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Aproveite a bandeira verde e veja dicas para economizar na conta de luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que não haverá cobrança extra nas contas de luz neste mês. O órgão informou que o volume de chuvas e as boas condições dos níveis dos reservatórios garantiram a continuidade da bandeira verde. É o terceiro mês consecutivo nessa situação. Tanto na iluminação pública quanto para uso comercial e residencial, equipamentos de LED são mais vantajosos  | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Mesmo com a manutenção da bandeira verde, sem cobrança adicional na conta, a Neoenergia Brasília chama a atenção para a necessidade de adoção de consumo consciente de energia elétrica. Além disso, o cliente contribui com o meio ambiente evitando desperdícios com a adoção de pequenas mudanças de hábitos que o transformam em um consumidor de energia elétrica consciente. Ar-condicionado e ventilador O recomendado é manter a temperatura do aparelho entre 23ºC e 25ºC e programar o desligamento automático durante a madrugada. A outra opção é adquirir aparelhos com a tecnologia Inverter, onde há melhor uso do compressor.  Outro detalhe importante é conferir se a manutenção do aparelho está em dia e limpar filtros e saídas de ar a cada duas semanas. Após o ambiente ter sido refrigerado, recomendação é manter a temperatura com ventiladores de teto, que são mais econômicos As recomendações para quem vai comprar um aparelho de  ar-condicionado são optar por modelos split, com a tecnologia Inverter. Eles são até 60% mais econômicos por adotar um sistema que não desliga completamente o compressor de ar durante o uso, evitando picos de energia. É essencial identificar a capacidade mais adequada do aparelho para as características do ambiente. A instalação deve ser feita, preferencialmente, em paralelo ao lado de maior dimensão do cômodo e no alto. Após a refrigeração do espaço, o consumidor pode recorrer aos ventiladores de teto, que são mais econômicos, para circular o ar e manter o clima agradável. Quanto maior a velocidade, maior o consumo. Chuveiro elétrico Deve ser mantido desligado ou na opção verão, que consome até 30% menos energia. Além disso, recomenda-se tomar banhos rápidos e desligar a água quando estiver ensaboando. Por segurança, a orientação é sempre usar resistências originais, pois as inadequadas podem elevar o consumo de energia e provocar sérios danos à instalação e ao chuveiro, causando risco de acidentes. A troca por aquecedor solar térmico é sempre recomendado. Geladeiras Para evitar o aumento do consumo, deve-se verificar a borracha de vedação e evitar colocar alimentos quentes. Outra orientação é manter o aparelho a pelo menos 10 centímetros de distância da parede, evitando que o calor aumente excessivamente na parte traseira. Deve-se abrir a geladeira o mínimo de vezes possível. Iluminação natural e uso de LED É importante manter janelas e cortinas abertas para utilizar a iluminação natural. Usar cores claras nas paredes e apagar as lâmpadas dos cômodos desocupados, com exceção daquelas que contribuem com a segurança, também ajuda. Quando precisar usar lâmpadas, a dica é escolher as de LED, cerca de 40% mais econômicas e com uma série de benefícios, além de gerar economia de energia. Esses equipamentos possuem maior vida útil, com duração de aproximadamente 25 mil horas, enquanto as lâmpadas fluorescentes duram 15 mil horas. A tecnologia também causa menos impacto ambiental. O LED não possui elementos tóxicos na sua composição, ao contrário das fluorescentes, que têm na composição mercúrio, gerador de resíduos prejudiciais ao meio ambiente quando essas lâmpadas são descartadas de maneira irregular em rios e aterros. *Com informações da Neoenergia

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Monitoramento constante garante qualidade da água no Distrito Federal

O caminho que a água percorre dos mananciais até a casa dos brasilienses é extenso. Em todas as muitas etapas, a preocupação com a qualidade é primordial. Por isso, órgãos como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) aprimoram constantemente suas técnicas de monitoramento. A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Caesb é a responsável por tratar a água para que ela chegue aos clientes pronta para consumo. Segundo a gerente de Monitoramento da Qualidade da Água, Alessandra Momesso, a companhia “tem que tomar conta do ciclo completo. A gente capta água nos rios, nas barragens, nas represas… Essa água captada é transportada por meio de bombeamento até a Estação de Tratamento de Água. Dentro da estação, ela passa por vários processos de tratamento. Depois de tratada, essa água é reservada e distribuída. O pessoal consome a água, depois ela volta como efluente para as estações de tratamento de esgoto. O efluente é tratado nas estações e volta no corpo hídrico. E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água”, explica. Cláudia Simões, gerente do Sistema Produtor de Água Centro: “Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar” As estações de tratamento de água citadas são “altamente tecnológicas e com muita automação”, como define a gerente do Sistema Produtor de Água Centro, Cláudia Simões. “A Caesb é uma empresa inovadora, tanto na parte de análise nos laboratórios quanto na parte de tratamento. Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar”, afirma. “Todos os nossos resultados são acompanhados de forma online. A gente tem equipamentos de medição online que monitoram a qualidade da água que está sendo produzida nas estações de tratamento de forma contínua”, completa. Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água explica que a companhia toma conta do ciclo completo. “E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água” Todo esse maquinário tecnológico é constantemente atualizado. “A Caesb, anualmente, faz inovação de equipamento buscando técnicas novas, buscando equipamentos novos para, cada vez mais, aprimorar os ensaios que a gente faz, atender as legislações e conseguir determinar quantidades cada vez menores de substâncias que podem conter na água para que a população fique segura quanto ao consumo”, arremata Alessandra. Mananciais A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online. “Nesse sistema, que a gente chama de Sirh [Sistema de Informações Sobre Recursos Hídricos do DF], qualquer usuário, qualquer pessoa que esteja navegando pela internet pode acessar e visualizar os dados de qualidade da água nos pontos monitorados pela Adasa em todas as unidades hidrográficas do Distrito Federal”, relata o superintendente de Recursos Hídricos da agência, Gustavo Carneiro. As estações de tratamento de água citadas são altamente tecnológicas e com muita automação, segundo a Caesb “A análise e o diagnóstico da qualidade da água eu costumo brincar que são como um exame de sangue. Você precisa fazer periodicamente um check-up para entender como é que o seu organismo está funcionando. O exame de sangue é uma amostra daquele fluido e ali você analisa uma série de parâmetros que podem indicar se o organismo não está funcionando bem ou se há alguma interferência não esperada, alguma coisa que esteja fugindo da realidade”, acrescenta Carneiro, que diz ainda que são quase 80 pontos de monitoramento nas 40 unidades hidrográficas do DF. Cuidar de todos eles é fundamental para o Brasil como um todo. “O Distrito Federal está na parte alta, ou seja, na cabeceira, de três grandes bacias hidrográficas nacionais: a do São Francisco, a do Araguaia (Tocantins) e a do Paranaíba (Paraná). O que chove aqui vai correr para três cantos diferentes do país. Então, isso traz uma particularidade, um carinho muito grande e uma necessidade de estudo, porque isso pode ser utilizado não só para o DF, mas para vários outros pontos do país”, aponta Gustavo Carneiro. Para os brasilienses, além de uma água de qualidade nas torneiras, também é bom contar com grandes reservatórios, como o Lago Paranoá, aptos para a prática de atividades. O garçom Wemerson Santana é um que costuma aproveitar bem o espaço: “É muito bom a gente saber que tem aqui um lugar bacana que a gente pode usar. É um lugar maravilhoso, excelente. Graças a Deus, a gente não paga nada por isso, tem esse sol, essa vista maravilhosa, sinto muito orgulho de fazer parte desse lago maravilhoso e dessa cidade que é incrível. Isso aqui é vida para a gente. Sem água, a gente não é nada”.

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Com demanda em alta, DF aumenta produção de pescados na Semana Santa

Com a Semana Santa nas proximidades do calendário, o brasileiro que segue tradições cristãs se prepara para reduzir o consumo de carne vermelha. É o caso da aposentada Maria das Graças Damasceno, 68, que vem de família católica. “Quinta e Sexta-feira Santa a gente não pode comer carne vermelha, então tem que ser peixe, sardinha, ovo ou uma torta”, relata. Consequentemente, há um aumento na procura dos pescados em todo o Distrito Federal, um mercado também abastecido pela produção local. Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apontam que os moradores da capital federal consomem cerca de 50 mil toneladas de peixe por ano. Para suprir parte dessa demanda, há 919 produtores de pescado no DF, com cerca de 81 hectares para a criação de alevinos. Nos tanques de criação que Aldemir Gomes tem em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2023 a produção de peixes ultrapassou 2 mil toneladas no Distrito Federal, um número maior que o registrado em 2022, que foi em torno de 1.800 toneladas. Para o produtor Aldemir Gomes, a expectativa para 2024 é superar essas quantidades. Nos tanques de criação que possui em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta. “Espero que tenha uma boa venda, o estoque que eu tenho hoje está bom e estou bem preparado com um produto fresquinho para chegar na mesa do consumidor”, empolga-se o produtor. Meses de preparação São cerca de dez meses acompanhando o ciclo de crescimento dos peixes para suprir o aumento da demanda próximo à Páscoa, período em que os peixes devem estar no ponto ideal para a despesca. Os produtores alojam uma maior quantidade de alevinos nos meses de setembro e outubro,  quando a temperatura da água está mais elevada. Além da condição climática ser preferível para os peixes, o tempo de desenvolvimento do pescado também é levado em consideração. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sônia Maria Gomes, esposa do produtor Adelmir, trabalha junto ao marido na área de pescados há mais de dez anos e explica que o acompanhamento da Emater foi essencial para que a produção funcionasse. “Tivemos um apoio muito bom, são muito atenciosos. Eles foram passando quais os órgãos competentes a gente deveria procurar, vigilância ambiental, ADASA… Eles sempre auxiliando. Hoje está tudo fiscalizado e se tornou nossa principal fonte de renda. Desde 2015, fechamos a horta e investimos só em peixe, com a produção toda familiar”, afirma. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF). De acordo com o técnico da Emater-DF, Aécio Prado, o ponto forte para produção de peixe no DF é o mercado consumidor. O especialista frisa que a população numerosa concentrada em um território relativamente pequeno facilita a comercialização e que mesmo o DF não tendo um clima muito propício para criação de peixe devido ao inverno frio e a falta de mais rios caudalosos com fontes de águas fáceis e por gravidade, o mercado consumidor compensa as nuances desfavoráveis. “A gente apoia os nossos produtores pensando na facilidade de comercialização de um produto com maior qualidade”, observa. Aécio acrescenta, ainda, que as últimas produções foram bastante significativas e há expectativas que a produção deste ano aumente em virtude de questões de mercado, como por exemplo a queda no preço de alguns insumos, principalmente da ração. “A gente teve melhora no preço para os nossos produtores e com isso vai ter também um reflexo lá no preço de venda. O consumidor poderá perceber um preço mais em conta na hora de comprar seu pescado”, destaca o técnico. Toda a produção do DF é absorvida pela população local – o montante produzido aqui chega a 4% do total consumido. Procura nas feiras O gerente Luis de Mesquita trabalha em uma peixaria na Feira do Guará e mantém uma relação próxima com os produtores locais há mais de dez anos, que fornecem principalmente tilápia, tambaqui e pintado. Segundo ele, as compras de mercadoria neste período de março já são feitas pensando em uma tendência de aumento de 40%. No último ano, o consumo nessa época aumentou 35% na peixaria em relação ao período de 2022. “Por semana, a gente consome aqui nas duas peixarias da Feira do Guará, mais ou menos, uma tonelada de tilápia, meia de pintado e meia de tambaqui. Nessa época em que aumenta a demanda, a gente procura os fornecedores no início da quaresma para ver a quantidade que eles têm produzido e quanto eles têm disponível para a gente na Semana Santa”, detalha o gerente.

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Estudantes da rede pública aprendem sobre uso sustentável da água

A frase da estudante Alice Ponte, 9, resume a importância da data de hoje: “Não é só comemorar e pensar em preservar; são necessárias ações no dia a dia”. Especialmente nas unidades de ensino, o Dia Mundial da Água, o 22 de março é dedicado à importância de colocar em discussão as medidas de uso consciente dos recursos hídricos.  Atividades que estimulam o uso racional da água são desenvolvidas durante todo o ano na escola | Foto: André Amendoeira/SEE A temática do uso sustentável da água já faz parte da vivência dos estudantes da Escola Classe (EC) 27 de Taguatinga. Durante todo o ano letivo, a instituição promove palestras, filmes, músicas, produção de textos e exposições sobre o assunto.  Atualmente com 720 alunos da educação infantil até o quinto ano do ensino fundamental, a escola desenvolve atividades das quais todos participam. “Nosso projeto traz a ideia do uso consciente da água nos diversos aspectos possíveis do cotidiano”, resume a coordenadora da escola, Valéria Carvalho.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais do que debater o tema, os estudantes aprendem as lições na prática. Na escola, há um sistema de captação de água da chuva em duas caixas-d’água com capacidade total de 25 mil litros. O material recolhido é utilizado para lavar a quadra, os banheiros e os pátios do local. O uso sustentável da água também teve um impacto positivo financeiro para a escola: a conta de água baixou de R$ 15 mil para R$ 5 mil mensais. Cidadania e consciência Este ano, a EC 27 retoma a realização da passeata no Dia Mundial da Água – atividade interrompida durante a pandemia – para alertar a sociedade para o uso consciente desse recurso hídrico. Os alunos do quarto ano da turma da professora Marisa Borges estavam empolgados com a preparação de cartazes para a passeata e com o ensaio de músicas para a ação. O estudante Ismael Carlos dos Santos, 9, afirma que a conscientização já faz parte de sua rotina. “Eu gostei muito de participar das atividades para uso da água e já parei com o desperdício”, conta. “A criança capta muito rápido a mensagem e passa a transmitir para família e policiar nossas ações dentro da escola com pequenos hábitos que valem muito”, ressalta Marisa.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Uso consciente da água colabora na segurança hídrica do Distrito Federal

Brasília, 18 de agosto de 2022 – A água dos mananciais do Distrito Federal abastece casas, comércios e indústrias. Por isso, cada atitude do consumidor contribui para a manutenção do nível dos reservatórios, que são monitorados pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) para garantir a segurança hídrica. A água que vem dos apartamentos é tratada com cloro e sulfato de alumínio no equipamento instalado em uma sala específica na garagem do prédio | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Se cada um de nós procurar estar um pouco mais atento às questões que envolvem o uso racional, o esforço somado trará um resultado positivo para a sociedade”, afirma o superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Cristiano Gouveia. [Olho texto=”“Se cada um de nós procurar estar um pouco mais atento às questões que envolvem o uso racional, o esforço somado trará um resultado positivo para sociedade”” assinatura=”Cristiano Gouveia, superintendente de Gestão Operacional da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Substituir hábitos e trocar equipamentos e sistemas estão entre as condutas orientadas pelos órgãos para a população. “Ninguém quer restringir o cidadão à vida regular. Ele pode manter as mesmas atividades com um consumo bem menor de água. Isso é eficiência hídrica”, destaca o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Antonio Carneiro. Tanto a Adasa, quanto a Caesb têm ações educativas para ensinar boas práticas. Hábitos sustentáveis Medidas simples adotadas no dia a dia evitam desperdícios. É o caso da retirada de detritos da louça antes da lavagem de pratos e talheres; do fechamento da torneira durante a escovação dos dentes e do chuveiro nos processos de se ensaboar e lavagem dos cabelos; e da adoção de banhos mais curtos. Evitar lavar calçadas com mangueira também gera economia. Uma alternativa é usar a água utilizada na lavagem das roupas para limpar a calçada, gerando uma economia média de 120 litros de água potável. Outra providência é fazer a rega das plantas no período de menor calor, no início da manhã, no fim da tarde ou no período noturno. Além disso, optar por espécies nativas do cerrado ajuda a diminuir a demanda de água. Quem tem piscina, deve manter coberta para reduzir a evaporação da água. [Olho texto=”“Se o chuveiro elétrico é um vilão na parte elétrica, na parte hídrica é a descarga de válvula de parede. Muitas vezes desregulada, pode gastar de 12 a 15 litros, enquanto hoje há dispositivos com caixas acopladas que funcionam bem e gastam de 4 a 6 litros”” assinatura=”Gustavo Antônio Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Verificar vazamentos em casa e conexões é mais uma ação importante para o uso consciente. Uma torneira pingando pode desperdiçar 46 litros de água por dia. Se o vazamento for maior, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia. Outra ponta é a adoção de equipamentos e sistemas mais modernos e econômicos. “Se o chuveiro elétrico é um vilão na parte elétrica, na parte hídrica é a descarga de válvula de parede. Muitas vezes desregulada, pode gastar de 12 a 15 litros, enquanto hoje há dispositivos com caixas acopladas que funcionam bem e gastam de 4 a 6 litros”, exemplifica Carneiro. Optar por torneiras com telhas, chuveiros com mais vazão e máquinas de lavar com ciclos mais econômicos reduz o consumo de água. Novas tecnologias também auxiliam o uso consciente. “A reciclagem de água já é possível em prédios comerciais. Nos bairros novos, principalmente no caso do Noroeste, que já foi criado com regras específicas de sustentabilidade, há muitos prédios com reuso”, acrescenta o superintendente da Adasa. O síndico Celso Sampaio explica que há cinco anos o Edifício Via Ibiza, na quadra 111 do Noroeste, adotou a reutilização da água proveniente das máquinas de lavar e dos tanques para a irrigação do jardim | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reutilização da água Localizado na quadra 111 do Noroeste, o Edifício Via Ibiza está entre os prédios do bairro que já adotam o reuso. Há cinco anos, a edificação adotou a reutilização da água proveniente das máquinas de lavar e dos tanques para a irrigação do jardim. “Tivemos uma economia de água muito grande. Fazemos duas irrigações por dia completamente com a água de reuso que arrecadamos por dia”, explica o síndico Celso Sampaio. [Olho texto=” Uma torneira pingando pode desperdiçar 46 litros de água por dia. Se o vazamento for maior, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com 84 apartamentos, o prédio consegue água suficiente para a realização do serviço, por vezes até contando com uma sobra e evita a utilização da água de abastecimento ou ainda a necessidade do aluguel de um caminhão de água para a rega. “É uma água muito cara. Um caminhão com 10 mil litros pode custar até R$ 300 por dia”, estima o síndico. A água que vem dos apartamentos é tratada com cloro e sulfato de alumínio no equipamento instalado em uma sala específica na garagem do prédio. Ações do estado Durante o período de estiagem, o Distrito Federal conta com ações de monitoramento do uso, trabalhos de educação ambiental, orientação aos setores que fazem captação da água e busca pela regularização da outorga.

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DF investe em técnica e expande comércio de carne suína

[Olho texto=”“Uma portaria de 2020 estabeleceu regras de biossegurança na produção de suínos e tem por objetivo manter esta certificação”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já de olho no mercado externo, os suinocultores do Distrito Federal investem na melhoria das técnicas de produção. O avanço na qualidade da suinocultura do Distrito Federal coloca a região num patamar favorável à exportação da carne de porco. Atualmente, além do mercado local, a produção distrital é vendida para os estados de São Paulo, Goiás e Bahia. É um total de 200 mil animais em 28 granjas, todas elas automatizadas e frequentemente fiscalizadas pela Secretaria de Estado de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). O consumo de carne suína representa um aumento de 13,5% em 2021 em comparação com 2020. Além de ser mais barato, os suinocultores  se empenham em mostrar para os consumidores que o alimento é saudável | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília “É um trabalho de parceria entre governo e criadores de suínos”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo. Segundo ela, a Seagri realiza fiscalizações de rotina em que são avaliados itens como o bem-estar animal no manejo e no abate, doenças dos animais, armazenamento da ração, controle de roedores nas granjas, entre outras coisas. De acordo com Danielle, o órgão se prepara para iniciar neste ano um inquérito (levantamento) detalhado da produção em todas as granjas de suínos do DF, desde as grandes até as pequenas. Outro ponto positivo para a região é ser uma zona livre de peste suína. O feito é, segundo a subsecretária, resultado de uma política iniciada em 2020. [Olho texto=”“Nós, produtores do DF, vamos a escolas de gastronomia para explicar que a carne suína não é nociva a mulheres grávidas e pessoas idosas e que é saudável. Buscamos mudar essa cultura”, explicou o gestor executivo da DF Suínos, Douglas Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Uma portaria de 2020 estabeleceu regras de biossegurança na produção de suínos e tem por objetivo manter esta certificação”, explica Danielle. “Medidas rigorosas são tomadas para evitar a entrada e propagação de doenças no rebanho. Os abatedouros do DF são diferenciados”, completa. A gestora ainda ressalta a rigorosa fiscalização, que acontece de forma periódica, para impedir a entrada de carne clandestina na cidade. Consumo aumenta De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve no país um aumento de 13,5% no consumo de carne suína em 2021 em comparação a 2020. O gestor executivo da DF Suínos, Douglas Rocha, afirma que a contagem desse aumento é feita com relação às vendas de todo o Brasil. Douglas lembra que alguns fatores econômicos contribuíram para o aumento do consumo de carne suína no Brasil e em Brasília. O primeiro deles é o preço alto da carne bovina. O segundo trata da mudança na crença que algumas pessoas têm de que carne de porco causa danos à saúde e, por isso, não deve ser consumida por quem enfrenta uma doença ou busca uma dieta saudável. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós, produtores do DF, vamos a escolas de gastronomia para explicar que a carne suína não é nociva a mulheres grávidas e pessoas idosas e que é saudável. Buscamos mudar essa cultura”, explicou Douglas. Os suinocultores esperam no próximo ano conseguir a redução do custo de produção, em especial dos alimentos dos animais (milho e soja), intensificar a qualidade da produção local e aumentar o consumo, que hoje é de 16 quilos por pessoa a cada ano.

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Ação em restaurantes comunitários incentiva consumo de leguminosas

As saladas de grão-de-bico com abobrinha, ricas em proteínas, ferro, fibras, vitaminas e minerais, reforçam a importância dos alimentos na prevenção de doenças | Fotos: Divulgação/Sedes [Olho texto=”“A ação teve como foco o incentivo ao consumo de leguminosas com a intenção de também garantir autonomia aos usuários que, ao conhecer melhor os alimentos, podem fazer escolhas saudáveis na hora de comprar produtos para as suas famílias”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Combater a insegurança alimentar e nutricional por meio do incentivo do consumo de leguminosas. Essa é a proposta de uma ação educativa promovida durante toda esta semana nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal para ensinar aos usuários a importância desse alimento que previne doenças e é rico em proteínas, ferro, fibras, vitaminas e minerais. Cada uma das unidades produziu um mural destacando o que são as leguminosas, os benefícios nutricionais, além de compartilhar receitas e veicular um vídeo explicativo sobre o tema. Nessa quarta-feira (10), Dia Mundial das Leguminosas, o cardápio dos restaurantes comunitários gerenciados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) também contou uma degustação especial de salada de grão-de-bico com abobrinha. “A ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) da Sedes deste mês teve como foco o incentivo ao consumo de leguminosas com a intenção de também garantir autonomia aos usuários que, ao conhecer melhor os alimentos, podem fazer escolhas saudáveis na hora de comprar produtos para as suas famílias”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Os restaurantes comunitários produziram murais compartilhando receitas e veicularam um vídeo explicativo sobre a importância do consumo de leguminosas Todo material veiculado nas unidades também reforça a importância das leguminosas para o desenvolvimento sustentável, pois o plantio desses alimentos é barato, gera menos desperdício, dura muito tempo e de fácil cultivo, além de enriquecer o solo. “As leguminosas não se resumem ao feijão, já incluído na alimentação do brasileiro. Temos a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico, a soja. As leguminosas são alimentos sustentáveis, acessíveis para as famílias em vulnerabilidade social e protegem a saúde como um todo, reduzem problemas de coração, combatem a deficiência de ferro e ajudam no controle do peso corporal, entre outros benefícios”, explica a diretora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Dolores Ferreira. Restaurantes comunitários O Distrito Federal tem 14 restaurantes comunitários, que oferecem  refeições ao custo de R$ 1, das 11h às 14h. Em projeto de expansão, as unidades de Brazlândia, Paranoá, Sol Nascente, Samambaia, Estrutural, São Sebastião e Ceilândia também servem o café da manhã, das 7h às 8h30, por R$ 0,50. Em 2021, foram servidas 7.760.665 refeições, sendo que 99.992 foram ofertadas gratuitamente para pessoas em situação de rua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O serviço de segurança alimentar e nutricional do DF garante, principalmente, aos trabalhadores de baixa renda e à população em situação de vulnerabilidade social, acesso à alimentação adequada, sempre respeitando as características culturais e hábitos alimentares da região. Todas as refeições servidas são elaboradas por funcionários da empresa contratada, contando com planejamento e monitoramento de uma equipe da Sedes para assegurar uma alimentação balanceada. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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‘Põe na Cesta’ ganha reconhecimento em nível nacional

Criado pela Emater-DF para auxiliar os produtores na divulgação de seus produtos, o site Põe na Cesta tem contribuído para atrair consumidores e aumentar a renda das famílias rurais. O projeto, que já é sucesso no DF, ficou entre os dez melhores inscritos na iniciativa do Ministério da Saúde com a cooperação técnica da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) Brasil intitulada Laboratório de inovação – Incentivo à produção, à disponibilidade, ao acesso e ao consumo de frutas, legumes e verduras. Para usar a plataforma, basta utilizar o navegador do computador, tablet ou celular e acessar o site  | Reprodução: Emater-DF A ação nacional teve 87 projetos inscritos. O objetivo do chamamento público foi identificar, selecionar e divulgar experiências inovadoras desenvolvidas no Brasil que valorizem e fortaleçam sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, com vistas a aumentar a disponibilidade e o consumo de frutas, legumes e verduras, como estratégias para a promoção da alimentação adequada e saudável. [Olho texto=”“Foi um momento muito difícil e de muita angústia para os nossos produtores, que estavam sem saber como comercializar seus produtos com o fechamento das feiras e de grande parte do comércio. Mas nossos técnicos estão sempre atentos e planejando novos recomeços. Esse resultado é um reconhecimento muito importante”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado foi recebido com muito orgulho pelos técnicos da Emater-DF. Diante da pandemia, segundo a presidente da empresa, Denise Fonseca, a plataforma, que já vinha sendo planejada, teve que ter seu lançamento antecipado. “Foi um momento muito difícil e de muita angústia para os nossos produtores, que estavam sem saber como comercializar seus produtos com o fechamento das feiras e de grande parte do comércio. Muita mercadoria estragando e nada de dinheiro entrando. Mas nossos técnicos estão sempre atentos e planejando novos recomeços, tudo em prol dos nossos produtores. Esse resultado é um reconhecimento muito importante”, destaca. Confira aqui o resultado.  O site foi criado para dar visibilidade para as pessoas envolvidas com atividades rurais, seus produtos e a localidade onde atuam. Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da empresa, Frederico Neves, a meta é reforçar o leque de produtos da área rural do DF, apresentar localidades que os consumidores da área urbana na maioria dos casos desconhecem e diminuir a distância entre quem produz e quem consome. “Esse reconhecimento valida um trabalho desenvolvido pela Emater-DF, que concorreu com projetos de todo o país, obtendo um certificado de reconhecimento do Ministério da Saúde e compondo sua publicação técnica relatando as experiências inovadoras de 2021. O que significa dizer que passou por critérios bastante relevantes”, ressaltou Neves. PõeNaCesta [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Agroindústrias, produtores de hortaliças, pecuaristas e artesãos rurais atendidos pela Emater-DF podem fazer seu cadastro no site e incluir informações de contato, de produtos, fotos e endereços de mídias sociais. Os consumidores podem fazer a busca por produtor, produto, localidade, categoria do produto e variedade. A negociação é feita diretamente com o produtor. Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular, nem baixar o aplicativo em nenhuma loja de aplicativos. Basta acessar o site do programa. *Com informações da Emater-DF

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Proteja-se de prejuízos no comércio 

Um guia prático para evitar golpes nas relações de consumo e aquela “dor de cabeça” ao tentar reaver o prejuízo, normalmente causado por um descuido. A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de lançar uma cartilha educativa com boas práticas para não cair em armadilhas. “Golpes nas relações de consumo” faz parte do acervo da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) e tem como autor o defensor público Antônio Carlos Cintra, que coordena o Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria. De maneira bem didática, a cartilha traz um apanhado de fraudes muito comuns nos dias de hoje. Mas é focada em três áreas: ambiente virtual, relações bancárias e contratação de planos de saúde. Arte: DPDF Situações como a da estudante Emeni Raieny, 20, que foi ludibriada na compra de seu primeiro carro e sofreu um desfalque de R$ 2 mil. A moradora do Recanto das Emas entendeu que o valor já era uma das parcelas do financiamento do veículo, mas não era nada disso. O anúncio foi visto no perfil da empresa revendedora na rede social Facebook. “Nunca vi nem a cor desse carro. Depois de 10 dias, além do prazo prometido para retirá-lo, informaram que o meu financiamento não havia sido aprovado”, disse. “Inventaram que eu precisaria aumentar meu score (pontuação) para obter o crédito na instituição financeira, chegaram a me oferecer outros produtos e se recusaram a devolver o meu dinheiro”, emenda. A partir daí, ela resolveu procurar a Justiça. Ataques virtuais são a maioria Fraudes corriqueiras usando o aplicativo de mensagens por celular e, até mesmo, sites de compra e vendas coletivas também são ilustrados no guia. Segundo o defensor, ataques virtuais abarcam cerca de 40% dos casos que chegam até a Defensoria Pública, onde o cidadão busca ajuda. “O estelionatário se sente muito à vontade no ambiente virtual. Ele não é visto”, frisa. [Olho texto=”“Depois da fraude, é bem mais difícil recuperar isso. Então não resta dúvida de que a prevenção, a conscientização é o primordial”” assinatura=”Antônio Carlos Cintra, defensor público” esquerda_direita_centro=”direita”] Antônio Carlos Cintra lembra que o órgão orienta e oferece  assistência jurídica. Todavia, é um processo complicado reaver a perda. “Depois da fraude, é bem mais difícil recuperar isso. Então não resta dúvida de que a prevenção, a conscientização é o primordial”, explica. Golpes bancários como a troca de cartão na hora do saque são casos também muito comuns. Vale lembrar que é necessário apresentar provas do golpe sofrido, o que nem sempre acontece. “Recebemos pessoas muito humildes. São raros os que conseguem provar, que tem a iniciativa de gravar uma conversa ou localizar uma troca de mensagens com o criminoso”, pontua. A DPDF, de acordo com Cintra, atende uma média de 800 pessoas por mês, lesadas por estelionatários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele acrescenta que há um trabalho conjunto com a Polícia Civil. A defensoria dá assistência ao cidadão vítima de falsários. E as autoridades policiais investigam o modus operandi do crime. Dessa forma, a denúncia também é fundamental. Denuncie Em caso de golpes, a Polícia Civil do DF tem vários canais disponíveis. Confira: Telefone 197, opção 0; pela internet: www.pcdf.df.gov.br; WhatsApp: (61) 98626-1197 ou por e-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br Para assistência jurídica: – Voltado para pessoas com renda familiar de até 5 salários mínimos e outros critérios disponíveis no site www.defensoria.df.gov.br – Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do DF -Telefones (61)  99359-0050 / (61) 99359-0065 (Whatsapp) ou por e-mail: najconsumidor@gmail.com

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Ao comprar peixes, atente para todos os detalhes do produto

O DF ocupa a terceira posição no país em consumo de peixes, depois de Rio de Janeiro e São Paulo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Passado o feriado de carnaval, nesta quarta-feira de cinzas (17), começa a quaresma. Nos 40 dias que antecedem a Páscoa, muitas pessoas cortam o consumo da carne vermelha.  Começa aí a grande procura por peixes – e é prudente o consumidor ficar atento aos preços e à qualidade dos produtos. [Olho texto=”“Nossos fiscais estarão em distribuidoras, peixarias, supermercados, mercados e minimercados, avaliando todas as condições desses produtos”” assinatura=”Marcelo Nascimento, diretor-geral do Procon” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios e Frutas do DF (Sindigêneros) prevê para 2021 um aumento de pelo menos 30% na venda de peixes nesta época. E, na Semana Santa, essa estimativa dobra. Com a alta demanda, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), reforça a fiscalização. De acordo com o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, já estão programadas operações específicas para a temporada. “Faremos uma ação nos comércios de pescados e ovos de Páscoa”, informa. “Nossos fiscais estarão em distribuidoras, peixarias, supermercados, mercados e minimercados, avaliando todas as condições desses produtos”. Pesquisa de preços A alta nos preços, alerta o gestor, já é esperada. De qualquer forma, procurar preços mais razoáveis ainda é o melhor caminho. “Não tem jeito, é pesquisar bastante em mercados e peixarias”, orienta ele. “Aqui no DF, o preço pode variar muito, dependendo da Região Administrativa”. [Olho texto=”Multas por irregularidades variam de R$ 600 a R$ 10 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O órgão de fiscalização também recomenda que o consumidor observe as condições higiênico-sanitárias do estabelecimento. “Pescados com a data de validade vencida, armazenados com a temperatura inadequada e sem qualquer condição de higiene ainda são muito encontrados”, lembra o diretor-geral do Procon. Marcelo explica que os fiscais do Procon, bem como os da Vigilância Sanitária, verificam não só a qualidade dos produtos, mas também a documentação. “Em alguns casos, fazemos a interdição e multa”, aponta. “Os valores podem variar de R$ 600 a até R$ 10 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor”. Consumo alto Membro da diretoria do Sindigêneros e gerente de uma indústria de pescados em Brasília, Renato Guimarães ressalta que o DF é o terceiro maior consumidor de peixes do país, atrás somente do Rio de Janeiro e de São Paulo. Espécies como o tambaqui, a tilápia e o pintado, além do tradicional bacalhau, são os mais procurados, segundo ele. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Guimarães avalia que a temporada é de aquecimento do mercado. “A expectativa é boa, apesar da pandemia, que diminui o poder de compra”, afirma. “Temos clientes que aumentaram os pedidos de 300 kg para 500 kg para a próxima semana. Mas é preciso oferecer um peixe com qualidade e armazenar de maneira correta. Alguns de nossos pescados, vamos buscar no Mato Grosso”. Olho vivo O consumidor que encontrar irregularidades pode fazer a denúncia pelo  telefone 151,  pelo e-mail 151@procon.df.gov.br ou pelo telefone 160, da Vigilância Sanitária.

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“Projeto Açúcar” da UBS 2 do Gama alerta para os cuidados com a saúde bucal

A equipe da odontologia da UBS 2 do Gama criou o “Projeto Açúcar” para orientar e sensibilizar à população quanto ao consumo de açúcar e a proporção desse ingrediente nos alimentos industrializados. A iniciativa nasceu com o objetivo de chamar a atenção para hábitos simples que podem interferir diretamente na manutenção de dentes saudáveis. A unidade já realiza o trabalho educativo em grupo, mas com a pandemia, os servidores adaptaram a abordagem e tiveram a ideia de levar a informação de forma visual utilizando murais. Equipe orienta pacientes sobre cuidados com a saúde bucal. Fotos: Divulgação Agência Brasília Pode não parecer, mas o dente tem uma concepção complexa, além da formação óssea, possui na sua estrutura também cálcio, fósforo e outros minerais que ajudam a compor a polpa, dentina e esmalte. Essa formação vem ainda do maxilar e na mandíbula. Por isso, a importância de cuidar desse conjunto desde bebê. A dentista da unidade, Larissa Léda, reforça, então, que nesse processo a alimentação é parte essencial, pois alimentos ricos em açúcar, ácidos e outros componentes químicos podem enfraquecer esse conjunto. A profissional ressalta que além dos cuidados diários como a escovação e uso do fio dental, a alimentação tem o poder de trabalhar favoravelmente e, por isso, não poderia deixar de falar do assunto mesmo na pandemia. A finalidade da estratégia é ajudar a população a ter informações simples que podem evitar problemas futuros. A equipe chegava a ter grupos com até 15 a 20 pessoas, por faixa etária. Mas, hoje, atende apenas emergências leves preconizadas para as unidades básicas de saúde. “Com a pandemia, não podemos reunir os grupos e vimos a oportunidade de melhorar a comunicação no mural. Então, a estratégia foi colocá-la de forma visual porque percebemos inclusive que, no momento da espera, o paciente guarda melhor a informação. O impacto é maior também. Quando entra no consultório, elogia e tira dúvidas. Mesmo ainda quem não vem para o atendimento na odontologia, pode visualizá-lo. Até servidores também são impactados pela informação”, destacou. Consequências Larissa assegura que o maior vilão é o açúcar e a consequência desse consumo desproporcional, a cárie. Portanto, a ideia de trazer um painel com as equivalências de produtos doces e ainda salgados nasceu para mostrar de forma real o que as pessoas estão consumindo ou dando a seus filhos. A equipe, que conta com seis profissionais, percorreu padarias e supermercados da localidade para poder saber inclusive os itens que a população consome. Assim, por meio de uma balança, calcularam o equivalente de açúcar por porção descrito na embalagem. “A recomendação da OMS e do Ministério da Saúde é que não haja consumo de açúcar para criança até dois anos. Ainda para as outras fases da vida, não conseguimos entender o quanto de açúcar isso representa para nós. A cárie é uma doença multifatorial e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a que prevalece dentre outros problemas bucais. O açúcar figura como um grande ativador nesse processo de deterioração do dente porque muda a acidez natural da boca, abrindo a porta para essa bactéria evoluir”, destacou. A equipe tem uma programação futura para o mural, que continuará trazendo temas cotidianos como uso do cigarro, narguilé, piercing, entre outros. São assuntos que eram trabalhados nos grupos. Para atendimento na odontologia em UBSs, nesse momento de pandemia, o paciente pode recorrer à unidade para casos de urgência como dor, sangramento, traumas, abscessos. * Com informações Agência Saúde

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Preços de frutas na Ceasa caíram no primeiro mês do ano

As frutas tiveram redução média de 2,42%, no mês de janeiro, segundo o Índice Ceasa-DF. O limão se destacou com redução no preço de 35% – seguido pelo abacate e a melancia que ficaram 29% e 26% mais baratos, respectivamente. A redução no custo dessas frutas ocorreu devido ao período de safra. Na média geral, os hortifrutigranjeiros apresentaram um aumento nos preços de 2,55%, se comparado ao mês de dezembro de 2019. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O preço das verduras teve redução média de 0,6% do valor – queda impulsionada pelo brócolis (-16%) e alface americana (-6%), devido à baixa na demanda. Além disso, o setor de ovos e grãos apresentou redução média de 9%, sendo que o ovo branco (-12%) e ovo vermelho (-10%) também decaíram pela menor demanda no mês. Entre os legumes, a alta foi de 18,85% na média geral – com destaque para o pepino (120,59%), beterraba (58,48%), tomate (37,22%) e batata lisa (28,82%). O principal motivo para a alta dos preços foi o aumento das chuvas nos campos de produção, aliada ao aumento aos custos de fretes. Tendências Tendem a ficar mais caros em fevereiro as folhagens, pepino, chuchu e tomate, devido à diminuição na oferta de produtos; a batata lisa e a cenoura, por conta do alto preço dos fretes. Isso deve ocorrer também com o mamão hawai e formosa pela queda da produção prevista para o mês. Outro produto que terá alta são os ovos, devido ao aumento da demanda e ao período da quaresma, que ocorre no final de fevereiro. Índice Ceasa O ICDF visa demonstrar o movimento dos preços praticados pelo mercado atacadista no Distrito Federal, refletindo a real situação de mercado dos principais produtos comercializados no entreposto de Brasília/DF (a Ceasa é a única fonte atual de informação de mercado do Distrito Federal). O índice acompanha 66 itens de hortifrutigranjeiros. A escolha dos produtos foi baseada na importância dentro da alimentação do brasileiro e na relevância da quantidade comercializada no lugar. * Com informações da Ceasa

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Nota Legal: R$ 52 milhões serão abatidos de IPTU e IPVA

