Acordeon. “O Laimonas é um grande músico, será um prazer dividir o palco com ele. E fazer música brasileira é sempre uma alegria. Como estamos falando da obra de um importante representante da linguagem musical brasileira mundo afora, será uma troca muito positiva”, diz Paula, integrante da OSTNCS, mestre em clarinete solo com nota máxima em prestigiosa instituição alemã, além de doutoranda em sua arte. Harmonia e composição José Pablo Moncayo (1912-1958), outro autor que soma na noite ibero-americana, estudou piano e entrou no conservatório da Cidade do México, onde se aprofundou em pesquisas com harmonia e composição. Cohen conta que o mexicano foi membro de um grupo de artistas que se dedicou a escrever música refletindo o espírito nacional mexicano, tomando como base melodias, ritmos e harmonias típicas da música popular do seu país natal. Huapango (1941), no repertório do concerto, é a peça mais conhecida de Moncayo. Ainda dentro da musicalidade ibero-americana, comparece o espanhol Manuel De Falla (1876-1946), com a Suíte nº 2 de El sombrero de tres picos.  Esse compositor e pianista de Cádis, na ensolarada Andaluzia, sul do país, foi amigo de Frederico García Lorca, vítima do fascismo de Franco. De Falla se exilou na Argentina para escapar ao mesmo fim e lá veio a falecer. “A suíte é formada por três movimentos, em que danças populares e ritmos abundam numa completa recriação e cuja escrita instrumental, suntuosa e refinada, de uma constante elegância, é evocadora dos compositores russos”, explica o regente da Sinfônica. Também faz parte do repertório de terça-feira, saindo do contexto dos países de língua portuguesa e espanhola, o austríaco Joseph Haydn (1732-1809), epígono do classicismo. Haydn passou a maior parte de sua carreira como mu?sico de corte, em Viena. Por se encontrar isolado de outros compositores, lhe restou ser original e teve sua genialidade reconhecida em vida, ensina Cohen. O Concerto para violoncelo nº 1 em dó maior foi composto entre 1761 e 1765. Estruturado em três movimentos – moderato, adagio e allegro molto – é, segundo o maestro, uma peça vistuosi?stica, que demanda bastante do solista. O solo ficará a cargo do brasileiro radicado em Berlim há 40 anos, violoncelista Matias de Oliveira Pinto, catedrático da Universidade de Münster, que pela primeira vez toca com a OSTNCS.  “Será um enorme prazer. Trata-se de um concerto jovial, festivo, lírico, de movimento final muito virtuoso. Um caso raro para o violoncelo, instrumento normalmente mais melancólico. É uma pérola do repertório universal”, sintetiza Matias, num português imantado com sotaque alemão.  Programa José Pablo Moncayo – “Huapango” (9 min) J.Haydn – “Concerto para violoncelo nº 1 em dó maior” (25 min) Solista Matias de Oliveira Pinto, violoncelo Manuel De Falla – “El sombrero de tres picos” (15 min) Astor Piazzolla – “Quatro estações portenhas” (30 min) Solista Laimonas Salijus no acordeon André Mehmari – “Strambotti, concerto duplo para clarineta e acordeon” (22 min) Solistas Paula Pires no clarinete e Laimonas Salijus, acordeon Maestro Cláudio Cohen  Serviço Concerto ibero-americano Data: 1º de outubro Local: Cine Brasília, Entrequadra Sul 106/107 Acesso e hora: Entrada franca por ordem de chegada até a lotação do espaço. Os portões são abertos às 19:15 para idosos e pessoas com deficiência e às 19:30 para o público em geral. Concerto começa às 20h. Dúvidas e informações: 2017-4030 * Com informações da Secretaria de Cultura  

Ler mais...

