Reunião técnica destaca importância de denúncia de crimes para aprimoramento da segurança pública
Durante a reunião trimestral da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), nesta segunda-feira (17), para a apresentação de diagnósticos criminais sobre a dinâmica dos homicídios e feminicídios no Distrito Federal, o tema principal foi a importância da denúncia. O encontro reuniu representantes das forças de segurança, Defensoria Pública, Secretaria da Mulher, Tribunal de Justiça, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Ministério Público, reforçando a importância da integração entre instituições na formulação de estratégias de enfrentamento à violência. “A denúncia do crime é essencial para o início da mudança”, enfatizou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “A transparência dos dados não apenas contribui para a construção de estratégias de segurança mais eficazes, mas também fortalece a confiança da população nas instituições e incentiva a denúncia de casos de violência. Para alcançar resultados efetivos, é essencial que as ações sejam integradas e os dados divulgados de maneira confiável e atualizada”, finalizou Avelar. Durante a reunião, foram apresentados estudos que comprovam a efetividade de medidas preventivas baseadas em dados | Foto: Divulgação/SSP-DF Como parte das discussões, o especialista em segurança pública Alberto Kopittke, autor do Manual de Segurança Pública Baseada em Evidências, ministrou palestra destacando a relevância da coleta e análise de dados para políticas mais eficazes. “A implementação de formulários de risco nos registros de ocorrência é fundamental. Inicialmente, o número de registros pode aumentar, mas isso é um sinal positivo, pois indica que mais vítimas estão buscando ajuda”, afirmou Kopittke. Dados orientam estratégias preventivas Durante a reunião, foram apresentados estudos que comprovam a efetividade de medidas preventivas baseadas em dados. Segundo pesquisas, a simples presença fixa de um policial por 15 minutos em determinado local pode reduzir a criminalidade naquela região por até uma hora e meia. “Além disso, a participação popular por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança já é uma realidade consolidada no DF, demonstrando que estamos no caminho certo”, ressaltou o secretário executivo da SSP-DF, Alexandre Patury. O papel da CTMHF é aprimorar o fluxo de trabalho do Sistema de Segurança Pública para monitoramento e combate aos homicídios e feminicídios. A denúncia de crimes desempenha um papel crucial nesse processo, pois permite a identificação de padrões criminais, a localização de áreas de maior risco e o melhor entendimento do perfil das vítimas e agressores. Essas informações são essenciais para que os órgãos de segurança desenvolvam ações preventivas mais precisas e aloquem recursos de forma eficiente. “A utilização de tecnologias como Inteligência Artificial para otimizar a coleta e análise de dados em tempo real pode ser um diferencial na redução desses crimes”, destacou o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Criada para elaborar diagnósticos criminais detalhados, a Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios tem um papel estratégico na definição de políticas públicas voltadas para cada Região Administrativa do DF. Além de otimizar medidas repressivas, o órgão orienta ações preventivas por meio de estudos aprofundados sobre a criminalidade e vitimologia. Os dados coletados são transformados em painéis e relatórios que ajudam a traçar um panorama detalhado dos feminicídios tentados e consumados no DF, permitindo a formulação de estratégias mais eficientes e economicamente viáveis. Diferentemente dos dados exclusivamente policiais, os estudos da CTMHF abrangem todo o Sistema de Justiça Criminal, desde a investigação inicial até o trânsito em julgado dos processos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Progressos em eixos estratégicos e participação da sociedade marcam ano na Segurança Pública
O Distrito Federal se consolidou como referência nacional em segurança pública, sendo destacado pelo Atlas da Violência 2024 como a segunda unidade da Federação mais segura do país. Este resultado é impulsionado pelo programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. Com foco na participação integrada de diversos atores sociais, como órgãos governamentais, forças de segurança, imprensa e a população, o programa abrange iniciativas que visam transformar a segurança de maneira abrangente. Desde a criação de dispositivos para a proteção das mulheres até o fortalecimento das políticas públicas nas áreas urbana e rural, a segurança se tornou um esforço coletivo. Baseado em seis eixos, o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral foi o grande destaque da SSP-DF em 2024 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Redução criminal O balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) em novembro apresentou dados que mostram queda significativa nos índices de violência. A redução de crimes violentos letais e intencionais (homicídios, lesão corporal seguido de morte, feminicídios e latrocínio) teve redução de 13,7%. Em novembro, Candangolândia, Sudoeste, Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira completaram 12 meses sem registrar homicídios. Além disso, os crimes contra o patrimônio ー roubo a transeunte, a veículo, a transporte coletivo, em comércio, em residência e furto em comércio ー apresentaram redução de 14,1%. Destacam-se a redução de roubos a transporte (-48,9%) e a residência (-30,4%). “Estamos caminhando para um ano com a menor taxa de homicídios em 48 anos. Esse resultado é fruto de um trabalho com a participação de diferentes órgãos, sociedade civil e imprensa” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, os dados resultam de um trabalho conjunto, que considera a segurança pública uma responsabilidade compartilhada entre o Estado e a sociedade. “Estamos caminhando para um ano com a menor taxa de homicídios em 48 anos. Esse resultado é fruto de um trabalho com a participação de diferentes órgãos, sociedade civil e imprensa”, ressaltou. Abordagem integral e multidisciplinar O DF Mais Seguro adota abordagem estratégica baseada em seis eixos que abrangem diferentes segmentos da sociedade e a segurança nas áreas rurais. O eixo Cidade Mais Segura tem como foco a transformação urbana e a criação de espaços mais seguros. A operação DF Livre Carcaças, que remove veículos abandonados, é um exemplo de ação bem-sucedida, com 2.872 veículos retirados das ruas desde 2020. A reestruturação dos Conselhos de Segurança Comunitária (Consegs) também foi um marco importante, ampliando a participação da sociedade nas decisões de segurança. No primeiro ano, 195 conselheiros foram eleitos e três Consegs rurais foram criados. O aplicativo Viva Flor é uma das iniciativas bem-sucedidas no combate à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF O combate à violência de gênero é prioridade no programa. O eixo Mulher Mais Segura inclui ações de monitoramento de vítimas e agressores com medidas protetivas, destacando-se a expansão do sistema Viva Flor, agora entregue também nas delegacias. Atualmente, 653 pessoas são monitoradas, entre vítimas e agressores. O número de prisões em flagrante de agressores que descumpriram as medidas chega a 42 neste ano. A valorização dos profissionais de segurança pública também é uma preocupação central. O eixo Servidor Mais Seguro tem investido no bem-estar físico e mental dos servidores das forças de segurança, além de melhorar as condições de trabalho. O eixo Cidadão Mais Seguro é voltado para o enfrentamento qualificado da criminalidade. A implementação de tecnologias, como o sistema SinespCad, facilita o acesso a dados de segurança pública e contribui para o combate à criminalidade. *Com informações da SSP-DF
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Tecnologia da PCDF revela impressão digital até em nota de dinheiro
Recentemente, papiloscopistas do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Distrito Federal revelaram um vestígio de impressão papiloscópica (VIP) em cédula de papel-moeda nacional – uma matriz complexa à análise pericial devido à composição. A perícia foi feita em ambiente laboratorial com controle de parâmetros, como temperatura e umidade, e com o uso do reagente químico ninidrina, para superfícies porosas. Vestígio na cédula identificado por ninidrina: reagente aumenta a eficácia do processo | Foto: Divulgação/PCDF “Esse reagente interage com os aminoácidos presentes nos resíduos das impressões papiloscópicas”, explica o diretor da Divisão de Exames Laboratoriais da PCDF, Marcos Antônio Paulino. A captura fotográfica do VIP foi realizada com o auxílio da luz forense azul e do filtro amarelo. O vestígio de impressão revelado foi analisado pelos policiais especializados em confrontos da Seção de Exames Papiloscópicos Avançados (Sepa) e submetido a pesquisa nos bancos de dados do Instituto de Identificação, onde foi utilizado o Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis, sigla em inglês). Nesse caso, foi possível identificar a pessoa que havia manipulado a cédula periciada. “Revelar vestígios de impressões papiloscópicas em papel-moeda é muito difícil pelas características intrínsecas desse tipo de material”, esclarece Paulino. “Esse é o primeiro caso da PCDF de revelação e positivação em dinheiro”. A PCDF é reconhecida nacionalmente pelos altos índices de resolução de crimes. Com investimentos em tecnologia e capacitação dos servidores, o Instituto de Identificação tem conseguido revelar e identificar VIPs em superfícies desafiadoras, como armas de fogo, munições, lado colante de fitas adesivas, luvas, pneus e papéis porosos escuros, entre outros. *Com informações da PCDF
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Número de homicídios em queda consolida política de segurança pública do DF
Desde o ano passado, quando o Distrito Federal atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 46 anos, a cidade vem mantendo a redução das ocorrências do crime. Entre janeiro e julho deste ano, foram registrados 150 casos, número igual ao do mesmo período de 2022. Neste ano, a diminuição ficou por conta da quantidade de vítimas, de 162 para 153, menor registro em 24 anos, segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). [Olho texto=”“Nos orgulhamos de dizer que temos reduzido quase todos os índices de criminalidade na nossa cidade, graças ao trabalho integrado das forças desde o primeiro dia de governo, lá em 2019”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A manutenção dos índices criminais mais baixos é resultado da política de segurança pública aplicada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Desde 2019, as forças passaram a atuar de forma integrada e mais próximas da comunidade, mais cidades conquistaram melhorias na infraestrutura de urbanização – como a implantação da iluminação pública em LED –, e o uso da tecnologia passou a fazer parte do cotidiano, com o monitoramento das manchas criminais – que revelam os tipos de delitos, incidências, áreas e horários – para a aplicação de ações estratégicas de combate ao crime. Apesar dos registros de crimes entre janeiro e julho deste ano terem os mesmos números de período em 2022, a quantidade de vítimas (153) é a menor em 24 anos, segundo dados da SSP | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nos orgulhamos de dizer que temos reduzido quase todos os índices de criminalidade na nossa cidade, graças ao trabalho integrado das forças desde o primeiro dia de governo, lá em 2019”, destacou o governador Ibaneis Rocha durante evento de lançamento da nova sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no último dia 15 de agosto. Para ele, a atuação conjunta das polícias Militar e Civil e de outros órgãos é o que permite a sensação de segurança na cidade. Arte: Agência Brasília O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, salienta a transversalidade da atuação das forças e a sinergia com as lideranças comunitárias e religiosas e as entidades da sociedade civil. “Um princípio que temos trabalhado bastante é o da integralidade da segurança pública. É a transversalidade em todos os esforços no sentido de buscar melhorias nos números e temos conseguido”, reforçou. O titular da pasta também apontou outras ações indispensáveis para o combate aos índices criminais. “Essas obras que estão sendo feitas pelo governo também são fundamentais. Uma cidade urbanizada, onde tem iluminação e pavimentação, e os prédios acolhem a população com dignidade, isso é segurança pública”. E acrescentou: “A abordagem estratégica e territorial é de suma importância também, porque estreitamos o vínculo entre nossas ações e a realidade cotidiana dos habitantes e compreendemos quais crimes e perturbações afetam atualmente a segurança e qualidade de vida dos cidadãos”, enfatizou sobre o trabalho da inteligência policial. Cidades mais seguras A implantação da iluminação pública em LED, uma ação de urbanização, estão entre as ações que contribuem para aumentar a sensação de segurança da população | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O balanço criminal dos sete primeiros meses de 2023 também destaca a ausência de ocorrências de homicídio em oito regiões administrativas do DF. Candangolândia, Cruzeiro, Guará, Jardim Botânico, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, SIA e Sudoeste/Octogonal não registraram nenhum caso neste ano. No Guará, a redução dos homicídios é entendida como fruto da implementação de políticas de combate às drogas, a intensificação do policiamento junto à comunidade e as melhorias na estrutura da cidade. “Temos melhorado a questão da iluminação na cidade, intensificado as podas de árvores e a retirada de entulhos em áreas estratégicas. Tudo isso tem colaborado para termos uma das cidades mais seguras para se viver no Distrito Federal”, exemplificou o administrador do Guará, Artur Nogueira. À frente do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) do Guará, o comandante Adauton Santana contou que, nos últimos anos, a força criou o policiamento comunitário – que é a atuação junto à população para o atendimento de ocorrências -, implantou o policiamento de motocicletas para as rondas e ampliou a rede de vizinhos – uma teia de contato no âmbito da comunidade para vigiar eventuais ocorrências. Ações integradas das forças de segurança têm sido determinantes para a redução dos índices de criminalidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Esse resultado do Guará de zero homicídios está muito ligado a implementação de todas essas novas modalidades de policiamento, unidas à valorização profissional dentro do batalhão e a interação com a comunidade, que é intensa na cidade. Tudo atuando num propósito único de reduzir a criminalidade no Guará”, definiu. O delegado-chefe da 4ª Delegacia de Polícia (Guará), Anderson Espíndola, enfatizou o trabalho da Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar para combater o tráfico de drogas na região. “Os homicídios no Guará eram muito ligados ao tráfico de drogas. Eram assassinatos entre traficantes de quadrilhas especializadas ou de usuários por conta de pagamento”, revelou. “Intensificamos muito a investigação, identificamos quadrilhas e prendemos as principais lideranças. Com isso, conseguimos essa redução no que se refere ao homicídio”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em regiões como Cruzeiro, Candangolândia e Núcleo Bandeirante o investimento na substituição da iluminação para LED é visto como mais um item de reforço na segurança pública. Em 2021, o Cruzeiro se tornou na primeira região do DF totalmente em LED, com a instalação de mais de 4 mil luminárias e investimento de R$ 2,1 milhões. No caminho, seguem Candangolândia e Núcleo Bandeirante, que têm recebido investimentos para a substituição das lâmpadas nas cidades com o objetivo de terem a iluminação pública completa no formato. Segundo a CEB Ipes, responsável pelo serviço, as cidades estão com 90% da iluminação em LED.
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Polícia Civil atua contra a pornografia infantojuvenil no DF
A ação foi realizada por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio do Instituto de Criminalística (IC) | Foto: Divulgação/PCDF Com objetivo de coibir a pornografia infantojuvenil, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta terça-feira (20), a sexta fase da Operação Coleciona-Dores. A ação foi resultado de uma série de investigações desenvolvidas para coibir a divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Após autorização judicial, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em uma residência de Samambaia. No local, os policiais encontraram materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados em um celular. O suspeito foi autuado em flagrante e está à disposição da Justiça. Atenção dos pais [Olho texto=”“É importante que façam a denúncia por meio dos canais da instituição, como o telefone 197, a Delegacia Eletrônica ou mesmo pessoalmente na delegacia mais próxima” ” assinatura=”Delegado Júlio Delgado, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho foi realizado por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio do Instituto de Criminalística (IC). “É muito importante que possamos contar com operações desse porte da Polícia Civil, pois o cuidado com nossas crianças deve ser constante”, recomenda o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “É imprescindível que pais e responsáveis estejam também sempre atentos e, mesmo em casos de suspeita, é importante que façam a denúncia por meio dos canais da instituição, como o telefone 197, a Delegacia Eletrônica ou mesmo pessoalmente na delegacia mais próxima. Essa atitude contribuirá com o trabalho policial”, reforça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o delegado responsável pela investigação, Dário Freitas, as penas para o delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) podem chegar a 4 anos. “Além disso, quem compartilha esse tipo de material pode ter aumento de mais seis anos de pena por compartilhamento feito, também de acordo com o Estatuto”, conclui. *Com informações da SSP-DF
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Crimes contra o patrimônio caem 34%
Um dos investimentos que têm contribuído com o trabalho das forças de segurança para a redução criminal é a instalação de câmeras de videomonitoramento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os crimes contra o patrimônio, aqueles que atentam aos bens ou poderio econômico de uma pessoa, diminuíram 34% no mês de janeiro em todo o DF comparado ao mesmo período do ano passado. É o que diz levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que aponta para a redução de outros tipos de ocorrências, como latrocínio (-71,4%) e estupro (-35,3%). No primeiro mês deste ano, foram registrados 2.371 ocorrências relacionadas a crimes contra o patrimônio, contra 3.595, no mesmo mês de 2020. Entram na lista da categoria criminal: roubo a transeunte, roubo a veículo, roubo em transporte coletivo, roubo em comércio, roubo em residência e furto em veículo. “Os crimes contra o patrimônio são os principais responsáveis pela sensação de insegurança da população. Por isso, focamos nossas ações integradas com base em estudos que apontam dia, hora e local em que cada crime mais acontece”, explica o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. Uma atuação conjunta entre as forças de segurança do DF aliada também à utilização da tecnologia – como câmeras de videomonitoramento fixas e móveis espalhadas pelas regiões administrativas – reforçaram os resultados positivos. “A redução desses crimes significa mais qualidade de vida para a população e está em consonância com a orientação do governador Ibaneis Rocha, que é o de transformar o DF em um local cada vez mais seguro”, finaliza o secretário de Segurança Pública. No Setor de Indústria de Abastecimento (SIA), a redução dos crimes contra o patrimônio foi de 67,6% entre janeiro de 2021 e de 2020 (11 e 34 ocorrências, respectivamente). A administradora regional do SIA, Luana Machado, ressalta o diálogo e o investimento como principais fatores para a queda: “Nosso planejamento é feito junto com a Secretaria de Segurança Pública, e também investimos R$ 2,5 milhões em câmeras de videomonitoramento e iluminação pública, por meio de emendas parlamentares”. No ano passado, o DF também registrou o menor patamar de homicídios pelo segundo ano consecutivo, atingindo a marca de 11,4 homicídios por 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1980. Além disso, a redução dos feminicídios em 2020 foi de quase 50% no comparativo com 2019: 17 e 32 mortes registradas pelo crime de gênero, respectivamente.
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Denuncie sempre a discriminação
Quase dois registros por dia nas delegacias. O número leva em conta a média de ocorrências registradas entre os meses de janeiro a outubro deste ano por quem foi ofendido em razão da cor de pele no Distrito Federal. Nesta sexta-feira (20), Dia Nacional da Consciência Negra, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) reforça a importância da denúncia para atuação do Estado. Os dados citados acima se referem ao crime de injúria racial, quando a ofensa cometida atinge a honra de alguém com utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião e/ou origem, tipificados no Código Penal Brasileiro (CPB). Enquanto o compilado dos dez primeiros meses deste ano soma 325 ocorrências, no mesmo período de 2019, foram registrados 367 casos. Já os crimes de racismo contabilizados chegaram à marca de dez neste ano – em 2019, foram registrados dois. Como descreve a Lei nº 7.716/89, racismo implica conduta discriminatória, também em razão da raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, dirigida a determinado grupo. O crime é imprescritível e inafiançável. Crimes graves “Os dois crimes são graves e precisam ser denunciados, pois somente desta forma haverá uma resposta do Estado e a vítima saberá que a lei está a seu favor”, adverte o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Ao chegar a uma delegacia, ou mesmo fazer isso de forma virtual, por meio da Delegacia Eletrônica, o denunciante será acolhido e saberá de qual dos crimes é vítima. A denúncia é também uma forma de coibir e contribui para que o autor não volte a cometer esse crime.” [Olho texto=” “A denúncia é também uma forma de coibir e contribui para que o autor não volte a cometer esse crime” ” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] O DF conta com uma unidade policial especializada – a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa (Decrin), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com a titular da pasta, a delegada Ângela Maria dos Santos, as denúncias também são importantes para o direcionamento de ações e criação de políticas públicas. “É de extrema importância que as vítimas, ou mesmo as pessoas que presenciem esses crimes, façam a denúncia, mesmo que de forma anônima, pois são esses indicativos que vão direcionar ações e contribuir para criação de políticas para proteção dessas pessoas e penalização daqueles que cometem o crime”, pontua a delegada. Atendimento especializado A Decrin, prossegue sua titular, conta com servidores capacitados para atender as vítimas de forma acolhedora. “Temos a preocupação em atender essas pessoas e garantir que não sejam revitimizadas, pois, geralmente, já vivenciaram outras experiências como a que estão relatando e estão muito fragilizadas”, observa. “Mas é importante ressaltar que todas as 31 delegacias localizadas nas regiões administrativas dispõem de seção específica para investigação desses crimes. Portanto, o importante é denunciar”. [Olho texto=”“Temos a preocupação em atender essas pessoas e garantir que não sejam revitimizadas”” assinatura=”Ângela Maria dos Santos, titular da Decrin” esquerda_direita_centro=”centro”] Provas A delegada acrescenta que a coleta de provas é importante, mas que não deve ser um impedimento para o registro da ocorrência. “Se a ofensa for verbal, é possível apresentar testemunhas; ou, se por escrito ou pela internet, fazer o print da tela e buscar o máximo de informações de quem enviou”, orienta. “Se foi um xingamento no trânsito, que tire fotos da placa e modelo do veículo. Caso a vítima não consiga obter as provas, mesmo assim deve registrar a ocorrência, pois a polícia fará a investigação, para comprovar o crime e encaminhar ao Judiciário o maior número de informações e provas robustas”. Como denunciar A denúncia pode ser feita presencialmente em qualquer delegacia, 24 horas por dia, ou na Decrin, que funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h, no Departamento de Polícia Especializada (DPE), próximo ao Parque da Cidade. Outros canais disponíveis são o telefone 197 / Opção zero, o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 98626-1197. O sigilo é absoluto. * Com informações da SSP
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Recompensa: troca de informações para solucionar crimes
Pelo Sistema de Recompensas, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) oferece o valor de R$ 10 mil por informações que levem à solução do crime que resultou na morte de Talita Moreira de Souza, ocorrido em 2017. A medida, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (3), terá validade pelos próximos seis meses. Para receber o valor estipulado, o denunciante – que terá os dados mantidos sob sigilo, deverá apresentar provas concretas que contribuam com as investigações do caso e que possa identificar o acusado. O Sistema de Recompensas foi criado em outubro de 2019. O valor de R$ 5 mil também é oferecido pela SSP a quem fornecer dados que levem à localização de Robson Felippe Leão de Souza, conhecido como “Robão”. Ele está foragido e é procurado pelo crime de homicídio qualificado. As informações poderão ser enviadas pelo prazo de até um ano para que a recompensa seja paga. As informações deverão ser encaminhadas aos canais de denúncias já existentes na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), como o 197, denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 ou ainda pessoalmente ou por carta enviada à Divisão de Controle de Denúncias [Dicoe], da PCDF [EQS 208/408, Área Especial, Bloco B, CEP 70.254-500, Brasília, DF]. Outros Estados já utilizam o sistema de recompensas, como Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. A criação da medida no DF teve como base a experiência e aplicabilidade do sistema nesses locais. “Trouxemos para o Distrito Federal a consolidação de experiências que já deram certo em outros Estados. A medida visa incentivar a população a participar da segurança pública, de forma segura e sigilosa para o cidadão, inclusive há um inciso que dispõe exatamente sobre as garantias ao denunciante”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. O sistema foi instituído a partir da Lei Distrital 6.242, de dezembro de 2018, que prevê a utilização do Fundo de Segurança Pública do Distrito Federal (FUSPDF), de onde os valores a serem pagos serão retirados. Os recursos contemplam ações realizadas pela SSP/DF e podem ser destinados a atender demandas específicas das forças de segurança locais. Somente serão pagos os valores nos crimes pré-determinados, como os hediondos, que são cometidos com violência ou grave ameaça à vítima; lavagem de dinheiro; e os praticados por associação ou organização criminosa. Para outros casos, o delegado responsável deverá justificar a necessidade do oferecimento da recompensa em favor da contribuição da população com informações. Para que seja oferecida a recompensa, o delegado responsável pela investigação de um determinado crime deverá enviar a solicitação ao diretor-geral da Polícia Civil, que por sua vez submeterá ao secretário de segurança. Após avaliação do caso pelo chefe da pasta e definição do valor a ser pago, as informações serão publicadas. Os valores a serem pagos poderão variar entre R$ 1 mil e R$ 50 mil. *Com informações da SSP/DF
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11,3% a menos de roubos a pedestres em Ceilândia em 2019
Com base no planejamento e em ações de segurança preventiva e repressiva coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF), os principais crimes monitorados pela pasta em Ceilândia caíram no comparativo 2018/2019. Desde o início da atual gestão, melhorar a segurança da população da cidade é prioridade. Para este ano, Ceilândia conta com 90 novos policiais militares e com parque de videomonitoramento. Ano passado, nos três crimes que compõem os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), homicídio, latrocínio e a lesão corporal seguida de morte, houve queda de 15,5% se comparado com 2018. Isso significa cerca de quinze vidas preservadas. Nos homicídios a queda foi de 13,6%, de 88 para 76 casos, 12 mortes a menos. As tentativas de homicídios e latrocínios também caíram 8,9% e 18,8% no comparativo dos dois anos. O secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, avalia que o trabalho integrado e as ações planejadas foram os principais trunfos da segurança pública na Ceilândia. “Desde o início do ano, temos dado uma atenção especial à cidade, a mais populosa do DF. Fortalecemos o trabalho de inteligência e as operações em áreas críticas. Intensificamos o patrulhamento ostensivo com viaturas e estamos mais presentes por meio de um novo parque de videomonitoramento”. Em julho de 2019, Torres acompanhou pessoalmente uma operação do Bope, no Sol Nascente. A redução do número de mortes na cidade é resultado das operações de desarmamento da Polícia Militar (PMDF) e do trabalho de investigação e resolução de crimes da Polícia Civil (PCDF). Para se ter uma ideia, a PCDF cumpriu, ano passado, 8.132 mandados de prisão no DF, reduzindo assim o risco de reincidência e, consequentemente, o número de vítimas. O combate ao tráfico de drogas na cidade e o uso da tecnologia são estratégias importantes na redução das mortes. “A disputa por pontos de venda e a rixa entre pessoas envolvidas com o tráfico são condições favoráveis aos homicídios. Temos utilizado ferramentas modernas de investigação para que nenhum crime fique sem autor, principalmente os latrocínios”, destacou Konrad Munis da Rocha, delegado da 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia. A cidade possui dois batalhões da PMDF e duas delegacias da PCDF. Redução no feminicídio Ceilândia apresentou um caso de feminicídio no ano passado, redução expressiva se comparado a 2018, com cinco casos. As campanhas de incentivo à denúncia, como o #metaacolher, e o trabalho da rede de proteção à mulher na região administrativa deram resultados. O policiamento Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid), por exemplo, realizou no ano passado, 1.497 visitas a famílias em situação de violência doméstica em Ceilândia. Menos roubos e furtos, mais segurança As áreas comerciais de Ceilândia recebem atenção especial das forças de segurança. O trabalho, feito em conjunto com a comunidade, fez com que a incidência deste crime caísse 30,2% ano passado em comparação a 2018. Essa queda expressiva, de acordo com o comandante do II Comando de Policiamento Regional Oeste (CPRO II), coronel Reginaldo Alvino, se dá pela estratégia do policiamento e pela proximidade com os comerciantes locais. “Estabelecemos pontos base para viaturas em locais estratégicos, nos comércios, orientados por estudos da SSP/DF. Além disso, realizamos reuniões com comerciantes para buscar soluções conjuntas. Todas as equipes estão orientadas a buscar esse contato com a comunidade durante o serviço policial”. O coronel destacou ainda que houve redução de 11,3% nos roubos a pedestre em Ceilândia, crime com impacto direto na sensação de segurança das pessoas. Aos 64 anos de idade, 43 deles como comerciante no Distrito Federal, Carlos Aguiar elogia o esforço dos policiais no enfrentamento aos roubos a comércio. Dono de uma loja de materiais de construção no Setor O, Aguiar avalia que a presença dos policiais nos momentos e horários críticos, como no fechamento das lojas por exemplo, tem deixado os comerciantes mais seguros. “Todos os empresários estão atentos ao problema da criminalidade, pois a segurança tem impacto na produtividade e nas vendas. Estar próximo e ver o trabalho da Polícia, além de nos dar mais segurança, nos faz entender que a segurança depende de todos os envolvidos. E a Polícia Militar tem nos dado esse espaço para participar das decisões”. Mais vidas preservadas Além do empenho em reduzir as mortes relacionadas a crimes violentos, as forças de segurança e a SSP/DF trabalham em outras frentes de prevenção à criminalidade. O Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF) atendeu a 5,2 mil ocorrências de emergências médicas e cerca de 3,6 mil de acidentes automobilísticos na Ceilândia no ano passado. Além disso, a corporação realizou 681 atividades de prevenção em shows e eventos em geral. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) intensificou as operações da lei seca com o objetivo de reduzir o número de acidentes e de mortes no trânsito de Ceilândia. Foram 7,3 mil operações ano passado, sendo 3,2 mil patrulhamentos, 26 operações escolares e quatro para combater o transporte irregular de passageiros. Nas ações 232 motoristas foram autuados por dirigirem embriagados, oito deles foram encaminhados para a delegacia. O órgão realizou, ainda, a revitalização de 393 faixas de pedestre e de cerca de mil lombadas. Há ainda diversas iniciativas sociais importantes na prevenção de crimes e da violência. Ao longo de todo o ano passado, o programa “Bombeiro Mirim” atendeu 729 crianças na região. O “Picasso Não Pichava”, da SSP/DF, recebeu 65 pessoas em oficinas de cinema, ilustração e pintura em tela. As oficinas, de cunho educativo e inclusivo, são voltadas a crianças, jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade social e criminal. Parque de Videomonitoramento A SSP/DF inaugurou, na semana passada, um parque de videomonitoramento urbano com 84 câmeras. As imagens, antes transmitidas diretas para o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), agora também vão para a sede do CPRO II, localizado no Sol Nascente. As câmeras funcionam 24 horas por dia e estão distribuídas em pontos estratégicos da cidade, definidos após análises da SSP/DF que levam em conta fluxo de pessoas e veículos, além de manchas criminais com dias, horários e locais de maior incidência de crimes. O DF possui, atualmente, cerca de 672 câmeras distribuídas nas regiões administrativas. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Números de crimes contra a vida caem em 2019
Padaria da Papuda foi reaberta em um trabalho de ressocialização dos detentos. Foto: Renato Alves/Agência Brasília Os crimes violentos letais intencionais, os chamados CVLIs – que reúnem homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte – apresentaram redução de 13,9%, nos dez primeiros meses deste ano, no comparativo com o mesmo período de 2018. Já os seis crimes contra o patrimônio, os CCPs – furto em veículo, roubos a pedestre, veículo, residência, transporte coletivo e a comércio – , monitorados de forma prioritária pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), seguiram a tendência e apresentaram queda de 13% no período. Investimento do GDF, diretrizes traçadas pela atual gestão da SSP, ações integradas entre as forças de segurança, capacitação do efetivo e estudos para fundamentar políticas públicas contribuíram para o resultado positivo. De janeiro a outubro, foram registradas 359 ocorrências de CVLIs. No mesmo período do ano passado, foram 417 crimes. Do total, 307 foram homicídios – o que representa uma redução de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 360 casos. Outubro de 2019 registrou o menor número de homicídios do mesmo mês nos últimos 20 anos. Houve, também, queda de registros de latrocínio de 24 para 21, no comparativo do período. Os casos de lesão corporal seguida de morte, no mesmo recorte, caíram pela metade, de oito para quatro vítimas. O índice de elucidação de homicídios, por parte da Polícia Civil (PCDF), chegou a 54%, entre os meses de janeiro a novembro. Já o de feminicídio chegou à marca de 93%. Dos crimes contra o patrimônio analisados, o roubo em residência foi a modalidade que apresentou a maior queda, com redução de 24,4% em relação ao mesmo período do ano passado. De 516 para 390 registros, representando 126 ocorrências a menos. [Olho texto=”O trabalho de integração entre as Forças de Segurança refletiu na queda nos principais índices de criminalidade do DF ” assinatura=”Delegado Anderson Torres, secretário de Segurança” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A redução do roubo em comércio chegou a 23,9% na comparação dos dez primeiros meses deste ano com 2018: de 1.526 para 1.161 ocorrências em todo o DF – ou 365 casos a menos. Nos casos de roubo em transporte coletivo, houve 6,1% de redução no mesmo período; de furto em veículo e a pedestre caíram 14,9%, 15,3% e 11,7%, respectivamente. “O trabalho de integração entre as Forças de Segurança, determinado desde o começo da gestão do governador Ibaneis Rocha, refletiu na queda nos principais índices de criminalidade do DF. Muitos estudos, planejamento tático e operacional, junto à firme voz de comando dos chefes das corporações, garantiram o balanço positivo que apresentamos”, afirma o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. Atenção máxima para proteger a mulher Segundo estudo elaborado pela Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), no acumulado de janeiro a outubro houve 27 crimes de feminicídio contra 25 no mesmo período do ano. “Neste ano abrimos o debate para esse problema. Fizemos um estudo que serve de base para as polícias definirem estratégias, em que pontuamos, caso a caso, todos os feminicídios ocorridos no Distrito Federal desde 2015, quando a lei que passou a prever a condição de gênero como qualificadora para o homicídio foi promulgada”, disse o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. [Olho texto=”Em março deste ano, a SSP/DF lançou a campanha #MetaaColher. O objetivo principal foi expor o papel de responsabilidade de cada cidadão no combate ao feminicídio. Com o slogan A melhor arma contra o feminicídio é a colher, o movimento se pautou em estatísticas da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio (CTMHF)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em março deste ano, a SSP lançou a campanha #MetaaColher. O objetivo principal foi expor o papel de responsabilidade de cada cidadão no combate ao feminicídio. Com o slogan A melhor arma contra o feminicídio é a colher, o movimento se pautou em estatísticas da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio (CTMHF) e um dos dados constatados é que, até setembro deste ano, 84% dos crimes de feminicídio no DF aconteceram dentro de casa, em contexto de violência no ambiente familiar. Para atender as vítimas de violência, a Segurança Pública conta com a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), da PCDF, que funciona 24 horas por dia. Já a Polícia Militar (PMDF) oferece policiamento especializado para atendimento às mulheres vítimas de violência por meio do programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). Até outubro, o programa realizou 9.664 atendimentos. Os registros de estupros diminuíram 15,3%, de janeiro a outubro deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em 2018 foram 619 casos, 371 deles cometidos contra vulneráveis, ou seja, vítimas menores de 14 anos. Este ano foram 524, sendo 308 contra vulneráveis. Cabe destacar, ainda, que, de acordo com estudos da SSP/DF, cerca de 80% dos casos de estupro de vulnerável – menores de 14 anos (independentemente do sexo), com alguma enfermidade ou deficiência mental, sem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência – acontecem no interior das residências. Colégios cívico-militares são regulamentados A portaria que regulamenta as escolas de Gestão Compartilhada foi publicada em outubro deste ano. A medida dá uniformidade para a utilização do modelo nas escolas que fazem parte do projeto ou que estão passando pelo processo de escolha. A regulamentação foi feita por um grupo de trabalho com representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Educação (SEE). Com a mudança, as Escolas de Gestão Compartilhada passam a ser denominadas de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal – CCMDF. O modelo de compartilhamento de responsabilidade entre as secretarias envolvidas permanece: a SSP é responsável pela gestão disciplinar, e a SEE, pela gestão administrativa e pedagógica. A Gestão Estratégica será de responsabilidade conjunta da SEE e da SSP, que vão atuar por meio do comitê gestor. Este comitê será responsável por estabelecer diretrizes, realizar o monitoramento e avaliar os resultados das escolas cívico-militares. Rotina do brasiliense ganha mais segurança O ano foi marcado pela presença mais atuante das forças de segurança nas ruas de Brasília. A Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi) comandou a Operação SOS Área Central. Foi ela a responsável pela organização dessa ação, em conformidade com as 21 agências que compõem o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). O objetivo foi reduzir índices criminais e transporte irregular na área central da capital. O Ciob, por sua vez, monitorou eventos de grande porte como as posses presidencial e distrital, Carnaval, prova do Enem e reunião dos Brics. Até novembro, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil fez 2.899 vistorias, sendo 1.501 em eventos como shows, congressos e festas. O órgão ainda realizou 78 visitas de acolhimento e ajuda humanitária às famílias afetadas por alagamentos, destelhamentos, incêndios ou em vulnerabilidade social. A política de conscientização e educação do motorista chegou a 803 mil pessoas. Desde o início do ano, os servidores do órgão promoveram campanhas educativas de trânsito nas ruas, grandes eventos, empresas, escolas e órgãos públicos. Números: 227 óbitos no trânsito, de 1º de janeiro a 20 de outubro deste ano 238 óbitos no trânsito, no mesmo período de 2018 Redução de 5% no número de mortes no trânsito em 2019, se comparado ao mesmo período de 2018: 11 a menos. 19.057 autuações por alcoolemia; em 2018 foram 17.895 1.688 prisões em flagrante; em 2018 foram 1.475 11 mil atendimentos no Detran nas Cidades Sistema penitenciário Em abril deste ano, a obra para construção dos quatro Centros de Detenção Provisória (CDPs) foi retomada. As unidades prisionais fazem parte de um contrato entre o governo federal e o GDF, por meio da SSP/DF, no valor de R$ 112,9 milhões. Também em abril deste ano, 161 agentes de execução penal foram nomeados. E foram adquiridos 12 scanners corporais, por meio de convênio com o Ministério da Justiça (MJ). Outros cinco equipamentos foram doados pelo mesmo órgão ao Sistema Penitenciário do DF. Modernização para agilizar o atendimento Ao longo do ano, foram feitas várias inovações nas ações de fiscalização do Detran. Em julho, foi criado o Portal de Serviços do Detran. Por meio da nova ferramenta online, o usuário poderá se cadastrar e ter acesso a mais 11 serviços que antes eram oferecidos somente com atendimento presencial. O agendamento é um deles. O projeto Detran nas Cidades disponibilizou à população um ônibus equipado para realizar atendimentos presenciais, oferecendo consulta de débitos, impressão de boletos, emissão do CRLV, comunicação de venda e alteração do endereço. O projeto atendeu cerca de 11 mil usuários até 20 de novembro. O horário de atendimento ao público aumentou em uma hora, no período de entrega de CRLV. O atendimento ao público passou a funcionar uma hora mais cedo, de 7h às 18h, seguindo o mesmo expediente do setor de vistorias.
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Crimes contra a vida têm redução de 25,7% nos primeiros 50 dias de governo
Secretaria de Segurança Pública divulga balanço dos primeiros 50 dias de Governo Os registros de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), ou crimes contra a vida, apresentaram redução de 25,7% nos primeiros 50 dias de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento foi feito pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e divulgado, nesta sexta-feira (22), durante entrevista coletiva. Esse tipo de crime compreende homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Os resultados refletem as medidas adotadas pelo SOS DF Segurança, programa lançado no primeiro dia do novo Governo Ibaneis Rocha. Os homicídios tiveram redução de 62, em 2018, para 45 ocorrências no período analisado. É o menor número deste período, desde 2008. A SSP/DF criou a Câmara Técnica de Monitoramento Homicídio e Feminicídio para estudar caso a caso todos os crimes contra a vida ocorridos no Distrito Federal. Desta forma, são analisados dados como o perfil da vítima e do agressor, além dos locais, dias e horas em que os crimes ocorrem. Os chamados Crimes Contra o Patrimônio, monitorados de forma prioritária pela Secretaria registraram também redução no número de ocorrência nos primeiros 50 dias de 2019 na comparação com 2018. O roubo em comércio teve a maior queda, de 45,8%, de 301 para 163 ocorrências em todo o DF. No roubo em transporte coletivo houve 28,6% de redução no período estudado. O furto em veículo e os roubos a residência, de veículo e a pedestre caíram 27,9%, 23,4%, 22,5% e 17,4%, respectivamente. Para o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, a tendência de redução dos crimes contra o patrimônio influencia diretamente na sensação de segurança das pessoas. “As Polícias vêm realizando operações em áreas críticas para reduzir crimes dessa natureza. Com isso, o nosso esforço é que aos poucos as pessoas resgatem a sensação de segurança. Esse foi um compromisso de campanha do governador e é um dos objetivos do SOS DF Segurança”, destacou Anderson Torres. SOS DF Segurança Iniciado no primeiro dia de governo, o SOS DF Segurança adotou um conjunto de medidas de impacto, voltadas para reduzir a criminalidade e devolver à população a sensação de segurança, de sair às ruas em paz, pelo fortalecimento do trabalho integrado entre as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran, em parceria com outros órgãos de GDF. A mais impactante é a Operação Prioridade que, seguindo para a décima-sexta incursão em diversas regiões apreendeu armas de fogo e brancas, além de deter pessoas com mandado de prisão decretada, entre outras ações. Como parte do SOS DF Segurança foi aprovada, ainda, na Câmara Legislativa, e sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, a gratificação de serviço voluntário para policiais civis. Na mesma medida, foram criados cargos para que policiais aposentados voltem à ativa. A medida permitirá, aos poucos, a reabertura de todas as delegacias do DF. Delegacias Neste ano, oito delegacias passaram a funcionar 24 horas: 2ª DP (Asa Norte), 11ª DP (Núcleo Bandeirante), 19ª DP (Ceilândia – Setor P Sul), 23ª DP (Ceilândia – Setor P Sul), 29ª DP (Riacho Fundo I), 32ª DP (Samambaia Sul), 35ª DP (Sobradinho II), 38ª DP (Vicente Pires). Faltam trabalhar em tempo integral outras setes DPs: 3ª, 8ª, 9ª, 10ª, 14ª, 17ª e 31ª. Outra iniciativa foi a assinatura do Decreto nº 39.627, em 11 de janeiro, que aumentou a gratificação por serviço voluntário de policiais militares de R$ 300,00 para R$ 400,00. A medida reforçará o efetivo da força nas ruas do Distrito Federal. Ainda dentro da política de valorização dos profissionais de segurança pública, o governador Ibaneis Rocha anunciou na última quarta-feira (20) o aumento de 37% para os policiais civis, parcelado em seis vezes, até 2021. O governador também anunciou a abertura de um concurso público em abril para a contratação de 1,5 mil agentes e 300 escrivães. Além disso, 120 novos militares serão convocados para o curso de formação de oficiais da Polícia Militar do Distrito (PMDF). Eles foram aprovados no concurso público realizado em 2016. Atualmente, O quadro de oficiais da corporação é de 770 militares. O GDF deve anunciar, na semana que vem, aumentos para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Viaturas O GDF entregou, na última terça-feira (19), 109 novas viaturas à Polícia Civil. A frota descaracterizada será distribuída entre as 31 delegacias circunscricionais (das regiões administrativas) e as 17 especializadas. Com os novos veículos, a corporação reduz de 50% para 40% o percentual de carros com mais de cinco anos de uso – tempo em que começam a ser considerados antieconômicos. O ano letivo também começou com gestão compartilhada, entre segurança pública e educação, de quatro escolas do Distrito Federal que passaram a contar com as presenças de policiais militares, auxiliando na parte disciplinar das escolas. A parte didática continua com a Secretaria de Educação.
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