Maior parte das indicações de abatimento foi feita para o IPVA | Foto: Agência Brasília Mais de 241 mil pessoas resgataram créditos do Nota Legal e garantiram descontos no IPTU ou no IPVA. A indicação foi feita até a última sexta-feira (31) e chegou a mais de R$ 52 milhões (mais precisamente, R$ 52.343.481,55). A maior parte das indicações foi para o IPVA, com 76%. Os outros 24% optaram pelo desconto no IPTU. Quem não utilizou os créditos no abatimento dos impostos pode indicar o valor para depósito em conta bancária. O período de indicação para pagamento será no mês de junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pela primeira vez não foi permitido indicar os créditos para bens de terceiros. Com isso, o número de participantes diminuiu em relação ao ano passado, quando 356.823 pessoas participaram. Dessa vez, foram 241.407 participantes. A medida foi adotada para inibir tentativas de fraudes no programa. Em junho, quando o contribuinte for optar por resgatar os créditos em dinheiro, também só será possível indicar para a conta do próprio titular. Este foi o primeiro ano com indicação do Nota Saúde Legal. A modalidade do programa é exclusiva na compra de medicamentos, e tem tarifa diferenciada. Com essas novidades, o valor médio das indicações aumentou em 2020, registrando R$ 216,83. Em 2019, a média das indicações tinha ficado em R$ 187,28. O coordenador de Cadastro e Lançamentos Tributários, Márcio Silva Gonçalves, considera que o período de indicações foi um sucesso. “O sistema mostrou-se estável, não tendo havido reclamações quanto a instabilidade. Tivemos apenas reclamações muito isoladas, que foram instantaneamente resolvidas”, destaca. O Nota Legal é um programa do Governo do Distrito Federal que incentiva a emissão de notas fiscais e permite que os contribuintes recuperem parte do ICMS e ISS recolhidos em estabelecimentos comerciais. Colocando o CPF na nota, o cidadão recebe créditos que podem ser utilizados para abater nos impostos ou receber o valor em dinheiro. Além disso, participa de sorteios realizados pela Secretaria de Economia com premiações em dinheiro.   * Com informações da Secretaria de Economia

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Conta de energia ficará mais barata

A Companhia Energética de Brasília (CEB) comunicou nesta terça-feira (15) a deliberação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por reajustar as tarifas de energia da CEB Distribuição (CEB-DIS), a partir do dia 22 (terça-feira) , com efeito médio de – 6,79% ao consumidor. Apesar da redução na conta de energia para o consumidor final, o reajuste negativo não impactará na arrecadação da CEB, que tem realizado uma gestão focada na otimização dos recursos, redução da inadimplência e combate às perdas. O Reajuste Tarifário Anual (RTA) é um dos mecanismos de atualização do valor da energia paga pelo consumidor, aplicado de acordo com fórmula prevista no contrato de concessão. Ao calcular o reajuste, a Aneel considera vários fatores não gerenciáveis pelas distribuidoras, como o custo para aquisição de energia, os serviços de transmissão e os encargos setoriais. São valores que não entram no caixa da empresa – é, em vez disso, arrecadado e repassado para outros agentes do setor elétrico, como usinas geradoras, transmissoras etc. Os fatores que mais contribuíram para o índice global negativo foram os percentuais de – 5,92% para o CDE (Conta-ACR e de – 1,90% para o CDE (Decreto 7945/2013), ambos encargos setoriais do sistema elétrico brasileiro. No cálculo da nova tarifa, foi considerado um reajuste positivo de 0,65% na Parcela B, que representa os valores que remuneram o serviço prestado pela CEB-DIS. Na prática, a distribuidora deve arrecadar, nos próximos 12 meses, cerca de R$ 17 milhões a mais, sem impacto na conta de energia do consumidor final. Os consumidores com fornecimento em baixa tensão (residências e comércio de pequeno porte) terão reajuste de – 6,91%, enquanto para os clientes conectados em alta tensão (indústrias e os grandes comércios) o reajuste será de – 6,52%.   * Com informações da CEB

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Horário de verão gera economia de 2,7% no DF

O horário de verão termina no próximo domingo (17), à zero hora. Odiado por alguns e amado por outros, ele é utilizado para gerar uma redução de consumo de energia – que, no caso do DF, chegou à média de 2,7% no horário de ponta do sistema. De acordo com a Companhia Energética de Brasília (CEB), o valor verificado foi maior que o previsto, já que a estimativa era de 2.2%. Dados demonstram que a demanda máxima registrada em outubro de 2018, antes do início do programa, foi em torno de 1.115MW.  Já durante o período de vigência do horário de verão, o consumo ficou em 1.085MW. A diferença, situa a companhia, representa um alívio no carregamento do sistema correspondente às cargas da região do Guará. Mas a principal vantagem do programa, lembra o diretor de distribuição da CEB, Dalmo Rebello, é reduzir o gasto de energia no horário de pico. “O menor horário de consumo de energia é durante a madrugada”, explica. “Quando o dia amanhece, inicia o gasto. Isso resulta em uma curva de aumento. Aqui em Brasília, no período da tarde há um consumo grande. No final da tarde, ele começa a cair. Mas temos um horário de ponta tradicional, que é entre as 19h e as 21h, quando as pessoas estão chegando a suas residências e ligam as luzes e aparelhos”.   Redução natural   O diretor esclarece que o maior vilão do consumo é o chuveiro. No DF, as residências representam 50% do gasto de energia fornecida pela CEB. “Durante o horário de verão, a ideia é quando as pessoas chegarem em casa o dia estar claro ainda”, ilustra. “Não precisam ligar as luzes, então há uma redução natural nesse horário de ponta, pelo melhor aproveitamento da luz do dia.” Dalmo Rebello destaca que o consumo de energia das residências em Brasília é o maior do país. “Em função da renda per capita ser grande, as pessoas têm muito ar-condicionado, televisão, freezer e outros equipamentos que aumentam esse consumo”. Além disso, a defasagem do horário de verão evita sobrecargas no sistema. “Se não houvesse esse programa, teríamos que evitar essa sobrecarga aumentando a capacidade do sistema, e isso precisaria de investimentos, gerando custos”, contabiliza o diretor. “Todo o setor elétrico teria que estar dimensionado com uma capacidade maior para atender à demanda. As usinas geradoras teriam que gerar mais. As linhas de transmissão e as distribuidoras teriam que ter uma capacidade maior. ” No Brasil, além de vigorar no Distrito Federal, o horário de verão é adotado por dez estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Neste ano, o programa teve início à zero hora de do dia 4 de novembro de 2018.

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