Thumbnail

Sinfônica toca Rachmaninoff, o russo que inspirou autores de trilhas de cinema

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) está ensaiando para apresentar ao seu público, na terça-feira (24), o Concerto russo. Levará de Sergei Rachmaninoff o Concerto nº 2 para piano e orquestra, com duração de 35 minutos, e a Sinfonia nº 5, de Dmitri Shostakovich, de 50 minutos. O regente da OSTNCS, Claudio Cohen, lembra que Rachmaninoff é um dos últimos grandes expoentes do Romantismo, estilo em que “a emoção domina o discurso musical por meio de melodias mais sentimentais”. Nascido em 1873, na Rússia, viveu metade sua vida no ocidente, emigrando depois da Revolução de 1917 para a Escandinávia – e, um ano mais tarde, embarcando para os Estados Unidos com a família, país onde veio a falecer em 1943.  Isso parece ter ficado refletido em sua música, cuja maioria das peças vem carregada de melancolia, num estilo romântico tardio que lembra o conterrâneo Tchaikovsky, trinta e poucos anos mais velho e dentro do mesmo estilo estético. Sobre o Concerto para Piano Nº 2 em Dó Menor, Op. 18, Cohen destaca a beleza e o fino acabamento da obra, que fizeram dela um novo modelo estético de concerto romântico para piano.  Segundo o titular da Sinfônica, o impacto emocional do concerto entusiasmou autores de trilha para cinema. Ele cita o autor húngaro de épicos da MGM Miklós Rosza (Bem-Hur, 1959) e o italiano Nino Rota (do magistral tema de O Poderoso Chefão, 1972). A solista do concerto será a pianista Simone Leitão. “Esse é o meu debut com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro e estou muito contente e grata”, afirma.  Sobre o concerto em si, ela diz que é uma obra incrível. “Provavelmente o concerto de piano mais famoso e mais executado. Eu já o toquei 15 vezes e vai ser uma alegria fazê-lo novamente. Meu professor nos Estados Unidos estudou com um amigo de Rachmaninoff”. Dmitri Shostakovich Depois do intervalo no concerto de terça, é a vez de Dmitri Shostakovich (1906-1975), compositor que sobreviveu à censura da revolução comunista em seu país natal. Quando, em 1932, o Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética lançou uma nova resolução de controle artístico, o compositor nascido em São Petersburgo descobriu que, para sobreviver, precisaria descobrir um modo de transpor a realidade utópica socialista – “realismo socialista” – para a música de concerto. Assim, conta Cohen, surgiu a Sinfonia nº 5, composta entre abril e julho de 1937. A estreia em 1937, em sua terra natal, foi um imenso sucesso e ajudou a reabilitação de Shostakovich, que havia sido alvo de ataques do Pravda (jornal oficial do partido, responsável pelo patrulhamento ideológico). “Isso lhe possibilitou encontrar uma linguagem que lhe permitiria continuar a compor, com toda a força de seu talento, por mais 30 anos”, conta o regente.    Serviço Concerto russo Sergei Rachmaninoff,  Concerto nº 2 para piano e orquestra (35 minutos) Intervalo Dmitri Shostakovich, Sinfonia n°5 em ré menor, Op. 47 (50 minutos) Data: 24 de setembro ?Maestro: Cláudio Cohen ?Solista: Simone Leitão Entrada franca por ordem de chegada até a lotação do espaço. Os portões são abertos às 19:15 para idosos e pessoa(s) com deficiência e às 19:30 para o público em geral. Concerto começa às 20h. Local: Cine Brasília, Entrequadra Sul 106/107 Dúvidas e informações: 2017-4030 * Com informações da Secretaria de Cultura/DF

Ler mais...

Thumbnail

Regida por maestrina, Orquestra Sinfônica apresenta composições de mulheres no Cine Brasília

A apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) na próxima terça-feira (27), no Cine Brasília, será conduzida por uma maestrina que apresentará obras de compositoras eruditas. Mariana Menezes, mineira de Uberaba, conduzirá a OSTNCS pela primeira vez, num repertório de mulheres que inclui a jovem paraense Cibelle Donza, do gênero contemporâneo, e três autoras estrangeiras: Fanny Mendelssohn, irmã do clássico Felix, a francesa Cécile Chaminade e a estadunidense Amy Beach, do romantismo. “É uma belíssima iniciativa da Sinfônica do Teatro Nacional e de seu conselho curatorial – que, com isso, valorizam o trabalho da mulher e ajudam o público a tomar consciência da inserção feminina também no mercado profissional da música erudita”, elogia Mariana. A peça de Fanny, Abertura em Dó Maior, é uma música clássica “muito gostosa de ouvir”, segundo a maestrina. Ela lembra que a compositora, que chegou a ser comparada favoravelmente a Mendelssohn, teve de viver à sombra do irmão pela dificuldade das mulheres da época em se projetar profissionalmente. “Ela teve de ceder, mas para nossa sorte continuou a compor”, diz Mariana. A música seguinte, de Cécile Chaminade, com duração de sete minutos, é classificada pela regente como “belíssima”, “de extremo virtuosismo” na flauta, que terá como solista Mechthild Bier, do corpo sinfônico da orquestra. “Tenho certeza que a melodia ficará na memória do público”, prevê. Depois do intervalo será a vez da paraense Cibele Donza, em Passárgada. “Apesar de curta (5 minutos e meio), a composição tem elementos do contemporâneo e ao mesmo tempo resgata ritmos regionais, no que chamamos de gingado”, ensina a regente.  A música também tem forte presença da percussão, um vibrafone e o “efeito mágico da vibração de uma taça de cristal”, descreve ela. Incrível e brilhante O ápice será “uma sinfonia incrível e brilhante”, promete a maestrina, referindo-se ao trabalho de Amy Beach, Sinfonia em Mi menor, Gaelic. São 39 minutos e quatro movimentos percorrendo sonoridades que remetem à cultura celta da Irlanda e da Escócia.  Admiradora de Antonín Dvo?ák, Mariana explica que a norte-americana chegou a ser comparada a Johannes Brahms. Sobre o lugar da mulher no mercado de trabalho da música erudita, Mariana diz que a participação delas é crescente. E confidencia que nas provas de concursos, biombos escondem o gênero de quem está concorrendo e carpetes amortecem o ruído de eventuais saltos. “Já não é incomum mulheres nos corpos sinfônicos, mas é mais raro tê-las regendo ou sendo lembradas por suas composições. Por tudo isso, este concerto será notável”, exulta. Serviço Concerto As compositoras Data: 27/08 às 20h Programa – Fanny Mendelssohn Hensel – Abertura em Dó Maior – Cécile Chaminade – Concertino para flauta e orquestra – Solista Mechthild Bier – Cibele J.Donza – Passárgada em Noites e Luzes (Muitas Luzes) – Amy Beach – Sinfonia em Mi menor, Gaelic Regência da maestrina Mariana Borges Menezes Local: Cine Brasília Entrada gratuita por ordem de chegada até a lotação do espaço. Os portões abrem às 19:15 para idosos e pessoa(s) com deficiência e às 19:30 para o público em geral. Dúvidas e informações: 3325-4030 * Com informações da Secretaria de Cultura-DF

Ler mais...

Thumbnail

Orquestra Sinfônica homenageia Beethoven

Antecipando as comemorações dos 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven, em 2020, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) apresenta na terça-feira (23), no Cine Brasília, às 20h, um concerto dedicado ao compositor alemão. “Beethoven é um autor obrigatório no repertório de toda grande orquestra por sua força musical, a intensidade de seu discurso e a qualidade de sua obra”, afirma o maestro Cláudio Cohen. Ele regerá a OSTNCS na Sinfonia nº 2 e no”, este com a participação ao piano do solista convidado Pablo Rossi. A Sinfonia nº 2, com duração de 30 minutos, aproximadamente, é uma peça da primeira fase do desenvolvimento artístico do compositor, ainda inserido no classicismo em que é profundamente influenciado por Haydn e depois por Mozart. No terceiro movimento da música, contudo, depois da abertura lenta e o trecho mais acelerado que se segue, Beethoven introduz um “scherzo”, “palavra italiana que significa uma brincadeira ou algo divertido”, explica o maestro.  No classicismo (Haydn e Mozart), nesse lugar prevaleciam normalmente os minuetos ou dança típica da época. “No romantismo, ganhou essa característica mais virtuosa e divertida”, complementa Cohen.  No Imperador, com cerca de 40 minutos de duração – “um concerto exuberante”, diz o regente -, Beethoven entra na chamada fase heroica, já dentro do romantismo, em que o piano surge como instrumento de virtuose, com grande protagonismo nos solos do século XIX.  “É um concerto que exige do solista grande competência técnica e conhecimento dos fraseados da música de Beethoven”, ensina Cohen, que elogia a capacidade de Pablo Rossi. “É um dos grandes pianistas da nova geração de solistas brasileiros, com carreira importante dentro e fora do Brasil.” Nascido em Florianópolis em 1989, Rossi participa de concerto com a Sinfônica em Brasília pela segunda vez. Foi o ganhador do I Concurso Nacional Nelson Freire para Novos Talentos Brasileiros (2003) e venceu seu certame com sete anos. Desde então, conquistou mais de dez primeiros prêmios internacionais. “Tenho certeza de que teremos um belíssimo concerto, digno de casa cheia”, aposta Cohen.   Serviço 250 anos do nascimento de Beethoven Beethoven – “Sinfonia 2” e “Concerto para piano no.5, Imperador” Solista – Pablo Rossi Regência do maestro Cláudio Cohen Cine Brasília, 23 de julho, às 20h Entrada franca sujeita à lotação (acesso a partir de 19h30) * Com informações da Secretaria de Cultura

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador