Um ano após reforma, Via Estrutural se torna referência em infraestrutura e segurança
Há um ano, os motoristas do Distrito Federal ganharam uma nova realidade ao trafegar pela DF-095, mais conhecida como Via Estrutural. O antigo asfalto repleto de buracos e ondulações deu lugar a um tapete de concreto de 21 cm de espessura, cobrindo os 13 km de cada sentido da principal via de ligação entre o Plano Piloto e as regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia, Cidade Estrutural e até Águas Lindas de Goiás. Imagem da via antes da troca do asfalto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Vista aérea do trecho renovado: 13 quilômetros com revestimento de concreto de 21 cm de altura garantem piso duradouro | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília “A qualidade da via melhorou substancialmente com a reforma, especialmente na sua trafegabilidade e durabilidade, natural a uma via pavimentada em concreto” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo A obra, que contou com um investimento de R$ 80 milhões, transformou a Estrutural na primeira rodovia do DF a adotar pavimento rígido de concreto ao longo de toda a sua extensão. A escolha do material garante maior durabilidade, resistência e facilidade de manutenção ao piso que reveste a via. A nova Via Estrutural é uma das iniciativas e obras que a Agência Brasília relembra na série de reportagens Esta é a Nossa História. A expectativa é que a nova pista tenha uma vida útil de até 20 anos, beneficiando os mais de 100 mil motoristas que trafegam pelo local diariamente. “A qualidade da via melhorou substancialmente com a reforma, especialmente na sua trafegabilidade e durabilidade, natural a uma via pavimentada em concreto”, ressalta o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “O governo terá uma economia significativa de manutenção, e com absoluta certeza este será um modelo a ser adotado em outras regiões e em outras vias – já foi, inclusive, definido pelo governador que a Estrada Parque Núcleo Bandeirante será toda refeita com concreto”, prossegue o titular da pasta. Qualidade de vida O empresário José Rodrigues Neto elogia o trabalho: “Foi uma grande evolução para a nossa região” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre usuários de transporte público, condutores de ônibus e motoristas cotidianos, uma coisa é certa: a Via Estrutural mudou para melhor. “Foi uma grande evolução para a nossa região”, diz o empresário José Rodrigues Neto, 48. “A durabilidade do concreto traz mais segurança e economia para todos. A Estrutural se tornou um modelo para o Brasil inteiro”. Proprietário de uma concessionária na Cidade do Automóvel, Neto também destaca o impacto indireto no comércio local: “Com uma rodovia como essa, é natural que o fluxo de veículos aumente, o que fomenta o nosso mercado. Tudo isso traz mais oportunidades e crescimento para a região.” Todos os dias, o professor William Resende, 35, precisa percorrer a Estrutural para ir e voltar do trabalho. Morador do Sol Nascente, ele enfatiza as melhorias especialmente no tempo de deslocamento: “Antes, eu demorava uma hora e meia para voltar do trabalho; agora, faço o trajeto em 30 ou 40 minutos. Isso nos dá mais tempo para ficar com a família e qualidade de vida. É uma mudança significativa”. Segurança viária Antônio Carlos Filho, motorista: “Antes, os buracos danificavam as suspensões dos ônibus e os problemas atrasavam as viagens. Agora, o fluxo está livre e seguro, tanto para nós quanto para os passageiros” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para os profissionais do transporte público, a qualidade do pavimento é apenas uma das melhorias que transformaram o trabalho na Via Estrutural. “A estrada ficou 100%”, avalia o motorista Antônio Carlos Filho, 40. “Antes, os buracos danificavam as suspensões dos ônibus e os problemas atrasavam as viagens. Agora, o fluxo está livre e seguro, tanto para nós quanto para os passageiros”. Colega de trabalho de Antônio Carlos, Tiago Francisco Rodrigues, 40, da empresa BSBus, ressalta a criação de baias para ônibus: “Antes, parar na pista era perigoso e causava acidentes. Agora, temos segurança para embarcar e desembarcar passageiros. O pavimento rígido também reduziu as manutenções nos veículos”.
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Chapas de aço e concreto projetado compõem a base dos túneis do Drenar DF
Você já se perguntou quais materiais são necessários para a construção de túneis de um grande sistema de captação e escoamento de águas pluviais? Com um investimento de R$ 180 milhões e na etapa final das obras, o Drenar DF atualmente conta com 108 túneis que serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. Obras avançam pelo subterrâneo: com os poços de visita, serviço é feito sem gerar incômodo para a população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. Equipamentos Pás, picaretas e outros equipamentos são utilizados no trabalho, de acordo com o tipo de solo encontrado A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. “Uma grande chapa de aço forma o arco do túnel”, detalha o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. “Concluído o trecho de escavação, é colocada uma tela de aço que recebe o concreto projetado. Depois é aplicada uma argamassa de solo-cimento para finalizar as estruturas.” Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Estrutural é liberada para o trânsito nos dois sentidos
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Estudo define componentes de lixo coletado no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) vai fazer nesta terça-feira (5) a apresentação dos resultados do primeiro estudo gravimétrico (avaliação percentual dos componentes de amostra de lixo) de resíduos sólidos no Distrito Federal. A Unidade de Recebimento de Entulhos, que desde 2018 opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente provenientes de podas, da construção civil e recolhidos nas ruas pelo SLU | Foto: Divulgação/Adasa A caracterização gravimétrica foi realizada durante quatro semanas intercaladas entre 21 de agosto e 27 de outubro deste ano, na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) localizada na Estrutural. Durante o evento, os profissionais da Adasa, do SLU e da empresa Valor Ambiental que participaram do projeto serão homenageados e receberão certificado. “Essa análise representa um marco para a evolução da gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal. E esses profissionais foram muito além da realização de um trabalho, eles abraçaram uma causa”, destacou o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. O estudo possibilitou a identificação dos percentuais dos diferentes componentes – como madeira, metal, azulejo, concreto, plástico e papelão – presentes em mil toneladas de resíduos analisados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora será possível traçar diretrizes regulatórias para ampliar a valorização desses materiais e buscar alternativas tecnológicas mais viáveis para o tratamento dos resíduos que chegam na URE”, explicou a superintendente de Resíduos Sólidos da Adasa, Élen Dânia dos Santos. Desde 2018, a URE, que opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe resíduos provenientes de podas, da construção civil e os recolhidos nas ruas pelo SLU. A unidade recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente. Serviço Entrega de resultados e certificados de estudo gravimétrico – Data: terça (5) – Horário: 9h30 – Local: Auditório Humberto Ludovico, Adasa. *Com informações da Adasa
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DF amplia número de paradas de ônibus com abrigos em 40%
A quantidade de abrigos para passageiros nas paradas de ônibus do Distrito Federal passou de 2.889 para 4.056 estruturas, um aumento de 40,4% em menos de 5 anos. Nesse período, o GDF implantou 1.167 abrigos, beneficiando os moradores de 31 regiões administrativas, incluindo localidades como Noroeste, SMU, setores de clubes Sul e Norte, Ponte Alta e Universidade de Brasília (UnB). Foram implantados no total 1.167 novos abrigos de concreto pré-moldado e de metal com fechamento em vidro. As estruturas garantem mais conforto e segurança para os usuários do transporte público coletivo do DF | Foto: Divulgação/Semob-DF Os abrigos mais comuns são os de concreto, que passaram de 1.939 para 2.727 estruturas. O GDF instalou 788 abrigos pré-moldados, um aumento de 40,6% nas paradas desse modelo. Os abrigos de metal com fechamento em vidro passaram de 950 para 1.329, resultando num acréscimo de 379 estruturas ou 39,8% de aumento. [Numeralha titulo_grande=”2.000″ texto=”novas estruturas serão licitadas, todas de concreto, com calçadas e acessibilidade, para garantir mais conforto e segurança aos usuários do transporte público coletivo do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É importante que cada ponto de ônibus tenha abrigo de passageiros e, por isso, estamos elaborando um edital para licitar 2 mil novas estruturas para ampliar o atendimento à população”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates. Segundo ele, as novas paradas serão de concreto, todas com calçadas e acessibilidade, dando mais conforto e segurança aos usuários do transporte público coletivo. Os abrigos são implantados de maneira proporcional para atender às necessidades das regiões administrativas. A gerência de mobiliário da Semob mantém um cadastro dos pontos sem abrigos ou com estruturas antigas que precisam ser substituídas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o subsecretário de Terminais da Semob, Denyson Franklin de Souza, em grande parte os abrigos são implantados por sugestão dos próprios usuários do transporte público coletivo. “A população nos ajuda a escolher os locais onde há maior necessidade de implantar um abrigo, registrando suas sugestões na Ouvidoria ou nas administrações regionais. A equipe da Semob avalia esses locais indicados e outros que os técnicos identificam como prioritários devido às novas linhas de ônibus ou mudança de itinerários. E assim são definidos os locais e as quantidades de abrigos a serem implantados”, explicou o subsecretário. Regiões beneficiadas e quantidades de abrigos implantados Arte: Semob-DF *Com informações da Semob-DF
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Concluída armação dos muros que sustentam via do BRT no Túnel de Taguatinga
Os paredões que vão sustentar a via de ligação entre o viaduto para ônibus do Túnel de Taguatinga e a Avenida Elmo Serejo já têm armação pronta. A estrutura, feita com 11 toneladas de vergalhões de aço cortados e dobrados, vai reforçar o concreto nos dois muros de contenção da pista elevada. Serviço começou pela concretagem da base, passando em seguida para os paredões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As barras circulares foram montadas em cima de uma camada de concreto magro, usada para proteger a construção da umidade do solo. “Essa espécie de sub-base ficou pronta no último dia 12”, comenta o engenheiro civil José Alfredo Aguiar. “Desde então, vínhamos trabalhando na montagem da armação da base e dos muros”. O serviço foi concluído na quarta-feira (23). E, no mesmo dia, os operários deram início à concretagem. “Começamos pela base, usando cerca de 17 m³ de concreto”, conta José Alfredo. “Na sexta [25], passamos para os dois paredões, um processo que será feito aos poucos por conta do tamanho deles”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cada um dos muros de contenção terá 80 m de comprimento, com altura máxima de pouco mais de 3 m – distância entre a ponta solta da rampa do BRT e a superfície. “A concretagem será feita em trechos de 10 m de extensão por vez”, esclarece o engenheiro civil Everaldo Barros. “Devemos gastar três dias por módulo, se a chuva não atrapalhar”. Os dois muros laterais vão sustentar a pista até que ela esteja a cerca de um metro da superfície. “O restante da via não precisa de contenção”, explica José Alfredo. “Os últimos cinco metros serão feitos em cima de um aterro até que encontrem as faixas de rolamento da Elmo Serejo”.
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Obra grandiosa, Túnel de Taguatinga impressiona também em números
O aço, o concreto e a escavação de terra formam, juntos, o grosso – ou, em números, o equivalente a 80% – do que está sendo feito pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e do consórcio de empresas contratadas, na construção do Túnel de Taguatinga. Dessa forma, a maior obra viária urbana em execução no país impressiona também pelos números. O volume de concreto a ser usado ultrapassa os 92 mil m³; serão mais de 7 mil toneladas de aço e a previsão é de que mais de 522 mil m³ de terra sejam retiradas para realização da obra, na qual 430 pessoas trabalham diariamente para dar celeridade à intervenção que irá transformar a região central de Taguatinga. Aço e concreto dão sustentação às estruturas do viaduto: ao fim da obra, terão sido utilizados 92.708 m³ de concreto e 7.522 toneladas de ferragens | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Até a última semana de abril de 2022, foram aplicados pelo menos 55.580 m³ de concreto dos 92.708 m³ previstos no projeto – ou 60% desse total. O montante dessa massa de cimento, areia e brita é o equivalente ao tamanho de um campo de futebol repleto de concreto por 10 metros de altura. O total de aço – que, junto com o concreto, dá sustentação às estruturas do viaduto – usado até agora chega a 5.066 toneladas – ou seja, 67% das quase 7.522 toneladas projetadas para a obra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O volume de terra escavada na construção também impressiona. Já foram cerca de 41% dos 522.860,47 m³ calculados de remoção – o que equivale a 213.317 m³. Vale ressaltar que grande parte desse material tem sido reaproveitado e voltado para a própria obra. “Essa terra que sai da escavação invertida volta para o túnel na aterragem da laje superior do boulevard por onde passará o BRT”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Luciano Carvalho. Outro serviço que se destaca é a impermeabilização. Serão 30 mil m² de área impermeabilizada. Em números equivalentes, esse material seria suficiente para impermeabilizar 500 casas populares de 60 metros quadrados cada uma. “É imprescindível impermeabilizar para que infiltrações e gotejamentos sejam evitados, aumentando a vida útil do túnel”, explica Bruno Almeida, engenheiro civil responsável pela fiscalização das obras. Um canteiro central, com gramado e jardins, irá separar os dois lados das pistas superiores. Ele explica que na primeira camada do processo é aplicado o primer, uma espécie de tinta preta com cola que dá aderência às placas de manta asfáltica. Sobre ela, então, virá uma proteção mecânica de concreto, com 10 centímetros em média de espessura. Só então o vão que se formou entre o teto do túnel e a superfície das vias já existentes de Taguatinga será coberto por nova camada de concreto, com cerca de 15 cm a 25 cm, dependendo do trecho.
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RENOVADF recupera mais equipamentos públicos em Ceilândia
Assim como em Águas Claras, o RENOVADF também está atuando na manutenção de equipamentos públicos em Ceilândia. As equipes do programa já reformaram cerca de 30 espaços, nos quais os aprendizes exercitam ofícios como pintura, solda e concretagem, porque as aulas do RENOVADF são práticas. E aí ganham todos: os alunos, que se capacitam para buscar uma colocação no mercado, e os moradores, que passam a ter equipamentos públicos novinhos, para aproveitá-los da melhor maneira possível. A reforma da quadra poliesportiva na EQNN 8/10 ganhou uma recuperação completa do alambrado, instalação de telas nos gols, além de pintura | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Na EQNN 8/10, 25 alunos do segundo ciclo do RENOVADF davam os arremates finais na reforma da quadra poliesportiva. O local ganhou uma recuperação completa do alambrado, instalação de telas nos gols, além de pintura. O parquinho e o ponto de encontro comunitário (PEC) também foram pintados. Andreia Ponciano Silva, 43, é uma das alunas que participaram das atividades no local. “Aprendemos técnicas de pintura, serralheria, e aqui também foi ensinado concretagem”, conta. Ela é técnica de enfermagem e estava desempregada até descobrir o RENOVADF. “Tenho uma filha de 4 anos para criar, então veio como uma boa oportunidade para eu me requalificar e ganhar uma renda”, ressalta. Moradores da região, Wesley Santos, 14, e Joelson Gomes, 31, aprovaram o serviço feito na quadra Para um colega de Andreia, Adailton Florêncio de Oliveira, 44, as aulas do RENOVADF serviram para algo ainda melhor do que aprender outras técnicas e serviços de manutenção em geral. “Estou gostando muito porque, além de me especializar em pintura profissional e alvenaria, por exemplo, as aulas serviram para elevar a minha autoestima”, destaca. A aprendiz Ailda Oliveira Silva, 35, destaca que já se sente confiante até para usar em serviços domésticos as técnicas que aprende nas aulas. “Algumas coisas em casa, tipo uma solda pequena ou fazer um nível de concreto, eu já acho que consigo fazer sozinha”, salienta ela, que mora em Ceilândia Norte e está grávida de sete meses. O chefe de gabinete da Administração Regional de Ceilândia, Antônio José da Silva, agradece a presença dos aprendizes na região. “As reformas que eles fazem, os serviços, como uma pintura ou a recuperação de um alambrado, trazem muita coisa positiva. O espaço de lazer da comunidade estava estragado e o programa arrumou. Temos recebido muitos elogios da população via Ouvidoria”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A quadra poliesportiva da EQNM 3/5 foi completamente recuperada pelas equipes do RENOVADF, que atuaram na reposição do alambrado, no nivelamento do piso de concreto, na montagem e instalação das traves e telas que fazem as estruturas dos gols e na pintura de todo o espaço. Moradores da região, Joelson Gomes, 31, e Wesley Santos, 14, aprovaram o serviço feito na quadra. “Aqui era muito ruim, faltavam vários pedaços do alambrado e os buracos no piso machucavam a gente. Agora está muito melhor, me dá mais vontade de sair de casa para jogar”, conta Wesley, que joga em um time amador da região, o Madureira.
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Viaduto do Recanto das Emas: início dos trabalhos de fundação
As obras de construção do viaduto de acesso ao Recanto das Emas e Riacho Fundo II avançam a cada dia. Além da implementação das vias marginais nos dois sentidos da DF-001, os operários também trabalham na fundação das estruturas elevadas, que são feitas de ferragens e concreto depositado no interior do solo. Operários também trabalham na fundação das estruturas elevadas, que são feitas de ferragens e concreto depositado no interior do solo | Foto: Paulo H carvalho / Agência Brasília Esta etapa da obra não interfere no trabalho feito nas vias marginais e vai preparar o terreno para a implementação do túnel que será escavado por baixo do viaduto. Ao todo, serão utilizadas 7.200 toneladas de concreto e 200 toneladas de ferragem nas 196 estacas que compõem toda a fundação. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) para a realização do viaduto foi de R$ 30,9 milhões, que geraram em torno de 400 empregos no canteiro de obras” esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) para a realização do viaduto foi de R$ 30,9 milhões, que geraram em torno de 400 empregos no canteiro de obras. Toda a execução do projeto está à cargo do DER/DF. Estima-se que cerca de 60 mil veículos trafeguem pela região diariamente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), Fauzi Nacfur, explica qual é a função das estruturas elevadas para o viaduto. “Em cima dessas fundações vai uma laje, que justamente vai dar suporte pro pessoal que está passando embaixo. Quando ela estiver pronta, a gente estima em torno de dois meses, começamos a escavar a trincheira embaixo”, afirma. “Estamos construindo um viaduto trincheira, que significa que ele vai ‘mergulhar’. Cada estaca dessa vai servir de base para apoiar uma laje de concreto. Quando tudo isso estiver pronto, começamos a escavação dos dois encabeçamentos. Vai ficar parecido com o túnel do aeroporto”, finaliza Nacfur. Morador do Recanto das Emas desde 1994, o assessor jurídico Elias da Silva relata que o viaduto era uma demanda antiga da população da cidade e enumera os benefícios que a obra vai trazer. “Aqui já aconteceram vários acidentes com vítimas, pessoas foram atropeladas. Com a chegada do viaduto, vai reduzir tanto a questão do trânsito, que é caótico, como melhorar a segurança da população”, ressalta. No início desta semana, o governo inaugurou o Complexo Viário Governador Roriz, um conjunto de 23 viadutos e quatro pontes que formam a Ligação Torto-Colorado e o Trevo de Triagem Norte construído com um investimento de R$ 220 milhões, beneficiando cerca de 100 mil motoristas que trafegam pela região diariamente.
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Formas e cores de Brasília são tema de debate
Os renomados Darlan Rosa e Ralfe Braga debatem aspectos da cidade com a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça | Arte: Divulgação/Setur Patrimônio Cultural da Humanidade, Brasília já nasceu moderna, quando, por obra de Oscar Niemeyer, o concreto – material preferido do arquiteto – ganhou curvas e leveza, e, pelas mãos de outros renomados artistas, o cinza típico que marca as construções da cidade ganhou cores e contrastes. É essa beleza que a Secretaria de Turismo (Setur) traz para o debate da série Prosa Criativa desta quinta-feira (15). O encontro virtual ocorre às 20h, pelas redes sociais da Setur. O design nas formas e cores da capital é o tema desta edição, que tem como convidados o pintor, escultor, desenhista e programador visual Darlan Rosa e o artista plástico Ralfe Braga. A série faz parte da programação do Outubro Criativo, ação da Setur que prevê uma série de atividades durante este mês para celebrar os três anos do reconhecimento mundial de Brasília como Cidade Criativa do Design. Os convidados Darlan Rosa chegou a Brasília em 1967. Mineiro de Coromandel, ele sempre viu na capital federal uma grande vocação para a escultura, com amplos espaços gramados e arborizados. “O desenho das minhas esculturas parte do diálogo com a arquitetura da cidade”, conta. “Elas são vazadas para capturar a paisagem e colocá-la como parte da obra”. Criador do personagem Zé Gotinha – símbolo de uma campanha muito bem-sucedida de vacinação contra poliomielite, sarampo e rubéola – e autor de mais de 40 obras espalhadas pela cidade, Rosa também marca presença com seus trabalhos em nove países – Alemanha, Canadá, Cuba, El Salvador, França, Jordânia, Moçambique, Estados Unidos e Palestina. “Eu sempre ouço dos brasileiros que por lá passam: ‘essas são as esferas de Brasília’”, conta, lembrando a referência aos formatos geométricos de Brasília destacados em sua arte. “E eu tenho muito orgulho de saber que meu trabalho lembra a cidade”. Já Ralfe Braga, amapaense, desembarcou na cidade aos 17 ano, em 1976, com o sonho de conhecer a capital federal. Hoje, radicado e apaixonado confesso por Brasília, ele tem aqui uma fonte de inspiração. “Tem uma frase que eu gosto de repetir que é a seguinte: mentes tão geniais como as de JK, Lucio Costa e Oscar Niemeyer nos legaram Brasília e seu entorno, como uma imensa tela branca que pintamos todos os dias”, exalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] * Com informações da Setur
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Fábrica de pré-moldados da Novacap impulsiona obras
| Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília As obras de recuperação e revitalização de infraestruturas públicas continuam a todo vapor durante o período de pandemia. E um dos grandes aliados do GDF nestes trabalhos é a fábrica de pré-moldados de concreto da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O processo de fabricação das peças é baseado na sustentabilidade e gera uma economia de até 40% para os cofres públicos. [Numeralha titulo_grande=”400″ texto=”Peças de meio-fio produzidas por semana pela Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta sexta-feira (5), meios-fios provenientes da fábrica foram instalados por equipes do GDF Presente e da Novacap na pista do balão do aeroporto. Na próxima semana, outras peças têm previsão de instalação em diversos pontos, entre eles a nova Praça dos Estados, a Ponte das Garças e no viaduto que liga a L4 Sul à pista de acesso para a Ponte JK. A fábrica de pré-moldados produz mais de 20 itens de concreto, como peças de meio-fio, bloquetes intertravados para pavimentação, tampas de bueiro, bancos e pilaretes. A produção do concreto que irá preencher as formas utiliza material reaproveitado de restos de construção e demolição, que é triturado, além de água de reuso não potável, proveniente de reservatórios de água da chuva ou do Viveiro II da Novacap. Assista ao vídeo: De acordo com o chefe da Divisão de Conservação e Reparos da companhia, Pedro Paulo Isaac, a fábrica de pré-moldados produz por semana cerca de 400 peças de meio-fio (que podem pesar de 50 a 100 quilos, dependendo do modelo) e 2,3 mil bloquetes de concreto (peças que pesam entre 4 e 5 quilos). | Foto: Divulgação “Nosso objetivo é deixar a fábrica o mais moderna possível e aumentar a produção. Estamos com uma demanda grande, nosso intuito é continuar atendendo bem ao DF”, destaca Pedro Paulo. Produção sob demanda e reeducandos Em sua maior parte, a fabricação das peças pré-moldadas é feita de acordo com solicitações enviadas à Novacap pelas secretarias e administrações regionais. “Já chega para a gente o local onde as peças serão aplicadas e a quantidade, aí a gente produz e marcamos a retirada do material”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de garantir uma importante infraestrutura pública para o DF, a fábrica de pré-moldados da Novacap também auxilia em um outro aspecto: toda a mão de obra vem da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). “Antes da pandemia, a gente tinha cerca de 30 reeducandos trabalhando aqui. É uma segunda chance que estamos dando para eles, é bom fazer parte também desse processo”, arremata o gestor.
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